Ecos de Ródão nº. 76
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7/30/2019 Ecos de Rdo n. 76
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Publicao online semanal, Gratuito, com sede em Vila Velha de Rdo
Direco de J. Mendes SerrasqueiroDireco de J. Mendes SerrasqueiroDireco de J. Mendes SerrasqueiroDireco de J. Mendes Serrasqueiro Paginao e Arte Final de Gina NunesPaginao e Arte Final de Gina NunesPaginao e Arte Final de Gina NunesPaginao e Arte Final de Gina NunesN. 76 de 27 de Dezembro de 2012 Neste nmero:12 Pginas
O horrio de inverno em.
EditorialEditorialEditorialEditorialMendes Serrasqueiro
O NOSSO JORNAL
Impe-se uma explica-
co que gostosamente
queremos prestar aos
nossos Leitores. Refere-
-se a inevitveis atra-sos na emisso do
Ecos de Rdo, previs
to para entrar na
Internet a horas certas,
nomeadamente entre as
22 e 23 horas de todas
as quintas feiras,inten-
co que, em casos
extremos, se nos torna
difcil manter. E isto
porque esta pequenina
publicao tem, defacto muito trabalho,
quer escrevendo, quer
coligindo os assuntos
que diariamente vo
chegando e que, supon-
do serem sempre de in-
teresse dos Leitores,
talvez se justifique um
ou outro atraso de vez
em quando.
Assim, solicitamos que
se dignem tomar boa
nota de que, quando s
quintas-feiras o ER no
estiver na sua caixa de
correio, estar, de
certeza no dia seguinte.
Em 2013 procuraremos
manter um forte
dinamismo na promoo
do concelho- Dra. Maria do Carmo Sequeira
presidente da Autarquia
No ltimo Boletim Municipal,
publicado agora pelo Natal, a
presidente da edilidade munici-
pal escreve uma mensa-
gem na qual transmite
aos muncipes que o Exe
cutivo tem implementado
inmeras aces desti-
nadas a contrariar o des-
povoamento do concelho.
Diz, Maria do Carmo Se-
queira quealm da po-ltica social de apoio s
famlias, aos idosos, e a
novos residentes, a estra-tgia da autarquia paraatraco e fixao de po-pulao passou tambmpela aquisio de terre-
nos destinados constru-
o de loteamentos, aposta conseguida em todo o
concelho.E a presidente quem es-
clarece: Em consequn-
cia destes investimentos,
novos loteamentos iroser disponibilizados em
- Continua na pgina 2
Segundo um inqurito feito
pelo Instituto de Planeamento
e Desenvolvimento do Turismo,perto de 100% dos inquiridos
iro este ano festejar a entrada
do ano novo em suas casas ou
nas casas de familiares ou
amigos, devido s medidas de
austeridade, desemprego e
perda do subsdio de Natal, a
que, em muitos casos, acresce
uma situao de insegurana
quanto s situaes laborais.
Resta, assim, a esperana da
festa do Reveillon se poder
passar com alguma boa disposi
o e, sobretudo, com sade.
VOTOS DE BOM ANO NOVO
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A Presidente da Cmara Municipal fala do seu concelho
Apostmos na melhoria da qualidade de vidaContinuao da 1. pgina
em Vila Velha de Rdo, na freguesia de Perais (Perais e Alfrvida), emFratel e em Sarnadas de Rdo
Em todo o concelho melhormos as acessibilidades entre as vrias
localidades e concretizmos as vias de comunicao imprescindveis e previstas, finalizandoem 2012 a importante ligao do IP2 Foz do Cobro.
A Presidente fala de outras obras em curso:
A Reviso do Plano Director Municipal encontra-se tambm em fase final procurando aautarquia aportar ao novo regulamento uma maior agilizao nos processos de requalificao
urbana e de construo de novas habitaes. E, continuando, refere:Paralelamente, como mais-valia atraco e fixao da populao, apostmos na melhoria
da qualidade de vida dos nossos muncipes, criando equipamentos colectivos de elevada
qualidade (educativos, desportivos e culturais) e espaos pblicos aprazveis, cominvestimentos importantes no sector turstico-cultural. Podemos afirmar com orgulho que
encontramos, hoje, condies de vida mais atractivas em todo o concelho.
Com o Ano 2013 j a chegarA Dra. Maria do Carmo Sequeira diz a seguir que em 2013 procuraremos manter um fortedinamismo na promoo e potenciao do concelho nas vrias componentes da oferta dossectores econmico, social e turstico-cultural.
A Presidente fala da sua excelente equipaA Autarca nio costuma esquecer importante destacar que s com uma excelente equipafoi possvel realizar tantas boas obras e aces para as pessoas, durante esta ltima dcada
com empenho, carinho e muita dedicao!
A finalizar, Maria do Carmo Sequeira apresenta o seu carto
de Boas Festas
Desejamos a todos um Natal cheio de Sade, Paz e Amor!
Como conduzir um veculo automvel
sob chuva forteSer um conselho bastante til, este que
nos chegou do Brasil, enviado por Carlos
Faria, e nos ensina como conseguir boa
viso ao conduzir sob chuva forte.
O que lhe vamos reproduzir parece mesmo funcionar muito bem quando chove
muito. E, ainda, tambm, pode ser til em conduo nocturna. Mesmo
ligando as escovas em velocidade rpida durante chuvas fortes a visibilidade
continua m. Ser ento a altura de experimentar o que nos ensinaram: coloque
culos de sol, normais e, logo lhe parecer um milagre! A visibilidadefica perfeita, como se no estivesse chovendo. Depois da descoberta
j sabe: mantenha sempre um par de culos de sol no porta-luvas do carro.
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Escreveu: CRUZ DOS SANTOS
CRUZ DOS SANTOS
Fazer coisas, fazer novo, pensar grande e apostar nofuturo tm sido, nos ltimos anos, os mitos pelos quaisesta espcie de aristocracia arruinada se deixou aliciar. Eno creio, salvo melhor opinio, que os prximos anos nostragam um pouco mais de realismo e sentido prtico.Nem antes era Deus, nem agora o diabo. De facto asociedade ou aqueles que a dirigem so assim. Ornamen-
tam o palco da poltica, com discursos embelezados de esperanas, econvites atractivos, embrulhados em lustrosos fatos, pra que no se
vejam as ndoas de baixo evestem-nos de com falsas profecias!Dizem coisas que te agradam, falam do desemprego, da fome eassustam-te com o dfice, envolto num futuro negro e medonho! "So as normas datribo. Os costumes sociais que se devem acatar de forma mecnica,amorfa e inspida.Por isso, quando algum no corresponde ao molde e segue contracorrente,comea por surpreender, chega mesmo a desagradar e depois comeam aprestar-lhe ateno porque demonstra que se pode revoltar contra o queest estabelecido, contra o que est imposto.
A partir desse momento surgem os acusadores, os difamadores, os
maledicentes e, simultaneamente, os que te apoiam e os que te criticam. Epensas assim: Esse alguma coisa quer!, -Que que o tipo quer?,-Jlhe devem terfeito uma boa promessa!.Outros perturbam-se porque lhes descobrem as suas misrias, a suaindolncia, ou os seus delitos. Por isso tentam destruir-te.Definitivamente, chamas a ateno e a partir da convertes-te, ou sconvertido numavedeta, num protagonista, meditico, polmico,controvertido. Quer dizer, em algum que actua por impulsos depopularidade, de sondagem, em algum que age delituosamente, prevarica,mente ou conspira para se manter na crista da onda,para ser reconhecido
e premiado. Enfim, num monstro! S que para alguns, ser um monstrobom; para outros, um monstro mau. Mas sempre monstro.
H muitos milnios os bandoleiros da estrada viviam de saquearmercadores. Quando os nobres legalizavam a prtica, atravs de taxas eportagens, a capa de legitimidade mantinha a rapina. Hoje as leis deproteco dos cidados constituem em muitos casos uma forma serena depilhagem equivalente aos velhos assaltos.J no sculo XVII o clssico portugus A Arte de furtarensinava que: osmaiores ladres so os que tm por ofcio livrar-nos de outros ladres.
Cruz dos SantosCruz dos SantosCruz dos SantosCruz dos Santos
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Foi assim, cinzenta, fria, mas sempre
solene, que a visita quase
inesperada da chuva no conseguiu
desviar do sentido religioso da
ocasio. No interior da Igreja
cantou-se alegre-se o Cu e a
Terra. C fora, no final da
Eucaristia, j sem o calor da
fogueira, trocaram-se saudaes
Alegrem-se os cus ea terra,
Cantemos com alegria;J nasceu o Deus
Menino,Filho da Vir em Maria
Noite do nascimento do Salvador
noite de pobreza, de contemplar o
quotidiano do homem e da mulher que
sofrem e padecem da fome de comida e
da fome de dignidade. E o nascimento
o momento em que se irrompe a luz que
brilha na escurido, anunciando aquele
que vem visitar nossa casa - oSalvador.
Todo o dia Ano NovoEntre a Lua e as Estrelas
Num sorriso de Criana
No canto dos passarinhos
Num olhar, numa esperana
Todo o dia Ano Novo
Feliz Ano NovoFeliz Ano NovoFeliz Ano NovoFeliz Ano Novoa todos que nosa todos que nosa todos que nosa todos que nos
lem, com muitalem, com muitalem, com muitalem, com muitapaz, f e espepaz, f e espepaz, f e espepaz, f e espe----rana no porvir.rana no porvir.rana no porvir.rana no porvir.
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"O problema de2013 est no
IRS"A presidente do Conselho
de Finanas Pblicas,Teodora Cardoso, alerta
para os riscos nodespiciendosque o
Oramento do Estado para
2013 comporta,considerando que se este
ano o problema foi noIVA, no prximo essa
questo estno IRS. Aresponsvel explica, numa
entrevista publicada noDirio de Notcias que
uma mudana muito fortena estrutura dos
impostos, faz com queseja muito difcil prever o
nvel de receitas.
O prprio Oramento do
Estado para 2013 enumera
riscos, enumera um
alargadoconjunto deles,
observa a presidente doConselho de Finanas
Pblicas, Teodora Cardoso,em entrevista publicada no
Dirio de Notcias,
destacando, neste
contexto, oenquadramentointernacional, que
classifica de riscopoderoso.
A responsvel pelo rgofiscalizador reala que
Espanha, no seio dos riscosexternos, o mais
significativopara Portugal,colocando, por outro lado, a
bitola dos riscos internosno IRS. H um conjunto de
riscos internos cujo
impacto nas contas
directo. Este ano vimos
que o problema foi no
IVA, no prximo ano
pensoque essa questo
estar no IRS, sublinha
Teodora Cardoso.
**********
Aprovado
pagamento em
duodcimos de
50% dos
subsdios de
frias e Natal26/12/12, 19:00O Parlamento deve ter
aprovado esta quinta-
feira, por larga maioria, a
proposta do Governo de
pagar em 2013 aos
trabalhadores do sector
privado metade dos
subsdios de frias e
Natal por inteiro e o
restante em duodcimos.
Os partidos da maioria,
PSD e CDS-PP, tero
votado favoravelmente a
proposta e preparam-se
para reproduzir a
argumentao do Gover-
no segundo a qual o
recebimento de metade
dos subsdios de Natal e
de frias, divididos por 12
meses, ajudar a mitigar
o substancial aumento
dos impostos no prximo
ano, assim como, no que
diz respeito s empresas,
ajudar gesto dos seus
fluxos de caixa.
Por sua vez o Partido
Socialista ter dado o
"sim" autorizao
legislativa solicitada pelo
Governo nesta fase da
discusso da proposta na
generalidade.
Balanoda Operao
Natalda GNR jsubiu para oito
mortos
A Operao Natal da
GNR registou, entre os
dias 21 e as 00.00
horas desta quinta-
feira, um total de 1.225
acidentes de viao
que causaram oito mor-
t es.
Em relao ao ano
passado verificaram-se
menos 95 acidentes
mas , curiosamente,
tambm morreram em
acidentes de viaooito pssoas.
Durante a mesma
operao de trnsito
pela poca natalcia,
constatou-se que
houve menos veculos
a transitar, sobretudo
pelas auto-estradas.
**********Freguesias pediram
ao PR para
chumbar Reforma
AdministrativaO presidente da Associa-
co Nacional de Fregue-
sias, pediu ao Presidente
da Repblica que
promova a suspenso da
aplicao da lei da Reor-
ganizao Administrativa
do Territrio das Fregue-
sias.
EMEMEMEM
POUCASPOUCASPOUCASPOUCAS LINHASLINHASLINHASLINHAS
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v
Os municpios sobreendividados podero
passar a pedir ajuda externa, caso a
proposta para a nova Lei das Finanas
Locais seja adjudicada em Conselho de
Ministros, que ter tido lugar esta quinta-feira, avanaram as edies de hoje do
Dirio Econmico e do Jornal de Notcias.
De acordo com o diploma, a apresentar
pela Secretaria de Estado da
Administrao Local, tutelada pelo
ministro-Adjunto e dos Assuntos
Parlamentares, Miguel Relvas, ser ento
criado um fundo de resgate para as
autarquias que enfrentem graves
dificuldades financeiras, que, no entanto,
tero de se sujeitar monitorizao de
um gestor nomeado para esse efeito.
O resgate moda da troika mas em
escala mais pequena ser feito por via de
um Fundo de Apoio Municipal, a alimentar
pelos prprios municpios atravs das
receitas do Imposto Municipal sobre
Imveis (IMI) e tambm pelo Governo.
Seguir os princpios da mutualizao da
dvida e solidariedade intermunicipal,
segundo se pode ler no documento
citado pelo Jornal de Notcias.
Por sinal, os autarcas no olham para a
medida com agrado, contestando,
sobretudo, a presena de um gestor
nomeado nas Cmaras.
Autarquias resgatadas ' moda' da troika
A nova Lei das Finanas Locais, que j deveria ser aprovada esta quinta-
feira em Conselho de Ministros, prev que os municpios em situao deruptura financeira possam pedir apoio a um fundo de resgate, que
nomear gestores para as autarquias intervencionadas, um pouco imagem do que sucedeu com a troika em relao ao Pas.
Teatro em OleirosDepois do concerto de Natal reali-zado na Igreja Matriz pelo RanchoFolclrico e Etnogrfico desta lo-calidade, com actuao da Or-
questra ligeira da Sociedade Filar-mnica Pedroguense, a Casa da
Cultura e Biblioteca Municipal le-vam a efeito, este Sbado, dia 29,
a representao da pea teatralPatilhas e Ventoinha memriasde um Carteiro, coma participa-
co de associaes locais.A representao ter lugar no audito-
rio da Santa Casa da Misericrdia.
Em VILA DE REI
Cabazes de Natal para pobres
A Cmara Municipal de Vila de
Rei distribuiu cabazes de natal a
13 famlias carenciadas do
concelho, proporcionando
alimentos essenciais a cerca de40 pessoas.
Os critrios para a seleco das
famlias "tiveram em conta as
condies de vulnerabilidade
econmica, o maior nmero de
elementos do agregadofamiliar e
a situao actual de emprego
dos seus membros",segundo
disse a cmara municipal em
comunicado que tornou dodomnio pblico.
Regio
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Vila Velha de Rdo
Por Paulo MiguelPor Paulo MiguelPor Paulo MiguelPor Paulo Miguel
Epor c foi mantida a tradio: fogueira no adro da igreja e a celebrao da Missado Galo. Gostmos, e nem sequer a chuva que momentaneamente caiu afastou os
tradicionalistas do aquecimento ao madeiro. Foi gua de pouca dura e l se foi
festejando a noite de Natal junto ao braseiro e porta da igreja.
L dentro, na bonita Igreja Matriz o reverendo Antnio Escarameia contou este ano
com a presena do coral da Santa Casa da Misericrdia, que foi a novidade da noite,
com muitos fiis catlicos a quase encher o Templo.
Porm h que dize-lo - a tradio j no o que era. Particularmente em alguns
aspectos: os emigrantes j no vm passar o Natal terra; a fogueira que durava
noites e dias agora mal chega para aquecer a noite. e este ano ainda surgiu a chuva acomplicar um pouco! A Missa do Galo, apesar de concorrida, tambm j no chama
os fiis de outrora. Muito boa gente j fica lareira de suas casas.
Disseram-me que a tradio do roubo de um frango, numa das capoeiras vizinhas,
para ser depois saboreado volta da fogueira, tambm no se fez, com a juventude a
preferir uma encomenda do galinceo j assado. Se assim foi, v l, l mantiveram
meia tradio Outros tempos!
Agora, outra situao que deu nas vistas: Na fachada da Igreja Matriz nem uma
lampadazinha de 15 wats a autarquia mandou este ano colocar, em contraste bem
evidente com os cuidados havidos para com o edifcio do Municpio, que estava bem
iluminado, como se o Natal tivesse alguma coisa a ver com os Paos do Concelho.
Seria nesse local que se esperava algum milagre do Menino Jesus?
Por sua vez, algum volta da fogueira com uma certa graa comentava: aquitambm ainda no foi este ano que a projeco de luz a partir do passeio de entrada
da igreja foi ligadaE foi o Tonecas que logo avisou com humor, que para o ano a fogueira e a missa do
galo se devem transferir para a zona da Cmara, j que este ano foi o nico edifcio
em Vila Velha com iluminao alusiva quadra natalcia!
E o local da fogueira de natal sempre apetecvel para todas as conversas. E, ento,
saiu l esta novidade: a partir do incio de Janeiro que j vem a, vai ser proibida a
venda ambulante que se efectua nos espaos junto aos Lares da Santa Casa, onde os
idosos (e no s) daquela instituio costumam comprar alguma roupa ou
calado. Diziam na altura da conversa que algumexpert ter informado a Cmara quea venda ambulante naquele local prejudica no s o trnsito como os pees e, para
alm disso os feirantes danificam a calada dos passeios. Oh meu Menino Jesus
como pessoalmente eu fico espantado por tal descoberta s agora, ao fim de tantos
anos, tenha sido anotada pela fiscalizao! E eu, tenho agora que perguntar a quem
de direito: ser que enquanto ali esteve um estabelecimento comercial essas malda-
dezinhas dos vendedores ambulantes nunca prejudicaram ningum e s agora, que
no existe por ali nada do ramo, j prejudica? E essa de prejudicar o trnsito e a
calada para rir, ou no prximo destino dos feirantes ir ser colocado um fiscal a
assegurar os cuidados mais especiais! Ah, j agora, que algum aproveite as
mudanas para afinar a mquina que tem andado por a a estragar as caladas!!!
Mas o Tonecas acentuava mais, na mesma conversa de fogueira. Eh p, vocs no
esto a ver que o que se pretende acabar com mais uma coisa c por cima. queh pessoas que s tm feito mal ao cimo da Vila. Daqui tiraram os mercados e as
feiras anuais faltando a uma promessa que ter sido feita. Agora querem acabar comContinua na pgina seguinte
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PorPorPorPor
VinVin
0
Por Paulo Mi uelPor Paulo Mi uelPor Paulo Mi uelPor Paulo Mi uel
Continuao da pgina anterior
a venda ambulante, porque (dizia a mesma voz) podem ter a certeza que osvendedores ambulantes vo deixar de vir c porque ningum vai querer ir para ondelhes indicado.
E eu Paulo Miguel, ainda me foi dado escutar este final: o que vale que h quemesteja de marcha. E isso diz j o povo de Vila Velha, com os muncipes do cimo davila fartos de saber que Vila Velha s a zona de baixo e j muita gente sabeporqu.
Paulo MiguPaulo MiguPaulo MiguPaulo Miguelelelel
A campanha Papel por Alimentos,
lanada h um ano pelo Banco
Alimentar Contra a Fome, recolheu mais
de trs mil toneladas de papel, que
converteu em 300 mil euros de
alimentos, prioritariamente leite, atum e
azeite.
Isabel Jonet, presidente da instituio,
fez um balano dos primeiros 11 meses
da campanha que de muito sucesso.
Uma das chaves do sucesso desta
campanha foi o facto de ter a dupla
vertente ambiental e solidria, que
permitiu usar um produto normalmentedesaproveitado (papel) e troc-lo por
alimentos.
O envolvimento de vrias instituies,
como escolas, universidades ou
empresas que se transformaram em
centro de recolha de papel para as
pessoas da sua zona e depositaram no
Banco Alimentar todo o papel recolhido
permitiu um trabalho em rede que foi
fundamental para o sucesso da
campanha.
A iniciativa foi desenvolvida em parceria
com uma empresa de recolha de
resduos. Por cada tonelada de papel,
entregava cem euros em dinheiro, que
depois era convertido em alimentos pela
Federao Portuguesa dos Bancos
Alimentares.
At ao final de Novembro foram
recolhidos perto de 3100 toneladas de
papel, que deram origem a mais de 300
mil euros em produtos alimentares. Os
alimentos privilegiados este ano foram o
leite, o atum e o azeite. So alimentos
muito importantes, nomeadamente o
leite para crianas e idosos, e o atum,
pela facilidade de consumo, sem
confeco.
Alm disso, so alimentos que s
entram no banco alimentar atravs das
campanhas de recolha. No h doao
destes alimentos pela indstria, porque
nunca h excedentes.
A campanha Papel por Alimentos teve
a adeso dos 17 Bancos Alimentares do
continente. Os das ilhas no entraram
porque naquelas regies no h o
mesmo tipo de operao de resduos.
Os bancos alimentares onde foirecolhido mais papel foi o de Lisboa,
seguido do Algarve e depois Porto.
Voluntariado de V.V. de Rdo tambm colaborou
-
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R.do Arrabalde,28
6030-235
Vila Velha de Rdo.
N, 76 de 27 de Dezembro
de 2012Neste nmero: 12 Pginas
Gratuito
Semanrio Regionalista
Editado em
Vila Velha de Rdo
Director
J. Mendes Serrasqueiro
Paginao e Arte Final
Gina Nunes
E-mail
mendes.serrasqueiro
@gmail.comTelefones
272 545323- 272 541077
Telemveis
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Justia para proteco dos mais poderosos?Escreve de Coimbra:
CRUZ DOS SANTOS
AAAA Justia em Portugal m. lenta, cara e, muitas vezes, no justa. Justia em Portugal m. lenta, cara e, muitas vezes, no justa. Justia em Portugal m. lenta, cara e, muitas vezes, no justa. Justia em Portugal m. lenta, cara e, muitas vezes, no justa. uma Juma Juma Juma Justia com dois pesos e duas medidasustia com dois pesos e duas medidasustia com dois pesos e duas medidasustia com dois pesos e duas medidas impiedosa, inclemente,impiedosa, inclemente,impiedosa, inclemente,impiedosa, inclemente,inflexvel, para quem no tem dinheiro para contratar um Advogado; dcil e atinflexvel, para quem no tem dinheiro para contratar um Advogado; dcil e atinflexvel, para quem no tem dinheiro para contratar um Advogado; dcil e atinflexvel, para quem no tem dinheiro para contratar um Advogado; dcil e atobsequiosa para quem tem dinheiro Quem afirma, o clebre Dr. Marinhoobsequiosa para quem tem dinheiro Quem afirma, o clebre Dr. Marinhoobsequiosa para quem tem dinheiro Quem afirma, o clebre Dr. Marinhoobsequiosa para quem tem dinheiro Quem afirma, o clebre Dr. MarinhoPinto, o Bastonrio da Ordem dos AdvogadosPinto, o Bastonrio da Ordem dos AdvogadosPinto, o Bastonrio da Ordem dos AdvogadosPinto, o Bastonrio da Ordem dos Advogados....
Ento, e a Autoridade? Para que serve? primeira vista, esta umaEnto, e a Autoridade? Para que serve? primeira vista, esta umaEnto, e a Autoridade? Para que serve? primeira vista, esta umaEnto, e a Autoridade? Para que serve? primeira vista, esta umaquesto que no merece grandes desenvolvimentos. Afinal, o discursoquesto que no merece grandes desenvolvimentos. Afinal, o discursoquesto que no merece grandes desenvolvimentos. Afinal, o discursoquesto que no merece grandes desenvolvimentos. Afinal, o discursoquotidiano est repleto de referncias Autoridade. Habitumoquotidiano est repleto de referncias Autoridade. Habitumoquotidiano est repleto de referncias Autoridade. Habitumoquotidiano est repleto de referncias Autoridade. Habitumo----nos a falar danos a falar danos a falar danos a falar daautoridade moral que algautoridade moral que algautoridade moral que algautoridade moral que algum tem para dizer o que diz; da autoridade dosum tem para dizer o que diz; da autoridade dosum tem para dizer o que diz; da autoridade dosum tem para dizer o que diz; da autoridade dos
professores; da autoridade dos pais, que por vezes se contrape liberdadeprofessores; da autoridade dos pais, que por vezes se contrape liberdadeprofessores; da autoridade dos pais, que por vezes se contrape liberdadeprofessores; da autoridade dos pais, que por vezes se contrape liberdadedos filhos; do abuso de autoridade e da autoridade do Estado, que todos nsdos filhos; do abuso de autoridade e da autoridade do Estado, que todos nsdos filhos; do abuso de autoridade e da autoridade do Estado, que todos nsdos filhos; do abuso de autoridade e da autoridade do Estado, que todos nsgostaramos, que fosse forte para nos proteger,gostaramos, que fosse forte para nos proteger,gostaramos, que fosse forte para nos proteger,gostaramos, que fosse forte para nos proteger, mas no excessivamentemas no excessivamentemas no excessivamentemas no excessivamenteautoritria e presunosa para nos oprimir. H quem diga, que em Portugal, aautoritria e presunosa para nos oprimir. H quem diga, que em Portugal, aautoritria e presunosa para nos oprimir. H quem diga, que em Portugal, aautoritria e presunosa para nos oprimir. H quem diga, que em Portugal, aAutoridade apenas um nome pomposo, que serve para assustar os maisAutoridade apenas um nome pomposo, que serve para assustar os maisAutoridade apenas um nome pomposo, que serve para assustar os maisAutoridade apenas um nome pomposo, que serve para assustar os maispequenos. que a consequncia de compreender, perceber alguma coisa quepequenos. que a consequncia de compreender, perceber alguma coisa quepequenos. que a consequncia de compreender, perceber alguma coisa quepequenos. que a consequncia de compreender, perceber alguma coisa queenglobe a Auenglobe a Auenglobe a Auenglobe a Autoridade, tem de abranger as suas variadas vocaes: moral etoridade, tem de abranger as suas variadas vocaes: moral etoridade, tem de abranger as suas variadas vocaes: moral etoridade, tem de abranger as suas variadas vocaes: moral ejurdica, poltica e religiosa, familiar e corporativa, professoral e administrativa.jurdica, poltica e religiosa, familiar e corporativa, professoral e administrativa.jurdica, poltica e religiosa, familiar e corporativa, professoral e administrativa.jurdica, poltica e religiosa, familiar e corporativa, professoral e administrativa.
Muita infelicidade e frustrao advm do facto de, na nossa sociedade,Muita infelicidade e frustrao advm do facto de, na nossa sociedade,Muita infelicidade e frustrao advm do facto de, na nossa sociedade,Muita infelicidade e frustrao advm do facto de, na nossa sociedade,a lei ser comummente confa lei ser comummente confa lei ser comummente confa lei ser comummente confundida com justia, liberdade e igualdade. Naundida com justia, liberdade e igualdade. Naundida com justia, liberdade e igualdade. Naundida com justia, liberdade e igualdade. Naverdade a lei tem muito pouco a ver com estes princpios morais fundamentais.verdade a lei tem muito pouco a ver com estes princpios morais fundamentais.verdade a lei tem muito pouco a ver com estes princpios morais fundamentais.verdade a lei tem muito pouco a ver com estes princpios morais fundamentais.A lei existe para ajudar a sociedade a defenderA lei existe para ajudar a sociedade a defenderA lei existe para ajudar a sociedade a defenderA lei existe para ajudar a sociedade a defender----se e usada por aqueles quese e usada por aqueles quese e usada por aqueles quese e usada por aqueles que
representam a sociedade, como uma arma com a qual dominrepresentam a sociedade, como uma arma com a qual dominrepresentam a sociedade, como uma arma com a qual dominrepresentam a sociedade, como uma arma com a qual dominam e discriminamam e discriminamam e discriminamam e discriminamos direitos e liberdades individuais. A lei a tentativa tosca do homem paraos direitos e liberdades individuais. A lei a tentativa tosca do homem paraos direitos e liberdades individuais. A lei a tentativa tosca do homem paraos direitos e liberdades individuais. A lei a tentativa tosca do homem paratornar a Justiatornar a Justiatornar a Justiatornar a Justia um conceito tericoum conceito tericoum conceito tericoum conceito terico em realidade prtica. Infelizmente, em realidade prtica. Infelizmente, em realidade prtica. Infelizmente, em realidade prtica. Infelizmente, invariavelmente mais inspirada pelos preconceitos e interesses pessoais dosinvariavelmente mais inspirada pelos preconceitos e interesses pessoais dosinvariavelmente mais inspirada pelos preconceitos e interesses pessoais dosinvariavelmente mais inspirada pelos preconceitos e interesses pessoais doslegisllegisllegisllegisladores do que por respeito ou preocupao pelos direitos dos indivduosadores do que por respeito ou preocupao pelos direitos dos indivduosadores do que por respeito ou preocupao pelos direitos dos indivduosadores do que por respeito ou preocupao pelos direitos dos indivduosinocentes. Jamais sociedade alguma teve tantas leis como ns temos. E noinocentes. Jamais sociedade alguma teve tantas leis como ns temos. E noinocentes. Jamais sociedade alguma teve tantas leis como ns temos. E noinocentes. Jamais sociedade alguma teve tantas leis como ns temos. E noentanto, poucas sociedades tiveram menos Justia. Muitas das leis que existementanto, poucas sociedades tiveram menos Justia. Muitas das leis que existementanto, poucas sociedades tiveram menos Justia. Muitas das leis que existementanto, poucas sociedades tiveram menos Justia. Muitas das leis que existemhoje foram criadas no para protehoje foram criadas no para protehoje foram criadas no para protehoje foram criadas no para proteger indivduos ou comunidades, mas parager indivduos ou comunidades, mas parager indivduos ou comunidades, mas parager indivduos ou comunidades, mas paraproteger o sistema. Hoje, poucos indivduos podem darproteger o sistema. Hoje, poucos indivduos podem darproteger o sistema. Hoje, poucos indivduos podem darproteger o sistema. Hoje, poucos indivduos podem dar----se ao luxo de tirarse ao luxo de tirarse ao luxo de tirarse ao luxo de tirarproveito da proteco oferecida pela lei. A lei oprime o fraco, o pobre e oproveito da proteco oferecida pela lei. A lei oprime o fraco, o pobre e oproveito da proteco oferecida pela lei. A lei oprime o fraco, o pobre e oproveito da proteco oferecida pela lei. A lei oprime o fraco, o pobre e odesprotegido e protegedesprotegido e protegedesprotegido e protegedesprotegido e protege----se a si prpria e aos poderes que a presese a si prpria e aos poderes que a presese a si prpria e aos poderes que a presese a si prpria e aos poderes que a preservam. O custorvam. O custorvam. O custorvam. O custodo litgio significa que existe uma lei para os ricos e nenhuma lei para o pobre.do litgio significa que existe uma lei para os ricos e nenhuma lei para o pobre.do litgio significa que existe uma lei para os ricos e nenhuma lei para o pobre.do litgio significa que existe uma lei para os ricos e nenhuma lei para o pobre.Resultado: a lei ameaa e reduz os direitos do fraco e fortalece e aumenta osResultado: a lei ameaa e reduz os direitos do fraco e fortalece e aumenta osResultado: a lei ameaa e reduz os direitos do fraco e fortalece e aumenta osResultado: a lei ameaa e reduz os direitos do fraco e fortalece e aumenta os
direitos do poderoso.direitos do poderoso.direitos do poderoso.direitos do poderoso.
Termino com as distintas palavras da Dr. Maria Jos MorgaTermino com as distintas palavras da Dr. Maria Jos MorgaTermino com as distintas palavras da Dr. Maria Jos MorgaTermino com as distintas palavras da Dr. Maria Jos Morgado, exdo, exdo, exdo, ex----responsvelresponsvelresponsvelresponsvelpela Direco Central de Investigao da Corrupo e Criminalidadepela Direco Central de Investigao da Corrupo e Criminalidadepela Direco Central de Investigao da Corrupo e Criminalidadepela Direco Central de Investigao da Corrupo e CriminalidadeEconmica e Financeira da Polcia Judiciria e a exercer, actualmente, funesEconmica e Financeira da Polcia Judiciria e a exercer, actualmente, funesEconmica e Financeira da Polcia Judiciria e a exercer, actualmente, funesEconmica e Financeira da Polcia Judiciria e a exercer, actualmente, funesde Procuradorde Procuradorde Procuradorde Procurador----Geral Adjunta no Tribunal da Relao de Lisboa:Geral Adjunta no Tribunal da Relao de Lisboa:Geral Adjunta no Tribunal da Relao de Lisboa:Geral Adjunta no Tribunal da Relao de Lisboa:
Por detrs de reposteiros dourados, de sociedades fantasmas decertos escritrios, esto as comisses pagas para obter vantagensfabulosas em negcios de milhes, os dinheiros silenciosamentetransferidos por certos polticos e dirigentes corruptos para
parasos fiscais, os circuitos financeiros ocultos da fraude e da
corrupo, a aparente respeitabilidade dos poderosos do crimeorganizado, o poder subterrneo cimentado por pactos de silncio,a paz traioeira da impunidade.
Mais palavras para qu?Mais palavras para qu?Mais palavras para qu?Mais palavras para qu?Cruz dos SantosCruz dos SantosCruz dos SantosCruz dos Santos
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7/30/2019 Ecos de Rdo n. 76
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Presidente Cavaco Silvaempenhado em recuperar aimagem externa de Portugal
Foi na sala Imprio, no Palcio
de Belm, que foi constitudo o
Conselho da Dispora
Portuguesa, uma associao que
vai juntar 300 portugueses quevivem e trabalham no
estrangeiro e que com a sua
influncia vo tentar credibilizara imagem de Portugal no
exterior. Cavaco Silvaapadrinhou a iniciativa por
considerar que a recuperao da
economia portuguesa e a criao
de emprego dependem do
prestgio de Portugal l fora.
Se noutros tempos, os portugue-
Foto LUSA
ses partiram descoberta de
outros pases, agora a vez dosque por l ficaram passarem a
mensagem certa sobre Portugal,evitando assim ideias distorcidas
sobre o pas.
O Presidente da Repblica
defendeu, na cerimnia deconstituio do Conselho da
Dispora Portuguesa, que os 300
portuguesas que dela faro parte
vo contribuir para "reforar a
reputao, o prestgio e acredibilidade de Portugal" noestrangeiro e "dar a conhecer as
potencialidades de Portugal",
factores "decisivos para a
recuperao econmica e a
criao de emprego", "Tenho a
sensao de se estar hoje a
plantar uma rvore que ir darbons frutos para Portugal",
adiantou o chefe de Estado, que
aproveitou a oportunidade paradesejar que "2013 seja tambmum ano de esperana".
O empenho do Presidente daRepblica na recuperao da
imagem de Portugal encontra
sintonia no discurso do Governo.
Ainda recentemente, o ministro
das Finanas destacava o sucessode Portugal nos mercadosfinanceiros e junto dos investido-
res internacionais para concluirque Portugal j no confundido
com a Grcia. que apesar de
Portugal ter visto as metas do
dfice serem flexibilizadas, osjuros pagos pelo Tesouro tm
vindo a baixar, o que o Governotem lido como um sinal de que os
mercados j vem diferenasentre estes dois perifricos.
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amos hoje tratar deamos hoje tratar deamos hoje tratar deamos hoje tratar de um tema jurdico, cuja ocorrncia na sociedade embora no seja frequenteum tema jurdico, cuja ocorrncia na sociedade embora no seja frequenteum tema jurdico, cuja ocorrncia na sociedade embora no seja frequenteum tema jurdico, cuja ocorrncia na sociedade embora no seja frequente(e ainda bem que no ), contudo, quando acontece, acarreta consequncias de cariz pessoal e(e ainda bem que no ), contudo, quando acontece, acarreta consequncias de cariz pessoal e(e ainda bem que no ), contudo, quando acontece, acarreta consequncias de cariz pessoal e(e ainda bem que no ), contudo, quando acontece, acarreta consequncias de cariz pessoal epatrimonial que se encontram disciplinadas pelo direito. Referimopatrimonial que se encontram disciplinadas pelo direito. Referimopatrimonial que se encontram disciplinadas pelo direito. Referimopatrimonial que se encontram disciplinadas pelo direito. Referimo----nos ao instituto jurdicnos ao instituto jurdicnos ao instituto jurdicnos ao instituto jurdico dao dao dao damorte presumida, que se encontra previsto e regulado do artigo 114 at ao artigo 121, todosmorte presumida, que se encontra previsto e regulado do artigo 114 at ao artigo 121, todosmorte presumida, que se encontra previsto e regulado do artigo 114 at ao artigo 121, todosmorte presumida, que se encontra previsto e regulado do artigo 114 at ao artigo 121, todosdo Cdigo Civil.do Cdigo Civil.do Cdigo Civil.do Cdigo Civil.Como sabemos, o nascimento e a morte das pessoas (singulares) constituem dois dos maisComo sabemos, o nascimento e a morte das pessoas (singulares) constituem dois dos maisComo sabemos, o nascimento e a morte das pessoas (singulares) constituem dois dos maisComo sabemos, o nascimento e a morte das pessoas (singulares) constituem dois dos maisimportantes factos sociais disciplinados pelo Direitimportantes factos sociais disciplinados pelo Direitimportantes factos sociais disciplinados pelo Direitimportantes factos sociais disciplinados pelo Direito, o primeiro porque marca o incio dao, o primeiro porque marca o incio dao, o primeiro porque marca o incio dao, o primeiro porque marca o incio dapersonalidade jurdica e com esta o surgimento de um centro de imputao autnoma depersonalidade jurdica e com esta o surgimento de um centro de imputao autnoma depersonalidade jurdica e com esta o surgimento de um centro de imputao autnoma depersonalidade jurdica e com esta o surgimento de um centro de imputao autnoma dedireitos e deveres; o segundo porque define a extino da personalidade jurdica e,direitos e deveres; o segundo porque define a extino da personalidade jurdica e,direitos e deveres; o segundo porque define a extino da personalidade jurdica e,direitos e deveres; o segundo porque define a extino da personalidade jurdica e,consequentemente, o terminos dos direitos e deveconsequentemente, o terminos dos direitos e deveconsequentemente, o terminos dos direitos e deveconsequentemente, o terminos dos direitos e deveres que at a se concentravam em certares que at a se concentravam em certares que at a se concentravam em certares que at a se concentravam em certapessoa que entretanto se finou. Ora, segundo o estado actual dos conhecimentos cientficos epessoa que entretanto se finou. Ora, segundo o estado actual dos conhecimentos cientficos epessoa que entretanto se finou. Ora, segundo o estado actual dos conhecimentos cientficos epessoa que entretanto se finou. Ora, segundo o estado actual dos conhecimentos cientficos etcnicos no difcil determinar os momentos do nascimento e, principalmente, da mortetcnicos no difcil determinar os momentos do nascimento e, principalmente, da mortetcnicos no difcil determinar os momentos do nascimento e, principalmente, da mortetcnicos no difcil determinar os momentos do nascimento e, principalmente, da morte quanto a esta, parece pacfico dequanto a esta, parece pacfico dequanto a esta, parece pacfico dequanto a esta, parece pacfico dentro da comunidade de profissionais de biotica e cincias dantro da comunidade de profissionais de biotica e cincias dantro da comunidade de profissionais de biotica e cincias dantro da comunidade de profissionais de biotica e cincias davida que a morte cerebral o factor crucial para se determinar a morte da pessoa singular.vida que a morte cerebral o factor crucial para se determinar a morte da pessoa singular.vida que a morte cerebral o factor crucial para se determinar a morte da pessoa singular.vida que a morte cerebral o factor crucial para se determinar a morte da pessoa singular.Todavia, h situaes em que a ausncia de algum, no sentido da no presena de certa pessoaTodavia, h situaes em que a ausncia de algum, no sentido da no presena de certa pessoaTodavia, h situaes em que a ausncia de algum, no sentido da no presena de certa pessoaTodavia, h situaes em que a ausncia de algum, no sentido da no presena de certa pessoasem qusem qusem qusem que dela se tenha notcias sobre o seu paradeiro durante um determinado lapso temporal,e dela se tenha notcias sobre o seu paradeiro durante um determinado lapso temporal,e dela se tenha notcias sobre o seu paradeiro durante um determinado lapso temporal,e dela se tenha notcias sobre o seu paradeiro durante um determinado lapso temporal,pode desencadear um procedimento conducente sua declarao de morte presumida. Percebepode desencadear um procedimento conducente sua declarao de morte presumida. Percebepode desencadear um procedimento conducente sua declarao de morte presumida. Percebepode desencadear um procedimento conducente sua declarao de morte presumida. Percebe----se que assim seja, pois basta pensarmos que a pessoa ausente pode ter patrimniose que assim seja, pois basta pensarmos que a pessoa ausente pode ter patrimniose que assim seja, pois basta pensarmos que a pessoa ausente pode ter patrimniose que assim seja, pois basta pensarmos que a pessoa ausente pode ter patrimnio ou atou atou atou at
mesmo ser casada, no sendo tolervel que no haja notcias dela durante vrios anosmesmo ser casada, no sendo tolervel que no haja notcias dela durante vrios anosmesmo ser casada, no sendo tolervel que no haja notcias dela durante vrios anosmesmo ser casada, no sendo tolervel que no haja notcias dela durante vrios anosconsecutivos.consecutivos.consecutivos.consecutivos.A nossa Lei, no seu artigo 114 do CC, refere que, Decorridos dez anos sobre a data das ltimasA nossa Lei, no seu artigo 114 do CC, refere que, Decorridos dez anos sobre a data das ltimasA nossa Lei, no seu artigo 114 do CC, refere que, Decorridos dez anos sobre a data das ltimasA nossa Lei, no seu artigo 114 do CC, refere que, Decorridos dez anos sobre a data das ltimasnotcias, ou passados cinco anos, se entretanto o aunotcias, ou passados cinco anos, se entretanto o aunotcias, ou passados cinco anos, se entretanto o aunotcias, ou passados cinco anos, se entretanto o ausente tiver completado oitenta anos de idade,sente tiver completado oitenta anos de idade,sente tiver completado oitenta anos de idade,sente tiver completado oitenta anos de idade,os interessados para o efeito do requerimento da curadoria definitiva tm legitimidade paraos interessados para o efeito do requerimento da curadoria definitiva tm legitimidade paraos interessados para o efeito do requerimento da curadoria definitiva tm legitimidade paraos interessados para o efeito do requerimento da curadoria definitiva tm legitimidade parapedirem a declarao de morte presumida do ausente. Se a pessoa ausente for menor, pedirem a declarao de morte presumida do ausente. Se a pessoa ausente for menor, pedirem a declarao de morte presumida do ausente. Se a pessoa ausente for menor, pedirem a declarao de morte presumida do ausente. Se a pessoa ausente for menor, necessrio que decorram cinco annecessrio que decorram cinco annecessrio que decorram cinco annecessrio que decorram cinco anos sobre a data em que ele completaria a maioridade, se fosseos sobre a data em que ele completaria a maioridade, se fosseos sobre a data em que ele completaria a maioridade, se fosseos sobre a data em que ele completaria a maioridade, se fossevivo, para que possa ser declarada presumida (n 2 do artigo 114 do Cdigo Civil). De referirvivo, para que possa ser declarada presumida (n 2 do artigo 114 do Cdigo Civil). De referirvivo, para que possa ser declarada presumida (n 2 do artigo 114 do Cdigo Civil). De referirvivo, para que possa ser declarada presumida (n 2 do artigo 114 do Cdigo Civil). De referirque a morte presumida produz os mesmos efeitos que a morte, pondoque a morte presumida produz os mesmos efeitos que a morte, pondoque a morte presumida produz os mesmos efeitos que a morte, pondoque a morte presumida produz os mesmos efeitos que a morte, pondo----se termo a uma situaose termo a uma situaose termo a uma situaose termo a uma situaode dvidade dvidade dvidade dvida at ao infinito. No obstante esta equiparao, existem alguns efeitos que soat ao infinito. No obstante esta equiparao, existem alguns efeitos que soat ao infinito. No obstante esta equiparao, existem alguns efeitos que soat ao infinito. No obstante esta equiparao, existem alguns efeitos que soatenuados, por exemplo, o casamento no cessa (artigo 115 do CC), embora o cnjuge doatenuados, por exemplo, o casamento no cessa (artigo 115 do CC), embora o cnjuge doatenuados, por exemplo, o casamento no cessa (artigo 115 do CC), embora o cnjuge doatenuados, por exemplo, o casamento no cessa (artigo 115 do CC), embora o cnjuge doausente tenha a possibilidade de contrair novo casamento sem necessidade de recorrer aoausente tenha a possibilidade de contrair novo casamento sem necessidade de recorrer aoausente tenha a possibilidade de contrair novo casamento sem necessidade de recorrer aoausente tenha a possibilidade de contrair novo casamento sem necessidade de recorrer ao
ddddivrcio. Com a sentena declaratria da morte presumida abreivrcio. Com a sentena declaratria da morte presumida abreivrcio. Com a sentena declaratria da morte presumida abreivrcio. Com a sentena declaratria da morte presumida abre----se a sucesso, passando osse a sucesso, passando osse a sucesso, passando osse a sucesso, passando ossucessores a ser tratados no como meros administradores (curadores) mas como proprietriossucessores a ser tratados no como meros administradores (curadores) mas como proprietriossucessores a ser tratados no como meros administradores (curadores) mas como proprietriossucessores a ser tratados no como meros administradores (curadores) mas como proprietriosdos bens (artigo 117 do CC). Se o ausente vier a regressar e o outro cnjugdos bens (artigo 117 do CC). Se o ausente vier a regressar e o outro cnjugdos bens (artigo 117 do CC). Se o ausente vier a regressar e o outro cnjugdos bens (artigo 117 do CC). Se o ausente vier a regressar e o outro cnjuge houver entretantoe houver entretantoe houver entretantoe houver entretantocontrado novo casamento, ou em caso de supervenincia de notcias de que o ausente era vivocontrado novo casamento, ou em caso de supervenincia de notcias de que o ausente era vivocontrado novo casamento, ou em caso de supervenincia de notcias de que o ausente era vivocontrado novo casamento, ou em caso de supervenincia de notcias de que o ausente era vivoquando foram celebradas novas npcias, consideraquando foram celebradas novas npcias, consideraquando foram celebradas novas npcias, consideraquando foram celebradas novas npcias, considera----se o primeiro matrimnio dissolvido porse o primeiro matrimnio dissolvido porse o primeiro matrimnio dissolvido porse o primeiro matrimnio dissolvido pordivrcio data da declarao da morte presumida. O qudivrcio data da declarao da morte presumida. O qudivrcio data da declarao da morte presumida. O qudivrcio data da declarao da morte presumida. O que certo que ao regressado no assistee certo que ao regressado no assistee certo que ao regressado no assistee certo que ao regressado no assisteo direito de impugnar a segunda unio matrimonial do outro cnjuje.o direito de impugnar a segunda unio matrimonial do outro cnjuje.o direito de impugnar a segunda unio matrimonial do outro cnjuje.o direito de impugnar a segunda unio matrimonial do outro cnjuje.No que respeita esfera patrimonial, em caso de regresso, tem o ausente direito (1) aos bensNo que respeita esfera patrimonial, em caso de regresso, tem o ausente direito (1) aos bensNo que respeita esfera patrimonial, em caso de regresso, tem o ausente direito (1) aos bensNo que respeita esfera patrimonial, em caso de regresso, tem o ausente direito (1) aos bensdirectamente adquiridos por troca com os bens do sedirectamente adquiridos por troca com os bens do sedirectamente adquiridos por troca com os bens do sedirectamente adquiridos por troca com os bens do seu patrimnio; (2) aos bens adquiridos comu patrimnio; (2) aos bens adquiridos comu patrimnio; (2) aos bens adquiridos comu patrimnio; (2) aos bens adquiridos como preo dos alienados, se no documento de aquisio se mencionou a provenincia do dinheiro;o preo dos alienados, se no documento de aquisio se mencionou a provenincia do dinheiro;o preo dos alienados, se no documento de aquisio se mencionou a provenincia do dinheiro;o preo dos alienados, se no documento de aquisio se mencionou a provenincia do dinheiro;(3) ao preo dos bens alienados. Obviamente ser(3) ao preo dos bens alienados. Obviamente ser(3) ao preo dos bens alienados. Obviamente ser(3) ao preo dos bens alienados. Obviamente ser----lhelhelhelhe---- devolvido o patrimnio que era seu, no devolvido o patrimnio que era seu, no devolvido o patrimnio que era seu, no devolvido o patrimnio que era seu, noestado em que se encontrar.estado em que se encontrar.estado em que se encontrar.estado em que se encontrar. Se tiver havido m f dos sucessores, o regressado tem direitoSe tiver havido m f dos sucessores, o regressado tem direitoSe tiver havido m f dos sucessores, o regressado tem direitoSe tiver havido m f dos sucessores, o regressado tem direitotambm indemnizao do prejuzo sofrido (artigo 119 do Cdigo Civil).tambm indemnizao do prejuzo sofrido (artigo 119 do Cdigo Civil).tambm indemnizao do prejuzo sofrido (artigo 119 do Cdigo Civil).tambm indemnizao do prejuzo sofrido (artigo 119 do Cdigo Civil).
****************************************Para a equipa que semanalmente torna possvel a publicao on line do peridico ECOS DEPara a equipa que semanalmente torna possvel a publicao on line do peridico ECOS DEPara a equipa que semanalmente torna possvel a publicao on line do peridico ECOS DEPara a equipa que semanalmente torna possvel a publicao on line do peridico ECOS DERDO, bem comoRDO, bem comoRDO, bem comoRDO, bem como para todos os seus leitores, votos sinceros de Boas Festas e Feliz Ano Novo.para todos os seus leitores, votos sinceros de Boas Festas e Feliz Ano Novo.para todos os seus leitores, votos sinceros de Boas Festas e Feliz Ano Novo.para todos os seus leitores, votos sinceros de Boas Festas e Feliz Ano Novo.
A. Ferreira da RochaA. Ferreira da RochaA. Ferreira da RochaA. Ferreira da Rocha e Ana Cristinae Ana Cristinae Ana Cristinae Ana Cristina CruzCruzCruzCruz ----Advogados
Pelo Dr. Antnio Ferreira da Rocha
- Advogado
Tema jurdico que pode acarretar consequncias de
cariz pessoal e patrimonial