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DIRECÇÃO – Director: Emanuel Mangueira da Silva ([email protected]); Administrador: FernandoJaime; Chefe de Redacção: Hermínia Tiny ([email protected]) – REDACÇÃO – Política: Hermínia Tiny(Editora); Sociedade: João Valente (Editor); Reconstrução e Desenvolvimento: Joaquim Guilherme (Editor);Actualidade: Estêvão Rodrigues (Editor); Cultura e Desporto: Ferraz Neto (Editor); Redactores: Ema Mungala,Nelson José, Domingos Luís Ganga, Ermelinda Júnior e João Cipriano; Fotografia: Hélder Neto (Editor), DomingosGaio e João Luís; Concepção Gráfica e Composição: Leonel Ganho (Editor) e António Pompílio –ADMINISTRAÇÃO: Contabilidade: Fátima Daniel, Relações Públicas e Marketing: Marisa de Oliveira; Distribuiçãoe Vendas: Ângelo Vunda – DIRECÇÃO, ADMINISTRAÇÃO E REDACÇÃO: Sede Nacional do MPLA, 3º andar/DIP/CC;TLM: 912513004; AGÊNCIA DE NOTÍCIAS: ANGOP; RESPONSABILIDADE EDITORIAL: Secretariado do BureauPolítico do MPLA; TIRAGEM: 10.000 exemplares.

INSCRITO NOMINISTÉRIO DACOMUNICAÇÃO

SOCIAL SOB O Nº:129/B/96

Propriedade: MPLAwww.mpla.ao

O U T U B R O d e 2 0 1 5P O L Í T I C A

N uma visita de duashoras, o Chefe de Es -tado, na sua chegada

ao local, recebeu explicaçõesdo que já foi feito e o que faltaconcluir, dos ministros dosTrans portes, Augusto da SilvaTomás e do Urbanismo e Ha -bitação, José da Silva e, do re -presentante da empresa ChinaInternational Fund Limited, res -ponsável pelas obras.

A segunda parte da visita deJosé Eduardo dos Santos queesteve em companhia do Vice-Presidente da República, Ma -nuel Vicente, ficou marcada pe -la observação das instalaçõesdo terminal de passageiros, apista sul e norte de aterragemdas aeronaves do referido em -preendimento, percurso que ofez de automóvel.

Ao Presidente José Eduar -do dos Santos foi também dado

a ver o terminal de passageirose o VIP, este último com umapla ca independente.

O novo aeroporto interna -cio nal de Luanda, tem umaárea total de cerca de 75.5 qui -lómetros quadrados e as suasobras deverão terminar em2017. O empreendimento vaimo vimentar 15 milhões de pes-soas por ano.

Acompanharam o Chefe deEstado angolano nesta suaquin ta visita a este aeroporto,membros do Executivo, res -pon sáveis do Governo da Pro -víncia de Luanda e outras indi-vidualidades.

Novo aeroporto operacional até 2017

Em construção a uns 40qui lómetros a sudeste do cen-tro da cidade (Luanda) numa

área de 1.324 hectares, o novoaeroporto terá 31 mangas eequipamentos aeronáuticosmo dernos.

Terá duas pistas duplascom capacidade de aterragemdo maior avião comercial domun do, o Airbus A380, entreou tras infra-estruturas deapoio, que serão o suporte paraa movimentação de 15 milhõesde passageiros por ano.

Na última visita ( este ano) o

Presidente da República tomouconhecimento do que já foi exe-cutado de 2004 até Março de2015, com principal destaqueaos acabamentos das zonasde voo, terminais, controlo detráfego e instalações de apoio(complementares), a descriçãode acessos rodoviários e fer-roviários, estes que vão do cen-tro da cidade até as cercaniasdo novo aeroporto interna-cional de Luanda, entre outras.

Angola sendo um grandecorredor aéreo internacional,bem localizado do ponto devista estratégico, com investi-mentos correlacionados nosector aéreo, marítimo, por-tuário e ferroviário, com esteaeroporto vai de certo modocriar as condições de infra-estruturas fundamentais pararelançar o sector da indústria,agricultura, pecuária, pescas edemais serviços.

S egundo a coordenadorado PDGML, NeusaInglês, que falava à

imprensa (26/10) dentro doplano director o novo aeroportonão foi posto de parte. "É umainfra-estrutura que vai atender o

crescimento da província deLuanda".

Neusa Inglês, que falava àmargem da visita do Presidenteda República, José Eduardo dosSantos, às obras do novo Ae -roporto Internacional de Luanda,

referiu que o desenvolvimentoda cidade aeroportuária já temem vista a integração na cidadede Luanda. Disse que a referidaintegração vai ser feita com baseno plano director da província deLuanda, em curso.

O representante da ChinaInternational Fund Limited(CIF), empresa que executa asobras de construção do novoaeroporto, Ju Lizhao, rea firmoua entrada em funcionamentoda infra-estrutura para Abril de2017. No auge das obras, disseJu Lizhao, a CIF espera teruma média de cinco mil trabal-hadores em operação no aero-porto.

O novo aeroporto interna-cional está localizado na comu-na do Bom Jesus, no municípiode Icolo e Bengo, província deLuanda, e a sua construção teveinício em 2007.

Está dividido em quatroáreas: zona de voos, terminais,áreas de controlo de tráfego einstalações de apoio. Os termi-nais vão albergar 31 mangas, 20das quais para a área interna-cional e 11 para a doméstica.

O aeroporto possui duas pis-tas, sendo que a pista norte pos-sui 3800 metros de comprimentoe 60 metros de largura, comcapacidade para acolher aviõesBoeing 747, e a pista sul, comquatro mil metros de compri-mento e 75 metros de largura,podem aterrar e descolar aviõesAirbus 380.

A c t i v i d a d e P r e s i d e n c i a l

O Presidente da República, Camarada José Eduardo dos Santos,

efectuou (26/10) uma visita de trabalho às futuras instalações do novo aeroporto

internacional de Luanda, a fim de se inteirar da execução das suas obras.

Plano metropolitano de LuandaA edificação do novo ae roporto

internacional de Luanda já se enquadra no Plano Director Geral Me tro politano de Luanda (PDGML), uma estratégiadefinida para um período de 15 anos

e que visa tornar a capital mais compacta.

Mega aeroporto internacional de Luanda

Presidente radiografa evolução das obras

Neusa Inglês, coordenadora do PDGML

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P or ocasião da visita ofi-cial de Sua Excelência,o Presidente do Bo -

tswa na, Seretse Khama IanKhama, a Angola, o Chefe deEstado angolano proferiu umimportante discurso, cujo teortranscrevemos na íntegra:

“Sua Excelência

Seretse Khama Ian Khama,

Senhores ministros dasde legações da República doBotswana e da República deAngola,

Senhores embaixadores,

Minhas senhoras e meussenhores,

Caro irmão,

É com bastante satisfaçãoque o recebemos hoje no nossopaís, nesta sua primeira visita deEstado à República de Angola.Essa visita traduz os laços cul-turais e de amizade existentesen tre os nossos dois países e anossa vontade comum, de ele-varmos as relações de cooper-ação económica.

Espero que, durante esta suabreve estadia, possa desfrutarda tradicional hospitalidade dopo vo angolano e sentir-se aqui

co mo se estivesse no seu pró -prio país.

De facto, os laços culturais ehistóricos que nos unem tran-scendem a distância geográficaque nos separa e constituemfactores susceptíveis de conferirmaior dimensão e fortalecimentoao relacionamento existenteentre os nossos dois Estados.

Por essa razão, temos vindoa desenvolver esforços, no sen-tido de contribuir para o proces-

so de integração regional de for -ma harmoniosa, o que implica,também, aprofundarmos as re -lações de cooperação e parcerianos mais distintos domínios,prin cipalmente naqueles em queas valências de cada um pos-sam contribuir para a criação devantagens recíprocas.

Na verdade, o futuro do pro -cesso de integração regionaldepende do desenvolvimentoeconómico, social, político e cul-tural de cada um dos nossospaíses. O desenvolvimento deveaproximar-nos e exige, paratanto, uma cooperação perma-nente, baseada em relaçõesharmoniosas e fraternas.

Deste modo, desejamos verreforçadas as nossas relaçõesde cooperação bilateral quehoje, com a sua visita, encon-tram uma oportunidade de se -rem perspectivadas e relan ça -das.

São muitos os domínios emque Angola e o Botswana po -dem cooperar com benefíciosrecíprocos, nomeadamente naagricultura, energia e águas,hotelaria e turismo, ambiente,geologia e minas, telecomuni-cações e comércio etc.

O contexto actual que osnos sos países vivem, em virtudeda situação da crise interna-cional, levam-nos a adoptarpolíticas idênticas com vista àdiversificação das nossas res -

pectivas economias, havendo,por conseguinte, a necessidadede se privilegiar a cooperaçãosul-sul, por forma a encontrar-mos, nas potencialidades huma -nas e materiais existentes nosnossos países, a solução parafazer face às dificuldades actu-ais.

Por outro lado, os países daregião austral, integrados naSADC estão a edificar Estadosdemocráticos e de direito, real-izam periodicamente eleiçõesgerais livres e justas e procuramrespeitar os princípios funda-mentais que devem reger asdemocracias modernas.

Esta identidade de princípiosentre os nossos países facilita,também, o diálogo, a solida rie -da de e a cooperação a nível po -lítico e diplomático.

Senhor Presidente,

Os nossos dois países de -vem, igualmente, conjugar osseus esforços, no sentido de sepreservar o clima de paz, estabil-idade política e segurança que aregião austral vive actualmente,tendo em conta que este é oprincipal garante de condiçõespara o desenvolvimento.

Daí o nosso empenho, embuscarmos as melhores vias deprevenção, gestão e resoluçãode diferendos e conflitos em Áfri -ca, em especial na África austral,

central e na região dos GrandesLagos, na perspectiva de criar-mos condições que propiciem oprogresso e o bem-estar dosnos sos povos.

Deste modo, devemos fazeras concertações necessárias econjugar esforços para combat-er o terrorismo, a imigração ile-gal, o tráfico de armas, de nar-cóticos, de seres humanos e deespécies biológicas ameaçadasde extinção, bem como a des -trui ção dos ecossistemas e a de -gradação ambiental, de um mo -do geral.

Senhor Presidente,

Urge que os nossos paísesadoptem um Plano de Acção,com prazos e metas bem de -finidas, com vista à troca de con-hecimentos e de experiência eao estudo das potencialidadesexistentes de interesse comum eprocedam o relançamento dostrabalhos da nossa ComissãoBilateral.

Senhor Presidente,

Reitero os meus votos deboas vindas a si e a delegaçãoque o acompanha, desejandoque esta visita alcance os objec-tivos que os nossos dois povos eGovernos almejam.

Muito obrigado”

N o encontro os doisestadistas abordaramassuntos de interesse

comum, da região onde os doispaíses estão inseridos (Áfri caAustral) e também de carácterinternacional.

À sua chegada, Seretse Kha -ma recebeu cumprimentos deboas vindas do Chefe de Estadoangolano, José Eduardo dosSan tos, tendo de seguida cum -prido algumas for malidades pro-

tocolares an tes da sua entradapara o Pa lácio Presidencial.

Antes do encontro privado osdois presidentes discursaram naabertura de uma reu nião a nívelministerial de ambos países, on -de estes (ministros) analisaramques tões nos domínios da Agri -cul tura, Geologia e Minas, Ener -gia e Águas, Comércio, Am bien -te e, Político-diplomático.

O programa da visita da de -legação presidencial incluiu ain -

da a realização de uma sessãosolene especial da AssembleiaNa cional, no Palácio dos Con -gressos.

Angola e Botswana man-têm relações diplomáticasdes de 1975, que resultou naassinatura do Acordo Geral deCoope ração, em Fevereiro de2006. Am bos os países sãomembros da Comunidade deDesen vol vimento da ÁfricaAustral.

A c t i v i d a d e P r e s i d e n c i a l

PR defende política de diversificação económicaO Presidente angolano, José Eduardo dos Santos, defendeu (13/10), na cidade de Luanda,

a adopção de políticas idênticas em Angola e Botswana, com vista à diversificação das respectivas economias, para fazer face à situação da crise internacional.

José Eduardo dos Santos recebe homólogo do Bostwana

O Presidente da República, José Eduardo dos Santos,recebeu (13/10), no Palácio Presidencial,

o Presidente da República do Botswana, Seretse KhamaIan Khama, em visita oficial de trabalho a Angola.

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O U T U B R O d e 2 0 1 5P O L Í T I C A

Marcha em apoio ao Presidente Dos Santosjunta milhares de cidadãos

A s avenidas da capitalan golana estiveram col-oridas com a movimen-

tação em massa dos popularesque ao passarem pelas váriasartérias da cidade acenavamcom bandeiras, ao som de pa -lavras de ordem, como, “DosSantos amigo, o povo está conti-go”. Este calor humano conta-giou outros cidadãos que dosseus prédios e casas tambémapoiaram vivamente o Chefe deEstado.

Já com o slogan “Paz sim,Confusão não”, os milhares decidadãos repudiaram vivamenteos actos de subversão pratica-dos por alguns cidadãos quepre tendem fomentar o descon-tentamento através de mentirase calúnias contra o governo deAngola e o MPLA.

A marcha foi uma iniciativado Comité Provincial do Partidode Luanda e teve como ponto departida o Porto de Luanda e che -gada no Largo das Escolas, on -de culminou com a realização deum acto político e cultural.

Acto político e cultural de massas

No final do evento, orientadopelo segundo-secretário do Co -mité Provincial do Partido deLuan da, camarada Jesuíno Silvaos militantes, simpatizantes eami gos do MPLA foram informa-dos sobre a mensagem do Ca -marada Presidente e esclareci-dos sobre os vários factos políti-cos que têm ocorrido em An gola.

Na ocasião, Jesuíno Silvare feriu as várias acções tenden -tes ao desenvolvimento susten-tável do país e bem-estar dos ci -dadãos angolanos, através dama nutenção da paz, consolida -ção da democracia, unidade

nacional e de outros pressupos-tos que concorrem para o pro-gresso económico-social de An -gola e o equilíbrio das famílias.

O político apontou a identifi-cação de estratégias condu zen -tes a identificar os caminhos pa -ra ultrapassar o período menosbom que estamos a viver, emter mos de economia, que não éuma vontade dos angolanos,mas sim um processo conjuntur-al que neste momento aflige omundo inteiro”.

Ao usar da palavra, a pri mei -ra-secretária local do MPLA, ca -marada Joana Quintas, enfati-zou a posição do MPLA por seafir mar como o único partido ca -paz de manter o bem-estar dapo pulação angolana e da juven-tude em particular.

O evento contou com a pre-sença de membros do Governo,do MPLA e suas organizações(OMA e JMPLA), autoridadestra dicionais, entidades religio -sas, estudantes e docentes, de -putados e membros da so cie -dade civil.

Militantes, simpatizantese amigos do MPLA, participaram (17/10), em Luanda, numa marcha pelas ruas desta cidade para apoiar a mensagem sobre “O Estado da Nação”, que o Presidente da Repúblicade Angola, Camarada José Eduardo dos Santos, endereçou, a todo o país, na abertura do Ano Parlamentar 2015/2016.

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R oberto de Almeida, quefalava na abertura daConferência Nacional

no Complexo Turístico FutungoII, sob o lema “A Juventude eos 40 Anos da IndependênciaNacional”, afirmou que aJMPLA deve primar pelo traba -lho colectivo e entreajuda narealização das tarefas, promo -vendo, por esta via, a unidade ecoesão no seio da organização.

Na sua intervenção, o vice-presidente reconheceu o au -men to do sentido de res pon -sabi lidade e da consciência po -lítica e ideológica da juventudeangolana.

“Torna-se cada vez mais im -perioso a aposta do capital hu -mano, a formação de quadrosem todos os níveis, precisamosde jovens competentes, res -pon sáveis, jovens com educa -ção humanista; que sejam au -xiliares na construção do seupensamento crítico; precisa -mos de lideranças juvenis, masuma liderança ética, forjada naeducação com respeito aosprincípios e valores fundamen-tais”, frisou o vice-presidente.

A conferência abordou doisimportantes temas com des -taque para o Contributo da Ju -ventude nas várias etapas doprocesso político e a Con so li -da ção do Estado Democráticoe de Direito, apresentado peloministro da Administração doTerritório, camarada Bornito deSousa.

Outro tema desafiante foi oque abordou o Empre ende do -ris moJuvenil e os Desafios daDiversificação da EconomiaNa cional, apresentado peloca ma rada Manuel Nunes Jú -nior.

Enquanto que a Secretáriade Estado das Relações Exte -riores, Ângela Bragança, falouda “Afirmação de Angola nocon texto Regional e Mundial”.

Evidenciado empenhoda JMPLA na expansãodo Ensino em Angola

O Vice-presidente do MPLAreconheceu que a expansãoes colar nos primeiros anos daindependência e os destaca-mentos juvenis de produção eas brigadas juvenis de trabalhovoluntário, foram o resultado doárduo trabalho desenvolvidopela ju ventude angolana.

Para o político a JMPLAsempre assumiu a liderançadas principais acções junto dosegmento juvenil angolano,com particular destaque paraas tarefas de educação e daprodução.

“A juventude angolana es -creveu assim nas páginas bril-hantes nos anais da história daluta contra o colonialismo Por -tuguês, na clandestinidade, nasprisões e campos de concen-tração, na resistência contra otrabalho forçado e todas as for-mas de discriminação, no exílioe todas as vicissitudes aí so -fridas, no maquis de armas namão contra o regime opressorem guerra desigual e prolonga-da”, frisou.

Segundo Roberto de Al mei -da, na fase actual, são de des -tacar as acções positivas daJMPLA junto da sociedade,como por exemplo, os camposde férias dos estudantes Uni -versitários, as brigadas de lutacontra a sinistralidade rodoviá -ria, feira do auto-emprego eem preendedorismo e as ac -ções no âmbito da exaltação dopatriotismo, visando o resgatedos valores morais.

No seu ponto de vista, a ju -ventude angolana continuafirme na defesa da integridadeterritorial tantas vezes em peri-go ao longo destes 40 anos deexistência, com enormes sacri-fícios e renuncia aos seus so -nhos imediatos de formaçãoacadémica e profissional.

Roberto de Almeida disse,por outro lado, que a juventudeangolana é também o alvopredilecto das tentativas de ali-

ciamento por parte de elemen-tos que procuram semear con-flitos, através do fomento deacções desestabilizadoras emanobras de divisão do nossopovo

“ O MPLA considera que ajuventude deve desempenharum papel crucial em todo o pro -cesso de reconstrução e de -sen volvimento do país, não sóporque ela constitui a maioriada população, mas sobretudoporque é aquela camada dapopulação que apresenta maiorpotencial de desenvolvimen-to.”, sublinhou.

Por isso, no seu entendi -men to, a juventude angolanadeve reforçar as iniciativas paraa resolução dos seus proble-mas essenciais, Precisa despir-se do complexo ideológico pa -ra, unido na diversidade, con-tinuar na marcha do progressorumo ao desenvolvimento deAngola.

Estiveram presentes os se -cretários nacionais da JMPLA,membros do BP e CC doMPLA, membros do Secre ta -riado Nacional da OMA e daJMPLA.

Sob a égide da JMPLA, oevento juntou igualmente mem-bros, simpatizantes e amigosda Organização, líderes juvenispartidários, sociais e religiosos.

Emília Rita

Camarada Roberto de Almeida

JMPLA deve assumir postura exemplarO Vice-presidente do MPLA, camarada Roberto de Almeida,

disse em Luanda, que os dirigentes e quadros da JMPLA têm de assumir uma atitude exemplar na sociedade, colocando

os interesses da Nação acima das vantagens pessoais.

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E sta afirmação vem ex -pres sa no Comunicadodo Bureau Político do

MPLA , saído da sua 5ª ReuniãoOrdinária, que transcrevemos aseguir:

“Sob a direcção do CAMA-RADA JOSÉ EDUARDO DOSSANTOS, Presidente do MPLA,teve lugar, aos 03 de Novembrode 2015, a 5ª Reunião Ordináriado Bureau Político do ComitéCen tral, que analisou assuntosrelativos à vida interna do Par -tido e à governação do país.

No quadro do Processo Or -gânico do VII Congresso Or di ná -rio do MPLA, o Bureau Políticodo Comité Central apreciou oPro jecto de Resolução sobre osPrincípios, as Percentagens e asQuotas Aplicáveis na Indicaçãode Candidatos para a Conti nui -dade e para a Renovação, bemcomo tomou conhecimento daProposta de Metodologia de Se -lecção de Novos Talentos paraos órgãos colegiais.

O Bureau Político do ComitéCentral do MPLA considera decru cial importância a estabilida -de da ordem organizativa doPartido, razão pela qual atribuies pecial atenção à gestão dos

seus quadros, mediante a atrac -ção e potenciação de novos ta -lentos, com provas dadas, emtermos de militância, competên-cia e mérito.

Ainda no concernente à vidainterna do Partido, o BureauPolítico do Comité Central apre-ciou o Modelo de Livro de Re -gisto de Militantes do MPLA, ins -trumento que visa elevar os ní -veis de controlo dos militantes, oProjecto de Regulamento deOrganização e Funcionamentodas Organizações de Base, oProjecto de Resolução Sobre aAdequação da Estrutura do Par -tido no Município do Lóvua, naLunda-Norte e aprovou a Agen -da de Trabalhos para a próximasessão do Comité Cen tral.

O Bureau Político do ComitéCentral aprovou a Directiva so -bre as Comemorações do 59ºAniversário da Fundação doMPLA, a assinalar-se a 10 deDe zembro próximo, tendo insta-do os seus militantes, simpati-zantes e amigos a participarem,de forma entusiástica, nas activi-dades alusivas à efeméride,exal tando os esforços do Exe cu -tivo, na realização dos anseios easpirações mais prementes dosangolanos.

O Bureau Político do ComitéCentral apreciou os anteprojec-tos de Plano Geral de Acti vi da -des do Partido para 2016, doPla no de Eventos Centrais doMPLA e do Orçamento Geral doPartido para o mesmo período,cujas acções inscritas são, prin-cipalmente, inerentes à pre pa -ração e realização do VII Con -gresso Ordinário, a ter lugar emAgosto de 2016, sob o lema“MPLA - COM O POVO, RUMOÀ VITÓRIA”.

Ao apreciar a evolução da si -tuação política nacional e inter-nacional, o Bureau Político doCo mité Central do MPLA notou,com preocupação, o facto decer tos círculos nacionais e inter-nacionais terem enveredado poruma atitude de pressão sobre asautoridades angolanas, em par-ticular sobre o Titular do PoderExecutivo, com vista à libertaçãode cidadãos, formalmente acu-sados de actos preparatórios derebelião, com o objectivo de der-rubar o Governo, legitimamenteconstituído em Angola, de umaforma anticonstitucional.

Consciente de que competesomente aos tribunais, de acor-do com a Constituição da Re pú -blica de Angola, administrar a

justiça em nome do povo e semprejuízo do princípio da presun -ção de inocência, o Bureau Po -lítico do Comité Central doMPLA reafirma a defesa da apli-cação da separação de poderes,elemento basilar do Estado de -mocrático de direito, consa gradono Artigo 2º da carta magna an -golana e realça a sua total confi-ança na independência e impar-cialidade do poder judicial dopaís, certo de que este não sedei xará influenciar por qualquermecanismo de pressão.

O Bureau Político do ComitéCentral do MPLA reitera o seuincondicional apoio ao Chefe deEstado e Titular do Poder Exe -cutivo, CAMARADA PRESI -DEN TE JOSÉ EDUARDO DOSSANTOS, pelo sentido de Es ta -do e pela forma dedicada e ser-ena como tem conduzido osdestinos do país.

O Bureau Político do ComitéCentral do MPLA recomenda omaior respeito pelas instituiçõesangolanas e condena todo o tipode ingerência externa nos as -suntos do país, pois que Angolaé um Estado independente e so -berano, que, ao longo dos seusquase 40 anos de existência,tem dado passos seguros, nosentido da consolidação da paze da reconciliação nacional, daunidade e coesão nacional, doreforço da democracia, da ga -rantia dos direitos humanos e daelevação progressiva da quali-dade de vida do povo angolano.

O Bureau Político do ComitéCentral recorda ao povo ango la -no que essas manifestações deingerência externa nos assuntosdo país, apoiadas internamentepor certos círculos da oposição,não são uma novidade.

A estabilidade política e aevolução que o país tem eviden-ciado, nos mais diversos do mí -nios da vida nacional, principal-mente depois da conquista dapaz, em 2002, não agradam atodos aqueles que, desde queAngola se tornou independente,em 1975, sob a direcção doMPLA, sempre lutaram, por to -dos os meios (incluindo os mil-itares), para a destruição do nos -so Partido e das conquistas al -cançadas pelo nosso povo.

O Bureau Político do ComitéCentral exorta, assim, a todo opo vo angolano, para que, tal co -mo no passado, se mantenha fir -me e vigilante e que cerre filei rasem torno do nosso gloriosoMPLA e do seu líder, CAMARA-DA PRESIDENTE JOSÉEDUAR DO DOS SANTOS, paraque o Executivo angolano, sob adirecção do Partido, prossiga asua nobre missão de materi-alizar as principais aspirações dopovo angolano.

MPLA – COM O POVO, RUMOÀ VITÓRIA

PAZ, TRABALHO E LIBER-DADE

A LUTA CONTINUA

A VITÓRIA É CERTA.

Luanda, 03 de Novembro de2015.

O BUREAU POLÍTICO DO CO -MITÉ CENTRAL DO MPLA”.

O camarada Roberto deAlmeida indicou oapoio multiforme pres -

ta do por aquele país latino-ame -ricano a Angola, com en foquepara as áreas da Edu ca ção,Saúde e Agricultura.

Durante a audiência transmi-tiu o desejo de ver reforçados oslaços de amizade e de cooper-ação existentes entre as duasinstituições partidárias (MPLA ePCC) .

No decurso do encontro hou -ve uma ampla troca sobre o tra-balho de ambas as organiza-ções políticas na actual conjun-tura, bem como sobre a rea -bertura das relações com os

EUA, assim como o contextoactual da região caribenha.

Roberto de almeida aponta desafios para

a inclusão de mulheres

Já a secretária organizadorada FMC, Surina Brooks, ex plicouos propósitos da FMC no seurelacionamento com di ver sasorganizações do mun do e dodesenvolvimento daquele paíslatino, focada na vontade políticade empoderar a mulher na vidapolítica, econômica e social .

Surina Brooks afirmou que asua presença em Angola en -quadra-se no aprofundamento

dos laços de amizade, de coop-eração e de solidariedade exis-tentes entre os dois povos epaíses .

A secretária organizadora daFMC expressou o seu agra -decimento pela valiosa in for ma - ção e as atenções recebi das nosencontros que manteve com adirecção do MPLA.

Por outro lado Surina Bro oksmanifestou interesse na transfer-ência da experiência da OMAvisando desafios para a inclusãode mulheres como pa pel primor-dial na vida eco nó mica e políticada sociedade co mo resultadodos inegáveis avanços no exer-cício da plena igualdade possibil-

itado pela In dependência deAngola .

“Neste momento, aprende -mos a sabedoria das mulheresangolanas e transportamos tam -bém a experiência das mulherescubanas desde os 55 anos deorganização depois de 56 dopro cesso revolucionário iniciadoa 1 de Janeiro de 1959, paracon tinuar a estreitar as relaçõesentre os dois países”, frisou adirigente .

Programa de trabalho

Durante a estada em An gola,a deputada da FMC manteveuma série de encontros de tra-

balho e cortesia com diversasentidades nacionais, com des -taque para o Se cre ta riado Exe -cutivo Nacional da OMA, Grupode Mulheres Par la men tares, e adirecção da JMPLA.

O programa de trabalho co -meçou com um encontro comos membros do Se cre ta riado daOMA onde foram rei terados anecessidade de se continuar afortalecer a relação entre asduas organizações, sobretudona troca de visitas regularesentre as duas organizações.

A paragem seguinte foi a vi -sita ao Memorial Dr. AgostinhoNeto e ao Instituto Nacional daCriança .

No encontro a secretária daFMC disse que foi analisada apossibilidade de um intercâmbiobilateral entre esta institui ção e oInstituto Nacional de Assistênciae Solidariedade de Cuba.

Hermínia Tiny

Vice presidente do MPLA recebe secretária da Federação das Mulheres Cubanas

No encontro o vice-presidente recordou o apoio de Cuba na luta pela independência e pelo desenvolvimento de Angola, reiterando o desejo de ver consolidadas cada vez

mais as relações de amizade e de cooperação existentes entre os dois povos e países.

BP do MPLA recomenda respeito pelas instituições angolanas

O Bureau Político do Comité Central recomendou, (03/11), o maior respeito pelas instituições angolanas e condenou todo

o tipo de ingerência externa nos assuntos de Angola.

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O evento foi presididopelo secretário do BPpara a Organização e

Mobilização, camarada JorgeInocêncio Dombolo e teve co -mo objectivos essenciais, o

exame da situação económicae social, a avaliação das políti-cas e o de sempenho dos gru-pos de acompanhamento pe -los problemas do País, assimcomo a identificação dos prin-

cipais constrangimentos aoseu desenvolvimento.

O encontro visou tambémapresentar o guia das princi-pais acções e afirmar as lin-has da metodologia de traba -

lho dos grupos de acompan-hamento e, simultaneamente,sublinhar a im portância queesta iniciativa as sume para aintensificação da acção políti-ca do Partido.

O político defendeu que asacções dos grupos de acom-panhamento em estreita lig-ação e articulação com asbases permitirá a realizaçãocom êxito de as sembleias derenovação de man datos deforma organizada e funcional.

Reforçar o Partido

O camarada Jorge Dombolosalientou, de igual forma, que oacompanhamento e avaliaçãodo funcionamento dos órgãos doPartido aos diversos níveis emobilização da população paracontinuar activamente, na con-solidação da Unidade Nacional,na preservação da Paz e narealização do Programa deGoverno.

Assembleias dasOrganizações de base

O primeiro-secretário doComité Provincial de Luanda do

MPLA, camarada Bento Bento,deu a conhecer que as Assem -bleias das Organizações debase iniciam no dia 1 de No vem -bro de 2015 e têm o término pre-visto para 30 de Janeiro de2016.

Ao nível das comunas e dis-tritos as reuniões terão lugar noperíodo compreendido entre 1 a10, e 21 a 28 de Abril de 2016,respectivamente.

O camarada Bento Bentodefendeu a necessidade da in -tensificação, domínio do progra-ma e estatutos da formação par-tidária, entre os militantes porconsiderar documentos funda-mentais à vida do partido.

Segundo o político esta po-sição, visa estender a infor-mação política e ideológica a to -dos os militantes do MPLA ,organizados nos diversos órgãodo Partido.

O primeiro secretário do CPPapontou que os desafios que seavizinham são muitos e devemser encarados com res pon sa -bilidade para responder as ex -pectativas e os propósitos doMPLA,.

HT

E ste pronunciamento foifeito pelo segundo-se -cre tário do Comité Pro -

vincial de Luanda do MPLA, ca -marada Jesuíno Silva, duranteum encontro que manteve comos grupos de acompanhamentodos comités, municípios ,distritose comunas .

O camarada Jesuíno Silvaconsiderou de esforço inútil essetipo de pressões que se verificadentro e fora do país, sobretudode dirigentes de Estados daUnião Europeia, entre os quaisPortugal que tentam condicionar

o normal funcionamento de mo -crático das instituições ango la -nas, nomeadamente dos seusTribunais.

Ao contestar tais posições ar -gumentou que “curiosamente,são os mesmos que volta e meiaquestionam sem razão a inde-pendência dos Tribunais an go -lanos, mas hoje, porque lhesconvém, já acham normal que oTitular do Poder Executivo inter-fira no Judicial”, apontou.

Jesuíno Silva lembrou que aseparação de poderes é umprincípio estruturante de qual-

MPLA avalia funcionamento dos órgaos do PartidoO Comité Provincial do Partido de Luanda realizou (26/10) um encontro com os membros dos grupos

de acompanhamento a todos os municípios, distritos e comunas da capital do país, para informar sobre os trabalhos que estão a ser desenvolvidos no âmbito do 7º Congresso Ordinário do MPLA.

MPLA condena as pressões ao PR para interferir nos Tribunais quer sistema democrático e em

Angola não é diferente.“Em Angola, tal como em

Por tugal ou em qualquer outropaís europeu, o Presidente daRepública não manda nos tri-bunais. Isso seria violar a Cons -tituição e os princípios republi-canos”, reiterou o político.

Desrespeito pelas leis config-uram ingerências

Acrescentou ser estranhoque embaixadores de paísescom democracias aparentemen -te consolidadas façam diligên-cias em total desrespeito pelasleis internas angolanas o queconfigura “autênticas ingerên-cias em assuntos internos”.

O político referiu que os an -golanos sempre “souberamquem trabalha de maneira abne-gada em prol dos seus interess-es, dos seus anseios, para umaAngola melhor”.

Por isso , apontou a vigilân-cia, serenidade e maturidade po -lítica como atributos dos mili-tantes, para perceberem que“pedir ao Presidente que interfirano processo dos 15 detidos é fa -zer o jogo dos que duvidam daseriedade das nossas institui -ções”.

Hermínia Tiny

O Comité Provincial de Luanda do MPLA condenou (27/10) as pressões e interferências

que alguns políticos e outras correntes têmengendrado, na tentativa de constranger

o Presidente da República, Camarada JoséEduardo dos Santos, a intervir no processo dos15 detidos acusados de preparar uma rebelião.

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P O L Í T I C A

Emirados Árabes Unidos

MPLA aumenta as suas fileiras

O encontro realizado noHotel Internacionalser viu também para

empossar os membros da Co -missão Executiva dos comitésde acção (Cap’s) do MPLA emAbu-Dhabi, Dubai e Sharjah.

A assembleia presididapelo coordenador da Comis -são Di namizadora, camarada

José An drade de Lemos,apro vou as actas das reuniõesde concertação para a consti-tuição dos referidos CAP’s,decorridas nos dias 16 e 28 deJulho último.

Durante o acto, tomaramposse os membros da Co mis -são Executiva do CAP de Abu-Dhadi, na qual fazem parte oscamaradas Dionai Lobato Pi -res, primeiro secretário, erestantes membros Yolanda deCarvalho, David dos Santos,

Ma nuel de Jesus e, CláudioCon ceição.

Para a Comissão Executivado CAP do DUBAI, integram oscamaradas Victor Roffima Ca -lado, primeiro secretário, PauloAlberto Silva Lopes da Cruz,Walter Baltazar Marques, PiterKing de Castro Van-Dúnem, Jo -sé Buta Neves e, Iracelma dosSantos.

Integram a Comissão Exe -cutiva do CAP de Shariah, osca maradas Roberto de Car va -

lho Francisco, primeiro secre -tário, Jacinto Afonso Quicassa,Aristides Copumi, Jerson Er -nes to de Lucas e, Maria FilipeSebastião.

Na sua breve explanaçãosobre os propósitos do encon-tro, o camarada José Andradede Lemos instou aos presentesno sentido de continuarem atra balhar em prol do reforçodas estruturas de base, torná-las mais dinâmicas no recruta-mento de novos membros para

as fileiras do Partido nos Emi -rados Árabes Unidos, fazendojus ao slogan, “MPLA – revi-talizar as estruturas para fort-alecer o Partido”.

Os primeiros secretários oraempossados agradeceram aconfiança que lhes foi deposita-da e manifestaram o compro-misso de darem o seu melhorem prol do MPLA.

Joaquim Guilherme

A plenária foi presididapelo primeiro secretáriodo Comité de Es pe cia -

lidade dos Empresários doMPLA, camarada Paixão Júnior.Na sua intervenção disse que“os membros reuniram paraaprovarem vários documentosque vão apoiar a classe empre-sarial, com vista a diversificaçãoda economia nacional e o em -preendedorismo”.

Paixão Júnior garantiu queos documentos aprovados serãoencaminhados à Comissão Exe -cutiva do Comité Provincial doPartido. “O Comité de Espe cia -lidade dos Empresários trabalhaem sintonia com os órgãos su -periores do MPLA para que se -jam materializados os nossosprojectos”.

O dirigente afirmou que dosdocumentos aprovados desta-cam-se três: “Plano operacionalpara a criação do cluster agroin-

dustrial”, “Criação de uma so cie -dade que vai gerir este clusteragroindustrial” e “Criação de umgabinete empresarial público pri-vado que vai atender as ques -tões ligadas à área das indús-trias”.

Por sua vez, o camarada Je -suíno Silva disse que o Comitéde Especialidade dos Empre -sários vai ajudar o Executivo an -golano a traçar estratégias quevão facilitar na diversificação daeconomia nacional.

“É neste Comité onde os em -presários do Partido passarão adebater trimestralmente políticasacertadas de promoções e so -bretudo o proteccionismo do em -presariado”, disse Jesuíno Silva.

O político, Jesuíno Silva,concluiu que a plenária foi positi-va e proveitosa. Em breve tere-mos os resultados das estraté-gias que foram gizadas nesteevento.

O Comité de Especialidadedos Empresários é o 17ºórgão consultivo que agrupa

os militantes do Partido comformação especializada emáreas temáticas importantes

da vida política, económica,social, cultural, técnica e cien-tífica.

1ª reunião plenária do Comité de Especialidade dos empresáriosOs membros deste Comité do MPLA

em Luanda reuniram (22/10) para definir estratégias de

diversificação da economia nacional.

A ComissãoDinamizadora para a Criação dasEstruturas do MPLAnos Emirados ÁrabesUnidos realizou(31/07) em Dubai, a sua assembleia de militantes com vista a apresentar as estruturas de basedo Partido naquelacomunidade.

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F a l e c i m e n t o

“O Secretariado do BureauPolítico do Comité Central doPartido cumpre o dolorosodever de comuni car o faleci-mento do camarada JúlioMendes Lopes, membro doGrupo Técnico da Comissãopara a Ela bo ração da História

do MPLA, ocorrido, segunda-feira, dia 02 de Novembro de2015, em Luanda, pordoença.

Jornalista, historiador, pro-fessor e investigador científi-co, o camarada Júlio Mendes,que contava 52 anos de ida -de, foi um militante convicto,que deu a sua prestimosacon tribuição à elaboração dosdois primeiros volumes daHistória do MPLA, referentes,respectivamente, aos perío-dos 1940/1966 e 1967/1976,obras essas que satisfazemtodos aqueles que procuramestudar e compreender o pas-sado recente de Angola.

Neste momento de dor ede luto, o Secretariado do Bu -reau Político do Comité Cen -tral do MPLA inclina-se per-ante a memória do camaradaJúlio Mendes e, em nome dosmilitantes, simpatizantes eami gos do Partido, endereça,

à família enlutada, as suasmais sentidas condolências.

MPLA – COM O POVO,RUMO À VITÓRIA

PAZ, TRABALHO E LI -BER DADE

A LUTA CONTINUA

A VITÓRIA É CERTA.

Luanda, 04 de Novembrode 2015.

O SECRETARIADO DOBUREAU POLÍTIO DOMPLA”.

“Foi com profunda dor econsternação que o Se cre ta ria -do Executivo Nacional da OMAtomou conhecimento do passa-mento físico da Ca ma rada Ma -ria Judith dos Santos, “Ma ria -zinha”, uma das fundadoras daOMA, ocorrido no dia 01 de No -vembro de 2015, em Lisboa, ví -tima de doença.

Destacada militante, iniciouas suas actividades em prol daOrganização da Mulher An gola -na na clandestinidade, em Leo -poldiville, Kinshasa, onde de -mons trou, de forma ímpar, oseu patriotismo e amor ao pró -xi mo. Uma Camarada que,des de o início da luta armada,esteve ligada ao MPLA, nalonga e dura luta pela libertaçãode Angola e conquista da In -dependência Nacional.

A Camarada Maria Judithdos Santos desde muito cedoenvolveu-se na luta de clandes-tinidade, onde realizou activida -des de disseminação de infor-mação política, solidariedadecom os angolanos detidos nascadeias, apoio aos guerrilheirose às famílias, assim como par-ticipou activamente no CentroVoluntário de Assistência aosAngolanos e Refugiados(CVAAR) e nos Serviços deAssistência Médica (SAM).

Entre outras formas deapoio ao MPLA e seu ideal po -lítico, a Camarada Maria Judithdos Santos, nos primórdios daluta de libertação, exerceu vá - rias funções entre as quais asde membro do SecretariadoExecutivo Nacional da OMA ede Secretária para as RelaçõesExteriores, onde soube trans-

mitir a sua experiência a umageração de mulheres.

A OMA recorda, neste mo -mento de tristeza, a elevadaauto-estima de Maria Judithdos Santos, bem como o espíri-to nacionalista, que a levaram aseparar-se da família e a juntar-se ao MPLA, nas suas váriasetapas de luta e intervençãopolítica.

Neste momento de dor econs ternação a Organização

da Mulher Angolana apresen-ta as mais sentidas con-dolências à família enlutada,aos amigos que com ela con-viveram, aos militantes e sim-patizantes.

Secretariado Executivo Na -cional da OMA, aos 02 de No -vembro de 2015.

Secretária-Geral da OMA,Luzia Inglês Van-Dúnem “Inga”,Membro do Bureau Político doComité Central do MPLA”.

Morreu a camarada Maria Judith dos SantosMembro fundador da OMA

O Secretariado doBureau Político doComité Central doMPLA emitiu, (04/11),um comunicado, pelamorte do camaradaJúlio Mendes Lopes,por doença.

“Foi com muita tristezaque o Departamento de In -for mação e Propaganda(DIP) do Comité Central doMPLA tomou conhecimentodo falecimento do jornalistaPEDRO RAMA LHO SO, di -rec tor do Instituto An go lanode Cinema, Audiovisual eMultimédia (IACAM), ocorri-do no dia 03 de Novembrode 2015, em Luanda, pordoença.

O MPLA está convictode que, com esta infaustaocorrência, o sector daco mu nicação social de

An go la, muito particular-mente a TPA, onde PE -DRO RAMA LHOSO tra-balhou du ran te 40 anos eo IACAM, on de, à data dasua morte, cum pria mis-são de serviço, perde umvaloroso comunicador,que soube honrar a suapro fissão, até aos últimosdias da sua vida.

Neste momento de dor ede luto, o DIP do ComitéCen tral do MPLA endereça,à família enlutada, à TPA eao IACAM, as suas maissentidas condolências.

Jornalista Pedro Ramalhoso

Departamento para a Informação

e Propaganda do MPLA endereça condolências

Um comunicado do DIP do Comité Central do MPLA

referiu (04/11) que o sector da comunicação social de Angola

perdeu um valoroso comunicador.

Desaparecimento físico do membro do Grupo Técnico para a Elaboração da História do MPLA

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MULHER ANGOLANAUNIDA PELA IGUALDADE E DESENVOLVIMENTO

O desejo foi expresso àimprensa pela se cre -tária geral da OMA,

Luzia Inglês "Inga", no final deum encontro com a secretáriaOrganizadora da Federação deMulheres de Cuba, Surina Costa

Brooks, tendo reiterado a im -portância de se manter "essaboa relação de cooperação"entre os dois países sobretudona troca de visitas regularesentre as duas organizações.

"Cuba foi sempre um paísque deu apoio e sua solida rie -

dade internacionalista a An -gola", enfatizou a secretáriageral da OMA, para quem "hánecessidade de se continuar afortalecer a relação entre asduas organizações e fazer rea -viver uma cooperação no do -mínio da formação, mormente

na alfabetização e formaçãopro fissional para as mulheres,contando com a experiência decu ba".

Já a cubana Surina CostaBrooks reconheceu que a OMAe a Federação de Mulheres doseu país têm elementos comunsno concernente ao empodera-mento das mulheres, nas deci -sões e intervenções importantesrelacionadas com Angola eCuba.

Para si, ambas organiza-ções intervêm também em ac -ções políticas junto dos seuspartidos e no âmbito social eeconómico.

No final do encontro, hou -ve a troca de presentes entreas duas delegações, no qual adelega ção cubana apresentouum álbum contendo foto gra -fias das mulheres heroínasque lutaram pela independên-cia do seu país, o gesto foi ret-ribuído também pela LuziaIngles (Inga) que ofe receu umpano que simboliza a culturaafricana.

No Memorial AntónioAgostinho Neto

A secretária organizadoramanifestou-se, (17/10)em Luan -da, satisfeita com a infra-estrutu-ra do memorial António Agos -tinho Neto, depois de receberexplicações sobre a sua história.

No final de uma visita, SurinaBrooks disse à imprensa, que omausoléu conta toda a históriado pai da independência do po -vo angolano, o que constitui umexemplo para a presente e fu -turas gerações e também pararecordar os cubanos que digna-mente defenderam esta causa.

Acompanhada da secretáriageral da OMA, Luzia Inglês, quetambém fez parte da história,Saurina Books disse que, para aOMA e a FMC constitui um mo -mento importante sobretudoneste momento em que o paísvai comemorar 40 anos.

Para Luzia Inglês, a visitadas mulheres cubanas ao paísvisa fortalecer a cooperação, ointercâmbio e a troca de exper-iência entre as duas organiza-ções femininas.

A o falar no acto de en -cerramento da assem-bleia comunal de ba -

lanço e renovação de man da -tos da OMA, Albertina José dis -se ser necessário existir umaboa colaboração de trabalhoentre as mulheres eleitas e asde mais para se alcançar osobjectivos da organização.

São grandes e múltiplas astarefas que nos esperam ,poresta razão a direcção da OMAalerta as mulheres que o mo -mento actual desperta o redo-brar de grandes responsabili-dades para o desenvolvimentode um conjunto de tarefas quese avizinha “, sustentou.

Albertina José Madalena elo-giou a estratégia do Partido lide -rado pelo Presidente José

Eduar do dos Santos, na pro-moção, valorização da mulher,bem como da sua participaçãona vida política, económica,social e cultural.

Exortou as mulheres da Or -ganização no sentido de estaratentas e continuarem a de -fender com firmeza a paz, uni -dade nacional e a reconciliaçãonacional, bem como uma maiorunião no seio das militantes,com vista ao cum primento dosprogramas gizados, sobretudoba realização do VI congresso

Depois de reconhecer os es -forços demonstrados pela OMAno Huambo em prol das famílias,a responsável exigiu das mili-tantes coesão política e espíritode colectividade para melhorconduzirem os destinos da orga-

nização em todas as suas ver-tentes .

“Esta unidade deve pre -valecer em especial na partic-ipação das militantes nos pro-gramas de desenvolvimentoque o estado angolano preco -nizou para o bem da naçãointeira”, disse.

A OMA disse a fonte, devecontinuar a mobilizar as mili-tantes da organização e so cie -

dade no geral, sobre a ne -cessidade do resgate dos val-ores morais, patrióticos, assimcomo na moralização da so -cie dade, quanto a solidarie da -de e res peito do patrimóniopúblico .

O grupo de acompanha men -to, da qual integra a sua adjuntacamarada Hermínia Tiny, acom-panhou as assembleias das co -munas de Alto Hama, Lu vem ba,

Catabola e Vilinga e contou coma presença de cerca de100 a125 delegadas nas diferentesassembleias .

A missão do grupo foi o deacompanhar e constatar os de -senvolvimentos de trabalho decinco assembleias comunais e aorganização, no tocante aos pla -nos de acção e actividades, pas-sando pela comuna, comité debase e secções.

OMA reforça cooperação com Cuba

Dirigente da OMA apela militantes à unidade

A Organização da Mulher Angolana (OMA)reafirmou (16/10), emLuanda, a necessidadedo fortalecimento dasrelações de cooperaçãocom a Federação deMulheres de Cuba, nosdomínios da formaçãoprofissional para as mulheres, mormente na alfabetização.

A coordenadora do grupo de acompanhamento do Comité Nacional da OMA, para província do

Huambo, camarada Albertina Teresa José, apelou(27/10), na comuna de Hengue, as militantes

da organização feminina do MPLA a pautarempela unidade na implementação de programas

que visam o progresso da mulher.

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O acto, sob a égide daOMA, homenageouper to de 80 mulheres

que deram o seu contributo naluta de libertação e da In de -pendência Nacional.

Ao proceder a abertura doencontro, a secretária-geral daOMA, camarada Luzia Inglês,apelou as mulheres a conti -nuarem firmes na luta pela pre -servação da unidade e coesãonacional, na consolidação dademocracia e defesa das insti-tuições legalmente instituídas.

A dirigente saudou o MPLApor continuar a envidar esfor -ços e manter o compromissode promover acções de índolepolítica, social, cultural e de for-mação para dignificar os anti-gos combatentes e veteranosda pátria e seus familiares.

"Com este gesto, o MPLAhonra a memória de todos quelutaram para nossa liberdade eindependência, em especial eem particular o saudoso presi-dente Antônio Agostinho Neto,guia importar da revoluçãoangolana", sublinhou.

Por outro lado, a OMA con-gratula-se pelo facto do execu-tivo angolano, na pessoa doPresidente José Eduardo dosSantos, estar a implementarpro gramas que visam melhoraras condições de vidas doscombatentes, que contribuírampara a independência e paz emAngola.

A dirigente apelou as mu -lheres para continuarem a exal-tar o patriotismo, consolidar apaz e a democracia em nome

da nação angolana.O certame teve como mod-

erador o secretário de Estadodos Antigos Combatentes, Cle -mente Cunjuca.

Antigos combatentesapelam à vigilância

e união

Os antigos combatentes eveteranos da Pátria apelaram àvigilância e a união de todo Po -vo angolano como forma depreservar a paz tão duramentealcançada.

A margem da cerimónia dehomenagem, por ocasião dace lebração, no dia 11 de No -vembro de 2015 e dos 40 anosde Independência de Angola,foram unânimes em exortar oPovo angolano, particularmen -te a juventude, a não se deixarenganar, nem dar ouvidos a fal-sas promessas.

De nome de guerra “Isaura”,a camarada Jacinta Luís Go -mes afirma que o Povo an go -lano já não quer voltar à guerrae realça a “grande alegria” quesente desde que a paz foialcançada. “O Povo angolanodeve estar mais vigilante, por -que houve muito sofrimento enão se pode voltar ao passa-do”, enfatiza.

A camarada “Isaura”,actual mente perto dos 70 anosde idade, destaca, além da ne -cessidade de vigilância, e comomais importante a união e soli-dariedade em torno do Ca ma -rada Presidente José Eduardodos Santos.

Apela as novas geraçõesque desconhecem a história daluta de libertação nacional a“pri mar pela formação profis-sional, evitando o imediatismo,pois tudo o que se conseguiualcançar foi fruto de muito san -gue de irmãos e irmãs derra-mado, por isso, deve ser bempreservado”.

Sobre os 40 anos de inde-pendência, diz que não foramfáceis e destacou o seu contrib-uto com a participação na guer-rilha, particularmente em Nam -buangongo, 1ª Região Militar,onde nas matas permaneceudurante 14 anos. “Mais semprefirme e confiante em dias mel-hores”, pontualiza.

Por sua vez, DomingasPaim, irmã da heroína LucréciaPaim, afirma que os 40 anos deIndependência devem ser fes-tejados com muita alegria, ape-sar de muitas mulheres queparticiparam da luta de liber-tação estarem já idosas e out-ras terem falecido.

Membro fundador da OMA,a camarada Domingas Paimafirma que os caminhos trilha-dos pelo Povo angolano desdeo início da luta armada de liber-tação nacional “devem contin-uar a ser divulgados para que ajuventude siga o exemplo deunidade e coragem que levou àindependência de Angola”.

“Devemos nos unir, semdistinção de raça, nem partidopolítico, porque Angola tem va -lor e esta união vai servir paraque ninguém venha ditar regrasno nosso país”, sublinha.

Palestra de exaltação ao Presidente do MPLA

SG apela jovens ao patriotismo

A dirigente partidárialan çou o apelo aquan-do da palestra de exal-

tação ao Presidente do MPLAe da República, José Eduardodos Santos, pelos seus feitosem prol do bem-estar dosangolanos, em particular dasmulheres.

Acrescentou que as mu -lheres por serem a maioriadevem orgulhar-se pelo per-curso político do seu líder, quedesde muito jovem entregou-se com muito sacrifício e abne-gação ao desenvolvimentoeco nómico, social, cultural epolítico da nação angolana.

“Angola orgulha-se por tereste filho que soube conquis-tar por mérito próprio o res -peito e admiração das naçõesmais desenvolvidas do mun -do, des tacando-se com firme -za e se renidade no patamardos es tadistas universais queprimam pelo de senvolvimentohuma no, consumado com aspolíticas públicas viradas aobem-estar das mulheres”, fri -sou.

Segundo Luzia Inglês, Jo séEduardo dos Santos temsabido impulsionar, valorizar,enaltecer e apoiar o papel dasmulheres angolanas no pro -ces so de desenvolvimento danação e na luta pelos seusdireitos, desde os primordiosda independência nacional,que este ano comemora 40anos.

Inga sublinhou, citando ex -tractos da recente mensagemdo Presidente da República à

nação, o facto de haver entida -des estrangeiras interessadasem instalar o caos e a desor-dem nalguns países do conti-nente africano para provocar aqueda de partidos políticos oude dirigentes com os quais nãosimpatizam.

Por outro lado, disse que aOMA notou que alguns políti-cos e outras correntes, dentroe fora do país, têm criado situ-ações na tentativa de pression-ar o Presidente da Re pú blica ainterveir no trabalho dos tri-bunais.

“A organização está con-sciente de que compete so -mente aos tribunais adminis-trar a justiça em nome do povoe reiteramos que a separaçãode poderes é um princípio es -truturante de qualquer sistemademocrático e em Angola nãoé diferente, por isso, conden-amos este acto ultrajante”, rei -terou.

Luzia Inglês afirmou aindaque as mulheres angolanasnão querem voltar ao passado,onde muitos dos seus es po -sos, irmãos e filhos perderam avida, por isso, não podemaceitar que ingerências exter-nas venham ditar regras nopaís.

Neste âmbito, apelou oapoio incondicional ao Exe cu -tivo angolano liderado peloPre sidente José Eduardo dosSantos, bem como exortou aparticipação e engajamento napromoção do patriostismo,consolidação da paz e defesada democracia.

A secretária-geral da OMA, Luzia InglêsVan-Dúnem “Inga” apelou (30/10) aos jovens a seguirem o exemplo

de patriostimo e dedicação do Presidenteda República, José Eduardo dos Santos,

reconhecidos internacionalmente.

Homenageadas antigas combatentesA antiga combatente como símbolo de heroísmo da mulher angolana foi o tema de uma palestra

que marcou (23/10) o acto de homenagem as antigas combatentes e veteranas de guerra.

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A delegação foi chefiadapelo primeiro secretárioda JMPLA, camarada

Luther Rescova, num encontroem que participaram mais de 60representações juvenis do Mun -do.

O encontro previu no Pro gra -ma de Trabalho a análise e dis-cussão do relatório de activi-dades para balancear o trabalhodesenvolvido no quinquénio, eonde foram traçadas as linhasde força do Plano de Acti vi da despara o próximo mandato.

A Fmjd é a maior plataformajuvenil do mundo que congregaorganizações juvenis políticascom ideologia comunista social-ista e progressista.

A sede da organização ficana capital da Hungria, Buda pes -te.

O principal evento organiza-do pela FMJD é o Festival Mun -dial da Juventude e Estudantes.

A última edição do eventoaconteceu no Equador e contoucom milhares de participantes detodo o mundo.

A Federação Mundial daJuventude Democrática é umaorganização juvenil internacionalreconhecida pela Organizaçãodas Nações Unidas (ONU) co -mo uma ONG da juventudemundial.

A entidade foi fundada em1945, em Londres, no encerra-mento da Conferência Mundialda Juventude, como un amplomovimento internacional da ju -ventude após o fim da SegundaGuerra Mundial.

A FMJD tem como objectivopromover a unidade, a coopera -ção, a solidariedade e açõescon juntas, além da troca de in -formações e experiências de tra-balhos e lutas entre as juven-tudes progressistas de todo omundo, exercendo assim um pa -pel indispensável nas lutas con-tra o imperialismo, o fascismo, ocolonialismo, a exploração e aguerra, lutando pela paz, solida -riedade internacional, avançosso ciais e direitos para os jovens.

Rosária Fortunato

O certame visou analisaro discurso orientador,do Presidente da Re -

pú blica que destaca na suamen sagem aspectos como aconsolidação da democracia,manutenção da unidade na di -versidade, promoção do desen-volvimento humano e o bem es -tar da população.

O secretário da JMPLA naIngombota, camarada HélderChahua, apelou aos membrosda organização para trabalha -rem na mudança de consciênciae a não aderirem as acções queatentam a estabilidade e apreservação da paz no país.

Acrescentou que o discursodefende o reforço da unidade

na cional e o respeito à Cons -tituição da República de Angola.

Neste contexto aponta a er -radicação da fome e a pobreza,bem como da melhoria da as -sistência médico medicamen-tosa, elevação do nível educa-cional entre outros.

De acordo com o político, ajuventude angolana exprime oseu incondicional apoio ao pro -cesso de aprofundamento dademocracia no país assente nopluralismo democrático.

No final, exortou a juventudeangolana a manter uma posturadigna condicente aos princípiosmais nobres da ética, do res -peito, solidariedade ao próximoe das boas práticas sociais.

P elo menos mil e 98 no -vos militantes de dife -ren tes bairros do mu ni -

cípio do Lubango, província daHuí la, ingressaram, recente -men te ,nas fileiras da JMPLA,num acto orientado pelo primeirosecretário municipal, Victor Pa -checo.

A actividade enquadrou-seno âmbito do das comemora -ções dos 40 anos de In de pen -dência nacional e dos 53 anosdesde a criação da JMPLA a 23de Novembro de 1962.

Na ocasião, o dirigente dis -se que o acto de ingresso con-stitui uma ocasião muito espe-cial por ser o reafirmar do com-promisso do militante com a or -ganização e espera-se que aintegração dos mesmos (novosmilitantes) torne a JMPLA maisforte e preparada para os de -safios vindouros.

Explicou que a realização doevento está em perfeita sintoniacom a quarta etapa do processode ingresso no organismo juvenildo MPLA, sendo a quinta e amais importante, uma vez queeste enquadramento nos nú -cleos existentes nas diferenteszonas dos bairros está em con-formidade com a directiva sobreo crescimento da organização.

“Hoje ao Ingressarem formal-mente na JMPLA, estão a as -sumir um dos mais nobres com-promissos que é de se transfor-marem em verdadeiros solda-dos do povo, pois a JMPLA,mais do que uma organizaçãojuvenil, é acima de tudo umaescola de promoção de valores”,realçou.

Victor Pacheco apelou osrecém-ingressados a estaremcada vez mais atentos e nãopermitir no seu seio o boato, aintriga e a calúnia, pois "estecomportamento vos pode des -viar do principal foco que é detornar a JMPLA nesta circuns -crição territorial numa organiza-ção cada vez mais forte e coe -sa".

Com esse ingresso, o nú -mero de membros da organiza-ção juvenil do partido no poder,no município sede da Huíla,eleva-se para 19.756 militantes.

Assistiram ao acto membrosdos grupos de acompanhamen-to do Comité Municipal, pri mei -ros secretários dos bairros e mil-itantes em geral.

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Angola participa na Assembleia Geral da Federação Mundial da Juventude Democrática

Uma delegação de alto nível da JMPLA, participou (08-12/11), na 19º Assembleia Geral daFederação Mundial da Juventude (Fgfmj), que se realizou na cidade de Havana, Cuba.

Ingombota

JMPLA realiza acto emapoio a mensagem do PR

Huíla (Lubango)

JMPLA conta com mil e 98 novos militantes

O Secretariado do Comité do Distrito Urbano da JMPLA na Ingombota, realizou recentemente noAnfiteatro da Escola Magistério Primário de Luanda,

um Ciclo de Estudo em apoio a mensagem doPresidente da República, José Eduardo dos Santos,

lida pelo vice-presidente, Manuel Vicente, na abertura da 4ª Sessão da Terceira Legislativa.

Cidade de Havana realizou a 19º Assembleia Geral da Federação Mundial da JuventudeCamarada Luther Rescova

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O U T U B R O d e 2 0 1 5E N T R E V I S TA

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Jornal ÉME (JÉME): Quala sua avaliação sobre a for-mação de ju ristas nestes 40anos de In de pen dência Na -cio nal?

Ludgério Peliganga (LP):Considero positiva a formaçãode juristas nestes 40 anos deIndependência Nacional, por -que está sendo concretizado oplano de formação de quadrostécnicos e especializados nestedomínio. Esta é uma determi -na ção da Direcção do MPLA,para o alcance dos desígniosde Angola.

Recordo que durante oregime colonial a formação emdireito só era feita em Portugal.

Pela sua natureza classista,os juristas eram tidos como ele-mentos indispensáveis paradoutrinar e aplicar as leis emforte ligação ou influência doentão sistema colonial e fas cis -ta, que promovia um controlocentralizado na própria me -trópole.

Além disso, a formação emdireito estava sujeita a exigên-cias excessivas, tais como,compromissos de portugalida -de e um bom suporte finan-ceiro, que confortassem a via -gem para Portugal.

Só em 1979, com a funda -ção da Faculdade de Direito daUniversidade Agostinho Neto,se realizou o primeiro curso dedirei to, era o ano académico1979/80, com pouco mais decem alunos. Apenas cerca devinte juristas concluíram com alicenciatura. A partir daí o nú -me ro de licenciados em direitofoi subindo.

Hoje, o Executivo permitiu aabertura de faculdades de dire-ito nas novas universidadespúblicas e privadas. Em conse-quência, anualmente são lan -ça dos para o mercado váriascentenas de licenciados nesteramo, o que nos leva a consid-erar de excelente a formaçãode juristas nestes 40 anos.

Considero também que osganhos da Independência, naárea jurídica e noutras, devem-se à aplicação das políticas de -

finidas nos programas doMPLA, executadas pelos go -ver nos sucessivos que adop-taram instrumentos de organi-zação, de funcionamento e dedisciplina adequados às circun-stâncias.

JÉME: Como caracterizao nosso Sistema de Justiça?

LP: É um sistema em gran -des transformações e de sen -vol vimento que se vai adaptan-do, a cada dia que passa, àsexigências da situação e dopro cesso político, económico,social e cultural que o país vive.

JÉME: Quem pode perten -cer ao Comité de Es pe ciali -dade de Juristas do MPLA?

LP: Todos os licenciadosem direito, sejam ou não mili-tantes do MPLA. A adesão élivre, tendo em conta que onos so objectivo é sempre cres -cer.

JÉME: Quais são as atri -buições do Comité que dirigee qual o perfil do membro?

LP: O Comité de Especia -lidade de Juristas, afecto aoComité Provincial do Partidoem Luanda, é um órgão inter-médio que sob orientação me -todológica da Direcção do Par -tido, cumpre as atribui ções pre-vistas no artigo 6º do Re gu -lamento Ge ral de Organizaçãoe Funci o-namento dos Comitésde Es-pecialidade e apoia oPartido na concep ção, actual-

ização e correcção de políticasdo domínio técnico-científico,no que concerne ao direito, àjus tiça, à governação e à ges -tão previsional de quadros.

O Comité de Especialidadede Juristas tem inscritos acimade quinhentos membros. Ograu de adesão é satisfatório,na medida em que tem vindo aaumentar o número de militan -tes recém licenciados, mercêdas suas expectativas e do tra-balho de sensibilização dasnossas organizações.

JÉME: Estamos no mêsda nossa Independência, po -de dizer-nos onde se encon-trava na altura da proclama -ção da Independência Nacio -nal?

LP: Na altura da proclama -ção da Independência, em 11de Novembro de 1975, meencontrava na República deCuba. Nessa altura era militar,pertencente à então FAPLA efazia parte do grupo de 120guerrilheiros, seleccionados na1ª, 2ª e 3ª regiões político-mil-itares do MPLA, por decisão daDirecção do Par-ido e do Co -mando Supremo Militar dasFAPLA. Partimos para a Re -pública de Cuba para uma pre -paração acelerada em váriasespecialidades, designada -men te exér cito, força aérea,ma rinha, tropa guarda-fron-teira, segurança e defesa pes-soal, ante-vendo os desafiospós-independência.

A informação sobre osacontecimentos que ante ce -deram o dia da Indepen dên ciae o próprio, em que a nossamaior curiosidade era conhecero hino e as cores da ban deira,recebemos em De-zembro de1975, aquando da participaçãono 1º Congresso do Partido Co -mu nista de Cuba, da delegaçãodo MPLA chefiada pelo cama-rada Lúcio Lara. Foi promovidoum encontro com os formandosmilitares e aquele dirigente in -formou sobre a situação rei -nante no país.

JÉME: Que mensagemdei xa para os juristas an go - lanos no quadragésimo anoda Inde pendência Nacional?

LP: Aos juristas angolanosenquadrados nos mais varia-dos domínios da administraçãoda justiça, docência, magistra -tura, advocacia, ad ministração

pública, em pre sas públicas epri vadas, organizações sociais,representações diplomáticas,orga-nizações internacionais,exorto que desenvolvam a con-sciência nacional e patriótica abem da defesa dos interessesda Nação angolana.Tenhamsem pre presente que somosproduto da Independência Na -cional, proclamada em 11 deNovembro de 1975, pelo Fun -dador da Nação o Dr. An tónioAgos tinho Neto.

Apelo a todos os juristasque transmitam os conheci-mentos e experiências técnicase investigativas, capa ci-tem,aperfeiço-em a qualidade for-mativa dos actuais e futurosmembros da classe de juristas,para que se cultive a doutrina ese aplique a justiça a bem dapaz e do desenvolvimento doEstado de direito e democráti-co.

Entrevista de: João Valente / EMS

“Apelo a todos os juristas que transmitam os conhecimentos

e experiências técnicas e investigativas, capacitem,

aperfeiçoem a qualidade formativados actuais e futuros membros

da classe de juristas” “Só em 1979, com a fundação da Faculdade de Direito da

Universidade Agostinho Neto, se realizou o primeiro curso

de direi to, era o ano académico1979/80, com pouco mais de cem

alunos. Apenas cerca de vinte juristasconcluíram com a licenciatura”

“É excelente a formaçãode juristasnestes quarenta anos”

O primeiro secretário do Comité de Especialidade de Juristas do MPLA, camarada Ludgério de Jesus Florentino Peliganga

“Tino Peliganga”, disse, em entrevista ao Jornal ÉME, em Luanda, que “a formaçãode juristas, nos 40 anos de

Independência Nacional, é positiva porqueconcretiza o plano deformação de quadros técnicos e especializados neste domínio”.

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O U T U B R O d e 2 0 1 5 O P I N I Ã O

E um dos aspectos queOnofre dos Santos fezquestão de sublinhar é

que esses direitos estão su jei -tos à ponderação, porque têmsempre um bem ou interesse aproteger. Traduzido em miúdossignifica tão somente que osdireitos fundamentais (e assimsão designados porque estãoconsagrados na Constituição),como o de manifestação, nãosão absolutos, porque têm lim-ites. E é realmente aqui quereside um dos mal entendidos.Onofre dos Santos veio recor-dar-nos a todos, políticos, acti -vistas e cidadãos em geral, quenão se pode fazer tábua rasade direitos inalienáveis que tam-bém estão na Constituição,mas que por razões ou inter-esses obscuros, ou ainda porfalta de esclarecimento, se pre-tende que uns têm prevalênciasobre os demais. Na nossa ain -da jovem democracia, e porisso mesmo com as limitaçõesdecorrentes dessa condição,assistimos a atropelos e atémesmo à defesa exacerbadade excessos como se se tra -tasse de algo normal em de mo -cracia. Ou seja, normal no sen-tido de que os excessos nãodeviam e não devem ser penal-izados, porque essas posiçõesresultam da própria natureza deum regime democrático.

E é incrível ver como pes-soas, que era suposto teremconhecimento desses direitos edos limites inerentes ao seuexercício, se posicionam de for -ma compaginada com o falsoprincípio de que “em democra-cia tudo é permitido”. É o direitoà liberdade de expressão e deopinião, de que o direito de ma -

nifestação é um corolário, umdos campos onde as águas setornam aparentemente turvas.Há quem entenda que a liber-dade de expressão e de opiniãoé um “cheque em branco” parainsultos e ofensas à dignidade eà honra das pessoas, ao seubom nome e à sua imagem, sóporque se trata de um adver-sário político. No exercício dodireito de manifestação, háquem vá ao ponto de defenderque é lícito organizar, por váriosdias e em afronta às autori-dades, protestos que configu-ram uma clara perturbação daordem pública e entrave ao nor-mal funcionamento das institui -ções, com recurso a barricadas,pneus incendiados e ocupaçãode importantes vias de circu-lação rodoviária.

Antes de mais, é importantesublinhar que os direitos funda-mentais não se resumem à li -berdade de expressão e de opi -nião. Ao lado destes existemoutros tantos direitos sobre osquais o Estado tem dever deprotecção e que se encontramplasmados nos 244 artigos quea Constituição angolana possui.

Há direitos fundamentaisque, pelo seu mau exercício,po dem desencadear da partedo Estado reacções criminais.Ou seja, o Estado pode e deveagir sempre que o exercíciodesse direito extravasar o seuâmbito e cair na alçada da leipenal. Apesar de a Cons tituiçãoangolana consagrar a “liberda -de de reunião e de manifesta -ção pacífica e sem armas”,temos assistido a tentativas detransformar essas manifesta -ções em movimentos de outranatureza e com evolução con-

trárias ao espírito que a lei mãefixa como baliza. E não é, detodo, de afastar a consonânciapolítica entre esse tipo de posi-cionamento, as práticas verifi-cadas em países onde essasmanifestações degeneraramem violência e instabilidade, e oque, quer cá dentro, quer forade portas, nos vão chegandoem termos de informação vei -culada.

E um bom exemplo disso éo texto com o título “Angola àespera da sua primavera ára -be”, assinado e publicado peloeconomista Robert Loo ney, narevista Foreign Policy, no âm -bito de uma campanha trai çoei -ra que visa desvalorizar todasas conquistas até agora alcan -çadas pelo país. De certeza queo economista Ro bert Looney ea eurodeputada Ana Gomesficam a roer as unhas à medidaque os anos passam e os an -golanos vão alcançando novasvitórias na construção de umpaís próspero e sobe rano. Pes -soas dessa estirpe gostariamde ver instalado em Angola oambiente que levou à pilhagemdos recursos da Líbia, agoraum país destroçado e que nãosabe como reaver os dinheirosque, na época de MuammarKadhafi, depositou em bancosde países ocidentais. Síria, Ira -que, Tunísia e Egipto dizemtudo. Angola fez com sucesso ocombate pela paz e, uma vezterminada a guerra, o combatepassou a ser pela estabilidadepolítica, pelo progresso social eeconómico, pelo funcionamentonormal de todas as instituiçõesdo país, pela regularidade dospleitos eleitorais e escolha nasurnas dos representantes dos

órgãos de soberania. Os an go -lanos sabem que a História doseu país é diferente.

Em Abril de 2002, ao cabode 27 anos de guerra, Angolaconhecia finalmente a paz.

O Memorando de Enten di -mento do Luena, que pôs fim aum dos conflitos militares maissangrentos de África, permitiuresgatar das matas milharesde vidas humanas, entre elasas de vários dirigentes políti-cos da UNITA, que de outromodo, com o prosseguimentodas es caramuças, segura-mente não teriam resistido. Foio Pre si den te José Eduardodos Santos quem deu a ordempara se pa rar as hostilidades einiciarem-se de imediato asnegociações, com o que resta-va da direcção da UNITA, paraa implementa ção da paz e rec-onciliação na cional em Angola.Dado este pas so, e tendo emconta a necessidade de permi-tir que a UNITA se reorgani-zasse para concorrer às elei -ções como força política des -militarizada, só em 2008 opovo angolano vol tou a mani-festar-se nas urnas escolhen-do os seus representantes pa -ra os órgãos de so berania. Foifeita a guerra para conquistara paz, a vida dos dirigentes daUNITA foi poupada, deu-setempo à UNITA para se organi-zar como um verdadeiro par-tido político, como mandam alei e as regras da democracia.Nas ditaduras isso não acon-tece. Nem sequer há espaçopara uma comunicação socialplural, como existe em Angola.O Presidente José Eduardodos Santos é, semana sim se -mana sim, alvo de ataques, e

o Exe cutivo sujeito a críticasem al guns órgãos de comuni-cação social privados. Atéago ra nenhum deles viu assuas portas encerradas oudeixou de ser publicado. ARádio Despertar é uma tribunaonde vários ouvin tes telefon-am todos os dias a dizer, comargumentos muito pobres -sublinhe-se -, que em Angolanão há liberdade de expressãoe democracia. Mas ela contin-ua aí sempre a emitir e osseus ouvintes sempre a vert-erem opiniões.

A eurodeputada Ana Gomesdisse ter constatado por “obser-vação directa falta de liberda -des democráticas” em Angola.Pelos vistos, não fez nenhumaobservação, nem directa nemindirecta.

O Parlamento Europeu caiuno engodo e, desse modo, en -dossou uma campanha comobjectivos bem claros. Primeiro:manchar a imagem e o prestí-gio crescente do Presidente Jo -sé Eduardo dos Santos, que éreconhecido a nível internacio -nal como um grande esta dis taafricano e precursor de umanova mentalidade com forte po -tencial para mudar a geo gra fiapolítica no nosso continente.Se gundo: ofuscar a imagem deAngola como país emergentecom uma economia promissorae com cada vez mais peso po -lítico a nível internacional, jáque é novamente membro nãoper manente do Conselho deSegurança das Nações Unidas,está na liderança da Confe rên -cia Interna cional para a Regiãodos Grandes Lagos, com resul-tados palpáveis que são elogia-dos por vários países.

Direitos fundamentais e seus limitesO juiz conselheiro do Tribunal Constitucional Onofre dos Santos foi

à Maka à Quarta-feira da União dos Escritores Angolanos falar sobre otema “Os direitos fundamentais´ dos cidadãos na Constituição angolana”.

Filomeno Manaças

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O U T U B R O d e 2 0 1 5 P O L Í T I C A

E sta exortação está con-tida numa mensagemdo Secretaria do do

Bureau Político do MPLA,endereçada aos trabalhadoresdessa agência de informaçãopor ocasião do 40º aniversárioda sua fundação que se assi-nalou no dia 30 de Outubro.De acordo com a missiva, nesta

senda, o MPLA incentiva aAngop a continuar a melhorara capacidade dos seus recur-sos humanos, de acordo comas tendências globais do jor-nalismo e com os avançosregistados no domínio dastecnologias de informação ecomunicação, assegurando,também, a projecção interna-

cional de Angola, potenciandoparcerias estratégicas comoutras organizações con-géneres.

Por ocasião do 40º aniver-sário da Agência de NotíciasAngola Press, o Secretariadodo Bureau Político do ComitéCentral do MPLA endereça,ao Conselho de Adminis -

tração e ao colectivo de tra-balhadores da Angop, as suasmais vivas felicitações eexpressa votos de boa saúdee de bom trabalho para todos.

“Nesta data de aniversário,o Secretariado do BureauPolítico do Comité Central doMPLA, em nome dos mili-tantes, simpatizantes e ami-

gos do Partido, reitera a suadisposição de continuar acontribuir, conjuntamente comeste importante órgão decomunicação social, no senti-do da consolidação da paz,da reconciliação nacional e doEstado democrático de direitoem Angola”, lê-se na men-sagem.

A mensagem sobre oEstado da Nação doPresidente daRepública, CamaradaJosé Eduardo dosSantos, foi efusivamente saudada(21/10) pela Associaçãode Apoio aosCombatentes das Ex-FAPLA (Ascofa) porreflectir os ganhos queo país tem vindoa conquistar e as perspectivas de umfuturo melhor para osangolanos.

S egundo o presidente daAscofa, brigadeiro An -tónio Fernando "Samo -

ra" a mensagem ilustra a aten -ção que o Titular do PoderExecutivo tem demonstradoatravés de políticas que benefi-ciam o povo angolano nos maisvariados sectores da vidasocial.

António Fernando fez taisdeclarações quando falavadurante uma conferência deimprensa na sede da institui -ção, em que considerou que amensagem apresenta medidasbastante coerentes, que visamo reforço das estratégias demelhor inserção e reintegraçãosocial dos ex-militares.

António Fernando "Samora"disse ainda que a mensagemdo Chefe de Estado é focaliza-da em dois pontos fundamen-tais, em que reflecte com realis-

mo o profundo conhecimentosobre as linhas de força cir -cuns critos aos programas dedesenvolvimento socioeconó -mico, financeiro e político danação e traça os caminhos aseguir rumo ao bem-estar detodos os angolanos.

Por outro lado, AntónioFernando, afirmou que o Pre -sidente da República e Co -mandante-em-Chefe das FAA,Camarada José Eduardo dosSantos, avançou que a sere-nidade traduzida na esperançadeve imperar nos angolanos“porque dias melhores estãopor vir”.

O dirigente fez saber aindaque a crise não é um problemaexclusivo de Angola, pois quetem reflexos na conjunturainternacional, com carga nega-

tiva da instabilidade do preçodo petróleo.

A direcção da Ascofa reafir-mou ainda que o reforço daspolíticas estruturadas peloExecutivo angolano no sentidoda resolução dos problemasdos ex-militares ilustra o eleva-do sentido de consideração ede respeito, bem como anima ainstituição pela atenção quetem sido prestada em favordeste segmento, que deu umaimportante contribuição à lutade libertação nacional.

A Ascofa está integrada naComissão Técnica do EstadoMaior General das ForçasArmadas Angolanas, que foicriada recentemente peloExecutivo para fazer o registocomplementar dos ex-militares.

Um dos objectivos deste

órgão é trazer a realidade dabase de dados dos ex-militares,no contexto nacional, por formaa garantir a sua reintegraçãosocial definitiva. A inclusão dosreformados e pensionistas naCaixa de Segurança Social dasFAA é outro dos objectivos dareferida comissão de que fazparte a Ascofa.

No final da referida confe -rência, António Fernando disse

que é com elevado sentido deabnegação e esperança que osex-militares encaram o futurobrilhante do país, expressandoa sua solidariedade e apoiopela forma clarividente e incisi-va como o Executivo angolanotem vindo a concretizar as aspi-rações do povo por uma pátriamelhor.

Domingos Nganga

MPLA saúda Angopno 40º aniversário da sua fundaçãoO MPLA encoraja a Angop a prosseguir com o seu trabalhoinformativo e formativo, de preservação e elevação dos valoresinalienáveis, conquistados pelo país e pelo seu povo heróico egeneroso, nomeadamente, a independência, a paz, a soberania,a unidade nacional, o progresso social,a democracia e a tolerância

Associação de Apoio aos Combatentes das Ex-FAPLA

Ascofa saúda Mensagem sobre Estado da Nação

Presidente da Ascofa, brigadeiro An tónio Fernando "Samo ra" O Inquérito de Indicadores

Múltiplos e de Saúde (IIMS2015) além de permitir aincidência do VIH/Sida,malária e anemia, vai apresen-tar, pela primeira vez, os indi-cadores de violência domésti-ca no país, anunciou recente-mente em Luanda, a sua coor-denadora geral adjunta, PaulaAna.

A responsável anunciou ofacto numa conferência deimprensa, no Instituto Nacionalde Estatística (INE).

Segundo a fonte para osucesso do inquérito, quedecorre desde Outubro do anoem curso no país, será ne -cessário trabalhar com difer-entes sectores da sociedade.

Considera que estesdados permitirão saber os indi-cadores de violência domésti-ca, pelo que reitera o apeloaos órgãos de Comunicação

Social a divulgarem mais infor-mações sobre o assunto, deforma a facilitar a recepçãodas equipas de inquiridoresque se deslocam às residên-cias. Com este trabalho pre-tende-se levar ao conhecimen-to de todos, os dados biométri-cos que serão recolhidosdurante essa actividade.

O IIMS servirá de basepara avaliar o grau de progres-so do país na concretizaçãodos compromissos nacionais einternacionais no domínio dasaúde, relativos ao PlanoNacional de Desenvolvimento2013/2017 e aos Objectivosde Desenvolvimento doMilénio.

Participaram da conferên-cia de imprensa, presidida pelodirector geral do INE, CamiloCeita, membros da coorde-nação geral do IIMS e dacomissão técnica.

AngolaInquérito apresenta indicadores

de violência doméstica

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O U T U B R O d e 2 0 1 5S O C I E DA D E

C onstaram da agenda ainauguração da Sedena UNHabitat em An -

gola, bem como a realização deuma palestra onde foi apresen-tado o Plano Director GeralMetropolitano da Província deLuanda pela empresa“ Urbin -vest”.

Esta empreitada, segundo ospromotores, foi elaborada paradar soluções estratégicas dedesenvolvimento da cidade eestá projectada para albergar12,9 milhões de habitantes até2030.

Falando na abertura do actoque decorreu sob o lema “Ci -dades Desenhadas para Con -viver”, o Ministro da Ad minis -tração do Território, Bornito deSousa realçou o compromissodo Executivo na criação decondições habitacionais quevisam conferir melhor qualidadede vida aos cidadãos.

Recordou ainda que nãoobstante as dificuldades vigen-tes os programas de investimen-

tos públicos prosseguem comvista a honrar as metas pre-conizadas. De acordo com oministro do Urbanismo e Hab ita -ção, José António Maria da

Concei ção e Silva, “em Angola oforte êxodo das populações daszonas rurais para centrosurbanos, é visível através dascondições precárias nas zonasperi-urbanas remetendo-nos auma atenção especial de soli-dariedade e a conjugação deesforços no combate a pobreza”.Concluiu.

Para o efeito segundo disse,é importante a elaboração sis-temática de estudos de planea-mento territorial urbanístico privi-legiando abertura de espaços dediálogo permanente entre aadministração pública o sectorprivado e a sociedade civil. O dia31 de Outubro foi instituído pelasNações Unidas, como diamundial das cidades, nestaocasião os países membros daUN.Habitat, são instados a cele-brar a data numa jornada dereflexão e discussão sobre ascidades nos seus variadosdomínios.

A Habitat é uma agência dasNações Unidas dedicada a pro-moção de cidades social e ambi-entalmente sustentáveis.

Presenciaram o acto deapresentação, entre outras indi-vidualidades, os ministros doUrbanismo e Habitação, JoséAntónio da Conceição Silva, daAdministração do Território,Bornito de Sousa, o represen-tante da ONU em Angola, PierPaolo Balladelli e vice-gover-nadora de Luanda para a áreatécnica e infraestruturas, NijilaPires de Carvalho.

O s trabalhos de ma -nutenção da estradanacional 210, que

liga a cidade de MbanzaCongo ao município do Nzeto,província do Zaire, realizadosnos últimos dois meses do anoem curso, voltaram a propor-cionar maior fluidez ao trânsitoautomóvel no referido troçorodoviário.

De acordo com algunsautomobilistas que falaram(05/11) à imprensa, a oper-ação de tapa-buracos dos 214quilómetros sob a égide doInstituto de Estradas deAngola (INEA) foi oportuna,pois criavam sérios cons tran -gimentos aos utentes da via.

Miguel Neves, taxista,disse que com a manutençãoda via o número de acidentesde viação neste troçodiminuiu, tendo defendidoque intervenções do génerosejam permanentes em todasas estradas da região e nãosó.Pedro Santos, automo-bilista de uma empresa priva-da de transporte rodoviário,disse esperar que os utentesda via tenham maior prudên-cia durante a condução nesta

via, desencorajando o exces-so de velocidade.

“Esperamos que, com aausência de buracos na estra-da nacional, a mesma não setorne como pista de viaçãopara alguns automobilistasque conduzem em alta veloci-dade”, aconselhou.

Por sua vez, o taxistaFrancisco Tandu, reprovou ocomportamento de certosautomobilistas que deixamescorrer combustível notapete asfáltico quando con-frontados com uma avaria deseus automóveis, consideran-do ser uma das causas queaceleram a degradação daestrada. “Casos há em queum pneu de uma determinadaviatura estoira durante aviagem, mesmo assim omotorista insiste em conduzirnessa condição, fazendo comque a jante danifique de algu-ma maneira o tapete asfáltico”,denunciou.

Além da operação de tapa-buracos que esteve a cargo daempresa Tecnovia-Angola, oreferido troço rodoviário ben-eficiou também de trabalhosde limpeza das bermas.

O governo provincial doZaire prevê, para oano de 2017, a conclu -

são da auto-estrada que ligaráesta localidade ao município doNzeto, num percurso de 150quilómetros, do Hospital Geral, ea construção da central que ge -rará energia eléctrica com recur-so a gás natural, entre outras in -fra-estruturas, destacou (05/11)o governador local, José JoanesAndré. Ao falar num encontrocom moradores e autoridadestradicionais, o governante reco -nheceu haver avanços significa-tivos na implementação destesprojectos que têm a entrada emfuncionamento previsto a partirde 2017. Fez saber que a centralde energia deverá gerar 750Mega Watts (MW) de energiaeléctrica para a província e ou -tras regiões do país.

O governante que se encon-tra em visita de trabalho nestaregião litoral da província, afir-mou que o fornecimento deener gia eléctrica nos seismunicípios da circunscrição me -lhorou nos últimos tempos.

Na sua óptica, a soluçãodefinitiva desta problemática naprovíncia passa necessaria-mente pela conclusão dos tra-balhos de montagem da centraldo ciclo combinado em curso nomunicípio do Soyo.

Deu a conhecer que foram

construídos diversos sistemasde distribuição de água potável,através de furos artesianos, nosmunicípios e aldeias desta re -gião, que terão melhorado tam-bém a capacidade de acessodeste líquido por parte da popu-lação local.

Por: Ermelinda Júnior

Mbanza Congo (Zaire)

Trânsito fluídona estrada

nacional 210 Soyo (Zaire)

Governador prevê conclusão de infra-estruturas em 2017

Cidades sustentáveis e atractivasNo âmbito do Dia Mundial das Cidades o Ministério do Urbanismo e Habitação,

levou a cabo nos dias 30 e 31 de Outubro, uma jornada de actividades que visou saudar a efeméride.

Ministro da Ad minis tração do Território, Bornito de Sousa

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O U T U B R O d e 2 0 1 5 S O C I E DA D E

A circulação rodoviáriaentre a sede municipalda Matala e algumas

comunas locais encontram-semelhoradas, com a reabilitaçãodas estradas secundárias e ter-ciárias, no âmbito do programade combate à fome e àpobreza, informou (04/11) oadministrador local, Miguel

António Paiva Vicente.O administrador disse que

ainda assim, duas ligaçõescomunais precisam de ser asfal-tadas, a via que liga à comunade Capelongo, com cerca de 50quilómetros e a do Mulondo,com 125.

Afirmou que a única comunacom acesso asfaltado é do

Micosse. “Não temos grandesproblemas na circulação de pes-soas e bens nas três comunas,embora se faça um trabalho defundo”, disse.

O município da Matala temuma população estimada em243 mil e 938 habitantes, deacordo com os dados pro-visórios do Censo2014.

O plano director para odesenvolvimento domunicípio do Tomboco, província do Zaire, foiapresentado (03/11) nalocalidade, aos membros do conselhode auscultaçãoe concertação social.

O documento progra -mático, que espelha eidentifica as diferentes

áreas para a construção deinfra-estruturas nos mais varia-dos domínios da vida económi-ca e social, foi apresentadopelo director provincial dahabitação, Urbanismo e Am -biente, Cláudio Fortunato.

O responsável pediu aosmunícipes a colaborar comsugestões que ajudem a enri -quecer o plano director.

Por outro lado, CláudioFortunato pediu aos benefi-ciários das 200 residênciaseconómicas, construídas nomunicípio pelo governo, a ini-ciar o seu pagamento, noâmbito das modalidades derenda resolúvel definidas pelaspartes.

Por sua vez, o admin-istrador municipal, AntónioCavungo, reconheceu que asua circunscrição registou umaumento exponencial da popu-lação, nos últimos anos, daí anecessidade de se construirmais projectos direcionados àmelhoria da vida dos munícipeslocais.

Segundo o director, oTomboco ganhou cerca de 159novas salas de aulas, num uni-verso de 28 escolas, do ensinoprimário ao II ciclo do ensinosecundário, tendo enumeradoos avanços que a localidadeobteve no sector da saúde, queconta com uma rede sanitáriacomposta por 12 unidades.

Matala (Huíla)

Reabilitação de estradas melhora circulação rodoviária

O vice-governador daprovíncia do Bié, pa -ra a esfera Té cnica e

Infra-estruturas, José Fernan-do Tchatuvela assegurou(01/11) na cidade do Cuíto,que o governo, dará con-tinuidade em 2016 o progra-ma de combate às ravinas,visando garantir a segurança,e sobretudo uma qualidadede vida aceitável à po -pulação.

O governante, que falavaem alusão ao Dia Mundialdas Cidades (31 de Outubro)afirmou que o go verno provin-cial mantém o seu programade estancamento das ravinas,com maior realce para asexistentes nos bairros da Ilha,Catraio, São José, Catemo,Cambulucuto, Popular, entreoutros.

Adiantou que as autori-dades locais têm vindo acombater as ravinas comalgumas medidas paliativas,essencialmente com basede material local, naquelesbairros, bem como o esta -ncamento realizado esteano da ravina da centralida-de do Cunhinga, que amea-çava engolir as cem casas.

José Fernando Tchatu -vela assegurou que constituitambém preocupação dogoverno as ravinas do Can -gangawé, do quilómetro 16próximo ao rio Cuquema, na

estrada que liga comuna doMumbué, assim como da mis-são de Catota, no município doChitembo, 150 quilómetros asul do Cuíto.

Disse que as ravinas temaumentado fruto da construçãode moradias, sobretudo nasmargens de rios, salientandoque a eliminação da passagemdas águas das chuvas, associ-ado ao depósito de resíduossólidos nas valas de dre -nagem.

Apelar à população nosentido de ajudarem o Go -verno no combate às ra vinas,através da plantação deárvores e canas bravas noslavabos, assim como evitar odepósito de lixo nas valas.

Fontes do Governo daprovíncia do Bié indicam queeste ano as entidades gover-namentais locais estão ainvestir 141 milhões 447 milKwanzas no estancamentode ravinas.O valor está a sergasto para estancar ravinasnos municípios do Cuíto eChitembo, a 150 quilómetrosa sul da cidade do Cuíto (Bié).

Em 2014, as autoridadesgovernamentais da provínciado Bié estancaram a ravina doCuquema, a 18 quilómetros asul do Cuíto, que perigava acirculação de pessoas e bensna estrada nacional que ligaas cidades do Cuíto a doHuambo e Menongue.

Cuíto (Bié)

Governo garanteestancamento de ravinas

Tomboco (Zaire)

Apresentado plano director de desenvolvimento

A circulação rodoviária entre a sede municipal da Matala e algumas comunaslocais encontram-se melhoradas, com a reabilitação das estradas secundáriase terciárias, no âmbito do programa de combate à fome e à pobreza, informou

(04/11) o administrador local, Miguel António Paiva Vicente.

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O U T U B R O d e 2 0 1 5SOCIEDADE

A ministra das Pescas, Vitó -ria de Barros Neto, inaugurou(12/10) na localidade do Ngolo -me, em Cambambe, o primeiroCentro de Formação e Pro ces -samento de Pescado do país, noambito do Programa Nacionalde Desenvolvimento da PescaArtesanal Continental.

Com 2 mil e 412 metros qua -drados, a construção do empre -endimento durou 15 meses ecustou ao Estado 1.390.000dólares. Garante 20 postos detrabalho directos e cerca de 300indirectos.

Dentre as valências do em-preendimento constam áreas defabricação de gelo, local de rece-pção de matéria-prima, moagemde farinha de peixe, loja para avenda de material de pescas eum centro de formação técnica,além de duas residências e trêssuites para funcionários.

A ministra das Pescas disseque a inauguração do Centro deFormação e Processamento dePescado de Ngolome marca oinício do programa de desen-volvimento da pesca artesanalcontinental em Angola, pelofacto de ser o primeiro do génerono país.Vitória de Barros Netosublinhou que o desenvolvimen-to e expansão da pesca conti-nental e aquacultura constamdas prioridades do Executivo,visando a diversificação daeconomia nacional, contribuindopara a segurança alimentar dascomunidades e garantir oportu-

nidades de emprego aos jovens.O programa, inserido no

processo de diversificação daeconomia, é de iniciativa doExecutivo, sob responsabilidadedo Ministério das Pescas, emparceria com o Fundo dasNações Unidas para Alimen -tação (FAO).

Para o representante doFundo das Nações Unidas paraa Alimentação (FAO), MamadouDiallo, a inauguração do Centroé uma demonstração da von-

tade do Executivo de elevar osector das Pesas ao mais altopatamar das suas políticas dediversificação da economia.Mamadou Diallo manifestou-sesurpreendido com a gran dezado empreendimento. “Quandolançámos a primeira pedra paraa sua edificação, em 2013, esta-va longe de imaginar quepoderíamos inaugura hoje estegrande complexo de tratamentoe de conservação do pescado”,disse. O diplomata informou quea FAO inscreveu o Complexoentre os projectos de referênciaem África, financiados pela suainstituição. Técnicos do organis-mo já trabalham em Roma(Itália) para fazerem deste

Centro um recinto de excelênciapara a formação e vulgarizaçãoda cadeia integrada da pescacontinental para toda a África.Mamadou Diallo disse que nopróximo ano pescadores, técni-cos e vendedores de outrospaíses africanos vão poderdeslocar-se a Ngolome, CuanzaNorte, para aprenderem e parti -lharem experiências com oslocais. O vice-governador pro -vincial do Cuanza Norte para osector económico, Manuel

Abreu, considerou o Centro umamais-valia em função do poten-cial piscatório da região. A activi-dade é crucial para a vida doscerca de 900 habitantes, dosquais 300 se dedicam inteira-mente à pesca, com mais de150 embarcações. A Lagoa deNgolome produz mensalmentecerca de 6.700 quilos de peixe,entre cacusso, bagre, mussolo etainha, o equivalente a 200 qui-los por dia. Manuel Abreurealçou a existência de 76 mul-

heres dedicadas ao processa-mento do pescado nas áreas deescala, salga e fumagem dopeixe.

Na cerimónia de inaugu-ração estiveram representantesdo Ministério das Pescas, doGoverno Provincial do CuanzaNorte e da Administração Muni -cipal de Cambambe, além deentidades tradicionais e reli-giosas.

Pescadores de Cabo Ledovão receber casas

Mais de 150 habitaçõesserão construídas em brevepara os pescadores de CaboLedo, inseridos na Cooperativa“Coopescaldo”.

A ministra reinaugurou anteso Centro de Apoio à Pesca Ar -tesanal de Cabo Ledo, total-mente reabilitado com vista amelhorar as medidas de higiene,sanidade e apresentação dopescado para o consumo hu -mano em boas condições.

O Centro, que vai produzirpor mês 20 toneladas de peixeseco e cujas obras ficaramorçadas em mais de 200 mil-hões de kwanzas, possui agorauma escola com duas salas eum centro médico de apoio àcomunidade.Vitória de Barros

Neto manifestou satisfação pelanova imagem do Centro deApoio à Pesca Artesanal, queresultou de uma parceria públi-co-privada, e mostrou interesseno sentido do mesmo acontecernoutros centros localizados nolitoral angolano.

A escola de duas salas,inserida no Projecto de Alfa -betização e DesenvolvimentoComunitário nas ComunidadesPesqueiras de Cabo Ledo eBuraco, promovido pelo Minis -tério das Pescas e Ajuda deDesenvolvimento de Povo paraPovo (ADPP), beneficia 600famílias das duas localidadesdurante três anos. As famíliassão organizadas em áreas con-stituídas por 25 famílias, que vai

ter um grupo de acção comu-nitária constituído por três pes-soas, um casal de adultos e umjovem. Outras quatro áreas comum total de 100 famílias vão terum agente comunitário que juntodo grupo de acção comunitáriavai promover o desenvolvimentodas actividades.

A coordenadora nacional daADPP, Agneta Dahne, referiuque esta estrutura organiza-cional vai servir de base paratreinar as famílias em conheci-mentos teóricos e actividadespráticas, através das quaispodem melhorar as suas con -dições de vida.

As actividades práticas doprojecto, disse, incluem a con-strução de latrinas, plantação deárvores, prevenção de malária,informação e mobilização sobreo VIH/SIDA, distribuição depreservativos, campanhas paravacinação de crianças, entreoutras. “As turmas terão 35alunos e cada alfabetizador seráresponsável por 70 alunos, ouseja, terá duas salas. As aulasterão a duração de duas horaspor dia, cinco dias por semana,isto é, dez horas por semana”,disse. A metodologia aplicada noprojecto é baseada nos módulos1, 2 e 3 do Programa de Alfa be-tização e Aceleração Escolar doMinistério da Educação.

Pesca em Cambambe

Inaugurada unidade de processamentoA ministra das Pescas, Vitória de Barros Neto, inaugurou (12/10) na localidade do Ngolome, em Cambambe, o primeiro Centro de Formação

e Processamento de Pescado do país, no ambito do Programa Nacional de Desenvolvimento da Pesca Artesanal Continental.

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O U T U B R O d e 2 0 1 5 SOCIEDADE

P ara além da Feira oevento inclui um fórumcom palestras em torno

do empreendedorismo, tendocomo eixos temáticos a gestão,criação de empresas e dopróprio negócio, elaboração deprojectos, obtenção de financia-mento, assim como as potencial-idades económicas das trêsprovíncias envolvidas.

No Fórum Angolano de Auto-Emprego e Em prendedorismo,foram debatidos temas como“Potencialidades da Re gião eOportunidades de Negó-cios”,“Oportunidade de Negó-ciospara o Jovem Empre en de dor”,“A Cooperativa como So-lu-çãopara a Gestão Racional dosRecursos”, “Dinâmica e Oportu-ni dades de Investimento no Se -ctor da Indústria Transfor ma-dora” e “Programa Angola Jo-vem (Caso prático)”.

A Feira e do fórum forampromovidos no âmbito do planoestratégico do Fórum Angolanode Jovens Empreendedores(FAJE), para 2013-2017, quetem como objectivo estimular ajuventude a criar seu próprioemprego, através do desenvolvi-mento de soluções sustentáveisde negócio.

A Feira foi inaugurada pelosecretário de Estado da Ju -ventude, Albino da Con ceição,que na ocasião expressou a suasatisfação ao expressar que oevento faz parte das acções queestão em curso no âmbito do“Programa de Desenvolvimentoda Ju ventude, que é resultadodo processo de auscultação dosjovens”.

Albino da Conceição acres-centou que os pontos fortes doêxito da 4ª feira foram “ a força, avontade e o alto espírito de cria-tividade da juventude empre-endedora”.

O responsável, acrescentouque as pequenas e médiasempresas, são hoje os grandesmotores da economia, e quevão reduzir o desemprego nopaís. O Ministério pretende con-tinuar a motivar os empreende-dores, porque intregam um doseixos do Plano Nacional deDesenvol vimento da Juventude(PNDJ).

“As Feiras têm como vanta-gens para os empreendedoresmelhorar a sua visibilidade e for-talecimento das suas marcasinstitucionais e, por outro, a pro-

jecção de uma imagem de orga-nização inovadora, ajudando àcaptação de novos clientes enegócios”, referiu o ministro.

O secretário concluiu que aresponsabilidade de inserir osjovens na vida activa é uma tare-fa de toda a sociedade, porque oestado está cumprir com seupapel , temos programas emvigor e os números têm demon-strado que estamos num bomcaminho.

Por sua vez, o coordenadornacional do FAJE, AlbertoMendes, disse que na Feira os

expositores apostaram nos sec-tores da agricultura, pesca,indústria, comércio, construçãocivil e serviços, numa área deexposi-ção de cerca de 1.600metros quadrados.

O coordenador do FAJE,disse que está satisfeito, “os doisdias de feira os empresários par-tilharam ideias, desenvolveramsinergias e identificaram proble-mas que estão a dificultar o bomritmo do auto-emprego eempreendedorismo”.

Alberto Mendes, salientouque nesta 4ª feira tivemos anecessidade de estimular o

empreendedorismo e a inovar-mos vários aspectos para ampli-ar as oportunidades de obtençãode rendimentos para os jovens.

“O evento não só pretendeajudar os empreendedores aestabelecerem protocolos eparcerias com instituições gover-namentais, bancárias, associ-ações e empresas, mas tambémcontribuir para a formação profis-sional e redução do desem-prego, no âmbito da luta contra apobreza”, disse.

Concluiu que o FAJE tem oseu público-alvo. Abrange estu-dantes universitários, jovensempreendedores que queiram, atítulo individual, iniciar o seu pró -prio negócio, bem como novosempresários que pretendamdesenvolver iniciativas gerado-ras de rendimentos já existentes.

Gala de premiação dos Laureados

Luz, cor, glamour, música,dança e emoções, marcaram agala de premiação da 4ª Feirado Empreendedor, realizado nanoite de (31) em Benguela.

Numa noite de muitas sur-presas e muitos prémios, aoritmo da música angolana,foram prestigiados os realiza -dores da Feira e os empreende-dores.

Nelson José

Benguela acolhe Feira do EmpreendedorA quarta-feira ediçãoRegional do Auto-emprego eEmpreendedorismo,que decorreu de 30 a 31de Outubro do correnteano, na província deBenguela, sob o Tema"JuventudeEmpreendedora-DesenvolvimentoGarantido", reuniucerca de 120expositores.

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SOCIEDADE O U T U B R O d e 2 0 1 5

Especialista destaca prioridade de investir na criançaA representante doUnicef em Moçambiquee especialista em direitoe protecção da criança,Carla Mendonça desta-cou (16/11) em Luandaa prioridade de se investir na criançasendo o principal investimento a possibilidade deaprendizagem e a continuidade deuma sociedade.

´A responsável que falava

durante o "I curso Internacionalde protecção jurisdicional dosdireitos da criança para osPALOP que decorre de 16 a 20do corrente mês referiu que acriança tem de ser protegidados abusos, contra a negligên-cia e maus tratos.De acordocom a responsável a criançadeve ser amparada, acarinha-da, alimentada e ter umacidadania e um nome, bemcomo deve ser protegida.

Reforçou que este factoincumbe principalmente res -ponsabilidade aos pais, comu-nidade e ao estado."Nós temosinstrumentos internacionais enacionais que visam sobretudoum olhar para o aspecto de pro-

tecção e cuidado a criança",sublinhou.

Para si a situação da cri-ança ainda não é aquela que

os instrumentos legislativosprevêm que é a necessidadede se melhorar em algumasáreas em particular da pro-

tecção da criança.Salientou que em Mo -

çambique em relação a criançaem situação de conflito há um

esforço que está a ser imple-mentado através do governocom a ajuda de parceiros dedesenvolvimento.

O chefe de Repartição de Saúdede Bolongongo, Cuanza Norte, An -tónio Ernesto António, disse (04/11)que os ga nhos alcançados no sector,durante os 40 anos da independênciapassam pelo aumento do número deunidades sanitárias.

Ressaltou que o desenvolvimentotécnico profissional dos técnicos dosector, permite aos enfermeiros col-matarem as suas debilidades e me -lhorarem as suas habilidades. Escla -receu que as melhorias dessas habili -dades evidenciaram-se através desuperações em seminários de trocade experiências, assim como oaumento do nível académico que con-tribuíram para o melhoramento daprestação dos profissionais.

Salientou que durante esse perío-do, a rede sanitária local, passou deseis para 10 unidades sanitárias, oque representa um crescimento positi-vo no sector da saúde. Para si, talcrescimento tornou acessível osserviços de saúde a todos cidadãos,facto que deve levar as pessoas avários níveis, valorizar e reconheceros esforços do Executivo na expan-são destes serviços. Neste momentoem que o ano está prestes a terminar,o responsável reiterou a oportunidadedos profissionais da saúde reflectiremem torno do trabalho desenvolvido eperspectivar melhores resultados nopróximo ano lectivo.

Centenas de pessoas com patologias diversas foram atendidas pela brigadafixa e móvel doInstituto Nacional deEmergências Médicasde Angola (INEMA),durante a realização daIV Peregrinação aoSantuário da NossaSenhora da Muxima doToco, no Lubango.

S egundo o director doINEMA, na Huíla,Pau lo Luvangamue,

que procedeu ao balanço,nes ta cidade, disse que sedes tacaram casos de hi -pertensão arterial, ferimentosligeiros e de diarreias agudas,de peregrinos provenientes,maiorita riamente, de Luanda eCuan za Sul, com um casoque me-receu internamento.

“O caso que mais nos pre-ocupou foi de um paciente

proveniente de Luanda aoserviço da Igreja Católica comcrise hipertensiva mas que foievacuado imediatamente aoHospital Central “AntónioAgostinho Neto” onde conti -nua a receber tratamento mé-dico, sendo que o mesmo estájá fora do perigo”, disse.

De uma maneira geral, oresponsável considerou satis-fatória a afluência de pessoasali atendidas e a prontaresposta dos oito médicos emdistintas especialidades, as-sim como de 18 enfermei ros,incluindo três am bulâncias euma tenda, para além de um

veículo de logística que es-tiveram ao serviço da activi-dade religiosa.

A peregrinação decorreusábado e domingo, embora osperegrinos começassem achegar na quinta e sexta-feira,num evento que reuniu maisde oito mil pessoas.

Bolongongo (Cuanza Norte)

Ganhos da independênciapassam pelo crescimento

da rede sanitária

Lubango (Huíla)

INEMA assiste centenas de pacientesdurante peregrinação ao Toco

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O U T U B R O d e 2 0 1 5 SOCIEDADE

Uma campanha massiva de registo civilgratuito foi lançada(03/11), no municípioda Caála, província doHuambo, numa cerimónia orientadapelo administradorlocal, VictorTchissingui.

A campanha, abrangecrianças e adultos semqualquer tipo de regis-

to, num trabalho levado a cabo

por quatro equipas constituídaspara o efeito. Cada equipa,composta por 15 elementos,vai registar 920 cidadãos pormês, nas comunas da Calenga,Catata e Cuíma.

O administrador municipalda Caála, Victor Tchissingui,disse que a ideia é cadastrartodos os cidadãos residentesnesta região para garantir odireito á cidadania.

De acordo com o admi -nistrador, perto de 70 por centoda população local, estimadaem 260 mil habitants na suamaioria residentes nas comu-nidades rurais, carecem dedocumentos básicos para con-ferir a cidadania angolana

O ito unidades sanitárias seleccionadas,entre centros e postos de saúde, domunicípio do Balombo, nordeste da

cidade de Benguela, vão no presente mês, efecti-var o corte vertical do VIH/Sida em mulheres grávi-das, afirmou (03/11), o chefe de RepartiçãoMunicipal da Saúde, Adriano Cachembe.

O responsável disse (03/11), que a integraçãodestes serviços nas referidas unidades sanitáriasdo município, visa essencialmente, reduzir as dis-tâncias entre a mulher grávida e os serviçosdisponíveis que só se encontravam na sede domunicípio.Referiu que para efectivação destepropósito, teve início uma acção prática de for-mação integrada de corte de VIH/Sida, dirigida a 38técnicos das respectivas unidades sanitárias.

Adriano Cachembe deu a conhecer que, a for-mação com a duração de quatro dias é orientadapela supervisora provincial da Saúde ReprodutivaAlgimira Belarmina e pelas técnicas, Maria Justina

e Massunkililini Daniel.Acrescentou que tão logo se termine a for-

mação dos técnicos, os centros e postos selec-cionados, passarão já implementar este serviçodirigido às mulheres grávidas.

E m entrevista à impren-sa, José Vandunem,afirmou que Angola

está há quatro anos sem regis-tar casos de poliomielite, porisso, haver condições para quese anuncie o fim da doença nopaís, visto que este é umcritérios exigidos pela Organi -zação Mundial da Saúde(OMS).

“Apesar de o país estar nes-tas condições não implica quese deve cruzar os braços, pelocontrário devemos reforçar asnossas acções”, frisou.

Acrescentou que a polio -mielite é uma doença passívelde erradicação e tem vindo aser progressivamente elimina-da em vastas regiões domundo, e agora chegou a vezde Angola.

De acordo com o ministroda saúde, a erradicação é con-firmada gradualmente atravésda certificação da eliminaçãodesta doença, em cada país,região e a nível global, porcomissões independentes.

A erradicação obedececritérios como ficar pelo menostrês anos seguidos sem casosde poliomielite por vírus sel-vagem, excelente desempenhoda vigilância, nomeadamenteda paralisa flácida aguda,demonstração de capacidade,

em cada país, de detectar, noti-ficar e responder a casos im-portados.

A título de exemplo apontouque após as regiões dasAméricas e do Pacífico Oeste,a região Europeia da OMS foi aterceira a obter a Certificaçãoda Eliminação da Poliomielite,em 2002.

Em Abril de 2010, a doençareemergiu na Europa, pelaprimeira vez após a certifi-cação, com um surto depoliomielite no Tajiquistão, ori -ginado por um caso importadoda Índia, que registou 457casos, o último em Julho de2010Este surto gerou, posteri-ormente, 18 casos notificadosem vários países vizinhos(Rússia, Turquemenistão,Caza quistão, e possivelmente,Uzbequistão).

Por isso, disse o ministro, asestratégias para manter a elim-inação da poliomielite em

Angola deve basear-se emacções fundamentais, desig -nadamente a vacinação, a vi -gilância, contenção laboratoriale resposta a eventual impor-tação do vírus de um dos país-es vizinhos de Angola queainda tem o vírus em circu-lação.“Estas acções visam col-matar assimetrias nas cober-turas vacinais, aumentar acapacidade e rapidez dedetecção, notificação, investi-gação e resposta a casos, deforma a manter a ausência dovírus da poliomielite no país,mantendo o estatuto nacionalde eliminação da poliomielite.

Entretanto, o ministro dasaúde manifestou confianteque, possivelmente, até De -zembro deste ano o anuncio deeliminação da doença emAngola chegue para a alegriados angolanos, visto ser esteum dos ganhos dos 40 anos deIndependência Nacional.

Caála (Huambo)

Lançada campanha de registo civil gratuito

Luanda

Ministro garante erradicaçãoda poliomielite em Angola

O ministro da saúde,José Van-Dúnem,garantiu (04/11), emLuanda, havercondições para seanunciar a eliminação dapoliomielite em Angola.

Sumbe (Cuanza sul)Bairro 78 livre do analfabetismo

Balombo (Benguela)

Centros e Postos de Saúde vãoefectivar corte vertical do VIH

A administração munici-pal da Conda, provín-cia do Cuanza Sul,

declarou o Bairro 78 comoLivre do analfabetismo, fruto doprograma de alfabetização eaceleração Escolar ( PAAE) ,segundo um relatório distribui-do a imprensa (04/11), noSumbe.

De acordo com o documen-to, a aplicação PAAE, a con-tribuição e participação da pop-ulação, bem como o trabalho

abnegado da coordenação ealfabetizadores, permitiu, noprimeiro trimestre deste ano, secombater o analfabetismo nobairro 78.

Para o sucesso da erradi-cação do analfabetismo nobairro 78, o projecto contoucom a participação de 120 alfa-betizadores para um universode 250 habitantes.

No município da Conda,nos últimos três anos, foramalfabetizados 1.800 cidadãos.

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CULTURA O U T U B R O d e 2 0 1 5

Uma exposição denominada Feira daDipanda, do Livro e do Artesanato,com a participação de 15 editoras,livrarias e artesãos, foi aberta (03/11)na Casa da Juventude de Viana,numa organização do movimentoartístico Levarte.

O evento, conta com a exposição de seis millivros de literatura diversa, tem como objectivosaudar o 40º aniversário da independêncianacional, que se assinala a 11 do corrente.

Segundo o coordenador do núcleo de Vianado referido movimento, Fernando Pessoa, a feiravisa também a humanização de comportamentosatravés das artes. “Realizamos campanhas desensibilização para a participação em massa dapopulação na feira, em várias instituições de ensi-no de Viana, e contamos com a colaboração dosmeios de comunicação social para divulgaçãodessa actividade”, referiu.

A feira contou com momentos de música,declamação de poesia, palestras sobre aimportância da leitura, sobre métodos de estudo,assim como sobre a relação entre o hip hop e aliteratura. “Está igualmente prevista a partici-pação da miss Viana/2015, Eliani Lungoji, que vaifalar sobre a sua trajectória e dos cuidados paraprevenção das doenças de transmissão sexual”,

disse. Entretanto, para Tânia Domingos, dalivraria Secemart, esta é mais uma oportunidadepara promoção dos hábitos de leitura na popu-lação. Apelou aos pais, estudantes e munícipesde Viana, a aderirem à feira, uma vez que exis-tem “livros para todos os bolsos”, com preços quevão dos 500 kwanzas aos seis mil e 500.

“Estão aqui expostos livros didácticos, infan-tis, romances, de poesia, dentre outros”, frisou.Omovimento Levarte foi fundado a 20 de Julho de2006, em Luanda, com o propósito de incentivara leitura, a criatividade artística, o gosto pela leitu-ra e contribuir na humanização do comportamen-to das pessoas através da arte.

A Exposição junta obraspremiadas das maisvariadas edições do

Prémio ENSA Arte, incluindoalgumas que estiveram ex -postas em Veneza, Roma eLisboa. Para além da expo-sição serão também home-nageadas algumas figuras quecontribuíram significativamentepara a Colecção ENSA Arte.

O presidente do Conselhode Administração da ENSA,Manuel Gonçalves, adianta quea iniciativa visa juntar-se aoentusiasmo popular na come -moração da maior festa dopaís, a independência nacional,que se assinala a 11 de No -vembro.“A Ensa tem um dosmaiores acervos disponíveissobre a história da arteangolana. Por isso, queremosmarcar presença evidenciando

e mostrando, através destaexposição, o trabalho que commuita criatividade tem sido feitopor ilustres artistas plásticosangolanos que ao longo dasmais de duas décadas doPrémio ENSA ARTE têm permi-tido o registo das várias mani-festações da vida social,económica e política”, disse.

O Prémio Ensa Arte (voltadopara as artes plásticas) é deâmbito nacional e com periodici-dade bienal tem como desti-natários jovens e conceituadoscriadores de obras de pintura eescultura que protagonizam astendências estéticas destasduas modalidades.

Considerado uma referênciano panorama das artes plásticasem Angola, o Prémio Ensa Artefoi instituído em 1991, altura emque começou o concurso Ensa

de pintura, tendo a ideia surgidono ano anterior a partir de umaexposição de sete pintoresangolanos: Viteix (primeiroartista premiado), HenriqueAbranches, Augusto Ferreira,Jorge Gumbe, António Ole,Telmo Vaz Pereira e José ZanAndrade. Em 1996, com a entra-da de mais uma disciplina

(Escultura), o concurso passa aPrémio com a denominaçãoEnsa-Arte, agregando as duasmodalidades. Com uma quali-dade inquestionável a nívelnacional, o Prémio Ensa-Arteultrapassou fronteiras e chegoua uma das maiores montras deartes plásticas do mundo, aBienal de Veneza.A convite do

Ministério da Cultura, 26 obrasda Colecção Ensa Arte estiver-am patentes na Bienal deVeneza, em 2013, contribuindodesta forma para que o Pavilhãode Angola fosse distinguido,dentre 88 países, com o maisimportante prémio: o Leão deOuro.

Um grupo de jovens daprovíncia da Huíla realizou nacidade da Huíla, a primeiraedição de um encontrodenominado "Otyoto Confe -rence", no qual serão debati-dos assuntos do quotidiano,principalmente do sector cul-tural.

A informação foi avançada(31/10) pela responsável doevento, Rossana Oliveira,tendo referido que o encontroterá como tema central“Repensar as raízes” e partic-

iparam da actividade cerca de150 delegados.O objectivo,explicou, é que os partici-pantes possam apresentarideias novas, projectos cria-tivos, programas desafi-adores e partilharem conheci-mentos para desenvolverem,cada vez mais, a província,principalmente o seu sectorcultural.“Queremos abordar,nesse fórum, temas variadossobre teatro, história, o papelda mulher, de forma abran -gente”, realçou.

Lubango (Huíla)Jovens realizam encontro

sobre temas do quotidiano

Viana (Luanda)

Feira da Dipandana Casada Juventude

Nas celebrações dos 40 anos da Independência de Angola

ENSA realiza exposição de artes plásticasA exposição de artes plásticas denominada “Obrasdo Acervo Artístico da Colecção Ensa” exposta nacasa de Cultura Brasil/Angola, em Luanda, numapromoção da seguradora angolana Ensa Seguros

de Angola S.A, marcou os 40 anos da Independência nacional e os 37

de existência da empresa.

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O U T U B R O d e 2 0 1 5 CULTURA

Um livro com o título"Cuba na guerra deAngola", de autoria doescritor cubano ManuelRojas, foi apresentado(02/11), na cidade deMalanje, no âmbito daamizade entre os povosdos dois países.

E m declarações à im -prensa, à margem dacerimónia, o escritor

disse que o livro apresentadocomporta 335 páginas e foilançado este ano, em Luanda,como o propósito de esclare-cer os jovens sobre aimportância da amizade entreAngola e Cuba.

“Os jovens de Malanje,principalmente os estudantes,devem ler o livro porque neletem coisas muito importantessobre a amizade entre Angolae Cuba e a população destaprovíncia tem o dever de con-

hecer a história dos dois país-es irmãos”, defendeu.

Referiu que o lançamentoda obra numa altura em queAngola completa 40 anos deIndependência Nacional temum significado muito grandepara os cubanos, porque aolongo destes anos tambémforam participes na luta pelapreservação da integridadeterritorial do país.

Por sua vez, o governadorprovincial de Malanje,Norberto dos Santos “KwataKanawa”, disse que osangolanos têm uma dívida

para com os cubanos, a julgarpelo sacrifício consentido parao alcance da independênciade Angola. Lembrou que foramos cubanos que começaram aformar os primeiros quadrosangolanos, e devem adquirir olivro para saberem que a inde-pendência de Angola foi arran-cada a ferro e fogo com a par-ticipação dos cubanos.

“Se olharmos hoje paraquem dirige o nosso país, vere-mos que a maior parte dos médi-cos, engenheiros e oficiais gen-erais das Forças ArmadasAngolanas (FAA) e da Polícia

Nacional formaram-se emCuba”, frisou.

O autor do livro, nascido nacidade de Havana (Cuba) a 5 deMarço de 1943, trouxe paraMalanje cerca de 300 exem-plares que estão a ser comer-cializados no valor de dois milKwanzas cada.

O evento, promovido peladirecção provincial da Edu -cação, contou com a presençade membros do governo local,autoridades religiosas, tradi-cionais, efectivos da PolíciaNacional, das FAA, estudantese outros convidados.

T rata-se de uma bandaque desde 1979 têmdado cartas no merca-

do musical internacional e quevai procurar desfilar o que demelhor tem no seu repertóriomusical.

Para além da banda Kassav,o show será igualmente marca-do com actuação de algunsmúsicos do mercado nacional.

Kassav é uma banda dezouk de Martinica e deGuadalupe formada em 1979.

Os membros originais da bandaeram Jocelyne Béroard, JacobDesvarieux, Jean-PhilippeMarthély, Patrick St. Éloi, Jean-Claude Naïmro, e GeorgesDécimus (que actualmente nãomais faz parte do grupo) junta-mente com alguns outros com-ponentes, que permanecerampouco tempo no grupo.O grupolançou ao longo do seu percur-so aproximadamente 30 álbuns(em forma de LP e/ou CD).

Saurimo (Lunda-Sul)

Banda Kassav actua no estádio das MangueirasA banda antilhana Kassav terá no próximo dia 11

de Novembro a missão de animar a plateia que vaiacorrer ao estádio municipal das Mangueiras, emSaurimo, província da Lunda Sul, local escolhido

para o show das festividades dos 40 anos da inde-pendência nacional.

Malanje

Livro aborda contributo de Cuba na pacificação de Angola

O músico angolano Eddy Tussaaconselhou (01/11) em Luanda, aclasse para a necessidade da utiliza-ção das línguas nacionais na com-posição e execução das músicas,principalmente no estilo semba, comvista a preservar e valorizar a culturae identidade nacional.

O músico que falava durante a sessão delançamento da obra “Kassembele” músico soli -citou aos fazedores da música, principalmentedo estilo semba, a fazer uso das línguasnacionais, com a finalidade de dar mais original-idade às letras das suas músicas.

“Se não preservarmos aquilo que é nosso

não teremos identidade e não tendo esta identi-dade seremos considerados forasteiro, portantoteremos de defender as nossas culturas eraízes”, reforçou.

“O estilo semba quando é feito numa línguanacional tem outro impacto de ponto vista rítmi-co, comparativamente se for cantada em por-tuguês”, adiantou o músico.

Para Eddy Tussa, os músicos devem pre-ocupar-se com o legado musical dos mais vel-hos e saber utiliza-las, com o objectivo de val-orizar cada vez mais a música nacional, fazen-do com que permaneçam nas memórias colecti-vas. Eddy Tussa surgiu no mercado musicalcomo membro do grupo de rap Warrent B, aolado de Kenny Bus, Meyv e Papetchulo. Tem nomercado, entre outros, “Grandes Mundos” e“Ezenu Um Tale”.

Uso das línguas nacionais

Eddy Tussa exorta utilização e preservação

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O U T U B R O d e 2 0 1 5 FACTUALIDADE

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Centralidade do Kilamba

Pitabel promove “Culturas para todos”

O livro do autor Chico -adão teve como apre-sentador o escritor

António Gonçalves que con-siderou a obra mais um contribu-to para a biografia do então fun-dador da Nação angolana (Dr.António Agostinho Neto) que iráenriquecer o conhecimento dos

académicos e da juventudeangolana. Com 11 páginas ecinco capítulos, o conteúdoversa sobre os acontecimen-tos da sua vida, da suafamília, formação em Portugale os seus feitos antes e póslibertação de Angola pelo jugocolonial, pelo qual se debateu

em toda sua aparição emvida.

A obra foi editada pelaFundação Dr. António AgostinhoNeto e teve uma tiragem de trêsmil exemplares. Participaram doevento, autoridades locais deIcolo e Bengo, estudantes, entreoutros convidados.

Cultura para todos é um pro-jecto de inclusão social que visalevar os moradores da centrali-dade a mais interactividade, par-ticipativos e comunicativos, paramelhor diversidade.

Depois da estreia do Pitabel,revela o documento, seguir-se-ão espectáculos todas às sex-tas-feiras, sábados e domingos,no mesmo espaço com os gru-pos Oásis, Miragens, Protevida,Amazonas, Enigma e o FelomaMu Sanzala.

Por outro lado, a organizaçãocontará com técnicos( profes-sores ) angolanos e cubanospara sessões formação de cri-anças nas áreas de canto,teatro, dança e artes plásticas.

O “O preço do fato”, obra deabertura do evento, espelha umconflito entre o tradicional e omoderno, o antigo e o novo.

Isabel Galante, estudante,com 21 anos, 1,75 metros dealtura foi eleita (31/10) emCaxito, a Miss Bengo 2016, noconcurso que contou com trezeconcorrentes.

A vencedora do concursoque elege a representante dabeleza feminina da província doBengo receberá como prémiouma viatura, 200.000 kwanzas,

um curso para obter a carta decondução, tratamento de beleza,formação sobre estética e umsubsídio de 20.000 Kwanzasdurante o seu reinado.

Nas suas primeiras declar-ações, Isabel Galante elegeu aluta contra o cancro da mamacomo o foco do seu mandato,tendo elogiado a organização docertame. O corpo de jurados,

presidido pelo jornalista João Lí -gio, distinguiu ainda Yolanda An -tónio e Jesuína Mário, como 1ª e2ª dama de honor, respectiva-mente.

Na presente edição, que de -correu sob o lema “empreende-dorismo juvenil”, foram ainda dis-tinguidas a Miss Simpatia, Cris -tina Joaquim, Fotogenia (Jacinta

Hossy), Académica (BelardinaCas sule), Magnólia (AzenaideAgos tinho) e Arte Iris (Ana Go -mes).

Isabel Galante sucede a es -tudante Rosária da Piedade dosSantos, como Miss Bengo. A ga -la de eleição foi animada pelosmúsicos Gaby Moy, Telma Lee eas Africanas.

Catete (Icolo e Bengo)

Trajectória deAgostinho Netoretratada em livroUma obra literária intitulada “Agostinho Neto, o Cidadão, o Médico, o Poeta,e a Profecia dos seus Versos no Processo da Luta de Libertação” foi lança-da (01/11) no Centro Cultural Agostinho Neto, em Catete, comuna sede domunicípio de Icolo e Bengo, em Luanda.

A companhia de teatro do Pitabel e a administração do Kilamba vão promover, a partir de 31 de Outubro, noites de teatro, num projecto denominado

“Cultura para todos”. O projecto começa com a exibição da obra “O preço do Fato”, na escola 14 de Abril, na centralidade do Kilamba.

A produtora LS Repu bli canoestá a realizar um projecto de -no minado Team dos Ko tas, quepretende apresentar em 2016,anunciou (21/10) no Luena, oseu responsável, Ni no Repu bli -cano.

Falando à margem do es -pectáculo musical do Team doSonho, volume II, decorrido nopavilhão 27 de Março do Lue na,disse que o processo de selec -ção dos músicos participantesno projecto iniciou há seis mês evai contar com conceituadosmúsicos da “velha guarda”.

“O projecto iria ser apresen-tado no fim deste ano, conformeprometemos à imprensa e aopúblico em Abril na apresen-tação do II volume do disco doTeam de Sonho, em Luan da”,

lem brou o responsável, des ta -cando o esforço que es tão aem preender para evitar novasfalhas.

Na mesma ideia, o músicoHeavy C, porta-vóz do projecto,disse terem escolhido já 20músicos, porém escusou-seavan çar nomes.

A LS Republicano respon-sável pela criação do Team doSonho, que engloba artistas co -mo Yuri da Cunha, Ary, Big Nelo,Pérola, Chelsy Chantel, C4Pedro, Big Nelo, Daniel Nas ci -mento, Heavy C, JD, Ca ge One,Puto Português, Yani ck Afro -man, Yola Araújo, Na gre lha, osDj’s Callas, Darcy, Djeff, Capiro,Malvado e Mal vado Júnior, as -sim como os grupos Zona 5 eTuneza.

Luena (Moxico)

Projecto Team dos Kotasserá apresentado em 2016

Caxito (Bengo)

Isabel Galante a nova Miss Bengo

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O U T U B R O d e 2 0 1 5DESPORTO

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Sessenta e seis treinadores de futebol das províncias do Huambo, Luanda,Cuanza Sul, Cuando Cubango, Bié e Huíla iniciaram no Huambo, um curso básico

de aperfeiçoamento dos conhecimentos práticos e teóricos sobre as formas detreinamento, promovido pela associação local da modalidade.

Em declarações à imprensao coordenador provincial daactividade, Mandjel Zua, expli-cou que a corrida terá início nalocalidade da açucareira e culmi-nará no campo de futebol munic-ipal do Dande.

Fez saber que nestemomento já estão inscritos cercade 200 pessoas e as inscriçõescontinuam nos locais habituais eos mais velhos percorrerão 10quilómetros e juniores cinco,respectivamente. Sublinhou quetodas as condições estão a sercriadas para que nada falte e

solicita a várias sensibilidadeseconómicas sedeadas naprovíncia do Bengo a apoiaremesta iniciativa, que visa saudaros 40 anos da independêncianacional.

Mandjel Zua disse que nestacorrida espera contar com maisestudantes e atletas da velhaguarda para troca de experiên-cia, tendo incentivado os direc-tores de escolas nas aulas deeducação física introduzirem oatletismo, para que as criançastenham noção e interesse pelamodalidade.

C om término no dia 16,os participantes estão aser capacitados em

matérias práticas e teóricas li -gadas ao treinamento de futebol,nutrição dos atletas, leis do jogo,dirigismo desportivo e formaçãode guarda-redes.

O presidente da associaçãode futebol na província doHuambo, António RosárioMachado de Lemos, disse que o

curso básico de treinadores defutebol visa aumentar o desem-penho das actividades desporti-vas desta franja futebolística,tendo em atenção a massifi-cação da modalidade e, aomesmo tempo, a descoberta denovos valores na vertente dotreinamento.

Referiu que, além de aumen-tar os conhecimentos pessoais,vai também aprimorar o

desenvolvimento das com-petências para a gestão detrabalhos, habilidades e ati-tudes, para a ampliação dascapacidades individuais e deequipa, visto que ostreinadores enfrentam diver-sas situações no campodesportivo, entre rotineiras einéditas. Por isso, de acordocom António de Lemos, urgetoda uma necessidade de se

reactivar a formação detreinadores de futebol, nosentido de elevar a prática damodalidade, partindo dascamadas de formação. Disseainda ser importante que osagentes desportivos se reúnam,cuidadosamente, assumindo um

único objectivo voltado ao diálo-go, respeito à hierarquia e aosinteresses da maioria, uma vezque o futebol sempre foi um fac-tor de unidade, reconciliação,desenvolvimento, promoção dasaúde, moral e desenvolvimentocolectivo.

A Confederação Africana de Futebol(CAF) vai em 2016inspeccionar o licenciamentos dosclubes angolanos, nosentido de verificar ocumprimento dosrequisitos exigidos pelo órgão reitor da modalidadeno continente.

A informação foi prestada(01/11), em Luanda,pelo zambiano George

Kassengele, especialista daCAF, que a par do seu compatri-ota, Honour Tanza, e do sul-africano, Russell Paul, vão trans-mitir durante o seminário sobre olicenciamento de clubes conhec-imentos a dirigentes angolanossobre a organização de proces-so até à obtenção de licença.

O licenciamento de clubes foicriado em 1997 com o objectivodas agremiações desportivaspautarem pela transparência,

assim como declararem a suacapacidade financeira no sentidode darem maior confiança aospatrocinadores.

Temas como infra-estruturasdesportivas, formação de atletasjovens e organização adminis-trativa estão no centro dos tra-balhos que decorrem na Galeriados Desportos, em Luanda.

Informou também que aFederação Angolana de Futebol(FAF) deve indicar os seus rep-resentantes às competições soba égide da ConfederaçãoAfricana da modalidade (CAF)

até ao próximo dia 30. O sorteiopara as duas competições conti-nental, designadamente acessoá liga dos clubes campeões e daTaça da Confederação “NelsonMandela”, será efectuado a 15de Dezembro

Após este período, disse, oComité de Licenciamento deClubes vai verificar toda docu-mentação dos clubes inscritos,

para dar o seu aval de poder ounão participar na prova.

A fase preliminar destasduas competições tem inícioprevisto para Fevereiro de2016. O Recreativo do Libolodo Cuanza Sul (campeãonacional) e o FC Bravos doMaquis do Moxico (vencedorda Taça) são os represen-tantes angolanos.

Atletismo

Bengo promove corrida do Dia da IndependênciaUma corrida pedestre denominada "Honremos o 11

de Novembro"foi realizada (04/11) em Caxito,província do Bengo, para saudar o 40º aniversário

da Independência nacional, numa iniciativa daAssociação Provincial de Atletismo.

Huambo

Treinadores aperfeiçoamconhecimentos básicos

Futebol

CAF inspecciona clubesangolanos

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O U T U B R O d e 2 0 1 5 DESPORTO

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A equipa do FC Bravosdo Maquis conquistou aTaça de Angola, emLuanda, na final disputa-da com SagradaEsperança da LundaNorte, foi recebida emapoteose pela massaassociativa e populaçãoda cidade do Luena.

A sua chegada no aero-porto local, os joga -dores e a equipa técni-

ca foram recebidos com euforia,por membros do governo provin-

cial, agentes desportivos e adep-tos do futebol, seguido da real-ização de uma passeata nasprincipais artérias da cidade doLuena e bairros periféricos.

No acto da apresentação dataça à população desta provín-cia, o vice-governador para áreatécnica e infra-estrutura, ManuelLituai, pediu a solidariedade eapoio da sociedade civil, parapermitir a equipa representarcondignamente o país na Taçade Confederação de futebol em2016. Reconheceu os esforçosconsentidos pelos jogadores eequipa técnica para conquistar otítulo da segunda maior com-petição futebolística nacional“Taça de Angola”, a julgar pelas

dificuldades financeiras, que oclube maquizarde enfrenta.Agentes desportivos e adeptosde futebol no Moxico consider-am a conquista da taça deAngola, uma amostra de carác-ter, persistência e perseverançada juventude local no movimen-to associativo e desportivo,traduzido no sentimento deorgulho, espírito de unidade,determinação e vontade devencer.

Capitão do Maquis enal-tece apoios do Povo

O capitão do FC Bravos do

Maquis, Benvindo Garcia,atribuiu a conquista da 34ªedição da Taça de Angola emfutebol, ao esforço da equipa eem especial aos apoios do povoda província do Moxico.

Após vitória sobre o SagradaEsperança da Lunda Norte, por1-0, em jogo da final, disputadono estádio dos Coqueiros, afir-mou ser um momento de grandealegria que premeia o sacrifíciodo colectivo, para homenagear opovo da região localizada noleste do país.

“É uma grande alegria daequipa que atribuímos ao povoda província do Moxico, pelo car-

inho e o apoio prestado emtodos os momentos. Passamospor várias dificuldades, mas oesforço foi coroado, apesarde estarmos na segundadivisão”, disse.

Em relação ao seu futuro,Benvindo Garcia adiantou tersido contactado por outrasagremiações, mas que tudopassará pelas próximas con-versações a manter com adirecção do FC Bravos doMaquis. Com esta conquista oFC Bravos do Maquis será orepresentante angolano naTaça da Confederação em2016.

O presidente do Ka bus -corp do Palanca, Bentodos Santos “Kangam -

ba” disse em Luanda, que aFIFA recuou na decisão de con-denar a sua agremiação aopagamento de 750 mil dólares,acrescidos a uma multa equiva-lente a 23 mil euros ao ex-inter-nacional brasileiro Rivaldo.

O responsável desportivodisse que após o seu clube terapresentado recurso o órgãoreitor do futebol no mundo recu-ou na decisão. O internacionalbrasileiro Rivaldo, que alinhoupela formação palanquina em2012, reclama uma dívida de750 mil dólares ao clubeangolano, tendo apresentado areclamação à FIFA, que lhe derarazão.

“Fizemos crer à FIFA emostramos provas que oRivaldo abandonou o clube, semqualquer satisfação, três mesesantes do término do seu contra-

to, e por várias vezes a direcçãodo Kabuscorp contactou-o napossibilidade de este viajar paraAngola ou um dos seus repre-sentantes, no sentido de tratardo assunto", afirmou Kangamba,que sublinhou que a sua agremi-ação é “responsável” e que“nunca fugiu aos seus direitos edeveres”.

Por esta razão, acrescentou,a FIFA decidiu que o antigocampeão do mundo deverádeslocar-se a Angola, no sentidode tratar do assunto com adirecção do clube angolano. Noentanto, o presidente doKabuscorp não deu mais por-menores sobre a forma comoserá tratato o assunto.

Bento Kangamba recordouque anteriormente os advoga-dos do jogador chegaram a con-clusão que o seu constituinteestava errado, por abandonar opaís e o clube sem ter acabadoo contrato de atleta profissional.

“O contrato era de Janeiro aDezembro de 2012, mas ele sótrabalhou até Outubro”, explicou.

Rivaldo, que jogou noBarcelona e foi campeão domundo pela selecção brasileira(2002), actuou durante a época2012 pelo Kabuscorp doPalanca no campeonatonacional de futebol da I divisão,vulgo Girabola, marcando 11golos em 21 jogos, ficando a trêsdo artilheiro da prova, o atacantedo Progresso do SambizangaYano.

Luanda

Carlos Morais renovacontrato com Libolo

Caso Rivaldo

FIFA recua na decisãocontra Kabuscorp

O extremo angolano Car -los Morais, de 1,93 m e 91kg,representará o Recreativo doLibolo até Dezembro de2017, após renovar recente-mente o vínculo contratualpor mais duas épocas, indicao sítio do clube. Assim, oMVP de Afrobasket de 2013,em Abdjam, ajudará o conjun-to do Cuanza Sul a redimir-seda época 2015, onde em trêsprovas internas conquistouapenas a taça de Angola, aovencer o 1º de Agosto, por79-70.

No seu historial, o bas -que tebolista teve uma curtapassagem aos Toronto Ra -ptors, onde esteve a tentar aobtenção de uma vaga naequipa que actua na Liganorte-americana (NBA).

Carlos Morais notabilizoupela sua habilidade de ata querápido e eficácia nos lances

livres e da linha dos três pon-tos; iniciou a carreira no Petrode Luanda (2001-2009),depois se transferiu para oLibolo (2009-2010), regres-sou aos tricolores (2010-2013) e em 2013 tornou aassinar pela equipa doCuanza Sul onde fica até2017.

Luena (Moxico)

FC Bravos do Maquis recebido em apoteose

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O U T U B R O d e 2 0 1 5 BOA SAÚDE

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O que é micose?

Micose é uma infecção dapele causada por um fungo.Micose no couro cabeludo afetaprincipalmente crianças. O trata-mento é feito com antifúngicosque precisa ser tomado durantevárias semanas. Um champôantifúngico por si só não é eficaz,mas pode ser aconselhável, emadição à medicação.

Como pegar micoseno couro cabeludo?

A maioria dos casos demicose no couro cabeludo sãopegos de pessoa para pessoaatravés do toque, compartil-hamento de toalhas, etc.

Fungos e seus esporospodem permanecer vivos empentes, escovas, toalhas sujas,móveis e lençóis por longosperíodos.

Algumas pessoas são porta-dores de fungos. Isto é, elas têmfungos na pele e cabelo, maseles não invadem a pele paracausar infecção ou sintomas. Noentanto, eles podem passar ofungo para outras pessoas quenão desenvolvem sintomas.

Às vezes, um surto demicose do couro cabeludoocorre em famílias ou escolas

Alguns cães, gatos e outrosanimais de estimação têminfecções fúngicas na pele. Elespodem transmitir a infecção,especialmente a crianças. (Osanimais podem ser tratados tam-bém, se suspeita que um animalde estimação é a causa, con-sulte o seu veterinário. Os ani-mais de criação também podemser uma fonte.

Os fungos são comuns euma infecção pode ocorrer 'outof the blue ". Por exemplo,esporos de fungos pode entrarno ar a partir de uma pessoainfectada e da terra no courocabeludo de outra pessoa. Osesporos podem, então, tornar-sefungos e causar uma infecção.

Micose do couro cabeludoafeta principalmente criançaspequenas. É incomum em adul-

tos. Isto é pensado para serporque o óleo da pele normal(sebo), que aumenta no courocabeludo após a puberdade (naadolescência) tem propriedadesque o tornam resistente aos fun-gos.

Quais são os sintomasda micose no couro

cabeludo?

Normalmente, a infecção sóse parece com caspa grave emvários lugares no couro cabelu-do. Isto pode ser confundidocom psoríase.

Algumas infecções causammanchas de perda de cabelo(remendos calvos) para sedesenvolver. Os remendoscalvos são geralmente inflama-da e muito escamosa. Pequenospêlos broken-off pode per-manecer espalhados nosremendos calvos.

Uma infecção mais gravedesenvolve num pequenonúmero de casos. Isto provocauma grande 'pantanoso' inchaçonuma secção do couro cabelu-do, chamado kerion. Isso podeser inchaço e concurso e, se nãofor tratada precocemente, podecausar cicatrizes permanentes eperda de cabelo.

Se você tiver uma infecçãograve, como um kerion ou pústu-las, você pode desenvolver umafebre e as glândulas do pescoçopodem inchar.

Como é diagnosticadaa micose no couro

cabeludo?

Às vezes, os sintomas sug-erem fortemente uma infecçãofúngica. No entanto, micose docouro cabeludo pode ser confun-dida com outros problemas emprimeiro lugar. Por exemplo,alguns casos, pode olhar comopsoríase ou caspa, e infecçãofúngica é apenas uma das váriascausas de remendos calvos eperda de cabelo.

Infecção do couro cabeludopor fungos (micose do courocabeludo). A maioria dos casos

de micose no couro cabeludosão pegos de pessoa para pes-soa.

Se forem confirmadas ou seufilho é confirmada como tendomicose no couro cabeludo, emseguida:

Sempre que possível, vocêdeve jogar fora ou desinfectar(com lixívia) objectos que podemestar contaminados comesporos de fungos - por exemp-lo, chapéus, pentes, traves-seiros, cobertores e tesouras. Oobjectivo é evitar a re-infecçãoapós o tratamento e para evitartransmitir a infecção para outraspessoas.

Não deve compartilhar toal-has, lave as toalhas usadas comfrequência.

Não é necessário manter ascrianças fora da escola. Noentanto, para garantir que a con-taminação não é transmitidapara os outros, que devemseguir cuidadosamente o trata-mento recomendado.

Se um animal de estimaçãoé suspeito de ser a origem dainfecção fúngica, em seguida,deve procurar aconselhamentode um veterinário para o trata-mento.

Qual é o tratamento paramicose no couro cabeludo?

Griseofulvina tem sido aprimeira escolha de tratamentopara micose no couro cabeludopor muitos anos. Não há nenhu-ma forma líquida disponível, masos comprimidos podem seresmagados se necessário mis-

turado com um pouco de água,para crianças com dificuldadesem engolir inteiro.

A terbinafina é uma outraopção que está a ser cada vezmais utilizada em vez de griseo-fulvina. Estritamente falando,não é licenciado para esse fim,mas é um tratamento eficaz.

Outros medicamentosantifúngicos, tais como o itra-conazol e fluconazol, são porvezes utilizados. Medicamentosantifúngicos são geralmentebem tolerado e os efeitos colat-erais são raros. No entanto, elesocorrem em algumas pessoas ealgumas pessoas não devemtomá-los. Por exemplo, mul-heres em idade fértil não devemengravidar durante e até ummês depois, o tratamento comgriseofulvina. Os homens devemusar contracepção durante seismeses após, o seu próprio trata-mento com griseofulvina. Issoocorre porque os potenciaisefeitos adversos no sistemareprodutivo masculino.

Cremes antifúngicos e xampus

Cremes antifúngicos ouchampôs não limpam a infecçãocompletamente. Isso ocorreporque os fungos entram nosfios de cabelo, onde os cremes exampus não podem alcançar.Portanto, não pode curar adoença. Um shampooantifúngico ou creme pode seraconselhado duas vezes por

semana por um par de sem-anas, além de medicaçãoantifúngica - por exemplo, oselênio shampoo, shampoocetoconazol ou terbinafinacreme. Esta é para limpar os fun-gos na superfície rapidamente etorná-lo muito menos provávelpara o fungo se espalhar paraoutras crianças.

Como pegar micose nocouro cabeludo? Quais são ossintomas da micose no courocabeludo?

Se a infecção não for tratadae se tornar grave, existe um riscode algumas manchas e cica-trizes permanentes carecarestantes sobre o couro cabelu-do, mesmo após o tratamento.Além disso, por vezes, a infla-mação causada por umainfecção por fungos pode levar auma infecção bacteriana da pele"secundário".

O que são contactos próxi-mos de pessoas afetadas?

Algumas pessoas sem sin-tomas podem estar contamina-dos com fungos em seus cabe-los. Estas pessoas sãochamadas de "portadores".Portanto, os membros da famíliae outros contactos próximos deuma pessoa afetada pode seraconselhado a fazer um testesimples. Isto é, uma escovaespecial podem ser utilizados naforma de cabelo, que é entãoenviado para o laboratório, paraver se o cabelo está contamina-do com fungos ou esporos defungos.

Atualmente, cerca de2% da populaçãomundial tem psoríaseuma doença crônica,sistêmica, inflamatóriae não contagiosa queafeta principalmente apele e sofre com o preconceito causadopela falta de informação.

Combinar dois remédios é mais eficaz

Psoríase é uma doençacrônica da pele que afecta um

grande número de pessoas emtodo o mundo. É caracterizadapela formação de placas aver-melhadas e recobertas pordescamação seca e esbran-quiçada. Apesar de qualquerparte do corpo poder ser afeta-da, atinge principalmente os joel-hos, cotovelos e couro cabeludo.Em casos graves, a psoríasepode chegar a comprometertoda a pele.

A psoríase pode se manifes-tar de formas diferentes em cadapaciente . A forma mais comumé a psoríase em placas (fotoabaixo) para a qual o uso demedicações de uso tópico(cremes, pomadas, loções egéis) pode ser indicado.Placas avermelhadas

e descamativas

Existem vários medicamen-tos de uso tópico que sãoempregados para o tratamentoda psoríase e, como se trata deuma doença de longa duração, éimportante saber quais medica-mentos atuam melhor provocan-do menos efeitos colaterais.

Associação de produtos:maior eficácia contra a psoríase

Com esta finalidade, foi real-izada uma revisão de 131 estu-dos sobre o assunto que revelouque duas das substânciascomumente utilizadas para tratara psoríase em placas funcionammelhor quando são associadasdo que separadamente.

De acordo com estes estu-

dos, a associação de produtosderivados da vitamina D comcorticosteróides de alta potência,ambos de uso tópico, semostrou o tratamento mais efeti-vo entre os tratamentos de usolocal. A notícia interessa àquelas

pessoas que sofrem de psoríaseem placa leve, ou seja, com pou-cas lesões, já que, para pessoascom numerosas placas, comona foto abaixo, fica difícil fazer aaplicação local da medicaçãosobre cada placa.

Dia Mundial da Psoríase

Micoses

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