Econews 1

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Econews é a revista feita pelos alunos da 7ª série de 2008 do Colégio Evangélico Alberto Torres. Ela tem duas capas para que cada turma tivesse a sua revista.

Transcript of Econews 1

Crescimento UrbanoCrescimento UrbanoCrescimento UrbanoCrescimento UrbanoCrescimento Urbano

Apoio:

EconomiaEconomiaEconomiaEconomiaEconomiaem nossas vidasem nossas vidasem nossas vidasem nossas vidasem nossas vidas

Crescimento UrbanoCrescimento UrbanoCrescimento UrbanoCrescimento UrbanoCrescimento UrbanoXXXXX

Corte de ÁrvoresCorte de ÁrvoresCorte de ÁrvoresCorte de ÁrvoresCorte de Árvores

A importânciaA importânciaA importânciaA importânciaA importânciada Legislaçãoda Legislaçãoda Legislaçãoda Legislaçãoda Legislação

AmbientalAmbientalAmbientalAmbientalAmbiental

O homem ainda pensa que é oser vivo mais importante do nosso pla-neta, pensando que pode fazer sem-pre sua vontade com tudo o que estáao redor, porém tudo que existe temum valor significativo para a continua-ção da vida no nosso planeta.

Então, foram criadas as leis (Le-gislação Ambiental) para que o ho-mem se conscientize que não podedestruir ou “abusar”de tudo que estáem volta dele.

Se quisermos que a vida conti-nue em nosso planeta, devemos obe-decer estas leis e usar os recursosambientais com consciência.

Na vida do ser humano, as leisforam surgindo de acordo com a ne-cessidade. As gerações que ainda nãose acostumaram com as leis que fo-ram sendo criadas, sofrem até quevão transformando o seu comporta-mento para aceitar que as legislaçõesambientais são criadas para cuidar doque resta no nosso planeta, pois mui-ta coisa já foi extinta como: pau-brasil,animais, florestas, minerais, entre ou-tros.

Enfim, a importância da Legis-lação Ambiental está quando ela nãofica somente no papel, mas sim na açãode cada um para melhorar o lugaronde vivemos.

Leonardo Eckert Aluno da 17A

Econews é a revista experimental produzida pelos alunos da 7ª série de 2008 do CEAT

Rua Alberto Torres, 297Lajeado-RS - 95900-000Fone: (51) 3748-7000E-mail: [email protected]: www.ceat.net

Quando falamos ou pensamossobre a questão do “lixo” estamos falan-do ou pensando na própria história dahumanidade. O homem, em seu pro-cesso de apropriação e transformaçãodos ambientes e dos recursos, vem pro-duzindo uma quantidade e variedade,cada vez maior, de resíduos.

Atualmente, em decorrência doprocesso produtivo, a geração de resí-duos aparece, primeiramente, comoconseqüência do próprio ato de produ-ção e, posteriormente, com a cessaçãoda vida útil dos produtos.

Todos os dias o “lixo” sai de nos-sas casas, vai para as ruas, fica postadonas calçadas, acarretando um grande

problema, tanto para os munícipes,como para os gestores municipais, poisa poluição decorrente de ações inade-quadas na disposição e tratamento dolixo conduz a graves desequilíbriosambientais e imensos danos à saúdepública.

Mas o que fazer então? Acreditoque grandes passos já foram dados nabusca de encontrarmos saídas para esseimpasse e, sem dúvida, a abordagemdeste tema no processo educativo doscidadãos é um deles.

Na etapa de desenvolvimentohumano na qual nos encontramos, pen-sar a questão do lixo desvinculada doprocesso de Educação não é mais possí-

vel.Desta forma, o CEAT tem como

compromisso trazer para a pauta das dis-cussões, na disciplina de O Homem e oMeio Ambiente, questões como a ex-posta acima.

A revista que aqui apresentamos– ECONEW, surge a partir da vontadede compartilharmos nossas ansiedades,estudos, dúvidas e, com certeza, nossasesperanças sobre a gestão do lixo noMunicípio de Lajeado. Desta forma, écom satisfação que apresento o resulta-do de parte dos trabalhos realizados pe-los alunos da sétima série, turma A, nadisciplina de O Homem e o Meio Ambi-ente.

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EditorialEditorialEditorialEditorialEditorial

Juliana Schwingel GasparottoProfessora de HMA do CEAT

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Diretor:Diretor:Diretor:Diretor:Diretor: Ardy Storck Professora supervisora:Professora supervisora:Professora supervisora:Professora supervisora:Professora supervisora: Juliana GasparottoProjeto Gráfico: Projeto Gráfico: Projeto Gráfico: Projeto Gráfico: Projeto Gráfico: Nicole Sberse Morás Diagramação: Diagramação: Diagramação: Diagramação: Diagramação: Carlos

Eduardo Schneider Revisão:Revisão:Revisão:Revisão:Revisão: Sílvio João SengerTiragem:Tiragem:Tiragem:Tiragem:Tiragem: 750 exemplaresImpressão: Impressão: Impressão: Impressão: Impressão: Grafocem Impressos Gráficos Ltda

Em 1516, Leonardo da Vinciprevia: “A água será o recurso maiscobiçado do novo século”.

A água é um bem da humani-dade que é essencial para a vida emnosso planeta. Sem ela, não sobrevi-veríamos, pois precisamos dela paratudo.

Os novos hábitos de vida doser humano fazem com que a nossaqualidade de vida dure pouco. Isso in-clui a água. O recurso que fora pensa-do como infinito, está ficando compro-metido, devido à poluição de rios,águas, além da falta deconscientização para economizar.

Entrevistamos 15 pessoas nanossa cidade de Lajeado, de diversasprofissões, por exemplo: sorveteiros,porteiros, comerciantes. Dessas 15pessoas, 73% com mais de 20 anos e27%, com menos. A maioria dos en-trevistados é do sexo feminino: 73%.De acordo com as pesquisas realiza-das pela nossa equipe, infelizmente,20% dos entrevistados não economi-zam (isso é sério!). Dentro desses20%, estão jovens de 17 anos a 20anos. 80% dos entrevistados disseramse preocupar com o desperdício, ouseja, economizam. Na questão “eco-nomizar”, as mulheres são mais cons-cientes do que os homens: represen-tam 66,6% dos preocupados com aquestão.

Com essa entrevista, pode-sedizer que os jovens não pensam mui-to sobre este assunto. Vamos nosalertar!

O serviço de abastecimentoda água de Lajeado é realizado pelaCORSAN (Companhia Riograndensede Saneamento), que foi criada no dia21 de dezembro de 1965. Ela temcomo objetivo levar qualidade de vidapara a população, com a água trata-da, de boa qualidade.

A PrefeituraMunicipal de Laje-ado é tambémresponsávelpelo abasteci-mento daágua da cida-de, com o au-xílio de canosque passam em-baixo da terra. Esseabastecimento utilizacomo fonte, as águas pouco profun-das do rio Taquari. Este rio tem suasnascentes próximas ao município deBom Jesus.

As águas do manancial rece-bem tratamento voltado à desinfec-ção, podendo, após isso, distribuí-laspara a população.

O rio Taquari e os arroios dazona urbana recebem vários esgotossanitários produzidos por indústrias. Amaioria destas indústrias “jogam” seusresíduos na água sem ter nenhum tra-tamento. Os rios recebem de lixo do-méstico até resíduos industriais. Essesesgotos vêm, por exemplo, de indús-trias de pedras semi-preciosas, fábri-cas de refrigerantes, curtumes,abatedouros, processamento de ali-

mentos. Apenas algumas indústriasrealizam esse tratamento na água queé preciso ser feito. Para resolver estasituação está previsto a implantaçãode redes coletoras, que beneficiarácerca de 57% da população da cidadede Lajeado. Além disso, está sendo es-tudada a implantação de mais duas es-tações de tratamento de esgotos.

Segundo a CORSAN, omanancial superficial do RioTaquari é responsável por87,2% da produção de água e12,8% vem do manancial sub-terrâneo. Os dados mostramque o volume de água consu-

mido por dia é de 54.840 l/h,resultando num consumo de 180

litros por pessoa a cada dia.A rede de distribuição tem cer-

ca de 119.711m. O total de economi-as (casas/edifícios) abastecidas é de16.724, sendo 14.479 residências,com uma densidade de 3,49hab/eco-nomia.

Parte da rede de distribuiçãodas águas encontra-se em áreas nãoregularizadas. Isto, pois esta parte darede não utiliza a rede padrão, ou seja,as canalizações são instaladas sem tero projeto aprovado e executado deacordo com as normas.

Água: um recurso inesgotável?Água: um recurso inesgotável?Água: um recurso inesgotável?Água: um recurso inesgotável?Água: um recurso inesgotável?

Todas as coisas que existem no mundo têm um limite e uma regra , para que, se falando da água, por exemplo, aspessoas se conscientizem de sua importância e usem-na corretamente. Então, foram criados limites, que são as legislaçõesambientais. Essas legislações servem para a proteção, recuperação e fiscalização da qualidade da água. Elas podem serfederais, estaduais ou municipais. Além dessas leis, existem também os decretos e os códigos da água. Quando as pessoasnão cumprem com as legislações ambientais, elas são penalizadas, pagando multas, algumas sendo até presas. Enfim,obedecendo a essas leis, estaremos cuidando da nossa, e de todas as outras espécies.

A Legislação Ambiental da ÁguaA Legislação Ambiental da ÁguaA Legislação Ambiental da ÁguaA Legislação Ambiental da ÁguaA Legislação Ambiental da Água

Ana Carolina Barboza LopesJoão Leonardo de Azevedo VolkenLaís Fontoura MallmannLeonardo Mateus EckhardtYasmin Simm Bratkowski

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Em todo planeta são reduzidos13 milhões de hectares de árvores porano, mas a perda é de 7,3 milhões dehectares graças aos reflorestamentos.No Brasil 3,1 milhões de hectares deflorestas são derrubadas anualmente.

Nossa região não sofre, na reali-dade, com este “desmatamento”, mascom cortes de árvores. Então, pode-mos nos considerar privilegiados. Ima-gine se houvesse mais informaçãopara as pessoas, que muitas vezes nãosabem onde denunciar o corte ilegalou pedir autorização para o corte.

Entrevistamos 62 pessoas de 15a 81 anos, que apresentaram opini-ões diferentes sobre a questão, comomostra o gráfico abaixo. Os bairrosescolhidos para coleta de dados foram:Centro, Alto do Parque, São Cristóvão,Montanha e Florestal, sendo que 23%delas não sabem que se pode denun-ciar na Secretaria do Meio Ambientedo seu município, ou ligando para aPatrulha Ambiental. Outros 42% dosentrevistados acham correto a legisla-ção ambiental, mas não denunciam.Enquanto somente 19% denunciamou denunciariam, se presenciassemum caso de ilegalidade. O restante,16%, concordam com o corte de ár-vores para o progresso de sua cidade.Essas e outras pessoas acham que asleis deveriam ser mais flexíveis em al-guns casos, pois a cidade precisa pro-gredir e crescer. Por exemplo, cortarárvores para construir casas, para sefazerem construções etc.

Na entrevista realizada com umfuncionário da secretaria do Meio

Ambiente, elenos alertouque, para cor-tar uma árvore,é preciso pri-meiro ir à pre-feitura ou se-cretaria para fis-cais visitaremsua proprieda-de e verificara(s) árvore(s).Se os fiscaisacharem que aárvore podeser cortada, iráocorrer umprocesso umpouco demorado, onde se ganha umdocumento autorizando a ação.

Para cortar uma árvore legal-mente, é preciso pagar um tipo demulta, que é plantar outras árvores emuma área distinta. Esse número podevariar de 50 a até 200 árvores, depen-dendo de cada município, importân-cia ecológica e idade da árvore a sercortada.

Ao cortar uma árvore ilegal-mente, o indivíduo será multado emdinheiro e plantará árvores, ultrapas-sando as metas mencionadas acima.Se for um número muito alto de árvo-res, principalmente nativas, de gran-de porte ou velhas, o indivíduo podeaté ser preso.

Mas não só no Brasil, o mundopercebeu há pouco tempo que é ne-cessário ter árvores para nossa exis-

tência. Elas renovam o ar, seguram asmargens, (sem elas os barrancos iri-am desmoronar causando oassoreamento de rios, lagos, etc.)além de proporcionar vantagens nohumor e na convivência das pessoas.O verde acalma!!!

As árvores são de longe o re-curso natural mais usado em todo omundo, fornecendo matéria primapara confecção de vários tipos de ob-jetos através da madeira, folhas depapel, frutos para alimentação, alémde fornecer casa e alimento para vári-os tipos de animais.

As árvores são muito importan-tes para nossas vidas, portanto, vamoscuidar bem delas, em Lajeado e nomundo, assim nós, nossos filhos e ne-tos poderemos desfrutar cada vezmais destes recursos de que tantogostamos!

ÁrÁrÁrÁrÁrvoresvoresvoresvoresvores

Ana Caroline RosaCamila TogniKamael ReckziegelLaura Giovanella KraemerPedro Ribeiro Bender

Você sabia?Você sabia?Você sabia?Você sabia?Você sabia?Que o Rio Grande do Sul possui em torno de 500 espécies de árvores

nativas. Entre essas, algumas são consideradas árvores nobres devido à impor-tância para o equilíbrio ecológico e à sua utilização, como: madeira de boaqualidade para fins variados, substâncias medicinais, tintas e chás. Por exemplo,as folhas do ipê ajudam na cura do diabetes, a casca do eucalipto, e muitasoutras coisas. Mesmo em Lajeado podemos encontrar algumas das árvoresnativas.

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A legislação ambiental existedesde 1981, e é basicamente com-posta de leis que ajudam a proteger aflora e a fauna para que possamos vi-ver melhor no lugar em que vivemos.As leis abrangem desde questões delixo, cortes de árvores, despejo corre-to do esgoto, uso de agrotóxicos eatividades nucleares. Quando estassão descumpridas o infrator receberáuma punição. As punições vão desdereplantio de árvores, multas em dinhei-ro, e até cadeia. Elas se aplicam emmuitas circunstâncias, como quandouma empresa é construída ou quan-do o engenheiro irá projetar um edifí-cio, uma fábrica, uma casa, enfim umaconstrução. Provavelmente ele irá seconfrontar com alguma ou algumasleis ambientais que irão interferir emseu projeto.

“Nos últimos tempos está cadavez mais difícil cumprir todas as exigên-cias solicitadas pela lei”, comenta oengenheiro civil Humberto Roos. Eletrabalha em Lajeado, cidade que estácrescendo muito nos últimos anos.Sendo assim, suas leis ambientais es-tão cada vez mais rígidas, desafiandocada vez mais os engenheiros e pro-fissionais do ramo e dando exemplopara cidades vizinhas. Além disso, per-guntamos a ele sobre os regulamen-tos :” o que regulam as construçõesem cada cidade são os planos direto-res das cidades, suas leis dezoneamento juntamente com oslicenciamentos ambientais que mu-dam ou são mais rígidos de cidadepara cidade”. Das cidades do estado,quais têm as leis ambientais mais rígi-das de se cumprir? :’ Das que em queeu construí (Santa Cruz, VenâncioAires, Lajeado, Estrela, Arroio do Meio,

Fazenda Vila Nova, Praias e Porto Ale-gre) esta última é a que possui a legis-lação mais rigorosa. Por exemplo, umaaraucária ou uma figueira adultas, ja-mais será autorizada a sua retirada emfunção de uma obra, sempre a obradevera preservá-la, mesmo que pro-metendo plantar outras tantas árvo-res.” Estas leis já interferiram nas suasobras?: “Já deixei de comprar um ter-reno sobre o qual havia uma figueirapelo motivo de que se tornaria inviávelo projeto mantendo a figueira, e a fi-gueira não recebeu autorização deretirada.” Todos obedecem às mes-mas regras?: “As regras quanto à reti-rada ou não de árvores deveriam se-guir uma linha reta, mas o poder eco-nômico muitas vezes é fatordeterminante para que alguns te-nham maiores privilégios, até nestesentido. “O correto é que se existindouma legislação ela deveria ser paratodos, e ainda não considero oreplantio de várias outras árvores paraa retirada de alguma como a melhorsolução a ser tomada.” O caso do Co-légio Evangélico Alberto Torres, vocêconsidera correto?: “Quanto ao proje-to do novo colégio, não o conheço,por isso não sei da necessidade ou nãoda retirada de árvores. Mas acreditoque possa ser executado um projetoem que este preserve pelo menosparte das árvores mais antigas e no-bres. Ainda, não acredito que um pro-jeto deva ser escolhido através de umaconcorrência, para não melindrar nema um ou a outro, pois escolher um pro-jetista é como escolher qualquer ou-tro profissional.” E para concluir,Humberto nos disse assim: “Por fim,eu acredito que a legislação quantoao corte de árvores deveria ser trata-

da com maior respeito e rigor.Também entrevistamos o con-

tador do Colégio Evangélico Torres,de Lajeado, Ivanor Palm. Ele foi o res-ponsável pela retirada de trinta e duasárvores que teriam que ser removi-das para que o projeto da nova escolapudesse continuar.”Lajeado tem umadas mais rígidas leis ambientais do es-tado, foi preciso seis meses de persis-tência para que fosse conseguido aaprovação do pedido de derrubada deduas arvores nativas”, comenta. Paraconseguir esta autorização, ele tevede ir a Secretaria do Meio Ambiente(SEMA) com o projeto da construçãopronto e com uma justificativa paraconseguir encaminhar seu pedido decorte à CONSEMA (Conselho Estadu-al do Meio Ambiente, que é compos-to por um representante da prefeitu-ra, um da SEMA e um da FEPAM) ).Mesmo com a autorização em mãos,ele teve de replantar outras 578 árvo-res (10 figueiras, 68 árvores nativas eoutras 500 árvores que não são nati-vas). Até para retirar as árvores corta-das do local, é preciso uma autoriza-ção especialização. Conforme o siteWikipédia a licença é emitida após vis-toria do técnico habilitado do órgãocompetente, levando em considera-ção sua localização, impactoambiental, destinação e gestão deresíduos no caso de empresas e co-mércio. Os órgãos responsáveis noBrasil são IBAMA (federal), SEMA/FEPAM (estadual) e Secretaria ou de-partamento Ambiental (municipal).

As regras ambientais em Lajea-do são muito rígidas e, este é um dosmotivos que desestimulam grandesempresas a se estabelecer em Lajea-do, optando por cidades vizinhas comleis ambientais não tão exigentes.

Bibiana Munhoz RossCiro Bohn HinterholzHenrique BüchnerLorenzo Sarate PozzaMarina Stein

Crescimento urbano xCrescimento urbano xCrescimento urbano xCrescimento urbano xCrescimento urbano x Corte de Ár Corte de Ár Corte de Ár Corte de Ár Corte de Árvoresvoresvoresvoresvores

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Lixo tóxico é um resíduo que in-clui pilhas e baterias, que contêm áci-do e metais em sua composição, ouprodutos químicos que podem cau-sar infecções ou até mesmo a morte.Esses resíduos que prejudicam a saú-de vêm de hospitais, indústrias, pos-tos de gasolina, agricultores e de mui-tas atividades do nosso dia a dia. Porexemplo, nos hospitais temos seringasusadas, aventais que tiveram contatocom raios eletromagnéticos, restos deremédios. Nos postos de gasolina te-mos os combustíveis que acabam so-brando. Nas indústrias, o lixo dependedo material utilizado pela mesma. Mascomo podemos tratar este lixo que éaltamente tóxico?Pois é, na maioria dos casos, são usa-dos os aterros sanitários que vêm aser o tratamento mais econômico.Aterros sanitários são grandes áreasde terras, onde o lixo é depositado.Mas, não é tão simples assim comopensamos, pois os resíduos tóxicosacabam sendo absorvidos pelo solo,isso acaba prejudicando os lençóis de

á g u a .Quais são as providências ideais quedevemos tomar? Como colocá-las emprática ?Este é um caso complicado. Por exem-plo, se disséssemos que o correto se-ria produzir menos lixo tóxico, comoficariam as seringas?A maneira mais simples de colaboraré levarmos as pilhas, baterias e restosde remédios inutilizados em lugaresapropriados, como: o lixo hospitalardeve ser recolhido por empresa es-pecializada e levado para ser incinera-do em local habilitado, as pilhas e asbaterias devem ser devolvidas nomercado onde você comprou, paradepois voltar para a Indústria.Outros problemas sanitários ligados aodestino inadequado de lixo tóxico são:contaminação do ar, dos rios (pois odepósito do lixo em rios e córregosacaba diminuindo a profundidade domesmo e criando inundações), pre-sença de moscas, baratas, ratos, pul-gas e mosquitos (que vêm a ser ani-mais que nos trazem vários tipos de

doenças), presença de aves (colisãocom aviões), problemas estéticos, deodor e problemas sociais (catadoresem lixões). Descobrimos que o lixo tóxico produ-zido em Lajeado é levado para áreasque têm tecnologia para estes trata-m e n t o s .Segundo a ACIL, uma área especialpara o Lixo Tóxico está sendoconstruída por pessoas que possuemexperiência neste trabalho. Nesta áreairão lixos tóxicos do Município de Laje-ado. Lajeado está investindo bastantenesta construção, mas depois vere-mos o quanto a área será importantepara o município. A área não está aber-ta, para visitações, pois eles ainda nãoacabaram as construções.Se cada um de nós fizer a sua parte,com certeza teremos nossa cidade deLajeado, bem melhor!

Bibiana Chiarelli Deitos , Caroli-na Mallmann da Silva, EduardoLiberato da Silva, Gabriel Ciceri Lenz,Rodrigo Haetinger dos Santos

LixLixLixLixLixo tóxicoo tóxicoo tóxicoo tóxicoo tóxico,,,,,um perigo em nossas vidas!um perigo em nossas vidas!um perigo em nossas vidas!um perigo em nossas vidas!um perigo em nossas vidas!

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Você sabe quantas pessoas con-seguiram empregos nos últimos anosem Lajeado? Você sabe como eco-nomizar em sua vida? Você sabe emque as pessoas de 14 a 50 anos maisgastam? Mas afinal, o que é econo-mia? Pois bem, é isso que iremosmostrar para vocês no texto abaixo.

Economia é a ciência social queestuda a produção, distribuição e con-sumo de bens diversos. O termo eco-nomia vem do grego para oikos (casa)e nomos ( costume ou lei).

Segundo a Prefeitura Municipalde Lajeado, nos anos de 2001 a 2006foram empregados cerca de 130.000pessoas nas áreas das indústrias, co-mércio civil, comércio, serviços eagropecuária em Lajeado. Esse núme-ro é bastante significativo para a eco-nomia do município.

Segundo nossa pesquisa, emnosso município, podemos dizer quea maioria das pessoas, 70%, economi-za dinheiro no seu dia-a-dia para queno futuro possam gastar, e cerca de30% das pessoas entrevistadas nãoeconomizam, porque não sabemcomo fazer isso ou simplesmente por-que querem gastar logo o dinheiro.

Esses 30% das pessoas são jo-vens. Esse número é pequeno, massignificativo, pois não estão pensandoem guardar dinheiro para o futuro, elesquerem gastar o mais rápido possível.

Os 70% restantes são de 25 a50 anos, que estão tentando uma es-tabilidade financeira. Essa estabilidadefinanceira veio a partir do momentoem que a pessoa decidiu no passadopoupar/ economizar dinheiro para queagora pudesse aproveitar melhor avida.

A economia é um dos fatoresimportantes para se manter na vida,por exemplo: uma pessoa que já tinhapensado em economizar no passado,agora poderá ter uma estabilidade fi-nanceira.

Porém, com o nível de vida fi-nanceiro aumentando, o meio ambi-ente vai sofrer mais. Esse ‘sofrimento’é da poluição gerada pelas pessoas,além do consumo dos recursos natu-rais.

Então que tal economizarmosno uso destes recursos? Com a eco-nomia de recursos naturais comoágua, luz, combustíveis, alimentos, háganhos financeiros e ambientais.

Você economiza dinheiro emseu dia-a-dia? Se a resposta for ‘SIM’,muito bem, continue. Mas se a res-posta for ‘NÃO’, pode começar, poisvocê irá se sentir melhor. Economizardinheiro é simples de se fazer, veja só:você pode começar cortando gastosem coisas desnecessárias, depois façaanotações no que gastou e com oque irá gastar. Isso com certeza irá lheorientar. Não esqueça de incluir a eco-nomia dos recursos naturais em sualista!

Economia em nossas vidasEconomia em nossas vidasEconomia em nossas vidasEconomia em nossas vidasEconomia em nossas vidas

Carolina Duarte Santos SchnackGabriel Melo PivattoJoão Pedro dos Santos JohannLeonardo Medeiros Corbellini

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Bruna de Nez de BarbaNatália KöefenderPedro Henrique Jost WagnerViníciusDullius

Em 1946 representantes de25 países se reuniram em Londres edecidiram assim criar a ISO, que sócomeçou a funcionar em 2 de feverei-ro de 1947. A partir daí a OrganizaçãoInternacional para Padronização apro-va normas em todos os campos técni-cos, menos na eletricidade e na ele-trônica. O nome ISO originou-se dapalavra Grega “isos”, que significa igual-dade. E sua sigla é padrão em todosos países.

Organização Internaci-onal para Padronização (em inglês:International Organization forStandarzation) é uma organização não-governamental que tem normas quegarantem, aos produtos e serviços, aqualidade, segurança, confiabilidade,eficiência, e consciência ambiental.Além disso, como diz seu próprionome, o objetivo é padronizar as coi-sas, facilitando assim a vida das pesso-as. Ela não é algo obrigatório para queuma empresa funcione, ou para queseu produto vá ao mercado, mas cer-tamente ela melhora a imagem daempresa na sociedade e também ficamuito mais fácil para a empresa expor-tar seus produtos. Você certamentedeve estar pensando que estamos fa-lando de um “bicho de sete cabeças”,mas não. Pois muitas empresas deLajeado têm este certificado, como,por exemplo, a Sorvebom, as Balas Flo-restal e a Papelaria Cometa, entre ou-tras.

A ISO é dividida em normasque buscam padronizar os produtospelas etiquetas, tamanhos de embala-gens, rótulos...tornando assim mais fácilpara os consumidores identificar o tipodo produto . Um exemplo é a série denormas ISO 14000, que é um conjun-to de normas relacionadas à gestãoambiental dentro de empresas. Den-tro desta norma existem ossubcomitês, que são partes do que se

precisa para conseguir o certificadoISO 14000. Isso significa que, para teresta norma, a empresa tem que estarde acordo com todas estas exigênci-as da norma ISO e, mesmo após ter ocertificado, ela deve continuar melho-rando em todos estes aspectos.

Para que a ISO tenha um con-trole sobre a melhoria das empresas,são realizadas auditorias freqüentes,onde um auditor vai até a empresa econfere se está tudo de acordo. Se aempresa não estiver de acordo comtodos estes requisitos, ela ganha umtempo para normalizar o que não es-tava correto.

Quando a empresa atinge to-dos as expectativas da ISSO, como,por exemplo, melhorar ainda mais oque já estava correto, ela pode con-seguir uma norma com maiores exi-gências e se adequar a ela. E foi assimque fez a empresa Sorvebom de Laje-ado, que no dia 1o de dezembro de2007 conseguiu se certificar pela ISO22000, tornando-se a primeira indús-tria no Rio Grande do Sul e uma dasprimeiras do Brasil no segmento deGelados Comestíveis a possuir estecertificado. A norma ISO 22000 temmais exigências que a ISO 14000, sen-do assim mais completa. Ela não sópadroniza as questões ambientais,como padroniza também outros as-suntos, ligados à segurança, higiene,qualidade e outros aspectos importan-tes.

Também temos a empresaBalas Florestal, de Lajeado, que come-çou com a ISO 9002, e quatro anosdepois ganhou o certificado ISO 9001,e (ainda) dois anos mais tarde, certifi-cou-se com a ISO 14001, que é intei-ramente ligada ao Meio Ambiente.

A ISO deve estar parecendopara você uma solução da maioria dos

problemas ambientais causados porempresas, não é? E você está certo,mas infelizmente, apesar das empre-sas procurarem se adequar a estasnormas, a degradação ambiental con-tinua em ritmo crescente. Apenaspoucas empresas buscam se adequarao Meio Ambiente, e mesmo assimas melhorias são pequenas diante detanta tecnologia, inovação e qualida-de dos produtos. Mas será que umproduto com qualidade não é aqueleque respeita o Meio Ambiente? Cer-tamente é, mas uma grande razãopara este problema é o fato de quepara uma empresa fazer seus produ-tos, causando menos impactosambientais não é barato. Então seusprodutos se tornam caros, fazendocom que as pessoas optem pelo maisbarato. Essa realidade é chocante, poissabemos que há soluções para os pro-blemas ambientais. Precisamos nosconscientizar para um consumo eco-logicamente correto.

Para pensarmos:“A humanidade consome cercade 20% mais recursos naturais

do que a Terra é capaz derepor sozinha.”

ISO: vISO: vISO: vISO: vISO: você já ouviu falar?ocê já ouviu falar?ocê já ouviu falar?ocê já ouviu falar?ocê já ouviu falar?

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Vivemos em um mundocapitalista em que tudo gira em tornodo capital. Para isso precisamos deavanços tecnológicos que nos ajudama crescer. Um dos vários avanços foi apavimentação de estradas, obras quecomeçaram a partir dos anos cinqüen-ta e que facilitaram o acesso aos pro-dutos assim como o transporte. As-sim fazendo com que o consumo e acomunicação entre as pessoas cres-çam, pois com o aumento de estra-das será mais fácil a ligação de um lo-cal ao outro. Mas nem tudo é perfei-to, tudo tem seu lado bom e ruim.Enquanto essas estradas causaramum avanço, também prejudicaram omeio ambiente, pois o homem retiraas pedras do ambiente para a confec-ção de estradas, prejudicando-o. As pedras são retiradas de pe-dreiras e geralmente são muito gran-des. A poeira causada pela extraçãode pedra é significativa, tanto quantoa erosão causada no solo.

Lajeado, vem crescendo de for-ma considerável nos últimos anos, oque sem dúvida, provoca aumentona construção de estradas. Mas quetal um crescimento sustentável nestaárea?

Um exemplo deste avanço é oasfalto ecológico, o qual é feito deborracha moída de pneus que alémde substituir as pedras, faz com queesse resíduo tão problemático não sejadepositado no meio ambiente, e alémdo mais não polui tanto quanto osoutros. E as sobras de britas dos ou-tros asfaltos são reaproveitadas e utili-zadas em outras obras, sem diminuir aqualidade do produto. Em Lajeadotemos uma empresa que já se adap-tou a este recurso, a Conpasul, quebusca sempre novas técnicas paracrescer sem poluir.

Segundo entrevista feitacom André Scheid, engenheiro civilda prefeitura de Lajeado, concluímos

Carolina Schwertner PessanoIsadora Moro da LuzLucas LucianJoão Paulo da RosaJoão Pedro da Silveira Reiter

que para pavimentar ruas de poucotráfego, os moradores devem se reu-nir para solicitar o calçamento da rua,sendo que o custo é dividido pelosmoradores (da rua) e a prefeitura in-clui esta solicitação no projeto do anoseguinte. Quando se trata de uma ruaou estrada importante, com tráfegode veículos intenso quem banca é aprefeitura. Há projetos para constru-ção de estradas com asfalto ecológi-co no município de Lajeado. Não é sempre que o crescimentourbano está ligado com poluição. Jáexistem pessoas que realmente sepreocupam com o meio ambiente eprocuram formas de continuar evolu-indo sem o prejudicar ou até contribu-indo para sua preservação

EVOLEVOLEVOLEVOLEVOLUIR SEM POLUIR SEM POLUIR SEM POLUIR SEM POLUIR SEM POLUIRUIRUIRUIRUIR

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O grupo daágua entrevistouMara CristianeRanzi. Mara émembro-sócio daONG Ecobé, quetrata de temas li-gados ao meio-ambiente em ge-ral, incluindoágua. O nome“Ecobé” vem do

Tupi-Guarani. Significa “vida longa”.Mara é bacharel em Ciências Jurídi-cas e Sociais (direito), morou seis me-ses em Toulouse (França), onde es-tudou Direito Ambiental.

1 - Como a ONG funciona?“ Os membros da ONG têm

encontros semanais. Cada ONG temque ter pelo menos 20 membros, eentre eles são eleitos presidentes, vice-presidentes, tesoureiro... Na verdade,eles (a ONG) são uma associação, umaorganização. A ONG tem vários tiposde incentivo. Há também um estatu-to e o terceiro Estado – fiscalização doGoverno.”

2 - Já houve algum problemacom água que os membros da ONGdiscutiram e foi resolvido? Como?

“Sim, já houve. O Morro tatocom a prefeitura de Arroio do Meio, ecriamos uma pequena lei para preser-var os arroios, as ribanceiras daquelaárea. Para nós foi uma vitória.”

3 - Quais problemas já foram dis-cutidos na ONG?

“ Peixes estavam morrendo nosrios e arroios. Fizemos uma denúnciacontra certas empresas da região, queestavam poluindo demais. Na verda-de, todos os municípios do Vale, daregião, se reuniram. Incluindo Lajea-do, onde é que havia toda a produçãode água.”

4 - Na sua rotina, o que você fazpara preservar a água?

“Tomo banho rápido, economi-zo ao lavar a louça, não deixo a tornei-ra aberta durante o escovar dos den-tes, não jogo papel na rua para evitarpoluição quando há alagamentos, usodesinfetantes biodegradáveis. Peque-nos cuidados, coisas básicas que to-dos devem fazer.”

EntrevistaEntrevistaEntrevistaEntrevistaEntrevista

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Lixo, todos falam sobre ele. Masnem todo mundo sabe como cuidardele, a não ser da forma tradiciona (nãojogar lixo no chão, poupar água, luz...).É, e a COMPOSTEIRA!? Um meio prá-tico e fácil de reutilizar coisas orgâni-cas e cuidar da terra.

Mas afinal, o que é umacomposteira?

É o modo mais simples dereutilizar o lixo orgânico, basta ter umpouco de espaço, uma caixa, terra nãofértil, lixo orgânico e um pouco detempo... e, no final, nasce uma solu-ção.

Em entrevistas feitas no municí-pio de Lajeado, com seus próprios ci-dadãos, pudemos constatar que devinte pessoas, apenas cinco sabem oque é uma composteria e, dessas,apenas três já tiveram uma, ou seja,15%. Isso significa que as pessoas têmpouco conhecimento sobre o assun-to, talvez por falta de oportunidadesou, até mesmo, por falta de interesse.

O aterro sanitário recebe todosos tipos de lixo, inclusive, orgânico. Maseles não têm como fazer composteiraspor falta de espaço e, também, porfalta de organização, pois, como vimos,dessas vinte pessoas, seis não sepa-ram o lixo produzido em casa. O quedificulta ainda mais o processo dereaproveitamento do lixo.

Mas quais os benefícios disso?Além de diminuir o excesso de

lixo nos aterros sanitários e em casa,deixa a terra mais fértil e reaproveita amatéria orgânica como adubo e, en-tão, ao invés de comprá-la sempre emlojas em forma de adubo, e tirá-la danatureza, buscando terra no mato,que tal produzi-la? Do “lixo”, que pro-duzimos em casa, 40% não é lixo, sãoresíduos orgânicos reutilizáveis. Acomposteira também é um microhábitat para diversos organismos e mi-crorganismos que auxiliam na fertiliza-ção do solo.

São poucas as pessoas que sa-bem o que é uma composteira, emuitas das que sabem, não podemfazê-la, pois moram em apartamentos.As cidades foram substituindo seusespaços abertos por casas verticaisonde muitas famílias podem viver, mastêm o seu espaço comprometido, oque dificulta muito qualquer tipo dereciclagem, seja essa de lixo seco ouorgânico.

Mas então por que o lixo não édado para agricultores?

Esse é outro modo de ajudar oambiente, pois são pessoas que real-

Composteira: lixComposteira: lixComposteira: lixComposteira: lixComposteira: lixo que não é lixo que não é lixo que não é lixo que não é lixo que não é lixooooo

mente precisam desse “adubo”, mas oproblema é que muitas pessoas não sa-bem disso e acabam misturando o lixo e,nem se interessam pelo seu destino.

Talvez se as pessoas tivessem maisconhecimento sobre o assunto, o mun-do não estaria do jeito que está e, talvez,tivessem melhores condições de vida.Chegamos à conclusão de que o povo,muitas vezes, tem consciência do queestá fazendo, mas tem preguiça de fa-zer o certo e melhorar o mundo ondevive. Lembre-se, uma pequena açãopode transformar o mundo.

FabieleBarbosaJúlia Weber Ferreira da SilvaMonike Santana GobboSteven Balico Wermann

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O Governo Municipal de Lajeadooferece vários projetos às escolas, atra-vés de um Centro Ambiental formado:pela Sala da Natureza, Sala de Oficina dePapel Reciclado e Sucatas, BibliotecaAmbiental, Laboratório Verde e JardimBotânico. Todos os projetos visamconscientizar a população quanto aoscuidados com o meio ambiente.

De 2004 até maio de 2007 foramatendidas no Centro de EducaçãoAmbiental 29.197 pessoas, entre elas,alunos e professores das três redes deensino (municipal, estadual e particular),acadêmicos, profissionais da áreaambiental, agentes de saúde, associa-ções de moradores, e comunidade emgeral.

A Secretaria do Meio Ambiente(SEMA) de Lajeado executa a políticaambiental, através da definição de técni-cas que visam à proteção ambiental dacidade. Tem como seu maior objetivo,envolver-se em planos, programas, pro-jetos e atividades de preservação e edu-cação do meio ambiente.

Segundo a SEMA, em 2008 as ati-vidades educativas referente ao Lixo fo-ram propostas em oficinas como:

* Educação Infantil: “O lixo nossode cada dia”

* Ensino Fundamental e Séries Ini-ciais: “Lixo: e nós com isso?”

* Ensino Fundamental, Séries Fi-nais e Ensino Médio: “Os caminhos doLixo” e “O Planeta Terra pede socor-ro”

O Jardim Botânico de Lajeado foicriado pela lei nº 5.723 de junho de 1996,tendo como missão despertar o interes-se da comunidade pelo resgate do meioambiente e primar pela postura ética doser humano perante a natureza. Nestelocal são recebidos alunos e professorespara realização de atividades educativas.

Arthur Anderle da Silva Vivian Elisabeth Petter Guilherme Scapini Weiand Mariana Sofia Auler Leonardo G. S. de Ávila Joana Ecco

Também o Laboratório Verde re-aliza atividades práticas, oferecendo aosalunos oportunidades de manusearemo microscópio e realizarem pesquisasenvolvendo a Botânica e a Zoologia.

Visitamos várias creches e escolasdo município de Lajeado para verificar-mos como as crianças, de hoje, vêem olixo em nossa sociedade. Constatamosque nas salas de aula estavam expostoscartazes orientando, através de figuras,a separação do lixo orgânico einorgânico. As crianças aprendem, des-de cedo, que não é correto jogar lixo nochão e que o lugar do lixo é no lixo.

A educação ambiental é tema tra-balhado durante todo o ano nas escolas,através de projetos com o objetivo deconscientizar, respeitar e valorizar o meioambiente, para termos uma vida melhor.

Percebemos que as crianças semostram interessadas com o tema “Lixo”, envolvendo-se nos trabalhos orienta-dos pela professora. Cada criança temuma opinião, às vezes diferente e do jei-to delas. Elas falaram que era uma coisamuito feia poluir o meio ambiente.

Um dos projetos que encontra-mos nas escolas: “Uma escola mais lim-pa”, ensinava aos alunos da EducaçãoInfantil a terem um ambiente escolar lim-po e saudável, começando por limpar aspequenas coisas que os cercavam.

É muito importante as criançasaprenderem “coisas” sobre o lixo desdepequenas, para quando crescerem te-rem um ambiente melhor para viver.

Portanto, as escolas são de extre-ma importância quando se fala sobreeste tema, afinal, é nelas que as criançasrecebem grande parte das informaçõessobre o lixo. Como nos alertou uma dascoordenadoras de turma: “ Nossa cida-de tem problemas com a poluição. É

muito importante os professores ensi-narem as crianças desde cedo a preser-var o meio em que vivem. Se todos fize-rem sua parte o meio ambiente agrade-cerá. “

Nossa escola CEAT também reali-za um importante trabalho deconscientização na busca pela preser-vação ambiental, através de projetos,ensinando a separar o lixo, discutindosobre regras básicas de cuidados paranão poluir o ambiente, oferecendo pa-lestras e debates entre os alunos e pro-fissionais da área.

Achamos importante realizar estetrabalho, pois percebemos o quantodependemos do meio ambiente, paratermos uma vida saudável.

O meio ambiente precisa ser pre-servado, nós somos responsáveis paraque isso aconteça.

Educação AmbientalEducação AmbientalEducação AmbientalEducação AmbientalEducação Ambiental

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Podemos notar, ao caminharnas ruas, o olhar da maior parte daspessoas em relação aos “catadores delixo”. Um olhar com aspecto de supe-rioridade, majoritário. A imagem do“catador de lixo” expõe de forma pú-blica a pobreza. São os marginalizados,restritos às encostas, circulando nosbairros comerciais e espaços centraisda cidade. Esse é o confronto trava-do, o desconforto causado às pessoasque estão passando. Entretanto, ape-sar de não receberem o devido valor,exercem uma atividade muito impor-tante para a sociedade.

Pensando nisso, resolvemos fa-zer uma pesquisa sobre os catadoresde lixo, sobre como estes são vistospela sociedade lajeadense e, principal-mente, como eles se vêem. Além dis-so, tínhamos um propósito ainda mai-or, o de ver o quão importante este‘papel’ era ou não para o nosso meioambiente. Com isso saímos às ruas deLajeado, principalmente no centro,para entrevistar e conversar com ostranseuntes e, claro, com oscatadores de lixo.

Durante esta nossa ‘pesquisa derua’ descobrimos que os catadoressão mesmo ‘mal vistos’ pela socieda-de. São considerados pessoas inferio-res pelo fato de talvez trabalharem evalorizarem o que para nós é lixo. Poroutro lado, a sociedade reconheceque é um trabalho importante, pois,sem eles, a cidade não estaria limpa e“se não fossem eles, quem faria?”- re-lata um dos entrevistados.

Também na pesquisa de cam-po, conversamos com um doscatadores. Este não faz parte da Asso-ciação de Catadores. Recolhe o lixo,papelão, vidro, por conta própria, tro-cando-o no aterro de Lajeado e ga-nhando em média dois salários míni-mos por mês. Ele menciona que setornou catador, pois não lhe restarammais opções. Sem educação e não al-

fabetizado, suas chances no mercadode trabalho eram poucas. Sendo as-sim, decidiu tornar-se catador de lixo.

Fomos também à Secretaria doMeio Ambiente de Lajeado, onde Leila,a responsável por atender às dúvidasda comunidade, falou conosco. Se-gundo ela, no momento não estavamsendo feitos novos projetos em Lajea-do, pois o município se encontrava,na época, em campanha política, po-rém contou que a prefeitura estavacom um projeto de capacitação doscatadores de lixo. Com essacapacitação eles pretendem fazer umcadastramento dos catadores parapoder identificar se eles são de muni-cípios vizinhos ou de Lajeado, pelo fatode muitos catadores que recolhem olixo aqui em Lajeado virem de outroslugares, pois há mais lixo para ser re-colhido. No momento já há 80catadores cadastrados. Com acapacitação, eles também queremensinar aos catadores como “cuidar”do lixo, e o que fazer com ele, poismuitos deles só recolhem o papelãoou metal, e o resto eles deixam joga-dos por aí e esse lixo acaba ficando narua. Também querem fazer acapacitação para poder organizar arotina dos catadores, pois muitos re-colhem o lixo por toda a cidade, sen-do que, assim, outros catadores ficamsem nada para recolher.

Catadores de lixCatadores de lixCatadores de lixCatadores de lixCatadores de lixoooooEducação AmbientalEducação AmbientalEducação AmbientalEducação AmbientalEducação Ambiental

Aline Pierozan BruxelGabriel Ribeiro BenderGuilherme MüellerLaura Moraes da MottaRubem do Amaral Cora

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Você é legal? Mas o que é serlegal? Ser legal é respeitar as leis? Outer atitudes de que os outros gostem?Pois é, ser legal é importante nas duasvisões. Mas no mundo de hoje, comona verdade devemos ser legais? Jo-gamos lixo no chão, poluímos os ma-res e o ar com novas tecnologias eachamos que somos legais. Aos pou-cos temos de tentar mudar o pensa-mento das pessoas em relação à le-gislação ambiental, tão pouco valori-zada. Hoje em dia, este respeito paracom as leis já está bem melhor. Issoem função das multas, em dinheiro.Mas está longe do ideal! Não adiantaquerermos mover montanhas, temosque primeiro conscientizar a nós mes-mos.

A partir de conversas com opromotor Neidemar José Fachinetto,constatamos que as leis que estão ouentrarão em vigor têm que ser muitoboas. Pensando no lado das leisambientais, não é diferente. As leis quesão criadas passam por uma série deestudos, e depois de serem avaliadasse forem aprovadas é porque são re-almente necessárias. As leis não sãocriadas sem motivo, porque alguém“está com vontade de criá-las”, são fei-tas para o bem de todos e, se tratan-do do lixo, para que o mundo não vireuma “baderna” total.

Em países desenvolvidos, o lixoé levado bem mais a sério do que aqui.São criadas leis para conscientização

de todos. No Brasil um dos órgãosmais influentes na questão de criaçãode leis é o IBAMA, além de tambémser ele o responsável pela fiscalizaçãodo que está acontecendo com o meioambiente e de punir se alguém vemutilizando-o de uma maneira errada.Mas cada Estado tem órgãos do go-verno que têm a mesma função doIBAMA. No estado do Rio Grande doSul, por exemplo, é a FEPAM. Estesórgãos regionais, estaduais e nacionaistêm a função de fiscalizar, “proteger omeio ambiente das maldades do ho-mem”.

A legislação ambiental é bemcompleta e, por causa disso, ela abor-da uma série de temas ligados ao meioambiente, sendo um destes temas olixo. O lixo não tem muitas leis especí-ficas, talvez em função de não darmosmuita importância para ele. O lixo émuito importante! O lixo, se não trata-do da maneira correta, pode se tornarum grande problema. Em enchentes,ventanias ou nas próprias ruas, vemosa repercussão desse dano. Como? Olixo causa entupimento dos bueiroscausando alagamento e contaminan-do o solo.

Fomos às ruas ver se as pesso-as conhecem alguma lei ligada ao lixo,e se têm o mínimo de responsabilida-de com o meio ambiente, ou seja,separam o lixo em suas casas (os resí-duos orgânicos). Nossa pesquisa teveum resultado desanimador. Entre 100

pessoas entrevistadas nenhuma co-nhecia leis sobre o lixo, e depois nãose sabe por que o país não “vai parafrente”. A pesquisa em relação à se-paração do lixo também não foi dasmelhores... A metade das pessoasentrevistadas separa o lixo e a outrametade se diz com preguiça de fazeresse “sacrifício”. O que ressaltamos éo assustador fato de que mais de 60%das pessoas que não separam o lixosão jovens entre 13 e 30 anos.

Como vimos nos dados acima,os jovens não estão conscientizadosda importância da separação do lixopara o planeta, e a maioria da popula-ção não tem acesso às leis do lixo e,por isso, às vezes acabam burlando-aspor falta de conhecimento. A partirdesses dados importantes, fomos fa-lar com a coordenadora de educaçãoambiental de Lajeado, JoselineManfroi, na Secretaria Municipal doMeio Ambiente. Perguntamos aJoseline como os cidadãos de Lajea-do são conscientizados sobre a impor-tância da preservação do meio ambi-ente. Ela nos respondeu que a educa-ção acontece por meio de projetossociais onde as escolas têm um papelfundamental no desenvolvimentoecológico das crianças. Essas ativida-des acontecem à tarde onde se ensi-na sobre a preservação e se conheceum pouco mais sobre o lixo. MasJoseline ressalta que o mais importan-te é a conscientização começar em

VVVVVocê é ocê é ocê é ocê é ocê é legal?legal?legal?legal?legal?

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casa, com o exemplo dos pais! Ela ain-da aborda a importância que o aterrosanitário tem para Lajeado, suas restri-ções, peculiaridades, leis a cumprir...A Secretaria do Meio Ambiente deLajeado dá grande ênfase ao seu tra-balho no Jardim Botânico e aconscientização das crianças sobre aimportância e preservação da fauna eflora (sua preservação).

Com os dados coletados en-tre pesquisas, enquetes e conversascom profissionais, nosso grupo con-seguiu constatar que as leis são muitoimportantes e que, se não fossemimportantes não existiriam; que nossomunicípio tem um índice bem baixode conhecimento das leis; que o ater-ro sanitário tem extrema importânciapara o município; que o jovem não tema consciência da importância de pre-servar, tem preguiça; que o cidadãose forma com o exemplo dos pais, so-mados às aprendizagens da escola eàs vivências; que respeitar as leis énecessário e possível; que, se quiser-mos um futuro que seja mais ecológi-co, temos de construí-lo! Quereré poder! Vamos acordar deste sonhoem que o Brasil tem fauna, flora e águaem abundância. Em que todos podemtomar banho, lavar carros e calçadastodo tempo. O mundo é tudo, somosapenas pecinhas que vivemperambulando e abusando dele... Elejá está cheio deste desprezo! Pode-mos começar a mudar o mundo pela

separação do lixo, tão básica e neces-sária. Com o tempo, talvez as leis se-rão de livre acesso ao público em ge-ral e assim, talvez, melhorem os resul-tados!

Aléxia Pedó LopesFernando Reckziegel de SousaLucas Hennemann PerinMarina Heinen ValenteRonaldo Valer Tabios Jr.

Preservar é a solução, respeitar as leis é dever do cidadão!Preservar é a solução, respeitar as leis é dever do cidadão!Preservar é a solução, respeitar as leis é dever do cidadão!Preservar é a solução, respeitar as leis é dever do cidadão!Preservar é a solução, respeitar as leis é dever do cidadão!

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Lixo tóxico? Na minha casa? Sim,na sua casa. Pequenos materiais comopilhas, baterias e até lâmpadas fluores-centes depois de usadas se tornamum lixo tóxico.

Mas o que fazer com esse lixo?Devemos levá-lo a um lugar que faz acoleta desses materiais. Ou seja, aolugar onde foram comprados, poistodo esse lixo é responsabilidade daempresa que o gerou.

Em pesquisa realizada, no bair-ro Centro, descobrimos que 45% daspessoas entrevistadas levam seu lixotóxico a um lugar que faz a coleta,enquanto 38% ainda depositam na li-xeira de casa. E 17% das pessoas guar-dam seu lixo em casa (na gaveta, co-leção,...). Também descobrimos que97% dos entrevistados têm a consci-ência de que as pilhas e baterias sãoum lixo tóxico.

Para onde vai o lixo tóxico hospitalar???Esse lixo é chamado somente de lixo hospitalar, e é dividido em dois tipos.

Lixo infectante: gase, luvas, entre outros. E lixo perfuro-cortante que, além deestar contaminado, pode também perfurar ou cortar, como, por exemplo, se-ringas, agulhas, tesouras etc.

O lixo hospitalar não é somente produzido em hospitais, mas tambémem unidades de saúde, como consultórios médicos, dentistas e veterinários.

LixLixLixLixLixo tóxicoo tóxicoo tóxicoo tóxicoo tóxico, mais pert, mais pert, mais pert, mais pert, mais perto do queo do queo do queo do queo do quevocê imagina...você imagina...você imagina...você imagina...você imagina...

Mas e você? Leva o seu lixo aum lugar de coleta? Parabéns, o meioambiente agradece. Ou simplesmen-te joga na 1º lata de lixo que encon-tra? Sinal vermelho, é melhor come-çar a mudar suas ações.

Você deve estar se perguntan-do, por que, ou para que mudar? Olixo tóxico não pode ser depositado emqualquer lixeira, porque se for levadopara um aterro ou lixão e entrar emcontato com o solo pode contaminá-lo. Abaixo do solo temos os lençóisfreáticos que também podem ser con-taminados.

Bruna Carolina HornHenrique Mallmann GrabinIsabel KristinerJade MallmannRodolfo Antoniazzi

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Você sabia que, em Lajea-do, várias empresas e projetos estãovoltados a uma ação voluntária pararetirar o lixo do rio Taquari. Mas issonão seria preciso se o lixo não fossecolocado lá por diversas razões. Cadatipo de lixo tem um lugar certo para oseu destino, além da possibilidade dereciclá-lo e reutilizá-lo.

Há vários tipos de lixo emLajeado, e cada um deve ir para seudestino correto. Infelizmente isto nemsempre é respeitado, colocando emrisco a vida das pessoas, dosmicroorganismos que ajudam adecompô-lo, e até a própria natureza.Por isso, aí vão algumas dicas sobre ostipos e as maneiras de lidar com ele ecom os perigos que pode causar.

Lixo doméstico: produzidoem estabelecimentos, divide-se em 2grupos: seco e orgânico, sendo quede 40 toneladas diárias, 38 são orgâni-cas e 2 (duas), de lixo seco. Ao depa-rarmos com estes números, podemosencontrar algumas soluções como:

l Reciclar a matéria prima.l Fazer a separação do lixo seco

e orgânico, evitando o trabalho da pre-feitura neste aspecto e o desperdíciode materiais reutilizáveis.

l Produzir e reciclar a mesmaquantidade de lixo.

l Fazer a composteira que, alémde ser uma opção de economia, éuma alternativa boa para o meio am-biente, pois garante o bom aproveita-

Camila Bonassina GasparFernando Liberato da SilvaHenrique Fensterseifer IsseLetícia Silva BogadoTainara Godoy de Souza

mento da matéria orgânica .lEscolher produtos com menos emba-lagens, ou que têm embalagemreciclável ou que podem ser devolvi-das.

Lixo hospitalar: produzido emhospitais, postos de saúde e em algu-mas clínicas, como as seringas, agu-lhas... Neste tipo de lixo devemos to-mar cuidado em relação ao resíduoque pode soltar no solo, por isso de-vemos colocá-lo em local apropriado.

Lixo industrial: neste, o impactoé muito maior, pois é composto pormuitos produtos químicos, que comocitamos antes, coloca em risco a pre-servação do ambiente e os seres quevivem nele. Devido a esta situação, aempresa deve comprovar destinaçãodestes resíduos, pois assim não have-rá muitos problemas. Apesar disto, háempresas clandestinas que ficam ge-ralmente nos fundos de casas ou emlugares com pouco movimento. Pornão terem licença, acabam prejudican-do o meio ambiente descartando seusresíduos em local inadequado. Toda-via, se descoberta, a empresa rece-berá uma multa, com possível fecha-mento da empresa. Porém tambémtemos empresas que ganham o certi-ficado do ISO , ou seja, estão dentrodas regras estabelecidas .

Lixo tóxico: é composto por pi-lhas, baterias, lâmpadas... Devíamos,após usar o produto, devolver ao ven-dedor, obrigando-o a devolver para a

indústria, a qual é responsável pelodestino certo deste lixo. Portanto, evi-te comprar pilhas em mercados me-nores, pois eles não aceitam devolu-ção e prefira a compra de pilhas Alcali-nas, pois elas têm menos metais pe-sados e podem ser postas junto aolixo orgânico .

Lixo verde: este lixo não causapraticamente nenhum impacto noambiente, pois é basicamente o restode podas de árvores, porém devemser depositados em locais apropriadospara que ocorra sua decomposição.

Para onde cada lixo vai? Os lixos são destinados aos

aterros sanitários onde são prensados,tirando o necessário para reciclar. Odestino da reciclagem é oreaproveitamento de lixo que servepara fabricação de novos produtos.Para ajudar no trabalho dos catadoresé importante a separação correta, fei-ta em nossa casa. O aterro do lixoapresenta perigos como a poluiçãode ar, águas subterrâneas, aumentode animais parasitas e mau cheiro defermentação.

Na incineração do lixo (hospita-lar), o processo é de alto custo e sãoexigidos dispositivos que evitem ou di-minuem a poluição do ar.

Na compostagem, os lixos sãoorgânicos, onde as bactérias fazem oprocesso de decomposição.

TTTTTipos de lixipos de lixipos de lixipos de lixipos de lixososososos

O que não podemosO que não podemosO que não podemosO que não podemosO que não podemosreciclar?reciclar?reciclar?reciclar?reciclar?

Sacos plásticos (ainda é difícil en-contrar recipientes para recolhê-los parareciclagem industrial). Vidro refratário dejanelas ou espelhos. Embalagens de ali-mento. Lenços de papel. Recipientes deisopor para alimentos ou bebida.Papelãoencerado. Papelão celofane e folhaslaminadas de papel de presente. Papelplastificado. Copos plásticos.Lâmpadas.Louças.

O que pode ser reciclado?O que pode ser reciclado?O que pode ser reciclado?O que pode ser reciclado?O que pode ser reciclado?Garrafas e potes sem as tampas;

Papéis: jornais, revistas, catálogos de te-lefone, envelope, embalagens, papelão,caixas de pizza; Latas de aço;Latas deaço aerossol; Tampas de aço de potesde geléia;Tampas de metal de garrafas.Latas de alumínio. Papel- alumínio (nãoaceito por todos os municípios). Embala-gens de leite e suco (não aceito por to-dos os municípios) Garrafas Pet: retire astampas. Lixo de jardinagem: primeira-mente use como adubo para criação deminhocas.

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VVVVVocê separa o lixocê separa o lixocê separa o lixocê separa o lixocê separa o lixooooo

corretamentecorretamentecorretamentecorretamentecorretamente?????

Henriqueta Cristina A. Moutinho

Lajeado, a maior cidade do Valedo Taquari, possui uma população de71.111 habitantes e produz, diariamen-te, 40 toneladas de lixo. Os dejetos sãodepositados em um Aterro Sanitário, li-cenciado pela Fundação Estadual de Pro-teção Ambiental (Fepam). Inauguradoem 2004, o aterro, localiza-se no BairroSão Bento, recebendo resíduos que sãodepositados nas células de tratamentoespecíficas para lixo seco e orgânico. Dolixo recolhido, diariamente no municí-pio, 38 toneladas são de lixo orgânico,enquanto 2 toneladas são de lixoreciclável. De acordo com a responsávelpelo Centro de Educação Ambiental daSecretaria do Meio Ambiente (Sema),Joseline Manfroi, “do total do lixo recolhi-do em Lajeado, apenas 5% são de lixoseco que podem ser aproveitados”.

Em pesquisa realizada no centrode Lajeado, por cinco alunos do ColégioEvangélico Alberto Torres, foram entre-vistadas 50 pessoas, com idades entre15 e 40 anos. Do total de entrevistados,76% disseram separar o lixo em suas ca-sas, embora admitam que de forma in-correta. Por isso, o Centro de EducaçãoAmbiental atua na comunidade, desen-volvendo projetos em escolas, clubes demães e associações de moradores a fimde conscientizar a população. Joselinealerta sobre a capacidade do aterro eainda complementa: “Ele ainda não estácheio, porém há possibilidades de seesgotar antes do tempo previsto, pois apopulação de Lajeado não está separan-

do os resíduos de forma correta. Isso fazcom que haja menos lixo que possa seraproveitado”.

Todo o município de Lajeado re-cebe a coleta seletiva. O caminhão dolixo seco passa uma vez por semana emcada bairro, já o recolhimento dos resí-duos orgânicos é feito todos os dias nosbairros mais próximos do centro e maispopulosos e, nos demais, três vezes porsemana. Chegando ao Aterro da cida-de, o lixo reciclável é pesado e, em se-guida, vai para a Unidade de Triagem,onde passa para a separação, por tiposde lixo: plástico, papelão, vidro, garrafaspet, caixinhas de leite e semelhantes.Feita a seleção, o próximo passo é areciclagem. O lixo orgânico é deposita-do em uma célula coberta por uma lonaque impede a penetração no solo desubstâncias químicas produzidas pelolixo. Há, também, tubos que levam ochorume, líquido produzido pela decom-posição do lixo, à estação de tratamen-to, para que posteriormente, possa serliberado em arroios, livre de contamina-ção. Há outros tubos que sugam ometano e o enxofre, substâncias que sãoliberadas no ar, pois, em grandes con-centrações, podem causar explosões.

Conforme estimativa da Sema, acapacidade máxima do aterro sanitáriode Lajeado se esgotará em 2012. Noentanto, se a produção e a separaçãodo lixo nas casas de cada cidadão conti-nuarem como estão, este prazo podese esgotar antes do estimado. Por isso,

siga as digas a seguir e contribua paramelhorar a qualidade do lixo que produ-zimos. Ajude o meio ambiente, com-prando mais produtos em menos em-balagens, consumindo produtos cujasembalagens possam ser reaproveitáveis,como o uso do refil. Utilize sacolas depano nas compras e sacos de lixo paracolocar resíduos, pois ele ébiodegradável e não é tão prejudicial.Separe o lixo em dois tipos: seco (emba-lagens, plásticos, metais, vidros, papel...)e orgânico (restos de comida, frutas,papel higiênico) e reaproveite os resídu-os orgânicos como adubo. A sugestãoé fazer uma composteira em casa.

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Econews é a revista experimental produzida pelos alunos da 7ª série de 2008 do CEAT

Rua Alberto Torres, 297Lajeado-RS - 95900-000Fone: (51) 3748-7000E-mail: [email protected]: www.ceat.net

Diretor:Diretor:Diretor:Diretor:Diretor: Ardy Storck Professora supervisora:Professora supervisora:Professora supervisora:Professora supervisora:Professora supervisora: Juliana GasparottoProjeto Gráfico: Projeto Gráfico: Projeto Gráfico: Projeto Gráfico: Projeto Gráfico: Nicole Sberse Morás Diagramação: Diagramação: Diagramação: Diagramação: Diagramação: Carlos

Eduardo Schneider Revisão:Revisão:Revisão:Revisão:Revisão: Sílvio João SengerTiragem:Tiragem:Tiragem:Tiragem:Tiragem: 750 exemplaresImpressão: Impressão: Impressão: Impressão: Impressão: Grafocem Impressos Gráficos Ltda

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Aline Purozan Bruxel Aluna da 17B

As leis ambientais surgiram danecessidade de proteção ao meioambiente. O desmatamento e a po-luição são alguns problemas que es-tão prejudicando o meio ambiente e,por conseqüência, o próprio homem.No entanto, por incrível que pareça,muitas pessoas não se dão conta danecessidade de preservar o meio am-biente, por causa disso, as leis vêmorientar o modo de agir de todas aspessoas em relação ao ambiente, in-clusive penalizando quem asdescumprir. As leis estabelecem mul-tas, fechamento de empresas, reco-lhimento de materiais que poluem etc.

O ideal seria que as pessoasnão precisassem ser obrigadas a res-peitar e proteger o ambiente atravésde leis. Se existisse uma “consciênciaambiental”, não precisariam leis.

Na verdade, até bem pouco

As leis As leis As leis As leis As leisAmbientaisAmbientaisAmbientaisAmbientaisAmbientais

Ao longo do seu desenvolvimen-to a humanidade avança rapidamenterumo ao controle e apropriação da natu-reza. Temos, nas últimas décadas, reali-zado coisas tão surpreendentes que,muitas vezes, nós mesmos ficamos im-pressionados com o que somos capa-zes de realizar. Transformamos os ambi-entes de acordo com nossos interesses,buscamos na natureza recursos para ossetores produtivos, mas, infelizmente,esta explosão de desenvolvimento quevivenciamos tem seu lado negativo. Aonos depararmos com a problemáticaambiental, percebemos claramente osreflexos que nossa forma de apropriaçãoda natureza tem sobre o planeta.

Que tal olharmos para os efeitosprovenientes do desenvolvimento urba-no?

O crescimento das cidades deforma aleatória, sem uma análise dasconseqüências que este pode trazer paraa população, é uma questão muito rele-vante, principalmente no âmbito dasabordagens ambientais. Sem dúvida,todos buscam o desenvolvimento dolocal onde moram, porém se faz neces-sário colocar em pauta as discussões so-bre o rumo que este desenvolvimentoassume.

Os alunos da sétima série, turmaB, do CEAT, na disciplina de O Homem eo Meio Ambiente, trouxeram para de-bate questões referentes ao desenvol-vimento do Município de Lajeado, o usode recursos naturais, o aumento do con-sumo dos munícipes, os impactosambientais provenientes deste cresci-

mento e ações mitigadoras para estesimpactos.

Com o intuito de analisar temasrelacionados ao desenvolvimento domunicípio, que, muitas vezes, passamdespercebidos e vão além de questõescomo reciclagem de lixo, poluição do are da água, a turma se organizou em di-ferentes grupos de estudos, a partir deinteresses específicos.

A revista que aqui apresentamos– ECONEW, surge da vontade de com-partilharmos nossas ansiedades, estudos,dúvidas e, quem sabe, idéias para esta-belecer limites às ações humanas noMunicípio de Lajeado. Desta forma, écom satisfação que apresento o resulta-do de parte dos trabalhos realizados pe-los alunos da sétima série, na disciplinade O Homem e o Meio Ambiente.

tempo, as pessoas pensavam que o meioambiente era infinitamente saudável eque jamais seria atingido pelo crescimen-to das indústrias e das cidades; jamaispensavam que os recursos naturais pu-dessem correr o risco de acabar. Mas, aspesquisas científicas e a própria realida-de estão mudando este pensamento.

As leis ambientais têm uma fun-ção muito importante para mudar oshábitos das pessoas, primeiro porquesendo leis, elas devem ser obedecidaspor todos; segundo, porque se foremdescumpridas, os infratores serão pena-lizados.

A partir da criação das leisambientais, espera-se que sejam reduzi-dos os danos à natureza, fazendo comque as gerações futuras tenham condi-ções de continuar a habitar o nosso pla-neta.

Juliana Schwingel GasparottoProfessora de HMA do CEAT

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