DR ACTUALIDADE ENTREVISTA Regresso intimista … · em 2011 foram superiores a 586 milhões de...

Quarta-feira 12 Dezembro de 2012 · www.destak.pt · Jornal de distribuição gratuita · Edição nº 1938 · Ano 10 · Directora: Isabel Stilwell

Lusos gastaram 678 milhões em compras online

ACTUALIDADE PÁGINA 09

Remessas dos emigrantes em 2011 foram superiores a 586 milhões de euros FAMA & TV PÁGINA 14

Escândalos e intrigas da Casa Branca em destaque na nova série ‘Scandal’ AUTOMÓVEL PÁGINA 15

Como sonhar ainda não paga imposto, descubra o roadster Mercedes SL350

Cooperação entre alunos e empresas com novo impulsoEnsino português quer inspirar-se no alemão e incentiva empresas a recrutar jovens estudantes.



Trabalhadores do metropolitano do Porto em risco

GRANDE PORTO PÁGINA 06

Guimarães com espectáculos a triplicar

ARTE & LAZER PÁGINA 12

Regresso intimista ENTREVISTA PÁGINAS 04 E 05

Tiago Bettencourt está de volta aos discos com ‘Acústico’, um álbum de «canções despidas e rearranjadas, sem truques», conta ao Destak.

DR

Godinho recebe contestatários Movimento Dar Rumo ao Sporting será ouvido nos próximos dias.

DESPORTO PÁGINA 10

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4ª Feira · 12 de Dezembro de 201202 ·

Missão SorrisoEVENTO Uma vez mais, a TVI junta-se à Missão Sorriso para celebrar o seu 10.º aniversário, numa gala de apoio a uma nobre acção de responsabilidade social

Música, magia e diversão

também pela colecção de receitas para todo o ano.

Porque este é um espectá-culo que visa também promo-ver as boas práticas e o espí-rito solidário, convém não es-quecer que, durante a emis-são, todos os portugueses po-derão contribuir com o seu do-nativo, melhorando as con-dições de vida de milhares de famílias. Para tal basta ligar para o nº 760 10 10 10. Por cada chamada, no valor de 60 cêntimos +IVA, 50 cêntimos serão doados à Missão Sorri-so. Um acto de ajuda que po-

As grandes galas estão de volta. Este ano o mo-

te para a Gala das Estrelas – 10 anos Missão Sorriso, que hoje à noite, a partir das 22h, a TVI transmite em directo a partir do Casino Estoril. Um extraordinário espectá-culo que será apresentado pela dupla imbatível das manhãs do canal de Queluz, Manuel Luís Goucha e Cris-tina Ferreira. Mas espera-se a presença de muitas outras caras da estação, desde a área do entretenimento à representação, passando pela informação.

Um espectáculo televisi-vo de Natal, com muita mú-sica, humor, magia, diversão, com o objectivo de passar mensagens positivas de es-perança. Quem também não poderia faltar à festa é a Leo-poldina! Este ano a mascote da Missão Sorriso volta a abrir as portas do seu mun-do encantado, desta vez com a Aventura do Sabor, um li-vro que vai deslumbrar miú-dos e graúdos, não só pela história fantástica protago-nizada pela Leopoldina, mas

Estação de Queluz preparou uma emissão que começa logo de manhã, prolongando-se tarde fora até à grande gala, à noite. Objectivo passa por incentivar os portugueses a serem solidários nesta quadra especial.

derá repetir-se até 31 de Janei-ro de 2013, data até à qual esta linha estará disponível.

Mas a colaboração da TVI com a Missão Sorriso não se resume à gala, ocupando pra-ticamente toda a programa-ção do canal ao longo do dia de hoje. Entre as 10h e as 13h e das 14h às 20h, a estação irá emitir o Especial Natal Feliz – 10 anos Missão Sorriso. Emis-sões que contarão com muitos convidados e várias atracções musicais.

Projecto alargado A comemorar dez anos de existência, a Missão Sorriso já apoiou 48 instituições nacio-nais, doou 1800 equipamentos e entregou mais de cinco milhões e meio de euros a va-riados projectos solidários de todo o País. E este ano vai querer elevar essa fasquia, porque é preciso fazer cada vez mais e melhor pelas famí-lias portuguesas.

Daí que o âmbito do projec-to tenha sido, novamente, alar-gado. Para além das áreas da saúde infantil e do envelheci-mento activo, também a luta contra a fome terá uma aten-ção especial (ver notícia em baixo). Além disso, e pela pri-meira vez, será apoiado um projecto por distrito. Projec-tos esses que já estão disponí-veis para consulta e votação em missaosorriso.continente.pt.

Recolha de alimentos com a Cruz Vermelha

Ao fim de uma década de actividade, a Missão

Sorriso continua a abraçar novos desafios e este ano decidiu alargar a sua acção à luta contra a fome. Para isso conta também com a ajuda de um novo parceiro, a Cruz Vermelha Portuguesa, que vai dar o seu contributo nu-ma campanha de recolha de alimentos.

No próximo fim-de-sema-na, dias 15 e 16, será realiza-da uma acção de recolha de

alimentos, junto dos clientes, em todas as lojas Continente. A iniciativa vai contar com a presença de centenas de voluntários, nomeadamente funcionários da cadeia de hi-permercados e colaboradores da Cruz Vermelha. Entre eles estará também a apresenta-dora Cristina Ferreira. Em-baixadora da décima edição da Missão Sorriso, aquela que é um dos principais rostos da TVI estará na loja do Colom-bo no sábado e na do Vasco da Gama no domingo.

Uma vez mais, para este projecto ser um sucesso, a sua ajuda é fundamental, por isso, colabore e todos juntos vamos pôr Portugal a sorrir!

Portugueses terão dois dias para contribuir com o que puderem

PEDRO CATARINO/CM

A imprensa noticiava ontem que Luciana Abreu será uma das estrelas da gala

TODA A INFORMAÇÃO EM

www.destak.pt

4ª Feira · 12 de Dezembro de 2012 · 03

dão esperançaFOTOS BRUNO COLAÇO/CM

A Missão Sorriso con-ta, pelo quarto ano

consecutivo, com o Alto Pa-trocínio da Primeira-Dama de Portugal. Mas Maria Ca-vaco Silva não é a única a dar o seu contributo para espalhar sorrisos. A lista de parceiros é grande e dela fazem parte a Direcção-Ge-ral da Saúde, Ordem dos Médicos, Cruz Vermelha Portuguesa – que é este ano uma novidade –, Associação Nacional das Unidades de Saúde Familiar, União das

Os muitos parceiros para ajudar a espalhar sorrisos

IPSS - Confederação Nacio-nal das Instituições de Solida-riedade Social, Sociedade Por-tuguesa de Geriatria e Geron-tologia, Sociedade Portugue-sa de Medicina Interna, Socie-dade Portuguesa de Pediatria, União das Misericórdias Por-tuguesas e Associação Portu-guesa Médicos Clínica Geral. Com eles, e com o apoio de to-dos os portugueses, é possível continuar a apoiar as insti-tuições sem fins lucrativos e as entidades públicas presta-doras de cuidados de saúde.

As empresas que com a nossa ajuda fazem sorrir

Éclaro que sozinhos podemos fazer muito por quem está à nossa volta, e a desculpa de

que uma pessoa só não chega para resolver os grandes problemas do mundo, ou do país é, habitualmente, uma desculpa para nos deixarmos ficar sentados no sofá (ainda por cima, a mais das vezes, a dizer mal de quem se mexe). Não podemos dar obviamente de comer a todos os que têm fome, nem ajudar todas as crianças institucionalizadas, ou todas as mulheres vítimas de violência doméstica, mas podemos estar atentos, no nosso prédio, na nossa rua, no emprego ou em forma de voluntariado às situações onde podemos fazer a dife-rença e agir. E agir pode ser tão simples como ficar por umas horas com o filho do casal vizinho, porque é visível que andam tão cansados que precisam de uma noite de sono, oferecer discretamente ajuda a uma colega em dificul-dade e por aí adiante. Mas apesar de termos um papel a desempenhar no

mundo que nos é próximo, é óbvio que isso não permite que nos alheemos das grandes cau-sas, dos projectos em que só muitas vontades juntas podem ajudar a resolver. Como é o caso da Missão Sorriso, que permite financiar projectos por todo o País que merecem ajuda. Projectos seleccionados pela sua relevância, e que têm o selo da eficácia da instituição que os pro-move. Com 10 anos de experiên-

cia de solidariedade, e com uma transparência reconhecida, já domina os mecanismos que permitem garantir que o nosso dinheiro chega a quem dele pre-cisa. Por isso é que há anos que o Destak se associa a esta inicia-tiva, na certeza de que também é sua missão ajudar a que a ini-ciativa privada contribua para uma sociedade mais justa. Missão que não podemos dele-gar no Estado, ainda mais falido, porque na realidade nos per-tence a todos.

Não nos devemos alhear das grandes causas que precisam de muitas vontades

ISABEL STILWELL [email protected]

EDITORIAL

600 mil euros foi o valor angariado na edição do ano passado, distribuído por 22 instituições vencedoras

176 projectos foram este ano apresentados a concurso e encontram-se disponíveis para votação em www.continente.pt

5,5 milhões de euros foram angariados e distribuídos, assim como muitos sorrisos, ao longo de uma década de campanhas

48 instituições já lograram beneficiar da Missão Sorriso ao longo de 10 anos, com projectos que têm sido alargados a novas áreas

760 10 10 10Para ajudar ligue

!Custo da chamada: 0,60€ + IVA, revertendo 0,50€ para a Missão Sorriso

TIAGO BETTENCOURTEM ENTREVISTA

04 ·

Qual foi o principal critério para escolher

os temas do concerto? Demos o concerto de pro-pósito para o gravar, e a es-colha foi muito objectiva. Incluiu as canções que marcaram mais o público, desde o princípio até agora. E ainda duas músicas iné-ditas, que achei que faziam sentido para este álbum. Os temas preferidos do públi-co coincidem com os seus? A maior parte das vezes, nem por isso! Normalmente, fico mais apegado a temas que quase nem tocamos nos con-certos, e fico com pena que sejam mal aproveitados. As minhas duas últimas prefe-ridas nem ficaram no álbum! Se eu escolhesse sempre as minhas preferidas ia ficar um álbum um bocado estranho! A Carta é unânime, ou não faz parte das suas preferi-das? A Carta foi uma música que fiz muito novinho, por isso tenho um carinho muito grande. Mas, se calhar, por já a ter tocado tantas vezes e estar mais à frente em ter-mos de composição e de es-crita, não posso dizer que se-ja uma das minhas preferi-das. Mas é, se calhar, uma das preferidas para cantar perante o público. Só que quando em casa, não estou a tocar A Carta! Pode contar o que está por detrás dessa A Carta? Nunca conto muito o que es-tá por detrás das músicas, es-pecialmente de A Carta, por-

que a interpretação das pessoas é muito diferente do que me fez escrever a música, e não tenho propriamente o direito de tirar o significado às pessoas. A não ser que a letra seja muito básica, as interpre-tações são muito diferentes. Temos de aceitar isso. A par-tir do momento em que torna-mos a música pública, deixa de ser nossa e passa a ser da vida de não sei quantas pessoas, se tivermos sorte. E isso é difícil? Desprender-se das músicas que são tão suas? Não, porque eu continuo com elas, partilho é com todas as pessoas também. Mas quan-do eu as canto sei porque é que

as escrevi. Outras vezes, já es-crevi há tanto tempo que ganham novos significados. Mas são significados meus, que contribuem para a minha interpretação, e podem ser di-ferentes dos das pessoas. Nun-ca deixam de ser minhas, pas-sam é a ser de outros também. Este trabalho tem dois temas novos... Eu Esperei não é bem um te-ma novo, porque está na Net

há imenso tempo. Foi uma canção que fiz na altura das eleições, ainda estava o Sócra-tes. Andava um bocado indig-nado e estava tudo a chegar a um nível de absurdo tão gran-de, que escrevi esta canção. Entretanto foi para a Net uma interpretação que fiz no Gil Vicente em Coimbra e as pessoas foram descobrindo. Achei que era a altura ideal pa-ra estar no CD. Não fazia sen-tido estar num disco de origi-nais. E O Temporal foi um tema feito de propósito para este disco? O Temporal foi escrito para este concerto tocado ao vivo. Antes de a tocar, passei umas folhas com as letras na sala, demos uma passagenzinha pa-ra as pessoas perceberem co-mo se cantava, e da 2ª vez já estava toda a gente a cantar. É uma música feita para toda a gente cantar, não só o refrão mas também o resto dos ver-sos. A música fala um bocado da fé que temos de manter quando os nossos sonhos fi-cam por terra. Estamos numa fase em que os sonhos de mui-ta gente estão a ficar por ter-ra. E a música fala do que fica depois disso, ou seja dos valo-res, daquilo em que acredita-mos e que nunca podemos lar-gar, se não deixamos de exis-tir. Como é o seu processo criativo, 10% inspiração e 90% transpi-ração? Às vezes é 100% inspiração! E outras vezes é mesmo muito trabalho. À medida que vais fazendo canções, vais apren-dendo os caminhos que podes seguir. Podes usá-los ou podes descobrir novos caminhos. Sou um bocado teimoso, por-

que estou sempre a tentar des-cobrir novos caminhos. À me-dida que vou fazendo canções quase que fico com menos ca-minhos! Outras vezes é bom ser minimal e óbvio. Às vezes sai a letra, outras sai a músi-ca, mas acho que o importan-te é depois a forma como a de-senvolvo. Compor tem muito a ver com opções, e saber assumir as decisões que se to-ma em relação aos passos da composição. Sente uma evolução quando explora outro caminho novo? Fico muito contente, quando

«Estamos numa fase em que os sonhos de muita gente estão a ficar por terra. E a música fala do que fica depois disso, ou seja dos valores, aquilo em que acreditamos»

FILIPA ESTRELA [email protected]

«Compor tem muito a ver com opções»

faço uma música um boca-dinho diferente. Acho que se nota mais quando começamos a arranjá-la em banda. Co-meço a ficar inquieto quando soa a qualquer coisa que já fiz. Então começamos a descons-truir a música e construí-la ou-tra vez, alteramos a estrutura e fazemos experiências. E aí é muito mais trabalho do que inspiração. Essa sensação de evolução acontece quando te-mos o produto acabado. Sente isso também neste álbum, em que reformulou temas que já existiam?

«A não ser que a letra seja muito básica, as interpretações são muito diferentes. Temos de aceitar isso. A partir do momento em que tornamos a música pública, deixa de ser nossa»

4ª Feira · 12 de Dezembro de 2012

JOGO CURIOSOO TIAGO TIROU ARQUITEC-TURA, MAS FOI NA MÚSICA QUE SE ENCONTROU. SE NÃO FOSSE MÚSICO, SABE O QUE QUERIA SER?! Olhando para trás como vê o seu percurso na música? Sinto-me um sortudo por ainda estar cá e viver da música. Implicou muito tra-balho e muitas decisões – umas boas e outras más – mas vamos aprendendo no caminho. Estou mais cons-ciente do que é o mundo da música. Estou a tomar cons-ciência de onde está a indús-tria musical. Não chega ser músico, tens que te saber vender, e eu não tenho jeito nenhum! Há pessoas com má música e com ideias geniais para a comunicar, e passam- -te à frente e isso é um bocado frustrante, porque o que eu gosto é de escrever músicas e de compor. É o mundo em que vivemos, cada artista tem de arranjar a sua maneira de se comunicar, e eu estou a aprender. Ainda há esperança para exercer arquitectura? Os meus pais ainda devem ter uma esperançazinha! Mas acho que não. Realistica-mente, acho que não conse-guiria estar fechado num ate-lier. Se tiver de parar de ser músico não sei o que poderia fazer. Adorava ser mecânico de motas e recuperar motas! Não estou a gozar! Adorava!


www.destak.pt

‘Acústico’ é o resultado de um concerto intimista, com direito a todos os êxitos, dois inéditos e duas colaborações (com Lura e com Jorge Palma), num total de 15 temas. Ao Destak, Tiago Bettencourt fala do seu regresso aos discos, dos temas novos e antigos, dos arranjos e inovações, e da sua forma única de criar e ver a música. «Canções despidas e rearranjadas, ao vivo, sem truques».

4ª Feira · 12 de Dezembro de 2012

DR

Sinto, porque a ideia deste concerto foi também usar ou-tras armas. Não é um álbum que vá marcar uma evolução gigantesca em termos de com-posição. É um álbum ao vivo, que nunca tivemos. É um ál-bum simples, que não é mais do que mostra ser. Depois com os arranjos fica diferente, por-que raramente temos uma or-questra a tocar connosco ou um trio de sopros. Não tínha-mos uma bateria normal, exactamente para termos sons novos. No fundo estamo--nos a divertir a tocar as mú-sicas ao vivo para as pessoas.

Foi fundamental terem públi-co para gravar o disco? Quando propuseram a ideia de fazer um apanhado das músicas passadas, pensei logo que tinha de ser um con-certo, inspirado nos antigos unplugged, mais intimistas, com a noção de que é um mo-mento especial para quem es-tava ali. Oferecemos 25 convi-tes duplos no Facebook, mais uns quantos convidados, que se sentaram ali entre a orques-tra e a banda. Termos o públi-co é muito importante para a interpretação da banda e pa-ra a química.

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A Lura e o Jorge Palma foram convidados de propósito? Conheci a Lura há pouco tem-po e fiquei logo fã. Achei en-graçado aproveitar a música Já não te Encontro Mais, que tinha sido inspirada numa morna de Tito Paris. Essa ins-piração foi camuflada nos arranjos do álbum passado e aproveitei a Lura para voltar a dar vida à canção. Este ano fiz uns concertos com o Jorge Palma e achei que fazia senti-do tê-lo aqui. Até tem uma cer-ta ironia, depois de me terem dado tanto na cabeça quando eu apareci, agora podem ver

as diferenças! E foi uma noite muito engraçada, em que fize-mos uma versão do Laços. E nota-se que foi um elemento muito especial. Nunca gostou nada dessa com-paração com o Jorge Palma... Não é não gostar, achava um bocado limitada a certa altu-ra. Havia o Bob Dylan, o Neil Young ou o Leonard Cohen mesmo ali ao lado, e só viam o Jorge Palma. E depois co-meçou a crescer esse mito, mas o Jorge Palma sempre foi uma referência. Mas há mui-to mais coisas, obviamente.



www.destak.ptGrande Porto

dora comunicou já aos tra-balhadores que vai reduzir 50% do efectivo, ou seja, 53 pessoas, sobretudo quadros técnicos e administrativos.

Em causa está a fusão da Metro do Porto com a Socie-dade de Transportes Colecti-vos do Porto (STCP), que obri-ga à reestruturação das em-presas e, consequentemente, à eliminação de cerca de 190 postos de trabalho, num uni-verso de 1300.

Poupança de 1,1 milhões «É uma primeira abordagem, que estamos agora a traba-lhar internamente, com o apoio e a colaboração dos qua-dros e dos trabalhadores de ambas as empresas, e com as

Na STCP está também pre-vista a abertura de um pe-

ríodo para rescisões amigáveis, tendo os órgãos representati-vos dos trabalhadores pedido, na sexta-feira, ao secretário de Estado dos Transportes, que se mantenham as regras que foram usadas anteriormente.

A Metro do Porto admi-tiu ontem pretender re-

duzir o número de efectivos da empresa, salientando, contu-do, que o anúncio do corte de 50% dos trabalhadores é ape-nas «uma primeira aborda-gem, que está a ser trabalha-da internamente».

O Diário Económico escre-veu ontem que a transporta-

Mercado entra em obras em Fevereiro, segundo Rui Rio

PORTO Em causa está a fusão da Metro do Porto com a STCP

Metro pondera despedir 50% dos trabalhadores

Rescisões amigáveis também na STCP

«Abordagem está a ser trabalhada». Total de 53 pessoas, quadros técnicos e administrativos.

RAQUEL MADUREIRA [email protected]

ESTELA SILVA/LUSA

organizações que os represen-tam», afirmou fonte oficial da empresa. Com a redução de 50% do efectivo, a Metro pre-tenderá, segundo o Diário Económico, «obter poupanças de 1,1 milhões de euros».

ANTÓNIO SIMÕES

Plano Estratégico dos Transportes prevê a fusão da Metro do Porto com os autocarros da STCP

Menezes promete recuperar Mercado do Bolhão num ano

O candidato do PSD à Câmara do Porto,

Luís Filipe Menezes, garan-tiu ontem resolver o «proble-ma» do Mercado do Bolhão «num ano», durante um eventual «primeiro manda-to autárquico» na Invicta. «Há símbolos dos centros das cidades que são muito emblemáticos. O Bolhão é muito emblemático e o pro-blema do Bolhão, eu assumo por inteiro que, no primeiro ano do mandato, estará em arranque para ser comple-tamente resolvido na primei-ra fase do mandato», disse o actual autarca de Gaia.

Também ontem, o presi-dente da Câmara do Porto,

AUTÁRQUICAS

Rui Rio, revelou que, em Feve-reiro, o Bolhão vai ter obras de melhoramento de 700 mil eu-ros, se o actual projecto de 20 milhões continuar sem financia-mento comunitário, admitindo deixar algumas decisões para o seu sucessor na autarquia.

Parque da Ponte D. Maria Pia concluído em Março de 2013

O presidente da Câmara de Gaia,

Luís Filipe Menezes, plan-tou ontem a primeira árvo-re daquele que será o par-que da Ponte D. Maria Pia, orçado em 120 mil euros e previsivelmente concluído até Março de 2013.

«Tem a originalidade de ser muito central, ser mui-to aqui em frente ao Porto, mas no centro da cidade, entre as freguesias de Oli-veira do Douro e Santa Ma-rinha. Tem a possibilidade

GAIA

de ter um grande usufruto pú-blico, porque há muita gente a viver aqui perto», assinalou o autarca. O parque a nascer junto à Serra do Pilar terá, nu-ma fase inicial, 10 mil metros quadrados, que se irão esten-der até aos 13 mil e incluir um circuito ciclopedonal a ligar aquela zona à estação General Torres, na Avenida da Repú-blica, e daí «vai arrancar uma ciclovia» até à Granja. Com es-te parque, Gaia atinge cerca de 8,5 metros quadrados de espaços verdes por habitante.

TRÁFICO DE DROGA

PSP apreende 26 quilos de haxixe A PSP do Porto anunciou ontem a detenção de oito homens, com idades en-tre os 16 e os 32 anos, que alegadamente se dedica-vam ao tráfico de droga no Norte do País e apre-endeu 26 quilogramas de haxixe. Segundo a PSP, a operação policial decor-reu na segunda-feira e incluiu a realização de oito buscas domiciliárias nas áreas do Porto e Gaia.

SOLIDARIEDADE

Jantar de Natal para carenciados A Universidade Portuca-lense (UPT) organiza esta sexta-feira, pelo segundo ano consecutivo, nas suas instalações, o «Jantar de Natal Solidário UPT», uma iniciativa que visa forne-cer um jantar de Natal a famílias e indivíduos carenciados da zona do Porto. As refeições serão servidas por voluntários da UPT, desde membros da direcção e da reitoria, aos directores de depar-tamento, órgãos associa-tivos, alunos e docentes.

CONCURSO

FEP pede ideias para economizar Até 18 de Janeiro 2013, a Faculdade de Economia da Universidade do Porto (FEP) tem abertas candi-daturas para a 5.ª edição do concurso «Gestão de Ideias para Economizar», uma iniciativa para estu-dantes do 11.º ou 12.º ano com interesse nas áreas de Economia e Gestão. PAÇOS DE FERREIRA

Humberto Brito recandidata-se O advogado Humberto Brito vai recandidatar-se pelo PS à presidência da Câmara de Paços de Ferreira, nas autárquicas de 2013. Segundo fonte da Federação Distrital do Porto, a decisão da con-celhia surgiu por maioria, sem votos contra.

10 SEGUNDOS

Militar da GNR assistido no hospital após perseguição

Um militar da GNR recebeu ontem trata-

mento hospitalar, na sequên-cia de uma perseguição, en-tre Monção e Valença, a uma viatura usada por dois jovens suspeitos. «Apesar das vá-rias ordens de paragem, si-nalização e avisos permanen-tes, durante o seguimento que foi feito à viatura, que se tornou suspeita, desobede-ceu sempre», explicou fonte da GNR. Os dois indivíduos foram considerados suspei-

VIANA DO CASTELO

tos em Monção, numa operação da GNR e, cerca das 10h30, não acataram a ordem de paragem, o que motivou a perseguição. Já em Valença, a viatura em que os suspeitos seguiam foi imobi-lizada, com um «pequeno to-que». «Foi um pequeno despis-te que se provocou com a nossa viatura. O militar acabou por apresentar algumas queixas, de dores na cabeça e no peito, de-vido ao embate, e foi assistido, por precaução, no hospital de Viana do Castelo», acrescentou.

Fechar a Urgência «seria um gravíssimo erro»

O deputado do PS Ma-nuel Pizarro afirmou on-

tem que «seria um gravíssimo erro» encerrar a Urgência do Hospital de Santo Tirso, aler-tando que a medida prejudica-ria a qualidade do serviço pres-tado aos doentes e provocaria gastos acrescidos.

«Seria um gravíssimo erro, é uma hipótese que eu nem que-ro colocar», referiu Pizarro, ga-rantindo que se o Governo avançar com a decisão terá uma

SANTO TIRSO

«oposição total do PS e segura-mente também da população e da Câmara».

Falando no final de uma vi-sita àquele hospital, Pizarro, mé-dico que já ali trabalhou duran-te anos, sublinhou que aquela urgência serve uma população de mais de 100 mil pessoas, dos concelhos de Santo Tirso e Tro-fa, e que por ano atende 30 mil.

Pizarro destacou que as ins-talações da Urgência de Santo Tirso «são excelentes, os equi-pamentos são modernos e a sa-tisfação das populações é gran-de», para vincar que «não há nenhuma razão demográfica ou de planeamento em saúde» que justifique o encerramento.

Manuel Pizarro teme gastos acrescidos com eventual fecho

JOÃO MIGUEL RODRIGUES/CM



www.destak.ptActualidade

Um mês após o ministro da Economia anunciar

que o Governo pretende refor-çar o número de alunos inte-grados no sistema dual de en-sino – que fomenta a participa-ção dos estudantes no ambien-te empresarial –, o ministro da Educação explica que preten-de adaptar algumas das carac-terísticas do sistema em vigor na Alemanha, mas não impor-tá-lo na íntegra. Nuno Crato destaca benefícios das empresas em cooperar com sistema dual de ensino

EDUCAÇÃO Ministro vai adaptar algumas características do ensino dual alemão ao sistema português

Alunos mais envolvidos nas empresasDocentes rejeitam aumento da carga horária. Nuno Crato diz que é prematuro falar sobre o assunto.

BRUNO SIMÃO

PATRÍCIA SUSANO FERREIRA [email protected]

Para Nuno Crato, é neces-sário que a indústria portu-guesa se envolva mais no en-sino e que descubra «os bene-fícios de cooperar neste siste-ma e ter jovens a trabalhar nas suas empresas com vista ao

Jardim queixa-se da instrumentalização da dengue O presidente do Governo da Madeira garante que o

surgimento da febre da dengue foi «instrumentalizado» para prejudicar a região. «Se a Madeira aborrece tanta

gente, porque é que não nos deixam livres?», questiona.

ENRIQUECIMENTO ILÍCITO

O PS apoia a criminali-zação do enriquecimento ilícito, mostrando-se disponí-vel para a elaboração de uma lei para o efeito. A única con-dição é que o diploma cum-pra os princípios constitucio-nais. «Se não houver nenhum problema de inconstituciona-lidade não temos nada contra», disse o socialista Ricardo Rodrigues.

PEDOFILIA

A Igreja desafia Catalina Pestana a provar a existên-cia de padres pedófilos, «com provas e não apenas com imaginações». Isto depois de a antiga provedora da Casa Pia ter garantido conhecer casos de pedofilia que envol-vem pelo menos cinco sacer-dotes na diocese de Lisboa.

MONCORVO

Três milhões de toneladas por ano é o que pode resul-tar da exploração das minas de ferro de Moncorvo. Mas para já, a empresa que gere o projecto diz ser ainda «prematuro» falar em números de postos de trabalho a criar na zona.

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Proposta final à TAP é «melhor» que a inicial A proposta final do grupo Synergy para a compra da TAP é «mui-to agressiva» e «melhor» do que a oferta inicial, afirmou German Efromovich, remetendo para o Governo a divulgação dos valores.

39 armas de fogo e aproxima-damente 7600 munições apreendidas pela PSP numa quinta do Alentejo.

18% é a queda registada a pro-dução e na empregabilidade no sector da construção, revelou ontem o INE.

10 SEGUNDOS

seu próprio desenvolvimento futuro e isto é uma coisa em que a experiência alemã nos pode ajudar».

No que respeita à hipótese de existir um aumento da car-ga horária dos docentes, o mi-nistro diz que é prematuro falar do assunto e garante que «está tudo em aberto». No en-tanto, a Fenprof já assegurou ser contra esta medida, consi-derando que esta classe pro-fissional já está sobrecarrega-da de uma forma «brutal».

No mesmo dia, a Associa-ção Nacional de Professores Contratados reclamou a aber-tura de pelo menos 10 mil va-gas nos quadros do Ministério da Educação, argumentando que só assim se aliviará a «gra-ve situação de precariedade de longa duração» na profis-são. A associação já recorreu mesmo à Comissão Europeia, denunciando a existência de 37 565 docentes a contrato há mais de quatro anos e de 11 526 há mais de dez.

Docentes reclamam abertura de, pelo menos, 10 mil vagas nos quadros do Ministério

Há mais de 37 mil professores a contrato há mais de quatro anos e 11 mil há mais de dez

LAURA HAANPÄÄ

4ª Feira · 12 de Dezembro de 2012Actualidade · www.Destak.pt · 08

2007, para 8,4 milhões no ano passado (678 milhões de euros).

No que diz respeito aos pro-dutos adquiridos no comércio electrónico, além da aquisição de viagens e pacotes de férias, verifica-se ainda que a escolha dos portugueses incide em pro-dutos de cultura, como livros e música – as compras em sites de música, por exemplo, co-rrespondem já a 8,1% de toda as transacções.

Mas tal como nos pagamen-tos presenciais, também no on-line se tem verificado uma que-bra do valor médio de cada compra – passou-se de 108 eu-ros, em 2007, para 81 euros, em 2011, sobretudo com recurso ao cartão de crédito (92%).

Vendas colectivas em alta São também cada vez mais os adeptos das promoções. Resul-

O presidente do grupo SIBS chamou ontem a atenção

para o que considera ser um erro do Governo: usar o sistema financeiro como instrumento de controlo fiscal nas tran-sacções com cartões. Para Vítor Bento, a medida não resolve o problema a longo prazo «e pode ter efeitos contraproducentes», fomentando «a informalidade da economia».

Mais compras, mas de valor inferior. Embora o

online continue a conquistar poucos portugueses – em 2011 apenas 1,2% do total de com-pras pagas com recurso a cartão bancário decorreram de compras efectuadas online –, são cada vez mais os que pre-ferem fazer compras sem sair de casa. A confirmá-lo estão os dados do SIBS Market Report, segundo os quais se passou de 3,9 milhões de operações em

Trabalhadores do Estado vão perder ‘regalias’ já em 2013

RELATÓRIO Apenas 1,2% do total das compras nacionais são feitas online

Portugueses gastaram 678 milhões de euros em compras online

Orçamento do Estado já chegou à Presidência

O Presidente da Re-pública já tem em sua

posse a proposta de Orça-mento do Estado para o próximo ano. Cavaco Silva tem agora oito dias para pe-dir a fiscalização preventi-va da constitucionalidade ao Tribunal Constitucional. De-pois da resposta, o Presiden-te dispõe de 20 dias – até ao fim do ano – para promul-gar ou, pelo contrário, vetar o Orçamento.

PARLAMENTO

Usar cartões para fiscalização é errado

São cada vez mais os adeptos de comprar sem sair de casa, apesar de ainda ser um valor reduzido.

CARLA MARINA MENDES [email protected]

123RF

tado: só em Novembro vende-ram-se 103 252 mil cupões nos sites de vendas colectivas, re-vela o forretas.com. Aqui, a rou-pa e acessórios, assim como gadgets e pequenos electrodo-mésticos, são os preferidos.

RAÚL COELHO/CM

Compras sem sair de casa são, na esmagadora maioria dos casos, feitas com recurso ao cartão de crédito

Consumo de combustíveis cai 13,1% A procura de combustíveis derivados do petróleo caiu 13,1% no 3.º trimestre, uma quebra que já se traduziu numa destruição significativa de postos de trabalho, alerta a ANAREC.

Desemprego em Portugal já está nos 16,3%

A taxa de desempre-go em Portugal subiu

para os 16,3%, a terceira maior dos países que inte-gram a Organização para a Cooperação e Desenvolvi-mento Económico (OCDE). No conjunto dos países da OCDE, a taxa de desempre-go subiu para os 8%, assim como na União Europeia, onde avançou para os 10,7%. Na Zona Euro, a taxa subiu para os 11,7%.

ESTATÍSTICAS

CLICK

Função Pública lusa trabalha menos que a média europeia

A Função Pública portuguesa tem dos

horários de trabalho mais curtos da União Europeia. Segundo o Eurofund, em 2011, a média de Portugal foi de 35 horas semanais, valor bem abaixo da média comunitária de 37,6 horas.

No entanto, em 2013 o panorama da Função Pú-blica deve ser bem diferen-te e incluir a compressão de salários entre 3,5 e 10%, o aumento do tempo de tra-balho para 40 horas sema-nais e novos instrumentos para reduzir os funcioná-rios, nomeadamente res-cisões amigáveis. Ao mes-mo tempo, as valorizações

OE2013

compensatórias serão conge-ladas e a idade da reforma su-birá para os 65 anos já em Ja-neiro de 2013.

Também o cálculo das pen-sões será alterado e, em caso de doença, os funcionários pú-blicos perdem o direito ao sa-lário nos primeiros três dias.

JOÃO FERRÃO

Instituições de crédito emprestam menosDe acordo com a Asso-ciação de Instituições

de Crédito Especializado (AS-FAC), o crédito concedido di-minuiu, no terceiro trimestre deste ano, 20% face ao trimes-tre homólogo, cifrando-se nos 822 milhões de euros. Em ter-mos acumulados, este ano ve-

FINANÇAS

rifica-se uma descida de 25%, tendo-se registado, até ao fim de Setembro, 2573 milhões de euros em crédito concedido.

Um decréscimo que, revela a ASFAC em comunicado, se deve sobretudo à queda do cré-dito clássico, concedido a par-ticulares e a empresas.

No que diz respeito ao cré-dito clássico, a aquisição de meios de transporte continua a ser o principal fim (67,7%), seguindo-se a de artigos para o lar (18,8%) e o crédito pessoal (11,5%). Em todos os casos se verificou uma diminuição dos montantes concedidos.

COLUNA VERTICAL

*ADVOGADO

JOSÉ LUÍS SEIXAS*

Oimenso su-cesso que obteve a recente cam-panha de

angariação de alimentos promovida pelo Banco Ali-mentar tem duas leituras. Uma politicamente correcta: o povo é solidário. Outra, que não colide com aquela mas, porventura, menos ingénua: as pessoas reagiram com indignação contra a miserável cam-panha que foi movida por alguma esquerda contra os Bancos Alimentares e, prin-cipalmente, contra a sua presidente, Isabel Jonet. Essa esquerda, que vive nas cavernas da blogosfera, escondendo-se sob pseu-dónimos, não gosta da “caridadezinha”, nem do “assistencialismo”, nem que se fale da “ajuda aos pobres” ou de outros temas similares que se ouvem, com frequência, nas homi-lias de domingo. É lingua-gem bafienta e de sacristia. Muito menos gosta que se recorde que o esbanja-mento, a irresponsabili-dade e o egocentrismo em que se viveram os últimos vinte anos, em busca da equação “ganhar o possível trabalhando o menos possível”, nos conduziu ao buraco do qual não saire-mos tão cedo. É que para sairmos teremos de re-cuperar valores perdidos, como a função social do dinheiro e da propriedade, o que implica o respeito por quem produz e a obrigação de produzir. Tudo isto é, para eles, os tais zombies de uma certa esquerda que vivem escondidos atrás dos seus pseudónimos, lingua-gem passadista e salaza-renta. O certo é que o País respondeu às insidias e vitupérios disparados con-tra Isabel Jonet, correspon-dendo à sua notável obra. Os murmúrios cavernícolas dessa extrema-esquerda emudeceram. Em todas as grandes superfícies se com-preendeu que somos uma comunidade e que a frater-nidade não é um valor reaccionário. Foi um sinal de esperança.

Sinal de esperança

Actualidade · www.Destak.pt · 094ª Feira · 12 de Dezembro de 2012

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fora do espaço comunitário que, à semelhança do que se passa em Portugal, vem a maior fatia do dinheiro (quase três quartos, ou seja, 28,4 mil milhões). E é também aqui que se tem verificado um maior crescimento (3%), enquanto as remessas internas se têm man-tido estáveis – 10,7 mil milhões.

Franceses lideram A França destaca-se, entre os Estados-membros, como a nação com o valor mais eleva-do de remessas (9,7 mil milhões de euros), que representam 25% do total da UE. Seguem- -se os italianos (7,4 mil milhões ou 19%), os espanhóis (3 mil milhões ou 19%), os alemães (também três mil milhões ou 8% do total) e os holandeses (1,5 mil milhões ou 4%).

É sobretudo dos países de fora da União Europeia

que vem o dinheiro enviado pe-los portugueses espalhados pe-lo mundo, revelam os dados on-tem divulgados pelo Eurostat. Segundo o gabinete estatístico da União Europeia (UE), do to-tal de 586 milhões de euros em remessas dos emigrantes che-gados ao País em 2011, 495 milhões eram oriundos de fora dos 27 países comunitários.

Ainda de acordo com a mes-ma fonte, a crise não impediu um aumento de 19 milhões (3,3%) no valor remetido para Portugal, subida superior à ve-rificada na UE (2%). Contas fei-tas, os europeus enviaram pa-ra os países de origem, em 2011, mais de 39,1 mil milhões.

Um valor que inclui as re-messas de dentro e fora dos 27 países da UE, se bem que é de

Mesmo fora do País, os emigrantes continuam a contribuir

EUROSTAT Dinheiro vem sobretudo dos emigrantes de fora da União Europeia

Mais de 586 milhões de euros em remessasValor aumentou 3,3% em Portugal, mais do que a subida verificada no total de países da UE (2%).

SÁ RODRIGUES

CARLA MARINA MENDES [email protected]

EGIPTO

Adiamento de ajuda externa agrava crise

Enquanto opositores e aliados do presidente

egípcio se reuniram ontem no Cairo e em Alexandria pa-ra novas manifestações, o FMI adiou para Janeiro a en-trega de um empréstimo que vem agravar a crise política que afecta o país. O ministro das Finanças diz que o atraso tem por objectivo ganhar tempo para explicar as novas medidas de austeridade.

SÍRIA

Número de refugiados passa o meio milhão

O número de refugia-dos sírios no Líbano,

Jordânia, Iraque, Turquia e no norte de África ultrapas-sou o meio milhão, com três mil pessoas a pedirem diaria-

mente ajuda ao Alto Comissa-riado das Nações Unidas para os Refugiados. Segundo Melis-sa Fleming, porta-voz do Alto Comissariado, «apenas 40% dos refugiados sírios vivem em acampamentos», sendo que a maioria está em alojamentos alugados ou com famílias de acolhimento.

ITÁLIA

Neto de Monti chamado de ‘spread’ pelos amigos

A obsessão do primeiro--ministro do governo ita-

liano pelas taxas de juro já se transferiu para o neto a quem os colegas do infantário cha-mam ‘spread’ «de forma cari-nhosa», disse ontem o próprio Mario Monti. No mesmo dia, Silvio Berlusconi acusou o actual chefe do governo de optar pelas políticas traçadas pela chanceler alemã, Angela Merkel.

EUROPA

Multa de 1,5 mil milhões por lavagem de dinheiro

O banco britânico HSBC e os EUA chegaram a um

acordo para encerrar uma in-vestigação por lavagem de di-nheiro, mediante a qual a insti-tuição financeira vai pagar 1,5 mil milhões de euros. O banco era suspeito de facilitar a transferência de milhares de milhões de dólares a países sujeitos a sanções internacio-nais, como Irão, e aos cartéis mexicanos do tráfico de droga.

MUNDO

Economia chinesa vai ultrapassar a dos EUA

Os países da Ásia devem acumular mais poder

económico global do que os Estados Unidos e a Europa jun-tos até 2030, tendo em conta o tamanho da população, o Pro-duto Interno Bruto e as despe-sas nos sectores militar e de tecnologia. A conclusão é do relatório Global Trends 2030 que acrescenta que a econo-mia chinesa ultrapassará a norte-americana, tornando-se na maior do mundo.

NO

GLOBOMandela recebe tratamento para infecção pulmonar

O ex-presidente sul-africano Nelson Mandela está a reagir bem ao tratamento para uma infecção pulmonar. Segundo os médicos, os exames revelaram que se trata do reaparecimento de uma antiga sequela respiratória.

Parceria entre escolas melhora competências

Um novo estudo que avaliou o impacto das

parcerias entre escolas em diferentes países revelou que os alunos, sobretudo os do ensino secundário, me-lhoraram consideravelmen-te as suas competências, in-clusive as suas aptidões cul-turais e sociais, de tecnolo-gias da informação e de lín-guas estrangeiras. Ainda de acordo com o mesmo re-latório, ontem divulgado pela Comissão Europeia, para sete em cada dez es-colas, as parcerias tiveram um impacto forte ou muito forte na sensibilidade e ex-pressão culturais dos alu-nos, bem como nas suas competências sociais e cí-vicas. Parcerias que foram financiadas através do pro-grama de intercâmbio Co-menius, o equivalente ao programa Erasmus para o ensino básico e secundário.

PROGRAMA COMENIUS

39,1 mil milhões de euros em remessas entra-ram na UE em 2011

EPA

EPA



www.destak.ptDesporto

O Sporting atravessa uma crise de resultados

desportivos no futebol sem precendentes na sua história. Apesar de dois treinadores e dois responsáveis do futebol despedidos, bem como a con-tratação de mais de uma deze-

na de jogadores estrangeiros, Godinho Lopes disse segunda--feira, na sequência da derro-ta com o Benfica, sobre uma eventual demissão: «eviden-temente que não. Estamos a fazer um trabalho de grande dimensão no Sporting. A sus-tentabiliade do clube é uma matéria fundamental.»

Entretanto, o movimento Dar Rumo ao Sporting anun-ciou que recolheu assinaturas que correspondem a mil votos de sócios, exigidos pelos esta-tutos do clube para a convo-catória de uma Assembleia- -Geral. O movimento preten-de a demissão da Direcção de

Na 2.ª época como presidente, as coisas nunca estiveram tão negras

SPORTING Presidente leonino irá ouvir movimento que reuniu assinaturas para Assembleia-Geral

Godinho ouve movimento contra o líderVercauteren leva duas vitórias em sete jogos e busca ainda um rumo. Godinho Lopes não se demite.

PAULO HENRIQUES

JOÃO TOMÉ [email protected]

da). Ainda este ano, a 13 de Fevereiro, Domingos Paciên-cia foi despedido ao 1º sinal de alarme, com a equipa em 4º lugar, a 16 pontos do líder Benfica à 18ª jornada.

Depois de alguma espe-rança com Ricardo Sá Pinto, o técnico saiu esta época com um dos piores inícios leoninos, tendo sido substituído interi-namente por Oceano. Só que os maus resultados continua-ram (com 3 derrotas e 1 empa-te) e, desde 30 de Outubro, o homem do leme é o belga Franky Vercauteren. Em 7 jo-gos, as coisas continuam ne-gras (2 vitórias, 2 empates e 3 derrotas) e os leões ainda pro-curam a estabilidade e um ru-mo definido (ainda não tive-ram duas vitórias seguidas).

Nadal volta a jogar já este mês em Abu Dhabi

Rafael Nadal recebeu ontem alta médica e

anunciou que vai participar no torneio de Abu Dhabi, no final do mês, onde triun-fou o ano passado. O tenis-ta espanhol, a contas com uma lesão preocupante (inflamação no tendão do joelho esquerdo) desde Junho, começou a treinar sob vigilância médica em Novembro e já disse: «Tenho muita vontade de voltar em Abu Dhabi.»

TÉNIS

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O Arsenal estará perto de contratar o

extremo português Nani ao Man. United. O jornal Daily Mail diz que o clube londri-no quer contratar o inter-nacional luso em Janeiro, na reabertura do mercado de transferências, pagan-do 25 milhões de euros ao Manchester United. Cu-riosamente, o jogador foi “apanhado” numa foto ti-rada no domingo no centro de treinos do Arsenal, o que aumentou a especulação.

MERCADO

Nani caminha a passos largos para os londrinos do Arsenal

Nani está a cumprir a sexta época em Old Trafford e tem uma cláusula de rescisão de 50 milhões de euros.

O clássico entre Benfica e FC Porto já “mexe”. As

águias colocaram à venda os bilhetes para o jogo da 14ª jor-nada da Liga, agendada para 13 de Janeiro, com preços en-tre 17,50 e 50 euros. Entretan-to, depois de a imprensa tur-ca ter noticiado a saída de Quaresma para o FC Porto, em Janeiro, o presidente portista negou esse cenário e aproveitou para garantir que Fernando, Moutinho, Jackson e James não estão à venda. Pinto da Costa respondeu ain-

CLÁSSICO

FC Porto vai à Luz sem Ricardo Quaresma e com os titulares

da a Luís Filipe Vieira, dizen-do que se Helton e Fabiano es-tivessem à baliza o FC Porto nunca sofreria golos.

Nani terá já passado pelo centro de treinos londrino do Arsenal

PEDRO FERREIRA

Bilhetes para o Benfica-FC Porto foram ontem postos à venda

PAULO CALADO

TÉNIS

Djokovic e Serena, os melhores de 2012 O sérvio Novak Djokovic e a norte-americana Serena Williams foram eleitos os “melhores jogadores de 2012” pela Federação Internacional de Ténis. É a 2.ª vez seguida para Djokovic e a 3.ª distinção para Serena.

INGLATERRA

Zenden pode voltar a jogar pelo Chelsea Zenden poderá voltar ao futebol en Janeiro, já que, de acordo com a impren-sa inglesa, Rafa Benítez, que o contratou para seu adjunto, terá ficado impressionado com a forma evidenciada pelo holandês, de 36 anos, nos treinos do Chelsea.

ESPANHA

Real dá 50 milhões de euros por Falcao De acordo com o site espanhol Fichajes.net, o Real Madrid vai oferecer 50 milhões de euros (a cláusula é de 60 milhões) ao At. Madrid para a contratação de Radamel Falcao. Florentino Pérez quer levar o colombiano para o Bernabéu.

ESPANHA

Sergio Ramos com contrato vitalício A imprensa espanhola garante que Sergio Ramos vai ter o tão desejado contrato vitalício com o Real Madrid, ofere-cido por Florentino Pérez.

10 SEGUNDOS

Godinho Lopes e garante que vai ser recebida pelo presiden-te «nos próximos dias».

Vercauteren com duas vitórias O mais próximo aconteceu em 1964/1965. Numa Liga com 14

equipas, o Sporting, à 11ª jor-nada, era 9º (hoje é 11º), tinha mais golos sofridos do que marcados (agora tem 10 mar-cados e 14 sofridos) e somava também 11 pontos – está assim a 18 pontos do topo à 11ª jorna-

OS JOGOS DE VERCAUTEREN

2 V • 2 E • 3 D • 7 JOGOS

V. SETÚBAL 2-1 SPORTING SPORTING 1-1 GENK SPORTING 1-0 SC BRAGA BASILEIA 3-0 SPORTING MOREIRENSE 2-2 SPORTING SPORTING 2-1 VIDEOTON SPORTING 1-3 BENFICA



www.destak.ptArte & Lazer

Expensive Soul e DJ Ride confirmados Expensive Soul e DJ Ri-de juntam-se aos nomes

de Plastik Funk e Pedro Caza-nova, já confirmados para a gala dos Melhores do Ano da Rádio Nova Era. O espec-táculo está marcado para o dia 6 de Abril de 2013, no Pavilhão Rosa Mota, no Porto.

MELHORES DO ANO DA RÁDIO NOVA ERA

As novas confirmações foram anunciadas ontem ao Destak pela Nova Era. «Está-vamos em 2004 e a Nova Era foi a primeira rádio a apoiar esta dupla de Leça da Palmei-ra que mais tarde havia de fazer furor. Demo e New Max», sublinhou a rádio, ao

anunciar o nome dos Expen-sive Soul. Já DJ Ride é, para a rádio, «uma das maiores promessas do ‘djing’ nacional dos últimos anos».

Até ao final deste ano, os bilhetes para a gala dos Melhores do Ano estão em pré-venda por 10 euros.

Ricardo Pais volta ao Porto em Janeiro

O regresso de Ricardo Pais aos palcos do Tea-

tro Nacional de São João está agendado para o próximo mês de Janeiro. O encenador pre-para-se para apresentar Som-bras – a nossa tristeza é uma imensa alegria na instituição portuense que dirigiu entre 1995 e 2000 e entre 2002 e 2009. A peça é apresentada de 10 a 12 de Janeiro, em três ré-citas. Os mitos e fantasmas presentes na cultura portu-guesa são o centro do espec-táculo, exibido pela primeira vez em 2010, e que já foi visto por mais de 14 mil espectado-

TEATRO NACIONAL SÃO JOÃO

res, em Portugal, Brasil e França. O espectáculo de Ricardo Pais inclui uma participação especial em ví-deo de Albano Jerónimo, An-tónio Durães e João Reis.

‘Sombras – a nossa tristeza é uma imensa alegria’ em breve

JOÃO TUNA

Dezenas de obras de arte, a maioria dos

séculos XVII e XVIII, repro-duzindo a vida de Jesus Cris-to e pertencentes a várias igrejas de Amarante, podem ser observadas no Museu de Arte Sacra da cidade. Na exposição As fontes da Fé os visitantes encontram, em diferentes salas do museu, telas, quadros, tecidos, livros, escultura e ourivesaria. «Es-ta exposição pretende apre-sentar de forma catequética e cultural este património que é a fé da Igreja», explica o pároco de S. Gonçalo, José Manuel Ferreira. As peças estão organizadas para evi-denciar os momentos mais marcantes da vida de Jesus Cristo, começando com um quadro que reproduz a Anunciação de Nª Senhora.

MUSEU DE AMARANTE

Arte Sacra sobre Cristo

Este fim-de-semana, so-bem ao palco de Gui-

marães 2012 três novos espec-táculos. Mumadona, a única ópera criada este ano em Por-tugal, e A Strange Land, de Vic-tor Hugo Pontes, foram dois projectos encomendados pela Capital Europeia da Cultura. A vitalidade criativa reforça-se ainda com At Most Mere Mini-mum, novo projecto de Gonça-lo Waddington. ‘A Strange Land’, de Victor Hugo Pontes, reflecte sobre o tempo

CAPITAL EUROPEIA DA CULTURA Nos dias 14 e 15 de Dezembro, na Fábrica ASA e eno Centro Cultural Vila Flor

Espectáculos a triplicar Dois dias, três novas produções para ver em Guimarães. Mundos questionados em três palcos.

JOSÉ CALDEIRA

RAQUEL MADUREIRA [email protected]

Mumadona resulta de siner-gias entre o Teatro Oficina e a Fundação Orquestra Estúdio. Com libreto de Carlos Tê, mú-sica de Carlos Azevedo e ence-nação de Marcos Barbosa, fala de preconceito, de alteração da ordem mundial, de economia, de paixão, de crime. Para ver e ouvir no Centro Cultural Vila Flor a 14 e 15, às 22h. Sendo ou-tra encomenda da Capital Eu-ropeia da Cultura, A Strange Land é uma reflexão sobre o es-paço e o tempo. Este projeto de dança assinado por Victor Hu-go Pontes pode ser visto nos mesmos dias, à mesma hora, na Fábrica ASA. No pequeno au-ditório do Centro Cultural Vila Flor, no dia 14, sobe ao palco o espectáculo criado e interpre-tado por Gonçalo Waddington, At Most Mere Minimum.

LIVROS POR FILIPA ESTRELA

Fragmentos Marilyn Monroe Objectiva

Quem mergulha neste livro de capa dura, percebe a imensidão e a grandiosi-dade de uma das figuras que mais povoa a memória colectiva. Nasceu Norma Jean, mas foi como Marilyn Monroe que deixou a sua marca. Em Fragmentos encontramos o lado mais íntimo da artista, através de poemas, cartas e notas, que nos levam numa viagem à mente e alma da lenda. No ano em que se assinala o 50.º aniver-sário da sua morte, fique a conhecer melhor esta diva, num livro que conta ainda com prefácio de Antonio Tabuchi.

Atlas das Nuvens David Mitchell Presença

Neste romance, seis histórias aparentemente independentes entrelaçam-se e completam-se. O livro foi adaptado ao cinema pelos criadores da trilogia Matrix, e por Tom Twyker.

Sua Santidade Gianluigi Nuzzi Bertrand

Estão aqui expostos uma cen-tena de documentos privados do Papa Bento XVI, extraviados pelo mordomo Paolo Gabriele (a cumprir 18 meses de prisão).

O Confidente de Hitler Peter Conrad Matéria Prima

O escritor e jornalista do The Sunday Times debruça- -se sobre Putzi, o íntimo cúmplice de Hitler, para reve-lar a vida pessoal e política do Führer, ao pormenor.

A Última Muralha Jesús Sanchez Adalid Marcador

Considerado o melhor romance histórico de 2012, a obra junta cristãos, mouros e judeus, na reflexão sobre li-berdade e relações humanas.

The XX acabaram de editar Coexist, que al-

cançou o 1º lugar dos tops, e preparam-se para apre-sentar Lisboa Night + Day, o mais ambicioso evento criado pela banda até à da-ta. Os vencedores do Mer-cury Prize procuraram lo-cais únicos e bonitos para montar o espectáculo e es-colheram os artistas que mais respeitam para se jun-tarem a eles. Os The XX vão encabeçar as noites dos três primeiros Night + Day, que acontecem em Lisboa, Berlim e Londres. O Jar-dim da Torre de Belém é o local escolhido para o maior espectáculo dos The XX em Portugal. Não per-ca no dia 5 de Maio, às 18h. Bilhetes à venda a partir de dia 14, por 49 euros.

CONFIRMAÇÃO

XX na Torre de Belém

O Natal é pretexto para concertos com

música composta para celebrar a temporada e, na área do Porto, as propos-tas que vão da música clás-sica à ligeira prolongam-se até ao dia 23 de Dezembro.

O primeiro concerto anunciado como sendo «de Natal» é dado hoje na Alfândega do Porto, pela Orquestra Nacional do Norte que, pelas 21h30, com a direcção de José Ferreira Lobo, que apre-sentará um programa que vai desde Bach a Strauss e que tem o especial atrac-tivo de a entrada ser livre.

ALFÂNDEGA

Concerto de Natal já hoje



www.destak.ptFama & TV

SOBE

RTP desmantela redeA Direcção do Sindi-cato dos Jornalistas

tomou conhecimento de que a Rádio e Televisão de Portugal (RTP) está a con-tactar apressadamente jor-nalistas delegados-corres-pondentes, especialmente da Rádio Pública, em capi-tais de distrito, visando o encerramento das dele-gações. De acordo com as informações disponíveis, sobre a mesa está a ex-tinção dos postos de traba-

DELEGAÇÕES DISTRITAIS

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• NÉLSON OLIVEIRA

Futebolista foi acusado de agressão pelo

ex-companheiro da namorada.

• JOÃO MOURA Cavaleiro deve 450 mil euros ao fisco.

DESCE

lho, tendo sido dada, nalguns casos, a possibilidade de os jor-nalistas trabalharem em casa, mas sem compensações para os encargos com Internet, te-lefone e electricidade. A em-presa admitiu ainda a possibi-lidade de transferência destes profissionais para Lisboa, Coimbra ou Porto, mas sem qualquer ressarcimento pelas deslocações impostas e pela drástica alteração e prejuízo nas suas vidas pessoais e fa-miliares.

• JADEN Filho de Will smith volta a brilhar num filme com o pai, agora em After Earth. • CLÁUDIA VIEIRA está a cursar representação no Brasil, onde passará o Natal.

abordado numa história de Shonda, pois, pois.

Como tal, o melhor mesmo é recorrer aos serviços da Po-pe & Associates, empresa de Olivia Pope – vivida, muito apropriadamente por uma ac-triz chamada Kerry Washing-ton, cidade que serve de pano de fundo a todas estas intrigas. A firma de advogados é espe-cialista em mediar crises polí-ticas, empresariais e pessoais.

A protagonista desta pro-dução da Shondland em par-ceria com a NBC baseia-se em Judy Smith, ex-assessora de imprensa do governo de Geor-ge W. Bush, que acabou por ser consultora técnica da tra-ma. Nos EUA a estreia da 1ª temporada de 7 episódios foi vista por 7,3 milhões de espec-tadores.

dalos envolvendo figuras polí-ticas de destaque. É que há assuntos que não convém que os demais tomem conheci-

Dos corredores do Seat-tle Grace Hospital para

os meandros políticos. Assim é o percurso criativo de Shon-da Rhymes, autora de Anato-mia de Grey (e de Clínica Pri-vada, já agora) e também da série Scandal, esta noite em estreia em episódio duplo na Fox, às 22h20. As questões de “limpeza e higiene” aplicam-se agora não a procedimentos médicos, mas sim aos escân-

SÉRIE ‘Scandal’ estreia esta noite, às 22h20, em episódio duplo no canal Fox. Shonda Rhymes é a autora

Escândalos na Casa BrancaPolítica, sexo e intriga são os ingredientes da nova produção da criadora de ‘Anatomia de Grey’.

VERA VALADAS FERREIRA [email protected]

A 1.ª temporada teve 7 episódios. Estreou nos EUA na Primavera

‘GLEE’

Actriz Lea Michelle recusa fama de diva Lea Michelle, jovem actriz que dá vida a Rachel na série Glee, confessa o des-conforto com a sua fama de diva. «É muito frus-trante. De vez em quando, costumava contestar, mas agora sinto que podem dizer qualquer coisa sobre mim. Tenho os fãs mais incríveis, amigos e família que estão sempre ao meu lado e sei que o elenco e a produção adoram traba-lhar comigo. Isso é tudo o que importa.» Lea nega também o alegado choque de personalidades com a actriz Kate Hudson, convi-dada especial da série.

TWITTER

Actriz Shannen Doherty salva jovem do suicídio Shannen Doherty salvou uma seguidora no Twitter do suicído, ao ligar para o 115 a denunciar as suas suspeitas. A actriz de 41 anos, da série Beverly Hills 90210, ficou preocupada com as mensagens agressivas publi-cadas pela jovem residente em Nova Jérsia.

NAS

ESTRELASA caminho do fim

Logo à noite, às 22h15, estreia no canal Fox Crime,

a sétima e última tempo-rada da série Closer.

«Na minha gravidez nunca

enjooei. Só senti raiva genuína»

PINK

CANTORA

mento. Muitas vezes esses se-gredos escabrosos estão rela-cionados com sexo, imagine-se, um tópico nunca antes

Foi num evento anual que os músicos se conheceram

Os músicos Gwen Stefani e Gavin Ross-

dale actuaram juntos no show Almost Acoustic Christmas, realizado domin-go. Foi precisamente nesse evento anual que a vocalis-ta dos No Doubt e o cantor dos Bush se conheceram e se apaixonaram, fez agora 17 anos. Hoje, são um dos ca-samentos mais felizes da in-dústria e têm dois filhos. Em palco a dupla cantou Glyce-rine, um hit dos Bush, e no final beijou-se com paixão. Recentemente, houve ru-mores de separação, devido a uma Gavin ter marcado uma extensa digressão.

GWEN E GAVIN

DR

Paixão que já fez 17 anos

ABC



www.destak.ptAutomóvel

Um monovolume low cost chamado Dacia Lodgy A Dacia é um daqueles casos de automóveis feitos a pensar na crise, na utilização racional com o mínimo de dinheiro possível. Depois do sucesso do SUV low cost Duster, o Lodgy procura ser a resposta ao seguinte desejo: sempre quis um monovolume para a famí-lia e não tenho dinheiro que chegue. Como o ícone Fiat 500 a diesel, o Lodgy de 5 lugares a diesel (1.5 dCi de 90 cv) custa os mesmos 17 500 euros e a

TESTE DACIA LODGY

Qualidade Tem uma óptima relação qualidade preço, mas os materiais interiores, a porta de trás pouco prática e a frente “à antiga” não são os seus trunfos.

Preço & agilidade É estrei-to e por isso até consegue ser ágil. Tem um bom motor e o preço é simplesmente imbatível: desde 18 mil euros para sete ocupantes é obra!

aquele rugir impressionante quando carregamos no acele-rador – e só não é mais sono-ro porque a insonorização até é boa – e a potência está logo ali, disponível e pronta para o guiarmos como um desporti-vo à séria!

Tivemos o azar de o testar em dias de chuva (por isso não usufruímos do formato des-capotável “cabelos ao vento” do SL), mas assim até deu pa-ra “saborear” melhor a dinâ-mica, eficácia nas curvas e agilidade impressionantes do SL, com posto de condução e precisão da direcção perfei-tas. Como perdeu peso (mui-to alumínio e afins fez perder

Os tempos podem ser de crise, mas os sonhos

continuam bem vivos. E a ver-dade é que os automóveis de luxo ou mais desportivos con-tinuam a crescer nas vendas mundiais, e muito. Estivemos ao volante de um verdadeiro e entusiasmante roadster, que deixa água na boca e desejos de um sapatinho de Natal mi-lionário. O Mercedes SL350 tem uma tradição impressio-nante e está mais desportivo do que nunca. A provar isso está não só o motor V6 de 3,5l com intensos 306 cv, com

SONHO DE NATAL Testámos um dos melhores roadsters dos últimos tempos, só o preço é que assusta

Mercedes SL350 é prenda que ruge para poucos

DR

versão de 7 lugares (que con-duzimos) só custa mais 500 euros (18 mil euros). O preço é, por isso, notável! Mas nem por isso o Lodgy é um monovo-lume mau. Bem pelo contrário. Apesar da frente pouco expressiva, dos materiais “fra-quinhos” e do conforto mediano, a traseira até tem o seu estilo e embora não tenha tanto espaço para sete ocu-pantes como outros rivais muito mais caros, conduz-se com facilidade (chega a ser ágil e não oscila em demasia nas curvas). O motor é poupado e muito competente. O Lodgy convence. JT

JOÃO TOMÉ [email protected]

70 kg em relação à anterior geração), agora já faz jus às siglas SL, Sport Leicht, que significa desportivo leve. O irónico é que tem preocu-pações ambientais, com um sistema start/stop nada inco-modativo, um modo Eco que altera as relações das 7 velo-cidades – nós fizemos médias a rondar os 9,5 l/100km.

A Mercedes mostra que está no caminho certo, ao fazer o melhor roadster que já conduzimos, com um luxo e conforto interior notáveis, mas com alma de desportivo à antiga. Com o pack AMG da versão que conduzimos, cus-ta 130 mil euros.

TESTE | PEUGEOT 208 1.6 EHDI 115 CV

Peugeot aposta num 208 mais pequeno e bem mais moderno A Peugeot tem como símbolo um leão e, dentro dos utilitários, o novo 208 com o motor 1.6 eHDi faz exactamente jus a esse símbolo: é surpreendentemente felino na estrada. O design é moderno e, apesar de usar vários elementos do 205, 206 e 207, tem personalidade própria. Curiosamente o novo 208 é mais curto e estreito que o 207, que lhe dá a plataforma, mas mesmo assim não perdeu no espaço interior (até ganhou espaço para os joelhos, atrás). Os materiais não só mostram qualidade, como “respiram” um certo futurismo. Mas é o pequeno volante que se destaca. Pode não ser perfeito por poder tapar um pouco do velocímetro, mas dá uma boa e des-portiva sensação na hora de o manobrar. Com um óptimo start/stop, boas relações entre a caixa de seis relações, é tão fácil de conduzir quanto divertido, especialmente com este motor 1.6 eHDI de 115 cv que até surpreende e consegue con-sumos baixos (a Peugeot fala em 3.8 l/100km, nós rodámos abaixo dos 6l/100 km). Pena que a suspensão dura não torne o 208 muito confortável. O preço neste 1.6 de 115 cv é de 21 mil euros, mas a oferta a diesel começa nos 15 mil euros.

OUTROS

MOTORES

PROTÓTIPO

BMW divulga imagens do Série 4 Concept

A BMW divulgou as primeiras imagens do Série 4 Concept, um protótipo que pretende antecipar a nova gama Série 4, que irá integrar as varian-tes coupé e cabrio da actual Série 3, por exemplo, e deve ser apresentada em Janeiro, no Salão Automóvel de Detroit. AUTOMÓVEIS

Vendas caem 40,1% até Novembro de 2012 As vendas de automóveis ligeiros em Portugal caíram 40,1% nos primeiros 11 meses do ano, relativamente a 2011, revelou a Associação Automóvel de Portugal.

NOVIDADES

Skoda Octavia chega à sua terceira geração

O novo Skoda Octavia chega a Portugal em Março e é a 3.ª geração da marca de ori-gem checa. Maior por fora e por dentro, o novo Octavia aposta no requinte e na segurança e conforto. Está mais próximo dos irmãos Audi A4 e VW Passat e teve um reforço do equipamento.

ANTEVISÃO

Fiat prepara carro global e low cost A imprensa indiana garante que a Fiat está a pensar desenvolver um projecto para um carro global low cost pequeno para mercados emergentes.

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Classificados · www.Destak.pt · 174ª Feira · 12 de Dezembro de 2012


Leitor www.destak.pt ou [email protected] O Destak é seu! Em www.destak.pt esperamos a sua visita, comentários, fotografias. Participe, reclame, elogie e partilhe as suas opiniões e poemas. Pode também enviar para o e-mail em cima

ou para Arruamento D à Rua José Maria Nicolau, N.º 3, 1549-023 Lisboa (textos não podem ultrapassar 1200 caracteres).

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CARTAS DO LEITORWWW.DESTAK.PT

Piano de ‘Casablanca’ em leilão A Sotheby’s leiloa no dia 14, em Nova Iorque, o célebre piano de Casablanca. O evento coincide com o 70.º aniversário da estreia do filme. Espera-se que a peça atinja 1 milhão de euros. Saiba mais em destak.pt.

O preço da fama Até onde pode ir a procura de al-guns minutos de fama que levam um ser humano a pôr termo à sua vida! Pode ser questionável a mor-te da cidadã britânica, mas para ela teria sido difícil aguentar a ver-gonha de ter sido enganada! Por aqui se vê que algo que parecia tão inocente levou a um acto trá-gico!

João Brito

Preço dos transportes

Como utilizador dos transportes públicos da zona de Lisboa, fiquei preocupado ao deparar-me com um autêntico dilúvio dentro da

carruagem da Fertagus em que seguia. Choveu como na rua, pelo menos entre o Fogueteiro e Coina, com especial particularidade nu-ma das portas da carruagem em que seguia, escorrendo inclusiva-mente pelas lâmpadas de ilumina-ção, com os perigos daí decorren-tes. Não me espantou por isso absolutamente nada, quando no autocarro da Sulfertagus, de vez em quando, caíram alguns pingos (“dejá vu”). Já em tempos tive pe-na de não poder fotografar o inte-rior de um outro autocarro, de ou-tra operadora, onde uma senhora teve que se servir do guarda-chu-va, para não se molhar. Como ouvi anunciar que o preço dos trans-portes vai – novamente – aumen-

tar, permito-me perguntar: “por-quê?” Milhares de utentes como eu pagamos actualmente mais de cem euros para ser transportados em condições deploráveis, sem que ninguém faça nada.

Carlos Matias

Manifestação

Vi no jornal que o Sr. João Carva-lho (Setúbal) está mal informado. Pretendo dar-lhe o seguinte escla-recimento: os carrosséis e as bifa-nas nada tinham a ver com a ma-nifestação dos estivadores, eles estavam lá desde o dia anterior a manifestarem-se também, como já tinham feito junto ao Ministério das Finanças. Cristina Maria

BRAGAAMANHÃ 8º MÍNIMA 14º MÁXIMA

HOJE 2º MÍNIMA 13º MÁXIMA

COIMBRAAMANHÃ 7º MÍNIMA 13º MÁXIMA


ÉVORAAMANHÃ 2º MÍNIMA 13º MÁXIMA


FAROAMANHÃ 9º MÍNIMA 16º MÁXIMA


LISBOAAMANHÃ 7º MÍNIMA 16º MÁXIMA


PORTOAMANHÃ 10º MÍNIMA 14º MÁXIMA


TEMPO

FICHA TÉCNICA Título Registado no E.R.C. sob o n.º 123881; Propriedade/Editor: Metro News, Publicações, SA; Empresa Jornalística n.º 223575; Matrícula n.º 505434229 da C.R.C. de Cascais; NIPC505434229; Capital Social: € 156.480,00; Principais Accionistas: Cofina, SGPS, SA, António Stilwell Zilhão, Francisco Pinto Barbosa, Gonçalo Sousa Uva; Conselho de Administração: António Stilwell Zilhão, Francisco Pinto Barbosa, Gonçalo Sousa Uva, Luís Santana, Pedro Araújo e Sá; Nome da Publicação: Destak; Directora: Isabel Stilwell; Editores Executivos: João Moniz, Patrícia Na-

ves; Redacção: Ana Rodrigues (assistente), Carla Marina Mendes, Filipa Estrela, João Tomé, Patrícia Susano Ferreira, Raquel Madureira, Vera Valadas Ferreira; Revisão: Catarina Poderoso; Colunistas: J.L. Pio Abreu, João César das Neves, João Malheiro, José Luís Seixas, Luísa Castel-Branco; Fotografia: Laura Haanpää; Pro-jecto Gráfico: Carles Durán – Grupo CYAN; Paginação e Grafismo: Pedro Alves (Editor), Filipa Rosa, Rita Alves; Departamento Criativo: António Garcia, Rui Gonçalves; Marketing: Luís Rebola (Director), João Aleixo (Gestor de Produto) ([email protected]); Passatempos: Marta Tavares; Activações e Eventos: Alexandra Cayolla (Coordenadora), Joana Gil, Marta Brigham; Administração/Redacção/Publicidade: Arruamento D à Rua José Maria Nicolau, Nº. 3, 1549-023 Lisboa; Telefone: 21 049 40 00/Fax: 21 049 31 34; Departamento Comercial: DIRECTOR COMERCIAL: Ricardo Branco; AGÊNCIAS: Ana Silveira e Joana Santana (Coordenado-ras), Adriana Macedo, Daniel Barata, Margarida Rego, Paula Tavares, Raquel Pinto; DIRECTOS: Eva Oliveira, Filomena Mestre, João Rodrigues, Luis Farinha, Ricardo Afonso, Sónia Andrade; Maria da Luz Veiga (planeamento); Telefone: 21 049 42 04 ou 21 049 48 15/Fax: 21 049 31 34/E-mail: [email protected]; DEPARTAMENTO ON LINE: Raquel Pinto; Porto: Tiago Medeiros (Coordenador); AGÊNCIAS: Ivone Pinheiro; DIRECTOS: Vitor Machado; Telefone: 22 532 23 01/Fax: 22 532 23 99; Chefe de Distribuição: José Magalhães; Periodicidade: Diária; Preço de Capa: Gratuito; Impressão Nacional: Lis-gráfica, Impressão e Artes Gráficas S.A., Rua Consiglieri Pedroso, 90, Casal de Santa Leopoldina, 2730-053 Queluz de Baixo; Depósito Legal: n.º 170470/01. Delegação Porto: Rua Manuel Pinto de Azevedo, 80-1.º 4100-320 PORTO Telefone: 22 532 23 01/Fax: 22 532 23 99.

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