Edição de janeiro de 2016

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Visite-nos em: www.vivacidade.org - E-mail: [email protected] Ano 10 - n.º 114 - janeiro 2016 Diretor: Miguel Almeida - Dir. Adjunto: Pedro Santos Ferreira PUB PUB Reportagem Vivacidade Junta tem projeto para criação de Unidade de Cuidados Paliativos em Baguim > Pág. 6 Sociedade D. António Francisco dos Santos, bispo do Porto, celebra missa solene no dia 3 de fevereiro Paulo Ribeiro, dos Bandalusa, atua no dia 2 de fevereiro no Largo de São Brás Baguim prepara festividades em honra do padroeiro da freguesia Trail da Filigrana: mau tempo marca prova de resistência > Pág. 35 Desporto Conheça o programa completo > Págs. 23 a 26 Especial Festas a São Brás 2016 Um dia com o presidente de Junta: Rui Correia quer reverter desertifi- cação da Lomba > Págs. 30 e 31 Política Bryan Adams pôs milhares a cantar no Multiusos de Gondomar > Pág. 22 Cultura comemora centenário a pensar no futuro Escola Secundária de Gondomar > Págs. 8 e 9

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Ano 10 - n.º 114 - janeiro 2016 Diretor: Miguel Almeida - Dir. Adjunto: Pedro Santos Ferreira

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Reportagem Vivacidade

Junta tem projeto para criação de Unidade de Cuidados Paliativos em Baguim> Pág. 6

Sociedade

D. António Francisco dos Santos,bispo do Porto, celebra missa solene

no dia 3 de fevereiro

Paulo Ribeiro, dos Bandalusa,atua no dia 2 de fevereiro

no Largo de São Brás

Baguim preparafestividades em

honra do padroeiroda freguesia

Trail da Filigrana: mau tempo marca prova de resistência> Pág. 35

Desporto

Conheça o programa completo > Págs. 23 a 26

Especial Festas a São Brás 2016

Um dia com o presidentede Junta:Rui Correia querreverter desertifi-cação da Lomba> Págs. 30 e 31

Política

Bryan Adamspôs milhares a cantar no Multiusos de Gondomar> Pág. 22

Cultura

comemora centenário a pensar no futuro

Escola Secundáriade Gondomar

> Págs. 8 e 9

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2 VIVACIDADE JANEIRO 2016

Editorial

FICHA TÉCNICA

Registo no ICS/ERC 124.920Depósito Legal: 250931/06

Diretor: Augusto Miguel Silva Almeida (TE-873)Redação: Pedro Santos Ferreira (CP-10017)Departamento comercial: Serafim Ribeiro (Tel.: 910 600 079)Paginação: Carina Moreira

Administração e Propriedade do título: Vivacidade, Sociedade de ComunicaçãoSocial, S.A.Rua Poeta Adriano Correia de Oliveira, 197 4435-778 Baguim do MonteAdministrador: José Ângelo da Costa PintoDetentores com mais de 10% do capital social: Lógica & Ética, Lda.Sede de Redação: Rua Poeta Adriano Correia de Oliveira, 197 4435-778 Baguim do MonteTel.: 910 600 078 / 919 275 934

Colaboradores: Ana Gomes, Ana Portela, André Campos, Andreia Sousa, António Costa, António Valpaços, Diana Ferreira, Domingos Gomes, Elisabete Castro, Germa-na Rocha, Guilhermina Ferreira, Henrique de Villalva, Inês Souto, Joana Resende, Joana Simões, João Paulo Rodrigues, João Pedro Sousa, José António Ferreira, José Luís Fer-reira, José Pedro Oliveira, Luís Alves, Luís Monteiro, Manuel de Matos, Manuel Teixei-ra, Paulo Amado, Pedro Oliveira, Rita Ferraz, Rui Nóvoa, Rui Oliveira, Salomé Ferreira, Sandra Neves e Tiago Nogueira.

Impressão: UnipressTiragem: 10 mil exemplaresSítio: www.vivacidade.orgFacebook: facebook.com/vivacidadegondomarE-mail: [email protected]: [email protected]ÓXIMA EDIÇÃO

25 de fevereiro

A estrada nacional N.º 15 é uma via estruturante que liga o Alto da Serra à estrada da circun-valação, em S. Roque. Como via de acesso a uma importante por-ta de entrada na cidade do Porto, a EN15 sempre teve um trânsito intenso, quer de viaturas ligeiras, quer de transportes públicos co-letivos. Atravessa, literalmente, as freguesias de Baguim do Monte e Rio Tinto, servindo ainda de ca-nal de circulação preferencial de várias freguesias do concelho de Gondomar, bem como de Valon-go, Paredes, Penafiel, etc.

Durante décadas, a EN15 era considerada uma via interurbana, da responsabilidade das Estradas de Portugal, chegando a ser pro-jetada uma via alternativa que se designava Via do Nordeste, mas que nunca passou do papel. À medida que a cintura urbana do Grande Porto se foi densificando, nas últimas três décadas, a EN 15 converteu-se numa via de intenso tráfico local, sem perder a sua ma-triz de entrada e saída do tráfego oriental.

Por via do seu caráter de via urbana estruturante para os resi-dentes nas freguesias de Rio Tinto e Baguim do Monte, a EN15 foi partida em vários troços, e rebati-zada com nomes distintos de ave-nida, desde o Alto da Serra até S. Roque. Mas não foi por mudar de nome que aquela estrada mudou de figurino em relação à sua fun-ção de via estruturante.

A intensidade de tráfego que sempre registou e continua a regis-tar é bem patente para quem nela circula regularmente. Mas quem o faz nas horas de ponta constata que é uma dor de cabeça percor-rer os cerca de dez quilómetros do percurso gondomarense daquela via. Sem baías destinadas às pa-ragens dos autocarros urbanos e interurbanos, o trânsito circula a passo de caracol ao longo de todo este percurso.

Mas não é apenas o pára-ar-ranca que atormenta os automobi-listas. O desgaste do piso, em cada inverno agravado pelo rigor das chuvas, é outro pesadelo a ter em conta. Mas para os residentes que

têm de circular a pé ao longo da via para o comércio e serviços lo-cais, a dor de cabeça não é menor.

Os passeios de circulação de peões são exíguos, e em muitos troços uma armadilha, tal o seu estado de degradação. A ilumi-nação pública torna a noite numa ameaça medonha para qualquer tipo de utilizador. E se falarmos em deficientes, então é mesmo de esquecer a hipótese de circular nesta artéria, quer seja designada por estrada, rua ou avenida. Uma vergonha e uma ameaça perma-nente para toda a gente.

Ora, ninguém ignora que fazer obras de fundo para reconfigurar toda a EN15, ao longo das duas freguesias que este troço serve, custaria uma fortuna, fora do al-cance dos cofres de Câmara de Gondomar. Por isso, só mesmo um plano integrado, com apoio de fundos europeus permitirá olhar para este problema com olhos de ver.

Será que os nossos autarcas podem, pelo menos, chamar a si os clamores das populações? ■

Estrada Nacional 15 pede obrasBISTURI | Henrique Villalva

A iniciativa “Vamos dar uma prenda ao Pai Natal” da Junta de Rio Tinto angariou alimentos para o Banco de Emergência Alimentar e distribuiu um cabaz de Natal por 50 famílias da freguesia. A campanha contou com o contributo das escolas de Rio Tinto.

Alerte para o que está bem e denuncie o que está mal. Envie-nos as suas fotos para [email protected]

José Ângelo PintoAdministrador da Vivacidade, S.A.Economista e Docente Universitário

Caros leitores,

Os resultados das Presidenciais e os discursos dos envolvidos não deixam dúvidas: Marcelo Rebelo de Sousa será presidente de todos os portu-gueses e foi eleito com uma votação expressiva. Claro que se apenas con-tássemos os votos de Gondomar te-ria que discutir a segunda volta com Sampaio da Nóvoa, o segundo classi-ficado a nível nacional e também em Gondomar.

A abstenção é um fenómeno que esta campanha eleitoral não ajudou a diminuir. A qualidade dos debates e da discussão deixou muito a desejar e as motivações de alguns candidatos estavam longe de ser as que deveriam ser, ou seja, alguns dos candidatos não concorreram para ser eleitos como Presidente da Republica. Apa-rentemente, a candidatura de Paulo Morais tinha como objetivo não ele-ger Paulo Morais como presidente mas dar-lhe notoriedade como um lutador feroz contra a corrupção, como a candidatura do motivador profissional que, aparentemente, ape-nas pretendia trazer-lhe mais clientes. Digo isto porque nunca disseram nos debates como seria a sua presidência,

sendo certo que a maioria dos candi-datos também não o disse.

Mas, no caso do Vitorino Silva - mais conhecido como o Tino de Rãs - a aspiração a ser presidente era pura e verdadeira. Ou seja, Vitorino Silva concorreu para ser presidente e lutou por tal. Claro que a sua candidatura tinha enormes deficiências e falta de recursos, mas a mensagem dele pas-sou e foi bem percebida pelas pes-soas, como se comprova pelos quase duzentos mil votos que obteve.

No caso de Gondomar, Vitorino Silva ficou em QUARTO lugar, com mais votos que o candidato apoiado e suportado pela oleada máquina do Partido Comunista e com mais votos que a ex-ministra Maria de Belém, apoiada claramente por três atuais ministros e inclusivamente por altos responsáveis do poder político local de Gondomar.

E tem votos porque merece. E me-rece o respeito de todos. E da comu-nicação social também, e eu aqui, enquanto corresponsável pela comu-nicação social local de um dos muni-cípios em que o Vitorino Silva obteve maior votação, presto-lhe a devida homenagem e dou-lhe os meus pa-rabéns.

SUMÁRIO:

BrevesPágina 4

ReportagemVivacidadePáginas 8 e 9

SociedadePáginas 6 a 20

DestaquePáginas 23 a 26

CulturaPáginas 21 e 22

PolíticaPáginas 27 a 33

DesportoPáginas 34 a 38

Empresas & NegóciosPágina 39 e 40

OpiniãoPáginas 41 a 43

LazerPáginas 45 e 46

EmpregoPágina 47

Perto da rotunda dos Sete Caminhos, em Gondomar (S. Cosme), junto a uma conhecida confeitaria, está sinalizado pela União de Freguesias local um buraco que se tornou uma lixeira. O espaço deveria merecer maior cuidado por parte das entidades responsáveis.

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4 VIVACIDADE JANEIRO 2016

Breves1ª Gala Laços Solidários no Multiusos de Gondomar

O Multiusos de Gondomar recebe no dia 29 de janeiro a 1ª Gala Laços Solidários, even-to associado a uma causa solidária que dará a conhecer as boas práticas na área da Educação Especial. O evento contará com várias atuações e a entrada tem um custo de cinco euros.

8.º Sarau Dancingstar no Multiusos de Gondomar

A “Dancingstar” – Associação Valboense de Dança regressa, a 13 de fevereiro, ao Mul-tiusos de Gondomar para o 8.º Sarau de Dança, sob o tema “Dançar em Português”. O espetácu-lo tem início às 21h e a entrada é paga.

Cruz Vermelha de Gondomar prepara desfile de Carnaval

A Cruz Vermelha Delegação de Gondomar vai organizar no dia 6 de fevereiro um desfile de Carnaval nas instalações da instituição, em Baguim do Monte. Aos interessados em partici-par a Cruz Vermelha pede o contributo solidá-rio com alimentos secos. O encontro tem início marcado para as 15h.

CDS traz congresso de sucessão a Gondomar

O próximo congresso do CDS vai realizar--se no Multiusos de Gondomar, entre os dias 12 e 13 de março. O evento deverá ficar marcado pela eleição do sucessor de Paulo Portas que abandona a presidência do partido. A deputada e ex-ministra da Agricultura Assunção Cristas é candidata à liderança.

Prémio “Conta-me umConto” aberto à comunidade

O Prémio “Conta-me um Conto”, iniciativa da Junta da União das Freguesias de Fânzeres e São Pedro da Cova, abriu o período de entrega de trabalhos que se prolonga até ao dia 31 de março. Segundo a autarquia, o objetivo é “pro-mover e consolidar hábitos de leitura e de escri-ta criativa, entre os mais jovens”.

Jantar de homenagema Fernando Duarte

Fernando Duarte, presidente da Associação Vai Avante e um dos maiores nomes do asso-ciativismo gondomarense, vai ser homenagea-do pelos 40 anos de serviço público, no dia 22 de fevereiro, com um jantar organizado por amigos. A homenagem decorrerá na Quinta da Igreja, em Fânzeres. Francisco Laranjeira, or-ganizador do evento, assume a necessidade de homenagear “o amigo e homem de relevo das coletividades”.

Auditório Municipal recebe Noite de Fado

O Auditório Municipal de Gondomar vai receber uma noite especial com duas vozes emergentes do fado contemporâneo. Carolina Pessoa e Nuno Sérgio atuam no dia 30 de ja-neiro, pelas 21h30, num evento organizado pela Câmara Municipal de Gondomar. A entrada será livre.

Oporto Tattoo Expo 2016A convenção de tatuagem Oporto Tattoo, a

maior de Portugal, volta a realizar-se no Mul-tiusos de Gondomar nos dias 8, 9 e 10 de abril. A organização do evento espera reunir mais de 200 tatuadores nacionais e internacionais, numa iniciativa com concursos de tatuagens, atribuição de prémios, workshops, entre outras atividades.

Ministério do Ambiente aprova despoluição dorio Tinto

O Ministério do Ambiente aprovou, a 23 de dezembro, a candidatura para a despoluição do rio Tinto, num valor superior a oito milhões de euros. O projeto prevê a construção de um intercetor entre a ETAR do Meiral e do Freixo e a reabilitação do emissário a partir do Centro de Saúde.

Projet’Arte inicia novo ciclo de oficinas artísticas

O Projet’Arte deu início a um novo ciclo de oficinas artísticas de capacitação pessoal e so-cial de jovens desempregados com vista à pro-moção da sua empregabilidade. As oficinas são dirigidas a candidatos entre os 18 e os 30 anos e realizam-se na sede do projeto, no antigo liceu Martim Fernandes. As formações de expressão corporal, música, cinema de animação, entre outras, são gratuitas e de inscrição obrigatória.

Câmara aprova redução do preço da água

A Câmara Municipal de Gondomar apro-vou na última reunião de 2015 uma redução de 0,5% ao preçário praticado pela Águas de Gondomar, SA. Segundo a autarquia, “a redu-ção está de acordo com o estabelecido no adita-mento ao contrato de concessão de exploração e gestão dos serviços municipais de abasteci-mento de água e saneamento” assinado entre o Município e a empresa.

Grupo Etnográfico da Escola Preparatória de Rio Tinto completa 20 anos

O Grupo Etnográfico da Escola Prepara-tória de Rio Tinto completou, a 8 de janeiro, o 20.º aniversário da data do registo notarial do grupo. A coletividade continua a aguardar a “cedência de instalações condignas de uma sede”.

Casa da Juventude de Rio Tinto vence Concurso de Presépios

A Casa da Juventude de Rio Tinto foi eleita vencedora do Concurso de Presépios de Natal 2015, promovido pela Câmara Municipal de Gondomar e Federação das Coletividades do Concelho de Gondomar. Em comunicado, a or-ganização destaca “a melhor edição de sempre” do concurso.

Hospital-Escola celebrou 3.º aniversário

O Hospital-Escola da Universidade Fer-nando Pessoa assinalou, a 13 de janeiro, o 3.º aniversário da unidade hospitalar situada em Valbom. No Facebook oficial do hospital foi co-municada a intenção de “manter a política de proximidade e de acessibilidade de toda a po-pulação aos serviços de saúde”.

Cooperativa Arco do Bojo festejou 17.º aniversário

A Cooperativa Cultural do Arco do Bojo festejou, a 2 de janeiro, o 17.º aniversário da associação. A ocasião foi celebrada a rigor com um concerto de Natal no auditório da Junta de Freguesia de Baguim do Monte.

Foto DR

Classic Meets Africa lotou Auditório MunicipalO Auditório Municipal de Gondomar teve

casa cheia no dia 17 de janeiro na 1ª edição do evento “Classic Meets Africa”. A Orquestra Ju-venil da Bonjóia, Lusitanae Ensemble, Xinganje & Kaviula, e a Allatantou Dance Company de-ram vida ao Festival da Interculturalidade.

Foto DR

DouroEncanto organizou 4.º Encontro de JaneirasO DouroEncanto Música Tradicional orga-

nizou, no dia 16 de janeiro, o 4.º Encontro de Janeiras, na Igreja Matriz de Medas. O evento contou com a participação do Coral da Asso-ciação Cultural de Salreu (Estarreja) e do Grupo de Cavaquinhos Cordas de Paivó Castro Daire.

Foto DR

Candidaturas abertas para o Gondomar Gold ParkO Centro de Incubação e Aceleração de

Empresas do Gondomar Gold Park está a rece-ber candidaturas até ao dia 17 de fevereiro. A infraestrutura criada na sequência de uma par-ceria entre a Câmara de Gondomar e a Asso-ciação Nacional de Jovens Empresários (ANJE) encontra-se vocacionada para a incubação de empresas, preferencialmente na fileira da ouri-vesaria.

Foto DR

Município mais próximo dos conjuntos habitacionaisA Câmara Municipal de Gondomar dis-

ponibilizou, desde o dia 8 de janeiro, um ser-viço para atendimento e acompanhamento social nos conjuntos habitacionais. Segundo a autarquia, “as situações de maior complexi-dade serão priorizadas e encaminhadas para intervenção”.

Foto DR

Auditório Municipal de Gondomar recebeuConcerto de Ano Novo

O Auditório Municipal de Gondomar recebeu a 3 de janeiro o Concerto de Ano Novo. O momento musical esteve a cargo da Orquestra Portuguesa de Guitarras e Bando-lins liderada pelo maestro António Sérgio Ferreira.

Foto DR

Campeão nacional de street workout em S. Pedro da CovaGonçalo Furtado, campeão nacional de

street workout, esteve no dia 20 de dezem-bro em S. Pedro da Cova, em conjunto com outros atletas e amantes da modalidade, a promover o desporto. Recorde-se que recen-temente a União de Freguesias de Fânzeres e S. Pedro da Cova apostou na instalação de um equipamento de street workout na freguesia mineira.

Foto DR

XXII Encontro Nacional de JaneirasO Auditório Municipal de Gondomar

recebeu, a 16 de janeiro, o XXII Encontro Nacional de Janeiras. O evento contou com atuações do Grupo Folclórico de Nespereira, Rancho Etnográfico de Santiago de Bouga-do, Rancho Regional de Fânzeres e Grupo de Teatro do Centro Republicano e Democrático de Fânzeres.

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6 VIVACIDADE JANEIRO 2016

Sociedade

Edifício poderá ser uma Unidade de Cuidados Paliativos

Cruz Vermelha de Gondomar ocupaEscola de Torregim há um anoO edifício da Escola Básica de Torregim está, há cerca de um ano, a ser ocupado pela Dele-gação de Gondomar da Cruz Vermelha Portuguesa. O imó-vel cedido pela autarquia é hoje um espaço de referência na freguesia.

A Delegação da Cruz Vermelha de Gon-domar iniciou formalmente a atividade no dia 23 de setembro de 2014, data em que foi empossada a Comissão Administrativa em Lisboa. Numa primeira fase, a institui-ção esteve sediada na Junta de Freguesia de Baguim do Monte e só em janeiro de 2015 concretizou a mudança para o pavilhão anexo ao edifício principal da Escola Básica de Torregim, imóvel cedido à Junta pela Câ-mara Municipal, em contrato de comodato.

“A Escola de Torregim estava desativada e preparamos o edifício para a instalação da Cruz Vermelha”, conta Nuno Coelho, presi-dente da Junta de Baguim. “O que fizemos foi uma adaptação do anexo que servia de pavilhão para os alunos praticarem educa-ção física e instalamos lá a Cruz Vermelha. Além disso, fizemos um protocolo com o Centro de Emprego e demos continuidade a um projeto de oficinas de pequenos arran-jos que reparou parte do edifício”, explica o autarca.

Texto e fotos: Pedro Santos Ferreira

> Escola Básica de Torregim antes da ocupação da Cruz Vermelha de Baguim

Para além da mudança física houve também uma mudança de mentalidade em relação ao espaço. “Antigamente, o espa-ço era constantemente vandalizado. Hoje existe vida naquele edifício, é um espaço de referência. Além disso, no verão, a an-tiga escola também fica disponível para iniciativas da comunidade e ganha outra vida”, conclui o presidente da Junta de Ba-guim.

Cruz Vermelha de Baguim venceu candidatura ao “Projeto Bebé Feliz”

A Delegação de Gondomar da Cruz Vermelha está a prestar apoio a cer-ca de 42 bebés e respetivas famílias no concelho de Gondomar. A can-didatura da instituição ao “Projeto Bebé Feliz”, do IKEA, foi aprovada e contempla apoios alimentar, em produtos para a higiene, brinque-dos, roupa, mobiliário e carrinhos para bebé.O apoio inclui ainda consultas de avaliação do desenvolvimento dos bebés, administradas na Escola Bá-sica de Torregim, e sessões de reiki para pais e filhos.

> Equipa da Delegação de Gondomar da Cruz Vermelha > Nuno Coelho, presidente da instituição

> O “Projeto Bebé Feliz” apoia famílias carenciadas > Casas de banho adaptadas para deficientes na sede da instituição

Edifício poderá tornar-seUnidade de Cuidados Paliativos

Ao Vivacidade, Nuno Coelho revela a existência de um projeto para formalizar uma candidatura conjunta, entre a Delega-ção de Gondomar da Cruz Vermelha, a Junta de Baguim, a Câmara Municipal de Gondo-mar e o Hospital-Escola Fernando Pessoa, para a criação de uma Unidade de Cuidados Paliativos no edifício da Escola Básica de

Torregim. A candidatura será apresentada no âmbito do quadro comunitário Portugal 2020.

“A Rede Social de Gondomar já percebeu a grande necessidade desta valência. Temos a noção que esta unidade vai criar postos de trabalho, no entanto, será uma unidade de grande complexidade e só será exequível se esta parceria falada se mantiver. Caso o pro-jeto não seja concretizado ficaremos tristes”, afirma Nuno Coelho. ■

Foto Arquivo Vivacidade

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8 VIVACIDADE JANEIRO 2016

Reportagem Vivacidade

Uma “mistura de nostalgia e de esperança no futuro” atin-giu o concelho de Gondomar. A Escola Secundária de Gon-domar (ESG) alcançou a meta dos 100 anos.

Estamos em 2016 e a ESG chegou a um centenário de existência. Este estabeleci-mento de ensino foi criado por um despa-cho em 1916, tendo começado a funcionar no ano letivo seguinte (1917/18). Passado um século, faz correr tinta na história de Gondomar.

“Facilidade” não é uma palavra digna da ESG, que sempre lutou para caminhar para o sucesso. Foi necessário evoluir para se adaptar às novas eras. Em 1916, Gon-domar viu nascer um novo estabelecimen-to de ensino. Esta nova escola passou por vários locais antes de se estabelecer onde está hoje. Chegou a ser conhecida como Escola de Artes e Ofícios, Escola de Ouri-vesaria de Gondomar e Escola da Quinta da Igreja, entre outros nomes. Esteve em Valbom e na Quinta da Igreja mas, nos anos 60, sentiu necessidade de mudar de local. Começou a chamar-se Escola Indus-trial e Comercial de Gondomar e migrou para as instalações atuais.

O tempo foi passando, mas este esta-belecimento nunca parou e foi crescendo de acordo com as necessidades educativas, que também se tornavam mais exigentes. Com a democratização do ensino e após o 25 de abril, a escola voltou a destacar-se. Inicialmente projetada para 1500 alunos, viu a procura aumentar de tal forma que esteve perto de abrigar 3000 estudantes. Foram, então, construídas mais treze sa-las, distribuídas por pavilhões. Contudo, o progresso nunca parou e, em meados dos

Texto: José Pedro Oliveira

anos 90, a direção da ESG apresentou um projeto à Direção Regional da Educação do Norte (DREN). Com a sua aprovação, Gondomar voltou a ver a escola evoluir e os tais pavilhões a juntarem-se ao edifício base.

No ano letivo de 2011/12 manteve-se o objetivo de ser um estabelecimento de en-sino de excelência, a Escola Secundária de Gondomar decidiu modernizar-se. Sofreu uma remodelação profunda, conseguindo assim dar resposta às novas exigências. A imagem exterior e interior foi radicalmen-te alterada pela empresa Parque Escolar, tornando-a mais contemporânea.

Contudo, a direção da escola jamais

aceitou que o passado fosse esquecido. Lí-lia Silva, atual diretora do Agrupamento de Escolas Número 1 de Gondomar - que integra a ESG - admite que não se pode permitir que o futuro abafe o passado. “É verdade que esta escola, em termos físi-cos, mudou muito. E poderíamos cair no perigo da imagem, da cultura e da tradi-ção da escola, ser beliscada. Mas nós não deixamos, de maneira nenhuma. Por isso, em vários espaços da escola é possível en-contrar, por exemplo, antigos móveis que pertenceram ao passado da ESG. Poucas são as escolas que mantiveram os móveis, a biblioteca antiga, entre muitos outros elementos. Aliás, esta escola é uma espécie

> Equipa responsável pelas comemorações do centenário da ESG

> Escola Básica de Jancido pertence ao Agrupamento > Fachada da escola antes da intervenção do Parque Escolar

de museu aberto”, revelou a diretora com orgulho, reforçando a ideia que não há fu-turo sem as honras do passado.

Comemoração para “todos os que vestem a camisola da ESG”

Uma vez que a escola só começou a funcionar no final de 1917, com o início do ano letivo, a direção da ESG decidiu honrar essa particularidade. “Primeiro houve a criação legislativa e no ano se-guinte houve o funcionamento efetivo. Assim sendo, as comemorações dos cem anos quase que se prolongam por dois anos”, afirmou.

Para enaltecer a memória da escola,

Foto DR

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9VIVACIDADE JANEIRO 2016

> Entrada principal da ESG > Monografias da ESG recordam momento mais relevantes do centenário

considerada um dos motores de desen-volvimento do concelho no que diz res-peito ao ensino, estão preparadas diversas atividades e encontros. Estes eventos já começaram no dia 8 de janeiro com um Concerto de Reis, que contou com vários grupos corais. Lília Silva levantou um pouco o mistério e explicou ao Vivacidade o que irá acontecer nas futuras festivida-des. “Vamos contar com personalidades como, por exemplo, o Fernando Alvim, a Diana Bastos e o Dr. Castro Poças, nossos ex-alunos. Iremos colaborar com uma sé-rie de pessoas relevantes no seu meio, que vêm dar o seu testemunho a propósito do tema - A importância da ESG na minha

vida”, explicou, enquanto admitia que es-perava a participação de antigos alunos, professores e diretores durante as come-morações.

Mas o centenário não será apenas ce-lebrado com estes colóquios. Lília Silva explicou que se trata de uma operação que toca a todos os que “vestem a camisola da ESG”. Durante o ano letivo, vários setores da escola juntar-se-ão com os alunos para honrar esta efeméride. “Até setembro e em cada mês, cada um dos departamen-tos curriculares da escola irá dinamizar algumas atividades, que têm a ver com o departamento curricular. Por exemplo, em janeiro, o departamento curricular

que está encarregue das comemorações é o Departamento das Ciências Sociais e Humanas. Já organizaram o Concerto de Reis, em parceria com o Conselho Geral, para além de duas exposições temporá-rias e uma que se tornará permanente”, esclareceu a diretora, eleita no último ve-rão. Este departamento dinamizou, ainda, uma Galeria de Retratos que lembra todos os diretores da escola. Este trabalho ficará imortalizado na sala de visitas, para que as gerações futuras se lembrem das glórias dos que por aqui passaram.

Todavia, um gigante da cidade mere-ce sempre mais. E o aspeto físico do es-tabelecimento, que chegou a ser conhe-cido como “Universidade de Gondomar”, também vai sentir a passagem dos cem anos. Lília Silva desvendou as ideias e os planos para os meses que se seguem. “Por exemplo, para fevereiro, as atividades vão ser dinamizadas pelo departamento de Língua Materna. Vão criar um painel de azulejos muito interessante, que represen-ta as diferentes personalidades que passa-ram pela ESG. Também vai tornar-se uma exposição permanente. A ideia é que, ao longo destes meses, cada departamento dinamize atividades memoráveis. Daqui a 50 anos ainda serão parte da escola. Por exemplo, vamos colocar um painel de azu-lejos comemorativo no espaço exterior da escola”, confessou ao Vivacidade.

Lília Silva orgulha-se ainda de uma singularidade da ESG. “O que é que esta escola tem de diferente? Nem consigo identificar muito bem mas posso dar um exemplo. Comecei por fazer estágio na Ré-gua e depois fui colocada aqui. Sou natural de Gondomar mas esta não tinha sido a minha primeira escolha. Quando cheguei ao final do primeiro período havia a pos-sibilidade de concorrer e eu acabei por o fazer. Quando saiu o primeiro momento dos concursos, era possível desistir e eu estava cá há cerca de mês e meio. E desisti do concurso. Chegou um mês e meio para

fazer com que não quisesse ir para mais lado nenhum, era mesmo aqui que queria ficar”.

As celebrações começaram no início do ano e a escola foi recebendo vários ex--estudantes. Enquanto se reuniram para prestar homenagem ao estabelecimento que os formou, não deixaram de elogiar e relembrar momentos marcantes. As ideias partilhadas acabam por ser similares. Para antigos alunos como Diana Basto (canto-ra), Hugo Gilberto (jornalista), Ricardo Pereira (investigador na FCT) e Maria de Sousa (enfermeira aposentada), a ESG foi como uma segunda casa, onde “ao entrar nos portões” todos eram iguais. A escola serviu como um trampolim, como um in-centivo a ir mais longe, à criatividade e foi uma forma de se destacarem dos demais e ser único. Ninguém deixou de ressalvar a importância de um estabelecimento que, para além de ensinar, preparou milhares de jovens para o mundo.

“Ficamos muito contentes com o que já conseguimos”

O sucesso da Escola Secundária de Gondomar baseia-se em vários fatores, mas em primeiro estão “as pessoas que vivem a ESG”. Este marco é importante e Lília Silva não deixa de agradecer a todos os que vestem a camisola deste estabeleci-mento. “Os professores que cá trabalham são extremamente exigentes. Ficamos muito contentes com o que já consegui-mos mas temos a certeza que vamos mais além e faremos ainda melhor. Isso perce-be-se em todos os momentos e notou-se com o centenário da ESG”, destacou a di-retora.

Desde muito cedo que a Escola Secun-dária de Gondomar marcou o concelho. As expectativas em relação ao futuro da escola são grandes. Para não as defrau-dar, Lília Silva promete nunca cruzar os braços. “Temos um passado forte que nos permite encarar muito bem o futuro”. ■

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10 VIVACIDADE JANEIRO 2016

Sociedade

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POSTO DE VIGIAManuel TeixeiraJornalista e Professor Universitário

Sabe quem vai pagar a conta do festim de António Costa?

1 – Em apenas dois meses de governação, António Costa conse-guiu demonstrar ao país real e à classe política profissional que a lon-gevidade do seu Governo está muito mais dependente de si próprio e das circunstâncias políticas de cada momento – das estrelas da sorte, entenda-se! – do que propriamente dos seus aliados à esquerda, ou opositores à direita. Aliás, quem mais tem contribuído para a “inde-pendência” de Costa são exatamente os comunistas, como adiante se verá.

De facto, desfeita a coligação PSD/CDS, Pedro Passos Coelho viu-se forçado a aprovar o orçamento retificativo, e a moderar o discurso, reajustando-o aos ventos dominantes; ao ponto de já dizer que espera que o atual Governo cumpra a legislatura! Por seu turno o CDS, com nova liderança à vista, prepara-se para fazer um caminho autónomo, e muito mais livre para, em cada momento, poder alinhar consoante as circunstâncias políticas.

2 – Os que esperavam que um Governo apoiado pelas esquerdas iria gerar uma onda de contestação generalizada ficaram desiludidos. O país real acomodou-se rapidamente ao novo cenário político, divi-dindo-se em dois blocos: os que concedem ao Governo o benefício da dúvida; e os que acreditam genuinamente num “tempo novo”. De tal sorte que a oposição de direita viu-se obrigada a arrepiar caminho, so-bretudo no discurso derrotista, e na prometida oposição parlamentar sistemática.

Enquanto isto, o novo primeiro-ministro definiu a sua fórmula de governar, acelerando a fundo num sem número de alterações às polí-ticas de Passos Coelho. Como recentemente escrevia um colunista no jornal “Público”, “à segunda o Governo desfaz, à terça anula, à quarta refaz, à quinta revoga, à sexta repõe. Ao sábado e ao domingo descansa para ter forças para na semana seguinte voltar a desmanchar, cancelar, abolir, alterar, devolver, destruir e, claro está, suprimir.”

3 – É fácil de perceber a fórmula de Costa: aproveitar ao máximo o descontentamento que a fórmula Passos tinha gerado, e procurar ca-tivar o maior número possível de eleitores céticos. Para isso, é preciso que o banquete continue a ser servido em doses rigorosamente contro-ladas. Nem tão parco que deixe os esfomeados desconfiados; nem tão lauto que deixe os remediados empanturrados.

Segundo o próprio Governo, prevê-se que o défice aumente em 11 mil milhões de euros em relação ao previsto pelo Governo anterior. Valor que representa exactamente o preço dos acordos feitos com as esquerdas e as promessas eleitorais socialistas. Para já, Costa empur-rou, para depois da legislatura, uma amortização de 6,6 mil milhões de euros ao Fundo Monetário Internacional. O resto “logo-se-vê-quem--é-que-paga”, quando a factura chegar… ■

A Câmara Municipal de Gondomar aprovou por unanimidade, a 23 de dezembro, a certificação da “Filigrana de Gondomar”.

A Câmara Municipal de Gondomar reforçou, desde o início de janeiro, os serviços de atendimento muni-cipal nos Espaços do Cidadão em Gondomar.

O Município de Gondomar iniciou, na última reunião do ano da autarquia, o proces-so de certificação da “Fi-ligrana de Gondomar”. A medida visa a projeção nacional e internacional do produto gondoma-rense e procura dar mais credibilidade aos ourives e filigraneiros do concelho perante os consumidores, bem como o reconhecimen-to público de Gondomar enquanto capital da ou-rivesaria.

Os Espaços de Cidadão do concelho, locais onde os gondomarenses podem aceder aos servi-ços digitais disponibilizados pela Administração Central e Local, estão desde o início deste mês a disponibilizar serviços de atendimento municipal. As estruturas de prestação de atendimento digital assistido aos cidadãos e às empresas visam dimi-nuir os tempos de espera e aumentar a eficiência e produtividade dos funcionários da Administração Pública.

A aposta do Município foi completada com a formação cedida pelo Departamento de Relaciona-mento com o Cidadão aos técnicos afetos aos Espa-

Município quer certificar “Filigrana de Gondomar”

Espaços do Cidadão comatendimento municipalreforçado

Segundo comunicado da autarquia, “a proposta

e despesa agora aprovadas destinam-se à elaboração

de um caderno de espe-cificações, a organizar o processo propriamente

dito, bem como ao acom-panhamento dos artesãos e do produto”.

“Gondomar é um territó-rio conhecido pela ourivesa-

ria, já que boa parte da sua histó-ria assenta na relação estabelecida entre homem, oficina e ouro. Esta herança continua a vigorar com força no Município e exemplo

disso é o facto de no ranking das oito maiores empresas portuguesas

de joalharia e ourivesaria cinco serem gondomarenses. A ourivesaria regista cer-

ca de 60% da produção nacional”, acrescenta a nota informativa do Município. ■

ços do Cidadão de Gondomar e de Rio Tinto.

Serviços disponibilizados pela autarquia nos Espaços Cidadão:

Nos Espaços Cidadão passa assim a ser possível alterar dados de alojamento local, comércio a re-talho, ocupação de espaço público, organização de feira por entidades privadas, entre outros serviços. ■

Foto DR

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11VIVACIDADE JANEIRO 2016

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Sociedade

A Lipor encerrou a 22 de ja-neiro as inscrições para a 1ª edição do concurso “Li-por Geração +”. A iniciativa destina-se a instituições e tem como objetivo promover prá-ticas de sustentabilidade.

O concurso “Lipor Geração +” desafia as instituições inscritas no projeto “Gera-ção +” a apresentarem uma ideia, iniciati-va ou projeto, que dê resposta a uma ne-cessidade da sua comunidade e que cuja implementação se revele uma mais-valia ao nível da sustentabilidade.

A promoção de iniciativas que tenham como base “práticas consolidadas de sus-tentabilidade ambiental, social e econó-mica” vão ser privilegiadas pela Lipor.

A 1ª fase da iniciativa prevê uma apre-sentação resumida das candidaturas das instituições que poderá, após uma avalia-ção, conduzir a uma 2ª fase de consolida-ção da candidatura inicial, “acrescentando

Lipor promovesustentabilidade deinstituições

Foto Arquivo Vivacidade

fundamento e perspetivando o impacto que o projeto terá junto dos destinatários”.

Os vencedores do concurso “Lipor Geração +” serão conhecidos em junho deste ano e, a partir de setembro, terá iní-cio o desenvolvimento e acompanhamen-to dos projetos e iniciativas apoiados por este concurso. ■

Jornal Vivacidade 28/01/2016

_______________CERTIFICO que, por escritura de 11 de Janeiro de 2016, exarada afls. 77 e seguintes do livro de notas para escrituras diversas número 313 - P, doNotário José Carlos Travassos Relva, com instalações na Rua Mouzinho deAlbuquerque, nº 8, na Guarda, TATIANA DA SILVA ANTUNES DOS SANTOS,solteira, maior, natural da freguesia de Famalicão, deste concelho e residente naUrbanização das Barreiras, lote dezasseis, número trinta e oito, rés-do-chãodireito, nesta cidade da Guarda, com exclusão de outrem declarou-se dona elegítima possuidora do seguinte bem móvel:_________________________________________________Veículo automóvel ligeiro de mercadorias de marca IVECO, dematrícula 19-58-JA, ao qual atribui o valor de cem euros.______________________________________Que possui este bem em nome próprio, convicta de que lhepertence, há mais de dez anos, por o ter adquirido pelo ano de mil novecentos enoventa e oito por compra verbal à “Sociedade de Importação e Exportação Serafim Martins, Lda” com sede na Rua Engenheiro Ferreira Dias, mil e três -4100-246 no Porto e desde então e ininterruptamente o utiliza, posse quesempre exerceu com conhecimento e à vista de toda a gente, sem oposição dequem quer que seja, sendo, por isso uma posse pacífica, contínua, pública e deboa fé, pelo que o adquiriu por usucapião, não tendo todavia, dado o modo deaquisição, documentos que lhe permitam fazer prova do seu direito depropriedade.______________________________________________________________

_______________Guarda, 11 de Janeiro de 2016._________________________________

O Notário

_______________________________________________(José Carlos Travassos Relva)

NOTÁRIOJosé Carlos Travassos Relva

A exposição “Anne Frank: Uma História para Hoje” en-cerrou no dia 9 de janeiro. A mostra esteve patente no Mu-seu Mineiro de São Pedro da Cova e foi vista por cerca de 2000 visitantes.

A história de Anne Frank esteve paten-te no Museu Mineiro de São Pedro da Cova até ao dia 9 de janeiro. A cerimónia de en-cerramento da exposição elaborada pela Anne Frank House, de Amesterdão, con-tou com a presença de centenas de crianças e pais que viram pela última vez os 34 pai-néis educativos que relatam a história da conhecida menina judia que com 13 anos viveu a II Guerra Mundial e a perseguição racista. No total, a exposição “Anne Frank: Uma História para Hoje” trouxe ao Museu Mineiro mais de 200 fotografias de arquivo da família Frank, excertos do famoso diá-rio, duas maquetas da casa onde a família de Anne Frank esteve escondida e um do-cumentário.

A mostra foi vista por cerca de 2000 pessoas e contou com a adesão da comu-nidade escolar de Fânzeres e São Pedro da Cova.

Durante o período da exposição o Mu-

Exposição de Anne Frank levou 2000 visitantes ao Museu Mineiro

seu Mineiro formou jovens guias oficiais Anne Frank. Todos os guias foram distin-guidos publicamente no encerramento da exposição.

“Fazemos um balançomuito positivo desta exposição”

Ao Vivacidade, Daniel Vieira, presi-dente da União das Freguesias de Fânzeres e São Pedro da Cova, faz um balanço “mui-to positivo” da exposição. “Com esta mos-tra atingimos parte da comunidade escolar e reunimos cerca de dois mil visitantes. Além disso, queríamos procurar envolver as escolas e os alunos na própria dinâmica da exposição e isso também foi consegui-do”, refere Daniel Vieira. ■

Foto PSF

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Sociedade

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Escola Secundária de Rio Tinto venceconcurso “Árvores de Natal Solidárias”A árvore de Natal da Escola Secundária de Rio Tinto foi a mais votada pelo júri do con-curso “Árvores de Natal Soli-dárias”. Nuno Fonseca, pre-sidente da Junta de Freguesia riotintense, considera a ini-ciativa “um sucesso”.

A Escola Secundária de Rio Tinto foi a instituição vencedora do concurso “Árvo-res de Natal Solidárias”, iniciativa organi-zada pela Junta de Freguesia de Rio Tinto.

Por ter sido a 1ª classificada do concur-so, a Secundária de Rio Tinto foi premiada com um vale desconto no valor de 80 euros entregue aos coordenadores da escola.

Nuno Fonseca, presidente da Junta de Rio Tinto, destaca o envolvimento das instituições, escolas e associações no con-curso. “Todos falaram das árvores e todos comentaram a exposição. No Facebook da Junta o álbum das árvores teve mais de 156 mil visualizações, números que ultrapassa-ram as nossas expectativas iniciais”, disse o

Instituições premiadasno concurso

1.º lugar: Escola Secundária de Rio Tinto;2.º lugar: Escola Básica da Boavista/Lourinha;3.º lugar: Centro de Reabilitação da Areosa;Menção honrosa: Escola Básica de Cabanas;Votação Facebook: Creche e Jardim de Infância “Padre Godofredo”;

autarca.A iniciativa, englobada nas comemora-

ções de Natal, vai sofrer uma remodelação

no regulamento na próxima edição. De acordo com Nuno Fonseca, “no próximo ano todos os participantes vão ser também

júris do concurso”.Este ano, o júri foi composto por um

membro da Comissão Social de Freguesia, um responsável do Centro Social de Soute-lo, um representante da Escola Secundária de Rio Tinto e pelo diretor do jornal Viva-cidade.

A entrega de prémios realizou-se no dia 7 de janeiro, no salão nobre da Junta de Rio Tinto. ■

> Àrvore vencedora > Nuno Fonseca agradeceu aos participantes

> António Costa a receber o prémio

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Foto PSFFoto PSF

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“Quanto + Separas + Ganhas”:48 toneladas de resíduos já recolhidosNo primeiro mês do concurso “Quanto + Separas + Gan-has” aderiram à iniciativa mais 15 mil alunos de 81 es-tabelecimentos de ensino de Gondomar. Município con-sidera números iniciais “ani-madores”.

A Câmara Municipal de Gondomar, em parceria com os serviços de recolha da Rede Ambiente/EGEO e Filtex & Recicla-gem, iniciou a 16 de novembro o concurso “Quanto + Separas + Ganhas”, iniciativa que se prolongará até 27 de maio.

Desde então, aderiram à campanha de recolha de resíduos mais de 17 mil alunos de 98 estabelecimentos de ensino do con-celho e já foi possível recolher 37 toneladas de papel e cartão e cerca de 11 toneladas de embalagens. Os números registados em dezembro de 2015, correspondem ainda a um aumento de 70% na recolha de papel e 54% na recolha de embalagens, em compa-ração com o período homólogo em 2014.

Ao Vivacidade, fonte da autarquia, considera os indicadores iniciais “extre-mamente animadores”. A mesma fonte do Município, afirma que “Gondomar é, sem dúvida, amigo do ambiente”, contudo, aler-ta, “há, ainda, um longo caminho a percor-rer, e não nos custa admitir que há quem tenha feito já mais e melhor, mas estamos

no caminho certo com a adoção do Plano Estratégico de Resíduos Sólidos Urbanos (PERSU)”.

Segundo foi possível apurar, o projeto da autarquia “assenta numa estratégia for-temente orientada para o incremento das recolhas seletivas porta-a-porta e no refor-ço da aposta na comunicação e sensibiliza-

ção” para a recolha de resíduos.Recorde-se que no âmbito do PERSU

2020, foram fixadas como metas, para o sistema Lipor, a recolha seletiva de 50 qui-logramas por habitante por ano e 35% de preparação para reutilização e reciclagem. “São metas ambiciosas, é certo, mas que queremos atingir”, refere fonte da Câmara Municipal de Gondomar.

Desafio alargado às IPSSdo concelho

No início deste mês, a Divisão de De-senvolvimento Ambiental da Câmara Mu-nicipal de Gondomar alargou o desafio às Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS), com o mote: “Em 2016, o seu resíduo tem valor social”. O concurso é válido para a separação dos resíduos de pa-pel, embalagens e vidro produzidos pelas IPSS do concelho. As instituições poderão auferir prémios de 100 euros por tonelada ou 50 euros por tonelada, para aplicar nas valências sociais que cada uma desempe-nha.

O concurso destinado às IPSS está na fase de inquérito e arranca em fevereiro. ■

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Na manhã do dia 16 de janei-ro, 45 voluntários do projeto FUTURO plantaram 806 ár-vores e arbustos autóctones numa parcela da Quinta do Ribeiro das Colmeias, em Foz do Sousa.

O Orfeão de Rio Tinto cele-brou no dia 17 de janeiro o 23.º aniversário da coletivi-dade. Ao Vivacidade, Maria Alice Dias, presidente da di-reção, realça o “esforço reali-zado pela cultura e associati-vismo” de Rio Tinto.

O grupo de voluntários do projeto FU-TURO realizou mais uma ação de planta-ção de 806 árvores e arbustos em Foz do Sousa. A campanha cumpriu o objetivo inicial – plantar 800 árvores e arbustos – graças ao apoio da autarquia e da Portu-calea que deixaram covas semiabertas ao

O auditório do Centro Cultural de Rio Tinto Amália Rodrigues foi palco da cerimónia de comemoração do 23.º ani-versário do Orfeão de Rio Tinto. Duran-te a manhã os associados da coletividade prestaram homenagem aos compatriotas falecidos com uma romagem ao cemitério e uma missa celebrada na cripta da Igreja Matriz de Rio Tinto. Durante a tarde reali-

Foz do Sousa ganha800 árvores

Orfeão de Rio Tinto festejou 23.º aniversário

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dispor dos 45 voluntários que aderiram à iniciativa.

Nesta ação foram plantados medro-nheiros, bétulas, lódãos-bastardos, lourei-ros e pinheiros-mansos em três parcelas, desde as encostas à zona ribeirinha.

José Fernando Moreira, vereador do Ambiente do Município de Gondomar, e Isidro Sousa, presidente da União de Fre-guesias de Foz do Sousa e Covelo, associa-ram-se à causa e ajudaram a plantar um medronheiro no local.

Recorde-se que a meta definida pelo FUTURO para Gondomar é de quatro mil plantas para esta época. No dia 30 de ja-neiro há nova ação de plantação em Foz do Sousa. Desta vez o objetivo é plantar 500 árvores nativas numa manhã. ■

zou-se a festa e momento de convívio que contou com a participação de todas as ver-tentes do Orfeão: classes de piano, violino e guitarra, coral juvenil e adulto e ainda o grupo “Os Lamirés”. Ao nosso jornal, Ma-ria Alice Dias, presidente da direção do Orfeão, recordou o ano de 2015 como um dos mais intensos na história da coletivi-dade. “O ano passado foi um dos mais in-tensos para nós e 2016 promete continuar a ser”, afirmou a responsável.

Segundo Maria Alice Dias, o Orfeão de Rio Tinto trouxe a Rio Tinto um “esfor-ço realizado pela cultura e associativismo que promete continuar”.

No aniversário marcaram presença a Câmara Municipal de Gondomar, repre-sentada pela vereadora Sandra Almeida, e a Junta de Freguesia de Rio Tinto, repre-sentada pelo presidente Nuno Fonseca. ■

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Nos dias 9 e 10 de janeiro a zona ribeirinha de Gondo-mar registou cheias em vários locais no seguimento do mau tempo que se fez sentir em todo o país.

A verba angariada para tra-tar Matilde, a bebé de Rio Tinto que morreu a 7 de ja-neiro, vítima de uma leuce-mia rara, vai ser doada para ajudar outras crianças com doenças idênticas.A forte pluviosidade que se fez sentir

nos dias 9 e 10 de janeiro resultaram em cheias ao longo da zona ribeirinha de Gon-domar. Em Gramido e na zona do cais da Lixa e Covelo registou-se uma subida no

A pequena Matilde, bebé de 16 meses, de Rio Tinto, que não resistiu a uma leuce-mia rara, foi homenageada por dezenas de pessoas durante as cerimónias fúnebres que

Gondomar afetado pelo mau tempo

Pais de Matilde doam verba angariada a outras crianças

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nível médio das águas do rio Douro. O distrito do Porto foi colocado em

alerta laranja (o segundo mais grave) emi-tido pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), a que se juntaram os distritos de Viana do Castelo, Braga, Vila Real, Aveiro, Viseu, Lisboa, Setúbal, Leiria e Coimbra.

O estado de alerta levou os autarcas de Gondomar, Porto e Gaia a reunirem-se com Isabel Oneto, secretária de Estado da Administração Interna, para prevenir os danos causados pelas cheias nas zonas ri-beiras do rio Douro. ■

aderiram ao apelo dos pais na página de Fa-cebook “Matilde força da natureza viva”.

Os progenitores decidiram doar a verba angariada para tratar Matilde para ajudar outras crianças com doenças idênticas. Dia-na e Rui Costa, mãe e pai de Matilde, anun-ciaram a medida na página de Facebook. Recorde-se que o valor angariado pelos pais – um total de 68 mil euros – serviria para pagar um tratamento da bebé no estran-geiro. Parte deste valor serviu para pagar o funeral e saldar as contas que os pais não puderam pagar, por terem ficado desem-pregados para tratar da filha. ■

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“Unidos por Moçambique”: ideia leva apoio de Gondomar a Maputo

Manuel Pinto assume novo mandato naFederação das Coletividades

Servir o pequeno-almoço todos os dias às crianças e jovens do Bairro do Choupal, em Mapu-to, Moçambique, é o principal objetivo da campanha “Unidos por Moçambique”, liderada pela Irmã Alice, da Congrega-ção das Irmãs da Caridade do Sagrado Coração de Jesus.

Manuel Pinto foi reconduzido no cargo de presidente da Fe-deração das Coletividades do Concelho de Gondomar, no dia 8 de janeiro. A tomada de posse realizou-se no auditório da Biblioteca Municipal.

Fundar uma comunidade de apoio à população local, em especial às crianças e jovens do Bairro do Choupal, situado em Maputo, Moçambique, é a missão liderada pela Irmã Alice Rocha, do Colégio Madre Isabel Larranaga, instituição sediada em S. Cosme.

“Fui para Moçambique, em 1971, pela primeira vez, e sempre gostei de missões para apoiar crianças. No ano passado, um pai de um aluno nosso desafiou-me a ir para Moçambique novamente e eu aceitei imediatamente”, começa por dizer a freira.

O regresso a Moçambique contou com o acolhimento do arcebispo Dom Francisco Chimoio que apoiou a causa desde o pri-meiro momento. “O arcebispo desafiou-nos

Os órgãos sociais recém-eleitos da Fe-deração das Coletividades do Concelho de Gondomar (FCCG) tomaram posse para o mandato 2016/2017, no auditório

a ir ver a realidade no local e levou-nos a al-guns lugares onde achava necessária a nossa intervenção. Hoje, estamos a operar num bairro a 10 quilómetros da capital, onde da-mos, nas nossas instalações, apoio a crian-

Número de IdentificaçãoBancária da causaPara apoiar a causa está disponível uma conta bancária com o NIB: 0033 0000 45473654709 05

ças após o período escolar”, refere a irmã.A ação da comitiva “Unidos por Mo-

çambique” foi recentemente ampliada à Es-cola “São Domingos Sábio Hivamakwavu”. O apoio alimentar e pedagógico é prestado crianças dos seis aos 15 anos que, segundo a freira, “não vivem em família e passam o dia na rua”.

O apelo da irmã Alice dirige-se a todos os interessados em apoiar diretamente a causa através de donativos monetários (ver caixa), alimentos ou livros pedagógicos.

“Há grandes carências em Moçambique, em vários setores. Há crianças a ir para as aulas sem comer. O pequeno-almoço dos meninos é o jantar do dia anterior, quando sobra, e depois só comem por volta das 17h. Quando os pais dão aos miúdos dinheiro para comprar pão, eles acabam por comprar gelo porque faz muito calor em Moçambi-que”, conclui a irmã Alice Rocha.

Pais dos alunos associam-se à causaNo colégio, o apelo dirigido aos pais foi

correspondido com contributos de vários encarregados de educação dos alunos do Colégio Madre Isabel Larranaga. No entan-to, a campanha está aberta a toda a comu-nidade. ■

> Irmã Alice Rocha, responsável pela construção pela campanha

> Manuel Pinto (ao centro) foi reeleito presidente da direção para novo mandato > A tomada de posse realizou-se na Biblioteca Municipal

> A missionária em Moçambique

da Biblioteca Municipal de Gondomar. No ato eleitoral, realizado no dia 22 de dezembro de 2015, os sócios da FCCG reconduziram Manuel Pinto ao 11.º man-dato consecutivo na presidência da asso-ciação.

Ao Vivacidade, o dirigente associativo traçou os objetivos para o próximo biénio. “O nosso projeto é sermos um polo agre-gador das coletividades do concelho. Ain-da temos um objetivo que é dispor de uma nova sede social”, afirmou Manuel Pinto.

A mais recente direção apresenta qua-tro novos dirigentes face à composição

anterior. No total, foram eleitos 15 mem-bros.

A FCCG conta atualmente com 237 coletividades inscritas. “Em Gondomar, só nove associações é que não fazem parte da nossa federação”, recorda Manuel Pin-to.

“Não queremos ser umsubstituto, mas sim umparceiro das coletividades”

Em discurso, o presidente da FCCG lembrou a “importância do papel em-preendedor associativista” da federação.

“Não queremos ser um substituto, mas sim um parceiro das coletividades. Somos um órgão isento, neutro e que estamos sempre dispostos a colaborar. Temos o dever de tratar todas as coletividades de igual modo”, recorda o dirigente associa-tivo.

Manuel Pinto aproveitou ainda a pre-sença de Marco Martins, presidente da Câmara Municipal de Gondomar, para pedir “uma sede digna”, projeto da direção para o futuro.

“O pedido não está esquecido”, res-pondeu o edil gondomarense. ■

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Tum Tum Tum quer empregar 120 jovens através da música

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O som dos instrumentos mu-sicais dá nome ao mais recen-te projeto alojado no antigo Liceu Martim Fernandes, em Rio Tinto. O Tum Tum Tum tem como objetivo empregar 120 jovens dos 18 aos 30 anos num prazo de três anos de in-tervenção.

“Este projeto surge no seguimento da aposta na inclusão social através da arte, consequência do Projet’Arte e do Xilobal-des, que se tornou um projeto piloto deste Tum Tum Tum”, começa por explicar Hél-der Nogueira, mentor do mais recente pro-jeto instalado no Liceu Martim Fernandes.

O Tum Tum Tum apresenta como ob-jetivo geral a promoção da inclusão social de jovens dos 18 aos 30 anos através de es-tratégias de intervenção artísticas que po-tenciem o desenvolvimento de competên-cias pessoais, sociais e de empregabilidade. Para o efeito, vão estar disponíveis quatro polos do projeto situados em Rio Tinto, em São Pedro da Cova, em Foz do Sousa e no Centro de Reabilitação da Areosa.

“Este projeto tem a duração prevista de três anos, mas como promotores diretos não queremos sair de Gondomar. Espera-

mos que os nossos primeiros formandos deem depois origem a novos grupos dis-persos pela Área Metropolitana do Porto”, afirma Hélder Nogueira.

O Tum Tum Tum tem como público--alvo 120 participantes diretos em situação de desemprego e 150 participantes indire-tos em situação de vulnerabilidade social.

Os materiais reaproveitados (baldes de tinta, cabos de vassouras, varetas de guar-da-chuvas, entre outros objetos) dão ori-gem aos instrumentos musicais do grupo, à semelhança dos que são utilizados pelo Xilobaldes, projeto que empregou 18 dos 20 membros iniciais.

Para os jovens que decidam integrar o Tum Tum Tum estão previstas quatro pos-sibilidades: integração em emprego ou for-mação profissional, inclusão nas oficinas de música, integração no curso de forma-ção de monitores certificado e financiado pelo IEFP ou inclusão no grupo performa-tivo Xilobaldes.

Segundo Hélder Nogueira, a porta está aberta a todos. “Podemos incluir qualquer jovem independentemente das suas carac-terísticas físicas ou cognitivas. Não há en-traves”, conclui o mentor do projeto.

O Tum Tum Tum tem como entidade promotora o Centro Social de Soutelo e é financiado pela Fundação Calouste Gul-benkian no âmbito do programa PARTIS – Práticas Artísticas para Inclusão Social. ■

> Hélder Nogueira, mentor do projeto

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Daniel Cunha reeleito presidentedas “Farrapeirinhas de Baguim do Monte”

UF Fânzeres e São Pedro da Cova cedeEscola de Tardariz à Associação Vai Avante

Daniel Cunha tomou posse no dia 9 de janeiro como pre-sidente da direção do Rancho Folclórico Danças e Cantares “As Farrapeirinhas de Baguim do Monte”.

A Escola Básica de Tardariz, edifício centenário de São Pedro da Cova, foi cedida à Associação Vai Avante. A pro-posta mereceu a aprovação, por unanimidade, da Assem-bleia da União de Freguesias de Fânzeres e São Pedro da Cova.

A coletividade folclórica baguinense vai ser liderada por Daniel Cunha até 2017. Na tomada de posse dos órgãos sociais rea-lizada na sede do Rancho Folclórico Dan-ças e Cantares “As Farrapeirinhas de Ba-guim do Monte” o recém-eleito presidente, integrado na coletividade desde a sua fun-dação, recordou os espetáculos desenvolvi-dos pela associação ao longo do ano.

“Durante o ano temos cerca de 12 a 15 atuações e andamos nesta vida por amor à causa folclórica. Sempre que possível ten-tamos renovar os nossos músicos e esta direção tem já duas caras novas”, afirma Daniel Cunha.

Ao Vivacidade, o dirigente associativo lamenta, contudo, o “limite de apenas dois transportes anuais apoiados pela autar-quia”, condição que, no entender de Daniel Cunha, condiciona a agenda da coletivi-dade que vive do “espírito de voluntariado

Durante os próximos quatro anos a Es-cola Básica de Tardariz será cedida em re-gime de comodato à Associação Social Vai Avante. A decisão foi aprovada, por una-nimidade, na última Assembleia da União de Freguesias de Fânzeres e São Pedro da Cova, em 2015.

“A nossa ideia é criar um centro de dia diferente do tradicional. Vamos trabalhar com pessoas que sofrem de Alzheimer, projeto que surge no seguimento de uma candidatura nossa à Fundação EDP”, reve-la Fernando Duarte, presidente da IPSS, ao Vivacidade.

No entender do associativista, a inicia-tiva vem dar resposta a uma “necessidade crescente na freguesia e no concelho” e vai

> Parcela de terreno cedida à coletividade

dos seus sócios e músicos”.

Câmara doou parcela de terrenoà associação

Durante a tomada de posse, Marco Martins, presidente da Câmara de Gon-domar, e Daniel Cunha formalizaram um protocolo que visa o uso e fruição da par-cela de terreno anexa à sede da associação.

Recorde-se que a cedência surge após a medida ter sido aprovada, por unanimida-de, na reunião de 23 de dezembro da Câ-mara Municipal de Gondomar.

Para o presidente da coletividade, a medida vem “em boa hora” e dá resposta a “um pedido antigo da direção”. “Desde o tempo do Valentim Loureiro que tínhamos na Câmara um pedido de cedência do ter-

reno anexo à sede da associação, que estava prometido mas a proposta não estava for-malizada”, admite o dirigente.

A direção terá agora de decidir a utili-dade a dar ao espaço cedido. Entre as vá-rias possibilidades estão a criação de um pavilhão para alojar materiais do rancho ou a criação de um museu da associação. ■

permitir criar novos postos de trabalho. Fernando Duarte compromete-se também a realizar obras de facilitação de acesso ao edifício da escola sem alterar a estrutura secular do mesmo.

“Queremos desenvolver uma valência necessária à freguesia porque em Gon-domar há poucas respostas em relação ao Alzheimer”, conclui o presidente do Vai Avante.

“Nunca nos opusemos a estadecisão”

Daniel Vieira, presidente da Junta da União das Freguesias de Fânzeres e São Pedro da Cova, mostra-se satisfeito com a aprovação da cedência da Escola de Tar-dariz ao Vai Avante. O autarca salienta a “aprovação por unanimidade” da proposta levada à Assembleia de Freguesia e nega qualquer entrave ao projeto que não tinha sido aprovado em Assembleias anteriores. “Nunca nos opusemos a esta decisão, ape-nas tínhamos que a fundamentar no re-gulamento que criamos. Julgamos até que há outros equipamentos disponíveis que poderiam ter a mesma finalidade”, afirma Daniel Vieira.

O presidente da União de Freguesias considera o projeto “um exemplo para o futuro” e recorda as condições impostas ao Vai Avante na proposta aprovada. “A escola é cedida para um projeto social virado para os idosos, por isso terá que ter essa finali-dade. É um edifício histórico da freguesia, logo a estrutura principal do edifício não poderá ser alterada. No espaço terá que ser criado também um local de homenagem à pessoas que passaram por aquela institui-ção”, finaliza o autarca. ■

> O edifício centenário está agora ao dispor do Vai Avante

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A União das Freguesias de Fânzeres e São Pedro da Cova e a Associação Vai Avante estão a preparar dois desfiles de carnaval que prometem levar milhares às ruas das freguesias.

A nova direção do Rancho Folclórico de Zebreiros to-mou posse a 4 de dezembro na sede da coletividade. Para a direção liderada por Luís Guedes, a requalificação da sede e a aposta na projeção nacional e internacional do rancho são as prioridades deste mandato.

No dia 5 de fevereiro, pelas 10h, o Largo Júlio Dinis, em Fânzeres, vai ser o ponto de encontro dos alunos das es-colas e jardins de infância da freguesia. As crianças vão mascarar-se para desfilar pelas principais ruas de Fânzeres.

“Este ano definimos um tema para o desfile: os palhaços”, explica Daniel Viei-ra, presidente da União das Freguesias de Fânzeres e São Pedro da Cova.

Em São Pedro da Cova, o tradicional desfile da Associação Vai Avante conta este ano com a adesão de todas as coleti-vidades locais interessadas em participar na iniciativa carnavalesca.

Fernando Duarte, presidente da IPSS, destaca o envolvimento do movimento associativo sãopedrense. “O nosso carna-

Luís Guedes, presidente recém-em-possado do Rancho Folclórico de Zebrei-ros, apresentou aos sócios da coletividade o plano da nova direção para os associa-dos do rancho. Entre as prioridades estão a recuperação das instalações do rancho e a intenção de criar uma revista “com o intuito de registar e mostrar a todos as di-versas representações do rancho folclórico a nível local, nacional e internacional”. Se-gundo o presidente da associação, a nova direção irá dar continuidade ao “excelente trabalho até agora realizado” pelos seus antecessores.

A tomada de posse do Rancho Folcló-

Carnaval traz milharesàs ruas de Fânzeres eS. Pedro da Cova

Rancho Folclórico deZebreiros quer requalificar sede até 2017

Foto Arquivo Vivacidade

val é já uma tradição mas este ano abri-mos a todo o movimento associativo que queira participar e a ideia está a ser muito bem recebida”, refere o presidente do Vai Avante.

Segundo Daniel Vieira, o principal objetivo da Junta da União das Fregue-sias passa por “dar mais cor e dinâmica” a ambas as iniciativas. ■

Os eleitos:

Presidente da Direção:Luís GuedesPresidente da Assembleia Geral: Arlindo FerreiraPresidente do Conselho Fiscal: Domingos Capela

rico de Zebreiros contou com as presenças de Carlos Brás, vereador da Câmara Mu-nicipal de Gondomar, Isidro Sousa, pre-sidente da União de Freguesias de Foz do Sousa e Covelo, Fernando Ferreira, presi-dente da Federação de Folclore Português, José Bastos, vice-presidente da Federação das Coletividades do Concelho de Gondo-mar e Paulo Correia, vice-presidente das Coletividades do Distrito do Porto. ■

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Sociedade

A Associação de Dadores de Sangue de Gondomar já lan-çou o calendário das colheitas a realizar ao longo deste ano.

A próxima colheita de sangue da As-sociação de Dadores de Sangue de Gon-domar (ADSG) está agendada para o dia 30 de janeiro, na Escola EB 2/3 de Medas. Nesse dia, entre as 9h e as 12h30, os da-dores poderão contribuir para a campa-nha anual da associação gondomarense.

O calendário da ADSG conta tam-bém com a passagem por todas as fre-guesias (ver caixa).

Associação Dadores de Gondomar já tem datas para 2016

Calendário da Associação de Dadores de Sangue de Gondomar:

Medas – 30 de janeiro e 9 de julho na EB2/3 de Medas;Baguim do Monte – 13 de feverei-ro e 23 de julho na EB 2/3 Baguim do Monte;

Valbom – 27 de fevereiro e 10 de setembro no Centro Social e Cultural de Valbom;Covelo – 12 de março e 27 de agos-to na Junta de Freguesia;Foz do Sousa – 19 e 20 de março e 24 e 25 de setembro na Junta de Freguesia;Fânzeres – 4 de junho no Salão Pa-roquial de Fânzeres;São Pedro da Cova – 9 e 10 de abril e 8 e 9 de outubro na EB 2/3 São Pedro da Cova;Jovim – 7 e 8 de maio e 22 e 23 de outubro na EB 2/3 de Jovim;Gondomar (S. Cosme) – 23, 24 e 25 de abril, 10, 13 e 14 de agosto e 14, 17 e 18 de dezembro no Multiu-sos de Gondomar;Melres – 21 e 22 de maio e 12 e 13 de novembro no Quartel dos bom-beiros;Rio Tinto – 18 de junho e 3 de de-zembro na Escola Secundária de Rio Tinto;

Agrupamento de Escolas de Valbom disponibiliza aulas de reiki aos alunosOs alunos do Agrupamento de Escolas de Valbom já podem usufruir de aulas de reiki. A implementação da terapia visa melhorar o desempenho escolar dos alunos.

O Agrupamento de Escolas de Valbom já tem à disposição dos alunos aulas de reiki. A terapia de origem japonesa foi im-plementada no Agrupamento para ajudar os estudantes a melhorar o desempenho académico.

De acordo com a professora de Língua Portuguesa, Sara Matos, a “necessidade de melhoria dos resultados dos alunos” foi a principal razão para a introdução desta te-rapia nas escolas daquele agrupamento.

Para a professora, a “busca do bem--estar geral” irá proporcionar aos alunos “momentos de relaxamento” através da “canalização de energia que vem do uni-verso”. Segundo a docente, “as vertentes

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física, emocional, espiritual e mental dos alunos podem beneficiar com as terapias”.

A iniciativa do Agrupamento de Es-colas de Valbom prevê sessões grátis, com inscrição obrigatória, que serão ministra-das em regime de voluntariado por tera-peutas de reiki de terceiro nível. Cada ses-são terá a duração média de 30 minutos.

As sessões de reiki estão disponíveis para todos os alunos do Agrupamento de Valbom e poderão, segundo Ana Barbosa, diretora do agrupamento, “ser alargadas aos professores e auxiliares que quiserem inscrever-se”. ■

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Cultura

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Festival trouxe música clássica a Fânzerese São Pedro da Cova

Mário Augusto falou de cinemano Clube Gondomarense

> Concerto na Igreja de S. Pedro da Cova > Encerramento do festival no Salão Paroquial de Fânzeres

De 13 de dezembro a 16 de ja-neiro a União de Freguesias de Fânzeres e São Pedro da Cova recebeu oito espetáculos integrados no 1.º Festival de Música Clássica.

O jornalista e apresentador da RTP, Mário Augusto, visi-tou no dia 8 de janeiro o Clu-be Gondomarense para falar de “Coisas dos Filmes e Ou-tras Histórias”.

Cerca de 700 executantes passaram pela primeira edição do Festival de Música Clássica, iniciativa organizada pela União de Freguesias de Fânzeres e São Pedro da Cova. O último concerto realizou-se a 16 de janeiro, no Salão Paroquial de Fânze-

Georges Méliès, Sam e Jack Warner, Thomas Edison, Charlie Chaplin e ou-tras personalidades ligadas à história do cinema foram revisitadas por Mário Augusto na palestra “Coisas dos Filmes e Outras Histórias”, realizada no salão nobre do Clube Gondomarense.

O jornalista recordou técnicas an-cestrais da sétima arte, desde o cinema mudo às primeiras películas a cores, histórias da origem do cinema em Por-tugal e no mundo e curiosidades pouco conhecidas.

“Na Europa com o despoletar da 2ª Guerra Mundial a indústria cinemato-gráfica perdeu força e foi nesse período que os americanos tomaram a diantei-ra do avanço cinematográfico”, disse Mário Augusto perante uma plateia de cerca de 50 pessoas.

res, e contou com a participação do Gru-po Coral do Seminário do Padre Dehon, o Orfeão da Associação Social Estrelas de Silveirinhos, a Orquestra Geração D’Ouro e a Orquestra Portuguesa de Guitarras e Bandolins.

“O nosso objetivo foi convidar for-mações consagradas para este Festival de Música Clássica e aliar esse contributo às nossas formações locais. Conseguimos juntar essas duas vertentes e demos espa-ço a jovens de Fânzeres e S. Pedro da Cova que estão a estudar música”, afirma Daniel Vieira, presidente da União de Freguesias.

Segundo o autarca, o festival contou

com uma boa adesão do público e conse-guiu “atrair pessoas de outras freguesias e concelhos”. “Superamos as expectativas iniciais. Todos os concertos tiveram mais de 100 pessoas e alguns chegaram mesmo a atingir cerca de 500 pessoas a assitir”, re-fere Daniel Vieira.

Para a organização a primeira edição trouxe “prestígio junto de especialistas” e “possibilitou a oportunidade de melhorar na segunda edição”.

Em 2016, Daniel Vieira promete “con-tinuar a manter a aposta em convidados de topo sem abdicar da aposta nas formações locais e jovens talentos”.

O 1.º Festival de Música Clássica foi organizado pela União de Freguesias de Fânzeres e São Pedro da Cova em parceria com as paróquias de Fânzeres e São Pedro da Cova.

Executantes do Festival:A 1ª edição deste evento contou com a

participação do Coral de Letras da Univer-sidade do Porto, do Círculo Portuense de Ópera e Banda Militar do Porto, da Banda Musical de São Pedro da Cova, do Coro Juvenil e Orquestra Sinfónica do Conser-vatório de Música do Porto, entre outros executantes. ■

O convidado do Clube Gondo-marense fez-se acompanhar por uma apresentação com excertos de filmes que demonstravam a evolução das téc-nicas e inovações utilizadas pelos ci-

neastas. “Ao contrário do que se possa pen-

sar o cinema não foi inventado na América”, desmistificou o apresenta-dor ligado ao cinema.

No final da sessão Mário Augusto respondeu às questões levantadas pelo público e falou sobre Hollywood, as cerimónias dos Globos de Ouro e dos Óscares e o cinema português. ■

> O jornalista entusiasmou a plateia do Clube Gondomarense

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Cultura

A cantora canadiana Diana Krall atua no Multiusos de Gondomar a 23 de julho.

Uma das mais características vozes femininas do jazz regressa a Portugal em julho. Diana Krall atua no dia 22 de julho em Lisboa, no Campo Pequeno, e no dia seguinte no Pavilhão Multiusos de Gondomar.

Diana Krall atua emGondomar a 23 de julho

A música de 51 anos, premiada com cinco Grammy, conta com 20 anos de carreira e esteve em Portugal pela última vez a 25 de setembro, quando apresentou o seu mais recente álbum “Wallflower”, no Meo Arena.

Os bilhetes estão à venda desde o dia 20 de janeiro. Para o concerto do Campo Pequeno os ingressos custam entre 20 e 75 euros. No Multiusos de Gondomar o preço varia entre os 20 e os 65 euros. ■

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Banda Musical de Gondomar: monografiaresume 150 anos de históriaDaniel Fernandes, presidente da Banda Musical de Gondo-mar, é o autor da monografia da coletividade, obra que re-sume os 150 anos de história da banda e do concelho.

A monografia “Banda Musical

de Gondomar – 150 anos”, da autoria de Daniel Fer-nandes, pre-sidente da direção da co-

letividade gon-domarense, foi

apresentada no Au-

ditório Municipal de Gondomar a 30 de outubro. A obra resume a história da co-letividade mais antiga do Município, fun-dada em 1863.

“A obra é já uma referência para a his-tória do concelho e isso deixa-me muito contente”, começa por dizer o autor da monografia. Daniel Fernandes recorda o início da obra, desafio lançado pelo ex--presidente da Banda Musical de Gondo-mar (BMG), Carlos Alberto, em 2013.

“A ideia inicial era que o livro fosse lan-çado nas comemorações dos 150 anos da Banda Musical, em 2013, mas rapidamen-te percebemos que seria impossível dado o complexo processo de investigação”, expli-ca ao Vivacidade.

A procura de informações históricas remontou à fundação da coletividade, sen-do uma das maiores dificuldades, a “escas-sez de documentos dessa época”.

O autor encontrou no arquivo da Bi-blioteca Municipal referências de perió-dicos locais e nacionais da época aos pri-meiros concertos da BMG, documentos que integrou na obra.

“Mais tarde, tive a informação que o bisneto do fundador da banda - Daniel Monteiro - morava em Gondomar. Contactei-o e ele abriu-me as portas

de casa e ajudou-me no processo de inves-tigação”, conta o autor.

Guilhermino Monteiro, bisneto de Da-niel Monteiro, estava na posse de um do-cumento do bisavô, onde está contada a história da formação da banda, documen-to que “serviu de fonte primária a Camilo de Oliveira, que nos seus apontamentos biográficos refere a fundação da banda, em 1963”, afirma Daniel Fernandes.

A obra, que assume importância his-tórica para o concelho, foi lançada com a publicação de 750 exemplares e pode ser

Banda espera lançar CDaté 2018

Nos planos da direção da BMG está já o próximo projeto, o lançamento de um CD com as composições da família Monteiro tocadas pela filarmónica da coletividade. Estão já recolhidas 50 partituras.

adquirida na sede da BMG ou através de contacto telefónico ou electrónico com os responsáveis da associação. ■

> A obra reúne documentos e fotografias históricas

> Daniel Fernandes

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Bryan Adams atuou no Mul-tiusos de Gondomar, a 26 de janeiro, com casa cheia. “Con-certão” era a palavra mais ou-vida à saída do pavilhão.

Foram 150 minutos de concerto com direito a vários êxitos do músico canadia-no. Ao público não faltou energia desde “Run to You”, a “It’s Only Love”, “Have you Ever Really Loved a Women”, “Somebo-dy” ou o clássico “Summer of 69”.

Bryan Adams deu “concertão” no Multiusos

Bryan Adams levou a plateia ao ru-bro em vários momentos do concerto no Multiusos de Gondomar e fechou o es-petáculo com chave de ouro com o tema “Heaven”. A balada juntou num coro as milhares de vozes que acompanharam o cantor, levantou telemóveis e isqueiros numa coreografia improvisada.

Durante o espetáculo, o músico ain-da teve algumas palavras em português para o público e utilizou expressões como “desculpa”, “obrigado” e “não sei falar por-tuguês”. ■

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Especial Festas a São Brás

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Baguim do Monte volta a sair à rua no dia 3 de fevereiro para honrar o padroeiro da freguesia, São Brás, santo que livra o povo das maleitas da garganta. Ao Vivacidade, as entidades envolvidas na or-ganização das festividades desafiam “todos os gondoma-renses a marcar presença na romaria”.

Entre os dias 31 de janeiro e 5 de feve-reiro, Baguim do Monte vai estar em festa. Os baguinenses recebem as Festas a São Brás, com epicentro no Largo de São

Brás e na Igreja Matriz da freguesia, um mo-

mento único que inaugura, anual-mente, as romarias do concelho.

As festividades são organizadas em conjunto pela Con-

fraria do Sagrado Coração de

Maria e São Brás, a p a r ó -quia de Baguim

do Mon-te, a Con-f r a r i a Gastro-nómica

Texto e fotos: Pedro Santos Ferreira

> Elementos da Confraria do Sagrado Coração de Maria e São Brás

D. António Francisco dos Santos, bispo do Porto, celebra missa solene no

Rojões e Papas de Sarrabulho de Baguim do Monte e a Junta de Freguesia, com o apoio da Câmara Municipal de Gondomar.

“As Festas a São Brás são o momento alto da freguesia. Temos que honrar o nos-so padroeiro e esta confraria já presta essa homenagem desde a sua fundação”, refere Mário Moreira, da Confraria do Sagrado Coração de Maria e São Brás, irmandade fundada em 1840.

Ao Vivacidade, o responsável pela con-fraria religiosa sublinha o “excelente pro-grama” das festividades (ver caixa) e des-taca a procissão “como o ato principal da romaria”. “A procissão é importante para a comunidade”, afirma Mário Moreira.

“Estas Festas existemhá quase de 200 anos”

O padre Lucindo Silva, da paróquia de Baguim, recorda ao nosso jornal que as principais solenidades religiosas da fre-guesia “existem há quase 200 anos, desde que a capela foi construída e colocada sob o patronato de São Brás”.

Baguim, na altura predominantemente agrícola e rural, registava enorme afluência à procissão em honra do santo, hoje, recor-da o pároco, “a gastronomia também está presente com a preservação de uma receita típica da fregesia, os rojões e as papas de sarrabulho à moda de Baguim”.

“A Festa de São Brás tem muita procura externa e muitos romeiros que se deslocam até esta freguesia. Os romeiros e a popula-ção vinham pedir ao santo a proteção divi-na contra os males da garganta”, recorda o padre Lucindo Silva.

Segundo o pároco, “durante as celebra-ções há muitas promessas e as missas têm sempre casa cheia”. Este ano, no dia 3 de fevereiro, será D. António Francisco dos Santos, bispo do Porto, a celebrar a missa solene que será realizada, pelas 11h, na Igreja Matriz da freguesia.

Recorde-se que D. Manuel Clemente, cardeal-patriarca de Lisboa, também já ce-lebrou, enquanto bispo do Porto, a missa solene em honra a São Brás.

“São Brás traz a Baguimmilhares de pessoas”

Nuno Coelho, presidente da Junta de Freguesia local, apela à participação de todos os gondomarenses, “em especial ba-guinenses”, e pessoas de outras freguesias e concelhos. Para o autarca, o momento é de festa “com ou sem chuva ou frio”. “Espero que não deixem de vir às Festas a São Brás para pedirem ao nosso santo padroeiro que durante o ano tenham uma garganta sã”, afirma o presidente.

Ao nosso jornal, Nuno Coelha lança também o convite para a visita aos restau-

LISTA DOS 10 NOVOS CONFRADES E CONFREIRAS DA CONFRARIA GASTRONÓMICA DE BAGUIM

António Valente, Isabel SantosManuel Amado, Cidália DuarteJosé Monteiro, Germana RochaCoelho da Silva, Cristina CastroManuel Pinto e Fernando Rocha.

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> Nuno Coelho, presidente daJunta de Freguesia deBaguim do Monte

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> Lucindo Silva, pároco da freguesia de Baguim

dia 3 de fevereiroCARTAZ DAS FESTIVIDADES

rantes e cafés da freguesia integrados no 17.º Concurso Gastronómico Rojões e Pa-p a s de Sarrabulho de Baguim

do Monte, organizado pela Confraria Gastro-

nómica da freguesia. “Esta festa traz

a Baguim milhares de pessoas e, por isso, apelo também

à participa-ção neste

c o n -curso

gas-

tronómico. Queremos que as pessoas ve-nham a Baguim e usufruam da parte reli-giosa e gastronómica destas festas”, refere o autarca.

Gastronomia passou a integraro menu das Festas

Nas Festas a São Brás não podem faltar rojões e papas de sarrabulho à moda de Baguim do Monte, receitas que os confra-des e confreiras da irmandade gas-tronómica pro-metem hon-rar e proteger, nas suas en-tronizações, ato que volta a repetir-se no dia 31 de janeiro.

Já são conhe-cidos os 10 novos ele-mentos da confraria (ver caixa) e, em entrevista ao Vivaci-

31 de janeiro:11h – Cerimónia de Entronização dos novos confrades da Confraria Gastro-nómica “Rojões e Papas de Sarrabu-lho, na Igreja Matriz de Baguim;15h – Concerto Rancho Folclórico e Etnográfico das Lavradeiras de Jovim e do Rancho Folclórico “As Farrapeiri-nhas de Baguim do Monte”, no Largo de São Brás;

2 de fevereiro:21h30 – Concerto de Paulo Ribeiro (Bandalusa), no Largo de São Brás;

3 de fevereiro:8h – Banda Musical de S. Cipriano (A

Nova) de Resende;11h – Missa solene celebrada por D. António Manuel Clemente, bispo do Porto, na Igreja Matriz de Baguim;12h – Reunião do júri do 17.º Con-curso Gastronómico Rojões e Papas de Sarrabulho de Baguim do Monte, no Largo de São Brás;15h – Grandiosa procissão em honra de São Brás;

5 de fevereiro:21h30 – Entrega de prémios do 17.º Concurso Gastronómico Rojões e Pa-pas de Sarrabulho de Baguim do Mon-te, na Junta de Freguesia;

dade, Paulo Araújo, responsável pela ir-mandade, considera as festividades religio-sas “um evento importante para Baguim”.

O VI Grande Capítulo, iniciativa or-ganizada pela Confraria Gastronómica e integrada nas Festas a São Brás, conta com a adesão de 15 estabelecimentos de restau-

r a ç ã o da freguesia que vão levar à prova

do júri

um prato de rojões e outro de papas de sarrabulho à moda de Baguim.

“Ainda vamos definir a receita ao por-menor mas uma das grandes diferenças é a inclusão de castanhas nos rojões. As nos-sas papas de sarrabulho não levam frango, são feitas com os miúdos de porco”, explica o confrade.

O evento proporciona aos empresários locais “dias de casa cheia”, afluência que têm também impacto nos talhos da fregue-sia, “onde a carne costuma esgotar”. ■

> Paulo Araújo, da Confraria Gastronómica

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Fotos Arquivo Vivacidade

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Política

A Assembleia Municipal Ex-traordinária realizada a 29 de dezembro aprovou por maioria o novo Regulamento e Tabela de Taxas e Licenças do Município de Gondomar. O documento prevê benefícios para a fixação de famílias e empresas no concelho.

O presidente da Câmara de Gondomar, Marco Martins, anunciou no dia 20 de janei-ro a intenção de atribuir a um dos principais arruamentos do concelho o nome do socia-lista Almeida Santos.

As empresas que decidam fixar-se ou ampliar atividade em Gondomar terão 5% de redução de taxas por cada dez postos de trabalho criados. Esta é uma das medidas previstas no novo Regulamento e Tabela de Taxas e Licenças do Município de Gondomar, aprovado em Assembleia Municipal Extraordinária. O documento mereceu contudo, quatro votos contra da CDU e 11 abstenções do PSD, CDS e BE.

“Em causa estão taxas ligadas à construção, urbanismo e licenciamento, sendo que as empresas ficam obrigadas

Marco Martins recordou o presidente honorário do Partido Socialista, Almeida Santos, que faleceu a 20 de janeiro, como “um homem de causas”. O autarca comprometeu-se a rever a toponímia e o nome do ex-presidente do Parlamento será dado a uma avenida na fronteira entre as freguesias de Rio Tinto e Baguim do Monte.

“Almeida Santos foi um grande lutador, um democrata, uma figura marcante da história do país com quem tive o privilégio de privar. Aquilo que ele deixa às gerações vindouras, nomeadamente à minha, é uma grande lição de serviço público, mas sobretudo da democracia e defesa de causas”, disse à agência Lusa o autarca socialista Marco Martins.

Novas taxas para fixarfamílias e empresas em Gondomar

Município quer batizar avenida com nome de Almeida Santos

a manter os postos de trabalho criados por cinco anos, no mínimo”, informa o comunicado da Câmara de Gondomar.

“Também serão reduzidas em 10% as taxas de utilização e aproveitamento de bens do domínio público e provado municipal, bem como de publicidade aplicáveis às micro, pequenas e médias empresas, desde que, no ano civil anterior gerem um acréscimo de cinco postos de trabalho”, acrescenta a nota informativa.

Para os casais jovens, cuja idade somada não atinja os 65 anos, está prevista uma redução de 30% nas taxas de licenciamento e construção. Já os novos licenciamentos nas áreas do turismo, agricultura, pecuária ou ambiente terão 25% na redução de taxas.

O regulamento aprovado prevê ainda uma redução nas taxas relacionadas com estabelecimentos comerciais, hotelaria e restauração, bem como um aumento do valor das multas, “uma vez que alguns empresários optavam por pagar a coima, por esta ser mais baixa que a taxa, ao invés de cumprir o regulamento”, conclui o comunicado da autarquia.

O documento final segue agora para publicação em “Diário da República”. ■

A Câmara de Gondomar aprovou também, por unanimidade, um voto de pesar pelo falecimento de Almeida Santos, na reunião municipal do dia 20 de janeiro.

António Almeida Santos, antigo presidente da Assembleia da República e presidente honorário do PS, morreu em sua casa, em Oeiras, com 89 anos, pouco antes da meia-noite. ■

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Orçamento Participativo 2015: prazo deentrega de propostas termina a 31 de janeiro

> Aurora Vieira conduziu a assembleia participativa

Está em marcha o Orçamento Participativo 2015 (OP 15). A iniciativa da Câmara Munici-pal de Gondomar cumpre esta ano a sua segunda edição e ga-rante aos cidadãos a possibili-dade de apresentarem propos-tas de projetos que gostariam de ver concretizados.

O auditório da Biblioteca Municipal de Gondomar recebeu a 19 de janeiro a As-sembleia Participativa do OP 15. O evento marca o lançamento do Orçamento Parti-cipativo, medida implementada em 2013 pelo Município de Gondomar, que conta este ano com uma verba de 150 mil euros

– menos 50 mil euros em comparação com a edição anterior – disponível para as pro-postas dos munícipes.

Ao nosso jornal, fonte da autarquia, confirma a intenção de “reforçar a partici-pação dos cidadãos na governação da au-tarquia” através do OP 15, sendo esta “uma das vias de aprofundamento da transpa-rência pela qual nos batemos”, refere.

Recorde-se que em Gondomar, o OP 15 abrange a área das obras públicas, no-

Condições de participação

Podem participar no OP de Gondo-mar todos os cidadãos com idade igual ou superior a 18 anos, desde que recenseados no concelho. O portal do OP é ferramenta essencial para quem quer participar, quer para a introdução de propostas, quer para a sua votação.

Rio Tinto lança OP pela primeira vez

A Junta de Rio Tinto lançou tam-bém o Orçamento Participativo para 2016, com um valor de 10 mil euros. As duas sessões de esclarecimento realizaram-se a 18 e 25 de janeiro, no salão nobre da Junta e na Escola Básica da Triana, respetivamente. “Este é um compromisso que assu-mimos no nosso programa eleitoral e que agora vemos cumprido. É mais uma medida de cidadania que vai mobilizar um grande grupo de cida-dãos que vão apresentar, debater e defender os seus projetos”, afirma Nuno Fonseca, presidente da Junta de Rio Tinto.Para o autarca, a verba atribuída ao OP 2016 representa um “esforço fi-nanceiro significativo” para a Junta. O período de apresentação de pro-postas pela população está aberto até 31 de março.

meadamente a construção de arruamen-to público, conservação e manutenção de arruamentos e equipamentos públicos existentes, parques infantis, entre outros. O Orçamento Participativo está a ser lide-rado pela vereadora responsável pelo pe-louro da Cidadania e Participação, Aurora Vieira.

Verba diminui face às “dificulda-des financeiras” do Município

Segundo fonte do Município, a dimi-

nuição da verba atribuída ao OP 15 pren-de-se com as “dificuldades financeiras so-bejamente conhecidas”. ■

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28 VIVACIDADE JANEIRO 2016

Política

À margem de uma reunião rea-lizada no dia 18 de janeiro com os autarcas do Porto, Gaia, Matosinhos, Maia e Valongo, Marco Martins, presidente da Câmara de Gondomar, admi-tiu querer ter uma palavra a dizer na gestão da STCP. Pedro Marques, ministro do

Planeamento e das Infraestru-turas, garantiu a 20 de janeiro, no Parlamento, que não have-rá portagens na A3 nem na A4.

“Consenso total em todos os pontos”, começou por dizer Marco Martins, à mar-gem de uma reunião entre os autarcas dos seis municípios servidos pela STCP sobre a eventual participação das autarquias na gestão daquela empresa de transportes pú-blicos.

O presidente da Câmara de Gondomar reforçou ainda que os autarcas não permi-tirão “a degradação do serviço público que tem acontecido”, face aos cortes na empre-sa STCP que Marco Martins duvidou que o governo soubesse.

A reunião, que contou com a presença de representantes do Conselho Metropo-litano do Porto, foi solicitada pelo autarca gondomarense depois de serem conheci-dos alguns cortes de serviços na empresa

“Neste ano, em que se acabam estas obras, este Governo não põe no Orçamen-to do Estado de 2016 qualquer introdução de portagens na A3 e na A4”, declarou o governante, quando questionado sobre a possibilidade de virem a ser portajados o troço da A3 entre Águas Santas e a Maia e o troço da A4 entre Águas Santas e Er-mesinde.

Em declarações prestadas na Assem-bleia da República, Pedro Marques cla-

Marco Martins contra “degradação dos serviços públicos”

Governo rejeita novas portagens na A3 e A4

de transportes públicos. Rui Moreira, presidente da Câmara

do Porto, também reforçou o “consenso alargado” entre os autarcas “ao longo dos últimos meses” sobre os cortes de serviços e recordou que o encontro serviu para de-finir “uma estratégia relativamente àquilo que se passa com os STCP”, além de servir como preparação para uma reunião dos seis autarcas com o governo sobre essa ma-téria.

Recorde-se que o Governo PS suspen-deu o processo de obtenção de visto pré-vio do Tribunal de Contas para entrarem em vigor a concessão do Metro do Porto à Transdev e da STCP à Alsa, do Grupo Na-cional Express. ■

rificou também a intenção de não abolir portagens em nenhuma autoestrada e pro-meteu estudar uma forma de favorecer a mobilidade no interior, que “poderá passar por um regime de descontos nas portagens no interior”.

A introdução de portagens, em 2016, no troço da A3 entre Águas Santas e a Maia e no troço da A4 entre Águas Santas e Er-mesinde estava prevista no Plano de Ati-vidades e Orçamento da empresa Infraes-truturas de Portugal (IP), antiga Estradas de Portugal, segundo o Jornal de Notícias.

De acordo com o diário, a medida “terá sido acertada entre o Conselho de Admi-nistração da IP e o anterior Governo”, sen-do que a cobrança de portagens nos dois troços “deveria render cerca de 15 milhões de euros por ano aos cofres” da empresa. ■

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A deputada do CDS-PP, Ce-cília Meireles, acompanhada pelos deputados Álvaro Cas-tello-Branco e Pedro Mota Soares, questionaram o Mi-nistério do Ambiente e a ARS--Norte sobre os resíduos depo-sitados nas antigas minas de São Pedro da Cova.

A 25ª edição da Festa do Sável e da Lampreia vai realizar-se de 19 de fevereiro a 20 de mar-ço e a Ourindústria decorre entre os dias 17 e 20 de março.

Os deputados do CDS enviaram à Ad-ministração Regional de Saúde do Norte um requerimento sobre os danos para a saúde dos resíduos depositados nas antigas minas de São Pedro da Cova, acompanha-do por uma pergunta feita ao Ministro do Ambiente com a intenção de saber se já foi tomada, ou está prevista, alguma medida para o apuramento da quantidade exata de resíduos ainda existentes nas escombreiras das antigas minas e a sua completa remo-ção.

Em comunicado, o partido centrista recorda que “vem alertando para o proble-

A Câmara Municipal de Gondomar anunciou as datas das habituais Festa do Sável e da Lampreia e Ourindústria. A deci-são, aprovada por unanimidade, foi tomada na reunião municipal do dia 20 de janeiro. Assim, a 25ª edição da Festa do Sável e da Lampreia realizar-se-á de 19 de fevereiro a 20 de março.

Em comunicado, a Câmara de Gondo-mar salienta a aposta na gastronomia local “forte pólo de atração de fluxos turísticos,

CDS quer apurar quantidade de resíduos perigosos existentes em S. Pedro da Cova

Festa do Sável e da Lampreia e Ourindústria já têm datas

ma dos resíduos depositados nas antigas minas desde 2009, quando, em maio desse ano, Nuno Melo questionou pela primeira vez o Ministério do Ambiente acerca do depósito feito, a céu aberto, em S. Pedro da Cova de 320 mil toneladas de resíduos considerados altamente perigosos”.

Recorde-se que em abril de 2015 pas-sou a ser do conhecimento público que foram identificados resíduos perigosos localizados na área de intervenção, tendo então, sido assumidos compromissos de novas avaliações à quantidade efetiva de resíduos existentes no local. ■

Foto Arquivo Vivacidade

com o também habitual concurso a que já aderiram mais de duas dezenas de restau-rantes do concelho”. Este ano, o epicentro da festa será em Gramido.

Por sua vez, a Ourindústria, agendada para o período de 17 a 20 de março, regressa ao Multiusos de Gondomar. O evento man-tém-se como uma das grandes apostas do Município, onde se destaca a filigrana.

“Esta iniciativa tem um inegável signifi-cado para a indústria da ourivesaria nacio-nal, onde o design e o marketing têm grande relevância, sendo considerado o evento de referência para o encontro de profissionais, empresas e quadros, aberto a novos méto-dos e tecnologias do ramo da ourivesaria que congrega um maior número de fabri-cantes de todo o País”, destaca a autarquia. ■

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29VIVACIDADE JANEIRO 2016

OPINIÃO

Vendas Disfarçadas em Rastreios de Saúde Gratuitos

A DECO continua a receber reclamações de consumidores que, a propósito da realização de rastreios de saúde gratuitos, são alvo de práticas comerciais desleais e enganosas.

A abordagem é feita pelo telefone, sendo os consumidores convidados a deslocaram-se a determinado local para efetuarem exames clínicos gratuitos. Habitualmente, são locais que não levantam suspeita, como coletividades.

Na verdade, um rastreio de saúde que seria gratuito revela-se uma armadilha do consumo. Os consumidores são influenciados a adquirir determinados produtos e/ou tratamentos de valor bastante elevado e, caso não disponham da quantia solicitada como sinal, são muitas das vezes acompanhados pelo comercial a uma caixa multibanco para efetuarem o levantamento do montante em causa.

O público-alvo destas campanhas são pessoas com mais de 50 anos, sendo que, frequentemente, é aproveitado o facto de existirem queixas clínicas para ser prometido a resolução dos problemas de saúde e a necessidade de “a partir de determinada idade ser importante fazer exames regulares”.

Para além da abordagem enganosa, estamos também perante vendas agressivas, na medida em que chegados ao local indicado e perante a insistência e pressão dos vendedores, os consumidores vêm a sua liberdade de escolha limitada, acabando por assinar um contrato de forma precipitada.

A DECO tem, ainda, conhecimento de situações em que algumas empresas que praticam este tipo de vendas não respeitam o prazo de livre resolução. No entanto, estes contratos podem ser cancelados no prazo de 14 dias, devendo essa intenção ser manifestada junto da entidade, através de carta registada com aviso de receção, devendo guardar cópia da carta e dos registos de envio.

Caso a situação não seja resolvida, com o cancelamento do contrato e a devolução dos montantes que tenham sido pagos, pode recorrer aos nossos serviços.

Para qualquer pedido apoio dirija-se à DECO ([email protected]) ou ao Gabinete de Defesa do Consumidor da Câmara Municipal de Gondomar. A autarquia dispõe de um protocolo de colaboração com a DECO e presta apoio gratuito aos munícipes.

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Política

O presidente da Junta de Baguim do Monte, Nuno Coelho, tem o desejo de criar uma Academia das Coleti-vidades no antigo edifício da Escola EB 1 de Baguim do Monte. O autar-ca espera uma cedência da Câmara Municipal de Gondomar.

A Junta de Freguesia de Rio Tinto implementou, desde o dia 1 de janei-ro, as 35 horas de trabalho semanal para os funcionários da autarquia.

O pedido feito na última reunião pública do Município – que decorreu na Junta de Baguim do Monte – consiste na cedência em regime de como-dato da escola EB 1 de Baguim do Monte, situada na Rua de Tomás Barbosa Leão.

A ideia do autarca é albergar naquele espaço “coletividades locais que não têm sede social”. “O objetivo do projeto é dar oportunidade destas co-letividades terem um espaço físico onde possam

O presidente da Junta de Freguesia de Rio Tin-to, Nuno Fonseca, negociou, a 29 de dezembro, Acordos Coletivos de Trabalho com o Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Lo-cal e Regional (STAL), o Sindicato dos Trabalhado-res da Administração Pública e de Entidades com Fins Públicos (SINTAP) e o Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado e Entidades com Fins Públicos (STE) com o objetivo de implementar a partir do dia 1 de janeiro as 35 horas de trabalho semanal.

“A Freguesia de Rio Tinto, empenhada na maior

Junta quer coletividades na Escola de Baguim do Monte

Junta de Rio Tinto implementa 35 horas de trabalho semanal

ter reuniões, guardar troféus, arquivos e materiais, além de criarmos no edifício espaços multifuncio-nais”, explica Nuno Coelho ao Vivacidade.

Entre as coletividades que podem mudar-se para a EB 1 de Baguim do Monte estão a associa-ção Muralhas de Esperança, a associação Caravela, a Confraria Gastronómica dos Rojões e Papas de Sarrabulho de Baguim do Monte, o Grupo Músi-ca Tradicional Portuguesa Arco do Bojo e o Grupo Coral de Baguim do Monte.

“Num espaço anexo ao edifício deverá ficar o auditório com capacidade para cerca de 100 pes-soas e a Junta compromete-se a colocar lá uma pes-soa a gerir e zelar o espaço. Além disso, queremos tentar ter uma sala para a Formação (Con)junta, que no fundo é como se fosse a nossa universidade sénior, que existe desde 2005”, conclui o autarca.

Marco Martins, presidente da Câmara de Gon-domar, prometeu “avaliar o pedido”. ■

eficácia e eficiência dos serviços, entendeu que a matéria da organização e duração do tempo de trabalho é merecedora de concreto ajustamento à realidade e especificidade da freguesia, justificando a celebração de Acordo que introduza o necessá-rio ajustamento dos períodos de duração, semanal e diária de trabalho, às concretas necessidades e exigências dos serviços, proporcionando, em si-multâneo, melhores condições de trabalho e de conciliação entre a vida profissional e pessoal dos seus trabalhadores, elevando, desse modo, níveis de motivação e produtividade”, pode ler-se na nota da autarquia, enviada à comunicação social.

A medida já está em vigor em todos os serviços da autarquia e vem, segundo o comunicado envia-do à imprensa, corrigir “uma injustiça que tinha sido efetuada contra os trabalhadores da Adminis-tração Local”. ■

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30 VIVACIDADE JANEIRO 2016

Política: um dia com o presidente da Junta

Rui Correia:

“Queremos inverter a tendência dedesertificação na Lomba”Rui Correia, presidente da Junta de Freguesia da Lom-ba, é o responsável pela gestão diária dos destinos da fregue-sia situada na margem esquer-da do rio Douro. Ao Vivaci-dade, o autarca aponta como principal luta deste mandato a necessidade de reverter a “ten-dência de desertificação” da freguesia.

O Largo José Saramago, local cen-tral da Lomba, é o ponto de encontro com o presidente da Junta de Fregue-sia, Rui Vicente, 36 anos. O autarca chega por volta das 9h e começa o dia no edifício que está a ser alvo de uma

Texto e fotos: Pedro Santos Ferreira

> O alargamento das ruas tem sido uma prioridade da autarquia

> O salão nobre da Junta está a ser remodelado > Rui Correia percorre a freguesia diariamente

> Na rua a escutar as reivindicações da população

intervenção de remodelação. “Este edifício é antigo e tinha alguns proble-mas estruturais como, por exemplo, o balcão de atendimento, que era muito alto e a degradação das paredes. De-cidimos realizar esta intervenção e os materiais são facultados pela Câmara Municipal de Gondomar”, começa por explicar ao nosso jornal.

A par destas obras, na parte supe-rior do edifício está também a decor-rer uma intervenção de forma a “va-lorizar o salão nobre da Junta e a criar salas de formações, salas de reuniões, um espaço de arquivo morto e um gabinete para o presidente da Assem-bleia de Freguesia”, refere.

Após visitar os espaços interven-cionados com o presidente da Junta, segue-se uma visita às obras da fre-guesia. “Todos os dias visito as obras todas para verificar o andamento e preparar novas intervenções”, afirma Rui Correia.

Na rua, o presidente da Junta é

abordado por vários fregueses que cumprimentam e solicitam novas re-parações. Um dos principais proble-mas da freguesia são as ruas estreitas, com cerca de quatro metros de largu-ra, “desajustadas da atualidade”. Des-de o início do mandato socialista, em 2013, esta tem sido uma das preocupa-ções da autarquia que já procedeu ao alargamento de várias ruas de quatro para seis metros de largura.

A medida está também a ser acom-panhada pela construção de passeios, decisão que o autarca considera “fun-damental para a segurança das pes-soas”.

Ao final da manhã, tempo ainda para uma visita ao cemitério da fre-guesia onde está a ser reformulada a organização das sepulturas. Rui Cor-reia considera a obra “delicada” mas necessária para colmatar “a falta de planeamento existente”. “Até aqui as pessoas andavam por cima das sepul-turas, umas das outras”, recorda o au-

tarca.“Lomba está a perdermuitos habitantes”

A tarde começa com uma visita dos idosos do Centro Social de Soutelo ao gabinete do presidente. O grupo canta as Janeiras e faz votos de um bom ano para o autarca e funcionários da Junta. Rui Correia mostra-se agradado com a visita e junta-se ao coro, num momen-to de festa.

Na Lomba a população é maiorita-riamente envelhecida e os jovens fo-gem cada vez mais da freguesia, reali-dade que o autarca considera “o maior problema da localidade”. “A Lomba está a perder muitos habitantes. É urgente pensar nisto porque hoje é a Lomba que tem este problema mas julgo que, mais tarde, poderá afetar todo o Alto Concelho”, assume o jovem autarca.

Para inverter a tendência atual, Rui Correia deposita esperança num pro-jeto que prevê a construção de seis lo-tes para habitações unifamiliares num

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31VIVACIDADE NOVEMBRO 2015

> O cemitério foi alvo de uma reorganização

> No gabinete a ouvir as janeiras > Autarca avalia projeto da casa mortuária

FREGUESIA DA LOMBA

A freguesia da Lomba conta com cerca de 2000 habitantes e é a úni-ca freguesia de Gondomar situada na margem esquerda do rio Douro. No século XX, a Lomba foi um dos principais portos fluviais e daqui se exportava, para a cidade do Por-to, madeira, lenha e carvão. Per-tenceu à vila de Melres até 1807, altura em que passou a ser consi-derada uma freguesia. Atualmen-te, a praia fluvial da Lomba é um dos locais mais frequentados pelos turistas que visitam o Município de Gondomar durante o Verão.

terreno da autarquia, que serão poste-riormente vendidos a preço de saldo. Com esta medida o presidente da Junta espera atrair casais jovens naquele que considera ser “um possível primeiro passo para combater a desertificação”. A Junta está já a contactar outros pro-prietários de terrenos na freguesia para “conseguir novas oportunidades”.

De acordo com o autarca, a mais re-cente alteração do Plano Diretor Mu-nicipal (PDM) colocou “grandes entra-ves à Lomba, que tem várias limitações legais que não permitem a construção”. As normas definidas prendem-se so-bretudo com a área ardida nos últimos 10 anos, condição que impede a pos-sibilidade de construção em grande parte do terreno da freguesia. Contu-do, Rui Correia refere, “o PDM não é o problema, o problema é a falta de or-ganização e planeamento do território que não existiu”.

Atualmente, a freguesia da Lomba está a cumprir “um rigoroso plano de prevenção de incêndios” para assegu-rar “novas oportunidades de constru-ção nos próximos anos”.

Centro Integrado vai transfor-mar-se em espaço de lazer

No lugar de Labercos, o Centro In-tegrado – edifício que custou cerca de

400 mil euros – está “ainda por con-cluir”. Rui Correia, em visita ao local, dá a conhecer a intervenção que está a ser realizada no local. “Tínhamos aqui um conjunto de sobreiros que tapava a visão às habitações. Deitamos os so-breiros abaixo e vamos colocar aqui um espaço de lazer com mesas. Este espaço pode também servir para as coletividades da freguesia organizarem iniciativas”, revela o autarca.

No edifício do Centro Integrado da Lomba, poderão voltar a realizar-se aulas de zumba e outras iniciativas da

Junta.Construção da casa mortuária avaliada em 1,5 milhões de euros

A próxima grande obra na Junta de Freguesia da Lomba foi apresentada aos moradores do lugar da Lom-ba a 29 de novembro. O pro-jeto que prevê a construção de uma nova casa mortuária no Largo de Santo António, está ava-liado em 1,5 milhões de euros e teve já o aval do pre-sidente da C â m a r a Munici-pal de Gondo-m a r , Marco Mar-tins. ■

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Política

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Marcelo Rebelo de Sousa foi o vencedor das eleições Presidenciais em Gondomar. O candidato contabilizou um total de 34694 votos.

Em Gondomar, num total de 144.947 eleitores, apenas 76.882 votaram (53,04%) e deram a vitória a Marcelo Rebelo de Sou-sa, que contabilizou 34.694 votos (46,17%). Sampaio da Nóvoa foi o segundo candidato mais votado com um total de 17.321 votos

Marcelo Rebelo de Sousa vence Presidenciais em Gondomar

(23,05%) à frente de Marisa Matias com 9069 votos (12,07%) e de Vitorino Silva com 3988 votos (5,31%).

Seguiram-se os restantes candidatos com Maria de Belém a merecer o voto de 3.737 eleitores (4,97%), Edgar Silva a totali-zar 3.223 votos (4,29%) e Paulo de Morais a recolher 2.152 votos (2,86%).

Os candidatos Henrique Neto (0,65%), Jorge Sequeira (0,43%) e Cândido Ferreira (0,19%) não atingiram 1% dos votos.

Registaram-se, ainda, 981 votos em branco (1,28%) e 759 nulos (0,99%). ■

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Política

* Diretor Clínico da CLINICA RIO TINTO + Coordenador da Unidade de Medicina Desportiva e Artroscopia Avançada do Hospital Lusíadas Porto.

Investigação nasaúde e o futuro

Se existe uma área do conhecimento com maior inovação e desenvolvimento, esta será a das Ciências Médicas e afins, tais como a Bio Engenharia, Farmácia, etc. É certo que isso só é possível dada a grande inovação tecnológica de várias áreas, em que a medicina aproveita esse desenvolvimento. Por exemplo, o Prof. Manuel Sobrinho Simões, uma das maiores autoridades mundiais da medicina, recentemente reconhecido como tal, afirmou há dias que daqui a poucos anos ninguém vai morrer de cancro... Reparem bem o choque e a intensidade desta afirmação, da qual não duvido, faz-nos lembrar as pessoas, amigos e familiares ou apenas conhecidos, que já partiram, que já morreram, mortes essas que daqui a uns anos já não aconteceriam, com a eficácia e desenvolvimento da medicina. Isto leva-nos a ter uma esperança no futuro, mas ao mesmo tempo a responsabilizarmo-nos em apoiar a investigação bem como aqueles que nessa área trabalham. A necessidade de investir na investigação médica e nas áreas afins, deve ser uma preocupação nossa, pois está provado que vale a pena.

Compreendo que a vida também seja futebol, mas não é só... Há muito mais além disso, não consigo deixar de desviar o meu pensamento neste momento, que comparo um atleta de futebol do qual sou médico assistente e que aufere mais de 70 mil euros mensais como base em relação a um investigador, orientador da minha tese de doutoramento em Espanha e que vive sempre numa incerteza de emprego, com um ordenado de pouco mais de 2000 euros mensais... Penso que haverá uma desorientação dos reais valores da vida e daquilo que temos de apostar, para que a saúde de todos nós seja cada vez mais eficaz e melhor.

Teremos mesmo, agora que tanto se fala de cidadania, obrigar as autoridades que nos governam, para apoiar a investigação médica, pois os benefícios para todos que daí advém tem uma importância vital e muito forte na nossa vida.

Vale a pena pensar nisto...Até breve, estimados leitores…

VIVA SAÚDEPaulo Amado*Médico Especialista de Ortopedia e Traumatologia

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A exposição “Breve História do Parlamentarismo Português” pas-sou pela Sala Júlio Resende do Au-ditório Municipal de Gondomar. A mostra foi concebida pelo Museu da Assembleia da República.

As Juntas de Freguesia de Rio Tin-to e Baguim do Monte e a União de Freguesias de Gondomar, Valbom e Jovim alteraram os horários de atendimento ao público a partir do dia 1 de janeiro.

A exposição itinerante do Museu da Assembleia da República, que tem andado por vários espaços municipais do país, passou pelo Auditório Munici-pal de Gondomar entre os dias 12 e 28 de janeiro. A mostra conta a história dos espaços ocupados pela Assembleia da República e do parlamentarismo em Portugal desde 1834.

No total, são 25 painéis que relatam a evolução política do órgão de soberania português desde os tempos do liberalismo, traçando ainda a evolução do edifício desde as origens como mosteiro bene-ditino.

“É sempre oportuno termos referências à casa da democracia”

Na inauguração da exposição, Luís Filipe Araú-jo, vice-presidente da Câmara de Gondomar, sa-lientou a importância da mostra para o concelho. “É sempre oportuno termos referências à casa da

As Juntas de Rio Tinto, Baguim do Monte, Gon-domar, Valbom e Jovim, têm desde o início do ano um novo horário de atendimento ao público. Em Rio Tinto, os serviços administrativos da Junta pas-sam a estar abertos das 9h às 17h e a delegação está

História do Parlamento em exposição no Auditório Municipal

Juntas de Freguesia alteram horários de atendimento

democracia aqui no concelho. É uma forma de dar-mos a conhecer o Parlamento e a sua história. Tra-ta-se de uma exposição itinerante que percorre o país e mal tivemos a oportunidade de a trazer para Gondomar, tudo fizemos para que isso aconteces-se”, explicou o autarca.

A inauguração contou também com a presença de Teresa Silva, conservadora do Museu da Assem-bleia da República, e Francisco Távora, técnico su-perior do Parlamento. ■

operacional das 9h às 12h30 e das 13h30 às 16h30. O Centro de Convívio da freguesia tem portas abertas das 9h às 12h e das 13h às 17h, já a Univer-sidade Sénior cumpre um horário das 9h às 13h e das 14h às 19h30.

Em Baguim, a secretaria da Junta está em fun-cionamento das 9h às 13h e das 14h às 17h. O ho-rário do cemitério baguinense passa a ser das 8h às 12h e das 14h às 17h.

Por sua vez, os serviços administrativos de Gondomar (S. Cosme), Valbom e Jovim passam a operar das 9h às 12h30 e das 14h às 17h30. Em Val-bom, o horário do posto dos CTT é das 9h às 12h30 e das 14h às 17h. ■

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34 VIVACIDADE JANEIRO 2016

Desporto

TABELACLASSIFICATIVADE FUTEBOL

CNS - Fase Regular- Série CP.123456789

10

EquipaGondomarFC Pedras RubrasSC SalgueirosVila RealCinfãesAmaranteTirsenseSobradoSousenseSC Coimbrões

Pontos33292827272119181817

ÙÙ

Próximos jogos:SC Rio Tinto - S. Pedro da Cova(31/01)

Divisão Pro-EliteNacional - AF Porto

ÙÙ

P.123456789

1011121314151617181920

EquipaAliança de GandraValadares GaiaParedesRebordosaSC Rio TintoAliados LordeloPedrouçosOliv. DouroPadroenseAD GrijóLixaBarrosasVila MeãLeçaBaiãoCandalFC VilarinhoS. Pedro da CovaPerafitaSerzedo

Pontos4442423936333131292726262424222019181514

Ù

Pedro Ferreira vence 1ªSão Silvestre de Gondomar

Pedro Ferreira, atleta gon-domarense do Sport Lisboa e Benfica, completou os 10 quilómetros da São Silves-tre de Gondomar em 31 mi-

nutos e 51 segundos, mar-ca que garantiu ao atleta a vitória na primeira

edição da prova rea-lizada a 19 de de-zembro.

O 1.º prémio da São Sil-vestre de Gondomar ficou

em casa. O galardão foi para Pedro Ferreira, atleta natural de Gondo-

mar que pertence ao Sport Lis-boa e Benfica, sempre seguido de perto por Ismael Queirós, do SL Benfica, e Bruno Silva, da

Associação Recreativa Luz e Vida Gondomarense.

Na pódio por equipas, a Asso-ciação Luz e Vida Gondomarense teve a melhor prestação dos 10 quilómetros, seguida pela Dou-roConta Trail Team, em segun-do lugar, e a Nascidos para Cor-rer – Associação Desportiva, em terceiro lugar.

Ao nosso jornal, Carlos Fer-reira, organizador da prova, faz um balanço positivo da primei-ra edição da corrida noturna no concelho. “A prova foi mui-

to positiva para nós. O que os participantes mais elogiaram

> Marco Martins premiou o vencedor > A prova partiu dos Paços do Concelho

foi o percurso, que não é assim tão duro como poderia parecer”, afirma o respon-sável da EventSport.

Segundo o organizador, Gondomar tem “excelentes condições para a prática desportiva”, característica que permitiu aos cerca de 850 atletas correr e cami-nhar “com alegria e satisfação”.

Quanto à 2ª edição, já garantida, Car-los Ferreira projeta uma alteração da data da prova que terá o tiro de partida às 18h. “Queremos que a próxima edi-ção seja a verdadeira com a realização da prova no dia 31 de dezembro”, refere o mentor da prova.

Já sobre a possibilidade de haver prémios monetários, o responsável não confirma a hipótese que considera estar “dependente do investimento na prova”. “Não premiamos os participantes mone-tariamente mas atribuímos individual-mente medalhas a todos os inscritos e não descriminamos nenhuma categoria ou género de participante”, recorda, con-tudo, Carlos Ferreira.

D’Ouro Run regressa aGondomar no dia 26 de junho

A 3ª Meia-Maratona D’Ouro Run Gondomar regressa no dia 26 de junho. A prova, uma organização conjunta da EventSport e do Município de Gondo-mar, volta a percorrer a estrada marginal do concelho, entre Valbom e Crestuma. “É com satisfação que registo que abri-mos as inscrições a 20 de dezembro e o número de inscritos, a seis meses do evento, é galopante”, refere Carlos Ferrei-ra, organizador da prova. As inscrições para a 3ª D’Ouro Run encerram quando a organização tiver três mil inscritos. ■

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35VIVACIDADE JANEIRO 2016

Desporto

Nem a chuva parou o 1.º Trailda Filigrana

A 1ª edição do Trail da Fili-grana, realizada no dia 10 de janeiro, ficou marcada pela vontade de correr dos atletas inscritos na prova e pela chu-va intensa que se fez sentir. Bruno Moreira foi o vencedor dos 25 quilómetros.

Bruno Moreira, atleta da equipa Ami-gos do Pedal/Trailagares, foi o vencedor do percurso de 25 quilómetros da 1ª edi-ção do Trail da Filigrana. O atleta comple-tou a prova em duas horas e seis minutos e alcançou a primeira vitória de sempre para a sua formação.

Texto e fotos: Pedro Santos Ferreira

Os vencedores do Trailda Filigrana

Bruno Moreira(Amigos do Pedal/Trailagares)

vencedor dos 25 km’s:“É a primeira vitória conquistada por esta equipa e é sempre uma ótima sensação. Apesar da concorrência estive bem e espero novas vitórias

no futuro”

Bruno Silva(Oralklass/Amigos do Trail)

vencedor dos 15 km’s:“O percurso estava muito bem marcado e criou dificuldades por causa da lama e da chuva. Contudo, acho que a prova correu bem e

gostei do percurso”

Rita Loureiro(Oralklass/Amigos do Trail)

vencedora dos 15 km’s:“Foi uma prova muito dura por causa das condições meteorológicas com muita água e muita lama à mistura”

Lucinda Sousa(Gondomar Futsal Clube) vencedora dos 25 km’s:

“Os trilhos estavam perigosos e não podíamos arriscar muito mas a organização está de parabéns porque conseguiu alterar o percurso para permitir a realização da prova”

> Linha de partida do Trail da Filigrana > Medalhas entregues aos atletas

Ao Vivacidade, Bruno Moreira mos-trou-se satisfeito pelo título alcançado. “É sempre uma ótima sensação”, afirmou no fim da corrida marcada por chuva intensa, terra e lama.

O pódio feminino dos 25 quilómetros foi liderado por Lucinda Sousa, atleta do Gondomar Futsal Clube. “Esta é certa-mente a primeira de muitas edições”, disse a gondomarense que, em 2017, espera re-petir a participação.

Na categoria dos 15 quilómetros, Bru-no Silva e Rita Loureiro, ambos atletas da equipa Oralklass/Amigos do Trail, fica-ram em 1.º lugar nos escalões masculino e feminino, respetivamente.

“Balanço positivo tendoem consideração o temporalque se fez sentir”

No final da prova, Telmo Viana, presi-dente do Gondomar Futsal Clube, e David Fernandes, presidente da Associação Luz e

Vida Gondomarense, fizeram um balanço positivo da 1ª edição do Trail da Filigrana. “Fazemos um balanço positivo tendo em consideração o temporal que se fez sentir”, disse David Fernandes ao nosso jornal.

O número total de inscritos foi de 1350 atletas, registo que Telmo Viana conside-ra “um ótimo sinal”. “A prova afirmou-se como um sucesso e queremos agradecer a todos os atletas inscritos por contribuírem para este investimento na formação das três coletividades”, destaca o dirigente do Gondomar Futsal Clube.

Quanto à próxima edição do Trail da Filigrana, os responsáveis pela organi-zação sobem a parada e admitem que a prova “tem capacidade para receber mais atletas”.

Recorde-se que o Trail da Filigrana é uma competição organizada em conjunto pelo Gondomar Futsal Clube, a Associa-ção Luz e Vida Gondomarense e o Centro Ciclista de Gondomar. ■

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36 VIVACIDADE JANEIRO 2016

sonhadores. “El Che”, como será eterna-mente conhecido, deixou de lado uma vida tranquila como médico para revolucionar a América Latina com a sua luta contra o Imperialismo, enchendo de esperança os corações daqueles que faziam parte das so-ciedades oprimidas da sua época. O guer-reiro argentino mostrou que a luta pelas nossas ideias e pelos nossos sonhos são capazes de revolucionar o mundo e que uma simples pessoa pode ser eterna para milhões de outras. Foi um comandante, um guerreiro de ideias revolucionárias que marcou uma geração e todas as seguintes. No mundo do futebol existe Guardio-la, uma sequela futebolística do rebelde comandante Guevara. Pep revolucionou uma era com as suas ideias e a sua perso-nalidade, mostrou ao mundo um futebol trabalhado, mas ao mesmo tempo simples, uma troca de bola curta e artística e uma movimentação táctica brilhante, conquis-tando por completo todos os amantes do desporto rei. A filosofia deste “coman-dante” conquistou todas as provas euro-peias e ainda foi capaz de influenciar dois mundiais de futebol sem que neles tenha participado. “Hasta la victoria siempre!”, assim foi Ernesto, assim é e sempre será Pep. Dois guerreiros que usaram armas diferentes em distintos campos de batalha, mas que revolucionaram “dois mundos” e que ficarão na nossa memória e na de to-

dos aqueles que sentem e entendem a importância de lutarmos por todos os nossos sonhos! ■

ao conquistar todas as competições em que participou – Liga Espanhola, Copa do Rei, Liga dos Campeões, Supertaça de Es-panha, Supertaça Europeia e Campeonato do Mundo de Clubes – com um estilo de jogo absolutamente apaixonante, o famoso “tiki-taka”. A essência do jogo das equipas orientadas por Josep Guardiola está no re-cuperar a bola o mais perto possível da ba-liza adversária e gerir de forma imperial os tempos do jogo. As enormes percentagens de posse de bola são apenas uma conse-quência disso mesmo. A inteligência emo-cional deste técnico é o ás de trunfo que permite dar estabilidade a todo o baralho, pois algo fundamental para a motivação e a coesão de um grupo de trabalho é ter a capacidade de saber o que sentem, como pensam e como serão os seus diferentes feedbacks. Colocar tudo isto em harmonia não é fácil. Mas, se fosse fácil, não era Pep Guardiola. Durante quatro anos conquis-tou 14 troféus e tornou-se no treinador com mais títulos na história do Barcelona, tendo terminado uma era de sonho no fi-nal da época de 2012. Agora resta-nos es-perar pelas novas conquistas do catalão, enquanto apreciamos o futebol demolidor da máquina de Munique, num momento em que se fala cada vez mais numa possível saída do mestre Pep a Inglaterra.

Há pessoas que vivem eternamente, deixando um legado que o tempo se en-carrega de eternizar. É assim que nasce uma lenda, um ídolo, uma referência, uma personagem que fica aprisionada na nossa memória e que fará de personagem princi-pal nas histórias que um dia vamos contar aos nossos amigos, aos nossos filhos ou até mesmo aos nossos netos. Ernesto Guevara é uma dessas grandes personagens, os seus sonhos aliados à sua forte personalidade construíram ideias que mudaram o mun-do e que ainda hoje habitam em muitos

Opinião: Desporto

Há cerca de 45 anos, no dia 18 de ja-neiro de 1971, era impossível adivinhar que o recém-nascido Josep, na cidade de Santpedor, ia ser, um dia, uma das maio-res figuras do mundo do futebol. O sonho de Pep iniciou-se na Academia Juvenil do

Barcelona quando este tinha 13 anos. As lições de Johan Cruyff, jun-

tamente com a personalida-de do catalão, fizeram de

Guardiola um autêntico exemplo dentro e fora de campo e em 1996/97 Bobby Robson – que tinha José Mourinho como adjunto – decidiu passar a responsabili-

dade de capitão a Pep Guardiola. Enquanto jogador, Guardiola pas-

sou a maior parte da sua carreira com o símbolo do Barça ao peito e foram 16 os

anos que Guardiola presen-teou o mundo com a sua

classe futebolística e com a sua perso-nalidade humilde

e lutadora. No en-tanto, este fim deu lu-gar a um novo ciclo. A Catalunha nunca esqueceu Pep e, em 2007, o “querido filho” regressou a casa, começando uma nova etapa na

sua vida. Foi-lhe en-tregue a equipa “B” do Barcelona e na época seguinte foi--lhe entregue a equi-pa principal.

O ano de estreia de Josep Guardiola enquanto treinador superou todas as ex-pectativas, o catalão tornou-se no melhor treinador estreante de todos os tem-

p o s

“Se perdermos este jogo continuamos

a ser a melhor equipa do Mundo. Se ganharmos se-

remos eternos!”

De passe em passe, eles trocam a bola,futebol com tanta classe,só poderia ser de Guardiola.

Vitória após vitória, rumam até àconquista final, que ficará paraa história nas páginas deste Jornal.Busquets recupera e Iniesta isola,

Messi marca e o coletivo comemora,A glória será eterna e o público dealegria chora,Todos esperam a continuidade deGuardiola.

Neuer na baliza e Lahm a capitão,O Bayern de Pep é de outra dimensão,

Com muita posse e alta pressão,Os troféus aparecem e a eternidadeconseguirão.

E assim nasce este poemaque tinha como temao tiki-taka triunfal de Pep Guardiola,o comandante genial.

Pep Guardiola, quando ganhar não é suficiente

Texto: Tiago Nogueira e Ricardo Freire

BIOGRAFIA:Nome:Josep Guardiola i Sala

Data de nascimento:18/01/1971

Local de nascimento:Santpedor – Espanha

Clube atual:Bayern de Munique

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37VIVACIDADE JANEIRO 2016

Desporto

IV Trail Santa Iria espera 1500 participantes

SC Rio Tinto aposta no ciclismo comequipa de BTT

A 4ª edição do Trail Santa Iria, prova organizada pela Associação Branzelo Ativo, realiza-se a 7 de fevereiro e deverá contar com 1500 atle-tas que irão percorrer os tri-lhos das serras de Santa Iria, Flores e Banjas.

O Sport Clube Rio Tinto anun-ciou no início deste mês a cria-ção de uma secção de BTT. A iniciativa representa uma es-treia do clube no ciclismo.

No total são 37 quilómetros traçados entre o lugar de Branzelo, na União das Freguesias de Melres e Medas, e as ser-ras de Santa Iria, Flores e Banjas, que vão pôr à prova a resistência de cerca de 1500 atletas inscritos na 4ª edição do Trail Santa Iria (TSI).

Ao Vivacidade, Altino Rocha, orga-nizador da prova, destaca o percurso da prova, “um dos maiores de Gondomar”, e a “inovação em todas as edições” como principais atrativos do TSI para os adep-tos do trail.

“Uma das nossas vantagens é a pos-sibilidade de alterarmos os percursos de um ano para o outro. Inclusivamente procuramos explorar sítios que a comu-nidade local não conhece e, nos primei-ros dois anos, até fomos criticados por isso mas também procuramos envolver

Após 92 anos de história o Sport Clube de Rio Tinto apostou pela primeira vez no ciclismo com a criação de uma secção de BTT. O projeto liderado por Bruno Soa-res, ex-betetista das equipas Rodabike e Longusbike, foi apresentado à direção em dezembro do ano passado, ideia que Jor-ge Pina, presidente do clube, rapidamente acolheu. “O Bruno veio propor à direção a criação de uma equipa de BTT e nós esta-mos sempre disponíveis para abrir novas modalidades. Dentro das nossas possibili-dades, que é sobretudo a cedência de ins-talações aos atletas, queremos criar outras modalidades no Sport”, afirma o dirigente desportivo.

Segundo Bruno Soares, sócio do SC Rio Tinto e amante do BTT, a ideia “sur-giu por acaso”, após um treino do filho em que estava a chover. “O meu filho disse que não queria treinar e começamos a falar de ciclismo para o distrair. A conversa foi ou-

os habitantes locais na prova”, afirma Al-tino Rocha.

À espera dos participantes estão qua-tro vertentes da prova, dos oito aos 37 quilómetros, traçados nas encostas do rio Douro. O terreno possui zonas aci-dentadas e um “sobe e desce” constante.

Quanto à inclusão da prova no Cir-cuito Nacional de Trails, ideia avança-da ao nosso jornal na terceira edição, o organizador rejeita a possibilidade para “não desvirtuar a imagem e o espírito de convívio do TSI”.

O organizador lamentou ainda a “di-

Distâncias do Trail Santa Iria:

Trail – 37 km’s;Trail curto – 17km’s;MiniTrail – 10km’s;Caminhada – 8km’s;

Apresentação aos sócios no regresso a casa

A apresentação da secção de BTT aos sócios do SC Rio Tinto poderá realizar-se durante o jogo contra o S. Pedro da Cova, a contar para a 22ª jornada da Divisão de Elite Pro-nacional. “Esta é a primeira aposta no ciclismo e queremos que o clube seja catapultado para outras localidades”, conclui Jorge Pina.

ficuldade em encontrar apoios” para a realização do evento desportivo. O Trail Santa Iria é organizado pela Associação Branzelo Ativo e a Comissão de Festas de Santa Iria de Branzelo 2016 e conta com o apoio da Câmara Municipal de Gondo-mar, da União de Freguesias de Melres e Medas e de entidades locais.

Prova contribui para renovação da sede da associação

Ao Vivacidade, Altino Rocha, da As-sociação Branzelo Ativo, admite que par-te do valor das inscrições do TSI poderá contribuir para a realização de obras de remodelação na sede da coletividade que organiza a prova. “Neste momento já co-meçamos a obra para ocuparmos aquele espaço. Queremos criar ali um edifício polivalente que sirva de salão de ativida-des e de espaço para acolher as pessoas da comunidade local”, conclui o organi-zador do Trail Santa Iria. ■

vida por membros da direção do clube que imediatamente lançaram o desafio de criar uma equipa de BTT”, conta o portuense que mora em Rio Tinto desde os seis anos.

A ideia ganhou forma e a equipa, for-mada por Bruno Soares, António Mendes, Hugo Pereira, Luís Ferreira e Marco Almei-da, participou na primeira prova ao serviço do SC Rio Tinto, integrada no Campeonato Open BTT XCO Maia 2016, no dia 24 de janeiro.

“Os atletas que temos vão trabalhar em conjunto e com o propósito de elevar o nome do clube. Assim sendo, formamos

uma equipa de pessoas que se conheciam para termos um objetivo comum. Quere-mos pedalar todos para o mesmo lado”, re-fere Bruno Soares.

A par da vertente competitiva, a aposta no ciclismo surge também com uma secção “Ciclismo para Todos” que prevê a integra-ção de sócios ou simpatizantes do clube na modalidade, com caráter não competitivo.

De acordo com o responsável pela sec-ção de BTT, o objetivo para esta primeira época passa por “participar no maior nú-mero de provas possíveis a nível local, re-gional e nacional, na Taça de Portugal”.

A equipa de BTT do SC Rio Tinto re-gressa à competição no dia 14 de fevereiro em Nogueira e Silva Escura, na Maia. ■> Atletas da equipa de BTT do SC Rio Tinto

Foto Arquivo VivacidadeFotos D

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38 VIVACIDADE JANEIRO 2016

Desporto

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Gondomar SC apurado para a 2ª fasedo Campeonato de Portugal PrioO Gondomar Sport Clu-be apurou-se para a fase de subida do Campeonato de Portugal Prio ao derrotar o Sobrado por 2-1, no Estádio Municipal de Sobrado.

Os golos de Tang Shi e Hugo Baldaia garantiram a vitória sobre o Sobrado, em jogo a contar para a jornada 17 da fase regular do Campeonato de Portugal Prio (CPP), e respetivo apuramento para a fase de subida que poderá dar acesso à II Liga.

Álvaro Cerqueira, presidente do clube gondomarense, faz um balanço positivo da prestação do clube esta época e mostra--se satisfeito com os resultados alcançados pelo plantel liderado pelo treinador José Alberto.

“Fizemos o trabalho que tínhamos que fazer. Desde o princípio que tentamos apurar-nos para esta fase e quando alcan-çamos a liderança da Série C tentamos manter essa posição”, assume o dirigente desportivo.

Segundo o presidente do Gondomar

SC, o plantel atual oferece “garantias de competitividade” e “sempre mostrou von-tade de chegar a esta fase”. “No princípio disseram que nós não éramos os favoritos mas nunca duvidamos do nosso potencial”, assume Álvaro Cerqueira.

Quanto ao futuro, o líder do clube gondomarense admite a possibilidade de “reforçar a equipa com um ou dois joga-dores” para aumentar o plantel que con-sidera “curto face às exigências do clube”.

Gondomar integrará grupo de equipas daZona Norte

Na próxima fase da competição o Gondomar SC defrontará o Bragança e o Vilaverdense FC (Série A), o Fafe e o Vizela (Sé-rie B), o Padroense (Série C), o Estarreja e o Anadia (Série D).

Tang Shi sagra-se melhor marcador da Série C

O avançado chinês, Tang Shi, 20 anos, fechou a Série C como melhor marcador com um regis-to de nove tentos apontados ao serviço do Gondomar SC.

Atualmente, o Gondomar SC conta com 21 atletas inscritos na prova.

Sorteio da próxima fase realiza-se a 2 de fevereiro

O sorteio da segunda fase do CPP rea-liza-se no dia 2 de fevereiro, pelas 12h, na sede da Federação Portuguesa de Futebol. “Os clubes que vamos defrontar são mais experientes mas vamos preparar-nos para dar luta. A partir de agora queremos che-gar o mais longe possível”, concluiu Álvaro Cerqueira. ■

Foto Arquivo Vivacidade

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Empresas & Negócios

Hospital Privado de Alfena quer ser referência no NorteO Hospital Privado de Alfena, unidade que pertence ao Grupo Trofa Saúde, cumpriu no dia 9 de janeiro o seu 4.º aniversá-rio. Ao Vivacidade, Bruno Sil-va, administrador do hospital, destacou a vontade de querer ser “um destino, mais do que apenas um local de paragem”.

O Grupo Trofa Saúde reforçou, em 2012, a aposta nas unidades hospitalares privadas com a inauguração do Hospital Privado de Alfena. A unidade trouxe a Valongo e aos concelhos vizinhos uma capacidade de inter-namento de 96 camas, mais de 50 consultó-rios e salas de bloco operatório e serviços de consulta externa em mais de 40 especialidades (ver caixa).

Quatro anos após a inauguração do hos-pital, Bruno Silva, administrador da unidade, considera que Alfena “deixou de ser um local de passagem e tornou-se um local de para-gem”.

Ao Vivacidade, o responsável pelo Hospi-tal Privado de Alfena atribuiu aos conceitos de “acessibilidade” e “disponibilidade” o segredo para o rápido crescimento da procura desta

unidade.“Temos acordo com os principais subsis-

temas de saúde e seguros de saúde, além de três acordos celebrados com a Administração Regional de Saúde (ARS) nas áreas de ima-giologia, análises clínicas e gastroenterologia. Uma das nossas prioridades é não sermos considerados elitistas”, refere Bruno Silva.

O hospital destaca-se também pela per-manente disponibilidade nos serviços de consulta externa e no serviço de urgência, dis-ponível durante todo o ano e a qualquer hora. “No nosso hospital os serviços de consulta externa estão disponíveis até às 22h, incluindo sábados e domingos”, realça o administrador da unidade que regista cerca de 13 mil con-sultas por mês.

Segundo Bruno Silva, as especialidades de ortopedia, oftalmologia e pediatria são as mais procuradas, a par das consultas de medicina geral familiar. A liderar o departamento clíni-co do hospital está o conceituado ortopedista José Carlos Vilarinho.

O Hospital Privado de Alfena con-ta com mais de 40 especialidade, entre elas a fisioterapia, hidrote-rapia, gastroenterologia, cardiolo-gia, imagiologia, bloco de partos, serviço de urgência 24 horas para adultos e crianças, entre outras, completam a oferta diversifica-da desta unidade. Em 2015, foi também implementado o “gestor do cliente”, uma figura que faz a ligação entre o médico e o utente do hospital.

Especialidades diferenciadas são referência no Norte

Ao Vivacidade, Bruno Silva desta-ca a importância da proximidade do hospital a Gondomar. “Gon-domar é muito importante para nós. A proximidade geográfica tem trazido muitos gondomaren-ses a Alfena”, conclui o responsá-vel pela unidade.

“Gondomar é muito importante para nós”

> O Hospital Privado de Alfena é uma das oito unidades do Grupo Trofa Saúde

Bruno Silva, administrador do hospital

> O serviço de atendimento demora, em média, menos de três minutos > Entre outras valências, o Hospital Privado de Alfena aposta no apoio pediátrico

Criação de um Centro Oncológico é a próxima aposta

A par do lançamento, em fevereiro, de um novo serviço na área do tratamento oncológi-co com “uma equipa experiente no tratamen-to do cancro da mama”, Bruno Silva adianta também a vontade de apostar na criação de um Centro Oncológico que reúna todas espe-cialidades do tratamento oncológico.

“O Grupo Trofa Saúde já trabalha a On-cologia mas queremos criar um centro que abranja todas as valências desde o diagnóstico à terapêutica. Esse projeto vai reforçar a auto-nomia do hospital e permitir uma abordagem multidisciplinar aos nossos utentes. É nossa responsabilidade termos resposta para o nú-mero crescente de casos oncológicos”, afirma o administrador da unidade.

De acordo com o responsável pela gestão administrativa da unidade o objetivo do Gru-po Trofa Saúde é tornar o Hospital Privado de Alfena “um destino e não um local de para-gem”.

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Empresas & Negócios

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Os serviços de Psicologia do Colégio Paulo VI promove-ram, a 13 de janeiro, a 2ª edição da iniciativa “In & Out”. Este ano os convidados falaram sobre o conceito de “Agir”.

O Colégio Paulo VI encerrou 2015 com a tradicional Festa de Natal protagonizada pela comunidade educativa e pe-dagógica, desde a creche ao ensino secundário.

Margarida Pinto, da Fundação EDP, Isabel Aragão, da Casa Ronald MacDonald do Porto, Cláudia Marques de Sá, dos Mé-dicos do Mundo, Joana Morais e Castro, da Plataforma de Apoio aos Refugiados e Sofia Mexia Alves, missionária, foram os

Os alunos do Colégio Paulo VI, ins-tituição de ensino com mais de 50 anos, encerrou o ano em festa com a habitual celebração de Natal. O espírito festivo da quadra natalícia inspirou a comunidade educativa e os encarregados de educação, que unidos abrilhantaram a festa.

A direção do Colégio, liderada por

“In & Out”: 2ª ediçãocentrada no tema “Agir”

Paulo VI encerrou anoem festa

convidados da 2ª edição do “In & Out” do Colégio Paulo VI.

As personalidades deram os seus tes-temunhos sobre a capacidade de “Agir” – tema central desta edição – num sentido de responsabilidade e participação conjun-tas, perante um auditório lotado de alunos e professores.

Os convidados procuraram inspirar a plateia a mudar o mundo, mesmo que esse mundo seja “a porta ao lado”.

“Acreditamos que esta 2ª edição do “In & Out” tenha sido o pontapé de saída para uma escola mais solidária e capaz de res-ponder aos desafios da nossa comunidade”, conclui a organização do evento. ■

Dulce Machado e Rui Castro, acompa-nhou o momento festivo que contou com demonstrações musicais, teatrais, entre outras atividades e muita animação.

“Acreditamos que com a boa vontade de toda a comunidade conseguimos dar mais cor ao Natal mostrando o que de bom se trabalha e se faz nos diferentes anos de escolaridade e departamentos do Colégio”, referiu a diretora do Paulo VI.

A comemoração realizou-se no pavi-lhão gimnodesportivo do Paulo VI, deco-rada a rigor. Durante a tarde realizaram-se atuações da Tuna do Colégio Paulo VI, coreografias e representações de filmes de animação. ■

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Opinião: Vozes da Assembleia da República

Resultados das Presidenciais em cinco reflexõesLuís Monteiro | BE

1 - A Esquerda sai derrotada destas eleições. A Direita, na imagem de Marcelo Rebelo de Sousa, vence à primeira volta com cerca de 52% do total dos votos. A criação da figura de Marcelo, durante uma década, em horário nobre, como senador da política portuguesa e a sua campanha com um discurso do senso comum, onde a proposta política foi praticamente inexistente, dão uma vantagem clara ao único candidato da Direita, que triunfou com um dos seus slogans: «sou a esquerda da direita», pescando assim o resto dos votos que lhe faltavam para a maioria no centro.

2 - As candidaturas «em cima do muro» não surtiram efeito. Maria de Belém, a mais apostada num discurso centrista, que se descolou inclusive do atual Governo do seu partido (PS) levou-a a uma derrota

eleitoral. O episódio das subvenções foi o acidente num percurso já despistado.

3 - Sampaio da Nóvoa teve a capacidade de juntar um eleitorado jovem, também. O apoio de ex-Presidentes da República deram uma importância simbólica à sua campanha, no entanto o resultado fica aquém do esperado. Nem sempre o seu discurso foi claro: o apoio crescente de personalidades do PS faz com que Sampaio da Nóvoa centre o seu discurso – ficará por conhecer alguns dos posicionamentos do candidato, que penso ficarem indiretamente tímidos com a natureza dos seus apoios.

4 - Edgar Silva faz a campanha mais fraca alguma vez preparada pelo PCP. O seu início de campanha é marcado com as declarações à direita do PCP no que toca ao retificativo do BANIF, e o discurso

foi esvaziando à medida que outras campanhas colocaram a Constituição como central do debate na campanha. O eleitorado em Portugal nunca esteve tão instável como agora e uma das elações que devemos tirar daqui é que a mobilização orgânica não significa diretamente um apoio eleitoral direto. A capacidade de chegar a outros setores da sociedade foi uma inexistência na campanha de Edgar Silva, fazendo com que parte do eleitorado tradicional do PCP escolhesse também outras alternativas.

5 - Marisa Matias. Ao contrário do esperado, alcança um resultado histórico. Em primeiro lugar, e ao contrário do que se diz, nem sempre são as candidaturas «independentes» com mais capacidade de aglutinação. Marisa Matias foi a candidata apoiada exclusivamente pelo

Bloco de Esquerda e consegue agregar apoios de várias áreas políticas e da sociedade, isto sem deixar de ter o discurso mais à esquerda de todas as candidaturas: clara no que toca ao Orçamento Retificativo do BANIF, com uma posição anti-guerra e anti-NATO, plena na defesa da Constituição versus Tratado Orçamental, firme na ideia de uma desobediência ao diretório europeu por uma política anti-austeridade.

Entre a esperança trazida pelas novas soluções políticas e as dúvidas adjacentes a essa mesma solução, os resultados das Presidenciais são a certeza de que a geometria na relação de forças está a alterar e o resultado de Marisa Matias é a imagem de uma nova esquerda sem papas na língua. ■

Duas iniciativas de relevante interesse para GondomarGermana Rocha| PSD

Por iniciativa do PSD, foi apresentado na Assembleia da República um Proje-to de Resolução que recomenda ao atual Governo, a remoção integral dos resíduos perigosos depositados nas escombreiras das antigas minas de carvão de S. Pedro da Cova, e que sejam tomadas as medidas necessárias à correção e contenção dos im-pactos ambientais em toda aquela zona.

No âmbito desta temática, tão importan-te para a população de S. Pedro da Cova, em particular, e para os gondomarenses em geral, importa, pois, recordar que a re-solução dos passivos ambientais foi uma prioridade do anterior Governo PSD/CDS-PP, onde se incluiu o processo de re-moção daqueles resíduos, através do con-curso público internacional levado a cabo

em 2012 pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte.

A operação desencadeou-se no terreno em outubro de 2014, depois de ultrapas-sados diversos obstáculos, pelo anterior Governo, que finalmente, concretizou o que há muito vinha sendo legitimamente reivindicado.

Mas, nunca, esta primeira intervenção concluída em 2015, foi, considerada pelo Ministério do Ambiente, como o culmi-nar do processo, tendo como prioridade máxima, a criação de condições para dar início aos trabalhos de remoção previstos, mas como objetivo principal a resolução de um passivo ambiental que se arrasta há décadas.

Após a fase de conclusão dos trabalhos

de remoção, seguiu-se uma outra, de ava-liação do grau de extensão da eventual con-taminação dos materiais das escombreiras existentes na camada inferior ao depósito dos resíduos em remoção, averiguando-se ainda a existência, ou não, de resíduos perigosos adicionais, para desta forma se poder determinar qual a intervenção adequada e necessária para concluir defi-nitivamente a requalificação ambiental de toda a área afetada.

Neste sentido, através do projeto de re-solução apresentado, recomendamos, ao atual Governo, liderado pelo Partido So-cialista, que dê continuidade àquele pro-cesso de requalificação, iniciado pelos seus antecessores, continuando assim os deputados do PSD a defender, de forma

incondicional, os interesses da popula-ção gondomarense.

Uma outra iniciativa, que o PSD, apesar da falta de apoio à esquerda, conseguiu promover, foi, a criação do Grupo de Tra-balho de Acompanhamento da Descentra-lização de Competências na área da Edu-cação. Grupo esse que tem como missão a avaliação factual dos respetivos processos, através do envolvimento dos seus interve-nientes mais diretos.

A descentralização de competências em matéria de educação, requer toda a nossa atenção e competente acompanhamen-to, pois só assim se contribuirá para uma real política de proximidade à comunidade educativa. ■

Um orçamento imprudenteCecília Meireles | CDS

As perguntas sem resposta estão a tor-nar-se uma constante da política portu-guesa. A apresentação do esboço do Or-çamento do Estado para este ano foi mais uma amostra desta realidade. Depois de algumas semanas de suspense, a que se seguirão negociações em Bruxelas com desfecho ainda incerto, conhecemos final-mente as linhas gerais deste Orçamento, que o próprio Ministro das Finanças clas-sifica como Plano A. Muito ainda está por explicar mas, para já, temos um documen-to que é muito pouco coerente e dificil-mente sustentável.

É dificilmente sustentável porque os nú-meros do crescimento económico, bem como o cenário macroeconómico, são bastante mais otimistas do que as previ-sões quer de organizações internacionais, quer nacionais. Estarão todas estas enti-dades enganadas e apenas o Governo por-tuguês certo? Ou, hipótese bastante mais provável, estamos perante um Orçamento imprudente que na prática se vai revelar inexequível?

Aliás, é bom lembrar que o próprio Conselho de Finanças Públicas alerta para a imprudência destas previsões orçamen-

tais.É pouco coerente, porque as reposições

de remunerações e de prestações sociais não aparecem refletidas na despesa, como seria de esperar.

Finalmente, no que toca a surpresas desagradáveis, temos um aumento do imposto sobre produtos petrolíferos. Fi-cámos assim a saber que a gasolina e o gasóleo vão ficar mais caros. Mas aquilo a que o Governo não responde é o que acon-tecerá se o petróleo aumentar, subindo o preço destes produtos, como também não explica que impactos económicos vão ter

esta subida, que vai afetar muitas pessoas e empresas.

Em suma, numa altura em que o que queríamos era respirar de alívio, e fechar de vez a página das dificuldades que con-seguimos ultrapassar nos últimos anos, aquilo que temos é mais incerteza, mais riscos e um futuro incerto.

No que toca ao CDS, cá estaremos para lutar por alternativas e para apresentar propostas para que os tempos que vivemos não sejam mais uma oportunidade perdi-da para Portugal. ■

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42 VIVACIDADE JANEIRO 2016

Opinião: Vozes da Assembleia da República/Municipal

A pobreza e as desigualdades sociaisJosé Luís Ferreira | PEV

A dramática si-tuação em que se

encontram milhares e mi-lhares de portugueses, remetidos à mais completa miséria, ao mesmo tempo que uma pequena minoria de pessoas conti-nua a acumular riqueza é, absolutamente inadmissível, socialmente intolerável e a todos os títulos injusta e imoral.

Bem sabemos que o drama da pobreza e o aprofundamento das desigualdades não são um problema de agora, mas também sabemos que o problema ganhou dimen-sões verdadeiramente preocupantes com o anterior Governo PSD-CDS, que multi-plicou a pobreza e semeou miséria, a um ritmo sem precedentes.

Um Governo que dizia não haver di-nheiro para os abonos de família, para repor salários e pensões, para os apoios sociais ou para o meio milhão de pessoas desempregadas que não tinham acesso ao subsidio de desemprego, mas que teve di-nheiro para o perdão fiscal ao Novo Ban-co e para outras operações do género.

Entretanto, para as pessoas vieram cor-tes nos salários, nas reformas e pensões, uma brutal carga fiscal, cortes nas pres-tações sociais, restrições assustadoras no acesso aos apoios socias, despedimentos na administração pública e facilidades para despedir no setor privado.

Tudo a ajudar na generalização da po-breza.

Agora com um novo Governo e com outro quadro parlamentar é altura de co-meçar a olhar para as pessoas e começar a combater a pobreza, porque este combate é um pressuposto essencial para a justiça social e para um desenvolvimento susten-tável do país.

É o tempo de proceder à devolução dos rendimentos, e uma devolução tão sus-tentável quanto possível. É altura de pro-ceder ao aumento do Abono de Família e das pensões.

E o caminho começa a ser feito, como mostra, por exemplo, a mexida no valor de referência do Complemento Solidário para Idosos, uma prestação social que tem por objetivo aumentar os rendimentos de

pensionistas com pensões mais baixas e que como sabemos o anterior Governo, com as suas mudanças no valor de refe-rência, acabou por excluir milhares de benificiários desta importante prestação.

Também podemos referir o descongela-mento das pensões, que o atual Governo promoveu, e que Os Verdes consideram da maior importância, ainda que insufi-ciente.

Ou seja, estamos a falar de medidas que indiciam um caminho, que apontam para um sentido, mas que são ainda insuficien-tes para romper com o empobrecimento imposto aos reformados e pensionistas pelo Governo anterior, o Governo PSD--CDS. ■

Não à abstençãoJoana Resende | PS

À hora que escre-vo esta crónica, apu-

ram-se os resultados das eleições Presi-denciais. Independentemente de derrotas ou vitórias, há algo que me consterna: a alta percentagem da abstenção.

É óbvio que para alguns, não foi mesmo possível ir votar. Mas existe um grande número de portugueses que optou, que escolheu em consciência, não exercer o seu dever. É por estes que me consterno, que me envergonho.

Mais de metade da população votante do nosso país considera que uma eleição

é um ato fortuito, algo sem importância, sem relevância. Mas é deles a atitude inú-til e totalmente oposta à cidadania, ao civismo e ao bom funcionamento da de-mocracia.

Diz a nossa legislação que “a lei não pode estabelecer limites à conversão dos votos em mandatos por exigência de uma percentagem de votos nacional mínima”, o que significa que é preciso votar e lutar, fazer sentir o nosso poder e a nossa von-tade através de uma tomada de posição. A abstenção é por isso inútil e totalmente oposta à cidadania, ao civismo e ao bom

funcionamento da democracia.A estes eleitores peço que façam uma

forte reflexão, que percebam que esco-lher o futuro de Portugal é tão importante como as escolhas que fazem na sua pró-pria vida. Que o ato de ir votar é tão de-terminante como as decisões fulcrais que os orientam.

E não é apenas de preguiça ou indife-rença que vive a abstenção nacional. Exis-te ainda o eleitor que não vota por revolta. Que acha que a sua falta à urna, mostrará o seu descontentamento.

Mas não se pode apurar o que o abs-

tencionista pensa, pretende ou quer fazer mostrar. Simplesmente não votou e não se sabem as razões.

Peço por isso que votem. Que mostrem o vosso contentamento, o vosso desagra-do. Que tomem a iniciativa de dizer se concordam, se discordam.

Opina-se em casa, no café, na rua. Mas o mais importante, o fundamental numa sociedade de Direito, é tomar uma po-sição. É mostrar com o voto que se está disposto a lutar, a fazer a diferença. A par-ticipar no bem que é comum. Que é de todos. Que é de Portugal. ■

Continuar a luta para afirmar Abril e defender a ConstituiçãoDiana Ferreira | PCP

Apurados os resultados eleitorais,

e não obstante o resultado obtido pela candidatura de Edgar Silva ter ficado aquém do valor e dos objetivos a que se propunha, as Eleições Presidenciais confirmaram a importância do PCP intervir com uma voz própria e autónoma no debate sobre o papel do Presidente da República.

A candidatura de Edgar Silva foi a única que colocou no centro do debate político a defesa da Constituição e a sua importância como referência fundamental para um outro rumo político, de garantia do direito do povo português a um caminho de progresso e

justiça social.Foi a candidatura que se afirmou de

esquerda, com os valores de Abril como referência e que assumiu a defesa dos interesses dos trabalhadores, do direito ao trabalho e do trabalho com direitos, da liberdade, da justiça social, da soberania e independência nacionais e da paz.

Foi a candidatura que tomou partido, assumiu o combate à corrupção e às injustiças sociais e deu voz aos problemas dos homens, mulheres e jovens portugueses, propondo soluções para responder às suas aspirações. Foi a candidatura que, com milhares de iniciativas em todo o país, fez do contacto direto, da proximidade aos trabalhadores

e ao povo e de ações de esclarecimento, o seu quotidiano. Silenciada que foi, pela comunicação social, a dignidade da candidatura de Edgar Silva, a sua justeza e a força do coletivo que a sustentou, conferiu-lhe uma marca única de entrega e convicção nos valores que defende, os valores de Abril.

A eleição para Presidente da República de Marcelo Rebelo de Sousa, o candidato da direita, apoiado por PSD e CDS, constitui um fator negativo e suscita preocupações e inquietações.

As conceções de Marcelo Rebelo de Sousa quanto à Constituição da República, bem como o seu indissociável percurso no PSD e como agente da

política de direita, não garantem um exercício na Presidência de vinculação aos valores e princípios constitucionais. A exigência de cumprir e fazer cumprir a Constituição não está assegurada, com este resultado eleitoral.

Será a luta, em todas as suas dimensões, o elemento fundamental para defender a Constituição da República – emanada de Abril, construída com o contributo dos trabalhadores e do povo português.

O PCP cá estará, como sempre esteve, nunca virando a cara à luta, para cumprir o compromisso assumido com os trabalhadores e o povo, na defesa dos seus interesses, afirmando Abril e exigindo o cumprimento da Constituição. ■

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43VIVACIDADE JANEIRO 2016

Opinião: Vozes da Assembleia Municipal

A urgência de uma política pública de proteção socialAntónio Valpaços | CDU

A realidade social do distrito é hoje muito diferente, com uma população mais idosa, com muito maiores carências, crescentes dificuldades em ir ao médico ou à farmácia, em manter a ligação da água ou da eletrici-dade, com a fome e a miséria a alastrarem, incluindo de pessoas que trabalham e são sujeitas a autêntica escravatura, como é vi-sível no crescimento da percentagem de pessoas a recorrer a apoios de organizações assistencialistas, que cada vez têm maiores dificuldades em responder a todas as soli-citações, por estar a ser destruída a política pública de proteção social.

Neste campo, destaque-se que, foi quando as condições de vida dos portugueses mais

se agravaram que as prestações sociais tive-ram uma quebra acentuada. O Rendimento Social de Inserção e do Complemento Soli-dário para Idosos, são exemplos significati-vos do que o anterior governo desinvestiu nesta componente social, piorando, ain-da mais, as já precárias condições de vida de muitos milhares de portugueses. Mas esta quebra, significativa em todo o país (-33,5%), foi ainda mais drástica no distrito do Porto (-43,3%). A insistência que cons-tatamos no anterior governo em promover o recurso crescente ao assistencialismo, en-quanto destruiu sistemas públicos de apoio social e de redistribuição de recursos, visou agravar dependências e fragilizar situações

sociais.O nosso concelho não é exceção a esta

realidade, bem pelo contrário.A título de exemplo refira-se que o nível

da resposta social ao serviço de apoio do-miciliário a idosos está muito longe do de-sejável.

Sendo certo que o Estado desde há muitos anos a esta parte se demarcou deste serviço social, ocorrendo apenas em casos extre-mos de abandono de idosos sem qualquer tipo de retaguarda familiar, são as Institui-ções Particulares de Solidariedade Social (IPSS) do nosso concelho diga-se, com um enorme trabalho meritório, que substituem o Estado neste papel mas que também tem

inúmeras dificulda-des por falta de apoio estatal e de recursos físicos e humanos.

Neste momento podemos afirmar que em praticamente todas as IPSS do concelho existem listas de espera intermináveis para as famílias que necessitam de uma respos-ta rápida para os seus familiares e, eviden-temente, nem todos dispõem de recursos para recorrerem a instituições privadas.

É urgente inverter esta situação, exigindo do atual governo e do Município mais in-vestimento e mais apoio às instituições que se dedicam a dignificar e a apoiar todos os homens e mulheres que trabalharam toda uma vida. ■

“Debate-se hoje uma questão de todo pertinente numa sociedade democrática: será que servir a coisa pública, só por si, já não constitui estímulo suficiente para os cidadãos? A resposta a esta pergunta parece, dada às mordomias, benesses e regimes de excepção previstos no nosso ordenamento jurídico para os que, de uma forma ou outra, servem a coisa pública, um rotundo e cristalino não!”. Assim começava a introdução do projeto-lei, apresentado em outubro de 2004 pelo Bloco de Esquerda.

Mas este projeto-lei nunca chegou a ser discutido pelos deputados. No mês seguinte, Jorge Sampaio dissolvia a Assembleia. Após as eleições legislativas, o Bloco voltou a apresentar o mesmo diploma em maio de 2005, forçando assim o debate parlamentar. No mês seguinte, a proposta foi discutida em plenário, acompanhada das iniciativas que entretanto o governo e o

PCP apresentaram sobre a matéria.As propostas do Bloco de Esquerda e

do PCP viriam a ser chumbadas pelo PS e PSD e a abstenção do CDS. A proposta do Governo foi aprovada com os votos de todos os partidos, à exceção do CDS, que se absteve. – “a iniciativa acabou com o regime das subvenções vitalícias a partir dessa data, mantendo as que já estavam em pagamento e a possibilidade de as requerer pelos deputados em funções nessa data e que cumprissem os requisitos. Assim, os antigos deputados puderam continuar a acumular a sua subvenção vitalícia com quaisquer outros rendimentos que auferissem. Lembro-me como na bancada do Bloco, João Teixeira Lopes deu voz à indignação, criticando o recuo do governo em relação às promessas que fizera. Ao contrário do que muitos esperariam, o recuo envergonhado do bloco central

na tentativa de recuperar o privilégio da subvenção vitalícia não esmoreceu os seus defensores. Um grupo de 30 deputados, incluindo os dois proponentes da proposta retirada em 2014, entregaram um pedido de fiscalização sucessiva ao Tribunal Constitucional para que este chumbasse os cortes nas subvenções dos ex-políticos.

Na última semana da campanha para as presidenciais, o Tribunal Constitucional divulgou o acórdão a dar razão aos deputados, chumbando os cortes. Mais ainda: ao contrário do que fizera na decisão que chumbou a suspensão dos subsídios de Natal e férias aos funcionários públicos e pensionistas, os juízes decidiram devolver o valor que não foi pago aos ex-políticos durante o ano de 2015.

Como seria de esperar, o tema das subvenções e dos privilégios dos políticos entrou no debate de campanha, até

porque uma das subscritoras do pedido de fiscalização foi a candidata Maria de Belém, entre outros deputados apoiantes da sua candidatura, mas também das de Marcelo Rebelo de Sousa e Sampaio da Nóvoa. Se os dois últimos candidatos se limitaram a um prudente silêncio sobre o assunto, Maria de Belém defendeu a sua ação, dizendo “não abdicar de nenhum direito”. Por seu lado, Marisa Matias criticou duramente a atitude dos deputados que foram ao Tribunal reclamar o seu privilégio, não o fazendo quando estava em causa o direito dos reformados à pensão para a qual descontaram toda a vida. Marisa lembrou, e bem, ainda que os eleitos do Bloco, em São Bento como em Estrasburgo, sempre recusaram quaisquer subvenções vitalícias, subsídios de reintegração ou outros privilégios atribuídos a ex-deputados. ■

Subvenções vitalícias não são um direito mas um privilégioRui Nóvoa | BE

XXVI Congresso - GondomarPedro Oliveira | CDS-PP

O CDS/PP está em tempo de mudança. Depois de uma liderança longa, consensual e personalizada, onde almejou catapultar o partido para a senda do “Arco da Governa-ção”, o Dr. Paulo Portas entendeu ter che-gado o tempo da renovação, afastando-se da liderança e entregando aos militantes a suprema responsabilidade de escolherem o seu sucessor.

Neste momento perfila-se como prota-gonista na candidatura ao lugar, a Sra. Dra. Assunção Cristas que, sendo uma militante relativamente recente tem já um historial de serviços prestados ao partido que não só legitimam, inquestionavelmente, esta

sua pretensão como, e mais que isso, a im-põem como interveniente principal neste histórico momento que o partido atravessa

É claro que a dinâmica democrática potencia, o que por ventura acontecerá, o aparecimento de outras candidaturas, as quais alias, sendo sempre bem vindas para quem, como nós, defende a discussão clarificadora dos caminhos que o partido deve pisar no futuro, serão precioso con-tributo para a imagem externa que todos pugnamos de um partido acordado, di-nâmico e preparado para voltar a servir o País, recolocando-o no rumo da moderni-dade e da melhoria da qualidade de vida

dos seus cidadãos.Ora, para albergar tão complicada em-

presa de discussão interna do futuro do partido, onde se espera a participação de 1100 intervenientes, foi escolhido o con-celho de Gondomar – Pavilhão Multiusos -, o que implicando uma responsabilidade imensa representa também uma enorme honra para os órgãos concelhios do par-tido que, tendo proposto a supracitada infra-estrutura concelhia, viram reconhe-cida a pertinência da sua iniciativa como também a sua competência no coadjuvar da organização de tão importante evento partidário.

Será uma tarefa trabalhosa, exigindo a disponibilidade de muitos, pois não po-demos descorar a certeza de que Gondo-mar sabe receber, havendo que saber im-pregnar, em todos os presentes, tal certeza. Porque este não será apenas mais um con-gresso, daqueles para cumprir calendário. Ficará claramente na história como aquele em que o partido se mostrou adulto, assu-mido, descomplexado, e nós, líderes con-celhios, queremos que seja também o con-gresso da organização e da simpatia.

Resta-nos esperar, e confiar na boa deci-são de o terem trazido para Gondomar. ■

Page 44: Edição de janeiro de 2016

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Page 45: Edição de janeiro de 2016

45VIVACIDADE JANEIRO 2016

Lazer

Ingredientes para 4 pessoas:. 500 g de queijo mascarpone. 5 ovos. 5 colheres de sopa de açúcar. 40 palitos de La Reine. 2 chávenas de café sem açúcar. 2 colheres de sopa de Marsala (vinho doce italiano). Cacau em pó sem açúcar

Preparação:. Separe as gemas das claras.. Bata as gemas com o açúcar até a mistura ficar esbranquiçada.. Adicione o queijo mascarpone e misture bem.. Bata as claras em castelo e jun-te-as lentamente ao preparado anterior.. Misture o café morno e o Marsala numa taça e embeba os palitos de La Reine.. Coloque metade dos palitos no fundo de uma taça, cubra-os com metade do preparado feito com os ovos, coloque o resto dos palitos e cubra tudo com o que sobra do preparado.. Deixe repousar no frigorífico du-rante pelo menos 3 horas (o ideal é deixar repousar 12 horas).. Antes de servir, polvilhe o Tira-misù com o cacau em pó usando uma peneira.

Chef João Paulo Rodrigues* docente na Actual Gest

SOLUÇÕES:

Amor: Cuide da sua aparência física para conquistar quem tanto deseja.Saúde: A nível de saúde procure ter mais atenção às suas vias respiratórias, pois estas estarão mais frágeis e susceptíveis a in-fecções durante este período.Dinheiro: Poderá conseguir atingir o seu objetivo, com a ajuda de patrocínios que irão surgir.

Amor: Um amigo irá declarar-lhe uma paixão por si.Saúde: Está mais susceptível a sofrer com dores de cabeça for-tes, motivadas em primeiro lugar pelo cansaço e, também, pela falta de uma alimentação adequada para fazer face a todas as exigências que lhe são feitas diariamente.Dinheiro: Pode ter uma nova proposta de trabalho.

Amor: Saia mais com os amigos e divirta-se. Saúde: Neste mês a sua saúde andará mais vulnerável. Procure reforçar o seu sistema imunitário integrando na sua dieta mais alimentos que reforcem as defesas naturais.Dinheiro: Tenha em atenção os gastos inesperados.

Amor: Seja mais carinhoso com o seu par. Saúde: Estará mais susceptível a sofrer com dores de cabeça e enxaquecas fortes durante este mês, que são um sinal de que o seu organismo requer descanso. Dinheiro: Não se deixe abater por uma maré menos positiva nesta área da sua vida, pois nem tudo está perdido.

Amor: Uma boa conversa com o seu companheiro fortalecerá a vossa relação.Saúde: Embora se sinta cheia de força e dinamismo durante este período deve ter algum cuidado pois o risco de desgaste é maior. A sua saúde encontra-se fortalecida, o que faz com que se sinta capaz de tudo.Dinheiro: Poderão surgir boas oportunidades, não as deixe fugir.

Amor: Poderá sentir-se confuso em relação aos sentimentos pelo seu parceiro. Não deixe que os assuntos domésticos interfiram na sua vida amorosa.Saúde: A entrada do Sol no seu signo proporcionar-lhe-á uma renovação total ao nível da sua energia, da vontade de agarrar desafios e de concretizar projectos.Dinheiro: Um amigo poderá solicitar a sua ajuda profissional, não se negue a ajudá-lo.

Amor: Deixe de lado as tristezas e aproveite mais efusivamente os momentos bons que a vida lhe oferece.Saúde: Estará mais pessimista e isso terá como efeito sentir-se frequentemente apática e em baixo. Dinheiro: Período sem alteração nas finanças.

Amor: Poderá sentir uma atração por um amigo.Saúde: Procure beber mais água para que os seus rins funcio-nem na perfeição e o seu corpo se mantenha devidamente hi-dratado. Descubra os benefícios dos chás e alie a hidratação às propriedades curativas das plantas. Um chá de camomila antes de dormir irá ajudar a melhorar a qualidade do seu descanso.Dinheiro: Cuidado com os gastos supérfluos.

Amor: Os defeitos também fazem parte da personalidade, não espere encontrar alguém perfeito. Saúde: Pode não estar à vontade com aquilo que a rodeia, mas terá a auto-confiança que é necessária para modificar as situações e ir ao encontro da sua própria felicidade.Dinheiro: Nada o preocupará.

Amor: Procure dar atenção às verdadeiras amizades. Saúde: Para poder recuperar a boa forma não só mental como também física deverá aproveitar agora para dedicar tempo livre ao desporto, para descontrair mais e investir na sua qualidade de vida.Dinheiro: Cuidado com as intrigas no local de trabalho.

Amor: O seu coração poderá ser invadido pela saudade, o que o vai deixar melancólico. Saúde: Neste mês estará mais susceptível a problemas de visão e a infecções oculares. Habitue-se a descansar a vista ao longo do dia, especialmente se trabalha em frente ao computador, fazendo pequenos intervalos regulares.Dinheiro: Nada o preocupará.

Amor: As pessoas mais velhas da sua família sentem a falta do seu carinho e atenção, não se esqueça delas. Saúde: O cansaço será maior, nem sempre conseguirá ter a energia necessária para enfrentar o dia-a-dia. Tome um suplemento ener-gético rico em vitaminas e sais minerais, sentir-se-á melhor.Dinheiro: Com trabalho e esforço conseguirá atingir os seus ob-jetivos.

HORÓSCOPO

Maria HelenaSocióloga, taróloga e apresentadora

TIRAMISURECEITA CULINÁRIA

210 929 [email protected]

Numa esquadra da Polícia entra um indivíduo muitoaflito e pede para falar ao chefe. Quando este aparece,aquele diz-lhe, muito assustado:- Senhor chefe, esta madrugada entrou um ladrão em minha casa, eram três horas da manhã…- E levou alguma coisa? – perguntou o chefe.- Se levou… O homem está no hospital! A minha mulher julgou que era eu que vinha dos copos!

A constipação é uma infeção do nariz e da garganta causada por vírus. A sua transmissão ocorre de pessoa para pessoa atra-vés do contacto com gotículas infetadas, que podem ser inaladas ou transferidas das mãos e dos objetos. Os sintomas mais fre-quentes são o corrimento nasal, a sensação de nariz entupido, os espirros, a dor de garganta, a tosse e a dor de cabeça. Pode também surgir febre, especialmente nas crianças. A duração da constipação varia, habitualmente, de três a 10 dias, poden-do prolongar-se até aos 15 dias. A tosse é, frequentemente, a última queixa a desaparecer. Não existe nenhum medicamento que cure esta infeção. O tratamento permite atenuar os seus sintomas. Recomenda-se repouso e ingestão de líquidos, pois ali-viam o desconforto da garganta e também a tosse. Evite tossir voluntariamente porque pode piorar a dor de garganta. Para o

nariz é útil a lavagem com soro fisiológico ou água salgada. Se tiver febre ou dor de cabeça pode tomar o paracetamol. Os an-tibióticos não tratam as infeções provocadas por vírus, pelo que não têm utilidade na constipação. Caso seja fumador, esta é uma ótima oportunidade para deixar de fumar. As medidas para evitar a transmissão são fundamentais. Aconselha-se cobrir a boca e o nariz com um lenço sempre que se tossir ou espirrar e, de segui-da, deitá-lo no lixo e lavar as mãos. Se não for possível utilizar um lenço, deve recorrer-se ao braço e não à mão. O contacto próximo com pessoas doentes também deve ser evitado, dado que as gotículas infetadas são expelidas com a fala. Por se tratar de uma doença ligeira, na esmagadora maioria dos casos não necessita de avaliação médica. Se os sintomas piorarem ou exce-derem a duração esperada, recorra ao seu médico assistente. ■

VIVA PREVENIDOInês SoutoMédica Interna 3º ano Medicina Geral e Familiar da Unidade de Saúde Familiar de Fânzeres

Constipação

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46 VIVACIDADE JANEIRO 2016

Lazer

LELO e ZEZINHA

AGENDA CULTURAL VIVACIDADE

Próxima Edição - 25 de fevereiro

EXPOSIÇÕESAté 5 de fevereiroPintura de Idalina Dionísio e Marcos Milewski, no Centro Cultural de Rio Tinto

Até 8 de fevereiro“Imagens do Tempo”, pintura de Maria Rosa, na Biblioteca Municipal de Gondomar

Até 15 de fevereiro“Ser...”, pintura de Albertino Valada-res, no Clube Gondomarense

Até 28 de fevereiro“Feio, de Volta à Casa de Gramido”, na Casa Branca de Gramido

Até 29 de fevereiro“Sementes D’Ouro” exposição agríco-la, na Casa Branca de Gramido

MÚSICA21h30, 30 de janeiroFado, por Carolina Pessoa e Nuno Sérgio, no Auditório Municipal de Gondomar

20h, 30 de janeiroFestival de Tunas, no Salão Paroquial de Fânzeres

21h, 29 de janeiro1ª Gala Laços Solidários, no Multiusos de Gondomar

21h30, 29 de janeiro“A Vida, a Morte e a Ciência”, pelo Doutor Luís Portela, na Biblioteca Municipal de Gondomar

21h30, 29 de janeiro“Viver até ao fim!”, pelo Doutor Eduar-do Carqueja, no Clube Gondomarense

9h às 12h30, 30 de janeiroColheita de Sangue, na Escola EB 2,3 de Medas

DIVERSOS

Rui Oliveira, docente da Universidade do Mi-nho, e Nuno Martins, docente do Instituto Politéc-nico do Cávado e do Ave (IPCA), são os fundadores do portal falarsobrecancro.org, uma plataforma inovadora que conta, de momento, com cerca de 400 doentes oncológicos registados que trocam informações, experiências, artigos e comentários.

A plataforma web tem sido apresentada a to-dos os doentes do Instituto Português de Oncolo-gia (IPO) do Porto – principal parceiro do projeto – e tem acesso livre e gratuito. Segundo os men-tores da plataforma, o espaço é pensado para que os doentes, familiares, amigos, profissionais de saúde, investigadores e voluntários possam expor as suas dúvidas ou experiências.

A rede conta ainda com o “Boletim Clínico”, um espaço exclusivamente informativo e edu-cativo, que integra conteúdos científicos que só podem ser publicados por profissionais de saúde devidamente habilitados.

Os utilizadores registados nesta plataforma podem interagir em grupos temáticos (medicinas alternativas, cancro da mama, entre outros) e es-colher quem pretendem ou não seguir.

O falarsobrecancro.org pretende estudar uma solução que ajude a comunidade oncológica na luta contra a doença.

Vamos “Falar Sobre Cancro” na InternetVIVA TEC | Pedro Ferreira

21h30, 30 de janeiroApresentação pública das “Leituras em Voz Alta”, na Biblioteca Municipal de Gondomar

TEATRO

Envie a sua foto para [email protected]

Vista da Ponte do FreixoVIVA FOTO | Joaquim Silva

7 de fevereiroIV Trail Santa Iria, em Melres e Medas

DESPORTO

21h, 13 de fevereiro8.º Sarau de Dança Dancingstar, no Multiusos de Gondomar

DANÇA

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47VIVACIDADE JANEIRO 2016

Emprego

Profissão

Nº Oferta

Duração

Experiência

Freguesia

MARCENEIRO

588628146

Tempo completo. Contrato a termo.

Baguim do Monte

Com experiência.

Profissão

Nº Oferta

Duração

Experiência

Freguesia

DIRETOR/GESTOR

588631799

Tempo parcial. Contrato a termo.

S. Cosme

Gestão operacional, coordenação equipas, apoio à contabilidade.

Profissão

Nº Oferta

Duração

Experiência

Freguesia

MOTORISTA PESADOS DE MERCADORIAS

588635809

Tempo completo. Contrato a termo certo.

Baguim do Monte

Com experiencia e CAM

Profissão

Nº Oferta

Duração

Experiência

Freguesia

TRAB. QUALIFIC. CONSTRUÇÃO CIVIL

588626780

Tempo completo. Contrato sem termo.

S. Cosme

Com exp. nas áreas de manutenção e correti-vas em construção civil.

Profissão

Nº Oferta

Duração

Experiência

Freguesia

TÉCNICO TELECOMUNICAÇÕES

588631547

Tempo completo. Contrato a termo.

Foz do Sousa

Capacidade de execução de fusões e prepara-ção do cabo de telecomunicações (fibra óptica).

Profissão

Nº Oferta

Duração

Experiência

Freguesia

TÉCNICO DE MARKETING

588639667

Tempo completo. Contrato a termo.

Fânzeres

Para prospeção de mercado na Europa de Leste. Dominio da lingua Russa.

Profissão

Nº Oferta

Duração

Experiência

Freguesia

PROGRAMADOR INFORMÁTICO

588640679

Tempo completo. Termo incerto.

Rio Tinto

Licenciatura em Eng. Informática ou similar. Ling. PHP, MySQL, HTML, CSS

Profissão

Nº Oferta

Duração

Experiência

Freguesia

CABELEIREIRO(A)

588633132

Tempo completo. Contrato a termo.

Baguim do Monte

Com experiência. Medida Estímulo Emprego.

Profissão

Nº Oferta

Duração

Experiência

Freguesia

SERRALHEIRO MECÂNICO/DESENHADOR

588638575

Tempo completo. Conrato sem termo.

Rio Tinto

Fabrico e montagem de máquinas indus-triais, com conhecimentos de desenho.

Profissão

Nº Oferta

Duração

Experiência

Freguesia

PRESTADOR DE CUIDADOS A ANIMAIS

588636383

Tempo completo. Contrato a termo.

Baguim do Monte

Para Pet Shop, com conhecimentos de tosquia e estética canina. Preferencialmente com experiência.

Profissão

Nº Oferta

Duração

Experiência

Freguesia

EMPREGADO E ARMAZÉM

588638056

Tempo completo. Contrato sem termo.

Rio Tinto

Medida Estímulo Emprego.

Profissão

Nº Oferta

Duração

Experiência

Freguesia

ENGENHEIRO MECÂNICO

588635383

Tempo completo. Contrato sem termo.

S. Pedro da Cova

Para exercer funções comercial e coadjuvar o diretor técnico.

As ofertas de emprego divulgadas fazem parte da Base de Dados do Instituto do Emprego e Formação, IP. Para obter mais informações ou candidatar-se dirija-se ao Centro de Emprego indicado ou pesquise no portal http://www.netemprego.gov.pt/ utilizando a referência (Ref.) as-sociada a cada oferta de emprego.Alerta-se para a possibilidade de ocorrência de situações em que a oferta de emprego publicada já foi preenchida devido ao tempo que medeia a sua disponibilização e a sua publicação.

Centro de Emprego de Gondomar

Telefone 224 662 510R. Padre Augusto Maia, 26 / 4420 - 225 Gondomar

E-mail: [email protected]

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Page 48: Edição de janeiro de 2016

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