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ECIA
Curso Especial de Combate a Incêndio Avançado
CLC - CALS
CLC-CALS
TREINAMENTO REGULAR É INDISPENSÁVEL
CLC-CALS 2
FORMAÇÃO DO FOGO
• As substâncias combustíveis existem como
líquidos, sólidos e gases. A queima da maioria
dos materiais produz uma chama e isso ocorre
quando gases ou vapores liberados por um
material líquido ou sólido entram em ignição.
CLC-CALS 3
Conceito de fogo
Fogo é um processo químico de
transformação.
Podemos também defini-lo
como o resultado de uma reação
química que desprende luz e
calor devido à combustão de
materiais diversos.
CLC-CALS 4
PRINCÍPIOS DE SOBREVIVÊNCIA EM RELAÇÃO AO FOGO
1- Conhecimento da teoria relativa às precauções contra incêndio
2- Treinamento práticos regulares
3- Preparação do plano de contingência para emergência de incêndio
4- Identificação das rotas de fuga
5- Identificação de fumaças e gases tóxicos
6- Inspeção e manutenção regulares
CLC-CALS 5
SINALIZAÇÃO VISUAL
CLC-CALS 6
IMPORTÂNCIA DA PREVENÇÃO
• Fogo e explosão podem ser os grandes riscos
potenciais em navios, estrutura ou plataforma, pois
podem destruir alojamentos, equipamentos e em casos
extremos causar a perda do navio e de vidas. O
Combate a Incêndio na área offshore é difícil e pode
ser um desafio de alto risco para as Brigadas de
Incêndio, considerando que seus componentes não são
bombeiros em tempo integral. Com bons sistemas de
prevenção de incêndios, treinamentos e exercícios,
esses riscos e dificuldades podem ser enormemente
reduzidos e quase eliminados.
• Se você quer manter seu trabalho offshore intacto,
então gerencie os riscos de incêndio adotando um
sistema correto de prevenção de fogo nas áreas,
colocando em prática o plano de controle de fogo
através de treinamentos e exercícios regulares.A teoria
da combustão e a propagação do fogo devem ser
entendidas. A prevenção de incêndio em uma
instalação deriva de um entendimento desses conceitos,
bem como da questão de cuidado, bom senso e
manutenção constante de instalação.
CLC-CALS 7
PREVENÇÃO DE ACIDENTES A BORDO DE NAVIOS NO MAR
E NOS PORTOS
• Lavanderia e roupa molhada
• Cuidados devem ser tomados ao secar peças de vestuário.
• Roupas não podem ser penduradas, nem diretamente, nem próximas a aquecedores, e nunca colocadas para secar na sala de máquinas.
• Combustão espontânea
• Restos, trapos e outros tipos de lixo, bem como roupas
encharcadas de tinta, óleo, solventes etc., são perigosos se deixados
em locais inadequados, pois podem sofrer combustão espontânea.
Todo o lixo deve ser armazenado em recipientes próprios até o seu
descarte com segurança.
• Cozinhas
• Nas cozinhas existem riscos especiais de incêndio e, nelas, meios para extinguir chamas causadas por gordura e óleo de cozinha devem estar facilmente disponíveis, como cobertores anti-chamas e extintores adequados.
• Camarotes
Os tripulantes não devem levar velas para seus camarotes.Ligar
seus equipamentos elétricos nas tomadas corretas. Deverão manter
suas camas devidamente arrumadas.
CLC-CALS 8
PREVENÇÃO DE ACIDENTES A BORDO DE NAVIOS
NO MAR E NOS PORTOS
• Qualquer derramamento de óleo ou de
qualquer outra substância causadora de
riscos deve ser imediatamente removido.
• Acúmulos de gelo, neve ou similar devem ser removidos das áreas de trabalho e das passagens no convés. Principalmente das ROTAS DE FUGA.
• Objetos pesados, principalmente se estão
colocados sobre o convés, devem ser peados de maneira segura para evitar deslocamentos com o balanço do navio.
• Os tripulantes devem ser conscientizados
sobre os efeitos nocivos à saúde causados
pelo tabagismo.
CLC-CALS 9
Tabagismo
O consumo de tabaco só deve ser
permitido em áreas estritamente
liberadas, apresentando instruções
especificas sobre a permissão, e avisos
de advertência claramente redigidos
sobre a proibição devem ser
posicionados, onde necessário, com
grande visibilidade e destaque.
O descarte negligente de fósforos e
pontas de cigarros é perigoso: cinzeiros
ou outros recipientes adequados devem
ser disponibilizados para uso nos locais
onde é permitido fumar.
CLC-CALS 10
Uso de Fósforos
CLC-CALS 11
SEGURANÇA – FUMO – FÓSFOROS E ISQUEIROS
Estando o navio em viagem, o fumo só deve ser permitido em períodos e locais previstos pelo Comandante. O local deve estar claramente indicado. É proibido o fumo no convés ou em qualquer outro local onde gás de possa ser encontrado..
O uso de fósforos e isqueiros fora dos espaços das acomodações deve ser proibido, exceto em locais onde fumar seja permitido. Fósforos e isqueiros não poderão ser usados fora desses espaços nem poderão ser transportados pelo convés ou em qualquer outro local onde gás possa estar presente.
CLC-CALS 12
COZINHA
É essencial que o pessoal da cozinha seja instruído sobre as operações seguras dos equipamentos lá existentes. Pessoas não-autorizadas e sem experiência não devem utilizá-los. Causa freqüente de incêndio é o acúmulo de gorduras nos dutos e filtros da ventilação da cozinha. Essas áreas precisam de inspeções freqüentes para garantir que elas estão sendo mantidas limpas. As fritadeiras devem estar equipadas com termostato para cortar a energia elétrica em pré-determinada temperatura prevenindo incêndios. Essa medida também deve ser tomada em relação a outros equipamentos, para que não superaqueçam podendo iniciar um incêndio.
Restrições adicionais no uso da cozinha devem ser aplicadas enquanto o navio estiver no porto.
CLC-CALS 13
OUTRAS RECOMENDAÇÕES
• Não suba, procure sempre descer pelas escadas;
• Não respire pela boca, somente pelo nariz;
• Não corra nem salte, evitando quedas, que podem ser fatais. Com queimaduras ou asfixias, o homem ainda pode salvar–se;
• Não tire as roupas, pois elas protegem seu corpo e retardam a desidratação.
• Se suas roupas se incendiarem, jogue–se no chão e role lentamente. Elas se apagarão por abafamento;
• Ao descer escadarias, retire sapatos de salto alto e meias escorregadias.
CLC-CALS 14
ROUPAS DE PROTEÇÃO
Atualmente, a roupa de proteção mais eficaz contra o fogo é
feita de um tecido aluminizado leve e resistente ao fogo,
algumas vezes referida como "roupa de aproximação". Tal
tipo de roupa não é adequado ao contato direto com o fogo.
Roupas mais pesadas, denominadas "roupas de penetração",
permitem que o pessoal, usando equipamento de proteção
respiratória, entre realmente em contato com o fogo em áreas
de incêndio.
Embora antigamente as roupas fossem feitas de amianto, este
tipo de roupa não é mais recomendado. O amianto absorve e
transmite calor muito mais rapidamente do que novos tipos
de material e as roupas de amianto protegem apenas por
pouco tempo. A roupa de amianto tem que ser mantida seca,
muito embora haja o perigo de a pessoa que a use ficar
escaldada quando exposta ao fogo. Pessoas usando luvas
devem estar de prontidão para remover rapidamente uma
roupa de amianto que tenha se tornado muito quente.
Todas as roupas de proteção devem ser mantidas secas, em
condições de uso e, quando vestidas, devem ser mantidas
ajustadas.
Nos petroleiros, as roupas de proteção devem ser guardadas
perto dos armários onde estão os equipamentos de proteção
respiratória.
CLC-CALS 15
PREVENÇÃO DE ACIDENTES A BORDO DE NAVIOS NO MAR
E NOS PORTOS
• Roupas de trabalho e equipamento de
proteção individual.
• Os armadores devem assegurar o fornecimento de
equipamento de proteção individual aos marítimos,
principalmente quando engajados em tarefas
envolvendo um risco especial, o qual pode ser
reduzido
com o uso do equipamento de proteção individual.
CLC-CALS 16
VESTUÁRIOS E CALÇADOS
A superfície sobre a qual se encontra uma pessoa que
está bem isolada por seus calçados pode tornar-se
eletrostaticamente carregada. Essa carga pode aparecer
devido à separação física dos materiais isolantes
causada, por exemplo, pelo andar em uma superfície
isolada muito seca (separação entre as solas dos
calçados e a superfície) ou pela remoção de uma
vestimenta.
Experiências durante um período muito prolongado
indicam que as descargas eletrostáticas causadas pelo
vestuário e pelos calçados não apresentam riscos
significativos na indústria do petróleo. Isto é
especialmente verdadeiro em ambiente marinho, onde
as superfícies rapidamente se tornam contaminadas por
depósitos de sal e umidade, que reduzem a resistência
elétrica, particularmente quando o grau de umidade é
elevado.
CLC-CALS 17
PREVENÇÃO DE ACIDENTES A BORDO DE NAVIOS NO MAR
E NOS PORTOS
• EMERGÊNCIAS E EQUIPAMENTOS DE
EMERGÊNCIA A BORDO.
• O pessoal de bordo deve ser informado sobre os locais para onde deve ir ao soar o sinal de emergência e a atribuição de cada tripulante ao chegar ao ponto de reunião.
• O local deve estar claramente marcado e identificado.
CLC-CALS 18
EM CASO DE ABANDONO DO NAVIO
• Seja qual for a emergência, nunca utilizar os elevadores;
• Ao abandonar um compartimento, fechar a porta atrás de si (sem trancar) e não voltar ao local;
• Ande, não corra;
• Facilitar a operação dos membros da Equipe de Emergência para o abandono, seguindo à risca as suas orientações;
• Ajudar o pessoal incapacitado a sair, dispensando especial atenção àqueles que, por qualquer motivo, não estiverem em condições de acompanhar o ritmo de saída (deficientes físicos, mulheres grávidas e outros);
• Levar junto com você visitantes;
• Sair da frente de grupos em pânico, quando não puder controlá-los.
CLC-CALS 19
INCÊNDIOS – PONTOS A CONSIDERAR
CLC-CALS 20
Muitos incêndios começam pequenos.
A detecção do tipo de incêndio é muito
importante.
Treinamento é INDISPENSÁVEL.
Todo incêndio deve ser considerado
sério.
O incêndio afeta a todos em qualquer
lugar.
Falta de treinamento
O QUE FAZER AO SE DETECTAR UM
INCÊNDIO
• Permaneça calmo.
• Acione alarme:
• Use os meios de comunicação disponíveis.
• Dê a localização, dimensão e tipo do incêndio, detalhes sobre eventuais vítimas e se identifique.
CLC-CALS 21
Plano de Contingência para Emergência de Incêndio
Em uma situação de emergência a bordo de um navio, a RESPOSTA deve ser:
• Imediata, organizada, segura e eficiente
• Planejada e divulgada
• Treinada
• Discutida
• Reavaliada
22 CLC-CALS
Identificação das rotas de fuga
Os regulamentos sobre a construção de navios previsto nas emendas de 1981 à SOLAS, fazem recomendações sobre os tipos de anteparas, construção de escadas e elevadores nos navios, assim como ressaltam a importância das rotas de fuga.
As rotas de fuga foram planejadas na construção do navio.
Devem ser identificadas CLARAMENTE.
23 CLC-CALS
ROTAS DE FUGA
• São faixas pintadas no piso nas áreas abertas da plataforma e de navios com setas que indicam o caminho mais rápido e seguro para se chegar aos Postos de Abandono.
• Tais indicações podem ser complementadas por setas e placas indicativas, algumas com figuras ilustradas e auto-refletivas, distribuídas pela área, e podem variar de forma de acordo com cada Unidade.
• Essas rotas devem estar sempre desobstruídas e limpas a fim de evitar acidentes no momento de sua utilização.
CLC-CALS 24
ROTAS DE FUGA
CLC-CALS 25
IDENTIFICAÇÃO DOS PERIGOS DE FUMAÇA E GASES TÓXICOS
O navio é essencialmente um ambiente isolado e fechado .
Qualquer incêndio a bordo, tem uma probabilidade muito grande de tornar-se perigoso.
RISCO X PERIGO
Análise de RISCO
26 CLC-CALS
IDENTIFICAÇÃO DOS PERIGOS DE FUMAÇA E GASES TÓXICOS
Fumaça
A fumaça gerada durante os primeiros
estágios de um incêndio pode algumas vezes
auxiliar na detecção, aumentando a
possibilidade de efetivo controle e extinção.
Entretanto, o escurecimento das rotas de
escape e os efeitos dos gases tóxicos sobre o
homem podem levá-lo à morte. Além disso,
em estágios mais avançados de um incêndio,
a fumaça pode dificultar a localização do foco
do incêndio.
27 CLC-CALS
Escapes de Emergência
Deve-se conhecer imediatamente:
• Todas as saídas de emergência da
praça de máquinas
• Especialmente as que estão
localizadas nos pisos inferiores.
• Não permita que corredores ou dutos
de saída de emergência sejam
transformados em paióis improvisados .
Extinção de Incêndios em Praça de Máquinas
Métodos de detecção
Detectores de fumaça
Sensores de alta temperatura
Sensores de aumento da taxa de temperatura
Brigadas
Grupos
Inovações
29 CLC-CALS
Extinção de Incêndios em Praça de Máquinas
Agentes acessórios importantes
• sistemas fixos, tais como: água, espuma e CO2
• extintores portáteis de água, espuma, CO2 e pó
• equipamentos móveis de espuma, CO2 e pó
30 CLC-CALS
Incêndios nos Porões de Carga e em Contêineres.
Principais causas:
cargas sujeitas à auto-
aquecimento e combustão
espontânea, como o carvão e
granéis passíveis de liberar gases
inflamáveis.
perda da integridade das
embalagens que contém
explosivos, inflamáveis ou
substâncias reativas.
retenção de material oleoso por
deficiência de limpeza e de vazamentos de tanques.
31 CLC-CALS
Procedimentos para Coordenação com Bombeiros de Terra.
A brigada de incêndio baseada em terra deve ser informada no caso de incêndio a bordo quando o navio estiver no porto. O comandante e a oficialidade do navio devem tomar imediatas providências para controlar o fogo seguindo o Plano de Contingência, até que chegue o socorro de terra.
33 CLC-CALS
Procedimentos para Coordenação
com Bombeiros de Terra.
No caso de incêndio no mar, é possível obter auxilio de peritos através dos armadores, sociedade classificadora ou países vizinhos.
O sistema de comunicação por satélite, atualmente, é eficiente e está pronto para ser utilizado nessas emergências.
34 CLC-CALS
Programa de Manutenção Atualizado
Apesar da rotatividade de pessoal a bordo, deve haver continuidade no processo de inspeção e manutenção.
MANTER CRONOGRAMA de inspeções , reparos e testes periódicos REALIZADO E REGISTRADO
Ações Combinadas desenvolvidas durante uma emergência
CLC-CALS 36
Durante a emergência os tripulantes serão informados através de
alarmes sonoros e avisos internos quanto ao desenvolvimento e controle
da emergência. As pessoas que não têm função definida na faina de
controle da emergência permanecem no ponto de reunião, aguardando
definição por parte do gerente da unidade, que em função da gravidade
da emergência, poderá ou não convocar os residentes para
ajudar as equipes existentes no controle ou optar pela evacuação dos
residentes ou abandono, caso necessário, após contato e determinações
junto ao gestor central do plano geral de contingência da Bacia de
Campos ou outra área petrolífera.
Exercícios Tem que haver regularidade nos exercícios de
prevenção e combate a incêndios, com
programação elaborada pelo comando do
navio, seguindo critérios como: Após troca de
10% da tripulação; Período nunca superior a
três semanas; mais próximos possível da
realidade porém sem exageros considerando o
estado emocional da tripulação.
O Plano de contingência deve ser sempre
posto em prática. O Plano de contingência é
elaborado geralmente por uma Sociedade
Classificadora.
CLC-CALS 37
PLANO DE EMERGÊNCIA
É importante que os tripulantes se
familiarizem com esse Plano, o qual
deve ficar em lugares estratégicos, de
fácil acesso e visibilidade e ainda:
Em todos os camarotes
No passadiço e praça de
máquinas
No CCC e salões (estar,
refeitórios)
Nas estações de combate a
incêndio. CLC-CALS 38
Plano de Contingência SEGURANÇA
CLC-CALS
39
É um plano contendo as atribuições de
cada tripulante e determinação dos postos
de emergência ou de combate. A
localização de todo equipamento de
combate a incêndio, como ampolas de CO2,
sistema fixo de CO2, espuma química e
mecânica. Indicação de máscaras e
equipamentos EPI apropriados. Enfim
toda descrição e localização de bombas e
redes destinadas ao combate a incêndios e
da segurança do navio.
O PLANO DE SEGURANÇA E COMBATE A INCÊNDIO
É o conjunto de procedimentos que devem
ser adotados na
ocorrência de emergências em
conseqüência de incêndios,
explosões, vazamentos de cargas, encalhe
ou varação, colisão ou abalroamento,
acidentes pessoais e outras situações de
emergência.
Invólucro do plano de
segurança
Caixa de invólucro
POSTOS DE EMERGÊNCIA
CLC-CALS 41
Classificação da combustão
De 21 a 13% de oxigênio - a combustão
é alimentada em sua plenitude
De 13 a 4% ocorre apenas a
incandescência;
Abaixo de 4% não há combustão;
Quanto à proporção de oxigênio
4
2
EQUIPAMENTOS DE COMBATE A INCÊNDIOS
Estes regulamentos são, de um modo geral,
baseados nos princípios da SOLAS 74
Convenção -Internacional para a Salvaguarda
da Vida Humana no Mar - e suas emendas.
Os requisitos a que devem satisfazer os
equipamentos de combate a incêndio
existentes em navios são estabelecidos de
acordo com regulamentos do país de registro
do navio.
CLC-CALS 43
Elementos que compõem o fogo
Combustível
Comburente (oxigênio)
Calor
Reação em cadeia
CLC-CALS 44
COMBUSTÍVEL
Combustível
É todo material que queima.
São sólidos, líquidos e gasosos, sendo que os sólidos e os líquidos se transformam primeiramente em gás pelo calor e depois inflamam.
Sólidos
Madeira, papel, tecido, algodão, etc.
CLC-CALS 45
Combustível
Líquidos
Voláteis – são os
gases inflamáveis à temperatura
ambiente.
Ex.:álcool, éter, benzina, etc.
Não Voláteis – são os que
desprendem gases inflamáveis
à temperaturas maiores do
que a do ambiente.
Ex.: óleo, graxa, etc. CLC-CALS 46
Combustível
Gasosos
Butano, propano, etano, etc.
CLC-CALS 47
Comburente (oxigênio)
É o elemento
ativador do fogo,
que se combina
com os vapores
inflamáveis dos
combustíveis,
dando vida às
chamas e
possibilitando a
expansão do fogo.
Compõe o ar
atmosférico na
porcentagem de
21%, sendo que o
mínimo exigível
para sustentar a
combustão é de
16%.
CLC-CALS 48
Calor
É uma forma de energia. É o
elemento que dá início ao fogo, é
ele que faz o fogo se propagar.
Pode ser uma faísca, uma chama
ou até um super aquecimento em
máquinas e aparelhos
energizados.
CLC-CALS 49
Propagação do fogo
O fogo pode se propagar:
Pelo contato da chama em
outros combustíveis;
Através do deslocamento de
partículas incandescentes;
Pela ação do calor.
O calor é uma forma de energia
produzida pela combustão ou
originada do atrito dos corpos.
Ele se propaga por três
processos de transmissão:
CLC-CALS 50
Condução
É a forma pela qual se
transmite o calor através do
próprio material, de
molécula a molécula ou de
corpo a corpo.
CLC-CALS 51
Convecção
É quando o calor
se transmite
através de uma
massa de ar
aquecida, que se
desloca do local
em chamas,
levando para
outros locais
quantidade de calor
suficiente para que
os materiais
combustíveis aí
existentes atinjam
seu ponto de
combustão,
originando outro
foco de fogo.
CLC-CALS 52
Irradiação É quando o calor se transmite por
ondas caloríficas através do
espaço, sem utilizar
qualquer meio material.
CLC-CALS 53
Sol
Reação em cadeia
Os combustíveis, após iniciarem a
combustão, geram mais calor(1). Esse
calor provocará o desprendimento de mais
gases ou vapores combustíveis (2),
desenvolvendo uma transformação em
cadeia ou reação em cadeia, que, em
resumo, é o produto de uma transformação
gerando outra transformação.
CLC-CALS 54
ÁREAS DE PERIGO DE INCÊNDIO
Praça de máquinas
Acomodações
Cozinha
Compartimentos de carga, (Combustível,
tanques dos petroleiros, paiol de tintas, em
contêineres, paiol do mestre, e casa de
bombas.
• O limite máximo de uma área de acomodação, num navio, que pode prescindir de sistema fixo de combate a incêndio é 0,4 m2. Materiais combustíveis não podem ser
guardados nesses espaços.
CLC-CALS 55
Ponto de Fulgor
• É a mais baixa temperatura na
qual um líquido libera vapor
suficiente para formar uma
mistura inflamável com o ar,
próximo à superfície do líquido.
CLC-CALS 56
Aparelhos usados em laboratórios para determinação do ponto de fulgor
Temperatura de Ignição
• É aquela em que os gases desprendidos dos combustíveis entram em combustão apenas pelo contato com o oxigênio do ar, independente de qualquer fonte de calor.
CLC-CALS 57
Principais pontos e temperaturas de alguns combustíveis ou inflamáveis
Combustíveis Inflamáveis
Ponto de Fulgor
Temperatura de Ignição
Álcool etílico Gasolina
Querosene Parafina
12,6 C -42,0 C
38,0 C a 73,5 C 199,0 C
371,0 C 257,0 C 254,0 C 245,0 C
Classes de incêndio
Os incêndios são classificados de
acordo com as características dos
seus combustíveis. Somente com o
conhecimento da natureza do
material que está se queimando,
pode-se descobrir o melhor método
para uma extinção rápida e segura.
CLC-CALS 58
A - MADEIRA, PAPEL E ALGODÃO
B - LÍQUIDOS INFLAMÁVEIS
C - EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS
ENERGIZADOS
D - OUTRAS CLASSES NÃO COMUNS
Classes de incêndio Classe A
Caracteriza-se por fogo em materiais sólidos;
Queimam em superfície e profundidade;
Após a queima deixam resíduos, brasas e cinzas;
Esse tipo de incêndio é extinto principalmente pelo método de resfriamento, e as vezes por abafamento através de jato pulverizado.
CLC-CALS 59
Classes de incêndio
Classe B
Caracteriza-se por fogo
em combustíveis
líquidos inflamáveis;
Queimam em superfície;
Após a queima, não
deixam resíduos;
Esse tipo de incêndio é
extinto pelo método de
abafamento.
CLC-CALS 60
Classes de incêndio Classe C
Caracteriza–se por fogo em materiais/equipamentos energizados (geralmente equipamentos elétricos);
A extinção só pode ser realizada com agente extintor não-condutor de eletricidade, nunca com extintores de água ou espuma;
O primeiro passo num incêndio de classe C, é desligar o quadro de força, pois assim ele se tornará um incêndio de classe A ou B.
CLC-CALS 61
Classes de incêndio
Classe D
Caracteriza-se por fogo em
metais pirofóricos (alumínio,
antimônio, magnésio, etc.)
São difíceis de serem
apagados;
Esse tipo de incêndio é
extinto pelo método de
abafamento;
Nunca utilizar extintores de
água ou espuma para extinção
do fogo.
CLC-CALS 62
Ações em caso de incêndios
1-Usar o sistema adequado para extinção do incêndio.
Desligar o sistema elétrico e de ventilação.
As válvulas de despressurização devem ser checadas
frequentemente. Usar o sistema de combate com
mangueiras de água, agente químico ou
mecânico.Lembrando sempre que em caso do uso do
CO2 na Praça de Máquinas as normas de evacuação do
pessoal devem ser rigorosamente observadas.
A melhor ação é a prevenção
CLC-CALS 63
EXTINTOR,CAMPAINHA
OU SIRENE DE ALARME
E MACHADO
Dispositivos de combate a incêndio
Água (jato sólido, spray ou neblina de
baixa e alta velocidade).
Espuma
CO2
Vapor
Pó químico
CLC-CALS 64
EQUIPAMENTOS QUE UTILIZAM ÁGUA
• REDE DE INCÊNDIO
• TOMADAS DE INCÊNDIO
• VÁLVULAS
• MANGUEIRAS DE INCÊNDIO
• SPRINKLERS
• ESGUICHOS VARIÁVEIS
• ESGUICHOS DE CORTINA DE
ÁGUA
• SISTEMA DE BORRIFO
• CANHÃO DE ÁGUA
CLC-CALS 65
EQUIPAMENTOS QUE UTILIZAM ESPUMA
• ESTAÇÕES GERADORAS DE ESPUMA
• MISTURADOR ENTRELINHAS
• ESGUICHO NPU
• MISTURADOR TIPO “FW”
• ESGUICHO UNIVERSAL PARA NEBLINA DE ALTA E COM APLICADOR PARA NEBLINA DE BAIXA VELOCIDADE
CLC-CALS 66
Entrelinhas Misturador FW
EQUIPAMENTOS QUE USAM O CO2
• Sistemas fixos de CO2
CLC-CALS 67
EQUIPAMENTOS QUE UTILIZAM GASES INERTES
• Recebem o título de gases inertes todos aqueles que não sejam combustíveis ou comburentes, ou seja, não participam de qualquer forma do fenômeno da combustão. Entre eles destacam-se o bióxido de carbono e o nitrogênio.
CLC-CALS 68
SISTEMA FIXO DE PÓ QUÍMICO
• Pó químico é um grande agente extintor. Quando
submetido a altas temperaturas libera CO2,
extinguindo o incêndio por abafamento.
• Nos navios transportadores de gás liquefeito, existe um
sistema com dimensões maiores que fornecem pó para
os canhões localizados em plataformas no convés. O
sistema é composto de um reservatório com pó
químico, normalmente o bicarbonato de sódio ou o
bicarbonato de potássio, sendo o último mais eficaz. O
propelente utilizado é o nitrogênio acondicionado em
garrafas que são acionadas no momento em que o
sistema for posto em funcionamento.
CLC-CALS 69
Carretel da Mangueira
Esses carretéis são instalados para dar
ataque inicial ao incêndio. Quando houver
instalação do carretel de mangueira, fica
eliminada a necessidade de extintores
portáteis tipo água.
CLC-CALS 70
COMO ADUCHAR, TRANSPORTAR E LANÇAR AS
MANGUEIRAS
CLC-CALS 71
Mangueiras Aduchamento
Método Marinha
Método Alemão
Método Zigue-Zague
CLC-CALS 72
Esguichos e Difusores
CLC-CALS 73
Jato pleno
Neblina Neblina
Métodos de extinção do fogo
Partindo do princípio de que, para
haver fogo, são necessários o
combustível, comburente e o calor,
formando o triângulo do fogo ou, mais
modernamente, o quadrado ou
tetraedro do fogo, quando já se admite
a ocorrência de uma reação em cadeia,
para nós extinguirmos o fogo, basta
retirar um desses elementos.
Com a retirada de um dos elementos do
fogo, temos os seguintes métodos de
extinção: por retirada do material, por
abafamento, e por resfriamento.
CLC-CALS 74
Métodos de extinção do fogo
Extinção por retirada do material (Isolamento)
Esse método consiste em duas técnicas:
Retirada do material que está queimando;
Retirada do material que está próximo ao fogo.
CLC-CALS 75
combustível
Métodos de extinção do fogo
Extinção por
retirada do
comburente
(Abafamento)
• Este método consiste na diminuição ou impedimento do contato de oxigênio com o combustível.
CLC-CALS 76
combustível
Métodos de extinção do fogo
Extinção por retirada do calor
(Resfriamento)
Este método consiste na
diminuição da temperatura e
eliminação do calor, até que o
combustível não gere mais gases
ou vapores e se apague.
CLC-CALS 77
combustível
Métodos de extinção do fogo
Extinção Química
• Ocorre quando interrompemos a reação em cadeia.
• Este método consiste no seguinte: o combustível, sob ação do calor, gera gases ou vapores que, ao se combinarem com o comburente, formam uma mistura inflamável. Quando lançamos determinados agentes extintores ao fogo, suas moléculas se dissociam pela ação do calor e se combinam com a mistura inflamável (gás ou vapor mais comburente), formando outra mistura não–inflamável.
CLC-CALS 78
Extintores de incêndio
Destinam-se ao combate imediato e rápido de pequenos focos de incêndios, não devendo ser considerados como substitutos aos sistemas de extinção mais complexos, mas sim como equipamentos adicionais.
Recomendações
Instalar o extintor em local visível e sinalizado;
O extintor não deverá ser instalado em escadas, portas e rotas de fuga;
Os locais onde estão instalados os extintores, não devem ser obstruídos;
O extintor deverá ser instalado na antepara ou colocado em suportes de piso;
O lacre não poderá estar rompido.
CLC-CALS 79
Agentes extintores
Água Pressurizada
• É o agente extintor indicado para incêndios de classe A;
• Age por resfriamento e/ou abafamento;
• Pode ser aplicado na forma de jato compacto, chuveiro e neblina. Para os dois primeiros casos, a ação é por resfriamento. Na forma de neblina, sua ação é de resfriamento e abafamento.
ATENÇÃO:
• Nunca use água em fogo das classes C e D.
• Nunca use jato direto na classe B.
CLC-CALS 80
Pressurizada
Agentes extintores
• Gás Carbônico (CO2)
– É o agente extintor indicado para incêndios da classe C, por não ser condutor de eletricidade;
– Age por abafamento, podendo ser também utilizado nas classes A, somente em seu início e na classe B em ambientes fechados.
CLC-CALS 81
Pressurizado
Agentes extintores
Pó Químico
É o agente extintor
indicado para
combater incêndios
da classe B;
Age por
abafamento,
podendo ser
também utilizados
nas classes A e C,
podendo nesta
última danificar o
equipamento.
CLC-CALS 82
Pressurizado
Agentes extintores
Espuma
É um agente extintor indicado para
incêndios das classe A e B.
Age por abafamento e
secundariamente por resfriamento.
Por ter água na sua composição, não
se pode utiliza-lo em incêndio de
classe C, pois conduz corrente
elétrica.
CLC-CALS 83
CALS 84
Transporte de carga aquecida
Cargas escuras tipo BPF, BTE E APF necessitam de transporte bem aquecidas, um dos motivos é o aumento da velocidade na descarga ocasionando maior lucro ao armador e proteção ao sistema de redes e filtros. Antigamente eram usadas as caldeiras e serpentinas, hoje se aplicam os modernos sistemas hidráulicos com óleo térmico e aparelhos de troca de calor. A falta de aquecimento dessas cargas podem provocar além do já citado, bloqueio das redes do terminal exigindo
outros artifícios que são bastante caros.
N/T MARTA
CALS 85
Sistema de aquecimento
Serpentinas no interior do tanque
CALS 86
Trocadores de calor
Cuidados especiais devem ser tomados para que não ocorram vazamentos de vapor ou de água nas serpentinas utilizadas, o que acarretará contaminação da carga.
CALS 87
TOP
• É quando um líquido em um tanque de carga atinge o nível previamente calculado em seu plano de carga.
CALS 88
Detector de interface
Serve para detectar a película de óleo separadora da água
CALS 89
Pressão de vapor
• É a pressão exercida pelo vapor na superfície
do líquido a uma determinada temperatura. É
expressa como pressão absoluta.
PRESSÃO DE VAPOR SATURADO
É a pressão em que o vapor se
mantém em equilíbrio com o líquido
a uma determinada temperatura.
CALS 90
VAPORIZAÇÃO
• VAPORES EMANADOS POR UM PRODUTO DENTRO DE UM TANQUE DE CARGA, EM TODAS AS DIREÇÕES EM FUNÇÃO DA VELOCIDADE DA OPERAÇÃO DE CARREGAMENTO, SUPERFÍCIE LIVRE NO TANQUE E FLUIDEZ DO PRODUTO.
CALS 91
Sistema de dispersão nos tanques
• As funções do sistema de dispersão nos tanques de carga de carga de um petroleiro são: 1. Controlar a dispersão do excesso de pressão causado pela vaporização natural da carga, devido ao aumento de volume da carga no interior do tanque, quer por ganho de temperatura ou devido a operação de carregamento; 2. Efetuar uma dispersão de forma segura de vapores perigosos existentes no interior do tanque para a atmosfera externa ao tanque de carga quando ocorrer excesso de pressão;e 3-Controlar a admissão mínima de ar necessária à atmosfera do tanque quando ele estiver na condição de vácuo, devido à contração volumétrica da carga causada pela perda de temperatura ou durante a operação de descarga, uma vez que esta admissão de ar poderá formar mistura inflamável no interior do tanque.
CALS 92
EXPANSÃO TÉRMICA
• Alteração do volume da carga no interior de um tanque em função do aumento da temperatura.
• Cuidados especiais devem ser tomados para se evitar o transbordamento (Overflow).
CALS
93
Arranjos
ARRANJO GERAL DE UM NAVIO TANQUE
CALS 94
Arranjo
CALS 95
PEAK TANQUE DE VANTE
• SUA FUNÇÃO PRINCIPAL É PROTEGER OS TANQUES DE CARGA MAIS PRÓXIMOS DA PROA EM CASO DE ABALROAMENTO OU COLISÃO.
CALS 96
VIGIAS
• AS VIGIAS VOLTADAS PARA OS TANQUES QUE CONTENHAM ALGUM PRODUTO INFLAMÁVEL DEVEM SER DO TIPO LACRADA E ESSES TANQUES NUNCA DEVEM FICAR A MENOS DE TRES METROS DAS VIGIAS.
CALS 97
VIGIAS LACRADAS
PRINCIPAIS FONTES DE VAPORES INFLAMÁVEIS
VAZAMENTOS DE BOMBAS
FLANGES OU GAXETAS
FURO EM MANGOTES
VÁLVULAS DE ALÍVIO DE
PRESSÃO
JUNTAS DE EXPANSÃO
CLC-CALS 98
Fontes de Ignição - Procedência
• Calor direto
• Centelhas
• Energia química
• Energia elétrica
• Eletrostática
CLC-CALS 99
Propagação dos incêndios
Elevação gradativa da chama
CALOR
1
0
0
100 CLC-CALS
Flashover e Backdraft : Conceitos básicos
• Flashover e Backdraft têm sido confundidos
há anos. Parte da razão para a confusão é que eles produzem um resultado semelhante, “um grande incêndio” que envolve todo o compartimento ou área. São, entretanto, muito diferentes em como e porque ocorrem. Os conceitos errôneos também evoluíram em torno destes fenômenos. Entre estas opiniões errôneas são que um flashover ocorrerá dentro de quatro minutos da primeira chama e que um backdraft ocorrerá somente em edifícios hermeticamente fechados. Ambos são conceitos errôneos perigosos. Não há nenhuma fração do tempo para o flashover, e um backdraft pode ocorrer em quase todo espaço fechado, de acordo com as condições adequadas.
CLC-CALS 101
Flashover e Backdraft
CLC-CALS 102
FLASHOVER
A definição científica de flashover afirma que esse fenômeno é causado pelo retorno da radiação de calor.
É o momento mais perigoso de um incêndio.
CLC-CALS 103
FLASHOVER
Flashover por definição é "a
participação repentina de uma
área ou compartimento em
chamas do piso ao teto causado
pelo feedback de radiação
térmica”.
O feedback de radiação térmica é
a energia do fogo que irradia em
volta do espaço (volume e
conteúdo) do compartimento, das
paredes, do piso, e do teto.
CLC-CALS 104
Sinais de Aviso do Flashover
Rollover: é definido, como flashes
esporádicos de fogo misturado
com fumaça ao nível do teto. É
causado por aquecimento de gases
combustíveis em fumaça,
que acende em flashes de fogo,
quando misturado com o oxigênio
do ar.
Calor é o fato gerador para
flashover.
CLC-CALS 105
Flashover
Completo desenvolvimento do fogo
Completo Desenvolvimento da Chama
Recirculação
1
0
6
106 CLC-CALS
BACKDRAFT
O backdraft é uma explosão
de fumaça que pode ocorrer
quando ar adicional é
introduzido em um incêndio
em combustão incompleta,
com gases aquecidos, com
seus respectivos limites de
inflamabilidade e inflama-se
com força de explosão.
CLC-CALS 107
Backdraft
Pouco oxigênio
Alta temperatura
Pequenos focos
Elevada
concentração de
vapores
combustíveisPouco o
Alta tempera
Pequenos focos
Elevada
concentração de
108 CLC-CALS
EFEITO DO SPRINKLER-EXTRAÇÃO DE FUMAÇA E CALOR
CLC-CALS 109
Gotas de água de sprinkler (fria,
pesada) pressionam fumaça
(quente, leve) para baixo no
chão•Sprinkler reage
(normalmente) com temperatura
altas no teto (detectores) > 90°C.
Temperatura alta no teto depois
de formação de fumaça e gases.
Resultado: sprinkler colocam
fumaça e gases nos caminhos de
emergência
CALDEIRAS AQUATUBULARES
• Elas possuem as mais variadas
aplicações industriais sendo também
usadas para caldeiras de recuperação e
aplicações marítimas.
CLC-CALS 110
INCÊNDIO EM COLETORES DE
CALDEIRAS AQUATUBULARES
• A Figura representa uma caldeira de circulação forçada com recirculação. O vapor produzido e a água sem vaporizar entram em um cilindro vertical no qual canais centrífugos dirigem a água para o fundo e o vapor saturado sobe pelo centro. A água volta a entrar na bomba de circulação de onde é injetada no gerador de novo.
CLC-CALS 111
CALDEIRAS-PRIMEIROS SOCORROS EM CASO DE INCÊNDIO COM VÍTIMAS
CLC-CALS 112
• Retirada do Local: O
paciente pode ficar preso às
ferragens de escombros ou
desacordado pela fumaça de
um incêndio. Sua remoção
imediata é, então, necessária.
Assim procedendo, evita-se a
sua morte, o que justifica
processo de remoção até
certo ponto perigoso mas
indispensável.
IPVS
• ATMOSFERA IMEDIATAMENTE PERIGOSA À VIDA E À SAÚDE.
CLC-CALS 113
RESGATE DE FERIDOS
• Resgate por Helicóptero (Içamento)
• Quando empregado o helicóptero nas operações de resgate, utiliza-se dispositivo especial para içar ou descer pessoas. Para o resgate a extremidade do cabo do guincho poderá ser provida de um dos seguintes dispositivos:
CLC-CALS 114
alça de salvamento
(cinta sling)
cesta de salvamento padiola de
salvamento
maca offshore
assento de salvamento
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
• A finalidade do EPR é dar condições ao
usuário de entrar em ambientes IPVS
(imediatamente perigoso à vida e à saúde). Os
equipamentos de proteção respiratória podem
ser: autônomos ou com ar mandado. Caso
utilize proteção respiratória através de sistema
de ar mandado, deve ser previsto um cilindro
de emergência acoplado ao equipamento. Se
houver deficiência no suprimento de ar,
utilizar o cilindro de emergência para sair do
ambiente.
• O EPR só pode ser usado após ser recebido
treinamento específico
CLC-CALS 115
Kit Para Medição Oxigênio em Espaço Confinado
CLC-CALS 116
Lembramos que temos o multigás
E indicador de lapela.(Fixado no
EPI)
NARCOSE O ar que respiramos é composto de
21% de oxigênio e 79% de
nitrogênio, sendo que o nitrogênio
é um gás inebriante, usado na
medicina como anestésico geral.
O acúmulo de nitrogênio muito
alto no organismo, pode causar
uma sensação de euforia similar à
embriaguez.
CLC-CALS 117
CIANOSE A cianose é a coloração azulada ou roxa que
aparece na boca, na pele ou unhas. A cianose
não é uma doença, mas sim um sintoma de
falta de oxigênio no sangue.
O tratamento para a cianose dependerá da
causa do seu aparecimento, podendo incluir o
uso de máscara de oxigênio, vestir roupas
mais quentes, ou até realizar alguns pequenos
exercícios físicos para melhorar a circulação
sanguínea.
CLC-CALS 118
Respirador de Fuga
É utilizado para a proteção das
vias respiratórias contra agentes
químicos em condições de escape
de atmosferas IPVS ou com
concentração de oxigênio menor
que 18 % em volume.
CLC-CALS 119
Equipamentos de Resgaste
A tripulação deve participar dos
treinamentos específicos de
resgate em casa de bombas, praça
de máquinas, espaços confinados,
para que possam atuar de maneira
eficiente ajudando a salvar a vida
de uma pessoa acidentada.
CLC-CALS 120
Para navios-tanque de porte bruto igual ou maior que 20.000 t, a proteção da área do convés dos tanques de carga e dos próprios tanques de carga deve ser feita através de um sistema de espuma fixo e por um sistema fixo de gás inerte.
Proteção com Gás Inerte nos Tanques de Carga
Todos os navios-tanque que utilizam sistema de COW (Crude Oil Washing) de lavagem de tanque, devem estar providos com sistema fixo de gás inerte e de máquinas fixas de lavar tanques.
Todos os navios dotados de sistema fixo de gás inerte devem estar dotados de sistema de medição de nível de tanque, do tipo “fechado” (closed ullage system)
Proteção com Gás Inerte nos Tanques de Carga
GÁS INERTE – LIGEIRA EXPOSIÇÃO
CLC-CALS 123
O gás inerte é obtido a partir de gases de combustão coletados na descarga das caldeiras/gerador -lavados e resfriados por água salgada na torre de unidade de
tratamento. E sua manutenção é
feita no tanque de selagem.
N/T LORENA
GERADOR DE GÁS INERTE
CLC-CALS 124
CLC-CALS 125
Gás inerte- Torre de Lavagem
CLC-CALS 126
Gás inerte- Tanque de Selagem
• Existe também um caixão de selagem no convés que atua através do nível de água dentro da torre de lavagem, para impedir o retorno do gás inerte para a praça de máquinas. Após a lavagem, o gás inerte é direcionado para os tanques que se deseja
CLC-CALS 127
DISTRIBUIÇÃO DO GÁS INERTE
• O gás inerte é distribuído através das redes individuais de cada tanque com o auxílio de ventiladores que soprarão o gás, inicialmente passando por um tanque de selagem instalado no convés e de lá para os tanques de carga.
Tanque de selagem e válvula de não-retorno
PRINCIPAIS PERIGOS DO MAU FUNCIONAMENTO DO SISTEMA DE GÁS INERTE
Aumento do teor de oxigênio no gás inerte.
Queda na pressão de suprimento.
Insuficiência de resfriamento e limpeza do gás.
Retorno de gases de hidrocarboneto para a instalação geradora.
CLC-CALS 128
CALS 129
TANKSCOPE
MODELO DE TANKSCOPE
TOXICIDADE DO GÁS INERTE
O PRINCIPAL PERIGO É O BAIXO TEOR DE OXIGÊNIO OU GASES TÓXICOS
CLC-CALS 130
COMPOSIÇÃO DO GÁS INERTE
OXIGÊNIO > 0,5%
NITROGÊNIO > 84%
DIÓXIDO DE CARBONO > 15%
MONÓXIDO DE CARBONO E OUTROS GASES > 0,5%
CLC-CALS 131
Uso do gás inerte
O gás inerte é usado para deslocar
a atmosfera inflamável e prevenir
a entrada de oxigênio com o
objetivo principal de evitar
incêndio e explosão. O gás inerte
fornecido deve ter um teor de
oxigênio nunca superior a 5% por
volume e o teor máximo de
oxigênio aceito é de 8%, por
volume.
CLC-CALS 132
e) O sistema deve ser capaz de fornecer gás inerte para os tanques na vazão de pelo menos 125% do valor máximo da vazão de descaga de que o navio é capaz, expressa em unidade de volume.
Proteção com Gás Inerte nos Tanques de Carga
Ventiladores de GI
Servem para direcionar o GI desde a fonte
geradora até a torre de depois tanques de
carga.
A regra exige que haja, no mínimo, dois
ventiladores que, juntos, devem ser capazes
de fornecer o gás inerte aos tanques de carga
numa vazão de pelo menos 125% da
capacidade de descarga do navio, em volume.
No caso de um sistema gerador de gás inerte,
este poderá ser dotado de apenas um
ventilador desde que o sistema seja capaz de
fornecer o volume total de gás inerte acima
mencionado e que também haja a bordo
sobressalentes suficientes para o ventilador e
sua força motriz, de modo que a tripulação
possa corrigir as falhas de ambos.
CLC-CALS 134
Ventiladores de GI
Servem para direcionar o GI desde
a fonte geradora até a torre de
depois tanques de carga.
CLC-CALS 135
OXÍMETRO Toda embarcação tripulada
deverá possuir equipamento de
detecção de atmosfera
explosiva.
Esses equipamentos deverão ser
mantidos totalmente
operacionais e com teste e
calibração de acordo com as
instruções do fabricante
(explosímetro).
Toda embarcação tripulada
deverá possuir equipamento de
medição de nível de oxigênio.
Esses equipamentos deverão ser
mantidos totalmente
operacionais e com teste e
calibração de acordo com as
instruções do fabricante
(oxímetro). Normam 01.cap.05
CLC-CALS 136
Limites de Explosividade
CLC-CALS 137
São chamados limites inferior e superior
de explosividade ou inflamabilidade as
concentrações-limite entre as quais a
mistura é dita explosiva ou inflamável.
Essas misturas são usualmente expressas
em termos de percentagem em volume de
gás ou vapor no ar.
Uma mistura abaixo do limite inferior de
inflamabilidade é demasiado pobre para
queimar ou explodir e uma mistura acima
do limite superior de inflamabilidade é
demasiado rica para queimar ou explodir.
Os valores dos limites de inflamabilidade
são referidos à pressão atmosférica e
temperatura normal e definidos para cada
tipo de combustível.
CONDIÇÕES ATMOSFÉRICAS DOS TANQUES
As atmosferas dos tanques que podem ser encontradas durante as operações de lavagem de tanques são as seguintes:
Inertizada: é uma atmosfera tornada incapaz de entrar em combustão pela introdução de gás inerte e a conseqüente redução do teor de oxigênio total. O teor de oxigênio na atmosfera do tanque não deve exceder 8% em volume;
Muito Pobre: é uma atmosfera incapaz de entrar em combustão pela redução deliberada do teor de hidrocarbonetos para um valor abaixo do Limite Inferior de Inflamabilidade (LII);
Muito Rica: é uma atmosfera que está acima da faixa de inflamabilidade; e
Indefinida: é uma atmosfera que pode estar acima, abaixo ou dentro da faixa de inflamabilidade.
CLC-CALS 138
LIE e LSE
CLC-CALS 139
CLC-CALS 140
QUÍMICOS/GASEIROS
• Foram também desenvolvidos sistema de bombas independentes que operam em cada tanque específico minimizando a possibilidade de contaminação.
• Cuidados com o transporte dos gases a granel: Vários,mas podemos citar por exemplo: Além da inflamabilidade, temos a explosão. Em caso de contato, a irritação da pele, sonolência e morte.
• Limite de Odor é o limite máximo perceptível pelo ser humano decorrente do contato com gases tóxicos.
• Limite de tolerância é o limite máximo suportado pelo ser humano quando exposto à inalação por gases tóxicos.
Gas free
É uma declaração para garantir o acesso do ser humano em espaços confinados, tais como: tanques de carga, slops, cofferdams, fundos duplos sem a utilização de equipamento de respiração autônomo. Geralmente fornecida por um químico da Sociedade Classificadora.
TEOR DE OXIGÊNIO NUNCA INFERIOR A 21%
CLC-CALS 141
WORK PERMIT - PT
• DOCUMENTO FORNECIDO POR PESSOAL QUALIFICADO, PERMITINDO A EXECUÇÃO DE DETERMINADO TRABALHO POR UM PERÍODO DE TEMPO EM ÁREA DEFINIDA.
CLC-CALS 142
ENTRADA EM ESPAÇO CONFINADO
Em vista da possibilidade de deficiência de
oxigênio e presença de gases de
hidrocarbonetos ou gases tóxicos em tanques
de carga, ou qualquer outro e espaço fechado,
o que caracteriza perigo respiratório.
Além dos perigos respiratórios devem ser
considerados os perigos físicos tais como: má
iluminação; obstáculos no caminho;
superfícies escorregadias; alagamentos;
corrosão; escadas inseguras, etc.
Não se entrará sozinho em um espaço
confinado.
Só se entrará em um espaço confinado após a
emissão da permissão para trabalho o que
significará que o espaço foi testado do lado de
fora com equipamento de monitoração
recentemente calibrado e verificado para uma
correta operação e os seguintes
procedimentos deverão ser seguidos:
CLC-CALS 143
Manter eficaz e contínua ventilação;
Cintos e cabos de segurança prontos para uso;
Equipamentos autônomos de respiração e ressuscitadores
prontos para uso e próximos da entrada do espaço confinado;
Deve ser considerada a possibilidade de um meio alternativo
de escape independente disponível para emergência;
Verificações regulares da atmosfera devem ser executadas
enquanto o pessoal estiver no interior do espaço;
Uma bateria completa de testes deverá ser realizada antes de
uma nova entrada, após qualquer intervalo no trabalho;
Membro da tripulação responsável permanentemente do lado
de fora do espaço, próximo a entrada, em contato seguro e
direto com o oficial responsável. Em nenhuma circunstância,
mesmo no caso de uma emergência, este membro da
tripulação deverá entrar no espaço antes que o socorro tenha
chegado.
Todas as pessoas devem estar usando os equipamentos de
proteção individual (EPI), tais como: roupa apropriada,
capacete de segurança, calçados de segurança, luvas, etc.,
como for necessário. Devem ser utilizadas somente lanternas
do tipo aprovado.
É necessário que haja uma equipe de resgate em emergência
qualificada e bem treinada para que possa atuar sem perda de
tempo para salvar uma pessoa em um espaço confinado.
Após as tarefas serem realizadas, o local deve ser limpo e as
roupas de proteção utilizadas devem ser descontaminadas. Os
objetos utilizados devem ser deixados protegidos e limpos.
Uma discussão detalhada sobre o conteúdo da permissão de
entrada no espaço confinado deve ser efetuada previamente.
CLC-CALS 144
INIBIDORES DE CHAMA
Inibidores de chama são
materiais que, interferindo
quimicamente no processo da
combustão, extinguem as
chamas.
Entretanto, para impedir a
reignição, é necessário o
resfriamento ou a remoção do
combustível.
CLC-CALS 145
LÍQUIDOS VOLÁTEIS
Como os pós químicos, os líquidos voláteis são inibidores
de chamas e têm, também, um pequeno efeito abafador. Há
vários tipos de líquidos voláteis disponíveis, todos eles
hidrocarbonetos halogenados identificados, muitas vezes,
pelo número de halon que o constitui (Nota: halon é um
hidrocarboneto em cujas moléculas o hidrogênio foi
substituído por flúor, cloro, bromo ou iodo).
Os halons são mais eficazes em espaços fechados, tais como
centros de processamentos de dados, paióis, praças de
máquinas, praças de caldeiras, casa de bombas e similares.
Todos os halons são considerados tóxicos em algum grau
porque, em contato com superfícies quentes ou com
chamas, desprendem substâncias tóxicas. Todos devem,
portanto, evacuar a área antes que um halon seja
empregado, embora seja possível iniciar-se a descarga do
halon antes que a evacuação tenha sido completada, uma
vez que as concentrações normalmente necessárias para a
extinção de um incêndio são suportáveis por períodos
breves. Após o incêndio ter sido extinto, a área deve ser
completamente ventilada. Se for necessário entrar na área
antes de a mesma ter sido ventilada, deve ser usado um
equipamento de proteção respiratória adequado.
O tetracloreto de carbono não deve ser usado por ser
altamente tóxico.
CLC-CALS 146
INSTALAÇÕES FIXAS - RESFRIAMENTO
Os navios são providos de um sistema de
combate a incêndios com água, que consiste
de bombas, redes, hidrantes, mangueiras e
esguichos de jato sólido ou, preferivelmente,
esguichos de jato sólido e neblina. A
disposição das tomadas (hidrantes) assegura
que qualquer local a bordo possa ser atingido
por dois jatos d'água. Algumas vezes são
instaladas em certas anteparas redes de
borrifamento.
Uma "conexão internacional" deverá ser
suprida aos navios, de modo que um
fornecimento externo de água possa ser
ligado a qualquer hidrante da rede de
incêndio. Tal conexão deverá estar disponível
para uso imediato.
CLC-CALS 147
INSTALAÇÕES FIXAS - ABAFAMENTO
• Um ou mais dos diferentes sistemas de abafamento abaixo listados, ou uma combinação deles, podem ser instalados a bordo de um petroleiro.
• Sistemas de Alagamento por Gás Carbônico
• Sistemas de Espuma
• Sistema de Gás Inerte
• Sistema de Abafamento por Vapor-(RISCO DE GERAÇÃO DE ELETRICIDADE ESTÁTICA)
CLC-CALS 148
ROUPAS DE APROXIMAÇÃO E
PENETRAÇÃO
CLC-CALS 149
EXERCÍCIOS
Os tripulantes das brigadas de
incêndio devem ter
treinamento e estar aptos à
operação dos equipamentos de
resgate, de ressuscitação e de
respiração autônoma.
CLC-CALS 150
REATIVIDADE
CLC-CALS 151
REAÇÕES FÍSICAS OU QUÍMICAS
GERALMENTE PROVOCADA PELO
MANUSEIO DE DETERMINADAS
CARGAS.
TOXICIDADE
CLC-CALS 152
EFEITO DO VAPOR DE UMA
SUBSTÂNCIA SOBRE O CORPO
HUMANO AFETANDO A PELE,
PULMÃO, ESTÔMAGO E
OUTROS ÓRGAOS VITAIS E EM
GERAL APRESENTAM
MANIFESTAÇÕES TARDIAS.
CORROSIVIDADE
CLC-CALS 153
SIMPLESMENTE A PROPRIEDADE
DE CORROSÃO DE MATERIAIS E
AO CORPO HUMANO.
DESGASEIFICAÇÃO
É A SUBSTITUIÇÃO DE
QUAISQUER GASES QUE
POSSAM EXISTIR EM UM
COMPARTIMENTO POR AR
FRESCO.
CLC-CALS 154
Sondagem com Trenas, Medição de Ulagem e Coleta de Amostras
Existe possibilidade de descargas elétricas sempre que um equipamento estiver sendo arriado num tanque de carga dentro do qual possam existir cargas elétricas, tanto no líquido ali contido, quanto nas partículas de água ou de névoa de óleo ou de gás inerte.
No caso de haver possibilidade da presença de mistura inflamável de gás de hidrocarbonetos/ar, devem ser tomadas precauções para evitar descargas ignitivas através do sistema.
CLC-CALS 155
CLC-CALS 156
MANGOTES
APROPRIADOS PARA A REDUÇÃO DA ELETRICIDADE ESTÁTICA. ATERRAMENTO
MARVS
É o ajuste máximo permissível da
válvula de alívio de pressão de um
tanque de carga.
MARVS. (Maximum Allowable Relief Valve Setting).
CLC-CALS 157
ELETRICIDADE ESTÁTICA • É UMA MANEIRA DE MANIFESTAÇÃO
DA ELETRICIDADE DE FORMA DIFERENTE DAS CORRENTES ELÉTRICAS CONHECIDAS NOS MATERIAIS CONDUTORES. PODE SER GERADA POR FRICÇÃO E AGITAÇÃO DE LÍQUIDOS E VIGOROSO ATRITO.
• TEMOS TAMBÉM OS RAIOS. (Descarga atmosférica)
PARA RAIOS
CALS 158
SEGURANÇA
Plano de Segurança Cabos de aço Proa e
popa para reboque Bandejas de coleta
de óleo colocadas no manifold
Relacionamento entre navio e terminal
Sistema de gás inerte base 5% oxigênio
Explosímetro EPI adequado SOPEP Cabo terra Mangotes
apropriados de aterragem
COW – Crude Oil Washing
CALS 159
Ponto de Fluidez
• É a mais baixa temperatura na qual um petróleo permanece fluido.
CALS 160
Bombas centrífugas
• As bombas centrífugas podem ser de eixo horizontal, eixo vertical e eixo inclinado. As de eixo horizontal são as mais comuns e aplicáveis a todos os fins.
Bomba centrífuga de eixo vertical
CALS 161
Bombas de Êmbolo ou Alternativas
• Nas bombas de êmbolo ou alternativas, o órgão que produz o movimento do líquido é um êmbolo que se desloca com movimento alternativo retilíneo dentro de um cilindro.
CALS 162
BOMBA AUTO-ESCORVÁVEL
• São bombas providas de equipamentos na aspiração impedindo que a mesma entre em cavitação
CALS 163
Submergência
É a relação entre o nível do produto em um tanque e a aspiração da bomba. Pode ser positiva ou negativa, conforme o líquido esteja acima ou abaixo da aspiração da bomba
CALS 164
Tanque de resíduos (slop tank)
• O tanque de resíduos deve ter capacidade adequada que garanta que os resíduos de lavagem de tanques e outros resíduos possam ser retidos a bordo para separar o óleo e água e subseqüente descarga da água como parte do procedimento LOT (load on top).
CALS 165
Tanques Profundos (deep tanks)
• São tanques estruturais destinados ao armazenamento de óleo combustível. São equipados com serpentinas de aquecimento para diminuir a viscosidade
CALS 166
Relacionamento navio/Terminal
• Antes de ser iniciada a transferência, é obrigatoriamente feita uma inspeção de segurança operacional pelo representante do terminal em conjunto com um representante do navio, quando é seguida a lista de verificação específica para cada tipo de navio, indicada pelo ISGOTT. No Brasil, os representantes dos terminais da TRANSPETRO, em todos os portos, são os profissionais integrantes do Grupo de Inspeção e Acompanhamento Operacional Navio e Terminal – GIAONT. Este grupo é constituído de experientes Comandantes ou Chefes de Máquinas oriundos da atividade de transporte marítimo de petróleo, produtos químicos e gases liquefeitos, ou de outra atividade de similar importância na área de inspeções de navios
Tanques Lastro Segregado
CALS 167
• Os tanques de lastro segregado possuem sistemas de redes e bombas totalmente independentes para garantir que o lastro permaneça totalmente separado do sistema de carga e de óleo combustível, evitando contaminações. Nas emergências, poderá ser feita a interligação entre esse sistema de lastro e o de carga através de um carretel existente somente para essa finalidade e depois de autorizada pelo Comandante
SISTEMA DE LASTRO SEGREGADO - SBT
CLC-CALS 168
CALS 169
Lastro segregado- Interligação
Carretel de interligação dos sistemas de carga e lastro
CALS 170
Tanques de resíduos
• Os tanques de resíduos (slop tanks) destinam-se a receber resíduos de lavagens de tanques, resíduos da praça de máquinas e outros resíduos. O resíduo deste tanque é deixado decantar para que a água, sendo aspirada pelo fundo do tanque, possa ser descarregada, através do monitor de lastro, sem que polua o meio ambiente marinho. Em outras situações, pode ser descarregado para instalações em terra durante as operações no terminal.
CALS 171
Cofferdam
• O cofferdam é um espaço isolado entre duas anteparas ou conveses de aço adjacentes e pertencentes a outros compartimentos. Esse espaço pode ser um espaço vazio ou ser utilizado para lastro. Em alguns navios, separam dois tanques de carga de forma que possam ser transportadas cargas reativas em cada tanque. Caso haja vazamento nas anteparas de um desses tanques, esse espaço receberá o vazamento impossibilitando que chegue ao tanque adjacente
CALS 172
Limpeza de tanques
• As limpezas de tanques são feitas com a utilização de máquinas de limpeza, chamadas de máquinas de jatos rotativos. Essas máquinas que podem ser do tipo fixas ou portáteis, podem utilizar água ou óleo cru, dependendo do tipo de limpeza que se pretende fazer. Quando utiliza óleo cru, caracteriza uma operação conhecida como COW e somente podem ser utilizadas as máquinas fixas
CALS 173
Máquinas de Limpeza
Portáteis
Jato-rotativas
CALS 174
Limpeza dos tanques
Máquinas de jato rotativo
CALS 175
Limpeza dos Tanques
• Principais causas:
• Troca de carga
• Lastro limpo
• Reparos
• Docagem
CALS 176
DESGASEIFICAÇÃO
• É A SUBSTITUIÇÃO DE QUAISQUER GASES QUE POSSAM EXISTIR EM UM COMPARTIMENTO POR AR FRESCO
CALS 177
Lavagem de Tanque com Óleo Cru (COW)
• Os navios que transportam óleo cru são dotados de um sistema de limpeza de tanques que utiliza a própria carga, cuja operação é chamada de “lavagem com óleo cru”, e é conhecida pela sigla em inglês “COW”, que significa Crude Oil Washing. O objetivo é evitar o acúmulo de resíduos existentes no óleo cru no fundo e nas anteparas dos tanques de carga, facilitando limpeza posterior do tanque com água e, ao mesmo tempo, contribuindo para a descarga máxima do óleo.
• O sistema utiliza as mesmas máquinas fixas
de limpeza de tanques com água.
CALS 178
COW
A operação COW pode ser efetuada de três maneiras distintas: Circuito aberto; Circuito semi-aberto; e Circuito fechado
CALS 179
Braços de Carga
ALARMES DE EMERGÊNCIA
Os alarmes com os quais os navios
estão equipados são sonoros e visuais e
objetivam informar situações diversas
que podem estar se iniciando e que
necessitam de ações imediatas para que
o agravamento da situação não
aconteça.
Os principais alarmes usados em caso
situações de emergência são:
Alarme geral de emergência;
Alarme de incêndio; e
Alarme de CO2
CLC-CALS 180
ALARMES DE EMERGÊNCIA
Os navios também estão equipados
com outros tipos de alarmes que
informam o pessoal sobre situações
operacionais, porém, que precisam de
ações imediatas correspondentes, tais
como:
Alarme do gás inerte;
Alarme de nível alto de tanques;
Alarmes da praça de máquinas;
Alarmes do passadiço;
Alarmes das acomodações;
Alarmes da casa de bombas;
Alarmes da cozinha.
CLC-CALS 181
IDENTIFICAÇÃO DE EMERGÊNCIAS As seguintes situações são identificadas
como de emergência :
Incêndio;
Abandono;
Poluição;
Colisão/abalroamento;
Encalhe;
Água aberta;
Homem ao mar;
Perda de propulsão;
Perda de governo e governo em emergência;
Perda de energia;
Explosão/implosão;
Resgate de pessoas acidentadas em espaços confinados e casa de bombas;
Escape de gás (liquefeito) na área da carga ou terminal.
CLC-CALS 182
Ações quando se Verificar uma Emergência
A pessoa que verifica uma emergência deve agir de forma rápida e segura tomando as seguintes ações preliminares:
Soar o alarme;
Informar ao centro de comando a localização e o tipo de emergência;
Parar todas as operações de carga e fechar as válvulas;
Retirar todas as embarcações que possam estar no costado; e
Tomar as ações iniciais apropriadas na área do acidente.
CLC-CALS 183
COMBUSTÃO ESPONTÂNEA
Quando umedecidos ou molhados, alguns materiais podem entrar em combustão sem a aplicação de calor externo. Isto resulta do aquecimento gradual dentro do material causado pela oxidação. O risco da combustão espontânea é menor com o petróleo do que com óleos vegetais, porém, isto pode ocorrer particularmente se este material aquecer quando estiver próximo de redes com superfície quente.
Trapos de quaisquer espécies não devem ser guardados próximos a óleos, tintas, etc. nem deixados no convés sobre equipamentos, redes, nem próximo destes. Se estiverem úmidos, somente deverão ser guardados após secos. Se estiverem encharcados de óleo, deverão ser lavados ou destruídos.
CLC-CALS 184
MEDIÇÃO DE CONCENTRAÇÃO DE OXIGÊNIO
Os tipos mais comuns de analisadores de oxigênio são os seguintes:
Sensores paramagnéticos;
Sensores eletrolíticos;
Líquidos de absorção química seletiva.
CLC-CALS 185
Detectores de fumaça analógicos
Sensor Paramagnético
CLC-CALS 186
Lei de Curie
Esta lei indica que os
materiais paramagnéticos
tendem a se tornar cada
vez mais magnéticos
enquanto o campo
magnético aumentar, e
cada vez menos
magnéticos ao aumentar a
temperatura
Fase de montagem
A ÁGUA E SEU EFEITO NA ESTABILIDADE
• O uso da água em grandes quantidades, particularmente nos espaços de carga, causam problemas na estabilidade do navio, como o da superfície livre que tem o efeito de diminuir a altura metacêntrica.
CLC-CALS 187
EQUIPAMENTOS DE SALVATAGEM
É de extrema importância a demonstração prática de
funcionamento.
Funcionamento e as práticas de operação dos
seguinte equipamentos de salvatagem:
rebocadores de incêndio e de salvamento;
helicópteros;
fachos manuais, foguetes pára-quedas, flutuadores de
fumaça, fuzil lança retinida, EPIRB’s, comunicações
de duas vias, etc.
kit de corte oxi-acetileno;
bandeiras de sinalização e lâmpadas de sinalização
Morse;
bote de resgate;
bombas e bombas ejetoras de grande capacidade,
colocadas em botes e rebocadores de combate a
incêndio;
analisador de oxigênio e analisador de gases tóxicos
para entrada em espaços vazios; e sistema de espuma
de alta expansão colocado nos rebocadores de
combate a incêndio.
CLC-CALS 188
EQUIPAMENTOS DE COMUNICAÇÃO
Os equipamentos de comunicação usados no
combate a incêndio são de dois tipos:
para comunicações internas e para
comunicações externas.
É importante que sejam executados
treinamentos de comunicações internas, tais
como:
por viva-voz, alto falantes, fonoclama e
mensageiros de duas vias, com um conjunto
de walkie talkies adequadamente distribuídos;
CLC-CALS 189
Botoeiras de alarmes
EQUIPAMENTOS DE COMUNICAÇÃO
Quanto às comunicações externas, os equipamentos usados podem ser:
VHF, MF e HF
Inmarsat A/C
GMDSS
Obs: Temos que considerar a
necessidade de abandono,
dependendo das consequências do
incêndio.
CLC-CALS 190
SITUAÇÕES CRÍTICAS
CLC-CALS 191
ROUPA TÉRMICA
• Quando uma pessoa é submetida às condições de baixa temperatura, corre o risco de sofrer de hipotermia e outros efeitos,
• pela troca de calor corporal com o ar ou água fria ou gelada por imersão prolongada. A Roupa Térmica, protetor térmico pertencente à palamenta, normalmente nas cores laranja,
• amarela ou vermelha, é construída de forma a cobrir grande parte do corpo contribuindo para restaurar e manter a temperatura pela Interrupção da troca de calor.
CLC-CALS 192
ROUPA DE IMERSÃO • A Roupa de Imersão deve ser usada em condições de baixa
temperatura e situação em que a pessoa necessite entrar na água.
• É confeccionada com material a prova dágua e deve permitir que possa ser retirada do invólucro, sem ajuda, em menos de 2 minutos.
• O material empregado na fabricação não deve permitir a sua queima ou fusão após haver estado envolvida por chamas durante 2 segundos. Deve cobrir todo o corpo, com exceção do rosto. As mãos devem ficar cobertas, a menos que a Roupa de Imersão disponha de luvas presas permanentemente a ela.
• Não deve permitir a entrada de quantidade excessiva de água após o salto na água.
• A Roupa de Imersão pode ser dotada de flutuabilidade suficiente para ser utilizada como um colete salva-vidas. Neste caso deverá ser equipada com lâmpada de sinalização.
CLC-CALS 193
SINAL FUMÍGENO
CLC-CALS 194
Salvamento em alto mar
CLC-CALS 195
Salvamento nas proximidades de Natal-N/T BICAS
GMDSS
CLC-CALS 196
EPIRB (Emergency Position Indicating Radio Beacon) é
uma radiobaliza de emergência para a indicação da posição
e utilizada pelas embarcações;
ELT (Emergency Locator Transmiter) são transmissores
de emergência para a localização, utilizados pelas
aeronaves;
PLB (Personal Locator Beacon) são radiobalizas de
localização pessoal, utilizadas em aplicações terrestres.
Global Maritime Distress & Security System
CLC-CALS 197
DETALHES DA EPIRB
CLC-CALS 198
SART- LOCALIZAÇÃO/EPIRB/CASO
DE ABANDONO
CLC-CALS 199
Relatórios
Nestes relatórios, após serem
escritos os dados particulares do
navio, de suas cargas e de como o
fogo foi descoberto, descrever a
ação inicial que foi tomada.
Descrever, depois de sintetizar os
resultados da ação inicial, que
medidas posteriores foram
tomadas e seus novos resultados.
CLC-CALS 200
A melhor maneira de
se evitar um incêndio
é a prevenção.