ECOLOPAVI_Manual_tecnico_2015

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Fone (92) 3347-8339 – (92) 9.8284-8083 Responsável Técnico – Engº MÁRIO SÉRGIO MACEDO ECOLOPAVI PAVIMENTO ECOLÓGICO ESTABILIZANTE QUÍMICO DE SOLOS PARA PAVIMENTAÇÃO (Ecolopavi é a marca registrada do estabilizante ecológico fornecido exclusivamente pelo Instituto Idesaamazonia) Rua Tapajós, 13 - Centro-Manaus/AM Fone (5592) 3347-8339 e- mail: [email protected] MANUAL DE PAVIMENTAÇÃO COM SOLOS ESTABILIZADOS ECOLOGICAMENTE Normas e especificações e-mail: [email protected]

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ECOLOPAVI – PAVIMENTO ECOLÓGICO

ESTABILIZANTE QUÍMICO DE SOLOS PARA PAVIMENTAÇÃO

(Ecolopavi é a marca registrada do estabilizante ecológico

fornecido exclusivamente pelo Instituto Idesaamazonia) Rua Tapajós, 13 - Centro-Manaus/AM

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MANUAL DE PAVIMENTAÇÃO COM SOLOS ESTABILIZADOS

ECOLOGICAMENTE

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ECOLOPAVI – PAVIMENTO ECOLÓGICO Estabilizante Químico de Solos para Pavimentação

ÍNDICE A - Apresentação 1 – Introdução 4 / 117 2 – Fundamentação teórica da estabilização por “Troca de Cátions” 5 / 117 3 – O que é o estabilizante ECOLOPAVI 12 / 117 4 – Emprego do estabilizante ECOLOPAVI 12 / 117 5 – Vantagens da utilização do estabilizante ECOLOPAVI 12 / 117 6 – Seqüência executiva 13 / 117 7 – A questão de meio-ambiente 14 / 117

B - Dimensionamento Simplificado - Custos 1 – Como escolher o pavimento mais adequado 16 / 117 2 – Tabelas de Dimensionamento e Coeficientes Estruturais 17 / 117 3 – Seções-tipo para Tráfego Muito Leve – custos 19 / 117 4 – Seções-tipo para Tráfego Leve – custos 20 / 117 5 – Seções-tipo para Tráfego Médio – custos 21 / 117 6 – Seções-tipo para Tráfego Pesado – custos 22 / 117 7 – Seções-tipo para Tráfego Muito Pesado – custos 23 / 117

C - Manual de Laboratório 1 – Procedimentos para determinação do CBR de solos estabilizados 25 / 117 2 – Planilha de Ensaio para solos areno-argilosos, com reagente Sulfato de Alumínio 27 / 117 3 – Planilha de Ensaio para solos finos, com aglomerante Cal Hidratada Seca 28 / 117 4 – Planilha de Ensaio para solos finos, com aglomerante Cimento Portland 29 / 117 5 – Planilha de Ensaio para solos finos, com aglomerante CHU 30 / 117 6 – Exemplo numérico – determinação CBR/ECOLOPAVI® – solos areno-argilosos 31 / 117 7 – Exemplo numérico – determinação CBR/ECOLOPAVI® – solos argilo-siltosos 32 / 117

D - Como aplicar o estabilizante ECOLOPAVI 1 – Especificação Técnica para aplicação do estabilizante ECOLOPAVI 34 / 117 2 – Planilha de Campo para aplicação em solos areno-argilosos 42 / 117 3 – Planilha de campo para aplicação em solos finos, com aglomerante CHS ou CP 43 / 117 4 – Planilha de Campo para aplicação em solos finos, com aglomerante CHU 44 / 117

E - Especificações de Serviços de Pavimentação 1 – Limpeza do Terreno 47 / 117 2 – Estabilização com Rachão 48 / 117 3 – Fornecimento de Solo 52 / 117 4 – Preparo e Melhoria do Sub-leito 56 / 117 5 – Reforço do Sub-leito com Solo Selecionado 60 / 117 6 – Camadas de Solo Estabilizado Quimicamente com ECOLOPAVI 64 / 117 7 – Imprimaduras Betuminosas 72 / 117 8 – Revestimento em Lama Asfáltica Grossa 76 / 117 9 – Tratamentos Superficiais Betuminosos 80 / 117

10 – Revestimento em Pré-Misturado a Frio 86 / 117 11 – Revestimento em Pré-Misturado a Quente 90 / 117 12 – Concreto Betuminoso Usinado a Quente 100 / 117 13 – Reparo de Pavimentos Danificados por Abertura de Valas 111 / 117

F - Seqüência fotográfica das operações de aplicação do estabilizante

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Ecolopavi e revestimento betuminoso de baixo custo 114 / 117

ver site: http://www.ecolopavi.com.br

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APRESENTAÇÃO Informações Gerais

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ECOLOPAVI – PAVIMENTO ECOLÓGICO Estabilizante Químico de Solos para Pavimentação APRESENTAÇÃO 1 – INTRODUÇÃO Os materiais utilizados para construção de pavimentos devem ter características mecânicas tais que possibilitem a resistência aos esforços cortantes provocados pelas solicitações das rodas dos veículos. Na natureza encontram-se materiais bem dosados granulometricamente, cujos espaços entre elementos de determinado diâmetro são preenchidos por outros de diâmetro inferior, até que seja reduzida ao mínimo a quantidade e o volume dos espaços vazios, conferindo à camada maior consistência e maior resistência à ação das cargas. Porém, a escassez de ocorrências destes materiais naturalmente estabilizados, obrigou os enge-nheiros dedicados à pavimentação, desde muito cedo na história da humanidade, à pesquisa de processos de estabilização que viabilizassem a utilização de solos finos, mais comuns, porém me-nos nobres. Processos naturais, como a mistura de solos finos com pedregulhos ou produtos de britagem, revelaram-se ainda de alto custo, e insatisfatórios do ponto de vista da homogeneidade, resistência e durabilidade. Os solos superficiais pedogênicamente evoluídos, embora mais abundantes, apresentam uma ex-

cepcional variação de sua capacidade de resistência em função do teor de umidade, ocasionada pela

ação dos seus componentes coesivos, como argilo-minerais, microgrãos de óxidos de ferro,

hidratados ou não (limonita ou magnetita), sílicas coloidais e outros, bastante sensíveis à presen-ça

de água. Estes solos argilosos, quando secos, apresentam notável resistência à ação das car-gas

das rodas dos caminhões, mas, quando úmidos, tornam-se altamente plásticos, deformando-se muito

sob ação de pequenas cargas. A observação deste fato induziu os engenheiros rodoviá-rios a

pesquisarem técnicas que reduzissem a perda de resistência com o acréscimo da umidade. Assim,

foram estudadas formas de estabilização com aglomerantes do tipo cal e cimento, cujos resultados

de laboratório são de difícil repetição em campo, aliados a dificuldades de caráter exe-cutivo e,

também, ao alto custo. Outras técnicas foram pesquisadas, sem muito sucesso. A evolução da pesquisa de técnicas de estabilização resultou no mais simples, barato e efetivo processo de que se tem notícia, a estabilização eletro-química com troca permanente dos cátions das partículas coesivas, pela ação do estabilizante ECOLOPAVI . Qualquer solo, que em seu estado seco resista aos esforços cortantes resultantes da aplicação das cargas das rodas dos veículos comerciais, quando estabilizado com ECOLOPAVI , resultará permanentemente apto a suportar estas cargas, mesmo quando estas forem bastante elevadas, porque estará permanentemente seco. Tal efeito se comprova quando são utilizadas bases e sub-bases de solos estabilizados quimicamente em pavimentos de aeroportos destinados à operação e estacionamento de aeronaves de grande porte, como o Aeroporto Internacional Eduardo Go-mes, em Manaus/AM. Pista experimental com mais de 30 anos de uso sob tráfego intenso, con-serva sua base de solo local estabilizado quimicamente por troca de cátions em perfeitas condi-ções, tendo sido necessária, ao longo deste período, apenas a recomposição da capa asfáltica, desgastada pela abrasão das rodas, como ocorre no acesso à cidade de Itapetininga, em São Paulo, executado em 1973, com a tecnologia da “baba-de-cupim”. A utilização de bases de solos coesivos estabilizados com ECOLOPAVI , além de seu custo re-duzido, da facilidade de aplicação, da rapidez da execução e da sua grande durabilidade, permite a preservação do meio-ambiente, evitando a remoção do revestimento vegetal de extensas áreas contíguas às rodovias, onde ocorrem profundas erosões, com carreamento do solo e deposição do mesmo nas várzeas, assoreando o sistema de drenagem natural da região. As duas principais causas da falência de pavimentos constituídos por bases granulares são: a re-compactação e o bombeamento de finos, que reduzem o atrito intergranular. A transmissão das cargas de uma partícula às outras que lhe estão inferiores, ocorre por contato direto de arestas contra arestas ou faces. Por serem os pavimentos, flexíveis por definição e construção, a movi-mentação relativa entre estas partículas sob carregamento acaba por produzir o desgaste dos agregados, reduzindo o seu diâmetro, o atrito intergranular e, conseqüentemente, a vida útil do pavimento. Quando a camada de base granular encontra-se saturada pela água que penetra

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atra-vés da capa asfáltica, a aplicação repetitiva das cargas provoca o aparecimento de fortíssimas correntes verticais, que removem as partículas finas das camadas inferiores e menos nobres do pavimento, disseminando-as entre os agregados da base, reduzindo ou até eliminando o atrito intergranular e, conseqüentemente, a sua resistência, acelerando o processo de degradação do pavimento.

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ECOLOPAVI – PAVIMENTO ECOLÓGICO Estabilizante Químico de Solos para Pavimentação Estudo realizado nos Estados Unidos pelo Prof. Harry Cedergreen, tornado público no início da década de 70, comprova que até 50% da água de precipitação penetra no pavimento através da capa asfáltica, em uma estrutura flexível. Em resumo, pelo que foi apresentado, os pavimentos construídos com bases de solos coesivos estabilizados com ECOLOPAVI são mais baratos, rápidos e fáceis de executar, e mais duradou-ros, pelo simples contingenciamento do mais temível inimigo das obras de pavimentação, que é a água, ou melhor, o excesso dela. Outra importante conseqüência do emprego de bases de solos coesivos estabilizados quimica-mente com ECOLOPAVI é a de permitir a utilização de um revestimento asfáltico mais singelo e mais barato, cuja única função seja a de resistência ao desgaste provocado pela abrasão dos pneus dos veículos, sem a responsabilidade estrutural e de confinamento de agregados, que lhe é exigida no caso de bases granulares. Este fato permite a redução do consumo de pedra britada, e dispensa a instalação de custosas e poluidoras usinas para mistura a quente de agregados e asfalto. 2- FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DA ESTABILIZAÇÃO POR TROCA DE CÁTIONS. Segundo Milton Vargas, em sua Introdução à Mecânica dos Solos: “Nas argilas, a água intersticial

estará sujeita à força atrativa das partículas, a qual decai rapidamente com a distância à superfície do

grão. Portanto, a água intersticial estaria sujeita a pressões de intensidades variáveis. Em pri-meiro

lugar, numa distância da ordem de grandeza de algumas moléculas, a pressão atrativa é da ordem

de grandeza de milhares de atmosferas. Ora, os trabalhos de Bridgman, sobre o estado da água, sob

pressões elevadíssimas, mostraram que, nessas condições, a água é sólida, mesmo na temperatura

ambiente de 15ºC a 25ºC. É a camada de água solidificada dos solos. Nos pontos de contato dos

grãos, os filmes de água solidificada interpenetram-se, estabelecendo um vínculo rígi-do entre os

grãos, e emprestando-lhe coesão verdadeira. Também contribui para a coesão verda-deira, embora

menos intensamente, uma segunda camada de água sujeita a pressões, de ordem capilar, até de

dezenas de atmosferas. Suas propriedades são as de líquido viscoso preso aos grãos. É a camada

de água adsorvida, atraída por forças moleculares suficientemente elevadas para imobilizá-la.

Finalmente, o restante da água é livre de se mover pela ação da gravidade, nos canalículos do solo”.

Estas forças moleculares atrativas decorrem da interação entre o campo ele-tro-magnético, que se

forma à superfície das partículas coloidais, e as moléculas de água ioniza-das pela ação do campo. A

neutralização das cargas eletromagnéticas, pela troca de cátions está-vel e permanente, impede a

formação da camada de água adsorvida, que provoca o afastamento entre as superfícies das

partículas. Desta maneira, o solo estabilizado terá reduzida ao mínimo sua absorção, tornando-se

impermeável, e conseqüentemente, estável sob a ação das cargas. O QUE É A TROCA DE CÁTIONS Histórico da “descoberta” - Existe nos campos uma térmita, uma espécie de formiga denomina-da CUPIM, que constrói seus ninhos acima da superfície do solo, de grandes dimensões, com um complexo emaranhado de vias internas e demais aposentos, extremamente resistentes ao ataque de predadores e, principalmente, à ação deletéria da água. Passados muitos anos depois que es-tes ninhos foram abandonados pelos seus construtores, tendo se transformado em morada de co-rujas, cobras ou outros animais rasteiros, a estrutura, feita de solo estabilizado, permanece resis-tente e estável. Engenheiros responsáveis pela conservação de estradas rurais sem revestimento betuminoso, do Estado de São Paulo, observaram que suas turmas de trabalhadores braçais, contratados local-mente, costumavam destorroar estes ninhos de cupins, e espalhar este solo estabilizado pelos tre-chos das estradas mais danificados pela ação das chuvas, e que nunca mais apresentavam pro-blemas. A observação deste fato levou pesquisadores do Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de São Paulo/Brasil a estudar o processo de estabilização utilizado pelas térmitas, re-sultando nesta tecnologia, já empregada com muito sucesso no Brasil e em muitos outros países, desde 1973. Chama-se vulgarmente esta técnica de estabilização de solos de “tecnologia da baba-de-cupim”, identificando-a ao máximo com aqueles ninhos eternamente resistentes à ação da água.

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Solos – origem e constituição - Todo solo tem sua origem imediata ou remota na decomposição

das rochas, por um processo físico-químico de fragmentação e decomposição, causado pela ação

das intempéries. Assim, a expansão e a contração térmica alternada das rochas sãs leva-as ao seu

fraturamento mecânico. Este é o primeiro estágio da decomposição, o qual pode ser associa-

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ECOLOPAVI – PAVIMENTO ECOLÓGICO Estabilizante Químico de Solos para Pavimentação do às forças expansivas de certos minerais constituintes da rocha, ou de água que penetra pelas

fissuras, ou, ainda, das raízes de plantas. Tais fatores isolados ou associados levam à decomposi-

ção física das rochas maciças em grandes blocos ou, até mesmo, em pequenos fragmentos. Outro importante fator da formação dos solos é a alteração química das espécies minerais que formam a rocha, transformando-as em areias e argilas. A oxidação e o ataque pela água acidula-da por ácidos orgânicos, são os principais agentes da decomposição química, que comumente se designa por alteração. O caráter e a amplitude da alteração dependem, de um lado, da natureza da rocha, isto é, de sua composição química, sua estrutura e textura, e, do outro, do clima da re-gião, isto é, das alternâncias de chuvas e temperaturas. Exemplo de alteração química – um granito, rocha constituída pelos minerais: quartzo, feldspato e mica, em clima tropical úmido, sofre o seguinte processo de decomposição: depois de formada e trazida à superfície da crosta, é fraturada pela alternância de calor e chuva. Depois de suficiente-mente fraturada, começa o ataque químico pela água acidulada, geralmente pelo gás carbônico agressivo, proveniente da decomposição de vegetais. Esta acidulação é nitidamente crescente com a temperatura e, portanto, bem mais efetiva nos países tropicais. Os feldspatos presentes são atacados, a rocha desmancha-se, e os grãos de quartzo, embora não sejam atacados, soltam-se, formando os grãos de areia e pedregulho. Os feldspatos, decom-postos pela água acidulada, vão dar o mineral denominado “argila” e sais solúveis, os quais são carreados pelas águas e levados ao mar. Algumas espécies de mica sofrem processo de altera-ção semelhante ao dos feldspatos formando argila, enquanto outros resistem e vão formar as pa-lhetas brilhantes presentes nos, assim chamados, solos micáceos. Do processo acima descrito, resulta o solo residual de granito, que comumente é chamado pela expressão contraída “alteração de granito”. Fazem parte dele, eventualmente, grandes blocos ou fragmentos pequenos da rocha original que resistiram à decomposição. Os blocos ou fragmentos de rocha, os grãos de quartzo, o mineral argila, as palhetas de mica e outros elementos acidentais têm tamanhos de grãos diferentes. De forma que as frações constitu-intes dos solos residuais diferenciam-se entre si, não só pela espécie mineralógica, mas também pelos seus tamanhos diferentes. De uma forma estatística, seria pedregulho a fração dos solos constituída pelos fragmentos de diâmetro médio superior a 2 mm; areia, a dos de 2 mm a 0,02 mm. Argila seria a fração dos solos constituída pelos microcristais de diâmetro médio inferior a 2 . Aos elementos esporádicos de diâmetro médio entre 0,02 e 0,002 mm, costuma-se chamar de siltes. Propriedades físicas dos solos – Em Mecânica dos Solos adota-se como propriedades índices dos solos algumas de suas propriedades físicas mais imediatas tais como: sua granulometria – ou textura, sua plasticidade, e a atividade da fração fina dos solos. Além dessas propriedades mais simples e que dizem respeito essencialmente ao material com que são constituídos os solos, exis-tem também propriedades relacionadas com os diversos estados com que o solo se apresenta na natureza. São propriedades relacionadas com a sua maior ou menor compacidade e consistência, e com sua estrutura. Os grãos dos solos acham-se reunidos de modo a se tocarem entre si, deixando espaços vazios: os

poros do solo. Esses poros são preenchidos por água ou ar. Há, portanto, três fases constituin-tes

dos solos: sólida, líquida e gasosa. O tamanho relativo dos grãos que formam a fase sólida dos solos

é chamado de textura, e a sua medida, a granulometria. A disposição relativa dos grãos em relação à

água intersticial e ao ar da fase gasosa, constituem a estrutura do solo. Para o estudo da textura dos solos, o método usado (para a análise granulométrica das areias e dos pedregulhos), é o do simples peneiramento, em peneiras padronizadas da série Tyler. Para os solos mais finos, como as argilas e os siltes, o peneiramento é impraticável, pois as peneiras de-veriam ter aberturas de malhas excessivamente pequenas, impossíveis de serem obtidas industri-almente. Assim, para os grãos menores que cerca de 0,075 mm (Peneira Tyler nº 200) emprega-se o método da análise por sedimentação. Os solos arenosos são perfeitamente identificáveis por meio de suas curvas granulométricas. Areias

ou pedregulhos, de iguais curvas granulométricas, comportam-se semelhantemente. Entretanto, a

experiência mostra que isso não acontece nos solos finos. Definem-se solos finos como aqueles cuja

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maioria dos grãos tem diâmetro inferior a 0,1 mm. Isto é, o conhecimento da curva granulométrica de

tais solos não é suficiente para prever o seu comportamento na prática. Podem-se encontrar siltes,

argilas e solos argilosos de mesma curva granulométrica, cujos com-portamentos não sejam

semelhantes. Esse fato é devido a que, nos solos finos, intervém, além do Engº Sérgio Fuhrmeister Roessler – Consultor Fone (5591) 3244-1964 – E-mail [email protected] 6/117

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ECOLOPAVI – PAVIMENTO ECOLÓGICO Estabilizante Químico de Solos para Pavimentação tamanho, a própria forma dos seus grãos. A forma dos grãos argilosos depende do sistema em que se cristalizam seus microcristais e, portanto, da espécie de argilo-mineral a que pertencem. Portanto, a forma dos grãos nos solos finos é tão importante, na definição do seu comportamento, quanto as suas dimensões. Nos pedregulhos e areias, os grãos são arredondados e angulosos, sempre de forma aproximadamente esférica. Já nas argilas, os grãos, sendo de mineral cuja es-trutura cristalina é complexa, têm forma lamelar, escamosa, filiforme, ou outras ainda mais estra-nhas. Tais formas, dependendo da estrutura cristalina, vão depender da espécie do mineral argila presente. Por outro lado, sendo esses grãos de espessura média muito pequena, e envolvidos pela água intersticial, isto é, com a relação, entre a área superficial das partículas e o seu volume, muito grande, os grãos estarão ligados entre si e à água por forças capilares que lhes emprestarão uma resistência intrínseca, a qual é chamada coesão. Por isso os solos finos são chamados coesivos. Sendo, porém, lamelares as formas dos grãos de tais solos, eles poderão deslizar uns sobre os outros quando o solo é deformado por ação de uma força externa; e a resistência a tal deforma-ção, chamada coesão, dependerá do teor de umidade do solo, pois ela, sendo de natureza capi-lar, dependerá das distâncias relativas entre as superfícies das partículas. Se se define a plasticidade como a propriedade de certos sólidos serem moldados sem variação de volume, compreender-se-á que a plasticidade de certas argilas existe porque a forma lamelar de seus grãos permite um deslocamento relativo das partículas, sem necessidade de variação de volume, e que essa plasticidade dependerá também do teor de umidade da argila. As caolinitas, cujos grãos geralmente têm a forma de placas hexagonais, são as menos plásticas. As montmorilonitas, de estruturas cristalográficas complexas, e conseqüentemente de grãos com formas também complexas, são as mais plásticas. Mas, em ambas, para haver plasticidade, é pre-ciso haver um certo teor de umidade. As formas dos grãos possibilitam que as partículas deslizem uma sobre as outras desde que a água intersticial possa funcionar como uma partícula lubrifican-te. É essa propriedade das argilas, muito útil à cerâmica, onde se necessita que o material seja moldado sem variações de volume. Se a água for em demasia, entretanto, as partículas como que estarão em suspensão na água e o corpo não será mais plástico, mas um líquido viscoso. É o que acontece quando se forma a lama. Por outro lado, se há pouca água, as forças capilares serão muito grandes e os grãos se aglutina-rão entre si, formando torrões quase sólidos – como os torrões de argila ressecada – os quais po-derão ser moldados, mas, ao sofrerem esforços de deformação, se quebrarão. Uma argila extremamente seca não é moldável plasticamente: se, entretanto, adicionarmos pro-gressivamente pequenas quantidades de água ela vai se tornando cada vez mais dócil à

deforma-ção. A partir de um certo teor de umidade h1, o material tornar-se-á plástico, permitindo a molda-gem, por formas diversas, sem variação do seu volume. Se continuarmos adicionando

água, o corpo vai-se tornando cada vez mais mole até que, ao atingir um teor de umidade h2, passará a atuar como um líquido viscoso. Esses limites foram denominados por Atterberg h1 = limite de plasticidade e h2 = limite de

liquidez. Com umidades superiores a h2 diz-se que o solo fino está no estado líquido. Abaixo de

h1 diz-se estar ele no estado semi-sólido. Entre h1 e h2, no estado plástico. A determinação do Limite de Li-quidez se faz pelo Aparelho de Casagrande, e o Limite de Plasticidade pela técnica desenvolvida por Atterberg, da moldagem de um cilindro de solo com 3 mm de diâmetro, sobre uma placa de vidro fosco. Segundo Atterberg, a plasticidade de um solo seria definida por um índice: o índice de plasticida-de, igual à diferença entre os limites de liquidez e de plasticidade. Propriedades da fração argilosa dos solos – A fração argilosa dos solos é, muitas vezes, deno-

tada como a parte coloidal dos mesmos. É constituída por um ou mais argilo-minerais, sílica coloi-dal,

cristais de quartzo com o tamanho de grãos de argila (diâmetro inferior à cerca de 2 ), micro-grãos de

óxidos de ferro hidratados ou não (limonita ou magnetita) e matéria orgânica. De uma forma geral, a plasticidade e a coesão de uma amostra de solo dependem, além do seu teor de umidade, da espécie de mineralogia presente e de suas propriedades coloidais. Análises mineralógicas feitas em inúmeras amostras de solos nos E. U. A. mostraram que os três grupos de espécies mineralógicas que lá ocorrem com mais freqüência são: as caolinitas, as ilitas e as

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montmorilonitas. Na mesma ordem em que foram denominados os grupos, crescem as respecti-vas plasticidade e coesão; sendo, de uma forma geral, as caolinitas aquelas argilas que apresen-tam menor plasticidade e coesão, e as montmorilonitas, as maiores. Engº Sérgio Fuhrmeister Roessler – Consultor Fone (5591) 3244-1964 – E-mail [email protected] 7/117

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ECOLOPAVI – PAVIMENTO ECOLÓGICO Estabilizante Químico de Solos para Pavimentação Coesão – De uma forma intuitiva, a coesão é aquela resistência que a fração argilosa empresta ao

solo, pela qual ele se torna capaz de se manter coeso, em forma de torrões ou blocos, ou pode ser

cortado em formas diversas e manter essa forma. Os solos que têm essa propriedade cha-mam-se

coesivos. Os solos não coesivos, que são as areias puras e pedregulhos, esboroam-se facilmente ao

serem cortados ou escavados. De uma forma geral, poder-se-ia definir coesão como a resistência ao

cisalhamento de um solo quando, sobre ele, atua uma pressão externa. Essa resistência pode ter três origens: 1) por efeito da existência de um cimento natural aglutinando os grãos do solo entre si. Esse ci-mento é, em geral, constituído por grãos extremamente finos coagulados entre os grãos maiores, ligando-os da mesma forma que, no concreto, o cimento Portland aglutina o agregado. Nos solos residuais, o aparecimento desse cimento é notável e às vezes empresta ao solo resistências ele-vadas. Nas argilas sedimentares o prolongadíssimo fluxo de água através de suas camadas pode depositar óxidos ou hidróxidos e carbonatos que cimentam as partículas em seus pontos de con-tato. Os óxidos de ferro hidratados exercem ação de cimento nos solos residuais de basaltos quando submetidos a ciclos periódicos de molhagem e secagem. Há, por outro lado, cimentos argilosos que aglutinam os grãos de quartzo dos solos residuais de arenito. Tais solos são chama-dos concrecionados quando a ação dos cimentos é muito elevada. 2) No efeito de eventual ligação entre os grãos, muito próximos uns dos outros, exercida pelo po-tencial atrativo de natureza molecular ou coloidal. O potencial atrativo dos grãos coloidais exerce pressão também sobre a água intersticial. Forma-se assim, uma camada de água adsorvida, en-volvendo os grãos. A camada de água adsorvida próxima dos grãos, sofrendo pressões colossais, encontra-se em estado sólido – é a camada solidificada. A mais distante tem simplesmente alta viscosidade, embora esteja imobilizada pelas peças atrativas. Essas camadas de água adsorvida contribuem para o aumento da ligação entre os grãos. Essa á a origem da chamada coesão verdadeira. No comum dos casos ela é pequena, mas não desprezível. Tenderá a diminuir ou anular-se quando o solo permanece por muito tempo em con-tato com as intempéries. Seu valor depende: a) da natureza mineralógica da fração argilosa presente; b) dos íons adsorvidos na superfície dos grãos; c) da existência de um espaçamento adequado entre os grãos. 3) Por efeito da pressão capilar na água intersticial, quando o corpo de prova, torrão ou camada de

solo sofre um esforço de ruptura. Os grãos tendem a mover-se uns em relação aos outros, e, então,

formam-se meniscos capilares entre seus pontos de contato, com vê-se na figura 1 – Me-niscos

capilares entre grãos esféricos. Os grãos são, nesse caso, pressionados uns contra os outros pelo

efeito da tensão superficial que age ao longo da linha de contato entre o grão sólido e o filme de

água. É a chamada coesão aparente. Esse fenômeno pode ser visualizado da seguinte forma: Se se

tentar separar duas placas de vidro, entre as quais existe um filme d’água, ver-se-á que aparecerá

uma força que resiste à separação, força essa oriunda dos meniscos que se for-mam entre as placas.

Quando a espessura do filme d’água é pequena, a força de separação é enorme. Quando o filme for

de grande espessura, a força será pequena. No caso dos solos finos, os espaços entre os grãos

serão pequenos, portanto, os filmes d’água de pequena espessura, e a pressão capilar elevada; tais

solos serão coesivos. No caso das areias, os espaços intergranula-res serão grandes, e as forças

capilares desprezíveis. É o caso dos solos não-coesivos. A coesão aparente é um efeito temporário,

pois os meniscos tenderão a desfazer-se à medida que o movi-mento entre os grãos aumente e as

deformações sejam muito grandes. Os meniscos desfazem-se, também, por efeito de saturação ou

movimento da água intersticial. Portanto, o efeito da capilaridade poderá ser compreendido como o de uma pressão temporária confinante envolvendo a massa de argila. Como se verá, quando se tratar da resistência ao cisalhamento dos solos, essa pressão confinante é que emprestará ao solo uma resistência ao cisalhamento independente das pressões aplicadas, mesmo que não haja cimentação nem ligação de natureza molecular-coloidal entre os grãos. Por outro lado, em depósito de argila muito ativa, sujeito a secamento, a evaporação constante da

água intersticial trará como conseqüência a retração dos meniscos capilares. Haverá, portanto, um

aumento contínuo da pressão capilar. Um gráfico da variação do volume de argila, em função da sua

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umidade, mostraria uma diminuição de volume. Entretanto, essa diminuição de volume tem um limite,

além do qual a argila não pode mais contrair-se. Corresponde esse volume ao máximo de

aproximação dos grãos, além do qual as forças de natureza molecular não mais o permitem. À

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ECOLOPAVI – PAVIMENTO ECOLÓGICO Estabilizante Químico de Solos para Pavimentação umidade correspondente a esse mínimo de volume chama-se limite de contração. As tensões capilares podem atingir valores que ultrapassem a resistência à tração das argilas: surgem então as rachaduras. Essas, em geral, tomam a forma hexagonal que é observada nas superfícies argilosas de fundos de lagos ou pântanos secos. Na secagem, até um certo ponto (admitido como o limite de contração), o volume da amostra de solo decresce na medida em que perde água, mantendo-se saturada. Em umidades menores a amostra não é mais saturada, porém a tensão capilar continua crescendo. Daí em diante um de-créscimo de volume insignificante corresponde a um aumento considerável de resistência, pois os grãos já atingiram proximidade entre si de ordem a que a ligação entre eles seja efetivada pelo po-tencial atrativo das partículas coloidais. Daí o aparecimento da “resistência seca” das argilas sub-metidas ao processo de secamento, a qual é uma medida da força atrativa dos colóides presen-tes. Uma areia ou um silte quando seco formam torrões facilmente desagregáveis pelo esforço dos dedos. O mesmo não acontece com as argilas. Daí a possibilidade de se utilizar a resistência seca como um meio de identificação prática das argilas. Portanto, a água intersticial está sujeita a pressões de intensidades variáveis. Em primeiro lugar, a uma distância da ordem de grandeza de algumas moléculas, a pressão atrativa é da ordem de grandeza de milhares de atmosferas. Ora, os trabalhos de Bridgman, sobre o estado da água sob pressões elevadíssimas, mostraram que, nessas condições, a água á sólida, mesmo na tempera-tura ambiente de 15º a 25º C. É a camada de água solidificada dos solos. Nos pontos de contato dos grãos, os filmes de água solidificada interpenetram-se, estabelecendo um vínculo rígido entre os grãos, emprestando-lhes a coesão verdadeira. Também contribui para a coesão verdadeira, embora menos intensamente, uma segunda camada de água sujeita a pressões, de ordem capilar, até de dezenas de atmosferas. Suas propriedades são as de um líquido viscoso preso aos grãos. É a camada de água adsorvida, atraída por forças moleculares suficientemente elevadas para imobilizá-la. Finalmente, o restante da água é livre de se mover, pela ação da gravidade, nos canalículos do solo. As forças atrativas entre a água e o solo, na camada adsorvida, são devidas ao fato de que as moléculas de água funcionam como dipolos elétricos, os quais prendem-se diretamente às cargas negativas superficiais dos grãos de argila, ou através dos cátions adsorvidos. Por isso, a espessu-ra dessa camada de água, e com ela a coesão das argilas, varia com a natureza desses cátions e, portanto, com a salinidade da água. A figura 2 – Pressões na água intersticial do solo em função das distâncias à superfície do grão, mostra as dimensões teóricas dos três filmes de água que envolvem o grão sólido. Em distâncias de algumas poucas moléculas, a força atrativa é da ordem de 20.000 atmosferas. A água se en-contra, então, sob tal pressão, solidificada, mesmo na temperatura ambiente. A maiores distâncias (até cerca de 0,5 ), a viscosidade da água é semelhante à do asfalto – é o segundo filme de água adsorvida. As espessuras desses filmes determinam as propriedades físicas dos solos, que se expressam macroscopicamente através da coesão e da capilaridade. A água livre escoa entre os grãos. Se ela estiver sujeita a um potencial hidráulico, haverá o fenômeno do escoamento da água através do solo. Assim é que, através do estabilizante químico de solos ECOLOPAVI®, introduz-se nos solos coe-

sivos, íons que deslocam os dipolos de água e todos os outros com maior facilidade de troca. Esses

íons não serão deslocáveis por não existirem, naturalmente dispersos nos solos, íons com maior

capacidade de troca. De qualquer maneira, não serão jamais substituídos por dipolos de água, que

formam a camada adsorvida, aumentando a espessura do filme d’água envolvente e diminuindo a

força atrativa. Esta é a razão porque denominamos esta técnica de: estabilização de solos por troca

de cátions estável e permanente. Um solo estabilizado com ECOLOPAVI® estará sempre

“impermeabilizado”, e conseqüentemente, sempre seco e resistente aos esforços. Troca catiônica - As partículas do solo muito finas, de diâmetro inferior a 0,002 mm [formadas por

um ou mais argilo-minerais, sílica coloidal, cristais de quartzo, microgrãos de óxido de ferro hidra-

tados ou não (limonita ou magnetita), e matéria orgânica], pelo menos quando dispersas em água,

têm uma carga elétrica negativa, como se pode constatar pela migração das partículas da suspen-

são em direção do pólo positivo, quando se faz passar uma corrente elétrica por esta suspensão.

Este fenômeno explica também a eletrosmose, que é a migração da água intersticial quando se faz

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passar uma corrente elétrica por um solo. Como as partículas estão presas entre si no solo, e

impedidas de migrar, movimenta-se a água intersticial. Como as partículas são carregadas negati-

vamente, à sua superfície podem existir cátions adsorvidos. Os mais comuns são os de Na+, K

+ e

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Ca++

. A natureza desses cátions determina muitas das propriedades das argilas. Ora, as argilas têm a propriedade de trocar os íons adsorvidos. Por exemplo, uma argila com

íons Na, dispersa em solução de CaCl2, troca seus íons Na por íons Ca, aparecendo na dispersão grãos de argila com íons Ca adsorvidos e mais NaCl. Essa capacidade de troca iônica varia con-forme a espécie mineral. As montmorilonitas têm uma capacidade de troca iônica muito grande: de 60 a 100 me/100 g, enquanto que as caulinitas só podem trocar íons na relação de 3 a 15 me/100 g. (define-se a capacidade de troca iônica pelo peso, em miliequivalentes dos cátions que podem ser absorvidos na superfície de 100 g de material sólido). As ilitas têm capacidade interme-diária entre os dois grupos acima. Sabe-se que a capacidade de troca iônica é inversamente pro-porcional ao tamanho do grão. Por outro lado, o íon Na é o mais fácil de ser trocável, enquanto que o Ca é o mais difícil. Assim, os íons de sódio são trocáveis pelos de potássio; esses pelos de magnésio, e esses últimos pelos de cálcio. A troca de íons resulta geralmente em efeitos profundos sobre as propriedades físicas das argilas e,

conseqüentemente, sobre as suas propriedades mecânicas, as quais interessam à engenharia. Nota: O texto acima é baseado no livro “Introdução à Mecânica dos Solos”, do Professor Milton Vargas.

Figura 1 – Meniscos capilares entre grãos esféricos

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Figura 2 – Pressões na água intersticial do solo em função das distâncias à superfície do grão Engº Sérgio Fuhrmeister Roessler – Consultor Fone (5591) 3244-1964 – E-mail [email protected] 11/117

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ECOLOPAVI – PAVIMENTO ECOLÓGICO Estabilizante Químico de Solos para Pavimentação 3 – O QUE É O ECOLOPAVI – Estabilizante Químico de Solos para Pavimentação O ECOLOPAVI é um sal químico de origem orgânica, líquido totalmente solúvel em água, que atua como um catalisador, promovendo e facilitando a troca iônica, permitindo maior coesão entre as partículas finas dos solos, impermeabilizando-as. Sua forte ação aglutinante é devida ao fenô-meno da troca de base, eliminando o campo eletro-magnético que se forma no entorno das partí-culas, que ioniza as moléculas da água, fazendo-as aderirem fortemente à superfície, formando a camada de água adsorvida, que aumenta a distância entre as superfícies, diminuindo a força atra-tiva. Possui as seguintes características físico-químicas: a) Aspecto: líquido transparente; b) Cor: castanho; c) Odor: característico; d) Solubilidade: total; e) Alcalinidade livre c/(NaOH): 0,7% a 1,5%; f) Densidade 20ºC +/- 4ºC: 1,050 g/ml a 1,070 g/ml; g) Insolúveis em álcool etílico: máximo 1%; h) Sólidos totais a 105ºC (3 horas): 40,0% a 42,0%; i) PH concentrado: 12,00 a 14,00; j) Toxicidade: produto não tóxico, não inflamável, não corrosivo; l) Resfriamento de 0ºC a 5ºC,em 3 horas: não precipita, não turva, não solidifica. 4 – EMPREGO DO ESTABILIZANTE ECOLOPAVI Todo o solo que visualmente resista à ação das cargas das rodas dos veículos comerciais quando seco, sem se esboroar, está apto a ser estabilizado com ECOLOPAVI . Partindo-se desta premissa e, como os métodos de dimensionamento de pavimentos baseiam-se na seleção de materiais segundo sua resistência à penetração de um pistão em uma amostra mol-dada e saturada, como no Método CBR, os solos estabilizados com ECOLOPAVI devem ser submetidos a ensaios em laboratório, para determinação da possibilidade de sua utilização em ca-madas de pavimentos. Como a resistência ao cisalhamento de um solo é o resultado da soma de dois fatores, o atrito in-tergranular e a coesão, pode-se determinar previamente: a) Solos areno-argilosos com muito atrito intergranular podem ser estabilizados com ECOLOPA-VI na

proporção de 1:1.000 em peso, e neutralizante Sulfato de Alumínio, na proporção de 1:5.000 em

peso. Sua fração areia garante grande resistência devida ao atrito intergranular, e sua fração argila,

impermeabilizada com ECOLOPAVI , acrescenta mais a resistência devida à coe-são, alcançando

altos valores de CBR. Estas dosagens deverão ser otimizadas em laboratório. b) Solos argilo-arenosos ou argilo-siltosos, mais finos, com pouco ou nenhum atrito intergranular, necessitam da adição de aglomerantes do tipo cal hidratada ou cimento Portland, para que atin-jam maiores valores de CBR, na proporção de 1% a 3% em peso, além da adição de ECOLOPA-VI na proporção de 1:1.500 em peso. O aumento da resistência é, neste caso, diretamente pro-porcional ao aumento da dosagem do aglomerante. Como os solos são extremamente variáveis na natureza, torna-se necessário pesquisar em labo-ratório as dosagens mais adequadas para a sua estabilização, levando-se em conta também os aspectos econômicos. 5 – VANTAGENS DA UTILIZAÇÃO DO ESTABILIZANTE ECOLOPAVI É apresentado a seguir um quadro-resumo de quantidades de materiais para pavimentação de uma hipotética rodovia, com extensão de 1,0 quilometro, largura de 7,20 metros, cuja base tem espessura básica de 0,15 cm de brita graduada (coeficiente estrutural k=1,0), e sendo a densida-

de máxima aparente do solo local γ= 1.700 kg/m3, dispondo-se, para transporte, de caminhões

com capacidade máxima de 12 toneladas.

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QUADRO-RESUMO Espessura da Coeficiente Quantidade Peso a Número Tipo de Base Camada estrutural em espécie transportar de viagens Solo-cimento a 8% 13,0 cm 1,4 2.546 sc 127 ton 11 Solo-cal a 8% 15,0 cm 1,2 7.344 sc 147 ton 13 Brita graduada simples 18,0 cm 1,0 1.296 m

3 2.722 ton 227 Solo-brita a 70% 18,0 cm 1,0 1.296 m

3 2.463 ton 205 Cascalho 22,5 cm 0,8 1.620 m

3 3.078 ton 257 Solo arenoso fino laterítico 18,0 cm 1,0 1.296 m

3 2.462 ton 205 Solo estabilizado c/ Ecolopavi 15,0 cm 1,2 9 tb. + 9 sc. 2,3 ton 1 Como pode ser facilmente observado no quadro acima, além da economia em materiais, com a substituição das soluções tradicionais por camadas de solo local estabilizado quimicamente com ECOLOPAVI , é também muito significativa a redução do item transporte. OUTRAS VANTAGENS a) mesmo que seja preciso importar solo para execução de camadas do pavimento estabilizadas com ECOLOPAVI , será bastante reduzido o momento de transporte, por não serem necessários solos com características especiais, que somente são encontrados a grandes distâncias. b) o solo estabilizado com ECOLOPAVI pode ser remanejado em qualquer tempo, pois que não mais perde suas características adquiridas. c) quando for necessária a adição de aglomerantes como cal ou cimento, não serão precisos cui- dados especiais, tendo em vista sua pequena percentagem. d) os equipamentos a serem utilizados para a execução de camadas de solo estabilizado química-mente com ECOLOPAVI são os mesmos utilizados para terraplenagem ou para conservação de estradas rurais, como motoniveladoras, grades-de-discos, caminhões-pipa, tratores agrícolas, e equipamentos de compactação de solos argilosos (rolos pé-de-carneiro). e) o custo de conservação de estradas pavimentadas com camadas de solos estabilizados com ECOLOPAVI é mínimo, quase inexistente. f) os solos estabilizados com ECOLOPAVI adquirem grande trabalhabilidade, tornando-se facil-mente compactáveis. g) solos estabilizados com ECOLOPAVI têm reduzida a absorção de água, a ascensão capilar, o poder de sucção e a expansibilidade, com um proporcional aumento de suporte CBR. h) A utilização do estabilizante químico de solos ECOLOPAVI minimiza a agressão ao meio-am-biente, por tornar desnecessária a exploração de jazidas de solos estabilizados granulométrica-mente.

6 – SEQÜÊNCIA EXECUTIVA a) Com o escarificador da motoniveladora, soltar o material da camada, que deverá, em seguida, ser pulverizado com a grade de discos ou com um pulvi-mixer, controlando a espessura da cama-da a ser tratada. Considerar uma taxa de empolamento média de 20%; b) Dissolver a quantidade de ECOLOPAVI , calculada para estabilizar aquele volume de solo, em 50% da água necessária para obtenção da umidade ótima de compactação, e aplicar com cami-nhão-tanque provido de barra distribuidora, promovendo sua incorporação ao solo com passagens sucessivas da grade de discos; c) Dissolver a quantidade do reagente sulfato de alumínio, calculada para aquele volume de solo, nos restantes 50% da água, incorporando com a grade de discos; d) Após uma conveniente homogeneização, e conformação da superfície da camada, iniciar o pro-cedimento de compactação com equipamento próprio para solos argilosos; e) Atingido o grau de compactação indicado, proceder a uma operação de corte mínimo (raspa-gem), e a pista estará pronta para receber as camadas subseqüentes; d) Quando o solo for predominantemente argiloso, a distribuição do aglomerante deverá preceder

todas as operações, e após a conveniente incorporação deste, aplicar o ECOLOPAVI dissolvido na

totalidade do volume de água necessário para obtenção da umidade ótima de compactação. f) É conveniente evitar o trânsito pesado sobre a camada nas primeiras horas. Deve ser

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aguarda-da a perda de umidade, o que confere maior resistência à base. Engº Sérgio Fuhrmeister Roessler – Consultor Fone (5591) 3244-1964 – E-mail [email protected] 13/117

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ECOLOPAVI – PAVIMENTO ECOLÓGICO Estabilizante Químico de Solos para Pavimentação 7 – A QUESTÃO DO MEIO-AMBIENTE A grande preocupação da humanidade na era atual é a preservação do meio-ambiente e a corre-ção dos excessos cometidos anteriormente. Para execução de obras de pavimentação rodoviária, a solução para construção de camadas dos pavimentos mais empregada, ainda, é a utilização de camadas de base e sub-base compostas de produtos de britagem, ou mistura destes com solos selecionados. Para que se possa extrair rocha de uma jazida pétrea para britagem, é necessário primeiro efetuar a decapagem da ocorrência, sendo este material estéril normalmente depositado em locais bai-xos, junto à rede de drenagem natural das bacias hídricas. Tal prática vem provocando o assorea-mento destes córregos, alterando irreversivelmente o fluxo das águas. Quando é prevista a utilização de solos naturais, ou de misturas de solos para camadas de pavi-

mentos, o problema se agrava ainda mais, porque os solos com boas características geotécnicas

ocorrem em delgados horizontes, em extensas áreas, sob a camada de solo orgânico. A prática usual

é a remoção para bota-foras desta camada de solo orgânico, inadequada para a construção

rodoviária, ou a sua utilização como camada de forro em aterros mais elevados. Raramente é es-

tocado para futura recomposição da camada superficial das zonas de empréstimo. Assim, o emprego em pavimentação rodoviária de solos naturais selecionados, de misturas destes solos ou de solos e produtos de britagem, tem contribuído, em muito, para a formação de exten-sas regiões estéreis, contíguas às rodovias, sujeitas a erosões, e com o conseqüente assorea-mento da rede de drenagem natural das regiões atravessadas pelas estradas. A utilização do estabilizante químico ECOLOPAVI para melhoria das condições geotécnicas dos solos locais para construção das camadas dos pavimentos, evita a exploração degradante do meio-ambiente, contribuindo para a conservação da natureza. A execução do revestimento de bacias de decantação e tratamento de efluentes, e de aterros sa-nitários de lixo sólido, tanto domésticos como industriais, com camadas de solos impermeabiliza-dos com ECOLOPAVI , evita a contaminação do lençol freático. SFR/sfr

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DIMENSIONAMENTO SIMPLIFICADO

- A escolha do pavimento mais adequado - Tabela de Dimensionamento e

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Coeficientes Estruturais - Seções-Tipo Padrão, para todas as Intensidades de Tráfego e Suportes de Sub-leito,

com preços da Tabela de Preços Unitários do DER/SP, data-base 30/09/2005

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ECOLOPAVI – PAVIMENTO ECOLÓGICO Estabilizante Químico de Solos para Pavimentação 1 - COMO ESCOLHER O PAVIMENTO MAIS ADEQUADO Um pavimento tem sua espessura determinada na função direta da intensidade do tráfego que de-ve suportar ao longo de sua vida útil, e da resistência de sua fundação, que é o subleito. Assim, para as cinco classes de tráfego, que são: muito leve, leve, médio, pesado e muito pesado, e para três condições do subleito, de pouco resistente, médio e resistente, determinou-se, de acordo com os ábacos de dimensionamento de pavimentos flexíveis utilizados pelos órgãos rodoviários brasi-leiros, as suas respectivas estruturas, como apresentadas adiante. Admite-se um CBR mínimo de 40% para bases de pavimentos submetidos a tráfego muito leve e leve durante sua vida útil, e de 60% para bases de pavimentos para tráfego médio, de conformi-dade com o Prof. Wlastermiler de Senço, em seu “Manual de Técnicas de Pavimentação”, con-substanciado em orientação do Departamento Nacional de Estradas de Rodagem (DNER). As estruturas de pavimentos apresentadas serão válidas desde que haja uma drenagem superfi-cial adequada e que o lençol d’água subterrâneo seja rebaixado à pelo menos 1,50 m em relação ao greide de fundação do pavimento. Como as camadas estabilizadas quimicamente com ECOLOPAVI tornam-se impermeáveis, o

pavimento, normalmente dimensionado para um valor do suporte do subleito saturado, estará su-

perdimensionado se o subleito jamais absorver umidade, aumentando a vida útil da estrutura. Ao solo

estabilizado quimicamente com ECOLOPAVI , empregado em bases, é atribuído um coefici-ente de

resistência relativa mínimo k = 1,2, valor determinado estatisticamente a partir de inúme-ras

comparações. Para sub-bases e reforços de subleito, adota-se coeficiente estrutural k=1,0. No caso da ocorrência de bolsões de solos moles, orgânicos ou supersaturados, deverá ser pro-videnciada a sua estabilização ou substituição, de acordo com as normas executivas preconiza-das pelos órgãos rodoviários, através das especificações de serviços de pavimentação anexas. As camadas de reforço do subleito, cujas espessuras foram determinadas pelo procedimento de dimensionamento adotado para cada caso, poderão também ser executadas com solo local esta-bilizado quimicamente, dependendo do comparativo de custos entre este e um solo natural sele-cionado. A outra grande vantagem da utilização de uma base de solo coesivo estabilizado quimicamente é a possibilidade de utilização de um revestimento asfáltico mais delgado, praticamente sem função estrutural, mas tão-somente de resistência ao desgaste, por não haver a necessidade de confina-mento de agregados, como ocorre no caso de bases granulares, e assim reduzindo ainda mais o custo inicial do pavimento. Pavimentos com base de solo estabilizado quimicamente, com mais de trinta anos, e submetidos à solicitação de mais de 2.000 veículos comerciais por dia, necessitam tão-somente de eventual recomposição do revestimento betuminoso desgastado pela abrasão dos pneus. Também não ocorrem os danosos fenômenos da recompactação (que é a redução do diâmetro nominal dos agregados causada pela fricção entre arestas e faces, produzindo um pó que, quan-do saturado, age como elemento lubrificante) e do bombeamento (“pumping”) (que se produz quando a base granular está saturada; sob a ação das cargas desenvolve-se a pressão neutra, ocorrendo fortíssimas correntes que deslocam partículas argilosas das camadas inferiores e as disseminam pela camada granular, “lubrificando” a superfície dos agregados, reduzindo o atrito intergranular e, conseqüentemente, sua capacidade de suporte, e produzindo ainda, a interpene-tração do agregado pétreo na camada inferior). Os pavimentos construídos com materiais granulares não-coesivos, submetidos ao bombeamento e à

recompactação, criam verdadeiros cânceres em sua estrutura, somente “curados” com a re-moção

total do material contaminado e sua substituição, o que não ocorre com pavimentos consti-tuídos de

camadas monolíticas de solos coesivos estabilizados quimicamente. Por outro lado, o comportamento de uma camada de solo estabilizado quimicamente, sob carrega-mento, é similar ao de uma placa, distribuindo as cargas por uma área maior da sua fundação, re-duzindo drasticamente as deflexões medidas com a viga Benkelman, aumentando a vida útil da estrutura do pavimento. Os valores utilizados para a estimativa do custo de cada alternativa foram obtidos da Tabela de Preços Unitários do DER/SP, de 31/12/2008. Foi considerada a distância de transporte de 10 km para o fornecimento de solo para reforço do subleito, na determinação do custo do pavimento.

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Site TPU-DER/SP: http://www.der.sp.gov.br/documentos/tabelas/precos.aspx?fase=23

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TABELA DE DIMENSIONAMENTO Espessuras de camada de material granular (Coeficiente estrutural - K = 1,0)

CBRsl M. Leve Leve Médio Pesado M.

Pesado

2 60 74 95 124 134

3 46 56 74 98 108

4 38 48 64 84 92

5 33 42 57 73 80

6 29 37 52 65 72

7 26 33 48 59 65

8 24 29 44 55 61

9 22 27 41 50 57

10 20 25 38 47 53

11 18 23 36 44 50

12 17 21 34 42 47

13 16 20 33 40 45

14 15 19 31 38 43

15 14 18 30 37 41

16 14 17 29 35 40

17 13 16 28 34 38

18 13 15 27 32 37

19 12 15 26 31 35

20 11 14 25 30 34

21 10 13 24 29 34

22 10 13 24 28 33

23 10 12 24 28 32

24 9 12 23 27 31

25 9 11 22 26 30

26 9 11 22 26 30

27 8 11 21 25 29

28 8 10 21 25 29

29 8 10 21 25 28

30 8 10 21 25 28

Fontes: Método de Projeto de Pavimentos Flexíveis – Engº Murilo Lopes de Souza – 1.966 – DNER

Método MD-1 para Tráfego Leve, e MD-3T/79, pra Tráfego Muito Leve e Leve da PMSP Método de Dimensionamento de Pavimentos Flexíveis e Mistos – Illinois Division of Highways (IDH)

Tráfego Muito Leve: até 3 veículos comerciais/dia/faixa de tráfego N=10

4 P=10 anos Tráfego Leve: até 50 veículos comerciais/dia/faixa de tráfego N=10

5 P=10 anos Tráfego Médio: de 50 a 400 veículos comerciais/dia/faixa tráfego N=10

6 P=10 anos Tráfego Pesado: de 400 a 2.000 veículos comerciais/dia/faixa tráfego N=10

7 P=10 anos Tráfego M. Pesado: mais de 2.000 veículos comerciais/dia/faixa tráfego N>10

7 P=10 anos P: período de projeto = vida útil do pavimento

Coeficientes estruturais k

CAMADA DO PAVIMENTO k Base ou revestimento de concreto betuminoso usinado à quente (CBUQ), faixa C 2,00 Base de concreto magro 2,00 Base ou revestimento de pré-misturado á quente, de graduação densa 1,80 Base ou revestimento de concreto betuminoso usinado à quente (CBUQ), faixa A - BINDER 1,70 Base ou revestimento de pré-misturado á frio, de graduação densa 1,40 Base ou revestimento betuminoso, por penetração 1,20 Base estabilizada quimicamente 1,20 Paralelepípedos 1,00 Camada de isolamento ou bloqueio 1,00 Base de brita graduada, macadame hidráulico ou base estabilizada granulometricamente 1,00 Sub-base estabilizada quimicamente 1,00 Sub-bases granulares Var. Reforço de sub-leito Var. Base de solo-cimento RC7 > 4,5 MPa 1,70 Base de solo-cimento 4,5 MPa < RC7 > 2,8 MPa 1,40 Base de solo-cimento 2,8 MPa < RC7 > 2,1 MPa 1,20

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Base de solo-cimento 2,1 MPa < RC7 1,00 Areia 1,00

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ECOLOPAVI – PAVIMENTO ECOLÓGICO Estabilizante Químico de Solos para Pavimentação

Tabela de Preços Unitários do DER/SP (Data-base 31/12/2.008)

Sub-item Descrição do serviço Unidade Preço Unitário 23.02.01 Melhoria/Preparo do sub-leito – 100% PN m

2 0,91 23.03.01 Reforço do sub-leito Escavação solo escolhido m

3 4,19 23.03.02.04 Reforço do sub-leito Transporte até 10 km m

3 x km 1,71

23.03.03 Reforço do sub-leito Compactação a 100% PI m3 4,01 23.04.07.03 Sub-base ou base de solo estabilizado quimicamente m3 30,91 23.05.01 Imprimadura betuminosa impermeabilizante (CM-30) m

2 3,27 23.05.03 Imprimadura betuminosa auxiliar de ligação (RR-2C) m

2 0,69 23.06.01 Tratamento superficial simples (penetração invertida) m2 3,90 23.06.02 Tratamento superficial duplo (penetração invertida) (1) m3 353,34 23.06.03 Tratamento superficial triplo (penetração invertida) (2) m3 396,23 23.06.05 Tratamento superficial com lama asfáltica m2 4,04 23.06.06 Tratamento superficial com lama asfáltica grossa m

2 5,04 23.08.02 CAUQ – Binder graduação B c/dope m3 485,43 23.08.03.03 CBUQ – Camada de rolamento graduação C c/dope m

3 554,21 (1) – Faixa 2BD (pág. 84/117 do Manual Técnico Básico) espessura final estimada = 2 cm R$ 7,07/m

2.

(2) – Faixa 3BDF (pág. 85/117 do Manual Técnico Básico) espessura final estimada = 3 cm R$11,89/m2.

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ECOLOPAVI – PAVIMENTO ECOLÓGICO Estabilizante Químico de Solos para Pavimentação

SUGESTÃO DE PAVIMENTO PARA TRÁFEGO MUITO LEVE N=10

4 (até 3 veículos comerciais por dia, por faixa de tráfego).

Revestimento indicado, sem função estrutural: Tratamento Superficial Simples ou Lama Asfáltica 1. Sub-leito pouco resistente, com CBR 2%

Revestimento de TSS por penetração invertida Imprimadura betuminosa impermeabilizante com CM - 30

Base de solo estabilizado quimicamente com Ecolopavi

CBR 40% e = 11 cm K = 1,2 e.eq. = 13 cm

Sub-base de solo estabilizado quimicamente com Ecolopavi R$ 6,49

CBR 20% e = 10 cm K = 1,0 e.eq. = 10 cm

Reforço do sub-leito (solo importado/solo local estabilizado) R$ 10,01 / 4,64

CBR 12% e = 47 cm K = 0,78 e.eq. = 37 cm

Sub-leito existente, CBR 2% compactado a 100% do PN R$ 0,91

Espessura real do pav.: 68 cm / 36 cm. Espessura equivalente do pav.: 60 cm.eq. Custo deste pavimento: R$ 24,58 / m

2 com reforço do sub-leito com 47 cm de solo selecionado importado. R$

19,21 / m2 com reforço de solo local estab. quím., com 15 cm de espessura.

2. Sub-leito médio, com CBR 7%

Custo

Revestimento de TSS por penetração invertida R$ 3,90

Imprimadura betuminosa impermeabilizante com CM - 30 R$ 3,27

Base de solo estabilizado quimicamente com Ecolopavi R$ 3,40

CBR 40% e = 11 cm K = 1,2 e.eq. = 13 cm

Reforço do sub-leito R$ 3,41

CBR 12% e = 16 cm K = 0,83 e.eq. = 13 cm

Sub-leito existente, CBR 7% compactado a 100% do PN R$ 0,91

Espessura real do pav.: 27 cm. Espessura equivalente do pav.: 26 cm.eq.

Custo deste pavimento: R$ 14,89 / m2.

3. Sub-leito resistente, com CBR 12%

Custo

Revestimento de TSS por penetração invertida R$ 3,90

Imprimadura betuminosa impermeabilizante com CM - 30 R$ 3,27

Base de solo estabilizado quimicamente com Ecolopavi R$ 4,33

CBR 40% e = 14 cm K = 1,2 e.eq. = 17 cm

Sub-leito existente, CBR 12% compactado a 100% do PN R$ 0,91

Espessura real do pav.: 14 cm. Espessura equivalente do pav.: 17 cm.eq.

Custo deste pavimento: R$ 12,41 / m2.

Custo

R$ 3,90 R$ 3,27

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ECOLOPAVI – PAVIMENTO ECOLÓGICO Estabilizante Químico de Solos para Pavimentação

SUGESTÃO DE PAVIMENTO PARA TRÁFEGO LEVE N = 10

5 (até 50 veículos comerciais por dia, por faixa de tráfego)

Revestimento indicado, sem função estrutural: Tratamento Superficial Duplo ou Lama Asfáltica Grossa Obs.: Espessuras reais dos pavimentos considerando a espessura da capa.

1. Sub-leito pouco resistente, com CBR 2%

Revestimento de TSD por penetração invertida e = 2 cm Imprimadura betuminosa impermeabilizante com CM - 30

Base de solo estabilizado quimicamente com Ecolopavi

CBR 60% e = 12 cm K = 1,2 e.eq. = 14 cm R$ 6,80

Sub-base de solo estabilizado quimicamente com Ecolopavi

CBR 20% e = 10 cm K = 1,0 e.eq. = 10 cm

Reforço do sub-leito (solo importado / solo local estabilizado) R$ 14,48 / 4,64

CBR 12% e = 68 cm K = 0,78 e.eq. = 50 cm

Sub-leito existente, CBR 2% compactado a 100% do PN R$ 0,91

Espessura real do pav.: 92 cm / 39 cm. Espessura equivalente do pav.: 74 cm.eq. Custo deste pavimento: R$ 32,53 / m

2 c/reforço de sub-leito com 68 cm. de solo selecionado importado. R$

22,69 / m2 c/reforço de solo local estab. quím. com 15 cm. de espessura.

2. Sub-leito médio, com CBR 7%

Custo

Revestimento de TSD por penetração invertida e = 2 cm R$ 7,07

Imprimadura betuminosa impermeabilizante com CM - 30 R$ 3,27

Base de solo estabilizado quimicamente com Ecolopavi R$ 5,56

CBR 60% e = 18 cm K = 1,2 e.eq. = 21 cm

Reforço do sub-leito

R$ 3,19

CBR 12% e = 15 cm K = 0,83 e.eq. = 12 cm

Sub-leito existente com CBR 7% compactado a 100% do PN R$ 0,91

Espessura real do pav.: 35 cm. Espessura equivalente do pav.: 33 cm.eq.

Custo deste pavimento: R$ 20,00 / m2.

3. Sub-leito resistente, com CBR 12%

Custo

Revestimento de TSD por penetração invertida e = 2 cm R$ 7,07

Imprimadura betuminosa impermeabilizante com CM - 30 R$ 3,27

Base de solo estabilizado quimicamente com Ecolopavi R$ 5,56

CBR 60%e = 18 cmK = 1,2e.eq. = 21 cm

Sub-leito existente, CBR 12% compactado a 100% do PN R$ 0,91

Espessura real do pav.: 20 cm. Espessura equivalente do pav.: 21 cm.eq.

Custo deste pavimento: R$ 16,81 / m2.

Custo

R$ 7,07 R$ 3,27

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ECOLOPAVI – PAVIMENTO ECOLÓGICO Estabilizante Químico de Solos para Pavimentação

SUGESTÃO DE PAVIMENTO PARA TRÁFEGO MÉDIO N = 10

6 (de 50 a 400 veículos comerciais por dia, por faixa de tráfego)

Revestimento indicado, sem função estrutural: CBUQ ou TST Obs.: Espessuras reais dos pavimentos incluindo revestimento betuminoso

1. Sub-leito pouco resistente, com CBR 2%

Custo

Revestimento de CBUQ ou TST e = 3 cm e.eq. = 6 cm R$16,63/ 11,89

Imprimadura betuminosa auxiliar de ligação com RR-2C R$ 0,69

Imprimadura betuminosa impermeabilizante com CM - 30 R$ 3,27

Base de solo estabilizado quimicamente com Ecolopavi

CBR 80% e = 15 cm K = 1,2 e.eq. = 18 cm R$ 7,73

Sub-base de solo estabilizado quimicamente com Ecolopavi

CBR 20% e = 10 cm K = 1,0 e.eq. = 10 cm

Reforço do sub-leito (solo importado/solo local estabilizado) R$16,61 / 4,64

CBR 12% e = 78 cm K = 0,78 e.eq. = 61 cm

Sub-leito existente, CBR 2% compactado a 100% do PN R$ 0,91

Espessura real do pav.:106 cm / 43 cm. Espessura equivalente do pav.: 95 cm.eq. Custo deste pavimento com reforço importado: R$ 45,84 / m

2 c/CBUQ ; R$ 40,41 / m

2 c/TST.

Com reforço de SEQ com 15 cm: R$ 33,87 / m2 c/CBUQ ; R$ 27,63 / m

2 2. Sub-leito médio, com CBR 7%

Revestimento de CBUQ ou TST e = 3 cm e.eq. = 6 cm Imprimadura betuminosa auxiliar de ligação com RR-2C Imprimadura betuminosa impermeabilizante com CM - 30 Base de solo estabilizado quimicamente com Ecolopavi CBR 80% e = 15 cm K = 1,2 e.eq. = 18 cm

R$ 7,73

Sub-base de solo estabilizado quimicamente com Ecolopavi

CBR 20% e = 10 cm K = 1,0 e.eq. = 10 cm

Reforço do sub-leito R$ 3,62

R$ 0,91

Custo

R$16,63 /11,89

R$ 0,69

R$ 3,27

R$ 0,91

Custo

R$16,63 / 11,89 R$ 0,69

R$ 3,27

c/TST.

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CBR 12% e = 17 cm K = 0,83 e.eq. = 14 cm

Sub-leito existente, CBR 7% compactado a 100% do PN Espessura real do pav.: 45 cm. Espessura equivalente do pav.: 48 cm.eq. Custo deste pavimento: R$ 32,85 /m

2 com CBUQ ; R$ 27,42 / m

2 com TST

3. Sub-leito resistente, com CBR 12 %

Revestimento de CBUQ ou TST e = 3 cm e.eq. = 6 cm Imprimadura betuminosa auxiliar de ligação com RR-2C Imprimadura betuminosa impermeabilizante com CM - 30 Base de solo estabilizado quimicamente com Ecolopavi CBR 80% e = 15 cm K = 1,2 e.eq. = 18 cm

R$ 7,73

Sub-base de solo estabilizado quimicamente com Ecolopavi

CBR 20% e = 10 cm K = 1,0 e.eq. = 10 cm

Sub-leito existente, CBR 12% compactado a 100% do PN Espessura real do pav.: 28 cm. Espessura equivalente do pav.: 34 cm.eq. Custo deste pavimento: R$ 29,23 / m

2 com CBUQ:; R$ 23,80 / m

2 com TST:

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ECOLOPAVI – PAVIMENTO ECOLÓGICO Estabilizante Químico de Solos para Pavimentação

SUGESTÃO DE PAVIMENTO PARA TRÁFEGO PESADO N = 10

7 (de 400 a 2.000 veículos comerciais por dia, por faixa de tráfego)

1. Sub-leito pouco resistente, com CBR 2%

Custo

Revestimento (CBUQ e=5 cm eq.=10 cm) / (TST e=3cm eq=0) R$ 27,71 /11,89

Imprimadura betuminosa auxiliar de ligação com RR-2C R$ 0,69

Imprimadura betuminosa impermeabilizante com CM - 30 R$ 3,27

Base de solo estabilizado quimicamente com Ecolopavi

CBR 80% e = 17 cm K = 1,2 e.eq. = 20 cm R$ 8,96

Sub-base de solo estabilizado quimicamente com Ecolopavi

CBR 20% e = 12 cm K = 1,0 e.eq. = 12 cm

Reforço do sub-leito R$ 22,35/4,64

CBR 12% e = 105 cm K = 0,78 e.eq. = 82 cm

Sub-leito existente, CBR 2% compactado a 100% do PN R$ 0,91

Espessura real do pav.:139 cm/ 49 cm. Espessura equivalente do pav.:124 cm.eq. Custo deste pavimento: R$ 63,89 / m

2 c/reforço de sub-leito com 105 cm de solo selecionado importado. R$

46,18 / m2 c/reforço de 15 cm de solo local estabilizado quimicamente

R$ 29,67 / m2 com revestimento de TST, reforço de SEQ, sub-base com 20 cm.

2. Sub-leito médio, com CBR 7%

Revestimento de CBUQ e = 5 cm e.eq. = 10 cm Imprimadura betuminosa auxiliar de ligação com RR-2C Imprimadura betuminosa impermeabilizante com CM - 30 Base de solo estabilizado quimicamente com Ecolopavi CBR 80% e = 17 cm K = 1,2 e.eq. = 20 cm

R$ 8,96

Sub-base de solo estabilizado quimicamente com Ecolopavi

CBR 20% e = 12 cm K = 1,0 e.eq. = 12 cm

Reforço do sub-leito R$ 4,26

R$ 0,91

Custo

R$ 27,71 /11,89

R$ 0,69

R$ 3,27

R$ 0,91

Custo

R$ 27,71 /11,89

R$ 0,69

R$ 3,27

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CBR 12% e = 20 cm K = 0,83 e.eq. = 17 cm

Sub-leito existente, CBR 7% compactado a 100% do PN Espessura real do pav.: 54 cm. Espessura equivalente do pav.: 59 cm.eq. Custo deste pavimento: R$ 45,80 / m

2 com revestimento de CBUQ;

R$ 29,29 / m2 com revestimento de TST, sub-base com 20 cm de SEQ.

3. Sub-leito resistente, com CBR 12 %.

Revestimento de CBUQ e = 5 cm e.eq. = 10 cm Imprimadura betuminosa auxiliar de ligação com RR-2C Imprimadura betuminosa impermeabilizante com CM - 30 Base de solo estabilizado quimicamente com Ecolopavi CBR 80% e = 17 cm K = 1,2 e.eq. = 20 cm

R$ 8,96

Sub-base de solo estabilizado quimicamente com Ecolopavi

CBR 20% e = 12 cm K = 1,0 e.eq. = 12 cm

Sub-leito existente, CBR 12% compactado a 100% do PN Espessura real do pav.: 34 cm. Espessura equivalente do pav.: 42 cm.eq. Custo deste pavimento: R$ 41,54 / m

2 com revestimento de CBUQ

R$ 25,03 / m2 com revestimento de TST, sub-base de 20 cm de SEQ.

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ECOLOPAVI – PAVIMENTO ECOLÓGICO Estabilizante Químico de Solos para Pavimentação

SUGESTÃO DE PAVIMENTO PARA TRÁFEGO MUITO PESADO N 10

7 (mais de 2.000 veículos comerciais por dia, por faixa de tráfego).

Obs.: Neste caso é necessário o desenvolvimento de estudos de

tráfego e estudos geotécnicos do sub-leito mais minuciosos. 1. Sub-leito pouco resistente, com CBR 2%

Custo

Revestimento de CBUQ e = 5 cm e.eq. = 10 cm R$ 27,71

Imprimadura betuminosa auxiliar de ligação com RR-2C R$ 0,69

Imprimadura betuminosa impermeabilizante com CM - 30 R$ 3,27

Base de solo estabilizado quimicamente com Ecolopavi

CBR 80% e = 20 cm K = 1,2 e.eq. = 24 cm R$ 10,20

Sub-base de solo estabilizado quimicamente com Ecolopavi

CBR 20% e = 13 cm K = 1,0 e.eq. = 13 cm

Reforço do Sub-leito R$ 23,84 / 4,64

CBR 12% e = 112 cm K = 0,78 e.eq. = 87 cm

Sub-leito existente, CBR 2% compactado a 100% do PN R$ 0,91

Espessura real do pav.: 150 cm/ 53 cm. Espessura equivalente do pav.: 134 cm. Custo deste pavimento: R$ 66,62 / m

2 c/reforço do sub-leito de solo selecionado importado

R$ 47,42 / m2 c/reforço de sub-leito de solo local estabilizado quimicamente

2. Sub-leito médio, com CBR 7 %.

Custo

Revestimento de CBUQ e = 5 cm e.eq. = 10 cm R$ 27,71

Imprimadura betuminosa auxiliar de ligação com RR-2C R$ 0,69

Imprimadura betuminosa impermeabilizante com CM - 30 R$ 3,27

Base de solo estabilizado quimicamente com Ecolopavi

CBR 80% e = 20 cm K = 1,2 e.eq. = 24 cm R$ 10,20

Sub-base de solo estabilizado quimicamente com Ecolopavi

CBR 20% e = 13 cm K = 1,0 e.eq. = 13 cm

Reforço do Sub-leito R$ 4,68/4,64

CBR 12% e = 22 cm K = 0,83 e.eq. = 18 cm

Sub-leito existente, CBR 7% compactado a 100% do PN R$ 0,91

Espessura real do pav.: 60 cm/ 53 cm. Espessura equivalente do pav.: 65 cm.eq.

Custo deste pavimento: R$ 47,42 / m2.

3. Sub-leito resistente, com CBR 12 %.

Custo

Revestimento de CBUQ e = 5 cm e.eq. = 10 cm R$ 27,71

Imprimadura betuminosa auxiliar de ligação com RR-2C R$ 0,69

Imprimadura betuminosa impermeabilizante com CM - 30 R$ 3,27

Base de solo estabilizado quimicamente com Ecolopavi

CBR 80% e = 20 cm K = 1,2e.eq. = 24 cm R$ 10,20

Sub-base de solo estabilizado quimicamente com Ecolopavi

CBR 20% e = 13 cm K = 1,0e.eq. = 13 cm

Sub-leito existente, CBR 12% compactado a 100% do PN R$ 0,91

Espessura real do pav.: 38 cm. Espessura equivalente do pav.: 47 cm.eq. Custo deste pavimento: R$ 42,78 / m

2.

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ECOLOPAVI – PAVIMENTO ECOLÓGICO Estabilizante Químico de Solos para Pavimentação

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MANUAL DE LABORATÓRIO

- Orientação para Execução de Ensaios de Laboratório para Determinação do CBR-ECOLOPAVI Engº Sérgio Fuhrmeister Roessler – Consultor Fone (5591) 3244-1964 – E-mail [email protected] 24/117

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ECOLOPAVI – PAVIMENTO ECOLÓGICO Estabilizante Químico de Solos para Pavimentação - Planilhas de Ensaios de Laboratório

MANUAL DE LABORATÓRIO

Procedimentos para determinação do CBR em amostras de solos coesivos estabilizados quimicamente com ECOLOPAVI 1) Ensaio de determinação da densidade máxima aparente seca e da umidade ótima: Este ensaio deverá obedecer às orientações da NBR-7182, com a energia do Proctor Intermediário, correspondente a: a) 21 golpes por camada, em três camadas, no cilindro de Ø = 10,00 cm x h = 12,73 cm, com

1.000 cm3 de capacidade, com o soquete de 4.536 g e altura de queda de 45,7 cm, ou;

b) 26 golpes por camada, em cinco camadas, no cilindro de Ø = 15,24 cm x h = 17,78 cm com

2.085 cm3 de capacidade, com o soquete de 4.536 g e altura de queda de 45,7 cm. e disco

espaçador de 5,08 cm. de espessura. 2) Ensaio de determinação do CBR, em amostras naturais (sem estabilizante): Uma vez determinada a umidade ótima da amostra do solo natural, proceder ao ensaio de determinação do Índice de Suporte Califórnia pelo Método NBR 9895, com a mesma energia do ensaio de compactação. 3) Ensaio determinação do CBR, em amostras estabilizadas quimicamente com ECOLOPAVI Sabendo-se que a resistência total à penetração de um solo deve-se à somatória da resistência devida ao atrito intergranular e a devida à coesão, receberão os solos tratamentos diferentes, se-gundo a predominância, em sua composição granulométrica, da areia ou da argila. Assim, para um solo com fração areia predominante, o tratamento mais adequado é a estabilização com ECO-LOPAVI na proporção de 1:1.000 em peso e reagente Sulfato de Alumínio na proporção de 1:5.000 em peso; os solos com fração argila predominante obterão maiores resistências com a adição de ECOLOPAVI na proporção de 1:1.500 em peso e aglomerante cal hidratada seca ou úmida, ou cimento Portland, na proporção de 1% a 3% em peso. Estas dosagens deverão ser confirmadas através dos ensaios, para obtenção da resistência desejada, aliada à completa im-permeabilização da amostra. É imprescindível que se proceda à secagem do corpo de prova an-tes da imersão para saturação, para reprodução das condições de trabalho no campo, conforme indicado no item 3.3. 3.1) Procedimento de preparo das soluções de trabalho: a) Solução de ECOLOPAVI a 5% em peso: 1- Pesar numa balança com sensibilidade de 0,01 g, a quantidade de 50 g de ECOLOPAVI em uma proveta de 1.000 ml limpa, com graduação de 10 ml; 2- Adicionar água limpa, agitando levemente para a completa homogeneização, até a marca de 1.000 ml. Após o ensaio, a solução deve ser descartada, pois os sais minerais em solução na água reagirão com o ECOLOPAVI , provocando o turvamento da solução e perda de sua eficá-cia. Se a solução for preparada com água destilada, poderá ser utilizada posteriormente. b) Solução de Sulfato de Alumínio a 1% em peso: 1- Pesar numa balança com sensibilidade de 0,01 g, a quantidade de 10 g de sulfato de alumínio, em uma proveta de 1.000 ml limpa, com graduação de 10 ml; 2- Adicionar água limpa, agitando levemente para a completa homogeneização, até a marca de 1.000 ml. 3.2) Cálculo das quantidades e moldagem dos corpos de prova 3.2.1) Solos com predominância da fração areia a) Solução de ECOLOPAVI 1- O volume de Solução de ECOLOPAVI a 5%, a adicionar à amostra, é calculado pela fórmula geral: Vsol ECO = (Ms / D) / (5%) = 20 x Ms / D, sendo Ms a massa de solo seco da amostra, e D a

dosagem recomendada, 1:1.000 em relação ao peso seco da amostra, onde Vsol ECO = Ms / 50. 2- Calculada a quantidade total de água a adicionar à amostra para obtenção da umidade ótima de moldagem, dividir em duas partes iguais;

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ECOLOPAVI – PAVIMENTO ECOLÓGICO Estabilizante Químico de Solos para Pavimentação 3- Colocar a solução de ECOLOPAVI a 5% (calculada em 1) em uma proveta graduada, e adicionar água até completar o volume correspondente à metade da quantidade total de água a adicionar à amostra para obtenção da umidade ótima. b) Sulfato de Alumínio b.1) O volume de Solução de Sulfato de Alumínio a 1%, a adicionar à amostra, é calculado pela fórmula: Vsol SA = (Ms / D) / (1%) = 100 Ms / D, sendo M s a massa de solo seco da amostra, e D a dosagem geralmente igual a 1:5.000, onde Vsol SA = Ms / 50. b.2) Colocar a quantidade de Solução de Sulfato de Alumínio a 1% calculada acima em uma pro-veta graduada e adicionar água até completar o volume correspondente à outra metade da quanti-dade total de água a adicionar à amostra para obtenção da umidade ótima de moldagem. c) Moldagem do corpo de prova: Adicionar à amostra, preparada segundo a NBR-6457, o conteú-do da proveta com a solução de ECOLOPAVI , homogeneizar bem, adicionar o conteúdo da pro-veta de solução de Sulfato de Alumínio, homogeneizar bem, e proceder à moldagem. 3.2.2) Solos com predominância da fração argila. a) ECOLOPAVI 1- O volume de Solução de ECOLOPAVI a 5%, a adicionar à amostra, é calculado pela fórmula geral: Vsol ECO = (Ms / D) / (5%) = 20 x Ms / D, sendo Ms a massa de solo seco da amostra, e D a do-sagem recomendada, geralmente 1:1.500 em relação ao peso seco da amostra; 2- Colocar este volume de solução em uma proveta graduada; 3- Calcular a quantidade de água a adicionar à amostra para obtenção da umidade ótima de mol-dagem; 4- Adicionar água à proveta com a solução de ECOLOPAVI até atingir o volume calculado em 3. b) Aglomerantes Cal Hidratada Seca ou Cimento Portland 1- Geralmente indicados na proporção de 1% a 3% em relação à massa de solo seco da amostra, sua quantidade é determinada pelo produto da massa de solo seco da amostra pela

dosagem em percentagem, como segue: Mchs (ou Mcp) = Ms x D c) Aglomerante cal hidratada úmida 1- Determinada a quantidade de cal hidratada seca a adicionar à amostra, calcular a quantidade equivalente de cal hidratada úmida, através da seguinte fórmula: Mchu = Mchs x 100 / (100 - hcu). Sendo Mchu a massa de cal hidratada úmida, Mchs a massa de cal hidratada seca calculada em re-lação à massa de solo seco da amostra, e hcu o teor de umidade da cal hidratada úmida, geral-mente em torno de 30%, o que resulta: Mchu = Mchs x 1,43 d) Moldagem do corpo de prova: Adicionar à amostra, preparada segundo a NBR-6457, a quanti-dade de aglomerante determinada nos itens b ou c, homogeneizar bem, adicionar a solução de ECOLOPAVI com a água necessária para obtenção da umidade ótima, homogeneizar bem, e proceder à moldagem. 3.3) Secagem e imersão para saturação Visando reproduzir no laboratório as condições de trabalho dos solos na estrutura dos pavimen-tos,

deve-se reduzir a quantidade de água contida na amostra em 40%, conforme observado em

verificações de campo. Determinada a massa de água contida no corpo de prova, calcula-se a massa

cor-respondente a 40% deste teor, estabelecendo-se assim a redução de peso desejada, com uma

tolerância permitida de ± 5%. O corpo de prova deverá perder aquela massa de água ao ar livre, ou

em estufa até 60ºC, após o que, deverá ser imerso em um tanque com água para de-terminação da

absorção de água e expansão, como preconiza o ensaio da Califórnia, antes da determinação da

resistência à penetração. Se os corpos de prova tiverem reduzidas as suas di-mensões com a

secagem, e se apresentarem soltos dentro dos moldes, deverão ser retirados deles, ter desbastadas

as bordas de suas superfícies superior e inferior, e após limpar os moldes, e recolocados neles

observando a posição original, preencher o espaço entre o corpo de prova e o molde com parafina

derretida, raspando o excesso sobre a superfície do topo ou da base. 3.4) Planilhas de moldagem dos corpos de prova estabilizados quimicamente com ECOLOPAVI . A seguir são apresentadas as Planilhas de Laboratório, com o roteiro dos cálculos para a moldagem dos corpos de prova de amostras de solo estabilizado com:

- ECOLOPAVI e Reagente Sulfato de Alumínio;

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- ECOLOPAVI e Aglomerante Cal Hidratada Seca; - ECOLOPAVI e Aglomerante Cimento Portland;

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ECOLOPAVI – PAVIMENTO ECOLÓGICO Estabilizante Químico de Solos para Pavimentação - ECOLOPAVI e Aglomerante Cal Hidratada Úmida.

Determinação do CBR ECOLOPAVI com Reagente Sulfato de Alumínio Solos areno-argilosos

Cliente: Registro: Obra: Engº Responsável: Local: Data da Coleta:

Descrição da Amostra:

Aditivos - Dosagens

Estabilizante ECOLOPAVI Reagente Sulfato de Alumínio Teor da Solução de ECOLOPAVI Teor Solução Sulfato de Alumínio

Dados de Compactação

Energia de Compactação Golpes x Camadas Densidade Máxima Aparente Seca Umidade Ótima

Umidade Higroscópica

Número da Cápsula

Peso C + S + A (1)

Peso C + S (2)

Peso da Água A (1)–(2)

Peso da Cápsula C

Peso do Solo S

Teor de Umidade A/S

Umidade Média

Cálculo da Água a Adicionar Umidade Higroscópica hig

Peso do Solo Úmido Mh

Peso do Solo Seco Ms

Diferença de Umidade hot - hig

Água Total a Acrescentar (Ma)

Cálculo da Solução de ECOLOPAVI a Adicionar Vsol = Ms / 50 Vproveta = Vsol + água até Ma / 2

Cálculo da Solução de Sulfato a Adicionar

Vsol = Ms / 50 Vproveta = Vsol + água até Ma / 2

Dados do Sulfato de Alumínio

Marca

Comercial:___________________________ Teor de Alumina (Al2O3) (Mín 16%)_____________ Fabricante:________________________________

Controle de Moldagem

Número do Molde Peso do Molde + Solo Úmido Peso do Molde Peso do Solo Úmido Volume do Molde Densidade da Amostra Úmida Umidade de Compactação Densidade Aparente Seca Grau de Compactação Desvio de Umidade

Umidade de Compactação

Número da Cápsula Peso C + S + A (1) Peso C + S (2) Peso da Água A (1)-(2) Peso da Cápsula C Peso do Solo S Teor de Umidade A/S Umidade Média

Controle da Secagem

Peso do Molde + Solo Úmido Peso do Solo Úmido Teor Umidade Compactação hc Peso do Solo Seco Peso da Água Contida Peso a Perder (40%) Peso Desejado Tolerância Peso Mínimo Peso Máximo Peso Final

Data Inicial / Data Final Operador Revisor

Resumo

CBR ECOLOPAVI + SA Expansão

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ECOLOPAVI – PAVIMENTO ECOLÓGICO Estabilizante Químico de Solos para Pavimentação Observações:

Determinação do CBR ECOLOPAVI com Aglomerante Cal Hidratada Seca

Solos finos silto-argilosos ou argilosos Cliente: Registro: Obra: Engº Responsável: Local: Data da Coleta:

Descrição da Amostra:

Aditivos - Dosagens

Estabilizante ECOLOPAVI Cal Hidratada Seca (% em peso) Teor da Solução de ECOLOPAVI

Dados de Compactação Energia de Compactação Golpes x Camadas Densidade Máxima Aparente Seca Umidade Ótima

Umidade Higroscópica

Número da Cápsula

Peso C + S + A (1)

Peso C + S (2)

Peso da Água A (1)–(2)

Peso da Cápsula C

Peso do Solo S

Teor de Umidade A/S

Umidade Média

Cálculo da Água a Adicionar Umidade Higroscópica hig

Peso do Solo Úmido Mh

Peso do Solo Seco Ms

Diferença de Umidade hot - hig

Água a Acrescentar (Ma)

Cálculo da Solução de ECOLOPAVI a Adicionar

Vsol = 20 x Ms / Dosagem (1.500) Água = Ma – Vsol (A)

Total = Vsol + A

Cálculo da Massa de Cal a Adicionar Massa de Cal = Ms x Dosagem(%)

Dados da Cal Hidratada Seca

Marca Comercial:____________________________ Classe:____________________________________

Fabricante:_________________________________

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Controle de Moldagem

Número do Molde Peso do Molde + Solo Úmido Peso do Molde Peso do Solo Úmido Volume do Molde Densidade da Amostra Úmida Umidade de Compactação Densidade Aparente Seca Grau de Compactação Desvio de Umidade

Umidade de Compactação

Número da Cápsula Peso C + S + A (1) Peso C + S (2) Peso da Água A (1)-(2) Peso da Cápsula C Peso do Solo S Teor de Umidade A/S Umidade Média

Controle da Secagem

Peso do Molde + Solo Úmido Peso do Solo Úmido Teor Umidade Compactação hc Peso do Solo Seco Peso da Água Contida Peso de Água a Perder (40%) Peso Desejado Tolerância Peso Mínimo Peso Máximo Peso Final

Data Inicial / Data Final Operador Revisor

Resumo

CBR ECOLOPAVI + Cal Expansão

Engº Sérgio Fuhrmeister Roessler – Consultor Fone (5591) 3244-1964 – E-mail [email protected] 28/117

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ECOLOPAVI – PAVIMENTO ECOLÓGICO Estabilizante Químico de Solos para Pavimentação Observações:

Determinação do CBR ECOLOPAVI com Aglomerante Cimento Portland Solos finos silto-argilosos ou argilosos

Cliente: Registro: Obra: Engº Responsável: Local: Data da Coleta:

Descrição da Amostra:

Aditivos - Dosagens

Estabilizante ECOLOPAVI Cimento Portland (% em peso) Teor da Solução de ECOLOPAVI

Dados de Compactação Energia de Compactação Golpes x Camadas Densidade Máxima Aparente Seca Umidade Ótima

Umidade Higroscópica

Número da Cápsula

Peso C + S + A (1)

Peso C + S (2)

Peso da Água A (1)–(2)

Peso da Cápsula C

Peso do Solo S

Teor de Umidade A/S

Umidade Média

Cálculo da Água a Adicionar Umidade Higroscópica hig

Peso do Solo Úmido Mh

Peso do Solo Seco Ms

Diferença de Umidade hot - hig

Água a Acrescentar (Ma)

Cálculo da Solução de ECOLOPAVI a Adicionar

Vsol = 20 x Ms / Dosagem (1.500) Água = Ma – Vsol (A)

Total = Vsol + A

Cálculo da Massa de Cimento a Adicionar Massa de CP = Ms x Dosagem

Dados do Cimento Portland

Marca Comercial:____________________________ Classe:____________________________________

Fabricante:_________________________________

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Responsável Técnico – Engº MÁRIO SÉRGIO MACEDO

Controle de Moldagem

Número do Molde Peso do Molde + Solo Úmido Peso do Molde Peso do Solo Úmido Volume do Molde Densidade da Amostra Úmida Umidade de Compactação Densidade Aparente Seca Grau de Compactação Desvio de Umidade

Umidade de Compactação

Número da Cápsula Peso C + S + A (1) Peso C + S (2) Peso da Água A (1)-(2) Peso da Cápsula C Peso do Solo S Teor de Umidade A/S Umidade Média

Controle da Secagem

Peso do Molde + Solo Úmido Peso do Solo Úmido Teor Umidade Compactação hc Peso do Solo Seco Peso da Água Contida Peso de Água a Perder (40%) Peso Desejado Tolerância Peso Mínimo Peso Máximo Peso Final

Data Inicial / Data Final Operador Revisor

Resumo

CBR ECOLOPAVI + CP Expansão

Engº Sérgio Fuhrmeister Roessler – Consultor Fone (5591) 3244-1964 – E-mail [email protected] 29/117

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ECOLOPAVI – PAVIMENTO ECOLÓGICO Estabilizante Químico de Solos para Pavimentação Observações:

Determinação do CBR ECOLOPAVI com Aglomerante Cal Hidratada Úmida

Solos finos silto-argilosos ou argilosos Cliente: Registro: Obra: Engº Responsável: Local: Data da Coleta:

Descrição da Amostra:

Aditivos - Dosagens

Estabilizante ECOLOPAVI Cal Hidratada Seca (% em peso) Teor da Solução de ECOLOPAVI

Dados de Compactação Energia de Compactação Golpes x Camadas Densidade Máxima Aparente Seca Umidade Ótima

Umidade Higroscópica

Número da Cápsula

Peso C + S + A (1)

Peso C + S (2)

Peso da Água A (1)–(2)

Peso da Cápsula C

Peso do Solo S

Teor de Umidade A/S

Umidade Média

Cálculo da Água a Adicionar Umidade Higroscópica hig

Peso do Solo Úmido Mh

Peso do Solo Seco Ms

Diferença de Umidade hot - hig

Água a Acrescentar (Ma)

Cálculo da Solução de ECOLOPAVI a Adicionar

Vsol = 20 x Ms / Dosagem (1.500) Água = Ma – Vsol (A) Total = Vsol + A

Cálculo da Massa de Cal Úmida a Adicionar

Massa de Chs = Ms x Dosagem(%) Massa de Chu = Mchs x 1,43

Dados da Cal Hidratada Úmida

Marca Comercial:____________________________

Classe:____________________________________ Fabricante:_________________________________

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Responsável Técnico – Engº MÁRIO SÉRGIO MACEDO

Controle de Moldagem

Número do Molde Peso do Molde + Solo Úmido Peso do Molde Peso do Solo Úmido Volume do Molde Densidade da Amostra Úmida Umidade de Compactação Densidade Aparente Seca Grau de Compactação Desvio de Umidade

Umidade de Compactação

Número da Cápsula Peso C + S + A (1) Peso C + S (2) Peso da Água A (1)-(2) Peso da Cápsula C Peso do Solo S Teor de Umidade A/S Umidade Média

Controle da Secagem

Peso do Molde + Solo Úmido Peso do Solo Úmido Teor Umidade Compactação hc Peso do Solo Seco Peso da Água Contida Peso de Água a Perder (40%) Peso Desejado Tolerância Peso Mínimo Peso Máximo Peso Final

Data Inicial / Data Final Operador Revisor

Resumo

CBR ECOLOPAVI + CHU Expansão

Engº Sérgio Fuhrmeister Roessler – Consultor Fone (5591) 3244-1964 – E-mail [email protected] 30/117

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ECOLOPAVI – PAVIMENTO ECOLÓGICO Estabilizante Químico de Solos para Pavimentação Observações: O teor médio de umidade da cal hidratada úmida não deve ser superior a 30%.

Exemplo Numérico 1 – Solos Areno-argilosos Cliente: Registro: Obra: Engº Responsável: Local: Data da Coleta:

Descrição da Amostra: Areia Argilosa, marrom (A-2-6 IG = 0)

Aditivos - Dosagens Estabilizante ECOLOPAVI 1:1.000 Reagente Sulfato de Alumínio 1:5.000 Teor da Solução de ECOLOPAVI 5 % Teor da solução de Sulfato 1 %

Dados de Compactação

Energia de Compactação Intermediária Golpes x Camadas 26 x 5

Densidade Máxima Aparente Seca 2.019 kg/m3

Umidade Ótima 10,6 %

Umidade Higroscópica

Número da Cápsula 160 327 Peso C + S + A (1) 78,52 g 80,45 g Peso C + S (2) 78,09 g 80,08 g Peso da Água A (1)–(2) 0,43 g 0,37 g Peso da Cápsula C 24,68 g 27,85 g Peso do Solo S 53,41 g 52,23 g Teor de Umidade A/S 0,8 % 0,7 % Umidade Média 0,8 %

Cálculo da Água a Adicionar Umidade Higroscópica hig 0,8 % Peso do Solo Úmido Mh 5.000 g Peso do Solo Seco Ms 4.960 g Diferença de Umidade hot - hig 9,8 % Água Total a Acrescentar (Ma) 486 ml

Cálculo da Solução de ECOLOPAVI a Adicionar Vsol = Ms / 50 99 ml Vproveta 1 = Vsol + água até Ma / 2 243 ml

Cálculo da Solução de Sulfato a Adicionar Vsol = Ms / 50 99 ml Vproveta 2 = Vsol + água até Ma / 2 243 ml

Dados do Sulfato de Alumínio

Marca Comercial:___________________________ Teor de Alumina (Al2O3) (Mín 16%)_____________ Fabricante:________________________________

Controle de Moldagem Número do Molde 23 Peso do Molde + Solo Úmido 9.080 g Peso do Molde 4.515 g Peso do Solo Úmido 4.565 g Volume do Molde 2.059 dm

3

Densidade da Amostra Úmida 2.017 kg/m3

Umidade de Compactação hc 10,6 % Densidade Aparente Seca 2.005 kg/m

3

Grau de Compactação 99,3 % Desvio de Umidade 0,0

Umidade de Compactação Número da Cápsula 234 319 Peso C + S + A (1) 114,10 g 103,39 g Peso C + S (2) 106,00 g 96,45 g Peso da Água A (1)-(2) 8,10 g 6,94 g Peso da Cápsula C 28,15 g 31,60 g Peso do Solo S 77,85 g 64,85 g Teor de Umidade A/S 10,4 % 10,7 % Umidade Média 10,6 %

Controle da Secagem Peso do Molde + Solo Úmido 9.080 g Peso do Solo Úmido 4.565 g Teor Umidade Compactação hc 10,6 % Peso do Solo Seco 4.127 g Peso da Água Contida 438 g Peso a Perder (40%) 175 g Peso Desejado 8.905 g Tolerância 5 % Peso Mínimo 8.897 g Peso Máximo 8.914 g Peso Final 8.910 g

Data Inicial / Data Final 15/07 26/07

Operador

Revisor

Resumo

CBR ECOLOPAVI + SA 79,0 % Expansão 0,0 %

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Engº Sérgio Fuhrmeister Roessler – Consultor Fone (5591) 3244-1964 – E-mail [email protected] 31/117

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ECOLOPAVI – PAVIMENTO ECOLÓGICO Estabilizante Químico de Solos para Pavimentação Observações: Corpo de prova não absorveu água, apresentando-se interiormente seco. Após 4 dias imerso em água, fora do molde, não apresentou sinais de esboroamento, mantendo-se íntegro, comprovando ter ocorrido a efetiva impermeabilização do solo. O acréscimo de resistência foi da

ordem de 113%, de CBRnat = 37,0 % para CBRest = 79,0 % Exemplo numérico 2 – Solos argilo-siltosos Cliente: Registro: Obra: Engº Responsável: Local: Data da Coleta:

Descrição da Amostra: Argila Vermelha.

CBR ESTABILIZADO

Aditivos - Dosagens

Estabilizante ECOLOPAVI 1: 1.500

Cal Hidratada Seca (% em peso) 3 %

Teor da Solução de ECOLOPAVI 5 %

Dados de Compactação

Energia de Compactação Intermediário Golpes x Camadas 26x5

Densidade Máxima Aparente Seca 1,524 Kg/m³ Umidade Ótima 30,60 %

Umidade Higroscópica Número da Cápsula

Peso C + S + A (1)

Peso C + S (2)

Peso da Água A (1)–(2)

Peso da Cápsula C

Peso do Solo S

Teor de Umidade A/S

Umidade Média 10,60 %

Cálculo da Água a Adicionar Umidade Higroscópica hig 10,60 % Peso do Solo Úmido Mh 6.000 g Peso do Solo Seco Ms 5.425 g Diferença de Umidade hot - hig 20,0 % Água a Acrescentar (Ma) 1085,0 ml

Cálculo Solução de ECOLOPAVI a Adicionar

Vsol = Ms / 50 108,50 ml Água = Ma – Vsol (A) 967,50 ml Total = Vsol + A 1085,0 ml

Cálculo da Massa de Cal a Adicionar

Massa de Cal = Ms x Dosagem (%) 162,75 g

Dados da Cal Hidratada Seca

Marca Comercial:_Cal Cem___________________ Classe:____________________________________ Fabricante:_________________________________

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Controle de Moldagem

Número do Molde 42

Peso do Molde + Solo Úmido 9.235 g Peso do Molde 5.200 g

Peso do Solo Úmido 4.035 g Volume do Molde 2.065 cm

3

Densidade da Amostra Úmida 1.988 kg/m3

Umidade de Compactação 30,6 % Densidade Aparente Seca 1.522 kg/m

3

Grau de Compactação

Desvio de Umidade 0 %

Umidade de Compactação Número da Cápsula 76 55

Peso C + S + A (1) 90,75 g 93,82 g Peso C + S (2) 77,14 g 77,55 g Peso da Água A (1)-(2) 28,65 g 28,39 g Peso da Cápsula C 13,61 g 16,27 g Peso do Solo S 48,49 g 49,16 g Teor de Umidade A/S 28,07% 33,10 % Umidade Média 30,60 %

Controle da Secagem

Peso do Molde + Solo Úmido 9235 g Peso do Solo Úmido 4035 g Teor Umidade Compactação hc 30,6 % Peso do Solo Seco 3.089,6 g Peso da Água Contida 945,4 g Peso de Água a Perder (40%) 378,16 g Peso Desejado 3.656,84 g Tolerância 18,9 g Peso Mínimo 3.637,94 g Peso Máximo 3.675,74 g Peso Final Encontrado 3.675 g Peso final com o molde

8.875 g

Data Inicial / Data Final 19/07/05 27/07/

05

Operador

Revisor

Resumo

CBR ECOLOPAVI + Cal 81,94 %

Expansão

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ECOLOPAVI – PAVIMENTO ECOLÓGICO Estabilizante Químico de Solos para Pavimentação

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Engº Sérgio Fuhrmeister Roessler – Consultor Fone (5591) 3244-1964 – E-mail [email protected] 33/117

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ECOLOPAVI – PAVIMENTO ECOLÓGICO Estabilizante Químico de Solos para Pavimentação

Como aplicar o estabilizante ECOLOPAVI

- Especificação Técnica para a aplicação do estabilizante ECOLOPAVI - Planilhas de Campo para aplicação do ECOLOPAVI

ES P 06/05 – CAMADAS DE SOLO ESTABILIZADO QUIMICAMENTE COM ECOLOPAVI INTRODUÇÃO Esta especificação de serviço define os critérios que orientam a execução de reforços de sub-leito, sub-bases e bases de Solos Coesivos Estabilizados Quimicamente com ECOLOPAVI 1. DESCRIÇÃO Este procedimento se aplica à dosagem, execução e controle de camadas de solo coesivo estabilizado quimicamente por via líquida com ECOLOPAVI . Solo coesivo é todo aquele que, quando seco, apresenta notável resistência mecânica ao cisalhamento. Solo Estabilizado Quimicamente por via líquida é uma mistura uniforme e homogênea, adequa-damente compactada, de solo ou mistura de solos, estabilizante líquido de solos ECOLOPAVI , reagente ou aglomerante, e água, em proporções adequadas, determinadas em ensaios prévios de laboratório, podendo ser empregado como reforço de subleito, sub-base ou base de um pavimento. A incorporação do estabilizante de solos e seu reagente tem por objetivo a melhoria das características dos solos quanto à resistência ao cisalhamento, expansão, ascensão capilar, absorção e perda por imersão. 2. MATERIAIS A tecnologia de estabilização química de solos por via líquida requer a utilização de dois compo-nentes: o estabilizante líquido de solos ECOLOPAVI e um reagente ou um aglomerante, que depende do tipo de solo e da resistência que se deseja atingir. 2.1. Estabilizante de Solos ECOLOPAVI É um aditivo químico baseado em composto metálo-orgânico, de forma líquida, solúvel em água, que atua através da troca de cátions, provocando maior coesão entre as partículas dos solos, permitindo assim, um processo estável e permanente de impermeabilização. É geralmente utilizado na dosagem de 1:1.000 a 1:2.000, em peso, em relação aos valores da densidade aparente seca máxima do solo. Suas características básicas são as seguintes: a) Aspecto: líquido transparente b) Cor: castanho c) Odor: característico d) Solubilidade: total e) Alcalinidade livre c/(NaOH): 0,7% a 1,5% f) Densidade 20ºC +/- 4ºC: 1,050 g/ml a 1,070 g/ml. g) Insolúveis em álcool etílico: Máximo 1% h) Sólidos totais a 105ºC (3 horas): 40,0% a 42,0% i) pH concentrado: 12,00 a 14,00 j) Toxicidade: produto não tóxico, não inflamável, não corrosivo. l) Resfriamento de 0ºC a 5ºC, em 3 horas: Não precipita, não turva, não solidifica. 2.2. Reagentes e aglomerantes 2.2.1. Sulfato de alumínio É um sal químico metálico, com teor mínimo de Alumina (Al2O3) = 16%, solúvel em água, que atua no processo como um acelerador da reação entre os componentes químicos do estabilizante e do solo, resultando assim, em um composto químico metálo-orgânico insolúvel e permanente. Sua utilização é recomendada para solos areno-argilosos ou argilo-arenosos, e deverá ser aplicado em uma dosagem aproximada de 1:4.000, em peso, em relação aos valores da densidade aparente seca máxima do solo.

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2.2.2. Cal Hidratada (Úmida ou Seca) Proveniente de fabricação do gás acetileno ou da calcinação do calcário, sua utilização é recomendada quando o solo a ser tratado for predominantemente siltoso ou muito argiloso. As Engº Sérgio Fuhrmeister Roessler – Consultor Fone (5591) 3244-1964 – E-mail [email protected] 34/117

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ECOLOPAVI – PAVIMENTO ECOLÓGICO Estabilizante Químico de Solos para Pavimentação dosagens recomendadas variam de 1% a 3% em peso, em relação aos valores da densidade aparente seca máxima do solo. Quando da utilização da Cal Hidratada Úmida, seu teor de umidade máximo recomendado é de 30%. A Cal Hidratada deverá obedecer às exigências da Norma NBR-7175, da ABNT. 2.2.3. Cimento Portland Podendo ser também um componente do sistema, sendo utilizado nas dosagens de 1% a 3% em peso, em relação aos valores da densidade aparente seca máxima do solo. Deverá obedecer às exigências das Normas EB-1 e EB-208, da ABNT. 2.3. Água A água a ser utilizada com o estabilizante de solos e com o reagente sulfato de alumínio, destinada ao umedecimento da mistura, será considerada satisfatória quando estiver isenta de teores nocivos de sais, ácidos, matéria orgânica e/ou de outros elementos deletérios. 2.4. Solo Os solos, ou mistura destes, a serem empregados juntamente com os materiais estabilizantes para execução de camadas de um pavimento, são provenientes de ocorrências de materiais (locais ou jazidas), e deverão satisfazer as seguintes exigências: - possuir a trabalhabilidade necessária à realização das operações de construção da camada; - permitir a obtenção dos indicadores de qualidade previstos no projeto do pavimento. 3. EQUIPAMENTO Para execução de camadas de pavimentos com a utilização de estabilizantes químicos de solos, são indicados os seguintes equipamentos: motoniveladora com escarificador e lâmina; tratores de rodas pneumáticas, com potência adequada para rebocar e acionar os diversos implementos não automotores; pulvi-misturadores rebocáveis ou auto-propelidos; caminhões-tanque ou irrigadeiras, equipadas com conjunto moto-bomba e barra aspersora, com capacidade para distribuir água com pressão regulável; rolos compactadores tipo pé-de-carneiro auto-propelidos ou rebocáveis, podendo ser está-ticos ou vibratórios, e de pneus, de peso ou pressão variável; veículos para transporte de solos, quando estes forem importados de jazidas ou provenientes de usina, ou para transporte da cal hidratada, com caçamba basculante; equipamento para carga de caminhões; ferramentas manuais e outros equipamentos indicados pela fiscalização. 4. EXECUÇÃO 4.1. Locação e nivelamento Os serviços de locação e nivelamento deverão ser executados nas posições correspondentes às estacas de locação, dos dois lados da pista e à distância constante da linha-base (eixo), onde serão assentados e nivelados os piquetes para controle das cotas e do alinhamento. 4.2. Serviços preliminares As camadas de solo estabilizado quimicamente deverão ser implantadas sobre a superfície dos serviços de melhoria do subleito, do reforço do subleito ou da sub-base, devidamente compactadas e acabadas, estabilizadas previamente ou não. 4.3. Espessura das camadas A espessura da camada tratada acabada, devidamente compactada, deverá ser, no mínimo, de 10 cm, e no máximo, de 15 cm. Quando se desejar maiores espessuras, os serviços deverão ser executados em mais de uma camada, sendo a espessura mínima acabada de qualquer uma delas, de 10 cm. A fiscalização poderá autorizar, quando solicitado, e a seu critério, o aumento da espessura da camada a ser tratada, desde que se comprove que as características dos equipamentos empregados permitem a homogeneidade e a compactação de camadas mais espessas, mantendo a uniformidade das mesmas. A espessura, neste caso, não poderá, em qualquer hipótese, ultrapassar 20 cm. 4.4. Preparo das camadas com mistura na pista 4.4.1. Processo de aplicação do ECOLOPAVI com o Reagente Sulfato de Alumínio a) Conformação da camada

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A camada a ser tratada deverá ser previamente conformada às seções transversal e longitudinal do projeto. b) Pulverização e homogeneização do solo Engº Sérgio Fuhrmeister Roessler – Consultor Fone (5591) 3244-1964 – E-mail [email protected] 35/117

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ECOLOPAVI – PAVIMENTO ECOLÓGICO Estabilizante Químico de Solos para Pavimentação O processo de pulverização do solo deverá ser iniciado com escarificadores e arado, e a seguir com equipamentos pulvi-misturadores. Ao final, exigir-se-á que, no mínimo, 80% em peso do material miúdo esteja reduzido a partículas de diâmetro inferior a 4,8 mm., isento de material impróprio, e que a umidade do solo, preferencialmente, esteja cerca de 2% abaixo da umidade ótima de compactação. c) Distribuição do estabilizante ECOLOPAVI . O estabilizante de solos, na dosagem indicada pelos ensaios de laboratório, deverá ser diluído em metade do volume de água necessário para atingir a umidade ótima de compactação. Distribuir a solução do estabilizante no trecho a ser tratado, com o carro-tanque, de preferência, equipado com moto-bomba. A solução deverá ser distribuída na pista de maneira homogênea e uniforme. d) Homogeneização do estabilizante com o solo. Em seguida, proceder à homogeneização do solo com a solução do estabilizante ECOLOPAVI , através de equipamentos pulvi-misturadores adequados. e) Distribuição do reagente Sulfato de Alumínio. Proceder de maneira idêntica à distribuição do estabilizante, previamente dissolvido em água, com o restante do volume de água necessário para atingir a umidade ótima de compactação, de modo a promover a total reação desejada entre o solo, o estabilizante e o reagente. f) Homogeneização do reagente com o estabilizante ECOLOPAVI e com o solo. O serviço de homogeneização deverá seguir o mesmo procedimento indicado no item d). Verificar a

umidade final da mistura e compará-la com a umidade ótima determinada previamente no ensaio de

compactação. Se em excesso, aerar o material até atingir o teor desejado, com a grade de discos. Se em falta, adicionar a água necessária para atingir o teor ótimo de umidade previsto, com o carro-tanque, de forma uniforme e homogênea. g) Conformação e acerto da camada tratada. A camada solta da mistura a ser compactada deverá ser previamente conformada e regularizada de tal forma que, após a compactação, obedeça à espessura e à seção transversal e longitudinal prevista no projeto. h) Compactação e acabamento. A compactação será efetuada com equipamentos de dimensões, formas e pesos adequados ao tipo

de solo utilizado, de modo a se obter as massas específicas aparentes máximas previstas em

laboratório. A compactação iniciar-se-á dos bordos para o centro, nos trechos em tangente, de tal

forma que, em cada passada, seja atingida metade do rastro da passada anterior. Nos trechos em

curva, havendo super-elevação, a compactação progredirá do bordo interno para o bordo externo,

executada do mesmo modo que nos trechos em tangente. O grau de compactação deverá ser de, no

mínimo, 100% em relação à massa específica aparente seca máxima, obtida no ensaio ME-07/92 ou

ME-08/92 PMSP (NBR-7182), e o teor de umidade deverá estar no intervalo da umidade ótima de

compactação do ensaio citado, mais ou menos 2%. Solos predominantemente siltosos exigem maior cuidado quanto à energia de compactação. Esta

deve ser iniciada com o solo com 2% a 3% de umidade acima da ótima, de tal forma que não sejam

necessárias operações de correção de umidade. Por suas características, o solo siltoso desenvolve

uma carga de eletricidade estática em suas partículas quando muito trabalhado, o que impossibilita a

compactação. Após a compactação e acabamento da camada de solo siltoso, evitar o emprego de

equipamentos vibratórios para compactação do revestimento asfáltico, o que provoca a super-

compactação da camada e a conseqüente desagregação do material. A camada acabada deve apresentar-se uniforme, isenta de ondulações e sem saliências ou rebaixos. Nos lugares onde estas condições não forem atingidas, e a critério da fiscalização, o material deverá ser escarificado, pulverizado, ter corrigida sua umidade, se necessário, de forma a atingir a umidade ótima de compactação, e novamente compactado. Importante: O acabamento final da superfície será executado pela motoniveladora trabalhando exclusivamente em operação de corte, de tal forma a não permitir material solto nem pequenos aterros, que provocariam a formação de lamelas prejudiciais. 4.4.2. Processo de aplicação do ECOLOPAVI com Cal Hidratada ou Cimento Portland. a) Conformação da camada A camada a ser tratada deverá ser previamente conformada à seção transversal e ao greide do

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projeto. b) Distribuição do aglomerante Cal Hidratada Úmida ou Seca ou Cimento Portland. Engº Sérgio Fuhrmeister Roessler – Consultor Fone (5591) 3244-1964 – E-mail [email protected] 36/117

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ECOLOPAVI – PAVIMENTO ECOLÓGICO Estabilizante Químico de Solos para Pavimentação O aglomerante Cal Hidratada Úmida ou Seca ou Cimento Portland deverá ser distribuído unifor-memente no trecho, na quantidade necessária, calculada em função da dosagem estabelecida em laboratório. c) Escarificação, pulverização e homogeneização do reagente com o solo. O processo será iniciado escarificando-se o solo, já com o aglomerante distribuído com a

motoniveladora, a seguir pulverizando-o com equipamentos pulvi-misturadores, até que a mistura esteja uniforme e homogênea em todo o trecho a ser executado. Ao final do processo de escarificação, pulverização e homogeneização do solo com o aglomerante, exigir-se-á que, no mínimo 80% em peso do material miúdo estejam reduzidos a partículas de diâmetro inferior a 4,8 mm (# 4), e isento de materiais impróprios. d) Distribuição do Estabilizante. Determinar, em vários pontos do trecho a ser tratado, o teor de umidade da mistura do solo com a solução do aglomerante, a qual deverá estar, pelo menos, de 1% a 2% abaixo da umidade ótima de compactação, para facilitar a adição da solução do estabilizante de solos; O estabilizante de solos deverá ser diluído na totalidade do volume de água necessário para atingir a umidade ótima de compactação, e a solução será distribuída em todo o trecho a ser tratado, através da barra aspersora do caminhão-tanque, de maneira homogênea e uniforme. Não é recomendável uma concentração superior a 10% de solução do estabilizante na água do caminhão-pipa. e) Homogeneização do estabilizante com o solo e com o aglomerante. Proceder à mistura de solo e aglomerante com a solução do estabilizante ECOLOPAVI , através de equipamentos pulvi-misturadores adequados, para realizar a incorporação do estabilizante de solos na mistura de modo homogêneo e uniforme. Verificar a umidade final da mistura e compará-la com a umidade ótima de compactação determinada em ensaio prévio. Se em excesso, arear o material até atingir a umidade adequada, através de gradeamento. Se em falta, adicionar a água necessária para atingir o teor ótimo de umidade previsto, com o caminhão-tanque, de modo homogêneo e uniforme. f) Conformação e acerto da camada. A camada solta da mistura a ser compactada deverá ser previamente conformada e regularizada de tal forma que, após a compactação, obedeça à espessura, à seção transversal e à longitudinal prevista em projeto. g) Compactação e acabamento. Proceder, de maneira idêntica, aos serviços de compactação e acabamento, como descritos no item anterior, de aplicação do Estabilizante de Solos com o Reagente Sulfato de Alumínio. 4.4.3. Processos Alternativos de Execução. A seqüência das operações para construção de camadas de um pavimento de solo estabilizado quimicamente com ECOLOPAVI poderá ser modificada, com a devida aprovação da fiscalização, desde que resulte numa camada com características idênticas às que se obteriam pelo processo construtivo descrito. 4.5. Preparo do Solo Estabilizado Quimicamente com ECOLOPAVI , com Mistura em Usina. A mistura dos produtos estabilizantes, seus reagentes e dos solos, poderá ser realizada em usina.

Esta deverá constar de silos, transportadores de esteiras, equipamentos misturadores (pugmill),

reservatórios de água, canalizações e dispositivos de controle, a fim de garantir a dosagem correta

dos materiais componentes do sistema e produzir uma mistura uniforme e homogênea. As usinas de mistura deverão ter capacidade para produção de 150 a 500 toneladas de solo estabilizado quimicamente, por hora. O transporte da mistura pronta deve ser feito em caminhões basculantes ou outro veículo apropriado, tomando-se a precaução para que não perca umidade, nem receba água da chuva. Os cuidados para execução das camadas de solo estabilizado quimicamente com ECOLOPAVI com mistura em usina são idênticos àqueles para execução com mistura na pista. 4.6. Proteção dos serviços. As camadas tratadas quimicamente deverão ser protegidas contra a ação direta das cargas e da abrasão do trânsito, bem como de outros agentes que possam danificá-las, durante o período de cura. No entanto, a fiscalização poderá autorizá-lo quando, a seu critério, os danos que venham

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a ser causados á superfície acabada não prejudiquem, quer a camada estabilizada quimicamente, quer a camada de pavimento que sobre ela será construída. Engº Sérgio Fuhrmeister Roessler – Consultor Fone (5591) 3244-1964 – E-mail [email protected] 37/117

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ECOLOPAVI – PAVIMENTO ECOLÓGICO Estabilizante Químico de Solos para Pavimentação 5. CONTROLE 5.1. Controle Tecnológico 5.1.1. Controle Tecnológico dos Materiais São os seguintes os ensaios recomendados para o projeto do pavimento:

a) Um ensaio de compactação do solo a ser tratado, com a Energia do Proctor Intermediário, de acordo com o método ME-08/92 PMSP (NBR-7182), a cada 120 metros ou menos, se houver variação do material. b) Um ensaio de determinação do Limite de Liquidez, Limite de Plasticidade e Granulometria por Peneiramento, respectivamente segundo os métodos ME-01/92 PMSP (NBR-6457), ME-04/92 PMSP (NBR-6459), ME-05/92 PMSP (NBR-7180) e ME-06/92 PMSP (NBR-7181), a cada 250 metros, ou menos, se houver variação de material); c) Um ensaio de determinação do Índice de Suporte Califórnia, com a Energia do Proctor Interme-diário, com o solo a ser tratado, em estado "in natura", conforme o método ME-09/92 PMSP (NBR-9895), modificado (com perda de umidade pré-fixada), antes da imersão para saturação, de cada 500 metros ou menos, se houver variação de material. d) Ensaios de determinação do Índice de Suporte Califórnia com a Energia do Proctor Interme-diário, em amostras de solos estabilizados quimicamente, para determinação da dosagem ótima de aplicação, utilizando-se todos os reagentes possíveis. Em todos os ensaios, deverá ser promovida a perda de umidade pré-fixada, antes da imersão dos corpos de prova para o ensaio de saturação (Processo de Cura), conforme Manual de Laboratório. 5.1.2. Controle Tecnológico da Camada Estabilizada Quimicamente com ECOLOPAVI a) Ao final do processo de pulverização, exigir-se-á que pelo menos 80% em peso do material miúdo estejam reduzidos a partículas de diâmetro inferior a 4,8 mm. b) Uma determinação do teor de umidade, a cada 100 metros, pelo método "Speedy" ME-10/92 PMSP (DNER DPT M 52-64) ou "Álcool" ME-11/92 PMSP (DNER DPT M 88-64), antes do início da aplicação dos produtos estabilizantes. c) Um ensaio de determinação do Índice de Suporte Califórnia, com a Energia do Proctor Intermediário, com amostras dos solos tratados, coletadas na pista antes do início da compactação, a cada 300 metros de pista, e sempre que houver variação das características do solo ou variação na dosagem dos aditivos utilizados, pelo emprego do método ME-09/92 PMSP (NBR-9895), modificado, observando-se a perda de umidade pré-fixada antes da imersão para saturação dos corpos de prova, conforme Manual de Laboratório. d) Uma determinação do teor de umidade a cada 100 metros, pelo método ME-10/92 PMSP (DNER

DPT M 52-64) ou ME-11/92 PMSP (DNER DPT M 88-64), antes do início da compactação. e) Um ensaio de determinação da densidade aparente seca "in situ", com espaçamento máximo de 100 metros de pista, conforme a ordem BE, EX, BD, EX, BE, EX, BD, etc., a 60 cm. do bordo, segundo o método ME-12/92 PMSP (DNER DPT M 92-64) Frasco de Areia, ou método ME-63/92 PMSP (NBR-9813) "Cilindro de Cravação", quando este ensaio for executado imediatamente após o término da compactação, enquanto o material da camada não tiver perdido muita umidade. 5.1.3. Controle da Execução São os seguintes os controles e serem efetuadas durante a execução: a) Verificação dos piquetes de locação e de nivelamento, antes do início do serviço, em cada sub-trecho; b) Verificação da espessura, da conformação, do destorroamento e da umidade da mistura tantas vezes quantas forem necessárias para assegurar o atendimento das exigências fixadas para fins de recebimento; c) Verificação e anotação do consumo de estabilizante e de reagente, em cada sub-trecho, em planilhas próprias; d) Verificação da superfície durante o acabamento, tantas vezes quantas forem necessárias para assegurar o atendimento das exigências fixadas para fins de recebimento. As operações de

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controle serão efetuadas pelo empreiteiro e assistidas pela fiscalização, sendo repetidas quando necessário. 5. 2. Controle de Recebimento Engº Sérgio Fuhrmeister Roessler – Consultor Fone (5591) 3244-1964 – E-mail [email protected] 38/117

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ECOLOPAVI – PAVIMENTO ECOLÓGICO Estabilizante Químico de Solos para Pavimentação 5.2.1. Condições de Recebimento baseadas no Controle Tecnológico dos Materiais. São as seguintes as condições para recebimento com base no Controle Tecnológico: a) Estabilizante Líquido de Solos ECOLOPAVI O controle será efetuado mediante coleta de amostras de 1,0 kg de peso, de forma aleatória, entre os tambores entregues na obra, verificando sempre o estado do lacre inviolável. b) Reagente Cal Hidratada Úmida Fornecido a granel, as amostras deverão ser colhidas em locais distintos dos montes basculados na pista ou no depósito, e a seguir misturadas e quarteadas. Das amostras assim formadas, extrair uma amostra com 2,0 kg de peso, que deve ser embalada em recipientes vedados para impedir a perda de umidade. c) Reagente Sulfato de Alumínio, Cal Hidratada Seca ou Cimento Portland. As amostras serão formadas por frações retiradas de alguns sacos ou pilhas, colhidas aleatória-mente, em quantidade necessária para a realização dos ensaios de qualidade e confirmação. Os ensaios a serem realizados devem obedecer às respectivas Especificações dos Produtos e de Serviço, e às Especificações Brasileiras. A fiscalização deve comparar, para cada lote do fornecimento ou da utilização dos reagentes, os resultados obtidos na inspeção e nos ensaios, com as exigências das respectivas Especificações dos Produtos e de Serviço, e das Especificações Brasileiras: - caso todos os resultados satisfaçam estas exigências, o lote será aceito; - caso um ou mais dos resultados dos ensaios efetuados com as amostras dos produtos esteja em desacordo com os limites fixados, todo o fornecimento será rejeitado; - no caso de fornecimento em sacos, serão rejeitados, independentemente dos ensaios, aqueles que estiverem avariados ou cujos conteúdos tenham sido alterados; - quanto ao fornecimento do estabilizante líquido de solos ECOLOPAVI serão rejeitados, inde-pendentemente de ensaios, os tambores que apresentarem lacre danificado; vazamentos; mau estado de conservação (ferrugem, sujeira, sinais de exposição às intempéries); identificação deficiente (ilegível, errada, aplicada de modo inseguro, incompleta, etc.). A responsabilidade pelo fornecimento somente cessará após a realização dos ensaios e/ou da sua aceitação pela fiscalização. 5.2.2. Condições de Recebimento baseadas no Controle de Execução da Camada São

as seguintes as condições para recebimento com base no controle de execução: a) O teor de umidade da camada executada deverá estar no intervalo entre a umidade ótima e 2%. b) Quanto ao grau de compactação, calculado com base na massa específica aparente seca, determinada pelo método ME-12/92 PMSP (DNER DPT M 92-64), e referido à massa específica seca máxima obtida no ensaio de compactação realizado pelo método ME-07/92 ou 08/92 PMSP (NBR-7182);

- Se não for obtido nenhum valor menor do que 100%; - Se for satisfeita a seguinte condição:

X - K . S 100% Onde: X = média aritmética dos graus de compactação obtidos; S = desvio padrão; K= coeficiente indicado no quadro abaixo, função do número N de elementos da amostra.

VALOR DO COEFICIENTE "K" Para controle estatístico do grau de compactação

N K N K N K N K N K 3 1,05 7 0,82 12 0,75 20 0,69 50 0,63 4 0,95 8 0,80 14 0,73 25 0,67 100 0,60 5 0,89 9 0,78 16 0,71 30 0,66 0,52 6 0,85 10 0,77 18 0,70 40 0,64 - -

c) Quanto à Resistência, representada pelo Índice de Suporte Califórnia determinado em amostras

colhidas na pista, o valor ISC calculado de acordo com a fórmula abaixo, deverá ser igual ou superior ao valor mínimo especificado: ___

ISC = X - 1,29 S

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ECOLOPAVI – PAVIMENTO ECOLÓGICO Estabilizante Químico de Solos para Pavimentação Sendo:

N

S

( Xi X )2

i 1

( N 1)

_ X = média aritmética;

S = desvio padrão; N= número de determinações feitas (N 9). No caso da não aceitação dos serviços pela análise estatística, o trecho considerado será sub-dividido em sub-trechos, fazendo-se um ensaio com o material coletado em cada um deles. Cada um destes sub-trechos terá uma extensão máxima de 100 metros e, para os demais ensaios, uma extensão máxima de 50 metros. Os sub-trechos serão dados como aceitos, tendo em vista os resultados dos ensaios, face aos valores exigidos pelas especificações. 5.2.2. Condições de Recebimento baseadas na Geometria e no Acabamento A camada de solo estabilizado quimicamente, executada de acordo com esta Especificação de Serviço, será recebida: a) Quanto ao alinhamento, se não forem encontradas semi-larguras menores que as de projeto; b) Quanto à espessura e conformação final da superfície, se não forem encontradas diferenças maiores do que: - 10% da espessura de projeto em qualquer ponto da camada; - dois centímetros, para mais ou para menos, nas cotas de projeto, enquanto camada de reforço de subleito ou sub-base, ou 1 cm para mais ou para menos, como camada de base, sendo a veri-ficação realizada com cordéis esticados e apoiados sobre os piquetes laterais e, se necessário, com régua de 3,0 metros de comprimento, apoiada sobre a superfície da camada, em qualquer posição, ao longo da qual, segundo o projeto, não haja mudança de declividade. No caso de espessura inferior à de projeto, nas camadas de reforço do subleito, de sub-base ou de base, a camada sobrejacente será redimensionada para compensar a falta de espessura, a expensas do empreiteiro. No caso de espessura superior à de projeto, a camada será raspada com a lâmina da moto-nive-ladora até a cota correta. Este serviço deverá ser executado, se necessário, imediatamente após o término da compactação da camada, devido à extrema resistência adquirida pelo solo com a estabilização química com o ECOLOPAVI . c) Quanto ao acabamento da superfície, as condições serão apreciadas pela fiscalização, em bases visuais. Especial atenção deverá ser conferida à verificação do desempeno da superfície. Não será permitida a ocorrência de material solto sobre a superfície. 6. MEDIÇÃO Os serviços recebidos da forma descrita serão medidos em: a) m

3 de camada acabada de solo estabilizado com ECOLOPAVI com mistura na pista;

b) m3 de camada acabada de solo estabilizado com ECOLOPAVI com mistura em usina;

c) m3 de camada acabada de solo estabilizado com ECOLOPAVI , x km de dist. de transporte:

- do solo ou solos utilizados, no caso de solo estabilizado quimicamente com ECOLOPAVI , obtido por mistura na pista, ou: - do solo ou solos utilizados, da jazida para a usina, e de solo estabilizado quimicamente, da usina para a pista, no caso de solo estabilizado quimicamente obtido por mistura em usina. Os volumes das camadas serão calculados multiplicando a área da seção transversal de projeto pelas extensões determinadas pelo estaqueamento. A área da seção transversal de projeto da camada será calculada multiplicando a largura pela espessura de projeto. Quando houver mistura de solos, os volumes a considerar, para fins de pagamento, serão calculados multiplicando o volume da camada acabada, pelas porcentagens em volume dos diversos solos da mistura. As distâncias de transporte serão determinadas:

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- quando o transporte for realizado dentro da faixa de domínio, pelo estaqueamento, e; Engº Sérgio Fuhrmeister Roessler – Consultor Fone (5591) 3244-1964 – E-mail [email protected] 40/117

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ECOLOPAVI – PAVIMENTO ECOLÓGICO Estabilizante Químico de Solos para Pavimentação - quando o transporte for realizado fora da faixa de domínio, pelas leituras do odômetro do veículo transportador. Não será cobrado pelo empreiteiro o fornecimento de solo extraído de jazidas localizadas dentro da faixa de domínio e indicadas no projeto, ou em instruções da fiscalização.

7. PAGAMENTO Os serviços recebidos e medidos na forma descrita serão pagos aos preços unitários contratuais respectivos, e esse pagamento constituirá remuneração única para todos os materiais, mão-de obra, leis sociais, equipamentos e outros recursos utilizados em sua execução pelo empreiteiro, abrangendo, inclusive, benefícios e despesas indiretas. O transporte de solo e de solo estabilizado quimicamente será pago ao preço unitário contratual, correspondente a "Transporte de Solo para Reforço de Subleito". 8. BIBLIOGRAFIA 8.1. Especificação Técnica ET-P00/053, da DERSA; 8.2. Especificação Técnica do DER/SP; 8.2. Manual de Normas do DER/SP; 8.3. Especificações Técnicas da P.M.S.P.

SFR/sfr

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ECOLOPAVI – PAVIMENTO ECOLÓGICO Estabilizante Químico de Solos para Pavimentação

Planilha de Campo para aplicação do estabilizante ECOLOPAVI com o Reagente SULFATO DE ALUMÍNIO (solos areno-argilosos)

Obra:_________________________________Cliente:___________________________________ Local:_______________________________Município:_______________________Data:____/____/______ Empreiteira:_____________________Técnico:___________________Engenheiro:____________________ Condições do tempo: _ Bom _ Nublado _ Chuvoso _ Impraticável Compr. da pista: ______m. Larg. da pista: ____m. Área da pista:_______m

2 Espess. da camada: _____m.

Volume de solo a ser tratado (V)=__________m3 Densidade máx. apar. seca do solo (γ)=__________Kg/m

3

Peso do solo a ser tratado ( V x γ )=_______________________________Kg. 1 ) Dosagem do ECOLOPAVI : _ 1:1.000 _ 1:_______ Quantidade de ECOLOPAVI : Peso do solo / Dosagem = ____________________Kg de ECOLOPAVI 2 ) Dosagem do Sulfato de Alumínio: 1:4.000 _ 1:________ Quantidade de Sulfato de Alumínio: Peso do solo / 5.000 = __________________Kg de Sulfato de

alumínio. 3 ) Volume da água a adicionar para atingir a umidade ótima de compactação: Umidade média de campo (hc)=______% Umidade ótima (hot)=_______% h (hc – hot) = _________%

Volume de água total: Peso total do solo x h = ____________litros 50%=_____________ litros Instruções de execução: Escarificar e pulverizar bem o material da pista, controlando a espessura da camada. Considerar um empolamento médio de 20%. Dissolver a quantidade de ECOLOPAVI , necessária para estabilizar esta quantidade de solo, em 50% do volume de água obtido acima, e aplicar com caminhão-tanque provido de barra distribuidora, enxaguando depois o

tanque para que o resíduo do ECOLOPAVI não reaja com o sulfato de alumínio, obturando os furos da barra de aspersão. Se a capacidade do tanque for inferior, distribuir em mais vezes, cuidando sempre que a solução de ECOLOPAVI na água do tanque não supere uma concentração de 10%. Homogeneizar bem. Importante: O ECOLOPAVI , já dissolvido na água, não deve aguardar por muito tempo antes de ser espargido na pista, porque ocorrerá a reação do produto com os sais minerais dissolvidos na água, formando um precipitado que obstruirá os furos da barra e reduzirá a eficiência do estabilizante. Dissolver a quantidade de sulfato de alumínio, calculada acima, em um tambor aberto, com 2/3 de água, e adicionar aos restantes 50% do volume de água obtido acima, seguindo o mesmo procedimento anterior. Se houver intensa insolação e ventilação, acrescentar um pouco a mais de água para compensar a perda durante as operações de homogenei-zação, conformação e compactação. Homogeneizar bem. Conformar à seção transversal e longitudinal de projeto. Compactar com equipamento pé-de-carneiro, mais adequado aos solos coesivos, iniciando no bordo interno nas curvas, progredindo para o bordo externo, dando sempre um recobrimento de meia largura do rolo. Nas tangentes, iniciar nos bordos, progredindo para o eixo. Ao concluir a compactação, raspar a superfície da camada com a lâmina da motoniveladora para eliminar as marcas das patas do compactador, removendo da pista o material. Nunca deixar solto sobre a pista o material resultante da raspagem. Se possível, termine a compactação com um rolo de pneus, alisando bem a superfície. Aguardar a secagem do material da pista, para que esta se torne mais resistente, antes de liberar para tráfego pesado. Ocorrências extraordinárias: ______________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________

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Planilha de Campo para aplicação do estabilizante ECOLOPAVI com o Aglomerante Cal Hidratada Seca ou Cimento Portland (solos finos silto-argilosos ou argilosos)

Obra:_____________________________________Cliente:_______________________________________ Local:_____________________________Município:______________________Data:_____/_______/_____ Empreiteira:_____________________Técnico:__________________Engenheiro:_____________________ Condições do tempo: _ Bom _ Nublado _ Chuvoso _ Impraticável Compr. da pista: ______m. Larg. da pista: ___m. Área da pista:________m

2 Espess. da camada: ______m.

Volume de solo a ser tratado (V)=_______________m3; Dens. máx. apar. seca do solo (γ)=________Kg/m

3

Peso do solo a ser tratado ( V x γ )=____________________________Kg. 1 ) Dosagem do ECOLOPAVI : _ 1:1.500 _ 1:________ Quantidade de ECOLOPAVI : Peso do solo / Dosagem = ______________________Kg de ECOLOPAVI 2 ) Dosagem da cal hidratada seca: ____% em peso. Quantidade de CHS ou CP: Peso do solo x dosagem = _______________Kg de

CHS. 3 ) Volume da água a adicionar para atingir a umidade ótima de compactação: Umidade média de campo (hc) =______% Umidade ótima (hot) =_______% h (hot - hc ) = _________% Volume de água total: Peso total do solo x h = _________________________litros Instruções de execução: Espalhar a cal hidratada seca na pista. Se for a granel, espalhar com caçamba de carregadeira ou de retro-escavadeira, segundo um modelo feito previamente em uma área com um metro quadrado, desenhada na pista e carregada com a quantidade de cal seca calculada para um metro quadrado. Ou, conhecido o volume da caçamba, descarregar uniformemente em uma área determinada, sabendo que a densidade da cal hidratada seca é aproximadamente γ = 1.000 kg/m

3. Se estiver acondicionada em sacos, calcular a área abrangida por cada saco, e

distribuí-los na pista. Abrir os sacos, esvaziá-los e espalhar com motoniveladora ou manualmente. Neste caso, providenciar EPIs que impeçam o contato do pó com a pele dos trabalhadores braçais. Escarificar e pulverizar bem o material da pista, controlando a espessura da camada. Considerar um empolamento médio de 20%. Misturar até a completa incorporação da cal ou cimento ao solo. Dissolver a quantidade de ECOLOPAVI , necessária para estabilizar este volume de solo, em toda a água necessária para atingir a umidade ótima de compactação. Se a capacidade do tanque for inferior, distribuir em mais vezes, cuidando sempre que a solução de ECOLOPAVI na água do tanque não supere uma concentração de 10%. Importante: O ECOLOPAVI , já dissolvido na água, não deve aguardar por muito tempo antes de ser espargido na pista, porque ocorrerá a reação do produto com os sais minerais dissolvidos na água, formando um precipitado que obstruirá os furos da barra e reduzirá a eficiência do estabilizante. Se houver intensa insolação e ventilação, acrescentar um pouco a mais de água para compensar a perda durante as operações de homogeneização, conformação e compactação. Homogeneizar bem. Conformar às seções transversais e longitudinais de projeto. Compactar com equipamento pé-de-carneiro, mais adequado ao tipo de solo, iniciando no bordo interno nas curvas, progredindo para o bordo externo, dando sempre um recobrimento de meia largura do rolo. Nas tangentes, iniciar nos bordos, progredindo para o eixo. Cautela com a super-compactação de solos siltosos. Ao concluir a compactação, raspar a superfície da camada com a lâmina da motoniveladora para eliminar as marcas das patas do compactador, removendo da pista o material raspado. Nunca deixar solto sobre a pista o material resultante da raspagem. Se possível, termine a compactação com um rolo de pneus, alisando bem a superfície. Aguardar a secagem do material da pista, para que esta se torne mais resistente, antes de liberar para tráfego pesado. Ocorrências extraordinárias: ______________________________________________________________________________________

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Planilha de Campo para aplicação do estabilizante ECOLOPAVI com o Aglomerante CAL HIDRATADA UMIDA (solos finos silto-argilosos ou argilosos)

Obra:__________________________Cliente:__________________________________________ Local:_________________________Município:_________________________Data:_____/_______/______ Empreiteira:_______________Técnico:__________________Engenheiro:___________________________ Condições do tempo: _ Bom _ Nublado _ Chuvoso _ Impraticável Compr. da pista: _______m. Larg. da pista: ___m. Área da pista:________m

2 Espess. da camada: _____m.

Volume de solo a ser tratado (V)=________________m3; Dens. máx. apar. seca do solo γ=________Kg/m

3

Peso do solo ( V x γ )=___________________________Kg. 1 ) Dosagem do ECOLOPAVI _ 1:1.500 _ 1:________ Quantidade de ECOLOPAVI : Peso do solo / Dosagem = ______________________Kg de ECOLOPAVI 2 ) Dosagem da cal hidratada seca: ____% em peso. Quantidade de CHS: Peso do solo x dosagem = ______________________________________Kg de

CHS. 3) Dosagem da cal hidratada úmida: Peso da cal hidrat. seca x 1,43 =_____________________Kg

de CHU. 4 ) Volume da água a adicionar para atingir a umidade ótima de compactação:

Umid. média de campo (hc) =__________%; Umid. ótima (hot) =_________%; h (hot - hc ) =

__________% Volume de água total: Peso total do solo x h = _________________________litros Instruções de execução: Espalhar a cal hidratada úmida na pista, com caçamba de carregadeira ou de retro-escavadeira, segundo um modelo feito previamente em uma área com um metro quadrado, desenhada na pista e carregada com a quantidade de cal úmida calculada para um metro quadrado. Ou, conhecido o volume da caçamba, descarregar uniformemente em uma área determinada, sabendo que a densidade da cal hidratada úmida é aproximadamente γ = 1.000 kg/m

3, e seu teor

médio de umidade é de 30%. Escarificar e pulverizar bem o material da pista, controlando a espessura da camada. Considerar um empolamento médio de 20%. Misturar até a completa incorporação da cal ao solo. Determinar a umidade média da camada, e calcular a quantidade de água necessária para atingir a umidade ótima de compactação. Dissolver a quantidade de ECOLOPAVI , necessária para estabilizar este volume de solo, em toda a água necessária para atingir a umidade ótima de compactação. Se a capacidade do tanque for inferior, distribuir em mais vezes, cuidando sempre que a solução de ECOLOPAVI na água do tanque não supere uma concentração de 10%. Importante: O ECOLOPAVI , já dissolvido na água, não deve aguardar por muito tempo antes de ser espargido na pista, porque ocorrerá a reação do produto com os sais minerais dissolvidos na água, formando um precipitado que obstruirá os furos da barra e reduzirá a eficiência do estabilizante. Se houver intensa insolação e ventilação, acrescentar um pouco a mais de água para compensar a perda durante as operações de homogeneização, conformação e compactação. Homogeneizar bem. Conformar às seções transversais e longitudinais de projeto. Compactar com equipamento pé-de-carneiro, mais adequado ao tipo de solo, iniciando no bordo interno nas curvas, progredindo para o bordo externo, dando sempre um recobrimento de meia largura do rolo. Nas tangentes, iniciar nos bordos, progredindo para o eixo. Cautela com a super-compactação de solos siltosos. Ao concluir a compactação, raspar a superfície da camada com a lâmina da motoniveladora para eliminar as marcas das patas do compactador, removendo da pista o material raspado. Nunca deixar solto sobre a pista o material resultante da raspagem. Se possível, termine a compactação com um rolo de pneus, alisando bem a superfície. Aguardar a secagem do material da pista, para que esta se torne mais resistente, antes de liberar para tráfego pesado. Ocorrências extraordinárias: ________________________________________________________________________

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________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ Engº Sérgio Fuhrmeister Roessler – Consultor Fone (5591) 3244-1964 – E-mail [email protected] 44/117

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ECOLOPAVI – PAVIMENTO ECOLÓGICO Estabilizante Químico de Solos para Pavimentação ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________

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ECOLOPAVI – PAVIMENTO ECOLÓGICO Estabilizante Químico de Solos para Pavimentação

ESPECIFICAÇÕES DE SERVIÇOS DE PAVIMENTAÇÃO - Especificações Gerais para Obras Rodoviárias, Viárias Urbanas e Aeroportos

ESPECIFICAÇÕES DE SERVIÇOS DE PAVIMENTAÇÃO - INDICE

ES-P 01/05 Limpeza do Terreno 47/117

ES-P 02/05 Estabilização com Rachão 48/117

ES-P 03/05 Fornecimento de Solo 52/117

ES-P 04/05 Preparo e melhoria do Subleito 56/117

ES-P 05/05 Reforço do Subleito com Solo Selecionado 60/117

ES-P 06/05 Camadas de Solo Estabilizado Quimicamente 64/117

ES-P 07/05 Imprimações Betuminosas 72/117

ES P 08/05 Revestimento em Lama Asfáltica Grossa 76/117

ES-P 09/05 Tratamentos Superficiais Betuminosos 80/117

ES-P 10/05 Pré-misturado a Frio 86/117

ES-P 11/05 Pré-misturado a Quente 90/117

ES-P 12/05 Concreto Betuminoso Usinado a Quente 100/117

ES-P 13/05 Reparo de pavimentos danificados por abertura de valas 111/117

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ECOLOPAVI – PAVIMENTO ECOLÓGICO Estabilizante Químico de Solos para Pavimentação ET – P 01/05 – LIMPEZA DO TERRENO INTRODUÇÃO Esta especificação de serviço define os critérios que orientam os serviços de Limpeza do Terreno. 1. DESCRIÇÃO Os serviços aos quais se refere a presente especificação consistem na remoção de todo material impróprio superficial, para a construção de terraplenos ou de pavimentos, inclusive carga, transporte, descarga e espalhamento deste material, e compreendem também a mão-de-obra e os equipamentos indispensáveis à execução, em conformidade com esta especificação. Os materiais impróprios a serem removidos consistem de arbustos, vegetação rasteira, capim, incluindo as raízes e os solos vegetais que as envolvem, além de entulhos que a fiscalização determinar. Se o terreno tiver cobertura de grama ou capim, deverá ser realizada uma limpeza através da remoção do solo superficial, numa espessura mínima de 20 cm. 2. EQUIPAMENTO O conjunto de equipamentos deverá ser capaz de executar os serviços desta norma nos prazos fixados no cronograma contratual e deverá compreender, no mínimo: Caminhões para transporte dos materiais, com caçamba basculante; pá-carregadeira; motonivela-

dora e/ou trator de esteira; pequenas ferramentas, tais como pás, enxadas, garfos, rastelos, etc.

Outros equipamentos, desde que aprovados pela fiscalização, poderão ser utilizados. 3. EXECUÇÃO 3.1. A limpeza deverá ser realizada com motoniveladora e/ou trator de esteira, ou se possível, di-retamente com pá-carregadeira. O material impróprio resultante da limpeza deverá ser removido com a pá-carregadeira e caminhões basculantes. 3.2. O material resultante da limpeza, com a terra vegetal, será depositado em local conveniente-mente designado pela fiscalização e, se necessário, reservando-o para sua reutilização futura no restabelecimento da vegetação nas áreas sujeitas a tratamento de revestimento vegetal. 4. CONTROLE 4.1. Controle Genérico A principal atividade de controle para o serviço de limpeza será a inspeção visual, a qual deverá ser aplicada em todas as áreas. 5. OBSERVAÇÕES DE ORDEM GERAL a) Durante todo o tempo de duração dos serviços, até o recebimento do aterro ou camadas do pa-

vimento, eles deverão ser protegidos contra ação destrutiva das águas pluviais, do trânsito e de

outros agentes que possam danificá-los. A empreiteira será responsável por esta conservação b) Toda a sinalização de trânsito para eventuais desvios de tráfego ou interrupção de vias, exigi-das pela fiscalização visando a segurança do usuário, será de responsabilidade da empreiteira. 6. CRITÉRIO DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO 6.1. Medição Os serviços de limpeza do terreno serão medidos em metros quadrados sobre o plano horizontal de superfície na qual tenham sido efetivamente executados. 6.2. Pagamento No preço unitário do item 6.1., deverão estar incluídas todas as despesas de escavação, carga, transporte, descarga e espalhamento, bem como as de administração, despesas indiretas, encargos diversos, etc. 7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

7.1. Manual de Normas do DER/SP

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ECOLOPAVI – PAVIMENTO ECOLÓGICO Estabilizante Químico de Solos para Pavimentação ET – P 02/05 – ESTABILIZAÇÃO COM RACHÃO INTRODUÇÃO Esta especificação de serviço define os critérios da utilização do rachão para estabilização de sub-leitos, constituídos por solos moles, em obras de terraplenagem ou pavimentação. 1. DESCRIÇÃO Os serviços consistem no fornecimento, carga, transporte e descarga dos materiais, mão-de-obra e

equipamentos adequados, necessários à execução e ao controle de qualidade da camada de rachão,

em conformidade com esta norma, e com os detalhes executivos contidos no projeto. O Rachão é uma camada granular composta por agregados graúdos, naturais ou britados, preenchidos a seco por agregados miúdos. É constituído por uma camada de apoio e outra complementar. Na camada de apoio, os agregados penetram no solo mole até se obter uma certa estabilidade e não haver mais penetração. Sobre essa camada de apoio é executada uma camada complementar em que os agregados graúdos, que não penetram mais no solo mole, são preenchidos a seco por agregado miúdo. A estabilização é obtida a partir de ação mecânica enérgica de compactação. 2. MATERIAIS 2.1. Agregado Graúdo Os agregados deverão ser constituídos por produtos da britagem primária de rocha sã. Opcionalmente, poderão ser utilizados materiais pétreos naturais desmontados pela ação de lâmina e escarificador de trator de esteira. Em qualquer caso, deverão ser atendidas as seguintes condições gerais para o agregado graúdo empregado: a) Deverão ser constituídos de fragmentos duros, limpos e duráveis, livres de excesso de partículas lamelares ou alongadas, macias ou de fácil desintegração, e de outras substâncias ou contaminações prejudiciais; b) Quando submetidos à avaliação da durabilidade com solução de sulfato de sódio, em cinco ciclos, pelo método DNER DPT M 89-64, os agregados deverão apresentar perdas inferiores a 15%; c) Para o agregado retido na peneira de 2,00 mm (#10), a porcentagem de desgaste no ensaio de Abrasão Los Angeles, método ME-23/92 PMSP (NBR-6465), deverá ser inferior a 60%; d) O diâmetro máximo recomendado deverá estar compreendido entre 1/3 e 2/3 da espessura final de camada individual executada, não devendo superar a 200 mm (8"); e) Deverá ser evitada a utilização de agregado graúdo com quantidade apreciável de fração fina. Para tal, se necessário, a fração fina deverá ser separada com o emprego de peneira classificadora vibratória de 50 mm; f) É preferível a utilização de agregados de um só tamanho. 2.2. Agregado para Material de Enchimento O material de enchimento deverá ser constituído por finos resultantes de britagem, com as mesmas características físicas especificadas para o agregado graúdo (forma, resistência ao desgaste e isenção de impurezas), e que satisfaçam às seguintes faixas granulométricas:

PENEIRAS DE MALHAS QUADRADAS (EM-4 /PMSP) % EM PESO, QUE PASSA mm polegadas FAIXA I FAIXA II

25,4 1 100 - 19,1 3/4 90-100 100

9,5 3/8 50-85 65-100 2,0 # 10 25-50 35-70 0,074 # 200 2-15 2-20

3. EQUIPAMENTOS Todo equipamento deverá ser inspecionado pela fiscalização, devendo dela receber aprovação, sem o que, não será dada a autorização para o início dos serviços. O conjunto de equipamentos

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básicos para a execução da camada de rachão compreende: pá-carregadeira; caminhões Engº Sérgio Fuhrmeister Roessler – Consultor Fone (5591) 3244-1964 – E-mail [email protected] 48/117

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ECOLOPAVI – PAVIMENTO ECOLÓGICO Estabilizante Químico de Solos para Pavimentação basculantes; trator de esteira e/ou motoniveladora pesada; rolos compressores de rodas lisas, vibratórios ou estáticos; equipamentos e ferramentas complementares: pás, carrinhos de mão, marretas, vassourões ou vassouras mecânicas, etc. Outros equipamentos, a critério da fiscalização, poderão ser utilizados. 4. EXECUÇÃO 4.1. Considerações Gerais As seguintes considerações de ordem geral são aplicáveis à execução da camada de rachão: a) A camada de rachão não pode ficar confinada em hipótese alguma. Esta camada deve estar interligada a dispositivos de drenagem subterrânea, que permitam o livre escoamento de água da camada de rachão; b) A camada complementar de rachão sobre a camada de apoio deverá ter uma espessura compreendida entre 15 e 30 cm; c) Não é admitida a complementação da espessura desejada da camada pela adição excessiva do material de enchimento, sem o respectivo agregado graúdo. 4.2. Aplicação do Agregado Graúdo

4.2.1. Execução da Camada de Apoio a) A execução da camada de apoio com agregado graúdo inicia-se pelo carregamento do material nos depósitos ou pátios de estocagem da instalação de britagem. A operação de carga do material deverá ser procedida de forma criteriosa; b) Após a operação de carregamento e o transporte por meio de caminhões basculantes, faz-se o lançamento de camadas sucessivas de agregado graúdo sobre o solo mole através de pás- carregadeiras ou tratores de esteira, até que não haja afundamento ou acomodação desse agregado no solo mole; c) A camada de apoio poderá ter uma melhor acomodação do agregado através de passadas do rolo liso de 3 rodas de 10 a 12 ton. A camada de apoio será considerada apta a receber a camada complementar quando o rolo compactador não causar mais deformação longitudinal ou recalques excessivos; d) Após essa condição, os vazios do agregado graúdo, não preenchidos com solo mole, deverão ser preenchidos com material de enchimento. 4.2.2. Execução da Camada Complementar a) A execução da camada complementar com agregado graúdo inicia-se pelo carregamento do material nos depósitos ou pátios de estocagem da instalação de britagem, de forma similar à execução da camada de apoio; b) Após a operação de carregamento e o transporte por meio de caminhões basculantes, faz-se o espalhamento em uma camada de espessura homogênea, uniformemente solta sobre a camada de apoio recém executada. O espalhamento será feito com a motoniveladora pesada, devendo ser evitados processos que provoquem segregação do material, excessos, etc; c) Após o espalhamento do agregado graúdo, poderão ser necessárias as seguintes correções:

c.1) Remoção de fragmentos alongados, lamelares ou de tamanho excessivo, visíveis na superfície, e sua substituição por agregado graúdo representativo e de boa qualidade;

c.2) Correção de pontos com excesso ou deficiência de material, após verificação do greide e seção transversal com cordéis, gabaritos, etc. No caso de existir deficiência de material, utilizar sempre agregado graúdo representativo e de boa qualidade, sendo vedado o uso de agregado miúdo. d) Efetuadas as correções necessárias, e previamente ao lançamento do material de enchimento, poderá ser obtida uma melhor acomodação do agregado graúdo através de compressão com rolo liso sem vibração. 4.3. Operações de Enchimento e Travamento a) O material de enchimento, obedecendo a uma das faixas granulométricas especificadas, e o mais seco possível, será espalhado pelas motoniveladoras, em quantidade suficiente para preen-cher os vazios do agregado graúdo; b) A aplicação do material de enchimento deverá ser feita em tantas vezes quantas necessárias

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para se obter um bom preenchimento, evitando-se o excesso superficial; c) A compactação enérgica da camada será realizada com rolo tandem de 10 a 12 toneladas ou, de preferência, rolo liso vibratório;

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ECOLOPAVI – PAVIMENTO ECOLÓGICO Estabilizante Químico de Solos para Pavimentação d) Nos trechos em tangente, a compactação deverá sempre partir dos bordos para o eixo, e, nas curvas, do bordo interno para o bordo externo;

e) Em cada passada, o equipamento utilizado deverá recobrir, ao menos, a metade da faixa anterior-mente comprimida; f) Logo após se obter a cobertura completa da área a ser comprimida, deverá ser feita uma nova verificação do greide e da seção transversal, efetivando-se as correções necessárias, normalmente de dois tipos:

f.1) Deficiência de finos: processa-se o espalhamento da 2a

camada de material de enchimento, devendo ser empregado apenas agregado miúdo para possibilitar melhor e mais compatível trava-mento;

f.2) Excesso de finos: processa-se a sua necessária remoção através de meios manuais ou mecânicos, utilizando-se ferramentas auxiliares (enxada, pá, rastelo, carrinho de mão e vassoura mecânica); g) A compressão será dada como concluída quando desaparecerem as ondulações à frente do rolo e a camada se apresentar estável e compacta. 5. CONTROLE 5.1. Controle Tecnológico dos Materiais Este controle abrange os ensaios e determinações para verificar se as condições dos materiais estão sendo atendidas. Serão procedidos os seguintes ensaios: a) Um ensaio de granulometria pelo método ME-20/92 PMSP (NBR-7217) do material de

enchimento, a cada 800 m² de pista, e no mínimo, dois ensaios por dia de trabalho;

b) Um ensaio de abrasão "Los Angeles", método ME-23/92 PMSP (NBR-6465), e de durabilidade pelo método DNER DPT M 89-64, do agregado graúdo, sempre que, visivelmente, forem observadas alterações que possam influir na qualidade do agregado. 5.2. Controle de Execução

5.2.1 Controle Genérico a) A principal atividade de controle, para o serviço de rachão, será a inspeção visual, que deverá ser realizada em todas as etapas, ou seja: - nos estoques de agregados; - na operação de carregamento; - nas operações de pista, como espalhamento, compactação e acabamento. b) A verificação da eficiência da compactação da camada complementar deverá ser feita com a colo-cação, à frente do rolo liso compactador, de uma pedra de tamanho razoável, avaliando-se o efeito da passagem do rolo sobre a pedra e sobre a camada executada; c) As condições de enchimento dos vazios do agregado graúdo e o travamento da camada complementar serão verificadas pela abertura de poços de inspeção, à razão de um poço a cada 70 m de pista. Os poços abertos serão preenchidos com material representativo e compactado mecanicamente. 5.2.2. Controle Geométrico e de Acabamento a) Controle de Espessura Após a execução da camada, proceder-se-á à verificação da seção transversal, através de nivela- mento topográfico. b) Controle de Acabamento da Superfície As condições de acabamento da superfície serão apreciadas pela fiscalização, em bases visuais. 5.3. Controle de Recebimento 5.3.1. Recebimento Baseado no Controle Tecnológico Os serviços executados serão aceitos, sob o ponto de vista tecnológico, desde que sejam atendidas as seguintes tolerâncias: a) As granulometrias dos materiais utilizados obedeçam a uma das faixas granulométricas preconizadas; b) Os valores individuais obtidos nos ensaios de Abrasão "Los Angeles" e durabilidade atendam aos limites especificados no item 2.

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5.3.2. Recebimento com Base no Controle de Execução Genérico Engº Sérgio Fuhrmeister Roessler – Consultor Fone (5591) 3244-1964 – E-mail [email protected] 50/117

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ECOLOPAVI – PAVIMENTO ECOLÓGICO Estabilizante Químico de Solos para Pavimentação Para que o serviço seja aceito, deverão ser obedecidos os seguintes aspectos, avaliados em bases visuais, pela fiscalização: a) As condições de estocagem dos agregados deverão ser consideradas satisfatórias, tendo em vista:

a.1) A não contaminação com materiais estranhos; a.2) A adequada separação entre os depósitos de agregados correspondentes às diversas

bitolas produzidas. b) A operação de carregamento dos materiais estocados, pela ação da pá-carregadeira, deverá ser procedida de forma criteriosa, em particular para os agregados graúdos que contenham alguma presença de finos. Com relação a este aspecto, deverão ser evitadas as zonas do depósito de agre-gado graúdo que contenham:

b.1) Alta concentração de finos; b.2) Fragmentos lamelares ou fragmentos equigranulares de diâmetros intermediários, ambos

de difícil "travamento". c) A compactação será julgada eficiente, e conseqüentemente será aceita, se com a passagem do rolo liso compactador constatar-se que não houve penetração de uma pedra de tamanho razoável, colocada sobre a camada. 6. OBSERVAÇÕES DE ORDEM GERAL a) Durante todo o tempo que durar a construção, até o recebimento Da camada acabada de rachão, os materiais e os serviços serão protegidos contra ação destrutiva das águas pluviais, do trânsito e de outros agentes que possam danificá-los. A empreiteira será responsável por esta conservação; b) Toda a sinalização de trânsito, para eventuais desvios de tráfego ou interrupção de vias, exigi-da pela fiscalização visando a segurança do usuário, será de responsabilidade da empreiteira. 7. CRITÉRIO DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO 7.1. Medição a) A camada complementar de rachão, executada e recebida na forma descrita, será medida por metro cúbico executado e segundo a seção transversal de projeto; b) A camada de apoio será medida por metro cúbico de agregado graúdo lançado medido no caminhão. 7.2. Pagamento O pagamento será feito após a aceitação da medição dos serviços executados, com base no preço unitário contratual, o qual representará a compensação integral para todas as operações, transportes, materiais, perdas, mão-de-obra, equipamentos, encargos e outros gastos eventuais necessários à completa execução dos serviços. 8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 8.1. Manual de Normas do DER/PR 8.2. Manual de Normas do DNIT 8.3. Especificações de Serviços de Pavimentação SFR/sfr

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ECOLOPAVI – PAVIMENTO ECOLÓGICO Estabilizante Químico de Solos para Pavimentação ES-P 03/05 – FORNECIMENTO DE SOLO INTRODUÇÃO Esta especificação de serviço define os critérios que orientam o Fornecimento, Escavação, Transpor-te e Compactação de solo selecionado para terraplenagem. 1. DESCRIÇÃO Os serviços aos quais se refere a presente especificação consistem no Fornecimento, Escavação, Carga, Transporte, Descarga e Compactação do Solo Selecionado, e compreendem também a mão-de-obra e os equipamentos indispensáveis à execução dos serviços, em conformidade com esta especificação e com os detalhes executivos contidos no projeto. 2. MATERIAIS Os solos empregados devem ser isentos de matéria orgânica e impurezas, e possuir características superiores ou similares às do solo da superfície que irá receber o aterro, sendo imprescindível que: a) Possuam índice de Suporte Califórnia, na energia normal, no mínimo igual ao da superfície que irá receber o aterro; b) Possuam expansão máxima de 1%, medida com sobrecarga de 4,5 Kg. 3. EQUIPAMENTO O conjunto de equipamentos deverá ser capaz de executar os serviços desta norma, nos prazos fixados no cronograma contratual, e deverá compreender, no mínimo: Caminhões para transporte dos materiais, com caçamba basculante; pá-carregadeira; motonivela-dora; irrigadeira de no mínimo 6.000 litros, equipada com moto-bomba, capaz de distribuir água sob pressão regulável e uniformemente; pulvimisturadora rebocável ou auto-propelida, ou grade de discos; escarificador e grade de disco equipados com dispositivos para controle da profundida-de de trabalho; rolos compactadores capazes de produzir o grau de compactação e o acabamento especificado; compactador vibratório portátil ou sapos mecânicos; régua de madeira ou metálica, com arestas vivas e 3,0 metros de comprimento; pequenas ferramentas, tais como pás, enxadas, garfos, rastelos, etc. Outros equipamentos, desde que aprovados pela fiscalização, poderão ser utilizados. 4. EXECUÇÃO 4.1. Condições Físicas da Superfície de Apoio a) Deve ser executada a limpeza do terreno de fundação do aterro, produzindo uma superfície que esteja de acordo com a especificação ES-P 01/05 – Limpeza do terreno; b) Mediante ordem da fiscalização, os serviços de aterro poderão ser precedidos de escavação, visando:

b.1) Formar degraus de apoio, se o terreno de fundação for inclinado e houver risco de escorregamento;

b.2) Formar degraus de apoio no talude de aterro, em caso de alargamento de aterros antigos. c) O teor de umidade deverá ser menor do que o teor de umidade ótimo de compactação da camada

superficial do sub-leito mais 3%. Se o teor de umidade for superior, a camada deverá ser

aerada até que as condições de umidade satisfaçam ao limite indicado; d) O grau de compactação da camada de apoio do aterro deverá ser superior a 95%, com referência à densidade máxima do Proctor Normal. As áreas cujos graus de compactação forem inferiores ao limite mínimo necessário deverão ser escarificadas e compactadas até ser atingida a densidade desejada, antes da execução da primeira camada de aterro. 4.2. Distribuição a) Não será permitida a execução dos serviços em dias de chuva; b) A empreiteira executará as operações construtivas, de modo a evitar que os aterros ultrapassem as dimensões do projeto. A aplicação de material destinado ao aterro, fora dos seus

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limites, para quaisquer fins, tal como regularização do terreno, poderá ser executada, desde que autorizada pela fiscalização;

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ECOLOPAVI – PAVIMENTO ECOLÓGICO Estabilizante Químico de Solos para Pavimentação c) Desde as primeiras camadas do aterro, o material deverá ser distribuído uniformemente, em camadas de no máximo 20 centímetros de espessura de material solto; d) O material importado será distribuído uniformemente sobre o sub-leito, devendo ser destorroado nos casos de correção de umidade, até que pelo menos 60% do total em peso, excluído o material graúdo, passe na peneira 4,8 mm (# 4); e) Caso o teor de umidade de compactação não esteja dentro do limite [hót 2%], sendo "hót" o teor ótimo determinado pelo ensaio de compactação executado de acordo com método ME-07/92 PMSP (NBR-7182), na energia normal, proceder às seguintes operações:

e.1) No caso do teor ser superior, proceder-se-á à aeração do mesmo com equipamento adequado, até reduzi-lo àquele limite;

e.2) No caso do teor de umidade ser inferior, será procedida a irrigação até alcançar aquele valor. Concomitantemente com a irrigação, deverá ser executada a homogeneização do material a fim de garantir a uniformidade da umidade em toda a camada. f) O material umedecido e homogeneizado será distribuído de forma regular e uniforme em toda a largura do leito, de tal forma que, após a compactação, sua espessura não exceda 15 cm; g) A execução de camadas com espessura compactada superior a 15 cm, só será permitida pela fiscalização desde que se comprove que o equipamento empregado seja capaz de compactar em espessuras maiores, de modo a garantir a uniformidade do grau de compactação em toda a profundidade da camada. 4.3. Compactação e Acabamento a) A compactação deverá ser realizada com equipamentos adequados ao tipo de solo, tais como rolo pé-de-carneiro, pneumático ou vibratório, e deverá progredir das bordas para o centro nos trechos retos, e da borda mais baixa para a mais alta nas curvas, paralelamente ao eixo da faixa a ser implantada; b) Concluída a compactação do aterro, sua superfície deverá ser conformada com motoniveladora de modo que assuma a forma determinada pela seção transversal e demais elementos do projeto. Após obter seu acabamento através de equipamentos adequados, sua superfície final deve se apresentar isenta de partículas soltas e sulcos. 5. CONTROLE 5.1. Controle Tecnológico do Solo Utilizado na Execução da Camada de Aterro O solo deverá obedecer aos seguintes requisitos:

CBRA CBRproj

Expansão < 1%; onde:

CBRproj : valor do suporte determinado no projeto para o aterro; CBRA: valor do CBR obtido para o solo do aterro.

Caso estas condições não sejam atendidas, a fiscalização deverá suspender os serviços. 5.2. Controle de Execução

5.2.1. Controle Geotécnico a) Três ensaios de compactação pelo método ME-07/92 PMSP (NBR-7182), na energia normal, para cada jazida de solo a ser utilizada no aterro, para determinação dos seguintes parâmetros: . massa específica aparente seca máxima ( máx.); . umidade ótima (hót). No caso de ser observada a mudança das características do solo ao longo da exploração da jazida, proceder à execução de novos ensaios, para cada variação do solo. b) Determinação do teor de umidade pelo método ME-10/92 PMSP (DNER DPT M 52-64), com umidímetro Speedy ou similar, em cada camada, à razão de uma determinação para cada 400

m² de pista, ou no mínimo 3 determinações em amostras representativas de toda a espessura

da camada, e colhidas após conclusão das operações de umedecimento e homogeneização, para decidir se é possível iniciar a compactação; c) Determinação da massa específica aparente seca, obtida "in situ", pelo processo do frasco de areia e segundo o método ME-12/92 PMSP (DNER DPT M 92-64) , em amostras retiradas na

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profundidade de, no mínimo, 75% da espessura da camada, à razão de, no mínimo, uma

determinação para cada 800 m² de extensão de camada compactada ou no mínimo 3 determinações.

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ECOLOPAVI – PAVIMENTO ECOLÓGICO Estabilizante Químico de Solos para Pavimentação 5.2.2. Controle Geométrico a) Determinação das cotas do eixo longitudinal do aterro, com medidas a cada 20 m; b) Determinação das cotas de projeto das bordas das seções transversais do aterro, com medidas a cada 20 m. 5.2.3. Controle de Recebimento O aterro executado de conformidade com esta especificação será recebido quando: 5.2.3.1. Recebimento com Base no Controle Tecnológico da Camada Executada a) O teor de umidade da camada executada deverá ser igual ou inferior ao teor ótimo (hót) de com-pactação, obtido na energia de projeto, mais 2% (hót + 2%); b) O grau de compactação, calculado a partir dos resultados obtidos nos ensaios referidos no item 5.2. alínea, a) e c), deverá atender os seguintes requisitos:

- não for obtido nenhum valor menor que 100%; ou - atender estatisticamente à seguinte condição:

X K S 100% onde: X : média aritmética dos graus de compactação obtidos; S : desvio padrão; K : Coeficiente indicado na folha 54/117, em função do número N de elementos da

amostra, no mínimo igual a 3. Os trechos do aterro que não se apresentarem devidamente compactados, deverão ser escarificados e os materiais pulverizados, e, após corrigida a umidade, recompactados. 5.2.3.2. Recebimento Com Base no Controle Geométrico As cotas de projeto do eixo longitudinal do aterro não deverão apresentar variações superiores a 1,5 cm. 6. OBSERVAÇÕES DE ORDEM GERAL a) Durante todo o tempo de duração da construção, até o recebimento do aterro, os materiais e os serviços serão protegidos contra ação destrutiva das águas pluviais, do trânsito e de outros agentes que possam danificá-los. A empreiteira será responsável por esta conservação; b) Toda a sinalização de trânsito para eventuais desvios de tráfego ou interrupção de vias, exigida

pela fiscalização visando a segurança do usuário, será de responsabilidade da empreiteira. 7. CRITÉRIO DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO 7.1. Medição O aterro de solo importado, devidamente acabado e na espessura determinada pelo projeto, será medido e pago pelo preço unitário de metro cúbico executado. 7.2. Pagamento No preço unitário deverão estar incluídas todas as despesas de aquisição, escavação, carga, transporte, descarga, espalhamento e compactação, bem como as de administração, despesas indiretas, encargos diversos, etc.

VALOR DO COEFICIENTE K Para controle estatístico do grau de compactação

N K N K N K

3 1,05 10 0,77 30 0,66 4 0,95 12 0,75 40 0,64 5 0,89 14 0,73 50 0,63 6 0,85 16 0,71 100 0,60 7 0,82 18 0,70 0,52 8 0,80 20 0,69

9 0,78 25 0,67

Condição necessária:

X K S 100%

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ECOLOPAVI – PAVIMENTO ECOLÓGICO onde:

N X

i

X i 1 N

N - número de elementos da amostra Xi - valores individuais da amostra.

8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 8.1. Manual de Normas do DER/SP 8.2. Manual de Normas do DNIT 8.3. Especificações de Serviços de Pavimentação

Estabilizante Químico de Solos para Pavimentação

N

( Xi X )2

S i 1

( N 1)

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ECOLOPAVI – PAVIMENTO ECOLÓGICO Estabilizante Químico de Solos para Pavimentação ES-P 04/05 – PREPARO E MELHORIA DO SUB-LEITO INTRODUÇÃO Esta especificação de serviço define os critérios de execução do Preparo e Melhoria do Sub-leito do Pavimento. 1. DESCRIÇÃO A presente especificação compreende as operações necessárias para a execução do Preparo e Melhoria do Sub-leito do Pavimento, que consiste nos serviços de terraplenagem, através de cortes e aterros com até 40 cm de espessura, e a conformação e compactação da camada final. Visa à obtenção da superfície final do sub-leito em condições adequadas para receber as demais camadas do pavimento, obedecendo às condições geométricas caracterizadas pelo alinhamento, perfis e seções transversais do projeto. 2. MATERIAIS Nos aterros, os solos a serem utilizados deverão ter características uniformes e possuir qualidades iguais ou superiores às do material do sub-leito existente. Em nenhum caso será admitida a utilização de solos turfosos, micáceos ou que contenham substâncias orgânicas, ou que apresentem expansão superior a 1%. Estas exigências não eximirão as firmas empreiteiras das responsabilidades futuras com relação às condições mínimas de resistência e estabilidade a que o solo deverá satisfazer. 3. EQUIPAMENTO O conjunto de equipamentos deverá ser capaz de executar os serviços desta norma nos prazos fixados no cronograma contratual e deverá compreender, no mínimo: caminhões para transporte dos materiais, com caçamba basculante; pá-carregadeira; motoniveladora; irrigadeira de no mínimo 6.000 litros, equipada com moto bomba, capaz de distribuir água sob pressão regulável e uniformemente; pulvimisturadora rebocável ou auto-propelida; escarificador e grade de discos equipados com dispositivos para controle da profundidade de trabalho; rolo compactador compatível com as características do material a ser compactado, capaz de produzir o grau de compactação e o acabamento especificado; compactador vibratório portátil ou sapos mecânicos; régua de madeira ou metálica, com arestas vivas e 3,0 metros de comprimento, e pequenas ferramentas, tais como pás, enxadas, garfos, rastelos, etc. Outros equipamentos, desde que aprovados pela fiscalização, poderão ser utilizados. 4. EXECUÇÃO 4.1 Condições Físicas da Camada de Apoio a) Quando a elevação do greide se fizer em aterro com menos de 20 cm de espessura, a superfície do leito existente deverá ser previamente escarificada, de maneira a garantir uma perfeita ligação com a camada a ser executada. b) A camada inferior ao sub-leito que será preparado não pode estar com excesso de umidade. Se o teor de umidade da superfície for superior a 3% em relação à umidade ótima, a camada superficial deverá ser escarificada para secar até que as condições de umidade satisfaçam o limite indicado. Se essa umidade for causada por contribuição do lençol freático, deverá ser executada uma drenagem profunda antes da realização do Preparo e Melhoria do Sub-leito. 4.2 Condições Gerais A terraplenagem do sub-leito, limitada lateralmente, na maioria das vezes, pelas faces contínuas das sarjetas, consistirá em serviços de corte, carga, transporte, descarga e aterro, assim como da substituição de materiais instáveis por materiais apropriados, de acordo com o projeto do pavimento. 4.3. Compactação 4.3.1. Os serviços de compactação deverão obedecer às seguintes operações: a) Determinação da massa específica aparente seca máxima e do teor de umidade ótimo do material a ser compactado, obtido em ensaio de compactação na energia normal, de

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conformidade com o método ME-07/92 PMSP (NBR-7182); b) Compactação do material com equipamentos adequados; Engº Sérgio Fuhrmeister Roessler – Consultor Fone (5591) 3244-1964 – E-mail [email protected] 56/117

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ECOLOPAVI – PAVIMENTO ECOLÓGICO Estabilizante Químico de Solos para Pavimentação c) Controle da massa específica aparente seca máxima alcançada, a fim de comprovar se o material foi devidamente compactado. 4.3.2. No caso de cortes, deverão ser atendidos os seguintes requisitos: a) A camada superficial final do sub-leito, resultante após o corte, deverá ser escarificada e destorroada, numa espessura mínima de 15 cm, até que o solo apresente pelo menos 60% do total em peso passando pela peneira 4,8 mm (# 4), excluído o material graúdo; b) Caso o teor de umidade do material destorroado seja superior em 2% ao teor ótimo determinado

pelo ensaio de compactação executado de acordo com o método ME-07/92 PMSP (NBR-7182),

proceder à aeração do mesmo com equipamento adequado, até reduzi-lo àquele limite. Se o teor de

umidade do solo destorroado for inferior em mais de 2% ao teor ótimo de umidade acima referido,

será procedida a irrigação até alcançar aquele valor. Concomitantemente com a irrigação, deverá ser executada a homogeneização do material a fim de garantir a uniformidade da umidade; c) O material aerado ou umedecido, e homogeneizado em toda a largura do leito deverá, após a compactação, ter uma espessura da ordem de 15 cm. 4.3.3. No caso de aterros, deverão ser atendidos os seguintes requisitos: a) O solo importado para o aterro será distribuído uniformemente sobre o sub-leito, devendo ser destorroado, nos casos de correção de umidade, até que pelo menos 60% do total em peso, excluído o material graúdo, passe na peneira 4,8 mm (# 4); b) Para o ajuste do teor de umidade do material destorroado procede-se como no item 4.3.2., al. b). c) O material aerado ou umedecido, e homogeneizado, será distribuído de forma regular e uniforme em toda a largura do leito, de tal forma que, após a compactação, sua espessura esteja compreendida entre 10 e 15 cm; d) A execução de camada com espessura superior a 15 cm. só será permitida pela fiscalização desde que se comprove que o equipamento empregado seja capaz de compactá-la em espessuras maiores, de modo a garantir a uniformidade do grau de compactação mínimo exigido em toda a espessura da camada, até o máximo de 20 cm. 4.3.4. Processo de Compactação a) A compactação deverá ser realizada com equipamentos adequados ao tipo de solo, tais como rolo pé-de-carneiro, pneumático ou vibratório, e deverá progredir das bordas para o centro nos trechos retos, e da borda mais baixa para a mais alta nas curvas, sempre paralelamente ao eixo; b) Para auxiliar a compactação, no caso em que não haja rolo de pneus de pressão variável no canteiro, recomenda-se passar com caminhões carregados sobre as bordas, próximo às sarjetas. Esse procedimento permite identificar áreas mal compactadas, que apresentariam problemas após o término da construção do pavimento. c) Sugere-se o uso de compactadores tipo pé-de-carneiro, estático ou vibratório, quando o solo a ser compactado tiver características argilosas. No caso de solos siltosos e arenosos, recomenda-se o uso de rolo pneumático e/ou liso vibratório. 4.4. Conformação e Acabamento a) Concluída a compactação do sub-leito, a superfície deverá ser conformada com motoniveladora, de modo que assuma a forma determinada pela seção transversal e demais elementos do projeto. No caso de pavimento de macadame evitar lamelas de complementação. b) O acabamento da superfície deverá ser obtido com equipamentos tipo rolo pneumático de pressão

variável e/ou rolo liso, até que se apresente lisa, sem sulcos e isenta de partículas soltas. 5. CONTROLE 5.1. Controle de Execução a) Um ensaio de compactação do solo a ser efetuado pelo método ME-07/92 PMSP (NBR-7182),

com energia normal, a cada 400 m² de pista, com um mínimo de 3 ensaios para cada trecho, ou para

cada jazida de solo a ser utilizada, para determinação dos seguintes parâmetros: - Massa específica aparente seca máxima ( máx) e umidade ótima (hót). b) Determinação do teor de umidade pelo método ME-10/92 PMSP (DNER DPT M 52-64), com

umidímetro Speedy, em cada camada, à razão de uma determinação para cada 400 m2 de pista,

ou no mínimo três determinações em cada trecho, com amostras representativas de toda a

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espessura da camada, e coletadas após a conclusão do umedecimento e da homogeneização, para decidir se é possível iniciar a compactação; Engº Sérgio Fuhrmeister Roessler – Consultor Fone (5591) 3244-1964 – E-mail [email protected] 57/117

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ECOLOPAVI – PAVIMENTO ECOLÓGICO Estabilizante Químico de Solos para Pavimentação c) Determinação da massa específica aparente do solo "in situ", com emprego do frasco de areia, pelo método ME 12/92 PMSP (DNER DPT M 92-64), com amostras retiradas na profundidade de, no mínimo, 75% da espessura da camada, à razão de, no mínimo, uma determinação para cada

400m² de camada compactada, ou no mínimo três determinações para cada trecho.

5.2. Controle Geométrico O controle geométrico deverá atender: a) Determinação das cotas de eixo longitudinal do sub-leito, com medidas a cada 20 m; b) Determinação das cotas de projeto das bordas das seções transversais do sub-leito, com medidas a cada 20 m. 5.3. Controle de Recebimento O preparo do sub-leito, executado de conformidade com esta especificação será recebido quando atender os requisitos a seguir: 5.3.1. Recebimento com Base no Controle Tecnológico da Camada Executada a) O teor de umidade da camada executada deverá ser igual ou inferior ao teor ótimo (hót) de compactação, obtido na energia de projeto, mais 2% (hót + 2%); b) O grau de compactação, calculado a partir dos resultados obtidos nos ensaios referidos no item

5.1. alíneas a) e c), deverá atender aos seguintes requisitos: - não for obtido nenhum valor menor que 100%, ou - atender estatisticamente à seguinte condição:

X K S 100% onde: X :

média aritmética dos graus de compactação obtidos; S : desvio padrão; K : coeficiente constante da Tabela da folha 59/117.

Os trechos do sub-leito que não se apresentarem devidamente compactados, deverão ser escarificados, e os materiais pulverizados e recompactados. 5.3.2. Recebimento Com Base no Controle Geométrico a) As cotas do eixo longitudinal do sub-leito não deverão apresentar variações superiores a 1,5 cm, em relação às cotas de projeto; b) As cotas das bordas das seções transversais do sub-leito não deverão apresentar variações superiores a 1 cm, em relação às cotas de projeto. 6. OBSERVAÇÕES DE ORDEM GERAL a) Durante todo o tempo de duração da construção, até o recebimento da melhoria do sub-leito, os

materiais e os serviços serão protegidos contra a ação destrutiva das águas pluviais, do trânsito e de

outros agentes que possam danificá-los. A construtora é responsável por esta conservação;

b) A melhoria do sub-leito não deve ser submetida à ação direta das cargas e da abrasão do trânsito. No entanto, a fiscalização poderá autorizá-lo, a seu critério, caso os danos que venham a serem causados à superfície acabada não prejudiquem a qualidade da camada do pavimento que será construída sobre a melhoria em questão; c) Toda a sinalização de trânsito para eventuais desvios de tráfego ou interrupções de vias, exigida pela fiscalização visando à segurança do usuário, será de responsabilidade da empreiteira. 7. CRITÉRIO DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO 7.1. Medição a) Quando os cortes e aterros tiverem espessuras iguais ou inferiores a 40 cm, a totalidade dos serviços de Preparo e Melhoria do Sub-leito será paga por metro quadrado executado. b) Quando os aterros ou cortes tiverem espessuras superiores a 40 cm, os serviços de Preparo e Melhoria do Sub-leito serão pagos por metro quadrado executado, acrescido do volume das camadas de aterro ou dos cortes que excederem aos 40 cm, que será pago separadamente como serviço de terraplenagem. 7.2. Pagamento No preço unitário deverão estar incluídas todas as despesas de aquisição, escavação, carga, transporte, descarga, espalhamento e compactação, bem como as de administração, despesas

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indiretas, encargos diversos, etc. Engº Sérgio Fuhrmeister Roessler – Consultor Fone (5591) 3244-1964 – E-mail [email protected] 58/117

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VALOR DO COEFICIENTE "K" Para controle estatístico do grau de compactação

N K N K N K

3 1,05 10 0,77 30 0,66 4 0,95 12 0,75 40 0,64 5 0,89 14 0,73 50 0,63 6 0,85 16 0,71 100 0,60 7 0,82 18 0,70 0,52 8 0,80 20 0,69 - - 9 0,78 25 0,67 - -

Condição necessária:

X K S 100%

onde:

X

N - número de elementos da amostra; Xi - valores individuais da amostra;

8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 8.1. Manual de Normas do DER/SP 8.2. Manual de Normas do DNIT 8.3. Especificações de Serviços de Pavimentação

N X i

i 1

N

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ECOLOPAVI – PAVIMENTO ECOLÓGICO Estabilizante Químico de Solos para Pavimentação ES-P 05/05 – REFORÇO DO SUB-LEITO INTRODUÇÃO Esta especificação de serviço define os critérios que orientam a execução de Reforço do Sub-leito, em pavimentos. 1. DESCRIÇÃO 1.1. Os serviços aos quais se refere a presente especificação consistem no fornecimento, carga, transporte e descarga do solo selecionado, ou adição do estabilizante químico ECOLOPAVI ao solo local, e compreendem também a mão-de-obra e os equipamentos indispensáveis à execução e ao controle de qualidade do reforço, de conformidade com esta especificação e detalhes executivos contidos no projeto. 1.2. Reforço de sub-leito é uma camada constituída de material natural proveniente de jazidas, ou resultante da estabilização química do solo local, conforme ES P 06 – Camadas de solo estabili-zado quimicamente, que apresente estabilidade e durabilidade quando adequadamente compac-tada. 2. MATERIAIS Os solos empregados devem ser isentos de matéria orgânica e impurezas e possuir características superiores às do material do sub-leito, sendo imprescindível que: a) Possuam Índice de Suporte Califórnia, na energia normal, determinado pelo ensaio ME-09/92 PMSP (NBR-9895), superior ao do sub-leito; b) Possuam expansão máxima de 1%, medida com sobrecarga de 4,5 Kg; 3. EQUIPAMENTO O conjunto de equipamentos deverá ser capaz de executar os serviços desta norma nos prazos fixados no cronograma contratual e deverá compreender, no mínimo: Caminhões para transporte dos materiais, com caçamba basculante; pá-carregadeira; motoniveladora; irrigadeira de no mínimo 5.000 litros, equipada com moto-bomba, capaz de distribuir água sob pressão regulável e uniformemente; pulvimisturadora rebocável ou auto-propelida; escarificador e grade de discos, equipados com dispositivos para controle da profundidade de trabalho; rolo compactador compatível com as características do material a ser compactado, capaz de atingir o grau de compactação e o acabamento especificado; compactador vibratório portátil ou sapos mecânicos; régua de madeira ou metálica, com arestas vivas e três metros de comprimento; pequenas ferramentas, tais como pás, enxadas, garfos, rastelos, etc. Outros equipamentos poderão ser utilizados, desde que aprovados pela fiscalização. 4. EXECUÇÃO 4.1. Condições Físicas do Sub-leito a) O sub-leito, sobre o qual será executada a camada de reforço, deverá ter sido preparado de acordo com as condições fixadas pela ES-P 04/05 – Preparo e melhoria do sub-leito; b) Caso a execução da camada reforço com solo selecionado, ou estabilizado quimicamente, não se efetue logo após a execução do preparo do sub-leito, e de modo especial, quando o mesmo esteve exposto às chuvas, devem ser efetuadas no sub-leito as seguintes determinações: - Teor de umidade, que deverá ser menor do que o teor de umidade ótimo de compactação da camada superficial do sub-leito mais 3%. Se o teor de umidade for superior, a camada deverá secar até que as condições de umidade satisfaçam o limite indicado; - Grau de compactação, que deverá atender as exigências indicadas no controle de recebimento da ES-P 04/05 – Preparo e melhoria do sub-leito. As áreas, cujos graus de compactação forem inferiores ao limite mínimo especificado, deverão ser reconstruídas antes da execução da camada de solo selecionado. c) Eventuais defeitos da superfície da camada do sub-leito deverão ser necessariamente reparados antes da execução da camada de reforço. Essa superfície deverá estar perfeitamente limpa e desempenada antes da execução do reforço. 4.2. Considerações Gerais As seguintes recomendações de ordem geral são aplicadas à execução da camada de reforço:

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a) Não será permitida a execução dos serviços durante dias de chuva; b) O confinamento lateral da camada de reforço é dado pela "caixa existente", na profundidade correspondente à sua posição.

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ECOLOPAVI – PAVIMENTO ECOLÓGICO Estabilizante Químico de Solos para Pavimentação 4.3. Mistura, Distribuição e Compactação a) O material importado será distribuído uniformemente sobre o sub-leito, devendo ser destorroado até que pelo menos 60% do total em peso, excluído o material graúdo, passe na peneira 4,8 mm (nº 4); b) Caso o teor de umidade do material destorroado seja superior em 2% ao teor ótimo determinado pelo ensaio de compactação executado de acordo com o método ME-07/92 PMSP (NBR-7182), proceder-se-á à aeração do mesmo com equipamento adequado, até reduzi-lo àquele limite; c) Se o teor de umidade do solo destorroado for inferior em mais de 2% ao teor ótimo de umidade acima referido, será procedida a irrigação até alcançar aquele valor. Concomitantemente com a irrigação, deverá ser executada a homogeneização do material a fim de garantir uniformidade de umidade; d) O material umedecido e homogeneizado será distribuído de forma regular e uniforme em toda a largura do leito de tal forma que, após a compactação, sua espessura não exceda a 15 cm; e) A execução de camadas com espessura superior a 15 cm só será permitida pela fiscalização desde que se comprove que o equipamento empregado seja capaz de compactar espessuras maiores, de modo a garantir a uniformidade do grau de compactação em toda a espessura da camada. 4.4. Compactação e Acabamento a) A compactação deverá ser realizada com o uso de equipamentos adequados ao tipo de solo, tais como rolo pé-de-carneiro, pneumáticos ou vibratório, e deverá progredir das bordas para o centro nos trechos retos, e da borda mais baixa para a mais alta nas curvas, paralelamente ao eixo da faixa a ser pavimentada, com sobreposição de cobertura de pelo menos metade da passada anterior. b) Para auxiliar a compactação, no caso em que não se tenha rolo de pneus de pressão variável no canteiro, recomenda-se passar com caminhões carregados sobre as bordas próximo às sarjetas. Esse procedimento permite identificar áreas mal compactadas, que apresentarão defeitos após o término da construção do pavimento; c) Concluída a compactação do reforço, sua superfície deverá ser regularizada com motoniveladora, de modo que assuma a forma determinada pela seção transversal e demais elementos do projeto, sendo seu acabamento obtido através de equipamento adequado até que se apresente lisa e isenta de partículas soltas e sulcos. 5. CONTROLE 5.1. Controle tecnológico do solo utilizado na execução da camada de reforço O solo deverá obedecer aos seguintes requisitos:

CBRr > CBRproj Expansão < 1%

onde: CBRproj: valor do suporte indicado no projeto para o reforço; CBRr: valor do CBR obtido para o solo do reforço.

Caso estas condições não sejam atendidas, a fiscalização deverá suspender os serviços. 5.2. Controle de Execução. 5.2.1. Controle Geotécnico a) Três ensaios de compactação pelo método ME-07/92 PMSP (NBR-7182), na energia normal, para cada jazida de solo a ser utilizada no aterro, para determinação dos seguintes parâmetros: - massa específica aparente seca máxima (

máx.); - umidade ótima (hót). b) Determinação do teor de umidade pelo método ME-10/92 PMSP (DNER DPT M 52-64), com umidímetro Speedy ou similar, em cada camada, à razão de uma determinação para cada 400

m2 de pista ou, no mínimo, três determinações em amostras representativas de toda a

espessura da camada, colhidas após conclusão das operações de umedecimento e homogeneização, para decidir se é possível, ou não, dar início à compactação; c) Determinação da massa específica aparente seca, obtida "in situ", pelo processo do frasco de areia e segundo o método ME-12/92 PMSP (DNER DPT M 92-64), em amostras retiradas na profundidade de, no mínimo, 75% da espessura da camada, e à razão de, no mínimo, uma

determinação para cada 400 m2 de camada compactada, ou no mínimo três determinações para

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cada trecho. 5.2.2. Controle Geométrico a) Determinação das cotas do eixo longitudinal do reforço, com medidas a cada 20 m;

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ECOLOPAVI – PAVIMENTO ECOLÓGICO Estabilizante Químico de Solos para Pavimentação b) Determinação das cotas de projeto das bordas das seções transversais do reforço, com medidas a cada 20 m. 5.3. Controle do recebimento. O reforço do sub-leito, executado de conformidade com esta especificação será recebido quando: 5.3.1. Recebimento baseado no controle tecnológico da camada executada a) O teor de umidade da camada executada deverá ser igual ou inferior ao teor ótimo (hót) de compactação, obtido na energia de projeto, mais 2% (hót + 2%); b) O grau de compactação, calculado a partir dos resultados obtidos nos ensaios referidos no item 5.2.1. alínea, a) e c), deverá atender os seguintes requisitos:

- Não for obtido nenhum valor menor que 100%; ou - Atender estatisticamente à seguinte condição:

X K S 100% onde: X : média aritmética dos graus de compactação obtidos;

S : desvio padrão; K : Coeficiente indicado na tabela apresentada na folha 62/117;

Os trechos do reforço que não se apresentarem devidamente compactados, deverão ser escarificados e os materiais pulverizados e recompactados. 5.3.2. Recebimento baseado no Controle Geométrico a) As cotas não deverão apresentar variações superiores a 1,5 cm. em relação às cotas de projeto do eixo longitudinal do reforço b) As cotas não deverão apresentar variações superiores a 1 cm. em relação às cotas de projeto das bordas das seções transversais do reforço, c) As espessuras, em qualquer parte da camada, não deverão ser inferiores à espessura de projeto, menos 10%. 6. OBSERVAÇÕES DE ORDEM GERAL a) Durante todo o tempo de duração da construção, até o recebimento do reforço, os materiais e os serviços deverão ser protegidos contra a ação destrutiva das águas pluviais, do trânsito e de outros agentes que possam danificá-los. A empreiteira é responsável por esta conservação; b) O reforço de solo selecionado não deve ser submetido à ação direta das cargas e da abrasão do trânsito. No entanto, a fiscalização poderá autorizá-lo quando, a seu critério, os danos que venham a ser causados à superfície acabada não prejudiquem a qualidade da camada do pavimento que será construída sobre a camada de reforço em questão. c) Toda a sinalização de trânsito para eventuais desvios de tráfego ou interrupção de vias, exigida pela fiscalização visando a segurança do usuário, será de responsabilidade da empreiteira. 7. CRITÉRIO DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO 7.1. Medição O reforço de solo selecionado, devidamente acabado e na espessura determinada pelo projeto, será medido e pago por preço unitário de metro cúbico executado. 7.2. Pagamento No preço unitário deverão estar incluídas todas as despesas de aquisição, escavação, carga, transporte, descarga, espalhamento e compactação, bem como as de administração, despesas indiretas, encargos diversos, etc.

VALOR DO COEFICIENTE K (para controle estatístico do grau de compactação)

N K N K N K

3 1,05 10 0,77 30 0,66 4 0,95 12 0,75 40 0,64 5 0,89 14 0,73 50 0,63 6 0,85 16 0,71 100 0,60 7 0,82 18 0,70 0,52 8 0,80 20 0,69 - -

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9 0,78 25 0,67 - -

Condição necessária: Engº Sérgio Fuhrmeister Roessler – Consultor Fone (5591) 3244-1964 – E-mail [email protected] 62/117

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ECOLOPAVI – PAVIMENTO ECOLÓGICO Estabilizante Químico de Solos para Pavimentação X K S 100%

onde:

N X

i

X i 1 N

N - número de elementos da amostra;

Xi - valores individuais da amostra; 8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 8.1. Manual de Normas do DER/SP 8.2. Manual de Normas de DNIT 8.3. Especificações de Serviços de Pavimentação

N

( Xi X )2

S i 1

( N 1)

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ECOLOPAVI – PAVIMENTO ECOLÓGICO Estabilizante Químico de Solos para Pavimentação ES-P 06/05 – CAMADAS DO PAVIMENTO DE SOLO ESTABILIZADO QUIMICAMENTE INTRODUÇÃO Esta especificação de serviço define os critérios que orientam a execução de reforços de sub-leito, sub-bases e bases de Solos Coesivos Estabilizados Quimicamente com ECOLOPAVI . 1. DESCRIÇÃO Este procedimento se aplica á dosagem, execução e controle de camadas de solo coesivo estabi-lizado quimicamente com ECOLOPAVI , por via líquida. Solo coesivo é todo aquele que, quando seco, apresenta notável resistência mecânica ao cisalhamento. Solo Estabilizado Quimicamente por via líquida é uma mistura uniforme e homogênea, adequada-

mente compactada, de solo ou mistura de solos, estabilizante líquido de solos ECOLOPAVI , re-

agente e água, em proporções adequadas, determinadas por ensaios prévios de laboratório, po-

dendo ser empregado como reforço de sub-leito, sub-base ou base de um pavimento. A incorporação do estabilizante de solos e seu reagente têm por objetivo a melhoria das caracte-rísticas dos solos quanto à resistência ao cisalhamento, expansão, ascensão capilar, absorção e perda por imersão. 2. MATERIAIS A tecnologia de estabilização química de solos por via líquida requer a utilização de dois componentes: o estabilizante líquido de solos ECOLOPAVI e um reagente, que depende do tipo de solo e da resistência que se deseja atingir. 2.1. Estabilizante de Solos ECOLOPAVI . É um aditivo químico baseado em composto metálo-orgânico, de forma líquida, solúvel em água, que atua através da troca de cátions, provocando maior coesão entre as partículas dos solos, permitindo assim, um processo estável e permanente de impermeabilização. É geralmente utilizado na dosagem de 1:1.000, em peso, em relação aos valores da densidade aparente seca máxima do solo. Suas características básicas são as seguintes: a) Aspecto: líquido transparente. b) Cor: castanho. c) Odor: característico. d) Solubilidade: total. e) Alcalinidade livre c/(NaOH): 0,7% a 1,5%. f) Densidade 20ºC +/- 4ºC: 1,050 g/ml a 1,070 g/ml. g) Insolúveis em álcool etílico: máximo 1%. h) Sólidos totais a 105ºC (3 horas): 40,0% a 42,0%. i) PH concentrado: 12,00 a 14,00. j) Toxicidade: produto não tóxico, não inflamável, não corrosivo. k) Resfriamento de 0ºC a 5ºC, em 3 horas: não precipita, não turva, não solidifica. 2.2. Reagentes e Aglomerantes 2.2.1. Sulfato de alumínio

É um sal químico metálico, com teor mínimo de Alumina (Al2O3) de 16%, solúvel em água, que atua no processo como um acelerador da reação entre os componentes químicos do estabilizante e do solo, resultando assim, em um composto químico metálo-orgânico insolúvel e permanente. Sua utilização é recomendada para solos areno-argilosos ou argilo-arenosos, e deverá ser aplicado na dosagem de 1:5.000, em peso, em relação aos valores da densidade aparente seca máxima do solo. 2.2.2. Cal Hidratada (Úmida ou Seca) Proveniente de fabricação do gás acetileno ou da calcinação do calcário, sua utilização é recomendada quando o solo a ser tratado for predominantemente siltoso ou muito argiloso, com fração areia pequena ou inexistente. As dosagens recomendadas variam de 1% a 3% em peso, em relação aos valores da densidade aparente seca máxima do solo. Quando da utilização da

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Cal Hidratada Úmida, o teor de umidade máximo recomendado é de 30%. A Cal Hidratada deverá obedecer às exigências da Norma NBR-7175, da ABNT. Engº Sérgio Fuhrmeister Roessler – Consultor Fone (5591) 3244-1964 – E-mail [email protected] 64/117

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ECOLOPAVI – PAVIMENTO ECOLÓGICO Estabilizante Químico de Solos para Pavimentação 2.2.3. Cimento Portland Podendo ser também um componente do sistema, sendo utilizado nas dosagens de 1% a 3% em peso, em relação aos valores da densidade aparente seca máxima do solo. Deverá obedecer às exigências das Normas EB-1 e EB-208, da ABNT. 2.3. Água A água a ser utilizada com o estabilizante de solos e com o reagente sulfato de alumínio, destinada ao umedecimento da mistura, será considerada satisfatória quando estiver isenta de teores nocivos de sais, ácidos, matéria orgânica e/ou de outros elementos deletérios. 2.4. Solo Os solos, ou mistura destes, a serem empregados juntamente com os materiais estabilizantes para execução de camadas de um pavimento, são provenientes de ocorrências de materiais (locais ou jazidas), e deverão satisfazer as seguintes exigências: - possuir a trabalhabilidade necessária à realização das operações de construção da camada; - permitir a obtenção dos indicadores de qualidade previstos no projeto do pavimento. 3. EQUIPAMENTO Para execução de camadas de pavimentos com a utilização de estabilizantes químicos de solos, são indicados os seguintes equipamentos: motoniveladora com escarificador e lâmina; tratores de rodas pneumáticas, com potência adequada para rebocar e acionar os diversos implementos não automotores; pulvi-misturadores rebocáveis ou auto-propelidos; caminhões-tanque ou irrigadeiras, equipadas com conjunto moto-bomba e barra aspersora, com capacidade para distribuir água com pressão regulável; rolos compactadores tipo pé-de-carneiro auto-propelidos ou rebocáveis, podendo ser está-ticos ou vibratórios, e de pneus, de peso ou pressão variável; veículos para transporte de solos, quando estes forem importados de jazidas ou provenientes de usina, ou para transporte da cal hidratada, com caçamba basculante; equipamento para carga de caminhões; ferramentas manuais e outros equipamentos indicados pela fiscalização. 4. EXECUÇÃO 4.1. Locação e nivelamento Os serviços de locação e nivelamento deverão ser executados nas posições correspondentes às estacas de locação, dos dois lados da pista e à distância constante da linha-base (eixo), onde serão assentados e nivelados os piquetes para controle das cotas e do alinhamento. 4.2. Serviços preliminares As camadas de solo estabilizado quimicamente deverão ser implantadas sobre a superfície dos serviços de melhoria do sub-leito, do reforço do sub-leito ou da sub-base, devidamente compactadas e acabadas, estabilizadas previamente ou não. 4.3. Espessura das camadas A espessura da camada tratada acabada, devidamente compactada, deverá ser, no mínimo, de 10 cm., e no máximo, de 15 cm. Quando se desejar maiores espessuras, os serviços deverão ser executados em mais de uma camada, sendo a espessura mínima acabada de qualquer uma delas, de 10 cm. A fiscalização poderá autorizar, quando solicitado, e a seu critério, o aumento da camada a ser tratada, desde que se comprove que as características dos equipamentos empregados permitem a homogeneidade e a compactação de camadas mais espessas, mantendo a uniformidade das mesmas. A espessura, neste caso, não poderá, em qualquer hipótese, ultrapassar 20 cm. 4.4. Preparo das camadas com mistura na pista 4.4.1. Processo de aplicação do estabilizante de solos ECOLOPAVI com o Reagente Sulfato de Alumínio a) Conformação da camada A camada a ser tratada deverá ser previamente conformada às seções transversal e longitudinal do projeto. b) Pulverização e homogeneização do solo O processo de pulverização do solo deverá ser iniciado com escarificadores e arado, e a seguir

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com equipamentos pulvi-misturadores. Ao final, exigir-se-á que, no mínimo, 80% em peso do material miúdo esteja reduzido a partículas de diâmetro inferior a 4,8 mm, isento de material im-

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ECOLOPAVI – PAVIMENTO ECOLÓGICO Estabilizante Químico de Solos para Pavimentação próprio, e que a umidade do solo, preferencialmente, esteja cerca de 2% abaixo da umidade ótima de compactação. c) Distribuição do Estabilizante ECOLOPAVI . O estabilizante de solos, na dosagem indicada pelos ensaios de laboratório, deverá ser diluído em metade do volume de água necessário para atingir a umidade ótima de compactação. Distribuir a solução do estabilizante no trecho a ser tratado, com o carro-tanque, de preferência, equipado com moto-bomba. A solução deverá ser distribuída na pista de maneira homogênea e uniforme. d) Homogeneização do estabilizante com o solo. Em seguida, proceder à homogeneização do solo com a solução do estabilizante ECOLOPAVI , através de equipamentos pulvi-misturadores adequados. e) Distribuição do reagente Sulfato de Alumínio. Proceder de maneira idêntica à distribuição do estabilizante, previamente dissolvido em água, com o restante do volume de água necessário para atingir a umidade ótima de compactação, de modo a promover a total reação desejada entre o solo, o estabilizante e o reagente. f) Homogeneização do reagente com o estabilizante ECOLOPAVI e com o solo. O serviço de homogeneização deverá seguir o mesmo procedimento indicado no item d. Verificar a umidade final da mistura e compará-la com a umidade ótima determinada previamente no ensaio de compactação. Se em excesso, aerar o material até atingir o teor desejado, com a grade de discos. Se em falta, adicionar a água necessária para atingir o teor ótimo de umidade previsto, com o carro-tanque, de forma uniforme e homogênea. g) Conformação e acerto da camada tratada. A camada solta da mistura a ser compactada deverá ser previamente conformada e regularizada de tal forma que, após a compactação, obedeça à espessura e à seção transversal e longitudinal prevista no projeto. h) Compactação e acabamento. A compactação será efetuada com equipamentos de dimensões, formas e pesos adequados ao tipo

de solo utilizado, de modo a se obter as massas específicas aparentes máximas previstas em

laboratório. A compactação iniciar-se-á dos bordos para o centro, nos trechos em tangente, de tal

forma que, em cada passada, seja atingida metade do rastro da passada anterior. Nos trechos em

curva, havendo super-elevação, a compactação progredirá do bordo interno para o bordo externo,

executada do mesmo modo que nos trechos em tangente. O grau de compactação deverá ser de, no

mínimo, 100% em relação à massa específica aparente seca máxima, obtida no ensaio ME-07/92 ou

ME-08/92 PMSP (NBR- 7182), e o teor de umidade deverá estar no intervalo da umidade ótima de

compactação do ensaio citado, mais ou menos 2%. A camada acabada deve apresentar-se uniforme, isenta de ondulações e sem saliências ou rebaixos. Nos lugares onde estas condições não forem atingidas, e a critério da fiscalização, o material deverá ser escarificado, pulverizado, ter corrigida sua umidade, se necessário, de forma a atingir a umidade ótima de compactação, e novamente compactado. O acabamento final da superfície será executado pela motoniveladora trabalhando exclusivamente em operação de corte, de tal forma a não permitir material solto nem pequenos aterros que provocariam a formação de lamelas prejudiciais. 4.4.2. Processo de aplicação do estabilizante de solos ECOLOPAVI com aglomerante Cal Hidratada Úmida ou Seca, ou Cimento Portland. a) Conformação da camada A camada a ser tratada deverá ser previamente conformada às seções transversal e longitudinal do projeto. b) Distribuição do aglomerante Cal Hidratada Úmida ou Seca ou Cimento Portland. O aglomerante Cal Hidratada Úmida ou Seca ou Cimento Portland deverá ser distribuído unifor-memente no trecho, na quantidade necessária, calculada em função da dosagem estabelecida em laboratório. c) Escarificação, pulverização e homogeneização do aglomerante com o solo. O processo será iniciado escarificando-se o solo, já com o aglomerante distribuído, com a motoniveladora, a seguir pulverizando-o com equipamentos pulvi-misturadores, até que a mistura esteja uniforme e homogênea em todo o trecho a ser executado.

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Ao final do processo de escarificação, pulverização e homogeneização do solo com o aglomerante, exigir-se-á que, no mínimo 80% em peso do material miúdo estejam reduzidos a partículas de diâmetro inferior a 4,8 mm (# 4), e isento de materiais impróprios. Engº Sérgio Fuhrmeister Roessler – Consultor Fone (5591) 3244-1964 – E-mail [email protected] 66/117

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d) Distribuição do Estabilizante. Determinar, em vários pontos do trecho tratado, o teor de umidade da mistura do solo com o reagente, a qual deverá estar, pelo menos, de 1% a 2% abaixo da umidade ótima de compactação, para facilitar a adição do estabilizante de solos; O estabilizante de solos ECOLOPAVI deverá ser diluído na totalidade do volume de água necessário para atingir a umidade ótima de compactação, e a solução será distribuída em todo o trecho a ser tratado, através da barra aspersora do caminhão-tanque, de maneira homogênea e uniforme. e) Homogeneização do estabilizante com o solo e com o aglomerante. Proceder à mistura de solo e aglomerante, com a solução do estabilizante ECOLOPAVI , através de equipamentos pulvi-misturadores adequados, para realizar a incorporação do estabilizante de solos na mistura de modo homogêneo e uniforme. Verificar a umidade final da mistura e compará-la com a umidade ótima de compactação determinada em ensaio prévio. Se em excesso, arear o material até atingir a umidade adequada, através de gradeamento. Se em falta, adicionar a água necessária para atingir o teor ótimo de umidade previsto, com o caminhão-tanque, de modo homogêneo e uniforme. f) Conformação e acerto da camada. A camada solta da mistura a ser compactada deverá ser previamente conformada e regularizada de tal forma que, após a compactação, obedeça à espessura, à seção transversal e à longitudinal prevista em projeto. g) Compactação e acabamento. Proceder, de maneira idêntica, aos serviços de compactação e acabamento, como descritos no item anterior, de aplicação do Estabilizante de Solos com o Reagente Sulfato de Alumínio. 4.4.3. Processos Alternativos de Execução.

A seqüência das operações para construção de camadas de um pavimento de solo estabilizado quimicamente com ECOLOPAVI poderá ser modificada, com a devida aprovação da fiscaliza-ção, desde que resulte numa camada com características idênticas às que se obteriam pelo processo construtivo descrito. 4.5. Preparo do Solo Estabilizado Quimicamente com ECOLOPAVI , com Mistura em Usina. A mistura dos produtos estabilizantes, seus reagentes e dos solos, poderá ser realizada em usina.

Esta deverá constar de silos, transportadores de esteiras, equipamentos misturadores (pugmill),

reservatórios de água, canalizações e dispositivos de controle, a fim de garantir a dosagem correta

dos materiais componentes do sistema e produzir uma mistura uniforme e homogênea. As usinas de mistura deverão ter capacidade para produção de 150 a 500 toneladas de solo estabilizado quimicamente, por hora. O transporte da mistura pronta deve ser feito em caminhões basculantes ou outro veículo apropriado, tomando-se a precaução para que não perca umidade, nem receba água da chuva. Os cuidados para execução das camadas de solo estabilizado quimicamente com ECOLOPAVI , com mistura em usina, são idênticos àqueles para execução com mistura na pista. 4.6. Proteção dos serviços. As camadas tratadas quimicamente deverão ser protegidas contra a ação direta das cargas e da abrasão do trânsito, bem como de outros agentes que possam danificá-las, durante o período de cura. No entanto, a fiscalização poderá autorizá-lo quando, a seu critério, os danos que venham a ser causados á superfície acabada não prejudiquem, quer a camada estabilizada quimicamente, quer a camada de pavimento que sobre ela será construída. 5.CONTROLE 5.1. Controle Tecnológico 5.1.1. Controle Tecnológico dos Materiais São os seguintes os ensaios recomendados para o projeto do pavimento: a) Um ensaio de compactação do solo a ser tratado, com a Energia do Proctor Intermediário, de acordo com o método ME-08/92 PMSP (NBR-7182), a cada 120 metros ou menos, se houver

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variação do material. Engº Sérgio Fuhrmeister Roessler – Consultor Fone (5591) 3244-1964 – E-mail [email protected] 67/117

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ECOLOPAVI – PAVIMENTO ECOLÓGICO Estabilizante Químico de Solos para Pavimentação b) Um ensaio de determinação do Limite de Liquidez, Limite de Plasticidade e Granulometria por Peneiramento, respectivamente segundo os métodos ME-01/92 PMSP (NBR-6457), ME-04/92 PMSP (NBR-6459), ME-05/92 PMSP (NBR-7180) e ME-06/92 PMSP (NBR-7181), a cada 250 metros, ou menos, se houver variação de material); c) Um ensaio de determinação do Índice de Suporte Califórnia, com a Energia do Proctor Intermediário, com o solo a ser tratado, em estado "in natura", conforme o método ME-09/92 PMSP (NBR-9895), modificado (com perda de umidade pré-fixada), antes da imersão para saturação, de cada 500 metros ou menos, se houver variação de material. d) Ensaios de determinação do Índice de Suporte Califórnia com a Energia do Proctor Intermediário,

em amostras de solos estabilizados quimicamente, para determinação da dosagem

ótima de aplicação, utilizando-se todos os reagentes possíveis. Em todos os ensaios, deverá ser promovida a perda de umidade pré-fixada antes da imersão dos corpos de prova para o ensaio de saturação (Processo de Cura), conforme Manual de Laboratório anexo. 5.1.2. Controle Tecnológico da Camada de Solo Estabilizado Quimicamente com ECOLOPAVI a) Ao final do processo de pulverização, exigir-se-á que pelo menos 80% em peso do material miúdo estejam reduzidos a partículas de diâmetro inferior a 4,8 mm. b) Uma determinação do teor de umidade, a cada 100 metros, pelo método "Speedy" ME-10/92 PMSP (DNER DPT M 52-64) ou "álcool" ME-11/92 PMSP (DNER DPT M 88-64), antes do início da aplicação dos produtos estabilizantes. c) Um ensaio de determinação do Índice de Suporte Califórnia, com a Energia do Proctor Interme-

diário, com amostras dos solos tratados, coletadas na pista antes do início da compactação, a cada 300 metros de pista, e sempre que houver variação das características do solo ou variação na dosagem dos aditivos utilizados, pelo emprego do método ME-09/92 PMSP (NBR-9895), modificado, observando-se a perda de umidade pré-fixada antes da imersão para saturação dos corpos de prova, conforme Manual de Laboratório anexo. d) Uma determinação do teor de umidade a cada 100 metros, pelo método ME-10/92 PMSP (DNER

DPT M 52-64) ou ME-11/92 PMSP (DNER DPT M 88-64), antes do início da compactação. e) Um ensaio de determinação da densidade aparente seca "in situ", com espaçamento máximo de 100 metros de pista, conforme a ordem BE, EX, BD, EX, BE, EX, BD, etc., a 60 cm. do bordo, segundo o método ME-12/92 PMSP (DNER DPT M 92-64) "Frasco de Areia" ou método ME-63/92 PMSP (NBR-9813) "Cilindro de Cravação". 5.1.3. Controle da Execução São os seguintes os controles e serem efetuadas durante a execução: a) Verificação dos piquetes de locação e de nivelamento, antes do início do serviço, em cada sub-trecho; b) Verificação da espessura, da conformação, do destorroamento e da umidade da mistura tantas vezes quantas forem necessárias para assegurar o atendimento das exigências fixadas para fins de recebimento; c) Verificação e anotação do consumo de estabilizante e de reagente, em cada sub-trecho, em planilhas próprias; d) Verificação da superfície durante o acabamento, tantas vezes quantas forem necessárias para assegurar o atendimento das exigências fixadas para fins de recebimento. As operações de controle serão efetuadas pelo empreiteiro e assistidas pela fiscalização, sendo repetidas quando necessário. 5. 2. Controle de Recebimento 5.2.1. Condições de Recebimento baseadas no Controle Tecnológico dos Materiais. São as seguintes as condições para recebimento com base no Controle Tecnológico: a) Estabilizante Líquido de Solos ECOLOPAVI . O controle será efetuado mediante coleta de amostras de 1,0 kg de peso, de forma aleatória, entre os tambores entregues na obra, verificando sempre o estado do lacre inviolável. b) Aglomerante Cal Hidratada Úmida

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Fornecido a granel, as amostras deverão ser colhidas em locais distintos dos montes basculados na pista ou no depósito, e a seguir misturadas e quarteadas. Das amostras assim formadas,

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ECOLOPAVI – PAVIMENTO ECOLÓGICO Estabilizante Químico de Solos para Pavimentação extrair uma amostra com 2,0 kg de peso, que deve ser embalada em recipientes vedados para impedir a perda de umidade.

c) Reagente Sulfato de Alumínio, Aglomerantes Cal Hidratada Seca ou Cimento Portland. As amostras serão formadas por frações retiradas de alguns sacos ou pilhas, colhidas aleatoriamente, em quantidade necessária para a realização dos ensaios de qualidade e confirmação. Os ensaios a serem realizados devem obedecer às respectivas Especificações dos Produtos e de Serviço, e às Especificações Brasileiras. A fiscalização deve comparar, para cada lote do fornecimento ou da utilização do reagente e/ou aglomerantes, os resultados obtidos na inspeção e nos ensaios, com as exigências das respectivas Especificações dos Produtos e de Serviço e das Especificações Brasileiras: - caso todos os resultados satisfaçam estas exigências, o lote será aceito; - caso um ou mais dos resultados dos ensaios efetuados com as amostras dos produtos esteja em desacordo com os limites fixados, todo o fornecimento será rejeitado; - no caso de fornecimento em sacos, serão rejeitados, independentemente dos ensaios, aqueles que estiverem avariados ou cujos conteúdos tenham sido alterados; - quanto ao fornecimento do estabilizante líquido de solos ECOLOPAVI serão rejeitados, independentemente de ensaios, os tambores que apresentarem lacre danificado; vazamentos; mau estado de conservação (ferrugem, sujeira, sinais de exposição às intempéries); identificação deficiente (ilegível, errada, aplicada de modo inseguro, incompleta, etc.). A responsabilidade pelo fornecimento somente cessará após a realização dos ensaios e/ou da sua aceitação pela fiscalização. 5.2.2.Condições de Recebimento baseadas no Controle de Execução da Camada São as seguintes as condições para recebimento com base no controle de execução: a) O teor de umidade da camada executada deverá estar no intervalo entre a umidade ótima e mais ou menos 2%. b) Quanto ao grau de compactação, calculado com base na massa específica aparente seca, determinada pelo método ME-12/92 PMSP (DNER DPT M 92-64), e referido à massa específica seca máxima obtida no ensaio de compactação realizado pelo método ME-07/92 ou 08/92 PMSP (NBR-7182); - Se não for obtido nenhum valor menor do que 100%;

- Se for satisfeita a seguinte condição:

X - K . S 100% Onde: X = média aritmética dos graus de compactação obtidos; S = desvio padrão; K= coeficiente indicado no quadro abaixo, função do número N de elementos da amostra.

VALOR DO COEFICIENTE "K" Para controle estatístico do grau de compactação

N K N K N K N K N K 3 1,05 7 0,82 12 0,75 20 0,69 50 0,63 4 0,95 8 0,80 14 0,73 25 0,67 100 0,60 5 0,89 9 0,78 16 0,71 30 0,66 0,52 6 0,85 10 0,77 18 0,70 40 0,64 - -

c) Quanto à Resistência, representada pelo Índice de Suporte Califórnia determinado em amostras colhidas na pista, o valor ISC calculado de acordo com a fórmula abaixo, deverá ser igual ou superior ao valor mínimo especificado:

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_ ISC = X - 1,29 S__

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N

S

( Xi X )2

N i 1

( N 1)

Sendo: __ X = média aritmética; S = desvio padrão; N= número de determinações feitas (N 9). No caso da não aceitação dos serviços pela análise estatística, o trecho considerado será sub-dividido em sub-trechos, fazendo-se um ensaio com o material coletado em cada um deles. Cada um destes sub-trechos terá uma extensão máxima de 100 metros e, para os demais ensaios, uma extensão máxima de 50 metros. Os sub-trechos serão dados como aceitos, tendo em vista os resultados dos ensaios, face aos valores exigidos pelas especificações. 5.2.2.Condições de Recebimento baseadas na Geometria e no Acabamento A camada de solo estabilizado quimicamente, executada de acordo com esta Especificação de Serviço, será recebida: a) Quanto ao alinhamento, se não forem encontradas semi-larguras menores que as de projeto; b) Quanto à espessura e conformação final da superfície, se não forem encontradas diferenças maiores do que: -10% da espessura de projeto em qualquer ponto da camada; - dois centímetros, para mais ou para menos, nas cotas de projeto, enquanto camada de reforço de sub-leito ou sub-base, ou 1 cm. para mais ou para menos, como camada de base, sendo a verificação realizada com cordéis esticados e apoiados sobre os piquetes laterais e, se necessário, com régua de 3,0 metros de comprimento, apoiada sobre a superfície da camada, em qualquer posição, ao longo da qual, segundo o projeto, não haja mudança de declividade. No caso de espessura inferior à de projeto, nas camadas de reforço do sub-leito, de sub-base ou de base, a camada sobrejacente será redimensionada para compensar a falta de espessura, às expensas do empreiteiro. No caso de espessura superior à de projeto, a camada será raspada com a lâmina da motoniveladora até a cota correta. Este serviço deverá ser executado, se necessário, imediatamente após o término da compactação da camada, devido à extrema resistência adquirida pelo solo com a estabilização química com o ECOLOPAVI . c) Quanto ao acabamento da superfície, as condições serão apreciadas pela fiscalização, em bases visuais. Especial atenção deverá ser conferida à verificação do desempeno da superfície. Não será permitida a ocorrência de material solto sobre a superfície. 6. MEDIÇÃO Os serviços recebidos da forma descrita serão medidos em: a) Metros cúbicos de camada acabada de solo estabilizado quimicamente com ECOLOPAVI com mistura na pista; b) Metros cúbicos de camada acabada de solo estabilizado quimicamente com ECOLOPAVI com mistura em usina; c) Metros cúbicos de camada acabada de solo estabilizado quimicamente com ECOLOPAVI , vezes quilômetros de distância de transporte: - do solo ou solos utilizados, no caso de solo estabilizado quimicamente com ECOLOPAVI , obtido por mistura na pista, ou: - do solo ou solos utilizados, da jazida para a usina, e de solo estabilizado quimicamente, da usina para a pista, no caso de solo estabilizado quimicamente obtido por mistura em usina. Os volumes das camadas serão calculados multiplicando a área da seção transversal de projeto pelas extensões determinadas pelo estaqueamento. A área da seção transversal de projeto da camada será calculada multiplicando a largura pela espessura de projeto. Quando houver mistura de solos, os volumes a considerar, para fins de pagamento, serão calculados multiplicando o volume da camada acabada, pelas porcentagens em volume dos

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diversos solos da mistura. As distâncias de transporte serão determinadas: Engº Sérgio Fuhrmeister Roessler – Consultor Fone (5591) 3244-1964 – E-mail [email protected] 70/117

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ECOLOPAVI – PAVIMENTO ECOLÓGICO Estabilizante Químico de Solos para Pavimentação - quando o transporte for realizado dentro da faixa de domínio, pelo estaqueamento, e; - quando o transporte for realizado fora da faixa de domínio, pelas leituras do odômetro do veículo transportador. Não será cobrado pelo empreiteiro o fornecimento de solo extraído de jazidas localizadas dentro da faixa de domínio e indicadas no projeto, ou em instruções da fiscalização. 7. PAGAMENTO Os serviços recebidos e medidos na forma descrita serão pagos aos preços unitários contratuais respectivos, e esse pagamento constituirá remuneração única para todos os materiais, mão-de-obra, leis sociais, equipamentos e outros recursos utilizados em sua execução pelo empreiteiro, abrangendo, inclusive, benefícios e despesas indiretas. O transporte de solo e de solo estabilizado quimicamente será pago ao preço unitário contratual, correspondente a "Transporte de Solo para Reforço de Sub-leito". 8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 8.1. Manual de Normas do DER/SP 8.2. Especificação Técnica ET – P00/053, da DERSA 8.3. Especificação dos Serviços de Pavimentação

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ECOLOPAVI – PAVIMENTO ECOLÓGICO Estabilizante Químico de Solos para Pavimentação ES-P 07/05 – IMPRIMAÇÕES BETUMINOSAS INTRODUÇÃO Esta especificação de serviço define os critérios da utilização de Imprimações Betuminosas em camadas de base de pavimentos. 1. DESCRIÇÃO Os serviços, aos quais se refere a presente especificação, consistem no fornecimento, carga, transporte e descarga do material betuminoso, eventualmente de melhorador de adesividade, de mão-de-obra e equipamentos necessários à execução e ao controle de qualidade de imprimações betuminosas de diversos tipos, de conformidade com esta norma e detalhes executivos contidos no projeto, ou em instruções da fiscalização. As imprimações podem ser de três tipos: a) Impermeabilizante – Assim chamada pela sua aplicação usual em bases não coesivas, consiste na aplicação de material betuminoso diluído com solventes sobre a superfície de uma camada de solo estabilizado concluída, objetivando aumentar a coesão da superfície pela penetração do material betuminoso, formando uma camada de transição para promover melhores condições de aderência entre a base e a camada asfáltica a ser sobreposta. Deve ser executada com materiais que possuem baixa viscosidade na temperatura de aplicação, e cura entre 24 a 48 horas. b) Ligante - consiste na aplicação de uma camada de material betuminoso sobre a superfície de uma camada de pavimento, antes da execução de um revestimento betuminoso, objetivando promover a aderência entre este revestimento e a camada imprimada. Deve ser executada com materiais que possuem alta viscosidade na temperatura de aplicação, e cura ou ruptura rápida. c) De transição – quando aplicada sobre bases coesivas impermeabilizadas com ECOLOPAVI , tem a única função de saturar uma camada superficial do solo estabilizado com material betuminoso, visando a formação da camada de transição para promover melhores condições de aderência entre a base e a capa asfáltica. 2. MATERIAIS 2.1. Materiais para Imprimação Impermeabilizante Deverão ser empregados asfaltos diluídos de cura média, dos tipos CM-30 e CM-70, satisfazendo as

exigências contidas na EM-6 / PMSP (Cimentos Asfálticos Diluídos e Óleos Residuais Asfálticos). A temperatura de aplicação deverá ser tal que a viscosidade Saybolt-Furol se situe entre 20 e 60 segundos. 2.2. Materiais para Imprimação Ligante Poderão ser empregados: a) Emulsões betuminosas catiônicas, tipo RR-1C, RR-2C, RM-1C e RM-2C satisfazendo as exigências contidas na EM-7 / PMSP (Emulsões Asfálticas Catiônicas). b) Outros materiais, desde que autorizados pela fiscalização. A temperatura de aplicação deverá ser tal que a viscosidade Saybolt-Furol se situe entre 25 e 100 segundos. 2.3. Taxas de Aplicação Para fins orientativos de aplicação, admitir-se-á o consumo de materiais indicados no quadro a seguir:

TIPO DE IMPRIMAÇÃO QUANTIDADES (1/m2)

Impermeabilizante 0,8 a 1,2 Ligante 0,4 a 0,6

Para cada caso específico do material a ser utilizado e tipo de superfície sobre a qual será executada a imprimação, as taxas de projeto deverão ser fixadas através de dosagem nos primeiros panos.

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3. EQUIPAMENTO O equipamento deverá ser dimensionado para a execução dos serviços especificados nesta norma dentro dos prazos fixados no cronograma contratual, e deverá compreender:

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ECOLOPAVI – PAVIMENTO ECOLÓGICO Estabilizante Químico de Solos para Pavimentação a) Recipientes para armazenamento de material betuminoso. No caso de asfaltos diluídos os recipientes devem ser equipados com dispositivos para aquecimento e instalados de modo a evitar a entrada de água; b) Equipamento de limpeza consistindo em vassouras manuais e mecânicas, e equipamentos capazes de produzir jatos de ar e de água; c) Distribuidores de material betuminoso, com sistema de aquecimento, bomba de pressão regulável, barra de distribuição com circulação plena e dispositivos para regulagem horizontal e vertical, bicos de distribuição calibrados para aspersão em leque, tacômetro, manômetros de fácil leitura, mangueira de operação manual para aspersão em lugares inacessíveis à barra; d) Pequenas ferramentas e utensílios tais como regadores tipo "bico de pato", bandejas, etc. Se o equipamento não satisfizer às condições mínimas para sua utilização, será rejeitado pela fiscalização. Outros equipamentos, a critério da fiscalização, poderão ser utilizados, desde que aprovados pela mesma. 4. EXECUÇÃO 4.1. Serviços Preliminares Antes de iniciar a distribuição do material betuminoso, o empreiteiro deverá providenciar o que for necessário para evitar que o material espargido atinja guias, sarjetas, guarda-rodas, calçadas, guarda-corpos, etc. 4.2. Limpeza de Superfície A superfície sobre a qual será executada a imprimação deverá ser varrida com vassouras manuais ou mecânicas, de modo a remover materiais estranhos, tais como torrões de solos, poeira e materiais orgânicos. Se ainda existir poeira após a varredura, a limpeza deverá prosseguir com jatos de ar ou de água desde que não existam fendas ou depressões capazes de recolher e reter a água utilizada. Por esse motivo, a fiscalização deverá ser consultada sobre o procedimento a adotar. 4.3. Condições Atmosféricas A aplicação do material betuminoso não deverá ser executada quando as condições atmosféricas reinantes forem desfavoráveis. 4.4. Regulagem da Barra de Distribuição Antes de iniciar a distribuição do material betuminoso deverão ser medidas, e comparadas entre si, as vazões dos bicos da barra de distribuição. Recomenda-se o emprego de caixas metálicas de base retangular e cerca de 15 cm de altura. O comprimento das caixas será igual à distância entre os bicos. A largura será de cerca de 30 cm. Serão utilizadas tantas caixas quanto forem os bicos. A barra será fixada na altura provável de operação normal. As caixas serão apoiadas no solo e encostadas umas às outras, de modo que os centros coincidam com as verticais que passam pelos bicos. O material betuminoso será espargido sobre as caixas até que, na caixa mais cheia, atinja a altura de cerca de 10 cm. Medem-se as alturas de material betuminoso em todas as caixas. Calcula-se a média aritmética das alturas das medidas. Substituem-se os bicos responsáveis pelo enchimento das caixas nas quais forem medidas alturas que difiram de mais de 10%, para mais ou para menos, da altura média calculada. Repete-se o teste com os novos bicos e procede-se da forma descrita, até que se obtenha um conjunto de bicos que satisfaça a condição de uniformidade de aspersão acima estabelecida. A critério do empreiteiro, as caixas poderão ser subdivididas em compartimentos iguais e estanques, de modo a facilitar a identificação dos bicos responsáveis pelas desuniformidades de distribuição. 4.5. Aquecimento do Material Betuminoso A distribuição do material betuminoso não poderá ser iniciada enquanto não for atingida, e mantida, no material existente no tanque do veículo distribuidor, a temperatura necessária à obtenção da viscosidade adequada à distribuição. 4.6. Distribuição O veículo distribuidor deverá percorrer a extensão a ser imprimada em velocidade uniforme,

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segundo trajetória eqüidistante do eixo da pista. O tacômetro, os manômetros e os termômetros deverão estar em perfeitas condições de funcionamento. Os operadores do veículo e da barra de distribuição deverão estar devidamente treinados.

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ECOLOPAVI – PAVIMENTO ECOLÓGICO Estabilizante Químico de Solos para Pavimentação A distribuição será executada com a mangueira de operação manual, sempre que a superfície a imprimar, em virtude da sua forma (trechos de largura variável) ou de suas dimensões, não permitir a utilização da barra de distribuição. Nas fendas a aplicação será executada com o regador tipo "bico de pato". 4.7. Proteção dos Serviços Durante todo o tempo necessário às operações construtivas, à cura ou ruptura do material betuminoso, e até o recobrimento da imprimação com outra camada de pavimento, os serviços executados ou em execução deverão ser protegidos, a cargo da empreiteira, contra a ação destrutiva das águas pluviais, do trânsito e de outros agentes que possam danificá-los. 4.8. Abertura ao Trânsito As imprimações impermeabilizantes e ligantes não deverão ser submetidas à ação direta das cargas e da abrasão do trânsito. No entanto, a fiscalização poderá, a seu critério, excepcionalmente, autorizar o trânsito sobre: a) Imprimações impermeabilizantes curadas; b) Imprimações ligantes, em locais de cruzamento com outras vias, desde que a imprimação seja coberta por espessa camada de areia, capaz de evitar o afloramento e a conseqüente remoção do material ligante. 5. CONTROLE 5.1. Controle Tecnológico dos Materiais O controle da qualidade dos materiais betuminosos consiste na realização de um conjunto de ensaios

previstos na especificação correspondente da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)

para cada tipo de material betuminoso a ser utilizado, e para cada entrega de material. 5.2. Controle de Execução O controle de quantidade de material aplicado consiste na determinação e no registro das taxas

de aplicação dos materiais betuminosos (1/m²). As quantidades de aplicação poderão ser

determinadas de acordo com as seguintes alternativas: a) Pesando o veículo distribuidor, antes e depois da aplicação; b) Determinando a quantidade de material consumido pela diferença de leitura da régua, aferida e graduada em litros, que acompanha o veículo distribuidor; c) Pelo método da bandeja, que deve ser utilizado somente nos locais em que a distribuição do material foi realizada com a barra espargidora. 5.3. Controle de Recebimento As imprimações dos diversos tipos, executadas de conformidade com as especificações contidas

nesta norma e no projeto serão recebidas, no que diz respeito à distribuição e ao alinhamento, se não

existirem falhas nem diferença de taxa de aplicação, relativamente às especificadas, maiores

que 0,1 l/m²;

6. OBSERVAÇÕES DE ORDEM GERAL a) Durante todo o tempo de duração dos serviços, até o recebimento da camada de rolamento, a imprimadura será protegida contra ação destrutiva das águas pluviais, do trânsito e de outros agentes que possam danificá-la. A empreiteira é responsável por esta conservação. b) Não será permitido nenhum trânsito sobre a imprimadura concluída, enquanto ela não estiver seca. c) Toda a sinalização de trânsito para eventuais desvios de tráfego ou interrupção de vias, exigida

pela fiscalização visando a segurança do usuário, será de responsabilidade da empreiteira.

7. CRITÉRIO DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO 7.1. Medição Os serviços recebidos serão medidos em metros quadrados de imprimação, de cada um dos tipos utilizados. 7.2. Pagamento O pagamento será feito após a aceitação e a medição dos serviços executados, com base nos

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preços unitários contratuais, os quais representarão a compensação integral para todas as Engº Sérgio Fuhrmeister Roessler – Consultor Fone (5591) 3244-1964 – E-mail [email protected] 74/117

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ECOLOPAVI – PAVIMENTO ECOLÓGICO Estabilizante Químico de Solos para Pavimentação operações, transportes, materiais, perdas, mão-de-obra, equipamentos, encargos e eventuais, necessários à completa execução dos serviços. 8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 8.1. Especificações Técnicas de Pavimentação 8.2. Manual de Normas da P.M.S.P. 8.3 Manual de Normas do DER/SP 8.4. Manual de Normas do DNIT

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ECOLOPAVI – PAVIMENTO ECOLÓGICO Estabilizante Químico de Solos para Pavimentação ES – P 08/05 – REVESTIMENTO COM LAMA ASFÁLTICA GROSSA INTRODUÇÃO Esta especificação de serviço define os critérios que orientam a execução de Revestimento com lama asfáltica grossa, sobre camadas de bases de solos coesivos estabilizados quimicamente com ECOLOPAVI . 1. DESCRIÇÃO Os serviços aos quais se refere a presente seção consistem no fornecimento, carga, transporte e descarga de todos os materiais, e de mão-de-obra e equipamentos necessários à execução e controle de qualidade de revestimento com lama asfáltica grossa, de conformidade com a norma apresentada a seguir e detalhes executivos contidos no projeto. Revestimento com lama asfáltica grossa é o material resultante da mistura, homogênea e de consistência fluída, de agregados ou misturas de agregados, filler mineral, emulsão asfáltica e água em proporções adequadas e satisfazendo as especificações contidas no item 2 da presente norma. A lama asfáltica grossa tem seu emprego recomendado sobre revestimentos envelhecidos que, além de oxidados, se apresentem em início de desagregação, objetivando reconstituir o alinhamento, o perfil e a seção-tipo do projeto. Poderá, inclusive, ter a função de capa selante, desde que o traço escolhido da mistura de agregados se aproxime do limite superior da faixa granulométrica especificada no item seguinte. A lama asfáltica grossa é indicada para o revestimento betuminoso de bases de solos coesivos

estabilizados quimicamente com ECOLOPAVI , em vias com tráfego muito leve e leve, previsto para

o período de sua vida útil, correspondentes, respectivamente, de até 3 veículos comerciais por dia

por faixa de tráfego (N = 104 em 10 anos) a até 50 veículos comerciais por dia por faixa de tráfego (N

= 105 em 10 anos). Neste caso, a camada de revestimento com lama asfáltica grossa tem somente a

função de camada resistente ao desgaste, sem comprometimento estrutural. 2. MATERIAIS 2.1. Agregado O agregado deverá ser mistura de areia e resíduo de britagem (pedrisco e pó-de-pedra), satisfazendo às seguintes exigências:

a) Composição granulométrica, determinada pelo método ME-20/92 PMSP (NBR-7217 ou DER-M-6-61), que se enquadre na faixa a seguir:

PENEIRAS DE MALHAS QUADRADAS % EM PESO, QUE PASSA

NBR – 5734/80 - EM-4 / PMSP

9,5 mm 3/8” 100 6,3 mm ¼” 82 a 100 4,8 mm nº 4 70 a 90 2,4 mm nº 8 45 a 80 1,2 mm nº 16 28 a 60 0,600 mm nº 30 19 a 40 0,300 mm nº 50 12 a 30 0,150 mm nº 100 7 a 20 0,075 mm nº 200 5 a 15

Quantidade kg/m2 8 a 14

b) adesividade, determinada pelo método ME-24/92 PMSP (DNER DPT M 78-63 OU DER-

M-149-61), com a emulsão a empregar na obra, boa ou maior do que 4; c) abrasão Los Angeles, determinada pelo método ME-23/92 PMSP (NBR 6465 ou DER-

M-24-61), menor do que 50%; d) equivalente de areia, determinado pelo método DNER-ME-54-63, maior do que 40%; e) impurezas – o agregado deverá ser isento de impurezas, tais como torrões de argila e

matéria orgânica. (Método NBR-7219)

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2.2. Filler mineral

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ECOLOPAVI – PAVIMENTO ECOLÓGICO Estabilizante Químico de Solos para Pavimentação O filler mineral deverá ser o cimento Portland ou o pó calcário que satisfaça as seguintes exigências quanto à granulometria, determinada pelo método DER-M-6-61, que se enquadre na faixa abaixo:

PENEIRAS DE MALHAS QUADRADAS % EM PESO QUE PASSA NBR – 5734/80 - EM -4 / PMSP

0,420 mm nº 40 100 0,175 mm nº 80 95 a 100 0,075 mm nº 200 65 a 100

2.3. Água A água deverá ser limpa, isenta de matéria orgânica ou outras substâncias prejudiciais à ruptura da emulsão ou à sua adesividade ao agregado. 2.4. Emulsão asfáltica Poderão ser empregadas: a) emulsões asfálticas que satisfaçam as exigências contidas na EM-7 PMSP (P-EB 599/73 da ABNT/IBP), isto é:

- aniônicas, tipo LA-1 e LA-2; - catiônicas, tipos LA-1C e LA-2C, e - especial, tipo LA-E;

b) emulsões asfálticas catiônicas de cura lenta, tipo RL-1C, satisfazendo as exigências contidas na EM-7 PMSP (P-EB 472/84 da ABNT/IBP). A emulsão escolhida deverá ser misturada aos agregados e filer sem aquecimento, exceto no caso do tipo RL-1C, caso a temperatura estiver abaixo de 10°C. 2.5. Composição da mistura a taxa de aplicação A composição da mistura será determinada por intermédio do “Wet Track Abrasion Test”, de

modo a ser obtido o valor fixado no projeto até o máximo de 0,14g/cm2.

Os diversos componentes participarão da mistura nas proporções indicadas a seguir: - filler mineral: - será obrigatório, à razão de 2 a 5% em relação ao peso do agregado; - emulsão: - à razão de 12 a 25% em relação ao peso do agregado ou mistura de

agregados; - água; - na quantidade que for necessária à obtenção da consistência adequada.

A composição da mistura e a taxa de aplicação (l/m2) deverão ser propostas pelo empreiteiro e

aprovadas pela fiscalização. A taxa de aplicação deverá ser fixada de modo a assegurar a obtenção, na camada acabada, de uma espessura entre 6 e 12 milímetros. 3. EXECUÇÃO

3.1. Equipamento O equipamento deverá ser capaz de executar os serviços especificados nesta norma, dentro dos prazos fixados no cronograma contratual, e deverá compreender, no mínimo: a) equipamento de limpeza da pista: irrigadeiras, vassouras mecânicas e compressores de ar; b) conjunto montado sobre chassi móvel auto-propelido, equipada com: - silo de agregados e depósitos separados para emulsão asfáltica e água, com capacidades mínimas

de: - agregado = 5,5 m3;

- emulsão asfáltica = 2,5 m3;

- água = 2,5 m3.

- silo para filler mineral com alimentador automático; - sistema de alimentação e circulação de emulsão, correlacionado por acoplagem, direta ou não, com o sistema de alimentação do agregado, de modo a assegurar obediência à dosagem prescrita; - sistema misturador (pugmill) do tipo pás móveis e corpo fixo, capaz de produzir mistura homogênea e de distribuí-la sobre a pista, em operação contínua, sem que haja segregação; c) caixa distribuidora, apoiada diretamente sobre o pavimento e acoplada ao chassi descrito no item anterior, capaz de assegurar uniformidade de distribuição e de acabamento;

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d) rolos compactadores de pneus auto-propelidos, de pressão constante ou variável. Se o equipamento não satisfizer as condições mínimas para a sua utilização, será rejeitado pela fiscalização. Outros equipamentos, a critério da fiscalização, poderão ser utilizados. Engº Sérgio Fuhrmeister Roessler – Consultor Fone (5591) 3244-1964 – E-mail [email protected] 77/117

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ECOLOPAVI – PAVIMENTO ECOLÓGICO Estabilizante Químico de Solos para Pavimentação 3.2. Serviços preliminares Os serviços de locação serão executados pelo empreiteiro e verificados pela fiscalização. A superfície sobre a qual será executado o revestimento de lama asfáltica grossa deverá ser limpa. Todos os materiais estranhos serão varridos para fora da pista. As trincas, fissuras e defeitos semelhantes serão corrigidos com porções adequadas de lama asfáltica, aplicadas com irrigadores manuais tipo bico-de-pato. Quando for necessário, a lama asfáltica deverá ser empurrada para o interior das fissuras ou trincas, com rodos de borracha. Quando o serviço tiver que ser executado em rodovias em tráfego, o mesmo deverá ser desviado. Admitir-se-á, no entanto, quando for necessário, e execução dos serviços em meia pista. Nesse caso, o empreiteiro responderá pela segurança do tráfego junto aos trechos em obra, e deverá sinalizá-los adequadamente. A duração da interrupção do tráfego dependerá da emulsão asfáltica empregada e das condições ambientais. Em condições normais, os prazos mínimos aproximados de interrupção de tráfego serão:

- no caso de emulsões aniônicas: de 5 a 10 horas; e - no caso de emulsões catiônicas: de 1 a 4 horas.

3.3. Distribuição da lama asfáltica grossa Concluída a sinalização, a limpeza e a correção dos defeitos encontrados, a superfície a ser revestida com lama asfáltica grossa deverá ser devidamente imprimada (imprimadura auxiliar de ligação). Quando a lama asfáltica grossa for empregada como revestimento de bases de solos coesivos estabilizados quimicamente com ECOLOPAVI , a superfície deverá ter sido imprimada, com suficiente antecedência, com asfalto diluído do tipo CM-30, para a formação de uma camada de transição impregnada de asfalto, para garantir a perfeita adesividade entre a base e este revestimento. Após a aplicação da imprimadura auxiliar de ligação, o equipamento é colocado em posição para o início dos serviços: abrem-se as comportas de alimentação dos agregados, emulsão, água e filler, de acordo com a dosagem projetada e tabelas de calibragem, pondo o misturador (pugmill) em funcionamento. Aguarda-se a produção de lama asfáltica grossa em quantidade suficiente para ocupar toda a superfície coberta pela caixa distribuidora. Nesse instante, é iniciado o deslocamento do equipamento, em velocidade uniforme e adequada à obtenção da taxa de

aplicação especificada (l/m2).

Além do operador do equipamento, haverá, de cada lado da caixa distribuidora, um trabalhador munido de um rodo de borracha, cuja função consistirá em uniformizar a distribuição da lama asfáltica grossa, dentro da caixa. À medida que o equipamento se desloca, o revestimento de lama asfáltica grossa produzido será inspecionado. Os defeitos existentes serão corrigidos por intermédio de operações manuais. A superfície final será alisada com sacos de aniagem, previamente imersos na emulsão que está sendo usada. 3.4. Compactação O revestimento de lama asfáltica grossa deverá ser compactado com rolos de rodas pneumáticas. Nas estradas em uso, a compactação poderá ser executada pelo próprio tráfego. O prazo para início das operações de compactação depende do tipo de emulsão empregada e das condições ambientais. As operações de compactação só deverão ser iniciadas quando a camada for capaz de resistir à ação desagregadora do tráfego ou dos compactadores. Quando a emulsão asfáltica for catiônica, é possível que a compactação possa ser iniciada cerca de uma hora após a distribuição. No caso das emulsões asfálticas aniônicas, esse prazo será maior. 3.5. Controle O controle compreenderá: 3.5.1. Controle de materiais, consistindo em: a) Constatação da qualidade da rocha britada, relativamente à adesividade e abrasão Los Angeles, sempre que houver mudança de pedreira;

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b) Constatação da constância da composição do agregado, relativamente à granulometria e equivalente de areia, à razão de um ensaio de cada tipo, para cada 15.000 metros quadrados de camada acabada;

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ECOLOPAVI – PAVIMENTO ECOLÓGICO Estabilizante Químico de Solos para Pavimentação c) Constatação da constância do filler mineral relativamente à granulometria, sempre que houver mudança da origem do material; d) Constatação da qualidade da emulsão asfáltica, em cada entrega; e) Constatação da qualidade da água, consistindo na comparação da adesividade e do prazo de ruptura da emulsão com amostras da mistura, preparadas com a água considerada boa e com aquela que se pretende usar, sempre que houver mudança da origem da água. 3.5.2. Controle da execução, consistindo em: a) Verificação do alinhamento, em cada sub-trecho; b) Verificação da taxa de aplicação da mistura, à razão de um ensaio para cada 200 metros de extensão de meia pista; c) Determinação da composição da mistura, à razão de duas determinações por dia de serviço. As operações de controle serão executadas pelo empreiteiro e assistidas pela fiscalização, sendo repetidas, quando necessário. 3.6. Condições de recebimento Os revestimentos de lama asfáltica grossa, executados com autorização da fiscalização e de conformidade com as especificações contidas nesta norma e no projeto, serão recebidos: a) No que respeita ao alinhamento, se não forem encontradas semi-larguras menores que as de projeto; b) No que respeita à espessura e à conformação da camada acabada, se não forem encontradas falhas de distribuição, nem espessuras menores que 6 milímetros. 4. OBSERVAÇÃO DE ORDEM GERAL a) Durante todo o tempo de duração da construção, até o recebimento do revestimento com lama asfáltica grossa, os materiais e os serviços serão protegidos contra a ação destrutiva das águas pluviais, do trânsito e de outros agentes que possam danificá-los. A empreiteira é responsável por esta conservação. b) Toda a sinalização de trânsito para eventuais desvios de tráfego ou interrupção de vias, exigida

pela fiscalização visando à segurança do usuário, será de responsabilidade da empreiteira. 5. CRITÉRIO DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO Os serviços recebidos da forma descrita serão medidos em metros quadrados de camada acabada. As áreas de revestimento serão calculadas a partir do estaqueamento e da largura de projeto. Não haverá medição em separado para os serviços de regularização da superfície da camada inferior, mediante correção de pequenos defeitos. Não será considerado, para fins de medição e pagamento, o transporte dos materiais utilizados. 6. PAGAMENTO Os serviços recebidos e medidos da forma descrita serão pagos ao preço unitário contratual respectivo, e esse pagamento constituirá remuneração única para todos os materiais, mão-de-obra, leis sociais, equipamentos e outros recursos utilizados pelo empreiteiro, abrangendo inclusive benefício e despesas indiretas. Designação: Revestimento com lama asfáltica grossa. Unidade de medida: m

2.

7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 7.1. Manual de normas do DER/SP 7.2. Manual de Normas do DNIT 7.3. Especificações Técnicas de Pavimentação

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ECOLOPAVI – PAVIMENTO ECOLÓGICO Estabilizante Químico de Solos para Pavimentação ES-P 09/05 – TRATAMENTOS SUPERFICIAIS BETUMINOSOS INTRODUÇÃO Esta especificação de serviço define os critérios que orientam a execução de Tratamentos Superficiais Betuminosos por penetração invertida. 1. DESCRIÇÃO Os serviços constam de fornecimento, carga, transporte e descarga dos materiais, compreendendo também a mão-de-obra e os equipamentos indispensáveis à execução e ao controle de qualidade dos tratamentos superficiais betuminosos, de conformidade com a especificação apresentada a seguir, e detalhes executivos particulares contidos no projeto. Tratamentos superficiais betuminosos, de penetração invertida, são revestimentos constituídos de material betuminoso e agregado, no qual o agregado é distribuído e comprimido uniformemente sobre o material betuminoso, aplicado em camadas sobrepostas e alternadas. Os tratamentos superficiais são revestimentos de camadas de base, denominados simples, duplos, triplos e quádruplos, quando são constituídos, respectivamente, de uma, duas, três, e quatro camadas de agregado. 2. MATERIAIS 2.1. Materiais Betuminosos Será empregado Cimento Asfáltico de Penetração CAP-7 para qualquer tipo de tratamento superficial, segundo EM-05/92 PMSP (Cimentos Asfálticos de Petróleo). A critério da fiscalização, e apenas nos casos de tratamentos simples e duplos, poderá ser empregada emulsão asfáltica de alta viscosidade, tipo RR-2C, segundo EM-07/92 PMSP. 2.2. Melhoradores de Adesividade Não havendo boa adesividade entre o agregado e o material betuminoso, deverá ser empregado um melhorador de adesividade, na quantidade fixada no projeto. 2.3. Agregados Os agregados devem ser de rocha sã britada, ou areia, no caso da graduação G. Devem consistir de partículas limpas, duras, duráveis, isentas de cobertura e torrões de argila. O desgaste Los Angeles não deve ser superior a 50%. A porcentagem de grãos de forma defeituosa deve ser determinada pela expressão:

l + 1,25 g > 6 e < 15% onde: l - maior dimensão de grão;

g - a medida das aberturas de duas peneiras, entre as quais fica o grão; e - afastamento mínimo de dois planos paralelos, entre os quais pode ficar contido o

grão. A porcentagem de grãos defeituosos não poderá ultrapassar 15%. A graduação dos agregados deve obedecer ao especificado nos quadros das folhas 84/117 e 85/117. Como graduação G, poderá ser usado o pó de pedra ou a areia que se enquadrar na faixa. 2.4. Quantidade As quantidades de agregados e de material betuminoso, em cada aplicação, bem como a seqüência das operações, serão indicadas no projeto ou em instrução da fiscalização, seguindo as diretrizes contidas nos quadros das folhas 84/117 e 85/117. No caso de execução de tratamentos superficiais simples e duplos com uso de emulsão RR-2C, as taxas de aplicação de emulsão em relação ao CAP 7 deverão ser corrigidos através da seguinte fórmula:

taxa de RR-2C = taxa de CAP / 0,77 As taxas dos quadros das folhas 84/117 e 85/117 são orientativas. Recomenda-se que a dosagem correta dos materiais seja obtida pelos seguintes métodos de dosagem:

- Tratamento Duplo: Método do Eng. F. M. H. Hanson - Tratamento Triplo: Método do Eng. Egberto F. Tagle

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- Tratamento Quádruplo: usar a dosagem do Triplo, mais a dosagem indicada no quadro da folha 85/117, para a quarta camada.

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ECOLOPAVI – PAVIMENTO ECOLÓGICO Estabilizante Químico de Solos para Pavimentação 3. EQUIPAMENTOS Todo equipamento, antes do início da execução da obra, deverá ser examinado pela fiscalização, devendo estar de acordo com esta Especificação de Serviço, sem o que não será dada a ordem de serviço. a) Equipamentos de Limpeza - Para a limpeza das superfícies utiliza-se vassoura mecânica e/ou vassourões manuais; b) Equipamentos para Distribuição do Material Betuminoso - Os caminhões distribuidores do

material betuminoso, especialmente construídos para esse fim, devem ser providos de dispositivo de

aquecimento e de rodas pneumáticas, dispor de tacômetro, calibradores e termômetros em locais de

fácil acesso, e, ainda, disporem de um espargidor manual para o tratamento de

pequenas superfícies e correções localizadas. c) Equipamentos para Compressão - Os rolos compressores devem ser do tipo tandem ou, de preferência, pneumáticos auto-propulsores. Os rolos compressores tipo tandem devem ter uma carga, por centímetro de largura de roda, não inferior a 25 Kg e não superior a 45 Kg. Seu peso total não será superior a 10 toneladas. Os rolos pneumáticos, auto-propulsores, deverão ser dotados de pneus que permitam a calibragem de 35 a 120 libras por polegada quadrada. d) Equipamentos para Espalhamento de Agregado - Os distribuidores de agregados, rebocáveis ou automotrizes, devem possuir dispositivos que permitam uma distribuição homogênea da quantidade de agregados fixada no projeto. e) Pequenos Equipamentos de Compressão - Manual (soquete) ou mecânico vibratório (sapo mecânico ou placa vibratória); f) Pequenas Ferramentas - Pás, enxadas, picaretas, garfos, soquetes, vassourões de piaçava, etc., deverão ser empregados em quantidades suficientes para o bom andamento dos serviços;

Outros equipamentos, desde que autorizados pela fiscalização, poderão ser utilizados. 4. EXECUÇÃO Não será permitida a execução dos serviços, objeto desta Especificação de Serviço, durante os dias de chuva. O CAP-7 não deve ser aplicado em superfícies molhadas. Nenhum material betuminoso será aplicado quando a temperatura ambiente for inferior a 10ºC. A temperatura de aplicação do material betuminoso deverá ser determinada em função da relação temperatura x viscosidade. Será escolhida a temperatura que proporcionar a melhor viscosidade pa-ra o espalhamento. As faixas de viscosidade recomendadas do cimento asfáltico para espalhamento são de 20 a 60 segundos, Saybolt-Furol. No caso de utilização de melhorador de adesividade, exige-se que este seja adicionado ao ligante betuminoso no canteiro da obra, obrigando-se sempre a circulação da mistura ligante betuminoso-aditivo. Preferencialmente, deve-se fazer esta mistura com a circulação do ligante betuminoso, no caminhão-tanque. Antes de serem iniciadas as operações de execução do tratamento, proceder-se-á a uma varredura da pista imprimada, eliminando-se todas as partículas de pó. Caso haja falhas na imprimadura sobre a qual será executado o tratamento, estas devem ser corrigidas antes do seu início. Cada uma das camadas dos diversos tipos de tratamentos superficiais será executada observando a seqüência de operações indicada no projeto do revestimento, que seguirá orientativamente as folhas 84/117 e 85/117. Nos tratamentos superficiais quádruplos deverá ser mantido um intervalo de, pelo menos, 24 horas

entre o término da terceira camada e o início da quarta. Durante esse intervalo de tempo, a terceira

camada deverá ser aberta ao trânsito e, depois, regularizada por varrição e comprimida com rolos

compactadores. Os materiais betuminosos são aplicados no menor número de passadas possível, e

em toda a largura a ser tratada. A aplicação será feita de modo a assegurar uma boa junção entre

duas aplicações adjacentes. O distribuidor deve ser ajustado e operado de modo a distribuir o

material uniformemente sobre a largura determinada. Depósitos excessivos de material betuminoso

devem ser prontamente eliminados. Imediatamente após a aplicação do material betuminoso, o

agregado especificado deve ser uniformemente espalhado na quantidade indicada de projeto. O

espalhamento será realizado por distribuidores de agregados especificados. Quando necessário para

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garantir uma cobertura uniforme, a distribuição poderá ser complementada por processo manual

adequado. Excessos de agregado devem ser removidos

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ECOLOPAVI – PAVIMENTO ECOLÓGICO Estabilizante Químico de Solos para Pavimentação antes da compressão. A extensão de material betuminoso aplicado deve ficar condicionada à capacidade de cobertura imediata com agregado. No caso de paralisação súbita e imprevista do carro-distribuidor de agregados, o agregado será espalhado manualmente na superfície já coberta com o material betuminoso. O agregado deve ser comprimido em sua largura total o mais rápido possível após a sua aplicação. A compressão deve ser interrompida ao ser observado o aparecimento de sinais de esmagamento do agregado. A compressão deve começar pelos bordos e progredir para o eixo nos trechos em tangente e, nas curvas, deverá progredir sempre do bordo mais baixo para o bordo mais alto, sendo cada passagem do rolo recoberta, na vez subseqüente de, pelo menos, a metade da largura deste. O trânsito pode ser permitido, sob controle, após a compressão do agregado. O trânsito não será permitido quando da aplicação do material betuminoso ou do agregado. Só

deverá ser aberto após a compressão terminada. Entretanto, em caso de necessidade de abertura do

trânsito antes de completar a compressão, deverá ser feito controle para que os veículos não

ultrapassem a velocidade de 10 km/hora. Decorridas 24 horas do término da compressão, se

possível, o trânsito deve ser controlado com a velocidade máxima de 40 km/hora. De 5 a 10 dias,

após abertura ao trânsito, deverá ser feita a varredura dos agregados não fixados pelo ligante. 5. CONTROLE Todos os materiais deverão ser examinados em laboratório, obedecendo à metodologia indicada a seguir e satisfazer as especificações em vigor. 5.1. Controle de Qualidade do Material Betuminoso O controle de qualidade do cimento asfáltico constará do seguinte: - um ensaio de viscosidade Saybolt-Furol, para todo carregamento, pelo método ME-31/92 PMSP (ABNT MB-517); - um ensaio de ponto de fulgor, para cada 100 t, pelo método ME-27/92 PMSP (NBR-7974); - um índice Pfeiffer, para cada 500 t; - um ensaio de espuma, para todo carregamento que chegar à obra (aquecimento a 175 C) 5.2. Controle de Qualidade dos Agregados O controle de qualidade dos agregados constará do seguinte: - três análises granulométricas do estoque de agregado para cada graduação, colhida em pontos distintos do estoque, pelo método ME-20/92 PMSP (NBR-7217);

- um ensaio de índice de forma, para cada 900 m3

; - um ensaio de desgaste "Los Angeles", quando houver dúvida, ou variação da natureza do material, segundo o método ME-23/92 PMSP (NBR-6465);

- um ensaio de densidade, para cada 900 m3

; - um ensaio de adesividade, para o agregado a ser utilizado e para o ligante betuminoso que chegar à obra, e sempre que houver variação da natureza do material, segundo o método ME- 24/92 PMSP (DNER DPT M-78-63). 5.3. Controle do Melhorador de Adesividade O controle do melhorador de adesividade constará do seguinte: - um ensaio de adesividade, toda vez que o aditivo for incorporado ao ligante betuminoso. 5.4. Controle de Temperatura de Aplicação do Ligante Betuminoso A temperatura de aplicação deve ser a especificada para o tipo de material betuminoso em uso e verificada no momento da aplicação. 5.5. Controle da Taxa de Aplicação do Material Betuminoso O controle de quantidade do material betuminoso será feito mediante a pesagem do carro distribuidor, antes e depois da aplicação do material betuminoso. Não sendo possível a realização do controle por esse método, admitem-se as seguintes modalidades: a) Coloca-se na pista uma bandeja, de peso e área conhecidos. Mediante a pesagem, antes e após a passagem do carro distribuidor, tem-se a taxa de aplicação do material betuminoso; b) Utiliza-se uma régua de madeira calibrada, pintada e graduada, tal que forneça, diretamente, por diferença de alturas do material betuminoso no tanque do carro distribuidor, antes e depois da operação, a quantidade do material consumido. 5.6. Controle da Quantidade e Uniformidade do Agregado

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ECOLOPAVI – PAVIMENTO ECOLÓGICO Estabilizante Químico de Solos para Pavimentação Devem ser feitos, para cada dia de operação, pelo menos dois controles da quantidade de agregado aplicado. Este controle é feito colocando-se na pista, alternadamente, recipientes de peso e área conhecidos. Por simples pesadas, após a passagem do distribuidor, ter-se-á a taxa de aplicação do agregado realmente espalhado. Este mesmo agregado é que servirá para o ensaio de granulometria, que controlará a uniformidade do material utilizado. 5.7. Controle de Uniformidade de Aplicação do Material Betuminoso Deve ser feita uma descarga de 15 a 30 segundos, para que se possa controlar a uniformidade de distribuição. Esta descarga pode ser efetuada fora da pista, ou na própria pista, quando o carro distribuidor estiver dotado de uma calha, colocada abaixo da barra, para recolher o ligante betuminoso. 5.8. Controle Geométrico O controle geométrico, no tratamento superficial, deverá constar de uma verificação do acabamento da superfície. Esta será feita com duas réguas, uma de 1,00 m e outra de 3,00 m de comprimento, colocadas em ângulo reto e paralelamente ao eixo da estrada, respectivamente. A variação da superfície entre dois pontos quaisquer de contato, não deve exceder 0,5 cm, quando verificada com qualquer das duas réguas. 5.9. Controle de Recebimento 5.9.1. Aceitação do Controle Tecnológico Os serviços executados serão aceitos, sob o ponto de vista tecnológico, desde que sejam atendidas as seguintes condições: a) Os equipamentos tenham sido devidamente aferidos, e mantenham adequadas condições de funcionamento ao longo da obra; b) Os valores de viscosidade e ponto de fulgor do cimento asfáltico estejam de acordo com os valores especificados pela ABNT, e o referido produto não produza espuma quando aquecido a 175 °C; c) A adesividade do ligante ao agregado seja julgada satisfatória; d) A granulometria dos agregados esteja contida nas faixas de trabalho adotadas; e) As agregados atendam aos requisitos de resistência à abrasão, durabilidade e lamelaridade especificados; f) A quantidade de ligante, por aplicação, fique no intervalo ± 15%, em relação à taxa de dosagem. Para a taxa total, admite-se tolerância de ± 8% em relação ao projeto; g) A quantidade total de agregado mineral situe-se no intervalo de ± 15%, em relação à taxa de dosagem; h) Quando ocorrer variação para mais na taxa de agregado mineral, é necessário que a quantidade de ligante também seja aumentada, em proporção equivalente. 5.9.2. Aceitação do Controle Geométrico e de Acabamento O serviço executado será aceito, à luz do controle geométrico e de acabamento, desde que o acabamento do serviço, apreciado em bases visuais, seja julgado satisfatório pela fiscalização. 6. OBSERVAÇÕES DE ORDEM GERAL a) Durante todo o tempo de duração da construção, até o recebimento do tratamento superficial betuminoso, os materiais e os serviços serão protegidos contra ação destrutiva das águas pluviais, do trânsito e de outros agentes que possam danificá-los. A empreiteira é responsável por esta conservação. b) Toda a sinalização de trânsito para eventuais desvios de tráfego ou interrupção de vias, exigidas pela fiscalização visando à segurança do usuário, será de responsabilidade da empreiteira. 7. CRITÉRIO DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO 7.1. Medição Todos os tipos de tratamentos superficiais serão medidos através da área executada, em metros quadrados. 7.2. Pagamento

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O preço remunera os custos unitários de todas as operações e encargos para a execução do tratamento superficial betuminoso incluindo o armazenamento, perdas e transporte do material

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ECOLOPAVI – PAVIMENTO ECOLÓGICO Estabilizante Químico de Solos para Pavimentação betuminoso, dos tanques de estocagem à pista, bem como a produção e o transporte dos agregados.

FAIXAS GRANULOMÉTRICAS

PENEIRA % em peso que passa

(EM-4 / PMSP) FAIXAS

mm pol A B C D E F G 38 1 1/2 100

25 1 90-100 100

19 3/4 20-55 90-100 100

12,5 1,2 0-10 20-55 90-100 100 100

9,5 3/8 0- 5 0-15 40- 75 90-100 90-100 100

4,8 nº 4 - - 0- 15 0- 20 10-30 75-100 100 2,4 nº 8 - - 0 - 5 0 - 5 0 – 8 0 - 10 45-100 0,42 nº 40 - - - - - - 15-100

0,074 nº200 0 - 2 0 - 2 0 - 2 0 - 2 0 - 2 0 - 2 0 -10

TRATAMENTOS SUPERFICIAIS SIMPLES E DUPLOS

COM CIMENTO ASFÁLTICO DE PETRÓLEO

(Quantidades Aproximadas de Materiais em l/m2

)

TIPOS DE TRATAMENTO

SEQUÊNCIA DE SIMPLES DUPLOS

OPERAÇÕES 1D 1E 1F 2DF 2CE 2BD

1ª Camada

Asfalto 1,0 0,9 0,8 1,0 1,2 1.40 Agregado F 8,5

Agregado E 8,5

Agregado D 8,5 9,0

Agregado C 12,0

Agregado B 15,0 2ª Camada

Asfalto 0,8 0,9 1,3 Agregado F 5,0

Agregado E 6,0

Agregado D 8,0 TOTAIS Asfalto 1,0 0,9 0,8 1,8 2,1 2,7 Agregado 8,5 8,5 8,5 14,0 18,0 23,0 Obs: quando for utilizada emulsão asfáltica, multiplicar a quantidade de ligante por 1,30

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TRATAMENTOS SUPERFICIAIS TRIPLOS E QUÁDRUPLOS COM CIMENTO ASFÁLTICO DE PETRÓLEO

(Quantidades Aproximadas de Materiais em l/m2

)

TIPOS DE TRATAMENTO SEQUÊNCIA TRIPLO QUÁDRUPLO

DE OPERAÇÕES 3BDF 3ACE 4ACEG

1ª Camada

Asfalto 1,1 1,6 1,6 Agregado B 14,0 - - Agregado A - 18,0 18,0 2ª Camada

Asfalto 1,0 1,1 1,1 Agregado D 7,0 - - Agregado C - 9,0 9,0 3ª Camada

Asfalto 0,8 0,9 0,8 Agregado E - 5,0 4,5 Agregado F 4,0 - - 4ª Camada

Asfalto - - 0,7 Agregado G - - 3,0 TOTAIS

Asfalto 2,9 3,6 4,2 Agregado 25,0 32,0 34,5

NOTA: Esta tabela foi adaptada da Especificação DER -SP 3.10 Obs: Quando for utilizada emulsão asfáltica, multiplicar a quantidade de ligante por 1,30

8. REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA ESPECÍFICA 8.1. Larsen, Johannes- "Tratamento Superficial na Construção e Conservação de Rodovias" - ASFALTO IPIRANGA – Março/1981. 8.2. Leite, Daltro Barbosa; "Tratamentos Superficiais Betuminosos - Noções Gerais e Métodos de Dosagem" Instituto de Pesquisas Rodoviárias- 1964. 8.3. Manual de Normas do DER/SP

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ECOLOPAVI – PAVIMENTO ECOLÓGICO Estabilizante Químico de Solos para Pavimentação ES-P 10/05 – PRÉ-MISTURADO A FRIO INTRODUÇÃO Esta especificação de serviço define os critérios de utilização do Pré-misturado a frio em camadas de

rolamento para revestimento de bases de solos coesivos estabilizados quimicamente com

ECOLOPAVI , em vias urbanas ou rurais de baixa velocidade e reduzido volume de tráfego. 1. DESCRIÇÃO Os serviços aos quais se refere a presente especificação consistem no fornecimento, carga, transporte e descarga de agregados e de emulsão asfáltica, e na realização, com mão-de-obra e equipamentos adequados, de todas as operações construtivas e de controle de qualidade, necessárias à execução de camada de rolamento com pré-misturado a frio, de conformidade com as normas apresentadas a seguir e detalhes de execução, contidos no projeto ou em instruções da fiscalização. Camada de revestimento de pré-misturado a frio é a camada executada sobre a base de solos coesivos estabilizados quimicamente com ECOLOPAVI , com o objetivo de se obter uma superfície de rolamento resistente e bem conformada, respeitados os limites de volume de tráfego, arraste tangencial e declividades máximas. Pré-misturado a frio é o material produzido, transportado, distribuído e compactado sob controle, resultante da mistura a frio até a homogeneização, de proporções adequadas e definidas de agregados e emulsão asfáltica. 2. MATERIAIS 2.1. Agregados Os agregados serão obtidos por britagem de fragmentos de rocha sã ou de pedregulhos (seixos) e deverão satisfazer às seguintes exigências: a) quando o agregado for obtido por britagem de pedregulho, 90% em peso dos fragmentos que ficam retidos na peneira de 4,8 mm (#4) deverão ter, no mínimo, uma face resultante de fratura; b) durabilidade, determinada em 5 ciclos, pelo método DNER DPT M 89-64, perdas menores do que 20% no sulfato de sódio, e 30% no sulfato de magnésio. c) abrasão "Los Angeles", determinada pelo método ME-23/92 PMSP (NBR-6465), menor do que 40%; d) adesividade, determinada pelo método ME-24/92 PMSP (DNER DPT M 78-63), utilizando a emulsão que será empregada na obra, boa ou maior do que 4; e) composição granulométrica, determinada pelo método ME-20/92 PMSP (NBR-7217) conforme

indicações contidas no QUADRO 1. a) impurezas - os agregados devem ser isentos de impurezas, tais como torrões de argila e materiais orgânicos. b) índice de forma - para o agregado retido na peneira de 4,8 mm (# 4), a porcentagem de grãos de forma defeituosa, determinada como indicado abaixo, não poderá ser superior a 20%;

l + 1,25 g 6 e < 20% Onde: l - maior dimensão do grão;

g - a medida das aberturas de duas peneiras, entre as quais fica retido o grão; e - afastamento mínimo de 2 planos paralelos, entre os quais pode ficar contido o grão.

2.2. Emulsões asfálticas catiônicas Poderão ser empregadas emulsões asfálticas catiônicas dos tipos indicados a seguir, satisfazendo as exigências contidas na EM-7 PMSP: a) de ruptura média: - RM - 1C, para os agregados tipos A, B e C; - RM - 2C, para o agregado tipo A. b) de ruptura lenta:

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- RL - 1C, para os agregados tipo B e C. A escolha do tipo de emulsão a empregar deverá ser realizada após experimentação, uma vez que o prazo de ruptura será influenciado: Engº Sérgio Fuhrmeister Roessler – Consultor Fone (5591) 3244-1964 – E-mail [email protected] 86/117

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ECOLOPAVI – PAVIMENTO ECOLÓGICO Estabilizante Químico de Solos para Pavimentação a) no que respeita ao agregado, pela sua composição mineralógica e superfície específica, e; b) no que respeita ao equipamento, pela energia e sistema de mistura. 2.3. Dosagem O empreiteiro, considerando as indicações contidas no projeto e o tipo de agregado, estudará e submeterá à aprovação da fiscalização a dosagem a ser empregada. A porcentagem de emulsão ex-pressa em peso e referida ao peso total da mistura, poderá variar de 4 a 7 %. 3. EQUIPAMENTOS O conjunto de equipamentos deverá ser inspecionado pela fiscalização, devendo dela receber aprovação, sem o que não será dada a autorização para o início dos serviços. Caso necessário, a fiscalização poderá exigir vistoria desses equipamentos por engenheiro mecânico ou técnico responsável. O conjunto de equipamentos básicos para a execução da camada de Pré-misturado a frio compreende as seguintes unidades: central de mistura dotada de dispositivos para umedecer controladamente o agregado, dosar a mistura de agregado e emulsão, e produzir mistura homogênea; caminhões basculantes; equipamento de distribuição, pré-adensamento e acabamento da camada; motoniveladora; rolo compactador tipo liso vibratório; rolo compactador de pneumáticos de pressão variável; compactador portátil, manual ou mecânico; ferramentas manuais diversas. Outros equipamentos, desde que aprovados pela fiscalização, poderão ser utilizados. 4. EXECUÇÃO 4.1. Locação e nivelamento Os serviços de locação e nivelamento serão executados pela empreiteira e verificados pela fiscalização. Nas posições correspondentes às estacas de locação, dos dois lados da pista e à distância constante da linha base (eixo), serão assentados e nivelados piquetes para controle de cotas e de alinhamento. 4.2. Serviços preliminares. A camada de rolamento de pré-misturado a frio será executada sobre imprimadura ligante executada e recebida de conformidade com as instruções da ES-P 07/05 - Imprimações betuminosas. 4.3. Condições atmosféricas Os serviços não deverão ser iniciados, e deverão ser interrompidos, quando as condições atmosféricas reinantes forem desfavoráveis, havendo risco de: - a mistura ficar incompleta, se a temperatura ambiente for inferior a 10ºC, ou; - ocorrer, antes da ruptura da emulsão, lavagem da mistura por águas pluviais. 4.4. Preparação da mistura Admitir-se-á, para obtenção da composição granulométrica exigida, mistura de dois ou mais tipos de agregados. O agregado, ao ser levado para o misturador, deverá possuir, em virtude do umedecimento controlado, o teor de umidade adequado, que será determinado experimentalmente, e não deverá ser maior do que 10%. Considerando que na fabricação das emulsões são empregados emulsificantes que desempenham a função de melhoradores de adesividade, não será permitida a adição de nenhum produto ao agregado. Supõe-se que a emulsão, ao ser adicionada ao agregado, esteja na temperatura adequada (entre 10ºC e 50ºC) à operação de mistura. A mistura da emulsão com o agregado será realizada durante o tempo necessário, e apenas suficiente, para que se obtenha completo recobrimento de todos os fragmentos do agregado. O transporte da mistura deverá ser realizado de modo a evitar que ocorra segregação. 4.5. Distribuição, compressão e acabamento. A distribuição da mistura será realizada de modo que, sem adições posteriores, seja obtida, na superfície final da camada acabada, a conformação definida no projeto. Por esse motivo, durante a construção da camada, deverão ser feitas, com freqüência, verificações de cotas utilizando

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cordéis esticados e apoiados sobre os piquetes laterais de referência de nível. Nessas verificações, deverá ser medida a espessura da camada antes da compressão, e avaliada a espessura da camada comprimida e acabada.

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ECOLOPAVI – PAVIMENTO ECOLÓGICO Estabilizante Químico de Solos para Pavimentação A espessura da camada acabada, executada de uma única vez, não deverá ser maior do que:

- 12 cm. para o agregado do tipo A; - 10 cm. para o agregado do tipo B, e - 7,5 cm. para o agregado do tipo C.

A compressão, nos trechos em tangente, será iniciada nos bordos, e prosseguirá para o centro da

pista, tomando-se o cuidado de fazer com que os compressores percorram trajetórias paralelas à

linha-base (eixo). As trajetórias dos compressores serão distanciadas entre si de tal forma que, em

cada passada, seja recoberta metade da faixa coberta na passada imediatamente anterior. Para evitar que os compressores retornem sempre da mesma seção transversal, as passadas sucessivas de cada compressor terão comprimentos diferentes. Nos trechos em curva, havendo superelevação, a compressão será iniciada do lado mais baixo, e prosseguirá, de forma análoga à descrita para os trechos em tangente, segundo trajetórias eqüidistantes da linha-base (eixo), até chegar ao lado mais alto. As passadas serão realizadas sucessivamente em marcha-a-ré e em marcha-a-vante, não sendo permitida a manobra de compressores sobre a camada que está sendo compactada. As rodas dos compressores serão molhadas, com quantidade de água apenas suficiente para evitar sua adesão ao ligante usado na mistura. A compressão será interrompida, quando os compressores não mais produzirem marcas sobre a camada comprimida. Não será permitida a correção de defeitos mediante a aplicação de quantidades adicionais de mistura à camada acabada. As correções, quando necessárias, serão executadas mediante remoção da parte defeituosa, em toda a espessura da camada e em área formada por linhas retas, paralelas e normais à linha-base (eixo), abrangendo a totalidade do defeito. 4.6. Proteção dos serviços Durante todo o tempo de duração da construção da camada, e até o seu recebimento, os materiais e os serviços, executados ou em execução, deverão ser protegidos contra a ação destrutiva das águas pluviais, do trânsito e de outros agentes que possam danificá-los. A empreiteira é responsável por esta proteção. 5. CONTROLE 5.1. Controle dos materiais Consiste na realização de ensaios, segundo os métodos indicados, nas seguintes quantidades: a) Verificação das faces resultantes da fratura, no caso de agregados obtidos por britagem de pedregulho - sempre que houver mudança de jazida ou do sistema de britagem; b) Verificação da qualidade da rocha, relativamente a: - durabilidade, abrasão "Los Angeles" e índice de forma - sempre que houver mudança de pedreira; - adesividade - sempre que houver mudança de jazida ou do tipo de emulsão. c) Verificação da qualidade da emulsão - em cada entrega; d) Verificação da constância da britagem, relativamente à composição granulométrica - à razão de dois ensaios para cada dia de britagem; 5.1 Controle da preparação da mistura Consiste no seguinte: a) Controle de umidade do agregado, na entrada do misturador - à razão de, no mínimo, duas verificações diárias; b) Constatação do completo envolvimento de todos os fragmentos do agregado com emulsão - exame visual da mistura em todas as descargas do misturador; c) Controle da dosagem, mediante a determinação da porcentagem de emulsão na mistura - à razão de, no mínimo, seis determinações por dia. 5.3. Controle do transporte Consiste na constatação de inexistência de segregação na mistura. 5.4.Controle de execução da camada Consiste em: a) Verificação dos piquetes de amarração da locação e do nivelamento - antes do início dos serviços, em cada sub-trecho;

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b) Verificação da conformação e da espessura da camada, à medida que a camada vai sendo executada; c) Controle e anotação do número de passadas dos compressores.

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ECOLOPAVI – PAVIMENTO ECOLÓGICO Estabilizante Químico de Solos para Pavimentação As operações de controle serão executadas pelo empreiteiro, e assistidas, ou repetidas se necessário, pela fiscalização. 5.4 Condições de recebimento As camadas de base e de regularização de pré-misturado a frio, executadas com autorização da fiscalização e em conformidade com estas normas, serão recebidas se: 5.4.1. No que respeita ao alinhamento - não forem encontradas semi-larguras menores que as semi-larguras de projeto; 5.4.2. No que respeita à espessura e à conformação da superfície final da camada, não forem encontradas diferenças maiores do que: - 10% da espessura de projeto, em qualquer ponto da camada; - dois centímetros, para mais ou para menos, nas cotas de projeto, sendo a verificação realizada com cordéis esticados e apoiados sobre os piquetes laterais e, se necessário, com uma régua de 3,0 metros de comprimento, apoiada sobre a camada, em qualquer posição, ao longo da qual, segundo o projeto, não haja mudança de declividade. 5. MEDIÇÃO Os serviços, executados e recebidos, serão medidos em metros cúbicos de camada acabada de rolamento de pré-misturado a frio, com emprego de emulsões catiônicas. O cálculo do volume da camada de rolamento de pré-misturado a frio, com emprego de emulsões catiônicas, deverá ser realizado, para fins de pagamento, da seguinte forma: a) Considerando o volume de mistura solta, medido em caminhões, multiplicando por um coeficiente menor do que um, e igual à razão entre as densidades aparentes de mistura solta e de mistura compactada; b) Considerando a espessura da camada acabada e a largura de projeto, e as extensões calculadas com base no estaqueamento. O transporte dos materiais utilizados não será medido para fins de pagamento em separado. Considera-se o custo do transporte incluído no preço unitário da camada acabada de pré-misturado, com emprego de emulsão catiônica. 6.PAGAMENTO Os serviços executados, recebidos e medidos da forma descrita, serão pagos ao preço unitário contratual respectivo, e esse pagamento será considerado bastante e suficiente para todos os materiais, mão-de-obra, equipamentos e outros recursos que tiverem sido utilizados pelo empreiteiro. 7.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 7.1. Especificações Técnicas de Pavimentação 7.2. Manual de Normas da P.M.S.P. 7.3. Manual de Normas do DER/SP 7.4. Manual de Normas do DNIT

QUADRO 1

Composição granulométrica de agregados para camada de base e regularização de pré-misturado a frio

com emprego de emulsões catiônicas (Faixas A e B, e camada de rolamento, Faixa C)

PENEIRAS (EM-4 PMSP) % EM PESO, QUE PASSA

POL mm A B C

1 1/2 38 100 - - 1 25 70 -100 100 -

3/4 19 50 - 80 75 - 100 100 #4 4,8 10 - 30 30 - 50 50 - 70

#10 2,0 5 - 20 20 - 35 30 - 50

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#40 0,42 - 5 - 15 15 - 30 #200 0,075 0 - 5 0 - 5 0 - 6

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ECOLOPAVI – PAVIMENTO ECOLÓGICO Estabilizante Químico de Solos para Pavimentação ES-P 11/05 – PRÉ-MISTURADO A QUENTE INTRODUÇÃO Esta especificação de serviço define os critérios que orientam a execução de camadas constituídas de misturas betuminosas do tipo Pré-misturado a Quente. 1. DESCRIÇÃO Os serviços consistem no fornecimento, carga, transporte e descarga, e a usinagem de materiais, mão-de-obra e equipamentos necessários à execução e ao controle de qualidade de camadas de pré-misturado a quente. Pré-misturado Usinado a Quente é uma mistura betuminosa executada em usina apropriada, com-posta de agregados minerais e cimento asfáltico de petróleo, espalhada e comprimida a quente. De acordo com a posição relativa e a função na estrutura, a camada de pré-misturado a quente deverá atender a características especiais em sua formulação, recebendo geralmente as seguintes designações: - Camada de rolamento: camada destinada a receber diretamente a ação do tráfego. A mistura empregada deverá apresentar estabilidade e flexibilidade compatíveis com o funcionamento elástico da estrutura, e condições de rugosidade que proporcionem segurança ao tráfego, mesmo sob condições climáticas e geométricas adversas. - Camada de ligação ou "binder": camada posicionada logo abaixo da de rolamento. Geralmente apresenta uma maior percentagem de vazios e menor consumo de ligante, em relação à camada de rolamento. - Camada de nivelamento ou "reperfilagem": camada executada com massa asfáltica de graduação fina, com função de corrigir deformações ocorrentes na superfície de um antigo revestimento e, simultaneamente, promover a selagem de fissuras existentes. 2. MATERIAIS 2.1. Materiais Asfálticos É recomendado o emprego de cimento asfáltico de petróleo do tipo CAP-20 e CAP-55, atendendo as exigências contidas na EB 78/70 da ABNT/IBP. O emprego de outros tipos de cimentos asfálti-cos especificados pela ABNT poderá ser admitido, desde que aprovado pela fiscalização. 2.2. Agregados 2.2.1. Agregado Graúdo O agregado graúdo, assim considerado o retido na peneira 4,8 mm (# 4), será constituído por pedra britada, apresentando partículas sãs, limpas e duráveis, livres de torrões de argila e outras substâncias nocivas, atendendo aos seguintes requisitos: a) Quando submetidos à avaliação da durabilidade com solução de sulfato de sódio, em cinco ciclos (DNER DPT M 89-64), os agregados deverão apresentar perdas inferiores a 12%; b) Para o agregado retido na peneira 2,0 mm (# 10), a porcentagem de desgaste no ensaio de abrasão "Los Angeles", pelo método ME-23/92 PMSP(NBR-6465), não deverá ser superior a 40%; c) Deve apresentar boa adesividade com material asfáltico. Caso isto não ocorra, deve ser empregado um melhorador de adesividade; d) A porcentagem de grãos de forma lamelar, determinada como indicado abaixo, não poderá ser superior a 20%;

l + 1,25g > 6 e 20% onde: l - maior dimensão de grão;

e - afastamento mínimo de dois planos paralelos, entre os quais pode ficar contido o grão; g - a média das aberturas de duas peneiras, entre as quais fica retido o grão.

e) A porcentagem de grãos defeituosos (conchoidais, de alteração de rocha, esféricos e etc.) não deverá ser superior a 5%. 2.2.2. Agregado Miúdo O agregado miúdo, assim considerado o que passa na peneira 4,8 mm (#4), será constituído por areia, pó-de-pedra ou mistura de ambos, apresentando partículas individuais resistentes, livres de torrões de argila e outras substâncias nocivas. Deverão ser atendidos, ainda, os seguintes requisitos:

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a) O equivalente de areia (DNER DPT M 54-63) de cada fração componente do agregado miúdo (pó-de-pedra e/ou areia) deverá ser igual ou superior a 55%; b) É vedado o emprego de areia proveniente de depósitos em barrancas de rios.

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ECOLOPAVI – PAVIMENTO ECOLÓGICO Estabilizante Químico de Solos para Pavimentação 2.2.3. Melhorador de Adesividade A necessidade do emprego de melhorador de adesividade deverá ser avaliada através de ensaio de adesividade ME-24/92 PMSP (DNER DPT M 78-63). 2.3. Composição da Mistura A faixa granulométrica a ser utilizada deverá ser selecionada em função da utilização prevista para o pré-misturado a quente. A composição da mistura deverá satisfazer os requisitos do quadro a seguir: PENEIRA (ME-4 / PMSP) % EM PESO QUE PASSA

I II III

19 mm (3/4") 100

12,5 mm (1/2") 85-100 100

9,52 mm (3/8") 75-100 92-100 100 4,8 mm Nº 4 50-85 74-90 75-100 2,0 mm Nº 10 30-75 35-60 50-90 0,42 mm Nº 40 15-40 30-50 20-50 0,175 mm Nº 80 8-30 16-32 7-28 0,075 mm Nº 200 5-10 6-12 3-10

UTILIZAÇÃO COMO LIGAÇÃO E ROLAM. ROLAMENTO REPERFILAGEM TIPO DE TRÁFEGO LEVE MUITO LEVE A MÉDIO QUALQUER ASFÁLTO SOLÚVEL NO CS 2 (%) 4,5 a 6,5 5,5 a 7,5 4,5 a 7,0 ESPESSURA COMPACTADA (cm) 3,0 a 5,0 1,0 a 2,5

Nota: A Faixa I é a Faixa “C” do DNER-ES-P 22/71 Deverão ser obedecidos, ainda, os seguintes requisitos: a) A faixa a ser usada deve ser aquela cujo diâmetro máximo do maior agregado seja igual ou inferior a 2/3 da espessura da camada de revestimento; b) A espessura da camada compactada, a ser executada de uma única vez, deverá situar-se entre 1,5 a 3,0 vezes o diâmetro máximo do maior agregado componente da mistura de agregados; c) A fração retida entre duas peneiras consecutivas, com exceção das duas de maior malha de cada faixa, não deverá ser inferior a 4% do total; d) As granulometrias dos agregados miúdos (fração < 2,0 mm) deverão ser obtidas por "via lavada", Método EM-20/92 PMSP (NBR-7217); e) As condições obtidas no ensaio Marshall ME-42/92 PMSP (DNER DPT M 43-64) para a estabilidade, fluência, % de vazios e relação betume/vazios, deverão atender aos seguintes limites:

ITEM / TRÁFEGO (P-01 / PMSP) MUITO LEVE A MÉDIO (N TÍPICO: 104

A 106

)

Nº DE GOLPES / FACE 50 ESTABILIDADE (Kgf) 400 - 1000

FLUÊNCIA(2,54 mm) 8 - 18 % DE VAZIOS TOTAIS

. REPERFILAGEM 3 a 5

. LIGAÇÃO 4 a 7 . ROLAMENTO 3 a 5

RELAÇÃO BETUME / VAZIOS (%) . REPERFILAGEM 75 a 82

. LIGAÇÃO 65 a 72 . ROLAMENTO 75 a 82

Valores de estabilidade superiores ao limite máximo aqui estabelecido poderão ser admitidos, desde que a compatibilidade elástica da estrutura, verificada através de análise mecanística, não seja comprometida. 3. EQUIPAMENTO

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Todo equipamento deverá ser inspecionado pela fiscalização, devendo dela receber aprovação, sem o que, não será dada a autorização para o início dos serviços. Caso necessário, a Fiscaliza-ção poderá exigir a vistoria do equipamento por engenheiro mecânico ou técnico qualificado.

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ECOLOPAVI – PAVIMENTO ECOLÓGICO Estabilizante Químico de Solos para Pavimentação 3.1. Depósito para Cimento Asfáltico Os depósitos para o cimento asfáltico deverão ser capazes de aquecer o material, conforme as exigências técnicas estabelecidas, atendendo aos seguintes requisitos: a) O aquecimento deverá ser efetuado por meio de serpentinas a vapor, óleo, eletricidade ou outros meios, de modo a não haver contato direto de chamas com o depósito; b) O sistema de circulação do cimento asfáltico deverá garantir a circulação desembaraçada e contínua, do depósito ao misturador, durante todo o período de operação; c) Todas as tubulações e acessórios deverão ser dotados de isolamento térmico, a fim de evitar perdas de calor; d) A capacidade dos depósitos de cimento asfáltico deverá ser suficiente para o atendimento de, no mínimo, três dias de serviço. 3.2. Depósitos para Agregados (Silos) a) Os silos deverão ser divididos em compartimentos, dispostos de modo a separar e estocar, adequadamente, as frações dos agregados; b) Cada compartimento deverá possuir dispositivos adequados de descarga, passíveis de regulagem; c) O sistema de alimentação deverá ser sincronizado, de forma a assegurar a adequada proporção dos agregados frios e a constância de alimentação; d) Em conjunto, a capacidade de armazenamento dos silos deverá ser, no mínimo, três vezes a capacidade do misturador. 3.3. Usinas para Misturas Asfálticas a) A usina utilizada deverá apresentar condições de produzir misturas betuminosas uniformes, devendo ser totalmente revisada e aferida em todos os seus aspectos antes do início da produção. Preferencialmente, serão empregadas usinas gravimétricas; b) As balanças utilizadas nas usinas gravimétricas para pesagem de agregados e para pesagem do ligante asfáltico, devem apresentar precisão de 0,5%, quando aferidas através do emprego de massa-padrão. São necessários, no mínimo, 10 (dez) massa-padrão, cada qual com 25 kg ± 15 g; c) O sistema de coleta do pó deverá ser comprovadamente eficiente, a fim de minimizar os impactos ambientais. O material fino coletado deverá ser devolvido, no todo ou em parte, ao misturador. d) O misturador deverá ser do tipo "pugmill", com duplo eixo conjugado, provido de palhetas reversíveis e removíveis, devendo possuir dispositivo de descarga de fundo ajustáveis e controlador do ciclo completo da mistura; e) A usina deverá ser equipada com os seguintes sistemas de controle de temperatura: - Um termômetro de mercúrio, com escala em "dial", pirômetro elétrico ou outros instrumentos termométricos adequados, colocados na descarga do secador e em cada silo quente, para registrar a temperatura dos agregados; - Um termômetro com proteção metálica e graduação de 90°C a 120°C, instalado na linha de alimentação do asfalto, em local adequado, próximo à descarga no misturador; f) Especial atenção deverá ser conferida à segurança dos operadores da usina, particularmente no que tange à eficácia dos corrimãos das plataformas e escadas, à proteção de peças móveis e à de circulação dos equipamentos de alimentação de silos e transporte da mistura. 3.4. Caminhões para Transporte da Mistura O transporte da mistura betuminosa deverá ser efetuada através de caminhões basculantes com caçambas metálicas, providas de lona para proteção da mistura. 3.5. Equipamentos para Distribuição a) A distribuição da mistura betuminosa será normalmente efetuada com acabadora automotriz, capaz de espalhar e conformar a mistura no alinhamento, cotas e abaulamento requeridos; b) A acabadora deverá ser preferencialmente equipada com esteiras metálicas para sua locomoção. O uso de acabadoras de pneus só será admitido se for comprovado que a qualidade do serviço não é afetada por variações na carga da acabadora; c) A acabadora deverá possuir, ainda: - sistema composto por parafuso de rosca-sem-fim, capaz de distribuir adequadamente a mistura, em toda a largura da faixa de trabalho; - sistema rápido e eficiente de direção, além de marchas para a frente e para trás; - alisadores, vibradores e dispositivos para seu aquecimento à temperatura especificada, de

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modo que não haja irregularidade na distribuição da massa; 3.6. Equipamento para Compressão

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ECOLOPAVI – PAVIMENTO ECOLÓGICO Estabilizante Químico de Solos para Pavimentação a) A compressão da mistura betuminosa será efetuada pela ação combinada de rolo de pneumáticos e rolo liso tandem, ambos auto-propelidos; b) O rolo pneumático deverá ser dotado de dispositivos que permitam a mudança automática da

pressão interna dos pneus, na faixa de 35 a 120 lb/pol2. É obrigatória a utilização de pneus

uniformes, de modo a se evitar marcas indesejáveis na mistura comprimida; c) O rolo compressor de rodas metálicas lisas, tipo tandem, deverá ter peso compatível com a espessura da camada; d) O emprego de rolos lisos vibratórios poderá ser admitido, desde que a freqüência e a amplitude vibratória possam ser ajustadas às necessidades do serviço, e que sua utilização tenha sido comprovada em serviços similares; e) Em qualquer caso, os equipamentos utilizados deverão ser eficientes no que tange à obtenção das densidades preconizadas para a camada, no período em que a mistura se apresentar em condições de temperatura que lhe assegurem adequada trabalhabilidade. 3.7. Ferramentas e Equipamentos Acessórios Serão utilizados, complementarmente, os seguintes equipamentos e ferramentas: a) Soquetes mecânicos ou placas vibratórias, para a compressão de áreas inacessíveis aos equipamentos convencionais; b) Pás, enxadas, garfos, rodos e rastelos, para operações complementares. 4. EXECUÇÃO 4.1. Considerações Gerais As seguintes recomendações de ordem geral são aplicáveis à execução do Pré-misturado a Quente: a) No caso do uso de camada de rolamento esbelta (inferior a 5cm) em pavimento cuja a base é granular (Brita Graduada, Macadame Hidráulico, etc.), deverá ser executado um tratamento superficial simples de acordo com a ES-P 09/05 – Tratamentos Superficiais Betuminosos, sobre a base previamente impermeabilizada. Este tratamento visa melhorar as condições da interface da base com a camada de rolamento; b) Não será permitida a execução dos serviços durante dias de chuva; c) A camada de rolamento deve ser confinada lateralmente pela borda superior biselada (chanfrada) da sarjeta, com a finalidade de evitar trincamento próximo a borda; d) No caso de desdobramento da espessura total de pré-misturado à quente em duas camadas, a pintura de ligação entre estas poderá ser dispensada, se a execução da segunda camada ocorrer logo após à execução da primeira. 4.2. Preparo da Superfície a) A superfície que irá receber a camada de pré-misturado a quente deverá apresentar-se limpa, isenta de pó ou outras substâncias prejudiciais; b) Eventuais defeitos existentes deverão ser adequadamente reparados, previamente à aplicação da mistura; c) A pintura de ligação deverá apresentar película homogênea e promover adequadas condições de aderência, quando da execução do pré-misturado a quente. Se necessário, nova pintura de ligação deverá ser aplicada, previamente à distribuição da mistura; 4.3. Produção do Pré-misturado a Quente a) O pré-misturado a quente deverá ser produzido em usina apropriada, que atenda aos requisitos apresentados no item 3.3 desta especificação. A usina deverá ser calibrada racionalmente, de forma a assegurar a obtenção das características desejadas para a mistura; b) A temperatura de aquecimento do cimento asfáltico empregado deverá ser, necessariamente, determinada em função da relação temperatura x viscosidade do ligante. A temperatura mais conveniente é aquela na qual o cimento asfáltico apresenta viscosidade Saybolt-Furol na faixa de 75 a 95 segundos, admitindo-se, no entanto, viscosidade situada no intervalo de 75 a 150 segundos; c) Não é permitido o aquecimento do cimento asfáltico acima de 177°C; d) A temperatura de aquecimento dos agregados, deverá ser de 5ºC a 10°C superior à temperatura definida para o aquecimento do ligante, desde que não supere a 187°C; e) A produção de pré-misturado a quente e a frota de veículos de transporte deverão assegurar a operação contínua da vibro-acabadora. 4.4 Transporte do Pré-Misturado a Quente

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a) O pré-misturado a quente será transportado da usina ao local de aplicação, em caminhões basculantes com caçambas metálicas;

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ECOLOPAVI – PAVIMENTO ECOLÓGICO Estabilizante Químico de Solos para Pavimentação b) A aderência da mistura às chapas da caçamba será evitada mediante a aspersão prévia de solução de cal (uma parte de cal para três de água) ou água e sabão. Em qualquer caso, o exces-so de solução deverá ser retirado, antes do carregamento da mistura, basculando-se a caçamba; c) As caçambas dos veículos serão cobertas com lonas impermeáveis durante o transporte, de forma a proteger a massa asfáltica quanto à ação de chuvas ocasionais, eventual contaminação por poeira, especialmente, perda de temperatura e queda de partículas durante o transporte. 4.5. Distribuição da Mistura a) A distribuição do pré-misturado à quente somente será permitida quando a temperatura ambiental se encontrar acima de 10°C, e com tempo não chuvoso; b) A temperatura da mistura, no momento da distribuição, não deverá ser inferior a 120°C; c) Para o caso de emprego de pré-misturado à quente como camada de rolamento ou de ligação, a mistura deverá ser distribuída por uma ou mais acabadoras, atendendo aos requisitos anteriormente especificados; d) Deverá ser assegurado, previamente ao início dos trabalhos, o conveniente aquecimento da mesa alisadora da acabadora, à temperatura compatível com a da massa a ser distribuída. Observar que o sistema de aquecimento destina-se exclusivamente ao aquecimento da mesa alisadora, e nunca de massa asfáltica que eventualmente tenha esfriado em demasia; e) Caso ocorram irregularidades na superfície da camada acabada, estas deverão ser corrigidas de imediato, pela adição manual de massa, sendo o espalhamento desta efetuado por meio de rastelos e/ou rodos metálicos. Esta alternativa deverá ser, no entanto, minimizada, já que o excesso de reparo manual é nocivo à qualidade do serviço; f) Para o caso de distribuição de massa asfáltica de graduação fina em serviços de reperfilagem, será empregada motoniveladora, observando-se a temperatura mínima para distribuição de 120°C. 4.6. Compressão a) A compressão da mistura betuminosa terá início imediatamente após a distribuição da mesma; b) A fixação da temperatura de rolagem está condicionada à natureza da massa e às características do equipamento utilizado. Como norma geral, deve-se iniciar a compressão à temperatura mais elevada que a mistura betuminosa possa suportar, temperatura essa fixada experimentalmente, em cada caso; c) A prática mais freqüente de compactação de misturas betuminosas usinadas à quente contempla o emprego combinado de rolo de pneumáticos de pressão regulável e rolo metálico tandem de rodas lisas, de acordo com as seguintes premissas: - Inicia-se a rolagem com o rolo pneumático atuando com baixa pressão; - À medida que a mistura for sendo compactada, e com o conseqüente crescimento de sua resistência, seguem-se coberturas com incremento gradual da pressão do pneu; - A compactação final será efetuada com o rolo metálico tandem de rodas lisas, quando então a superfície da mistura deverá apresentar-se bem desempenada; - O número de coberturas de cada equipamento será definido experimentalmente, de forma a se atingir as condições de densidade previstas, enquanto a mistura se apresentar com trabalhabilidade adequada. d) As coberturas dos equipamentos de compressão utilizados deverão seguir as seguintes orientações gerais: - A compressão será executada em faixas longitudinais, sendo sempre iniciada pelo ponto mais baixo da seção transversal, e progredindo no sentido do ponto mais alto; - Em cada passada, o equipamento deverá recobrir, ao menos, a metade da largura rolada na passada anterior; e) A compressão com emprego de rolo vibratório de rodas lisas, quando admitida pela fiscalização, deverá ser testada experimentalmente na obra, de forma a permitir a definição dos parâmetros mais apropriados à sua aplicação (número de coberturas, freqüência e amplitude da vibrações). As regras clássicas de compressão de misturas betuminosas, anteriormente estabelecidas, permanecem, no entanto, inalteradas; f) As espessuras máximas de cada camada individual, após compressão, deverão ser definidas na obra pela fiscalização, em função das características de trabalhabilidade da mistura e da eficiência do processo de compressão, porém nunca deverão ser superior a 7,5 cm, e nem inferiores a 3 cm. 4.7. Juntas

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O processo de execução das juntas transversais e longitudinais, deverá assegurar adequadas condições de acabamento. 4.8. Abertura ao Tráfego

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ECOLOPAVI – PAVIMENTO ECOLÓGICO Estabilizante Químico de Solos para Pavimentação A camada de pré-misturado a quente recém-acabada somente será liberada ao tráfego após o seu completo resfriamento. 5. CONTROLE 5.1. Controle Tecnológico de Materiais Este controle abrange os ensaios e determinações para verificar se as condições dos materiais, exigidos no projeto estão sendo atendidas. 5.1.1. Cimento Asfáltico a) Para todo carregamento que chegar à obra, serão realizados os seguintes ensaios: - Um ensaio de viscosidade Saybolt-Furol, método ME-31/92 PMSP (ABNT MB-517); - Um ensaio de ponto de fulgor, pelo método ME-27/92 PMSP (NBR-7974); - Aquecimento do ligante a 175°C, para observar se há formação de espuma. b) Para os três primeiros carregamentos, e posteriormente a cada dez carregamentos, serão executados ensaios de viscosidade Saybolt-Furol, a várias temperaturas (no mínimo três valores), que permitam o traçado da curva "viscosidade x temperatura". (Sugere-se três valores: 120°, 145° e 177°C); c) Para cada conjunto de vinte carregamentos, será coletada uma amostra do cimento asfáltico utilizado, para execução de ensaios completos, previstos na especificação da ABNT. 5.1.2. Agregados a) Diariamente será feita inspeção à britagem e aos depósitos, visando garantir que os agregados estejam limpos, isentos de pó e outras contaminações prejudiciais; b) Quando se constar alteração mineralógica (visual) na bancada da pedreira em exploração, e no mínimo uma vez por mês, deverão ser executados: - Três ensaios de abrasão "Los Angeles", pelo método ME-23/92 PMSP (NBR-6465); - Três ensaios de durabilidade, método DNER DPT M 89-64; - Três ensaios de adesividade, método ME-24/92 PMSP (DNER DPT M 78-63). c) Diariamente, serão realizados dois ensaios de granulometria de cada agregado empregado, e dois ensaios de equivalente de areia, para o agregado miúdo; d) Para o agregado miúdo, será realizado, para cada dia de trabalho, um ensaio de equivalente de areia pelo método DNER DPT M 54-63; e) Serão realizados, ainda, para amostras de agregados coletadas nos silos quentes, dois ensaios de granulometria por "via lavada" ME-20/92 PMSP (NBR-7217), por dia de trabalho. 5.1.3. Melhorador de Adesividade A eficácia do melhorador de adesividade, quando utilizado, deverá ser verificada pela execução de três ensaios de adesividade pelo método ME-24/92 PMSP (DNER DPT M 78-63), no início da obra e sempre que forem constatadas mudanças no agregado. 5.2. Controle da Execução 5.2.1. Controle de Temperatura a) O controle de temperatura, durante a produção de massa, compreenderá as leituras de temperaturas, envolvendo: - Agregado nos silos quentes; - O cimento asfáltico, antes da entrada do misturador; - A massa asfáltica, nos caminhões carregados na usina. b) O controle de temperatura, na pista, envolverá a leitura de temperatura: - Em cada caminhão que chega à pista; - Na massa asfáltica distribuída, no momento do espalhamento e no início da compressão. 5.2.2 Controle da Quantidade de Ligante e da Graduação da Mistura de Agregados Para cada 200 t. de massa, e ao menos uma vez por dia de trabalho, será coletada, imediatamente após a passagem da acabadora, uma amostra da mistura distribuída. Cada amostra será submetida aos seguintes ensaios: a) Extração de betume pelo método ME-44/92 PMSP (DNER DPT M 53-63) ou, preferencialmente, ensaio de extração por refluxo - "Soxhlet" de 1000 ml); b) Análise granulométrica da mistura de agregados resultante das extrações, pelo método ME-20/92 PMSP (NBR-7217), com amostras representativas de no mínimo 1.000 g. 5.2.3. Controle das Características de Estabilidade e Fluência da Mistura a) Para cada 400 t de massa, e ao menos uma vez por dia de trabalho, será coletada, imediatamente após a passagem da acabadora, uma amostra da mistura distribuída, com a qual

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serão moldados três corpos de prova Marshall, com a energia de compactação especificada; b) Cada corpo de prova será submetido a rompimento na prensa Marshall, determinando-se a estabilidade e a fluência.

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ECOLOPAVI – PAVIMENTO ECOLÓGICO Estabilizante Químico de Solos para Pavimentação 5.2.4. Controle da Compressão da Mistura a) A cada 100 t de massa compactada, será obtida uma amostra indeformada extraída com sonda rotativa (Ø=4"), em local correspondente, aproximadamente, à trilha de roda externa. Um destes pontos deverá, necessariamente, coincidir com o ponto de coleta de amostras para extração de betume e moldagem de corpos de prova Marshall, descrito em 5.2.2 e 5.2.3; b) De cada amostra extraída com sonda rotativa, será determinada a respectiva massa específica aparente pelo método ME-45/92 PMSP (DNER DPT M 77-80), e a estabilidade e fluência Marshall pelo método ME-42/92 PMSP (DNER DPT M 43-64); c) Comparando-se os valores obtidos para as massas específicas aparentes dos corpos de prova extraídas com rotativa, e a massa específica aparente da dosagem, serão determinados os correspondentes graus de compactação. 5.2.5. Controle Geométrico e de Acabamento 5.2.5.1. Controle de Espessura A espessura da camada de pré-misturado à quente será avaliada nos corpos de prova extraída com sonda rotativa, ou pelo nivelamento da seção transversal, antes e depois do espalhamento da mistura. Neste último caso, serão nivelados cinco pontos para as camadas de rolamento ou "binder" (eixo, bordos e dois pontos intermediários) e sete pontos para as camadas de reperfilagem (eixo, bordos e trilhas de roda). 5.2.5.2. Controle de Acabamento da Superfície As condições de acabamento da superfície serão apreciadas pela fiscalização, em bases visuais. Em particular, serão avaliadas as condições de desempenho da camada, a quantidade das juntas executadas e a inexistência de marcas decorrentes de má qualidade da distribuição e/ou de compressão inadequada. Durante a execução deverá ser feito, diariamente, um controle de acabamento da superfície do revestimento, com o auxílio de duas réguas, uma de 3,0 m e outra de 0,90 m, colocadas em ângulo reto e paralelamente ao eixo da pista, respectivamente. A variação da superfície entre dois pontos quaisquer de contato, não deve exceder a 0,5 cm, quando verificada com qualquer das réguas. 5.3. Controle de Recebimento 5.3.1. Recebimento com Base no Controle Tecnológico dos Materiais 5.3.1.1. Cimento Asfáltico O cimento asfáltico recebido no canteiro será aceito, desde que atendidos os seguintes requisitos: a) Os valores de viscosidade, e ponto de fulgor, estejam de acordo com os valores especificados pela Prefeitura; b) O material não produza espuma, quando aquecido a 175°C; c) Para cada conjunto de vinte carregamentos, os resultados dos ensaios de controle de qualidade do CAP, previsto na especificação da Prefeitura, sejam julgados satisfatórios. 5.3.1.2. Agregados O agregado graúdo e o agregado miúdo utilizados serão aceitos, desde que atendidas as seguintes condições: a) O agregado graúdo atenda aos requisitos do item 2.2.1. desta especificação no que tange à abrasão "Los Angeles", durabilidade e percentagem de grãos defeituosos; b) O agregado miúdo atenda aos requisitos do item 2.2.2. desta especificação no que se refere aos ensaios de equivalente de areia e durabilidade; c) As variações ocorridas nas granulometrias, com amostras coletadas nos silos quentes, estejam contidas dentro dos limites estabelecidos. 5.3.1.3. Melhorador de Adesividade a) O melhorador de adesividade, quando utilizado, deverá produzir "adesividade satisfatória", no ensaio pelo método ME-24/92 PMSP (DNER DPT M 78-63); b) A quantidade, a forma de incorporação ao cimento asfáltico e o tempo de circulação deverão estar de acordo com os critérios estabelecidos pela Fiscalização. 5.3.2. Recebimento com Base no Controle de Execução 5.3.2.1. Temperaturas a) A produção da mistura betuminosa será aceita, com vistas ao controle de temperaturas, se: - As temperaturas medidas na linha de alimentação do cimento asfáltico, efetuado ao longo do dia de produção, encontrarem-se situadas na faixa desejável, definida em função da curva "viscosidade x temperatura" do ligante empregado. Constantes variações ou desvios

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significativos em relação à faixa de temperatura desejável, indicam a necessidade de suspensão temporária do processo de produção, providenciando-se os necessários ajustes;

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ECOLOPAVI – PAVIMENTO ECOLÓGICO Estabilizante Químico de Solos para Pavimentação - Temperaturas do cimento asfáltico superiores a 177°C ou dos agregados, superiores a 187°C, implicam na rejeição da massa produzida; - Temperaturas de cimento asfáltico inferiores a 120°C, ou dos agregados inferiores a 125°C, igualmente implicam na condenação do "traço" produzido; b) A massa asfáltica chegada à pista será aceita, sob o ponto de vista de temperatura, se: - A temperatura medida no caminhão não for menor do que o limite inferior da faixa de temperatura prevista para a mistura na usina, menos 15°C, e nunca inferior a 120°C; - A temperatura da massa, no decorrer da rolagem, propicie adequadas condições de compressão tendo em vista o equipamento utilizado, e o grau de compactação objetivado. 5.3.2.2. Quantidade de Ligante e Graduação da Mistura de Agregados a) A quantidade de cimento asfáltico obtida pelo ensaio de extração por refluxo "SOXHLET", em amostras individuais, não deverá variar, em relação ao teor de projeto, de mais do que 0,3%, para mais ou para menos. A média aritmética obtida, para conjuntos de 9 (nove) valores individuais, não deverá, no entanto, ser inferior ao teor de projeto; b) Durante a produção, a granulometria da mistura poderá sofrer variações em relação à curva de projeto, respeitadas as seguintes tolerâncias e os limites da faixa granulométrica adotada.

PENEIRA DE MALHAS QUADRADAS EM-4 / PMSP) % PASSANDO EM PESO

9,5 a 19 mm (3/8" a 1 1/2") ± 7 0,42 a 4,8 mm nº 40 a nº 4 ± 5 0,175 mm nº 80 ± 3 0,075 mm nº 200 ± 2

5.3.2.3. Características de Estabilidade e Fluência da Mistura a) Os valores de % de vazios, vazios do agregado mineral, relação betume/vazios, estabilidade e fluência Marshall, deverão atender ao prescrito no item 2.3., alínea e); b) A eventual ocorrência de valores que não atendam ao especificado, poderá resultar na não aceitação do serviço. As falhas ocorrentes deverão ser corrigidas mediante ajustes racionais na formulação do traço e/ou no processo executivo. 5.3.2.4. Compressão No que diz respeito ao grau de compactação haverá aceitação se: a) Não for obtido nenhum valor inferior a 100%; b) For satisfeita a relação seguinte:

X K S 100% onde:

N N

X

Xi ( Xi X )

2

i 1 e S i 1

N ( N 1)

Onde: N - nº de determinação efetuadas; K - coeficiente indicado na Tabela Valor do Coeficiente para Controle do Grau de Compactação K, na folha 98/117; Xi - valores individuais da amostra. 5.3.3. Recebimento com Base no Controle Geométrico Os serviços executados serão aceitos, quanto ao controle geométrico, desde que atendidas as seguintes condições: a) Quanto à espessura da camada acabada: - A espessura média determinada estatisticamente deverá situar-se no intervalo de ± 5%, em relação à espessura prevista em projeto; - A determinação estatística da espessura média da camada é efetuada pela expressão seguinte:

e = X K

*

S

N onde:

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N

N

X

Xi ( Xi X )

2

i 1 e S i 1

N ( N 1)

Onde: N - nº de determinações efetuadas; K - coeficiente indicado na Tabela Valor do Coeficiente para Controle da Espessura K, à fl. 99/117; S - desvio padrão. Não serão tolerados valores individuais de espessura fora do intervalo de ± 10%, em relação à espessura determinada em projeto; b) Eventuais regiões em que se constate deficiência de espessura serão objeto de amostragem complementar, através de novas extrações de corpos de prova com sonda rotativa. As áreas deficientes, devidamente delimitadas, deverão ser reforçadas, às expensas da executante. 5.3.4. Aceitação do Acabamento O serviço será aceito, sob o ponto de vista de acabamento, desde que atendidas as seguintes condições: a) As juntas executadas apresentem-se homogêneas, em relação ao conjunto da mistura, isentas de desníveis e saliências; b) A superfície apresente-se desempenada, não ocorrendo: - marcas indesejáveis do equipamento de compressão - ondulações decorrentes de variações na carga da vibro-acabadora. 6. CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO E PAGAMENTOS 6.1. Medição A medição do serviço de pré-misturado à quente, executado e recebido na forma descrita, será medido e pago por volume de mistura aplicada e compactada, expressa em metro cúbico (m³), para qualquer uma das camadas, ou seja, camada de rolamento, camada de ligação ou de nivelamento. 6.2. Pagamento O pagamento será feito, após a aceitação e a medição dos serviços executados, com base no preço unitário contratual, o qual representará a compensação integral para todas as operações, transportes, materiais, perdas, mão-de-obra, equipamentos, encargos e eventuais necessários à completa execução dos serviços.

VALOR DO COEFICIENTE "K" Para controle estatístico do grau de compactação

N K N K N K

3 1,05 10 0,77 30 0,66

4 0,95 12 0,75 40 0,64

5 0,89 14 0,73 50 0,63

6 0,85 16 0,71 100 0,60

7 0,82 18 0,70 0,52

8 0,80 20 0,69 - -

9 0,78 25 0,67 - -

Condição necessária:

onde: X K S L

N

N

X

X

i ( Xi X )2

i 1 S i 1

N

(N 1)

N - número de elementos da amostra;

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Xi - valores individuais da amostra; L - valor limite especificado na amostra.

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VALOR DO COEFICIENTE "K" Para controle estatístico da espessura da camada

N K N K N K

3 1,88 10 1,38 30 1,31 4 1,63 12 1,36 40 1,30 5 1,53 14 1,35 50 1,29 6 1,47 16 1,34 100 1,28 7 1,44 18 1,33 1,28 8 1,41 20 1,33 - - 9 1,40 25 1,32 - - Condição necessária:

e = X K

N

onde:

N

N

X

Xi ( Xi X )

2

i 1 S i 1

N

(N 1)

N - número de elementos da amostra; Xi - valores individuais da amostra; e - valor especificado na norma.

7. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 7.1. Especificações Técnicas de Pavimentação 7.2. Manual de Normas da P.M.S.P. 7.3. Manual de Normas do DER/SP 7.4. Manual de Normas do DNIT

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ECOLOPAVI – PAVIMENTO ECOLÓGICO Estabilizante Químico de Solos para Pavimentação ES-P 12/05 – CONCRETO BETUMINOSO USINADO A QUENTE INTRODUÇÃO Esta especificação de serviço define os critérios que orientam a execução de camadas constituídas de misturas betuminosas do tipo Concreto Betuminoso Usinado a Quente. 1. DESCRIÇÃO O serviço consiste no fornecimento, carga, transporte, descarga e usinagem dos materiais, mão-de-obra e equipamentos necessários à execução e ao controle de qualidade de camadas de Concreto Betuminoso Usinado a Quente (CBUQ). Concreto Betuminoso Usinado a Quente é uma mistura betuminosa executada em usina apropriada, composta de agregados minerais e cimento asfáltico de petróleo, espalhada e comprimida a quente. De acordo com a posição relativa e a função na estrutura, a mistura de concreto betuminoso deverá atender a características especiais em sua formulação, recebendo geralmente as seguintes denominações: - Camada de rolamento: camada destinada a suportar diretamente a ação do tráfego. A mistura empregada deverá apresentar estabilidade e flexibilidade compatíveis com o funcionamento elástico da estrutura, e condições de rugosidade que proporcionem segurança ao tráfego, mesmo sob condições climáticas e geométricas adversas. - Camada de ligação ou binder: camada posicionada logo abaixo da de rolamento. Geralmente apresenta uma maior percentagem de vazios e menor consumo de ligante, em relação à camada de rolamento. - Camada de nivelamento ou reperfilagem: camada executada com massa asfáltica de graduação fina, com função de corrigir deformações ocorrentes na superfície de um antigo revestimento e, simultaneamente, promover a selagem de fissuras existentes. 2. MATERIAIS 2.1. Materiais Asfálticos É recomendado o emprego de cimento asfáltico de petróleo do tipo CAP-20 e CAP-55, atendendo as exigências contidas na EM-05/92 PMSP (Cimentos Asfálticos de Petróleo). O emprego de outros tipos de cimentos asfálticos especificados pela ABNT poderá ser admitido, desde que aprovado pela fiscalização. 2.2. Agregados 2.2.1. Agregado Graúdo O agregado graúdo, assim considerado o retido na peneira 4,8 mm (# 4) será constituído por pedra britada, apresentando partículas sãs, limpas e duráveis, livres de torrões de argila e outras substâncias nocivas, atendendo aos seguintes requisitos: a) Quando submetidos à avaliação da durabilidade com solução de sulfato de sódio, em cinco ciclos (método DNER DPT M 89-64), os agregados deverão apresentar perdas inferiores a 12%; b) Para o agregado retido na peneira 2,0 mm (#10), a porcentagem de desgaste no ensaio de abrasão Los Angeles, método ME-23/92 PMSP (NBR-6465), não deverá ser superior a 40%; c) Deve apresentar boa adesividade com material asfáltico. Caso isto não ocorra, deve ser empregado um melhorador de adesividade; d) A porcentagem de grãos de forma lamelar, determinada como indicado abaixo, não poderá ser superior a 20%;

l + 1,25g > 6 e onde:

l - maior dimensão de grão; e - afastamento mínimo de dois planos paralelos, entre os quais pode ficar contido o grão; g - a média das aberturas de duas peneiras, entre as quais fica retido o grão.

e) A porcentagem de grãos defeituosos (conchoidais, de alteração de rocha, esféricos e etc.) não deverá ser superior a 5%. 2.2.2. Agregado Miúdo O agregado miúdo, assim considerado o que passa na peneira 4,8 mm (nº 4), será constituído por areia, pó-de-pedra ou mistura de ambos, apresentando partículas individuais resistentes,

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livres de torrões de argila e outras substâncias nocivas. Deverão ser atendidos, ainda, os seguintes requisitos:

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ECOLOPAVI – PAVIMENTO ECOLÓGICO Estabilizante Químico de Solos para Pavimentação a) O equivalente de areia, determinado pelo método DNER DPT M 54-63 de cada fração

componente do agregado miúdo (pó-de-pedra e/ou areia), deverá ser igual ou superior a 55%;

b) É vedado o emprego de areia proveniente de depósitos de barrancas de rios. 2.2.3. Material de Enchimento (Filler) O material do enchimento deverá ser constituído por cimento Portland, cal extinta, pós calcários ou cinzas volantes. Quando da aplicação, o filler deverá estar seco e isento de grumos. A granulometria a ser empregada deverá obedecer aos seguintes limites:

PENEIRA (EM-04/92 PMSP) % EM PESO QUE PASSA

0,420 mm (Nº 40) 100 0,175 mm (Nº 80) 95 - 100 0,075 mm (Nº 200) 65 - 100

2.2.4. Melhorador de Adesividade A necessidade do emprego de melhorador de adesividade deverá ser avaliada através de ensaio de adesividade pelo método ME-24/92 PMSP (DNER DPT M 78-63) 2.3. Composição da Mistura A faixa granulométrica a ser utilizada deverá ser selecionada em função da utilização prevista para o concreto betuminoso. A composição da mistura deverá satisfazer os requisitos do quadro a seguir:

PENEIRA (ME-04/92 PMSP) % EM PESO QUE PASSA

I II III IV V

50 mm (2") 100

38 mm (1 1/2") 95-100 100

25 mm (1") 75-100 95-100

19 mm (3/4") 60-90 80-100 100

12,5 mm (1/2") - - 85-100 100

9,52 mm (3/8") 35-65 45-80 75-100 92-100 100

4,8 mm Nº 4 25-50 28-60 50-85 74-90 75-100

2,0 mm Nº 10 20-40 20-45 30-75 35-60 50-90

0,42 mm Nº 40 10-30 10-32 15-40 30-50 20-50

0,175 mm Nº 80 5-20 8-20 8-30 16-32 7-28

0,075 mm Nº 200 1-8 3-8 5-10 6-12 3-10

UTILIZAÇÃO COMO Ligação Ligação e Rolamento Rolamento Reperfilagem

Tipo de Tráfego (P-01 / PMSP) Qualquer Médio a Leve a Muito Qualquer

Pesado Leve

Asfalto Solúvel no CS 2(%) 3,5 a 5,0 4,0 a 5,5 4,5 a 6,5 5,5 a 7,5 4,5 a 7,0

Espessura Compactada (cm) 4,0 a 6,0 3,0 a 5,0 1,0 a 2,5

Nota: As Faixas I, II e III são as Faixas A, B e C do DNER-ES-P 22/71. Deverão ser obedecidos, ainda, os seguintes requisitos: a) A faixa a ser usada deve ser aquela cujo diâmetro máximo seja igual ou inferior a 2/3 da espessura da camada de revestimento; b) A espessura da camada compactada, a ser executada de uma única vez, deverá situar-se entre 1,5 a 3,0 vezes o diâmetro máximo da mistura de agregados; c) A fração retida entre duas peneiras consecutivas, com exceção das duas de maior malha de cada faixa, não deverá ser inferior a 4% do total; d) As granulometrias dos agregados miúdos (fração < 2,0 mm) deverão ser obtidas por via lavada; e) Pelo menos 50% do material passando na peneira 0,074 mm (# 200), deverá ser constituído de filler, no caso de mistura para a camada de rolamento e de reperfilagem; f) As condições obtidas no ensaio Marshall, ME-42/92 PMSP (DNER DPT M 43-64) para a estabilidade, fluência, % de vazios e relação betume x vazios, deverão atender aos seguintes limites:

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TRÁFEGO (P-01/99 PMT) ITEM MUITO LEVE E LEVE MÉDIO, PESADO E MUITO PESADO (N TÍPICO: 10

4 E 10

5) ( N TÍPICO: 10

6)

Nº DE GOLPES / FACE 50 75 ESTABILIDADE (Kgf) 400 - 1000 750 - 1500 FLUÊNCIA (2,54 mm) 8 - 18 8 -16 % DE VAZIOS TOTAIS

. REPERFILAGEM 3 a 5

. LIGAÇÃO 4 a 7

. ROLAMENTO 3 a 5

REL. BETUME / VAZIOS (%) . REPERFILAGEM 75 a 82

. LIGAÇÃO 65 a 72 . ROLAMENTO 75 a 82

Valores de estabilidade superiores ao limite máximo aqui estabelecido poderão ser admitidos, desde que a compatibilidade elástica da estrutura, verificada através de análise mecanística, não seja comprometida. Nos casos da utilização de misturas betuminosas para camada de rolamento e de reperfilagem (Faixas II, III, IV e V), os vazios do agregado mineral (% VAM) deverão atender aos seguintes valores, definidos em função do diâmetro máximo do agregado empregado:

DIÂMETRO MÁXIMO % VAM, MÍNIMO

38 mm (11/2") 13 25 mm (1") 14 19 mm (3/4") 15 16 mm (5/8") 15

3. EQUIPAMENTO Todo equipamento deverá ser inspecionado pela fiscalização, devendo dela receber aprovação, sem o que não será dada a autorização para o início dos serviços. Caso necessário, a fiscalização poderá exigir a vistoria do equipamento por engenheiro mecânico ou técnico qualificado. 3.1. Depósito para Cimento Asfáltico Os depósitos para o cimento asfáltico deverão ser capazes de aquecer o material, conforme as exigências técnicas estabelecidas, atendendo aos seguintes requisitos: a) O aquecimento deverá ser efetuado por meio de serpentinas a vapor, óleo, eletricidade ou outros meios, de modo a não haver contato direto de chamas com o depósito; b) O sistema de circulação do cimento asfáltico deverá garantir o fluxo desembaraçado e contínuo, do depósito ao misturador, durante todo o período de operação; c) Todas as tubulações e acessórios deverão ser dotadas de isolamento térmico, a fim de evitar perdas de calor; d) A capacidade dos depósitos de cimento asfáltico deverá ser suficiente para o atendimento de, no mínimo, três dias de serviço. 3.2. Depósitos para Agregados (Silos) a) Os silos deverão ser divididos em compartimentos, dispostos de modo a separar e estocar, adequadamente, as frações dos agregados; b) Cada compartimento deverá possuir dispositivos adequados de descarga, passíveis de regulagem; c) O sistema de alimentação deverá ser sincronizado de forma a assegurar a adequada proporção dos agregados frios e a constância de alimentação; d) O material de enchimento (filler) será armazenado em silo apropriado, conjugado com dispositivos que permitam a sua dosagem; e) Em conjunto, a capacidade de armazenamento dos silos deverá ser, no mínimo, três vezes a

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capacidade do misturador. 3.3. Usinas para Misturas Asfálticas Engº Sérgio Fuhrmeister Roessler – Consultor Fone (5591) 3244-1964 – E-mail [email protected] 102/117

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ECOLOPAVI – PAVIMENTO ECOLÓGICO Estabilizante Químico de Solos para Pavimentação a) A usina utilizada deverá ter condições de produzir misturas betuminosas uniformes, devendo ser totalmente revisada e aferida em todos os seus aspectos antes do início da produção. Preferencialmente, serão empregadas usinas gravimétricas; b) A balança utilizada nas usinas gravimétricas para pesagem de agregados, deve apresentar precisão de 0,5%, quando aferidas através do emprego de massa-padrão. São necessárias, no mínimo, 10 (dez) massas-padrão, cada qual com 25 kg ± 15 g; c) O sistema de coleta do pó deverá ser comprovadamente eficiente, a fim de minimizar os impactos ambientais. O material fino coletado deverá ser devolvido, no todo ou em parte, ao misturador; d) O misturador deverá ser do tipo pugmill, com duplo eixo conjugado, provido de palhetas reversíveis e removíveis, devendo possuir dispositivo de descarga de fundo basculante e controlador do ciclo completo da mistura; e) A usina deverá ser equipada com os seguintes sistemas de controle de temperatura: - Um termômetro de mercúrio, com escala em dial, pirômetro elétrico ou outros instrumentos termométricos adequados, colocados na descarga do secador e no silo quente, para registrar a temperatura dos agregados; - Um termômetro com proteção metálica e graduação de 90° a 120°C, instalado na linha de alimentação do asfalto, em local adequado, próximo à descarga no misturador; f) Especial atenção deverá ser conferida à segurança dos operadores da usina, particularmente no que tange à eficácia dos corrimãos das plataformas e escadas, à proteção de peças móveis e à de circulação dos equipamentos de alimentação de silos e transporte da mistura. 3.4. Caminhões para Transporte da Mistura O transporte da mistura betuminosa deverá ser efetuado através de caminhões basculantes com caçambas metálicas, providas de lona para proteção da mistura. 3.5. Equipamentos para Distribuição a) A distribuição da mistura betuminosa será normalmente efetuada através de vibro-acabadora automotriz, capaz de espalhar, conformar e pré-adensar a mistura no alinhamento, cotas e abaulamento requeridos; b) A acabadora deverá ser preferencialmente equipada com esteiras metálicas para sua locomoção. O uso de acabadoras de pneus só será admitido se for comprovado que a qualidade do serviço não é afetada por variações na carga da acabadora; A acabadora deverá possuir, ainda: - sistema composto por parafuso de rosca-sem-fim, capaz de distribuir adequadamente a mistura, em toda a largura da faixa de trabalho; - sistema rápido e eficiente de direção, além de marchas para a frente e para trás; - alisadores, vibradores e dispositivos para seu aquecimento à temperatura especificada, de modo que não haja irregularidade na distribuição da massa; 3.6. Equipamento para Compressão a) A compressão da mistura betuminosa será efetuada pela ação combinada de rolo de pneumáticos e rolo metálico liso, tipo tandem, ambos auto-propelidos, ou outro equipamento aprovado pela fiscalização; b) O rolo pneumático deverá ser dotado de dispositivos que permitam a calibragem dos pneus,

na faixa de 35 a 120 lb/pol2. É obrigatória a utilização de pneus uniformes, de modo a se evitar

marcas indesejáveis na mistura comprimida; c) O rolo compressor de rodas metálicas lisas, tipo tandem, deverá ter peso compatível com a espessura da camada; d) O emprego de rolos lisos vibratórios poderá ser admitido, desde que a freqüência e a amplitude vibratória possam ser ajustadas às necessidades do serviço, e que sua utilização tenha sido comprovada em serviços similares; e) Em qualquer caso, os equipamentos utilizados deverão ser eficientes no que tange à obtenção das densidades requeridas para a camada, enquanto a mistura se apresentar em condições de temperatura que lhe assegurem adequada trabalhabilidade. 3.7. Ferramentas e Equipamentos Acessórios Serão utilizados, complementarmente, os seguintes equipamentos e ferramentas: a) Soquetes mecânicos ou placas vibratórias, para a compressão de áreas inacessíveis aos equipamentos convencionais; b) Pás, enxadas, garfos, rodos e rastelos, para as operações complementares.

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4. EXECUÇÃO 4.1. Considerações Gerais

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ECOLOPAVI – PAVIMENTO ECOLÓGICO Estabilizante Químico de Solos para Pavimentação As seguintes recomendações de ordem geral são aplicáveis à execução do CBUQ: a) No caso do uso de camada de rolamento esbelta (inferior a 5cm) em pavimento cuja base for constituída de solo estabilizado quimicamente com ECOLOPAVI , em locais com rampas pronunciadas e/ou curvas de alta velocidade, ou em outras situações onde se verifiquem altos esforços tangenciais, poderá ser executado um tratamento superficial simples de acordo com ES-P 09/05 – Tratamentos Superficiais Betuminosos, sobre a base previamente imprimada, quando constatada sua necessidade. Outra alternativa é o agulhamento da superfície da base após o término da compactação e antes da secagem e endurecimento da superfície. Este tratamento visa melhorar as condições da interface da base com a camada de rolamento; b) Não será permitida a execução dos serviços durante dias de chuva; c) A camada de rolamento deve ser confinada lateralmente pela borda superior biselada (chanfrada) da sarjeta, com a finalidade de evitar trincamento próximo à borda; d) No caso de desdobramento da espessura total de concreto betuminoso em duas camadas, a pintura de ligação entre estas poderá ser dispensada, se a execução da segunda camada ocorrer logo após a execução da primeira. 4.2. Preparo da Superfície a) A superfície que irá receber a camada de concreto betuminoso deverá apresentar-se limpa, isenta de pó ou outras substâncias prejudiciais; b) Eventuais defeitos existentes deverão ser adequadamente reparados, previamente à aplicação da mistura; c) A pintura de ligação deverá apresentar película homogênea e promover adequadas condições de aderência, quando da execução do concreto betuminoso. Se necessário, nova pintura de ligação deverá ser aplicada, previamente à distribuição da mistura; 4.3. Produção do Concreto Betuminoso a) O concreto betuminoso deverá ser produzido em usina apropriada, que atenda aos requisitos apresentados no item 3.3 desta especificação. A usina deverá ser calibrada racionalmente, de forma a assegurar a obtenção das características desejadas para a mistura; b) A temperatura de aquecimento do cimento asfáltico empregado deverá ser, necessariamente, determinada em função da relação temperatura x viscosidade do ligante. A temperatura mais conveniente é aquela na qual o cimento asfáltico apresenta viscosidade Saybolt-Furol situada dentro da faixa de 75 a 150 segundos, indicando-se preferencialmente a viscosidade de 85 + 10 segundos. Entretanto, não devem ser feitas misturas a temperaturas inferiores a 107°C e nem superiores a 177°C. c) Não é permitido o aquecimento do cimento asfáltico acima de 177°C; d) A temperatura de aquecimento dos agregados, medida nos silos quentes, deverá ser de 5 a 10°C superior à temperatura definida para o aquecimento do ligante, desde que não supere a 187°C; e) A produção de concreto betuminoso e a frota de veículos de transporte deverão assegurar a operação contínua da vibro-acabadora. 4.4. Transporte do Concreto Betuminoso a) O concreto betuminoso será transportado da usina ao local de aplicação em caminhões basculantes com caçambas metálicas; b) A aderência da mistura às chapas da caçamba será evitada mediante a aspersão prévia de solução de cal (uma parte de cal para três de água) ou água e sabão. Em qualquer caso, o excesso de solução deverá ser retirado, antes do carregamento da mistura, basculando-se a caçamba; c) As caçambas dos veículos serão cobertas com lonas impermeáveis durante o transporte, de forma a proteger a massa asfáltica quanto à ação de chuvas ocasionais, eventual contaminação por poeira, e especialmente, perda de temperatura e queda de partículas durante o transporte. 4.5. Distribuição da Mistura a) A distribuição do concreto betuminoso somente será permitida quando a temperatura ambiental se encontrar acima de 10°C, e com tempo não chuvoso; b) A temperatura da mistura, no momento da distribuição, não deverá ser inferior a 120°C; c) Para o caso de emprego de concreto betuminoso como camada de rolamento ou de ligação, a mistura deverá ser distribuída por uma ou mais acabadoras, atendendo aos requisitos anteriormente especificados; d) Deverá ser assegurado, previamente ao início dos trabalhos, o conveniente aquecimento da

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mesa alisadora da acabadora, à temperatura compatível com a da massa a ser distribuída. Observar que o sistema de aquecimento destina-se exclusivamente ao aquecimento da mesa alisadora, e nunca da massa asfáltica que eventualmente tenha esfriado em demasia;

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e) Caso ocorram irregularidades na superfície da camada acabada, estas deverão ser corrigidas de imediato, pela adição manual de massa, sendo o espalhamento desta efetuado por meio de rastelos e/ou rodos metálicos. Esta alternativa deverá ser, no entanto, minimizada, já que o excesso de reparo manual é nocivo à qualidade do serviço; f) Para o caso de distribuição de massa asfáltica de graduação fina em serviços de reperfilagem, será empregada motoniveladora, observando-se a temperatura mínima para distribuição de 120°C. 4.6. Compressão a) A compressão da mistura betuminosa terá início imediatamente após a distribuição da mesma; b) A fixação da temperatura de rolagem está condicionada à natureza da massa e às características do equipamento utilizado. Como norma geral, deve-se iniciar a compressão à temperatura mais elevada que a mistura betuminosa possa suportar, temperatura essa fixada experimentalmente para cada caso. A temperatura recomendável para compressão da mistura, é aquela na qual o cimento asfáltico apresenta uma viscosidade Saybolt-Furol de 140 15 segundos; c) A prática mais freqüente de compactação de misturas betuminosas densas usinadas a quente utiliza o emprego combinado de rolo de pneumáticos de pressão regulável e rolo metálico tandem de rodas lisas, de acordo com as seguintes premissas: - Inicia-se a rolagem com o rolo pneumático atuando com baixa pressão; - À medida que a mistura for sendo compactada, e com o conseqüente crescimento de sua resistência, seguem-se coberturas com incremento gradual da pressão do pneu; - A compactação final será efetuada com o rolo metálico tandem de rodas lisas, quando então a superfície da mistura deverá apresentar-se bem desempenada; - O número de coberturas de cada equipamento será definido experimentalmente, de forma a se atingir as condições de densidade previstas, enquanto a mistura se apresentar com trabalhabilidade adequada. d) As coberturas dos equipamentos de compressão utilizados deverão seguir as seguintes orientações gerais: - A compressão será executada em faixas longitudinais, sendo sempre iniciada pelo ponto mais baixo da seção transversal, e progredindo no sentido do ponto mais alto; - Em cada passada, o equipamento deverá recobrir, ao menos, a metade da largura rolada na passada anterior; e) A compressão com o emprego de rolo vibratório de rodas lisas, quando admitida pela fiscalização, deverá ser testada experimentalmente, na obra, de forma a permitir a definição dos parâmetros mais apropriados à sua aplicação (número de coberturas, freqüência e amplitude das vibrações). As regras clássicas de compressão de misturas betuminosas, anteriormente estabelecidas, permanecem, no entanto, inalteradas; f) A espessura máxima de cada camada individual, após compressão, deverá ser definida na obra pela fiscalização, em função das características de trabalhabilidade da mistura e da eficiência do processo de compressão, porém nunca deverá ser superior a 7,5 cm, e nem inferior a 3,0 cm. 4.7. Juntas O processo de execução das juntas transversais e longitudinais deverá assegurar adequadas condições de acabamento. 4.8. Abertura ao Tráfego A camada de concreto betuminoso recém-acabada somente será liberada ao tráfego após o seu completo resfriamento. 5. CONTROLE 5.1. Controle Tecnológico de Materiais. Este controle abrange os ensaios e determinações para verificação das condições dos materiais exigidas no projeto. 5.1.1. Cimento Asfáltico a) Para todo carregamento que chegar à obra, serão realizados os seguintes ensaios: - Um ensaio de Viscosidade Saybolt-Furol ME-31/92 PMSP (ABNT MB-517);

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- Um ensaio de Ponto de Fulgor, método ME-27/92 PMSP (NBR-7974); - Aquecimento do ligante a 175°C, para observar se há formação de espuma.

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ECOLOPAVI – PAVIMENTO ECOLÓGICO Estabilizante Químico de Solos para Pavimentação b) Para os três primeiros carregamentos, e posteriormente a cada dez carregamentos, serão executados ensaios de Viscosidade Saybolt-Furol, a várias temperaturas (no mínimo três valores), que permitam o traçado da curva viscosidade x temperatura, (Sugere-se três valores: 120°C, 145°C e 177°C); c) Para cada conjunto de vinte carregamentos, será coletada uma amostra do cimento asfáltico utilizado, para execução de ensaios completos, previstos na especificação da ABNT. 5.1.2. Agregados e Filler a) Diariamente será feita inspeção a britagem e aos depósitos, visando garantir que os agregados estejam limpos, isentos de pó e outras contaminações prejudiciais; b) Quando se constatar alteração mineralógica (visual) na bancada da pedreira em exploração, e no mínimo uma vez por mês, deverão ser executados: - Três ensaios de abrasão Los Angeles, método ME-23/92 PMSP (NBR-6465); - Três ensaios de durabilidade, método DNER DPT M 89-64; - Três ensaios de adesividade, método ME-24/92PMSP (DNER DPT M 78-63). c) Diariamente, serão realizados dois ensaios de granulometria de cada agregado empregado, e dois ensaios de equivalente de areia, para o agregado miúdo; d) Para o agregado miúdo, será realizado, para cada dia de trabalho, um ensaio de equivalente de areia pelo método DNER DPT M 54-63; e) O controle do filler envolverá a realização de ensaio de granulometria, a cada três dias de trabalho; f) Serão realizados, ainda, para amostras de agregados coletadas nos silos quentes, dois ensaios de granulometria por via lavada, ME-20/92 PMSP (NBR-7217), por dia de trabalho. 5.1.3. Melhorador de Adesividade A eficácia do melhorador de adesividade, quando utilizado, deverá ser verificada pela execução de três ensaios de adesividade pelo método ME-24/92 PMSP (DNER DPT M 78-63), no início da obra e sempre que forem constatadas mudanças no agregado. 5.2. Controle da Execução 5.2.1. Controle de Temperatura a) O controle de temperatura, durante a produção de massa, compreenderá as leituras de temperaturas, envolvendo: - o agregado, nos silos quentes; - o cimento asfáltico, antes da entrada do misturador; - a massa asfáltica, nos caminhões carregados na usina. b) O controle de temperatura, na pista, envolverá a leitura de temperatura: - em cada caminhão que chega à pista; - na massa asfáltica distribuída no momento do espalhamento, e no início da compressão. 5.2.2 Controle da Quantidade de Ligante e da Graduação da Mistura de Agregados Para cada 200 t de massa, e ao menos uma vez por dia de trabalho, será coletada, imediatamente após a passagem da acabadora, uma amostra da mistura distribuída. Cada amostra será submetida aos seguintes ensaios: a) Extração de betume pelo método DNER DPT M 53-63 ou, preferencialmente, ensaio de extração por refluxo ("Soxhlet" de 1000 ml); b) Análise granulométrica da mistura de agregados resultante das extrações pelo método ME-20/92 PMSP (NBR-7217), e com amostras representativas de no mínimo 1.000 g. 5.2.3. Controle das Características de Estabilidade e Fluência da Mistura a) Para cada 400 t. de massa, e ao menos uma vez por dia de trabalho, será coletada, imediatamente após a passagem da acabadora, uma amostra da mistura distribuída, com a qual serão moldados três corpos de prova Marshall, com a energia de compactação especificada; b) Cada corpo de prova será submetido a rompimento na prensa Marshall, determinando-se a estabilidade e a fluência. 5.2.4. Controle da Compressão da Mistura a) A cada 100 t de massa compactada, será obtida uma amostra indeformada extraída com sonda rotativa (Ø=4"), em local correspondente, aproximadamente, à trilha de roda externa. b) Um destes pontos deverá, necessariamente, coincidir com o ponto de coleta de amostras para extração de betume e moldagem de corpos de prova Marshall, descrito em 5.2.2 e 5.2.3; c) De cada amostra extraída com sonda rotativa, será determinada a respectiva massa específica aparente pelo método ME-45/92 PMSP (DNER DPT M 77-80), e estabilidade e

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fluência Marshall, pelo método ME-42/92 PMSP (DNER DPT M 43-64);

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ECOLOPAVI – PAVIMENTO ECOLÓGICO Estabilizante Químico de Solos para Pavimentação d) Comparando-se os valores obtidos para as massas específicas aparentes dos corpos de prova extraídas com rotativa e a massa específica aparente da dosagem, serão determinados os correspondentes graus de compactação.

5.2.5. Controle Geométrico e de Acabamento 5.2.5.1. Controle de Espessura A espessura da camada de concreto betuminoso será avaliada nos corpos de prova extraídos com sonda rotativa, ou pelo nivelamento da seção transversal, antes e depois do espalhamento e compactação da mistura. Neste último caso, serão nivelados cinco pontos para as camadas de rolamento ou "binder" (eixo, bordos e dois pontos intermediários) e sete pontos para as camadas de reperfilagem (eixo, bordos e trilhas de roda). 5.2.5.2. Controle de Acabamento da Superfície As condições de acabamento da superfície serão apreciadas pela fiscalização, em bases visuais. Em particular, serão avaliadas as condições de desempeno da camada, a quantidade das juntas executadas e a inexistência de marcas decorrentes de má qualidade da distribuição e/ou de compressão inadequada. Durante a execução deverá ser feito diariamente um controle de acabamento da superfície do revestimento, com o auxílio de duas réguas, uma de 3,0 m e outra de 0,90 m, colocadas em ângulo reto e paralelamente ao eixo da pista, respectivamente. A variação da superfície entre dois pontos quaisquer de contato, não deve exceder a 0,5 cm, quando verificada com qualquer das réguas. 5.3. Controle de Recebimento 5.3.1. Recebimento com Base no Controle Tecnológico dos Materiais 5.3.1.1. Cimento Asfáltico O cimento asfáltico recebido no canteiro será aceito, desde que atendidos os seguintes requisitos: a) Os valores de viscosidade, e ponto de fulgor, estejam de acordo com os valores especificados pela EM 5/65 PMSP; b) O material não produza espuma, quando aquecido a 175°C; c) Para cada conjunto de vinte carregamentos, os resultados dos ensaios de controle de qualidade do Cimento Asfáltico, previsto na especificação da EM 5/65 PMSP, sejam julgados satisfatórios. 5.3.1.2. Agregados e Filler O agregado graúdo, o agregado miúdo e o filler utilizados serão aceitos, desde que atendidas as seguintes condições: a) O agregado graúdo atenda aos requisitos do item 2.2.1. desta especificação no que tange à abrasão Los Angeles, durabilidade e percentagem de grãos defeituosos; b) O agregado miúdo atenda aos requisitos do item 2.2.2. desta especificação no que se refere aos ensaios de equivalente de areia e durabilidade; c) O filler apresentar-se seco, sem grumos, e enquadrado na faixa granulométrica especificada; d) As variações ocorridas nas granulometrias, com amostras coletadas nos silos quentes, estejam contidas dentro dos limites estabelecidos. 5.3.1.3. Melhorador de Adesividade a) O melhorador de adesividade, quando utilizado, deverá produzir adesividade satisfatória, no ensaio pelo método ME-24/92 PMSP (DNER DPT M 78-63); b) A quantidade, a forma de incorporação ao cimento asfáltico e o tempo de circulação deverão estar de acordo com os critérios estabelecidos pela fiscalização. 5.3.2. Recebimento com Base no Controle de Execução 5.3.2.1. Temperaturas a) A produção da mistura betuminosa será aceita, relativamente ao controle de temperaturas, se: - As temperaturas na linha de alimentação do cimento asfáltico, medidas ao longo do dia de produção, encontrarem-se situadas na faixa desejável, definida em função da curva viscosidade x temperatura do ligante empregado. Constantes variações ou desvios significativos em relação à faixa de temperatura desejável indicam a necessidade de suspensão temporária do processo de produção, providenciando-se os necessários ajustes; - Temperaturas do cimento asfáltico superiores a 177°C ou dos agregados, superiores a 187°C,

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implicam na rejeição da massa produzida; - Temperaturas do cimento asfáltico inferiores a 120°C, ou dos agregados, inferiores a 125°C, igualmente implicam na condenação do traço produzido;

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ECOLOPAVI – PAVIMENTO ECOLÓGICO Estabilizante Químico de Solos para Pavimentação b) A massa asfáltica chegada à pista será aceita, sob o ponto de vista de temperatura, se: - A temperatura medida no caminhão não for menor do que o limite inferior da faixa de temperatura prevista para a mistura na usina, menos 15°C, e nunca inferior a 120°C; - A temperatura da massa, no decorrer da rolagem, propicie adequadas condições de compressão tendo em vista o equipamento utilizado, e o grau de compactação objetivado. 5.3.2.2. Quantidade de Ligante e Graduação da Mistura de Agregados a) A quantidade de cimento asfáltico, obtida pelo ensaio de extração por refluxo "Soxhlet", em amostras individuais, não deverá variar, em relação ao teor de projeto, de mais do que 0,3%, para mais ou para menos. A média aritmética obtida, para conjuntos de nove valores individuais, não deverá, no entanto, ser inferior ao teor de projeto; b) Durante a produção, a granulometria da mistura poderá sofrer variações em relação à curva de projeto, respeitadas as seguintes tolerâncias e os limites da faixa granulométrica adotada:

PENEIRA DE MALHAS QUADRADAS (EM-4/92 PMSP) % PASSANDO EM PESO

9,5 a 38 mm (3/8" a 1 1/2") ± 7 0,42 a 4,8 mm nº 40 a nº 4 ± 5 0,175 mm nº 80 ± 3 0,075 mm nº 200 ± 2

5.3.2.3. Características de Estabilidade e Fluência da Mistura a) Os valores de estabilidade e fluência Marshall deverão atender ao prescrito no item 2.3, alínea f); b) A eventual ocorrência de valores que não atendam ao especificado poderá resultar na não aceitação do serviço. As falhas ocorrentes deverão ser corrigidas mediante ajustes racionais na formulação do traço e/ou no processo executivo. 5.3.2.4. Compressão No que diz respeito ao grau de compactação haverá aceitação se: a) Não for obtido nenhum valor inferior a 100%; b) For satisfeita a relação seguinte:

X K S 100% onde:

N N

X

Xi ( Xi X )

2

i 1 e S i 1

N (N 1)

N - nº de determinação efetuadas; K - coeficiente indicado na Tabela Valor do Coeficiente K (página 109/117); Xi - valores individuais da amostra.

5.3.3. Recebimento com Base no Controle Geométrico Os serviços executados serão aceitos, à luz do controle geométrico, desde que atendidas as seguintes condições: a) Quanto à espessura da camada acabada: - A espessura média determinada estatisticamente deverá situar-se no intervalo de ± 5%, em relação à espessura prevista em projeto; - A determinação estatística da espessura média da camada é efetuada pela expressão seguinte:

e = X

K * S

onde:

N

N

N

X

Xi ( Xi X )

2

i 1 e S i 1

N

( N 1)

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N - nº de determinações efetuadas; K - coeficiente indicado na Tabela Valor do Coeficiente K (página 110/117); S - desvio padrão.

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ECOLOPAVI – PAVIMENTO ECOLÓGICO Estabilizante Químico de Solos para Pavimentação Não serão tolerados valores individuais de espessura fora do intervalo de ± 10%, em relação à espessura prevista em projeto; b) Eventuais regiões em que se constate deficiência de espessura serão objetos de amostragem complementar, através de novas extrações de corpos de prova com sonda rotativa. As áreas deficientes, devidamente delimitadas, deverão ser reforçadas, às expensas da executante. 5.3.4. Aceitação do Acabamento O serviço será aceito, sob o ponto de vista de acabamento, desde que atendidas as seguintes condições: a) As juntas executadas apresentem-se homogêneas, em relação ao conjunto da mistura, isentas de desníveis e saliências; b) A superfície apresente-se desempenada, não ocorrendo: - marcas indesejáveis do equipamento de compressão - ondulações decorrentes de variações na carga da vibro-acabadora. 6. OBSERVAÇÕES DE ORDEM GERAL a) Durante todo o tempo de duração dos serviços, até o recebimento da camada de Concreto Betuminoso Usinado a Quente, ela será protegida contra a ação destrutiva do trânsito ou de quaisquer outros agentes que possam danificá-la. A empreiteira é responsável por sua proteção. b) Toda a sinalização de trânsito para eventuais desvios de tráfego ou interrupção de vias, exigida pela fiscalização visando à segurança do usuário, será de responsabilidade da empreiteira. 7. CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO 7.1. Medição A medição do serviço de concreto betuminoso, executado e recebido na forma descrita, será medido e pago por volume de mistura aplicada e compactada, expressa em metros cúbicos, para qualquer uma das camadas, ou seja, camada de rolamento, camada de ligação ou de nivelamento. 7.2. Pagamento O pagamento será feito, após a aceitação e a medição dos serviços executados, com base no preço unitário contratual, o qual representará a compensação integral para todas as operações, transportes, materiais, perdas, mão-de-obra, equipamentos, encargos e eventuais necessários à completa execução dos serviços.

VALOR DO COEFICIENTE K Para Controle Estatístico do Grau de Compactação

N K N K N K

3 1,05 10 0,77 30 0,66

4 0,95 12 0,75 40 0,64

5 0,89 14 0,73 50 0,63

6 0,85 16 0,71 100 0,60

7 0,82 18 0,70 0,52

8 0,80 20 0,69 - -

9 0,78 25 0,67 - -

Condição necessária:

onde: X K S L

N

N

X

X

i ( Xi X )2

i 1 S i 1

N

( N 1)

N - número de elementos da amostra; Xi - valores individuais da amostra; L - valor limite especificado na Norma.

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VALOR DO COEFICIENTE K

Para Controle Estatístico da Espessura da Camada

N K N K N K

3 1,88 10 1,38 30 1,31 4 1,63 12 1,36 40 1,30 5 1,53 14 1,35 50 1,29 6 1,47 16 1,34 100 1,28 7 1,44 18 1,33 1,28 8 1,41 20 1,33 - - 9 1,40 25 1,32 - -

Condição necessária:

e = X - K N

onde: N

Xi

X i 1 N

N - número de elementos da amostra; Xi - valores individuais da amostra; e - valor especificado na norma.

8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 8.1. Manual de Normas da PMSP 8.2. Manual de Normas do DER/SP 8.3. Manual de Normas do DNIT 8.4. Especificações de Serviços de Pavimentação

N

( Xi X )2

S i 1

( N 1)

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ECOLOPAVI – PAVIMENTO ECOLÓGICO Estabilizante Químico de Solos para Pavimentação ES-P 13/05 – REPARO DE PAVIMENTOS DANIFICADOS POR ABERTURA DE VALAS INTRODUÇÃO Esta especificação de serviço define os critérios que orientam a execução da reparação de pavimentos danificados em decorrência de abertura de valas, incluindo a reconstrução de todas as camadas, desde as inferiores ao sub-leito ou de terraplenagem, até as camadas do pavimento propriamente dito. 1. DESCRIÇÃO Os serviços consistem no fornecimento de todos os materiais necessários no local da obra, bem como os equipamentos e mão-de-obra indispensáveis à execução do serviço, com o padrão de qualidade em conformidade com os critérios apresentados a seguir. 2. MATERIAIS Considera-se materiais reaproveitáveis para reconstrução do pavimento, apenas o solo, se for compactável, os agregados (pedra britada) limpos, não contaminados, e os paralelepípedos em bom estado. Os materiais retirados, constitutivos da base da pavimentação existente, somente poderão ser empregados como reforço do sub-leito ou camadas inferiores. Considera-se impróprios, para reenchimento das valas, todos os materiais instáveis (solos micá-ceos, solos de alteração de rocha, solos orgânicos ou solos expansivos) de expansão maior ou igual a 2%, ou que não possam ser facilmente compactados. Sempre que o material do sub-leito, solo local ou importado, apresentar umidade excessiva, deverá obrigatoriamente ser substituído por material no teor ótimo de umidade, antes da compactação. 3. EQUIPAMENTO Os equipamentos a serem utilizados dependem, fundamentalmente, das dimensões da vala a ser reparada. Basicamente são os seguintes: retro-escavadeira; caminhão basculante; caminhão-tanque com barra; equipamento de compactação portátil; rolo compactador; equipamento espargidor de asfaltos; ferramentas manuais, etc. 4. EXECUÇÃO 4.1 Considerações Gerais Sempre que necessário, quando não estiver previsto no projeto, a fiscalização determinará a execução de drenos profundos para rebaixamento do lençol freático. Em todos os reparos executados será obrigatória a limpeza final do entulho e do material excedente, os quais deverão ser depositados ou recolhidos conforme o caso, em locais predeterminados pela fiscalização, ficando proibida a descarga em leitos de vias públicas ou em terrenos baldios. Todo e qualquer abatimento da pavimentação decorrente de falha de execução do reparo, no local da vala, e que ocorra após a reconstrução, até o prazo de seis meses a contar do término da obra, deverá ser imediatamente corrigido pelo executor, por iniciativa própria, ou em atenção ao competente aviso expedido pela fiscalização. 4.2. Compactação das Camadas Inferiores do Pavimento A reconstrução das camadas inferiores do pavimento, seja sub-leito ou sub-base, deverá ser feita em camadas de, no máximo 20 cm. de espessura de material solto. A compactação das camadas será mecânica, obtida com equipamento compatível com as dimensões da escavação e com as características do material empregado no reparo. Portanto, poderão ser utilizados desde rolos compactadores de pequeno porte, até sapos mecânicos. A umidade do material a ser compactado deverá estar compreendida no intervalo de mais ou menos 1,5% em torno da umidade ótima de compactação (hót 1,5%). No caso das camadas inferiores ao pavimento, com profundidades superiores a 30 cm. em relação à superfície do pavimento acabado, o grau de compactação deve atingir a, pelo menos, 95% da densidade máxima obtida no ensaio de compactação com a energia do Proctor Simples.

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No caso de sub-base, reforço do sub-leito ou camadas superiores do sub-leito, com profundidades inferiores a 30 cm., em relação à superfície do pavimento acabado, o grau de compactação deve atingir a pelo menos 100% da densidade máxima do Proctor Simples. Engº Sérgio Fuhrmeister Roessler – Consultor Fone (5591) 3244-1964 – E-mail [email protected] 111/117

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ECOLOPAVI – PAVIMENTO ECOLÓGICO Estabilizante Químico de Solos para Pavimentação 4.3. Reconstrução da Camada de Base O tipo de material a ser utilizado na reconstrução da camada de base será definido pela fiscalização, preferencialmente adotando-se materiais, tanto quanto possível, similares aos das camadas do pavimento existente, observando-se o seguinte critério: a) No caso de base de macadame hidráulico, solo-brita, solo estabilizado granulométrica ou quimicamente, reconstruir a camada de base com o emprego de solo selecionado estabilizado quimicamente, com a adição de 50 kg. de cal e 1 kg. de ECOLOPAVI por metro cúbico de solo solto. A mistura da cal deve ser executada inicialmente com os materiais secos, para posterior umedecimento com a solução a 10% de ECOLOPAVI . Continuando a homogeneização, deverá ser adicionada a quantidade de água limpa necessária para atingir a umidade ótima de compactação. O processo de mistura pode variar em função das dimensões do reparo, podendo ser executada manualmente com enxada, com betoneira, ou com grades de discos ou pulvi-misturadores rebocáveis. A espessura da camada a ser reconstruída deverá ser igual à espessura da camada do pavimento existente. A largura da camada de base a ser reconstruída deverá ser a largura da vala acrescida de 20 cm. para cada lado. A remoção das camadas de base e revestimento, nesses 20 cm., deverá ser executada após a compactação das camadas inferiores do pavimento. Este alargamento tem como objetivo permitir uma compactação mais adequada da base, melhorar o engaste entre o pavimento novo e o antigo, melhorar a distribuição de cargas sobre a vala reconstituída e evitar futuros recalques e trincas nos bordos do remendo. A compactação da camada de base será mecânica, obtida com equipamento compatível com as dimensões do reparo e as características do material empregado na base. Poderão ser utilizados desde rolos compactadores de pequeno porte até sapos mecânicos. Na reconstrução da camada de base, o grau de compactação deve atingir a pelo menos 100% da densidade máxima obtida no ensaio de compactação com a energia do Proctor Intermediário. É obrigatório o uso de asfalto diluído tipo CM-30 para a imprimadura, visando à criação de uma camada de transição para melhor aderência da capa asfáltica à base. b) No caso de base de macadame betuminoso, reconstruir a camada de base, com o emprego de pré-misturado a frio, com a mesma espessura da camada do pavimento existente. c) No caso de base de brita graduada ou outros materiais granulares não-coesivos, reconstruir a camada de base, com o emprego de concreto de cimento Portland, com resistência mínima de 15 Mpa, com a espessura da base original e com sobre-largura de 20 cm. para cada lado, sobre a sub-base. 4.4. Reconstrução do Revestimento O revestimento a ser reconstruído será definido pela fiscalização, preferencialmente o máximo possível similar ao revestimento do pavimento existente, observando-se o seguinte critério: a) No caso de revestimento em Concreto Betuminoso Usinado à Quente (CBUQ), reconstruir a camada com o emprego de CBUQ, conforme especificação da ES-P 12/05 – Concreto Betuminoso Usinado a Quente; b) No caso de revestimento em tratamentos superficiais, diretos ou invertidos, bem como as capas selantes sobre os macadames betuminosos, reconstruí-los conforme cada caso existente, de acordo com as dosagens e taxas das especificações da ES-P 09/05 – Tratamentos Superficiais Betuminosos; c) No caso de revestimento em paralelepípedos, reconstruir a camada reaproveitando os

paralelepípedos em boas condições, assentando-os sobre um lastro de areia similar ao existente.

A espessura do revestimento a ser reconstituído, deverá ser igual à espessura do revestimento do pavimento existente. A largura do revestimento a ser reconstituído deve ser a largura da base reconstruída, acrescida de 10 cm para cada lado. 4.5. Condições Especiais No caso de valas com largura superior a 1,50m, reconstruir todas as camadas do pavimento idênticas às existentes, observando as condições preconizadas nesta especificação. No caso de valas muito pequenas, com larguras inferiores a 40 cm, reconstruir as camadas inferiores do pavimento observando as condições de compactação do item 4.2, e executar sobre

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essas camadas uma base de concreto magro com espessura mínima de 12 cm e alargamento de 20 cm. para cada lado, executando após, o revestimento similar ao existente.

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ECOLOPAVI – PAVIMENTO ECOLÓGICO Estabilizante Químico de Solos para Pavimentação Observação: No caso de execução do reparo em período de chuvas, com presença permanente de

água no fundo da vala, e que não permita atender às condições de execução dos serviços con- forme estabelecido acima, e com o consentimento da fiscalização, adotar o seguinte procedimento: a) Reencher a vala com areia grossa até cobrir cerca de 30 cm sobre o tubo ou equipamento existente na vala; b) Lançar e compactar as camadas de solo inferiores do pavimento, atendendo às condições de compactação do item 4.2; c) Executar uma base de concreto magro com espessura mínima de 12 cm e alargamento de 20 cm para cada lado; d) Executar o revestimento similar ao existente. 5. CONTROLE TECNOLÓGICO 5.1. Subleito a) Para camadas com profundidade superior a 45 cm em relação à superfície do pavimento acabado, o controle será efetuado visualmente, pelo número de passadas do equipamento compactador, e fica a critério da fiscalização, a qualquer momento, a execução de ensaios tecnológicos para verificação da densidade; b) Para camadas com profundidade inferior a 45 cm em relação à superfície do pavimento acabado,

será executada uma determinação do grau de compactação pelo método do Frasco de Areia, ME-

12/92 PMSP (DNER DPT M 92-64), em cada uma das camadas do sub-leito, para cada 100 metros de extensão de vala, ou no mínimo, uma determinação por vala, no caso de valas isoladas de pequena extensão. 5.2. Base Será executada uma determinação do grau de compactação pelo método ME-12/92 PMSP (DNER DPT M 92/64) e coleta de material para ensaios de caracterização pelos métodos ME-04/92, 05/92 e 06/92 PMSP (respectivamente NBR-6459, 7180 e 7181), em função do tipo de base, conforme especificações, para cada 50 metros de extensão de vala, ou no mínimo, uma determinação por vala, no caso de valas isoladas de pequena extensão. 5.3. Revestimento Será executada a determinação das taxas de aplicação e/ou coleta de materiais para ensaios de caracterização, em função do tipo de revestimento, conforme especificações da Prefeitura, para cada 50 metros de extensão de vala, ou no mínimo, uma determinação por vala, no caso de valas isoladas de pequena extensão. 6. CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO Os serviços recebidos serão medidos e pagos aos preços unitários contratuais, conforme descrito a seguir: 6.1. Por metro cúbico de reaterro com solo compactado (95% do Proctor Simples); 6.2. Por metro cúbico de reaterro com areia adensada; 6.3. Por metro cúbico de sub-base, reforço do sub-leito ou camada final de terraplenagem compactada a 100% da densidade obtida com o ensaio de compactação com a energia do Proctor Simples; 6.4. Por metro cúbico de camada de base executada, em função dos seguintes tipos de base: a) Solo estabilizado quimicamente com ECOLOPAVI e cal hidratada, compactada a 100% da densidade obtida no ensaio de compactação com a energia do Proctor Intermediário. b) Pré-misturado a frio. c) Concreto de Cimento Portland. 6.5. Por metro cúbico de revestimento acabado em função dos seguintes tipos de revestimento:

a) concreto betuminoso usinado a quente; b) pré-misturado a quente; c) tratamento superficial direto ou invertido; d) pré-misturado a frio.

6.6. Por metro quadrado de reposição de paralelepípedo (ou lajota de concreto).

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O transporte de materiais necessários não será medido para fins de pagamento em separado. Considera-se o custo de transporte incluído nos preços unitários dos serviços.

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PAVIMENTO ECOLÓGICO Estabilizante Químico de Solos para Pavimentação

Seqüência fotográfica das operações de aplicação do estabilizante Ecolopavi e revestimento betuminoso de baixo custo

Solo impermeabilizado – não molha Solo já impermeabilizado

Escarificação da camada Pulverização do solo

Aspersão manual do estabilizante Espargindo o estabilizante e homogeneizando

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Compactando Raspando a base compactada

Base já estabilizada, sob chuva Base já estabilizada, após a chuva

Base imprimada sujeita a tráfego pesado Lavagem da base imprimada

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Aplicação manual da emulsão RR-2C Distribuição do pedrisco com spreader

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Rolagem do tratamento superficial TSD sob tráfego

Outro aspecto da pista estabilizada sob chuva Aplicando o pedrisco

Distribuição dos sacos de cimento Base de solo impermeabilizado

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Verificando a eficiência do compactador Base de SEQ somente imprimada, após um ano

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Término da compactação, com tráfego Base compactada e raspada

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