Edição 09 Domingo, 26.02.2017 R$ 3,20 Órgão Oficial da ... · Embaixadores do Rei ou em algum...

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Coluna Contando a Nossa História Notícias do Brasil Batista Missões Nacionais Notícias do Brasil Batista Como o trabalho Batista chegou ao Recife? Confira o texto! Página 06 Luau dos Adolescentes Batistas Cariocas atrai cada vez mais participantes Página 10 Trabalho do Radical Amazônia avança na comunidade ribeirinha Página 07 Pés no Arado 2017, projeto da JBB, é realizado em Brasília e Goiás Página 12 ISSN 1679-0189 Ano CXVI Edição 09 Domingo, 26.02.2017 R$ 3,20 Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901 “Meu propósito está firme” Retorno ao Sítio do Sossego - RJ reúne 500 acampantes no ANVER-SS Página 09

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o jornal batista – domingo, 26/02/17

Coluna Contando a Nossa História

Notícias do Brasil Batista

Missões Nacionais

Notícias do Brasil Batista

Como o trabalho Batista chegou ao Recife?

Confira o texto!Página 06

Luau dos Adolescentes Batistas Cariocas

atrai cada vez mais participantes

Página 10

Trabalho do Radical Amazônia avança na

comunidade ribeirinhaPágina 07

Pés no Arado 2017, projeto da JBB, é realizado em Brasília e Goiás

Página 12

ISSN 1679-0189

Ano CXVIEdição 09Domingo, 26.02.2017R$ 3,20

Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901

“Meu propósito está firme”Retorno ao Sítio do Sossego - RJ reúne 500 acampantes no ANVER-SS

Página 09

2 o jornal batista – domingo, 26/02/17 reflexão

E D I T O R I A L

“Uma vez Embaixador, sempre Embaixador do Rei”

Você sabe o que sig-nifica ser um Em-baixador do Rei? De acordo com o

Manual de Candidato da Organização, Embaixador do Rei é aquele que representa Jesus Cristo aqui na Terra. Será que temos feito a nossa parte da maneira correta?

Talvez, você não tenha reparado a profundidade da frase citada no título deste texto, mas como está escri-to lá, é sempre. Não é só na Igreja, nas reuniões de Embaixadores do Rei ou em algum ministério que você participe. É muito mais. É na rua, no trabalho, na escola, faculdade. Nosso testemunho deve ser diário.

O mesmo Manual traz o Compromisso da Organização. Há um trecho que diz: “Guar-dar meus lábios da mentira, da impureza...”. Outra parte diz: “Conservar meu corpo limpo”. Já no trecho final, que é destinado aos batizados, diz que devemos ser leais a Jesus Cristo, viver para Ele e servi-lO sempre. Ter uma vida pura, di-zer sempre a verdade e corrigir os nossos erros. Vivemos em um tempo onde tudo é normal, onde tudo é relativizado. Por isso, é necessário nos revestir-mos da Palavra de Deus e bus-carmos a Sua presença cada vez mais, como está descrito em Efésios 6.11-20.

Pensando em cuidar dos nossos meninos e dar a eles

suporte no desenvolvimen-to físico, moral e espiritual, despertando o sentimento missionário de todos os par-ticipantes, o Departamento Nacional de Embaixadores do Rei (DENAER) promove, todos os anos, o Acampa-mento Nacional de Verão dos Embaixadores do Rei (ANVER-SS), evento destinado aos Embaixadores do Rei de todo o Brasil e que é reali-zado pela União Missionária de Homens Batistas do Brasil (UMHBB) /DENAER. Este ano, o evento voltou a ser realiza-do no Sítio do Sossego, em Casimiro de Abreu - RJ, após um período de inatividade da área. Através da Campanha “De volta para casa”, a Or-

ganização arrecadou fundos e reestruturou o local para receber os Embaixadores.

Nesta publicação, você terá acesso a tudo o que aconte-ceu nesta edição do ANVER, que teve como tema “Embai-xadores anunciando o Reino de Deus” e reuniu cerca de 500 acampantes de Minas Gerais, São Paulo, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio de Janeiro e Dis-trito Federal, entre os dias 09 e 20 de janeiro.

Que Deus abençoe a sua vida e que você seja um Em-baixador do Rei todos os dias da sua vida!

Estevão JúlioDecom

O JORNAL BATISTAÓrgão oficial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso.

Fundado em 10.01.1901INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189

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INTERINOS HISTÓRICOSZacarias Taylor (1904);A.L. Dunstan (1907);Salomão Ginsburg (1913 a 1914);L.T. Hites (1921 a 1922); eA.B. Christie (1923).

ARTE: OliverartelucasIMPRESSÃO: Infoglobo

3o jornal batista – domingo, 26/02/17reflexão

bilhete de sorocabaJULIO OLIVEIRA SANCHES

Esse é o título de um game comum entre os adolescentes, que sugere ao perdedor

do jogo o enforcamento. Na web é denominado como Chocking Games (Jogo da Asfixia), brincadeira de mau gosto que pode causar sé-rios prejuízos aos jogadores, especialmente ao perde-dor. No dia 15 de outubro de 2016, feriado escolar, quatro amigos jogavam o LOL. À distância, com suas Webcans ligadas, não po-diam prever que um deles pagaria com a vida ao per-der a partida; o perdedor cumpriu o que determinava o game e enforcou-se com cordões existentes no quar-to. Resta saber se os ami-

Wanderson Miranda de Almeira, colaborador de OJB

Dê uma olhada em sua vida e respon-da: você já errou alguma vez? Se

você disse sim, ótimo! To-dos os seres humanos erram. Você é humano, certo? En-tão, você já errou. Eu tam-bém sou ser humano, então, já errei também. Se nós não errássemos, estaríamos no céu, não precisaríamos pas-sar por todas as circunstân-cias que envolvem nossa vida aqui, no planeta Terra.

Tendo isso em mente, você consegue lembrar-se de al-gum erro que tenha come-tido? Pode ter sido um erro que não prejudicou ninguém ou algo que fez muito mal a alguém, até mesmo pode ter ofendido a Deus. Se errou com Deus, precisa arrepen-

gos sugeriram a asfixia ou, como perdedor que cumpre a palavra, o adolescente de 13 anos tomou a iniciati-va. Os colegas, ao notarem que o desmaio do amigo ultrapassava a brincadeira, acionaram uma menina no quarto ao lado, que chamou os pais. Levado ao hospital, não resistiu.

A morte sempre gera trans-torno, especialmente quan-do a vítima é um adolescen-te e tem um futuro promis-sor pela frente. O choque na família e nos colegas que ficam deixa marcas terríveis, que o tempo jamais apagará. As lições, que nunca são aprendidas, levam-nos a refletir sobre algumas verda-des desprezadas pelos pais e

der-se e pedir perdão, para que sua comunhão com Ele não seja prejudicada.

Muitos dos erros que come-temos são fruto da nossa igno-rância (falta de conhecimento) a respeito do que falamos ou fazemos. Vou dar um exem-plo bem simples: certa vez fui fazer uma sopa de macar-rão - eu nunca tinha feito isso antes, estava estreando. Bem, olhei para o macarrão, ele olhou para mim e o que veio a minha mente? Vou lavá-lo! Foi o que fiz, pensando que estava indo no caminho cor-reto. Se você cozinha, já sabe o que aconteceu, né? A sopa virou um creme, um negócio que eu nem sei descrever, mas ficou muito estranha, acredite. Não deu ânimo para comer aquele trem, não! Sabe por quê eu errei? Pela minha ignorância sobre o assunto. Eu deveria ter perguntado à minha mãe sobre como fazer

pela sociedade. É característica do adoles-

cente cumprir a palavra, não importam as consequências. Um game que sugere a mor-te do perdedor da partida jamais poderia ser comer-cializado. Os órgãos fiscali-zadores não levam em con-ta a existência de pessoas influenciáveis ao que veem e ouvem. A liberdade de ad-quirir há que possuir limites. Os que produzem tais jogos devem ser incriminalizados.

Os pais de adolescentes não têm tempo para dialogar com os filhos, fiscalizar suas brincadeiras e estar atentos a fragilidade dos filhos. Co-locam um computador de última geração nas mãos das crianças e não se preocu-

uma sopa que ficasse boa, mas não fiz isso. O resultado foi catastrófico!

Esse erro não prejudicou ninguém, mas alguns erros podem causar grandes pro-blemas. E o maior erro que alguém pode cometer é não buscar na Bíblia as respostas para as questões espirituais. “Jesus, porém, respondendo, disse-lhes: Errais, não conhe-cendo as Escrituras, nem o poder de Deus” (Mt 22.29). A palavra de Jesus ainda serve para hoje. As pessoas estão vi-vendo de forma torta e, muitas vezes, até são cristãs, mas não conhecem “as Escrituras” (Bí-blia). Eu conversava com uma moça cristã um dia desses e ela me disse que não precisa ler a Bíblia, pois seu líder lê na Igreja para todos. Isso é ig-norância! Na conversa, não só nessa, pude perceber que ela não conhece nada de Bíblia e quando não conhecemos a

pam se viram a noite jogan-do. Acomodam-se ao fato de que o filho ou a filha está no quarto; portanto, seguros. A brincadeira do desmaio avisa que o perigo não está apenas nas ruas, na escola, mas, no quarto de dormir. O adolescente, por natureza, é prepotente. Sempre acha que sabe tudo e pode tudo. Como pais e educadores sabemos que são imaturos, sujeitos à decisões perigo-sas. Precisam de acompa-nhamento, monitoramento e vigilância contínua.

Incitá-los à boa leitura, a ouvir boa música, a com-partilhar seus sonhos e te-mores, sem medo de re-preensões, manter diálogo aberto e franco; isso exige

Bíblia, erramos muito porque ficamos na mão de quem nos ensina e, recebendo o ensi-namento errado, agiremos errado e pecaremos.

Essa questão é tão grave, que há muitos cristãos que não gostam de receber ques-tionamentos bíblicos. Di-zem que são cristãos, mas se apenas citarmos passagens bíblicas que condenam suas práticas, ficam ofendidos. Que raio de cristão é esse que não aceita as advertên-cias bíblicas? “Errais, não conhecendo as Escrituras...”. Não conhecer a Bíblia, seu conteúdo, é um erro grave que pode afastá-lo de Deus, querido! Acho que serei repe-titivo, mas leia esse texto: “E logo os irmãos enviaram de noite Paulo e Silas a Bereia; e eles, chegando lá, foram à si-nagoga dos judeus. Ora, estes foram mais nobres do que os que estavam em Tessalônica,

tempo, muito tempo, que a sociedade materialista não está disposta a oferecer às famílias no relacionamento com os filhos.

Você sabe quais tipos de games seus filhos jogam com os amigos? Sabe quem são os amigos dos seus fi-lhos? Já analisou as conse-quências futuras que virão?

Como pais salvos e com-prometidos com Jesus, re-serve tempo para conversar com seus filhos adolescen-tes; envolvê-los com amor. Especialmente, amor à vida. Diga-lhes que a vida é uma dádiva divina que não pode ser colocada como prêmio a um diabólico game que sugere desprezá-la ou até mesmo destruí-la.

porque de bom grado recebe-ram a palavra, examinando cada dia nas Escrituras se estas coisas eram assim” (At 17.10-11). Os bereanos são um ótimo exemplo do que devemos fazer. A pregação do Evangelho de Jesus era muito questionada naquela época - e ainda é -, no en-tanto, os bereanos ouviam a pregação e examinavam nas Escrituras (Bíblia) para saber se pregação (a mensagem) de Paulo e Silas era verdadeira.

Vamos fazer como os bere-anos? Não sejamos ignoran-tes a respeito dos assuntos espirituais. Se você, realmen-te, quer saber sobre pecado, céu, inferno, salvação, Jesus, Maria, Paulo, Pedro, abra a Bíblia e vá conferir para ver se o que falam é o que a Palavra de Deus ensina e, se não for, a verdade é a Bíblia, não o líder, seja ele quem for. Deus nos abençoe!

League Of Legends (LOL)

Erro por causa da ignorância

4 o jornal batista – domingo, 26/02/17 reflexão

GOTAS BÍBLICASNA ATUALIDADE

OLAVO FEIJÓ pastor, professor de Psicologia

Somos estrangeiros neste mundo

“Tendo o vosso viver ho-nesto entre os gentios; para que, naquilo em que falam mal de vós, como de malfei-tores, glorifiquem a Deus no dia da visitação, pelas boas obras que em vós observem” (I Pe 2.11).

Pedro, na sua Primei-ra Carta, chama a nossa atenção sobre nossa conduta neste

mundo. “Queridos amigos, lembrem que vocês são es-trangeiros de passagem por este mundo” (I Pe 2.11).

Ao enfrentar a natureza de nossa cidadania definitiva, o apóstolo explica o significado de sermos embaixadores do Reino de Deus. O embai-xador é estrangeiro e tem a obrigação de representar bem seu próprio país. Por isso, uma de suas obrigações é a de viver em um nível de

tal excelência, que sua nação de origem seja respeitada e bem representada.

Somos embaixadores do Rei, do Rei Jesus Cristo. Nos-sa passagem pela Terra tem objetivos bem definidos pela Bíblia. Um dos objetivos foi explicitado por Jesus: “Assim brilhe a vossa luz diante dos homens, de modo que eles vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus”. Por causa disso, Paulo declarou: “Não vos conformeis com este mundo”. Imitar o mundo é renegar os valores da nossa cidadania celeste. É dizer a este mundo que tanto faz ser cristão ou não ser de Cristo. Daí a insistência de Pedro: “Lembrem que vocês são estrangeiros de passagem por este mundo”. Estrangeiros neste mundo, porque embai-xadores do Rei.

Cleverson Pereira do Valle, pastor, colaborador de OJB

Não é errado al-guém dec la ra r que é devedor; aliás, um devedor,

que reconhece sua dívida e dá o prazo de que quitará, é um sujeito de bom caráter. Agora, um devedor que está sempre em dívida e nunca paga, é um sujeito de mal caráter, não é confiável.

O apóstolo Paulo, certa vez declarou que era devedor, observe o que diz o texto bíblico de Romanos: “Eu

sou devedor, tanto a gregos como a bárbaros, tanto a sábios como a ignorantes” (Rm 1.14).

Se o versículo terminasse no verso 14 teríamos a ima-gem de um Paulo devedor, mas ele prossegue no verso 15: “De modo que, quanto está em mim, estou pronto para anunciar o Evangelho também a vós que estais em Roma” (Rm 1.15).

A dívida do apóstolo Paulo era pelo fato de não pregar o Evangelho, mas ele toma uma decisão “Estou pronto”, dizendo que não ficaria em

dívida, pelo contrário, paga-ria sua dívida.

Você está em dívida? Você tem anunciado o Evange-lho de Cristo em todos os lugares onde frequenta? Se o evangelismo não é algo natural na sua vida, se você não evangeliza como estilo de vida, você é um devedor.

Chegou a hora de reagir, hora de dizer que está pron-to. Cristo conta com cada um de nós para anunciar o Evangelho; que possamos, então, obedecer às Suas or-dens.

Celson de Paula Vargas, pastor, colaborador de OJB

“Mas, quando vier isto, e aí vem, então saberão que hou-ve no meio deles um profeta” (Ez 33.33).

Profeta é alguém cha-mado por Deus para fa lar aos homens aquilo que Deus quer

falar-lhes, e o faz na íntegra, sem nenhuma violação, mes-mo que a mensagem não seja agradável aos ouvintes. Paralelamente, há os que se propõem a profetas, sem se-rem chamados por Deus, fa-lam em nome dEle, só que a mensagem por eles pregada, não vem de Deus, mas deles

mesmos, e, assim, proferem seus discursos com conteúdo adequado às suas almejadas plateias. Falam o que as pes-soas querem ouvir, atraindo, dessa forma, grandes mul-tidões, e essas, são então conduzidas a rumos que não as levam ao conhecimento verdadeiro de Deus e ao seu plano de, primeiro, salvar suas almas mediante o arre-pendimento de seus pecados e confissão de fé em Jesus para justificá-las, e, na sua volta, recebê-las, levá-las ao céu, à eternidade com Deus. “E quando eu for, e vos pre-parar lugar, voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que onde eu estou este-jais vós também” (Jo 14.3).

A mensagem desses focam tão somente às coisas desse mundo e nunca a renúncia a elas como condição essen-cial para se entrar no Reino de Deus. “Disse-lhe Jesus: Se queres ser perfeito, vai, vende os teus bens, dá aos pobres, e terás um tesouro no céu; depois vem, e me se-gue” (Mt 19.21). Eles pregam o contrário a isso, enganando espiritualmente as multidões que a eles vão. Isso não é de Deus, e dessa forma, é de seu maior opositor, o diabo, que quer que nossas almas não sejam justificadas e salvas.

Precisamos, portanto, saber identificar os verdadeiros profetas para não cairmos na rede dos impostores, que

aumenta cada vez mais em nosso tempo. Por isso, quero dar algumas características dos verdadeiros profetas:

1) Falam tão somente da parte de Deus: são meros ca-nais da voz de Deus para os povos, nada acrescentando, nem omitindo. “A Ti, pois, filho do homem, te consti-tuí por atalaia sobre a casa de Israel; tu, pois, ouvirás a palavra da minha boca, e lhe darás aviso da minha parte” (Ez 33.7).

2) Persistem em falar, ape-sar da rejeição à sua mensa-gem: assim sempre foi e tem sido. As pessoas têm fugido dela, se negado a atender seus apelos para o arrependi-mento e a busca a Jesus para

salvar suas almas. “Eis que Tu és para eles como quem canta canções de amor, que tem voz suave e tange bem; porque ouvem as tuas pala-vras, mas não as põem por obra” (Ez 33.32).

O texto base diz: “Mas, quando vier isso”, ou seja, o fim de todas as coisas na volta de Jesus, a mensagem dos verdadeiros profetas, en-tão será reconhecida, “Então saberão que houve no meio deles um profeta”. Se você ainda não deu ouvidos à mensagem dos verdadeiros profetas, não espere o fim para fazê-lo; lá, será tarde demais. O Senhor te abençoe para esta decisão. Cuidado com os falsos profetas!

Marcas de um verdadeiro profeta

Eu sou devedor

5o jornal batista – domingo, 26/02/17reflexão

Jeferson Cristianini, pastor, colaborador de OJB

Vivemos na era di-gital e esta geração está cada vez mais conectada. Os apa-

relhos tecnológicos são se-dutores, os smartphones e os tablets são alvos das compras dos brasileiros. A cada dia, as pessoas querem se atualizar e, por isso, ficam ligadas nas telas à procura de informação e interação social. A inter-net está provocando muitas possibilidades de contato, encurtamento das distâncias, facilidade de comunicação e tem favorecido a busca pelo conhecimento.

Quem nunca, em nossos dias, não ficou irritado com alguém sentado à mesa me-xendo no smartphone? Os donos dos restaurantes e

Edson Landi, pastor, colaborador de OJB

Por que o Evange-lho cresceu tanto na Coreia do Sul? Há algumas déca-

das, não havia uma Igreja sequer nesse país. Hoje, as maiores Igrejas evangélicas do mundo estão lá. Igrejas locais com 10 mil, 20 mil membros e algumas outras maiores ainda. Recentemen-te, ouvi em pregação o rela-to de um pastor sul-coreano.

lanchonetes se dividem. A maioria disponibiliza se-nhas do wifi para que os clientes possam estar co-nectados; outros não dispo-nibilizam acesso à internet e colocam placas dizendo: “Não temos wifi, conversem entre vocês”. Estamos tão conectados, mas tão co-nectados, que não sabemos mais viver sem os smartpho-nes. Eles estão em nossas mãos em todos os lugares. Nossa dependência é tanta, que hoje há pessoas ensi-nando, através de vídeos, como higienizar os apare-lhos, pois a maioria leva os aparelhos para o banheiro. As mulheres aproveitam o espelho e tiram foto, e os homens ficam vendo as últimas notícias de futebol. Já na mesa, nas horas das refeições, as pessoas ficam

Ele explica esse crescimento estrondoso da Igreja evan-gélica em sua Nação da se-guinte forma:

“Quando terminou a guerra das Coreias e houve a di-visão do país, a região Sul ficou destruída e nós tive-mos inúmeros problemas. Então, chegaram os norte--americanos. Eles foram e le-varam médicos, enfermeiros e medicamentos, levaram também pedreiros e enge-nheiros. Cuidaram da nossa saúde e reconstruíam o nosso

mergulhadas na digitalida-de e não desgrudam dos smartphones. As mensagens e as chamadas são intensas e as atualizações das redes sociais ficam nos chamando o tempo todo.

À mesa, as pessoas que-rem tirar a foto do prato e já postá-las e marcam o res-taurante, pois isso, para essa geração hedonista e vaidosa, “agrega valor”. Enquanto os alimentos esfriam, nós fotografamos e postamos, e depois de postar a foto do prato vem a foto das pesso-as que circundam a mesa. Quando começamos a co-mer, e poderíamos interagir com as pessoas, afinal de contas, comer junto é um ato social que sugere interação e boa conversa, nós estamos preocupados com nossa vida digital. E como tudo na vida

país, nossas casas, escolas e hospitais. Eles nos atendiam. E quando nós perguntamos porque eles estavam fazen-do isso, já que não tínha-mos dinheiro para pagar por aqueles serviços, eles diziam: ‘Nós estamos fazendo isso por amor a Cristo’. E foi assim que nós, coreanos, quisemos conhecer a Cristo”.

O amor dos norte-america-nos por Cristo fez com que eles amassem e abençoassem os sul-coreanos. E isso fez com que os coreanos sentis-

digital é urgente e imediato, temos que atualizar as nos-sas conversas digitais e nos esquecemos de valorizar quem está diante de nós.

Uma pesquisa publicada pela “Folha de São Paulo” diz que cerca de 62% dos ame-ricanos concordam que usar celular no restaurante “não é OK” (segunda-feira, 07 de setembro de 2015. A14 Fo-lhainvest). Os americanos são os mais conectados do mun-do e são os mais presentes nas redes sociais, e mesmo com essa demanda digital, eles não aprovam essa prá-tica comum de se alimentar e ficar atento ao celular. Até parece que não conseguimos mais nos desvencilharmos dos aparelhos e focar nos relacionamentos saudáveis. A geração digital é cada vez mais hedonista, narcisista e

sem o desejo de conhecer a Jesus Cristo. “Primeiro nós vimos Cristo na vida dos cris-tãos e depois nós ouvimos falar de Cristo”, completou o pastor.

Irmãos, precisamos com-preender que muitas pessoas que convivem conosco não têm o hábito de ler a Bíblia. Não conhecem os milagres de Cristo narrados por Ma-teus, Marcos, Lucas e João. Contudo, não podemos nos esquecer que essas pessoas podem enxergar o milagre

egoísta e, no fundo, sente falta de relacionamentos só-lidos e duradouros, mas não valoriza as pessoas presentes e, sim, as pessoas que estão online.

Valorizemos, pois, a boa comida, o cheiro agradável do prato, a mistura de sabo-res, da amizade e da com-panhia. Desconecte e viva a interação social e aproveite para fazer uma refeição com seus familiares e amigos, e depois você volta para a vida digital, que é fácil de acessar. Contudo, a vida social preci-sa de investimento.

Aproveite as pessoas e dei-xe a vida digital para depois do almoço. O mundo não vai parar só porque você desli-gou seu smartphone para al-moçar. Desligue, desconecte--se e ore. Celebre a amizade e bom apetite.

que Deus fez em nossas vi-das. Podemos afirmar que nós somos o quinto Evange-lho e, certamente, o que mais as pessoas leem.

Que a nossa vida seja a nossa maior pregação. Que as pessoas possam olhar para nós e enxergar Jesus Cristo através das nossas atitudes. Sabemos que nós mesmos não temos poder para tal feito. Todavia, recebemos o poder que vem do Senhor quando, sobre nós, desceu o Santo Espírito.

O quinto Evangelho

Refeição conectada

6 o jornal batista – domingo, 26/02/17 reflexão

Organizada a Igreja Batista de Santa Bárbara, em São Paulo (1871), por

imigrantes do Sul dos Estados Unidos, o espírito missionário despertou neles o desejo de pregar a Mensagem de Cristo aos habitantes da nova pátria. Nesse sentido, enviaram pedi-dos à Convenção Batista do Sul (Betty Antunes de Olivei-ra, 141-143), foram atendidos com o envio dos missionários Ann Luther e William Buck Bagby (1881) e Kate Crawford e Zacarias Clay Taylor (1882). Encontraram o pastor Antonio Teixeira de Albuquerque na Igreja Batista em Santa Bárba-ra e, com ele, aprenderam a Língua Portuguesa e os hábi-tos da terra.

Viajaram pelo país, bus-cando orientação divina para iniciar a divulgação da Gran-de Comissão no Brasil. O Espírito de Deus, quando em Minas Gerais, os orientou a se dirigir a cidade de Salva-dor, na Bahia, a antiga capital da colônia. Os Bagby – Ann e William – os Taylor – Kate e Zacarias -, acompanhados de Antonio Teixeira de Al-buquerque e da família se

transferiram para Salvador, na Bahia, em junho de 1882, onde iniciaram a pregação da Palavra Sagrada, e em 15 de outubro de 1882, organiza-ram a Igreja Batista na Bahia. Era a terceira agência do Rei-no de Deus fundada pelos Batistas no Brasil, depois da Igreja Batista Santa Barbara e da Igreja Batista Estação. Dois anos depois, os Bagby mudaram para a capital do Império, onde organizaram a PIB Rio de Janeiro, com quatro membros (1884).

Enquanto Bagby e Taylor pregavam em Salvador, Al-buquerque fazia contato com amigos de Alagoas, enviando noticias da sua vida e um texto expondo sua situação: “Três Razões porque deixei a Igreja de Roma”. O pan-fleto gerou curiosidade e abriu espaço para Teixeira vir a Alagoas pregar. Seis pessoas se converteram e foram batizadas por Taylor, sendo organizada a Primeira Igreja Batista Maceió (1885), a quarta do Brasil.

Taylor, antes de ir Maceió, foi ao Recife, em busca de um amigo de Teixeira de Albuquerque - Wandragesilo

de Mello Lins, de convicções cristãs, mas não batizado. O contato foi feito e Taylor indagou de suas convicções cristãs e obtendo a decla-ração de fé, o batizou por imersão, no Rio Morno, em Beberibe e o levou a Maceió para organizar a PIB Maceió, em 17 de maio de 1885, com dez membros (“Asa Routh Crabtree”, 1937, pág. 64-66). Mello Lins foi consagrado ao Ministério da Palavra em Maceió (maio/1886).

Mello Lins foi enviado ao Recife para pregar o Evange-lho e plantar a Congregação Batista. Esta foi organizada na Rua Direita, nº 120, bairro de São José, em novembro 1885, por Melo Lins, com quatro pessoas: ele, a espo-sa Luiza Mello Lins e dois convertidos - João Francisco de Souza e João da Cruz Lima (“Leonice Ferreira”, 2003, pág. 21). A chegada dos missionários Lena Kirk e Charles David Daniel ao Re-cife se deu em 30 de março de 1886. Empolgado com a obra, o missionário Daniel organizou a Igreja Batista do Recife em 04 de abril de 1886, tendo por membros

Charles David Daniel, Lena Kirk Daniel, Wandrejasello de Mello Lins, Luiza do Nas-cimento Mello Lins, João Francisco de Souza e João da Cruz Lima, com o nome de Igreja de Cristo no Recife, denominada Baptista, com templo na Rua Direita, 120, São José, Recife - PE. Três me-ses depois Daniel transferiu--se para a Bahia e Mello Lins assumiu o pastorado. Mello Lins, em 1886, batizou 13 convertidos e o rebanho al-cançou 30 membros (1889). Um incidente com um mem-bro da Igreja levou Taylor a afastar Mello Lins do pasto-rado (1889). Sem pastor, o rebanho se dispersou.

Três anos após a Igreja ficar sem pastor, apesar das visitas de Taylor, os membros se dis-persaram (1888). William Ent-zminger e Salomão Ginsburg foram enviados ao Recife, onde buscaram as ovelhas e recuperaram 20 dos mem-bros. O conhecimento de Ginsburg e sua experiência da cidade ajudaram na pregação do Evangelho e acresceram nove convertidos ao grupo novo. O rebanho, reunidos por Entzminger e Ginsburg

foi reorganizado como Igreja Batista do Recife em 25 de julho de 1892, sendo eleito William Edwin Entzminger como pastor, Antonio Pache-co como secretário, Manuel Henrique como tesoureiro e João Batista de Oliveira como diácono. (“Ferreira”, 2003, pág. 35). A Igreja foi reorga-nizada no Cais do Ramos, depois mudou para a Rua das Hortas, nº 18 e para Rua da Aurora, 43 e, finalmente, para a Rua Formosa, 21, hoje Avenida Conde da Boa Vista, nº 163, Boa Vista.

Entzminger trouxe a esposa e fixou residência no Recife na Rua da Intendência, nº 20. Entre o rebanho, recru-tou cinco auxiliares com os quais expandiu a pregação do Evangelho nos bairros e nas cidades de Goiana, Nazaré da Mata e Paudalho. Ao deixar o Recife (1900), deixou no estado seis Igre-jas e várias Congregações. Entzminger foi sucedido por Salomão Ginsburg (1900-1909), que expandiu a obra no estado e em Alagoas. O Evangelho, proclamado aqui, alcançou a Paraíba e o Rio Grande do Norte.

PIB do Recife (1886):

O Cristianismo Batista no Recife - PE

Pr. Francisco

Bonato Pereira,

historiador,

da Comissão

de Historia da

CBPE e do IAHGP

- Instituto

Arqueológico

Histórico e

Geográfico

Pernambucano

Contando

a Nossa

História

Salomão Ginsburg William Edwin Entzminger Wandragesilo de Mello Lins Zacarias Taylor PIB Recife, Templo 1903

7o jornal batista – domingo, 26/02/17missões nacionais

As missionárias do Ra-dical Amazônia Han-na Caroline Barros e Maria Eliza Gaia

relataram um pouco da grande obra que Deus tem feito en-tre os ribeirinhos. O trabalho feito pela Junta de Missões Nacionais na Amazônia tem transformado vidas, levando a mensagem de salvação às pessoas que moram distantes dos grandes centros urbanos.

“O que Deus tem feito no estado do Amazonas através da vida de cada missionário, radical e voluntário tem reve-lado para este povo o grande Amor do Senhor”, comparti-

Têm sido tempos de lutas e muitas vitórias no Sertão Nordesti-no. O missionário da

JMN Márcio Kleber Miranda tem visto os grandes feitos de Deus com o povo de Bar-reiras-BA. Em dois anos no trabalho de plantação de Igre-jas, 14 comunidades foram alcançadas, 40 pessoas bati-zadas, 10 líderes locais foram treinados e diversos projetos sociais foram iniciados.

“Sem bancos, sem púlpito, sem mesa, sem instrumentos. Mas Deus tem derramado

lhou Maria Eliza.O trabalho na comunidade

de Nogueira, no município de Tefé, está crescendo conforme

do seu Espírito e hoje as lá-grimas de temor e incapa-cidade cessaram. Carrego no meu coração a gratidão a Deus pelo cuidado e pela capacidade de fazer a dife-

a vontade do Senhor. Ele tem feito brotar a semente do Evan-gelho nos corações e é gratifi-cante ver pessoas interessadas

rença na vida de dezenas de pessoas no sertão, que antes tinham seus corações secos, endurecidos pelas situações petrificantes vividas”, relatou o missionário.

no Evangelho e que abrem suas portas para compartilhar o Amor de Deus com nossos missionários.

As radicais trabalham com as mulheres da comunidade, en-sinando técnicas de artesanato e, através dessas reuniões, elas têm a chance de compartilhar a Palavra de Deus. Além dis-so, é uma forma de dar nova oportunidade de renda para algumas dessas mulheres.

“Deus tem nos dado o Seu poder e graça para discipular aqueles que estão a nossa volta. Através do lado a lado com as pessoas e da comunicação do Evangelho, temos visto o agir

Os projetos sociais têm aben-çoado a comunidade. Nesse tempo de trabalhos, os mis-sionários desenvolveram a escolinha de futebol, escola de dança e teatro, promoveram

de Deus na vida das pessoas, muitos têm se rendido aos Pés do Senhor e realmente têm se tornado verdadeiros discípulos de Cristo”, contou Hanna.

As missionárias também têm a oportunidade de trabalhar com as crianças da comuni-dade, transmitindo, além do Evangelho, valores familiares e educacionais.

Somos gratos a Deus pelos que contribuem com essa obra e têm ajudado para que o Nome de Jesus continue a ser levado a cada comunidade ribeirinha e cidade da Amazô-nia Brasileira. Seja um parceiro do Projeto Amazônia!

aulas de alfabetização para a 3ª idade, reforço escolar e oficinas de pintura em tecido, além do “Projeto Identidade”, que tem o objetivo de resgatar a identi-dade da mulher sertaneja.

“Hoje, as minhas lágrimas são de emoção, de felicida-de. Não consigo conter a explosão de sentimentos que vivo em acompanhar cada sertanejo sendo alcançado pelo poder do Evangelho, reconstruindo suas famílias, suas vidas e reconquistando os sonhos”, completou o missionário Márcio.

Relacionamento discipulador facilita evangelização na comunidade ribeirinha

Funcionando ao ar livre, Igreja multiplica discípulos em Barreiras, sertão da Bahia

Plantação de Igrejas no Sertão Nordestino tem dado resultados

Igreja em Barreiras - BA funciona ao ar livre

Crianças ribeirinhas têm sido evangelizadas por radicais

8 o jornal batista – domingo, 26/02/17

9o jornal batista – domingo, 26/02/17notícias do brasil batista

DENAER

A frase “Não existe lugar como nosso lar” expressa o ver-dadeiro sentimen-

to que invadiu o coração dos Embaixadores do Rei e conselheiros que estiveram presentes no Acampamento Nacional de Verão dos Em-baixadores do Rei (ANVER 2017). Depois de um ano longe, o ANVER volta a ser realizado no Quartel General dos Embaixadores do Rei, o Acampamento Batista Sítio do Sossego, situado na cida-de de Casimiro de Abreu, no Rio de Janeiro.

Sob o tema “Embaixado-res anunciando o Reino de Deus”, acampantes de Mi-nas Gerais, São Paulo, Espí-rito Santo, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio de Janeiro e Distrito Federal se fizeram presentes, contabilizando cerca de 500 acampantes, que estiveram presentes em duas semanas de acampamento. A Primeira semana aconteceu entre os dias 09 e 13 de janei-ro de 2017 e foi dirigida pelo CER Jairo Peixoto (Distrito Federal) e CER Filipe Nasser

(Espírito Santo). A segunda semana aconteceu entre os dias 16 e 20 de janeiro e foi dirigida pelo CER Raphael So-brinho (Carioca) e CER Tiago Pedra (Paraná).

Divididos por faixas etárias, os meninos participaram de uma programação bem ex-tensa durante o ANVER. Os acampantes realizaram ativi-dades espirituais e esportivas, com momentos missionários, quando são compartilhadas experiências missionárias dos campos.

Este ano, a prova do livro missionário foi sobre a vida da missionária Marcolina Magalhães. Nas celebrações noturnas, tiveram momen-tos de louvor e mensagem, além do concurso de peças bíblicas.

Os melhores Embaixadores do Rei de cada núcleo etá-rio são condecorados com a medalha de “Acampante de Honra”, e dentre os acam-pantes são destacados aqueles meninos que foram, dentre os acampantes, os melhores, que são condecorados com placas de “Az do núcleo”. Outra atividade é a gincana entre as embaixadas, que ao final do

acampamento, são premiadas as cinco melhores embaixa-das por semana. Este ano, a colocação ficou a seguinte:

1ª semana:1º lugar: Igreja Batista Central de Taguatinga - DF2º lugar: Terceira Igreja Batis-ta de Planaltina - DF3º lugar: Primeira Igreja Ba-tista no Setor O - DF4º lugar: Segunda Igreja Ba-tista do Rio de Janeiro (Ca-rioca)5º lugar: Igreja Batista Central em São João De Meriti (Flu-minense)

2ª semana:1º lugar: Primeira Igreja Ba-tista de Nova Iguaçu (Flumi-nense)2º lugar: Primeira Igreja Ba-tista em Jardim Mariléa (Flu-minense)3º lugar: Primeira Igreja Ba-tista de Dourados - MS4º lugar: Igreja Batista Monte Sinai - MS5º lugar: Igreja Batista Nova Aurora (Carica)

Destacamos também que, neste tempo, a nossa deno-minação tem voltado seu

olhar para a Organização Embaixadores do Rei. Tive-mos a presença dos pastores Vanderlei Marins e Sócrates Oliveira (presidente e dire-tor executivo da Convenção Batista Brasileira, respectiva-mente), pastor Silvio Camilo, pastor Kelson Franco e o missionário Diego (Junta de Missões Mundiais), pastor Sa-muel Moutta e pastor Renato Ouverney (Junta de Missões Nacionais).

Ainda não estamos onde queremos e podemos chegar, porém, com a condução de Deus, e com o nosso coração disposto a trabalhar, levare-mos a Organização Embaixa-dores do Rei a lugares inima-gináveis, e faremos cada vez mais que meninos confessem a Jesus Cristo como Salvador.

Ainda temos muito o que fazer pelo Sítio do Sossego. Nossa campanha de arreca-dação de recursos continua, contamos com sua oferta e adoção a este projeto. Estamos desafiando as Igrejas, Departa-mento Associacional de Embai-xadores do Rei (DAERs), De-partamento Convencional de Embaixadores do Rei (DCERs), a adotarem a reforma de um

dos nossos núcleos. Fale com seu coordenador, mobilize as embaixadas do seu FORTE, DAER ou DCER, levante os re-cursos e mão de obra, e venha fazer a sua parte, pois o Sítio do Sossego é nosso!

Continuaremos a inves-tir os recursos oriundos da campanha e de locação nas reformas, adequações e am-pliações do Sítio do Sossego. Caminharemos para regulari-zação plena e adequação do nosso QG às exigências das legislações vigentes.

Em 2018, realizaremos o ANVER do Jubileu de Vinho da Organização Embaixa-dores do Rei no Brasil - 70 anos. Será uma grande festa! Onde contamos com a pre-sença da sua Igreja, FORTE, DAER e DCER para celebrar-mos 70 anos, a serviço do Senhor Jesus, o nosso Rei.

“Portanto, meus amados ir-mãos, mantenham-se firmes, e que nada os abale. Sejam sempre dedicados à obra do Senhor, pois vocês sabem que, no Senhor, o trabalho de vocês não será inútil” (I Co 15.58 - NVI).

Uma vez Embaixador?! Sempre Embaixador do Rei!

Acampamento Nacional de Verão dos Embaixadores do Rei -ANVER -SS 2017 - volta para o Sítio do Sossego - RJ

Fotos: Lucas Tavares e Junior Moraes

Acampantes da primeira semana Conselheiros do Mato Grosso do Sul e o pastor Vanderlei Marins, presidente da CBB

Culto ao redor da fogueira Missionário Diego, da JMM, compartilhando experiências com os ERs

10 o jornal batista – domingo, 26/02/17 notícias do brasil batista

Tiago Monteiro, comunicação e marketing da Convenção Batista Carioca

No primeiro fim de semana de feve-reiro, centenas de adolescentes e

jovens se aglomeraram nas areias da praia do Recreio dos Bandeirantes, na altura do posto 9, no Rio de Janeiro, para momentos de comunhão e celebração a Deus no even-to anual dos Adolescentes Batistas Cariocas, conhecido como Luau da ABC.

Brinquedos, equipe de lou-vor animada e mensagem edi-ficante foram os ingredientes de uma receita que vem dando certo há dez anos, quando o Luau ainda dava seus pri-meiros passos. O evento vem ganhando notoriedade a cada edição e, por conta disso, há um claro aumento de público, mostrando que a programação atinge a necessidade de socia-lização entre os adolescentes.

Neste ano, 800 pessoas par-ticiparam, entre adolescentes de várias Associações Batistas, seus pais, líderes e amigos.

Acom CBPE

Região MetropolitanaCom o tema “Anunciando o

Reino com o Poder de Deus”, alinhando-se assim a Conven-ção Batista Brasileira (CBB) em 2017, a Convenção Batista de Pernambuco, através de sua Área de Desenvolvimento de Educação Cristã (Adec), deu início ao seu calendário de capacitações.

A primeira do ano foi o En-contro Pedagógico – Capaci-tando líderes para uma ação estratégica – Região Metropo-litana do Recife, no dia 14 de janeiro. O evento aconteceu no Seminário Teológico Batis-ta do Norte do Brasil.

Ao todo, 327 pessoas de 60 Igrejas e Congregações de 14 Associações Batistas estaduais participaram da capacitação, que abordou os grupos: Capa-citação para Ministério Infantil nas faixas etárias de 0 a 4 anos, 5 e 6 anos, 7 e 8 anos, 9 aos 12 anos; Confecção de Mate-rial Didático; Ministério com Adolescentes; Jovens; Adultos e 3ª idade. Em parceria com

Quem esteve presente notou que, embora o evento acon-teça em local aberto, a capa-cidade de concentração e or-ganização é de impressionar.

O momento devocional abriu a programação. A equipe de louvor, formada pelos próprios adolescentes, deu conta do re-cado e conduz com maestria a adoração, mesmo com recursos sonoros limitados. Em seguida, vem o momento de reflexão com um pastor convidado.

Este ano, a mensagem fi-cou a cargo de Rafael Rocha, pastor de juventude da Igreja Batista Monte Tabor, em Cam-po Grande-RJ. Usando o texto de Hebreus 12, Rafael incenti-vou os adolescentes a buscar pessoas que os inspirem a ter uma vida de acordo com o Evangelho.

“Quando a Palavra diz que estamos cercados por uma

a Área de Missões Estaduais (AME), houve a oficina para Promotores de Missões e Ca-pacitação para Ministério com Surdos. Já na Área de Comuni-cação (Acom), foi ministrada a oficina Ministério de Comu-nicação na Igreja – design e diagramação.

Houve também Ministério de Ação Social na Igreja, tendo à frente a Associação Batista de Ação Social (Abas). Ainda houve também capacitações de Projeto Pedagógico para a Igreja, tesoureiros e Pequenos Grupos Multiplicadores.

Região AgresteJá no dia 28 de janeiro, a

CBPE/Adec pegou a estrada rumo a cidade de Caruaru, Agreste pernambucano. Lá também foi realizado o Encon-

nuvem de testemunhas, o au-tor não queria dizer que tem gente fiscalizando sua vida. Ele quer dizer que há homens honrados, que viveram uma grande realidade de fé e que se transformaram em vidas inspiradoras. Deveríamos olhar para essas pessoas, que viveram uma causa, e nos ins-pirarmos nelas. Olhem para elas porque existe uma pro-posta, uma carreira para ser corrida”, disse o mensageiro.

O adolescente Daniel de Castro afirma que eventos como o Luau precisam acon-tecer para facilitar o contato com pessoas de mesma fé, já que encontrar aceitação social ainda é uma tarefa difícil. “A época de escola é desafiado-ra. Você é cristão e está ali para falar para as pessoas o que você ouve na Igreja. Isso é muito difícil! Acho que o

tro Pedagógico – capacitando líderes para uma ação estraté-gica, na PIB Caruaru.

Na ocasião, 140 líderes de 21 Igrejas e Congregações de três Associações puderam se capacitar para melhor desen-volver seu ministério em suas Igrejas locais.

Entre as capacitações, houve grupos de interesses para pro-fessores de crianças entre 0 e 4 anos, 5 e 6 anos, 7 e 8 anos, 9 aos 12 anos; Adolescentes; Jovens; Adultos e Terceira Idade; Projeto Pedagógico para a Igreja; Tesoureiros; Uso de Recursos didáticos com crianças de 0 a 6 anos; Confec-ção de Material Didático para Crianças de 7 a 8 anos e 9 a 12 anos; Planejamento de EBF; Pequenos Grupos Multiplica-dores (PGMs); Promotores de

preconceito e a falta de acei-tação para com o evangélico é grande”, comenta Daniel. Segundo ele, a chave está na estratégia do discipulado, ou seja, na forma natural de aprender e ensinar os princí-pios do Evangelho. “Se você não tiver isso, você não tem uma base para explicar sua fé nos ambientes que vivemos”.

Foi a primeira participação de Pablo Tavares no Luau da ABC. Ele, que neste ano assu-miu a liderança dos adoles-centes na Comunidade Batista Vida, aprova a utilização de estratégias atrativas para este público, especialmente se o foco está no relacionamento. “O mundo é tão atraente para o adolescente e aqui nós te-mos uma forma atrativa para que eles encontrem pessoas de mesmo foco. De maneira geral, creio que o principal desafio está no discipulado porque a gente tem que apren-der a andar junto deles. Eles querem e precisam ser ouvi-dos. Às vezes a família deixa de ouvi-lo e a gente, como líder e pai espiritual, tem que aprender a ouvir e mostrar que

Missões; Ministério de Ação Social na Igreja e Ministério de comunicação na Igreja.

O pastor Fernando Roque, da Igreja Batista Memorial em Caruaru e presidente da Associação Batista Agrestina, hoje composta por 29 Igre-jas da região, reforça que o encontro “Superou as nossas expectativas” e que é preciso “Valorizar mais o trabalho da nossa denominação” e assim fortalecer “Nossa doutrina, princípios”.

Sertão pernambucanoAvançando pelo estado, a

CBPE/ Adec esteve de 18 a 22 de janeiro, na cidade de São José do Belmonte, Sertão pernambucano. Na ocasião, foi oferecido um mutirão de Educação Religiosa, especifi-

eles são importantes”.O coordenador do departa-

mento Adolescente Batista Ca-rioca, Marcus Vinicius Cabral, afirma que o luau se tornou um marco entre os adolescen-tes. Depois de tantas edições, continua sendo um evento forte e bastante cobrado. “O luau, além de promover a uni-dade, acaba sendo um evento de abertura das atividades das Associações. Do luau, o líder da Associação já marca as ati-vidades regionais. Safira e Ilha do Governador, por exemplo, fizeram assim. Isso marca a união das Igrejas, como Cor-po de Cristo, falando de Jesus e apoiando umas às outras”.

As atividades do departa-mento de Adolescentes da Convenção Batista Carioca costumam ser comunicadas, primeiramente, pelo Face-book. A página www.face-book.com/adolescentecarioca não é apenas uma central de informações para a faixa etá-ria, mas acaba sendo também um espaço para comunhão e edificação. A galeria de fotos do Luau da ABC já se encon-tra disponível nesta fanpage.

camente para a realização de Escola Bíblica de Férias (EBF). Nos dias 18 e 19, as lideranças ministeriais puderam realizar Oficinas de Capacitação para Líderes do Ministério Infantil e realização de uma EBF. Ao todo, foram capacitados 34 líderes de várias denomina-ções, inclusive, até do estado do Ceará.

Já nos dias 20, 21 e 22, os capacitados puderam colocar a teoria em prática com a rea-lização de uma EBF na PIB em São José do Belmonte, com a participação de 189 crianças de todas as idades. Momentos de aprendizado da Palavra de Deus e muita diversão. Parabenizamos a professora Aparecida Diniz, coordenado-ra da Adec e sua equipe pela realização.

Ensino de Educação Religiosa avança em Pernambuco

Luau da ABC reúne 800 pessoas na praia do Recreio - RJ

Sertão – Treinamento para EBF alcançou 34 líderes e abençoou 189 crianças

Recife – No Recife, 327 líderes ministeriais estiveram presentes

Caruaru – Em Caruaru, capacitação alcançou 140 lideranças de 21 Igrejas

Fotos: Acom/ Adec CBPE

Programação contou com brincadeiras, louvor e Palavra

11o jornal batista – domingo, 26/02/17missões mundiais

Assessoria de Comunicação - Convenção Batista de Pernambuco

Missões Mundiais promoveu de 03 a 05 de feverei-ro, em Camara-

gibe-PE, o Acampamento de Promotores da Região Nordeste 2017. O encontro aconteceu no Centro Batista de Treinamento e Lazer e contou com a participação de 160 promotores voluntá-rios de missões de Igrejas dos estados de Pernambuco, Rio Grande do Norte, Paraíba, Alagoas e Sergipe.

Abraçando o tema “Leve es-perança até que Ele venha”, o acampamento buscou oferecer aos participantes “Ferramentas para ajudá-los na promoção na sua Igreja local”, explica o pastor João Marcos Floren-tino, missionário mobilizador da JMM. Na ocasião, foram discutidas técnicas e metodo-logias para a melhor aplicação do kit da Campanha, de forma

Willy Rangel – Redação de Missões Mundiais

Preparar uma nova ge-ração de missionários tem sido algo presente no ministério de Lyu-

bomyr Matveyev, que busca cumprir o Ide de Cristo, mas também contribui para que mais vocacionados façam o mesmo. O ucraniano Lyu-bomyr, que veio ao Brasil de 1998 a 2004, quando voltou a seu país para pregar o Evan-gelho, agora prepara jovens e adolescentes líderes para alcançar novas nações. E as-sim também foi com a família missionária Konstantinniki, de ucranianos atuantes na Papua Nova Guiné.

Há quatro anos, nesse país da Oceania, alguns resultados foram alcançados. E para com-partilhar com o público essa experiência, o casal Ievgueniy e Irina Konstantinniki reuniu em um livro as principais ex-periências desse tempo no campo. A obra é fruto de um incentivo de Lyubomyr, que

a potencializar seu uso e seu alcance evangelizador.

O acampamento também ofereceu a oportunidade de ter contato diretamente com missionários da JMM e assim “Conhecer a realidade do campo missionário”, reforça o pastor Florentino.

“É um encontro onde tra-balhamos o coração deles para que possam mobilizar a Igreja”, diz.

De acordo com o pastor Adriano Borges, também mo-bilizador da JMM, “Muitos de nós não temos as infor-mações reais do que ocorre no campo. Então, quando o missionário chega e fala de todo esse contexto, isso en-riquece muito o promotor”.

Participaram o missioná-rio Caleb Mubarak (Oriente Médio), Silvia Lima (Radical África) e o casal Abinadabe e Mirella Pires, da Igreja Batista Capunga (Recife-PE) e ambos médicos que atuaram em via-gens do Tour of Hope.

“A figura do promotor é

há aproximadamente sete anos disse ao casal, mesmo antes de ir definitivamente para o cam-po, escrever algo a cada dia ou, pelo menos, manter um diário com as histórias mais marcantes.

“Hoje, em 2017, nós te-mos nas mãos o tão sonhado livro, com o título ‘Os sonhos acontecem quando cremos: a incrível história do ministério de uma família missionária na Papua Nova Guiné’. Eu escrevi o prólogo, incentivan-do os leitores a se unir à obra missionária das mais diversas formas”, conta Lyubomyr.

A publicação do livro se torna ainda mais especial pelo fato de ser o primeiro a contar

fundamental para que a gente tenha forças”, como também para “Tirar realmente as pes-soas do banco da Igreja para estarem indo e fazer mis-sões”, enfatiza Mirella.

Para Abinadabe, “Só o Amor de Deus para fazer com que a gente saia do conforto do nos-so lar, do amparo da família, da terra que a gente conhece, da língua que a gente fala para uma terra totalmente desco-nhecida em nome do Senhor Jesus, para levar o amor dEle”.

Também estiveram presen-tes os pastores Israel Guerra Filho (segundo vice-presi-dente da Convenção Batista de Pernambuco), Maurício Manoel (coordenador de Mis-sões Estaduais da Convenção Batista de Pernambuco), Jo-

as experiências de missioná-rios ucranianos em um país distante em toda a história dos Batistas da Ucrânia, que já tem mais de 150 anos. E ele é para o contexto local.

A primeira edição contou com cerca de 2 mil exempla-res, e o valor de venda é quan-to o leitor puder contribuir, “Porém, com a explicação de que os recursos da venda serão usados para arcar com os estu-dos na escola missionária para três irmãos em Cristo papuá-sios que foram batizados há pouco tempo por nossos mis-sionários: Djoshua, Manacia e Djeremaiya”, diz Lyubomyr.

“As pessoas têm pago pelo livro preços muito mais eleva-

nas Bispo (secretário execu-tivo da Convenção Batista Alagoana) e João Félix (coor-denador de Missões da Con-venção Batista Paraibana).

A JMM trabalha com qua-tro pilares: orar, ofertar, ir e mobilizar. É na figura do promotor que isso se torna possível a partir da realidade da Igreja local.

“Eles precisam ser a nossa voz, o nosso coração, os nossos desafios. Eles preci-sam ser o rosto da JMM. Nós encaramos o promotor como um missionário nosso, fazen-do missões no Brasil, para que missionários possam ir pelo mundo desenvolver o seu chamado de tempo inte-gral”, avalia o pastor Alípio Coutinho, coordenador de

dos do que o custo e transfor-mado esses valores em suas ofertas missionárias”, destaca.

Lyubomyr também tem se dedicado ao treinamento e capacitação de jovens e ado-lescentes líderes nacionais através de encontros, pales-tras, aulas, mensagens e con-ferências.

O acontecimento mais re-cente nesse sentido durou cinco dias, quando Lyubomyr foi a Lviv (cidade no oeste da Ucrânia e que fica a mais de 600 quilômetros de Kiev, a capital e onde mora o mis-sionário) para dar aulas de missiologia a 24 alunos de quatro estados ucranianos, todos jovens vocacionados.

Promoção e Mobilização Missionária da JMM.

Durante todo o evento, os participantes foram desafiados a interceder por missões em todo o mundo, ouviram pales-tras e testemunhos edificantes e puderam ficar por dentro dos desafios e conquistas da JMM.

“Está sendo muito impor-tante para mim, pois é uma oportunidade de reacender a chama de missões e levar para nossas Igrejas essa im-portância”, reflete Mariza Ferreira, da Igreja Batista Queimadas-PB.

“É um despertar. Estamos vivenciando experiências únicas, e eu acredito que assim nós vamos poder le-var nossa Igreja a vivenciar missões”, reforça Renata Marinho, da Primeira Igreja Batista Carpina-PE.

“Nós consideramos o pro-motor de missões na Igreja como aquele que alimenta os corações dos que amam mis-sões”, finaliza pastor Adriano Borges.

“Pela primeira vez na vida, eu me senti um homem ma-duro e com idade respeitável, porque a idade média de meus alunos era de apenas 18 anos”, relata Lyubomyr, de 40 anos, casado e pai de dois filhos. “O que mais alegrou meu coração foi o fato de que eles vieram não para terminar o curso e receber a melhor nota, mas sim com seu chamado, e eu pude servir para eles como instru-mento na tomada da decisão final: tornar-se um missionário em uma cultura e país distantes da terra natal”, ressalta.

Logo após essa capacitação, dois alunos foram ao Quênia, país no leste africano, para uma viagem de um mês.

“Eles desenvolveram muitos projetos com os mais variados focos, juntamente com outros cinco jovens de outras Igrejas Batistas ucranianas. Agora estão de volta fazendo promo-ção missionária nas Igrejas de todos os estados do país. Nos-sa Igreja, em Kiev, se envolveu para sustentá-los em oração e jejum nesse período”, conclui.

Ucrânia: missão de ir e fazer ir

Centro Batista em Camaragibe-PE recebe promotores de Missões Mundiais

Foto: Paula Basso

Ao todo, 160 promotores de cinco estados do Nordeste participaram de acampamento em PE

Igreja ucraniana investe em missões na Papua Nova Guiné

Lyubomyr em capacitação de jovens missionários na Ucrânia

12 o jornal batista – domingo, 26/02/17 notícias do brasil batista

Comunicação JBB

“Até que toda a terra ouça sua voz, Até que soe a trombeta, Até que todos os povos sobre a terra conheçam sua salvação, Continuaremos trabalhando.”

Dos dias 06 a 16 de janeiro de 2017, Brasília-DF rece-beu o Projeto Pés

no Arado, criado pela Juven-tude Batista Brasileira (JBB). O evento contou com a par-ticipação de 56 voluntários. O objetivo é compartilhar o Amor de Deus nas diferen-tes comunidades e também sentir de perto a necessidade local.

Jovens de várias partes do País participaram nos dois primeiros dias de um treina-mento. Este ano, a base para o treinamento foi a Primeira Igreja Batista do Guará, cida-de-satélite de Brasília. Os vo-

luntários foram divididos em quatro equipes e distribuídos para cidades próximas como Brazlândia, no Distrito Fede-ral; Águas Lindas, Formosa e Pôr do Sol, em Goiás.

As equipes foram muito bem recebidas por cada Igreja nesses locais e aplicaram tudo que aprenderam durante o treinamento. Foram ofereci-dos à comunidade serviços, como Dia da Beleza, EBF, Kids Game, Espaço Saúde, Dia da Bondade, entrega de

fraldas descartáveis para um bebê, serenatas em hospitais e praças, festas de aniversários, evangelismo pessoal e muitas ações onde o Amor de Deus pode ser demonstrado. Foram dias intensos onde não só a comunidade ganhou, mas os voluntários também, que se dispuseram em sair das suas Igrejas e viver uma experiên-cia maravilhosa em cada cam-po. Servir a outras pessoas que nunca antes tinham visto fez com que cada jovem sen-

tisse a necessidade de ajudar quem tem menos condições e anunciar o Evangelho de Jesus que salva e liberta do pecado.

Em algumas cidades de Goiás, os jovens também vivenciaram a realidade do racionamento de água e da escassez de recursos. Todas as experiências vividas durante o Projeto em cada campo mis-sionário foram compartilhadas no Culto da Vitória, na PIB do Guará, no dia 16 de janeiro. Um momento único, de agra-

decer ao Senhor pelos dias de desafios e vitórias nos campos de atuação missionária.

O Projeto ainda ganhou uma música oficial criada por uma das equipes, que ressal-tou a importância de servir e viver o Amor de Jesus.

Se você gostou de saber sobre o Projeto, ore por ele e fique de olho no site da JBB para se inscrever para o próximo “Pés no Arado”, uma oportunidade para sentir o sobrenatural de Deus!

Reino avança! Projeto Pés no Arado 2017 é realizado em Brasília-DF

Amnom Lopes, presidente da JUBERJ

“O meu lugar será onde Deus quiser me levar”.

Nos dias 21 e 22 de janeiro de 2017 aconteceu o PRO-MISS, Projeto Mis-

sionário da Juventude Batista do Estado do Rio de Janeiro (JUBERJ) - em parceria com o departamento de Evangelis-mo e Missões (DEM) da Con-venção Batista Fluminense, na Primeira Igreja Batista em Bairro São João, na cidade de Casimiro de Abreu - RJ (divisa com Rio das Ostras). O Projeto contou com 27 missionários, alguns destes pastores, de di-versas cidades do estado, das regiões Centro, Baixada-Flumi-nense, Sul e da própria Região dos Lagos, além dos próprios membros da Igreja envolvidos por inteiro na evangelização de sua comunidade.

As estratégias de atuação foram planejadas e coordena-das pelo pastor Alexandre So-

ares, missionário da Conven-ção Fluminense, e Amnom Lopes, presidente da JUBERJ. Os missionários chegaram na manhã de sábado, e com um simples culto onde todos se conheceram e receberam as instruções iniciais, foram en-viados em grupos de serviço. De porta em porta, dezenas de famílias foram abordadas e centenas de pessoas foram convidadas ao arrependimen-to através da mensagem de esperança, o Evangelho de Jesus Cristo. Cerca de 10 vi-sitas pré-agendadas a famílias com enfermos ou pessoas em

desespero ouviram sobre a Verdade que liberta.

O trabalho infantil acon-teceu na tarde de sábado e manhã de domingo. Os voluntários assistiram cerca de 75 crianças, dentro des-tes dois dias. Na noite de sábado, foi realizado um luau em que a comunidade pôde participar junto à Igreja e os missionários. E na noite de domingo, durante o culto de encerramento do Projeto, com a participação da equipe de trabalho e pregação do pastor Alexandre, três pesso-as aceitaram Jesus.

A Primeira Igreja Batista em Bairro São João é liderada pelo pastor Robson Lourenço e sua esposa, irmã Alda dos Santos. Possui menos de um ano de existência, tendo sido ordena-da em meados de 2016. Sua membresia é quase toda for-mada por novos convertidos, e conta com as orações e apoio dos irmãos e irmãs espalhados por todo o nosso País.

“Foram dois dias vividos de forma bem intensa, co-nhecendo a necessidade de pessoas sedentas pela Palavra de Deus. Em contrapartida, conhecemos pessoas feridas

com a Igreja, e quando me refiro a Igreja, me refiro a pessoas, que tem deixado de cumprir o seu papel, o Ide. Estamos enclausurados dentro de um templo, esperando o pecador entrar. Como pri-meira vez em um trabalho missionário, foi grande expe-riência, e a confirmação do meu papel no Reino de Deus. Que nossa juventude se volte para missões, que seja além de um mês na Igreja, mas seja a nossa realidade de vida”, declara a participante Jéssica Alves, membro da Primeira Igreja Batista de Paracambi-RJ.

JUBERJ realiza Projeto Missionário PROMISS 2017 Fotos: Gabriel Oliveira

Trabalho atendeu mais de 70 criançasMissionários de diversas áreas do Rio de Janeiro colaboraram com o evento

Participantes compartilharam o Amor de Deus Evangelismo pessoal foi uma das ações desenvolvidas

13o jornal batista – domingo, 26/02/17

14 o jornal batista – domingo, 26/02/17 ponto de vista

“Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é lucro” (Fl 1.21).

Paulo estava em Roma, preso e condenado à morte, quando com-partilhou este belís-

simo verso aos irmãos da Igreja em Filipos, na região da Macedônia. Este texto nos ensina que, para o cristão, viver é uma experiência do alto, de uma vida governada pelo Senhor. É ser absorvi-do pela vida de Cristo. Ele foi crucificado, morto e res-surreto com Cristo (Gálatas 2.20; Cl 3.1-4). O seu ego foi descentralizado e deu lugar a Cristo. É o Salvador que

Marinaldo Lima, pastor, colaborador de OJB

Ele era dedicado, zeloso e lealÀ sua religião histórica e milenar. Na sua Nação não havia um igual;Em consagração era sem par.

Nascido em Tarso, colônia romana, Foi instruído aos pés de Gamaliel. Aprendeu toda a lei e os profetasE a Iavé julgava ser fiel.

Aos seguidores de Jesus ele odiava;Sentia pelos cristãos verdadeiro asco. Mas uma grande transformação ocorreuQuando ele estava indo para Damasco.

Responsável fora pela cruel morteDe Estevão, o primeiro mártir cristão.Apedrejado a mando dos judeusPor uma impiedosa multidão.

Pedira cartas ao sumo sacerdoteE a Damasco estava se dirigindoPara prender os discípulos do SenhorAlimentado pelo seu ódio infindo.

Quando caminhava veio subitamenteDo céu um resplendor, com grande luz. Caiu, e ajoelhado na estrada,Ouviu a voz do Senhor Jesus:

“Saulo, Saulo por que me persegues?”Atônito, respondeu: “Quem és Senhor?” “Eu sou Jesus a quem tu persegues”;Ouviu a resposta do Redentor.

reina em sua vida. Agora, o seu viver é o viver de Cristo Jesus. Ele é o discípulo que negou-se a si mesmo, tomou a cruz e seguiu a Cristo (Ma-teus 16.24-27). O que mais lhe interessa é fazer a vonta-de do Mestre neste mundo. A sua linguagem é do amor que tudo sofre, tudo crê, tudo espera e tudo suporta (I Coríntios 13.4-8). Os seus re-lacionamentos são marcados pela mansidão, humildade e perdão. A vida que ele vive é uma vida de fé na suficiência de Cristo (Romanos 1.17).

O seu viver é Cristo. Os seus interesses são os de Cris-to. Ele é um súdito do Rei a servir com amor aos que

“Duro é para ti recalcitrarContra os aguilhões”; continuou Jesus. Foi então que Saulo compreendeuPor que Cristo padeceu na cruz.

“Senhor que queres que eu faça?”Já convertido o homem perguntou. “Levanta-te e entra na cidade”;Foi assim que Jesus orientou.

Ao levantar-se Saulo estava cego; Seus companheiros o conduziram à cidade.Três dias passou sem alimentar-se, Mas feliz por conhecer a Verdade.

Ficou na casa de um certo Judas. Por um irmão em Cristo foi procurado. Tratava-se de Ananias, morador da cidade, Pelo Senhor Jesus, já orientado:

“Irmão Saulo, o Senhor Jesus, Que te apareceu na viagemEnviou-me para te explicarO poder da Sua mensagem.

Neste momento voltarás a ver;Pelo Espírito Santo serás batizado.Eu te batizarei nas águas; Alimente-se e fique confortado.

Ali mesmo na cidade de DamascoPaulo falou de Cristo com fervor. Tornou-se um cristão perseguido, Aquele que fora perseguidor.

sofrem, aos maltrapilhos, aos alijados pela sociedade es-partana. A sua percepção do sofrimento do próximo não o deixa omisso e nem postergar a ajuda. Ele foi alcançado pela graça e deseja ardente-mente buscar outros com a mesma graça, transmitindo--lhes o Evangelho de Jesus. Ele crê que Deus pode operar tanto o querer como o efetu-ar, segundo a Sua vontade (Filipenses 2.13). Sabe que a obra no coração do homem só o precioso Espírito pode realizar (João 16.8-11).

Para o cristão, o viver é Cristo, revelando ao mundo o Seu amor incondicional e insubstituível. Como o sama-

A Jerusalém Paulo voltouE com desconfiança foi recebidoPelos discípulos do Senhor, Pois era extremamente temido.

Por Barnabé foi acolhidoE levado à presença dos irmãos.Ouviram seu grande testemunhoE foi contado entre os cristãos.

Voltou à sua Terra NatalE ali em Tarso permaneceu. Mas quando o Senhor o chamouProntamente ele atendeu.

Foi levado a AntioquiaPelo amado irmão BarnabéE lá exortaram os irmãos, Aumentando-lhes a fé.

A Igreja daquela cidadeCresceu; foi extraordinário!E enviaram Saulo e BarnabéComo os primeiros missionários.

Desde então pregou bastante;Foi viagem após viagem. Missionário aos gentios;Proclamando a real mensagem.

O perseguidor do EvangelhoSaiu das trevas para a luz.E tornou-se o último apóstoloConforme o chamado de Jesus.

ritano da parábola de Jesus, ele vê o ferido e o socorre com o Amor de Cristo. O seu interesse é que Cristo seja engrandecido em tudo o que ele faz. Para ele, a glória é sempre de Cristo. O Senhor Jesus é a sua suficiência e o seu prazer. Ele possui a ale-gria do alto, do céu, que vem do trono da graça do Pai. O seu prazer é servir, mesmo que isso lhe custe a vida. Ele sabe que a sua vida pertence a Cristo, pois é o seu Salvador e seu Senhor. Como escravo de Cristo ele não tem direito sobre a sua vida, pois ele vive a obediência incondicional.

Neste mundo tão egoís-ta, consumista, estilista e

seletivo, o cristão genuíno anda na contramão, vivendo uma vida de amor, liberali-dade, doação, simplicidade e compaixão. Quando Cristo é o centro da vida, tudo o mais obedece às Suas prio-ridades. Viver para o cristão autêntico é servir em vez de ser servido; amar em vez de ser amado, perdoar em vez de ser perdoado e aceitar incondicionalmente em vez de buscar aceitação. Viver em Cristo é andar em con-tentamento e liberalidade. Viver Cristo é morrer a cada dia para si mesmo. Que cada um de nós diga: “Para mim o viver é Cristo e o morrer é lucro” (Fl 1.21).

Viver é Cristo

Conversão do último apóstolo

15o jornal batista – domingo, 26/02/17ponto de vista

OBSERVATÓRIO BATISTALOURENÇO STELIO REGA

Ser líder sempre requer cuidados, não apenas voltados para o pla-nejamento, técnicas e

ferramentas de gestão, super-visão, avaliação continuada, etc., mas também para a ma-neira como o próprio líder se autoconsidera em relação ao cumprimento da missão da organização em que trabalha e aos parceiros de trabalho.

Neste sentido, há um tem-po, estudos sobre liderança buscam valorizar o líder-ser-vo, isto é, já não se considera mais o líder como alguém que vive em um pedestal dando ordens soberanas a espera de obediência servil a toda prova, um tipo de líder autocrata e mandão que não se interessa em ouvir seus liderados e, muito menos, acredita no potencial, inteli-gência e criatividade deles. Líderes altivos, arrogantes, com sentimento de superio-ridade desenvolvendo um ambiente em que os outros

Genevaldo Bertune, pastor adjunto na Igreja Batista da Família, em Higienópolis - SP

“Porquanto, todos nós de-veremos comparecer diante do tribunal de Cristo, a fim de que cada um receba o que merece em retribuição pelas obras praticadas por meio do corpo, quer seja o bem, quer seja o mal. Perfeita reconciliação com Deus” (II Co 5.10 - BKJA).

“Por isso, Deus também o exaltou sobremaneira a mais elevada posição e lhe deu o Nome que está acima de qualquer outro nome; para que ao Nome de Jesus se dobre todo joelho, dos que

precisam ser tutelados e de-vem viver com o pires na mão pedindo favores e o agradando em tudo (na lin-guagem popular “puxando o saco”). Em outras palavras, não há mais lugar para o conceito de “homem/mulher forte” de punho-de-ferro. Ali-ás, essa descoberta do “líder--servo” não é privilégio dos estudiosos contemporâneos de liderança (veja o livro “O monge e o executivo”), mas figuram como princípios ético-bíblicos da liderança há muito tempo. Precisamos reaprendê-los.

No ministério da Igreja, este estilo de liderança altiva, arrogante, pode ser chamado de “síndrome de artista”, isto é, o líder, pastor, ministro de educação ou mesmo o de música, por ter (ou achar que tem) elevada capacidade técnica, acredita que tudo deve ser centralizado em seu comando e a partir do seu “trono”. A agenda da

estão nos céus, na terra e de-baixo da terra, e toda a língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para a glória de Deus Pai” (Fl 2.9-11 - BKJA).

O título deste artigo é so-mente um recurso didático, uma figura de linguagem, quando lançamos mão de uma ilustração do cotidiano para ilustrar uma verdade espiritual de uma forma mais contundente; já que Deus não faz acepção de pessoas; e, assim, quem chegará diante do Senhor para ser julgado não será o minis t ro do Supremo Tribunal Federal; mas tão somente Teori Zavaski. É claro que o fato de ter sido ministro do STF trará suas

Igreja, do departamento ou dos outros existe a partir de sua agenda, as prioridades são as suas, os sentimentos ou emoções válidas são as suas. Ele/ela é a medida de todas as coisas e vive “além do bem e do mal”. O pior é que, por causa de sua per-formance técnica, a soberba pode passar a ser o seu maior impulsor para os relaciona-mentos e convivência com os outros. Tudo gira em torno da ideia de que “sem mim nada podeis fazer”, pois acredita ser indispensável os seus toques mágicos, artísticos ou técnicos e, por causa disso, passa por cima da realidade dos fatos, que devem ser interpretados a partir de sua visão de mundo e de sua conveniência.

A vida de quem tem a sín-drome de artista não é movi-da por princípios elevados de altruísmo, respeito e diálogo, mas movida a partir de seus impulsos soberbos e arrogan-

consequências em função das obras que praticou, da prestação de contas da “sua mordomia” como tal.

O Brasil inteiro não espe-rava por tal notícia! Apesar da morte ser uma realidade irreversível, irremediável na vida de todos os seres humanos, não escolhendo idade, sexo, posição social, status de religiosidade; mas, neste caso, ela chegou como uma intrusa, uma estranha; como alguém fora de hora – um ponto fora da curva -; como algo que não poderia acontecer neste momento do país. Passei a ler e ouvir os noticiários e pareceram a mim todos unânimes de que fora uma grande perda

tes, beirando a paranoia, a ponto de, se alguém discor-dar ou lhe der uma negativa, poderá se sentir imediata-mente vítima e perseguido fazendo que a realidade dos fatos se converta aos seus caprichos e soberba.

O portador da síndrome de artista, ao trabalhar para o Reino de Deus, não serve a Deus reconhecendo ser servo como seu instrumento, por meio do qual tem o de-safio de motivar e mobilizar pessoas a também servir, pois o rei é o próprio Deus e não a técnica, a habilidade, o seu cargo. Em vez disso, sempre esperará ser reco-nhecido como “o grande”, o “magistral”, necessitando ser abastecido constantemente por agradecimentos, reco-nhecimentos e homenagens sem fim para aquecer e infla-cionar o seu ego.

A técnica e a arte subs-tituem a espiritualidade, a piedade, o respeito aos ou-

para o Brasil, dado a postura deste juiz no exercício da magistratura: não aceitava pressão, era imparcial - na medida do possível -, pos-suía um grande saber jurídi-co, se mantinha distante dos interesses conflitantes com o exercício do seu trabalho, etc.

Mas o propósito do meu ar-tigo não é defender seu lega-do, mesmo porque não tenho conhecimento, condições e competência para isso. Para todos nós, leigos, quanto ao mundo das leis e suas aplica-ções, especialmente nas altas esferas do poder, isso sempre será uma incógnita. O meu propósito é chamar a atenção para o fato de que, mesmo

tros, que apenas serão seus “capachos” e “escravos”. Os sentimentos ideais e as virtudes cristãs e bíblicas vão para o lixo, pois o senti-mento válido é só desse líder arrogante e soberbo. Se você concorda com esse tipo de líder vai para a “casa grande”, se não concorda vai para a “senzala”.

Por outro lado, apesar de ser hábil no que faz, o líder--servo reconhece sua peque-nez. Reconhece que é apenas um instrumento nas mãos de Deus para abençoar vidas, que sua vida só tem valor diante de suas misericórdias, nutrindo humildade, respei-to e diálogo, conscientes também de que são ovelhas sob o comando do Grande Pastor e Mestre Jesus Cristo, o Proprietário das nossas vidas, dons, talentos e habilidades. A cura para quem tem a sín-drome de artista passa por esse replanejamento de vida. Fica lançado o desafio!

sendo um representante da mais alta corte de justiça e poder do país, ele será julga-do por um Juiz ainda maior, infalível; que na linguagem de Paulo em Romanos 2.16, julgará levando em conta até os segredos dos nossos pen-samentos, as intenções dos nossos corações.

Tudo isso só fala da grande necessidade que todos nós temos de um grande Advoga-do, Jesus Cristo, que morreu e ressuscitou, pagando o pre-ço da nossa dívida, do nosso pecado, para que naquele momento Deus possa nos considerar inocente, se aqui nesta vida entregamos a ele nossa causa – nossa própria vida.

Ministro do Supremo diante do Juiz Supremo

“Síndrome de artista!”