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--/•¦<V- jvjV —•—^ WKk ANNO III—NUMERO 622 j MÀCE70,--ALAcloAS--BB ASIL Órgão do Partido Bepnblieauo Conservador a.tv QUARTA-FEIRA, 14 DE NOVEMBRO DE 1917 æ RnaiBarão de Anadia (Ediiioio do intimo p«i»oío> E8QUTRU PERNOSTtG às edições de 9 e 10 do abnegação pelo «devei» i corrente, da folha fernan- intuito do exercer as vin- dista, se destinam a pro- ganças e violências a que o var a desambição do, sr. coronel se havia recusado, JPernandes Lima, o Per- e entre estas, a absurda demissão do Juiz de Direi- to de Camaragibe e a des- tituiçâo de um senador estadual, actos cerebrinos, estapafúrdios, annullados dão, relativamente ao cargo de governador do Estado. O homem faz uma derrama de documentos cartas © telegrammas trocados com os seus c jrreligiona- lios, em 1915. De posse da eituação, com o súbito pas- samento do saudoso poli- tico dr. José da Rocha, o ar. Fernandes Lima, desde então, deparou um ira- pecilho serio: o coronel Clodoaldo. Oa demais po- liticos da situação, ou eram pessoas que ainda confiavam no sr. Fernan- desLirn-, no seu tino. no seu citèrio e na sua inte- guidade, ou eram cidadãos sem autoridade moral ou politica que os animasse a contradictar a intenção bem conhecida do capataz e do seu grupo graduado. Ain* da assim, apezar da cate- chese que os telegrammas- consultas significavam, hou- ve vacillações e discordan- cias, confiando uns a solu- ção da escolha ao directo- rio, a quem pediam oiienta- 'Ção e appellando outros para a reeleição do coro- nel Clodoaldo, preferencia, como se vê, singularissima e bem significativa. Aos seus d:cumentos chama o pretencioso articulista «im- portantes subsídios para a lítetoria pojitica contem- poranea de Alagoas», es- palhando-se em untuosos tropos de egolatria perues- tica em que a sua vaida- de, a sua cegueira e a sua petulância exhibem todo o seu acintoso garbo. A prosapia do Per- dão se destroe facilmente. Elle não fui candidato a governador em 1915 por- que o coronel Clodoaldo não prestigiou jamais se- melhante pretenção. O co- ronel queria ir ao Rio tra- tar de si, cumo foi. Pela cabeça do homem, tão vai- doso quanto o e tão dif- ferente do honrado sr. dr. Baptista Accioly, passava a idéa de se ver reeleito, e, pelo menos, um preten- dente elle podia inutilisar. Este ora o sr. Fernandes Liu.a, aquém aiudahoje o coronel Clodoaldo nâo con- sidera bom candidato para £-overn?dor. O sr. Fornan- des Lima teve de assumir o governo, e o fez porque o segundo substituto legal do governador não era seu correligionário. O publico deve meditar bem sobre este ponto. A historia que o sr. Fernandes Lima conta de que o coronel Clodoaldo desistiria da sua viagem ao Rio é uma conversa. Homem de resoluções in- tempestivas, o coronel Cio- doaldo iria ao Rio de Ja neiro naquella epocha, porque então lhe con- vinha a viagem. Se fosse, por exemplo, movei dessa viagem & sua promoção a general, o ex-governador tel-a-ia feito antes e nao no periodo em que deter- minaria a incompatibilida- de do seu substituto para 41 lutnra eleição governa- mental. E o sr. Fernandes Lima assumiu o governo pa- ra. não vel-o passar mesmo por algum tompo, ás mãos de um adversário, cdocoi- rendo ainda para a sua depois, o Driraeiro, unam- memente, pelo collendo Tribunal Superior do Es- tado, e o segundo por um luminoso accordâo do Su- premo Tribunal Federal. Taes acontecimentos ain- dã; mais convenceram o coronel Clodoaldo de que lhe assistia razão para uão ver no governo, como seu suecessor, o bacharel que ainda se mostrava mais inescrupuloso e inepto de quo o inculto e pouco afeito militar. A egolatria pernos- tica do sr. Fernandes Lima nâo assenta absolutamente na verdade com as allusões e citações dos seu^ do cumentos. Quando «a si- tuaçâo da politica geral > levou o coronel Clodoaldo a pretenitíi* renunciar o governo, pelas difíicúldades que o inexperiente e inci- piente politico se creara mettendo o bedelho desas- tradamente e antes de tem- po no magno problema da suecessão do marechal Hei- mes da Fonseca o sr. Fer- nandes Lima não acceitou de mãos abertas e com a maior satisfação possivel a renuncia; do governador, porque sabia, como toda Alagoas, que lhe não seria possivol aguentar-se nem um mez no poder, onde somente o coronel Clodo- aldo, então se .agüentaria', por ser primo e cunhado do presidenta da Ropubli- ca. O Perdão nâo seria maluco para querer então cüm posto de sacrifícios» que ao lhe chegava ás mãos por ser effectivamen te isto--«um posto de sa- crifios.» E Perdão não ó creatura para taes sacri- ficios authenticos. O facto do sr. Fernandes Lima ser o único substituto de que o seu partido dispunha, no triennio de 1912-1915, pára exercer o governo na falta do coronel Clodoaldo, é a gênese, a fonte única de todas as oceorrenoias que o. Perdão enfileira hoje como gestos de des- interesse e abnegação. Os cargos que não podia ac- cumular com a vice gover- nança, não os acceitou ; uma aenatoria federal, sob a ameaça de não ser reco- nhecido, não lhe podia servir. E, no caso, muito problemático, de ser reco- nhecido senador, a quem deixar o governo o coronel, quando lhe não fosse pos- sivel ou conveniente per- mahecer no cargo? Eis a grande questão que levou o sr. Fernandes Lima, pela excessiva cautela das suas ambições, a apparecer como um desambicioso. embora se saiba que em tudo isso agiu também a sua formi- davel urucubaca. A publicação do docu- mento assignado pelo sr. Álvaro Paes, em que a candidatura governamental do dr. Clementino do Monte apparece prestigiada pelo sauãosissimo general Pi- nheiio K achado e pelo eminente senador Bernar- do Monteiro, è uma prova a mais da extraordinária |perversidade do sr. Fer- nandes Lima. A mais per- funetoria analyse da situa- çâo politica estadual e fe- deral de ha 3 annos dea- mente semelhante docu- mento. Mas o mesmo foi categoricamente desmenti- do pelo general Pinheiro Machado, em telegramma ao illustre dr.tíaptista Ac- cioly. E o Perdão co«. nhece esse telegramma! A egolatria pernóstica do sr. Fern.mies Lima visa apresentdl o ao povo, não como o ambicioso e into- lerante que não trepida ante qualquer obstáculo ás suas pretencões, mas como um modelo de virtudes e, sobretudo, de abnegação. E para isso apadrinha-se cora os seus docu mentos, com os nomes dos coronéis Francisco Rccha, Santos Pacheco, etc, etc, que hoje pensam muito diversamen- te a respeito do Perdão. Quanto ao coionel Fran- cisco Rocha ha provas de que a sua opinião não é a mesma, como também não é a do dr. Baptista Accioly ea do austero con- selheiro Lourenço de Al- buquerque, cujo nome o infortunado Perdão 'tam- bem citou... Os outros for- çosamente farão hoje outro juizo sobre o chefe Per- dão. Qualquer delles que se considere ura homem digno não desejará ver na pre- sidencia do Estado o ho- mem que, por escripto, pe- diu perdão e considerou se infame, para escapar a nmá^condemnação pôr cri< me de injurias, cuja sen- tença ia ser executada ; o homem que, tendo sido in- tendente, não prestou con- tas de sua gestão, sendo para iseo intimado três ve- zes e preferindo não ser reconhecido concelheiro; o homem que, sendo deputa- do estadual e federal, dei- xou nas duas câmaras attes- tados risíveis da sua pro- pensão para jogral, como o havia feito, como in- tendente ineleito, recitan- do uma décima no acto da posse; o homem que, in- ventariante dos bens do seu sogro, acabou como herdeiro, universal, em de- trimento de qrphâos aos quaes prejudicou clamoro- samente, horrorosamente; um homem, finalmente, que ae não recommenda por nenhum serviço, por ne- nhuma predicado, alem do de colleccionador de cartas, cartõos, telegram- mas, bilhetes ou recados com que espera corporiaar injurias, ainda depois de 30 ou 40 annos, e que é capaz de perverter esses papeis, como pervert9 e adultera cartas que lhe confiam á~ leitura e sobre as quaes tecerá calumnias pelo telegrapho, sempre pernóstico, cynico e reinei- 1 OGowrno ao Povo «Respeita© a pessoa e bens dos alie- mães porque o "Governo punirá, severamen- te aquelles quej attentarem contra a defesa nacional. Nenlijum brasileiro deixara de cumprir o seu"dever alistando.se nas Li. nhas de Tiro )q Reservas Navaes, traba- lhando pela producçao dos campos, velan- do contra a espionagem e estando alerta aos appellos nação.» \ t8-11-1917. CANDIDATO MORTO dente, embora tenhá%cer- teza de que será esínaga- do como uma viborare re- duzido ao silencio como o villáo mais desprezível! Secçã) Coinmercitl na quavta pagina Humilhado pelo pae e humilhado pe o filho 1 JLÍ2^JÜ!M_ Tratamento da syphilís pelos methodos modernos. Injecções^endovenosas de 914, mercuriaes, de iodutreo de so» dio, etc. MOIaESCIflS lNDERNflS EM GERAI. Consultório : PHARMi- CIA INDUSTRW; Residência -. Mac in», 44 -3M.EPHONE72 T •*"A excursão triumphal do insigne general Gabino Be souro pelo interior do Estado sobresalta os pobres gazetei- ros do Perdão. Gritam para aqui uma mentira, le vantam para alli uma falsida de, machinam. invencionam, injuriam, de accordo com as lições do inditoso mestre. et por fim, dão conselhos, appa recém com ares de patriotas e de boas pessoas interessa* das-pela sorte da naç-to- 0 general Besouro telegraphou immediatamente ao sr minis- tro da Guerra, ao serdecla- râdo o estado de guerra. Não offereceu serviço; não tinha o que offerecer. £' militan.es sempre ao serviço dana- ção. Elle,teve patriotismo para ir, quasi creança. ao Pa raguay ;'elle tem. desde en tão. .servido á pátria na guer ra e na paz, sendo um dos seus soldados mais dignos e carregados de serviços. Co- nhece e sabe cumprir os seus deveres. Mas os malucos pen- sam que retirando de Ala- goas o inclito general. Besou- ro, fariam vingar a cândida, tura Perdão Não sabem elles que isso não è possível ? Não sabem elles que isso equiva- leria a arrazar a nossa terra com o Cholera Morbus ? h a propósito, porque não oftere- cem os seus míseros serviços â pátria os fraldiqueiros do Jornal ? Porque não o fazem, tendo antes o cuidado de ex plicar porque motivo; o ze Perdão e mais capadocios nao respondem qualquer coisa ao respeitável sr. conselheiro Lourenço de Albuquerque.'". O «Jornal» continua a «defender» o Perdão, esquecido aliás do carâo que este lhe passara nos tempos cio» doaldinos pelo "Correio de Maceió", pelo simples facto de querer o «Jornal» monopolisar o* engrossamentos dos fer- nandistas ao simplório militar. A «defesa» de boj: é uma facêca de altiloqua «coherencia» do «Jornal», que neste propósito espreme todos os dias ó cérebro da sua gente a cata di argumentos para provar a «lisura» do «Zé Perdão» nesta questão da carta. E tão desarvorado está, que ja nem sabe que diz! O «Jornal» está doido varrido ! E' o. caso que, apreciando nós o que escre- vera o sr-dr. Gondim Füho nas suas "declaráçSes devidas" em torno da carta de '«Zè Perdão», dissemos que S. S cedeu âs injunecões qua o trouceram a esU capital, Que mal haverá, porventura, nestas^ palavras, que o "Jornal" transcreveu. V M»nK,.m nois aoenas quizemos signi- T >da a gente viu cimo o sr. Josó Perdão (Fcni.ndes Lima) se apresentou c nlidato, for- çandoa barra. Pari isso, nio trepidou etu dizer que interpre- tava. seguia e cophva q sr. Jòsè BezeiT.i, ciluminando evi- dentemente o sr. Ministro da Agricultura que acabou por ali- jar o Perda i como u n far« do incommodu. ex-homem, infame confes- so, ê, porem das Arábias... Cezar de fanc iria foi, viu e perdeu...O è um indivíduo pelo avesso.!.Mas, seji assim, ou nao seja, o evthomem é... candidato ! Taldez não saiba o que isso quer dizer. Poeta es- porá, ô também um politico esporissimo. Na legitima snpposiçao de que o ignore o que qu:r d<zer candidato v3mos diz:!r-lhe o que isto ô. Ant:gamente os romanos da- vara esse nome aos que solicita* v?m as magistraturas, por isso que se apresentavam em publi- co vestidos de uma roupi muito alva, para s'gnificarem ou sym- bolisarem a pureza das suas intençõís e as suas virtudes publicas e privadas, pois que as raisgistraturas eram con- feridas o ciditâos de valor in- trinsecco e comprovado perante as assemblèas popuhres que lhes discutiam os méritos, nâo sendo raro o que era despoja- do d'essas vestes, como incapa- zes, pelo próprio povo. O canditado, portanto, sub- mettia-so., talqualmen'e na actu alidade, ao exame dos eleitores. A cirrupç5o ia mesmo até aos distribuidores de boletins (hoje1 cédulas) que eram dadas ao povo para o escrutínio, tal eorao suecede presente-nente com o Perdão que bl>«zim dispor das mezas eleitoraes para fran» dar o pleito. Diante da tradição, rerpetuada ainda em nossos ccs'umes, usa- mos de um diieito inconteste discutindo a personalidade de Fernandes Lima,endidato a ser governador de um povo livre e culto, como è o n sso povo ai»- s goáno. Faltam-lhe, temos de# , raonstrado, os requisitos essen- ciaes de capacidade mental e mo- ral para uma tal investidura. Que o povo disoa-lhe a túnica branca com que se apresenta pe- tulante e arrogintaraente aos seus suffragios. ròpellindo-o com o maior desprezo. Que o sr. Fernandes Lima despindo-se da alvinitente beca dos puros e dos dignos, tome o sudario no 'qual; ha muito está amortalluda a sua irrealizavel e impossível aspir?ç5o doentia! O sudario ou a camisa de. forçt são as vestes que convém aos cadáveres e aos loucos. Quem que** o impossível, b louco; e quem se confessa ínía- me, ô um morto civil. Nos «M 1'gres de S nto Anto- nio», d"araa sacro de retumban- te nomaoda, ha um frade vesani- co que queria ser Papa l O sr. Fernandes Lima è o tal frade nessa enscenação grotesca Nenhum, pois apenas quizemos signi- ficar que o dr Gondim Filho se api- edou da situação lastimável a que chegou o sr. José Fernandes, autor da carta em que pedira perdão ao seu ^Quc custaria isso ao dr. Gondim Filho, si esse cavalheiro sabe perfeita- mente-que essa carta existe e teve for- Ça bastante para fazer com que seu pae desistisse «airosamente» do pro- cesso que movera contra Perdão? Que custaria ao dr. Gondim F.lho esse gesto de suprema e christã. mise- ricordia si, somente com affirmar a existência dessa carta, S. S tem com que deter á distancia, hum.lhado, de rastro, o insultador da honra do seu venerando paeVê, pois, o «Jornal» quanto lhe e es- cabroso o terreno em que vae pisando, tentando interpretar ao seu modo o nosso iuizo a respeito da generosidade do sr.dr,Gondim Filho,para com esse pobre e infeliz «Zé Perdão»£ P Mas esquece o.Jornal» muito depressa o que/pode-se dizer, ainda hontem es- creveu-*• Não ha ninguém nesta terra que nao lesse, ou não tenha, ouvido kr.Jj» o Jornal affirmou com toda convicção, co!n absoluta certeza, que a celebre caf,a infamante copiada e ass.gnada pelosr. José Fernandes (vulgo «Zé Perdão) nunca existiu. Veio o sr. dr. Gondim Filho e afnrma, porém, a existência dessa carta, confir- mando, portanto, a nossa palavra e des- mentindo redondamente o «Jornal». Mas o «Jornal», qae perdeu a tra- montanae anda como canoa doida sobre aeuas tempestuosas, ainda bontem sa- hfuseconTistoaofindaroseu gosma- do cora o titulo de órgão calummador: ' dos «Milagres do Infame», buffa A lei tulüana preveniu a hy cQm ^ algung imp0l>tlldos do pothese do candidato corromper geu corrilho d?, vanguarda pre- povo, o seu eleitorado, sendo certo que ella era impotente para impedir cs aggravos, as intrigas, liberalidades,baixezis mesmo com mettid?s por esses pata grangea. rem cs suffrag:os. tendem divertir a burguezia en fastiada I Mas um louco é um interdi- cto; e um cadáver não ressuscí- ta. PARA GOVERNADOR DO ESTADO MPARA GOVERNADOR DO ESTADOã IGESEML Ml E»| I- APARA V1CE-GOVERNADORI , fiil Mil fe 11 lii I «O Diário é que está obrigado a publicar a «carta» que forma a base do seu libello. Se o não fizer, como ha de sueceder, porque não ê possivel dar existência ao que não existe, mais uma vez ficará provado que não passa de um or- gão calumniador». Desse modo claro está que o.Jornal» continua a affirmar a não existência da carta, tanto assim que diz- claramente que nós não a publicamos «porque não é possivel dar existência ao que não existe.» Desse modo ainda mais claro está que o «Jornal» desmente cathegoricameníe o sr. dr. Gondim Filho,que, do seu próprio punho e com a responsabilidade do seu nome affirmou a existência dessa "EUiestá até onde chega o desplan- te, a coragem, o cynismo do «Jornal» que não trepida em calumniar, contanto que alcance o seu fim. Afinal, são bons discípulos do mestre calumniador I Desse modo o «Jornal» chega até a desmentir-se a si proprio.pois se havia convencido da existência dessa carta 1 Que lastima, santo Deus I Mas, afinal, a carta existe, pois acre- ditamos na palavra do sr. dr..Gondim F E°si essa carta, sendo agora publi- cada podia causar bem ao Perdão, porque, no dizer do «Jornal», o dignifi- caria tanto quanto nos humilharia, por_. que o «Jornal» não a publicaj^^ 5 Ala, senhores do «Jornal», publiquem a carta si têm coragem O-_J**f. D-nrio Sportvo Faot-Ball Em commemoração á gloriosa data de 15 de Novembro,, será d sputada, ni próxima quinta- feira, uma rica taça de prata pelos clubs «Ypiranga» e "Asso- ciação Athletica Alagoana». Em vista de ter o «Centro Sportivo Joíó Floriano Peixoto» se nega- do a ceder o seu «ground» do Alto do Jacutinga, o «match» terá legar na Praça Ângelo Netto.' rteina muito animação entre sócios dos dois clubs. O team do «Ypiianga» será o seguinte: J. Pedro.—Albericc—Soares. Milton—Raymundo -J. Barbo- sa -Waldemar—Bugarin— Fon- tan—Roque— Osm3n. ATHIETICO Marinheiro- G-llo— Serarhiai —Panta Guaabara— Arisiheu—¦ Asterio—Zèzô - W. Gomes— Apollonio— Gondim. Findo o jugo haverá distribui» ção de bombons à petizada tor- cerdora e finissimis sabonet-S ás exmas. amilias Aguardemos o referido match. Ampliação Americana Quereis comprar a .prea- tações mensaea ou aema- naea o voaao retrato am- * 'm-mm ^*. \ pliado e collocado n'um» Carlos Motitenegro Guimarães 1 Wnda moldura g AvlindaSa Guimarães, Firrai- Fazei a vossa encommen- laoGuimrães e filhos, dr, Ma- ( CONVITE noel Secundmo de Síi e família convidam rs sous parentes e amigos para acompanharem o enterro de sni esposo, filho, ir- mão, genro e cunhado Carlos Monlenogro Guimarães, hoje, i\s 7 horas, da Igreja do Livra- mento para o C miterio Publico, untecipatítlo os sous agradeci-.l da a PEREIRA SAL.L.E8 que se promptifica a man- dar mostruarios á. residen- cia de qualquer interessa- do. A tratar ua Avenida Santos Pacheco, 29 ou Cai- xa Postal, 88—Maceió. L»,,^^ COMPRAM-Sii f°>e>t/Te chás. tab°HS'JreaSguèr <Ju3,/da" ,. ., ,'üaa^Sererar/3 Atodelo-Bua mentos por esse acto de ^'S^I^J^ saraiva, 27, Jaraguà. e aniiz-1'Ie-

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ANNO III—NUMERO 622

j MÀCE70,--ALAcloAS--BB ASILÓrgão do Partido Bepnblieauo Conservador

a.tv

QUARTA-FEIRA, 14 DE NOVEMBRO DE 1917

RnaiBarão de Anadia (Ediiioio do intimo p«i»oío>

E8QUTRU PERNOSTtGàs edições de 9 e 10 do abnegação pelo «devei» i

corrente, da folha fernan- intuito do exercer as vin-dista, se destinam a pro- ganças e violências a que ovar a desambição do, sr. coronel se havia recusado,JPernandes Lima, o Zé Per- e entre estas, a absurda

demissão do Juiz de Direi-to de Camaragibe e a des-tituiçâo de um senadorestadual, actos cerebrinos,estapafúrdios, annullados

dão, relativamente ao cargode governador do Estado.O homem faz uma derramade documentos — cartas© telegrammas — trocadoscom os seus c jrreligiona-lios, em 1915. De posse daeituação, com o súbito pas-samento • do saudoso poli-tico dr. José da Rocha, oar. Fernandes Lima, desdeentão, só deparou um ira-pecilho serio: o coronelClodoaldo. Oa demais po-liticos da situação, oueram pessoas que aindaconfiavam no sr. Fernan-desLirn-, no seu tino. noseu citèrio e na sua inte-guidade, ou eram cidadãossem autoridade moral ou

politica que os animasse acontradictar a intenção bemconhecida do capataz e doseu grupo graduado. Ain*da assim, apezar da cate-chese que os telegrammas-consultas significavam, hou-ve vacillações e discordan-cias, confiando uns a solu-ção da escolha ao directo-rio, a quem pediam oiienta-'Ção e appellando outrospara a reeleição do coro-nel Clodoaldo, preferencia,como se vê, singularissimae bem significativa. Aosseus d:cumentos chama o

pretencioso articulista «im-

portantes subsídios para alítetoria pojitica contem-

poranea de Alagoas», es-

palhando-se em untuosostropos de egolatria perues-tica em que a sua vaida-de, a sua cegueira e a sua

petulância exhibem todo oseu acintoso garbo.

A prosapia do Zé Per-dão se destroe facilmente.Elle não fui candidato a

governador em 1915 por-que o coronel Clodoaldonão prestigiou jamais se-melhante pretenção. O co-ronel queria ir ao Rio tra-tar de si, cumo foi. Pelacabeça do homem, tão vai-doso quanto o Zé e tão dif-ferente do honrado sr. dr.Baptista Accioly, passavaa idéa de se ver reeleito,e, pelo menos, um preten-dente elle podia inutilisar.Este ora o sr. FernandesLiu.a, aquém aiudahoje ocoronel Clodoaldo nâo con-sidera bom candidato para£-overn?dor. O sr. Fornan-des Lima teve de assumiro governo, e o fez porqueo segundo substituto legaldo governador não era seucorreligionário. O publicodeve meditar bem sobreeste ponto. A historia queo sr. Fernandes Lima contade que o coronel Clodoaldodesistiria da sua viagemao Rio é uma conversa.Homem de resoluções in-tempestivas, o coronel Cio-doaldo iria ao Rio de Janeiro naquella epocha,

porque só então lhe con-vinha a viagem. Se fosse,

por exemplo, movei dessaviagem & sua promoção a

general, o ex-governadortel-a-ia feito antes e naono periodo em que deter-minaria a incompatibilida-de do seu substituto para41 lutnra eleição governa-mental. E o sr. FernandesLima assumiu o governo pa-ra. não vel-o passar mesmopor algum tompo, ás mãosde um adversário, cdocoi-rendo ainda para a sua

depois, o Driraeiro, unam-memente, pelo collendoTribunal Superior do Es-tado, e o segundo por umluminoso accordâo do Su-premo Tribunal Federal.

Taes acontecimentos ain-dã; mais convenceram ocoronel Clodoaldo de quelhe assistia razão para uãover no governo, como seusuecessor, o bacharel queainda se mostrava maisinescrupuloso e inepto dequo o inculto e pouco afeitomilitar. A egolatria pernos-tica do sr. Fernandes Limanâo assenta absolutamentena verdade com as allusõese citações dos seu^ documentos. Quando «a si-tuaçâo da politica geral >levou o coronel Clodoaldoa pretenitíi* renunciar ogoverno, pelas difíicúldadesque o inexperiente e inci-piente politico se crearamettendo o bedelho desas-tradamente e antes de tem-po no magno problema dasuecessão do marechal Hei-mes da Fonseca o sr. Fer-nandes Lima não acceitoude mãos abertas e com amaior satisfação possivela renuncia; do governador,porque sabia, como todaAlagoas, que lhe não seriapossivol aguentar-se nemum mez no poder, ondesomente o coronel Clodo-aldo, então se .agüentaria',por ser primo e cunhadodo presidenta da Ropubli-ca. O Zé Perdão nâo seriamaluco para querer entãocüm posto de sacrifícios»que ao lhe chegava ásmãos por ser effectivamente isto--«um posto de sa-crifios.» E Zè Perdão nãoó creatura para taes sacri-ficios authenticos. O factodo sr. Fernandes Lima sero único substituto de queo seu partido dispunha,no triennio de 1912-1915,pára exercer o governo nafalta do coronel Clodoaldo,é a gênese, a fonte únicade todas as oceorrenoiasque o. Zè Perdão enfileirahoje como gestos de des-interesse e abnegação. Oscargos que não podia ac-cumular com a vice gover-nança, não os acceitou ;uma aenatoria federal, soba ameaça de não ser reco-nhecido, não lhe podiaservir. E, no caso, muitoproblemático, de ser reco-nhecido senador, a quemdeixar o governo o coronel,quando lhe não fosse pos-sivel ou conveniente per-mahecer no cargo? Eis a

grande questão que levouo sr. Fernandes Lima, pelaexcessiva cautela das suasambições, a apparecer comoum desambicioso. emborase saiba que em tudo issoagiu também a sua formi-davel urucubaca.

A publicação do docu-mento assignado pelo sr.Álvaro Paes, em que acandidatura governamentaldo dr. Clementino do Monteapparece prestigiada pelosauãosissimo general Pi-nheiio K achado e peloeminente senador Bernar-do Monteiro, è uma prova

a mais da extraordinária|perversidade do sr. Fer-nandes Lima. A mais per-funetoria analyse da situa-çâo politica estadual e fe-deral de ha 3 annos dea-mente semelhante docu-mento. Mas o mesmo foicategoricamente desmenti-do pelo general PinheiroMachado, em telegrammaao illustre dr.tíaptista Ac-cioly. E o Zé Perdão co«.nhece esse telegramma!

A egolatria pernóstica dosr. Fern.mies Lima visaapresentdl o ao povo, nãocomo o ambicioso e into-lerante que não trepidaante qualquer obstáculo ássuas pretencões, mas comoum modelo de virtudes e,sobretudo, de abnegação.E para isso apadrinha-secora os seus docu mentos,com os nomes dos coronéisFrancisco Rccha, SantosPacheco, etc, etc, que hojepensam muito diversamen-te a respeito do Zé Perdão.

Quanto ao coionel Fran-cisco Rocha ha provas deque a sua opinião jà nãoé a mesma, como tambémnão é a do dr. BaptistaAccioly ea do austero con-selheiro Lourenço de Al-buquerque, cujo nome oinfortunado Zé Perdão 'tam-

bem citou... Os outros for-çosamente farão hoje outrojuizo sobre o chefe Zé Per-dão. Qualquer delles que seconsidere ura homem dignonão desejará ver na pre-sidencia do Estado o ho-mem que, por escripto, pe-diu perdão e considerouse infame, para escapar anmá^condemnação pôr cri<me de injurias, cuja sen-tença ia ser executada ; • ohomem que, tendo sido in-tendente, não prestou con-tas de sua gestão, sendopara iseo intimado três ve-zes e preferindo não serreconhecido concelheiro; ohomem que, sendo deputa-do estadual e federal, dei-xou nas duas câmaras attes-tados risíveis da sua pro-pensão para jogral, comojá o havia feito, como in-tendente ineleito, recitan-do uma décima no acto daposse; o homem que, in-ventariante dos bens doseu sogro, acabou comoherdeiro, universal, em de-trimento de qrphâos aosquaes prejudicou clamoro-samente, horrorosamente;um homem, finalmente, queae não recommenda pornenhum serviço, por ne-nhuma predicado, alemdo de colleccionador decartas, cartõos, telegram-mas, bilhetes ou recadoscom que espera corporiaarinjurias, ainda depois de30 ou 40 annos, e que écapaz de perverter essespapeis, como pervert9 eadultera cartas que lheconfiam á~ leitura e sobreas quaes tecerá calumniaspelo telegrapho, semprepernóstico, cynico e reinei-

1OGowrno ao Povo

«Respeita© a pessoa e bens dos alie-

mães porque o "Governo punirá, severamen-

te aquelles quej attentarem contra a defesa

nacional. Nenlijum brasileiro deixara de

cumprir o seu"dever alistando.se nas Li.

nhas de Tiro )q Reservas Navaes, traba-

lhando pela producçao dos campos, velan-

do contra a espionagem e estando alerta

aos appellos dá nação.» • \8-11-1917.

CANDIDATO MORTO

dente, embora tenhá%cer-teza de que será esínaga-do como uma viborare re-duzido ao silencio como ovilláo mais desprezível!Secçã) Coinmercitl

na quavta pagina

Humilhado pelo pae ehumilhado pe o filho

1

JLÍ2^JÜ!M_Tratamento da syphilís pelos

methodos modernos.Injecções^endovenosas de 914,

mercuriaes, de iodutreo de so»dio, etc.MOIaESCIflS lNDERNflS EM GERAI.

Consultório : PHARMi-CIA INDUSTRW;

Residência -. Mac in», 44-3M.EPHONE72

T•*"A excursão triumphal do

insigne general Gabino Besouro pelo interior do Estadosobresalta os pobres gazetei-ros do Zé Perdão. Gritampara aqui uma mentira, levantam para alli uma falsidade, machinam. invencionam,injuriam, de accordo com aslições do inditoso mestre. etpor fim, dão conselhos, apparecém com ares de patriotase de boas pessoas interessa*das-pela sorte da naç-to- 0general Besouro telegraphouimmediatamente ao sr minis-tro da Guerra, ao serdecla-râdo o estado de guerra. Nãooffereceu serviço; não tinhao que offerecer. £' militan.es •tá sempre ao serviço dana-ção. Elle,teve patriotismopara ir, quasi creança. ao Paraguay ;'elle tem. desde então. .servido á pátria na guerra e na paz, sendo um dosseus soldados mais dignos ecarregados de serviços. Co-nhece e sabe cumprir os seusdeveres. Mas os malucos pen-sam que retirando de Ala-goas o inclito general. Besou-ro, fariam vingar a cândida,tura Perdão Não sabem ellesque isso não è possível ? Nãosabem elles que isso equiva-leria a arrazar a nossa terracom o Cholera Morbus ? h apropósito, porque não oftere-cem os seus míseros serviçosâ pátria os fraldiqueiros doJornal ? Porque não o fazem,tendo antes o cuidado de explicar porque motivo; o zePerdão e mais capadocios naorespondem qualquer coisa aorespeitável sr. conselheiroLourenço de Albuquerque.'".

O «Jornal» continua a «defender» oZé Perdão, esquecido aliás do carâo

que este lhe passara nos tempos cio»doaldinos pelo "Correio de Maceió",

pelo simples facto de querer o «Jornal»

monopolisar o* engrossamentos dos fer-nandistas ao simplório militar.

A «defesa» de boj: é uma facêca

de altiloqua «coherencia» do «Jornal»,

que neste propósito espreme todos os

dias ó cérebro da sua gente a cata di

argumentos para provar a «lisura» do

«Zé Perdão» nesta questão da carta.

E tão desarvorado está, que ja nem sabe

que diz!O «Jornal» está doido varrido ! E' o.

caso que, apreciando nós o que escre-

vera o sr-dr. Gondim Füho nas suas"declaráçSes devidas" em torno da carta

de '«Zè Perdão», dissemos que S. S

cedeu âs injunecões qua o trouceram

a esU capital,Que mal haverá, porventura, nestas^

palavras, que o "Jornal" transcreveu. V

M»nK,.m nois aoenas quizemos signi-

T >da a gente viu cimo o sr.Josó Perdão (Fcni.ndes Lima)se apresentou c nlidato, for-çandoa barra. Pari isso, niotrepidou etu dizer que interpre-tava. seguia e cophva q sr.Jòsè BezeiT.i, ciluminando evi-dentemente o sr. Ministro daAgricultura que acabou por ali-jar o Zè Perda i como u n far«do incommodu.

ex-homem, infame confes-so, ê, porem das Arábias...

Cezar de fanc iria foi, viu eperdeu...O Zé è um indivíduopelo avesso.!.Mas, seji assim,ou nao seja, o evthomem é...candidato ! Taldez não saiba oque isso quer dizer. Poeta es-porá, ô também um politicoesporissimo.

Na legitima snpposiçao deque o Zé ignore o que qu:r d<zercandidato v3mos diz:!r-lhe oque isto ô.

Ant:gamente os romanos da-vara esse nome aos que solicita*v?m as magistraturas, por issoque se apresentavam em publi-co vestidos de uma roupi muitoalva, para s'gnificarem ou sym-bolisarem a pureza das suasintençõís e as suas virtudespublicas e privadas, pois queas raisgistraturas só eram con-feridas o ciditâos de valor in-trinsecco e comprovado peranteas assemblèas popuhres quelhes discutiam os méritos, nâosendo raro o que era despoja-do d'essas vestes, como incapa-zes, pelo próprio povo.

O canditado, portanto, sub-mettia-so., talqualmen'e na actu

alidade, ao exame dos eleitores.

A cirrupç5o ia mesmo até aosdistribuidores de boletins (hoje1cédulas) que eram dadas aopovo para o escrutínio, tal eoraosuecede presente-nente com oZé Perdão que bl>«zim dispordas mezas eleitoraes para fran»dar o pleito.

Diante da tradição, rerpetuadaainda em nossos ccs'umes, usa-mos de um diieito incontestediscutindo a personalidade deFernandes Lima,endidato a sergovernador de um povo livre eculto, como è o n sso povo ai»- sgoáno. Faltam-lhe, temos de# ,raonstrado, os requisitos essen-ciaes de capacidade mental e mo-ral para uma tal investidura.

Que o povo disoa-lhe a túnicabranca com que se apresenta pe-tulante e arrogintaraente aos seussuffragios. ròpellindo-o com omaior desprezo.

Que o sr. Fernandes Limadespindo-se da alvinitente becados puros e dos dignos, tome osudario no 'qual; ha muito estáamortalluda a sua irrealizavel e

impossível aspir?ç5o doentia! Osudario ou a camisa de. forçtsão as vestes que convém aoscadáveres e aos loucos.

Quem que** o impossível, blouco; e quem se confessa ínía-me, ô um morto civil.

Nos «M 1'gres de S nto Anto-nio», d"araa sacro de retumban-te nomaoda, ha um frade vesani-co que queria ser Papa l

O sr. Fernandes Lima è o talfrade nessa enscenação grotesca

Nenhum, pois apenas quizemos signi-

ficar que o dr Gondim Filho se api-

edou da situação lastimável a que

chegou o sr. José Fernandes, autor

da carta em que pedira perdão ao seu

^Quc custaria isso ao dr. Gondim

Filho, si esse cavalheiro sabe perfeita-

mente-que essa carta existe e teve for-

Ça bastante para fazer com que seu

pae desistisse «airosamente» do pro-

cesso que movera contra Zé Perdão?

Que custaria ao dr. Gondim F.lho

esse gesto de suprema e christã. mise-

ricordia si, somente com affirmar a

existência dessa carta, S. S tem com

que deter á distancia, hum.lhado, de

rastro, o insultador da honra do seu

venerando pae •Vê, pois, o «Jornal» quanto lhe e es-

cabroso o terreno em que vae pisando,

tentando interpretar ao seu modo o

nosso iuizo a respeito da generosidade

do sr.dr,Gondim Filho,para com esse

pobre e infeliz «Zé Perdão» £P

Mas esquece o.Jornal» muito depressa

o que/pode-se dizer, ainda hontem es-

creveu- *•Não ha ninguém nesta terra que nao

lesse, ou não tenha, ouvido kr.Jj»

o Jornal affirmou com toda convicção,

co!n absoluta certeza, que a celebre

caf,a infamante copiada e ass.gnada

pelosr. José Fernandes (vulgo «Zé

Perdão) nunca existiu.Veio o sr. dr. Gondim Filho e afnrma,

porém, a existência dessa carta, confir-

mando, portanto, a nossa palavra e des-

mentindo redondamente o «Jornal».

Mas o «Jornal», qae iá perdeu a tra-

montanae anda como canoa doida sobre

aeuas tempestuosas, ainda bontem sa-

hfuseconTistoaofindaroseu gosma-

do cora o titulo de órgão calummador:

' dos «Milagres do Infame», buffaA lei tulüana preveniu a hy cQm ^ algung imp0l>tlldos do

pothese do candidato corromper geu corrilho d?, vanguarda pre-povo, o seu eleitorado, sendo

certo que ella era impotente paraimpedir cs aggravos, as intrigas,liberalidades,baixezis mesmo commettid?s por esses pata grangea.rem cs suffrag:os.

tendem divertir a burguezia enfastiada I

Mas um louco é um interdi-cto; e um cadáver não ressuscí-ta.

PARA GOVERNADOR DO ESTADOPARA GOVERNADOR DO ESTADO ã

IGESEML Ml E»|I-

PARA V1CE-GOVERNADOR I

, fiil Mil fe 11 lii I

«O Diário é que está obrigadoa publicar a «carta» que forma a

base do seu libello. Se o não fizer,

como ha de sueceder, porque não

ê possivel dar existência ao quenão existe, mais uma vez ficará

provado que não passa de um or-

gão calumniador».Desse modo claro está que o.Jornal»

continua a affirmar a não existência da

carta, tanto assim que diz- claramente

que nós não a publicamos «porque não

é possivel dar existência ao que não

existe.»Desse modo ainda mais claro está que

o «Jornal» desmente cathegoricameníe o

sr. dr. Gondim Filho,que, do seu próprio

punho e com a responsabilidade do seu

nome já affirmou a existência dessa

"EUiestá até onde chega o desplan-

te, a coragem, o cynismo do «Jornal»

que não trepida em calumniar, contanto

que alcance o seu fim.Afinal, são bons discípulos do mestre

calumniador IDesse modo o «Jornal» chega até a

desmentir-se a si proprio.pois já se havia

convencido da existência dessa carta 1

Que lastima, santo Deus IMas, afinal, a carta existe, pois acre-

ditamos na palavra do sr. dr..Gondim

F E°si essa carta, sendo agora publi-

cada só podia causar bem ao Zé Perdão,

porque, no dizer do «Jornal», o dignifi-

caria tanto quanto nos humilharia, por_.

que o «Jornal» não a publicaj^^ 5

Ala, senhores do «Jornal», publiquema carta si têm coragem -_J**f.

D-nrio Sportvo•

Faot-BallEm commemoração á gloriosa

data de 15 de Novembro,, serád sputada, ni próxima quinta-feira, uma rica taça de pratapelos clubs «Ypiranga» e "Asso-ciação Athletica Alagoana». Emvista de ter o «Centro SportivoJoíó Floriano Peixoto» se nega-do a ceder o seu «ground» doAlto do Jacutinga, o «match»terá legar na Praça Ângelo Netto.'rteina muito animação entre o»sócios dos dois clubs.

O team do «Ypiianga» seráo seguinte:

J. Pedro.—Albericc—Soares.— Milton—Raymundo -J. Barbo-sa -Waldemar—Bugarin— Fon-tan—Roque— Osm3n.

ATHIETICOMarinheiro- G-llo— Serarhiai

—Panta Guaabara— Arisiheu—¦Asterio—Zèzô - W. Gomes—Apollonio— Gondim.

Findo o jugo haverá distribui»ção de bombons à petizada tor-cerdora e finissimis sabonet-Sás exmas. amilias

Aguardemos o referido match.

AmpliaçãoAmericana

Quereis comprar a .prea-tações mensaea ou aema-naea o voaao retrato am-* 'm-mm ^*. \ pliado e collocado n'um»

Carlos Motitenegro Guimarães 1 Wnda moldura gAvlindaSa Guimarães, Firrai- Fazei a vossa encommen-

laoGuimrães e filhos, dr, Ma- (

CONVITE

noel Secundmo de Síi e famíliaconvidam rs sous parentes eamigos para acompanharem oenterro de sni esposo, filho, ir-mão, genro e cunhado CarlosMonlenogro Guimarães, hoje,i\s 7 horas, da Igreja do Livra-mento para o C miterio Publico,untecipatítlo os sous agradeci-.l

da a PEREIRA SAL.L.E8que se promptifica a man-dar mostruarios á. residen-cia de qualquer interessa-do. A tratar ua AvenidaSantos Pacheco, 29 ou Cai-xa Postal, 88—Maceió.

L»,,^^

COMPRAM-Sii f°>e>t/Techás. tab°HS'JreaSguèr <Ju3,/da"

,. ., ,'üaa^Sererar/3 Atodelo-Buamentos por esse acto de ^'S^I^J^ saraiva, 27, Jaraguà.

e aniiz-1'Ie-

Page 2: E8QUTRU PERNOSTtG 1 OGowrnoao Povo - BNmemoria.bn.br/pdf/215414/per215414_1917_00622.pdf · t8-11-1917. CANDIDATO MORTO dente, embora tenhá%cer-teza de que será esínaga-do como

*TS*F*£?zZ -¦¦•^frr^—r^Ty^tr^—yn^- 1**-

Segunda pagina

ExpedienteDIÁRIO DO POVO

FOi-HA MATUTINA

Propriedade e direcçâoDo] Bacharel Pio Jardim

ASSIGNATURACapiial

MezFora da Capital .

SemestreAnno ....-•Numero do dia. . .Atrazado ....

z$ooo

t4$oooz8$ooo

Sioo$200

-As reclamações devem.ser feitaspor escripto.

wNão se devolvem autographos.

E' nosso agente viajante no interior doEstado, para fins commerciaes. o sr.Tenente Manoel Jesuino Telles Macha-do, com quem se deverão entender osassignantes e demais interessados.

Gareufe: Major 3ost' Pereira de Lima

$*#':*:***

J*qui alli...V »ft»;f;ft»JL^

O sr. Fernandes Lima accentuouhontem o não comparecimento do de-putado Pio jardim á sessão da Câmara.Queria mostrar documeutos ao díre»ctor do «Diário do Povo».

Ora, o sr. Fernandes Lima não pos-sue nenhum documento de interesse,nenhum documento que, não podendomostrar ao pu;lico, possa mostrar aum adversário a quem não dará quar-"'• , ,-

Deixe-se, pois, o sr. Fernandes Limade preoccupttções. O documento únicoque lhe podia servir, nesta discussão, se-ria uma declaração do saudoso dr. üue-des Gondim negando a existência da fa-mosa carta, ivão o possue, tanto querecorreu ao dr. Gondim Filho, que attir-mou, ufinal de contas, a ^existência dacarta. Para que mais documentos ?

Explique o sr. 1 ernandes Lima o seurepto sobre a carta que não existia e jáexiste/explique a ticabrusa historiadoinventario respondendo o nesso artigo.AUDÁCIA OU INÉPCIA 1, explique,por fim, o que pensa da ultima cai ta doconselheiro Lourenço du Albuquerque,

Porqne essa leviandade^ esseprurido de publicação de coisasintimas ?

Além de outros iiteresses.ínes-quinhos nesse sm iroprobidosoprocedimento, tem o «Zè» a vai-dade de querer passar poi arlicoogo, com a copiosissima nota de

seu archivo, no qnal e lonçadntudo quanto a sua nerrose decolleccionador desleal poude emnra instante lobrigar.

Está bem visto que, assina sendo. deve o homem possuir umadocumentação segura sobre o fuilado caso de sua condeninaçàj.principalmente na parte relativaà carta infame que tantos pesadellos lhe tem causado

A carta existe, conforme asseguron o dr. Gondim filho era suasolicitada publicação, m8s o «Zè»não quer a existeucia da mesmaeram a sua declaração de inlame.

Sejamos pela nega,a do infa-me com a condição, porem, deser elle perdoada, quando fizer apublicação da carta que a respei-to da desistência copiou e assig-n-u.

E' um documento de iraportan-.cia, para quem collecciona car-toes e telegrammas, tudo erafim ;uma copia deve existir em tãoprecioso archivo, por elleconside-rado o seu patrimônio.

O bacharel José Fernandes deBarros Lima deve lembrar-se queo coronel Thoinaz Peixoto já ochrismara com o nome de «LimaArapuca», que o povo de Camaragibe o appellidara «Zè Pança-da», que o dr. Silvetio Lins ochama «Zé Perdão-, que o conse-lheiro Lourenço de Albuquerqneocogoominara *Chokra Morbus»,tudo porque o homem'; de embrulho com o seu archivo, procuraembahir a opinião publica.

Venha a copia da piedosa carta que copiou o ussignou, podin-do perdão e i>e considerando infarae.

~Lw*~. 1/ V § /' Maceió,DIÁRIO DO POVO y -s^

z——iTi illiéliPtiXIV

m

ERTA!Palavras do Sr. Presidente da Republi-,

ca acs governadores dos Estados :"E: opportuno que aconselhemos a maior

parcimônia nos gastos de qualquer natureza,

públicos ou particulares. Inten8Ífique-se, tau-to quanto possível, a producçâo dos campos,afim de que a fome, que bate jà ás portasda Europa, não nos afflija também, e, antes,

possamos ser o celleiro de nossos aluados.Estejam todas as attenções alerta aos mano-

jos da espionugem, que é multiforme, e em-mudeçam tedas as boceas quando se tratardo interesse nacional. — W. Braz."

i *-#''

Outra carta do conselheiro tario, accommodando-o ás

».*A acreditada Livraria Americana.

de Jaraguà. otferectu^nos um exemplai-do «Poiichinello,> excellente semana-rio para creanças, que se publica noRio de Janeiro, somo uma das boaspublicações no gentru, e que se achaà venua naquelie estabelecimento.Agradecidos.

** *

Firmado pela sua digna directoria,recebemos um convite da SociedadePerseverança e Auxilio dos Emprega-dos no Commercio para as festas querealisará no próximo dia 15, inaugu-rando o seu elegante palactte á rua»j de Novembro,

E' o seguinte o pre gramma dessasfestas:

- A's 6 horas: Hasteamento do Pa-vilhão Brazileiro e do social, com aexecução do Hymno da Republicapela banda de musica da Policia Ml li-tar do Estado,

A's u horas: Sessão magna de inau-guraçàu, com discurso inaugural peloor; José Duarte

A's 14 lioras: Abertura da expesi*ção dos trabalhos de arte, organisadapela intelligeute súcia protectota, d. Eli-ta de Souza Leite Cabral.

A's 19 horasi "A Lingua Portugue-2a''—conferência pelo dr. Guedes deMiranda.

Agradecidos.* «

O Congresso da Mocidade realizaráno próximo dia 15, no Theatio Deodoro,uma sessão patriótica, seudo oradorofficial o brilhante intellectual dr.Guedes de Miranda.

a *Estará de plantão hoje a pharmacia

«Brazil», á rua do Livramento.

Depurai-vos aiitts de consti-1'jirites família, com o gran edepurativo do sangue «Ehxn deJNogueita» do phiimrceutico chi-mico òilveiva.

COMPRAM SE lollcs, pla/n*chás, tabeas, uaves, etc, aeir.adeiras ce quaeEquer qualida-des, na—Seriaria Modelo— RuaConselheiro Saraiva, 27, Jaraguà.

Uiiimahumilhação

SEM DEFESA E SEM SAHIDA

Silencio anoxtalEstampamos domingo

um telegramma relativo àcarta que o venerando es-tadista do império sr. con-selheiro Lourenço de Al-buquerque dirigiu ao con-frade carioca A Rua, ver-

Lourenço de AlbuquerqueRIO. 9

,4 Rua publicou hojeex.tensa carta do conselheiroLourenço de Albuquerquea propósito da candidaturado general Gabino Besouro.

A carta do conselheiroçLoureno de Albuquerqueoecupa duas columnas enarra minuciosamente suacorrespondência com o co-ronel Francisco Rocha,vice-goveruador abi, etranscreve também a cartadeste respeitante á divul-gação feita pelo correspon-dente do Correio da Manhã,carta em que o coronelFrancisco Rocha tem a se-guinte phrase : «O quedeve ficar fora de duvida,claro e manifestamente pro-vado ó que as Héas conti-das em suas cartas foramadulteradas de má fé.>

Essa carta, que è tran-scripta na integra, por au-torisação que contem, con-demna, uma vez por to-das, a pratica de seme-Ihantes actos.

O conselheiro Lourençode Albuquerque termina asua extensa e judiciosa car-ta com os seguintes perio-dos: «Minha carta foi mos-trada aos srs. FernandesLima, .José Paulino, Mo-re.ra da Silva, koreiraLima, Manoel Buarque,Leonino Correia. Esses se-

suas conveniências parti-darias. E, como se tantoãou bastasse para dignifi-cal-os, ainda mais se recom-menãaram ao respeito e estimade seus conter) aneos afBrman-do e reaffirmando o queelles perfeitamente sabiamser uma perversa invencio-nice.

Cumpre notar que essescavalheiros são directoresde uma das correntes poli-ticas de sua terra e o primns inter pares delles am-biciona o governo do Es-tado, precisamente em ummomento em que, mais doque nunca, precisa o paizr*e paz, de união e de mo-ralidade!

Pergunto agora : casonão triumphe a cândida-tura Besouro ou outra quepossa vir a surgir, tere-mos ou não, em Alagoas,o cholera-tnorbus?/ Quo Deusse compadeça daquella ter-ra!...

Uma riqueza o artigo do illustre poeta Zé Perdão

es Mando-se como advogado! Aquillo ^ »m«

ciai para as credenciaes do ingrato. O homem anan

Eu uma defesa única, daquellas a seu geito para o

seus desastres forenses, sem alludir aos chamados

casos concretos que vimos relatando e acompanhando

de certidões, accordãos etc. O que não estampamos

faca cerimonia, certo de que encontrará. Os documen

tofeStem o nào são daquella laia dos que o Ze

Perda vem mostrando ao publico e doa outros que

elle tom emmaçados para mostrar na Câmara ao di-

? ctor do DiaW», que lá.nâo foi ante-hontem nem hon-

tem porque estàícançado de là i, e de voltar de lá

na mesma, sem a menor noticia do..paradeiro parla-mentar do'Zé Perdão. Agora, nao quer ¦»»£*« a

serio aquillo, e e?tá direito : a Câmara, com o Ze Per

dãÒ na regência, è uma pilhéria de mau gosto; mas

dalli, conforme se verifica hoje, poderá espalhar-se o

morbus e será um horror muito maior üo que esses que

por ahi vemos. Prophylaxia.. prophylaxia no caso... Li-

vrate dos ares, diz o sábio adagio. -Mas, a defesa do Zè Perdão nao de-

fende de nenhuma aceusação o pobre advogado poli-tico. Todos sabem que o Zé começou a vida como ad-

vogado, com uma cobrança de uma letra;fazendo ao Juiz

Municipal uma longa petição inicial em que pedia-paraserem intimados todos os devedores e o credor hypo-

thecario dos bens dos devedores e que o Juiz decla-

rasse logo, ex-officio, nulla a hypotheca do credor 1 O

que allegamos foi publicado aqui pelo Jornal de Debats.4

A defesa que o Zé Perda a publicou è, como disse-

mos, uma riquesa. A ella voltaremos, sem duvida. Vale

* ^Ternos também muito o que dizer de semelhante

advogado ; coisas authenticas e engraçadas, a que elle

nem faz referencia, porque sabe que não destruíra o queaffirmamos. E, por hoje, basta, falta-nos espaço. Temos

ainda o seguinte soneto em que o Zé Perdão apparece

como lyrico e enamorado. O. titulo è uma espécie de

anagramma em que o poeta, aliás, se enganou, o que nao

admira num fabricante de devaneios malucos :

14 de Novembro de 1917

Guimarães, estabelecido com-lcja de ferragens nesta praça.

O iníortunado moço era filhodesta capital, contava 27 aunosdJ idade, sendo casado cora .stexma. sra. d. Atlindd Sà Gui-marães, presaáa filha do sr. roa-

jor medico dr. Manoel StcundUno de Sà.

O extineto, que nao deixa fi-lhes, gosava de larga e merecidaestima em a nrssa sociedade,sen Io dolorosamente recebida a itriste nova do seu prematurepassamento.

O cidaver do dstineto moçc,nosso particulu* amigo, veio hon-tem em trem especial para estacidade, sendo depositado navIgreja do l/vramento, de ondeterá logar o sahirnent\ hoje,às 8 horas para o Cemitério J?u-blico.

Sinceramente penalisad js, en-víamos nossos pezames a exrau.sra. d. ArliiuL Sà Guimarãesrcoronel Firmmo Guimarães,dr. Ignacio Calmon e demais

parentes do mallogr-ado conter-raneo.rSRTI"cARLJ3 DE M1R\ND\

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SSBfftS

1 ¦ ' -"*

berando mais uma vez, de ,medo formal e categórico, ^orf •

,alSuaK8 dos

?uae9a vileza praticada pelo sr. Qao tenbo a honra de c0"

O tjomal», edição da tarde, denunciao furto soffrido pelo general Besouro / o«Jornal», edição da manhã, jà fez pub'icoque um repórter de sua g'e> acompa-nhava, incógnito o general.,.

*

Q.ue houve no Congresso ?— Discutiu se.—A moção ?—Não / uma remoção ...—Então, pode funecionar a inana ?—Pudera não !-o impecilho está re-

movido ...

Carta infameA falta de cerimonia do «Zè»

revolvendo o seu precioso arcliivo para tornar publico algumaspalavras de affecto e cortezia quelhe haviam sido dirigidas emmomento outro, prova que o ho-mem n&j teia a oevida compôstura, nau luudo a inconveniênciade seus dispuuterios. nem sabe oque a bôu educação recommeudano tucaii-c ao dever moral quenos ásbistj nessa íelaç&o intimados indivíduos, pela qual se ca-racten.iu a existência da sociedado.

Um bu.|itisado, ura anniversario,um àcuuletíimento qualquer, sociai ou iLtiamii politico, desperta,provoca manifestações intimasquasi sempie ditadas pela afiei-çáo pessoal du momento, mas, aquem as recebo, nao é decentecem diguo i.ioelaiiiül as fora des«a intimidade, senão com o cjn-sentimento de quem as motivara.

O «Zè Perdão», porem, assimnão entende, poiquo diariamentevem pelas columnas do «Jornal*transcrevendo o que a bóa corte2ia ordenara que alguns de seusamigos de outr'ora dissessem,como incentivo natural ao eonveucioiialismo da intimidade.

Fernandes Lima e disci-pulos em torno da corres-l/ondencia mantida peloillustre brazileiro com oseu digno parente e amigosr. coronel Francisco Ro-cha, vice-povercador doEstado. Esperamos, destavez, a sahida do Zé Per-dão. Parecia impossível queelle, decidido a destruir to-d-as as aceusações que selhe fazem, conforme bla-zona, deixasse ainda emsilencio a sua miséria. Edeixou. Nâo ó possível queo Zé Perdão affronte pormais tempo a paciência dopublico. Elle tem que des-embuchar, tem que expli-car porque adulterou, «demá fé», conforme a ex-pressão do coronel Fran-cisco tíocha, a correspon-dencia do conselheiro Lou-renço de Albuquerque.Hontem reproduzimos otelegramma. Hoje traze-mol-o para aqui, destaca-do e disposto a permaneceraos olhos do publico atéque o Zé Perdão diga oque sente, explique por quefoi tão desbriado e porqueestá sendo tão covarde.Eis o telegramma, a ultimae fulminadora humilhaçãodo politico Zé Perdão, vul-go Cholera-Morbus, que atéhontem constava ainda sercandidato ao governo denossa terra :

nhecer pessoalmente, oceu-pam, de certo, posição so-ciai de destaque ou são ty-pos representativos na po-litica de Alagoas.

Nestas condições, reou-gna-me crer quo tão gra-d nados cavalheiios tenhamtido, para com o coronelFrancisco fíocha, o proce-dimenco indigno de divul-gar e publicar, sem suaautorisação, o conteúdo deuma carta quo, em con-fiança, lhes fora mostrada.Pois o tiveram e forammesmo alem, commettendoa vileza de adulterar opensamento do seu signa-

Monólogo de um aposentado em poli-tica :

O Zé Perdão declarou que alguémo denominou de Joffre. Joffre teria nasci-do na Cafraria ?

tr

Entre dous «combatentes» :Não achas que a def.sa do «che-

fe», das accusaçõss do "Diário do Povo"é o cunho da Verdade ?

Perfeitamente. Elle só faz algumadefesa, sua ou de outrem, quando ella é'cunhada" na verdadj.

» »Hontem á noite ninguém se entendia,—Então ?—Abelhas por toda parte._?

Fogo á porta da colmeia.—Explica-te.

«Desisto».• *

Diogenes ! oh ! Diogenes !—Mas, eu não mo chamo Diogenes..—Andas com uma lanterna ...—Sou do ''Bloco Cambonense" / pro

ctr o um novo candidato.

«teus o:lsso$

Não ha quem possa, não ha,Furtar-se a ternos olharesD'olhos voltados p'ra os ares !Não ha quem posaa, não ha.

E os olhos da minha InahSão pharóes dos nossos mares,São raios dos nossos laresMais bellos que os de Eloag /

A. luz dos olhos nos prende,Nos fascina e faz morrer,O amor dos olhos defende

Uns olhos fazem viverE teus olhos Dulcinéa!^São versos d'uma epopéa.

A' Maeuãi

j*.

Fernandes Lima. ¦

m.<nmw *m BM'M*m

Congresso da IWaie

1

IW PlBIlOliPrevine-se que as drogarias Pacheco,Araujo

Freitas, P. de Araújo Ruffier, R.Hess, C. Cruz, Granado, Silva Gomes, J. Ro«drigues, e E. Legey, do Rio de Janeiro, estãoem condições de abastecer os revendedores doELIXI* DE INHAME GOULART pelo preçoda febrica.

Para compras em grosso dirijam se á

J. Goulart Machado

Boulevard, 28 de Setembro 391.RIO DE JANEIRO

Os últimos acontecimentos oriundosda sangrenta lueta no continente euro-

peu e que motivaram da parte do nosso

governo a attitude digna compatível coma honra nacional, vão provocando en-thusiasmos que affirmam superiormenteo nosso valor civico.

E' de esperar, portanto, que a nossamocidade saiba corresponder aos recla-mos da pátria expressos no seguintetelegramma :

«S. Paulo, 30 — Tenho a honra delevar ao alto conhecimento de y. ex.,haver sido transmittido hoje aos offi-ciaes do gabinete dos presidentes dosEstados e aos estudantes das escolassuperiores da Republica, o seguinte tele-g-amiua.

«Desde o momento em que o Brasilfoi forçado pelos mais revoltantes e re-petidos attentados à sua bandeira a ac-ceitar o estado de guerra que lhe foiimposto pelo império allemão, não temdeixado de ser dirigido ao preclaro pre-sidente Wencesláo Braz, como legitimorepresentante do patriótico governo daRepublica, as mais inequívocas demons-trações de apreço e solidariedade. Amocilade brasileira, honrando as suasadmiráveis tradições, não sí tem alheia-do de taes movimentos, mas ás suasmanifestações falta um espirito de uni-dade que se faz indispensável neste mo-mento era toda a Nação.

Os moços de S. Paulo, pensaram,por isso, em realizar nas capitães detodos os Estados, no dia 15 de Novem-bro próximo, 28° anniversario da pro-clamação da Republica, uni Congressoda Mocidade, em quí tomem parte cx-clusivamente moços, membros das cias-ses conservadoras, das profissões libe»

raes, do funecionalismo e do operariado.A assembléa que se reunir, deverá votaruma moção de applauso ao governofederal, com a declaração expressa deque está prompta, como sempre esteve,a pegar em armas para combater naguerra em desaffronta da honra brasi-leira, onde e como for necessário. Ro-gamos encarecidamente ao illustre pa-tricio que tome a si a propaganda dessaidéa, pugnando com todas as suas for-ças para o êxito desse tentamen e pedi-mos ás illustres redacções que não re«gateiem seu apoio á realização do Con-gresso, que tem unicamente em miramais ainda elevar o grande nome danossa grande Pátria. Com os mais cor-

' diaes cumprimentos. <Assignados). —Cyro de Freitas Valle, ofticUl de gabi-nete do presidente do Estado / AntônioPereira Lima, presidente do CentroOnze de Agosto da Faculdade de Di-reito ,- Archimedes Pereira Guimarães,presidente do Grêmio Polytechnico ,• Er-nesto Souza Campos, presidente doCentro Oswaldo Cruz da Faculdade deMedicina.»

DemissõesRIO, 13 ;; :;,

O ministro da Fazenda estafazendo a demissão dos colleeto -res fèdóraei* de nacionalidadealleruâ.

Medida militarRIO, 13.

Amanha serão fechados os eol ?legios e escolas militares pordeterminação do ministro daGuerra, Após os exames, os res - ,pectivos professores seapresen-tarao aos seus respectivos corpos.

Brazii-ArgentimRIO, 13

O couraçado argentino More-no é esperado nesta capitai.Compaiecerâo ao desembarque--da sua offlcialidade 2.000 alnm-nes das escolas publicas, que en-toarão os hymnos brazileiro e-argentino.

O Bispo de Uberaba-RIO, 13

O Bispo de Uberaba recora-ruenda ao clero de sua dioceâe-que convide o povo ao serviço dapátria alistando-ss nas linhas detiro e offerecendo seus serviços.

Caros t&cmtenejroGui&aràsa

Em Mar Vermelho, para ondese transporara hà p:ucos dias,era busca de melhoras à suasaúde, falleceu hontem às 5horas di manhã o sr. Cai losMenti negro Guimarães, j'vencommerciante 4esta praça e filhodo honrado sr. coronel Firmino

Dr. Francisco Jucá:BELÉM, 12

Embarcou para ossa capital odr. Francisco Jucá, procuradorda Republica.

Guarda NacionalD;ante do estado de _ guerra

em que está o nosso Paiz, reu-nirani se r»o dia Io do corrente,no respectivo quartel muitos of-ficiats dessa tradicional milícia,ficando resolvida a manifestaçãode sua s lidariedadeao Governo,sendo inimrdiatamente passadoura significativo telegramma aoesmo. sr. Ministro da Justiça,felicitando o exmo. sr. Presidam-te da Republica com a declara-ção de que agu rdariam o mo-mento de p*estir os seus servi-ços.

Reconhecido o prestimos>apoio dado à Guarda Nacional-,deste Estada pelo txmo. sr. ge-neral Joaquim Ignacio, dign">Inspector da 2o Região Militar,no Recife, foi esse acto comum-nicado a s. exc que gntilmeu»te aceusou o telegramma cóngra*tulando-se com a nobre attitude-desta ra licia.

No dia 15 do corrente, grandedata nacional, estarão reunidos*no Quartel General os officiaes-da Guarda Nacional, havendo nahora official os cumprimentes dap/agmatica.

(fi

DlB*Si ííül U í3 SÈ Sí flí6 ii&yO homem gigante, bruto 11a força e

dócil ro coração T. G. FLORIA NO

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Page 3: E8QUTRU PERNOSTtG 1 OGowrnoao Povo - BNmemoria.bn.br/pdf/215414/per215414_1917_00622.pdf · t8-11-1917. CANDIDATO MORTO dente, embora tenhá%cer-teza de que será esínaga-do como

Terceira pagina D1AB7C BO FOVO Maceió, 14 de Novembro de 1917

m w niPÍHs!

«S. Luiz de Quitunlo, 10 de^ovenbio de 1917. — IllustreJRedactor do "Diário do Povo".— Maceió. — Cordiaes. saúda-

.c-q™,—Chegando-me às mãos oexemplar de vosso jornal de 1'do cairente, no qual vos dig-pastes publicar a carta que aessa redacção dirigi, vi que deiminha parte, devido a pertur-!li?ção de meu espirito na occa-sião de escrevei-a, deixei dedar uma explicaçã > aliás nece:-caria para conhecimento do pu.Kico, a qual é que meu irmãoSaturnino Furtado de Mndon

•ça commandanle do "Macau"« casado em 2as nupcias, teniosido sua Ia. consorte D. H:r-íencia Cavalcante de Mendonça,fallecida ha cidade do Rio deJaneiro, deixando fluatro filhos:Mathilde, Sylvia, Victoriano eSamuel Mendonça, sendo esteultimo auxiliar do commercio<&m Maceió.

São irmãos de D. HcrtenciaMenlonça, os senhores majorAmaro Cavalcante e capitães•Pedro Cavalcante e Antônio Ca-velcante, residentes em Maceió;e irmãos de D Josephina Gui-Jhermma de Mendonça, 2a. con-sor;e do com mandante Mendon-.ça, João Furtado da Silva e DÉlvira Silva, residentes em Per-naivbuco; Manoel Furtado eCustodio Furtado, no Rio de Ja-neiro e Maria da Silva Albu-querque, casada com o com-«erciante Joaquim Guedes de Al'¦fouquerque, residentes em .&.•Luiz do Quitunde, .

Rogo pois, vos digneis darüublicidadea presente, doque muitprato se confessa o vosso cor'religionario, assignante e amo.3osê Furtado de Mendonça*

Diário Sooia^<7JtmtmmlmWmmmlMml

Anníversaríos de hoje

Senhoras ._d. Maria Augusta de ai-

*TdT.rla A. Helcias Farias;_d* Alice Cabral de Gusmão;_d. Eucide Bruno de Quei-

roz.

ííoroneí Manoel Zeferino dosSantos, competente Cheia de-Secção da Alfândega ;

-—Dujard'n S. Reis.Felicitaçõí .

.agradecimentoO hoss^thuKilli 1^5"

cio Lessa e f milia nos agrade-c^m a necrologia publicada so-bre a :u; saudosa gírntora e"arentá d. Rosa Herm.oja daTrindade Lessa.lallectda em Co-juripe.

rp ecidos brancos os mais lhv

I dos são. os da- LOJADORIA

i (g£y t^^^wjfojfS^fí xis)«Ti.-»o«auir«Bn.

1 ¦ ¦¦ i iinoiiiwi' nwii ¦¦¦ ' ¦ ¦"¦*

NOGUEIRA do pharmaceuticoCh mico Joio da Silva Silveira,de saudosa memória.

Auctoriso a publicação.Padre Raul Alves da Silva.

Testemunhas :Fernandes Tavares—{do O

iMFARCIAL)Elias Sarmento — (da A

RONDAJ.

Solicitadas

Tratamento da syphilisPele hprtiH EUXII DE IHHAME GOULARTApprovado pela Directoria Geral ch Saúde Publica do Rio de

Janeiro.Empregado pela < lasse medica em todos os casos de syphilis

em suas ditferentes manifestações c mi sejam :feridas, rheumatismo, cephalèas 'dor de cabeça) alopecia(queda do cabello), doença djs olhos, syphilides,4 moléstiasde ouvidos, incommodos de senhoras, doenças de gargantaechzemas, darthros, etc.

Modo de uzar :— Toina-se umr colher depois de cada refei-ção ; pode ser puro ou diluído em café, chà, água etc, Quando setiver necessidade de um tratamento mais longo, toma-se o ELIXIR

d)E NHt'vME durante 15 dias e descanç-r-se 8, recomeçandologo depois.

DIEJA—O d.iente deve evitar as comidas apimentadas, pei-xes.carnes de porco, etc. e preferir uma alimentação forte e sadiacomposta de ovos, leite, ornei verdes, de vitella, vacca e aves ;fsijão, batatas, ervilhas e congênere .

O ELIXIR DE INHAMEGOÜLART-Depura-Fõrtalece-Engorda

B'abrica: Boulevard 28 de Setembro 391 Teleph. Vilía 821

(Sem responsabilidade da re-dacção)

Declaração necessáriaPor ora ajuste entre os arma»

zenarios de assacar n>sta ?ra<;a,ficoo estebelecida a cobrança dasESTADIAS do modo porque forapublicado e segundo os termosdo documento datado de 27 deAgosto desse anno ; entretantopara acantelar mo sobre motivosdo ordem contraria à mioha^espectati^a. sou forçado a decla-rar e tornar publico que tenhoesolvrido proceder uma únicacobrança dás ESTADIAS deassucar depositado em meus ar-mazens, ficando deste modo aunullada a minha asslgnatura nocitado documento do dito con-venio.

Jaraguà, 10 de Novembro de1917.

Antônio Brasileiro.

Rossiter, d. Maria Suznna App.Bello, d. Emilii Marinho de AUququerque.

JUÍZAS PROCTORAS DA. MISSA SOLEMNE

As exmas. familias d. Fran*cisca Carneiro de Albuquerque,d. Julia de Mendonça Lins Ce-cilia do Rego Mendonça, d. Oli-via de Albuquerque Falcão, d.Generosa Pimentel, d. Maria Lui-?o Albuquerque, d. PhilomenaCarvalho do Rego, d. Rosa deLemos Accioly, d. Adelia daSilva Lima, d. Narcisa Lima doNascimento, d. Helena de SouzaPessoa, d. Celina de MendonçaDinard.

ESCRIVÃODr. Antônio Cavalcante Lins.

THESOUREIRO %Coronel Antônio dos Santos

Bem.COMMISSÃO

Dr. Pedro da Cunha C. de Albuque-que, dr. José de MendonçaAlves, crnvd Jofé Cândido deAguiar, coronel Alberto Pi mentei, coronel Francisco Pirreritel,

Visto.—Passo de Cainaragibe.21 de Janeiro de lal7

"Padre Antônio iosê da Costa

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RIO ERIOas da margem do Rio S. Fran-cisco.

Impressos até à3 13 1/2 horasde hoje ; objectos para registraralè ás lj horas ; cartas oara. oint-ri&r atè ás 1} 1/2 horas ;idem idem com porte duplo atèás 14 horas.

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ras. de hoje ; obejectos para re-gistrar atè 13 horas; ca< tas parao interior atè ás 13 1'2 ho;as;idem idem com porte duplo atèás 14 horas.

ALAGOAS MaceióIllmos. Snrs. VIUVA SILVEt

RA & FILHOSRio de Janeiro

Venho perante VV. SS. attes-tar que, soffrendo durante doisannos de uma enfermidade re-calei ta 11 te, manifestando-se emulceração na garganta, obtivecompleto restabelecimento comn uso do ELIXIR DE NOGUEl-IU.

Ao PublicoAviso e previno as casas de

familias que não comprem leiu»ao indi iduo Adelino de talque entregava leite de nossavaccaria e agora mesmo o expulsei por motiva delle botardrogas nocivas á saúde no leite,como também água de cacimbasinfectas eu salgadas, dizendoque o leite è de minha vaccaria.Em vista disto, peço a lregueziaque ex5Í3 a marca 2 "F. F/' —Preço 300 reis, no buHe queconduz o leite. Leite puro es-pecial e garantido.

Fausto Peitoza

Rego. ,-:'iv

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até ás 13 1/j boras;idem idem com porte duplo atéAs 14 horas.

Pelo estafeta:Para B. de S. Mguel, Gora-

ripe, Pias^bussú e Penedo com

PASSAGEIROSNeste porto desembaretrarn os

seguintes passageiros :Do Itatinga.—Do Rio de Ja-

neiro : Lourival J.sè Martins esua senhora, Alpheu Cavalcante.-Ba Bahia; Alexindre BeneM.—Em transito 26.

Do paquete Itaberá. —Da Per-nambuco : Jucá Malta, JanuárioSalema e sua senlnra, José deSouza, d. d. Anua M. da Silvae Amélia d'Almeida.—Todos de1- classe e 40 em transito.

Do Itapema. -Di Rio de Ja-neiro : Daniel Borges. Francis-co Roque, Ezequiel B. Costa eManoel R. Oliveira.-Da Bahia :Agenor Olinda Soares. Ars^nioLyra e Alfredo Gusmão.-Sendo2 de 1" classe, 5 de 2' classe, 5de 3" e 9 em transito

su-

Chegou o dia ! Principia hoje. (21 de

Outubro) a grande exposição do Cautoms&*m*. n^' mTw rt*-ficaveis, deixou de realizar-se de 10 á I«

rSSmtao, como ^™/??»n^aa8e.Todas as vendagens de 10S acima se

rdOPrmetaÓiasohegadasdenovose-râo vendidas baratissimas ; as do stock

i- ^>^n 200/0 de abatimento.

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Da 4 mez?s a esta parte ma-nifestou sa-me uma ferida demio cracter com o aspectode CÂNCER, desenvolvendo-sede modo assustado:, pois amea-cava corroerer o nariz, especi-almente do lado direito ; useidiver as prescripções médicas,infelizmente sem resultados.

Por indicaçãi dè um amigoparticular :-Borges, o qualmuito se interessou pelo meurestabelecimento, consegui curar-me radicalmente, conforme aminha photographia junto, como vosso preparado ELIXIR DE

Eleição dos devotos que teemde f stejar a ImnrcuMa Con-ceiçâo no anno de I9I7.

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Page 4: E8QUTRU PERNOSTtG 1 OGowrnoao Povo - BNmemoria.bn.br/pdf/215414/per215414_1917_00622.pdf · t8-11-1917. CANDIDATO MORTO dente, embora tenhá%cer-teza de que será esínaga-do como

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Quarta pagina m&mo do povo Maceió, 14 de Novembro de 1917

1 GB1HDI SAB0AR1A PARUHYBÂNA $

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BVÍt

(cinco libras esterlinas cada um)

Effi JULHO DE i.918 — faremos apuração e em se

Erra

LJIitÉlm\

í! Mumán 1ii 1(1

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Fabrica -ií nudra—Al^ojoas f >: -:Presta-se pcrfeitfme&fe{ para

coser e bordar a mschina

úúm genuinamente braziieíra

J^tf guida a distribuição, em reunião publica dos referidos brindas, 3A5tFwá cabendo ü de lbs. 250 ao portador de maior numero de cou- gjg5Ã&Ü? pons :-o de lbs. 50 ao immediato em numero do coupons,—e os 5^avn

hVcí

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de lbs. 5 ura a cada um dos quarenta que apresentarem cou-

pons success:vãmente immediatos ao de lbs. 50—Em caso deempate entro os pretendentes aos brindes será decidido por sorte.

Os coupons deverão ser entvegnos na SABOARIA, do 15 a 30 de Julhode 1918—contra recibo que será fornecido com todas as explicações—podendoo fregnez do interior e os de fora do Estado, fazei os apresentar por intermédiode qualquer casa córaraercidl desta praça- afim de serem os mesmos entreguesà commissão incumbida ela apuração e da distribuiçílo, no dia e Jogar queserão antecipadamente annúnciadòs.

'í (Parahyba do Norte) Procurem habilitar-se aos maravilhosos—BRINDES !...

2 Agentes Geraes para Alagoas e Sérgipo

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A nossa linha marca ESTRELLA è tão tòa eu melhor que uafamada marca estrangeira "Corrente", sendo esta vendida a preçoselevadíssimos e a nossa a preços baratissimrs.

L' preciso não confundir a marca E >TRELLA com as dooutros fabricantes, cuja qualidade è inferior, taes cemo «Sol>,«Bispo», «Papagaio», «3 Estrells-s», etc. Basta um simples examepara cònvencer-se da supreioridüde da ESTRELLA.'

O publico, em gcJ, somente acredita nos artigos estrangei-ros ; esta, porém, provado, que a rossa linha "FSTRELLA",ARTIGO GENUINAMENTE NACIONAL, é mais FORTE, MACIAE MELfíOR CONFECCIONADA que qualquer cutra n arca.

Nossa fabrica cecupa 2.000 operários brazileiros, e nossa li-nha ó fabricada cem matéria p<ima exclusivamente nacional.Esperamos que o publico não deixará de comprar a nossa linha,de superior qualid;;de, para dar preferencia "\ marcadoria estran-geira tu com io<ulo appaiente de nacional.

Se não fofse a nessa linha ESTRELLA o preço de um carritelestaria por 510 réis eu mais : o publico deve este beneficio dobarateamento deste artigo de primeira necessid; de, à nessa indus-iria.

Fabricamos lambem linhas em meadas para bordar marca"AB C", lirha em ncvellos Ciochét mercerisado typo Brilhantede 1C0 jardas, cicchèt Brazileiio e typo rràcrairède 50 e 20grammas.

Os nossos artigos rchpnrse à venda em todes os Estados doBrazil e nas demais Republicas Sul Americanas: Argentina,( hile. Feni, Bolívia, etc; na çclcnià ingleza de Barbados e emledo aichirelpgo das Ar.tilhas, aiè Terrínova.

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Acha-se a venda nesta capitalem ca;a dos atacadistas e casados srs. JP. j . Tenorio & Ca,

Dep;sita'ios Geraes

Rua do Commercio n* 48.Maceió. 6 •

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AGENTE-JOÃO DUBEUX

O SANGUE,A SUA HYGIENE

E A SUA SAU'DEJí» maioria dos casos as enfermidades têm

rsuâ origem iiomaii estado tio sangne

CADA OUALIOEVE ESFORHAR-SE, POR SOA PARTE, El É) LEGAR AOS:

StUS SUCCESSORES AS PREDISPOSIÇÕES DE GRAVES ENFERMIDADES

São do dr. O. H. Ewald, conselheiro particular e pro-fessor de medicina da Universidade de Berlim,as palavras que se seguem :

«...E' evidente que a hygiene do sangue abrange a hy-giene do homem e que tudo o que relaciona com o esti-mulo e conservação do nosso organismo total, serve tara-bem para a faúde do sangue ; uma coisa não pode sepa-rar-se da outra.

Naturalmente todes estamos sujeitos à influencia da he—rediiariedade. Muitos recebem por herança a predisposição»de graves enfermidades, como syphilis, tuberculose, fraque-sa geral, degener?ção mental, etc.' Sem embargo, consegue-se a miúdo, por meio de um*vida regrada, vencer o mal herdado.

Cada qual deve esforçar-se, por su^ p3r>5, em n3o leperaos seus suecesso-es os três anjos devastadores que conso-mem a metade do povo : a tuberculose, as enfermidadesvenereas e o alcoolismo».

Peias palavras do sábio professor acima referido, cDmprehen-de.se, facilmente, a necessidade que assiste a todos de evitar asconseqüências perigosas que, naturalmente, estâ> sujeitas as pessoas que soffrem de moléstias camadas pelo nviu estado do san-gue. E é preciso salientar, ainda, que o reardamento de um cor-rectivo energ;co para casos taes, dilficulu», muitas vezes, o trata-mento, qu-.tndo não torna impossível a cu'-a.

Assim, poi«, è convenien*e que o poente subra^lta-se, quan-to antes, a um tratamento persistente e seguro devendo considerarque o êxito da cura está justamente na escolha do medicamento.

Para estes casos, a tharj^eutic? moderna nós ihrlici um pro*digioso especifico, cujas propriedades reconhecidamente curativasc^llocam-no èrh destaque dent-e os sbús congeneres.

Este especifico è o PUBITOL (de A. Gusmãoj - o grandeinvento da actualida.dee o m>ioi suecesso da medicina moderna.

\s virtudes àt.tribuidas a<¦ «i'urit-)l», não somos nós somentequem as reeditamos, ellas são 'ambsm aitest:idas pjr médicos denomeada e ainda por centenas dj pessoas que tora recorrido <aoseu uso p c'3'hidoos seus bons resultados.

/sc'-'<>sjfi que no gênero, o «Puritib ó o único depurativo dosangue 14uo mão cintem iodokèto dr potássio, qualidade est 1 quepor si só vale pelo maior suecesso do poderoso invento

Confirme experionci?s rigorosamente procedidas em casosespeciaes, ficou constit-ido que o "Puritol" rivalisi com as de»cantadas injecções 60b' e 914, levando, ainda, sobre estas a vanta*gem do seu uso não ófferecer o receio d > menor complicação.

Em conclusão, o «Puritol», além de ser um preparado demaior efficacij para as moléstias causadas pela impureza do sangue,,é de optima applicação nas enxaquecas resultantes da prisão.de-\entre, dyspepsia, arthritismo. psralysia, rheumatismo, erysipelasetc, sendo também recommend-ido para as doenças da mulher.

A venda nas Pha* macias e drogarias•~-= DEPOSITO GERAL—RUA 00 BRÜM N. 280 ==f-

hA FÃBPiiCft DE SIBÂO- DE —

Loureiro, Barbosa & C.TNa 1*0 Jussara,

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Vermes (lombrigas). Expulsãocerta com a "Lombrigufir.»pharmaceutico chimico JoãoSilva Silveira.

O «Vinvo Greosotado» dopharmaceutico chimicj Silveiraè o soberano dos tônicos devidoàs suas muitas curas.

1

ENOJ6BTKOVende-se uma quarta parte do

engenho ANTAS, uma das me-lhores propriedes agrícolas- de>município de Muiicy, ondí estásituada.

A tr'iar com os 3rs. Teixeira-Basto *&> Ci3.. n'esta cidade.

Praça de MaceióCAMBIO

Banco de Alagoas,Inglatcr a co6.1127/8 90 dias

12 "/8.

;¦¦!

França $690^New-YorkItáliaHespanhaPortugal

— fíanco do Btas*lVales ouro

Taxa, 123/4Ouro- t.OOü;

87CO3$970

720QtO

280 eo

2$il8

PARTE COMMERCIALBrancc 48600Somenos j$600

Mascavo purgado 2830c& bruto 28100

Mascavmho 28510Faroítas de 2S10O a 284OO

Retaroes - 28700 a 2S8ÜU

Alfândega, ouro-12 3/4 28138

ASSüCÂR:Uzina de piirreira riíiOOIdom de segunda 6$Í00Crystal f jacto Ó$ü00

« r tmoAmarello 4S8OODeinerara 4aÜÜU

ALCODÀO:Por 15 kilos:PrimeirasMedianasSegundas

« Pohlman & C. 10.085 <sAlgodão

* Novof Williams" Brasileiro

3il >108 „3

1?, p

AssucarAlgodão

RESUMOo6.288

t431

3080U029S2D0288500

STOCK DE ASSUCAR E AL-GODÃO:Nos irapiches e armazéns

Jarígúa:Assacar

Trgpiche Jaraguàc Segundo« Novo<r W. ©Cia.< Brasileiro

Sindicato AgrícolaTrapiche Loureiio

do

l4.00y saes6.611

28.99-22.7ÍÍO

4. i í' 4éMS4.726

>

O

GÊNEROS DIVERSOS

(Nas Principaes Refinarias)ASSUCAR :

Rranco de rTrituradoBranco ce 2-Mascavo de rMascavo de 2-

CAFÉ:Café r puroCafé i' c. ?ss.CtR de> 2-

, ARROZ:Arroz em g'ão

Fubá de arroz 700. MILHO:

Milho desolhado 400Milho quebrado -iooGranito 46oFubá flor 500Fubá mimoso 560Farinha de m. t.wooFarello de milho 16o

8$ooo

4$oo)4$ooo48^0058ooo6$OQO

lo$ooo18600

NO MERCADO PUBLICO

Kilo84084o7606./0560

IS800l$6oo¦S4-Õ

Arrobaio85ooIcSçoo108000

885oo6S000

248000?.'8jooi\'S 00

Farinha.10 litros, I8}00ia l$5ooFeijão, idem deilS^oo 3$5ooMilho, idem I8400Favas, idem 28(00Arroz, id.m 58otoToucinho salgado kilo 2$ooo

« fresco kilo I8600Peixr,'dem a iSoco i$2oo e i84doCarne verde, iden 182ooDi porco, idfm JS6ocSabão mass:?, idem 18000SêKãò ;zu', idi 1S20013,'caihau, idem 188^0

6jq 6$5o o Xarque, icV,m 188co

Praça de Pernambuco(DIA 12)

CAMBIOMoedas para saques

(banco do recife)Londres 1215/161 e 12 13/16 dlibaest 18,-5550. 18*731Franco «685 $690Escudo 28510£ira 8610Peseta $95çDollar 3S96O

(london bank)Londres,13 15|16 d. o i2 3,'4d

Libra «si. i8$5j0 188823Franco 8684 $694

No Banco UltramarinoLondres, 12 7/8 d. e 12 16,8 d.Libra est. 188640 í88916^anco $690 $700h.s:udo

L!raP.S'laDolI p

Lisboa e PortoProvíncia

2$õ002S510

$600«960

3S9'J)

MERCADO DE GÊNEROSASSUCAR:Para todas as qualidades de

usina mantém se era posição es*tavel o mercado. O lypo deroe-rara foi cotado pela primeira vez,na safra actual. Os brutos scfíremum pequeno declínio.

Eis as cotações :Usinas Ias.

* 6S700 a 781oo¦ 2is.

CrystalisadosDeuicrarasBrancosSomenosMascavadosBrutos suecosBrutos melladpsRetames

684C0 a 687oo68310 a 6$7oo

5$3005$8l)0 a çSOOO

48500 a 580003C400 a 3860038200 a 384OO

Nãi heuveNão houve-

ALGODÃO :Mtjrcrdo e:t?v(l, v gorando o

pprço de j98cto c ^,'SOOre'rs1 o k1 o-.

CAFÉ :Gênero novo 88O00 a 885o>

« velho 98OCO a 9$503,Mercado estável.

MILHO :De 786oo a 7$8O0. pelo sac-

co de õo kilos. Mercado calmo.

Vapores esperadosMEZ DE NOVEMBRO

Lloyd BrazileiroPara o norte :

Piryneus, (cargueiro) a lj;..Bihia, a 20.Ceará, a I3.

Para o sul :Brsil. a 2O.Mun us, a 13.M?r3nbão, a 27,

Com;-, N. CosteiraPara o sul :

ltaauera, a 18.Itaiinga, a 18,

(Lagey

)