Edição 525

28
//PÁGs. 2 e 3 //PÁG. 6 //PÁG. 5 Milhares em S. Mamede nas festas do Espírito Santo //PÁG. 5 Miguel Cadilhe e Carlos Magno no aniversário da AEBA Trofa continua a ter a água mais cara do País Semanário | 29 de maio de 2015 | Nº 525 Ano 13 | Diretor Hermano Martins | 0,60 € PUB pub PUB PUB Queda de avioneta mata duas pessoas //PÁG. 19

description

Edição 525 de 29 de maio de 2015

Transcript of Edição 525

Page 1: Edição 525

//PÁGs. 2 e 3 //PÁG. 6

//PÁG. 5

Milhares em S. Mamede

nas festas do Espírito Santo

//PÁG. 5

Miguel Cadilhe e Carlos Magnono aniversário

da AEBA

Trofa continua a ter a águamais cara do País

Semanário | 29 de maio de 2015 | Nº 525 Ano 13 | Diretor Hermano Martins | 0,60 €

PUB

pub

PUB

PUB

Queda de avionetamata duas pessoas

//PÁG. 19

Page 2: Edição 525

2 O NOTÍCIAS DA TROFA 29 MAIO 2015 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT

Atualidade

Cubos brancos de grandes di-mensões, encavalitados para

formar colunas, com o nome das quase 700 empresas que sustentam a atividade da associação. Saltavam à vista e davam um toque aprimo-rado à decoração do salão da Quin-ta da Alegria, em Ribeirão, Vila Nova de Famalicão, que acolheu o jantar que assinalou os 15 anos da Associação Empresarial do Baixo Ave (AEBA).

Foram cerca de 400 as pessoas, entre as quais os representantes au-tárquicos da Trofa, Vila Nova de Fa-malicão e Santo Tirso, que enche-ram o espaço e assistiram à con-ferência liderada por Miguel Ca-dilhe, ex-ministro Finanças de Ca-vaco Silva. Durante a intervenção, onde apresentou alguns indicado-res da Economia e elogiou a ativi-dade da AEBA, cuja “transversali-dade” o “surpreendeu positivamen-te”. “Felicito as pessoas que decidi-

A AEBA tem já objetivos bem traçados para o futuro. Para além de incitar a empresa associada à competitividade e à promoção de transfe-rências de competências, pretende a criação de um FBC- Facility Busi-ness Center para a promoção de negócios dos associados entre si e com o exterior. A associação de empresários pretende ainda ser pró-ativa na cooperação com as autarquias e com outras associações regionais con-tribuindo para o desenvolvimento da região e do país. Ser um exemplo no Associativismo Regional Empresarial e cooperar com as micro e pe-quenas empresas é também uma das missões da AEBA, assim como, a cooperação com Associações Setoriais como a AIMMAP, ATP, AIC-COPN e com grandes associações nacionais como a AEP e a AIP.

400 pessoas no jantar dos 15 anos da AEBA

Cátia Veloso ram criar a associação e a todos que têm lutado por ela. Ao engenheiro José Manuel Fernandes desejo que consiga fazer avançar esta associa-ção tal e qual os associados mere-cem”, referiu.

Uma vez que a AEBA é uma enti-dade que abrange empresas do todo o espectro económico, mas sobre-tudo de micro, pequenas e médias empresas (PME), Miguel Cadilhe deixou ainda a sugestão à direção para “dialogar qualitativamente com quem tem poder para conce-ber e pôr em prática instrumentos de capitalização e recapitalização das PME”. “Estamos num momento crucial para isso mesmo”, salientou.

Durante o momento em que foi homenageada pelo trabalho desen-volvido em prol do crescimento da associação, vice-presidente execu-tiva Mafalda Cunha fez saber que, atualmente, a AEBA desenvolve ati-vidade para quase 700 empresas as-sociadas, que representam um volu-me de faturação de 1,2 milhões de

euros e 15 mil postos de trabalho.Durante o jantar, a ambição dos

17 sócios fundadores que criaram a AEBA a 12 de abril de 2000 foi evidenciada, assim como os resul-tados obtidos desde então. “Os 15 anos passados estão bem recorda-dos em todos nós pelo trabalho re-alizado de apoio às empresas à mi-croeconomia, à região e ao País, pe-los serviços que numa criatividade ganhadora fomos lançando, forman-do um portfólio de trabalho, com as empresas associadas e de coopera-ção com todas as instituições em particular com as autarquias. Hoje continuamos a trabalhar sob a mar-ca da AEBA, que já assume uma posição de pegada por onde passa e atua, que irradia rigor, lealdade, serviço, competência, independên-cia e fidelidade”, sublinhou o presi-

dente da direção da AEBA.

“Um movimento associativo bem estruturado é uma mais-valia”José Manuel Fernandes defendeu

uma maior intervenção do associa-tivismo empresarial. O presidente da AEBA considera que os políti-cos “continuam a olhá-lo com des-confiança e medo” e que a “a for-ma como é reconhecido e utilizado o valor dos empresários deste país, através das suas estruturas associa-tivas, pelos diferentes governos, é

um desperdício de luxo e um tra-tamento injusto para uma classe de pessoas que mais saberes acumu-lam pelas suas múltiplas atividades, no espaço da economia”. “Não so-mos concorrentes, antes parceiros do desenvolvimento, pela compo-nente do crescimento económico e pelo emprego que geramos. Ter um movimento associativo das empre-sas e dos empresários bem estrutu-rado, reconhecido e em cooperação é uma mais-valia para o país e para quem governa”, sublinhou.

Crescimento, Exportação, Dinamização das empresas, Política Económica e Funções do Estado. Estas foram as palavras que nortearam o jan-tar comemorativo dos 15 anos da Associação Empresarial do Baixo Ave.

Associação empresarial completou 15 anos

Ao longo de 15 anos, a AEBA, levou a cabo proje-tos de consultoria em 316 empresas que correspon-dem a cerca de 43.261 horas de consultoria efetiva. Foram executadas 1280 ações de formação, forman-do 15.791 pessoas.

A AEBA certificou ainda cerca de 3079 pessoas dando-lhes a equivalência ao 4.º, 6.º, 9.º e 12.º anos de escolaridade.

Objetivos da AEBApara o futuro

Page 3: Edição 525

3 2 O NOTÍCIAS DA TROFA 29 MAIO 2015 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT 29 MAIO 2015 O NOTÍCIAS DA TROFA

Atualidade

O futuro da Região do Baixo Ave “está nas mãos dos em-

presários e dos trabalhadores das empresas instaladas que têm de contar obrigatoriamente com a co-laboração das instituições públicas e tem de dar também ao território”, afirmou José Manuel Fernandes, presidente da AEBA.“Queremos continuar a crescer no

volume de serviços que prestamos, com mais ambição, e temos de fa-zer um ajustamento e virar as nos-sas empresas para os mercados ex-ternos”, continuou.

O presidente da AEBA garantiu que ainda que, “no futuro, a aposta será nos serviços, ajudando as em-presas para a mutação dos merca-dos e incutindo uma visão estratégi-ca, ajudando-as a sentirem-se capa-citadas para aceitar mais desafios”.

José Manuel Fernandes não tem dúvidas que “se houver confian-ça e visão estratégica, indiscutivel-mente, as empresas criam empre-go, investem, geramos mais econo-mia”, adiantando que a AEBA tem de “ser uma associação referência de grande capacidade de interven-ção junto das empresas”. “Há metas novas que vamos estabelecer, áre-as cooperação com outras associa-

“O mal ainda não acabou”. Foi des-ta forma que Miguel Cadilhe quis amornar a euforia das empresas pe-rante as notícias do fim do progra-ma de assistência da troika. “Tive-mos tempos troikianos, mas agora temos tempos pós-troikianos. Não devemos embarcar em ilusões, so-bretudo quando estamos em ano de eleições”, salientou. Cadilhe mani-festou ter manter “algumas dúvi-das” quanto à proclamada retoma da economia, preferindo aconselhar os empresários a ter “uma sabedo-ria prudente”. “Estamos muito longe de recuperar os anos de perda. Va-mos ter alguns anos, provavelmen-te, de crescimento suave que pode-rá não ser suficiente para criar em-

“Não devemos embarcar em ilusões,sobretudo em ano de eleições”

prego para reduzir significativamen-te a taxa de desemprego”, continuou.

O ex-governante sublinhou ainda o contributo da procura externa para a revitalização das empresas, contu-do não está certo que esta “decorra da natural maior procura ou do es-forço excecional dos empresários, permitindo a eles próprios a perda de margem do seu lucro”. “Apesar de ser bom para nós, não deve ser feita durante muito tempo, porque a capacidade de crescimento e de mo-dernização fica em causa”, alertou.

Há anos a defender uma estratégia “a dez anos”, Miguel Cadilhe mos-trou aos empresários o “triângulo re-formador”, da sua autoria, que tem como vértices “regrar as finanças

públicas, reformar o Estado e pôr a economia a crescer”. “Eu sei que não depende da vontade dos políti-cos, mas eles podem fazer algo por isso”, atestou, sem deixar de mani-festar vontade de ver “os maiores partidos sentarem-se numa mesa e perceber que o essencial para Por-tugal tem de ser concertado e apro-vado por nós”.

O jantar contou também com a presença de Carlos Magno, presi-dente do Conselho Regulador da En-tidade Reguladora para a Comunica-ção Social, que fez um prefácio da apresentação de Miguel Cadilhe, a quem teceu rasgados elogios.

José Manuel Fernandes quer AEBA de olhos postos no futuroO nosso foco é o nosso associado e o desenvolvimento das empresas”. Foi desta forma que o presidente da direção da AEBA se referiu ao trabalho, que a associação empre-sarial tem vindo a desenvolver, ao longo dos seus 15 anos de vida e que quer intensi-ficar nos próximos anos.Magda Machado de araújo

ções regionais e o facto de sermos a melhor associação a nível nacio-nal será uma consequência daqui-

lo que fazemos. O importante é ser-mos os melhores junto dos associa-dos”, reiterou.

Carlos Magno, Miguel Cadilhe e José Manuel Fernandes

Presidente da AEBA quer empresas com visão estratégica

Page 4: Edição 525

4 O NOTÍCIAS DA TROFA 29 MAIO 2015 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT

Atualidade

Diana MorgaDo

Cátia Veloso

Aquando da leitura de um dos famosos folhetos anónimos

que aparecem ao sabor das forças ocultas, ficava sempre intrigado, ingenuamente, com a quantidade de erros ortográficos presentes nos mesmos. Pensava eu: “joguem sujo mas sem erros grosseiros!” Em de-sabafo com pessoas próximas, uma alertou-me para a acção proposita-da do erro, de forma a ser entendi-do como escrito por alguém que não é um “doutor”; alguém genui-namente do povo (?). Uma velha dicotomia infelizmente ainda pre-sente e válida.

Todos sabemos que o uso de fo-lhetins e pasquins são prática cor-rente em política há décadas. A própria Trofa não escapa, tendo ao longo dos anos assistido à circula-ção de folhetins (propositadamen-te muito maus) e de pasquins (gra-ficamente mais cuidados) lançados ao sabor de quem está no poder ou na oposição. Dentro deste espírito surge a biografia de Pedro Passos Coelho. Embora não a tenha lido, a leitura que tenho feito de alguns artigos parece ser o suficiente para confirmar algumas suspeitas e atar algumas linhas presentes na estra-tégia comunicacional de um parti-do como o PSD. Este mundo real-mente não é para ingénuos e a cons-trução de um mito e de um imagi-nário nunca foge do objectivo pri-mordial. Esta biografia, por muito má que seja, não deixa de ser muito má propositadamente. Passos Co-elho aparece como uma persona-gem renascida, uma construção de alguém que parece ter visto a luz a meio do percurso e vai daí, à boa

maneira americana, sente-se quase um predestinado. Não pretenden-do eu fazer juízo de valores, o pas-sado boémio, as estadias prolonga-das em casas de amigos, a nebulo-sa carreira profissional e contribu-tiva desta vida do cidadão imper-feito chamado Pedro, deu lugar ao homem novo, ao homem que só que afinal só quer um lar num su-búrbio com dois cães e uma almo-çarada ao Domingo. E aqui entra a velha dicotomia acima referida, do homem da plebe, comum, capaz de umas cantorias, da classe média em oposição à elite, aos bem pen-santes. Enfim, uma imagem cria-da quase em analogia com o país que vivia acima das suas possibi-lidades e que agora tem de bater a mão no peito e fazer o seu ajusta-mento económico, social e moral. Claro que a hagiografia desta enor-me farsa parece ter praticamente omitido o barão Ângelo Correia ou o cleaner chamado Miguel Relvas, os criadores e financiadores desta personagem.

Destaque também para a forma como é abordada a vida privada e íntima. Cumprindo uma velha e saudável tradição, a comunicação social resguardou o problema de saúde da esposa do primeiro-mi-nistro. Espanto quando esse mes-mo drama fica exposto no meio de um objecto de propaganda po-lítica. Nunca se viu tamanha con-tradição entre privacidade pedida e vida propositadamente exposta.

(Por decisão pessoal, o autor do texto não escreve segundo o novo

Acordo Ortográfico, esperando também não ir preso)

RicardoGarcia

Um Renascido

CRÓNICA

Com a chegada do Verão, a preocupação com o aumen-

to dos fogos florestais é constante, mas não menos importante é a ne-cessidade da proteção daqueles que os combatem.

Sábado, 23 de maio, foram dis-tribuídos 48 equipamentos de pro-teção individual, que se traduz em 50 por cento das necessidades dos Bombeiros Voluntários da Trofa. Sérgio Barros, que marcou presen-ça na cerimónia em representação da Autoridade Nacional de Prote-ção Civil, assegurou que a restante parte dos equipamentos “será entre-gue brevemente”.

Para Filipe Coutinho, coman-dante em exercício de funções dos bombeiros, os equipamentos entre-gues “são de uma importância vital” para proteger a integridade física de qualquer soldado da paz para a épo-ca que se aproxima. “É fundamen-tal para os bombeiros estarem de-vidamente equipados e protegidos para poderem efetuar um trabalho nas melhores condições”, garantiu.

A candidatura ao POVT (Progra-ma Operacional de Valorização do Território) foi submetida pela Área Metropolitana do Porto, abrangen-

Manuel Dias, presidente da di-reção da Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários da Tro-fa, confirmou ao NT a receção da homologação do nome de João Pe-dro Goulart como Comandante da corporação.

Goulart toma posse do comandodos Bombeiros a 5 de junho

A cerimónia de tomada de pos-se está marcada para dia 5 de ju-nho, sexta-feira, pelas 21 horas, no salão nobre dos Bombeiros Volun-tários da Trofa e é aberta a toda a comunidade.

O presidente da Associação Hu-

manitária remeteu para a cerimó-nia de tomada de posse explicações sobre a escolha de Goulart para o comando. Luciano Lagoa vai tomar posse como capelão na Associação Humanitária.

D.M./H.M.

Bombeiros recebemnovos equipamentosCorporação dos Bombeiros Voluntários da Trofa recebeu novos equipamentos de proteção individual. Seguro prometido aos bombeiros pela Câmara da Trofa ainda está por fazer.

do os 17 municípios que a integram, sendo financiada por fundos comu-nitários e cada autarquia custeou apenas cinco por cento do valor dos equipamentos.

Quem aproveitou a presença das diversas entidades responsáveis pela melhoria das condições de trabalho das corporações foi Manuel Dias Costa, presidente da direção da As-sociação Humanitária de Bombei-ros Voluntários da Trofa, referin-do que novos equipamentos neces-sitam de sítios apropriados para se-rem guardados e que a ampliação dos balneários femininos e mascu-linos da corporação é outra das ne-cessidades a ser colmatada. “Tam-bém temos outras obras projetadas, a que nos vamos candidatar a fun-

dos comunitários para levar avante este projeto”, sustentou.

O presidente da Federação distri-tal dos Bombeiros do Porto mani-festou o “apreço” e o agradecimen-to em nome de todos os “soldados da paz” do concelho pela entrega do material e deixou uma mensa-gem para aqueles que todos os dias arriscam as suas próprias vidas para salvar as de outrem. “Tenham pre-sentes uma coisa: este equipamen-to servirá para vocês terem o cuida-do de trabalhar de uma forma que quando regressarem a casa venham sãos e salvos”, declarou Dias Cos-ta, acrescentando que “é importan-te que a imagem dos bombeiros do concelho, seja uma imagem viva e forte” perante toda a população.

Quase cinco meses passados do início de 2015, os Bombeiros Voluntá-rios da Trofa continuam a esperar pelo seguro que a Câmara Municipal da Trofa prometeu contratar, a fim de cobrir as necessidades da corporação.

Na cerimónia de entrega dos Equipamentos de Proteção Individual, os soldados da paz ficaram a saber que a autarquia não fez ainda o segu-ro de saúde prometido e que vai optar por atribuir um subsídio à associa-ção humanitária, para que o seguro possa finalmente ser contratualizado.

O valor do seguro ronda, de acordo com as declarações do presidente da Câmara, Sérgio Humberto, cerca de “15 mil euros”.

Seguro prometido pela Câmaraainda não chegou aos bombeiros

Page 5: Edição 525

5 4 O NOTÍCIAS DA TROFA 29 MAIO 2015 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT 29 MAIO 2015 O NOTÍCIAS DA TROFA

Atualidade

Numa habitação do concelho da Trofa, a utilização anual

de 120 metros cúbicos de água - a que estão associadas as tarifas do sa-neamento e dos resíduos sólidos ur-banos - custa 492,92 euros. Em Bel-monte, a mesma quantidade custa 54 euros. Este é o resultado de um estu-do realizado pela Defesa do Consu-midor (DECO), e divulgado no dia 21 de maio, que coloca a Trofa no topo dos concelhos com a tarifa de água mais alta do país.

Tal como noticiado pelo NT, em ja-neiro, depois de uma ligeira descida do preço em 0,5 por cento, que vigo-rou de junho a dezembro de 2014, os habitantes do concelho viram a fa-tura sofrer um agravamento do pre-ço em 3,5 por cento no início deste ano, tal como estipulado na assinatu-ra do terceiro aditamento ao contra-to de concessão para o abastecimen-to de água entre a Câmara Municipal da Trofa e a Indaqua. Antes do adi-tamento, estava previsto um aumen-to de 5,7 por cento

Santo Tirso surge em 2.º lugar e, apesar de partilhar o mesmo contra-

A Preh Portugal “continua a não responder ao caderno reivindica-tivo aprovado pelos trabalhadores, que pretendem um aumento de três por cento nos salários, pelo que se mantém a luta decidida em plená-rios”, garante o sindicato.

Os trabalhadores voltam a sair à rua esta sexta-feira, 29 de maio, às 13 horas, frente às instalações da empresa, onde se vão manifestar

“contra a falta de diálogo da gerên-cia da Preh, terminando a manifes-tação por volta das 15 horas. No dia 30 voltam a concentrar-se, em gre-ve, a partir das 7.30 horas”, adianta a mesma fonte.

De acordo com nota de impren-sa do sindicato, “têm chegado ao SITE-Norte manifestações de que a participação vai ser engrossada por trabalhadores que não terão es-tado nas ações da semana passada, sinal evidente do apoio à exigência de melhores salários e que a unida-de dos trabalhadores está a alargar-

-se. Caso a gerência da Preh Portu-

Trofa continua a liderar na tarifa mais alta da águaDepois de sentirem um pequeno alívio na fatura da água, que vigorou de junho a dezembro de 2014, os trofenses viram a fatura da água subir novamente em 2015. DECO publicou estudo em que coloca concelho no topo da lista com a tarifa mais alta no país.

Cátia Veloso to de abastecimento de água com a Trofa, apresenta um custo de 431 eu-ros por 120 metros cúbicos, uma vez que apresenta preços de saneamento e resíduos sólidos urbanos mais bara-tos (82,41 euros e 99,60 euros, respe-tivamente). Na Trofa, o saneamento custa 129,73 euros e os resíduos sóli-dos urbanos custam 114 euros.

Estes valores reforçam a continui-dade do concelho trofense como um dos mais caros no abastecimento de água. Uma das razões para o aumen-to do preço da tarifa da água no con-celho reside no facto de o concelho não consumir o volume que está es-

tipulado no contrato com a Indaqua.Depois de divulgar o estudo, a

DECO alertou, em comunicado, para a “desigualdade de norte a sul e do litoral para o interior” nos custos da água, destacando que “os custos acrescidos devido a desequilíbrios contratuais, a ineficiências (como as perdas de água) e a má gestão da rede continuam a sobrecarregar o consumidor”.

“Qual a garantia dada, pelo Gover-no e pelas autarquias, para a harmoni-zação tarifária e a acessibilidade eco-nómica dos serviços cobrados ao con-sumidor? Em princípio, a agregação deverá reduzir o custo da água que os municípios têm de pagar às enti-dades, beneficiando, por exemplo, de economias de escala, de maior efici-ência e de exclusão de cláusulas con-tratuais desequilibradas”, acrescen-

tou em comunicado.Questionada sobre o assunto, a

Câmara Municipal, uma vez mais, não respondeu ao jornal O Notícias da Trofa.Em 2016, a fatura da água vai sofrer novo aumento

na ordem dos 3,5 por cento. Em 2017 não deverá haver

variação de preço.

Na assinatura do terceiro aditamento com a Indaqua, em julho de 2014, as autar-quias da Trofa e Santo Tirso conseguiram que o aumen-to da tarifa da água em 2015 fosse de 3,5 por cento e não de 5,7 como estava estipula-do. Esta medida não evitou que os municípios ocupas-sem o topo da lista dos que mais cobram pelo abasteci-mento de água.

Trabalhadores da Preh em greveÉ já nos próximos dias 29 e 30 que os trabalhadores da Preh vão dar continuidade à sua luta, pela “exigência de salários dignos”.

gal não responda favoravelmente à pretensão dos trabalhadores, a Co-missão Sindical anunciará, no de-curso da luta, um plenário de traba-lhadores para início do mês de ju-nho, onde se decidirão novas for-mas de luta”.

Na semana passada, na sexta-fei-ra os trabalhadores cumpriram uma

hora de greve em protesto contra o aumento salarial de um ponto per-centual. Os funcionários sentem-se

“ridicularizados e injustiçados e rei-vindicam uma subida de três por cento no ordenado”.

Contactada a empresa, não foi possível obter uma reação em tem-po útil. MMA

O Rancho Folclórico de S. Romão do Coronado vai promover a “Grande Noite de Fados”, dia 6 de junho, sábado, pelas 20.30 horas, na sede do rancho. Para além dos concertos, está também incluído o jantar. O evento tem como principal objetivo a angariação de fundos. O preço é de dez euros por pessoa e os bilhetes podem ser reservados através dos contactos 962 552 032 – José Paredes; 926 934 457 – Isa-bel Paiva e 912 808 384 – Manuel António. D.M./C.V.

Noite de Fados em S. Romão

Gota d’Água realiza jantar solidárioA Associação de Solidariedade Social Gota D’Água está a organizar

um jantar solidário, que se vai realizar dia 13 de junho, sábado, na antiga Empresa Pesafil, na Rua do Covelo, nº 98, em S. Mamede do Coronado.

O jantar será feijoada à brasileira e o serão vai ser recheado de mui-ta animação e fado. As verbas angariadas revertem para a Associação Gota d’Água. Para mais informações pode contactar o número 917728258.

Trabalhadores manifestaram-se em frente à empresa

Page 6: Edição 525

6 O NOTÍCIAS DA TROFA 29 MAIO 2015 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT

Atualidade

Os resultados das eleições no passado Domingo em Es-

panha não foram particularmente surpreendentes. Quem se deparou, nas semanas que as antecederam, com uma qualquer sondagem fei-ta por nuestros hermanos, saberia que PP e PSOE já há algum tempo dividiam o eleitorado com o Pode-mos e o Ciudadanos. O fim anun-ciado do bipartidarismo em Espa-nha transitou definitivamente do campo especulativo para o factual.

Sobre os resultados do PP, ainda no governo e cuja linha de actua-ção se assemelha em larga medida à governação da coligação PSD/CDS-PP em Portugal, o jornal El País escreveu “Ou te renovas ou te renovam”. Ganharam as eleições com escassos 27,3% mas perde-ram 500 maiorias absolutas (o nú-mero redondo é do jornal Expres-so). Logo a seguir ficou o PSOE, partido irmão do “nosso” PS, com modestos 25,4%. Juntos, os parti-dos do bloco central pesam agora pouco mais que metade do eleito-rado, a poucos meses das Legisla-tivas que podem mudar decisiva-mente o rumo do país.

Do lado oposto aos partidos tra-dicionais encontra-se um rookie chamado Podemos. Um partido com um ano e meio de vida, nas-cido do movimento 15M, que inte-grou várias candidaturas cidadãs nas municipais/autonómicas espa-nholas e que, entre inúmeras situa-ções em que “roubou” maiorias ab-solutas ao partido do poder, conse-guiu fazer história na Catalunha, ao contribuir decisivamente para a eleição de Alda Colau, activista política ligada ao 15M que venceu em Barcelona, viu a sua candidata em Madrid ficar a apenas um de-putado municipal do PP, que tam-bém aí perdeu maioria absoluta, e obteve outros resultados históricos noutras grandes cidades como Va-lência, Saragoça ou Sevilha, onde os conservadores se vêm agora for-

çados a fazer cedências ou a coli-gar-se para conseguir estabilidade governativa.

Ou se renovam ou são renovados. Uma máxima que, em certa medi-da se poderá aplicar a Portugal, não pela ascensão de novas forças polí-ticas, que as há mas longe de terem a força do Podemos, mas pelo es-gotamento do nosso bloco central. O projecto MPT/Marinho Pinto conseguiu causar estragos nas Eu-ropeias e funcionou como uma es-pécie de indicador para aquilo que poderá estar para vir. Os sucessi-vos escândalos de corrupção e trá-fico de influências que assombram PS e PSD, a par da submissão ab-soluta à austeridade que castiga a maior parte da população mas que mantém as castas imunes, o fosso cada vez mais acentuado e o Esta-do Social em processo de desman-telamento, oferecido numa bande-ja de prata aos interesses priva-dos que sempre os cobiçaram, fa-rão, a seu tempo, o resto do traba-lho. Podemos ficar na cauda desta mudança, à semelhança de outras caudas europeias onde costuma-mos marcar presença, mas a nos-sa vez chegará.

O que vai acontecer nas Legis-lativas deste Outono em Espanha poderá mudar a Europa de forma radical e sem precedentes. Ao con-trário da Grécia, onde o Syriza her-dou uma situação caótica e um ní-vel de dívida sem paralelo na sua história, Espanha poderá não es-tar no seu melhor momento mas não é um país qualquer. É uma das maiores economias da UE e possui vastos recursos à sua dis-posição. Se lá chegarem, Iglésias ou Rivera (Ciudadanos) não serão encostados à parede e forçados a seguir uma agenda ideológica. Po-dem trilhar um novo caminho que possa de alguma forma inspirar o futuro do Velho Continente. Por-que este é insustentável e é ape-nas uma questão de tempo até que se esgote. Só espero que seja du-rante o meu.

JoãoMendes

Ou te renOvasOu te renOvam

CRÓNICA

O calor foi um obstácu-lo, mas insuficiente para

desmobilizar as várias centenas de pessoas que, movidas pela fé, partiram da Igreja de S. Mame-

Festas do Divino Espírito Santo enchem as ruas de Coronado

de do Coronado em direção à ca-pela do Divino do Espírito Santo, pelo meio-dia de domingo. Mui-tos foram os populares que aguar-daram ansiosamente a passagem

dos fiéis e dos 11 andores meti-culosamente ornamentados com flores que coloriram as ruas da freguesia.

As Festas do Divino Espírito Santo, ficaram não só marcadas pelos concertos que animaram as noites de S. Mamede do Corona-do, como também pelas dezenas de jovens que passaram no do-mingo, pela sua Profissão de Fé, celebrando-a com uma missa so-lene na Igreja Matriz.

Carlos Freitas, presidente da comissão de festas, assegurou que o evento superou as expec-tativas “a todos os níveis”. “Acho que foi uma festa fantástica, tive-mos um grupo magnífico, conse-guimos fazer uma bonita festa e espero que tenha sido do agrado de todos”, afirmou.

Os concertos foram alguns dos momentos altos da festividade e a presença de Sérgio Rossi, no sá-bado, e de Zé Amaro, na segun-da-feira, atraíram muitos espec-tadores, especialmente os mais jovens. As comemorações deste ano contaram também com a ter-ceira edição do festival de Dan-ças e Cantares, onde o grupo fol-clórico Santa Marta de Portuze-lo, de Viana do Castelo, marcou presença.

Carlos Freitas fez questão de agradecer a todos os que apoia-ram “direta ou indiretamente” a Comissão de Festas para que o evento superasse todos os ob-jetivos.

Comissão de Festas satisfeita com resultados obtidos

Várias centenas de pessoas participaram na procissão

Público em euforia no concerto de Zé Amaro

Dr

Page 7: Edição 525

7 6 O NOTÍCIAS DA TROFA 29 MAIO 2015 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT 29 MAIO 2015 O NOTÍCIAS DA TROFA

Atualidade

Produtos de beleza de um lado, vestuário e artesanato do ou-

tro. Um burro que fazia a delícia das crianças e o algodão doce que dividia as atenções de pais e filhos. Tendas montadas para angariação de fundos e um flashmob que con-vidou o público a entrar na onda da iniciativa. A Rua Infante D. Henri-que transformou-se na tarde de sába-do para o “TrofaIn”, atividade dina-mizada pelos comerciantes daque-la artéria da cidade. Depois da edi-

Rua Infante D. Henriqueé a mais IN da TrofaA Rua Infante D. Henrique foi a mais “in” da cidade da Trofa, no sábado, 23 de maio. Comerciantes uniram-se para chamar o público a parti-cipar e ficar a conhecer os estabelecimentos existentes.

Cátia Veloso ção de estreia, em 2013, a segunda experiência privilegiou o comércio e a família.

A divulgação do negócio e a cap-tação de novos clientes foram os ob-jetivos delineados pelos promoto-res. António Pimenta, dos Móveis Pimenta, um dos comerciantes ins-talados naquela rua, sentiu o dever de participar. “É do interesse de to-dos os comerciantes. O negócio não está bom no país e na Europa e estas iniciativas são sempre bem-vindas, porque vê-se as pessoas na rua. Há muitas que nem sequer conhecem as

lojas que cá temos e que, desta for-ma, passam a conhecer”, afirmou.

Susana Cruz, da Academia de Estudos da Trofa, promoveu um

workshop de trabalhos manuais, em parceria com a papelaria Novo Mundo, para “divulgar as ativida-des de tempos livres” que o espa-

ço dinamiza agora que o ano letivo está a terminar.

Já entre a azáfama do entra e sai de clientes, Leonilde Santos, da Criativa Cabeleireiros, participou tendo em vista a “divulgação” do espaço que tem “18 anos”. A cabe-leireira aproveitou ainda os desfiles que decorreram à noite para pente-ar algumas modelos e mostrar as aptidões.

A noite foi, de resto, o momento mais participado pelo público, que foi atraído pela animação musical, dança, e desfiles de moda, nos quais várias marcas de vestuário divul-garam as tendências da estação. As crianças fizeram furor em cima da passerelle e os vestidos de gala en-cerraram a iniciativa. C.V.

Centenas de pessoas encheram a rua para ver desfiles de moda

Desfiles preencheram programação noturna da festa

Flashmob animou a tarde

Modelo penteada pela Criativa Cabeleireiros

pub

pub

Page 8: Edição 525

8 O NOTÍCIAS DA TROFA 29 MAIO 2015 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT

Atualidade

A Junta de Freguesia de Alvare-lhos e Guidões entregou 250

euros a cada uma das quatro mar-chas populares, que vão animar as festas de S. João de Guidões.

Este ano, à semelhança de 2014, as aldeias de Vilar, Aldeia Nova e Bi-cho, Póvoa e Cerro estão incumbi-das de manter uma tradição que já se tornou num dos símbolos cultu-rais de Guidões.

É para a roupa, som e carro alegó-rico que vai a maior parte das verbas necessárias para erguer uma marcha popular. Marisa Maia, da marcha da Póvoa, confirma: “Gastamos muito dinheiro, apesar de as pessoas con-tribuírem para custear a roupa”. Em Vilar, nem as rifas vendidas “são su-ficientes” para fazer face às despe-sas, contou Adelaide Raposo. Por isso, o subsídio atribuído pela Junta de Freguesia é encarado com ânimo.

“Aldeia Nova e Bicho são os lugares mais pequenos, são habitados essen-cialmente por idosos que não têm possibilidade de ajudar, pelo que o apoio da Junta é muito importante”,

A Comissão Social de Freguesia (CSF), núcleo de Guidões, organi-

Comissão Social Guidões promoveu passeio a Fátima zou, no domingo, 24 de maio, um passeio a Fátima, em que partici-

param cerca de 330 pessoas trans-portadas em seis autocarros.

Todo o trabalho realizado na or-ganização do passeio foi feito na secretaria da junta, em Guidões, com a colaboração de Ana Maria, a quem “muito agradecem pelo tempo disponibilizado em prol da organização”.

A mensagem de Fátima “subli-nhou o sentido de responsabilida-de coletiva e encaminhou o sím-bolo de um compromisso de todos os elementos da CSF”.

Manuel Araújo, do núcleo de Guidões da CSF, adiantou que “o propósito da ida a Fátima era as-sistir à Missa Internacional das 11 horas, celebrada no recinto.

Antes da Missa, é sempre men-cionado o nome do nosso grupo”, contou, acrescentando ainda que depois de quatro horas em Fáti-ma, o grupo regressou e lanchou num amplo espaço verde em Óis da Ribeira, concelho de Águeda”.

Chegaram a Alvarelhos e a Gui-dões pelas 20 horas “com vonta-de de lá voltar no próximo ano”.

A.F/C.V.

Junta de Freguesia apoia marchas de Guidões

Cátia Veloso

Vilar, Aldeia Nova e Bicho, Póvoa e Cerro. São estas as quatro marchas que vão abrilhantar as festas de S. João de Guidões e a quem a Junta de Freguesia deu apoio financeiro para as despesas da organização.

salientou Catarina Reis.Ciente que as marchas são onero-

sas e difíceis de organizar, o presi-dente da Junta, Adelino Maia, con-tou ao NT que tenciona “aumentar” o subsídio em 2016. “Este ano estou muito limitado por causa das obras, mas temos de subir o escalão, por-que se queremos ter festa, também temos de contribuir para ela”, sus-tentou. O autarca sublinhou o “or-

gulho” que sente ao ver as marchas “abrilhantar” Guidões e o concelho, na ExpoTrofa. A esse propósito, foi feito um sorteio, que ditou que, em 2015, são as marchas da Aldeia Nova e Bicho que vão marcar presença no certame, no dia dedicado a Guidões.

Contagem decrescente para a festaOs grupos estão em fases diferentes. Há quem tenha começado mais cedo

e tirado dividendos disso, como Al-deia Nova e Bicho. “Está a correr um bocadinho melhor que o ano passa-do. Como sabíamos que ninguém iria querer formar comissão para organizar a marcha, decidimos pôr pés a caminho. Temos feito sorteio de cabazes e rifas, que também nos tem ajudado”, contou Catarina Reis.

O mesmo acontece com a mar-cha da Póvoa, que conta com cerca

de meia centena de pessoas envol-vidas. “Temos gosto em manter o que foi criado e o que tem sido fei-to com muito esforço”, confessou Marisa Maia.

Na situação contrária, encontra-se a marcha do Cerro. Segundo Salete Ferreira, “a ensaiadora, que era do lugar, resolveu não ajudar este ano”, o que provocou atrasos. “Este ano, não desistimos, para o ano logo se vê”, asseverou.

Também a comissão organizado-ra da marcha de Vilar levantou dú-vidas quanto à continuidade do gru-po no próximo ano. “Somos sempre as mesmas e começamos a ficar can-sadas, porque é muito trabalho. Era preciso sangue novo, mas os jovens fogem e nem nas marchas querem vir”, frisou.

As festas de S. João de Guidões começam no dia 20 de junho, que conta com a atuação das mar-chas populares e prolon-gam-se até ao dia 24.

Responsáveis pelas marchas foram receber os cheques atribuídos pela Junta

Grupo esteve quatro horas em Fátima e assistiu à Missa Internacional

Page 9: Edição 525

9 8 O NOTÍCIAS DA TROFA 29 MAIO 2015 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT 29 MAIO 2015 O NOTÍCIAS DA TROFA

Atualidade

Os alunos do 7.º ano, da tur-ma A, acompanhados pelo

professor Fernando Trindade, fi-zeram honras de inauguração do Circuito Desportivo da Escola Bá-sica de Castro, ao exemplificarem como funciona o banco de abdomi-nais, barras paralelas, barra de es-tiramentos, barra de flexões e bar-ra de equilíbrio. Estas estruturas fazem parte do Circuito Desporti-vo, que se estende por “uma área de 90 metros quadrados”, da Esco-la Básica do Castro.

O circuito, denominado “Da Es-cola ao Desporto e do Desporto à Escola”, venceu a edição de 2012 do Orçamento Participativo Jo-vem (OPJ), na categoria de proje-to escolar, que tinha um orçamen-to de “7500 euros”. Na inaugura-ção, que decorreu na tarde de 20 de maio, estiveram presentes al-guns dos alunos proponentes des-te projeto, assim como Filipe Bar-bosa, professor de Língua de Por-tuguesa, que na altura ajudou-os.

O diretor do Agrupamento de Escolas do Coronado e Castro, Re-nato Carneiro, afirmou, em decla-rações ao NT, que este equipamen-

Certifico narrativamente para efeitos de publicação que por escritura de hoje exarada de fls. 127, do livro de escrituras diversas nº 171-G, des-te cartório em Santo Tirso, a cargo da Notária, Lic. Margarida Maria Nu-nes Correia Pinto Regueiro, foi lavrada uma escritura de justificação no-tarial em que foi justificante:

António Manuel Cruz Maia, NIF 134 093 690, divorciado, natural da freguesia de Alvarelhos, concelho de Santo Tirso, atual concelho da Tro-fa, onde reside na Casa do Pombal, nº1249, Trofa.

Pelo justificante foi declarado que é dono com exclusão de outrem, do bem a seguir identificado:

Um prédio rústico, terreno, sito no lugar de Peça Má, freguesia do Muro, concelho da Trofa, descrito na Conservatória do Registo Predial da Tro-fa sob o número oitenta e oito e inscrito na matriz respetiva sob o artigo 782, com o valor patrimonial de 0,63€ e atribuído de quinhentos euros.

Que apesar do prédio se encontrar registado na dita conservatória a fa-vor de Manuel Moreira Marques e Sofia de Campos Cunha, pela Ap.15 de 1987/01/29, na verdade é que estes venderam o referido prédio no ano de mil novecentos e setenta, ao pai do aqui justificante, Bernardino Cam-pos Maia, já falecido, sendo certo que, apesar das buscas e de todas as di-ligencias feitas para encontrar a escritura de compra e venda, a mesma não foi localizada.

Que posteriormente, o referido Bernardino Campos Maia, doou verbal-mente ao aqui requerente, seu filho, ainda no estado de solteiro, no ano de mil novecentos e setenta e seis, pouco antes do seu falecimento, razão pela qual a mesma nunca foi formalizada.

Porém, não consegue o ora justificante proceder ao registo se aquisi-ção do imóvel junto da competente conservatória do registo predial, uma vez que não se logrou estabelecer o trato sucessivo entre as pessoas a fa-vor de quem se encontra registado e de quem adquiriu a propriedade do mesmo imóvel.

Que outros melhores títulos não possui para provar o seu direito de pro-priedade, mas na verdade desde a data da doação de seu pai, que ele está na posse do referido prédio, no gozo pleno das utilidades por ele propor-cionadas, sempre o tem usufruído, colhendo lenha, roçando mato, limpan-do-o e vendendo árvores, gozando todas as utilidades por ele proporcio-nadas, com ânimo de quem exerce direito próprio, pagando os respetivos impostos, fazendo-o de boa-fé por ignorar lesar direito alheio, pacifica-mente, porque sem violência, contínua e publicamente, à vista de eventu-ais interessados e de toda a gente e sem oposição de ninguém, sendo re-conhecido como seu dono por todos, pelo que pretende justificar a aqui-sição do prédio por escritura de estabelecimento de novo trato sucessivo.

Que, dadas as características de tal posse, adquiriram a propriedade do referido prédio por usucapião.

ESTÁ CONFORME O ORIGINAL, O QUE CERTIFICO.

Cartório Notarial de Margarida Correia Pinto Regueiro, 22 de maio de dois mil e quinze.

A Notária,

A população do Muro e do con-celho da Trofa prepara-se para, na próxima sexta-feira, 5 de ju-nho, “invadir” a Assembeia da Re-pública para “buscar” o metro. A Coligação Democrática Unitária (CDU) vai levar a discussão um novo projeto de resolução, entre-gue na Assembleia da República a 24 de abril, que visa dar conti-nuidade àquele que foi entregue em abril de 2012 e que recomen-dava ao Governo que executasse a 2.ª fase da rede do Metro da Área Metropolitana do Porto, com a li-gação ISMAI-Trofa.

Segundo Jaime Toga, do Parti-do Comunista Português, é “reco-mendado ao Governo que o pro-longamento da linha C do Metro do Porto se concretize até ao fim do 1.º semestre de 2016”. “Este projeto de resolução tem a especi-

Margarida CorreiaPinto Regueiro

Justificação

Escola Básica do Castroganha Circuito DesportivoA Escola Básica do Castro, pertencente ao Agrupamento de Escolas do Coronado e Castro, ganhou um novo equipamento, com a inauguração do Circuito Desportivo, a 20 de maio.Patrícia Pereira

to é “uma melhoria para a escola”, porque “vai beneficiar os alunos”, que “já o utilizaram” e deram um

“feedback muito bom”.Renato Carneiro contou ainda

que “está previsto” que a infraes-trutura também seja “usada nas au-las” ou então por “qualquer aluno” do Agrupamento, desde que seja

“utilizada numa atividade devida-mente enquadrada”. “Qualquer alu-no do Agrupamento pode deslocar-

-se entre escolas para o utilizar e os professores podem criar atividades para os alunos utilizarem o equipa-mento”, acrescentou.

O OPJ disponibiliza uma verba anual de 25 mil euros, que deve ser canalizada para projetos em prol do bem-estar da comunidade, sen-do destinada a jovens dos dez a 30 anos, que estudam, trabalham, re-sidam ou pertençam a grupo asso-ciativo do concelho, podendo par-ticipar individualmente ou em gru-po com outros jovens. Da verba dis-ponível, 17.500 euros são para pro-jetos de âmbito geral e 7500 euros são para propostas das escolas. Os projetos apresentados serão discu-tidos e votados na Assembleia Mu-nicipal Jovem da Trofa.

Murenses vão à Assembleiada República “buscar” o metro

ficidade de definir um prazo para a concretização da obra e isto é diferente do projeto que foi apro-vado em 2012, porque não tinha um calendário de concretização da obra. Este tem esse elemen-to adicional que é o que garante a

concretização da obra e significa que o Governo não o pode meter na gaveta”, afirmou.

Um grupo de cidadãos juntou--se para organizar a ida a Lisboa e as inscrições podem ser feitas no Café da Estação, no Muro.

Feedback dos alunos sobre equipamento é “muito bom”

pub

Page 10: Edição 525

10 O NOTÍCIAS DA TROFA 29 MAIO 2015 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT

Atualidade

Magda Machado de araújo

Patrícia Pereira

O jovem, que se sentiu “humi-lhado no programa Ídolos”,

transmitido na SIC a 2 de maio, acei-tou ser operado na clínica de estética Génese do Tempo, no Porto, numa in-tervenção que teve como objetivo re-duzir o tamanho das orelhas. A Oto-plastia foi feita na manhã de 22 de maio e foi possível graças à genero-sidade de Manuel Carvalhosa, da fre-guesia de Alvarelhos e Guidões, com o apoio da clínica.

Alvarelhense apoiou cirurgia a jovem do “Ídolos”Manuel Carvalhosa e a Clínica Génese do Tempo custearam a operação que Daniel Alexandre foi sujeito, a 22 de maio, às orelhas. O jovem fi-cou muito feliz e afirma estar “preparado” para enfrentar os problemas.

DanielAlexandre, 16 anos, adian-tou ao NT e à TrofaTv estar “muito feliz por ter sido operado”, apesar de não esconder que “estava muito as-sustado”. “Só senti umas picadinhas, mas correu bem e fico feliz por isto ter terminado”, acrescentou.

Já a avó Isilda Pinto admitiu “es-tar mais descansada” e só deseja que a SIC passe pela “humilhação que o miúdo tem passado”, garantindo que nunca vai esquecer o que os “médi-cos Dr. João e Dr. Hugo fizeram” pelo neto.

O cirurgião João Cardoso adiantou

que “no espaço de dez a 12 dias”, Da-niel é novamente observado”. O re-sultado da cirurgia “vai permitir que o Daniel Alexandre se sinta bem com a sua imagem”, continuou.

Manuel Carvalhosa, natural de Al-varelhos, concelho da Trofa, relatou que falou “com o amigo pessoal do proprietário da Clínica” por saber que “este tipo de iniciativas são fre-quentemente levadas a cabo pela clí-nica, sempre no anonimato”. O alva-relhense sentiu-se sensibilizado com a situação do Daniel Alexandre e de-cidiu ajudar. “Já promovemos even-tos para apoiar instituições”, con-tou ainda.

Daniel Alexandre deixou de ir à es-cola, por vergonha. Mas agora, está pronto para enfrentar os problemas.

De recordar que depois de conse-guir a autorização do seu encarrega-do de educação, a avó, o jovem des-locou-se a Lisboa para participar no casting do programa “Ídolos”. O jo-vem, que interpretou o tema “Dia-monds” de Rihanna, cantou sim-plesmente em frente de uma câmara.

“Depois disseram-me que desafinei um bocado e mandaram-me embo-

ra”, confessou o jovem. Daniel Ale-xandre, que abandonou assim o con-curso, confessou ter ficado “triste”, mas “nunca” pensou que fosse alvo de uma manipulação de vídeo, em que lhe aumentaram as orelhas. “Fi-quei chocado quando vi”, afirmou.

Depois da transmissão do episó-dio, o caso começou a ser comenta-do nas redes sociais e até o Instituto de Apoio à Criança pediu à Entida-de Reguladora para a Comunicação Social para avaliar a situação. A SIC, por sua vez, pediu desculpa à avó do

jovem, mostrando-se disponível para tudo o que esteja ao seu alcance de modo a “minorar os efeitos que esta situação causou”.

Daniel Alexandre acusa a SIC de lhe ter feito “bullying”, ao aumentar-

-lhe o tamanho das orelhas, com re-curso a pós-produção e admite avan-çar com processo contra a SIC.

Pub

Jovem ficou feliz com operação

Manuel Carvalhosa sensibilizou-se com o caso de Daniel

Page 11: Edição 525

11 10 O NOTÍCIAS DA TROFA 29 MAIO 2015 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT 29 MAIO 2015 O NOTÍCIAS DA TROFA

Atualidade

Dois anos depois do início das obras, decorreu a primeira

inauguração no Parque Nossa Se-nhora das Dores. Os coretos foram apresentados oficialmente à popula-ção, numa iniciativa que contou com a participação da Banda de Música da Trofa, da Associação Recreativa e Musical Amigos da Branca e do Grupo Recreativo e Musical de Fa-malicão.

Centenas de curiosos não perde-ram a oportunidade de ir espreitar um pouco mais da empreitada de re-qualificação dos parques da cidade e de assistir aos espetáculos musicais.

A estrutura dos coretos surpreen-de pelo design arrojado e pouco vis-to. Segundo o maestro da Banda de Música da Trofa, “têm uma estética diferente de todos os outros” e “são únicos a nível mundial, segundo dis-se o engenheiro acústico”. A parte su-perior é “feita com lã de vidro (e tem forma de concha) para que o som seja projetado para o exterior”, no entanto, a inexistência de paredes de revesti-mento ainda levanta algumas reser-vas. “Pode haver algumas fugas de

Os dias das Festas em honra do Divino Espírito Santo já passa-ram, mas a Comissão de Festas em Honra de Nossa Senhora das Dores não para.

Bandas de música inauguram coretos do ParqueNa tarde de domingo, 24 de maio, centenas de pessoas acorreram ao Parque Nossa Senhora das Dores para assistir à inauguração dos novos co-retos.

Cátia Veloso

som, mas só com o passar do tempo é que nos vamos aperceber do gos-to das pessoas. As bandas não estão preparadas, nós achamos inovador e fantástico”, adiantou.

Cláudio Ferreira, maestro da Ban-da dos Amigos da Branca, levantou a mesma questão do som, afirmando que “será complicado para os músi-cos”. Quanto à obra, Cláudio Ferrei-ra, que recordou outras aparições da Banda na Trofa e nos antigos coretos, elogiou: “O Parque está espetacular”.

Luís Lima, presidente da Banda de Música da Trofa, mostrou-se muito agradado com os novos coretos. “Era aquilo que todos nós ambicionáva-mos. Os antigos eram pequenos, ve-lhos e caducos e estavam mal enqua-drados com o parque. Hoje, felizmen-te temos um espaço de lazer magnífi-co. Todos os executivos envolvidos na obra, o que projetou, o que iniciou a obra e o que vai acabar, estão de pa-rabéns”, afiançou.

Depois de um desfile, que contem-

plou uma volta à capela de Nossa Se-nhora das Dores, as bandas atuaram, uma de cada vez, proporcionando ao público uma tarde de música.

Entre as apresentações, o grupo da Trofa brindou o público com uma es-treia, “Expedition”, de Oscar Navar-ro, e com “Carnaval de Veneza”, num solo para o jovem trofense Marco Ro-drigues, no trombone.

Trofenses oferecem instrumento “de milhares de euros” à Banda

Antes de começar a tocar, a Banda de Música da Trofa aproveitou para homenagear Eduardo Reis que, jun-tamente com os irmãos Manuel e Lu-ciano, ofereceu uma marimba, ins-trumento parecido com um xilofone. Luís Lima afirmou que o gesto “fi-cará para sempre marcado na histó-ria da Banda”. “Trata-se de um ins-trumento que custa milhares de eu-ros e que nunca tivemos e há poucas bandas que o têm. Felizmente, ainda temos trofenses que gostam da Ban-da de Música”, frisou.

Em declarações ao NT, Eduardo Reis afirmou que também se sente agradecido pelo facto de “ter a opor-tunidade de praticar uma pequena boa ação”. “Já tive oportunidade de o ouvir e não há dúvidas que engran-dece a nossa música, que é um sím-

bolo da Trofa”, afirmou, não deixan-do de manifestar vontade de que esta dádiva seja “um incentivo” para que outros também o façam.

Bandas abrilhantaram Festasdo Divino Espírito Santo

A inauguração dos coretos aconte-ceu em paralelo com as festas do Di-vino Espírito Santo, que estiveram a cargo da Comissão de Festas de Nos-sa Senhora das Dores. O presidente, Domingos Carneiro, não escondia a satisfação pela grande afluência ao bar da Comissão. “Normalmente, a festa do Divino Espírito Santo con-ta com a atuação de uma banda, ter-mos três foi excelente. A antecipação da inauguração dos coretos permitiu-

-nos poupar cerca de 4500 euros e ter-mos uma festa muito mais bonita e agradável, com a ajuda deste sol, um brinde de S. Pedro”, frisou.

Domingos Carneiro também evi-denciou a vertente religiosa da festa e a tradição de “coroar as crianças” ainda está muito viva. “Verificamos que o tapete que pedimos à Câma-ra para colocar à volta da capela está sempre cheio. Estamos muito conten-tes com a adesão do público”, referiu.

Os bons resultados da festa dão ânimo para a grande tarefa que se se-gue: preparar a festividade em honra de Nossa Senhora das Dores.

Em vez do bar improvisado,o reforço do subsídio

Domingos Carneiro adiantou ao NT que, em reunião com a Câmara Municipal, ficou decidido que as ver-bas autárquicas que serviriam para a instalação da prometida tenda que serviria de bar para a Comissão se-rão usadas para reforçar o orçamen-to das festas. “Temos o compromisso de ficar com um reforço de subsídio e tentar completar o orçamento com o bar provisório, trabalhando sem co-zinha e esperando que haja adesão do público”, explicou.

Paradela organizacortejo “à moda antiga”no Parque Nª Sra das Dores

No próximo domingo, 31 de maio, vai promover um “Cortejo à moda antiga” da Aldeia de Para-dela. O convite feito pela comissão de festas é dirigido a toda a popu-

lação. No evento, decorrerá ainda o leilão de oferendas para angaria-ção de verbas para as festas que decorrem em agosto.

Banda de Música da Trofa participou na inauguração dos coretos

Eduardo Reis ofereceu marimba à Banda da Trofa

Page 12: Edição 525

12 O NOTÍCIAS DA TROFA 29 MAIO 2015 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT

Educação

“Independentemente do nú-mero de vezes que Vítor

Ferreira visita o Porto, a cidade consegue sempre surpreendê-lo. Afastando-se mais da paisagem fluvial do Douro, o fotógrafo cap-tou este instantâneo mágico de luz, cor e harmonia”. Esta foi a descri-ção publicada pela National Ge-ographic Portugal, referente à fo-tografia que o trofense Vítor Fer-reira captou da Igreja e Colégio de São Lourenço, popularmente co-nhecida pela Igreja dos Grilos, si-tuada na cidade do Porto.

Depois da imagem captada, a partir de “uma espécie de mira-douro”, o trofense publicou-a na página do grupo de discussão da National Geographic no Facebook, tendo sido a escolhida pela equi-pa de redação para ser inserida na secção “A sua foto” da revista, na edição de maio. Para Vítor Ferrei-ra, ver uma fotografia sua sele-cionada para publicação na revis-

Fotografia de trofense publicada na National GeographicApós publicar as suas fotografias no grupo do Facebook da National Geographic, Vítor Ferreira viu uma selecionada para publicação na rubri-ca “A Sua Foto”, na edição de maio da revista.

Patrícia Pereira ta “é um motivo de orgulho pes-soal”, uma vez que, quando come-çou, “nunca” pensou que “iria ter uma foto numa revista de pres-tigio nacional”. “Fiquei bastante surpreendido e feliz. Na fotogra-fia, quero principalmente distrair--me e separar-me da rotina diária de que tanto nos fartamos por ve-zes. Ver o meu trabalho reconheci-do dá-me mais incentivo para con-tinuar a fazer fotografia”, contou.

Para tirar esta fotografia, o tro-fense inspirou-se “ao observar o próprio local” e ao “tentar en-contrar um enquadramento ori-ginal que funcionasse de forma a mostrar a beleza do próprio lo-cal”. “Por vezes não tento passar uma mensagem em concreto com as fotos que faço e esta foi uma de-las. A mensagem pode ficar a cri-tério do visualizador, retirando as suas próprias interpretações. Esta foto retrata, essencialmente, a be-leza do Porto e a sua parte históri-ca, ou pelo menos foi esse o meu objetivo”, mencionou.

Vítor Ferreira, que “costuma pu-blicar fotografias no grupo de fa-cebook da National Geographic”, confessa que “sempre gostou de multimédia”, mas que “há cerca de quatro anos” começou “a de-

dicar-se principalmente à fotogra-fia”, tendo comprado “a primeira DSLR ou câmara ref lex há três anos”. “Na fotografia faço essen-cialmente paisagem urbanística ou de natureza, sendo a fotografia

de autor ou ‘fine art’”, completou.Apesar de ser, “por enquan-

to, um hobby”, o trofense não es-condeu a vontade de “um dia ser profissional e apenas na vertente paisagística”. “Seria muito bom”,

Fotografia pode ser vista na edição de maio da revista da National Geographic

pubpub

Page 13: Edição 525

13 12 O NOTÍCIAS DA TROFA 29 MAIO 2015 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT 29 MAIO 2015 O NOTÍCIAS DA TROFA

Educação

Fotografia de trofense publicada na National Geographicconfessou. Para já, mantém o hobby que, na sua opinião, tem “aspetos positivos”, como

“não existir pressões, nem precisar de satis-fazer clientes”. “Fazemos aquilo que gosta-mos e quando nos apetece. É uma espécie de ritual que nos faz bem e liberta a nossa criatividade”, relatou.

Fotografia surgiupara “ocupar o tempo”

A “paixão” que Vítor Ferreira tem pela fo-tografia “foi evoluindo”, inspirando-se, “es-sencialmente, nos locais onde escolhe foto-grafar”, pois “proporcionam ideias do que quer fazer”. Além disso, a inspiração vem do “trabalho de outros fotógrafos”, sendo, para si, “incrível o talento que existe por esse mundo fora e essencialmente a nível nacional”. Talvez por isso, “um dos seus ob-jetivos” seja “inspirar outras pessoas”. “Se as minhas fotos tiverem algum impacto em alguém, nem que seja para pegar na câma-ra e começar a fotografar, seria um objeti-vo cumprido”, asseverou.

O trofense recordou que começou a fa-zer fotografia como forma de “ocupar par-te do seu tempo livre” e pela “curiosidade em aprender” a arte, tendo a paixão pela fotografia paisagística despoletado quando comprou a primeira DSLR e decidiu dedi-car-se apenas a essa vertente.

Locais preferidos para fotografar “não” tem, uma vez que, como são “todos dife-rentes, as suas características tornam-nos especiais”. Inicialmente, Vítor dedicava-se

“apenas às paisagens naturais, como flores-tas, praias e parques naturais”, tendo mais tarde descoberto que “também gostava de fotografar paisagem urbana”, tendo visita-do “várias vezes o Porto para explorar essa magnífica cidade”. “Todos os locais propor-cionam novos desafios e é impossível haver comparações. No entanto, o Porto é umas das minhas cidades favoritas de tão única que é”, concluiu.

O trabalho fotográfico de Vítor pode ser acompanhado através da sua página no Facebook: www.facebook.com/VitorFer-reira.Photo.

Fotografia ainda é um hobby para Vítor Ferreira

pub

Page 14: Edição 525

14 O NOTÍCIAS DA TROFA 29 MAIO 2015 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT

A escola profissional Cior vai participar, esta sexta-feira,

na final nacional do 4x4 in Scho-ols, composta por uma equipa de quatro alunos dos cursos de Meca-trónica Automóvel e de Eletrónica, Automação e Comando, no Museu Automóvel, no Lago Discount, em Ribeirão, naquela que é a maior prova do género realizada no País.

O objetivo deste projeto passa por aumentar a consciência, interesse e entusiasmo dos alunos em relação à engenharia, através da aplicação

Educação

CIOR marca lugar na finalnacional do 4x4 in schools

prática do design e tecnologia, ma-temática e ciências.

O concurso foi criado pela Ja-guar/Land Rover, sendo que este é o primeiro ano em que há apuramen-to de uma equipa para representar Portugal na Final Mundial da com-petição, a realizar muito em breve em Inglaterra.

A equipa da Cior já marcou lugar nesta final nacional, no escalão de iniciação, depois do convite endere-çado pelo CITEVE (Centro Tecno-lógico Têxtil e Vestuário), institui-

ção responsável pela organização.Esta iniciativa consiste na cons-

trução e desenvolvimento de um modelo rádio controlado, de quatro rodas motrizes, conforme as espe-cificações técnicas dadas, tendo de ser capaz de ultrapassar uma pista de obstáculos.

Neste contexto, indivíduos com capacidades multidisciplinares, ca-

pazes de resolver problemas através de esforço individual e de trabalho em equipa, é o que requer o setor de engenharia.

Este projeto passa por simular uma situação de trabalho, onde os especialistas se encontram para re-solver um problema complexo e compartilham recursos intelectuais e práticos para chegar a uma solução.

Esta excelente oportunidade é um desafio para os estudantes tra-balharem em equipa, ganhando consciência e compreensão da ges-tão de projetos, competência-cha-ve e também para promover a liga-ção com empresas do ramo da en-genharia que poderão ter um papel importante no sucesso dos projetos.

A.F./C.V.

pub

Page 15: Edição 525

15 14 O NOTÍCIAS DA TROFA 29 MAIO 2015 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT 29 MAIO 2015 O NOTÍCIAS DA TROFA

Os computadores fazem par-te da vida de Hugo Pinhei-

ro, tanto no lazer como no traba-lho. Ciente que as novas tecnolo-gias dominam o mercado, o aluno da Escola Secundária da Trofa es-colheu seguir o curso de Técnico de Gestão e Programação de Sis-temas Informáticos. “Nós apren-demos a programar, a fazer várias aplicações e a lidar tanto com sof-tware como hardware”, explicou.

O curso profissional de Hugo é um dos que a Escola Secundária

Escola Secundária promoveu feira da oferta formativaEducação

Vários cursos profissionais, centenas de jovens e muitas dúvidas para esclarecer sobre qual o percurso formativo a escolher. Os alunos da Esco-la Secundária da Trofa tiveram oportunidade, no dia 22 de maio, de conhecer de perto os cursos profissionais à sua disposição naquele estabe-lecimento de ensino.

Cátia Veloso da Trofa tem na oferta formativa e que esteve em demonstração para a comunidade escolar.

Joana Sousa e Catarina Sampaio enveredaram pelo curso de Técni-co de Secretariado, baseando a sua opinião no facto de “nas empresas ser sempre necessário secretárias” e portanto é uma área com saída”, defenderam.

O Curso de Técnico Auxiliar de Saúde é outro do rumo profissional que os alunos podem escolher. Para Tânia Dias, as pessoas “com paci-ência e com vontade de ajudar” têm o perfil adequado para este curso.

Já João Carvalho esteve na mos-tra da oferta formativa a explicar aos alunos as potencialidades do Curso Técnico de Gestão e Apoio Desportivo, que se adequa “não só a desportistas mas também a pes-soas que queiram construir um ne-gócio na área”.

A feira da oferta formativa foi a forma que a Escola encontrou para dar a conhecer aos alunos os cur-sos profissionais. De acordo com Mário Pinto, adjunto da Direção da Escola Secundária da Trofa, a ini-ciativa visava “sensibilizar os alu-nos para os vários cursos que a es-cola apresenta”. “As condições es-colares, quer em termos de infra-estruutras, quer em termos de re-cursos humanos, são excecionais”, adiantou. O responsável adiantou ainda que “há uma aposta do Mi-nistério da Educação nos cursos profissionais, cujo horizonte é fa-zer com que as escolas tenham 60 por cento dos alunos a frequentar essa via formativa”.

Para os alunos, os cursos profis-sionais são uma “mais-valia” na

hora de entrar para o mercado de trabalho. A componente prática e a possibilidade de fazer estágio para adquirir experiência no mercado de trabalho são algumas das van-tagens do ensino profissional, que

cada vez mais ganha espaço na ati-vidade letiva das escolas.

A iniciativa era dirigida aos alu-nos que terminam, este ano letivo, o terceiro ciclo de ensino.

Page 16: Edição 525

16 O NOTÍCIAS DA TROFA 29 MAIO 2015 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT

F

o

t

o

:

1

C

i

r

c

u

i

t

o

d

e

C

i

c

l

i

s

m

o

C

i

d

a

d

e

d

a

t

r

o

f

a

j

u

n

t

o

u

c

e

r

c

a

d

e

3

5

0

a

t

l

e

t

a

s

L

e

g

e

n

d

a

:

P

r

o

v

a

s

t

i

v

e

r

a

m

p

a

r

t

i

a

e

c

h

e

g

a

d

a

j

u

n

t

o

à

E

s

t

a

ç

ã

o

F

e

r

-

r

o

v

i

á

r

i

a

d

a

T

r

o

f

a

A Escola Profissional Agríco-la Conde de S. Bento, está

implantada no Mosteiro de Santo Tirso (S. Bento), datado do século X. No ano de 2013 foi apresenta-da uma candidatura a Património Mundial da Humanidade.

A história da escola remonta ao ano de 1899, data em que o edifí-cio ficou a cargo da Misericórdia de Santo Tirso, a quem incumbiu a responsabilidade de manter nas quintas do mosteiro um asilo agrí-cola que havia sido criado por José Luís de Andrade por imposição testamentária do seu tio, Manuel José Ribeiro, Conde de S. Bento, que lho havia deixado em herança.

Perante a dificuldade em man-ter o asilo agrícola muito pela ca-rência de pessoal técnico devi-damente habilitado, a Misericór-

Escola Profissional Agrícola Conde de S. Bentodia da vila de Santo Tirso em no-vembro de 1911 cedeu ao estado o usufruto das quintas do mostei-ro (quinta de fora e quinta de den-tro) e de uma coutada em Burgães para que ai fosse instalada uma es-cola agrícola.

Nasce assim a Escola Profissio-nal de Agricultura Conde S. Bento, por decreto assinado em Junho de 1913 assinado pelo presidente da república Manuel de Arriaga, ao mesmo tempo que não se desvir-tua a vontade do testador o Con-de de S. Bento.

A Escola Profissional de Agri-cultura foi mais tarde integrada no ensino unificado, passando a escola secundária e mais tarde, a portaria 311/95 de 13 de abril con-verte a escola secundária em es-cola profissional.

A escola ocupa 22,5 hectares dos quais cerca de 18 estão afe-tos à produção agrícola e a cria-ção de animais. O restante está ocupado com instalações letivas apropriadas às atividades da es-cola é o caso da vacaria, adega, lagar, alambique, queijaria, cozi-nha pedagógica, sala de mecaniza-ção agrícola, pavilhão de animais exóticos, laboratórios de biologia, química e enologia, biblioteca, re-feitório, secador de plantas aromá-ticas e medicinais, auditório, ho-tel e bar pedagógico, salas de ex-posição, internato e residência de estudantes, campo de jogos e ofi-cinas de apoio à manutenção (car-pintaria, serralharia, trolhas e par-que de máquinas) e um centro in-terpretativo e ambiental (projeto em parceria com a Câmara Mu-nicipal de Santo Tirso).

A Escola Profissional Agrícola Conde S. Bento (EPACSB) reúne competências para lecionar nas áreas da produção de leite, vinho verde da horticultura e fruticul-tura, da transformação (produtos

lácteos, enchidos, compotas, lico-res, doces e chá, ...), na área do tu-rismo (restauração e turismo am-biental e rural). Acolhe uma co-munidade de alunos de pratica-mente todo o país, a que se so-mam os alunos oriundos dos PA-LOP. Dispõe de recursos humanos qualificados, onde se integram do-centes do quadro do Ministério da Educação, técnicos especializados e funcionários não docentes.

A EPACSB está perfeitamen-te integrada na comunidade que a rodeia, mantendo com as empre-sas relações de colaboração que lhe permitem criar condições de exce-lência para a realização de estágios.

O maior evento sócio cultural que promove a EPACSB é a co-nhecida festa das rosas que atual-mente se realiza de dois em dois anos. Os arranjos das cerca de 5000 rosas são expostos no terrei-ro dos claustros. A festa das rosas já possui identidade e um estatu-to reconhecido a nível local e re-gional e assume protagonismo na oferta turística.

pub

Educação

Page 17: Edição 525

17 16 O NOTÍCIAS DA TROFA 29 MAIO 2015 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT 29 MAIO 2015 O NOTÍCIAS DA TROFA

F

o

t

o

:

1

C

i

r

c

u

i

t

o

d

e

C

i

c

l

i

s

m

o

C

i

d

a

d

e

d

a

t

r

o

f

a

j

u

n

t

o

u

c

e

r

c

a

d

e

3

5

0

a

t

l

e

t

a

s

L

e

g

e

n

d

a

:

P

r

o

v

a

s

t

i

v

e

r

a

m

p

a

r

t

i

a

e

c

h

e

g

a

d

a

j

u

n

t

o

à

E

s

t

a

ç

ã

o

F

e

r

-

r

o

v

i

á

r

i

a

d

a

T

r

o

f

a

Educação

Desenvolver e aperfeiçoar com-petências através da forma-

ção e qualificação de pessoas, fun-cionando como um pilar para o cres-cimento sustentado das organiza-ções é a missão da ATEC – Acade-mia de Formação, cuja qualidade se revela pela elevada taxa de emprega-bilidade dos seus mais de 1000 for-mandos, em certos casos acima dos 80 por cento. Um indicador que dei-xa a administradora técnica, Marga-rida Gomes da Silva, com a sensação de “missão cumprida”. Com 10 anos de atividade completados em 2014, a ATEC tem visto o número de forman-dos crescer substancialmente no con-junto das modalidades de formação que pratica - Aprendizagem, Espe-cialização Tecnológica e Educação e Formação de Adultos. Para o ano de 2015 estão previstos em média 1200 formandos em formação e cerca de 2 milhões de horas de formação. São números que revelam “uma mudan-ça de mentalidades tanto nos jovens e suas famílias como nas próprias entidades empregadoras, na medida em que cada vez mais se valoriza o saber fazer, o à-vontade com as mais

A missão da ATEC é desenvolver competên-cias através da qualifica-ção, utilizando métodos pedagógicos e equipa-mentos tecnologicamen-te avançados.

A criação da ATEC, em 2004, resultou de um es-forço conjugado entre a Volkswagen Autoeuro-pa, a Siemens, a Bosch e a Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã

ATEC - Nova Geração de profissionaisrecentes tecnologias, a proatividade e a flexibilidade, valores que incuti-mos aos nossos formandos.”

E é essa mudança de mentalida-des que, segundo Margarida Silva,

“dá origem a uma nova geração de profissionais que continua durante a sua vida profissional a apostar em si, a fazer formação ao longo da vida”.

A Academia focaliza a sua inter-venção numa forte componente tec-nológica aliada a largos períodos de formação prática em posto de traba-lho enquanto resposta às necessida-des da indústria. A aposta nos mais recentes avanços tecnológicos é ou-tros dos segredos da ATEC que, en-quanto associação sem fins lucrativos, investe parte das suas mais-valias em equipamentos para a formação. Uma prática que faz com que “os forman-

dos certificados pela ATEC estejam preparados tecnologicamente para trabalhar num amplo setor empre-sarial/industrial” sustenta Margari-da Silva.

Manutenção Industrial, gestão de redes e sistemas informáticos, auto-mação, tecnologia mecatrónica e te-lecomunicações são algumas das áre-as de formação da ATEC, áreas com grande carência de técnicos devida-mente especializados. Para os for-mandos de Especialização Tecno-lógica, os protocolos firmados pela ATEC com diversas instituições de ensino superior permitem a obten-ção de equivalência de créditos em várias licenciaturas. A par da espe-cialização tecnológica, a ATEC ofe-rece cursos de aprendizagem de du-pla certificação, profissional e escolar, para jovens com o 9.º ano concluído e idade até 25 anos. Estes cursos têm uma forte componente de prática si-mulada nas oficinas da ATEC com-binada com largos períodos de está-gio em posto de trabalho em empre-sas. Soldadura, manutenção indus-trial, eletrónica e informática são al-gumas das ofertas formativas.

Para os cursos a iniciar em junho a aposta recai nos cursos de especia-lização tecnológica para jovens com o 12.º ano concluído. “Em outubro te-remos um curso de Automação, Ro-bótica e Controlo Industrial a decor-rer nas instalações da Delphi com o apoio da Bosch e da Preh”, adian-tou a escola.

pub

Page 18: Edição 525

18 O NOTÍCIAS DA TROFA 29 MAIO 2015 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT

Educação

A Escola Superior Artística do Porto é uma instituição de

ensino superior universitário cuja vocação primordial é formar com rigor científico e consciência peda-gógica, os futuros intervenientes nas diferentes áreas artísticas em Portu-gal. Com trinta anos de experiência de ensino, a ESAP assume-se como uma referência em Portugal em ge-ral e na região norte em particular, na formação de Arquitetos, Cineas-tas, Profissionais de Televisão, Fotó-grafos, Animadores e Gestores Cul-turais, Atores, Designers Multimé-dia e Artistas Plásticos.

Para além de rigorosa formação técnica e artística nas diferentes áre-as do saber, o ensino na ESAP pauta-

-se por uma grande liberdade criati-va e empreendedora, sempre com a preocupação de que as necessárias exigências pedagógicas e científi-cas não coartem um dos patrimó-

Escola SuperiorArtística do Porto

nios mais fecundos do ser humano: a sua criatividade e a sua natural vocação para a produção artística.

Diversificando permanentemen-te a sua formação artística, a ESAP, implementou no final do ano letivo 2013/14 a ESAP-Júnior. Uma sema-na de atividades diversas, de promo-ção da escola e dos seus cursos, des-tinada a alunos dos 11aos 14 e dos 15 aos 17 anos. Ser Arquiteto. Imaginar uma cidade, ou a casa dos teus so-nhos. Por um dia, ser realizador de um filme de animação com perso-nagens idealizadas pelos alunos. Ex-perimentar o Desenho, técnicas de Gravura e Pintura. Olhar o mundo e Fotografar, com máquinas constru-ídas pelos alunos. Usar a capacida-de de expressão no Teatro e no De-sign, representando, criando cená-rios, objetos e muito mais.

No início do ano letivo 2014/15 foi igualmente implementada mais uma

nova proposta académica, a ESAP--Sénior. Unidades curriculares di-versas de cada um dos cursos supe-riores da ESAP, destinadas aos alu-nos séniores. Contextualizando-os com as diversas vertentes artísticas da escola e oferecendo um progra-ma curricular variado e versátil, ca-paz de ir ao encontro das vontades artísticas destes alunos.

Ao aluno que ingresse na ESAP, prometemos rigor e qualidade na formação, mas também uma gran-de liberdade criativa e um acompa-nhamento na produção e promoção das suas obras artísticas através de eventos extra-curriculares, como exposições em várias galerias e ou-tros espaços da cidade, um festival internacional de escolas de cinema, um festival de escolas de teatro, um encontro internacional de fotografia, entre outros eventos.

pub

Page 19: Edição 525

19 18 O NOTÍCIAS DA TROFA 29 MAIO 2015 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT 29 MAIO 2015 O NOTÍCIAS DA TROFA

Atualidade

José Carneiro estava “a apa-nhar lenha” quando, cerca

das 19.20 horas de terça-feira, ou-viu “uma avioneta com os motores a falhar” e depois um estrondo. Ini-cialmente, pensou que tinha perce-bido mal, mas alertado pelas sire-nes das ambulâncias pegou na mo-torizada e deparou-se com o pior. Junto ao campo de futebol de Água Longa, concelho de Santo Tirso, viu uma aeronave completamente di-zimada na parte frontal, restando apenas parte da cauda. Com ela, os dois corpos de Sérgio Silva e Pedro Soares, amigos de longa e amantes da aviação.

Tinham descolado num ultraleve, propriedade de um médico dentista do Porto, cerca das 19 horas, do ae-ródromo de Vilar de Luz, na Maia,

Amigos perdem a vida em queda de avionetaCátia Veloso

Dois homens perderam a vida na queda de uma avioneta, em Água Longa, perto do aeródromo de Vilar de Luz.

para um passeio que não ultrapassou os 20 minutos. Por isso “não mete-ram plano de voo”, explicou ao JN Domingos Rosinha, presidente do Aero Clube do Porto, associação da qual Sérgio Silva era associado há vários anos.

Sérgio Silva e Pedro Soares, am-bos com cerca de 40 anos, prepara-vam-se para aterrar quando, a cer-ca de dois quilómetros da pista algo correu mal.

Na quarta-feira, uma equipa do Gabinete de Prevenção e Investiga-ção de Acidentes (GPIAA) com Ae-ronaves esteve no local a recolher provas que possam explicar o si-nistro. O “excesso de pranchamento (virar a asa para a esquerda ou para a direita)”, uma “deslocação de ar” ou

“perda de uma asa” podem explicar o acidente, mas ainda nada está prova-do, salientou Domingos Rosinha. O relatório intermédio pode demorar

um ano a estar concluído, disse ao JN Álvaro Neves, diretor da GPIAA.

Segundo Domingos Rosinha rela-tou ao JN, “a avioneta vinha direi-tinha, com o motor a trabalhar cer-tinho, e os ocupantes até vinham a olhar para baixo”. “Nisto, baixou um pouco a asa do lado esquerdo e nunca mais saiu daquela posição. In-clinou-se mais e virou com a frente para baixo e a cauda para o ar. Caí-ram a prumo, na vertical”, explicou.

A violência do embate com o solo ficou marcada pelo buraco existen-te junto ao campo de futebol e um

dos corpos acabou por ser projeta-do vários metros. Na altura da que-da, um automóvel passava na zona e ainda foi atingido com um pedaço da aeronave, segundo relatou uma testemunha.

O local foi ponto de paragem para dezenas de pessoas que acompanha-vam os trabalhos dos Bombeiros Vo-luntários de Santo Tirso, Tirsenses e de Ermesinde.

Segundo Firmino Neto, 2.º co-mandante dos Bombeiros Voluntá-rios de Santo Tirso, depois do aler-ta, “foram mobilizados 32 elementos e nove viaturas”. “À nossa chegada,

a nossa prioridade foi isolar a zona, uma vez que havia risco de derrame de combustível e era premente criar uma área de segurança”, explicou.

Para o local deslocaram-se ainda a ambulância de Suporte Imedia-to de Vida de Santo Tirso, a Viatu-ra Médica de Emergência e Reani-mação do Hospital de S. João, uma equipa do INEM para acompanha-mento psicológico e a Guarda Na-cional Republicana.

Segundo Domingos Rosinha, Sér-gio Silva “era um piloto experien-te” e contava já com “algumas ho-ras de voo”.

Um acidente entre um motociclo e um automóvel na Trofa-Velha, junto à capela de Santa Luzia, em Santia-go de Bougado, na terça-feira, 26 de maio, provocou ferimentos no con-dutor do veículo de duas rodas.

O automóvel saía da Rua Central de Cedões e preparava-se para se-

O cruzamento da Lagoa, em San-tiago de Bougado, foi palco de uma colisão entre um motociclo e um au-tomóvel, cerca das 10.50 horas de domingo. O automovel saía do Sou-

Condutor de motociclo ferido

Acidente no cruzamento da Lagoaguir pela Estrada Nacional 14, em direção ao Muro, quando se deu a colisão com o motociclo que seguia na direção Muro-Trofa.

O condutor do motociclo acabou por ser transportado para a unidade de Vila Nova de Famalicão do Cen-tro Hospitalar do Médio Ave. MMA

Condutor do motociclo foi transportado para o Centro Hospitalar do Médio Ave

to da Lagoa e o motociclo circula-va no sentido Trofa-Vila do Conde, quando se deu o embate.

O condutor do motociclo sofreu ferimentos ligeiros e foi transporta-

do pelos Bombeiros Voluntários da Trofa para a unidade de Vila Nova de Famalicão do Centro Hospitalar do Médio Ave. Os semáforos esta-vam a funcionar. MMA

Sérgio Silva (em cima) e Pedro Soares prepararam-se para aterrar quando algo correu mal e a aeronave caiu

Acidente ocorreu junto ao campo de futebol de Água Longa

Page 20: Edição 525

20 O NOTÍCIAS DA TROFA 29 MAIO 2015 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT

Atualidade

Violência de género, preconcei-tos e desencontros entre as pesso-as são alguns dos temas abordados no livro da Cruz Vermelha Portu-guesa, Delegação da Trofa, em par-ceria com a editora Tcharan e que será apresentado na Biblioteca Mu-nicipal Camilo Castelo Branco em Famalicão, no próximo dia 30 de maio, sábado, pelas 18 horas.

O livro que conta com um texto inédito de José Saramago ilustra-do por David Pintor caracteriza-se por ser uma obra onde o paralelis-mo entre as palavras de um escri-tor e a representação gráfica de um ilustrador “ reina”.

Aos saltinhos, cerca de uma dezena de crianças percor-

ria a Rua Conde S. Bento, no cen-tro da cidade da Trofa, envergan-do cartazes que descreviam sinteti-camente o que pretendiam: “Abra-ços Grátis”. As pessoas, intrigadas por momentos, acabavam por ceder com um sorriso rasgado. O abraço acabava por ser coletivo e, cumpri-do o gesto, os pequenos lá continu-avam a senda dos abraços rumo ao encontro de mais desconhecidos.

Organizada pelo Leo Clube da Trofa, a iniciativa visava “propor-cionar um fim de semana diferen-te” às crianças participantes. “To-dos os anos participamos numa ati-vidade nacional, que se realiza no

A Associação para a Proteção do Vale do Coronado (APVC) promo-ve a 2.ª edição da ação de forma-ção em Workshop sobre Agricul-tura Biológica, dia 6 de junho, en-tre as 14 e as 19 horas, no Corona-do, na Trofa.

O Workshop tem como forma-dora Atimati e tem como objetivo contribuir para a adoção do mé-todo de produção agrícola, com recurso a práticas amigas do am-biente, contribuir para uma alimen-

Sete de maio ficou marcado pela primeira aparição dos alunos de Te-atro/Expressão Dramática da Uni-versidade Sénior do Coronado, Lar da Santa Casa da Misericórdia da Trofa. O conto de seis narradores foi uma “homenagem ao ator có-mico Raul Solnado e à D. Rosa de Sousa, mais conhecida como ‘Rosa

APVC promove workshopde Agricultura Biológica

tação mais saudável e conhecer os benefícios do consumo de produ-tos biológicos.

Os conteúdos apresentados são destinados à agricultura biológi-ca e à produção de caldas vegetais para bio-fertilização / fungicidas / pesticidas, incluindo manual em pdf, e-certificado de participação, bio-agradável formação e oferta de sementes raras.

As inscrições para o Workshop - Agricultura Biológica já estão aber-

tas e custam 10 euros para os habi-tantes da freguesia do Coronado e/ou sócios efetivos da APVC, 15 eu-ros para novos sócios que adiram até 6 de junho (10 euros destinam-

-se ao Workshop e 5 euros à quota) e 20 euros para o público em geral.

Os interessados podem inscre-ver-se ou pedir mais informações através para o e-mail [email protected] ou do contacto telefónico 91 70 40 207.

A.F./C.V.

Universidade Sénior estreia no Teatroda Cavanhaca’, que serviu de ins-piração”, explicou fonte da Univer-sidade Sénior.

Para além das três canções popu-lares, que deram início à peça tea-tral, seguiu-se “A História da Mi-nha Criada Isaura”, “O Testamen-to do Folgado”, “Finji que Morri”,

“Era uma vez..” e “A paixão do 31”.

A iniciativa contou também com canções como “Lisboa Menina e Moça”, “S. Mamede Encanto do Coronado”, “Sete e Pico” e ainda

“Os Velhos Alegres”, terminando com a canção romântica “A Namo-rada que Sonhei” e a entrega de um

Leo Club patrocina“abraços grátis” na cidade

último fim de semana de maio e es-tas são as crianças que vamos le-var. Esta atividade foi uma forma de as integrar. Grande parte delas, provavelmente, não terá oportuni-

dade de ter um fim de semana do género ao longo das férias”, expli-cou o presidente da associação, Si-mão Campos.

C.V.

Cruz Vermelhada Trofa apresentalivro em Famalicão

A sessão de apresentação conta-rá com presença de Paulo Cunha, presidente da autarquia de Famali-cão, Daniela Esteves, Presidente da CVP, Delegação da Trofa e da dire-tora da Tcharan e escritora Adélia Carvalho. Todos os valores obtidos com a venda da obra vão reverter na totalidade para a Cruz Verme-lha Portuguesa Delegação da Trofa.

Recorde-se que o livro foi apre-sentado no Porto contando com a presença do vereador da autarquia portuense Manuel Pizarro, em representação do presidente Rui Moreira e recebeu criticas muito positivas.D.M/CV.

Crianças distribuíram abraços

ramo de rosas à utente homenage-ada, um símbolo de carinho àque-la que foi ama de leite de um dos atores em cena.

A diretora da Universidade Sé-nior, Joana Viagem, agradeceu a

“oportunidade” e entregou ao Lar

dois trabalhos feitos pelos partici-pantes no Natal passado, como si-nal de reconhecimento.

Com emoção e alegria, as pesso-as presentes “deram um sinal mui-to positivo desta visita”, completou a mesma fonte. A.C./C.V.

Alunos da Universidade Sénior atuaram para utentes do Lar da Santa Casa da Misericórdia

Page 21: Edição 525

21 20 O NOTÍCIAS DA TROFA 29 MAIO 2015 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT 29 MAIO 2015 O NOTÍCIAS DA TROFA

Cultura

Amante da leitura, o peque-no Alexandre é surpreendi-

do com um episódio caricato quan-do vê letras de um livro mexerem-se. Começa aqui a aventura do menino que é protagonista do livro “Letras Caídas”, conto vencedor do Concur-so Lusófono da Trofa – Prémio Ma-tilde Rosa Araújo.

A obra de Maria Inês Cardoso, e ilustrada por Alexandra Brito, foi lançada na abertura do Encontro Lusófono, no sábado, 23 de maio. A escritora, que se deparou com o concurso “por casualidade”, louvou a realização da iniciativa – criada em 2002 – por “abraçar a lusofonia”.

“Este livro termina com uma ár-vore que dá letras e eu acho que, de facto, para qualquer coisa nascer tem de haver raízes”, afiançou para agradecer à família por “em casa sempre haver livros” e pelos biblio-tecários e contadores de histórias da biblioteca itinerante que parava em Proença-a-Nova. “Eu acredito mesmo que as palavras podem mu-dar o mundo”, referiu, contagiada pelo primeiro discurso da noite, de

A obra “Nas asas do vento” da trofense Mónica Azevedo foi apre-sentada no domingo, 24 de maio, no salão nobre da Junta de Freguesia do Coronado, em S. Romão, e nos Parques Nossa Senhora das Dores

Ximenes Belo e vencedora do Concurso Literário na abertura do Encontro LusófonoAté 31 de maio, decorre o Encontro Lusófono da Trofa. Na abertura, D. Ximenes Belo, bispo emérito de Dili e Prémio Nobel da Paz, pediu aju-da aos portugueses para fazer vingar a Língua lusa em Timor.

Cátia Veloso

D. Ximenes Belo, que colocou a nu a dificuldade de a Língua Portugue-sa se impor no território timorense.

O bispo emérito de Dili (Timor) e Prémio Nobel da Paz em 1996 foi a grande figura presente na aber-tura do Encontro Lusófono e pediu

“mais apoio” de Portugal. “Podemos dizer que passados 500 anos do con-tacto de Portugal com Timor-Leste, a Língua, o falar e o escrever portu-guês ainda representam uma gran-de batalha para os jovens timoren-ses. A Indonésia aposta fortemente nos meios de comunicação, sobre-

tudo na televisão e nas parabólicas, para incutir às crianças timorenses os costumes e a língua da Indoné-sia, que saiu de Timor em 1999 mas, sem querer, as nossas crianças, mes-mo sem frequentar a escola, estão de novo a aprender indonésio e nós, os portugueses, o quê que fazemos? Como é que nós batalhamos? Qual é a nossa preocupação?”, questionou.

D. Ximenes Belo defendeu que, se os portugueses “deixaram na alma timorense a saudade, a convivên-cia, a fraternidade e a fé”, também a língua deve “vingar” , numa “ba-

Mónica Azevedo apresenta livro

e Dr. Lima Carneiro, no centro da cidade da Trofa.

O salão nobre da Junta e abriu as portas para receber cerca de 50 pes-soas para a apresentação do segundo livro de poesia da maestrina e violi-

nista natural da Trofa.A cerimónia contou ainda com

momentos musicais a cargo da es-critora, proporcionando a todos os presentes um “casamento perfeito entre a poesia e a música”.

Mónica Azevedo fez um balanço positivo da apresentação do livro lançado em março deste ano, des-crevendo o dia como “muito emo-tivo”, também devido à presença da família.

Todos os presentes “sentiram-se tocados” pela forma como Móni-ca conseguiu transmitir “coisas tão profundas” nesta obra, descreveu.

No livro de poesia, a autora pro-cura refletir sobre “a vida, as proble-máticas e descobertas interiores de cada um, assim como deixar uma vi-são do que é essencial, nesta aventu-ra da vida”. A venda da obra rever-te, em parte, a favor da Associação Oncológica do Algarve.

E.G./C.V.

talha” que “exige esforço, união e solidariedade”.

O bispo emérito de Dili louvou ain-da a realização do Encontro Lusófono na Trofa, por contribuir para “manter a unidade espiritual, cultural e psico-lógica entre os habitantes deste retân-gulo à beira-mar plantado”.

Timor foi o país em destaque no arranque da iniciativa, também gra-

ças à performance do Grupo de Dan-ça Timorense - Tane Timor - Asso-ciação Amparar Timor, que cantou o hino do país.

Durante a semana e até domingo, 31 de maio, várias atividades decor-rem no âmbito do Encontro Lusófo-no, com participação de escritores e contadores de histórias como Antó-nio Mota, Bernardete Costa, Domin-gas Monte, Fedra Santos, Inês Car-doso, José Viale Moutinho, Manue-la Mota Ribeiro, António Fontinha, Rui Ramos e Thomas Bakk.

Paralelamente, realiza-se a Feira do Livro e a 2.ª Mostra de Doçaria.

Melhor leitor da bibliotecaPor mais um ano, Manuel Reis foi

distinguido por ser quem mais livros requisitou na Biblioteca Municipal da Trofa. O trofense, que ao longo do ano de 2014 requisitou mais de cem livros na Casa da Cultura, ex-plicou que a leitura ajuda “a comba-ter a solidão”.

Ximenes Belo apelou aos portugueses que se esforcem para fazer com que a Língua lusa se imponha em Timor

Mónica Azevedo apresentou livro no salão nobre da Junta do Coronado, em S. Romão

pub inst

Page 22: Edição 525

22 O NOTÍCIAS DA TROFA 29 MAIO 2015 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT

Atualidade

A caminhada “Torreão à vis-ta” reuniu, no dia 17 de

maio, dezenas de pessoas dispos-tas a percorrerem sete quilómetros pelas ruas de Alvarelhos, para an-gariarem fundos que vão permitir a conclusão das obras da bibliote-ca do Jardim de Infância de Giesta.

A ideia surgiu da Associação de Pais dos meninos que frequentam

Um cortejo de oferendas. Essa é a próxima atividade que a Comis-são de Festas da Romaria Nova de Lousado, Vila Nova de Fama-licão, está a organizar para anga-riar fundos.

A Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão e a OFICI-NA – Escola Profissional do Ins-tituto Nun Alvres estão a organi-zar 5.ª Edição do Bgreen//Ecologi-cal Film Festival, que se realiza no dia 5 de junho, pelas 21 horas, no Parque da Devesa, em Vila Nova

Representantes das Mulheres Socialistas, do Partido e Juventu-de Socialista da Trofa, bem como da Casa do Benfica da Trofa, vi-sitaram, esta quinta-feira de ma-nhã, a delegação da Cruz Verme-lha Portuguesa (CVP). O encon-tro serviu para a delegação tro-fense dar a conhecer o seu traba-lho, todas as atividades em prol da comunidade que tem levado a cabo assim como explicar as difi-culdades que tem sentido.

Teresa Fernandes, presiden-

Cruz Vermelhada Trofa recebe visita

te das Mulheres Socialistas do Porto, acompanhada de outras mulheres e homens socialistas, como o presidente da concelhia do PS Trofa, Marco Ferreira, do presidente da JS, Amadeu Dias e de João Fernandes, em represen-tação da Casa do Benfica da Tro-fa, ouviram a presidente da CVP, Daniela Esteves, e ficaram a co-nhecer as dificuldades e vitórias pelas quais a equipa de voluntá-rios e direção têm passado.

MMA

Caminhar para dar bibliotecaàs crianças de Giesta

Bgreen//Ecological Film Festivalem Famalicão

Lousado organizacortejo de oferendas

o jardim de infância, que pretende criar um espaço acolhedor que por agora “só tem prateleiras”. Os fun-dos angariados também vão servir para equipar a sala do ATL com um ventilador e transformar a es-cola num espaço infantil, já que no ano transato o espaço funcionava como escola primária.

Antes da caminhada, os partici-

pantes puderam deliciar-se com o pequeno-almoço que serviu tam-bém para angariar fundos para as atividades do jardim de infância.

Quem se quis juntar à iniciativa, que vai na 2.ª edição, teve de pa-gar dois euros, valor que permitirá num futuro próximo tornar o Jar-dim de Infância mais capacitado para receber as crianças. E.G./C.V.

de Famalicão.A iniciativa vai contar com a pre-

sença de Paulo Cunha, presidente da Câmara, do padre José Manuel M.Lopes, e de Miguel Sá Carneiro, diretor pedagógico da OFICINA.

Durante a atividade, vão ser exi-bidos os vídeos dos alunos finalis-

tas do concurso, seguindo-se uma atuação musical, a apresentação de um projeto social e, para terminar, a entrega dos prémios aos vence-dores do festival. O encerramento da atividade está prevista para as 22.30 horas.

A.C./C.V.

A iniciativa, que conta com a parceria dos “Zés de Lousado” e

“A Festa na Aldeia”, vai realizar-se no dia 7 de junho, no Alto de Mon-tezelo, e participam os habitantes do lugar de Montezelo, Garrida,

Pé de Prata, Ponte, Alto da Peça e Santa Catarina. O karaoke e os jo-gos de damas são duas atividades programadas. Para além dos jogos, há serviço de bar no local.

A.C./C.V.

www.onoticiasdatrofa.pt

Regiãopub inst

Presidente da Cruz Vermelha deu a conhecer o trabalho da delegação

Page 23: Edição 525

23 22 O NOTÍCIAS DA TROFA 29 MAIO 2015 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT 29 MAIO 2015 O NOTÍCIAS DA TROFA

Desporto

O Notícias da Trofa (NT): Es-peravam esta descida de divisão?

Nuno Lima (NL): Obviamen-te que não. Dentro de um contexto de redução orçamental e de eleva-das dificuldades financeiras, plane-amos e projetamos esta época com todo o rigor, onde os objetivos eram assegurar a manutenção, fazer um campeonato mais tranquilo e poten-cializar jogadores para o mercado de negócios. Contudo, os resulta-dos e estatísticas revelam uma épo-ca completamente falhada a todos os níveis: a nossa equipa ficou em último lugar da tabela classificativa, somou apenas 36 pontos e ficou a 13 pontos da manutenção. Temos de assumir todas as responsabilidades, eu especialmente enquanto respon-sável pelo futebol profissional, que são extensas de forma direta e in-direta a todos aqueles que fizeram parte deste projeto. É legítimo os sócios do clube fazerem avaliações, críticas e considerações com base nos resultados e classificações, mas era importante conhecerem as nos-sas limitações e condições no mo-mento e contexto em que tivemos de tomar decisões. Para esse efeito, e dentro das minhas responsabilida-des, estou e estarei disponível para prestar esclarecimentos aos sócios, quer seja em assembleias, em reu-niões solicitadas ou em abordagens informais.

NT: O que falhou esta época para que o Trofense não se con-seguisse manter nos campeonatos profissionais?

NL: Olhando para o resultado final da nossa desastrosa campa-nha é muito fácil encontrar falhas e apontar dedos, mas fizemos tudo o que estava ao nosso alcance fora do campo para que dentro do campo os resultados e rendimentos fossem outros. Dando seguimento ao exce-lente final de campeonato da época 2013/2014, asseguramos a continua-ção da equipa técnica liderada pelo Porfírio Amorim e construímos em conjunto um bom plantel, mantive-mos quase todos os jogadores im-portantes da época anterior, as refe-rências Tiago e Hélder Sousa, mais o Diogo Freire, Ricardo, Tiago Por-tuga, Nani, Rateira, André Viana, Jorge Inocêncio e Brayan Riascos. Promovemos quatro jogadores da formação com enorme potencial e depois contratamos nove jogadores dentro de um perfil de qualidade e de capacidade para gerar negócios. Os resultados do início de época

Entrevista Nuno Lima - Gerente da SDUQ do Trofense – Responsável pelo Futebol Profissional

Trofense espera continuar a ter apoios

confirmaram as nossas expectati-vas, estávamos a construir uma boa equipa. Depois, vieram as contra-riedades, castigos e lesões, e a equi-pa foi perdendo qualidade até afun-dar-se na última posição no final da primeira volta. Alguns dos reforços não tiveram a adaptação e o rendi-mento esperado e a equipa revelou a face mais negativa. Precipitamos a mudança da liderança técnica na 19.ª jornada, porque sentíamos que mesmo assim a equipa podia dar e produzir mais. No mercado de ja-neiro contratamos a equipa técnica liderada por Vítor Campelos e 11 novos jogadores. Fizemos um esfor-ço brutal para acrescentar mais ex-periência e qualidade à nossa equi-pa. Reequilibramos o plantel e au-mentamos as opções para uma se-gunda volta exigente, onde tínha-mos de recuperar de uma desvan-tagem de sete pontos. Tivemos um efeito positivo com a chegada dos reforços e chegamos a diminuir a desvantagem para quatro pontos, na 29.ª jornada, quando ainda havia 51 pontos em disputa. A equipa, nes-sa fase, revelou enormes capacida-des e argumentos para dar a volta à situação. Olhando para o que fal-tava jogar, o calendário dos jogos fora era muito difícil (deslocações a Feirense, Covilhã, União da Ma-deira, Porto B, Guimarães B, Porti-monense, Chaves e Aves), pelo que era essencial conseguir um excelen-te registo de vitórias nos jogos em casa (Leixões, Sporting B, Orien-tal, Beira Mar, Farense, Olhanense, Santa Clara e Freamunde). Efeti-vamente, o nosso grande problema esteve nos jogos em casa onde so-mamos poucos pontos. Nessa fase, a equipa era organizada e batia-se bem, mas não tinha eficácia e di-nâmicas ofensivas que conseguem traduzir o jogo da equipa em golos, faltou poder de fogo. Para além dos esforços na parte desportiva, con-seguimos dar estabilidade e todas as condições aos nossos profissio-nais até ao início de abril. Acredi-távamos que isso podia fazer a di-ferença com as equipas que tinham vários meses de salários em atraso e que viviam muitas dificuldades e instabilidade. Para nossa total frus-tração, isso não se verificou. O ren-dimento individual dos jogadores e o rendimento coletivo da equipa deixaram muito a desejar. Sobretu-do, revelamos uma enorme falta de capacidade para justificarmos re-sultados positivos. Continuamos a achar que a nossa equipa tinha qua-

lidades e recursos suficientes para conseguir a manutenção, mas fal-tou-nos competência.

NT: A aposta no treinador Ví-tor Campelos foi uma má aposta?

NL: A resposta a esta pergunta tem de estar diretamente relacio-nada com resultados conseguidos entre 24.ª e 40.ª jornada. Quando pegou na equipa, estávamos a sete pontos da linha de água e no final do jogo com o Vitória de Guima-rães ficamos a 13 pontos. Acredi-tamos que fez de tudo o que estava ao seu alcance para ajudar, mas os resultados não foram os esperados e desejados.

NT: Com a descida como vão preparar a próxima época do clube?

NL: É um tema sensível e que à data de hoje ainda não tem muitos desenvolvimentos. A descida de di-visão encerra um ciclo de nove épo-cas de futebol profissional, pelo que teremos necessariamente de abrir um novo ciclo, com uma nova rea-lidade, com novas ideias e com no-vas soluções. Estamos a trabalhar para encontrar soluções para os vá-rios problemas que temos no Clu-be. Logo que seja possível, convo-caremos os sócios para uma assem-bleia onde debateremos a atual situ-ação do clube.

NT: Quais as possibilidades que o clube tem para fazer face aos compromissos mensais assu-midos estando agora num escalão onde não há receitas televisivas?

NL: É um facto que perdemos as receitas televisivas, mas numa proporção ainda maior também não teremos os custos de uma épo-ca de futebol profissional. O esfor-ço financeiro para participar num Campeonato Nacional de Seniores é bem inferior ao esforço que temos vindo a fazer para assegurar a par-ticipação do Trofense na 2.ª Liga. Mas como já referi anteriormen-te, estamos a trabalhar para encon-trar soluções para uma nova reali-dade. O principal problema do clu-be nas últimas nove épocas foi sem-pre o mesmo, custos e despesas su-periores a receitas. Esta despromo-ção desportiva não agrava a delica-da e preocupante situação financei-ra do clube. Será mais um assunto para a próxima assembleia.

NT: Qual o passivo do clube neste fim de época?

NL: É certo que teremos um passivo a acrescentar no final des-ta época, sobretudo em virtude do não pagamento das receitas vindas da Liga, prémios da Taça da Liga e patrocínio da 2.ª Liga, mas ainda estamos apurar as contas e finalizar processos de recebimento.

NT: Teme que a descida de divi-são afaste os patrocinadores que habitualmente apoiam o clube?

NL: É uma realidade dura, mas nenhuma empresa ou marca gos-ta de estar associada a um projeto não vencedor. O apoio dos patroci-nadores é fundamental para a sus-tentabilidade do clube, pelo que te-remos que encontrar formas de mo-tivar as pessoas e empresas a conti-nuar a colaborar. É nos momentos mais difíceis que se tem a perceção da grandeza dos clubes e das ins-tituições. Temos um exemplo bem aqui ao lado, onde foi possível re-erguer das cinzas um clube conde-nado. O concelho de Famalicão e as suas forças vivas uniram-se em torno de um objetivo e juntos con-seguiram alcançar o sucesso.

NT: Como é que os investidores reagiram à descida de divisão?

NL: Esta direção vive sentimen-tos de completa frustração, pois para além de ter falhado os objeti-vos desportivos, também não con-seguiu dar o retorno ao investimen-to feito pelo grupo de investidores liderado pelo Dr. Rui Silva. Conse-guimos motivar e desafiar o Dr. Rui Silva a olhar para esta época como uma oportunidade de negócio a cur-to/médio prazo e o investimento que conseguiu fazer no clube, jun-tamente com o grupo de investido-res, foi fundamental para numa pri-meira fase assegurar a participação do Trofense nesta época e numa se-gunda fase para dar estabilidade ao

grupo para conseguir os melhores resultados. Empenhou-se de forma pessoal, moveu esforços para con-seguir apoios e não merecia de for-ma alguma este desfecho de época. Cumpriu na íntegra o acordo esta-belecido com esta direção e só te-mos que agradecer o seu apoio. Ali-ás, todos os trofenses devem ter a consciência que estas nove épocas de futebol profissional, com uma histórica e memorável participação na 1.ª Liga, só foram possíveis com a preciosa, fundamental e desinte-ressada ajuda do Dr. Rui Silva e da sua família. Neste encerrar de ciclo, é de inteira justiça demonstrarmos sentimentos de enorme gratidão para a família Silva. Naturalmen-te, esta época foi uma grande de-silusão para o grupo de investido-res, mas acreditamos convictamen-te que o Dr. Rui Silva e a sua famí-lia farão sempre parte da solução.

NT: Falhados os objetivos da época, esta direção tem condições para continuar à frente dos desti-nos do clube?

NL: De facto, falhamos os ob-jetivos desportivos da época, te-mos de assumir as nossas respon-sabilidades, mas consideramos ter condições para continuar. O clube foi a eleições em junho de 2014 e os sócios votaram favoravelmen-te com larga maioria o nosso pro-jeto. As pessoas que lideram o clu-be e o futebol profissional são as mesmas que conseguiram resulta-dos positivos nas épocas 2012/2013 e 2013/2014. Conseguimos dar via-bilidade ao clube através da aprova-ção do plano de recuperação, mas lutamos constantemente por encon-trar soluções que garantam a susten-tabilidade financeira. Teremos con-dições para continuar até ao dia em que não tivermos soluções para os problemas.

Em entrevista ao NT, Nuno Lima, gerente da Sociedade Desportiva Unipessoal por Quotas do Trofense, reconheceu que a época “foi completa-mente falhada” e anunciou a realização de uma assembleia-geral para que os sócios debatam a atual situação do clube.

Nuno Lima anunciou realização de uma assembleia para debater situação do clube

Page 24: Edição 525

24 O NOTÍCIAS DA TROFA 29 MAIO 2015 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT

O mais emblemático clube do concelho da Trofa, nascido

em 1930, e que conta com 85 anos de história, nossa paixão, dos nos-sos pais e avós, está a passar por uma crise sem precedentes! Des-de a época de 2014/2015, num pla-no especial de revitalização (PER), onde lhe foi perdoado 60% das suas dívidas mas que, mesmo as-sim, ficou um passivo de cerca de 2,7 milhões de euros, o que o co-loca numa situação de iminente insolvência, caso se registe mais algum incumprimento, deixam-

-no assim à mercê de “fechar por-tas”, a qualquer momento! A recen-te despromoção aos campeonatos amadores elevam as inquietações.

Dez anos de más gestões estra-tégicas, vivendo acima das pos-sibilidades da terra que o susten-ta, a Trofa, com a concretização de obras no estádio que nunca fo-ram integralmente pagas e um so-nho de jogar na primeira liga, que virou pesadelo, desonram a me-mória dos fundadores e de todos os que trabalharam para que fos-se sempre um orgulho para todos os trofenses.

Nas minhas memórias, muitos jogos nos campeonatos regionais no velho pelado, a apresentação da primeira camioneta para trans-portar atletas, a subida aos campe-onatos nacionais na época 83/84, a minha passagem como desportis-ta (assim como da maioria dos ra-pazes do concelho), as “trofadas” de 93 e o diferendo com o “Var-zim” que o levou à descida de di-visão, o título da liga de honra de 2007/2008 e a ascensão à di-visão máxima do futebol portu-guês. Tudo parece história e pas-sado, que deixam o futuro de cer-ca de três centenas de atletas das suas camadas jovens, os menos culpados, e que estão à deriva quanto ao seu futuro desportivo, com uma herança que nenhum jo-vem merece.

Questiono de como foi possível terem sido “injetados” milhares de euros da Trofa e dos trofenses, ao longo dos últimos anos, sem que o controle estratégico fosse assegu-rado pelos executivos da Câmara Municipal da Trofa, que se refle-te como péssima utilização de di-nheiros públicos.

Além do mais, e porque não fujo

da abordagem dos temas pela raiz, não querendo ser tomado por al-guém que está para aqui a “dizer umas coisas”, em concreto refiro-

-me à verba de 135.000€ do con-trato programa de “Apoio ao Asso-ciativismo Desportivo”, concedido pela Câmara Municipal da Trofa e celebrado em julho de 2014, mes-mo quando o clube em risco de insolvência iminente, como ali-ás é do conhecimento de todos, e como tal, com reduzidíssima sus-tentabilidade e pouca garantia! O mesmo protocolo estava dividido em duas verbas:

a) 75.000€ para atividades re-gulares das camadas jovens. Ora, se dividirmos a verba por 300 jo-vens existentes nas camadas jo-vens, dá cerca de 250€ por atleta ao qual se junta mais outro tanto provenientes dos pais dos atletas, porque os atletas também pagam e, os trofenses sabem disso! Ali-ás, quanto mais pequeno é o atle-ta, mais paga!

b) 60.000€ para instalações de Paradela, umas e outras “obritas”, mas sobretudo o “aumento dos balneários e criação e apetrecha-mento de sala de estudos”. Quem lá vai sabe que a obra não está fei-ta e a maquete que foi sendo exi-bida não passa de um sonho ven-dido às pessoas!

A Câmara Municipal da Trofa tem a obrigação fiscalizadora que lhe é consagrada por lei, mas que no protocolo celebrado, e ao qual me refiro, foram definidas obriga-ções conjuntas:

a) “Manter o sistema de contro-lo e acompanhamento de execu-ção do contrato-programa median-te reuniões mensais.”

b) “Manter o acompanhamen-to das melhorias das instalações.”

c) “Fazer o acompanhamento do desenvolvimento das modalidades desportivas para as CAMADAS JOVENS, mediante visitas sema-nais às atividades pelos responsá-veis do desporto da autarquia.”

O que falhou?! É que o impac-to nas populações é brutal, quan-do se fala de um investimento de 135.000€ por parte da Câmara Mu-nicipal, para o desenvolvimento estratégico do concelho da Tro-fa. Tal verba torna-se inadmissí-vel, porque é obtida diretamen-te da altíssima carga de impostos, taxas e serviços que atualmente um residente, ou empresa da Tro-fa suportam e, onde tudo “está no máximo”, água que consumimos,

O Trofense deslocou-se ao redu-to do Desportivo das Aves, no dia 24 de maio, para o encontro que as-sinalou a última jornada da época. Aos 36 minutos, a formação avense estava em vantagem no marcador com um golo assinado por Mauro Caballero.

A procura incansável pela déci-ma vitória da época não foi sufi-ciente para o “laterna vermelha” re-duzir ao marcador, mostrando gra-ves falhas nas transições.

Na segunda parte, Bruno Simões (48’) e Tiago Martins (53’) deram o sinal para o que estava prestes a acontecer com dois remates peri-gosos à baliza da formação trofen-se. Na recarga, o avançado brasi-leiro do Trofense, Rafael Silveira,

O Atlético Clube Bougadense re-cebeu o Futebol Clube Parada, no domingo, 24 de maio, em encon-tro a contar para a 34.ª jornada. O jogo apenas serviu para cumprir calendário uma vez que a equipa de Bougado já tinha confirmado a 2.ª posição na tabela classificativa. O encontro acabou empatado, de-pois de um penálti assinalado a fa-vor do Futebol Clube Parada.

Agostinho Lima, treinador da formação de Bougado, elogiou a atitude dos jogadores, que “com poucos minutos de jogo tiveram ao nível da equipa principal”. Tam-

IMI pelas habitações (0,5% sobre a avaliação dos imóveis), derrama nas empresas (1,5% sobre os lucros das sociedades), a que se somam outras mais! Em termos compara-tivos, a verba de 135.000€ é mais do que o orçamento anual da Jun-ta de Freguesia do Muro que se ci-fra nos 80.000€ ou de Covelas nos 100.000€, facto pelo qual a referida verba ainda me deixa mais perple-xo e impunha acrescido rigor, não só na estrutura à qual ela estava a ser entregue, mas também no ras-to que essa verba leva.

Centrando-me novamente no que me interessa e porque este as-sunto diz respeito a todos os tro-fenses, com uma discussão clara e aberta, já que as reuniões secre-tas de soluções milagrosas e de in-vestidores “das arábias” revelou-se uma treta, pouco abonatória ao in-teresse e independência que se exi-ge ao Clube Desportivo Trofense, associação de interesse e utilida-de pública.

Qual o futuro? Quem “pega”? Quem assegura o futuro dos jo-vens da formação? De que se espe-ra para que renasça do zero, como outros o fizeram, em Portugal e noutros países? Afinal o exemplo está dado, é só copiar, porque não

“C.D. Trofenses 1930”? Criar uma nova associação está ao alcance da vontade de uns tantos novos (re) fundadores, da elaboração de novos estatutos e míseros 300,00€ para despesas (processo Associa-ção na Hora).

Espero que não haja a mesma “vontade política” que tem destruí-do a Trofa, mandatos atrás de man-datos conduzidos por opções invá-lidas e que penalizam todos os que amam esta terra.

Chega de frases feitas e plasti-ficadas, como o recente “Orgulho trofense”, mas que mais não re-presenta que uma Trofa de vaida-des, de fotografias e de facebooks, como se todos fossemos estúpidos ou cordeiros alinhados dum qual-quer partido político e não tivés-semos olhos para ver os conce-lhos vizinhos.

Espero que os protagonistas es-tejam à altura dos mais altos inte-resses da Trofa, honrando os nos-sos antepassados e assegurando o bem-estar da comunidade. Es-tou e sempre estarei com o “Clu-be Desportivo Trofense”, fundado em 1930, clube da formação de ho-mens e que carrega a bandeira da nossa terra, a Trofa.

Trofense não somano último jogo da época

Desporto

acabou por ver o golo que ditaria o empate ser anulado.

Depois das ameaças de Bruno Simões e Tiago Martins, Caballe-ro decidiu não facilitar as contas da formação da Trofa. Aos 76 minutos, o avançado goleador do Aves vol-tou a marcar, depois de vários re-mates à baliza sem sucesso, aumen-tando a vantagem para dois golos.

Pedro Pereira fechou as contas numa finalização na área, já em pe-ríodo de compensação, após passe de Jorge Ribeiro.

O Trofense termina assim o cam-peonato em último lugar na tabe-la classificativa, com 36 pontos, e na próxima época vai disputar o Campeonato Nacional de Senio-res. E.G./C.V.

Bougadense empata com Parada

bém Álvaro Pinto, treinador do FC Parada, destacou o desempenho da formação que “não perde há seis jo-gos consecutivos”, deixando claro que a equipa se prepara para novas ambições na próxima época.

A faltar duas jornadas para o fi-nal da época, o Bougadense tem agora 75 pontos, menos 13 pontos que o 1.º classificado da série 1 da 2.ª Divisão da Associação de Fute-bol Porto, Pasteleira.

Na próxima jornada, jogada a 30 de maio, a equipa de Santiago de Bougado recebe em casa o Ma-rechal Gomes da Costa. E.G./C.V.

João pedroCosta

CRÓNICAClube Desportivo

trofense, e agora…?!

Bougadense empatou com Parada a um golo

Page 25: Edição 525

25 24 O NOTÍCIAS DA TROFA 29 MAIO 2015 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT 29 MAIO 2015 O NOTÍCIAS DA TROFA

Desporto

A “indefinição do passe” e as “condições do terreno” foram obstá-culos que a equipa sénior masculina do Futebol Clube S. Romão não con-seguiu ultrapassar para evitar a der-rota com o Inter de Milheirós, por 1-0, na 32.ª jornada da série 1 da 2.ª Divisão distrital.

A duas jornadas do fim, a equipa romanense ocupa o 16.º lugar, com 30 pontos, distribuídos por nove vi-tórias, três empates e 20 derrotas.

Toni, treinador do S. Romão, afir-mou que “em termos de atitude e de cumprimento do esquema tático”, o grupo respondeu positivamente, por outro lado “não esteve bem na circulação de bola” e “estranhou o

Andreia Rodrigues conseguiu o 3.º lugar na 17.ª Milha de

Vila Nova de Famalicão, que se rea-lizou no sábado, 23 de maio. A atle-ta foi o único elemento do Ginásio da Trofa que subiu ao pódio, no es-calão de juniores. No escalão de se-niores, no qual também esteve re-presentada, Andreia Rodrigues foi 7.ª classificada, com um tempo de cinco minutos e 36 segundos, en-quanto Elsa Maia foi 10.ª, com cin-co minutos e 55 segundos.

Com uma prova de quatro mi-nutos e 38 segundos, João Ferrei-ra, em seniores masculinos, atin-giu o 4.º posto, Tiago Silva, em ju-niores masculinos, terminou na 6.ª posição, com um tempo de quatro minutos e 54 segundos. Em juve-nis, Paulo Neto, foi 13.º classifica-do, com um tempo de cinco minu-

A corrida do Grande Prémio da Marginal, de dez quilómetros, reali-zou-se no dia 24 maio, domingo, em Vila de Conde e Póvoa de Varzim.

Andreia Rodriguesfoi 3.ª na Milha de Famalicão

S. Romão perde

António Neto participa em duas corridas

tos e 27 segundos.Já no escalão de infantis femini-

nos, Tatyana Gavrysyuk completou a prova de 800 metros com o tem-po de dois minutos e 29 segundos, conseguindo o 14.º posto. Esta atle-ta, segundo fonte do clube, “com dois meses de trabalho, tem vin-do a evidenciar-se”, uma vez que no dia 17 de maio ganhou a prova do escalão nas segundas jornadas de atletismo dos Jogos Concelhios, em Guidões, sendo já virtual ven-cedora da competição.

Também nas Trofíadas, o Atlé-tico Clube Bougadense conseguiu um 1.º lugar com Tatiana Soares e dois 2.º com Mariana Costa e Be-atriz Maia.

A coletividade bougadense par-ticipou ainda no Meeting Jovem de Matosinhos, na pista de atletis-

mo de Leça da Palmeira. Alexan-dre Sá conseguiu a melhor classi-ficação do clube, com um 4.º lugar no lançamento do peso, enquanto o benjamim B Rúben Pinto (600 me-tros) foi 6.º classificado. O mesmo jogador alcançou ainda o 8.º pos-to, nos 50 metros barreiras. A ini-ciada Alice Oliveira (200 metros) e a infantil Joana Martins (mil me-tros) conquistaram o 7.º posto. Ana Mota, infantil, foi 9.ª classificada no lançamento do peso, enquanto Ana Lopes, iniciada, foi 12.ª nos 200 metros.

Em juvenis, Luís Silva conse-guiu o 10.º e o 11.º lugares nos 200 metros e salto em altura, respeti-vamente. Nas mesmas modalida-des, Tiago Sá alcançou o 14.º e o 12.º lugar.

C.V.

A iniciativa contou com 193 atletas, entre eles o trofense António Neto.

O atleta da Trifitrofa participou em veteranos M55 e classificou-se

em 6.º lugar. O atleta participou ain-da na 17.ª Milha de Famalicão, no sábado, 23 de maio, em Famalicão, classificando-se em 12.º lugar.

terreno”. “Embora estejam habitu-ados a pelados, os jogadores não se deram bem com aquele. O resulta-do foi justo, apesar de tudo, e no re-sumo da partida, o Milheirós este-ve bem”, referiu.

Para os dois jogos que faltam da época, Toni espera “fazer o melhor resultado”, apesar de ao serem mar-cados para sábado, os jogos terão um grau de dificuldade maior, uma vez que “os jogadores nucleares não poderão dar o seu contributo devido a compromissos profissionais”. “No entanto, tenho a certeza que aqueles que os vão substituir vão dar o me-lhor de si”, salientou. O S. Romão recebe o Zebreirense, pelas 17 horas.

Page 26: Edição 525

26 O NOTÍCIAS DA TROFA 29 MAIO 2015 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT

Desporto

Veteranos MasculinosResultados 12.ª jornada

A.E.F Rolando Miguel 1-4 Guidões FC

Classificação1. C.A Bairros – 36 pontos2. A.E.F. Rolando Miguel – 28 pontos3. C. Slotcar – 28 pontos4. A.R.S. Pedro Maganha – 18 pontos5. A.C.R Abelheira – 17 pontos6. Guidões F.C – 16 pontos7. A.R.D Coronado – 12 pontos8. AMUB – 1 ponto

Próxima jornada29/05/2015

C.A Bairros-Guidões F.C (CR Bougado, 23h)

A.C.R Abelheira-A.R.D Coronado (CR Bougado, 20h)

A.R.S. Pedro Maganha-AMUB (CR Bou-gado, 22h15)

C. Slotcar-A.E.F. Rol. Miguel (EB 2/3 Tro-fa, 22h)

Seniores MasculinosResultados 17.ª jornada

ACRESCI 3-5 G.D. CovelasAMUB 4-2 ASAS

C.R. Bougado 3-3 G.C.R Alvarelhos AC. Slotcar 1-2 Guidões F.C.

Resultados 14.ª jornadaG.D Covelas 3-1 C. Slotcar

Classificação1. C.R. Bougado – 35 pontos2. Guidões F.C. – 34 pontos3. G.C.R Alvarelhos A – 28 pontos4. ASAS – 23 pontos 5. C. Slotcar – 21 pontos6. AMUB – 22 pontos7. G.D Covelas – 12 pontos8. ACRESCI – 8 pontos9. G.C.R. Alvarelhos B – 1 ponto

Jornada em atraso – 16.ª jornada30/05/2015

G.D. Covelas-AMUB (CR Bougado, 21h)

Meia- Final Taça30/05/2015

Alvarelhos A-C. Slotcar (Alvarelhos, 20h)

Jornada em atraso – 7.ª jornada30/05/2015

C.R. Bougado-ASAS (C.R. Bougado, 20h)

Na época de estreia na 1.ª Divisão distri-tal, a equipa de iniciados do Centro Recrea-tivo Bougado não resistiram e acabaram por descer de divisão. Na última jornada, deci-siva para garantir a manutenção, a formação bougadense perdeu por 4-1 com a JD Gaia. O CR Bougado termina a temporada com 29 pontos e no 13.º lugar.

O átrio da Câmara Municipal de Santo Tirso recebeu as finais da Liga Abe-

lha em bilhar, no passado fim de semana, de 22 a 24 de Maio. Num total de oito equipas participantes na 1.ª Divisão, a equipa tirsen-se, Bitocles, foi a campeã, vencendo o Clube Slotcar da Trofa por 7-5. Paulo Fernandes, re-presentante da Liga Abelha, considerou que as equipas que disputaram a final eram, des-de o ínicio, as “favoritas ao título”.

Já para João Pedro Costa, o presidente do Clube Slotcar da Trofa, a participação da equi-pa nestas “competições de cariz regional” é boa para a coletividade, bem como para o con-celho. “Estar presente num palco como este é muito gratificante para nós, porque é sinal de que cumprimos os nossos objetivos.”

Após ter alcançado o triplete com a vitória

Iniciados do CR Bougado descem de divisãoJá os juniores da Associação Recreativa

Juventude do Muro venceram o Freamunde por 2-4, na 37.ª e penúltima jornada da série 2 da 2.ª divisão distrital, somando 61 pontos, no 9.º posto. O último jogo será jogado “em casa”, no pavilhão desportivo da Escola Bá-sica e Secundária do Coronado e Covelas, em S. Romão do Coronado. C.V.

Bilhar

Clube Slotcar vice-campeão da Liga Abelha

da supertaça, a taça da Liga Abelha e o cam-peonato da Liga Abelha, a equipa tirsense não escondeu a satisfação de ver os seus “objeti-vos cumpridos”. “Foi um jogo de nervos, cor-reu melhor para nós e tivemos mais sorte. Mas o Clube Slotcar foi um digno vencido”, frisou Bruno Fumega, elemento da equipa vencedora.

Pedro Forte, atleta do Clube Slotcar, consi-derou que a equipa teve uma “excelente pres-tação”, uma vez que “o resultado foi sempre equilibrado até ao fim”. Salienta ainda que o adversário era de “alto gabarito” e que há si-tuações em que “não podem ocorrer erros”.

Terminada a fase final da Liga Abelha, a equi-pa do Clube Slotcar da Trofa tem agora a com-petição da federação da 1.ª divisão do distrito do Porto, tendo sido apurada para a fase final que se vai realizar de 19 a 21 de junho, em Coimbra.

Campeonato Concelhio de Futsal

Numa final renhida, a equipa do Bitocles sagrou-se campeã diante do Clube Slotcar da Trofa, na Liga Abelha.

pub

Page 27: Edição 525

27 26 O NOTÍCIAS DA TROFA 29 MAIO 2015 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT 29 MAIO 2015 O NOTÍCIAS DA TROFA

Desporto

Diretor: Hermano Martins (T.E.774) Sub-direto-ra: Cátia Veloso (9699) Editor: O Notícias da Tro-fa Publicações Periódicas Lda. Publicidade: Maria dos Anjos Azevedo Redação: Patrícia Pereira (9687), Cátia Veloso (9699), Mónica Ribeiro (TP2095) | Se-tor desportivo: Marco Monteiro (C.O. 744), Miguel Mascarenhas (C.O. 741) Colaboradores: Atanagil-do Lobo, Diana Azevedo, Jaime Toga, José Morei-ra da Silva (C.O. 864), João Pedro Costa, João Men-

des Fotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira (C.O. 865) Composição: Cátia Veloso | Impressão: Grá-fica do Diário do Minho, Lda. Assinatura anual: Continente: 22,50 euros; Extra europa: 88,50 euros; Europa: 69,50 euros;Assinatura em formato digital PDF: 15 euros NIB: 0007 0605 0039952000684 Avulso: 0,60 Euros | E-mail: [email protected]

Sede e Redação: Rua das Aldeias de Cima, 280 r/c - 4785 - 699 Trofa Telf. e Fax: 252 414 714 Proprie-dade: O Notícias da Trofa - Publicações Periódi-cas, Lda. NIF.: 506 529 002 Registo ICS: 124105 | Nº Exemplares: 5000 | Depósito legal: 324719/11 | ISSN 2183-4598 | Detentores de 50 % do capital ou mais: Magda AraújoNota de redação: Os artigos publicados nesta edi-ção do jornal “O Notícias da Trofa” são da inteira

responsabilidade dos seus subscritores e não veicu-lam obrigatoriamente a opinião da direção. O Notí-cias da Trofa respeita a opinião dos seus leitores e não pretende de modo algum ferir suscetibilidades.

Todos os textos e anúncios publicados neste jor-nal estão escritos ao abrigo do novo Acordo Orto-gráfico. É totalmente proibida a cópia e reprodução de fotografias, textos e demais conteúdos, sem au-torização escrita.

Ficha Técnica

Agenda

Farmácias de serviço

Necrologia

Telefones úteisBombeiros Voluntários Trofa

252 400 700 GNR da Trofa

252 499 180 Polícia Municipal da Trofa

252 428 109/10Jornal O Notícias da Trofa

252 414 714Centro de Saúde da Trofa

252 416 763 Centro de Saúde S. Romão

229 825 429

29 de maio18.30 horas: Sarau Desportivo EB 2/3 Napoleão Sousa MarquesA partir das 20 horas: Sextas com vida

30 de maio17 horas: A.C.Bougadense-Mare-chal Gomes da Costa

- S.Romão – Zebreirense18 horas: Apresentação do livro

“A Inocência das Facas”, da Cruz Vermelha da Trofa, na Biblioteca Camilo Castelo Branco, em Vila Nova de Famalicão

- Festas Nossa Senhora do Rosário21 horas: Encerramento do mês de Maria, com procissão de Velas de Bairros até à Lagoa22.30 horas: Atuação Conjun-to musical “Ventos Melódicos”, na Lagoa

31 de maio10 horas: Missa de Festa Nossa Sra do Rosário e Festa de Profis-são de Fé com profissão no fim da celebração

5 junho21 horas: Tomada de posse do novo Comandante dos Bombei-ros Voluntários da Trofa, na sede da Associação Humanitária

6 junho9 às 12.30 horas: Colheita de San-gue, na Junta de Freguesia Alva-relhos

29 de maioFarmácia Trofense

30 de maioFarmácia Barreto

31 de maioFarmácia Nova

1 junhoFarmácia Moreira Padrão

2 junhoFarmácia de Ribeirão

3 junhoFarmácia Trofense

4 junhoFarmácia Barreto

5 junhoFarmácia Nova

Gavião, Vila Nova de FamalicãoJosé Gomes de Araújo. Faleceu no dia 24 de maio, com 80 anos. Casado com Maria de Lurdes da Costa Araújo

S. Martinho do BougadoJoaquim Gonçalves de Almeida Dias. Faleceu no dia 27 de maio, com 52 anos. Divorciado

Funerais realizados porAgência Funerária Trofense, Lda.

Gerência de João Silva

Catorze anos depois, o Rally de Portugal voltou para o

Norte do País, o que deixou os amantes de rali bastante satisfei-tos bem como os milhares de ga-legos que “invadiram” Portugal. Com o centro operacional monta-do na Exponor, a organização for-mada por mais de 900 pessoas que tentaram criar e conseguiram um percurso que promovesse a com-petição e que ao mesmo tempo re-lembrasse a história de edições dos anos 90, mas num formato consen-tâneo com o modelo atual preconi-zado pela FIA (Federação Interna-cional do Automóvel), em que a se-gurança está em primeiro lugar. O rali começou na passada quinta-

-feira com a realização do shakedo-wn, em Baltar, Paredes, onde ape-sar da hora madrugadora, 7.30 ho-ras, milhares espectadores vibraram com os primeiros roncares dos mo-tores e o que “cantou” mais alto foi o de Andreas Mikkelson ao ser o mais rápido num Volskwagen Polo WRC. Daí, a caravana foi para a Ex-ponor para uma pequena assistência aos carros porque às 16 horas os pi-lotos tinham que rumar a Guima-rães para a apresentação oficial do rali em frente ao castelo. Como os ralis são uma roda viva, às 19 ho-ras os pilotos já estavam no Circui-to de Lousada para disputarem a 1.ª

“Latvala, finalmente”O piloto da Volskswagen, Jari Matti Latvala, foi o vencedor da edição de 2015 do Vodafone Rally Portugal. O fin-landês alcançou a primeira vitória da época e a primeira em Portugal, o que deixou o piloto em êxtase. A prova or-ganizada pelo Automóvel de Clube de Portugal decorreu dentro das melhores expectativas, deixando os responsá-veis da FIA muito satisfeitos.

Especial, onde milhares e milhares de espectadores vibraram com um fabuloso espetáculo proporcionado pelos melhores pilotos do mundo ao volante dos melhores carros de rali do mundo.

Na sexta-feira, os pilotos tinham pela frente uma dupla passagem pe-los troços de Viana do Castelo, Ca-minha e Ponte de Lima com este úl-timo a não ser realizar na parte da tarde devido a um incêndio de gran-des dimensões que deflagrou bem perto do troço.

No sábado, também com dupla passagem, realizaram-se as Espe-ciais do Marão, Amarante e Fridão. Latvala (Volskwagen Polo WRC) beneficiou da sua posição na estrada nos dois primeiros dias para andar muito depressa e assumir a lideran-ça com uma vantagem que lhe per-mitisse controlar a concorrência na última etapa. Kris Meeke (Citroen DS3 WRC), que vinha com a corda toda depois da brilhante vitória no Rally da Argentina, vinha logo a se-guir no final do primeiro dia de pro-va. O líder do campeonato Sebas-tien Ogier (Volskwagen Polo WRC) sentiu muitas dificuldades por ser o primeiro na estrada e perdeu mui-to tempo no primeiro dia, não indo além do 6.º lugar. No segundo dia, Ogier puxou dos galões e recupe-rou tempo a toda gente e subiu ao 2.º lugar, relegando Meeke para 3.º, ele que por esta altura já estava a ser muito pressionado pelo terceiro Volkswagen pilotado por Mikkelsen.

No domingo, viveram-se emo-ções fortes com o regresso do mun-dial da modalidade a Fafe, denomi-nada a Catedral dos Ralis, e à Serra da Cabreira (Vieira do Minho). Fo-ram muitos milhares de pessoas que não quiseram perder pitada do espe-táculo que estava para vir. Ogier ti-nha que recuperar dez segundos a Latvala para vencer e logo na pri-meira passagem por Fafe o francês recuperou dois segundos. A luta es-tava ao rubro. Mas seriam os qua-se 33 quilómetros do troço de Viei-ra do Minho que iriam decidir a vi-tória no Vodafone Rally Portugal. Todos pensaram que Latvala não ia aguentar a pressão, mas o finlan-dês não vacilou e fez jus à alcunha dos seus conterrâneos (os finlan-deses voadores) e “voou” na Espe-cial de Vieira do Minho e recupe-rou dois segundos ao seu colega de equipa, Ogier. Faltava apenas a se-gunda passagem por Fafe, a Power Stage, que tem a particularidade de atribuir pontos extra aos três primei-ros e o pormenor de ser transmitida em direto para o mundo inteiro. Aí, Ogier foi o mais rápido, mas apenas recuperou dois segundos a Latvala que não perdeu a concentração, coi-sa que lhe faltou inúmeras vezes e que resultaram em violentos despis-tes e venceu de forma justa e mere-cida a 49.ª edição do Vodafone Rally de Portugal.

Kris Meeke não aguentou a pres-são de Mikkelson e caiu para 4.º da geral. O estónio, Ott Tanak, foi o

melhor piloto da Ford ao terminar em 5.º, enquanto o espanhol Dani Sordo fechou o Top6 num Hyun-dai i20 WRC). No WRC2, o piloto do Qatar, Nasser Al-Attiyah, ao vo-lante de um Ford Fiesta RRC foi o mais consistente e venceu na classe.

No Júnior WRC, o francês Quen-tin Gilbert esteve imparável e levou o seu Citröen DS3 R3T à vitória. No Drive DMACK Fiesta Trophy, Max Vatanen, filho do consagrado Ari Vatanen, provou que “filho de pei-xe sabe nadar” e venceu com toda a naturalidade a competição. Ape-sar de não contar para o Campeo-nato Nacional de Rallys foram vá-rio os pilotos portugueses que mar-caram presença, quer pela notorie-dade da prova quer pelo elevado re-torno dos patrocínios.

No confronto entre os portugue-ses, o famalicense Miguel Campos, que se preparou especialmente para participar no Vodafone Rally de Portugal, foi quem levou a melhor.

O piloto do Ford Fiesta R5 teve forte oposição de Bernardo Sousa (Peugeot 208 T16), mas este viria a abandonar no final do primeiro dia com problemas no radiador. Daí até ao fim, Miguel Campos efetuou um excelente rali, que culminou num brilhante 20.º lugar à geral bem como o título de melhor português. Miguel Jorge Barbosa (Ford Fiesta R5), também ele piloto de Famali-cão, terminou em 2.º entre os por-tugueses, e Elias Barros, também em Ford Fiesta R5 fechou o pódio. Terminado o rali, a paixão e o bom comportamento dos adeptos norte-nhos pelos ralis ficou bem paten-te. Estimativas dos 1900 elementos das forças de segurança no terreno estimaram que ao longo dos quatro dias de competição estiveram ao longo das especiais, uns impressio-nantes dois milhões de espectadores. Fantástico. Por tudo isto, pelo enor-me agrado dos pilotos pelos troços do Norte, bem como pelas excelen-tes impressões dadas pelos “senho-res” da FIA, é certo que para o ano voltará a haver o Rally de Portugal no Norte.

Miguel MascarenhasMarco Monteiro

Latvala deu espetáculo

Page 28: Edição 525

28 O NOTÍCIAS DA TROFA 29 MAIO 2015 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT

28 O NOTÍCIAS DA TROFA 29 MAIO 2015 www.ONOTICIASDATROFA.pT

Desporto

Quinze camiões TIR, 70 mil pombos e dez mil columbó-

filos de 14 distritos do País. Estes são alguns dos números da maior largada de pombos da Europa, que se realizou em Valência (Espanha), sob a chancela da Federação Portu-guesa de Columbofilia, no sábado 23 de maio. A Sociedade Colum-bófila Trofense (SCT) foi uma das coletividades mais representadas do País, ao levar 400 pombos para vo-arem 728,5 quilómetros até à cida-de trofense.

Depois da largada, às 6.15 ho-ras (em Portugal continental), junto ao mar Mediterrâneo, os primeiros pombos demoraram cerca de oito horas e meia a ser constatados, re-

Homens e mulheres juntaram-se na Casa do Benfica na Trofa para celebrar a conquista do 34º título da equipa encarnada.

Já é habitual o encontro entre os cerca de 50 benfiquistas, todos os meses mas na sexta-feira, dia 21, reuniram-se por um motivo espe-cial, a celebração do bicampeonato.

“Acima de tudo somos um gru-po de amigos com uma paixão em comum”. Foram estas as palavras

Casa do Benfica da Trofa celebra 34.º título de Manuel Carneiro, presidente da Casa do Benfica da Trofa, não es-condendo o orgulho pela recente conquista do clube que faz o seu coração bater mais forte.

Segundo Daniel Figueiredo, pre-sidente da Assembleia Geral, os benfiquistas presentes brindaram aos feitos do clube de forma sa-lutar, no dia que foi de festa para todos os que levam o emblema do clube no coração. E.G.

Columbófilos da Trofa com 400 pombosna maior largada da EuropaA Sociedade Columbófila da Trofa foi das associações mais representadas na maior largada de pombos da Europa.

Cátia Veloso gistando-se uma velocidade media acima da esperada. O vencedor tro-fense, pertencente a José Duarte & Jaime Azevedo, chegou ao pombal às 14.42 horas, com uma média de 1437 metros por minuto (mais de 86 quilómetros por hora), sendo o mais rápido do concelho e tendo ficado entre os 15 a nível distrital e entre os 25 a nível nacional. Asas de Rindo é o proprietário do 2.º pombo mais rápido e o 3.º é de Rui Flor. O últi-mo acabou por ser o mais forte en-tre os concorrentes da SCT por ter o 3.º e 5.º pombos da prova, à fren-te de Asas de Rindo (2.º e 9.º) e José Manuel & Paulo Matos (6.º e 10.º).

Esta prova, considerada uma das mais importantes para a coletivida-de trofense, por estar em jogo tam-bém o Campeonato Concelhio, o

Distrital e o Nacional, foi patroci-nada por Domingos Silva.

Completada mais uma etapa, a liderança da classificação geral da SCT continua nas mãos de VTS Pa-drão, com 5898 pontos. Seguem-se Araújo & Filhos, a 29 pontos de dis-tância, e José Manuel & Paulo Ma-tos, que subiram de posição e estão a 65 pontos da liderança. ASAS de Rindo e Domingos & Miguel Car-valho completam os cinco primei-ros lugares, respetivamente.

Quanto à ordenação de concor-rentes no campeonato de Fundo são José Manuel & Paulo Matos os concorrentes mais fortes, com 2040 pontos, à frente de Araújo & Filhos (1962) e VTS Padrão (1953).

No campeonato concelhio, naque-la que foi a segunda e última prova de fundo, para além do 1.º de José Duarte & Jaime Azevedo, Carlos Moreira, da Sociedade Columbófila de S. Romão do Coronado, teve os 2.º e 3.º pombos mais rápidos, feito que não chegou para destronar, na classificação geral, Nuno Parada, também da coletividade romanen-se, que com os 4.º e 5.º pombos con-seguiu terminar esta competição de fundo a liderar com 691 pontos. Car-los Moreira ficou-se pelos 662 pon-tos, enquanto José Manuel & Paulo

Matos somaram 646 pontos.Ainda a nível concelhio, com qua-

tro das seis provas realizadas, os sete primeiros amadores da classi-ficação geral são ocupados por atle-tas da SCT. Lidera Araújo & Filhos, com 2839 pontos, à frente de José Manuel & Paulo Matos (2835) e VTS Padrão (2810).

A próxima prova, de velocida-de está marcada para domingo e começa em Monforte, no Alente-jo, também a contar para o conce-lhio da Trofa.

Domingos Silva vence prova marcada pelo calor

No dia 17 de maio, decorreu a 10.ª prova de Meio-fundo do campeona-to da SCT. Os pombos foram soltos em Aguiar, no interior alentejano, região conhecida por ter temperatu-ras mais elevadas, o que, segundo a

organização, “dificultou ainda mais a vida aos atletas”. Apesar de terem sido soltos bem cedo, às 6.30 horas, os cerca de 340 quilómetros que os separavam da cidade da Trofa e o vento ligeiramente contra, “eleva-ram o tempo de voo, o que tornou inevitável que fossem sujeitos ao muito calor que desde bem cedo se fez sentir em todo o país”. “A sua fraca capacidade de arrefecimento e a desidratação, levou a que muitos deles não aguentassem e tivessem que parar, elevando muito o risco de perda, o que acabou por acontecer a cerca de 20 por cento dos pombos”, salientou fonte da SCT.

Dos “881” pombos enviados pela SCT, o mais rápido foi o 353/13 de Domingos Silva, que demorou 4 ho-ras e 21 minutos, fazendo o percurso

“a uma velocidade média de quase 1264 metros por minuto (76Km/h)”.

Pombo de José Duarte & Jaime Azevedo foi o mais rápido entre os do concelho

Sociedade Columbófila Trofense foi uma das mais representadas na largada

Benfiquistas trofenses celebraram bicampeonato das “águias”

pub