E cap 5- divisão da instalação em circuitos
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5.2 Setores de uma Instalação Elétrica8
DefiniçõesCircuito elétrico é um conjunto de corpos, componentes ou meios no qual é possível que haja corrente elétrica. Um sistema elétrico é um circuito ou conjunto de circuitos elétricos inter-relacionados, constituídos para uma determinada finalidade.
Uma instalação elétrica é o sistema elétrico físico, ou seja, é o conjunto de componentes elétricos associados e coordenados entre si, composto para um fim específico.
Um sistema elétrico é formado essencialmente por componentes elétricos que conduzem (ou podem conduzir) corrente, enquanto uma instalação elétrica inclui componentes elétricos que não conduzem corrente, mas que são essenciais ao seu funcionamento, tais como condutos, caixas e estrutura de suporte. Nessas condições, a cada instalação elétrica corresponderá um sistema elétrico.
Em um projeto elétrico, as plantas e os detalhes (por exemplo, cortes, diagramas unifilares e trifilares) representam a instalação, enquanto que os circuitos elétricos envolventes representam o sistema.
Os termos 'sistema elétrico' e 'instalações elétricas' são utilizados como sinônimos por muitos autores e projetistas.
5.2 Setores de uma Instalação Elétrica9
Elementos Principais:Circuitos Elétricos (circuito de distribuição e circuitos
terminais)Quadros Elétricos( Distribuição (QD) e Terminais (QT);Prumadas e Caixas de PassagensDispositivos de Proteção e Seccionamento;Condutores;Pontos de luz, de Comando e de Tomada.
5.2 Setores de uma Instalação Elétrica10
• CIRCUITO DE DISTRIBUIÇÃO: Liga o quadro do medidor ao quadro de distribuição.
• CIRCUITO TERMINAL: Partem do quadro de distribuição e alimentam diretamente lâmpadas, tomadas de uso geral e tomadas de uso específico.
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5.2 Setores de uma Instalação ElétricaCircuito de alimentação principal (distribuição) e circuitos
terminais
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5.2 Setores de uma Instalação Elétrica
12(a) Entrada de serviço; (b) Circuito de distribuição principal (alimentador); e, (c) Circuitos terminais
5.3 Recomendações para Localização dos Quadros elétricosLocalização do Quadro de Distribuição – Centro(Barícentro) de Carga
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5.3 Recomendações para Localização dos Quadros elétricos5.3.2 Quadros Terminais de Residências
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Localização do quadro distribuição no projeto arquitetônico:
Deve estar localizado em local de fácil acesso;
Deve ficar em local visível e seguro
Em ambiente de serviço ou circulação;
Deve ficar o mais próximo do medidor;
O mais próximo do centro de gravidade da carga que irá atender, de modo equidistante dos pontos extremos;
5.3 Recomendações para Localização dos Quadros elétricos5.3.2 Quadros Terminais de Residências
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Localização do quadro terminal no projeto arquitetônico:
Deve ficar posicionado nos corredores, circulações, cozinhas, áreas cobertas, hall.
Cozinhas e áreas de serviços deve-se tomar cuidado para que a instalação do QT, não atrapalhe a colocação dos armários.
O quadro não deve ser localizado em ambientes reservados como: quartos, salas específicas, gabinetes, privados: banheiros ou que fiquem trancados.
5.3 Recomendações para Localização dos Quadros elétricos5.3.2 Quadros Terminais de Residências
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Localização do quadro no projeto arquitetônico:
Edifícios de vários pavimentos devem ser distribuídos os quadros em cada unidade;
A fiação que interliga o medidor aos quadros é colocada individualmente dentro do eletroduto/conduíte.
A distância máxima do quadro até a tomada mais distante não pode ultrapassar 35 m;
Quando a última condição não é satisfeita, subdivide-se em dois ou mais quadros de distribuição.
A área máxima de cobertura do quadro é de 250m².
5.4 Divisão da Instalação em Circuitos Terminais
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Obs. Os pontos de tomada de cozinhas, copas, copas-cozinhas, áreas de serviço, lavanderias e locais análogos devem ser atendidos por circuitos exclusivamente destinados à alimentação de tomadas desses locais"
5.4 Divisão da Instalação em Circuitos Terminais
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Outras Recomendações• A norma esclarece ainda que um ponto de tomada
pode conter uma ou mais tomadas de corrente. A ideia neste caso é estimular a presença de um número adequado de tomadas de corrente nos diversos cômodos de forma a reduzir ao máximo a utilização de benjamins ou tês.
Ponto de tomada com 4 tomadas 2P+T (modelo conforme NBR 14136)
5.4 Divisão da Instalação em Circuitos Terminais
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Outras RecomendaçõesA norma estabelece ainda que devem ser previstos circuitos terminais
separados para iluminação e tomadas.No entanto, em locais de habitação admite-se, como exceção à regra geral, que pontos de tomada, exceto aqueles indicados em 9.5.3.2, e pontos de iluminação possam ser alimentados por circuito comum desde que as seguintes condições sejam simultaneamente atendidas:1. a corrente de projeto (IB) do circuito comum (iluminação mais tomadas) não
deve ser superior a 16 A; 2. os pontos de iluminação não sejam alimentados, em sua totalidade, por um
só circuito, caso esse circuito seja comum (iluminação mais tomadas); e 3. os pontos de tomadas, já excluídos os indicados em 9.5.3.2, não sejam
alimentados, em sua totalidade, por um só circuito, caso esse circuito seja comum (iluminação mais tomadas).
5.4 Divisão da Instalação em Circuitos Terminais
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Outras Recomendações Aquecimento elétrico de água
A norma explicita que "a conexão do aquecedor elétrico de água ao ponto de utilização deve ser direta, sem uso de tomada de corrente".
A forma de fazer a ligação direta não é detalhada na norma, estando abertas as possibilidades de ligação direta entre condutores com reparo da isolação por fita isolante, uso de conectores, etc. Só não vale instalar um plugue no cabo do aquecedor (chuveiro, torneira, etc) e ligá-lo a uma tomada de corrente instalada na caixa de ligação na parede.
5.4 Divisão da Instalação em Circuitos Terminais
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Outras Recomendações - Condutor de proteção (“fio terra”) e tomadas aterradas
Todo circuito deve dispor de condutor de proteção, em toda sua extensão. NOTA – Um condutor de proteção pode ser comum a mais de um circuito (...)".
Não há mais espaço para dúvidas ou interpretações, ou seja: é obrigatório distribuir o condutor de proteção (fio terra) em todos os circuitos (inclusive os de iluminação) e utilizar TODAS as tomadas de corrente na configuração 2P + T (dois pólos e terra)
5.4 Divisão da Instalação em Circuitos Terminais
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Outras Recomendações Uso obrigatório de dispositivo DR de alta sensibilidade
Devem ser utilizados dispositivos DR de alta sensibilidade, isto é, com corrente diferencial-residual nominal igual ou inferior a 30 mA, nos circuitos que sirvam a pontos situados em locais contendo banheira ou chuveiro,".
os DRs de alta sensibilidade também são exigidos nos circuitos de tomadas de corrente de cozinhas, copas-cozinhas, lavanderias, áreas de serviço, garagens e, no geral, a todo local interno molhado em uso normal ou sujeito a lavagens.
5.4 Divisão da Instalação em Circuitos TerminaisExemplos de circuitos terminais
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Obs.:Rede Mono (São Paulo) 127 V
5.4 Divisão da Instalação em Circuitos TerminaisExemplos de circuitos terminais
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Obs.:Rede Bi (São Paulo) 220 V
5.5 Quadro de Distribuição de Cargas42
Os circuitos terminais terão sua origem, comando e proteção nos quadros. Fazem parte do QD os seguintes componentes:
Disjuntor geral; Barramentos de interligação das fases; Disjuntores dos circuitos terminais; Barramento de neutro; Barramento de proteção(barra de terra). Estrutura composta de caixa metálica, chapa de montagem
dos componentes, isoladores, tampa e sobretampa
5.5 Quadro de Distribuição de Cargas45
É o centro de distribuição de toda instalação elétrica e onde se reúnem os dispositivos de controle e proteção dos circuitos, tais como: chaves com fusíveis, disjuntores termomagnéticos(DTM) ou disjuntores diferenciais residuais(DR).
O quadro de distribuição recebe os condutores(fios/cabos) que vêm do medidor e dele partem após a proteção os circuitos terminais que vão alimentar diretamente os circuitos de iluminação, de tomadas e aparelhos elétricos.
QUADROS DE DISTRIBUIÇÃO DE CIRCUITOS (QDL/QD)Devem se prevista em cada quadro uma capacidade de reserva (espaço) que permita ampliações futuras(novos circuitos);
Assim:
Quadros c/ até 6 circ.= espaço reser. p/ 2 circ. Quadros de 7 a 12 circ.= espaço reser. p/ 3 circ. Quadros de 13 a 30 circ.= espaço reser. p/ 4 circ. Quadros de acima de 30 circ.= espaço reser. 15% dos circ.
5.6 Recomendações para a Representação da Tubulação e da Fiação5.6.1- Orientações para o Traçado de Tubulações
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5.6 Recomendações para a Representação da Tubulação e da FiaçãoComandos de iluminação: Comando simples
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Diagrama esquemático
5.6 Recomendações para a Representação da Tubulação e da FiaçãoComandos de iluminação e Tomada: Comando Conjugado
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5.6 Recomendações para a Representação da Tubulação e da FiaçãoComandos de iluminação com Three-Way
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5.6 Recomendações para a Representação da Tubulação e da FiaçãoComandos de iluminação com Three-Way
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5.6 Recomendações para a Representação da Tubulação e da FiaçãoComandos de iluminação com Four-Way
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5.6 Recomendações para a Representação da Tubulação e da FiaçãoComandos de iluminação com Four-Way
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5.6 Recomendações para a Representação da Tubulação e da Fiação5.6.1- Orientações para o Traçado de Tubulações
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5.6.1 Orientações Para o Traçado de TubulaçõesCaixas de Derivação de Embutir e Suas Interligações com Tubulações
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5.6.1 Orientações Para o Traçado de TubulaçõesCaixas de Derivação de Embutir e Suas Interligações com Tubulações
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5.9 Prumada Elétrica
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A Prumada elétrica é o conjunto de eletrodutos que para praticidade de execução se localizam em um único local de subida para as edificaçõesverticais.
A Prumada Elétrica é o conjunto de eletrodutos que para praticidade de execução se localizam em um único local de subida para as edificações verticais.
As caixas de passagem, normalmente embutidas na parede em diversos formatos e feitas de materiais variados, são usadas para organizar a distribuição dos cabos e dos fios nos trechos da parede e/ou da prumada em que mudam de direção.
5.9 Prumada Elétrica