dossier de projecto arco iris

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Escola Superior de Educação de Beja DOSSIER DE PROJECTO Arco-Íris 1

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Arco-Íris 1

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Arco-Íris 2

Instituto Politécnico de Beja

Escol Superior de Educação

Unidades Curriculares / Docente:

Artes Plásticas – Marco Silva

Tecnologias de Informação e Comunicação Multimédia – Ana Velhinho

Discentes:

João Pedro Cuiça nº 10251

Cátia David Paixão nº 10252

Ana Isabel Pereira nº 10736

Ano Lectivo: 2010/2011

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Arco-Íris 3

Índice

1. Introdução; _______________________________________________________________________ 6

2. Material fornecido pelos docentes; ____________________________________________7

3. Pesquisa; _________________________________________________________________________11

4. Reflexão sobre a Pesquisa; _____________________________________________________16

5. Chuva de Ideias (Brainstorming); _____________________________________________18

6. Planificação do Trabalho;

A. Plano de Intervenção; ___________________________________________________22

B. Calendarização; _________________________________________________________24

7. Projecto:

A. Sinopse; _________________________________________________________________ 26

B. Dramaturgia; ____________________________________________________________ 26

C. Processo de Criação das Personagens: ______________________________ 31

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Arco-Íris 4

D. Esboços das Personagens; _____________________________________________ 32

E. Exposição Visitada; _____________________________________________________ 40

F. Estudo dos Cenários; __________________________________________________ 43

G. Esboços dos Cenários; __________________________________________________45

8. Registos do Processo do Trabalho;

A. Março; ___________________________________________________________________47

B. Abril; _____________________________________________________________________ 48

C. Maio; _____________________________________________________________________ 49

D. Junho; ____________________________________________________________________ 50

E. Registos Fotográficos; __________________________________________________51

9. Métodos de Divulgação;

A. Blog; _____________________________________________________________________ 55

B. Cartazes; ________________________________________________________________ 55

C. Flyers; ___________________________________________________________________ 58

D. Vídeo making of; ________________________________________________________ 58

10. Implementação:

A. Programação de Ensaios; ______________________________________________ 61

B. Preparação do Espaço; _________________________________________________ 62

C. Registo da Apresentação ao público; _________________________________ 65

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Arco-Íris 5

11. Conclusão; _______________________________________________________________________67

12. Bibliografia; _____________________________________________________________________68

13. Anexos;

A. Plano de Intervenção sobre as cores; __________________________________73

B. Relatórios Ana Pereira; _________________________________________________79

C. Relatórios Cátia Paixão; ________________________________________________88

D. Relatórios João Cuiça; __________________________________________________99

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Arco-Íris 6

Introdução

Este projecto abrange três Unidades Curriculares, nomeadamente,

Tecnologias da Informação e Comunicação Multimédia, Música e Artes Plásticas.

Na Unidade Curricular de Tecnologias da Informação e Comunicação

Multimédia criámos toda a parte da divulgação do projecto. No entanto, é em Artes

Plásticas que damos vida às nossas personagens e aos cenários, tendo à nossa

disponibilização diversas técnicas leccionadas pelo docente.

O termo Teatro provém do grego «théatron» e, é uma forma de arte que,

interpreta uma história ou actividades para o público num determinado lugar. O

espectáculo tem como objectivo apresentar uma situação e despertar sentimentos.

O teatro de fantoches, ou de marionetes é o termo que designa, no teatro, à

apresentação feita com fantoches, marionetes ou bonecos de manipulação, em

especial aqueles onde o palco, cortinas, cenários e demais caracteres próprios são

construídos especialmente para a apresentação.

Desta forma, com as pesquisas realizadas decidimos abordar o teatro de

sombras. Este, como sabemos, é uma arte muito antiga, teve as suas raízes na

China, mas depressa se espalhou por todo o mundo, sendo actualmente praticada

regularmente por grupos de mais de 20 países.

O nosso projecto desenvolver-se-á a partir de um misto de sombras com

cores, onde cada fantoche representará uma cor do arco-íris, a qual lhe dará vida.

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Arco-Íris 7

Material Fornecido

Pelos

Docentes

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Arco-Íris 8

1. TEATRO DE ANIMAÇÃO

São diversas as denominações para designar a linguagem do teatro de

animação: teatro de bonecos, de fantoches, de marionetes, de objectos, de formas

animadas, teatro de figuras. Cada uma utiliza materiais e procedimentos técnicos

distintos. O importante é perceber que se trata de uma manifestação teatral, onde

objectos ou formas são animadas pelo actor e passam a ser o foco da atenção na

representação.

Assim, entendemos o teatro de animação como uma linguagem com

especificidades, com certa lógica e procedimentos diferenciados de outras

linguagens dramáticas.

Colocam-se, a partir disso, outras questões que precisam ser apontadas: a

expressividade do objecto, que está relacionada com a sua confecção ou escolha,

mas principalmente com o uso que se faz dele na cena. A expressividade do

actor/manipulador que, num determinado espaço, dá vida ao objectivo através do

movimento e da voz. E um terceiro aspecto diz respeito à história, ao texto, aos

diálogos e a sua trama dramática. Naturalmente, esses aspectos, inseparáveis na

prática teatral, fundem-se numa só expressão totalizadora, o teatro de animação.

2. O TEXTO

Em relação à forma de apresentação do texto, uma das características mais

evidentes na dramaturgia dessa linguagem é a frequência de rubricas, indicação

escrita descrevendo acções ou gestos do objectivo manipulado. Já por gestos de

forma animada, a concepção de mundo personagem e que, no seu conjunto,

constituem as acções cénicas.

No texto dramático no teatro de bonecos, principalmente quando se fala das

tendências mais contemporâneas, como, por exemplo, quando predomina o uso de

objectos, ou aquilo que se chamaria de um teatro de formas animadas, evidencia-se

o uso de rubricas para descrever acções e gestos a serem efectuados pelo

objectivo/boneco. Ou seja, há uma economia de diálogos construídos por palavras

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Arco-Íris 9

pronunciadas. O diálogo existe sim, porém, frequentemente feito de gestos e

acções, suprimindo em parte a pronunciação de palavras.

As rubricas/cenas deixam transparecer claramente a importância desse

recurso habitualmente usando nos textos de teatro de animação, porque

descrevem cenas completas, detalham acções a serem realizadas e chamam a

atenção. Na maioria das vezes, tais indicações excluem a realização de diálogos de

palavras a serem pronunciadas pelas personagens. O gesto do boneco se diferencia

do gesto do actor, principalmente na interpretação realista, por tratar-se de um

gesto sintético e preciso. Por ser um gesto sem titubeio, limpo, amplo e

cuidadosamente elaborado.

Isso acaba sendo determinante na definição do ritmo do texto. A oscilação

de acções com diálogos de palavras pronunciadas e diálogos realizados com gestos,

olhares e acções características da linguagem do boneco, estimulam uma

organização do texto dramático enriquecido por mudanças e alternâncias de

tempo e de ritmo. Como se vê, ritmo, nessa concepção, não está relacionado apenas

como o lento ou rápido.

3. A PREDOMINÂNCIA DE ELEMENTOS ÉPICOS

Uma observação detalhada de textos dramáticos para o teatro de bonecos

vai firmar a presença de pressupostos básicos da dramaturgia épica e ausência de

características da dramaturgia rigorosa, tais como a ruptura com as unidades de

tempo, lugar e acção, a inexistência da relação de causalidade entre as cenas,

diluição do conflito central, interrupção da acção, bem como o não estabelecimento

da empatia causadora de terror piedade.

4. AUSÊNCIA DO REALISMO

O uso de elementos, personagens e situações mágicas e fantásticas, de certa

maneira bastante comum na dramaturgia para crianças a ser representada por

atores, são uma condicionante na linguagem do teatro de animação. As situações

podem ser as mais inusitadas podendo-se explorar elementos que vão do cenário,

que aos poucos ganha vida e passam actuar, figurinos-escultura que mais do que

vestir, define a personagem, mas principalmente pode-se recorrer às personagens

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Arco-Íris 10

fantásticas, sejam animais ou personagens integrantes dos mitos e lendas, como

também que aos poucos adquirem vida através do movimento, som e jogo de luzes.

5. O MOVIMENTO

A indicação de que o texto no teatro de bonecos para crianças deve

preservar o ritmo, usando de frases e falas curtas, explorando silêncios, olhares,

leva a uma outra característica apontada pelo reconhecido marionetista russo,

Sergei Obrastzov quando afirma: “o destino do boneco é mover-se” (in Revista

Mamulengo nº.3, 1974:15). O movimento, detalhadamente seleccionado e

cuidadoso do manipulador, não pode ser negligenciado no teatro de animação. A

acção do boneco é que deve dar sentido e completar o texto pronunciado pelo

actor/manipulador através do boneco.

6. EXISTEM MUITOS OBJETOS NUM SÓ OBJETO

Outro aspecto que caracteriza o teatro de animação e de certa forma está

relacionado com a construção das personagens é que essas não precisam

necessariamente ter a aparência de seres humanos. É verdade que hoje o mais

comum é encontrar personagens antropomorfas, com traços que, mesmo de forma

bastante sintética, remetem à forma humana. No entanto, também tem sido comum

a personagem aparentar uma forma inusitada, confeccionada especialmente para

esta finalidade ou ser um objecto extraído do quotidiano.

7. CONCLUSÃO

As reflexões feitas sobre a dramaturgia no teatro de bonecos para crianças,

tendo como referência os textos dramáticos Histórias de Lenços e Ventos, de Ilo

Krugli e Zé da Vaca, de Ana Maria Amaral, permitem concluir sobre a existência de

características e peculiaridades próprias desta linguagem.

Cabe destacar, no entanto, que certamente este estudo não esgota a

identificação de especificidade própria do texto dramático para o teatro de

animação. Certamente, outro estudo que utilize maior número de textos

dramáticos em sua análise apontará a existência de outras características não

identificadas neste trabalho.

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Arco-Íris 11

Pesquisa

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Arco-Íris 12

Sombra

O mistério da marioneta reside na capacidade de se transformar aos olhos do

espectador. Aqui o espectador será confrontado com a sua sombra, com a criação e

modelação de uma entidade dupla. Será levado à descoberta da sombra e da magia

da luz através da exploração das relações fontes de luz/objecto/sombra criada.

Marionetas de sombra chinesa - Uma lenda chinesa do séc. II a.c. “documenta” o

nascimento das sombras chinesas: O Imperador Wu desesperado com a morte da

sua imperatriz oferece uma recompensa a quem possa restituir-lhe a vida. Surge

então um mágico que com uma réplica da silhueta da sua amada, a faz reviver no

seu teatro de sombras.

Marionetas de sombra turca - Karagoz, literalmente “olho-negro” é o herói do

teatro de sombras turco, rude, mas charmoso, contracena com o seu gentil amigo

Hacivad. Karagoz é praticamente iletrado, habitualmente desempregado, e recorre

a diversos estratagemas para arranjar dinheiro que habitualmente não resultam.

Marionetas de sombra indonésia - O teatro de marionetas indonésia tem um

carácter essencialmente didáctico, moral, ritualista e ao mesmo tempo, de

entretenimento. As personagens incluem reis, princesas, gigantes, deuses,

demónios e cidadãos que se distinguem através das feições e das cores. A sua

imagem projecta-se numa tela com a ajuda de uma lâmpada de óleo ou eléctrica.

Uma vara central é fixada ao longo do corpo, enquanto que outras duas varas

controlam a articulação dos braços.

O berço da marioneta - As marionetas surgem em épocas e

povos diferentes, não tendo necessariamente elos de ligação

entre si. No Oriente, a marioneta encontra-se ligada ao

teatro sagrado, caracteriza-se pelo sobrenatural, é a relação

do Homem com o divino.

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Arco-Íris 13

AS GRANDES TRADIÇÕES

A marioneta e a tradição popular. Os teatros centenários, as grandes

famílias, as raízes da tradição europeia da marioneta. Num contexto de

multiplicidade e semelhanças, parte-se à descoberta de uma fisionomia comum nas

diferentes geografias.

Punch & judy - Pela mão de Pietro Gimonde, em 1662 chega a Inglaterra. Martin

Powell celebrizou-o, no Convent Garden, tendo obtido um sucesso e uma

divulgação estrondosos. Hoje em dia Punch & Judy é um género teatral de grande

sucesso e um ícone incontornável da cultura Inglesa.

Guignol - Criado em Lyon, no início do século XIX pelo marionetista Laurent

Mourguet. Tornou-se tão popular que destronou Polichinelo, o descendente

francês directo do Pulcinella italiano. Herdeiro da Revolução, é um herói

autenticamente popular. À semelhança dos seus congéneres, utiliza uma linguagem

rude e irreverente.

Teatro toone - Uma das referências culturais da Bélgica, o Teatro

Toone, criado por volta de 1830, é um ex libris da cidade de

Bruxelas. Toone é o que apresenta o espectáculo, que diz o texto

e que representa todos os papéis, mostrando o seu rosto ao público através de uma

pequena abertura oval sobre a lateral do castelet.

A marioneta portuguesa

Do teatro de marionetas de cariz popular, da realidade dos ambientes das

feiras e pavilhões ambulantes, do teatro urbano, artístico e didáctico ao teatro

erudito, contemporâneo, o visitante toma contacto com o universo particular do

teatro de marionetas em Portugal.

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Arco-Íris 14

Bonecos de santo Aleixo - Títeres tradicionais

alentejanos, de pequenas dimensões, 30 a 40 cm, são de

varão, manipulados por cima. Os espectáculos decorrem

num pequeno palco, o retábulo, com iluminação por

candeia de azeite e acompanhamento de guitarra

portuguesa.

A marioneta e as novas tecnologias

Na sétima arte e em particular no cinema de animação, as marionetas são

também fonte para novas pesquisas. Com a televisão, a arte da marioneta encontra

um novo modo de produção e difusão.

Marioneta

Uma marioneta é um boneco (pessoa, animal ou objecto animado) movido

por meio de fios manipulados por pessoa oculta atrás de uma tela, ou num palco

em miniatura. Constitui-se numa forma de entretenimento para adultos e crianças.

A marioneta de fios, é composta por três elementos estruturais: o boneco,

representando um ser humano ou animal, os fios de comando, que comunicam ao

boneco os gestos e acções pretendidas pelo animador e o comando ou cruzeta,

destinada à controlar os fios e os movimentos do boneco. Trata-se de uma técnica

comum em diferentes culturas, mas com uma grande complexidade formal, tanto

na construção da figura como do seu sistema de manipulação (comando ou

cruzeta).

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Arco-Íris 15

Fantoches

Fantoche é uma espécie de boneco animado por uma

pessoa, diferente da marioneta pela forma de manipulação —

o fantoche é manipulado interiormente, pelo que a marioneta

é, via de regra, suspensa por fios invisíveis.

Teatro de sombras

O Teatro de Sombras é uma técnica milenar Chinesa muito flexível, que

desperta em quem o vê pela primeira vez, sensações de

deslumbramento e encantamento. Este estilo de teatro de

animação estendeu-se à Europa alguns anos mais tarde,

deixando quem assiste curioso, face ao modo como este

está a ser realizado.

Para além disto, esta técnica estimula a criatividade natural da criança,

promovendo nesta o gosto pelo oposto entre a fantasia e a realidade.

Este tipo de projecção de sombras é uma forma divertida de interligar a

leitura de uma história à construção de personagens através do movimento das

sombras e da própria dramatização (entoação), aplicada a história em si própria.

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Arco-Íris 16

Reflexão sobre

a pesquisa

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Arco-Íris 17

Depois de feita a pesquisa, podemos mencionar que estas foram bastante

proveitosas pois ficamos com um conhecimento mais aprofundado acerca de

várias maneiras de apresentar uma peça de teatro assim como da variedade de

marionetas e fantoches existentes.

Estas mesmas pesquisas foram fundamentais para que o grupo chegasse ao

tema escolhido, optando então por criar um teatro de sombras.

O teatro de sombra foi sem dúvida a que cativou mais o grupo visto que tem

como objectivo mostrar sensações de deslumbramento e encantamento e também

é uma técnica que promove o gosto pela fantasia e a realidade para além de que é

uma forma muito divertida para contar uma história.

A partir do teatro de sombra surgiu a ideia de inovar, ou seja, normalmente

no teatro de sombra apenas são utilizadas as cores preto e branco, nesta nossa

peça optamos por utilizar também as cores do arco-íris pois certamente cativará

mais a atenção das crianças pois os fantoches criados darão “vida” a essas cores

visto que os teatros de sombras criam sempre uma grande excitação e curiosidade

nas crianças, em saber o que está por trás daquilo tudo.

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Chuva

de Ideias

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Arco-Íris 19

Estes foram os temas pensados pelo grupo, sendo todos eles bastante

abrangentes e que nos davam grande liberdade para trabalhar.

Começando pelo ambiente, é um tema bastante em voga na actualidade,

gerado pela grande preocupação no futuro do planeta, e, sendo as camadas jovens

e as crianças o futuro do mesmo, era um tema interessante para ser interpretado;

em relação aos animais, existe também uma relação com o ambiente, incluindo o

número cada vez maior de animais em vias de extinção, mas também a grande

paixão que as crianças nutrem pelos mesmos, sendo sempre um tema divertido e,

simultaneamente, informativo;

A amizade e a diferença estão interligadas, pois cada vez mais as crianças

precisam de conviver diariamente com a diferença e encará-la como algo bom, sem

Chuva de Ideias

Amizade Animais

Diferença

Arco-

Íris Ambiente

Teatro de

Sombras

Fantoches

de dedo

Fantoches

de espuma

Fantoches

de luva

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Arco-Íris 20

preconceito, e o exemplo disso é terem amigos de cor ou com deficiência,

aceitando-os com respeito e tratando-os como iguais.

O arco-íris (tema escolhido), é um tema muito abrangente e que desperta

nas crianças um grande interesse, não só pela atracção pelas mesmas cores mas

por toda a magia e fantasia que envolvem o arco-íris;

Das técnicas acima referidas, o grupo escolheu o Teatro de Sombras,

decidindo inovar e encarando-o como um desafio. Geralmente, no Teatro de

Sombras, são apenas utilizadas as cores preto e branco, dando um efeito de

contraste entre ambas. Porém, decidimos inovar e contrastar as sombras com

outras cores, para não só alegrar e colorir o teatro, mas também para captar a

atenção das crianças, transportando-as para um mundo imaginário onde o arco-

íris e a cor são os principais intervenientes.

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Arco-Íris 21

Plano de

Trabalho

Plano de Intervenção;

Calendarização;

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Arco-Íris 22

Projecto de Intervenção

Tema: Arco-Íris

Fundamentação: O teatro de sombras é uma forma de arte bastante antiga que

teve origem na China e rapidamente se espalhou pela Europa. Existe uma lenda

chinesa que simboliza a origem do teatro de sombras. Esta diz-se que se passara no

ano 121, em que o imperador Wu Ti estava desesperado com a morte da sua

bailarina favorita e por isso ordenou ao mago que fizesse com que ele a trouxesse

de volta ao “Reino das Sombras” ou seria decapitado. Então o mago usou toda a sua

imaginação e foi através de uma pele macia e transparente de peixe que esculpiu a

silhueta da dita bailarina, depois de pronta, o mago pediu que fosse colocada uma

cortina branca contra a luz do sol e que esta deixasse transparecer a luz, no jardim

do palácio. A apresentação foi acompanhada de uma melodia tocada por uma

flauta.

O grupo escolheu este tema para a realização de um teatro de sombras,

porque habitualmente estes realizam-se apenas a preto, mas desta forma vamos

colocar cor e demonstrar que também se pode realizar com outras cores.

Objectivos: Ensinar as cores aos mais novos e introduzir as ciências no Jardim-de-

infância.

Público-alvo: preferencialmente pré-escolar e 1º ciclo

Data: a designar

Local: a designar

Recursos:

a) Físicos – sala/auditório

b) Materiais – papel celofane colorido; cartolinas pretas; projector;

tesoura; cola; paus de espetadas; lençol branco; ataches; x-acto.

c) Humanos - os respectivos elementos do grupo e público-alvo

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Arco-Íris 23

Avaliação: Smiles para completar com um sorriso – alegre se gostar; triste se não

gostar.

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Arco-Íris 24

CRONOGRAMA DE PROJECTO

Março Abril Maio Junho

Tarefas 1ª (15) 2ª (15) 1ª (15) 2ª (15) 1ª (15) 2ª (15) 1ª (15) 2ª (15)

1- Grupo; X

2- Tema; X

3 – Planificação X

4 - História; X x

5 - Guião; X

6 - Criar Personagens X X X x

7 – Cenário

X x

8 – Experimentação X X

9 – Reformulação

X

10 – Aplicação x

11 – Avaliação x

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Arco-Íris 25

Projecto

Sinopse;

Dramaturgia;

Esboços das Personagens;

Estudo dos Cenários;

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Arco-Íris 26

SINOPSE:

Em cada ponta do Arco-Íris existiam dois países: o País das Cores e o País da

Escuridão. No primeiro, as cores brotavam e aqueciam os olhos e o coração. O

segundo, era habitado por uma bruxa, única habitante, que ambicionava riquezas.

Certo dia ao voar sobre o País das Cores, ficando deslumbrada com todas as cores,

e roubou-as, uma a uma voando depois para o seu reinado. De repente, todos os

habitantes mergulharam na tristeza.

Juntaram-se todos e, com a companhia de Sebastião, enfrentaram a bruxa.

Mil peripécias tiveram de enfrentar para as cores voltarem a brilhar!

DRAMATURGIA:

País das Cores

Num lado do arco-íris existia um país longínquo chamado País das Cores,

onde existiam sete cores: o violeta, o anil, o azul, o verde, o amarelo, o cor-de-

laranja e o vermelho.

[Entrada das casas com cor em cena]

[Entrada e saída das personagens com cor por ordem de chamada]

Era também nesse país que viviam cinco amiguinhos: o Sebastião (um

menino simpático e sempre pronto a ajudar os outros amigos), o cágado Zeferino

(cheio de vivacidade e com vontade de explorar o mar e admirar o céu); o burro

Anacleto (traquina e sempre pronto para um passeio pelo prado), a lebre Octávia

(veloz e cheia de apetite para devorar as suas cenouras e adorar os raios de sol), o

lobo Zacarias (muito trapalhão, mas com um coração de manteiga, sempre pronto

a proteger os seus amiguinhos).

[Entrada do castelo sombrio e da bruxa]

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Arco-Íris 27

Além deste país maravilhoso existia do outro lado o País da Escuridão,

habitado por uma bruxa chamada Honorata que só pensava em riquezas e em

conseguir tudo só para si.

Um dia, ao voar sobre o país das cores, montada na sua vassoura mágica,

Honorata ficou maravilhada ao observar tanta cor, alegria e beleza. De tal modo,

que pensou em roubar as cores do arco-íris e leva-las consigo para o seu castelo. Se

bem pensou, assim o fez: agarrou nas cores, meteu-as dentro do seu castelo, onde

não se cansava de as admirar de tão lindas que eram. O que ela não sabia é que ao

roubar as cores deixou o País das Cores cheio de tristeza.

[Casas da vila ficam a preto e o castelo da bruxa a cores - troca]

[Entra Sebastião sem cor]

Certo dia, o menino Sebastião que vivia no País das Cores, decidiu que

deveria pedir as cores à bruxa. Para tal, ofereceu-se para negociar com ela, porque

sem as cores, o país dele era triste e feio.

[Entra o cágado Zeferino sem cor lentamente]

Meteu-se a caminho do castelo da bruxa e ao passar pelo jardim avistou o

seu amigo Zeferino, este muito curioso quis saber para onde ia o Sebastião naquela

escuridão:

Cágado Zeferino: Olá Sebastião!

Menino Sebastião: Olá Zeferino!

Cágado Zeferino: Pareces preocupado Sebastião…

Menino Sebastião: Preocupado e triste…

Cágado Zeferino: Pois desde que a bruxa nos roubou as cores, o nosso país ficou

muito triste.

Menino Sebastião: E é por isso mesmo que eu vou agora ao castelo negociar com a

bruxa, vou-lhe oferecer esta flor em troca das cores.

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Arco-Íris 28

Cágado Zeferino: Se assim é, também quero ajudar, oferecendo uma nuvem em

troca do azul e do anil. [entra a nuvem sem cor]

[Entra a lebre Óctavia com a sua cenoura sem cores]

E assim se puseram a caminho… ao passarem pela toca da lebre Óctávia, que

se encontrava a roer uma grande cenoura, esta ao vê-los, quis saber o motivo de

irem todos juntos em direcção ao país da bruxa.

Lebre Óctavia: Então amigos que se passa?

Menino Sebastião: Vamos ao país da bruxa Honorata tentar negociar as cores do

arco-íris, queres vir?

Lebre Óctavia: Claro que vou! O que é preciso fazer?

Menino Sebastião: Reparei que tens uma linda cenoura! Podias oferece-la em

troca do cor-de-laranja e do amarelo, estás de acordo?

Lebre Óctavia: Excelente ideia, vamos embora!

[Entrada do Burro Anacleto sem cor]

Continuaram a sua viagem e depararam-se então com o burro Anacleto que

comia o seu trevo muito triste.

Burro Anacleto: Que se passa, onde vão todos juntos e com tanta pressa?

Menino Sebastião: Vamos ao castelo da bruxa negociar as cores.

Burro Anacleto: Posso ir convosco?

Menino Sebastião: Claro que sim, até podias oferecer o teu trevo em troca do

verde, estás de acordo?

Burro Anacleto: Yá meu é pra já!

Já mais para o fim do dia, ao atravessarem o bosque, que já ficava perto do

castelo, avistaram uma fogueira onde o lobo Zacarias se aquecia. O lobo ao ver

todos os seus amigos juntos, logo pensou que devia haver alguma festa. [aparece o

lobo sem cor]

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Arco-Íris 29

Lobo Zacarias: Então onde vão todos, há aí festa?

Menino Sebastião: Festa, essa agora nem pensar…

Lobo Zacarias: Então que se passa?

Menino Sebastião: Vamos oferecer uma prenda à bruxa para ver se ela nos

devolve novamente as cores, queres vir?

Lobo Zacarias: Vou, vou! Que é preciso fazer?

Menino Sebastião: Basta ofereceres um pouco do teu fogo, o Zeferino vai dar uma

nuvem, a Óctavia uma cenoura, o Anacleto o seu trevo e eu esta linda flor.

O lobo ao ouvir os seus amigos, ficou contente com a ideia e continuaram a

caminhar, até chegarem finalmente ao castelo da bruxa.

[Aparece a bruxa]

Bruxa: Malvados! Que quereis de mim?

Menino Sebastião: Senhora Dona Bruxa, viemos só para falar consigo.

Bruxa: Então digam o que querem rapidamente.

Menino Sebastião: Dona Bruxa viemos explicar-lhe que ao roubar as cores do

arco-íris, o nosso país ficou muito triste e sombrio e, por isso, nós pensamos em vir

falar consigo e trazer-lhe presentes em troca das cores. Está de acordo?

Bruxa: E trazem me muitos presentes? – diz a bruxa cheia de curiosidade

Burro Anacleto: Eu trouxe-lhe o meu trevo em troca do verde, e os meus amigos

trouxeram mais presentes.

A bruxa Honorata, ao ver que o faziam de tão boa vontade resolveu espalhar

todas as cores do arco-íris pelos dois países e entregar os presentes de volta. As

cores espalharam-se e fizeram brilhar tudo de novo levando alegria para todos.

[as casas e os amigos ficam com cor]

Page 30: dossier de projecto arco iris

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Arco-Íris 30

Na aldeia ao verem as cores a brilhar de novo fizeram uma grande festa e

convidaram a bruxa Honorata para partilharem com ela a alegria, felicidade e

beleza do seu país. E aí, o coração da bruxa encheu-se de bondade e, ela

transformou-se numa linda fada que passou a viver na aldeia. E assim viveram

felizes para sempre.

[Sai a bruxa e entra a fada]

VITÓRIA, VITÓRIA, ACABOU A HISTÓRIA!

Page 31: dossier de projecto arco iris

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Arco-Íris 31

Processo de Criação das Personagens:

- Pesquisa de imagens para retirar ideias para a criação das personagens;

- Criação dos esboços das personagens;

- Após terminar os esboços tiramos cópia e recortamos para passar o

desenho para a cartolina preta;

- Recortar 2x a mesma imagem da cartolina preta (um para a personagem a

preto e outro com cor);

- Nas imagens recortadas tivemos que fazer os detalhes por dentro para

depois cortar com o x-acto (personagem com cor);

- Depois de recortada colorimos com papel celofane e seguidamente

tivemos que cortar o que sobra do papel para que não aparecesse na sombra;

- Faz-se o mesmo processo quer para as personagens como para os

presentes que estas irão oferecer à bruxa;

-Depois das personagens coloridas prontas, colocámos os ataches para

conseguir articular as personagens;

- No fim colocam-se os paus com cuidado e para se fixarem junto das

personagens, utilizamos a fita-cola.

Materiais:

- Computador com acesso à internet para ver modelos - fazer esboços;

- Impressora;

- Tesouras;

- Cola UHU baton;

- Cartolinas pretas (4);

- Papel celofane: azul, verde, vermelho, amarelo e cor-de-rosa;

- Ataches (20);

- X-acto;

- Fita-cola;

- Paus de espetadas onde cuidadosamente cortámos os bicos

- Corda

Page 32: dossier de projecto arco iris

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Arco-Íris 32

ESBOÇOS DAS PERSONAGENS:

Ideias

Page 33: dossier de projecto arco iris

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Arco-Íris 33

1ª Versão das Personagens:

Imagem Original –

Coelho

Passagem do

esboço para a

cartolina e

recorte

Imagem Original –

Burro

Recorte do

interior

Aplicação do

papel celofane

no Coelho

Aplicação do

papel celofane

no Lobo

Imagem Original –

Cenoura

Recorte do

interior

Esboço do burro

feito pelo grupo

Page 34: dossier de projecto arco iris

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Arco-Íris 34

Passagem do

esboço para a

cartolina e

recorte

Aplicação do

papel celofane

no Burro

Imagem Original –

Tartaruga

Esboço do burro

feito pelo grupo

Passagem do

esboço para a

cartolina e

recorte

Recorte do

interior

Aplicação do

papel celofane

na Tartaruga

Recorte do

interior

Passagem do

esboço para a

cartolina e

recorte

Imagem Original –

Nuvem

Imagem Original –

Trevo

Page 35: dossier de projecto arco iris

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Arco-Íris 35

Imagem Original –

Fada

Imagem Original –

Bruxa

Passagem do

esboço para a

cartolina e

recorte

Imagem Original –

Menino

Recorte do

interior

Passagem do

esboço para a

cartolina e

recorte

Aplicação do

papel celofane

na Fada

Imagem Original –

Flor

Recorte do

interior

Aplicação do

papel celofane

Imagem Original –

Estrela

Page 36: dossier de projecto arco iris

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Arco-Íris 36

Imagem Original –

Lobo

Aplicação do

papel celofane

no Lobo

Passagem para a

cartolina e

recorte

Imagem Original –

Fogo

Recorte do

interior

Passagem do

esboço para a

cartolina e

recorte

Aplicação do

papel celofane

no Lobo

Page 37: dossier de projecto arco iris

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Arco-Íris 37

Versão final das Personagens:

Recorte do

interior

Aplicação

da flor

Aplicação do

papel celofane

Passagem para a

cartolina e

recorte

Recorte do

interior

Recorte do

interior

Aplicação

da flor com cor

Aplicação do

papel celofane

Recorte do

interior

Page 38: dossier de projecto arco iris

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Arco-Íris 38

Passagem para a

cartolina e

recorte

Aplicação da

cenoura na lebre

Recorte do

interior

Aplicação do

papel celofane

Recorte do

interior

Aplicação do

papel celofane

Aplicação do

papel celofane

Aplicação do

trevo no burro

Recorte do

interior

Page 39: dossier de projecto arco iris

Escola Superior de Educação de Beja DOSSIER DE PROJECTO

Arco-Íris 39

Aplicação

da estrela

Recorte do

interior

Passagem para a

cartolina e

recorte

Passagem para a

cartolina e

recorte

Recorte do

interior

Aplicação do

papel celofane Recorte do

interior

Recorte do

interior

Recorte do

interior

Aplicação do

papel celofane

Page 40: dossier de projecto arco iris

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Arco-Íris 40

Exposição Visitada

Page 41: dossier de projecto arco iris

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Arco-Íris 41

Page 42: dossier de projecto arco iris

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Arco-Íris 42

Através de pesquisas feitas pelo grupo, ficamos a saber que haveria a exposição

“Burro Parade” em Tavira no Gran-Plaza. Deste modo optamos entao por visitar,

pois poderíamos tirar partido dessa mesma exposição uma vez que era sobre uma

das personagens que iremos usar no teatro de sombras

Esta exposição teve inicio no dia 30 de Maio e prolonga-se até ao 19 de

Junho onde podemos ver 24 burros construidos e decorados com diversos

materiais pelos alunos do Agrupamento Vertical de Escolas D. Manuel I, do pré-

escolar até ao 2º Ciclo. No final da exposição haverá um leilão onde o dinheiro da

venda dos burros será revertido a Instituições de cariz Solidário de Tavira

O principal objectivo desta exposição era saber da importancia do burro

quer como força motriz, quer como meio de transporte de pessoas e mercadorias

nas zonas rurais do concelho de Tavira num passado recente.

Para o nosso trabalho de certo modo foi uma valia pois para além do

conhecimento que foi adequirido, também nos deu algumas ideias para aplicar na

nossa personagem.

Page 43: dossier de projecto arco iris

Escola Superior de Educação de Beja DOSSIER DE PROJECTO

Arco-Íris 43

Ideias para o cenário

Projecção de um acetato com uma imagem em marca de água de um dia bonito,

com céu limpo, mar, um lago e arco-íris no inicio da peça até que a bruxa rouba as

cores do arco-íris;

Depois das cores serem roubadas, optaríamos pela projecção de um acetato com

uma imagem sombria, um dia sem cor, até as personagens conseguirem recuperar

as cores roubadas pela bruxa;

Após recuperadas as cores retomaríamos à imagem do primeiro acetato

projectado;

Projecção de uma moldura com uma imagem colorida em acetato no inicio

da peça;

Page 44: dossier de projecto arco iris

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Arco-Íris 44

Projecção de uma moldura com uma imagem sombria em acetato quando a

bruxa rouba as cores do arco-iris visto que o país fica sem cor;

Projecção de uma única imagem ao longo da peça;

Projecção de uma única moldura ao longo da peça;

Utilização sonora da natureza na entrada do público no estúdio

As ideias acima mencionadas não foram aplicadas no nosso teatro devido às

condições do espaço o que fez com que optássemos por colocar um pano branco

onde aplicámos quadrados de várias cores com papel celofane no lençól.

Page 45: dossier de projecto arco iris

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Arco-Íris 45

ESBOÇOS DO CENÁRIO:

Castelo

da Bruxa

Vila do País

das Cores

Page 46: dossier de projecto arco iris

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Arco-Íris 46

Registos dos

Processos de

Trabalho

Março;

Abril;

Maio;

Junho;

Registos fotográficos

Page 47: dossier de projecto arco iris

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Arco-Íris 47

Março

1ª Quinzena

Formação do grupo de trabalho;

Pesquisas sobre temas para realização do trabalho;

Pesquisa sobre tipos de teatro;

Pesquisas sobre fantoches;

Escolha do tema;

Pesquisa sobre teatro de sombras;

Criação da conta no blog;

Criação da conta no facebook;

Criação da conta no flirck;

Criação da conta no Issu;

Criação da conta no youtube.

2ª Quinzena

Iniciação da construção do dossier;

Pesquisa de imagens sobre o tema escolhido;

Colocação de imagens no facebook e blog relacionadas

com o tema;

Pesquisa de imagens para as personagens;

Reformulação do facebook;

Page 48: dossier de projecto arco iris

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Arco-Íris 48

Abril

1ª Quinzena

Criação do banner para o blog;

Pesquisas de imagens para os botões;

Montagem de imagens para os botões;

Criação dos botões para o blog;

Colocação da história no blog;;

Montagem de imagens para colocar no fecebook;

Colocação de fotos no facebook;

Reformulação do dossier;

2ª Quinzena

Compra dos materiais para as personagens;

Iniciação da construção das personagens;

Realização de esboços para as personagens;

Passar as personagens dos esboços para cartolinas;

Recorte das personagens das cartolinas;

Recorte do interior dos fantoches;

Aplicação do papel celofane nas personagens;

Iniciação dos esboços para a criação dos cenários;

Reformulação do dossier;

Page 49: dossier de projecto arco iris

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Arco-Íris 49

Maio

1ª Quinzena

Reformulação da história no blog;

Colocação de fotos das personagens no facebook;

Colocação de fotos das personagens no blog;

Marcação do estúdio para treinos;

Reformulação do dossier;

2ª Quinzena

Realização do cartaz e flyer;

Reformulação do cartaz e flyer;

Continuação da construção das personagens;

Reformulação dos cenários;

Reformulação do dossier;

Reformulação das personagens;

Registos fotográficos de todos os processos de

trabalho;

Page 50: dossier de projecto arco iris

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Arco-Íris 50

Junho

1ª Quinzena

Reformulação das personagens;

Criação dos cenários;

Reformulação da história;

Visualização do espaço;

Marcação de ensaios;

Colocação da versão difinitiva das personagens no blog

e no facebook;

Colocação das imagens dos cenários no blog e no

facebook;

Ensaios;

Reformulação do dossier;

Reformulação do blog e facebook;

Iniciação da criação do making off;

Afixação dos cartazes;

Distribuição de flyer´s;

2ª Quinzena Entrega do Dossier;

Page 51: dossier de projecto arco iris

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Arco-Íris 51

Registos Fotográficos

Criação dos esboços

para as personagens

Recorte dos esboços das personagens

Materiais utilizados para

a construção das personagens

Page 52: dossier de projecto arco iris

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Arco-Íris 52

Criação dos esboços

para as personagens

Materiais utilizados para

a construção das personagens

Aprovação dos fantoches

Page 53: dossier de projecto arco iris

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Arco-Íris 53

Recorte da corlina

Aplicação do papel celofane nas

personagens

Page 54: dossier de projecto arco iris

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Arco-Íris 54

Métodos

de

Divulgação

Blog;

Cartazes;

Flyers;

Making of;

Page 55: dossier de projecto arco iris

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Arco-Íris 55

Blog

http://asc-projecto-arco--iris.blogspot.com/

1ª Versão do Cartaz

Page 56: dossier de projecto arco iris

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Arco-Íris 56

2ª Versão do Cartaz

Page 57: dossier de projecto arco iris

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Arco-Íris 57

Versão final do cartaz

Page 58: dossier de projecto arco iris

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Arco-Íris 58

1ª Versão Flyer

Frente

Verso

Page 59: dossier de projecto arco iris

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Arco-Íris 59

Versão Final Flyer

Frente

Verso

Page 60: dossier de projecto arco iris

Escola Superior de Educação de Beja DOSSIER DE PROJECTO

Arco-Íris 60

Implementação

Programa de Ensaios;

Registo da Apresentação ao Público;

Page 61: dossier de projecto arco iris

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Arco-Íris 61

Programa de Ensaios

Dias Horas Tarefas

Desenvolvidas

24 de Maio 11.00/13.00h - Visualização do espaço.

6 de Junho 17.00/19.00h - Montagem do espaço da acção para ensaios;

- Visualização das luzes existentes no espaço.

13 de Junho 16.00/19.00h - Ensaios.

14 de Junho 11.00/14.00h - Preparação do espaço;

- Ensaios.

14 de Junho 18.00/23.00h - Ensaios.

15 de Junho 10.00/13.00h - Preparação do espaço para a apresentação;

- Ensaios.

15 de Junho 14.00/16.00h - Ensaios;

- Apresentação da peça de teatro à turma e

docentes das respectivas unidades curriculares.

Page 62: dossier de projecto arco iris

Escola Superior de Educação de Beja DOSSIER DE PROJECTO

Arco-Íris 62

Preparação do Espaço

Para iniciar este processo, nós analisamos bem o local onde iria decorrer a

acção. Organizámos o espaço de forma a que o público conseguisse visualizar a

nossa apresentação na sua totalidade. Começamos então pela colocação do lençol,

onde o prendemos às mesas de modo a ficar bem esticado, e de forma a que

quando nos movessemos atrás, ele não abanasse..

Nesta fase inicial de preparação, não podemos referir que sentimos

dificuldades pois optámos logo de início que o lençol seria colocado no centro da

bancada pois era a única forma para que o público conseguisse visualizar o teatro

na sua totalidade.

Seguidamente experimentámos as luzes existentes no estúdio mas estas não

serviam para o efeito que era desejado, pois a luz era muito forte, então optámos

por utilizar retroprojector de acetatos. Nesta fase da preparação surgiram-nos

alguns problemas pois o primeiro retroprojector que nos foi dispensado não

funcionava, então, tivemos que pedir um segundo retroprojector que por sinal

também não estava em condições pois quando o ligámos à corrente este começou a

fumegar o que fez com que tivéssemos que pedir um terceiro retroprojector que

por sua vez estava todo sujo e com teias de aranha devido ao facto de estar na

arrecadação pratcamente “abandonado”.

Depois de superado este problema conseguimos então um retroprojector

em condições.

Page 63: dossier de projecto arco iris

Escola Superior de Educação de Beja DOSSIER DE PROJECTO

Arco-Íris 63

A partir daqui fomos vendo de que forma utilizaríamos o retroprojector;

onde ficaria colocado, ou seja, o local onde ficaria para que desse para projectar as

sombras necessárias.

Seguidamente demos inicio à aplicação da nossa moldura nos lençóis sendo

que colorimos com quadrados feitos a partir de papel celofane com as cores do

arco-íris (vermelho, azul, amarelo, verde e rosa) e na parte inferior do lençol com o

mesmo material escrevemos “ Arco-Íris” utilizando a mesma ténica.

Desde a entrada do estúdio até ao espaço onde o público iria assistir à nossa

apresentação, criámos um caminho também com pequenos quadrados de várias

cores pois antes de iniciarmos a apresentação apenas utilizámos um candeeiro

com uma luz branda para que não se percebesse ao pormenor o nosso espaço de

acção. Deste modo pretendíamos despertar um pouco de curiosidade do público e

criar um pouco de suspanse.

Para além destes processos referidos, optámos também por colocar

rebuçados embrulhados em papal celofane em várias cores e colámos numa

cortina existente no local para que no final da apresentação o público tirasse. Estes

processos foram utilizados deste modo pois o nosso teatro destina-se a crianças e

estes mesmos ficariam contentes com este gesto depois de assistir a uma boa peça

de teatro.

Page 64: dossier de projecto arco iris

Escola Superior de Educação de Beja DOSSIER DE PROJECTO

Arco-Íris 64

No segmento da preparação do espaço passámos à zona da acção onde

organizámos por ordem as personagens que cada um iria utilizar e colocámos

dentro do lençol a história para que nos facilitasse a leitura e ao mesmo tempo o

manuseamento das personagens.

No que respeita aos cenários tivemos que optar por fixá-los em esponjas

pois devido à desistência de um elemento do grupo tornou-se difícil manusear as

personagens e colocar os respectivos cenários no decorrer da apresentação, ou

seja, neste caso não era necessário um elemento do grupo estar a segurar nos

cenários.

Page 65: dossier de projecto arco iris

Escola Superior de Educação de Beja DOSSIER DE PROJECTO

Arco-Íris 65

Registo da Apresentação ao público

No que respeita à apresentação do nosso teatro de sombras, podemos

concluir que correu conforme foi planeado, mas para que tal fosse possível,

tivemos que treinar imensas vezes e melhorar aspectos referentes ao

manuseamento das personagens e dos cenários.

Relativamente à utilização sonora da flauta, foi decidido no dia anterior que

utilizaríamos este método para que houvesse interacção com o público que iria

assistir pois a música escolhida foi ensaiada na unidade curricular de música e a

turma também sabia. No decorrer da apresentação, ao inicio a turma não estava a

interagir pois não contavam que nós fossemos pedir para cantarem connosco mas

depois alinharam e assim conseguimos diverti-los ainda mais.

Este conjunto de aspectos fez com que nos sentíssemos realizados pois

conseguimos proporcionar um momento divertido à turma.

Em relação às críticas, a única foi que deveríamos ter feito as personagens

numa escala maior, visto que o nosso cenário era grande, mas mesmo assim, com o

tamanho das personagens criadas, a imagem que queríamos passar percebia-se na

sua total perfeição.

Deste modo podemos concluir que tanto os docentes que assistiram assim

como os colegas de turma gostaram da nossa apresentação mostrando satisfação

assim que terminamos a apresentação.

Page 66: dossier de projecto arco iris

Escola Superior de Educação de Beja DOSSIER DE PROJECTO

Arco-Íris 66

Conclusão

Page 67: dossier de projecto arco iris

Escola Superior de Educação de Beja DOSSIER DE PROJECTO

Arco-Íris 67

Após a realização deste trabalho, podemos concluir que nem tudo foi como

gostaríamos apesar de no final termos alcançado o objectivo principal: a criação

deste mesmo projecto.

Durante todo o processo, surgiram algumas dificuldades no que respeita à

criação das personagens e dos cenários visto que não foram aprovadas pelo

docente da unidade curricular de Artes Plásticas. Após nos ter surgido este

problema tivemos que recomeçar a construir outras personagens de modo a que

fosse do agrado do docente.

A Unidade Curricular de Tecnologias da Informação e Comunicação

Multimédia foi fundamental para a realização deste trabalho pois, através da

mesma, foi-nos ensinado a trabalhar com vários programas, tais como: Gimp;

Movie Maker; Blogger; Flirck; Youtube; Facebook, os quais nos facilitaram na

construção do blog, cartaz, flyer e making off onde conseguimos dar a conhecer o

trabalho desenvolvido a membros externos. Quanto a esta unidade curricular,

podemos concluir que a docente se mostrou sempre disposta a apoiar-nos

preocopando-se sempre por ver cada fase do nosso projecto e dando as suas

sugestões para que o nosso trabalho fosse sempre melhorado.

Para além desta unidade curricular, Artes Plásticas também foi de bastante

proveito pois através desta unidade aprendemos várias técnicas para a criação das

personagens as quais nos facilitaram para pôr em prática o nosso projecto,

contudo, também tivemos algumas dificuldades visto que as primeiras

personagens que criámos não foram aprovadas pelo docente pois achou que o

grupo não estava a ser original visto que as personagens iniciais foram retiradas da

internet o que nos levou a ter que recomeçar a construir outras personagens, neste

caso, criadas por nós mesmo, e nos atrasou um pouco no desenvolvimento do

nosso trabalho.

Para além deste senão, o docente também referiu que o cenário que

tínhamos optado não seria o mais adequado mas devido ao espaço onde

realizamos a peça teve mesmo que ser a opção do lençol pois não haviam outras

condições de pôr em prática as nossas ideias.

Page 68: dossier de projecto arco iris

Escola Superior de Educação de Beja DOSSIER DE PROJECTO

Arco-Íris 68

Bibliografia

e

Webgrafia

Page 69: dossier de projecto arco iris

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Arco-Íris 69

http://pt.wikipedia.org/wiki/Teatro_de_sombras

http://www.dalealplay.com/informaciondecontenido.php?con=129558

http://gwazz.blogspot.com/2011/01/teatro-de-sobras-vii.html

http://blog.clubedasombra.com.br/page/2/

http://pt.wikipedia.org/wiki/Fantoche

http://infopediespes.blogspot.com/2011/04/fantoche

http://bloggerdatiadebora.blogspot.com/2009/12/boa-semente-encenacao-com-

fantoches.html

http://staycevida.blogspot.com/2010/12/em-algum-lugar-alem-do-arco-iris-

todos.html

http://glaulegal.blogspot.com/2011_05_01_archive.html

http://www.imagensdeposito.com/papel%20de%20parede/36521/desenho+de+

arco-iris.html

http://docontoaoencanto.blogspot.com/2010/05/teatro-de-sombras.html

Sites aconselhados a visitar pelos docentes:

http://www.titerenet.com/

http://www.tfa-portugal.com/

http://www.marionetasdelisboa.pt/

http://www.museudamarioneta.pt/

http://www.marionetasdoporto.pt/

http://fimfalx.blogspot.com/

http://fimfalx.blogspot.com/

http://formasanimadas.wordpress.com/

http://www.memoriamedia.net/

Page 70: dossier de projecto arco iris

Escola Superior de Educação de Beja DOSSIER DE PROJECTO

Arco-Íris 70

Sites sobre construção de brinquedos de papel aconselhados a visitar

pelos docentes:

http://www.papertoys.com/

http://www.thetoymaker.com/

http://www.paperrobots1999.com/

http://ravensblight.com/papertoys.html

Vídeos comentados nas aulas quanto às suas características de

produção a contemplar no guião:

http://www.youtube.com/watch?v=a5l1PfzcZ7Q&feature=related

http://www.youtube.com/watch?v=TBQWX50RIek&feature=related

http://www.youtube.com/watch?v=V4gVTcUUuVM&feature=related

http://www.youtube.com/watch?v=GLT1g6QHgIw&feature=related

http://www.youtube.com/watch?v=JdZe-pTfE4Q&feature=related

http://www.youtube.com/watch?v=IKe1B5Yd6gs&feature=related

http://www.youtube.com/watch?v=2pLUrBWENNA&feature=related

http://www.youtube.com/watch?v=qZe_ereIQ_E&feature=related

http://www.youtube.com/watch?v=wcthreHSG_A&feature=related

http://www.youtube.com/watch?v=z5varneOu80&feature=related

http://www.youtube.com/watch?v=FPhY46ojPnE&feature=related

http://www.youtube.com/watch?v=pMCKUeGFgQs&feature=related

http://www.youtube.com/watch?v=vM_XI2s6DqE

Page 71: dossier de projecto arco iris

Escola Superior de Educação de Beja DOSSIER DE PROJECTO

Arco-Íris 71

Link para descarregar software de vídeo – Windows Movie Maker

http://explore.live.com/windows-live-movie-maker?os=other

Links dos exemplos de vídeos do tipo making of analisados na aula

http://www.youtube.com/watch?v=dlCeo2_G5qA&feature=related http://www.youtube.com/watch?v=UKAqEEDW9kA http://www.youtube.com/watch?v=5EQGGPQ5n7w&playnext=1&list=PL5EC

15478EEC69122

http://www.youtube.com/watch?v=tQMo4puiwbE

http://www.youtube.com/watch?v=guQQHZYHS_k

http://www.youtube.com/watch?v=ak-PaGt56WU

http://www.youtube.com/watch?v=N1Mk4wXnqao

Page 72: dossier de projecto arco iris

Escola Superior de Educação de Beja DOSSIER DE PROJECTO

Arco-Íris 72

Anexos

A: Plano de Intervenção Sobre as Cores

B: Relatórios

Page 73: dossier de projecto arco iris

Escola Superior de Educação de Beja DOSSIER DE PROJECTO

Arco-Íris 73

Projecto de Sessão

Lúdico-Expressiva

Brincando

com a luz!

Page 74: dossier de projecto arco iris

Escola Superior de Educação de Beja DOSSIER DE PROJECTO

Arco-Íris 74

TEMA: Brincando com a Luz!

FUNDAMENTAÇÃO DA ESCOLHA: Sem a luz do sol, toda a vida na Terra

desapareceria. As plantas precisam de luz para produzir alimentos e nós, como

seres vivos, necessitamos dos alimentos destas para sobrevivermos. Decidi

escolher este tema para informar os mais pequenos sobre a importância da luz

solar e da luz artificial, por exemplo, produzida através da electricidade.

PUBLICO-ALVO: 6ºD (14 alunos) da Escola E.B 2,3 Abade Correia da Serra, pois no

6ºano de escolaridade, na disciplina de Ciências Naturais, a fotossíntese é um dos

módulos leccionado, onde nos apercebemos pela primeira vez da importância da

luz solar, para nós, humanos.

CALENDARIZAÇÃO:8 de Junho de 2011 na Escola E.B 2,3 Abade Correia da Serra.

OBJECTIVOS: Com esta intervenção pretendo que as crianças tomem

conhecimento da importância da luz solar para os seres vivos, aprendam como se

formam as sombras e como aparecem os arco-íris. Para atingir estes objectivos,

realizarei várias actividades sobre os temas acima citados.

Page 75: dossier de projecto arco iris

Escola Superior de Educação de Beja DOSSIER DE PROJECTO

Arco-Íris 75

ACTIVIDADES PREVISTAS:

a) Apresentação de teatro (15 min);

b) Apresentação em PowerPoint (10 min);

c) Actividades lúdicas e experiências:

1) Mímica com sombras (10 min);

2) Horas com pauzinhos (3 min);

3) A água pode “partir” a luz (10 min);

4) Criar um arco-íris (7 min);

5) Discos de cores (15 min);

d) Debate sobre algumas das actividades realizadas (10 min);

e) Avaliação da sessão (2 min).

RECURSOS:

Físicos:

- Sala Grandes Grupos.

Materiais:

- Lençol;

- Projector;

- Paus de espetadas;

- Copo/recipiente;

- Palhinha;

- Recipiente/ terrina;

- Espelho;

- Cartolina Branca;

- Lápis/palitos;

- Transferidor;

Page 76: dossier de projecto arco iris

Escola Superior de Educação de Beja DOSSIER DE PROJECTO

Arco-Íris 76

- Folhas Brancas;

- Lápis de pintar (amarelos, laranjas, vermelho, verde, azul, anil e

violeta);

- Tesoura;

AVALIAÇÃO: Cada aluno terá um cartão em forma de sol e outro preto; se

gostaram levantam o sol, que representa a continuação da vida humana; o preto

mostra a escuridão.

HORAS

DURAÇÃO

ACTIVIDADES

MATERIAIS

8:15h

5 Minutos

Apresentação dos alunos e das actividades a realizar.

Sala GG;

Bola.

8.20h

10 Minutos

Apresentação do teatro.

Sala GG;

Projector;

Lençóis Brancos;

Fantoches.

8.30h

10 Minutos

Apresentação do PowerPoint.

Sala GG;

Projector;

Computador.

8.40h ACTIVIDADES LÚDICAS E EXPERIENCIA

8.40h

10 Minutos

Mímica com Sombras.

Sala GG;

Projector;

Lençóis Brancos.

8.50h 3 Minutos Ver as Horas com Pauzinhos. Paus/palitos.

8.53h

7 Minutos

A água pode “partir” a luz.

Sala GG;

Copos;

Água;

Palhinha.

Sala GG;

Água;

Page 77: dossier de projecto arco iris

Escola Superior de Educação de Beja DOSSIER DE PROJECTO

Arco-Íris 77

9.00h 10 Minutos Criar um Arco-íris. Terrina;

Cartolina Branca;

Espelho.

9.10h 15 Minutos Discos de Cores. Sala GG;

Papel;

Lápis de cor;

Lápis/palito;

Tesoura.

9.25h 10 Minutos Debate sobre as actividades. Sala GG.

9.35h 5 Minutos Avaliação da Sessão. Sala GG.

Page 78: dossier de projecto arco iris

Escola Superior de Educação de Beja DOSSIER DE PROJECTO

Arco-Íris 78

Descrição das Actividades Lúdicas

e das Experiências ACTIVIDADE 1:

1º Etapa Os alunos são divididos em grupos de 3/4 alunos. A estes será

distribuída uma palavra e estes, através das sombras, terão que apresentar essa

palavra aos seus colegas;

Exemplos de Palavras: Luz; Escuridão; Sol; Flor; Amor; Ódio, Orgulho.

ACTIVIDADE 2:

1ºEtapa Os alunos são divididos em grupos de 3/4 alunos. Cada grupo terá um

pauzinho e terão que descobrir que horas são (no inicio da sessão, são retirados

quaisquer objectos que possam revelar as horas).

ACTIVIDADE 3:

1ºEtapa Os alunos são divididos em grupos de 3/4 alunos. Cada grupo terá um

copo com água e uma palhinha, onde poderão observar a propagação da luz na

água.

ACTIVIDADE 4:

1ºEtapa Os alunos são divididos em grupos de 3/4 alunos. Cada grupo terá uma

terrina com água, uma cartolina em frente, e um espelho. O objectivo é criar um

arco-íris na cartolina branca.

ACTIVIDADE 5:

1ºEtapa Os alunos são divididos em grupos de 3/4 alunos. Cada grupo terá um

transferidor, folhas e lápis das diversas cores de um espectro. Terão que realizar

um círculo e dividi-lo com 7 cores em partes iguais. Com esta actividade

observamos que as 7 cores do espectro originam uma cor neutra/branca.

Page 79: dossier de projecto arco iris

Escola Superior de Educação de Beja DOSSIER DE PROJECTO

Arco-Íris 79

Instituto Politécnico de Beja

Escola Superior de Educação

Professores: Ana Velhinho (TICM)

Marco Silva (APII)

Aluna: Ana Pereira - 10736

Turma: ASC1

Ano lectivo: 2010/2011

2º Semestre

Page 80: dossier de projecto arco iris

Escola Superior de Educação de Beja DOSSIER DE PROJECTO

Arco-Íris 80

Índice

Acessibilidade Digital 81

Museu da Cultura 83

Museu Jorge Vieira 84

Relatório Individual 85

Page 81: dossier de projecto arco iris

Escola Superior de Educação de Beja DOSSIER DE PROJECTO

Arco-Íris 81

1. Acessibilidade Digital – Conceitos e Casos Práticos.

No âmbito da disciplina de TICM, no passado dia 9 de Março de 2011,

fomos assistir a um seminário que falava sobre a Acessibilidade Digital –

Conceitos e Casos Práticos.

Esta Acessibilidade consiste:

Na facilidade de acesso e de uso de ambientes, produtos

e serviços;

Envolve o design inclusivo onde todas as pessoas podem

usufruir do mesmo produto.

Também foi abordado o tema de Acessibilidade Web que consiste no

acesso e no desenvolvimento de sítios Web que possam ser utilizados por

todas as pessoas.

Na continuidade do seminário, abordou-se o tema Necessidades

Especiais:

1º Problema de Acessibilidade na 1ª pessoa onde foi mostrado um

vídeo – Acessibilidade Web: custo ou beneficio? (abordava

dificuldades de pessoas, o que fazem para ultrapassar essas mesmas

dificuldades);

Visual;

Motora/Mobilidade;

Auditivos – Surdez/Deficiência auditiva;

Convulsões;

Cognitivos/Intelectual.

Page 82: dossier de projecto arco iris

Escola Superior de Educação de Beja DOSSIER DE PROJECTO

Arco-Íris 82

No segmento do seminário foram apresentadas as Tecnologias de Apoio:

Leitores de ecrãs: lêem o conteúdo textual das páginas usando

sintetizadores de fala que permitem seleccionar blocos de

informação (deficiência visual);

Terminais Braile: transformam os caracteres de texto em

caracteres braile (deficiência visual);

Reconhecimento de Fala: recebe comandos de voz dos utilizadores

(deficiência motora).

Foram também apresentadas outras soluções tais como:

Reconhecimento do olhar (deficiência motora);

Ratos de pé (deficiência motora);

Interfaces cérebro – computador (deficiência motora);

Ampliação de ecrãs (deficiência visual);

Manípulos de controlo manual (deficiência motora);

Ponteiros de controlo da cabeça (deficiência motora);

Aceleradores de escrita (deficiência motora, cognitiva);

Legendadas (deficiência auditiva);

Na minha opinião, este seminário foi sem dúvida de bastante

interesse para os alunos, pois no meu caso, desconhecia varias técnicas que

aqui foram expostas para facilitar a acessibilidade às pessoas com

necessidades especiais.

Creio que futuramente estas técnicas nos serão muito úteis pois

poderemos ajudar alguém que não tenha conhecimento das mesmas.

Page 83: dossier de projecto arco iris

Escola Superior de Educação de Beja DOSSIER DE PROJECTO

Arco-Íris 83

2. Museu da Cultura

Na altura em que fomos visitar o museu, encontrava-se exposta uma

exposição de Banda Desenhada. Neste museu também podemos assistir a

várias sessões de cinema.

No segmento da visita ao museu, fomos à Bedeteca onde vimos que

para além das exposições tem também oficinas de banda desenhada para

varias idades e muitas vezes vão a outras escolhas mostrar. A Bedeteca não

só é um espaço de leitura mas também é um espaço de trabalho

(biblioteca/atelier) e também ficamos com o conhecimento de que a cidade

de Beja tem 25 autores de banda desenhada.

Para além do que já foi mencionado, também ficamos a saber que já

editaram colecções (Splaft) que tentam dar visibilidade aos autores através

da divulgação.

Durante o mês de Maio até à segunda quinzena de Junho realiza-se no

Museu o Festival Internacional de Banda Desenhada sendo considerado o

melhor Festival do País, onde convidam autores muito conceituados a nível

mundial e fazem conferências assim como sessões de autógrafos (Dave

Mckeam) onde são apresentados os trabalhos deles. Para além destes

conceituados autores, o Museu também convida autores em inicio de

carreira.

Este grande festival tem a duração de 15 dias onde a França; Reino

Unido; Estados Unidos; Sérvia e Itália também fazem parte deste Festival

e este evento trás normalmente entre 7 a 8 mim pessoas.

Tem também como grande objectivo a integração no circuito de

Festivais Internacionais e o seu programa semanal é bastante atractivo.

Page 84: dossier de projecto arco iris

Escola Superior de Educação de Beja DOSSIER DE PROJECTO

Arco-Íris 84

3. Museu Jorge Vieira

Tem desde 1995 esta designação em homenagem ao escultor Jorge

Vieira que deixou toda a sua obra em testamento ao município de Beja. Além

da exposição permanente, o museu acolhe diversas exposições temporárias

e ainda mostras de arte, ateliers e conferências.

No Museu Jorge Vieira podemos assistir a uma exposição de Jorge

Vieira. Este escultor é muito ligado ao Naturalismo e utiliza muito a Terra-

cota. Verificamos 69 esculturas do autor onde na maioria são representados

touros. Este criou também 160 desenhos.

Para além da exposição deste autor, também tivemos oportunidade de

ver uma exposição da Pintora Teresa Sousa.

Page 85: dossier de projecto arco iris

Escola Superior de Educação de Beja DOSSIER DE PROJECTO

Arco-Íris 85

Relatório Individual

Neste relatório individual irei abordar todas as fases dos processos

de trabalho de grupo assim como as dificuldades sentidas na elaboração do

mesmo.

Para inicializar o nosso trabalho de grupo, escolhemos o nosso grupo

que se inicio era constituído por 4 elementos: eu, Cátia Paixão, João Cuiça e

Bernardo. Depois de criado o nosso grupo de trabalho partimos então para a

pesquisa para a partir daí chegar a uma conclusão daquilo que iríamos

apresentar. Deste modo, começamos por pesquisar os tipos de teatros

existentes assim como as várias formas de os apresentar chegando então à

escolha do nosso tema para o trabalho: teatro de sombras.

No meu ponto de vista existiram alguns aspectos negativos enquanto

grupo pois a maioria das tarefas foram distribuídas devido ao excesso de

trabalhos de grupo e à falta de tempo o que fez com que alguns elementos

de grupo ficassem mais atarefados que outros. Sendo assim, eu e o João

ficámos de inicio encarregues de criar os meios de divulgação via net do

nosso teatro assim como da organização do nosso dossier enquanto que a

Cátia e o Bernardo ficaram inicialmente com as pesquisas para adaptar às

personagens da nossa história.

Durante este processo surgiu-nos um problema que consistiu na

desistência do colega Bernardo das disciplinas o que nos dificultou pois

tínhamos as tarefas todas planeadas e no desenrolar tivemos que alterar

tudo pois a colega Cátia ficou subcarregada de tarefas e daí não poderíamos

Page 86: dossier de projecto arco iris

Escola Superior de Educação de Beja DOSSIER DE PROJECTO

Arco-Íris 86

deixá-la subcarregada e sempre que facultava ajuda nós auxiliávamos no que

era necessário.

Ultrapassada esta fase demos então inicio à pesquisa e à construção

dos esboços das personagens existentes na história criada pelo nosso grupo

e começamos então por colocar/organizar os primeiros elementos do nosso

dossier. Esta mesma história durante todos os processos foi sofrendo

sempre algumas alterações pois devido à desistência do colega e como

ficámos só 3 elementos não seria possível apresentar todas as personagens

que tínhamos de inicio, deste modo, reduzimos ao número de personagens

existentes.

Na unidade curricular de Artes Plásticas, surgiu-nos um outro

problema pois o docente não gostou das personagens que tínhamos criado

referindo não haver originalidade no grupo o que nos fez atrasar no

desenrolar do nosso trabalho pois tivemos que iniciar outros esboços para

seguidamente criar outras personagens. Deste modo, o colega João e a Cátia

como moram relativamente perto foram criando as novas personagens

enquanto que eu introduzia novos aspectos no nosso dossier de trabalho.

No que respeita ao espaço para a apresentação, também nos surgiram

alguns problemas visto que tínhamos tudo planeado para que corresse bem

nos ensaios e deparámo-nos com várias anomalias nos retroprojectores

existentes no espaço e isto fez com que perdêssemos algum tempo nos

ensaios pois andávamos sempre atrás dos responsáveis para pedir um novo

projector.

No que respeita aos cenários devo referir que estes foram

elaborados no dia anterior à apresentação, então, sobre o pano branco

colocámos quadrados de várias cores em papel celofane criando assim tipo

Page 87: dossier de projecto arco iris

Escola Superior de Educação de Beja DOSSIER DE PROJECTO

Arco-Íris 87

uma moldura e no lençol inferior escrevemos também com o mesmo material

“Arco-Iris” criando assim outro aspecto no nosso cenário.

Passando à apresentação, creio que correu conforme foi planeado pois

tanto os docentes e a turma pareciam satisfeitos com a nossa apresentação.

A única “crítica” que nos foi referida pelos docentes foi que

deveríamos ter feito as personagens num tamanho maior. De resto, apenas

referiram aspectos positivos dizendo que a ideia do cenário estava boa

assim como a parte de tocar flauta e cantar para interagir com as pessoas

que estavam a assistir.

No que respeita à unidade curricular de TICM, senti várias

dificuldades na utilização do programa GIMP sendo que foi sempre o João

Cuiça que durante todo o processo elaborou os cartazas e flyer´s da nossa

peça de teatro. Nesta unidade e devido à dificuldade sentida eu fiquei

encarregue de criar os meios de divulgação, tais como, FACEBOOK; BLOG;

FLIRCK, e sempre que tínhamos elementos para introduzir nesses mesmos

programas eu ia colocando e quando me surgiam dúvidas perguntava ao João

e ele ajudava-me esclarecendo-me na maioria das vezes.

É de salientar que os docentes sempre se mostraram dispostos a

ajudar-nos mesmo com a nossa ausência às unidades curriculares o que não

nos prejudicou em nada no nosso trabalho pois sempre tivemos as coisas

organizadas e adiantadas visto que nós apresentamos uma semana antes do

que era previsto.

Page 88: dossier de projecto arco iris

Escola Superior de Educação de Beja DOSSIER DE PROJECTO

Arco-Íris 88

Relatórios

Individuais

Page 89: dossier de projecto arco iris

Escola Superior de Educação de Beja DOSSIER DE PROJECTO

Arco-Íris 89

Instituto Politécnico de Beja

Escola Superior de Educação de Beja

RELATÓRIOS INDIDUAIS:

1. Acessibilidade On-line

2. Bedeteca e Museu Jorge Vieira

3. Processo de Trabalho – Projecto Arco-íris

UNIDADES CURRICULARES:

1. Tecnologias da Informação e Comunicação Multimédia

2. Artes Plásticas

DOCENTES:

1. Ana Velhinho

2. Marco

DISCENTE:

Cátia Paixão nº 10252

Ano Lectivo: 2010/2011

Page 90: dossier de projecto arco iris

Escola Superior de Educação de Beja DOSSIER DE PROJECTO

Arco-Íris 90

Índice

Página (s)

RELATÓRIOS:

I. ACESSIBILIDADE ON-LINE ________________________________ 91

II. BEDETECA E MUSEU JORGE VIEIRA _______________________ 94

III. PROCESSO DE TRABALHO – PROJECTO ARCO-ÍRIS _________ 96

Page 91: dossier de projecto arco iris

Escola Superior de Educação de Beja DOSSIER DE PROJECTO

Arco-Íris 91

1. Acessibilidade On-line

Acessibilidade Digital:

Facilidade de acesso e de uso de ambientes, produtos e serviços por qualquer

pessoa e em diferentes contextos;

Envolve o design inclusivo, oferta de um leque variado de produtos e serviços que

cubram as necessidades de diferentes populações (incluindo produções e serviços de apoio),

adaptação e meios alternativos.

Necessidades Especiais:

Visual – vários níveis/tipos de deficiências visuais: cegueira, baixa visão, baixa

acuidade visual, vários tipos de daltonismo;

Motora/Mobilidade – dificuldade ou impossibilidade de utilizar as mãos

(tremores, lentidão muscular);

Razões – acidentes físicos, Parkinson, paralisia cerebral e distrofia muscular;

Auditivos – surdez;

Convulsões – fotoepilépticos;

Cognitivos/Intelectual – deficiência no desenvolvimento, dificuldades de

aprendizagem e deficiências cognitivas de várias origens.

Ferramentas de Apoio:

Leitores de ecrãs – têm o conteúdo textual das páginas usando sintetizadores de

fala, que permitem seleccionar blocos de informação (deficiência visual);

Terminais de Braille – transforma os caracteres de texto em Braille (deficiência

visual);

Page 92: dossier de projecto arco iris

Escola Superior de Educação de Beja DOSSIER DE PROJECTO

Arco-Íris 92

Reconhecimento da fala – recebe comandos de voz do utilizador (deficiência

motora).

Outras soluções:

Reconhecimento do olhar;

Ratos de pés; deficiência motora

Interfaces cérebro – pc;

Ampliação de ecrãs (deficiência visual);

Manípulos de controlo manual;

Ponteiros de controlo da cabeça;

Aceleradores de escrita (deficiência motora e cognitiva);

Legendagem (deficiência auditiva).

Técnica do varrimento de opções/links:

Internacionais – http://www.w3.org/wai

Nacionais – http://www.acesso.umic.pt e http://www.acessibilidade.net

Princípios de directrizes – WCAG 2.0:

Perceptível (output);

Operável (input);

Compreensível;

Robustos.

deficiência motora

Page 93: dossier de projecto arco iris

Escola Superior de Educação de Beja DOSSIER DE PROJECTO

Arco-Íris 93

Casos de Estudo:

http://www.acessibilidade.net; http://www.presidencia.pt e http://www.politecnico.pt.

A meu ver este seminário foi importante, porque no dia-a-dia é-nos tão fácil e cómodo

aceder a conteúdos na internet que nem nos damos conta que muitas pessoas, nomeadamente

com necessidades especiais não têm esse privilégio. A maior parte dessas pessoas, porque

carecem de meios económicos que os permitam ter acesso a esses meios com a facilidade que

nos dias que correm os jovens têm.

Actualmente qualquer jovem tem fácil acesso às redes sociais on-line, basicamente fazem

delas uma vida, esquecendo-se muitas vezes de vivê-la fora dos computadores. Mas como referi à

pouco, actualmente, são poucos os jovens que não têm acesso à internet com facilidade.

Contudo, muitas pessoas esquecem-se pela facilidade que têm, que para muitas outras pessoas

essa facilidade não é assim tão simples.

Neste seminário achei bastante interessante o contributo real da senhora com

necessidades especiais que nos explicou através de um vídeo, as dificuldades que encontrava

diariamente para saber as notícias on-line. Acho que como esta senhora há por ai muitos mais

casos, dos quais as pessoas não se lembram ou fazem que não os vêm. Quando na verdade

deveriam apoiar estas causas, tentando mudar essa que hoje é uma realidade comum.

Pessoalmente já trabalhei com pessoas que carecem de necessidades especiais e, um

pequeno grupo destas pessoas tinha aulas de informática, onde tinham

“ferramentas/mecanismos” que os permitia aceder à internet, bem como programas adaptados

às necessidades de cada um para aceder à internet e fazer desenhos, jogar, ouvir musicas, passar

fotos, entre outros. Deste modo, acho importante que se tente sensibilizar as pessoas para as

questões que são fáceis e acessíveis para uns e não para outros. No fundo alertas para as

necessidades de cada um de nos, porque cada um tem as suas.

9 Março 2011

Page 94: dossier de projecto arco iris

Escola Superior de Educação de Beja DOSSIER DE PROJECTO

Arco-Íris 94

2. Bedeteca e Museu Jorge Vieira

2.1. BEDETECA

Actualmente, em Portugal, só há 3 bedetecas (Lisboa, Amadora e Beja), sendo que 98%/99% são

de banda desenhada e cinema de animação (Astérix).

Na Biblioteca Municipal há mais livros do que na bedeteca, porque na bedeteca não nos interessa

repetir livros, o que se quer essencialmente são as novidades e, não se pode ser igual às outras. Aqui

encontramos livros em diversas línguas, como espanhol, francês, inglês e português. Há também

banda desenhada contemporânea. Nesta bedeteca existem revistas de circulação restrita, de autores

não profissionais e amadores. Contudo, há outros que fazem por exemplo, 50 exemplares e 45 deles

distribuem-nos nos correios funcionais. Na bedeteca conhecem-se várias pessoas e neste espaço

temos um lado onde sé encontramos banda desenhada alternativa que não é distribuída, no entanto,

também há banda desenhada sobre o fantástico, infantil, para adultos, portuguesas e anime.

“Costumo dizer que a bedeteca é uma espécie de quartel, onde acontecem várias iniciativas como

exposições temporárias, essencialmente de Banda Desenhada, bem como sessões de cinema.”1

A banda desenhada é uma arte isolada do mundo que tem a ver com todas as artes que conjuga

texto e imagens com o objectivo de narrar histórias dos mais variados géneros e estilos. De uma forma

geral, são publicadas no formato de revistas, livros ou em tiras publicadas em revistas e jornais.

Na bedeteca de Beja todas as semanas passam um filme de banda desenhada, sendo oficiais de

BD, para várias idades, em espaço vivo. O pessoal da bedeteca é muitas vezes chamado às escolas,

essencialmente 1.º/2.º ciclos, para falar sobre o que são as bedetecas e o que lá fazem. São bastantes

vezes solicitados uma vez que na parte sul do país só há este espaço de BEDETECA, o qual é uma

espécie de biblioteca e ateliê. Há 25 autores de banda desenhada em Beja, mas só alguns vivem na

região.

__________________

1Palavras do director Paulo Monteiro

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Escola Superior de Educação de Beja DOSSIER DE PROJECTO

Arco-Íris 95

“O sucesso da BD ao longo dos tempos dependeu sempre do investimento dos consumidores.

Quanto mais os consumidores investiam, mais as editoras podiam aumentar a quantidade de títulos

publicados. Depois, os consumidores tornavam-se mais exigentes e seleccionavam as publicações com

melhor qualidade de desenho/argumento/grafismo. Até aqui tudo bem, mas os tempos mudam.

Quando os consumidores começam a ter mais produtos alternativos de consumo, o dinheiro começa a

desviar-se para outras coisas. A BD arrancou a sério na década de 1920 e, o seu apogeu foi na década

de 1940 e 1950. Desde aí, apareceram: o cinema, a TV, os discos de música, os videojogos, os

telemóveis e o mp3... e agora as editoras já não têm dinheiro para investir na BD. Como produto final,

emergem os jogos de realidade virtual.”2

Em Amadora e Beja há dois dos eventos mais importantes do país sobre BD, onde se convidam os

autores mais conceituados, como por exemplo Dave Mckeam. Neste espaço dão-se conferências,

exposições de portefólios, onde os autores apresentam o seu trabalho. Aqui encontram-se autores

nacionais, internacionais e, outros ainda em início de carreira.

O festival tem duração de 15 dias, onde vêm várias pessoas de todo o mundo, nomeadamente,

sul, França, Itália, Reino Unido, Sérvia, entre outros. Neste circuito de festivais mais importantes

tentasse alcançar cerca de 7/8 mil pessoas. Este festival é uma forma de integração das pessoas e, a

sua programação tende a ser bastante atractiva, de forma a chamar mais pessoas para o evento.

__________________

2Pesquisa: “Ascensão e Queda”; http://www.bdportugal.info/Comics/Misc/Artigos/Cronologia/index.html

2.2. MUSEU JORGE VIEIRA

Jorge Vieira não é de cá, mas viveu cá nos anos 50, e fez cá uma exposição. Era um prisioneiro

político. Jorge transmitia a sua arte através do naturalismo (representava a figura humana) e de

influências africanas (grande representação do touro).

O museu Jorge Vieira é o núcleo central histórico de Beja, está instalado na cidade de Beja, onde

se reúne a colecção de 160 desenhos e de 69 esculturas, doadas pelo escultor ao município de Beja.

22 Março 2011

Page 96: dossier de projecto arco iris

Escola Superior de Educação de Beja DOSSIER DE PROJECTO

Arco-Íris 96

3. Processo de Trabalho – Projecto Arco-Íris

Ao início foi complicado o processo de trabalho do ponto de vista da formação do

respectivo grupo, uma vez que um dos elementos desistiu sem avisar os restantes elementos

do grupo, o que nos causou algum transtorno, uma vez que já tínhamos estabelecido um plano

de tarefas, onde esse colega (Bernardo Brasão) vinha incluído, por isso tivemos que reformular

todo o plano de forma a nos adaptarmos, uma vez que o nosso grupo era constituído por

apenas 3 elementos, apresentando uma desvantagem numérica face aos restantes grupos.

A meu ver o grupo entendeu-se bem, quer na distribuição de tarefas como a realiza-las

e muitas vezes na entreajuda dentro do grupo. De início ficou estabelecido que os colegas João

e Ana Pereira iriam tratar da parte on-line do projecto, enquanto eu e o Bernardo cuidávamos

da criação dos fantoches, rascunhos e respectivos cenários e história. Mas como o Bernardo

deixou de fazer parte do grupo eu fiquei responsável por essa secção e quando necessários os

meus dois colegas auxiliavam-me no que fosse necessário.

Desse modo, o nosso grupo em vez de copiar uma história e adapta-la, resolveu criar

uma de raiz com base nos conhecimentos adquiridos na unidade curricular do 1.º semestre –

Oficinas de Língua e Literatura Portuguesa. Assim sendo criamos uma história de nossa autoria,

sendo que ao longo do processo de trabalho, acabou por sofrer inúmeras alterações, como o

corte de personagens, visto que a nossa ideia foi um teatro de fantoche com sombras de cor e

só éramos 3 elementos atrás do pano para movimentar as personagens sendo que um dos

elementos ainda teria que fazer de narrador, uma vez que o docente Marco Silva nos alertou

para a não gravação das falas, uma vez que se perdia o encanto da peça. Assim sendo, fizemos

um esforço para que tudo corresse pelo melhor.

Durante a criação das personagens fui eu quem ficou responsável pela primeira ronda,

uma vez que o docente Marco Silva mais uma vez nos alertou para a fragilidade das

personagens face ao cenário, daí tivemos que voltar a comprar materiais e criar de raiz todas

as personagens por nós, sem copiar outros desenhos e assim o fizemos. Como pretendíamos

fazer a apresentação do nosso trabalho uma semana antes das aulas terminarem tivemos que

nos organizar enquanto grupo de forma a conseguirmos terminar a tempo e ter uma

apresentação com qualidade. No processo de criação da segunda ronda das personagens eu e

o meu colega João juntámo-nos e numa noite conseguimos adiantar bastante o trabalho. A

colega Ana ficou deste modo responsável pela actualização do blog e do nosso dossiê. Depois

Page 97: dossier de projecto arco iris

Escola Superior de Educação de Beja DOSSIER DE PROJECTO

Arco-Íris 97

fizemos duas sessões na biblioteca da escola para terminar os fantoches e durante os ensaios

no estúdio fizemos as reformulações finais da nossa história bem como dos personagens e

respectivo cenário.

Durante os ensaios em que requisitamos previamente a sala, nomeadamente, o

estúdio para os futuros ensaios, inclusive para o dia da apresentação, deparamo-nos com

algumas dificuldades, uma vez que o espaço de acção que tínhamos face ao local onde o

grupo-turma e respectivos docentes nos estariam a ver era um pouco reduzido. Outra coisa,

foram os retroprojectores, sendo que a maior parte destes estavam estragados ou estragaram-

se, tivemos também que requisitar uma extensão e colunas, bem como ainda um candeeiro.

Ao início o docente Marco Silva não concordou com a nossa ideia de pendurarmos o

lençol através das barras que estavam no tecto, mas acho que no fim até gostou do efeito. O

nosso cenário desenrolou-se através do lençol para projectarmos as sombras, onde colocamos

quadrados de papel celofane colorido de forma a criar uma espécie de moldura em volta do

espaço da acção, fizemos ainda com o mesmo material a relva e na parte debaixo do lençol

escrevemos também com quadrados o nome do nosso projecto “Arco-íris”. Modéstia a parte,

acho que a apresentação ficou mimosa e pareceu agradar a todos. Contudo como o docente

nos salientou no fim é que devíamos ter as personagens maiores de forma a ocuparmos todo o

espaço do lençol que se encontrava a branco. É de realçar que aproveitamos as dicas do

docente, nomeadamente uma das últimas, que era tocar algo na flauta, sendo que o colega

João tocou uma canção aprendida na unidade curricular – 2.º semestre, de música, e ao

mesmo tempo que o colega tocava eu e a colega Ana cantámos e aí uma das personagens da

história solicitou a ajuda dos nossos colegas. Aqui a docente Ana Velhinho salientou que era

interessante se tivéssemos entregue no início da peça a letra da canção às pessoas que não a

sabiam.

No que diz respeito ao processo de trabalho na unidade curricular de TICM, aqui

desenvolvemos toda a parte que diz respeito à criação da história, bem como a sua divulgação

quer por meio de cartazes, flyers, newsletter digital, redes sociais (facebook e blog) e, ainda a

personalização das imagens. Através do programa CELTEX, construímos o nosso guião e com o

GIMP personalizamos as imagens.

Ao longo das aulas o nosso grupo faltou imensas vezes, mas mesmo não estando nas

aulas presencialmente foi desenvolvendo o trabalho de igual forma, e é de realçar que

conseguimos avançar em vários aspectos o nosso projecto muito mais face a outros grupos

que iam a todas as aulas.

Page 98: dossier de projecto arco iris

Escola Superior de Educação de Beja DOSSIER DE PROJECTO

Arco-Íris 98

Durante o processo de trabalho senti maiores dificuldades em trabalhar com o

programa GIMP, uma vez que nem sempre me acertava com o que estava a fazer, daí ter sido

o colega João a ficar à frente dessa parte sendo que eu redimensionava as imagens. A parte

que achei mais fácil e interessante foi a criação da história bem como dos fantoches em si,

apesar de ter dado algum trabalho. Quanto à divulgação do projecto pela escola, achei de

muito mau gosto terem arrancado os nossos cartazes de divulgação da apresentação do

projecto, que estavam afixados pela escola. Também tive pena que muitas das pessoas que

convidamos não pudessem ter vindo, sendo que só uma amiga minha e do colega João é que

foi assistir. A adesão dos professores foi nula apesar do nosso esforço, entregamos em mãos o

convite dos que conseguimos ver e os restantes colocámos nos cacifos, mas em vão.

Para a realização dos cartazes a ajuda e conselhos da docente Ana Velhinho foi

fundamental, uma vez que nos deu sempre feedback do nosso trabalho com os prós e contras,

possibilitando-nos o melhoramento do mesmo.

27 Junho 2011

Page 99: dossier de projecto arco iris

Escola Superior de Educação de Beja DOSSIER DE PROJECTO

Arco-Íris 99

Animação Sociocultural

Relatórios

Individuais

João Pedro Cuiça

2010/2011

Page 100: dossier de projecto arco iris

Escola Superior de Educação de Beja DOSSIER DE PROJECTO

Arco-Íris 100

Instituto Politécnico de Beja

Escola Superior de Educação de Beja

Relatórios

Individuais

Licenciatura em Animação Sociocultural

Unidades Curriculares:

TICM;

Artes Plásticas;

Discente:

João Pedro Cuiça

Ano Lectivo 2010/2011

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Escola Superior de Educação de Beja DOSSIER DE PROJECTO

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INDICE

Tecnologias de Informação e Comunicação Multimédia

- Seminário sobre acessibilidades informáticas ____________________________ 102

Artes Plásticas e Multimédia

- Visita à BDteca ____________________________________________________ 105

- Visita ao Museu Jorge Vieira _________________________________________ 109

Projecto Arco-Íris (Teatro de Fantoches)

- Processo de trabalho – Projecto Arco-Íris _______________________________ 111

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ACESSIBILIDADE DIGITAL

CONCEITOS E CASOS PRÁTICOS

No dia 9 de Março de 2011, pelas 14horas fomos assistir a um seminário

realizado na Escola Superior de Educação sobre Acessibilidade Digital. O seminário

foi dirigido por docentes do Instituto Politécnico de Beja, da ESE e ESTIG.

O seminário era dirigido aos alunos dos cursos de APM e ECM uma vez que

estão mais familiarizados com a informática.

Fomos acompanhados pela professora Ana Velhinho, docente da U.C de

Tecnologias da Informação e Comunicação Multimédia, penso que o principal

objectivo da docente foi para nos familiarizar com a sua disciplina e preparar para o

decorrer da U.C uma vez que temos como conteúdos a criação de blogs entre outros

materiais informáticos.

Ao longo do meu relatório irei seguir a ordem de trabalhos idêntica à usada no

seminário.

Começaram por fazer uma introdução ao que era a Acessibilidade Digital,

dizendo que não é apenas no quotidiano que os “deficientes” têm dificuldades, pois

encontram diversos tipos de barreiras, e uma delas é na informática, para tal, o

seminário serviu para mostrar como transformar estas barreiras em pequenas rampas,

facilitando o acesso a todos. Com a acessibilidade digital pretende-se uma Web igual

para todos, um site para todo o tipo de utilizador. Abordaram também questões sobre

o desenho inclusivo, desenho adaptado de modo a facilitar o acesso de pessoas com

deficiências aos sites.

Após a introdução, começaram a abordar o tema, fazendo um diagnóstico dos

diferentes públicos, fazendo assim um levantamento dos tipos de deficiência que

podem impedir um utilizador de aceder e usufruir de determinada página. Assim sendo

ficámos a saber que podemos ter cinco categorias de necessidade especiais: visuais

(daltonismo, cegueira), motoras/mobilidade (incapacidade de utilizar o rato), auditivas

(surdez), convulsões (fotoepilepsia) e cognitivas ou intelectuais (deficiência no

desenvolvimento).

No terceiro momento abordamos algumas Tecnologias de Apoio, como por

exemplo: os leitores de ecrã que lêem o conteúdo textual, terminais de braile onde os

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caracteres textuais se transformam em caracteres em braile, reconhecimento de fala

(de modo a receber ordens do utilizador), ampliador de ecrã para facilitar a leitura.

Técnicas de Apoio:

- Leitores de ecrã;

- Terminais de Braile;

- Reconhecimento da fala;

- Ampliador de Ecrã;

- Manípulos para um controlo manual;

- Ponteiros – para controlar com a cabeça;

- Acelerador de escuta;

- Legendagem;

- Tecla de Varrimento;

- Reconhecimento do olhar – o utilizador move o cursor através do olhar;

- Rato de pés;

- Interface cérebro-computado – analisa o pensamento do utilizador e move o cursor,

neste caso existe uma ligação ao cérebro, que detecta um padrão de comportamento

do que o utilizador pretende. Esta técnica de apoio ainda está em desenvolvimentos

nos E.U.A.

Após a apresentação e explicação das técnicas de apoio, passou-se para as

Interferências Internacionais e Nacionais, onde ficámos a saber que o Estado tem leis

aprovadas de modo a facilitar o acesso digital a pessoas com deficiências, mas que

estas apesar de aprovadas, não estão em vigor. Ainda neste tópico foram-nos dados

alguns sites para consulta como por exemplo: http://www.w3.org/wai (Internacional)

http://www.acesso.umic.pt e http://www.acessibilidade.net (Nacional).

Quase a terminar falámos sobre as directrizes ECAG 2.0 – onde deram nove

conselhos para aceder a um sitio Web, que deveria ser perceptível (output), operável

(input), compreensível, robusto, sobre as directrizes ECAG 2.0 não percebi

completamento nada.

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Já no final analisamos alguns vídeos, fazendo assim um estudo de caso e

concluímos com uma troca de opiniões e dúvidas.

Na minha opinião o seminário teve partes bastante interessantes, pois nunca

tinha pensado que havia pessoas que não conseguiam aceder a Web sites, e foi

interessante saber as técnicas de apoio e saber formas para combater estas

situações. Para a Unidade Curricular, na minha opinião este seminário pouco

contribuiu, a turma estava um pouco desorientada, e não sabíamos o que estávamos

ali a fazer. A linguagem utilizada pelos oradores por vezes eram demasiado técnica o

que fazia com que não percebêssemos nada do que estavam a falar e perdêssemos

facilmente o interesse. Como por exemplo a parte das directrizes WCAG 2.0 que

penso que ninguém da turma compreendeu o que era.

A parte mais interessante foram as análises de caso e o vídeo onde os

utilizadores mostravam as suas dificuldades.

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VISITAS:

BDTECA E MUSEU JORGE VIEIRA

BEDETECA DE BEJA

No dia 22 de Março de 2011, pelas 9horas fomos visitar a Bedeteca de Beja

situada na casa da cultura e posteriormente visitamos o Museu Jorge Vieira.

Ao chegar à casa da cultura deparamo-nos com uma exposição de quadros, os

quais tivemos a observar até que os senhores da Bedeteca estivessem disponíveis

para nos receber. Quando já estávamos instalados os Srs. Paulo Monteiro e Nuno

Sousa (responsáveis pela Bedeteca de Beja) fizeram-nos uma explicação de como

funciona a Bedeteca de Beja. Ficámos então a saber que apenas existem três

Bedetecas por todo o Portugal estando situadas em Lisboa, Amadora e Beja.

Na bedeteca de Beja podemos encontrar diversos livros em diversas línguas

(inglês, espanhol, francês entre outras), é em Beja que estão guardadas algumas das

Bd’s mais raras. Os livros estão organizados por temáticas (terror, fantástico) sendo as

bandas desenhadas japonesas as mais requisitadas.

Mas a Bedeteca de Beja não é apenas um local onde requisitamos livros de

banda desenhada, mas também podemos visitar exposições, sessões de cinema,

frequentar oficinas de Banda desenhada para todas as idades. Ainda costumam

receber escolas e fazer a hora do conto com livros em banda desenhada.

A Bedeteca de Beja dispõe ainda de um espaço de leitura e trabalho, onde

qualquer pessoa pode realizar a sua banda desenhada com ajuda da caixa de luz.

Uma das recentes actividades realizadas pelas Bedetecas de Portugal é a sua

participação e organização do festival internacional de BD, onde autores conceituados

como David Mckeam visitam Beja. Também realizam conferencias, apoiam autores

desconhecidos.

PESQUISA

A Bedeteca de Beja foi inaugurada em Abril de 2005, situada na antiga Casa

da Cultura e visitada no VI Festival de BD por mais de 20.000 pessoas é um grande

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sucesso que pretende dar a conhecer a todos os públicos não só a banda desenhada

em si, como também as suas áreas complementares como a ilustração, o cartoon e o

cinema de animação.

O seu objectivo é essencialmente dispor ao público uma vasta colecção de

obras para conhecimento global da produção artística, promovendo assim não só a

leitura mas também o estudo desta, informando e actualizando através de várias

actividades como o Festival Internacional de Banda Desenhada.

Organização:

A Bedeteca tem várias obras de banda desenhada, revistas e fanzines

organizadas de acordo com as suas áreas temáticas, que o público pode consultar

directamente ou através de um índice informatizado de fácil acesso. Dispõe também

de documentação organizada por pastas temáticas sobre diversos assuntos relativos a

eventos em Portugal e no estrangeiro, autores, recortes de imprensa e bibliografia

específica sobre a história da banda desenhada, biografias, dicionários. A Bedeteca

dispõe igualmente de uma loja onde se pode adquirir material relativo á temática

(cadernos, catálogos, livros, fanzines, postais, etc.) e fácil acesso para navegar na

internet. Á disposição dos autores de banda desenhada e dos ilustradores está um

equipamento composto por dois estiradores e uma caixa de luz para consulta de livros

e revistas.

Galeria/auditório:

A galeria uma área vocacionada para a realização de exposições de média

dimensão com autores portugueses e estrangeiros. Algumas têm animação própria e

incluem visita guiada. O auditório é um espaço de grande dimensão vocacionado para

a realização de vários espectáculos, colóquios, debates, lançamento de livros, ou

outras iniciativas similares, realização de exposições e eventos de grande dimensão.

Festival Internacional de Banda Desenhada:

De todos os eventos organizados pela Bedeteca, o Festival Internacional de

BD é o mais importante, que é realizado á 6 anos, mostrando algumas das tendências

e movimentos mais relevantes no campo da banda desenhada contemporânea

juntamente com grandes autores a nível mundial e os demais que iniciaram só agora o

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seu percurso. O Festival usufrui também de uma programação paralela muito

diversificada ao longo de 15 dias de duração com todo o tipo de actividades. Para

além da Casa da Cultura, deste fazem também parte o centro histórico da cidade,

tendo patentes exposições em vários espaços, entre eles o Instituto Politécnico de

Beja e o Museu Jorge Vieira – Casa das Artes.

Outras Bedetecas:

A Bedeteca Municipal de Lisboa é a única biblioteca pública exclusivamente

dedicada à banda desenhada e à ilustração. Nesta são disponibilizados cerca de 5000

obras (de todo o mundo, desde 1920 até á data) ordenados segundo os vários

géneros da BD:

Super-heróis,

Ficção científica,

Aventura,

Western,

Policial,

Erótico,

Adaptações literárias,

Novas tendências,

História.

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Estão também ordenadas por secções próprias os autores portugueses, as

revistas e os fanzines. Esta pretende desenvolver e divulgar a prática da banda

desenhada e da ilustração como ferramentas pedagógicas para serem utilizadas nas

escolas, pretendendo assim mostrar a importância da educação artística às crianças e

jovens. A Bedeteca de Amadora já conta com 21 edições do Festival Internacional de

Banda Desenhada, tendo o último como tema “O Centenário da República”.

Fanzines

Os fanzines são revistas editadas por fãs que surgiram nos Estados

Unidos da América em meados do ano de 1929, normalmente de postura política a

“criticar” e á publicação de estudos dos mais variados temas ficção científica, poesia,

música, feminismo, cinema, jogos de computador, mas sobretudo a BD seja o tema de

maior projecção, entre outros. O primeiro fanzine português, o Argon, terá surgido

em Janeiro de 1972. Estes tipos de revistas têm um público bastante diversificado.

Western

O género “western” é mais popular pelas obras cinematográficas de ficção, os

chamados “filmes de cowboys” sendo a sua origem norte-americana cujo cenário é o

velho Oeste, trata-se de um ambiente em que há justiça, aventuras e heróis . Estes

são representados em vários tipos de arte para além do cinema como literatura,

pintura e escultura. Foi na Europa que este género foi passado para “o papel” e entre

os heróis internacionalmente conhecidos estão Blueberry, Tex Willer e Lucky Luke.

Dave McKean - Famoso desenhista e ilustrador inglês nasceu em Inglaterra, a 29 de

Dezembro de 1969. Das suas obras mais conhecidas estão as capas da BD Sandman,

Orquídea Negra, Coraline (livro) e o livro infantil Os Lobos na Parede. Também foi

conhecido pelo seu trabalho de cineasta e músico.

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MUSEU JORGE VIEIRA

Após a visita da bedeteca fomos visitar o Museu Jorge Vieira, onde nos foram

dadas algumas informações sobre o autor de forma muito rápida.

Jorge Ricardo da Conceição Vieira nasce em 16 de Novembro de 1992 em

Lisboa, frequentou a Escola de Belas Artes em Lisboa onde se licenciou em Escultura

e na Slade School of Fine Arts em Londres .

Ficámos a saber que a sua relação com Beja surgiu por intermédio de Ferreira

Marquês. Jorge Vieira oferece espólio à cidade de Beja.

Nas suas obras, Jorge Vieira inspira-se em influências africanas, em alguns

dos seus quadros e obras podemos ver o seu estilo surrealista.

Jorge Vieira tem cerca de 69 esculturas e mais de 160 desenhos, sendo muitos

dos seus trabalhos realizados sobre touros e sobre o nú.

É inaugurada a Casa das Artes Jorge Vieira em Beja em 1995 com o objectivo

de albergar a colecção de obras que o artista ofereceu ao município. Desde então esta

tem vindo a apresentar artistas contemporâneos e a realizar actividades diversas

relacionadas com a arte contemporânea. Realiza workshops de cerâmica e organiza

com as escolhas do concelho trabalhos plásticos em barro.

Da sua longa carreira de 50 anos Jorge Vieira ficou conhecido por muitos pela

sua obra pioneira e esplêndida do Homem-Sol erguido no Parque das Nações, para a

Expo98.

Homem-Sol

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Espólio O espólio é um conjunto de bens que pertencem ao artista em questão,

estes são grandes eventos, realizados por familiares ou herdeiros normalmente

incluem pinturas, esboços, livros, entre outros.

Serigrafia É um processo simples de impressão de figuras, que surgiu na

china utilizado em qualquer superfície lisa, fazendo passar uma tinta através de um

tecido (tela) que serve para imprimir ou estampar símbolos, figuras em pinturas, entre

outros. As indústrias de publicidade muitas vezes usam a Serigrafia em materiais

promocionais, como: t-shirts, folhetos, cartazes e existem empresas que podem

personalizar diversos objectos sejam eles canetas, pastas, isqueiros e até mesmo de

carros comerciais.

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PROCESSO DE TRABALHO

PROJECTO ARCO-IRIS

Ao inicio quando nos foi dito que iríamos fazer um projecto que ia interagir com

três Unidades Curriculares diferentes fiquei um pouco assustado, pois pensava que

vinha aí muito trabalho.

Concluído o processo de formação de grupos de trabalho e outros aspectos

para aqui não muito importantes, decido organizar o meu relatório sobre o projecto por

tópicos de modo a facilitar a sua organização e a leitura. É importante realçar desde

inicio que como grupo tínhamos as tarefas determinadas, uns ficavam responsáveis

pela U.C de TICM enquanto outros ficavam com a U.C de artes, mas devido à

desistência de um colega, tivemos que nós juntar todos para a mesma tarefa.

TEMA:

A escolha da técnica a utilizar foi muito simples, onde após a pesquisa não

tivemos dúvidas nenhumas de que iríamos utilizar sombras com cor, e a técnica usada

foi concordada por todos os membros do grupo. Quanto à história esta também foi

muito fácil de criar, pois tivemos a U.C de Oficinas de Língua e Literatura Portuguesa

no 1º semestre e penso que conseguimos aplicar algumas das técnicas aprendidas

para a construção da história.

TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO MULTIMÉDIA

Na U.C de TICM não tive grandes dificuldades, fiquei responsável pela criação

do Blog, banner, botões, cartazes, flyer, newsletter, todos os materiais criados nesta

U.C ficaram à minha responsabilidade à excepção do making off que ficou a Cátia

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responsável. Após a criação do Blog e alguns dias de manutenção e construção

passei esta tarefa à minha colega Ana Pereira que ao inicio ficou um pouco assustada

com a ideia, pois tinha muita dificuldades em funcionar com o Blog, mas com a minha

ajuda fomos conseguindo superar estas dificuldades. Até hoje sempre fui eu a orientar

o blog, a dizer o que é necessário lá estar presente e o que poderia não estar entre

outros aspectos.

A utilização do GIMP (programa de manipulação de imagens) foi muito fácil e

interessante, consegui aprender um vasto conjunto de técnicas de “aldrabice” uma vez

que guardava os ficheiros da forma errada tinha que arranjar uma alternativa

desenvolvendo estas técnicas. Mas com a realização do 1º cartaz e dos primeiros

botões o funcionamento com o GIMP tornou-se muito mais simples e eficaz.

O que mais gostei de aprender nesta U.C foi a newsletter pois por vezes

recebia na minha caixa de e-mail mas nunca tinha conseguido fazer algo igual e penso

que vai ser muito útil.

ARTES PLÁSTICAS:

Relativamente a esta U.C não tenho grandes aspectos a referir, criámos a

primeira ronda de fantoches a qual o docente não gostou e tivemos que criar tudo de

novo. Numa noite com a Cátia conseguimos criar a maioria das personagens, sendo

eu a fazer os desenhos das personagens e a Cátia cortando e aplicando papel

celofane e eu a fazer os detalhes nas personagens. Penso que algumas das

personagens ficaram interessantes com as técnica ensinada pelo docente, mas penso

que outras tinham ficado interessantes da outra forma também.

A aplicação dos ataches para que as personagens fossem articuladas também

foi fácil, pelo que tivemos que optar por colocar ataches em apenas algumas

personagens uma vez que só tínhamos duas pessoas para manipular as personagens.

Quanto à criação do cenário, decidimos não optar pela ideia do docente, mas

sim seguir em frente com as nossas próprias ideias, e penso que o resultado final foi

bastante interessante.

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APRESENTAÇÃO AO PÚBLICO

Relativamente à apresentação ao público penso que esta correu melhor do que

estávamos à espera, dei a ideia de criar a moldura no pano e de decorar a sala com

os rebuçados e com os papelinhos de celofane de modo a criar mais ambiente. Foi

uma situação que não estava inicialmente pensada mas ficou muito interessante todo

o ambiente em si. Em relação à musica no final decidimos introduzir uma música

quase no fim de modo a interagir com o público e penso que o conseguimos.

Relativamente às criticas, apenas foram que deveríamos ter realizado as personagens

numa escala maior, uma vez que o nosso cenário era grande e demos pouco uso à

parte superior do nosso cenário e que deveríamos ter dado a letra da musica ara que

todos a pudessem cantar.

GRUPO:

Com a saída do Bernardo as coisas alteraram-se um pouco, para não deixar a

Cátia com os trabalhos de artes todos para si, tivemos que ajudar.

Houve alturas em que senti a Cátia e a Ana Pereira totalmente desmotivadas,

chegando ao ponto de pensar que estar iriam desistir.

A Ana Pereira ficou com o Blog à sua responsabilidade e com a organização do

dossier sob a minha coordenação, penso que conseguimos um bom dossier. Apesar

das muitas dificuldades apresentadas pela Ana esta sempre mostrou disponibilidade

para aprender mais e melhorar, acabando por vezes realizar três ou mais vezes o

mesmo trabalho até estar “perfeito” no ponto de vista dos dois. Já na disciplina de

Artes a Ana esteve sempre muito com o pé atrás e pouco motivada, acabando por

“estar tudo sempre bem” para ela, no dia da apresentação foi difícil convencê-la que a

tocar e cantar a música durante a nossa apresentação seria um ponto positivo a nosso

favor, pois ela não queria complicar mais a apresentação.

Relativamente à Cátia, teve sempre mais interesse pela disciplina de artes

mostrando-se assim mais motivada para tarefas relacionadas com a U.C acabando

por ter feito a primeira ronda de personagens sozinha e a segunda comigo. Quanto a

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ticm nunca se mostrou muito interessada a não ser na parte do making off, acabando

por ter sido ela a criá-lo uma vez que tinha mostrado interesse por esta temática.

O grupo funcionou bem na minha opinião, por vezes fui o motor deste projecto,

orientado o grupo para o que era necessário fazer e tentando motivar o grupo para o

trabalho desenvolvido.

A falta de assiduidade a ambas as U.C não vejo como factor prejudicial, mas

sim um ponto positivo, mesmo faltando, sempre mostramos interesse pelo trabalho

desenvolvido nas aulas e conseguimos fazer sempre as entregas a tempo ou até

mesmo antes de tempo e com mais qualidade que certos grupos. Também pensamos

que foi importante termos sido nós próprio a fazer os nossos fantoches sem ajuda de

pessoas exteriores ao grupo e com mais experiencia. Outro ponto positivo que

encontro no nosso grupo foi a capacidade de gerir trabalhos e frequências de modo a

realizar a apresentação 1 semana antes do previsto, o que nos deu muito trabalho em

comparação aos outros grupos.

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