Edição 241 - Dezembro 2014
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SOM NAS IGREJAS
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SOM NAS IGREJAS
SumárioSumárioAno. 21 - dezembro/ 2014 - Nº 241
16 Vitrine
O sistema de in-ear que aLyco traz para o mercado comalta estabilidade de sinal, e onovo amp Black Fox 50, comfalante de 10” e 50 Watts.
22 Rápidas e Rasteiras
Brasil será tema da RockStreet Las Vegas e a Avidapresenta novo software .
26 Gustavo Victorino
Confira as notícias maisquentes dos bastidores domercado.
28 Play Rec
O contrabaixista JorgePescara, junto com o guitar-rista Claudio Kote e ocompositor Ricardo Vilaslançam o álbum LinhAma-
rela, e Pasccoal Meirelles estácom novo trabalho: “50”.
30 Gigplace
Ficar pendurado a uma altura
considerável é o trabalho de Lirinha,
rigger que conta sobre esta profissão.
34 João Donato 80 anos
Ao comemorar seus 80 anos, o músico
e compositor João Donato comparti-
lhou o palco com amigos durante um
show no Circo Voador (RJ).
66 Pescara
Com dar vida à sua gravação de baixo
elétrico. Entre os pré-amplificadores eum bom hardware, uma série depossibilidades está ao seu alcance.
70 Ian Staddon
Em entrevisa exclusiva à Backstage,
o vice-presidente de vendas daDigico, fala sobre o mercado do
Brasil e os planos da empresa nosetor de som ao vivo.
96 Vida de ArtistaDando continuidade à série sobre a histó-
ria dos discos de sua carreira, Luiz CarlosSá fala sobre o Amanhã, o último coma participação de Rodrix.
NESTA EDIÇÃO
Gravando ao vivo dentro do estúdioGravar ou ensaiar num estúdio com as características semelhantes de
som ao vivo é uma realidade no Palco 41, recém-inaugurado na Zona
Norte do Rio de Janeiro. Além de ter acesso a equipamentos de ponta e
de qualidade, é possível obter um certo realismo de palco.
No ano em que completauma década, na segundaversão, a Festa Nacional
da Música, em Canela, serevela ainda mais
consolidada e mais forteem todas as esferas que
envolvem o mercadofonográfico. Discussões de
propostas consistentes,palestras, premiação e
apresentações fazem desseencontro de músicos
brasileiros um dos eventosmais importantes já
realizados em torno damúsica no Brasil.
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CADERNO TECNOLOGIA
80 Vitrine
A Star Lighting Division apresenta a
ribalta Wash Bar LED, com 9 LEDs
de 15W, e a SGM lança o G-Spot,
com 540 graus de Pan.
82 Rápidas e rasteiras Lux
A Martin está com novo software, a
versão recente do P3 System
Controller, e a Robe tem novo
gerente para os EUA.
CADERNO ILUMINAÇÃO86 Sorriso Maroto
Grupo de pagode lança DVD
gravado no RJ usando elemen-
tos cênicos que trouxeram o
público para “dentro” do palco.
90 Iluminação cênica
Uma análise da performance
na luz da banda americanaParamore, que passou por SãoPaulo em novembro.
54 Ableton
Em uma interface como o Ableton
Live, tudo pode ser automatizado
para a performance. Descubra como
não desperdiçar esse recurso.
58 Tecnologia
Com a nova safra de teclados, o
músico passa a contar com tec-nologia aliada a nostalgia. O Roland
XPS-10, por exemplo, prometeresgatar os timbres que se tornarampadrão para os tecladistas.
Expediente
DiretorNelson [email protected] administrativaStella [email protected]@backstage.com.brCoordenadora de redaçãoDanielli [email protected]ãoHeloisa BrumTraduçãoFernando CastroColunistasCezar Galhart, Cristiano Moura, GustavoVictorino, Jorge Pescara, Lika Meinberg,Luciano Freitas, Luiz Carlos Sá, MarcelloDalla, Ricardo Mendes e Vera MedinaParticiparam desta edição:Luiz Urjais, Miguel Sá e Ricardo SchottEdição de Arte / DiagramaçãoLeandro J. Nazá[email protected] Gráfico / CapaLeandro J. NazárioFoto: Michael Paz / Divulgação
Publicidade / AnúnciosPABX: (21) [email protected]
Webdesigner / MultimídiaLeonardo C. [email protected] AlvesPABX: (21) [email protected] de CirculaçãoErnani [email protected] de CirculaçãoAdilson SantiagoCrí[email protected]
Backstage é uma publicação da editoraH.Sheldon Serviços de Marketing Ltda.
Rua Iriquitiá, 392 - Taquara - JacarepaguáRio de Janeiro -RJ - CEP: 22730-150Tel./fax:(21) 3627-7945 / 2440-4549CNPJ. 29.418.852/0001-85
Distribuída pela DINAP Ltda.
Distribuidora Nacional de Publicações,Rua Dr. Kenkiti Shimomoto, 1678Cep. 06045-390 - São Paulo - SPTel.: (11) 3789-1628CNPJ. 03.555.225/0001-00
Os artigos e matérias assinadas são de responsabilidade dos autores. Épermitida a reprodução desde que seja citada a fonte e que nos seja enviadacópia do material. A revista não se responsabiliza pelo conteúdo dosanúncios veiculados.
TecnologiaRibbonO recurso chamado Rib-
bon Drivers é considera-do o próximo passo na
evolução dos projetos decaixas acústicas. A ideia é
proporcionar clareza apri-morada, redução drástica
da distorção e respostatransitória mais rápida.
62 Cubase
Uma das ferramenta de
produção musical do Cubase, oLoop Music, permite trabalhar,além dos loops, com ajustes detempo, áudio warp e quan-tização de múltiplos canais.
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CARTA AO LEITOR | www.backstage.com.br
ealizar algo muito difícil e conseguir bons resultados mesmoem condições adversas, o famoso “tirar leite de pedra” é um
tipo de expressão que se molda bem ao cenário da produção e doshowbusiness atual. Pouca verba, baixo incentivo às ações cultu-rais, falta de patrocinadores são apenas alguns dentre os diversosproblemas enfrentados para quem se dedica à realização de even-tos, sejam eles de grande ou pequeno porte, no Brasil.
No caso dos eventos de menor porte, o caminho passa a ser maisestreito ainda e, inexoravelmente, os efeitos são sentidos em todaa cadeia, se refletindo até mesmo no setor técnico, o que acabamuitas vezes comprometendo a qualidade estrutural final. E oque se consegue com tão pouco, às vezes, é inacreditável, e fariaqualquer gestor da administração pública sentir vergonha.
No entanto, qualidades que faltam em alguns, sobram em ou-tros. Comprometimento, gerência e preparo técnico são algu-mas delas. Fazer um evento acontecer vai além do processo decumprir regras, preencher papeladas e formatar projetos no pa-pel. Muito mais importante do que se cercar de procedimentosburocráticos neste caso é a habilidade de reunir recursos huma-nos competentes e estar atento à herança cultural, e até mesmoeconômica, que será deixada.
Essa talvez seja a característica mais marcante daqueles eventosque surgem com os dois pés na dificuldade, mas também enraiza-dos em objetivos consistentes. O que se observa é que, muitas ve-zes, embora falte a estrutura física, existe na sua essência umagrandiosidade que transcende o próprio acontecimento e todos asetapas protocolares formatadas. É como levar os Rolling Stonespara tocar no churrasco de fim de ano. Trocam-se os cenários, maspermanecem a grandiosidade e a singularidade.
Boa Leitura.
Danielli Marinho
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Por amor
à música
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PASSPORT CONFERENCEwww.pride.com.br
A Fender lança um sistema que é perfeito para eventos depequeno a médio público: o sistema Passport Conference.Portátil, de fácil montagem, completo e de configuraçãorápida, simples e intuitiva, o Passport vem com a mesa desom, amplificador de potência, duas caixas acústicas, mi-crofones com bolsa para transporte e ainda os cabos certospara ligar tudo isso. E o melhor é que tudo fica embutidoem um só produto e pode ser facilmente transportado,montado e desmontado. Ideal para uma variedade de apli-cações, incluindo eventos esportivos e religiosos, reuni-ões, seminários e apresentações, shows em festas, peque-nos clubes e cafés. O equipamento possui entre suas carac-terísticas mixer com 5 canais, sendo 3 para mic/linha + 1mono/stereo, com controles de volume e tone + controlede Master Volume; Amplificador com 175 Watts de po-tência (classe D); e 2 caixas com 1 falante de 5,25" + 2tweeters de 2,75" em cada caixa.
TASKER CABLESwww.amercobrasil.com.br
A Amerco Brasil apresentou durante a EXPO-MUSIC 2014 a Tasker Cables e os seus mais no-vos lançamentos. Reconhecida mundialmentepor sua extensa variedade e extrema qualidadeem cabos para áudio, vídeo, network e broad-cast, esta fábrica italiana destaca-se com seusmodelos de Cabos CAT.5 a CAT.7 extra flexí-veis e com grande capacidade de transmissão edurabilidade. Um dos cabos mais procuradosatualmente, o CAT.5, vem se destacando diantedos usuários de sistemas com conexões network.Para mais detalhes e informações acesse tam-bém www.tasker.com
PE-640PRO IN EAR SYSTEMwww.lyco.com.br
O In Ear System PE-640PRO da LYCO possui alta estabilidadede sinal. Ele pertence à mesma família do legendário PE-640,com novos recursos como entrada USB que funciona comMP3, permitindo que antes de começar uma apresentação, po-nham músicas ou mensagens de fundo. O usuário pode utilizar40 frequências diferentes operando em UHF, selecionadas li-vremente. Também podem ser usados quantos receptores fo-rem necessários, devido à potência de saída de até 100mW.
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ARRAY PLANE 10www.taigar.com.br
Com sensibilidade Média de 1w/1m: 104 dB, sensibilidade Peakde 140 dB, cobertura Horizontal de 130º, componentes B&C 2x10" Neodímio 250W, 1x Driver Neodímio 1/4" 110W econectores Speakon NL4, esse sistema da Taigar promete ser asolução principalmente para médios eventos. Ainda fazem partedas características medidas (ALP) 315x810x510 e peso de 36 Kg.
BLACK FOX 50www.tagima.com.br
Alto falante 10", 50 watts, saída para fone de ou-vido, entrada auxiliar RCA, canal limpo e canaldrive. Indicado para qualquer tipo de músico, estemodelo é extremamente versátil. Com os seguin-tes controles no painel: ganho, grave, médio, agu-do e master, o equipamento ainda possui uma ca-racterística bem interessante e que funciona mui-to bem para determinados estilos musicais: mes-mo estando no canal clean do amplificador, sevocê saturar o ganho de entrada já conseguirá umasonoridade crunch bem na onda blues, ACDC.Selecionando o canal de drive e trabalhando comdiferentes equalizações e ganhos você pode tocardo classic rock ao metal. Ainda existe uma entra-da auxiliar com conexão RCA onde você pode li-gar um playback para estudo. Uma dica importan-te é que para ter um bom som limpo é necessáriosempre trabalhar com o volume do ganho menorque o volume do master.
MEDELI DD 302www.equipo.com.br
O equipamento possui 4 pads sensíveis a velocidadecom indicador luminoso e 26 kits de baterias que pos-sibilitam uma incrível variedade musical. Destacam-se ainda como características 26 Vozes de Percussão,49 Songs, 1 música demo e conexões: DC 12 Volts jack.
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AMPLIFICADOR TX4www.taigar.com.br
A Taigar faz o lançamento do amplificador TX4 x 1K, com 4 canais de1000W RMS em 4 Ohms e peso de 18kg. Com apenas 2 unidades de rack, éuma ótima opção para tocar seus monitores.
MULTIPOINT WIRED INTERCOMwww.powerclick.com.br
A Power Click apresenta o intercomunicador sequencial(Multipoint Wired Intercom) modelo INTERCOM CFR. Oequipamento é um intercomunicador fornecido em unida-des individuais, leves e portáteis, que podem ser conectadasuma na outra, permitindo conversação simultânea entre umgrupo de 12 ou mais participantes. Compatível com headsetcomum tipo computador, o INTERCOM CFR oferece somde alta qualidade, livre de ruídos e interferências. As unida-des INTERCOM CFR tem controle de volume de recepçãoe funcionam com bateria de 9V com baixo consumo (30 hrsou mais) ou fonte de alimentação opcional (Power Clickmodelo PS 01). A conexão entre as unidades é por caboscomuns de microfone (conectores XLR) permitindo distân-cia de 50 metros (ou mais) entre as unidades.
M-2008www.csr.com.br
A CSR apresenta ao mercado oAcordeon modelo M-2008. O ins-trumento, na cor vermelha, possui41 teclas, 120 baixos, 7 registrado-res (sendo 1 normal) e 2 registra-dores (baixo). Outra característicaestá no seu peso: 10,5 quilos. Uminstrumento pensado para atenderao músico exigente.
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IRT STUDIOwww.equipo.com.br
A Laney acaba de lançar um amplificador para guitarra. Entre suas especificações técnicas, desta-cam-se: Potência: 15 Watts RMS classe AB; Válvula Preamp: 3 x ECC83; Válvula de saída: 2 xEL84; Entradas: 1 Entrada 15W / 1 Entrada 1W; Canais: Clean e Drive; Equalização: bass, middle,treble com chave Pull-Push EQ; LOOP de efeitos; Efeito: Reverb Digital; Footswitch: FS4 (acom-panha o produto); Conexão para as caixas: 8 ou 16 ohms; Entrada para MP3; Controle dos canais:Gain (Clean), Gain e Volume (Drive); Entrada e saída USB (I/O); e Seção Master: Global EQ,Reverb e Tone.
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CATÁLOGOSJá estão disponíveis para downloados catálogos da Waldman com as no-vidades para as áreas de instrumen-tos e áudio. É só acessar http://goo.gl/KFYLqP para instrumentosou http://goo.gl/prxnqk para pro-dutos de áudio.
PROLIGHT + SOUND
Quem pretende ir à Prolight + Sound 2015, em Frankfurt, na Alema-nha, fazer negócios já pode adquirir os tickets pela internet. A próximaedição da feira, que acontece entre 15 e 18 de abril, é um dos eventosmais importantes do setor. Quem reservar os tickets online, além doconforto de não enfrentar filas na chegada ao local, ainda terá direitoa usar o serviço de transporte público para ir até o Exhibition Centre.
Confira os valores:
Day ticket, trade visitors (por dia)
• 29.00 in advance / online• 45.00 on arrival at the fair• 16.00 on arrival at the fair, reduced for trainees / studentsSeason ticket, trade visitors (todos os dias de feira)
• 46.00 in advance / online• 69.00 on arrival at the fair
BRASIL SERÁ TEMA DA ROCK STREET
...no Rock in Rio
Foi apresentada, em Las Vegas, anova Rock Street da próxima edi-ção do Rock in Rio, no Rio de Ja-neiro, que acontece em setembrode 2015. A Rock Street, que ocu-pa 150 metros lineares da Cidadedo Rock na Barra da Tijuca, serádedicada ao Brasil, em homena-gem aos 30 anos do festival, econtará com performances dedança de salão, capoeira, bumba-meu-boi e de baianas. Criada na
edição carioca do Rock in Rio2011, a Rock Street é um espaçolúdico, aberto a diversas mani-festações artísticas. Além de lo-jas, bares e restaurantes, o públi-co encontra na Rock Street, du-rante todos os dias do evento,shows, apresentações de artistasde rua, sapateadores, malabaristase acrobatas. Segundo Bruce Henri,curador da Rock Street, a área éum caldeirão de diferentes atra-ções.
DECKCONTRATA MAGLOREDepois de mais de cinco anos decarreira, um EP (Cores do Vento,2009), dois álbuns (Veroz, 2011, eVamos pra Rua, 2013) e mais de300 shows pelo Brasil, o trio baia-no Maglore acaba de ser contrata-do pela Deck. Teago Oliveira (voz eguitarra), Rodrigo Damati (voz ebaixo) e Felipe Dieder (bateria epercussão) fazem um som orgâ-nico, entre a bossa nova e o rockand roll, com arranjos precisos, ten-do como principal característica acanção popular. Com produção deRafael Ramos (Pitty, Titãs, Ca-chorro Grande), eles gravam noEstúdio Tambor, no Rio de Janeiro elançam esse novo álbum no iníciode 2015. Para ouvir acesse: http://youtu.be/UAGhkeVwIrA
L-ACOUSTICS NAUNIVERSIDADE DELONDRESA Adlib, empresa com base emLiverpool (Reino Unido), utilizou umsistema de áudio L-Acoustics KARA,controlado por console Midas PRO2,para o Engine Shed, espaço de en-tretenimento dentro do campus daUniversidade Lincoln, um dos locaismais requisitados para música aovivo, comédia, conferências e outroseventos. Os engenheiros da EngineShed fizeram um primeiro contatocom a Adlib por meio de diversosprogramas de treinamentos na sededa empresa em Liverpool.
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AVID APRESENTA AVID EVERYWHERE
Em apresentação nos eventosSET Regional Nordeste e Cen-tro-Oeste, em setembro, FelipeAndrade, diretor de desenvol-vimento de negócios da Avid,mostrou as ferramentas da em-presa para a produção jorna-lística moderna e apresentou ocase prático realizado para FOXSports durante a Copa do Mun-do 2014. Durante a apresenta-ção, Andrade abordou os desafi-os do jornalismo moderno, comoa necessidade de ter o conteúdobruto disponível em qualquer lu-gar para o trabalho dos jornalis-tas e a distribuição para diferen-tes plataformas. “Hoje a deman-da é por mais conteúdos emmais telas. A indústria tem cen-
tenas de fornecedores de tec-nologia, uma situação que deve-rá mudar no futuro com menosplayers fornecendo soluções maiscompletas”, afirmou Andrade.Como solução para o acesso aoconteúdo em qualquer lugar, ge-renciamento de ativos de mídiae modernização do fluxo de tra-balho, Andrade apresentou avisão Avid Everywhere. “Nãose trata de um produto finalexatamente, mas sim de umconceito de trabalho baseadono MediaCentral Platform, umsistema que abriga todo o fluxode produção, seja da Avid ou deterceiros, para modernizar eagilizar o trabalho das emisso-ras”, explicou.
NOVO MARKETINGNA SHUREA Shure Incorporated tem um novoEspecialista em Desenvolvimento deMercado para o time de Vendas eMarketing da América Latina: JonLopes, que ficará baseado em SãoPaulo. Ele irá trabalhar diretamentecom os Distribuidores, Clientes, Par-ceiros da Shure, além de oferecer su-porte aos usuários da marca no país.Jon será ainda o responsável peloMarketing de Produtos para toda aAmérica Latina. Com mais de 15 anosde experiência no ramo de tec-nologia, áudio e RF – sendo 14 delesno mercado de Áudio Profissional emempresas como Pride Music e Ya-maha, Jon tem muito a oferecer paraos planos de crescimento da Shurena região. Graduado em Eletrônica eMecatrônica, com MBA em TradeMarketing, ele tem experiência emVendas, Marketing e Desenvolvimen-to de Mercado.
O primeiro repasse do Ecad para
os artistas que têm suas músicasreproduzidas no interior de estabe-
lecimentos comerciais como lojas,supermercados e shopping centersalcançou mais de R$ 7,5 milhões econtemplou 14.414 titulares de di-reitos de autor e conexos. O seg-mento de Sonorização Ambiental,rubrica específica criada para essesetor, tem distribuições trimestraise a amostra é composta por 25 mil
Sonorização ambientalexecuções musicais a cada trimes-tre. Elas são captadas por meio da fi-xação do equipamento Ecad.TecSom, que permite a gravação demúsicas de forma digital e automá-tica. As dez músicas mais tocadasem locais comerciais foram Roar (1ºlugar), Get Lucky, Treasure, Melting
in my Icebox, When I was Your Man,Diamonds, Piradinha, 93 Million
Miles, Give Your Heart a Break eLargadinho (10º lugar).
A Deck acaba de contratar o trio Bula, formado pelo guitarrista, cantor e compositorMarcão Britto (ex-Charlie Brown Jr.), a baixista Lena Papini (ex-A Banca) e o bateristaPinguim (ex-Charlie Brown Jr.), já conhecidos pelos fãs do gênero. O grupo se reuniuhá aproximadamente um ano, quando começaram a gravar o primeiro disco, com-posto por 13 faixas e 2 faixas bônus, e gravado no estúdio Electro Sound, em Santos(SP). A produção é de André Feitas, que também fez a mixagem e masterização, eMarcão Britto, que assina todas as músicas desse trabalho. Abordando temasintrospectivos com um rock and roll pra cima e muito preciso, o lançamento prometeser um dos destaques do ano.
banda Bula
Deck contrata
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EMOÇÃO INICIALA presença do maestro João CarlosMartins na abertura do evento foi deuma simbologia emocionante para osartistas presentes no Salão Implúvio doHotel Laje de Pedra, em Canela, no RS.Símbolo de superação e amor à música,o maestro subiu ao palco aplaudido depé. Nenhuma referência poderia sermais simbólica. Golaço da produção.
FALTA DE ASSUNTOOs boatos bobocas espalhados por jor-nalistas televisivos que precisam deconteúdo e criam notícias inverídicaspassam literalmente ao largo de uma dasmaiores amizades e parcerias do samba ea Festa mais uma vez provou isso. Hádois anos com o anúncio do fim doExaltasamba, alguns espertinhos espa-lharam o boato de que a banda acabouporque vivia um choque de egos entrePéricles e Thiaguinho. Pura bobagem,os dois são amigos, parceiros e sempreque podem, um chama o outro para can-tar, compor ou dar boas risadas juntos.Definitivamente, alguns programastelevisivos precisam de um pouco maisde respeito com a classe artística.
BALANCEIDifícil segurar a emoção ao ver a nossaBackstage sendo homenageada e aplau-dida por centenas de artistas e profissio-nais do segmento. Mais de duas décadasde serviços prestados à música brasileira
e aos bastidores do show business foramenaltecidos pelo padrinho Serjão Lorozaque de forma bem humorada definiu ahomenageada como uma ferramenta in-dispensável para a categoria. Ver o nossodiretor Nelson Cardoso visivelmenteemocionado e em seu discurso lembrar anossa equipe que anonimamente faz des-sa publicação a número um do país medeixou marejado... E feliz!
TÍMIDACustei a acreditar, mas a timidez da can-tora Ana Carolina é flagrante e surpre-endente. A moça soa como uma leoaquando abre a boca para cantar, maspessoalmente é contida e praticamentecalada quando não provocada por ne-nhum interlocutor. Mas em nenhummomento negou um sorriso ou uma fotocom os fãs, mostrando que timidez nãotem nenhuma relação com arrogância.
PARCEIRO DOS SONHOSO compositor Paulo Massadas é umcaso à parte nos bastidores da Festa Na-cional da Música. Dono de um bom hu-mor sutil e sempre disponível, o artistaé paparicado por onde passa. Sonho deconsumo de novos artistas por sua ex-trema capacidade criativa, Massadasouve pacientemente dezenas de pedidosde música e parceria de jovens que al-mejam o estrelato. E respeitodamentecompleta... “Tem muita gente boa nomeio dessa meninada...”
IRRIQUIETOQue o cantor Ovelha é uma figura in-confundível todos sabem, mas que fariatanto sucesso no encontro entre mega-stars ninguém apostava. Pois ele agitounos quatro dias do evento e acabou fe-chando a festa na noite de quarta-feiracom um set de tirar o fôlego. Até os téc-nicos subiram no palco para celebrar ofinal apoteótico. Na noite anterior ele jáhavia sido chamado ao palco por TicoSanta Cruz para cantar com Os Deto-nautas. Ainda no currículo de participa-ção, uma dança sensual em cima da mesa
Com mais de 30 anosde história, a Festa
Nacional da Músicacomemorou em
outubro passado os10 anos da retomada
de um evento que étestemunha ocular detudo o que aconteceu
na música popularbrasileira. Depois de
uma rápidainterrupção, o
encontro voltou em2004 trazendo a
celebração da culturado nosso país emforma de canção.
Vamos aos bastidoresda festa...
GUSTAVO VICTORINO | [email protected]
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do restaurante do hotel no final deuma das madrugadas efervescentes.Foi a figuraça 2014.
14 BISA iconoclasta banda mineira é sem-pre um show à parte pela simpatia einteratividade. Dona de um repertó-rio vasto e conhecido por jovens de 8a 80 anos, o grupo mais uma vez mos-trou inquestionável competência aoviajar nas deliciosas baladas comgosto de pão de queijo, ao pop com-petente e visceral vocalizado de for-ma única pelo grupo. Não bastasseisso, ainda tiveram a parceria de umdos criadores da banda, Flávio Ven-turini, que desde o século passadoseguiu carreira solo. É banda imortalno pop nacional.
TECLADOSNos palcos da Festa 2014 a presençados melhores do mundo na fabrica-ção de teclados. Além do vanguar-dismo tecnológico da Roland, aCasio também se juntou ao eventotrazendo também suas novidadesem teclados de última geração. Paraos tecladistas, a Festa 2014 tinha ospalcos dos sonhos...
QUE SOM É ESSE?A curiosidade dos baixistas quepegavam um modelo da Strinbergse repetia nos ouvidos da equipe daSonotec. Um instrumento surpre-endente virou motivo de disputano final da festa. Todos os baixistasqueriam comprar “aquele” baixosunburst que estava no palco prin-cipal. A cantora Angela Angel foia sortuda final. Bem humorado,Nenrod Adiel, da Sonotec, dizia:“Calma, tenho dezenas desses nodepósito da empresa...”.
AMPLIFICADORESAcostumado a ouvir reclamaçõesem eventos ao redor do mundo,questionei alguns músicos do por-
quê isso nunca ter acontecido naFesta Nacional da Música. A res-posta foi quase uníssona. “Só umlouco reclamaria usando Laney ouHartcke Systems”. Como repre-sentantes exclusivos da marca noBrasil, o pessoal da Equipo adoroua resposta.
NOVIDADENão bastasse os encontros musi-cais, as palestras, simpósios, amostra de instrumentos e tantasoutras atrações, o evento tevemais uma novidade que surpre-endeu e agradou em cheio aospresentes. A Toyota do Brasil,patrocinadora da Festa 2014, co-locou à disposição dos artistas,dois modelos de seus carros hí-bridos para os convidados co-nhecerem a novidade que vai domi-nar o segmento automotivo nospróximos anos. O Toyota Prius, ocarro oficial do evento, e outro mo-delo híbrido da marca Lexus, o braçopremium da Toyota, fizeram tantosucesso que a proposta de compramais ouvida pelos técnicos demons-tradores era... “Posso ficar com es-se?”. Era gente querendo voltar paracasa de carro novo.
EXEMPLOSNa palestra voltada para estudan-tes versando sobre o perigo dasdrogas, os rappers MV Bill e RapinWood deram um show de sinceri-dade e foram intensamente aplau-didos pela plateia. Os dois falaramdas perdas e dos exemplos quevivenciaram em suas vidas e emsuas comunidades. E fecharamsuas falas com hip-hop de cunhosocial e um grito pela razão.
ALERTAEm outra palestra também dire-cionada a jovens estudantes, osapresentadores discorriam sobre operigo mortal da mistura de álcool
com direção, quando o palestranteOtacílio Nascimento, da Toyota,foi devastador... “Nós fabricamosos carros mais avançados e vendi-dos do mundo, mas quem está aovolante será sempre mais impor-tante, porque é ele quem decide oque fazer com o carro e com a suavida...”. A sensibilidade do execu-tivo soou como um alerta.
DIREITO AUTORALCom a presença do Ecad e diversasassociações na Festa 2014, o temadireito autoral voltou a ser discuti-do com seriedade e serenidade. En-quanto alguns preferem apenas re-clamar de forma teatral pela im-prensa e não propor alternativas,outros tratam o tema com respon-sabilidade e se reúnem para discu-tir propostas e um aperfeiçoamen-to legislativo sobre a matéria.
EMPRESAOutra presença interessante foi ado Sebrae. Com a proposta de ori-entar os artistas sobre o geren-ciamento de suas carreiras, o órgãovaloriza a máxima de que o talentoé um produto, e como tal precisaser gerido com cuidado e protegidopelas leis. Artista desinformado oumal orientado é uma vítima empotencial para a exploração queinevitavelmente vira encrencapara os tribunais. O Sebrae propõeacabar com isso de uma forma bemsimples: apenas disseminando aboa informação.
RECORDEMais de uma centena de jornalistasrepresentando dezenas de veículossolicitaram credenciamento para aFesta 2014. Um recorde que fez otambém jornalista Fernando Viei-ra, responsável pela Festa, abrir umraro e largo sorriso nos bastidores.A Festa não para de crescer. E o en-contro de 2015 já começou...
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DANIELLI MARINHO | [email protected]
Um dos fundadores dogrupo Cama de Gato, Pas-coal Meirelles lança maisum trabalho autoral. Se-gundo ele mesmo, quandoselecionava as faixas doCD, automaticamente ve-io à memória cada um dosinstrumentista da natabrasileira e estrangeira
com os quais já havia tocado. Então podemos entender queesse álbum é uma quase reunião de todos os ritmos e influ-ências dos músicos com os quais já trabalhou. Com com-posições e arranjos do próprio Pascoal, o CD reúne as faixasSuite 1982, Considerações a Respeito, Tom, Amanhã, Caribé´s
Dreams, Amendoim Torrado, Paula, Espero Sambando, Tambá,Salseiro, Dedicado a Nivaldo Ornellas e Pro Helvius.
“50”Pascoal Meirelles
Este é segundo trabalhoda banda natural de Be-tim (MG), que foi lança-do em setembro no Rio deJaneiro, pelo selo cariocaAstronauta Discos emparceria com a Tratore.Com dez anos de estrada,a banda mescla nas faixaspuro rock and roll, clara-
mente inspirados em bandas clássicas como BlackSabbath, com rock pop e algumas vezes com pitadas derap, resultando em uma identidade sonora única. Grava-do ao vivo no estúdio Jota Quest, o grupo, formado porGustavo Buzelin, na voz, Lucas Bolognani, na guitarra,Thiago de Melo Amaral, no baixo, e Álvaro Freitas, nabateria, também assina a produção musical do álbum.
A GRANDE ALMAOzome
O músico Rodrigo Limaacaba de lançar seu maisnovo trabalho: Saga, agoracomo líder. Produzido pe-lo renomadíssimo Arnal-do DeSouteiro, o álbumduplo conta com as parti-cipações especiais de Her-meto Pascoal, Don Se-besky (arranjador/produ-
tor de Rod Stewart e John Pizzarelli, vencedor de 3 prêmiosGrammy), Anat Cohen (atual clarinetista nº 1 do mun-do), Mike Mainieri (ex-Frank Zappa, fundador do StepsAhead), Hubert Laws, Raul de Souza, Zé Eduardo Nazário(baterista de Egberto Gismonti), Sammy Figueroa (atualpercussionista da banda de Sonny Rolins depois de ter to-cado anos com Whitney Houston) e Itibere Zwarg.Rodrigo e Ithamara Koorax trabalham juntos desde 2001,e ele integra a banda da diva como guitarrista, tendoexcursionado juntos em turnês pela Europa (Sérvia,Bulgária, Chipre) e Ásia. Saga foi gravado em mais de 10estúdios entre Rio, Curitiba, Los Angeles e Nova Iorque,envolvendo mais de 20 engenheiros, incluindo o Gram-myado Jay Messina (Rolling Stones, Aerosmith, Kiss,Miles Davis!!!), e o engenheiro-chefe brasileiro, VictorFrança, paranaense radicado nos EUA, que soube dar co-esão e organicidade a todo o processo.
SAGARodrigo Lima
O trio, que teve suas ori-gens na banda Piloto Au-tomático, grupo lideradopelo guitarrista CláudioKote, junto com o cantore compositor Ricardo Vil-las e o contrabaixista Jor-ge Pescara, se reuniu paralançar seu CD de estreiadepois de diversas apre-
sentações pela cidade do Rio de Janeiro. As influências doLinhA englobam desde Soul, Blues e Reggae, passeandopela MPB, o Jazz, a Bossa Nova e até o Rock Progressivo, eas bases eletrônicas e loops sampleados são as ferramen-tas básicas que o LinhAmarela usa para temperar seusarranjos. Neste trabalho, repleto de músicas pulsantescomo O Que Eu Desejo, Outro Alguém, Então Vem, a faixatítulo Sol de Refletor, Tudo Bem e Nada a Ver, dividem per-feitamente espaço com as mais românticas Primeira
Vez, Garantia, Em Paz e Só Você, a banda flerta com as fes-tas na noite, chamando todos para a pista. Os timbrescontagiantes do grupo e a voz inconfundível de RicardoVillas tornam este álbum um verdadeiro must para qual-quer amante da boa música moderna. Com toda esta di-versidade de influências, o LinhAmarela consegue fluirsuas composições autorais com um resultado Pop au-têntico e dançante.
SOL DE REFLETORLinhAmarela
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DANIELLI MARINHO | [email protected]
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aurício, conte um pouco so-bre você e sua formação.
Sou o Mauricio Carneiro da Cu-nha Lira, conhecido como “Liri-nha”, tenho 32 anos e atualmentemoro em São Bernardo do Campo.Trabalho como técnico de áudiohá 19 anos, roadie há 15 e riggerhá 9 anos.
Como você entrou no mercadodo entretenimento e quais fo-ram as suas primeiras experiên-cias com shows e eventos?Comecei precoce na profissão,meu pai me colocou para apren-der aos 13 anos dentro da Sun-shine Produções. Simplesmente
M
Fotos: Luringa / Divulgação
amo o que faço e sempre me espelhei nomeu pai, que desde que eu me conheço porgente é técnico de áudio. Na Sunshine eutrabalhava na manutenção de segunda asexta até meus 18 anos, neste período omeu contato com os eventos era somentenos finais de semana, ou quando eu nãotinha aula, época que eu acredito que foimeu grande diferencial em conhecimen-tos técnicos, pois enquanto trabalhavana manutenção de um sistema de áudiocompleto “Clair Brothers”, ao mesmotempo conclui meus cursos técnicos emelétrica e eletrônica.
Como e quando você começou co-mo rigger?Comecei em 2006, e foi um processo, di-gamos, de seleção natural: um ano apósingressar na Gabisom, eles estavam pre-cisando de alguém para esta função, meusconhecimentos de elétrica, juntamentecom a minha experiência em manuten-ção foi o diferencial, o que me dava umbom conhecimento sobre talhas elétri-cas e manuais. Isso, junto a meu gosto poraventuras, me colocou no topo da lista decandidatos para a vaga.
Mas o que faz um rigger? Qual treina-mento e equipamentos ele precisa para
Em mais uma edição da série profissões do backstage,vamos entrevistar Maurício Lira, mais conhecido como
Lirinha, que conta um pouco sobre a profissão de rigger. Aideia dessa série de entrevistas é expandir o conceito de
backstage, saindo dos bastidores dos shows e mostrando asdemais profissões do setor de entretenimento que geralmente
muitos dos que trabalham em áudio ou iluminação sequerimaginam que existam.
Profissões do
backstage’backstage‘
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trabalhar? Qualquer um pode serrigger ou existe uma entidade quecontrola a responsabilidade legaldeste tipo de profissional?Um rigger na verdade é o profissio-nal que executa “trabalhos em altu-ra, pendurado em estruturas altaspara alguma finalidade seja ela dotipo suspensão, instalação, manu-tenção etc. Somos basicamente alpi-nistas e usamos todos os equipamen-tos de segurança relativos a esta mo-dalidade esportiva. Por exemplo,cinto de segurança (cadeira de rapel)capacete, luva, bota, calça, corda derapelar e acessórios. Para ser umrigger não se pode ter medo de altu-ra, precisa também ter curso de alpi-nista ou de Segurança do Trabalhoem altura em conformidade com aregulamentação NR 35 do Ministé-rio do Trabalho. No meu caso, sourigger de áudio que se resume em sa-ber a capacidade de peso suportado
pelas estruturas, quantidade de peso aser pendurado, como e onde fixar ospontos de suspensão das cargas -tudoisso direcionado à aplicação de PA,line array. Nossa função costuma serfiscalizada por bombeiros especia-lizados em Segurança do Trabalho.
Como é um dia típico de umrigger? Como é a rotina de traba-lho deste profissional?No meu caso, o trabalho começa as-sim que chega a ordem de serviço.Nela recebo a planta virtual do am-biente em que serão içados os siste-mas de som; e cada sistema possuisua planilha de configuração quedetermina a altura necessária para amelhor cobertura sonora do ambi-ente. Com esses dados e uma plantavirtual do ambiente, o rigger decideos pontos de içamento e os instalapara poder içar erguer o sistema. Éde responsabilidade do rigger o iça-
mento e a descida do sistema comsegurança para as pessoas que traba-lham no evento.
Os shows internacionais repre-sentam uma oportunidade extrade trabalho ou eles trazem seuspróprios riggers?No meu caso, todos os shows in-ternacionais em que trabalhei eufui rigger do áudio. Normalmenteum grande show costuma necessi-tar de riggers para iluminação e ce-nografia. Acontece também de al-gumas atrações trazerem seus pró-prios riggers ou um coordenadorresponsável pelos riggers locais.
Quando começamos no mercadode entretenimento, sempre temospessoas que abrem portas, sejamelas do Conhecimento ou de opor-tunidades de trabalho. Quem fo-ram essas pessoas em sua carreira?
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Este espaço é de responsabilidadeda Comunidade Gigplace. Enviecríticas ou sugestões para [email protected] ou [email protected]. E visite osite: http://gigplace.com.br.
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Hoje, com aevolução do áudioprofissional, eu me
sinto privilegiadode ter tido a
oportunidade de tervivido metade da
minha carreiradentro da era
analógica, ondetudo era IN/OUT
com conexõesfísicas em vários
aparelhos
No meu caso as duas pessoas fundamen-tais na minha formação profissional ecarreira de técnico áudio e rigger foramo meu pai José Carlos de Lira, o “Lira”; eo Fernando Ricca, que me deu a oportu-nidade de trabalhar na Gabisom.
Você tem atuado no mercado comofreelancer. Qual a sua visão do merca-do atual, como ele evolui desde quevocê começou?Hoje, com a evolução do áudio profissio-nal, eu me sinto privilegiado de ter tido aoportunidade de ter vivido metade daminha carreira dentro da era analógica,onde tudo era IN/OUT com conexões fí-sicas em vários aparelhos. No Brasil, naépoca do som analógico, ou você saía dopaís para estudar ou era autodidata comono meu caso, pois não existiam cursos detecnólogo para esta área como existehoje e nem a quantidade de técnicos eempresas de hoje. Eu até brinco que oúnico engenheiro de áudio de verdadeque eu conheço pessoalmente é o PeterRacy, que foi lá pros Estados Unidos fazerfaculdade com estágio na Clair Brothers.
O mercado de entretenimento tem cres-cido muito no Brasil nos últimos anos,sendo até notícia na TV, mas por outrolado existe uma carência de especiali-zação técnica dos profissionais da área,muitos são autodidatas. A seu ver, oque precisa ser feito para que o merca-do das profissões ligadas ao entreteni-mento seja mais organizado quanto acondições de trabalho e cachês?Na minha opinião, a nossa área de showse eventos no Brasil está engatinhando naquestão da formação profissional. Nãoexiste nada direcionado especificamentepara show business; todo o conhecimen-to que aqui no Brasil você consegue ad-quirir, você acaba tendo que adaptar para
o nosso dia a dia e realidade. De uns anospara cá está começando a aparecer algunsbons cursos de tecnólogo para a área.
Como você encara a necessidade dereciclagem de conhecimentos e o quevocê tem feito pra se manter atualizado?Eu trabalho na terceira maior empresa deáudio do mundo, onde a grande maioria éautodidata. Tenho contato diariamentecom o que tem de melhor e mais atual. Des-sa maneira, acabo continuando a manter aminha reciclagem, no dia a dia e na prática.
Falando em especialização, o que vocêmais gosta de fazer, qual o caminho oufunção que enxerga como seu caminhoprofissional num futuro próximo?Hoje em dia eu sinto necessidade de ampliaro conhecimento mais voltado para a área demúsica e produção musical para aguçar ain-da mais meu ouvido em relação à afinação eharmonia para mixagens de PA futuras.
Para aqueles interessados pela profis-sões de rigger para o mercado de entre-tenimento, qual o conselho ou dica quevocê daria para os iniciantes?Para todos os interessados na área derigger de áudio, eu aconselho prestaratenção nas técnicas de alpinismo, utili-zação de equipamentos de segurança, es-truturas para a fixação, capacidade de fi-xação, manuseamento de programas dePA para virtualização de ambientes paraaplicação de sistemas de caixas acústicascom a somatória em linha line array.
Para finalizar, quais os seus planospara o futuro, o que o Lira planeja es-tar fazendo daqui a 10 anos?Espero que em um futuro não muito dis-tante eu esteja formado como produtormusical e operando o PA de uma boabanda de rock nacional.
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onato se formou como músico du-rante a gestação da bossa nova, mas
traçou um caminho diferente. A infân-cia no Acre, o aprendizado do acor-deom, a vivência na noite musical doRio com músicos como Dick Farney,Tom Jobim e João Gilberto e a mudançapara os EUA, no fim dos anos 1950, logoantes do estouro da bossa nova por lá,moldaram o músico original que co-nhecemos hoje.
Miguel Sá
Fotos: Andre Muzell / Divulgação
Entre idas e vindas, João Donato ficounos EUA durante quase quinze anos.Quando voltou definitivamente, jános anos 1970, por sugestão do cantorAgostinho dos Santos, começou achamar letristas para suas músicas. Apartir daí, compôs novas músicas ereciclou o repertório instrumental dosanos 1950 e 60, gravado no Brasil enos EUA, criando clássicos com gentecomo seu irmão Lysias Ênio, Caetano
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8 0 A N O SDONATODONATO
J O Ã O
A música de um Brasil que é eterno
Contemporâneo da bossanova, o músico criou uma
síntese única de músicabrasileira, caribenha e jazz.
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Veloso, Gilberto Gil, Aldir Blanc,Chico Buarque, Ronaldo Bastos, emuitos mais.
OS 80 ANOS
Circo Voador, 20 de agosto. No ca-marim cheio, João não escondia aalegria pela festa que vai começardali a pouco, no palco da casa deshows. São mais de dez convida-dos, incluindo nomes como Caeta-no Veloso, Luis Melodia, LenyAndrade, Marcos Vale e Wanda Sá,Paula Morelembaum, BNegão,Mihay, Kassim, o filho Donatinhoe o índio da tribo yawanawa Sha-neihu. “Eu o conheci em uma visi-ta que fiz à tribo, convidado pelogovernador”, comenta João, que sereaproximou do estado natal, oAcre. “Minha música reflete isso.Os passarinhos, a floresta, tudoisso que conheci na minha infân-cia”, completa.João viaja o mundo todo fazendoshows. Este ano, a turnê está in-tensa por conta do aniversário. “Éum pouco cansativo por causa dashoras de vôo, as conexões... Mas eugosto”, diz o músico. No decorrerda carreira, Donato já tocou pianosRhodes, todo tipo de teclados e si-muladores digitais, mas gosta mes-mo é de um bom piano acústico.Por isto, ressalta a boa qualidadedos instrumentos encontrados nasturnês pela Europa, em contrastecom os pianos digitais que acabatendo que tocar no Brasil. “Aquino Brasil é que é mais difícil acharpiano mesmo, mas lá fora os ins-trumentos são ótimos”, ressalta.O pianista se entusiasma quandofala dos músicos que o acompa-nham. Na maioria das vezes ele vi-aja com Robertinho Silva na bate-ria e Luis Alves no baixo. Emshows maiores, como este do Cir-co, também tocam Ricardo Pontes(sax e flauta), Arimatéa (trompe-te), Marlon Sette (trombone) eSidinho Moreira (percussão). “Nós
temos uma parceria de quase trintaanos. Então nos entendemos bem.Já sabemos os nossos jeitos detocar. O improviso é livre”. O en-tusiasmo é mútuo, como expressaRobertinho Silva. “Quando toqueina primeira vez com ele, no Peo-ple, vi que estava triste. Todomundo quebrando tudo, e ele
olhando. Aí fui falar com ele de-pois do show, e ele disse: ‘vocêsestão tocando demais’. Entãoele me pediu para trazer um ‘ca-neco’ no show do dia seguinte,que é o cowbell. Aí limpei a ba-teria, a deixei só com poucas pe-ças e fiquei só no ritmo. Ele fi-cou feliz e estamos aí até hoje”,comemora Robertinho.
O SOM
Cacau Guinle viaja pelo mundocom João Donato. Ele cuida tantodo monitor quanto do PA mixadobem solto, sem compressores ecom pouco efeito, usado mais nosmetais e voz. “Gosto de passar osom chamando um músico de cadavez ao palco, o que não foi possível
aqui no Circo Voador, pela quanti-dade de pessoas, mas hoje é dia defesta”, diz o técnico. Foram 35 viaspara músicos e convidados.O set de microfones inclui umBeta 87 para a voz de João Donato,três Beta 98 para a microfonaçãodo piano, um para a parte dos gra-ves, outro para a dos médios e maisum para os agudos. O setup de ba-
No decorrer da carreira, Donato já tocou
pianos Rhodes, todo tipo de teclados e
simuladores digitais, mas gosta mesmo é de um
bom piano acústico
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Banda, Donatinho - João Donato e BNegão
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teria inclui os SM57 para caixa, SM91 nobumbo, os Sennheiser E604 nos tons esurdo e os AKG C430 para microfo-nação overall.A monitoração foi feita com as caixasfornecidas pela BKS Audio ao CircoVoador. O PA é um sistema de linearray da FZ Audio com caixas FZ J08Ae FZ J212A para os graves. “Ninguémusa in-ears”, destaca Cacau, que con-tou com a ajuda dos técnicos da casapara operar o monitor.Vale destacar a mixagem equilibrada e ovolume em um nível absolutamenteagradável durante todo o show, apesar dogrande número de convidados. “Sempretrabalho em níveis compatíveis com alei”, diz Cacau, o que não impediu o pú-blico de curtir o show com entusiasmo.
O SHOW
Durante mais de duas horas, o público pôdecurtir os clássicos de João Donato com ele eseus convidados. Destaque para as partici-pações de Marcos Valle com Wanda Sá,Leny Andrade – que teve de voltar ao pal-co para cantar mais uma após o públicoaclamar a sua interpretação de Lugar Co-
mum –, Luis Melodia e Caetano Velosocompartilhando A Rã com o aniversarian-te. O filho de João, Donatinho, pilotou te-clados e cantou a música Doralice. Parceriade João com Cazuza. Os espectadores pu-deram também comprar o volume dois doálbum duplo de comemoração dos 80 anos,o Live in Rio, lançado pelo selo Discobertas.
Dentro da estratégia definida pelo selo, ovolume um só pode ser comprado nas lojas eo segundo, nos shows.
Leny Andrade e João Donato
Caetano Veloso e Luis Melodia Marcos Vale, João Donato e Wanda Sa
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A monitoração foi feita com as
caixas fornecidaspela BKS Audioao Circo Voador.
O PA é um sistemade line array da
FZ Audiocom caixas FZ
J08A e FZ J212Apara os graves.
“Ninguémusa in-ears
(Cacau)
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AO VIVO
estinado a artistas de todas as ver-tentes musicais, independentes ou
não, o espaço – antes conhecido como“Estúdio 41” – compreende uma sala decerca de 84 metros quadrados, localizadadentro de um prédio com dois pavimen-tos, cujo primeiro é estacionamento edepósito de equipamentos, e o segundo,além da sala citada, encontra-se uma salade controle com 35 metros quadrados e
Luiz de Urjaiss
Fotos: Divulgação
uma área de conveniência, de cerca de20 metros quadrados.De acordo com o engenheiro de áudioRonaldo Bastos Vieira, diretor do espa-ço, a ideia de se ter um estúdio como essena cidade veio da necessidade do artistae seu técnico de som poderem sair comas cenas de monitor definidas para oshow e, por sua vez, com o trabalho maisbem preparado para a situação real de
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AO VIVON A C A S A D E N O E L
DENTRO DO ESTÚDIO
Já pensou emensaiar ou gravar
num estúdio com ascaracterísticas
semelhantes às deum show ao vivo?
Palco, PA, sistemade luz profissional?
Pois é, aos queacham que este tipode empreendimentosó seria possível em
países de primeiromundo, eis que
surge o Palco 41,situado em Vila
Isabel, zona nortedo Rio de Janeiro,
que torna realidadea ideia de criar um
espaço musicalcom equipamentos
de ponta equalidade
necessárias para aobtenção de um
mínimo derealismo de palco.
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apresentação ao vivo. “Foram doisanos entre projeto e construção.Montamos um palco sem plateia,com qualidade sonora e dinâmicamusical oriundas de minha experiên-cia na área de sonorização, além darealização de shows com grandes as-tros da música nacional e internacio-nal”, comenta Ronaldo, que já sono-rizou artistas como Ivan Lins, Tim Maia,
Cassia Eller, Diane Schure, Andy Sum-mers (The Police) e festivais como Rockin Rio, Montreux e Free Jazz.Ao invés de optar por um único siste-ma de áudio, Ronaldo explica que a es-colha dos equipamentos foi devido àrelevância e reconhecimento interna-cional dos profissionais respeitados naárea de sonorização. “Trabalhamos namonitoração com Clair Bros e JBL,
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Lista de Equipamentos
MIXER:- VENUE PROFILE MIXRACK COMPLACA DE GRAVAÇÃO HDXP.A. L/R:- JBL VRX932LAP- SUB VRX918SPMONITORAÇÃO:- CLAIR BROS.- JBL PRX715- D.A.S.- AKG 414 FONES (08) e PowerplayMICROFONES:- 01 - SHURE BETA 52- 07 - SHURE SM 57- 08 - SHURE SM 58- 02 - SHURE BETA 58- 03 - SHURE SM 81- 01 - SHURE BETA 91
- 04 - SHURE BETA 98- 04 - SHURE KSM27- 02 - AKG 414 XLII - STEREO- 03 - AKG C519M- 04 - AKG C518M- 01 - AKG C4000B- 01 - AKG D112- 04 - SENNHEISER 421- 01 - NEUMANN KMS105- 02 - RODE NT55 - STEREO- 02 - RODE NTG-1- 08 - DIRECT BOX- 01 - SHINEBOX RIBBON 46MXCBACKLINE:- GUITARRA - MARSHALL JCM900- GUITARRA - FENDER TWIN-AMP- GUITARRA - FENDER TWIN-AMP COMFALANTES JBL E120
- BAIXO - SWR WORKINGMAN’S 4004COM CAIXA 4X10- BATERIA - MAPEX SATURN SE-RIES COMPLETAEQUIPAMENTOS DE GRAVAÇÃO:- PRO TOOLS HD3- JBL STUDIO MONITOR 4435- JBL LSR4300 5.1 - STUDIO MONITOR- PRE AMP RUPERT NEVE PORTI-CO 5012- COMPRESSORES - NEVE, API ETUBETECH.- SHURE UR 58 E KSM9 - S/FIO- SHURE IN EAR - PSM 600- SHURE IN EAR - PSM 700EQUIPAMENTOS DE LUZ:06 - PAR LED04 - MOVING HEAD LED
mesa de mixagem Avid Venue de 48canais e microfones variados, desdeo Shure SM58 até Neumann KMS-105. Tudo voltado para a apresenta-ção ao vivo, proporcionando umaatmosfera de show com pressão so-nora”, explica. “A sala de controlefica interligada ao estúdio para gra-vações na plataforma Pro Tools HD,direto da VENUE, além de pré-amplificadores Portico Neve, com-pressores Tubetech, API e PorticoNeve, Clock Apogee Bigben e mo-nitores de referência JBL, possibili-tando mixagem em 5.1”, ressalta.Com projeto sonoro de MarcosVinicius e Carlos Eduardo, ambos
profissionais da área de produçãomusical e parceiros do Palco 41,além de todo o aparato de som, háum destaque especial para o trata-mento acústico. Segundo Ronal-do, uma das maiores preocupa-ções dos profissionais era o isola-mento sonoro, uma vez que mon-tar um ambiente de show emmeio à residências poderia lhestrazer problemas. “Criamos um‘box in box’, ou seja, uma salaflutuante, permitindo que nãohaja transmissão e frequênciasatravés da estrutura. O projetoacústico veio seguido do projeto desom e luz. Tudo começou a partir
da ideia decriar o espaço com palco de médioporte. A partir disso, viabilizamosa estrutura. Uma mistura de palcoe estúdio”, exemplifica.
Ronaldo Vieira e Carlos Mariani (à direita)
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Para saber online
Palco 41 - Rua Felipe Camarão, 41 - Vila Isabelwww.palco41.com.br
LUZComo simular um espetáculo ao vivo, sem um sistema deiluminação? Neste quesito, Ronaldo conta que dispo-nibiliza um equipamento básico para proporcionar ao ar-tista a climatização necessária de ambiente de palco. As-sim, estão à disposição do lighting designer PAR LEDs eMovings Head LEDs, além da luminária decorativa da sala.“Projetamos o sistema de luz para atender a diferentes ne-cessidades. Ele é mutável, o que proporciona aos técnicos eLDs a possibilidade de instalação de diversos equipamen-tos, e o desenvolvimento de várias cenas”, completa.
GRAVAÇÃOSegundo Ronaldo, além de serviços de gravação de ensaio eao vivo, está sendo montada uma ilha de gravação e ediçãode DVD para produção de videoclipes, entre outros, comestrutura de transmissão, via web, das realizações no local.“O objetivo é oferecer aos artistas produtos prontos, comalto nível de qualidade. É fundamental esta preocupação eprofissionalismo. Vemos no espaço uma estrutura plenapara qualquer um que queira preparar seu espetáculo, showe necessita de tecnologia e conforto. Acho que vamos tra-balhar bastante! A expectativa é a melhor possível”, an-seia o engenheiro que já fala em abrir uma filial na Barra daTijuca, zona oeste da cidade, num futuro próximo.
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ais uma vez, Canela, uma sim-
pática e agradável cidade da ser-ra gaúcha, se torna a capital da música
ao sediar o maior encontro da músicabrasileira no hotel Laje da Pedra. E foi
em torno do tema escolhido que todos
Fotos: Jackson Ciceri /
Michael Paz / Divulgação
MAo completar uma
década, na segundaversão, a Festa
Nacional da Músicadeste ano teve como
tema central o amor àmúsica. Foram quatro
dias de palestras, bate-papos, shows, Jam
Sessions e,principalmente,
network entre todos osenvolvidos com a
produção musical.
DEZ ANOSDE AMOR À MÚSICA
os participantes puderam trocar ideias,opiniões e, principalmente, vivenciar
a enorme diversidade musical que sóse pode encontrar na FNM, onde não
há estilos ou tribos, só os apaixonadospela música.
Ninho da Criação
Homenageados na FestaNacional da Música 2014
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CONGRESSOComo nos anos anteriores, a aber-
tura do evento acontece na segun-da-feira com o Congresso Nacional
da Música. Neste primeiro encon-tro, a mesa foi composta por Fer-nando Vieira, presidente da FNM;
pelos músicos e compositores IvoMeirelles, Ivan Lins e Robson Mi-
guel; pelo produtor Max Pierre,pelo presidente da gravadora Som
Livre, Marcelo Soares; pela supe-rintendente do ECAD, Glória Bra-
ga; pelo produtor musical Carlos deAndrade, além do prefeito de Ca-
nela, Cléo Port e do deputado fede-ral Marco Maia. O Hino Nacional
foi interpretado pelo violonistaRobson Miguel. Na abertura, Fer-
nando Vieira lembrou da impor-tância da Festa e dos lançamentos
de artistas que o evento sempreproporcionou no cenário nacional.
“Aqui foram lançados Barão Ver-melho, Kid Abelha e, mais recente-mente, há uns três anos, Zezé Di
Camargo chamou para o palco umacantora chamada Paula Fernandes,
desconhecida na época. No ano se-guinte, ela vendeu três milhões de
cópias”, relembra.Os demais participantes destaca-
ram os avanços conquistados pelaclasse musical nos últimos anos
por meio das discussões que nasce-ram nas edições anteriores da Festa
Nacional da Música. Ivan Lins,
por exemplo, apontou a impor-tância do evento para o encon-
tro dos artistas. “O grande ba-rato da festa é colocar a classe
junto com a classe”, ressaltouo cantor e compositor, que fa-
lou ainda da importância doenvolvimento dos músicos
na política para aprovação daPEC da Música, projeto que
começou a ser gestado naedição 2007 da FNM.
O CEO da Visom Digital, Carlosde Andrade (Carlão) pegou carona
no assunto e ressaltou que os avan-ços políticos e de imunidade tribu-
tária só foram possíveis devido aoengajamento da classe artística.
Além da conquista da PEC da Mú-sica, Carlão reforçou outro grandeavanço que foi a obrigatoriedade do
ensino musical nas escolas públi-cas. “As pessoas que aprendem mú-
sica, aprendem qualquer outra coisamelhor”, salienta. O empresário fez
ainda projeções para as futuras pau-tas a serem discutidas pela classe.
Para ele, a principal luta dos músi-cos nos próximos anos deverá ser a
inclusão das produções musicaisna Lei do Audiovisual.
Fernando Vieira discursando na noite deHomenagens e Shows que fizeram parte dascomemorações de 10 anos da FNM
Abertura do evento com o Congresso Nacional da Música
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HOMENAGENSUm dos momentos mais esperados e
empolgantes foram as homenagens aosartistas e aos profissionais que se des-
tacaram na arte de fazer, produzir etransmitir música, enriquecendo este
segmento econômico. Neste ano subi-ram ao palco para receber o troféu Fes-
ta Nacional da Música 2014 o maestroJoão Carlos Martins, Ana Carolina,
Anitta, Jerry Adriani, Thiaguinho,Hugo & Tiago, Péricles, Jorge Vercillo,
Aviões do Forró, o cantor gospel An-derson Freire; o gerente de programa-
ção musical de Rede Pampa de Comu-nicação, Roger dos Reis; o publicitário
e jornalista da Revista Backstage, Nel-son Cardoso; a banda de rock gaúcho
Nenhum de Nós; o empresário artísti-co Marcinho Costa; o presidente da
Som Livre, Marcelo Soares e o empre-sário e produtor musical João Mário
Linhares. O momento mais emocio-
nante foi a homenagem ao maestroJoão Carlos Martins, o primeiro a subir
ao palco. “Estava na hora de receber oprêmio, porque o tempo está corren-
do”, brincou, em alusão aos seus 74anos. Após receber o troféu e fazer o
discurso de agradecimento, o regentetocou sua versão do Hino Nacional ao
piano. “A minha emoção foi enorme eeu simplesmente quis colocar o meu
coração no Hino para chegar ao cora-ção das pessoas presentes”, explicou.
Mostra de Instrumentos na Festa Nacional da Música
Estande da Sonotec Estande da Equipo
Palestra Drogas: fique fora dessa!
Maestro João Carlos Martins tocou Luiza, de Tom Jobim
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“
Estava na hora dereceber o prêmio,
porque o tempoestá correndo,
(João CarlosMartins, se
referindo aos seus74 anos)
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PALESTRASE não é só de música que vive a
FNM. Um dos braços mais impor-tantes deste evento são as pales-
tras educativas para os jovens deCanela e arredores. Neste ano,
duas palestras foram importantís-simas para a formação do caráter e
da cidadania de vários jovens gaú-chos: uma sobre drogas e a outra
sobre educação ao volante.Na manhã da terça-feira (21/10/
2014), a palestra Drogas: fique fora
dessa! voltada para estudantes da
região, contou com a presença deMV Bill, Rappin Hood, maestro
João Carlos Martins, Guri de Uru-guaiana, Robson Miguel, o músico
e produtor musical Paulo Góes e oprofessor Adilson Rodrigues, que
realiza um trabalho social com de-pendentes químicos na cidade de
Taquara, no Rio Grande do Sul.Mediado pelo comunicador Gus-
tavo Victorino, o encontro trouxerelatos de jovens que superaram as
adversidades. O objetivo foi alertaros presentes sobre a importância de
vencer os problemas sem fazer usodas drogas como válvula de escape,
e utilizar a música como forma deenfrentar as dificuldades.
A palestra, que lotou o Auditóriodo Hotel Laje de Pedra, teve como
relato de vida a história do maes-tro João Carlos Martins, que supe-
Estande da Casio
rou traumas físicos sofridos duran-
te a vida, que quase o impediram deseguir na música. Após sua última
cirurgia, desenvolveu uma técnicapara tocar com apenas dois dedos,
o que permitiu que ele voltasse aopiano. Depois do bate-papo, o re-
gente tocou Luiza, de Tom Jobim,ao teclado.
Referências pelo discurso social,MV Bill e Rappin Hood também
utilizaram a música como forma dealerta aos alunos. Rappin abriu o
discurso sobre não desanimar fren-te às dificuldades e as histórias de
dependência química nas periferi-as. Ao final da palestra, os estudan-
tes ganharam prêmios a participa-rem de um desafio proposto pelo
humorista Guri de Uruguaiana.No dia 22 de outubro foi a vez da
palestra Desmistificando a Cultura
do Herói, alertando sobre compor-
tamentos de risco na direção, co-mo a mistura de álcool e drogas e
da necessidade de aceitação dosadolescentes e de autoafirmação
Confraternização dos participantes no famoso Grenal da FNM
Show de Ana Carolina Distribuição de prêmios pelo Guri de Uruguaiana
na Palestra Vida Urgente
No encontro “Os Caminhos da Cultura”, integrantes do ConEctadefenderam a construção de uma pedagogia para o ensino damúsica e do folclore nas escolas
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ECAD na Festa Nacional da Música
No espaço do Ecad, cerca de 100
músicos, compositores e empresários
foram recepcionados por Glória Bra-
ga, presidente órgão, e pela equipe
técnica para assistir a uma série de
palestras sobre a arrecadação e distri-
buição dos direitos autorais de execu-
ção pública nos diversos segmentos
musicais. Os temas abordados foram: A
certificação do Ibope ao sistema de
amostragem estatística do Ecad em sete
segmentos; Os resultados dos três anos
de operação da tecnologia Ecad Tec
Cia Rádio, As 14 novas rubricas de dis-
tribuição criadas nos últimos anos, Os
sistemas de monitoramento de execu-
ções musicais e a Implantação do
Ecad Tec Cia Audiovisual, além da Ar-
recadação nos segmentos de serviços
digitais e de shows. Em todas as pales-
tras foi realçada a importância do artis-
ta e dos executivos em enviar os rotei-
ros musicais devidamente preenchi-
dos e completos.
A palestra que mais chamou a atenção
foi sobre o novo sistema totalmente di-
gital para captar, gravar e identificar as
músicas executadas durante as pro-
gramações das redes de televisões
abertas e por assinatura. O sistema faz
a captação e armazenamento das in-
formações na sede do Ecad (RJ) por
satélite e cabo, dando início ao proces-
so de identificação pelo DNA da músi-
ca. Este processo de identificação au-
tomático do Ecad é único no mundo.
Palestra do Ecad
no grupo de amigos. Também mediadapelo colunista da Backstage, Gustavo
Victorino, o discurso foi ministradopela presidente da Fundação Thiago
Gonzaga e criadora do Vida Urgente,Diza Gonzaga, que contou como o filho
perdeu a vida em um acidente de trânsi-to aos 18 anos. “Estar aqui na Festa da
Música não é algo por acaso. Música é vidae o Vida Urgente não nasceu para lamen-
tar a perda do Thiago. A minha dor está
aqui, mas nós fazemos uma campanha dealegria. E quando se fala em vida, a música
está ligada a isso”, disse. Neste encontro,foi apresentado o videoclipe Play!, que re-
úne Thedy Corrêa, da banda Nenhum de
Nós, Duca Leindecker e Duca Calvin nos
vocais da canção Dança do Tempo – uma dasfaixas do CD Vida Urgente. O clássico, que
ganhou uma nova roupagem na união degrandes vozes do rock gaúcho, celebra os
18 anos da Fundação.
Diza Gonzaga na Palestra Vida Urgente Glória Braga, presidente do ECAD
”
“
Estar aqui na Festada Música não é
algo por acaso.Música é vida e oVida Urgente não
nasceu paralamentar a perda do
Thiago. A minhador está aqui, masnós fazemos uma
campanha dealegria. (Diza
Gonzaga)
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A história cantada
Ao longo de 33 anos, a pequena cida-
de de Canela, na romântica Serra Gaú-
cha, sediou uma parte significativa da
história musical que passa pelo imagi-
nário de cada um de nós.
A música compõe o cenário de nossas
vidas e sua trilha sonora inexora-
velmente se vincula às nossas emo-
ções, sejam elas de alegria, tristeza,
melancolia, solidão, esperança ou
mera reflexão.
A casa da Festa Nacional da Música
testemunhou o nascimento de estrelas
e a confirmação simplória de sucessos
que atravessaram décadas e se inseri-
ram no íntimo de todos os amantes da
música. E quem não é?
Ano após ano, o encontro das estrelas
da MPB ganhou a solidez de um centro
de referência para aqueles que alme-
jam o estrelato, vivenciam o sucesso ou
sobre ele tem lições a dar.
A riqueza musical que habita os corre-
dores da Festa Nacional da Música
cria novas parcerias, incrementa o
business e adiciona espontaneidade
ao processo de discussão dos interes-
ses da música brasileira.
Nesse contexto, a multidisciplinarie-
dade dos vários segmentos que fa-
zem da nossa música uma das mais
ricas do planeta, aflora numa redes-
coberta da integralidade amplitude
de uma indústria que gera riqueza
cultural e fomento econômico em to-
das as suas facetas. Os técnicos,
empresários, produtores e de resto
todo o contexto profissional que en-
volve a produção musical ganharam
destaque desde a retomada do even-
to nos últimos 10 anos.
Com esse cenário ampliado, a informa-
ção na sua integralidade, focada no
conteúdo profissional, é motivo de reite-
rada aclamação por todos os que fazem
da música a sua atividade laboral.
Nessa hora, os artistas foram unânimes
em aclamar a maior e mais importante
publicação do segmento no país.
Na festa dos 10 anos de retomada do
maior encontro da música brasileira, a
Revista Backstage foi escolhida pelos ar-
tistas e profissionais do segmento como o
símbolo da informação e a bíblia da pro-
dução musical brasileira. Representada
pelo diretor da editora H.Sheldon e cri-
ador da Backstage, Nelson Cardoso, a
publicação foi laureada por mais de
duas décadas de serviços prestados à
música brasileira.
Ao lado de dezenas de profissionais
que fazem e fizeram essa história, con-
fesso minha emoção pelo reconheci-
mento, mas acima de tudo a justiça
com quem dedica cada pixel de suas
páginas ao conhecimento e engran-
decimento da nossa arte maior.
A história cantada de nosso país pas-
sou por essas páginas, e o futuro nela
certamente também estará.”
(Gustavo Victorino)
Sérgio Loroza e Nelson Cardoso (Revista Backstage) na noite dos Homenageados
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Davi Sacer...
...recebe Disco de Ouro
Aproveitando o show gospel no Centro
de Feiras de Canela (RS), no dia 19 de
outubro, a gravadora Som Livre premiou
com o Disco de Ouro o artista gospel Davi
Sager pela venda de 40 mil cópias do CD
Venha o Teu Reino. Muito emocionado,
Davi agradeceu a Deus por todas as
bençãos que aconteceram em sua vida.
O vídeo está no canal YouTube (http://youtu.be/a9kpXDdtV94) e (https://vi-
meo.com/109168070).O debate também contou com a partici-
pação de Otacílio Nascimento, RelaçõesPúblicas da Toyota, que reforçou os aler-
tas de Diza quanto à educação dos jovensao volante. “Não só a Toyota, mas todas
as outras marcas vêm investindo cadavez mais em tecnologia de segurança
para os consumidores, como sensores deestacionamento para evitar colisões,
bluetooth para não precisar atender oscelulares e componentes como o airbag.
Mas nada disso importa se quem estiverno comando do carro não tiver consci-
ência. Nenhuma tecnologia é suficiente
se o motorista não tiver essa preocupaçãocom a própria vida e com a vida dos pas-
sageiros”, endossou.Para conhecer melhor o Vida Urgente:
www.vidaurgente.org.br.
ENCONTRO GOSPELO segmento Gospel também tem a sua
importância na Festa Nacional da Músi-ca. Além de um show no Centro de Ca-
nela, vários artistas e profissionais tam-bém se reuniram para discutir sobre o
profissionalismo crescente na produçãomusical evangélica. A palestra A Excelên-
cia no Louvor reuniu os músicos WilianNascimento, PG, David Sacer, Eli Soares,
pastor Paulo Figueiró e Shirleyi Kaiser,além das profissionais Alomara Andrade
(MK Music) e Cláudia Font (Som Livre),e contou com a mediação do apresenta-
dor da TVCOM Fabinho Vargas.Necessidade de qualificação das canções
foi um dos temas discutidos durante o en-contro. O cantor David Sacer defendeu a
ideia de que os músicos gospel tenhammais cuidado na hora de realizar as apre-
sentações que “biblicamente tem que sercom excelência”. Para ele, excelência não
significa apenas o melhor equipamento,mas sim a dedicação ao trabalho buscando
uma boa execução das músicas. O músicoPG seguiu a linha de Sacer e cobrou dos
músicos gospel o comprometimento como trabalho salientando que “não é porque
é voluntário que tem que ser feito dequalquer jeito”. Já o cantor Eli Soares res-
saltou a importância que os músicos têmdentro do trabalho das igrejas. Uma Jam
Session Gospel com integrantes do CDNa Fé encerrou o encontro.
PG; Show Gospel da FNMArtistas gospel encerram palestra com música
”
“
O segmento Gospeltambém tem a sua
importância naFesta Nacional da
Música. Além deum show no Centro
de Canela, váriosartistas e
profissionaistambém se reunirampara discutir sobre o
profissionalismocrescente na
produção musicalevangélica.
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gora, imagine o cenário:- Você inspirado, criando um Track
Rítmico e desejando um novo Hi Hat
(Ximbau). Então entra em um diretório
das suas librarys com duas centenas desamples, como na imagem ao lado, para
escolher outro sample..!!Para,.. para... tudo !!!
Realmente não é produtivo, não é oprocesso para todos, mas muito do tra-
balho que exige inspiração, tocar emcima mesmo, ali no momento, se perde
quando você tem que dar uma paradi-nha para acertar alguma coisa ou outra.
Em uma interface como o Ableton Livetotalmente customizável tudo pode ser
automatizado para a performance e seriaum desperdício não investir algum tem-
po de produção em um “Super RackDrums”, como eu fiz!!
Ok, sem mais delongas. Diretíssimoao assunto!
Abra o Ableton Live e no canto superi-or esquerdo, abra o Browser (ícone tri-
ângulo cinza caso não esteja aberto) vám CATEGORIES / Drums / Drum Rack
e arraste (ou dê um duplo clique) paraum Track MIDI. Como mostra essa seta
verde na imagem.
A
ABLETON LIVEABLETON LIVEDRUMS OU SUPER DRUMS?
Lika Meinberg é produtor, orquestrador, arranjador, compositor,
sound designer, pianista/tecladista. Estudou direção de
Orquestra, música para cinema e sound design na Berklee
College of Music em Boston.
PARTE 2
Em seguida, selecione no Browser (ainda emCATEGORIES) Instruments /...Sampler.
Arraste o Sampler Intrument(!) para oprimeiro Slot do Drums Rack (C1), exata-
Na matéria dotutorial anteriorfalamos sobre o
“Drum Rack” dopacote original do
Ableton Live ecomentamos sobresuas qualidades e
algumasdificuldades que
possam ocorrer aolongo de produções
mais sofisticadas.
Drag HH
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mente como mostra a imagem. Sim,você pode arrastar para os slots do
Drums Rack outros instrumentos eaté efeitos.
Isso transforma o “Super DrumsRack” em um potente instrumento
de produção.Em princípio, eu uso um Sampler
Instrumen (slot C1) para Kick Drum(Bumbos), outro Sampler Instrument
(slot D1) para Snares (caixas) e outroSample Instrument (slot D#1) para
os Hi Hats (Ximbau).Vem comigo!
Após dar o primeiro passo arrastandoo Sampler Instrument para o slot de-
sejado no Drum Rack, selecione Zone
no Sampler Instrument (indicadopelo círculo vermelho) e vá à sua
library ou diretório de Samplers/Drums/Kicks (Bumbos)... Imagino
que você tenha um monte deles!O Sampler Instrument comporta até
128 samples por Zona. Nesse caso, eutenho 82 Kicks (bumbos) e nesse
diretório eu selecionei todos com atecla Shift acionada (seleciona o pri-
meiro Sample + Shift + e o último) earrastei, como indica a seta verde. O
número de Samples selecionados émostrado (sublinhado em amarelo),
82 de 82 Samples selecionados.
Repare que todos os Kick Samples
(Bumbos) estão alocados agora noSampler Instrument do Slot C1 e ali-
nhado no Sample Layer List, veja nacoluna abaixo (seta vermelha).
Toque então a tecla C1 (Dó 1) no seu
teclado ou Controlador MIDI. Todosos Samples tocam ao mesmo tempo
na mesma nota, né?Mas não é isso que queremos. Então
vamos fazer alguns ajustes e auto-matizar esses Samples de modo que
Arraste Rack Drums
Arraste o Sampler Ins
Kick Samples para o Rack
Samples alocados por Zona
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eles possar tocar um de cada vez ao co-mando de uma instrução MIDI.
Muito bem, em matéria anterior (AudioEffects Rack parte 2) eu expliquei o que
são esses ícones na imagem a seguir. Fa-rei uma breve recordação, mas eu since-
ramente recomendo que vocês tenhamem mãos esse material das matérias aci-
ma citadas.O primeiro check mark em vermelho
(ícone Key), mostra o Key Zone Editor, quepermite a você definir e editar cada Sample
alocado na Zone Layer. (Imagem anterior).No segundo Check Mark em azul (o ícone
Vel), permite editar Intensidade (Ve-locity) das notas para cada Zone Layer.
Esse terceiro check mark em verde,ícone Sel (em que estaremos focados
agora), permite que você selecione e dis-tribua os Samples a serem tocados no
Zone Layer.Essa barra horizontal laranja (selecio-
nada pelo círculo vermelho) no SampleSelector Ruler (régua seletora) serve
para você selecionar ou automatizar aolongo da régua como indica as setas em
amarelo, os Samples alocados.
Agora com o botão direito do mouse,
clique em cima das listras azuis e seleci-one Distributy Range Equaly, como
mostra na imagem anterior.
Agora os samples estão distribuídos(como mostra a seta azul) pelas 128 Zo-
nas (0 ~ 127) do Zone Layer do Ins-trument Sampler no Slot C1 do Drum
Rack (Ufa! mas é isso, leia de novo!).Movimente o Seletor com o cursor do
mouse (barra laranja) e veja como osSamples se alternam à medida que a bar-
ra seletora se movimenta no SampleSelector Ruler (Régua Seletora de Sam-
ple - seta amarela).Muito promissor, hein?
Agora vá com o cursor do mouse bemem cima do “Seletor” (laranja-check
mark verde) e clique com o botão direi-to e “Map to Macro 1”!!
Então movimente o botão Macro (sam-ple selector) e veja o Seletor (agora com
uma setinha verde para indicar que estámapeado) obedecer ao comando.Você
pode renomear esse botão com outronome: Bumbo ou Kick, por exemplo.
Bem, esse é o principio: vamos repetir o
processo mais 2 vezes (ou mais, se preferi-rem ou precisarem) como previsto no iní-
cio, usaremos mais duas instâncias doSampler Instrument, para as Caixas (snare
- slot D1) e Chimbaus (Hi hats - slot D#1).Mapear o Seletor a outro botão Macro
(Macro 2&3) e renomeá-los. E esse é o re-sultado básico (Core) da nossa construção!
Selector cursor
Samples distribuídos
Remap Cursor
Movimento do seletor
”
“
O primeiro checkmark em vermelho
(ícone Key), mostra oKey Zone Editor, que
permite a vocêdefinir e editar cadaSample alocado na
Zone Layer.(Imagem a seguir).No segundo Check
Mark em azul (oícone Vel), permiteeditar Intensidade
(Velocity) das notaspara cada Zone
Layer.
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Agora crie um MIDI Clip no track doDrum Rack (em amarelo) e antes de
salvar os seus Super Drum Rack,renomeie os Slots que você trabalhou
com as instâncias do Sampler, dandoo nome que preferir (como está indi-
cado abaixo pela cor Rosa).
Salve, por favor! Caso contrário, toda a
programação estará perdida. Cliquenesse ícone realçado pelo círculo ver-
melho e espere que o Ableton Live vaicopiar os samples junto com o seu
Drum Rack e isso leva alguns segundos.
Veja que no diretório Drum Rack ago-
ra aparece um file Drum Rack.adg (su-blinhado em amarelo), que você deve
mudar o nome da melhor maneiraque lhe convier.
Então, clique no MIDI Clip do Drum
Rack que você adicionou e veja o resul-tado limpo e Pro, com poucos Pads para
trabalhar em vez daqueles 16 Pads desempre. Para timbres adicionais, basta
agregar em outros Pads, desdobrando ainterface ao clicar no Fold (circulo ver-
de). Observe na janela em destaque pelaseta Lilás (como ilustração somente) o
interface desdobrado. Variações desamples de Bumbo - Caixa - Ximbau,
basta programar (gravar) via MIDI,controlador, ou manualmente oscilan-
do o botão Macro.Alguns de vocês que estão pegando
esse tutorial agora podem argumen-tar se realmente vale a pena investir
na construção desse Super DrumRack, afinal o Ableton Live já forne-
ce um Drum Rack bem eficiente emseu pacote de fábrica.
No entanto, outros que seguiram ostutoriais anteriores com certeza vão en-
tender o potencial do meu Super DrumRack e vão, eu asseguro, ficar muito sa-
tisfeitos com as possibilidades musicaisdesse Instrument Rack refinado.
Apliquem os fundamentos explica-dos nos outros Racks (Instrument
Rack & Audio Effect Rack 1 e 2) eaprimorem o seu Drum Rack. Esse é o
espirito da coisa, assim trabalhamoscom o Ableton Live.
Boas sorte a todos!
Super Drums Core
Criando MIDI clipe
Salvando
Final
Para saber online
Facebook - Lika Meinberg
www.myspace.com/lmeinberg
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omparar a tecnologia das worksta-tions daquele tempo com a das work-
stations de hoje chega a ser até mesmohilário. Para se ter uma ideia, o XP-80 ti-nha seus 640 timbres armazenados emapenas 8 MB de memória, capacidadeque não comportaria sequer 1 timbre depiano acústico produzido nos moldesatuais. Porém, passadas quase duas déca-das do reinado desses equipamentos, nãoé difícil encontrar músicos que ainda osutilizam e mais, chegam a preferir os des-tes aos sons trazidos pelos mais novos emais poderosos teclados.Mas então o que está acontecendo com essanova safra de teclados? É certo que o merca-do mudou – e mudará constantemente –mas na verdade acredito que a Roland nun-ca mais conseguiu ser tão assertiva como foinaquele momento da história.Por isso, mais do que nunca os fabri-cantes entenderam que é vital ouviro seu cliente, saber o que realmenteele quer e o que realmen-te ele precisa.Após lançar no iní-cio deste ano a li-nha FA (FA-08 eFA-06), redefinin-do o seu conceito deteclado workstation,a Roland apresentaagora ao mercado o seunovo modelo de entra-da, o XPS-10, teclado que,além de ser oferecido nomercado brasileiro com uma
C
UM NOVO PAR
ROLAND XP
Luciano Freitas é técnico
de áudio da Pro Studio
americana com forma-
ção em ‘full mastering’
boa relação custo-benefício, motivo ca-paz de conquistar muitos adeptos dossoft-synths, pretende resgatar os tim-bres que se tornaram padrão entre ostecladistas locais.
XPS-10
Seu gerador de sons conta com 16 partesmultitimbrais e 128 notas de polifonia,oferecendo uma coletânea com mais de1.500 timbres (chamados no equipamen-to de Patchs), muitos deles herdados declássicos da Roland como os tecladosXP-60, XP-30, D-50
Impossívelrelembrar a
sonoridade dadécada de 1990 sempensar nos tecladosdas linhas JV e XPda Roland. Usados
por artistas dosmais diferentes
estilos musicais,esses equipamentos
traziam umacoleção de timbres
criados pelos sounddesigners Eric
Persing (leia-seSpectrasonics) e
Ace Yukawa, sendoque muitos desses
timbres ficaramimortalizados em
obras discográficasdaquela época.
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CEIR O
S-10:
PARA AS SUAS
AVENTURAS MUSICAIS
e JUNO-Di, além de fantásticossons derivados das placas de ex-pansão da linha SRX. Essa vastabiblioteca de timbres atende àsnecessidades de praticamente to-dos os estilos musicais contempo-râneos, trazendo uma grande vari-edade de sons de pianos acústicos eelétricos, órgãos, cordas,metais e sinteti-
zadores, entre ou-tros instrumentos essenciais
para qualquer tecladista. Mesmo as-sim, caso sinta a falta de algum tim-
bre ou mesmo queira criar um per-sonalizado, o usuário conta com afunção “Sample Import”, que per-mite carregar no equipamentoamostras de áudio (arquivos Wav/16 Bits) gravadas em um pen-drive, as quais ficarão armaze-nadas em uma me-
mória não volátil(não se apagam ao desligar o tecla-do) de 32 MB. Definida a afinaçãode referência (Original Key) e, casonecessários, os pontos de repetição(loop do arquivo), a amostra deáudio será automaticamenteendereçada às te-clas do keyboardcom as afinações
adequadas, co-meçando em duas oitavas
acima da tecla ajustada como refe-rência e estendendo-se até a notamais grave do teclado. Se o usuárioainda quiser atribuir sons distin-tos (ou outras amostras de áudio de
um mesmo som) para diferentesregiões do teclado, poderá fazê-lapor meio do modo split (que divi-de o teclado em duas regiões, su-perior e inferior) ou ativando omodo multitimbral do equipa-
mento (chamado de modo Per-formance). A memória dispo-nível para registro de dados dousuário comporta 128 alo-cações de Performance, 256para Patch e 100 para o ar-mazenamento de timbres fa-voritos (Favorite), sendoestes recuperados imedia-tamente ao toque de atédois botões.Além da vasta biblioteca
sonora, o Roland XPS-10 permiteao usuário disparar arquivos deáudio (nos formatos WAV, AIFF eMP3) diretamente de um pen-drive a ele conectado por meio deum conjunto de 6 almofadas (fun-ção Audio Pads) localizadas no seupainel frontal. Esses arquivos de-
verão ser or-ganizados previamente
no pen-drive (com o auxílio de umcomputador) em grupos de 6, demodo que o nome do arquivo per-mita definir a sequência (em or-dem alfabética) em que serão atri-buídos a cada um dos pads. OsAudio Pads também podem serusados para tocar os ritmos inter-
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Para saber online
nos do XPS-10 (24 grupos x 6 pads), for-necendo uma forma conveniente deacompanhamento para ensaios, impro-visos e execuções “ao vivo”.Como não poderia ser diferente, o XPS-10 vem equipado com uma seleção deefeitos profissionais com qualidade deestúdio, que permitem dar aquele “toquefinal” aos seus timbres. Operando nomodo Patch, o equipamento carrega si-multaneamente efeitos de reverb, cho-rus e 1 processador MFX, sendo que estepossui 78 diferentes algoritmos para asua escolha (2 processadores de efeitosMXF quando nos modos Split ou Dual e3 quando no modo Performance).Na seção de controladores, o equipamen-to conta com a já tradicional alavanca dePitch Bend e Modulation, encontradanos principais teclados do fabricante ecom uma entrada para pedal com funçãoselecionável, trazendo também uma novaseção chamada “Sound Modify”. Nestaseção, formada por 9 controladoresdeslizantes, cada qual responsável pormodificar uma característica sonora, ousuário conseguirá editar em tempo real
os parâmetros como Cutoff (ajuste dafrequência em que o filtro começa a seraplicado ao timbre), Resonance (reforçona região das frequências vizinhas dafrequência de corte), Attack (intervalo detempo entre acionamento da tecla e o seuvolume máximo) e Release (intervalo detempo existente entre o soltar a tecla e odesaparecimento total do som), atuandoos demais como controladores de volumedas seções Upper 1 (patch principal),Lower 2 (patch secundário, quando habi-litado o modo split ou dual), Audio Pads,Chorus e Reverb.Montado em um gabinete com 61 teclassensíveis ao toque, o XPS-10 traz tam-bém como ponto positivo a sua por-tabilidade - pesa apenas 4 kg, sendo omais leve entre todos os modelos com61 teclas produzidos atualmente pelofabricante -, característica cada vezmais procurada pelos profissionais quenecessitam transportá-lo diariamentepara diferentes lugares.
XPS-10 - Audio Pads + Sound Modify
”
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Como nãopoderia ser
diferente, o XPS-10 vem equipadocom uma seleção
de efeitosprofissionais com
qualidade deestúdio, os quais
permitem daraquele “toque
final” aos seustimbres.
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www.
back
stag
e.co
m.b
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uitos usuários do Cubase não co-nhecem todo o potencial dos re-
cursos disponíveis para o trabalho demanipulação de arquivos de áudio eMIDI em relação ao tempo musical, va-lorizando grooves não só de percussão,mas de qualquer instrumento ou mesmovoz. O Cubase proporciona um arsenalde possibilidades para que possamos pro-duzir a coesão musical dos elementos deuma forma essencialmente artística e só-lida, sem ser mecânica. Algoritmos de
CUBASECUBASE7.57.5
M “time warp” (ajuste ao tempo) e de “sli-ce” (fatiamento de arquivos com basenos hitpoints ) trabalham com algo-ritmos de ajuste como o elastique-pro eque, aliados a técnicas de quantização re-finadas, permitem uma infinidade depossibilidades musicais.Nossos tutoriais serão essencialmentepráticos e detalhados para que possamosentender a implementação destas ferra-mentas com precisão. O Cubase temuma linha de raciocínio que integra estas
LOOP MUSIC
Marcello Dalla é
engenheiro, produtor
musical e instrutor
LOOP MUSICN O C U B A S E
PARTE 1
Olá amigos,A partir desta
edição teremos umasérie de artigos
mostrando asferramentas de
produção musicaldo Cubase para o
trabalho com loops,ajustes de tempo,
áudio warp,quantização de
múltiplos canaissimultâneos,
utilização doshitpoints, detecção
de tempo emuito mais.
Figura 1 - Loop de batera importado na sessäo, fora do metronomo
ferramentas e o entendimento dela é que proporcionabons resultados. É importante que vocês sigam a sequên-cia dos artigos e pratiquem passo a passo. Os tutoriais sãoprogressivos. Vamos a eles.A Figura 1 mostra uma sessão de trabalho inicial noCubase na qual importamos um arquivo contendo umáudio mixado de batera. O clip ainda não está ajustado aoandamento em bpm (metrônomo) da sessão. Simples-mente importamos um clip de áudio que ainda não defi-nimos se é um loop e que pode ser de alguma livraria ouresultado de algum áudio que gravamos e editamos cor-tando um número definido de compassos. A definiçãode que de fato será um loop perfeito virá mais adiante.Já neste ponto inicial devemos estar atentos a detalhesimportantes na manipulação dos arquivos de áudio queterão esse tratamento de loops;
1) SNAP E GRID - O Cubase tem uma funçãodenominada Snap que coloca os clips de áudio eMIDI em posições musicais definidas pelo cam-po grid. A figura 2 mostra o comando de ativa-ção da função Snap no painel principal. A figura3 mostra as opções de referências para o Grid. A
partir desse momento osdeslocamentos dos ar-quivos, notas MIDI e asedições dos limites de ca-da clip vão obedecer à re-ferência dada pelo campoGrid. Por exemplo: sedeslocarmos nosso clipde áudio ao longo da ti-meline com o Snap ati-vado em Grid “Bar”, co-mo na figura, o arquivo
vai estar ”magnético” em cada início de com-passo. Ou seja, quando deslocamos ele já vai di-
reto para o início de cadacompasso. Se o Grid esti-ver selecionado em Beat,cada tempo de compassose torna “magnético”para os clips e notas MI-DI e eles têm seus pon-tos de início posicio-nados exatamente sobreesta referência.Estejam SEMPRE aten-tos, pois em nosso pro-
cesso de edição teremos situações em que estecomando deve estar ou não ativado.
Continuando nossa sequência com nosso primeiro clipde áudio, notamos que é interessante manter o Snap ati-
vado no momento de posicionar este clip para que seuinício esteja sobre uma referência de compasso no pri-meiro tempo. Na figura 1 já posicionamos no tempo 1do compasso 1, mas podem haver situações em que aedição esteja localizada no meio de uma música e aí valea ativação do Snap para referenciar a um compasso.Vamos dizer que este primeiro clip de batera não sejaum loop perfeito. Que editamos a partir de uma grava-ção e queremos definir este loop. Vamos ouvir repeti-damente este clip e achar o “ponto de loop” para queele fique musical, contínuo e sem “pulos”. Reparemque não vamos fazer esta edição com base em me-trônomo, pois o clip originalmente ainda está fora dobpm da sessão.Desligamos a função Snap neste momento e vamostrabalhar no limite direito do nosso clip para ajustarseu ponto exato de retorno. Aí surge um novo co-mando importante:
2) SNAP TO ZERO CROSSING (Figura 4)- Este comando é importantíssimo para a qua-lidade sonora. Ele determina que todas as edi-ções de corte de clipsde áudio, ou de ajustede limites do clip, se-jam feitos somente empontos de valor “zero”do sampler, quando osampler cruza o eixozero de valor. A ativa-ção desta função ga-rante que o ponto deloop não vai apresen-tar clicks digitais, masdevemos ter a percepção de que nem sempreserá o melhor ponto de loop. Por isso cabe aquiuma audição minuciosa do áudio em bonsmonitores e até mesmo em fones para achar omelhor ponto e experimentar com e sem oZero Crossing ativado. Após determinarmos oponto de loop correto, desliga-se o Snap toZero Crossing para evitarmos erros de Snap eGrid quando estivermos editando os loops so-bre o metrônomo.
Com esses procedimentos já preparamos nosso pri-meiro clip para ser loop real, podemos editá-lo ecombiná-lo com outros arquivos fazendo variações deandamento e quantizações.3) HITPOINTS - Notem que na waveform do clipexistem traços verticais em pontos específicos deataque. São os chamados Hitpoints (Figura 5). Elessão transientes de ataque e nossas referências depontos de quantização e de Slice (fatiamento) que
Figura 2 - Ativação da função Snap
Figura 3 - Referências da função Snap
Figura 4 - Snap to zero crossing
TECN
OLOG
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CUB
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back
stag
e.co
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veremos adiante. São importantíssi-mos. A detecção dos Hitpoints é feita au-tomaticamente sempre que gravamos ouimportamos um arquivo de áudio para asessão. Experimentem importar ar-quivos diversos e observem como osHitpoints são determinados.Com 2 cliques sobre o nosso clip che-gamos no Sample Editor da figura 6que nos mostra em detalhes as fun-ções de edição sobre nosso sampler.No lado esquerdo clicamos na abaHitpoints e logo abaixo ativamos obotão Edit Hitpoints.Através do slide de Threshold contro-lamos a “sensibilidade” da detecçãodestes transientes, o que determinamaior ou menor quantidade de pontos.Isto será importante para que possa-mos trabalhar referências musicais so-bre compassos.Exercício: Importem outros arquivosde diferentes fontes (percussões, vo-zes, teclados) e editem seus Hit-points. Neste primeiro tutorial te-
Para saber online
www.ateliedosom.com.brFacebook: ateliedosom | Twitter:@ateliedosom
mos então: Snap e Grid, Snap to ZeroCrossing e Hitpoints como funçõesbásicas de manipulação. Pratiquemestas funções para seguirmos no pró-ximo artigo com o ajuste do Loop aotempo da sessão. Usem Loops pron-tos de livrarias e gravações próprias.Criem Loops sem se preocupar com ometrônomo, por enquanto.Vem muita coisa por aí e esta base éimportante. Até a próxima. Não per-cam! Abraço.
Figura 5 - Hitpoints, vista das linhas verticais na janela de projeto
Figura 6 - Sample editor com a aba Hitpoints selecionada e detalhe do threshold
”
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Com 2 cliquessobre o nosso
clip chegamosno Sample
Editor da figura 6
que nos mostraem detalhes
as funçõesde edição
sobre nossosampler.
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uitos são os pré-amplificadores dis-
poníveis no mercado. E como to-dos os equipamentos atuais, um bom
hardware pode ser obtido com, relativa-mente, pouco dinheiro investido. Com
opções para todos os gostos, podemosdividir os preamps hardware ideais para
se gravar contrabaixo, em 3 categorias:1) preamps dedicados especificamente
para o contrabaixo (pedais, racks, on-board, etc);
M 2)preamps para microfone;
3)preamps de mesa de gravação (tiponeve, por exemplo).
Destas três vertentes, podemos extrairmais três subdivisões, à saber:os valvulados,
os transistorizadose os híbridos (juntando as duas opões an-
teriores em um mesmo equipamento).Claro que, o fator gosto pessoal, muni-
No último artigofalamos sobre como
gravar o baixousando um direct
box. Agora chegoua vez de tratarmosde um dispositivo
que pode dar ‘vida’à sua gravação.
Entre o d.i. e a dawou mesa de
gravação, podemoster um... Preamp!
PREAMP?MAS E O
Jorge Pescara é baixista, artista da
Jazz Station e autor do ‘Dicionário
brasileiro de contrabaixo elétrico’
GRAVAÇÃO DE BAIXO ELÉTRICO
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ciado de ‘bagagem rodada’ e equilí-
brio na hora das escolhas, afetam di-retamente o resultado. Porém, trata-
remos a questão independentemen-te de qual for o preamp selecionado!
A PERGUNTAQUE NÃO QUER CALARPara que temos que colocar umpreamp, logo após o d.i., se isto,por sí só, já funcionava?Para melhorar, expandir, adicionar‘cores’ (boost em certas frequências
para destacar mais o timbre), enfim,o preamp serve como uma ferra-
menta indispensável para se atingirestes patamares.
Não nos esqueçamosde que alguns modelos de direct
boxes vem com preamps onboard,mas os mais dedicados são apenas
d.i.s ativos ou passivos, transisto-res ou valvulados.
A partir daí, optamos pelo preamp(as vezes, uma questão de ‘aquele
que se tem a mão’) e começamos a
‘colorir’ a sonoridade do baixo.
Conforme o estilo pretendido a coi-sa vai pra uma certa direção:1)blues, r&b, soul, dub, reggae,samba... Estes estilos tem o
foco no groove de baixo gravee profundo;
2)rock, punk, metal, experi-mental... Estes já tem uma op-
ção mais quente no estilo val-
vulado ‘levemente’ distorcido,
3)jazz, mpb, pop, country... Nestesaqui, por outro lado, a questão ge-
ralmente vai mais por um som lim-po e um espectro de frequências
mais amplo.)Se a opção é por um som quente e
pela distorção, então o preamp val-vulado é a escolha certa. Deve-se
Claro que, o fator gosto pessoal,
municiado de ‘bagagem rodada’ e
equilíbrio na hora das escolhas, afetam
diretamente o resultado.
“
“
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sempre ligar o preamp com uns minu-
tos de antecedência para esquentar (aopé da letra) a(s) válvula(s). Adicio-
nando ga-nho logo na entrada, sobre-carrega-se à válvula e, assim, obtemos
o timbre levemente distorcido.Para todos os modelos de preamp, o
principal é equalizarmos o baixo demodo a soar natural para o estilo pre-
tendido, sem aqueles excessos que,prejudicam mais do que ajudam.
Descontando que os graves e agudosdevem ser usados com bastante mo-
deração, a região média é onde seconcentra o maior problema no
quesito ‘fazer o baixo soar correta-mente’.
Com o bumbo e o baixo brigando naregião dos 60hz, um corte nestes gra-
ves do baixo são sempre bem vindos.Deste ponto, o ideal é verificar a
região mais ampla do1khz até os 3khz.
Para saber online
http://jorgepescara.com.br
Como alguns modelos de preamps já
comportam equalizadores com a fer-ramenta de controle paramétrica
(onde se pode escolher a faixa de fre-qüência de atuação, o ganho e a aber-
tura ‘q’ desta ação), os ouvidos, o gos-to pessoal e o estilo musical do proje-
to determinam o seguimento dosajustes do baixo.
Um fator primordial para qualquermúsico que queira exercer a função de
técnico de som ou de gravação (atémesmo para poder fazer a própria
gravina em seu home studio), é ouvirtodo e qualquer tipo ou estilo de mú-
sica existente. Não para criticar, maspara prestar atenção à mixagem, aos
timbres e às nuances que o arranjo da-quela gravação possui. A internet
está aí para facilitar a vida de todoscom possibilidades infinitas de ferra-
mentas para audição de sons do pla-neta música, chamado ‘terra’...
Boa gravação, boa pesquisa, bonsestudos e... Nos vemos... Por aí! ;)Paz profunda .:.
ENTR
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ackstage - Antes de entrar naDigico, o senhor trabalhou em ou-
tras empresas na área de áudio. Comoforam essas experiências?Ian Staddon - Sim, trabalhei por 20anos na Harman e em anos anterioresem outras empresas; então venho deum mercado de áudio e broadcast. Porconta disso, minha experiência em es-túdio de gravação é um pouco limitada eao longo de 20 anos esse mercado mu-dou muito, pois tínhamos grandes estú-dios e grandes consoles, e hoje grava-mos em pequenos boxes e um PC.
Backstage - Conforme o senhor dis-se, os estúdios vêm diminuindo aolongo dos anos. No entanto, tem sidofeito algo para cobrir essa lacuna? ADigico vem investindo mais em
B
Danielli Marinho
Fotos: Ernani Matos / Divulgação
broadcast e live sound do que em es-túdios, por exemplo?Staddon - O mercado não tem mais mui-tas companhias produzindo para estúdi-os e a Digico tem investido em soluçõespós-produção para o mercado de grava-ção, desenvolvendo pequenas interfacesque permitem gravar em 28 canais emum PC. Então não acredito que vamosproduzir consoles voltados somente parao mercado de estúdios de gravação.
Backstage - Desde que está na Digico,quais foram as principais ações e me-tas alcançadas?Staddon - Bem, quando eu me juntei àDigico, a empresa já era um sucesso, en-tão acredito que minha experiência naHarman como vendedor mundial de-senvolvendo diversas formas de negóci-
IAN STADDONVICE PRESIDENTE DE VENDAS DA DIGICONo dia 24 de outubro, em
passagem pelo Rio deJaneiro, o vice-presidente
de Vendas da Digicorecebeu a equipe de
reportagem da RevistaBackstage para um bate-
papo durante café damanhã no Hotel Windsor.
Ian Staddon falou sobreos planos da empresa na
América Latina e Brasil esobre as novas
tecnologias que a Digicovem desenvolvendo ao
longo dos anos.
71
os foi o diferencial e também a expe-riência de ter atuado em diferentesmercados desenvolvendo diferenteshabilidades. Então acredito que,com isso tudo, fui capaz de desenvol-ver alguns mercados em que não éra-mos muito fortes, com a ajuda deuma equipe muito boa. Temos quelevar em conta que o mercado deáudio é muito pequeno em termosde número de pessoas quando vocêcompara ao mercado de comunica-ção ou de TI.
Backstage - Quando diz que é ummercado pequeno, mesmo com osetor de broadcast, ainda o consi-dera pequeno?Staddon - Eu acho que o tamanho érelativo. O mercado de broad-casting hoje, de uma forma geral, éabrangente quando você vê feirascomo a NAB , em Las Vegas, mas osegmento de áudio é pequeno. Se
tiver 10 estandes, três quartos saodedicado ao áudio, os demais sãodedicados ao mercado de infor-mática, câmeras e vídeos, progra-mas de produção. Então broacas-ting é muito abrangente, mas nocaso de broadcasting ou áudio é re-lativamente pequeno.
Backstage - Existe alguma possi-bilidade desse mercado se desen-volver e se tornar maior?Staddon - Eu acredito que a tecno-logia de ponta está crescendo nomercado, por causa da oportunidadede muitos outros países atuaremnele. Então vem crescendo nos últi-mos dez anos e o Brasil é um mercadointeressante do ponto de vista dobroadcast. Tradicionalmente, há unsvinte anos atrás, a maioria dos con-soles eram usados no Brasil para o“ao vivo” e a TV Globo foi uma dasprimeiras que adotaram os consoles
Digico para pós produção de TV. Elesescolheram um console para som aovivo. Então acredito que seja ummercado crescente e de desafios.
Backstage - A Digico desenvolveuos consoles para broadcast SD-7B e SD-10B: quais as caracte-rísticas desses consoles?Staddon - A produção da Digicofoi bastante inteligente no desen-volvimento do programa. Nossadiferença para os outros consolesé no DSP, porque desenvolvemoscom o FTPA, que é um programaque permite mudar as funções emudar para diferentes softwaressem ter que mudar o hardware. Osoftware de broasdcast, por exem-plo, dá uma gama de funções parabroadcast. Não diria que eles seri-am consoles 100% para estúdio debroacast, mas podem atender aoambiente de broadcast.
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Staddon e Suzuki no Rio de Janeiro
”
“
Recentementecomeçamos a
trabalhar com duasempresas
fabricantes deconsoles de áudio,então é um grande
investimentocolocar essas três
companhias juntas:um grupo dedicado
a broadcast e aAllen&Heath.
Backstage - E para o mercado de livesound, existe algum investimento?Staddon - Quando se fala em live soundexiste muita demanda e em muitos as-pectos você pode fazer ao vivo. E o mer-cado de live sound para a Digico é muitoimportante, por isso também desenvol-vemos softwares que atendam ao teatro,por exemplo.
Backstage - E quais foram os recentesinvestimentos da empresa?Staddon - Recentemente começamos atrabalhar com duas empresas fabrican-tes de consoles de áudio, então é umgrande investimento colocar essas trêscompanhias juntas: um grupo dedicadoa broadcast e a Allen&Heath. Em ter-mos de investimentos, foram algunsmuitos dólares, então pode imaginarque também foi um longo processo atémesmo de questões legais.
Backstage - E quais são os principaisplanos da Digico para o mercado glo-bal, bem como para a América Latina?
Staddon - Queremos vender mais (ri-sos). Estamos investindo mais na Amé-rica Latina e no Brasil, que tem um óti-mo mercado de live sound. O mercado éum dos maiores do mundo, provavel-mente maior que da Europa. Mas um dosmaiores desafios é educar as pessoas ausarem os consoles Digico, porque per-cebemos que quando um engenheiro desom diz que não quer o console Digiconão é porque ele não goste, é porque elenão sabe usar.
Backstage - E como vocês pretendemmudar isso?Stadden - Promovendo suporte e educa-ção. Esse é nosso maior desafio, treinar epermitir que as pessoas se envolvam pormeio de treinamentos e suporte. Umasdas estratégias aqui na América Latina éque também estamos tentando nos de-senvolver nos mercados menores, emque as verbas não sejam tão grandes, eaté mesmo permitir que esses showsmenores tenham acesso a equipamen-tos com tecnologia de ponta.
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recurso chamado Ribbon Driversconsiste em uma fina película meta-
lizada muito resistente e leve (de poliai-mida ou PEN) com linhas de circuito
*Craig Sholder
Fotos: Divulgação
impresso suspensas em meio a um con-junto de componentes magnéticos deneodímio. São radiadores diretos que nãorequerem uma corneta para produzir som.
O
RIBBONTECNOLOGIA
D R I V E RE SISTEMAS DE CAIXAS ACÚSTICAS LINE ARRAY
A tecnologia Ribbondriver representa opróximo passo na
evolução dos projetosde caixas acústicas,
proporcionandoclareza aprimorada,redução drástica dadistorção e resposta
transitóriaultrarrápida. Os
sistemas profissionaisde caixas acústicas que
utilizam RibbonDrivers foram
desenvolvidos parauma série deaplicações e
empregadas comsucesso em situações dealta demanda, em quese exigem altos níveis
de saída, áudio de altaqualidade e altos
índices deconfiabilidade.
75
Quando a corrente alternada prove-niente de um amplificador é aplicadasobre a película, isso faz com que elaseja alternadamente repelida e atraí-da pelos elementos magnéticos. Essavibração da película gera ondas sono-ras diretamente. Utilizados como dri-vers de alta/média frequência, osribbon drivers atuais oferecem dis-persão ampla, até mesmo horizontal,e são capazes de funcionar em alta po-tência e com altos níveis de saída.
Comparação: drivers de com-pressão vs. ribbon drivers -Como funcionam os diferentestipos de drivers
Os projetos tradicionaisde caixas acústicas são ba-seados em uma tecnologiade drivers de compressãoe emissão por uma corne-ta. Esse tipo de projeto en-volve um diafragma metá-lico com uma bobina devoz envolvida por um ímã.Esses elementos são fixosno interior de um compar-timento com uma aber-tura em uma das extremi-dades, em frente ao dia-fragma. O diâmetro dessaabertura é menor do que odo diafragma.
Uma corneta é fixadana abertura do com-partimento do driverde compressão, pro-porcionando o con-trole da diretividade.Quando a corrente alternada deum amplificador é aplicada à bo-bina de voz, isto faz com que abobina e o diafragma a ela conec-tados sejam repelidos e atraídosalternadamente pelo ímã. Essa vi-bração do diafragma gera ondassonoras que são comprimidas atra-vés da abertura e em seguida expan-didas através da corneta.Esse processo de compressão ten-de a gerar distorção e fragmenta-ção em alta frequência. Distorçãoadicional pode ainda ser geradapelas interações entre as ondas so-noras e a corneta, devido às refle-xões e à reverberação. Além disso,
a bobina de voz está sujeita à com-pressão da potência e à perda de sa-ída de alta frequência, com o tempo.Em comparação aos drivers de com-pressão, a massa extremamente bai-xa do diafragma feito com a pelícu-la permite uma resposta transientemuito mais rápida e utiliza umaconfiguração de radiador direto.As ondas sonoras de um RibbonDriver não são comprimidas e emseguida expandidas através de umacorneta – e isso reduz a distorção,elimina a fragmentação em altafrequência e proporciona respostade alta frequência estendida. Alémdisso, uma vez que os Ribbon Dri-vers não têm uma bobina de voz e
Ondas sem compressão: redução da distorção, eliminação da fragmentação em alta frequência e resposta de alta frequência extendida
Ribbon Drivers: resposta mais rápida
Craig Sholder
ARTI
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utilizam linhas de circuito im-presso sobre um diafragma emseu lugar, eles não sofrem com-pressão de potência.
PADRÕES DEDISPERSÃO DOSDRIVERSO som produzido por uma fontepontual de driver resulta emuma propagação esférica pa-drão, que se difunde igualmenteem todas as direções. Isto requero uso de uma corneta para per-mitir o controle da diretivi-dade, que pode gerar reflexõesdetrimentais e reverberação nointerior da corneta, bem comoum aumento dos efeitos de ló-bulos (lobbing).Em contraste, o som produzidopor uma fonte em linha comRibbon Driver resulta em um pa-drão de propagação cilíndrico,que apresenta dispersão horizon-tal ampla e dispersão verticalcontrolada. Além disso, os níveisde pressão do som (SPL – SoundPressure Levels) produzidos porum sistema de fonte em linha de-cai na metade da potência de umsistema de fonte pontual (3 dB porunidade de distância vs. 6 dB porunidade de distância), o que resul-ta em SPL mais uniforme em toda aárea de dispersão do som.
TECNOLOGIA LINE ARRAYOs sistemas tradicionais de caixasacústicas com matrizes em linha(line array) foram criados com oempilhamento de múltiplas cabi-nes idênticas de alto-falantes, umassobre as outras, criando uma matriz
reta e vertical. A configuração dematrizes em linha pode proporcionar
um padrão de dispersão cilíndrico emuma área grande. Desta forma, as ma-
trizes em linha se tornaram padrão nosetor de áudio profissional como refor-ço de potência sonora e sistemas volta-dos a grandes públicos, em aplicações
como música ao vivo, eventos de grandeporte, estádios e festivais a céu aberto. Odesempenho sonoro superior da tecno-logia line array também beneficia apli-cações fixas em diversos tipos de insta-lações, como cinemas, templos religio-sos, boates e tantas outras.
VANTAGENS: MATRIZ EMLINHA COM RIBBON DRIVEROs Ribbon Drivers são os dispositivosideais para as composições de matriz emlinha, devido ao seu padrão de propaga-ção cilíndrica. Uma vez que os RibbonDrivers não requerem cornetas, eles po-dem ser bem mais compactos que os tra-dicionais drivers de compressão comcornetas. Desta forma, são perfeitamen-te adequados para a composição de umamatriz em linha compacta em um com-partimento único, seja o projeto em li-nha reta ou articulado.Uma matriz em linha baseada em Rib-bon Drivers é uma verdadeira fonte deáudio que produz propagação cilíndricacomo padrão. É capaz de produzir disper-são horizontal muito mais ampla e dis-persão vertical altamente concentrada,com SPL (nível de pressão sonora) coe-rente por toda a área de dispersão. Acombinação das características superio-res dos Ribbon Drivers com os fatorescomprovados de desempenho e confia-bilidade de um sistema de matriz em li-nha proporciona diversas vantagens so-bre os sistemas tradicionais de áudio comdrivers de compressão e fonte pontual.
CONCLUSÃOA combinação de Ribbon Drivers commatrizes em linha oferece vantagens dedesempenho de áudio distintas emcomparação à tecnologia tradicional decaixas acústicas e às configurações tra-dicionais de drivers. O uso de RibbonDrivers em projeto de matriz em linhaem um único compartimento torna osistema excepcionalmente compacto ede alta performance.
*Craig Sholder é vicepresidente para de-senvolvimento de negócios da Christie.
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ançado com sucesso na Expomusic2014, o Lounge Cube fabricado pela
Borne oferece uma solução simples eclassuda para quem procura racionali-zar espaços num ambiente de até 100metros quadrados.Criado pelos engenheiros da empre-sa de Guarulhos (SP), o equipamentoesconde um interessante sistema
L
Gustavo Victorino
Fotos: Ernani Matos / Divulgação
com Bluetooth, Rádio FM, entradaUSB e cartão SD.No formato de um Puff quadrado clássi-co, o aparelho é discreto, bonito, bemacabado e simplesmente genial no seuconceito e proposta.Construído em vinil resistente e ali-mentado por uma pequena fonte auto-mática 110/220v, o sistema tem prote-
CUBE BORNELOUNGE
SIMPLES E GENIAL
Exigente com aocupação de espaço
na sua sala? Quer“esconder” o somou simplesmente
torná-lo “invisível”no ambiente?
Acredite, isso já épossível gastando
muito pouco.
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ção térmica do conjunto eletro-eletrônico e vem equipado comdois falantes laterais que entregamuma potência interessante para
quem quer um som ambiente lim-po e agradável.O Lounge Cube oferece ainda co-nexões auxiliares para todos os
equipamentos da Apple e celularesde qualquer marca, saída de linhapara expansão com outro modeloidêntico ou a opção passiva, tam-bém oferecida pela Borne.Confortável e prático, traz ainda umcompartimento porta objetos comabertura pneumática sob o assento.Nos comandos ao lado do paineldigital, as opções de volume, gra-ves, médios e agudos, além de umcontrole remoto que acessa todo osistema, fazem da proposta umaopção definitiva para quem quercharme e elegância no ambienteprofissional ou residencial.Disponível em várias cores, inclu-sive no padrão “hollywood”, oLounge Cube Borne se mostramais uma interessante sacada daempresa liderada pelos irmãos Ed-son e Walter Campanudo e queconquistam espaço com criati-vidade e bom gosto.
CADERNO ILUMINAÇÃOVI
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PLATINUM PROFILE LEDwww.elationlighting.eu
Usando uma alta performance de 180W LED, o que dá o equivalente emnível de potência a 575W, esse equipamento com sistema de 4 palhetasflexíveis e molduras rotativas permite que o beam seja configurado e osangulados com os requeridos para um realce preciso tanto em sets de pe-ças quanto em performances, ou apenas quando usado para criar proje-ções pendentes ou efeitos no ar. Um controle individual de cada posiçãoda palheta e dos ângulos permite um controle maior do campo de ilumi-nação com menos vazamento de luz. Os 180W LED emitem um total de9 mil lumens, enquanto o equipamento consome um total de apenas250W. O Platinum Profile LED é controlado em 3 modos DMX (24/26/36 canais) e 6 botões controláveis no painel.
WASH BAR LED 9X15W BWwww.star.ind.br
A Star Lighting Division apresenta a Wash Bar LED 9x15 BW, uma Ribal-ta Wash com tecnologia e inovação para o mercado de iluminação, pois traz a possibili-dade de ser utilizada totalmente sem fios, desde o sinal DMX, uma vez que está equipada com o sistemaDMX Wireless da Star Lighting Division e com uma bateria, com autonomia de até 11 horas. Sua estrutura contacom 9 LEDs de 15W com ângulo de abertura de 25°, sendo operada em 5 ou 9 canais DMX. Tem ajuste manual detilt de 150°, pesando apenas 5,5 Kg. Uma ótima opção para os profissionais de iluminação nos ambientes ondenão há possibilidade de trabalhar com fios e que buscam facilidades em transporte, instalação e operação.
KREIOS G1www.projetgobos.com.br
Estilo, Beleza e Praticidade. Essas três pala-vras definem bem o Kreios G1, o projetor degobos que garante o seu show. Projeção deimagens nítidas e de perfeita visualização, atémesmo em ambientes bem iluminados são osseus principais diferenciais.
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USA LIQUIDSwww.usaprofissional.com
Fiel ao seu nome, os fluidos da linha Profissional USALIQUIDS tornam qualquer produção mais próxima do êxtasevisual. É a solução que vai fazer qualquer evento se destacar.Projetados para todos os tipos e configurações de máquinas,os fluídos serão capazes de projetar os mais incríveis e dinâmi-cos efeitos, proporcionando o mais alto impacto visual naprodução dos feixes de luz e com o mais alto e brilhante con-traste de cores. São indicados para uso em iluminação profis-sional, shows, eventos de grande porte, instalações perma-nentes em teatros, hotéis, cruzeiros, clubes, boates, dancete-rias, produções artísticas de cinema e TV. O produto é impor-tado e distribuído pela USA PROFISSIONAL DO BRASIL -Tecnologias para Shows.
BUTTERFLYwww.proshows.combr
Uma novidade que chegou ao mercado profissional comomais uma opção de qualidade em 2014 é o Buttterfly, daACME. Design compacto e efeitos dinâmicos, o equipa-mento impressiona pela amplitude dos efeitos. O modelotrabalha com duas ribaltas de 4 LEDs de 8W cada, quemovimentam-se independentes, proporcionando fachosfortes multicoloridos. São 8 LEDs RGBW Quadriled, com4 canais DMX e controle simples CA-8 para escolha demistura de cores desejada. Trabalha com 110V-240V e 50/60 Hz, dimmer 100% ajustável e strobo variável. OButterfly da ACME segue a tendência de LED, proporcio-nando alta performance e baixa manutenção.
G-SPOTwww.hotmachine.ind.br
Com o lançamento do G-Spot, a SGM passa a oferecer um moving headspot IP-65 com inúmeras funcionalidades. Baseado na revolucionáriatecnologia P-5, que inclui maior saída luminosa e equipamento com clas-sificação IP, o objetivo é oferecer um equipamento que supere desafios(condições adversas como chuva e umidade) sem comprometer a intensi-dade luminosa e qualidade da projeção, diminuindo também o efeito dearrefecimento. Entre as características do equipamento, destacam-se 540graus de movimento de pan, 16 bit de controle preciso, 270 graus de mo-vimento de tilt, ultra alta velocidade de efeito strobo (1-50Hz),acelerômetro, filtro de frost maleável de alta qualidade, 4 facetas de prismarotativo, 2 rodas de efeito independentes e 850W de fonte de luz de LEDRGB de alta potência.
CADERNO ILUMINAÇÃORÁ
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GLP PREMIADA NO WFX
Pelo terceiro ano consecu-tivo, a GLP conquista umprêmio baseado em tec-nologia LED usada em seusprodutos. A empresa ven-ceu na categoria MelhorMoving Light no presti-giado Worship Facilities(WFX) New Product Tech-nology Awards.
NOVO SOFTWARE MARTIN
JEREMY RUGGLESNA 5 STAR CASES
A 5 Star Cases anunciou Jeremy
Ruggles como novo gerente de con-
tas O profissional vai dividir seu tem-
po entre o escritório da 5 Star e a
estrada, visitando clientes no Reino
Unido, desenvolvendo novos negóci-
os e aumentando o networking. Em
seu currículo, uma vasta experiência
nos mercados de pro fotografia,
video e broadcast, além de ter traba-
lhado por mais de 10 anos como fotó-
grafo freelance em Londres e como
gerente de vendas de produtos foto-
gráficos na gigante Calumet.
A Martin Professional acaba deanunciar a mais recente versãodo software para o P3 SystemController, da família de proces-sadores de videos de LED e refe-rência para os padrões de inte-gração entre video e iluminação.A versão 3.1.0 inclui um sistemade preset melhorado, ferramen-tas para desenvolver projetos cri-ativos e ainda comporta caracte-rística adicional que melhora afunção, ficando mais fácil de usar.A atualização do sistema de presetdo software permite que a posição erotação de um equipamento ou deum grupo de equipamentos seja ar-mazenada permitindo chamadas
rápidas de diferentes layouts den-tro da mesma cena, fazendo destanova versão a ideal para eventoscom cenários móveis bem comograndes festivais. Outra melhoraconsiderável diz respeito ao su-porte completo de copy/pastepara grandes setups, além da me-lhora na biblioteca de equipa-mentos, permitindo um panora-ma melhor, e da automação inte-grada que suporta o Tait Navi-gator, o Kinesys K2 e o KinesysVector. Essa nova versão está dis-ponível para todos os MartinsP3-100, P3-200 e P3-PC SystemControllers. Mais informaçõestambém no site www.martin.com
ELATIONNA COMÉDIA ALEMÃA LichtUnit GmbH ficou encarrega-
da de desenvolver o design de pal-
co e o conceito de iluminação para
o programa de TV do comediante
alemão Marc Metzger, que come-
morou o 25º aniversário. O LD
usou os equipamentos Elation,
que ganharam prêmio pelos mul-
tiefeitos e simulação de laser. Co-
nhecido por suas performances
hilárias, Metzger ganhou fama
quando atuou na “Dä Blötsch-
kopp” e é um dos mais populares
artistas no famoso carnaval de Co-
lônia, na Alemanha.
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CADERNO ILUMINAÇÃO
Robe na África do Sul
A XL VÍDEO NO BAFTAA XL Video foi a responsável por fornecer
o conteúdo e controle dos painéis de
LED no 2014 BAFTA Cymru Awards,
evento realizado no dia 26 de outubro no
Millennium Centre, em Cardiff, e que ce-
lebra as melhores produções das indús-
trias de televisão e cinema no País de
Gales. A XL Video forneceu uma tela LED
de 15m de largura por 4,2 m de altura,
formada a partir de uma combinação da
ROE MC-18T e produtos MC-T7. Os MC-
18 formaram a maioria da tela com uma
alta resolução de tela MC-7 de 5,4 m de
largura x 3 m de altura para mostrar VTs e
outras imagens ao vivo. Um sistema de
canal duplo Catalisador da XL Video con-
trolava o conteúdo através de OB.
A empresa de iluminação MGG, daÁfrica do Sul, recentemente esco-lheu os equipamentos Robe para fazera produção técnica geral - incluindorigging, trussing, iluminação, sono-rização e video - de um evento cor-porativo e incluiu uma série de equi-pamentos da marca na lista. Segundo
os organizadores, o design de luz ti-nha que ser flexível, dinâmico e mul-tifuncional, e a Robe foi uma das es-colhidas pelo LD François van derMerwe. O evento ainda terminoucom uma surpresa: a participação dospresentes e ainda um duo com o len-dário Eurithmics Dave Stewart.
CRAIG BURROSS GERENCIA ROBE EUA
A Robe Lighting anunciou CraigBurross como gerente regional daCosta Oeste dos Estados Unidos apartir de novembro de 2014. Burross,que tem base em Austin, no Texas,trabalhou recentemente com a Bar-co/High End Systems como gerentenacional de vendas para a Américado Norte. Diante da grande demandae aumento da popularidade na Amé-rica, a Robe está expandindo seus
alcances sob a responsabilidade do CEO Bob Schacherl. Esta é apenas umadas diversas estratégias que a empresa da República Checa está imple-mentando a fim de melhorar a experiência de seus clientes, tanto no supor-te quanto nos serviços de compra e venda.
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NA LUZ DA NA LUZ DA uando a gente começou a pensar onovo DVD, lembramos de vários
lugares. Foi só citar o Maracanãzinhoque a gente falou: ‘Para tudo. É esse!’”,brinca o vocalista do Sorriso Maroto,Bruno Cardoso. Foi uma trabalheirabizarra gravar Sorriso Eu Gosto (SomLivre), num estádio com uma histó-
Q
Ricardo Schott
Fotos: Washington Possato / Divulgação
ria tão importante para a música po-pular brasileira - shows de RobertoCarlos, Secos & Molhados, WilsonSimonal, Earth Wind & Fire passa-ram por aquele palco e agora o Sorri-so veio com tudo. E o grupo de pagodeveio com um desafio: levar o públicoa se sentir acolhidíssimo pelo enor-
Sorriso Marotousou escultura
de metal e“uma luz por
música” nagravação de
seu DVD.“
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ALEGRIAALEGRIAme estádio como se fosse umacasa de shows fechada.“Nós procuramos colocar o palcono maior pedaço da quadra e pro-curamos preencher o Maracanã-zinho desde o alto com luz e som.O resultado deu uma sensação deque o público completava o palco,como se fosse uma redoma”, ale-gra-se o violonista Sérgio Jr. O tetodo ginásio, que poderia ter sidodeixado de lado - com um palcão
daqueles, quem iria olhar paracima? - foi usado como um elemen-to a mais, como se todo o públicodo Sorriso estivesse lá, embrulha-do para presente. “O teto fez parteda cenografia. Foi projetado e ilu-minado e tomava a forma daquiloque estava rolando no palco. Lem-bro que no camarim, depois da gra-vação, as pessoas vinham falar coma gente e diziam: ‘pô, quando eu vi,estava dentro do palco!’”.
Bruno diz que a luz ajudou a sepa-rar o show em sensações. “Entra-mos numa temperatura morna,nem muito alegre nem muito tris-te. A luz funciona como um car-tão de visitas, depois é que a gentevai enxergando o público, vamosficando na nossa plenitude. Nosegundo bloco, a iluminação vaidando uma sensação maior dedensidade, ficando carregada. Ilu-minamos até o topo, usamos umefeito degradée”, prossegue Bru-no. Em músicas como Guerra fria,Marcos Olivio, lighting designerdo Sorriso, fez com que a imagemdo vocalista aparecesse apenas
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silhuetada, num contraste branco-e-preto. “Eu faço uma caminhada pelopalco em que vou acendendo e apagan-do, até chegar no microfone”.
ESCULTURA DE METAL
O Sorriso teve um público bem maisnumeroso em outros DVDs, como oque gravou na Quinta da Boa Vista,para mais de 80 mil pessoas, com umpalco de dez metros. O Maracanã-zinho daria uma audiência de 8 milcabeças para o grupo de pagode - algobem menor, mas que poderia ajudar a
banda no propósito de fazer o palco seconfundir com a arena.“Quisemos que todo mundo que esti-vesse lá fosse para um universo mágico,um mundo de fantasia. No Maracanã-zinho não tivemos a mesma grandio-sidade de público, mas você está numlugar fechado, com luz perfeita. Nós qui-semos que, além de todo o aparato tec-nológico, tivéssemos alguma coisa orgâ-nica. Não só painéis de LED, arruma-ções de luz, mas alguma coisa fixa, maisartesanal”, diz Sérgio. Parte da respon-sabilidade disso foi de uma escultura
Quisemos que todomundo que estivesse
lá fosse para umuniverso mágico,
um mundo defantasia. No
Maracanãzinhonão tivemos a
mesmagrandiosidade depúblico, mas você
está num lugarfechado, com luz
perfeita
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prateada que ficou no meio dopalco, e que servia para refletir asluzes. “Ela assumia diversas corese parecia estar tomando algumtipo de forma. Era uma estruturade metal, com infinitos pontosde luz. Ela compunha toda a his-tória”. Para brincar com a escul-tura, não houve um minuto se-quer em que Marcos Olívio nãofizesse mudanças na iluminação.“Foi quase uma luz por música,inúmeras cores!”, informa Bru-no. “A estrutura física ganha cor,a luz ajudou a contar uma histó-ria em cada música. E é engraça-do que cada um diz uma coisadela. Ela tem um sentido poéticopra gente”, avalia.Se você não teve como estar noMaracanãzinho em agosto paraconferir tudo isso, não se preocu-pe. Sob a direção geral de Ricardo
Cantaluppi, que comandou umaequipe de mais de mil pessoas, oDVD Sorriso Eu Gosto traz mais doque apenas um gostinho do que foi
o show. “A gente nunca tinha con-seguido executar uma luz de showna gravação de DVD. A luz era fei-ta para o público, para o show, nãopara o DVD. Quando fizemos oDVD de 15 anos, vimos que podía-
Ela assumia diversas cores e
parecia estar tomando algum tipo de
forma. Era uma estrutura de metal, com
infinitos pontos de luz.
“
“
mos fazer isso, tínhamos um norte.Fizemos várias reuniões para con-seguirmos o resultado que temosagora. E pudemos agora trazer a luz
da estrada para dentro do show”,conta Bruno. Cantaluppi, por suavez, faz questão de frisar que seu ob-jetivo, o tempo todo, foi entregar“um show de televisão. E um con-certo top de linha!”, resume.
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as, há exceções? Sim - única ex-ceção presenciada neste ano no
palco do Circuito Banco do Brasil - ana-lisado nesta conversa a partir das per-cepções identificadas nos shows realiza-dos em São Paulo, no dia primeiro denovembro de 2014. E de maneira úni-ca, esta conversa se focará na apresenta-ção da banda estadunidense Paramore –sem exceções...Festivais tendem a mostrar, entre di-versos aspectos, a diversidade de esti-los musicais, a pluralidade de necessi-dades e requisitos de cada artista/ban-da - e consequentemente dos respecti-vos Lighting Designers - que colocam emevidência e naturalmente acabam porser transferidas às equipes operacio-nais que têm, na maioria das vezes, me-nos de uma hora para todos os ajustes eadaptações possíveis e imagináveis.
M Naqueles festivais com mais de umpalco (Lollapalooza e Rock In Rio, porexemplo), a dinâmica e mobilidade depúblico não deixam perceber essasmudanças; mas quando o palco é úni-co, isso pode criar mais e mais ansie-dade e expectativas.No Circuito Banco do Brasil, realiza-do em 2014 em quatro capitais -Brasília, Belo Horizonte, São Paulo eRio de Janeiro - o revezamento dasbandas no mesmo palco tendeu aproporcionar essas sensações. EmSão Paulo, foco dessa conversa, asbandas - três brasileiras e três ameri-canas - ocuparam o mesmo espaço,com intervalos de aproximadamentequarenta minutos para todas as alte-rações necessárias - inclusive, a “pas-sagem de luz” – como intervalo entreas apresentações.
Cezar Galhart é técnico em eletrônica, produtor de even-
tos, baixista e professor dos Cursos de Eventos, Design
de Interiores e Design Gráfico do Unicuritiba. Pesquisa-
dor em Iluminação Cênica, atualmente cursa Pós-Gra-
duação em Iluminação e Design de Interiores no IPOG.
CÊNICACÊNICAILUMINAÇÃOILUMINAÇÃO
A(s) ÚNICA(s) EXCEÇÃO(ões)
Toneladas deequipamentos de
sonorização eiluminação,
variações naconfiguração dos
equipamentos einstrumentos de
iluminação cênicae a dinâmica dos
diversosprofissionais,
prontos para asmudanças mais
complicadas,somados aos ruídosde equipamentos e
talhas ecoandopelos palcos que se
alternam entremelodias e
barulhos, força esincronia, nas
montagens edesmontagens que
permeiam osbastidores, mas
principalmente, asáreas onde seapresentam a
construção bruta ea cenografia
produzida.
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No horário aproximado de novehoras (da noite), a banda america-na Paramore entrou no palco dofestival com a canção Still Into You
em uma profusão de luzes nas coresda bandeira do Brasil, que denun-ciavam a intenção daquele mo-mento: justificar a escolha da Para-
more como uma das principais atra-ções do evento e homenagear os fãsbrasileiros. Apresentação integran-te da The Self-Titled Tour - que já pas-sou pelo Brasil em 2013 -, o showteve duração de aproximadamentesetenta minutos, para um repertóriode quatorze canções dos quatro ál-buns da banda.O projeto e direção de iluminaçãocênica dessa turnê ficaram sob aincumbência de Butch Allen - quejá veio ao Brasil em 2013, na ediçãodo Lollapalooza com a dupla esta-dunidense The Black Keys. Allen -que nos últimos vinte anos rece-beu vários prêmios pelos projetosde iluminação cênica relacionadosàs turnês das bandas Metallica(Madly in Anger with the World Tour
– 2003-2004) e Van Halen (Van
Halen 2007-2008 Tour), entre ou-tras bandas e outros artistas -, temem seu currículo espetáculos com
Figura 01
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profusão de cores e efeitos, e estruturascomplexas e diferenciadas. Única exce-ção nesse contexto é a própria bandaParamore que, mesmo com uma dinâ-mica e utilização de diversos recursos,manteve-se fiel ao melhor estilo “oldschool” que caracteriza as escolhas eprojeções característicos das melhoresescolas de iluminação cênica da décadade 1970.Na figura 2, percebe-se a distribuiçãodas estruturas de iluminação, de manei-ra a mapear completamente o palco.Além de moving spots no backlighting (noground superior e também no piso nopalco), refletores Fresnel com refletoresPAR LED proporcionavam uma ilumi-nação geral, a partir do sidelighting. Mes-mo que isso possa demonstrar uma certaotimização, o resultado geral permitiuamplo aproveitamento desses recursos, earranjos precisos e interessantes.Na sequência That’s What You Get e For
a Pessimist, I’m Pretty Optimistic (segun-da e terceira canções) o palco foi tingidode azul - cor que predominou no show eque, mesmo em alguns momentos de“blecaute” – a iluminação de frente
(frontlighting) reduzida ao máximo dedimerização para o direcionamento dosmoving spots para destacar a vocalista, acarismática e enérgica Hayley Wil-liams (como aparece na figura 2).Como complemento, um enorme te-lão com tecnologia LED ao fundoproporcionava a projeção das imagensdo show e que também gerava a ilumi-nação do palco de maneira a comple-mentar os elementos cênicos, comiluminância agradável e confortável,sem ofuscamentos.No auge da apresentação, naquela quefoi a parte mais introspectiva (em umshow marcado por empolgação), Hayleyassume um piano elétrico, ambos ilumi-nados por fachos na cor alaranjada – cri-ando um contraste muito oportuno,com cores complementares e comple-mentares decompostas. A tranquilida-de de uma ambientação azulada era que-brada por linhas quentes e estimulan-tes, transmitindo sensações alegres epositivas. Neste momento, com as bala-das românticas The Only Exception (can-ção que provoca a paráfrase do títulodesta conversa) e Last Hope, a ilumina-
Figura 02
“
”
Comocomplemento, umenorme telão com
tecnologia LED aofundo
proporcionava aprojeção das
imagens do show eque também
proporcionava ailuminação do
palco de maneiraa complementar oselementos cênicos,
com iluminânciaagradável e
confortável, semofuscamentos
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ção assume um aspecto mais inti-mista e suave, complementando assensações sonoras das canções (comodemonstrado na figura 4), entoadascom intensidade pelos fãs da banda.
Mesmo nos momentos mais mono-cromáticos, Allen optou por inserirelementos pontuais, com fachos iso-lados, enaltecendo ora a vocalista, oraos músicos, em determinados mo-mentos e trechos das canções. Em di-versas ocasiões, os moving spots pro-jetavam combinações análogas, in-corporando variações de cores cen-tradas no azul, somado ao violeta, tur-
quesa e eventualmente tons mais es-curos ou mesmo matizes primáriossubtrativos – como o magenta e ociano -, criando cenários aparente-mente frios, mas demarcados com fa-
chos ocasionais, e feixes (projetadoscom gobos) nas cores complementa-res, principalmente amarelo e alaran-jado (como na figura 5).Diferentemente da predominânciado azul, a única exceção foi percebidana parte final, com uma cortina ver-melha que cobriu todos os músicosnas canções Roof e Ain’t it Fun. A vi-bração que o vermelho proporciona
A tranquilidade de uma
ambientação azulada era quebrada por
linhas quentes e estimulantes, transmitindo
sensações alegres e positivas
“
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Figura 03
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Para saber mais
fez jus às interações entre a banda e opúblico, que acompanhava os movi-mentos e as intensidades das canções demaneira única, sem exceções.Em suma, a banda Paramore trouxemuita energia, transmitida pelo re-pertório e pela movimentação nopalco, como também pela iluminaçãocênica, emoldurando atitudes e in-terações. Estas eram correspondidaspelas milhares de vozes que, em de-terminados momentos, agiam quaseque de maneira sincronizada, comose ditassem os ritmos e dinâmicas,sempre sintonizadas com os gestos eincitações da ótima vocalista, HayleyWilliams – acompanhada da banda,consistente e competente.Mas, uma vez que esta conversa tevecomo referência um festival musical,
outros shows também puderam de-monstrar particularidades, escolhas, re-ferências e destaques. As alternânciasclimáticas daquele sábado – entre solescaldante e chuva intensa – também serefletiram quase que metaforicamentenas percepções visuais do evento. Isso seaplica também à apresentação do KingsOf Leon – show que será analisado na
próxima conversa (publicada na pri-meira edição de 2015). Abraços e até apróxima conversa!!!
P.S.: Aproveito a oportunidade paradesejar a todos os nossos leitores, e aosparceiros e profissionais da RevistaBackstage, um Natal repleto de muitasalegrias e que 2015 seja repleto demuitas realizações e muita Luz!!!
Figura 04
Figura 05
”
“
Em suma, a bandaParamore trouxe
muita energia,transmitida pelorepertório e pela
movimentação nopalco, como
também pelailuminação
cênica,emoldurando
atitudes einterações.
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LUIZ
CAR
LOS
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“AMANHÔ“AMANHÔ“Outra Vez na Estrada” teve uma boa carreira,tanto em CD quanto em DVD: Jesus Numa
Moto tocou em várias rádios e começamos de novo ater uma boa sequência de shows. Mas o tempo foipassando e nada de conseguirmos realizar o que maisqueríamos: gravar um disco só de músicas inéditas.Com a crise fonográfica chegando ao auge por força dapirataria e dos downloads “gratuitos” na internet, as fá-bricas insistiam em dar tiros no próprio pé: em vez deabrir o leque de gêneros no cast artístico e assim venderum pouco de cada, investiam milhões só nos grandesvendedores, o que as expunha mais ainda aos piratas...Depois de muito correr de lá pra cá, conseguimos umapoio da Caixa Econômica Federal e pudemos final-mente entrar em estúdio. Como de hábito, nos junta-mos para ensaiar as novas músicas na casa do Zé, noPacaembu. Como eu era o único que morava fora deSão Paulo, paguei minhas penas morando por quase
O quatro meses em hotel. Não que eu não goste de ho-téis, mas esses quatro meses seguidos fora de casa medeixaram estressado de verdade. Quando afinal pude-mos entrar no estúdio propriamente dito, eu estavauma pilha de nervos: as discussões sobre o repertório,que já tinham sido mais intensas que o esperado nafase de ensaios, transformaram-se em bate-bocas nasgravações e lá pela segunda semana o clima entre eu eZé acabou por ficar quase irrespirável. O problema eraque na cabeça de cada um de nós dois havia um discodiferente: enquanto o Zé queria seguir a trilha estritado rock rural, eu preferiria fazer um CD chegado a no-vas experiências como tentei em Novo Rio (que o Zégostava) e Amar Direito (que ele detestava, ou pelomenos não queria no disco). Entráramos em acordocom Sonho Triste em Copacabana (minha e dele) quepara mim é a melhor do CD, mas quando PaulinhoCalasans assumiu o piano de Amar Direito, que era ar-
Os discos da minha vida...
Uma crônica recheada de saudade, mas sem nostalgia. Porque chegamos aoséculo XXI com a volta de Zé Rodrix ao trio, que caiu de novo na estrada. E aí,
em 2009, começamos a gravar o... AMANHÃ.
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[email protected] | LUIZCARLOSSA.BLOGSPOT.COM
ranjo dele, Paulinho, o Zé saiu do estúdio, pisandoduro... e aí o clima azedou de vez entre nós dois. Tavito,nosso produtor, angustiado com o péssimo rumo que ascoisas estavam tomando, pedia calma. Mas a coisa sóamainou quando Guarabyra ameaçou não vir mais aoestúdio. Acho que ali eu e Zé entendemos a bobagemque estávamos fazendo e resolvemos baixar a bola. Nofinal, estava tudo dando certo. Paramos, olhamos parao que tínhamos feito e ficamos satis-feitos. O disco tinha a cara dos três eresumia com fidelidade o que se po-deria chamar de “rock rural” de2009. Na capa de Érico San Juan,uma premonitória foto do JorgeStudio: nós três olhando na direçãode onde – teoricamente – viria oAmanhã que sonhávamos para otrio. Mal sabíamos que o trio estavapor terminar, não por nossas rusgas,insignificantes diante do que seaproximava, mas porque - poucosdias depois de darmos por encerrada a mixagem - deu-se o impossível, o inacreditável, o indescritível, o ines-perado... o Zé simplesmente morreu.Assim: depois de um fim de semana de shows, finali-zando num domingo em São José do Rio Preto, eu e Zéjá estávamos numa ótima. Voltei para casa, em BH, epassei a semana ao telefone, acertando a estratégia delançamento do Amanhã. Na madrugada de sexta feira,22 de maio de 2009, lá pelas duas da manhã, meu celu-lar tocou. Eu estava assistindo um filme na TV e estra-nhei a chamada. Era o Tavito:- Sá, meu amigo...Mesmo com o silêncio que se seguiu eu jamais espera-ria o que veio depois.- Nosso Zé morreu.Não consigo até hoje reconstituir satisfatoriamente oque se passou na minha cabeça naquela hora. Claroque a princípio não pude crer no que ouvia, mas comoTavito jamais inventaria uma coisa daquelas, achei queele certamente havia sido vítima de alguma brincadei-ra de mau gosto. No momento seguinte uma dúvidapassou pela minha cabeça: era o Tavito mesmo? Era.- Acho que foi um enfarto. Estou indo pra casa dele agora.Não me lembro do que falei ou como desliguei. Não melembro de como minha mulher acordou e chegou na salade TV. Só me lembro de estar dentro de um abraço, aosprantos, enfrentando a dura realidade daquele aconteci-do. Não me lembro sequer de como entrei no primeirovoo da manhã seguinte para São Paulo, ou de como descie peguei um táxi, ou de como cheguei na casa do Pa-caembu onde tanto tínhamos cantado, sonhado, ensaia-
do e vivido. Tudo isso me parece até hoje uma nuvem ne-gra, o velório na loja maçônica da Liberdade, os amigosme amparando... como o Zé, aquele imorrível, dinâmico,elétrico personagem presente em mais de quarenta anosda minha vida poderia desaparecer assim?Ainda ali no bar da loja maçônica onde viramos algu-mas in memoriam do nosso ironicamente abstêmio par-ceiro de vida e música, eu e Guarabyra combinamos
prosseguir a carreira em dupla e lançar o disco. Quemelhor fazer em homenagem ao Zé senão mostrar suaproficiência como instrumentista, cantor, arranjadore compositor em plena forma? A morte é uma ladracruel e sem-vergonha: não se peja de deixar uma Hu-manidade sofrendo em função dela, não é mesmo?E assim, cumpridos os ritos legais e cerca de um anodepois de gravado, o Amanhã chegou às poucas lojasespecializadas que ainda restavam em 2010 através doRoupa Nova Music, selo dos nossos amigos do RoupaNova. Mas nós, ainda em choque, pouco poderíamosreproduzir do disco ao vivo, ou mesmo divulgá-lo:tudo nos parecia uma desonesta carona com o infortú-nio, um macabro “aproveitamento” da ausência donosso parceiro. Simplesmente largamos o disco pra lá.Ainda assim ele vendeu ralas cinco mil cópias, na es-teira de um monte de críticas elogiosas. Não é um dis-co completamente inovador, mas é criativo; não temousadias encomendadas, mas tem sim ótimas músicase vocais bem imaginados e realizados.Como o tempo é o melhor médico, fomos aos poucoslevantando a cabeça e hoje estamos até conseguindocantar nos shows alguma coisa do que o Zé nos deixou.Mas ouçam o Amanhã, CD surgido de crises, tapas ebeijos, intenso, dividido e uno ao mesmo tempo, coisa– desculpem a falta de modéstia... – rara e brilhante,contendo os últimos lampejos de um músico tambémraro e brilhante como Zé Rodrix e de uma união quevenceu o tempo e as diferenças, um sonho de três garo-tos que só queriam tocar, viajar e cantar pelo Mundoafora, e que – vejam só! – conseguiram!
Tavito, nosso produtor, angustiado com o
péssimo rumo que as coisas estavam tomando, pedia
calma. Mas a coisa só amainou quando Guarabyra
ameaçou não vir mais ao estúdio.
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AH Lights ...................................... (21) 2242-0456 .............. www.ahlights.com.br ................................................................................. 08
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