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Edição IV- Ano IX Março. abril 2013 O 100 Comentários tem o apoio de:

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Edição IV- Ano IX

Março. abril 2013

O 100 Comentários

tem o apoio de:

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[email protected]

Coordenadora:

Iolanda Semião

Equipa e colaboradores:

Ana Rosa Saavedra, Ademilde Trindade, Cristina Dias, Helena Gonçalves, Inês Aguiar, Iolanda Antunes, Marta Castro, Stella Ferreira, Suzinda

Neves

Edição: Marta Castro

PROJETO JACK PETCHEY

Prémio realização de 2013

Escola Secundária Dr.ª Laura Ayres

Foi ganho pelo aluno Emanuel Almeida, nº 2 da turma 12ºH.

Razões da eleição: O aluno é empenhado, pres-tativo e solidário com os colegas. É bastante inte-ressado, responsável e estudioso.

Aplicação do prémio: Livros de informática para reforçar a oferta da biblioteca.

Escola Secundária Dr.ª Laura Ayres

Foi ganho pelo aluno Adriano Palma, nº 1 da turma 11ºJ do Curso Profissional de Serviço de

Cozinha e Pastelaria.

Razões da eleição: O aluno é empenhado, res-

ponsável, solidário e bom colega.

Aplicação do prémio: em equipamento de paste-laria

Finalmente nas bancas o nosso aguardado jornal!

Como sempre recheado de notícias que, embora

nem sempre “frescas”, dada a periocidade do nos-

so jornal, são sempre oportunas, pertinentes e inte-

ressantes. Permanece em nós o fito de divulgar e

valorizar o trabalho feito no agrupamento.

Neste instável mês de abril, trinta e nove anos

depois, apetece-nos relembrar as palavras de So-

phia de Mello Breyner:

“Esta é a madrugada que eu esperava/ o dia

inteiro e limpo/ onde emergimos da noite e do

silêncio/ e livres habitamos a substância do

tempo”.

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Susana

Mónica

Olá!

Antes de mais, gostaríamos de agradecer a todos (alunos, professores e encarregados de

educação) a recetividade que nos têm demonstrado. São cada vez mais as solicitações e os

pedidos de ajuda que chegam diariamente ao nosso gabinete. Foi também notório a adesão,

por parte da comunidade escolar, na nossa página do Facebook, que nos permitiu chegar mais

perto de todos vós.

Perante isto, resta-nos apenas dizer: “Obrigada pela confiança que nos depositam!”.

O GAAF não se tem limitado apenas a dar resposta aos pedidos de ajuda que nos tem

surgido, mas também ao desenvolvimento de atividades que vão ao encontro das necessidades

dos estudantes. Assim, gostaríamos de agradecer às alunas do 11º I, Profissional de Apoio à

infância, pelo convite à realização de uma sessão de informação de respostas sociais existen-

tes, no distrito de Faro e concelho de Loulé, na área da toxicodependência, violência domés-

tica, ação social e de crianças e jovens em risco.

Esperamos que a informação facultada seja útil à vossa futura vida profissional!

No passado dia 21 de Março, o GAAF teve também a oportunidade de participar na

atividade lúdica e desportiva, visita ao centro hípico de Loulé, com a turma do PIEF. Foi uma

tarde bastante agradável e onde todos tivemos a possibilidade de interagir e andar a cavalo.

Temos ainda um agradecimento especial a fazer à Associação de Solidariedade de

Crianças Carenciadas do Algarve, ACCA, na pessoa da Sra. Wanda Crawford, pela sua dispo-

nibilidade e pelo apoio económico desta Associação, na compra de uns óculos, para um Encar-

regado de Educação, que se encontra a passar por graves dificuldades económicas e proble-

mas de saúde.

Esperamos continuar a colaborar convosco, não só nos pedidos que nos tem feito, mas

também na promoção e desenvolvimento de novas atividades.

Obrigada!

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Transfigurações bibliotecárias em abril Cristina Dias e Inês Aguiar

Mês dedicado à Semana da leitura (4 a 19 de

abril), dedicada à temática do «Mar». Livros e lei-

turas libertos de preconceitos espúrios. Eis-nos,

mais uma vez, a dinamizar um conjunto de ativida-

des e projetos promotor da leitura e da primavera,

do conhecimento, da crítica e do espírito argumen-

tativo e desenvolvimento de competências especí-

ficas da cada área e transversais ao currículo…

Neste mês, divul-

guemos a cultura,

libertando este mês

… Sem águas mil.

As atividades dinamizadas no mês da liberdade

foram antecedidas por um conjunto de projetos

profícuos, ao longo do mês de março, dos quais

destacamos: «Parlamento dos Jovens» e a presta-

ção brilhante e ética dos jovens deputados, nomea-

damente: Patrícia Alexandra Nené Soares; Joana

Silva; Mariana Braga L. Rufino; Olga Volodimi-

rivna Pokotylo; Mariana Carvalho Machado e Val-

ter Daniel S. Coelho. Assim como, o desempenho

político do Xavier Anastácio, reconhecido pelo

diretor do IPDJ, deslumbrado com o facto deste ter

sido o único a não votar em si próprio, numa atitu-

de de respeito absoluto pelo outro.

A palestra «O Mar e o Aquecimento Global», pro-

ferida pelo professor Nuno Magalhães e a encena-

ção do Auto da Índia, pela companhia de teatro

Acta, aprofundaram ainda mais os objetivos defini-

dos por este centro de recursos.

O Espreitar a Escola» abrilhantou todo o trabalho

dinamizado por esta biblioteca e por toda a comu-

nidade educativa. O projeto «Filosofia para Crian-

ças», dinamizado pela professora Laurinda Silva e

a atividade «Cinema e Filosofia», proferida pela

professora Iolanda Antunes foram o ex-libris deste

centro de recursos.

Em abril a «Semana da Leitura» foi trabalhada sob

diversas vertentes, subjacente à qual se encontra

um conjunto de objetivos: Promover e dar visibili-

dade à leitura e à escrita, na comunidade educati-

va; Promover a transversalidade curricular, desen-

volvendo um

trabalho colabo-

rativo que mo-

bilize um con-

junto articulado

de saberes que

vão da língua portuguesa, às ciências e às artes;

Estimular a imaginação e o trabalho em equipa

entre os docentes e os alunos; Promover a discus-

são argumentativa partilhada; Fortalecer laços ge-

racionais com partilha de saberes e Metamorfosear

informação em conhecimento.

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O projeto «Páginas de Cidadania na BE da ESLA»

continuou a bom ritmo. Os jovens representantes

iniciaram a elaboração do seu projeto de recomen-

dação. O projeto «EVA», em colaboração com o

professor Arlésio Coelho, tem-se revelado bastante

importante no apoio curricular das madrinhas aos

respetivos afilhados, propiciando resultados esco-

lares bastante positivos.

No âmbito do apoio ao currículo, mais duas ses-

sões de «Currículos Palestrantes», foram dinami-

zadas: «A beleza da matemática», proferida bri-

lhantemente pelo professor Mauro Maia e «Saídas

profissionais», dinamizada, de forma extraordiná-

ria, pelo psicólogo Manuel Vera Cruz.

Os livros e a leitura desta vez foram e regressaram

à biblioteca e o «Bookcrossing» chegou a todos os

alunos do ensino básico… As requisições domici-

liárias começam a agradecer e a engrandecer. Con-

comitantemente o «Clube de Leitura» começa a ser

um porto de abrigo e de liberdade no lugar preferi-

do dos alunos desta instituição, acrescido de livros

expostos durante os dias 4 e 5 de abril.

Lá fora declamámos poesia no Gavaia, em colabo-

ração com a professora Graça Cardoso. Cá dentro

a poesia dedicada ao Mar será declamada num sa-

rau organizado pela professora Cristina Dias, tendo

como mote «Lagrima de Preta», poema exponenci-

al de António Gedeão.

A biblioteca convidou também membros da comu-

nidade extra educativa, aliás cidadãos e escritores

do mundo.

Foram várias as palestras dinamizadas:

«Espeleologia», abrilhantada pelo presidente da

Associação Geonauta- Luís Guerreiro João-;

«Quarteira o topónimo e a povoação», proferida de

forma exemplar por João Santos e «O intruso»,

escrito pela jornalista Carina Rosa e defendido de

forma assaz eloquente pela mesma.

Neste mês de atividades diversas e transfigurado-

ras dos objetivos inerentes ao mês de abril encer-

rou com o projeto de ciências na biblioteca escolar

em colaboração com o grupo disciplinar de física e

química, com as professoras Maria Mestre e San-

dra Silva."

Sem águas mil, permaneceram as palavras torren-

ciais… Obrigada a todos!

Transfigurações bibliotecárias em abril

(Continuação)

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Uma das batalhas mais míticas da His-

tória registada foi a «Guerra de

Troia», relatada por Homero na obra Ilíada. A vitó-

ria grega e a destruição da cidade (após 10 anos de

cerco) motivaram a criação de muitos mitos e uma

antiga profecia relatava que Aquiles morreria numa

batalha em Troia. Para procurar fugir a esse desti-

no, Aquiles refugiou-se, anos antes da guerra co-

meçar, na ilha grega de Scyros, na corte do rei da

ilha, disfarçado de mulher, com o nome Pirra. Teve

um romance com a princesa Deidameia e conce-

beu Neoptolomeu (alcunhado de «Pirro» devido ao

nome feminino que o seu pai Aquiles tinha usado),

que viria também a entrar na guerra de Troia, a

escravizar e a ter filhos com a viúva de Heitor e a

voltar para governar o reino de Epiro. Anos mais

tarde, no reino vizinho da Macedónia, governava

Alexandre II da Macedónia (370BC-368BC). Uma

das suas irmãs era Olímpia (376 AC), princesa de

Epiro, que casou com Filipe da Macedónia (irmão

mais novo de Alexandre I da Macedónia) e foi mãe

de Alexandre o Grande (em 356 AC). Além de

Alexandre Magno, outro neto de Molosso/ bisneto

de Aquiles foi Pirro (318-272BC). Na altura, Roma

era ainda uma república, ocupada em unificar a

península itálica. Pirro era sobrinho de Olímpia e,

portanto, primo materno de Alexandre. Em 281

AC, a cidade de grega de Tarentum (atual Taran-

to), na costa oriental de Itália, ficou sob ameaça

dos exércitos romanos, que procuravam unificar

toda a península. Preocupados, os Tarentinos pedi-

ram ajuda aos seus irmãos gregos e suplicaram a

Pirro que os ajudasse a defenderem-se dos amea-

çantes romanos.

Pensando em conquistas militares e territoriais na

Itália, Pirro concordou em combater ao lado

de Tarentum e desembarcou na Itália em 280AC, à

frente de um exército de 25 500 homens e 19 ele-

fantes de guerra. Foi com Pirro que, pela primeira

vez, a Itália Romana foi atacada por elefantes de

guerra e foi inspirado em Pirro que Aníbal, na 2.ª

Guerra Púnica, levou elefantes das colónias carta-

ginenses na Hispânia até à Itália, atravessando os

Alpes. Para Aníbal, Pirro era o 2.º maior general da

História (que ele conhecia), apenas suplantado pelo

seu famoso primo.

(cont. p. seguinte)

VITÓRIA DE PIRRO Mauro Maia

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A turma EFA B3 foi a uma aula de golfe em Vi-

lamoura no Pinhal do Golfe Course.

O formando Francisco Mendes, que é professor

de golfe, ofereceu aos colegas da turma e aos

formadores uma aula de golfe, integrada no tema

de vida que estão a desenvolver “Desporto e Sa-

úde”.

A aula teve uma parte teórica e depois passou-se

à prática. A parte teórica foi dada pelo professor

Francisco Mendes, onde explicou as bases es-

senciais do golfe, bem como os diferentes tacos

existentes, os seus nomes e as suas funções, a

pega “greep”, o movimento “swing” e mais al-

guns pormenores. Quanto à componente prática

alguns alunos e formadores, sentiram dificulda-

des em pôr em prática os movimentos aprendi-

dos, uma vez que era o seu primeiro contacto

com o golfe.

O ambiente foi de descontração, num clima de

convívio são e bem-disposto.

Turma EFA B3 visita Pinhal Golf Course - Uma aula diferente

Ana Dias

Os formandos a praticarem golfe.

Grupo de formandos e formadores

Nesse ano, derrotou os Romanos na Batalha de

Heracleia e avançou para a região da Apúlia no

seguinte. Enfrentou de novo o exército romano e

os exércitos eram numericamente semelhantes (40

mil cada um). Os Epirenses tinham os seus 19 ele-

fantes de guerra e os Romanos 300 dispositivos

anti-elefantes (carros equipados com longas pontas

afiadas e puxados por bois para ferirem os elefan-

tes, potes inflamáveis para os assustarem e tropas

especiais para atingirem os elefantes na tromba

com lanças para os afastarem). A batalha durou 2

dias e, no fim, tinham morrido 6 mil soldados ro-

manos e 3 500 soldados de Pirro. Após a batalha,

Pirro declarou «Mais uma vitória destas e estamos

perdidos!» Pirro tentou mais uma vez uma invasão

à Itália romana em 275 AC mas foi derrotado e

voltou à Grécia. Ao entrar na cidade revoltosa de

Argos, foi morto nas suas estreitas ruas.

Usa-se modernamente a expressão «Vitória de

Pirro» ao descrever-se algo que foi conquistado a

muito custo. Pirro tinha um número limitado de

soldados e os dois embates com os romanos custa-

ram-lhe muitas tropas. Os Romanos tinham uma

incomparável capacidade de recrutamento de tro-

pas, o que lhes permitia recuperar rapidamente de

qualquer derrota militar (nas duas batalhas com

Pirro, perderam 13 mil homens e rapidamente se

restabeleceram). Mas a vitória de Pirro levou a que

tivesse de abandonar a Itália deixando, apenas, pa-

ra a História, a expressão «Vitória de Pirro».

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Nos dias de hoje, as crianças estão mais expostas às

novas tecnologias, fruto não só da evolução da socieda-

de, mas também do acesso facilitado aos mesmos.

Deste modo, verifica-se, na maioria das vezes, um uso

exagerado da internet por parte das crianças, mesmo

quando não seria supostamente necessário. Isto significa

que, a internet é um bom meio de informação, mas deve

ser controlado pelos pais, para que as crianças não pas-

sem demasiado tempo em frente ao computador.

O uso da internet pode levar, sem darmos conta disso,

ao isolamento das crianças e até ao seu rapto. Em pri-

meiro lugar, os pais deixam as crianças muito tempo

sozinhas, nos seus quartos, frente ao computador. Isso

permite-lhes ter tempo para fazerem as suas coisas, en-

quanto as crianças estão “entretidas”. Porém, muitas

vezes, as crianças acedem a sites impróprios ou entram

em chats que se poderão tornar perigosos; pois falam

com pessoas duvidosas e/ou com maus princípios.

Assim, não podemos esquecer que os pais, principais

educadores, devem saber impor limites no acesso à in-

ternet e devem, sempre, supervisionar os sites a que os

filhos acedem. Só desse modo se poderão evitar proble-

mas e angústias futuras. Além disso, devem tentar ocu-

par os filhos com outro tipo de atividades de caráter

lúdico e ao ar livre.

Andreia, Caique, Catarina Duarte, Helena e

Tatiana, 10º G

Realizou-se no passado dia 13 de Março, no âmbito do

“Espreitar a Escola”, a Gincana Matemática destinada

aos alunos do 4º ano do nosso Agrupamento.

Os alunos aderiram entusiasticamente à atividade que

decorreu no recinto da Escola Secundária Dr.ª Laura

Ayres.

Nela participaram as turmas A, B e C da E.B.1/JI da

Abelheira, constituídas em equipas de 4 alunos, para

superarem os desafios que se destinavam – sobretudo –

a pôr em jogo algum esforço de atenção e concentração

no âmbito da avaliação e interpretação de situações,

aliadas ao cálculo numérico, às sequências, às relações

espaciais – individualmente ou combinadas; através de

um conjunto de questões matemáticas que às equipas

iam sendo colocadas (Contar triângulos; Descobre o

número; A figura seguinte; Planificação do cubo; Pon-

tuação dos alvos; Contagem de blocos; Movendo o lá-

pis; Sopa de Letras), intervaladas por provas que, alia-

das a alguma destreza física, apelavam sobretudo a al-

gum esforço de concentração na realização – com suces-

so – das mesmas (Transporte à cabeça; Arcos no cone;

Bolas na caixa; Rolar o arco).

Pela turma A estiveram presentes as equipas: Marvel, As

Panteras, Super-Homem, 4 em Ação e Enazuma Eleven.

Pela turma B, participaram as equipas: Tigers, Azuli-

nhas, Águias de Fogo e Tubarões. E pela Turma C, as

equipas: Mini Desportivas, Os Tigres, Equipa da Mate-

mática e Os Futebolistas.

Todas as equipas obtiveram excelentes pontuações mas

destaca-se esta última, Os Futebolistas (constituída pe-

los alunos Gonçalo Casimiro, Pedro Santos, Pedro So-

bral, Tiago Conceição e Tiago Duarte), que alcançaram

71 pontos num total de 84 possíveis; sagrando-se vence-

dora da Gincana Matemática.

Os resultados finais podem ser consultados nos gráficos

que se seguem.

A conceção e organização desta gincana estiveram a

cargo dos professores Paula Montezinho e José Teixeira

que contaram com a preciosa colaboração, na fase da

execução, dos alunos das turmas 10º H e 11ºH da escola.

GINCANA MATEMÁTICA

Diana Santos

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As nêsperas, conhecidas em Portugal também como magnórios ou magnólios são originárias da China, ten-

do sido introduzidas na Europa pelos franceses em 1784.

De forma oval, cor amarela-alaranjada e casca aveludada e macia, têm uma polpa suculenta e doce ou ácida

dependendo da variedade e do grau de maturação da fruta. Cada nêspera tem 3 a 5 sementes castanhas que

podem ser utilizadas para o fabrico de licores.

As nêsperas são muito sensíveis, apresentado um curto período de vida pós-colheita pois perdem água mui-

to rapidamente, ficando com a polpa escura e perdendo suculência. Assim, devem ser consumidas logo de-

pois de apanhadas para se poderem aproveitar todos os seus nutrientes.

A nespereira (Eriobothrya japonica) da família Rosaceae é uma

árvore pequena e diferente da generalidade das outras árvores fru-

tíferas já que as suas flores aparecem no outono e no início do in-

verno, amadurecendo os frutos no início da primavera. As flores

que estão na origem das nêsperas têm cerca de 2 cm de diâmetro,

são brancas, com cinco pétalas e são produzidas em cachos com

três a dez flores.

PROPRIEDADES NUTRICIONAIS:

A nêspera possui várias propriedades nutricionais. Contém uma

grande quantidade de água na sua constituição, o que a torna ex-

tremamente hidratante e, para além disso, é rica em fibra e exerce

funções reguladoras e tonificantes sobre a mucosa intestinal, o que

a torna benéfica em casos de prisão de ventre.

Apresenta uma quantidade avantajada de vitamina A, que atua a

nível dos olhos, cabelo e pele e que é fornecida pelos betacarote-

nos que, para além de originarem a vitamina A, têm propriedades

antioxidantes, ajudando a neutralizar radicais livres que podem

causar danos nas células, levando ao aparecimento de cancro.

É pobre em sódio e rica em potássio, o que ajuda na desintoxica-

ção e eliminação de líquidos do nosso corpo (ação diurética).

Muitas vezes pode ser recomendada a indivíduos que tenham pro-

blemas cardiovasculares, devido ao seu teor de pectina, fibra que

atua na redução do colesterol. Em ca-

sos de enterites também pode ser con-

siderada benéfica, pois exerce uma

ação anti-inflamatória que é adequada

a indivíduos que tenham o estômago

mais sensível.

NÊSPERAS

COMPOSIÇÃO NUTRICIONAL

(POR 100G)

Energia (kcal) 45

Água (g) 85.

5

Proteína (g) 0.4

Lípidos (g) 0.4

Hidratos de carbono (g) 10.

2

Fibra alimentar (g) 2.1

Caroteno (mg) 160

Colesterol (g) 0

Niacina (mg) 0.2

Vit. B6 (mg) 0.0

2

Vit. B12 (mg) 0

Potássio (mg) 250

Sódio (mg) 1.0

Fósforo (mg) 11

Ferro (mg) 0.3

Ana Rosa Saavedra

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Os alunos do Curso de Artes Visuais, turma E do 12º ano, realizaram dois trabalhos de desenho de observação.

No projeto Nozes, utilizaram a técnica do lápis de cor.

No projeto Maquetes urbanas usaram a técnica mista de caneta tinta da china e grafite...

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Os alunos da turma F do 11º ano, do Curso de Artes Visuais, na disci-

plina de Desenho A, produziram quadros em tela pintados a acrílico,

sobre o tema Alimentação e ambiente. Estes trabalhos serão expostos

no restaurante pedagógico da escola.

Os alunos da turma F, do 10ºano, do Curso de Artes Visuais, criaram paisagens urbanas e rurais utilizando cartoli-

nas de cor e a técnica da colagem .

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Q uatro turmas de cursos profissionais da esco-

la rumaram, no dia 8 de março, a Lisboa. A

viagem começou bem cedo, pelas 7 horas da ma-

nhã. Quando chegámos ao nosso primeiro destino,

o Jardim Zoológico, esperava-nos a guia que nos

ajudou a conhecer aquele maravilhoso espaço e

todos os animais que lá habitam. Concluída a visi-

ta guiada, tivemos a oportunidade de, no teleférico,

ter uma perspetiva diferente dos diversos habitats.

Em simultâneo a outra parte do grupo visitava o

Museu Calouste Gulbenkian.

Durante a tarde visitámos o Museu do Chiado para

conhecer a arte aí exposta. No restante tempo, de-

ambulámos pelas históricas ruas da baixa da cida-

de.

Vimos os cafés das tertúlias literárias, fomos ao

Martinho da Arcada, passámos pelo S. Carlos e

deparámo-nos com a casa onde Pessoa viveu. Co-

mo não podia deixar de ser espreitámos o Tejo e

divertimo-nos na movimentada rua Augusta.

Regressámos já a noite caíra. Adorámos a visita e

agradecemos à Fundação Jack Petchey o apoio fi-

nanceiro que tornou possível esta viagem. .

A caminho da capital

Cheila Fernandes e Janete Nicolau (texto), Isa Dias (fotografia) - 11º I

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A unidade de apoio especializado para a edu-

cação de alunos com multideficiência e sur-

docegueira congénita (UAEEAMSC), teve

início no presente ano letivo e encontra-se

situada no bloco A, sala 8. O objetivo da cria-

ção deste espaço é o de dar um acompanha-

mento individualizado e especializado a alu-

nos com multideficiência, que frequentam a

Escola Secundária Dr.ª Laura Ayres, continu-

ando os mesmos a estar incluídos na escola e

nas turmas a que pertencem. O acompanha-

mento é dado por uma equipa pluridiscipli-

nar, formada por uma docente de educação

especial, uma terapeuta da fala, uma fisiotera-

peuta e uma assistente operacional.

Com o objetivo de dar a conhecer a

UAEEAMSC e sensibilizar a comuni-

dade escolar para a diferença e para

o respeito pelo outro dinamizámos a

atividade “O Elmer veio à Escola”,

no âmbito do projeto Espreitar a

Escola. Os alunos ouviram a história

do Elmer, um elefante diferente, se-

guindo-se um diálogo e a elaboração

de marcadores de livros tendo por

base a criação de elefantes distintos.

Todos os alunos participaram de

forma entusiasmada e a avaliação

que fazemos desta atividade é muito

positiva.

Unidade de Apoio Especializado para a Educação de Alunos com Multideficiência e Surdocegueira Congénita

Catarina

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As expetativas ao participar pela primeira vez

no Parlamento dos Jovens eram grandiosas,

capazes, até, de suscitar alguma ansiedade e

nervosismo. Contudo, mal eu sabia no quão

reveladora e ensinadora se traduziria esta ex-

periência.

Na minha inocência não fui convicta numa

vitória clara, mas julguei apenas que aqueles

que melhor se defendessem e melhor expuses-

sem os seus argumentos, pudessem ser os jus-

tos vencedores. Porém, perante um conjunto

de jovens de ideias convictas e utópicas, pe-

rante jovens com a excelente capacidade de

defenderem os seus interesses, aquilo que to-

dos defendemos na teoria, não foi, uma vez

mais, aplicado na prática. De certo modo, to-

dos criticamos aqueles que tendo a capacidade

e a oportunidade de zelar pelo bem comum e

exercer dignamente o ato da democracia, não

o fazem em prole dos interesses individuais.

No entanto, quando o ato de votar é exercido,

o valor de justiça e clareza são abandonados e

substituídos.

Perante um grupo de jovens bem parecidos e

com olhares honestos, esperançava eu, nos

meus pensamentos, um dia bem passado, re-

cheado de partilha de conhecimentos. No en-

tanto, considero que não temos capacidades

suficientes para defendermos daquilo que de-

sejamos, pois em determinados assuntos, não

possuímos faculdades adquiridas, que nos per-

mitam afirmar e defender o nosso ponto de

vista, uma vez que enfrentamos uma escolari-

dade objetiva e teórica que se preocupa muito

pouco com o conhecimento geral e com a rea-

lidade que enfrentamos. Não quero com as

minhas palavras, transparecer desinteresse ou

desilusão em participar neste projeto. Muito

pelo contrário: Encontro-me repleta de ideias e

vontade de mudar as mentalidades atuais. Efe-

tivamente, aprendi o verdadeiro valor da hipo-

crisia, pois crente de que todos, tal como eu,

ao avaliarem as propostas, fossem capazes de

deliberar e chegar a um consenso, acabam por

exercer o ato da democracia não com o intuito

de alcançarem o que é melhor para todos, mas

apenas baseados nas convicções pessoais.

Em suma, a experiência foi ao mesmo tempo

controversa e positiva: Para além de me incu-

tir o desejo de revolta e apelo àqueles que não

conseguem distinguir a verdade dos seus pro-

veitos, despertou em mim um enorme interes-

se em partilhar o meu ponto de vista e encon-

trar cada vez mais jovens que, tal como eu, se

regem pela justiça, tendo a plena convicção de

que no ramo da política é de todo um objetivo

árduo e longínquo de alcançar. Da minha par-

te, deixo aqui o compromisso de que no próxi-

mo ano estarei novamente em Faro a defender

as minhas ideias e a lutar pelo melhor projeto,

pois embora saiba que as mentalidades não

irão certamente alterar-se, posso ficar consci-

ente de que fiz de tudo para demostrar que al-

guém pensa de modo diferente.

Uma experiência

surpreendente

Patrícia Soares

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S aímos de Quarteira pelas sete da manhã, ansio-

sos e na esperança de visitar lugares interessan-

tes.

Por volta das dez da manhã, na antiga Pax Julia, actual

Beja, fizemos uma breve paragem para conhecer o cas-

telo e parte da zona antiga da cidade.

Seguimos viagem rumo aos cromeleques de Almen-

dres, onde contemplámos os megalíticos, ao frio e à

chuva, que nos surpreenderam bastante.

Chegámos a Évora, tendo a chuva como permanente

companhia. O objetivo era percorrer alguns dos espa-

ços referidos na obra Aparição, de Vergílio Ferreira.

Caminhámos pelas belas e labirínticas ruas da “cidade

branca”. Fomos ao Rossio, ao Jardim Público, à Praça

do Giraldo cujas arcadas lembram claustro de conven-

to. Subimos a rua da Selaria que nos conduziu à Sé

Catedral, e ao templo de Diana. O liceu acolheu-nos

com a sua austeridade de antigo colégio de jesuítas,

hoje Universidade. Nas velhas pedras da igreja de S.

Francisco apreciámos o silêncio e calma e na Capela

dos Ossos o nosso professor de Latim desafiou-nos a

traduzir as inscrições nesta língua antiga.

Após algum tempo livre para passear, regressámos ao

autocarro que nos levou até à barragem do Alqueva que

nos surpreendeu pela sua grandiosidade e pelo magnífi-

co espetáculo da água a jorrar pelas comportas que a

aprisiona.

Iniciámos a viagem de regresso, que nos pareceu muito

curta, animada pelo convívio. Chegámos a Quarteira e

assim terminava a nossa viagem repleta de cultura.

À descoberta À descoberta À descoberta dadada cidade brancacidade brancacidade branca

Texto coletivo, 11ºE - Literatura Portuguesa

Fotografia - Dariya Shumskaya e Valeriya Tsukruk - 11ºE

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N este artigo de opinião, abordare-

mos o tema do nosso curso, ou seja, a gestão

desportiva. Assim, apresentaremos dois argu-

mentos construtivos sobre a importância de pra-

ticarmos atividade física.

Como todos sabemos, antigamente a

prática de atividade física não era vista como

algo fundamental na nossa vida; isto é, só quem

realmente gostava de determinada modalidade é

que se interessava por praticá-la. Porém, ao lon-

go dos anos, esta ideia foi sendo alterada e, hoje

em dia, uma grande parte da nossa população já

se interessa bastante por este assunto. Por isso,

vemos tantas pessoas (de todas as faixas etárias)

a fazerem, por exemplo, caminhadas ao longo

do calçadão.

Todas essas pessoas tomaram consciên-

cia do quão importante é a prática do desporto;

em primeiro lugar, porque é algo que pode unir

a população, criando laços de amizade e de con-

vívio social e, em segundo lugar, garante bene-

fícios para a própria saúde tais como: a redução

de problemas cardíacos, fortalecimento de mús-

culos e sistema imunitário e até prevenção de

perturbações alimentares.

Por outro lado, há gestos simples que

poderão não só melhorar a nossa capacidade

física, como também contribuir para a redução

da poluição na atmosfera. Falamos, por exem-

plo, da ida para a escola e/ou trabalho a pé ou

de bicicleta. Além de pouparmos dinheiro em

combustível (que está cada vez mais caro), ob-

teríamos uma melhor qualidade do ar que respi-

ramos.

Podemos, deste modo, concluir que a

mudança de mentalidades e de maus hábitos

adquiridos ao longo dos anos, poderá trazer-nos

enormes vantagens. E, nós, enquanto alunos de

desporto, temos esse papel a desempenhar.

Alexandre Aquino, Jorge Pereira, Mikira do Carmo, 10ºH—Gestão Desportiva

A IMPORTÂNCIA DA PRÁTICA DESPORTIVA

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A Sombra do Vento de Carlos Ruiz Zafón

Mariana Rufino, 11º A

Muitos são os livros capazes de despertar em alguém a paixão pela leitura. Poucos são, porém, os que explo-

ram nos seus capítulos essa mesma paixão. A Sombra do Vento, de Carlos Ruiz Zafón, é, sem dúvida, um deles.

A Sombra do Vento transporta-nos para uma Barcelona pós-guerra, cenário de toda a narrativa. Numa madru-

gada de Verão de 1945, não muito antes do seu décimo primeiro aniversário, Daniel Sempere é guiado pelo seu pai a

um misterioso local: o Cemitério dos Livros Esquecidos.

“ – Este lugar é um mistério, Daniel, um santuário. (…) Há já muitos anos, quando o meu pai me trouxe pela

primeira vez aqui, este lugar já era velho. Talvez tão velho como a própria cidade. Ninguém sabe de ciência certa

desde quando existe, ou quem o criou. (…) Neste lugar, os livros de que já ninguém se lembra, os livros que se perde-

ram no tempo, vivem para sempre, esperando chegar um dia às mãos de um novo leitor, de um novo espírito.”

Daniel, após, a pedido do pai, prometer guardar segredo sobre aquele local, recebe a informação de que é

costume que, na sua primeira visita ao Cemitério dos Livros Esquecidos, o visitante escolha um livro e o adote, zelan-

do para que nada lhe aconteça. Ouvindo isto, também Daniel explora o Cemitério dos Livros Esquecidos em busca do

livro que, não sabendo ele, vai atingir em força a sua vida e mudar o seu Destino.

“Pelo espaço de quase meia hora deambulei entre meandros daquele labirinto que cheirava a papel velho, a

pó e a magia. (…) Daí a pouco, assaltou-me a ideia de que atrás da capa de cada um daqueles livros se abria um

universo infinito por explorar (…). Talvez fosse aquele pensamento, talvez o acaso ou o seu parente de gala, mas na-

quele mesmo instante soube que já tinha escolhido o livro que ia adotar. Ou talvez devesse dizer o livro que me ia

adotar a mim. (…) A Sombra do Vento, JULIÁN CARAX

(…) A decisão estava tomada. Por ambas as partes.”

O livro por ele escolhido fascina-o de modo tal que começa a investigar o seu autor. É com espanto que des-

cobre que pouca informação sobre Julián Carax existe e que os seus livros, para além de desconhecidos para a maioria

das pessoas, foram queimados.

Em meados da sua investigação, é interpelando por um homem que, após uma proposta de compra recusada,

ameaça Daniel com o objectivo de chegar ao que parece ser o último exemplar de “A Sombra do Vento” existente.

Quando Daniel questiona o sujeito sobre as suas intenções para com o livro em questão, este responde-lhe que tencio-

na queimá-lo.

O homem parte, e Daniel vê-se envolvido numa complexa e intricada história à medida que tenta descobrir o

que aconteceu a Julián Carax, quem é o estranho indivíduo que o ameaçou e, principalmente, qual o seu motivo para

querer queimar aquele volume enquanto, em simultâneo, se esforça por protegê-lo – o livro que adotou, as pessoas que

ama e a sua própria pessoa.

Não é, julgo eu, somente o seu enredo que faz com que este livro seja considerado o “romance espanhol de

maior êxito mundial”. Existe algo na intensidade com que Zafón descreve os sentimentos e emoções do protagonista

que nos prende facilmente à leitura; talvez porque – ou pelo menos assim o vejo – este escritor tenha a capacidade de

transpor em palavras o que nos passa pela mente, pelo coração ou pela alma, e que nunca julgávamos sequer possível

ser expresso de modo tão fiel e natural.

Desse mesmo modo, Zafón trata a referida paixão pela leitura. Creio que é principalmente esse o motivo para

que A Sombra do Vento seja a minha sugestão da leitura – à parte, claro está, da sua história cativante e envolvente -;

pareceu-me adequado partilhar com outros leitores a sua visão sobre o “feitiço dos livros” e igualmente adequado

mostrar aos que não cultivam o hábito de ler a importância que um livro pode adquirir para nós.

Aqui ficam, então, as palavras de Zafón:

“Numa ocasião ouvi um cliente habitual comentar na livraria do meu pai que poucas coisas marcam tanto

um leitor como o primeiro livro que realmente abre o caminho até ao seu coração. Aquelas primeiras imagens, o eco

dessas palavras que julgamos ter deixado para trás, acompanham-nos toda a vida e esculpem um palácio na nossa

memória ao qual, mais tarde ou mais cedo – não importa quantos livros leiamos, quantos mundos descubramos, tudo

quanto aprendamos ou esqueçamos -, vamos regressar.”

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Horizontais: 1. Bebedeira; 3. Letra grega; 5.

Cravejada; 8. Acolá; 9. Pronome demonstrati-

vo; 11. Progenitor; 12. Passa para fora; 13.

Sim em dialeto do norte da França; 14.

Transforma em fio; 15. Ribeira de Portugal;

17. Imposto de Valor Acrescentado; 19. Ama-

chucar; 22. Cidade japonesa que por acaso é

acaso ao contrário; 23. Liberto

Verticais: 1. Disputa; 2. Preposição simples;

3. Transpira; 4. Aceitei; 5. Indivíduo não mili-

tar; 6. Antiga província portuguesa da Índia;

7. Aumentar; 9. Irmão do pai ou da mãe; 10.

Mentira; 14. Descendente; 16. Pronome de-

monstrativo; 18. Afiado; 20. Reza; 21. Primei-

ro nome do que primeiro dobrou o Cabo Bo-

jador

Soluções:

Horizontais: 1. Zurca; 3. Sigma; 5. Pregada; 8. Ali; 9. Tal; 11. Pai; 12. Sai; 13. Oil;

14. Fia; 15. Ota; 17. Iva; 19. Amolgar; 22. Osaca; 23. Livro

Verticais: 1. Zanga; 2. Até; 3. Sua; 4. Acedi; 5. Paisana; 6. Goa; 7. Ampliar; 9. Tio;

10. Loa; 14. Filho; 16. Tal; 18. Agudo; 20. Ora; 21. Gil

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A mulher telefona ao marido que está no trabalho e diz-lhe:

- Querido... Tenho boas e más notícias...

- Olha, eu estou a ter um dia muito complicado... porque é que não me dás só as boas notícias?

- Bem... está bem! Olha, o airbag funciona...

O novo bar da selva vai abrir pela primeira vez.

Os animais fazem fila.

Nisto, aparece o coelhinho, que começa a ultrapassar toda a gente.

Quando passa junto ao leão, este dá-lhe uma sapatada, atirando-o para trás da fila

e dizendo:

- Lá para trás!

O coelhinho põe-se de pé e desata novamente a correr em direcção ao bar.

Quando passa junto ao urso, este pega nele e atira-o lá para trás, dizendo:

- Para o fim da fila, como toda a gente!

O coelho desata novamente a correr e desta vez é o crocodilo que lhe acerta com

a cauda e o atira para o fim da fila.

O coelhinho põe-se a pé e diz:

- Caramba... Se continuam assim, não abro o bar!

Um agricultor tinha muitos porcos. Certo dia, alguém apareceu e perguntou ao homem:

- O que é que dá de comer aos seus porcos? - Ora, dou-lhes restos. Porquê?

- Porque eu sou da Associação para a Protecção dos Animais. O senhor não alimenta os seus animais como deve ser, de modo que vou ter que o autu-

ar. Passados uns dias, outra pessoa aparece e pergunta ao homem:

- O que é que dá de comer aos seus porcos? - Ai, eu trato-os muito bem! Dou-lhes salmão, caviar... Porquê?

- Porque eu sou das Nações Unidas. Sabe, não é justo os seus porcos come-rem tão bem quando há tanta gente a morrer de fome por esse mundo fora.

Vou ter que o autuar. O homem fica mesmo aborrecido.

Passados uns dias, aparece alguém que pergunta ao homem:

- O que é que você dá de comer aos seus porcos? O agricultor hesita um bocado e finalmente diz:

- Olhe... Não lhes dou nada... Entrego cinco euros a cada e cada um vai co-mer o que quer!

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Trabalhos elaborados pelos alunos da turma E do 12ºano do curso de Artes Visuais na disci-

plina de Oficina de Artes