Edição de Setembro de 2013 da Revista Link da Acieg nº 8

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Revista Digital da Acieg Construção do novo espaço em Anápolis, que promete ser o maior do gênero no Centro- Oeste, já está em andamento. Veja a entrevista com o presidente da ACIA, Luiz Medeiros Centro de Convenções impulsiona economia Goiânia terá grupo de estudos sobre o Google Como transformar consumidores em clientes por meio do atendimento Quando o sonho de mudar vira pesadelo por conta das dívidas Link Acieg Setembro de 2013 - Edição 8 ww.acieg.com.br

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A Acieg publicou a mais nova edição da Revista Link Acieg – online. O conteúdo é uma compilação de reportagens especiais sobre temáticas relacionadas ao empresariado e o mundo corporativo.

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Revista Digital da Acieg

Construção do novo espaço em Anápolis, que promete ser o maior do gênero no Centro-Oeste, já está em andamento. Veja a entrevista com o presidente da ACIA, Luiz Medeiros

Centro de Convençõesimpulsiona economia

Goiânia terá grupo

de estudos sobre o

Google

Como transformar

consumidores em clientes

por meio do atendimento

Quando o sonho de

mudar vira pesadelo

por conta das dívidas

LinkAciegSetembro de 2013 - Edição 8 ww.acieg.com.br

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EXPEDIENTE

Revista digital Link Acieg é uma publicação da Associação Comercial,

Industrial e de Serviços do Estado de Goiás (Acieg)

MISSÃO DA ACIEG

Atuar na defesa incondicional do setor

produtivo, fomentando e

desenvolvendo ações que viabilizem a

sua integração com a sociedade.

Editor

Leandro Resende (JP-1145)

Reportagem

Ana Helena Borges

Estagiários (a)

Pedro Nunes

Paula Alana Oliveira

REDAÇÃO

(62) 3237-2616 ou 3237-2642

COMERCIAL (ANÚNCIOS)

(62) 3237-2613 (Marina Anderi)

PresidenteHelenir Queiroz

CONTATOS GESTÃO

LINK Acieg

Sugestões de pauta podem ser enviadas para [email protected]

negócios

Acompanhe a Acieg

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Por Ana Helena Borges

Por mais que sejam utiliza-dos como sinônimos con-sumidores e clientes são

dois tipos bem diferentes decompradores ou contratantesde produtos e serviços. Oprimeiro refere-se a aqueles in-divíduos que possuem o desejoou a intenção, apenas. Já osclientes são os consumidoresassíduos de um determinadolocal, ou seja, aqueles que pos-suem o desejo de comprar emlocais específicos. Chamar aatenção dos consumidores é aprimeira etapa para qualquernovo negócio, transformar con-sumidores em clientes é o de-safio que torna novos negóciosem histórias de sucesso.

Segundo o diretor de

Planejamento eNegócios da NovoMarketing – que éespecializada emgestão de atendi-mento –, ClaudioEvaristo, a mudançade comportamentodo consumidor, queo torna um cliente, éresultado de umprocesso de diferen-ciação da marca dasconcorrentes que éfeita, principal-mente, pelo reconhecimentogerado por meio do bomatendimento. “O mercadotornou as empresas muito pare-cidas com a outra, as marcasestão parecidas. Quando um

consumidor vê uma publici-dade na TV, por exemplo, eledificilmente reconhece a em-presa se não houve menção di-reta. O que irá fazer com queele se identifique rapidamente

Como transformarconsumidores em clientes

Diretor de Planejamento e Negócios da Novo Marketing, Claudio Evaristo

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negócios

com ela é a experiência geradadesde o primeiro contato.”

E a experiência dosclientes com a empresa não temsido muito positiva segundolevantamento da consultorianorte-americana US News AndWorld Report, isto porqueaproximadamente 68% dosclientes não voltam ou não con-tinuam a comprar determinadoproduto ou serviço pelo mauatendimento e pela má quali-dade dos serviços prestados.

Enquanto os dados dapesquisa “Customer SwitchingBehavior in Service Industries”,organizada pela Universidadedo Colorado, em Denver,demonstram que o atendi-mento resulta em 44% da perdade clientes nas lojas, enquantooutros 30% não retornam pelafalta de atenção e conhecimento

sobre o que é oferecido. “Osvendedores se tornaram ape-nas ‘tiradores’ dos produtos doestoque”, aponta o diretorsobre o resultado dos estudos.

Evaristo ressalta que ascitadas pesquisas demonstramque em média 70% da exper-iência com a marca é relativa aotrabalho do vendedor. “Porisso é importante implementarprocessos de atendimento quenão significam apenas cursos etreinamentos, mas uma gestãoda forma de atender.” O dire-tor da Novo Marketing afirmaque as empresas que investemem gestão de atendimento con-seguem aumentar o fatura-mento em até 30%.

Inovação Até mesmo as inovações

devem estar relacionadas à

gestão de atendimento istoporque uma nova disposiçãodos produtos, cores da loja,novo processo ou serviço deve– conforme explica ClaudioEvaristo – levar em consider-ação o que o cliente deseja.“Uma inovação não deve serbaseada somente naquilo queo proprietário pensa a re-speito do negócio, mas emplanejamento e pesquisa. Emresumo ela tem que respon-der à pergunta ‘o que ocliente quer?’.”

O diretor relata aindaque a inovação mais atraentetanto para o consumidorquanto para o cliente é aquelaque mais responde à sua ne-cessidade. “O cliente quandofiel conversa, reclama, sug-ere, elogia. Basta dar atençãoao que ele deseja”, conclui.

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inovação

Acieg realiza Fórum de Presidentescom foco na gestão empresarial

Investir numa plataforma detecnologia consistente, paraestar mais próximo de

clientes, consumidores e fornece-dores, com criatividade e gestãoempresarial são os desafios im-postos para as empresas nospróximos anos. A análise foi feitapelos palestrantes que passarampelo Fórum de Presidentes.

O evento, realizado peloGrupo José Alves, AssociaçãoComercial e Industrial de Goiás(Acieg), Acieg Jovem e Secretariade Estado de Indústria e Comér-cio (SIC), reuniu vários execu-tivos de empresas erepresentantes de entidades declasses empresariais no MercureHotel.

Para a presidenteda Acieg, HelenirQueiroz, inovação é verempresa com novoolhar, como a forma deproduzir. Por isso, oevento é uma oportu-nidade de crescimentodo meio empresarial,unindo conhecimento etroca de experiências.

Na opinião dopresidente da GradusConsultoria, GustavoPierini, as empresasdevem aproveitar o mo-mento atual de um hiatono crescimentoeconômico para arru-

mar a casa, ou seja, adotar umprograma de ganho de eficiênciaque reduza custos e eleve a pro-dutividade, além de inovar seusprodutos. Para ele oempresário deve se perguntar seestá produzindo com a eficiêncianecessária. Para isso, deve usarabordagens como gestão de re-ceita, aumento de produtividadefabril, redução de custos logísti-cos e de distribuição (frete, local-ização, armazéns), redução decustos fixos e redimensiona-mento de pessoal.

Entre as ações para re-dução de custos, ele citou comoexemplo a escolha de dias ehorários alternativos para via-gens de avião, otimizar o trans-

porte de produtos e avaliar osgastos com material de escritório,telefone e até impressões colori-das. Além disso, é bom redimen-sionar o número de pessoas daequipe geral e da estrutura dechefia.

EconomiaO presidente da Rosem-

berg Associados, Luiz PauloRosemberg, que falou sobrecenário macroeconômico e ino-vação, disse que a crise interna-cional já passou e o mundocomeça a retornar à normali-dade, deixando como reflexo umcrescimento débil, próximo dezero na Europa e de apenas 2%nos Estados Unidos. Já a econo-mia brasileira deve crescer pertodos 2,5%. Para ele, os leilões deconcessões devem injetar din-heiro na economia e um ânimoadicional.

Rosemberg lembrouainda que a internet mudou deforma revolucionária a cara daeconomia ao tornar o acesso aoconhecimento gratuito. Issogerou uma sociedade mais de-mandante, exigente e sábia. Oempresário, assim, deve sepreparar para isso, fortale-cendo sua marca, gerenciandoseu produto e solidarizandoseus colaboradores, que pre-cisam se identificar com osideais e objetivos da empresa.

Evento reuniu cerca de 250 empresários em Goiânia para discutir a inovação es-tratégica e sua influência para o cenário econômico dos próximos anos

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Finanças

Quando o sonho de mudar virapesadelo por conta das dívidasEstudo realizado pelo Banco Central revela que, se forem descontadas asdívidas imobiliárias, o endividamento da renda em julho ficou em 30,42%

Por Paula Alanna de Oliveira

Manter-se longe dasdívidas é uma tarefadifícil para muitos

brasileiros. A tentação do cartãode crédito, a facilidade nas com-pras tem feito com que somenteno mês de julho 45,10% das pes-soas ficassem endividadas. Se-gundo pesquisa realizada peloBanco Central do Brasil (BC), emjunho deste ano, o nível de endi-vidamento era de 44,89%; e emmaio, 44,59%, já em julho do anopassado 43% da população se en-contravam no índice dívidas.

De acordo com BC, seforem descontadas as dívidasimobiliárias, o endividamentoficou em 30,42% da renda emjulho, ante 30,49% em junho e30,51% em maio. Em julho doano passado, o indicador era de31,40%. O recorde, porém, con-tinua sendo os 31,49% registra-dos em agosto de 2012.

O paulista Thiago Borgesrelata o grande sufoco que tempassado por causa de umadívida de R$ 7 mil reais. “Tudoteve inicio no ano de 2008 ao mecasar, como morava no interiorde São Paulo decidi me mudarpara Goiânia e construir umavida ao lado da esposa”, relataThiago. Móveis novos, aluguel,alimentação, tudo contribuiu

para uma conta bem maior queas condições financeiras de Thi-ago.

Ele conta: “é complicadose manter longe das dívidas. Nomeu caso é ainda pior quando setem muitas delas, mas tenhocerteza que num prazo de doisanos consigo organizar minhasituação financeira e me contro-lar”.

A situação descontroladado paulistano Thiago Borges ébem familiar a diversas outras

pessoas que saem da cidade natalcom o objetivo de construir novavida em outra cidade. Para fazeristo é preciso ficar atento à quan-tidade de valor disponível para amudança. Poupar com ante-cedência é uma das melhores for-mas de evitar que os gastosnecessários se tornem dívidas,mas caso não tenha sido possívelpoupar o ideal, é possível adquirirum produto ou serviço por vez,mesmo que isso signifique ficarpor algum tempo sem móveis.

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finanças

Curtas

Apple passa Coca-Cola e se torna marca mais valiosas do mundo

A Apple ultrapassou a Coca-Cola como marca mais valiosado mundo, com valor estimadoem US$ 98,3 bilhões, segundopesquisa anual divulgada pelaInterbrand. O Google tambémdeixou a fabricante de be-bidas para trás, com avaliaçãoem US$ 93,3 bilhões. Em ter-

ceiro lugar, agora, a Coca-Cola tem valor estimado emUS$ 79,2 bilhões. A IBMocupou a quarta posição,seguida pela Microsoft. ASamsung ficou apenas emoitavo lugar e a Intel em nono.Na área de entretenimento, odestaque foi da Disney, na 14ª

colocação. Já o valor da Ama-zon avançou 27% em relaçãoao ano passado, a US$ 23,6bilhões, o que garantiu à gi-gante do varejo online a 19ªposição. O Facebook aparecena 52ª colocação, mas amarca passou a valer US$ 7,7bilhões, um aumento de 43%.

Veja abaixo alguns aplicativos que podem ajudar no controle de gastos

Easy Money – AndroidAlém de controlar os gastos por catego-

rias nele é capaz de montar tabelas, nesteaplicativo você recebe notificações de contasfuturas e em atraso. Também analisa as despe-sas por meio de gráficos com intervalos dedatas escolhidos pelo usuário. É grátis e estáem inglês.

Lemon Wallet – Android / iOSNeste aplicativo, a novidade fica por

conta das fotos. Isso mesmo! Você fotografa osdados de cartões e valores de recibos e o pro-grama reconhece automaticamente os números.Não precisa digitar nada! Dá para separar ositens por categorias, como passeios, viagens e co-mida, para administrar melhor os gastos. Estáem inglês e é gratuito.

Meu Dinheiro – iOSVale para uso pessoal, familiar e até

para pequenas empresas. No aplicativo, vocêtem controle de orçamento, contas a pagar e areceber, fluxo de caixa, metas. Lembretes sãoenviados diretamente ao seu e-mail. Em por-tuguês e gratuito.

Minhas Economias – Android / iOS O que você gasta e o que ganha fica or-

ganizado numa planilha. Também gerenciaeconomias. Você decide de quanto precisa, cal-cula e registra a meta na opção Minhas Econo-mias. Dá para verificar o saldo da sua conta ecadastrar lembretes para não atrasar pagamen-tos. Em português. Grátis.

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solução

Abrir e fechar empresas deve ficarmais fácil a partir do ano que vemA expectativa é concentrar nas juntas comerciais todas as atividades necessárias à abertura de empre-

sas para assim reduzir o tempo hábil de meses para algo em torno de apenas cinco dias

Ogoverno federal prometefacilitar, até o fim de 2014,a abertura e fechamento

de um negócio. A promessa é quea espera deixe de ser de meses epasse para algo perto de cincodias, com a adoção de um registroúnico baseado no CadastroNacional de Pessoa Jurídica(CNPJ).

Com isso, a expectativa éconcentrar nas juntas comerci-ais todas as atividadesnecessárias à abertura de em-presas.

O assessor jurídico da

Secretaria da Micro e PequenaEmpresa (SMPE), José Levi,afirma que já existe base legal eagora, só depende de consensodos municípios, Estados eUnião. Ele cita o exemplo dosEstados de São Paulo, Rio deJaneiro, Minas Gerais e Paraíba,que já contam com algum nívelde integração entre os órgãos.

A ideia é que esse cadas-tro único esteja em pleno fun-cionamento até o fim do anoque vem, quando o governoquer também colocar no ar umportal de empreendedores. De

acordo com Levi, no site, o in-teressado responderá a umasérie de perguntas e o programavai avaliar se ele é de baixo oualto risco. Se ele for de baixorisco, terá o alvará de imediato.

Segundo o assessor, aideia é que o portal seja umaalternativa às juntas. Eleconta que o empreendedorpoderá ir até a junta comer-cial da sua localidade ou usaro portal, que vai congregartodas as juntas. Levi afirmaque já há recursos aprovadospara construção do site.

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barreiras

Motivação pessoal ajuda profis-sionais em ambientes corporativos

Chega domingo e o deses-pero já toma conta. Afalta de ânimo, a vontade

de não querer ir trabalhar no diaseguinte é quase unânime nasredes sociais. Nas últimas horasdo dia, então, se torna mais evi-dente: o estresse volta ao topo.Salário abaixo da expectativa,clima pesado na empresa e faltade reconhecimento profissional.Estes três itens são os principaisvilões da motivação profissionalque resultam nas situações re-latadas acima, de acordo compesquisa realizada com mais de500 profissionais de várias áreasem todo País pela consultoria4hunter.

O estudo revela que maisda metade dos entrevistados,55%, estão insatisfeitos com oemprego atual. Entre os desmo-tivados a maioria é homem, 62%.A pesquisa também foi separada

por grupos de faixa etária,tendo os profissionais entre29 e 35 anos como os mais in-satisfeitos, (34,2%).

Mas se manter motivadono trabalho deve ser obri-gação apenas da corporação?Algumas pessoas se sentemsatisfeitos com as ações ado-tadas pela empresa, outros jánão sentem a mesma satis-fação e procuram estímulospara se manter firme e produ-

tivo no ambiente de trabalho.Vale lembrar que a moti-

vação também parte de dentropara fora de cada pessoa e se issonão ocorre, não adianta ficarfrente a frente com pacotes debenefícios atraentes, saláriosacima da média e programas dequalidade de vida. Todas essasações parecerão inúteis e semvalor algum, caso o próprioprofissional não busque a auto-motivação.

A assistente administra-tiva, Ludmyla Oliveira, 21 anos,sabe bem que motivação paratrabalhar não é dever apenas daempresa. “Busco em mim a mo-tivação que preciso, sei que altossalários são ideais, mas junto aeles existem excessos de respon-sabilidades e cobranças, não adi-anta querer sair do meu empregopara buscar satisfação e correrdas cobranças, a satisfação deve

ser promovida por mim”, diz. Ludmyla conta que ter

foco faz com que os dias passemde maneira tranquila e agradávelno seu ambiente de trabalho.“Matar um leão de cada vez esseé o lema, para dar gás ao ritmode trabalho, vou me distraindocom algumas conquistas, como

uma linda sandália que namorohá tempos na vitrine, um per-fume, uma bolsa, e assim voume motivando dia a dia.”

EmpresaA Gerente de Recursos

Humanos, Loyani Moreiraafirma que o importante é sem-pre manter o espírito de equipeno ambiente corporativo. “Oideal é ter um ambienteagradável onde todos se sintamà vontade para expor suas ideiase realizar seu trabalho”, resume.

Estudo revela que profissionais se encontram desmotivados e a maioria, com62%, é do sexo masculino com faixa etária entre 29 e 35 anos

A assistente administrativa, Ludmyla Oliveiracomenta sobre táticas de motivação pessoal

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empreendedorismo

Brasil tem 1,26 milhão de novosempresários de janeiro a agosto

De janeiro a agosto desteano, foram criadas1.259.102 novas empre-

sas no Brasil, o que representaum crescimento de 4,3% em re-lação a igual período de 2012,quando 1.206.355 novas empre-sas passaram a funcionar no ter-ritório nacional, revelou nasegunda-feira (30) o IndicadorSerasa Experian de Nascimentode Empresas.

De acordo com os dados,o número de 2013 também é su-perior ao registrado em 2011(1.137.030 novas empresas) e em2010 (973.188 novas empresas).Segundo os economistas daSerasa Experian, mesmo com aatividade econômica fraca e a in-

flação alta ao longo de todo operíodo, os empresários de microe pequenas empresas continuamconfiantes em abrir seu próprionegócio.

A empresa destaca que aestatística de nascimento de em-presas desses portes é crescente,incluindo os microempreende-dores individuais (MEIs), quesão mais da metade dos novosempreendimentos.

Do total de novas empre-sas criadas entre janeiro e agostode 2013, 854.849 (67,1% do total)foram de MEIs; 155.121 (12,5%do total) foram de empresas in-dividuais; 178.987 (14,3% dototal) foram de sociedades limi-tadas; e 70.145 (6,1% do total)

foram de empre-sas de outras na-turezas jurídicas.

Regiões O Sudeste

é a região ondefoi registrado omaior número deempresas abertasde janeiro aagosto: 628.222empresas, o querepresenta 49,9%do total. Emseguida aparece aregião Nordeste,com 230.257 em-

presas (18,3% do total).Na região Sul foram cri-

adas 209.182 empresas nosprimeiros oito meses de 2013(16,6% do total) e no Centro-Oeste surgiram 121.845 empre-sas (9,7% do total). Por fim,houve a criação de 69.596 (5,5%do total) empresas na regiãoNorte no período avaliado.

A região Nordeste reg-istrou o maior aumento no nasci-mento de empresas durante osoito primeiros meses de 2013 nacomparação com igual períododo ano passado (alta de 5,7%),seguida das regiões Sul (com au-mento de 5,4%), Centro-Oeste(com 4,2%), Sudeste (com 3,9%de crescimento) e Norte (1,7%).

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desenvolvimento

“Anápolis dá um passo a maisna rota de crescimento”

entrevistaLuiz Medeiros

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entrevista

Anápolis ocupa uma posiçãoestratégica nos setores in-dustrial e logístico do Cen-

tro-Oeste brasileiro. A cidade éconsiderada a mais competitiva entreos 246 municípios goianos e, de olhoem seu desenvolvimento econômico,o Governo do Estado deu início àobra do Centro de Convenções.De acordo com o presidente da Asso-ciação Comercial e Industrial deAnápolis (Acia), Luiz Medeiros, oCentro de Convenções, assim comoo contorno viário, o Aeroporto deCargas e o Porto Seco, irão impul-sionar ainda mais o crescimento daeconomia do município.A obra de construção do Centro deConvenções tem como objetivo aten-der as necessidades da população porlocais específicos para a realização deeventos, além de suprir a carência dosetor empresarial da cidade em re-lação ao turismo de negócios, com aexecução de congressos e fóruns em-presariais. Confira a- baixo a entre-vista como presidente da Acia sobreo tema:

Qual a expectativa dos em-presários anapolinos com a con-strução do Centro deConvenções?Trata-se de uma obra extra-ordinária, não só para Anápolis,como para todo o Estado deGoiás e, por que não dizer, parao Centro Oeste. Um centro deconvenções agrega valores emdiferentes nichos da economia.

O objetivo é fomentar aindamais o turismo de negócios paraa região?

Principalmente isto. O Centrode Convenções vai permitir arealização de seminários; con-gressos; encontros; exposiçõesde produtos variados, princi-palmente da indústria goiana,além de atrações culturais,como shows de orquestras, fes-tivais de música e assemelha-dos.Com melhorias como o Aero-porto de Cargas, o contornoviário e, agora, o Centro de Con-venções, você acredita que estes

benefícios possam gerar aindamais negócios não só paraAnápolis, mas também para oEstado?Certamente que sim. Esses in-vestimentos de grande montarepresentam uma nova etapapara a economia de Goiás. Umaeroporto de cargas faz adiferença para qualquerregião. Ele é fundamental paraa logística de distribuição debens e serviços, agiliza as de-mandas e, o que é mais impor-

O novo espaço para eventos, que promete ser o maior do gênero no Cen-tro-Oeste, já está em andamento e tem investimento orçado em R$ 114milhões, recursos do FunProduzir, da Secretaria de Indústria e Comércio.

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entrevista

tante, poupa tempo. O contornoviário do DAIA é uma aspi-ração antiga dos empresáriosdo Distrito Agro Industrial deAnápolis e vai significar umganho importante no ingresso ena saída de mercadoriasdaquele núcleo. Vai desviar otráfego de pesadas carretas edesafogar, ainda, o trânsito naBR 060, uma da mais movimen-tadas do País, o que facilitará omovimento no pórtico de en-trada do DAIA. O Centro deConvenções é o coroamento detudo isso.

Anápolis foi considerada, pormuito tempo, o canteiro deobras de Goiás. Em suaopinião, essa afirmativa nãopoderia ser mais atual?Anápolis nunca perdeu estacondição. O que vivemos, nomomento, é um passo a mais narota de crescimento a que esta-mos acostumados. E, diga-se depassagem, crescimento comqualidade. O desenvolvimentode Anápolis é sustentável e obe-dece aos critérios e padrões in-ternacionais de respeito ao meioambiente e melhorias na quali-dade de vida dos munícipios.Publicações recentes de impor-

tantes revistas nacionais colo-cam Anápolis entre as melhorescidades brasileiras para se vivere investir. Os governos(Munici-pal, Estadual e Federal) enten-dem isto e investem altas somasem obras físicas e sociais poraqui, pois, têm a certeza de re-torno em forma de produtivi-dade.

Quando as obras do Centro deConvenções estarão prontas? E,você tem alguma informaçãosobre quando o anel viário e oaeroporto de cargas tambémserão entregues?Há uma promessa do Governodo Estado de entregar o Aero-porto de Cargas até no máximoano que vem. Pelo menos apista principal e a infraestruturadeverão estar concluídas. Damesma forma, acredito que oContorno (anel) viário do DAIAseja concluído dentro deste con-texto. O Centro de Convenções,uma promessa de campanha doGovernador Marconi Perillo,está com as obras em pleno an-damento e, a previsão de en-trega, pelo menos da parteprincipal é, também, em 2014.Estamos torcendo para que istorealmente se concretize.

A ACIA, também, está se mu-dando para perto do Centro deConvenções e do DAIA? O Governo do Estado doou àinstituição uma área de cincomil metros quadrados às mar-gens da Avenida Brasil Sul,realmente nas proximidades doviaduto que está sendo construído,assim como o Parque da Cidade eo Centro de Convenções. Vamosiniciar a construção de uma novasede, logo que a documentaçãoestiver legalizada. Já temos partedos recursos para isto. Será umedifício amplo, funcional emoderno. O objetivo, segura-mente, é oferecer mais confortoe comodidade para nossos asso-ciados e dependentes. A enti-dade completou 77 anos defuncionamento ininterrupto eexperimenta, atualmente, umafase de grande aumento donúmero de associados. Assimsendo, precisamos nos prepararpara o futuro. A nova sede vaiinteragir com outros impor-tantes edifícios, como as futurasinstalações do MinistérioPúblico, a Unidade de ProntoAtendimento e ainda outrasinstituições importantes paraa logística de crescimentodaquela região da Cidade.

A entidade (ACIA) completou 77 anos de funcionamento inin-terrupto e experimenta, atualmente, uma fase de grande aumentodo número de associados. Assim sendo, precisamos nos prepararpara o futuro. A nova sede vai interagir com outros importantesedifícios, como as futuras instalações do Ministério Público, aUnidade de Pronto Atendimento e outras instituições impor-tantes para a logística de crescimento

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tecnologia

Após 15 anos de empresa,a Google se tornousinônimo de inovação.

Isto porque a gigante de buscas –que hoje domina 90% deste mer-cado somente no Brasil – aolongo de sua história ampliousua área de atuação e hoje éreferência também em publici-dade web, ferramentas de comu-nicação e colaboração pelainternet, computação em nuveme sistema operacional parasmartphones. A amplitude desua atuação se deve à cultura deinovação que é responsável pelosurgimento de atualizações ouaquisição de empresas e aplica-tivos quase que semanalmente.

E a renovação constantepossibilitou que a empresafizesse umas das conquistasmais difíceis da atualidade: ada geração Y, segundo pesquisapublicada na revista Forbes osjovens de 14 a 21 anos – in-cluindo o Brasil – tem preferidoo sistema operacional da Google,o Android, ao de sua principalconcorrente no segmento, o iOs,da Apple já que o consentimentoé que o primeiro tem caracterís-ticas de “novo” enquanto ao se-gundo é ligado ao mundoadulto, ou seja, antigo.

“Pensar em Google hoje épensar em ferramentas digitaisdinâmicas, trocar e compartilharexperiências sobre tendências daatualidade”, relata a diretora deEventos da Associação de Jovens

Empresáriosdo Estado deGoiás (AJE),Alline Jajah,que a partirdesse mêspassa a seruma das coor-denadoras doGoogle Busi-ness Group - GBG Goiânia, umgrupo de estudo e debate sobreas soluções da Google.

O GBG Goiânia serálançado no dia 17 de outubro, às19 horas, no Ponto GetCoworking, e é aberto a em-preendedores que queremconhecer como o Google podeaprimorar processos de tra-balho e como a tecnologia podeser a grande aliada para o cresci-mento empresarial. “Não somosvinculados ao Google, não hávenda de produtos, reunimospara compartilhar experiências,trocar conhecimentos e dis-seminar a cultura de ino-vação”, reitera Jajah.

Segundo a diretora daAJE, os encontros são conduzi-dos por um dos três represen-tantes do grupo no Google, quesão agitadores da comunidadede mercado digital sem vínculocom a empresa. “Não há nada detradicional nos encontros, é umbate-papo com o objetivo detrazer experiências”, ressalta.Alline Jajah diz que a partir doGBG Goiânia serão realizados

também cursos e palestras, amaioria gratuita ou apenas coma cobrança de valores simbólicosque podem variar entre R$ 5 e R$20 para cobrir os gastos. “E osparticipantes sairão com certifi-cados com chancela interna-cional”, completa.

O evento é aberto a co-munidade, todavia é necessáriose inscrever com antecedênciadevido à capacidade de lotaçãodos locais de realização. Asinscrições para o lançamentojá estão esgotadas, mas já épossível deixar o nome para“fila de espera” do próximo en-contro, cuja data ainda não foidefinida. “É uma oportunidadede trocar informações com ospróprios representantes daGoogle (vinculados à empresa)já que em todos os eventoshaverá participação de alguém,para esclarecer dúvidas, incitardiscussões e falar sobre novi-dades.” O Google BusinessGroup já existe em váriascidades do País, como BeloHorizonte, São Paulo, Aracaju,Florianópolis, Curitiba e Brasília.

Goiânia terá grupo de estudossobre o Google

Por Ana Helena Borges

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case

Móveis à prova do tempo

Oempresário BelarminoPinheiro, de 49 anos, jáera cliente da Mac

Móveis há 11 anos e, quando viua oportunidade de se tornardono do empreendimento emGoiânia não desperdiçou achance e logo aceitou a proposta.Os antigos donos da marca, queexiste na capital há 15 anos, es-tavam dispostos a vendê-la eofereceram a um dos clientesmais antigos - justamente Be-larmino - e o interesse foi imedi-ato. “Quando surgiu aoportunidade eu me interesseibastante. Mas antes de aceitar,eu e minha mulher (AndreaPinheiro) fizemos um levanta-

mento de mercado para ver seera viável investir no ramo demóveis. E logo resolvemos in-vestir”, conta.

A loja comercializamóveis para áreas externas comovaranda e piscinas, tanto para acasa, como hotéis e ambientescorporativos. Belarmino acredi-tou na proposta principalmentepela qualidade dos produtosoferecidos. “A seriedade, a quali-dade e a garantia me chamarama atenção e me motivaram aapostar na franquia.”

A Mac Móveis é um fran-quia originária de Uberaba (MG)fundada em 1980. A empresa éreferência no segmento de alta

decoração com foco na área ex-terna reconhecida no mercadopela aplicação artesanal dematérias-primas como fibrasintética, alumínio e madeiraCumaru (certificada peloIBAMA) em seus produtoscom design, padrão e estilosabsolutamente diferenciados.

Mas o começo da empre-itada foi difícil. Para o em-presário o maior desafio foi

conquistar uma fatia maior demercado e aumentar o campo deatuação. “As peças são de altovalor agregado o que dificultouum pouco no começo, mas aospouquinhos os móveis foramconquistando os clientes.”

Associado à Acieg desdejaneiro deste ano, o proprietáriorevela que os móveis não enfer-rujam e não ressecam. “A Mac é aúnica fábrica do ramo que pro-duz a sua própria fibra sintética.É como um protetor solar. Issoaumenta a durabilidade porqueela não resseca e não quebra.” Se-gundo Belarmino, os móveis têmalta resistência às ações externas dotempo, como sol, chuva e vento.

A balança comercial goianaatingiu marca histórica ao con-solidar saldo comercial de US$2,018 bilhões no período dejaneiro a setembro deste ano. Ovalor é maior do que o recordeanterior registrado no ano de2012 quando o superávit anualatingiu a cifra de US$ 2,011bilhões. O saldo obtido é frutodas exportações do período

acumuladas em US$ 5,346 bil-hões e das importações de US$3,327 bilhões. Segundo o se-cretário de Indústria e Comércio,Alexandre Baldy, o segredo dosucesso do comércio exteriorgoiano está na ousadia dosgoianos em produzir produtoscompetitivos que chegam a maisde 150 diferentes países. Ele ad-mite que a venda de produtos

básicos ainda prevalece na pautados produtos goianos, entretanto,ele afirma que o Governo de Goiástem enviado todos os esforços paraque o Estado consiga nos próximosanos melhorar a performance dosprodutos industrializados. “Esta-mos trabalhando para que o Es-tado se consolide cada vez maiscomo centro produtor de manu-faturados e semimanufaturados.”

Balança comercialRECORDE

Page 20: Edição de Setembro de 2013 da Revista Link da Acieg nº 8