Edicao41

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D. Nuno Álvares Pe- reira, também conheci- do como o Santo Con- destável, Beato Nuno de Santa Maria, hoje São Nuno de Santa Maria, ou simplesmente Nun’ Álvares (Paço do Bon- jardim ou Flor da Rosa, 24 de Junho de 1360 – Lisboa, 1 de Novembro de 1431) foi um nobre e guerreiro português do século XIV que desempenhou um papel fundamental na crise de 1383-1385, onde Portugal jogou a sua independência contra Castela. Para a abertura desta atividade fo- ram convidados Dr. Domingos Bragança (Presidente da camara de Guimarães), D. Francisco José Senra Coelho (Bispo auxiliar de Braga), Joaquim Freitas (secretario in- ternacional do CNE), Pedro Santos (Chefe Regional adjunto) e Miguel Salgado (Chefe do Núcleo de Guimarães), que nos falaram sobre a importância do CNE na comuni- dade escutista, na comunidade civil, dos seus valores e da abertura aos outros. Setembro / Outubro 2014 | Publicação bi-mensal | Nº 41 1 Alerta Visões Fáceis Página 2 São Nuno - Patrono do CNE Página 4 Cuidado Com a Saúde no Inverno Página 8 Cancro do Pulmão Página 9 Capacidade de Res- posta a Tsunami Página 10 Cartão de Cidadão Página 10 Controla a Sua Priva- cidade? Página 11 SÃO NUNO - PATRONO DO CNE VISÕES FÁCEIS Pag. 2-3 45 Anos Em Familia Agrupamento 323 Santa Eufémia de Prazins Pag. 4-7 Comunidade - Agrupamento 323 Santa Eufémia de Prazins

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Jornal Servir, 41ª Ediçao

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D. Nuno Álvares Pe-reira, também conheci-do como o Santo Con-destável, Beato Nuno de Santa Maria, hoje São Nuno de Santa Maria, ou simplesmente Nun’ Álvares (Paço do Bon-jardim ou Flor da Rosa, 24 de Junho de 1360 – Lisboa, 1 de Novembro de 1431) foi um nobre e guerreiro português do

século XIV que desempenhou um papel fundamental na crise de 1383-1385, onde Portugal jogou a sua independência contra Castela.

Para a abertura desta atividade fo-ram convidados Dr. Domingos Bragança (Presidente da camara de Guimarães), D. Francisco José Senra Coelho (Bispo auxiliar de Braga), Joaquim Freitas (secretario in-ternacional do CNE), Pedro Santos (Chefe Regional adjunto) e Miguel Salgado (Chefe do Núcleo de Guimarães), que nos falaram sobre a importância do CNE na comuni-dade escutista, na comunidade civil, dos seus valores e da abertura aos outros.

Setembro / Outubro 2014 | Publicação bi-mensal | Nº 41

1 Alerta

Visões FáceisPágina 2

São Nuno - Patrono do CNEPágina 4

Cuidado Com a Saúde no InvernoPágina 8

Cancro do PulmãoPágina 9

Capacidade de Res-posta a TsunamiPágina 10

Cartão de CidadãoPágina 10

Controla a Sua Priva-cidade?Página 11

SÃO NUNO - PATRONO DO CNE

VISÕES FÁCEIS

Pag. 2-3

45 Anos Em FamiliaAgrupamento 323

Santa Eufémia de Prazins

Pag. 4-7

Comunidade - Agrupamento 323 Santa Eufémia de Prazins

Café do MonteEmília Freitas da Silva

Diárias - Refeições P/ForaSanta Eufémia de Prazins Tel 253 471 289 Guimarães

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nós dirigentes e ajuda-nos a obter me-lhores resultados na aplicação do método escutista nos nossos agrupamentos e nas várias secções.

Áreas do Físico – Egrº Pedro Coelho Lima vice presidente do Vitoria Sport Clu-be

Área do afetivo – Professora Marta So-ares

Área do carater – Dr. António Maga-lhães

Área do Intelectual- Engº Fernando Ribeiro

Área do Social – Drª Paula OliveiraDepois dos trabalhos de grupo decor-

reu uma secção plenária sobre a área do Espiritual que foi orientado pelo Cónego Vítor José Novais e a Irmã Fabrizia Ragu-so. Nesta seção plenária foi apresentado um filme sobre uma menina Marta que re-correu á Igreja para fazer o Crisma e se encontrar com ela mesmo e com Deus. Depois houve uma discussão sobre o fil-me onde todos chegaram á conclusão que cada um dos católicos que estão a frente de qualquer um dos movimentos da Igreja devem estar preparados para o fazer, para que os jovens encontrem na igreja a res-posta que tanto anseiam. Para isso deve haver um grande empenho dos adultos e responsáveis pela educação.

Por último, foi aberto um fórum, onde cada um dos participantes e outros con-vidados tiveram cinco minutos para expor as suas ideias como visões futuras para o CNE. Neste Fórum esteve presente o DR. José Lopes, representante dos correios de Guimarães que nos falamos sobre as va-rias formas de sustentação de emprego dando exemplos práticos de como o fazer e que podem ser aplicados ao escutismo. Apontando para a importância da criativi-dade, da polivalência, do empenho, dedi-cação, carater, capacidade de trabalhar

Durante todo este ano o Núcleo de Guimarães celebrou os 90 anos, da sua existência com várias iniciativas de atividades ao longo de todo o ano.

Para encerrar os 90 anos lançou o de-safio a todos os dirigentes, caminheiros, FNA e comunidade civil a participar num seminário (Visões fáceis) que decorreu no dia 25 de Outubro no CCVF (centro cultual vila flor).

Para a abertura desta atividade fo-ram convidados Dr. Domingos Bragança (Presidente da camara de Guimarães), D. Francisco José Senra Coelho (Bispo auxi-liar de Braga), Joaquim Freitas (secretario internacional do CNE), Pedro Santos (Chefe Regional adjunto) e Miguel Salgado (Chefe do Núcleo de Guimarães), que nos fala-ram sobre a importância do CNE na co-munidade escutista, na comunidade civil, dos seus valores e da abertura aos outros. Durante esta seção de abertura o Presi-dente da camara Dr. Domingos bragança fez questão de anunciar que brevemente irá fazer parte da Associação dos antigos escuteiros (FNA).

Depois da cerimónia de abertura fo-ram divididos cinco grupos de trabalhos, baseados nas várias áreas educativas do CNE, com a presença de oradores vindos fora do movimento escutistas e que nos ajudaram aprofundar melhor os conhe-cimentos nas várias áreas de desenvolvi-mento. Esta abertura aos outros, partilha de ideias e diálogo é enriquecedor para

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Super Mercado Barreiras de Maria de Fátima Vilas Boas Carvalho

Rua Manuel Ribeiro - Santa Eufémia de Prazins Tel 253576236 Guimarães

que estão ao nosso lado precisando de ajuda ou que nos podem ser uteis através dos seus exemplos e da suas experiencias de vida.

Esta atividade foi muito enriquecedora para nós dirigentes do CNE que estamos ao serviço dos jovens ajudando no seu cresci-mento pessoal, na educação e na sua for-mação pessoal. Hoje cada vez mais neces-sitamos de sermos abertos a novas ideias, mudanças e não nos podemos acomodar no nosso canto mas sim ir a busca de algo mais, que nos ajude a receber para podermos dar aos nossos jovens o que eles procuram fa-

zendo deles s homens e mulheres constru-tores de um mundo novo e melhor.

Conceição Cardoso

em grupo, da formação continua e ou-tros . Dizendo também que não devere-mos ficar pela formação recebida á anos atras ou das universidades. Formação constante é um dos fatores importantes no mercado de trabalho e sugerindo aos dirigentes que o devem ter presente no movimento devido as carências e neces-sidades sociais.

A preocupação de todos os presen-tes quer escuteiros e comunidade civil, foi pensar nos nossos jovens, crianças e adolescentes, como podemos fazer para os motivar para uma vida nova e melhor, estando nós numa sociedade corrompi-da, onde muitas vezes já não há espe-rança no futuro, onde os valores estão esquecidos, cada vez pensamos mais em nós próprios e não pensamos naqueles

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ao Condestável nada menos que 14 vezes em «Os Lusíadas», chamando-lhe o “forte Nuno” e logo no primeiro canto (12ª estro-fe) é evocada a figura de São Nuno, ao di-zer “por estes vos darei um Nuno fero, que fez ao Rei e ao Reino um tal serviço” e no canto oitavo, estrofe 32, 5.º verso: “Ditosa Pátria que tal filho teve”.

Uma escultura sua encontra-se no Arco da Rua Augusta, na Praça do Comércio, em Lisboa, outra no castelo de Ourém e uma, equestre, no exterior do Mosteiro da Bata-lha. Tem também uma estátua em Flor da Rosa, um dos dois locais apontados como sua terra natal.

São Nuno foi canonizado pelo Papa Ben-to XVI, em 26 de abril de 2009, e sua festa é a 6 de Novembro.

O dia do seu nascimento é feriado no concelho da Sertã.

Segundo Fernão Lopes, D. Nuno Álvares Pereira foi um dos filhos naturais de D. Ál-varo Gonçalves Pereira, Prior da Ordem do Hospital, e Iria Gonçalves. D. Nuno Álva-res Pereira cresceu na casa do seu pai até aos seus treze anos e foi lá que se iniciou “como bom cavalgante, torneador, justador e lançador” e sobretudo onde ganhou gos-to pela leitura, lia nos “livros de cavalaria que a pureza era a virtude que tornara in-vencíveis os heróis da Távola Redonda, e procurava que a sua alma e corpo se con-servassem imaculados”. Foi com essa idade que entrou para a côrte de D. Fernando de Portugal, onde foi feito cavaleiro pela rai-nha ao mesmo tempo que seu irmão Diogo era armado cavaleiro pelo rei com uma ar-madura emprestada por D. João, o Mestre de Avis (a partir daí tornaram-se amigos), depois de uma missão de reconhecimen-to ao exército de Castela que passava

D. Nuno Álvares Pereira, também conhecido como o Santo Condestável, Beato Nuno de Santa Maria, hoje São Nuno de Santa Maria, ou simplesmente Nun’ Álvares (Paço do Bon-jardim ou Flor da Rosa, 24 de Junho de 1360 – Lisboa, 1 de Novembro de 1431) foi um nobre e guerreiro português do século XIV que desempenhou um papel fundamental na crise de 1383-1385, onde Portugal jogou a sua independência contra Castela.

Nuno Álvares Pereira foi também 2.º Condestável de Portugal, 38.º Mordomo-Mor do Reino, 7.º conde de Barcelos, 3.º conde de Ourém e 2.º conde de Arraio-los.

Considerado como o maior guerreiro português de sempre e um génio militar. Comandou forças em número inferior ao inimigo e venceu todas as batalhas que travou. É o patrono da infantaria portu-guesa.

Camões, em sentido literal ou alegó-rico, explícito ou implícito, faz referência

SÃO NUNO - PATRONO DO CNE

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derrota um exército com cavalaria pesada, em Abril de 1384. Com a eleição em Abril de 1385 de D. João de Avis para rei é no-meado Condestável de Portugal e Conde de Ourém.

Conta-se que em fins de 1383 depois de se encontrar com D. João em Lisboa para sugerir matar o Conde Andeiro, deslocou-se para Santarém e dirigiu-se ao alfageme para afiar a espada. Quando se prepara-va para pagar, o alfageme disse-lhe que pagaria por aquilo quando D. Nuno fosse conde de Ourém que na altura era o An-deiro; o jovem aceitou. Após a batalha de Aljubarrota, o rei em Santarém fazia distri-buição de terras. Um pagem pretendeu os bens daquele alfageme, dizendo que era castelhano; a mulher do alfageme lembrou a D. Nuno do pagamento devido e este in-tercedou junto do rei para que os bens não lhe fossem retirados.

A 6 de Abril de 1385, D. João é reco-nhecido pelas cortes reunidas em Coimbra como Rei de Portugal. Esta posição de for-ça portuguesa desencadeia uma resposta à altura em Castela. D. João de Castela invade Portugal pela Beira Alta com vista a prote-ger os interesses de sua mulher D. Beatriz. D. Nuno Álvares Pereira toma o controlo da situação no terreno e inicia uma série de cercos a cidades leais a Castela, localiza-das principalmente no Norte do país.

A 14 de Agosto, D. Nuno Álvares Perei-ra mostra o seu génio militar ao vencer a batalha de Aljubarrota. A batalha viria a ser decisiva no fim da instabilidade política de 1383-1385 e na consolidação da indepen-dência portuguesa. Finda a ameaça caste-lhana, D. Nuno Álvares Pereira permaneceu como Condestável do reino e tornou-se Conde de Arraiolos e Barcelos. Entre 1385 e 1390, ano da morte de D. João de Caste-la, dedicou-se a realizar incursões contra a fronteira de Castela, com o objectivo de manter a pressão e dissuadir o país vizi-nho de novos ataques. Por essa altura, em Outubro de 1385 foi travada em terreno castelhano a célebre batalha de Valver-de. Conta-se que na fase mais crítica da

por Santarém a caminho de Lisboa. Nes-sa missão, o jovem fez um relatório in-dicando que apesar de ser um exército grande, era mal comandado e que com uma pequena força bem comandada se-ria possível vencer.

Decidido a manter-se virgem, foi pro-fundamente contrariado (e praticamente obrigado pelo pai) que aos 16 anos ca-sou com Leonor de Alvim em 1376, viú-va de um primeiro casamento, sem filhos e rica em Vila Nova da Rainha, freguesia do concelho de Azambuja. O nobre ca-sal estabeleceu-se no Minho (supõe-se que em Pedraça Cabeceiras de Basto), em propriedade de D. Leonor de Alvim. O pai com este casamento garantia o futuro do filho, pois não tinha direito a suceder-lhe no cargo de prior que viria a ser ocupado pelo irmão D. Pedro que tomaria o parti-do de Castela.

Quando o Rei Dom Fernando de Portu-gal morreu em 1383, sem herdeiros a não ser a princesa D. Beatriz, casada com o Rei João I de Castela, D. Nuno foi um dos primeiros nobres a apoiar as pretensões de João, o Mestre de Avis à coroa. Ape-

sar de ser filho ilegítimo de D. Pedro I de Portugal, D. João afigurava-se como uma hipótese preferível à perda de indepen-dência para os castelhanos. A primeira grande vitória de D. Nuno Álvares Pereira frente aos castelhanos deu-se na batalha dos Atoleiros em que pela primeira vez,

na Península Ibérica, um exército a pé

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batalha e quando já parecia que o exér-cito português iria sofrer uma derrota completa, se deu pela falta de D. Nuno. Quando já se temia o pior, o seu escudei-ro foi encontrá-lo em êxtase, ajoelhado a rezar entre dois penedos. Quando o es-cudeiro aflito lhe chamou a atenção para a batalha que se perdia, o Condestável fez um sinal com a mão a pedir silêncio. Novamente chamado à atenção pelo es-cudeiro, que lhe disse: “Nada de orações, que morremos todos! responde então D. Nuno, suavemente: “Amigo, ainda não é hora. Aguardai um pouco e acabarei de orar.”. Quando acabou de rezar, ergue-se com o rosto iluminado e dando as suas ordens, consegue que se ganhe a bata-lha de uma forma considerada milagrosa. Depois desta batalha, os castelhanos re-cusaram-se a dar-lhe batalha em campo aberto. O nome de Nuno Álvares inspira-va terror nos castelhanos que passaram sempre que podiam a atacar a fronteira com pilhagens e razias e aplicavam a po-lítica de terra queimada quando D. Nuno entrava em Castela.

Pelos seus serviços o rei deu-lhe títu-los e terras. Ficou senhor de quase meta-de de Portugal. Para compensar os seus companheiros de armas, quis D. Nuno, em 1393, durante as tréguas, distribuir os bens por eles. Isto levou a uma intri-ga na corte que acusava o Condestável de querer tornar esses companheiros em vassalos. No ano seguinte estava aberto um conflito com o rei. O Condestável de-fende-se que não podia devolver o que já não tinha. A coroa comprou propriedades a alguns desses homens. Este conflito le-

vou D. Nuno a considerar abandonar o

país; reuniu-se com os seus homens e disse-lhes que quem quisesse fosse com ele; nes-sa altura corre a notícia de que Castela tinha quebrado as tréguas, logo D. Nuno corre com o seu exército para junto do rei, sendo o pri-meiro vassalo a fazê-lo. O rei faz então um acordo: as doações feitas, eram mantidas, mas o rei seria o único a ter vassalos, não podendo mais ninguém tê-los; aqueles que receberam bens do Condestável passavam a ser vassalos directos do rei.

Em 1401 dá-se o casamento entre o futu-ro duque de Bragança D. Afonso com a filha de D. Nuno, D. Beatriz.

Participou na conquista de Ceuta em 1415 e foi convidado pelo rei a comandar a guar-nição que lá ia ficar. O condestável recusou, pois desejava abandonar a vida militar e abra-çar a religiosa.

Antes de entrar no convento, distribuiu os bens pelos netos. A sua neta D. Isabel, ca-sou-se com o infante D. João, futuro Con-destável.

O convento do Carmo deu aos frades car-melitas, assim como os bens que lhe resta-vam. Ao tornar-se frei Nuno, abdicou do título de conde e de Condestável e pretendeu ir pe-

las ruas pe-dir esmola, o que as-sustou o rei e este pediu ao infante D. Duarte que tinha muita admi ração por Nuno, convencê-lo a não fazer tal coisa. O infante con-venceu frei Nuno a ape-nas aceitar esmola do rei, o que foi aceite.

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Rua Eng. Duarte Amaral, 3083Souto S.Salvador-GuimarãesTel./Fax: 253 573 473www.automagalhaes.com

Vida Religiosa:Após a morte da

sua mulher, tornou-se carmelita (en-trou na Ordem em 1423, no Convento do Carmo, que man-dara construir como cumprimento de um voto). Toma o nome de Irmão Nuno de Santa Maria. Aí per-manece até à mor-te, ocorrida em 1 de Novembro de 1431, com 71 anos, rode-ado pelo rei e os in-

fantes.Percorria as ruas

de Lisboa e dis-tribuía esmolas a quem precisava. No convento tinha um grande caldeirão usado pelos seus homens nas cam-panhas militares, onde se faziam re-feições para os po-bres. Estas acções levaram o povo a chamá-lo de Santo Condestável.

Durante o seu último ano de vida, o Rei D. João I fez-lhe uma visita no Car-mo. D. João sempre considerou que fora Nuno Álvares Pereira o seu mais próximo amigo, que o colocara no trono e salvara a independência de Portugal.

O túmulo de Nuno Álvares Perei-ra foi destruído no Terramoto de 1755. O seu epitáfio era: “Aqui jaz aquele fa-moso Nuno, o Condestável, fundador da Sereníssima Casa de Bragança, excelen-te general, beato monge, que durante a sua vida na terra tão ardentemente de-sejou o Reino dos Céus depois da morte, e mereceu a eterna companhia dos San-

tos. As suas honras terrenas foram in-

contáveis, mas voltou-lhes as costas. Foi um grande Príncipe, mas fez-se humilde monge. Fundou, construiu e dedicou esta igreja onde descansa o seu corpo.”

Há uma história apócrifa, em que o em-baixador castelhano teria ido ao Convento do Carmo encontrar-se com Nun’Álvares, e ter-lhe-á perguntado qual seria a sua posição se Castela novamente invadisse Portugal. Nuno terá levantado o seu hábito, e mostrado, por baixo deste, a sua cota de malha, indicando a sua disponibilidade para servir o seu país sempre que necessário e declarando que “se el-rei de Castela outra vez movesse guerra a Portugal, serviria ao mesmo tempo a religião que professava e a terra que lhe dera o ser”.

Conta-se também que no início da sua vida monástica, em 1425 correra em Lisboa o boato de que Ceuta estaria em risco de ser apresada pelos Mouros. De imediato Frei Nuno manifesta a sua vontade em fazer parte da expedição que iria acudir a Ceuta. Quando o tentaram dissuadir, apontando a sua figura alquebrada pelos anos e por tantas canseiras, pegou numa lança e disse: “Em África a pode-rei meter, se tanto for mister!” (daqui nasceu a expressão “meter uma lança em África”, no sentido de se vencer uma grande dificulda-de). Atirou a lança do varandim do convento, que atravessou todo o Vale da Baixa de Lis-boa, indo cravar-se numa porta do outro lado do Rossio.

Nascimento:24 de junho de 1360 em Castelo de Bon-jardim

Morte: 1 de no-vembro de 1431 em Lisboa

Beatificação: 23 de janeiro de 1918, Papa Bento XV

Canonização: 26 de abril de 2009 em Roma

Festa litúrgica: 6 de Novembro

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GOSTAVAS DE SER LOBITO?

Se tens entre 6 e 9 anos aparece às reuniões ao sábado às 15horas

o colchão com pano húmido, lavar cober-tas e casacos que estiverem guardados no armário por muito tempo antes de usá-los, evitar ambientes fechados e abafados, pois facilitam a contaminação por doenças res-piratórias virais, evitar ambientes fechados e abafados, pois facilitam a contaminação por doenças respiratórias virais, e evitar banhos excessivamente quentes, que propiciem o aparecimento de resfriados pelo choque tér-mico que acarretam.

Também é importante, no Inverno, dis-pensar atenção à alimentação. Nos meses mais frios consome-se mais chocolate. O cacau sozinho raramente provoca crises de alergia, como a urticária, mas os corantes e conservantes usados nos bombons poderão causar alergia em alguns casos.

Cuidados com a pele também são necessá-rios, principalmente entre as crianças alér-gicas, que já possuem uma pele seca. Banhos quentes e demorados e com sabão comum pio-ram esse tipo de pele. O banho deverá ser rápido, utilizando-se gel de banho hidratante.

Recomenda-se que as actividades físicas não sejam interrompidas no Inverno e que as crianças tenham as suas vidas o mais nor-mal possível, respeitando o bom senso. Se a criança apresenta sinusite, não é aconse-lhável que faça aulas de natação, pois isso complicaria o quadro. A poluição é outro factor agravante do Inverno, principalmente na Região Sudeste, pelo grande número de indústrias aqui localizadas.

Analisamos neste artigo os principais factores relacionados com as baixas tem-peraturas do Inverno que nos podem deixar doentes. Fazendo a prevenção, juntamen-te com uma boa alimentação e hidratação, poderemos desfrutar da estação com mais tranquilidade.

Como está frio, não abrimos as jane-las de casa ou do escritório. A renovação do ar é importante, pois ajuda a prevenir, principalmente, as doenças alérgicas.

Mas não são só as doenças alérgi-cas que incidem no Inverno. Estudos revelam que a pre-valência maior recai sobre gripes e res-friados. Estas do-enças são causadas

por vírus e apresentam, como sintomas, febre, dores musculares, tosse, lacri-mejamento e mal-estar. O tratamento é sintomático: trata-se a febre e a tosse, mas é necessário repousar e ter boa ali-mentação, já que não existe um medica-mento para combater o vírus da gripe.

Estas viroses contribuem para o de-sencadeamento ou agravamento de cri-ses alérgicas e, por isso, recomenda-se aos pacientes com doenças alérgicas e, principalmente, aos idosos a vacinação antigripal. A vacina pode ser aplicada nas crianças a partir dos seis meses e tem validade de um ano. Recomenda-se a vacinação antigripal aos idosos, ao pa-ciente com defesa imunológica baixa e às crianças.

Um resfriado pode transformar-se numa sinusite ou pneumonia, dependen-do das condições do paciente. Mas, no Inverno, a incidência de doenças alérgi-cas aumenta porque a temperatura bai-xa e a grande humidade do ar auxiliam na proliferação de ácaros. Eles preferem temperaturas em torno de 20 graus e lo-cais escuros e com pó para se reprodu-zirem. E quantos mais ácaros, mais aler-gia teremos. Já o banho quente só serve para causar mais alergia.

Entre os pequenos cuidados que de-vemos ter no Inverno estão: arejar bem

a casa, limpando o estrado da cama e

CUIDADOS COM A SAÚDE NO INVERNOEm épocas de temperaturas baixas, desenvolvemos hábitos não muito recomendáveis.

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GOSTAVAS DE SER EXPLORADOR?

Se tens entre 10 e 13 anos aparece às reuniões segundas às 21horas

Uma equipa de pesquisadores li-derada por Paul Hofman, da Uni-versidade de Nice, acaba de fazer um avanço significati-vo no diagnóstico precoce do cancro invasivo.

Num estudo pu-blicado na revista

PLoS ONE, a equipa mostra ser pos-sível detectar, nos pacientes em risco de desenvolver cancro de pulmão, os primeiros sinais sob a forma de célu-las cancerosas circulantes vários me-ses em alguns casos, vários anos an-tes que a doença se torne detectável pelas provas de imagem.

Este alerta pode desempenhar um papel-chave na precocidade da cirur-gia, visando assim uma erradicação precoce da localização primitiva.

Estudos em animais mostraram claramente que os tumores invasivos espalham no sangue células cancero-sas desde as primeiras etapas da sua formação, mesmo antes de os tumo-res serem detectados por exame de imagem.

Segundo os investigadores será possível detectar nos pacientes em risco células cancerosas circulantes.

A possibilidade de identificar essas células “sentinelas” é considerada um trunfo importante na corrida contra-relógio para detectar e, assim, tratar o cancro precoce.

As células tumorais circulantes são extremamente raras no sangue, muito heterogéneas e frágeis, sendo difícil removê-las sem perda.

A equipa de pesquisadores lide-

rada por Paul Hofman usou um teste que isola do sangue todos os tipos de células tumorais sem perda e deixando-as intactos.

Foi estudado um grupo de 245 pessoas sem cancro, incluindo 168 pacientes em risco de desenvolver cancro de pulmão, posteriormen-te, por serem portadores de doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC).

Os participantes foram submetidos a um exame de sangue de rotina e exames de ima-gem convencionais. Através do exame de san-gue, as células cancerosas circulantes foram identificados em cinco pacientes (três por cen-to), enquanto a imagem não revelou qualquer nódulo pulmonar.

Nestes cinco pacientes foi detectado um nódulo entre um a quatro anos após a identi-ficação, por meio do teste sanguíneo, de célu-las tumorais circulantes por meio do teste de sangue. Foram imediatamente operados e a análise realizada no nódulo confirmou o diag-nóstico de cancro de pulmão.

Um ano após a cirurgia não houve qualquer recidiva em nenhum dos cinco pacientes, au-mentando a esperança de que o cancro tinha sido erradicado. Paralelamente nenhum mó-dulo foi detectado nas pessoas que não apre-sentaram células circulantes.

CANCRO DO PULMÃOCancro do pulmão pode ser diagnosticado anos antes de ser detectado por imagem,

Descoberta importante para uma cirurgia precoce.

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GOSTAVAS DE SER PIONEIRO?

Se tens entre 14 e 17 anos aparece às reuniões à sexta às 21:00 horas

namental da UNESCO (IOC).O IPMA funcionou como Centro de Alerta

para o sistema nacional de protecção civil e para as autoridades dos países do nor-deste atlântico, tendo realizado a deteção e o acompanhamento da evolução do cenário de um tsunami gerado por evento sísmico com origem localizada a sudoeste do Cabo de São Vicente.

A ANPC, que envolveu toda a sua estru-tura operacional neste exercício, difundiu a informação técnico-operacional pertinente para a gestão das operações de proteção e socorro e avaliou a capacidade do sistema de aviso e alerta implementado responder a este tipo de situações de emergência, en-volvendo os três escalões operacionais que concorrem para o efeito: nacional, distrital e municipal.

No final, o exercício permitiu aferir a fia-bilidade das soluções implementadas pelas duas instituições em relação aos alertas de tsunami, permitindo às autoridades nacio-nais competentes melhorarem o seu grau de preparação para responder a este tipo de perigos.

Fonte: IPAM

O exercício, denominado NEAMWave14, que se realizou entre 28 e 30 de outubro, previa quatro cenários possíveis de ocor-rência de tsunami.

Além de Portugal, participaram outros 20 países da bacia do Mediterrâneo e do Atlântico Norte: Croácia, Chipre, Egito, Finlândia, França, Grécia, Irlanda, Israel, Itália, Líbano, Malta, Mónaco, Marrocos, Portugal, Roménia, Rússia, Espanha, Sué-cia, Turquia e Reino Unido.

O objetivo do exercício visou testar a

capacidade de resposta dos participantes que integram o Sistema de Alerta Preco-ce do Atlântico Nordeste, Mediterrâneo e mares conexos, constituído sob a égide da Comissão Oceanográfica Intergover-

CAPACIDADE DE RESPOSTA A TSUNAMIPortugal participou, através da ANPC e do IPMA, num exercício internacional de teste à

capacidade de resposta a tsunami suscetível de afectar a nossa orla costeira.

De acordo com Ana Pipa, da Agência para a Modernização Administrativa numa confe-rência que se realizou em Aveiro e organizada pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, no âmbito do ciclo de Conferências Migrações no Século XXI, os cidadãos vão poder breve-mente identificar-se junto da administração pública através de um código SMS.

Com o nome “chave móvel digital“, este projeto está a ser desenvolvido pela Agência para a Modernização Administrativa e permi-tirá a autenticação dos utilizadores através

O Cartão de Cidadão (CC) foi introdu-zido em Portugal em Fevereiro de 2007 (em algumas localidades piloto), mas foi apenas em 2008 que passou a ser obtido em qualquer conservatória do registo ci-vil ou loja do cidadão do país.

Apesar de integrar várias tecnologias, as mesmas não têm sido muito explo-radas/integradas com os mais diversos serviços. Passados agora sete anos, há informações que o “novo” Cartão de Ci-

dadão vai ter novidades.

CARTÃO DE CIDADÃOOs cidadãos vão também poder brevemente identificar-se junto da administração pú-

blica através de um código SMS.

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GOSTAVAS DE SER CAMINHEIRO?

Se tens entre 18 e 21 anos aparece às reuniões à sexta às 21:00 horas

Estados Unidos, 91% tem a consciência que perdeu o controlo sobre a sua informação privada, pessoal. Esta amostra também fez referência que grande parte destas pessoas receiam que esses dados podem servir para agências governamentais e para as empre-sas controlarem as suas atividades.

Os contínuos ataques a serviços estão a desacreditar a segurança online

O inquérito mostrou também que 88% dos adultos concorda com a remoção da sua in-formação que se encontra online, espalhada por vários serviços, contudo sabem que essa tarefa é muito complicada de ter sucesso.

guns projetos que visam aproveitar as po-tencialidades do chip integrado. De acordo com a Lusa, alguns dos projetos no âmbito da autenticação e assinatura digital estão a ser trabalhados a nível europeu, na chamada área de “gestão de identidades Estados”, para evitar que os cidadãos do espaço comunitá-rio sejam obrigados à deslocação presencial. Mas será possível ter uma assinatura para vários documentos (funcionalidade que de-verá ser implementada já em 2015).

A possibilidade de associar o perfil pro-fissional à assinatura digital, por exemplo nos documentos de um projeto que tem de ser assinado por um engenheiro, é outra das vertentes a explorar, o que implica a “intera-ção com as ordens e associações profissio-nais”, referiu Ana Pipa.

A falta de privacidade é uma realidade que se agudiza a cada dia. Sempre que nos registamos em serviços do tipo Face-book, Twitter, Gmail, LinkedIn, entre ou-tros, sentimos que perdemos o controlo de muita informação pessoal.

Dados que deveriam ser mais reserva-dos, como a nossa idade, data de nasci-mento, género, email, morada, profissão, número de telefone e muito mais, são fa-cilmente “exigidos” para que possamos usar esse serviço. Aí começa a orgia de usurpação de uma informação privilegia-da.

Quando fazemos estas “vontades” ao serviço e preenchemos toda essa infor-mação, de uma forma de descanso da consciência, achamos que não estamos a passar nada de extraordinário, que é qua-se irrelevante alguém ter o conhecimento desses nossos dados, mas não estaremos a passar informação demasiada?

De acordo com um estudo recente le-vado a cabo pelo Pew Research Center, (via LA Times), deu a conhecer que dos 607 adultos inquiridos, residentes nos

de um telemóvel/smartphone/tablet. Esta tecnologia e funcionamento da mesma é

muito idêntica à que hoje existe na área do “Homebanking”.

Relativamente ao cartão de cidadão, estão em fase de desenvolvimento al-

CONTROLA A SUA PRIVACIDADE?Estudo: 91% dos adultos não controla a sua informação privada

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