é O homem livre

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Reflexõe s Filosofia 10º ano Isabel Bernardo Catarina Vale É o homem livre?

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É o homem livre?

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Autómato de Edward Hopper (1927)

Unidade II - A ação humana e os

valores

Capítulo 1 - Análise e compreensão do

agir

Determinismo e liberdade na ação

humana

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Atividade de problematização

-É o homem livre?

-São os animais dotados de liberdade?

1. Discute com o teu colega de carteira uma posição relativa a estas questões.

2. Define a tese e os argumentos com que vão sustentar a vossa posição.

É o homem livre?Determinismo e liberdade na ação humana

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Para se poder formular o problema da liberdade humana é necessário delimitar o que se entende por causa / causalidade e por livre-arbítrio.

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A causa de um acontecimento é a razão, a explicação pela qual o mesmo ocorre.

Um acontecimento pode ter uma causa ou um feixe de causas, isto é, um conjunto de fatores que estão na sua origem.

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Quando falamos em causalidade falamos numa sequência de causa-efeito, ou seja, quando está presente um fator (a causa) o outro segue-se-lhe (o efeito).

À posição segundo a qual todos os acontecimentos resultam de causas que os antecedem, chama-se de determinismo.

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O livre-arbítrio é:

- a liberdade da vontade

- a possibilidade de escolher agir ou não, de seguir um certo curso de ação ou outro

- ausência de constrangimentos externos que obriguem ou impeçam o agente de realizar o que deseja.

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Atividade de problematização

Com base nos conceitos de livre-arbítrio e de causa e nos conceitos estudados na rede concetual da ação, reformula, com o teu par de carteira, a primeira questão do debate.

Encontro de M. C. Escher, 1944

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Atividade de problematização

Formulação do problema do livre-arbítrio

O problema do livre-arbítrio consiste, assim, em saber se é possível afirmar ao mesmo tempo que “tudo o que acontece é o resultado de uma causa” e “a ação humana é um acontecimento livre, não determinada por causas externas ao agente”.

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Atividade de argumentação

Com o teu colega de carteira, formula uma tese que assuma uma posição em relação ao problema do livre-arbítrio.

O passeante de Vieira da Silva, 1949-51

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Teses relativas ao problema do livre-arbítrio:

Tese 1 – Sim, o homem é dotado de livre-arbítrio. Ele pode, em algumas circunstâncias ser a causa das suas ações, mas a sua ação é também condicionada por fatores externos que escapam à sua vontade. Tese 2 – Não, todas as ações do homem são causadas por fatores externos. A liberdade da vontade é uma ilusão.

Tese 3 – Sim, o homem é causa da sua ação. O agente autodetermina a sua ação.

Atividade de argumentação

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Posições sobre o problema do livre-arbítrio

Teorias compatibilistas

Teorias incompatibilistas

Determinismo

radical

Libertismo

Apesar do determinismo, o homem possui livre-

arbítrio

O homem não tem livre-arbítrio

O homem tem livre-arbítrio

Atividade de argumentação

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Bibliografia

Borges, A. (2003). O cérebro, o eu e a liberdade. Conferência apresentada no âmbito da ação de formação de formadores O Novo Programa de Filosofia: Reformulação e Inovação (promovida pelo Departamento de Ensino Secundário do Ministério da Educação).

Ferry, L., Vicent, J-D. (2003). O que é o Homem? Sobre os fundamentos da Biologia e da Filosofia. Porto: Edições ASA, pp. 56 a 90.

Hornesby, J. (1995). Ação. In Honderich, T. Oxford Companion to Philosophy. Trad. Desidério Murcho. Obtido em 25.02.2009 em http://criticanarede.com/met_accao.html.

Kane, R. (2005). A contemporary introduction to free will. Trad. e adapt. de Vítor Oliveira. Nova Iorque: Oxford University Press, pp. 12-22. Obtido em 23.02.2009 em http://criticanarede.com/met_compatibilismo.html.

Nagel, T. (1997). O que quer dizer tudo isto? Uma iniciação à filosofia. Lisboa: Gradiva, pp. 46-55.

Rachels, J. (2009). Problemas da filosofia. Lisboa: Gradiva, pp. 155-203.

Savater, F. (2000). Ética para um jovem. Lisboa: Editorial Presença, pp. 19-26.

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Bibliografia

Searle, J. (1987). Mente, cérebro e ciência. Lisboa: Edições 70, pp. 71-86.

Sober, Elliott (2005). Liberdade, determinismo e causalidade. In Core questions in philosophy. Trad. Paulo Ruas. S/l: Prentice Hall. Obtido em 15.06.2010 em http://criticanarede.com/eti_livrearbitrio.html.

Sober, E. (2000). Roteiro de posições acerca do livre-arbítrio. In Core questions in philosophy. Trad. Paulo Ruas. S/l: Prentice Hall. Obtido em 15.06.2010 em http://criticanarede.com/eti_livrearbitrio2.html.

Smith, P., Jones, O. J. (1986). The Philosophy of Mind: An Introduction. Trad. J. D. Fonseca. Cambridge: Cambridge University Press, pp. 119-134. Obtido em 4.01.2006 em http://criticanarede.com/met_accaocausal.html