Edição de Maio de 2012 do Alternativa

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nº 23 23 23 23 23 23 23 23. . . . . Ano Ano Ano Ano Ano Ano Ano Ano 3 3 3 3 3// // // // // // // // Gondomar Gondomar Gondomar Gondomar Gondomar Gondomar Gondomar Gondomar. . . . .Maio Maio Maio Maio Maio Maio Maio Maio. . . . .2012 2012 2012 2012 2012 2012 2012 2012 alternativa. lternativa. ETAR de Gramido. ETAR de Gramido. JP Gondomar alerta Concelho sobre descargas de esgotos “Importaria, talvez, a uma comunicação social informada e competente, questionar o líder do Partido Socialista ou o seu líder parlamentar sobre o que prefere” “Importaria, talvez, a uma comunicação social informada e competente, questionar o líder do Partido Socialista ou o seu líder parlamentar sobre o que prefere” provenientes da ETAR através de um comunicado de imprensa. Leia-o na íntegra aqui. //pág. pág. 5 e 6 5 e 6 Os Jovens, 25 de Abril e Os Jovens, 25 de Abril e a Democracia a Democracia Por Cid Lopes Ferreira //pág.3 Maus e bons políticos! Maus e bons políticos! Por João Tomás Santos //pág.7 Mercado de trabalho Mercado de trabalho Por Pedro Carvalho //pág. 8 e 9 Crónica Parlamentar Crónica Parlamentar Pela Deputada Vera Rodrigues

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Edição de Maio de 2012 do Alternativa - Jornal Oficial da Juventude Popular (JP) Gondomar

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nºnºnºnºnºnºnºnº 2323232323232323........ AnoAnoAnoAnoAnoAnoAnoAno 33333333////////////////GondomarGondomarGondomarGondomarGondomarGondomarGondomarGondomar........MaioMaioMaioMaioMaioMaioMaioMaio........20122012201220122012201220122012

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“Importaria, talvez, a uma comunicação social informada e competente, questionar o líder do Partido Socialista ou o seu líder parlamentar sobre

o que prefere”

“Importaria, talvez, a uma comunicação social informada e competente, questionar o líder do Partido Socialista ou o seu líder parlamentar sobre

o que prefere”

sobre descargas de esgotos provenientes da ETAR através de um comunicado de imprensa. Leia-o na íntegra aqui.

//pág. pág. 5 e 65 e 6

Os Jovens, 25 de Abril e Os Jovens, 25 de Abril e a Democraciaa DemocraciaPor Cid Lopes Ferreira //pág.3

Maus e bons políticos!Maus e bons políticos!Por João Tomás Santos //pág.7

Mercado de trabalhoMercado de trabalhoPor Pedro Carvalho //pág. 8 e 9

Crónica ParlamentarCrónica ParlamentarPela Deputada Vera Rodrigues

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AAAAAAAAlternativas:lternativas:lternativas:lternativas:lternativas:lternativas:lternativas:lternativas:

•• //Os jovens, 25 de Abril e a //Os jovens, 25 de Abril e a DemocraciaDemocracia

Opinião de Cid Lopes FerreiraPág. 3

•• //Crónica Mensal //Crónica Mensal Opinião do Deputado Municipal do

CDS/PP Pedro Moura Oliveira

Pág. 4

•• ////Comunicado de Imprensa Comunicado de Imprensa sobre a sobre a ETAR de GramidoETAR de Gramido

Págs. 5 e 6

• //Bons e maus políticos!//Bons e maus políticos!Opinião de João Tomás Santos

Pág. 7

•• //Mercado de trabalho//Mercado de trabalhoOpinião de Pedro Carvalho

EditorialEditorial//Fábio Vilas Boas//Fábio Vilas BoasVogal da Vogal da JP Gondomar e JP Gondomar e Coordenador do Gabinete de Coordenador do Gabinete de

Comunicação Imagem e Relações PúblicasComunicação Imagem e Relações Públicas

Aqui se encontra mais uma edição mensal do alternativa, queesperamos que seja do seu agrado. Nesta edição reunimos, paraalém dos habituais textos de opinião dos nossos militantes da JPGondomar, presenteamos os leituras com a introdução de uma novacoluna mensal que é da autoria do Deputado Municipal do CDS/PP,Pedro Moura de Oliveira.

Nesta edição a JP Gondomar lança um alerta à populaçãosobre o mau funcionamento da ETAR de Gramido.

Ainda nesta edição, na coluna “Figuras do universo doCDS/PP” o entrevistado é Modesto Melo Martins, Vice-Presidente doPlenário Concelhio do CDS/PP Gondomar, ao qual desde jáagradecemos a amabilidade de nos ter concedido uma entrevista,bem como à Deputada Vera Rodrigues, a que este mês redigiu ahabitual Crónica Parlamentar.

Votos de uma boa leitura, e até à próxima edição doAlternativa!

Opinião de Pedro Carvalho

Págs. 8 e 9

•• // // Figuras Figuras do Universo CDS/PPdo Universo CDS/PPOpinião de Pedro Carvalho

Págs. 10, 11 e 12

•• //Crónica Parlamentar //Crónica Parlamentar Opinião da Deputada Vera Rodrigues

Pág. 13

•• //E agora?//E agora?Opinião de Nuno Sousa

Pág. 14

Editores:Editores:Sofia Moreira e Tiago Isidro da Costa

Gabinete do alternativaGabinete do [email protected]

Órgão oficial JP GondomarÓrgão oficial JP Gondomarwww.jpgondomar.com

alternativa.alternativa.

Alternativa!

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O dia 25 de Abril já se encontra longe mas o tema é intemporal. Intemporal porque foi uma data que, do ponto de vista de qualquer pessoa, revolucionou Portugal. Intemporal porque para sempre será recordada em qualquer livro da história lusa. Intemporal porque os seus reflexos ainda se fazem, e sempre farão, sentir. Decidi fazer uma pequena investigação sobre a ideia que os jovens, nascidos depois do 25 de Abril, têm sobre essa relevante data. Relembro que um indivíduo é considerado “jovem” até aos quarenta anos de idade, altura em que passa para a fase de “adulto maduro”.

Graças ao meu amigo Google, coloquei há poucos dias um pequeno questionário na Internet, sem distinção de género, raça ou cor política, no qual obtive, até agora, cinco respostas – poucas, mas satisfatoriamente elaboradas. Todas elas são anónimas e vou contar-vos tal como são…sem acrescentar um ponto. Dois dos inquiridos, com 23 e 34 anos de idade, referiram que o 25 de Abril nada significa para eles, alegando que não podem opinar sobre uma data que não vivenciaram nem comparar a ditadura com a democracia, uma vez que nunca viveram sob a primeira. Um dos entrevistados acredita que “o 25 de Abril é uma data insignificante que muitas ‘celebridades’ aproveitam para fazer um discurso pobre e cheio de falsos moralismos de liberdade porque, vendo bem, aos poucos estamos a ficar sem liberdade”.

Os jovens, 25 de Abril e a DemocraciaOs jovens, 25 de Abril e a Democracia

Por outro lado, um indivíduo mais otimista, com 28 anos de idade, acredita que o 25 de Abril de 1974 representou “Uma lembrança sobre um ponto muito importante: a liberdade não é algo estável, é algo pelo qual é preciso lutar constantemente. Não obtemos liberdade no 25 de Abril, iniciámos um marco que mostra que é preciso lutar por ela todos os dias da nossa vida e que a forma como o fazemos depende só mesmo de nós.”O indivíduo mais jovem que inquiri, de 17 anos, acredita que o 25 de Abril trouxe liberdade, a todos os níveis, para Portugale que a Democracia, que entende como “o povo poder escolher o partido de que será o Governo”, tem seguido “um bom caminho, mas ainda tem alguns passos para dar”.

Falando em Democracia, a maioria dos entrevistados acredita que esse é o regime político que confere aos cidadãos o direito de votar no órgão governativo que pretendem para o seu país, mas nem todos ficam por aqui: dois dos inquiridos acreditam que a Democracia que se vive em Portugal não é verdadeira, pois deveria dar aos cidadãos a possibilidade de tomar decisões políticas, “direta ou indiretamente”, com representantes políticos que demonstrassem “respeito por todos, desde o presidente até ao povo”. desde o presidente até ao povo”.

Quando analisamos a questão sobre a evolução da Democracia em Portugal, as respostas são ainda mais divergentes: existe quem acha que é uma “curva descendente”; quem acredita que “o povo português tirou proveito da liberdade conquistada”; quem pensa que “nos habituámos a viver mediante ideias pelas quais outros lutaram” e portanto temos “constituído a nossa vida sobre o que outros julgavam ser bom para nós”; e há quem acredita mesmo que “passámos de uma democracia verdadeira, para uma ditadura escondida”.Sendo o questionário destinado a jovens, não pude deixar de perscrutar quais as suas expetativas para o futuro. Os recém-licenciados esperam, obviamente, obter um emprego, embora não se mostrem muito esperançosos. Acham que num futuro longínquo o país irá, certamente, melhorar, mas que para isso é preciso “remar contra a maré”. Já um indivíduo de 28 anos pensa que as novas gerações têm nos olhos uma semente de “força para lutar”, mas que têm de se impor pelos seus direitos, para “aquela semente fazer crescer novos cravos”. Outro, de 36 anos, teme pela “segurança no emprego e na rua, a reforma para a qual descontamos e que não sabemos se iremos receber”, referindo que, neste momento, “não há futuro para os nossos filhos”.

Para ser sincero, a fraca adesão ao questionário não me surpreendeu. Penso que a maioria dos jovens não gosta de pensar sobre o 25 de Abril, uns por desinteresse, outros por falta de informação, outros porque não reconhecem a importância da data para o país – nasceram e viveram todos estes anos em democracia, como poderão algum dia compreender as mudanças implementadas pela Revolução dos Cravos? – outros, simplesmente por preguiça.Acho curiosa a preocupação de alguns dos inquiridos sobre a possível queda da democracia e que venhamos a viver sob uma ditadura escondida. Tendo por base não só este inquérito como também aquilo que vejo e oiço no dia-a-dia, eu concluo que entre umas ideias mais realistas e outras mais radicais, entre as otimistas e as pessimistas, as simples e as complexas, as satisfeitas e as insatisfeitas, as esperançosas e as receosas…nenhuma está certa, assim como nenhuma está errada. O leque de opiniões sobre o assunto é tão rico quanto uma pintura de Salvador Dalí: não agrada a toda a gente, mas ninguém a pode desprezar.

Cid Lopes FerreiraVogal do Conselho Nacional

da Juventude Popular//3//3

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Esta sim é séria.

Esta é a crise que todos estávamos à espera, não por qualquer difuso prazer escondido ou anacrónica simpatia pela letargia da nação, mas porque a criminosa passividade de tantos governos que nos desgovernaram, nos atiraram para este indecoroso pântano social, de onde ainda não deixamos de mergulhar.

Recordo-me de que a consciência da crise remontará, pelo menos a 2002, tempo em que já os funcionários públicos viam os seus salários congelados começando aí um longo calvário, que obviamente perdura, de contenção e austeridade.

Recordo-me também de, nesse tempo, concluir, que tudo seria em vão se não fossem tomadas medidas estruturais, se não se atacassem os problemas naqueles que eram os seus pressupostos determinantes e que, por assim ser, passássemos todos os portugueses a sentir no “bolso”, as repercussões da necessária contenção.

A verdade é que a sede pelo voto, a ansia da manutenção do poder, levou os nossos (des)governantes a limarem simplesmente arestas, a camuflarem as pontas visíveis do descalabro, empurrando para a frente com as suas barrigas sempre mais gordas, a sua obrigação de governarem com seriedade o país, vendendo/hipotecando muitos dos “anéis” da nação que lhes davam liquidez no momento em vez de enfrentarem com coragem e responsabilidade

Crónica Crónica MensalMensalMaio 2012Pelo Deputado Municipal do CDS/PP Pelo Deputado Municipal do CDS/PP Pedro Moura de OliveiraPedro Moura de Oliveira

Dura Crise

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dos “anéis” da nação que lhes davam liquidez no momento em vez de enfrentarem com coragem e responsabilidade os desequilíbrios detetados, anulando-os perentoriamente, independentemente dos custos políticos.

Foi transversal nos partidos do arco do poder esta atitude lamentável e quase criminosa. Altos responsáveis, credibilíssimos técnicos nas respetivas artes (tantos requisitados da tão afamada Universidade), pensadores profusos da “coisa” pública, pois todos caíram no mesmo logro maniqueísta: ou nós ou o caos. Ora tal partidocrática visão só podia degenerar na fácil opção do “quem vier a seguir que tome conta”.

E quem veio a seguir, claramente só podia ser o povo. Pois é, os “meninos” brincaram à politiquice e o povo é que tem de dar a cara, de tomar conta da sua dignidade, pagando todos os impostos, vendo reduzidos inadvertidamente os salários, caindo no desamparado desemprego. Porque os “meninos” já estão hoje num qualquer “off shore” empresarial, guardados por todos os interesses mundanos e isentos de quaisquer “saturantes” chatices judiciais.

Hoje temos um governo que parece estar a tentar. Pode não ter sempre as melhores opções, pode ser, e é com certeza, criticável mas, pela primeira vez, alguém pugna por, de frente, olhar para o país. Não me apraz particularmente o timoneiro. Não me convenço, na essência, com muitos dos atores governamentais alguns dos quais conheço a tez incipiente mas, não sou eu a dizer somos todos, creio eu, a sentir, algo está, de facto, a ser feito.

Urge saber sofrer, saber esperar os efeitos, e enfatizar a esperança da não transigência com os lobbies. De outra forma condenamo-nos a nós, à nação, ao país, ao irreversível fracasso. Por muito respeito que nos mereça o povo grego, e merece, não podemos ampliar desgraças na europa mas antes ombrear com a irlanda o exemplo da recuperação.Os antídotos da crise poderiam ser bem menos ácidos caso tivesse havido quem governasse e não, se governasse primeiro. Contudo o futuro do país está aí e a nossa contribuição também.

O passado recente pôs o povo a fugir dos políticos mas acreditem, há de facto ainda quem, na política, seja dador de solidariedade e não vendedor de ilusões.

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JPJP GondomarGondomar emiteemite ComunicadoComunicado dedeImprensaImprensa sobresobre aa ETARETAR dede GramidoGramidoJPJP GondomarGondomar emiteemite ComunicadoComunicado dedeImprensaImprensa sobresobre aa ETARETAR dede GramidoGramido

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1. A marginal de Gramido foi recentemente reabilitada na sequência das obras do Programa Polis.Tendo em conta que a ETAR é uma infra-estrutura que se encontra inserida neste local, um doslocais mais emblemáticos do Concelho e da Cidade de Valbom, consideramos inaceitável que empleno século XXI o meio ambiente seja recorrentemente tratado desta forma. A JP entende queo meio ambiente tem ser alvo de uma gestão cuidada, atenta, e permanente;

2. Apesar de actualmente a infra-estrutura supramencionada ser de uso exclusivamente privado,em virtude do contrato de concessão dos Serviços Público Municipais de Abastecimento de Águae Drenagem de Águas Residuais celebrado entre a Câmara Municipal de Gondomar e a empresaÁguas de Gondomar, entendemos que o Executivo Camarário não se encontra isento deresponsabilidades em virtude da Autarquia ser proprietária da referida instalação, bem como sera entidade concedente, o que lhe permite e garante poder fiscalizador sobre a entidadeconcessionária;

3. Sendo esta uma infra-estrutura que se encontra obsoleta, e cujo seu estado de funcionamento éevidentemente deficitário e débil, em virtude de ser uma instalação que já possui cerca de 3décadas de existência, defendemos a sua desactivação no mais curto espaço de tempo possível;

Após denúncias anónimas que recebemos sobre o facto da Estação deTratamento de Águas Residuais (ETAR) de Gramido encontrar-se aefectuar descargas sucessivas de afluentes (esgotos) sem qualquer tipo detratamento no Rio Douro, entende a Comissão Política Concelhia da JPGondomar emitir o seguinte comunicado::

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décadas de existência, defendemos a sua desactivação no mais curto espaço de tempo possível;

4. Uma vez que a difícil situação financeira do País e o elevado passivo financeiro da Autarquiaexigem de todos os Gondomarenses e de todas as famílias esforços e sacrifícios acrescidos parareequilibrar as contas públicas, defendemos que numa lógica de optimizar recursos e racionalizardespesas, os esgotos que hoje vão para a ETAR de Gramido devem ser encaminhados para aETAR do Freixo;

5. Por último, a JP Gondomar entende que as entidades supracitadas, tem de assegurar ascondições mínimas de funcionamento da referida instalação até ao seu encerramento definitivo,de forma a garantir que não voltam a ocorrer descargas.

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Os maus políticos estão rodeados de servilismo,convertendo-se em ídolos, mas a maioria deles são normais e ospovos têm tendência a ser governados por natureza pormedíocres. Deveríamos ser governados por seres excepcionaiscujo talento esteja no limiar da genialidade. Muitos portugueses,quiçá centenas, poderiam governar ou fazer parte de um governo.Não são precisas qualidades fantásticas, mas sim as que podereunir qualquer um de nós.

Praticam a manipulação, defendem os seus interesses e minam osseus rivais. Têm uma visão maniqueísta e beligerante, maisparecendo um novo catecismo contra os delitos de opiniãosusceptível de afastar qualquer um. E não estão para receberlições de nada sobre como exercer o poder quer no partido querno governo. E julgam-se o centro do mundo, mas quando perdemeleições caem em si.

Para ser um bom político é preciso trabalhar duro, não ter vocaçãode ídolo, nem de herói, nem de mártir e não ter a mania que se vai

OpiniãoOpinião

Maus e bons políticos!Maus e bons políticos!

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de ídolo, nem de herói, nem de mártir e não ter a mania que se vaificar na história. Não inventar problemas, procurar solucionar osque há, dominar os números e não meter a mão na «caixa», nãorodear-se de servilismo e procurar ter uma vida normal. Nãoquerer constantemente, a todas as horas, aparecer na televisão enos jornais, falar pouco, de vez em quando contar uma piada, nãoinsultar, não gritar, não mentir e dizer sempre a verdade.

Poucos o fizeram e fazem, daí a diferença entre bons políticos e medíocres. Mas a situação actual, que é excepcional, requer pessoas excepcionais.

Temos de abandonar esta forma de fazer política prosaica, enfadada, e deixar a diversão para outras coisas. Não basta ganhar eleições nem muitos menos garantir o sistema democrático sobretudo quando se carece de mecanismos compensatórios de tolerância e respeito pelos outros.

A política tem de ser reduzida ao que deve ser: a arte de darmos uma vida boa ao maior número de pessoas. E se os caciques não cedem nos seus princípios, um dia o povo obrigá-los-á a fazer nas urnas.

João Tomás SantosPresidente da JP Gondomar

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Ultimamente muito se tem falado sobre a possibilidade de se reduzir os salários com o intuito de aumentar a competitividade do nosso mercado de trabalho. Honestamente, não consigo vislumbrar como é que uma redução de salários vai permitir aumentar a competitividade do mercado de trabalho. Confesso que acho a ideia absurda, irrealista, e principalmente muito pouco sensata.

Efectivamente Portugal possui actualmente alguns problemas estruturais que acabam por afectardirectamente a nossa competitividade em relação ao exterior, o que conjuntamente com a débil e difícil situação económica em que nos encontramos, foram e são os principais factores que nos levaram a ser um dos Países da UE com a maior taxa de desemprego. É de facto urgente e imperativo inverter esta tendência

Mercado de trabalhoMercado de trabalho

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dos Países da UE com a maior taxa de desemprego. É de facto urgente e imperativo inverter esta tendência e combater este flagelo, que também atinge em larga escala as gerações mais novas. Contudo, conforme já referi anteriormente, uma redução de salários não é a solução para este problema.

A solução para o problema do desemprego e da falta de competitividade do nosso mercado de trabalho passa isso sim, por uma forte aposta na qualificação e na especialização da nossa mão-de-obra, por uma forte aposta na flexibilização e na agilização do mercado de trabalho, e principalmente, por trabalhar mais e produzir melhor. Temos dois bons exemplos disso: Não vai há muitos anos atrás que a indústria do calçado foi afectada por uma onda de falências sucessivas, e que empurraram para o desemprego centenas de pessoas. Actualmente como todos sabem, a nossa indústria do calçado, a mesma que há meia dúzia de anos atrás passou por momentos extramente difíceis, vive e atravessa hoje um excelente momento, e é um sector que actualmente contribui e muito para o aumento das nossas exportações. Como é que isso foi possível?

Segundo os melhores empresários do sector, a solução foi apostar na inovação, na qualificação e na especialização da mão-de-obra, e hoje os resultados estão à vista: Portugal é hoje reconhecido no exterior como tendo uma das melhores industrias de calcado a nível mundial, exportamos praticamente para todos os continentes, e as empresas do sector apostam cada vez mais na internacionalização dos seus productos e das suas marcas. Hoje já não se fala em falências e despedimentos no sector, pelo contrário.

A solução para estes empresários não foi reduzir salários (curiosamente até aumentaram), porque a redução de salários não era a solução para o problema destas empresas. O problema destas empresas era a falta de qualificação dos seus quadros, era a falta de flexibilidade da mão-de-obra, e como é óbvio, a pouca aposta na inovação e no desenvolvimento.

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Mercado de trabalhoMercado de trabalho

Quem também não se lembra da Auto-Europa? Essa grande multinacional que ainda há poucos anos atrásestava para fechar e arrastar para o desemprego milhares de trabalhadores qualificados. Hoje em dia aAuto-Europa é uma das empresas que mais contribui para aumentar as nossas exportações e para o“equilíbrio” da nossa balança comercial. Este ano na Auto-Europa os trabalhadores foram aumentados emquase 5%, as encomendas não param de aumentar, a administração da empresa nem sequer pensa emdespedir, pelo contrário, pensam em contratar. Como é que isso foi possível?

Segundo os responsáveis pela administração da empresa e segundo os responsáveis pela Comissão deTrabalhadores, a solução foi flexibilizar e agilizar os horários de trabalho, com a criação de turnos, debancos de horas, etc.Para quem acha que a solução para a falta de competitividade do nosso mercado de trabalho passa porreduzir salários, deixo-lhes um pequeno exercício: Imaginem-se como treinadores de uma equipa defutebol. Actualmente a vossa equipa está no fundo da tabela porque tem um grave problema de finalização,de falta de golos. Qual é a solução para o problema de imediato?

Obviamente que é reforçar o ataque com bons avançados que aumentem a finalização e marquem maisgolos. Certamente que não vão contratar defesas.

Pedro CarvalhoVice-Presidente da CPC da JP Gondomar

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Modesto Melo Martins Modesto Melo Martins Modesto Melo Martins Modesto Melo Martins Modesto Melo Martins Modesto Melo Martins Modesto Melo Martins Modesto Melo Martins Vice-Presidente do Plenário Concelhio do CDS/PP Gondomar

Quais foram as suas razões para a sua filiação no CDS/PP?Ainda decorriam os anos quentes que se seguiram ao 25 de Abril. Surgiram muitos nado políticos como consequência da liberdade aparentemente a todos dada. E foram aderindo aos partidos filiando-se ou não. Eu tinha contudo participado na Campanha de Humberto Delgado e da leitura dos programas e estatutos que então fiz, cedo me apercebi que o CDS era quem mais se aproximava da idiossincrasia do povo português.

Somos um povo que chegou até aqui com a sua própria maneira de ser. Contraditórios por vezes mas também com o nosso lado profundamente positivo. Temos raízes cristãs e desde logo o personalismo cristão que Amaro da Costa defendia é sempre a base de tudo quanto defendemos. Defendemos a vida e não podemos pactuar com nada que esteja contra ela. E a vida defende-se sempre como bem supremo e indiscutível. E o CDS foi o único partido que defendeu também, sem titubear o direito à livre iniciativa. Quando as estatizações do sector privado se faziam injusta e confusamente, vendo bem, eu não poderia ter aderido e filiar-me noutro qualquer partido.

O que mudou depois desse momento?Toda a vida é feita de mudança. Aprendi a afirmar-me centrista e até dizíamos que no meio é que está a virtude. Em suma, eu acho que na política como em tudo na vida, os radicalismos depressa se mostram perversos.

Quando Freitas do Amaral abandonou o Partido, da primeira vez e deu lugar ao confronto entre Adriano Moreira e Morais Leitão registaram-se perdas dessa fricção e o tempo não foi favorável para quem, visto naquele tempo havia sido Ministro do Ultramar do regime deposto. Um excelente ministro diga-se em abono da verdade histórica. Depois regista-se o regresso de Freitas que nos disse no Porto que regressava com muita alegria. Mas também não foi feliz tendo de enfrentar Cavaco no tempo da chamada "democracia do sucesso" e apenas recolheu 4,4% dos votos nas Legislativas. Seguiu-se Manuel Monteiro que cometeu o profundo erro de não filiar o CDS/PP no Partido Popular Europeu, juntando-se àquela que era então a segunda família europeia, quando já nos denominávamos de Partido Popular e aqui ao lado tínhamos o Partido Popular Espanhol que nunca convidamos para os nossos Congressos, abrindo sempre caminho ao PSD e foi o que então se viu.

Regista-se de seguia o tempo mais dinâmico de Paulo Portas que conduziu por duas vezes o Partido ao Governo. E somou sempre pontos pela forma activa e inteligente como desempenhou as suas funções e principalmente por demonstrar uma lealdade intocável em relação ao parceiro da Coligação.

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O que melhor recebeu enquanto militante e dirigente?Quem trabalha de coração aberto para alguma causa que considere justa, recebe sempre muito. Experiências inesquecíveis e amizades perpétuas. E recebe mais quem nada espera receber. Tive como militante a sorte de me sentir ouvido, e enquanto dirigente senti imensas vezes o prazer de principiar a conversar com um gondomarense que às vezes mal conhecia e quando menos esperava, descobria que ele votava CDS... Pequeninas grandes coisas.

Quais são as suas referências políticas?O legado de Adelino Amaro da Costa nunca pode, para os militantes do meu tempo, deixar de ser uma grata referência. O Professor Adriano Moreira pelo ímpar percurso político e nobre forma de estar. Tive grande admiração pelo Professor Freitas do Amaral, mas abandonou o Partido por duas vezes evocando razões que nunca entendi.

Valha-me que sinto, que a nível nacional e referindo-me ao CDS/PP, novos e esperançosos valores despontarem.No Mundo, a minha referência política, como ser humano transcendente, vai para Nelson Mandela, pelas razões universais que se conhecem. Mostrou, numa altura que parecia impensável, ser capaz de perdoar. Ninguém sabe, por via dessa sua desassombrada visão, quanto sangue deixou de derramar-se.

Portugal encontra-se actualmente sobre ajuda externa do FMI, do BCE, e da União Europeia.Neste momento delicado e difícil que atinge toda a sociedade portuguesa, ao qual as famílias,e consequentemente os jovens não ficam ilesos, que palavras gostaria de lhes transmitir?

O povo diz que quando se perde a esperança não há mais nada para perder. É verdade que a situação é extremamente preocupante e mais para os jovens porque está posto em causa o futuro que mais lhes respeita. Acho, contudo, que a situação se circunscreve a um ciclo que tende a fechar-se.

E creio que virá o dia em que nos libertaremos das pressões do FMI e BCE, exactamente porque a confiança foi por nosso esforço retomada e o crescimento surgiu. A Europa precisa de Portugal não somente porque somos uma boa e preciosa parte da "Jangada de Pedra", mas porque somos também senhores de duas grandes portas, uma que se abre para a Lusofonia e outra que dá para todo o Mar que sulcamos. Os fenómenos da globalização, se os soubermos enfrentar hão-de achar-se positivos. Ninguém tem pensado na simpatia histórica que o Oriente tem por Portugal.

O próximo ano é um ano de eleições autárquicas. O CDS/PP tem crescido de forma sustentada nos últimos anos. Em Gondomar os resultados eleitorais do Partido tem acompanhado esse crescimento, principalmente nas camadas mais jovens da população, onde se tem verificado um aumento significativo de eleitores que tem confiado o seu voto ao CDS/PP. Já passou por inúmeras eleições, algumas bem-sucedidas, outras, nem tanto. Quais são as suas perspcetivaspara as autárquicas de 2013?

Vejo que o CDS/PP tem crescido e cresce francamente neste momento. Dizem-mo, amigos que nunca votaram CDS. E o mais importante é que esse crescimento resulta mais da maior adesão percentual dos jovens, o que demonstra que existe uma onda da mudança imparável. Vamos pois regressar, em 2013, ao

Executivo da Câmara e aumentar a representatividade na Assembleia Municipal e nas Freguesias.

Sendo que é um dos militantes históricos da Concelhia de Gondomar e do Distrito do Porto, e que ainda é dirigente da Concelhia no activo, que mensagem gostaria de deixar aos militantes da Juventude Popular e aos leitores do Alternativa?

Aos Dirigentes e Militantes da Juventude Popular, eu diria que nunca desistam de lutar e jamais permitam que nos seus corações o medo habite. E aos leitores do ALTERNATIVA eu diria que continuem a lê-la como primeira forma de participação e desde logo como incentivo a quem escreve. E que acreditem também que o mau ciclo passará e vêm aí novos tempos de mudança.

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Modesto Melo Martins Modesto Melo Martins Modesto Melo Martins Modesto Melo Martins Modesto Melo Martins Modesto Melo Martins Modesto Melo Martins Modesto Melo Martins

Modesto Melo Martins nasceu a 11 de Fevereiro de

1936 e é Natural das Medas, Gondomar.1936 e é Natural das Medas, Gondomar.

Portista de alma e coração, é Técnico Oficial de

Contas, e sempre dedicou a sua vida à contabilidade,

actividade que hoje ainda exerce. Filiado no CDS/PP

há 32 anos é desde Julho de 2011 o Vice-Presidente

da Mesa do Plenário Concelhio de Gondomar.

Dedicou também parte da sua vida aos Bombeiros

Voluntários de Gondomar, Associação Humanitária

a que ainda hoje permanece ligado, sendo membro

da direcção.

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Crónica Crónica ParlamentarParlamentarMaio 2012Pela Deputada do CDS-PP, Vera Rodrigues – Círculo do Porto

O DEO

No mês de Maio, o Documento de Estratégia Orçamental 2012-2016, assumiu especial protagonismo nos trabalhos parlamentares, nomeadamente no que respeita ao trabalho da comissão de orçamento, finanças e administração pública.

O governo remeteu à apreciação do parlamento um documento em que se compromete com uma estratégia de consolidação orçamental, de redução da dívida pública e de reformas estruturais em sectores-chave, com projecções a médio e longo prazo, que definem um caminho claro e os objetivos a alcançar nos próximos anos, em matéria de condução das contas públicas.

É importante salientar que o DEO não contém qualquer novidade substancial em termos das opções políticas desteGoverno. Aliás, as opções nele inscritas, foram a base de consenso que é comum a todos os partidos quesubscreveram o programa de ajustamento, ainda que, actualmente, a atitude do PS pareça não o reflectir.Resumidamente, a sua elaboração tem a ver com o cumprimento da lei de enquadramento orçamental, domemorando da troika e das regras do semestre europeu.A estratégia de credibilização patente no documento, pretende desenhar uma trajectória de consolidação das

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A estratégia de credibilização patente no documento, pretende desenhar uma trajectória de consolidação dasfinanças públicas sólidas, que permitam gerar estabilidade, aumentar confiança dos agentes económicos, e assimatrair e potenciar investimento.

Um dos pontos mais relevantes deste DEO, é o facto de ter pela primeira vez, a inclusão de um quadro financeiro plurianual, que reflecte os limites da despesa em cada área de governação nos próximos anos, neste caso até 2016. Este quadro de previsões, deixou a nú a herança do PS para as próximas gerações: os encargos da dívida pública passam, a partir de 2013, a ser o Programa Individual com maior dimensão, representando em 2016 cerca de 18% do total da despesa do estado. É este o compromisso do PS com as novas gerações, a criação de um autêntico “Ministério da Dívida Pública”.

O CDS, nos sucessivos debates, foi afirmando o determinante papel das exportações na estratégia de crescimento do PIB e do país. Paralelamente, não ignorando o papel da reformas estruturais em áreas como o código do trabalho, o reforma do arrendamento, ou a nova lei da concorrência. Entendemos que, o trabalho que o governo tem que fazer, para não ser entrave, barreira e limite ao crescimento da economia e das empresas, passa por desburocratizar, simplificar, e ser capaz de atrair investimento estrangeiro. Portugal tem que ser um destino de investimento, porque precisamos mais do que nunca de injecção de capital externo, dada a escassez de recursos e de financiamento que enfrentamos internamente.

Portugal tem que se credibilizar, prosseguir caminho de equilíbrio das suas contas , para ser destino de investimento credível, estável e apetecível às empresas e aos investidores estrangeiros. Esta sim, é a verdadeira adenda para a retoma económica e para a criação de emprego.

O documento de estratégia orçamental, pretende projectar Portugal como sendo um país credível, com finanças públicas sólidas, onde vale a pena investir.

Page 14: Edição de Maio de 2012 do Alternativa

Esta pergunta, sustenta toda a minha indignação em relação ao anterior Governo Socialista, liderado pelo Eng.º Sócrates, em que tudo era dado, tudo era clientelismo e despesismo.Relembro então, a fantástica ideia desde grandioso "domingueiro", ex-Primeiro Ministro de Portugal de criar a empresa pública "Parque Escolar". Ora bem, o objectivo ao que parece, era remodelar as escolas ou construir novas com o argumento de melhorar a qualidade e as condições de ensino. Parece-me assim legitima esta decisão, mas a pergunta que todos os contribuintes devem de fazer a si próprios são as seguintes: Será que todas estas obras que agora derivam da empresa Parque Escolar não favoreceram o clientelismo do Partido Socialista? E nas débeis e difíceis condições económicas em que Portugal se encontrava, era sustentável criar esta empresa?

Efectivamente, o que agora é sabido, é que esta empresa pública tem um passivo verdadeiramenteassustador que veio criar prejuízo ao Estado e aos contribuintes (ou seja, a todos os Portugueses), e que naverdade e na realidade em nada contribuiu para o melhoramento do ensino público. Mas pior que isso,contribui largamente para aumentar o deficit das contas públicas e ajudou Portugal a entrar neste estado de"protectorado" económico do FMI, do Banco Central Europeu e União Europeia (UE), vulgarmenteconhecidos por “Troika”. E devemos todos perguntar, e agora Sócrates?

Continuando a citar algumas medidas e decisões "geniais" do Sr. José Sócrates, entramos agora noprograma "Novas Oportunidades", criado com o suposto intuito de combater a baixa escolaridade dapopulação portuguesa em comparação com os nossos parceiros e membros da UE, o ex-Governo do PartidoSocialista decidiu "oferecer" os estudos aos portugueses, tendo o facilitismo como matéria primordial eprincipal dos alunos deste “programa”.

E agora?E agora?OpiniãoOpinião

A meu ver, este “programa” é uma verdadeira

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Nuno Sousa

Secretário-Geral da JP Gondomar

A somar ao "gratuitismo" e "facilitismo" do programa "Novas Oportunidades", temos o dinheiro que o Estado investiu de forma lisonjeira nesse programa, só para que Portugal se aproximasse dos seus parceiros europeus nas estatísticas relativas ao grau de escolaridade da população. Com o argumento "estatístico" lembrei-me agora de um lema de campanha do Partido Socialista: "As pessoas não são números", parece-me a mim que o Engenheiro fugiu bastante a esse ideal Socialista.

Enfim, "Novas Oportunidades", "Parque Escolar" e mais outras ideias brilhantes que o PS tinha, como por exemplo a construção de uma nova Ponte sobre o Tejo, a construção de um novo Aeroporto na OTA, a construção do TGV, e enfim, todo um conjunto de “ideias brilhantes” que fizeram de Portugal um País cada vez mais perto da bancarrota. E pergunto eu de novo: E agora Sócrates?

A meu ver, este “programa” é umaverdadeira injustiça para os alunos(…) que estudam e se esforçamdurante 3 anos para conseguiremtirar uma média que lhes permitaentrar num curso superior (…)

A meu ver, este “programa” é umaverdadeira injustiça para os alunos(…) que estudam e se esforçamdurante 3 anos para conseguiremtirar uma média que lhes permitaentrar num curso superior (…)

A meu ver, este “programa” é uma verdadeira injustiça para os alunos do ensino secundário regular que estudam e se esforçam durante 3 anos, para conseguirem tirar uma média que lhes permita entrar num curso superior que sempre desejaram, enquanto que para um aluno desde “brilhante programa”, basta-lhe contar a história da sua vida pessoal ao Professor que, assim conclui o 12º ano com uma média razoável num prazo muito mais curto que o ensino secundário regular.

O alternativa segue o antigo acordo O alternativa segue o antigo acordo ortográfico.ortográfico.