Edição 140

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Rede que consiste na multiplicação de sócios por meio da venda de um seguro de vida e de um cartão de desconto em farmácia já conta com 2 mil adeptos em Caxias. Juntos, eles rendem cerca de R$ 266 mil por mês

Transcript of Edição 140

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O jeito torto de Liscafazer o certo

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Fotos: 12 e 16: Paulo Pasa/O Caxiense | 6: Andrei Andrade/O Caxiense

Óculos com personalidade e identidade

A confiança traída pela AIDS

A Miss Rodeio que laçou um gaúcho

5 brigadeiros além do básico

SINE: duas quadras de desemprego

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Menos 508 empregos na indústria

moda e beleza

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Para se candidatar ao trono da Dinastia, basta ter 18 anos, R$ 825 iniciais e uma fonte interminável de paciência

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Já foi dito neste espaço que a políti-ca não é chata. O que é chato, muitas vezes, é o modo como é feita a cobertura jornalística. Em ano de eleição munici-pal, O CAXIENSE irá adotar abordagens criativas e de fácil entendimento, sem-pre com a independência e isenção que defendemos e praticamos. Nas últimas edições, o leitor deve ter percebido que a seção Bastidores abre com o tema das eleições 2012. Já esmiuçamos em gráfi-cos os perfis dos candidatos a vereador; explicamos a regra que determina o tempo da propaganda gratuita na TV, desmem-brando os segundos de cada coligação; e montamos um calendário eleitoral com as principais datas para políticos e eleitores Agora, divulgamos as regras para quem quer colaborar financeiramente com seu candidato (leia na página 4). Os limites de gastos pelas coligações majoritárias, já declarados ao Cartório Eleitoral, precisam ser respeitados. Por isso, destacamos estes números aos leitores. As informações são úteis para todos que querem também fiscalizar a atuação partidária.

Na edição passada, de número 139, O CAXIENSE contou diversas histórias de viajantes que fugiram dos roteiros comerciais. A reportagem agradou o leitor Gabriel Rodrigues, que comentou no Twitter:

Também recebemos um comentário do major Emerson Ribas, comandante do 12º BPM, personagem da matéria que relatou a rotina de fé dos militares que defendem os caxienses do crime. O Batalhão conta com o auxílio do padre Elói Antonio Sandi e do 1º sargento Ger-son Pinto Nunes, que organiza os cultos evangélicos.

É próprio do formato revista um conteúdo duradouro. Mesmo com periodicidade semanal, nossa edições ainda repercutem depois de deixarem de circular. O comentário de Lúcio Saretta, que elogia a edição 138, que recupera a história da greve dos tanoeiros, é a prova deste fenômeno:

A equipe da revista agradece aos comen-tários de prestígio e segue aberta também para receber críticas. Boa leitura!

Paula Sperb, diretora de Redação

dIGa!Política de fácil acesso | comentários dos leitores | esPaço Para criticar

diretor executivo - Publisher

Felipe Boff

Paula Sperbdiretor administrativo

Luiz Antônio Boff

editor-chefe | revista

Marcelo Aramis

editora-chefe | site

Carol De Barba

Andrei AndradeDaniela BittencourtRafael Machado

Gesiele LordesLeonardo PortellaPaulo Pasa

designer

Luciana Lain

ComeRCIalexecutivas de contas

Pita Loss Suani Campagnollo

aSSINaTURaSatendimento

Tatyany R. de OliveiraAssinatura trimestral: R$ 30Assinatura semestral: R$ 60Assinatura anual: R$ 120

foTo de CaPa

Paulo Pasa/O Caxiense

Erramos: Na página 18, da edição 139, é Gerson Pinto Nunes que aparece na foto.

Rua Os 18 do Forte, 422\1, bairro

Lourdes, Caxias do Sul (RS) |

95020-471 | Fone: (54) 3027-5538

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Muito legal o resgate feito pela revista da história da cidade. Também gostei do formato, bom de manusear e das reportagens que disse-cam aspectos da cidade que a gente quase não percebe. Independentemente do fato do O CAXIENSE contribuir para “oxigenar” a imprensa da cidade, o trabalho está sendo muito bem feito. Para-béns e sucesso!

Matéria de O CAXIENSE sobre mochilei-ros: nem pre-ciso dizer que curti :)

Agradeço e cumprimento pela bela matéria a respei-to da religiosidade no 12º BPM. Ficou muito bacana e ainda na sexta-feira já com-prei um exemplar e deixei de “presente” ao padre Elói. Ele também apreciou muito. Suceso à revista O Caxiense.

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baSTIdoReSfila do sine: quem esPera semPre cansa | um camPeão de Pôquer | miss rodeio em caxias do sul

Doação e arrecadação dentro da lei

Doar dinheiro para campanha eleitoral é um ato legal e que necessita de cuidados, tanto por doadores como para os políticos. O CAXIENSE mostra algumas das mais importantes dicas para doação, de acordo com a resolução número 23.376, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

COLIgAçõES●Devem ter requerimen-to do registro de candi-datura

●Apresentar inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ)

● Comprovar abertura de conta bancária

●Emitir recibos eleitorais om numeração seriada, composta por 18 dígitos

APOIADORES●Nenhuma entidade de classe ou sindical pode fazer doações para cam-panha.

●Podem doar somente até 10% de seus rendi-mentos brutos declarados à Receita Federal

●No caso de bens (casas, carros), o valor não pode ultrapassar R$ 50 mil

●Podem emitir cheques cruzados e/ou nominais;

●Podem fazer transferên-cia bancária (para a conta registrada na Justiça Eleitoral);

●Podem pagar boleto de cobrança com registro;

●Podem usar cartão de crédito ou débito;

●Podem depositar em espécie, devidamente identificados com o CPF/CNPJ do doador.

LIMItES DE gAStOS

R$ 3 Alceu Barbosa Velho (PDT)

R$ 3 Assis Melo (PCDOB)

R$ 150 mil

Luis Fernando Possamai (PSOL)

R$ 2,9 Marcos Daneluz (Pt)

R$ 3 Milton Corlatti (DEM)

CANDIDAtOS A VEREADOR●Cada partido político fixará para seus candidatos o valor máximo de gastos.

●Se os valores estipulados excederem os limites estabelecidos, os responsáveis estarão sujeitos ao pagamento de multa no calor de 5 a 10 vezes a quantia em excesso.

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Castanha do ParáUma ingestão de 55 microgramas deste tipo de cas-tanha ao dia da especiaria ajuda no combate ao

envelhecimento. “A combinação de castanha com o doce foi uma das tentativas de inovar que deu muito certo”, conta.

Chocolate BrancoPor último, é a vez do chocolate na sua forma mais moderna. “Na base, tiramos o chocolate em pó e acrescentamos

mais raspas de chocolate branco”, conta. Na hora de decorar, ela não utiliza granulado. “Granulado é chocolate hidrogenado, e aí se perde a qualidade do doce”, explica Lígia, que decora com raspas de chocolate.

NozesReceitas com nozes são um convite para de-gustar. “Na hora de co-

nhecer os nossos doces, é um dos mais aguardados e todos aprovam”, conta.

GergelimA mistura de choco-late com o grão é uma das novidades que Lígia

prepara. Segundo ela, assim como nos demais brigadeiros, não se deve utilizar margarina na preparação do doce. “O sabor e a textura do brigadeiro muda com a adição de margarina, por isso, usamos manteiga”, ensina.

BOAGENTE

Um estratégico caxiense

Paul

o Pa

sa/O

Cax

iens

e

Famosa por seus cassinos, Las Vegas é um destino pro-gramado para um caxiense bom de carta. Aos 35 anos, o dentista Celso Ricardo Adami é craque no pôquer e participa de torneios virtuais. “É um verdadeiro hobby lu-crativo”, conta ele. Celso é um dos milhares de participantes do Campeonato Brasileiro Online (CBO), da BestPoker. Há dois anos, Celso é um dos 30 melhores colocados no campeonato e, como prêmio, embarcou com passagens e hospedagem pagas pela or-ganização a Los Angeles para o World Series of Poker, uma espécie de “Copa do Mundo”. “Foi uma experiência bacana e deu pra conhecer pessoas de vários países”, conta ele,

que ainda lucrou. Na última viagem, saiu com US$ 3 mil como prêmio. Entre o jogo de mesa e o virtual, o dentista cita uma diferença. “Apesar de não ver e não conhecer o adversário, ainda têm aqueles que demoram para jogar, e que atrasam um pouco a par-tida. Mas nada que seja incô-modo”, destaca. Para Celso, o pôquer está muito ligado ao vício de perder fortunas em uma mesa de jogo. “In-dependentemente de ganhar ou perder, o pôquer te deixa mais alerta, mas ativo e isso se leva para tantas outras si-tuações na vida”, recomenda. Neste mês, começa mais uma edição do CBO, ou seja, as chances de Celso voltar a Las Vegas serão renovadas.

Brigadeiros fora do padrãoTOP5

O mais tradicional doce das festas infantis não fica restrito somente ao chocolate e ao leite condensado. “O segredo é inovar”, conta Lígia Ely, da Dolce Fina Brigaderia. A base é a mes-ma: chocolate em pó com 30% de cacau, leite condensado, raspas de chocolate e manteiga extra sem sal. “A decoração e os demais ingredientes muda e não ficamos somente com os tradicionais na mesa”, explica ela, que indicia 5 briga-deiros para fugir do comum.

MM’S (ou confetes)As crianças vão adorar a novidade. O confete deixa o doce colo-

rido, tornando-se um dos mais pedidos. “As pessoas gostam do que é colorido, daquilo que tem melhor aparência e decora mais fácil a mesa”, conta Lígia.

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A longa noite dos desempregados

por Andrei Andrade

Elisabete Gabrielli tem um problema para resolver. Sentada em frente à porta de entrada do Sine, na terça-feira (31), para encaminhar o pedido de seguro-desemprego, a moradora de Ana Rech e ex-funcionária do Hospital Geral não sabia que era necessário primeiro retirar o fundo de garantia, na Caixa Econômica Federal, para ter acesso ao benefício. Poderia não ser nada demais, mas são 5:30, o dia sequer nasceu, e ela é a primeira de uma fila que dobra e esquina da Júlio de Castilhos com a Borges de Medeiros, quase chegando na Sinimbu. Para garantir uma ficha, pediu para o namorado guardar um lugar desde as 21:00 do dia anterior. Elisabete, que não revela a idade e apa-renta ter 40 anos, só assumiu o posto às 5:00, nem está com sono. Mas agora este imprevisto. Começando a se deses-perar, não sabe se fica ou se volta para casa, para tentar a sorte novamente no

dia seguinte. O emissário da má notícia foi o nú-

mero 2 da fila, o açougueiro Luis Abel, de 30 anos. Desde as 22:00 de plantão, no aguardo por uma das 90 agora tão sonhadas fichas de atendimento, Luis tem uma garrafa térmica, um maço de cigarros e um cobertor. É sua segunda tentativa de encaminhar o pedido. Na primeira, pegou o primeiro ônibus do bairro Planalto, onde mora, e chegou às 6:00. Não teve a menor chance. Por isso decidiu radicalizar: está há 7 horas sentado – às vezes deitado – e irá com-pletar 8 horas e meia quando o Sine finalmente abrir as portas. Sem querer muita conversa, limita-se a comentar o que ouviu no rádio, em algum momen-to da manhã de sexta, dia da primei-ra investida: “por que não aparece nenhum político pedindo voto aqui? Eles sabem que isso é uma vergonha”, esbraveja de dentro da jaqueta, antes de tentar engatar mais um cochilo.

O Sistema Nacional de Empregos

(Sine) de Caxias vem operando com capacidade abaixo do ideal por falta de funcionários. As 4 vagas que deveriam ser preenchidas com a realização de concurso público ainda não foram ocupadas, e o quadro tende a ser agra-vado pela perda, a partir do início deste mês, de 5 funcionários terceirizados, que ajudam a manter o atendimento dentro de alguma normalidade. Não só os que perderam o emprego saem prejudicados. A defasagem também afeta os que pecisam fazer carteira profissional e os que procuram vagas no mercado de trabalho. Na última-madrugada de julho, a longa fila de desempregados também é formada por seus acompanhantes. Parece ser a situação ideal para provas de amizade e amor incondicional. Como a que está sendo dada por Paulo Panazzolo, desde a meia-noite ao lado da esposa, Vera, recém-demitida de uma imobiliária. Juntos na alegria, na tristeza e até no tédio, os moradores do bairro São Ca-

Fila para atendimento no Sine |Andrei Andrade/O Caxiense

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etano vieram de carro e estão sentados em cadeiras de praia, cada um com o seu cobertor. Preferiram o chimarrão ao café. E como estão no início da fila, aparentemente não terão problemas para conseguir uma senha.

Deixando para trás o otimismo dos primeiros para caminhar um pouco e passar pelos não tão bem posicionados, percebe-se haver mais coisas inusitadas além de um repórter contando pessoas. Há gente que veio de bicicleta desde o bairro São José, amigas deixando a fila para olhar vitrines do outro lado da rua e uma curiosa barraca de plástico improvisada em meio ao mar de cober-tores. Dentro dela, dormem as irmãs Marina e Letícia Lovat, de 27 e 17 anos, respectivamente. Como o sono é leve, elas acordam, baixam o plástico trans-parente que as protege e se mostram receptivas à conversa. Na fila mesmo está Marina, ex-funcionária de uma loja de acessórios para móveis. A irmã é mais uma a demonstrar solidariedade na madrugada. “Ela é muito compa-nheira, nem foi difícil convencê-la a vir comigo”, elogia a mais velha. O plástico estava no porta-malas do carro e serviu não apenas para amenizar o frio, mas também defendê-las da chuva leve que caiu em algum momento da noite. Sob a “barraca” mantiveram o café com leite e também os sanduíches que trouxe-ram em uma bolsa térmica. Ainda que distante dos primeiros lugares, elas

também deverão cumprir com o obje-tivo da noite. Há menos de 50 pessoas na frente delas, sendo que nem todos concorrem a uma ficha. Razões para se preocupar mesmo enfrentam os recém-chegados, que nem enxergam o início da fila por estarem a quase duas esqui-nas de distância. É o caso de Rodrigo Souza, de 23 anos, que só conseguiu chegar quase 6:00 porque não tinha ônibus mais cedo. Rodrigo trabalhava em uma metalúrgica e veio do bairro Cidade Nova. Sabe que dificilmente irá conseguir ser atendido, mas irá perma-necer. Sua sorte irá depender da quanti-dade de acompanhantes e interessados em outros serviços que estiverem na sua frente. Mas, se todo mundo ali estiver em busca das mesmas fichas, é bom não marcar compromissos para a madrugada seguinte.

De volta ao início da fila, Elisabete Gabrielli está mais calma. Um homem que ouvia o relato do seu infortúnio – não ter sido avisada sobre a neces-sidade de retirar o fundo de garantia – apareceu com uma solução simples para o seu problema, mas não cogitada até o momento. “Ele falou para eu pe-gar a ficha e tentar trocar com alguém que consiga atendimento para o turno da tarde. Aí tenho a manhã para ir no banco e resolver tudo”, comemora.

Desde o dia 1º até o final de agosto, o Sine passa atender das 8:00 às 14:00, sem intervalo.

Luis Abel | Marina e Letícia Lovat |Fotos: Andrei Andrade/O Caxiense

“Por que não aparece nenhum político pedindo

voto aqui? Eles sabem que isso é uma vergonha”,

esbraveja o açougueiro Luis

Abel, de 30 anos, que tenta pela

segunda vez conseguir uma

ficha

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CamPUS

Identifique a dependência

Dinâmica de grupo, quem curte?Para identificar os efeitos agu-

dos e crônicos de substâncias psicoativas, a UCS oferece o curso de extensão Dependência Química: Dos Conceitos ao Tra-tamento Clínico. A aulas ocorrem de 10 de agosto a 15 de setembro, sempre às sextas e sábados. O curso tem 6 etapas, ministradas pela professora Cassandra Bor-ges Bortolon. O investimento é de duas parcelas de R$ 248, ou à vista por R$ 489.

A Faculdade Anglo-America-no oferece o curso de extensão Conhecendo e Vivenciando Di-nâmicas de Grupo, de 27 a 30 de agosto. Os conteúdos trazem histórias, fundamentos de grupo e dinâmicas. As aulas serão mi-nistradas pelos professores Zoli-mar Vargas e Viviane Almeida. O curso é das 19:00 às 22:30, com carga horária de 12 horas. O investimento é de R$ 25.

+ VESTIBULARAnglo-AmericanoPrazo para inscrições foi prorrogado e segue até o dia 31. R$ 35.

+ P S-GRADUA O Faculdade getúlio VargasSeguem abertas as inscrições para MBA em Gestão Empresarial na FGV. O curso aborda a formação de líderes empresariais, com análise, estrutura e síntese de informações relacionadas à gestão.

WWW.ANGLOAMERICANO.EDU.BR. 3536-4404 | WWW.UCS.BR. 3218-2800 | WWW.FACULDADEA-MERICALATINA.EDU.BR. 3022-8600 | WWW.CEEM.COM.BR. 3225-6644

CONVENÇÃO COLETIVA A Convenção Coletiva de Trabalho 2012 foi acor-

dada entre o SIMECS e o Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos. O acordo envolve as empresas dos seg-mentos automotivo, eletroeletrônico e metalmecânico dos municípios de Caxias do Sul, Farroupilha, Flores da Cunha, Garibaldi, São Marcos, Nova Pádua e Nova Roma do Sul. A todos os empregados integrantes da categoria profissional admitidos até 1º de junho de 2011 e com salário-base de até R$ 4.352,40 na data de 31 de maio de 2012, será concedido reajuste salarial de 5% para o mês de junho de 2012. A partir de julho de 2012 mais 2,50% totalizando 7,50%. Estes percentuais serão calculados sobre o resultado da Convenção Coletiva de Trabalho firmada em 2011, compensando-se eventuais antecipações realizadas no período anterior. Para os empregados admitidos até 1º de junho de 2011 e com salário-base acima de R$ 4.352,40 na data de 31 de maio de 2012, o reajuste salarial corresponderá à con-cessão em 1º de junho de 2012 de uma parcela fixa de R$ 217,62 a ser adicionado ao salário-base resultante da Convenção Coletiva anterior, firmada em 2011, bem como de outra parcela fixa de R$ 108,81 a ser conce-dida em 1º de julho de 2012, acrescida à anterior, totali-zando a parcela fixa de R$ 326,43. Já os Pisos ficaram definidos da seguinte forma: R$ 761,20 nas empresas com até 50 empregados e R$ 836,00 nas empresas com mais de 50 empregados. Adicional por Tempo de Serviço passou para R$ 51,00. Auxílio Creche pas-sou para R$ 191,35. Tão logo seja feito o registro no Ministério do Trabalho e Emprego, o SIMECS enviará às empresas do seu segmento a íntegra da Convenção Coletiva de Trabalho.

PREÇO DO AÇOA decisão tomada pelas usinas siderúrgicas de

reajustar os preços do aço em até 8% foi recebida com apreensão pelas empresas do segmento metal-mecânico Caxias do Sul e região. Em documento en-caminhado ao ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, o presidente do SIMECS, Getulio Fonseca, estranha que isso ocorra justamente no momento em que a sociedade produtiva, em especial, a classe empresarial, compactua com a orientação do Governo Federal em não reajustar seus preços, visando a manutenção da política de estabili-dade econômica. Por aqui, as empresas metalúrgicas, mesmo com a produtividade em baixa e convivendo com a temível ameaça de desindustrialização, estão colaborando com o governo e fazendo a sua parte, sem reajustar os preços de seus produtos. Através de sua forte representatividade na economia do município, o segmento metalmecânico tem o aço como a sua prin-cipal matéria-prima de consumo. As empresas do seg-mento do SIMECS absorvem 60% do aço consumido no Rio Grande do Sul. Já em nível nacional, o consumo local corresponde a aproximadamente 3% do aço plano comercializado no Brasil.

MOÇÃO DE APOIOO reajuste no preço do aço recebeu moção contrária

do legislativo caxiense. O requerimento de apoio ao plei-to do SIMECS de autoria do vereador Mauro Pereira do PMDB, obteve aprovação unânime na sessão ordinária da Câmara de Vereadores de Caxias do Sul. Presti-giaram a votação em plenário, os diretores do SIMECS,

Reomar Slaviero e Alexandre Vanin Neto. O documento foi assinado pelos vereadores Alaor de Oliveira/PMDB, Guiovane Maria/PT, Pedro Incerti/PDT, Mauro Pereira/PMDB e Renato de Oliveira/PCdoB. Mauro ressaltou que a presidente Dilma Rousseff estava adotando me-didas de combate à desindustrialização. Entretanto, para ele, o acréscimo no preço do aço vai contra o in-teresse do sistema industrial. O peemedebista sugeriu a redução na alíquota de importação de aço, que se encontra em 12% do valor do produto, para que a indús-tria metalúrgica possa comprar a matéria-prima fora do país. Disse que a iniciativa possibilitaria aos empresári-os fugir do monopólio dos preços, no país.

PREÇO DO GÁSAs empresas do segmento metalmecânico de Cax-

ias do Sul e Região estão reagindo contra ao reajuste de 14,4% no preço do gás, autorizado pela Petrobrás e repassado às distribuidoras no início do mês de julho. A justificativa para o reajuste foi o aumento no custo de importação do gás boliviano pelo Brasil, verificado nos últimos meses e da elevação da taxa de câmbio. As empresas representadas pelo SIMECS consomem, por mês em torno de 70% do total do gás que abastece o setor industrial da cidade através de gasoduto, o que significa mais de dois milhões de metros cúbicos. Na opinião do presidente do SIMECS, Getulio Fonseca, o aumento no preço do gás foi mais uma notícia de impac-to para o setor, que recentemente contabilizou reajuste de 8% nos preços do aço. A maior reclamação refere-se ao preço do gás nacional, que custa bem mais que o gás boliviano. Segundo levantamento das principais as-sociações industriais do País, o uso do gás nos custos de produção de uma empresa brasileira pode represen-tar 23% enquanto que no exterior, por exemplo, esse gasto fica em torno de 12%.

BALANÇO SOCIAL / PRAZODia 31 de julho é último prazo para que as empresas

metalmecânicas enviem ao SIMECS as informações que farão parte do Balanço Social 2012. Em sua 13ª edição, este trabalho tem por objetivo informar os in-vestimentos feitos pelas 2.900 indústrias metalúrgicas, especialmente na área social, tornando pública a preo-cupação e empenho das políticas empresariais em pro-porcionar aprendizado, formação técnica e oportunizar vários programas assistenciais a 70 mil trabalhadores e seus dependentes. Entre os benefícios concedidos, destacam-se: salários, programas de saúde, educação, transporte, alimentação, participação nos lucros e re-sultados. O sucesso de cada edição do Balanço Social tem tido a importante participação das empresas repre-sentadas pelo SIMECS, as quais colaboram através do envio dos dados econômicos e sociais. Visando obje-tivar e facilitar o encaminhado das informações, neste ano, o SIMECS lançou o Sistema de Indicadores para os Dados do Balanço Social, para preenchimento das informações. O endereço para acesso é: http://indica-dores.simecs.com.br/bs/

MISSÃO 2012 / AUTOMECHANIKAUm grupo de 10 empresas do segmento metal-

mecânico de Caxias do Sul e região está ultimando os preparativos para expor na Feira Automechanika, de 09 e 17 de setembro de 2012, em Frankfurt, na Alemanha. O SIMECS adquiriu uma área de 240 m² na feira, oportunizando a participação destas empresas. Será uma experiência importante para muitas empresas do SIMECS e que ainda não participaram de uma feira fora do Brasil, especialmente como expositoras. Esta será a 22ª Missão Técnico-Comercial do SIMECS ao exterior. A Automechanika é considerada uma das mais importantes feiras no segmento automotivo mundial. O evento é referência internacional em tecnologia automo-tiva, sendo líder na apresentação de inovações, tendên-

cias e tecnologia no setor de automóveis e similares. A Missão do SIMECS tem o apoio do Governo do Estado, através da AGDI - Agência Gaúcha de Desenvolvimento e Promoção do Investimento.

PALESTRA ANA MARIA ROSSICom o seu auditório completamente lotado, o

SIMECS promoveu no dia 25 de julho importante pales-tra com a psicóloga Ana Maria Rossi, diretora da Clínica de Stress e Biofeedback, em Porto Alegre. Ana Maria falou sobre o “Alto Desempenho e Equilíbrio, o Grande Desafio,” fazendo uma abordagem a respeito do stress. Com título de doutoramento em Psicologia Clínica e Co-municação Verbal, e cursos de mestrado em Comuni-cação de Massas e Psicologia Clínica, Ana Maria define estresse como a reação de nosso organismo frente a qualquer situação (boa ou ruim) à qual precisa se adap-tar. A primeira coisa que devemos saber sobre o estres-se é que ele faz parte da condição humana. “Porém, é evidente que nossa tolerância ao estresse tem limite - e cada um precisa descobrir seu nível de tolerância”, salienta a psicóloga. Ela explica que é justamente essa diferença na tolerância das pessoas ao estresse que causa tantos descompassos em situações complica-das, especialmente no trabalho. Acrescenta que há al-gumas semelhanças entre campeões no esporte e na vida profissional: a disciplina, o comprometimento e a motivação são valores que podem ser mais importantes que o talento. A grande diferença é que a maioria dos profissionais não é treinada como um atleta de elite para suportar uma grande demanda física e emocional por períodos prolongados. Para atingir e manter o potencial de desempenho sem prejuízos à sua saúde física e mental, os profissionais precisam assimilar um conceito básico entre os atletas de elite: recuperar a energia é tão importante quanto usá-la.

INDONÉSIA / VISITAFruto dos contatos mantidos durante missão à In-

donésia, onde representou o SIMECS, o presidente Getulio Fonseca disse que o governo daquele país está programando para breve a vinda de uma missão ao Rio Grande do Sul, especialmente para Caxias do Sul. Na oportunidade, os representantes asiáticos desejarão conhecer de perto o potencial industrial metalmecânico polarizado por Caxias. Esta informação surgiu após o encontro mantido com o ministro de Investimentos e promoção da Indonésia, Chatib Basri. Participaram da reunião, além do presidente do SIMECS, o diretor da Marcopolo na China, Wang Chong e o presidente da Agência Gaúcha de Desenvolvimento e Promoção do Investimento - AGDI, Marcos Coester. Na oportunidade, os representantes do SIMECS e da AGDI falaram so-bre a importância da indústria gaúcha e principalmente sobre o polo metalmecânico da serra gaúcha. A Indoné-sia tem uma enorme carência de ônibus de pequeno e grande porte. Precisa ainda, de carretas e máquinas para infraestrutura como retroescavadeiras, tratores e caminhões fora de estrada. Getulio Fonseca também participou em Jacarta, do Asean Latin Business Fórum, o qual teve como objetivo, ampliar o comércio e a coop-eração entre os países do sudeste asiátio com a Améri-ca Latina e o Caribe.

SIMECS - Sindicato das Indústrias Met-alúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Caxias do Sul. Rua Ítalo Victor Bersani, 1134 – Caixa Postal 1334 – Fone/Fax: (54) 3228.1855 – Bairro Jardim América. CEP 95050-520 – Caxias do Sul - Rio Grande do Sul. Web Site: www.simecs.com.br -

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93.AGO.2012

“A sensualidade psicológica é a única capaz de ser permanente e atemporal” diz a Miss Rodeio Brasil

Na última semana, passou por Caxias uma musa detentora de 10 títulos de beleza. O último deles, de Miss Rodeio Brasil 2007, foi o que trouxe Cissa Stolariki, de 30 anos, para animar o Preview Rodeio In-ternacional de Barretos, promovi-do pelo Bulls, na última sexta-feira (27). Natural de Morro Agudo, no interior paulista, Cissa já represen-tou a cultura dos peões de boiadei-ro em diversos estados do Brasil e em eventos internacionais. Fora dos concursos, a miss que partici-pou do reality show A casa de Ana Hickmann, na TV Record, trabalha como radialista e locutora. Cissa atendeu a reportagem de O CA-XIENSE e contou um pouco mais sobre sua vida.

Como foi a estadia em Caxias? Gostou da cidade, a festa foi legal?

Adorei ter estado na cidade e fi-quei imensamente feliz e lisonjeada com a recepção carinhosa das pes-soas que gostam da cultura que re-mete a festas de peão de boiadeiro. O Bulls estava lotado, com pessoas bonitas e animadas.

O que o título de Miss Rodeio mudou na sua vida? O que faz a Miss Rodeio?

Quando fui eleita, passei a via-jar para algumas regiões do Brasil e a outros países. Além da satisfa-ção pessoal, tive a oportunidade de conhecer pessoas que talvez des-conhecessem a cultura do rodeio e tudo em torno dele. Enfim, uma miss rodeio ou rainha de rodeio passa a ser uma divulgadora da cul-tura que representa. Mas eu sempre tive e terei o pé no chão. Nada disso deve deslumbrar uma mente. Nada mesmo! Porque há rotatividade. Hoje se é a Miss; amanhã, apenas uma lembrança.

Ter alcançado o reconhecimento através da beleza e da sensualida-

de tem algum lado negativo? Há algum preconceito da sociedade contra a mulher bonita?

Há um preconceito em torno das profissões que lidam diretamente com público e com uma exposi-ção notória. Mas há pessoas boas e ruins em qualquer parte do mun-do. E assim acontece também nas profissões. Sensualidade está dire-tamente ligada às atitudes do dia a dia. Eu considero a sensualidade psicológica a única capaz de ser permanente e atemporal. Tudo que é garantido no físico é efêmero. O interessante para mim é descobrir aquilo que está longe de ser óbvio. Demanda tempo e nos ensina sabia-mente a não julgar de forma preci-pitada nada e nem ninguém.

Conte um pouco da sua vida pessoal: Quais são seus hobbies, filmes, livros e músicas preferi-das?

Quando estou em casa, gosto muito de cozinhar e também de ler. Me tornei fã do autor Robert Gree-ne. Li As 48 Leis do Poder e A Arte da Sedução, que são grandes títulos desse escritor. Recentemente, ter-minei de ler A Última Noite Perto Do Rio, de John Irving - um concei-tuado autor norte-americano que, vira e mexe, tem seus bestsellers adaptados para o cinema. A leitura é um prazer a parte. Amplia o voca-bulário, traz histórias interessantes e, dependendo da sensibilidade, um aprendizado emocional. Também adoro ouviR música, principalmen-te sertaneja, e ir ao cinema. Tudo depende da companhia.

Como está o coração? Apaixona-da ou à espera do amor perfeito?

Estou conhecendo um gaúcho!!! Ele é um homem inteligente, afe-tuoso, responsável e que a cada dia vem me conquistando. Tudo está bem no início. Estou feliz com ele. O respeito é a base da nossa relação.

Cissa Stolariki |Acervo Pessoal, Divulgação/O Caxiense

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A campanha independente de Mil-ton Corlatti (DEM) à prefeitura ganhou novo tom esta semana, como deixa cla-ro um dos novos jingles, que seria apre-sentado oficialmente na quinta-feira (2) à noite, na inauguração de seu comitê, com a presença do líder democrata Onyx Lorenzoni. “Não vote em depu-tado”, é o que prega a música de cam-panha, atingindo em cheio o deputado estadual Alceu Barbosa Velho (PDT) e o federal Assis Melo (PCdoB). Corlatti argumenta que as pessoas elegem de-putados para que exerçam essa função, e não a de prefeito. Caso seja escolhi-do o novo prefeito de Caxias, garante que manterá a coerência, sem chamar vereadores eleitos para compor seu se-cretariado. O fato de não ter feito alian-ças eleitorais também será explorado por Corlatti, que promete montar uma equipe técnica, sem nomear CCs como forma de retribuição a apoios políticos.

Na última terça-feira (31), CIC e CDL apresentaram os dados da economia local de ju-nho que mostraram queda de 1% em relação ao ano passado. No quesito trabalho, foram fechados 173 postos de traba-lho. A indústria foi o setor que mais demitiu (veja o gráfico),

seguido pelo setor agropecuá-rio. Os demais setores apresen-taram evolução. O mercado de trabalho de Caxias do Sul con-tabiliza, atualmente, 181.572 postos de trabalho com cartei-ra assinada e apresenta o saldo positivo de 1,61% em relação a 2012.

A edição 2012 do Prêmio Jovem Talen-to Empreendedor será lançada na próxima terça-feira (7), às 9:30, no Salão Nobre da prefeitura. O prêmio, assim como a Semana do Jovem Empreendedor que terá ativida-des de 5 a 9 de novembro, é uma iniciativa da Secretaria de Desenvolvimento Econô-mico e dos departamentos jovens da CDL, CIC e Sindilojas. A novidade deste ano é que a inscrição poderá ser feita pelo site da prefeitura. Os vencedores serão conhecidos em 8 de novembro.

Na quarta-feira (8) serão conhecidos os me-lhores vinhos de Caxias do Sul de 2012. Foram inscritas 226 amostras. Durante a solenidade, no restaurante Tulipa, nos Pavilhões, serão entre-gues 68 troféus, além de medalhas e certificados. As categorias concorrentes são vinho branco de mesa, rosado de mesa, tinto de mesa, branco vi-nífera, tinto vinífera, tinto vinífera engarrafado e suco de uva (branco e tinto). Um dos especia-listas avaliadores será escolhido como Enólogo Destaque (o responsável técnico pela amostra de maior pontuação).

■Agropecuário■Comércio■Construção civil

■Indústria■Serviços

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Sabatina da CDL

Debate na CIC

Corlatti no ataque

Queda na indústria

Jovens negócios Melhores vinhos

PleNaRIo

As novas diretrizes da campanha de Corlatti, incluindo o polêmico jingle, foram apresentadas em primeira mão na rodada de conversas com os candidatos a prefeito pro-movida pelo Departamento Jovem da Câmara de Diri-gentes Lojistas (CDL). O democrata abriu a série em reu-nião-almoço na última terça (31), ao lado da vice Jussara Bolson, do mesmo partido. O próximo será Assis Melo, no dia 14, seguido de Marcos Daneluz (PT), Alceu Bar-bosa Velho( PDT) e Luis Fernando Possamai (PSOL) – a participação deles também será comentada nesta coluna.

No dia 13 de agosto, uma segunda-feira, das 17:30 às 21:00, a Câmara de Indústria, Comércio e Serviços (CIC) promove um debate entre os 5 candidatos. Al-ceu Barbosa Velho (PDT), Assis Melo (PCdoB), Luis Fernando Possamai (PSOL), Marcos Daneluz (PT) e Milton Corlatti (DEM) terão 20 minutos cada um para apresentar seus planos de governo. Após, haverá um de-bate com perguntas da plateia.As inscrições são gratui-tas e podem ser feitas pelo telefone 3218-8042.

113.AGO.2012 1113.jul.2012

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MUItOS SÚDItOS, POUCOS REISTida por milhares de brasileiros como oportunidade de renda extra e sucesso profi ssional, a Dinastia, que como nenhuma outra empresa faz questão de ter novos colaboradores, só tem 3 exigências: maioridade, vontade e persistência. O rendimento depende de quantos adeptos o novo associado consegue atrair e por quanto tempo eles conseguem manter uma relação de interdependência difícil de sustentar

por Gesiele Lordes

133.AGO.2012

aperto de mãos, as primeiras palavras, apesar do esforço, evidenciaram a inexperiência da dupla. Os namorados recém haviam ingressado no que acre-ditam poder mudar para melhor suas vidas. Eles são Dinastas.

“A gente tem o que as pessoas preci-sam. Seguro de vida todo mundo preci-sa, desconto em farmácia é sempre bom e renda, quem não quer?”. Essa foi uma das poucas intervenções da moça, que acabou de atingir a maioridade e está há apenas uma semana na rede Dinas-tia, apesar de acompanhar o pai na cap-tação de novos associados desde 2008. A conversa foi conduzida pelo rapaz, que beira os 30 anos. Sem saber que fa-lavam para a produção de uma reporta-gem, eles atenderam à jornalista como uma aspirante aos negócios da Dinastia Soluções Financeiras – segundo eles, uma empresa séria, que tem o objeti-vo de ajudar todos os seus associados e oferece oportunidades de crescimento muito maiores do que o mercado con-vencional.

Com as primeiras folhas retiradas de sua pasta, o “duplicador” (como se chamam os dinastas) deu uma breve explicação sobre a empresa: fundada em Curitiba há 17 anos, está em todo o Brasil, devidamente cadastrada na Re-ceita Federal e no Instituto Nacional de Propriedade Industrial, tem como pro-dutos uma apólice de seguro de vida, da SulAmérica Seguros (registrada na Su-perintendência de Seguros Privados), e o cartão de descontos em farmácias, da e-Pharma, que ele afi rmou ser acei-to nas 60 farmácias mais conhecidas da cidade, além de uma organização que oferece renda extra aos seus usuários. Evidentemente, o forte da propaganda foi a possibilidade de “renda residual”, como ele frisou diversas vezes.

Após a exibição em seu netbook de um vídeo institucional apresentado

pelo jornalista Celso Freitas, da Re-cord, e pela apresentadora do Pequenas Empresas & Grandes Negócios, Esther Jablonski, o rapaz enfatizava a credi-bilidade da empresa. Em um material repleto de números, explicou como in-gressar na Dinastia e quais os possíveis resultados. Ao mesmo tempo, ensinava como captar novos sócios, técnica fun-damental para o progresso na rede.

“Ter mais de 18 anos, vontade e per-sistência” são os itens apontados por ele como requisitos obrigatórios dos interessados em ser sócios da Dinastia. Quem aceita fazer parte da rede paga pelos produtos 3 parcelas de R$ 275. Neste período inicial, de 3 meses, o va-lor pago corresponde também ao mate-rial de divulgação e de treinamento que os associados recebem para “desenvol-ver o trabalho”. A partir do quarto mês, a mensalidade passa a ser de R$ 133, valor que mantém a movimentação fi -nanceira entre os membros. O lucro, de fato, só chega ao novo associado depois que ele consegue captar 4 novos inte-grantes, conforme explicação do grá-fi co. É também a partir do 4° mês que passa a valer o cartão de descontos.

O advogado mineiro Leomar José Gonçalves Naves, que já foi capa da DTKS News, a revista dos dinastas, é o atual “rei” da Dinastia. O casal fez vá-rias referências ao trabalho do homem que, em 14 anos na atividade, atingiu o mais alto nível já alcançado na or-ganização: Omny-Cycle Andrômeda, ou seja, quatro vezes Omny-Cycle. “Ser um duplo Omny-Cycle é simples: é só ajudar um dos teus amigos a ter 81 (sócios)”, incentivava o rapaz, que há 4 meses desenvolvendo o trabalho em outro Estado atraiu 25 associados, o que lhe rende uma participação de lucros equivalente a menos de R$ 500. “Você nunca fi ca sozinha”, lembrava a

moça, quando questionada sobre a di-fi culdade de conseguir tantas pessoas e garantir que elas não desistam. “Aqui a gente tem muita educação fi nanceira. Não é o quanto se gasta, mas sim como você gasta”, reforçava ele.

O método da Dinastia é chamado de Marketing de Rede ou Marketing Multinível (MMN), o mesmo usado por empresas como Avon e Natura e que, em empresas menores, é facilmen-te confundido com pirâmide fi nancei-ra ilegal. Segundo o coordenador das promotorias criminais do Ministério Público de Caxias do Sul, Alexander Gutterres Th omé, o que difere as duas práticas é a existência de produtos, já que nas pirâmides ocorre a venda de dinheiro por dinheiro. No entanto, ele acredita que a Dinastia, ao contrário das redes de cosméticos, pode oferecer prejuízos para seus consumidores. “O retorno é mínimo. Existe um produto, mas também uma desproporção entre o que se paga e o que se recebe.”

Em 2009, o Ministério Público do Rio Grande do Sul arquivou o inquérito civil aberto contra a Dinastia por falta de provas que comprovassem a ilegali-dade da rede. A promotora que anali-sou o caso já não está mais no cargo, por isso não pode comentar o assunto. O promotor que está em seu lugar, Ros-sano Biazus, preferiu não se envolver, já que sua interpretação pode ser di-ferente. Gutterres acredita que, apesar de a empresa ser considerada legal, se houver denúncias isoladas há possibili-dade de dar início a uma investigação. “Se for possível individualizar alguma vítima, seria estelionato. A pena é de um a 5 anos (de detenção) e multa.” O promotor explica que nas pirâmides apenas aquele que tem o poder de de-cisão – gerente, diretor e/ou presidente – é punido. Os demais participantes são

Apesar da aparência jovem, o casal mantinha a simpatia profi ssional de quem busca novos clientes para um negócio sério. As roupas escuras, a pasta preta, o netbook e a postura bem apresentável dos dois tornariam o encontro ainda mais formal, não fosse a batida agitada da música ambiente do shopping e os farelos – de hambúrguer, talvez – deixados por alguém que sentara naquela mesa pouco antes. Depois do tradicional

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Dinastas com até 80 associados. O novo associado da Dinastia compra um seguro de vida e um cartão que dá descontos em farmácias. Nos 3 primeiros meses as par-celas são de R$ 275 – incluídos material de divulgação e kit de treinamento mesmo que o associado se interesse apenas pelos produ-tos, não pela rede. A partir da 4ª parcela, o valor é de R$ 133. O associado só recebe um percentual sobre as mensalidades dos sócios que atraiu depois do 3° mês, quando o novo integrante de sua rede já pagou pelo mate-rial. Nos 3 primeiros meses, ganha R$ 33,25 por novo sócio, como “bônus de treinador”.

O novo dinasta recebe um percentual sobre o valor das mensalidades de seus associados e dos demais que estes conquistarem. O valor é proporcional ao número de associados:

1 a 4 associados | 25% (É preciso ter 4 sócios para cobrir o valor da própria mensalidade de R$ 133)

5 a 11 associados | 30%

12 a 34 associados | 35%

35 a 80 associados | 40%

Antares Dinasta com no mínimo

81 associados (direta ou indi-

retamente).O associa-do passa a

receber 45% sobre o total das

mensalidades.

Ainsf Delta RedDinasta cujo um dos sócios já alcan-

çou o nível Antares (81 associados) e os demais somam 35 membros.

O Delta Red ganha 45% sobre as mensalidades de seus associados (diretos e indiretos) mais bônus de 2,5% a 15%, de acordo com

o número de pessoas da rede.

Omni-Cycle No nível máximo da hierarquia, o associado

ganha 5% de participação global (sobre toda a rede). É preciso que 3 pessoas que estejam liga-das ao dinasta tenham atingido o nível Antares (81 pessoas em suas redes). A partir daí, a cada novas 3 pessoas de sua rede que atingirem o nível Antares, o associado soma um nível Omni-Cycle. Ou seja: se 6 pessoas da sua rede forem Antares, o dinasta será duplo Omni-Cycle. A partir do duplo Omny-Cycle, o associado recebe 13º salário.

Os membros da Dinastia não conseguem precisar quanto dinheiro a rede movi-menta nem a faixa de rendimento em cada nível. Porque o lucro é proporcional ao tamanho da rede de cada associado, o que é muito variável. Para calcular o valor mínimo que cada sócio rende à Dinastia em cada nível, trabalhamos com a hipótese de que, contrariando o lema dos dinastas, cada um tivesse feito o mínimo possível. E esse chute “por baixo” já surpreende. Cada sócio renderia à rede R$ 4.125 antes de começar a ter lucro; R$ 67.650 ao chegar ao nível Antares; R$ 96.525 no Delta Red; e R$ 207.75 ao alcançar a elite da rede.

Mais um cálculo absurdamente humilde: os 2 mil asso-ciados caxienses já engordaram a Dinastia com R$ 1,6 mi-lhão, isso só com o que pagaram para ingressar na rede. Mensalmente contribuem com R$ 266 mil.

A MONtANHA DE DINHEIRO

considerados vítimas. Procurado pela reportagem, o diretor geral da Dinastia, Dilso J. Santos, aceitou dar entrevista apenas pessoalmente. Por questões de saúde, falaria só em setembro e em Curitiba, onde fi ca a sede da empresa.

Presidente do Instituto Brasileiro de Direito Penal Econômico (IBDPE), o advogado Luiz Antonio Câmara não conhecia a empresa. Depois de uma breve análise daquilo que a internet oferece sobre a rede – a possível exis-tência de pirâmide e o arquivamento das investigações pelo Ministério Pú-

blico –, Câmara diz que, a princípio, a forma como a empresa atrai seu público não constitui crime de estelionato: “Há, é claro, um evidente convite ao lucro fá-cil e nele embarcam os excessivamente e irracionalmente ambiciosos (a rigor, um público parecido com o das pirâmi-des tradicionais). Entretanto, não são induzidos em erro.”

Gutterres afi rma que não tem co-nhecimento sobre casos do gênero em Caxias do Sul, onde a Dinastia atua há mais de 7 anos e conta com cerca de 2 mil associados – apenas 6 Omni-Cycle,

a elite da rede. O associado caxiense que está mais próximo do duplo Omni-Cycle foi o pioneiro da rede na cidade. Ele não quis dar entrevista.

Apesar de não haver denúncias, há quem se arrependa do investimento. Paulo será o nome usado para preser-var a identidade de um ex-dinasta, que desistiu da atividade quando percebeu a difi culdade de atingir, na prática, o tão sonhado lucro. No primeiro conta-to com a repórter, o rapaz de 29 anos aceitou que seu nome verdadeiro fosse

delta blue

153.AGO.2012

“O que me convenceu foi a renda. Quando eles te mostram

a proposta, tu acha que não

vai ser tão difícil”, diz um ex-dinasta, que

em um ano conseguiu só

dois sócios

publicado, mas recuou assim que a Di-nastia, por meio de um sócio ativo que desistiu de colaborar com a reportagem, lhe informou que entrevistas sobre o tra-balho poderiam render processos. Em 2009, a convite de amigos, Paulo iniciou no negócio que somaria um ganho extra à atividade de programador de software. “O que me convenceu foi a renda. Quan-do eles te mostram a proposta, tu acha que não vai ser tão difícil, mas quando tu se aprofunda mais no negócio, vê como é”. Pouco comunicativo, ele reconhece que não nasceu para ser vendedor, mas alerta que a adesão de novos associados também não é tão simples. “As pessoas ficam com o pé atrás”, afirma o jovem, que, em um ano, só conseguiu dois adep-tos. Eles também desistiram. No período em que esteve ativo, Paulo recorda ter pago 3 parcelas iniciais de R$ 250 cada mais 9 parcelas de cerca de R$ 120, por boleto bancário. A cada sócio que cap-tou, recebeu R$ 30.

Com o passar do tempo, a contabilida-de começou a apontar que o negócio ia mal. Os gastos estavam maiores do que os ganhos. Além da mensalidade, ele ainda precisava desembolsar o custo de loco-moção para as reuniões, já que por vezes os encontros eram em outras cidades. Em cerca de 4 horas de reunião, segundo ele, os participantes aplaudiam aqueles que subiam em direção ao topo e assis-tiam a vídeos com histórias de superação e testemunhos de associados que tiveram um passado de limitações financeiras. O YouTube está repleto de trechos destas

reuniões que, exceto pelos trajes sociais da maioria dos presentes, não são muito formais. Apitos, papéis picados, luzes co-loridas e músicas festivas são elementos básicos para o grupo comemorar o cres-cimento dos associados em ascensão.

Em uma DTKS News disponível no site da Dinastia, o texto Os ovos de ouro não existem tenta convencer o leitor a adotar a filosofia de vida “dar e receber”. Bem menos articulado e atraente do que a conversa de um dinasta, o discurso destaca a virtude da paciência e acalma os apressados pela mudança de vida. “Muitas vezes, ter uma boa quantidade de dinheiro aplicado, continuar dirigin-do carros usados e usar roupas modes-tas demonstra a sua preocupação com o planejamento financeiro para o futuro”, recomenda o texto.

Ninguém terá problemas com os servi-ços de proteção ao crédito se falhar nos pagamentos à Dinastia. Apenas perderá os benefícios adquiridos. Mas os inadim-plentes também são úteis à rede – afinal, já deixaram seu dinheiro para a Dinastia.

Pagando sua mensalidade em dia, o associado tem pelo menos duas formas de receber (ou deixar para alguém) uma bolada de dinheiro de uma só vez, ambas com alguns inconvenientes: ficar invá-lido ou morrer. Nesses casos, o seguro rende R$ 180 mil a ele ou aos familiares. Fora da Dinastia, um seguro de vida com cobertura semelhante custa cerca R$ 75 – metade da mensalidade paga por um dinasta.

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173.AGO.2012

Na faixa-etária em que o sexo com proteção enfrenta mais resistência, soropositivos contam histórias de quem foi vítima da imprudência dentro e fora do casamento

Bons relacionamentos costumam se basear na confiança. Depois de uma certa idade, com a estabilidade de anos vividos juntos, mais ainda. Acima dos 50 anos, a resistência ao uso da camisi-nha é maior, tanto entre casados quan-to entre solteiros. Entre a população menos informada, é cultural associar a camisinha apenas à prevenção da gravi-dez e seu uso pode parecer constrange-dor na intimidade do casal. Mas é essa confiança cega que fez dobrar o núme-ro de pessoas contaminadas com o HIV nessa faixa etária nos últimos 10 anos no Brasil, segundo dados do Ministé-

rio da Saúde. E o sexo sem proteção é o maior vilão.

No apartamento da técnica em enfer-magem Julia, de 50 anos, somos rece-bidos em uma tarde de segunda-feira. Interrompemos o café que ela tomava com Amélia, de 61 anos, amiga e tam-bém soropositiva, para saber como elas lidam com a presença do vírus em seus organismos e, mais do que isso, em suas vidas. Quem inicia a conversa é a con-vidada, a mais falante das duas. Bem humorada e espirituosa, a enfermeira aposentada descobriu que tinha o vírus após fazer uma tomografia enquan-

to tratava o câncer de mama, há cerca de 10 anos. Põe a culpa no ex-marido, a quem aponta como responsável pela transmissão do vírus, e não mede as pa-lavras para dizer que o mataria se ele já não tivesse falecido, vítima de um cân-cer no intestino, há 13 anos. “Ele era muito boêmio, quando saia para jogar cartas só voltava no dia seguinte. Tenho certeza que foi ele quem me transmitiu o vírus. Se não tivesse morrido, eu mes-ma mataria”, conta. Por trás da tran-quilidade que aparenta, Amélia vive o drama de manter em segredo a doença, conhecida apenas pelos médicos e pelas

A confirmação da doença |Paulo pasa/O Caxiense

por Andrei Andrade

AIDS DEPOIS DOS 50

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Os remédios |Paulo pasa/O Caxiense

colegas do grupo de apoio que frequen-ta. Acredita que os 3 filhos não reagi-riam bem à notícia, porém reconhece ser vítima de um preconceito que parte de si mesma, que a impede de dividir as angústias sob o medo da rejeição, especialmente da família, que deveria protegê-la. Mas para quem ouve com atenção, o drama de Amélia parece ser ainda maior. Ao mesmo tempo em que não cogita contar para os filhos que tem o vírus, por temer reações “explosivas”, parece querer desesperadamente que eles descubram. Reconhece que deixa indícios quase propositais pela casa, como resultados dos exames que reali-za a cada 6 meses e até caixas de remé-dios, buscando despertar curiosidade e provocar algum questionamento, para quem sabe criar coragem e contar. Mas eles não perguntam (talvez por medo da resposta). E a agonia segue.

Amélia e Julia se conheceram nas reuniões de um grupo de apoio, de cunho religioso, cujo nome também preferem manter em sigilo para evitar constrangimentos, pois pertence a uma instituição em que outros membros não sabem da existência do grupo de soro-positivos. Os encontros ocorrem sem-

pre às quintas-feiras e reúnem cerca de 15 participantes, a maioria na faixa dos 40 aos 60 anos. Ali, os soropositivos se permitem abrir o coração sem o medo de expressar o que ainda não conse-guem fazer diante da sociedade. Tam-bém recebem palestras com médicos e psicólogos, que buscam tranquilizar os membros do grupo, minimizando as dúvidas sobre o assunto ainda obscuro para quem não cresceu se informando a respeito, como as gerações mais no-vas (apenas um integrante tem menos de 30 anos). Diante da mesa com o café da tarde interrompido, Julia, a anfitriã, espera a amiga terminar a história para começar a sua. E a vida parece não estar sendo complacente com ela, que além dos problemas com a doença, convi-ve com o drama de ter seu único filho internado em uma clínica para depen-dentes químicos. Julia divide com a fa-mília desde o início o fato de ter AIDS (ao contrário da amiga, o HIV se de-senvolveu no seu organismo, provo-cando a doença). Ela descobriu no ano passado, após um grave surto de psorí-ase, moléstia que causa lesões na pele. Embora não tenha certeza, afirma com convicção que contraiu o vírus em um relacionamento que teve em 2008, perí-

odo em que esteve separada do marido, Carlos. Ela se baseia no fato de ter rea-lizado pelo menos 6 exames nos anos anteriores, e nunca ter sido apontada a presença do vírus. Guarda mágoas do ex-namorado, principalmente por ele até hoje se negar a fazer o exame do HIV. “É um irresponsável, que não sabe o risco que corre e nem se informa. É um ignorante”, afirma. Tomando dois remédios diariamente, Julia consegue manter baixa a carga viral. As crises de-pressivas que a acometeram no início da doença já são raras. Em casa, recebe o cuidado do marido, que parece indi-ferente ao fato de ter uma esposa com AIDS. “Pra mim é normal. Não muda nada”, comenta Carlos, que chega du-rante a entrevista.

As duas amigas foram vítimas da própria imprudência de fazer sexo sem proteção baseando-se na confiança em homens que tinham uma vida promís-cua. E elas sabiam. Mas não se culpam pela ingenuidade que as fez vítimas e dependentes de tratamento contínuo. A coordenadora do Serviço de Infecto-logia de Caxias do Sul, Nadjane Tavares de França, lamenta o fato de os índices de HIV demonstrarem uma epidemia

193.AGO.2012

ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPODER JUDICIÁRIO

Edital de Citação de Interessados, Ausentes, Incertos eDesconhecidos - Usucapião

4ª Vara Cível - Comarca de Caxias do SulPrazo de: 20 (VINTE) dias. Natureza: Usucapião Processo: 010/1.10.0016502-7 CNJ:.016502190.2010.21.00101). Autor: Ade-mar Michelon e outros:Objeto: DECLARAÇÃO de domínio sobre o imóvel a seguir descrito. IMÓVEL: “Uma área rural, fazendo parte do lote ru-ral nº 71 do Travessão Thompson Flores, localidade da Linha Quarenta, neste Município, com área de cinco mil e noventa e cinco metros quadrados e quarenta e dois decímetros quadra-dos (5.095,42m2), com pavilhão em alvenaria, com área con-struída de 3.573,20m2, com a seguinte descrição: partindo do ponto inicial (Ponto 1, localizado a Nordeste da área com o limite da estrada municipal, segue rumo Sudeste, distando de 101,83 metros até atingir o próximo ponto (ponto 2), con-frontando com limite da estrada municipal que liga a localidade da Linha Quarenta com a RS 122, daí segue rumo Sudoeste, na distância de 21,88 metros até atingir o próximo ponto (ponto 3), daí segue rumo Noroeste, na distância de 104,92 metros até atingir o próximo ponto (ponto 4); daí segue rumo Sudoeste, na distância de 2,65 metros até atingir o próximo ponto (ponto 5); daí segue rumo Noroeste, na distância de 34,37 metros até atingir o próximo ponto (ponto 6), sempre confrontando com terras de Silvana Tamazzoni; daí segue rumo Nordeste, na dis-tância de 13,70 metros até atingir o próximo ponto (ponto 7); daí segue rumo Sudeste, na distância de 7,60 metros até atingir o próximo ponto (ponto 8); daí segue rumo Nordeste, por uma linha segmentada nas distâncias de 7,30 metros, 12,17 metros e 21,00m até atingir o próximo ponto (ponto 9), sempre con-frontando com terras de Romeo Michelon, daí segue a Leste na distância de 8,00 metros atingindo o ponto inicial (ponto 1), confrontando com terras de Romeo Michelon”. Prazo de 15 dias para contestar, querendo, a contar do término do presente Edital (Art. 232, IV, CPC), sob pena de serem presumidos como verda-deiros OS fatos alegados pelo (s) autor (es). Caxias do Sul, 29 de maio de 2012. SERVIDOR: Osmar Cezar da

Silva. JUÍZA: Claudia Rosa Brugger.

www.recreiocruzenrio.com.br 3027.4100/3226.4200EDITAL

ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIACONVOCAÇÃO

O RECREIO CRUZEIRO, pelo presente edital e atendendo aos respectivos dispositivos estatutários, convoca todos os Associa-dos para Assembléia Geral Ordinária que se realizará no próximo dia 20 de agosto de 2012, em sua sede campestre, sito em Monte Bérico, 9ª Légua, no horário das 19 horas e 30 minutos, em primeira chamada, para deliberarem sobre a seguinte ordem do dia:

a) Eleição e posse da Diretoria Executiva;b) Eleição e posse de 1/3 dos membros do Conselho Delibera-

tivo;c) Eleição e posse de 1/3 dos membros do Conselho Fiscal.d) Apresentação das contas do exercício findo;e) Assuntos Gerais

Caxias do Sul, 03 de Agosto de 2012.

VALTER LUIZ CASTAGNAPresidente Executivo

“sem rosto”, como define. “O medo que as pessoas têm de assumir a doença faz com que quase ninguém conheça al-guém que tenha AIDS. É uma mera estatística. E isso dificulta o combate”, destaca. O Centro Especializado de Saúde (CES) de Caxias do Sul realiza testa-gens gratuitas e atende atual-mente a 2.703 portadores do vírus, incluindo moradores de outros 17 municípios da re-gião. Segundo Nadjane, a faixa-etária acima dos 49 anos, tanto homens quanto mulheres, ain-da representa um percentual muito baixo dos que procuram o serviço. O maior percentual de soropositivos em Caxias é entre mulheres é na faixa de 20 a 49 (80%) e entre homens de 30 a 59 anos (85%).

No dia seguinte à entrevista com Julia e Amelia, fomos até o bairro São Ciro conhecer outra mulher que contraiu AIDS de-pois dos 50. A simpática Vânia, de 58 anos, é natural de Santia-go, município gaúcho próximo à fronteira com o Uruguai. Há 8 anos, assim que descobriu o vírus, ela mudou-se para Ca-xias para poder receber os cui-dados da filha que mora na ci-dade. Não sabe como contraiu, mas acredita que tenha sido após a perda do marido, há 15 anos, quando começou a fre-quentar bailes e a ter relaciona-mentos casuais, sem proteção. Nos anos seguintes à morte do marido, começou a ter febres fortes e inflamações na gargan-ta. Na ocasião mais grave, che-gou a ficar 20 dias praticamen-te sem conseguir comer. Fez o exame por recomendação de um médico. Quando a notícia veio, só restou aceitar, resigna-da. Os 3 filhos logo ficaram sa-bendo. Os netos, de 13 e 7 anos, ainda não sabem.

Há alguns meses, Vânia co-nheceu um novo parceiro, tam-bém em um baile. Hesitou em contar no primeiro momento, mas achou que seria injusto esconder sua situação. Não queria enganar o homem com quem pretendia engatar um re-

lacionamento sério. Para espe-cular como o novo namorado reagiria à notícia, inventou que tinha Hepatite C, que também é sexualmente transmissível. Ele se mostrou sereno e ela fi-cou mais calma. Dias depois, contou a verdade, e ele aceitou prosseguir com o relaciona-mento, que dura até hoje aten-dendo às devidas precauções. Desde que começou o trata-mento no CES, Vânia consegue manter controlada a doença. As chamadas “doenças oportu-nistas”, que atacam o organis-mo quando baixa a imunidade, não aparecem desde o primeiro coquetel de remédios. A vida segue normal, com filhos, ne-tos e o namorado, com quem divide a casa, sempre por perto. “É normal as pessoas que têm a doença achar que a vida aca-bou, que não vão mais encon-trar alguém para se relacionar. Mas é possível, desde que não se opte por se esconder devido ao preconceito”, observa.

As 3 mulheres por trás de nomes fictícios superaram o medo de encarar o exame a tempo de minimizar o efeito do HIV. Os remédios que recebem gratuitamente da Secretaria Municipal de Saúde, tomados com a regularidade indicada pelos médicos, permitem que elas quase esqueçam do vírus e levem suas vidas normal-mente. Para Nadjane França, é importante que a doença seja desmitificada, especialmente na faixa-etária que mais con-fia na união estável e que, por isso, fica ainda mais exposta. “O teste só é feito se a pessoa quiser, não há como forçar. Por ser um vírus comportamental, é preciso que haja uma mu-dança na maneira de encarar o risco, que de fato existe, em qualquer idade”, salienta. Sobre a necessidade de que cada vez mais pessoas percam o medo e façam o teste, a coordenadora recorre à paráfrase de um anti-go slogan de uma campanha do Ministério da Saúde: “Ter o ví-rus é ruim. Mas ter e não saber é muito pior”.

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por Daniela Bittencourt

Abel Prezzi Neto visitou a Redação de O CAXIENSE em uma tarde de julho. Trazia um CD regravável. Na capa em tons de azul, com a estampa de um lobo, lia-se em letras maiúsculas: Lobo da Este-pe 2012 – Mario e Abel.

Desde a década de 70, o músico con-serva as mesma feições – com algumas rugas – e a mesma paixão pelo rock and roll (ele faz questão de enfatizar a pro-núncia correta). Os cabelos, é verdade, encurtaram, mas basta o músico apontar a si mesmo na fotografia amarelada que ilustra a página 2 da edição 137 de O CA-XIENSE, para mostrar que, além disso, pouco mudou. Certeza que se confirma

ao ouvir o CD que Abel tinha em mãos.Há 2 anos, o vocalista da extinta Lobo

da Estepe, banda referência do rock em Caxias entre os anos 70 e 80, reencontrou-se com o amigo Mario Badalotti, parceiro de banda. Era inevitável que voltassem a produzir algo juntos. Passaram a se en-contrar na casa de Mario, onde, ampara-dos pela tecnologia mais desenvolvida do que aquela das fitas K7, gravaram em um miniestúdio o CD Lobo da Estepe 2012. O disco é mais um passatempo e uma tei-mosia dos músicos do que uma proposta comercial. “Talvez surjam algumas apre-sentações, já fizemos algumas coisas em eventos e aniversários, mas são poucas. O que a gente quer é continuar tocando rock and roll”, conta.

Na voz agradável de Abel Prezzi (conti-nua a mesma) e na destreza do guitarris-ta Mario Badalotti (idem), o CD é puro rock, em versões bastante fiéis às origi-nais de alguns clássicos e impecáveis na execução. Estão lá o clima sombrio de Another brick in the wall e a intensidade de Comfortably numb (Pink Floyd), a be-leza de Let it be e a doçura de All my loving (Beatles), o balançar de pernas de Good golly miss Molly (Little Richard), além de Santana, Lulu Santos, James Taylor. En-fim, é um projeto de quem conhece e vive rock para quem aprecia o gênero, mesmo não sendo profundo conhecedor. “É um projeto sem objetivo nenhum, por pura satisfação musical”, diz Abel. A deles e a nossa.

Abel Prezzi Neto |Fotos: Paulo Pasa/O Caxiense

Lobos novamente meninos

PlaTeIarodrigo santoro será PaPai | stand uP comedy de grife | literatura Para celebrar o inverno

213.AGO.2012

CINE

* Qualquer alteração nos horários e filmes em cartaz é de respon-sabilidade dos cinemas.

Rodrigo SANTORO. Dennis QuAiD. Jennifer LOPEz. De Kirk JONES

BAtMAN: O CAVALEIRO DAS tRE-VAS RESSURgE

A possibilidade de retomar a vida e co-nhecer um novo amor não são os únicos motivos para o Batman ressurgir. Go-tham City está novamente em perigo e só um homem pode salvá-la e, claro, não estamos falando de Harvey Dent. Bruce Wayne precisa recuperar o disfarce de milionário – nem tanto, confira – para dar vida novamente ao homem-morcego. Ele junta todas suas forças para enfrentar o vilão Bane, a personificação e resulta-do do mal da humanidade. Selina Kyle, a Mulher-Gato, não quer largar o colar de pérolas da sogra. 2ª semana.

★ ★ ★ ★ ★GNC 14:30-18:00-21:10 3D:18:20-21:30 14:00-17:20-20:45 CiNÉPOLiS 14:50-18:30-22:00| 3D 13:50-17:30-21:00

12 2:44

O QUE ESPERAR QUANDO VOCê EStá ESPERANDOAdaptação daquele que é considerado um livro-guia para gestantes, o longa conta a história de

Holly (Jennifer Lopez), que queria muito adotar um filho, mas seu marido Nate (Rodrigo Santoro) não tem a menor ideia do que é ser pai. Pressionado para mudar essa realidade, ele acaba indo parar num grupo de novos pais, liderados por Vic (Chris Rock), um cara que adora tirar sarro com a cara dos outros. Estreia.

GNC 14:15-16:30-19:00-21:20 CiNÉPOLiS 14:30-17:00-19:30-22:10 12 1:50

KAty PERRy: PARt OF ME A cantora pop norte-americana, que esteve no Brasil na última

semana para lançar o filme – também chamado de P.O.M. –, apre-senta em 3 dimensões o documentário dirigido por Dan Cutforth e Jane Lipsitz (os mesmos de Justin Bieber: Never Say Never). O longa traz cenas de sua vida dentro e fora dos palcos. Estreia.

GNC 3D 15:30-17:40-19:40-21:50 CiNÉPOLiS 3D 14:00-16:30-19:00-21:30

L 1:33

PRECIOSA“Preciosa” Jones é uma adolescente de 16 anos que sofre uma

série de privações durante sua juventude. Violentada pelos pais, ela cresce irritada e sem qualquer tipo de amor. O fato de ser pobre e gorda também não a ajuda nem um pouco. Além disto, ela tem um filho apelidado de Mongo, por ser portador de síndrome de Down, que está sob os cuidados da avó. Quando engravida pela segunda vez, Preciosa vai para uma escola alternativa, onde en-contra um meio de fugir de sua existência traumática usando a imaginação.

ORDOVÁS Qui (9) 15:00 12 1:50

22

NA EStRADAAdaptação do clássico do escritor Jack Kerouac, conta a história de Sal Pa-

radise e seu amigo Dean Moriarty, que cruzam os Estados Unidos e o México para, sem querer, dar início a um importante movimento de contracultura dos anos 50: a geração beat. 4ª semana.

★ ★ ★ ★ ★GNC 21:40 16 2:20

A ERA DO gELO 4A obstinada perseguição do inquieto esquilo Scrat, à caça de sua noz, traz

consequências que mudam o mundo e causam um cataclisma – a deriva con-tinental, no caso. Agora, Manny, Diego e Sid a viverão a maior aventura de todos os tempos. 6ª semana.

★ ★ ★ ★ ★GNC 15:10-19:10 | 3D 13:45-16:10 CiNÉPOLiS 13:00-18:00 | 3D 21:10 L 1:40

VALENtECriada pela mãe para ser a sucessora perfeita ao cargo de rainha, seguindo

a etiqueta e os costumes do reino, a jovem princesa Merida não tem a menor vocação para esta vida traçada, preferindo cavalgar pelas planícies selvagens da Escócia e praticar o seu esporte favorito, o arco e flecha. Quando uma com-petição para escolher seu futuro marido é organizada contra a sua vontade, Merida decide recorrer à ajuda de uma bruxa. 3ª semana.

★ ★ ★ ★ ★GNC 13:10-17:10 | 3D 13:20 CiNÉPOLiS 15:50-20:30 | 3D 12:50-18:40 L 1:44

ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPODER JUDICIÁRIO

Edital de Interdição2ª Vara de Família - Comarca de Caxias do Sul.

Natureza: Interdição Processo: 010/1.12.0003123-7 (CNJ:.000537658.2012.8.21.0010). Requerente: Lenice Slomp Tartarotti. Requerida: Doralicia Adele Slomp Tartarotti. Objeto: Ciência a quem interessar possa de que foi decretada a INTERDIÇÃO da REQUERIDA, Doralicia Adele Slomp Tartarotti, por sentença Proferida em 11/06/2012. LIMITES DA INTERDIÇÃO: atos da vida civil. CAUSA DA INTERDIÇÃO: Mal de Alzheimer. PRAZO DA IN-TERDIÇÃO: indeterminado. CURADOR (A) NOMEADO (A) Lenice Slomp Tartarotti. O prazo deste edital é o do art. 1.184 do CPC.

Caxias do Sul, 23 de julho de 2012. SERVIDOR: Inês Renate Queiroz. JUIZ: Maria Olivier.

3.AGO.2012

OLIMPÍADAS DE LONDRESO Cinepólis transmite ao vivo e em 3D os eventos esportivos das Olimpí-

adas de Londres. A transmissão é uma parceria com a Rede Record. Serão 5 modalidades, com comentários exclusivos dos jornalistas Fábio Sormani e Reinaldo Gottino. Os ingressos custam R$ 30.

SEX. (3) . 15h. Atletismo+Natação | SÁB. (4). 15h30. Atletismo+Natação | DOM. (5). 15h30. Atletismo + Saltos Ornamentais | SEG. (6). 15h. Atle-tismo + Saltos Ornamentais | TER. (7). 15h. Atletismo + Saltos Orna-mentais | QuA. (8). 15h. Atletismo + Saltos Ornamentais + Basquete | Qui. (9). 15h. Atletismo + Saltos Ornamentais + Basquete

A VIDA DOS PEIXESAndrés vive na Alemanha há mais de 10

anos e precisa voltar para o Chile a fim de resolver algumas pendências de seu pas-sado antes de fixar-se definitivamente em Berlim. Durante a estadia em sua Terra Natal, ele vai à festa de aniversário de um de seus antigos amigos. É quando ele se dá conta do mundo que deixou para trás, reencontrando pessoas queridas e princi-palmente Beatriz, seu grande amor. Estreia.

ORDOVÁS Qui. (9) e SEX. (3) 19:30, SÁB. (4) e DOM. (5) 16 1:24

233.AGO.2012

Após o sucesso da primeira intervenção áudio literária, o Tom do Outono (foto), agora é a vez do Inverno dar o tom. Para celebrar a atração gelada, a atra-ção principal é o quarteto instrumental

Yangos, com participação especial da cantora Fran Duarte e da Cia. Municipal de Dança. As leituras e performances serão de Jorge Valmini, Cláudio Troian, Palhaço Montanha (Paulo Macedo), NósSemHora, Carine Panigaz e das mestres de cerimônia Grasi Muller e Natália Borges.

SÁB. (4). 22:00. R$ 15 e R$ 10 (nome na lista). Level Cult

+ SHOWS

MUSICA

SEXtA-FEIRA (3)

Ana Jardim, Pietro Ferretti e Bico Fino 23:00. R$ 10. Level Cult.Preview Fernando & Sorocaba com Alexandre Cazarin 23:30. R$ 25 e R$ 45. BullsPura Ousadia 22:00. R$ 10 e R$ 20. Portal BowlingDisco 22:00. R$ 10. Bier HausEvânio e Anderson 22:00. R$ 8 e R$ 6. PaiolGrupo Explosão 23:40. R$ 20 e R$ 40. ArenaNando Rocha e Banda 23:30. R$ 10 e R$ 20. Boteco 13

SáBADO (4)

HardRockers 22:00. R$ 10. Bier HausMaurício Santos trio + Fullgas 22:00. R$ 15 e R$ 20. Bukus Anexogrupo Paiol 22:00. R$ 8 e R$ 6. PaiolLollypop. Misstake 23:00. R$ 8 e R$ 15,00. Vagão ClassicSeleção do Samba 23:30. R$ 10 e R$ 20. Boteco 13Sexy And I Know It – gogo Dancers + DJs Rodrigo Dias e giiu Emer 23:30. R$ 12 ou R$ 15 (nome na lista) e R$ 25. Nox VersusDani Seiva e Luciano + Swing Natural 23:00. R$20 e R$40. Place des Sens

DOMINgO (5)

Mateus & Fabiano 22:00. R$ 10 e R$ 20. Portal Bowling

Doutor FreddieHá 12 anos, o médico argentino Jorge Busetto decidiu curar a alma das pes-

soas com a música do Queen. Largou a medicina e tornou-se uma cópia fiel de Freddie Mercury – não só na aparência física mas, também, na potência vocal. Nascia assim a Doctor Queen, banda argentina conhecida por ser um dos me-lhores tributos do planeta. No show, estão todos os grandes clássicos do grupo, como Bohemian Rhapsody, Somebody To Love, Killer Queen, Love Of My Life e We Are The Champions. A banda também tem Alvaro Navarro Kahn (guitarra, vocais e piano), Gus Dicun (baixo e vocais) e Eze Taylor (bateria e vocais).

SEX. (3). 20:00. De R$ 80 a R$ 50. uCS Teatro

Div

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axie

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Música, performances e literatura

Vestido para o popNa primeira edição da festa De rock, pop e louco todo mundo tem um pouco, a

ideia é ir vestido a caráter. A melhor fantasia de cultura pop ganha entrada para o mês de agosto inteiro, com acompanhante. A segunda melhor fantasia ganha entrada free para a noite e pode isentar a de um amigo, e o terceiro lugar apenas a entrada. O show fica por conta da Tubarão 75.

SEX. (3). 23:30. R$ 10 (fantasiado), R$ 12 e R$ 15. Vagão Classic

24

tERçA-FEIRA (7)

Flávio Ozelame trio 22:00. R$ 10 e R$ 15. MississippiTerçaneja universitária 23:30. R$ 10 e R$ 20. Arena

QUARtA-FEIRA (8)

Franciele Duarte e Banda 22:00. R$ 10 e R$ 15. MississippiAcústico Sopros e Acordes 22:00. R$ 10. Bier HausJhonatan e Carlos 22:00. Gratuito. PaiolQuartaneja com Rafael texas 23:00. R$ 5 e R$ 10. Boteco 13

QUINtA-FEIRA (9)

Stand Up Comedy - Dioninha & Friends + Duda Velasquez 22:00. R$ 10 e R$ 15. MississippiMateus & Fabiano 22:00. R$ 10 e R$ 20. Portal BowlingFabricio Beck 22:00. R$ 10. Bier HausZ 23:30. R$ 5 e R$ 10. Boteco 13Jairo Lambari 22:00. R$ 8 e R$ 6. Paiol

Alb

erto

Alv

es/O

Cax

iens

e

+ SHOWS

Quando o sótão vira palcoA banda The Headcutters, de Itajaí (SC), que lançou seu primeiro DVD, Sweet

Home Blues, na última quinta-feira (2), em Caxias, segue apresentando o reper-tório do projeto. Com o áudio todo captado em moldes analógicos e imagens em Full HD, o DVD foi rodado no ambiente em que a banda constantemente se reúne, o mítico “sótão do Blues”. O grupo faz releituras de músicas dos anos 40 e 50 de maneira muito fiel e com timbres e instrumentos da época do Chicago Urban Blues.

SEX. (3) e SÁB. (4). 22:00. R$ 12 e R$ 18. Mississippi

ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPODER JUDICIÁRIO

Edital de CitaçãoCível. 6ª Vara Cível - Comarca de Caxias do Sul.

Prazo de: vinte (20) dias. Natureza: Depósito Processo: 010/1.09.0033709-8 (CNJ:.0337091-50.2009.8.21.0010). Autor: Banco ABN AMRO Real S.A.. Réu: Heitor Luis Scariot Junior. Ob-jeto: CITAÇÃO de Heitor Luis Scariot Junior, atualmente em lugar incerto e não sabido, para, no PRAZO de CINCO (05) DIAS, en-tregar à parte Autora o(s) bem(ns), objeto da ação (veículo Renault Clio Priv 10, placa IOC 1943, cor verde, Renavam 842005358), ou, seu equivalente em dinheiro, conforme pedido, ou, ainda contestar. Caso não oferecida contestação no prazo legal, presumir-se-ão como verdadeiros os fatos articulados na inicial. Valor do débito em jun/2011: R$ 26.276,57.

Caxias do Sul, 08 de novembro de 2011. ESCRIVÃ: Zélia Thomasini. JUIZ: Sílvia Muradás Fiori.

3.AGO.2012

Recitais no interiorValdir Verona e Rafael De Boni lançam o Projeto Duo de Viola e Acorde-

ón, que realizará 9 recitais de música instrumental em comunidades centrais e interioranas da cidade. A parceria entre os músicos existe desde 2006, e já resultou em um CD, Encontro das Águas, lançado em 2007. O repertório tem composições próprias, influenciadas por ritmos das regiões fronteiriças do Sul do Brasil, como milongas, chamarras, tangos, chamamés e choros, e um pout-pourri com arranjos inéditos para temas de domínio público do folclore gaúcho, como Prenda Minha, Balaio, Anú, Chula e Boi Barroso. O projeto tem apoio do Financiarte.

SÁB. (4). 20:00. Gratuito. Catedral

253.AGO.2012

PALCO

Sempre igual, sempre inédito

Pode levar as crianças

E3 F

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rafi

a, D

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gaçã

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Cax

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Inspirados no americano Whose Line is it Anyway?, um game show onde os convida-dos interpretam cenas criadas a partir de sugestões da plateia, a Cia. Barbixas de Hu-mor criou o espetáculo Improvável. O exercício de improvisação também fez sucesso na TV brasileira com o É tudo improviso, na Band (apresentado por Márcio Ballas, atualmente acabando com a carreira no Cante Se Puder, do SBT), e o Quinta Catego-ria, na MTV. E é a especialidade dos Barbixas desde 2008. O espetáculo é apresentado semanalmente em São Paulo, viaja nos fins de semana e também rende uma série online que está entre as 100 mais vistas do mundo: 4 milhões de visualizações por mês. Nesta edição jogam Daniel Nascimento e Elidio Santanna, do elenco fixo, Cris-tiane Wersom e Guilherme Tomé, com participação do músico Daniel Tauszig. Bruno Motta substitui Anderson Bizzocchi que está no elenco do Saturday Night Live Brasil.

SÁB. (4). 20:00, 22:00 e 23:30. R$ 60 e R$ 30. Teatro São Carlos. 14 1:10

Paulinho Silva lançou seu primeiro livro, de poesias, aos 17 anos. Hoje, aos 42, faz sucesso contando piadas. Paulinho Mixaria, o personagem Jeca do ator que dá título ao espetáculo, já lançou 6 CD’s de humor e convida a família inteira para assistir à peça. Promete fazer rir sem recorrer a nenhum palavrão. É o nosso Chaves – inclusive na repetição das piadas. Apelidado de Mixaria pela baixa estatura, Paulinho está gran-dão. Lota o teatro cobrando R$ 60 pelo ingresso. Mixaria?

Qui. (9). R$ 60, R$ 35 (antecipado) e R$ 30 (meia). Teatro São Carlos. L 2:00

SOtACÓNOs gringos mais queridos

de Caxias, interpretados por Jonas Piccoli e Aline Zilli, so-bem ao palco para o que, para os nossos padrões, já pode ser considerada uma longa tem-porada de Radicci e Genoveva em: a vida de casal nóm é fá-cil. O espetáculo é inspirado nos quadrinhos de Iotti e tem direção e dramaturgia de Dil-mar Messias.

SEX. (3) e SÁB. (8). 20:00. R$ 20 e R$ 10. Teatro

Municipal. 14 0:50

O VENtRE E AS MIStURASO Grupo Masala, de Porto

Alegre, mistura dança, cinema e música no espetáculo Movie-Mento. A direção artística da dança tribal é do trio Bruna Gomes, Daiane Ribeiro e Fer-nanda Razi, que coordenam uma equipe de 23 bailarinas no palco. Só para constar: Ma-sala significa mistura.

DOM. (5). 18:30. R$ 20. Teatro Municipal. L

26

ARTE

Premiados com a segunda colocação na XXVII Bienal de Arte Fotográfica Brasileira em Preto e Branco, realizada em abril deste ano, em Ribeirão Preto - SP, integrantes do Clube do Fotógrafo de Caxias do Sul decidiram trazer as belas imagens para que sejam observadas pelos caxienses na exposição coletiva Preto no Branco. O tema dos trabalhos é livre e composta por variações que mos-tram cotidiano, objetos, arquitetura, natureza, macro, entre outros. O destaque da exposição será a fotografia de Estevão Bordin, de 37 anos, que conquistou o 1ª Lugar na Bienal (foto).

Clube do Fotógrafo de Caxias do Sul Coletiva. SEG.-SEX. 8:30-19:00. SÁB. 10:00-16:00. Galeria Municipal

Preto e Branco também é legal

Capelinhas – Memória e Fé SEG.-SEX. 8:30-17:30. Museu dos Capuchinhos

Dia do Vinho Coletiva. SEG.-SEX. 8:30-18:00. SÁB. 10:00-16:00. Museu Municipal

Duo Valéria Rheis e Celso Bordignon. SEG.-SEX. 10:00-19:00. DOM. 15:30-19:30. Catna Café

ECO Art Coletiva. SEG.-SEX. 9h-19h. SÁB. 15h-19h. Ordovás

Expo Elvis Fabiano Feltrin. Até DOM. (5). 10:00-22:00. San Pelegrino Shopping Mall

Monumentos de uma trajetória Bruno Segalla. SEG.-SEX. 9:00-12:00 14:00-17:30. Instituto Bruno Segalla

273.AGO.2012

CINEMAS:CINÉPOLIS: AV. RIO BRANCO,425, SÃO PELEGRINO. 3022-6700. SEG.QUA.QUI. R$ 12 (MATINE), R$ 14 (NOITE), R$ 22 (3D). TER. R$ 7, R$ 11 (3D). SEX.SÁB.DOM. R$ 16 (MATINE E NOITE), R$ 22 (3D). MEIA-ENTRADA: CRIANÇAS ATÉ 12 ANOS, IDOSOS (ACIMA DE 60) E ESTUDANTES, MEDIANTE APRESENTAÇÃO DE CAR-TEIRINHA. GNC. RSC 453 - kM 3,5 - SHOPPING IGUATEMI. 3289-9292. SEG. QUA. QUI.: R$ 14 (INTEIRA), R$ 11 (MOVIE CLUB) R$ 7 (MEIA). TER: R$ 6,50. SEX. SAB. DOM. FER.R$ 16 (INTEIRA). R$ 13 (MOVIE CLUB) R$ 8 (MEIA). SALA 3D: R$ 22 (INTEIRA). R$ 11 (MEIA) R$ 19 (MOVIE CLUB) | ORDOVÁS: LUIZ ANTUNES, 312. PANAZZOLO. 3901-1316. R$ 5 (INTEIRA). R$ 2 (MEIA) |

MÚSICA:ARENA: BRUNO SEGALLA, 11366, SÃO LEOPOLDO. 3021-3145. | ARISTOS: AV. Jú-LIO DE CASTILHOS, 1677, CENTRO 3221-2679 | BIER HAUS: RUA TRONCA, 3068, RIO BRANCO/BELA VISTA. 3221-6769 | BOTECO 13: DR. AUGUSTO PESTANA, S/N°, LARGO DA ESTAÇÃO FÉRREA, SÃO PELEGRINO. 3221-4513 | BUKUS: RUA OSMAR MELETTI, 275, CINQUENTENáRIO. 3215-3987 | BULLS: RUA CORONEL FLORES, 809. ESTAÇÃO FÉRREA. 3419-5201 | CATEDRAL DE SANTA TERESA: PRAÇA DANTE ALIGHIERI, S/N°. CENTRO. 3221-2211 | LEVEL CULT: CORONEL FLORES, 789. 3536-3499. | MISSISSIPPI: CORONEL FLORES, 810, SÃO PELE-GRINO. MOINHO DA ESTAÇÃO. 3028-6149 | PAIOL: FLORA MAGNABOSCO, 306. 3213-1774 | NOX VERSUS: RUA DARCy ZAPAROLI, 111, VILAGGIO IGUATEMI. 8401-5673 | PLACE DES SENS: RUA 13 DE MAIO, 1006, LOURDES. 3025-2620 | PORTAL BOWLING: RST 453, kM 02, 4.140. DESVIO RIZZO. 3220-5758 | VAGÃO CLASSIC: JúLIO DE CASTILHOS, 1343. CENTRO. 3223-0616 | UCS TEATRO: RUA FRANCISCO GETúLIO VARGAS, 1130, PETRóPOLIS. 3218-2309 | ZARABATANA: LUIZ ANTUNES, 312. PANAZ ZOLO. 3228-9046 |

TEATROS:TEATRO MUNICIPAL: RUA DR. MONTAURy, 1333, CENTRO. 3215-4307 | TEATRO SÃO CARLOS: RUA FEIJó JúNIOR, 778, SÃO PELEGRINO. 3221-6387 |

GALERIAS:CATNA CAFÉ: JúLIO DE CASTILHOS, 2546. CENTRO. 3021 7348 | GALERIA MU-NICIPAL: DR. MONTAURy, 1333, CENTRO, 3221-3697 | MUSEU DOS CAPUCHI-NHOS: R. GENERAL SAMPAIO, 189. RIO BRANCO. 21015276 | MUSEU MUNICI-PAL: VISCONDE DE PELOTAS, 586. CENTRO. 3221-2423 | INSTITUTO BRUNO SEGALLA: R. ANDRADE NEVES, 603. CENTRO. 3027 6243 | ORDOVÁS: LUIZ AN-TUNES, 312. PANAZ ZOLO. 3901-1316 | SAN PELEGRINO SHOPPING MALL: AV. RIO BRANCO,425. BAIRRO SÃO PELEGRINO. 3022-6700 |

LEGENDADuração Classificação Avaliação ★ 5 ★ Cinema e teatroDublado/Original em português Legendado Ação Animação Artes Circenses Aventura Bonecos Comédia Drama Documentário Fantasia Ficção Científica Infantil Policial Romance Suspense Terror Musical

MúsicaBlues Coral Eletrônica Erudita Folclórica Funk Hip hop Indie Jazz Metal MPB Punk Pagode Pop Reggae Rock Samba Sertanejo Tradicionalista

DançaClássico Contemporânea Flamenco Folclore Forró Hip hop Jazz Salão

ArtesAcervo Artesanato Desenho Diversas Escultura Fotografia Grafite Gravura Pintura Vídeo

ENDERECOS CAMARIM

Matheus Brusa vai passar uma semana na Bienal de Dança de Lyon, na França. A viagem foi conquistada como prêmio de Coreógrafo Revelação, que Ma-theus recebeu no último Festival de Dança de Joinville. É um reco-nhecimento merecido e pode até ser considerado tardio, já que há 5 anos Matheus apresenta exce-lência na dança contemporânea. A participação no festival rendeu ainda o prêmio de 1° lugar para a coreografia O Outro Nascimen-to, na categoria Trio Sênior, mais dois segundos lugares para core-ografias de Matheus – Superfacial e Electrões – e 3 prêmios para o Ballet Margô, com as coreografias Aracninhas, Pezinho e Em Canto. Matheus deve viajar no final de setembro, com espaço na baga-gem e uma ideia na manga. “Vou ir com uma coreografia pronta. De repente, consiga um espaço para apresentar”, antecipa o core-ógrafo.

A Secretaria da Cultura abre nesta segunda (6) as inscrições para a 16ª Mostra de Teatro Estu-dantil. Até o dia 6 de setembro, as escolas interessadas em apresen-tar suas esquetes devem enviar as suas fichas de inscrição para [email protected]. A Mostra ocorre de 04 a 08 de novembro.

A Biblioteca Pública Municipal vai levar a sua estante do Livro Li-vre para o Shopping Iguatemi. A partir desta segunda (6) até o dia 19 de agosto, os leitores poderão trocar seus livros ou aproveitar o espaço para exercitar o hábito da leitura. Na última edição, foram trocados 502 livros.O acervo es-tará em frente a loja Le Postiche, disponível de segunda a sábado, das 10:00 às 22:00 e aos domingos das 14:00 às 20:00. Obras de Nora Roberts e Nicholas Sparks estarão lá. Jayme Paviani e José Clemente Pozenato fazem o contrapeso.

Enfim, a revelação

Marcelo araMis

teatro estudantil

Literatura no shopping

28

FUtEBOL SEtECampeonato de Futebol Sete do Sesi – Série BSÁB (4). 11:00. Sesi

FUtSALCampeonato de Fustal do Sesi – Série BSÁB (4). 13:00. Sesi

CICLISMOCiclofaixaDOM (5). 10:00 às 16:00. Perimetral Norte

BOCHACampeonato de Bocha dos Jogos do SesiSÁB (4). 9:00 e 13:00. Sesi

ESTÁDIO DOS PÁSSAROS: RUA API-TRECS, S/Nº, JARDIM BARONESA, ARA-PONGAS (PR) | ESTÁDIO CENTENÁRIO: THOMáS BELTRÃO DE QUEIROZ, 898, BAIRRO MARECHAL FLORIANO | SESI: CyRO DE LAVRA PINTO, S/Nº. FáTIMA

aRQUIbaNCadaresPeite os ciclistas no domingo – e semPre |sábado de bocha | chances Para a duPla ca-Ju

+ ESPORTE

Com 10 pontos em 15 disputados, o Caxias está fazendo uma ótima campa-nha na Série C do Brasileiro. Depois de vencer o Madureira em casa por 2 a 0 no domingo (29), o time volta a atuar diante da sua torcida, desta vez contra o Vila Nova (GO). Uma vitória grená pode colocar a equipe na liderança do grupo B da competição. O time não perde desde a primeira rodada, e mais um triunfo pode encaminhar bem a classificação para a segunda fase. O des-falque da equipe é o meia Diogo Roque, que levou o terceiro cartão amarelo na última rodada.

DOM (5). 15:00. R$ 10. Estádio Centenário

Caxias quer embalar

Foto

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Na partida de estreia do técnico Lisca, o Juventude vai a Arapongas (PR) enfrentar o time que leva o nome da cidade em busca de recuperação na Série D do Brasileiro. O time está na quarta posição do grupo A8, com 5 pontos, e o novo comandante aposta na motivação para buscar um bom resultado fora de casa. O time deve ter várias alterações, como a entrada de Marcel e Jardel no meio, com o objetivo de dar maior movimentação ao setor.

SEG (6). 20:15. R$ 20. Estádio dos Pássaros, Arapongas (PR)

Ju busca recuperação

293.AGO.2012

rafaelMachado

aReNa

tempo para amadurecer

Estabilidade grená

Com a chegada de Lisca, Carlos Moraes ganha tempo para amadurecer como trei-nador. Ele fica como treina-dor do time B do Juventu-de para a disputa da Copa Hélio Dourado, organizada pela Federação Gaúcha de Futebol e que dá uma vaga na Série D de 2013 – o que todos esperam que não seja necessário para o alviver-de. Assim, a diretoria volta ao plano inicial de dar mais experiência a Moraes e pre-pará-lo para assumir o time principal em um futuro pró-ximo. Pelo pouco que conse-guiu mostrar em alguns dias como interino, Carlos Mora-es tem um grande futuro. É inteligente, tem visão de jogo e conhecimento do clube.

Contra o Madureira, o Ca-xias demonstrou que atingiu a estabilidade em campo. Até então, um dos fatores que mais preocupava era a al-ternância entre bons e maus momentos nas partidas, o que, em algumas situações, foi crucial para a perda de pontos. Fora isso, foi grata surpresa a boa atuação e o gol de Rafael Santiago, que há tempos não entrava como titular. Assumiu a posição de Juba, que não vinha atuando bem. Assim, ele traz à tona,

novamente, uma daquelas dores de cabeça que todo o treinador gosta de ter: a dúvida sobre qual atacante escalar ao lado de Adriano, titular absoluto. Isso porque Neílson, que começou a Série C na vaga, voltou aos treinos, está recuperado de lesão e tem qualidade. Isso mostra um dos principais trunfos do grupo: boas peças de reposi-ção. Foi assim com a entrada de Tiago contra o Madurei-ra, em substituição a Diogo Roque, que desfalca a equipe

contra o Vila Nova em fun-ção de ter levado o terceiro cartão amarelo. A tendência é que Tiago continue na posi-ção, pelo menos por enquan-to. As dúvidas sobre a escala-ção continuarão até o dia de jogo, já que Ovelha mantém o questionável hábito dos treinos fechados na véspera das partidas. Mas, se for para dar certo, como vem acon-tecendo, que seja assim. Se o Caxias seguir nesse ritmo, dias melhores, muito melho-res, virão no Centenário.

A diretoria do Passo Fundo disse que o clube vai desistir de disputar a Copa Hélio Dourado, a famosa “copinha” do segundo semestre, mas ainda não comunicou a Federação Gaúcha de Fu-tebol. A tabela terá que ser modificada. De novo.

Caxias será Centro de Treinamento de Seleções para a Copa em 2014. Os estádios Alfredo Jaconi e Centenário, e os hotéis Intercity e Samuara ,podem receber atletas e comissão técnica das federações.

Noveletto, presidente da Federação Gaúcha de Futebol (FGF), promove-rá o Congresso do Gau-chão 2013, com clubes da Série A do campeona-to, em um cruzeiro pelo Caribe.

O momento certo para Lisca

Sai ou não sai?

Quando o Ju anunciou a saída de Martins, questionei aqui se era o momento certo para a decisão. A dúvida era se haveria tempo para sacu-dir o grupo, considerando que só há mais 4 rodadas para o mata-mata da Série D que, se superado, levará o alviverde à Série C em 2013. Depois de ouvir as palavras de Lisca na sua apresentação e de sentir sua empolgação, não tenho mais dúvida. Foi a decisão certa, na hora cer-ta. Há torcedores que ques-tionam a escolha, mas acho que não poderia ter sido mais apropriada. Lisca tem uma ligação muito forte com o clube, o que, nas palavras dele, o motivou a recusar propostas de outros clubes da quarta e até da terceira divisão nacionais. Além dis-so, como ele mesmo definiu, sua situação no Novo Ham-

burgo era confortável, com contrato a longo prazo, mas o desafio que lhe foi propos-to foi mais que suficiente. É um profissional que conhece as categorias de base do al-viverde, nas quais já traba-lhou. Reconhece e promete valorizar talentos que surgi-ram nos últimos anos. Já nos primeiros treinos, incluiu no time principal atletas como Marcel – que para mim é ti-tular absoluto –, Jardel, que desde o ano passado tem se destacado, e deve dar chan-ces para Bressan, Ramiro e Fabrício, revelações da base. Tudo aliado à injeção de âni-mo que deu ao grupo – o que fica evidente na conversa com os atletas – deve condu-zir o clube de forma natural até a próxima fase da Série D. O acesso é outro capítulo dessa história, mas também deve ter um final feliz.

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Enquanto isso, seguem as dúvidas sobre uma possível saída de Marcos Paulo do Centenário. A princípio, para o Grêmio, acompanhando Wangler, ex-companheiro de Caxias. A diretoria insiste que são só especulações, mas pelo Centenário está no ar a informação de que realmen-te o jovem deve ser negocia-do. Confirmando-se, é justo. Reconhecimento ao atleta e receita para o clube. Que ba-tam o martelo.

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moda e beleza

Já se foi o tempo – graças a Deus! – em que receber do oft almologista a notícia sobre a necessidade de usar óculos era quase uma sentença de morte à elegância. Hoje, eles são acessórios tão importantes, elaborados e desejados quanto jóias, bolsas e sapatos. Mas isso não signifi ca que tenha fi cado mais fácil escolher o modelo ideal, pelo contrário. Com tantas opções, é fácil escolher uma peça enjoativa e complicada de combinar, ou trocar conforto por estéti-ca no impulso.

Antes de tudo, é preciso ter em mente a função. Quanto mais tempo usando a peça, maior deve ser o conforto. Observe se a pupila fi ca centralizada no desenho da armação; o tamanho do apoio no nariz, que deve encaixar sem marcar a pele; o peso (considerando as lentes); e os ajustes das astes nas têmporas e atrás da orelha. Um hábito importante é visitar regular-mente a ótica onde você comprou a arma-ção, para mantê-la sempre bem regulada.

Quem usa óculos o dia todo e precisa de uma peça coringa, deve pensar na cor dos

acessórios que costuma usar, como doura-do, prateado e acobreado. Normalmente, as armações mais discretas – porém mais frágeis – são as com aros fi ninhos, de metal. Se preferir acetato, uma solução é combiná-la com a cor dos cabelos e da pele. A chamada tartaruga, aquela em tons de marrom, quase malhada, é a mais clássica.

Quanto ao tipo de rosto, pense sempre em equilibrar as formas. Se ele é mais anguloso, prefi ra óculos mais arredonda-dos, e vice-versa (veja alguns exemplos nas ilustrações). Para valorizar os olhos, o formato da armação deve acompanhar as sobrancelhas. Elas não devem fi car nem encobertas nem dentro da lente.

Acima de todas as regras, respeite a sua personalidade e não tenha medo de expe-rimentar nada, pois é impossível escolher óculos apenas olhando na vitrine ou no rosto de uma amiga. Ah, reserve tempo e disposição para bater perna em busca do par pefeito, mas não poupe dinheiro na escolha das lentes.

Para rosto redondo: armação quadrada

Rosto quadrado: óculos arredondados

Rosto triângular: óculos arredondados embaixo

Rosto oval: combina com vários formatos.

A vez dos óculospor Carol De Barba

Tropicalisses

Ana Hickman em Caxias do Sul

A grife de óculos assi-nada pela modelo Ana Hickman, distribuída em 30 países, agora tem mais um ponto de venda em Caxias do Sul. A Joalheria e Ótica Caprice vende os modelos exclusivos com 20% de desconto à vista. Os acessórios de Ana Hi-ckman possuem detalhes femininos – algumas armações são versáteis, com hastes reversíveis – e são fabricados com acetato mazuccheli, considerado o melhor do mundo. A tradicional loja de jóias e presentes, fundada por Raymundo V. Pezzi em 1948, agregou o serviço de ótica em 2010. A Caprice fi ca no Centro, na Marquês do Herval, 1397.

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Me Encanta Muchismo, a nova coleção da Rache Martini, surgiu de um mergulho no universo da Tropicália. A equipe de designers da marca tentou traduzir nas peças a poesia de Cae-tano Veloso e Lygia Clark, e o espírito livre e revolucionário dos Mutantes e de Hélio Oiticica. Usou estampas com elementos da fauna e fl ora brasileira, roupas com modelagens que se transfor-mam do cabide para o corpo (vide parangolés), e uma cartela de cores supervibrante – lima, verde esmeralda, turquesa, amarelo e laranja. Na versão online da coluna você verá galeria de fotos da coleção e um vídeo de making of tão bacana que faz a gente rezar para o verão chegar logo.

313.AGO.2012

Já ouviu falar muito em consumo sustentável mas nunca entendeu direito o que é? Um belo exemplo disso é o grupo Caxias Brechó – Femino, que está movimentando as caxien-ses no Facebook – sim, é só para mulheres. Lá, rola qualquer negócio, compra e venda não só de roupas como também de peças de decoração, livros, maquiagem... Em mais ou menos duas semanas, o grupo já tem 5.686 membros e só-Deus-sabe a quantidade de coisas à venda. A coluna selecionou algumas. Corre, que lá não tem horário comercial.

Walter Rodrigues

Brechó virtualVITRINe

R$ 22 | De Cláudia Brollo

Crysalis | R$ 45 | De Sabrina Lazzaron

Vans | R$ 30 | De Dai Fontana

Forever 21 | R$ 40 | De Caroline Zardo

por Mercedes Manfredini, professora do curso Design de Moda, diretora do Centro de Artes e Arquitetura e dona de, pelo menos, 15 charmosos pares de óculos.

“Um óculos básico tem que combinar com o teu perfil, fazer parte da roupa, não chamar muita atenção e realçar o rosto.”

“Como qualquer outro acessó-rio, o óculos pode ter mais brilho e uma cor diferenciada quando usado em ocasiões especiais.”

brilho e corpersonalidade

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Além da exposição com cria-ções do estilista Walter Rodrigues, em comemoração aos 20 anos do curso Design de Moda, o Campus 8 realiza mostra com os trabalhos finais dos alunos da disciplina de Projeto de Confecção II, que homenagearam o criador. As peças, que remontam toda a trajetória de Walter, foram confecciondas em al-godão cru. A visitação de ambas as exposições vai de 15 a 31 de agosto.

A Cláudia Brollo colocou vá-rias bijous à venda, muitas delas na febre do caveirismo. Essas duas tem o mesmo preço.

Sandália bege, tamanho 38, com salto de 6cm = investi-mento para o verão. “Usei duas ou 3 vezes”, diz a vendedora.

Apesar de estar um pouco desbotado (devido à lavagem, explica a dona), este tênis se-gue a linha slipper e, #ficadica, se ganhar uma customização com pedrarias ficará poderoso. Tamanho 36, usado 3 vezes.

Os recortes formam uma espécie de renda (supertendência do momento), e a camurça dá o ar invernal ainda que a blusa seja levinha. Para as baladas da esta-ção fria. Tamanho P.

CAVEiRiSMO

Drops de Menta | R$ 40 | De Caroline Zardo

Pelo que as passarelas inter-nacionais indicam, este é um belo investimento. As camisas e as transparências devem durar umas boas estações. Ta-manho P/M (a peça é ampla).

TRANSPARÊNCiA

VERÃO

CuSTOMizAÇÃO

R$ 45 | De Francine Pezzi Malicheski

Casaco de malha listrado, típica peça de meia estação caxiense, “novíssimo, porque comprei faz tempo e não sou muito do verde”, explica a dona.

MEiA-ESTAÇÃO

iNVERNAL

R$ 25 | De Juliana Mendes

Camiseta curtinha e larguinha, tamanho P, estampada com um ícone da infância: Mickey Mouse. Corram, porque esta colu-nista pensa seriamente em arrematá-la.

SAuDOSiSMO

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