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LUTO AS DIFERENTES FORMAS DE LIDAR COM A MORTE FIQUE SABENDO SIGNIFICADO DAS COROAS DE FLORES ESPECIAL DIA DE FESTA EM FUNERAIS GANIENSES GOBBO A MÃO SECA PARTE I FECHAMENTO AUTORIZADO. PODE SER ABERTO PELA ECT. ANO VI - 34 - AGOSTO-SETEMBRO DE 2012 Você é um bom NeGOCIADOR? A RESVISTA DO EMPRESÁRIO DO SETOR FUNERÁRIO edição 34.indd 1 24/10/2012 15:48:10

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Você é um bom negociador?

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LUTO AS DIFERENTES

FORMAS DE LIDAR COM A MORTE

FIQUE SABENDO SIGNIFICADO

DAS COROAS DE FLORES

ESPECIAL DIA DE FESTA EM FUNERAIS

GANIENSES

GOBBO A MÃO SECA PARTE I

FECHAMENTO AUTORIZADO. PODE SER ABERTO PELA ECT.

ANO VI - 34 - AGOSTO-SETEMBRO DE 2012

Você é um bomNeGOCIADOR?

A RESVISTA DO EMPRESÁRIO DO SETOR FUNERÁRIO

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EDITORIAL

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INMEMORIAN INFORMA

ESSÊNCIA DO SABOR

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DECOLE

FIQUE POR DENTRO

FIQUE SABENDO

CAPA

ESPECIAL

DICA DE FILME / DICA DE LIVRO

ANIVERSARIANTES

SINDINEF INFORMA

ESPECIAL VI ENCONTRO

PERFIL

GOBBO

HUMORTO

Diretor geralROBERTO MÁRCIO DE CARVALHO

Direção de MarketingROSA CARVALHO

Administração FinanceiraSABRINA COSTA

ATENDIMENTO AO ASSINANTEA revista In Memorian é uma publicação da Arte-Final Comunicação em parceria com o SINDINEF.

VALOR DA ASSINATURA MENSAL - R$15,00

E X P E D I E N T E S U M Á R I O nº34 | Ano VI | Ago - Set 2012

INMEMORIANwww.revistainmemorian.blogspot.com twitter: inmemorian [email protected] tel. (31)3241 6069

SINDINEFAv. Augusto de Lima, 479 sala 604Bairro: Centro | CEP.: 30190-000Belo Horizonte | MG | Tel. : (31)3273.8502 (31)3273.8503 www.sindinef.com.br

ARTE FINAL COMUNICAçÃOR. Dr. Plínio de Moraes, 464 Loja 13 I Cidade Nova | CEP.: 31170-170Belo Horizonte | MGTelefax: (31)[email protected] | www.artfinal.com.br

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Não resta qualquer dúvida que a negociação é um processo

crucial para o desenvolvimento pessoal e profissional de qual-

quer pessoa. Esse é o tema de capa da In Memorian, afinal

o setor acabou de presenciar o VI Encontro dos Diretores Fu-

nerários, que foi uma oportunidade de exercemos nossas ha-

bilidades de negociadores.

O leitor poderá conferir uma matéria sobre o empresário Edu-

ardo Gouveia e o sucesso do seu negócio no ramo de coroas

de flores. Em essência do sabor, o mar está para peixe, uma re-

ceita light, saudável e muito fácil de preparar. Temos o tema ‘A

morte, diferentes lutos’ enviada pela instituto Maiêutica. Você

poderá decolar para Milho Verde, um pequeno distrito entre

Diamantina e Serro, com lindíssimas cachoeiras e paisagens

inesquecíveis.

Na secção Especial da In Memorian confira um Funeral

ganense, que diferente de um ritual triste que lamenta a

morte, as cerimônias da comunidade em Nova York celebra

a vida dos que foram com festas que duram a noite toda com

open bar e música alta, além de Djs, fotógrafos e cinegrafistas.

No perfil temos o empresário Maurício Campos e a história da

CNF Brasil. Para finalizar as Milistórias do Sr. Gobbo e Humorto.

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Boa leitura!

Roberto Márcio

Diretor.

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CLIPPING | CLIPPING |

A apresentadora morreu aos 83 anos dois dias após assinar contrato para voltar ao SBT, onde ela havia trabalhado por mais de 20 anos. Antes de retornar à TV de Silvio Santos, Hebe apresentou programa na RedeTV! que levava o seu nome. Hebe Camargo, conhecida como a “dama da televisão brasileira”, lutava contra um câncer desde 2010. No comunicado do anúncio de seu retorno à emissora, o SBT intitulou Hebe de “rainha da TV brasileira”.

HebeCamargo

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CARREIRA

Hebe Ravagnani Camargo iniciou sua carreira como cantora de rádio, em

sua cidade natal Taubaté (SP). A convite de seu amigo Assis Chateaubriand,

ajudou a buscar os equipamentos para a fundação da primeira emissora

brasileira, a TV Tupi, e participou do primeiro programa a ir ao ar na

história do Brasil, em 1950, chamado “TV na Taba”. Participou do programa

“O Mundo é das Mulheres”, o primeiro feminino a estrear no país, e fez

participações como atriz em telenovelas. Na década de 60, foi contratada

pela TV Record, onde iniciou sua carreira como entrevistadora de talk show

pela qual ficou nacionalmente famosa. Depois passou, entre 1979 e 1985,

pela TV Bandeirantes. A consagração veio na emissora SBT, onde entrou

em 1986, e ficou por 24 anos à frente do programa de entrevistas “Hebe”, às

terças-feiras à noite. Em 2010, assinou contrato com a RedeTV! para assumir

um programa de entrevistas e variedades nas noites de terça. Hebe, de 83

anos, foi diagnosticada com câncer de peritônio após a descoberta de um

tumor maligno durante uma cirurgia no estômago. Acreditamos que onde

quer que ela esteja estará com um sorriso no rosto dizendo: “Que gracinha!”,

pois era uma mulher de fibra, sorridente, feliz, energia 1000 e contagiante!

Adeus, querida Hebe Camargo!

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INFORME | INMEMORIAN

Foi vendendo coroas fúnebres que o jovem empresário Eduardo

Gouveia, de 25 anos, conseguiu alcançar seu primeiro milhão,

em menos de um ano. Formado em Administração de Empresas

e pós-graduado em Marketing, ele abandonou o emprego para

ser empreendedor quando identificou uma oportunidade que

ninguém havia enxergado.

Em setembro de 2010, ele criou o site Coroas para Velório, um serviço

online para compra e entrega de coroas de flores diretamente nos

velórios e cemitérios de todo o país. No primeiro mês de atividade,

somados os pedidos do site e via telefone, vendeu 17 coroas. Hoje,

a lista aumentou para 500 pedidos mensais e, já no primeiro ano

de atuação, a empresa chegou ao faturamento de R$ 1,5 milhão.

O segredo do sucesso de Gouveia está na parceria. Ele não possui

floricultura própria, mas trabalha com 207 lojas espalhadas por

todo o Brasil que são responsáveis pela entrega do produto. Nas

capitais e grandes centros, o prazo é de 1h, já nas cidades do

interior o tempo é de 1h30. “Não dá para demorar mais do que isso.

O velório ou o enterro não vão esperar até que a coroa chegue para

acontecer”, afirma o empresário.

Para dar conta do prazo curto até mesmo em pequenas cidades

do interior, a estratégia do empreendedor foi selecionar parceiros

bem estruturados em grandes centros regionais com condições

de atender o próprio município e as cidades no entorno. “Temos

de ser rápidos no trabalho. Por isso, as floriculturas não podem

ser muito pequenas, precisam ter condições de fazer as entregas

dentro do prazo.”

A visão de mercado surgiu em janeiro de 2010, quando o avô

do empresário morreu. Na época, Gouveia ainda era funcionário

da iniciativa privada e buscou na internet um site para efetuar a

entrega de uma coroa em homenagem ao avô. Sem sucesso, ele

ainda percorreu alguns bairros da capital paulista até encontrar

uma floricultura que oferecesse o serviço. “Minha percepção,

na hora, foi a de que não existia nenhuma praticidade para este

serviço na internet.”

Foi justamente esta dificuldade que despertou o interesse do

empreendedor. Durante meses ele pesquisou profundamente

o funcionamento de uma floricultura, preços das coroas,

concorrência e até os números do setor funerário. “Percebi que há

grandes floriculturas na internet e o mercado já está saturado. A

oportunidade estava em vender coroas de flores”, diz.

Gouveia também notou que o principal público do seu negócio

são as empresas. No começo, ele utilizou os contatos deixados

no antigo emprego para divulgar o seu empreendimento e pediu

para outros amigos entregarem panfletos publicitários em suas

respectivas corporações. “Hoje, cerca de 85% dos nossos clientes

são empresas privadas.”

Largar um emprego estável com um bom salário é um dos pontos

que mais desencorajam algumas pessoas a abrir o próprio negócio.

Como a maioria, Gouveia sentiu um leve frio na barriga antes fazer

a mudança, porém, não teve medo de arriscar. “Foi uma troca do

certo pelo duvidoso. Mas, o momento era perfeito, sou jovem e não

tenho pessoas que dependam de mim.”

COMODIDADE E FACILIDADE SÃO DIFERENCIAIS DO SERVIçO

As maiores vantagens oferecidas pela Coras para Velório é a

facilidade efetivar as compras e agilidade na entrega. Além disso,

caso um cliente não saiba onde o corpo esteja sendo velado ou

enterrado, a própria empresa entra em contato com o serviço

funerário local e levanta as informações. “Quando passamos as

informações de endereço e horário para os clientes, eles percebem

que a empresa é séria e sentem-se mais à vontade”, afirma Gouveia.

Outro aspecto positivo destacado pelo empresário é a forma de

pagamento. Algumas empresas privadas fazem um contrato e

pagam todos os pedidos efetuados no mês em um único boleto.

Já os clientes avulsos têm a comodidade de poder pagar até 15

dias após a compra. “Não é legal cobrar um cliente que acabou de

perder um amigo ou colega. Por isso, damos um prazo maior.”

Entrar em um ramo de atividade delicado como é o mercado

funerário causou, no início, desconfiança por parte de alguns

amigos. Poucos sabiam do potencial existente ali, mas hoje já

percebem a comodidade e a facilidade em comprar este tipo de

produto pela internet.

Gouveia diz que nunca se sentiu constrangido em falar do seu

trabalho e enaltece a importância do tipo de serviço prestado.

“Trabalhamos com as últimas homenagens. Nosso foco é viabilizar

que o carinho e o afeto de amigos ou colegas sejam transmitidos

aos familiares da pessoa que partiu.”

O empreendedor, que começou a tocar o negócio sozinho, hoje

já conta com um escritório alugado, dois funcionários e um sócio,

o amigo Bruno Peres, 27. Os dois empresários estão otimistas e

planejam um crescimento ainda maior para a empresa em 2012.

“Nossa expectativa é aumentar a média mensal de vendas para

2.000 coroas e contratar uma pessoa para atender exclusivamente

pedidos das grandes empresas”, declara Peres.

Afonso Ferreira

NegóCio: VeNda de Coroas

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NegóCio: VeNda de Coroas

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ESSÊNCIA DO SABOR |

Receita da chef Caro Gall, do All Light Gourmet

Nesta edição teremos uma receita mais light,

saudável e energizante a pedido do nosso

amigo Toninho da Godoy, que disse que nossos

pratos estavam muito pesados e engordativos.

Mas cá entre nós: _ Quem não gosta de uma

picanha, fraldinha, costelinha ou um belo de um

churrasco do Dito. Claro, tudo com moderação

tem um bom final! Mas vamos lá e atender ao

pedido do pessoal que malha pesado, gosta de

comidas mais leves ,saudável e facinha, facinha!

Rendimento: 1 porção

Ingredientes:

200g de salmão em posta

1 maracujá

Sal

Pimenta

Ervas frescas (tomilho, manjericão, alecrim e dill) picadas

5 ml de azeite

1 banana da terra

30g de abobrinha

Modo de preparo:

Aqueça uma frigideira, coloque um fio de azeite e sele o

peixe temperado com sal e pimenta. Reserve. Em uma

panela, coloque a polpa do maracujá com as sementes,

deixe evaporar e adicione as ervas. Coloque sobre o peixe

e leve ao forno por 5 minutos em temperatura alta. Para

o purê, cozinhe a banana com a abobrinha em água,

depois de cozidas, processe com um pouco da água do

cozimento. Ajuste o sal e a pimenta. Sirva com o peixe e

fique leve e feliz!

Rosa Carvalho

salmão em Crosta de maraCujá Com purê de baNaNa da terra

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O MAR ESTÁ PARA PEIXE

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LUTO | MAIÊUTICA

uma morte, diFereNtes lutosTodo ser humano está inserido, desde o nascimento, em uma rede de relacionamentos que muitas vezes é inter-rompida por um episódio de morte. Além de quebrar fortes vínculos de afeto, a morte deixa um saldo de mui-tas outras perdas na vida de quem fica.

Estudos comprovam que uma pessoa que morre deixa, no mínimo quatro pessoas em situação de luto. Embora sofrendo a perda da mesma pessoa, observamos que as reações de cada familiar são diferentes entre si. Este fato costuma gerar situações de muita angústia nas famílias.

Na maioria das culturas o choro é uma das formas mais comuns de expresão da dor e do sofrimento. Mas, e quem não chora? Significa que não está sofrendo?

O senso comum defende a idéia de que quem chora está sentindo a dor da perda com intensidade, logo pa-rece que quem não age desta forma não está sentindo a tristeza. Esta afirmação, além de não ser verdadeira, gera muita culpa naqueles que não conseguem expôr seu pesar e sofrimento pela morte de uma pessoa querida de uma forma vísivel.

OS CANAIS DE EXPRESSÀO NEM SEMPRE SÃO IGUAIS ENTRE OS MEMBROS DA FAMÍLIA Por razões particulares, ligadas muitas vezes à história de vida e a traços de personalidade, as pessoas tem jeitos diferentes de expôr seus sentimentos. Algumas pessoas demostram alegria, tristeza, preocupação de forma muito clara. Outras são discretas nessas manifestações mas mes-mo assim conseguem dar vazão à elas. Há aquelas que tem verdadeira dificuldade em demonstrar o que realmente estão sentindo. Isto não quer dizer, absolutamente que não estejam sentindo.

A demonstração da dor não dimenciona necessariamente o tamanho dela. Mas é muito comum que no luto familiar, surjam comentários: “será que ele(a) não está sentindo nada?” “parece que nem sentiu a morte da mamãe porque nunca o vi chorando” “não quis ir ao cemitério, não deve ter consideração por quem perdeu”

Para a vida psicológica e consequentemente para que o trabalho do luto aconteça é importante que cada pessoa

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encontre sua forma de dar vazão a dor da perda e que não será semelhante a do outro familiar. Se para alguns, ir ao cemitério é uma forma de encontrar algum alívio e viver a saudade de quem partiu, para outros, esta visita pode tornar-se altamente estressante, tensa e de pouco alívio. O núcleo familiar deve ter espaço para que cada membro demonstre sua dor do jeito que pode, do jeito que lhe pareça melhor.

O QUE FAZ AS PESSOAS SENTIREM A PERDA DE FORMA TÀO DIFERENTE? A psicologia tem se ocupado do estudo das diferenças in-dividuais em vários campos, incluindo o luto. Sabe-se que mesmo gêmeos identicos tem personalidades completa-mente diferentes, porque cada ser humano é único em seu jeito de ser, de pensar, de agir e de sentir.

Assim também há muitos fatores que determinam a for-ma como cada pessoa reagirá a perda de alguém amado, como a história de vida, a infância, outras perdas que já teve, sua capacidade de vincular-se, a relação que tinha com quem perdeu, a idade, o sexo, a cultura, dentre outras variáveis. Sendo assim podemos dizer que uma mesma perda, pro-duz diferentes processos de luto numa familia.

AS DIFERENçAS DE IDADE E DE GÊNERO A forma como as crianças manifestam seu pesar é diferente da forma como um idoso o faz. A época da vida em que perdemos uma pessoa pode ser um fator importante na forma como vamos viver esta perda. Os adolescentes, por exemplo, vivem uma fase da vida em que a onipotência é uma característica marcante- “posso viver perigosamente

porque nada vai acontecer comigo”- e o processo de luto deles pode ser altamente influenciado por esta onipotên-cia, sendo comum que eles tenham atitudes de negação diante da dor da perda de alguém querido.

Em geral os homens e as mulheres têm formas diferentes de ser, especialmente porque nossa cultura impõe valores rígidos ao homem quanto a sua expressão afetiva. O famo-so “homem não chora” é ouvido por eles desde a infância e pode colaborar para um processo doloros de contenção das emoções. Assim, as mulheres parecem ter mais “autorização social” para manifestarem suas emoções, ao passo que aos homem cabe o papel de restaurador da família, ele rapidamente tem que voltar para vida como se nada tivesse acontecido. Pela nossa experiência clínica com enlutados, percebemos que esses padrões pregados pela cultura podem ser fortes complicadores para aqueles que não se ajustam ao esperado.

Portanto é importante, em momentos de perda, que a família compreenda as diferentes manifestações do luto para que isto não produza mais sofrimento. Somos únicos porque nossa história é unica e por isso te-mos um jeito único de dizer o que sentimos.

“ Cada um de nós compõe a sua história” – Almir Sater

CENTRO MAIÊUTICA DE PSICOLOGIA APLICADA

Av. D° Candido Mota Filho, 146 Vila São Francisco – São Paulo – SP

Fone: 11 3763 6034

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e-mail: [email protected]

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A AUXVIDA, após realizar pesquisas de campo em empresas funerárias de vários estados do

Brasil, se tornou uma empresa especializada na formatação de produtos para o segmento

funerário, tendo como objetivo agregar melhores valores aos planos funerários, aumento das

vendas, além de obter resultados positivos quanto às inadimplências dos clientes, conforme

relatos das funerárias parceiras que, atualmente, ultrapassam a casa de 200.000 vidas. O

destaque e sucesso que a AUXVIDA tem conquistado no segmento é fruto da seriedade,

comprometimento e do trabalho que está sendo realizado em parceria com as empresas

que contratam o nosso produto. Venham conhecer os diferenciais que há mais de 120 anos

oferecemos, estamos prontos para atender e orientá-los nesta inovação de produtos com pecúlio.

INFORME | AUX

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DECOLE | MILHO VERDE

Entre Diamantina e Serro, um pequeno distrito abriga um tesouro de belezas naturais. Assim é Milho Verde, um lugar de belíssimas cachoeiras, paisagens inesquecíveis, paz e tranquilidade.

Situado nas vertentes da Serra do Espinhaço, bem próxima a nascente do Jequitinhonha está Milho Verde. Pequeno distrito de Serro, Milho Verde é um local de povo tranquilo e acolhedor. Lugar de ver a vida passar sem pressa, toman-do um banho de cachoeira ou contemplando suas belas paisagens. De respirar o ar puro das montanhas e sentir o cheiro da comida feita no fogão a lenha. De entrar no ritmo de seus habitantes e cumprimentar com um sorriso os que passam pelas ruas. De sentir que a beleza e a simplicidade andam de mãos dadas num lugar mágico...

Lembrando-se de sempre visitar e mergulhar em uma das maiores e mais belas cachoeiras da região, a cachoeira do moinho. Seu nome é devido à existência de dois moinhos antigos, utilizados para transformar milho em fubá. Esta cachoeira está bem próxima ao distrito. São aproximada-mente 2 km. Possui ótimos poços com água cristalina, per-feitos para banho. Descendo há duas grandes quedas que mais a frente forma o Rio Jequitinhonha. Possui um bar que funciona quando há maior fluxo de turistas. Logo adi-

ante outra Belíssima cachoeira, formada pelo córrego de mesmo nome, cachoeira do piolho. Tem mais de 30 metros de altura. Alguns utilizam essa cachoeira para prática de rapel. É assim chamada por causa dos pequenos diaman-tes encontrados em seu leito pelos antigos. Para chegar lá o visitante deve ir até a Matriz da Nossa Senhora dos Prazeres, onde há uma placa indicando o caminho.

Enfim com cachoeiras e uma culinária tipicamente minei-ra, feita no fogão à lenha, esse lugarejo passou a ser desde então um ótimo lugar para pessoas que buscam uma vida mais sossegada. É um perfeito lugar pra quem busca sombra e água fresca!

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16A seguradora diferente.

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FIQUE POR DENTRO |

microsseguro poderá ser vendido pela internet e pelo celular

As seguradoras deverão começar a vender, até o fim deste ano, os chamados microsseguros. Esses produtos, voltados para a população de baixa renda, poderão ser vendidos por meios remotos, como internet, celular e maquininhas de cartão de crédito, além de bancas de jornal e vendedores de porta em porta.O seguro inclui basicamente os produtos já existentes: de vida, desemprego, garantia estendida. O que muda é a forma de venda. Hoje, os seguros tradicionais são vendidos principalmente por corretores, bancos e lojas (como no caso da garantia estendida de eletrodomésticos).

Ainda que os microsseguros se assemelhem, em preço e características, a produtos que já são encontrados no mercado, como a própria garantia estendida, eles terão algumas diferenças além da maior quantidade de canais de venda.

Os novos produtos estão em fase de regulamentação pela Susep (Superintendência de Seguros Privados) e serão padronizados. Como todas as empresas vão oferecer os mesmos tipos de produtos, ficará mais fácil para o consumidor comparar preços.

Os produtos também terão os contratos simplificados,

afirma o diretor-executivo do Grupo Bradesco Seguros, Eugênio Velasques, presidente da comissão de microsseguros da CNseg (Confederação Nacional das Seguradoras).

Os seguros tradicionais acabam sendo de difícil comparação porque cada seguradora, para conquistar mais clientes, oferece uma série de coberturas adicionais.

Segundo Velasques, os microsseguros deverão chegar ao mercado daqui a quatro ou seis meses.

Setor pede seguro popular de carroO microsseguro não vai incluir carros. O diretor-geral da Porto Seguro, Luiz Pomarole, diz que o setor também busca uma regulamentação mais simples para os seguros de automóveis.

“Hoje, se você bate seu carro, a seguradora é obrigada a fazer o conserto com peças novas e originais. No caso do seguro popular, as peças seriam usadas, que chegam a custar 70% menos. O consumidor contrataria esse seguro sabendo disso e pagando menos”, diz Pomarole.

Fonte: uol

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As coroas de fl ores sempre foram ligadas as cerimônias fúnebres para muitos de nós. No entanto, essa idéia é absolutamente equivocada. A coroa de fl ores tem um simbolismo muito mais ligado à vida do que a morte.

Desde tempos imemoriais os vencedores e as altas

sacerdotisas eram os únicos a quem era facultado usar

ou adornar-se com uma coroa de fl ores. Como as fl ores

são os símbolos da vida para muitas religiões e crenças

espalhadas pelo mundo, a coroa de fl ores foi sempre um

símbolo da representação da vitória da vida sobre a morte.

Por isso as fl ores são colocadas em forma de círculo (que

representa a eternidade).

Por isso, ela acabou sendo adotada nos rituais fúnebres

cristãos. Além de serem usadas para expressar a saudade

que sentimos de nossos entes queridos que partem, a

coroa de fl ores simboliza a vitória da vida sobre a morte e a

certeza de que a alma de nosso amado amigo, parente ou

conhecido vencerá esse momento de transição e entrará

na próxima vida com muito mais felicidade e harmonia.

Os celtas usavam coroas de fl ores até como símbolo de

matrimônio (como fazemos com as alianças atualmente).

Também para os primeiros cristãos, a coroa de fl ores

simbolizava o próprio Deus. A forma do círculo é uma

fi gura geométrica sem início e sem fi m e é apresentada

como forma para o infi nito em muitas culturas antigas. Por

isso mesmo, defi nir Deus como aquele que está em toda

parte, é eterno e não tem início nem fi m (“Eu Sou o Alfa e o

Ômega”) foi uma forma simples encontrada por eles para

alcançar os novos convertidos. Como a coroa de fl ores já

era conhecida e utilizada desde tempos muito antigos, a

opção por esse objeto foi lógica.

Portanto uma coroa de fl ores pode ser vista com facilidade

em momentos tristes como os velórios e funerais e em

momentos de extrema felicidade como em grandes

eventos acadêmicos, celebrações por conquistas

alcançadas e as mais diversas ocasiões. A grande verdade é

que, seja lá qual for o motivo, a coroa de fl ores representa a

vitória máxima de alguém sobre alguma coisa e é com esse

espírito que devemos encarar esse adorno lindo e repleto

de simbolismos ancestrais.

Signifi cado das fl ores usadas nas coroas

Rosas Brancas - são sinônimos de paz e harmonia, são indicadas para senhores e crianças, e podem ser enviada por familiares ou amigos;

Antúrios - signifi cam o amor e a imponência na forma masculina, podem ser enviados para velórios de senhores, principalmente na questão de colegas ou amigos de trabalho;

Copos de Leite - representam a inocência e a pureza, principalmente na forma feminina, são indicados para velórios de senhoras, principalmente para colegas de trabalho e amigos próximos;

Gérberas - são sinônimos de a sensibilidade e a essência do amor, muitas vezes relacionados com a pureza infantil, normalmente são coloridas e transmitem profundas condolências aos familiares e amigos da pessoa falecida;

Orquídeas - é a mais nobre das fl ores, que representa beleza, perfeição e sabedoria, são as mais refi nadas e transmitem

FIQUE SABENDO |

Coroa de Flores – a última homenagem

Indispensáveis nas cerimônias fúnebres, a cora de flores tem como simbolismo muito mais a vida do que a morte, e representa a vitória máxima de alguém sobre alguma coisa. Confira curiosidades e os

significados dos tipos e cores das flores usadas nas coras.

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muita força no momento da cerimônia fúnebre;

Margaridas - signifi cam simplicidade e criatividade e expressam profundas condolências. São indicadas para envio em velórios infantis ou pessoas mais jovens;

Girassol - representam muito respeito e dignidade, são indicadas para velórios de pessoas com mais idade;

Lírios e Lisiantos - signifi cam a ideia de majestade e nobreza, sinônimo de elegância. Ambas são indicadas para velórios de senhoras, principalmente para envio por empresas em nome dos colegas de trabalho.

As mais variadas espécies de fl ores podem ser usadas para

a confecção da coroa e, dependendo para qual solenidade

elas sejam destinadas, mudam-se os tipos, as cores e a

forma como se farão os arranjos e os desenhos; igualmente

a maneira como se complementarão os elementos de

moda a transmitir todo o potencial simbólico dessa

magnífi ca estrutura. Um fl orista habilidoso e experiente

será, verdadeiramente, capaz de operar maravilhas e

transformar a coroa de fl ores em uma peça de escultura

natural sem igual, afi nal, confeccionar arranjos de fl ores é

uma arte magnífi ca. É a criatividade humana e a beleza da

natureza de mãos dadas para representar a vitória, a vida e

a celebração do espírito humano em sua plenitude.

Assim, dispa-se de seus preconceitos que são, em grande

maioria, provocados pelo seu desconhecimento e passe a

encarar uma coroa de fl ores com base no que realmente

ela signifi ca: a vitória suprema da vida e a eternidade que

essa vitória tem.

Segundo Eduardo Gouveia, é importante ressaltar que as coroas de fl ores têm o objetivo de “coroar” a pessoa falecida, com um símbolo de homenageá-la, pela missão cumprida.

Fontes: clicrbs.com.br

fl ores-online.com

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CAPA |

Em agosto tivemos aqui em Belo Horizonte o VI Encontro Mineiro de Diretores Funerários o qual foi um sucesso. Tivemos visitantes de todo Brasil, fornecedores, amigos, palestrantes como Daniel Godri em sua palestra de vendas que foi um sucesso e nosso querido Luis Quijada sempre presente em estratégias de marketing e comunicação nas empresas funerárias. Lembrando que a localização, Hotel Tauá sempre confortável e com uma beleza impar.

A feira de negócios,ou seja , os encontros mineiros no formato de feiras existe para expor tendências e novidades do segmento, além de reunir fabricantes e varejistas em um mesmo espaço, para aproximação, trocas de informações e futuros contatos.O sucesso de sua exposição depende de alguns fatores essenciais a serem planejados antes da feira, como: a montagem, estrutura do stand, a contratação dos profi ssionais que estarão no dia e a escolha dos produtos que fi carão expostos na feira, feito isso cuidadosamente não tem como dar errado. Lembre-se que o stand será a imagem da empresa na feira, então precisa ser seriamente projetada e estudada para que a feira não seja mal sucedida. A feira de negócios é o melhor meio de divulgação para profi ssionais que querem manter contato direto com seus clientes interessados, anunciar e vender seus produtos, estudar o perfi l do comprador, além de promover a imagem e os valores da empresa, e claro encontrar os amigos!

Viver é negociar. Bastam duas ou mais pessoas se reunirem, que a negociação aparece, seja na nossa infância, nas nossas primeiras experiências em todos os sentidos, nas amizades, no casamento, no trabalho, mesmo que muito insistam em dar a ela outras dimensões e nomes.A negociação é todo o processo de discussão e empenho de inteligência e de linguagem, que acontece entre dois pólos inicialmente contraditórios: as nossas exigências e as nossas concessões. Aquilo que acreditamos ser nosso por direito e aquilo que a outra parte acredita ser dela por direito, sabendo que ambas as partes têm lá suas razões para acreditar nisso.O melhor ponto de partida para estabelecer uma boa negociação é a busca de pontos em comum. Encontrar o que possa ser estabelecido como ponto de contato entre os envolvidos no

VoCê É um bom NegoCiador?dilema. Como o dinheiro, a negociação é uma energia neutra. Ela pode ser usada tanto para o bem quanto para o mal, como o fazem certas categorias de criminosos que, quando decidem “negociar” conosco, usam nossa fraqueza contra nós próprios, e partem para a chantagem, a negociação com alto teor emocional. Mas na negociação do bem, que é aquela que buscamos, o importante é buscar a solução ganha-ganha, em que várias são as moedas: dinheiro, status, consideração, segurança, prestígio, espaço, tempo, entre outras.Negociar signifi ca ouvir, muito mais do que falar. Saber ouvir não signifi ca fraqueza, como muitos acreditam, mas dar-se o direito de conhecer melhor as reais expectativas da outra parte. E a partir delas, identifi car pontos de contato efi cientes e duradouros.Uma negociação justa acontece em palmos, quando as mãos dos negociantes se encontram, seguros e confi antes, no início e no fi m do processo.

Portanto, saber negociar é uma habilidade essencial para o empreendedor que quer ver o seu negócio

ir para frente. Seja com clientes, com fornecedores ou com colaboradores,

a negociação é uma ferramenta estratégica de gerenciamento

empresarial.

Negociar é, antes de tudo, uma troca na qual nenhum lado

quer sair perdendo. O objetivo é chegar a um consenso. Para isto,

é importante que todos saibam os resultados que desejam alcançar e que

sintam que seus posicionamentos foram ouvidos e levados em consideração pela outra

parte.

O empreendedor que é um habilidoso negociador só tem a ganhar. Ganha na compra de produtos de mais qualidade; ganha na conquista de preços mais baixos e prazos mais longos; e, principalmente, ganha confi ança, respeito e admiração dos diversos públicos com os quais se relaciona.

A habilidade de negociar bem é essencial para sua sobrevivência no disputado mundo de negócios de hoje. Com a globalização, reengenharia e outras tendências, todos os recursos são muito disputados e vence quem negociar melhor. O processo de negociação pode ser angustiante para quem não conhece as técnicas, mas é extremamente envolvente e apaixonante para os negociadores bem preparados. Para você, executivo atarefado aqui vai 10 dicas práticas de negociação:

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do stand, a contratação dos profi ssionais que estarão no dia e a escolha dos produtos que fi carão expostos na feira, feito isso cuidadosamente não tem como dar errado. Lembre-se que o stand será a imagem da empresa na feira, então precisa ser seriamente projetada e estudada para que a feira não seja mal sucedida. A feira de negócios é o melhor meio de divulgação para profi ssionais que querem manter contato direto com seus clientes interessados, anunciar e vender seus produtos, estudar o perfi l do comprador, além de promover a imagem e os valores da empresa, e claro encontrar os amigos!

Viver é negociar. Bastam duas ou mais pessoas se reunirem, que a

Portanto, saber negociar é uma habilidade essencial para o empreendedor que quer ver o seu negócio

ir para frente. Seja com clientes, com fornecedores ou com colaboradores,

a negociação é uma ferramenta estratégica de gerenciamento

empresarial.

Negociar é, antes de tudo, uma troca na qual nenhum lado

quer sair perdendo. O objetivo é chegar a um consenso. Para isto,

é importante que todos saibam os resultados que desejam alcançar e que

sintam que seus posicionamentos foram ouvidos e levados em consideração pela outra

parte.

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1. Tente negociar tudoNegociadores de sucesso conhecem bem uma coisa – tudo pode ser negociado! Isto quer dizer que você não deve aceitar nada que seja imposto, deve questionar. A um nível prático, isto significa tentar negociar o valor de uma multa, a diária de um hotel, o preço de uma passagem aérea. Você não pode negociar se não estiver disposto a questionar a veracidade e a firmeza dos pontos de vista de seus oponentes.

2. Torne-se um bom ouvinteNegociadores são como detetives. Eles fazem perguntas e depois calam a boca. Na maioria das vezes seu oponente vai lhe falar tudo o que você precisa saber – contanto que você fique calado. Aliás, muitos conflitos poderiam ser resolvidos se os negociadores ouvissem melhor. O grande problema é que nunca fomos treinados a ouvir, e sim a falar. Temos uma grande ansiedade em expor nossos pontos de vista, e não conseguimos nos concentrar no que nosso oponente está falando. Duvida? Faça você mesmo um teste. Em sua próxima negociação, veja quanto tempo consegue ficar calado, sem pensar em suas respostas e sem interromper o outro lado. Você ficará surpreso! Quem fala mais dá mais informação. Como uma regra básica, lembre-se da célebre teoria de Pareto. Fale 20% do tempo e ouça os outros 80%. Faça bastante perguntas abertas, aquelas que não podem ser respondidas com um simples “sim” ou “não”.

3. PlanejeNunca vá para uma negociação sem fazer sua lição de casa. Existem várias informações que você precisa descobrir antes do início da negociação. Por exemplo: Quais as opções que ele tem? Quais as pressões que está sofrendo? Ele tem uma data limite para resolver o problema? Qual o seu orçamento? Quando você planeja, a tensão e o stress diminuem. O cenário se torna mais familiar e várias novas opções vão surgindo a sua frente. Você fica mais tranqüilo e confiante para qualquer negociação.

4. Peça alto ou ofereça baixoAristóteles Onassis já dizia: Quem pede mais, leva mais. Lembre-se que o encarregado de defender os seus interesses é você. Ou seja, se você não pedir alto, o outro lado não vai ficar com dó e aumentar a oferta. Na prática, o resultado vai ser deste valor pedido para baixo. O mesmo raciocínio se aplica se você estiver comprando. Em todas as negociações existe uma gordura de pelo menos 10%. Ela vai ficar com quem for mais ousado e pedir alto ou oferecer baixo. Um lembrete – use esta técnica com cautela se o seu relacionamento com o outro lado for importante e de longo prazo.

5. Justifique sua ofertaOferecer baixo ou pedir alto não funciona se você não souber como justificar sua posição. Descubra maneiras de mostrar o valor da solução que você está propondo, diferencie sua solução.

6. Seja pacienteOs brasileiros gostam de resolver tudo muito rapidamente. Com a tensão do dia-a-dia, nossa paciência anda muito curta. Computadores parecem lerdos, um comercial na TV é interminável, um semáforo fica fechado para sempre – tudo demora muito. No processo de negociação, porém, quem consegue esperar normalmente consegue melhores resultados. Se o outro lado tem pressa e você pode gastar o tempo que for necessário, sua vantagem é bastante grande. Com um bom planejamento, você não vai ter que lutar contra o relógio em sua próxima negociação. Você precisa de paciência e tempo para negociar bem.

7. Não aceite a primeira ofertaSe você aceitar uma primeira oferta de seu oponente, ele sempre vai ficar com a sensação que fez um mau negócio, que poderia ter conseguido algo melhor. Imagine este cena: você vai comprar um carro usado. Depois de examiná-lo cuidadosamente, resolvem fazer uma proposta indecorosa, 30% abaixo do valor real do mercado – só para começar a negociar. Neste momento o dono do carro lhe estende a mão e diz sorridente – aceito! Negócio fechado! Qual será a sua reação? Será que realmente fiz um bom negócio? Este carro deve ter problemas?

8. Nunca dê nada de graçaTudo que é dado de graça não tem valor. Faça o outro lado valorizar cada concessão sua. Não dê nada, troque tudo. Por exemplo, se ele pedir um desconto adicional no preço, solicite uma condição de pagamento mais favorável. Se ele pedir mais prazo, peça algo em troca. A palavra mais importante no vocabulário do negociador é a palavra “se”. Tudo o que começa com “se” está no condicional e implica numa troca – Se você fizer isso, eu posso fazer aquilo?

9. Guarde uma concessão para o finalÉ importante que o outro lado saia com a sensação de vitória, de ter feito um ótimo negócio. Para que isso aconteça é preciso guardar algumas pequenas concessões para o final da negociação. Ele sai com o ego satisfeito e você sai com o bolso satisfeito. Falando em ego, é sempre bom lembrar que o ego é um dos fatores que mais atrapalha as negociações. Deixe sempre uma saída honrosa para que seu oponente possa mudar de idéia sem ter que se humilhar

10. Tenha sempre uma alternativaNunca negocie sem ter alternativas. Quando não temos opção, ficamos inteiramente nas mãos do oponente.

(SEBRAE)

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ESPECIAL |

Às 14h em um sábado, no Bronx, a pista de dança estava cheia, as bebidas estavam circulando e um grupo de mulheres jovens com cortes de cabelo modernos e sapatos de salto tinha acabado de chegar à porta, pronto para entrar na festa.

Poderia ter sido qualquer clube ou salão de festas – exceto pelas

camisetas, pôsteres e CDs com a foto de uma mulher elegante e

mais velha. A festa barulhenta era na verdade o funeral de Ger-

trude Manye Ikol, uma enfermeira de 65 anos de idade, de Gana,

que havia morrido dois meses antes. A poucos quarteirões de dis-

tância, os convidados de outro memorial eram ainda mais

barulhentos.

Parentes e amigos dançam em funeral de Hanah Yaa Appiah, no

Bronx, Nova York

Os irlandeses podem ser conhecidos por seus funerais animados,

mas os ganeses têm aperfeiçoado o funeral estilo festa. E em Nova

York essas festas marcam o calendário social desta comunidade

de imigrantes em rápido crescimento. Elas acontecem quase todo

fim de semana em auditórios e salões sociais de igrejas em toda a

cidade, duram a noite toda com open bar e música alta. Enquanto

as famílias estão arrecadando dinheiro para cobrir as despesas de

funeral, equipes de novos empresários – DJs, fotógrafos,

cinegrafistas, garçons e seguranças – mantêm tudo em funciona-

mento em busca de seu próprio lucro.

Pode ou não haver um corpo presente ou um clérigo. A opinião

expressa pode ser evangélica, católica ou secular. O falecido pode

ter morrido em Nova York ou na África, alguns dias ou meses antes.

Mas os funerais servem todos para o mesmo fim: festas para ar-

recadar dinheiro para as famílias em luto e reuniões noturnas para

os enfermeiros, estudantes e taxistas de Gana que querem dançar

eua Funeral ganense traz festa com música, dança e bebidas

Diferentemente de ritual triste que lamenta a morte, cerimônia da co-munidade de Gana em Nova York celebra vida dos que se foram.

e esquecer por um momento a vida de imigrante em Nova York.

‘Para nós é uma celebração, mas para os americanos é um mo-

mento de tristeza’, disse Manny Tamakloe, 27 anos, um mecânico

de aeronaves, enquanto bebericava uma cerveja guinness no fu-

neral de Ikol. ‘Se você é de Gana e chega aqui, vai ver 10 ou 12

pessoas que conhece e que vão apresentá-las a alguém. E antes

que você perceba, você conhece todo mundo’, disse. ‘Por que ir

ao bar, quando você pode vir aqui e se divertir gratuitamente?”

ProgramaCasamentos, batizados e aniversários são comemorados entu-

siasticamente entre aqueles nascidos em Gana, mas o funeral é

mais. Quando Kojo Ampah, 34 anos, encontra-se sem planos para

o fim de semana, ele liga seu vasto círculo de expatriados colegas

a perguntar: ‘Ei, tem algum funeral?’

Foto: The New York Times

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Geralmente abertos a todos, os funerais tornaram-se maiores

e mais frequentes nos últimos anos conforme a população de

Gana aumentou na cidade de Nova York e se tornou mais entro-

sada, afirmam os líderes da comunidade. As últimas estimativas

do censo mostram que existem cerca de 21 mil ganenses na ci-

dade, principalmente no Bronx. Em 2005 haviam 14 mil.

As festas são ansiosamente aguardadas, promovidas com sema-

nas de antecedência com as propagandas online – ‘Anote esta

data. Neste dia celebrarei a vida da minha mãe’, dizia um delas

– ou panfletos que se acumulam nos restaurantes e lojas de man-

timentos africanos. Os panfletos muitas vezes lembram cartazes

de teatro, com fotos da família e amigos em luto, bem como

créditos para o apresentador e a equipe técnica.

Um funeral frequentado carrega grande prestígio social – e a

maior e melhor festa. Em uma noite de sexta-feira quando Ta-

makloe já tinha estado em dois, ele descreveu o seu próximo fu-

neral, de um estranho no Bronx. ‘Todo mundo está dizendo que

esse vai ser o melhor funeral do ano’, disse ele.

O engenheiro Henry Boateng passou meses planejando para o

sábado o funeral de seu pai, Albert Ernest Boateng, que morreu

em julho, em Gana. Ao menos 300 pessoas foram convidadas.

As festas são uma importação direta de Gana, onde os funerais

são conhecidos mundialmente pela sua dimensão e extravagân-

cia. Caixões lá muitas vezes lembram carros alegóricos de carna-

val – o de um atleta pode ser moldado como uma bola de fute-

bol, o de um pescador como uma canoa.

Em Gana, ‘o gasto mais importante que você vai ter na sua vida

não vai ser o seu casamento, mas sim o seu funeral’, disse Brian

Larkin, um professor de antropologia da Faculdade Barnard que

estuda a cultura do oeste africano. ‘As pessoas competem pela

melhor festa ‘, continuou ele.

DesconhecidoTal como em Gana, os convidados aos funerais em Nova York

não precisam conhecer o falecido ou mesmo sua família. Mas

eles devem prestar condolecências aos enlutados, dançar na

pista de dança e doar de US$50 a US$100 – embora muitos não

contribuam- para ajudar a levar o corpo de volta para a África ou

cobrir outros custos. Uma grande festa pode arrecadar milhares

de dólares.

Amigos e parentes em ritual para celebrar a vida de Gertrude

Manye Ikol, nascida em Gana e morta aos 65 anos de idade

Na verdade, os funerais são o centro de uma economia vibrante.

Henry Ayensu, dono da gráfica Cre8ive House, no Bronx, disse ter

feito folhetos impressos para 12 funerais ganenses nos últimos

dois meses, muito mais do que o habitual.

Fotógrafos são cruciais. Seis trabalharam no funeral de Ikol no dia

4 de março e cada um trouxe um laptop, uma impressora colorida

e um assistente. Eles tiravam fotos dos presentes e as imprimiam

in loco para vendê-las por US$ 10 a US$ 20 cada.

Os funerais tornaram-se tamanha fonte de dinheiro que os pre-

textos para que aconteçam às vezes são outros, disse Ampah.

Um nova-iorquino, por exemplo, pode realizar uma festa para o

marido da sobrinha de um primo que morreu em Gana, mesmo

se os dois nunca se encontraram e parte do lucro for destinada

para a família. Ampah disse que um taxista que conhece fez US$

6 mil em um evento como esse. ‘As pessoas não ficam com raiva

porque elas estão felizes de vir mostrar apoio e se divertir’, disse

ele.

Os funerais geralmente começam por volta das 22h, com as bên-

çãos religiosas, cerimônias e palestras em inglês e twi, uma língua

de Gana. À meia-noite, tem início a dança. Até às 2h várias pes-

soas chegam, e o funeral está em pleno andamento. ‘Quando eles

vão embora já são 5h – sempre’, disse Carlos Rozano, um vigia

que trabalhou em mais de uma dúzia de funerais de Gana.

Francis Insaidoo, um bioquímico que se mudou recentemente

para New York, disse que os funerais o lembram que ele pertence

a uma comunidade. ‘Parece que você não está sozinho’, disse ele.

Ele não conhecia Ikol, mas seu colega sim. O colega, com uma

lata de cerveja na mão, reconheceu com um dar de ombros que

ele também não a conhecia. ‘Você vem pela festa’, disse Insaidoo.

*Por Sam Dolnick . The New York Times

Foto: The New York TimesKofi Sylvester Dwemoh, 4 anos, dança em funeral de 25 de março,

no Bronx

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DICA DE FILME |

DICA DE LIVRO |

AS PONTES DE MADISONNa maioria das edições da In Memorian indicamos filmes atuais, mas nesta para apimentar e voltar ao passado terá uma dica que de inicio para bem morninha, mas que é de um enorme bom gosto, com pitadas de amor, cheiro e saudade do campo, e com dois excelentes atores.O filme conta à história de Francesca (Meryl Streep), uma mulher casada que se envolve com Robert Kincaid (Clint Eastwood), um fotógrafo da re-vista “National Geographic”, que vai ao condado de Madison, em Iowa, nos Estados Unidos, fotografar as famosas pontes cobertas. Sozinha porque a família viajou, ela vive quatro dias de uma avassaladora paixão, o suficiente para modificar a vida deles para sempre.O filme começa com os dois filhos de Francesca já adultos recebendo do advogado, um comunicado de que a mãe queria ser “cremada” e uma caixa com vários objetos e um diário.Já de início se percebe a reação do filho que não aceita a vontade da mãe de ser cremada.Afinal o pai deles já havia comprado dois jazidos, como a mãe poderia que-rer ser cremada?-se este não era o “costume “da família”“?Era como se a mãe com este pedido estivesse transgredindo uma moral. Os dois irmãos começam a ler o diário, (a pedido da mãe) e mudam pra sempre também os seus destinos após a leitura dele, quando um grande

segredo e a linda história de amor de sua mãe começam a ser revelada.

NO CORAçÃO DO MAR - Nathaniel Philbrick. A história real que inspirou o Moby Dick de Melville.

Em 1820, o baleeiro Essex foi atacado por um cachalote enfurecido e afundou rapidamente. Nunca se imaginara que uma baleia pudesse reagir aos pescadores que a perseguiam. O que se seguiu ao nau-frágio foi uma longa provação pelas águas do Pacífico: amontoados em três botes, os marujos navegaram durante três meses, experi-mentando os horrores da inanição e da desidratação, da doença, da loucura e da morte, chegando à prática do canibalismo. O episódio, que inspirou Herman Melville a escrever Moby Dick, ficou registrado em relatos feitos pelos sobreviventes. Baseado em ampla pesquisa e fontes inéditas, o historiador Nathaniel Philbrick reconsti-tui todos os detalhes da tragédia, dando vida aos testemunhos com seu vasto conhecimento em assuntos marítimos. Dos meandros da economia baleeira às técnicas de navegação a vela e o comporta-mento das baleias, No coração do mar reúne informações minucio-sas sobre cada aspecto da história. Uma aventura que desafia o leitor a refletir sobre os limites da capacidade de sobrevivência humana.Uma história eletrizante que você não vai conseguir parar de ler.

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ANIVERSARIANTES |

1 Odilon Barbosa da Silva

6 Antônio Carlos

7 Edimar Nunes

11 Tulio Luis Resende

13 Alexandre

14 Rogério Silva Pinto

14 Aroldo

15 Alex Diniz

15 Getulio Nunes Vieira

17 Lucimar de Araújo

21 Claudionor E. Santana

22 Raimunda Cândida

25 Marcelo Sampaio

26 Edmar Estrella Bellan

27 José Dornelas

4 Gil Ney

4 Tarcio

5 Juliano A. Campos

7 Wanderley

12 Érica

14 Odelmo

18 Gildete Martins Gomes

20 Lindauro

20 Rodrigo

26 Walter Simões

26 Célia

27 Valdemar Bresciani Filho

DICA DE LIVRO |

NO CORAçÃO DO MAR - Nathaniel Philbrick. A história real que inspirou o Moby Dick de Melville.

Em 1820, o baleeiro Essex foi atacado por um cachalote enfurecido e afundou rapidamente. Nunca se imaginara que uma baleia pudesse reagir aos pescadores que a perseguiam. O que se seguiu ao nau-frágio foi uma longa provação pelas águas do Pacífico: amontoados em três botes, os marujos navegaram durante três meses, experi-mentando os horrores da inanição e da desidratação, da doença, da loucura e da morte, chegando à prática do canibalismo. O episódio, que inspirou Herman Melville a escrever Moby Dick, ficou registrado em relatos feitos pelos sobreviventes. Baseado em ampla pesquisa e fontes inéditas, o historiador Nathaniel Philbrick reconsti-tui todos os detalhes da tragédia, dando vida aos testemunhos com seu vasto conhecimento em assuntos marítimos. Dos meandros da economia baleeira às técnicas de navegação a vela e o comporta-mento das baleias, No coração do mar reúne informações minucio-sas sobre cada aspecto da história. Uma aventura que desafia o leitor a refletir sobre os limites da capacidade de sobrevivência humana.Uma história eletrizante que você não vai conseguir parar de ler.

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Funerária Patense

Funerária Pax Corcovado

Luzia Natalia dos Santos

Funeraria Resende

Funerária São Joaquim

EPC Assist. Familiar e Cerimonial de Sepultamento LTDA

Empreend. Soc. Nova Curvelo

Funerária Frutalense

Paz Em Vida

Funerária Araújo e Santos

Funerária Santana Abaete

Funerária Cantinho do Céu

MSS Global Consult. E Assess. Empresarial

Pickup Indust. E Com. De Cabines LTDA

Plano Social Familiar Em Vida

Funerária Carvalho

LMS Batista de Alagoinhas

Funerária Padre Victor

Funerária Carvalho

Empresa Funerária N. Sra. da Piedade

Funerária São José

Funerária São Francisco de Assis

Pax de Minas Gerais Ltda ME

Funerária São Cristovão

Funerária Santa Rosa

Funerária Angelo Cunha

Irmãos Bresciani

[email protected]

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[email protected]

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[email protected]

funeraria.frutalense.com.br

Não Tem

[email protected]

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[email protected]

SETEMBRO

OUTUBRO

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INFORME | SINDINEF

PREZADO PARTICIPANTE,

O “VI ENCONTRO MINEIRO DOS DIRETORES FUNERÁRIOS” realizado nos dias 31/08/2012 e 01/09/2012 foi gratificante para todos aqueles que estiveram envolvidos em sua organização. A diretoria do SINDINEF, assim como toda sua equipe, esforçou-se ao máximo para organizar um evento de qualidade e que realmente agregasse valor, tanto para as empresas expositoras como para os visitantes ali presentes. O evento teve como objetivo promover o encontro entre diretores funerários e as principais empresas fornecedoras de produtos e serviços voltados para o setor funerário do país, visando à realização de bons negócios para ambas as partes. Além disso, o evento objetiva levar conhecimento aos participantes e proporcionar momentos de confraternização ao setor funerário. Certos de que os objetivos do evento foram alcançados, agradecemos com grande satisfação aos expositores, as entidades sindicais que se fizeram presentes através de seus presidentes ou representantes, às empresas parceiras e associadas, aos patrocinadores, aos palestrantes e aos visitantes que abrilhantaram o nosso evento. Agradecemos a todos que, de uma forma ou de outra contribuiram para que o “VI ENCONTRO” acontecesse, apoiando e confiando na seriedade do trabalho do SINDINEF para realização de mais um importante evento para o setor funerário.

Até o próximo encontro!!!

Abraços,

Equipe SINDINEF

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26 Veja mais fotos do VI Encontro acessando o site: WWW.SINDINEF.COM.BR

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ESPECIAL | VI ENCONTRO

Confira as fotos do VI ENCONTRO MINEIRO DOS DIRETORES FUNERÁRIOS

Veja mais fotos do VI Encontro acessando o site: WWW.SINDINEF.COM.BR

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PERFIL | CNF

Em 2008, o empresário Maurício Costa estava debruçado sobre diversos dados, gráficos e levantamentos sobre o setor de serviços funerários. Por meio de amigos e par-ceiros, interessou-se pela área e resolveu investir no seg-mento, em algum tipo de negócio. Mas Maurício percebeu que, mesmo com o avanço tecnológico proporcionado pela Internet, eram poucas as informações sobre os falecidos no Brasil. Conta Maurício:

“Acordei de madrugada para tomar água e tive um in-sight: era necessário ter uma única base de dados, uma busca profissional dos falecidos brasileiros; uma ferra-menta útil para familiares, para amigos, e ao mesmo tempo um serviço de utilidade pública para diversos segmentos da economia e da sociedade civil”.

Maurício arregaçou as mangas, e hoje o CNF Brasil é uma re-

alidade. Com mais de quatro milhões de falecidos cadastra-dos, número com um crescimento mensal constante e regu-lar, o projeto, já reconhecido como o “Google dos Falecidos”, tem convênio com mais de 200 prefeituras no País e três sin-dicatos regionais (SC, CE, DF), que alimentam o sistema com novos dados de falecidos ou oferecem suporte necessário para agregar ainda mais novas funerárias a ele.

Memória preservadaMaurício explica que é um sistema revolucionário, porque não deixa a memória do falecido ser apagada ou o mesmo ter o nome utilizado indevidamente por quadrilhas espe-cializadas em golpes.

“Após o cadastro, o ente querido falecido é incluído e ganha um canal específico para homenagens e regis-tro da história”.

CNF brasil É iNoVaÇão e utilidade pÚbliCaCadastro de falecidos se firma como importante ferramenta tecnológica baseada na Internet.

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O CNF Brasil, destaca Maurício, preserva a memória de pes-soas falecidas, permitindo que seus familiares façam home-nagens, biografias, insiram fotos e vídeos com cenas de seu ente querido, resgatando a história de cada um.

“O falecimento de um ente querido é um momento de reflexão, solidariedade e, principalmente, de lembran-ças”, explica Maurício Costa.

Além de cemitérios, o CNF Brasil se coloca como parceiro de crematórios, funerárias, planos de assistência funerária, ser-viços de apoio a familiares, cartórios de registros de óbitos e órgãos públicos.

A ideia, com um resultado tão útil, tem um funcionamen-to simples e pratico: a funerária conveniada e cadastrada no CNF Brasil recebe da Administração do CNF Brasil uma senha inicial.

O cadastro da instituição no CNF Brasil lhe permite inserir os dados dos falecidos no banco de dados do site; estes da-dos podem ser do passado e, também importante, de novos falecimentos, oferecendo aos familiares um item a mais ao seu portfólio de serviços prestados.

“Com certeza, é uma utilidade para o familiar saber que o ente querido está tendo sua lembrança preser-vada em um cadastro nacional deste porte, com esta seriedade e relevância”.

Informações e InternetPara administrar o sistema, o Instituto Bem Viver, criador e mantenedor do sistema, firmou convênio com a ABRA-SIF - ASSOCIAçÃO BRASILEIRA DAS EMPRESAS DO SETOR DE INFORMAçÕES FUNERÁRIAS, que percorre o Brasil, por capitais e interior, levando a inciativa do CNF Brasil e a im-portância da utilização da tecnologia e da Internet na ad-ministração de negócios funerários.

“Tecnologia e Internet devem ser aliadas do setor”, afirma Maurício.

Mas não é só isto. O Instituto Bem Viver também optou por dar todo o suporte necessário para funerárias e outros ser-viços, no mundo tecnológico das informações, como ferra-menta de negócios. Criou, em parceria com a empresa CMM Interativa, o portal de conteúdo www.funerariasbr.com.br.

O portal reúne informações relevantes do setor funerário,

como notícias de várias agências informativas e produção própria de reportagens, entrevistas, perfis e pesquisas para o setor. Além disto, também tem incluída em sua base de dados uma busca avançada de funerárias do Brasil por ci-dade, visando continuar a prestar serviços de utilidade pública.

O funerariasbr.com.br traz em seu escopo uma inovação em sistema. A possibilidade de a funerária ter um site sem cus-tos integrado ao Cadastro Nacional de Falecidos - CNF Brasil.

“Seja grande ou pequeno, sejam empresas individuais ou com colaboradores. O site da funerária fica junto a assuntos do setor, com muito mais chance de aparecer ao seu público.”, explica Maurício.

No mês de agosto, o CNF Brasil anunciou a primeira capital no sistema: a cidade de Curitiba-PR, que tem cadastrados diariamente seus dados de falecimentos.

“É mais uma conquista que eu divido com toda a equi-pe e parceiros do CNF Brasil que, com esforço e dedica-ção, vem prestando este serviço de grande importân-cia para o setor funerário e para a sociedade como um todo”, diz Maurício, emocionado.

CNF Brasil

www.falecidosdobrasil.com.br

Instituto Bem Viver

www.institutobemviver.com.br

Portal FuneráriasBR

www.funerariasbr.com.br

CMM Interativa

www.cmm.art.br

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MILISTÓRIAS | GOBBO

No meio da encosta suave da colina está a velha capela, minúscula construção apequenada mais ainda quando vista de longe, apenas um escuro detalhe no meio do verde da pastaria de capim jaraguá.Apenas um viajante ou passante curioso notará sua existência, acanhada que é. Terá talvez cinco metros de frente por dez de fundo, feita de tijolos irregulares, que se mostram através das enormes falhas do reboco. Algumas telhas já foram levadas pela ventania, outras jazem ao lado das paredes. Estas, que já foram brancas, perderam a caiação para o negrume do tempo. A porta negra, entreaberta, não guarda segredos. Quem a empurrar, ouvirá o guincho de dobradiças enferrujadas e verá que nada há no interior senão um rústico altar, simples mesa de alvenaria, encimado por um crucifi xo de madeira, onde o Crucifi cado pende, pois a madeira podre já não mantém o equilíbrio da esquálida fi gura de braços abertos.Centenária, pouca gente sabe da sua origem. Por aquelas bandas ninguém mais se lembra da lenda que cerca a orada em ruína. Minto. O velho Tião Goleiro sabe, sim, do porquê da existência da ermida. Mora nas proximidades e tão centenário quanto a capelinha, lembra dos fatos. Para conseguir sua narrativa, é necessário, porém, encontrá-lo em dia de bom humor e antes que tenha tomado seus

goles diários.Encontrei-o certa tarde, já bem mamado, mas ciente de que ele sabia da lenda, combinei um encontro para a manhã seguinte, logo ao alvorecer, antes mesmo que ele tivesse tempo de começar a perder a consciência, devido aos primeiros goles de café com pinga.A Fazenda Pau Dalho se estendia por léguas e léguas e era uma das maiores da região.Capitão Demóstenes tinha o maior orgulho da propriedade, mais, talvez, do que da própria família: Sinhá Carolina e a prole de onze fi lhos, quatro mulheres e sete homens.Dizem que o sétimo fi lho homem de uma irmandade vira lobisomem quando se torna adulto. Nesta lenda, entretanto, o sétimo fi lho, o caçula, Quinzinho, que era um moleque endiabrado, como diziam, não atingiu a idade adulta, pois morreu no sétimo ano de existência.Como disse, era tão arteiro, aprontava tantas com os irmãos, irmãs, com os animais ao redor da casa e até mesmo com os bois e vacas no pasto, que mais parecia fi lho do tinhoso. Os passarinhos, então, não tinham sossego: trazia o estilingue sempre não mão, pedras nos bolsos e pontaria certeira. Não escapava uma ave mirada pelo moleque.Naqueles tempos, há quase um século, só ia para escola, na cidade, quem se mostrasse diferente e tivesse pendor para aprender ler e escrever. Os fi lhos do Capitão não sairam da fazenda, já iam se acostumando com as lides de cuidar do gado, das plantações, de forma que foram se criando todos ali, e se tornavam rudes homens do campo. As moças, entretanto, freqüentaram escolas e... bem isto não vem ao caso.Quinzinho era da pá virada. Amolava todo mundo. Uma tarde enfezou o Albertinho, mas tanto, que este saiu correndo atrás do mano menor pasto afora. O moleque era esperto, disparou como um corisco. O mano mais velho, que teria uns quinze ou dezesseis anos, vendo que não o alcançava, agachou-se, pegou uma pedra do tamanho apropriado para sua mão e... Zápt! Atirou na direção do irmão.Não era o dia de sorte de nenhum dos dois. A pedra alcançou Quinzinho com a força imprimida pelo irmão, apesar da distância. Bateu direto na cabeça do garotinho, que levou a mão para cima, como num aceno de adeus, e sem um grito, tombou ao chão.Albertinho aproximou-se do corpo inerte do irmão. Da cabeça, perto da testa, minava o sangue brilhante.— Levanta daí, sô! Seja homem. Agora que te peguei, fi ca fi ngindo...Não era fi ngimento, não..

Continua na próxima edição.

A MÃO SECA

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HUMORTO |

Conversa no CemitérioEra meia-noite e um homem passava em frente ao cemitério,

completamente apavorado. De repente, notou que havia uma

moça atrás dele.

Ele ficou ainda mais apavorado, mas para disfarçar o medo,

puxou conversa com ela:

— Você não tem medo de passar em frente ao cemitério à meia-

noite?

Ela responde:

— Quando era viva, eu tinha!...

Casamento em CriseCom o casamento em crise, a moça telefona desesperada para

a mãe:

— Mamãe, mamãe! Eu e o Paulo tivemos uma briga horrível hoje

pela manhã!

— Calma, minha filha... — pondera a mãe. — Não há nada de

errado nisto. Todo casamento tem as suas brigas!

— Eu sei, mamãe, mas e agora? O que é que eu faço com o corpo?

O Homem que Apanhava da MulherO sujeito foi a um psicólogo porque a mulher batia nele e toda a

vizinhança o via como um frouxo.

— Mas é muito simples para você resolver isso — aconselhou-o

o psicólogo — Toda vez que você estiver apanhando, basta ficar

gritando:

“Tome! Tome!”, que todos os vizinhos vão associar o barulho dos

socos e tapas com a sua voz e vão achar que é você que está

batendo.

O cara gostou da idéia e na primeira oportunidade resolveu

colocá-la em prática.

Chegou em casa tarde e assim que a mulher lhe deu a primeira

pancada ele berrou: “Tome! Tome sua sem vergonha!”. Ao ouvir

isso, a mulher começou a bater cada vez mais e o cara gritava

cada vez mais alto.

Até que uma hora ela se encheu e jogou-o pela janela, do 18o

andar.

Antes de chegar ao chão, ele ainda gritou:

— E agora eu me vou embora e você nunca mais me procure!

Os fanáticos por futebolMesmo antes do Maracanã, os dois já iam juntos ao futebol. Sem

falar nas peladas de sábado, que jogavam desde os tempos de

universidade.

A amizade de tantos anos, as emoções do esporte estavam

acabando ali, com a morte do companheiro.

— Zé, vou sentir uma falta de você, Zé. Mas ainda te peço um

último favor, mesmo depois de você morrer. Eu preciso saber se

tem futebol nesta tal vida depois da morte, Zé, você me conta?

— Está bem, prometo que assim que morrer volto e te conto.

Quinze dias depois de Zé morrer, Jorge é acordado por uma luz

brilhante no meio da noite:

— Zé, é você?

— Sou eu sim, Jorge.

— Então, Zé, tem futebol na vida eterna?

— Bem, tenho boas e más notícias do Além.

— Quais são as boas?

— Bem, existe futebol na vida eterna.

— Ótimo, que bom. E quais são as más notícias?

— Te escalaram na ponta-direita pro domingo que vem.

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Sindinef com uma nova sede. Mais uma conquista da Diretoria! Venha nos visitar!

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