ed NN MT Março/10
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MARÇO2010 · 243 309 600 Telefone · 243 333 766 Fax · Centro Nacional de Exposições - Quinta das Cegonhas · Apartado 355 · 2000-471 Santarém · [email protected] · www.oribatejo.pt
EDITOR: Bruno Oliveira
MENSAL -Ano 1 - Nº 1
DISTRIBUIÇÃO GRATUITA
Negóciosnotícias&EDIÇÃO MÉDIO TEJO
Torres Novas vai perder médicos
Entroncamento com solução à vista; Alcanena com situação estável e Golegã sem problemas. págs. 4 a 5
Museu do Entroncamentocom comboio virtual
Agricultores vão receber mais dinheiro da AgromaisEntreposto agrícola faz balanço positivo da cam-panha de vendas de milho em 2009. página 9
GOLEGÃ
56 casos de maus tratos infantis no concelhoComissão de Protecção de Menores vai entregar 5 crianças a famílias de acolhimento. página 8
ALCANENA
Riachense festeja 78 anos com título distrital à vista A história e as novas modalidades que colocam o clube entre os maiores da região. página 21
RIACHOS
página 12
MARÇO2010
negócios¬ícias
2 abertura
FICHA TÉCNICADirector Geral
Joaquim Duarte (C.P. 867)Director
Jorge Guedes (C.P. 2798)Editor
Bruno Oliveira (C.P. 8754)Redacção
Apartado 3552002 Santarém Codex.
Tel: 243 309 601 Fax: 243 333 766E-mail
Tel. 243 309 602 Fax: 243 333 [email protected]
Rita Duarte (directora comercial)
Ana Marecos Design gráfico e paginação
António VieiraImpressão
Imprejornal, S.A.Rua Rodrigues Faria 103, 1300-501
Lisboa
Editora e proprietáriaJortejo, Lda.Apartado 355
2002 SANTARÉM Codex
GERÊNCIAFrancisco Santos, Ângela Gil,
Albertino Antunes
Departamento FinanceiroÂngela Gil (Direcção) Catarina Branquinho, Celeste Pereira,
Gabriela Alves e João [email protected]
Departamento de MarketingPatricia Duarte (Direcção), Cata-
rina Fonseca e Catarina Silva. [email protected]
Departamento Recursos HumanosSónia Vieira (Direcção)
Departamento SistemasInformação
Tiago Fidalgo (Direcção) Hugo Monteiro
Tiragem 35.000 exemplaresDistribuição gratuitaDep. Legal 219397/04
Nº Registo no ICS: 124617Nº Contribuinte: 501636110
Sócios com mais de 10% de capitalSojormedia 83%
negócios¬íciasN
FOTO DO MÊS
Foi inaugurado em Setem-
bro de 2009 como uma
obra de marca na envol-
vente do Castelo de Torres
Novas. Este jardim foi apre-
sentado com um novo es-
paço de fruição da cidade,
aproveitando a sua locali-
zação e vista privilegiadas
sobre a cidade e o design
global do espaço, de in-
fl uência árabe, dizem os
técnicos. Mas como se vê
pela foto, o jardim é mais
um espaço dado ao aban-
dono, repleto de grafi ttis e
vítima do vandalismo que
também afecta outras zo-
nas de Torres Novas.
Paula CostaVereadora do Entroncamento
O hospital da Santa Casa
tem sido uma importante
ajuda para nós. Esperamos
que as obras no Centro de
Saúde tragam melhores
condições e que a Unida-
de de Saúde Familiar re-
solva por completo a falta
de médicos.
Está satisfeito com os serviços de saúde do seu concelho?
PERFILINQUÉRITO
Pedro FerreiraVice-pres. Câmara de Torres Novas
Estamos disponíveis para
apoiar, dentro das nossas
possibilidades, a criação
de incentivos à instalação
de médicos no nosso con-
celho, sejam eles fi nancei-
ros ou logísticos.
José Veiga MaltezPresidente da Câmara da Golegã
Atendendo aos dados de
que dispomos e à opinião
pública em geral, a saúde
no concelho da Golegã
recomenda-se, apesar de
termos de continuar a ser
ambiciosos para melhorar
as metas que todos dese-
jamos.
Fernanda AsseiceiraPresidente da Câmara de Alcanena
É preciso um reforço de
médicos pois, actualmen-
te, já temos falta de mé-
dicos de família. Conside-
ro ainda fundamental que
se avalie a integração do
Centro de Saúde de Alca-
nena numa Unidade de
Saúde Familiar.
“Negócios & Notícias” é um jornal mensário gratuito, editado em San-
tarém, que se estende agora, com
esta nova edição, à região do Médio
Tejo. A mesma periodicidade men-
sal, com uma tiragem de 25 mil exem-
plares para circulação exclusiva nos
concelhos de Torres Novas, Entronca-
mento, Alcanena e Golegã, e com lar-
ga distribuição nas caixas de correio
das zonas urbanas e nas grandes su-
perfícies comerciais da região.
Negócios & Notícias é um jornal
gratuito, com várias edições de âm-
bito regional, que integra o univer-
so da Lena Comunicação, o maior
grupo de imprensa regional do país,
com presença em vários distritos, do
Algarve ao Porto, e ainda proprietá-
rio do inovador diário nacional “i”, tal
como do semanário O Ribatejo edita-
do no nosso distrito, e ainda do Jornal
de Abrantes e da Rádio Antena Livre,
o que juntos nos permite chegar mais
longe no serviço informativo.
Negócios & Notícias assume-se
parte interessada e empenhada no
desenvolvimento local e veículo de
afi rmação da identidade cultural da
região, tal como se compromete a
honrar a boa fé que nele depositam
leitores e anunciantes. E pronto. Cá
estamos, para continuar.
A Direcção
Quem somos e ao que vimos
HUGO SANTARÉMVereador da Câmara
Municipal de Alcanena
IDADE 31 anos
NATURALIDADE Casais Robustos
FORMAÇÃO Geografi a - Planea-
mento e Gestão do Território
O QUE SIGNIFICA PARA SI A POLÍ-TICA É um dever cívico e patriótico.
Ser político é ser cidadão. É defender
o bem comum
ALCANENA É PARA MIM... A minha
terra, o meu espaço. As peles e a ser-
ra fazem parte do meu código gené-
tico
UM LIVRO O primeiro Atlas do Mun-
do que tive
UM FILME A “Batalha de Aljubar-
rota”, um fi lme/espectáculo que se
pode ver no Centro de Interpretação
da Batalha
BANDAS PREFERIDAS Madredeus
Trovante, Rodrigo Leão e a Robus-
tuna Afonsina, um grupo de música
tradicional do qual faço parte na mi-
nha aldeia
HOBBIES E TEMPOS LIVRES Prati-
car desporto, futebol, ciclismo, ténis
ou ir até ao ginásio
negócios¬ícias
destaque 3
Albano Mateus, fundador e ad-ministrador do Grupo Mateus, nasceu numa família humilde, em Mogadouro, concelho de Ansião. Completou a quarta clas-se em 1955 e, imediatamente, começou a trabalhar, no ofício de sapateiro que herdou da família e que exerceu até aos 26 anos. Hoje tem um grupo económico que gere milhões a partir do En-troncamento.
Em 1964 assentou praça nas Cal-
das da Rainha. Seis meses depois
partiu para Angola, “sem receio”,
diz. E foi no contexto da guerra co-
lonial que juntou o seu primeiro
dinheiro. Como é que ganhou os primeiros mil escudos? “Não fo-
ram mil, mas quinhentos, recebi-
os como ajuda de custo da tropa.
Esse dinheiro deixei-o ao meu ir-
mão, que estava no Entroncamen-
to, quando passei de comboio
para ir embarcar em Lisboa rumo
a Angola.
Levei apenas o dinheiro que tinha
ganho enquanto sapateiro, nunca
pensando que voltaria de Angola
com dinheiro sufi ciente para con-
seguir comprar quatro apartamen-
tos, como veio a acontecer.” Como conseguiu juntar todo esse di-nheiro? “Quando fui para Angola
estive 22 meses no mato mas um
dia decidi pedir autorização ao co-
mandante para que me deixasse
arranjar os sapatos da tropa. A par-
tir daí, fi quei a tratar dos sapatos
de toda companhia, desde solda-
dos até às altas chefi as… E sempre
fui poupado.”
Quando regressou de Angola,
em 1967, tinha já algum dinhei-
ro e resolveu emigrar para França.
Passou a fronteira a salto – como
tantos portugueses na altura. Co-
meçou a trabalhar numa refi naria.
Em Paris apanhou o auge da per-
turbação do Maio de 68. “Os sindi-
catos não deixavam ninguém tra-
balhar nessa altura. Mas também
não deixavam que faltasse nada a
ninguém. Não me posso queixar
de ter tido lá uma vida difícil”, frisa
Albano Mateus.
Ainda em França, trabalhou num
aeroporto perto de Paris, onde já
chefi ava uma equipa de carpintei-
ros. Até que recebe um telegrama
a convidá-lo para vir trabalhar no
Entroncamento, nas Ofi cinas Ge-
rais de Ferramentas e Equipamen-
to do exército, onde já estavam os
seus irmãos. Veio logo, fazer o que
melhor sabia: produzir e reparar os
sapatos para o exército e polícia.
Mas Albano Mateus não gostou
da experiência e quis ter o seu pró-
prio negócio. Comprou uma quota
na maior mercearia que havia no
Entroncamento. Recorda que, na
altura, teve que competir com os
armazéns de alimentação da CP e
da manutenção militar.
A 1ª mercearia do “império” Mateus
Outra das contrariedades da
mercearia eram os elevados “calo-
tes” que os clientes lá deixavam. A
solução foi passar a exigir o paga-
mento a pronto e não deixar levar
fi ado, como era costume da época.
Transformou o espaço num super-
mercado com caixas de pagamen-
to. Três anos depois já tinha 3 mer-
cearias sob a marca “Supermerca-
dos Mateus”. Quando já tinha 21
supermercados na região, o grupo
Jerónimo Martins propôs-lhe so-
ciedade, através de Elísio Borges
de Castro, um dos seus administra-
dores. A parceria durou até ao dia
em que Albano Mateus achou que
era tempo de sair e vender a sua
parte, que foi paga em dinheiro e
imóveis, concretamente todos os
edifícios que albergavam os “Su-
permercados Mateus”, que ainda
hoje são dele.
O “golpe de asa” do Torreshopping
Como nasceu o projecto da “Galinha Gorda”? “A venda dos
supermercados abalou-me e resol-
vi sair do país por uns dias. Fui com
uns amigos a Londres, onde visitá-
mos uma feira de “stock lots”. To-
mei a decisão de ali comprar 6 ou
7 contentores de camião cheios de
mercadorias e quando regressei a
Portugal fundei a primeira loja Ga-
linha Gorda, uma rede que se alas-
trou a todo o país (ilhas incluídas) e
que chegou a ter 160 lojas.”
Há cinco anos atrás Albano
Mateus vendeu esta marca e toda
a cadeia de lojas. Já estava presen-
te na área do imobiliário e da com-
pra e venda de terrenos, com a em-
presa Torresterra.
Foi pela sua proverbial perspicá-
cia empresarial que um dia decidiu
pagar bem por um terreno junto à
A23 que viria a ser o espaço onde
hoje se ergue o Torreshopping. “Ia
a caminho de Sevilha quando al-
guém me ligou a dizer que o terre-
no estava à venda. Mandei o meu
fi lho ao tribunal oferecer uma de-
terminada quantia pelo terreno
que, tempos depois, algumas pes-
soas me vieram dizer que foi de-
mais. Mas valeu a pena”, afi rma pe-
remptório.
A importância da família
Há uma máxima que diz: “o pai constrói e o fi lho destrói”. O que faz para que isso não aconte-ça? As relações de pai e fi lhos de-
vem basear-se numa comunica-
ção e numa educação afectuosa
desde os primeiros momentos de
vida. Muitas vezes, aquilo que que-
ro transmitir aos meus fi lhos não
se faz só através de palavras. Faz-
se com actos, com a cumplicidade
que temos desde sempre.
Sempre imaginou os seus fi -lhos a trabalhar consigo ou gos-tava que tivessem escolhido ou-tra vida? Tive uns pais que eram
economicamente muito pobres
mas com uma riqueza interior mui-
to grande. Desejo a toda a gente os
fi lhos que tenho. Uma ligação mais
forte que a nossa não deve haver.
O meu fi lho Pedro desde peque-
no que se preparou para trabalhar
nos negócios da família. Quando
se licenciou, na área do marketing,
a “Galinha Gorda” estava no auge.
Mas eu pedi-lhe para ir trabalhar
para a empresa Urbitorres. Hoje o
Pedro tem um conhecimento mui-
to vasto em várias áreas.
Quando se licenciou, a minha fi -
lha Sílvia quis ir para a Somague e
foi. Depois esteve num gabinete
de estudos e projectos, até que um
dia quis vir para as empresas da fa-
mília onde está hoje e muito bem.
A minha fi lha Elsa está na área das
vendas e tem um desempenho
muito importante.
ALBANO MATEUS, ADMINISTRADOR DO GRUPO MATEUS
“Comecei a vida como sapateiro”RapidinhasQual é o seu lema de vida?
Tão bem vive aquele que tem o
que lhe chega, como aquele que-
tem o que lhe sobra. O dinheiro
não foi feito para gastar mas para
comprar rigorosamente aquilo
que é preciso. Ter sorte dá muito
trabalho. Quando fazemos o que
gostamos, conseguimos fazê-
lo melhor e as coisas podem ter
mais sucesso.
É uma pessoa ambiciosa? A minha ambição não é ser mui-
to rico. O dinheiro para mim tem
menos valor do que as pessoas
pensam. A minha meta é conse-
guir o sucesso das coisas que es-
tou a fazer no momento.
Considera-se poupado?Para mim as coisas valem pela
sua relação qualidade-preço. Sou
uma pessoa extremamente pou-
pada e deixo sempre uma mensa-
gem aos meus fi lhos: evitem de ir
a um sítio onde tenham que gas-
tar muito.
Tem alguma especialidade gas-tronómica?
Gosto de cozinhar. Sei fazer um
bom borrego e também um caril
de galo velho.
Qual é o seu lugar preferido na região?
Gosto muito do sítio onde moro,
mesmo junto à Barragem de Cas-
telo de Bode. Tem uma vista fan-
tástica.
A palavra ainda vale mais do que uma assinatura?
O mal dos tempos de hoje é isso
estar a deixar de ser verdade. To-
dos os meus negócios são selados
com um aperto de mão. Escreve-
se para não esquecer.
Tem 65 anos, até quando quer continuar a liderar o Grupo?
É normal que as pessoas da mi-
nha idade pensem em reformar-
se mas eu nunca impus a mim
próprio um limite. Saberei quan-
do devo sair.
“Horizontes Fortes” é o slogan do Grupo, o que quer dizer?
Quer dizer que nós não temos
limites, que há sempre um hori-
zonte novo. Sinto-me tão prepa-
rado para iniciar um projecto hoje
como quando tinha 30 anos.
Recentemente apostou na in-dústria, porquê uma fábrica de papel?
Tem a ver com a nossa forma
de estar, de não colocar todos os
ovos no mesmo cesto. A abertura
dessa unidade foi uma oportuni-
dade. Hoje a fábrica de papel em
Vila Velha de Ródão é um sucesso,
a única da península ibérica liga-
da em pipeline a uma fábrica de
papel, o que permite uma grande
economia de custos.
MARÇO2010
negócios¬ícias
saúde em destaque4
Duas freguesias do conce-lho de Torres Novas, Olaia e Pedrógão, vão ver os seus médicos de família partirem para o Entroncamento, para integrarem a Unidade de Saúde Familiar Locomotiva (USF), que está ser criada e que deverá entrar em funcio-namento ainda no primeiro semestre deste ano.
Estas e outras mudanças fo-
ram-nos explicadas pelo di-
rector executivo do Agrupa-
mento de Centros de Saúde
da Serra d’Aire, Pedro Mar-
ques, em entrevista à primeira
edição do Negócios&Notícias
do Médio Tejo. Apesar das sa-
ídas destes médicos de Torres
Novas, Pedro Marques afi rma
que não está previsto o encer-
ramento dos centros de saú-
de nestas duas freguesias do
concelho, mas confessa que “a
tarefa não vai ser nada fácil”.
“Vamos esperar que seja
possível entrarem médicos
que possam dar resposta à
população inscrita [nestas fre-
guesias]. Mas não depende
apenas da nossa boa vonta-
de, os médicos têm de ter o
desejo de vir para Torres No-
vas”, salienta Pedro Marques,
defendendo “políticas activas
de promoção da fi xação de
médicos” neste período tran-
sitório até que novos médi-
cos concluam o seu percurso
formativo e ingressem nes-
tes centros de saúde. O di-
rector do ACES não esquece
ainda que terá que lidar com
novos pedidos de aposenta-
ção de médicos. Apesar do
cenário mais difícil em Torres
Novas, nos restantes conce-
lhos da região as coisas estão
a melhorar. Com as obras em
curso no Centro de Saúde do
Entroncamento e com a cria-
ção da USF, este concelho vai
fi car com cobertura de médi-
cos de família a 100%. Em Al-
canena, o número de pessoas
sem médico de família repre-
senta cerca de 8% dos utentes
inscritos e na Golegã a oferta
pública de saúde primária co-
bre todas as necessidades do
concelho.
Unidade de Saúde Familiar no Entroncamento A Unida-
de de Saúde Familiar Loco-
motiva, com sede no Entron-
camento, estará a funcionar
no primeiro semestre de 2010
e será a primeira a entrar em
actividade no ACES Serra
d’Aire. Segundo dados des-
te agrupamento, a USF será
constituída por 8 médicos, 8
enfermeiros e 6 assistentes
técnicos, que assegurarão o
apoio administrativo e o aten-
dimento aos utentes inscritos.
Destes 8 médicos, duas pro-
fi ssionais transitam das duas
freguesias de Torres Novas já
referidas.
“Esta situação irá aumentar
o já de si elevado número de
utentes sem médico de famí-
lia em Torres Novas”, admite
Pedro Marques, frisando ain-
da assim que as coisas vão
melhorar substancialmente
no Entroncamento, também
graças ao contributo do já
existente centro de saúde que
está a ser ampliada e cujas
obras deverão estar concluí-
das num prazo inferior a dois
anos. Até serem feitas estas
obras e o novo edifício da USF,
o ACES está contratou uma
empresa que irá instalar mo-
noblocos higienizáveis, crian-
do assim edifício provisório
para que a USF possa abrir o
mais depressa possível.
Contratação externa para compensar saídas em Torres Novas Para ajudar a minorar
a situação de Torres Novas, o
ACES Serra d’Aire está a ten-
tar assegurar um concurso
de médicos que desejem
integrar a Unidade de Cuida-
dos de Saúde Personalizados
deste concelho. Para já, foram
contratados médicos aposen-
tados, que asseguram 45 ho-
ras de consulta programada
de medicina geral e familiar,
dando resposta a utentes
inscritos que, formalmente,
não possuem médico de fa-
mília atribuído. Foram ainda
contratadas mais 60 horas
semanais de serviços médicos
para assegurar as consultas
de atendimento complemen-
tar o que, garante Pedro Mar-
ques, permite dar resposta a
toda a população inscrita no
concelho de Torres Novas.
Até à chegada de mais médi-
cos, e para remediar algumas
das carências, o Agrupamen-
to tem apostado em reorde-
nar os profi ssionais existentes,
efectuando limpezas sistemá-
ticas dos fi cheiros de utentes,
eliminando inscrições em du-
plicado ou mal inscritos e re-
correndo a empresas de con-
tratação de médicos, quer
seja em consulta programa-
da de ambulatório quer seja
em consulta complementar.
Mas Pedro Marques salien-
ta que “os cuidados de saú-
de primários vão muito para
além de consultas com médi-
cos” e recorda que há muitos
outros profi ssionais de saúde
que têm tido um importan-
te papel no atendimento aos
utentes desta região.
Pedro Marques é defensor de uma política de
atracção de médicos para esta região e, nesse
sentido, sugere que a tutela ofereça possibili-
dades de progressão mais rápida a quem pre-
fi ra o interior para exercer medicina no sistema
público e que se comprometa a aí exercer, pelo
menos, uma década de serviço continuado,
com residência fi xa. “Depois disso, um médico
acaba por criar as suas raízes e só por razões es-
peciais se transfere para outro local”, diz o di-
rector deste agrupamento de centros de saú-
de. Por outro lado, Pedro Marques sugere que
seja dado um vencimento acrescido aos médi-
cos que, já com idade para se aposentarem, de-
cidam contratualizar com o Estado mais alguns
anos de serviço. Por cada ano a mais, estes mé-
dicos teriam um aumento na sua situação re-
muneratória mensal, isto até que seja possível
equilibrar a reposição de médicos no sistema.
O responsável não esquece o papel dos mu-
nicípios nesta atracção de médicos mas prefe-
re “não acrescentar nada ao que os autarcas e
governantes já sabem fazer, se assim o dese-
jarem”. Sobre os concursos que estão abertos
para a entrada de novos médicos, Pedro Mar-
ques diz não dominar as fases de tramitação
destes processos, uma vez que o controlo é fei-
to nos serviços da Administração Regional de
Saúde de Lisboa e Vale do Tejo. Ainda assim,
o director executivo deste agrupamento tem
uma ideia clara de quantos médicos precisa:
pelo menos de uma dúzia de clínicos, sem con-
tar com as “baixas” que ainda se irão verifi car
com a saída de médicos para a reforma.
Cativar médicos é prioridade
Torres Novas vai perder médicos
MARÇO2010
negócios¬ícias
destaque 5
• Enfermeira Ana Conde, coorde-nadora do projecto.
O contributo dos utentes
A par da criação das Unidades de
Saúde Familiar, foi criada a fi gura das
UCC – Unidades de Cuidados na Co-
munidade, que vão funcionar como
unidades com intervenção multidis-
ciplinar constituída por vários profi s-
sionais da área da saúde primária.
Em Torres Novas, está já a ser de-
senvolvida a UCC que vai trabalhar
sob a coordenação da enfermeira-
chefe Ana Luísa Conde. Em entre-
vista ao Negócios&Notícias, a pro-
fi ssional explicou-nos que esta UCC
vai incidir o seu trabalho em grupos
de risco e com “vulnerabilidades”,
sejam toxicodependentes, famílias
carenciadas, pessoas com diabetes,
mulheres em situações de pós-par-
to, crianças (através da saúde esco-
lar), entre outras situações. Está tam-
bém previsto realizarem-se cam-
panhas preventivas e acções para a
educação para a saúde.
Esta unidade de Torres Novas, ainda
em fase de candidatura e formação,
deverá ter cerca de 14 profi ssionais
como equipa nuclear, entre médi-
cos, terapeutas, enfermeiros, psico-
lógicos, e outros agentes da rede de
saúde e social. A sede vai funcionar
no Centro de Saúde, mas os profi s-
sionais vão intervir directamente na
comunidade, tanto em instituições
como no domicílio dos utentes. As
intervenções serão avaliadas através
de uma abordagem multidisciplinar
e qualquer situação terá sempre arti-
culação com a restante rede de saú-
de pública, sobretudo com os médi-
cos de família.
A Comissão de Utentes de Saúde do Médio Tejo (CUSMT) tem sido a princi-pal voz activa na crítica aos cuidados de saúde nesta região. O presidente des-ta comissão considera que os utentes não podem fi -car arredados da resolução dos problemas e deixa al-gumas sugestões.
Uma delas passa pela de-
fesa da contratação de mé-
dicos estrangeiros para su-
prir a falta de clínicos no
Médio Tejo. Manuel Soares
diz ainda que deveria ser
criado um sistema que per-
mitisse a continuidade dos
médicos que já estão refor-
mados, nem que fosse por
períodos mais reduzidos,
mas que ajudassem a re-
forçar o trabalho dos seus
colegas que estão ainda no
activo.
A CUSMT também não
rejeita a contratação exter-
na de serviços de médicos
a empresas privadas, mas
considera esta uma “so-
lução de excepção”. Para
Manuel Soares também se
poderiam resolver algumas
carências criando restri-
ções à elevada mobilidade
de médicos de clínica geral
para os hospitais, deixando
assim a descoberto muitas
unidades de saúde primá-
ria.
Outra das sugestões é a
criação de um regime pú-
blico de atracção e com-
pensação fi nanceira dos
médicos que queiram inte-
grar unidades de saúde na
província. “O regime de in-
centivo dos 750 euros está
criado mas ainda não foi
regulamentado e isso tem
atrasado todo o processo”,
frisa Manuel Soares. O pa-
pel das autarquias não é es-
quecido pela CUSMT que
já sugeriu às câmaras da
sua área de infl uência que
criassem sistemas de in-
centivos à instalação de no-
vos médicos.
A comissão sugere tam-
bém às autarquias que
criem um sistema de trans-
portes alternativo para os
utentes que não têm uni-
dade de saúde próxima de
si. “Como é que uma pes-
soa que tem um familiar
doente e que não tem mé-
dico de família perto da sua
residência tem condições
para o acompanhar ao cen-
tro de saúde, por exemplo
de Torres Novas, sem se-
quer ter a certeza de que
apanha consulta”, ilustra
Manuel Soares. “Isto só leva
à quebra na produtividade
destas pessoas”, acrescen-
ta.
Quanto ao encerramen-
to de unidades de saú-
de e à retirada de médi-
cos de família das zonas
rurais, Manuel Soares de-
fende que estes processos
devem ser tratados com
“pés de lã”, tendo em conta
sempre a opinião e as ne-
cessidades destes utentes.
“O fecho de extensões de
saúde fora dos grandes nú-
cleos só vem trazer maior
sobrecarga aos centros de
saúde urbanos que já de si
têm os seus problemas”, sa-
lienta ainda Manuel Soares.
“Isto faz também com que
as pessoas já nem recor-
ram à saúde primária. Vão
directamente às urgências
do hospital ou, quando po-
dem, recorrem à medicina
privada”, remata.
No que diz respeito à ava-
liação do trabalho do Cen-
tro Hospitalar do Médio
Tejo (CHMT) e do hospital
de Torres Novas, Manuel
Soares reclama a criação
imediata de um plano es-
tratégico e de um conse-
lho consultivo, em que te-
rão assento os parceiros
comunitários deste centro.
Quanto às restrições fi nan-
ceiras do CHMT, Manuel
Soares diz entender a situ-
ação mas considera que a
rede de três hospitais desta
região “não está totalmen-
te explorada” e que o seu
potencial de instalações,
equipamentos e meios hu-
manos poderia trazer mais
receitas para ajudar à reso-
lução dos problemas de te-
souraria.
Qual o balanço que faz de cerca de um ano de funcio-namento enquanto Agru-pamento de Centros de Saú-de?
“O balanço é claramente po-
sitivo”, diz Pedro Marques. “Foi
um ano muito intenso, em que
foi preciso dar resposta a uma
reforma dos cuidados de saúde
primários, montar uma equipa
de apoio à gestão, materializar
diversas unidades funcionais e
preparar o terreno para fazer da
contratualização a ferramenta
essencial no planeamento anu-
al e no controlo da nossa acti-
vidade. Este processo é que vai
ser o grande teste à autonomia
de gestão nos cuidados de saú-
de primários.”
“O centro de decisão está cada
vez mais perto de quem intera-
ge directamente com o utente
e esse é a uma das virtualida-
des desta reforma. Por outro
lado, a criação de um Conselho
Clínico vem trazer as questões
da boa governação clínica para
a ordem do dia nas unidades
prestadoras de cuidados.
Acresce a tudo isto a consti-
tuição do Conselho da Comu-
nidade, que veio trazer para
uma escala superior de proxi-
midade da gestão dos cuida-
dos de saúde primários diver-
sos agentes, designadamente
autarquias, utentes, sindicatos,
o patronato, os voluntários, or-
ganismos do Estado, os hospi-
tais e as instituições de solida-
riedade social, entre outros, o
que nos obriga a uma exercício
de responsabilidade acrescida,
com total transparência e sujei-
tos ao poder fi scalização per-
manente de todos estes agen-
tes.” Para já não estão previstas
obras para o Centro de Saú-
de de Torres Novas, mas Pedro
Marques diz que há uma von-
tade da Direcção Executiva do
ACES Serra d’Aire em “melhorar
as condições logísticas de vá-
rios dos espaços onde os cui-
dados à população são presta-
dos”. No caso do edifício-sede
do Cento de Saúde torrejano, o
responsável gostaria de melho-
rar as condições de acolhimen-
to aos utentes e fazer obras de
conservação no exterior do
imóvel e no edifício da saúde
pública, onde são prestados os
cuidados de higiene oral, fi sio-
terapia e terapia ocupacional,
entre outros. Já foi feita uma
estimativa orçamental e esta
proposta de obras foi incluída
no plano de investimentos do
ACES., aguardando agora deci-
são da ARS de Lisboa e Vale do
Tejo e do Governo.
Unidade de Cuidados na Comunidade
O balanço após um ano de reorganização
• Pedro Marques, director do ACES Serra d’Aire.
• Manuel Soares, presidente da Comissão de Utentes do Médio Tejo.
Centros de Saúde em números Janeiro de 2010
CENTROS DE SAÚDESem Médico de Família 31.12.2009
ALCANENA 1.443ENTRONCAMENTO 6.496TORRES NOVAS 9.504GOLEGÃ ------
TOTAL 17.443
MARÇO2010
negócios¬ícias
região6
Adopte um animal em Torres Novas No próxi-
mo fi m-de-semana, dias
13 e 14 de Março, realiza-
se mais uma campanha
de adopção de animais
do Canil Intermunicipal
de Torres Novas, no Jar-
dim das Rosas, das 10 às
17 horas.
Câmara de Alcanena ouve população sobre o novo PDM A Câmara de Alca-
nena está a realizar até 19
de Março um conjunto de
audições públicas nas fre-
guesias para ouvir da po-
pulação aquilo que que-
rem ver contemplado e
melhorado com a revisão
do Plano Director Muni-
cipal (PDM). As próximas
audições públicas estão
marcadas para 8 de Março
na Caixa Agrícola de Ser-
ra de Santo António, para
dia 10 no salão da jun-
ta de freguesia de Moitas
Venda. Para dia 12 do sa-
lão dos Bombeiros Volun-
tários de Minde e ainda
uma sessão fi nal no audi-
tório dos paços do conce-
lho, no dia 19 de Março.
Sempre às 21h.
António Rodrigues esteve na Guiné O Presidente da
Câmara de Torres Novas,
António Rodrigues, este-
ve recentemente na Gui-
né-Bissau para participar
no Encontro “Descentrali-
zação e Desenvolvimen-
to Local na Guiné Bissau
– Oportunidades e Desa-
fi os”, uma iniciativa pro-
movida pelo Ministério da
Administração Territorial
da Guiné Bissau, com o
apoio da Associação Na-
cional de Municípios Por-
tugueses (ANMP) e do
Fórum das Autoridades
Locais da Comunidade
dos Países de Língua Por-
tuguesa (FORAL-CPLP).
BRUNO OLIVEIRA
Durante três dias, de 30 de Abril a 2 de Maio, Torres No-vas vai transformar-se num quadro vivo medieval para evocar a atribuição do Foral Novo a esta população, con-cedido há 500 anos por D. Manuel I.
Nestes dias, o centro histó-
rico da cidade e, em especial,
a envolvente do Castelo, vai
receber a recriação histórica
da chegada do rei D. Manuel
e da sua corte real, com uma
autêntica feira de época
montada por vários espaços,
com bancas de artesãos, de
doçaria, de cestaria, dos típi-
cos frutos secos e também os
ofícios da época como o fer-
reiro, a tecelã e o carpinteiro.
Vão ser ainda recriados jogos
tradicionais, vão haver con-
certos e bailes renascentistas
de época, jantares da Corte,
vai ser criada uma “Praça dos
Mercadores”, as tradicionais
“bodegas”, zonas de restau-
ração, a “mouraria”, postos de
venda de artesanato da cul-
tura muçulmana, tenda dos
aromas e tenda dos drome-
dários (camelos), um espaço
esotérico com cartomantes,
bruxas e feiticeiras no interior
do Castelo, mendigos, ampu-
tados, assassinos, ladrões e
proxenetas, uma praça de ar-
mas com acampamento mili-
tar e ainda jogos militares da
altura, entre outra animação
de malabaristas e cuspidores
de fogo.
Tudo isto para recriar um
momento que marcou a his-
tória do concelho e que fi -
cou conhecido como o “foral
novo”, um documento que
regulou sobretudo o direito
tributário autónomo deste
território que passou a colher
os frutos dos seus próprios
impostos. Apesar da funda-
ção de Torres Novas datar do
princípio da nacionalidade,
foi conquistado aos mouros
por Dom Afonso Henriques
em 1148, tendo recebido fo-
ral 1190, por Dom Sancho I.
Foi também em Torres No-
vas que se realizaram três
cortes, com destaque para
as de 1438, que reuniram os
nobres após a morte de D.
Duarte, e para as de 1535, em
que se assinou o contrato de
casamento de Dona Isabel
com Carlos V, imperador ro-
mano.
A recriação começa no dia
30 de Abril com a abertu-
ra da feira e com a saudação
pelo arauto do reino que dá
as boas vindas à população e
prepara a chegada do rei. No
sábado, dia 1, chegam ele-
mentos da corte real de D.
Manuel I escoltados por mi-
litares e é apresentada pu-
blicamente uma nova edição
do Foral. Nessa noite acon-
tece o designado “Jantar dos
Nobres” e decorre o baile re-
nascentista, na praça 5 de
Outubro. O domingo come-
ça com missa campal, cele-
brada pelo pároco Carlos Ra-
mos, e segue-se o momento
alto das festividades, a che-
gada do rei D. Manuel I, que
será recebido pelo Alcaide D.
João de Almeida e por D. Jor-
ge de Lencastre, donatário da
vila, primo e protegido do rei.
Depois da confraternização
com a população, o rei sobe
ao castelo para cear.
São estes alguns dos mo-
mentos que vão marcar esta
comemoração que tem o ob-
jectivo de, não só evocar a
história local, como também
de afi rmar o concelho como
um destino turístico e cultu-
ral.
Torres Novas vai ser “vila medieval” de 30 de Abril a 2 de Maio
RECRIAÇÃO HISTÓRICA DA ATRIBUIÇÃO DO FORAL POR D. MANUEL I
A preocupação com a função pedagógi-
ca e de interpretação histórica será um ele-
mento importante do projecto Revisitar D.
Manuel I. Para o público infanto-juvenil e
famílias serão criadas diversas actividades
lúdicas e de aprendizagem. Vão haver vi-
sitas arqueológicas às ruínas da Igreja de
Santa Maria, uma exposição das 3 culturas
que formaram a cidade, contadores de his-
tórias, um espaço com carrossel, jogos tra-
dicionais e representações à época de tea-
tro de bonecos, ateliês, ofi cinas de aprendi-
zes de malabarismo.
Vão haver ainda algumas conferências,
nomeadamente às 15h30 de 1 de Maio,
com a evocação da vida no tempo de D.
Manuel I pelos professores António Manuel
Hespanha e João Paulo Oliveira e Costa.
Neste dia é ainda lançada a edição fac-simi-
le do Foral e da monografi a “Foral Manueli-
no de Torres Novas”.
Na sexta-feira é ainda lançado o livro ju-
venil “Torres Novas no Tempo de D. Manuel
I”. Ainda neste mês de Março, decorrem ac-
tividades nas escolas, orientadas pelo mu-
seu, pelo teatro e pela biblioteca.
Actividades para a família
negócios¬ícias
MARÇO2010
negócios¬ícias
ALCANENA
8 região
BRUNO OLIVEIRA
No próximo dia 20 de Mar-ço, todos os que estiverem interessados em ajudar na limpeza de lixeiras ilegais e abandonadas em fl orestas e zonas à beira de estradas po-dem inscrever-se no Projec-to Limpar Portugal (PLP). Em Torres Novas já existem mais de 500 voluntários.
Esta é uma iniciativa que
nasceu a nível nacional gra-
ças a um grupo de volun-
tários que agora pedem o
contributo de todos para
esta acção. O movimento
também está presente no
nosso distrito e todos os con-
celhos e juntas de freguesia
aderiram à iniciativa propor-
cionando meios de recolha
do lixo e apoio logístico para
esta acção no dia 20 e Março.
O projecto foi apresentado
no Torreshopping, no passa-
do dia 4, com as presenças
dos embaixadores da causa
em Torres Novas, os canto-
res Pedro Barroso e Teresa Ta-
padas. Também esteve pre-
sente o coordenador distri-
tal deste projecto, o vereador
do Cartaxo, Mário Júlio Reis,
que frisou que este é um mo-
vimento apartidário e sem li-
gações a organizações eco-
logistas e que pretende aci-
ma de tudo sensibilizar para
a necessidade de limpeza da
fl oresta. O responsável frisou
que já estão registadas mais
9100 lixeiras por todo o país
e que, no distrito, existem já
mais 4200 voluntários dispo-
níveis para limpar estas lixei-
ras. Em Torres Novas, o coor-
denador local, Jorge Antunes,
afi rma existirem já registadas
cerca de 100 lixeiras e um to-
tal de 500 inscritos para esta
acção de voluntariado.
E é precisamente por ser
uma acção de voluntariado
que a organização pede a
adesão das pessoas, de todas
as pessoas que queiram con-
tribuir para limpar as suas re-
giões dos lixos indesejados.
As inscrições em Torres No-
vas podem ser feitas nos pró-
ximos dias 13 e 14 de Março,
no Torreshopping, ou através
do site do projecto em www.limparportugal.org.Em
cada concelho haverão cam-
panhas próprias para a inscri-
ção de voluntários e todas as
informações podem ser en-
contradas no site nacional.
Para recolher o lixo neste
dia, a pessoa só precisa de se
inscrever e, depois de lhe ser
dito qual é o local do seu con-
celho onde foi colocada, des-
locar-se até lá no dia, munida
de roupa que se possa sujar e
alguns utensílios de limpeza.
20 de Março é dia de limpar lixeiras ilegais na região
TORRES NOVAS JÁ TEM MAIS DE 500 VOLUNTÁRIOS
A Câmara de Alcanena
vai criar um ponto de aten-
dimento social em todas as
freguesias do concelho, de
forma a descentralizar este
serviço.
Este atendimento vai
prestado por duas técni-
cas, Isabel Carvalho e Ana
Inácio. Na sede do conce-
lho, em Alcanena, o atendi-
mento vai ser feito no sec-
tor de Desenvolvimento
Social da Câmara todas as
quartas-feiras entre as 9h
e as 12h30. Em Minde este
serviço será prestado na
Junta de Freguesia na pri-
meira terça-feira de cada
mês. Em Covão do Coelho
e Vale Alto o atendimento
será nos salões paroquiais.
Atendimento social
descentralizado nas freguesias
A Presidente da Câma-
ra Municipal de Alcanena,
Fernanda Asseiceira, pre-
senteou as funcionárias
dos vários sectores dos
serviços da autarquia com
uma fl or e um marcador
de livro, ofertas simbóli-
cas que visam assinalar o
Dia Internacional da Mu-
lher, que se comemorou
a 8 de Março. Na distribui-
ção destas lembranças, a
autarca fez-se acompa-
nhar pela vice-Presidente
da Câmara Municipal de
Alcanena, Maria João Go-
mez, pela chefe do Ga-
binete de Apoio Pessoal
à Presidente da Câmara,
Ana Maria Couto, e pela
secretária do seu Gabine-
te de Apoio Pessoal, Alice
Rosário.
Uma fl or para as funcionárias
da Câmara no Dia da Mulher
A Comissão de Protec-
ção de Crianças e Jovens
(CPCJ) de Alcanena sinali-
zou 56 casos de maus-tra-
tos ou negligência a crian-
ças e jovens em 2009. A co-
missão está a acompanhar
22 processos, cinco dos
quais com as crianças que
serão entregues a famílias
de acolhimento. Para sina-
lizar e denunciar casos des-
te tipo pode contactar o
número 967423756.
Os dados foram divulga-
dos na última reunião de
assembleia municipal, pela
CPCJ cuja comissão local é
constituída por 14 pesso-
as. As CPCJ’s são são insti-
tuições ofi ciais não judici-
árias com autonomia, que
visam promover os direitos
da criança e do jovem.
56 casos de maus tratos infantis
sinalizados no concelho
Custou um milhão de
euros, tem apenas oito anos,
mas o Ministério da Edu-
cação quer deitá-lo abaixo
porque não cumpre a legis-
lação que só entrou em vi-
gor quatro anos após a sua
construção. Trata-se de um
edifício quase novo na Esco-
la Maria Lamas que, segun-
do alega o ministério, não
cumpre a legislação na área
da certifi cação energética,
da qualidade do ar, do com-
portamento térmico e mais
um conjunto de outras exi-
gências. Para cumprir to-
dos estes preceitos legais,
teriam de haver obras de
fundo e o ministério alega
que mais vale construir um
edifício novo de raiz do que
adaptar este antigo. Os par-
tidos à esquerda, Bloco e
CDU, já questionaram o mi-
nistério da Educação para
saberem se vai ser encon-
trada uma alternativa rápi-
da para substituir este edifí-
cio e o presidente da Câma-
ra de Torres Novas, António
Rodrigues, disse mesmo
que ”deitar o edifício abaixo
é brincar com a pobreza”.
Demolição à vista na Maria LamasTORRES NOVAS
• Ministério da Educação quer deitar abaixo edifício com 8 anos.
MARÇO2010
negócios¬ícias
BRUNO OLIVEIRA
Um euro a mais por cada to-nelada de milho vendida é quanto a Agromais vai pagar aos seus associados devido à boa campanha de vendas re-alizada no ano passado.
A notícia foi deixada pelo di-
rector-geral deste entreposto
agrícola do norte do Vale do
Tejo, Jorge Neves, no decurso
do 10º encontro de agriculto-
res associados a este organis-
mo que se realizou na sema-
na passada na Golegã. Além
deste “bónus” pelo bom ano
agrícola, a Agromais vai ain-
da pagar mais 1,25% do valor
entregue por cada agricultor
noutras áreas de cultivo.
Boas notícias que se juntam
aos números positivos, “aci-
ma das expectativas como
frisou Jorge Neves”, com que
terminou a campanha agrí-
cola de 2009. Segundo Jor-
ge Neves, a Agromais termi-
nou o ano com 24,3 milhões
de euros de volume de ne-
gócios, aos quais de juntam
os 8,5 milhões facturados
pela Agromais Plus. As cul-
turas dominantes nesta re-
gião também registaram au-
mentos de produção, com
destaque para o milho (com
vendas superiores às 80 mil
toneladas), para a batata de
indústria (15.514 toneladas),
o tomate (com 37 mil tone-
ladas) e a batata de consumo
(com 2608 toneladas). Este
entreposto prepara-se ainda
para investir um espaço de
armazenagem de milho, na
Azinhaga, que vai aumentar
a capacidade para mais 7 mil
toneladas e outro espaço em
Alpiarça que traz um novo
espaço para mais 6 mil tone-
ladas. Junta-se a este investi-
mento a aposta num secador
que aumenta a capacidade
de secagem de cereais para
mais 350 toneladas.
A Agromais institui este ano
o “Troféu Fernando Cunha”
que visa premiar os melhores
agricultores desta região. O
troféu recebe o nome de um
importante fundador e im-
pulsionador desta associação
de agricultores, o já falecido
Fernando Cunha, cuja espo-
sa esteve presente na entre-
ga dos prémios da primeira
edição que foram entregues
a Carlos Inverno (a título pós-
tumo), a José Ludovino Vieira
e a António Sequeira.
Luís Vasconcellos e Sousa,
presidente da associação de
agricultores - Agrotejo e da
Agromais e Agromais Plus,
frisou a importância da mu-
dança política no Ministério
da Agricultura, considerando
que “a situação está menos
difícil porque existe um mi-
nistro dialogante”.
região 9
• A Agromais criou o “Troféu Fernando Cunha” que premeia os agricultores.
Concurso de Iguarias e Vi-nhos do Tejo Durante 16
dias, 22 restaurantes da
região vão participar no
concurso “Iguarias e Vi-
nhos do Tejo”, uma inicia-
tiva da Comissão Vitiviní-
cola Regional do Tejo (CVR
Tejo) que tem o objectivo
de promover os vinhos e a
gastronomia regional. Es-
tes restaurantes são cha-
mados a apresentar um
menu - composto por
uma entrada, um prato
principal e uma sobreme-
sa – devidamente conju-
gado com vinhos do Tejo.
Entre os restaurantes par-
ticipantes estão a Tertú-
lia do Gaivoto (Louriceira
– Alcanena), O Mal Cozi-
nhado (Monsanto – Alca-
nena) e o Hotel de Torres
Novas.
Agromais paga mais a agricultoresGOLEGÃ
MARÇO2010
negócios¬ícias
10 região
BREVES
A Câmara Municipal do
Entroncamento promove,
durante o mês de Março, o
projecto “À Descoberta da
Dança”.
A iniciativa, destinada às
crianças dos 3 aos 6 anos
de idade dos Jardins-de-
Infância públicos, tem
como objectivo o sentido
educativo de sensibiliza-
ção para a dança, com in-
tervenção na comunidade
escolar como conhecimen-
to, percepção e processo
criativo.
Pretende-se, com a ac-
tividade, a criação de um
espaço dedicado ao exer-
cício da dança como ele-
mento contributivo para
a dinamização e desen-
volvimento da criança.
Recorrer-se-á, para tal, à
exploração do corpo em
movimento como um pro-
cesso facilitador do ensino/
aprendizagem.
No dia 21 de Março, no
Centro Cultural decorre um
workshop de dança, aber-
to ao público. A actividade
é destinada a crianças dos
4 aos 10 anos e respectivos
pais, com sessões das 15h
às 16h e das 16h às 17h.
Entroncamento dinamiza
actividades para crianças
Mais de 500 alunos de
14 escolas do 1º ciclo do
ensino básico de Alcane-
na vão passar a receber
semanalmente duas pe-
ças de fruta na sala de au-
las. Até ao fi nal do ano lec-
tivo, todas as crianças do
1º ciclo terão acesso à fru-
ta escolar, sendo que ape-
nas será fornecida fruta de
origem nacional e certifi -
cada, dando assim cumpri-
mento a outro dos objecti-
vos desta medida, que visa
a dinamização do sector.
Este programa, que está a
ser implementado a nível
nacional, prevê ainda ac-
ções de promoção do con-
sumo de fruta entre a po-
pulação escolar.
Alunos de Alcanena
recebem fruta na escola
A Câmara Municipal do
Entroncamento assegu-
ra, desde o dia 1 de Março
e até ao fi nal do ano lecti-
vo 2009/2010, actividades
de apoio à família em to-
dos os jardins-de-infância
do ensino ofi cial. Estas ac-
tividades são dinamizadas
por três animadoras cultu-
rais, com formação especí-
fi ca na área, que se deslo-
cam a cada jardim-de-in-
fância, no período após as
aulas entre as 16h e as 18h
e durante a hora de almo-
ço para leccionar as áreas
de dança, contos de histó-
rias e animação vocal.
Actividades de apoio à família
no Entroncamento
BRUNO OLIVEIRA
O “Homem de Borracha”, como foi apelidado no seu tempo o guarda-redes Manuel Galrinho Bento, deve estar orgulhoso das suas ori-gens na Golegã natal, onde aprendeu a dar os primeiros voos para o infi nito da me-mória do povo português .
Foi com emoção que a Go-
legã e a família do Benfi ca,
clube onde se notabilizou
como guarda-redes, presta-
ram homenagem ao seu ído-
lo, com a atribuição do seu
nome ao estádio municipal
deste concelho.
Neste dia de festa, a Golegã
descerrou também uma ima-
gem escultórica de homena-
gem a Manuel Bento, uma
bonita peça da autoria de Rui
Fernandes, e que perpetua a
imagem do famoso guarda-
redes mesmo em pleno está-
dio, no velhinho Campo das
Ademas.
O dia foi também de fute-
bol, como as velhas glórias
do clube local, o Goleganen-
se, a defrontarem as velhas
glórias do Benfi ca. Mas para
lá das quatro linhas, o presi-
dente da Câmara da Golegã,
José Veiga Maltez, salientou
que esta nova infra-estrutu-
ra desportiva do concelho é
um contributo para estimu-
lar as gerações vindouras a
conhecer e respeitar a fi gu-
ra de Manuel Bento e a des-
pertar neles o gosto pela
prática desportiva. Pela fes-
ta passaram nomes como o
ex-jogador Manuel Augusto,
o presidente do Benfi ca, Luís
Filipe Vieira, e o árbitro de fu-
tebol, Jorge Coroado.
Bento “volta” à Golegã com nome no estádio
GOLEGÃ
Golegã a “Limpar Portu-gal” A Golegã também
aderiu à campanha “Lim-
par Portugal” e o gru-
po local vai realizar uma
campanha de esclareci-
mento este sábado, dia
13, às 16 no Equusplis.
Para a inscrição neste
grupo pode fazê-lo pre-
enchendo a fi cha de ins-
crição que está no site
da Câmara e depois en-
tregá-la no serviço de
Ambiente da autarquia.
Pode também enviar um
e-mail para sambiente@
cm-golega.pt ou então
inscrever-se no site na-
cional da iniciativa www.
limparportugal.org.
Hora do Conto na Bi-blioteca Municipal da Golegã HA partir deste
sábado, dia 13 de Mar-
ço, decorre na bibliote-
ca municipal, a partir das
10h15, a iniciativa “Hora
do Conto”, para crianças
dos 3 aos 6 anos, à qual
se segue ofi cinas para os
mais jovens, a partir dos
7 anos. A iniciativa repe-
te-se no 2º sábado de
cada mês.
Campeonato de Equita-ção A Golegã recebe o
Campeonato Regional
de Equitação de Traba-
lho Campeonato Regio-
nal de Equitação de Tra-
balho. O evento realiza-
se na nos próximos dias
27 de Março e 4 de Se-
tembro provas a contar
para o Campeonato Re-
gional de Equitação de
Trabalho.
Leilão de Cavalos no Picadeiro Lusitanus A
Golegã vai ser palco do
1.º Leilão Wacouche,
onde vão estar para lici-
tação cavalos novos de
obstáculos e as melho-
res linhas da Europa. É
já no próximo dia 15 de
Março no Picadeiro Lusi-
tanus.
Casa Humberto Delgado reabriu ao público e vai ter programação
BOQUILOBO
A Casa-Memorial Humberto
Delgado, na aldeia da Boqui-
lobo (Brogueira), em Torres
Novas, foi reaberta ao público
e vai passar a ter uma progra-
mação mais regular de exposi-
ções e conteúdos.
Novidade é também o facto
do espaço passar a ser gerido
pela Associação de Defesa do
Património Histórico e Natu-
ral da Região de Riachos, uma
recém-criada associação que
passa a ter a responsabilidade
pela coordenação do Museu
Agrícola de Riachos e da Ca-
sa-Memorial Humberto Del-
gado. A Casa Humberto Del-
gado vai passar agora a estar
aberta no horário normal de
expediente e terá exposições
temporárias e uma programa-
ção trimestral. Será também
criado um conselho consulti-
vo que reunirá semestralmen-
te e estará aberta à participa-
ção de quantos queiram co-
laborar com ideias para estes
dois projectos museológicos.
negócios¬ícias
MARÇO2010
negócios¬ícias
12 região
MUSEU NACIONAL FERROVIÁRIO
Relíquias ferroviárias no EntroncamentoEntrar nestas carruagens fer-roviárias que estão no En-troncamento é como viajar no tempo. O luxo, o requinte e a beleza dos seus interiores ainda hoje contrastam com os comboios que circulam diariamente nas linhas ferro-viárias portuguesas.
Estas relíquias da ferrovia
estiveram a ser restauradas
no Entroncamento, nas ofi -
cinas da EMEF, num projec-
to do Museu Nacional Ferro-
viário. São parte do comboio
real português, mais especi-
fi camente as carruagens Sa-
lão Príncipe Dom Carlos e
salão D. Maria Pia. A primei-
ra foi oferecida ao principie
português pelos seus pais,
D. Luis e D. Maria Pia. A se-
gunda carruagem foi ofereci-
da à rainha d. Maria pelo seu
pai Vítor Emanuel de Itália.
Nestas duas carruagens fez-
se parte da história nacio-
nal. Por aqui passaram prín-
cipes, reis, nobreza, gente
que fez destes aposentos au-
tênticos palácios em movi-
mento. Também em restauro
está a locomotiva Dom Luiz,
considerada uma das mais
rápidas do seu tempo, em
1862, quando foi construída.
O trabalho de restauro per-
mitiu que estas carruagens
estejam a representar Portu-
gal numa exposição interna-
cional, Royal Class Regal Jour-
neys, que vai acontecer na
Holanda de 1 a 5 de Abril.
A sua recuperação é um dos
primeiros passos do Museu
Ferroviário que aposta forte
no restauro da memória e da
história dos caminhos-de-fer-
ro nacionais., como nos refe-
riu o director do Museu, Jor-
ge Custódio. “O comboio real
português faz parte da nos-
sa linha de recuperação das
composições ferroviárias his-
tóricas portuguesas e que
visa contribuir para o desen-
volvimento do museu”, refere
o historiador. O Museu Nacio-
nal Ferroviário, que recente-
mente completou cinco anos,
tem também projectos para
atrair mais público e apresen-
tar novas exposições, estando
a pensar investir em obras no
espaço de exposição perma-
nente, criando uma zona di-
rectamente ligada ao mode-
lismo ferroviário.
Por isso já sabe, se gosta de
comboios não deixe de visitar
o Museu Nacional Ferroviário
no Entroncamento ou algum
dos seus núcleos espalhados
um pouco por todo o país e
também por Santarém, para
onde vão voltar as carruagens
reais após a exposição na
Holanda. No Entroncamento,
o museu abre das 14h às 17h,
de terça a domingo. Pode visi-
tar o site do Museu em www.
fundacaomuseuferroviario.
org.pt. Imagine poder conduzir
um comboio pelas linhas
ferroviárias portuguesas
sem sair do mesmo lugar.
Agora já o poder fazer no
TrainSimulator, um equi-
pamento criado pelo Mu-
seu Nacional Ferroviário e
que está disponível para
utilização dos visitantes
deste museu no Entron-
camento. Neste simulador
virtual, cujo acesso é gra-
tuito para quem entrar no
museu, pode conhecer em
ambiente 3D vários percur-
sos ferroviários nacionais e
ainda vários modelos de
locomotivas e carruagens,
desde as mais recentes às
composições históricas,
como é o caso do comboio
Dom Luiz. O projecto nas-
ceu da iniciativa do técnico
do museu, Fernando Fidal-
go, que juntou ao “Train Si-
mulator”, um programa–
jogo criado pela Microsoft,
um conjunto de mapas
disponibilizados pela CP
Virtual. Uma viagem de
aventuras para miúdos e
graúdos e cujo objectivo
é atrair mais visitantes e di-
namizar uma componente
mais lúdica e pedagógico
do museu. Uma experiên-
cia que concerteza não irá
esquecer e que pode ser
uma boa forma de passar
bons momentos em famí-
lia no Museu Nacional Fer-
roviário do Entroncamen-
to.
Simulador 3D permite conduzir
comboios no Museu
MARÇO2010
negócios¬ícias
MARÇO2010
negócios¬ícias
negócios14
Longe vão os tempos em que usar óculos era sinal de sacrifício da beleza pes-soal. Agora existem óculos para todos os gostos, de vá-rias cores e feitios, e usá-los pode ser uma experiência divertida, ligando a saúde à moda.
Na óptica Allain Affl elou,
como se passou a chamar há
um ano e meio a antiga Mag-
nivisão (fundada 1997), a
moda e o conforto estão pre-
sentes em cada par de óculos
que existe na loja. Esta marca,
de origem francesa, trouxe à
óptica torrejana, dirigida pe-
los optometristas João Vieira
e Márcia Dias, um novo im-
pulso no negócio e uma nova
forma de estar no mercado.
“A aposta neste franchising
foi positiva porque nos deu
outros argumentos e outros
produtos, para além de ferra-
mentas de venda e de serviço
aos clientes mais efi cazes”, sa-
lienta João Vieira. É o caso da
campanha “Tchin Tchin” que
permite ao cliente adquirir
um par de óculos e ter direito
ao segundo par por apenas
mais um euro. Quem quiser
pode optar por um segun-
do par de óculos mas de sol,
por um valor um pouco su-
perior mas ainda assim mais
económico. É também o caso
da campanha “Ma Collection”
quem conjugada com a cam-
panha anterior, permite ao
cliente escolher de entre uma
gama de mais de 700 mode-
los de armações. A “Ma Col-
lection” tem as últimas novi-
dades do mercado e para to-
dos os bolsos. Também tem
disponíveis modelos de ócu-
los de sol com valores con-
vidativos que pode conhe-
cer na loja Allain Affl elou no
edifício Açude Real em Tor-
res Novas. Disponível nesta
loja está também uma vasta
gama de lentes de contacto
(com os novos materiais dis-
poníveis no mercado), assim
como pode recorrer às con-
sultas de optometria, a cargo
dos dois especialistas desta
loja, João Vieira e Márcia Dias,
ambos formados pela Uni-
versidade da Beira Interior.
A importância de tratar dos olhos
Costuma-se dizer que os
olhos são as “janelas da alma”
e tratar bem da visão é um
imperativo para esta nova so-
ciedade informatizada, que
vive boa parte do seu dia em
frente a um ecrã.
O optometrista João Vieira
recomenda descanso e pre-
caução quando surgem sin-
tomas associados à redução
da visão e a algumas irrita-
ções oculares.
O seu papel enquanto op-
tometrista não é o de resol-
ver patologias da visão, essas
da exclusiva responsabilida-
de dos oftalmologistas, mas
João Vieira e os seus colegas
da optometria formam uma
classe profi ssional que pode
ajudar a prescrever o uso de
óculos. As consultas na Allain
Affl elou funcionam de se-
gunda a sábado, mediante
marcação.
ÓPTICA ALLAIN AFFLELOU
Óculos que vestem bem
• João Vieira (responsável da loja em Torres Novas) e Wilson Gaspar, director comercial da zona sul.
Actualmente ter uma que-
bra num vidro do automóvel
já não é sinónimo de fi car sem
carro durante alguns dias. Em-
presas como a Glassdrive são
hoje uma solução rápida e efi -
caz para resolver rapidamen-
te aquela fi ssura no seu pára-
brisas que, quando deixada
muito tempo sem reparação,
pode vir a tornar-se num pro-
blema maior.
A Glassdrive está presente
em Torres Novas, pela mão Vi-
las Nunes&Branco, uma em-
presa que existe desde 1976
e que tem uma vasta experi-
ência no mercado automóvel.
A ofi cina de reparação des-
ta empresa está localizada na
zona industrial de Torres No-
vas e pode ser contactada ra-
pidamente pelo número na-
cional 808246246 ou pelo
contacto local 249 813 352. O
serviço nacional funciona das
8h às 20h e a ofi cina em Tor-
res Novas está aberta de se-
gunda a sábado no horário
de funcionamento normal do
comércio e serviços. Esta em-
presa está ainda representada
em Ourém e em Tomar.
Para além da reparação de
vidros, a Glassdrive faz tam-
bém colocação de vidros no-
vos, limpeza de faróis e aplica-
ção de películas para efeito de
vidro fumado. A empresa é re-
presentante de uma das prin-
cipais marcas de vidro mun-
diais, a Saint-Gobain Sekurit, o
que segundo o gerente Paulo
Vilas Nunes é uma garantia de
qualidade porque é esta mar-
ca que fabrica os vidros para
os principais construtores au-
tomóveis. A reparação das
quebras de vidro é feita graças
à colocação de uma resina es-
pecial que preenche os espa-
ços e “esconde” por comple-
to a fi ssura, após ser aplicado
um laser ultravioleta de seca-
gem. Paulo Vilas Nunes salien-
ta que o processo de repara-
ção de um vidro é também
um contributo para o meio
ambiente pois evita que se es-
tejam a destruir vidros. Todos
os vidros que aqui são subs-
tituídos por novos são envia-
dos para reciclagem, sublinha
o empresário.
Com 12 trabalhadores, a Vi-
las Nunes&Branco tem tam-
bém uma ofi cina de mecâ-
nica automóvel na zona da
Nersant e ainda comercializa
peças automóveis, com loja
na zona industrial junto das
instalações centrais da Glass-
drive.
GLASSDRIVE EM TORRES NOVAS
Vidros a toda a prova
• A reparação de uma que-bra de vidro pode ser feita em meia hora.
CENTRO COMERCIAL AÇUDE REALLOJA 1.01 TORRES NOVAS
TELEF. 249 812 043
MARÇO2010
negócios¬ícias
negócios 15
Implantologia pode parecer-lhe um nome estranho mas é uma área da medicina oral com cada vez mais sucesso junto dos pacientes. Na clíni-ca Italdente, em Torres Novas, esta especialidade é sinóni-mo de sorrisos mais felizes e de mais saúde e bem-estar.
Com uma equipa de seis es-
pecialistas na área da medici-
nal oral, esta clínica tem agora
novas instalações onde quem
entra esquece os medos de ir
ao dentista e fi cará certamen-
te deslumbrado pelo design
do espaço e pela inovação do
conceito, inaugurado há cer-
ca de um ano. António Gui-
lherme é o especialista na área
dos implantes dentários e frisa
que actualmente existe cada
vez mais procura do seu tra-
balho de reabilitação oral ex-
tensa, que recorre a próteses
dentárias muito próximas do
que são os dentes verdadei-
ros. Este especialista presta
também consultas de cirurgia
oral e próteses amovíveis. “As
novas técnicas nesta área per-
mitiram reduzir em cerca de
30% os custos e há cada vezes
mais pessoas preocupadas
não só com a saúde mas tam-
bém com o conforto e a estéti-
ca”, refere António Guilherme.
O especialista dentário refere
que a implantologia melho-
ra não só o aspecto da masti-
gação mas, em alguns casos,
também traz melhorias na dic-
ção e na fala. “É a mãe de todas
as áreas da medicina dentária
porque pode mudar radical-
mente a vida de uma pessoa”,
acrescenta, salientando que,
além do custo ainda mais ele-
vado do que outros tratamen-
tos dentários, o recurso a esta
especialidade deve ser enca-
rado como “um investimento
da pessoa em si própria e não
um custo”. Para além da im-
plantologia, este centro médi-
co realiza um diagnóstico in-
tegrado das necessidades de
cada paciente, disponibilizan-
do serviços de consulta dentá-
ria geral, ortopantomografi a,
radiologia, branqueamento,
entre outras áreas. Existe tam-
bém um médico de clínica ge-
ral que aqui presta consultas.
E o mais importante, salienta
António Guilherme, é que to-
dos os tratamentos são fruto
de um planeamento cuidado
em conjunto com o pacien-
te de forma a personalizar ao
máximo o serviço e a “moti-
var os utentes para que não
desistam dos tratamentos e
façam este investimento em
si próprios”. A aposta na qua-
lidade do atendimento é re-
forçada com a qualidade dos
novos materiais que aqui são
usados assim como da tec-
nologia de ponta nesta área.
A Clínica Italdente está aber-
ta de segunda a sexta, das 9h
às 13h e das 14h às 19h e aos
sábados das 10h às 13h e das
14h às 18h.
Na Ourivesaria Novouro, o
ouro não passou de moda
e é o principal produto do
negócio. Com lojas em Tor-
res Novas (no Açude Real) e
em Alcanena (no Alki Sho-
pping - Intermarché), esta
casa com mais de 15 anos,
é gerida por José Manuel
Carvalho que nos garante
que “o ouro está sempre na
moda”. O que tem mudado
é o design das peças e o seu
valor de mercado. “O va-
lor do ouro triplicou de há
dois anos para cá”, diz-nos
o responsável da Novouro.
É portanto um investimen-
to seguro, como também o
são as novas peças de ou-
rivesaria que aliam design
ao saber dos artesãos. São
os casos dos anéis, brincos,
colares e fi os que a Novou-
ro comercializa e que têm a
assinatura de “estilistas-ar-
tesãos” portugueses. O ar-
tesanato em prata, para uso
pessoal, é um nicho de mer-
cado”, salienta José Manuel
Carvalho, mas uma “apos-
ta segura”. Seguro não é o
adjectivo deste negócio, e
muitos têm sido os assaltos
a estas lojas. Apesar disso, o
empresário está para fi car
e procurou estar presen-
te em grandes superfícies
porque são, na sua óptica,
espaços mais atractivos do
que os centros históricos de
comércio tradicional.
OURIVESARIA NOUVOURO
“O ouro está sempre na moda”
ITALDENTE EM TORRES NOVAS
A tecnologia ao serviço da medicina dentária
• José Manuel Carvalho, gerente da Novouro em Torres Novas e Alcanena.
• Sandra Pinto e António Guilherme apostam na quali-dade e no atendimento personalizado.
vende-seapartamento
t1em santarÉm
contacto : 962 442 692
MARÇO2010
negócios¬ícias
16 negócios
A qualidade e paixão pela cozi-nha tem um novo em Torres No-vas: Manuel Romão, proprietário do restaurante Babalhau Brasas.
Formado em cinco e sete es-
trelas nas áreas de cozinha, re-
lações públicas, bar, recepção e
mesa pelas melhores escolas na-
cionais e internacionais – entre as
quais o Grupo Pestana, o Grupo
Gordon Blue e a Relais&Châteaux
– Manuel Romão foi distingui-
do três anos seguidos (96, 97 e
98) pelo seu desempenho pro-
fi ssional com um diploma da
Condé Nast Traveller. Trabalhou
na Silversea, uma grande com-
panhia de paquetes internacio-
nal, até que resolveu apostar
na sua região, em Torres Novas,
ao assumir a gerência do res-
taurante Babalhau Brasas, que
quer transformar num dos me-
lhores restaurantes do distrito.
O seu trabalho já deu frutos e
o restaurante foi distinguido
com o terceiro prémio no Fes-
tival Gastronómico do Cabri-
to em 2009. “A minha aposta é
na qualidade, num trabalho de
honestidade, que nos permi-
ta fi delizar os clientes e, prestan-
do-lhes um serviço profi ssional,
destacarmo-nos pela inovação
e pela boa relação de qualida-
de-preço”, frisa Manuel Romão.
Juntando uma cozinha de pra-
tos regionais à cozinha de fusão
internacional e à cozinha gour-
met, o Babalhau Brasas dispõe
de um menu variado que vai
desde os pratos confecciona-
dos com carnes certifi cadas por-
tuguesas e internacionais (uru-
guaias, brasileiras, argentinas e
irlandesas) aos pratos de peixe
fresco de mar (que chegam to-
dos os dias ao restaurante), à do-
çaria caseira e regional e ainda
aos melhores vinhos de todas
as regiões demarcadas do país.
Além dos pratos diários – com des-
taque para o cozido à portuguesa
à quinta-feira – o restaurante ser-
ve aos fi ns-de-semana um con-
junto de pratos de excelência: ca-
brito no forno com batatas novas,
camarão fl amejado com manga,
arroz de pato à antiga e bacalhau
com broa. “A nossa maior espe-
cialidade é a qualidade”, afi rma
Manuel Romão, que ambiciona
poder ter tempo para conseguir
inovar ainda mais e apresentar
pratos de cozinha ao vivo para
os clientes do seu restaurante.
Mas o empresário não per-
deu ainda o seu sonho de po-
der criar na região um projecto
maior na área da hotelaria e na
zona de onde é natural, em Vila
Nova da Barquinha. “Acredito nas
potencialidades da nossa região
e espero poder ajudar no seu de-
senvolvimento”, conclui. O Baba-
lhau Brasas está aberto de terça
a domingo, sendo que ao domin-
go só serve almoços.
Henrique Neto, natural do Brasil, está há 15 anos em Portugal, em Torres Novas, a liderar a Clínica Dentá-ria Dias&Martins. O dentis-ta, que a par de André Al-buquerque compõe a equi-pa de médicos desta clínica, considera que actualmen-te as pessoas dão cada vez mais importância à saúde oral e a um sorriso bonito.
“Houve um desenvolvimen-
to grande na parte da estéti-
ca e nos implantes. As pesso-
as procuram mais saúde mas
também querem conforto”, re-
fere o médico, acrescentando
que a medicina dentária tam-
bém proporciona hoje novos
tratamentos, com materiais e
técnicas que ajudam a abre-
viar e melhorar os tratamen-
tos. “Um sorriso bonito é meio
caminho para se conseguir
um emprego, para aumentar
a auto-estima das pessoas”,
frisa ainda Henrique Neto.
Nesta clínica, são praticadas
consultas dentárias regulares
mas também colocação de
próteses, cirurgias, implantes
e tratamentos de ortodontia.
A clínica está também equi-
pada com máquina de trata-
mento a laser para tratamen-
tos localizados.
A Clínica Dias&Martins tem
ainda em funcionamento um
serviço de urgência, que aten-
de até às 22h de segunda a
sábado. “É importante que
quando acontece um aciden-
te, em que se parte um dente
ou parte dele, as pessoas re-
corram a um dentista, porque
nós podemos dar resposta a
essas situações e, em muitos
casos, salvar esse dente”, sa-
lienta Henrique Neto.
O dentista sugere cuidados
dentários que passam por la-
vagens sempre que se come,
por nunca dormir sem esco-
var os dentes, pela ida ao den-
tista de 6 em 6 meses e pelo
cuidado naquilo nos alimen-
tos que se ingerem, evitando
doces e muitos hidratos de
carbono. “Há uma nova cul-
tura de higienização entre as
crianças e jovens que chegam
em melhores condições hoje
ao nosso consultório”, salienta
o Henrique Neto.
• Henrique Neto também tem recebido muitos pacientes com cheque-dentista.
CLÍNICA DENTÁRIA DIAS&MARTINS EM TORRES NOVAS
A importância de um sorriso bonito
RESTAURANTE BABALHAU BRASAS EM TORRES NOVAS
“A nossa especialidade é a qualidade”
• Manuel Romão, o proprietário do Baba-lhau Brasas.
MARÇO2010
negócios¬ícias
negócios 17
Em Torres Novas, o McDonald’s é ponto quase obrigatório de paragem na noite para quan-do os estômagos começam a dar horas. Com o horário alar-gado do serviço de McDrive, que funciona das 11h à 1h da manhã de semana e das 11h às 6h da manhã às sextas e sá-bado, o McDonald’s é um dos pontos mais concorridos da noite torrejana.
“Este horário vai ao encon-
tro das necessidades dos con-
sumidores e dos actuais es-
tilos de vida. Tem sido uma
aposta de sucesso com gran-
de adesão por parte dos clien-
tes”, refere Cristóvão Sousa,
responsável pelo franchising
da marca em Torres Novas.
A responsabilidade social e o
cuidado pelo meio ambiente
têm também sido preocupa-
ções do McDonald’s. “O nos-
so restaurante em Torres No-
vas apoia, sempre que possí-
vel, a promoção de iniciativas
neste âmbito. Por exemplo,
a nível local, o McDonald’s
apoia, desde a sua abertura,
em 2001, o Centro de Reabi-
litação e Recuperação Torre-
jano (CRIT), do qual somos
patrocinadores da equipa de
Boccia, uma modalidade pa-
raolímpica para jogadores
com limitações a nível motor”,
exemplifi ca Cristóvão Sousa.
Para além deste apoio, o res-
taurante colabora com inicia-
tivas pontuais no âmbito do
desporto, como campeona-
tos de ténis ou de hóquei em
patins.
Na área do ambiente, o
McDonald’s de Torres Novas
tem implementado um siste-
ma de recolha de resíduos na
sua área circundante, através
de um veículo, que denomi-
nou de “Eco-Patrulha”, e que
recolhe diariamente os resí-
duos deixados pelos consu-
midores num raio de 5 km em
torno do restaurante.
Ainda na área do ambiente,
80%das embalagens que são
utilizadas pelo McDonald’s
são produzidas com recurso a
matérias provenientes de fon-
tes renováveis. “Isto permite
reduzir o seu peso e tamanho,
o que já permitiu economizar,
num período de referência de
três anos, mais de cinco mil
toneladas de papel, 290 to-
neladas de plástico e 200 to-
neladas de cartão”, refere Cris-
tóvão Sousa, acrescentando
ainda que é feita a separação
de resíduos para reciclagem
e os óleos alimentares usados
são levados para produção de
biodiesel. O restaurante tem
ainda a certifi cação ambiental
ISO 14001
Quanto à qualidade alimen-
tar, essa está garantida pelo ri-
gor na confecção dos produ-
tos da marca mundial. A di-
versidade é assegurada pela
oferta de produtos como sa-
ladas, sopas, iogurtes, fruta fa-
tiada, palitos de cenoura e be-
bidas não carbonatadas.
MCDONALD’S EM TORRES NOVAS
Fast Food com responsabilidade social e qualidade alimentar
• Cristóvão Sousa, responsável do McDonald’s de Torres Novas
MARÇO2010
negócios¬ícias
18 divulgação
A electricidade é o motor da nossa vida moderna e é graças a esta for-ma de energia que conseguimos ter iluminação nas nossas casas, conservar os alimentos no frigorí-fi co e usufruir dos equipamentos de climatização que nos aumen-tam o conforto.
Mas, apesar da sua importância,
muitas vezes esquecemo-nos dos
custos e impactes da produção e
consumo de electricidade.
A maior parte da electricidade é
ainda produzida através da quei-
ma de combustíveis fósseis, como
o carvão, petróleo e gás natural.
Como Portugal não possui estes re-
cursos energéticos, o preço da sua
importação acaba por encarecer
cada vez mais a produção de bens
e serviços, o que acaba por se re-
fl ectir na carteira dos consumido-
res. Estamos também a contribuir
para a libertação dos gases com
efeitos de estufa - os principais
responsáveis por um dos pro-
blemas ambientais que mais
preocupam a sociedade, as
alterações climáticas. Todo
e qualquer gesto
pode ajudar a mi-
nimizar este pro-
blema e, para isso,
é absolutamente
necessária a inter-
venção de todos os
sectores da sociedade. Ao re-
duzirmos o consumo de elec-
tricidade nas nossas casas es-
tamos a reduzir o peso da factura
de electricidade no orçamento fa-
miliar, as necessidades energéticas
do país e a proteger o planeta.
A DECO está no terreno a promo-
ver a campanha informativa “Ges-
tos Simples” com o objectivo de
ajudar os consumidores a reduzi-
rem a sua factura de electricidade.
As Brigadas Carbono da DECO re-
alizam sessões in-
formativas sobre efi -
ciência energética e
alterações climáti-
cas até fi nal de Maio com o apoio
da ERSE. Para receber uma visita
da Brigada Carbono de Santarém
no seu bairro contacte a Delega-
ção Regional de Santarém através
do telefone 243 329 950 ou pelo e-
mail [email protected]
Mudar não custa muito…É sim-
ples
Brigada CarbonoDelegação Regional de Santarém
ESPAÇO
Poupar energia é preservar o futuro
Os leitores interessados em obter es-clarecimentos relacionados com Di-reito do Consumo ou em apresentar eventuais problemas, podem recor-rer ao Gabinete de Apoio ao Consu-midor da Delegação Regional de San-tarém da DECO na Rua Pedro de San-tarém, 59, 1.º Esq., 2000-223 Santarém (E-mail: [email protected]/ Tel.: 243 329 950).
negócios¬ícias
MARÇO2010
negócios¬ícias
desporto&associativismo20
Zona Alta sopra 31 velas O
31.º aniversário da União Des-
portiva da Zona Alta vai ser
comemorado com a reunião
dos associados e atletas no
dia 20 de Março (as inscrições
estão abertas até 18 de Mar-
ço). Para a festa está progra-
mado um jantar após o qual
serão distinguidos os sócios
com mais de 25 anos de li-
gação à colectividade, mas o
momento alto da noite che-
gará com a distinção do atle-
ta do ano em cada uma das
modalidades do clube: atletis-
mo, basket, ginástica, tiro com
arco, karaté e xadrez.
Atletas de Torres Novas em destaque no Corta-mato Na
prova anual do Corta-Mato Es-
cola, que decorreu no Barqui-
nha Parque, destacaram-se
duas atletas de Torres Novas:
Catarina Carvalho da Escola
Secundária Maria Lamas, que
venceu a prova de juniores e
Ana Mendes da Escola Secun-
dária Artur Gonçalves, que fi -
cou em 3.º lugar do pódio.
Nos iniciados, Vanessa Oli-
veira da Secundária de Alca-
nena fi cou em 3.º enquan-
to nos masculinos, foi Daniel
Santos, da EB23 Manuel de
Figueiredo, Torres Novas, que
garantiu o 3.º posto.
Madjer vai sair do Torres No-vas Foi breve a passagem de
Madjer pelo futebol de 11
em Torres Novas. Pouco mais
de um mês depois de assi-
nar pelo Clube Desportivo de
Torres Novas, o conhecido jo-
gador de futebol de praia vai
sair para jogar no Roma, equi-
pa que vai entrar pela primei-
ra vez na liga italiana da mo-
dalidade de futebol de praia,
segundo noticia o jornal “O
Jogo” na sua edição online. Ao
diário desportivo, o jogador
diz que “foi feliz a experiên-
cia” no futebol de onze e afi r-
ma que “as pessoas do Torres
Novas foram muito simpáti-
cas”. “Integrei-me bem e até já
tinha feito um golo”, explica,
acrescentando que vai despe-
dir-se dos colegas torrejanos
nos próximos dias.
O Clube de Lazer, Aventura e Competição (CLAC – En-troncamento) conquistou o 2º lugar na geral de clubes no Campeonato Distrital de Atletismo.
A prova decorreu em
Alpiarça e o resultado do clu-
be do CLAC muito se fi cou a
dever à prestação das atle-
tas Joana Lopes, que ven-
ceu as corridas dos 60 me-
tros e 60 metros barreiras, a
Andreia Reis, que venceu o
concurso de lançamento do
peso, e de Raquel Sebastião,
que fi cou em 5.º lugar no tri-
plo salto. Em masculinos, os
rapazes do CLAC também
estiveram em bom plano,
conquistando um 5º lugar
entre 9 equipas De destacar
ainda o 4º lugar obtido por
Paulo Henriques no salto
em comprimento, o 5º lugar
de Hugo Gomes nos 60 me-
tros Barreiras e o 6º lugar de
Daniel Dias.
A equipa masculina da
Casa do Povo de Alcanena
tambén brilhou nestes cam-
peonatos e conseguiu o 2.º
lugarna geral de clubes. Os
atletas que constituíram a
equipa foram Pedro Santos
(1.º nos 60 metros barrei-
ras e no comprimento), Ale-
xandre Gameiro (2.º vara),
Carlos Santos (4.º peso) e Fá-
bio Oliveira (8.º 60 metros).
A 1ª edição do Campeonato
Regional de Clubes de Pista
Coberta foi uma organiza-
ção da Associação de Atle-
tismo de Santarém e divi-
diu-se em cinco provas para
apurar os melhores.
“Ferroviários” promove jogo de solidariedade para Paulo Renato A Associa-
ção Desportiva Cidade Fer-
roviária do Entroncamento,
em colaboração com várias
personalidades e entida-
des, entre as quais a Câma-
ra Municipal do Entronca-
mento com a cedência das
infra-estruturas, vai realizar
no próximo dia 14 de Mar-
ço, pelas 15 horas, um jogo
de futebol com os “Amigos
do Paulo Renato”. Paulo Re-
nato foi durante o seu per-
curso desportivo um atleta
que representou vários clu-
bes do distrito (CADE, Ferro-
viários, Atalaia, Torres Novas,
Abrantes, entre outros) mas
viu a sua carreira interrompi-
da abruptamente pelo seu
debilitado estado de saúde.
Vive neste uma situação de
falta de recursos económi-
cos e outros apoios e preci-
sa de efectuar um transplan-
te do coração (em lista de
espera e com previsões de
ser atendido só em Março
2010). Quem quiser ajudar
pode também contribuir
através NIB (BES) 0007 0220
0011 0800 0098 2.
Fábio Martins bate recor-de nacional pelo CLAC A es-
cola de formação da secção
de Atletismo do Clube de
Lazer, Aventura e Compe-
tição levou oito atletas aos
Campeonatos Distritais de
Salto em Altura de Aveiro.
O infantil Fábio Martins, de
13 anos venceu a prova dos
150 metros planos baten-
do o recorde nacional des-
ta prova. Com a marca dos
19,25 segundos ultrapas-
sou a anterior marca mínima
que era de 19,70. Outra in-
fantil do CLAC, Mariana Gil,
esteve em destaque, ao ga-
nhar a mesma prova, regis-
tando a melhor marca na-
cional do ano para o seu es-
calão (21,59 segundos). Esta
atleta ganhou ainda o con-
curso de Salto em Altura.
Atletas do Entroncamento e de Alcanena brilham nos distritais
F.C. Porto vence Taça de Portugal no Entroncamento
BASQUETEBOL
O FC Porto foi o vencedor
da Taça de Portugal de Bas-
quetebol Masculino que se
realizou de 4 a 7 de Março,
no Pavilhão Municipal do
Entroncamento. A “Final a
Oito Jogos Santa Casa” da
Taça de Portugal trouxe ao
Entroncamento as equipas
do Benfi ca, Porto, Ovarense,
Vitória de Guimarães, Bar-
reirense, Sangalhos, Acadé-
mica Coimbra e Ginásio.
A fi nal foi disputada no
domingo à tarde entre o
Porto e a Ovarense (vence-
dora na época transacta).
O desenrolar do jogo leva-
va a pensar que o Porto iria
vencer a Taça sem grandes
problemas, visto que este-
ve sempre na dianteira. No
entanto, uma série de três
triplos da Ovarense nos úl-
timos segundos equilibra-
ram o jogo que acabou por
ser vencido pelo Porto com
uma vantagem mínima: 71-
70. No último lance do jogo,
um triplo de Gregory Stem-
pin arrumou o assunto e
deu a vitória ao Porto. Este
jogador ganhou o prémio
do “mais valioso da fi nal”
O Benfi ca, actual líder do
campeonato, foi eliminado
logo na sexta-feira pelo Vi-
tória de Guimarães.
MARÇO2010
negócios¬ícias
desporto&associativismo 21
Entre a elite do judo nacio-nal Também no judo o CAR
tem uma atleta da elite na-
cional. A jovem Verónica Ra-
poso tem uma longa lista de
conquista de medalhas, ten-
do-se sagrado vice-campeã
de juniores (-70kg) e cam-
peã nacional de seniores.
Também a presença na se-
lecção nacional nos Jogos
da Lusofonia em 2009 foi
um marco que premiou a
evolução da atleta de Ria-
chos. O mestre Luís Gon-
çalves deu o exemplo e foi
campeão nacional de vete-
ranos (-100kg) em 2009.
Falta de condições dificul-ta trabalho É nas secções
de atletismo e judo em que
se sente mais a falta de in-
fra-estruturas para a prática
desportiva. No judo, os atle-
tas treinam no salão da jun-
ta de freguesia e há vários
anos que espera pelo giná-
sio do pavilhão municipal.
No atletismo, José Mota diz
que a sua equipa fez mila-
gres para conseguir o que
tem conseguido porque o
seu recinto de treino tem
sido as ruas de Riachos.
Vitórias em todas as frentesCLUBE ATLÉTICO RIACHENSE
Fundado em 1932, o Clube Atlético Riachense (CAR) é o emblema desportivo mais antigo do concelho de Tor-res Novas. Com uma história pautada por altos e baixos, recentemente os tons alvi-negros têm elevado o nome de Riachos com maior regu-laridade em diversas modali-dades. Actualmente todas as secções são autónomas: fu-tebol, futsal, judo, atletismo, andebol e a agora reactivada ginástica. Com cerca de 280 atletas, os sucessos regio-nais do Atlético têm sido re-petidos todos os anos, mas é principalmente nos despor-tos individuais que os atletas têm brilhado, conseguindo estar no topo nacional das modalidades. Isto tudo com contas controladas e sem dí-vidas aos fi sco e à segurança social, como faz questão de frisar o vice-presidente, Vítor Gomes.
Futebol há dois anos sem perder em casa O CAR tem
no seu palmarés a conquista
de três campeonatos distritais
de futebol sénior, duas Taças
Ribatejo e onze presenças na
3.ª Divisão Nacional. Mas nun-
ca na sua história o CAR expe-
rimentou o domínio que ac-
tualmente exerce no panora-
ma futebolístico do distrito de
Santarém. Com uma superiori-
dade consensual ao longo de
toda a época passada, o clube
foi campeão distrital e arreca-
dou a Taça do Ribatejo. A caval-
gada triunfal continuou esta
época, estando neste momen-
to com o título quase garanti-
do e com a presença na fi nal
da Taça Ribatejo assegurada.As
estatísticas comprovam a recu-
peração e o sucesso alcançado:
em 23 jogos, o Riachense não
perdeu nenhum e há dois anos
que não perde em casa, ce-
dendo apenas um empate; ao
Cartaxo já nesta temporada.
Miguel Cunha, director des-
portivo e um dos rostos dos
sucessos do futebol riachense,
é o primeiro a assumir que o
facto de terem recusado su-
bir à divisão nacional no ano
passado “não foi um passo
mal dado”, pois permitiu dar
estabilidade ao clube que foi
sempre “a grande prioridade”,
remata Miguel Cunha. “A vi-
tória no campeonato sempre
deu o direito de subir, nunca a
obrigação”, frisa ainda Miguel
Cunha. Apesar de existir uma
indefi nição em que vai com-
por a próxima direcção do
clube, o director desportivo
Miguel Cunha afi rma que, em
caso de vitória no campeonato
distrital nesta época, “o clube
deve mesmo subir”, já que as
novas regras penalizam com
a despromoção quem recusar.
Apesar de terem recusado a
subida esta época, o ex-defesa
do Riachense confessa: “este
ano tínhamos feito uma coisa
bonita se estivéssemos na 3.ª
Nacional”.
Reportagem: André Lopes
José Mota é o treinador que res-
suscitou a secção de Atletismo do
clube de Riachos, depois de um pe-
ríodo de cinco anos de inactividade.
Verdadeiro apologista do desporto
como formação individual, defen-
de um maior intercâmbio interno
nos clubes, permitindo aos atletas
experimentar todas as modalidades
e secções. Desde que foi reactivado
em 2005, o atletismo do CAR já viu
os seus atletas irem ao pódio por di-
versas vezes, com realce para as pro-
vas nacionais.
Hugo Santos, o campeão teimoso Nesta época, o CAR já teve vetera-
nos vencedores: um vice-campeão
nacional de salto com vara, Tó Pau-
lo, e uma campeã nacional dos 60
e 200 metros W45, Fátima Mota.
Mas nestes cinco anos, os atletas
que chegaram mais alto foram Ana
Paula Rodrigues e Hugo Santos. En-
tre outras vitórias, Ana Paula inscre-
veu o nome na história ao bater cin-
co vezes o recorde distrital dos 3000
mil metros obstáculos, ao ganhar
o bronze no nacional de juniores e
ao ter fi cado em 4.º nos Campeo-
natos de Portugal. Contudo é Hugo
Santos que enche de expectativas
o treinador José Mota. Apesar de
agora ter que dividir o treino com
os estudos na universidade, o trei-
nador José Mota acredita que o
atleta “é um exemplo de dedicação
e responsabilidade”. “Vimos o seu
valor e quisemos levá-lo a competir,
mas ele resistiu muito, não queria.
Só depois de vencer facilmente as
primeiras provas é que começou a
deixar-se treinar a sério”, conta José
Mota.
Aos 19 anos, o atleta dos 400 e
800 metros já foi campeão distrital
em várias provas combinadas e no
corta-mato. Já foi bronze e prata no
Nacional e no passado alcançou o
2.º lugar na prova de 400 metros no
Campeonato Nacional de pista co-
berta em Espinho, Com esta presta-
ção, Hugo Santos recebeu a segun-
da convocatória para a Selecção.
“No atletismo somos pequenos mas andamos com os maiores”
• Hugo Santos, o treinador José Mota e Carlos Silva, responsável pelos 400m da Selecção Nacional.
O CAR participa nos campeonatos
da 1.ª Divisão da AFS de seniores de
futsal masculino e feminino. Os ho-
mens subiram à 1.Divisão, mas é na
versão feminina que o clube está a
fazer história. Desde 2005 só deixa-
ram escapar um campeonato (na
época passada para o CEF), vence-
ram três Taças Ribatejo e duas Su-
pertaças. Esta época, a equipa está
na liderança da tabela e vai dispu-
tar a Final Four da Taça em Constân-
cia, nos dias 20 e 21 de Março, com
o Cartaxo, o CAD Entroncamento e o
Paço dos Negros.
Emídio Grilo tem sido a alma da or-
ganização desta secção autónoma e
das muitas acções de angariação de
fundos para fi nanciar a modalidade,
que têm passado por bailes, rifas e al-
guns patrocínios. O responsável real-
ça o excelente trabalho do treinador
chamusquense Paulo Mira, que “pôs
o pessoal a jogar à bola”.
Futsal masculino e feminino - ganhar o que há para ganhar
negócios¬ícias
cultura&espectáculos22
“Vai-se andando” é o espectáculo
que sobe ao palco do teatro Virgínia,
no próximo dia 12, às 21h30. Um es-
pectáculo protagonizado por José
Pedro Gomes, com encenação do
seu inseparável amigo António Feio,
e que é composto por textos escritos
por nomes bem conhecidos do hu-
mor nacional,: Eduardo Madeira, Fili-
pe Homem Fonseca, Henrique Dias,
Luísa Costa Gomes, Marco Horácio,
Nilton, Nuno Artur Silva e Nuno Ma-
rkl. Bilhetes a 15 euros.
Torres Novas Março – A exposição “Torrejanos Ilus-
tres” dá a conhecer a actriz Virgínia. Na
biblioteca municipal.
13 de Março – O livro «A iluminação
pública e a electricidade na vila de
Torres Novas: subsídios e documen-
tos», da autoria de José Ribeiro Si-
neiro, é apresentado no auditório da
Biblioteca Municipal Gustavo Pinto
Lopes, pelas 16h30.
19 de Março a 10 de Abril - Exposi-
ção-homenagem a Vasco Granja (In-
tegrada nas comemorações dos 50
anos do Cineclube de Torres Novas),
conhecido pelo pai da Pantera cor-
de-rosa. No átrio da biblioteca.
20 de Março – O coreógrafo Rui Hor-
ta traz ao Virgínia “As Lágrimas de Sa-
ladino”, um espectáculo de dança
com uma banda fi larmónica ao vivo.
Às 21h30;
Pobreza debatida no auditório da bi-
blioteca municipal, às 16h, com tes-
temunhos de pessoas que praticam
voluntariado, numa organização da
Escola Superior de Educação.
22 de Março a 1 de Abril – Exposição
de trabalhos de alunos do agrupa-
mento de Escolas Artur Gonçalves.
25 de Março – Poesia com o autor
e poeta torrejano Hugo Santos. Na
cafetaria da biblioteca municipal, às
18h.
27 de Março - O famosa bailado
“Lago dos Cisnes” sobe ao palco do
Teatro Virgínia pela mão do coreógra-
fo Marius Petipa. Espectáculo aberto
à participação da comunidade torre-
jana, que pode integrar o corpo de
baile. Às 21h30
29 de Março – Mostra bio-bibliográ-
fi ca sobre Alexandre Herculano, nos
200 anos do seu nascimento. Na bi-
blioteca municipal.
29 de Março a 9 de Abril – Se não
sabe onde deixar os seus fi lhos nas fé-
rias, pode recorrer aos tempos livros
na biblioteca municipal. Para crianças
dos 6 aos 12 anos.
29 de Março a 1 de Abril – Ocupa-
ção dos tempos livres nas férias da
Páscoa, para jovens entre os 6 e os 12
anos, com actividades em diversos
equipamentos do concelho, nomea-
damente na Biblioteca, Piscinas, Espa-
ço Internet, Canil Intermunicipal. Das
9h às 18h. Custo de 20 euros.
Entroncamento Simulador ferroviário – Visite o Museu
Nacional Ferroviário, aberto das 14h
às 17h, de terça a domingo, e conhe-
ça do simulador 3D de condução fer-
roviária.
13 e 14 de Março – Ofi cina do Dia do
Pai, entre as 15h e as 17h, no Centro
Cultural do Entroncamento. Activida-
de dirigida às crianças dos 6 aos 10
anos de idade.
21 de Março – Workshop de Dança
no Centro Cultural, aberto ao públi-
co e destinado a crianças dos 4 aos 10
anos de idade e respectivos pais. De-
corre em duas sessões, das 15h às 16h
e das 16h às 17h.
Alcanena 12 de Março – O bailarino do conce-
lho, Tiago Guedes, traz ao cine-teatro
o espectáculo Matrioska, que aborda
a relação com o outro e a descoberto
do mundo que nos rodeia. Ateliers às
10h às 14h.
14 de Março – O espectáculo de fu-
são entre a dança de Rui Horta e o
som dos Microaudiowaves sobe ao
palco do teatro S. Pedro, às 21h30.
- É inaugurada, no espaço superior
do teatro S. Pedro, uma exposição
dedicada à pintura de Saul Roque
Gameiro, ilustre minderico. Às 15h.
28 de Março – Concerto de aberto
do já consagrado festival JazzMinde.
Às 21h30.
28 de Março – Espectáculo com o
dueto alemão “Mimusen” que mistu-
ram humor r novo circo no S. Pedro,
às 16h.
Golegã 15 de Março - 1.º Leilão Wacouche
com cavalos novos de obstáculos e
as melhores linhas da Europa. No Pi-
cadeiro Lusitanus.
27 de Março – Prova do Campeona-
to Regional de Equitação.
AGENDA DO MÊS
A psicóloga e professora Joana Amaral Dias vem falar
sobre o seu novo livro “Maníacos de Qualidade”, dia 25 de
Março, às 21h30, na biblioteca. Este livro é uma refl exão
original sobre a forma como, ao longo dos tempos, a so-
ciedade encarou a doença mental. Aqui pode ver retrata-
da a doença mental de Fernando Pessoa, de D. Afonso VI,
de João César Monteiro, de Antero de Quental, do Mar-
quês de Pombal, entre outros. O livro é uma edição da Es-
fera de Livros e custa 25 euros.
Torres Novas vai assinalar em 2010 os
500 anos da atribuição do foral por D.
Manuel I, em 1510. Para lá da recriação
das cortes quinhentistas, que vai aconte-
cer em fi nais de Abril e inícios de Maio, es-
tas comemorações vão incluir, já este mês,
três momentos destinados às crianças das
escolas. Nos dias 10, 11 e 12 de Março vai
ser debatida a vida económica e social
desta época, com a idade técnicos do mu-
seu municipal às salas de aula. Nos dias 17,
18 e 19, vai a debate a história da cultura
e das mentalidades com a idade do teatro
à sala de aula. Por fi m, nos dias 23, 24 e 25
de Março é a vez de ser abordada a música
quinhentista por técnicos do teatro.
O humor de José
Pedro GomesJoana Amaral Dias
em Torres Novas
D. Manuel I para miúdos e graúdos
negócios¬ícias