Dr. Pedro Castel-Branco A DEGLUTI ÌO EM OCLUSÌO · Por todas estas raz es se v at que ponto...

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www.jornaldentistry.pt 16 &/Ë1,&$ Dr. Pedro Castel-Branco A DEGLUTIÇÃO EM OCLUSÃO A deglutição é uma das funções em oclusão e das mais importantes e é por isso que valerá a pena rever um conjunto de factos relacionados com essa função para que se possa encarar a importância real que ela representa no âmbito da oclusão. Palavras chave: deglutição, deglutição & oclusão A deglutição é uma das três funções principais em oclu- são. As outras são a fonação e a mastigação. - ções acessórias em oclusão. De facto nestas estão envolvidas as vias e os centros que são os que funcionam nas outras funções e por essa razão é difícil separar a sua neurofisiologia das outras. A deglutição tem como finalidade conduzir o bolo alimentar ou a saliva ao esófago, onde inicia o seu percurso até à cavidade gástri- ca. Sucede a um período de mastigação mais ou menos elabora- do e demorado que está em relação com características pessoais ou circunstanciais do individuo e da qualidade dos alimentos Para deglutir e para que a língua se eleve e se mova com os outros músculos na forma peculiar característica da de- glutição, é indispensável que as arcadas dentárias entrem em contacto intimo e estável, imobilizando o mandibular em oclusão cêntrica ou habitual. Dessa maneira torna-se possível que o milohioideu se contraia também e sirva de suporte à língua no seu movimento em que a ponta se aplica contra os incisivos e o dorso se eleva e aperta o palato num movimento antero posterior destinado a levar o bolo alimentar até à faringe. A partir desse ponto podem entrar em acção os constritores da faringe, os supra e infra hióideus, etc. O trabalho descrito requer a comparticipação de todos os múscu- e vários músculos cervicais, através da mediação de pelo menos cinco pares de nervos cranianos em perfeito sincronismo. De facto utiliza-se a boca para respirar e falar e a coordenação destas duas funções leva a que quando se deglute se suspen- se morda a língua nem as mucosas. Esta interacção dos diversos grupos musculares dá crédito à hipótese segundo a qual os músculos cervicais, “articulação atlanto-occipital e sistema mastigatório agiriam como uma única unidade funcional”, unidade essa que é coordenada pela Formação reticular. SRM. A nível das partes sensitivas e motoras do córtex cerebral, segundo o esquema de Penfield e Rasmussen, pode-se notar que a quantidade de neurónios necessários para analisar as informações e elaborar as instruções do aparelho estomatog- nático em todas as suas funções (deglutição, mastigação, fo- - dade necessária para gerir as outras partes do corpo. Durante a deglutição a laringe sobe cerca de 2 cm arrastando consigo a traqueia, os brônquios e os pulmões. O esforço muscular necessário para que isso aconteça é con- siderável tendo em conta o peso das estruturas a movimentar e os pequenos músculos envolvidos. Muitos deles tomam inserção no mandibular que se encontra dessa maneira em simultâneo, no centro da deglutição e na determinação da postura. Em 24 horas fazem-se, em média, 2.400 deglutições o que corresponde a intenso trabalho exigido na função normal. É esta a actividade que induz mais frequentemente os con- mastigação pressupõe a existência de bolo alimentar entre as arcadas e portanto um afastamento destas durante a maior parte do tempo em que se mastiga.. Se, por qualquer razão, o mandibular tiver que ser desviado no percurso de oclusão, em geral para evitar uma prematuridade, ou por outras razões, este trabalho pode aumentar exponencialmen- te para determinados músculos ou mesmo envolver músculos que habitualmente não têm função na deglutição, sendo assim submetidos a um nível de stress para que não estão preparados. Daí haver excesso de trabalho muito do qual em regime de ana- erobiose, o que leva à acumulação de ácido láctico, contractura e dor. Se as condições se mantiverem durante largos períodos de tempo podem condicionar miosite e potencialmente a fibrose. Sintomas como a dor, tinitus, vertigem, zumbidos, acufenos, ce- faleias, estalidos e ressaltos dos côndilos, dificuldade na concili- ação do sono, ansiedade, depressão, etc.., acompanham sinais como: desvios das linhas médias, percurso sinuoso de oclusão, dificuldades ou limitações na abertura ou encerramento bucal, sensibilidade muscular local ou à distância com contracturas, e representam consequências de uma mesma etiologia. Por todas estas razões se vê até que ponto é importante que a oclusão cêntrica ou habitual se faça em condições de equilíbrio muscular uma vez que essa posição, sendo a mais estável, é a que permite maior eficácia na deglutição com menor fadiga. Como é a deglutição a função em oclusão em que os contactos dentários são mais íntimos e mais intensos, além de que têm que atingir um elevado grau de precisão e coordenação, perce- be-se que o seu estudo terá uma importância considerável, es- pecialmente no que se refere aos obstáculos que possam surgir no percurso que leva ao contacto dentário fisiológico. Possuem-se dados conhecidos que convém ter em conta de forma a entender como se desenvolve todo o fenómeno e de que maneira a deglutição se interliga com toda a oclusão e a pos- tura em função dos contactos prematuros que pode desencadear. De facto uma prematuridade é detectada pelos receptores periodontais no mais alto grau. Eles reagem a uma partícula de um centésimo de milímetro entre as arcadas. Um tal grau de discriminação sensorial é característico de estruturas sensitivas com uma actividade reflexa elevada tal como acontece na córnea, por exemplo. Key words Dr. Pedro Castel-Branco Estomatologista, Cirurgião Maxilo Facial Assistente convidado de cirurgia da FMDUL aposentado. Deglutition is one of the main functions in occlusion. That is why it takes a big role on the all world of occlusion itself and it is important to review the implications of it on this great function.Key words: deglutition, deglutition & occlusion $%675$&7 Todo o contacto dentário num só elemento, deflector ou numa direcção fora do eixo é desagradável, transmite-se como infor- mação nocioceptiva para a SRM e o paciente tende a evitá-lo reflexamente e fá-lo sempre enquanto perdurar a memória da prematuridade ou deflexão inicial. Em situações patológicas ou muito correntemente nas crian- ças, em que a erupção dentária nem sempre é harmónica em termos de oclusão, existe a defesa que consiste em interpor os lábios ou a língua entre as arcadas dentárias durante a deglutição, evitando assim ou minimizando os contactos pre- maturos desagradáveis. Sempre que exista uma prematuridade dentária no percurso de oclusão, os reflexos criados pela excitação periodontal, e conduzidos para a SRM, induzem o afastamento das peças responsáveis utilizando para isso grupos musculares específi- cos (avoidance conditioning). - são é o pterigoideu externo que pela sua inserção no côndilo e no menisco tem a missão de coordenar os movimentos relativos destas estruturas e a sua disfunção condiciona ime- diatamente o aparecimento de ruídos, ressaltos na ATM e, se houver também contracturas, dor. Esta sintomatologia é imediatamente reversível logo que se identifique e elimine a causa inicial que é a prematuridade ou deflexão no percurso fisiológico de encerramento ou outro contacto nocioceptivo Também se explica a acção do stress não como desencade- ante mas como elemento agravante das disfunções. Na realidade viu-se como o stress aumenta o tonus muscular, e a contractura em hipertonia é mais intensa e dolorosa e surge mais cedo. O stress é só por si uma incomodidade psicofisiológica e agrava todo o desenrolar da disfunção da cadeia postural me- diada pelo hiper funcionamento da SRM, complementando e potenciando fenómenos de ansiedade e depressão. A deglutição apresenta-se assim como uma função muito importante dado que concorre para o equilibrio da generali- dade das funções oclusais, e como implica a passagem pela oclusão cêntrica, é a fonte constante de contactos dentários nocioceptivos que ocorrem nas maloclusões. Se existir o equilibrio fisiológico normal o indivíduo deglute em média 1,7 vezes em cada minuto, e essa regularidade proporciona um trânsito contínuo de saliva atravez do esófago em direcção ao estomago. A regularidade desse fluxo tem várias consequências. A primeira é a renovação contínua da saliva bucal, que vem carregada de lisosima, evitando que a sua estase conduza à proliferação bacteriana e ao depósito de materiais que virão a formar o tártaro, e ao desenvolvimento de bactérias que podem causar alitose e agravar numerosas patologias. Quando se corrige com sucesso uma oclusão disfuncional, 2014 Book OJDentistry N5.indd 16 3/21/14 6:21 PM

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Dr. Pedro Castel-Branco

A DEGLUTIÇÃO EM OCLUSÃOA deglutição é uma das funções em oclusão e das mais importantes e é por isso que valerá a pena rever um conjunto de factos relacionados com essa função para que se possa encarar a importância real que ela representa no âmbito da oclusão. Palavras chave: deglutição, deglutição & oclusão

A deglutição é uma das três funções principais em oclu-são. As outras são a fonação e a mastigação.

-ções acessórias em oclusão. De facto nestas estão envolvidas as vias e os centros que são os que funcionam nas outras funções e por essa razão é difícil separar a sua neurofisiologia das outras.A deglutição tem como finalidade conduzir o bolo alimentar ou a saliva ao esófago, onde inicia o seu percurso até à cavidade gástri-ca. Sucede a um período de mastigação mais ou menos elabora-do e demorado que está em relação com características pessoais ou circunstanciais do individuo e da qualidade dos alimentosPara deglutir e para que a língua se eleve e se mova com os outros músculos na forma peculiar característica da de-glutição, é indispensável que as arcadas dentárias entrem em contacto intimo e estável, imobilizando o mandibular em oclusão cêntrica ou habitual.Dessa maneira torna-se possível que o milohioideu se contraia também e sirva de suporte à língua no seu movimento em que a ponta se aplica contra os incisivos e o dorso se eleva e aperta o palato num movimento antero posterior destinado a levar o bolo alimentar até à faringe. A partir desse ponto podem entrar em acção os constritores da faringe, os supra e infra hióideus, etc.O trabalho descrito requer a comparticipação de todos os múscu-

e vários músculos cervicais, através da mediação de pelo menos cinco pares de nervos cranianos em perfeito sincronismo.De facto utiliza-se a boca para respirar e falar e a coordenação destas duas funções leva a que quando se deglute se suspen-

se morda a língua nem as mucosas.Esta interacção dos diversos grupos musculares dá crédito à hipótese segundo a qual os músculos cervicais, “articulação atlanto-occipital e sistema mastigatório agiriam como uma única unidade funcional”, unidade essa que é coordenada pela Formação reticular. SRM.A nível das partes sensitivas e motoras do córtex cerebral, segundo o esquema de Penfield e Rasmussen, pode-se notar que a quantidade de neurónios necessários para analisar as informações e elaborar as instruções do aparelho estomatog-nático em todas as suas funções (deglutição, mastigação, fo-

-dade necessária para gerir as outras partes do corpo.Durante a deglutição a laringe sobe cerca de 2 cm arrastando consigo a traqueia, os brônquios e os pulmões.

O esforço muscular necessário para que isso aconteça é con-siderável tendo em conta o peso das estruturas a movimentar e os pequenos músculos envolvidos.Muitos deles tomam inserção no mandibular que se encontra dessa maneira em simultâneo, no centro da deglutição e na determinação da postura.Em 24 horas fazem-se, em média, 2.400 deglutições o que corresponde a intenso trabalho exigido na função normal. É esta a actividade que induz mais frequentemente os con-

mastigação pressupõe a existência de bolo alimentar entre as arcadas e portanto um afastamento destas durante a maior parte do tempo em que se mastiga..Se, por qualquer razão, o mandibular tiver que ser desviado no percurso de oclusão, em geral para evitar uma prematuridade, ou por outras razões, este trabalho pode aumentar exponencialmen-te para determinados músculos ou mesmo envolver músculos que habitualmente não têm função na deglutição, sendo assim submetidos a um nível de stress para que não estão preparados. Daí haver excesso de trabalho muito do qual em regime de ana-erobiose, o que leva à acumulação de ácido láctico, contractura e dor. Se as condições se mantiverem durante largos períodos de tempo podem condicionar miosite e potencialmente a fibrose.Sintomas como a dor, tinitus, vertigem, zumbidos, acufenos, ce-faleias, estalidos e ressaltos dos côndilos, dificuldade na concili-ação do sono, ansiedade, depressão, etc.., acompanham sinais como: desvios das linhas médias, percurso sinuoso de oclusão, dificuldades ou limitações na abertura ou encerramento bucal, sensibilidade muscular local ou à distância com contracturas, e representam consequências de uma mesma etiologia.Por todas estas razões se vê até que ponto é importante que a oclusão cêntrica ou habitual se faça em condições de equilíbrio muscular uma vez que essa posição, sendo a mais estável, é a que permite maior eficácia na deglutição com menor fadiga. Como é a deglutição a função em oclusão em que os contactos dentários são mais íntimos e mais intensos, além de que têm que atingir um elevado grau de precisão e coordenação, perce-be-se que o seu estudo terá uma importância considerável, es-pecialmente no que se refere aos obstáculos que possam surgir no percurso que leva ao contacto dentário fisiológico. Possuem-se dados conhecidos que convém ter em conta de forma a entender como se desenvolve todo o fenómeno e de que maneira a deglutição se interliga com toda a oclusão e a pos-tura em função dos contactos prematuros que pode desencadear.De facto uma prematuridade é detectada pelos receptores periodontais no mais alto grau. Eles reagem a uma partícula de um centésimo de milímetro entre as arcadas. Um tal grau de discriminação sensorial é característico de estruturas sensitivas com uma actividade reflexa elevada tal como acontece na córnea, por exemplo.

Key words

Dr. Pedro Castel-Branco Estomatologista, Cirurgião Maxilo Facial Assistente convidado de cirurgia da FMDUL aposentado.

Deglutition is one of the main functions in occlusion. That is why it takes a big role on the all world of occlusion itself and it is important to review the implications of it on this great function.Key words: deglutition, deglutition & occlusion

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Todo o contacto dentário num só elemento, deflector ou numa direcção fora do eixo é desagradável, transmite-se como infor-mação nocioceptiva para a SRM e o paciente tende a evitá-lo reflexamente e fá-lo sempre enquanto perdurar a memória da prematuridade ou deflexão inicial. Em situações patológicas ou muito correntemente nas crian-ças, em que a erupção dentária nem sempre é harmónica em termos de oclusão, existe a defesa que consiste em interpor os lábios ou a língua entre as arcadas dentárias durante a deglutição, evitando assim ou minimizando os contactos pre-maturos desagradáveis.Sempre que exista uma prematuridade dentária no percurso de oclusão, os reflexos criados pela excitação periodontal, e conduzidos para a SRM, induzem o afastamento das peças responsáveis utilizando para isso grupos musculares específi-cos (avoidance conditioning).

-são é o pterigoideu externo que pela sua inserção no côndilo e no menisco tem a missão de coordenar os movimentos relativos destas estruturas e a sua disfunção condiciona ime-diatamente o aparecimento de ruídos, ressaltos na ATM e, se houver também contracturas, dor.Esta sintomatologia é imediatamente reversível logo que se identifique e elimine a causa inicial que é a prematuridade ou deflexão no percurso fisiológico de encerramento ou outro contacto nocioceptivoTambém se explica a acção do stress não como desencade-ante mas como elemento agravante das disfunções. Na realidade viu-se como o stress aumenta o tonus muscular, e a contractura em hipertonia é mais intensa e dolorosa e surge mais cedo. O stress é só por si uma incomodidade psicofisiológica e agrava todo o desenrolar da disfunção da cadeia postural me-diada pelo hiper funcionamento da SRM, complementando e potenciando fenómenos de ansiedade e depressão.A deglutição apresenta-se assim como uma função muito importante dado que concorre para o equilibrio da generali-dade das funções oclusais, e como implica a passagem pela oclusão cêntrica, é a fonte constante de contactos dentários nocioceptivos que ocorrem nas maloclusões.Se existir o equilibrio fisiológico normal o indivíduo deglute em média 1,7 vezes em cada minuto, e essa regularidade proporciona um trânsito contínuo de saliva atravez do esófago em direcção ao estomago. A regularidade desse fluxo tem várias consequências. A primeira é a renovação contínua da saliva bucal, que vem carregada de lisosima, evitando que a sua estase conduza à proliferação bacteriana e ao depósito de materiais que virão a formar o tártaro, e ao desenvolvimento de bactérias que podem causar alitose e agravar numerosas patologias. Quando se corrige com sucesso uma oclusão disfuncional,

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uma das consequências habituais é o desapareci-mento ou diminuição drástica da acumulação de tártaro, e com ela a melhoria simultânea da infla-mação gengival. É que na génese da doença pe-riodontal está como factor iniciante a maloclusão, que cria as condições de exsudado traumático no sulco e ligamento, onde posteriormente nasce o campo favorável à colonização bacteriana causa-dora das lesões destrutivas habituais nos casos mais prolongados. Foi de resto esta a opinião de Posselt no seu livro que continua a ser um clássico de referência e é confirmada pelos trabalhos de pesquiza mais re-centes sobre o assunto..A segunda prende-se com o bom funcionamento gástrico que é favorecido pela continuidade do fluxo

de origem gástrica além de outras consequências disfuncionais.

se pode alterar por pequenos factores, a sua nor-malização é decisiva na eliminação de um sem número de incómodos alguns de pequena monta mas a maior parte de clara importância no bem estar dos indivíduos. �

2EFER½NCIAS�"IBLIOGR¶FICASARTIGOS"!::/44)��,�� �/SSERVAZIONI�3ULLA�$EGLUTIZIONE�3PONTANNEA�A�"OCCA�6UOTA�!TTI�)6�#ONGRESSO�.AZIONALE�!�)�+�%�#�-������"!::/44)��,�� �3EMINAR�ON�*ANKELSON�.EUROMUSCULAR�4HEORY��,ISBOA�����"%229��$AVID�#���"�$�3���-�$�3���0H��$�� �/CCLUSION��&ACT�AND�&ALLACY��4HE�*OURNAL�OF�#RANIOMANDIBULAR�0RACTICE��.O����6OL����������PP��� ���#!22/,,��7�*���7/%,&%,��*�"���(5&&-!.��2�7���$�$�3��� �3IMPLE�!PPLICATION�OF�!NTERIOR�*IG�OR�,EAF�'AUGE�IN�ROUTINE�CLINICAL�PRACTICE��4HE�/HIO�3TATE�5NIVERSITY��#OLLEGE�OF�$ENTISTRY��#OLUMBUS��/HIO��4HE�*OURNAL�OF�0ROSTHETIC�$ENTISTRY���.O����6OL�����-AY������PP���� ���#/(%.��(�6���(/&&-!.��$���!44!.!3)/�2��E�"!2!'/.!��0�� �$IAGNOSTIC�)MAGING�OF�THE�4EMPOROMANDIBULAR�*OINT��#LINICAL�0REVENTIVE�$ENTISTRY��.O����6OL�����.OV $EC �������PP���� ���$!73/.��0ETER�%�� �$ISTURBIOS�DA�!4-��A�.OVA�$OEN�A�g0SICOLÅGICAu�4RADU�»O�-ILTON�-IRANDA�PARA�2EVIEW�EM�!�4�-��E�/CLUS»O��!RTIGOS�#L¶SSICOS��1UINTESSENCE�%DITORA��3»O�0AULO��"RASIL��%DI�ÉES�4¼CNICAS��,IMITADA��,ISBOA�����EDI�»O�������PP��� ��$!73/.��0ETER�%�� �0OSI�»O��TIMA�DO�#ÆNDILO�NA�!4-�NA�0R¶TICA�#LÀNICA��4RADU�»O�-ILTON�-IRANDA�PARA�2EVIEW�EM�!�4�-��E�/CLUS»O��!RTIGOS�#L¶SSICOS��1UINTESSENCE�%DITORA��3»O�0AULO��"RASIL��%DI�ÉES�4¼CNICAS��,IMITADA��,ISBOA�����EDI�»O�������PP���� ��%30).(%)2!��&��*���,!.$%)2/��*�� �$EFICI½NCIA�0OSTURAL �!�.OSSA�%XPERI½NCIA�34/-!��VOL����N�������������PP�����m��'%,"��(AROLD��� �0OSI�»O��TIMA�DO�#ÆNDILO�NA�!RTICULA�»O�4EMPOROMANDIBULAR�NA�0R¶TICA�#LÀNICA�4RADU�»O�-ILTON�-IRANDA�PARA�2EVIEW�EM�!�4�-��E�/CLUS»O��!RTIGOS�#L¶SSICOS��1UINTESSENCE�%DITORA��3»O�0AULO��"RASIL��%DI�ÉES�4¼CNICAS��,IMITADA��,ISBOA�����EDI�»O�������PP���� ���'2)&&).��#�*��m�4EMPOROMANDIBULAR�*OINT�$YSFUNCTION�AND�4HE�"RAIN�3TEM�2ETICULAR�&ORMATION��!UST��$ENT��*��������������PP�����(!24-!..��&�E�#5##()��'��m�2ÆLE�DU�-USCLE�0T¼RYGOÂDIEN�,AT¼RAL�DANS�LA�PHASE�DE�D¼BUT�DU�3�!�$�!�-��,ES�#AHIERS�DE�0ROTH¿SE��N������D¼CEMBRE�������PP��� ��-!+/&3+9��(�7� �4HE�%FFECT�OF�(EAD�0OSTURE�ON�-USCLE�#ONTACT�0OSITION��4HE�3LIDING�#RANIUM�4HEORY��4HE�*OURNAL�OF�#RANIOMANDIBULAR�0RACTICE��.O����V����/CT��������PP����� ����-!24).3�$!�#5.(!��(�� �)NFORMA�»O�0ROPRIOCEPTIVA�E�VISUAL�NO�3ÀNDROMA�DE�DEFICI½NCIA�POSTURAL��!CTA�2EUMATOLÅGICA��6))��������PP�����-!24).3�$!�#5.(!��(�� �,E�3YNDROME�DE�D¼FICIENCE�POSTURAL��3�$�0���#OMMUNICATION�¹�L�!SSOCIATION�&RAN�AISE�DE�0OSTUROLOGIE��3¼ANCE�DE��� 6) ��-C(/22)3��7��(��� �!JUSTE�/CLUSAL�!TRAV¼S�DE�$ESGASTE�3ELECTIVO�DOS�$ENTES�.ATURAIS��0ARTES�)��E�))��4RADU�»O�-ILTON�-IRANDA�PARA�2EVIEW�EM�!�4�-��E�/CLUS»O��!RTIGOS�#L¶SSICOS��1UINTESSENCE�%DITORA��3»O�0AULO��"RASIL��%DI�ÉES�4¼CNICAS��,IMITADA��,ISBOA�����EDI�»O�������PP���� ����2%9./,$3��-�$���-�$���&�!�#�0��m�)S�THE�#ONCEPT�OF�4EMPOROMANDIBULAR�*OINT�0AIN $YSFUNCTION�3YNDROME�6ALID��m�4HE�*OURNAL�OF�#RANIOMANDIBULAR�0RACTICE��/CTOBER�������6OL����.O������� ����2/$2)'5%3��-�*���,/4:-!..��¤�7%2(.%2��2�� �!�)NFLU½NCIA�DA�/CLUS»O�NA�0OSTURA�DA�#ABE�A�$URANTE�&ASES�DE�0RESS»O�)NTERMAXILAR�#ONTÀNUA��34/-!��.�������������PP���� ���

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2EFER½NCIAS�"IBLIOGR¶FICAS�COMPLETAS��0EDIR�PARA��EDITORIAL JORNALDENTISTRY�PT

Pedro G,C.Castel-BrancoRua José Florindo de Oliveira, 22 2750-001 CASCAIS Mail: [email protected]

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