EBD Revista Compromisso - Aula 2: Pregamos o evangelho de Deus
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Tessalonicenses, Timóteo, Tito, Filemon
CARTAS APOSTÓLICAS
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Estes estudos são baseados na
revista Compromisso, publicada
pela JUERP para servir de base à
Escola Bíblica Dominical da
Convenção Batista Brasileira.
Período: 4º Trimestre de 2014
Autor das lições: Gerson Berzias,
Igreja Batista da Água Branca (SP)
Autor dos slides: Pr. André Falcão,
Primeira Igreja Batista de
Araruama (RJ).
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Estes slides são para uso das
igrejas cristãs e irmãos que
desejem se aprofundar no tema.
Para adquirir as revistas para a
sua igreja, acesse
http://www.ebd-1.com.br/
Este material não possui vínculos
oficiais com a CBB, a EBD-1 e
com a Editora Convicção, sendo
de inteira responsabilidade do
autor Pr. André Falcão.
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Cartas possuem alto valor de orientação para as igrejas, por
seus valores atemporais.
Orientações tanto de cunho teológico (escatologia, eclesiologia)
quanto de cunho cotidiano.
Curso do trimestre estudará as primeiras cartas de Paulo
(Tessalonicenses), uma intermediária (Filemon) e as últimas
(Timóteo e Tito).
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Cartas paulinas possuem comumente relatos de suas EXPERIÊNCIAS
ministeriais e vida.
Caps. 2 e 3 de 1 Ts. revelam a MOTIVAÇÃO, INTENÇÃO E PREOCUPAÇÕES
de seu trabalho de anunciar Jesus Cristo, desnudando seu coração.
Atitude revela AMIZADE, ESTIMA E RESPEITO de Paulo pelos cristãos de
Tessalônica, que o deixavam à vontade para tais argumentações.
Peso das palavras paulinas é evidente, como o COMPROMISSO DE VIDA do
apóstolo, podendo ser validado por qualquer um e renegado em qualquer
aspecto que não refletisse o seu comportamento efetivo.
Depoimento deve ser considerado não só por sua autoridade apostólica,
mas como PARADIGMA DE VIDA CRISTÃ e envolvimento com a causa do
evangelho.
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Não há EXPLICAÇÃO na carta para o motivo de Paulo escrever estes
capítulos.
Possível PEÇA DE AUTODEFESA do apóstolo, tendo em vista possíveis
OPOSITORES que seguiam seus passos com a intenção de DESTRUIR
SEU TRABALHO, como em Gálatas (Gl. 1.7).
Outra explicação seria a necessidade de Paulo assegurar aos crentes
locais que ele não era MAIS UM PREGADOR de filosofias ou NOVAS
RELIGIÕES com interesses escusos.
Nenhum dos dois motivos desmerece o valor do que Paulo declarou
nos textos desta lição.
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EXPLICAÇÃO do ministério paulino, recebido de Cristo.
CONFIANÇA em Deus (cap. 2.2).
APROVAÇÃO da parte do Senhor (cap. 2.4).
Menção do nome de Deus 14 vezes, indicando que, por mais que
estivesse falando dele próprio e das características de seu trabalho,
não queria deixar dúvidas sobre a NATUREZA E ORIGEM da sua
missão.
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COMUNICAR O EVANGELHO de Deus e ABRIR A PRÓPRIA ALMA, pois
eles haviam se tornado muito amados de Paulo (v. 2.8).
Busca fazê-lo com EXORTAÇÃO E CONSOLO, instando-os que
andassem de MODO DIGNO de Deus, que nos chama a seu reino e
glória (v. 2.12).
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Listagem de oito atitudes que não seriam encontradas em seu modo de
agir (v. 2.3-9)
ERRO
IMUNDÍCIA
DOLO
AGRADO AOS HOMENS
PALAVRAS LISONJEIRAS
INTUITOS ENGANOSOS
GLÓRIA DE HOMENS
SER PESADO
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Apresentação do modo certo de agir:
TRABALHO DURO E CONTÍNUO (v. 2.9)
MANSIDÃO (v. 2.7)
AMOR QUASE PATERNAL (v. 2.11)
Tais colocações justificam a CORAJOSA AFIRMAÇÃO de Paulo, de que
os tessalonicenses seriam TESTEMUNHAS de quão santa, justa e
irrepreensivelmente os autores se portaram para com eles (v. 2.10)
Detalhe interessante é como seus ENSINAMENTOS, nesta carta e nas
pastorais, EMANAVAM DE SEU COMPORTAMENTO aqui explicitado.
Sem seu compromisso por seguir tais padrões, sua autoridade teria
sido muito reduzida.
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OPOSIÇÃO à pregação do evangelho era uma constante, tanto no
ministério de Paulo, ao ser MALTRATADO em Filipos (v. 2.2) quanto no
ministério das igrejas da Judeia (v. 2.14).
O fato se repete com os cristãos em Tessalônica e eles deveriam ser
fortalecidos e estar preparados para as lutas que viriam (v. 3.3,4).
Trabalho de Paulo pôde ser confirmado primeiramente na forma como
foi recebida: não como palavra de homem, mas como PALAVRA DE
DEUS (v. 2.13)
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Tanto o TESTEMUNHO DE DEUS COMO DOS PRÓPRIOS TESSALONICENSES
validavam o seu ministério e seu modo de agir (v. 2.5,10).
Forçado a ausentar-se, Paulo tentou rever os tessalonicenses, sendo
impedido ao menos duas vezes (v. 2.18), o que só aumentou sua
ansiedade (v. 3.1).
Tal ansiedade leva Paulo a comissionar Timóteo para ir ao local e
exortar a fé dos fieis. No retorno, Timóteo pode atestar a firmeza da fé
daqueles crentes, ainda que sujeitos à necessidade e tribulação (v. 3.6-
8).
Notável é o INTERESSE CONTÍNUO de Paulo, não findando com seu
trabalho inicial.
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Demonstrada por Paulo ao agradecer a Deus, ainda que desejando
rever os irmãos para suprir-lhes o que ainda faltava (v. 3.10,11).
Dificuldades futuras leva Paulo a orar, pedindo a Deus pelo seu
crescimento e por um amor mais abundante não apenas entre eles, mas
com todos.
O apóstolo lembra que somente assim eles poderiam ser confirmados
na fé e achados irrepreensíveis em santidade diante de Deus.
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Três elementos em interrelação no texto: DEUS, PAULO E OS
TESSALONICENSES.
O atuar de Deus é o PRINCÍPIO e a ÚNICA FONTE de nossa vida
espiritual. A Ele devemos apresentar nossas orações, tanto de graças
quanto de súplicas por fortaleza e abundância.
Paulo usou a auto-exaltação como estratégia para expansão do reino de
Deus, citando-se como exemplo em várias cartas (1 Co. 4.6, 15, 16;
11.1; Gl. 4.12; Ef. 5.1; Fp. 3.17, 4.9; 1 Ts. 1.6, 4.1; 2 Ts. 3.7-9; 2 Tm.
1.13). Ao fazê-lo, ele desejava que seus discípulos também se
tornassem modelos, numa cadeia contínua de reprodução do modelo,
para reprodução rápida do evangelho.
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Alegria de Paulo com os tessalonicenses era grande, pois percebeu que
eles tornavam efetiva essa estratégia na prática de sua fé (v. 1.8).
Nos dias de hoje, a estratégia de Paulo parece antiquada. Para alcançar
as grandes multidões, deve-se investir em estratégias espetaculares
que ajuntem e emocionem aos milhares.
Na contramão do momento, devemos aprender com Paulo e os
tessalonicenses e suplicar que DEUS NOS CAPACITE A SER
TESTEMUNHAS DO EVANGELHO em todos os aspectos da vida, como
MODELO DE REFERÊNCIA àqueles que estão sob a nossa influência.
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