EAD e o Construcionismo

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Educação a distância e o construcionismo

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Educação a distância

e o construcionismo

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Educação a distância(em português: educação a

distância=ensino a distância=teleducação)

Conceito – CHAVES (1999) – EAD, no sentido

fundamental da expressão, é o ensino que ocorre quando o ensinante e o aprendente (aquele a quem se ensina) estão separados (no tempo ou no espaço).

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Educação a distância(continuação)

Conceito – CHAVES (1999) – uma forma de utilizar

a tecnologia de telecomunicação e de transmissão de dados, voz (sons) e imagens (incluindo dinâmicas, isto é, televisão ou vídeo) na promoção da educação. Não é preciso ressaltar que todas essas tecnologias, hoje, convergem para o computador.

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Educação a distância(continuação)

MOORE (1973) – ensino a distância pode ser definido como a família de métodos instrucionais onde as ações dos professores são executadas a parte das ações dos alunos, incluindo aquelas situações continuadas que podem ser feitas na presença dos estudantes. Porém, a comunicação entre o professor e o aluno deve ser facilitada por meios impressos, eletrônicos, mecânicos ou outros.

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Educação a distância(continuação)

DOHMEM (1967) – Educação a distância é uma forma sistematicamente organizada de autoestudo onde o aluno se instrui a partir do material de estudo que lhe é apresentado, onde o acompanhamento e supervisão do sucesso do estudante são levados a cabo por um grupo de professores. Isto é possível de ser feito a distância através da aplicação de meios de comunicação capazes de vencer longas distâncias.

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Educação a distância(continuação)

KEEGAN (1991) – características da EaD Separação física entre professor e aluno; Utilização de meios técnicos de

comunicação; Previsão para a comunicação de mão

dupla; Possibilidade de encontros ocasionais; Influência da organização educacional

(planejamento, sistematização, plano, projeto, organização dirigida etc)

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Novas tecnologias(AZEVEDO, Wilson)

Novas tecnologias, ao se disseminarem pela sociedade, levam a novas experiências e a novas formas de relação

com o outro, com o conhecimento

e com o processo de ensino-aprendizagem.

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Conhecimento(CHAVES, 1999)

O conhecimento é inexaurível, sempre sendo possível gerar mais.

Duas pessoas podem possuir o mesmo conhecimento ao mesmo tempo.

Quanto mais pessoas têm conhecimento, mais é gerado.

O conhecimento transcende fronteiras, é verdadeiramente global, não sendo propriedade de nenhuma nação.

A alfândega não inspeciona quanto conhecimento entra e sai do país.

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Conhecimento(CHAVES, 1999)

(continuação)

Por isso, o conhecimento se tornou extremamente valioso em nossos dias

O fato de eu poder compartilhar o conhecimento sem ficar sem ele não quer dizer que eu deva compartilhá-lo gratuitamente

Se fui eu que descobri ou inventei um certo conhecimento, posso cobrar para transmiti-lo, e, eventualmente, ganhar mais com isso do que se tentasse, sozinho, aplicá-lo

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Ensino(DEMO, 1998)

Recursos instrucionais e de treinamento - de fora para dentro e de cima para baixo.

É diretivo, acentuando a relação hierárquica entre quem ensina e quem aprende.

Aparece fortemente o componente de dominação.

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Ensino(FREIRE em RAMOS, 1996)

Alguns pensamentos de Paulo Freire: Toda teoria pedagógica é subjacente a

um conceito de homem e de mundo. Não há, portanto, educação neutra.

O homem é um ser que opera e transforma o mundo. Sua vocação de ser mais está intimamente ligada à humanização, isto é, à comunhão entre os homens e dos homens com o mundo.

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Ensino(FREIRE em RAMOS, 1996)

Concepção bancária = ensino O educador é o depositante dos conteúdos

nos educandos; Quanto mais conteúdos depositar, melhor

educador será o professor; O saber é uma doação; A realidade é apresentada como algo estático

e alheio à experiência do educando; Essa concepção reflete a sociedade

opressora e a cultura do silêncio.

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Educação(FREIRE em RAMOS, 1996)

Concepção humanista (libertadora e problematizadora) = educação

A criatividade é estimulada; Ao contrário do anti-diálogo que

gera o medo que intimida e aliena, a verdadeira educação privilegia a ação e um diálogo baseado na esperança, confiança, humildade e simpatia.

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Educação(FREIRE em RAMOS, 1996)

A qualidade do processo educacional deve medir-se pelo potencial

adquirido pelos educandos, de transformação do mundo. Ou seja, pelo fato de os mesmos terem ou

não retornado à trilha da sua verdadeira vocação como homens.

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Educação(DEMO, 1998)

Educação é um processo de constituição histórica do sujeito, através do qual torna-se capaz de projeto próprio de vida e de sociedade, em sentido individual e coletivo.

É uma dinâmica de dentro para fora, ainda que não aconteça jamais como ato individual.

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Nesse sentido sinaliza a competência maior do ser humano que é o de teor político, incluindo-se nisto em particular a competência de aprender.

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Competência Humana é saber conceber e realizar uma proposta coletiva de desenvolvimento, voltada crucialmente para o bem comum, ou seja, que, além de garantir crescimento econômico, o torne sobretudo instrumento de qualidade de vida para todos.

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Educação Ensino

Relação individual

Relação social

de dentro pra fora

de fora pra dentro

de baixo pra cima

de cima pra baixo

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Para discutir...

Onde o aluno é objeto, não há educação.

O papel correto do professor não é o de dar aula, mas de fazer o aluno aprender.

A noção de inteligência evoluiu para uma valorização sem precedentes dos aspectos emocionais, também porque a aprendizagem mais profunda e, nesse sentido, mais humana e humanizante é a que se nutre da emoção.

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Um ser humano emocionalmente competente é tão importante quanto

racionalmente competente.

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Aprendizagem para Piaget(MACEDO, 1994)

Refere-se à aquisição de uma resposta particular, apreendida em função da experiência, obtida de forma sistemática ou não. O desenvolvimento seria uma aprendizagem no sentido lato, sendo o responsável pela formação dos conhecimentos.

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Aprendizagem para Freire(RAMOS, 1996)

Na concepção humanista de Freire, a aprendizagem se realiza através da constante problematização do homem-mundo. É só no enfrentamento dialético entre o sujeito e o mundo que a aprendizagem acontece. Aprender exige uma confrontação efetiva dos verdadeiros problemas.

Sem consciência crítica ou livre não há aprendizado. A opressão mata o processo cognitivo.

Para Freire, aprender é arriscar-se, é inventar, é transformar.

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A qualidade do processo educacional deve medir-se pelo potencial adquirido pelos educandos de transformação do mundo. Ou seja, pelo fato dos mesmos terem ou não retornado à trilha da sua verdadeira vocação como homens.

Aprendizagem para Freire(RAMOS, 1996)

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Aprendizagem para Papert(PAPERT, 1985, p. 13)

É preciso ver as pessoas como construtores ativos de suas próprias estruturas intelectuais, ou do seu conhecimento.

O que um indivíduo pode aprender e como ele aprende isso depende dos modelos que tem disponíveis. Isso impõe, recursivamente, a questão de como ele aprendeu esses modelos.

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Aprendizagem para Papert(PAPERT, 1985, p. 13)

Assim, as “leis da aprendizagem” devem estar em como as estruturas se

desenvolvem a partir de outras e, em como, nesse processo,

adquirem as formas lógica e emocional.

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Aprendizagem cooperativa(COAC –UCPel)Livro 1 – p.23

Leva os estudantes a se tornarem envolvidos muito mais diretamente nas idéias da classe. Todos aprendem a: Adquirir mais confiança e habilidade no

trato com as próprias idéias; Levantar questões; Ouvir cuidadosamente; Manter-se concentrados no foco das

questões;

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Aprendizagem cooperativa(COAC –UCPel)(continuação)

Defender idéias; Responder as questões dos outros; Estabelecer uma questão de mútua

confiança com os colegas; Dominar a arte de discordar dos outros

com respeito e cortesia; Discernir e reconhecer as limitações de

seus próprios pontos de vista.

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Efeitos da aprendizagem cooperativa(COAC –UCPel)Livro 1 – p.25

Desempenho superior Retnção crescente Mais uso de raciocínio superior Aumento da tomada de perspectivas Maior motivação intrínseca Relacionamentos heterogêneos mais

positivos Auto-estima mais elevada

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Efeitos da aprendizagem cooperativa(COAC –UCPel)(continuação)

Melhores atitudes em relação à escola Melhores atitudes em relação aos

professores Maior apoio social Ajustamento psicológico mais positivo Comportamento mais voltado a tarefa

a ser cumprida Maior capacidade de cooperação

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Aprendizagem cooperativa – 5 componentes essenciais

(COAC –UCPel) Livro 1 – p.31

Interdependência positiva (a tarefa só e´completada se todos os membros participarem)

Responsabilidade do indivíduo Processamento através do grupo Desenvolvimento de habilidades

sociais Interação face-a-face

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Como a tecnologia pode interferir no processo cognitivo?

(RAMOS, 1996, capítulo 5)

As técnicas de hipertexto e hipermídia poderão desenvolver novos paradigmas de desenvolvimento. (LEVY, 1995)

Os recursos de manipulação gráfica, que estão gerando novos sistemas de representação poderosíssimos, permitem novas formas de comunicação e expressão desse novo pensamento, assim como o impulsionam.

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Como a tecnologia pode interferir no processo cognitivo?

(RAMOS, 1996, capítulo 5)

A transcendência do real é, dessa forma, impulsionada pelas novas

tecnologias fazendo que os estágios de meta-reflexão – necessários para o

desenvolvimento da consciência crítica, da autonomia, da capacidade

de cooperação, do estabelecimento do diálogo

– sejam mais facilmente alcançados.

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Como a tecnologia pode interferir no processo cognitivo?

(RAMOS, 1996, capítulo 5)

Porém, se a perspectiva pedagógica adotada for opressora, então, não

haverá aprendizado. Não importa quão maravilhosa

seja a ferramenta.

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EaD - Proposta Pedagógica(COAC-UCpel)Livro 2 – p.202

Modelo pedagógico específico que deve estar atento aos seguintes aspectos

1 Cada vez mais exige-se hoje profissionais e cidadãos capazes de trabalhar em grupo, interagindo em equipes reais ou virtuais.

2 Cada vez mais trabalhar e aprender se tornam uma só coisa, e como trabalhar se torna cada vez mais algo que se faz em equipe, aprender trabalhando se faz cada vez mais em grupo.

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EaD - Proposta Pedagógica(COAC-UCpel)Livro 2 – p.202

3 Mais do que o sujeito "autônomo", "auto-didata", a sociedade hoje requer um sujeito que saiba contribuir para o aprendizado do grupo de pessoas do qual ele faz parte, quer ensinando, quer mobilizando, respondendo ou perguntando. É a inteligência coletiva do grupo que se deseja por em funcionamento, a combinação de competências distribuídas entre seus integrantes, mais do que a genialidade de um só.

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EaD - Proposta Pedagógica(COAC-UCpel)Livro 2 – p.202

4 Dentro deste quadro, aprender a aprender colaborativamente é mais importante do que aprender a aprender sozinho, por conta própria. Co-laborar, mais do que simplesmente laborar.

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EaDPapel do Professor

(AZEVEDO)

Papel de animador de uma comunidade virtual de aprendizes.

Companheiro Líder Domínio do conteúdo e de técnicas

didáticas

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EaDPapel do Professor

(AZEVEDO)

Capacidade de : mobilizar a comunidade de aprendizes

em torno de sua própria aprendizagem;

fomentar o debate; manter o clima para ajuda mútua; incentivar cada um a se tornar

responsável pela motivação de todo o grupo

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EaDPapel do aluno

(AZEVEDO)

Ser capaz de perceber-se como parte de uma comunidade virtual de aprendizagem colaborativa e desempenhar o novo papel a ele reservado nesta comunidade.

Ser capaz de trocas interpessoais e comunitárias sem o contato face-a-face.

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EaDPapel do aluno

(Regina)

Autonomia. Cooperação. Percepção do outro e de suas

necessidades. Considera o bem-estar da

comunidade como parte fundamental do seu próprio bem-estar.

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"Como Tornar-se um Aluno Online" (AZEVEDO)

Alunos iniciantes devem ser apresentados aos recursos do sistema adotado para o gerenciamento do ensino a distância mediado por computador.

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"Como Tornar-se um Aluno Online" (AZEVEDO)

Assim, devem ser vistos: Aspectos operacionais Aspectos pedagógicos Aspectos sócio-culturais Aspectos práticos (como a administração do

tempo e estratégias de aprendizagem a distância).

Mas um dos aspectos mais importantes é que através dele o aluno é desafiado a interagir em turma, a desenvolver uma atitude mais participativa e ativa. 

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EaDFormação de professores

(Regina)

Preferencialmente, os professores devem vivenciar um processo de formação onde participem de cursos de EaD dentro desse novo paradigma de ensino/aprendizagem:

que é mais centrado no aluno do que no professor;

onde o sentimento de autonomia e as relações de cooperação são incentivadas e

todos procuram o crescimento de todos.

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EaDRecursos tecnológicos

(LFTM)

E-mail Chat Grupos de discussão www Video-conferências ftp e dowload(material impresso, CD-Rom, 0-800,...)

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EaDRecursos humanos (lawi.ucpel.tche.br)

Gerente do Projeto Designer Instrucional Gerente do Sistema Especialista no tema Aprendentes Gerente dos Aprendentes Assessor Jurídico Editor (es) Revisor (es) Programador (es) Artista (s) Gráfico (s) Webmaster (s) Instrutor (es)

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AUTONOMIA

- está relacionada com o surgimento das relações de cooperação;

- “consciência de si mesmo como autor de sua própria história, que pode decidir o que, como, quando e por que fazer”;

- autonomia requer liberdade para poder decidir, criar, ser curioso, correr riscos, ousar sem medo de errar.

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COOPERAÇÃO- cooperação - participação em

operações inter-individuais; - pressupõe equilíbrio nas trocas e

reciprocidade entre os parceiros;- equilíbrio nas trocas - exige a

mesma escala de valores;- reciprocidade - não podem estar

presentes relações de coação e egocentrismo.

- é a partir do respeito mútuo que a cooperação pode existir.

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Cooperação(continuação)

Nas relações cooperativas o respeito mútuo é uma exigência.

Respeito mútuo implica em: Superação dos próprios pontos de

vista, Compartilhar com o outro uma escala

de valores, Definir conjuntamente as metas.

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AUTO-ESTIMA- percepção que o indivíduo tem de seu próprio

valor;- alta auto-estima - sabem-se capazes de

realizar aquilo que quiserem fazer; são altamente motivados, desejosos de aprender e não se preocupam - excessivamente - com o que os outros possam pensar.

- baixa auto-estima - não confiam em si mesmos; como acreditam que vão fracassar, não se esforçam para triunfar; não aprendem bem; procuram compensar seu sentimento de inferioridade criticando os demais.

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CÍRCULO INDISSOCIÁVELse o indivíduo tiver

RESPEITO PRÓPRIO

ele poderá, ao pertencer a umgrupo, ter

RESPEITO MÚTUO

e desenvolver junto a este grupoumaESCALA DE

VALORES COMUM

que fará com que ajam comRECIPROCIDADE

e possam desenvolverrelações de

COOPERAÇÃO

o que os levará a terAUTONOMIA

isto é, poderão agir comLIBERDADE ALEGRIA

CURIOSIDADE “SEREMCONSTRUTORES DE SUACULTURA” (terem soluções

para a melhoria de suas vidas ede sua comunidade)

o que elevará suaAUTOESTIMA

e fará melhoria no seu nível deAPRENDIZADO

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CRIATIVIDADE/LIBERDADE/APRENDIZAGEM

(Regina)

O ponto de partida para a aprendizagem é a liberdade. É a partir dela que podem existir a criatividade e a curiosidade.

A criatividade nos fará ir além, descobrir e redescobrir, acrescentar. Porém o que move a criatividade é a curiosidade.

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CRIATIVIDADE/LIBERDADE/APRENDIZAGEM

(Regina)

A opressão mata o processo cognitivo (Freire). Sem consciência crítica ou livre não há aprendizado.

A autonomia só irá aconteceer na medida em que se tenha liberdade para tomar decisões, ousar sem medo de errar, correr riscos.

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CRIATIVIDADE/LIBERDADE/APRENDIZAGEM

(Regina)

Para que um indivíduo se arrisque, ele precisa saber-se aceito no caso de fracassar, ele precisa pertencer a um grupo que respeite seu modo de pensar e sua escala de valores, onde, na certeza da reciprocidade, seus membros cooperam entre si.

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COAC-UCPel. Livro de Estudos. Volume 1. COAC-UCPel. Livro de Estudos. Volume 2. COSTA, Ana Rita Firmino. Estudo das

interações interindividuais em ambiente de rede telemática. Dissertação de mestrado, UFRGS, 1995.

MOORE (1973), DOHMEM (1967), KEEGAN, D. (1991) são citados em NUNES, Ivônio de Barros. Noções de educação a distância. Disponível na Internet http://www.intelecto.net/ead_textos/ivonio1.htm

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MACEDO Lino. Ensaios Construtivistas. São Paulo: Editora Casa do Psicólogo, 1994.PAPERT, Seymour. LOGO: computadores e educação. São Paulo: Editora Brasiliense, 1985.RAMOS, Edla Faust. Análise ergonômica do sistema hiperNet buscando o aprendizado da cooperação e da autonomia. Tese de doutorado – Programa de Pós-graduação em Engenharia da Produção da Universidade Federal de Santa Catarina, 1996.

lawi.ucpel.tche.brcoac.ucpel.tche.br

Page 57: EAD e o Construcionismo

Abordagem Construcionista(continuação)

* permite que o aluno expresse seu estilo cognitivo;* permite que o aluno reflita sobre o que está fazendo;* parte do entendimento que o aluno aprende usando

RAZÃO e EMOÇÃO.

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CONSTRUCIONISMOcentra-se no

* PENSAR,

* CRIAR,

* DESAFIO,

* CONFLITO e

* na DESCOBERTA

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Abordagem Construcionista

pode ser um poderoso auxiliar numa mudança de paradigma de ensino* o computador deve ser usado como uma máquina a ser ensinada;* a aprendizagem é vista como uma construção;* os erros são considerados fontes para novas reflexões;* o centro da aprendizagem está no educando e não no professor;

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Bases do construcionismo(Papert - 1994)

* DEWEY - o método por descoberta- aquisição do saber é fruto do processo de

reflexão sobre a experiência.* PAULO FREIRE - a educação progressista

e emancipadora- a prática educativa deve priorizar trocas

entre o conhecimento já adquirido pelo educando e a construção de um saber científico.

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Bases do construcionismo(continuação)

* JEAN PIAGET - a epistemologia genética- o conhecimento realmente ocorre quando o

sujeito consegue refletir sobre o fazer, dominar em pensamento a ação.

* VYGOTSKY - a zona proximal de desenvolvimento- o indivíduo constrói sua própria visão de mundo e

sua forma de atuar nele a partir de interações sociais; o professor deve atuar dentro da ZPD do aluno, isto é, entre o que ele já sabe e o que potencialmente já é capaz de fazer, se receber uma ajuda.

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Como utilizar a EaD de forma a favorecer o desenvolvimento da

criatividade, da autonomia, da auto-

estima e da cooperação nos aprendizes?

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Que características cognitivas são evidenciadas de modo a caracterizar uma

cooperação real de pensamento? Nas trocas estabelecidas, os sujeitos:

apresentam uma escala comum de valores?

conservam os valores de trocas anteriores?

apresentam reciprocidade?

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Que características são observadas no processo de

comunicação em rede telemática?

(Costa, Ana Rita Firmino) As interações através das comunicações via rede Possuem uma duração apenas inicial ou se

estabelece em uma continuidade? Surgem espontaneamente ou por provocação? Explicitam valores de troca intelectual ou

afetiva? São finalizadas pelo sujeito que a provocou ou

pelo provocado?

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Educar pela pesquisa Educação por projetos de

aprendizagem EaD – Histórico EaD no Brasil As bases legais da EaD no Brasil Experiências em Universidades Experiências em escolas Portais Educacionais

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Aula do dia 18/05/2001 7:00 às 7:30 – levantamento junto aos alunos de

vivências e sentimentos em EaD. 7:30 as 9:00 – apresentação e discussão da palestra a

EaD e o construcionismo. 9:00 as 9:20 – intervalo 9:20 as 10:30 – separação da aula em 4 grupos e

preparação para a execução de: Tarefa – apresentar um supermini curso a distância sobre

algum dos tópicos da aula de hoje. Desafio – utilizar a abordagem construcionista.

A turma elaborará em conjunto os critérios de montagem, avaliação e execução dos cursos.

Apresentações: Grupo 1 – dia 25/05 das 7:00 as 8:30 Grupo 2 – dia 25/05 das 9:00 as 10:30 Grupo 3 – dia 01/06 das 7:00 as 8:30 Grupo 4 – dia 01/06 das 9:00 as 10:30