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Chamem elas para ler essa reportagem BRASIL, 21 DE OUTUBRO DE 2008, TERÇA-FEIRA - ANO I - EDIÇÃO 12 - www.paddockonline.com.br PADDOCK ONLINE PADDOCK ONLINE PADDOCK ONLINE PADDOCK ONLINE mais Classificados: A solução para a venda do seu produto está aqui!!! P.17 Truck: Boessio ansioso para prova de Tarumã P.16 O futuro do AV Um comunicado muito impor- tante convocando os organiza- dores de ligas para a criação do Código Desportivo do AV e da FBAV As ligas do Paddon Confira o que de melhor acon- teceu dentro das pistas das ligas parceiras do Paddock On- line. Com destaque para a vi- tória história de Tessarolo na BRSD P.12-15 Esposas vs AV Será que essa guerra nunca vai acabar? Pelo jeito não. Então vamos tentar amenizar as coisas entre as partes. P.04 P.08

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O futuro do AV Esposas vs AV Classificados: A solução para a venda do seu produto está aqui!!! P.17 As ligas do Paddon P.12-15 Um comunicado muito impor- tante convocando os organiza- dores de ligas para a criação do Código Desportivo do AV e da FBAV Confira o que de melhor acon- teceu dentro das pistas das ligas parceiras do Paddock On- line. Com destaque para a vi- tória história de Tessarolo na BRSD P.08 as coisas entre as partes. P.04

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Chamem elas para ler essa reportagem

BRASIL, 21 DE OUTUBRO DE 2008, TERÇA-FEIRA - ANO I - EDIÇÃO 12 - www.paddockonline.com.br

PADDOCK ONLINEPADDOCK ONLINEPADDOCK ONLINEPADDOCK ONLINE

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Classificados: A solução para a venda do seu produto está aqui!!! P.17

Truck: Boessio ansioso para prova de Tarumã P.16

O futuro do AV Um comunicado muito impor-tante convocando os organiza-dores de ligas para a criação do Código Desportivo do AV e da FBAV

As ligas do Paddon Confira o que de melhor acon-teceu dentro das pistas das ligas parceiras do Paddock On-line. Com destaque para a vi-tória história de Tessarolo na BRSD P.12-15

Esposas vs AV Será que essa guerra nunca vai acabar? Pelo jeito não. Então vamos tentar amenizar as coisas entre as partes. P.04

P.08

Editorial

Olá amigo leitor, essa semana estou lançando uma nova propaganda para que você leitor se cons-cientize de ir lá no site e cadastrar seu e-mail na nos-sa Newslleter. Não vai demorar nada. Não é possível que de 4.000 visitas de IPs únicos no site temos ape-nas 190 e-mails cadastrados. Conto com você.

A redação

2 SEGUNDA, 21 DE OUTUBRO DE 2008 EDIÇÃO 12 |PADDOCK ONLINE|

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EXPEDIENTE

SUPERINTENDÊNCIA DE IMPRENSA E EDITORA Criado em vinte e oito de outubro de 2007

SITE www.paddockonline.com.br

CONTATO [email protected]

CLASSIFICADOS [email protected]

EDITOR - CHEFE João Carlos Nóbrega Teixeira

REPORTERES João Carlos N. Teixeira e Thiago Alves

COLUNISTAS Ana Luiza Quirino e Fernando Dytz

3 Ana Luiza Quirino

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Essa semana recebi um e-mail de uma pessoa que não sei se eu posso falar o nome então chamarei de M apenas. M me mandou uma poesia em protesto (pelo menos eu entendi assim) à minhas dicas para as esposas. Então resolvi responder à altura.

A poesia que M me

mandou foi essa:

Sobre a vida a dois “Quando me conheceste eu era livre e me amaste assim, admiraste minha alma leve e me quiseste ao teu lado, não querias alguém pesado de mau humor, tí-pico das pes-soas que não são livres, ou são prisioneiras de si mes-mas, conheceste-me sorrindo e assim me amaste, querias alguém divertido, que tivesse bom humor, que soubesse tirar as coisas de letra, que fosse boa companhia, juraste para ti mesma que era al-guém assim que precisavas, pois bem, não te deixes sentir minha dona, e nem me quei-ras tanto a ponto de me que-rer só pra ti, não te atrevas a me policiar como se eu fosse propriedade tua, pois isso me fará sentir um prisioneiro teu e então minha alma não será

mais leve como quando me quiseste ao teu lado, não terei mais a alegria que tinha quando me conheceste, já não serei mais leve como era quando tu me amaste pela primeira vez, e então me acu-sarás de não ser mais aquele a quem amaste, e me pergun-tarás porque não me ama mais como no início, deixaras, por fim, de ser também quem era pois ficarás refém do que decidiste sentir por mim, e quando eu partir, deixa que eu vá da mesma maneira que vim, pelos braços da vida que nos leva e traz, livre para te achar de novo um dia e dei-xar que me reconheças como foi no início, no tempo que eu era livre e me amaste assim”. De Sérgio L S Lopes

Então, depois de pen-

sar muito saiu isso: “Meu amado. Quando

te conheci, tu eras livre sim, ou pelo menos isso aparenta-vas, naquele momento eu soube que eras especial, o ‘alguém’ que eu buscava, com um bom humor típicos das almas livres, como tu assim dissestes.

Naquele tempo, meu

querido, lembro que achei i n t e r e s s a n t e a s u a

‘direçãozinha’ do computa-dor, mal sabia eu que naque-le dia conheci a sua verdadei-ra amada imortal, que até então imaginava ser eu. Nes-sa época a tua motivação para estar no computador, era escrever os e-mails mais românticos que já recebi.

No entanto, meu ama-

do, deixa-me lembrar-te que nos conhecemos na ‘Fun House’ (boate) e não no pad-dock virtual do evento ‘for fun’ da ‘qualquer coisa Racing’.

Te amei com teu jeito

divertido, teu bom humor, que eu só pude conhecer porque tu estavas comigo, nos muitos sábados que saí-mos, sim porque quando eu te conheci não haviam corri-das marcadas para o sábado a noite.

Eras uma criatura do-

ce, cujos rompantes românti-cos incluíam viagens de fim de semana à dois, que agora só são possíveis quando en-cerram-se as temporadas e os 1001 eventos de confraterni-zação.

Lembro-me que fui às

nuvens quando me pediste em casamento, e em meus devaneios sonhava como

seria bom conversar contigo até o sono chegar, mas quan-do o padre falou ‘na alegria e na tristeza’, ele esqueceu de incluir ‘com TS ou sem TS’, sim porque hoje estou acos-tumada a tentar dormir sozi-nha porque o ‘briefing’ come-ça as 11 horas da noite.

Agora ao ler tuas pou-

cas palavras, vejo que me pedes para que não te faça meu prisioneiro, que não queira ser tua dona, ao que, sublimemente te respondo: VÁ CATAR COQUINHO MEU FILHO, PORQUE VOCÊ CASOU COM UMA MULHER DE CAR-NE E OSSO, NÃO FOI COM A MADRE TERESA DE CALCUTÁ.

Portanto, meu querido

amor, faço uso dessas singe-las palavras para dizer-te que te amo, mas se continuares assim terás que fazer uma pequena adaptação para o teu computador na casinha do cachorro, na casa de mi-nha querida sogra ou no raio que o parta. Te amo”.

De Ana Luiza Quirino

Acho que ficou bom né? Eu adorei (risos). Vou ficando por aqui, mas vocês ainda vão me ver nessa edição. Aguar-dem!!

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izem que por trás de todo grande homem sempre existe uma grande

mulher. Mas será que isso se aplica aos pilotos virtuais também? Para quem não está conseguindo enxergar o assunto dessa reportagem vamos dar uma ambientação antes então.

Um dos fatos mais

normais e corriqueiros nesse mundo de corridas online é uma companheira (entende-se por companheira: esposas, noivas, namoradas e afins) não gostar muito de ver “o piloto em ação” e já olha de lado quando este se aproxima do que, carinhosamente, elas chamam de “A AMANTE”. Isso mesmo, elas estão falan-do do computador. Existem vários motivos para que elas pensem assim e, convenha-mos, muitas vezes elas tem razão de sentir isso. “Tá bom, só às vezes. Bom... raramen-te!” Pelo menos é assim que os pilotos virtuais pensam.

Quem aqui nunca ou-

viu a frase vinda de um piloto virtual “a minha mulher vai me matar” ou “hoje não pos-so, a patroa já intimou a sair com ela” e muitas outras ad-vindas desse confronto que existe desde o início do Auto-mobilismo Virtual e, podem ter certeza vai durar para sempre. Mesmo que um dia o AV traga retorno financeiro para seus praticantes (será?).

Claro que existem os

excessos dos dois lados. Pilo-tos que realmente passam horas na frente do computa-dor e deixam todos os afaze-res, domésticos ou não, para a sua companheira. E esposas que, sem nenhum motivo forte, pegam literalmente no pé do piloto virtual, mesmo ele só correndo uma vez por semana.

Os casos extremos Muita coisa já foi ouvi-

da, ou vivenciada, ou simples-mente comentada, nesse mundo das corridas online. Casos que a grande maioria certamente nunca ouviu falar e que chocaria qualquer pes-soa de dentro e de fora do AV. É verdade que o Automo-bilismo Virtual hoje em dia ainda é predominantemente masculino, mas as mulheres se fazem presentes indireta e até diretamente, seja nos bastidores das corridas seja atuando dentro do carro pilo-tando. O AV, nos seus casos extremos, já foi de certa for-ma motivo para separação de casais. A palavra “casos” aqui está empregada como histó-rias, mas muito bem poderia ser aplicada no sentido literal da palavra. Claro que muito que se fala são boatos (fofocas mesmo) e nada foi comprovado realmente, mas já rolaram entre as “más lín-guas” casos de um piloto vir-tual se separar da esposa por causa de uma piloto virtual, ou de uma esposa descobrir conversas maliciosas entre um piloto e uma piloto. A

separação é um caminho cer-to nesses casos e, mesmo que não exista a traição, uma esposa pode simplesmente cansar da “carreira” do piloto e ir embora, como também já aconteceu.

Um dos personagens

desses casos extremos cita-dos acima é Alessandro Mon-teiro, piloto real e virtual no simulador rFactor, que teve a sua vida conjugal interrompi-da por causa do AV. “Para mim, a Letícia é a mulher que eu amo e que gostaria que estivesse torcendo pra mim, mas ela chega a torcer que falte luz, caia o server ou que

bata na primeira volta pra que desligue o mais cedo possível o PC” conta Alessan-dro casado a três anos com Letícia Stefani Monteiro de 28 anos. Veja o que ela diz a respeito do AV:

Paddon - Como é o piloto virtual Alessandro Monteiro na sua visão? Letícia - Ele é tão dedicado que passa horas na frente do PC. Por exemplo, fim de se-mana ele fica em torno de 12 horas e isso me incomoda muito. Ele está dentro de ca-sa, mas é como se não esti-vesse.

Por João Carlos Nóbrega

A LUTA DO SÉCULO

REPORTAGEMREPORTAGEMREPORTAGEMREPORTAGEM

D

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Quem será que vai ganhar? A vida real ou a amante virtual?

Uma imagem vale mais do que mil palavras. Dá pra ver a calcinha?

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Paddon - Soube que vocês chegaram a se separar. Foi por causa do automobilismo virtual? Letícia - Sim! Porque além de jogar ele tem que treinar e ao invés de jogar uma vez por semana ele tem que treinar mais vezes e com isso acaba não dando atenção a sua família. Temos um menino de dois anos. Paddon - Mas vocês volta-ram. Algo mudou nele depois disso? Letícia - Sim! Ele está dando mais atenção agora. Está se policiando mais, mas claro que eu tenho sempre que cobrar isso dele porque ele perde noção total de tempo na frente do PC. É um vício! Paddon - E você acha que existem outras mulheres na mesma situação que a sua? Letícia - Eu tenho certeza. Ele mesmo já fez esse comentário das esposas reclamarem. Paddon - E o que você diria para essas mulheres? Letícia - Cobrem deles por mais atenção. Eles acabarão cedendo.

Essa é uma situação

que atinge a grande maioria dos pilotos virtuais. Esteja namorando, noivo ou casado, a cobrança é a mesma. O problema é que quanto mais comprometido for o piloto mais fácil ele ceder aos argu-mentos das esposas (na mai-oria das vezes). E esse “mal” assola qualquer um, pode ter cinco, dez, trinta anos juntos. Vamos ver o que os pilotos virtuais Junae Ludvig (Nascar) e Leandro Krissak (LFS) têm a falar sobre as suas digníssi-mas:

Junae Ludvig “A minha espo-sa Soraya às vezes até apóia, mas na maior parte das ve-zes, fica pegando no pé, re-clama, etc.. Ela diz que não penso em outra coisa. O pior que chega perto dela estar certa (risos). Teve uma vez que eu estava correndo em Atlanta e ela estava prepa-rando o jantar. Me trouxe um pouco da sopa para eu expe-rimentar, mas tava quente pacas. Nem preciso dizer que rodei em seguida e ainda queimei a língua”.

Leandro Krissak “Eu sei que a Andreia não curte muito, mas também não cria tanta impli-cância assim. Inconsciente-mente, no momento que eu vou pro PC pra treinar ou correr, ela pede pra que eu faça alguma coisa, em vez de pedir antes. Certamente ela gostaria que eu não estivesse ali, mas não implica. Ela en-tende que é algo que eu gos-to e depois até pergunta co-mo foi a corrida, etc.”

O outro lado da mo-eda

No ano em que as mu-

lheres ao volante estão se destacando no automobilis-mo real como a Danica Pa-trick que venceu o GP do Ja-pão, em Motegi, pela Fórmu-la Indy, como também a Bia Figueiredo, agora se chaman-do Ana Beatriz, que terminou essa temporada na terceira colocação da Indy Light e também venceu uma etapa (Nashville), sem falar sobre a Fernanda Parra (Pick-up Ra-cing) e na eterna musa da Fórmula Truck Débora Rodri-gues, o Automobilismo Virtu-al também tem suas pilotos virtuais (não existe a palavra “pilota”). Essa é uma das ex-ceções à regra das lutas das companheiras contra o Auto-mobilismo Virtual e seria o

sonho para qualquer piloto virtual que se encontra no meio dessa guerra. Quer um bom argumento para tentar desestabil izar a sua “inimiga”? Anote essa então:

As mulheres que jo-

gam em computadores con-seguem melhorar a percep-ção espacial e diminuir a dife-rença para os homens, cuja estrutura cerebral é mais adaptada para esse fim, se-gundo uma pesquisa conduzi-da pela universidade de To-ronto. “Tanto homens como mulheres podem melhorar as suas habilidades espaciais (requeridas para ler mapas e guiar veículos, por exemplo) jogando em computadores e, com isso, as mulheres pode-rão equiparar-se aos ho-mens”, explicou a investiga-dora Jing Feng. “Na média, as mulheres não são tão boas em transferir rapidamente a atenção entre diferentes ob-jetos e isso pode ser o motivo de não se darem bem com tarefas espaciais”, continuou.

O professor Ian Spen-

ce, diretor do laboratório de engenharia de psicologia,

especula que os jogos de a-ção podem causar a expres-são de genes inativos, que controlam o desenvolvimento das ligações neurológicas necessárias para a atenção espacial. “Claramente, algo drástico acontece no cérebro quando registramos melhori-as nas habilidades espaciais após jogar apenas 10 horas, e essas melhorias mantêm-se por vários meses”, concluiu.

Essas exceções exis-

tem sim e estão mais perto do que imaginamos. A esposa (companheira) não precisa pilotar para apoiar o seu pilo-to virtual, muitas apenas a-companham e até ajudam com é o caso de Carla Cristina da Silva de 34 anos, namora-da de Alex Alvim à 8 meses: “Namoramos há oito meses e nunca brigamos. Fico horas editando corridas e ela só fazendo comidinha, pergun-tado se eu quero alguma coi-sa. Companheira tem que ser assim, senão não é compa-nheira, é uma egoísta. A pes-soa tem que acrescentar e não nos limitar. O problema das mulheres é que ELAS não têm hobbies como os ho-

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Foi-se o tempo em que as mulheres proporcionavam cenas assim

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mens. A gente sempre tá in-ventando coisa” atirou Alex. Será que é verdade mesmo? Fomos conferir:

Paddon - Você acha que o seu companheiro é viciado em Automobilismo Virtual? Por quê? Carla – Não porque pra ele é um hobby, uma diversão, um prazer. Não chega a ser vício e eu acompanho tudo, vendo os treinos, as corridas. Assisto os podcast. Tudo em relação ao AV. Paddon - Quanto tempo ele costuma passar "mexendo com AV"? Carla - O dia todo, mas isso não me incomoda nem um pouco, pois vejo que isso é praticamente a vida dele e gosto de ver ele entretido em coisas que ele gosta e o faz feliz, apesar de que ele às vezes se aborrece.

Paddon - Ele já deixou de sair com você por causa do AV? Carla - Já por causa de corri-das e transmissões. O envolvi-mento dele é muito amplo, mas isso não me incomoda, pois não é por causa de um dia ou outro que vai me aba-lar. Estamos longe dos olhos, mas perto do coração.

Morram de inveja. E

tem mais. Alex Almeida e Fabrício Tavares são uns dos poucos que estão rindo à toa também:

Alex Almeida “Carmen sabe tudo o que acontece nos bas-tidores da liga SRB. Acompa-nhou tudo, desde a época da GTCup até a minha saída de organização da SRB. Ela é uma super companheira. Sa-be respeitar quando preciso ficar sozinho no escritório que é nosso e onde faço mi-nhas corridas. E ela faz isso QUASE sem reclamar (risos).

Ainda segura a onda dos fi-lhos, minha avó de 84 anos, e a casa. Claro que sobram muitas louças para eu lavar, mas é um ‘preço’ que consi-dero justo para uma corrida semanal na SRB com treinos espaçados durante a semana depois do horário de traba-lho”.

Fabrício Tavares “nunca teve problemas entre nós quando eu queria andar, ou qualquer coisa relacionada com o Au-tomobilismo Virtual. A Helen me apóia totalmente. Nunca pegou no meu pé. Até me ajuda, quando eu tinha que fazer os tempos pra série 1 e 2 na GTR Brasil em 2007, ela ficava marcando o tempo das cinco voltas para calcular a média das voltas. Ela é com-petitiva demais e como esta-mos sempre os dois em casa ela pegou gosto pelo AV. Ela tira tempo com os meus ami-gos que vem aqui em casa, quem faz volta mais rápida. Ela até treinava legal uma época, mas agora não está mais andando”.

A porta-voz O Paddock Online trás

em suas páginas desde sua primeira edição (uma herança do seu antecessor BRNews) um espaço dedicado justa-mente à essas companheiras de pilotos virtuais. O nome da coluna não poderia ser outro: Dormindo com o inimigo. Ana Luiza Quirino mostra sema-nalmente a outra visão do esporte, a visão feminina. Contando experiências pró-prias, já que ela também é esposa de piloto virtual, e dando dicas para as suas lei-toras, Ana Luiza é considera-da por muitos como a porta-voz dessa classe muitas vezes oprimida por argumentos como “é melhor eu estar aqui no computador dentro de

casa do que lá fora bebendo com os amigos” (isso ainda cola?) e é claro que não po-deria ficar de fora dessa re-portagem falando sobre o que achou das respostas das exceções e de como vê toda essa discussão.

“Palavra de escoteiro

que tentarei ser imparcial! Não sei se todos perceberam, mas o ponto central dessa questão é o exagero, de todos os lados. É ponto pacífico que vocês adoram o AV, que é um hobby, mas será que todas as mulheres estão erradas e vocês estão certos? E o pior, será que é errado querer que o marido dê atenção à você?? Meu marido antigamente tentava o argumento do ‘é melhor estar aqui do que es-tar fora de casa’ e eu digo sinceramente para vocês: não vejo diferença em ter meu marido fora ou ter um ‘corpo presente’. A falta de compa-nheirismo é a mesma, às ve-zes até pior, pois você tem a sensação, infantil é verdade, de que o mundinho virtual é mais interessante que o real, onde você está.

Vendo as respostas

das meninas consideradas exceções, a primeira reação é: tá certo minha filha!!! Mas como aqui estamos imparci-ais temos que considerar que cada caso é um caso e não podemos comparar. Com toda certeza Carla, Carmen e Helen tem seus motivos para agir como o fazem e não po-demos colocar todos na mes-ma balança indistintamente.

De toda essa história

podemos tirar algumas con-clusões: 1 – o AV é uma ativi-dade saudável, que causa até um esforço físico dos meni-nos, e que devemos incenti-var, afinal quem sabe um dia isso traga algum retorno

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O Automobilismo Virtual seria muito diferente com elas

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(financeiro eu espero); 2 – Vocês exage-ram, e até reconhecem isso, mas não sabem se controlar, o que dá à atividade o contorno de vício; 3 – A briga vai ser eterna, mas pode ser amenizada se as partes souberem dosar e agir como tudo no casamento: renunciando algo em prol da harmonia do casal.

Agora o que não dá pra engolir é

piloto deixando esposa, família, e tudo mais por causa de outra mulher que gosta de AV, ou então trocando conver-sinha maliciosa ou o que quer que seja com outra, isso é falta de respeito no mundo real, no virtual e onde quer que você vá. E quer queira quer não, fatos como esses só colaboram para aumen-tar o lado negro do AV, e ninguém quer isso, inclusive nós que criticamos.

Antes de terminar a minha parti-

cipação nessa reportagem gostaria de fazer dois apelos. O primeiro é que vocês pilotos virtuais mostrem essa reporta-gem às suas companheiras. O segundo apelo é justamente para elas. Entrem no site do jornal e cadastrem seus e-mails particulares para receber o aviso sempre que tiver uma edição nova. Vamos fazer

dessa coluna um canal para juntas en-contrarmos soluções para termos nossos maridos de volta, ou uma parte dele. Ou até mesmo usarmos a coluna para con-versar e trocar experiências de vida real e virtual”.

Ana Luiza Quirino

Muito se fala de egoísmo por

parte das companheiras, muito se fala de vício e exagero por parte dos pilotos. A verdade é que para tudo na vida a dois tem que existir o diálogo e o “sacrifício” de ambos para que uma coi-sa que foi criada inicialmente para ser uma diversão, uma válvula de escape para o estresse do dia-a-dia, não se tor-ne uma dor de cabeça a mais.

Por trás de um grande homem

sempre vai existir uma grande mulher. Por trás de um piloto virtual não pode existir nada, pois ele sempre deve colo-car sua mulher a frente disso tudo, inde-pendente do que ela ache do seu hobby. Portanto, caro piloto virtual, nunca se esqueça dessa palavra “VIRTUAL”, que pode significar muita coisa, mas nunca será realmente a sua vida.

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Prezados Senhores:

Vimos pela presente, convidar os responsáveis pela Liga de automobilismo virtual, a vir participar de uma reunião, via Team Speak no endereço – racingdays.no-ip.org – sem uso de senha, a ser realizada na próxima Terça-Feira, dia 28 de outubro, com início às 21:00 horas, onde iniciaremos as conversações com representantes de todas as ligas brasileiras, para a criação da Federação Brasileira de Automobilismo Vir-tual e competente Código Desportivo.

Inicialmente, propomos que dois representantes de cada liga, venham a compor os cargos de coman-

do da futura Federação, para que haja equilíbrio absoluto na formação geral e necessária união das ligas brasileiras.

Apesar dessa ser uma atitude iniciada pela Racing Days, a mencionada Federação não estará atrelada

nem à RD, nem a nenhuma outra liga, e será criada absolutamente independente. Procuraremos que seja dirigida por representantes de todas as ligas brasileiras, para que em conjunto administrem o esporte, sem dar mais poder a determinada liga ou grupo, em prejuízo dos demais.

A finalidade objetiva da futura Federação brasileira, é a de que possamos transformar o automobilis-

mo de competição virtual brasileiro num verdadeiro esporte, assim visto e entendido pelo público, geran-do a respectiva credibilidade, para que patrocinadores venham a dar suporte ao esporte, e para que pas-semos a ter pleno amparo e sustentação jurídica.

Um forte abraço. São Paulo, 21 de outubro de 2.008. Walter Policastro. Diretor da liga Racing Days

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COMUNICADO AOS ORGANIZADORES DE LIGAS

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Fernando Dytz

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Nesta semana não teremos a Coluna do Dytão

AGENDA SEMANAL

Confira agora a agenda das ligas par-ceiras do Paddon no entre 20 à 27/10:

21/10/08 - Vanport (Júnior) 23/10/08 - Laguna Seca (GT3) 25/10/08 - Interlagos (Formula) 27/10/08 - Vanport (Championship)

23/10/08 - Brno (WTCC) 25/10/08 - Talladega (Viagras) 26/10/08 - Martinville (COT)

20/10/08 - Indianapolis (Indy) 25/10/08 - Tarumã (SuperClio) 27/10/08 - Cleveland (Indy)

23/10/08 - South City Inversa (GTR)

21/10/08 Suzuka (SuperClio PRO) 22/10/08 Suzuka (SuperClio Light) 23/10/08 Suzuka (Stock Light)

22/10/08 - Jacarepaguá (Megane)

23/10/08 - Laguna Seca (SuperClio)

22/10/08 - Silverstone (GT1)

20/10/08 - Rouen-Les-Essarts (Light) 27/10/08 - Barbagallo (PRO)

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Luis vence com facilidade a 1ª bateria. Em destaque a SVR, vencedora da 2ª

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Tessarolo faz história na BrSD

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Pela primeira vez na liga um piloto vence as duas baterias Ao contrário do que

aconteceu na semana passa-da na etapa de abertura da categoria Júnior, realizada nesse mesmo circuito de Lau-sitz Eurospeedway, a etapa de abertura da categoria Championship foi recheada de emoções e poucos aciden-tes. Claro que ocorreram to-ques, mas nenhum com con-seqüências mais graves. Vinte e um pilotos largaram para a primeira etapa da nova tem-porada da categoria. Quem está muito feliz com seu iní-cio de campeonato é Fábio Tessarolo, da Escuderia Sul-Brasil, que nada menos ven-ceu pela primeira vez na sua carreira e venceu logo as du-as baterias da etapa, um fato inédito na liga Brasil SimDri-vers. Marcos Silveira, da MM Racing, também não tem muito do que se queixar, pois chegou em segundo lugar nas duas baterias. Júlio Kronbau-er (JCK Racing) foi o terceiro na primeira bateria e Fábio Guarezi (Sul-Brasil) o terceiro na segunda bateria.

As disputas logo no início após a largada foram intensas. Rademac Romanet-to, da Sul-Brasil, tratou de se aproveitar da disputa que estava acontecendo pela se-gunda posição para abrir dis-tância. Hélio Vamberto (Piratas Team) largou na pole position pela primeira vez, mas fez uma péssima largada caindo sete posições no grid ainda na primeira volta. Tes-sarolo fez uma grande larga-da e chegou a andar em se-gundo na primeira volta, mas logo perdeu a posição para Wilson Penna (BrSD).

Os oito primeiros abri-

ram distancia para os demais e travaram uma bela disputa. Juliano Cunha (Sul-Brasil) atual campeão da categoria Júnior, vinha fazendo uma grande corrida largando em 11º e em poucas voltas já estava disputando a segunda posição com o Penna, até que erra a freada e os dois batem. Penna ainda se recupera, mas Cunha abandona a corrida.

Melhor para Tessarolo que assumiu a segunda posição.

Após a décima volta,

os pneus começaram a ficar desgastados e ocorreram alguns toques, principalmen-te entre os líderes da prova. Faltando quatro voltas para terminar a bateria Romanetto precisou fazer uma parada por causa de um erro de es-tratégia e a vitória caiu no “colo” de Tessarolo. Roma-netto terminou em quinto. Silveira terminou a bateria em segundo e Kronbauer em terceiro, porque Luis Almeida (BrSD), que vinha na terceira posição, também teve que parar nos boxes por causa do combustível, terminando apenas na sétima posição. Penna, mesmo com os toques que levou terminou a prova na quarta colocação no final.

Na segunda bateria os

ânimos estavam um pouco exaltados e aconteceram mais toques do que na pri-meira bateria. Quem se apro-

veitou disso foi exatamente Tessarolo, que largou da déci-ma posição para cruzar a li-nha da primeira volta em segundo. Na segunda volta Tessarolo assumiu a liderança da corrida e não largou mais vencendo também a segunda bateria da etapa. Guarezi vinha em segundo para fazer a dobradinha da Sul-Brasil, mas Silveira não deixou e na 12ª volta ultrapassou Guarezi que terminou em terceiro. Vamberto terminou em quar-to e Giovani Machado (Sul-Brasil) terminou em quinto depois de largar em 13º. Ou-tro que fez uma grande se-gunda bateria foi Márcio José (MM Racing) que largou em vigésimo e terminou a corrida entre os seis primeiro.

Com a vitória dupla

Tessarolo é o líder do campe-onato nesse momento, se-gundo de Silveira e Vamberto na classificação. A próxima etapa da categoria será em Vanport, nos EUA, no dia 27 de outubro.

BRASIL SIMDRIVERS

1ª vitória na carreira e veio em dose dupla para Tessarolo

A segunda etapa da cate-goria Indy da liga F1BC foi marcada por dois pontos nada favoráveis. O primeiro foi o baixo número de pilo-tos na pista, apenas 12, e o segundo foi pelo fato de apenas quatro desses 12 terminaram a prova realiza-da no difícil circuito de Sur-fers Paradise. A vitória dessa segunda etapa ficou com Eduardo

Marques que largou em terceiro e, depois de 38 voltas venceu dando uma volta até no segundo colo-cado, o estreante Bhrno Miranda. Luth Cysne veio da última posição no grid para fechar o pódio em terceiro. André Chiara foi o quarto e último. A próxima etapa da catego-ria será em Indianápolis, no dia 20 de outubro.

Marques vence na Austrália F1BC

Cambará vence na estr

Vitória de Paulo Roberto na PRO

13 www.paddockonline.com.br

Muita disputa na segunda etapa da categoria PRO A segunda etapa da

categoria PRO foi recheada de emoções. O circuito de Rots é de difícil ultrapassa-gem por causa da enorme quantidade de curvas e da quase ausência de retas, o que proporcionou momentos dignos de elogios por parte dos pilotos no final da corri-da. Alguns reclamaram da pista e de como os pneus simplesmente derretiam de-pois de algumas voltas. O que tornou a estratégia e o cuida-do com o equipamento pri-mordial para um bom resulta-do nessa etapa.

Foi o que fez Paulo

Roberto, da equipe Morsch-barcher RD Competições, que largou em terceiro e conse-guiu uma boa vitória no final de 29 voltas. O atual campe-ão da categoria, Samuel Chie-sa, da Fast Cat Racing, final-mente estreou na nova tem-porada e conseguiu um exce-lente segundo lugar, mesma posição que largou. Quem não teve muita sorte foi Ro-

mar Arns (Romar VRacing) que largou na pole position e vinha liderando a prova des-de o momento da largada até que errou a entrada dos bo-xes ficando sem combustível na pista e abandonou a prova despencando na tabela de classificação já que ele ven-ceu a primeira etapa e nessa não pontuou.

A corrida transcorreu

desde sua largada até o final da prova com poucos aciden-

tes graves. Alguns toques ocorreram ora por afobação dos pilotos ora por causa dos desgastes dos pneus onde claramente muitos sofreram com isso. Desde o início Arns abriu distancia para Chiesa e Paulo Roberto que disputa-ram durante várias voltas. Chiesa largou em segundo e Paulo em terceiro, mas ainda na primeira volta essa posi-ção se inverteu e o atual cam-peão fez de tudo para recu-perar a posição. Com isso

seus pneus se desgastaram mais rápido do que os de Paulo que vinha fazendo uma tocada limpa. No pelotão intermediário a disputa ficou entre Adriano Max e Sergio Refkalefsky, ambos da equipe Viracopos Racing Gold. Com a disputa Marcelo Innarelli (Virtual Racers Brasil) se apro-ximou e entrou na briga pela quarta posição que, despoi de um toque entre Max e Refkalefsky, assumiu a tercei-ra posição chegando assim no final. Max ainda chegou em quarto com Samuel Viana, da HP Racing, em quinto e Ref-kalefsky na sexta colocação. No final venceu quem pou-pou mais seus pneus, Paulo Roberto, com mais de quinze segundos de diferença para Chiesa, segundo colocado.

Paulo Roberto agora é

o líder com Gustavo Benigno (Team Fast Cat) que nessa etapa chegou na sétima posi-ção, em segundo e Innareli em terceiro. A próxima etapa será em Barbagallo, no dia 27.

VIRTUAL PILOTS GROUP

Paulo Roberto venceu por poupar melhor os pneus durante a prova

A 14ª etapa da catego-ria COT da liga Driving Force foi realizada no circuito de Lowe’s e contou com a pre-sença de apenas 14 carros no grid de largada. Com dez ban-deiras amarela e quinze troca de liderança na prova, o pilo-to da equipe SportVirtua, Márcio Gatuno, foi o melhor dos quatro pilotos que conse-guiram terminar a corrida, depois de largar na décima primeira posição no grid.

O pole posítion, Felipe Garcia, da equipe Ghosts Racing Team, chegou na se-gunda colocação a apenas quatro segundos de Gatuno.

O piloto Emerson Bra-

cisievicz, da Força Livre Mo-torsports, largou em quinto e terminou a corrida numa excelente terceira posição fechando o pódio dessa eta-pa. E para completar os qua-tro sobreviventes de Lowe’s

chegou JerrySanti , da equipe BMW Power Team.

Nenhum dos dois líde-

res do campeonato conse-guiu completar a prova. Car-los Dytz abandonou na 43º volta e Artur Lamesa saiu da corrida quando faltava me-nos de trinta voltas para o final, mas ainda lidera o cam-peonato com 200 pontos para Dytz, segundo colocado na tabela.

Gatuno vence em Lowes DRIVING FORCE CLASSIFICAÇÃO DA

COT: Confira a classificação geral da categoria: 1º Artur Lamesa 2º Carlos Dytz 3º Márcio Gatuno 4º André Souza 5º Junae Ludvig 6º Claudio Augusto 7º Felipe Garcia 8º Carlos Feruti 9º Jerry Santi 10º Emerson Bracisievicz

SEGUNDA, 21 DE OUTUBRO DE 2008 EDIÇÃO 12 |PADDOCK ONLINE|

Muitas disputas e mui-to “bate-lata” marcaram essa quarta etapa da categoria Superclio RT3 da liga F1 Brasil Challenge. A novidade da categoria foi a presença de, pela primeira vez, um circuito oval sediar uma etapa da Su-perClio, New Hampshire. Mais uma vez o piloto Paulo Roberto venceu na pista, mas dessa vez não subiu ao lugar mais alto do pódio. Devido a duas punições aplicadas pela direção de prova após o tér-mino da etapa Paulo Roberto caiu para a segunda posição e a vitória ficou para Carlos Júnior que fez uma corrida bastante consistente durante toda a prova.

Desde a largada os três

primeiros abriram distância para os demais e travaram uma bela disputa. André Chi-ara, pole position, liderou as primeiras oito voltas quando Carlos Júnior conseguiu fazer a ultrapassagem, vindo da segunda posição no grid de largada, uma vez que Michel Mendonça, que fez o segun-do melhor tempo da classifi-

cação, não pôde largar. Doug Chiara, terceiro, acompanha-va um pouco mais de longe a disputa pela liderança da pro-va.

Um pouco mais atrás

vinham em uma disputa fer-renha pela quarta posição três pilotos: Carlos Cunha, Paulo Roberto e Luth Cysne. Com a parada nos boxes An-dré Chiara reassumiu a ponta com Carlos Júnior em segun-do e Paulo Roberto agora ocupando a terceira posição. Faltando poucas voltas para terminar a prova André Chia-ra se envolveu em um aciden-te quando acertou Carlos Cunha que tinha rodado por causa de um retardatário.

Com esse acidente

Paulo Roberto assumiu a se-gunda posição na corrida e, com a parada de Carlos Jú-nior, assumiu a ponta para não perde-la mais. Mas per-deu. Despois da corrida os diretores de prova analisaram um toque entre Paulo Rober-to e Cysne na metade da cor-rida. O que acarretou na per-

da de cinco segundo por par-te de Paulo Roberto. Como Carlos Júnior vinha a apenas dois segundos na segunda posição, automaticamente herdou a vitória nessa quinta etapa, com Paulo Roberto em segundo e Doug Chiara che-gando em terceiro.

Com essa vitória Carlos

Júnior se aproxima um pouco mais de Paulo Roberto pela liderança do campeonato. Agora a diferença entre os dois é de apenas nove pon-tos. A próxima etapa da cate-goria será realizada no rápido circuito de Tarumã.

Confira os dez primei-

ros já com as posições corri-gidas:

1º Carlos Junior 2º Paulo Roberto 3º Doug Chiara 4º Carlos Cunha 5º André Chiara 6º Renato Chiara 7º Frederico Da Matta 8º Luth Cysne 9º Rodrigo Wizard 10º Gabriel Chaubah

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Carlos Júnior leva na RT3 P.Roberto venceu a prova, mas foi punido

F1 BRASIL CHALLENGE

Após o término da corrida Carlos Júnior foi declarado vencedor da etapa e Paulo Roberto foi o segundo

Equipe Rabello GP em festa

SPEED ZONE

O circuito de Silvers-tone foi o palco para a ter-ceira dobradinha realizada pela equipe Rabello GP nessa temporada da categoria Ski-va Speed Series, da liga Spe-ed Zone. A quinta etapa do campeonato foi a etapa que contou com a menor presen-ça de carros na pista, apenas 15.

E o melhor desses

quinze depois de 30 voltas foi Erick Rabello, da equipe Rabello GP. Com a vitória Erick é o único piloto da ca-tegoria a ter mais de uma vitória na temporada. Erick agora abre sete pontos de vantagem para o seu compa-nheiro de equipe Lucas Jehá, segundo colocado na tabela de classificação geral.

Jehá chegou em se-

gundo nessa etapa depois de liderar 11 voltas. O piloto João Paulo, da equipe Ve-nom Spyder, chegou em ter-ceiro a menos de um segun-do de diferença para Jehá.

A próxima etapa do

campeonato será realizada no circuito de Suzuka, no Japão, no dia 29 de outubro. Depois de Suzuka faltará apenas duas etapas para conhecermos o campeão da categoria Skiva Speed Series.

SEGUNDA, 21 DE OUTUBRO DE 2008

Quando a organização da liga SimRace Brasil infor-mou que seriam rigorosos em relação aos cortes de pista nessa sexta etapa da catego-ria GT1, realizada no circuito de Ímola, parece que muitos pilotos “pagaram pra ver” e o que se viu realmente foi um show de Stop and Go (punição aplicada ao piloto que tem que parar nos boxes por dez segundos sem poder mexer no carro). Show tam-bém deu Denis Valjean, da equipe NoTag Competition, na Série A onde teve que fa-zer uma corrida de recupera-ção chegando a ficar em últi-mo para vencer a prova de-pois de 42 voltas. Na Série B a vitória ficou por conta de Antônio Netto (Aliance S) que não esperava vencer, mas com uma parada inesperada no final da prova de Yalam Caroso, da equipe Brasil Ra-cing – One, venceu e se apro-ximou ainda mais de Júlio Cesar (Black Arrow Racing) pela liderança do campeona-to. Já na Série C, Brunno Zot-to, da CCBR Team Diamond, conseguiu vencer a prova depois de ultrapassar Fábio Loyola (WF Racing).

A largada da Série A foi

marcada por alguns toques que aconteceram em todos os pelotões. Inclusive pela liderança da prova quando Beto Monteiro (Scuderia ProSpeed) claramente o mais rápido na pista, não conse-guiu segurar seu Corvette em disputa primeiramente com Valjean e posteriormente com o garoto Lucas Albuquer-que, da Extreme Sim RacingA, que liderou boa parte do iní-cio da prova. Valjean caiu

para as últimas posições e teve que fazer uma grande corrida de recuperação, No final chegou em Said que não ofereceu resistência. O com-panheiro de Said, Rogério Jesus, chegou na quarta posi-ção. Henrique Scotton (Snack Racers), um dos que se envol-veram em toques no início da prova, chegou em quinto com Monteiro na sexta colocação final.

Ao contrário da Série A,

as largada das Séries B e C foram mais tranqüilas e as disputas predominaram du-rante toda a corrida. Na B Fabricio Matheussi (Senna Marlboro Racing Team) lar-gou na pole, mas não tracio-nou bem e Caroso aproveitou para assumir a liderança da prova. Com a disputa pela segunda posição intensa en-tre Matheussi e Netto, Caro-so aproveitou para abrir dis-tância e só não venceu a pro-va porque teve que parar nos boxes no final da corrida, possivelmente para cumprir punição também. Matheussi abandonou a corrida na volta 29 por problemas em seu carro deixando o caminho livre para Netto vencer a eta-

pa e se aproximar ainda mais de Julio Cesar que chegou em quarto. Edson Lima fez uma corrida muito constante e, depois de largar em 13º, con-seguiu chegar ao pódio na etapa.

Na série C Zotto saiu da

quarta posição no grid, fez grandes disputas durante toda a prova e, devido a uma punição para Celso Zima líder da prova, assumiu a ponta da corrida. No final ainda levou um Stop and Go sendo ultra-passado por Loyola, mas Zot-to não desistiu e reassumiu a ponta até com certa facilida-de já que Loyola, visando o campeonato, não disputou posição. Aco Prata chegou em terceiro garantindo bons pon-tos para a sua equipe, a I-mobnet Racing, que luta pela liderança de construtores com a Cazida de Ricardo Mi-randa, líder do campeonato agora empatado com Loyola. Zima terminou em quarto com Igor Carneiro (Dream Team Racing) em quinto.

A próxima etapa da

categoria GT1 será realizada no dia 22, no rápido e traiço-eiro circuito de Silverstone.

Em um dos campeona-tos mais equilibrados do AV brasileiro, a disputa correu solta no circuito mexicano de Puebla para mais uma rodada dupla da categoria WTCC da Driving Force.

Na primeira corrida, o

pole position, Edu Junquei-ra ,travou um duelo com Eg-ner Cione pela vitória, en-quanto a disputa pelo terceiro lugar ficou aberta aos outros pilotos. O forte sol ocasionou um excessivo desgaste de pneus nos carros e foi o res-ponsável pelo equilíbrio na etapa. A vitória ficou com Jun-queira, seguido por Cione e Miguel Giudicissi, em ótima corrida de recuperação.

Após a entrega dos

troféus da primeira bateria, os pilotos se alinharam para a segunda disputa da rodada. A pole position ficou com Thiago Alves, que não soube aprovei-tar a vantagem e perdeu a ponta para Giudicissi em óti-ma largada.

Giudicissi não teve difi-

culdades para manter a ponta, enquanto os outros pilotos disputavam as posições res-tantes no pódio. Melhor para Egner Cione e Fabio Costa, que fizeram companhia ao vencedor.

Com os dois segundos

lugares, Cione assumiu a lide-rança isolada do campeonato, um ponto a frente de Junquei-ra e com três de vantagem para Giuducissi. Restam três etapas para o final do certame e a próxima etapa será no circuito de Brno.

DRIVING FORCE

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Antonio Netto vence na B Um show de Stop&Go em Ímola pela SRB

SIM RACE BRASIL

SEGUNDA, 21 DE OUTUBRO DE 2008

Uma vitória inesperada para Antonio Netto na Série B

Cione é o lí-der isolado

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NA REALNA REALNA REALNA REAL 16 EDIÇÃO 12

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A estréia dos supercar-ros do Telefônica Speedy GT3 Brasil atraiu oito mil pessoas ao Autódromo de Santa Cruz do Sul durante os dois dias do último fim de semana. As corridas do GT3 foram reali-zadas no domingo, mas no sábado já havia fãs da veloci-dade acompanhando a agen-da lotada do circuito para assistir corridas.

O público gaúcho a-

companhou o evento da ma-neira que mais gosta: ao re-dor de seus próprios carros e motorhomes, em barracas ou tendas improvisadas espalha-das pelo circuito. Também não faltou o tradicional chur-rasco e o chimarrão.

Corridas de três catego-

rias dividiram a atenção do público local com a festa que melhor retrata a cultura ale-mã da região, a Octoberfest, o que fez com que os organi-zadores comemorassem o número de entradas vendi-das. Segundo Ruben Toillier, presidente a organização, a Oktoberfest de Santa Cruz é considerada a festa que rivali-za com as duas maiores do mundo e movimenta a regi-ão. Em uma postura de par-ceria, os dois eventos se inte-graram no fim de semana: por exemplo, houve venda de ingressos para a GT3 nas bi-lheterias da Oktoberfest e a festa popular esteve presente no autódromo por meio da banda de música tradicional alemã e também das sobera-nas ― rainha e princesas ―

que promovem o evento ao longo de todo o ano.

Para atingir esse públi-co, a SRO Latin America, que organiza a GT3, espalhou postos de venda de entradas em várias cidades que circun-dam Santa Cruz do Sul, e até mesmo na capital Porto Ale-gre. Também foram realiza-das promoções em jornais e rádios da cidade para a troca de ingressos, além de ações promocionais na região da cidade. A grande novidade da etapa, no entanto, foi a cria-ção de uma camiseta exclusi-va com a imagem dos super-

carros que, acompanhada do ingresso, deu acesso privilegi-ado à área de box. Produzida em caráter experimental e com tiragem reduzida (apenas 200 exemplares), a camiseta se esgotou rapida-mente, assim como as entra-das VIP que dão direito ao camarote e também à visita-ção aos boxes.

A próxima rodada do Telefônica Speedy GT3 Brasil será realizada no dia 16 de novembro, em Curitiba.

Fonte: site oficial

Oferecimento:

Corridas atraem oito mil pessoas à Santa Cruz do Sul

GT3 BRASIL

Regis Boessio é o único piloto gaúcho da Fórmula Truck. Em Tarumã, no dia 09 de novembro ele irá correr em seu estado e tentará con-seguir seu melhor desempe-nho no ano. Em Curitiba, na oitava etapa da categoria Boessio teve problemas e não pode participar da prova.

"Infelizmente não con-

segui correr em Curitiba, o dano no motor foi muito sé-rio e danificou o bloco. O mo-tor reserva já estava sendo colocado no caminhão do Maistro o que nos impossibili-tou de andar", informa o pilo-

to gaúcho. Regis ainda diz que para a equipe, a corrida foi interessante. "A prova foi boa para a equipe, pois João Maistro terminou na sétima posição na estréia do cami-nhão novo, agora é trabalhar e conseguir um novo bloco para a montagem do motor e trabalhar muito para Taru-mã", complementa Boessio.

A próxima etapa, a

penúltima da temporada está marcada para dia 9 de no-vembro no circuito de Taru-mã em Viamão, RS, onde o público costuma ser parecido com o de Curitiba estimado

em aproximadamente 50 mil pessoas.

Fonte: site oficial

Boessio ansioso para prova de Tarumã

Fórmula Truck

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