Edição Especial OS REBENTINHOS -...

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OS REBENTINHOS Abertura Nascer, romper do sol, novo sonhar, enfim, tudo a dizer que a vida é bela e tem encan- to! De facto, assim, no olhar das crianças e no coração dos adultos que se deixam habitar por um coração puro é sempre possível acreditar que o amanhã será um novo dia, e que o ontem já passou, o que importa é viver o hoje na simplicidade e no amor ousado, que nos projecta num depois aber- to à surpresa, e nos leva a dizer que cada dia é sempre um novo dia. “Os Rebentinhos” é um meio de comunica- ção entre as crianças que frequentam a Creche, o Jardim de Infância e o ATL do Centro Social Paroquial de Alfeizerão e a Família, os Encarregados de Educação, o quadro de pessoal Técnico e Geral, que estão ao serviço da nossa Instituição, a Direcção, a Escola e o meio social envol- vente. Este elo de ligação pretende ser um espaço de partilha da vida interna, activi- dades realizadas nas salas, trabalhos lecti- vos, momentos lúdicos, acções culturais e a vida familiar e escolar. Os pais, sem esque- cer os avós também podem colaborar atra- vés de textos, histórias ou poesia. Assim, “Os Rebentinhos” pode ser uma mesa de partilha onde todos ao colocar a migalha do seu viver, que amassada com o fermento do amor de tantas coisas que vivemos em comum, nos dêem a alegria de saborear esse pão quentinho e fresquinho, e que ganhará força de memória da história que somos todos nós. O ano lectivo de 2010-2011, na história da Instituição do Centro Social Paroquial, ficará sempre na nossa memória, dos adul- tos, mas sobretudo das crianças, pois pudemos viver e celebrar a inauguração das novas instalações, a funcionar agora na Rua da Alegria nº 2. O edifício, num total de 2.200 m2, plantado em rés-do- chão, na beleza das suas cores, na abundância da entrada de tanta luz através das clara- bóias, das janelas e portas agigantadas, testemunham que os seus “inquilinos”, meninos e meninas, “Os Rebentinhos”, serão o nosso amanhã e o futuro da nossa Comunidade. Efectivamente, com a obra construída e a sua abertura no início do ano lectivo, em Setembro de 2010, e inau- gurada oficialmente em Outubro, na coin- cidência do aniversário dos 40 anos da fundação, enche-nos de uma alegria e gra- tidão a todos aqueles que a sonharam e finalmente viram a sua concretização. De facto, quando o sonho se torna realida- de, o coração canta a sinfonia da alegria, porque quando Deus quer e o homem sonha a obra nasce. Como Presidente desta Instituição quero selar aqui em texto uma palavra de grati- dão a todos aqueles que olham com simpa- tia e acompanham com amor os passos do Centro Social Paroquial, os corpos sociais, direcções, funcionários, benfeitores e ami- gos, famílias e instituições. No tempo de crise que vivemos, não se pode parar, mas acreditar na solidariedade e realizar pequenos gestos de amor e par- tilha, de certo que nessa onda de amor todos iremos navegar. DESTAQUE: “Os Rebentinhos” serão o nosso amanhã e o futuro da nossa Comunidade MAIO 2011 Ano I, Nº1 Edição Especial Organização: Órgãos Sociais 2 História 2 Objectivos 3 Respostas Sociais 3 Recursos Humanos 4 Instalações 4 Reportagens 5 Inquietações 6 Noticias das Salas 7 Vitaminas 12

Transcript of Edição Especial OS REBENTINHOS -...

OS REBENTINHOS

Abertura

Nascer, romper do sol, novo sonhar, enfim,

tudo a dizer que a vida é bela e tem encan-

to!

De facto, assim, no olhar das crianças e no

coração dos adultos que se deixam habitar

por um coração puro é sempre possível

acreditar que o amanhã será um novo dia, e

que o ontem já passou, o que importa é

viver o hoje na simplicidade e no amor

ousado, que nos projecta num depois aber-

to à surpresa, e nos leva a dizer que cada

dia é sempre um novo dia.

“Os Rebentinhos” é um meio de comunica-

ção entre as crianças que frequentam a

Creche, o Jardim de Infância e o ATL do

Centro Social Paroquial de Alfeizerão e a

Família, os Encarregados de Educação, o

quadro de pessoal Técnico e Geral, que

estão ao serviço da nossa Instituição, a

Direcção, a Escola e o meio social envol-

vente. Este elo de ligação pretende ser um

espaço de partilha da vida interna, activi-

dades realizadas nas salas, trabalhos lecti-

vos, momentos lúdicos, acções culturais e a

vida familiar e escolar. Os pais, sem esque-

cer os avós também podem colaborar atra-

vés de textos, histórias ou poesia. Assim,

“Os Rebentinhos” pode ser uma mesa de

partilha onde todos ao colocar a migalha do

seu viver, que amassada com o fermento

do amor de tantas coisas que vivemos em

comum, nos dêem a alegria de saborear

esse pão quentinho e fresquinho, e que

ganhará força de memória da história que

somos todos nós.

O ano lectivo de 2010-2011, na história da

Instituição do Centro Social Paroquial,

ficará sempre na nossa memória, dos adul-

tos, mas sobretudo das crianças, pois

pudemos viver e celebrar a inauguração

das novas instalações, a funcionar agora na

Rua da Alegria nº 2. O edifício, num total

de 2.200 m2, plantado em rés-do- chão, na

beleza das suas cores, na abundância da

entrada de tanta luz através das clara-

bóias, das janelas e portas agigantadas,

testemunham que os seus “inquilinos”,

meninos e meninas, “Os Rebentinhos”,

serão o nosso amanhã e o futuro da nossa

Comunidade. Efectivamente, com a obra

construída e a sua abertura no início do

ano lectivo, em Setembro de 2010, e inau-

gurada oficialmente em Outubro, na coin-

cidência do aniversário dos 40 anos da

fundação, enche-nos de uma alegria e gra-

tidão a todos aqueles que a sonharam e

finalmente viram a sua concretização.

De facto, quando o sonho se torna realida-

de, o coração canta a sinfonia da alegria,

porque quando Deus quer e o homem sonha

a obra nasce.

Como Presidente desta Instituição quero

selar aqui em texto uma palavra de grati-

dão a todos aqueles que olham com simpa-

tia e acompanham com amor os passos do

Centro Social Paroquial, os corpos sociais,

direcções, funcionários, benfeitores e ami-

gos, famílias e instituições.

No tempo de crise que vivemos, não se

pode parar, mas acreditar na solidariedade

e realizar pequenos gestos de amor e par-

tilha, de certo que nessa onda de amor

todos iremos navegar.

DESTAQUE:

“Os

Rebentinhos”

serão o nosso

amanhã e

o futuro

da nossa

Comunidade

MAIO 2011

Ano I, Nº1

Edição Especial

Organização:

Órgãos Sociais 2

História 2

Objectivos 3

Respostas

Sociais 3

Recursos

Humanos 4

Instalações 4

Reportagens 5

Inquietações 6

Noticias das

Salas 7

Vitaminas 12

O Centro Social Paroquial de Alfeizerão é uma

Instituição Particular de Solidariedade Social

(IPSS), canonicamente erecta, com personalidade

Jurídica no foro canónico e

civil dirigida pelos Orgãos

Sociais: Direcção e Conselho

Fiscal.

Foto: Conselho Fiscal - Leonel

Ribeiro, José Faustino e Carlos

Moutinho

O Centro Social Paroquial de Alfei-

zerão, com sede na Rua da Alegria,

nº 2 da Freguesia de Alfeizerão,

concelho de Alcobaça é uma Instituição Parti-

cular de Solidariedade Social, pertencente à

Paróquia de S. João Baptista de Alfeizerão,

sem fins lucrativos, que visa a promoção e

entreajuda de todos os habitantes da fregue-

sia.

O Centro Social Paroquial de Alfeizerão foi

inaugurado em 16 de Julho de 1972 pelo Páro-

co ao serviço da Paróquia de então, Padre

Manuel Francisco Borges.

Na prossecução dos seus objectivos, a Insti-

tuição foi criada para exercer actividades

educativas, de recreio, de assistência, de saú-

de entre outras como:

Cooperando com as famílias na educa-

ção física, intelectual, espiritual e moral dos

seus filhos através das valências Creche e

Jardim de Infância;

Apoio aos jovens na idade escolar (1º

ao 4º Ano), na organização e orientação das

Actividades dos Tempos Livres;

Assistência à população em colaboração

com os Centros de Saúde e outros organismos

públicos;

Apoio à população activa através de

programas de promoção de desenvolvimento

social e cultural.

A Creche teve o seu início no ano lectivo

1988/1989.

De 1990 a 1999 teve a funcionar o Serviço de

Apoio Domiciliário à 3ª idade, concretamente

até Maio de 1999.

Em Janeiro do ano 2000 foi inaugurada pelo

anterior pároco da Freguesia, Padre António

Gomes Marques, a sala para acolher crianças

com idades entre os 4 meses e a aquisição de

marcha, denominada Berçário.

O carácter institucional implica o desenvolvi-

mento de uma cultura, de um clima que reflec-

te normas e valores, uma história, uma heran-

ça cultural e social próprias, ou seja, uma

identidade. Contudo, temos presente a neces-

sidade de mudança e adaptação aos novos

desafios da educação e às novas necessidades

História

Organização

ORGÃOS SOCIAIS

Inauguração do novo edifício na ocorrência do 40º Aniversário

da Fundação do Centro Social Paroquial de Alfeizerão

Centro Social Paroquial de Alfeizerão

Página 2

Foto: Direcção - Sónia,

Fátima, Pe. Joaquim, Luísa e

Sandra

Ano I, Nº1

Centro Social Paroquial de Alfeizerão

OS REBENTINHOS Página 3

Objectivos

O Centro Social Paroquial de Alfeizerão tem

como objectivo principal o apoio à família, à

infância e juventude, e abrange toda a área

geográfica da freguesia de Alfeizerão, conce-

lho de Alcobaça. Para tal, desenvolve as

valências Creche, Educação Pré-Escolar e

CATL, proporcionando-lhe actividades educa-

tivas e de apoio à família, designadamente

actividades de animação sócio-educativa, pro-

longamento de horário e de alimentação. O

financiamento é assegurado mediante acordos

de cooperação celebrados com o Centro Dis-

trital de Solidariedade e Segurança Social de

Leiria e as comparticipações pagas pelas famí-

lias dos utentes.

do meio em que o Centro está inserido.

Com o objectivo de continuar com a sua mis-

são e porque as instalações onde funcionava,

para além de algumas condicionantes que

impediam os respectivos licenciamentos,

sofrendo do facto de não terem sido criadas

especificamente para o efeito, a Instituição

iniciou no ano 2002, um processo para aquisi-

ção de um terreno destinado às novas instala-

ções, processo este que só terminou em 2006

com escritura de compra e venda e com o lan-

çamento da primeira pedra a ter lugar em

Novembro de 2008.

Iniciada a construção em Junho de 2009, com

o actual pároco, Padre Joaquim Vieira Gonçal-

ves, o sonho acabou por concretizar-se no dia

1 de Setembro de 2010 com a abertura das

novas instalações, as quais para além do mani-

festo ganho de qualidade, permitiram aumen-

tar o espectro das crianças - utentes e conse-

quentemente, responder de forma mais eficaz

às necessidades da vila de Alfeizerão.

CRECHE:

A Creche é dirigida às crianças

dos 4 meses aos 3 anos. Neste

momento a Instituição tem:

duas salas de Berçário com capacidade de

dezasseis bebés, compostas por sala de ber-

ços, sala parque, fraldário e uma copa de leite

comum a ambas; duas salas de um ano e duas

salas de 2 anos.

JARDIM DE INFÂNCIA:

O Centro Social Paroquial tem em funciona-

mento três salas para as idades de educação

pré-escolar, idade dos 3 aos 6 anos. As crian-

ças estão divididas por grupos homogéneos o

que facilita o seu desenvolvimento e a aquisi-

ção de novos conhecimento.

CENTRO DE ACTIVIDADES DE TEMPOS

LIVRES (C.A.T.L.):

Esta resposta social apoia as famílias das

crianças que frequentam a escola do 1º Ciclo

de Alfeizerão, dos 6 aos 11 anos, que necessi-

tam de utilizar os horários de ponta (manhã

7:30h-9:00h e tarde 17:30h-18:30h) bem

como as interrupções lectivas e férias.

SERVIÇO DE REFEIÇÕES - Escola do 1º

Ciclo de Alfeizerão:

Em parceria com a Câmara Municipal de Alco-

baça o Centro serve o almoço às cerca de 75

crianças que frequentam a escola do 1º Ciclo

de Alfeizerão.

Respostas Sociais

CRECHE:2 Berçários, 2 Salas de 1 ano, 2 Salas de 2 anos

JARDIM DE INFÂNCIA: Sala dos 3, dos 4 e dos 5 anos

CATL e Serviço de Refeições Escola 1º Ciclo de Alfeizerão

Instalações

Em Setembro de 2010

o sonho tornou-se rea-

lidade com a mudança

de instalações da Rua

Luís de Camões para a

Rua da Alegria, esta

mudança significou um

aumento de capacida-

de, bem como uma

melhoria de qualidade

das instalações.

Centro Social Paroquial de Alfeizerão

Página 4

No início de cada ano lectivo são delineados os

objectivos a serem alcançados com as crian-

ças, com a equipa técnica, com as famílias e

com a comunidade.

Com alguma periodicidade e sempre que

necessário, são realizadas reuniões com a

equipa pedagógica onde são lançadas novas

propostas de actividades, debatidos temas e

discutidos casos de crianças. Com uma perio-

dicidade mais alargada, também são realizadas

reuniões com a Encarregada Geral e Directora

Técnica.

Aqui vivem-se momentos de trabalho apaixo-

nantes, que exigem algum esforço, mas que

proporcionam também imensa alegria, parti-

lhada num ambiente de amizade e franca

camaradagem, dedicação ao ensino e educação.

Encontra-se aqui uma equipa pedagógica dedi-

cada, estável, experiente, atenta e de espírito

inovador, pronta a contribuir para a aquisição

do conhecimento e a formação de competên-

cias, e para ajudar nos momentos de dificulda-

de. Esta Instituição pode orgulhar-se dos seus

valores humanistas, de solidariedade, de tole-

rância e, portanto, de cariz cristão.

Apostamos nas nossas crianças e na formação

dos seus Educadores, caminhando em direcção

ao futuro, com base em valores de tolerância,

respeito e igualdade, valores transmitidos pela

equipa de trabalho.

Recursos Humanos

Alda, Andreia, Patrícia, Cila,

Teresa, Rosita e Carla

Zeca, Margarida, Manuela, Teresa,

Sónia, Isabel e Mª João

Antónia, Edite, Cláudia,

Rute, Ana Maria, Márcia,

Catarina, Ana Saloio e

Patrícia Alexandra

Carlos

Ano I, Nº1

As crianças da Sala dos quatro anos e dos cin-

co anos estão a abordar o tema da alimentação

no seu projeto pedagógico. A fim de aprofun-

darem o Ciclo do Pão, visitaram, nos dias 4 e 6

de Abril, o Moinho de Vento do Centro Cénico

da Cela. Conheceram, assim um dos sistemas

tradicionais de moagem que recorre à energia

eólica.

No dia 11 de Abril, foi a vez do CATL também

efetuar a mesma visita.

Fomos recebidos pelo Senhor Jorge, que ama-

velmente, se predispoz a desfraldar as velas

do moinho e a explicar às crianças como os

cereais eram moídos na mó e assim se obtinha

a farinha. O Senhor Jorge também mostrou no

interior do moinho, umas fotografias do seu

avô que era moleiro e dono de um dos moinhos

dessa localidade. Mostrou também alguns uten-

sílios que se usavam antigamente, como, por

exemplo, um candeeiro a petróleo, pois na

altura não havia eletricidade.

Foram umas manhãs enriquecedoras em ter-

mos pedagógicos e lúdicos!

Queremos deixar um bem-haja ao Senhor

Jorge e à Direção do Centro Cénico da Cela

pela disponibilidade e simpatia que demons-

traram durante as nossas visitas!

Reportagens

SALA 4 ANOS: VISITA AO MOINHO DA CELA

Nas férias da Páscoa, dia 18 de Abril, as crian-

ças do A.T.L. foram à Quinta Pedagógica

"Pequena Terra", em Valado dos Frades.

Quando chegamos formamos duas equipas e

fizemos jogos Ecológicos divertidos.

Fomos acompanhados por monitores, que nos

explicaram várias coisas.

Vimos diferentes animais de diversas raças e

até demos uma volta no amiguinho burrito, que

se chamava Chico Cabeludo porque tinha muito

pêlo e também era orelhudo.

No final fizemos "monstrinhos " com material

natural e reciclado.

Almoçamos lá e depois regressamos.

Maria João Rodrigues

ATL: UM DIA NA QUINTA “PEQUENA TERRA”

Centro Social Paroquial de Alfeizerão

Página 5 OS REBENTINHOS

A ida para o Infantário marca o início de uma

etapa diferente e devem ser tidos em conta

alguns aspectos.

Quando chega esta altura, muitos Pais vivem

dias de angústia e incerteza. Será que ele(a)

vai gostar? Será que o (a) vão tratar bem?

Será que vai ficar triste ou chorar?

A relação com os Pais é algo que não se pode

substituir, mas a relação com outras crianças

também não. Na “escolinha” a criança prepara-

se para viver em sociedade. Aprende a cumprir

regras de maneira diferente, aprende a ser

autónoma, a dominar o seu comportamento, a

gerir conflitos e a dividir a atenção da Educa-

dora com outras crianças sem que a sua vonta-

de seja sempre satisfeita. Aprende a brincar,

a partilhar, a saber esperar pela sua vez, a

perder, a comparar-se com os outros e a

conhecer os seus pontos fortes e pontos fra-

cos.

A criança não deve ser levada para o Jardim de

Infância sem que antes se explique o que é,

quais as actividades que fazem, etc. As expli-

cações devem ter sempre uma componente

positiva: “Vais conhecer outros meninos, vais

ter com quem brincar, há muitos brinquedos

giros…” Expliquem também que haverá duas

amigas grandes que estarão lá para cuidar

delas, ajudá-las e ensinar muitas coisas….e que

depois das brincadeiras, no final do dia, quando

saírem do trabalho a vão buscar.

Para as crianças que pela primeira vez deixam a

sua família (ou para as famílias que pela primei-

ra vez deixam o seu filho/a esta pode ser uma

fase realmente assustadora.

Uma das perguntas mais frequentes é quanto

tempo demorará a adaptar-se. Para esta ques-

tão não existe uma resposta certa. O tempo

que demorará dependerá das características

da criança, mas sobretudo da forma como os

Pais vão conseguir, ou não, gerir esta mudan-

ça.

No primeiro dia, caso se sinta confortável

para o fazer, poderão entrar um pouco na

sala com o (a) vosso (a) filho (a), conversar

com a Educadora e despedirem-se da crian-

ça. Devem evitar fugir quando a criança, por

segundos, desvia a sua atenção, pois decerto

que esta gostaria de se ter despedido e

poderá ficar com a sensação que a abandona-

ram. Deverão evitar também despedidas pro-

longadas. Calmamente expliquem que terão

de ir trabalhar, mas que no final do dia vol-

tarão para a levar novamente para casa, des-

pedem-se e saem tranquilamente.

É natural que nos primeiros dias exista algum

choro, pois a criança encontra-se perante

uma situação nova que a deixa desconfortá-

vel. Geralmente, assim que o familiar se

afasta, a criança pára o choro e envolve-se

nas brincadeiras que decorrem na sala.

Há muitos Pais que perguntam o que é

melhor, ir logo o dia inteiro ou apenas meio

dia, para se ambientar. Mais uma vez, não

existem respostas certas ou erradas. Depen-

derá muito da criança. Há crianças para

quem a adaptação é mais fácil se estiverem o

dia inteiro a acompanhar a rotina, mas para

outras é preferível meio dia, devido aos

níveis de ansiedade. Esta informação só

poderá ser dada depois da criança iniciar as

suas idas para a “escolinha” onde a Educado-

ra responsável deverá estar atenta e sinta

necessidade de alterar alguma coisa na sua

rotina.

Inquietações

ADAPTAÇÃO AO INFANTÁRIO

Centro Social Paroquial de Alfeizerão

Ano I, Nº1 Página 6

Na nossa salinha somos 10 reguilas, 7 meninos e

3 meninas. Temos entre os 16 meses e os 2

anos.

Como já somos crescidos comemos o mesmo que

os meninos mais velhos e começámos a comer

sozinhos , apesar de alguns de nós ainda preci-

sarem de um bocadinho de ajuda.

Depois de termos a barriguinha cheia, chega a

hora de dormirmos a sesta, como estamos a

crescer precisamos muito de descansar. Todos

dormimos desde as 12h30m até às 15h e acor-

damos sempre bem dispostos e cheios de ener-

gia.

Agora que chegou o calor é também o momento

certo para deixarmos as fraldas. Já todos

vamos ao bacio várias vezes por dia, mas ainda

ninguém deixou de as usar.

Certamente que muito em breve surgirão mais

novidades para contar porque de dia para dia

nos desenvolvemos um pouco mais.

Noticias das Salas: Sala 1 ano - ROTINAS

Centro Social Paroquial de Alfeizerão

Página 7

Outubro 2010

Maio 2011

Sala de Actividades

OS REBENTINHOS

Por ter sido tão curiosa,

Esta menina arriscou.

Deixou-se ir pela floresta

E um susto apanhou.

Era uma vez uma menina muito

simpática que vivia numa linda

casinha, perto da floresta.

Tinha o cabelo louro e cheio de

caracóis, por isso a mãe tratava

-a por Caracóis de Ouro. Como

era muito curiosa, sempre que

ia brincar para o jardim da sua

casa, imaginava-se a andar pela

floresta.

Adorava ir passear

Na floresta misteriosa…

Ver tudo o que há por lá,

Já que sou tão corajosa!

A mãe avisava-a várias vezes

dos perigos que lá poderia

encontrar, mas ela não lhe dava

importância e, um dia, decidiu

aventurar-se. Queria ver os

pássaros que acordavam de

manhã e sabia que ali as arvores

pareciam verdadeiros gigantes.

Começou a andar pela floresta,

até que chegou a uma casa mui-

to estranha e diferente de

todas as que já tinha visto.

Esta casa tem três portas

Nunca vi nenhuma assim:

Grande, média e pequena…

Esta última é que é p´ra mim.

Rodou a maçaneta da porta mais

pequena e entrou. Na sala muito

arrumadinha, a mesa estava

posta e, em cima dela, havia

três tigelas com sopa: uma

grande, uma média e outra

pequena. Também á volta da

mesa havia uma cadeira grande,

uma média e uma pequena. Cara-

cóis de Ouro pensou:

Mas quem viverá nesta casa?

Tudo o que vi até agora tem

estes três tamanhos… Isto é

mesmo esquisito!

Como já tinha saído de casa há

muito tempo, a menina estava

cheia de fome e achou que o

melhor era comer uma destas

sopas. Não sabia que tigela

devia escolher, provou-as e

depois decidiu:

A sopa grande está fria

E a média muito quente…

Só me sobra a pequena:

Que deve estar excelente!

Sentou-se na cadeira pequena e

deliciou-se com esta sopa mara-

vilhosa. Mas uma vez, não se

enganou: a tigela e a cadeira

pequena eram feitas à sua

medida. Comeu tudo até ao fim

e ficou de tal forma satisfeita,

que depois só lhe apetecia dor-

mir uma sesta. Olhou à sua volta

e percebeu que havia umas

escadas que a podiam levar ao

andar de cima. Pensou imediata-

mente:

Talvez lá em cima haja um quar-

to com uma bela caminha onde

eu possa descansar um bocadi-

nho!

Seguiu as escadas, entrou no

quarto e ficou novamente sur-

preendida:

Mais uma vez três caminhas!

Mas que casa original!

Tem tudo em três tamanhos,

Nunca se viu nada igual…

Caracóis de Ouro experimentou

as três camas:

A grande é muito dura, a média

é mole de mais… A pequena

parece ser a mais quentinha e

confortável!

Deitou-se na cama pequena e

adormeceu, logo de seguida,

num sono profundo.

Os donos da casa eram três

ursos: o pai urso, muito grande,

a mãe ursa, que era média e, o

filho, um pequeno ursinho.

Tinham ido apanhar amoras para

fazerem uma tarte para o lan-

che. Mas já eram horas de

regressar e, mal entraram em

casa, a mãe percebeu que

alguém lá tinha estado:

Alguém andou por aqui…

O que se terá passado?

Não deixamos nada assim,

Está tudo desarrumado!

Tudo estava remexido: as

cadeiras fora do sítio, as colhe-

res da sopa estavam espalhadas

pela mesa e uma das tigelas

completamente vazia.

O ursinho

disse:

História Infantil: SALA DA CRECHE CONTA A HISTÓRIA “Caracóis de Ouro e os Três Ursos”

Centro Social Paroquial de Alfeizerão

Página 8 Ano I, Nº1

Vejam, já não tenho sopa para

comer! A minha tigela não tem

nada, está vazia!

A mãe respondeu:

Não te preocupes… Vamos des-

cobrir o que se passou e quem

foi o ladrão que roubou a tua

sopa!

Deram uma volta pela sala e

pela cozinha, levantaram almo-

fadas, viram atrás das cortinas,

abriram as gavetas, mas nada,

não havia ninguém por ali! Até

que o pai sugeriu:

Talvez seja melhor vermos lá

em cima no quarto!

Os três sugiram rapidamente,

abriram a porta do quarto e o

pai percebeu o que tinha acon-

tecido:

Afinal na nossa casa

Não foi ladrão que entrou…

Foi esta linda menina

Que muito nos assustou!

Ao ouvi-los falar, Caracóis de

Ouro acordou e quando perce-

beu que tinha três ursos à sua

frente, disse assustada:

Desculpem ter entrado na vossa

casa… É que andava a brincar na

floresta e acabei por vir dar

aqui. Não resisti e acabei por

entrar…

Percebendo que Caracóis de

Ouro estava com medo, o ursi-

nho disse-lhe:

Tem calma, não te vamos fazer

mal… Sá queríamos saber o que

se tinha passado em nossa casa!

O pai urso continuou:

E se quiseres, podemos levar-te

até à tua casa e sempre que te

apetecer, podes vir visitar-nos.

O que achas?

Caracóis de Ouro ficou muito

contente com o convite e acei-

tou-o de imediato. Depois, mui-

to satisfeita, despediu-se do

pai urso, da mãe ursa e do ursi-

nho. Apesar de ter apanhado um

valente susto, tinha valido a

pena pelos novos amigos que

tinha acabado de fazer.

Até breve, meus amigos!

Foi um dia inesquecível…

Voltarei quando puder

E sempre que for possível.

História Infantil: “Caracóis de Ouro e os Três Ursos”

Centro Social Paroquial de Alfeizerão

OS REBENTINHOS Página 9

1. Diga-nos o seu nome e outros dados em for-

ma de apresentação que considera importantes.

O meu nome é Alda Maria Mendes Cordeiro, sou natural de

Leiria onde cresci e me formei.

2. Há quantos anos é funcionária nesta Instituição?

Encontro-me a exercer funções nesta Instituição, como

Educadora Social na valência do A.T.L., desde a conclusão

da minha formação profissional, já lá vão 30 anos.

3. O que sente pelo facto de ser a funcionária mais

antiga?

Sinto-me mais velha pois já trabalho com filhos de antigos

alunos, mas por outro lado realizada e mais enriquecida. Foi

aqui que construí uma parte da minha vida. Fiz amigos que

nunca vou esquecer.

4. A inauguração das novas instalações e a abertura do

presente ano lectivo nas mesmas, o que significou para

si?

Significou um futuro um bocadinho mais risonho, para

esta Instituição que me acolheu. Perspectiva a continui-

dade do seu crescimento, desde que esteja presente a

vontade, a união, a determinação e o querer por parte de

todos os colaboradores desta grande Instituição.

5. Num olhar de memória, partilhe algo que a marcou

ao longo da sua experiência de educadora social.

Ao longo destes anos vivi várias situações marcantes.

Destaco particularmente a queda do Márcio na altura

com 6 anos (hoje um jovem), nos baloiços. Queda que

embora parecesse simples o deixou inanimado. Ainda

está presente na minha memória tudo o que foi feito a

seguir, mas terminou com um final feliz.

6. No momento de crise, qual a sua inquietação?

É preocupante a crescente diminuição da taxa de natali-

dade, o que poderá vir a afectar negativamente o futuro

das diferentes valências desta instituição.

Olho de forma apreensiva mas esperançosa para os

novos desafios que aí virão.

Série de Entrevistas:

Centro Social Paroquial 26 Funcionários

Os meninos dos 3 anos fizeram uma sopinha deliciosa

com alguns legumes e massinhas. Todos os ingredientes

da nossa sopa foram trazidos pelas crianças.

Depois de preparados os legumes, conversámos sobre a

importância da água na lavagem dos alimentos e na sua

confecção, escolhemos também um nome para a sopa.

Surgiram alguns nomes engraçados, sendo eleito a sopa

laranja.

Receita da sopa laranja

Ingredientes:

Batatas

Curgetes

Cenouras

Cebola

Alho

Abóbora

Espinafre

Massas

Azeite

Sal

Água

Preparação: Primeiro prepara-se os legumes, tira-se

a casca e lavam-se muito bem com água, de seguida

cortam-se aos pedacinhos e põem-se na panela com

água e sal. Depois vai ao lume até ficarem bem cozi-

dos. Quando os ingredientes estiverem bem cozidos,

trituram-se com a varinha e colocam-se os espina-

fres, ao ferver juntam-se umas massinhas. Depois de

tudo cozinhado rega-se com um fio de azeite e está

pronta a servir.

Que saborosa estava a nossa sopa!

Hum! Não querem experimentar?

*Esta actividade teve como objectivo a importância

da água na nossa alimentação, uma vez que esta é o

tema do nosso Projecto Pedagógico.

Receita: SALA DOS 3 ANOS FEZ UMA SOPA

Centro Social Paroquial de Alfeizerão

Ano I, Nº1 Página 10

SUDOKU

SALA DA CRECHE: SOPA DE LETRAS

Passatempos: SALA DOS 5 ANOS ENCONTRA AS 5 DIFERENÇAS

Centro Social Paroquial de Alfeizerão

OS REBENTINHOS Página 11

Querem descobrir palavras relacionadas com a vida na minha escolinha?

As palavras que estão escondidas nesta sopa de letras são:

abraços brincar

descobertas miminhos

amigos carinho

educar pre-escolar

aprender centro social paroquial

ensinar segurança

creche família

sorrisos bebes

criança imaginação

beijinhos cuidados

jogos

Vitaminas:

Não vos preocupeis

«Por isso vos digo: Não vos inquieteis quanto à vossa vida, com o que haveis de comer ou beber, nem quanto ao vosso corpo, com o que haveis de vestir. Porventura não é a vida mais do que o alimento, e o corpo mais do que o vestido?

Olhai as aves do céu: não semeiam nem ceifam nem recolhem em celeiros; e o vosso Pai celeste alimenta-as.

Não valeis vós mais do que elas?

Qual de vós, por mais que se preocupe, pode acrescentar um só côvado à duração de sua vida?

Porque vos preocupais com o vestuário?

Olhai como crescem os lírios do campo: não trabalham nem fiam! Pois Eu vos digo: Nem Salomão, em toda a sua magnificência, se vestiu como qual-quer deles.

Ora, se Deus veste assim a erva do campo, que hoje existe e amanhã será lançada ao fogo, como não fará muito mais por vós, homens de pouca fé? Não vos inquieteis, dizendo: 'Que comeremos, que beberemos, ou que ves-tiremos?, Os pagãos, esses sim, afadigam-se com tais coisas; porém, o vos-so Pai celeste bem sabe que tendes necessidade de tudo isso. Procurai primeiro o Reino de Deus e a sua justiça, e tudo o mais se vos dará por acréscimo.

Não vos inquieteis, portanto, com o dia de amanhã, pois o dia de amanhã já terá as suas preocupações. Basta a cada dia o seu problema.»

(Lc 12,22-31)

6- Hoje, apenas hoje, farei uma boa acção, e não

direi a ninguém.

7- Hoje, apenas hoje, farei ao menos uma coisa que

me custe fazer, e se me sentir ofendido nos meus

sentimentos, procurarei que ninguém o saiba.

8- Hoje, apenas hoje, executarei um programa por-

menorizado, talvez não o cumpra perfeitamente,

mas ao menos escrevê-lo-ei, e fugirei de dois males,

a pressa e a indecisão.

9- Hoje, apenas hoje, acreditarei firmemente,

embora as circunstâncias mostrem ao contrário,

que a Providência de Deus se ocupa de mim, como se

não existisse mais ninguém no mundo.

10- Hoje, apenas hoje, não terei nenhum temor, de

modo especial não terei medo de gozar o que é belo,

e de crer na bondade.

Decálogo da Serenidade, Beato João XXIII

Que fazer?

1- Procurarei viver pensando apenas no dia de hoje,

exclusivamente neste dia, sem querer resolver

todos os problemas da minha vida de uma só vez.

2- Hoje, apenas hoje, procurarei ter o máximo cui-

dado na minha convivência, cortês nas minhas manei-

ras, a ninguém criticarei, nem pretenderei melhorar

ou corrigir à força ninguém, senão a mim mesmo.

3- Hoje, apenas hoje, serei feliz. Na certeza de que

fui criado para a felicidade, não só no outro mundo,

mas também já neste.

4- Hoje, apenas hoje, adaptar-me-ei às circunstân-

cias, sem pretender que sejam todas as circunstân-

cias a se adaptarem aos meus desejos.

5- Hoje, apenas hoje, dedicarei 10 minutos do meu

tempo à uma boa leitura, recordando que assim como

o alimento é necessário para a vida do corpo, a boa

leitura é necessária para a vida da alma.

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