Edição Nº 309

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Crateús-Ce. Terça-feira, 07 de dezembro de 2010 - Ano XIV - N o 309 - R$ 2,50 www.gazetacrateus.com.br • e-mail: [email protected] Toda a cidade tem conhecimento do gesto impensado do ex-prefeito Paulo Nazareno, ao enviar à Câmara Municipal projeto de doação do Mercado Velho aos antigos permissionários. Esta doação é nula de pleno direito por exigir licitação que à época não foi feita para que tivesse a devida legalidade. Pág. 04 Doença febril infecciosa a Dengue é a grande ameaça de epidemia para 2011. Sucatas de automóveis são responsáveis por ocultarem focos de larvas do mosquito Aedes Aegypti. Pág. 05 Em clima de muita tensão, com a presença maciça de policiais do 7º BPM e de guardas municipais, realizou- se a última sessão do ano na qual foi eleito presidente da Câmara para o biênio 2011/2012 o radialista e vereador Manoel Conegundes Soares (DEM). Pág. 13 O presidente da Assembléia Legislativa da Bahia, deputado Marcelo Nilo (PDT-BA), abriu, na manhã da última sexta-feira, o X Encontro do Colegiado dos Presidentes das Assembléias Legislativas (CPAL), realizado no plenário do Legislativo baiano. Deputado Domingos Filho (PMDB) presidente da AL do Ceará entregou o cargo de presidente do Colegiado, ocupado por ele desde o final de 2009, já que na última eleição ele foi eleito vice- governador do Ceará. Pág. 13 DOAÇÃO IRREGULAR DO MERCADO VELHO IMPEDE PROJETO DO EXECUTIVO PARA O LOCAL DENGUE: A GRANDE AMEAÇA PARA 2011 CÂMARA ELEGE NOVO PRESIDENTE Domingos Filho despede-se do CPAL na Bahia Francisco Braga Andrade: A nova CPMF. Pág. 08 Cheyla Mota: Democracia e ética. Pág. 08 Rangel Cavalcante: A Saúde na UTI. Pág. 12 Barros Pinho: Salmo de saudade. Pág. 09 Isaac Furtado: Longevidade, prevenção e cirurgia plástica. Pág. 02 Antônio Mourão Cavalcante: A ilusão da felicidade. Pág. 09 LEIA NESTA EDIÇÃO: 13 ANOS Jornalismo, Ética, Liberdade, Compromisso e Democracia. Parte antiga do Mercado Velho ainda conservada, que, desde 1940 está na mão da mesma família Sucatas de automóveis que facilmente se transformam, com a chegada das chuvas, em criatórios de larvas do mosquito Vereador Conegundes Soares eleito presidente da Câmara numa votação de cinco votos a cinco, vencendo pelo critério da maior idade Dep. Domingos Filho despediu-se da presidencia do CPAL em Salvador-BA

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Terça-feira, 07 de dezembro de 2010

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Crateús-Ce. Terça-feira, 07 de dezembro de 2010 - Ano XIV - No 309 - R$ 2,50www.gazetacrateus.com.br • e-mail: [email protected]

Toda a cidade tem conhecimento do gesto impensado do ex-prefeito Paulo Nazareno, ao enviar à Câmara Municipal projeto de doação do Mercado Velho aos antigos permissionários. Esta doação é nula de pleno direito por exigir licitação que à época não foi feita para que tivesse a devida legalidade. Pág. 04

Doença febril infecciosa a Dengue é a grande ameaça de epidemia para 2011. Sucatas de automóveis são responsáveis por ocultarem focos de larvas do mosquito Aedes Aegypti. Pág. 05

Em clima de muita tensão, com a presença maciça de policiais do 7º BPM e de guardas municipais, realizou-se a última sessão do ano na qual foi eleito presidente da Câmara para o biênio 2011/2012 o radialista e vereador Manoel Conegundes Soares (DEM). Pág. 13

O presidente da Assembléia Legislativa da Bahia, deputado Marcelo Nilo (PDT-BA), abriu, na manhã da última sexta-feira, o X Encontro do Colegiado dos Presidentes das Assembléias Legislativas (CPAL), realizado no plenário do Legislativo baiano. Deputado Domingos Filho (PMDB) presidente da AL do Ceará entregou o cargo de presidente do Colegiado, ocupado por ele desde o final de 2009, já que na última eleição ele foi eleito vice-governador do Ceará. Pág. 13

DOAÇÃO IRREGULAR DO MERCADO VELHO IMPEDE PROJETO DO EXECUTIVO PARA O LOCAL

DENGUE: A GRANDE AMEAÇA PARA 2011

CÂMARA ELEGE NOVO PRESIDENTE

Domingos Filho despede-se do CPAL na Bahia

Francisco Braga Andrade: A nova CPMF. Pág. 08

Cheyla Mota: Democracia e ética. Pág. 08

Rangel Cavalcante: A Saúde na UTI. Pág. 12

Barros Pinho: Salmo de saudade. Pág. 09

Isaac Furtado: Longevidade, prevenção e cirurgia plástica. Pág. 02

Antônio Mourão Cavalcante: A ilusão da felicidade. Pág. 09

LEIA NESTA EDIÇÃO:

13 ANOSJornalismo, Ética, Liberdade, Compromisso e Democracia.

Parte antiga do Mercado Velho ainda conservada, que, desde 1940 está na mão da mesma família

Sucatas de automóveis que facilmente se transformam, com a chegada das chuvas, em criatórios de larvas do mosquito

Vereador Conegundes Soares eleito presidente da Câmara numa votação de cinco votos a cinco, vencendo pelo critério da maior idade

Dep. Domingos Filho despediu-se da presidencia do CPAL em Salvador-BA

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2 Crateús - terça-feira, 07 de dezembro de 2010Página

[ Opinião ] [ Política ] [ Cidade ] [ Geral ] [ Cultura ] [ Sociedade ] [ www.gazetacrateus.com.br ]

EditorialQue cidade nós queremos?

“Família é prato difícil de preparar” (de “O Arroz de Palma”, de Francisco Azevedo)

Lamentavelmente, Crateús, a exemplo de tantas outras cidades do Ceará, padece de males crônicos e de pragas urbanas que, somente com a coragem e a determinação do prefeito, e de sua equipe, podem ser eliminados. Pre-cisamos definir a cidade que queremos para o futuro, para nossos filhos e netos, pois, a que está aí, encontra-se muito aquém do modelo por nós sonhado. Jamais, em tempo algum, esta cidade foi levada a sério pelos seus incontá-veis gestores e jamais eles se ocuparam em transformá-la pela mudança de seu retrato físico, dos velhos costumes e das pragas urbanas que nela se arraigaram. De olho no voto, preferem adotar as irregularidades que ferem fundamente não apenas o Código de Posturas Munici-pal, mas, sobremodo, a nossa consciência crítica, e deixam as coisas ficar no lugar onde estão para ver como ficam. E, dia após dia, as coisas vão ficando pior do que estavam antes.

Tomemos como exemplo a irregular doação do Mercado Velho e da Feira Livre, que impedem qualquer tipo de reforma por parte do Poder Público, ou qualquer projeto, porque os permissionários se julgam donos desses imóveis que são públicos.

Crateús vem recebendo, nos últimos dois anos, uma avalanche de obras que estão sendo implantadas, entre as quais o campus do IFCE

que, em futuro próximo, vai tornar esta cidade em pólo universitário, atraindo novos moradores, pessoas de me-lhor nível cultural que come-çaram a chegar para morar numa cidade que nenhum de atrativo tem a oferecer-lhes, e isso pega mal.

Prefeito, antes de tudo, é um zelador de sua cidade. Ele é a autoridade maior. Dele dependem as iniciativas e as decisões para transfor-mar a cidade e mudar seu perfil urbano para melhor. Há situações em que nossos olhos se enchem de lágrimas de revolta por causa da falta de civilidade de nosso povo. Convivemos com uma cidade entulhada, não só de restos de construção, mas de sujeira deixada propositalmente em ruas e praças. Convivemos com um trânsito que não é vigiado e a cada hora nos deparamos com verdadeiros “barbeiros” a trafegarem pela cidade, pondo em risco a vida das pessoas. A cidade se en-contra poluída por lava-jatos instalados sobre calçadas, com lanchonetes sobre cal-çadas, com pizzarias sobre calçadas. Todos se acham no direito de construir rampas e batentes sobre as calçadas porque seu carro ou sua moto precisam ser guardados, mas não encontram outro jeito de resolverem seus problemas sem prejudicar a maioria das pessoas. Tudo é feito na marra, inclusive construções verticais irregulares.

A cidade está, sobre todos

os aspectos, poluída. A po-luição sonora no centro da cidade ensurdece a popula-ção. Carros de som não têm controle ou limite em suas propagandas. Faixas aéreas ou afixadas nas esquinas anunciam festas e eventos, causando poluição visual. Estabelecimentos comerciais expõem seus produtos na calçada e no meio da rua, ligam sistema de som para azucrinar a cabeça do vizinho e a de quem passa em frente. É tudo na mais completa folia de imoralidades, tudo acontecendo à vista de todos, menos aos olhos das autori-dades, que vivem fechados para enxergar o rosário de irregularidades e combatê-lo com o aceno das leis. Não é, sem dúvida, esta, a cidade que nós queremos, porque alme-jamos uma cidade com praças bem cuidadas e destinadas so-mente ao povo; com calçadas sem rampas e sem batentes, com construções licenciadas e acompanhadas pelo CREA; uma cidade com paisagens verdes e onde o verde seja cuidado e respeitado. Enfim, queremos uma cidade orga-nizada, limpa, asseada, com uma população educada e ciosa de seus deveres. Mas, es-sas coisas só são conseguidas quando há vontade política e decisão por parte do gestor municipal; quando existe nele a coragem de não ter medo de perder voto. Ninguém perde voto praticando boas ações. Quando perde 10 aqui, ganha 100 adiante.

Família é prato difícil de preparar. São muitos ingre-dientes. Reunir todos é um problema, principalmente no Natal e no Ano Novo. Pouco importa a qualidade da panela, fazer uma família exige coragem, devoção e paciência. Não é para qualquer um. Os truques, os segredos, o imprevisível. Às vezes, dá até vontade de desistir. Preferimos o desconforto do estômago vazio. Vêm a preguiça, a co-nhecida falta de imaginação sobre o que se vai comer e aquele fastio. Mas a vida, (azeitona verde no palito) sempre arruma um jeito de nos entusiasmar e abrir o apetite. O tempo põe a mesa, determina o número de cadeiras e os lugares. Sú-bito, feito milagre, a família está servida. Fulana sai a mais inteligente de todas. Beltrano veio no ponto, é o mais brincalhão e comunica-tivo, unanimidade. Sicrano, quem diria? Solou, endu-receu, murchou antes do tempo. Este é o mais gordo, generoso, farto, abundante. Aquele o que surpreendeu e foi morar longe. Ela, a mais apaixonada. A outra, a mais consistente.

E você? É, você mesmo, que me lê os pensamentos e veio aqui me fazer compa-nhia. Como saiu no álbum de retratos? O mais prático e objetivo? A mais senti-mental? A mais prestativa? O que nunca quis nada com o trabalho? Seja quem for, não fique aí reclamando do gênero e do grau comparati-

vo. Reúna essas tantas afini-dades e antipatias que fazem parte da sua vida. Não há pressa. Eu espero. Já estão aí? Todas? Ótimo. Agora, ponha o avental, pegue a tábua, a faca mais afiada e tome alguns cuidados. Logo, logo, você também estará cheirando a alho e cebo-la. Não se envergonhe de chorar. Família é prato que emociona. E a gente chora mesmo. De alegria, de raiva ou de tristeza.

Primeiro cuidado: tempe-ros exóticos alteram o sabor do parentesco. Mas, se misturadas com delicadeza, estas especiarias, que quase sempre vêm da África e do Oriente e nos parecem es-tranhas ao paladar tornam a família muito mais colorida, interessante e saborosa.

Atenção também com os pesos e as medidas. Uma pi-tada a mais disso ou daquilo e, pronto, é um verdadeiro desastre. Família é prato extremamente sensível. Tudo tem de ser muito bem pesado, muito bem medido. Outra coisa: é preciso ter boa mão, ser profissional. Principalmente na hora que se decide meter a colher. Saber meter a colher é verdadeira arte. Uma grande amiga minha desandou a receita de toda a família, só porque meteu a colher na hora errada.

O pior é que ainda tem gente que acredita na receita da família perfeita. Bo-bagem. Tudo ilusão. Não existe Família à Oswaldo Aranha; Família à Rossini;

Família à Belle Meunière; Família ao Molho Pardo, em que o sangue é funda-mental para o preparo da iguaria. Família é afinidade, é “à Moda da Casa”. E cada casa gosta de preparar a família a seu jeito.

Há famílias doces. Outras, meio amargas. Outras api-mentadíssimas. Há também as que não têm gosto de nada, seriam assim um tipo de Família Dieta, que você suporta só para manter a linha. Seja como for, família é prato que deve ser servido sempre quente, quentíssimo. Uma família fria é insu-portável, impossível de se engolir..

Enfim, receita de família não se copia, se inventa. A gente vai aprendendo aos poucos, improvisando e transmitindo o que sabe no dia a dia. A gente cata um registro ali, de alguém que sabe e conta, e outro aqui, que ficou no pedaço de pa-pel. Muita coisa se perde na lembrança. Principalmente na cabeça de um velho já meio caduco como eu. O que este veterano cozinheiro pode dizer é que, por mais sem graça, por pior que seja o paladar, família é prato que você tem que experi-mentar e comer. Se puder saborear, saboreie. Não ligue para etiquetas. Passe o pão naquele molhinho que ficou na porcelana, na louça, no alumínio ou no barro. Aproveite ao máximo. Fa-mília é prato que, quando se acaba, nunca mais se repete.

Crônica de Fim de Ano

“Agora é o momento de reequilibrar essa dinâmica, porque a economia já recuperou o fôlego”Guido Mantega Ministro da Fazenda

Sebastião César Aguiar ValeEditor-Geral e jornalista responsávelMat. nº: 01227JP - CE [email protected]

M. Duarte da SilvaCNPJ: 06.327.640/0001-97Rua Cel. Lúcio, 569 - CEP 63700-000, Crateús-Ce - Fone/Fax: (088) 3692.3810

Fundada em 30 de maio de 1997

Projeto Gráfico e Diagramação:Fabrício [email protected]

Coordenação e Digitação:Miliane Silva

Conselho Editorial:Eduardo Aragão Albuquerque Jr.José Bonfim de Almeida JúniorSebastião Cesar Aguiar Vale

Assessoria Jurídica:Dr. José de Almeida Bonfim Júnior,OAB 15545 CE

Assessor para assuntos especiais:Francisco Oton Falcão JucáTel.: (85) 3254.5353 / (85)99812637Fax: (85) 3254.8000

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Crateús:Assinatura anual R$ 60,00

Outras localiadadesAssinatura anual R$ 100,00Assinatura semestral R$ 60,00

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Dr. André LandimDoenças da Pele e Alegria

Dr. Gustavo Henrique BezerraOtorrinolaringologia - Videolaringoscopia

Dr. Kevin CarneiroBioquímico

Dr. Nenzé BezerraUrologia e Cirurgia Laparoscópica

Drª. Christianne Taumaturgo D. SoaresEndocrinologia

Drª. Maria de Jesus SoaresGinecologia e Obstetrícia

Dr. WaetanUltrassonografia

Dr. Gerardo JrOrtopedia e Traumatologia

Drª. Déborath Lúcia de O. DinizNeurologista - CRM 5041 - E-mail: [email protected]

Dr. Paulo NazarenoEndoscopia e Cirurgia Laparoscópica

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3Crateús - terça-feira, 07 de dezembro de 2010 Página

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PolíticaO ano era 1990. Um grupo

de vereadores de Crateús ha-via sido convidado para um jantar com o proprietário da fazenda Pocinhos, no distrito de Irapuá. Lá estavam este escriba, Edi Pinto, Chico Barros, Osvaldo Oliveira, Tobias das Flores, Lisboa do Vale, dentre outros. À época, a fazenda Pocinhos – depois transformada em Assentamento – vivia o seu auge. Da varanda do amplo casarão principal mirávamos a lua se esparramando pelas águas do açude e desenhan-do um quadro paisagístico deslumbrante. Inspirado por esse cenário lúdico, o anfitrião nos brindou com flashes de sua longeva traje-tória política. Lembrou, por exemplo, um encontro com o ex-presidente Juscelino Kubistchek em um restau-rante de Paris. Exilados e saudosos, compartilharam um desejo comum: pos-suir tapetes mágicos que os transportassem para os rincões de origem. Expe-dito Machado era o nosso anfitrião. Em 1990 represen-tava o Ceará no Congresso Nacional. Como Deputado Federal havia se sobressaído no processo constituinte por liderar um numeroso grupo de deputados que se reuniu em torno de um projeto cha-mado Centro Democrático, popularmente conhecido como “Centrão”. Antes, havia protagonizado outras cenas de destaque no palco da vida política nacional.

EXPEDITO MACHADO IExpedito Machado de Pon-

te nasceu em nossa Crateús no dia 15 de junho de 1919. O engenheiro e empresário adentrou no oceano da po-lítica segurando o remo do barco que por muitos anos pertenceu ao seu cunhado Walter de Sá Cavalcante. Elegeu-se deputado esta-dual em outubro de 1954 e deputado federal em outu-bro de 1958. Reeleito em 1962, foi nomeado para o Ministério da Viação e Obras Públicas em junho de 1963. Licenciou-se então da Câmara dos Deputados para integrar o segundo gabinete ministerial presidencialista do governo João Goulart, ocasião em que viabilizou importantes obras e benefí-cios para sua terra. Após o golpe militar de 31 de março de 1964, que depôs o presi-dente, foi afastado da pasta, retornando à Câmara. Em 13 de junho teve o mandato parlamentar cassado e seus direitos políticos suspensos por dez anos.

EXPEDITO MACHADO II

Exilou-se em Paris. Nesse período estreitou laços com o político mais popular do Brasil: Juscelino Kubis-tchek. Com a extinção do bipartidarismo, já anistiado, foi um dos fundadores do Partido Popular (PP), no Ceará, que, em fevereiro de 1982, incorporou-se ao Partido do Movimento De-mocrático Brasileiro. Na eleição de 1986 disputou vaga de deputado federal constituinte pela legenda do PMDB. Com a promul-gação da Constituição, em 5 de outubro de 1988, deu continuidade ao seu mandato ordinário na Câmara dos De-putados, onde permaneceu até o final da legislatura, em janeiro de 1991, sem ter concorrido à reeleição. Em seguida, retornou à se-ara empresarial. Tombou na noite de 25 de novembro de 2010. Dos filhos vivos de Crateús, era um dos poucos homens de destaque.

MANOEL VERAS IOutro que tem construí-

do com zelo e dedicação a cartilha curricular é Manoel Bezerra Veras. Após exercer vários mandatos na Assem-bléia Legislativa, foi eleito Conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios – TCM. Na última quinta-fei-ra, dia 02 de dezembro, foi guindado por unanimidade à Presidência daquela Corte de Contas. Com a experiência de quem já foi professor, diretor e proprietário de co-légio, Secretário de Estado e Deputado Estadual, Veras assume agora a posição de maior visibilidade de sua carreira e, fiel ao próprio estilo, dará o melhor de si para desenvolver uma gestão profícua e operosa.

MANOEL VERAS IIA trolha do tempo cons-

truiu um consenso em Cra-teús: Manoel Veras, como homem público, deu mais em favor de sua terra natal do que recebeu em termos de tradução eleitoral. As vo-tações que Manoel recebeu sempre foram inversamente proporcionais ao grau de dedicação que despendeu. Porém, ainda há tempo para se reparar esse equívoco. A sua ascensão ao comando do Tribunal de Contas dos Mu-nicípios pode ser o mote para que os diversos segmentos da cidade promovam uma justa e merecida homena-gem a um dos mais ilustres filhos da terra do Senhor do Bonfim.

CONEGUNDESConegundes Soares é o

Presidente eleito da Câmara

Municipal de Crateús. Ven-ceu o arsenal situacionista. O empate, como havíamos anunciado, contava a seu favor. Um imbróglio surgiu em seguida: se houve empa-te, como ficariam os demais cargos? É óbvio que, pelo princípio da unicidade da chapa, quem está na cabeça puxa os demais integrantes. Diferentemente do atual Pre-sidente, que é do círculo ínti-mo do Prefeito, Conegundes sempre manteve postura de eqüidistância. Levantou bandeira oposicionista. Por força do cargo, deverá dia-logar institucionalmente com o Chefe do Executivo. Ninguém espere, no entanto, que o novo Presidente da Câ-mara se dobre aos caprichos prefeiturais. Conegundes tem o pescoço grosso e a língua afiada. É firme e in-dependente. Deveremos ter, literalmente, “vida nova” na relação do Legislativo com o Executivo.

UM LIVRO E TANTOA crateuense Maria Olivia

Beserra Macedo, que fez a vida em outras paragens, notadamente em Belém do Pará, voltou à beira do rio em que nasceu para pon-tificar estrelada estréia na literatura. Lançou um belo livro capa dura onde dese-nha detalhadamente toda a imensa árvore dos Bezerra e Bonfim, que no inicio cons-tituíam uma só família (vide Crônica ao lado).

PARA REFLETIR“Cultive o hábito da prefe-

rência pelas pessoas que são gratas pelo fato dos espinhos conterem rosas, mais do que pelas pessoas que vivem se queixando de que as rosas têm espinhos.” (Thelma Guttyerre)

[CrônicadaCidade]

O professor, cientista e escritor theco Jan Amos Komenský (em latim, Comenius; em português, Comênio), que viveu entre 1592 e 1670, educador nas ruas de Praga e nas aveni-das de Londres, é conside-rado o fundador da Didá-tica Moderna. Com o tijolo da pedagogia e o cimento da teologia erigiu belos e fecundos monumentos à erudição, propondo um sis-tema articulado de ensino em que reconhecia o igual direito de todos os homens ao saber.

Sustentava que “a natureza produz tudo a partir da raiz”. Noutras palavras: “na árvore, tudo o que virá a ser a madeira, a tasca, as folhas, as flores e os frutos, não provém senão da raiz”. Conclusão: o ser do homem não se mantém e não floresce se não estiver permanentemente planta-do em suas raízes.

Sábado passado, quatro de dezembro de dois mil e dez, revisitei minhas raízes. Passeie pelos barrancos da infância. Recordei as margens do rio Serrote, afluente do Poty, onde fiz o sagrado batismo da poesia.

Foi lançado em Fortaleza, no salão de festas do edifí-cio onde reside o Gotardo Bezerra Bonfim, o livro “Bonfim e Bezerra – no iní-cio uma só família”, de au-toria de Maria Olívia Beser-ra Macedo. Ontem, ocorreu o lançamento em Crateús; sexta (10.12.2010), ocor-rerá em Quiterianopólis e, no próximo sábado (11.12.2010) será a vez de Brasília, Distrito Federal.

O livro é uma obra primo-rosa, uma peça de fôlego, que consumiu anos de ar-dorosos esforços da autora. Maria Olivia me distinguiu com um convite para escre-ver a contracapa. Rabisquei o seguinte:

“A primeira tratativa so-bre o assunto me veio do Joatan Bonfim. Efusivo e camarada, corpulento e generoso, brindou-me com sua dilatada fra-ternidade e me fez seu hóspede por uns dias. Em seu habitat, uma ampla cabine na asa norte do avião brasiliense, ele me falou sobre uma faina de pesquisa a respeito da nossa oiticica familiar, uma caudalosa árvore que se ergueu na ribeira do Poty e espargiu frutos por todo o mundo.

Disse que havia colocado esse trabalho nas delica-das mãos de Maria Olívia Beserra Macedo.

Aparentemente frágil, Olivia se revelou prodi-giosa nesse lavor. Aliás, nenhuma surpresa foi para aqueles que conhe-cem sua saga pessoal. Filha de Ester e Josué Beserra Bonfim e nasci-da na Vitória, pequena localidade à margem do rio Serrote, interior de Crateús, Ceará, tornou-se cidadã do mundo e irmã das condutas exitosas.

Com apenas sete janeiros de existência, atraída pela ternura da tia Na-nana, sua avó materna, migrou para Codó, no Maranhão, onde viveu

até os vinte e oito anos. Concluiu o ensino funda-mental e médio. Tornou-se funcionária do Banco da Amazônia. Em 1973, lá estava ela cursando a Faculdade de Ciências Contábeis na Universida-de do Estado do Rio de Janeiro. Data desse perío-do, também, a união por amor com Milton Rêgo Macedo, de quem havia se enamorado em Codó.

Em 1977, por razões pro-fissionais, o casal fixou morada na metrópole da Amazônia, a morena cidade de Belém do Pará. Foi de lá que Maria Olivia comandou esse extraordi-nário movimento bandei-rante, varando fronteiras reais e virtuais, agregan-do informações dispersas e recompondo a unidade essencial da parentada. Doou-se nessa empreita-da com afeto maternal. Com extrema dedicação, singular desprendimento e indizível sacrifício, ges-tou um rebento coletivo. Com humildade marítima, foi abrindo espaço para fluir cada leito sanguíneo até constituir esse sedu-tor oceano familiar.

Como Ruy Barbosa, des-cobriu que, “multiplican-do a família, chegamos à Pátria”. Ou que “a Pátria é a família amplificada”. Parabéns, Olívia. Como judeus errantes, vivíamos dispersos pelo continen-te. Temos agora um es-paço único. Teu livro é o nosso território comum: uma Pátria chamada “Be-zerra Bonfim”!

[Observatório]www.juniorbonfim.blogspot.com

Um livro sobre uma pátria!

SaboresCaseirosQuindins

Marguê Freire

Ingredientes:400 gramas de açúcar, 250 ml leite, 5 ovos inteiros, 1 colher sopa margarina e 100 gramas de coco ralado.

Preparação:Comece por untar com mantei-ga as forminhas de queques e polvilhe-as com açúcar. Colocar

todos os ingredientes no liqui-dificador menos o coco ralado. Bater bem para misturar tudo (também pode bater com uma vareta de arames). Verta para um recipiente e junte o coco, mexa com uma colher de pau e deite logo em seguida o prepa-rado nas formas (não enchendo até em cima). Leve as forminhas

a cozer a 180ºc em forno pré-aquecido e em banho maria, cobertas com papel de alumínio por 30 minutos. Ao fim desse tempo retire o papel de alumí-nio e deixe cozer por +/- 20 minutos até ficarem dourados. Desenformar mornos. Esta receita rendeu 19 quindins.

“O ano de 2011 será de consolidação fiscal com contenção de despesa de custeio. O crescimento só será sustentável se for sem desequilíbrios macro-econômicos”

Guido Mantega que já foi con-firmado para continuar como ministro da Fazenda.

CRATEÚS: Rua Cel. Lúcio, 511 - CentroFone/Fax: (88) 3691.1717NOVA RUSSAS: Rua Pe. Francisco Rosa, 1311 - CentroFone: (88) 3672.0308SANTA QUITÉRIA: Rua Cel. Manoel Alves, 157 - CentroFone: (88) 3628.0374ARARENDÁ: Rua Francisco Mourão Lima, s/n- Centrovizinho ao mercadinho Manoel DinhoFone: (88) 3633.1203FORTALEZA: Rua Pe. Luiz Filgueiras, 550 - AldeotaFone: (85) 3221.4355

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Cidade “Fico muito gratificado e muito feliz que a autonomia do BC foi reafirmada pela presidente eleita e pelo presidente indicado”Henrique MeirellesPresidente do BC

PENA DE MORTE Iraque prende 39 homens que seriam da Al QaedaO ministro do Interior do Iraque, Jawad Al Bolani, pediu a pena de morte para um grupo de 39 ho-mens detidos sob suspeita de pertencerem à rede ter-rorista Al Qaeda. O grupo ainda não foi julgado por conspirar para bombarde-ar alvos na capital Bagdá. Bolani exibiu os presos al-gemados e afirmou crer na condenação, citando entre as provas suas alegadas confissões.

CALOR2010 entre os anos mais quentes da históriaEste ano pode se tornar um dos três mais quentes desde que os registros começaram, em 1850, e a década passada foi a mais quente, em um novo sinal das mudan-ças climáticas causadas pelo homem, informou a ONU. Esse ano, ainda sem contar com dezembro, já tem sido um pouco mais quente que 1998 e 2005, os mais quentes de todos os tempos.

AIRBUS 380Investigação confirma defeito grave em aviãoO motor Rolls-Royce do Airbus A380, maior avião de passageiros do mundo, tem um “grande defeito de segurança” que poderia levar a uma “falha catas-trófica” na aeronave, que pertence à companhia aérea australiana Qantas. O avião apresentou um problema em pleno voo há quase um mês e o resul-tado das investigações foi divulgado apenas ontem.

NOTAS DE FALECIMENTOEle foi o penúltimo filho do casal Joaquim Izídio Filho e Maria do Carmo Cavalcante, era mais conhecido como “Aloísio Melo”. Nasceu em Crateús no dia 16 de feverei-ro de 1919. Concluiu o Curso Técnico em Contabilidade na Escola Técnica de Co-mércio Padre Juvêncio, fazendo parte da primeira turma de contabilista de 1948. Trabalhou no comércio, na Casa Beija-Flor de propriedade de seu irmão João Melo. Depois, passou a gerenciar a Sa-pataria Carioca, onde esteve à frente de seus negócios por alguns anos.Por concurso público, foi aprovado fun-cionário publico federal do Ministério da Fazenda, sendo designado para a Cole-toria Federal na cidade de Russas-CE, onde passou mais de 12 anos. Poste-riormente, foi transferido para cidade de Pacajus, onde exerceu, igualmente, a função de Coletor Federal. Final-mente veio para Fortaleza, onde traba-

lhou na Receita Federal, até ser aposen-tado. Casou-se ainda em Crateús, em 1947, com Antonia Mourão Cavalcante, filha de família de Santa Quitéria (posteriormente Hidrolândia), sendo conhecida por “Toi-nha”. Deste matrimonio, o casal teve 05 (cinco) filhos.

- Antonio Mourão Cavalcante, nasci-do em Crateús. Formado em Medicina/UFC. Fez estudos no exterior. Atual-mente é Professor Titular da Faculdade de Medicina/UFC. Dr. Mourão, como é conhecido, é psiquiatra em Fortaleza, exercendo intensa participação na mí-dia estadual e nacional. É colaborador da Gazeta do Centro-Oeste, desde a sua fundação. Cel. Joaquim Izidio Neto, nascido na cidade de Russas, é oficial da reserva do Exército, engenheiro José Fernando Mourão Cavalcante, econo-mista Carlos Alberto Mourão Cavalcante e a empresária Dione Maria Vasconcelos Cavalcante.

Aloísio Melo faleceu dia 30 de novembro passado (terça-feira), aos 91 anos, com falência múltipla de órgãos, sendo sepul-tado em Fortaleza, no Cemitério Parque da Paz.

Crateús recebeu com pesar a notícia da morte de seu ilustre filho Expedito Machado da Ponte, ocorrida em Fortaleza, dia 26 de novembro passado, vitimado por um câncer com o qual vinha lutando.Expedito Machado nasceu no distrito de Poti, em Crateús, no dia 15 de junho de 1918 e ia completar 93 anos. Sua vida polí-tica teve início em 1954, com a sua primeira eleição a deputado estadual e terminou em 1990 quando cumpriu seu último mandato de deputado federal. Expedito foi o pio-neiro da radiodifusão em Crateús quando, em 1963, implantou a Rádio Educadora de Crateús. Como parlamentar, assumiu o Ministério de Obras e Viação, no governo do presidente João Goulart. Com o advento do golpe militar de 1964, que depôs João Goulart, teve o seu mandato cassado e exilou-se na França. Ao retornar, elegeu-se deputado federal pelo Ceará e foi líder na Constituinte de 1988, do grupo chamado

de Centrão. O ex-ministro era casado com Dayse Oliveira Machado, com quem viveu durante 67 anos, e era pai do ex-senador e atual presidente da Transpetro (Subsidiária da Petrobras) Sérgio Machado. O Governo Municipal de Crateús decretou luto oficial de três dias pela morte do ilustre conterrâ-neo.

Toda a cidade tem conheci-mento do gesto impensado do ex-prefeito Paulo Nazareno, ao enviar à Câmara Municipal projeto de doação do Merca-do Velho aos antigos permis-sionários. Com 18 vereadores compondo a situação à época no Poder Legislativo, não houve voz discordante contra a aberração que foi aprovada no plenário daquela Casa e, ainda que houvesse, seria voto vencido. Paulo Nazareno não hesitou, e sancionou o projeto do Executivo aprovado na Câmara.

Ao sancionar o projeto, o gestor não atinou para a ilega-lidade que estava cometendo contra sua cidade, nem a Pro-curadoria do Município deve ter sido consultada. Também, o Ministério Público, numa atitude desidiosa, fez corpo mole e fechou os olhos, até hoje, à aberração que se con-cretizou.

Sabido de poucos, “as doa-ções, sem licitação, são ilegais e ferem princí-pios constitucionais”. Portanto, uma tomada de posição, ainda que tardia, pelo Ministério Público Estadual, pode devolver o Mercado Velho ao domínio da Prefeitura Municipal.

O assunto volta às páginas deste jornal porque a Prefeitura tem interesse na exe-cução de um amplo e moderno projeto para a área central da cidade de Crateús, e vem se deparando com este entrave. Ninguém, de sã consciência, pode admitir que um bem público de tão grande valor e tão necessário ao município, possa ficar na mão dos an-tigos permissionários, deles, proprietários de até cinco imóveis

no local.A doação do Mercado Ve-

lho precisa com urgência ser revista. Precisava ter sido revista antes pela gestão do ex-prefeito José Almir, pois, mais do que ninguém, como prefeito e advogado, ele ti-nha a obrigação de fazê-lo, pelo conhecimento da causa. Cometeu, portanto, e sem dúvida, uma nociva atitude de incúria administrativa, até porque, tinha ele a consciência de que um bem público tão valioso não poderia ser doado, assim, de mão beijada, a uma dúzia de pessoas, em detri-mento de toda a cidade.

A título de ilustração desta reportagem, transcrevemos matéria tratando de tema se-melhante ocorrido no municí-pio do Cedro, no Cariri Oeste, em que o promotor de Justiça Leydomar Nunes Pereira obteve resposta imediata do Juiz daquela cidade, Ricardo Alexandre da Silva Costa e do

Doação irregular do Mercado Velho impede projeto do executivo para o local

Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE). Este, acatando a ação do Ministério Público e defe-rindo a liminar solicitada pelo promotor; aquele, negando a continuidade de um agravo de instrumento interposto pelo prefeito, sequer, reconheceu o direito de continuidade ao recurso. O TJCE, em decisão monocrática, recente, afirmou

que a doação direta de imóveis públicos a particulares, sem realizar licitação, “vilipen-dia quase a integridade dos princípios constitucionais da Administração Pública”. O promotor de Justiça Leydomar Nunes Pereira considerou um absurdo a iniciativa do município. “É uma ilegalidade clara, pois fere os princípios

constitucionais da adminis-tração pública, beneficia um grupo restrito de particulares e comerciantes, que já estavam construindo lojas em área estratégica e de valorização econômica”.

Segue abaixo o teor da ma-téria publicada no Diário do Nordeste sobre a doação de terrenos públicos:

Parte antiga do Mercado Velho ainda conservada, que, desde 1940 está na mão da mesma família

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CidadeO presidente da Assembléia

Legislativa da Bahia, deputa-do Marcelo Nilo (PDT-BA), abriu, na manhã da última sexta-feira, o X Encontro do Colegiado dos Presidentes das Assembléias Legislativas (CPAL), realizado no plenário do Legislativo baiano. Em seguida, os trabalhos foram conduzidos pelo presidente da Assembléia Legislativa do Ceará, deputado Domingos Filho (PMDB), que desde o final de 2009 está à frente do CPAL.

Na oportunidade, Domin-gos Filho entregou o cargo de presidente do Colegiado, ocu-pado por ele desde o final de 2009, já que na última eleição, ele foi eleito vice-governador do Ceará.

Domingos Filho disse que a experiência de presidir o Colegiado foi de extrema riqueza pessoal. E que a so-

lidariedade, a dedicação e a inesgotável vocação de servir, comum a personalidade de todos que fizeram com ele, este breve período, lhe dá a certeza do dever cumprido. “Tenho a convicção de que este Colegiado continuará a pautar o seu desiderato, em defesa do povo”.

Ele parabenizou e agrade-ceu o acolhimento do povo baiano, ressaltando o trabalho e atuação política do atual governador, Marcelo Nilo (PDT-BA), reeleito para o sexto mandato consecutivo, como o deputado estadual mais votado da Bahia na última eleição de 2010, com 139.794 votos.

Dando continuidade ao Encontro, o presidente do Tribunal de contas da União (TCU), ministro Ubiratan Aguiar, falou sobre Controle Externo e Poder Legislativo.

Ele iniciou destacando a Constituição Federal, em par-ticular a de 1988, que segun-do ele recebeu modificações importantes.

O Colegiado passará a ser presidido pelo atual vice-presidente, deputado Barros Munhoz (PSDBB-SP), presi-dente da Assembléia Legisla-tiva de São Paulo, conforme determina o regimento do CPAL. O Encontro contou com a participação de presi-dentes e representantes das Assembléias Legislativas de Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Minas Gerais, Pará, Piauí, Rio Grande do Norte, São Paulo e Tocantins. Além do ex-presidente da União Nacional dos Legislativos Estaduais (Unale), deputado Clóvis Ferraz.

DENGUE: a grande ameaça para 2011

Gerador de energia elétrica: oito anos no mesmo local

Sucata de automóvel: criatório em potencial do mosquito da DenguePrédio em construção abandonado: riscos de focos de larvas do mosquito em grande escala

Esquina das ruas 13 de Maio e Pe Antônio Tomaz é ponto de sucata em cima das calçadas Carro abandonado no Centro da cidade

Implante DentárioRua Firmino Rosa, 1088 - Tel.: 3691.0700 / 3691.3057

Crateús - Ce

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RegionalInforme Publicitário Monsenhor Tabosa

Continua 2ª Etapa do Plano Local de Habitação e Interesse Social-PLHIS

Área 1213 - 8802 5067 OU 190

Área 1212 - 8802 5066 OU 190Área 1211 - 8802 3535 OU 190

Informe Publicitário Independência

O município de Indepen-dência, localizado a 310 km de Fortaleza, nos Sertões de Crateús, comemorou 77 anos de emancipação políti-ca no último dia 4. Segundo dados do IBGE o censo 2010 apresentou uma popu-lação de 25.586 habitantes, sendo 50,18% de mulheres e 49.82% de homens, com 55,13% vivendo na zona rural e 48,87% na zona urbana. Independência é considera-do o 4º maior município do Estado em extensão, com vias de acesso bem cuidadas, capazes de facilitar o rápido deslocamento de um lado ao outro do município, graças a determinação do prefeito Valdi Coutinho.

A educação, no município, tem sido reconhecida em nível nacional, pelo desempe-nho dos alunos, professores, coordenação pedagógica e conselhos escolares, além do

atendimento no transporte escolar, haja vista a distância entre localidades e a sede municipal.

Na área da agricultura e da pecuária o município conta com o Seguro Safra organiza-do, que beneficia um grande parte da população campesi-na e ainda a implantação do Projeto Aduba Sertão, hoje reconhecido em vários esta-dos do Brasil. Em realizações o município tem se tornado um verdadeiro canteiro de obras, com a construção de estradas, calçamentos em paralelepípedo, construções de casas (projeto Mal de Chagas), quadras esportivas, implantação de kits sanitários, Delegacia de Polícia, sistemas de abastecimento d’água, reformas e como exemplo maior a construção do Paço Municipal Dep. Alceu Vieira Coutinho, construído com recursos próprios. Na Cultura

e Turismo, tem se destacado realizando e apoiando even-tos culturais, como reisados, festas juninas e momentos de grandes realizações de festas em datas comemorativas na praça da matriz. Na área da saúde o destaque maior é a implantação do atendimento com especialistas, pois são 12 especialidades, quando antes pacientes eram encaminhados para atendimento em Crateús ou Sobral. Hoje há médicos que atendem duas vezes por mês no Centro de Saúde, nas especialidades: Urologia, Oftalmologia, Cardiologia, Dermatologia, Fonoaudio-logia, Psicólogia, Ortopedia, Ginecologia, Psiquiatra, Fi-sioterapia, Terapeuta Ocu-pacional, Pediatria, além de ultra-sonografia.

FM CIDADE – 95,3 “1 Ano de Utilidade Pública”

O II Enduro FIM de Mon-senhor Tabosa ocorreu dia 21 de novembro último, válido pela 8ª e penúltima etapa do campeonato cearense de enduro padrão fim 2010. Du-rante as provas os pilotos des-bravaram as trilhas da região consideradas as mais técnicas do campeonato anterior. A presença dos competidores, suas equipes e familiares quebraram a monotonia da cidade, promovendo desen-volvimento do turismo local, aquecimento do comércio e entretenimento da população. Este foi considerado na cida-de o maior evento esportivo do ano.

O Enduro FIM é uma pro-va de velocidade medida em trilhas, com o objetivo de tes-tar as habilidades dos pilotos e a resistência dos veículos. A disputa acontece em três voltas, sendo que a distância total percorrida em uma volta não pode ser superior a 60 km. O percurso a ser percor-rido é definido por bandeiras no caminho, que delimitam a pista ou trilha. Durante a prova, existem dois tipos de testes especiais cronometra-dos. Trata-se na verdade de trechos pré-selecionados, em que os pilotos têm os tempos contados e somados ao tem-po total no resto do dia.

Os testes especiais são: En-duro Teste (ET) e Cross-Tes-te (CT). O primeiro acontece em percursos nas trilhas tra-vadas da região, enquanto o Cross-Teste, acontece em um circuito fechado e sinalizado em um terreno escolhido dentro da cidade. Em ambos os casos, a velocidade média do percurso não pode ser su-perior a 60 km/h. No fim do dia, os tempos são somados e os melhores pilotos recebem a premiação da categoria em que disputam.

O apoio ao esporte é um grande investimento às em-presas de todos os segmen-tos, pois, eventos Off Road (motociclistas) atraem todo tipo de público, seja por pai-xão, fascínio ou até mesmo curiosidade. Além de trazer muito esporte, responsabi-lidade social, adrenalina e emoção, o Enduro Fim traz consigo um bom retorno em forma de mídia às empresas e marcas que associam a sua lo-gomarca ao evento. Os com-petidores, equipes e familiares são formadores de opinião pertencentes às classes A, B e C, consumidores potenciais de produtos e serviços que, durante o evento aquecem o comércio local, divulgando o esporte, promovendo a cultu-ra e o turismo local durante dois dias.

Este tipo de esporte é co-nhecido em todo o mundo como Enduro. No Brasil é chamado de Enduro FIM, pois segue os padrões regula-mentados da FIM (Federação Internacional de Motociclis-mo). A prova de Monsenhor Tabosa teve em seu roteiro

180 km de trilhas, subidas e descidas de serras, exigiu dos competidores além de muita técnica, velocidade e garra.

Neste ano de 2010 o evento foi realizado por duas taboen-ses apaixonadas por esporte e cultura: Sinhá Régia e Ângela Melo; Supervisão - FMCE (Federação de Motociclismo do Ceará) e Direção Técnica - Hérculo Onofre Jales (Piloto e organizador de provas Off Road) - (Bicampeão Cearense de Regularidade 2007/2008, Campeão do Cerapió 2008, Bicampeão da Copa Regional 2007/2008, Campeão Cea-rense de Enduro Fim 2009).

Monsenhor Tabosa, famo-so por possuir entre tantas outras belezas: clima agradá-vel, mulheres lindas, paisa-gens exuberantes e o ponto mais alto do estado do Ceará (Pico Cabeço Branco com 1.154,56m), poderá tornar-se também conhecido por sediar eventos esportivos radicais, vindo a se efetivar como sede de uma etapa do campeonato cearense de Enduro FIM.

(Colaborou Dorismar Ro-drigues)

O Plano Local de Habi-tação e Interesse Social é uma proposta do governo federal (Ministério das Ci-dades), através da prefeitura municipal como articuladora e fomentadora no apoio a elaboração do plano e exe-cução do projeto. Os atores principais para a elaboração do Plano são: Conselho Ges-tor de Habitação, Equipe Técnica Municipal, Socieda-de Civil e Representante de Associações. Nesta 2ª etapa de diagnóstico terá como objetivo coletar informações sobre o setor habitacional do município para identificar as realidades locais, elaborar mapeamento dos territó-

rios e apresentar a situação habitacional local. Também será apresentado o contexto social, econômico, político e administrativo e as condições institucionais legais e admi-nistrativas para execução e viabilização do PLHIS. O conceito utilizado nesta etapa é de verificar as áreas ocupa-das por população de baixa renda, seja na sede, distritos ou outras comunidades com ausência de regularização, em conjunto de casas localizadas por ocupação humana, agru-pamentos de áreas de habi-tações com funções diversas, como comércio residências e indústrias em áreas públi-cas ou privadas com ou sem

infra-estrutura, onde não é cumprida a função social. O evento para a construção desta etapa aconteceu no auditório do Paço Munici-pal, com participação de 100 pessoas, entre representantes do CEPLANUS, apoio go-verno municipal, articulado e realizado pelas equipes das secretarias de Infra-Estrura Edval Pimentel e da As-sistência Social e Trabalho Terezinha de Jesus, vereado-res, representantes de várias Associações, Sindicatos Rural e de Servidores municipal e imprensa local e regional. (Colaborou F. Sousa)

Independência comemora 77 Anos de Emancipação Política!!

II Enduro FIM de Monsenhor Tabosa

Prefeito Valdir Coutinho e vice Bezaliel

Dr Dino, do Ministério das Cidades, em palestra sobre o Plano Local de Habitação e Interesse Social

Primeira dama Teresinha de Jesus

Atleta participante do II Endura FIM de Monsenhor Tabosa

Atletas levantam a taça no podium da competição

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Regional

Secretaria de Agricultura

Secretaria de Educação

Informe Publicitário Ararendá

“Em uma única noite, R$ 4,5 milhões. Será que a população carente de Fortaleza pensa em festa?Vereador Ciro Albuquerque (PTC)Engasgado com os gastos anunciados pela Prefeitura de Fortaleza com o Réveillon

A Secretaria de Obras de Ararendá vem concluindo por meio de convênio e adi-tivos com o Ministério do

Turismo o calçamento do Conjunto Habitacional Maria Carlos Mourão e as Ruas: 01, 02, 03 e 04, Edvar Soares

Torres, Francisco Ferraz, Francisco Mourão Lima e Henrique Soares.

A Secretaria de Agricultura, juntamente com a ADAGRI e a EMATERCE realizaram durante o mês de novembro campanha contra a febre

aftosa com os criadores de bovinos do Município de Ararendá, orientando por meio do rádio como proceder a vacinação dos rebanhos,

conscientizando e advertindo sobre o pagamento de multas quem deixar de vacinar seu rebanho.

O Prefeito José Adriano, juntamente com o secre-tário de Educação Tarciso Mourão, coordenador José Felício, diretora Graça Ferro, da E.E.F. 3 de Dezembro, do Assentamento Vitória e

o aluno Breno Nunes Men-donça estiveram receberam o prêmio PETECA, dia 26 de novembro último, no audi-tório Valdir Diogo, da FIEC em Fortaleza. O Prêmio foi instituído para selecionar as

melhores tarefas escolares produzidas pelos alunos das escolas públicas que partici-pam do programa de Edu-cação contra a Exploração do Trabalho de Crianças e Adolescentes “PETECA”.

Secretaria de obras

Informe Publicitário Nova Russas

FESTA DO IDOSO

SOLIDARIEDADEEM DEFESA DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

A secretária de Assistência Social e primeira dama do município, Gracinha Diogo, reuniu, dia 26 de novembro último, centenas de benefi-ciários do programa Bolsa Família para fazer entrega de agendas e esclarecer direitos e deveres das pessoas cadas-tradas no programa. Esti-veram presentes o Chefe de Gabinete Sebastião Mano, os secretários Humberto César, da Saúde, Jorge Luís da Edu-cação, o coordenador local do Bolsa Família Everton Dias, e centenas de pessoas que lotaram as dependências do Grêmio Recreativo. Na

reunião que teve início às 17h e se estendeu até as 18h30min os oradores esclareceram, ao longo do encontro, que o programa transfere renda diretamente para as famílias como forma de garantir o direito humano a alimenta-ção adequada, a educação e a saúde. O objetivo é incentivar a educação das crianças e ado-lescentes, melhorar a saúde das crianças e promover a melhoria da qualidade de vida de mulheres grávidas e mães que estejam amamentando.

Everton Dias esclareceu aos beneficiários do Bolsa Famí-lia, que eles ainda podem par-

ticipar de outros programas do Governo Federal, como: tarifa social de energia elétri-ca, cursos de alfabetização, de educação de jovens e adultos e de qualificação profissional; ações de geração de trabalho e renda e de melhoria das condições de moradia; além da isenção de taxas de con-cursos públicos federais. A secretária de Assistência So-cial Gracinha Diogo destacou a importância do programa para o município devido ao montante de recursos que são injetados na economia local e principalmente da capacidade que o programa tem de retirar

as pessoas das condições de miséria no Brasil inteiro. Ela falou do trabalho e incentivo que o governo municipal vem dando aos programas de apoio aos beneficiários do Bolsa Família para apren-derem um ofício e tocarem a sua vida sem o programa do Governo Federal. “É nosso desejo contribuir com as famílias nesse momento de dificuldade, mas, é nosso de-safio contribuir para o avanço social e econômico dessas famílias no futuro.”

No último dia 28 de No-vembro, o Grêmio Recreativo Novarussense foi palco de uma grande festa para terceira idade. Os salões do Grêmio ficaram completamente lota-dos na tradicional Festa do Idoso. Os idosos se reúnem nos grupos de convivência todas as quartas-feiras e re-alizam uma festa no último domingo de cada mês. O encontro de novembro teve um caráter especial: os idosos de Nova Russas convidaram os de Tamboril para partici-parem do evento que resultou em mais de 200 idosos que dançaram e se divertiram ao som de Jacinto dos Teclados,

e bailavam como se jovens fossem. Esse evento tem a organização da Secretaria de Assistência Social, comanda-

da pela primeira dama do mu-nicípio Gracinha Diogo e do CRAS (Centro de Referência e Assistência Social).

Na última quarta feira, dia 01 de dezembro, foi realizada uma partida de futebol bene-ficente envolvendo as equipes de Nova Russas e Crateús. A renda foi destinada ao ex-atleta João Soares Cedro que passa por problemas de Saúde. O evento contou com a presença do atleta Danilo Pit Bull campeão brasileiro da série D pelo Guarani de Sobral. O Estádio Municipal José dos Santos Neto lotou por completo para saudar os atletas da solidariedade. Novarussenses e Crateuenses unidos por uma causa nobre. O presidente do Crateús Es-

porte Clube Franzé Martins e o atleta Danilo Pit Bull foram recepcionados pelos diretores

do Nova Russas Esporte Clu-be, Izídio Farias, Luis Correa e professor Reginaldo Silva.

Nova Russas, recentemen-te, recebeu o prêmio Escola Nota Dez. As Escolas Maria-no Rodrigues da Costa e Cen-tro de Educação Infantil pro-fessora Francisca das Graças Mesquita foram premiadas após avaliação da Educação Básica do Ceará (Spaece Alfa). O Núcleo de Educação Especial Francisca Odette de Araújo Barroso, localizado na sede da Escola de Ensino Fundamental Cornélio Rosa desenvolveu no mês de outu-bro passado o projeto “ARTE E INCLUSÃO SOCIAL NO MÊS DAS CRIANÇAS” atendendo aproximadamente 200 crianças, buscando estra-tégias para tornar o ensino/aprendizagem dos alunos mais estimulantes. Já o Pro-jeto Eu sou Cidadão Amigos da Leitura tem o objetivo de incentivar crianças, jovens e adultos a participarem da elaboração de peças teatrais e outras atividades relacionadas ao campo da leitura. Esses são alguns exemplos do com-promisso da administração Nova Russas de Todos Nós com o desenvolvimento de crianças e adolescentes.

Pensando em melhorar cada vez mais a qualidade de vida das crianças e adoles-centes, o município de Nova Russas participou no último dia 17 de novembro, em Fortaleza, da capacitação em

Gestão e Monitoramento da Política Municipal da Infância e Adolescência. Estiveram presentes a articuladora do Selo UNICEF de Nova Rus-sas Gracinha Diogo, Fátima Barbosa, técnica da Secretaria de Educação e Neiviane Ta-vares, técnica da Secretaria de Saúde. O encontro reu-niu representantes de 166 municípios. O objetivo foi o de apoiar os municípios na implementação do Plano de Ação – documento com pro-postas de políticas públicas a serem efetivadas no municí-pio a fim de melhorar os in-dicadores na área da infância e adolescência. O Plano de Ação foi elaborado com a participação da comunidade durante o 1º Fórum Comu-nitário, realizado em cada município que continuam

participando desta edição. Durante o evento, a equi-

pe do UNICEF apresentou alguns documentos que au-xiliarão os municípios na implementação das propostas para a área da infância, como o Manual de Dicas, elaborado para auxiliar gestores públi-cos, membros da Comissão Municipal Pró-Selo, do Con-selho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), do Conselho Tutelar (CT), lideranças co-munitárias e adolescentes na elaboração de políticas pú-blicas. O município de Nova Russas já vem desenvolvendo com muita responsabilidade programas que assegurem os direitos das crianças e ado-lescentes e ao mesmo tempo estimulem o seu crescimento social.

Bolsa Família entrega agendas

Rua com pavimentação em adamento Rua com pavimentação concluida

Primeira dama Gracinha Diogo na recente entrega de agendas do Bolsa Família

Dirigentes do Crateús e do Nova Russas Esporte Clube e o atleta Pit Bull

Escolas de Nova Russas foram premiadas após avaliação do Spaece Alfa

Muita animação no baile do idoso realizada no salão do Grêmio Recreativo

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Cidade

O governo deixou a dis-cussão sobre a recriação da nova Contribuição Provi-sória sobre Movimentações Financeiras (CPMF), ou seja, a Contribuição Social para Saúde (CSS), que já tramita na Câmara dos deputados, para o próximo ano. A instrução é aguardar o próximo Congres-so Nacional, no qual a presi-dente eleita terá maioria mais folgada na Câmara e será re-vertido o quadro adverso no Senado. Com a promessa de que agora não haverá desvio da contribuição para outras áreas, como no passado, o Governo conta com o apoio de quase todos os governa-dores. A idéia de criar a CSS causou repercussão negativa na população, já que pode ser considerada como uma distorção: não tributa venda ou compra, nem rendimento, tributa a transferência de um dinheiro, que é meu e sobre o qual já paguei tributo quando o ganhei. Nossa carga tribu-tária é muito grande, para

um país que precisa crescer! Na verdade, o povo clama é por uma reforma tributária justa, que estimule a com-petitividade, que encoraje o investimento, que aumente a criação de empregos com a desoneração da folha salarial, e não a volta de tributos que incidem em cascata e que já foram considerados inconsti-tucionais. Com certeza, é um dos mais polêmicos tributos estabelecidos em nosso País. Justiça tributária é quando todos pagam menos, para que todos sejam beneficiados. Agora, que a saúde necessita de um aporte maior de recur-sos, isto é do conhecimento de todos, já que o nosso sistema de saúde é falho, ca-ótico e deficitário, mas nem por isso se pode usá-la como desculpa para o aumento da carga tributária, já extorsiva e escorchante. E não é desta forma que se irão resolver os problemas crônicos da saúde e, sim, com a melhoria da gestão. Lembro ainda que

as empresas, evidentemente, repassarão o custo do novo imposto para seus produtos, infligindo a pena ao consumi-dor final. Como “a esperança é a última que morre”, prefiro acreditar na presidente eleita: “faremos todos os esforços pela melhoria da qualidade do gasto público, pela simplifica-ção e atenuação da tributação e pela qualificação dos servi-ços públicos“. Assim seja.

“Se parlamentares desejam aprovar o retorno dos bingos que o façam, mas não é honesto usar como pretexto a Saúde Pública e o fim da CPMF”Senador Álvaro Dias (PSDB) sobre projeto em articulação legalizando os bingos no País.

A nova CPMF

Artigo Francisco Braga AndradeProf. universitário e membro da ACM

No último dia 31 de outu-bro, o povo, no gozo de seus direitos civis e políticos, ele-geu como sua representante a senhora Dilma Vana Roussef, a primeira presidente da Re-pública Federativa do Brasil.

Depois de eleita, disse: “Meu compromisso com o país: valorizar a democracia em toda a sua dimensão”.

Tomamos emprestada par-te do seu discurso, para en-tendermos a semântica das palavras Democracia, Ética, Política, Utilitarismo, e a im-portância da primeira mulher que governará o país nos próximos quatro anos.

Existem diversas formas de democracia e, portanto, in-terpretações divergentes. Na atualidade, o conceito geral é de que democracia é o go-verno da maioria, igualdade de oportunidades – igualdade perante a lei – de direitos e liberdade civis.

Penso que não teríamos uma palavra melhor, com igual sentimento, para sig-nificar a metamorfose das ideias do homem, que depois da derrocada de impérios, do fim do regime feudal, as ideias democráticas ressus-citaram com a ascensão do Humanismo, os conceitos de potencial individual e direitos humanos.

Ideia de grande valor, que nascera nas antigas cidades-estado da Grécia, onde todos os cidadãos tinham o direito

de participação direta no go-verno, exceto as mulheres e os escravos. Na sua grandeza semântica, levou principal-mente os filósofos Platão e Aristóteles a não acreditarem numa democracia pura, por-que temiam que o governo da maioria pudesse levar à corrupção, destituindo a sig-nificância de direitos naturais e dignidade humana.

No que concerni à ética, geralmente, pensamos em duas outras palavras “cará-ter” e “costume”. Mas, a que tipo de ética nos deparamos no dia a dia? De qual ética achamos que falamos ou que praticamos? Será algo que propõe os princípios da conduta correta em nossas ações diárias? Ou poderíamos pensar e agir, fazendo uso da fundamentação de conceitos como o bem e o mal, o certo ou o errado?

Sem que muitos saibam, na maioria dos sistemas, essa conduta ética é interpretada em termos de realização pes-soal e da obrigação para com os outros (preocupação com a justiça), ou ambas. Percebe-mos aqui a dicotomia de ética normativa e metaética.

Sem dúvida, a ética é in-separável da política, uma vez que a política tem como objetivo uma vida justa, dig-namente humana. Infeliz-mente, esse sentimento de pólis – comunidade dos iguais = política, na sua prática

pede-nos uma reflexão desse vínculo interno entre ética e política, pois, segundo as ideias de Platão, a justiça no indivíduo seria a justiça na pólis. As igualdades das leis e do poder dependiam das qua-lidades morais dos cidadãos e vice-versa. O que para um país bom e justo, os homens teriam de ser bons e justos e somente homens bons e justos são capazes de instituir um país bom e justo.

Nessa busca por justiça, é que assumimos uma postura ética segundo a qual a situa-ção moralmente superior é a de assegurar uma maior qua-lidade de vida, para o maior número de pessoas. Não se trata de querermos quantizar, mas sim, de enxergarmos ou identificarmos as consequ-ências boas ou más que esses atos se julgam, ou em leis que defendam leis gerais de con-duta moral para promover o bem geral da nação.

Para reflexão: O quanto vale o peso da popularidade do atual presidente da repú-blica?

Há sempre identificação ou projeção do Eu na figura do Outro?

No exercício da democra-cia, o que levou o eleitorado eleger uma figura feminina para gerir os interesses do todo? Só o tempo nos dirá.

A razão funda a política. E o homem é um animal político.

Democracia e ética

Artigo Cheyla MotaPscicopedagoga

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Cidade

Interessante como o ser humano vive em torno de ilusões. Talvez queira ser forte, muito forte. Inteligente. Corajoso. Calmo. Super tran-qüilo. Alienado. Uns tomam café, outros se embriagam. Alguns partem para drogas mais pesadas. É o pó, é a pe-dra... é o fim do caminho.

Dois exemplos ilustram o cotidiano. Primeiro, o episó-dio que a imprensa resolveu chamar de “Guerra do Rio de Janeiro”. Carros incendiando, gente fuzilada. O terror numa cidade que era maravilhosa... Os morros, que antes canta-vam o samba e a malandra-gem, assumem a violência da bala e da bomba. Muitos me perguntam: como é que isso vai terminar? Não sei. talvez esteja apenas começando.

Por aqui, no Ceará, o Go-

verno do Estado, estimulado pela busca de mais grana e melhor arrecadação, mandou à Assembléia Legislativa um projeto que quase dispensa de impostos as bebidas alcoóli-cas quentes.

O dr. Mauro Benevides Filho, dublê de deputado e secretário de Finanças – po-sições intercaladas que não suportam uma crítica ética mais rigorosa – assegura, de pés juntos, que será uma boa pedida para o Estado. Adverte que não serão ven-didas aqui, mas nos estados vizinhos. Como se a vida dos outros não tivesse nada com a minha. Mais uma vez a ética, em sua essência é ferida mortalmente. Será que o go-vernador Cid Gomes escutou outras opiniões?

Não parece sério buscar

grana de qualquer jeito. Um estadista, sonho ou ilusão do nosso jovem governante, seria melhor visto se puxasse uma decisão nacional de pa-rar com essa estultice.

Basta contemplar a quan-tidade de famílias enlutadas por causa das bebidas alco-ólicas quentes. As mortes, as cruzes nas estradas, as man-chetes da segunda–feira.

Os deputados precisam refletir mais. Tomar uma decisão que reflita o que a sociedade pensa. Em outros países, no mínimo, teríamos um plebiscito para saber o que decide a sociedade.

Nos dois exemplos – Rio de Janeiro e Ceará – a lógica perversa que o dinheiro pode ofertar a ilusão da felicidade.

Um dia, tangido pelo vento seco da caatinga, no açoite de uma seca implacável, meu pai Sitônio de Pinho, como era conhecido, nas várzeas da Fazenda Morro Alegre, em Crateús, decide remover a raiz do seu chão natal e parte rumo no rumo da terra da promissão. Vai alcançar a pro-messa de chuva no Piauí. Não satisfeito com os relâmpagos e os trovões da Chapada do Corisco (Teresina), bate na senda mesopotâmica do Par-naíba, adentro no Maranhão e esbarra no Canto Bom do Tio Zuza, onde, juntamente com ele, abre porta de loja para vender tecidos e secos e molhados. Já casado com Ana Góis de Barros, que se tornara Ana Barros de Pinho, elegante princesa da sensibilidade, da inteligên-cia, coragem e moral. Nesse cenário verde do canavial maranhense, o casal logo se distingue pela disponibilidade para o acolhimento nos limi-tes demarcados da honradez e da lealdade.

Na universidade da roça, aprenderam ambos, com

pouco tempo de estudo, com muita intuição e talento, que a vida é um permanente desa-fio na aventura da esperança. E, na adversidade, sabiam conter o desespero, reti-rando sempre do alforje da determinação, o entusiasmo para construir novos sonhos eficazes e indispensáveis na consolidação de aspirações lógicas na tessitura do viver. Não desanimavam nunca. Ele, como um varão bíblico, trabalhava como um obs-tinado lavrador do mundo. Ela, em preces fervorosas, no oratório sagrado da ternura, reinventava o destino com a simples vocação para amar e servir aos seus semelhantes. Plantava e colhia sempre com as mãos no algodão do afeto.

Assim, o casal pode trans-mitir aos filhos, o legado da coragem e da virtude para garantir, na simplicidade, a es-calada da grandeza humana. Ana, no silêncio cúmplice de sua santidade, tocava flauta no estímulo para espantar o medo e elevar o vigor da soli-dariedade. E Antonio condu-

zia, na prece milagrosa do tra-balho, a dignidade venturosa do cotidiano. Portanto, nestes vinte e cinco anos de morto bem vivo, hoje, celebrado, cantamos com ele e para ele, o louvor perene do salmo da saudade, confirmando a prova maior de que o amor é uma fonte limpa e inesgotável da condição humana.

O homem está progra-mado para viver mais de cem anos. Em um século, conseguimos duplicar nossa expectativa de vida, graças aos avanços da ciência e da medicina. No entanto, o ritmo da vida moderna e ou-tros fatores atuais interferem para uma maior longevida-de. Entre eles, estão a má alimentação, o sedentarismo, o estresse, o álcool, o fumo e a violência urbana. Muitos deles poderiam ser evitados ou amenizados. A preven-ção é obtida principalmente com uma boa alimentação, que após a terceira década deve ser acrescida de uma suplementação vitamínica. O esgotamento do solo, a excessiva industrialização dos alimentos e a gran-de quantidade de aditivos, agravam o problema. Os estudos atuais demonstram que nossa capacidade em absorver nutrientes e vitami-nas dos alimentos, diminui à medida que envelhecemos. No entanto, suplementos vitamínicos, medicamentos e cirurgias muitas vezes não são suficientes. A medicina do século XXI esta voltada para a prevenção e a pro-filaxia é o caminho mais seguro para a longevidade. Novas drogas experimentais envolvendo os Telómeros (a extremidade dos cromosso-mos, que se desgastam com a idade) estão fazendo ratos senis se tornarem jovens,

inclusive com retorno da capacidade reprodutiva e aspecto externo (fenótipo) melhor.

A Cirurgia Plástica tem como objetivo transcenden-te, a tentativa de harmoniza-ção do corpo com o mente. Visando restabelecer o equi-líbrio interno, permitindo ao paciente reestruturar-se e reencontrar-se consigo e com o universo que o cerca. No entanto, além das limitações anatômicas e das particularidades de cada um, o resultado pode ser alterado por muitos fatores. E a in-terpretação final da cirurgia pode ser muito benéfica para o paciente preparado. Por outro lado, quando má indicada, por melhor que seja executada, jamais trará satisfação ao paciente ansioso (Ex: paciente com DDC-Distúrbio Dismórfico Corporal). Felizmente, na maioria dos casos, muitos procedimentos cirúrgicos e ambulatoriais são capazes de minimizar as marcas do tempo. A Blefaroplastia e a Ritidoplastia são as cirurgias mais realizadas com este fim. Associadas ao preenchimen-to de rugas com gel de Áci-do Hialurônico, paralisação parcial da mímica com a to-xina Botulínica e a utilização de produtos que melhoram a qualidade da pele (como o DMAE, o Ácido Alfa Lipói-co e a Vitamina C).

A Medicina Preventiva é a

grande aliada da vida. Após a terceira década são neces-sárias visitas médicas anuais, onde homens e mulheres necessitam de prevenções específicas. Os profissionais de cada especialidade devem trabalhar em conjunto e em prol do bem estar dos seus pacientes. A relação médico-paciente é primordial para o sucesso do tratamento. É necessária uma abordagem holística, para que haja uma perfeita homeostase das nossas funções vitais com a mente. Pois, um núme-ro crescente de doenças e sintomas psicossomáticos é encontrado nos consultórios médicos, como reflexo da vida moderna e do trabalho sobrecarregado. É preciso manter um ritmo de vida saudável, fazer do trabalho uma atividade prazerosa intercalada de repouso e meditação. Sempre buscan-do o objetivo para os seus atos, uma razão suprema ou simplesmente um motivo para viver mais e melhor. E desta forma atingir a tercei-ra, a quarta, a quinta, enfim, a melhor idade.

A ilusão da felicidade

Antonio Bezerra de Pinho - Salmo de saudade

Longevidade, prevenção e cirurgia plástica

Artigo

Artigo

Antonio Mourão [email protected]

Barros PinhoGazeta Saúde

Isaac FurtadoCirurgião plástico

TCMManoel Veras é eleito presidenteO conselheiro Manoel Be-zerra Veras foi eleito dia 02 presidente do Tribunal de Contas dos Municípios do Ceará (TCM-CE) para o biênio 2011-2012. A posse será em 10 de janeiro. Ex-deputado, Veras ingressou no TCM em 2003 e agora assume a presidência, onde hoje está Ernesto Saboya. Marcelo Feitosa assume a vice-presidência e Pedro Ângelo, a Correge-doria- Geral do órgão.

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Cidade “Agora que [o Brasil] superou a crise, é momento de reduzir gastos do governo para abrir mais espaço ao setor privado”Guido MantegaMinistro da Fazenda

VOLTA DA “CPMF”Não poderia abster-me de aduzir que os parlamentares que

contribuírem para ressuscitar a nefasta CPMF não passarão de pseudo representantes do povo.

Godofredo de Castro Maia. Fortaleza – CE

GUERRA URBANA Tenho certeza de que todos os que acompanharam os

noticiários na TV sobre a fuga de marginais ocorrida na Vila Cruzeiro, no Rio de Janeiro, quando as câmeras mostraram centenas deles fugindo a pé, em caminhonetas superlotadas, armados até os dentes, ficaram se perguntando o motivo pelo qual a Polícia não efetivou o cerco a esta fuga. Muitas respostas poderiam ser dadas. Uma das quais, oferecida pelo comandan-te do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), dá conta de que a área era muito extensa. Quaisquer que sejam as respostas, serão inócuas face à oportunidade que o poder público perdeu de extirpar da criminalidade aquela grandiosa gangue de narcotraficantes. Tivessem feito o tal cerco, pois sabiam para onde os meliantes migrariam, poderiam, e cer-tamente teriam, um grande confronto, com grande número de baixas. E foi, certamente, esta presunção de baixas que propiciou esta enorme omissão. Também a repercussão que esta guerra teria nas manchetes internacionais. É uma guerra e como tal há mortos e feridos mas tenho certeza de que to-dos os inocentes que já tiveram perdas ocasionadas por estes criminosos, quer seja por crime direto, balas perdidas ou pelas drogas que vendem, sentir-se-iam extremamente aliviados, e ai sim veriam que ainda existe Justiça além da divina.

Jefreson Gil Billieri. Fortaleza-CE

CARROS DE SOM As principais ruas de Ipueiras, zona norte do Estado, se

transformam diariamente, principalmente pela manhã, numa autêntica zona franca do barulho. Carros de publicidade ambulante extrapolam nos decibéis permitidos por lei e pas-sam horas ziguezagueando pelas vias públicas com um som ensurdecedor anunciando os mais variados tipos de produtos e serviços. Toda propaganda deve observar o nível de incô-modo, sonoro ou visual. Os responsáveis pela atividade não levam isso em conta. Esquecem que no grito não convencerão. Deveriam partir para um meio mais civilizado de anunciar. Pior são os falsos bacanas acometidos da síndrome do novo-riquismo provinciano. Nas noites, notadamente nos fins de semana, escancaram as portas de seus carros para demonstrar a potência do som do veículo e o tamanho da imbecilidade do dono. Com a palavra os órgãos competentes, pois todos têm direito ao sossego.

Valdir Morais. Ipueiras – CE

VIOLÊNCIA NO RIO DE JANEIROTudo o que está acontecendo no Rio de Janeiro representa

para o Brasil momentos de retrocesso. É inacreditável que a cidade “maravilhosa” que sediará as próximas Olimpíadas e a Copa do mundo esteja sediando também estes fatos lamen-táveis, fatos estes vividos em muitas outras regiões da nação e que mostra o estado alarmante ao qual chegou a criminalidade no nosso país. Lamentavelmente nossos governantes ainda não abriram os olhos para perceber que estas mazelas são os reflexos de uma educação precária, da falta de empregos, do crescimento desordenado da população e também da falta de rigor da nossa Justiça que por sua vez é muito branda e na maioria das vezes só existe para quem é pobre. Infelizmente a cidade do Rio de Janeiro está exibindo um novo cartão-postal, cartão que mostra a catastrófica violência do Brasil de mãos dada com a justiça falha e que possui como pano de fundo uma população assustada e martirizada por esta vergonha nacional.

Márcio Fernandes de Sousa. Mulungu-CE

CARTASInforme Publicitário Novo Oriente

Mensagem de agradecimento de Hylnara Vidal

Saúde homenageia agentes comunitários

O concurso Miss Ceará 2011, realizado no Siará Hall, em Fortaleza, na noite do dia 30 de novembro, foi transmitido ao vivo pela TV Diário. Hylnara Vidal, de Novo Oriente, foi escolhida “Miss Simpatia”, dentre as 25 candidatas que participaram do concurso. Hylnara está cursando teatro na Universidade Federal do Ceará - e cursa também publicidade na FIC. A prefeitura de Novo Oriente através da Secretaria de Cultura realizou o concurso Miss Novorientense, em outubro passado, onde a candidata foi eleita, quando posteriormente representaria o município neste concurso.

Olá pessoal !Quero primeiramente agradecer a

Deus por este sonho que foi realizado. À minha guerreira mãe, à Prefeitura de Novo Oriente, à Secretária de Fi-nanças Toinha Coelho, à Secretária de Educação Maria Coelho e ao secretário de Cultura Jaime Alexandre. Agradeço também ao deputado Nenen Coelho que me recebeu tão bem quando da visita que as Misses fizeram à Assem-bléia Legislativa. Obrigada Ângelo, Pedro, Izabel que cuidaram tão bem da minha assessoria na região. Obrigada

amigos que torceram e pelos 82.000 votos recebidos na internet. Creio que valeu a pena, pois trouxe um título a mais para nosso maravilhoso municí-pio. “Se você tem um sonho a realizar, antes de tudo acorde e corra atrás dele, pois tudo é possível; apenas creia que tudo é conforme a vontade de Deus. No entanto não se conforme apenas com aquilo que dizem ser possível, dê o seu melhor no possível e lute, lute pelo impossível”. A simpatia que viram em mim nada é do que o amor de Deus que vivo. Grata por tudo!

A Secretaria Municipal de Saúde em parceria com a prefeitura de Novo Oriente realizou no dia 26 de no-vembro de 2010 grande festa em homenagem aos (ACS) Agentes Comunitários de Saúde. “100% de Saúde pra Você”. esse foi o slogan da festa que badalou a cida-de e parabenizou todos os ACS pelo trabalho que eles desempenham no municí-pio, que conta hoje com 65 ACS distribuídos nas Zonas Urbana e Rural, atendendo toda a população. Durante a festa, houve sorteio de vários prêmios e distribuição de

uma cesta para cada ACS. O evento contou com a presen-ça prefeito Rodrigo Coelho, do Vice-prefeito Godofredo

Vieira, Secretária de Saúde Joana Siriano, coordenadora das ESF’s Sonia Komarsson, secretária de Educação Maria

Coelho, secretário de Cultura, Esporte e Turismo prof. Jai-me Alexandre e Vereadores Municipais.

O Banco do Brasil comu-nicou que carteira de crédito imobiliário atingiu a marca dos R$ 3 bilhões, isto é, o dobro do verificado em dezembro de 2009, ano em que começou a expandir de maneira mais agressiva nes-se ramo de operações. No

final de 2008, esse volume era pouco superior a R$ 100 milhões.

A instituição financeira tem por meta, até 2013, emplacar entre os três maiores do ban-co do país no segmento de crédito imobiliário.

Hoje, o banco ocupa a

quinta posição nesse ranking. A Caixa Econômica Federal, líder no segmento, encerrou o terceiro trimestre deste ano com uma carteira de crédito habitacional de R$ 97,9 bilhões (até o tercei-ro trimestre), número 56% acima da cifra registrada em

setembro do ano passado. O Itaú-Unibanco, maior banco privado brasileiro, contabili-zou uma carteira de crédito imobiliário de R$ 12 bilhões em 30 de setembro, com crescimento de 52,7% na comparação com o mesmo período do ano passado.

Concurso elege Miss Simpatia de Novo Oriente

BB dobra crédito imobiliárioPrefeito Rodrigão, sec. de Saúde Joana Martins, Sônia Ko-marson, vice-prefeito Godofredo e agente de saúde Márcia

Sônia Komarson e agentes de saúde

Miss Simpatia Hylnara Vidal

ABSOLVIÇÃO DE TIRIRICAPromotor diz que vai recorrer da decisãoO promotor Maurício Lopes afirmou que irá recor-rer da decisão da Justiça Eleitoral, que absolveu o deputado eleito Francisco Everardo Oliveira

Silva (PR-SP), Tiririca, da acusação de falsidade ideológica. Tiririca teve de passar por testes no TRE de São Paulo para provar ser capaz de ler e escrever. Era acusado, ainda, de apresentar declaração de alfabetização falsa.

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GeralO SEBRAE/CE, através de seu Escritório Regional em Crateús, e em parceria com a Prefeitura Municipal de Ca-tunda, realizou no período de 27 a 28 de novembro de 2010, o SEBRAE ITINERANTE.O evento aconteceu na Escola Municipal Filomena Belar-mina Nau e teve foco em capacitações que objetivaram fomentar a geração de renda e criação de novos empreendi-

mentos na região. Os cursos tiveram grande aceitação e os da área de alimentação tiveram especial destaque, como o de Fabricação de Derivados do Leite, Fabricação de Massas e de Doces para Festas. Foram ministrados ainda, os cursos gerenciais de Marke-ting para MPEs e de Controle de Custos e Precificação. As costureiras tiveram curso de aperfeiçoamento em Modela-

gem. Outro curso direcionado a quem já comercializa sua produção, teve como temáti-ca: A Importância da Emba-lagem na Comercialização do Produto.As palestras contemplaram tanto empreendedores, quan-to jovens que estão em busca do primeiro emprego, com os temas: Empreendedor In-dividual, Linhas de Crédito e Orientação Profissional para o Primeiro Emprego.Na realização do curso de Maquiagem para Eventos e na palestra Orientação Profissio-nal para o Primeiro Emprego, o SEBRAE contou respecti-vamente com as parcerias da ARCHY Make Up e do IDT – Instituto de Desenvolvimento do Trabalho.Durante o evento, as turmas de todos os cursos, além da capacitação tecnológica, receberam orientações sobre a elaboração de planos de ne-gócios e sobre a formalização de novos empreendimentos na modalidade MEI – Micro-

empreendedor Individual. No encerramento do SE-BRAE Itinerante, houve ex-posição e degustação da pro-dução dos cursos da área de alimentação e os alunos do curso de Controle de Cus-tos e Precificação, tiveram a oportunidade de apresentar aos demais participantes do evento, quatro novas empre-sas formadas no decorrer das capacitações. O evento foi prestigiado pelo prefeito Ernane Peres Lima, pelo secretário de Ação Social, Vital Araújo da Silva, e demais instituições que apoiaram a realização deste SEBRAE Itinerante.

A Unimed de Crateús, que há anos, vem oferecendo gratuitamente à população de Crateús, em todas as idades, o programa Atitude Saudável, cuja meta é tirar as pessoas do sedentarismo através de atividades físicas, acaba de modificar o referido programa que, a partir do dia 29 passado, passou para o horário da tar-de, a partir de 17h30min, ago-ra ministrado na Praça Dom Fragoso, junto ao monumen-to à Coluna Prestes e na Praça Gentil Cardoso. As pessoas se inscrevem, fazem uma avalia-ção física, verificação do peso corporal, da altura, a tomada de pressão arterial e, ainda, uma verificação do índice de massa corpórea.O programa Atitude Saudá-vel conta com o preparador físico Agileu Nunes e com a nutricionista Sueline Amorim, além de uma enfermeira. As atividades físicas passam a constar de alongamento e ca-minhada, nas segundas, quar-tas e sextas-feiras; no horário

de 17h30min a 18h30min; de passeio ciclístico nas terças-feiras, no horário de 19h a 19h30min, com concentração na Praça Gentil Cardoso, e atividade aeróbica, nas quin-

tas-feiras, também na Praça Gentil Cardoso, de 17h30min a 18h30min. Qualquer pes-soa pode se inscrever para participar dessas atividades que visam tão somente o

bem-estar físico das pessoas e, por conseguinte, evitando uma série de doenças causa-das pelo sedentarismo. Mais informações pelo telefone (88) 3691.0899.

A presidente eleita, Dilma Rousseff, quer remodelar o setor aéreo do país. Ela deci-diu criar uma pasta específica para a área, provavelmente com status de ministério.O objetivo é abrir o capital do setor à iniciativa privada e acelerar a construção de aero-portos para a Copa de 2014 e a Olimpíada de 2016.A secretaria Especial de Avia-ção Civil cuidará de assuntos e órgãos que hoje estão sob a

responsabilidade do Ministé-rio da Defesa.Responderão à nova pasta a Infraero, estatal que admi-nistra aeroportos, e a Anac, agência reguladora do setor. Não está no desenho monta-do pela petista a junção dessa nova pasta com a Secretaria de Portos – ao contrário das especulações da semana passada. Os portos podem, inclusive, voltar a ser um de-partamento do Ministério dos

Transportes.A decisão final, contudo, passará pela negociação par-tidária. Dilma tenta acomodar 12 legendas aliadas em cargos do primeiro escalão.Para comandar a nova pasta, a presidente eleita tem dito que não abre mão de um profissional com capacidade técnica. Ainda não há nomes em discussão. (das agências de notícias)

“A energia cobrada em Fortaleza era para ser um terço do que é pago. É preciso viabilizar outra forma de cálculo e de cobrança de iluminação pública”Deputado Heitor Ferrer (PDT)

Sebrae itinerante em Catunda

UNIMED de Crateús e a Atitude Saudável

Aviação: Dilma vai criar Pasta para o setor

Qual propósito?Há uma profunda descon-

fiança de ponderáveis seg-mentos da opinião democrá-tica brasileira sobre os reais propósitos dos que bateram à porta do STM (Superior Tribunal Militar) para terem acesso ao processo que a ditadura militar moveu contra Dilma Rousseff, quando ela era jovem militante de uma organização política que uti-lizou a luta armada para en-frentar os golpistas de 1964. Se o interesse for saber se ela participou da resistência, isso ela não nega e até tem orgu-

lho de tê-lo feito. Se, porém, a intenção for dar legitimidade às versões e aos conceitos dos torturadores (Dilma foi torturada) sobre as ações revolucionárias, julgando-as a partir da ótica do regime, aí haverá repúdio por parte da consciência democrática nacional contra a manobra – garantem lideranças políticas e sociais. O direito de resis-tência (inclusive armada) a um regime ilegítimo, imposto pelas armas, como o da dita-dura, é aceito em qualquer tribunal internacional. (Val-demar Meneses – Jornalista)

Que assim sejaDilma Rousseff promete

entregar a quem lhe suceder um país sem fome. Mas, não é só alimento que os governos devem aos párias da pátria. Há muito a se fazer ainda para apagar a nódoa da misé-

ria que humilha. Quase dois séculos depois da indepen-dência política nacional, há ainda, sobretudo em áreas do Norte e Nordeste, um Brasil analfabeto, atrasado, descal-ço, desinformado e doente. (Walter Gomes – Jornalista)

Cargo vagoEnquanto o governador

Cid Gomes procura preen-cher as cadeiras de seu secre-tariado, correm rumores que está vago o cargo de primeira dama e que Cid estaria soltei-ro. Sua mulher, Maria Célia, viajou, há duas semanas, a Juazeiro do Norte, onde

moram seus pais, e não mais voltou. Como Cid é discreto em sua vida íntima, só os mais próximos sabem se esse desfecho é verdadeiro ou não. O certo é que Maria Célia não mais apareceu ao lado de Cid e há quem garanta que poderá ser decretada, dentro em bre-ve, a vacância do cargo.

O melhor ministério está faltando

(...) Não sabemos em que país estaremos vivendo de-pois de Lula, com Dilma presidenta (já convidou Mantega para permanecer na Fazenda), novos governado-res, senadores e deputados. Pode ser um e pode ser o seu contrário, ou pode ser uma reprise. Mas, depois de ler as notícias publicadas no dia-a-dia da Imprensa, o Bra-sil, comprovadamente, é um país de excelentes corrup-tos. O próprio governo dá maus exemplos, extravagan-

tes exemplos, vergonhosos exemplos. Há corruptos em diversos ministérios, cada um agindo em faixa própria. Eles ressentem até da falta de normas. Muitos não re-alizam todo o seu potencial porque não sabem até aonde podem ir. Como quase não são denunciados e, quando isso ocorre, dificilmente punidos, os corruptos bra-sileiros não têm parâmetros para julgar seu trabalho. Não há reconhecimento para o efeito multiplicador da cor-rupção na economia. (Hélio Passos – Jornalista)

Notas políticasO complexo das favelas

do Alemão, no Rio, agora inteiramente dominado pela polícia, com a ajuda das For-ças Armadas, deixa claro que o combate ao crime organi-zado, venha de onde vier, é uma questão de vontade política. A operação foi um sucesso, e agora as autorida-des estão voltadas para liqui-dar, com igual planejamento, as favelas da Rocinha e do Vidigal, onde a bandidagem faz o que bem entende, para matar ou para morrer. A polícia carioca mostrou uma eficiência exemplar.

Está visto o seguinte: todos nós temos o direito à paz. O direito de não ter medo do outro, o direito de ter as jane-las abertas para o jardim e a porta franca a quem chegar. O direito de fazer amigos entre desconhecidos, e o de não temer as ruas cheias de multidão anônima, ou vazias na noite. Todos nós temos o direito de não ter medo do medo. É uma questão de ações contra a violência, em ritmo de mutirão. Não será tarefa só do governo, nem do poder público, mas da socie-dade como um todo. (Regina Marshall – Jornalista)

Prefeito de Catunda Ernane Peres com a primeira dama e equipe

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Geralgrande homenageada da mais recente Bienal Internacional do Livro do Ceará, que teve como tema “O Livro e a Leitura dos Sentimentos do Mundo”.

A presidente da Associação de Ex-alunos do Colégio da Imaculada Conceição e Mo-vimento das Mulheres do Le-gislativo Cearense, professora Maria Norma Maia Soares, revelou que o encerramento do ano do centenário de Ra-chel aconteceu onde devia ter começado, pois é o lugar onde ela entrou aos dez anos “e saiu aos quinze com seu diploma de professora primária para atingir a imortalidade”.

Em sua avaliação, foi por ter alma livre que a escritora alçou voo e passou por ide-ologias diversas até chegar à Academia. “Em sua literatura ela se inspirou na vida de estu-dante para criar personagens. Faleceu em 04 de novembro de 2003, já tendo se tornado imortal muito antes”, destaca Norma.

Para a Irmã Rejane Barbosa, diretora da escola, a homena-gem ao centenário da escritora é de grande importância para sua instituição de ensino. “Sendo a primeira mulher a ingressar na Academia, ela contemplou todas as mulheres de nossa sociedade. Assim como ela adorava escrever, sua historia será escrita e

contada por várias gerações”, destacou.

Durante a sessão solene foi entregue à diretoria do Colégio, Irmã Rejane Barbosa por Norma Soares, uma placa comemorativa contendo um texto em que Rachel define o sentimento de ser ex-aluna da instituição. “Lá nos moldaram a alma. Por mais que o mundo, depois, nos batesse e arras-tasse, nos seduzisse e açoi-tasse – o velho molde ficou, irredutível. É uma espécie de irmandade que nos identifica a todas e que reconhecemos imediatamente, seja qual for o tempo e a distancia, como um sinal maçônico”...

Norma Soares ainda pre-senteou a escola com um jogo, criado por ela, que motiva o aluno a pesquisar sobre a vida e obra da escritora. (Leiliany Pinheiro)

O término dos contratos de con-cessão, em 2015, de 20% de todo o parque gerador de energia elétrica no Brasil, além de 70 mil quilô-metros de linhas de transmissão e 33% dos contratos de distribuição, coloca consumidores e produtores de energia em alerta.Essa será uma oportunidade de consumidores, empresariais e residenciais, constatarem nas tarifas o corte de custos decorrentes da

amortização dos investimentos.De acordo com estimativas da Associação Nacional dos Con-sumidores de Energia (Anace), isso representaria, hoje, custos ao consumidor em torno de 20% mais baixos. Num cálculo aproximado, no que chamou de “conta de pa-deiro”, o presidente da Associação Brasileira de Grandes Consumido-res Industriais de Energia (Abrace), Paulo Pedrosa, situou em R$ 6

bilhões ao ano a redução de custos de produção das usinas em fim de contrato.“Esse dinheiro pertence aos usuá-rios do sistema. O benefício com a depreciação das usinas tem de ser capturado para os consumido-res industriais e residenciais ou se transformará numa transferência de renda irregular. Mais da metade das tarifas de energia já não corres-ponde mais a custos de produção

ou transporte. Virou um complô contra o consumidor“, protesta.Mas, enquanto consumidores exigem a definição imediata do corte de preços previsto na regu-lação, produtores pressionam por uma mudança na lei que permita a manutenção das concessões sob sua tutela.O governo de Dilma Rousseff será cobrado pela solução de um impasse que se arrasta desde 2008:

leiloar novamente as usinas e linhas de transmissão ou mudar a lei para renovar as concessões.A indefinição já afeta o planeja-mento de empresas e investimentos no setor. Na captação ou renego-ciação de empréstimos, por exem-plo, agentes financeiros exigem a projeção de receita no longo prazo, o que é impossível diante das dúvi-das. (da agência Estado)

Área 1213 - 8802 5067 OU 190

Área 1212 - 8802 5066 OU 190Área 1211 - 8802 3535 OU 190

“Regulação não é crime. O crime é a censura. Há regulação nos Estados Unidos, Inglaterra, Alemanha, Espanha, Portugal e França e lá ninguém diz que isso é um crime”Luiz Inácio Lula da SilvaPresidente, sobre a atividade dos meios de comunicação

Para comemorar o cente-nário da escritora cearense Rachel de Queiroz, a Co-missão de Trabalho, Admi-nistração e Serviço Público da Assembléia Legislativa realizou dia 16 de novembro último, uma solenidade no Colégio da Imaculada Con-ceição. A iniciativa, proposta pelo presidente da Comissão, deputado Professor Teodoro (PSDB), também contou com a parceria do Fórum Permanente pela Educação da Casa.

Teodoro lembrou que a escritora, que nasceu em For-taleza no dia 17 de novembro de 1910, escreveu seu primei-ro livro, “O Quinze”, aos 20 anos. Com o romance, que mostra a luta do povo nor-destino contra a seca e a mi-séria, ficando nacionalmente conhecida.

O parlamentar ressaltou que o local do evento foi es-colhido por ser o colégio em que ela estudou e se formou professora. “Ela se formou como professora em 1925 no próprio Colégio da Ima-culada Conceição e brilhou em várias formas do gênero literário, incluindo o jornalis-mo e a crônica. Dali Rachel saiu para ganhar o mundo das letras, sucesso literário”.

Autora de inúmeras obras, entre romances, crônicas e antologias, a escritora cea-rense sempre demonstrou especial preocupação com as questões sociais. É consi-derada precursora do regio-nalismo na literatura e foi a primeira mulher eleita para a Academia Brasileira de Letras, em 1977. “Rachel de Queiroz foi a primeira mu-lher a pertencer ao seleto gru-po de escritores da Academia Brasileira de Letras. Ela era a grandiosa escritora que sabia ser simples com maestria”, revelou. Complementando ele destacou que Rachel foi a

Homenagem ao centenário de Rachel de Queiroz

Norma Soares entrega placa a irmã Rejane Barbosa

Dep. Professor Teodoro

A futura presidente da Re-pública, assim como nenhum dos governadores eleitos, vai conseguir tirar facilmente da UTI e do estado terminal em que se encontra o Sistema Público de Saúde do País. A situação é muito pior do que se pode imaginar. O problema é que a falência do aparato com que o estado hoje finge dar assistência mé-dico-hospitalar aos cidadãos resulta de um somatório de descaso, incompetência, corrupção, impunidade e irresponsabilidade de todos os governos que tivemos nas últimas décadas. A falência da saúde pública brasileira – que o presidente Lula de forma panglossiana garante ter níveis de excelência – não tem causa apenas no Ministério da Saúde, nos hospitais, clínicas e labora-tórios do estado. Ela resulta de um conjunto de omissões pelo qual os brasileiros estão pagando caro, muitas vezes

com a própria vida. Eles vão continuar morrendo nas filas até que os governos se convençam de que é mais importante evitar que as pes-soas precisem de assistência médica e hospitalar do que simplesmente tratá-las. Já se comprovou com estatísticas que grande parte dos pacien-tes dos hospitais públicos é vítima do criminoso descaso da incompetência do Estado. Um grande contingente, principalmente de crianças, é portador de infecções causa-das pelas péssimas condições de saneamento básico, já que mais da metade dos brasi-leiros não dispõem de água encanada e rede de esgoto em suas moradas. Outra é a das vítimas dos acidentes causados pelas péssimas condições das rodovias e pela falta de fiscalização no tráfego. Somem-se aí milha-res que chegam esfaqueados, baleados, quebrados, vítimas da violência que tomou con-

ta das cidades em todo o País e que cresce a cada dia, em muitos casos com a valiosa ajuda das próprias polícias. Botem nas filas ainda os que se drogam nas ruas, prin-cipalmente os “di menor”, protegidos pelo estatuto da impunidade da criança e do adolescente. E a falta de assistência à infância, à juventude e aos idosos. Para fechar, temos dois outros grandes inimigos da saúde pública brasileira: a falta de prevenção e a corrupção que, aliada à impunidade, se encarrega de roubar os dinheiros destinados à assis-tência médica da população em todo o País. É disso que dona Dilma precisa se con-vencer. De que a questão da saúde não depende apenas da compra de remédios e equipamentos, de mais leitos ou da contratação de médi-cos e enfermeiros, mas de todo o universo do poder público.

O jornal O Globo publi-cou matéria na qual relata a alegria com que moradores da comunidade de Vila Cru-zeiro, zona norte da capital fluminense, recebiam nos últimos dias os comboios da Polícia Militar e dos Fuzilei-ros Navais quando eles en-travam na comunidade para o confronto com traficantes da área.

O relato apontava desde a reverência silenciosa a acenos como aplausos e gestos de apoio a ação militar. “Muitos dos espectadores apontavam em direção à Vila Cruzeiro, como se indicassem o cami-nho; outros registravam a passagem do comboio em seus celulares”, consta em um dos trechos.

Para quem está de longe pode parecer cedo qualquer tipo de análise sobre os re-sultados da maior operação

de combate ao tráfico nas fa-velas cariocas. Não se pode, porém, ignorar um efeito prático dessa iniciativa, que é a aprovação popular e a possibilidade de demonstrar isso. Fato que, até alguns anos antes, era impossível de ser expressado.

O combate ao tráfico oriundo de algumas regiões menos favorecidos do Rio de Janeiro sempre foi tratado como um problema quase sem solução, em vista da musculatura e das fortalezas existentes nessas áreas mais problemáticas. A operação que ainda acontece nesses dias desmitifica esses apara-tos e revela que uma polícia exercendo seu papel como deve ser é capaz de enfrentar o problema.

Os ataques intimidatórios às ruas do Rio nesta semana podem muito bem ser en-

tendidos como o desespero desses grupos em virtude de outras ações do estado que começam a minar suas fontes de renda, como a cria-ção das UPPs, por exemplo. A reação da comunidade é prova disso.

Os fatos registrados no Rio podem ser comparados a Medellín, na década de 80, quando era conhecida como uma das cidades mais peri-gosas do mundo. Ou Ciudad Juárez, no México, que era denominada pelo tráfico de drogas. De comum, essas cidades eram áreas nas quais a polícia não entrava e as populações eram desassisti-das. Isso começou a mudar quando o estado ocupou esse espaço. Em Vila Cruzeiro, o primeiro passo pode ter sido dado.

A saúde na UTI

O laboratório de Vila Cruzeiro

Tarifas: preço de energia no país pode cair 20% em 2015

Artigo

Artigo

Rangel Cavalcante

Luiz Henrique [email protected]

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13Crateús - terça-feira, 07 de dezembro de 2010 Página

[ Opinião ] [ Política ] [ Cidade ] [ Geral ] [ Cultura ] [ Sociedade ] [ www.gazetacrateus.com.br ]

Política“Quem não estiver calmo tem que ficar, porque o tempo é da presidente eleita. Nenhum partido é dono de ministério”Alexandre PadilhaMinistros das Relações Institucionais, criticando a pressa por novos anúncios.

O presidente da Assembléia Legislativa da Bahia, deputa-do Marcelo Nilo (PDT-BA), abriu, na manhã da última sexta-feira, o X Encontro do Colegiado dos Presidentes das Assembléias Legislativas (CPAL), realizado no plenário do Legislativo baiano. Em seguida, os trabalhos foram conduzidos pelo presidente da Assembléia Legislativa do Ceará, deputado Domingos Filho (PMDB)(foto), que desde o final de 2009 está à frente do CPAL.

Na oportunidade, Domin-gos Filho entregou o cargo de presidente do Colegiado, ocu-pado por ele desde o final de 2009, já que na última eleição, ele foi eleito vice-governador do Ceará.

Domingos Filho disse que a experiência de presidir o Colegiado foi de extrema riqueza pessoal. E que a so-lidariedade, a dedicação e a inesgotável vocação de servir, comum a personalidade de todos que fizeram com ele, este breve período, lhe dá a certeza do dever cumprido. “Tenho a convicção de que este Colegiado continuará a pautar o seu desiderato, em defesa do povo”.

Ele parabenizou e agrade-

ceu o acolhimento do povo baiano, ressaltando o trabalho e atuação política do atual governador, Marcelo Nilo (PDT-BA), reeleito para o sexto mandato consecutivo, como o deputado estadual mais votado da Bahia na última eleição de 2010, com 139.794 votos.

Dando continuidade ao Encontro, o presidente do Tribunal de contas da União (TCU), ministro Ubiratan Aguiar, falou sobre Controle Externo e Poder Legislativo. Ele iniciou destacando a Constituição Federal, em par-ticular a de 1988, que segun-do ele recebeu modificações importantes.

O Colegiado passará a ser presidido pelo atual vice-presidente, deputado Barros Munhoz (PSDBB-SP), presi-dente da Assembléia Legisla-tiva de São Paulo, conforme determina o regimento do CPAL. O Encontro contou com a participação de presi-dentes e representantes das Assembléias Legislativas de Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Minas Gerais, Pará, Piauí, Rio Grande do Norte, São Paulo e Tocantins. Além do ex-presidente da União Nacional dos Legislativos Estaduais (Unale), deputado Clóvis Ferraz.

Domingos Filho despede-se do CPAL na Bahia

Em clima de muita tensão, com a presença de um grupo de policiais militares do 7º BPM, fortemente armados, e guardas municipais, não apenas no ambiente externo, mas dentro da própria Câ-mara Municipal, realizou-se, dia 25 de novembro último, a sessão para eleição da Mesa Diretora da Casa, em que venceu o vereador Manoel Conegundes Soares, pelo critério da maior idade. O candidato a presidente, que encabeçava a chapa nº 1, de oposição, foi eleito dentro de um resultado de empate (cinco votos contra cinco) que lhe favoreceu, de acordo com o Regimento Interno da Câmara, que recomenda: em caso de empate entre can-didatos a presidente, ganha aquele que for mais idoso. No caso, venceu Conegundes.

O presidente da Câmara, Márcio Cavalcante, mesmo diante de um aparato poli-cial e uma platéia que lotou a galeria e diante da tensão que contagiou os presentes e o plenário, dirigiu, com ma-estria e serenidade, a que po-deria ter sido uma tumultuada sessão. Ao seu lado estavam o comandante do 7º BPM, cel. Rômulo Tavares, o delegado civil Ricardo Savoldi, dois advogados que assessoram

as chapas, e um técnico da Justiça Eleitoral.

Concluída a votação, e tendo esta apresentado o resultado de cinco votos contra cinco, o vereador Ma-noel Conegundes Soares foi proclamado presidente eleito para o biênio 2011/2012.

ContestaçãoLogo após a proclamação

do presidente eleito, o vere-ador João De Deus Ferreira, valendo-se do Regimento Interno da Câmara Munici-pal, no seu artigo 29, con-testou a eleição dos demais membros que compunham a chapa nº 1, alegando que o critério da maior idade deveria prevalecer para todos os componentes da chapa e não apenas para o presidente eleito Manoel Conegundes Soares. Reclamava, então, que três dos cargos da chapa nº 1 pertenceriam à chapa nº 2, pelo critério da maior idade.

Enquanto isso, não apenas o presidente eleito, mas tam-bém os demais membros da chapa nº 1 sustentaram a tese de que para a eleição quem concorria era a chapa como um todo, e que todos foram eleitos na mesma chapa.

JustiçaAcalmadas as discussões,

o vereador João de Deus prometeu levar o caso à Justiça Eleitoral. Esta, tanto pode acatar o artigo 29 do Regimento Interno, aplicar o critério da maior idade para os demais membros, afora o presidente, quanto fazer nova eleição para o preenchimento desses cargos, o que seria mais sensato.

Eleição atípicaA eleição para a Câmara

de Vereadores este ano foi atípica: pela primeira vez na nossa história acontece um empate entre concorrentes a presidente do Poder Le-gislativo, sendo o critério de desempate a idade. Também não costuma acontecer que numa câmara composta de apenas 10 vereadores, a chapa de oposição chegue ao poder cooptando dois votos do lado da situação, no caso, os votos da vereadora Elisabeth Morais Machado (Betinha Machado) e do vereador Antônio Jaime Sobreira Lima (Nego do Bento). Também, nunca as-sistimos a uma eleição em que apenas o presidente eleito foi aclamado, ficando de fora os demais membros à espera da Justiça Eleitoral para decidir sobre o caso.

Câmara elege novo presidente

Presidente da Câmara Márcio Cavalcante aponta empate na eleição conforme reza o Regimento Interno da Câmara

Sem questionamento, vereador Conegundes Soares é eleito presidente para o biênio 2011-2012

A uma semana do anúncio final dos futuros ministros no governo de Dilma Rous-seff, as lideranças de partidos aliados estão inquietas com o “leilão” que está sendo feito sobre suas atuais pastas.

Os principais alvos de co-biça são os ministérios hoje comandados pelo PMDB e PP. As preocupações dos aliados cresceram depois que a presidente eleita, Dilma Rousseff, decidiu não manter nos ministérios os mesmos aliados. “Essa idéia de que cada um fica onde está não vinga. Esse é o primeiro ano do governo Dilma e ela está montando seu ministério“, afirma o líder do governo na

Câmara, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP)

No xadrez político da Es-planada dos Ministérios, o PMDB é o partido que corre o risco de perder mais espaço. As pastas das Comunicações e da Integração Nacional, hoje nas mãos de peemedebistas, poderão ficar com o PT e o PSB, respectivamente.

Em contrapartida, o Minis-tério das Cidades, atualmente com PP, poderá ir para o ex-governador Moreira Franco, do PMDB. Enquanto os ministérios hoje nas mãos de partidos aliados entram nas negociações para compor o novo governo, o mesmo não ocorre com as pastas coman-

dadas por petistas.Segundo uma liderança do

PMDB, Dilma e seus asses-sores “só falam em alta rota-tividade em ministérios ocu-pados por partidos aliados, e ninguém fala em rotatividade nos 17 ministérios do PT”. “Por enquanto está cinco a zero”, diz, referindo-se as nomeações e escolhas feitas até agora por Dilma.

Os peemedebistas esperam ficar com, pelo menos, cinco pastas no governo Dilma. Hoje, o partido comanda seis ministérios, além do Banco Central. (das agências de notícias)

Qual a profissão que rouba a honra do homem se todo e qualquer trabalho honesto o dignifica? Pergunta que se insiste em fazer ao pro-motor Maurício Antônio Ribeiro Lopes, da Justiça de São Paulo, que teima em perseguir o palhaço Tiririca (Francisco Everardo Oliveira Silva), eleito deputado fede-ral por São Paulo, obtendo a consagradora votação de um milhão e mais de trezentos mil votos, a maior registrada no Brasil, no ultimo plei-to. Alega o representante do Ministério Público que Tiririca não preencheu de próprio punho a declaração de escolaridade exigida por lei, além de disputa desigual por se valer de sua profissão de palhaço. Certamente, a quem compete a pesada res-ponsabilidade de defender os elevados interesses da sociedade e, por extensão, do próprio cidadão, jamais poderia assumir tal postura, justamente ele, investindo contra direito adquirido por um candidato em eleições livres, sob os postulados da democracia que hoje vive a Nação brasileira. Transfor-mou–se, assim, mais do que de repente, num autêntico algoz de um cidadão-eleitor

e candidato vitorioso, ain-da mais insistindo numa condenação irracional. Que interesse o deixa em situação tão incômoda que chega a assustar a consciência cívi-ca nacional? De uma coisa se tem certeza: a defesa da sociedade, fundamento es-sencial de uma promotoria, não justifica, pela ausência de fato gerador claro e in-sofismável, a atitude que a todos espanta e até chega a agredir, em face da gravidade como se reveste. Objetivan-do ilustrar a nossa admiração e o nosso conceito, à luz de tantos argumentos que ana-listas e jornalistas políticos estão levantando na aborda-gem deste problema, apenas lembramos candidatos das diversas áreas profissionais que lograram êxito na eleição de outubro último e outros que postularam novos car-gos, todos eles recorrendo ao nome que construíram às expensas de suas profis-sões respectivas: Romário, jogador de futebol famoso, eleito deputado federal pelo Rio de Janeiro; Clodovil, estilista e personagem da alta moda, morreu em pleno exercício do seu mandato de parlamentar e Russomano, popularíssimo apresentador

de televisão, deputado fede-ral e candidato a governador de São Paulo nas últimas elei-ções, para citarmos somente esses. Todos eles, sem exce-ção, conquistaram os seus mandatos em função das profissões que exerceram. A alegativa do promotor de Justiça paulista, de que Tiririca serviu–se da sua profissão de palhaço durante a sua campanha, perde, por-tanto, toda substância. Daí que passou, então, a utilizar a argumentação de que o cearense, filho de Itapipoca, é analfabeto, exigindo a sua humilhação diante do juiz Aloísio Sérgio Rezende Sil-veira, da 1ª Zona Eleitoral de São Paulo. Contudo, em que pese esse vexame sofrido por Tiririca, o TRE de São Paulo já firmou convicção de que, qualquer que seja a sentença do julgamento, Tiririca deve-ria ser diplomado deputado federal em 17 de dezembro próximo. Mas, nesta histó-ria toda de palhaço é bom lembrar o que disse Tiririca quando perguntaram-lhe, em São Paulo, por que ele não tinha se candidatado pelo Ceará? Tiririca foi fulminan-te na resposta: “Lá não tem abestado não, cara...”

Ministérios: montagem causa inquietação

Quem é o palhaço?

Artigo Chico Alves

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14 Crateús - terça-feira, 07 de dezembro de 2010Página

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Cultura

H e r m e n e g i l d o , urgente!Sarcástico e irre-verente, irônico, mordaz e inteligente, fazendo um mô pra vocês, mas bem que po-dia fazer vocês chorar. Hoje estou mais pra fazer logof e trololó.

Estou vendendo meu blog e seus arquivos; tô desmoti-vado. Quem comprar, ganha o fichário dos corruptos, dos ladrões, quadrilheiros, pedófilos, etc. e tal. Ganha também a ficha suja dos po-líticos limpos e a ficha limpa dos políticos sujos, daqui e do resto do mundo. Estou de mal comigo e com todos os que me enganaram. Meu Galeguim dos ói azul me en-ganou e decepcionou: disse que ia e não foi; não agüentou a pimenta atrás. E o Marcão? Ah Marcão! Seduziste-me pela tua altura e o tamanho de teu pé. Enganaste-me. Ah malvado! E, Para redimir-me e obter o teu perdão, adotei-te no meu blog, ó louro deputado a quem tanto maltratei todos os dias, anos

a fio. Fizestes tu que ias e não fostes, mas terminastes fondo. Abracei-me ao Serra como esperança última e certeza extrema. Lembro aquela cabeça tão lisa e tão ao meu gosto. Aquela calva tão semelhante a... Tão parecida com aquilo... E de mim Tão íntima! Mas foste serrado ó Serra, serrado por uma mu-lher. Dei-me ao desgosto e fui pra Inglaterra para ver de longe o Brasil. Lá, tudo é mui-to caro. Levei meu casacão inflável vermelho de Papai Noel e vaguei abestadamente pelas as ruas de Londres car-regando pesada mochila. Não tinha grana para pagar o táxi. Minha vontade era a de mer-gulhar de vez no Tâmisa e não voltar jamais. Por isso estou vendendo meu blog. Vendo com os anônimos, com o Patriota Dr. Airtinho Costa Cor de Rosa do PT de Novo Oriente e com o professor Tim – o doido que corre nu pela beira do Curtume em Nova Russas.

Masss, o epigrafado blo-

gueiro Cagazuma Sal, de tão desgostoso com a política e seus traidores, acaba de agen-dar sua próxima viagem. O ominoso vai ao México. Vai conhecer a histórica cidade de Mérida. Vai a Mérida, recor-dar a grande primeira guerra de Zapata em 1914. Vai tocar fogo nas caravelas.

Masss, meu amigo, um amigo de um amigo meu viu o Dr. Cagazuma Sal fazendo trabalho de carreteiro na Europa. Estava ele cismando à entrada de uma estação de metrô, com enorme mochila às costas, segurando um saco de paçoca numa mão e na ou-tra uma garrafa de Coca-cola, e invejando os cavalos de uma carruagem comendo alfafa. Era o farofeiro invejando o alfafeiro.

Masss, voltando à vaca fria, o turista farofeiro passou al-guns dias comendo salsicha com coca-cola. Isso não im-porta. Que importa é bater à porta do museu de Londres e ser fotografado ao lado de Sir Winston Churchill no Museu

de Cera. Tomara que a alma do guerreiro se meta por baixo da rede dele nas horas mudas da noite.

Como ia dizendo, meu blog tem o mesmo mecanismo do antigo carro-pipa: levanta uma roda e acelera. Aí o ve-locímetro corre frouxo. É um blog que não para de contar. Acececeçaçaçadíííssimo!!!!

Masss valha-nos meu santo padim padre Cícero! Tão di-zendo que a bandidagem do Rio de Janeiro tá vindo pro o Ceará! Deixa vir... Deixa vir, meu fi! Aqui não tem bala; não tem estrondo;tem peixei-ra de 18 polegadas pra fazer serviço em cabra ruim.

Bem me ensinava meu professor de latim clássico: Ut ridentibus arrident, ita flentibus adflent – Devemos rir com os que riem, chorar com os que choram.

Ademã que vou em frente. Os cães ladram, mas a cara-vana passa.

Sempre que desenterro o passado de Crateús percebo poucas referências a respeito de nossos antigos carreteiros, pessoas humildes que traba-lharam nos antigos armazéns e carregaram nossas bagagens nas chegadas e partidas do antigo trem de passageiros e também contribuíram para com nosso progresso e his-tória.

Guardo nítidas lembranças dos chapeados da década de 1950/60, cada um exibindo no chapéu o número de seu registro na Prefeitura.

Era comum aos donos de armazéns escolherem dois ou três chapeados, como eram conhecidos os carreteiros, para executarem trabalhos de enchimento e costura de sacas de mamona e outros gêneros, bem como de carga e descarga em seus estabele-cimentos.

Na época da safra, diaria-mente, caminhões chegavam do Pé da Serra, dos distritos ou de outros municípios, car-regados com algodão, mamo-

na, oiticica, milho e feijão, que por eles eram descarregados nos armazéns de Antonio Bezerra do Nascimento, José Hermínio Bezerra, Manoel Machado, Boanerges Sales, dos Irmãos Izauro, Estevão e José Machado Neto, dos irmãos José, Epaminondas e Júnior Melo, dos irmãos Raimundo, Cícero e Enoque Macedo, de Davino Macha-do, Manoel Muniz Sobrinho (Seu Manú) e outros. Além do transporte feito por ca-minhões, muitos agricultores traziam sua produção em comboios de burros e jumen-tos, e aqui contavam com a ajuda dos inesquecíveis car-reteiros daquele tempo.

Era comum, à época, que oito vagões de trem per-manecessem por dois dias, estacionados na Rua Dr. Moreira da Rocha, mesmo interrompendo o trânsito daquela rua, enquanto eram abastecidos com oiticica ou mamona, produtos, armaze-nados no grande depósito do comerciante José Hermínio

Bezerra, ou de Antônio Be-zerra do Nascimento.

Na cabeça, dezenas de car-reteiros, num constante vai-e-vem, faziam o transporte das sacas de estopa, até lotarem os vagões do trem carguei-ro, que seguia para Sobral, descarregando a produção na Companhia Industrial de Algodão e Óleos – CIDAO, em Sobral. Eram tantos os carreteiros que, após comple-tarem o enchimento de um vagão, reunidos, o empurra-vam para abrir espaço a outro a ser carregado.

Os depósitos de Antonio Bezerra do Nascimento situ-avam-se na Rua Dom Pedro II, distantes dos trilhos; seus produtos eram conduzidos em caminhões ou carroças, sempre com o prestimoso trabalho dos carreteiros.

Isto fez com que aquele comerciante, construísse num terreno adquirido à família Basílio, um grande depósito, nas proximidades da Estação Ferroviária. Um pequeno ramal da ferrovia, para lá, foi

puxado e a mercadoria, atra-vés dos carreteiros era con-duzida para encher os vagões, que ali ficavam estacionados. A construção a que me refiro, atualmente é o depósito da Antártica.

Esta crônica é uma lem-brança dos carreteiros, hu-mildes construtores do pro-gresso de Crateús. Nossa homenagem aos chapeados Dico, Gabriel, Cipriano, Ja-caúna, Chagas Roldão, José Pedro, Pedro Periquito, Anas-tácio, Belarmino, Seu Moura, Antonio Alexandre, Antonio Miranda, Luizão, Pernambu-co, os irmãos Jandaíra, José Chagas, Cobra Preta, Zé Preá, Piririguá, Manoel Quitéria, Sebastião, Chico Silva, João Raimundo, Antonio Pequeno, Marcelino, Expedito, Augus-tinho, Lira, Merola, Antonio do Valdemar, Pedro Serôto, Antonio do Menezim, Chico César, José Preto, e muitos outros que, humildemente, trabalharam e contribuíram com o progresso e ajudaram a fazer a história de Crateús.

Antigos carreteiros

Sou daquele tempo em que em cada quintal de casa havia espaço para o curral das vacas, o chiqueiro do porco, o ca-cimbão, o galinheiro, o banheiro de um lado e a sentina do outro, e a gente acordava pelo cantar do galo e pelo berro do gado. Sou do tempo em que se deitavam as galinhas para aumentar a produção; do tempo em que se engordava capão enfiando-lhe o milho goela abaixo. Capão amarrado ali no pé da mesa da cozinha. Sou do tempo em que as mulheres pariam e passavam um mês de resguardo, comendo galinha todos os dias. Do tempo em que, por nada, as mulheres que-bravam o resguardo e passavam a tomar Aguardente Alemã e Água Inglesa. Do tempo em que se queimava a alfazema para anunciar o nascimento de uma criança e perfumar os seus cueiros. Sou do tempo em que pai e mãe de 12 filhos era coisa normal; em que não havia médico na cidade, nem pré-natal, muito menos a ultra-sonografia e as vacinas. O menino (a) era aparado no quarto do casal pela parteira e se criava com o leite da mãe, com angu de milho, mingau, gomoso, etc. E se criava e se formava cabrão forte, andando de pé descalço, nu pelos terreiros e vizinhanças, e, o mais que acontecia, era um sarampo, uma catapora ou uma papeira, quando muito uma tosse braba e um buchão de lombriga, nada que não se combatesse com Panvermina ou Tiro Seguro, ou com um lambedor feito de ipepaconha, mastruz e cebola branca. Velho tempo! Quem dera te ver de novo!

Frutuoso, já beirando os oitenta, baixou hospital para fazer uma cirurgia. À noite, chega a enfermeira levando uma bandeja com materiais, coloca-a sobre uma mesinha e diz-lhe: Seu Frutuoso, vem prepará-lo para a cirurgia de amanhã._ Preparar o que, minha filha?_Bem, vim fazer sua trico-tomia._O que é isto minha filha?_ É a raspagem dos pelos. Precisa fazer. É uma exigên-cia médica. Frutuoso, acanhado, re-lutou e pediu que viesse um enfermeiro ou mandasse trazer um barbeiro para fa-zer o serviço. A enfermeira fez-lhe ver que só havia ela de plantão e tinha outros

pacientes para atender, e que já estava acostuma a fazer aquele trabalho. Depois de muito relutar, seu frutuoso concordou que ela fizesse o que era necessário ser feito._ Tire as calças e a cueca, vista esta bata e se deite.Ele obedeceu e a enfermeira iniciou a tricotomia. Creme de barbear e pincel, encheu tudo de espuma. Depois veio a raspagem e ela teve que segurar na dita cuja de Frutuoso. Raspa daqui, raspa dali, e com a outra mão ia segurando a perseguida do homem. Em dado momento, ele, olhando pra enfermeira, disse-lhe:_ Minha filhinha. Agora, pode deixar, que ela se equi-libra sozinha.

Tempo antigo

A tricotomia

Flávio Machado

FlashdoPassado - César Vale

AfrouxandooRiso - César Vale

Crateús de Ontem

Voltaste, meu amor... enfim voltaste!Como fez frio aqui sem teu carinho!_ a flor de outrora refloresce na hasteque pendia sem vida em meu caminho!

Obrigado... Eu vivia tão sozinho...Que infinita alegria, e que contraste!_ Volta a antiga embriaguês porque voltastee é doce o amor, porque é mais velho o vinho!

Voltaste... E eu dou-te logo este meu poema,simples e humilde, repetindo um temada alma humana esgotada e envelhecida...

Mil poetas outras voltas celebraram, _ mas, que importa? Se tantas já voltaram...... só tu voltaste para a minha vida...

Soneto à tua voltaJ.G. de Araújo Jorge

CantinhodaPoesia

Dr Eliézio Torres MartinsORTODONTIA - CRO-CE: 2491

Dr Bruno Cavalcanti MartinsPRÓTESE E CLÍNICA GERAL - CRO-CE: 4875

Dr Breno Cavalcanti MartinsCIRURGIÃO DENTISTA - CRO-CE: 6028

Drª Lia Barroso Brandão AragãoPERIODONTIA - CRO-CE: 4874

CRATEÚS: Rua Cel. Lúcio, 495 - Centro - Fone: (88) 3691.8050NOVO ORIENTE: Rua Cazuza Rocha, 56 - Centro - Fone: (88) 3629.1477E-mail: [email protected]

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15Crateús - terça-feira, 07 de dezembro de 2010 Página

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GeralComunicando

Código de PosturaMunicípios têm por obri-

gação possuir seu código de postura, que estabelece uma coleção metódica e ordenada de leis, normas, ou de dispo-sições relativas ao ordena-mento da vida dos cidadãos na cidade onde vivem. Este código nasce da necessidade geral das pessoas de possuí-rem um regulamento comum e se destina a ser obedecido por todos os cidadãos. O Código de Posturas Munici-pal é oriundo da Câmara de Vereadores, onde foi votado pelos edis e sancionado pelo então prefeito municipal, e impõe sanções diversas aos que o transgredirem, que vão de multas aplicadas até a obrigatoriedade de desfazer construções, etc. etc.

IrregularidadesEm Crateús, o Código de

Posturas Municipal é ignora-do até pelos vereadores que o produziram. Se a Câmara não liga para o Código, a Prefei-tura fecha os olhos para um montão de irregularidades, que vão desde a construção de rampas e batentes em calçadas, até a construção de colunas ou marquises em concreto para prolon-gar pavimentos superiores em residências ou prédios comerciais. Em Crateús se permite que uma praça, antes de tudo, patrimônio do povo, seja sacrificada e entregue para uma dúzia de comer-ciantes inescrupulosos, cuja única cooperação que dão à cidade é a sujeira que produ-zem e deixam todos os dias, e que a Prefeitura se obriga a limpar, caso dos dogões do Barrocão e das lancho-netes da Praça da Matriz. Enquanto o Código deixa de ser obedecido, a impunidade faz-se uma constante afronta aos cidadãos que vivem sob obediência deste regula-mento municipal, enquanto outros vão imprimindo maus costumes que se tornam crô-nicos e fazem da sua cidade uma cidade cheia de defeitos difíceis de correção.

Mercado VelhoO Mercado Velho, que foi

doado aos permissionários pelo ex-prefeito Paulo Naza-reno, com o aval da Câmara Municipal, configura uma doação fora da lei. As doa-ções, sem licitação, são ilegais e ferem princípios constitu-cionais. Portanto, o Ministé-rio Público pode, a qualquer tempo e hora, desfazer ou anular o ato do ex-prefeito e da Câmara. As pessoas mais esclarecidas, até hoje, não entendem o exagerado gesto de doação do ex-prefeito, subtraindo do patrimônio público uma área central de tamanha importância e valia

para a cidade. Tal gesto do ex-gestor, impediu, sobre-modo, a implantação de um projeto urbanístico no centro de Crateús. A Procuradoria do Município pode também entrar na Justiça para reaver o imóvel público, bem como, o prefeito Carlos Felipe, por sua vez, pode escolher uma comissão para dialogar com os permissionários.

Estacionamento Nas ruas Dom Pedro II e

Moreira da Rocha a Guarda Municipal resolveu o pro-blema de estacionamento de carros e motos e definiu áreas para carga e descarga de caminhões, o que causou satisfação na população que busca um espaço para esta-cionar seus veículos, com a certeza de que, ao voltar, não vai encontrá-los “trancados” por duas motos.

Acontece que este dis-ciplinamento ficou apenas nas duas citadas ruas. A Rua Cel. Lúcio encontra-se com sério problema, não apenas o do estacionamento indis-ciplinado de carros e motos, que vem causando constante mal-estar aos proprietários quando estes, ao procurarem seu veículo, vão encontrá-lo imprensado entre duas mo-tos e sem condições de sair. Também, esta rua encontra-se com sinalização horizontal indefinida, o que vem cau-sando constantes situações de perigo para carros e mo-tos que não obedecem à via preferencial. Além do mais, áreas para carga e descarga ainda não foram definidas, o que vem causando sérios transtornos à população. A área mais afetada da Rua Cel. Lúcio situa-se entre as ruas Cel. Zezé e Almirante Tamandaré.

Praça Gentil CardosoA Praça Gentil Cardoso,

inaugurada a 06 de julho deste ano, trouxe invulgar alegria à família crateuense, que agora encontrou um es-paço para o seu lazer e sentiu prevalecer que a praça é do povo. No entanto, oportuno se faz a vigilância sobre aque-le logradouro que, aos pou-cos, vem sendo alvo da ação de vândalos e de grupos de rapazolas que usam o passeio com suas bicicletas, pondo em pânico as pessoas que, distraidamente caminham pela praça. Ademais, com a ausência de guardas muni-cipais, coisas desagradáveis vêm ocorrendo naquele belo espaço de lazer, por conta da falta de policiamento, o que pode afugentar ou deixar in-seguros os freqüentadores.

Rua Barão do Rio Branco

A Guarda Municipal e o

DETRAN precisam projetar o trânsito para a acidentada Rua Barão do Rio Branco, que sofre constantes situa-ções de congestionamento de trânsito e de impasse entre veículos, por falta de proibição de estacionamen-to, bem como, por falta de fiscalização e de sinalização. Esta rua começa a apresentar problemas no percurso que vai da Rua Francisco Sá até a Rua João Tomé, quando cruza com as ruas Instituto Santa Inês, Coronel Lúcio, Pedro II, Moreira da Rocha e José Coriolano.

Não basta calar a oposição

O prefeito Carlos Felipe, sem qualquer alarde, conse-guiu calar a oposição. Bastou fazer ouvidos moucos a crí-ticas infundadas e trabalhar. A atual administração, em apenas dois anos, já fez mais do que foi feito em 12 anos passados, seja lá o setor que for apontado. Há bairros que estão se transformando de maneira radical e tomam ares de cidades. Isto é tão bom e salutar quanto é im-portante. São os sinais do progresso chegando através do trabalho.

Porém, falta à Administra-ção Vida Nova, imprimir sua marca na área central da cida-de. Falta ao prefeito energia para gerar um choque de gestão e deixar o Centro da cidade à altura do que ele já foi a 50/60 anos passados. A cidade não pode conviver com as pessoas apontando a toda hora seus defeitos. A Coluna da Hora, tomando como exemplo, é apenas um ponto de referência, como o foi a velha caixa d’água que tapava a Rua Pedro II à altura da SEFAZ, que só os mais antigos conheceram. O Beco da Galinha Morta foi extinto e dele só resta uma triste lembrança. Não assiste razão para que o prédio da antiga Prefeitura deixe de ser visto por quem vem da Praça da Matriz, como não assiste razão que a Praça da Matriz não seja vista por quem segue em sentido contrário. A Coluna da Hora é uma excrescência no Centro de Crateús e tem servido tão somente de tapume para impedir a visão e atrapalhar o trânsito naquela área nobre, e ainda, manter no local um mictório. A Praça da Matriz não pode continuar sendo um imenso parque de esta-cionamento de camionetas e caminhões durante o dia e, à noite, um imenso bar a céu aberto. Temos de decidir ou optar por um projeto bem elaborado para o Centro da cidade.

“O Poder Judiciário está aturdido e hoje é a maior ameaça à liberdade de imprensa, nos demonstrando tristemente que é muito difícil enterrar idéias mortas”Carlos Ayres BrittoMinistro do Supremo Tribunal Federal

Jornalistas do interior promovem confraternização na ACEJI

Lan Houses serão regulamentadas

À Associação Cearense de Jornalis-tas do Interior - ACEJI, realizou sua tradicional festa de confraternização natalina que contou com a participa-ção do Sindicato dos Correspondentes dos Jornais e Emissoras de Rádio e Televisão do Ceará – SINCORCE e da Associação dos Profissionais de Imprensa Municipalista do Estado do Ceará – ASPIM. O evento foi coordenado pelos jornalistas João Ferreira, Paulo Neves, Alfredo Costa e Assis Nascimento, atuais gestores das mencionadas entidades. Na opor-tunidade a Gazeta do Centro-Oeste foi representada pelo auditor da Sefaz Gabriel Aguiar Vale. Na ocasião foi realizado sorteio de brindes entre os presentes. O evento foi abrilhantado com show musical de Raquel Ingredy, “A Menina da Gaita”. Artista da música instrumental Raquel Ingredy, “A Menina da Gaita”

O número de lan houses tem crescido em Fortaleza e no restante do Estado. Esses locais preocupam o Governo pois, sem regulamentação, não são obrigados a ter re-gistro de quem utiliza os seus computadores. Assim podem servir como base para a prática de diversos crimes virtuais.

Por isso, a Secretaria de Planejamento e Gestão do Estado (Seplag) constituiu um grupo de trabalho que terá a responsabilidade de elaborar toda a regulamenta-ção jurídica na área do uso e funcionamento de lan houses e cybercafés no Ceará.

O secretário em exercício da Seplag, Reno Ximenes, explicou que a idéia é de que qualquer pessoa que for utili-zar um computador em uma lan house deva se identificar com a carteira de identidade e também com o Cadastro de Pessoa Física (CPF), além de registrar o horário.

“O intuito é acabar com o anonimato dos crimes de internet feitos em lan houses. Alguns pedófilos e hackers utilizam esses locais, o que dificulta a sua identificação“ disse Ximenes.

A medida será realizada agora com o objetivo de criar um marco regulatório na área

no Estado, por conta da inau-guração, do Projeto Cinturão Digital, em janeiro.

O secretário afirmou que o grupo de trabalho deverá apresentar, nesta semana, proposta para a elaboração de um estudo técnico. Em segui-da, o projeto será apresentado ao Governador do Estado.

A assessora comunitária do Centro de Defesa da Criança e do Adolescente (Cedeca), Mara Carneiro, acredita que a medida vai ajudar a diag-nosticar quem comete um crime virtual contra crianças. “Essa é a parte mais difícil do processo”.

Rua Ubaldino Souto Maior, 1230 - São Vicente, Crateús-CE - Fones: (88) 3691.1080 / 3691.5777

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Casal Lucineide Leitão e João Machado Neto levaram à Pia Batismal da Catedral do Senhor do Bonfim o filho Joan, que só alegria, desvelo e contentamen-to trouxe ao casal e aos familia-res. Comemorando o evento e os dois anos de Joan, Lucineide e João Machado ofereceram aos padrinhos, Viviane Veras e Elder Leitão, e Zenir Lopes, e aos amigos e familiares, um lau-to almoço no Nilo’s Restaurante.

Próxima quar-ta-feira 9, muda de idade Te-resinha Aguiar Vale Piccinini a quem seus irmãos e sobri-nhos auguram votos de muita paz, alegria e contentamento com a vida.

Jovem André Bala mudou de idade dia 03 e curtiu a data na companhia dos pais Carmélia e Rodri-go Bala. Ele cursa Engenharia Civil na UVA, em Sobral.

Dia 13 próximo, Lourival Aguiar Vale estará atingindo a marca iné-dita de 90 anos, numa irmandade de 13 irmãos, desfrutando de luci-dez e boa locomoção. Ao patriarca os melhores votos de saúde paz e alegria de sua esposa Fátima, seus irmãos, filhos, netos e sobrinhos.

Joan, aos dois anos, de paletó e gravata e diante do bolo comemorativo das duas datas Em pé: a madrinha Viviane Veras, o padrinho Elder Leitão, madrinha de apresentar Zenir Lopes e Lucineide Leitão; sentado, João Machado Neto

Padre João Batista, padrinho Elder Leitão, vovó Maria Machado, Lucineide, João e Joan, vovô José Leitão e madrinha de apresentar Zenir Lopes

Lucineide e Elder Leitão com Joan

Casal Lucineide Leitão e João Machado com o filho Joan

Lucineide Leitão, Joan e João Machado na hora dos parabéns

Antônia e Aroudo Leitão com Lucineide e Joan

Zenir, Viviane, Joan e Elder Leitão

Leudinha Vale, padre João Batista, Elder Filho, Lucineide e Joan, Rosinha Azevedo e Marcos, César Vale e a filha Tereza Daniele