Dossiê módulo 1 nbstd - catarina miranda

62
Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva Dossiê da disciplina de Práticas de Atividades Físicas e Desportivas Módulo 1 - Noções Básicas de Traumatologia e

Transcript of Dossiê módulo 1 nbstd - catarina miranda

Page 1: Dossiê módulo 1   nbstd - catarina miranda

Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva

Dossiê da disciplina de Práticas de Atividades Físicas e Desportivas

Módulo 1 - Noções Básicas de

Traumatologia e Socorrismo no

Desporto

Aluna: Catarina Miranda

Page 2: Dossiê módulo 1   nbstd - catarina miranda

10ºAno Turma: AGD1 Nº7

2011/2012

Professora: Cristina Sardinha

Índice

Page 3: Dossiê módulo 1   nbstd - catarina miranda

Definição de lesão

Considera-se lesão desportiva toda a condição ou sintoma que implicou pelo menos uma das seguintes consequências e que tenha ocorrido como resultado da participação da atividade desportiva (Coine et al., 1996):

tenha sido motivo direto para interromper a atividade desportiva (treinos e competições) durante pelo menos 24 horas;

se a condição ou sintoma não motivou a interrupção total da atividade desportiva, mas foi determinante para alterar a sua atividade quer em termos quantitativos (alteração dos exercícios ou movimentos realizados);

e jovem praticamente procurou um conselho ou tratamento junto de profissionais de saúde para resolver essa condição ou sintoma.

Tipos de lesão

A lesão pode surgir a partir de dois tipos de mecanismos:

Macrotraumatismos - fraturas, entorses, luxações, roturas – o atleta tem noção do movimento ou gesto que desencadeou os primeiros sintomas e

Page 4: Dossiê módulo 1   nbstd - catarina miranda

normalmente desencadeia uma incapacidade funcional imediata da zona afetada tanto maior quanto mais grave for a lesão.

Típicas das atividades que envolvem grande contacto físico (modalidades coletivas).

Microtraumatismos – lesões crónicas ou de sobrecarga – a partir da repetição exaustiva de elementos técnicos da modalidade sem os adequados períodos de recuperação/repouso ou na execução incorreta de certos gestos.

Típicas das modalidades de alto impacto, com gesto desportivo esteriotipado e repetido. A corrida, a dança, o ténis são alguns exemplos.

Lesões Macrotraumáticas ou Lesões Agudas

São originadas por um agente agressor de alta energia que provoca lesão das estruturas orgânicas. Ocorrem imediatamente após um macrotraumatismo onde a fase inflamatória aparece com os seguintes sintomas:

Calor (energia metabólica irradiada); Rubor (vasodilatação e aumento da vascularização); Edema e/ou hematoma locais; Dor repentina e intensa (estimulação das terminações

nervosas aferentes); Incapacidade de suportar peso sobre a zona lesada; Incapacidade de movimentar a zona lesada.

Exemplos de lesões agudas mais comuns:

Fraturas ósseas: (fratura nas cartilagens de crescimento, no caso dos jovens na receção ao solo após um salto);

Page 5: Dossiê módulo 1   nbstd - catarina miranda

Entorses: do tornozelo (articulação tíbio - társica); do joelho após uma mudança brusca de direção (lesões capsulo-ligamentos e/ou meniscais, luxação da rótula). Existe uma maior predisposição para as jovens do sexo feminino;

Luxações Articulares: (gestos com amplitudes extremas de abdução e rotação externa do ombro que causa uma luxação da articulação gleno-umeral, ou gesto de placagem de um opositor (ruby) que causa traumatismo ou luxação da articulação acromio-clavicular);

Roturas Musculares: estiramento excessivo e descontrolado numa abertura de pernas (lesão dos adutores); esforços explosivos como um sprint com dor aguda tipo picada na coxa ou perna (lesão muscular dos isqueo-tibiais ou gémeos);

Roturas Tendinosas: inflamação nos tendões causados por sobrecarga ou mau aquecimento.

O que fazer imediatamente?

Rice (Iniciais Inglesas)

Repouso do segmento afetado (Rest); Frio ou gelo local de 10 a 20 minutos de 2 em 2 horas

nos primeiros 2 dias (Ice); Compressão da zona lesada (Compression); Elevação do membro afetado (Elevation).

Lesões Microtraumáticas ou Lesões Crónicas

Page 6: Dossiê módulo 1   nbstd - catarina miranda

Também chamadas de lesões por sobrecarga ou lesões por esforços repetidos. São originadas por um agente agressor de baixa energia, que não provoca lesão aguda. É causada por microtraumatismos de repetição inerentes a gestos desportivos esteriotipoados e frequentes. As lesões crónicas caracterizam-se pelo manter dos sinais e/ou sintomas por um período mínimo de 3 meses, sem ter havido alívio. Condicionam a atividade e podem sofrer períodos de agudização que desencadeiam uma resposta inflamatória inspeditiva de qualquer tipo de treino. Segundo Caine et al (1996), o número de anos de prática e o início da competição podem ser os principais fatores de risco para o desenvolvimento de algumas lesões crónicas. O número e gravidade de lesões tende naturalmente a aumentar com o aumento dos níveis de competição. Nos jovens atletas este tipo de mecanismo adquirem uma importância particular quando se aumenta o volume e a intensidade do treino numa fase em que corpo biológico está em permanentes mudanças.

As lesões crónicas mais comuns são:

Tendinopatias (miopatia, tendinites, bursites, …):

Lesões nos locais de inserção óssea das estruturas músculotendinosas no caso dos jovens atletas e fraturas de fadiga. A dor instala-se gradualmente e pode atingir intensidades que incapacitam o jovem para a prática desportiva e podem interferir mesmo com as atividades funcionais.

Page 7: Dossiê módulo 1   nbstd - catarina miranda

Os principais sinais de uma lesão crónica são:

Dor durante o jogo; Dor durante o exercício; Dor leve durante o repouso; Edema.

Fatores de Risco Intrínsecos (Características do Indivíduo)

Avaliação das Contra Indicações Médicas Deve ser feita uma cuidadosa avaliação médica anual,

no sentido de aconselhar a forma mais adequada de exercício físico;

No momento da lesão é igualmente importante um exame diagnóstico e tratamento precoces, para uma rápida cura e prevenção da cronicidade ou recidiva;

Deve-se sensibilizar todos os praticantes (quer de desporto de competição quer de desporto de lazer) para a realização de exame médico prévio, devido, também á falta de apoio médico para o tratamento da lesão.

Idade Os macro e microtraumatismos de repetição ao nível

de um osso em crescimento, geralmente motivados por exageros ou incorreções na metodologia do treino

Page 8: Dossiê módulo 1   nbstd - catarina miranda

nos jovens, condicionam a que estes sejam mais predispostos a lesões muscoloesqueléticas;

Estas lesões não aumentam com a idade, os mais velhos têm uma incidência de lesões inferior aos mais novos (pela escolha de outro tipo de desporto e pela experiência);

Por outro lado, os idosos embora tenham menos lesões, necessitam de mais tempo para recuperar das mesmas, por deficiências na capacidade regenerativa;

Deve-se respeitar as fases sensíveis para o desenvolvimento das capacidades motoras;

O treino deve privilegiar, na fase pré-pubertária, o desenvolvimento da coordenação motora, da mobilidade articular e da velocidade;

O treino da força e resistência só deve ser trabalhado de forma mais consistente após a puberdade;

Deve-se ter em consideração a altura ideal para iniciar a prática desportiva e a competição, que varia consoante a modalidade.

Sexo As mudanças, devido à sua menor massa muscular,

estão mais sujeitas a lesões asteo-articulares, por menor suporte a nível articular;

Estudos demonstram que tanto no desporto de competição como de lazer, a incidência de lesões é igual no homem e na mulher;

O tipo, a intensidade, a duração e a frequência de exercício devem ser adotados à idade e ao sexo dos praticantes.

Page 9: Dossiê módulo 1   nbstd - catarina miranda

Condição Física e Domínio da Tarefa Quanto melhor for a condição física e quanto melhor

dominar a tarefa da modalidade, menor a ocorrência de lesões muscoloesqueléticas.

O treino deve ser adotado em situações de diminuição da condição física (férias e após lesão), e não deverão ser realizados exercícios cuja técnica não seja dominada com facilidade.

Morfotipo e Composição Corporal Cada tipo de exercício físico exige geralmente um

morfotipo particular; Um excesso de peso (massa gorda) condiciona uma

maior sobrecarga das estruturas muscoloesquelética, levando à lesão;

Um défice de peso (massa muscular) poderá ocasionar uma diminuição no suporte muscular das articulações e aumentar a predisposição para a lesão.

Fatores Psicológicos e Sociológicos

Fatores de Risco Extrínsecos (Características do Meio Envolvente)

Condições Atmosféricas Frio pode aumentar o tónus muscular;

Page 10: Dossiê módulo 1   nbstd - catarina miranda

Calor e humidade maior transpiração, défice de hidratação, hidratar o corpo antes, durante e após o exercício;

Chuva, pisos escorregadios ou aderentes.

Equipamento A utilização de calções em clima frio pode

condicionar um aumento do tónus muscular e ocasionar lesão;

A utilização do calçado; É importante a escolha criteriosa do

equipamento.

Local de Treino e Instalações Desportivas O piso de local; A corrida em pisos de alcatrão; A existência de obstáculos; A manutenção e a organização dos locais de

treino.

Planeamento do Treino É muito frequente praticante de musculação se

lesionarem porque realizam trabalhos em máquinas de musculação com posturas incorretas;

Um bom aquecimento na fase inicial do treino; Cuidado na execução dos estiramentos, tanto no

tipo como na duração do estiramento; Devem ser respeitados os princípios básicos do

treino e não esquecer a fase de recuperação.

Page 11: Dossiê módulo 1   nbstd - catarina miranda

Higiene Física Repouso, sono, álcool, tabaco, substâncias

dopantes e alimentação saudável tem menor risco de lesão;

Um pequeno-almoço deficiente poderá levar a uma diminuição da coordenação motora e a estados de fadiga precoce.

Caracterização de Alguns Fatores de Risco

A competição desportiva e o desporto organizado comparado com o desporto de recreação e lazer;

Elevados índices de expectativa quanto ao resultado;

Elevado nível de competição (período competitivo);

A fadiga, o sono e os maus hábitos alimentares;

Os desportos de contacto;

Os jovens a quem são solicitados elevados níveis de coordenação e execução técnica;

Idade/Sexo até aos 15 o risco é maior para as meninas, a partir dos 14 e até aos 30 os rapazes estão em maior risco de lesão.

Page 12: Dossiê módulo 1   nbstd - catarina miranda

Fatores de Risco Relacionadas com Atividades Específicas

Basquetebol

Risco de lesão – lesão macrotraumáticas, entorses tíbio-társica, joelhos e fraturas nos dedos.

Pode dever-se a diversos fatores – contacto físico, situações desequilibrantes, cansaço, embate contra objetos fixos e má receção de bola.

Futebol

Risco de lesão – lesões macrotraumáticas dos membros inferiores (roturas musculares, entorses e fraturas).

Pode dever-se a diversos fatores – contacto físico, situações desequilibrantes, erros no planeamento de treino, excessos competitivos, má conservação ou inadequação dos terrenos de jogo e utilização de equipamento inadequado.

Voleibol

Risco de lesão – lesões macrotraumáticas (entorses e roturas de ligamentos), tíbio-társica, joelho, ombros e coluna; lesões microtraumáticas tendinites.

Page 13: Dossiê módulo 1   nbstd - catarina miranda

Pode dever-se a diversos fatores – impacto no solo, situações desequilibrantes e excessos de treino e competição.

Ginástica

Risco de lesão – lesões microtraumáticas dos membros inferiores (roturas musculares, entorses e fraturas).

Pode dever-se a diversos fatores – excesso no tempo de treino semanal, qualidade dos sapatos, tipo de piso e existência de lesões prévias. A ginástica de manutenção envolve um risco de lesão inferior.

Corrida

Risco de lesão – lesões macrotraumáticas dos membros inferiores pé, tornozelo e joelho (roturas musculares, entorses) lesões microtraumáticas dos membros inferiores (tendinites, periostites e fratura de fadiga).

Pode dever-se a diversos fatores – frequência de treino semanal, mau aquecimento, tipo de piso, sexo, idade e experiência. Condiciona múltiplos microtraumatismos de repetição, cada vez que o pé contacta com o solo.

Page 14: Dossiê módulo 1   nbstd - catarina miranda

Natação

Risco de lesão – lesões microtraumáticas (ombro doloroso, joelho doloroso, dores no dorso do pé) tendinites, síndrome de sobrecarga.

Pode dever-se a diversos fatores – erro na técnica de nado e idade.

Lesões Músculo-Esquelético-Articulares

Esqueleto (Infra-Estrutura do corpo)

Funções: Sustentação do corpo; Proteção dos órgãos nobres: cérebro, pulmões e

coração; Movimento.

Músculo (Tecidos Elásticos Fibrosos)

Movimentos do organismo; Estruturas:

Tendões (tecidos elásticos fibrosos que ligam os músculos aos ossos).

Page 15: Dossiê módulo 1   nbstd - catarina miranda

Bursas (pequenos sacos cheios de líquidos localizados entre, músculos, tendões, articulação e outros tecidos; provocam a redução do atrito entre tecidos).

Articulação (Junção de ossos – dois ou mais)

Estruturas: Ligamentos:

Tiras de tecido; Ligam ossos entre si; Estabilizar a articulação.

Cartilagem: Tecido cartilaginoso; Extremidade dos ossos; Absorver impacto de ossos que se deslocam; Reduz atrito entre ossos que chocam.

Cápsula Sinuvial/Líquido Sinivial Impacto mecânico menor; Atrito entre osso menor.

Principais Articulações: Joelho/Tornozelo; Cotovelo/Ombro.

Lesão é…

Uma alteração ou deformidades tecidual diferente do estado normal do tecido;

Page 16: Dossiê módulo 1   nbstd - catarina miranda

Ocorre em função de um desequilíbrio fisiológico ou mecânicas:

Por trauma direto ou indireto; Por uso excessivo de um determinado gesto motor; Ou por gesto motor realizado de forma incorreta.

Lesão Aguda:

Evolução rápida; Imprevista:

Causal; Acontecimento súbito.

Movimentos bruscos; Necessidade de atendimento imediato.

Lesão Crónica:

Evolução cumulativa; Ações repetitivas, consecutivas por longo tempo

da mesma estrutura; Lesões agudas mal tratadas, com reincidências; Necessidade de tratamento a longo prazo:

Medicamento; Fisioterapia; Cirúrgico e outras.

Page 17: Dossiê módulo 1   nbstd - catarina miranda

Lesões nos diferentes tipos de tecidos do aparelho locomotor

No músculo: Distensão muscular; Contratura; Contusão; Cãimbra; Rotura.

No tendão: Tendinite, tenossinovite; Rotura tendinosa.

No osso: Fratura; Fratura de fadiga; Alterações ósseas de crescimentos.

Na articulação: Entorse/agressão capsular e ligamentar; Subluxação e luxação; Lesão da fibrocartilagem (menisco).

Sinais e Sintomas Dor; Edema; Hematoma (rompimentos de vasos internos); Deformidade; Limitação de movimentos; Tonicidade (flacidez).

Page 18: Dossiê módulo 1   nbstd - catarina miranda

Tratamento da Lesão: R – compressa de gelo;

I – gelo com pano húmido (procedimento para reduzir dor, inchaço e hematoma);

C – imobilização;

E – elevação de membros, se possível.

Tipos de Lesão

Distensão Muscular

Lesões nas fibras musculares: estiramento (distensão) e rompimento.

Fatores predisponentes Alta velocidade de contração; Fadiga muscular; Fraqueza muscular; Lesões anteriores; Deficiência de relaxamento nos músculos

antagonistas; Falta de alongamento/aquecimento.

Sinais e Sintomas Dor, varia de intensidade com a gravidade; Dor ao toque ou ao movimento; Edema; Fraqueza ou perda de função motora;

Page 19: Dossiê módulo 1   nbstd - catarina miranda

Possibilidade ou não de hematoma.

Tratamento – RICE

Contusão

Lesão traumática aguda, por golpe violento, compressão, sem corte, decorrente de trauma direto nos tecidos.

Sinais e Sintomas Dor; Edema; Hematoma.

Tratamento

Grau I Aplicação de gelo (1 a 2 horas); Compressão local; Exercícios articulares sem carga.

Grau II Aplicação de gelo (48 – 20/20 minutos); Compressão local; Elevação de membro; Exercícios articulares sem carga.

Grau III Aplicação de gelo em períodos alternados (48 a 72

horas); Imobilização com compressão;

Page 20: Dossiê módulo 1   nbstd - catarina miranda

Anti-inflamatório;A partir de 3ºdia – aplicação gradual de calor, duas vezes por dia durante 15 minutos.

Cãimbra Muscular

Desencadeada por um espasmo muscular caracterizado por uma contração muscular intermitente, interna, involuntária e muito dolorosa. Ao contrário da contratura, a cãimbra desaparece quando se contrai ativamente o seu antagonista.

Principais fatores que favorecem o seu aparecimento

Fadiga muscular e orgânica; Acumulação local de produtos metabólicos; Diminuição da circulação sanguínea; Frio e humidade atmosférica; Desidratação; Insuficiência arterial; Carências vitamínicas B1 e B2; Doping

Tratamento

Estiramento (alongamento) lento, suave, progressivo e prolongado;

Pressionar o local;

Page 21: Dossiê módulo 1   nbstd - catarina miranda

Aplicar gelo; Bebidas com eletrólitos.

Contraturas Musculares

É uma situação provocada por uma contração localizada de algumas fibras musculares que se estende no tempo, em resposta a uma agressão local. Caraterizam-se pelo aparecimento de espasmos musculares que desencadeiam uma associação de mialgas, diminuição de flexibilidade muscular.

Sinais e sintomas

Dor, localizada na massa muscular; Dor ao estiramento muscular; Possibilidade de alguma impotência muscular.

A palpação pode-se sentir uma zona empastada (um talo)

Porque é que a presença local de ácido lático e de potássio se reflete em dor?

Porque estes agentes desencadeiam estímulos químicos que excitam os terminais associados à dor.

Page 22: Dossiê módulo 1   nbstd - catarina miranda

Se for mecanismos de hipersolitação funcional:

Planeamento adequado do treino; Repouso; Hidratação e alimentação adequada; Banhos de imersão; Massagem descontraturante.

Rotura Muscular

Solução de continuidade das fibras musculares, desencadeada por um esforço mecânico que ultrapassou os seus limites de resistência elástica. É quando ocorre rompimento total das fibras musculares.

O agente causal duma rotura é:

Um movimento forte de rápida contração. (por exemplo, numa travagem ou desaceleração)

Ou um movimento exagerado contra uma grande resistência. (por exemplo, uma joelhada na coxa)

Fatores que podem predispor à rotura muscular

Aquecimento insuficiente; Músculo sujeito à ação intensa e demorada do frio; Músculo com défice de hidratação; Músculo cansado;

Page 23: Dossiê módulo 1   nbstd - catarina miranda

Músculo com desequilíbrio entre agonista e antagonista;

Falta de flexibilidade; Músculos com lesões anteriores.

Sinais e sintomas

Dor; Edema; Hematoma; Flacidez; Deformidade; Limitação de movimentos.

Obs.: Os sinais e sintomas variam conforme a gravidad

Consideram-se 3 graus

Rotura muscular de 1º grau (fibrilares ou microroturas) (rotura de algumas fibras musculares, atingindo uma zona limitada).

Rotura muscular de 2º grau (fasciculares ou parcial) Rotura muscular de 3ºgrau (rotura total)

Rotura total da massa muscular com afastamento total dos 2 topos musculares.

Tratamento

RICE nas primeiras 24-48 horas Repouso desportivo ou total do músculo lesado; Fisioterapia

Page 24: Dossiê módulo 1   nbstd - catarina miranda

Localizações mais frequentes:

Quadricípite, isquiotibias, gémeos, extensores da coluna, bicípite, deltóide.

Entorse

Movimento além da capacidade da articulação provocando uma lesão parcial nos ligamentos.

Resulta de um movimento brusco da articulação.

Sinais e sintomas

Dor ao nível da articulação lesada; Impotência funcional; Edema; Hematoma da zona lesionada.

Page 25: Dossiê módulo 1   nbstd - catarina miranda

Tratamento

Medidas do RICE, nas primeiras 24 a 48 horas; Anti-inflamatórias; Imobilização funcional; Cirurgia em casos graves; Fisioterapia após retirar a imobilização.

Luxação

Perda de contato entre as superfícies articulares, geralmente devido a uma das extremidades ósseas que abandona a cavidade articular. Resulta de uma força externa violenta sobre uma articulação. Uma luxação pressupõe a existência de uma lesão dos ligamentos e de outras estruturas articulares e musculares.

Sinais e sintomas

Dor; Edema; Hematoma; Rompimento de vasos; Deformidade;

Page 26: Dossiê módulo 1   nbstd - catarina miranda

Limitação de movimentos; Flacidez.

Subluxação

Extremidades ósseas articulares foram separadas e retornam à posição imediatamente.

Congênita Completa (perda total de contato ósseo) Incompleta (perda parcial de contato ósseo)

Tratamento

CSM (pesquisar nas mãos e pés); RICE; Imobilização da articulação atingida; Atendimento médico.

Circulação

Avaliação de fluxo sanguíneo

Perfusão periférica Pulso radial e tibial

Sensibilidade

Avaliação de lesão nervos (coluna)

Page 27: Dossiê módulo 1   nbstd - catarina miranda

Estímulo doloroso (beliscão)

Movimento

Avaliação da gravidade da lesão

Ondulatório dos dedos.

Fratura

É a interrupção da continuidade do osso. Pode ser completa (total) ou incompleta (parcial).

Sinais e Sintomas:

Dor; Edema; Hematoma; Flacidez;

Page 28: Dossiê módulo 1   nbstd - catarina miranda

Deformidade; Limitação de movimentos.

Nas crianças ocorre devido a:

Ossos relativamente maleáveis; Fraturas incompletas; Fraturas em “galho verde”.

Nos idosos devido a:

Osteoporose.

As fraturas podem ser por stress:

Desgaste ósseo e impacto contínuo; Fatores predisponentes; Uso contínuo das estruturas sem descanso devido.

Exemplo: Corredores de longa distância sem repouso; Pitcher (lançador de basebol) Ou por impacto “físico” (choque).

Fraturas Abertas:

Descontinuidade óssea; Rompimento da pele; Sangramento; Exposição ao meio ambiente; Aumentar o risco de infeção.

O que fazer?

Page 29: Dossiê módulo 1   nbstd - catarina miranda

Colocar pano húmido sobre o local; Imobilização da zona; Enviar para o hospital.

Tratamento:

Determinar o local da lesão; DFaFI (deformidade, ferimento aberto, flacidez,

inchaço); CSM (circulação, sensibilidade, movimento); RICE; Imobilização.

Lesões Inflamatórias de Sobrecarga

As inflamações resultam de uma sobrecarga, ocasionadas pela repetição estereotipada de um gesto desportivo, provocada por incorreção ou anomalias do mesmo. São as designadas lesões microtraumáticas.

Page 30: Dossiê módulo 1   nbstd - catarina miranda

Podem ocorrer: Nos tendões (tendinite); Nos músculos (miosites); Nas bolsas sinoviais (bursites); Nos ligamentos (ligamentites); Nos ossos (fratura de sobrecarga).

Estas lesões podem ser: agudas, crónicas ou crónicas agudizadas.

O seu diagnóstico e tratamento na fase segunda são fundamentais.

A evolução para a cronicidade ocasiona muitos problemas levando à necessidade de abandono.

Tendinite

Lesões inflamatórias dos tendões.

Page 31: Dossiê módulo 1   nbstd - catarina miranda

Os tendões são cordões fibrosos que saem dos músculos e que se fixam nos ossos.

Através deles podemos transferir a força gerada nos músculos para movimentar os ossos, formando o princípio de alavanca que movimentar as nossas articulações.

Estes tendões são muito resistentes e são envolvidos por uma membrana (bolsa sinovial).

Se utilizarmos os músculos de uma maneira intensa, podemos causar atritos entre tendões vizinhos ou entre os tendões e os ossos.

Esse atrito pode levar á imobilização destes tendões ou das suas membranas envolvidas, aparecendo as tendinites ou as bursites.

Sinais e Sintomas:

Inicialmente na fase inicial do treino, desaparece com o aquecimento;

Depois, aparece durante todo o treino e desaparece após o mesmo;

Mais tarde, mantém-se após o treino, podendo ser desencadeado pela simples marcha;

Edema, sensação de calor localizada a um tendão.

Diagnóstico Clínico

Dor ao estiramento tendinosa passiva; Dor à contração muscular contra uma resistência; Dor à palpação do tendão; Sensação de aumento de volume local.

Page 32: Dossiê módulo 1   nbstd - catarina miranda

Tratamento:

Paragem desportiva; Imobilização funcional; Crioterapia até diminuição dos sinais inflamatórios

seguida de calor local; Elevação do membro; Anti-inflamatórias; Fisioterapia.

Quando houver histórico de tendinites repetitivas deve-se pensar em causas posturais e nestes casos não basta eliminar o sintoma mas também promover a correção postural.

Bursites

Lesões inflamatórias das bolsas sinoviais.

Bursas são bolsas membranosas revestidas com a membrana sinovial localizadas de modo a impedirem o atrito ou desgaste dos músculos e dos tendões quando passam sobre o osso.

Sinais e Sintomas:

Dor localizada; Pode aparecer mesmo em repouso; Impotência funcional; Edema, calor e rubor locais. Tratamento:

Paragem desportiva; Imobilização funcional;

Page 33: Dossiê módulo 1   nbstd - catarina miranda

Crioterapia até diminuição dos sinais inflamatórios seguida de calor local;

Elevação do membro; Anti-inflamatórias; Fisioterapia

Fraturas de Fadiga

Fratura óssea, completa ou incompleta causada por um agente de força inferior à resistência do osso, mas que o lesa pela sobrecarga repetida ao longo do tempo.

Podemos comparar estas fraturas aos amortecedores de um carro, que se vai desgastando aos poucos e de um momento para o outro acaba por partir.

Causar do seu aparecimento:

Microtraumatismo repetidor; Treino intenso e prolongado; Reinício desportivo sem preparação adequada; Calçado inadequado; Terreno impróprio (muito duro); Certo tipo de doenças.

Acontecem, muitas vezes: devido ao aumento da carga de trabalho importa pela cada vez maior competitividade; afetam grande número de atletas, sendo responsáveis pela diminuição do rendimento desportivo e às vezes por situações graves de resolução difícil.

Sinais e Sintomas:

Fase pré-fraturária: Dor sobre uma superfície óssea agravada com o esforço e que alivia com o repouso.

Page 34: Dossiê módulo 1   nbstd - catarina miranda

Fase de fratura: Dor intensa mesmo em repouso, com impotência funcional.

Tratamento: Depende do osso fraturado, do tipo de personalidade do indivíduo e do estado evolutivo da lesão.

Repouso ativo; Forçado com canadianas (se for membros inferiores); Imobilização gessada (entre 3 a 6 membros inferiores); Fisioterapia, após retirar gesso.

Medidas de Rice

Repouso – Parar toda a atividade que provoque aumento de dor ou outra sintomatologia.Gelo – Aplicar na região lesada, durante 15 minutos, de 2 em 2 horas, nas primeiras 24 horas.

Mão e pé, no máximo 10 minutos; Articulações grandes e músculos, no máximo 20

minutosCompressão – Comprimir a região lesada de modo a controlar o edema e o derrame.Elevação – Elevar a zona lesada de modo a facilitar a circulação sanguínea de retorno (diminui o edema);Avaliação/Diagnóstico – Procurar um profissional de saúde qualificado, para tratamento.

Page 35: Dossiê módulo 1   nbstd - catarina miranda

O que não fazer?

Alongar; Bater com o pé no chão; Colocar gelo direto na pele; Colocar calor – aumento o derrame; Massagem – aumenta o edema e o derrame, sendo

agressiva para os tecidos em cicatrização; Tentar pôr no sítio; Álcool – não deve beber bebidas alcoólicas porque o

álcool é um potente vasodilatados; Deixar de consultar um profissional.

O regresso à atividade física

Para regressar à atividade desportiva de forma segura, não bosta estar completamente recuperado de lesão.

É essencial readquirir força, flexibilidade, mobilidade, equilíbrio, coordenação e segurança emocional, para uma prática saudável do exercício físico. Conceitos – Quadro Geral

…. ite: inflamação; …. ose: desgaste; Luxação: lesão em qualquer articulação; Distensões: lesões no músculo; Cãimbra: contração involuntária do músculo; Contusão: lesão no músculo. Contratura: observado 12 horas depois do desporto,

vindo da lesão de alguns vasos. Estiramento: dores que ocorrem após o movimento

ativo e brusco (alongamento superior à capacidade do músculo);

Tendinite: inflamação no tendão; Bursite: inflamação na bolsa sinuvial; Miosite: inflamação no músculo;

Page 36: Dossiê módulo 1   nbstd - catarina miranda

Rotura: quando se rompe as fibras, podendo ser parcial ou completa.

Ficha de Trabalho

Lesões Macro:

Rotura:

Definição – Solução de continuidade das fibras musculares, desencadeada por um esforço mecânico que ultrapassou os seus limites de resistência elástica.

Localização – Músculos, ligamentos.

Fatores/ Causas - Aquecimento insuficiente; Músculo sujeito à ação interna e demorada do frio; Músculo com défice de hidratação; Músculo cansado; Músculo com desequilíbrio entre agonista e antagonista; Falta de flexibilidade; Músculos com lesão anteriores.

Zonas + frequentes – Quadricípite; Inquiotibiais; Gémeos; Extensores da coluna; Bicípite; Deltóide.

Page 37: Dossiê módulo 1   nbstd - catarina miranda

Sinais e Sintomas – Dor; Edema; Hematoma; Flacidez; Deformidade; Limitação de movimentos.

Tratamento – RICE nas primeiras 24-48 horas; Repouso desportivo ou total do músculo lesado; Fisioterapia.

Em que desportos – Futebol; Corrida; Ginástica; Voleibol; Basquetebol.

Fratura:

Definição – É a interrupção da continuidade do osso. Pode ser completa (total) ou incompleta (parcial).

Localização – Osso.

Fatores/ Causas – Pode ser por stress; Desgaste ósseo; Fatores predisponentes.

Zonas + frequentes – Ossos.

Sinais e Sintomas – Dor; Edema; Hematoma; Flacidez; Deformidade; Limitação de movimentos.

Page 38: Dossiê módulo 1   nbstd - catarina miranda

Tratamento – Determinar o local da lesão; DFaFI (deformidade, ferimento aberto, flacidez, inchaço); RICE; CSM (circulação, sensibilidade, movimento); Imobilização.

Em que desportos – Futebol; Ginástica.

Entorse:

Definição – Movimentos além da capacidade da articulação provocando uma lesão parcial nos ligamentos. Resulta de um movimento brusco da articulação.

Localização – Articulação.

Fatores/ Causas – Força externa violenta.

Zonas + frequentes – Tornozelo; Joelho.

Page 39: Dossiê módulo 1   nbstd - catarina miranda

Sinais e Sintomas – Dor ao nível da articulação lesada; Impotência funcional; Edema; Hematoma na zona lesionada.

Tratamento – Medidas de RICE, nas primeiras 24 a 48 horas; Anti – inflamatórias; Imobilização funcional; Cirurgia em casos graves; Fisioterapia após retirar a imobilização.

Em que desportos – Futebol; Corrida; Ginástica; Voleibol; Basquetebol.

Luxação:

Definição – Perda de contacto entre as superfícies articulares, geralmente devido a uma das extremidades ósseas que abandona a cavidade articular. Resulta de uma força externa violenta sobre uma articulação.

Localização – Músculos; Articulação; Ligamentos.

Page 40: Dossiê módulo 1   nbstd - catarina miranda

Fatores/ Causas – Força externa violenta.

Zonas + frequentes – Ligamentos; Estruturas articulares e musculares.

Sinais e Sintomas – Dor; Edema; Hematoma; Rompimento de vasos; Deformidade; Limitação de movimentos; Flacidez.

Tratamento – CSM (circulação, sensibilidade, movimento); RICE; Imobilização da articulação atingida; Atendimento médico.

Em que desportos – Futebol; Rugby.

Distenção:

Definição – Lesões nas fibras musculares: estiramento (distensão) e rompimento das forças excessivas.

Page 41: Dossiê módulo 1   nbstd - catarina miranda

Localização – Músculos.

Fatores/ Causas – Alta velocidade de contração; Fadiga muscular; Fraqueza muscular; Lesões anteriores; Deficiência de relaxamento nos músculos antagonistas; Falta de alongamento/aquecimento.

Tratamento – RICE (repouso, gelo, compressão, elevação).

Em que desportos – Futebol; Voleibol; Basquetebol.

Contratura:

Page 42: Dossiê módulo 1   nbstd - catarina miranda

Definição – Uma contração localizada de algumas fibras musculares que se estende no tempo, em resposta a uma agressão local.

Localização – Músculos.

Fatores/ Causas – Má postura e mau gesto técnico; Stress psicológico; Falta de flexibilidade e rigidez muscular; Fadiga generalizada.

Zonas + Frequentes – Pescoço entre as omoplatas; Região lombar e do madegueiro.

Sinais e Sintomas – Dor ao estiramento muscular; Dor localizada na massa muscular; Possibilidade de alguma impotência muscular.

Tratamento – Planeamento adequado de treino; Repouso; Hidratação; Alimentação; Banhos de imersão; Massagem descontraturante.

Page 43: Dossiê módulo 1   nbstd - catarina miranda

Correção do 1º Teste

1. O que entendes por lesão desportiva?

Considera-se lesão desportiva toda a condição ou sintoma que implicou pelo menos uma das seguintes consequências e que tenha ocorrido como resultado da participação da atividade desportiva (Coine et al., 1996):

tenha sido motivo direto para interromper a atividade desportiva (treinos e competições) durante pelo menos 24 horas;

se a condição ou sintoma não motivou a interrupção total da atividade desportiva, mas foi determinante para alterar a sua atividade quer em termos quantitativos (alteração dos exercícios ou movimentos realizados);

e jovem praticamente procurou um conselho ou tratamento junto de profissionais de saúde para resolver essa condição ou sintoma.

2. Existem, basicamente, dois tipos de lesões.

2.1. Indica-as.

Microtraumatismo e macrotraumatismo.

2.2. Define e caracteriza uma delas.

Page 44: Dossiê módulo 1   nbstd - catarina miranda

Macrotraumatismos são originadas por um agente

agressor de alta energia que provoca lesão das

estruturas orgânicas

3. Dá 4 exemplos de lesões agudas.

Fraturas, entorses, roturas e luxações.

4. Quais são os 4 principais sinais de uma lesão

crónica?

Dor durante o jogo, dor durante o exercício, dor leve durante o repouso e edema.

5. Completa as seguintes frases:

5.1. As lesões macrotraumáticas são típicas das

atividades que envolvem grande contacto físico,

como é exemplo das modalidades coletivas.

5.2. As lesões microtraumáticas são típicas das

modalidades de alto impacto, com gesto

desportivo repetido como é exemplo da ginástica.

6. Existem 3 fatores que favorecem o aparecimento das lesões desportivas. Enuncia-os. A fadiga, o sono e os maus hábitos alimentares;

7. Enumera os 6 fatores de risco relacionados com as

características do indivíduo.

Avaliação das Contra Indicações Médicas, Idade, Sexo, Condição Física e Domínio da Tarefa, Fatores Psicológicos e Sociológicos e Morfotipo e Composição Corporal.

Page 45: Dossiê módulo 1   nbstd - catarina miranda

8. Indica porque é que as condições atmosféricas

podem ser um dos fatores de risco de lesão para o

indivíduo.

Frio pode aumentar o tónus muscular; Calor e humidade maior transpiração, défice de hidratação, hidratar o corpo antes, durante e após o exercício; Chuva, pisos escorregadios ou aderentes.

9. Uma das principais causas de lesão é o planeamento

do treino. Explica porquê.

É muito frequente praticante de musculação se lesionarem porque realizam trabalhos em máquinas de

musculação com posturas incorretas; Um bom aquecimento na fase inicial do treino; Cuidado na execução dos estiramentos, tanto no tipo como na duração do

estiramento; Devem ser respeitados os princípios básicos do treino e não esquecer a fase de recuperação.

10. Completa as seguintes frases:

10.1. As lesões ocorrem ao nível do esqueleto, dos

músculos e das articulações.

10.2. As principais estruturas dos músculos são os

tendões e as bursas.

10.3. As bolsas sinoviais ajudam a reduzir o atrito

entre os ossos, ou seja, na articulação.

10.4. Os ligamentos ligam os ossos entre si.

10.5. Os tendões unem os músculos aos ossos.

11. Articulações – luxação e entorse.

Page 46: Dossiê módulo 1   nbstd - catarina miranda

Músculos – contratura, rotura, distensão, contusão e

cãimbra.

Ossos – fratura.

12.Completa as seguintes frases:

12.1 A tendinite é provocada pelo excesso de treino

regular e prolongado sobre um tendão.

12.2 A rotura muscular ocorre quando há uma

abertura de algumas fibras musculares e

seguidamente, a formação de um edema.

12.3 A cãimbra é considerada uma lesão crónica.

12.4 Existe uma distensão quando ocorre um

estiramento e/ou rompimento nas fibras

musculares.

12.5 A lesão traumática por pancada ou golpe

violento, sem corte, chama-se contusão.

12.6 Cãimbra é uma contracção exagerada e brusca

do músculo, com dor intensa e prolongada, e

com endurecimento do músculo.

12.7 As fraturas de fadiga acontecem devido ao

aumento da carga de trabalho, e

consequentemente ao treino intenso, ao calçado

inadequado, ao terreno impróprio.

12.8 As cãimbras e as contraturas são das poucas

lesões que não necessitam de tratamento RICE.

Page 47: Dossiê módulo 1   nbstd - catarina miranda

12.9 Dor localizada, mesmo em repouso, com

impotência funcional, edema e calor é sinais e

sintomas da bursite.

13. A-1-D

B-5-C

C-2-F

D-3-B

E-7-G

F-4-E

G-6-A

Relatório Suporte Básico de Vida

Page 48: Dossiê módulo 1   nbstd - catarina miranda

Objetivo do suporte básico de vida é fornecer oxigénio ao cérebro e ao coração até que o tratamento médico chegue para restabelecer o funcionamento respiratório.

Os passos aprendidos no suporte básico de vida foram:

1º Passo – Temos que ver se a vítima está em segurança.

2º Passo – Ver se a vítima está inconsciente, bater-lhe nos ombros e perguntar “então, está a ouvir-me” se não responder, gritamos “ajuda vítima inconsciente para alguém que nos venha ajudar.

3º Passo – Tira-se a roupa da parte de cima e empurra-se o queixo da vítima para trás.

4º Passo – Iniciamos o “vos” que é ao contagem de 1 a 10 com o “e” entre os números.

5º Passo – Ligamos para os bombeiros, onde tem que dizer o seu nome, onde está, o género e mais ou menos a idade da vítima e por último dizer se a vítima respira ou não, se disser que não respira ao telefone vão lhe perguntar se sabe socorrer uma pessoa e se souber diz que sim e então inicia.

6º Passo – Fazer 30 vezes a massagem cardíaca no peito da vítima e fazer uma insuflação por

Page 49: Dossiê módulo 1   nbstd - catarina miranda

segundo, até que ela reaja, quando reagir parasse o que está a fazer.

7º Passo – Iniciamos o “vos” novamente e se começar a respirar por si, põe-se a vítima em posição lateral de segurança.

Relatório Hemorragias, Queimaduras e

Fraturas

Hemorragias

É importante saber como é que aconteceu, para ver se

existe vírus, para desinfetar tudo muito bem e aconselhável

desinfetar com soro.

Existe três tipos de hemorragias:

Capilar – é uma hemorragia àquilo que nós chamamos

“pisado” que é uma rotura no músculo.

Venosa – é uma hemorragia em que o sangue é escuro e

pode sair em grandes quantidades, se acontecer deve-se

parar a hemorragias com compressas.

Arterial – é uma hemorragia em que o sangue é vivo e

pode sair em abundância e difícil de controlar.  

Queimaduras

É importante não expor a queimadura.

Existe três graus de queimaduras:

1º Grau – um vermelhão na pele deve-se colocar água não

muito fria nem quente ou soro.

Page 50: Dossiê módulo 1   nbstd - catarina miranda

2º Grau – bolhas de água que não se deve rebentar e

coloca-se também água não muito fria ou soro.

3º Grau – não tem dor porque a derme e epiderme rompem

e coloca-se também água não muito fria nem quente ou

soro.

Fraturas

Imobilizar o membro fraturado com forme está e depois de imobilizá-lo verificar o pulso distal.