Edição 108

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Na imprensa, a greve dos médicos é notícia velha. Mas nos cartazes das UBSs é sempre atual. E entrará em 2012 assim, pedindo paciência aos pacientes - que aguardam consultas há meses e madrugam nas filas. Para a prefeitura, a paralização que chegou a derrubar os atendimentos em 76% está arrefecendo. O CAXIENSE apurou que ela continua em pelo menos 15 UBSs

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Senai vai oferecer curso de metalurgia em 2013

Elói Frizzo deve virar secretário

Telespectador marcado por uma obsessão

Por que passar de graça na catraca é um direito ameaçado

“Comandar esta cidade é o sonho de quem mora aqui”

Uma vida de privações

Um misto de Clinton, Kennedy e Obama nas telas

O Caxias não descansa

A realidade da greve dos médicos,em números, cartazes e depoimentos

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Papai Noelacorda cedo

O queArroio do Sal tem

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21Fotos: 12 e 18: Maurício Concatto/O Caxiense | 21: Divulgação/O Caxiense

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O emblemático Caso Watergate, denunciado no jornal Washington Post, foi capaz de derrubar um presidente, mas também ajudou a erguer uma bobagem jornalística que ainda permanece de pé, 4 décadas depois. O mito de que a impren-sa é o 4º poder se tornou um muro que impede a visão de uma obviedade: se consideramos os veículos de comunica-ção com tamanha força, ignoramos que o público tem discernimento suficiente para avaliar as informações, fazer esco-lhas a partir delas e determinar destinos por si próprio.

Ao deixar o pedestal e se colocar em uma posição menos arrogante, o jor-nalismo não perde responsabilidade. Pelo contrário: para satisfazer leitores, espectadores e ouvintes inteligentes, a mídia precisa ser criteriosa em qualquer notícia que veicule, sob pena de cair em descrédito.

Essa premissa motivou o editor Felipe Boff e a repórter Gesiele Lordes a se en-fronhar nos números das contas públicas, a dedicar horas de conversas com fontes e a se esforçar para ouvir todos os envol-vidos em um caso delicado. O resultado saiu estampado nas páginas da edição 107: com exclusividade, a revista O CAXIENSE revelou que a Secretaria Municipal do Turismo (Semtur) con-tratou, em 8 ocasiões somente este ano, os serviços da mulher e da cunhada de Saulo Rodrigo Bastos Velasco, um de seus principais assessores.

A nossa responsabilidade não se viu somente na apuração e no texto cuida-doso, mas também quando nos sentimos obrigados a publicar a informação para cumprir nosso compromisso social de ajudar a comunidade a vigiar os poderes públicos. O procedimento da secretaria, afinal, levanta 2 dúvidas. Uma questão está no campo jurídico: não houve des-respeito à lei que impede a contratação de parentes de servidores? A outra se refere à ética: é legítimo que familiares de cargos de confiança prestem serviço à prefeitura?

Uma das representantes da bancada da oposição, a vereadora Denise Pêssoa –

que já havia levado à Câmara outro caso semelhante ocorrido na FAS – usou o Twitter para parabenizar a revista e fazer a sua avaliação.

A leitora Adriana Antunes se revoltou com a situação e também usou o Twitter para comentá-la:

No site, os internautas exibiram todo o seu desânimo com os rumos do caso, como fez Luciano. “Vivemos no país faz-de-conta”, afirmou. Desesperançoso com a classe política, Leandro Paulo chegou a pregar o voto nulo nas próximas eleições.

Uma investigação séria de quem é po-der de fato poderia aplacar essa descrença – tão compreensível, mas tão nociva para a democracia. Só que nem todos estão dispostos a cumprir com suas atribuições. Não precisou nem uma semana para a Procuradoria Geral do Município estudar a prática da Semtur, avaliá-la como cor-reta e descartar a abertura de sindicância, que seria de interesse do próprio Muni-cípio para eliminar quaisquer suspeitas, caso sejam infundadas. A esperança agora repousa no Ministério Público.

Ao contrário de uma parte dos ór-gãos competentes, O CAXIENSE não se omitirá de suas funções e continuará seu trabalho no caso Semtur e em todos os outros que surgirem, independentemente de quem esteja envolvido. Meus colegas e eu assumimos esse compromisso somen-te por uma razão, inerente ao jornalismo: responsabilidade social.

Jaisson Valim, editor

DIGA!Caso Watergate e o mito jornalístiCo | Caso semtur e a responsabilidade jornalístiCa

Diretor administrativo

Luiz Antônio Boff

Editores-chefes

Felipe Boff Paula Sperb

Editores

Marcelo AramisJaisson Valim

Colunistas

Renato HenrichsRoberto Hunoff

Camila Cardoso BoffCarol De BarbaJosé Eduardo CoutelleRobin Siteneski

Gesiele LordesCaroline Dall’AgnolElisa Rossi KemmerDimas Dal Rosso

Maurício Concatto

Designer

Luciana Lain

COMERCIALExecutivos de contas

Pita Loss Suani CampagnolloGustavo Fabião

ASSINATURASAtendimento

Tatyany R. de Oliveira

Assinatura trimestral: R$ 30Assinatura semestral: R$ 60Assinatura anual: R$ 120

Redes sociaisTwitter: @ocaxienseFacebook: O Caxiense Revista

Foto de capaMaurício Concatto/O Caxiense

Rua Os 18 do Forte, 422\1, bairro Lourdes, Caxias do Sul (RS) |

95020-471 | Fone: (54) 3027-5538www.ocaxiense.com.br

Não pode contratar parentes de CCs, prefeitura!

O que mais indigna é que a ideologia é mesmo um discurso que oras serve, oras não serve mais.

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BASTIDORESgeni diz que nunCa quis mandar | 5 Coisas para se fazer no “litoral Caxiense” | um dia Com o papai noel

O preço da passagem grátisUm grupo de quase 85 mil usuários

do transporte urbano municipal está no centro de uma polêmica que se arrastará para 2012. Vereadores estudam a mudan-ça do texto da Lei Orgânica Municipal sobre a gratuidade e o desconto na tarifa, abrindo caminho para futuras restrições no benefício.

O impacto dessas vantagens representa R$ 0,50 na passagem de R$ 2,50. Com a nova redação da legislação, a intenção seria criar restrições para a passagem gratuita dos passageiros de 60 a 65 anos, já que o Estatuto do Idoso só prevê a isenção à faixa etária acima de 65.

Se os 18.074 cadastrados desse grupo pagassem a tarifa integral durante 2 vezes por dia, os cofres da Visate registra-riam uma receita adicional diária de R$ 90,3 mil. Com esse dinheiro a empresa poderia distribuir, em sorteio para seus clientes, 3 Fiestas Hatch 1.0 por dia.

Do outro lado da catraca, o reflexo também é significativo. Se uma pessoa usa o serviço 2 vezes ao dia, são R$ 150 por mês. Com esse valor, pode-se comprar 40% de uma cesta básica ou 33 cartelas de aspirina, com 10 comprimi-dos, para a dor de cabeça que vai dar não ter dinheiro para pagar tudo no mês.

O imPACTO PARA A ViSATEGratuidades, descontos e outros benefícios representam R$ 0,50 (ou 20%) dos R$ 2,50 da passagem:

O imPACTO PARA O USUáRiO2 passagens integrais diáriasrepresentam, em um mês, 27% de um salário mínimo (R$ 545):

Fonte: VisateProjeto revisa passagem para idosos | Maurício Concatto/O Caxiense

R$ 0,1460 a 65 anos

R$ 0,12Estudantes

R$ 0,10Mais de 65 anos

R$ 1502 passagens diárias

R$ 39573% do salário mínimo

R$ 0,05Domingo de passe livre

R$ 0,04Integração

R$ 0,05Outros

OS bENEFiCiAdOSQuem recebe gratuidade ou desconto na passagem:Estudantes

60 a 65 anos

Mais de 65 anos

Outros

Total

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18.424

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“Nunca foi minha intenção mandar”, diz a nova comandante da Câmara

Geni Peteffi | Maurício Concatto/O Caxiense

Considerada a mulher mais influente da política caxiense, a vereadora Geni Peteffi (PMDB) assume, em 2012, por direito um cargo que, dizem, já era seu de fato: a presidência da Câmara de Vereadores. Vereadora desde 1989 e atual presidente do PMDB local, Geni é a segunda mulher a comandar o Legislativo caxiense e quebra um jejum de 18 anos do partido fora do cargo.

Nas férias do prefeito Sartori, como Caxias não tem mais vice-prefeito, a senhora assumirá como prefeita. Como acha que irá se sentir?

Teve especulação e eu ficaria bastante lisonjeada se isso acontecesse. Comandar esta cidade é o sonho de quem mora aqui. Como o prefeito nunca falou, não sei te dizer se isso vai acontecer.

O vereador Mauro Pereira, que se lan-

çou por conta pré-candidato a prefeito e chegou a apoiar Rodrigo Beltrão (PT) como seu vice na presidência da Câmara, é uma pedra no seu sapato?

É um direito que ele tem. O PMDB nunca obrigou ninguém a votar de cabres-to. Pela afinidade partidária, é claro que a

gente gostaria que ele apoiasse o mesmo que nós. Quando a bancada se reuniu e escolheu o nome para a presidência ele concordou, tanto é que votou em mim. Ele chegou a manifestar apoio ao Beltrão na imprensa, na tribuna. Não podemos condená-lo, ele vota como acha que é melhor pra ele.

A senhora assume agora a presidência da Câmara. Mas muita gente diz que, na prática, já “mandava” no Legislativo, tamanha a sua influência. É verdade?

Não. A gente sempre tentou, e é uma coisa que nós temos e se aprende com o tempo, o diálogo. Se nós não tivermos consenso no comportamento, a Casa não anda. Nunca foi a minha intenção mandar. Tanto que este ano eu andava muito arredia porque já tinha ouvido pessoas dizerem que eu queria mandar, mas nada disso é verdade. Eu sou muito parceria, companheira para tomar decisão, nas coisas boas e ruins também. Eu podia ter sido presidente há mais tempo, mas nunca me deu vontade, porque eu gosto mais de liberdade no plenário e na rua. Eu sempre procurei defender a Câmara junto com os parceiros e isso todos os vereadores fazem.

Talvez por isso as pessoas digam que a gente quer mandar. Talvez pela experiência a gente possa ajudar mais, mas não que eu queira mandar ou ser dona da Câmara.

Existe alguma liderança feminina, de todos os tempos, em quem você se inspire ou admire?

Existem muitas. Mas eu vou trazer aqui para a nossa cidade. Uma pessoa com quem aprendi muito foi Rachel Grazziotin, e outra foi Joanira Kayser.

Quais foram os melhores e piores mo-mentos da Câmara nessa legislatura?

É difícil dizer, porque o nosso dia a dia de repente é ótimo e vira um caos. Algumas sessões solenes, a última, com dom Paulo Moretto... Foi um momento que gratificou a gente, até pelo carisma que ele tem. E o que mais me marcou negativamente e me deixou muito triste foi a doença do Moisés Paese e o desfecho do processo dele. É uma pessoa por quem a gente tem um carinho muito grande, um guri muito carismático. E aquelas discussões polêmicas que a gente levanta e acaba se agredindo, isso me deixa muito chateada.

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CAMPUS Não basta pintar, desenhar, esculpir

e fotografar. É preciso refletir sobre todos aspectos dos processos híbridos que envolvem a arte. Com esse foco, a Universidade de Caxias do Sul oferece a especialização em Artes Visuais para graduados em cursos afins, curado-res, marchands, professores, gestores culturais, enfim, os profissionais que vivem de ou para a cultura. As inscri-ções estão abertas até 17 de abril, as aulas iniciam no mesmo mês e o curso dura um ano.

O corpo docente conta com Ana Mery Sehbe de Carli e Silvana Boone, da UCS, e professores de outras insti-tuições, que ministrarão aulas que en-volvem semiótica, patrimônio e gestão cultural. O curso custa R$ 6.784,02 à vista ou 30 parcelas de R$ 278. Com mais formação artística especializada, mais profissionalizado se torna o mer-cado. Cada vez menos os artistas ou-virão a pergunta: “Mas você trabalha com o que mesmo?”.

Treinamento e desenvolvimentoTodo plano precisa de uma estratégia e, de-pois de ser executado, necessita de uma ava-liação. Vale para administradores ou para profissionais de recursos humanos. O curso de extensão da América Latina foca no de-senvolvimento e treinamento nas empresas. São 4 dias de aulas, a partir de 13 de feverei-ro. As inscrições custam R$ 180.

+ VESTIBULARESAnhangueraEngenharia de Produção, Marketing e Letras são alguns dos 15 cursos que a Faculdade Anhanguera oferece em Caxias. Vestibulares agendados ocorrem em 5, 6 e 7 de janeiro, com inscrições até a véspera, por R$ 25.

FAiAdministração, Ciências Contábeis, Eco-nomia e Design de Interiores são os cursos oferecidos pela Faculdade dos Imigrantes. O vestibular é agendado, com provas todas as quintas-feiras. A inscrição custa R$ 20.

FtecA Ftec recebe inscrições até 10 de janeiro. São 15 opções de cursos, que vão de Moda até Engenharias. As provas serão realizadas em 11 de janeiro. A inscrição custa R$ 25.

ANHANGUERA: Sinimbu, 2.590, 3223-3910. FACULDADE AMÉRICA LATINA: marechal Floriano, 889, 3022-8600. FAI: Sinimbu, 1.670, centro, 3028-7007 FTEC: GuStavo ramoS Sehbe, 107, 3027-1300. UCS: FranciSco Getúlio varGaS, 1.130, 3218-2800.

Arte é trabalho e estudo

... Papai Noel

Pedro Chimello Neto | Maurício Concatto/O Caxiense

10 hORAS NA vIDA DO...

O Papai Noel tem nome e sobrenome: Pedro Chimello Neto, de 59 anos. Ele trabalha como Bom Velhinho há 12 anos. Começou por acaso, em 1985, quando recebeu o convite de uma loja, mas na época, a barba era postiça.

Em 1999, convidado para partici-par de um comercial, Pedro acabou virando o Papai Noel do Iguate-mi. E não parou mais. “Eu gostei da ideia”, explica. A consagração chegou do céu: é ele quem desce do helicóptero todo ano, para delírio das crianças que repetem a ladainha de que vão começar a se comportar.

Comerciário aposentado, ele conta para a revista O CAXIENSE como é a rotina do Papai Noel – e a de Pedro:

Segunda-feira, 19 de dezembro6:00 - Acordo todos os dias no mesmo horário. Levanto cedo, pois já estou naquela fase de que, se fico na cama, as costas começam a doer. Meu relógio biológico é 6:00, nem preciso do despertador. Levanto, tomo banho, tomo café e vou fazer os meus afazeres. Entregar um pre-sente em uma entidade, fazer uma visita quando me chamam. Sempre

tem algo para fazer.

12:00 - É hora do almoço com a família. Depois eu faço minha hori-nha de sono pra ficar bem.

14:30 - Tomo meu banho, troco de roupa às 15:00 e às 15:20 já estou pronto para sair. É rapidinho para colocar a roupa. Vou de carro até o shopping, chego lá às 15:40. Fico esperando até as 16:00, a hora que eu começo.

16:00 - Eu iria pra trocar com o Paulo (o outro Papai Noel do shop-ping, que tem Bom Velhinho em 2 turnos). Um menininho me viu no corredor. Foi me acompanhando até a poltrona do Papai Noel. Ele tinha 3 aninhos, e me pediu uma bicicleta, ou um carrinho de contro-le, não me lembro direito. É muita criança. Normalmente, os meninos pedem carrinho e bicicleta.

16:10 - As crianças da Apae estavam me esperando. Ficaram ali, só esperando eu chegar. Faziam fila pra me dar um abraço. Dei um pirulito para cada uma e foram embora. Bem felizes!

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BOAGENTE

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O flamenco escolheu Stefano Do-mit, de 20 anos, ainda quando para ele a dança era apenas o trabalho – meio chato – da mãe, Gisele Domit.Mas aquela sonoridade começou a dominá-lo irreversivelmente. Des-de um ano de idade, ele já acom-panhava Gisele às aulas. Quando ela mudou de Porto Alegre para montar o Tablado Caxias, em 1997, Stefano aprendeu a tocar cajón e começou a participar dos espetá-culos da escola. “Quando comecei, era mais para ajudá-la. Ela precisa-va desse apoio”, conta Stefano, que na época tinha 12 anos. Ele deu a mão e a mãe quis o corpo inteiro. “Coloquei ele em uma turma de iniciantes. Com 2 aulas ele já sabia fazer tudo. Aos 14 anos, já coreo-grafava o avançado”, conta Gisele sobre a carreira do filho, que até hoje avança apressadamente. “De alguma forma que eu nem sei ex-plicar, aquilo tudo já estava borbu-lhando dentro dele.” Aos 15 anos, quando esteve pela primeira vez na Espanha, Stefano teve a certeza de que queria viver de flamenco. Há 2 anos em Madri, ele estuda a dança espanhola e conquista por lá o seu espaço como bailarino (ou bailaor, no flamenco), coreógrafo, cantor e músico. Profissional talentoso em todas as áreas de sua arte, Stefano já não serve como sucessor do Tabla-do. Segue se distanciando de Caxias e transformando som em dança para o mundo ver e ouvir.

Um bailaordeterminado

Atrações de Arroio do SalCaxias do Sul esvazia nas últimas semanas do ano e nas primeiras do

ano seguinte. Na mesma época, a população de Arroio do Sal chega a aumentar em até 10 vezes. E uma coisa está diretamente ligada à outra. No entanto, quem costuma passar as férias ou os feriadões na praia pre-ferida dos caxienses nem sempre aproveita tudo o que o lugar oferece. Você sabia que Arroio do Sal tinha isso?

Parque TupancyIdeal para passear em família, a Unidade de Conservação fica entre

Rondinha Velha e Balneário Atlântico. O parque oferece trilhas ecológicas, com diversas espécies de animais e flora variada. O Par-que funciona de segunda à sexta, das 8:30 às 11:30 e das 13:30 às 18:30. Fone (51) 3606-1391.

Rafting de marEntre os vendedores de cangas e milho-verde na areia de Arroio do Sal há

uma atração gratuita e disputadís-sima. Além dos tradicionais vôlei, futebol e bocha, com equipamen-tos cedidos pela prefeitura, a praia oferece o rafting de mar. E a graça de remar contra a maré é cair do bote.

Fazenda da LagoaProvavelmente você encontre menos conhe-cidos do que à beira-mar

– e isso pode ser bom. Localizada às margens da Lagoa Itapeva, a fazenda oferece hospedagem em cabanas e atividades rurais

também para quem quer passar só uma tarde em contato com a natureza. A principal atração são os passeios de lancha na lagoa e os esportes radicais como o esqui aquático e o wakeboard. Fone (51) 9983-2815.

Auto de NatalDesde julho deste ano, as crianças de Arroio do Sal juntaram garrafas pet – e

trocaram por ingressos para o parque de diversões da Festa do Pescador, na baixa temporada. O resultado é a elogiada decoração que enfeita a celebração religiosa da noite de Natal, com encenação do presépio da igreja na Praça da Emancipação.

Biblioteca PúblicaSe você se programou para ficar um mês na praia, a previsão é de bom

tempo. Mas, se vai ficar só uma semana, é bem provável que cho-va. Quando enjoar dos jogos de baralho, pode retirar um livro na Biblioteca Municipal. O cadastro é rápido e na alta temporada o horá-rio de atendimento é estendido.

Parque Tupancy | Marta Maria da Silva, Divulgação/O Caxiense

TOP5

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roberto Hunoff

O varejo de Caxias do Sul, incluindo os supermercados, que desde o início do mês funciona com horário amplia-do, não abrirá no domingo de Natal, nem do Ano Novo. O fechamento faz parte do acordo coletivo firmado pelas entidades dos empresários e dos traba-lhadores. Há uma expectativa muito grande para estes dois últimos dias de compras, já que a projeção é de vendas crescentes na ordem de 6% a 8% sobre o Natal de 2010.

Termina no dia 31 de dezembro o prazo para que as pessoas jurídicas e físicas destinem parte do imposto de renda que têm a pagar em 2012 para programas sociais de proteção à crian-ça e ao adolescente de Caxias do Sul. Para que isto ocorra basta acionar o contabilista para antecipar o paga-mento de parte do imposto devido. O presidente empossado da CIC de Ca-xias do Sul, Carlos Heinen, lembra que menos de 30% dos recursos possíveis são arrecadados na cidade. Em Bento Gonçalves, segundo ele, o total chega a 80%. Lembra que agindo, desta forma, os contribuintes estarão garantindo que mais recursos gerados na cidade fiquem por aqui.

Mesmo que o Natal, por si só, seja um estímulo ao consumo, o comércio investe em estratégias para sensibilizar ainda mais o cliente. Os shoppings, em especial, têm políticas agressivas para superar eventuais resistências. O Iguatemi criou campanha que premia-rá quatro consumidores com viagens nacionais e internacionais. A partici-pação está condicionada a compras acima de R$ 250 feitas com os cartões Mastercard. O Prataviera idealizou a campanha Natal Perfeito para elevar em 10% as vendas sobre a data do ano passado. A cada R$ 200 em compras os clientes recebem um exclusivo par de chinelos. O San Pelegrino Shopping Mall premiará um consumidor com viagem a Milão, na Itália. A cada R$ 150 em compras o cliente recebe um cupom para concorrer.

A Marajó Fiat, que completou seu primeiro ano de atuação na região, é a principal vendedora de novos veículos em Caxias, com total de 1.226 unidades, representando 7,5% do mer-cado no período de dezembro de 2010 a novembro de 2011. A meta da líder, segundo seu

diretor-geral, Ricardo Loose, é ampliar as vendas em 15% no ano que vem. Logo atrás, com 1.135 carros, vem a Florauto (Ford). As 2, juntamente com a DRSUL (Renault), Panambra (Volkswagen), Sul Peças (Fiat) e Servibras (GM), respondem por 40% das vendas locais.

Caxias soma até novembro deste ano o emplacamento de 15.087 novos veículos, elevan-do a frota total para mais de

247 mil unidades. Com estes números é de 56,7 a razão de veículos para 100 habitantes. Em 2004 a relação era de 41,1.

A Universidade de Caxias do Sul receberá R$ 491,5 mil para a realização de programas visando melhorias na fruticul-tura na região do Vale do Caí. Os recursos têm origem na Se-

cretaria da Ciência, Inovação e Desenvolvimento Tecnológico, que repassou total de R$ 765 mil para polos tecnológicos de outras quatro universidades gaúchas.

A apresentação das novas instalações do Sesi em Caxias do Sul, nesta semana, serviu de palco para o anúncio de inves-timentos nas escolas do Senai. O diretor regional José Zortéa confirmou que a partir de 2013 será oferecido o curso de meta-lurgia em escola a ser construí-da, ao valor de R$ 6 milhões, ao lado do prédio da Mecatrônica, no Campus da UCS. A licitação está em andamento e as obras se iniciarão em março. Tam-bém adiantou que na primeira

semana de janeiro engenhei-ros do Senai de Porto Alegre estarão em Caxias do Sul para avaliar o terreno que abrigará os novos prédios das escolas da construção civil e do plás-tico, atualmente funcionando em áreas cedidas no Bairro São José. O espaço também será er-guido no Campus da UCS. Os recursos para ambos os proje-tos integram uma operação de crédito no valor de R$ 121 mi-lhões que o Senai do RS viabili-za junto ao BNDES.

15 mil novos carros

Apoio aosadolescentes

incentivo às compras

investimentos em educação Comércio fechado

Liderança automotiva

Polo Tecnológico

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Apoio aosadolescentes

incentivo às compras

Comércio fechado

Está confirmada para 7 de feve-reiro a homenagem à Festa da Uva na Câmara dos Deputados, em Brasília.

A proposta feita de comum acordo pelos deputados federais

Gilberto Pepe Vargas (PT) e Assis Melo (PC do B) contribuirá para a divulgação do evento de 2012, que começará pouco mais de uma se-mana depois – com expectativa de presença da presidente Dilma.

Deputada estadual Marisa For-molo passou a integrar a corrente Unidade e Luta Democrática, re-

sultado da fusão da Ação Demo-crática com a Unidade na Luta dentro do PT.

Sondado por Geni para ser o di-retor-geral da Câmara, Elói Frizzo somente agradeceu a lembrança da colega com a qual sempre manteve bom relacionamento nos trabalhos legislativos.

Ele aguarda o chamado para

ocupar uma secretaria municipal. É o mínimo que o prefeito José Ivo Sartori (PMDB) pode fazer em re-conhecimento ao trabalho desen-volvido por Frizzo em defesa dos temas de interesse do governo na Câmara.

Como ocorreu em outros anos, a Câmara devolveu mais de R$ 4,5 milhões ao Executivo, resultado da dife-rença entre receita orçamen-tária e despesas.

É uma boa notícia: mostra responsabilidade no uso do dinheiro público na gestão Marcos Daneluz. Mas, ao mesmo tempo, evidencia o superdimensionamento na definição dos recursos neces-sários para o funcionamen-to do Poder Legislativo. Em 2011, o Orçamento do muni-cípio destinou à Câmara R$ 20 milhões.

A nova presidente da Câmara Municipal, Geni Peteffi (PMDB), terá pela frente algumas tarefas in-glórias.

Deverá encaminhar, no ano que vem, o aumento salarial para a pró-

xima legislatura – de prefeito, vice, secretários e vereadores – e tam-bém preparar a infraestrutura da Casa para receber mais cinco par-lamentares. “Mas trabalho nunca me assustou”, adianta Geni.

Não há novidades: salvo honrosas exceções, o Con-selho Municipal de Trânsito, Transporte e Mobilidade re-úne-se somente para discutir reajustes de tarifas – do trans-porte coletivo urbano ou dos táxis e táxis-lotação.

Não foi diferente este ano. Está na hora de o presidente Éder Dal’Lago, há tanto tem-po no cargo, estabelecer novas e mais consequentes funções para o conselho. A situação do trânsito caxiense está a exigir isso.

De acordo com o Censo de 2010, Caxias do Sul tem 28.167 moradores em favelas ou assentamentos irregulares, como invasões e loteamentos clandestinos.

É um número que reproduz o que acontece no resto do país. Apesar do crescimento econômico e de uma suposta melhor distribuição de renda nos últimos anos, aumentou o número de brasileiros mo-rando em situação precária. São 11,4 milhões – ou 6% da população do Brasil.

Com a ida de Geni para a Mesa Diretora e a saída do suplente Elói Frizzo (PSB), em função do retorno dos se-cretários Felipe Gremelmaier e Edson da Rosa, ambos do PMDB, à Câmara de Verea-dores, os debates em plenário serão os mais atingidos – além do governo Sartori.

Geni e Elói sempre deram a cara para bater na defesa dos atos da administração muni-cipal.

desgaste à vista

Futuro secretário

Tem que mudar

Homenagem federal

Nova tendência

Caxias não éuma ilha

dinheirosobrando

menos debates

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PLENARIO

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TENHA dÓ!A greve dos médicos chegou a diminuir os atendimentos em 76%, em junho. Hoje, estaria reduzida, segundo a prefeitura. Mas O CAXIENSE apurou que ela contagia pelo menos 15 UBSs, e os pacientes esperam meses por uma consulta

por Carol De Barba e Elisa Kemmer

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A notícia já está tão velha que quase passa batido: faz 8 meses que os médicos ca-xienses estão em greve. Mas, após visitar 36 das 38 UBSs da região urbana da cida-de e o Pronto Atendimento 24h, a revista O CAXIENSE constatou que, para os usu-ários da rede pública de saúde, é impossível esquecê-la. Enquanto o sindicato da categoria e a prefeitura disputam um cabo de guerra interminável, a população sofre.

Desde o início da paralisação, a pro-cura por atendimento foi afunilada e milhares de consultas deixaram de ser realizadas. Os últimos dados fornecidos pela Secretaria da Saúde são de agos-to deste ano, mês que registrou 39.837 atendimentos médicos, 27% a menos do que no mesmo período de 2010. No ápice da greve, em junho, os números foram bem mais dramáticos: 11.910 procedimentos, contra 50.096 no mes-mo mês de 2010. Uma queda de impres-sionantes 76% nos atendimentos (veja gráfico na página 17).

Atualmente, segundo a prefeitura, a situação é diferente: 70% dos médicos em greve já teriam retornado ao tra-balho. A equipe de reportagem apu-rou que há médicos grevistas em pelo menos 15 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e presenciou filas que começam às 5:00. Ouviu relatos de pessoas que retornam ao posto 3, 4 vezes até conse-guir uma consulta, ou que estão há me-ses aguardando horário para mostrar um simples hemograma, ou que procu-ram especialistas há quase tanto tempo quanto a duração da greve. Unidades que, priorizando as emergências, che-gam a mandar mais de 20 pessoas para casa em um dia.

Como a UBS Desvio Rizzo, uma das campeãs de consultas – até junho deste ano, registrou 10.398 procedimentos.

Na terça-feira (20), às 6:00, o aposen-tado Armindo Carvalho da Luz, de 59 anos, era o primeiro de uma considerá-vel fila. Seu objetivo era uma consulta para mostrar exames ao clínico-geral. Como não é um caso de urgência nem tem direito a atendimento preferencial, para não perder a ficha, na quarta tenta-tiva de atendimento, ele chegou na UBS às 5:00. “Tem que vir cedo. Hoje nem tem muita gente, tem dias que a fila vai até os carros”, conta, fazendo com os olhos a linha que vai da porta do posto até o estacionamento. Uma hora depois que ele chegou, os bancos ao redor do prédio já estavam tomados de mais pa-cientes que, acostumados com a demo-ra, levaram até chimarrão para tomar enquanto aguardavam.

Na UBS Fátima Baixo, a dona de casa Nelci Vieira Rodrigues, de 60 anos, está há 3 meses aguardando para mostrar um exame de sangue. Ela também tenta, há um ano, vaga para se consultar com um cardiologista. Seu filho Richard da Silva, de 16 anos, usuário de medica-mentos regulares controlados, embora seja o primeiro da fila burocrática, não consegue atendimento psiquiátrico des-de março.

A comerciária Sandra Varela dos San-tos, de 69 anos, está há 3 meses com dores no braço. Pela quarta vez tentava

atendimento na UBS Vila Ipê. Seu mari-do está em situação pior ainda: dores no pé, que vêm se agravando, o impedem de sair da cama. Porém, como a equipe de medicina da família está desfalcada, não há ninguém para realizar o atendi-mento domiciliar. “É uma vergonha, só tem um médico atendendo e outro em greve, olha ali o cartaz”, reclamou San-dra, apontando para o aviso.

O operador de máquinas Paulo Ro-berto Cleoncio, 42 anos, recém operado de uma hérnia de disco, já esteve 2 vezes no Postão 24h e voltou para casa sem atendimento. Em uma das investidas, passou 6 horas na sala de espera. “As enfermeiras disseram para esperar que iriam me avaliar, mas esperei das 6:00 ao meio-dia e cansei”, contou.

Enquanto a corda arrebenta na po-pulação, em uma das pontas, a prefeitu-ra tenta se justificar até em nota oficial, afirmando que o presidente do Sindica-to dos Médicos, Marlonei Silveira dos Santos, mantém um “diálogo do im-possível”, inviabilizando as negociações para o fim da greve. Embora a secretária Maria do Rosário afirme que nenhum paciente teve problemas de saúde agra-vados pela situação, o sindicato foi con-denado pelo Tribunal de Justiça por não atender 100% das urgências e emergên-cias e 100% da demanda – com 50% dos

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“É da natureza da greve prejudicar as pessoas. Se ela não prejudicasse,

não haveria motivo para ela existir”, afirma o promotor

Rafael Festa, que acusa a prefeitura de não estar negociando

médicos trabalhando – e está sujeito ao pagamento de uma multa de R$ 220 mil. O TJ deixou para 2012 a decisão sobre a legalidade ou não da greve – na última sessão, porém, 2 dos 3 desembar-gadores adiantaram o voto: consideram a paralisação ilegal.

Na outra ponta, sem apoio dos demais sindicatos, está o líder dos médicos, que já chegou a declarar que “a greve só termina quando mudar o prefeito”. Polê-mico, Marlonei dá sua interpretação ao juramento de Hipócrates: “Não fizemos votos de pobreza. Só juramos atender bem os pacientes”.

Para o Sindicato dos Servidores Mu-nicipais (Sindiserv), a greve é abusiva. Segundo o presidente da entidade, João Dorlan, ela já dura tanto tempo que não se justifica mais, e está prejudicando não só os usuários como a imagem dos ser-vidores públicos e dos demais profissio-nais da saúde. Conforme Dorlan, o Sin-diserv, o Conselho Municipal de Saúde e a Comissão de Saúde da Câmara, que participaram do início das negociações entre o Sindicato dos Médicos e a prefei-tura, acabaram excluídos do debate por Marlonei. “Essa greve não se resolve por teimosia, e isso mostra que o presidente dos médicos é uma liderança que nem sempre age de forma séria”, avalia Dor-lan.

Como representante dos servidores municipais, o presidente do Sindiserv não concorda que seja concedido au-mento de salário somente aos médicos, mas acredita que a resolução do impasse seria um belo presente de Natal para a população. “Não se leva discussões clas-sistas como essa ao Judiciário, isso tem que se resolver internamente, com ne-gociações. Essa greve está abrindo uma porta para a terceirização da saúde pú-blica, o que seria um retrocesso”, alerta Dorlan.

O poderoso Sindicato dos Metalúr-gicos não é contra reivindicações de nenhuma classe trabalhadora, porém, entende que tudo tem limite. De acordo com o vice-presidente da entidade, Le-andro Velho, a paralisação médica não é uma greve padrão. Para ele, os médicos não pararam de trabalhar, apenas troca-ram as UBSs pelos consultórios particu-lares. No fim das contas, a parcela mais prejudicada da população é também a mais necessitada. “Tá certo que o valor que eles recebem pela consulta é irrisó-rio, mas quando eles são contratados já sabem o salário. Eles precisam reivin-

1509.DEZ.2011

AlvoradaAna Rech

CentenárioCinquentenário Cristo Operário

Cruzeiro/Bela Vista**Desvio RizzoDiamantino

EsplanadaFátima Alto

Fátima BaixoForqueta

Jardim EldoradoMadureira

Mariani Mariland

Parque OásisPioneiro Planalto

Planalto/Rio BrancoPronto Atendimento 24h

Reolon Sagrada Família

Salgado FilhoSanta Fé

Santa Lúcia São Caetano

São CiroSão José

São LeopoldoSão Vicente

São Victor CohabSerrano

Tijuca Vila Ipê

O QUAdRO dAS UbSSdicar, mas os médicos fazem parte de uma categoria que trabalha direto com a população e assim estão prejudicando o povo. Se fôssemos nós, já estaríamos presos”, opina Leandro.

O único apoio que os grevistas pa-recem ter é do Ministério Público, que se envolveu na negociação há 4 meses. O MP acompanha todo processo, desde audiências até reuniões, e, conforme o 1º Promotor de Justiça da Promotoria Cí-vel de Caxias do Sul, Rafael Festa, a pre-feitura não está tratando do assunto. “É uma demagogia dizer que a manifesta-ção prejudica a população, pois os médi-cos estão exercendo um direito previsto em lei. As leis são feitas por quem o povo elege. É da natureza da greve prejudicar as pessoas. Se ela não prejudicasse, não haveria motivo para ela existir”, analisa Rafael.

Por enquanto, o promotor entende que não é aconselhável que o MP aja, pois deve esperar a decisão do Tribunal de Justiça. Se a greve for considerada legal, o MP poderá obrigar a prefeitu-ra a negociar e resolver a situação. “De um lado temos uma classe trabalhadora exercendo seus direitos e, de outro, te-mos um patrão. No caso, o prefeito, cujo salário não depende do serviço dessa classe, então ele não está negociando. A primeira reunião em que eles negocia-ram foi somente após a intervenção do Ministério Público”, lembra.

Conforme Rafael, a prefeitura está contando com que a greve seja conside-rada ilegal. Se isso acontecer, os médi-cos ameaçam pedir demissão em massa, esperando que o prefeito tenha dificul-dades para encontrar candidatos aos cargos devido ao salário. “Já foi aberto concurso para contratação de médicos, mas teve pouquíssimos inscritos. Já ouvi pessoas da prefeitura falando que eles podem aumentar o salário dos novos contratados, mas aí os outros, que já es-tão trabalhando, também terão o mes-mo direito”, avisa Festa.

No entendimento do promotor, o rea-juste no salário dos médicos não obriga a prefeitura a dar aumento para os de-mais servidores públicos, pois os médi-cos fazem parte de um categoria diferen-ciada. Porém, assim como o presidente do Sindiserv, Rafael também acredita que o principal motivo de a greve não terminar seja político, e não salarial.

“Nesse caso está sendo usado o lado perverso da política, e não há negocia-ção”, conclui.

O CAXIENSE visitou 36 das 38 UBSs da área urbana* entre segunda (19) e quarta (21). Veja como está o atendimento no seu bairro:

Pacientes madrugam para pegar senhas

Fila pequena

Fila grande

Consultas demoram mais de uma semana para serem agendadas

Agendamento de consul-tas não está mais sendo realizado

Funcionários não quiseram informar se há médicos em greve ou a reportagem chegou à UBS em um horário em que os atendimentos haviam encerradoTem médicos em greve, segundo informação de funcionários e pacientes ou cartazes na UBSFaltam médicos – porque os cargos do quadro não foram preenchidos ou porque os médicos que trabalhavam na UBS pediram demissãoAtendimento normal

* A revista não visitou o Centro Especializado de Saúde e a UBS Vila Lobos, inaugurada em ou-tubro. No interior, Caxias tem UBSs em Criúva, Galópolis, Santa Lúcia do Piaí, Vila Oliva, Vila Seca e Vila Cristina. | ** A UBS do Bela Vista, em reforma, está funcionando junto à do Cruzeiro.

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ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPODER JUDICIÁRIO

Edital de Citação - Execução1ª vara cível - comarca de caxias do Sul.

Prazo: 30 (trinta) dias. natureza: Processo de execução. Processo: 010/1.09.0040101-2 (cnJ:.0401011-95.2009.8.21.0010). exequente: cooperativa de crédito Sicredi Pioneira. executado: alffatec Solução Preventiva ltda e outros. objeto: citação de alffatec Solução Preventiva ltda., antônio Paulo bandeira da Silva e ivandro bitencourt Peijó, atualmente em lugar incerto e não sabido, para que, no prazo de três (03) dias, efetuem o pagamento do débito e demais cominações legais, ficando cientes de que havendo o pagamento integral no prazo legal, a verba honorária arbitrada será reduzida pela metade. Poderão os executa-dos oferecer embargos no prazo legal de quinze (15) dias, contados do término do prazo do edital. no prazo dos embargos, reconhecendo os executados o crédito do exeqüente e comprovando o depósito de no mínimo 30% (trinta por cento) do valor exeqüendo, inclusive custas processuais e honorários advocaticios, poderão os executados também requerer se-jam admitidos a pagar o restante em até seis (06) parcelas mensais, acrescidas de correção monetária e juros de 1% (um por cento) ao mês.

caxias do Sul, 06 de outubro de 2011. ServiDor: minam buchebuan lima, ajudante Substituta. JuiZ: Darlan Élis de borba e rocha.

ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPODER JUDICIÁRIO

edital de citação - cível1ª vara cível - comarca de caxias do Sul.

Prazo: 20 (vinte) dias. natureza: Declaratória Processo: 010/1.09.0004217-9 (cnJ:.0042171-68.2009.8.21.0010). autor: andré modena. réu: minetto utilidades Domésticas ltda. e banco do brasil S/a. objeto: citação de minetto utilidades Domésticas ltda., atualmente em lugar incerto e não sabido, para, no prazo de quinze (15) dias, a contar do término do presente edital (art. 232, iv, cPc), contestar, querendo, a presente ação, ciente de que, em não o fazendo, serão tidos como verdadeiros os fatos articulados pelo autor na inicial.

caxias do Sul, 14 de novembro de 2011. ServiDor: miriam buchebuan lima, ajudante Substituta.

JuiZ: Daniel henrique Dummer.

Um diálogo em que os dois lados fa-lam, mas não se ouvem. Assim tem sido a negociação (?) entre prefeitura e mé-dicos em greve. E foi assim, portanto, que O CAXIENSE teve que conversar com ambos. Com as mesmas perguntas, feitas em entrevistas separadas, a se-cretária municipal da Saúde, Maria do Rosário Antoniazzi, e o lacônico presi-dente do Sindicato dos Médicos, Marlo-nei Silveira dos Santos, foram ouvidos pela revista para tratar de questões sem resposta. Ao responderem, Maria do Rosário e Marlonei concordaram em pelo menos uma delas: nenhum dos 2 se arrisca a dizer quais são as chances de a paralisação terminar antes das próxi-mas eleições, em outubro de 2012.

O que você pode fazer para dar fim à greve?

Maria do Rosário: A gente tem uma comissão de negociação que foi desig-nada pelo prefeito e que vinha nego-ciando com o sindicato. Em momento nenhum se concretizou o diálogo. Du-rante a negociação, eles próprios muda-ram a pauta salarial, conforme políticas nacionais. Eu não conheço nenhum município que consiga, em todo o país, atender esse pedido, e Caxias não é di-ferente. Se o fizéssemos, considerando a isonomia salarial das demais catego-rias, não conseguiríamos suprir a rede com medicação, hospitalização, exame, atendimento domiciliar, saúde prisio-nal, não teríamos como ter as 44 UBSs em rede, o Centro de Diagnóstico. Terí-amos que ser meros repassadores do sa-lário médico. O que o Município podia

fazer, ele fez. Tentou negociar. Mas hou-ve uma radicalização, especificamente da figura do presidente do sindicato, querendo transformar essa situação em algo político. É política sim, mas nacional. E agora chegou num ponto que, parece-me, terá que ser resolvida pelo Ministério da Saúde conjuntamen-te com as secretarias estaduais. Além das dificuldades com a sua folha de pa-gamento, Caxias é credora do Estado com R$ 5 milhões em remédio, temos carência em leitos de UTI e uma série de outras coisas. Respondendo à per-gunta, teríamos que aplicar a emenda constitucional 29 na integralidade, fazer com que os governos federal e estadual invistam recurso que possa ser dispen-dido, inclusive, para o pagamento de sa-lário. Quando o SUS começou, a folha era paga pelo Ministério. Hoje em dia, as verbas vêm carimbadas, o governo federal decide como devem ser usadas. Além disso, é preciso intensificar a for-mação dos cursos de Medicina, qualifi-car as universidades e abrir novas vagas dando boa qualidade técnica.

Marlonei: Nada. Tem que vir a ini-ciativa da prefeitura. Eles fizeram uma proposta, nós não aceitamos, agora eles têm que tomar a iniciativa.

Se você já fez tudo que era possível, por que a greve ainda não terminou?

Maria do Rosário: 70% dos médicos já retornaram aos seus postos e 30% estão alternando a sua participação, cumprindo uma agenda mínima. Na verdade, foi uma greve durante todo o

Fala que eu não te escuto

“Em momento nenhum se

concretizou o diálogo.

Durante a negociação,

eles próprios mudaram

a pauta salarial”, diz a

secretária

1709.DEZ.2011

tempo diferente do que se conceitua na legislação como greve. Em vez de se im-por pela importância do seu trabalho, essa disputa foi orientada para que eles (os médicos) não fossem para os pos-tos. Nesse tempo, eles não paralisaram, tiveram a oportunidade de fazer plan-tões em outros locais, têm rendimento de outra forma. Isso não caracteriza, no meu entendimento, uma greve como aquela que a gente considera de movi-mento sindical. Houve uma questão po-lítica sindical, do dirigente deles querer reafirmar sua representação diante da própria categoria. Isso foi desgastando.

Marlonei: Porque a prefeitura acio-nou a Justiça. Quem está decidindo é a Justiça. Teve uma votação (no Tribunal de Justiça, sobre a legalidade ou não da greve), foi interrompida, e terá conti-nuidade em fevereiro ou março se não houver acordo entre nós antes.

Se um paciente tiver o agravamento da saúde ou até mesmo morrer por falta de atendimento, você não se sen-tirá culpada (o)?

Maria do Rosário: Não teve nenhum óbito por questões de greve e nenhum paciente teve a sua situação agravada. Foi garantido por liminar que os casos de emergência deveriam ser atendidos.

Até porque eles (médicos) estão sujeitos a penalização, uma multa de R$ 20 mil por dia de greve (a ser cobrada do sindi-cato). Houve sim um estrangulamento do acesso às consultas de agendas pro-gramadas, mas não tem nenhum caso de agravamento de saúde ou fatalidade.

Marlonei: Não. Porque paciente que agrava e morre tem quase diariamen-te. Isso depende da doença, por falta de atendimento do médico não ocorre. Se for urgência, o médico tem obriga-ção de atender seja SUS, convênio, sem greve, com greve, é atendido de qual-quer forma. Quando é urgente não se pergunta se tem carteirinha, se atende, senão (o médico) é barrado pelo Conse-lho Regional de Medicina. Isso não tem nada a ver com a greve.

De 0 a 10, quais as chances de a gre-ve terminar de forma negociada antes das eleições?

Maria do Rosário: Seria um exercício de futurologia inconsequente de minha parte, como gestora municipal, respon-der essa pergunta. Existem caminhos legais, temos uma procuradoria muito presente, um Judiciário e todo um rito legal que a gente tem que respeitar.

Marlonei: Não sei te responder. Não sou político. Isso, só a prefeitura.

46.485

42.696

46.079

61.503

54.048

38.533

2011 MEDIA MENSAL 43.336 38.6362010

38.462

11.910

49.334 50.096

51.058 55.160

37.907

41.115 46.460

48.718

36.009

39.837

43.770

38.977

JAN. FEV. MAR. ABR. MAI. JUN. JUL. AGO. SET. OUT. NOV. DEZ.

RiTmO dOS ATENdimENTOS

“Paciente que morre tem quase

diariamente. Isso depende

da doença. Não tem nada

a ver com a greve”, diz o

presidente do sindicato

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Marcada no corpo e registrada em cartório, a obsessão pela Rede Record levou José a fazer 200 tatuagens de graça em 1 ano, rendeu a oferta de R$ 500 mil pela sua pele, convites para filmes pornôs e deboches na internet

O FANáTiCO

por Gesiele Lordes

1909.DEZ.2011

José Aparecido dos Santos Gois |Fotos: Maurício Concatto/O Caxiense

Neste Natal, as crianças do bairro Nossa Senhora das Graças vão estra-nhar o rosto, provavelmente muito ma-quiado ou mascarado, do Papai Noel que distribui balas na vizinhança há 15 anos. José Aparecido dos Santos Gois, de 50 anos, assusta principalmente sem o traje natalino. Ele tem 200 tatuagens espalhadas pelo corpo, inclusive seu rosto, homenageando o canal de te-levisão Record.A marca da empresa é intercalada com nomes de programas e desenhos de Gugu Liberato. “O Gugu é o melhor apresentador do mundo... Não tem outro”, afirma, sem conseguir expli-car com mais argumentos sua idolatria. Desde jovem já era telespectador fiel da Record, dando uma escapadinha para o SBT apenas para assistir ao Gugu no antigo programa Viva a Noite, no canal do Silvio Santos. Quando Gugu trocou de emissora, José ficou com a consciên-cia mais leve e a infidelidade televisiva

tornou-se uma adoração permitida.O fascínio pela televisão começou

com filmes de bang bang, que assistia quando criança, no Sergipe, de onde veio na década de 90. A admiração au-mentou e alcançou níveis extremos. Em 2009, de chinelos, chapéu e carregando uma cruz de madeira de 60 quilos, ele partiu em peregrinação à capital pau-lista. Em uma semana de caminhada, o entusiasmo para conhecer a Record era o mesmo. Nem as enormes feridas nos pés e nas costas ou as extensas quei-maduras que, na época deixaram seus braços deformados, foram capazes de fazê-lo voltar. Quando chegou em La-ges, Santa Catarina, despertou curiosi-dade. Foi o pastor, cujo nome esqueceu, de uma pequena igreja evangélica, que conseguiu convencê-lo da gravidade de sua situação. “Ele disse que se eu conti-nuasse ia morrer.” Depois de 6 dias sob cuidados dos fiéis daquela congregação,

que o alimentavam e o acompanhavam ao hospital para tomar soro e tratar as queimaduras, José foi transportado de volta a Caxias, acompanhado pelo pró-prio pastor.

Em casa, ele só conseguia pensar no quão frustrada havia sido sua viagem. Este fracasso se somava ao de 2007, quando, menos ousado, ele viajou du-rante 2 dias de ônibus para chegar na TV Record. Passou uma noite em fren-te à portaria da emissora, mas não foi atendido. Mesmo sendo ignorado, o fã não guarda mágoa. “Não foi a Record. Foi um funcionário.” Em discussão com o segurança que o enxotava, José fez de um comentário de descrédito um im-pulso para surpreender. “O segurança falou que dizer que eu amava a Record era fácil. Que ele queria ver eu provar. Pois eu vou provar!”. Dito e feito.

O plano de chamar atenção com os símbolos do canal de TV marcados para

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sempre no corpo só se concretizou com a ajuda do tatuador altruísta Marcelo Fernandes. Caso tivesse pago pelas ta-tuagens, teria desembolsado R$ 15 mil em um único ano, tempo que levou para concluir as 200 tatuagens, uma média de 1,8 por dia. “Ele chegou na humildade, dizendo que estava quebrado”, lembra Marcelo, que achou exagero tantas tatu-agens, mas desistiu de tentar convencer José sobre a demonstração radical de admiração por uma instituição.

Em casa, José recebe o apoio de sua esposa, Maria Marta Polo dos Santos Gois, com quem é casado há 20 anos, e de seus 4 filhos. Ela sempre soube que a Record seria a campeã no Ibope do ma-rido e se contenta com o segundo lugar. “Já acostumei”, simplifica.

Para José, Deus atendeu seus pedidos quando a Record contratou Gugu. Com as orações escutadas, José decidiu ta-tuar o apresentador no braço esquerdo junto com o símbolo da emissora. Na testa tem marcado os dizeres “Homem Record” diversas vezes e até o nome do programa ‘”Fala Brasil”. José não é frequentador da Igreja Universal – fun-dada pelo dono da emissora, Edir Ma-cedo. Aliás, ele se mostrou crente em Deus, mas totalmente cético em relação a qualquer religião. “A gente vai na igre-

ja e vê tanta coisa errada”, condena.Mesmo depois de cicatrizadas, as

tatuagens ainda causam desconforto. Trabalhando como auxiliar de pedreiro, em temperaturas que indicam um verão cruel, ele usa camisas de mangas longas e calças. Não, não é por exigência do pa-trão ou preconceito. É para proteger as figuras do sol, evitando que desbotem. Junto com a proteção da roupa, José usa, é claro, hidratante corporal.

As 200 estampas da Record conse-guiram chamar atenção da emissora e José participou do programa matinal Hoje em Dia. Em um vídeo de basti-dor, a apresentadora Chris Flores dá um simpático abraço no Homem Record. “Cara, você existe!”, diz Chris entu-siasmada e emenda uma sequência de “óóóóóhhhhs” solidários, afagando seu ombro em um gesto de consolação. No YouTube há diversos vídeos de desabafo de José. Uma gravação com a descrição “honesto e trabalhador” mostra ele tra-balhando sob um sol escaldante como auxiliar de pedreiro. Outro vídeo mos-tra o exato momento em que o tatuador desenhou as sobrancelhas grossas e pre-tas que aparecem nas fotos desta maté-ria. José também participou do progra-ma humorístico de Marcelo Adnet, na MTV. O vídeo mostra José dançando de cuecas a música Meu Pintinho Amare-

linho. Um comentário abaixo do vídeo diz o que muita gente deve ter pensado: “Aposto que o pai dele se perguntaria onde foi que errou...”.

Com tanta exposição e julgamentos, Homem Record atraiu atenção com ou-tras intenções. Ele relata que em certa ocasião, uma BMW parou próximo a sua casa. Um homem baixou o vidro peliculado e o chamou pelo nome. O es-tranho estava interessado em comprar a pele dele por R$ 500 mil: R$ 250 mil em vida e R$ 250 mil para a sua família, depois que ele morresse. Mas ele nem deu tempo para que o homem se apre-sentasse e tratou de se retirar. Em ou-tra situação, a oferta foi um pouco mais delicada. Recebeu diversas ligações de produtores de filmes pornográficos que lhe ofereciam R$ 50 mil por cada gra-vação. “Jamais eu vou sujar o nome da Record. E o meu também”, defende.

José espera conhecer Gugu, conseguir sua casa e participar do reality show A Fazenda. O fã já preparou um docu-mento registrado em cartório que doa sua pele à Record depois de sua morte. Um trecho do documento, define o fu-turo do além, da mesma forma como foi sua passagem pela Terra: “Fã da TV Record por todos os séculos e séculos sem fim. Mesmo depois que Deus me chamar para o outro lado da vida”.

2109.DEZ.2011

PLATEIABaladas natalinas | O VagãO que deixa a estaçãO | aprenda cOm nOssOs artistas | a arte dO hip hOp | cultura sai de cartaz

Às vésperas de uma nova corrida à Casa Branca, um filme ficcional (mas, infeliz-mente, verossímil) consegue mostrar com rara densidade a descrença norte-america-na e mundial com a política. Tudo Pelo Po-der acompanha os bastidores da campanha do governador Mike Morris pela indicação democrata às eleições presidenciais.

Interpretado por George Clooney, tam-bém diretor e coautor do roteiro do longa, o candidato tem o charme de John Kennedy, a libido de Bill Clinton e o discurso caris-mático de Barack Obama (um dos respon-sáveis, aliás, pela atual desesperança dos Estados Unidos). Esses atributos seduzirão o jovem Stephen Myers a aderir à equipe do político. Nessa jornada, o assessor de imprensa de luxo irá cruzar pela antiética, intriga, traição, vingança e todo o vale-tudo bem conhecido no submundo da política – e não só nos Estados Unidos (hello, Brazil!).

O título original The Ides of March (idos de março) resume o filme com mais inte-ligência do que o nome adotado no Brasil. Faz referência à época do ataque fatal contra Júlio César, descrito na peça de Shakespe-are. Afinal, no reino da política, ninguém

escapa da podridão – nem Brutus.Embalado por 4 indicações no Globo de

Ouro, Tudo Pelo Poder abre a temporada do Oscar, um período informal em que os cinemas nacionais recebem uma enxurrada de oscarizáveis (veja ao lado). Além de uma direção madura de Clooney, o filme conta com outros atributos que merecem indica-ções. O roteiro, com diálogos inteligentes e capacidade de transformar um thriller político em suspense, é outro mérito do fil-me. Mas nada se iguala ao desempenho do elenco. Na pele de Myers, Ryan Gosling, de 31 anos, consagra-se como o principal ator de sua geração. E ainda há o show de Paul Giamatti e Philip Seymour Hoffman.

O filme nos convence de que nem tudo vale pelo poder – mas vale tudo, sim, por um ingresso para assisti-lo.

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GNC. SEX. 14:20. 16:30. 19:10. 21:20. DOM-QUI. 19:10. 21:20CINÉPOLIS. SEX. e SEG-QUI. 13:20. 15:35. 17:50. 20:05. 22:20. SÁB. 13:20. 15:35. DOM-QUI. 15:35. 17:50. 20:05. 22:20.

12 1:42

NO QUE FiCAR dE OLHO

Com os anúncios das primeiras premia-ções da temporada, dá para ter uma ideia dos filmes com mais chance de indicação ao Oscar – e que merecem a sua atenção:

O Artista | É o papa-prêmios do mo-mento, merecendo intensos elogios da crítica. Mas será que um filme mudo em preto e branco, que retrata a era do cinema silencioso, terá fôlego para ganhar a estatueta? Estreia*: sem pre-visão

driver | Goslin (olha ele aqui de novo) só se sente confortável atrás do volan-te: é dublê de filmes e motorista de fuga em assaltos. Mas sua vida mudará quando conhecer uma mulher (sem-pre elas). Estreia*: 6 de janeiro

Os descendentes | Um pai (olha o Clo-oney aqui de novo) não está nem aí para suas filhas. Até que sua mulher so-fre um acidente de barco e impõe um dilema: vale a pena vender as terras no Havaí? Estreia*: 27 de janeiro

Histórias Cruzadas | O filme toca em uma ferida americana: a divisão racial no Mississippi entre mulheres brancas e negras durante a luta pelos direitos civis. Estreia*: 3 de fevereiro

O Homem que mudou o Jogo | A vitória dos números: um gerente (Brad Pitt) alçou seu time de baseball ao estrelato na década de 70 graças ao uso de um programa de estatísticas em computa-dor. Estreia*: 3 de fevereiro

Hugo | Quem fez Taxi Driver mere-ce atenção sempre. O diretor Martin Scorsese conta a história de um órfão de 12 anos que, na década de 30, escon-de-se na central de trem de Paris para proteger um segredo. Estreia*: 17 de fevereiro

* A data se refere à previsão de estreia no circuito nacional – e torcemos que coincida com a estreia locais (ainda mais que agora Caxias conta com 2 grandes redes).

Até tu, brutus?por Jaisson Valim

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CINE

Quando chegar próximo à aposentadoria, o filme tem vaga certa na Sessão da Tarde. Baseado em uma história real, Benjamin perde a mulher e decide morar com os dois filhos em um zooló-gico decadente, o que proporcionará um contato redentor com os animais. A comédia dramática só merece crédito por causa do diretor, responsável por Jerry Maguire e Quase Famosos. Como em outras obras dele, espere boa trilha, humor afiado e uma visão ingênua da vida. Estreia.

CINÉPOLIS. SEX. 12:40. 15:20. 18:00. 20:30. 23:00. SÁB. 12:40. 15:20 DOM. 15:20. 18:00.20:30. 23:00. SEG.-QUI. 18:00. 20:30. 23:00.GNC. SEX E DOM-QUI. 13:30. 16:00. 18:45. 21:10.

L 2:04

COmPRAmOS Um ZOOLÓgiCO

Scarlett JOHANSSON. Matt DAMON. De Cameron CROwE.

OS imORTAiSParece que os produtores de 300 resolveram repetir o filme em outro cenário: a Grécia Antiga. Teseu perde

a mãe e vira escravo do rei Hyperion, mas conta com uma ajuda de ninguém menos do que Zeus. Tem luta e mais luta, sangue para todo o lado da tela e a receita certa para ser o blockbuster da hora. Pré-estreia.

CINÉPOLIS (3D). SEX e DOM-QUI. 22:15GNC (3D). SEX e DOM-QUI. 21:50 16 1:50

miSSãO imPOSSíVEL – PROTOCOLO FANTASmANo 4º filme da franquia, a maior proeza de Tom Cruise não foi trocar tiros debaixo d´água, saltar de carros

em chamas ou mesmo escalar – sem dublê – o prédio mais alto do mundo. A principal façanha foi ter conse-guido fazer com que o longa ganhasse elogios dos críticos – algo raro quando se trata de ação.

CINÉPOLIS. SEX. 13:25. 16:10. 18:55. 19:55. 21:40. 22:40. SÁB. 13:25. 16:10. DOM.16:10. 18:55.19:55. 21:40. 22:40. SEG-QUI. 18:55. 19:55. 21:40. 22:40. SEX. 11:40. 14:25. 17:10. SAB. 11:40. 14:25. DOM-QUI. 14:25. 17:10.GNC. SEX e DOM-QUI. 14:00. 16:40. 19:20. 22:00. SEX e DOM-QUI. 13:40. 16:20. 19:00. 21:40

14 2:12

2309.DEZ.2011

ALViN E OS ESQUiLOS 3Depois de, na “vida real”, ga-

nhar uma estrela na Calçada da Fama em dezembro, Alvin está se achando. Neste filme, mal chegou em um cruzeiro e logo repetiu o gesto de Jack, em Titanic. “Eu sou o rei do mundo”, gritou. Mas os melhores momento, como nas edições anteriores, parecem ser as versões para hits da música pop. Não tem como não rir quando a turma de esquilos canta Bad Ro-mance, de Lady Gaga. Pré-estreia.

CINÉPOLIS. DOM. 15:35. SEG-QUI. 13:35.15.35GNC. DOM-QUI. 14:20.16:30

L 1:27

gATO dE bOTASTão simpático em Shrek, o felino tem um passado que o con-

dena. Ao lado de sua turma, ele tenta assaltar a Gansa dos Ovos de Ouro. Mas quem descobriu a galinha dos ovos de ouro foram os produtores do filme. As aventuras do Gato de Botas arrasta-ram multidões aos cinemas.

GNC. SEX E DOM-QUI. 13:50. 15:40. 17:30. (3D) SEX ESEG-QUI. 13:20.15:30. 17:40. 19:50. DOM. 15:30. 17:40. 19:50 CINÉPOLIS (3D) SEX. 12:15.14:15.16:15.18:15. 20:15. SÁB. 12:15.14:15.16:15. DOM-QUI. 14:15.16:15.18:15. 20:15

L 1:30

O PALHAçOA permanência do filme em cartaz por semanas mostra que

o palhaço faz mais sucesso quando é melancólico, e não engra-çado.

CINÉPOLIS. SEG-QUI. 13:00. 15:00 10 1:30

AmANHã NUNCA mAiSUm anestesista, interpretado por Lázaro Ramos, prometeu

não dar o bolo na mulher. Comprometeu-se a levar o bolo para o aniversário da filha. Mas ele é tão atrapalhado que se torna capaz de tornar algo simples num martírio.

CINÉPOLIS. SEG-QUI. 13:25. 16:10 12 1:17

OS SmURFSA exemplo do Ordovás, o UCS Cinema entrou em férias. Mas

não se preocupe se você chegou de Marte agora e não conseguiu assistir ao filme que ficou 20 semanas em cartaz em Caxias gra-ças à universidade. A animação está em DVD.

EM UMA LOCADORA PERTO DE VOCÊ 1:30

AmANHECER – PARTE 1É o filme mais adulto da série Crepúsculo, mas está longe de exibir sacana-

gem. Até tem sexo entre a bela Bella e a fera Edward, mas a cena passou por uma nova edição depois de os censores norte-americanos proibirem o filme para menores de 17 anos. Saudade das pornochanchadas!

CINÉPOLIS. SEX. 12:00. 14:35. 19:10. SÁB. 12:00. 14:35. DOM-QUI. 14:35. 19:10.GNC. SEX e DOM-QUI. 19:30 14 2:10

Ben STILLER. Eddie MURPHy. Matthew BRODERICk. De Brett RATNER.

ROUbO NAS ALTURASNuma espécie de Robin Hood pós-crise financeira, um administrador

de prédio decide assaltar o apartamento de um fraudador para fazer justi-ça. Composta por gente como a arrumadeira, o porteiro e o carregador de malas, a quadrilha recorre a um ladrão pé-de-chinelo. Eddie Murphy salva o assalto e o filme: é ele que, apesar das caretas sem graça, assegura a veia cômica da obra.

CINÉPOLIS. SEX. E DOM-QUI 17:00. 21:55 SÁB. 17:00GNC. SEX E DOM-QUI. 22:10 14 1:46

24

Depois da ceia de Natal, o público pode escolher o local e o estilo de música para embalar a noite feliz. E é bom aproveitar ao máximo uma das 8 opções de balada natalina porque, pelo menos na próxima semana, as casas noturnas ficam fechadas. Na Pepsi Club, quem comanda a festa é a DJ Tati D, que se une com o Clubinho Anos 90, dirigido pelos DJs Kahball e Rodrigo Reis, além dos DJs da casa Léo Z e Elias Cappellaro com a DJ Andrezza Corleto. No Vagão Bar, é noite de pop rock com a banda Disco. No Classic, os DJs Caio Brito e Paulinho fazem a última festa do ano.

No Mississipi, o blues também cede espaço para o pop rock, com Rafa Gubert e Tita Sachet. O Natal vai ter house e tribal na balada eletrônica da Nox Versus. A tradicional música eletrônica do Havana ganha a voz, ao vivo, da cantora Juliana Barbosa. Na Nochebuena do La Barra, um nome diferente para uma festa anima-da por DJs conhecidos da casa: Danna, Lucas Masiero, Jamur Bettoni e Gambit. Como Papai Noel não esquece de ninguém, tem sertanejo universitário e pagode na Place Des Sens, respectivamente com Os Forasteiros e Tira Onda.

PROgRAmAçãO dE NATAL

disco. 2:00. R$ 12 e R$ 15. Vagão Bar dJ Caio brito e dj Paulinho S. 1:30. R$ 12 e R$ 15. Vagão Classic Rafa gubert e Tita Sachet. 00:30. R$ 20 e R$ 25. Mississippi Celebrate Natal. 23:59. R$ 15 e R$ 25. Nox Versus. Os Forasteiros e grupo Tira Onda. R$ 20 e R$ 40. Place Des Sens Natal Pepsi Club. 23:59. R$ 20 e R$ 40. Pepsi Natal Havana 2011. 23:59. De R$ 35 a R$ 90. Havana. Nochebuena. 23:59. De R$ 100 a R$ 300 (open bar/finger food). La Barra.

MUSICA+ SHOWS

Papai Noel na balada

SEXTA-FEiRA (23/12)

dinamite Joe e dJ Eddy 00:30. R$ 10 e R$ 20.Portal Bowling

Agente Ed 23:30. R$ 10 e R$ 12.Vagão Bar

Constelação 23:00. R$ 20 e R$ 25. Havana

greek Van Peixe 23:00. R$ 10 e R$ 12. Vagão Classic

The blugs 22:00. R$ 12 e R$18. Mississippi

Wesley e André 23:30. R$ 20,00 e R$ 30,00. Arena

dJs Luciano mayer e gui Correa 23:00. R$10. Move

TERçA-FEiRA (27/12)

Cotton Pickers 22:30. R$ 8 e R$ 10. Mississippi

QUARTA-FEiRA (28/12)

Fran duarte e banda 22:30. R$10 e R$15. Mississippi

QUiNTA-FEiRA (29/12)

blackbirds 22:30. R$ 10 e R$ 15. Mississippi

Jean brandão 19:00. Gratuito. San Pelegrino

Juliana Barbosa canta no Havana | Fotos: Maurício Concatto/O Caxiense

2509.DEZ.2011

Uma festa na segunda-feira à noite seria motivo de comemoração na nossa agenda. Esta não é. No próximo dia 26, o Vagão Bar se despede da Estação Férrea depois de quase 5 anos. A festa Adiós Vagão Bar será livre para quem quiser tocar. E há muitas bandas que merecem um último dia de rock naquele palco. O ingresso é 2kg de alimento, outro motivo para lotar o bar de velhos conhecidos. O Vagão Classic, na Júlio, continua com a programação normal a partir do dia 6 de janeiro.

SEG. 23:30. 2kg de alimento. Vagão Bar

despedida naestação do rock

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SIMECS SIMECS

NOVO PISO REGIONAL RS“a nossa produtividade não aumenta na mesma

proporção em que aumenta o mínimo estadual e nacio-nal. As difi culdades certamente serão sentidas mais adi-ante por toda a cadeia produtiva metalmecânica, impac-tando inclusive nas próximas negociações coletivas do setor”. Foi o que afi rmou o presidente do SIMECS, Getu-lio Fonseca, ao comentar a divulgação do reajuste do sa-lário mínimo regional no rio Grande do Sul de 14,75% a partir de 1º de março de 2012. a desindustrialização, segundo o dirigente do SimecS, começa pelo próprio governo ao defi nir valores de pisos salariais acima do suportável pelas empresas. a menor faixa sobe para r$ 700 e a maior para r$ 761,28. o salário mínimo re-gional é pago a cerca de 2,3 milhões de trabalhadores de 34 categorias da iniciativa privada. hoje, a menor faixa é de r$ 610,00 e a maior, de r$ 663,40, dependendo da categoria profi ssional.

CINGAPURA / PARCERIAo setor industrial de cingapura está interessado em

estabelecer parcerias comerciais com as indústrias do segmento metalmecânico de caxias do Sul. Para tanto, está sendo organizada para o mês de março de 2012 a vinda a caxias de uma missão empresarial daquele país, dos setores automotivo pesado, metalmecânico, mineração, construção civil e pavimentação, devendo prospectar em caxias do Sul e região indústrias que atendam a este perfi l. As informações foram prestadas por anchit Sood, representante do ministério da indústria e comércio de cingapura, durante reunião ocorrida com o presidente do SimecS Getulio Fonseca que esteve acompanhado do vice-presidente reomar Slaviero e do diretor executivo da entidade, odacir conte. também participaram, representantes da FierGS e da aGDi - agência Gaúcha de Desenvolvimento e Promoção do in-vestimento). na oportunidade, Getulio Fonseca enfatizou que toda parceria comercial é bem vinda, desde que seja para fortalecer o parque fabril local. “o que precisamos e apoiamos é de empresas que venham investir na região, promovendo o crescimento das nossas indústrias e ge-rando mais empregos”, destacou. Por sua vez, anchit Sood surpreendeu-se com o potencial do polo metal-mecânico da região e aproveitou para conhecer algumas empresas metalúrgicas de caxias do Sul.

BALANÇO SOCIAL / INVESTIMENTOSo lançamento da 12ª edição do balanço Social do

SimecS está repercutindo positivamente junto ao seg-mento metalmecânico da região. no balanço Social 2011 constam ações que oportunizam melhor qualidade de vida para 68 mil trabalhadores metalúrgicos e seus dependentes, entre as quais, salários, programas de saúde, educação, transporte, alimentação, participação nos lucros e resultados. os números referem-se ao ano de 2010. Para se ter uma idéia a média de investimentos das empresas metalúrgicas em benefícios sociais, por trabalhador, foi de r$ 405,00 mensais. a remuneração

média/mês por trabalhador foi de r$ 2.091,00. as em-presas também valorizam o programa de Participação nos lucros e resultados. Por outro lado, somente os investimentos em alimentação e transporte totalizaram r$ 125 milhões, incentivos fundamentais para garantir qualidade de visa aos trabalhadores. na área da saúde foram investidos r$ 79 milhões. as empresas também investiram em creche, seguro de vida, auxílio escolar, eq-uipamentos de segurança, meio ambiente, treinamento e capacitação.

60 EVENTOS EM 2011Durante o ano de 2011 o SimecS contabilizou a real-

ização de 60 eventos para as empresas dos segmentos automotivo, eletroeletrônico e metalmecânico. a média foi de 06 eventos por mês, com aproximadamente três mil participantes nos principais municípios que compõem a sua base regional. Somente em caxias do Sul foram realizados em média quatro eventos mensais, totali-zando mais de duas mil pessoas participantes, entre as quais, empresários e profi ssionais das empresas do seg-mento metalmecânico, especialmente as de pequeno porte. Foram palestras, seminários, cursos, entre outros. todos os eventos foram realizados de forma gratuita, sem nenhum custo para as empresas em dia com suas obrigações junto ao SimecS.

RECURSOS / DESCENTRALIZAÇãOo projeto de descentralização de recursos do

SimecS para os municípios de sua base completou quatro anos em 2011. aproximadamente 40 projetos envolvendo 1.300 pessoas foram desenvolvidos pelas bases regionais da entidade. as empresas metalúrgi-cas instaladas nos municípios de carlos barbosa, Far-roupilha, Garibaldi, São marcos e veranópolis realizaram diversas ações referentes ao projeto de descentralização de recursos, proposto pelo sindicato. entre estas ações constam: cursos, palestras e visitas técnicas. o processo de descentralização das bases do SimecS é uma ação pioneira da entidade. a integralidade da contribuição sin-dical, ou seja, 25% do orçamento do SimecS são aplica-dos neste projeto.

EFLUENTES INDUSTRIAISno dia 14 de dezembro, o SimecS realizou em seu

auditório o evento: Ofi cina de Toxicidade. O encontro que foi desenvolvido em parceria com a FierGS, teve como objetivo esclarecer as dúvidas das empresas met-almecânicas relativas às exigências da resolução do consema nº 129/2006, que versa sobre a toxicidade dos efl uentes, devido à complexidade das ações técnicas a serem tomadas e a difi culdade de atendimento, por parte das organizações. em 2010 o SimecS, por meio de sua comissão de meio ambiente, obteve a prorrogação por dois anos do prazo estabelecido no art.9º, da res-olução consema nº 129/2006. a respeito da prorrogação do prazo, recomenda-se que as empresas promovam análises regulares de toxicidade em seus efl uentes, a fi m de elaborar um histórico de resultados e buscar atendi-mento aos padrões da resolução consema ao tempo em que sua observância será exigida.

JOVENS PESQUISADORESo diretor alexandre carlos vanin neto representou

o SimecS na solenidade que marcou o encerramento do XiX encontro de Jovens Pesquisadores e a i mostra de inovação e tecnologia. o evento organizado pela universidade de caxias do Sul premiou os cinco trabal-

hos que mais se destacaram nas áreas de ciências da vida, ciências exatas e ciências humanas e Sociais. Professores da ucS e representantes do cnPq e da FaPerGS avaliaram, nesta edição, 387 trabalhos de es-tudantes de graduação que desenvolvem atividades de iniciação científi ca. Na oportunidade, Alexandre Vanin, em nome do SIMECS, entregou um incentivo fi nanceiro ao Grupo de Pesquisa usinagem, ao Grupo de Pesquisa em polímeros e à equipe do instituto de Saneamento am-biental (iSam).

FEBRAMEC 2012O SIMECS ofi cializou seu apoio à 19ª Feira Brasileira

da mecânica e automação industrial (Febramec), que será realizada de 6 a 10 de agosto de 2012, no centro de eventos da Festa da uva, em caxias do Sul. a entidade irá subsidiar a participação de 20 empresas fi liadas, de pequeno porte, na feira de 2012. essas empresas terão desconto para exporem suas marcas e produtos no es-tande da entidade. além disso, o SimecS irá divulgar a feira para as suas empresas representadas e incentivar a visitação. “o SimecS é um parceiro tradicional do even-to. contar com seu apoio é fundamental para integrar o setor industrial da Serra Gaúcha à Febramec”, destaca o diretor da feira, lélis da cunha.

RETROSPECTIVA 2011na avaliação do presidente do SimecS, Getulio

Fonseca, 2011 foi um ano complexo, de altos e baixos na economia e ao mesmo tempo, de muitos desafi os e de intenso trabalho. apesar do quadro de instabilidade econômica, o segmento metalmecânico de caxias e região fechará 2011 com um resultado equilibrado, mas, bem diferente do bom desempenho registrado em 2010. ainda em 2011, convivemos com muitas incertezas econômicas, entre as quais, a ameaça da “desindustrial-ização” e o inexistente controle sobre produtos oriundos do mercosul, mas com a verdadeira origem em países asiáticos. estes assuntos trouxeram preocupação ao segmento industrial, especialmente quanto à manuten-ção das empresas e dos empregos. a união de esforços entre o governo, empresários e trabalhadores foi impor-tante para evitar que os refl exos da crise econômica na europa e nos estados unidos atingissem o brasil. a re-speito das projeções para o próximo ano, o presidente do SimecS salienta que o cenário econômico do brasil indica equilíbrio e crescimento moderado. “esperamos que no próximo ano o governo mantenha o quadro de estabilidade, promovendo investimentos importantes para o setor industrial.” em 2011 o SimecS pautou-se fi rmemente, tomando sempre a iniciativa de valorização do seu parque fabril, da qualidade dos produtos aqui produzidos e da sua mão de obra. as diversas ações empreendidas pelo SimecS são resultantes de uma en-tidade que acredita no trabalho como fonte de realização.

Boas festas!

SIMECS - Sindicato das Indústrias Met-alúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Caxias do Sul. rua Ítalo victor bersani, 1134 – caixa Postal 1334 – Fone/Fax: (54) 3228.1855 – bairro Jardim américa. ceP

95050-520 – caxias do Sul - rio Grande do Sul. Web Site: www.simecs.com.br -

E - Mail: [email protected]

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PALCO márcio Ramos,na intimidade

intensivo de Tefa Polidoro

mAiS 10 miNUTOS dE ENCANTODepois das encenações do pre-

sépio, o 21º Encanto de Natal de Ana Rech mostra que a tradicional Praça Pedavena não é um espaço restrito aos católicos. Nesta sexta (23), a Cia. Vida Nova, da Igreja Quadrangular da comunidade, faz a sua apresentação, com 6 bailari-nas clássicas. O coral típico de Ana Rech se apresenta no mesmo pal-co, às 23:00. No fim de semana, a programação segue com a Feira de Artesanato e Gastronomia, de sex-ta a domingo, das 16:00 às 23:00, na mesma praça.

SEX. 19:30. Praça Pedavena, Ana Rech. 0:10

ANTES dO PERU, O gALOEm Santa Lúcia do Piaí, a Missa

do Galo é tão tradicional quanto a ceia de Natal. Durante a cele-bração, 15 atores da comunidade e o coral se reúnem para encenar o nascimento de Jesus. Depois da missa, o 18° Natal Esperança en-cerra com show pirotécnico na praça.

SÁB. 22h. Gratuito. Igreja Ma-triz Santa Lúcia do Piaí. 1:30

Em tempo de palcos vazios, o ator Márcio Ramos movimenta o teatro nas coxias. Durante os dias 16 a 20 de janeiro, ele mi-nistra a oficina Espaço Íntimo do Ator, no Estilo Tribal Espa-ço Cultural (Rua Júlio Conte, nº 321, Bairro Floresta). Para iniciados ou iniciantes, as aulas pretendem despertar o aluno e descobrir as possibilidades ín-timas de cada um. Com jogos e exercícios teatrais, a oficina vai trabalhar técnicas de consciên-cia corporal, a improvisação, dramatização em grupo e as relações entre ator, material cê-nico e público. Para participar, a idade mínima é de 16 anos. Inscrições pelo fone 3029-2939 ou [email protected]. Se-rão 12 horas/aula, de segunda a sexta, das 19:00 às 21:30.O investimento é de R$ 150 e as vagas são limitadas a 10 alunos.

Dona de incontáveis personagens e com trânsito fluente entre eles, Tefa Po-lidoro vai ensinar a teoria e a prática daquilo que sabe em curso intensivo de teatro. A atriz vai abordar técnicas de autonomia do ator/bailarino na criação de personagens, improvisação, expressão corporal e vocal e elaboração de perfor-mances individuais. Serão 6 encontros, de 9 a 16 de janeiro, das 19:00 às 21:30, no Teatro do Encontro (Rua Ernesto Alves, 143, próximo à rodoviária). As ins-crições podem ser feitas até dia 8 de janeiro, pelo telefone (51) 9544-8292 ou pelo e-mail [email protected]. O investimento é de R$ 150.

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2709.DEZ.2011

Café e bons Sentimentos Rodrigo Toitiño. SEG-SEX. 9:00-19:00. SÁB. 15:00-19:00. Ordovás

O Ventre e o Leite 5 ★ Bruno Segalla. SEG-SEX. 8:30-12:00. 13:30-17:00. Instituto Bruno Segalla.Até SÁB. (31)

imagens Ordinárias – Uma noite no museu Liliane Giordano e Myra Gonçalves.TER-SÁB. 9:00-17:00. Museu Municipal

Pinto e não bordo Coletivo. SEG-SEX. 10:00-19:30. DOM. 16:00-19:00. Catna Café.

Coleção Primavera Verão 2011 Coletiva. SEG-SEX. 9:00-12:00. 13:30-19:00. SÁB. 9:00-15:00. Arte Quadros. Até TER. (27)

Feira de Natal do brique Comitê Municipal do Artesanato e daEconomia Solidária. SEG-SÁB. 9:00-18:00. Praça Dante Alighieri. Até SEX. (23)

Natureza Fábio Balen. SEG-DOM. 10:00-22:00.San Pelegrino

À luz do luar, entre sombras Coletiva. SEG-DOM. 10:00-22:00.San Pelegrino

ARTE CAMARIM

Se depender da agenda cultu-ral, o fim de 2011 será melancóli-co em Caxias. Além de 2 cinemas fechados – o do Ordovás até o dia 11 e o da UCS até 31 de janeiro –, as casas de teatro também entra-rão em férias. E a maioria ainda não tem programação para janei-ro. O recém-inaugurado Teatro Municipal vai ter o chão do palco lixado, sem previsão de retorno da agenda; o Teatro do Ordovás abre para ensaios da Festa da Uva em janeiro e fevereiro e volta em março; o UCS Teatro também entra em reformas e abre só em abril. O São Carlos é o único com programação especial para o ve-rão: volta no dia 19 de janeiro com stand up comedy. Também não adianta querer beber para esquecer. A maioria das casas noturnas sai de férias e dá um empurrãozinho para que você festeje a primeira semana de 2012 em Arroio do Sal (veja o Top 5 na página 8).

Fechada desde julho para re-formas, a Galeria Municipal será reinaugurada no dia 12 de janei-ro. A casa abre com a espetacular exposição Clássicos da pintura visitam o Rio de Janeiro, de Liel-zo Azambuja. Nas telas, persona-gens de grandes pintores figuram em pontos turísticos cariocas. Nascido em Vacaria, o artista passou a infância e a adolescência em Caxias e, a partir dos anos 60, consolidou sua carreira de publi-citário e artista plástico no Rio.

Vazio cultural

grande reestreia

Os grafiteiros Marcos Sikorski e Jonahtan, mais conhecido como Favelinha, uniram suas artes na exposição Hip-Hop Caxias. A mostra é fruto de oficinas realizadas em escolas públicas, um pro-jeto da Secretaria da Cultura, durante a primeira Semana Munici-pal do Hip Hop. As telas – em tecido – são utilizadas para retratar o movimento da cultura de rua e representam os 4 elementos prin-cipais do movimento: MC, DJ, B.boy e grafite.

Hip-Hop Caxias

Marcos Sikorski e Jonahtan Souza. SEG-SEX. 8:30-18:30. SÁB. 8:30-12:30. Espaço Cultural Farmácia do IPAM. Até SÁB. (31)

Hip Hop didático

marCelo aramis

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márcio Ramos,na intimidade

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O blog do Integramoda anuncia: já estão escaldantes e refrescados com picolés de fruta os prepara-tivos para a 10ª edição do evento, que ocorre no dia 7 de março. Ou-tra pista para as tendências: o filme Eu sou o Amor (foto), romance com tempero italiano nos cená-rios charmosos de Milão. A edição marca os 25 anos do Comitê de Es-tilo/Fitemasul e 18 anos do Núcleo de Moda/Sindivest.

Depois de lançar o tecnológico tecido Emana, que promete me-lhorar o aspecto da pele com celu-lite, a Yang Modeladores apresen-ta mais uma novidade, a coleção Yang Power Form. São 6 novos produtos, confeccionados com o Tule Power Form. Além de redu-zir medidas e modelar o corpo, o tule deixa a peça mais delicada e feminina, podendo ser usada não somente por baixo da roupa.

Ao sabor do verão

modelador à mostra

CINEMAS:CINÉPOLIS: av. rio branco,425, SÃo PeleGrino. 3022-6700. SEG.QUA.QUI. r$ 12 (matine), r$ 15 (noite), r$ 23 (3D). ter. r$ 8, r$ 12 (3D). SEX.SÁB.DOM. r$ 17 (matine e noite), r$ 23 (3D). meia-entraDa: crianÇaS atÉ 12 anoS, iDoSoS (acima De 60) e eStuDanteS, meDiante aPreSentaÇÃo De car-teirinha. GNC. rSc 453 - km 3,5 - ShoPPinG iGuatemi. 3289-9292. SEG. QUA. QUI.: r$ 14 (inteira), r$ 11 (movie club) r$ 7 (meia). TER: r$ 6,50. SEX. SAB. DOM. FER.r$ 16 (inteira). r$ 13 (movie club) r$ 8 (meia). SALA3D: r$ 22 (inteira). r$ 11 (meia) r$ 19 (movie club) | ORDOVÁS. luiZ antuneS, 312. PanaZZolo. 3901-1316. r$ 5 (inteira). r$ 2 (meia) | UCS. FranciSco Getúlio varGaS, 1130, PetróPoliS. 3218.2100. r$ 10 (inteira). r$ 5 (meia).

MÚSICA:ARENA. Perimetral bruno SeGalla, 11.366. SÃo leoPolDo. 3021-3145. | BIER HAUS. tronca, 3.068. rio branco. 3221-6769 | BOTECO 13. auGuSto PeStana. moinho Da eStaÇÃo. 3221-4513 | COND BAR. ÂnGelo muratore, 54. De laZZer. 3229-5377 | ESTÁDIO ALFREDO JACONI. hÉrculeS Galló, 1.547, centro | HAVANA. rua Dr. auGuSto PeStana, 145. moinho Da eSta-ÇÃo. 3215-6619. | LA BARRA. cel. FloreS, 810, SÃo PeleGrino | MISSISSIPPI. coronel FloreS, 810, SÃo PeleGrino. moinho Da eStaÇÃo. 3028-6149 | NOX VERSUS. Darcy ZaParolli, 111. villaGGio. 3027-1351 | PAIOL. Flora maGnaboSco, 306. SÃo leoPolDo. 3213-1774 | PEPSI CLUB. vereaDor má-rio PeZZi, 1.450. lourDeS. 3419-0900 | PLACE DES SENS. rua 13 De maio, 1006. lourDeS. 3025-2620. | Portal Bowling‎. rSt 453, km 02, 4.140. DeS-vio riZZo. 3220-5758 | THE KING PUB. tronca, 2802. rio branco. 3021.7973 | VAGãO BAR. coronel FloreS, 789. SÃo PeleGrino. moinho Da eStaÇÃo. 3223-0007 | VAGãO CLASSIC. Júlio De caStilhoS, 1.343. centro. 3223-0616 | XERIFE. hilário PaSquali, 34. univerSitário. 3025-4971 | ZARABATANA. luiZ antuneS, 312. PanaZZolo. 3228-9046

TEATROS:CASA DE TEATRO. olavo bilac, 300. SÃo PeleGrino. 3221.3130 | ESTAÇãO FÉRREA. auGuSto PeStana. SÃo PeleGrino | ESCOLA MUNICIPAL PE. AN-TôNIO VIEIRA. r. JoÃo batiSta montanari, S/n. bairro SÃo JoSÉ | SESC. moreira cÉSar, 2462. Pio X. 3221-5233 | TEATRO MUNICIPAL. Dr. montaury, 1333. centro. 3221-3697 | TEATRO SãO CARLOS. FeiJó Júnior, 778. SÃo Pe-leGrino. 3221-6387 | UCS TEATRO. FranciSco Getúlio varGaS, 1130. Pe-tróPoliS. bloco m. 3218.2100

GALERIAS:ARTE QUADROS. FeiJó Júnior, 975, Sala 1.007, SÃo PeleGrino | CATNA CAFÉ. Júlio De caStilhoS, 2546. centro. 3221-5059 | FARMÁCIA DO IPAM. Dom JoSÉ barea, 2202, eXPoSiÇÃo. 4009.3150 | INSTITUTO BRUNO SE-GALLA. 3027-6243. anDraDe neveS, 603,centro | MUSEU MUNICIPAL. viSconDe De PelotaS, 586. centro. 3221.2423 | ORDOVÁS. luiZ antu-neS, 312. PanaZZolo. 3228-9046 | SACCARO. av. thereZinha Pauletti-Sanvitto, 344. 3283-1333 | SAN PELEGRINO. rio branco, 425. SÃo Pele-Grino. 3022-6700 | SESC. moreira cÉSar, 2462, Pio X. 3221-5233

LEGENdA

ENdERECOS

Duração Classificação Avaliação ★ 5 ★ Cinema e TeatroDublado/Original em português Legendado Animação Ação Aventura Comédia Drama Documentário Infantil Romance Suspense Terror Ficção Científica

músicaBlues Coral Eletrônica Funk MPB Pagode Pop Rock Samba Sertanejo Tradicionalista

dançaContemporânea Flamenco Jazz Folclórica Dança de Rua Tango Dança do Ventre Clássico

ArtesDesenho Diversas Escultura Artesanato Fotografia Pintura Grafite

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Carol de barba

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ARQUIBANCADAO caxias segue a série de amistOsOs: Vai a antôniO pradO | nO Basquete, espaçO para a gurizada suB-19 nO JuVenil

mAiS TESTES PARA O gAUCHãO

+ ESPORTE

Com o Gauchão se aproximando – começa em 22 de janeiro –, o Ca-xias não descansa. Antes de come-morar o Revèillon, os atletas grenás vão suar a camisa no último amisto-so do ano, marcado para a próxima sexta-feira, dia 30. Enfrentará o Pra-dense, de Antônio Prado, no Estádio Municipal Waldemar Mansuetto Grazziotin. Se o adversário está lon-ge de ser forte – e nem este seria o objetivo –, o horário da partida é in-clemente: 10:00. É preciso, desde já, estar pronto para aguentar o calor que marca a largada do Estadual.

Após 5 semanas de preparação física e técnica, o grupo grená co-

meçou nesta semana a preparação tática. Elaboração do time, posicio-namento dos atletas em campo e mecânica do jogo. Depois da curta folga de Natal, os jogadores voltam a treinar na segunda-feira (26). Des-canso maior apenas depois de pegar o Pradense: o time descansa nos dias 31, 1º e 2 de janeiro. No dia 3, mais trabalho duro, com outros dois amistosos pela frente até a primeira partida oficial de 2012, contra o Ypi-ranga.

SEX. 10:00. Estádio Municipal Valdemar Mansuetto Grazziotin, em Antônio Prado

bASQUETE: Campeonato gaúcho Sub-19Juvenil/Postos Tonolli x Corinthians (Santa Cruz)SEG. (26). 20:00. Juvenil.

ESTÁDIO MUNICIPAL WALDEMAR MANSUETTO GRAZZIOTIN (ANTôNIO PRADO): inDePenDên-cia, S/n, antônio PraDo | JUVENIL: marquêS Do herval, 197, maDureira

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ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPODER JUDICIÁRIO

edital de citação - execução 5ª vara cível - comarca de caxias do Sul

Prazo de: 20 (vinte) dias. natureza: execução de título ex-trajudicial Processo: 010/1.05.0247108-8 (cnJ:.2471081-45.2005.8.21.0010). exequente: euro telhas indústria e comércio ltda. executado: orlando antonello e cia ltda e outros. objeto: citaÇÃo de orlando antonello e cia ltda (cnPJ 02.628.161/0001-50, orlando antonello (cPF228.470.300-34) e lovane inês antonel-lo (cPF594.285.540-49), atualmente em lugar incerto e não sabido, para que no PraZo De trêS (03) DiaS, efetue o pagamento do débito e demais cominações legais, ficando cientes de que hav-endo o pagamento integral no prazo legal, a verba honorária arbi-trada será reduzida pela metade. Poderão os executados oferecer embarGoS no prazo legal de quinZe (15) DiaS. no prazo dos embargos, reconhecendo os executados o crédito do exeqüente e comprovando o depósito de no mínimo 30% (trinta por cento) do valor exeqüendo, inclusive custas processuais e honorários advo-caticios, poderão os executados também requerer sejam admitidos a pagar o restante em até SeiS (06) parcelas mensais, acrescidas de correção monetária e juros de 1% (um por cento) ao mês.

caxias do Sul, 01 de novembro de 2011. ServiDor: rosane Zattera Freitas. JuiZ: Silvio viezzer.

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Você que namora na banca, é apaixonado pelo site, paquera a assinatura

do vizinho, manda cantadas nas redes sociais...

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Promoção válida também para paixões à primeira vista.