Edição nº 1033

24
Edição 1033 Ano XX 24 de dezembro de 2013 Semanário Gratuito Sai à 3ª feira Diretor: João Tavares Conceição Siga-nos no PUB Junta de Freguesia tem orçamento de 649 mil euros Câmaras já sabem quanto vão gastar Página 2 e 3 Página 9 Mercadinho promove produtos de excelência até final do ano Página 10 Museu Arqueológico premiado pela APOM Página 14 Concelho recebe reunião do Conselho Nacional de Bombeiros Página 19 Benfica escorrega em Touriz Água não aumenta em 2014 Página 6 Página 5 Castelo Branco Idanha-a-Nova Fundão Vila de Rei Desporto Escuderia organiza Rali fim de ano no próximo sábado Página 19

description

Povo da Beira - O seu semanário regional gratuito, disponivel em toda a Beira Baixa.

Transcript of Edição nº 1033

Page 1: Edição nº 1033

Edição 1033 • 24 de dezembro de 2013 • Povo da Beira · 1·

Edição 1033 • Ano XX • 24 de dezembro de 2013 • Semanário Gratuito • Sai à 3ª feira • Diretor: João Tavares Conceição • Siga-nos no

PUB

Junta de Freguesia tem orçamento de 649 mil euros

Câmaras já sabem quanto vão gastar

Página 2 e 3

Página 9

Mercadinho promove produtos de excelência até final do ano

Página 10

Museu Arqueológico premiado pela APOM

Página 14

Concelho recebe reunião do Conselho Nacional de Bombeiros

Página 19Benfica escorrega em Touriz

Água não aumenta em 2014 Página 6

Página 5Castelo Branco

Idanha-a-Nova

Fundão

Vila de Rei

Desporto

Escuderia organiza Rali fim de ano no próximo sábado Página 19

Page 2: Edição nº 1033

· 2· Povo da Beira • 24 de dezembro de 2013 • Edição 1033Destaque

Autarquias já sabem quanto têm para o próximo ano

O dinheiro das câmaras para 2014POR CRISTINA VALENTE

O executivo da Câmara Municipal de Castelo Bran-co aprovou na ultima quinta--feira em reunião extraordi-nária o Plano de atividades e Orçamento para 2014.

O orçamento no valor de 60 milhões de euros, me-nos 10 milhões que o ante-rior, foi aprovado com os vo-tos favoráveis do PS e contra do PSD.

Para o autarca Luís Correia este é um orçamen-to que dá continuidade ao trabalho que tem vindo a ser realizado nos últimos anos no concelho.

“É um orçamento de continuidade que apresen-ta também novos projetos, nomeadamente o Museu

e Centro Interpretativo do Bordado, que vai ficar situa-do na zona histórica, onde funcionou durante muitos anos a biblioteca munici-pal.” Diz Luís Correia.

O autarca adianta que é um orçamento que con-templa todas as áreas de atuação do município, “jul-gamos que é um orçamento realista, mas também um orçamento aberto para fazer alguns ajustamentos ao lon-go do ano”.

Para além da requalifi-cação do edifício da ex. bi-blioteca, as grandes opções do plano incluem a cons-trução de uma pista de atle-tismo sintética, na zona de lazer, obra lançada pelo an-terior executivo, e a requalifi-cação de várias vias, como a

Nacional 18, entre Alcains e a Lardosa e a estrada EN233 entre a Feiteira e o Cruza-

mento dos Escalos de Baixo.Para Paulo Moradias,

da oposição social-democra-

ta, este Orçamento e Plano de Atividades esqueceu as promessas feitas durante a campanha eleitoral, de de-senvolvimento económico do concelho, criação de mais

valias e emprego.“Continuamos à espera

do imaterial, que foi o que nos prometeram” afirma Paulo Moradias.

O vereador da oposição Penamacor com mais 600 mil do que em 2013

A Câmara Municipal de Penamacor aprovou, por maioria, o Orçamen-to e Opções do Plano para 2014, no valor de 11,664 milhões de euros, mais 600 mil euros do que em 2013.

Durante a apresen-tação dos documentos, o autarca, António Luís Beites, explicou que, ape-sar da diferença, este é um "orçamento condicionado pelas dívidas contraídas pelo anterior executivo" e anunciou que está a ser elaborado um relatório de diagnóstico da situação fi-nanceira do município.

"Queremos avaliar a real situação financeira do município para poder-mos definir a estratégia de desenvolvimento para o futuro. Acredito que o relatório, que está a ser elaborado por uma socie-

dade de consultadoria e de revisão de contas, este-ja concluído no primeiro trimestre de 2014", escla-receu.

Entre as obras previs-tas está a concretização da Casa Ribeiro Sanches, que inclui uma área mu-seológica e a construção de uma Sinagoga, a re-qualificação e alargamen-to do posto da GNR, bem como a concretização do projeto para o aproveita-mento turístico da Barra-gem da Meimoa.

O autarca reiterou que o plano de atividades para 2014 "reflete uma estratégia virada para as pessoas e para a captação de investimento e criação de emprego".

Os dois vereadores da oposição, eleitos pelo Mo-vimento Juntos por Pena-macor, abstiveram-se. ■

Proença com menos 500 mil euros

A Câmara de Proen-ça-a-Nova, vai manter alguns investimentos sig-nificativos em 2014, no-meadamente no turismo.

A autarquia apresenta um orçamento de 9,4 mi-lhões de euros, menos 500 mil euros relativamente ao orçamentado em 2013.

Apesar das limitações orçamentais, o município avança para alguns “inves-timentos significativos”, destacando-se a conclusão da rede de saneamento das Moitas, a requalifi-cação da praia fluvial de Aldeia Ruiva e a constru-ção de uma ciclovia em Proença-a-Nova.

João Paulo Catarino, justificou aquele recuo or-çamental de 500 mil euros com a “redução das trans-

ferências” do Orçamento do Estado para o muni-cípio de Proença-a-Nova, “que voltam a baixar em 2014, recuando para valo-res idênticos aos de 2004”.

Jorge Tomé fez so-mente uma recomendação que visa contribuir para o reforço da atividade eco-nómica concelhia.

“Para potenciar a eco-nomia e a manutenção e criação de emprego, re-comendei, no âmbito do direito regimental, que as contratações e aquisições de bens e serviços sejam objeto de consulta a pelo menos três fornecedores, preferencialmente sedia-dos no nosso município e cujo valor de contratação ou aquisição seja superior a mil euros”, referiu. ■

Fundão com orçamento de “base zero”

A Assembleia Munici-pal do Fundão aprovou já o orçamento de 30,9 mi-lhões de euros para 2014, que segundo o presidente da Câmara, Paulo Fernan-des, é um "orçamento de base zero".

"Temos um orçamen-to em que as receitas estão muito próximas daquilo que será a despesa, ou seja, não temos aqui itens infla-cionados, o que do ponto de vista da transparência, da eficiência e da racionali-dade é muito positivo", dis-se durante a apresentação dos documentos.

No que concerne ao investimento para 2014, o orçamento prevê uma ver-ba de 13 milhões de euros de investimento, um valor que o presidente considera ser "apreciável".

Entre os projetos pre-

vistos estão a recuperação do Cineteatro Gardunha, um dos edifícios mais emblemáticos da cidade, a adaptação do pavilhão multiusos e a conclusão dos parques industriais de Silvares e da Soalheira.

Este orçamento con-templa ainda verbas para a continuidade de proje-tos de inovação como o FabLab e o LivingLab da Cova da Beira, bem como para a criação do Centro de Medicina Nuclear e do Centro de Biotecnologia da Beira Interior.

Paulo Fernandes as-sumiu ainda o compro-misso de que em 2014 os pagamentos da autarquia cumprirão o prazo dos em 90 dias. Os documentos fo-ram aprovados com 33 vo-tos a favor, três contra (PS) e duas abstenções (CDU).■

Vila Velha de Ródão com orçamento de 7,4 milhõesA Câmara de Vila Ve-

lha de Ródão vai trabalhar o ano de 2014 com um or-çamento de 7,4 milhões de euros, depois de este valor ter sido aprovado com votos favoráveis do PS e a abstenção do PSD.

Nas Grandes Opções

do Plano 2014, Luís Pe-reira refere que o execu-tivo teve a preocupação de valorizar a fixação de pessoas no concelho.

“Estamos cientes de que para incentivar a fi-xação de famílias não basta a oferta ao nível da

habitação. É necessário investir em áreas como a educação, a cultura, o apoio social e o ambien-te”, disse.

A oposição justificou a abstenção na votação do orçamento porque está em desacordo com a

forma como o executivo socialista quer aplicar al-gumas verbas, particular-mente na área social.

“Há uma preocupa-ção excessiva em fixar gente no concelho. Em primeiro lugar deviam ser ajudadas as pessoas que

já vivem em Vila Velha de Ródão e só depois abrir o leque para a fixação de pessoas”, disse vereadora do PSD.

Natália Ramos refe-riu ainda que luta há anos para que a câmara devol-va metade das verbas do

IRS que recebe do Esta-do e defendeu também a isenção do pagamento da derrama para os pequenos comerciantes.

“Seria um bónus para aqueles que aqui vivem e que enfrentam grandes di-ficuldades”, disse. ■

Page 3: Edição nº 1033

Edição 1033 • 24 de dezembro de 2013 • Povo da Beira · 3·Destaque

EDITORIAL

DIRETOR JOÃO TAVARES CONCEIÇÃO

O Chumbo Esperado

PUB

PUB

PUB

PUB

O dinheiro das câmaras para 2014

Sertã com orçamento solidárioCâmara Munici-

pal da Sertã aprovou na reunião de executivo da passada sexta-feira, o Plano Plurianual de In-vestimentos e Orçamento para o ano de 2014. Este documento contempla o crescimento e a criação de emprego, almejando objetivos concretos: pro-gresso e sustentabilidade para o futuro.

O Plano aprovado salienta a clara apos-ta em setores que serão

privilegiados no quadro comunitário de apoio de 2014-2020 de forma a colocar o Concelho na linha da frente: energia, meio ambiente, emprego e criação de riqueza. Nas grandes opções do plano destacam-se: a dotação de valências específicas nas zonas industriais do Concelho, criação do Centro de Competências e Inovação da Floresta, obras estruturais de be-neficiação dos Mercados

Municipais, entre outras.Para José Farinha

Nunes, Presidente da Câmara Municipal da Sertã, trata-se de um do-cumento solidário, que reflete a delicada con-juntura económica que o País atravessa, tendo sido elaborado de acordo com parâmetros rigorosos. O Plano Plurianual de In-vestimentos e Orçamento para o ano de 2014 pode-rá ser consultado em bre-ve neste site . ■

diz que a maior fatia deste orçamento vai para o depar-tamento técnico-Operacio-nal, “mais de 60% do orça-mento está nessa rubrica, no fundo são as obras, por isso continuamos à espera da aposta no imaterial e é essa a justificação do nosso voto”.

Para Paulo Moradias há rubricas, como o apoio social, com verbas que o PSD considera diminutas, comparadas com outras “para as instituições que prestam apoio social a autar-quia prevê a transferência de 200 mil euros, enquanto que para instituições de recreio e lazer prevê uma transferên-cia de 1 milhão e 200 mil

euros”. A oposição social-de-

mocrata mostra também a sua preocupação com ou-tros itens que considera im-portantes como o turismo e a cultura, “a rubrica do turismo é contemplada com 200 mil euros, 100 mil para arranjar praias fluviais e 100 mil para arranjar o cais do rio Ponsul, como apoio ao turismo são valores ridícu-los”.

Ridículos, diz, são tam-bém as verbas destinadas à cultura. “Dos 720 mil euros a maior parte, mais de me-tade, esgota-se em estudos, projetos e reabilitação de edifícios”. ■

E aconteceu o espe-rado: o Tribunal C o n s t i t u c i o n a l

chumbou o projeto de corte das pensões. E não vale a pena fazer acusa-ções de parte a parte – é o terceiro ano que a fis-calização do Orçamento deixa amargos de boca ao Governo. Mesmo com de-clarações de voto a deci-são foi unânime, quando sabemos que este Tribunal é essencialmente politico. No fundo em vez de se ar-ranjarem consensos para alterar a Constituição, se a consideram ultrapassa-da, tenta-se fazer passar normas inconstitucionais, com todo o desgaste que daí provém.

Também é evidente que o Governo não foi apanhado descalço. O chumbo da convergência de pensões vai obrigar a uma maior redução na despesa, antes de se enca-rarem as medidas do lado da receita, digamos, dos impostos. Se atentarmos no relatório da Direção Geral da Administração e do Emprego Público sobre os sistemas remu-neratórios do Estado,

incluindo autarquias, re-giões autónomas e empre-sas públicas, verificamos que os complementos de vencimentos pagos são de cerca de 700 milhões de euros, a que acresce mais 76 milhões a título de pa-gamento de benefícios e regalias a trabalhadores públicos. Esperemos que este chumbo político que, segundo o porta-voz do partido do Governo, "blo-queia a redução da despe-sa do Estado, prejudica a sustentabilidade da Caixa Geral de Aposentações e a consolidação orçamen-tal” tenha o mérito de ajudar a alguma clarifica-ção nestes pequenos qui pro quos que não são do conhecimento da maioria dos cidadãos e que tanto custam ao país, além das desigualdades que provo-cam.

Mas este senhor cha-mou ainda a atenção para o comportamento do líder da Oposição, que se rego-

zijou com o chumbo do Constitucional. Depois do acordo conjunto referente ao IRC, era conveniente que, olhando para um fu-turo próximo, não persis-tisse na “lógica do quanto pior, melhor” porque se pode tornar um grande escolho para si. E se hoje continuar a falar de heran-ça do anterior Governo já faz menos sentido, ter que se utilizar, amanhã, o mesmo chavão não tem qualquer cabimento.

Outro assunto perti-nente é a necessidade de um novo programa caute-lar quando terminar o res-gate da troika. Para Ma-rio Draghi, presidente do Banco Central Europeu, esta é a saída que nos es-pera, salvaguardando, no entanto, que é o Gover-no que deve decidir, em última instância, o passo a dar. Como se pode con-cluir ainda não estamos na fase de um otimismo bacoco.

Page 4: Edição nº 1033

· 4· Povo da Beira • 24 de dezembro de 2013 • Edição 1033Castelo Branco

PROFESSOR JIKINEHTlm.: 969 402 867 - 911 095 838 - 212 450 482

Africano, grande cientista espirutualista, com super magia negra e branca mais forte. Resolve com rapidez no máximo de 4 dias qualquer que seja o seu caso, exemplo:Amor, Negócios, Impotência Sexual, Prender e Desviar, Afasta e Aproxima pessoas

amadas, Exame, Jogo, Espirituais, Alcoolismo, Droga, Maus olhados, Inveja, etc... Lê a sorte, dá previsão da vida e do futuro pelo bom espírito e forte talismã.

CONSIDERADO UM DOS MELHORES PROFISSIONAISNão há problema sem solução - Consultas das 9H às 22H / Segunda a Domingo

PUB

Rua Duarte Pacheco Pereira Nº79, 5º F Damaia de Baixo 2720-213 Amadora

PUB

CASTELO BRANCO

Espumante p/criançaChampomy 0,75Lt

Cerveja s/ ÁlcoolCheers Branca, Preta

6x0,33Lt

€50% POUPANÇA EM CARTÃO

2,07 €/Unid. 1,64 €/Unid.

REN reforça rede eletricaA Redes Energéticas

Nacionais (REN) anun-ciou em comunicado a conclusão do reforço da rede elétrica entre as subes-tações da Falagueira, em Nisa, e Castelo Branco, na sequência de um investi-mento total de 12 milhões de euros.

A REN defende que este projeto “permite me-lhorar a segurança de abas-tecimento e a capacidade de transporte na região da Beira Baixa, nomea-damente nos concelhos da parte norte do distrito de Portalegre e da parte sul do distrito de Castelo Branco”.

Este investimento au-menta a capacidade de es-coamento da produção de

energia renovável de ori-gem eólica e hídrica que é produzida ou está em pro-jeto nesta região, como se-jam os parques eólicos da Gardunha, Pinhal Interior e Penamacor e as centrais hídricas do Fratel, no rio Tejo, e de Pracana, no rio Ocreza, refere a empresa.

A nova linha, que irá funcionar a 150 kV, mas que está tecnicamente preparada para 400 kV, é constituída por 114 postes de muito alta tensão insta-lados ao longo de 46,5 qui-lómetros.

“O reforço da linha é acompanhado de um

investimento nas subes-tações de Castelo Branco e Falagueira, que foram ampliadas com os equi-pamentos para ligação da nova linha”, acrescenta o comunicado.

De acordo com a em-presa, durante a realização dos estudos de projeto, houve particular atenção em minimizar os impactes sobre os diversos fatores ambientais, contribuindo para a sua preservação, como, por exemplo, a área protegida do Monumento Natural das Portas de Ró-dão e os habitats de um conjunto de espécies prote-gidas associadas à flora e à fauna (bufo real, cegonha preta, grifo, abutre do Egi-to e águia de Bonelli). ■

“Prova ferida de morte” - SPRC

O Sindicato dos Pro-fessores da Região Centro (SPRC) considera “ex-pressiva” a adesão dos professores à greve reali-zada no passado dia 18, ao serviço de vigilância à prova de acesso à pro-fissão. Para os dirigentes sindicais, “é sintomática da rejeição desta injusta, desajustada e estúpida prova pela grande maioria dos professores de todos os níveis de educação e ensino”.

Em toda a região, a adesão dos professores á greve situa-se entre os 80% e 90%. Escolas hou-ve onde a prova não se realizou, como é o caso

da EB 3 + S Qta das Pal-meiras (Covilhã).

EM comunicado o sindicato dá conta de vá-rias situações irregulares e adianta que vai apresentar queixa “em várias escolas da região, nas quais foram violadas as condições de-finidas para a realização da prova: início depois da hora definida, membros das direções a substituir professores em greve, rea-lização da prova em refei-tórios, redução do número de professores vigilantes em relação ao legalmente definido, convocação de educadores de infância para o serviço de vigilân-cia, entre outras.” ■

Federação da JS muda de mãos

Gonçalo Clemente Silva avança com candidatura

Gonçalo Clemente Silva, apresentou a sua candidatura a Presidente da Federação Distrital de Castelo Branco da Juven-tude Socialista. O projeto com o nome “O Futuro Está nas nossas mãos”, foi apresentado no salão da Junta de Freguesia de Castelo Branco na pre-sença de vários dirigentes socialistas da JS e do PS.

Para Gonçalo Cle-mente Silva a candidatu-ra surgiu de forma natu-ral, “é a continuidade do meu percurso ao longo dos últimos anos nesta estrutura e não é surpre-sa para ninguém. Sempre tive na minha vida uma participação Cívica e Po-lítica ativa.”

Dirigente da Federa-ção Distrital há mais de 8 anos, o candidato ad-mite que foi nesse estru-

tura que muito aprendeu e cresceu politicamente, “entendo que neste mo-mento estou nas melho-res condições para poder

liderar esta estrutura, construindo um projecto que reforce a JS e a cre-dibilize”.

A candidatura é cons-

truída com a participação activa de muitos militan-tes de várias Concelhias, “materializando um gru-po político coeso, unido e

determinado”.Gonçalo Clemente

Silva lembra que a Fede-ração de Castelo Branco se encontra num período

de “profunda transição”, em que muitos dos diri-gentes que marcaram os últimos anos desta estru-tura abandonarão a JS por limite de idade até ao fim do próximo man-dato. Nesta nova fase da estrutura, este mandato será caracterizado pela afirmação de uma nova geração de dirigentes da JS, que têm capacidades e condições para contribuir decisivamente para ela nos próximos anos.

O lema da candida-tura e o nome da moção global de estratégia é “O futuro está nas nossas mãos” que para o candi-dato é esta a mensagem mais fundamental a trans-mitir, principalmente aos jovens, “na actual fase de descrença em relação ao futuro do país, da política e das nossas vidas”. ■

Page 5: Edição nº 1033

Edição 1033 • 24 de dezembro de 2013 • Povo da Beira · 5·Castelo Branco

PUB PUB

Assembleia de Freguesia de Castelo Branco aprova orçamento e plano de atividades para 2014

Junta com orçamento de 649 mil euros para o próximo ano

A Assembleia de Fre-guesia de Castelo Branco aprovou, por maioria, na passada quinta-feira, o or-çamento e plano de ativi-dades da Junta de Fregue-sia para o próximo ano.

PS e CDS/PP votaram favoravelmente enquan-to que a CDU optou pela abstenção e o PSD votou contra.

O presidente da Junta de Freguesia fez questão de dizer que este “é orçamen-to muito restritivo. Ao ní-vel das receitas, estamos no mesmo patamar de 2003”, referiu Jorge Neves.

O autarca aproveitou também para tecer algu-mas críticas ao Governo que acusou de não cum-prir com a sua palavra, pois apesar de dizer que o financiamento para 2014 e 2015 se iria manter ao nível de 2013, isso não vai acon-tecer. “Não é verdade”, re-

fere.Jorge Neves não escon-

de o seu pessimismo e co-loca mesmo a possibilidade da autarquia ter que cortar em algumas atividades.

No entanto, realçou a criação de um Fundo de Emergência Social que tem uma verba inscrita de 50 mil euros, destinada ao apoio de famílias mais ne-cessitadas.

O autarca deixou ainda em aberto a possi-bilidade dessa verba ser retificada, caso haja essa necessidade.

A criação de um banco de livros escolares, que irá funcionar na Casa do Arco do Bispo, é outro projeto em destaque para o próxi-mo ano.

A autarquia propõe-se a receber livros usados e a servir de entreposto, colo-cando-os à disposição das pessoas, a título gratuito.

Para o efeito serão contratados dois professo-res desempregados, através do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP).

Oposição com postu-ras diferentes

Já a oposição mostra posturas diferentes em rela-ção ao orçamento e plano de atividades para 2014.

A social-democrata, Rita Calmeiro, criticou o executivo liderado por Jorge Neves de se limitar, durante um ano, a reali-zar duas ações culturais, a Feira Medieval e o Urban Sketching.

“A ação da Junta de Freguesia resume-se duas atividades”, disse, acres-centando ainda que só a Feira Medieval é apoiada com 50 mil euros”, uma concentração de meios fi-

nanceiros que também não agradou à deputada do PSD e que cultural, “sabe--nos a pouco”. a levou a afirmar que a nível cultu-ral, “sabe-nos a pouco”.

Rita Calmeiro acu-sou ainda o executivo de se afastar dos cidadãos e acrescentou que quer o orçamento, quer o plano de atividades para o pró-ximo ano, eram importan-tes no sentido de perceber a postura assumida pelo atual executivo da junta de freguesia que se esperava “mais atuante”.

Rita Calmeiro disse ainda sentir “alguma triste-za”, ao verificar que a Jun-ta de Freguesia, “continua a ser, essencialmente, uma compradora de serviços”.

Posição contrária, foi assumida pelo CDS/PP.

Diogo Botelho, não escondeu a sua satisfação por verificar que o orça-

mento para 2014, define a ação social como priorida-de.

“Quem me conhece sabe que ando a dizer isto desde 2011”, referiu, subli-nhando que iria votar favo-ravelmente o documento.

No entanto, o depu-tado do CDS/PP gostaria de ver mais verbas inscritas para o desporto e conside-rou mesmo que os 10 mil euros inscritos “é muito pouco”.

Contudo, Diogo Bo-telho acrescentou que em relação à ação social, a si-tuação “foi corrigida” no orçamento que a ser cum-prido, “é razoável”.

Já a deputada do PS optou por realçar os cons-trangimentos orçamentais que necessariamente têm reflexos no documento e que são fruto de uma crise que se “tem vindo a agudi-zar”.

Maria do Carmo disse, no entanto, que a Junta de Freguesia de Castelo bran-co tem como prioridade a ação social e realçou a cria-ção do Fundo de Emergên-cia Social que o executivo vai criar para apoiar as fa-mílias mais necessitadas.

Áreas como o ambien-te e a cultura mereceram também o destaque da de-putada do PS.

Finalmente, a deputa-da da CDU levantou algu-mas questões sobre o apoio dado às Instituições Par-ticulares de Solidariedade Social (IPSS), uma vez que estas já recebem apoios do estado.

Fátima Quintas disse também que o facto de a ação social ser uma prio-ridade para o executivo, “é um mau sinal. Isso signifi-ca que as pessoas estão a passar por muitas dificul-dades”, concluiu. ■

Page 6: Edição nº 1033

· 6· Povo da Beira • 24 de dezembro de 2013 • Edição 1033Castelo Branco

PUB PUB

PSP tem novo comandanteJosé Pires Leonardo tomou posse a 16 de dezembro

O intendente José Pires Leonardo é o novo coman-dante Distrital de Castelo Branco da PSP.

O novo comandante tomou posse no passado dia 16 de dezembro e no dia seguinte, já se encon-trava no Comando Distri-tal de Castelo Branco, no exercício das suas novas funções.

Recorde-se que José

Pires Leonardo substituiu o intendente Paulo Cal-das, que esteve em Castelo Branco pouco mais de um ano e assumiu a direção do Departamento de Seguran-ça Privada, na Direção Na-cional da PSP, em Lisboa.

O intendente José Pi-res Leonardo desempenha-va as funções de segundo comandante regional nos Açores. ■

Tarifário não sofre alteração desde 2009

Água não sofre aumentosPOR CRISTINA VALENTE

Os Serviços Muni-cipalizados de Castelo Branco, não vão alterar o preço da água.

O tarifário para 2014 foi aprovado na sexta-fei-ra na reunião do executivo da autarquia Albicastren-se. A proposta do exe-cutivo, foi aprovado com os votos favoráveis do PS e com os votos contra do PSD.

Os dois vereadores do PSD queriam um preço mais baixo para as famí-lias numerosas, situação não contemplada no tari-fário.

João Paulo Benque-rença recorda que “há muitos anos” foi aprovado na Assembleia Municipal uma recomendação para que os preços da água fos-sem ajustados de acordo com o agregado familiar.

“Consideramos que é tremendamente injus-to para as famílias com maior agregado familiar pagar a água mais cara” diz João Paulo Benque-rença.

Segundo as contas do vereador social-democra-ta, as famílias com mais elementos pagam, uni-tariamente a agua mais

cara, “não nos parece jus-to”.

Luís Correia, presi-dente da Câmara e presi-dente do Conselho de Ad-ministração dos Serviços Municipalizados, destaca o facto de não haver au-mentos desde 2009, e diz que este tarifário tem em conta a situação económi-ca do país.

“A câmara decidiu, tendo em conta a situa-ção económica do país, não aumentar o preço da água aos consumidores. Temos feito um esforço, suportando os aumentos em alta” explica Luís Cor-reia.

Para além de não ha-ver aumento no preço da água ao consumidos, o

autarca albicastrense lem-bra ainda a existência da tarifa social, para famílias carenciadas, “continua-mos com as tarifas sociais, que existem há já vários anos, e que apoiam as fa-mílias mais carenciadas”.

O orçamento dos Ser-viços Municipalizados para 2014 é de 18 milhões de euros. ■

Concelho deu mais de 17 mil euros para luta contra o Cancro

O peditório anual da Liga Portuguesa contra o cancro rendeu no conce-lho mais de 17 mil euros.

Os números foram avançados pelo grupo de

voluntários de Castelo Branco.

A freguesia de Cas-telo Branco foi que mais contribuiu, 7.799.86 eu-ros.■

Jovem espancado e violado na ruaA Policia Judiciária

está a investigar uma su-posta violação que acon-teceu na madrugada do dia 15 em Castelo Branco. Depois de uma noite de divertimento com amigos,

um jovem, de 20 anos, re-gressava a casa quando foi abordado por dois homens desconhecidos que o arras-taram à força para um local isolado na zona do mata-douro, onde diz o violaram

e agrediram.O rapaz tentou resistir

e foi agredido pelos dois indivíduos, que o violaram.

Quando os agressores se afastaram o jovem pe-diu socorro, ligando para a

PSP. O jovem apresentava ferimentos em várias partes do corpo, tendo recebido assistência médica no hos-pital de Castelo Branco.

O caso está a ser inves-tigado pela PJ ■.

Page 7: Edição nº 1033

Edição 1033 • 24 de dezembro de 2013 • Povo da Beira · 7·

As futuras mães têm em Castelo Branco um es-paço dedicado à saúde ma-terna e obstétrica no pré e no pós parto.

O Espaço Mamã que abriu em agosto de 2012, é um centro de enfermagem obstétrica que funciona no posto clínico do Sindica-to dos Bancários do Sul e Ilhas, que desenvolve ser-viços e atividades pré e pós parto, direcionadas para as pessoas e famílias.

Angela Trindade e Maria da Luz Batista, responsáveis pelo Espaço Mamã, são duas enfermei-ras especialistas na área da obstetrícia e com formação acrescida em preparação para o parto pelo método psicoprofilático.

Quando avançaram para a criação do Espaço Mamã, quiseram fazer a diferença e apostaram na oferta de um conceito di-ferente e inovador que tem como base a preparação para o parto, a recuperação pós parto e a massagem in-fantil pelo método Shantala.

Angela Trindade expli-ca que assim que decidiram avançar com este centro de enfermagem, optaram por conceber uma missão, visão e valores num formato dife-rente e inovador.

Efetivamente, o Espaço Mamã é hoje um centro de enfermagem obstétrica pré e pós parto muito diferente e inovador que oferece todo um conjunto integrado de serviços direcionados às vá-rias pessoas da família e que direciona serviços de uma forma multifocal a cada um dos membros da família, ao bebé, à mulher e ao pai, de uma forma individual e

integrada em termos fami-liares e faz também o segui-mento da saúde da mulher e da própria criança.

“Temos atividades no pré parto, durante a gravi-dez, no pós parto e ao longo do primeiro ano de vida do bebé”, refere Angela Trin-dade.

O curso de preparação para o parto está desenhado de uma forma única e per-sonalizada que garante o apoio aos casais ao longo de seis meses. Os casais partici-pam em sessões práticas de psicoprofilático que se des-tinam ao treino de técnicas de relaxamento, respirató-rias e posturais que vão con-

tribuir para um parto mais fisiológico e compensador enquanto vivência de nasci-mento de um filho.

Os casais partici-pam ainda em mais de 20 workshops de parentalida-de porque, como defendem as enfermeiras do Espaço Mamã, quando nasce um bebé, nasce também uma mãe e um pai, que devem ser apoiados, acarinhados e empoderados das capacida-des e competências que lhes permitam tornar-se as mães e os pais que desejam vir a ser.

A preparação para o parto, a recuperação pós parto e a massagem infan-til pela técnica de Shantala, são as três principais ativi-dades do Espaço Mamã.

No entanto, além dos cuidados de enfermagem obstetrica descritos, desen-volvem ainda muitos outros.

“Quando as mulheres têm necessidades de saúde nesta área, desenvolvemos as intervenções e os cuida-dos de enfermagem necessá-rios e adequados, quer aqui no Espaço Mamã, quer no domicílio das pessoas. Fa-zemos por isso enfermagem domiciliária, principalmen-te no pós parto ao longo do primeiro mês após o nasci-

mento dos bebés”, refere Angela Trindade.Espaço Mamã faz a diferença

Mas, a oferta não se fica por aqui e Angela Trin-dade e Maria da Luz Batista oferecem ainda um vasto conjunto de atividades que fazem toda a diferença.

Angela Trindade expli-ca esta postura do Espaço Mamã, uma vez que consi-dera que todas as interven-ções que visam bem-estar das pessoas fazem sentido para reforçar mais a capa-citação e a segurança aos pais.

Uma das atividades desenvolvidas pelo Espaço Mamã é a das Barrigas de Gesso.

“Fazemos a modela-gem de barrigas e depois enviamos para a Baby4ever que faz todo o trabalho artís-tico e de escultura. A ideia é celebrar o corpo da mulher numa fase tão bonita que é a da gravidez. E, a partir daí, criamos uma escultura que fica para a vida e para a família. É uma forma muito interessante e significativa de celebrar a maternidade”, refere Angela Trindade.

Além desta atividade, o Espaço Mamã desenvolve outras, como as Histórias

com Colo, numa parceria com a Biblioteca Municipal de Castelo Branco, nomea-damente com Rita Pereira e Claudia Cravo.

O objetivo desta inicia-tiva é o de despertar nos pais a importância do desenvol-vimento da linguagem e da comunicação verbal e ensi-nar-lhes as estratégias ade-quadas à idade dos bebés que depois são dinamizadas através das brincadeiras e sessões de leitura.

O Espaço Mamã traba-lha ainda em parceria com o projeto Manual de Ins-truções para a Vida (MIV), com

o qual desenvolve ses-sões intensas de riso, tam-bém denominado yoga do riso que está focado para a

família.Esta atividade que se

realiza sob marcação, inclui sessões de riso desenvolvi-das por psicólogas e técnicas do MIV. É essencialmente virada para as famílias, mas podem participar grupos de amigos, colegas de trabalho ou pessoas individualmente.

O yoga para grávidas pode ser realizado desde o inicio da gravidez e até ao final da mesma.

O Babyoga é yoga di-rigido para bebés e os pais podem realizar com os seus filhos a partir dos 3 meses de vida. Estas sessões são desenvolvidas no Espaço Mamã em parceria com Claudia Neres da Academia Minorca.

O Espaço Mamã reali-zou este ano a 1ª edição da festa DA BARRIGA AO COLINHO para toda a co-munidade, de entrada livre, que contou com muitas ati-vidades e oferta de serviços direcionados às crianças, às grávidas e às familias. Em 2014 prevê-se já a 2ª edição, novamente no dia mundial da criança e para a qual es-tão desde já todos convida-dos a participar.

Esta festa DA BARRI-GA AO COLINHO foi um enorme êxito, que não teria sido possivel sem o apoio entusiástico da Câmara Municipal de Castelo Bran-co, assim como de várias empresas e organizações da cidade, e principalmente, de todas as familias que vieram passar o dia mundial da criança no evento.

Trata-se de uma fes-ta realizada com todos os atuais parceiros do Espaço Mamã assim como todas as empresas, entidades, orga-nizações e associações que também a ela se queiram associar futuramente. ■

EconomiaEspaço Mamã oferece serviços inovadores de enfermagem na preparação para o parto e no pós parto

Espaço Mamã/Alegro de Castelo Branco apoia a ERID

O Espaço Mamã e o Alegro de Castelo Branco, no âmbito do seu compromisso de responsabilidade social para com a comunidade albi-castrense, estão a desenvolver a campanha solidária “So-mos pelos pequenos grandes gestos” a favor da Associação ERID de Castelo Branco cujo início decorreu na Festa DA BARRIGA AO COLI-NHO, em 1 de junho deste ano e que termina a 31 de dezembro.

Para o efeito, o Espaço

Mamã tem ainda disponiveis t-shirts de todos os tamanhos que são vendidas e cuja tota-lidade das receitas revertem para a Associação ERID.

Todos aqueles que quise-rem colaborar nesta iniciativa podem deslocar-se ao Espaço Mamã, situado no posto clí-nico do Sindicato dos Ban-cários do Sul e Ilhas, na Rua Engenheiro Salles Viana, em Castelo Branco. A entrega do valor auferido está prevista para o dia de Reis de 2014, no Alegro de Castelo Branco. ■

ESPAÇO MAMÃ

Espaço MamãINFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES

Posto ClínicoSindicato dos Bancários do Sul e Ilhas

Rua Eng.º Eurico Salles Viana6000-128 Castelo Branco

TM: 912604932 e 917238114

[email protected][email protected]

“Quando nasce um bebé, nasce uma mãe e nasce um pai”

Page 8: Edição nº 1033

· 8· Povo da Beira • 24 de dezembro de 2013 • Edição 1033Idanha-a-Nova

PUB

Ladoeiro mantém viva tradição do Madeiro de Natal

A tradição cumpriu-se, uma vez mais, no Ladoei-ro. À semelhança do que acontece todos os anos, no passado domingo (dia 15 de dezembro) os homens da freguesia recolheram, transportaram e descarre-garam os madeiros de Na-tal. Três lenhos aguardam agora pelo dia da consoada para aquecer a população local.

As origens desta tradi-ção centenária perdem-se no tempo. Longe vão tam-bém os tempos em que o arranque dos madeiros era incumbência dos rapazes

mancebos que iam “às sor-tes”. Com o fim do serviço militar obrigatório, a tarefa passou a caber aos oito fes-teiros do Espírito Santo.

É uma das particu-laridades da tradição do madeiro no Ladoeiro, ex-plica João Vinagre Lopes, 71 anos, um dos festeiros deste ano: “Quando os jo-vens deixaram de ir à ins-peção militar, decidiu-se que evento passaria a ser organizado pelos festeiros escolhidos para a Festa do Espírito Santo. É uma festa que começa na Páscoa e se prolonga por mais sete do-

mingos”.Ao contrário do cos-

tumeiro noutras freguesias do concelho de Idanha-a--Nova, onde os madeiros são descarregados no dia 8 de dezembro, no Ladoeiro acontece – regra geral – no domingo que antecede o Natal. Este ano a tradição foi antecipada devido à proximidade entre fim de semana e véspera de Natal.

A empreitada arran-cou de manhã cedo no meio de um sobreiral nos arredores de Ladoeiro, onde oito reboques – um por cada festeiro – são car-

regados com madeiros. O labor que antigamente era feito com recurso a juntas de bois e força braçal, num esforço colaborativo de de-zenas de homens, hoje é facilitado por maquinaria e tratores. Mas a anima-ção, essa, mantém-se e o processo é acompanhado por dezenas de homens de diferentes gerações.

Carregadas as enor-mes pilhas de cepas e tron-cos, um almoço convívio próximo do local ajuda os homens do Ladoeiro a retemperar as forças. Ao início da tarde, soam os fo-

guetes e os tratores seguem em cortejo até à aldeia onde são recebidos pela população e pelo Grupo de Bombos local “Raia dos Sonhos”.

É com grande entu-siasmo, ao som de cânticos de Natal e muita anima-ção, num trajeto bem rega-do a vinho, que os tratores circulam pela povoação. Os madeiros são descarre-gados em três locais: frente à Igreja Matriz, no largo da avenida da Fonte Grande e no adro da Capela do Es-pírito Santo. Na véspera de Natal, incendiados pelos

festeiros, irão aquecer a po-pulação de Ladoeiro

A organização do evento conta com o apoio do Município de Idanha--a-Nova e da Junta de Freguesia do Ladoeiro. A vice-presidente da Câmara, Idalina Costa, recorda que “o Executivo tem a preocu-pação constante de contri-buir para a preservação das tradições do concelho”. Até porque, sublinha a au-tarca, que esteve presente no Ladoeiro, essas mesmas tradições" atraem pessoas de fora que querem conhe-cer costumes genuínos”. ■

Organização tem sede em Idanha-a-Nova

Empossados órgãos sociais da Federação Portuguesa de Turismo Rural

A tomada de posse dos Órgãos Sociais da Federa-ção Portuguesa de Turismo Rural (FPTR) decorreu no passado dia 13 de dezem-bro, numa cerimónia que teve lugar no Monte Os Agostos, em Santa Bárbara de Nexe, Faro.

Este organismo cons-tituiu-se a 31 de maio de 2013, nasceu e tem sede em Idanha-a-Nova e é presidi-do por Cândido Mendes.

As organizações asso-ciadas são representativas de todo o território nacio-nal – Continente e regiões autónomas dos Açores e da Madeira –, e a FPTR assume-se como um cor-po orgânico e liderante da atividade turística em meio rural e representa meio milhão de camas em Por-tugal.

A direção agora eleita é composta por: presidente: Hotéis Rurais de Portugal (Cândido Mendes), vice-

-presidente: Naturtejo (Ar-mindo Jacinto), vice-presi-dente: TuriPortugal (Luís Galvanito), vogal: Heran-ças do Alentejo (Francisco Zambujinho) e vogal: Gar-vetur (Reinaldo Teixeira).

A Assembleia Geral é composta por: presiden-te: Casas Açorianas (João Comba), secretário: Ani-mar (Eduardo Figueira) e vogal: Coudelaria Henri-que Abecasis (Tiago Abe-casis).

O Conselho Fiscal é composto por: presidente: ADERE - Peneda Gerês (Sónia Almeida), Secretá-rio: Abrottea - Associação Dinamizadora Cultural Histórica e Ambiental de Brotas (Pedro Mendonça) e vogal: Madeira Rural (Jo-hnny Vidar Bjelkaroy).

O secretário de Estado do Turismo, Adolfo Mes-quita Nunes, fez-se repre-sentar na cerimónia pelo presidente do Turismo do

Algarve, Desidério Silva, que leu uma mensagem de saudação e de incenti-vo ao mandato dos órgãos sociais empossados. “Por-tugal desenvolveu atributos de excelência. Temos de ser justos e reconhecer um fantástico trabalho feito na

qualificação e valorização turística do património, material e imaterial, da pai-sagem e do ambiente, dos produtos tradicionais, das tradições, da gastronomia e dos vinhos”, referiu.

No mesmo dia, foi inaugurada a Delegação

Algarve da FPTR, sita no Centro de Serviços e Ne-gócios, em Vilamoura, que contou com a presença de inúmeras personalidades locais, representações in-ternacionais e segurança nacional. O descerramento da placa de inauguração foi

efetuado pelo presidente da Câmara de Loulé, Vítor Aleixo, e pelo presidente da FPTR. O objetivo é ago-ra criar delegações noutros pontos do país.

Refira-se que a FPTR foi fundada pela ADERE - Peneda Gerês, Hotéis Rurais de Portugal, Cou-delaria Henrique Abecasis, TuriPortugal, Naturtejo, Casas Açorianas, Madeira Rural, Heranças do Alen-tejo e Garvetur. A estas organizações juntaram-se entretanto as Casas Bran-cas, a ANIMAR e a Abrot-tea, as quais, em conjunto, representam mais de 700 associados.

O plano de atividades dos órgãos sociais eleitos passa pela implementação de uma orientação nacio-nal que permita estabelecer programas, protocolos e ações integradas de promo-ção e venda nos mercados internacionais. ■

Armindo Jacinto tomou posse como vice--presidente da Federação Turismo Rural

PUB

Page 9: Edição nº 1033

Edição 1033 • 24 de dezembro de 2013 • Povo da Beira · 9·Idanha-a-Nova

Mercadinho promove produtos de excelência do concelhoPOR CRISTINA VALENTE

Em Idanha-a-Nova decorre até final do ano o Mercadinho de Natal, iniciativa promovida pela autarquia local, com o objetivo de promover os “produtos de excelência” do concelho.

O Mercadinho de Natal, que vai decorrer todas as manhãs, preten-de dinamizar o mercado municipal, com animação cultural e venda de produ-tos locais, antecipando a comemoração do Ano In-ternacional da Agricultura Familiar, que se assinala em 2014.

Para o autarca a esco-lha do tema, pelas Nações Unidas, é uma oportuni-dade para o Mundo Ru-ral, “uma oportunidade de promover os nossos produ-tos, os nossos produtores e a nossa microeconomia”.

Armindo Jacinto lem-bra que a autarquia tem apostado nos produtores, “com todas as iniciativas que promovemos ao longo do ano, em várias fregue-sias, e onde os produtores do concelho, têm a oportu-nidade de dar a conhecer os seus produtos”.

Além disso atual-mente alguns produtos do concelho estão já em 200 lojas de norte a sul do país, “recentemente estive no Algarve e conseguimos chegar a acordo com mais

algumas lojas, para que os nossos produtos estejam nesse mercado”.

Mas Armindo Jacinto destaca a importância que é os produtos estarem tam-bém disponíveis nas lojas do concelho, “é importan-te que quando os turistas nos visitam possam adqui-rir os produtos produzidos no concelho”.

Por isso para além do Mercadinho, no mercado municipal, durante estas duas semanas várias lojas nas diversas freguesias vão ter à venda estes produtos, para que os mesmos pos-

sam estar acessíveis a um maior número de pessoas.

A Câmara disponibi-lizou ainda gratuitamente serviço de consultadoria em higiene e segurança alimentar aos participantes do mercadinho.

Para os produtores esta é mais uma oportu-nidade de escoar os seus produtos.

José Robalo, vende habitualmente os seus produtos hortícolas no mercado municipal, e diz que o número de clientes tem vindo a baixar, “as pessoas perderam o habito

de vir à praça de manhã, agora têm a qualquer hora este tipo de produtos nas grandes superfícies, espero que esta iniciativa anime o mercado e traga os clientes de volta”.

A animação musical não vai faltar neste evento, que abriu com a atuação do Grupo Coral da Paro-quia de Nossa Senhora da Conceição. Durante a manhã o espaço recebeu ainda a visita das crianças do 1º ciclo e infantários do concelho, que além de ve-rem o Pai Natal receberam uma prenda da autarquia.■

PUB

PorcoEntremeada

2,39 €/Kg

Camarão Congelado 60/80

8,99 €/Kg

Camarão Congelado 10/20Cerveja

Sagres Radler

3,99 €/unid.

Vinho Verde Lagosta Branco Bordaleza, Rosé

Alface Frisada

1,49 €/Kg

CASTELO BRANCO DE 26 DEZEMBRO A 31 DEZEMBRO

Porco Entrecosto

2,59 €/Kg

Camarão Cozido 60/95

7,99 €/Kg

0,79 €/Kg

Maça Golden, Starking

0,74 €/Kg

Novilho Picanha

7,49 €/Kg

12,99 €/Kg

Banana

5,49 €/unid.

Seven UpLima-Limão 4x 2 Lt

1,99 €/unid.

Armindo Jacinto e Idalina Costa presentearam crianças do concelho

Page 10: Edição nº 1033

· 10· Povo da Beira • 24 de dezembro de 2013 • Edição 1033FundãoPrémio Melhor Incorporação

Museu Arqueológico do Fundão premiado pela APOM

O Museu Arqueológi-co Municipal do Fundão foi distinguido, no passado dia 13 de dezembro, pela Associação Portuguesa de Museologia, com o primei-ro prémio, ex-aequo com o Museu da Música, para Melhor Incorporação, refe-rente à monumental Estela da Idade do Bronze Final.

A cerimónia de entrega dos prémios realizou-se no Museu das Comunicações, em Lisboa, e contou com a presença de diversas en-tidades do panorama mu-seológico nacional, também galardoadas.

O prémio de Melhor In-corporação premeia as boas práticas dos Museus, nos

domínios da salvaguarda, preservação e valorização do património. Em tempo recorde o Museu estudou, fez o levantamento icono-gráfico, protocolou com os proprietários a cedência, trasladou, realizou a sua

incorporação, musealizou e fez a apresentação científica à comunidade de uma im-portante Estela do Bronze Final, que data de cerca de 3000 anos e que estava em perigo de se perder.

Recorde-se que o Mu-

seu já havia sido distingui-do pela APOM em 2008, com a atribuição de uma menção honrosa para Me-lhor Museu Português, o mais importante galardão atribuído por esta associa-ção. Em 2010 foi também agraciado com o prémio de Melhor Trabalho de Mu-seologia, prémio atribuído à Revista Eburobriga, e em 2011 com Melhores Servi-ços Educativos (Extensão Cultural), premiando a ação pedagógica que o Mu-seu tem desenvolvido.

Com este prémio, o Museu Arqueológico Mu-nicipal do Fundão passa a ser um dos museus mais premiados do país. ■

Sábado, 28 de dezembro

PechaKucha Night regressa à cidade No âmbito do Living

Lab Cova da Beira, o ate-lier pedronovo arquitetos, com o apoio do Município do Fundão, irá realizar a terceira edição do Pechaku-cha Fundão, no dia 28 de Dezembro, pelas 21.00h, na Antiga Praça, no Fun-dão.

O evento pretende ser um motor de ideias, pro-jetos e parcerias que agora surgem no Município, no Cowork A Moagem e na Incubadora Empresarial e Social do espaço da an-tiga Praça Municipal. Os oradores podem encontrar neste evento, a sua mon-tra para um público mais alargado ou promover con-

tactos informais que lhes permitam novas parcerias com empresas ou entida-des. Através do Pechaku-cha, para além da divulga-ção dos oradores, deseja-se divulgar o Fab Lab Aldeias do Xisto enquanto ins-trumento de incremento económico da cidade e ferramenta de apoio ao de-senvolvimento de ideias de qualquer cidadão do Muni-cípio do Fundão.

A organização, através de um formato inusitado, faz subir ao palco um con-junto de 20 oradores das mais diversas áreas profis-sionais. As apresentações são sustentadas por 20 ima-gens a cada 20 segundos

de exposição predefinida, num total de 6’40 minutos por intervenção. Espera--se uma plateia repleta de curiosos e de profissionais que almejam ideias novas, conhecimento e inovação.

Nesta terceira edição do PechaKucha Fundão os oradores serão: José Centeio (ANDC Micro-crédito), Francisco Aran-da (DA’KI – Sabão Ar-tesanal), Virgínia Batista (Projeto Matriz), Afonso Fontão (ST Arte), Tiago Mota (ATM-Arquitectura e Design), Nélson Fernandes (Animador), João Antunes + Francisco Patrício (Uni-versidade da Beira Inte-rior), Miguel Taborda (Ar-

quitecto), Leonel Matias (Bicicletas), Nuno Manuel Pereira (Video Mapping), Gabriel Macchi (Atleta Pa-raolímpico), Gonçalo Mar-ques (Economista), Joel Rodrigues (Comediante), Jean Barroca (Consultor), Tiago Silva (Desenhador Ilustrador), Marco Gabriel (Beira Serra), Ana Malta (Designer), Clara Boavi-da (Criative Commons Portugal), Brígida Ribeiro (Moda) e Haalpedrinha.05 (Arquiteto e História).

A entrada para este evento será gratuita, com as portas abertas a partir das 20.30h e no final um Live Act protagonizado por Minta & Tape Junk. ■

Sábado, 28Mercado de trocas e usados

O Município do Fun-dão organiza, no último sá-bado de cada mês, entre as 8.30h e as 17.00h, na Praça Velha, na cidade do Fundão, o Mercado de Trocas e Usa-dos. No sábado, dia 28 de dezembro, irá decorrer mais uma edição.

Esta iniciativa tem como objetivo promover a venda, compra e troca de ob-jetos que as pessoas têm em casa e que já não querem.

O Mercado de Trocas e Usados inclui ainda um espaço “Mercadito” dedica-do às crianças e respetivas

famílias, aberto à participa-ção de crianças entre os 3 e os 15 anos, com o objetivo de promover a exposição, venda, compra e troca direta de brinquedos usados, tais como jogos, CD, DVD, li-vros, bonecos, carros, bolas, legos, cromos e outros arti-gos educativos.

Pela ocupação de cada lugar de venda e por dia será devida a taxa de 2,20€ para lugares de venda no Mer-cado de Trocas e Usados e 1,10€ para os lugares no Mercadito. A inscrição pode ser feita no local. ■

Sexta-feira, 27

Gentes da Beira em livro e exposição

Irá realizar-se no pró-ximo dia 27 de dezembro, sexta-feira, às 21.00h, n’ A Moagem – Cidade do Enge-nho e das Artes, no Fundão, a inauguração da exposição de fotografia e apresentação do livro “Gentes da Beira”, de António Supico.

A obra “Gentes da Bei-ra” sugere uma viagem ao quotidiano das gentes desta região, facilmente esquecida e que o olhar apressado e fu-gidio dos Homens do século XXI, muitas vezes não per-mite ver.

O autor, António Supi-co, nasceu em 1954, no Fun-dão, onde passou a infância e os estudos, tendo enveredado pela carreira de ensino em 1976. Exerceu a sua ativida-de docente na Escola Básica dos 2º e 3º ciclos Serra da Gardunha, como professor de Educação Visual e Tec-nológica. Desde sempre, de-

dicou algum do seu tempo livre ao teatro, rádio, música, vídeo, artes manuais e foto-grafias, sendo que o interesse pelos costumes e tradições do povo da Beira Interior o levou a eleger a fotografia como primordial forma de transmissão plástica dos seus valores.

Nesta cerimónia irá ainda ter lugar o concerto de piano e violoncelo “Suite Fotográfica”, de Luís Cipria-no, protagonizado por Tere-sa Doutor (Piano) e Miguel Fernandes (Violoncelo). Esta obra é baseada em dez foto-grafias de António Supico, numa tentativa de traduzir para o ouvido aquilo que os olhos do compositor viam.

A exposição estará pa-tente até dia 26 de janeiro de 2014, de terça-feira a domin-go, das 14.00h às 18.00h, e a entrada terá o custo de um euro. ■

PUBPUB

Page 11: Edição nº 1033

Edição 1033 • 24 de dezembro de 2013 • Povo da Beira · 11·Vila Velha de Ródão

Autarquia promove tradições de Natal

A Câmara Municipal de Vila Velha de Ródão com o objetivo de pro-mover tradições de Natal e proporcionar a todos os munícipes do conce-lho o acesso à cultura e à gastronomia local, vai promover nos dias 21 e 24 de dezembro iniciati-vas que irão, certamente, contribuir para uma qua-dra natalícia diferente em Ródão.

No dia 21 dezembro, decorreu na Igreja Ma-triz, um concerto de Na-tal, com a participação da Orquestra Típica Albicas-trense.

No dia 24 de dezem-bro, à hora da Missa do Galo, a Associação dos Amigos dos Bombeiros de V.V. Ródão com o apoio da autarquia, terá um es-

paço, junto ao madeiro de Natal da Igreja Matriz de V. V. Ródão, onde será oferecida e confecionada no local doçaria tradi-cional (filhós, nógados) e

ainda o café à moda anti-ga (em cafeteira de barro e ao lume).

O Município pre-tende, assim, recuperar a tradição de passagem

do Natal no meio rural, motivando o convívio das famílias de Vila Velha de Ródão, que nesta altura se juntam e vivem esta época natalícia na sua terra. ■

Corta-Mato EscolarDecorreu no dia 13 de

dezembro, o corta-mato es-colar, uma prova de atletis-mo promovida pelo Agru-pamento de Escolas de Vila Velha de Ródão, orga-nizada pelo grupo de edu-cação física com o apoio e colaboração da Câmara Municipal, da Junta de Freguesia de V. V. Ródão,

Bombeiros Voluntários e da GNR.

As 167 crianças par-ticipantes da prova, distri-buídas, de acordo com a faixa etária, pelos escalões de Benjamins (6 e 7 anos) Infantis (8 a 12 anos), Ini-ciados (13 e 14 anos) e Juvenis (15 e 16 anos) per-correram um circuito com-

posto por dois percursos de extensão diferentes ( dos 500m aos 3000metros).

Este tipo de ações tem como objetivos: promo-ver a saúde e o bem-estar, proporcionar aos jovens a oportunidade de praticar o atletismo e adquirir pa-drões e hábitos desporti-vos.■

Teresa Salgueiro em janeiro na Casa de Artes e Cultura do Tejo

No dia 18 de janeiro, às 21h, com Teresa Salguei-ro apresenta A Fortaleza. Os bilhetes vão estar à ven-da a partir de 6 de janeiro.

A Fortaleza é um con-certo íntimo e consistente-mente intrigante, baseado no primeiro disco de ori-ginais de Teresa Salgueiro, publicado em 2012, O Mis-tério.

No início de 2011, depois de um percurso de 25 anos de dedicação inin-terrupta à música, 20 dos quais dedicados ao mais re-conhecido grupo Português de sempre em todo o Mun-do, os Madredeus, Teresa Salgueiro entregou-se pela primeira vez à composição e à escrita criando os temas que deram origem ao ál-bum O Mistério, cuja inspi-ração espelha uma reflexão sobre a dimensão humana

perante o mistério da vida. Esta música foi pen-

sada especificamente para ser reproduzida ao vivo. Em palco, é recriado o le-que das diversas emoções presentes nos diferentes te-mas, convidando o público a participar da essência e da energia geradas em cada concerto. ■

PUB

Autarquia dinamiza economia local

No âmbito das medi-das de apoio aos empre-sários locais, mais concre-tamente à restauração e ao comércio tradicional, a Câmara Municipal de Vila Velha de Ródão, irá promo-ver diversas ações que têm como objetivo potenciar o negócio e dinamizar a eco-nomia local.

Assim, a partir de ja-neiro, todos os munícipes ou visitantes podem usu-fruir de sessões de cinema gratuitas, na Casa de Artes e Cultura do Tejo (Cactejo), desde que efetuem compras no comércio local de mon-tante superior a 50€, e ain-da que façam refeições aos fins-de-semana (incluindo o jantar de 6ªfeira) nos res-taurantes do concelho. Para

receber o bilhete de cinema basta que seja apresentado o talão de compra na rece-ção da Cactejo.

Recorde-se que a pro-gramação de cinema em Vila Velha de Ródão é se-manal e realiza-se no au-ditório da Casa de Artes e Cultura do Tejo, todas as 6ªas feiras às 21h, ou, quan-do se trate de um filme de animação infantil aos sába-dos, às 15h. ■

Page 12: Edição nº 1033

· 12· Povo da Beira • 24 de dezembro de 2013 • Edição 1033Destaque

Feliz Natal

Quando festejamos o aniversário de alguém, estamos a celebrar o seu natal, o seu nascimento. Celebrar o 25 de dezem-bro como o Dia de Natal, é celebrar o Natal por ex-celência, o nascimento de Jesus Cristo, o Filho de Deus, o Senhor da Histó-ria que veio ter connosco assumindo a condição humana. É um aconteci-mento mais que humano, é divino. Enviado pelo Pai, Ele veio estabelecer connosco uma aliança de amor, dando a vida por nós e apontando-nos caminhos novos para no-vas metas de ser e agir. Temos, por isso, motivos mais que suficientes para comemorar e festejar com sentimentos de gratidão, alegria e esperança, sem esquecer que o principal é sair de nós próprios e ir ao encontro de Jesus que se faz encontrado. É tentar perceber porque é que Ele se fez um de nós. É sentir a alegria de estar com Ele, de fazer festa com Ele, individualmen-te e em família, em casa e na comunidade cristã. Dificilmente se irá à fes-ta de alguém se não se está em paz com ele e com os outros que lá se vão encontrar, alegre e festivamente. Celebrar o nascimento de Jesus re-clama que cada um de nós esteja em paz consi-go mesmo, uns com os outros e todos com Ele,

sentindo a alegria de O dar a conhecer no que Ele é, disse e fez. Implica reconhecer Jesus no ros-to dos outros, sobretudo daqueles que sofrem no corpo ou no espírito ou daqueles que são vítimas de prepotências humanas e de injustiças sociais: “o que fizerdes aos outros é a mim que os fazeis”, disse-nos Jesus. A “glo-balização da indiferen-ça”, “a corrupção com aparências de bem”, a “exclusão social”, “a cul-tura de rejeição” dos ido-sos, indefesos e de quem não produz, o “escândalo mundial” que é a fome de uns por ganância de ou-tros, são exemplos claros que fazem vir ao de cima quão longe estamos de saber receber Jesus Cristo na fé e na caridade para darmos testemunho da gloriosa esperança do seu reino: reino de justiça, de amor e de paz.

Que o Ano de 2014 seja iluminado pela ver-dadeira Luz do Mundo que é Jesus Cristo, que cada família lhe escanca-re as portas do lar e cada um de nós se converta e saiba reconhecê-l’O so-bretudo na pessoa dos po-bres, dos doentes, dos que sofrem ou são excluídos.

Feliz Natal e Bom Ano para todos.

Antonino DiasBispo de Portalegre-

-Castelo Branco

O final de cada ano traz consigo um sabor a balanço que nos desafia a percorrer mentalmente o caminho feito e a traçar perspetivas para o novo ciclo que se aproxima. Para quem tem a mis-são de gerir orçamentos limitados pelo contexto e medidas nacionais, não há boas novas que suavizem a sensação de dificuldade e rigor que tem sido a tónica dos úl-

timos anos. Mas tempos difíceis pedem empenho redobrado e a capacida-de de nos unirmos à vol-ta de objetivos comuns, trabalhando de forma concertada para que a região se faça ouvir.

Em período de fes-ta, que nos predispõe a olhar mais atentamente para quem nos rodeia, há que pensar o futuro como uma construção em que todos, por mais

pequenos que nos sin-tamos, temos um papel a desempenhar. Que a união e a alegria deste Natal nos ajudem a se-mear a esperança ao lon-go de 2014, são os votos que deixo a todos os lei-tores do Povo da Beira e à sua equipa, em nome pessoal e do Município.

João Paulo CatarinoPresidente da Câmara

de Proença-a-Nova

A Câmara Municipal de Oleiros, deseja a todos os Munícipes que a ma-gia do Natal se prolongue por todo o ano de 2014. E como o Natal simboli-za uma Nova Vida dese-jo que nesta época sejam convividos todos os dese-jos e aspirações que cada um aspira. Que os vossos sonhos se tornem realida-de. Feliz Natal.

Fernando Marques JorgePresidente da Câmara Municipal de Oleiros

A Escuderia Castelo Branco, deseja a todos um Feliz Natal e um ano de 2014 repleto de con-

cretizações.Em 2014 a Escuderia

Castelo Branco comemo-ra 50 anos de existência, data que vamos assina-lar com várias iniciativas para prestigiar , como sempre o desporto auto-móvel.

Vamos ter um ano cheio de grandes provas na região e contamos, com o apoio de todos.

Felizes Festas em meu nome pessoal e em nome de toda a equipa da Escuderia!

António SequeiraPresidente da Escuderia

Castelo Branco

Como os beirões têm demonstrado, em tempos mais difíceis, a solidarie-dade não é só um conceito. Ajudar aqueles que não co-nhecemos, é colocarmos--nos no lugar do outro. Acredito que é na partilha e com humanismo que se-remos mais fortes do que pensamos. Para todos os que mais precisam destas palavras boas festas e um ano de 2014 cheio de espe-rança.

Carla Massano

Coordenadora do Banco Alimentar contra a Fome

de Castelo Branco

Desejo a todos os Munícipes um Feliz e Santo Natal e um ano de 2014 pleno de Felicidade.

Enquanto Presidente renovo o compromisso da Câmara Municipal de Castelo Branco tudo fazer

para que tenhamos um ano 2014 mais feliz.

BOAS FESTAS!!!

Luís CorreiaPresidente da Câmara Municipal de Castelo

Branco

Page 13: Edição nº 1033

Edição 1033 • 24 de dezembro de 2013 • Povo da Beira · 13·Destaque

Feliz Natal

Aproveitando as comemorações desta quadra festiva, é com grande estima que, na qualidade de Presidente da Câmara Municipal de Vila de Rei, endere-ço a todos os votos de umas Boas Festas.

Nesta época Nata-lícia, realçamos os va-lores da paz, igualde, fraternidade e solidarie-dade, desejando que os mesmos se mantenham ao longo de todo a ano de forma a que, juntos, possamos construir uma comunidade melhor e mais justa.

Perante o actual momento, sou a expres-sar o nosso objectivo de ajudar quem mais

precisa, de não deixar ninguém para trás, por-que, mais do que nunca, é tempo de união e de solidariedade para com aqueles que menos têm.

Faço votos que este Natal proporcione as melhores condições para iniciarmos um novo ano com energia e espírito positivos para melhor encararmos os desafios que se aproxi-mam.

A todos um Feliz e Santo Natal e um ano de 2014 repleto de con-cretizações.

O Presidente da Câma-ra Municipal de Vila

de Rei,Ricardo Aires

Nesta Quadra Natalí-cia, venho transmitir uma mensagem de Esperança e de Conforto para si, para os seus Familiares e Amigos.

Estamos a agir, pen-sando nos nossos Muní-cipes, em nome de um concelho mais próspero, competitivo e solidário.

Estamos a trabalhar, com as pessoas e para as pessoas, para enfrentar-mos o Novo Ano que se

aproxima com muita es-perança, com idoneidade, com realismo e com rigor.

Acreditamos na competência da nossa Comunidade para, todos unidos, vencermos os de-safios da Vida.

Votos de um Santo Natal e de um Ano Novo repleto de Boaventura!

Armindo Jacinto Pres. Câmara de Idanha-a-Nova

Numa altura em que a conjuntura nacional, face às restrições que a crise instalada impôs, não é propriamente fa-vorável a quem defeniu como objetivo a curto ou médio prazo, projetos mais ou menos ambicio-sos.

É o espírito de união, entreajuda e solidarieda-de que, no seu conceito de família esta quadra natalícia carateriza e re-presenta, pode manifes-

tamente favorecer o apa-recimento de soluções que contribuam, de uma forma muito positiva , para que sejam atingidos os resultados pretendidos e esperados.

E é por isso que quero desejar a todos os desportistas e outros in-tervenientes do fenóme-no desportivo, dirigentes, técnicos ou patrociona-dores, e em particular à enorme família do fute-bol , muita saúde, cora-

gem, recursos e vontade, para continuarem a pra-ticar ou apoiar esta nobre e saudável actividade, como é prática despor-tiva.

Desejo um Santo e Feliz Natal a todos, e que próximo 2014 seja tão próspero quanto dese-jam.

Manuel CandeiasPresidente da Asso-ciação de Futebol de

Castelo BrancoO Natal é um

afluente da felicida-de. A sua nascente é a infância, com a sua alegria esfusiante e in-génua. Com a cadência do calendário religioso, chegamos a esta época e parece que é possível acreditar que tudo pode melhorar, das relações familiares às tensões com os amigos, dos pro-blemas de saúde à falta de emprego que invadiu as nossas vidas. Rein-ventamos a ceia, mais próxima da tradição ou não, tentamos iludir as dificuldades diminuin-do a lista dos presentes e procuramos manter algumas tradições da nossa região de origem.

Este Natal, em 2014, é um dos mais di-fíceis de que tenho me-mória. Nunca, na mi-nha idade adulta, vivi tanta degradação das condições de vida da generalidade das pes-soas: entre outros fenó-menos, o desemprego, a pobreza, confusão e desânimo nas escolas, problemas nos serviços de saúde e, pior que tudo, uma falta de senti-do para tanto sacrifício.

É difícil pedir a quem foi derrubado pelas dificuldades, que viva um Natal feliz e pleno de esperança. É impossível não ser sen-sível à degradação da qualidade de vida, que se sente um pouco por todo o lado. É um Natal triste.

O Natal é, apesar de tudo isto, um afluen-te da felicidade. Vamos estar mais perto dos que amamos, reunimo-nos à volta de uma mesa e contamos estórias. E, para quem tem filhos e netas, há as crianças e os jovens. As crianças colocam-nos em pers-pectiva e dão-nos a pos-sibilidade de acreditar no futuro. Porque temos a responsabilidade de lhes proporcionar um futuro, com as melhores condições possíveis.

Para todos os leito-res do Povo da Beira, os desejos de um Natal o mais próximo da felici-dade. A felicidade pos-sível, mas, ainda assim, a felicidade.

Programadosr do Cine-Teatro Avenida

Carlos Semedo

Boas Festas

Page 14: Edição nº 1033

· 14· Povo da Beira • 24 de dezembro de 2013 • Edição 1033Vila de Rei

POR PAULO JORGE MARQUES

PUB

CASTELO BRANCO

€50%DESCONTO EM

TODOS OS ESPUMANTES E CHAMPANHE

Dia 30 e 31 de DezembroPUB

Vila de Rei recebeu Conselho Nacional da Liga dos Bombeiros PortuguesesPOR PAULO JORGE MARQUES

O Auditório Munici-pal de Vila de Rei recebeu, a 14 de Dezembro, o Con-selho Nacional da Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP), numa iniciativa que contou com a presença do Cmdt. Jaime Marta Soares, Presidente do Conselho Executivo da LBP, Duar-te Caldeira, Presidente da Mesa de Congressos da LBP, José Mariano, Pre-sidente da Federação de Bombeiros do Distrito de Castelo Branco, e de Ri-cardo Aires, Presidente da Câmara Municipal de Vila de Rei.

Presentes no evento es-tiveram também represen-tantes das corporações de Bombeiros de todo o distri-to de Castelo Branco, bem como o Comandante Ope-racional Distrital da Au-toridade Nacional da Pro-

tecção Civil, Rui Esteves, e representantes do Con-selho Superior Consultivo, Conselho Jurisdicional e Conselho Fiscal da Liga de Bombeiros Portugueses.

O Conselho Nacional é o órgão máximo da Liga de Bombeiros Portugueses, tendo, durante esta sessão, sido abordados e debatidos os mais diversos temas re-lacionados com a sua acti-vidade.

Durante a sessão de abertura, Ricardo Aires, Presidente da Autarquia de Vila de Rei, manifestou o seu “orgulho por receber, em Vila de Rei, a realiza-ção de tão importante reu-nião do Conselho Nacional da Liga de Bombeiros Por-tugueses”, salientado ainda que “O Município vê nos Bombeiros o verdadeiro es-pírito cívico das suas activi-dades e missões, com espe-

cial relevo a protecção de vidas humanas e bens em perigo, pelo que estaremos atentos às melhores medi-das que poderemos tomar com vista ao seu apoio .

Os Bombeiros têm no nosso Município um par-ceiro estratégico firme para a prossecução dos fins a que se propõe e esperamos poder continuar com as boas relações que até aqui se concretizaram. ■

GNR e comerciantes locais reunidos em Acção de SensibilizaçãoPOR PAULO JORGE MARQUES

A Biblioteca Muni-cipal José Cardoso Pires recebeu, na tarde de 16 de Dezembro, a Acção de Sensibilização “Co-mércio Seguro”, numa iniciativa organizada pela Guarda Nacional Repu-blicana, com o apoio do Município de Vila de Rei.

A sessão contou com a presença de dois ele-mentos da GNR que elu-cidaram todos os comer-ciantes presentes sobre os procedimentos a adoptar para uma melhor pre-

venção de furtos nos seus estabelecimentos bem como quais os compor-tamentos recomendáveis em situação de assalto.

Presente na inicia-tiva, o Vereador Jorge Tavares, referiu que “a Autarquia de Vila de Rei mostra-se sempre dis-ponível para apoiar este tipo de acções que visam proporcionar aos nossos comerciantes as melhores recomendações para que estes possam reforçar a sua própria segurança e a dos seus estabelecimen-tos. ■

8º Passeio TT de Vila de Rei com seis Zonas Espectáculo

O 8º Passeio TT de Vila de Rei, organizado pela Associação Esganados TT, com o apoio da Autarquia de Vila de Rei, terá lugar já no próximo dia 4 de Janeiro.

A edição deste ano contará com seis Zonas Es-pectáculo, onde o público interessado se poderá con-centrar, na maior segurança, para assistir à prova.

As Zonas Espectáculo são as seguintes:

10h00 – Cabeça do Poço (Travessia de estrada de asfalto)

11h00 – Praia Fluvial do Bostelim (Picada de grau médio/baixo)

11h30 – Estrada N244 (Trialeira, Túnel com 65m, Picada de grau médio/alto)

13h45 – Vale da Urra (Travessia de estrada de as-falto)

14h30 – Entre as loca-lidades de Borreiros e Boa Farinha (Trialeira de grau médio/alto)

15h00 – Centro Geodé-

sico de Portugal (Picada de grau médio/alto)

No início do Passeio, as motas participantes irão passar, em coluna, pelo cen-tro de Vila de Rei (09h30 para motas de duas rodas e 09h40 para motos 4).

A organização solicita aos interessados em assistir que deixem sempre as suas viaturas longe da passagem dos participantes.

Os interessados em par-ticipar no 8º Passeio TT de Vila de Rei poderão ainda realizar a pré-inscrição até ao dia 30 de Janeiro em http://esganados.2rodas.com/. ■

Projecto “Escola de Música” arranca em Vila de Rei

O Agrupamento de Escolas de Vila de Rei, em parceria com a Câmara Municipal, vai desenvolver o projecto “Escola de Mú-sica de Vila de Rei”, encon-trando-se, de momento, já abertas as suas inscrições.

Os interessados em aderir a esta iniciativa, que terá lugar nas instalações do Agrupamento de Es-colas, poderão optar pela modalidade de “Orquestra Clássica” (ensino de violi-no, violoncelo e contrabai-xo, entre outros, para todos o jovens do Concelho) ou de “Orquestra Tradicional” (ensino de cavaquinho,

bandolim e viola baixo, en-tre outros, com inscrições abertas para toda a comu-nidade).

O início do funciona-mento da “Escola de Mú-sica” está marcado para Fevereiro de 2014.

As inscrições para a “Escola de Música de Vila de Rei” poderão ser efec-tuadas, até ao final do mês de Janeiro, na recepção da Câmara Municipal de Vila de Rei ou na secretaria do Agrupamento de Escolas. Mais informações através dos números 274 890 010, 912 514 347 ou 274 890 050. ■

Page 15: Edição nº 1033

Edição 1033 • 24 de dezembro de 2013 • Povo da Beira · 15·Oleiros

PUB

Concertos de Natal no próximo fim-de--semana no concelho

POR PAULO JORGE MARQUES

O passado fim-de-se-mana ficou marcado pela realização de dois sugesti-vos Concertos de Natal. O primeiro aconteceu no sá-bado à noite (dia 21), pelas 21H, no auditório da sede da Sociedade Filarmónica Oleirense (SFO). Trata-se de uma realização inédita daquela que é a coletivida-de mais antiga do distrito. O concerto foi executado pelos elementos que inte-gram a banda da SFO e dirigido pelo Maestro José Mateus. Do alinhamento fizeram parte nove conhe-cidos temas de Natal, ha-vendo ainda espaço para o acompanhamento de algu-mas músicas com as vozes

do público. Na tarde de domingo

(dia 22), foi a vez do Con-certo de natal promovido pela Junta de Freguesia de Estreito/Vilar Barroco, o qual teve lugar na Igreja Matriz de Estreito, pelas 17H30. Em período de ad-vento, o Grupo Coral de Proença-a-Nova e a Or-questra Típica de Alcains antecipam a chegada do Menino Jesus e deixam no sapatinho da população do Estreito um presente musical. Os dois grupos, juntamente com a soprano Mariana Sousa e com a direção do Maestro Carlos Gama, interpretaram cân-ticos de Natal, romarias da Beira Baixa, polifonia sacra e "clássicos de Natal". ■

Hora do Conto Infantil e Sénior com votos de um Feliz NatalPOR PAULO JORGE MARQUES

Realizou-se, dia 17 de dezembro, nas instalações da Santa Casa da Mise-ricórdia de Oleiros, mais uma Hora do Conto par-tilhada pelas crianças do Infantário Maria Augusta da Silva, do Jardim de In-fância de Oleiros e pelos idosos daquela instituição. A dramatização da ativida-de foi baseada na história “A Estrela de Prata”, da autoria de António Tor-rado, a qual fala de uma estrela que enfeitava uma árvore de Natal e ambicio-nava transformar-se numa estrela cadente e iluminar durante todo o ano toda a

gente. No final, a mensagem

que ficou foi que cada um pode fazer com que o am-biente de união, partilha e

carinho que se vive nesta quadra se mantenha vivo durante cada da do novo ano que se aproxima. A atividade terminou com os

idosos a cantarem versos de Natal para as crianças, as quais responderam com a entoação de votos de Boas Festas para todos. ■

Ocupação de Tempos Livre reúne 90 participantesPOR PAULO JORGE MARQUES

Está já a decorrer a iniciativa Ocupação de Tempos Livres (OTL) Na-tal, a qual tem a duração de duas semanas e resulta de uma parceria entre o Agrupamento de Escolas Padre António de An-drade e as Juntas de Fre-

guesia de Estreito-Vilar Barroco, Oleiros-Amieira e Orvalho. Durante o seu período de duração, os alunos do 1.º e 2.º ciclo do concelho, num total de 90 crianças e jovens, pode-rão desenvolver atividades como pintura, artes plás-ticas, natação, desporto e cinema. Esta é uma ini-

ciativa que vem resolver o problema de muitos casais que estando a trabalhar, têm alguma dificuldade

em ficar com os filhos du-rante o período em que habitualmente estariam na escola. ■

Município de Oleiros distribui livros aos alunos do concelho

POR PAULO JORGE MARQUES

O Município de Olei-ros distribuiu no passado dia 17, a cada um dos alunos que frequentam as escolas integrantes do Agrupamento Padre An-tónio de Andrade, um exemplar de um dos livros recentemente publicados pela editora Zebra Publi-cações, uma empresa se-deada no concelho que ha-via disponibilizado alguns dos seus best sellers para esse fim. Ao todo, serão

oferecidos mais de 1000 li-vros a todos os alunos que frequentam as escolas do concelho, até ao 12.º ano e a todos os idosos das instituições existentes no território.

Com este gesto, o mu-nicípio pretende promover a leitura e a cultura entre todos os Oleirenses, dos mais jovens aos mais ido-sos, numa altura em que a crise não permite que as pessoas invistam tan-to quanto desejariam nas suas leituras de lazer. ■

Page 16: Edição nº 1033

· 16· Povo da Beira • 24 de dezembro de 2013 • Edição 1033Proença-a-Nova

PUB PUB

Assembleia GeralPara Conhecimento:

EDITAL

CONVOCATÓRIA

Francisco Fernando Martins Ribeiro. Presidente da Mesa da Assembleia Geral da Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Penamacor, CONVOCA, ao abrigo do art. 27° dos Estatutos desta Associação, todos os Sócios efectivos no pleno goza dos seus direitos para uma reunião ordinária na Sede da mesma, pelas 19H30 no dia 27 de Dezembro de 2013 com a seguinte Ordem de Trabalhos:

Ponto um — Período antes da Ordem do dia;

Ponto dois — Plano de Actividades e Orçamento para o ano de 2014.

Se à hora marcada para esta reunião e, em conformidade com os Estatu-tos, não estiver presente a maioria dos Sócios, a reunião funcionará uma hora mais tarde com qualquer número de presentes.

Penamacor, 04 de Dezembro de 2013

Presidente da Assembleia Geral

Dr. Francisco Fernando Manias Ribeiro

Associações criam árvores de Natal

Concurso promovido pela Junta de Fregue-sia apela à reciclagemPOR PAULO JORGE MARQUES

Dez árvores elabo-radas por associações do concelho estão durante o período de Natal expos-tas na Rua de Santa Cruz, numa iniciativa da União de Freguesias de Proença--a-Nova e Peral. A par da vertente expositiva, está prevista a atribuição de prémios às três primei-ras classificadas pelo júri, constituído por represen-

tantes de instituições locais e por um artista plástico.

A reutilização é um dos motes para o concurso e além de materiais con-vencionais, como caixas de ovos, jornais, cápsulas de café ou serapilheira, algumas associações re-correram aos seus próprios equipamentos para conce-ber uma árvore original. É o caso da Associação dos Bombeiros Voluntá-rios, que utiliza escadas e

mangueiras de combate a incêndios, e da Associa-ção Desportiva e Cultural, com equipamentos des-portivos.

A Associação dos Ga-listeus escolheu as pinhas como elemento decorativo e também a Associação das Moitas preferiu ele-

mentos naturais, como ra-mos de azevinho e medro-nheiro. As pautas musicais identificam o Grupo Coral e a Casa do Benfica apre-senta as suas várias clas-ses. Caixas de ovos foram o material escolhido tanto pelo Agrupamento de Es-cuteiros como pela Univer-sidade Sénior, enquanto a Associação de Pais e En-carregados de Educação utilizou serapilheira e bo-tões recolhidos pelos alu-

nos. O projeto Bioaromas aromatizou troncos com sacos de cheiro.

A exposição está pa-tente durante o horário de funcionamento do comér-cio. O desafio foi lançado pela União de Freguesias a todas as associações locais, com o objetivo de incenti-var o espírito de grupo e dar a conhecer, de forma criativa e aberta a toda a comunidade, algumas des-tas entidades. ■

Canil vai ter área de hotelObras de alargamento vão criar novo espaço de acolhimento temporárioPOR PAULO JORGE MARQUES

Durante o próximo ano o canil intermunicipal vai ganhar uma nova área que se destinará a um ho-tel de cães e gatos, estando igualmente previsto o alar-gamento da zona de passeio dos animais. Os onze muni-cípios associados no Centro

Intermunicipal de Recolha de Animais Errantes (CI-RAE) aprovaram o reforço das comparticipações para 2014, de forma a permitir a melhoria das infraestruturas e serviços.

A intervenção pre-vista contempla diversos melhoramentos que visam aumentar o bem-estar dos

animais, designadamen-te nas áreas descobertas, e por outro lado inovar os serviços prestados, como é o caso do hotel temporário em situações como férias. As obras agora aprovadas, numa reunião realizada em Proença-a-Nova em que es-tiveram representadas as 11 câmaras parceiras, deverão

avançar em 2014.A par da projeção do

próximo ano, na reunião foi feito um balanço da ati-vidade em 2013, ano em que houve um alargamen-to da área de influência do CIRAE. Foi manifestada uma preocupação com a re-dução das adoções, ao mes-mo tempo que se verifica

um aumento de abandonos, tendo sido aconselhado à equipa gestora um reforço de medidas de incentivo à adoção.

Situado nas imedia-ções de Proença-a-Nova, o Centro Intermunicipal é propriedade da associação Pinhal Maior e está dotado de instalações modernas

para alojamento de animais errantes que são capturados ou entregues no local. Inte-gram o projeto as câmaras de Castanheira de Pêra, Fi-gueiró dos Vinhos, Idanha--a-Nova, Mação, Oleiros, Pampilhosa da Serra, Pe-drógão Grande, Penama-cor, Proença-a-Nova, Sertã e Vila Velha de Ródão. ■

Page 17: Edição nº 1033

Edição 1033 • 24 de dezembro de 2013 • Povo da Beira · 17·Sertã

PUB

PUB

23 de dezembro

Noite de Festa no Comércio TradicionalPOR PAULO JORGE MARQUES

No dia 23 dezembro, na Vila da Sertã, os esta-belecimentos comerciais aderentes estarão abertos até às 23 horas. A “Noite de Festa no Comércio Tra-dicional”, integrada na campanha “Sertã – Terra do Pinheiro de Natal” e no concurso “Natal no Comércio Tradicional”, contribui assim para a di-namização e revitalização do comércio tradicional.

Para além da aber-tura das lojas, está ainda agendada a animação das

principais ruas da Vila com folclore, concertinas e tambores, onde serão distribuídos chás quentes e bolinhos.

A animação nas ruas inicia-se a partir das 19 horas com os grupos: As-sociação dos Tambores de Casal de Madalena, Grupo de Concertinas da Sertã, Grupo dos Seca Adegas, Rancho Folclóri-co do Clube Bonjardim, Rancho Folclórico e Et-nográfico de Cernache do Bonjardim e Rancho Folclórico de Pedrógão Pequeno. ■

21 e 22 de dezembro

Concertos de Natal

POR PAULO JORGE MARQUES

A 21 e 22 de dezembro realizaram-se concertos como forma de assinalar a quadra natalícia. Assim, no dia 21 de dezembro, a Igreja Matriz de Pedrógão Pequeno recebeu a Socie-dade Filarmónica Aurora Pedroguense, a que se se-

guiu a atuação do Grupo Coral do Sertanense.

No dia 22 de dezem-bro, na Igreja Matriz da Sertã, aconteceu o Concer-to de Natal com o Coro In-fanto-Juvenil da Paróquia da Sertã, o Grupo Coral do Sertanense e o Grupo de Cantares “Os Maçaen-ses”. ■

A magia dos pinheiros de Natal da SertãPOR PAULO JORGE MARQUES

No meio de uma serra densa, desenhada por ár-vores com história e estó-rias surge a Sertã, terra de hospitalários e lendas que se misturam com a magia do Pinheiro de Natal. Nes-te época festiva , queremos compartilhar consigo Ao longo das ribeiras vão en-contrar pequenos polos de animação e dar asas às suas

ambições e vontades… tudo para que a magia do Natal se possa realizar de mãos dadas a sabores, músicas e uma atmosfera verdadeira-mente única. Os comer-ciantes da Sertã terão as suas lojas, cafés, mercearias abertas durante a noite… para que o visitante possa passear e conhecer os espa-ços e as gentes que contam orgulhosamente os feitos de Celinda e de D. Nuno Al-

vares Pereira.Não fique em casa… venha ter connos-co… terá chá quente e bolos nas ruas, sorrisos e histórias para desde já sa-borear o encanto do Na-tal.■

Na Casa da CulturaTeatro infantilPOR PAULO JORGE MARQUES

“A Grande Aventura do Pai Natal” passou pelo palco da Casa da Cultu-ra da Sertã já no próximo domingo. Esta peça de tea-

tro é um musical para toda a família e, além do Pai Natal, conta com diversas personagens do imaginário infantil: Shrek com o Burro e o Gato das Botas, o Ca-pitão Gancho e o seu fiel

ajudante Barrica, Peter Pan e a Sininho, a Bruxa Má e a temível Cruella De Vil, en-tre outras.

Aproxima-se o fim do ano e é grande a azáfama na fábrica de brinquedos

do Pai Natal. Muitos são os pedidos de última hora, mas com a ajuda dos Duen-des, o Pai Natal vai reme-diando a situação. Mas os inimigos do Pai Natal pla-neiam raptá-lo... ■

Biblioteca recebe ateliêPOR PAULO JORGE MARQUES

A 20 de dezembro a Biblioteca Municipal Pa-dre Manuel Antunes, na Sertã, lançou o desafio: “Vem costurar enfeites de Natal!”.

Este ateliê, dirigido

a crianças a partir dos 5 anos, traduziu-se na elabo-ração de enfeites originais e exclusivos para a árvore de Natal. Com agulha, linha e diversos materiais, foram criados enfeites modernos e atuais com base em técni-cas de Costura Criativa. ■

Page 18: Edição nº 1033

· 18· Povo da Beira • 24 de dezembro de 2013 • Edição 1033Desporto

POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

PUB PUB

Corrida de S. Silvestre volta a Castelo BrancoPOR JOSÉ MANUEL R. ALVES

A Caminhada S. Sil-vestre dos Madeiros de Castelo Branco decorre, no próximo dia 29 de de-zembro na cidade albicas-trense, com partida às 17 horas do Largo da Sé, e chegada ao mesmo local. Os participantes irão per-correr várias artérias da cidade, nomeadamente os locais onde se encontram os madeiros de Natal. Também neste dia, terá lugar a Corrida de S. Sil-vestre, uma tradição que volta à capital do distrito seis anos depois da última prova. A partida será dada às 18 horas, igualmente do Largo da Sé. O evento or-ganizado pelo Desportivo de Castelo Branco, con-ta com a colaboração da Câmara Municipal local e a Associação de Atletis-mo do distrito de Castelo Branco.

Luís Correia, presi-

dente do município, real-ça a importância dos dois eventos, que irão dinami-zar e movimentar as ruas da cidade, com o envolvi-mento da população num período natalício, tendo a particularidade destas provas estarem ligadas aos madeiros de Natal. "Espe-ro que esta atividade seja um sucesso, e que se repita por muitos anos", acredita o autarca.

Por sua vez, Luís Caiola, presidente do Des-portivo de Castelo Branco, recordou que face ao cons-tante crescimento da cole-tividade nas mais variadas modalidades, "decidimos dinamizar ainda mais o atletismo, com a organi-zação deste evento, que se pretende integrar nas tra-dições albicastrenses".

João Coelho, presi-dente da Associação de

Atletismo do distrito de Castelo Branco, anun-ciou que a Corrida de S. Silvestre é aberta a todos os escalões, masculinos e femininos, elogiando o Desportivo pela "sua ideia brilhante ao organizar o evento, numa zona tradi-cional em que os madeiros de Natal têm muita força, pelo que espero uma enor-me adesão de participan-tes". ■

Apresentação do evento

Monolugar beirão na Exposalão BatalhaPOR JOSÉ MANUEL R. ALVES

A Funspeed Racing Lda expôs o carro de com-petição por si construído no pavilhão de exposições da Batalha, por ocasião do “1º Salão dos Campeões”. O projeto beirão foi pioneiro na classe “Formula Tuga” do Troféu Single Seater Series, garantindo assim a sua presença na exposição, com o piloto covilhanense João Fonseca.

O evento, promovido pela Federação Portuguesa

de Automobilismo e Kar-ting e pela Federação de Motociclismo de Portugal,

reuniu pela primeira vez os Campeões Nacionais do Automobilismo e Karting e

os Campeões Nacionais do Motociclismo.

Milhares de visitantes estiveram no salão a ver de perto as máquinas cam-peãs, bem como a conviver e congratular os pilotos pelos resultados desporti-vos. Cerca de 40 carros, 10 motos, 10 karts, e vários pilotos estiveram em desta-que, a que se juntou para uma sessão de autógrafos António Félix da Costa, que teve ainda tempo para autografar o monolugar da Funspeed. ■

Monolugar em exposição

Corta Mato Escolar

Zona de Lazer acolhe um milhar de alunos

Um milhar de alunos do Agrupamento de Es-colas Amato Lusitano de Castelo Branco (AEAL-CB) participou, no corta--mato que decorreu, nos campos anexos ao Parque Urbano da Zona de Lazer da cidade. "Apesar das condições climatéricas, conseguimos reunir cen-tenas de alunos, para uma excelente jornada desporti-va e de convívio, esperan-do no próximo ano, repetir este evento", afirmou Mi-guel Bastos, membro da organização.

Para João João Belém,

presidente do AEALCB, estes eventos são cada vez mais necessários, para a boa convivência entre to-dos os participantes. "A organização deste tipo de iniciativas requer sempre muito cuidado, para que tudo possa decorrer da melhor maneira possível", reitera o responsável.

No final, o presidente da Câmara Municipal de Castelo Branco, Luís Cor-reia, entregou as medalhas aos atletas vencedores, diri-gindo-lhes elogios e incen-tivos para que continuem a praticar a modalidade. ■

Crianças alegram corrida

FutsalCampeonato Nacional 3ª Divisão - Série CBoa Esperança e Retaxo com excelente desempenhoPOR JOSÉ MANUEL R. ALVES

A equipa da Boa Espe-rança que ainda não conhe-ceu o sabor da derrota nos dez jogos disputados, con-tinua de pedra e cal, como comandante da série C do Campeonato Nacional de Futsal. Também a turma

do Retaxo, tem tido um ex-celente comportamento na mesma prova, classifican-do-se presentemente em 3º lugar. Quse no final do ano de 2013, as duas equi-pas do concelho de Castelo Branco, mantêm intatas as aspirações da subida de di-visão. ■

Page 19: Edição nº 1033

Edição 1033 • 24 de dezembro de 2013 • Povo da Beira · 19·Desporto

Tourizense

Árbitro: Vasco AlmeidaAuxiliares: Nelson Resendes e Paulo César Cabral (AF Ponta Delgada)

Tourizense: Gustavo, Jerson, Rafa, Daycson (86, Toy), Fábio (90, Cristiano), Ricardo (90+3, Danho), Ruben, Fred, Bosingna, Bruno Santos e Pedro CésarTreinador: José SoeiroMarcadores: Ricardo (40 e 88) e Pedro César (67)Cartão amarelo: Daycson (7), Bosingna (37) e Jerson (60)

Benfica CB3

Campo Visconde Vinhal

Benfica CB: Fábio Mendes, André Cunha, João Afonso, Álvaro Gomes, João Rui (54, Fábio Brito), Tomás, Samarra (82, Bruno Santos), Patas Moreno, Marocas, Ricardo Carvalho e Dani MatosTreinador: Ricardo AntónioMarcador: Dani Matos (64)Cartão amarelo: Fábio Brito (73)

1

123456789

10

Campeonato Nacional Seniores - Série E 13/14

Benf.C.BrancoSertanense Tourizense Pampilhosa AD Nogueirense Carapinheirense NavalÁguias do Moradal Sourense Manteigas

14141414141414141414

Jgs Pts3130232217161613129

123456789

1011121314

Nacional de Futsal3ªDivisão-Série C 13/14

B. Boa Esperança EléctricoRetaxo Olho Marinho Achete Alhadense MTBA Quiaios Caldas GR Vilaverdense Os PatosSão Bento GARECUS Belhó

1010101010101010101010101010

Jgs Pts2622191918181614121210960

Siga o nosso jornal em recortes.pt

89889888888

Jgs Pts221918121212106544

Campeonato Distrital

Vit. SernacheProença-a-Nova Alcains AD Estação Atalaia do Campo ARC Oleiros Teixosense Ac. Fundão Pedrogão Vila Velha de Ródão Belmonte

123456789

1011

10ª Jornada 29/12/2013Vit. Sernache -TeixosenseAD Estação - Belmonte Pedrogão - Ac. Fundão

Vila Velha de Ródão- ARC Oleiros Alcains - ADC Proença-a-Nova

15ª Jornada - 29/12/2013Águias do Moradal - Pampilhosa

Sourense -Tourizense Benf.C.Branco -CarapinheirenseAD Nogueirense - Sertanense

Naval - Manteigas

10ª Jornada - 14/12/2013Belhó 5-9 Caldas

GR Vilaverdense 2-2 EléctricoSão Bento 3-4 Os Patos

MTBA 3-1 Retaxo Quiaios 7-7 Achete

Alhadense 5-0 GARECUSOlho Marinho 3-5 B. Boa Esperança

11ª Jornada - 4/1/2014Os Patos - Olho Marinho

B. Boa Esperança - QuiaiosRetaxo - Achete

Caldas - Alhadense MTBA - Belhó

Eléctrico - São BentoGARECUS - GR Vilaverdense

PUB

PUB

Escuderia fecha ano com RaliA Escuderia Castelo

Branco organiza no pró-ximo sábado o Rali Fim de Ano, uma prova que tem já inscritos mais de 30 pilotos.

Na prova, a única que se realiza nesta altura do ano, a nível nacional, é aproveitada por muitas equipas para testar as má-quinas da próxima época, “temos já a confirmação da participação de João Barros, com o seu novo carro, um Ford Fiesta R5, com o qual vai participar no próximo Campeonato Nacional de Ralis diz An-tónio Sequeira, presidente da Escuderia.

O Rali Fim de Ano começa, cerca das 11:30, com uma Super Especial na zona de lazer, junto à escola superior de Saúde,

“é um ótimo local para os albicastrenses poderem assistir”.

O centro nevrálgico da prova é o Centro Co-mercial Allegro, de onde de resto o Rali sai para a estrada.

António Sequeira destaca ainda duas Pro-vas Especiais que vão realizar-se na freguesia de Sarzedas, “são duas Especiais que têm ótimos locais para o publico, é também uma forma da Escuderia mostrar as be-lezas naturais da região”.

A primeira prova Especial “Malhada do Cervo” tem duas zonas espetáculo, pensadas para quem gosta de ver de per-to as emoções do despor-to automóvel, mas faze-lo em segurança. Estas zo-

nas de espetáculo, ficam perto de Serrasqueira e da Rapoula .

A Especial “Pomar” tem também duas zonas espetáculo, zonas onde o público pode em seguran-ça assistir à passagem dos carros. A primeira fica na Azenha de Cima a se-gunda no Cruzamento de

Pomar.António Sequeira

lembra que 2014 vai ser um ano especial para a Escuderia, que para além das provas que vai organi-zar, completa também 50 anos de existência.

“Vai ser um ano es-pecial, onde vamos ter algumas novidades.” diz

António Sequeira. Sem querer ainda desvendar todos segredos de um ano comemorativo o presiden-te da Escuderia adianta ao nosso jornal que a Baja Oleiros-Proença ganha em 2014 um novo parcei-ro e passa a intitular-se Baja Oleiros-Proença--Mação. ■

Campeonato Nacional de Seniores

Primeira derrota dos encarnadosO Benfica e Castelo

Branco líder do campeo-nato Nacional de Seniores, esperava uma partida difícil em Touriz, onde a equipa local tem somado resulta-dos positivos nos últimos jogos. E de facto assim veio a acontecer, com os encar-nados da capital da Beira Baixa a conhecer a primei-ra derrota na prova, peran-te um adversário agressivo, com o seu público a tornar--se por vezes bastante hos-til, nomeadamente com o banco de suplentes albicas-trense, sobretudo em deter-minada altura da segunda parte em que o ambiente esteve bastante quente, dentro e fora do relvado. A equipa da casa inaugurou o

marcador aos 40 minutos por Ricardo. Reagindo a este lance, Marocas quase que empatava, valendo a boa intervenção do guarda--redes Gustavo. Ao interva-lo registava-se a vantagem de 1-0 para a equipa do Tourizense.

Na etapa complemen-tar, os encarnados, apare-ceram mais ao ataque, jo-gando bem pelos flancos, e criando várias oportunida-des para concretizar, com Dani Matos ao minuto 64 a empatar a partida, um golo contestado pelos adeptos de Touriz, sem razão para que tal acontecesse. Decor-ridos apenas três minutos sobre este lance, Pedro Cé-sar, colocou novamente a

sua equipa em vantagem. Já na reta final, foi a vez de Ricardo repetir o feito, al-cançando o terceiro golo, e a consequente vitória para o Tourizense. Não estando em causa a justiça do resul-tado, lamenta-se as atitudes

de alguns jogadores locais, com entradas bastante du-ras, para além da falta de espírito natalício por parte de alguns espetadores afe-tos aos locais.

Trabalho do árbitro com alguns lapsos. ■

9ª Jornada 22/12/2013TTeixosense 1-0 A. do Campo

Belmonte 2-3 Vit. SernacheAc. Fundão 1-1 AD EstaçãoARC Oleiros 2-0 Pedrogão

Proença-a-Nova 3-2 V. V. de Ródão

14ª Jornada - 22/12/2013Pampilhosa 2-4 Sourense

Tourizense 3-1 Benf.C.BrancoCarapinheirense 0-0 AD Nogueirense

Sertanense 2-1 NavalManteigas 1-1 Águias do Moradal

Page 20: Edição nº 1033

· 20· Povo da Beira • 24 de dezembro de 2013 • Edição 1033Cultura

Sugestões de Cristina Valente

Livros & LeiturasO Manipulador

Género: Thriller Tradutor: Ana Mendes Lopes Formato: 15 x 23,5 cm N.º de páginas: 352 PVP: 17,70€

O ilustre Raymond Fawcett acaba de se tornar o quinto. Quem é o Manipulador? E o que tem ele que ver com a inoportuna morte do juiz? Por agora, o seu nome é Malcolm Bannister. Profissão? Antigo advogado. Morada atual? O Campo Prisional Federal perto de Frostburg, no Maryland. Em teoria, a situação de Malcolm não é famo-sa, mas ele tem um truque na manga. Sabe quem matou o juiz Fawcett, e sabe porquê. O corpo do juiz foi encontrado na sua remota casa junto ao lago. A entrada não foi força-da, não há sinais de luta, apenas dois cadáveres: o do juiz Fawcett e o da sua jovem secretária. E um cofre grande, extremamente seguro, aberto e vazio.

O que está no cofre? O FBI adoraria saber. E Malcolm Bannister adoraria contar. Mas tudo tem o seu preço, espe-cialmente informações tão explosivas como a sequência de acontecimentos que conduziram à morte do juiz Fawcett. E o Manipulador não nasceu ontem…

Nada é aquilo que parece e tudo é jogo limpo no novo romance de John Grisham, o mestre incontornável do thri-ller jurídico.

Castelo Branco - Biblioteca MunicipalAté dia 24 de janeiro

No âmbito do projeto Território Ebook - Leitu-ras Infinitas, da Fundação Germán Sánchez Ruipérez, a Biblioteca Municipal de Castelo Branco organizam a exposição fotográfica “Donde lees tu? + 55”de Eduardo Margareto.

Esta mostra aproxima os visitantes aos locais onde leu, lê ou lerá. Através de olhares, palavras e emo-ções, a exposição mostra os ambientes de leitura de uma seleção de leitores com mais de 55 anos: na cozi-nha, no quarto, na sala de estar e/ou de jantar, num pequeno apartamento ou ao ar livre. São os seus es-paços íntimos, mais secre-tos, os espaços fechados no coração que se abrem face a

um convite especial.Maria António More-

no, o autor da mostra, nas-ceu em 1967 em Medina de Rioseco , Valladolid. Está ligado à fotografias há vinte anos. É um dos fundadores do prestigiado Festival In-ternacional de Fotografia Explofoto, do qual faz parte da sua comissão. Publicou vários livros, entre eles “El mundo outro lado”, em que participam poetas de todo o mundo.

Donde lees tu ?

Castelo Branco – Praça Velha e Artis BarAté 31 de janeiro

A Maria Zimbro tem patente até 31 de janeiro no Restaurante Praça Ve-lha e no Artis Bar a coleti-va “Alma Quente”.

A exposição mostra trabalhos de Zazi, Maria Guia Pimpão.

Alma Quente

John Grisham Nasceu no Arkansas a 8 de

fevereiro de 1955. Antes de se tornar escritor a tempo inteiro licenciou-se em Direito, exerceu advocacia e tornou-se profundo conhecedor do sistema jurídico americano. Inspirou-se na sua experiência profissional em toda a sua obra literária que se inicia em 1989 com a publicação de Tempo de Matar. É autor de vin-te e quatro romances. Com mais de 250 milhões de exemplares vendidos e traduzido para mais de 29 línguas, é um autor que ocupa permanentemente os lugares cimeiros nas listas dos livros mais vendidos. A sua enorme popularidade e a mestria da escrita fazem de John Grisham um autores com intensa atividade na escrita de guiões cinematográficos e de séries televisivas. Vive na Vir-ginia e no Mississippi.

A Biblioteca Municipal de Castelo Branco tem pa-tente ao público uma exposi-ção “Coroas de Natal”.

Esta mostra é o resulta-do de um concurso lançado por esta instituição a todos os Jardins-de-infância e Escolas do 1º e 2º ciclo do ensino Bá-sico do concelho, com o ob-jetivo de sensibilizar as crian-ças para esta época festiva e estimular a sua criatividade.

A mostra dos trabalhos é a fase final do concurso,

onde os visitantes e utiliza-dores são convidados a votar na sua coroa favorita, através de um boletim criado para o efeito. Apenas se pode votar num trabalho. Os resultados deste concurso serão revela-dos no dia 31 de Janeiro.

A Biblioteca Municipal convida ainda os seus visi-tantes a deixarem as suas mensagens de natal numa folha de papel de cenário colocada junto à mesa de votação.

Coroas de Natal em votação

Castelo Branco - Biblioteca MunicipalAté 31 de Janeiro

Penamacor - Paços do ConcelhoAté 31 de dezembro

Está patente até 31 de Dezembro, nos Paços do Concelho de Penamacor ,uma Exposição de Presé-pios e Anjos Solidários que conta com peças de 16 con-ceituados artesãos portu-gueses e internacionais.

Mais de 300 presépios e anjos de Natal, poderão ser apreciados e adquiridos, em mais uma iniciativa promo-vida pelo gabinete de cultu-ra da autarquia.

A exemplo de anos anteriores e mais uma vez o ojetivo desta iniciativa é

ajudar famílias carenciadas do concelho, revertendo uma percentagem das ven-das para oferecer cabazes de Natal, de acordo com as necessidades do agregado familiar.

Exposição solidária

Alcains – Museu do canteiroAté 6 de Janeiro

Este ano, o Museu do Canteiro volta a realizar a tradicional exposição dedica-da à natividade.

A exposição de natal conta, como já vem sendo hábito, com a coleção parti-cular do Dr. Francisco Elias que não para de crescer ede Lucilia Bento uma colecio-nadora da Beira.

A exposição conta ainda com o contributo de vários artesãos locais reconhecidos neste meio, nomeadamente Horácio Jorge, João Robalo, Ana Almeida, entre outros.

A Casa da Lagariça de Castelo Novo e a APPA-CDM do Fundão também aceitaram o desafio e partici-pam nesta exposição.

Da beira com amor…

Page 21: Edição nº 1033

Edição 1033 • 24 de dezembro de 2013 • Povo da Beira · 21·Lazer

PUB

PUB

Modo de preparação:Separe as gemas das claras e bata muito bem o açúcar, com as gemas e a pitada

de sal. Junta-se aos poucos a farinha peneirada, alternando com as claras batidas em castelo.

Unte um tabuleiro com manteiga para cozer a torta, verta a massa dentro e leve a cozer em forno a 180ºC.durante cerca de 17 minutos, verificando com um palito se está cozido. Entretanto enquanto a torta coze prepare os cremes, começando pelo recheio. Misture o açúcar com a farinha, vá juntando o leite pouco a pouco, mexendo bem, e por fim adicione as gemas.

Leve a lume brando com uma casca de limão, mexendo sempre. Deixe ferver dois minutos. Após a cozedura do creme retire a casca de limão e adicione as gotas de baunilha.

Prepare também a cobertura, juntando o leite com o chocolate em pó, o açúcar e a maisena, mexa muito bem e leve a lume brando, até levantar fervura. Retire do lume, junte a manteiga e mexa novamente.

Vire a torta sobre uma folha de papel vegetal, recheio com o creme e com a ajuda do papel, enrole a torta. Deixe-a ficar enrolada com o papel uns minutos, retire o pa-pel e barre a torta com o creme de chocolate, risque a torta com um garfo. Corte uma das pontas e une-a a um dos lados da torta, para fazer o feitio de um galho.

Pode depois peneirar levemente, açúcar em pó por cima, raspando umas raspas de chocolate e colocando também em cima. Ou poderá decorá-la a gosto usando a sua imaginação! Feliz Natal!

Ingredientes:250g.de açúcar7 Ovos1 Pitada de sal125g.de farinhaRecheio:300g.de leite150g.de açúcar50g.de farinha6 Gemas1 C. (café) essência de

baunilha1 Casca de limãoCobertura:2 Chávenas (chá) de leite50g.de chocolate em pó50g.de açúcar1 C. (sobremesa) de maisena1/5 C. (chá) de manteiga

POR MÁRIO MARINHO - chef

Tronco de Natal

PUB

PUB

Cartomante - VidenteAlmeirim e Sertã

Trinta anos de experiência feita com sinceridade e acredite, olhando bem fun-do e apenas nos seus olhos, leio toda a carta da sua vida se preciso for e ajudo a re-solver todos os vossos problemas de negocios, amor, inveja, mau olhado, desactiva-ção de magía negra, aconselhamentos e outros problemas de difícil solução, para que tenha a vida que sempre sonhou! Honestidade, sigilo e caracter são outro dom que fa-

zem a verdade da minha vida!

Telem.: 918 283 485

Siga o nosso jornal em recortes.pt

Deseja a todos um Bom Natal

e Feliz Ano NovoEstaleiro geral/EscritórioEstrada Nacional 352 ao Km 38,8456005-170 Escalos de CimaEstaleiro FundãoRua do Matadouro 6230-408 Fundão

Page 22: Edição nº 1033

· 22· Povo da Beira • 24 de dezembro de 2013 • Edição 1033Lazer

Diretor: João Tavares Conceição

Coordenação: Cristina Valente (CP2370)([email protected])

Redação:José Manuel R. Alves (CP8361)

Colaborador Permanente:Paulo Jorge Marques

Colaboradores:Álvaro BaptistaAna Paula AtanásioArmando SoaresCarlos ValeCésar AmaroClementina LeiteCristina GranadaEduardo BastosFernando JorgeFilipe AntunesGuilherme AlmeidaJoão Carlos NunesLuís MalatoMário MarinhoNuno FiguinhaPatrícia AndréPedro PittéRicardo Portugal

Conceção gráfica:Leticia Ramos Pina([email protected])

Publicidade:Gustavo Teixeira([email protected])

Secretária de Administração:Florinda Cruz([email protected])

Sede:Press IbéricaComunicação Social, LdaAv. Gen. Humb. Delgado, Lote 58 - 1º andar6000-081 CASTELO BRANCONIF: 506 583 023Tel: 272 324 432Fax: 272 327 732

Impressão:Coraze - Oliveira de AzeméisTelf.: 910252676 / 910253116 / [email protected] no ICS: 117 501Depósito Legal: 74145/94Empresa Jornalística: 218 326Tiragem Semanal: 10.000 exemplaresDistribuição gratuitaEste jornal escreve segundo o novo Acordo OrtográficoTodos os artigos de opi-nião e assinados pelos respetivos autores, são da sua inteira responsabili-dade não podendo em circunstância alguma o Povo da Beira ser respon-sabilizado pelo conteúdo dos mesmos. Reservamo--nos no direito de não publicar, caso os artigos enviados não respeitem a legislação em vigor e o Estatuto Editorial do jornal.

Povo da Beira

Diretor: João Tavares Conceição

CLASSIFICADOSPUB PUB

PUB PUB

PUBPUB

PUB

SENHORA OFERECE-SE PARA:

Em Castelo Branco ou arredores962 09 84 84

Ajudante de lavandaria

PUB

Rua Espirito Santo nº20Castelo Branco

Preencha usando os números de 1 a 9. Grau de dificuldade: Fácil

4 3 5 71 3 7 2

8 2 5 3

6 1 2 3

9 3 4 57 4 6 8

4 5 7 2

2 7 6 91 2 5 9

PASSATEMPOS SOLUÇÕESSudoku

423618597561937284897245316786124935934586721152793468649351872275869143318472659

Sopa de letras

Encontre as palavras na sopa de letras

AGITAÇÃOALARMA

ÂNSIACUIDADO

DESAGRADO

DUVIDAEXPECTAÇÃOIMPACIÊNCIA

TEMORVACILAÇÃO

PUB

CARTOMANTE CASTELO BRANCO

Telm.: 965 245 573

Ajudo a Resolver Alguns Assuntos

dentro da área do oculto

POR RICARDO PORTUGAL - professor de matemática

Problemas com respostas inesperadas

Parece que os leito-res têm gostado dos desafios que tenho

proposto, por isso esta semana vou deixar dois problemas que o podem surpreender. O primeiro vai-nos levar até à lua ape-nas dobrando folhas de pa-pel, o segundo vai encher a sua piscina de nenúfares num instante!

Problema da LuaCom uma folha de

0,1mm de espessura quan-

tas dobragens precisaría-mos de fazer para atingir a Lua, sabendo que a dis-tância da Terra à Lua é de 380 000Km?

Problema dos nenú-fares

Os nenúfares multipli-cam-se todos os dias. Para encher uma piscina levam 281 dias. Quanto tempo levam para encher metade da piscina?

Ambos os problemas se resolvem com processos

semelhantes, porém o que talvez o possa surpreender são as respostas. Tente pri-meiro fazer uma estimati-va dos resultados sem fazer qualquer tipo de cálculo e depois pense numa estraté-gia para resolver o proble-ma e veja realmente quais são as soluções e compare os dois resultados!

Como sempre fico a aguardar pelos seus co-mentários e sugestões em [email protected]

Passatempo - Salgueirinhos

Vencedores do Passatempo

1º - Gustavo Teixeira

2º - Sandra Lapa

3º - Inês Farinha

4º - Cristina Antunes

5º - Rui Simão

Veja as frases vencedorasno facebook da Padaria do Salgueiro

Page 23: Edição nº 1033

Edição 1033 • 24 de dezembro de 2013 • Povo da Beira · 23·Opinião* P

or d

ecis

ão p

esso

al, o

aut

or d

o te

xto

não

escr

eve

segu

ndo

o N

ovo

Aco

rdo

Ort

ográ

fico

POR CARLOS VALE *

Caminhos perigosos POR NUNO DUARTE M. FIGUINHA

Porque É Natal..?

POR CRISTINA GRANADA

É Natal

Esse mal que anda por aí, corroendo os ali-cerces dos grandiosos

avanços civilizacionais que os povos conquistaram durante milénios, não cessa o galope aventureiro no sentido de pro-vocar um dos maiores ataques, quiçá, o maior de sempre, para destruir os grandes progres-sos que a humanidade ousou alcançar. Sim, esse mal que por aí anda, tentando fazer esquecer todos os dramas das guerras, das carências e da fome que a humanidade viveu durante mais de metade do século XX, prossegue uma ca-minhada violentamente agres-siva na exploração da imensa maioria dos seres humanos em proveito de uma minoria de multimilionários que não olha a meios para alcançar os fins. Falamos do capitalismo e do imperialismo, da sua for-ça brutal, que na caminhada assassina semeia guerras por todo o globo, e que, apesar da dimensão do seu arsenal, não cessa de o aumentar, ao mes-mo tempo que incita todos os seus aliados, incluindo os europeus, a expandir as suas máquinas-de-guerra, como confirmam os desenvolvimen-tos bélicos da União Europeia (incitada pelo “amigo ameri-cano”), ao aumentar arsenais em todas as frentes (terra, ar, mar, espaço e ciberespaço), da África ao Ártico, em “todo o globo”. Todos sabemos como a indústria armamentista é al-tamente rentável. Quem acaba por pagar são sempre os povos. Quem arrecada os lucros são sempre os grandes empórios capitalistas. Para os grandes senhores da guerra, lá estarão financiamentos garantidos, subsídios e isenções fiscais, contrapartidas e as inevitáveis

“luvas” da corrupção…Entretanto, os dramas

que a crise económica e so-cial provoca não cessam de aumentar. Bem ao contrário dos que apregoam que está tudo no bom caminho, o mal que por aí anda, impõe novos sacrifícios, desfere golpes sem piedade sobre as classes mais débeis da nossa sociedade.

Para uns, mais ricos e po-derosos, baixam-se impostos, perdoam-se dívidas fiscais e outras, promovem-se “corte-jos de oferendas” das melho-res empresas do Estado com financiamento garantido a juros baixos, enfim, um mar de benesses e facilidades. Para outros, mais pobres e débeis, trabalhadores, reformados e pensionistas, flagelam-se com desemprego, cortes nos salá-rios, nas pensões, nas reformas, perda de direitos na saúde e na educação, aumentam-se os transportes, a energia e a água, condenando à miséria e à po-breza milhões de portugueses.

Esta desgraçada realida-de é a expressão de mais de 37 anos de política de direita, também do processo de inte-gração capitalista da União Europeia e da própria natu-reza da crise estrutural do capitalismo. Anos e anos de políticas erradas que PS, PSD e CDS impuseram ao País e que desembocaram na mais longa recessão económica da história contemporânea, tra-duzida em níveis de desempre-go próximos do milhão e meio de desempregados, empobre-cimento de vastas camadas da população. Escusam de mani-pular índices do desemprego ou da criação de emprego, porque todos sabemos que fo-ram forçados a saírem para o estrangeiro milhares de traba-

lhadores, na grande maioria, jovens quadros formados nas nossas escolas. Uma tragédia de enormes repercussões no futuro do País.

Estamos perante uma política de ajuste de contas com a Revolução de Abril e suas conquistas, uma políti-ca de terrorismo social, que viola a Constituição da Repú-blica e de frontal ofensa aos mais elementares direitos. Os afrontamentos com o Tribu-nal Constitucional são a pro-va do total desrespeito que o governo tem pelas leis. Mas, apesar das pressões internas e externas, da vergonhosa campanha vinda do interior da União Europeia, dos res-ponsáveis do BCE e FMI, do coro da imprensa dominante e seus papagaios-falantes, o Tribunal Constitucional de-clarou inconstitucional, por unanimidade, a (falsamente) designada convergência do regime de pensões da função pública com o regime geral da Segurança Social, que tratava de impor cortes inaceitáveis com efeitos rectroactivos, para quem, ao longo de uma vida de trabalho, descontou para a Caixa Geral de Aposentações tendo por base o seu salário e tendo como garantia o direito a uma pensão digna. Preven-do-se que o Governo insista na vergonhosa política do con-fronto e da agressão, de agra-vamento da exploração e das desigualdades, do empobreci-mento, penalizando sempre os mesmos, confirma-se a neces-sidade de prosseguir e reforçar a luta pela demissão do Gover-no e a convocação de eleições antecipadas. É URGENTE.

FAZÊ-LO, É UMA QUESTÂO DE HIGIENE PÚBLICA.

É sempre em alturas nata-lícias que, grande parte da população, se lembra

do que é ser solidário. Porém, devemos sê-lo sim, não apenas no Natal mas sempre que tal seja necessário, independen-temente da altura do ano. No entanto (e muito importante), devemos sê-lo por nós próprios e nunca, repito NUNCA ser so-lidário por “obrigação” ou por “coação”!

E foi precisamente essa “coação” de “solidariedade” que aconteceu recentemente quando cerca de 50 pessoas, ao que parece desempregados e respondendo ao apelo de um grupo (“anónimo” mas orga-nizado…), se concentraram no Pingo Doce da Rua 1º de Dezembro, em Lisboa, a exi-gir cabazes de Natal! Note-se: - EXIGIR!

Mas que raio pensaram estas pessoas para irem exigir de outrem o que quer que fosse? Acaso lhes deviam isso por al-gum motivo? Pelos vistos não…então que raio passou pela ca-beça oca de quem se saiu com esta estupidificante ideia?

Obviamente e com razão, a loja não cedeu e os manifes-tantes que conseguiram entrar tiveram a distinta lata de pedir o livro de reclamações! Claro que o estabelecimento, nesse dia, acabou por fechar e não reabriu tão depressa… E qual a desculpa destes supostos ma-nifestantes para tamanha par-voíce? Ao que parece diziam que "A Jerónimo Martins do Pingo Doce é a 19 das 20 maio-res empresas portuguesas que fogem aos impostos via Ho-landa, empobrecendo todos os portugueses que têm de pagar por elas"; "Porque até quando finge a caridade, o Pingo Doce e os outros distribuidores, con-tinuam a lucrar nas campanhas de recolha de alimentos com as compras dos clientes"; "Porque a fortuna do segundo homem

mais rico do país e dono do Pingo Doce, Soares dos Santos, matava a fome a 1.500.000 de-sempregados.”

Ora e daqui várias coisas se concluem (para além da au-sência neuronial de quem se saiu com esta ideia peregrina, claro), como por exemplo, que para algumas pessoas ser rico é crime e pouco lhes importa se se trata de um grupo que gera ri-queza e emprego no nosso país!

Obviamente que não te-nho qualquer ligação seja pes-soal seja a que nível for com o grupo empresarial em questão, simplesmente dá-me real nojo que certas pessoas, suposta-mente “anónimas” mas sempre organizadas, descriminem um determinado grupo económico, de natureza unicamente priva-da, quando poderiam reclamar com tantos outros (19..?) não só privados como também de na-tureza pública e privada!

Assim sendo, porque não se manifestaram antes numa EDP, a exigirem energia de graça? É uma empresa que to-dos os anos gera milhões de milhões de euros de lucros e no entanto as subidas da fatura de eletricidade são uma constante! Ah! Para além do salário mi-lionário do seu gestor claro… Quantos desempregados dava para alimentar?

Ou porque não vão para a porta da SONAE ou da PT exi-gir IPhones ou “net” de graça?

Mas podemos ir mais além de grupos empresariais… Por exemplo, a transferência milio-nária de um jogador de futebol, dava para alimentar quantos milhares de desempregados? Pois…mas nunca vi ninguém manifestar-se à porta de um estádio de futebol… Ou até o ordenado de um Cristiano Ro-naldo, quantos desempregados alimentaria??? Pois é…

Então deixemo-nos de fal-sos moralismos, principalmente vindos de um “sector especí-

fico da população”, digamos assim, perito em desordens várias (e claro que não estou a falar de quem infelizmente está desempregado mas sim de pessoas sem escrúpulos que se valem dos desempregados para os utilizarem como “arma” de arremesso político, sem lhes demonstrarem verdadeiramen-te qualquer tipo de respeito ou consideração) e respeitemos quem tenta ajudar efetivamente a população criando emprego! Quem cria empregos são as em-presas e se a população que dele precisa se revolta precisamente contra empresas empregadoras, é mesmo caso para dizer que “cuspiu no prato que comeu”!

Curioso é que tudo isto começou devido a Nélson - que em Setembro escrevera ao Presidente da República para lhe dizer que deixava de pagar impostos, por não ter dinheiro para o fazer - que invocando o direito à resistência, informou que pretendia entrar no Pingo Doce e "levar um pacote de arroz sem pagar". Nesse dia, já era esperado pelo gerente que, certamente num gesto de solidariedade e compreensão, com a melhor das intenções lhe entregou não apenas um pacote de arroz mas um cabaz de Na-tal! E qual foi o agradecimento?

Um movimento (suposta-mente) anónimo convocou os desempregados para a ação de protesto sob o mote “Dia 21 de Dezembro, exija o seu cabaz!” com o argumento, "se ofere-cem a um, oferecem a todos", referindo-se ao “desempregado resistente” Nélson… Fantásti-co, hã?

Ou seja…já nem boas ações se podem fazer que logo há quem se queira aproveitar…

E dizem que é Natal? Pa-rece que sim… Termino apenas dizendo, ao menos nesta qua-dra, esqueçam as agruras da vida e desejo a todos umas Boas Festas e um Feliz Natal!

http://expresso.sapo.pt: “emigraram 120 mil por-tugueses em 2013”; “mor-

reram 6 pessoas em naufrágio na Costa da Caparica no fim da semana”; “o Papa quer que todos os pobres tenham casa”; “no mercado secundário, os ju-ros das obrigações do Tesouro no prazo a 10 anos fecharam a semana em baixa”; “Tottenham despede Villas-Boas”; http://www.publico.pt: “A crise? Qual crise? É com uma pergunta que os islandeses respondem quan-do se pergunta pelos sinais da crise”; “cientistas portugueses, norte-americanos e australia-nos descobriram uma causa do envelhecimento celular nos ma-míferos e conseguiram neutrali-

zar alguns dos seus efeitos com um tratamento”; “o foguetão Soiuz-Fregat, onde vai a bor-do o satélite Gaia da Agência Espacial Europeia, foi lançado nesta quinta-feira às 9h12 (hora de Lisboa) ”; “uma investigação da Universidade do Minho per-mitiu criar, a partir da borra do café, uma bebida com um teor alcoólico que a torna tão forte como vodka ou aguardente e que foi considerada pela revista Time como uma das 25 melho-res invenções do ano”; “a noite da consoada e o dia de Natal vão ser, em Portugal continen-tal, frios e húmidos, com chuva, por vezes forte, e neve na Serra da Estrela, prevê o Instituto Por-tuguês do Mar e da Atmosfera”.

À distância do monitor do computador ou do Tablet, pode-ria ser esta a realidade que reti-vesse do universo que me rodeia. Leio os títulos principais e passo à frente. Como numa conversa de café, desabafa-se, fala-se mal, do vizinho, dos governantes, dos partidos, dos políticos e da polí-tica, das instituições, do dono do café, etc… agora é moda desacreditar tudo e todos. Não adianta mesmo nada, fica-se pelos desabafos. Nos casos bem concretos com os quais lido, dia--a-dia, vejo gente a lutar por me-lhorar as circunstâncias das suas vidas (nem todos), e muito fazer um esforço gigantesco todos os dias. Para manter empresas, alargar negócios, atuar de forma

correta nas instituições. Deses-peram-me aqueles que por sen-timentos inexplicáveis de “inve-jinha”, nem fazem, nem deixam fazer. Ficam muitas vezes atrás dos monitores dos computa-dores (ou nem isso), mandam umas cartas assinadas, ou com pseudónimos, ou até anónimas; moem o juízo de quem por bem se empenha no seu trabalho, de quem dá a cara pelo coletivo, de quem se aplica a resolver proble-mas, a encontrar soluções, que inclusivamente vão melhorar

a vida de quem só sabe destilar venenos. …

Mas é NATAL e o Natal é aquela época do ano em que queremos acreditar que renasce a vontade do Bem, de partilhar Paz e Harmonia, posso até su-por que se promete Amar o Pró-ximo … mas se for só no Natal não valerá de muito. Aprovei-temos então este tempo e saia-mos um pouco à rua, olhemos em redor, demos aquilo que dizemos se deve dar, atenção, carinho, tempo, tolerância, res-

peito, solidariedade. E não é só dizer, é fazer. Não é só esperar que alguém faça por nós, é fazer pelo outro. Há sempre alguém a passar pior. E o mais grave não são os problemas económicos, porque esses resolvem-se. O mais grave são os problemas de saúde, de solidão, de aban-dono, às vezes abandono de si mesmo. Não podemos estar tão agarrados ao ter, ao material que esqueçamos que o essencial são as pessoas, não como estatística, mas como seres.

Page 24: Edição nº 1033

· 24· Povo da Beira • 24 de dezembro de 2013 • Edição 1033Última

PUB

Cooperativa de Queijos certificada na área da Segurança Alimentar

A Cooperativa de Produtores de Queijos da Beira Baixa- Idanha-a--Nova, CRL foi formal-mente certificada com a Norma internacional ISO 22000:2005, Sistemas de Gestão da Segurança Alimentar, no âmbito da produção e comercializa-ção de queijos, requeijão, travia e produtos à base de queijo,bombons de queijo.

Esta certificação foi concedida pela APCER, após auditoria que con-firmou que o Sistema de Gestão da Segurança Ali-mentar da Cooperativa funciona de acordo com os requisitos da norma.

A Cooperativa de Pro-dutores de Queijos da Bei-ra Baixa, é assim a primei-ra queijaria da Beira Baixa a receber esta certificação em todos os seus produtos.

Esta certificação veio juntar-se à certificação do Sistema de Gestão da Qua-

lidade (ISO 9001:2008) re-novada em Novembro de 2012.

Com o sistema inte-grado de Gestão da Qua-lidade e Segurança Ali-mentar, que abrange todo o sistema de produção, desde a matéria-prima até à expedição final do pro-duto, a CPQBB mostra ao mercado uma maior trans-parência dos seus proces-sos, de modo a garantir uma maior confiança do consumidor na aquisição final dos produtos, numa altura em que as expectati-vas do cliente são cada vez mais elevadas.

Para além da preocu-pação com o produto con-sumidor final, a CPQBB acredita que a certificação também irá trazer para a empresa vantagens a nível económico, nomeadamen-te, maior facilidade nas transacções entre os vários países. ■

Idanha-a-Nova Penamacor

António José Seguro fala do "madeiro" em video no Facebook

O secretário-geral do PS relançou domingo a sua página no Facebook com um vídeo de Na-tal sobre a tradição do "madeiro", uma "lareira comunitária" de Pena-macor, de onde é natural, promovendo "solidarie-dade e humanismo".

"Quer no dia 07, quer no dia 24 à noite, são dois momentos em que as pessoas se encontram para conviver em volta de uma lareira. Só que desta vez a lareira é grande. É um momento de conví-vio. Numa altura em que as pessoas se isolam isto continua a ser muito im-portante", destacou An-tónio José Seguro.

O vídeo conta com depoimentos de vários habitantes de todas as idades a falarem sobre o evento, cuja responsabili-dade vai sendo distribuí-da por grupos de jovens

consoante o ano de nas-cimento.

"Este espírito de Na-tal é um espírito de soli-dariedade e de humanis-mo e é esse humanismo e solidariedade que nós de-vemos trazer para a nossa vida. O país também é

Penamacor e os conce-lhos todos deste mundo rural e deste interior", afirmou o líder socialis-ta, no curto filme sobre a festa de arranque das ár-vores e posterior ignição da fogueira, no adro da igreja local.

Seguro contou que se desloca a Penamacor sempre que pode, "de 07 para 08 (de dezembro) porque encontra "os cole-gas de escola, os amigos e são tempos ótimos para saber uns dos outros, mas também para recordar". ■