Economia da Produção - edisciplinas.usp.br · Economia da Produção Livro: Pindyck e Rubinfeld,...
Transcript of Economia da Produção - edisciplinas.usp.br · Economia da Produção Livro: Pindyck e Rubinfeld,...
Economia da Produção
Livro: Pindyck e Rubinfeld, cap 6 (8ed, Pearson Education, 2013) e Mankiw
cap 13
Slide 2
Tópicos para discussão
Tecnologia de produção
Produção com um insumo variável (trabalho)
Produção com dois insumos variáveis
Rendimentos de escala
Slide 3
Introdução
Abordaremos o lado da oferta de mercado.
A teoria da empresa trata:
Do modo pelo qual uma firma toma decisões de produção minimizadoras de custo
Do modo pelo qual os custos de produção variam com o nível de produção
De características da oferta de mercado
De problemas das atividades produtivas em geral
Slide 4
Tecnologia de produção
O processo produtivo
Combinação e transformação de insumos
ou fatores de produção em produtos
Tipos de insumos (fatores de produção)
Trabalho
Matérias-primas
Capital
Slide 5
Tecnologia de produção
Função de produção
Indica o maior nível de produção que uma
firma pode atingir para cada possível
combinação de insumos, dado o estado da
tecnologia.
Mostra o que é tecnicamente viável
quando a firma opera de forma eficiente.
Slide 6
Tecnologia de produção
Slide 7
Tecnologia de produção
No caso de dois insumos a função de
produção é:
q = F(K,L) >>> Ex: Cobb-Douglas - q = ALαKβ
q = Produto, K = Capital, L = Trabalho, A= Tech
Essa função depende do estado da
tecnologia
Q = f(ração, pessoas, sementes, máquinas, etc)
Slide 8
Tecnologia de produção
Tecnologia é a maneira como os insumos são
transformados em produto no processo produtivo
Slide 9
Tecnologia de produção
Tecnologia é a maneira como os insumos são
transformados em produto no processo produtivo
1913 1915: Um modelo T a cada 24
segundos
Slide 10
Tecnologia de produção
Hyundai - Piracicaba 160 mil carros por ano
Terceiro turno em
Setembro 2013
Funciona das 0h59 às
6h05
700 empregos diretos
2550 empregos
Segundo mais
vendido no Brasil
Slide 11
Tecnologia de produção
Slide 12
Tecnologia de produção
Tecnologia é a maneira como os insumos são
transformados em produto no processo produtivo
1992
1981 (26 anos)
Slide 21
Tecnologia de produção
Curto prazo versus longo prazo
Curto prazo:
Período de tempo no qual as quantidades de um ou mais insumos não podem ser modificadas.
Tais insumos são denominados insumosfixos.
Slide 22
Tecnologia de produção
Longo prazo
Período de tempo necessário para tornar
variáveis todos os insumos.
Curto prazo versus longo prazo
Slide 23
Quantidade Quantidade Produto Produto Produto
de trabalho (L) de capital (K) total (Q) médio marginal
Produção com um insumo variável
(trabalho)
0 10 0 --- ---
1 10 10 10 10
2 10 30 15 20
3 10 60 20 30
4 10 80 20 20
5 10 95 19 15
6 10 108 18 13
7 10 112 16 4
8 10 112 14 0
9 10 108 12 -4
10 10 100 10 -8
Slide 24
Observações:
1. À medida que aumenta o número de
trabalhadores, o produto (q) aumenta,
atinge um máximo e, então, decresce.
Produção com um insumo variável
(trabalho)
Slide 25
Observações
2. O produto médio do trabalho (PM),
ou produto por trabalhador,
inicialmente aumenta e depois
diminui.
L
Q
Trabalho
Produto PM
Produção com um insumo variável
(trabalho)
Slide 26
Observações
3. O produto marginal do trabalho
(PMg), ou produto de um trabalhador
adicional, aumenta rapidamente no
início, depois diminui e se torna
negativo.
L
Q
rabalhoT
rodutoP PMgL
Produção com um insumo variável
(trabalho)
Slide 27
Quantidade Quantidade Produto Produto Produto
de trabalho (L) de capital (K) total (Q) médio (L) marginal (L)
Produção com um insumo variável
(trabalho)
0 10 0 --- ---
1 10 10 10 10
2 10 30 15 20
3 10 60 20 30
4 10 80 20 20
5 10 95 19 15
6 10 108 18 13
7 10 112 16 4
8 10 112 14 0
9 10 108 12 -4
10 10 100 10 -8
Slide 28
Produto total
Inclinações do PT
A: inclinação da tangente =
PMg (20)
B: inclinação de OB = PM (20)
C: inclinação de OC = PMg=PM
Trabalho mensal
Produção
mensal
60
112
0 2 3 4 5 6 7 8 9 101
A
B
C
D
Produção com um insumo variável
(trabalho)
Slide 29
Produto médio
Produção com um insumo variável
(trabalho)
8
10
20
Produção
mensal por
trabalhador
0 2 3 4 5 6 7 9 101 Trabalho mensal
30
E
Produto marginal
Estágio 1 Estágio 2 Estágio 3
Produto total
Slide 30
Produto médio
Produção com um insumo variável
(trabalho)
8
10
20
Produção
mensal por
trabalhador
0 2 3 4 5 6 7 9 101 Trabalho mensal
30
E
Produto marginal
Observações:
Estágio 1: À esquerda de E: PMg > PM & PM crescente
Estágio 2: À direita de E: PMg < PM & PM decrescente
Estágio 3: PMg = 0 & PT máximo
Estágio 1 Estágio 2 Estágio 3
Slide 31
Quando a quantidade utilizada do insumo trabalho é pequena, o PMg é grande em decorrência da maior especialização.
Quando a quantidade utilizada do insumo trabalho é grande, o PMgdecresce em decorrência de ineficiências.
Produção com um insumo variável
(trabalho)
Lei dos rendimentos marginais decrescentes
Slide 32
Observações
Quando PMg = 0, PT encontra-se no seu
nível máximo
Quando PMg > PMe, PMe é crescente
Quando PMg < PMe, PMe é decrescente
Quando PMg = PMe, PMe encontra-se no
seu nível máximo
Produção com um insumo variável
(trabalho)
Slide 33
Lei dos Rendimentos Marginais
Decrescentes
À medida que o uso de determinado
insumo aumenta, chega-se a um ponto em
que as quantidades adicionais de produto
obtidas tornam-se menores (ou seja, o
PMg diminui).
Produção com um insumo variável
(trabalho)
Slide 34
Até aqui supomos uma tecnologia constante
Nossa única possibilidade de aumentar a produção era
aumentarmos o número de trabalhadores e otimizarmos com o
número de máquinas que possuímos.
Não abstraiam a ideia que 1 máquina = 1 trabalhador. Pode ser
mais de 1 por máquina/trabalhador como é o caso do nosso
exemplo. Nossa PT max era de 8 trabalhadores e 10 máquinas.
Como pode isso???
Na prática, isso quer dizer que uma máquina ou mais de uma
depende da outra como se fosse uma linha de produção.
Produção com um insumo variável
(trabalho)
Aumento da Produção
Slide 35
Agora que tal substituirmos as 10 máquinas velhas
(que depreciaram, por exemplo) por 10 novas mais
modernas e mantermos os mesmos 8 trabalhadores.
Isso seria um outro meio de aumentar a produção no
CP.
Veja que ainda estou no curto prazo, o número de
maquinas não mudou apenas troquei as menos
produtivas por mais produtivas.
O gráfico a seguir mostra esse exemplo
Produção com um insumo variável
(trabalho)
Aumento da Produção
Slide 36
Produção com um insumo variável
(trabalho)
Trabalho por
período
Produção por período
50
100
0 2 3 4 5 6 7 8 9 101
A
O1
C
O3
O2
B
A produtividade do
trabalho
pode aumentar à
medida que
ocorram melhoramentos
tecnológicos, mesmo
que
cada processo
produtivo seja
caracterizado por
rendimentos
decrescentes
do trabalho.
Continuamos usando os
8 trabalhadores.
Efeito dos avanços tecnológicos
Slide 37
Observem também que nos dois casos muitos
trabalhadores em vez de ajudar podem atrapalhar e
percebemos isso quando PMg do Trabalho=0 (de qualquer
uma das três funções (O1, O2 ou O3), consequentemente a
produção vai diminuir.
Por exemplo, imagine se todos estivessem recebendo o
mesmo salário e sem troca de turno.
O que está trabalhando não iria ficar muito contente e ver o
colega sem trabalhar. Será que esse que está trabalhando
iria se esforçar (mais eficiente) para ser mais produtivo??
Produção com um insumo variável
(trabalho)
Aumento da Produção
Slide 38
Malthus previu o alastramento da fome em larga escala, que decorreria dos rendimentos decrescentes da produção agrícola aliados ao crescimento populacional contínuo.
Por que a previsão de Malthus revelou-se incorreta?
Produção com um insumo variável
(trabalho)
Exemplo: Malthus e a crise de alimentos
Slide 39
Produção com um insumo variável
(trabalho)
Os dados mostram que o crescimento da produção excedeu o crescimento populacional.
Malthus não levou em consideração os efeitos potenciais dos avanços tecnológicos, que permitiram o aumento da oferta de alimentos a taxas superiores ao crescimento da demanda.
Malthus e a crise de alimentos
Slide 40
Produção com um insumo variável
(trabalho)
As inovações tecnológicas resultaram
em excessos de oferta e reduções de
preços.
Pergunta
Por que existe fome no mundo, tendo em
vista que há excedentes de alimentos?
Malthus e a crise de alimentos
Slide 41
Produção com um insumo variável
(trabalho)
Resposta
Isso se deve ao custo de redistribuição dos
alimentos entre as regiões produtivas e
improdutivas e ao baixo nível de renda das
regiões improdutivas.
Modelos de Crescimento Econômico
e desenvolvimento econômico.
Malthus e a crise de alimentos
Slide 42
Produtividade da mão-de-obra
trabalhode Quantidade
totalProdução média adeProdutivid
Produção com um insumo variável
(trabalho)
Slide 43
Padrão de vida e produtividade
O aumento do consumo depende do
aumento da produtividade.
Determinantes da produtividade:
Estoque de capital físico e humano
Mudança tecnológica
Produção com um insumo variável
(trabalho)
Slide 44
Tendências da produtividade
1. A produtividade nos EUA tem
crescido mais lentamente do que em
outros países.
2. O crescimento da produtividade nos
países desenvolvidos e em
desenvolvimento como o Brasil tem
declinado ou não aumenta.
Produção com um insumo variável
(trabalho)
Slide 45
Produção com um insumo variável
(trabalho)
http://rgellery.blogspot.com.br/2014/04/novamente-produtividade-no-brasil-esta.html
Slide 46
Explicações para o declínio no crescimento da produtividade
1. O crescimento do estoque de capital (máquinas) é o principal determinantedo crescimento da produtividade.
2.Qualidade do trabalhador, outro tipo de capital igualmente importante. (Capital Humano)
Produção com um insumo variável
(trabalho)
Slide 47
Produção com um insumo variável
(trabalho)
Slide 48
Em outras palavras
Slide 49
Em outras palavras
http://especiais.gazetaonline.com.br/anuario/materia.php?id=Mercado_de_Trabalho
Slide 50
Explicações para o declínio no
crescimento da produtividade
3) Esgotamento de recursos naturais
Produção com um insumo variável
(trabalho)
Slide 51
Produção com dois insumos
variáveis
No curto prazo, trabalho é variável e
capital é fixo.
No longo prazo, trabalho e capital são
variáveis.
As isoquantas descrevem as possíveis
combinações de trabalho e capital que
geram a mesma (função) produção
Slide 52
Produção com dois insumos
variáveis
Trabalho por mês
1
2
3
4
1 2 3 4 5
5
q1 = 55
As isoquantas são dadas
pela função de produção
para níveis de produto iguais a
55, 75, e 90.
A
D
B
q2 = 75
q3 = 90
C
E
Capital
por mêsProdução com dois
insumos variáveis
Mapa de isoquantas
Slide 53
Produção com dois insumos
variáveis
Premissas
Um produtor de alimentos utiliza dois
insumos
Trabalho (L) & Capital (K)
Capítulo 6 ©2006 by Pearson Education do Brasil Slide 54
Produção com dois insumos
variáveis
Observações
1. Para qualquer nível de K, o produto aumenta quando L aumenta.
2. Para qualquer nível de L, o produtoaumenta quando K aumenta.
3. Várias combinações de insumos podem produzir a mesma quantidade de produto.
Slide 55
Produção com dois insumos
variáveis
Isoquantas
São curvas que representam todas as possíveis combinações de insumos que geram a mesma quantidade de produto
Slide 56
Produção com dois insumos
variáveis
Trabalho por mês
1
2
3
4
1 2 3 4 5
5
q1 = 55
As isoquantas são dadas
pela função de produção
para níveis de produto iguais a
55, 75, e 90.
A
D
B
q2 = 75
q3 = 90
C
E
Capital
por mêsProdução com dois
insumos variáveis
Mapa de isoquantas
Slide 57
Produção com dois insumos variáveis (Exemplo de
uma planilha de uma empresa ou de uma fazenda)
1 20 40 55 65 75
2 40 60 75 85 90
3 55 75 90 100 105
4 65 85 100 110 115
5 75 90 105 115 120
Capital 1 2 3 4 5
TrabalhoProdução com dois
insumos variáveis
Slide 58
Produção com dois insumos
variáveis
Flexibilidade do insumo
As isoquantas mostram de que forma
diferentes combinações de insumos
podem ser usadas para produzir a mesma
quantidade de produto.
Essa informação permite ao produtor
reagir eficientemente às mudanças nos
mercados de insumos.
Slide 59
Produção com dois insumos
variáveis
Trabalho por mês
1
2
3
4
1 2 3 4 5
5
No longo prazo, ambos o capital
e o trabalho variam e também
apresentam
rendimentos decrescentes,
q1 = 55
q2 = 75
q3 = 90
Capital
por mês
A
D
B C
E
Slide 60
Rendimentos marginais decrescentes
Interpretação das isoquantas
2. Suponha que o nível de trabalho seja 3 (constante) e que o nível de capital aumente de 0 para 1, depois para 2 e finalmente para 3.
Novamente, a produção aumenta a umaTAXA DECRESCENTE (55, 20, 15, 10, 5), devido aos rendimentos decrescentes do capital.
Produção com dois insumos
variáveis
Slide 61
Produção com dois insumos
variáveis
1 20 40 55 65 75
2 40 60 75 85 90
3 55 75 90 100 105
4 65 85 100 110 115
5 75 90 105 115 120
Capital 1 2 3 4 5
TrabalhoProdução com dois
insumos variáveis
Ex:
90 –75 = 15
100 – 90 = 10
105 – 100 = 5
O Produto cresce primeiramente a taxas crescentes e
depois cresce a taxas decrescentes
Slide 62
Produção com dois insumos
variáveis Rendimentos marginais decrescentes
Interpretação das isoquantas
1. Suponha que o nível de capital seja 3
(constante) e que o nível de trabalho aumente
de 0 para 1, depois para 2 e finalmente para 3.
Note que a produção aumenta a uma TAXA
DECRESCENTE (55, 20, 15), o que ilustra a
ocorrência de rendimentos decrescentes do
trabalho no curto e longo prazos.
Slide 63
Produção com dois insumos
variáveis
1 20 40 55 65 75
2 40 60 75 85 90
3 55 75 90 100 105
4 65 85 100 110 115
5 75 90 105 115 120
Capital 1 2 3 4 5
TrabalhoProdução com dois
insumos variáveis
Ex:
Slide 64
Substituição entre insumos
Os gerentes de uma fazenda/empresa
desejam determinar a combinação de
insumos a ser utilizada.
Eles devem levar em consideração as
possibilidades de substituição entre os
insumos.
Produção com dois insumos
variáveis
Slide 65
A inclinação de cada isoquanta indica
a possibilidade de substituição entre
dois insumos, dado um nível
constante de produção.
Produção com dois insumos
variáveis
Substituição entre insumos
Slide 66
A Taxa Marginal de Substituição Técnica
(TMST) é dada por:
Mede a redução em um insumo por
unidade de acréscimo no outro, mas
mantendo a produção constante
trabalhono /Variaçãocapital no Variação - TMST
) de constante nível um (dado qL
K TMST
Produção com dois insumos
variáveis
Substituição entre insumos
Slide 67
Horas Trabalho por dia
1
2
3
4
1 2 3 4 5
5Horas Capital
por dia As isoquantas têm inclinação
negativa e são convexas.
Trabalho ficando menos eficiente??
Sim ou não?
A cada 1 hora a mais de trabalho,
quantas horas máquina a menos
eu preciso para manter o mesmo nível
de q=75? Começa com -2, -1, …1.3
1
1
1
1
2
1
2/3
1/3 q2 =75
Produção com dois insumos
variáveisTaxa marginal de substituição técnica
ΔK
ΔL
Produção com dois insumos
variáveis (Reforço do conceito) Por simplicidade, assuma que você tem apenas 1 máquina e 1
trabalhador disponível na sua empresa. E principalmente, parte do que
a máquina (ou linha de produção) faria sozinha, o trabalhador também
poderia fazer.
O gráfico anterior está nos dizendo que para produzir 75 peças, por
exemplo, eu devo usar 5 horas de máquina/dia com 1 hora de
trabalho/dia. (No ponto acima da curva da linha laranja)
Isto quer dizer que a máquina estará trabalhando por 5 horas e o
funcionário só por 1 hora. A máquina ficará trabalhando sozinha o resto
do tempo.
Se eu pedir que meu funcionário trabalhe 1 hora a mais, equivaleria em
quanto menos horas disponíveis das 5 horas de máquina originais.
TMST = 2. Ou seja, o acréscimo de1 hora a mais trabalhada do
trabalhador, eu posso usar até 3 horas de máquina e não mais as 5
(Redução de 2h) (Olhem o gráfico).
Produção com dois insumos
variáveis (Reforço do conceito)
A custo de deixar a máquina trabalhando (energia e
depreciação) é muito alto, vou usar mais mão-de-obra.
Se estou fazendo esse ajuste (tradeoff) é porque o custo do
trabalho é menor que o custo da máquina, já considerando todos
os encargos trabalhistas, salários, férias etc..
Você continuará nesse cenário enquanto o custo do trabalhador
for mais baixo e continuará produzindo as mesmas 75 peças.
A medida que você vai caminhando ao longo da isoquanta para
baixo, você estará atribuindo mais horas de trabalho e menos
uso de horas máquina.
Vamos parar então em 5 horas de trabalho e 1 de hora máquina.
Produção com dois insumos
variáveis (Reforço do conceito) O nosso ponto é mostrar que no fim da isoquanta
proporcionalmente falando, máquinas seriam mais
eficientes porque preciso de menos horas de máquinas
por hora trabalhada para produzir a mesma quantidade.
Note que nesse caso o trabalhador está se tornando
menos produtivo. (houve aumento de horas)
Para o empresário, se o custo de mão-de-obra for mais
em conta que o gasto com energia, manutenção da
máquina, ele estará indiferente.
Não tem problema, o que ele quer é produzir 75 ao
menor custo possível.
Slide 71
Observações:
1. A TMST cai de 2 para 1/3 à medida
que a quantidade de trabalho aumenta
de 1 para 5 unidades.
2. Uma TMST decrescente decorre de
rendimentos decrescentes e implica
isoquantas convexas.
Produção com dois insumos
variáveis
Substituição entre insumos
Slide 72
Produção com dois insumos
variáveis
Outro exemplo
Slide 73
Observações:
3. TMST
A variação na produção resultante de
uma variação na quantidade de trabalho
é dada por:
Produção com dois insumos
variáveis
Substituição entre insumos
ΔL
Slide 74
Observações:
3. TMST
A variação na produção resultante de
uma variação na quantidade de capital é
dada por :
Produção com dois insumos
variáveis
Substituição entre insumos
ΔK
Slide 75
Observações:
3. TMST
Se a quantidade de trabalho aumenta,
mantendo-se a produção constante,
temos:
Produção com dois insumos
variáveis
Substituição entre insumos
TMST L)K/(-
Slide 76
Os agricultores devem escolher entre
técnicas de produção intensivas em
capital ou intensivas em trabalho??
Exemplo: Imagine que você precisa X
horas de maquinas e Y horas de
trabalhadores.
Exemplo: Uma função de produção para Soja
Produção com dois insumos
variáveis
Slide 77
Trabalho
(horas por ano)
Capital
(horas-
máquina
por ano)
250 500 760 1000
40
80
120
100
90
Produção = 3500 kg/ha
A
B10- K
260 L
O ponto A é mais intensivo em
capital, e o B é mais intensivo
em trabalho.
Produção com dois insumos
variáveisIsoquanta que descreve a produção de Soja
Slide 78
Observações:
1. Operando no ponto A
L = 500 horas e K = 100 horas de
máquina.
Produção com dois insumos
variáveis
Isoquanta que descreve a produção de soja
Slide 79
Observações:
2. Operando no ponto B
L aumenta de 500 para 760 e K diminui
de 100 para 90; TMST < 1:
04,0)260/10(
L
K- TMST
Produção com dois insumos
variáveis
Isoquanta que descreve a produção de soja
Substancialmente menor que 1
Slide 80
Produção com dois insumos
variáveis
Isoquanta que descreve a produção de soja
Observações:
3. TMST = tradeoff entre um acréscimo de trabalho e uma diminuição no uso de máquinas.
Para manter a produção em 3.500, ele precisará (ou poderá usar) mais horas de trabalho, mas se o custo com salário aumentar muito, ele preferirá usar capital.
Slide 81
Trabalho
(horas por ano)
Capital
(horas-
máquina
por ano)
250 500 760 1000
40
80
120
100
90
Produção = 3500 kg/haA
B10- K
260 L
O ponto A é mais intensivo em
capital, e o B é mais intensivo
em trabalho.
Produção com dois insumos
variáveisIsoquanta que descreve a produção de Soja
Atençao: Nesse caso, o fazendeiro
terá que produzir a mesma coisa,
mas com menos hora máquinas.
Ele então fará com seus funcionários
trabalhem mais manualmente no
plantio, colheita etc.
Se o custo do trabalho for baixo,
nao importa, ele continua
indiferente se quiser produzir
a mesma coisa .
Slide 82
Produção com dois insumos
variáveis
Isoquanta que descreve a produção de Soja
Observações:
4. Precisará ou poderá?? Essa decisão vai depender do tradeoff (escolha) que existe qual insumo seria mais barato.
Note que estamos na mesma linha da isoquanta, isto quer dizer que continuamos produzindo a mesma quantidade.
Slide 83
Observações:
Ex: Se o trabalho não for caro, o agricultor usará mais trabalho (exemplo: Índia, Brasil???).
Voce trabalhará na parte mais baixa de isoquanta
Ex: E nos Estados Unidos? E no Centro-Oeste com agricultura de alta precisão? A mão-de-obra é cara??
Produção com dois insumos
variáveis
Isoquanta que descreve a produção de Soja
Slide 84
Exercício da lista:
Explique o termo TMST e o que significa uma TMST = 4?
É a quantidade pela qual um insumo pode ser reduzido enquanto o outro insumo é adicionado em 1 unidade, mantendo o mesmo nível do produto.
Se TMST = 4 então um insumo pode ser reduzido em 4 unidades (nosso exemplo, horas) a partir do acréscimo do outro em 1 unidade (horas), mantendo o mesmo nível de produto.
Produção com dois insumos
variáveis
Capítulo 6 ©2006 by Pearson Education do Brasil Slide 85
Funções de produção – dois casos
especiais
Substitutos perfeitos
Observações válidas no caso de insumos
perfeitamente substituíveis:
1. A TMST é constante ao longo de toda
a isoquanta.
Produção com dois insumos
variáveis
Slide 86
Substitutos perfeitos
Observações válidas no caso de insumos perfeitamente substituíveis :
2. O mesmo nível de produção pode ser obtido por meio de qualquer combinação de insumos (A, B, ou C)(exemplo: Fabricação de carros precisam
mesmo de máquinas e trabalhadores???)
Funções de produção – dois casos especiais
Produção com dois insumos
variáveis
Slide 87
Trabalho
por mês
Capital
por mês
q1 =1
A
B
C
Produção com dois insumos
variáveis Isoquantas quando os insumos
são substitutos perfeitos
Ex: Em A, podemos produzir 3
carros com bastante capital e com
poucos trabalhadores. Em C, o
oposto, e em B uma combinação
dos dois.
TMST = 𝒄𝒕𝒆.
Qual é a diferença com as curvas
convexas???
TMST diminuia por causa da Lei de
rendimentos marginas
descrescentes
q1 =2 q1 =3
5
1
20 60
Slide 88
Função de produção de proporções fixas
Observações válidas no caso de insumos que
devem ser combinados em proporções fixas :
2. O aumento da produção requer
necessariamente mais capital e trabalho (isto
é, devemos nos mover de A para B e, então,
para C).
Produção com dois insumos
variáveis
Funções de produção – dois casos especiais
Slide 89
Trabalho
por mês
Capital
por mês
L1
K1q1 =1
q2 =2
q3=3
A
B
C
Produção com dois insumos
variáveisFunção de produção de proporções fixas
Ex: Em A, para produzir
1 carro, nada adianta eu
aumentar o numero de
trabalhadores (a
esquerda do ponto A)
TMST = 0
L2
Slide 90
Função de produção de proporções fixas
Observações válidas no caso de insumos que
devem ser combinados em proporções fixas:
1. Não é possível a substituição entre os
insumos. Cada nível de produção requer
uma quantidade específica de cada insumo
(exemplo: Carros precisam de máquinas e
trabalhadores???).
Produção com dois insumos
variáveis
Funções de produção – dois casos especiais
Slide 91
Pé
esquerdo
Quantidade
Pé direito
E1
D1q1 =1
q2 =2
q3=3
A
B
C
Todas as funçoes que vimos também servem para
explicar o consumo e sua decisão compra
E2
Ex: Em q=1, tenho um
par de botinas (D1e
E1). Compro um
outro pé (só E2).
Adianta alguma
coisa? Melhora
minha utilidade (meu
bem estar)?
Slide 92
Rendimentos de escala
Medição da relação entre a escala
(tamanho) de uma empresa e sua
produção.
1. Rendimentos crescentes de escala: a produção
cresce mais do que o dobro quando há
duplicação dos insumos
Produção maior associada a custo mais baixo (automóveis)
Uma empresa pode ser mais eficiente do que muitas empresas
com várias plantas
Linhas de produção
Slide 93
Rendimentos de escala
Medição da relação entre a escala
(tamanho) de uma empresa e sua
produção.
2. Rendimentos constantes de escala: a
produção dobra quando há duplicação dos
insumos
O tamanho não afeta a produtividade
Grande número de produtores
Grande parte da indústria
Slide 94
Rendimentos de escala
Medição da relação entre a escala(tamanho) de uma empresa e sua produção.
3. Rendimentos decrescentes de escala: a produção aumenta menos que o dobro quando há duplicação dos insumos
Eficiência decrescente à medida que aumenta o tamanho da empresa poder ser um problema de governança.
Redução da capacidade administrativa, falhas na comunicação entre diretores e empregados
Slide 95
Rendimentos de escala
Imagine que para produzir 50 unidades de produto, eu preciso de 5 máquinas e 5 trabalhadores.
Se eu dobrar, 10 máquinas e 10 trabalhadores, e minha produção vai para 100, nesse momento minha produção (planta de fabrica ou fazenda) está apresentando rendimentos constantes de escala
Se eu dobrar, 10 máquinas e 10 trabalhadores, e minha produção vai a < 100, minha produção nesse momento estará trabalhando ao nível de rendimentos decrescentes de escala.
Se eu dobrar, 10 máquinas e 10 trabalhadores, e minha produção vai a > 100 , minha produção nesse momento estará trabalhando ao nível de rendimentos crescentes de escala. (Situação preferida)
Atenção: Não é ≤ e sim < (diferente)
Slide 96
Rendimentos de escala
5 maq
5
trabalh
adores
10
10 maq
5
10
5 10
Inicio da
produção
Ex: 5 máq
e
5
10
5 10
Se eu dobrar, minha
produção aumenta muito
mais do que 100
Se eu dobrar, minha
produção não chega a
100
Se eu dobrar, minha
produção aumenta em
100
13.2 Produtividade e taxa natural
de desemprego no MÉDIO PRAZOFim