Edição 21 - Jornal Na Hora Certa - 17 de julho de 2015

8
17 DE JULHO DE 2015 ANO I - EDIÇÃO 21 WWW.JORNALNAHORACERTA.COM.BR R$ 1,00 Marco Antonio Cabral Pág. 7 EXCLUSIVO Página 3 Página 6 Página 7 Página 3 Creche do Inema: Jornal desmente prefeitura, mais uma vez Secretaria de Esporte, Lazer e Juventude Projeto de Polo Aquático forma atletas no Complexo da Rocinha Saúde de Paraíba do Sul vira caso de polícia Jornal entrevista Alcino Carvalho, do programa A Hora da Verdade Paraíba do Sul e Miguel Pereira se enfrentam valendo o título do Regional de Seleções Sub-17 Página 2 Página 8 Renuncia Marcinho! “Prefeito tome uma providência”

description

 

Transcript of Edição 21 - Jornal Na Hora Certa - 17 de julho de 2015

Page 1: Edição 21 - Jornal Na Hora Certa - 17 de julho de 2015

17 DE JULHO DE 2015 ANO I - EDIÇÃO 21 WWW.JORNALNAHORACERTA.COM.BR R$ 1,00

Marco Antonio Cabral

Pág. 7

EXCLUSIVO

Página 3

Página 6Página 7Página 3

Creche do Inema: Jornal desmente prefeitura, mais uma vez

Secretaria de Esporte, Lazer e Juventude

Projeto de Polo Aquático forma atletas no Complexo da Rocinha

Saúde de Paraíba do Sul vira caso de polícia

Jornal entrevista Alcino Carvalho, do programa A Hora da Verdade

Paraíba do Sul e Miguel Pereira se enfrentam valendo o título do

Regional de Seleções Sub-17

Página 2Página 8

Renuncia Marcinho!“Prefeito tome

uma providência”

Page 2: Edição 21 - Jornal Na Hora Certa - 17 de julho de 2015

2 17 DE JULHODE 2015

sdds

ATUALIDADES

Fale com a redação: (24) 99285-1551 ou envie e-mail: [email protected]

Diretoria Jornalistas

Impressão Tiragem

Colunistas

PresidenteMagal Rivello

Editor-chefe e Jornalista Responsável

Gustavo Leal MTB 0032228/RJ

Diretor AdministrativoGuilherme Nabeth

DesignerFlávia Souza

EstagiárioMatheus Leal

EstagiáriaLaura Thurm

Esporte TotalMatheus Leal

Papo JovemLaura Thurm

Ronda PolicialLuciano Alves

As colunas de opinião são de responsabilidade exclusiva de seus autores. Os colunistas não possuem vínculo empregatício com o jornal.As fotos enviadas para o jornal passam a integrar o arquivo do mesmo, podendo ser utilizadas sem prévia autorização.

Tribuna de Petrópolis 5.000 mil rexemplares

Igreja Assembléia de Deus

Ministério da Reconciliação

Cultos:Terça, Quinta e

Domingo

19:30Santa Josefa

(Ao lado da cerâmica)

É inadmissível a situação de Paraíba do Sul. Um absurdo, uma maldade, desrespeito e mais um monte de palavras horríveis o que esse governo pí-fi o que “tomou” a cidade há dois anos e sete meses está fazendo. Todos os dias no jornal e no programa A Hora da Verdade da Super Rádio Clube AM 1540 recebemos denúncias do descaso dessa gente com a nossa população. Causa comoção e indignação o modo com que esse desgoverno trata os sul-parai-banos. Quando vereador, Marcinho bradava para quem quisesse ouvir a sua revolta com qualquer problema que surgisse. A população confi ou na luta e o deu a maior votação de prefeito de todos os tem-pos. Assim ele conseguiu o poder de resolver todos aqueles problemas que por anos apontava o dedo,

tirava foto e publicava no jornal. Mas, ao invés de corresponder às expecta-tivas, colocou a cidade no maior abandono que já se viu. Hoje, o prefeito mais votado entra também para a história como o pior de todos os tempos. A população sofre diariamente a falta de preparo, o descaso, a incompetência desse que ocupa a cadeira que tanto almejou. Nunca vi um governo tão ruim e a população sofrer tanto quanto agora, em 31 anos de vida. Acho que já chega. Marcinho precisa reco-nhecer que não sabe conduzir a cidade e pendurar as chuteiras. Renuncia Marcinho! A população não merece sofrer com a incompetência do seu governo até o fi nal de 2016. Por favor, saia daí! Ninguém aguenta mais você! Chega!

Não deu certo! Você não sabe administrar a cidade! Você é o único responsável pelo sofrimento de nossos cidadãos! Saia antes que alguém perca a vida por falta de ambulância, de carro, de médico, de medicamento ou de tratamento. Por favor, tenha um pouco de dignidade e reconheça que não dá mais! Renuncie! Não é questão política mais, mas sim de sal-var vidas. Sai da prefeitura, da política, do cenário e deixe outro tentar consertar toda essa bagunça que é a sua gestão. A população está começando a se levantar. Saia antes que ela te tire. Renuncia Marci-nho! Gustavo Leal Editor Chefe

Renuncia Marcinho!

Bolo de pão de queijo

Ingredientes

- 3 ovos- 3 xícara de chá de polvilho doce- 1 xícara (chá)de leite- 1 xícara (chá)de óleo - 1 colher (café) de sal- 150g de queijo parmesão ralado (o queijo ralado na hora fi ca mais gostoso)- 1 colher rasa (sopa) de fermento em pó

Modo de preparo

Pré-aqueça o forno a 180 graus por 20 minutos. Unte uma forma de 22 cm de diâmetro com óleo. Bata no liquidifi cador os ovos, o leite, o óleo e o sal. Em uma vasilha coloque o polvilho, o queijo e o fermento. Vá colocando aos poucos a mistura já batida do liquidifi -cador, vá mexendo até virar uma massa homogênea. Asse no forno a 180 graus por mais ou menos 30 minutos. Desenforme ainda quente.

Carta ao PresidenteO ATO CONCRETO X O ATO SIMBÓLICO

Ilustre amigo Presidente,Não se engane. O título acima não trata de assunto fi losófi co como pode pare-cer, pelo contrário, trata de assunto de grande objeti-vidade, então, sem muitas delongas, vamos a ele:Recentemente, a popula-ção foi convocada para um belo e nobre Ato Sim-bólico, o abraço ao Rio Paraíba do Sul. Com forte apelo ambientalista, o ato foi convocado com o es-tardalhaço que é comum nos tempos atuais de nossa cidade. Fato é que a po-pulação optou por abraçar um Ato Concreto, o abraço à Delegacia de Polícia. A prisão de pessoas envolvi-das no tráfi co de drogas, operação de extensão nun-ca vista na nossa cidade. O Ato Concreto, realizado no mesmo momento do Ato Simbólico, levou um gran-de número de pessoas a comparecer nos arredores da Delegacia de Polícia, sem convocação, realizan-do assim um belo abraço, aplaudindo uma operação que com certeza demandou inteligência, planejamento, organização e ação. Cabe então parabenizar toda a equipe da DP pelo suces-so da operação. Parafrase-ando o saudoso radialista Waldir Amaral: Indivíduo competente o nosso dele-gado. Tem peixe na rede...Voltando ao assunto do abraço ao Rio Paraíba do Sul, atos simbólicos são importantes, mas, por si só nada resolvem. Se ações concretas não são planeja-

das, organizadas e execu-tadas, o ato se restringe ao efeito midiático, uma reu-nião de pessoas, algumas até bem intencionadas, al-gumas buscando promoção pessoal, outras buscando identifi cação com causas ambientais, os auto – pro-clamados ambientalistas, usando seus chapéus, num misto de Indiana Jones e Grouxo Max. Então, dei-xemos de uma vez por to-das os Atos Vazios. Ainda temos tempo de pensar e cuidar de algumas ques-tões ambientais que afetam nossa cidade. Não vou en-trar em detalhes, por que ações de planejamento e inteligência são frutos de estudo e formação, que não são baratos para serem cedidos assim facilmente. Citarei algumas questões ambientais preocupantes para Paraíba do Sul. Rio Paraíba do Sul: Já foi anunciado o desvio de par-te da água do Rio para o Sistema Cantareira em São Paulo. No futuro a vazão vai diminuir. Por conse-qüência, a concentração de impurezas vai aumentar, o tratamento da água será mais difícil, sem contar com as impurezas não de-tectáveis que aumentarão, como antibióticos, hormô-nios e outras substâncias químicas. É bom lembrar, que tudo que excretamos acaba no Rio, nós, cida-dãos Sul Paraibanos, e to-dos aqueles localizados em cidades acima e abaixo da nossa cidade. Então é hora de pensar no futuro. Va-

mos continuar bebendo a água do Rio Paraíba do Sul ou vamos utilizar o grande número de recursos hídri-cos que a cidade dispõe? Vamos manter o modelo de receptação e tratamen-to centralizado ou vamos pensar em outro? Pense-mos e discutamos, pelo menos.Coleta de Lixo: Para este, não precisa se estender. Basta ver as constantes reclamações que o próprio Jornal recebe para concluir que piorou. Se voltar a ser como era antes já melhora.Disposição do Lixo: Vamos nos preparar para atender à legislação de Disposição de Resíduos Sólidos, cujo prazo foi adiado, ou deixar o problema para a próxima administração. Como anda o projeto de construção de aterro sanitário? Vamos continuar com a disposi-ção do lixo a céu aberto na Barrinha, com constante combustão espontânea, ge-rando fumaça que, princi-palmente neste período de inverno, propenso a inver-são térmica, polui o centro da cidade? Controle de Vetores: Tam-bém é questão ambiental! Vamos esperar o próximo surto de dengue? É preci-so atenção com o próximo ano. Os surtos de dengue funcionam como uma “va-cina”, parte da população fi ca imunizada ao contrair dengue. Esta imunização pode durar de dois a três anos. É bom contar o tem-po do último grande surto. Veja o exemplo de SP nes-

te ano de 2015. A coleta precária de lixo, a falta de limpeza e capina de estra-das, ruas e terrenos está propiciando criadouros para o mosquito. Transito na Cidade: Vamos continuar com o modelo atual? Ônibus barulhen-tos, com escapamento sem controle, com trajetos ir-racionais, trafegando por toda a cidade e conseguin-do desagradar os usuários. Por favor! É preciso usar inteligência para plane-jar um novo modelo que atenda aos usuários com efi ciência e atenda também à cidade como um todo. A cidade não foi projetada para esse trânsito. É pre-ciso calcular a emissão de carbono e buscar a sua re-dução. A população é mal atendida e a cidade sofre.

Assim, meu amigo Pre-sidente, queria registrar através de sua nobre pes-soa, essas questões apre-sentadas. Existem outras, entretanto, as aqui citadas já bastam para permitir que Atos Concretos sejam pla-nejados. Seria interessante aprofundar estas questões, deixando de lado os Atos Simbólicos (por mais no-bres que sejam) e deixando de lado os atos midiáticos e aqueles atos de pouca en-vergadura como inaugurar “tampa de bueiro”, “pintu-ra de rodapé” e “compra de vaso sanitário”...

Com os mais nobres cum-primentos,

Floriano Peixoto

Page 3: Edição 21 - Jornal Na Hora Certa - 17 de julho de 2015

317 DE JULHODE 2015

17 DE JULHODE 2015 EXCLUSIVO

Protesto contra o sistema público de saúde emParaíba do Sul é adiadoCom o intuito de protestar contra a situação da saúde pública de Paraíba do Sul, a sul-paraibana Mo-nique Santana havia organizado uma manifestação em frente à Policlínica Municipal, na Praça Garcia, para esta sexta-feira (17). Entretanto a organizadora resol-veu transferir o protesto para o dia 24 de julho, às 17h, no mesmo local. – Resolvi adiar em uma semana o protesto, pois o prefeito Marcinho, curiosamente, marcou um show na Praça Garcia para esta sexta-feira (17) no mesmo horário que aconteceria o protesto. Portanto, vamos adiar em uma semana – disse Monique Santa-na, que lembrou ainda que o protesto será apartidário. O intuito será somente lutar por uma saúde melhor para o povo sul-paraibano, afirmou.

Creche do Inema: Jornal desmente prefeitura, mais uma vez

Após publicação da matéria “Cons-trução da creche do Inema é cancelada pela prefeitura” a prefeitura de Paraíba do Sul divulgou uma nota para, segun-do eles, esclarecer os fatos. Em sua nota, disponível no site oficial, afirma que o jornal teve acesso apenas a uma página do distrato, termo que rompe o contrato para a construção da unidade de educação e que isso “dá margens à distorção dos fatos”. A nota da PMPS confirma que o dinheiro para a construção da creche foi liberado no final de 2013, e que a MVC Componentes plásticos, empresa vencedora da licitação para a execução da obra, “após várias visitas técnicas alegou, junto ao mesmo órgão, impos-sibilidade de execução da obra pelo va-lor calculado pela mesma empresa para construção da creche”. Vamos agora aos fatos reais, sem distorção. O Jornal teve acesso a todo o termo de distrato, que possui apenas três páginas. Divulgamos so-mente a primeira página na edição pas-sada pelo simples fato de o espaço ser limitados. Entretanto, divulgamos ago-ra o termo na íntegra. Ao contrário do que diz a nota da PMPS, como pode-se ver no distra-to, que o papel timbrado é da Secretaria

de Educação de Paraíba do Sul, o que comprova que o cancelamento do con-trato partiu da PMPS. Outro fato, dessa vez com-provado pela PMPS, é que o dinheiro estava disponível desde 2013. Após quase dois anos, porque a construção da creche não foi iniciada? Essa per-gunta não foi respondida pela PMPS. A demora no início das obras fez com que todos os materiais, mão de obra, e outros, encarecessem, tornando assim o valor inicial do repasse R$ 202.540,68, duzentos e dois mil, quinhentos e qua-renta Reais e sessenta e oito centavos, defasado. Mesmo que a obra ficasse fi-nanceiramente desinteressante para a construtora, a PMPS dispõe de R$ 449.000,10 do programa Brasil Cari-nhoso, também do Governo Federal, desde 09 de outubro de 2014. Esse di-nheiro poderia ter sido usado para com-plementar e viabilizar a construção da creche do Inema. A PMPS não fez, não explica o porquê e nem fornece uma previsão séria sobre o início e o fim das obras da unidade. Na matéria da edição passada do nosso jornal, demonstramos o bom exemplo do município de Guapimirim, que, na mesma situação de Paraíba do Sul, iniciou as obras de sua creche que

tem previsão de entrega em setembro deste ano. Vale ressaltar que a creche que está sendo construída em Guapi-mirim está sendo realizada pela MVC Componentes Plásticos, mesma empre-sa que construiria a de Paraíba do Sul. A nota da PMPS fala de “cerca de 500 municípios em todo Brasil” que se encontram na mesma situação que Paraíba do Sul. Nós, do Jornal Na Hora Certa, lamentamos que a Prefeitura de Paraíba do Sul utilize o mau exemplo de outras prefeituras como parâmetro. Pois, mesmo que aproximadamente 500 municípios não conseguissem construir suas creches com recursos do Governo Federal, gostaríamos que a PMPS se es-pelhasse nas prefeituras que, como a de Guapimirim, utilizaram com seriedade os difíceis recursos conquistados, res-peitando seus cidadãos, cumprindo pra-zos, pensando em melhorar a qualidade de vida dos moradores. Entretanto a creche do Inema não é um caso isolado. É recorrente do governo Marcinho e Mariângela conse-guir recursos e não dar prosseguimento nas obras. A cobertura de duas quadras; obras do Brejal e Alvorada; Ginásio de Barão de Angra; e PSF de Santa Josefa são alguns dos exemplos de obras que começaram e não terminaram, infeliz-mente, sem qualquer justificativa.

Transporte de pacientes da secretaria de saúde passou dos limites

Arraiá do Terceirão do Bezerra

De segunda à sexta-feira, às 10h, na Super Rádio Clube AM 1540kH, estou no ar com Magal Rivello e Alcino Carvalho, com o progra-ma A Hora da Verdade. Um programa sem censu-ra onde damos voz e vez a população. Participar des-se programa é de grande valia, pois posso ajudar de alguma forma a tirar os responsáveis do nosso município do comodismo. Todos os dias recebemos várias reclamações do cenário municipal pelo telefone 2263-2343, mas nesta última quarta-feira (15), todos os limites fo-ram extrapolados. Uma ouvinte contou ao vivo que uma Kombi da Secretaria de Saúde es-tava levando pacientes para tratamento contra o

câncer em Petrópolis e o veiculo em questão que-brou novamente. Os pas-sageiros tiveram que pa-gar taxis ou passagens de ônibus para conseguirem chegar ao destino. Duran-te o programa recebemos denúncias como essa, ora veiculo bate o motor por falta de óleo, portas de kombis amarradas por barbantes, arames e cinto de segurança, pneus care-cas ora a van sendo apre-endida por falta de docu-mentação. O que nos deixa mais tranquilos é que a secretária de Saúde pos-sui motoristas como o Sr. Francisco, que tem paixão pelo que faz e respeito ao próximo. Como diz Al-cino Carvalho, Alô, alô prefeitura, vamos fazer manutenção na frota mu-nicipal.

Neste sábado (18), às 19h no Bairro do Grotão, no Quintal do Roberto (em frente à entrada do Chalé), os alunos do terceiro ano do Colégio Estadual Bezerra de Menezes estarão orga-nizando uma super festa julina para arrecadar fun-dos para sua formatura do ensino médio. Quando aluno do colégio, parti-cipei também de várias organizações de even-tos com a vice-diretora Elizabete, com os pro-fessores Arlei, Cândida, Magda e a orientadora pedagógica Rosangela.

Com eles aprendi o tra-balho social e que nessa vida não temos que pas-sar em vão. Aproveito a oportunida-de e deixo meus parabéns para os formandos (or-ganizadores do Arraiá) e a todos que trabalham nesse colégio, serventes, merendeiras, professores e diretores, que me aco-lheram desde o ensino fundamental ao médio. No Bezerra passei os me-lhores momentos da mi-nha vida. Muito obrigado a todos que contribuíram com a minha formação moral e intelectual.

Page 4: Edição 21 - Jornal Na Hora Certa - 17 de julho de 2015

REGIÃO4

Jornal entrevista Alcino Carvalho, do programa A Hora da VerdadeEx-presidente do Detro fala sobre família, Rogério Onofre, política sul-paraibana, situação atual do município e apresenta soluções

17 DE JULHO DE 2015

O Jornal Na Hora Certa entrevistou o presidente do Sistema Vale de Comuni-cação, Alcino Carvalho, que também foi secretário do governo Rogério Onofre e sucedeu o mesmo na presidência do De-partamento de Estradas e Rodagens do Rio de Janeiro, Detro – RJ. Carvalho é conhecido por “filho” de Rogério Onofre e é companheiro fiel do maior prefeito de Paraíba do Sul há 18 anos. Na entrevista ele fala sobre a situação atual de Paraíba do Sul, família, transporte e muito mais. Confira:

Jornal Na Hora Certa: Alcino, qual a análise que você faz da política sul-paraibana atual?Alcino: Eu entendo que existem dois blo-cos. Um grupo que lutou tanto pelo po-der, criticou tanto os governos anteriores, inclusive o Governo Rogério Onofre, o qual finalizamos a gestão com 94% de aprovação, e que está deixando muito a desejar. Existe um outro grupo que já está se articulando no sentido de viabilizar uma campanha para lançar um candida-to a prefeito em 2016. Ou seja, tem um grupo prestando um desserviço à popu-lação e outro omisso, que deveriam es-tar defendendo o cidadão mais humilde e estão calados num momento que e clara a crise instalada em nosso município. Es-tão mais preocupados em ganhar o cargo de prefeito do que simplesmente estar ao lado da população.

JNHC: E como você avalia o go-verno atual?Alcino: Péssimo. Nós temos pesquisa de opinião pública, realizada pelo Instituto Informa, que mostra que 81,6% da popu-lação certamente não votará neste atual governo novamente. Acredito que pela total frieza e descaso com o cidadão mais humilde. Falta de medicamentos, médi-cos, ambulâncias servindo para transpor-tar cacho de banana roubado, uma total falta de estrutura que está desmotivando o funcionalismo e também prejudicando a população mais humilde.

JNHC: E o que levou a esse governo à tamanha rejeição popular?Alcino: Eu entendo que a falta de com-prometimento do poder público com o cidadão mais humilde, este é o principal ponto. Em todo momento recebemos de-núncias no programa A Hora da Verdade

e no Jornal Na Hora Certa retratando esse descaso do governo atual. Faltam lide-rança e vontade de fazer por quem mais precisa!

JNHC: O que é melhor, obras faraôni-cas ou a população atendida?Alcino: As obras faraônicas são fruto de empenho do prefeito em buscar recursos, mas a população precisa primeiro ter o essencial, que é chegar ao Posto de Saúde e encontrar o medicamento que necessi-ta; conseguir a consulta com o especia-lista e ter seu problema de saúde acom-panhado, tratado, e não ficar doente por conta da incompetência administrativa de um governo que abandonou os menos favorecidos. Se as necessidades básicas não estão sendo atendidas, quem dirá as obras faraônicas.

JNHC: Você está diariamente no pro-grama A Hora da Verdade e sabe das necessidades da população de Paraíba do Sul. Como é ouvir diariamente as queixas da população?Alcino: Todos os dias a gente chega para fazer o programa em um clima excelen-te, mas quando temos a denúncia de um ouvinte que retrata o drama que vivem na saúde pública de Paraíba do Sul, ficamos todos tristes. Hoje (segunda-feira, 13) foi o ápice da minha tristeza com o sofrimen-to da nossa população. A pessoa entrou ao vivo precisando de uma ambulância, que estava quebrada, e ela estava tendo um AVC (Acidente Vascular Cerebral). Foi o que mais me impactou, tanto que o Magal continuou falando e eu comecei a ligar para o gabinete do prefeito, para o Samu, e graças a Deus a ambulância che-gou lá. Essa sensação de impotência me deixou ainda mais abalado. Embora, no Jornal e na Rádio, estamos podendo pres-tar esse serviço de dar vez e voz para a nossa população e conseguindo resolver alguns problemas.

JNHC: Por que você acha que há tan-tas reclamações da população com o atual governo em seu programa?Alcino: Esse é um governo frio, insensí-vel. É necessário que o serviço público chegue às pessoas, que elas sejam aten-didas. Hoje as pessoas não conseguem e ligam para nós, denunciam no jornal, para conseguirem ser atendidas. Esse ser-viço que prestamos não seria necessário

se as coisas estivessem tão bem como a propaganda do governo diz. Igual ao caso de hoje, ela preferiu ligar para a rádio em um programa ao vivo, pois precisava de uma solução rápida devido ao AVC, do que ligar para o hospital.

JNHC: Você trabalhou em diversas se-cretarias no governo Rogério Onofre, como foi essa experiência?Alcino: Eu tive uma experiência muito grande no governo do Rogério Onofre na elaboração dos projetos, em ir com ele ao Rio buscar a viabilização destes projetos e, graças a Deus, conseguimos praticamente tudo o que queríamos para Paraíba do Sul. Participei de um governo que teve 94% de aprovação, fui secretá-rio de Administração, Controle Interno e Governo e fazia auditoria nos PSFs para verificar se tinha ou não medicamentos, se estavam vencidos, enfim, tínhamos o controle total e não faltava nada, pois eu acompanhava de perto. Falta isso agora.

JNHC: Qual a diferença de Rogério Onofre para o atual prefeito de Para-íba do Sul?Alcino: O Rogério viu a prefeitura como ideal de poder transformar a vida das pes-soas, principalmente a dos mais humil-des. E é um obstinado, nunca cansou de buscar os recursos para a população. Ao contrário do prefeito atual, que até está fazendo alguma coisa, mas eu acho que ele brigou tanto para ser prefeito que é um excelente vereador.

JNHC: Mas o atual prefeito sempre quis ser prefeito e conseguiu.Alcino: Desejar o poder é uma coisa, es-tar no poder e desejar fazer pelas pessoas é diferente. Tem pessoas que quando são colocadas no poder ficam deslumbradas e o ego e a vaidade tomam conta. É muito triste ouvir os relatos a todo o momento.

JNHC: Quais realizações foram feitas para os servidores do DETRO, o qual você foi Presidente? O que acha da po-

lítica para os servidores aqui em Parai-ba do Sul?Alcino: Nós criamos o Plano de Cargos e Salários, demos três aumentos salariais, aumentamos o vale alimentação dos fun-cionários, etc. Nós melhoramos o serviço do Detro e melhoramos todas as etapas. Planejamos esses aumentos em função dos resultados. Conseguimos com isso mais pessoas ainda mais comprometidas. Aqui em Paraiba do Sul, faltou uma aná-lise do prefeito, pois quando você conce-de o aumento você tem que planejar neste ano, no próximo e, se possível, até a ges-tão seguinte, para ver se terá receitas pró-prias para garantir seu compromisso com o servidor público.

JNHC: E por falar em funcionários públicos, o que acha do quadro atual dos funcionários da PMPS?Alcino: Eu avalio a estrutura atual de car-gos comissionados muito ineficiente. Es-ses cargos deveriam servir somente para suprir a necessidade de mão de obra mais especializada que não exista no quadro do funcionalismo concursado. Hoje em dia utilizam-se desses cargos comissionados para empregar candidatos a vereador de 100 votos ou mais e seus parentes para garantir um palanque cheio para a próxi-ma eleição. Com isso, aquele sul-parai-bano que estudou, se qualificou e poderia estar prestando um grande serviço para sua cidade perde vaga para políticos, e, no fim das contas, quem perde é a cidade e todos nós, cidadãos sul-paraibanos.

JNHC: Além de suas conquistas à fren-te do Detro, o que mais conseguiu?Alcino: É preciso que as pessoas tenham acesso às autoridades, e isso eu conquis-tei. Ao longo da minha passagem no De-tro eu conquistei acesso às autoridades estaduais, federais e outras no sentido de estar buscando melhorias para nossa cidade, assim como foi com o HTO. Re-passamos R$ 13 milhões da diretoria que ocupava do Detro para viabilizar o HTO.

Page 5: Edição 21 - Jornal Na Hora Certa - 17 de julho de 2015

REGIÃO 5

Jornal entrevista Alcino Carvalho, do programa A Hora da VerdadeEx-presidente do Detro fala sobre família, Rogério Onofre, política sul-paraibana, situação atual do município e apresenta soluções

17 DE JULHO DE 2015

JNHC: E na questão do trânsito, como avalia o caos do transporte público de Paraíba do Sul?Alcino: Com relação à Viação Paraíba está havendo um descaso do poder pú-blico no sentido de fiscalização da frota. Para se ter uma ideia, quando entramos no Detro a idade média dos ônibus eram de mais de 10 anos e nós chegamos a uma idade média de 3.5 no estado todo, era uma das frotas mais novas do Brasil graças ao trabalho de fiscalização que fi-zemos. É preciso também que seja criada uma legislação específica e abrangente para todo o transporte público de Paraí-ba do Sul, com direitos e obrigações para serem cumpridos, como por exemplo, a idade máxima dos ônibus para rodarem; não existem mais abrigo de passageiros, que ficam ao relento. E imagina o drama diário dos motoristas e cobradores que tem que conviver com ônibus sucateados e horários apertados? A ferramenta de trabalho deles se estivesse em boas con-dições, melhorariam para todos, funcio-nários da empresa e usuários.

JNHC: Você também é muito ligado aos deficientes físicos. Como vê a atu-ação do governo Municipal nesta área?Alcino: Está havendo um total descaso desse governo com pessoas portadoras de necessidades especiais. Essas pessoas precisam ser cadastradas para saber aon-de moram e com isso melhorar os aces-sos á elas, como calçadas, praças e ou-tras. Dar efetivamente qualidade de vida e mobilidade.

JNHC: Por que muitos falam que você é “filho” do Rogério Onofre?Alcino: Vocês que lidam aqui comigo sa-bem que eu prego três virtudes na minha vida: gratidão, lealdade e justiça. Graças a Deus a minha relação com o Rogério sempre foi fundamentada nessas premis-sas, tanto na minha parte quanto na dele. Foi coisa de Deus mesmo. Quando o Rogério mal me conhecia e eu não tinha condições de pagar aluguel, ele abriu as portas da sua casa e eu pude morar em sua residência durante um ano e meio. Foi lá que ficávamos durante as madru-gadas elaborando diversos projetos para melhorar a vida do cidadão sul-paraiba-no. Tenho um grande carinho e o consi-dero sim um segundo pai. Tenho grande apreço por ele.

JNHC: Na entrevista, o Rogério Ono-fre cita que você é o braço direito, es-querdo e o coração pulsante dele. Por quê?Alcino: Me sinto muito satisfeito, honra-do e grato por ele ter dito essas palavras para toda a cidade. Isso demonstra o ca-rinho, a gratidão, parceria e as semelhan-ças que nós temos. Eu, assim como ele, me considero um obstinado. A equipe que convive comigo sabe que eu estou sempre buscando, pedindo e falando que a gente precisa pensar e buscar meios de melhorar a vida das pessoas. Para mim, Rogério foi o maior líder que nossa ci-dade e região já tiveram e que fez tanto pela cidade.

JNHC: Em 18 anos de convivência com Rogério Onofre, conte uma histó-

ria com ele que te marcou.Alcino: No último governo dele, nós tí-nhamos que retirar o seu retrato da pa-rede do gabinete. Um ficou olhando para o outro e em seguida para o quadro pen-sando: “tira você, não tira você”. Ele não conseguiu tirar. Eu retirei, colocamos o quadro no carro e começamos então a chorar juntos. Ele me disse assim: ”Ter-minamos um ciclo da nossa vida e agora vamos começar outro no Estado”. Eu tive o prazer e o privilégio de ser um dos pou-cos a acompanha-lo e ser o único que fi-cou ao seu lado durante toda sua carreira municipal.

JNHC: Além da ligação profissional, qual outro laço que você possui com Rogério Onofre?Alcino: O Rogério é tio-avô do Raphael Onofre, que é meu filho e sempre ajuda na educação dele. Sou um cara simples, su-per pai e super acessível. Quando estive no Detro, em todo fim de semana, sempre estive com meu filho. Nunca precisei ter horário fixo para pega-lo com minha ex--esposa. Treinamos jiu-jitsu juntos, viaja-

mos, etc. Me considero um excelente pai.

JNHC: O que o Alcino faz atualmente?Alcino: Nós estamos todos os dias na Super Rádio Clube AM 1540, eu, Ma-gal e Bambam, no programa A Hora da Verdade das 10h às 11h, e no Jornal Na Hora Certa, dando voz e vez a popula-ção. Continuaremos prestando esse servi-ço, não de oposição ao governo, mas sim como um serviço para tirar esse gover-no do comodismo que hoje se encontra. Independente de qualquer grupo político que esteja em vigor, continuaremos com essa prestação de serviços, pois não te-mos rabo preso com ninguém. A popu-lação pode continuar confiando em nós, pois estaremos sempre ao lado do povo sul-paraibano.

JNHC: Em matéria recente, publica-mos que a dívida atual da PMPS é de R$ 10 milhões. Com a sua experiência, existe a possibilidade desse governo terminar e deixar a prefeitura sem dí-vidas para o próximo governante?Alcino: Eu acho que primeiramente é uma falta de gestão enorme. Esses R$ 10 milhões estão nos balancetes da Prefei-tura que foram enviados à Câmara Mu-nicipal para qualquer cidadão ver. Esta dívida gigantesca demonstra total falta de planejamento. Conforme estudo do TCE, essa quantia pode chegar a até R$ 20 mi-lhões se não houver cortes de despesas desnecessárias, como viagens, por exem-plo, e outros gastos. Essa dívida só vem crescendo a cada ano. O governo atual pegou a prefeitura com pouco mais de R$ 180 mil em caixa e agora já acumula um

déficit de R$ 10 milhões. Isso demonstra total falta de preparo para lidar com os recursos públicos, o que é muito preo-cupante, pois a cidade necessita de uma pessoa que conduza a prefeitura e que tenha capacidade, gestão, experiência e competência para poder cuidar das finan-ças principalmente em momentos de cri-se. Lidar com recursos públicos abundan-tes é fácil, mas o grande gestor é aquele que sabe lidar com os recursos públicos escassos. É aí que entra a capacidade, a experiência, liderança, criatividade que, eu particularmente, acho que também falta nesse governo. É importante ressaltar que a Lei de Responsabilidade Fiscal determina que o gestor, ao termino de um mandato, deixe recursos suficientes, iguais ou maiores para que sejam pagas as des-pesas do exercício anterior sob pena de responsabilização. Isso quer dizer que o governo atual pegou a prefeitura com caixa, com sua situação equacionada. Agora só Deus sabe o que vai acontecer com essa dívida que não para de cres-cer.

JNHC: E qual a solução que você sugere para o problema do endivida-mento da PMPS?Alcino: A solução inicial, em termos de gestão, seria verificar a quantidade desnecessária de cargos de secretários e subsecretários. Na época do gover-no Rogério Onofre, nós governamos a cidade com muito menos cargos de primeiro e segundo escalão do que atu-almente. Nos cargos comissionados, deve-se retirar quem seja cargo polí-tico, os amiguinhos do poder, aqueles que não têm competência para estar aju-dando na condução da cidade, enxugar a máquina e colocar pessoas realmente qualificadas. Não adianta colocar 15 pessoas de cargos políticos, sendo que uma pessoa qualificada faria o serviço desses mesmos 15. Uma vez que se co-loca alguém com cargo político, as fun-ções não são exercidas porque o acordo firmado é somente troca de votos em função do salário. Verificar também

todos os gastos desnecessários como viagens para fora do município. Veri-ficar o orçamento, fazer um leilão das viaturas que já estão em desuso e, com esse dinheiro, comprar veículos novos para ganhar eficiência, pois carros no-vos dificilmente se gasta com conserto em oficina. Voltar a coleta do lixo para a Prefeitura e retirar essa terceirização absurda que hoje representa quase meio milhão por mês de gastos aos cofres públicos. Quando a coleta era realizada pela prefeitura no Governo do Rogério, Paraíba do Sul era a cidade mais limpa em todo o estado. Temos que tratar a cidade com mais carinho. Apelar para o turismo, voltar a Maria Fumaça que em nossa época fomentava diversas áreas econômicas, como restaurantes, artesa-nato, comércio, e tudo isso, atualmen-te, está sem apoio. Falta pensar macro e realizar. Hoje estão apenas apagando um incêndio aqui e outro ali, fora o co-modismo.

JNHC: Acha que a situação melho-ra?Alcino: A gente torce que melhore. Eu como sul-paraibano de coração torço muito para isso. Tanto que o papel que estamos fazendo com a rádio e o jor-nal, por diversas vezes, dá a solução do problema. Você pode perceber que existe esse desprendimento nosso para buscar as soluções dos problemas da população humilde. A população não pode ficar esperando que termine esse mandato e comece outro para conseguir um medicamento. É preciso uma gran-de mudança da consciência política de Paraíba do Sul. Não adianta a gente continuar colocando aqueles mesmos políticos de sempre, os carreiristas, que passaram por diversos cargos e que fazem da política sua profissão passando de pai para filho, e não con-seguem ajudar a população como um todo, somente ajudam um aqui e outro ali para poderem ganhar votos, garan-tindo assim a próxima eleição.

Page 6: Edição 21 - Jornal Na Hora Certa - 17 de julho de 2015

6 17 DE JULHODE 2015RONDA POLICIAL6 17 DE JULHODE 2015RONDA POLICIAL

Saúde de Paraíba do Sul vira caso de polícia

Ônibus da Linave é assaltado na Estrada de Cavarú

Tio larga o aço em sobrinho

Idosa usuária do sistema público de saúde alega ter a mão ferida após desentendimento com coordenadora da Policlínica

O descaso e a falta de ambulâncias por parte da Prefeitura Municipal de Pa-raíba do Sul tem deixado a população re-voltada com atendimento aos usuários do SUS que necessitam do serviço público. Existem várias denúncias da inefi ciên-cia do transporte de pacientes. A frota de ambulâncias anunciadas com “festa” pelo prefeito Márcio de Abreu (Marcinho), na realidade não condiz com as inúmeras re-clamações. Na manhã de terça-feira (13), Maria José de Barros Fontoura, 68 anos, moradora da localidade de Matosinhos, alega ter sido atingida por um objeto que não soube precisar em uma de suas mãos, causando ferimento, dentro da Policlínica ao reclamar por seus direitos.Segundo Maria José, seu companheiro so-fre de câncer na próstata e ossos e neces-sitava da ambulância da Secretaria Muni-cipal de Saúde para tratamento, e que ao chegar à recepção da Policlínica, foi in-

formada pela recepcionista que o veículo estava quebrado e que o telefone forneci-do estaria com o número errado, iniciando uma discussão onde compareceu a coorde-nadora do local, identifi cada como Andreia Abreu da Silva, 38, que solicitou a presen-ça da Guarda Municipal.O caso foi conduzido para a 107ª DP, onde em seu depoimento, a coordenadora da Po-liclínica afi rmou que sofreu desacato por parte de Maria José. Já a usuária disse em seu próprio depoimento que há tempos vem sendo distratada pela funcionária e que, ao cobrar seus direitos, Andreia apon-tou o dedo para o seu rosto e ao tentar se defender teve uma das mãos ferida, cau-sando sangramento.Maria José de Barros fez um registro de lesão corporal na delegacia de Paraíba do Sul e realizou na manhã de quarta-feira (14) um exame de corpo de delito do IML de Três Rios.

Policiais Militares da 2ª companhia do 38º BPM (Três Rios) foram acionados pela sala de operações para comparecer na RJ 131, terça-feira (14) por volta das 21h para verifi car um assalto ao ônibus da Linave – Mercerdez Benz – placa KPJ 7174. Se-gundo o motorista Daniel da Silva Lima, 37 anos, informou aos PMs que parou o veículo após ser solicitado pelo suspeito que se encontrava armado em um ponto

de ônibus, anunciando o assalto, dizendo “perdeu, passa o dinheiro”. Foram levados R$ 150 utilizados por Daniel para o troco e mais R$ 450,00 do caixa do coletivo. O autor do assalto fugiu com destino ignora-do pela vítima.A guarnição do subtenente Ribeiro e 2º sargento Jeferson realizaram a busca pelo local e conduziram a vítima para 107ª DP para registro do fato.

Delegado da 108ª DP autua suspeito no crime de lesão corporalUma discussão familiar terminou com um homem baleado e outro preso na tarde do último sábado (11) em Três Rios. O caso aconteceu no bairro Vila Isabel. Segundo a Polícia Civil, a Leandro Aquino, de 32 anos, foi acusada pelo Edson Wander da Silva Aquino, de 44, de agredir o primo, fi lho do agressor de 19. De acordo com a polícia, durante a briga, o suspeito atirou

quatro vezes nas pernas do sobrinho. Foi apreendido pelos PMs um revólver cali-bre 38, com seis munições, quatro defl a-gradas.Leandro Aquino foi encaminhado ao Hospital Nossa Senhora da Conceição, que não divulgou o estado de saúde da vítima. Edson levado para 108ª Delega-cia de Polícia (Três Rios), onde foi autu-ado por lesão corporal e posse ilegal de arma de fogo, pagou fi ança e foi liberado para responder em liberdade.

ANIVERSARIANTES DA SEMANA Desejamos um feliz aniversário!

Patrique Afonso18 de julho

Jaqueline Teixeira19 de julho

Aydil Souza19 de julho

Carlos Leite20 de julho

Eliana Lameck21 de julho

Elson da Silva23 de julho

Page 7: Edição 21 - Jornal Na Hora Certa - 17 de julho de 2015

717 DE JULHODE 2015

17 DE JULHODE 2015

Marco Antonio Cabral

ESPORTE

Secretaria de Esporte, Lazer e Juventude

Seleção de Três Rios é vice-campeã do Torneio Sul-Fluminense de Futebol Feminino

Projeto de Polo Aquático forma atletas no Complexo da Rocinha

Foi por pouco, mas uma diferença de ape-nas sete gols de saldo tirou o título de Três Rios no Torneio Sul-Fluminense de futebol feminino, que ocorreu nas últimas duas se-manas e foi organizado pela FERJ, Federa-ção de Futebol do Estado do Rio de Janeiro. A competição contou com quatro equipes, onde todas se enfrentavam e a que somasse mais pontos conquistava a taça.Entre as equipes participantes estavam: Três Rios, Vassouras, Mendes e a EFF Colôm-bia-Peru, que não tem esse nome por acaso. O time tem sede em Lima, capital peruana, e conta apenas com jogadoras locais.Foram três jogos para cada e a emoção durou até o fi m. Com um empate em 1 a 1 entre si e uma vi-tória na segunda rodada, Três Rios e Vassouras fo-ram empatadas em número de pontos para a partida decisiva. E as duas saíram vencedoras. No entanto,

como tinha um saldo de gols melhor, pois goleou Mendes por 11 a 0, Vassouras fi cou com o título da competição e Três Rios com o segundo lugar.A artilharia fi cou por conta de Mariana Cabral, com cinco gols marcados, e a goleira menos vazada foi Tayná Coelho, com apenas dois gols sofridos. Am-bas as jogadoras são da equipe de Vassouras, cam-peã do Torneio.

Paraíba do Sul e Miguel Pereira se enfrentam valendo o título do Regional de Seleções Sub-17

Ironia do destino ou não, a última rodada do Campeonato Re-gional de Seleções Sub-17 reservou a decisão do título do torneio. Invictos, após vencerem todos os seus três jogos, Paraíba do Sul e Miguel Pereira se enfrentam valendo a taça.No último sábado no campo do Riachuelo as duas equipes fi zeram sua parte e venceram. Miguel bateu o Paracambi pelo placar de 3 a 0 e, Paraíba, num jogo mais duro, derrotou o Vassouras por 2 a 1. Gols de Leandro e Fernando.Sendo assim as duas Seleções chegaram aos nove pontos e a par-tida fi nal decide o campeão. Quem vencer leva a taça. No entanto, por ter um melhor saldo de gols, nove a sete, Paraíba leva a vanta-gem e um empate dá o título para a cidade. A bola rola às 13h neste sábado, em Vassouras.Vale lembrar que Paraíba do Sul pode conquistar seu quarto título e se tornar tetracampeão. Além disso, o vencedor estará classifi -cado para disputar a fase estadual do torneio, que conta com os vencedores das regiões da: Baixada, Costa Verde, Médio Paraíba, Metropolitana, Metropolitana da Baixada Fluminense, Noroeste Fluminense, Norte Fluminense, Serrana A e Serrana B.

O esporte foi cria-do por volta de 1870 e apareceu pela primeira vez nos Jogos Olímpi-cos de Paris de 1900. Treze jogadores, sete em cada lado e uma piscina. Pronto! O cenário está completo para um dos maiores esportes olímpi-cos atuais, que se tornou popular no Complexo Esportivo da Rocinha, equipamento adminis-trado pela Superinten-dência de Desportos do Estado do Rio de Janeiro (Suderj). A iniciativa é oferecida para três tur-mas: iniciante, interme-diário e avançado. Mais de cem alunos, entre 11 e 18 anos, participam do projeto e correm atrás de um futuro e um espaço no esporte olímpico.O professor Solon San-tos, que começou no polo aquático em 1973, atua há 28 anos como técnico e já passou por clubes como Botafogo, Flamengo e Fluminense. Sólon disputou os Jo-gos Olímpicos de 1984 pela seleção brasileira de polo aquático e hoje forma novos talentos na Rocinha.- Hoje as pessoas veem o Brasil com respeito

no meio do Polo Aquá-tico. Todos puderam perceber que nós temos atletas muito bons e, me-lhor que isso, temos pes-soas dispostas sempre a aprender um esporte novo.Davi Pontes, 14 anos, está na 8ª série, sonha em disputar as Olimpía-das de 2020 e tem o jo-gador Cristiano Ronaldo como ídolo do esporte.- O polo aquático só me trouxe coisas legais, ga-nhei meu melhor amigo aqui e ainda tive a chan-ce de jogar no meu time de coração, o Flamengo.Nathanael Bonfi m, de 15 anos, começou a pra-ticar o esporte há três anos na Rocinha e não parou mais. Apesar da pouca idade, já possui um Campeonato Brasi-leiro pelo Flamengo e atualmente está no SESI de São Paulo. Sua irmã, Nathália Bonfi m, de 10 anos, seguiu seus passos e já se destaca no time do Complexo. - Meu primeiro campeonato foi o mo-mento mais marcante pra mim porque ali eu vi que queria fi car nesse esporte pelo resto da mi-nha vida.

Page 8: Edição 21 - Jornal Na Hora Certa - 17 de julho de 2015

8 17 DE JULHODE 2015DENÚNCIA

´ (24) 99285 - 1551

Denunciante: AnônimoBairro: GramaDenúncia: Nossa rua está abandonada, com lixo, rua afundando, sem luz. Deta-lhe: a luz, os moradores já vêm pedindo na época do mandato do Gil Leal, deve ter uns 6 anos!

Denunciante: ElianeBairro: JatobáDenúncia: Olha o que meu marido ma-tou na nossa varanda. Já cansei de pedir o veneno, mas nunca tem.

Denunciante: AnônimoBairro: JatobáDenúncia: Os ônibus da linha Paraíba estão pa-rando no meio da rua, tanto parar embarcar pas-sageiros, quanto para o desembarque. Eu com bebê quase caí para entrar no ônibus.

Denunciante: Anôni-moBairro: CentroDenúncia: Aí virou ba-gunça! É ponto de táxi, ponto de Kombi? Os ta-xistas sempre reclamam e não temos solução. Não é primeira vez que isso ocorre lá no ponto. Eles estão sempre recla-mando, pois tem vezes que não tem vaga para os mesmos estaciona-rem seus carros.

Denunciante: ManuBairro: Jatobá / Rua Bento Ja-nuário da CostaDenuncia: Pessoal da Hora Certa, moro no Jatobá e dentro do meu quintal está passando o esgoto dos moradores da rua de cima e eu tenho criança pe-quena em casa. Já chamei todas as autoridades que existem em Paraíba do Sul e nada foi resol-vido até agora. Gostaria que o prefeito me desse uma solução, porque esse esgoto está vazan-do dentro do meu quintal devi-do a esse encanamento velho. Prefeito tome uma providência sobre esse assunto!

Denunciante: AnônimoBairro: Andrade PintoDenuncia: A noite Andrade Pinto é muito deserto e não tem ronda policial. Está um pe-rigo andar por aqui de noite.

Denunciante: LeandroBairro: Bela vistaDenuncia: Olha aí o descaso desse governo. Várias mães querendo um meio de levar suas crianças ao colégio, creche e não tem trans-porte. Várias famílias querendo e necessitan-do do transporte para locomoção de pacientes que fazem tratamento em outros municípios e o Sr. tal prefeito deixando os carros do gover-no virar sucata. Ambulância tem para mais de 10 unidades e tudo parada sem manutenção para quem quiser ver o descaso desse incom-petente governo que atua em nosso muni-cípio. Eu que não votei nesse incompetente estou pagando pelos outros que votaram.

Denunciante: AnônimoBairro: - Denuncia: É uma falta de vergonha o jeito que o Marcinho trata os moradores dos bairros. Não está nem ligando para as nossas condições de vida. O bairro Cerâmica D’Ângelo está esquecido. A fal-ta de asfalto também está uma vergonha! A estra-da do Mingú está lá sem limpeza, sem asfalto e o mato tomando conta da rua. O prefeito tem que ver as pessoas que moram lá. Elas têm o direito de ter uma rua adequada para viverem. Espero que uma atitude seja tomada. Nem varredor de rua o bairro tem.

Denunciante: AnônimoBairro: Amapá / Rua Antônio b Dias antiga, rua LDenuncia: Esta rua fi ca no Ama-pá e carro não passa. Está in-transitável.

Denunciante: AnônimoBairro: Queima Sangue, Retiro Denuncia: Nós moradores não estamos aguen-tando mais! É carro e moto batendo, pega de carros na rua botando a vida das pessoas em risco. Aqui em Queima Sangue já cansamos de pedir quebras molas. Só vão tomar providên-cia quando alguém for atropelado.

Denunciante: AnônimoBairro: AmapáDenuncia: Nosso bairro está abandonado!

Denunciante: AnônimoBairro: - Caminho de DentroDenuncia: A minha avó faz hemodiálise e está realmente precária a locomoção. Mesmo quando eles conseguem uma van, é uma imundice dentro. Outra hora vão na Kombi escola cheia de poeira e esses dias mandaram eles no gol e sem mentira nenhuma o carro estava todo coberto com fezes de pombo, a ponto de os pacientes pegarem uma bactéria.

Saudades Rogério Onofre

Nunca o esporte foi tão valorizado quanto no governo Rogério Onofre. Em cada bairro havia um núcleo espor-tivo para a prática de esporte. Além da grande ação em saúde, o esporte salvou diversos jovens dos caminhos errados. Muitos frutos foram colhidos e uma geração in-teira pode praticar esporte através do programa Esporte para Todos, pioneiro, como sempre, o prefeito Rogério Onofre de Oliveira.