IntroduçãoConceitosHistóricoLegislaçãoVantagens x LimitaçõesModelosPlanejamento
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A educação à distância não é um conceito novo, no entanto, com o advento da Internet e da evolução dos meios de comunicação de alta velocidade, esta estratégia vem ganhando força e destaque nos meios acadêmicos. Nesta apresentação, vamos introduzir os principais conceitos de educação à distância, pontos importantes de seu histórico, seus objetivos e apresentar suas principais vantagens e limitações.
O que é Educação à Distância? Qualquer forma de educação onde o aluno encontra-se distante do professor
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Existem vários conceitos de educação à distância, porém todos destacam a separação física entre professor aluno, seja no tempo ou no espaço. Outros aspectos que merecem destaque são que as metodologias de ensino são centradas no aluno e o emprego de vários métodos tecnológicos e pedagógicos que permitam a interação e comprovem a capacitação dos alunos. O ensino à distância permite que os alunos, estejam eles localizados em suas casas, salas de aula, bibliotecas ou outros locais habilitados, tenham acesso a uma ampla gama de materiais pedagógicos fornecidos por seus professores (em tempo real ou não), além de disponibilizar um canal alternativo de comunicação entre os alunos e destes com seus professores ou tutores.
TerminologiaEnsino à distância (Distance learning)
Envolve interação à distância entre aluno e professor. O instrutor não deve simplesmente disponibilizar o material. Disponibilidade para avaliação do desempenho dos alunos.
E-learningAtividades de ensino envolvendo computadores e redes de comunicação (ex. Internet).
Outros termosWeb-based learningOnline learningComputer based learningComputer assisted learning
História da EAD no Brasil
Principais eventos em EAD no Brasil
Principais Fases
Fase Televisão: 1950 – 1995
Fase Computador: >1995
Fase Rádio: 1920 – 1950
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A educação a distância não é novo conceito. Estratégias de ensino à distância vem sendo empregadas por diferentes meios há vários anos. Principais eventos em EAD no Brasil 1923: Edgard Roquette Pinto funda a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro (Rádio MEC a partir de 1936) e lança diversos programas de EAD 1933: Fernando de Azevedo organiza o Serviço de Rádio e Cinema Educativo na Secretaria de Educação do Estado de São Paulo 1937: Criação no Ministério da Educação do Serviço Nacional de Radiodifusão Educativa pela lei 378 de13/01/37 1941: Criação da Universidade do Ar na Rádio Nacional do Rio de Janeiro com o patrocínio da Divisão de Ensino Secundário do MEC 1947: O SENAC e as Emissoras Associadas criam em São Paulo uma Universidade do Ar com EAD baseada em impressos e radiodifusão 1951: Criação do Projeto Sirena no Serviço Nacional de Radiodifusão Educativa do MEC com mais de 300 programas radiofônicos 1963: Criação do SERTE – Setor de Rádio e televisão Educativa no MEC com diversos SERTEs estaduais para atendimento aos Cursos de Madureza 1966: Início das atividades da Fundação Educacional Padre Landell de Moura no Rio Grande do Sul com cursos diversos pela televisão aberta 1970: Início do sistema aberto de televisão realizado pela Fundação Maranhense de Televisão Educativa com diversos cursos básicos 1971: I CONTECE* realizada no Rio de Janeiro onde se demonstrou a 1ª aula por computador (via linha dedicada) ministrada na Politécnica da USP 1995: Criação da pós-graduação à distância por videoconferência em Engenharia de Produção da Universidade Federal de Sta. Catarina 1996: Criação da Escola do Futuro da Universidade de São Paulo e implantação de cursos pela Internet na Escola Paulista de Medicina 1997: Criação e implantação da metodologia EDMC no Mestrado em Informática da PUC-Campinas 1998: Implantação da metodologia EDMC no Mestrado em Informática da Universidade Católica de Brasília 2001: Criação do Núcleo de Educação à Distância da Faculdade de Medicina Botucatu UNESP
Legislação Nacional de EAD
UNESPResolução UNESP n 73, de 14 de agosto de 2002(UNESP)
LDB Lei 9.394/96 - Artigo 80 (legisla sobre EAD em geral) (MEC)
Decreto 2.494/98 (disciplina o artigo 80 da LDB) (MEC)
Decreto 2.561/98 (altera os artigos 11 e 12 do decreto 2494/98) (MEC)
Portaria MEC n° 301/98 (credenciamento de instituições) (MEC)
Portaria MEC n° 2.253/01 (Institutos de Ensino Superior poderão oferecer até 20% de suas disciplinas na forma de cursos não presenciais ) (MEC)
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O básico da legislação brasileira sobre EAD reside em quatro diplomas legais: Uma lei geral (LDB-Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional) que, em seu artigo 80, dá uma grande abertura e acena com amplo apoio oficial às iniciativas de educação a distância em todos os níveis, acentuadamente aquelas baseadas em rádio e TV, nada mencionando explicitamente com relação a redes computacionais públicas ou privadas, talvez pela pouca disseminação da Internet na época em que a lei foi pensada pelo falecido Senador Darcy Ribeiro Um decreto específico que procura regulamentar a aplicação do artigo 80 da LDB em todos os níveis educacionais, com exceção de cursos de Mestrados e Doutorados, dada a uma pressão negativa da comunidade acadêmica nacional através da SBPC e da Academia Brasileira de Ciências, numa demonstração de corporativismo que contraria o avanço da EAD no mundo desenvolvido Um segundo decreto regulamentador que altera o decreto acima referido no sentido de determinar competência ao MEC para o credenciamento de instituições de ensino que venham a oferecer EAD uma portaria ministerial que procura disciplinar a ação credenciadora do MEC com relação às instituições educacionais que pretendam oferecer cursos à distância nos níveis de 1°, 2° e 3° graus
Vantagens do EADSuperar distâncias físicas entre alunos e instrutores
Internacionais; Nacionais; Meios ruraisResolver problemas de tempo ou agenda
Estudantes que trabalham ou tem outros compromissos familiares ou sociais
Otimizar o trabalho dos docentes disponíveisFalta de especialistas em relação à demanda
Viabiliza educação de populações com limitações físicas, sociais, políticas e culturais
Desvantagens do EADExige alto grau de disciplina e comprometimento aluno/professorNecessidade de conhecimento técnico– Aprenda com o aluno
Falta de contato com o aluno– E-mails (emoticons )
ModelosCorrespondênciaRadiofônica Televisão, Videotape Teleconferência, Áudio/Vídeo Conferência, e Conferência através de computador E-mail, Chats, WWW
Serviços e bens duráveis/hab.Censo 2000
Censo Demográfico 2000 - Total de recenseados: 169.590.693
147
17.49.2
0.5
38.6
29.8
1.2
66.4
10.6
23.3
3.1
0
20
40
60
80
100
120
140
160
Brasil Norte Nordeste Centro Oeste Sudeste Sul
Rádio Televisão Videocassete Computadores
Cenários para educaçãoCONTATO
ALUNO/PROFESSORMesmo Local Local Diferente
Ao mesmo tempo(Síncrono)
Sala de aula, treinamentos face
a face, seminários, congressos.
Teleconferência, áudio/vídeo-
conferência; rádio com resposta do ouvinte; chats.
Momentos distintos(Assíncrono)
“Workstation” (laboratórios)
Correspondência, telecursos; fita
cassete; fita VHS; disquete; CD-ROM;
Web; e-mail; fax.
Construção• Mídia
Planejamento• Conteúdo
Análise• Objetivos • Público alvo
Planejando um curso à distânciaEtapas
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Independentemente do curso, um programa de educação à distância só será efetivo quando cuidadosamente analisado, planejado e construído. Estas etapas devem ocorrer de forma organizada e progressiva.
Análise
Análise
Qual o objetivo do curso?
Quem serão os alunos?
Que tipo de material será oferecido?
Quais serão as técnicas pedagógicas empregadas?
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A primeira etapa na elaboração de um curso à distância efetivo será a análise do meio. Por que quero oferecer este curso? Para quem ele é dirigido? Que tipo de curso estou pensando em oferecer?
Planejamento
Qual o conteúdo do curso?
Como ele será organizado?
Quais serão os recursos humanos e tecnológicos necessários?
Quais são as verbas para o projeto?
Planejamento
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Organize the content around learning objectives, and set assignments to test achievement of the objectives. The only reliable way of knowing if the distant learner is surviving and doing well is the quality of the written assignment. The assignment is the link between what is prepared in advance of the students' Participation and the progress towards successful knowledge construction by each individual student. Although much is written and said about learning objectives, most courses have poorly thought-out and poorly stated objectives. If the objectives are not good, the assignment questions cannot be good, and the monitoring-and the support of the student-cannot be good. There is a direct relationship between the quality of the objectives and the quality of the course itself. In presenting the content, consider that not all information has to be transmitted by the Internet, and consider the benefits of the audio-video package. From a Presentation point of view, the Internet allows only very limited use of audio and video, whereas a richer content can usually be presented on CD-ROM, by audiotape or videotape, or in readings. Such materials should, if possible, be of high production values. In a small organization, they probably cannot be made in-house but may be purchased, and used subject to copyright arrangements. This leaves the Internet for Presentation mainly in text, and as the principal technology for the Participation phase of teaching. Whether you present some-or, like most of us, all-of your content in text on the Web, pay attention to such details as layout, font, and color schemes. Avoid making the "teaching in text" look like a textbook on the one hand or an advertising site on the other. Develop expertise in writing-not just writing, but "tutorial" writing: personal, anecdotal, encouraging, informative … authoritative but not authoritarian. Attend to student motivation and the affective dimension of being a student. In the Participation phase, try to establish sympathetic interpersonal relations with each individual learner and establish friendly relationships among the learners. I do this by, for example, having each learner set up a personal home page, but primarily by designing the course so that everyone is encouraged to relate to some or all of the others in the course. Get the students actively involved in their learning. Having students participate actively as soon as possible is important because it not only helps break the ice, but also sets the tone of future work. Students are likely to have acquired a view of the same communications media that they must use as learners that leads them to expect to adopt passive roles rather than to be active. Some specific techniques that may be used include asking questions (either directed or rhetorical); presenting problems or issues for individual or group analysis; encouraging students to answer assignments with personal experiences; and arranging group discussions or group self-evaluations. There is little point using an interactive medium if you don't propose to structure and encourage interaction. Interactive teaching is really a "mental set" that requires teachers to think about inducing knowledge rather than instilling it, to ask questions rather than give answers, to focus on students' creating knowledge rather than stopping at the teacher's Presentation of information. (One important side effect of increasing the degree of Participation and interlearner interaction is that it affords more opportunity for social interaction among students and teachers-and students enjoy and appreciate this. In other words, increasing the level of Participation in a class supports motivation as well as learning.) In particular, I require each individual to produce and post a weekly assignment, which is the source of my monitoring their progress and intervening when needed. I also require every student to comment on, question, or add to each of those assignment postings. Typically, my class of thirty people may make as many as 400 postings each week. Don't intervene too much. Establish the culture of independent learning and peer Participation. I do not respond to the majority of postings, but respond to what I consider to be key ideas that emerge in the interlearner interactions. I intervene with a private e-mail to any individual who I think needs special help. (Essentially, this is a system that I monitor, but if the Preparation and Presentation is good, the course will enable the students to participate actively, and the instructor may play a relatively nonintrusive role.) Students are at different levels of self-directedness, and some will need and demand more personal attention than others and feel resentment if they do not get it. Most are more able to cope than many teachers recognize. The ability of a learner to develop a personal learning plan, in some ways different from others, or the ability to find resources for study in one's own work or community environment, or the ability to decide for oneself when progress was satisfactory should not be treated as extraneous and regrettable noise in a smooth-running, instructor-controlled system, but rather should be seen as powerful energy to be engaged by the teacher or teaching institution. This is not easy: Try to get your organization to provide specialist support in the Preparation and Presentation phases and, if you have many students who seem to need intensive personal support, try to get teaching assistants in the Participation phase. At the Participation phase, an institution will have a better program by supporting a master teacher with a number of teaching assistants and thereby increase the quality of support as well as supporting a larger number of students. To have a master teacher support Participation in a ratio of one such master teacher to twenty-or even thirty-students is not efficient. For such a teacher to monitor Participation of 200 students, supported by ten teaching assistants, is. It is possible to have good quality, large numbers and, thus, cost-effectiveness; it requires creative administration of resources to obtain this. http://www.ajde.com/Contents/vol15_2.htm
Quais as tecnologias necessárias para atingir os objetivos do curso?
Quais os graus de conhecimento e capacitação necessários?
Qual o tempo necessário para desenvolvimento do projeto?
Qual o custo inicial previsto?
Construção
Construção
Predomínio de texto ou de imagens, áudio e vídeo?
Qual será a freqüência das atualização?
Planejando um curso à distânciaQue mídia usar?
Texto Imagem, áudio, vídeo
Atualizações Freqüentes
Internet Internet com rede de alta velocidade
(banda larga)
Atualizações Infreqüentes
Apostilas, CD ou Internet
CD
Convertendo cursos tradicionais em e-learning
Principais diferenças do e-learningCurso é oferecido através de computadorCurso pode ser acessado conforme a demanda, não seguindo agenda e horários pré-estabelecidosOs alunos controlam o próprio aprendizado e agenda
Personagens acadêmicosCurso presencial
EstudantesProfessores
Curso à distânciaEstudantesProfessoresFacilitadoresAssistência técnicaAdministradores
Vantagens e Desvantagens Ponto de vista do produtor do cursoVantagens
Menor custo de disponibilização
Permite treinamento rápido
Não depende de salas de aulas ou de instrutores
Evita viagens de alunos e instrutores
Maior custo de desenvolvimento (4-10 vezes >)Necessita de especialistas para criaçãoRequer a aquisição de novas habilidades tecnológicasModalidade nova, pouco testadaRequer novo planejamento das aulas
Desvantagens
Vantagens e Desvantagens Ponto de vista do alunoVantagens
Aprendizado no horário e no local escolhido
Menor perda de tempo com viagens
Aprendizado auto-dirigido e na velocidade desejada
Pode beneficiar deficientes físicos
Tecnologia pode ser intimidanteRequer aquisição de novas habilidades tecnológicasExige gastos com tecnologia (computadores, softwares)Estudo solitárioAuto-disciplina é fundamental
Desvantagens
Falhas comuns na conversão para e-learning
Replicar o treinamento presencialUso excessivo ou abusivo de tecnologiaFé cega na tecnologia
Aprender fazendoOuço e esqueçoVejo e recordoFaço e compreendo