EC-FOT-Gestão Participativa
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EC - FOT
Gestão Participativa
Paula Cardoso/Carla Coelho
Fevereiro 2011
Definição
A gestão participativa é um dos campos mais
complexos da moderna teoria geral da
administração, envolvendo diversos conceitos,
técnicas, experiências práticas e um profundo
conteúdo filosófico-doutrinário.
É uma filosofia ou política que valoriza a
participação das pessoas no processo de tomar
decisões e resolver problemas sobre diversos
aspectos da administração das organizações.
Paula Cardoso/Carla Coelho
Fevereiro 2011
Definição
A definição implica:
◦ Participar não é natural,mas muitos modelos
mantêm a maioria dos trabalhadores alienados
em relação ao controle do seu próprio trabalho e
à gestão da organização.
◦ A alienação provoca o desperdício do potencial
de contribuição das pessoas.
Paula Cardoso/Carla Coelho
Fevereiro 2011
Definição
◦ A participação das pessoas envolvidas nos
diversos níveis de decisão contribui para
aumentar a qualidade das decisões e da
administração, bem como a satisfação e a
motivação das pessoas.
A administração participativa contribui para
aumentar a competitividade das organizações.
Paula Cardoso/Carla Coelho
Fevereiro 2011
Definição
• Na gestão participativa os funcionários
manifestam-se de forma organizada e
responsável em relação à administração da
organização, aplicando experiências e
conhecimentos.
• Partilhar decisões que afetam a empresa, não
apenas com funcionários, mas também com
clientes ou usuários, fornecedores, e
eventualmente distribuidores fazem parte da
administração participativa.
Paula Cardoso/Carla Coelho
Fevereiro 2011
Envolvimento no processo
decisório
Envolver significa consultar as pessoas, sobre a solução de problemas, no local de trabalho. Existem três tipos de decisões, devendo-se esclarecer as responsabilidades de cada pessoa em cada um deles:
◦ Decisões independentes – são tomadas por gerentes, supervisores e/ou indivíduos que não ocupam cargo gerencial são tomadas unilateralmente para solucionar rapidamente situações de rotina.
Paula Cardoso/Carla Coelho
Fevereiro 2011
Envolvimento no processo
decisório
Decisões colaborativas (ou consultivas) – são
tomadas por gerentes individuais ou grupos de
pessoas, a quem foi dada responsabilidade e
autoridade para tal. Mas não podem ser impostas
e precisam de discussão, participação e
aconselhamento das pessoas que são afectadas
por elas. A decisão final cabe ao gerente.
Paula Cardoso/Carla Coelho
Fevereiro 2011
Envolvimento no processo
decisório
Decisões tomadas por pessoas e grupos
potencializados (empowered) – são tomadas
pela equipa ou pela pessoa que recebeu poderes
para tal acção e não precisam ser aprovadas ou
revistas pela administração. A pessoa ou grupo
assume plena responsabilidade, tendo informação,
maturidade, qualificações e atitudes suficientes
para decidir da melhor forma possível.
Paula Cardoso/Carla Coelho
Fevereiro 2011
Equipas autogerenciadas
São um grupo de pessoas com um objectivo,
trabalhando dentro de uma área de autonomia
definida de comum acordo com a administração.
Principais características deste grupo:
◦ Objectivos claros e conhecimento por parte de
todos das tarefas necessárias para realizar os
mesmos;
◦ Os papéis de liderança podem ser
desempenhados por diferentes pessoas.Quem é
líder num momento pode ser liderado noutro;
Paula Cardoso/Carla Coelho
Fevereiro 2011
Equipas autogerenciadas
◦ Intercâmbio de papéis. Os integrantes são
multifuncionais e polivalentes;
◦ As funções de apoio ao objectivo estão
embutidas no próprio grupo: controle de
qualidade, manutenção, suprimentos. Nalguns
casos, o grupo assume funções de apoio
administrativo, como selecção e treino de
pessoal;
Paula Cardoso/Carla Coelho
Fevereiro 2011
Equipas autogerenciadas
◦ A equipa tem autonomia para tomar as decisões,
tais como realização das tarefas, compensação
de faltas, planeamento de férias, requisição de
materiais e serviços, selecção, formação e
transferência de pessoal.
Paula Cardoso/Carla Coelho
Fevereiro 2011
Participação na direcção
Participar na direcção (co-gestão) significa
participar institucionalmente na estrutura de poder
da organização. A co-gestão compreende a
representação institucional dos funcionários ou
representantes de outras instituições na
administração da empresa.
Paula Cardoso/Carla Coelho
Fevereiro 2011
Participação nos resultados
Existem várias modalidades de participação nos
resultados. Os empregados podem participar no
facturamento, nos incrementos das receitas, nos
ganhos de produtividade, nos lucros e na
propriedade da empresa. Comissões sobre
vendas, abonos ou salários adicionais por
resultados ou cumprimento de metas, prémios por
sugestões e distribuição de acções.
Se as pessoas participaram nos problemas e
decisões, também devem de alguma forma
beneficiar dos resultados do seu esforço.
Paula Cardoso/Carla Coelho
Fevereiro 2011
Autogestão
Consiste na autonomia completa, de uma pessoa
ou grupo, para administrar um empreendimeno. A
autogestão existe quando os participantes de um
empreendimento são também seus proprietários,
como é o caso das cooperativas, condomínios,
associações, clubes, entre outros.
Paula Cardoso/Carla Coelho
Fevereiro 2011
Vantagens É na participação, que os trabalhadores se
envolvem com os objectivos e resultados das empresas e se sentem parte integrante do processo produtivo.
Um planeamento sobre a implantação da gestão participativa nas empresas consiste nos seguintes aspectos:
◦ Agrupamento dos membros da organização;
◦ Tecnologia utilizada;
◦ Tipos de relações sociais dentro da empresa;
Paula Cardoso/Carla Coelho
Fevereiro 2011
Vantagens
◦ Objectivos da empresa;
◦ O ambiente externo e interno, pois influenciam as condicionantes do projecto.
Procedimentos para avaliação da viabilidade da gestão participativa na empresa:
◦ Conhecer a realidade, isto é, analisar aspectos externos e internos;
◦ Formular a curto, médio e longo prazo, o que se espera alcançar da empresa quanto a crenças, valores, sentimentos e acções;
Paula Cardoso/Carla Coelho
Fevereiro 2011
Vantagens
◦ Conhecer o que precisa ser mudado, tendo em conta os objectivos;
◦ Avaliar os resultados, analisando todo o processo a fim de melhorar o planeamento;
◦ Agir no sentido de enfrentar o desafio, que requer:
Libertação de preconceitos e tradições;
Entendimento da realidade como algo mutável;
Tratamento igualitário a todas as pessoas da empresa.
Paula Cardoso/Carla Coelho
Fevereiro 2011
Vantagens
Vantagens que ocorrerão na nova forma de
gerenciar:
◦ Desenvolvimento expressivo, proporcionando
melhores resultados para a organização e para
os indivíduos, que nela participam;
◦ Participação eficaz dos trabalhadores nos
objectivos da organização, gerando clima
propício ao desenvolvimento qualitativo no
trabalho;
Paula Cardoso/Carla Coelho
Fevereiro 2011
Vantagens
◦ Distribuição equitativa de responsabilidade e dos
resultados;
◦ Satisfação com a essência dos factos e não com
as suas aparências;
◦ Elevado grau de integração com a cultura da
organização;
◦ Base sólida para as decisões;
Paula Cardoso/Carla Coelho
Fevereiro 2011
Vantagens
◦ Aceleração das condições da competitividade da
empresa;
◦ Estímulo das condições da competitividade na
organização;
◦ Sustentação do diálogo e respeito às diferenças
individuais.
Paula Cardoso/Carla Coelho
Fevereiro 2011
Desvantagens
À primeira vista não parecem existir desvantagens
numa gestão participativa, no entanto devem ser
tomadas algumas precauções por parte dos
líderes.
A empresa deve ter um suporte maduro, bases
sólidas para que este envolvimento seja produtivo
e também adoptar um sentido de organização
reflectido nos processos, actividades e funções
exercidas pelos colaboradores, para que não haja
sobreposições e conflitos entre as hierarquias.
Paula Cardoso/Carla Coelho
Fevereiro 2011
Desvantagens
Um ambiente de trabalho harmonioso é
fundamental ao êxito da gestão participativa, assim
como o papel da liderança, contribuindo para o
desenvolvimento das ideias, eliminando os
obstáculos á criação e acima de tudo, indica o
rumo e as direções que a empresa está a tomar na
sua estratégia, para que todos os esforços sejam
direcionados no mesmo sentido.
Paula Cardoso/Carla Coelho
Fevereiro 2011
Desvantagens
Estes objectivos de participação podem ser
atingidos de diferentes formas, entre elas o
planeamento a médio e longo prazo por parte da
empresa, cabendo aos gestores fazer uma
reflexão sobre o futuro.
A par desta reflexão, devem envolver as suas
equipas de trabalho no processo, mantendo-os
informados sobre o andamento do planeamento e
agregando novas ideias, criando-se um ambiente
participativo com o propósito único e específico de
planear a empresa.
Paula Cardoso/Carla Coelho
Fevereiro 2011
Conclusão
Entre outras conjunturas, a gestão participativa,
enquanto cultura organizacional, requer a
percepção comum de conceitos e operações
fundamentais, entre eles, aqueles aliados às
funções de planeamento, avaliação e controle. Tais
exposições devem ser partilhadas pelo maior
número possível de agentes organizacionais,
tendo em vista o atendimento das procuras e
expectativas dos clientes para a melhoria contínua
dos processos em que os serviços e produtos são
produzidos.
Paula Cardoso/Carla Coelho
Fevereiro 2011
Conclusão
A abordagem proposta acontece numa
interpretação da natureza dos processos, pelos
quais o homem provoca transformações no meio
físico e social em que está inserido.
O sistema é visto como um grande método,
constituído de métodos menores que se prendem
para produzir as transformações solicitadas para a
produção de bens e serviços.
Paula Cardoso/Carla Coelho
Fevereiro 2011
Conclusão
O planeamento consiste na descrição de
processos futuros para permitir a melhoria
contínua no âmbito das organizações. A avaliação
é concebida como o esforço conjunto que permite
a obtenção de informações relevantes e confiáveis
para a tomada de decisões que levem à melhoria
contínua dos processos.
Paula Cardoso/Carla Coelho
Fevereiro 2011
Conclusão
Planeamento, avaliação e controlo são vistas
assim como funções essenciais para a mudança
dos paradigmas de gestão, para o
desenvolvimento de uma cultura organizacional
que enfatize a participação e o compromisso do
conjunto dos agentes com as finalidades e
orientações abrangentes que devem ser
transferidas para um panorama específico.
Paula Cardoso/Carla Coelho
Fevereiro 2011
Cibergrafia
http://www.ivt-rj.net/sapis/2006/pdf/LuciaAccetta.pdf
www.vidadura.org/elciolaiter/tga2/gestao_participativa.doc
http://www.google.pt/images?hl=pt-
PT&q=gest%C3%A3o+participativa&rlz=1R2ACAW_pt-
BR&um=1&ie=UTF-
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Paula Cardoso/Carla Coelho
Fevereiro 2011