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    Edgard Carone *

    R. Adm. Emp., Rio de Janeiro,

    Coronelisrno.Definio Histrica e Bibliografia"O vocbulo coronel ismo, intro-duzido desde muito em nossaHngua com acepo particular.de que resultou ser registradocomo brasi le i r ismo nos lxicosaparecidos do lado de c doAtlntico, deve incontestvel-mente a remota origem do seusentido translato aos autnticosou falsos coronis da extintaGuarda Nacional. Com efeito,alm dos que realmenteocupavam nela tal psto, otratamento de coronel comeoudesde logo a ser dado pelossertanejos a todo e qualquerchefe poltico, a todo e qualquerpotentado;" ... "a Guarda Na-cional nasceu a 18 de agstode 1831,tendo tido o PadreDiogo Antnio Feij por paiespiritual ... durante quaseum sculo, em cada um dosnossos municpios existia umregimento da Guarda Nacional.O psto de corone l era geral-mento concedido ao chefe po-ltico da comuna... Eram, deordinrio, os mais opulentosfazendeiros ou os comerciantese industriais mais abastados,os que exerciam, em cadamunicpio, o comando - em -chefe da Guarda Nacional." 1

    11(3) :85-92,

    A explicao de Basilio deMagalhes pretende smente de-finir o conceito de coronelismo,sem estudar a sua problemticae origens.No entanto, a razo primeirado coronelismo o fator geo-grfico, que vai estar intrinse-camente ligado formao dasgrandes propriedades. A forma-o complexa e individualistada nossa expanso territorial sefaz atravs de ncleos isolados.Portuguses nobres, comercian-tes ricos e militares a servioda Coroa, etc., recebem sesma-rias, formando os primeiros n-cleos independentes e iniciando,por razes vrias, um processoque prossegue no Imprio e Re-pblica. Enquanto os latifndiosse estendem, prticamente noexiste a ao do Estado; aausncia do poder pblicofacilita a presena do poder* Professor do Departamento de CinciasSociais da Escola de Administrao deEmprsas de So Paulo da FundaoGetlio Vargas.1 Mal(a'h!les. esflio de. In: le,,1 VictorNunes. Coronelismo, Enxada e voto; omuniclpio e o regime representativo noBrasil. p. 7-10. O histrico foi feito apedido do autor do livro.

    jul./set. 1971

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    privado, que se arroga nodireito de todos os atributos"legais".A formao dispersa tornao problema do mandonismoum processo nacional.Desde a Colnia os grandesproprietrios de terravm dominando de fa to , e tor-nando-se os ho m en s b on s(ricos), que compem as cma-ras municipais. Os bares ecoronis representam simplescontinuidade do sistemaanterior, havendo, no entanto,maior amplitude de represen-tao legal. ~ que a partir daIndependncia e, principalmen-te, do federalismo da PrimeiraRepblica, acentuam-se ospredomnios locais, uma vezque so os representantes dasoligarquias latifundirias quedominam o legislativo e exe-cutivo.A partir do Imprio, o mando-nismo local denominadoindistintamente de co rone l i smo(maior parte do Brasil), caudi -lh i smo (Rio Grande do Sul), .chef i smo (vale do So Francis-co), etc. A regionalizao denomes mostra a expanso eunidade do problema, que setraduz tambm em fatresextrnsecos comuns. Como dizum publicista uruguaio, "caudi- .lho quer dizer fra prpria,autoridade prpria e, portanto,autonomia." 2As caractersticas exterioresnascem de uma situao objeti-va inicial - a posse dos meiosde produo, que a terra. Eo seu domnio liga-se existn-cia do cl familiar: o chefe,o patriarca, o coronel, aquleque domina a estrutura familiare que lhe consegue transmitir"tranqilidade, segurana, vigi-lncia, e ritmo dos dias serenosnuma populao que pareciaconstituir a famlia comum,com parentes turbulentos,briges, arrebatados, mas, aofinal, acomodados, submissos,ajustados doce seqncia davida triste feliz." 3A dependncia familiar ajun-ta-se a dependncia dos agrega-dos: escravos, ex-escravos,8 6

    trabalhadores de eito assalaria-dos, todos necessitam dotrabalho, alimentao eproteo do senhor. E a formade autoridade to larga quese estende tambm para os do-mnios prximos do pequenocomrcio e dos profissionaisliberais que circulam na zona,pois, a presso pessoal oupoltica permite o domnio sbretodos.Naturalmente, a ao sbre osagregados mais forte do quecom os outros. Com os primeiros,existe troca de favores:"para le (o coronel), favor dar um dia de servio quandoo pobre est passando fome; no deixar que v prso quandose embriaga e tenta subvertera ordem pblica; dar a roupae o calado para votar; daro remdio e () mdico quando opobre est doente; afian-lona loja do comerciante paracomprar a roupa; dar-lheterra e fornecer dinheiro paraplantar e limpar o roado. Emtroca dsses favores exige, na-turalmente, outros favores. Exigeque leve e traga os recados.Exige que v feira comprare trazer as mercadorias. Exigerespeito e acatamento ssuas ordens. Exige queaoite ou mate o adversrioquando lhe ofende. Exige quebote gua e lenha em casa.Exige, finalmente, o voto. Ovoto que o instrumentopoderoso com que o chefe man-tm o seu prestgio, o seudomnio, a sua posio de lder.Sem isso estaria terminado oseu ciclo, a sua gesto, o seufeudo." 4Sendo o poder do coronel local, grande o seu contrle sbreempregos pblicos; e, tambm,na nomeao ou demissodas autoridades; como noaumento ou baixa de impostos,segundo a sua conveninciaou inconvenincia, quandoquer servir amigos ouprejudicar outros. Os casos serepetem de uma maneira mon-tona e, um exemplo, ao acaso, o acrdo de paz entre oscoronis do interior da

    Bahia e o representante do go-vrno federal, em 1920: umHorcio de Matos ou AnfilfioCastelo Branco sublinham o di-reito que possuem sbre asua zona de influncia, incluin-do num dos itens do acrdoque, "seja quem fr o gover-nador da Bahia, te r que en tre -gar , sob o patrocnio do comandoda regio militar dsseestado, a d ir e o p olitic o-a dm i -n is tra tiva do s m u nic fpio s deRem anso , Casa Nova e Xique-Xique a os r evo lu cio n r io s , s eu sa tu ais o cu pa nte s e d ir ig en -tes ... " liDomnio significa privilgio epoder nico. Num regime ondeas oportunidades de vida solimitadas e a liberdadede trabalho restrita, torna-sefcil, ao coronel, obter umcontrle rgido sbre tdas asopes locais. Da, todosquererem ser situacionistas,. isto , partidrios do poderlocal e beneficirios da situao.No entanto, a oposio existe,quando no pode ser situaoou subsistem motivos de desa-venas pessoais e familiares.Situao e oposio so po-sies que se refletem emnuanas diferentes em cada umdos estados: as divergnciasvo do assassinato ao ostracismopessoal, ou poltico. O coronelJoo Duque, chefe deCarinhanha (vale do So Fran-cisco, Bahia), dizia sorrindo,quando algum lhe perguntavase mandava matar os advers-rios: "meu filho, em polticano h assassinatos: h re-moo de obstculos"." Por suavez, um Horcio de Matosrevida, atacando os seus de-safetos, com um exrcito coro-nelstico; e Tot Paes cerca Felde, Alerto Zum.!n: Moraes, CarlosDantes de Figuras e ciclos da hist6riariograndense. p. 135-6. Cascudo, Lus da Cmara. Histria daRep(iblica no Rio Grande do Norte. p. 39-40. Melo, M. Rodrigues de. Patriarcas ecarreiros. p, 135-6. In Carone, Edgard. A Primeira Rep(iblicl,texto e contexto. O incidente faz parteda Revolta de 1920, na Bahia. O grifo nosso.e Lins, Wilson. O m6dio Silo Francisco.p. 111.

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    e atca Cuiab; e um FernandoPrestes lvanta suas tropaspara atacar os revolucionrios 'tenentistas que ocupam acidade d J ~o Paulo; e PinheiroMachado combate os fe-deralista, com tropas levantadaspor le. Seno, Horciode Matos que consegue o be-neplcito do govrno federalpara que fsse retirado deCampestre "o coronel Fabrcioe seus amigos, com a proibiode ali voltarem". rNo entanto" poder localtambm traduo de be-neplcito e favores conseguidosjunto poltica dominante doestado. ~ verdade que ofederalismo republicano d aoestado, e ste, por sua vez,ao municpio, uma srie deregalias polticas e financeiras.A interdependncia entre ambos fundamental. Mas, os favoresque recebe do estado, osempregos pblicos' estaduaisque distribui, as verbas extrasque consegue e a neutralizaoou, beneplcito das autoridadespoliciais so os benefciosde uma poltica comum entreo coronel e a autoridademaior. O elo de ligao entreambos o voto.A subordinao quase totalao coronel significa, pragmtica-mente, apoio a tdas assuas vontades. E o voto umadas expresses dste acata-mento. Numa visita eleitoral aointerior do Rio Grande doNorte, Ferreira Chaves,candidato ao govrno estadual,ouviu do coronel Jos Bezerra,o seguinte: "vim aqui a chamadodo meu irmo Silvino Bezerra,que meu irmo mais velho,e que o considero como meuchefe poltico ... Amanh,o senhor passar em CurraisNovos, municpio de que sourepresentante; ali nohaver foguete, banquete, fala-o e provvel que no lheaparea ningum comintuito de manifestao; vai osenhor se hospedar na casa demeu sobrinho Srvulo Pires,porque o senhor anda aqui atrsde voto e no de manifestaespolticas; tenho no meujut/set.

    municpio o que outro, no esta-.do, provvelmente no tenha:800 eleitores que tenho emCurrais Novos so seus deporteira batida e mais nosmunicpios vizinhos queouvirem minha orientaopoltica," 8 .O domnio familiar e pblico ,assim, a caracterlstlca dofenmeno do coronelismo. E lepersiste e se transforma medida que o poder do estadoaumenta e entra em conflitocom algumas destas, prerrogati-'vas particularistas. A limitaoprogressiva da autonomiamunicipal, a nomeao dedelegados de carreira, oaumento populacional dascidades e, depois de 1930,as formas centralizadas de go-vrno, etc., fazem com que asformas clssicas de domniose diluam cada vez mais,metamorfoseando-se em novasatitudes. O que se d mudan-a, no extino de um fe-nmeno.Como sntese do momentomximo do coronelismo,reproduzimos as palavras de M.Rodrigues de Melo, que retratacom grande preciso eromantismo o tipo clssicodste coronel que desapareceu emarcou grande parte da vidasocial e poltica brasileira:"recordo-me de como ouvi, pelaprimeira vez, na minha me-ninice, falar dsse grande seri-doense (Serid, Rio Grandedo Norte). O seu nome soavacomo uma nota de clarim, vi-brando nas quebradas dasserras e dos vales, como defen-sor da honra alheia, dos limitesda propriedade privada, dama ofendida, do pobreque apelava para a sua proteo,inimigo da prepotncia, defen-sor dos hbitos e costumesdo seu povo, transformados poruma sedimentao de vriossculos em norma de vidaou cdigo de lei. No seumunicpio predominou pormuito tempo o regimedo Estado sou eu. O municpioera le. A lei era le. O juiz, odelegado, o padre, era le. Tudoisso, lgico, dentro do

    decro, da prudncia, da polidez,da cordura que o seu nome dehomem superior, inteligente,experimentado, abrangia, semdizer que estava mandan -do . A sua sombra, reflexo supe-rabundante de sua personali-dade de escol, ampliava-se porpor tda a vasta regio doSerid. Basta dizer que durantea sua vida, nunca o municpio deCurrais Novos foi policiadopor fra do govrno. Os seushomens-de-confiana eramos guardies de segurana dacidade, do municpio, da redon-deza. Vem dar, em grande parte,o seu prestgio, a sua framoral, perante o povo bom,honesto, e simples do serto.Antes de sua morte, CurraisNovos era uma espcie deparaso. As famlias viviamunidas confraternizadas na dor,no sofrimento, na alegria, emtrno do seu chefe." 9O que vem a seguir uma pe-quena bibliografia crticasbre o .cornellsmo. 10 Poucoslivros foram escritos, at agora,sbre o problema, especfico docoronelismo.w a maior partedles abordando o tema demaneira espordica. Um dosnicos que trata diretamente doassunto, o de Victor Nunes Leal,, infelizmente, mais um es-tudo jurdico do que histrico-so-ciolgico. ~ ,na literatura menor,muitas vzes elogiosa, quevamos encontrar dados maisricos e vvidos. O melhorexemplo o trabalho de AmricoChagas sbre Horcio de Matos:apesar de seus senes umafonte inestimvel de dados. O .exemplo se repete na maiorparte desta literatura menor, quese encontra editada por todo oBrasil, mas que grandementeinacessvel. Carone, Edgard. ibidem. p. 85. Ver stescasos in: Carone, Edgard A RepOblica velha,instituiiies e classes sociais. capo sObrecoronelismo.8 Melo, M. Rodrigues de. Ibidem. p. 94. Melo, M. ROdrigues de. Ibidem. p, 52-3.1. A bibliografia foi feita sob orientaode Melania Della TOrre.U A nossa nfase sObre o problemana Primeira Repblica. Os estudos quetratam de fatos anteriores eposteriores esta poca aparecem porestarem ligados ao momento estudado.

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    Finalmente, queremos chamar aateno para o critrioadotado em relao biblio-grafia: em vez de fazer umacrtica de valor, preferimosdivulgar o seu contedo;a nossa opinio aparece comoum fator secundrio e ocasional.O que fundamental a mat-ria bruta em contribuio afuturos aprofundamentos doproblema.ALBUQUERQUE, Ulysses Linsde. Um sertanejo e o serto. Riode Janeiro, Jos Olympio, 1957.387 p.Relata a vida, os costumes e aeconomia do sertopernambucano.Dados e episdios sbre asformas polfticas dominantes; ocangaceirismo a servio doscoronis; as formas eleitoraisvigentes at 1930. Primiti-vas indstrias do serto(existentes at o fim do sculoXIX): i luminao, instrumentosdomsticos, sade e alimenta-o. O autor originrio deAlagoa de Baixo.ALMEIDA, Elpdio de. Histriade Campina Grande. CampinaGrande, Paraba, LivrariaPedrosa, 1 96 2. 4 24 p.Monografia histrica, poltica ecultural do maior municpioda Paraba. Exemplos de riva-lidades polticas locais esolues atravs de lutasarmadas. Domnio de lvaroMachado.ALMEIDA, Horcio de. Brejo deAreia. Rio de Janeiro, Mi-nistrio da Educao, 1958.303 p. il.Monografia sbre o municpio deBrejo de Areia, estado daParaba. Estudo histrico, polti-co e cultural do segundomunicpio do Estado e doseu fastgio e decadncia.Apesar do trabalho ser regional,o autor busca os fatos exterio-res como explicao. Dssemodo, os dados sbre o88

    comoda Repblica na Pa-raba so elucidativos. Odomnio oligrquico de lvaroMachado bem descrito. Osexemplos de lutas polticaslocais ou estaduais (onde eramutilizadas fras doexrcito ou cangaceiros) soabundantes.ANSELMO, Otaclllo. Padre C(ce-ro, mito e realidade. Rio deJaneiro, Civil izao Brasileira,1968. 584 p. iI.Tentativa de desmistificao davida e atos do Padre Ccero.Contm documentao indita eimportante, porm, a anlisedescamba para um partidarismonegativista.Padre Ccero e Floro Bartolomeu.Zona do Cariri. Coronelismono Cariri. Chegada de Floro aoCariri (1908). Sua vida. Vida doPadre Ccero. Coronelismo eprestgio polt ico. Coronelismona Paraba. Oligarquia Acioli.Vida de Nogueira Acioli.Oposio a Nogueira Acioli.Sucesso de Nogueira Acioli em1911. Govrno Franco Rabelo;medidas que tomou no govrno:no apia candidatura de Pi-nheiro Machado ao govrnofederal; preparo da revoluocearense de 1913-1914. Antece-dentes da revoluo. Atitudede dubiedade de Franco Ra-belo. Preparo da defesa deJozeiro. Revoluo militar(dezembro de 1913 a maro de1914); ajuda do govrno federalaos revoltosos; derrota dastropas legalistas; apoio do povode Fortaleza a Franco Rabelo;estado de stio no Cear(maro 1914); queda de FrancoRabelo e subida do comandanteda regio, General Setembrinode Carvalho. Novas eleies(maio 1914). Lampeo emJozeiro. Legio Cearense doTrabalho (integralismo).ASSUNO, Herculano TeixeiraD'. A campanha do Contestado.As operaes da coluna doSul: operaes de guerra, na-tureza do seu teatro e seusensinamentos. Retrospecto dasexpedies anteriores. Sntesedas operaes das colunas

    do Norte, Leste e Oeste. Costu-mes e hbitos sertanejos.Fanatismo e banditismo. Fatos eepisdios. Recursos militares daszonas colonial e serrana. BeloHorizonte, Oficial, 1917-1918.2 v. il.Apesar de ter participado daColuna Sul, o autor historia aao das quatro colunas queparticiparam da Campanha doContestado. O Iivro me-docre e cheio de observaeserradas sbre os problemassociais, polticos e econmicosda regio.Dados sbre as quatro colunas.Lutas de coronis no Paran eSanta Catarina. rea geogrficado conflito. Proclamao doGeneral Setembrino antes doataque a Santa Maria. Tomadado reduto de Tavares.BARBOSA, Mrio Ferreira. Dr.Ges Calmon: a sua vida e o seugovrno na Bahia. Bahia.Banco Econmico da Bahia,1933. 126 p. -De famlia rica e grande tradi-o poltica, Ges Calmontorna-se governador da Bahia(1924-1928), como candidato deconciliao.Pequena biografia de Ges;suas atividades bancrias e ju-rdicas; relatrio de sua aocomo governador do estado;reao estudantil em Pernam-buco demisso de J. J. Seabrado cargo de professor naFaculdade de Direito (1892); lutacontra a influncia do coronells-mo na Bahia.BARRETO, Dantas. Expedio aMato Grosso: a Revoluo de1906. Rio de Janeiro, Laemmert,1 90 7. 2 21 p.O autor, general do exrcito, foio chefe da expedio mandadapor Afonso Pena parasocorrer o Governador AntnioPaes de Barros. Quando elachega a Cuiab, ste j framorto.

    Revi8ta de Admini8trao de Empr~8as

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    o livro parte de premissassociolgicas primrias para com-preender o fenmeno polticomatogrossense. Deixando delado ste aspecto, pode-se ver,atravs de suas pginas, opensamento oficial: AntnioPaes era desptico, mas aliadode Afonso Pena.Hostilidade existente entre asfras do exrcito e do govrnoestadual. Ao de SerzedeloCorra na Coligo Matogros-sense. Relato de Joo Paessbre o ataque Usina Con-ceio e o massacre da baa deGarcez (1901). Acrdo do 1.0 demaio de 1906 e seu rompi-mento. Revoluo de 1906.Inexistncia de fras federaispara reprimira revoluo.CABRAL, C. Castilho. Batalhespatriticos na Revoluo de 1924.So Paulo, Liberdade, 1927.237 p. il.Material precioso para o proble-ma do coronelismo em SoPaulo e achegas revoluo de1924. .Concentrao de tropas corone-Isticas em Itapetininga(7-7-1924) e combates trava-dos. Formao de duas grandescompanhias de exploraoagrria em Presidente Prudente(1917). Domnio de AtalibaLeonel na zona do Piraju. Ata daformao do Batalho AtalibaLeonel. Nmero de voluntrios.Os batalhes Fernando Prestes eWashington Lus. Tentativa desublevao das tropas coronels-ticas, em Sorocaba. Bauru e astropas coronelsticas dodeputado de Lorena de Verguei-ro. Govrno federal mandaoficiais e armamentos para ajudaaos coronis. Simpatias pelarevoluo (Sorocaba). As ofen-sivas coronelsticas de Sorocaba,Pantoko, So Roque, Assis,Presidente Prudente. Coronelis-mo e gastos com as despesas dastropas. Batalho da Polcia deSanta Catarina. Revolucion-rios incendeiam armaznsda Cia. Marcondes, um dossustentculos das fras coro-nelsticas (Presidente Prudente).Classe mdia e simpatia pelajul./set.

    revoluo (Presidente Prudente)."Dinheiro" revolucionrio.Passagem dos revolucionriospara Mato Grosso. Dissoluodos batalhes patriticos.CALDAS, Joaquim Moreira. Por-que Dantas assassinou JooPessoa. Rio de Janeiro, MendesJnior, sle. 174 p. fotoDefesa de Joo Dantas. O autormostra a incongruncia daAliana Liberal e o despotismodo govrno Joo Pessoa. Dadossbre Princesa. Joo Pessoae seu anti-revolucionarismo;seu govrno e atitude atribulriacontra os funcionrios; apoltica tarifria e a luta contrao serto; luta contra as grandesfamlias do serto; escolhada chapa federal e a ciso JooSuassuna e Jos Pereira;sua poltica contra Suassunae os Dantas; saque casa dosDantas; no Recife, a publicaodas cartas amorosas; seuassassinato por Joo Dantas.CAMARGO, Ayres de. Patriotaspaulistas na Coluna Sul. SoPaulo, Liberdade, 1925. 218 p. fotoRelata a ao dos batalhespatriticos contra os revolucio-nrios de 1924. Desde 7 de julhoorganizaram-se em ltapeti-ninga e Plraiu batalhes civis,sob ordens dos Coronis AtalibaLeonel e Fernando Prestes. Atsetembro dsse ano, lesperseguem as fras revolucio-nrias, indo at as barrancasdo rio Paran.Organizao dos batalhes;composio social de sua oficia-lidade; prestgio militar docoronelismo; nmero de bata-lhes patriticos; sua ao noscombates de Mayrink e Bo-tucatu; coronelismo e hierar-quia; coronelismo e exrcito.CARDOSO, Jos Gasto. A he-rica resistncia da Princesa. Re-cife, Escola Industrial AgamenonMagalhes, 1954, 89 p. il.Elogio de Jos Pereira, que le-vanta a cidade de Princesacontra Joo Pessoa, em 1930.

    Proclamao de Jos Pereiracontra Joo Pessoa. Biografia deJos Pereira; sua amizade comEpitcio Pessoa e Suassuna;seu combate ao cangaceirismo;coronelismo; predomnio dosPereiras desde o Imprio;coronelismo e finanasmunicipais.CARVALHO, M. Balbino de(pseudnimo: Carvalhinho). Aluta no Garas. Rio de Janeiro,Jacinto Ribeiro dos Santos,1926. 59 p. il.Relato da luta coroneHstica noGaras, zona diamantferade Mato Grosso. ~ a histria darebelio do agrnomo JosMorbeck contra o govrno dePedro Celestino e de seuataque a vila de Santa Rita deAraguaia; depois, com o contra-ataque, chega-se a um acrdo,permanencendo Morbeck nocargo intendente.Trabalho escravo nas usinas deacar de Mato Grosso. Oscoronis impedem que ogovrno cobre impostos. Ataquede Morbeck a Santa Ritade Araguaia (1924). O desenro-lar da luta (1925). O acrdo entreo govrno do estado eMorbeck.CHAGAS, Amrico. O chefe Ho-rcio de Matos. So Paulo, s/ e.1961. 254 p. i1 .Livro fundamental para o estudodo fenmeno do coronelismo naBahia durante a primeira Rep-blica. Alm do caso de Horciode Matos, o autor cita outros.Sua infncia. Nomes de outroscoronis. Ataque do coronelMilito a Brotas (comodo sculo). Horcio ataca Cam-pestre (1915), Brotas (1916) eBarra do Mendes (1919).Coronelismo e neutralidade; fu-zilamento; guerra; auxlio dasfras pblicas. Luta eleitoral.Horcio a favor de Paulo Fon-tes (1919). Luta armada contraAntnio Moniz e J. J. Seabra.Interveno federal (1920) e oAcrdo. Seabra o nomeia De-legado Regional para 12 rnu-

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    nicpios. o coronel deputadoManoel Alcntara. Horciode Matos desarma a polcia emLenis. Crco de Lenispela polcia (1925) e aluta de Horcio contra o Go-vernador Ges Calmon. Resumocompleto da caminhada daColuna Prestes pelo Brasil.Coluna Prestes quer estabelecergovrno revoluclonrlo noMaranho (1925). Ttica do Ge-neral Mariante para acabar coma Coluna (Bahia, 1926). GeneralMariante contrata coronispara atacar a Coluna. Ataquesdos patriotas contra aColuna. Horcio forma o bata-lho patritico Lavras Diaman-tinas. Revoluo de 1930 e odesarmamento dos coronisbaianos. Seu declnio.Priso dos maiores coronis em1931.CORR~A Filho, Virglio. PedroCelestino. Rio de Janeiro, HlioValverde, 1945, 263 p. il.Histria do amigo ! partidriode Generoso Ponce. Dafamlia latifundiria Corra daCosta, Celestino um dos ele-mentos que participam de tdaa - histria matogrossense na .primeira Repblica.Revoluo de 1906. Questoeconmico-poltica do predom-nio da Mate Laranjeira. Histriapoltica do govrno do GeneralCaetano Manoel de Faria eAlbuquerque e a Revoluo de1916. Relatrios do Governa-dor Pedro Celestino sbre asrevoltas de 1922 e 1924.DINIZ, Slvio Gabriel. O gonal-vismo em Pitingui. Belo Hori-zonte, Editra da RBEP, 1969.130 p.Estudo da luta pelo predomniopoltico de um municpiode Minas Gerais. Mostra a lutacoronelstica feita atravs demeios legais, como o domnioda prefeitura e dos cargoslegislativos locais.Coronelismo e domnio familiar.Chefes coronelsticos da regio.Formas de oposio. Dinheiropblico e coronellsmo, Mudana90

    de poder coronelstico nacidade. Sistema eleitoral: mesa,urna, cpias das atas; nmerode atas eleitorais; composi-o das mesas eleitorais entre1904 e 1917; modelos deprotesto contra as fraudes ele-:torais; exemplo da plataformaeleitoral (1890); quadras po-pulares e poltica.GOYCOCH~A, Castilhos. Gumer~cindo Saraiva na Guerra dosMaragatos. Rio de Janeiro,Alba, 1943. 199 p. il., map.Biografia do famoso caudilhogacho, chefe do 1 .0 Corpo doExrcito Libertador Riogranden-se,o maior militar da Revolu-o de 1893.o livro sofre de um sociologismoultrapassado, com explicaessuperficiais de raa e ambien-tes geogrficos. Mas tentahonestamente definir o tipo dogacho e o fenmeno guerrei-ro gacho.Dados sbre Gumercindo; suaorigem social e poltica; histriade suas campanhas; sua fugados conchavos polticos; suamodstia e aproximao comseus soldados; sua volta do Pa-ran ao Rio Grande do Sul;morte e paralelo com PinheiroMachado.GOYCOCH~A, Castilhos. O ga-cho na vida poltica brasileira.Prto Alegre, Globo, 1935. 209 p.Caracterizao da mentalidadegacha, que oscila entre oesprito de fronteira (GasparMartins, Assis Brasil, etc.) e o dacidade (Castilho, Borges de Me-deiros).~ a desordem contra aordem; Getlio Vargas oesprito plstico e malevel, queno est dentro dste esque-ma. A partir desta dualidade, oautor relata a histria re-publicana riograndense.HORTA, Cid Rebelo. Famfliasgovernamentais de Minas Gerais(in Segundo Seminrio deEstudos Mineiros). Belo Horizon-te, Universidade de MinasGera is, 1956. 243 p.

    Fundamental estudo sbre odomnio oligrquico de determi-nadas famlias sbre a vidaeconmica e poltica do estado.O autor mostra como a deca-dncia de minerao leva ele-mentos da camada ricaurbana para a atividadeagrcola. Com a Independncia,os grupos rurais dominam avida poltica e se elegem noscargos executivos. O federalis-mo republicano possibilitaum predomnio mais absoluto.O artigo traz a lista de tdasas famlias dominantes, suas li-gaes e domnio.IBGE. Brasil. Pantanais mato-grossenses: devassamento eocupao. Rio de Janeiro, IBGE,1946. 170 p. il., mapas.Estudo histrico e geogrfico.Poder dos coronis (representama lei nos seus domnios);situao dos seus agregados.LEAL, Victor Nunes. Coronelis-mo, enxada e voto: o municipioe o Regime representativo noBrasil. Rio de Janeiro, sle 1948.311 p.Estudo do problema do coronelis-mo e sua base municipal. Ori-gem da palavra coronells-mo. Causa primria do fenme-no. A liderana no sistema edependncia. A pequenapropriedade no Brasil Sul (1940).Predomnio do latifndio em SoPaulo em 1934. Coronelismo:favores, domnio municipal,reciprocidade de favores (com oestado), causas, oposio epredomnio municipal. Morali-dade administrativa municipal eestadual. Centralizaomunicipal no Imprio e descen-tralizao na Repblica. Rendasmunicipais e a Constituiode 1891. Coronelismo: polcia eorganizao judiciria. Asleis eleitorais do Imprio e Re-pblica e seu alcance. Federa-lismo e centralismo no sistemaeleitoral da Repblica.LINS, Wilson. O Mdio S')Francisco: uma sociedade depastores e guerreiros. 2. ed.SaIvador, Progresso, 1960. 228 p.

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    Estudo histrico-sociolgico domdio So Francisco. Tratado problema da fixao dohomem no vale e a formao edesenvolvimento do corone-lismo. Mostra que os coronisso de origem agrria (finsdo. sculo XVIII at fins dosculo XIX); depois, com oadvento de novas correntes ImI-gratrias, surgem nas cidadesuma nova corrente de coronelis-mo (de origem cornerclal-agrl- 'cola). ~ esta corrente quefunciona em grande parte da R-pblica.Origem do coronelismo na re- .gio. Histria do coronelMilito Plcido de Frana Antu-nes. Outros coronis dazona. A corrente imigratria, ocomrcio de manioba e a for-mao de nova corrente decoronis. Coronel Franklinde Lins de Albuquerque esua histria. Coronelismo comofra armada. O caso do coro-nelismo em Urubu(Bahia). Coronel Franklin e aRevoluo de 1930. Coronelismoe as novas formas de produocapitalista.LISBOA, Senador Coelho. Oligar-quia, scas do Norte eclericalismo. Rio de Janeiro, Na-cional, 1909. 245 p.Discursos pronunciados no Se-nado em 1908. Ataques soligarquias de Venncio Neivae Alvaro Machado, da Paraba; aAfonso Pena; s negociatasda indstria da sca no Norte;e ao incidente do CardealArcoverde no Rio de Janeiro.O autor ataca a oligarquia Neivaa partir de 1890; comoste sobe ao govrno da Paraba(1889). Aristides Lbo e o desen-canto com a Repblica. Quedade Neiva (depois de 23/11/1891).A revoluo contra a JuntaGovernativa e a subida de Al-varo Machado. Corrupo de Ve-nncio Neiva; como stemanda fechar jornais da opo-sio; empreguismo sob seugovrno. Scas e corrupo. ln-cidente do Cardeal Arco-verde. Escolha de Davi Campistapor Afonso Pena.jul./set.

    MAGALHAES, Tenente-CoronelBenevenuto. Guia prtico para ooficial da Guarda Naional. Riode Janeiro, Oficial,1898. 219 p.Guia organizado por determina-o do Dr. Amaro Cavalcanti,Ministro da Justia e NegciosInteriores. Traz material com-pleto sbre o problema.Transcrio de tdas as leis,decretos e regulamentos, de 19de setembro de 1850 a 14 dedezembro de 1896: organizao,promoes e nomeaes,patentes, trmo de promessa,honras, fins,subordinao ao Mi~nistrio da .Justia e NegciosInteriores, limites de ao,deveres e atribuies dosoficiais, guerra, uniforme; todosos problemas correlatos entreoligarquia agrria e GuardaNacional.MELO, M. Rodrigues de; Patriar-cas e carreiros. Rio de Janeiro,Pongetti, 1954. 273 p.A primeira parte estudoda vida e ao do coronel JosBezerra de Arajo- Galvo(Rio Grande do Norte, CurraisNovos).Apesar de elogioso e ingnuo,apresenta exemplos para o estu-do do fenmeno do coro-nelismo.Vida agrria da oligarquia daterra. O coronel como juiz; suaao e domnio em CurraisNovos; fra poltica; luta arma-da; votos; ootttca: sua fortuna;obrigaes e servios recebidos.Vida familiar da poca.MORAES, Walfrido. Jagunos eheris: a civilizao do dia-mante nas lavras da Bahia. Riode Janeiro, Civilizao Bra-sileira, 1963. 212 p. il.Estuda o fenmeno Horcio deMatos e seu ambiente. As-censo de Clementino de Matos,tio de Horcio. Paz com ocoronel Milito (1909). Luta con-tra o coronel Manuel Fabrciode Oliveira e o crco deCampestre (1915). Luta com

    Militoe tomada de Barra doMendes (1916). Sucesso de A ..Mniz e a Revolt do Serto(1920). Coronis que lutama favor da Oposio (1920). A.Moniz e o General Cardosode Aguiar pedem intervenofederal (fevereiro de 1920). Er-nestoSimes Filho quem teve idia de pedir oapoio de Horcio para a Oposi-o. Acrdo de maro de1920. Luta contra Senador Fran-cisco Se o crco de Lenis(1925). Convite para participar daColuna Prestes. Ao contra. aColuna Prestes. Emisso depapel-moeda por Horcio (1927)e sua morte ..PINHEIRO, Irineu. O JozeirodoPadre Ccero s.a Revoluode 1914. Rio. de Janeiro. IrmosPongetti, 1938. 243 p,Livro excelente, traz fartadocumentao sbre as ligaesde Floro Bartolomeu com oPadre Ccero. Fenmeno do co-ronelismo. O ataque dasfras legais contra Jozeiro.Vitria dos jagunos (tomada deCrato) sbre as fras doCoronel Franco Rabelo.A documentao primria(cartas de Pinheiro Machado,Floro Bartolomeu, Padre Ccero,etc.) valiosa.O livro narra a rebelio, do seuincio (9-12-1913) at a tomada deCrato (23-1-1914).QUEIROZ, Maria Isaura Pereirade et alii" Estudos de sociologiae histria. So Paulo, Anhembi,1957. 303 p.O ensaio da autora o mando-nismo local na vida polfticabrasileira: estudo do problemado coronelismo, das chefiaslocais contra as tendncias cen-tralizadoras, da Colnia Primeira Repblica.O problema na Colnia eImprio; os podres municipaise suas restries progressivasna Repbl ica.QUEIROZ, Maria Isaura Pereirade. La "Guerre Sainte" au Brsil:le mouvement messianique

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    du "Contestado". So Paulo,Universidade de So Paulo,Faculdade de Filosofia, Cinciase Letras, 1957.299 p. il.Tese apresentada EscolaPrtica de Altos Estudos, Paris;uma anlise sociolgica dofenmeno messinico, antecedi-da por consideraes sbre osfatres histricos e soclolglcosregionais.o segundo Joo Maria e o inciodo ajuntamento de crentes(1912). Sua ideologia. Coronelis-mo em Santa Catarina. Primei-ras lutas dos fanticos (Palmas,Paran, 1912) e a mortede Joo Maria. Nvo agrupa-mento dos fanticos no Con-testado. Primeiras lutas esuas causas (1913).As diversasfases de lutas (fevereiro de1914at incio de 1915).Fatresque levam ao fracasso dos ja-gunos. Problemas da posse daterra. Nomes de coronissituacionistas e da oposio noContestado.

    ROMERO,Sflvio. A geografia dapoliticagem: o Norte e o Suldo Brasil. sI e., 1912. 14 p.Ataque a Pinheiro Machadoe as oligarquias. Crtica a certospolticos que no querem di-zer-se do Norte (decadente) efalam que seus estados perten-cem ao Sul do Pas.SOUZA, Antnio Fernandes. An-tonio Paes de Barros e apolltica de Mato Grosso.SoPaulo, Cinelndia, 1958.101 p. iI.Defesa de usineiro, polfticoegovernador (1902-1906)deMato Grossocontra as acusaescontidas no Iivro de GenerosoPonce Filho.TotPaes, que abrira a usinamais moderna do estado, era ogrande senhor que domina-va extensa zona eleitoral.Na luta contra o predomnio deGeneroso Ponce, le convocado pelos Murtinhos,tornando-se o elemento de

    maior fra dentro desta hoste.Com a Revoluo de 1899 e aqueda de Ponce, Tot Paesconsegue chegar ao pice dopoder. Da, para ser governador,foi um passo. Porm, o seugovrno desptico e preponde-rante o afasta dos Murtinhos,que se vem relegados. Aunio dstes com o vencido einimigo Ponce leva Revoluode 1906e morte violenta deTot Paes.VIEIRA, Osvaldo Hermes e Silva.Histria da Policia Civil deSo Paulo. So Paulo, Cia.Editra Nacional, 1955. 421 p.Pesquisa sbre a histria,transformaes e atribuies dapolcia de So Paulo-Colnia aosdias de hoje. Mostra amudana limitativa da ao dapolfcia devido Constituiode 1891 e seus pargrafos rela-tivos aos direitos do indivduo. Areforma de 1905e a lutacontra o poder dos coronisem So Paulo.

    O L T IM O S L A N A M E N T O S D A F U N D A lO G E T O L lO V A R G A SP la n e ja m e n to G o v e rl ll m e n t a l( A E x p e ri n c ia B r a si le ir a )

    J or g e G u s ta vo d a C o st ao E s t u d o d a A d m in is t r a o P b li c a

    D w ig h t W a ld oO s M e r c a d os d e C a p it a i s a a A m r i c a L a t i n a

    A n t o nn B as ch e M i l ic K yb a lM a n u a l d e A d m in i s t r a o d a P r o d u o , I e "

    C . M a c h l in e , K ur t W e i l , I . d e S M o t tae W o lf g an g S c h oe ps

    T e o ri a M i c ro e c on 6 m i caM rio H e n r iq ue S im o n se n

    M o v im e n t o s P a r t i d r i o s n o B r a si lP a ulo R o b e rt o M o tta

    O N eg r o n o P a r V ic e nte S a lI es

    N o t a s e E st u do s d e P o r t u g u sM a r t in z d e A g u ia r

    O L a z e r n o P la n e j a m e n t o U rb an oE th e l B a uz e r M e d ei r o s

    O r a m e n t o P b l i c aJ e ss e B u rk h ea d

    D i re it o d 1 J T r a b a lh oD lio M a r an h o2 .3 e d i o

    C o n ta b il id a d e I nd u s t ri a lS a lv a d o r C h e v it a re s e3 .3 e d i o

    U s o s e A b u so s d e R e l a es P b li c a sJ o s X av ie r d e O liv e i r a

    S o ci o lo g ia n o s P a is es S u b d e s en v o l v id o sU m a C o le t n ea

    92 Revista de Administrao de Empr~sas

    N a s p r in c ip a is l iv r a r ia s o u p e lo r e e m b ls o p o s t a l . P ed id o s p a r a a E d i t r a d a F un d a o G e t l io V a r g a s , P ra ia d e B ot a fo g o 1 8 8 , C P 2 1 .1 2 0 ,R io d e J a n e i r o . G B .