Edição número 1944 - 12 de janeiro de 2014

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DOMINGO MACEIÓ - ALAGOAS 12 DE JANEIRO DE 2014 N 0 1944 R$ 3,00 tribunahoje.com INDEPENDENTE EXEMPLAR DO ASSINANTE Bom a parcialmente nublado com possiblidades de chuvas em áreas isoladas 01:13 1.7 07:32 0.6 Mínima 20º Máxima 31º TEMPO MARÉS FINANÇAS 13:36 1.8 19:54 0.5 ELEIÇÕES 2014 CLÉBER, WILSON E SILVÂNIO VÃO DISPUTAR VAGA NA ASSEMBLEIA E HELOÍSA NO SENADO Estreantes como vereadores, Cléber Costa, Wilson Júnior e Silvânio Barbosa confirmaram que vão disputar vagas na Assembleia Legislativa. Já a veterana como parlamentar, Heloísa Helena, vai concorrer ao Senado. Para Barbosa, “o Estado precisa de uma renovação”; Cléber se coloca à disposição do partido e Wilson acredita poder fazer mais como deputado. PÁGINA 3 PRAIAS E MUITO SOL ALAGOAS É O DESTINO PREFERIDO POR TURISTAS NESTA ALTA TEMPORADA Recheada de turistas, Maceió é o cenário preferido para aqueles que buscam praias lindas e sol neste período. Até o fim de janeiro, de alta temporada, Alagoas terá 80% de ocupação turística nos hotéis. PÁGINAS 14 e 15 CAPITAL E INTERIOR FALSO FISCAL DO CREA APLICA GOLPE EM DONOS DE CONSTRUÇÕES Um falso fiscal do Conselho Regional de Engenharia de Alagoas está fa- zendo vítimas na capital e no interior. O Crea denuncia a ação ilegal, com cobrança de multas exorbitantes, e faz alerta aos donos de construções. PÁGINA 12 RECORD APOSTA EM NÚCLEO DE NEONAZISTAS EM NOVELA Cristianne Fridman, diretora da próxima novela da Record, “Vitória”, vai apostar numa trama envolvendo um núcleo liderado por neonazistas. Segundo ela, a abordagem será sobre “as escolhas que se faz na vida”. A ambientação será em Petrópolis (RJ). D&A 3 / CANAL 1 A CRISE NA SEGURANÇA PÚBLICA NO MARANHÃO REVELA PARA OS GOVERNANTES BRASILEIROS A NECESSIDADE DE UMA POLÍTICA INTEGRADA DE COMBATE À VIOLÊNCIA, QUE ENGLOBE TODOS OS ESTADOS. ESPECIALISTAS ALAGOANOS AVALIAM QUE OS PROBLEMAS DAQUI SÃO SEMELHANTES AO DO ESTADO MARANHENSE E PRECISAM DE FORTE APOIO DO GOVERNO FEDERAL PARA TER SOLUÇÃO. PÁGINA 9 Especialistas defendem pacto pela Segurança para conter a violência ‘JÁ BRIGUEI UMAS 50 VEZES COM ESSA MENINA. MAS A GENTE TÁ AÍ, VAI BRINCANDO E COMEÇA TUDO DE NOVO’ Suplemento AOS 77, MOACIR FRANCO FALA SOBRE NAMORADA 56 ANOS MAIS JOVEM POUPANÇA: 0,5721% DÓLAR COMERCIAL R$ 2,36 R$ 2,36 DÓLAR PARALELO R$ 2,42 R$ 2,53 OURO: R$ 94,45 SECA E MENOR VAZÃO MUDAM PAISAGEM DO VELHO CHICO A estiagem nos Estados banhados pelo São Francisco e a redução da vazão da barragem de Sobradinho pela Chesf mudaram a paisagem do rio. Abundante em outros tempos, o curso de água parece ser absorvido pela terra em alguns pontos de Alagoas e Sergipe. Navegação, pesca, irrigação e abastecimento de cidades estão prejudicados. PÁGINA 11

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DOMINGOMACEIÓ - ALAGOAS 12 DE JANEIRO DE 2014

N0 1944

R$ 3,00 tribunahoje.comINDEPENDENTE

EXEMPLAR DOASSINANTE

Bom a parcialmente nublado com possiblidades de chuvas

em áreas isoladas01:13 1.707:32 0.6

Mínima

20ºMáxima

31ºTEMPO MARÉS FINANÇAS13:36 1.819:54 0.5

ELEIÇÕES 2014CLÉBER, WILSON E SILVÂNIO VÃO DISPUTAR VAGA NA ASSEMBLEIA E HELOÍSA NO SENADO Estreantes como vereadores, Cléber Costa, Wilson Júnior e Silvânio Barbosa confirmaram que vão disputar vagas na Assembleia Legislativa. Já a veterana como parlamentar, Heloísa Helena, vai concorrer ao Senado. Para Barbosa, “o Estado precisa de uma

renovação”; Cléber se coloca à disposição do partido e Wilson acredita poder fazer mais como deputado. PÁGINA 3

PRAIAS E MUITO SOLALAGOAS É O DESTINO PREFERIDO POR TURISTAS NESTA ALTA TEMPORADA Recheada de turistas, Maceió é o cenário preferido para aqueles que buscam praias lindas e sol neste período. Até o fim de janeiro, de alta temporada, Alagoas terá 80% de ocupação turística nos hotéis. PÁGINAS 14 e 15

CAPITAL E INTERIORFALSO FISCAL DO CREA APLICA GOLPE EM DONOS DE CONSTRUÇÕES Um falso fiscal do Conselho Regional de Engenharia de Alagoas está fa-zendo vítimas na capital e no interior. O Crea denuncia a ação ilegal, com cobrança de multas exorbitantes, e faz alerta aos donos de construções. PÁGINA 12

RECORD APOSTA EM NÚCLEO DE NEONAZISTAS EM NOVELACristianne Fridman, diretora da próxima novela da Record, “Vitória”, vai apostar numa trama envolvendo um núcleo liderado por neonazistas. Segundo ela, a abordagem será sobre “as escolhas que se faz na vida”. A ambientação será em Petrópolis (RJ). D&A 3 / CANAL 1

A CRISE NA SEGURANÇA PÚBLICA NO MARANHÃO REVELA PARA OS GOVERNANTES BRASILEIROS A

NECESSIDADE DE UMA POLÍTICA INTEGRADA DE COMBATE À VIOLÊNCIA, QUE ENGLOBE TODOS OS

ESTADOS. ESPECIALISTAS ALAGOANOS AVALIAM QUE OS PROBLEMAS DAQUI SÃO SEMELHANTES AO

DO ESTADO MARANHENSE E PRECISAM DE FORTE APOIO DO GOVERNO FEDERAL PARA TER SOLUÇÃO.

PÁGINA 9

Especialistas defendem pacto pela Segurança

para conter a violência

‘JÁ BRIGUEI UMAS 50 VEZES COM ESSA MENINA. MAS A GENTE TÁ AÍ, VAI BRINCANDO E COMEÇA TUDO DE NOVO’ Suplemento

AOS 77, MOACIR FRANCO FALA SOBRE NAMORADA 56 ANOS MAIS JOVEM

POUPANÇA: 0,5721%

DÓLAR COMERCIALR$ 2,36 R$ 2,36

DÓLAR PARALELOR$ 2,42 R$ 2,53

OURO:R$ 94,45

SECA E MENOR VAZÃO MUDAM PAISAGEM DO VELHO CHICOA estiagem nos Estados banhados pelo São Francisco e a redução da vazão da barragem de Sobradinho pela Chesf mudaram a paisagem do rio. Abundante em outros tempos, o curso de água parece ser absorvido pela terra em alguns pontos de Alagoas e

Sergipe. Navegação, pesca, irrigação e abastecimento de cidades estão prejudicados.

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O respeito à norma em questão, as-sim como a diversas outras, dá-se pelo receio da punição judicial e depende, naturalmente, da constante fiscalização do Ministério Público, dos candidatos adversários e do próprio eleitor”.JOÃO LOBOADVOGADO ELEITORALPolítica

MACEIÓ - DOMINGO, 12 DE JANEIRO DE 2014POLÍTICA2

Eleições 2014: ‘Cumprir a Lei basta’Para especialista em Direito Eleitoral, financiamento privado nas eleições será o grande vilão do pleito eleitoral

SANDRO LIMA

João Lobo lembra da relação de interesse e dependência que se cria no financiamento eleitoral

CADU EPIFÂNIOEDITOR DE POLÍTICA

Requisitado e muito disputado entre os advogados elei-torais alagoanos,

João Lobo acredita que o pleito eleitoral deste ano será rigoroso com aqueles que pensam em transgredir a lei.

O especialista pontua que o financiamento priva-do das campanhas deve ser a grande preocupação da Justiça Eleitoral neste ano. Confira

Tribuna Independente - Na opinião do senhor, qual será o vilão das eleições de 2014, seria o financiamento privado?

João Lobo - Não tenho dúvidas que o grande vilão do processo eleitoral é o financia-mento privado de campanha. Não é por outra razão que o tema está em foco no Supre-mo Tribunal Federal [STF]. A doação de recursos por empre-sas, que muitas vezes mantém ou passa a manter relação comercial com a administra-ção pública, cria uma relação delicada do ponto de vista de interesse. Além do mais, ape-sar dos limites impostos atual-mente pela legislação eleito-ral, é o capital privado quem viabiliza a constante elevação dos gastos das campanhas e, de certa forma - direta ou in-diretamente – colabora com o abuso do poder econômico e o aliciamento de eleitores, impondo, naturalmente, um indesejado desequilíbrio em benefício dos candidatos que representam grupos econômi-cos de maior envergadura.

T.I. - Em sua experiên-cia no Direito Eleitoral, o que poderia ser mudado na legis-lação, no sentido de deixar o pleito mais legítimo e justo?

João Lobo - Além da questão do financiamento pri-vado de campanha, por em-presas, entendo que o legisla-dor deveria passar a ter uma preocupação maior na distri-buição do fundo partidário e na participação das peque-nas legendas na propaganda eleitoral gratuita de rádio e televisão. Isto, certamente, traria uma maior igualdade! Contudo, mesmo ciente de que muito tem a ser feito, penso que na legislação eleitoral vi-gente, principalmente após as últimas “minirreformas” ocor-ridas, já se tem uma série de normas, regramentos e limi-tações que visam diminuir a influência do poder econômico nos pleitos, tornando-os mais acessíveis aos candidatos me-nos favorecidos e, portanto, mais legítimos. O que se ne-cessita, na prática e acima de tudo, é muito mais uma maior efetividade no cumprimento da legislação existente, do que alteração do sistema normati-vo posto.

T.I. - Desde o dia 1º de janeiro está proibido a agen-tes públicos a distribuição gratuita de bens, aumento de salários, enfim, essa lei é res-peitada?

João Lobo - Eu diria que combater o abuso do poder po-lítico e o desrespeito às condu-tas vedadas aos agentes públi-cos em campanha é - e sempre foi - um grande desafio para a

Justiça Eleitoral. Realmente não é tarefa fácil impedir o uso da máquina pública em benefí-cio de candidato que disputa a reeleição ou que é apoiado pela gestão do momento. De toda sorte, a legislação vigente, es-pecialmente a chamada Lei das Eleições [9.504/97], traz uma série de limites e vedações que visam tal objetivo. É óbvio que, pela própria natureza da disputa, não se pode esperar que todos os candidatos que estejam ligados à administra-ção tenham a consciência de cumprir voluntariamente as referidas limitações. O respei-to à norma em questão, assim como a diversas outras, dá-se pelo receio da punição judicial e depende, naturalmente, da constante fiscalização do Mi-nistério Público, dos candida-tos adversários e do próprio eleitor que, como se sabe, pode e deve sempre noticiar às auto-ridades quaisquer indícios de irregularidade.

T.I. - A legislação eleitoral, de um modo geral, segue sen-do desrespeitada, abarrotando os Tribunais com ações, falta rigor?

João Lobo - Acredito que não falte rigor à legislação eleitoral. O que acontece, na minha opinião, é que no direi-to brasileiro, especialmente no Eleitoral, muitos conceitos fi-xados pelo legislador são aber-tos, dependendo fortemente de interpretação por parte dos Tribunais. Neste contexto, a mesma regra, muitas vezes, comporta entendimentos di-versos, fazendo com que os candidatos, partidos políticos ou mesmo o Ministério Públi-

co, ordinariamente, busquem o Judiciário como forma de defi-nir se essa ou aquela situação seria ou não ilícita. Além do mais, não se pode também dei-xar de reconhecer que existe sim em nosso país uma cultura de litigância entre os candida-tos, que costumam transpas-sar o acirramento político-elei-toral para os Tribunais.

T.I. - A minirreforma elei-toral pode tornar esta eleição, de algum modo, diferente?

João Lobo - A última al-teração legislativa [Lei nº 12.891/2013], que foi sancio-nada pela presidenta Dilma no último dia 13/12/2013, trouxe sim significativas mudanças nas campanhas eleitorais, a exemplo da limitação de des-pesas com contratação de ca-bos eleitorais, alimentação, combustível, envelopamento de carros com adesivos; proibi-ção de substituição de candida-tos na véspera da eleição, com fixação de prazo mínimo de 20 dias antes do pleito; parcela-mento das multas aplicadas ao candidato em até 60 vezes e a possibilidade de realização de comício até a madrugada ante-rior ao dia da eleição. A dúvida que fica no ar é saber se essas novas regras serão ou não apli-cadas na eleição de outubro de 2014, na medida em que exis-tem duas correntes: a primeira que defende que houve altera-ção do processo eleitoral, por-tanto, não se aplicaria para a eleição de 2014 e sim 2016, em homenagem ao princípio da anualidade, e a segunda que defende o contrário, por enten-der que não houve qualquer alteração no processo eleito-

Brasil perde hegemonia aérea no Continente

O governo federal tenta esconder, em vão, a incompetência admi-nistrativa na demora da renovação dos aviões de caças. Há mais de 10 anos o processo se arrasta, e não foi com o anúncio da

presidente Dilma Rousseff, sobre a compra dos caças suecos Grippen, da SAAB, que o problema acabou. Apenas decolou, literalmente.

A Força Aérea Brasileira tinha prazo de voo no francês Mirage 2000 até dia 31 de Dezembro do ano passado. Daí a presidente se apressar no anúncio, tardiamente, para evitar críticas dos militares e uma dor de cabeça com a imprensa.Sem peças de reposição e muito obsoletos – com mais de 30 anos – desde então foram para o ferro-velho. Agora são substituídos por caças-tampão, redirecionados das bases aéreas do gaúcha e carioca para Brasília. Com os fraquinhos F-5, os céus do Brasil, em especial do Centro-Oeste, ficarão desguarnecidos até 2018, quando começam a aterrissar os novíssimos Grippen.

Ocorre que os aposentados Mirage 2000 eram mais potentes, carrega-vam armamentos de vários calibres e operavam num raio de ação de 3.500 km, com potencial de ida e volta sem reabastecer. Era um avião de ataque.

Os F-5 são caças de interceptação e têm alcance de menos de um terço dos Mirage. Imagine-se a comparação: enquanto o Mirage chega à fronteira e já interceptou o invasor, o F-5 ainda está em processo de reabastecimento em voo.

Em suma, o governo brasileiro está indefeso com seus F-5, AMX e os bagrinhos Super-tucanos. E a aguerrida FAB deve ter virado motivo de piada dos colegas sul-americanos. Apenas três exemplos de países que possuem os mais potentes caças bombardeios do mundo: O Chile opera com 32 caças F-16 norte-americanos. Os pilotos do Peru defendem seu país com dezenas de caças Mirage 2000P. E a Venezuela, do presiden-te doidão Nicolas Maduro (ele diz que conversa com o falecido Hugo Chávez em forma de passarinho) possui os mais potentes do mundo, o russo Sukhoi SU 29 – que, aliás, era o sonho dos pilotos brasileiros.

Vai demorar, mas em quatro anos a FAB terá seus modernos caças e, principalmente como deseja, adaptados às condições de operação num país de soesnsões continentais, em prol de sua soberania. Até lá, a maior potência econômica sul-americana sobreviverá na utopia de que os países aliados o são por bondade.

Rio, a vitrineA se concretizarem as pretensões dos pré-candidatos, o Rio de Janeiro será vitrine para a mais interessante disputa eleitoral para o governo, pelo cenário suprapartidário que se desenha. Ficou cada um por si. Até agora, estão no páreo Marcelo Crivella (PRB), Lindbergh Farias (PT), Anthony Garotinho (PR), Luiz F. Pezão (PMDB), Miro Teixeira (PROS), Cesar Maia (DEM) e Bernardinho (PSDB). Os quatro primeiros abrirão palanque para Dilma Rousseff. Miro é ‘ma-rineiro’ e será o candidato de Eduardo Campos (PSB); o técnico de vôlei Bernardinho é poste de Aécio Neves (PSDB). Mistérios são a permanên-cia de Cesar Maia e Garotinho. O primeiro é vereador e não tem nada a perder. O segundo, deputado, pode ficar sem mandato. Especula-se que fechará chapa com Crivella, para disputar o Senado.

ral. Esta é uma questão que só será solucionada mediante análises de casos concretos pelo TSE e, em última análise, pelo próprio STF.

T.I. - O que o candidato de 2014 deve ficar mais atento a respeito do que diz a lei?

João Lobo - No meu sentir, o candidato deverá se preocupar com a sua presta-ção de contas - relacionado com a correta arrecadação de valores e fiel comprovação dos gastos realizados -, bem as-sim com a não utilização da máquina administrativa em prol de sua campanha, a fim de evitar a caracterização do abuso do poder econômico ou político, que poderá colocar em risco o registro de sua can-didatura e/ou o mandato eleti-vo que tenha sido conquistado nas urnas.

T.I. - O sr. prevê, tanto o TRE/AL, como o TSE, mais rigorosos este ano, em virtude das cobranças do CNJ?

João Lobo - Acredito sim que TRE de Alagoas e o pró-prio TSE, por suas compo-sições atuais, adotarão uma postura de rigidez e austeri-dade no pleito que se avizi-nha. Entretanto, não vejo que isso decorra de uma ‘cobrança’ do CNJ, cuja função não ultra-passa o controle das ativida-des administrativas do Poder Judiciário, não podendo in-terferir nas decisões judiciais propriamente ditas. O rigor que imagino, decorrerá, pelo que penso, da postura pessoal dos integrantes dos referidos Tribunais e da cobrança natu-ral da sociedade por eleições cada vez mais limpas.

TRIBUNAINDEPENDENTE

ESPLANADALEANDRO MAZZINI - [email protected]

Com Maurício Nogueira e Luana Lopes e Equipe DF e SPwww.colunaesplanada.com.brcontato@colunaesplanada.com.brTwitter @leandromazzini

Acredito que não falte rigor à legislação eleitoral. O que acontece é que no direito brasileiro muitos conceitos fixados pelo legislador são abertos, dependendo fortemente de interpretação”

Acredito sim que TRE de Alagoas e o próprio TSE, por suas composições at-uais, adotarão uma postu-ra de rigidez e austeridade no pleito que se avizinha”.

Candidato deverá se preo-cupar com a sua prestação de contas - relacionado com a correta arrecadação de valores e fiel comprovação dos gastos realizados -, bem assim com a não utili-zação da máquina admin-istrativa em prol de sua campanha”.

O tamanho do .. pé O governador Sérgio Cabral, do Rio, durante um discurso para plateia num evento em Nova Friburgo (RJ), quis fazer um agrado ao amigo e vice-governador Luiz Fernando Pezão e a homenagem tornou-se uma piada.Distribuiu elogios para o vice, disse que era muito importante para ele.- E vocês sabem que quem tem pé grande tem… – fez um suspense o Cabral, para estranheza da plateia, que olhou assustada, temendo um ditado popular conhecido sobre órgãos genitais.. – Tem um… coração grande – complementou, para gargalhada geral.Na volta para o Rio, dentro do helicóptero, Pezão reclamou com o amigo.- Po, Cabral, você fica falando isso, agora todo mundo que me encontra olha para mim e para o meu…

Ponto FinalNa questão dos caças, o governo ficou em voo cego.

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SANDRO LIMA

Wilson Júnior confirma que vem recebendo muitos pedidos

O segundo desafio da car-reira política do vereador Wilson Júnior (PDT), em seu primeiro mandato em Maceió, poderá ser este ano. Ele é cotado pelo partido por suas posições políticas na Câmara e tem como seu principal defensor no PDT o ex-governador Ronaldo Les-sa.

Com boas relações dentro da sigla, Wilson comentou com a reportagem da Tri-buna Independente, que também ouve da população os pedidos para que ele saia candidato a uma das 27 ca-deiras da Assembleia Legis-lativa.

“Aonde quer que eu vá alguém chega e diz: Wilson, sai para deputado. É muito pedido, muito acordo para as eleições, muitas conversas. O diálogo sempre vai existir com o meu partido, no en-tanto, ainda é muito cedo ou não seria a hora”, resumiu Wilson Junior.

Mesmo com ressalvas, o vereador se coloca à disposi-ção do PDT para o pleito que será encerrado em outubro. O vereador revela também que seu nome tem sido ven-tilado em pesquisas inter-nas e sua popularidade lhe dá boas chances de um man-dato na ALE.

“Quando comecei a exer-cer o mandato de verea-dor eu passei a vivenciar o quanto nós temos que pedir. O prefeito pode tudo, ele executa. Já o vereador pede, protocola, requer melhorias e daqui que as nossas suges-tões sejam acatadas deman-da muito tempo. Penso que a

realidade na Assembleia Le-gislativa seja outra. E este fator pode contribuir para que eu possa fazer muito mais pela população, caso eu seja eleito”, justificou o vereador.

ARTÍFICEWilson Júnior tem sido

um dos defensores do ex-go-

vernador Ronaldo Lessa na Câmara e crítico do gover-nador Teotonio Vilela Filho (PSDB). Lessa está disposto a sair candidato a deputado federal e Wilson Júnior pode ser um nome atrativo para suas pretensões. O vereador alerta que mantém sempre o diálogo com Lessa. (NS)

MACEIÓ - DOMINGO, 12 DE JANEIRO DE 2014 POLÍTICA 3 TRIBUNAINDEPENDENTE

SANDRO LIMA

Cléber Costa tem como marcas a ética, a medicina e a ficha limpa para seduzir eleitores e colher votos

SANDRO LIMA

Silvânio Barbosa foi prefeito comunitário do Benedito Bentes é vereador e agora quer ser deputado

OPORTUNIDADE

Wilson Júnior entende que poderia fazer muito mais pela população

CLÉBER COSTA

Neófito petista espera apoio do partido para buscar vitória

O vereador por Maceió, Cléber Costa, mostrou suas credenciais na última elei-ção ao receber R$ 4.096 mil votos, considerada uma surpresa para o Partido dos Trabalhadores (PT) na capi-tal.

Sua atuação e atenção principalmente com a Saúde Pública, por ser médico car-diologista, são pesos consi-deráveis nas urnas em 2014. Mas será que o vereador pretende encarar uma nova campanha. Ele respondeu à reportagem da Tribuna.

“Eu não quero sair de Ma-ceió porque exerço aqui a mi-

nha profissão e o mandato de vereador. O PT me procurou e tem o interesse que eu saia candidato a deputado esta-dual, já que eu não perderia nada caso entrasse na cam-panha este ano. Se houver a necessidade para que eu saia candidato, espero que o partido me ajude na campa-nha”, declarou o petista.

Se eleito para um man-dato de quatro anos na As-sembleia Legislativa, a vaga de Cléber Costa na Câmara de Vereadores seria ocupada pelo ex-presidente da Cen-tral Única dos Trabalhado-res (CUT), Izaac Jacson.

O cardiologista avalia que estará colocando nova-mente à disposição dos elei-tores um candidato ético e de campanha com princípios morais.

“Meus ideais para entrar em um novo pleito é mostrar o serviço prestado que eu tenho e não comprar votos. O PT tem feito propostas e todas elas não ferem nossos princípios. A campanha para deputado estadual requer muito esforço de todas as partes”, ressaltou.

Cléber Costa pode ser o diferencial na coligação que o PT participe este ano. (NS)

Vereadores arriscam vaga na ALECom um ano de mandato na Casa de Mário Guimarães, parlamentares-mirins sonham com novos ares em 2015

NIGEL SANTANAREPÓRTER

O ano de 2014 começa a se notabilizar pela campanha elei-

toral. A escolha de deputa-dos, senador, governador e presidente da República impede, de maneira direta, o andamento dos trabal-hos nas Assembleias e Câ-maras espalhadas pelo país.

Em Alagoas, enquanto as casas legislativas estão em sessão permanente para vo-tar o orçamento de Maceió e do Estado, há quem já esteja preparando o terreno fértil das eleições.

É o caso do vereador Sil-vânio Barbosa (PSB), eleito pela primeira vez na capital após sucessivas tentativas - e acabou sendo um dos mais votados; recebeu 10.321 vo-tos. O céu parece ser o limite para o parlamentar-mirim neófito que observa com ca-rinho a possibilidade de ser

eleito deputado estadual após sua estada de um ano na Câmara de Maceió.

Barbosa garante que tem fôlego para sair em campa-nha.

“Eu sirvo o meu partido e à população. Quero arregaçar as mangas e me candidatar a deputado estadual. Percorrer o Estado não me assusta e a Assembleia Legislativa do Estado precisa de uma reno-vação”, salienta.

A velha frase que após as eleições os palanques são desmontados parece não ser pronunciada pelo socialista. Para ele, seria uma covardia recuar de um pedido da pró-pria população e do PSB.

“O partido precisa ter mais representatividade na Assembleia Legislativa, prin-cipalmente porque este ano o PSB tem candidato a presi-dente, o Eduardo Campos, e até a governador em Alagoas, que neste caso é o deputado federal Alexandre Toledo.

Não posso recuar desta dis-puta, pois seria uma covardia de minha parte”, avaliou.

O vereador cita ainda a votação que obteve para ser eleito vereador. Ele consi-dera que se receber os mes-mos R$ 10.321 votos poderá correr atrás de mais cinco ou dez mil votos no interior para conseguir o mandato de de-putado estadual, a depender da coligação partidária.

Questionado pela reporta-gem se ao lançar uma candi-datura a deputado estadual o seu eleitor não poderia lhe confiar os mesmos votos, Silvânio emenda: “Em um ano de mandato eu já dei-xei encaminhado uma série de requerimentos e projetos para diversas regiões. Te-nho um bom relacionamento com o prefeito Rui Palmeira [PSDB] e mostrei a ele onde a Prefeitura deve atuar porque a população que mais precisa de auxílio está longe do Cen-tro”.

QUERO VOLTAR!!!

Heloisa é nome certo na corrida pelo SenadoDos nomes apresentados

da Câmara de Vereadores de Maceió, o de Heloisa Helena (Psol) também deve incomo-dar em 2014. No entanto, as pretensões da vereadora não visam à disputa para um cargo na Câmara Federal ou na Assembleia Legislativa.

Heloisa deixa claro em suas entrevistas à impren-sa e até mesmo em seus discursos na Casa de Mário Guimarães que sua intenção é retornar ao mandato de se-nadora.

Ela enfatiza que lutará contra o poderio econômico, já que está na disputa o se-nador Fernando Collor de Mello (PTB).

Por enquanto, a veredo-ra que está em seu segundo mandato na Casa de Mário Guimarães, não encontrou sérias resistências à sua candidatura ao Senado.

Os métodos de fazer po-lítica da ex-candidata a presidente da República continuam os mesmos. A in-tenção de Heloisa Helena é

sair com seus panfletos lota-dos de propostas, entregan-do na mão de cada eleitor.

“Esta é a minha maneira de fazer política. Por não ter acordos no interior, eu vou entregar as minhas propos-tas ao eleitorado. De mão em mão, vou deixando um panfleto”, argumentou a ve-readora.

Outro ponto que pode ser considerado neste xadrez político é a saída do gover-nador Teotonio Vilela Filho da disputa ao Senado.

A psolista destacou que o cenário muda muito pouco, pois, o poder econômico pre-valece na disputa. A verea-dora deve medir forças com um ex-colega de sigla, Ale-xandre Fleming, que está filiado ao PTN.

PROPOSTADentro do Psol há um

movimento encabeçado pelo filiado Tony Cloves que pede a candidatura de Heloisa Helena a uma das cadeiras da Assembleia Legislativa. (NS)

SANDRO LIMA

Heloisa Helena: ‘Desistência de Vilela muda pouco o cenário’

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70 anos de Chico Buarque

Neste ano de 2014 o cantor, compositor e escritor Chico Buarque de Holanda completa 70 anos de idade (19 de Junho) e 50 de carreira, e os festejos já estão começando. Na última quinta feira

estreou “Todos os musicais de Chico Buarque em 90 minutos”, com a direção de Charles Möeller e Claudio Botelho, no Teatro Clara Nunes, no Rio de Janeiro, e até o final do ano cinco grandes espetáculos, en-tre novas versões para antigos musicais e histórias inéditas, prestam o seu tributo ao genial artista. Teremos em Abril uma versão para “O grande circo místico”, com a direção de João Fonseca, seguido de “Apesar de você” de Gustavo Paso, um musical inspirado no perso-nagem Julinho de Adelaide, famoso pseudônimo de Chico usado para driblar a censura durante a ditadura. E ainda uma nova montagem para a Ópera do Malandro, com a direção de João Falcão, e Renato Aragão transforma em peça teatral “Os Saltimbancos Trapalhões”. E até o fim do ano Ruy Guerra remonta a célebre peça “Calabar”, a mais célebre as obras censuradas pela ditadura militar. Chico sempre este-ve presente com sua obra no teatro brasileiro. Sua estreia musical foi na peça Balanço de Orfeu, de Luiz Vergueiro, de 1964, com a musica “Tem mais samba”. Além da sua narrativa musical a sua criativida-de permitiu encenações que também contam a sua história na arte brasileira.

Equipamento culturalO Presidente da Diretoria de Teatros de Alagoas (Diteal), Juarez Gomes de Barros, juntamente com o secretário de Planejamento e Desenvolvimento Econômico, Luiz Otávio Gomes avaliaram a evolução das obras do novo equipamento cultural do Estado, que esta sendo constru-ído ao lado do Teatro Deodoro. A inauguração esta prevista para o primeiro semestre deste ano, sendo que o complexo oferecerá à população cursos e oficinas de música erudita, balé, teatro e cenotécnica. O espaço receberá ainda uma galeria de arte, e os corpos permanentes das orques-

tras, coro e companhias de balé e teatro da nova instituição. A obra é financiada pelo Governo do Estado e pelo Ministério da Cultura.

Bilionários doadoresA revista Forbes calculou o patrimônio do grupo em mais de US$ 140 bilhões, e o volume de doações chega a US$3,4 bilhões, destinados a diversas instituições americanas. São os dez maiores doadores do ano passado, liderados pelo presidente executivo do Facebook, Mark Zuckemberg e sua mulher Priscila Chang. O casal destinou US$ 992 milhões para a Fundação Comunitária do Vale do Silício. Zuckemberg bate o recorde por ser o primeiro bilionário com menos de 30 anos a oferecer uma quantia tão alta. Logo após aparece o presidente da Nike, Philip Knight e sua mulher Penélope que doaram US$ 500 milhões para uma Fundação de Pesquisa sobre o câncer da Universi-dade da Saúde do Oregon.

Bilionários doadores 2A relação elaborada pela revista Forbes é a seguinte: 1. Marck Zu-ckemberg, CEO do Facebook (doação de US$ 992,2 milhões). 2. Philip Knight, presidente da Nike (US$ 500 milhões). 3. Michael Bloomberg, empresário e ex-prefeito de Nova York (US$ 350 milhões). 4. Charles Johnson, empresário e megainvestidor (US$ 250 milhões). 5. Stephen Ross, empresário do ramo imobiliário e presidente do Miami Dolphins (US$ 200 milhões). 6. Muriel Block, empresária (morta em 2010) com doação em testamento de US$ 160 milhões. 7. John Arrillaga, empre-sário do ramo imobiliário (US$ 151 milhões). 8. Irwin Jacobs, co-fun-dador da Qualcomm (US$ 133 milhões). 9. Charles Munger, vice-pre-sidente do conglomerado Berkshire Hathaway (US$ 110 milhões). 10. Outros 15 empresários empatados com doação de US$ 100 milhões.

Gel para emagrecerA cozinha molecular começa a dar sua contribuição na luta contra a obesidade. Cientistas da Universidade de Birmingham, no Reino Unido, desenvolveram um gel comestível que incha e endurece no estômago, produzindo uma sensação de saciedade. Dessa forma a pessoa evitaria lanches fora de hora ou comer demais nas refeições. Para chegar ao gel, os pesquisadores britânicos misturaram diversos ingredientes derivados de algas, amido e cascas de frutas cítricas. Juntos, eles produzem uma goma solúvel em água, parecida com as substâncias utilizadas na gastronomia molecular, mas que quando entra em contato com o meio ácido do estômago transforma-se em um gel duro e de difícil digestão.

Gel para emagrecer 2O próximo passo na pesquisa com o gel comestível é misturá-lo com carboidratos ou açúcares para que eles sejam liberados no estômago à medida em que o produto é digerido. Segundo a equipe, embora o gel sozinho seja capaz de produzir uma prolongada sensação de saciedade, ele também pode gerar desconforto caso não haja um fornecimento de energia ao corpo associado ao seu consumo. A ideia é enclapsurar açúcares ou carboidratos no gel para que possam ser liberados lentamente e metabolizados, fornecendo um nível satisfató-rio, mas baixo, de nutrição e mantendo os consumidores felizes.

Contra a seca em 2014A Coordenação Estadual de Defesa Civil já esta colocando em prática um plano de atividades para o combate à seca agora em 2014. Já foi encaminhada ao governo federal uma solicitação de recursos no valor de R$ 14 milhões para os primeiros três meses do ano. Quatro milhões seriam investidos em Janeiro para a aquisição de farelo de milho para distribuição entre pequenos produtores. Os demais R$ 10 milhões serão utilizados na contratação e renovação de contrato de carros-pipa e compra de forragem. O Governo do Estado trabalha ainda para a perfuração de mais 210 poços em 2014, dentro dos programas Água Doce e Água Para Todos.

• O Brasil vai estar muito bem representado na entrega do prêmio Bola de Ouro da Fifa aos melhores jogadores de futebol do ano de 2013.

• Quem vai elevar o nome do Brasil não é nenhum jogador, craque ou perna de pau, mas sim a musa Fernanda Lima.

• Ela conquistou a simpatia do mundo todo, e dos cartolas da Fifa, ao apresentar a solenidade do sorteio dos grupos da Copa do Mundo na Costa do Sauípe, na Bahia.

• Ela embarcou quinta á noite, com destino a Zurique, Suíça, levando somente seu maquiador a tira colo. O maridão, Rodrigo Hilbert ficou por aqui cuidados dos filhos.

• O casal tem se destacado nas suas atividades profissionais. Ela, apresentando o “Amor e Sexo” na Globo, com ousadia e temas pican-tes.

• Já Rodrigo, depois de modelo e ator, transformou em um excelente “chef” de cozinha, com o programa “Tempero de Família” do canal por assinatura GNT.

SANDRO LIMA

DIVULGAÇÃO

Desembargador eleitoral lamente que foi apenas ‘perfumaria’

Guimarães gostaria que prestações de contas fossem levadas à sério

ILUSÃO

Desembargador critica minireforma eleitoral

ELEITORAL

Saiba quais foram as mudanças na lei

Quem também pontua que as reformas foram ape-nas ilusórias foi o desembar-gador eleitoral, Luciano Gui-marães.

Categórico ele revela que o Direito Eleitoral precisa é de uma grande reforma polí-tica onde se discuta a fundo, e se tome providências obje-tivas, sobre diversos pontos da questão eleitoral no Bra-sil.

E cita como tema de dis-cussão o sistema eleitoral que elege os parlamentares pelo sistema proporcional, o financiamento privado ou público de campanha, o có-digo eleitoral – que segundo ele precisa sair do papel – e outros pontos, determinados por ele como questões maio-res, mais importantes.

Sob o primeiro aspecto, Luciano Guimarães questio-na o ‘grande puxador de vo-tos’, ou seja, aquele candida-to que é carismático, eleito e

leva consigo outros políticos que não foram bem votados nas urnas. “E outro que foi bem votado, tem proposta e não entra. Isso é que tem quer ser a verdadeira discus-são”.

No quis diz respeito ao fi-nanciamento de campanha, o desembargador acredita que o problema é de fiscalização.

“Eu, particularmente, não acredito que o proble-ma seja esse e sim de fisca-lização. Até o financiamento privado funcionaria desde que as prestações de contas rejeitas impliquem em puni-ção, impossibilidade de can-didatura”.

Ele lamenta que as pres-tações de contas hoje não tragam nenhum tipo de re-preensão, o que na sua vi-são precisa ser repensando urgentemente. “Isso é o que a minirreforma teria que en-frentar e não enfrentou”, co-mentou Guimarães. (LM)

De acordo com a nova legislação, os candidatos e partidos políticos não po-dem fazer propaganda por meio de bonecos nem placas maiores de 50cm por 40cm. Antes, a propaganda eleito-ral era permitida em um es-paço de 4m².

As propagandas em ade-sivo serão permitidos limi-tados ao tamanho de 50cm

por 40cm e nos carros, a propaganda poderá ser feita apenas com adesivos micro-perfurados fixados nos para--brisas traseiros.

Segundo a lei, os partidos políticos não poderão incluir nos horários destinados aos candidatos majoritários – presidente da República, governador de Estado e do Distrito Federal, senador e

prefeito – a propaganda de candidatos à eleição propor-cional – deputado federal, deputado estadual e verea-dor.

Quanto à campanha nas redes sociais, ela está libe-rada, mas será considerado crime eleitoral a contrata-ção direta ou indireta de pessoas para publicar men-sagens com ofensas a candi-

dato, partido ou coligação. Também não serão consi-

derados propaganda anteci-pada a participação de pré--candidatos em entrevistas e debates no rádio, na televi-são e na internet para expor plataformas e projetos polí-ticos e a divulgação de atos de parlamentares e debates legislativos, desde que não se faça pedido de votos. (LM)

Judiciário ainda não tem leis definidas para eleiçõesDesembargadores eleitorais esperam entendimento do TSE para aplicar novas regras

LUCIANA MARTINSREPÓRTER

Sancionada pela presi-dente Dilma Rousseff (PT), no último dia

11 de dezembro, a minir-reforma eleitoral traz uma dúvida entre os desembarga-dores eleitorais alagoanos: ela valerá para as eleições de 2014? O artigo 16 da Con-stituição Federal determina que “a lei que alterar o pro-cesso eleitoral entrará em vigor na data de sua pub-licação, não se aplicando à eleição que ocorra até um ano da data de sua vigência”.

No entendimento do de-sembargador eleitoral Alberto Jorge, a Constituição não faz distinção de quais as modifi-cações que a lei sofreu, ao con-trário, o artigo é claro e diz que a lei não se aplicará a eleição que ocorra até um ano de sua vigência.

“A Constituição não distin-gue e provavelmente o Tribu-nal Superior Eleitoral [TSE] dê uma palavra dizendo que essa lei não valerá ou se valer,

serão os aspectos muito pouco importantes. É uma questão que tem que ser discutida”.

O desembargador lamenta que o parlamento brasileiro tenha demorado em aprovar essas mudanças.

“Infelizmente o parlamen-to brasileiro demorou com isso e não quis avançar, a reforma em si já é tímida, até pelo pró-prio nome minirreforma”.

Para ele, algumas mu-danças já eram praticadas e por isso, não percebeu uma mudança efetiva. “Eu since-ramente não vislumbrei uma mudança efetiva. Eu penso que é muito mais perfumaria do que uma reforma de fato, como nós estávamos precisan-do para melhorar o nosso Es-tado”, disse Alberto Jorge.

E pontua como tema que deveria ser discutido nesta mudança, o financiamento de campanha cuja última palavra deve ser dada pelo Legislativo e não pelo Judiciário. “Eu não sou favorável a financiamento público de campanha, no Bra-sil isso não vai dar certo, essa é uma opinião minha”.

OPINIÃOReforma foi superficial

Alberto Jorge pontua que o financiamento público de cam-panha vai envolver o dinheiro público e também do particular, o que segundo ele, é praticamente impos-sível de acabar. “É aquele financiamento que a gente não vê, ou seja, o tal do caixa dois, aquele que vem de fora. Penso que, pelo menos agora,

as instituições não tem inteligência suficiente para perseguir esse tipo de prática criminosa. Acho que a reforma não aprofundou o que deveria aprofundar”.

NOVA LEIDesembargador elogia ‘renúncia’

Luciano Guimarães diz que se a minir-reforma, o grande avanço é a renúncia ao cargo majoritário, que agora dever ser em até 20 dias da data pleito, salvo em caso de morte. “Esse foi o ponto mais importante da minir-reforma. Os outros, acho que cada um tem a sua valia, mas

são somente paliativos”. E acrescenta: “Estamos soltos, boiando numa colcha de retalhos ou quase naufragando. Precisamos urgentemente enfrentar essas questões, com o código eleitoral que já existe no Con-gresso e uma reforma”.

BARTOLOMEU DRESCH [email protected]

MACEIÓ - DOMINGO, 12 DE JANEIRO DE 2014POLÍTICA4 TRIBUNAINDEPENDENTE

Page 5: Edição número 1944 - 12 de janeiro de 2014

2014 OU 2016?Resoluções não trazem modificações

As mudanças da minirreforma política só deverão ser implementadas nas eleições de 2016, em atenção ao princípio da anualidade. Se a lei tivesse sido sancionada até o dia 5 de outubro, as modificações já valeriam para as eleições deste ano.

O advogado Gustavo Ferreira contou que as seis resoluções já pub-licadas para regulamentar as eleições de 2014 não fazem nenhuma referências às novas normas da minirreforma. Ferreira acredita que o TSE não vai implementar as regras este ano.

Minirreforma afroxou fiscalizaçãoPontos mais importantes como financiamento de campanha e fortalecimento dos partidos não foram contemplados

FOI INSUFICIENTE

Brasil precisa de uma reforma de verdadePara o juiz André Guas-

ti, da 48ª Zona Eleitoral, as alterações que visem ao me-lhoramento das eleições são sempre importantes, porém as mudanças provenientes da minirrefoma foram insufi-cientes.

“A reforma proposta foi unicamente eleitoral e na mi-nha opinião, o Brasil precisa de uma reforma verdadeira-mente política, com a possi-bilidade de participação de órgãos de todos os Poderes, especialmente de entes da so-ciedade civil”, declarou.

André Guasti ressaltou que a alteração legislativa por si só não significa nada se não houver investimento na Justi-ça Eleitoral, no Ministério Pú-blico Eleitoral, nas forças de segurança e na qualificação dos servidores envolvidos no processo eleitoral.

“O juiz eleitoral, especial-mente no interior, não possui meios para fiscalizar o prin-cipal crime eleitoral que é a captação ilícita de sufrágio, a popular compra de votos. É preciso um trabalho de in-teligência que se inicie mui-

to antes do pleito”, explicou o magistrado acrescentando que modificar a lei eleitoral sem alterar e aparelhar os ór-gãos de fiscalização em nada muda.

Guasti destacou ainda que é preciso discutir finan-ciamento de campanha, as alterações sobre o sistema de voto e ainda a manutenção ou não da reeleição para o Poder Executivo, dentre outras dis-cussões importantes.

Quanto aos vetos da pre-sidenta, o magistrado afirma que eles foram pontuais. “Um

veto importante foi o que se refere as doações, que amplia-ria o rol de pessoas jurídicas aptas a doar, o que facilitaria a possibilidade de doações in-diretas”, destacou.

No projeto de lei continha uma vedação de que a Justiça Eleitoral promovesse a sus-pensão de repasse do fundo partidário no segundo semes-tre de anos eleitorais, o que seria uma limitação indevida das atribuições dos juízes. “Garantiu-se assim maior controle por parte do Judiciá-rio”. (A.T.)

Mudanças necessárias

A coragem do prefeito Rui Palmeira em colocar ordem na casa tem inco-modado aos “falsos” ricos da capital alagoano, e recebido o aplauso do povo simples que mais precisa de atenção. A reorganização do trânsito

na orla, além do corredor de ônibus na Fernandes Lima, tem mostrado que as coisas começam a funcionar – aos poucos – porém surtido efeito neces-sário.

Indústria do votoE mais uma vez Ronaldo Lessa não poupa criticas ao judiciário alagoano, e pelo andar da carruagem será vitimado pela sua própria língua. Durante os festejos de Bom Jesus dos Navegantes em Penedo, Lessa rasgou o verbo contra a justiça eleitoral, chegando a chamar de “indústria o voto, conduzindo uma burocracia excessiva”.

Palestrante cantorE quem marcará presença na Feira dos Municípios Alagoanos é o vice-pre-feito de São Bernardo do Campo, o cantor Frank Aguiar, que vem ministrar palestra durante o congresso municipalista. Quem sabe ele não dê uma palhinha!

Sujeira Visitar a paradisíaca Praia do Saco no distrito de Massagueira chega a ser constrangedor, pois o lixo toma conta do espaço turístico causando nojo em quem deseja desfrutar do descanso curtindo as belezas o lugar. Entretanto a “farofada” tem deixado seus sinais de falta de educação espalhando lixo por toda parte.

Falando nisso...... A famosa Praia da Sereia é outro retrato do descaso de anos sem tem um projeto que possa valorizar o espaço que é vitrine para muitas campanhas de divulgação de nossas belezas. Diferentes de outros gestores que viviam de promessas, Rui Palmeira já designou equipe para tratar a revitalização da praia em caráter prioritário.

Investindo em comunicaçãoMantendo o silêncio após os escândalos na Casa de Tavares Bastos, o depu-tado JHC amplia o sistema de comunicação mantido por sua família. Depois das rádios espalhadas pelo interior será lançado nos próximos dias um portal de noticias. A tática de JHC é chegar aos mais distantes rincões e ampliar seu nome rumo a Câmara Federal.

Discussão internaO presidente estadual do Democratas em Alagoas José Thomaz Nonô con-vocou os membros da executiva do partido para participar da 1ª reunião de 2014. A reunião será realizada no final da manhã da próxima segunda-feira (13). Na ocasião, o partido irá discutir o atual quadro político do Estado.

Nova redeA Eletrobras Distribuição Alagoas concluiu, no final de dezembro, a constru-ção de uma nova rede de média tensão que beneficiará os consumidores do município de Porto de Pedras e cidades vizinhas. Nessa obra, a Eletrobras investiu R$ 1,3 milhão com recursos do Programa Luz Para Todos, destina-dos à melhoria e reforço das redes para comunidades atendidas por esse Programa.

Volta ao normalA partir da próxima segunda-feira (13), os cartórios eleitorais e a Central de Atendimento ao Eleitor voltam a funcionar em horário normal, das 7h30 às 13h30, de segunda a sexta-feira. O objetivo precípuo da Presidência do Tribunal é garantir a melhor prestação de serviço possível aos eleitores que acorrem ao Fórum Eleitoral da Capital.

Lucro PremiumO InterCity Premium Maceió, mais novo condo-hotel de Alagoas, tem mais um motivo para comemorar o seu sucesso. A comercialização de suas salas comerciais foi atrativa para quem optou por investir em um negócio de alta rentabilidade. Um mês após o lançamento do empreendimento, todas as salas comerciais foram vendidas. O condo-hotel será construído, na primeira quadra da Avenida Abdon Arroxelas, na Ponta Verde.

Mestrado nos EUAProfissionais que pretendem obter bolsas de mestrado profissional nos Estados Unidos têm prazo até o dia 31 deste mês para fazer a inscrição. Para concorrer, é necessário ser graduado em 17 áreas do conhecimento, entre as quais engenharias, biotecnologia, energias renováveis e produção agrícola sustentável. Estão previstas mil bolsas de estudos para 21 meses de atividades acadêmicas em tempo integral, com início das aulas em agosto e setembro deste ano. O programa de mestrado profissional nos Estados Uni-dos integra o Ciência sem Fronteiras, programa do Ministério da Educação.

CotidianoLININHO NOVAIS - [email protected]

MACEIÓ - DOMINGO, 12 DE JANEIRO DE 2014 POLÍTICA 5 TRIBUNAINDEPENDENTE

SANDRO LIMA

Gustavo Ferreira lamentou que pontos mais importantes foram esquecidos pelos parlamentares

ANDREZZA TAVARESREPÓRTER

A minirreforma política sancionada pela pres-identa Dilma Rousseff

(PT), no mês passado, não at-endeu aos clamores da popu-lação brasileira que foram às ruas nos meses de junho e ju-lho de 2013, para protestar.

“A minirreforma não al-tera a essência do processo eleitoral, para atender os re-clames das manifestações, o que está longe disso”, decla-rou o advogado especialista em Direito Eleitoral, Gustavo Ferreira.

De acordo com o advoga-do, a minirreforma política deixou de fora pontos mais importantes e que, de certa forma, tem expressões de um retrocesso.

“A minirreforma dificul-ta o controle de fiscalização e também a exposição dos novos nomes que estão ingressando na política”, destacou.

Na opinião do também ad-vogado eleitoral, Marcelo Bra-bo, a pequena reforma política foi acanhada. “A minirrefor-ma não tocou em pontos que poderiam melhorar o sistema eleitoral, como o financiamen-to de campanha e o fortaleci-mento dos partidos”, exempli-ficou.

Brabo disse que a reforma

ao invés de contribuir para o processo eleitoral, restringe a propaganda política, o que conforme a Lei 12.891/13 se restringirá basicamente, aos programas de rádio e TV e a distribuição de santinhos.

Cavaletes com cartazes de candidatos espalhados

pelas ruas e nos entornos de praças, faixas e pinturas em muros não serão mais permi-tidos, de acordo com o texto já sancionado. A plotagem em automóveis terá seu tamanho reduzido.

SUPREMOMarcelo Brabo destacou

que o Supremo Tribunal Fe-deral (STF) dá um passo mais largo que o Congresso, tra-tando da vedação de pessoas jurídicas financiando campa-nhas. “Isso muda as campa-nhas eleitoras e os candidatos terão que montar uma supe-restrutura”, salientou.

Page 6: Edição número 1944 - 12 de janeiro de 2014

Opinião

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RENAN CALHEIROS

OLÍVIA DE CÁSSIA

JOÃO LYRA

Senador pelo PMDB e presidente do Congresso Nacional

Jornalista

Deputado federal pelo PSD de Alagoas

MACEIÓ - DOMINGO, 12 DE JANEIRO DE 2014OPINIAO6 TRIBUNAINDEPENDENTE

Vigilância agropecuáriaOs trabalhos da Vigilância Agro-

pecuária Internacional (Vigiagro) nos aeroportos internacionais,

portos, postos de Fronteira e aduanas especiais se intensificam no período de férias devido o aumento do fluxo de via-gens internacionais. Para evitar a disse-minação de doenças e pragas, a legisla-ção proíbe a entrada e saída no Brasil de produtos vegetais, sem autorização do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

No País, são 106 Unidades do Vigia-gro. Destas, 28 estão em portos, 26 em aeroportos, 28 em fronteiras e 24 em aduanas especiais. Todas elas monito-radas por fiscais federais agropecuários, que inspecionam a sanidade dos itens que entram e saem do país.

No período de maior fluxo nos aeropor-tos, o Mapa aumenta o monitoramento dos vôos internacionais e informa por meio de folhetos, mensagens sonoras nos aeroportos e banners, quais são os itens que possuem restrições ou dependem de

certificado sanitário para embarcar.Os campeões de apreensões por

falta de documentação são os lácteos (queijos e doce de leite), embutidos (salame e linguiça), pescados (ba-calhau, lula, salmão e camarão), se-mentes, frutas e plantas. A lista de produtos considerados processados e, portanto, liberados para o trân-sito internacional contempla óleos, alcoóis, frutos em calda, chocolate, café torrado e moído, sucos, vegetais em conserva, arroz, farinha e erva-mate industrializada, entre outros.

Os vinhos podem circular livre-mente, mas o viajante deve obser-var o limite estabelecido pela Recei-ta Federal, que permite 12 garrafas de uma mesma marca ou até 18 de fabricantes diferentes. Os ali-mentos que são recolhidos, por não possuírem certificação sanitária de origem ou autorização, são consid-erados inaptos ao consumo humano e destruídos.

O futuro dependerá daquilo que fazemos concretamente aqui no presente, disse, certa feita, Mahatma Gandhi. Com essa expectativa é que acaba-mos de criar a Comissão Per-manente Senado do Futuro, composta por 11 senadores, que terão a missão de promo-ver discussões sobre grandes temas mundiais e, principal-mente, o futuro do Brasil.

Dessa forma, entendemos que olhar o futuro é impor-tante, mas não é o bastante. Para que sejamos merecedo-res de dias melhores temos de nos preparar, antever e trabalhar com afinco, anali-sando as potencialidades, ge-renciando perspectivas, mini-mizando riscos.

Desde as questões mais ele-mentares, como aquelas que dizem respeito a problemas localizados, até aquelas que envolvem as relações inter-nacionais, essenciais para a

harmonia mundial. Assim, precisamos buscar soluções para os problemas e cami-nhos para que eles não entra-vem o nosso futuro. São inú-meros os assuntos que podem ser abordados.

Entre esses, a saúde dos oceanos e dos rios; o mundo pós-energia fóssil; as novas fronteiras da vida, inclusive com a inteligência artificial e o potencial das células--tronco; as novas fronteiras do universo, inclusive o po-tencial de viagens espaciais e exploração do espaço; os desafios da alimentação, tan-to para eliminar a fome como para evitar a obesidade e o envenenamento por comidas prejudiciais à saúde; a nano-tecnologia e a sua importân-cia para o futuro em todas as áreas da tecnologia; o futuro da arte e da cultura; a evo-lução da moral e da conduta humana.

Institucionalmente deve-remos discutir, também, a cidadania brasileira, as rela-ções entre os três poderes dos Estados, o novo pacto federa-tivo, a representação política e novos arranjos políticos; paradigmas futuros da eco-nomia; enfrentamentos dos problemas administrativos; a exploração de recursos na-turais, fontes alternativas de energia, riscos de escassez e também a Lei dos pagamen-tos por serviços ambientais, as conhecidas PSAs.

O desenvolvimento de nos-sa população depende, em certo grau, de respostas que possamos obter das discus-sões desses empolgantes as-suntos. E, a exemplo do que aconteceu no Congresso chile-no, e que nos serviu de inspi-ração, o Senado brasileiro po-derá se debruçar sobre esses ou qualquer outro assunto que julgarmos importantes.

O Programa Nacional de Aces-so ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) e o Mais Médicos, criados pelo atual governo, se-rão, certamente, dois grandes aliados de Dilma Rousseff na campanha da reeleição. Está evidente que os marqueteiros da Presidenta destacarão essas iniciativas como importantes marcas de superação das desi-gualdades sociais, colocando-as no centro dos debates eleitorais deste ano.

O governo aposta que a ex-pansão dos institutos técnicos e tecnológicos federais, iniciada ainda no governo Lula, são res-postas às reivindicações das cen-tenas de milhares de jovens, que participaram das manifestações de junho passado. Nesse sentido, o Pronatec - fundamental para promover a qualificação da mão de obra no País - dialogará com o setor produtivo, colecionando números expressivos, difíceis de serem contestados pelos adver-sários.

Lançado em 2011, o Prona-tec está na lista dos preferidos da Presidenta, principalmente depois da onda de protestos ha-vidos no ano passado. A partir de agosto, a Chefe da Nação participou de, pelo menos, duas cerimônias por mês para entre-gar pessoalmente diplomas aos concluintes do Programa. Reali-zadas em várias regiões do País, as solenidades foram milimetri-

camente planejadas para recu-perar a popularidade de Dilma, abalada com as manifestações.

Neste fim de ano, o governo também investiu R$ 15 milhões para promover o Pronatec. Fo-ram feitos anúncios publicitá-rios em revistas e jornais, inter-net, trens e ônibus em cidades médias e grandes, comerciais de rádio e televisão e até ações de merchandising em programas de TV de grande audiência. A estratégia adotada está dando frutos de popularidade, sem dú-vidas, sobretudo porque fortale-cida com a forte parceria firma-da com a Confederação Nacional da Indústria (CNI).

O resultado disso são os núme-ros recém-divulgados pelo gover-no: das mais de 5,5 milhões de matrículas em cursos técnicos e de qualificação profissional, re-gistradas entre outubro de 2011 e novembro de 2013, 2,3 milhões foram oferecidas pelas escolas do Sistema S da CNI, que recebem recursos do Ministério da Educa-ção. O restante das vagas é dis-tribuído entre escolas federais, estaduais e particulares. Dentro do total de matrículas, mais de 800 mil foram preenchidas por beneficiários do Bolsa Família, com o objetivo de promover a in-clusão produtiva.

Em 2014, o governo quer abrir 2,5 milhões de matrículas do Pronatec para cumprir a meta inicial de oito milhões. Os recur-

sos para o programa em ano elei-toral estão estimados em R$ 5,2 bilhões do orçamento do MEC, valor 45% maior que o de 2013, quando foram criadas cerca de 2,9 milhões de vagas. O valor re-presenta mais da metade do to-tal que o Ministério investirá na manutenção e expansão de sua rede de escolas técnicas, ações que também estão no centro das atenções da cúpula de campa-nha da reeleição da Presidenta.

Autoridades do governo até reconhecem que o Pronatec traz vantagens eleitorais, mas o definem como de suma impor-tância para o desenvolvimento econômico do Brasil. Reiteram que a mão de obra qualificada vai suprir a demanda aquecida do nosso mercado de trabalho. Por outro lado, convenhamos que faltam as digitais do gover-no na área social. Programas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, como o Bolsa Família e o Prouni, ainda são as princi-pais vitrines da atual gestão. O esforço, então, é de consolidar o Pronatec como marca própria de Dilma Rousseff. E é justo que assim seja. Todo governo a tem.

Em outra frente, o empenho em divulgar e consolidar o Pro-natec como uma das principais políticas de governo integra a es-tratégia de aproximar Dilma do setor privado, que é vital para a conclusão de seu primeiro man-dato e possível reeleição.

Ler para mim, além de ser prazeroso é um exercício diário maravilhoso. Por esse motivo, levada pela certeza de que nin-guém é dono da verdade, gosto de ler e conhecer os dois lados da mesma moeda.

Gosto de ler tudo que cai em minhas mãos e estou nas últi-mas páginas, e surpreendente-mente estou gostando, do livro do roqueiro Lobão “Manifesto do Nada na Terra do Nunca”. Com um texto bem humorado e bem escrito, o roqueiro faz ácidas crí-ticas ao sistema vigente, aos nos-sos atuais dirigentes políticos e a vários músicos da chamada MPB.

Guardadas as devidas pro-porções das críticas e as rixas do autor com alguns músicos, avalio que estamos precisando de textos assim para que a gen-te analise muita coisa da nossa história e que conheçamos a dos nossos políticos ditos de esquer-da. A máscara caiu para muitos.

Li ’50 anos a mil’, também do Lobão, gostei e resolvi me presentear no Natal com ‘Mani-festo...” e com ‘Os Demônios de Casagrande’, que eu também recomendo. Como fala a apre-sentação da obra,’ Manifesto do Nada na Terra do Nunca (Nova Fronteira) questiona as bandei-ras da falta de caráter, preguiça e precariedade levantadas pela

Semana de Arte Moderna de 22 e profundamente fincadas em nossa cultura desde então. Este, no entanto, é apenas o ponto de partida para um texto em nada convencional’.

Na obra, além de diversas críticas, o autor discorda, ponto por ponto do texto de Osvald de Andrade, no Manifesto Antropo-fágico. E na atual ‘conjuntura’, precisamos de vez em quando dar uma sacudida na gente para que acordemos diante de tanta roubalheira, safadeza e irres-ponsabilidade de alguns polí-ticos, lendo textos inteligentes como este.

“Tendo como base uma ampla pesquisa bibliográfica, além de sua não menos vasta experiência pessoal, Lobão, antes de promo-ver qualquer polêmica, leva o lei-tor a pensar por conta própria e prova ser possível - e necessário - divergir com elegância”, observa o texto da apresentação do livro.

A gente está vivendo um mo-mento de ‘patrulhamento’ como diz o próprio autor, onde não se pode criticar quem está no poder porque é visto como inimigo polí-tico. Já passei por uma situação parecida, anos atrás, e como sempre defendi a liberdade de expressão, recomendo o texto do Lobão, para que cada um reflita sobre a nossa realidade.

Este ano será de muita baixa-

ria nas redes sociais e nos locais de discussão, por conta da pai-xão que muitos nutrem pela polí-tica. E aqui eu peço licença para dizer que estou fora disso tudo. Cansei de defender figuras que não merecem sequer um pouco da minha atenção.

Já não estou mais na idade disso, meu tempo aqui é curto e vou aproveitar da melhor forma, com diversão e arte. Já passei do tempo das paixões políticas exageradas, em que eu chegava a discutir com as pessoas, de-fendendo figuras com unhas e dentes que hoje estão de conluio com o que há de pior na política brasileira.

Não estou aqui defendendo Lobão, porque não tenho procu-ração para isso, mas muita coisa do que ele fala no livro é verda-deira. A briga começou quando ele encampou uma bandeira de numeração dos CDs, que desa-gradou a muita gente na MPB. Não deixarei de apreciar meus ídolos da canção brasileira, mas é boa saber o que está por traz de cada detalhe.

Nesse caso, recomendo a lei-tura do livro e para quem qui-ser mais informações sobre essa pendenga do roqueiro com os demais nomes na MPB pode adquirir na internet pesquisan-do no Google. Boa leitura e bom domingo.

O Senado do futuro

O Pronatec e o debate eleitoral

O manifesto do Lobão...

TRIBUNAINDEPENDENTE

Page 7: Edição número 1944 - 12 de janeiro de 2014

7 TRIBUNAINDEPENDENTE POLÍTICAMACEIÓ - DOMINGO, 12 DE JANEIRO DE 2014

AGÊNCIA CÂMARA REPRODUÇÃO

Ex-banqueiro Daniel Dantas deu calote no sistema financeiro e recebeu habeas corpus do supremo

Capa do livro que conta a relação de Daniel Dantas com o STF

LADO CONTRÁRIOMendes fez críticas à ação da PF no caso

A amizade entre os dois foi um trunfo dentro do governo. “Um dos e-mails sugere que Dantas conta-va com o apoio de Mendes numa disputa com a Agên-cia Nacional de Telecomu-nicações e para manter na agência um procurador simpático a seus interes-ses.

Em 2008, quando Men-des estava no Supremo e Dantas estava preso, o ministro concedeu habeas corpus para libertá-lo e fez críticas públicas à manei-ra como as investigações foram conduzidas”, afirma o texto de divulgação do livro, publicado na edição desta sexta-feira do diário conservador paulistano Fo-lha de S. Paulo.

– Eu nunca vi Daniel Dan-tas. Na Satiagraha, houve abuso na investigação e mi-nhas decisões impuseram uma derrota ao Estado po-licial – defende-se Mendes, em entrevista à Folha.

Em mensagem a Rubens Valente, o ex-presidente Fernando Henrique dis-se que sabia da relação de Roberto Amaral com Da-niel Dantas e afirmou que nunca tomou medidas para favorecê-lo.

A assessoria do Oppor-tunity afirmou que Dantas desconhece as mensagens encontradas pela polícia na residência de Roberto Ama-ral.

Em entrevista à revista CartaCapital, Rubens Va-lenta afirma que “o aspecto mais grave foi a interdição da investigação, a impossi-bilidade de as autoridades levarem a apuração inteira até o final.

O livro-denúncia do jor-nalista Rubens Va-lente, que chegou às

prateleiras na sexta-feira, detalha os bastidores da op-eração policial que investig-ou os negócios do banqueiro Daniel Dantas, em 2008, e traz documentos inéditos recolhidos durante as in-vestigações. Conduzida pela Polícia Federal (PF), a Oper-ação Satiagraha, expressão em sânscrito que significa “busca da verdade”, causou

um alvoroço na República após a prisão temporária de Dantas e outros 23 en-volvidos. Após um extenso trabalho de investigação policial, conduzido por Pro-tógenes Queiróz, delegado da PF à época e hoje depu-tado federal (PCdoB-S), todo o processo foi anulado no Superior Tribunal de Justiça, devido à possíveis ilegalidades cometidas ao longo das investigações.

O material inédito in-

clui mensagens eletrônicas interceptadas pela PF na casa do consultor Rober-to Amaral, que trabalhou para Dantas entre 2001 e 2002, no fim do governo Fernando Henrique Cardo-so (1995-2002). Segundo o livro, as mensagens suge-rem que Dantas pediu ajuda ao ex-presidente e a outras autoridades para barrar in-vestigações que o Ministério Público conduzia sobre seus negócios na época. Dantas,

que controla o grupo Oppor-tunity e administra recursos de investidores brasileiros e estrangeiros, adquiriu par-ticipações em várias empre-sas privatizadas no governo FHC, em especial no setor de telecomunicações.

Parte do dinheiro adminis-trado pelo Opportunity, na época, pertencia a um fundo sediado nas Ilhas Cayman, um paraíso fiscal no Cari-be, e as autoridades sempre suspeitaram que políticos e

investidores brasileiros par-ticipavam desse fundo, o que as leis brasileiras proibiam. Verônica Serra, filha do can-didato tucano derrotado em 2010, José Serra, operava uma empresa em sociedade com Verônica Dantas, irmã do banqueiro envolvido na investigação. Segundo apu-rou o jornalista, Amaral enviou várias mensagens a ajudantes de ordem de Fer-nando Henrique, na tentati-va de falar com o então pre-

sidente da República. Não há registro de que esses e-mails foram encaminhados a FHC e lidos por ele, embora este dado seja irrelevante, pois as mensagens poderiam chegar ao então ocupante do Palácio do Planalto por outros meios.

Nas mensagens obtidas por Valente, Dantas era tido como amigo do atual minis-tro do Supremo Tribunal Fe-deral Gilmar Mendes, então chefe da Advocacia-Geral da União.

INFLUÊNCIA

Trajetória do banqueiroinclui relações no Congresso

Para Valente ‘até 2010, o Op-portunity sequer constava nas listas de doadores das princi-pais campanhas eleitorais re-gistradas na Justiça eleitoral. Estranho que uma empresa com tantas relações no meio po-lítico não tenha colaborado para eleições até aquele ano. Mas cer-ta vez um advogado de Dantas o descreveu como um indivíduo com boas relações com o Con-gresso, com os poderosos, uma pessoa “que se vira”. De fato, as relações de Dantas com políti-cos parece ser um traço funda-mental na sua trajetória. Mas isso não explica tudo. No livro procurei descrever as relações de amizade e acadêmicas de advogados de Dantas e do ban-co Opportunity com o ministro

do Supremo Gilmar Mendes. Que durante a presidência do STF disse abertamente se opor ao que chamava de abusos do Ministério Público e da Polícia Federal. As coisas se juntaram. Sem Mendes na presidência do Supremo, nem todo o prestígio de Dantas teria sido capaz de reverter o jogo de forma tão es-petacular. Partiu do Supremo o vazamento de um relatório, depois desmontado pelos fa-tos, que sugeria a existência de grampo sobre autoridades do tribunal. E partiu de Mendes a decisão de acolher a tese de que o juiz Fausto De Sanctis havia se “insurgido” contra o Supre-mo pelo simples fato de ter or-denado uma segunda ordem de prisão contra Dantas.

HISTÓRIA SUJA

Trama envolveu chantagem, crime, poder e corrupção

O livro Operação Banquei-ro – Uma trama brasileira sobre poder, chantagem, crime e corrupção, além de contar a história de como o banqueiro Daniel Dantas es-capou da prisão com apoio do STF, mostra como ele virou o jogo, passando de acusado a acusador. A primeira edição chega às livrarias com 20 mil exemplares de 464 páginas, ao custo de R$ 44,90. Entre as ‘pérolas’ reproduzidas na obra, está uma mensagem de Amaral a Daniel Dantas, cifrada, na qual encaminha uma possível resposta a ou-tra mensagem, que lhe teria escrito o então ministro José Serra. O tom é extremamen-

te mal criado:“Recebi seu recado lido por

amigo comum. Aviso-lhe: não mais mande-me (sic) recados neste tom: acho que você estava fora de si quan-do mandou esta infeliz men-sagem. Não sou lambe-cu acanalhado ou acarneirado. Você sabe disso. Já fiquei seis anos sem falar com você e, se necessário, fico mais vinte. Não sou Roseana ou Sarney. Você precisa de mim e eu não preciso de você. Você vá ser acavalado, acer-bo, com quem tem obrigação de aguenta-lo. Quanto à sua bizantina observação sobre D (Dantas), devo dizer-lhe: Você não sabe de nada —

nada mesmo. Ponha isto na sua cabeça. Ele é credor, grande credor. Eu e duas pessoas sabemos disso. Não seja encegueirado e não se deixe embair pelo pequeno Sérgio Andrade (…) Cópia deste vai para a Pessoa”.

Além de Serra, o autor de Operação Banqueiro tam-bém fala do papel do então presidente do STF, Gilmar Mendes, na campanha con-tra a operação policial e a favor de Dantas e desmonta “algumas versões mentiro-sas alimentadas com o único intuito de anular a condena-ção do banqueiro a 10 anos de prisão por suborno”, afir-ma.

Livro cita ajuda do STF a Daniel DantasEntão presidente da Corte, Gilmar Mendes livrou banqueiro da prisão após calote no sistema financeiro

Livro relata que interferência de Gilmar Mendes (centro), como presidente do Supremo Tribunal Federal, ajudou a impunidade do bancário Daniel Dantas acusado de calote e de lesar os cofres da União

GERVÁSIO BAPTISTA

Supremo transformou banqueiro de acusado a acusador

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8 TRIBUNAINDEPENDENTEPUBLICIDADE MACEIÓ - DOMINGO, 12 DE JANEIRO DE 2014

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CIDADES 9 TRIBUNAINDEPENDENTE MACEIÓ - DOMINGO, 12 DE JANEIRO DE 2014

CidadesProjeto para segurança nos presídios do Maranhão pode se estender ao paísO governo federal e o governo do Maranhão vão investir conjuntamente em um plano de ação integrada de inteligência para combater a violên-cia e o domínio de organizações criminosas em presídios do estado e que, posteriormente, poderá ser estendido a penitenciárias de todo o país. O projeto foi apresentado no dia nove, em São Luís (MA), pela governadora do estado, Roseana Sarney, e pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. O plano, batizado de Plano de Ação Integrada de Inteligência Prisional, vai utilizar recursos do Ministério da Justiça e terá participação do Departamento Penitenciário Nacional (Depen).

Violência exige pacto entre governosRealidade é caótica em todo país e só será modificada com ações integradas consistentes, defendem especialistas

Tavares cobra polícia de inteligência e presença nas ruas

A crise de imensa proporção no sis-tema prisional do

Maranhão é sintoma de um problema muito mais pro-fundo que atinge todas as unidades da federação, in-cluindo Alagoas, e necessita de uma grande ação integra-da, onde a segurança pública seja foco prioritário de uma política em âmbito nacional.

É essa a opinião de boa parte dos especialistas na área, que também concor-dam que o caos maranhen-se descortina um quadro de dificuldade extrema e gene-ralizada em conter o cresci-mento da violência.

Para o membro do Con-selho Estadual de Segu-rança (Conseg) e ex procu-rador-geral de Justiça de Alagoas, Eduardo Tavares, o combate à violência se faz com prevenção, repressão, Justiça e ações nas áreas so-ciais. O sociólogo e especia-lista em segurança pública, Flávio Sapori, concorda com a tese e afirma que os fatos ocorridos no Maranhão são uma evidência muito con-creta da realidade caótica da segurança pública no país como um todo.

“A segurança pública no país carece de uma priori-

dade política, de um grande pacto nacional para conter a violência urbana que atinge o país nos últimos dez anos. A questão precisa de medi-das contundentes por parte dos governos estaduais e fe-deral. A atuação do sistema policial não é boa, o sistema judicial tem graves defeitos, como lentidão e seletivida-de, e a prevenção inexiste. Para agravar ainda mais, o crescimento do tráfico alimenta a violência dos jo-vens”, afirma Flávio Sapori.

O especialista ressalta que, apesar dos anuncia-dos investimentos feitos pelo Ministério da Justiça na construção de novas pri-sões, a crise nos presídios está longe de ser resolvida e é apenas a ponta do iceberg. “A necessidade no país é de uma política como um todo, que envolva a prevenção social, a atuação policial, o processo penal e o sistema prisional. O Brasil precisa ainda fazer mudanças cons-titucionais, legais, para re-dução da impunidade”, ar-gumenta.

O especialista estende a crítica que faz ao governo federal aos Estados e defen-de a construção de uma es-tratégia real e de amplitude Sociólogo avalia que governadores só gerenciam crises e União é que deve liderar, e bancar, estratégia de segurança

FALTA INTEGRAÇÃO

Ex-procurador enxerga ações de combate ao crime ainda ineficazes

O ex procurador-geral de Justiça de Alagoas, Eduar-do Tavares, que integra o Conselho Estadual de Se-gurança (Conseg), afirma que só com ações integradas será possível uma maior efi-cácia no combate à crimina-lidade. “É preciso integrar ferramentas para estancar o crescimento da violência em Alagoas. Vivemos um cenário de inchaço nas pri-sões, que, apesar de ser um mal necessário não regene-ra ninguém e acaba alimen-tando ainda mais a crimina-lidade”, observa.

Tavares acredita que o futuro da crise no Mara-nhão é diferente do de Ala-goas e diz que está otimista

com as ações traçadas para este ano, em que a seguran-ça pública está entre as três áreas prioritárias do gover-no do Estado, e tem recur-sos previstos para investi-mentos na área.

“Acho que aqui há condi-ções para que esse quadro seja revertido, pois exis-te boa vontade e atitude. Como conselheiro relator de processos importantes, sei do compromisso político por parte do governo que há para mudar esse contex-to, mas é preciso trabalhar de forma integrada com re-pressão às drogas e também trabalho social”, diz.

Assim como o sociólogo Flávio Sapori, o conselheiro

defende uma política de in-tegração de ações e esforços para minimizar os números da violência em Alagoas envolvendo um trabalho policial forte calcado na inteligência e na presença maciça nas ruas, a Justiça e o Ministério Público. “Que-ro crer que com políticas preventivas corretas, com homens nas ruas e atitu-des inteligentes, o Estado de Alagoas consiga rever-ter esse quadro para pelo menos índices aceitáveis. O trabalho integrado é im-portante porque esse é um problema de todos, dos go-vernos, dos municípios, da União e do próprio cidadão”, afirma.

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Tabela de investimentos mostra distorção dos recursos investidos nas unidades da federação

Membro do Conseg, ele vê alternativas para a segurança em Alagoas a partir da priorização do setor

23% DA FATIA

Investimento em penitenciárias é desigual para estados do NE

Apesar de o Departa-mento Penitenciário Nacio-nal (Depen) ter anunciado na última sexta-feira, que já investiu R$ 1,2 bilhão em todo o Brasil, os recur-sos para o Nordeste - uma das regiões mais atingi-das pela crescente onda de violência - somam apenas 22,59% do total.

Os investimentos fazem parte do Programa Nacio-nal de Apoio ao Sistema Prisional. O programa foi lançado pelo Ministério da Justiça em 2011 e tem como objetivo reduzir o

número de presos em de-legacias de polícia com a construção e ampliação de cadeias públicas.

Em Alagoas, o gover-no do Estado arca com a maior parte dos recursos destinados à construção de novas unidades prisionais, a exemplo do recém-inau-gurado Presídio do Agres-te, em Girau do Ponciano. Com capacidade para 789 custodiados do sexo mas-culino, a nova unidade foi construída pelo governo alagoano com investimen-tos de R$ 35 milhões, pro-

venientes do Tesouro Esta-dual.

A Cadeia Pública de Maceió, com 603 vagas, também vai ser construída pelo governo do Estado, em parceria com o foverno fe-deral. Para esta unidade, o Depen já anunciou a libe-ração de R$ 15.827.089,32, o que representa 1,32% do montante investido em unidades prisionais em todo o país, que totaliza R$ 1.200.791.769,50. Os nove estados nordestinos ficam com R$ 271.229.558,45 ou 22,59% do total.

para a segurança pública. “Os governadores têm papel crucial nesse processo, pois são eles os principais res-ponsáveis pelo controle da violência urbana. Hoje, de maneira geral, os governos só atuam no gerenciamento de crises, apenas apagam incêndios. Eles precisam elaborar planos estratégi-cos de curto, médio e longo prazos. Nesse sentido, o go-verno federal precisa ser o grande articulador para o pacto da segurança pública. A União tem o dinheiro na mão e isso é fundamental”, afirma.

A atuação do sistema policial não é boa, o sistema judicial tem graves defeitos e a prevenção inexiste”

FLÁVIO SAPORISociólogo

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MACEIÓ - DOMINGO, 12 DE JANEIRO DE 2014CIDADES10 TRIBUNAINDEPENDENTE

Gestação com ajuda de banco de sêmenMulheres optam por escolher o pai do seu filho, ou filhos, a partir de um cadastro de informações sobre o doador

Suzana é uma mulher miúda de 40 anos com um sorriso tão largo

quanto o desejo de gestar uma criança. Psicóloga, ela adiou o sonho por causa da correria profissional, da situação financeira, das questões familiares. No iní-cio deste ano, se preparou para anunciar ao mundo que tinha dois bebês em formação na sua barriga. “Estou grávida!”, revelou à irmã, que ficou verde como a cor dos olhos da outra. “De quem?”, quis saber.

A curiosidade se justi-fica: há 13 anos, Suzana mantém um casamento com uma professora de Educação Física. O pai dos gêmeos é um biólogo de ca-belos ondulados, 1,76 m, 80 kg, origem alemã, olhos claros, sem religião, aman-te de ciclismo e futebol, interessado em idiomas. Mais conhecido como “446”,

número que lhe foi conferi-do no catálogo do banco de sêmen.

Suzana e o 446 nunca fizeram sexo – na verdade, os dois jamais se encontra-rão. Mas é dele a semente que fecundou nela o sonho da maternidade. E são doa-dores como ele que ajudam tantos outros casais que não podem ter filhos ou mulheres solteiras a reali-zar o desejo de gerar uma vida. Um assunto delicado, mesmo para quem decidiu recorrer ao método – e que, por isso, pediu para não ser identificado nesta reporta-gem.

ESCOLHA DIFÍCILComo todos os homens

que doam esperma no Bra-sil, o 446 não ganhou um centavo pelo gesto. Ele se voluntariou no Pro-Seed, o maior banco de sêmen do país, por puro altruísmo. O pagamento de doadores

é proibido para não gerar um mercado paralelo, por exemplo, de órgãos. Não há uma lei específica sobre o tema, as diretrizes vêm do Conselho Federal de Medi-cina (CFM).

Então, o generoso 446 passou primeiro por uma triagem que inclui exames clínicos e laboratoriais. Como foi aprovado, voltou dias depois para uma saleta discreta, munido de um pe-queno frasco no qual ejacu-lou diretamente. Cada jato de um mililitro deve conter 80 milhões de espermato-zoides. Como é de praxe, a amostra ficou seis meses em quarentena por causa da janela imunológica de possíveis viroses. Só depois foi liberada para aparecer no catálogo da empresa, que fornece material gené-tico sob encomenda para 250 instituições credencia-das. Tubos cheios de espermatozoides são o ponto de partida para a sonhada gravidez de tantas mulheres

Nos Estados Unidos é possível ver foto do doador, o que fez candidata à maternidade optar pelo país

Fertilização in vitro é realizada com os óvulos colhidos da paciente

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DISCRIÇÃO

Mulheres querem ver fotos dos doadores, proibido no país

DIFERENTE DA ADOÇÃO

Fertilização contribui para realizar sonho de gestar

Aos 32 anos, a advogada Da-niela buscou a clínica Hunting-ton (SP) para realizar o desejo da produção independente antes que a idade se transformasse num empecilho. “Achei horrível decidir quem seria o pai do meu filho da-quele jeito frio”, diz.

A psicanalista Vera Iaconelli, diretora do Instituto Gerar, res-salta que as mães que passam por esse processo devem ter a con-vicção de que a escolha se refere apenas ao pai biológico. “Ser pai é muito mais amplo do que ser dono de um sêmen. Ela poderá es-colher outro homem para ser pai de verdade desse filho (ou criá-lo sozinha)”.

Daniela foi casada por oito anos, mas as circunstâncias pro-fissionais adiaram a maternidade. Após o divórcio, ela teve alguns relacionamentos, mas nunca colo-

cou os parceiros contra a parede. “Uma coisa é achar um namora-do. Outra, um pai para o meu fi-lho”. Desde 2011, ela amadurecia a ideia de recorrer a um banco de sêmen, no entanto, imaginou que conseguiria ver foto dos doado-res. Mesmo frustrada, comprou uma amostra e fez a fertilização in vitro. Os embriões estão con-gelados e devem ser doados para pesquisa, já que ela descobriu que poderia ter mais informações dos homens em bancos estrangeiros, como fotos.

Depois de uma longa pesquisa pela internet, encontrou um com características semelhantes às suas e importou a amostra. Os embriões fertilizados com o sêmen americano ainda não foram trans-feridos para o útero de Daniela porque ela tem um foco de endo-metriose que está sendo tratado.

A mulher de Cláudio está com 42 anos, a apenas três da idade considerada limite para esse tipo de tratamento. Jun-tos há 15 anos, o casal des-cartou a hipótese de adoção porque queria passar por tudo que envolve a experiência da gravidez. Ela só temia que o marido se chateasse porque o filho teria o sêmen de outro homem.

Cláudio reconhece estar abrindo mão de um lado seu, mas superou o sacrifício. “O desejo de ser pai é mui-to maior que essas questões morais: quero segurá-lo nos braços e acompanhar seu

crescimento”, afirma. Cláudio e Ana escolheram um doador com traços bem parecidos com os dele, porém, a primeira tentativa falhou. Não houve como ignorar a tristeza da expectativa frustrada. Agora estão no intervalo exigido an-tes de retomar o tratamento. A reportagem perguntou a ele qual o sentimento em relação ao homem que doou o mate-rial genético. Cláudio fez uma pausa – não havia refletido sobre isso. Segundos depois, disse que sentia gratidão, da mesma forma que as pessoas quando recebem um órgão de alguém que nunca viram.

MÃE É QUEM AVALIA

Escolha do pai doador é feita por meio de catálogo de informações

DILEMA

Clínicas oferecem psicólogos para ajudar a revelar a escolha

Foi pelo catálogo de uma empresa de material gené-tico que Suzana descobriu o 446, por meio da clínica IPGO, em São Paulo. Fei-tas as avaliações médicas e hormonais, ela recebeu meia dúzia de papéis com os can-didatos a “pai”. Na tabela, não havia nome nem foto, já que assegurar o anonimato é regra básica. As descrições se restringiam a tipo san-guíneo, altura, peso, cor dos olhos, cor e textura do cabe-lo, cor da pele, estrutura ós-sea, raça, origem étnica, pro-fissão, hobby e religião.

Orientais e afrodescen-dentes, distantes do fenótipo da paciente, foram previa-mente excluídos dessa lista. Uma das recomendações dos médicos é aproximar as ca-racterísticas físicas do doa-dor com a receptora. Zonza, Suzana viajou para o inte-rior com a lista e levou três dias para filtrar os mais in-teressantes. Recorreu até à numerologia. Ela organizou alguns por ordem de priori-dade e pediu opinião da es-posa.

Em janeiro, Suzana fez uma indução de hormônios

e teve quatro óvulos colhidos para a fertilização in vitro com os espermatozoides do 446. Após uma semana da inseminação e de repouso ab-soluto, veio a notícia de que dois embriões tinham vinga-do. “É incrível como a ciência evoluiu e tem essa capacida-de de nos ajudar”, diz Selma, esposa de Suzana, 47 anos. As duas decoraram o quarto dos bebês, mas Yuri morreu no sétimo mês de gestação e, até o fechamento desta edi-ção, elas aguardavam o nas-cimento de Agatha, previsto para outubro.

A advogada Daniela espe-ra, ansiosa, pela transferên-cia dos embriões para o seu útero. Pais e amigos não sa-bem do seu investimento fi-nanceiro e emocional. Se não der certo, por qualquer mo-tivo, a paciente não recebe o dinheiro de volta e precisa de um intervalo mínimo de dois meses para recomeçar o ciclo.

Daniela bancou sozinha a decisão e prefere manter se-gredo até que o teste de gra-videz dê positivo. Medo de frustrar expectativas – e, tal-

vez, brigar ou ser demovida da ideia. “A reação geral será difícil no começo, mas valerá a pena depois”, diz. O dilema de revelar ou não para a so-ciedade é bastante comum, tanto que as clínicas de me-dicina reprodutiva oferecem consultas com psicólogos.

Segundo o diretor da Fer-tility (SP), Edson Borges Jr, em geral, as mulheres solteiras não têm muita al-ternativa senão contar. Já os casais heterossexuais não costumam dividir a de-cisão com ninguém. “Nosso

consenso foi manter o sigilo porque não entenderiam e quisemos evitar a falação”, diz o empresário Cláudio, 48 anos. Ninguém da família sabe que ele não pode ter fi-lhos porque foi obeso duran-te muitos anos. Além da má alimentação, outros fatores como drogas e estresse po-dem causar infertilidade. O organismo de Cláudio deixou de produzir espermatozoides e, embora ele tenha reduzido o peso com chances de rever-ter o quadro fisiológico, não dá para esperar.

REPRODUÇÃO

Cresce procura entre os casais homossexuais

O sêmen de um doador, que fica armazenado num botijão de nitrogênio líquido a 196ºC nega-tivos, dura até 30 anos. A em-presa cobra cerca de R$ 1.500 pela tecnologia utilizada no congelamento de uma amostra e encaminha o material para a clínica que o requisitou.

É comum que os casais reser-vem outras amostras e deixem congeladas para ter mais filhos com o passar dos anos. De acor-do com a Pro-Seed, cerca de 30 famílias têm mais de uma crian-ça gerada com material do mes-mo doador. O Conselho Federal de Medicina, órgão que regula a prática da medicina reprodu-tiva, determina que um doador pode ter, no máximo, dois fi-lhos por milhão de habitantes na mesma região. A precaução evita a chance de casamento consanguíneo, entre irmãos que não sabiam do parentesco.

Embora ainda seja um tabu, a procura por material genético de doadores cresce na medida do acesso à informação. “Exis-tem mais clínicas, o brasileiro tem maior poder aquisitivo e o preço do tratamento diminuiu”, afirma Arthur Dzik, diretor científico da Sociedade Brasi-leira de Reprodução Humana. Houve também uma mudança no perfil dos clientes. Segundo o Pro-Seed, são 90 solicitações por mês. Antes de 2005, os ca-sais heterossexuais em que o marido sofria de alguma doen-ça genética ou infertilidade re-presentavam 98% da demanda. Esse percentual caiu para 65%, sendo o restante bem dividido entre mulheres interessadas na produção independente e casais gays.

Essas pessoas preferem re-correr a um desconhecido, em vez de pedir ajuda a um amigo ou parente, para que não haja nenhum vínculo com a futura criança. “É a garantia de que ninguém vai exigir nada ou in-terferir na vida dela”, diz Vera Brand, fundadora do Pro-Seed. Fora isso, há quem se preocupe com a confusão que essa notícia poderia causar. Especialistas acreditam que o anonimato traz vantagens para ambos os la-dos. Com base nele, é mais fácil convencer cidadãos de que nin-guém vai bater à porta um belo dia gritando “papai”, pedindo convívio ou pensão alimentícia.

Ainda assim, é uma tarefa muito complicada. O próprio Pro-Seed reúne apenas 120 doadores, uma quantidade bem abaixo do ideal. A realidade é outra nos Estados Unidos. Lá, a permissão para pagar volun-tários faz com que muitos estu-dantes recorram aos bancos de sêmen.

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CIDADES 11 TRIBUNAINDEPENDENTE MACEIÓ - DOMINGO, 12 DE JANEIRO DE 2014

Seca revela limites do Rio São Francisco Falta de chuvas reduziu armazenamento de água para produção de energia e solução veio com prejuízos à população

Sem força, rio recebe água do mar e acaba com as espécies de água doce

ALAIN LISBOAREPÓRTER

A Bacia do São Francis-co tem um peso sig-nificativo na geração

de energia elétrica do país. É responsável por 12% de toda a capacidade hidrelé-trica e por 22% da produção nacional de energia, e ainda opera com muito poten-cial, segundo a Compan-hia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf). Mas o rio está perdendo força.

A estiagem na região de sua nascente, na Serra da Canastra, município de São Roque, em Minas Gerais, e nos seus afluentes ao longo dos cinco estados (entre eles Alagoas) e dos 504 municí-pios que banha, reduziu o nível de água e obrigou a Companhia a diminuir, de maneira controlada há qua-se um ano, a corrente do rio no intuito de acumular água na Barragem de Sobradi-nho, na Bahia, maior lago artificial do mundo com um reservatório de 320 quilôme-tros de extensão e capacida-de de armazenar 34 bilhões de metros cúbicos de água.

DIVULGAÇÃO

VELEIRO PLANETA ÁGUA / DIVULGAÇÃO

Imagens de dois momentos do Velho Chico refletem a drástica mudança provocada na paisagem pela estiagem prolongada nos cinco estados banhados por ele

Setor de navegação é um dos mais prejudicados com a seca do rio

ÁGUA RASA E SALOBRA

Navegação encalha e peixes somemNa página da internet do

Comitê da Bacia Hidrográ-fica do São Francisco é pos-sível aos prejudicados com a diminuição da corrente do Velho Chico reivindicar perante aos organismos gestores de suas águas es-clarecimentos e possíveis ressarcimentos.

“Pedimos que haja com-pensação pelos prejuízos financeiros. Por exemplo, a Casal teve mais de um milhão de reais de prejuí-zo talvez até dois milhões e trabalha de maneira precária. A companhia de Sergipe também, Bahia e Pernambuco também. A navegação de uso comercial de médio porte, que é muito forte no polo de Petrolina está sofrendo. O ressarci-mento deve ser pelo setor elétrico, o Ministério de Minas e Energia e a Chesf. Mas eles nunca falam em compensação, é uma rei-vindicação do comitê. Vai ter uma reunião no fim do mês”, anuncia.

“Outra reivindicação é que o governo encontre fon-tes alternativas de geração

de energia eólica e solar para diminuir a dependên-cia da região Nordeste em relação à geração de ener-gia elétrica pelo São Fran-cisco. Com o aumento cada vez maior dessas situações de estiagem, a situação do rio vai ficar cada vez mais comprometida. É preciso tomar medidas pro futuro. O rio são Francisco chegou ao seu limite em termos de geração de energia. Se con-tinuar assim, vai chegar um momento que ele vai se-car totalmente” disse.

“A lei nacional das águas estabelece em seus princípios a garantia do uso múltiplo das águas e a prioridade numero um é o abastecimento humano. Mas na realidade a lei não está sendo seguida porque o abastecimento está so-frendo restrições em função dos problemas do setor elé-trico. Não é pra deixar de gerar energia, mas o setor elétrico, ao praticar vazões tão restritas como essa, tem que dar uma compensação aos demais usos”, acrescen-tou Anivaldo Miranda.

RESSARCIMENTO

Comitê cobra compensação de prejuízos ao governo

Com a perda da força e do volume das águas do São Francisco, principalmente na região do Baixo São Francisco, consequência das interferên-cias na vazão do rio pelas oito usinas ao longo dos seus 2.700 quilômetros, a mudança no aspecto do rio é nítida e preju-dica o bolso e a barriga de pes-cadores e donos de balsas pela falta de peixe e encalhe dos instrumentos de navegação.

Na ribeirinha Neópolis, em Sergipe, o estado crítico do rio foi motivo de protestos no início da semana passada, du-rante a festa de Bom Jesus dos Navegantes. A cidade tem um ponto de balsa que atravessa os veículos para a alagoana Penedo.

“Além dos efeitos sobre o ecossistema aquático, algu-mas atividades econômicas registram prejuízos e dificul-dades, principalmente a nave-gação, a rizicultura praticada em várzeas e a pesca, devido à interferência no processo de reprodução dos peixes. Com a regularização da vazão deixa--se de formar as lagoas margi-

A medida vem prejudi-cando atividades como a pesca, irrigação, distribui-ção de água e ameaçando a própria vida do Velho Chico, principalmente na região do Baixo São Francisco, que compreende os estados de Alagoas e Sergipe, segundo defendem estudiosos.

“A operação da barragem é que determina o regime das águas no Submédio e Baixo São Francisco. Como

nós tivemos uma estiagem prolongada com a seca e fal-ta de chuva, desde março de 2013, o setor elétrico solici-tou à Agencia Nacional de Águas permissão para re-duzir a vazão regularizada e teve permissão. Eles dimi-nuíram a corrente de água. Soltam menos água, para melhorar o volume útil do reservatório. O lago de So-bradinho chegou no começo do ano passado com um vo-

lume de 21% do valor total, esse valor é considerado crí-tico”, explicou o presidente do Comitê da Bacia Hidro-gráfica do Rio São Francis-co, Anivaldo Miranda.

Dessa forma, a vazão do rio, que antes da construção das hidrelétricas de Paulo Afonso, na década de 50, era de dois mil metros cúbicos por segundo, diminuiu qua-se pela metade, caindo para menos que a mínima per-

mitida pelos órgãos gesto-res dos recursos hídricos do país, que é de 1.300 metros cúbicos por segundo.

O presidente do Comitê alerta para a importância de se começar a investir em novas formas de produção de energia elétrica. Segundo ele, a tendência é de o qua-dro atual piorar no futuro.

“A máxima [vazão] regu-larizada é 1.800, é o ideal. Essa é a pior redução desde

2001 quando o reservatório chegou em torno de 20% da capacidade total. De lá pra cá, o bloqueio da corrente já foi praticado umas qua-tro vezes e a tendência é se repetir, então é importante pensar numa outra forma de geração de energia. Tem que investir mais em ener-gia eólica, solar, em outras alternativas pra evitar que a gente entre numa situação de colapso”, alertou.

nais, berço para a reprodução de inúmeras espécies”, diz o Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco em sua página da internet.

Além disso, a margem alagoana do rio estaria to-talmente comprometida e o abastecimento de água está prejudicado em algumas cida-des alagoanas, segundo o pre-sidente do Comitê, Anivaldo Miranda.

“Em Alagoas, toda a mar-

gem está prejudicada. Des-de Delmiro, antes mesmo de Xingó, até Piaçabuçu, você já sente esses efeitos. Os gran-des prejudicados são as com-panhias de abastecimento de água dos estados e municí-pios, a começar pela Casal, em termos de dificuldades para captação e abastecimento de água de suas adutoras; tam-bém sai prejudicada a nave-gação. A balsa que faz a liga-ção entre Penedo e Neópolis,

constantemente está sofrendo problemas de encalhamento. Então há dificuldade para a navegação de pequeno e médio porte. E a de grande porte já desapareceu há muito tempo”, lembrou.

Outro trecho preocupante é o deságue do rio no Oceano Atlântico. A queda da força da correnteza facilitou a penetra-ção da cunha salina deixando a água naquela região salobra, imprópria para o consumo e anulando a presença dos pei-xes de água doce.

Para Anivaldo Miranda, o problema poderia ter sido evi-tado. “O comitê entende que as reduções de vazões poderiam ter sido abreviadas através de mudanças nas operações do sistema interligado nacional de energia elétrica, ou seja, como a situação dos reservató-rios do Sul e Sudeste do país estão melhores desde o segun-do semestre do ano passado, o comitê entende que deveria haver transferência de energia dessa região, já que o sistema brasileiro elétrico é interliga-do”, disse. (A.L.)

Page 12: Edição número 1944 - 12 de janeiro de 2014

Falso fiscal do Crea aplica golpes em ALConselho faz alerta para donos de construções no estado para verificar identificação do profissional e método de atuação

A denúncia de que um falso agente de fiscal-ização está aplicando

golpes na praça ludibriando pessoas tanto na capital como no interior do Estado, prometendo regularizar pro-jetos de obras de construção em troca de certa quantia em dinheiro, chegou esta se-mana ao Conselho Regional de Engenharia e Agrono-mia de Alagoas (Crea).

O indivíduo, segundo o Crea, está utilizando o nome do agente de fiscalização Ja-mes Wilton, mostrando uma identidade falsa, negocia um valor e entrega recibo falso dizendo garantir a regulari-zação.

De acordo com o Conselho Regional, já foram dados vá-rios alertas para que as pes-soas que estão construindo, ou mesmo fazendo reformas, desconfiem de quem disser que é fiscal da autarquia e ameaçar aplicar multas

astronômicas caso não seja dado o dinheiro. “Quando isto acontece é prenúncio de golpe”, avisa o presidente da entidade, o engenheiro civil Roosevelt Patriota.

Os agentes da fiscaliza-ção do Crea-AL trabalham uniformizados, com capace-tes, coletes, carros, motos, tudo com o brazão do Con-selho Regional, não ficam com projetos e nem pedem dinheiro para regularizar a situação da construção ou reforma.

O fiscal do Crea-AL, ao encontrar uma irregularida-de, notifica e determina um prazo para que o notificado tome as devidas providên-cias. “As taxas – em casos necessários – são pagas em bancos”, explica Roosevelt. A orientação do Crea é para que as pessoas procurem a Polícia Civil de Alagoas e prestem queixa contra o fal-so fiscal.

DIVULGAÇÃO

Fiscais cadastrados utilizam fardamento e capacete, tudo com a identificação do Conselho

O defunto vivo

Melhor teria lhe assentado o apelido de “Morto-Vivo”. Entretanto, a galera preferiu cognominá-lo de “Defunto”. E, Defunto, o Erisbaldo ficou sendo chamado até hoje.

A história do Erisbaldo Nemésio é inusitada. Numa manhã quentíssima de muito sol, ele passou mal em pleno centro da cidade e caiu estatelado no asfalto. Populares o pegaram e o levaram para o HPS. Ele já chegou lá com a cor da epiderme alterada, descambando para o roxo. Um dos médicos de plantão nem quis perder tempo: - Infarto agudo do miocárdio! Tá morto! Levem-no pro necrotério! Cobriram Erisbaldo com um lençol e o despacharam para o de-pósito dos mortos do nosocômio. Lá, o patologista emitiria a respectiva declaração de óbito. Daí a pouco, Erisbaldo acordou. Quer dizer, acordou e não acordou, porque não abriu os olhos. Digamos que ele entrou em estado cataléptico. É. É isso. Aí, sentiu que estava debaixo de um cobertor. Tentou mexer-se, mão conseguiu. “Porra! Quê que aconteceu comigo?!” De repente ouviu o som de uma porta se abrindo e vozes ingressando no recinto. Eram vozes de um homem e de uma mulher. Um deles retirou-lhe o lençol e um ventinho frio arejou seu corpo. Erisbaldo tentou falar novamente, mas de sua boca não saiu som nenhum. Seus olhos não abriram por mais esforço ele fizesse. Nesse momento , ouviu a voz masculina dizer em tom de gozação: - Esse se fodeu cedo! - Vai precisar manda-lo pro IML? – indagou a voz feminina. - Tá na cara que ele morreu do coração. Morte clínica. Daqui, ele irá direto pro velório! – respondeu a mesma voz masculina. “Velório? Ôxi! E eu morri?!” – era o Erisbaldo falando pra dentro dele próprio. Novamente o “morto” escutou a voz masculina dizer: - Vem aqui perto, meu amor... Chega mais! E a voz feminina, cheia de dengo: - Que é isso, doutor? Vai que alguém abre essa porta e nos flagra... - Passei a chave por dentro. Vem! - E o morto aí? Respeite o morto, doutor! - Rá! O morto? – o doutor desdenhou. - Esse daí não ouve, não fala e nem vê porra nenhuma! “Tô vivo, pô!” – Eribaldo já estava pra lá de desesperado. Até que, não resistindo ao assédio do médico, a enfermeira entregou-se a ele. Daí a instantes os dois estavam na maior sacana-gem, dentro do necrotério. - Mmmmmpf... Ai, ai, ai... Aaaahhh, doutor... – era e enfermei-ra, excitadíssima. - “Doutor”, não! Me chame Betinho. - Betinho? - Sim, Betinho. Mais gemidos. Agoniado, Erisbaldo fazia um esforço tremendo para gritar. “Se eu pudesse mexer pelo menos um dedo...!” Mas não mexia nada. “Olhem pra mim, seus safados!”. Pouco tempo depois médico e enfermeira estavam peladões. - Oooohhh... Ai, Betinho... Como você é gostosão...! - Sou? Você ainda não viu nada! Espere só pra ver o resto. De repente, a mulher parou de gemer, arregalou o olhão, apontou para o Erisbaldo e falou: - Betinho! Repare pro cadáver! O doutor reparou: - Mas que defunto safado! Ele está de pau duro! Nesse momento, Erisbaldo abriu os olhos e respondeu: - E não era para estar? Como era que você queria que eu reagisse testemunhando uma sacanagem dessa? Nem tô morto e nem sou de ferro! Quando, momentos mais tarde, familiares e amigos do “finado” chegaram ao hospital com o caixão, Erisbaldo os aguardava tomando cafezinho, na sala de recepção.

Apenas para garantir! O jornalista Valmir Calheiros arrumou um emprego para o seu conterrâ-neo atalaiense Sebastião Ferreira, numa vidraçaria de Maceió. Instruído pelo gerente José Guido, ele assumiu a responsabilidade de empacotar os vidros mais finos e melhormente trabalhados, no setor de expedição. No final do expediente, o gerente elogiou: - Muito bem, Sebastião! Vejo que você fez exatamente como eu mandei. Colou no alto de cada caixa o adesivo com a inscrição “ Este lado para cima”. E Sebastião todo contente: - Claro que eu segui a sua recomendação, senhor. E, pra maior segu-rança, colei também no fundo de cada uma delas!

Um cliente muito brabo O saudoso dentista Paulo Moura sempre tratou demasiadamente bem os seus pacientes. Novo ou velho, rico o pobre, para ele todos eram iguais. Certo dia, recebeu um paciente novato, muito nervoso. Tentou acalmá-lo na base do papo. Não deu. Então, apelou para uma estratégia infalível: - O amigo gostaria de tomar uma dosezinha de uísque para relaxar? - É uma boa, doutor! Moura serviu o primeiro uísque, serviu o segundo, o terceiro, o quarto... e lá se foi uma garrafa da bebida! - Então, - indagou Paulo Moura. – Já deu pra criar coragem? Deu pra ficar valente? - E muito! Quero ver quem é homem o bastante pra me fazer abrir a boca!

AÍLTON VILLANOVA [email protected]

Boa iniciativa

Idosos e defi-cientes físicos passaram a ter a

partir de sexta-feira (10) estacionamen-tos garantidos pela Prefeitura de Arapi-raca, no Centro da cidade. A iniciativa da prefeita Célia Rocha (PTB) é ga-rantir, na prática, a mobilidade urbana para os moradores

do município que precisam estacionar o veículo em frente a hospi-tais, agências bancárias e colégios.

Autorização exclusivaA prefeitura, por intermédio da Superintendência Municipal de Trans-portes e Trânsito (SMTT), fixou placas de autorização exclusivas para o estacionamento de idosos e pessoas com deficiência física, portadoras de um cartão especial que deverá ficar visível no painel do veículo. Dessa forma, o agente de trânsito saberá que o condutor daquele carro é idoso ou deficiente e o veículo não será autuado.

MACEIÓ - DOMINGO, 12 DE JANEIRO DE 2014CIDADES12 TRIBUNAINDEPENDENTE

...De acordo com o gerente de Distribuição da Eletrobrás, Fer-nando Amaral, também está prevista a entrega da subestação de 69 kv em Girau do Ponciano, que vai reduzir a sobrecarga das subestações Arapiraca1 e Arapiraca2, além da subestação Arapiraca3, que foi inaugurada no ano passado.

... Em reunião ocorrida, na sexta-feira (10), no Centro Administra-tivo de Arapiraca, o gerente-regional da Eletrobrás, Ricardo Perel, juntamente com o gerente de Distribuição, Fernando Amaral, apresentaram a gestores públicos e empresários o plano de ação de investimentos para os próximos meses no Agreste.

... O cronograma prevê a manutenção programada das redes de energia, ligação para o próximo dia 17 de janeiro da su-bestação que interliga os municípios de Palmeira dos Índios e Viçosa e implantação de equipamentos de termovisão em vários trechos das redes de distribuição de energia elétrica.

Placa indicativaPara identificar o esta-cionamento exclusivo, uma equipe do Depar-tamento de Trânsito da SMTT pintou o meio-fio de amarelo no trecho que permite estacionar o veículo, além de colo-car placa de sinalização vertical indicativa tanto para idosos quanto para deficientes.

No CentroOs primeiros estacionamen-tos de uma série de outros que serão instalados na cidade estão localizados em frente ao Banco do Brasil, na Praça Manoel André, ao Hospital Afra Barbosa, na Rua Esperidião Rodrigues, à Materni-dade Nossa Senhora de Fátima, na Rua Fernandes Lima e em frente ao Colégio Nossa Senhora do Bom Conselho, na Rua Estudante José de Oliveira Leite.

Firmou parceriaSegundo o titular da SMTT, Ricardo Teófilo, o órgão municipal firmou parceria com as associações dos idosos e dos deficientes físicos de Arapiraca acerca do cadastramento e entrega dos cartões especiais. Ele explicou que é necessário solicitar e preencher um requerimento de vaga especial à SMTT ou às as-sociações de idosos e deficientes.

RecursosAtravés de uma emenda parlamentar do deputado federal Renan Filho (PMDB) o município de Igaci foi contemplado com recursos do Ministério da Saúde - no valor de R$ 200 mil - para aquisição de equipamentos, veículos e material permanente para Atenção Básica na área de saúde.

Foram depositadosA confirmação passada pelo prefeito do município, Oliveiro Torres Piancó (PMDB), e pelo secretário municipal de Saúde, Alessandro Ramos. Os recur-sos provenientes da emenda parlamentar já estão depositados na conta do Fundo Municipal de Saúde e serão utilizados para equipar Unidades Básicas de Saúde do Programa Saúde da Família.

Fundamental Para o prefeito Oliveiro Torres, o apoio do deputado Renan Filho tem sido fundamental em sua gestão, já que tem conseguido alocar recursos do governo federal para o desenvolvimento do município. “Desde o primeiro dia do meu mandato tenho recebido o apoio político do deputado Renan Filho, o que só tem trazido benefícios para a população nas diversas áreas da gestão”.

Aplicação dos recursosOs recursos, segundo o secretário de Saúde, servirão para a compra de equipamentos modernos, climatização das Unidades de Saúde, cadeiras de rodas, aquisição de equipamentos odontológicos, além de mobiliários e veículos para transporte das equipes da Saúde da Família na zona rural e urbana de Igaci.

Vai equipar

“Vamos equipar todas as Unidades Básicas de Saúde para oferecer melhores condições de trabalhos aos profissionais, bem como prestar aos usuários do SUS um atendimento digno, humanizado e de quali-dade”, assegurou Alessandro Ramos.

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MACEIÓ - DOMINGO, 12 DE JANEIRO DE 2014 PUBLICIDADE 13 TRIBUNAINDEPENDENTE

Page 14: Edição número 1944 - 12 de janeiro de 2014

MACEIÓ - DOMINGO, 12 DE JANEIRO DE 2014 ECONOMIA 15MACEIÓ - DOMINGO, 12 DE JANEIRO DE 2014ECONOMIA14 TRIBUNAINDEPENDENTE TRIBUNAINDEPENDENTE

Alagoas é destino preferido de turistas na alta temporada

Estado é o local para férias em família

Com 80% de ocupação nos hotéis, Estado atrai visitantes de todo o país

Trabalho do governo, por meio da Secretaria do Turismo, elevou visibilidade do destino Alagoas no País e no mundo

Finalmente é chegado o verão. Época de férias, sol a pino, praia, e diver-

sos destinos turísticos encan-tadores. Alagoas, por sua vez, não deixa a desejar quando o assunto é turismo. As praias, referência em todo País, ficam cheias, e a Capital, recheada de turistas, torna-se o cenário ideal para àqueles que bus-cam tranquilidade e descanso nesse período. Até o fim de janeiro, época conhecida como “alta tempo-rada”, Alagoas terá 80% de ocupação turística nos hotéis.

Depois desse período, co-meça a “boa temporada”, com o carnaval, que atrai turistas que buscam descansar nos quatro dias de folia.

Esse ano a demanda apon-ta para um melhor movimen-to, devido a Copa do Mundo no Brasil, que terá o Estado

como subsede do maior e mais importante torneio de futebol do mundo.

“A temporada está sendo muito boa, graças à divulgação do Estado em todo Brasil. Por conta do alto valor das pas-sagens aéreas, tivemos uma pequena queda em relação ao esperado. Mas a Associação Brasileira da Indústria dos Hotéis de Alagoas (ABIH-AL), em parceria com o Governo, ainda conseguiu convencer as linhas aéreas a abaixarem um pouco as tarifas. Nossa ocu-pação na alta temporada é de 80%, e nosso público, em sua maioria, famílias com crian-ças, que buscam tranquilidade nesse período de férias”, expli-cou Mauro Vasconcelos.

Segundo Mauro, devido a Copa do Mundo, o fim das fé-rias esse ano foi um pouco an-tecipada.

“Nosso receio é que as pas-sagens aéreas pra Alagoas estejam no mesmo valor dos estados sedes. Isso atrapalha um pouco a vinda dos turistas, mas vamos fazer o possível para que tenhamos um valor diferenciado”.

No ano passado, Maceió ganhou o título de “capital do réveillon”, pelas diversas fes-tas de qualidade, com artistas nacionais e locais, que atraem turistas de todo o País.

Outro grande foco turís-tico, nessa época do ano, é a praia de São Miguel dos Mila-gres, sede de um dos maiores réveillons do Brasil. “Essas divulgações não só aumentam nosso turismo local, mas tam-bém gera emprego e renda para o Estado, a maior ação social que um Governo pode fazer”, disse Mauro Vascon-celos. Praias de Maceió são referência em beleza e turistas adoram, por isso lotam hotéis em 80% de ocupação em toda alta temporada

Casal de turistas Leonardo e Monique Simões, de Belo Horizonte

Exuberante beleza do Litoral Norte trouxe a Alagoas o programa Expedições

LITORAL NORTE

Costa dos Corais é destaque em reportagens nacionais

O trabalho do Governo do Estado, por meio da Se-cretaria de Estado de

Turismo (Setur), ganhou visibi-lidade nacional pela divulgação que vem sendo feita do Estado nas mídias especializadas. Ala-goas é um dos destinos mais bem quistos do Brasil, quando se procura algum lugar para descanso em família.

Segundo a secretária de Tu-rismo, Daniela Novis, o traba-lho no setor não aconte apenas na alta temporada, mas duran-te todo o ano, pois não há perío-do de baixa.

FOCO NA DIVULGAÇÃO “Nossa estratégia é focada

no mercado: tendo uma relação próxima com as agências de tu-rismo, agentes de viagem, im-prensa especializada e público final. Participamos de eventos nacionais, estruturamos even-tos aqui no Estado, trazemos agentes e jornalistas para co-nhecer de perto o que oferece-mos, até conseguir nosso foco, que é o próprio turista”, afirma.

Ano passado, Novis ressal-ta a participação em 80 eventos nacionais.

“Trouxemos 800 agentes de viagem, além de estarmos sem-pre nas revistas de bordo das maiores companhias aéreas do País”, colocou a secretária de Turismo, Daniela Novis.

Alagoas oferece uma grande variedade de passeios turísti-cos, com praias e lagoas.

O litoral Norte do Estado é conhecido pelas belas praias, de águas cristalinas, como São Miguel dos Milagres, Porto de Pedras, Japaratinga, Maragogi, entre outros.

O litoral Sul, além das praias da Barra de São Miguel, Mare-chal Deodoro (Francês), Coruri-pe, entre outros, ainda traz algo provocativo: as lagoas e lagoas, que fazem paisagens incríveis.

Os roteiros turísticos ainda se diversificam com os Quilom-bos, lembrados pela Serra da Barriga e São Francisco, com municípios históricos como Pe-nedo.

A Costa dos Corais, no Lito-ral Norte de Alagoas, é destaque na imprensa nacional. Na última quinta-feira (9), reportagem exi-bida no programa “Mais Você”, da TV Globo, mostrou o municí-pio de São Miguel dos Milagres. A região também é destaque no programa Expedições, da TV Brasil, e da edição de janeiro da revista Viagem e Turismo, da editora Abril.

“Isso é muito bom porque au-menta o potencial turístico da região, gerando mais renda para moradores e comerciantes”, diz Thereza Dantas, interlocutora da Secretaria de Estado do Turismo (Setur) junto aos municípios da Região Norte.

A área da Costa dos Corais – que possui a segunda maior formação de corais do mundo, perdendo apenas para a grande barreira da Austrália – compreen-de os municípios de Paripueira, Barra de Santo Antônio, Passo do Camaragibe, Porto Calvo, São Miguel dos Milagres, Porto de Pe-dras, Japaratinga e Maragogi.

O trecho entre Passo do Ca-maragibe e Porto de Pedras é considerado um dos mais bonitos e preservados do país, com praias ainda pouco exploradas e muitas vilas de pescadores.

Foi a exuberante beleza do lugar que trouxe a Alagoas o pro-grama Expedições, comandado

pela jornalista Paula Saldanha. Entre os dias 7 e 9 deste mês, a equipe percorreu os municípios de Paripueira, Porto de Pedras, São Miguel dos Milagres e Mara-gogi. No roteiro, visitas a piscinas naturais, mergulhos, passeios de jangada e uma escala no projeto Peixe-Boi Marinho, no rio Tatua-munha. O trabalho da equipe re-cebeu o apoio logístico da Setur e do Costa dos Corais Convention & Visitors Bureau. O programa vai ao ar aos sábados, às 12h30, na TV Brasil. O especial sobre Alagoas está previsto para ser exibido em março.

Mas não para por aí. A edição de janeiro da prestigiada revis-ta Viagem e Turismo traz uma reportagem especial sobre São Miguel dos Milagres, classificada pela edição como “praia-fetiche”, por ser linda e pouco visitada.

São Miguel dos Milagres tor-nou-se uma das joias do litoral alagoano, principalmente depois que ganhou uma série de peque-nos hotéis e pousadas de charme – destaque para Aldeia Beijupirá, Toque e Villa Pantai.

A praia, de águas calmas e vasto coqueiral, ficou nacional-mente conhecida também pela super festa de réveillon, que reú-ne jovens do eixo Rio-São Paulo em busca de música eletrônica, muita paquera e um visual para-disíaco de encher os olhos.

ALAGOAS

Litoral tem paraísos só comparáveis aos do Caribe: turistas aproveitam

PRAIA E SOL

Diversão e gastronomia na orla de Maceió

O segundo menor estado do país, Alagoas prova que tamanho não é documento. Em um territó-rio com pouco mais de 27 mil Km², este pedacinho do Nordeste abriga verdadeiros paraísos, com praias que podem ser comparadas às do Caribe.

O litoral alagoano percorre 230 quilômetros, revelando cenários paradisíacos que consagraram o es-tado como o mais bonito de toda a região nordestina.

O mar tem tons de azul e de ver-de, praias de areia branca e coquei-rais que margeiam a orla.

O litoral alagoano abriga belas praias com esses atributos, como a do Patacho, em São Miguel dos Mi-lagres, cinco estrelas na classifica-ção do GUIA QUATRO RODAS.

Tem também a quatro estrelas Praia do Morro, em Barra de San-to Antônio, além de Maragogi, que guarda o tesouro mais precioso da Costa dos Corais: as famosas Galés, conjunto de piscinas naturais com-

parado por muitos às lindas ilhas caribenhas.

PRAIA DO FRANCÊSSe destacando entre as mais fa-

mosas praias de Alagoas, a Praia do Francês é disputada pelos surfistas e banhistas, acolhendo a todos, sem decepcionar ninguém. Isso porque ela pode ser dividida em dois lados: um, com ondas fortes e água agita-da; o outro, com piscinas naturais protegidas graças às barreiras cria-das pelos recifes.

Independente do lado escolhido, uma coisa é certa: os turistas se en-contram na orla, onde bares, quios-ques e lojinhas se concentram para garantir a diversão que todo bom praieiro quer.

Pertinho de Maceió, a praia fica em Barra de São Miguel, onde é possível encontrar bons hotéis e outras opções de hospedagem. Para quem quer fazer um passeio históri-co, a dica é visitar o Mun. Marechal Deodoro, um conjunto arquitetôni-co que reúne dez igrejas, algumas

em ruínas e outras restauradas, onde importantes capítulos da his-tória brasileira podem ser revividos novamente.

GUNGATambém na Barra de São Mi-

guel, a Praia do Gunga fica bastan-te movimentada durante os finais de semana, quando os maceioenses aproveitam os dias de folga para curtir ainda mais o paraíso onde vivem.

Os bares são animados pelo au-têntico forró, entre outros ritmos nacionais, e dispõem de mesas com visão privilegiada do cenário for-mado por coqueirais e falésias co-loridas.

Durante os passeios de buggy, os turistas têm a chance de conhecer os lugares mais afastados da praia, onde a paz e o silêncio, ao lado da cadeia de falésias, deixam tudo ain-da mais bonito e encantador. E não para por aí: a Lagoa do Roteiro é o principal cartão postal da paisa-gem, só vendo para entender.

A orla da Capital, conhecida como a mais bonita do Brasil, ganha grande movimentação, principalmente nas barracas de praia, que atendem os turistas com ótimos cardápios de culiná-ria e bar. Aqueles que preferem a prática de esportes encon-tram empresas especializadas na locação de Stand Up Paddle (SUP).

“Alugamos o SUP e ficamos encantados com a água cristali-na e tranquila. Já é a segunda vez que venho para esse trecho da orla. Mas o mais sensacional é poder desfrutar do pôr do sol dentro do mar. É incrível!”, dis-se o turista de Goiânia, Marlos Soares.

O casal de turistas Leonardo e Monique Simões, de Belo Hori-zonte, também escolheu Maceió para passar uma semana de férias com seus filhos. “Viemos em 1999 e agora estamos retor-nando com nossos filhos. Vimos mudanças na cidade, como a melhoria da orla, que é fantás-tica. Estamos adorando a culi-nária local: os restaurantes são

realmente deliciosos. Já fomos à Maragogi, Foz do São Francis-co e pretendemos ir à praia do Gunga. Nossos filhos também estão amando, não saem do mar um segundo”, disse o casal.

A orla da Capital, conhecida como a mais bonita do Brasil, ganha grande movimentação, principalmente nas barracas de praia, que atendem os turistas com ótimos cardápios de culiná-ria e bar.

Aqueles que preferem a prá-tica de esportes encontram em-presas especializadas na loca-ção de Stand Up Paddle (SUP). “Alugamos o SUP e ficamos en-cantados com a água cristalina e tranquila. Já é a segunda vez que venho para esse trecho da orla. Mas o mais sensacional é poder desfrutar do pôr do sol dentro do mar. É incrível!”, dis-se o turista de Goiânia, Marlos Soares.

O casal de turistas Leonar-do e Monique Simões, de Belo Horizonte, também escolheu Maceió para passar uma se-mana de férias com seus filhos.

“Nossa ocupação na alta temporada é de 80%, e nosso público, em sua maioria, famílias com crianças, que buscam tranquilidade nesse período de férias”MAURO VASCONCELOSEMPRESÁRIO DO SETOR

“Viemos em 1999 e agora es-tamos retornando com nos-sos filhos. Vimos mudanças na cidade, como a melhoria da orla, que é fantástica. Es-tamos adorando a culinária local: os restaurantes são

realmente deliciosos. Já fo-mos à Maragogi, Foz do São Francisco e pretendemos ir à praia do Gunga. Nossos fi-lhos também estão amando, não saem do mar um segun-do”, disse o casal.

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MACEIÓ - DOMINGO, 12 DE JANEIRO DE 2014 ECONOMIA 15MACEIÓ - DOMINGO, 12 DE JANEIRO DE 2014ECONOMIA14 TRIBUNAINDEPENDENTE TRIBUNAINDEPENDENTE

Alagoas é destino preferido de turistas na alta temporada

Estado é o local para férias em família

Com 80% de ocupação nos hotéis, Estado atrai visitantes de todo o país

Trabalho do governo, por meio da Secretaria do Turismo, elevou visibilidade do destino Alagoas no País e no mundo

Finalmente é chegado o verão. Época de férias, sol a pino, praia, e diver-

sos destinos turísticos encan-tadores. Alagoas, por sua vez, não deixa a desejar quando o assunto é turismo. As praias, referência em todo País, ficam cheias, e a Capital, recheada de turistas, torna-se o cenário ideal para àqueles que bus-cam tranquilidade e descanso nesse período. Até o fim de janeiro, época conhecida como “alta tempo-rada”, Alagoas terá 80% de ocupação turística nos hotéis.

Depois desse período, co-meça a “boa temporada”, com o carnaval, que atrai turistas que buscam descansar nos quatro dias de folia.

Esse ano a demanda apon-ta para um melhor movimen-to, devido a Copa do Mundo no Brasil, que terá o Estado

como subsede do maior e mais importante torneio de futebol do mundo.

“A temporada está sendo muito boa, graças à divulgação do Estado em todo Brasil. Por conta do alto valor das pas-sagens aéreas, tivemos uma pequena queda em relação ao esperado. Mas a Associação Brasileira da Indústria dos Hotéis de Alagoas (ABIH-AL), em parceria com o Governo, ainda conseguiu convencer as linhas aéreas a abaixarem um pouco as tarifas. Nossa ocu-pação na alta temporada é de 80%, e nosso público, em sua maioria, famílias com crian-ças, que buscam tranquilidade nesse período de férias”, expli-cou Mauro Vasconcelos.

Segundo Mauro, devido a Copa do Mundo, o fim das fé-rias esse ano foi um pouco an-tecipada.

“Nosso receio é que as pas-sagens aéreas pra Alagoas estejam no mesmo valor dos estados sedes. Isso atrapalha um pouco a vinda dos turistas, mas vamos fazer o possível para que tenhamos um valor diferenciado”.

No ano passado, Maceió ganhou o título de “capital do réveillon”, pelas diversas fes-tas de qualidade, com artistas nacionais e locais, que atraem turistas de todo o País.

Outro grande foco turís-tico, nessa época do ano, é a praia de São Miguel dos Mila-gres, sede de um dos maiores réveillons do Brasil. “Essas divulgações não só aumentam nosso turismo local, mas tam-bém gera emprego e renda para o Estado, a maior ação social que um Governo pode fazer”, disse Mauro Vascon-celos. Praias de Maceió são referência em beleza e turistas adoram, por isso lotam hotéis em 80% de ocupação em toda alta temporada

Casal de turistas Leonardo e Monique Simões, de Belo Horizonte

Exuberante beleza do Litoral Norte trouxe a Alagoas o programa Expedições

LITORAL NORTE

Costa dos Corais é destaque em reportagens nacionais

O trabalho do Governo do Estado, por meio da Se-cretaria de Estado de

Turismo (Setur), ganhou visibi-lidade nacional pela divulgação que vem sendo feita do Estado nas mídias especializadas. Ala-goas é um dos destinos mais bem quistos do Brasil, quando se procura algum lugar para descanso em família.

Segundo a secretária de Tu-rismo, Daniela Novis, o traba-lho no setor não aconte apenas na alta temporada, mas duran-te todo o ano, pois não há perío-do de baixa.

FOCO NA DIVULGAÇÃO “Nossa estratégia é focada

no mercado: tendo uma relação próxima com as agências de tu-rismo, agentes de viagem, im-prensa especializada e público final. Participamos de eventos nacionais, estruturamos even-tos aqui no Estado, trazemos agentes e jornalistas para co-nhecer de perto o que oferece-mos, até conseguir nosso foco, que é o próprio turista”, afirma.

Ano passado, Novis ressal-ta a participação em 80 eventos nacionais.

“Trouxemos 800 agentes de viagem, além de estarmos sem-pre nas revistas de bordo das maiores companhias aéreas do País”, colocou a secretária de Turismo, Daniela Novis.

Alagoas oferece uma grande variedade de passeios turísti-cos, com praias e lagoas.

O litoral Norte do Estado é conhecido pelas belas praias, de águas cristalinas, como São Miguel dos Milagres, Porto de Pedras, Japaratinga, Maragogi, entre outros.

O litoral Sul, além das praias da Barra de São Miguel, Mare-chal Deodoro (Francês), Coruri-pe, entre outros, ainda traz algo provocativo: as lagoas e lagoas, que fazem paisagens incríveis.

Os roteiros turísticos ainda se diversificam com os Quilom-bos, lembrados pela Serra da Barriga e São Francisco, com municípios históricos como Pe-nedo.

A Costa dos Corais, no Lito-ral Norte de Alagoas, é destaque na imprensa nacional. Na última quinta-feira (9), reportagem exi-bida no programa “Mais Você”, da TV Globo, mostrou o municí-pio de São Miguel dos Milagres. A região também é destaque no programa Expedições, da TV Brasil, e da edição de janeiro da revista Viagem e Turismo, da editora Abril.

“Isso é muito bom porque au-menta o potencial turístico da região, gerando mais renda para moradores e comerciantes”, diz Thereza Dantas, interlocutora da Secretaria de Estado do Turismo (Setur) junto aos municípios da Região Norte.

A área da Costa dos Corais – que possui a segunda maior formação de corais do mundo, perdendo apenas para a grande barreira da Austrália – compreen-de os municípios de Paripueira, Barra de Santo Antônio, Passo do Camaragibe, Porto Calvo, São Miguel dos Milagres, Porto de Pe-dras, Japaratinga e Maragogi.

O trecho entre Passo do Ca-maragibe e Porto de Pedras é considerado um dos mais bonitos e preservados do país, com praias ainda pouco exploradas e muitas vilas de pescadores.

Foi a exuberante beleza do lugar que trouxe a Alagoas o pro-grama Expedições, comandado

pela jornalista Paula Saldanha. Entre os dias 7 e 9 deste mês, a equipe percorreu os municípios de Paripueira, Porto de Pedras, São Miguel dos Milagres e Mara-gogi. No roteiro, visitas a piscinas naturais, mergulhos, passeios de jangada e uma escala no projeto Peixe-Boi Marinho, no rio Tatua-munha. O trabalho da equipe re-cebeu o apoio logístico da Setur e do Costa dos Corais Convention & Visitors Bureau. O programa vai ao ar aos sábados, às 12h30, na TV Brasil. O especial sobre Alagoas está previsto para ser exibido em março.

Mas não para por aí. A edição de janeiro da prestigiada revis-ta Viagem e Turismo traz uma reportagem especial sobre São Miguel dos Milagres, classificada pela edição como “praia-fetiche”, por ser linda e pouco visitada.

São Miguel dos Milagres tor-nou-se uma das joias do litoral alagoano, principalmente depois que ganhou uma série de peque-nos hotéis e pousadas de charme – destaque para Aldeia Beijupirá, Toque e Villa Pantai.

A praia, de águas calmas e vasto coqueiral, ficou nacional-mente conhecida também pela super festa de réveillon, que reú-ne jovens do eixo Rio-São Paulo em busca de música eletrônica, muita paquera e um visual para-disíaco de encher os olhos.

ALAGOAS

Litoral tem paraísos só comparáveis aos do Caribe: turistas aproveitam

PRAIA E SOL

Diversão e gastronomia na orla de Maceió

O segundo menor estado do país, Alagoas prova que tamanho não é documento. Em um territó-rio com pouco mais de 27 mil Km², este pedacinho do Nordeste abriga verdadeiros paraísos, com praias que podem ser comparadas às do Caribe.

O litoral alagoano percorre 230 quilômetros, revelando cenários paradisíacos que consagraram o es-tado como o mais bonito de toda a região nordestina.

O mar tem tons de azul e de ver-de, praias de areia branca e coquei-rais que margeiam a orla.

O litoral alagoano abriga belas praias com esses atributos, como a do Patacho, em São Miguel dos Mi-lagres, cinco estrelas na classifica-ção do GUIA QUATRO RODAS.

Tem também a quatro estrelas Praia do Morro, em Barra de San-to Antônio, além de Maragogi, que guarda o tesouro mais precioso da Costa dos Corais: as famosas Galés, conjunto de piscinas naturais com-

parado por muitos às lindas ilhas caribenhas.

PRAIA DO FRANCÊSSe destacando entre as mais fa-

mosas praias de Alagoas, a Praia do Francês é disputada pelos surfistas e banhistas, acolhendo a todos, sem decepcionar ninguém. Isso porque ela pode ser dividida em dois lados: um, com ondas fortes e água agita-da; o outro, com piscinas naturais protegidas graças às barreiras cria-das pelos recifes.

Independente do lado escolhido, uma coisa é certa: os turistas se en-contram na orla, onde bares, quios-ques e lojinhas se concentram para garantir a diversão que todo bom praieiro quer.

Pertinho de Maceió, a praia fica em Barra de São Miguel, onde é possível encontrar bons hotéis e outras opções de hospedagem. Para quem quer fazer um passeio históri-co, a dica é visitar o Mun. Marechal Deodoro, um conjunto arquitetôni-co que reúne dez igrejas, algumas

em ruínas e outras restauradas, onde importantes capítulos da his-tória brasileira podem ser revividos novamente.

GUNGATambém na Barra de São Mi-

guel, a Praia do Gunga fica bastan-te movimentada durante os finais de semana, quando os maceioenses aproveitam os dias de folga para curtir ainda mais o paraíso onde vivem.

Os bares são animados pelo au-têntico forró, entre outros ritmos nacionais, e dispõem de mesas com visão privilegiada do cenário for-mado por coqueirais e falésias co-loridas.

Durante os passeios de buggy, os turistas têm a chance de conhecer os lugares mais afastados da praia, onde a paz e o silêncio, ao lado da cadeia de falésias, deixam tudo ain-da mais bonito e encantador. E não para por aí: a Lagoa do Roteiro é o principal cartão postal da paisa-gem, só vendo para entender.

A orla da Capital, conhecida como a mais bonita do Brasil, ganha grande movimentação, principalmente nas barracas de praia, que atendem os turistas com ótimos cardápios de culiná-ria e bar. Aqueles que preferem a prática de esportes encon-tram empresas especializadas na locação de Stand Up Paddle (SUP).

“Alugamos o SUP e ficamos encantados com a água cristali-na e tranquila. Já é a segunda vez que venho para esse trecho da orla. Mas o mais sensacional é poder desfrutar do pôr do sol dentro do mar. É incrível!”, dis-se o turista de Goiânia, Marlos Soares.

O casal de turistas Leonardo e Monique Simões, de Belo Hori-zonte, também escolheu Maceió para passar uma semana de férias com seus filhos. “Viemos em 1999 e agora estamos retor-nando com nossos filhos. Vimos mudanças na cidade, como a melhoria da orla, que é fantás-tica. Estamos adorando a culi-nária local: os restaurantes são

realmente deliciosos. Já fomos à Maragogi, Foz do São Francis-co e pretendemos ir à praia do Gunga. Nossos filhos também estão amando, não saem do mar um segundo”, disse o casal.

A orla da Capital, conhecida como a mais bonita do Brasil, ganha grande movimentação, principalmente nas barracas de praia, que atendem os turistas com ótimos cardápios de culiná-ria e bar.

Aqueles que preferem a prá-tica de esportes encontram em-presas especializadas na loca-ção de Stand Up Paddle (SUP). “Alugamos o SUP e ficamos en-cantados com a água cristalina e tranquila. Já é a segunda vez que venho para esse trecho da orla. Mas o mais sensacional é poder desfrutar do pôr do sol dentro do mar. É incrível!”, dis-se o turista de Goiânia, Marlos Soares.

O casal de turistas Leonar-do e Monique Simões, de Belo Horizonte, também escolheu Maceió para passar uma se-mana de férias com seus filhos.

“Nossa ocupação na alta temporada é de 80%, e nosso público, em sua maioria, famílias com crianças, que buscam tranquilidade nesse período de férias”MAURO VASCONCELOSEMPRESÁRIO DO SETOR

“Viemos em 1999 e agora es-tamos retornando com nos-sos filhos. Vimos mudanças na cidade, como a melhoria da orla, que é fantástica. Es-tamos adorando a culinária local: os restaurantes são

realmente deliciosos. Já fo-mos à Maragogi, Foz do São Francisco e pretendemos ir à praia do Gunga. Nossos fi-lhos também estão amando, não saem do mar um segun-do”, disse o casal.

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MACEIÓ - DOMINGO, 12 DE JANEIRO DE 2014ESPORTES16 TRIBUNAINDEPENDENTE

EsportesGustavo Feijó pede afastamento da presidência da FAF por 120 diasO presidente da Federação Alagoana de Futebol (FAF), Gustavo Feijó, pe-diu afastamento do cargo por 120 dias para tratamento de saúde, segundo informou a assessoria de imprensa da entidade. Com isto, o vice-presidente administrativo da FAF, Eurico Beltrão, assumirá a presidência da federação por este período. O documento já foi protocolado e está disponível no site da FAF. Gustavo Feijó já havia informado à imprensa que sofre com diabe-tes. Neste domingo a primeira rodada do Campeonato Alagoano é comple-mentada às 15h15, com o duelo entre Santa Rita e CEO, também no Olival Elias em Boca da Mata.

Taça do Nordestão chega em MaceióObjeto de desejo dos 16 clubes participantes ficará exposto no Maceió Shopping e terá tarde de autógrafos com jogadores

A Copa do Nordeste terá início na seg-unda quinzena deste

mês, mas o torcedor alagoa-no não precisará torcer para que um clube do estado vá à final para conhecer a taça cobiçada pelas 16 equipes que disputam a competição.

Em um tour que tem le-vado a taça às principais ca-pitais do Nordeste, a capital alagoana receberá o troféu do Nordestão de hoje até ter-ça feira. O objeto ficará ex-posto no Maceió Shopping, no bairrro de Mangabeiras e terá um momento de au-tógrafos com o torcedor de CSA e CRB, representantes do Estado na competição. Na

segunda é a vez do Galo. na terça o Azulão.

O Tour da Taça começou no último sábado (04), pela cidade de Salvador, palco da estreia do América na com-petição. Na quarta-feira (08), a taça chegou a Aracaju-SE, ficando na capital sergipana até o dia 10. O percurso ain-da inclui as cidades de Re-cife, João Pessoa, Campina Grande e Fortaleza.

A taça da Copa do Nor-deste tem sua inspiração no troféu da Liga dos Cam-peões da Europa e possui sete anéis, que representam os Estados participantes da competição. Além de ser certeza de estádios lotados

e maiores receitas para os clubes, a Copa do Nordeste de 2014 garante uma vaga ao campeão na Copa Sul--Americana, além de uma premiação no valor de R$ 1,5 milhão.

Além disso, a Confede-ração Brasileira de Fute-bol (CBF), responsável pela competição ao lado da Liga do Nordeste, vai pagar o transporte de ônibus para a viagem de uma delegação para até 600 km, e acima dessa distância disponibili-zará as passagens aéreas. Além disso, cada clube terá duas diárias pagas para até 25 integrantes quando tiver um jogo fora de casa.

SERÁ?

Barcelona é acusado por fraude na contratação de Neymar

COPA DO MUNDO

Rei Pelé começa a ser reformado à espera da seleção de Gana

A Fiscalização da Audiên-cia Nacional da Espanha, que desempenha papel semelhan-te ao do Ministério Público no Brasil, pediu ao juiz Pablo Ruz que aceite a acusação de apro-priação indébita contra o pre-sidente do Barcelona, Sandro Rosell, na contratação de Ney-mar. A investigação de que os valores envolvidos na transa-ção sejam simulados começou depois de uma denúncia feita por Jordi Caes, um dos líderes da oposição no clube da Cata-lunha.

De acordo com o fiscal José Perals, os montantes exis-tentes nos documentos não correspondem à verdadeira movimentação financeira. A afirmação foi feita depois da comparação dos contratos assi-nados entre o atacante e o Bar-celona nos anos de 2011 e 2013 com os dados econômicos do time espanhol neste período. A entrega de toda a documenta-ção usada na análise que levou à acusação ocorreu depois de um pedido do juiz Pablo Ruz, feito em 18 de dezembro do ano

passado. O fiscal baseia a sus-peita de apropriação indébita no fato de o valor realmente pago pelo Barcelona ao jogador brasileiro não ser conhecido, mesmo tratando-se de infor-mação pública.

Perals considera que não é urgente nem necessário ouvir Rosell, mas pede ao juiz que seja aberto um processo para solicitar à Fifa os documentos referentes à transferência. Também deseja que à Justiça espanhola forme uma co-missão para negociar com o Santos a entrega dos contratos.

Confirmado como Centro de Treinamento para sele-ções que disputarão a Copa do Mundo no próximo mês de junho, o Estádio Rei Pelé virou um canteiro de obras ao passar por adaptações para o Mundial. A Secreta-ria de Estado de Infraestru-tura (Seinfra) iniciou nesta semana as obras de amplia-ção e melhorias, que ficarão prontas até o mês de abril.

As obras incluem a cons-trução de uma nova sala de arbitragem, a reforma dos banheiros de uso da torcida e a ampliação dos vestiá-rios, da sala de imprensa e da sala de recuperação, com piscina e hidromassagem.

Além disso, a Seinfra também vai implantar o Centro de Fisioterapia e

Reabilitação (Cefir), que conta com academia de gi-nástica, centro médico, sala de triagem, sala para aten-dimento médico, sala de fi-sioterapia e piscina para a recuperação de atletas.

“Com estes novos equipa-mentos, o estádio Rei Pelé ficará preparado para rece-ber grandes eventos espor-tivos, colocando Alagoas no cenário nacional”, afirma o secretário adjunto de Obras da Seinfra, Jamerson Lima.

No próximo dia 31 a Fifa divulgará a lista oficial de lo-cal de treino de cada seleção. Neste dia, será conhecida a seleção que treinará no Rei Pelé, de acordo com o presi-dente do Comcopa (Comitê Gestor do Projeto Alagoas Centro de Seleções da Copa

do Mundo 2014), secretário Álvaro Machado.

Para o secretário da In-fraestrutura de Alagoas, Marco Fireman, a partici-pação de Alagoas na Copa será importante para desen-volver o esporte alagoano. “Após a Copa do Mundo, os atletas do nosso Estado te-rão como herança um local adequado para, além de trei-nar, se tratar e se recuperar de possíveis lesões”, destaca Marco Fireman.

O nome mais especulado para ficar na capital alagoa-na é da seleção de Gana, que divulgou o interesse nos si-tes locais e falta apenas as-sinar contrato com Alagoas. Os ganeses devem chegar em Maceió no início do mês de maio.

SECOM

ESPORTE INTERATIVO

Estádio Rei Pelé virou um canteiro de obras para melhorias e ampliação dos vestiários

CSA e CRB conhecem a taça da Copa do Nordeste 2014 que ficará em Maceió até terça-feira

NO PALMEIRAS, LÚCIO DIZ QUE SÃO PAULO O ‘MACHUCOU’A apresentação foi pelo Palmeiras, mas a cerimônia de recepção a Lúcio no clube do Palestra Itália teve como principal assunto a sua contur-bada passagem pelo rival São Paulo em 2013. Diversas perguntas na entrevista coletiva foram sobre a tur-bulenta temporada na equipe do Mo-rumbi, da qual acabou afastado de acordo a diretoria são-paulina, por problemas disciplinares. O zagueiro veterano de 35 anos se esquivou mas cedeu diante da insistência dos repórteres. “O episódio machucou, mas posso dizer que já cicatrizou. Foi uma prova muito árdua”, disse

ANDERSON SILVA REAPARECE EM FESTA DO FILHOAnderson Silva divulgou em suas contas nas redes sociais, uma mensagem em homenagem ao filho Kalyl, que comemorou 15 anos. “An-iversario do meu garoto e parceiro Kalyl. Te amo, filhão”, publicou o lutador. A mensagem acompanhou uma foto do garoto soprando as velas de um bolo com a família. An-derson se recupera de uma fratura na perna esquerda, sofrida na luta contra Chris Weidman pelo cinturão dos médios do UFC. Derrotado pelo americano em julho, o brasileiro perdeu também a revanche, contabi-lizando duas derrotas seguidas.

FIGUEIRENSE ACERTA COM O VETERANO MARCOS ASSUNÇÃOO superintendente de esportes do Figueirense, Rodrigo Pastana, confir-mou a contratação do volante Marcos Assunção, que defendeu o Santos na última temporada e é, até aqui, o principal reforço do clube catarinense em 2014. “O melhor cobrador de faltas do Brasil é Figueira!”, escreveu Pastana em seu perfil na rede social, sacramentando a contratação de Assunção, que negociava com o Figueirense desde o fim do ano pas-sado Uma lesão no joelho direito, que o atormentava desde 2012, impediu que Marcos Assunção tivesse uma sequência de jogos pelo Santos.

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VEÍCULOS 17 TRIBUNAINDEPENDENTE MACEIÓ - DOMINGO, 12 DE JANEIRO DE 2014

Chevrolet lança o aventureiroTracker FreerideEntre os itens de série estão o suporte de teto com barras transversais e uma bicicleta “mountain bike”

Tânsito (Contran) de-finiu que as bicicletas elé-tricas devem ser igualadas às tradicionais. Na prática, uma resolução deixava as e--bikes na mesma categoria dos ciclomotores.

Só que com a orientação definida, agora, as bicicletas elétricas estão livres de ta-xas de licenciamento e a sua condução não exige carteira

de habilitação.Com a decisão do Con-

tran, as principais mudan-ças são: limite de velocidade de 25 km/h em ciclovias e ci-clofaixas sistema de contro-le de velocidade que reduza a alimentação elétrica pro-gressivamente até cortá-lo ao atingir 25 km/h aciona-mento e funcionamento do motor exclusivamente por

pedal, sem usar acelerador e motor auxiliar com potência máxima de 350 watts.

A publicação que saiu no Diário Oficial afirma que a decisão leva em conta a ne-cessidade de apoio às polí-ticas de mobilidade susten-tável e a crescente demanda por opções de transporte que priorizem a preservação do meio ambiente.

A Chevrolet está lan-çando no mercado brasileiro a série espe-

cial Tracker Freeride, já dis-ponível nas concessionárias. O modelo é equipado com o motor Ecotec 1.8 litro flex-fuel e transmissão manual de cinco velocidades, nas cores exclusivas Branco Summit e Cinza Cyber. Ele conta com design difer-enciado, caracterizado por adesivos nas laterais, colu-nas e no interior, além de rodas em alumínio com aro de 16 polegadas. Entre os itens de série es-tão o suporte de teto com barras transversais e uma bicicleta “mountain bike”. O preço público sug-erido é de R$ 67.690,00.

“Esta série especial foi criada para atender a um pú-blico com espírito aventurei-ro, que busca esportividade no dia-a-dia e tem seu foco volta-do também para o bem estar. Ele traz como diferenciais, além de adesivos exclusivos, uma bicicleta “mountain bike” e equipamentos neces-sários para o seu transporte de maneira segura”, destaca Hermann Mahnke, diretor de Marketing da Chevrolet / General Motors do Brasil.

O Tracker Freeride ofe-rece adesivos nas laterais, adesivo preto fosco na coluna B aumentando a proporção das janelas, maçanetas e re-trovisor pintados na cor do veículo, bicicleta estilizada com a marca da série, barras

transversais, suporte para bicicleta da marca Thule.

A bicicleta é fabricada pela General Wings, nas co-res Branco e Cinza, estilizada com adesivos Freeride, possui 27 marchas, câmbio Shima-no, freio a disco nas duas ro-das e amortecedor dianteiro. “A ideia foi desenvolver uma bike com um design que com-pletasse o visual do Tracker e ao mesmo tempo, fizesse um convite ao condutor para explorar novos caminhos,” comenta Hermann Mahnke.

O interior possui ban-cos em tecido na cor jet bla-ck, com rebatimento 60/40 nos bancos traseiros, rádio AM / FM estéreo, com en-trada de áudio auxiliar e grafismo exclusivo Freeride.

Modelo é equipado com motor Ecotec 1.8 litro flex-fuel e transmissão manual de cinco velocidades

DECISÃO

Contran não exige carteira de habilitação para bicicleta elétrica

VeículosSérie Especial Grazie Mille deve encerrar produção do modeloNo mês em que completa e comemora seu 12º ano de liderança no mercado brasileiro de automóveis, a Fiat apre-senta a Série Especial Grazie Mille, com exclusiva tiragem limitada a 2 mil unidades do modelo Fiat Mille (foto), que serão numerados. A série oferece maior requinte, conforto, conteúdos inéditos e nova cor Verde Saquarema. A Série Especial Grazie Mille deve encerrar a produção do histórico modelo da Fiat.

Page 18: Edição número 1944 - 12 de janeiro de 2014

A Cetip divul-gou o balanço dos carros mais financia-dos em 2013 e o Gol é líder com 436.886 unidades, sendo que 282.141 são usados. Na segunda colo-cação está o

Pálio (foto), da Fiat, com 330.558 unidades, mas 210.278 são modelos usa-dos. Na terceira posição mais um carro da Fiat, o Uno, aparece com 237.232 unidades comercializadas com parte financiadas, sendo que 142.545 são usados. O quarto carro mais financiado foi o Fiesta, da Ford, com 211.238 unidades, mas 104.781 são usados. Na quinta posição está o Celta, da GM, com 174.303 unidades, com 130.477 usados.

MACEIÓ - DOMINGO, 12 DE JANEIRO DE 201418 VEÍCULOS TRIBUNAINDEPENDENTE

Honda fecha 2013 como melhor ano de vendas no país Destaque para o sedã Civic, com 20,8% de crescimento em relação ao ano anterior

A Caravana Siga Bem 2013, patrocinada pela Volvo, percor-reu mais de 20 mil quilômetros de rodovias brasileiras e passou por mais de 50 cidades em 19 estados com o objetivo de levar informação e lazer aos motoris-tas.

De abril a dezembro, mais de 15 mil motoristas foram en-volvidos nas atividades da ca-ravana. “Mais do que ser uma oportunidade de contato direto com clientes e motoristas, a Ca-ravana Siga Bem tem uma fun-ção social bastante importante, ao oferecer atividades de lazer, treinamentos e cuidados com a saúde aos motoristas”, afirma Daniel Homem de Mello, geren-te de marketing da Volvo.

Nos pontos de parada da Caravana os motoristas par-ticiparam de treinamentos de direção econômica e segura, pa-lestras sobre exploração sexual

A mudança radical da indústria automobilística mundial, com a China e ou-tros emergentes brigando pelas primeiras posições no ranking de vendas, e o es-trago causado pela crise de 2008, que derrubou mitos e estagnou os mercados do pri-meiro mundo, estão exigindo do setor novas medidas para sobreviver às tempestades. E elas estão empenhadas no aperfeiçoamento do atendi-mento ao consumidor, que deve ser cada vez melhor para suplantar as deficiên-cias do negócio do automóvel

O consumidor do século XXI é bem diferente daque-le sujeito que, no Brasil, só tinha quatro marcas pra es-colher, e que, quando chega-va a “linha nova” as novida-des eram uma cor diferente, uma roda com novo desenho ou o espelho retrovisor do lado direito “de brinde”.

Hoje, ao chegar na con-cessionária, o comprador já visitou sites de “ene” mar-cas de carros, outros tantos portais de informação, no Brasil e no Exterior, e, não raro, conhece mais do carro que quer comprar do que o próprio vendedor.

Se ele não ficar contente com o atendimento, dá meia volta e vai para outra con-cessionária. São novos tem-pos.

As vendas de veículos novos no Brasil somaram 3,77 milhões de unidades no ano passado, marcando uma queda de 0,9% em re-lação ao recorde registra-do pela indústria em 2012. O desempenho, anunciado pela Anfavea, entidade que representa as montadoras instaladas no país, confirma a primeira queda dos empla-camentos num período de dez anos.

Dezembro foi o melhor mês de 2013, com 353,8 mil veículos licenciados, 16,8% acima de novembro. A cor-rida dos consumidores às concessionárias antes do au-mento do Imposto sobre Pro-dutos Industrializados (IPI), contudo, não foi suficiente para “salvar” o resultado do ano. Em relação a dezem-bro de 2012, houve queda de 1,5% nos licenciamentos do mês passado.

O desempenho de 2013 fi-cou aquém das expectativas da Anfavea, que previa um crescimento de, pelo menos, 1% das vendas.

Quando se considera ape-nas os carros de passeio e os utilitários leves — benefi-ciados por descontos no IPI —, foram licenciadas 3,58 milhões de unidades no ano passado, uma queda de 1,5% ante 2012.

A Honda Au-tomóveis do Bra-sil fechou 2013 com

números expressivos. Durante o ano em que anun-ciou diversos investimentos no país – como a nova fá-brica de Itirapina (SP) e o parque eólico em Xangri-lá (RS) –, a empresa bateu re-cordes de produção e vendas. Ao todo, 136.257 veícu-los foram produzidos na fábrica de Sumaré (SP) e 139.278 foram emplaca-dos no país, o que repre-

senta um aumento de 3,2% nas vendas em relação a 2012, até então melhor ano da empresa no Brasil. Considerando so-mente os veículos de produção nacional (Civic, Fit e City), o crescimen-to foi de 9,1%, uma vez que a definição de cotas de importação do Mé-xico não permitiu cresci-mento do modelo CR-V. No fechamento anu-al, a empresa registrou 3,9% de market share,

o melhor desde 2010.Nos resultados por mo-

delo, destaque para o Honda Civic, que obteve 20,8% de crescimento nas vendas em relação ao ano anterior, com 60.977 unidades, e mante-ve sua posição de líder do segmento de sedãs médios. As vendas dos modelos Fit e City também registraram bom desempenho em 2013, com 40.639 e 29.243 unida-des comercializadas, respec-tivamente.

Outro recorde ficou por

conta dos veículos comercia-lizados para o público PcD (Pessoas com Deficiência). Graças ao Programa Honda Conduz e aos modelos que atendem às exigências desse perfil de consumidor, a Hon-da Automóveis ultrapassou, pela primeira vez na histó-ria, a marca de 10 mil uni-dades vendidas em um ano, o que reforça sua liderança absoluta nesse segmento.

“Um dos fatores que ex-plica o excelente ano da Honda Automóveis é a pre-

ocupação constante da em-presa em inovar e oferecer os melhores produtos e ser-viços para o mercado nacio-nal.

Tal comprometimento se reflete nos investimen-tos anunciados em 2013, que têm entre os objetivos reforçar o desenvolvimento de modelos cada vez mais alinhados às necessidades e expectativas do consumidor brasileiro”, destaca Roberto Akiyama, diretor executivo da Honda Brasil.

ATENDIMENTOEmpresas apostam no pós vendas

DESEMPENHOPrimeira queda em 10 anos

15 mil motoristas foram envolvidos nas diversas atividades oferecidas em todo Brasil

CARAVANA

Siga Bem: 20 mil Km a bordo de um Volvo

PÁLIO DA FIATCarro mais financiado do Brasil

DAKARRenault Duster no ally mais exigente

CERTIFICADOGM de Mogi das Cruzes: “ZERO ATERRO”

A unidade da Gene-ral Motors do Brasil localizada em Mogi das Cruzes (foto), em São Paulo, que produz componen-tes estampados, é a segunda fábrica da empresa no país e a 105ª no mundo a obter o certifica-do internacional do programa Zero

Aterro (Landfill Free). Naquela unidade todos os resíduos industriais do seu processo produtivo são destinados para a reciclagem. A primeira unidade a obter este estágio, em 2012, foi a fábrica da GM localizada em Gravataí (RS), onde são produzidos os modelos Onix, Prisma e Celta. Já a unidade de Joinville (SC), que produz motores e cabeçotes de alumínio, está em fase final de certificação.

Um total de 712 concorrentes , incluindo 107 na categoria carros, estão participando do 36 º Rally Dakar deste ano, cobrindo 13 etapas, mais de 9.000 quilômetros e cruzando três países da América do Sul. Em 2014, pelo segundo ano consecutivo, duas

equipes Renault Duster (foto),estarão defendendo as cores da marca. Mais de quatro milhões de torcedores aplaudiram os pilotos no ano passado, relembrando o entusiasmo generalizado para o Tour de France. Todos poderão acompanhar o desempenho dos Renault Duster até a chegada em Valparaíso , Chile, no dia 18 de janeiro .

Civic lidera vendas. Em 2013, a Honda anunciou mais investimentos. O maior é o da construção da nova fábrica em Itirapina (SP), que começa a produzir, a partir de 2015

de crianças, tomaram vacinas, entre outras atividades.

Virgínio Máximo de Ma-tos, motorista autônomo há 30

anos, foi um dos que aproveitou a parada da Caravana em Curi-tiba para atualizar as vacinas, medir a pressão e fazer o teste

de glicemia. “No dia a dia da profissão, é difícil a gente parar para fazer exames de rotina ou tomar as vacinas”, comentou.

Nas paradas, os motoristas também fizerem test drive com os caminhões FH e VM da Vol-vo.

Nas paradas da Caravana, os motoristas participam de treinamentos de direção econômica e segura

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VEÍCULOS 19 TRIBUNAINDEPENDENTE

O percentual de participação refle-te a consistência da marca no mer-cado: a Fiat (foto), encerrou o ano com 21,34% das vendas de carros e comerciais le-ves, com 762.988 carros vendidos e 2,7% pontos percentuais a mais que a Volkswagen, segunda colocada, que ficou com 18,64 % e 666.751 unidades. A marca alemã, no decorrer do ano, chegou a ser ameaçada pela GM, que ficou em segundo lugar durante alguns meses, mas o balanço final foi favorável à Volkswagen. A GM, na terceira posição, vendeu 649.780 carros e comer-ciais leves e ficou com 18,17% de participação.

Entra ano, sai ano, surgem carros novos que surpreendem, viram campeões de venda, enquanto ou-tros perdem o fôlego e deixam o ranking dos mais vendidos. Só uma coisa não muda, há 27 anos: o Gol (foto), confirma, a cada ano, a sua condi-ção de carro preferido do consumidor brasi-leiro. Mais uma vez é

o campeão na preferência nacional. Em 2013 não foi diferente: o fenômeno de vendas da Volkswagen fechou o ano com 255.071 unidades vendidas, o que representa 7,1% de todas as vendas de carros e comerciais leves no País. Resultado excelente para a Volkswagen.

Ao retirar o caminhão na Volvo (foto), Veiga teve a oportunidade de participar de um treinamento sobre direção econômica e de fazer uma visita à fábrica. “O Centro de Entre-gas Volvo é a ‘casa’ do caminho-neiro dentro da fábrica da Volvo”, afirma Marcelo Gonçalves, diretor de suporte a vendas do Grupo Vol-vo. “Estou muito feliz. Ganhar um VM é a realização de um sonho! Ele veio em boa hora”, declara Veiga, que foi premiado depois de comprar na concessionária Lapônia de São José do Rio Preto (SP) peças para o motor do FM 440cv de seu irmão. Veiga é responsável pela manuten-ção dos três caminhões Volvo na transportadora do irmão.

MACEIÓ - DOMINGO, 12 DE JANEIRO DE 2014

Constellation: novas opções de 420 cvEquipadas com motor Cummins ISL e câmbio automatizado, elas possuem preço a partir de R$ 320 mil

Para aumentar a gama de seu caminhão mais vendido no País, o

VW Constellation, a MAN Latin America lançou três novas opções, todas com mo-tor Cummins ISL de 420 cv de potência: 19.420 (R$ 320 mil), 25.420 (R$ 330 mil) e 26.420 Tractor (R$ 347 mil).

Eles surgiram depois de a Ford ter lançado os extra-pesados Cargo 2042 4x2 e 2842 6x2, também com 420 cv, mas motor FPT e preços

sugeridos entre R$ 260,9 mil e R$ 294,9 mil. Contudo, o argumento da MAN Latin America para as novas op-ções não foi a concorrência, mas uma nova demanda dos frotistas decorrente da Lei do Caminhoneiro, “que obri-ga ao aumento do número de paradas e gerou a necessida-de de um caminhão capaz de manter maior média horá-ria”, afirma o vice-presidente de vendas, marketing e pós--vendas, Ricardo Alouche.

De acordo com estudos apresentados pelo vice--presidente da companhia, a legislação implicou um aumento de 32% dos custos a cada cinco dias de viagem. E a duração de muitas via-gens de 1,5 mil km subiu de três para quatro dias.

“Com mais potência, a elevação da média horária de 50 para 60 km/h resul-ta em aumento de 20% da produtividade”, diz Alou-che (numa puxada de qua-

tro horas passa-se de 200 para 240 km percorridos).

Como item de série, a nova gama Constellation de 420 cv traz a trans-missão automatizada V--Tronic de 16 marchas.

Fabricada pela ZF, per-mite trocas automáticas ou sequenciais, por toques na alavanca de mudanças.

Os caminhões têm ain-da controle de tração, auxílio para partida em rampa, freios com siste-

ma antitravamento (ABS), distribuição eletrônica da força de frenagem (EBD), vidros, travas e retroviso-res com acionamento elé-trico, mais ar-condicionado.

A garantia é de um ano para todo o veículo e de três no caso do trem de força.

O caminhão foi avalia-do por mais de 2 milhões de quilômetros em estra-das pavimentadas ou não.

As novas versões elevam de sete para dez as opções

de extrapesados da MAN Latin America, incluindo aí os três MAN TGX. Alouche nega que possíveis conflitos entre os dois caminhões: “O MAN TGX tem cabine maior (de 2,50 metros, ante 2,30 metros do Constellation) e motor com maior capacida-de cúbica, por isso não eles vão ‘pegar’ o mesmo cliente.”

As opções de 420 cv do Constellation têm po-tencial para chegar a 500 unidades mensais.

O Novo Nissan Sentra agora está disponível para o consumidor mexicano com preços a partir de 224.600 pesos novos ou R$ 40.720.

O sedã médio de origem nipônica é fabricado em Aguascalientes e conta com motor 1.8 16V VVT de 129 cv e 17,6 kgfm, bem diferen-te da proposta brasileira, que possui um 2.0 16V Flex Start de 140 cv e 20 kgfm. Aqui, o modelo custa a partir de R$ 60.990.

O Novo Sentra para os mexicanos conta com trans-missão manual ou CVT Xtronic e registra consumo urbano de 15,7 km/litro e rodoviário de 19,2 km/litro (CVT).

Destaque para os faróis com LEDs diurnos, lanter-

nas com iluminação por LEDs, sensor crepuscular, múltiplos airbags, navega-dor, multimídia com coman-dos de voz, bluetooth, câme-ra de ré, entre outros, podem ser adquiridos.

O modelo é oferecido nas versões Sense, Advance, SR e Exclusive.

NO BRASILPara o mercado brasileiro

o novo modelo do Sentra com suas linhas mais modernas poderá ser comprado em três opções: o 2.0 S com valor su-gerido de R$ 60,990 (câmbio manual de 6 marchas), Já o modelo 2.0 SV deve ser ofe-recido por R$ 65,990 (au-tomático - CVT) ou 2.0 SL por R$ 71.990 (automático – CVT). Vale conferir nas con-cessionárias da marca.

MÉXICO E BRASIL

Novo Nissan Sentra chega com linhas mais modernas

15 ANOS

Programa Volvo de caminhões seminovos VikingO programa de cami-

nhões seminovos Viking completou 15 anos e cele-brou mais de 10 mil veículos comercializados no Brasil. Reconhecidos nacionalmen-te pela garantia de proce-dência e qualidade de fá-brica, os seminovos Viking são hoje muito procurados e valorizados no mercado de usados. “A Volvo foi pioneira na criação de uma estrutu-ra dedicada para caminhões seminovos no Brasil”, come-

mora Bernardo Fedalto, di-retor de caminhões do Gru-po Volvo no país. “Somos atualmente a montadora que oferece o melhor progra-ma de seminovos do Pais”, completa o diretor.

O programa Viking foi criado em 1998, 18 anos depois de a Volvo iniciar a produção em sua fábrica de Curitiba, e quando a frota de veículos da marca já au-mentava significativamen-te. “O número de caminhões

usados Volvo crescia num ritmo acelerado e, por causa da alta qualidade de nossos produtos, o veículo da mar-ca, mesmo usado, era muito procurado, lembra Sérgio Gomes, diretor de estratégia de caminhões Volvo, naque-le período um dos executivos à frente do programa.

Na época, a Volvo passou a adquirir veículos usados dos seus clientes durante a negociação de caminhões novos, e a recolocá-los no

mercado com o conhecido pa-drão de qualidade da marca. “Antes, esse segmento era explorado unicamente pelos garagistas, que atuavam no paralelo”, destaca Carlos Pacheco, diretor de desen-volvimento de concessioná-rias da Volvo e que também atuou com seminovos nos primeiros anos desta área.

O sistema de comerciali-zação dos seminovos Volvo está consagrado no mercado brasileiro em função de sua

confiabilidade e das facilida-des de negociação. “A maior prova dessa confiança está no fato de cerca de 15% das vendas iniciarem pela in-ternet. E quase a totalidade destes negócios são fechados sem o comprador sequer ver o caminhão fisicamente”, ob-serva João Domingos Mila-no, gerente do programa de seminovos Volvo.

O transportador confia porque o veículo tem garan-tia de procedência. O dono

do caminhão é a própria Volvo do Brasil, garantindo total segurança na docu-mentação. “E todos os prin-cipais componentes passam por um rigoroso processo de avaliação, feito por técnicos treinados dentro da fábri-ca”, reforça Milano. O cami-nhão com o selo Viking Plus, por exemplo, tem garantia de um ano para o trem de força e um ano também para filtros e óleos, e é entregue com rodas e pneus novos.

PARTICIPAÇÃOFiat consolida liderança no mercado

SIGA BEMGanhador sorteado recebe caminhão Volvo

27 ANOSGol segue como campeão de vendas

Novo Nissan Sentra vom motorização e preços diferentes para os mercados brasileiro e mexicano. Linhas mais modernas se destacam

Como item de série, a nova gama Constellation de 420 cv traz a transmissão automatizada V-Tronic de 16 marchas. Modelos terão exportação para os mercados da Argentina, Chile, Venezuela e Colômbia

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VEÍCULOS TRIBUNAINDEPENDENTEPUBLICIDADE20 MACEIÓ - DOMINGO, 12 DE JANEIRO DE 2014

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DIVERSÃO&ARTE 1 TRIBUNAINDEPENDENTE

Foi anunciado o fim da banda carioca, Dorgas. Os rapazes que fizeram um bom lançamento em 2013 com um álbum autointi-tulado encerram suas atividades com o depoimento oficial do integrante Gabriel Guerra. Em viés confessional e reflexico, Guerra agradeceu o apoio de quem esteve ao lado do grupo nesses anos, relatando não estar contente com a sintonia da banda nos últimos tempos. “Se você me viu nos ultimos 3 me-ses, eu fiquei com um gingado de etiqueta nos últimos meses quando me perguntavam o que tinha acontecido e quais eram os planos, mas, pela minha parte, a unica coisa que vocês podem esperar de mim em relação ao Dorgas em 2014 é nada alem de cada centimentro de arrependimento que eu posso ter.” - afirmou Guerra.

Apesar de ter ficado mais conhecido recentemente pelos trabalhos Vazio Tropical (que inclusive figurou nos Melhores Álbuns de 2013 do Monkeybuzz) e Samba 808, Wado já tem treze anos de carreira e acumula sete discos em sua jornada musical. Agora, em parceria com a Saravá Discos, o alagoano prepara terreno para lançar uma coletânea que revisitará seus melhores momentos sob o título O Ano da Serpente, com curadoria do próprio músico em parceria com Zeca Baleiro. Uma das canções - a nomeada Melhor - a preencher o trabalho foi relança-da e disponibiliza pela fanpage do selo. A data de estreia ainda não foi revelada.

Saravá Discos anuncia coletânea que revisita carreira de Wado

Banda Dorgas anuncia o seu fim e agredece apoio de fãs

MACEIÓ - DOMINGO, 12 DE JANEIRO DE 2014

Só caretas Com elenco mediano e adptação fraca Confissões de Adolescente, espetáculo teatral e depois série de TV que marcou a vida de muita gente na década de 90, chega aos cinemas sem muita graça

O que muitas meninas guardavam a sete chaves (ou com um cadeado minúsculo

que de tão seguro podia ser aberto com um grampo de cabelo), Maria Mariana transformou em espetáculo. Em 1992, apoiada pelo pai, o cineasta Domingos de Oliveira, a então adolescente apresentou as confissões do seu diário no porão do Teatro Laura Alvim, no Rio de Janeiro. Na plateia, o diretor Daniel Filho descobriu o potencial televisivo da peça, que retratava com precisão a complicada fase entre a infância e a vida adulta.

Passados 20 anos da série, exibida pela TV Cultura entre 1994 e 1996, Confissões de Adolescente chega aos cinemas em versão atualizada. Daniel Filho dirige mais uma vez, agora ao lado de Cris D’amato, pensando em uma geração que trocou os segredos dos diários de papel pelas publicações em redes sociais. O roteirista Matheus Souza (Apenas

o Fim) é quem desbrava essa nova adolescência, acrescentando “frescor tecnológico” e cultura pop a ritos de passagem como o primeiro beijo, a primeira vez, o primeiro relacionamento e a escolha profissional.

Novamente, quatro irmãs de diferentes idades - Carina (Clara Tiezzi), Alice (Malu Rodrigues), Bianca (Isabella Camero) e Tina (Sophia Abrahão) - marcam o início, o meio e o fim da adolescência. Porém, se a série original quebrava tabus a cada episódio, falando abertamente sobre questões temidas (e evitadas) pelos pais, a nova versão é moderna apenas na forma. As confidências adolescentes são apresentadas no formato de vlog e atualizações de status no Facebook são constantemente citadas, mas falta coragem para ir além da tabela convencional dos problemas teens. Ao invés de explorar o relacionamento de Bianca,

por exemplo, que esconde dos amigos namorar outra menina, Confissões de Adolescente prefere focar na batida luta de Alice para perder a virgindade e nas consequências dessa iniciação sexual. A ousadia cabe aos peitinhos da irmã hétero, expostos em longas cenas de sexo. O namoro lésbico fica apenas na teoria, sem jamais aparecer em cena.

O filme parece desencontrado, como se escrito por jovens e editado por adultos. Além da censura temática, arcos envolvendo bullying e outros dramas da classe média são prejudicados por uma montagem falha, que se perde entre tantos personagens e não entende a relevância dos acontecimentos. As participações especiais das atrizes do original são quase desperdiçadas, não fosse pela atuação de Deborah Secco como uma mãe solteira preocupada

com prazo de validade das camisinhas do filho. Já Maria Mariana, Georgiana Góes e Daniele Valente são inseridas porcamente, em momentos que parecem mais obrigação do que homenagem.

Se os tempos são outros, a natureza exagerada da adolescência permanece imutável - “Nessa idade, tudo é importantíssimo”, resumia o personagem de Luis Gustavo no primeiro episódio da série dos anos 90. A nova versão de Confissões de Adolescente carrega essa urgência, graças ao bom elenco, mas perde a oportunidade de retratar devidamente a nova geração ao transformar tecnologia em mero adorno e fugir de tópicos mais relevantes e menos explorados. Teria sido melhor investir em uma nova versão para a TV, sem condensar tantas confissões em apenas 100 minutos.

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DIVERSÃO&ARTE2 TRIBUNAINDEPENDENTE

Moacyr Franco O Teatro Gustavo Leite recebe Moacyr Franco no dia 16 de janeiro. O show será iniciado às 21h. A cadeira numerada custa R$ 50,00 através do Acesso Vip. Os ingressos estão disponíveis no Folia Brasil, Maceió 40º e Acesso Vip. Mais informações pelos números (82) 3032 – 1391 e (82) 9127 – 4844.

FALE CONOSCO - A Agenda é um serviço gratuito de orientação ao leitor. Os interessados em divulgar eventos, shows e exposições podem enviar material através do endereço: [email protected]

MACEIÓ - DOMINGO, 12 DE JANEIRO DE 2014

Cauby Peixoto e Adilson Ramos Cauby Peixoto e Adilson Ramos se apresentam em Maceió no dia 24 de janeiro, a partir das 21h, no espaço Pierre Chalita, em Jaraguá. A mesa para quatro pessoas custa R$ 600, OO até a quinta fileira e R$ 500, OO para as demais. Os ingressos estão disponíveis no Folia Brasil, Maceió 40º e Acesso Vip. Mais informações pelos números (82) 3032 – 1391 e (82) 9127 – 4844.

O Que o Mordomo Viu A mais nova peça do ator e diretor Miguel Falabella chega à Maceió, nos dias 25 e 26 de janeiro, às 19h e 21h, respectiva-mente. O espetáculo será apre-sentado no teatro Gustavo Leite. A comédia O Que o Mordomo Viu conta com a presença da atriz Arlete Sales no elenco, além do próprio Falabella. Os ingressos já estão disponíveis no stand Sue Chamusca, no Maceió Shopping e custam R$ 25,00 meia-entrada para o mezanino, R$ 50,00 meia-entrada para a platéia B e R$ 60,00 meia-entrada para Platéia A. Mais informações pelos números (82) 3235-5301 e (82) 9928-8675 ou pelo e-mail [email protected].

Zé LezinÚltimo dia para curtir Zé Lezin, com o show “O Piru do Zé Lezin”, onde promete arrancar risadas da plateia com piadas de natal ligadas aos causos vividos pelo Papai Noel. Hoje, 20h, sessão extra no Iate Clube Pajuçara. Pontos de Venda: Folia Brasil e Acesso Vip. - mesas e individu-ais. Mais informações: 8856-2364 / 8851-0551 (Oi), 9316-7839 (Claro), 9670-6965 (Tim)

Cine Sesi Cultural em Carneiros O projeto Cine Sesi Cultural contempla o município de Carneiros neste fim de semana com sessões gratuitas na Pra-ça da Igreja Nossa Senhora da Conceição, a partir das 18h30. Hoje, o público poderá conferir o Curta-metragem da Oficina de Animação do Cine Sesi, o Curta-metragem Leonel Pé de Vento e o Longa-metragem Enrolados.

ôbil toca Los Hermanos No próximo dia 17, às 22h, o grupo Vôbiu vai realizar mais um show com as grandes canções da banda Los Hermanos no Oráklo. O show conta ainda com o som do Dof Láfá. Os ingressos custam R$ 15,OO (o primeiro lote) e já estão disponíveis nos locais Freaks (Shopping Maceió) e Stúdio Poker (Pon-ta Verde) e também podem ser adquiridos pelo endereço on line www.eventick.com.br/vobiu.

Vish Verão na Laje Chega de ostentação! No sábado (18) a Pixel vai realizar uma balada pra lá de inusitada com direito a totó, churrasquinho, drinks de ve-rão com picolé e até um pis-cinão de plástico, prometen-do fazer todo mundo dançar ao som de muita música pop, eletrônica e demais ritmos agitados! É a Vish Verão na Laje que será realizada mais uma vez no Orákulo depois das 23h30. Os ingressos custam R$15 (promocional), R$20 antecipado na loja Mammoth Store ou online no http://even.tc/veraonalaje e R$30 na hora.

Exposição Real Alagoas Continua no Museu Théo Brandão a exposição Real Alagoas, do fotógrafo Francisco Oiticica. A mostra segue até o dia 22 de fevereiro, de terça a sexta-feira, das 9h às 17h; aos sábados, das 14h às 17h. Entrada franca. Mais informações: (82) 3221-2651

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DIVERSÃO&ARTE 3 TRIBUNAINDEPENDENTE

HORÓSCOPO

Neste domingo, o “Divertics”, da Globo, reserva espaço para provocar os argentinos. Leandro Hassum será “infectado” por uma epidemia de “argentinite”

ESTEVAM AVELLAR/GLOBO

TV TUDO

Bate-rebate

C’est fini

MAIS TEMPO

Secult prorroga inscrições para o edital de Pontos de CulturaA Secretaria de Estado

da Cultura (Secult) prorrogou para o dia

13 de fevereiro as inscrições para o segundo edital de Se-leção de Pontos de Cultura. O edital é fruto da parceria entre o Governo de Alagoas e o Ministério da Cultura (MinC).

O Edital tem como fina-lidade apoiar, por meio de repasse de recursos finan-ceiros do Programa Cultura Viva – Pontos de Cultura, propostas de caráter cultu-ral e de instituições da so-ciedade civil sem fins lucra-tivos e que contribuam para a inclusão social e para a construção da cidadania.

Podem se inscrever na seleção de Pontos de Cul-tura pessoas jurídicas de direito privado sem fins lucrativos, sediadas no Es-tado de Alagoas, com finali-dade cultural expressa em seu estatuto, com atuação

comprovada de pelo menos três anos na área cultural e inscritas no CNPJ há três anos ou mais.

A seleção conta com o apoio do Procon e da Secre-taria de Estado da Mulher, da Cidadania e dos Direitos Humanos.

Os interessados deve-rão enviar sua proposta, indicando a qual território pretende concorrer e enviar toda a documentação pelos correios via A.R. ou Sedex, endereçado da seguinte maneira: Programa Cultu-ra Viva, Edital nº 02/2013, Seleção de Pontos de Cul-tura do Estado de Alagoas, Secretaria de Estado da Cultura – Secult - Praça Marechal Floriano Peixoto, 517, Centro, Maceió/AL - CEP. 57020-090 ou entregá--la diretamente no Setor de Protocolo da Secult, de segunda a sexta-feira, no horário das 9h às 14h.

ÁRIES - (21/3 a 19/4) – Lua cres-cente, bom momento para fazer crescer o que você sente ser as conquistas mais importantes de 2014. Evite exageros, impulsividade, precipitação e abraçar mais do que esteja em condições de fazer. Que haja mais equilíbrio entre questões pessoais e profissionais. Você está se reestruturando.Pedra: RubiTOURO – (20/4 a 20/5) – Momento importante para superar adversida-des e confiar nos sinais e na força interior. A visão de futuro se insinua, mas significa, necessariamente, que deve se desapegar do passado. Um estudo ou projeto abandonado pode ser retomado, se for fonte de desen-volvimento emocional e espiritual.Pedra: Quartzo RosaGÊMEOS – (21/5 a 21/6) – Ma-turidade e consciência de suas responsabilidades e atribuições é fundamental, geminiano. Que o medo de perder não lhe impeça de arriscar, de buscar coisas novas, geminiano. Lua crescente, um bom momento para perceber qual é a sua turma e como colaborar para multiplicar recursos.Pedra: ÁgataCÂNCER – (22/6 a 22/7) – Impor-tantíssimo momento para o seu desenvolvimento profissional e nas relações. Fase lunar crescente, que estimula parcerias de trabalho, inovando o cenário da carreira. Há coisas que somente você pode fazer. Mas o poder colaborativo não pode ser negado.Pedra: CitrinoLEÃO – (23/7 a 22/8) – Entre atitu-des imediatistas e o que é feito pen-sando em longo prazo, fique com a segunda opção. Não se precipite numa satisfação momentânea. O que você deseja é algo muito mais profundo. Momento importante para resoluções de trabalho, qualidade de vida e ambiente do dia-a-dia.Pedra: OpalaVIRGEM – (23/8 a 22/9) – Para que possa viver plenamente o amor, terá que se desapegar de velhos padrões, virginiano. É melhor estar com a razão ou ser feliz? Colabore mais, mas também seja indepen-dente. Evite atitudes centradas apenas no desejo de garantias.

Tudo está em franca mudança.Pedra: TurquezaLIBRA – (23/9 a 22/10) – Como congregar interesses individuais com as demandas dos relacio-namentos, libriano? Desafio de reestruturação interna, que envolve casa, família e parcerias. Mudanças nos relacionamentos, que obrigam você a deixar para trás velhas e acomodadas certezas.Pedra: ÔnixESCORPIÃO – (23/10 a 21/11) – Momento oportuno para os interes-ses mentais e profissionais. Hora de colocar em prática novas idéias e projetos, mas com boa sustentação e solidez. Não desconfie de seus potenciais. Aprimore o que percebe que falta melhorar.Pedra: AmetistaSAGITÁRIO – (22/11 a 21/12) – Fase propícia para direcionar esfor-ços e para mudar atitudes emocio-nais. Finanças e sentimentos estão enfatizados. Com apoio emocional a sua originalidade pode render bons frutos. Faça as coisas com paixão e inovação. É o diferencial que permi-tirá novas conquistas.Pedra: EsneraldaCAPRICÓRNIO – (22/12 a 19/1) – O Sol em seu signo e a Lua em Áries marcam a fase lunar crescente, capricorniano. Momento que pede uma nova atitude na vida pessoal e em relação a sua individualidade. Conflito entre manter ou renovar. Não fique paralisado pelo medo de arriscar.Pedra: GrafiteAQUÁRIO – (20/1 a 18/2) – Muito a conversar, a acertar. Mas também a deixar fluir. Nada é por acaso. Não tente forçar as situações para que aconteçam segundo o seu desejo. Há um plano maior em jogo. A Lua crescente estimula a colheita do que você plantou desde o seu aniversá-rio no ano passado.Pedra: SafiraPEIXES – (19/2 a 20/3) -Belo mo-mento para explorar novas formas de manifestar os seus potenciais, pisciano. Para desenvolver seus ob-jetivos e planos junto a outras pes-soas, precisa se mostrar pioneiro e independente. Força de renovação, que aponta para um futuro diferente. Pedra: Água Marinha

FLÁVIO RICCO - colaboração: José Carlos Nery - www.twitter.com/flavioricco

MACEIÓ - DOMINGO, 12 DE JANEIRO DE 2014

Caso se confirmem as previsões, haverá três programas do gênero talk show no sistema aberto disputando a atenção do telespectador nesta temporada.O Jô Soares na Globo, o Danilo Gentili no SBT, e um outro alguém na Bandeirantes.A disputa pelas melhores entrevistas promete ser um capítulo à parte. Por outro lado, será que também não é um pouquinho demais? Três? Então é isso. Mas amanhã tem mais. Tchau!

·De férias na Record, Mylena Ciribelli só voltará ao “Esporte Fantástico” no dia 8 de fevereiro.·Até lá, o programa seguirá sob o comando de Cláudia Reis e Maurício Torres.·O elenco de “Vitória”, na Record, irá reunir basicamente os atuais contratados da emissora.·Constata-se que o ambiente no “Pânico” nunca esteve tão bom.·Sua equipe, das modelos ao elenco, se uniu ainda mais após a saída da Sabrina.·Outra coisa: não existe esse negócio de não poder falar o nome da ex-colega nos bastidores do programa. ·Isso é uma grande bobagem.·Simplesmente não haverá referências a japa quando o pessoal estiver trabalhando, em externas ou estúdio. E vida que segue.·O elenco de “Tapas & Beijos” aguarda um posicionamento oficial sobre a temporada deste ano do programa.·É que esta também poderá ser a última.·Maurício Farias, diretor de núcleo, admite inclusive que o pessoal do “Tapas” pretende respirar novos ares.

ColaboradoresCristianne Fridman terá como colaboradores, em “Vitória”, os roteiristas Alexandre Teixeira, Jussara Fazolo, Gabriel Carneiro e Carla Piske. É esse o seu time.

Carnaval Chico Pinheiro, apresentador do “Bom Dia Brasil”, foi confirmado pela Globo nos trabalhos de cobertura do Carnaval de São Paulo.

NeveMarcos Mion foi passar férias nos Estados Unidos, com direito a visita a uma estação de esqui no Colorado. Sua volta às gravações do programa “Legendários”, na Record, só irá acontecer no dia 12 de fevereiro.Deixou tudo gravado.

Sinal amarelo As rádios Jovem Pan e Bandeirantes ainda não confirmaram as transmissões da Fórmula 1 nesta temporada.Isso pode estar relacionado à contenção de gastos ou falta de apoio de anunciantes.

País do pentaO canal Nat Geo está produzindo uma série para exibir antes da Copa do Mundo. “Joga Bonito” é o título. O programa terá um total de cinco episódios, cada um sobre uma das conquistas da seleção brasileira.

Prejudicada pelo roteiroAté os colegas mais próximos reconhecem que Maria Casadevall, a Patrícia, poderia encerrar “Amor à Vida” como grande revelação...Se a personagem não tivesse tomado outro rumo, desandado, depois de um bom começo. O esquema de pegação - nada mais que pegação - acabou com a personagem. Uma pena.

Caras novas “Pecado Mortal”, de Carlos Lombardi, salvo alguma mudança de planos, ficará no ar até abril. E o autor ainda promete colocar algumas caras novas na história.

Lista Lombardi, aliás, está muito satisfeito com o trabalho dos atores Simone Spoladore e Fernando Pavão em “Pecado Mortal”. Segundo o autor, eles estão entre os melhores casais que já apareceram em suas novelas. Chega até a compará-los a Raí (Marcello Novaes) e Babalu (Letícia Spiller), do sucesso “Quatro por quatro”, na Globo.

Está foraOs planos da Globo para Tatá

Werneck, no campo do humor, não incluem o programa “Zorra Total”. Ela renovou contrato para ficar à disposição de novos projetos da emissora.Também fará uma participação no “Caldeirão do Huck”.

Próxima novela da Record terá núcleo de neonazistas

A autora Cristianne Fridman, responsável pela próxima novela da Record, “Vitória”, substituta de “Pecado Mortal”, dentre

outras ações deste folhetim, irá apostar em um núcleo liderado por neonazistas. Os relacionamentos e os alvos dos personagens desse grupo estarão entre os destaques da trama, que segundo a escritora não é uma história de vingança, mas das escolhas que se faz na vida.Já está definido também que a ambientação da novela será em Petrópolis, no Rio de Janeiro. Os núcleos principais ficarão concentrados naquela região.Já, como protagonistas, um cadeirante e uma joqueta - mulher que monta cavalos de corrida.No elenco: Giselle Itiê, Gabriel Gracindo, Silvio Guindane, Daniel Aguiar, Raymundo Souza, Leonardo Vieira, Rocco Pitanga e Luciana Braga. Bruno Ferrari está cotado para fazer o cadeirante.A estreia deverá acontecer entre abril e maio.

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DIVERSÃO&ARTE4 TRIBUNAINDEPENDENTEMACEIÓ - DOMINGO, 12 DE JANEIRO DE 2014

“Terminar o momento, encontrar o final da jornada em cada passo do caminho, viver o

maior número de boas horas, é sabedoria”

Marigia Tenório e Clément Attard, dois jovens super

queridos que protagonizaram um dos mais belos

casamentos do ano de 2013, seguem suas vidas em

Bordeaux, na França, mas com uma parte do coração

em Maceió. Felicidades em 2014, queridos!

Jéssica Marques e Estefane Bernardi, duas lindas jovens que sempre abrilhantam nossos encontros com suas belezas, inteligência e simpatia. Feliz 2014, queridas!

Finger

Empresário Alexandre Moraes Filho fazendo o maior sucesso a nova linha de móveis planejados da Finger. A loja, localizada na

Avenida Álvaro Calheiros, em Mangabeiras, virou referência quando o assunto são projetos de qualidade, que aliam bom gosto, elegância e praticidade. O showroom da loja é uma atração à parte, perfeito para que está montando apartamento ou casa. Vale a pena conferir!

Para eles

Quem disse que roupa íntima é só assunto de mulher?

Os sites japonês Rajuten e o australiano Hommemystere oferecem lingerie com rendas, poás, lacinhos e muito mais para homens. Tudo feito em modelagens que atendam ao freguês - leia-se costas mais largas e bojos menores. Para quem estiver interessado, os sites prometem discrição na entrega, que pode ser feita no mundo todo.

Parceria

Café com arte

Os turistas que visitam Alagoas durante a alta temporada têm

conhecido um pouco mais sobre o artesanato local, através do programa Café com Arte, que leva os artesãos a comercializarem seus produtos durante o café da manhã em hotéis de Maceió e na Barra de Santo Antônio. Em um mês, os artesãos já contabilizam aproximadamente R$ 15 mil em vendas de produtos, além de encomendas para turistas do Brasil e do mundo. O Café com Arte ficará até o final de fevereiro no Hotel Jatiúca, Ritz Lagoa da Anta, Ritz Suítes, Brisa Tower, Maceió Mar Hotel, Praia Bonita, Mércure, San Marino, Tambaqui, Matsubara, Ponta Verde e D’Aldeia Village Hotel (Barra de Santo Antônio).

Dry Clean

Nada de se preocupar com as roupas nessa

temporada de férias. Os amigos José, Henrique e Ana Dória trouxeram para a nossa cidade o que há de mais moderno em equipamentos para lavar e deixar nossas roupas impecáveis. A Dry Clean é referência entre os nossos amigos pela qualidade e pontualidade dos serviços. A lavanderia fica na Avenida Durval Guimarães, Ponta Verde, na esquina da Praça do Skate.

Sim

Laboratório SIM, da médica patologista

Martha Azevedo, um nome respeitado na medicina em nosso estado, começa 2014 com uma super equipe conquistando uma grande clientela. O laboratório SIM, localizado na Avenida Sandoval Arroxelas, em Ponta Verde , está equipado com aparelhos de última geração, fazendo o novo laboratório explodir de sucesso neste início de 2014. O laboratório já voltou as suas atividades. Informações pelo telefone 3022-1355.

Maria Cecília & Ricardo Veras

Contagem regressiva

para o nupcial dos amigos Maria Cecília Pugliesi e Ricardo Veras, que acontece no dia 25 de janeiro e terá como cenário a tradicional Igreja de São Pedro na Ponta Verde. Após a cerimônia, os noivos irão recepcionar os convidados na casa de festas Armazém Uzina. Breve, daremos mais detalhes. Felicidades aos noivos!

Contagem regressiva para o nupcial dos amigos Maria Cecília

Pugliesi e Ricardo Veras, que acontece no dia 25 de janeiro

e terá como cenário a tradicional

Igreja de São Pedro na Ponta Verde

Todas as correspondências, como convites para esta coluna, e para

Elenilson Gomes, deverão ser enviadas para Av. Sandoval Arroxelas, 840, Edf. Calliate Ap. 204 PV. CEP: 57035-230

Ricardo Tisci, o diretor criativo da Givenchy, uniu forças com a

gigante Nike para criar uma coleção de calçados - e possivelmente de roupas - a ser lançada na primavera do hemisfério norte com o logo “NIKE RT”, em referência as iniciais do seu nome. Ainda não foram divulgadas imagens das novas peças mas Ricardo adiantou o que podemos esperar da coleção: “É forte sem ser escandaloso”.

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