Drogas

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CONSEQUÊNCIAS ESPIRITUAIS DO USO DE DROGAS Apresentação em 07/08/2011 Acácio de Carvalho

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Visão espírita sobre drogas

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  • 1. Apresentao em 07/08/2011Accio de Carvalho

2. Roteiro1. Pluralidade das mensagens espirituais2. Conceitos bsicos sobre drogas3. As drogas hoje: painel mundial e local4. Princpios bsicos da doutrina esprita5. Consequncias espirituais do uso de drogas6. Teraputica integral 3. Hindusmo, Judasmo, Budismo, Cristianismo e Islamismo 4. O que dizem asReligies? Existncia de um Ser Superior Busca da Pontos de Continuidade dafelicidade para o convergncia entrevida em outros homema maioria das planos existenciais religies Padro tico deconduta pessoal e social 5. CONCEITUAO TERICA SOBREDROGAS 6. ASPECTOS GERAIS AS DROGAS NA SOCIEDADEAo percorremos a histria da civilizao, encontramos apresena de drogas desde os primrdios da humanidade,inseridas nos mais diversos contextos: social, econmico,medicinal, religioso, ritual, cultural, psicolgico, esttico,climatolgico e mesmo militar. O consumo de drogas deve,portanto,ser considerado como umfenmeno,especificamente humano, isto , um fenmeno cultural:no h sociedade que no tenha as suas drogas,recorrendo a seu uso para finalidades diferentes, emconformidade com o campo de atividades no qual seinsere (BUCHER, UNB, 1989) 7. ASPECTOS GERAISREGISTROS HISTRICOS USO DE DROGAS NA HUMANIDADE Homens Primitivos Evidncias arqueolgicas ... Encontradasno Saara ao sul da Arglia, numa rea chamada plat de Tassili-n-Ajjer h pinturas rupestres ... Xams esto danando com punhoscheios de cogumelos ... (MCKENNA, 1992) 5000 (a.C.) ...cocana ou benzoilmetilecgonina, o principalalcalide extrado das folhas do arbusto Erythoxylum coca, nativoe cultivado no altiplano da Amrica do Sul. Principalmente naColmbia, Peru e Bolvia ... Com fins mgico-religiosos,teraputicos e estimulantes pelas populaes indgenas ...(SEIBEL, 2010) 2700 (a.C.) ...O primeiro relato do uso medicinal da maconhavem da China, durante a era do Imperador Shen-Nung ... quandoforam destacados os efeitos teraputicos da planta no tratamentode dores reumticas... (SILVEIRA, 2010) 8. O QUE SO DROGAS?... Em linguagem mdica, drogaquase sinnimo demedicamento ... O termo drogateve origem na palavra droog(holands antigo) que significafolha seca;isso porqueantigamente quase todososmedicamentos eram feitos basedevegetais.Atualmente,amedicinadefinedrogacomoqualquer substncia capaz demodificara funo dosorganismos vivos, resultandoem mudanas fisiolgicas ou decomportamento (CARLINI, 1989) 9. O QUE SO DROGAS PSICOTRPICAS?... Psico uma palavra grega que relaciona-se ao nosso psiquismo ... A palavra trpico,aqui, se relaciona com o termo tropismo, que significa atrao por. Ento, psicotrpicosignifica atrao pelo psiquismo, e drogas psicotrpicas so aquelas que atuam sobre nossocrebro, alterando de alguma maneira nosso psiquismo. (CARLINI, 1989)Depressoras, Estimulantes ou Perturbadoras do Sistema Nervoso Central 10. TIPOS DE DROGAS PSICOTRPICAS 11. TIPOS DE DROGAS PSICOTRPICAS 12. TIPOS DE DROGAS PSICOTRPICAS 13. A DROGA E SEUS USURIOSClassificao da Organizao Mundial de Sade - OMSUSURIO EXPERIMENTADOR USURIO RECREATIVO OU SOCIALUSURIO PROBLEMA USURIO DEPENDENTE 14. A DROGA E SEUS USURIOS (OMS)EXPERIMENTADOR / RECREATIVOO experimentador o usurio que fez uso de drogas por curiosidade e as utilizaram apenasuma vez ou outra.O usurio recreativo ou social aquele individuo que utiliza um ou vrios tipos de drogas demaneira espordica. A droga utilizada pelo simples prazer que ela proporcionamomentaneamente pessoa. Muitas pessoas faz o uso de alcool de forma recreativa, nosfinais de semana, em ocasies especiais, como festas e comemoraes. o conhecido bebersocialmente. As pessoas no precisam da droga, no h uma procura sistemtica. 15. A DROGA E SEUS USURIOS (OMS) PROBLEMA / DEPENDENTEO usurio problema aquele que faz o uso reiterado da droga. No tem a dependncia dadroga, mas uma srie de problemas advindos do seu uso. Tem problemas, pelo uso dedrogas, em algumas esferas da sua vida afetiva, familiar, profissional e social e algunsproblemas de ordem fsica. E coloca-se sempre em situao de risco.O dependente usa a droga de forma intensa e danosa para sua vida. Ele precisa da droga eno tem nenhum controle sobre a mesma. uma pessoa doente, que estabelece com a drogaa nica forma de relao com a vida. Tem srios problemas fsicos e psquicos e difcil relaocom a famlia, com o trabalho e com o social. 16. INTERVENES SOBRE USO DE DROGAS REDUO DA OFERTAREDUO DO CONSUMO REDUO DE DANOS 17. ESTIMATIVA DE USURIOS DE CRACK E OUTRAS DROGAS EM PERNAMBUCO (Dados por extrapolao de fontes primrias) OMS - 10% das populaes dos centros urbanos de todo o mundo consomem abusivamentesubstncias psicoativas independente de idade, sexo, nveis de instruo e scio-econmico Pesquisa UNIFESP/CEBRID 2005 0,7% populao do Nordeste (censo 1.680 pesquisados em 22cidades com mais de 200 mil hab. PE: Recife, Jaboato, Olinda, Paulista, Caruaru e Petrolina) Em Pernambuco: 61,6 mil IBGE 2009 Ministrio da Sade 600 mil usurios no Brasil Em Pernambuco: 27,8 mil Concluso: cerca de 30 a 60 mil usurios de crack em Pernambuco OMS aponta epidemia concentrada de AIDS no Pas: 0,6% da populao contaminada com HIV Pesquisa domiciliar UNIFESP 2010 com 500 famlias de usurios (em So Paulo) 61% nuncaouviu falar na rede de tratamento (SUS) Dados do CEBRID 2005 mostram que 12,3% da populao brasileira usuria dependente delcool, o que totaliza cerca de 25 milhes de pessoas No Nordeste, a dependncia de 13,8% (1,2 milho em Pernambuco) 18. 1. Existncia de Deus2. Imortalidade da alma3. Comunicabilidade dos espritos4. Lei de Evoluo (reencarnao)5. Pluralidade dos mundos habitados 19. LIVRO TEMAI Causas PrimeirasMundo Espiritual ou dosIIEspritos IIILeis Morais IV Esperanas e Consolaes 20. Elementos gerais do Universo DeusInteligncia suprema, causa primria de todas as coisas (LE, 1) Princpio inteligente do Universo. (LE, 23)Esprito A inteligncia um atributo essencial do Esprito. (LE, 24)Elemento () a inteligncia uma faculdade prpria de cada ser inteligente e constitui a sua individualidade moral. () (LE, 72 a) o lao que prende o Esprito; o instrumento de que este se serve e sobre o qual, ao mesmo tempo, exerce aMatriasua ao. (LE, 22 a) Elemento material[Existe em estados ainda ignorados. Apesar de escapar aos nossos sentidos, continua a ser matria]. (LE, 22) 21. PurosBonsSuperioresde Sabedoria 3 de Cincia Benvolos21 Imperfeitos Batedores e Perturbadores NeutrosTodos se melhoram pela Pseudo-Sbios reencarnao e passam Levianospelos diferentes graus da Impuroshierarquia esprita 22. Escala Esprita Grau supremo de perfeio. Sem influncia da matria.1 ordemSuperioridade moral e intelectual. 1 Puros PurosNo esto sujeitos reencarnao. 2 SuperioresPredomnio do Esprito sobre a 2 ordem3 de Sabedoria Matria. Desejo do bem. Bons4 de Cincia 5 Benvolos6Batedores e Perturbadores7Neutros Predomnio da matria sobre o 3 ordem Esprito. Propenso para o mal. 8 Pseudo-Sbios Imperfeitos 9 Levianos10 Impuros 23. Virtudes Caridade, pacincia, Defeitos vigilncia, humildade, Orgulho, egosmo, vaidabrandura, dedicao,Vcios de, cime, avareza, dio etc. , remorso, maledicncia Fumo, jogo, gula, lc, etc.ool, drogas, abusossexuais, etc. 24. PoderPoRiqueza 25. OBSESSO Definio: interferncia prejudicial exercidapor um esprito sobre outro, sejam elesencarnados ou desencarnados Tipos: simples, fascinao e subjugao Mecanismos: Lei de Causa e Efeito, MatrizesEspirituais, Imantao Fludica, Centros Vitais(chakras) 26. CORONRIO Glndula pineal, sede do esprito, conscincia, ligao com o plano espiritualFRONTALCrebro, sentidos, raciocnio, viso, mediunidadeLARNGEO Garganta, reas fontica, auditiva e respiratria,materializao das ideiasCARDACOCorao, emotividade, sentimentosESPLNICOBao, distribuio da energia vital, centro energtico devitalizao do corpo fsico GSTRICO Aparelho digestivo, assimilao e metabolizao dosalimentos, elementos nutritivos, reposio de fluidos GENSICOrgos sexuais, coluna vertebral, sistema nervoso central e perifrico, aparelho urinrio e reprodutor,sensualidade, criao, modelador de estmulos da vida 27. TERAPUTICA INTEGRAL Atendimento mdico, tratamento de desintoxicao, uso de medicamentos, reduo de danos,abstinncia de substncias psicoativas Terapia, autoconhecimento, psicanlise, grupos de autoajuda, meditao, relaxamento,vontade de mudar, amizades sinceras Exerccios fsicos, caminhadas, esportes, exerccios respiratrios, alimentao saudvel Prece, atendimento fraterno, fluidoterapia (passe, gua fluidificada), palestras, leituras,reunies de estudo, laborterapia (trabalho voluntrio, dedicao ao prximo) 28. Eixos do Plano Municipal de Aes Integradassobre Drogas 29. VISO DE FUTURO At 2020, desenvolver atendimento equnime e integral aos usurios de substncias psicoativas e suas famlias, tornando-se o municpio pernambucano referncia em poltica sobre drogas. INDICADORES DE IMPACTOCVLI - Drogas (entorpecentes e lcool)CVP Drogas (entorpecentes e lcool)Percentual de Atendimento de Usurios de DrogasTaxa de Reduo de Danos Taxa de Abstinncia de Usurio Dependente Taxa de Reinsero SocialREINSEROPromover a incluso social de usurios e a retomada de seus projetos de vidaATENDIMENTOCuidar dos usurios e acompanh-los (ocasionais, recreativos, problemticos ou dependentes) como tambm de seus familiaresPREVENOREPRESSOSensibilizar para as consequncias do uso de drogasEvitar o contato com a droga nos limites da legalidadelcitas e ilcitas e do ordenamento jurdico contemporneo 30. Exemplos de Aes Lei Municipal sobre Vendas de Bebidas Noites de Paz Capacitao de Professores Agentes de Cidadania Feminina Sensibilizao para alunos: Drogas: T fora! Fechamento de Pontos Comerciais Articulao com o Estado (Pacto pela Vida) Programa de proteo aos ameaados de morte (Adultos /Crianas / Adolescentes) Consultrios de Rua Implantao do Centro de Atendimento Populao deRua (CREAS - Pop Rua) Ampliao dos CAPS-AD (Adulto / i infanto-juvenil) Cidadania Digital Programa Municipal de Qualificao Profissional Ampliao dos centros da juventude Implantao de centros de incluso produtiva 31. De tudo o que vi nesta vida, o que mais mesurpreende o homem, pois perde a sadepara juntar dinheiro, depois perde o dinheiro para recuperar a sade.Vive ansioso, pensando no futuro, de tal forma que acaba por no viver nem opresente, nem tampouco o futuro. Vive como se nunca fosse morrer e morrecomo se nunca tivesse vividoDalai Lama 32. As Quatro Nobres Verdades do Budismo:1. O Sofrimento existe;2. H uma causa para o sofrimento;3. Podemos nos libertar da causa do sofrimento;4. Existe um caminho para acabar com o sofrimento.Viva com alegria, empaz, mesmo entre osaflitos Sutra contido no Dhammapada de SidartaGautama, o Buda (cerca de 500 a.C.) 33. Muito Obrigado!Accio de [email protected]