Eco de Maria, Rainha da Paz 233 A

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Setembro 2014 Navidade de Nossa Senhora Eco di Maria - Via Cremona, 28 - 46100 Mantova - Itália - edição portuguesa desde Maio de 1993 - 233-A Eco de Maria, Rainha da Paz Mensagem dada em 25 de Agosto, em Medjugorje. «Queridos filhos! Rezai pelas Minhas intenções porque satanás deseja destruir o Meu plano, que tenho aqui, e roubar-vos a paz. Por isso, filhinhos, rezai, rezai, rezai, a fim de que Deus possa actuar através de cada um de vós. Os vossos corações estejam abertos à vontade de Deus. Eu amo-vos e abençoo-vos com a Minha bênção materna. Obrigada, por terdes correspondido do Meu apelo». A nossa oração, a fim de que Deus ac- tue através de nós! Nos primeiros tempos da presença de Nossa Senhora em Medjugorje, muitos alimentavam dúvidas sobre a necessidade, tão repedamente sublinhada por Ela, de rezar pela paz. A Jugoslávia de então era um país em paz e ninguém estava à altura de prever uma guerra como a que ocorreu em 1992! Esta Mensagem da Sanssima Virgem volta às outras Mensagens semelhantes: a adverr-nos sobre as tenta- vas de satanás para destruir a Sua Obra em Medjugorje, e a necessidade de rezar com o coração e assiduamente pela paz e pelo triunfo do plano de Paz que Ela mesma tece em Medjugorje desde Junho de 1981… Parece que os convites e as solicitações da Mãe caem em saco roto, que a oração é um estéril acto de submis- são a um Deus muito distante, pouco ou nada interessa- do com o desno do homem. Mas Nossa Senhora escla- rece: «Filhinhos, rezai, rezai, rezai, a fim de que Deus possa actuar através de cada um de vós». As palavras de Nossa Senhora explicam que a oração é um acto notabilíssimo que consente a Deus o poder actuar através daquele que reza. Deus tem necessidade de nós! Qual prova de amor maior há do que esta? Sem- pre pensei que a oração do coração pode unir-nos a Deus, mas nunca que a minha oração fosse necessária a Ele para poder operar através de mim! Se pensarmos bem, as duas expressões não são tão distantes entre elas: unir-se a Deus mediante a oração significa alcançá-- Lo através da oração e rezar, rezar, rezar, a fim de que Deus possa actuar através de cada um de nós significa deixar-se transformar pela oração em instrumento de Deus. Em ambos os casos a união entre Deus e homem é real e profunda e é glorificação da incarnação de Nosso Senhor Jesus Cristo. Esta comunhão entre Deus e o ho- mem, entre Criador e criatura, de que hoje colhemos dulcíssima antecipação, nos purifique de todas as dúvi- das, de todas as hesitações, de todo o medo, a fim de que cada um de nós saiba abandonar-se com alegria e esperança à Vontade de Deus, como Maria sempre nos tem exortado, como o próprio Je- sus exortou na mais bela oração do mundo, o «Pai Nosso». Se assim fizermos e o fizermos com o coração aberto e de amor puro, livre e sin- cero, teremos contribuído no Triunfo do Plano da Sanssima Vir- gem Maria em Medjugorje e à der- rota de satanás . Nuccio Quarocchi Mensagem de 2 de Setembro, dada à vidente Mirjana «Queridos filhos, Eu, vossa Mãe, venho novamente ao meio de vós por um Amor que não tem fim, do Amor infinito do Infinito Pai Celeste. E, olhando os vossos corações, vejo que muitos de vós me acolhem co- mo Mãe e, com coração sincero e puro, desejais ser Meus apóstolos. Mas Eu sou também Mãe de vós que não me acolheis e na dureza do vosso coração não quereis conhecer o Amor do Meu Filho. Não sabeis quan- to o Meu coração sofre e quanto rezo ao Meu Filho por vós. Peço-Lhe a cura das vossas almas, para que Ele pos- sa fazê-lo. Peço-Lhe para iluminar-vos com um prodígio do Espírito Santo, a fim de que deixeis de traí-Lo, blasfe- mar e feri-Lo sempre de novo. Rezo com todo coração a fim de que compreendais que só o Meu Filho é a salva- ção e a luz do Mundo. E vós, filhos Meus, queridos após- tolos Meus, levai sempre o Meu Filho no coração e no pensamento. Assim levais o Amor. Todos os que não O conhecem, O reconhecerão no vosso amor. Eu estou sempre ao vosso lado. Estou, de modo parcular, ao lado dos vossos pastores, porque o Meu Filho os chamou para vos guiar pelo caminho até à eternidade. Agradeço-vos, apóstolos Meus pelo sacricio e o amor!» (comentário—pag 3)

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Eco de Maria, Rainha da Paz 233 A

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Setembro 2014 Na�vidade de Nossa Senhora Eco di Maria - Via Cremona, 28 - 46100 Mantova - Itália

- edição portuguesa desde Maio de 1993 - 233-A

Eco de Maria, Rainha da Paz

Mensagem dada em 25 de Agosto, em Medjugorje.

«Queridos filhos! Rezai pelas Minhas intenções porque satanás deseja destruir o Meu plano, que

tenho aqui, e roubar-vos a paz. Por isso, filhinhos, rezai, rezai, rezai, a fim de que Deus possa actuar

através de cada um de vós. Os vossos corações estejam abertos à vontade de Deus. Eu amo-vos e

abençoo-vos com a Minha bênção materna. Obrigada, por terdes correspondido do Meu apelo».

A nossa oração, a fim de que Deus ac-tue através de nós!

Nos primeiros tempos da presença de Nossa Senhora

em Medjugorje, muitos alimentavam dúvidas sobre a

necessidade, tão repe�damente sublinhada por Ela, de

rezar pela paz. A Jugoslávia de então era um país em paz

e ninguém estava à altura de prever uma guerra como a

que ocorreu em 1992!

Esta Mensagem da San*ssima Virgem volta às outras

Mensagens semelhantes: a adver�r-nos sobre as tenta�-

vas de satanás para destruir a Sua Obra em Medjugorje,

e a necessidade de rezar com o coração e assiduamente

pela paz e pelo triunfo do plano de Paz que Ela mesma

tece em Medjugorje desde Junho de 1981…

Parece que os convites e as solicitações da Mãe caem

em saco roto, que a oração é um estéril acto de submis-

são a um Deus muito distante, pouco ou nada interessa-

do com o des�no do homem. Mas Nossa Senhora escla-

rece: «Filhinhos, rezai, rezai, rezai, a fim de que Deus

possa actuar através de cada um de vós».

As palavras de Nossa Senhora explicam que a oração

é um acto notabilíssimo que consente a Deus o poder

actuar através daquele que reza. Deus tem necessidade

de nós! Qual prova de amor maior há do que esta? Sem-

pre pensei que a oração do coração pode unir-nos a

Deus, mas nunca que a minha oração fosse necessária a

Ele para poder operar através de mim! Se pensarmos

bem, as duas expressões não são tão distantes entre

elas: unir-se a Deus mediante a oração significa alcançá--

Lo através da oração e rezar, rezar, rezar, a fim de que

Deus possa actuar através de cada um de nós significa

deixar-se transformar pela oração em instrumento de

Deus. Em ambos os casos a união entre Deus e homem é

real e profunda e é glorificação da incarnação de Nosso

Senhor Jesus Cristo. Esta comunhão entre Deus e o ho-

mem, entre Criador e criatura, de que hoje colhemos

dulcíssima antecipação, nos purifique de todas as dúvi-

das, de todas as hesitações, de todo o medo, a fim de

que cada um de nós saiba abandonar-se com alegria e

esperança à Vontade de Deus, como Maria sempre nos

tem exortado, como o próprio Je-

sus exortou na mais bela oração do

mundo, o «Pai Nosso». Se assim

fizermos e o fizermos com o coração

aberto e de amor puro, livre e sin-

cero, teremos contribuído no

Triunfo do Plano da San*ssima Vir-

gem Maria em Medjugorje e à der-

rota de satanás . Nuccio Qua�rocchi

Mensagem de 2 de Setembro, dada à vidente Mirjana

«Queridos filhos, Eu, vossa Mãe,

venho novamente ao meio de vós

por um Amor que não tem fim, do

Amor infinito do Infinito Pai Celeste.

E, olhando os vossos corações, vejo

que muitos de vós me acolhem co-

mo Mãe e, com coração sincero e

puro, desejais ser Meus apóstolos.

Mas Eu sou também Mãe de vós

que não me acolheis e na dureza do vosso coração não

quereis conhecer o Amor do Meu Filho. Não sabeis quan-

to o Meu coração sofre e quanto rezo ao Meu Filho por

vós. Peço-Lhe a cura das vossas almas, para que Ele pos-

sa fazê-lo. Peço-Lhe para iluminar-vos com um prodígio

do Espírito Santo, a fim de que deixeis de traí-Lo, blasfe-

mar e feri-Lo sempre de novo. Rezo com todo coração a

fim de que compreendais que só o Meu Filho é a salva-

ção e a luz do Mundo. E vós, filhos Meus, queridos após-

tolos Meus, levai sempre o Meu Filho no coração e no

pensamento. Assim levais o Amor. Todos os que não O conhecem, O reconhecerão no vosso amor. Eu estou sempre ao vosso lado. Estou, de modo par�cular, ao lado dos vossos pastores, porque o Meu Filho os chamou para vos guiar pelo caminho até à eternidade.

Agradeço-vos, apóstolos Meus pelo sacriCcio e o amor!» (comentário—pag 3)

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Eco 233/2

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EU IREI À TUA CASA «Eu irei à tua casa...» é o anúncio que Jesus dirigiu a

Zaqueu (Lc.19,5) e foi tema de reflexão:

«Quando intuímos a presença de Cristo no umbral do

nosso coração, manifestam-se em nós dois sen�mentos: a

alegria, porque Deus é grande, infinito e pleno de dons e,

contemporaneamente, o medo, porque Jesus é Luz pura,

que revela o que em nós, na nossa casa, está ainda na som-

bra, o que empoeirado permanece nos cantos. Isto provoca

resistência em nós, porque, no fundo, sen�mo-nos pecado-

res e tememos que Jesus, com a Sua revelação nos surpre-

enda, enquanto nós desejamos permanecer escondidos.

Geralmente procuramos Deus para sa�sfazer os nossos

interesses, mas, neste caso, a porta do coração permanece

fechada e Jesus não pode entrar. A Luz Divina desconcerta a

nossa lógica... Da mesma maneira que Deus visitou Abraão,

S. Paulo, a San*ssima Virgem Maria, também hoje Deus quer

visitar e transformar o homem. Quando Deus visita uma al-

ma, Ele convida-a a sair de si mesma, da sua própria condi-

ção do pecado. Abraão teve que «sair» da sua a�tude pos-

sessiva, por muito que isso fosse legí�mo e profundamente

radicado na sua alma de pai. No momento que «saiu», tor-

nou-se pai de muitos povos. Quando rezamos e sen�mos

que Deus penetra na nossa vida, devemos logo «sair» de nós

mesmos para podermos ser transformados pela presença de

Cristo em nós. O maior perigo para a alma é o nosso egocen-

trismo, porque tem o poder de bloquear a acção de Deus. A

nossa abertura a Deus está, de facto, condicionada à nossa

disponibilidade à transformação. Jesus, uma vez, na casa de

Pedro, para curar a sua sogra, acabou por curar outros que

estavam presentes, só porque estes se abriram à Sua pre-

sença. Noutra ocasião, Jesus mudou interiormente Zaqueu

que se �nha mostrado disposto a segui-Lo... Também quan-

do o mestre Se encontra com Mateus, convida-o a deixar

tudo e a sair do próprio mundo para tornar-se Seu discípulo.

Deus visita-nos porque quer levar-nos ao Pai.

Chegamos agora ao ponto central da nossa reflexão: não

é suficiente rezar, adorar e pra�car as nossas devoções... Em

tudo isto deve exercer-se uma forte decisão a mudar con�-

nuamente de vida e a uma total disposição de sermos trans-

formados, a sair do nosso mundo para entrar no mundo de

Deus. O desejo que Deus nos visite deve equivaler à disponi-

Revivendo textos de encontros de aprofundamento e oração; caminho interior na Escola de Maria — Comité «Rainha da Paz» - no Santuário D. Bosco - Turim, 10.10.1998,

com cerda 2 000 pessoas

bilidade de nos deixarmos mudar. Existem dois elementos

fundamentais que nos ajudam a sair de nós mesmos: a hu-

mildade e a serenidade de espírito. Estes permitem destruir o

bloqueio provocado pelo orgulho de lógicas humanas e aju-

dam-nos a ter uma confiança incondicional em Deus. A San-

*ssima Virgem Maria era, como sempre, humilde e serena e,

exactamente por isso, Deus pôde entrar no Coração e no

Corpo da Virgem. Se nos empenhamos em manter a sereni-

dade interior, favorecemos o crescimento da nossa confiança

incondicional em Deus. Quem desenvolve esta confiança,

abre o seu ser e reconhece que Deus é Amor; e assim se abri-

rá como uma flor na primavera. A tragédia do homem é a sua

incapacidade para se abrir ao Amor e à Bondade de Deus,

porque Satanás fará tudo para bloquear esta abertura. Após

abertas a Deus as nossas almas, estas começaram a germi-

nar. Por isso, proponho dar dois passos: S. Paulo escreve que

o Amor e a Paz de Deus ultrapassam todo o pensamento hu-

mano. Então é necessário ex�nguir todo o pensamento e

permi�r que o Amor de Deus actue. Em segundo lugar, é ne-

cessário acreditar firmemente que Deus nos perdoa, também

quando o nosso coração nos acusa, nos empurra para remor-

sos, escrúpulos, sen�mentos de culpa, feridas… Não pode-

mos sair de nós mesmos e sermos curados, se não nos abri-

mos a uma confiança que ultrapasse tudo e nos dê a certeza

de que Deus fará tudo para nos salvar. A alma deve encon-

trar aberta a porta da salvação, a porta através da qual deve-

mos ser transformados. Mas quem pode ajudar-nos a conse-

guir tudo isto?... Maria San*ssima. Devemos ser Seus ami-

gos! Não limitemos a nossa devoção à oração, mas abramo-

nos interiormente para sen�rmos a presença da Mãe. Faça-

mo-nos amigos dos Anjos e dos Arcanjos: eles nos comunica-

rão a vida do seu espírito. Estes seres puros contemplam con-

�nuamente Deus e transmitem-nos a sua constante abertura.

De tal modo as nossas almas se abandonarão, se abrirão e

nós seremos regenerados. Deus deu muitos sinais da Sua

presença no decurso da história. Mas isto tem pouco signifi-

cado se não há, em nós, uma atenção interior e um desejo de

escutar, de seguir e de compreender o Senhor. Deus quer

tocar os níveis mais delicados da nossa alma. Então, na ora-

ção, procuremos não pronunciar apenas as palavras, mas

deixemos que Deus nos toque no mais profundo; peçamos-

Lhe que nos transforme, que nos dê a Sua Luz e nos introdu-

za na verdade plena. E quando começamos a sen�r os impul-

sos do Espírito Santo, demos a Deus a liberdade de actuar em

nós com uma dinâmica forte, a dinâmica da Ressurreição.

Assim venceremos a nossa morte interior, a incapacidade de

viver na harmonia com os outros. Devemos permi�r que

Deus nos transforme e nos eleve, e então experimentaremos

que a vida do cristão é uma vida de qualidade. É ainda tempo

de graças par�culares que Deus dá aos homens para levá-los

à ressurreição, ao florescimento das almas. Abramo-nos a

Jesus, porque Ele deseja visitar-nos para nos transformar em

criaturas novas».

Pe. T V

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Eco 233/3

Comentário da Mensagem de 2 de Setambro (pag 1)

Qual é o meu posto Esta bela mensagem convida-nos a escolher entre o Bem e o Mal: é um convite an�go (Dt 30, 15-20) ainda válido

e assim será até ao fim dos tempos, até ao cumprimento da história humana, até ao Triunfo do Reino de Deus. Nesta fase, talvez já - mas talvez ainda não - muito próximo do fim, Medjugorje aparece como estaleiro de salva-

ção universal . A San*ssima Virgem está connosco e a Sua Obra não é assimilável a qualquer escola tecnológica; não tem necessidade de luminares, de técnicos, de professores, nem de aulas! A Mãe ensina-nos uma só coisa: A VIDA. Servem a poucos os dotes intelectuais para compreender as coisas de Deus: basta um coração aberto, puro e sincero. Não precisa de dotes oratórias para falar com Deus, basta dizer-Lhe «meu Senhor e meu Deus» mas dizê-lo com o coração e não só com os lábios! A oração do coração é a que nos recomenda a Rainha da Paz e é a que nos liga real-mente e imediatamente a Deus.

Nesta Mensagem Maria dis�ngue dois grupos de pessoas: as que A acolhem como Mãe e com coração puro e sincero desejam ser Seus apóstolos. e as que não A acolhem e não desejam conhecer o amor do Seu Filho. Não será necessário sublinhar que conhecer o amor de Jesus não significa apenas saber que Jesus nos ama, mas viver o Seu Amor: é isto um mandamento inalienável que desenvolve e clarifica o texto do Deuteronómio acima citado. Pelo contrário há os que não A acolhem como Mãe e na dureza do seu coração não desejam conhecer o Amor do Seu Filho. Nossa Senhora é custódia de uns e outros e reza por que estes úl�mos acabem de con�-nuar a ofendê-Lo, a blasfemar e a feri-Lo. Esta ní�da separação entre Bem e Mal não significa uma demarcação só no interior de um grupo de pessoas; de facto, também no interior do pró-prio coração se apresentam as duas opções: acolher ou negar o papel da Mãe que toca a Nossa Senhora. Mas quem escolhe Maria como Mãe, quem deseja verdadeiramente levar sempre Jesus no próprio coração, nos próprios pensamentos, não mais confia nas suas forças ; bastam as experiências do Apostolo (cf. Rom 7, 14-21). Abandonemo-nos à Rainha da Paz com a simpli-cidade e a firme confiança como a criança se refugia nos braças da própria mama e confiando-nos Nela o nosso lugar. o lugar de cada um de nós, seja no Coração Purissimo de Maria! Nuccio QuaUrocchi

Mensagens da Rainha da Paz, dadas ao vidente IVAN

4 de Agosto 2014 «Queridos filhos, também hoje Me alegro junto de

vós neste tempo de graça. Alegro-Me, par'cularmente,

quando vejo assim tantos filhos Meus felizes, durante

estes dias. Convido-vos, queridos filhos, a rezar pela paz,

durante este tempo.

Rezai pela paz, para que a paz reine nos corações do

homem e para que o Meu filho habite nos vossos cora-

ções. Ele vos trará a paz, porque Ele é Paz. Eu rezo, queri-

dos filhos, e intercedo junto do Meu Filho por todos vós;

por isso, perseverai também vós na oração e não tenhais

medo, mas con'nuai a rezar.

Obrigada, queridos filhos, pela vossa perseverança e

porque também hoje respondestes ao Meu chamamento”.

17 de Agosto 2014

«Queridos filhos, hoje, de modo par'cular, convido-

vos a rezar pela paz. Abri-vos ao Divino Espírito Santo,

que o Espírito Santo vos guie. Par'cularmente neste tem-

po, queridos filhos, rezai pelo Meu amadíssimo Santo

Padre, rezai pela sua missão de paz; a Mãe reza convos-

co, intercede junto do Seu Filho por cada um de vós. Obri-

gada, queridos filhos, porque também hoje respondestes

ao meu chamamento».

18 de Agosto de 2014 «Queridos filhos, também hoje Me alegro junto de todos

vós. Vejo os vossos corações alegres, vejo também estes

campos arados, bem cul'vados, por isso, queridos filhos,

do mesmo modo trabalhai os vossos corações, abri os

vossos corações à acção do Espírito Santo, porque desejo

pedir graças divinas por vós. Perseverai na oração, par'-

cularmente neste tempo, quando satanás quer destruir os

Meus planos. Sabei, queridos filhos, que a Mãe está sem-

pre muito próxima de vós. Rezo junta a vós e intercedo

junto do Meu Filho por todos vós. Obrigada, queridos fi-

lhos, porque também hoje respondestes ao Meu chama-

mento.»

Medjugorje Medjugorje Medjugorje --- Dezembro 1984Dezembro 1984Dezembro 1984

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Eco 233

COMUNHÃO ESPIRITUAL

Eu quisera, SENHOR, receber-Vos com aquela pureza, humildade e devoção com que Vos recebeu a Vossa Santíssima Mãe: com o espírito e o fervor dos Santos!

Rainha da Paz Rainha da Paz Rainha da Paz Rainha da Paz Rosário e Santa Missa

Primeiros Sábados

às 18h15 Senhora da Bonança

Amorosa Viana do Castelo

SANTA MISSA…

...no Santuário de Nossa Senhora da Concei-ção, Padroeira de Portugal, em Vila

Viçosa, é celebrada

todos os dias 25 de

cada mês, Santa

Missa em acção de

graças pela presença

da Santíssima Vir-

gem Maria no meio

de nós e por todos

os leitores do Eco de

Maria, Rainha da

Paz....

A Vós, São

José, o nosso

agradecimento

pela protecção

que Vos dignais

oferecer à edição

do ECO DE MA-RIA, Rainha da

Paz. Pedimos a Vossa

preciosa direcção,

para que estas

Mensagens sigam o seu caminho e não

sejam tomadas com simples curiosidade.

S. Miguel Arcanjo Defendei-nos neste

combate, sede o nosso

auxílio contra as mal-

dades e ciladas do

demónio. Instante e

humildemente vos

pedimos que Deus

sobre ele impere, e

vós, Príncipe da Milícia

Celeste, com o vosso

poder Divino precipitai

no inferno satanás e os outros espíritos

malignos que vagueiam pelo mundo para

perdição das almas

Distribuição gratuita — via internet

Papa Francisco «É triste descobrir que os cristãos já

não são o sal da terra»

Palavras do Papa Francisco antes do Angelus de 31.8.2014 Queridos irmãos e irmãs, bom dia!

No i�nerário dominical com o Evangelho de Ma-

teus, chegamos hoje a um ponto crucial em que

Jesus, depois de ter verificado que Pedro e os outros onze �nham acreditado Nele como Messias e Filho de Deus , “começou a explicar-lhes que devia ir a Jerusalém e sofrer muito..., ser morto e ressuscitar ao terceiro dia" (16, 21).

É um momento crí�co em que emerge o contraste entre o modo de pensar de Jesus e dos discípulos, Até mesmo Pedro se sente no dever de reprovar o Mestre, porque não pôde consen�r um fim tão vergonhoso ao Messias . Então Jesus, por Sua vez, repreende severamente Pedro, colocando-o “na linha”, por-que não pensa “segundo Deus, mas como os homens” (v 23) e sem perceber faz a parte de Satanás, o tentador.

Sobre este ponto insiste, na liturgia deste Domingo, também o Apóstolo Pau-lo, que escrevendo aos cristãos de Roma, disse-lhes: "Não vos conformeis com este mundo - não entreis nos padrões deste mundo -, mas deixai-vos transfor-mar renovando o vosso modo de pensar, para poderdes discernir a vontade de Deus” (Rm 12,2).

Na verdade, nós cristãos vivemos no mundo, plenamente inseridos na reali-dade social e cultural do nosso tempo, e com razão; mas isso comporta o risco de nos tornarmos "mundanos", o risco de "o sal perder o sabor", como diria Je-sus (cf. Mt 5,13), ou seja, do cristão se adulterar, perder a carga da responsabili-dade da novidade que lhe vem do Senhor e do Espírito Santo. Em vez disso, de-veria ser o contrário: quando nos cristãos permanece viva a força do Evangelho, eles podem transformar “os critérios de juízo, os valores determinantes, os pon-tos de interesse, as linhas de pensamento, as fontes inspiradoras e os modelos de vida” (Paulo VI, Exortação Apostólica Evangelii nun�andi, 19).

É triste encontrar cristãos "adulterados", que parecem vinho adulterado, e não se sabe se são cristãos ou mundanos, como o vinho adulterado que não se sabe se é vinho ou água! É triste isso. É triste encontrar cristãos que não mais são o sal da terra, e sabemos que quando o sal perde o seu sabor, não serve para nada. O seu sal perdeu o sabor porque se entregou ao espírito do mundo, isto é, ornou-se mundano.

Portanto, é necessário renovar-se con�nuamente com a seiva do Evangelho. E como é possível fazer isso na prá�ca? Antes de mais nada, lendo e meditando o Evangelho todos os dias, para que a palavra de Jesus esteja sempre presente na nossa vida. Lembrai-vos: sempre vos ajudará levar o Evangelho convosco: um pequeno Evangelho, no bolso, na bolsa, e ler durante o dia uma passagem. Mas sempre com o Evangelho, porque é levar a Palavra de Jesus, e poder lê-la. Tam-bém par�cipando na Missa dominical, onde encontramos o Senhor na comuni-dade, escutamos a Sua Palavra e recebemos a Eucaris�a que nos une a Ele e entre nós; e também são muito importantes para a renovação espiritual as jor-nadas de re�ro e de exercícios espirituais. Evangelho, Eucaris�a e oração.

Não se esqueça: Evangelho, Eucaris�a, oração. Graças a esses dons do Se-nhor podemos conformar-nos não ao mundo, mas a Cristo, e seguir o Seu cami-nho, o caminho do “perder a própria vida” para reencontrá-la (v 25). "Perdê-la", no sen�do de doá-la, oferecê-la por amor, e no amor - e isso envolve o sacriCcio, até mesmo a cruz - para recebê-la novamente purificada, livre do egoísmo e da hipoteca da morte, cheia de eternidade. A Virgem Maria nos precede sempre nesta jornada; deixemo-nos guiar e acompanhar por ela.