Economia2

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Page 1: Economia2

Economia – Revolução Marginalista e Keynes

Revolução Marginalista

- Retoma os conceitos de livre concorrência de Adam Smith.

- Não considera o desemprego e o dinheiro.

- Parte do pressuposto que todo individuo é racional.

- Toda a econômica é esvaziada de seu conteúdo social, as mercadorias não se

apresentam como formar sociais, produto do trabalho.

- Valor dado pela utilidade que cada pessoa vê na mercadoria, assim o valor se

relaciona com desejos e sensações de cada indivíduo.

- Baseado na:

Lei de Say, A OFERTA GERA DEMANDA, ou seja, a maior oferta de produtos

disponíveis geraria mais lucro ao capitalista, baseado no processo:

Problema: a maior oferta de produtos não significa que haverá 100% de

demanda, logo, muitos produtos que não são consumidos (superprodução) leva a crises

e falências.

Benthan

Se for possível calcular a satisfação de uma mordida de chocolate, pode-se

calcular qualquer coisa.

Capital Aumento da mão de obra

Salários novos

100% de consumo

0

0,5

1

1,5

2

2,5

3

0 0,5 1 1,5 2

Sati

sfaç

ão

Quantidade de Chocolate

Page 2: Economia2

As primeiras mordidas de chocolates geram grande satisfação, mas, quando a

quantidade de chocolate já é muito alta, não se tem mais satisfação ao mordê-lo, até

chegar a um pouco que não se quer mais chocolate.

Senior

Para Senior, trabalhadores e capitalistas tinham o mesmo poder de escolha,

partindo sempre para a maximização, ou seja, sempre obter, com o menor sacrifício a

maior quantidade de riqueza possível, logo, a acumulação de capital é inerente ao ser

humano, sendo ahistórica.

Jevons

Constrói sua explicação econômica pautado nas teorias de Benthan, baseada

inteiramente sobre o cálculo do prazer e da dor, e o objeto da economia é a

maximização da felicidade por meio da aquisição do prazer, equivalente ao menor custo

em termos da dor. Nesse contexto, a troca é entendida como um ato voluntário em vista

à maximização e o valor depende inteiramente da utilidade (valor independente da troca,

basta que sejam desejadas, portanto, valor de uso).

Além disso, Jevons desconsidera o coletivo, partindo apenas de um individuo e

generalizando para os agregados (nação), não havendo relação nenhum entre homens, e

sim o trabalho de cada um e a necessidade de cada um.

- Economia:

Jevons defendia a economia como um ramo da matemática, como uma ciência

pura, não cabendo assim a análise histórica para determinação de seus conceitos.

Walras

Determina o valor em termos da utilidade e da quantidade limitada, assim, um

produto é raro se é limitado e tem utilidade, logo, as bases do valor de troca são

estritamente subjetivas, ser raro é relativo ao que o individuo considera como útil e sua

disponibilidade na natureza, não tendo nenhuma determinação social.

Walras considera ainda que os “agentes” do sistema, ou seja, trabalhadores,

capitalistas e proprietários de terras são detentores de capital e todos trocam, não

havendo nível hierárquico, portanto, a troca não se subordina como veículo de

valorização e sim como veiculo de satisfação.

Quando a demanda é igual à oferta, tem-se o preço de equilíbrio, onde se obtém

a maior satisfação das necessidades dos permutadores, estabelecido pela tendência ao

equilíbrio da economia (retomando a mão-invisível de Smith).

Problema: como indivíduos bem informados (escolhas conscientes) e auto-interessados

(individualistas) e racionais (buscam maximização) levam a organização sistemática da

produção e distribuição de renda?

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Keynes

Período: Depressão dos anos 30, desemprego em massa.

- Despreza a Lei de Say, o processo é inverso, A DEMANDA É QUE GERA OFERTA,

é ela quem diz onde o capitalista deve investir a fim de garantir maior lucro. Nem todo o

dinheiro da economia se encontra em circulação, pode estar dividido entre:

* Transação: dinheiro de emergência, da carteira.

* Precacional: guardado conscientemente, poupança.

* Especulação: dinheiro guardado para utilização do montante em momento propício.

- Instabilidade do Sistema Capitalista:

Provém das flutuações nas expectativas empresariais e do comportamento da

taxa de lucro.

Qualquer investimento, seja em expansão ou criação de uma nova empresa, é um

investimento incerto, visto que pode ou não gerar lucro. Quando o investimento não é

bem sucedido, o capitalista tende a acumular, e não investir (animal spirits), podendo

levar à instabilidade do sistema.

- Define Demanda Agregada:

* Demanda por bens de consumo: depende da renda dos agentes econômicos e da taxa

de juros

* Demanda por bens de investimento: depende da expectativa de lucro futuro do

empresário capitalista e da taxa de juros.

Baseado nisso, Keynes defende a intervenção do Estado na economia como

geradora de demanda agregada para garantir níveis elevados de emprego, ou seja: o

Estado promovendo o crescimento da economia, os capitalistas se encontram otimistas

quanto aos investimentos, gerando assim mais emprego, maior nível de produto e de

renda, por consequência, maior nível de consumo e poupança. Quando não há o cenário

otimista, as perspectivas pessimistas do lucro geram frustrações de investimento,

desemprego e queda da renda, logo, baixos níveis de consumo e poupança.

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- Salário:

Situações de elevado salário nominal desestabilizam a

economia, para controla-la deve-se diminuir o salário

real e gerar mais emprego, faz-se isso através do

aumento do preço e da moeda e não através da

diminuição do salário nominal, pois a redução de

salários pode gerar expectativas pessimistas,

desestimulando a economia.

Investimento na empresa

empregos

salário Consumo

capital para empresa

Lê-se salário real como aquele

visto do ponto de vista

econômico, descontada a

inflação e que descreve o poder

de compra, já o salário nominal é

o pago ao trabalhador, medida

em moeda.