Edição nº 17

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Crédito para trabalhador informal Caxias já cadastrou mais de 1000 trabalhadores O MUNICÍPIO quer fe- char o ano com um total de cinco mil trabalhadores cadastrados como micro- empreendedores, segundo revelou o Secretário Muni- cipal de Desenvolvimento Econômico, Pedro Paulo Noyma (foto), em entrevis- ta ao Capital. O Secretário informou também que o município está em negocia- ção com algumas empresas de grande porte, interessa- das em implantar na cidade seus centros de distribui- ção de mercadorias. Esta semana, um convênio foi assinado com o Governo do Estado para a instalação de uma Delegacia da Junta Comercial, medida que vai desburocratizar e agilizar o atendimento aos empreen- dedores. PÁGINA 5 SEGUNDO a Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS), as vendas reais cresceram 4,92% em julho em relação ao mês an- terior. Mas, na comparação com maio, houve queda de 4,59%. O volume de mercadorias vendido nas lojas aumentou em todas as regiões do país, segundo o Índice Nacional de Volume. PÁGINA 4 ALBERTO ELLOBO Vendas dos supermercados aumentaram quase 5% Duque de Caxias entre as melhores cidades para se fazer carreira PÁGINA 6 Pesquisa indica: Economia deve crescer 6,5% A PESQUISA ‘Sensor Econômico’, divulgada esta semana pelo Institu- to de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), aponta que o Produto In- terno Bruto (PIB) deve crescer, em média, 6,5%. este ano. Na pesquisa anterior, a expectativa era de um crescimento menor, de 5,5% Com a elevação, a perspectiva do setor pro- dutivo para o PIB se iguala à divul- gada na semana passada pelo Minis- tério do Planejamento. PÁGINA 6 Qualificação para profissionais de bar e restaurante O PROGRAMA, lançado pela Asso- ciação Brasileira de Bares e Restauran- tes (Abrasel), vai qualificar empresários, atendentes e empreendedores indivi- duais (ambulantes) para receber os tu- ristas que virão ao País para a Copa de 2014. Vão ser destinados para este ano R$ 14 milhões para qualificaçao de 1,5 mil estabelecimentos nas 12 ci- dades-sede. O programa deve abran- ger treinamento a cerca de 15 mil profissionais do setor. PÁGINA 2 Caixa empresta mais R$ 2 bilhões à Petrobras Lucro da Volkswagen aumenta em 340% O NOVO empréstimo foi em valor idêntico ao do financiamento feito è estatal em novembro de 2008, no auge da crise financeira internacional. A ope- ração aconteceu no momento em que a empresa se prepara para fazer uma das maiores capitalizações do mundo, a fim de se fortalecer para investir na exploração da camada pré-sal. PÁGINA 4 PÁGINA 8 BANCO DE IMAGENS ANO 2 N° 17 | CAPITAL EMPRESA JORNALÍSTICA LTDA | JULHO DE 2010, 2ª QUINZENA | NAS BANCAS RS 1,00 Vagas na Defensoria Pública PÁG. 2 Indicadores* Indicadores* Câmbio* Câmbio* (*) FECHAMENTO: 29 DE JULHO DE 2010 (*) FECHAMENTO: 29 DE JULHO DE 2010 MOEDAS COTADAS EM DOLAR (USA) MOEDAS COTADAS EM DOLAR (USA) Moeda Compra (R$) Venda (R$) Variação % Dolar Comercial 1,759 1,761 0,56 Dólar Paralelo 1,850 1,950 0,00 Dólar Turismo 1,710 1,880 0,00 Coroa Dinamarca 5,701 5,701 0,56 Dólar Austrália 0,899 0,900 0,71 Dólar Canadá 1,035 1,036 0,12 Euro 1,306 1,306 0,55 Franco Suíça 1,041 1,042 1,38 Iene Japão 86,920 86,960 0,62 Libra Esterlina Inglaterra 1,560 1,560 0,00 Peso Chile 523,300 523,800 0,00 Peso Colômbia 1.842,000 1.847,000 0,16 Peso Livre Argentina 3,915 3,955 0,00 Peso MÉXICO 12,717 12,722 0,10 Peso Uruguai 20,850 21,050 0,00 Índice Valor Variação % Ibovespa 66.953,83 0,22 Dow Jones 10.467,16 0,29 Nasdaq 2.251,69 0,57 IBX 20.958,47 0,01 Merval 2.405,47 1,32 Poupança 29/07 0,616 Poupança p/ 01 mês 0,613 Juros Selic meta ao ano 10,25 Selic over 0,985 TR 0,030 Salário Mínimo (Federal) R$ 510,00 Salário Mínimo (RJ) R$ 581,88

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Jornal Capital - Edição nº 17

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Page 1: Edição nº 17

1CAPITALJulho de 2010, 2ª Quinzena

Crédito para trabalhador informalCaxias jácadastrou

mais de 1000trabalhadoresO MUNICÍPIO quer fe-char o ano com um total de cinco mil trabalhadores cadastrados como micro-empreendedores, segundo revelou o Secretário Muni-cipal de Desenvolvimento Econômico, Pedro Paulo Noyma (foto), em entrevis-ta ao Capital. O Secretário informou também que o município está em negocia-ção com algumas empresas de grande porte, interessa-das em implantar na cidade seus centros de distribui-ção de mercadorias. Esta semana, um convênio foi assinado com o Governo do Estado para a instalação de uma Delegacia da Junta Comercial, medida que vai desburocratizar e agilizar o atendimento aos empreen-dedores. PÁGINA 5

SEGUNDO a Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS), as vendas reais cresceram 4,92% em julho em relação ao mês an-terior. Mas, na comparação com maio, houve queda de 4,59%. O volume de mercadorias vendido nas lojas aumentou em todas as regiões do país, segundo o Índice Nacional de Volume. PÁGINA 4

ALBERTO ELLOBO

Vendas dos supermercados aumentaram quase 5%

Duque de Caxias entre as melhores cidades para se fazer carreira

PÁGINA 6

Pesquisa indica: Economia deve crescer 6,5%

A PESQUISA ‘Sensor Econômico’, divulgada esta semana pelo Institu-to de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), aponta que o Produto In-terno Bruto (PIB) deve crescer, em média, 6,5%. este ano. Na pesquisa anterior, a expectativa era de um crescimento menor, de 5,5% Com a elevação, a perspectiva do setor pro-dutivo para o PIB se iguala à divul-gada na semana passada pelo Minis-tério do Planejamento. PÁGINA 6

Qualifi cação para profi ssionais de

bar e restauranteO PROGRAMA, lançado pela Asso-ciação Brasileira de Bares e Restauran-tes (Abrasel), vai qualifi car empresários, atendentes e empreendedores indivi-duais (ambulantes) para receber os tu-ristas que virão ao País para a Copa de 2014. Vão ser destinados para este ano R$ 14 milhões para qualificaçao de 1,5 mil estabelecimentos nas 12 ci-dades-sede. O programa deve abran-ger treinamento a cerca de 15 mil profissionais do setor. PÁGINA 2

Caixa empresta maisR$ 2 bilhões à Petrobras

Lucro da Volkswagen aumenta em 340%

O NOVO empréstimo foi em valor idêntico ao do fi nanciamento feito è estatal em novembro de 2008, no auge da crise fi nanceira internacional. A ope-ração aconteceu no momento em que a empresa se prepara para fazer uma das maiores capitalizações do mundo, a fi m de se fortalecer para investir na exploração da camada pré-sal. PÁGINA 4

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BANCO DE IMAGENS

ANO 2 � N° 17 | CAPITAL EMPRESA JORNALÍSTICA LTDA | JULHO DE 2010, 2ª QUINZENA | NAS BANCAS RS 1,00

Vagas na Defensoria

PúblicaPÁG. 2

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(*) FECHAMENTO: 29 DE JULHO DE 2010(*) FECHAMENTO: 29 DE JULHO DE 2010

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Dolar Comercial 1,759 1,761 0,56Dólar Paralelo 1,850 1,950 0,00Dólar Turismo 1,710 1,880 0,00

Coroa Dinamarca 5,701 5,701 0,56Dólar Austrália 0,899 0,900 0,71Dólar Canadá 1,035 1,036 0,12Euro 1,306 1,306 0,55Franco Suíça 1,041 1,042 1,38Iene Japão 86,920 86,960 0,62Libra Esterlina Inglaterra 1,560 1,560 0,00Peso Chile 523,300 523,800 0,00Peso Colômbia 1.842,000 1.847,000 0,16Peso Livre Argentina 3,915 3,955 0,00Peso MÉXICO 12,717 12,722 0,10Peso Uruguai 20,850 21,050 0,00

Índice Valor Variação %

Ibovespa 66.953,83 0,22Dow Jones 10.467,16 0,29Nasdaq 2.251,69 0,57

IBX 20.958,47 0,01Merval 2.405,47 1,32

Poupança 29/07 0,616Poupança p/ 01 mês 0,613

Juros Selic meta ao ano 10,25Selic over 0,985TR 0,030

Salário Mínimo (Federal) R$ 510,00Salário Mínimo (RJ) R$ 581,88

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CAPITAL Julho de 2010, 2ª Quinzena22

CAPITAL EMPRESA JORNALÍSTICA Ltda - CNPJ 11.244.751/0001-70Av. Governador Leonel Brizola (antiga Presidente Kennedy)

nº 1995, Sala 804 - Edifício Sul América - Centro, CEP 25.020-002Duque de Caxias, Rio de Janeiro: Telefax: (21) 2671-6611

ENDEREÇOS ELETRÔNICOS:[email protected]@[email protected]

TIRAGEM: 10.000 exemplares

DEPARTAMENTO COMERCIAL:(21) 2671-6611 / 9287-1458 / 7854-7256 ID 8*21653

Diretor Geral: Marcelo Cunha ([email protected])Diretor de Redação: Josué Cardoso ([email protected])

Paginação e Arte: Alberto Ellobo (21 9320-1379)

Colaboradores: Arthur Salomão, Karla Ferreira, Frederico Costa Ribeiro, Jorge Cezar de Abreu, Jorge Picciani, Leandro Feital, Marivaldo Caruzo, Pedro Paulo B. Noyma e Roberto Daiub

Filiado À ADJORI - Associação de Jornais do InteriorFiliado À ADJORI - Associação de Jornais do Interior

Poder escolher: esta é a questão

GEIZA ROCHA é jornalista e secretária-geral do Fórum Permanente de Desenvolvimento Estratégico do Estado do Rio de Janeiro Jornalista Roberto Marinho.

RECENTEMENTE o Fórum Permanente de Desenvolvimento Estratégico do Estado do Rio de Janeiro promoveu um debate sobre consumo consciente, em que o tema sacolas plásticas nos supermercados veio à tona. Dentre os especialistas, a opinião é unânime: é preciso evitar radicalismos. Usar ou não sacolas plásticas? Depende deve ser a resposta. E a opção escolhida pelo consumidor.

A Lei 5.502/09, que entrou em vigor após um ano, e que gerou este debate, chamou a atenção para o exagero cometido pelos supermercados na hora de embalar os produtos. Como as sacolas oferecidas gratuitamente em sua maioria são de péssima qualidade, os empacotadores usam duas, às vezes três sacolas para um produto apenas. Como elas arrebentam, a solução encontrada ao chegar em casa é descartá-las, aí sim causando impacto ao meio ambiente. Mas há pessoas que reutilizam estas sacolas em suas lixeiras. Se o plástico é o problema, porque os sacos de lixo são de plástico? Eles não deveriam ser combatidos? A resposta é: não devemos jogar fora o plástico, que é feito de petróleo, indescriminadamente. O ideal é reutilizar o plástico, quantas vezes for possível e, depois, reciclá-lo. Mas para que isso ocorra, é necessário criar um mercado, e o governo pode ajudar neste processo desone-rando a cadeia da reciclagem do plástico.

Estamos numa nova era, em que o meio ambiente passou a ser considerado como fator fundamental para o desenvolvi-mento. Porém, os efeitos do aquecimento global serão muito mais devastadores para as populações mais pobres, vide o que ocorre nas enchentes quando elas perdem as suas casas porque estavam nas beiras dos rios e das encostas. Por isso não podemos deixar passar a oportunidade de que leis como esta ajudem a criar cidadãos mais conscientes.

Para isso, é necessário abandonar a visão paternalista de que apenas as empresas tem que fazer seu dever de casa. A lógica no sistema capitalista é outra: são os consumidores que têm que mudar, a partir do momento em que são conscientes do impacto que causam ao meio ambiente, a forma de consumir e exigir das empresas que elas se adaptem. A responsabilidade pela sustentabilidade é de todos: governos, empresas e sociedade em geral, incluindo, é claro, os consumidores. Mas para isso precisamos poder escolher. E saber distinguir o que é uma boa escolha de uma má. Aí é que voltamos a um ponto fundamen-tal: a importância da Educação e da Informação no processo de construção da cidadania. Mas esta já é uma outra história.

A DEFENSORIA Pública do Estado do Rio de Ja-neiro vai abrir concurso para o preenchimento de 750 vagas em cargos de níveis médio e su-perior (Direito) da área de apoio. A previsão é que o edital seja lançado até meados de agosto. Serão oferecidas 350 va-gas de nível médio com remuneração inicial de

R$ 2.807,32, incluídos o tíquete-refeição e o auxílio-alimentação. Para técnico superior jurídico, a oportunidade é para 400 vagas com salário de R$ 3.360,23 (incluindo os mesmos benefícios).

A intenção é convocar ainda este ano os 200 pr imeiros colocados , sendo 100 de cada cargo. Os demais serão cha-

mados ao longo do pra-zo de validade, de dois anos, renováveis por mais dois. As provas, elaboradas pelo Centro de Produção da Uerj (Cepuerj), organizador da seleção, devem ser aplicadas nos dias 10 e 12 de outubro.

Esse é o primeiro con-curso da Defensor ia Pública. Atualmente, o

quadro é formado por funcionários cedidos e temporários. Segundo a Defensoria, o órgão lançara outro concurso, no ano que vem, para 50 vagas de técnico supe-rior especializado (In-formática, Engenharia, Contabilidade, Serviço Social, Psicologia, Bio-logia, Biblioteconomia e Comunicação Social).

Defensoria Pública vai abrir 750 vagas

A ASSOCIAÇÃO Brasilei-ra de Bares e Restaurantes (Abrasel) lançou em Curi-tiba, o Programa Copa na Mesa, que vai qualificar empresários, atendentes e empreendedores individuais (ambulantes) para receber os turistas que virão ao país para a Copa de 2014. O Ministério do Turismo des-tinou para este ano R$ 14 milhões para qualifi cação

de 1,5 mil estabelecimen-tos nas 12 cidades-sede. O programa deve abranger treinamento a cerca de 15 mil profi ssionais que atuam no setor de bares e restau-rantes.

Segundo o presiden-te executivo regional da Abrasel, Luciano Barto-lomeu, no Paraná serão benefi ciados cerca de 150 estabelecimentos e 1,5

mil pessoas. “Os empre-sários interessados, sejam eles associados ou não à Abrasel, devem procurar a sede da entidade para se inscrever no projeto. Os treinamentos têm início em agosto”, explicou.

O presidente da associa-ção destacou que os em-preendedores individuais, mais conhecidos como am-bulantes, também serão

benefi ciados. Para ele, es-ses profi ssionais têm papel ativo em um megaevento como a Copa do Mundo. Bartolomeu disse que eles serão treinados para atuar como multiplicadores de conhecimento. “Estarão ap-tos a fornecer informações turísticas de qualidade sobre o destino, sendo mais um canal de comunicação entre o setor e o turista”, avaliou.

Profi ssionais de bares e restaurantes serão qualifi cados para a Copa de 2014

O GOVERNO publicou, no Diário Ofi cial da União, dia 27, decreto que regu-lamenta o Programa Um Computador por Aluno (Prouca) e detalha as re-gras para compra dos equi-pamentos, com o Regime Especial de Aquisição de Computadores para Uso Educacional (Recompe). O programa já funciona de forma experimental desde 2008. A compra será feita por licitação. O decreto prevê que as especificações técnicas dos equipamentos serão defi nidas pelos ministérios da Educação e da Fazenda, que também poderão de-terminar preço mínimo e máximo para os computa-dores. Na última licitação, o preço pago pelo governo por laptop foi R$ 550. De acordo com o MEC, o edi-tal deve ser lançado em até três semanas.

Terão prioridade equi-pamentos que utilizem

software livre e de código aberto, sem custos de li-cenças. O Banco Nacional de Desenvolvimento Eco-nômico e Social (BNDES) vai oferecer uma linha de crédito de R$ 660 milhões para que estados e municí-pios comprem os laptops. O Recompe prevê isenção de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), PIS/Pasep, Cofins, Imposto de Importação e da Con-tribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) para o vencedor da licitação.

Até agora, o governo comprou 150 mil com-putadores, que devem ser distribuídos a 300 es-colas da rede pública até o fi m de 2010. Os atuais computadores têm 512 megabytes de memória, tela de cristal líquido de sete polegadas, bateria com autonomia mínima de três horas e peso de 1,5 quilo.

Decreto regulamenta o ‘Programa Um Computador por Aluno’ A INDÚSTRIA do Rio

fechou o primeiro semes-tre de 2010 com vendas reais 23,3% superiores na comparação com o mesmo período do ano passado. As encomendas da Cons-trução Civil e as vendas de bens de consumo duráveis, especialmente automóveis, foram determinantes para o resultado do ano. No mês de junho houve uma acomo-dação em relação a maio, com queda de 3,2%. Os dados são dos Indicadores Industriais da Firjan (Fe-deração das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro). A Federação prevê para os próximos meses que o ritmo de expansão da atividade seja menos intenso. “De qualquer forma, é possível esperar que o ano se encerre com vendas reais em torno de 15% superiores a 2009”, afi rma a diretora de Desen-volvimento Econômico da Firjan, Luciana de Sá.

O expressivo aumento das vendas neste ano foi acompanhado pelo cres-

cimento do número de horas trabalhadas: 10,6% na comparação com os primeiros seis meses de 2009. Em junho, houve recuo de 0,9% na série ajustada sazonalmente. Esse movimento não foi sufi ciente para frear a alta da utilização da capacida-de instalada, que depois de seguidos recordes mensais encerrou o semestre com o maior nível desde 2003, na série dessazonalizada: 82,5%, ante 82,42% em maio.

O pessoal ocupado na in-dústria fl uminense manteve a tendência de crescimento em junho, com 0,51%. Foi o 14º crescimento mensal consecutivo, resultando em expansão de 5,76% no primeiro semestre. Com a geração de postos de traba-lho, a massa salarial cres-ceu 7,53% na comparação semestral, apesar de ligei-ra acomodação em junho na série dessazonalizada (-0,10%), relativamente a maio.

Vendas da indústria no Riofecham semestre com alta de 23%

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33CAPITALJulho de 2010, 2ª Quinzena

Direito EmpresarialDireito EmpresarialFREDERICO COSTA RIBEIRO*

Alerta aos Empregadores

(*)FREDERICO COSTA RIBEIRO É GRADUADO EM DIREITO, CIÊNCIAS POLÍTICAS E COM DIVERSOS CURSOS DE ATUALIZAÇÃO NAS ÁREAS JURÍDICAS, PÓS GRADUADO EM DIREITO TRIBUTÁRIO E DO ESTADO, GRADUANDO EM DIREITO AMBIENTAL E AUDITORIA AMBIENTAL, ESPECIALISTA EM ADMINISTRAÇÃO DE PASSIVOS EMPRESARIAIS E ADMINISTRADOR JUDICIAL DE RECUPERAÇÕES JUDICIAIS, ADVOGADO ATUANTE EM FALÊNCIAS-CONCORDATAS.

Comarca de Duque de Caxias - Juízo de Direito da 3ª Vara Cível Processo: 2008.021.047892-0 – Ação: ADJUDICAÇÃO COMPULSÓRIA

EDITAL DE CITAÇÃOCom o prazo de vinte dias

O MM Juiz de Direito, Dr. Sérgio de Saeta Moraes - Juiz Titular da 3ª Vara Cível da Comarca de Duque de Caxias, RJ, FAZ SABER aos que o presente edital com o prazo de vinte dias virem ou dele conhecimento tiverem e inte-ressar possa, que por este Juízo, que funciona a Rua General Dionísio, 764 Sala 203 - A - CEP: 25075-095 - Centro - Duque de Caxias - RJ, tramitam os autos da Ação de ADJUDICAÇÃO COMPULSÓRIA nº 2008.021.047892-0, movida por MARIO NUNES DOS SANTOS ACHANDO e OUTRO em face de MANOEL FRANCISCO LEITE DE SÁ e OUTROS. Às fl s. 125 requereu o patrono dos autores a citação editalícia dos réus. Às fl s. 126 determinou o Dr. Juiz de Direito a citação, por edital, com prazo de 20 dias. Assim, pelo presente edital CITA JOÃO VALDEVINO SOARES, MARIA MONTEIRO SOARES, MANOEL FRANCISCO LEITE DE SÁ e BELMIRA CORREIA BRANDÃO DE SA, bem como, EVENTUAIS CÔNJUGES, HERDEIROS, SUCESSORES, AUSENTES, ESPÓLIO E DEMAIS INTERESSADOS, que se encontram em lugar incerto e desconhecido, para no prazo de quinze dias oferecer contestação ao pedido inicial, querendo, fi cando ciente de que presumir-se-ão aceitos como verdadeiros os fatos alegados, caso não ofereça contestação. E, para que chegue ao seu conhecimento e de todos os interes-sados, o presente EDITAL que será afi xado no lugar de costume e publicado na forma da lei. Dado e passado nesta cidade de Duque de Caxias, aos doze dias do mês de julho do ano de dois mil e dez. Eu, Mônica Pereira da Silva - Técnico de Atividade Judiciária - Matr. 01/26791, digitei. E eu, José Luiz Tavares - Escrivão - Matr. 01/7837, o subscrevo. - Dr. Sérgio de Saeta Moraes - Juiz de Direito.

A PARTIR DO próximo dia 26 de agosto será obrigatória a utilização do Registro Eletrônico de Ponto para as em-presas com mais de dez funcionários, confor-me reza o artigo 74, § 2º da Consolidação das Leis Trabalhistas. O equipamento de Ponto Eletrônico pode variar entre R$ 3.000,00 e R$ 7.000,00.

A Portaria nº 1.510 do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), que versa sobre o controle eletrônico da jornada de trabalho dos funcionários, foi publicada no ano de 2009, mas a indispensa-bilidade do Sistema de Registro Eletrônico de

Ponto (SREP) se deu nos moldes do artigo 31 do referido Decreto.

Na última terça-feira, 27/07/2010, foi publica-da a Instrução Normati-va (IN) nº 85 do MTE es-tabelecendo um prazo de 90 dias aos fi scais para que realizem duas visitas aos estabelecimentos, antes de autuar os em-pregadores, dilatando o prazo para adaptação à nova regra até o dia 25 de novembro.

De acordo com a IN, os empregadores serão notifi cados antes de re-ceber os fi scais. As visi-tas poderão ocorrer entre 30 e 90 dias, conforme critério do fi scal, além disso, o prazo concedido

para que a empresa se adapte deverá ser con-veniado entre as partes.

O descumprimento de qualquer determinação da Portaria ensejará a lavra-tura de auto de infração pelo fiscal do trabalho, conforme determina o artigo 28 do mesmo texto.

A Confederação Na-cional da Indústria (CNI) solicitou nesta semana ao Presidente Lula que suspendesse a Instrução Normativa do MTE, já que a implementação do SREP deve custar em torno de R$ 6 bi-lhões para as empresas, além disso, gerará um aumento da burocracia e os trabalhadores terão de guardar aproximada-

mente de 26 a 50 metros de papel por ano, duran-te cinco anos.

Ao que parece, a IN tem um nobre escopo: proporcionar maior fi-delidade e transparência dos registros de frequ-ência efetuados pelos trabalhadores, maior fa-cilidade e efi ciência dos órgãos de fi scalização e maior segurança e quali-dade dos processos tec-nológicos disponibiliza-dos pelos empregadores. Todavia, a nova ordem deve gerar grande im-pacto no meio ambien-te, uma vez que serão necessárias 1,5 bilhões de bobinas de papel para dar início às exigências da Portaria nº 1.510/09.

O LUCRO DO Bradesco no primeiro semestre de 2010, de R$ 4,5 bilhões é o segundo maior da historia dos bancos brasileiros de capital aberto, divulgou nesta quarta-feira a consul-toria Economática. O lucro considerado na análise é o lucro contável encaminhado à CVM. De acordo com a Economática, o resultado do Bradesco só perde para o atingido pelo ItauUni-banco no primeiro semestre de 2009, quando o banco lucrou R$ 4,5 bilhões. Se considerado o lucro líquido

ajustado informado pelo banco, de R$ 4,6 bilhões, o Bradesco passaria a ter o maior lucro da história dos bancos brasileiros de capital aberto.

No segundo trimestre, o aumento das margens com operações de crédito e despesas menores com provisão para perdas com calotes fi zeram o Bradesco fechar o período com lucro líquido de R$ 2,4 bilhões, valor 4,7% superior aos R$ 2,2 bilhões apurados no mesmo período do ano passado. O resultado fi cou

pouco acima da expectati-va do mercado, que espe-rava um resultado em linha com o de 2009.

O lucro líquido ajustado (que desconsidera fato-res extraordinários como efeitos fi scais e alienações de ativos) foi de R$ 2,4 bi-lhões. Em 30 de junho, os ativos totais do banco esta-vam em R$ 558,1 bilhões, com expansão de 15,7% sobre junho de 2009. O patrimônio líquido subiu 18,8% nessa comparação, para R$ 44,2 bilhões.

A carteira de crédito

total, que inclui avais e fi anças, antecipação de re-cebíveis de cartões de cré-dito e cessões de crédito (FIDC e CRI), somou R$ 244,7 bilhões em junho, o que implica elevação de 15% perante igual inter-valo do exercício passado. As operações com micro, pequenas e médias em-presas cresceram 21,4%, enquanto o crédito a gran-des empresas avançou 5%. Para pessoas físicas, as operações de empréstimo aumentaram 20,7% peran-te 2009.

Bradesco tem o maior lucro dahistória dos bancos brasileiros

DADOS DA sondagem industrial do segundo tri-mestre indicam que a ex-pectativa para os próximos meses é de manutenção do crescimento da econo-mia brasileira - mas em ritmo bem menor do que o registrado no primeiro trimestre deste ano. A ava-liação foi feita dia 28 pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O gerente executivo da Unidade de Pesquisa do órgão, Renato da Fonseca, lembrou que os primeiros três meses de 2010 registraram cresci-mento forte por conta das

medidas adotadas pelo go-verno para superar a crise financeira internacional. Entretanto, segundo ele, não há um superaqueci-mento da economia, como o Banco Central havia previsto.

- Isso não está aconte-cendo, obviamente, pela retirada dos estímulos de demanda - explicou. Se-gundo Fonseca, a retirada de incentivos gerou uma espécie de resfriamento da indústria, por conta da que-da na demanda. Há ainda a agravante da baixa taxa de exportações e da intensa

entrada de produtos impor-tados que competem com a produção doméstica. Ele reforçou que a expectativa não é de paralisação do crescimento da economia, mas de redução, desde que a cadeia produtiva se man-tenha aquecida. Para isso, de acordo com a CNI, é preciso que haja certo cui-dado com a estratégia do Banco Central de conter a demanda apenas por meio do aumento da taxa de juros.

Para Fonseca, o ideal seria uma combinação entre política monetária e política fi scal, já que sem

investimentos há o risco de reversão do otimismo até então apresentado pelos empresários brasileiros. “A política de juros foi instituída para reduzir a demanda, por conta do receio de uma demanda muito aquecida. Mas a indústria tem conseguido acompanhar a demanda sem problemas, os esto-ques não estão caindo”, disse. “Essa política [de elevação da taxa de juros] acaba afetando direta-mente os investimentos e, sem investimentos, não há oferta”, afi rmou.

CNI prevê redução do ritmo de crescimento da economia

A MELHORA na ati-vidade econômica ob-servada nos últimos meses levou o índice da inadimplência entre as empresas a cair 9%, se comparados o pri-meiro semestre deste ano com o mesmo pe-ríodo de 2009. Segun-do a Serasa Experian, o resultado semestral é o melhor registrado desde 2005. A quanti-dade de cheques sem fundos, títulos protes-tados e dívidas ven-cidas em junho deste ano foi 7,2% menor do que a registrada no mesmo mês do ano passado e 5,8% abai-xo da inadimplência regis t rada em maio passado. Apesar dis-so, o valor médio das dívidas não honradas entre janeiro e junho deste ano subiu 3,3% além do valor médio registrado no primei-ro semestre de 2009, atingindo R$ 4.744,44.

De acordo com um d o s c o o r d e n a d o r e s d o l e v a n t a m e n t o , Luiz Rabi, a menor inadimplência é con-sequência, entre ou-tros fatores, da reto-mada do crescimento e c o n ô m i c o a p ó s o país ter sofrido, em 2009, os reflexos da

crise financeira mun-dial. “Com a melhora as empresas passaram a vender mais, lucrar mais e ter melhores condições de saldar suas dívidas”, af i r-m o u R a b i à A g ê n -cia Brasil, explican-do que a redução da i n a d i m p l ê n c i a t e m impor t an t e r e f l exo sobre a política mo-netária, já que, com o menor risco de ca-lotes , o juro médio cob rado pe lo s em-prést imos f inancei-ros feito às empresas tende a cair, como já vem ocorrendo.

E mesmo com evi-dênc ias de que um processo de desaque-cimento econômico tenha se iniciado no segundo trimestre – ontem (28), a Con-federação Nacional da Indústr ia (CNI), por exemplo, anun-ciou que, em junho, a utilização da capa-cidade instalada pe-las indústr ias f icou abaixo da registrada em maio – a Serasa E x p e r i a n s u s t e n t a q u e a p e r s p e c t i v a é de que a inadim-plência das empresas continue caindo gra-dualmente ao longo do ano.

Inadimplência das empresas é a menor dos últimos seis anos

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CAPITAL Julho de 2010, 2ª Quinzena44

__________________________________________________SAMUEL MAIA é Secretário de Meio Ambiente, Agricultura e Abastecimento de Duque de Caxias

O manguezal do Jardim GramachoA CAIXA ECONÔMICA Federal fez um novo em-préstimo à Petrobras, em junho, de aproximadamen-te R$ 2 bilhões. O valor é o mesmo do fi nanciamento feito pelo banco público à estatal petrolífera em novembro de 2008, no auge da crise financeira internacional, quando se-caram as fontes de crédito no exterior. A Caixa, até o início da noite desta terça-feira, não confirmava a nova operação. No fi m de 2008, a Petrobras recorreu à Caixa para poder fechar suas contas e, naquele momento, argumentou que a operação fazia parte

“do curso normal das ati-vidades da companhia”. Mesmo assim, na época, o empréstimo da Caixa à Petrobras foi criticado por empresários e parlamenta-res da oposição.

A nova operação aconte-ceu no momento em que a Petrobras se prepara para fazer uma das maiores capitalizações do mundo, a fi m de se fortalecer para investir na exploração da camada pré-sal. A tran-sação está marcada para acontecer em setembro. Para isso, a estatal terá de convencer os investidores, sobretudo os estrangeiros, de que está preparada para

enfrentar acidentes am-bientais do porte da BP, cujo desastre no Golfo do México provocou o vazamento de milhões de litros de petróleo por quase três meses. Além disso, a capitalização acontecerá pouco antes das eleições de outubro e, na avaliação do mercado, isso pode prejudicar a estatal.

A operação de emprés-timo da Caixa Econômica Federal para a Petrobras turbinou o saldo de cré-ditos concedidos pelo go-verno federal em junho. Sem citar abertamente o financiamento entre as estatais, o Banco Central

(BC) mostrou nesta terça-feira que, no mês passado, os estoques chegaram a R$ 34,7 bilhões, salto de 5,1% em relação a maio, levando a uma expansão de 9% no trimestre. Ao todo, o vo-lume de crédito do setor público fechou junho com R$ 60,388 bilhões, com expansão de 4% no mês.

Quando se olha para os empréstimos dos estados e municípios, os estoques encerraram junho com R$ 25,6 bilhões, com alta de 2,6% no mês. No trimes-tre, o avanço foi de 7,7%. No geral, o volume de cré-dito no país cresceu 2%, totalizando R$ 1,5 trilhão.

Caixa faz empréstimo deR$ 2 bilhões para a Petrobras

AS VENDAS reais dos supermercados cresce-ram 4,92% em julho em relação ao mês anterior. Mas, na comparação com maio deste ano, houve queda de 4,59%. Já no acumulado do primeiro semestre, as vendas do setor supermercadista alcançaram alta de 5,57% ante o mesmo período de 2009, de acordo com o Índice Nacional de Ven-das, divulgado dia 29 pela

Associação Brasileira de Supermercados (Abras).

Em valores nominais, o índice apresentou cresci-mento de 10% em junho de 2010 em relação a junho de 2009 e queda de 4,59% sobre maio deste ano. O acumulado nomi-nal, no primeiro semestre de 2010, chega a 10,82%, na comparação ao mesmo período do ano passado. A cesta de 35 produtos de largo consumo teve queda

de 1,22%, em relação a maio deste ano. Na com-paração com junho de 2009, houve crescimento de 3,89%, passando de R$ 265,57 para R$ 275,91.

Os produtos com as maiores altas em junho, na comparação com maio, foram: farinha de man-dioca, com 3,53%; xam-pu, com 3,34%; e queijo prato, com 3,23%. Já os produtos com as maiores quedas foram: batata,

com -19,29%; tomate, com -9,74%; e açúcar, com -7,12%. O volume de mercadorias vendido nas lojas aumentou em todas as regiões do país, segun-do o Índice Nacional de Volume. Em comparação ao primeiro semestre de 2009, o maior crescimen-to ocorreu na região que engloba os estados do Espírito Santo e de Minas Gerais e o interior fl umi-nense, com 9,8%.

Vendas dos supermercados aumentaram 4,92% em julho

A SECRETARIA Estadual do Ambiente (SEA) e a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Agricultura e Abastecimento (SMMAAA) defi niram, no início do mês, um plano para evitar o avanço e ocupação da área do manguezal do bairro Jardim Gramacho, onde fi ca o aterro sanitário da Comlurb. Em companhia do assessor técnico da SEA, Écio Ribeiro, e de técnicos das empresas responsáveis pelo projeto, percorrí a região onde existem aterros clandestinos e ocupações ilegais.

Ficou acertado que a área do entorno do manguezal será demar-cada para construção de cercas de isolamento e de vias margeando estas cercas. Com o objetivo de evitar novas ocupações e aterros em um trecho de cerca de cinco quilômetros, esta medida, além de preservar o meio ambiente na área, evitará novos acúmulos de lixo no local, mostrando a preocupação das autoridades com a aviação: rotas para o Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim passam pelo espaço aéreo do bairro Jardim Gramacho, e o lixo acumulado no manguezal atrai aves que colocam em risco pousos e decolagens.

- Esse é o primeiro passo para a preservação dessa área, que já está bastante degradada. Com a parceria da Prefeitura, vamos promover o levantamento dos problemas e evitar novas ocupações e invasões na área de manguezal. Nos próximos dias, faremos um sobrevoo na região para identifi cação das áreas degradadas e elaboração do projeto de isolamento. As famílias que forem retiradas não fi carão desamparadas. Pode-rão ter direito ao aluguel social ou nova moradia - disse Écio.

As autoridades envolvidas querem, ainda, autorizar a entra-da apenas de caminhões com lixo no aterro sanitário e só de caminhões com materiais recicláveis nos depósitos e áreas do entorno onde trabalham cerca de dois mil catadores, que não serão prejudicados, segundo o assessor técnico da SEA. Os demais resíduos, como o entulho de obras e restos de fábricas de móveis, não poderão ser vazados na região. Se forem pegos trafegando lá, os veículos serão apreendidos, além de serem multados. A fi scalização será feita por policiais militares do Batalhão Florestal que vão monitorar a área dia e noite.

Estamos colocando nossa Secretaria à disposição do SEA para elaboração e desenvolvimento deste projeto que vai im-pedir a degradação do manguezal e colaborar com a aviação. Com a ajuda de outros órgãos da Prefeitura, vamos cadastrar moradores que ocupam a área do manguezal. Essa parceria mostra a preocupação do prefeito Zito em preservar a região que sofre há décadas com o aterro sanitário.

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55CAPITALJulho de 2010, 2ª Quinzena

O VALOR DA INFORMAÇÃO - E-mail: [email protected]

Qualifi cação Profi ssional: Inserção no Mercado de Trabalho Ação Planejada

JORGE CEZAR DE ABREU, Secretário de Trabalho, Emprego e Renda; Ciência e Tecnologia de Duque de Caxias

ALBERTO ELLOBO

AO REALIZARMOS a revisão de nosso Planeja-mento Estratégico observamos que em 1 ano e 7 meses, seguindo as orientações de nosso Prefeito Zito, nossas metas de oferecer aos cidadãos de nossa Cidade, Qualificação Profissional e alter-nativas de inserção no Mercado de Trabalho tem sido cumpridas, a parceria com o Ministério do Trabalho, tem sido de grande importância, senão vejamos:

O Programa Próximo Passo que tem em seu conte-údo aulas de formação social onde o aluno aprende conceitos de cidadania, meio-ambiente, orientação profi ssional, elaboração de currículo; a outra etapa é a qualifi cação profi ssional com formação em Almoxa-rife, Auxiliar de Escritório Informatizado, Eletricista, Encanador, Pintor, Azulejista, Gesseiro, Carpinteiro e Armador, e ao fi nal o aluno realiza estágio prático em que testa seus conhecimentos para então receber seu certifi cado, a etapa fi nal é o cadastro no Banco de oportunidades do Sindicado Nacional da Construção Civil, onde estará disponível para ser contratado junto às Empresas do ramo.

Programa Prominp x MTE em que os alunos recebem qualifi cação profi ssional na área de Construção Civil, e além de material didático, uniforme e lanche, ainda recebem uma bolsa no valor de R$ 750,00; são 480 cidadãos contemplados.

Estamos em contato com algumas instituições no sentido de estabelecer uma parceria para oferecermos 720 vagas na área de Telemarketing, com convênios com algumas Empresas no sentido de possibilitar o emprego dos alunos formados.

Também através de convênio com o Governo Federal estamos recebendo o Projovem Trabalhador que está em fase fi nal de liberação, onde serão qualifi cados 3000 jovens de 18 a 29 anos, recebendo aulas de formação em cidadania, com uniforme, ajuda de custo no trans-porte, lanches e uma bolsa mensal de R$ 100,00 e tendo acesso a 34 cursos (citamos alguns: guia de turismo, arquivista, organizador de eventos, recepcionista de laboratório médico, reformador de móveis, auxiliar desenhista de móveis, auxiliar administrativo, operador de vendas, costureira etc.) de qualifi cação profi ssional escolhidos conforme pesquisa sócio-econômica que visa a leitura do potencial de empregabilidade das profi ssões escolhidas.

Além de todo este investimento em qualifi cação (Aproximadamente 13 milhões de reais) temos uma ação estruturada no sentido de inserir estes cidadãos no Mercado de Trabalho, a qual tem dado resultados positivos. Você cidadão Duquecaxiense pode esperar muito mais, pois estamos trabalhando com seriedade e empenho para que nos tornemos referência nas Políti-cas Públicas voltadas para a Qualifi cação Profi ssional e Empregabilidade.

Trabalhadores informaistêm crédito em Caxias

DUQUE DE CAXIAS quer fechar o ano de 2010 com o cadastramento de 5.000 trabalhadores informais. A informação é do Secretário de Desenvolvimento Eco-nômico do Município, Pe-dro Paulo Barbosa Noyma, em entrevista ao Capital. Segundo ele, de janeiro do ano passado até agora, já foram transformados em microempreendedores cer-ca de 1.100 pessoas. “Com isso, eles passaram a ser cidadãos em sua plenitude, recebendo apoio técnico do Sebrae; acesso a cré-dito e serviços bancários; segurança jurídica; alvará da Prefeitura; cobertura da Previdência Social, entre outras vantagens”.

Segundo o Diretor de Desenvolvimento Institu-cional da Secretaria, Carlos Ampliato Cabral, o cadas-tramento dos trabalhadores informais e os processos de abertura de empresas no município serão agilizados ainda mais com a inaugura-ção da Delegacia da Junta Comercial do Estado que deverá ser inaugurada no município até meados de agosto. “Estamos promo-vendo o treinamento de uma equipe de oito funcionários, que vão trabalhar na Dele-gacia”, informou Ampliato. “A vinda de uma Delegacia da Jucerja para Duque de Caxias era uma reivindicação antiga dos profi ssionais de contabilidade”, acrescentou o Secretário Pedro Paulo.

O cadastramento é feito em parceria com o Sebrae e a Fundec, que atua na qua-lifi cação e realização de pa-lestras. Um grande atrativo para a mudança de perfi l é o microcrédito, oferecido pela Caixa Econômica Federal. “O microempreendedor sai com o CNPJ e sua carteira de identidade profi ssional de empreendedor”, disse Noyma.

- O NOSSO OBJETIVO, com mais essa iniciati-va, é que a nossa cidade desponte como importante eixo econômico e tenha ins-trumentos para atrair cada vez mais empresas – afi r-mou o Secretário. Segundo ele, o município está em negociação com gran-des empresas de vários ramos de atividade, no sentido de implantar na cidade grandes centros de distribuição de produtos,

como já acontece com uma grande rede de ele-trodomésticos. “Duque de Caixas é hoje o maior eixo de crescimento econômico do Estado do Rio de Janeiro. E estamos trabalhando de forma determinada para a recepção de novos em-preendimentos, de forma a transformar a cidade em um grande eixo de distribuição e logística do Estado, fortalecendo substancialmente , por

exemplo, o segmento fár-maco e de cosméticos”, explicou Pedro Paulo. “Nosso trabalho acom-panha as orientações do prefeito Zito, no sentido de trazer inovações e fa-cilitar o desenvolvimento de novas tecnologias, de modo a transformar as ações, facilitando a atua-ção do segmento produtivo e melhorando a qualidade de vida da população”, concluiu Pedro Paulo.

- AGORA, tudo vai andar com agilidade e rapidez, em um só lugar - disse Pedro Paulo, acrescen-tando que a iniciativa vai permitir um melhor suporte, informatização e a desburocratização no atendimento aos empre-endedores. O convênio com o Governo do Es-tado para a implantação da Delegacia da Jucerja foi assinado no último dia 27, quando os re-presentantes do órgão visitaram a Secretaria, que funciona no Centro Empresarial Washington Luiz, e também o espaço onde a Delegacia vai ser instalada, na Praça Governador Rober to

Silveira, no centro. São 50m2 de área f ís ica, no 2º andar da antiga sede da Prefeitura. Além da Delegacia, haverá também um local para inscrição do Microem-preendedor Individual (MEI). A meta é infor-matizar, desburocratizar e agilizar o processo de abertura de empresas dentro do município, além de criar uma base de dados.

As instalações foram aprovadas pela Asses-sora da Presidência do Jucerja, Ana Carolina D’Almeida, que enfa-tizou o empenho que a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econô-

mico tem dado para efe-tivar o convênio. “Sen-timos que a Prefeitura está comprometida para a inserção da delegacia. O espaço escolhido é de fácil acesso e tem uma ótima visualização”, afi rmou.

Duque de Caxias, se-gundo o Secretário, acaba de implantar o Regin, um sistema informatizado que integra os órgãos públicos envolvidos no Registro de Empresas como Junta Comercial, Receita Fede-ral, Secretaria de Fazenda Estadual e outros órgãos, o que vai eliminar a bu-rocracia e permitir maior rapidez nos processos de abertura, alteração e baixa de empresas.

O fi m da burocracia

Futuro com mais desenvolvimento

Carlos Ampliato e Pedro Paulo durante entrevista realizada na redação do Capital

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CAPITAL Julho de 2010, 2ª Quinzena66

O VALOR DA INFORMAÇÃO - LIGUE E ANUNCIE: (21) 2671-6611

PERGUNTA: O que levou a Prefeitura de Duque de Caxias a mudar o horário de recolhimento do lixo do-méstico em alguns bairros, que agora, segundo tomei conhecimento, será feito durante a noite? Isso vai sig-nifi car alguma melhoria para nós moradores ou apenas é uma medida puramente administrativa? (Antonio C. de Melo)RESPOSTA - A coleta de lixo noturna, que começou no dia 23 de junho, foi implantada em localidades do primeiro dis-trito com o objetivo de causar menos transtornos em áreas que concentrem grandes comércios e intensa movimentação de tráfego, agilizando, assim, o recolhimento de materiais descartados. O trabalho faz parte do projeto “Mantenha seu bairro limpo”. É importante que a população colabore e não jogue lixo deixado em locais inadequados, mantendo a cidade conservada e livre de doenças.

PERGUNTA: Gostei muito das obras feitas na Avenida Presidente Kennedy, no Centro. No entanto, temos ouvi-do muitos comentários, alguns dizendo que a Prefeitura gastou muito dinheiro na aquisição das palmeiras, e outros que elas foram doadas. O senhor pode esclarecer o assunto? (Marcia Anibal)RESPOSTA – Essas obras são parte do projeto de Revi-talização do Centro, que está criando atrativos locais de encontro na região, o que vai aumentar as vendas no co-mércio. Isso vai ampliar a oferta de empregos no setor. O custo das palmeiras é baixo, tanto que também estão sendo usadas em reformas de outras regiões da cidade, como em frente ao Mergulhão, na Rua Plínio Casado, no Centro, e nas praças da Codora e da Apoteose, na Vila São Luiz.

PERGUNTA: Não há obra de impacto no bairro Pilar, onde resido. O sistema de esgoto do bairro se encontra entupido, o asfalto é precário e há muitos buracos. A ilu-minação também é fraca. Aguardo uma resposta de V. Sa. para solucionar de vez esses problemas. (Sergio Santos Gomes)RESPOSTA – Uma grande obra de impacto que será realizada por nós no Pilar é a construção de uma Escola de Tempo Integral. Pilar é um bairro quase todo já com pavimentação e rede de drenagem. Equipes da Secretaria de Obras vão periodicamente à região, assim como nos outros bairros da cidade, para desobstruir a rede de drenagem e tapar buracos no asfalto. Com relação à iluminação, ela será revista.

O SETOR produtivo dá mostras de otimismo com os rumos da economia bra-sileira. Ao menos é o que indica a pesquisa Sensor Econômico, divulgada dia 29 pelo Instituto de Pes-quisa Econômica Aplicada (Ipea). O resultado indica que o Produto Interno Bru-to (PIB) deve crescer, em média, 6,5%. Na pesquisa anterior, a expectativa era de um crescimento de 5,5%.

Com a elevação, a pers-pectiva do setor produtivo para o PIB se iguala à di-vulgada na semana pas-sada pelo Ministério do

Planejamento. O número, no entanto, fi ca abaixo do das declarações públicas recentes do ministro Guido Mantega, que diz trabalhar com uma expansão do PIB entre 6,5% e 7%, e do pre-sidente Luiz Inácio Lula da Silva, que disse que o Brasil cresceria não menos que 7% neste ano. Também fi ca abaixo dos 7,3% previstos pelo Banco Central.

Para a taxa de infl ação medida pelo Índice Na-cional de Preços ao Con-sumidor Amplo (IPCA), a aposta é de que ela fi que em torno de 5,5% - ante

5,2% da última pesquisa. Realizado a cada bimestre, o levantamento apresenta as perspectivas para os principais indicadores ma-croeconômicos para o ano, conforme projeções feitas por entidades associativas do setor produtivo.

A média das expectati-vas para a taxa básica de juros da economia, a Selic, ficou em 11,5%. Para o dólar, o setor aposta numa cotação em torno de R$ 1,82. O Sensor Econômico traz ainda a expectativa de criação de empregos para 2010. Para o setor, devem

ser abertos 1.550.000 postos de trabalho ao longo deste ano. Espera-se, ainda, um aumento de 15% na taxa de crescimento do investi-mento. Os indicadores do comércio exterior apontam para um volume de US$ 180 bilhões em exportações e de US$ 160 milhões em importações.

Com relação às duas pes-quisas Sensor Econômico divulgadas este ano, todos os índices registraram cres-cimento, com exceção da cotação do dólar, que, na primeira pesquisa, apontava para um valor de R$ 1,89.

CONHECIDO COMO mu-nicípio de ponta para quem quer investir em indústrias petroquímicas e serviços, Duque de Caxias consolida sua posição em pesquisa divulgada na edição de julho da revista “Você S/A” da Fucape Business School - instituição de ensino superior e centro de pesquisas focado em negócios, com sede em Vitória. Entre as 100 melho-res cidades do Brasil para se fazer carreira, a cidade fi cou em 6° lugar no estado do Rio, sendo a melhor posicionada da Baixada Fluminense. Na Região Sudeste, Duque de Caxias fi cou na 28ª coloca-ção e ocupa a 50ª posição no ranking de todo o país.

E o que a cidade tem de especial? Na pesquisa, a cidade está à frente de di-versas capitais, como Cam-po Grande (MS) e Maceió

(AL), e de conhecidos polos econômicos – como Marília e Americana, ambas em São Paulo. Esse destaque pode ser explicado pela grande concentração de indústrias (1.984 empresas) e esta-belecimentos comerciais (19.562 no total) que gera, segundo dados do IBGE de 2005, o 2º maior PIB do estado e o 8º do Brasil (R$ 20.125 bilhões em 2005, segundo o CIDE).

De acordo com a Secretaria Municipal de Desenvolvi-mento Econômico, 3.570 alvarás para novas empresas foram emitidos no município apenas este ano. De janeiro a junho de 2010, a cidade registrou um saldo positivo de 5.446 novos empregos. Em arrecadação de ICMS, está em segundo lugar no Rio de Janeiro, perdendo apenas para a capital. Cada vez mais,

grandes empresas estão se transferindo para a cidade, que também é conhecida

como “a Locomotiva da Bai-xada”, por possuir o maior pólo industrial do estado.

Economia deve crescer 6,5%

DUQUE DE CAXIAS vai ganhar uma Universi-dade Pública Municipal, a primeira do gênero em todo o estado. Localiza-da às margens da Rodo-via Washington Luiz, a universidade está sendo erguida em parceria com a Petrobras e seus cursos serão chancelados pela UERJ. E, para a alegria dos caxienses, uma cota de suas 3 mil vagas pre-vistas deverá ser destinada a alunos oriundos da rede pública da cidade.

O campus, que terá mais de 114 mil m² de

área, funcionará em três turnos, possuirá um pré-dio concentrando labora-tórios de pesquisas e dois prédios para as aulas dos cursos tecnológicos – cada um com capacidade para 500 alunos. Além do foco na área tecno-lógica, especialmente de petróleo e gás, seu outro destaque será na área de Educação Física, visando o crescimento do setor com as Olimpí-adas de 2016 no Rio de Janeiro. As obras devem ser concluídas até o fi nal do ano.

Univesidade Pública deve estar pronta até dezembro

Caxias entre as melhores cidades para se fazer carreira

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77CAPITALJulho de 2010, 2ª Quinzena

É UM SERVIÇO DA Previdência Social que tem o objetivo de oferecer, aos segurados incapacitados para o trabalho (por motivo de doença ou acidente), os meios de reeducação ou readaptação profi ssional para o seu retorno ao mercado de trabalho.

O atendimento é feito por equipe de médicos, assistentes sociais, psicólogos, sociólogos, fi siote-rapeutas e outros profi ssionais. A reabilitação profi s-sional poderá ser prestada também aos dependentes, de acordo com a disponibilidade das unidades de atendimento da Previdência Social, sendo que os trabalhadores vítimas de acidente de trabalho têm a prioridade ao atendimento. Durante o processo de reabilitação, o trabalhador permanece recebendo o valor ao qual percebia enquanto em atividade.

Depois de concluído o processo de reabilitação profi ssional, a Previdência Social emitirá certifi cado indicando a atividade para a qual o trabalhador foi capacitado profi ssionalmente, sendo que esta nun-ca poderá ter remuneração inferior à registrada na carteira profi ssional antes da incapacidade.

A Previdência Social poderá fornecer aos segurados recursos materiais necessários à reabilitação profi ssio-nal, incluindo próteses, órteses, taxas de inscrição em cursos profi ssionalizantes, instrumentos de trabalho, implementos profi ssionais além de auxílios transportes e alimentação. Não há prazo mínimo de contribuição para que o segurado tenha direito à este benefício.

A Reabilitação Profi ssional tem dupla di-mensão: social e econômica. Sua área de abran-gência alcança, portanto, a produção econômica e a proteção social. Reabilitar profi ssionalmente, não é apenas preparar pessoas para voltarem ao mercado de trabalho, e sim, reintegrar o homem à comunidade.

DESDE O DIA 22, a re-gião Noroeste Fluminense conta com mais uma uni-dade da Faetec, o Centro de Educação Tecnológica e Profi ssionalizante (Cetep) Laje do Muriaé, criado em parceria com a prefeitura. O evento aconteceu na uni-dade que fi ca na Rua Fer-reira César, s/nº, centro. A nova unidade completou o número de vagas ofere-cido. São 1.248 pessoas matriculadas, sendo que 4.337 participaram do sor-teio. As aulas têm início no dia 9 de agosto. Ali serão oferecidos cursos de infor-mática I, informática II, montagem e manutenção de microcomputadores, telemarketing, eletricista predial, bombeiro hidráuli-co, inglês, espanhol, auxi-liar de escritório, técnicas de vendas, cabeleireiro, manicure e pedicure, corte e costura, massas salgadas e confeitaria.

Laje do Muriaé é um dos 13 municípios da região e este Cetep, além de a tender o entorno, como o distrito de Itape-runa (Raposo e Comenda-dor Venâncio), atenderá também os municípios mineiros de Patrocínio do Muriaé, Eugenópolis e Barão de Monte Alto. Estivem presentes o se-

cretário estadual de Ci-ência e Tecnologia, Luiz Edmundo Costa Leite; o prefeito José Eliézer Tostes; o presidente da Faetec, Celso Pansera; o chefe de gabinete do prefeito, Gilson Albero-ne; a coordenadora do Cetep, Leide Freitas; o secretário municipal de Saúde, Gustavo Pinho; o secretário municipal do Meio Ambiente, Carlos Leandro; o secretário mu-nicipal de Adminsitração, Evaldo Neto; a secretária municipal de Promoção Social, Tânia Maria Ro-cha Freitas; os vereadores Ademarzinho, Rogério Peão, Paulinho Azevedo, Dinézio, entre outros.LEVY GASPARIAN - A ci-

dade de Comendador Levy Gasparian, localizada na região Centro-Sul Flumi-nense, recebeu no dia 27, uma unidade da Fundação de Apoio às Escola Técnica (Faetec). Trata-se do 58º Centro de Educação Tecno-lógica e Profi ssionalizante (Cetep) do Estado, o Cetep Levy Gasparian, que ofere-ce oito cursos gratuitos nas áreas de informática, idio-mas, vendas, atendimento ao cliente e administrativa. A unidade está localizado no prédio da antiga câmara de vereadores da cidade, na Praça Prefeito Joaquim José Ferreira, s/ nº, no Centro.

Os cursos oferecidos são informática I (Windows e Word/ 160), informática II (Excel e PowerPoint/

40), montagem e manu-tenção de micros (70), inglês (132), espanhol (132), técnicas de vendas (69), telemarketing (45) e auxiliar de escritório (18). Os mais procurados foram inglês, informática I e telemarketing. Nesta primeira rodada de cursos, 666 pessoas serão qua-lifi cadas. O novo Cetep tem cinco salas para aulas teóricas, dois laboratórios para aulas práticas, além de contar com uma sala do projeto Faetec Digital, que disponibiliza com 5 computadores para o acesso gratuito à internet em alta velocidade. A ca-pacidade do Cetep Levy Gasparian é de atender 2.044 alunos por ano.

Faetec inaugura unidade do Cetep em Laje do Muriaé

O PRESIDENTE em exercício da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade, pediu ao presiden-te Luiz Inácio Lula da Silva que seja suspensa a instrução normativa do Ministério do Trabalho que determina como vai ser a fi scalização do ponto eletrônico a partir do dia 26 de agosto. Segundo Andrade, a instalação do ponto eletrônico da forma como está é inviável para as empresas e também trará problemas aos trabalhadores.

- Mostrei para o presidente que o ponto eletrônico vai criar uma burocracia a mais para as empresas, um custo, que só para a indústria está sendo estimado em torno de R$ 6 bilhões em máquinas e equipamentos, mas vai trazer problemas principal-mente para o trabalhador, que terá que enfrentar fi las durante o horário de trabalho, na chegada e na saída – disse.

De acordo com Andrade, Lula fi cou de analisar a questão. “O presidente me deixou certo de que vai tomar uma providência a respeito e a nossa proposta é de fazer uma suspensão da entrada em vigor dessa portaria e criar um grupo de trabalho que envolva o Ministério do Trabalho, os empresários e os trabalhadores para discutir uma condição que seja adequada e que atenda a todos, tanto os trabalhadores como os empre-sários nesta questão”.

Indústria pede suspensão de norma sobre

ponto eletrônicoA DÍVIDA líquida to-tal do setor públi-co subiu para R$ 1,385 trilhão em junho, ou 41,4% do Produto Inter-no Bruto (PIB). Um mês antes, estava em R$ 1,371 trilhão, ou 41,4% do PIB também. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (29) pelo Banco Cen-tral (BC). Para a comparação com a dívida, a autoridade monetária considerou o

PIB dos últimos 12 meses, a preços de junho, estimado em R$ 3,344 trilhões. A dívida bruta do governo federal, Previdência Social e go-

vernos regionais - que, ao contrário da dívida lí-

quida, não con-tabiliza ativos

- a v a n ç o u para R$ 2,01 trilhões em j u n h o , o c o r r e s -p o n d e n -

te a 60,1% do PIB, em

comparação ao R$ 1,991 tri-

lhão, ou 60,1% do PIB, em maio.

Dívida líquida pública aumenta para R$ 1,385 trilhão

Reabilitação Profi ssional

LEANDRO FEITAL é médico cardiologista, coordenador Médico em empresa de medicina do trabalho. CRM 5274934-6

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CAPITAL Julho de 2010, 2ª Quinzena88

Lucro da Volkswagen aumenta 340%A VOLKSWAGEN infor-mou dia 29 que o aumento das vendas de veículos e o enfraquecimento do euro, que impulsionou as receitas em mercados no exterior, levaram ao crescimento de seu lucro líquido no segun-do trimestre. A montadora alemã reafi rmou ainda suas perspectivas de um cres-cimento significativo das vendas de veículos, das receitas e do lucro opera-cional em 2010 em meio à recuperação da demanda, particularmente na China.

O lucro líquido da com-panhia aumentou para 1,25 bilhão de euros (US$ 1,63 bilhão, ou R$ 2,877 bilhões) no segundo trimestre, ante 283 milhões de euros no mesmo período do ano pas-sado, uma alta de 340%. Já o lucro antes de impostos subiu para 1,92 bilhão de

euros, ante os 751 milhões de euros registrados no segundo trimestre do ano

passado, enquanto a receita cresceu para 33,2 bilhões de euros, ante 27,2 bilhões

de euros. As informações são da

Dow Jones.

BANCO DE IMAGENS

PARA PREPARAR os formandos do Programa Próximo Passo para o mercado de trabalho, a Secretaria Municipal de Trabalho, Emprego, Ren-da, Ciência e Tecnologia (SMTERCT), em parceria com o Serviço Social da Indústria da Construção do Rio de Janeiro (SE-CONCI), promoveu nesta quarta-feira, 28 de julho, um treinamento de Segu-

rança do Trabalho para 54 alunos. A capacitação aconteceu no auditório da Unigranrio.

Para o secretário de Trabalho, Jorge Cezar de Abreu, a busca por quali-fi cação é uma maneira de aumentar as chances de geração de emprego. “Na indústria da Construção Civil é necessário ter o curso de Segurança do Trabalho e nos preocu-

pamos com todo tipo de qualificação necessária para inserção no mercado de trabalho”, destacou Cezar. O treinamento foi direcionado aos formandos do Próximo Passo, pro-grama desenvolvido pelo Ministério do Trabalho e Emprego, pessoas benefi -ciárias do Bolsa Família, maiores de 18 anos, com no mínimo a 4ª série do en-sino fundamental. A carga

horária do treinamento foi de quatro horas.

O curso foi ministrado pelo técnico de Seguran-ça do Trabalho, Emanuel Costa, e contou com a participação de represen-tantes do SECONCI e da Secretaria Municipal de Trabalho e Renda. Para os interessados em saber sobre novas turmas, entrar em contato pelo telefone 3661-9688

Treinamento qualifi ca profi ssionais na área de segurança