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Jornal JORNAL SINDEL. Sindicato Nacional da Indústria e da Energia DEZ. 2017 Edição 02 Fundo de Pensões da EDP LISTA APOIADA PELO SINDEL VENCEDORA ELECTRICIDADE DOS AÇORES UM OBJETIVO ANTIGO QUE SE CUMPRE AGORA Setor da Segurança Privada ASSINADO NOVO CONTRATO COLETIVO

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JORNAL SINDEL.Sindicato Nacional da Indústria e da Energia

DEZ. 2017

Ediç

ão 02

Fundo de Pensões da EDPLISTA APOIADA PELO SINDEL VENCEDORA

ELECTRICIDADE DOS AÇORESUM OBJETIVO ANTIGO QUE SE CUMPRE AGORA

Setor da Segurança PrivadaASSINADO NOVO CONTRATO COLETIVO

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6DESTAQUE NA EDA DE CORPO E ALMA

16ORGANIZAÇÃO INTERNA RENOVAÇÃO TRAZ MAIS UNIDADE NA IMAGEM

18NOVO

CONTRATO COLETIVO

NO SETOR DA SEGURANÇA

PRIVADA UNE TODOS

19AUTOEUROPA

UMA PREOCUPAÇÃO E UMA RESPONSABILIDADE

21INDÚSTRIA DESTAQUE PARA A ASSINATURA DO NOVO CCT COM A ABIMOTA

22ENERGIA NÃO ESTÁ FÁCIL NEGOCIAR COM A EDP

26INTERNACIONAL COMUNICAR É APRENDER E ENSINAR

31A NOSSA JUVENTUDE A PREPARAR O FUTURO

32ESPAÇO REFORMADOS

E “SINDELISTAS”

10AÇÃO SINDICAL O SINDEL E O MEIO ENVOLVENTE

Ficha Técnica Diretor: Rui Miranda Editor: António Manuel dos Santos

Textos e fotos: Alberto Vale, Albino Cunha, António Manuel dos Santos, Áurea Bastos, Hugo Bahut, Hugo Soares, Jorge Canena Santos, José Emílio Viana, José Maria Maurício, Manuel Pronto dos Santos, Paula Pires e Rosa Fernandes

Propriedade: SINDEL—Sindicato Nacional da Indústria e da Energia, Rua Aquiles Monteverde, 2A 1000-018 LISBOA

Email: [email protected] Telefone: 218 800 020 Fax: 218 800 049 Facebook: @SindelOficial

Periodicidade: Semestral

Tiragem: 10.000 exemplares

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA AOS SÓCIOS

JORNAL SINDEL.Sindicato Nacional da Indústria e da Energia

DEZEMBRO. 2017

Ediç

ão 02

.SINDELJornal

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O nosso ADN é a proximidadeTodos sabem que o que o SINDEL entende por “estar no terreno” é… estar no terreno, mesmo.

Desde que tomou posse, em abril, a nova Direção do SINDEL tem dado continuidade a esta forma de trabalhar e tem-se desmulti-plicado em visitas. Com o apoio de dirigentes e delegados sindicais foi possível ir a mais de uma centena de postos de trabalho de todos os setores representados pelo nosso Sindicato e distribuídos de norte a sul do país.

A oportunidade é sempre aproveitada para auscultar a sensibilidade dos nossos sócios, representantes locais e outros trabalhadores sobre os temas quentes da atualidade do país e das empresas.

As visitas foram, ainda, em alguns casos, aproveitadas para distribuir aos sócios a Edição Especial XII Congresso do Jornal do SINDEL e de outras informações úteis.

AÇÃO SINDICAL

VILA CHÃ

TUNES

BOSCH

COFICAB

CARRIÇO

MIRANDA

BELVER

LABELEC

4.SINDEL

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UM PERÍODO RICO, COM MOMENTOS HISTÓRICOS

EditorialSindel

Continuam a surgir os resultados

da nossa aposta na captação de jovens para o trabalho sindical.

Rui Miranda, Secretário-geral do SINDEL, Sindicato Nacional da Indústria e da Energia

Ao folhear este segundo número do nosso Jornal vai encontrar o relato do que foi a atividade desenvolvida pelo nosso Sindicato, aos vários

níveis e nas diversas frentes, desde o início do mandato dos novos órgãos sociais eleitos no XII Congresso. É uma atividade rica, marcante e com momentos a merecer destaque – e a fazer História na vida do SINDEL.

Desde logo, a entrada em força no Grupo EDA, a elétrica dos Açores. É um marco que fica a sublinhar a qualidade do nosso trabalho, tanto mais que se inicia pela manifestação expressa da vontade de um grupo de trabalhadores daquela empresa. Notável, jamais me cansarei de o afirmar.

A vitória da Lista apoiada pelo SINDEL para a Comissão de Acompanhamento do Fundo de Pensões da EDP é mais uma demonstração da capacidade de mobilização que temos e do reconhecimento do nosso trabalho por parte dos nossos associados e restantes trabalhadores. E isto acontece numa empresa com a qual estamos a ter dificuldades inusitadas no diálogo – assunto que tem contornos de alguma gravidade e de que se fala também aqui, nestas páginas.

Continuam a surgir os resultados da nossa aposta na captação de jovens para o trabalho sindical – o que é visível não apenas nas ações de dinamização no terreno mas também no ambiente de interesse e entusiasmo em que decorreu o III Encontro Internacional de Juventude do SINDEL, que é também, como não podia deixar de ser, notícia.

Como notícia são os sucessos obtidos no setor industrial (na ABIMOTA, por exemplo, assinámos um novo Contrato Coletivo de Trabalho, que substitui o que estava em vigor desde 2001) e na capacidade de crescimento que apresentamos neste setor em que cada vez mais as entidades patronais vão percebendo que dialogar com o SINDEL tem vantagens notórias na melhoria do clima laboral vivido nas suas empresas.

Enfim, dá-se conta de alguns passos positivos e decisivos nos setores do Ambiente e Serviços, em que desenvolvemos um trabalho aturado e a dar frutos; e também do modo como vamos consolidando e reforçando o nosso posicionamento junto de parceiros como a UGT, a UGC e a Associação Agostinho Roseta.

Uma última nota para salientar as notícias de âmbito internacional, que dizem bem do nosso prestígio além-fronteiras (e também aqui com os jovens a adquirir conhecimento) e do modo como somos vistos pelo movimento sindical europeu e mundial.

Tudo razões para achar que este número – que convido a ler, de ponta a ponta e atentamente – vai ser do seu agrado.

5.SINDEL

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AÇORES

SANTA

MAR

IA

PICO

Era um objetivo antigo (confidenciou-nos, a propósito, o primeiro Presidente do SINDEL, Augusto Vaz) que se cumpre agora, por

iniciativa de um grupo de trabalhadores da EDA – Electricidade dos Açores, a que o Secretariado do SINDEL respondeu positiva e entusiasticamente: o nosso Sindicato alargou a sua atividade aos Açores e é, já, o segundo mais representativo no grupo elétrico açoriano, com um número de associados que se aproxima das duas centenas.

DESTAQUE

SINDEL ALARGA AÇÃO AO GRUPO EDA

No sentido de sublinhar esta entrada em cena e de lhe conferir sinais evidentes de compromisso, uma delegação constituída pelo nosso Secretário-geral, Rui Miranda; pelos Secretários Nacionais Executivos Manuel Pronto dos Santos e Rosa Fernandes; e pelo advogado Adérito Gil, esteve em Ponta Delgada entre 25 e 28 de junho. Do programa da deslocação, cabalmente cumprido, constavam o contacto com os novos associados; com a Administração do Grupo EDA; com o Governo Regional e, enfim, com a UGT Açores.

Nas fotografias de capa vemos o ato de assinatura do AE do Grupo EDA e a foto do grupo presente neste momento histórico.

DESTAQUE

6.SINDEL

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SÃO MIGUEL

SANTA

MAR

IA

COMEÇAR PELO DIÁLOGO PARA CUMPRIR EXPECTATIVAS E BUSCAR SOLUÇÕES

A delegação do SINDEL foi recebida pelos trabalhadores da EDA que se assumiram como promotores da instalação do nosso Sindicato naquele grupo empresarial: António Melo e os já eleitos delegados sindicais Ana Gonçalves e Carlos Simas. Inexcedíveis num trabalho graças ao qual o SINDEL criou condições para reforçar a sua influência no setor energético nacional, juntando à sua representatividade nos grupos EDP e REN (em que é mais representativo do que todos os outros sindicatos juntos), a presença significativa no Grupo EDA.

CRIAR LAÇOS, FUNDAR ALICERCES

Foram estes nossos primeiros sócios na Região Autónoma dos Açores que nos levaram à UGT local, onde fomos recebidos pelos companheiros do Secretariado Ana Simas e Manuel Pereira Pavão – que mostraram toda a abertura para cooperar connosco e, designadamente, para que o nosso Sindicato possa utilizar as suas instalações no âmbito das atividades a desenvolver.

A Secretária Regional da Energia, Ambiente e Turismo, Marta Guer-reiro, revelou-se conhecedora do nosso trabalho e afirmou ver com muito bons olhos o aparecimento de um Sindicato da dimensão e com a experiência do SINDEL, declarando-se disponível para ajudar a ultrapassar eventuais obstáculos que possam surgir.

O dia 27 foi passado em visitas aos locais de trabalho – nomeadamente à Central do Caldeirão, onde se reali-zou um plenário. Muito bem recebida em todos os locais, a delegação do SINDEL divulgou em traços largos a nossa história, a nossa estrutura e o nosso método de trabalho. Foi notória a expectativa que os nossos novos sócios têm relativamente à nossa capacidade de trabalho, ouvindo-se com frequência a opinião de que já devíamos ter chegado há mais tempo…

O nosso Secretário-geral, Rui Miranda e o Presidente

do Grupo EDA, Duarte Botelho da PonteGrupo presente

no ato de assinatura do AE da SEGMA

DESTAQUE

Reunião de trabalho. O nosso Técnico e Contratação

Coletiva, Gabriel Sadio e os respresentantes dos

trabalhadores da EDA, Ana Gonçalves, Bárbara Arruda,

António Melo e Carlos Simas.

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No último dia desta primeira deslo-cação aos Açores teve lugar, logo pela manhã, uma reunião com a admi-nistração da EDA, com a presença do Presidente do Grupo, Duarte Botelho da Ponte, e da Administradora Exe-cutiva com o pelouro dos Recursos Humanos, Maria do Carmo Martins. A delegação do SINDEL fez, também aqui, uma resenha da História do Sin-dicato, salientou a representatividade já conseguida na EDA e agradeceu as facilidades concedidas pela empresa para a circulação nos locais de traba-lho. O Presidente da EDA verbalizou o seu agrado pela postura do SINDEL e assegurou que a Empresa tudo fará para que a relação com o SINDEL seja aberta e saudável. O PRESIDENTE DA

EDA VERBALIZOU O SEU AGRADO PELA POSTURA DO SINDEL E ASSEGUROU QUE A EMPRESA TUDO FARÁ PARA QUE A RELAÇÃO COM O SINDEL SEJA ABERTA E SAUDÁVEL.

Antes ainda do regresso ao continente, realizou-se um grande plenário com os trabalhadores sedeados em S. Miguel. Também aqui o SINDEL se apresentou e justificou o seu surgimento na Região – explicação dada pelos pró-prios Delegados Sindicais locais, Ana Gonçalves e Carlos Simas. O debate que se seguiu, muito participado, ani-mou a sala, demasiado pequena para os que não quiseram deixar de marcar presença – algo que, comentaram, nunca tinha acontecido antes!

Foi, portanto, um final feliz para uma visita que confirmou, na prática, o sucesso do início de uma nova etapa a que o SINDEL se abalançou – ainda por cima “a pedido”, o que muito nos honra porque é o reconhecimento da qualidade do nosso trabalho – no ano em que cumpriu o seu 38º aniversário.

O Grupo EDA é constituído pela EDA- Electricidade dos Açores; EDA Renováveis; SEGMA - Serviços de Engenharia, Gestão e Manutenção; GLOBALEDA- Telecomunicações e Sistemas de Informação: NORMA - Sociedade de Estudos e Apoio ao Desenvolvimento Regional e pela Fundação Eng. José Cordeiro.

São acionistas da EDA a Região Autó-noma dos Açores, com 50,1%, a ESA - Energia e Serviços dos Açores, SGPS, S.A., com 39,7%, a par da EDP - Gestão da Produção de Energia, S.A. (10 %) e pequenos acionistas e emigrantes (0,2%). Na 1ª visita

aos Açores, a comitiva do SINDEL foi

recebida pela UGT local.

SÃO JORGE

FAIAL

DESTAQUE

Entre assinaturas e reuniões, Rui Miranda aproveitou para conhecer melhor os trabalhadores do Grupo EDA

8.SINDEL

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FLORES

SINDEL ASSINA ACORDOS DE ADESÃO

Em meados de setembro, o Secretá-rio-geral do SINDEL esteve de novo em Ponta Delgada, integrando uma delegação da UGT. Uma oportunida-de que foi aproveitada para que o nosso Sindicato assinasse o acordo de adesão ao AE da EDA e ao AE EDA Quadros Superiores. Com a publicação oficial deste Acordo, o que aconteceu em 16 de Outubro, ficámos em condições de representar cabalmente os nossos associados no Grupo EDA.

Em declarações à Lusa (que foram difundidas na imprensa açoriana e nacional), Rui Miranda afirmou estar a negociar com a EDA a adesão ao acordo da empresa de cerca 300 trabalhadores. “Hoje, na assinatura da adesão do SINDEL ao Acordo de Empresa da EDA, foi solicitado ao seu presidente que nas empresas do Grupo em que esta é maioritária, haja a possibilidade de fazer também um acordo para os trabalhadores” – disse, acrescentando que a elétrica açoriana “está disponível para entregar, até final do ano, um documento que servirá de base às negociações” entre o Conselho de Administração e a estrutura sindical, estando em causa trabalhadores das empresas SEGMA e EDA Renováveis.

O nosso Secretário-geral disse ainda à Lusa que o processo relativo aos tra-balhadores sem adesão ao Acordo de Empresa tem todas as condições para avançar porque “aquelas que eram as dificuldades que a própria EDA tinha, relacionadas com o Orçamento do Estado, estão ultrapassadas”.

GENERALIZAR A CONTRATAÇÃO COLETIVA

O SINDEL aproveitou também esta ocasião para abordar a Administração relativamente à situação dos trabalhadores da EDA Renováveis, da SEGMA e da GLOBALEDA, que não são abrangidos por qualquer contratação coletiva. Os processos relativos às duas primeiras estão, em fases diferentes, em curso; quanto à GLOBALEDA, a Administração não assumiu, ainda, qualquer compromis-so, mas está aberta ao diálogo.

Vão-se criando assim as condições mínimas necessárias para iniciar o caminho em direção a Acordos de Empresa que abrangerão todos os trabalhadores. Este será um passo importante, que se constituirá num verdadeiro marco histórico nas relações laborais no Grupo EDA.

NA TERCEIRA, DOIS DIAS INTENSOS E ENRIQUECEDORES

Já em novembro, a 7 e 8, o Secretário--geral, de novo acompanhado pelo nosso advogado Adérito Gil, deslocou--se à Ilha Terceira – a segunda mais populosa do Arquipélago dos Açores, onde desenvolveu ação sindical.

Assim, na manhã de dia 7 realizou-se um Plenário Geral Trabalhadores do Grupo EDA, na Associação Humani-tária dos Bombeiros Voluntários de Angra do Heroísmo.

À tarde fizeram-se visitas e contactos com os Trabalhadores da Central Geotérmica do Pico Alto da EDA Reno-váveis e com os afetos à Condução da Central Termoelétrica do Belo Jardim.

Na manhã do dia 8 foi a vez de falar com os trabalhadores do Serviço de Manutenção de Centrais do Grupo Central (Central Termoelétrica do Belo Jardim) e aos que desenvolvem a sua atividade no Armazém da Ilha Terceira.

Na Terceira como em S. Miguel, uma constante: da nossa parte, o desejo de conhecer melhor as expectativas dos trabalhadores e de os esclarecer sobre os nossos métodos de trabalho e as dúvidas que tenham; da parte dos trabalhadores, a simpatia na receção e, obviamente também, a expectativa de ver os frutos da nossa ação. Não os defraudaremos!

TERCEIRA

GRACIOSA

CORV

OVÃO-SE CRIANDO ASSIM AS CONDIÇÕES MÍNIMAS NECESSÁRIAS PARA INICIAR O CAMINHO EM DIREÇÃO A ACORDOS DE EMPRESA QUE ABRANGERÃO TODOS OS TRABALHADORES.

DESTAQUE

9.SINDEL

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AÇÃO SINDICAL

O SINDEL NO MOVIMENTO ASSOCIATIVO

E SINDICAL

ASSOCIAÇÃO AGOSTINHO

ROSETA

UNIÃO GERAL DE

CONSUMIDORES

XIII CONGRESSO

DA UGT

AMIANTO

JUNTOS PELAS VÍTIMAS DOS INCÊNDIOS

FESTA DO SOEMMM

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União Geral de Consumidores AO NOSSO SERVIÇO

A UGC é uma associação de defesa do consumidor, sem fins lucra-

tivos, de âmbito nacional e interesse genérico. Nos elementos da sua direção está um representante do SINDEL, membro do Conselho Geral, José Maria Maurício.

A UGC está representada junto da Direção Geral do Consumidor, do Con-selho Nacional de Consumo Plenário, da Comissão de Análise Legislativa, da Comissão de Segurança de Serviços e Bens de Consumo, da Comissão de Publicidade, da Comissão de Regulação Económica, do CIAB – Centro de Informação e Arbitragem de Braga, da Associação de Arbitragem de Conflitos de Consumo do Distrito de Coimbra, da EIC – Empresa Internacional de Certifi-cação, SGS – International Certification Services (Comissão Consultiva), da QSCB – Certificação de Sistemas ISO, Lda. (Conselho Consultivo), da ACERT – Certificação de Sistemas de Gestão, Lda., da ERSE – Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (C. Consul-tivo), ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (Conselho Tarifá-rio), da ERSAR – Entidade Reguladora das Águas e Resíduos, Plataforma Saúde em Diálogo, da ANF – Associação Nacional de Farmácias, do CNPM – Conselho Nacional de Publicidade de Medicamentos, da CAAJ - Comissão de Acompanhamento dos Auxiliares de Justiça, da Comissão de Gestão Técnica do Fundo para a Promoção dos Direitos dos Consumidores, da Lisboa E-Nova, da Agência do Ambiente, da ANACOM - Autoridade Nacional de Comunicações e da INFARMED - Auto-ridade Nacional para os Medicamentos e Produtos de Saúde.

Neste ano de 2017, a UGC emitiu infor-mação visando a defesa do consumidor que pode ser consultada na sua página, em http://ugc.pt/noticias. Os associados do SINDEL podem utilizar todos os serviços disponibilizados por esta instituição.

BOLETIM DA UGT

PROTEÇÃO SOCIAL NAS

CONVENÇÕES COLETIVAS

IGUALDADE DE GÉNERO

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XIII Congresso da UGT SINDEL PRESENTE

E ATUANTE

O nosso Sindicato esteve presente e participou ativamente nos

trabalhos do XIII Congresso da União Geral de Trabalhadores, que se realizou no Coliseu do Porto nos dias 25 e 26 de março.

Para além de ter tido um papel de relevo na organização e montagem do evento, o SINDEL ganhou momentos de protagonismo quando Rosa Fernandes, Ana Cristina Costa e Gustavo Gaspar subiram ao palco para, respetivamente, apresentarem a moção da Comissão de Mulheres da UGT, a moção aprovada no Congresso do SINDEL sobre o Setor Energético Nacional e falar sobre a experiência vivida na Comissão de Juventude da UGT, de onde agora sai por ter atingido o limite de idade.

No decurso do Congresso foram eleitos para os Órgãos Diretivos, mandato de 2017-2021, quatro ele-mentos para o Secretariado Nacional (Rui Miranda, Rosa Fernandes, Hugo Soares e Alberto Vale – suplente), um para o Conselho Disciplinar (Áurea Bastos), um para a Comissão Fiscalizadora (Albino Cunha – Suplente) e o já referido novo membro da Comissão de Juventude (Hugo Bahut). Rosa Fernandes foi eleita para a Comissão de Mulheres.

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Proteção Social nas Convenções Coletivas

SINDEL TEM A PALAVRA

A UGT promoveu no dia 21 de novembro, na sua Sede, uma Conferência Sindical

subordinada ao tema “A Proteção Social nas Convenções Coletivas”.

Do programa da Conferência, aberta pelo Secretário-geral, Carlos Silva, e pelo Secre-tário-geral Adjunto, Sérgio Monte, fizeram

parte três painéis, todos eles seguidos de debate.

Um primeiro painel consistiu na apresentação de um Ponto de Situação e Perspetivas na Negociação Coletiva, feito por Pedro Furtado Martins, Coordenador

do Relatório Anual da Negociação Coletiva do Centro de Relações Laborais.

O segundo painel tratou do Relatório de Benchmarking do regime de Iniciativa

Coletiva e foi apresentado por David Gonçalves, da Capgemini Portugal.

No terceiro painel (que teve lugar já da parte da tarde e antes da Sessão de

Encerramento, conduzida pela Presidente da UGT, Lucinda Dâmaso), intitulado

A Proteção Social nas Convenções Coletivas – A Experiência Sindical,

intervieram o nosso Secretário-geral, Rui Miranda e ainda Clarisse Santos

(SMAV - Sindicato dos Meios Audiovisuais), Jorge Pestana (SITESE – Sindicato dos Trabalhadores e Técnicos

de Serviços, Comércio, Restauração e Turismo), Óscar Antunes (SITEMA – Sindicato dos Técnicos de Manutenção

de Aeronaves) e Paulo Alexandre (SBSI – Sindicato dos Bancários do SUL e Ilhas).

Entre outras matérias, Rui Miranda sobrelevou na sua intervenção a atenção

que o SINDEL devota ao Fundo de Pensões da EDP referindo, a propósito,

que o nosso Sindicato venceu em 2017 as primeiras eleições promovidas para colocar

representantes dos trabalhadores na respetiva Comissão de Acompanhamento.

Um facto que atesta a confiança que os trabalhadores depositam no SINDEL

e no seu trabalho.

12.SINDEL

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01. Alguns membros da Comissão de Juventude do SINDEL lograram cumprir a “difícil” tarefa de obter uma “selfie” com Marcelo Rebelo de Sousa. Que foi publicada no sítio da Presidência!

02. Ana Cristina Costa

03. Rosa Fernandes

04. Carlos Silva

05. Encerramento, com o abração entre o Secretário-geral, Carlos Silva e a Presidente, Lucinda Dâmaso, reeleitos.

ROSA FERNANDES E ANA CRISTINA COSTA SUBIRAM AO PALCO PARA, RESPETIVAMENTE, APRESENTAREM A MOÇÃO DA COMISSÃO DE MULHERES DA UGT E A MOÇÃO APROVADA NO CONGRESSO DO SINDEL SOBRE O SETOR ENERGÉTICO NACIONAL

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UGT e SINDEL JUNTOS PELAS VÍTIMAS

DOS INCÊNDIOS

O SINDEL respondeu ao apelo da UGT e entregou o seu próprio

contributo financeiro, no valor de 500 euros, para ajuda das vítimas dos

incêndios.

Graças ao apelo lançado aos sindica-tos seus filiados, a UGT conseguiu

recolher uma quantia que ultrapas-sou os 26.500 euros. Este montante

foi entregue ao município de Figueiró dos Vinhos.

Amianto RISCOS, EFEITOS NA SAÚDE E PREVENÇÃO

O SINDEL esteve presente no painel da Campanha de Informação e Sensi-bilização sobre os riscos de exposição dos trabalhadores ao amianto, organi-zada pela UGT e que teve lugar na sua

Sede, a 22 de setembro.

Esta é uma preocupação profunda por parte do SINDEL, que os trabalha-

dores que representa tenham assegura-das as melhores condições de trabalho,

de modo a que a sua forma física e mental lhes permita desempenhar melhor as suas funções: mas, acima de tudo, para que vivam a Vida com

mais Qualidade.

No nosso País a utilização do amianto e/ou a comercialização de produtos

que o contenham foi proibida a partir de 1 de janeiro de 2005.

Mais informação sobre a questão do amianto pode ser consultada

em sindel.pt.

SINDEL NO BOLETIM

DA UGT…

A UGT iniciou a publicação de um boletim digital periódico – o INFOUGT – cujas páginas abriu

aos sindicatos seus associados.

No número 2, referente a agosto e setembro de 2017, o SINDEL

aproveitou o espaço disponível para divulgar alguns temas que mais o

ocupam e preocupam: o alargamen-to da sua atividade ao setor elétrico açoriano; o sucesso das negociações na ABIMOTA; a preocupação com

a situação na Autoeuropa e os resultados da forte insistência no

diálogo que o nosso Sindicato vem colocando nas conversações que mantém nos grupos AdP e EGF.

… E O SINDEL NA UGT

Na sequência da renovação dos corpos sociais do nosso Sindicato

e da UGT, estão a ter lugar algumas alterações na representação do SINDEL nas diversas estruturas

da Central Sindical.

Estão ainda a realizar-se Congressos das UGT locais e é, por isso,

extemporâneo adiantar os nomes dos novos representantes do nosso Sindicato nos vários órgãos dessas

estruturas.

Contamos publicar uma listagem exaustiva já na próxima edição

do Jornal.

13.SINDEL

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Associação Agostinho Roseta SINDEL MAIS

REPRESENTADO

É conhecido e reconhecido o olhar interessado que o SINDEL sempre

lançou sobre a Associação Agostinho Roseta – da qual é, aliás, Sócio Fundador – e as suas atividades. Re-centes alterações aos Estatutos desta Instituição permitiram que o SINDEL reforçasse essa atenção e, também, a sua representação.

A 8 de maio teve lugar, nas instala-ções-sede da AAR, a Assembleia Geral Ordinária de 2017, em que o SINDEL esteve representado pelo seu Secretá-rio Executivo António Manuel dos Santos.

Da respetiva Ordem de Trabalhos constavam fundamentalmente dois pontos: Apreciação do Relatório de Atividades e Contas de 2016 e Discus-são e votação da proposta de revisão dos Estatutos da Associação.

Ambos os documentos foram apro-vados por unanimidade e aclamação, após – no caso dos Estatutos – algumas alterações.

Dos factos e números relativos ao Exercício de 2016 resulta claro que a AAR é cada vez mais respeitada e que a Escola Profissional que gere ganha terreno todos os anos.

Visitada por várias entidades oficiais e membros do Governo de pelouros próximos da sua área de atividade, a Associação, a Escola e os seus alunos têm enriquecido com a sua presença todas as iniciativas da UGT para as quais são solicitados.

Mantendo o que é já quase uma tradição, ano após ano, a AAR voltou, em 2016, a bater recordes: mais de três milhões de euros de subsídios movimentados; quase seiscentos mil de saldo positivo. Mas também o número de alunos aumentou

e é garantido que no futuro próximo assim volte a acontecer, já que abrirá, no ano letivo 2017/2018, o novo Polo do Porto – um sinal inequívoco de que a Escola não para de crescer.

As alterações introduzidas aos Esta-tutos, para além de pequenos acertos e correções, têm basicamente como finalidade assegurar que os associa-dos membros da Direção não percam essa qualidade por impedimento definitivo do seu representante nesta, passando a eleger-se, para além do efetivo, também um suplente.

Esta alteração foi, aliás, suscitada pelo SINDEL e de imediato com-preendida e aceite pelos órgãos diretivos da Associação.

Em suma, a Associação Agostinho Roseta é uma instituição à qual temos forçosamente que nos orgu-lhar de pertencer, não só pela obra que gere e pelos elevados níveis de desempenho que tem, mas também pela dimensão humana e pela sensibilidade dos seus dirigentes – nossos parceiros neste enorme e tão gratificante projeto.

Na sequência do ato eleitoral que se seguiu à alteração dos Estatutos, foram eleitos para representar o SIN-DEL na Direção da AAR Rui Miranda e, como suplente, António Manuel dos Santos.

SINDEL SOPRA 106

VELAS NA FESTA DO SOEMMM

O Sindicato dos Oficiais e Engenheiros Maquinistas

da Marinha Mercante festejou a 9 de junho

o seu 106.º Aniversário e o SINDEL, convidado

para a respetiva comemo-ração, fez-se representar

pela Secretária Executiva Rosa Fernandes.

No decorrer da celebração, o SINDEL foi apresentado como um “amigo antigo”

do SOEMMM e foram entregues medalhas come-morativas da antiguidade de alguns sócios (alguns com 50 anos de carreira

e de sindicalizados)

Foi comovente a forma como o Presidente do

Sindicato - Rogério Pinto, descreveu toda a carreira de cada um dos seus asso-

ciados que estavam a ser homenageados, num

ambiente de profunda amizade e festa.

NÚMERO DE ALUNOS AUMENTOU E É GARANTIDO QUE NO FUTURO PRÓXIMO ASSIM VOLTE A ACONTECER, JÁ QUE ABRIRÁ, NO ANO LETIVO 2017/2018, O NOVO POLO DO PORTO

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Conselheiro do SINDEL EM JÚRI

PROFISSIONAL

O nosso membro do Conselho Geral, José Maria Maurício, esteve no último dia de outubro no CEPRA

- Centro de Formação Profissional da Reparação

Automóvel, em Prior Velho (Loures, Lisboa) para participar no Júri de Exame das atividades do Reconhe-cimento, Validação e Cer-tificação de Competências

Profissionais.

O José Maurício foi jurado na sessão que certificou as competências de candida-

tos nas saídas profissionais de Mecânico de Automó-veis Ligeiros, Técnico de

Mecatrónica Automóvel e Reparador de Motociclos.

01. Ministro Vieira da Silva

02. Imagem do painel “A Igualdade de Género e a Cidadania”

03. Adriana Henriques

Igualdade de Género SINDEL (SEMPRE) PRESENTE!

No âmbito das comemorações do 39º. Aniversário da UGT, realizou-se a 27 de outubro, na Sede da Central Sindical, uma Conferência sobre “Igualdade de Género: um Desafio para a Década”.

A sessão de abertura foi presidida pelo Ministro do Trabalho, Solidarie-dade e Segurança Social, José Vieira da Silva e teve ainda a participação de Rui Nunes (Prof. Catedrático da Faculdade de Medicina do Porto), Carlos Silva (Secretário-geral da UGT), Miguel Guimarães (Bastonário da Ordem dos Médicos), Edgar Loureiro (Presidente do SINDITE - Sindicato dos Técnicos Superiores de Diagnóstico e Terapêutica), Lina Lopes (Presidente da Comissão de Mulheres da UGT) e Isabelle Oliveira, (Professora da Sorbonne Nouvelle).

Após um momento cultural prota-gonizado pela artista Adriana Henri-ques, que questionou alguns clichés

que vêm sustentando uma sociedade que trata de modo diverso homens e mulheres, houve lugar à realização de um painel intitulado “A Igualdade de Género e a Cidadania”.

Com moderação de Francisca Rêgo, usaram da palavra a conferencista Teresa Pizarro Beleza e os comenta-dores Cristina Prudêncio, Cristina Rodrigues, Dina Carvalho, José Neves, Marta Peneda, Paula Bernardo e Soraia Duarte.

O encerramento esteve a cargo de Guilhermina Rego (Professora da Faculdade de Medicina do Porto e da Presidente da UGT, Lucinda Dâmaso.

Toda a Conferência foi atravessada por palavras que expressam um sen-timento unânime de que o caminho que falta percorrer é ainda comprido e espinhoso; mas que está a ser feito e que estão criadas as condições para que seja irreversível.

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Os novos Estatutos do SINDEL, aprovados no XII Congresso, foram publicados no Boletim

do Trabalho e Emprego nº. 25, Vol. 84, páginas 2515 a 2531.

Entretanto, fruto do que neles ficou estabelecido e da von-tade reafirmada pelo novo Secretário-geral – em Congresso e nas tomadas de posse, que se lhe seguiram, dos diversos órgãos diretivos – assiste-se a uma prática de maior abertura no debate, tendo em vista o estabelecimento de estratégias para o trabalho sindical nas várias áreas de intervenção do nosso Sindicato.

É assim que se vem multiplicando a realização de reuniões setoriais de Dirigentes e Delegados Sindicais. O resultado dessas reuniões é, depois, replicado nos contactos estabele-cidos nos locais de trabalho, onde todos os trabalhadores, sócios ou não do SINDEL, têm colocado questões que aju-dam a esclarecer expectativas e descobrir novos caminhos para o trabalho sindical.

01. Reunião de Dirigentes e Delegados Sindicais

02. Reunião do Conselho Geral

03. Novo Sítio em construção

04. Montras: uma das fases da renovação da nossa imagem

ORGANIZAÇÃO INTERNAUm novo mandato, marcado pela abertura

PARA NOVOS DESAFIOS, NOVAS FERRAMENTAS E UMA NOVA IMAGEM

Alguns desses novos caminhos têm a ver com os meios de suporte e difusão a usar

e que permitirão chegar aos sócios em particular e aos trabalhadores em geral

de modo mais rápido e eficaz.

Assim, à página do SINDEL no Facebook (https://www.facebook.com/Sinde-

lOficial/), nascida no arranque do XII Congresso, vai brevemente juntar-se um

novo sítio do nosso Sindicato na Internet. Uma necessidade há muito sentida, já que

o atual se revela cada vez mais limitado.

Está previsto, também, o nascimento de um Boletim de Notícias (vulgo newslet-

ter), a publicar com regularidade.

Está em fase final o estudo da nova imagem do SINDEL – uma imagem que, não deixando obviamente cair a identi-

dade visual que é marca do Sindicato, vai dar-lhe um toque de transparência

e modernidade.

A nova imagem será aplicada em todos os suportes, desde os impressos utilizados em cartas e comunicados até às montras

da Sede e Delegações, passando pela assinatura do correio eletrónico, cartões

de visita, etc.

Todas as mudanças serão implementadas em simultâneo, devendo coincidir,

também, com o lançamento do novo sítio do SINDEL na Internet.

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Reiniciou-se em abril o processo negocial que devia ter conduzi-

do, até ao fim de 2017, à assinatura de um Contrato Coletivo que res-ponda às necessidades e anseios dos trabalhadores do Grupo e que, principalmente, regule de forma justa as relações de trabalho ali existentes.

As reuniões para discussão do clausulado iniciaram-se a 9 de maio e repetiram-se, a um ritmo mensal. Registámos, então, com agrado, a abertura encontrada por parte da Administração, que se fez

No Grupo Águas de Portugal nada é fácil, tudo é possível.

SETOR AMBIENTE

representar diretamente – o que, apesar de alguma dificuldade no acerto de pontos de vista – consti-tuiu um sinal inequívoco da vontade de que a negociação chegasse a um

bom fim, satisfazendo a empresa e os seus trabalhadores.

Lamentavelmente, todo o esforço de ne-gociação acabou por não resultar nos frutos esperados, uma vez que as boas intenções da Administração desapareceram.

Obviamente, o SINDEL não desiste; e continuamos a acreditar que tudo é possível!

… SINAL INEQUÍVOCO DA VONTADE DE QUE A NEGOCIAÇÃO CHEGUE A UM BOM FIM E SATISFAÇA A EMPRESA E OS SEUS TRABALHADORES.

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Assinado novo Contrato Coletivo no Setor da Segurança Privada.

SETOR SERVIÇOS

Entrou em vigor a 1 de outubro (nalgumas matérias, entrará

apenas em 1 de janeiro de 2018) o novo Contrato Coletivo para o setor da Segurança Privada. Embora com publicações autónomas haverá, a partir de agora, um único Contrato Coleti-vo, assinado por todos os Sindicatos represen-tativos de trabalhadores do setor, quer sejam da UGT quer sejam de outra Central Sindical.

Este Contrato Coletivo foi assinado também pelas duas Associações Patronais do Setor e com o requerimento de Porta-ria de Extensão também já entregue no Ministério, ficarão abrangidas todas as Empresas, filiadas ou não nas Associações Patronais. Com a entrada em vigor do novo Contrato Coletivo caducam todos os Contratos Coleti-

vos anteriores, passando as empresas a ser obrigadas a reger-se pelos novos textos.

O SINDEL considera que o novo Contrato Coletivo é mais benéfico e

que o bom senso jogou a favor dos trabalhado-res, mas também das empresas.

Vamos usar de todos os meios ao nosso dispor para defender os nossos associados e sublinhamos, neste caso muito particular,

um aspeto que consideramos dever alargar-se a outras frentes e setores: a unidade negocial entre Sindicatos que, em nome das justas aspirações dos trabalhadores, colocaram de lado as diferenças e perspetivas sindicais, conseguindo assim chegar a um texto comum.

UM ÚNICO CONTRATO COLETIVO, ASSINADO POR TODOS OS SINDICATOS REPRESENTATIVOS DE TRABALHADORES DO SETOR.

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SETOR INDÚSTRIA

Indústria. Dos conflitos aos acordos, o diálogo é (sempre) a via.

AUTOEUROPA

É um caso que já fez correr muita tinta e mobiliza a opinião

pública: o surgimento de um novo modelo automóvel – o T-ROC – ao exigir o alargamento do horário, no-meadamente para o fim de semana, veio introduzir um clima de conflito numa empresa cujas relações laborais têm primado pela concórdia.

O SINDEL – que tem associados não apenas na Autoeuropa mas também em várias das empresas que integram o seu Parque Industrial e dependem fortemente da sua atividade – inte-ressou-se óbvia e seriamente pela situação.

Foram feitas reuniões, com os traba-lhadores e com a empresa, no sentido de tentar ajudar a encontrar soluções.

Estas conversações tiveram lugar no decurso do interregno em que a Autoeuropa esteve sem Comissão de Trabalhadores já que, como é sabido, a Volkswagen tem por tradição não negociar com os sindicatos.

Entretanto, das eleições que se reali-zaram resultou a composição de uma nova Comissão de Trabalhadores.

O SINDEL – que daqui lhe envia votos dos maiores sucessos – está natural-mente atento e disponível para fazer parte da solução, numa empresa de enorme importância para a economia nacional e que gera um número notável de postos de trabalho, diretos e indiretos.

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TABAQUEIRA

A Philip Morris International está atenta às tendências do mer-

cado – cada vez mais alertado para e avesso aos malefícios causados pelo consumo de tabaco – investiga novos produtos e adapta as suas fábricas em conformidade.

Uma das unidades produtivas da PMI que irá eventualmente ser alvo de um investimento de cerca de 400 milhões de euros é a Tabaqueira (sita em Albarraque, Sintra), empresa em que o SINDEL tem para cima de uma centena de associados e tem desen-volvido um aturado trabalho sindical graças também ao qual resistiu ao impacto que fechou, em abril de 2014, a reputada fábrica da Philip Morris, na Holanda.

Segundo os média, este investimento será realizado na conversão das linhas de produção para os chamados “heat sticks”, uma espécie de mini cigarros que são utilizados com o sistema IQOS, que permite consumir tabaco sem combustão – a nova e grande aposta da PMI, já que reduz em cerca de 95% a nocividade do ato de fumar.

Uma boa notícia para todos: empresa, trabalhadores e… fumadores!

DELPHI

O SINDEL, através dos seus associados, detetou alguma per-

turbação entre os trabalhadores, dada a perspetiva de alterações na estrutura da empresa e eventuais reflexos disto nas relações de trabalho.

Solicitada uma reunião à Direção da empresa – reunião que teria lugar no início de setembro – foram, de algum modo, sossegados os ânimos, sendo nomeadamente garantido, nessa data, que, “de momento, os trabalhadores não têm motivos para qualquer preocupação, tudo estando a decorrer dentro da normalidade, de acordo com as linhas programáticas da casa-mãe. Também adiantaram que sendo a DELPHI uma empresa que fabrica, essencialmente, componentes para o segmento automóvel obviamente que está sujeita aos ajustamentos necessários para acompanhar da mesma forma as novas tendências e necessidades do setor automóvel, sen-do já assumido que a DELPHI pretende afirmar-se como líder nos sistemas de condução autónoma.

SIDERURGIA NACIONAL – MAIA E SEIXAL

Foi conseguido o acordo salarial para o triénio 2017/2019.

Os pormenores foram divulgados por Comunicado emitido pelo SINDEL e trata-se de mais uma “vitória” que premeia o diálogo e que serve, sem qualquer margem para dúvida, os trabalhadores e a empresa.

Graças a esta conquista, os trabalhado-res têm a certeza no futuro; e a empresa pode planear com o conforto da paz social conseguida.

Uma lição que se aprende todos os dias, em todas as situações em que se torna possível ultrapassar divergências e olhar para o lado do “outro”.

DELPHI DE MOMENTO, OS TRABALHADORES

NÃO TÊM MOTIVOS PARA

QUALQUER PREOCUPAÇÃO, TUDO ESTANDO

A DECORRER DENTRO DA

NORMALIDADE…

SIDERURGIA NACIONAL

CONSEGUIDO O ACORDO SALARIAL

PARA O TRIÉNIO 2017/2019.

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SICMAN

O SINDEL realizou a 30 de maio uma reunião com a Direção de

Recursos Humanos da SICMAN, em Lisboa.

No ar estavam dúvidas sobre o acatamento, por parte da empresa, de algumas regras básicas estabeleci-das em instrumentos de regulação das relações de trabalho para as empresas do setor em que a SICMAN se integra.

Embora, de um modo geral, se possa dizer que existe algum espaço para o consenso em várias das temáticas abordadas, no ar estavam dúvidas, por parte da empresa, sobre a aplica-ção de algumas regras básicas.

Como foi comunicado oportuna-mente aos trabalhadores, estamos conscientes de que há ainda um longo caminho a percorrer até que se atinja, com a SICMAN, um acordo sólido e sustentável. Contamos, obviamente, com a colaboração dos nossos sócios (e de todos os trabalhadores da empresa), para o alcançar.

ABIMOTA

Assinámos com a ABIMOTA – Associação Nacional das Indús-

trias de Duas Rodas, um novo Contra-to Coletivo de Trabalho (o anterior estava em vigor desde 2001), que irá ter aplicação em todas as empresas associadas, regulando o setor.

A importância do momento foi sublinhada pela presença do nosso Secretário-geral.

AMKOR TECHNOLOGY

O SINDEL na sequência das diver-sas questões colocadas pelos seus

associados e outros trabalhadores, reuniu a 9 de novembro com a Direção da empresa e abordou as várias temáticas mais preocupantes: Diuturnidades; Pagamento de horas noturnas em período de férias; Saídas da fábrica nas pausas de 30 minutos e Escalas dos horários concentrados.

Os vários pontos expostos tiveram boa receção por parte da empresa e espera-se que os plenários que o SINDEL vai entretanto realizar sirvam para clarificar todos os conflitos em suspenso.

COFICAB

O SINDEL registou o desconforto da parte dos seus associados e

demais trabalhadores da COFICAB, decorrente do regime de horários em laboração contínua e, em parti-cular, pelo facto de não se sentirem convenientemente valorizados pela empresa.

Foi de imediato solicitada e realizada uma reunião com vista a discutir estas matérias com a empresa e, no seguimento dessa reunião, tida a 6 de novembro, a empresa mostrou--se recetiva aos argumentos apresen-tados e prometeu estudar a situação remetendo para mais tarde qualquer medida ou tomada de decisão – que, quanto a nós, terá obrigatoriamente que assumir.

ASSINÁMOS COM A ABIMOTA UM NOVO CONTRATO COLETIVO

DE TRABALHO

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Negociações com a EDP um momento difícil ou, pelo menos, estranho.

No dia 19 de abril de 2017 o Presidente Executivo da EDP, António Mexia, no encerramento da Assembleia de Acionistas, destacava com satisfação

a importância de, nesse mesmo dia, a EDP ter alcançado um acordo com os sindicatos sobre o aumento salarial.

SETOR ENERGIA

Apesar da satisfação – natural por parte da empresa já que, uma vez mais, o melhor acordo possível ficou longe de satisfazer as expectativas dos trabalhadores (con-trariamente ao que acon-teceu relativamente aos acionistas que viram, uma vez mais, o seu dividendo substancialmente aumen-tado) – a EDP continuou o comportamento descabido que tem mantido desde a assinatura do novo ACT, em 2014.

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ATOS DE GESTÃO E POSIÇÕES UNILATERAIS REVELAM AVERSÃO AO DIÁLOGO E AOS ACORDOS

De facto, a Administração do Grupo EDP tem vindo, como o SINDEL tem noticiado e difundido abundante-mente, a “fechar-se em copas” e a estabelecer unilateralmente regras e conceitos que nada têm a ver com o acorado à mesa das negociações e que vão, em alguns casos, diretamente contra benefícios contratuais conquis-tados pelos trabalhadores e pelos seus representantes ao longo dos 40 anos de História da EDP (alguns, mesmo, anteriores à sua formação).

A concessão de energia elétrica; o sub-sídio de estudo a filhos de trabalhado-res e reformados; a utilização gratuita, por parte dos filhos dos trabalhadores

do ACT 2000, dos Campos de Férias EDP; o aumento da comparticipação e a redução na qualidade dos serviços de saúde; a terceirização de serviços fundamentais, com reflexos diretos (eventualmente negativos) na imagem da empresa, que coloca, assim, em cheque a sua posição perante os clientes e a opinião pública.

Tudo isto tem sido mantido pelo SINDEL como campo de batalha à mesa das negociações. E tem, sucessi-vamente, sido respondido por parte da empresa com impulsos por vezes positivos mas que, no fim, acabam sempre por redundar em resultados negativos: a empresa (ou as pessoas

EDP ESTRUTURAS

UNIDAS DIZEM BASTA!

Em resposta ao apelo lançado pelo SINDEL,

reuniram-se na nossa Sede representantes de vários

Sindicatos e Comissões de Trabalhadores do Grupo EDP, nomeadamente da

Coordenadora das Comis-sões de Trabalhadores.

Dessa reunião saíram vários pontos e acordo

quanto a atitudes a tomar e matérias a negociar com maior urgência: Concessão de Energia Elétrica, Saúde, Campos de Férias, Subsídio de Estudo a descendentes e o surgimento de novas

situações de Trabalhadores sem ACT.

Os comunicados e posições comuns que esta ação

gerou fizeram com que, aparentemente, a EDP recuasse na sua atitude

prepotente, convocando todos os sindicatos para uma reunião plenária,

que teve lugar na segunda quinzena de agosto.

O SINDEL vai continuar na liderança dos debates e negociações a fim de obter a aplicação integral do que foi negociado e acordado

oportunamente!

Estruturas Representativas dos Trabalhadores da EDP reúnem na sede do SINDEL

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que controlam os serviços competen-tes) insiste em fazer uma interpretação muito sua do clausulado e anexos do ACT que não estão regulamentados – ao invés do que deveria fazer: chamar, como previsto, os sindicatos para, em conjunto, estabelecer na especialidade aquilo que o ACT determina na generalidade.

É por isso que o SINDEL mantém, de momento, uma posição dura contra a postura da EDP, estando nomeadamente – após ter interposto providência cautelar – a desencadear ações em tribunal contra a empresa, relativamente à imposição arbitrária e prepotente do pagamento de taxas de utilização dos Campos de Férias.

Como dizemos e repetimos sem cansaço, o SINDEL tem uma vontade ilimitada de porfiar na negociação e no diálogo. Mas a paciência tem limites! E quando deteta que a EDP cria suces-sivas complicações sem fundamento (algumas das quais, depois e perante a manifestação da nossa indignação, “resolve” como que por milagre, surgindo afinal como boa samaritana), manifestando uma postura de má fé contrária ao espírito de debate a que estamos habituados e que julgamos ser o que interessa a ambas as partes – aí a situação toma contornos exasperantes que só podem ser eliminados com posições mais duras a que, lamentavel-mente, vamos ter que recorrer.

Sabemos, de fonte fidedigna porque a nossa prática sindical aposta na proximidade e no debate interno com os associados, os trabalhadores e entre dirigentes, que nos serão dados o apoio e a força necessários para passar do diálogo a outras formas de expressão da nossa vontade.

E é isso que faremos, “contra” uma EDP que está diferente, cada vez mais distante e mais estranha…

LOJAS EDP UM PROBLEMA

QUE SE ETERNIZA?

O SINDEL tem insistido na urgência do estabele-cimento de um plano de

ação para minorar os riscos corridos pelos trabalha-dores: ligação rápida às

autoridades, implantação de câmaras de vigilância e formação na gestão de

conflitos.

Mau grado a abertura mos-trada pela EDP, suspeita-

mos que nem tudo estará a ser feito em conformidade com o acordado – pelo que estamos a formar equipas que encetarão um conjun-

to de visitas tendentes a saber qual a situação vivida

no terreno.

Paralelamente, o SINDEL mantém a pressão sobre a empresa no sentido de

assumir as suas responsabi-lidades para com trabalha-dores que – alguns há duas décadas – desempenham

com competência funções altamente qualificadas e que, estando ao serviço de terceiros, trabalham exclusivamente para a

EDP e vestem a farda da empresa.

SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

COMISSÕES INATIVAS PORQUÊ?

A EDP, a fazer de conta que cumpre a Lei, convocou, no início de 2016,

eleições para as Comissões de Segu-rança e Saúde no Trabalho, em todas

as empresas do Grupo,

Tem sido muito estranho ver que a empresa não cumpre com o estipu-lado e não convoca os representantes

dos trabalhadores para as reuniões que deveria.

Refira-se, a título de exemplo, que no início de maio de 2017 (mais de um

ano depois da realização dos atos elei-torais – em que o SINDEL alcançou

resultados substantivos, nunca antes vistos…) ainda não se tinha realizado

– que se soubesse – uma única reunião…

EDP 2ª EM DISPARIDADE

SALARIAL

Foi notícia difundida a 20 de junho pela Agência Lusa: a EDP era a 2ª em-presa com maior disparidade salarial,

logo a seguir à Jerónimo Martins.

António Mexia era o gestor mais bem pago, recebendo “mais de dois

milhões de euros, o que significa 49,5 vezes em relação aos restantes traba-lhadores da EDP”. Não sabemos que

contas são estas e a que trabalhadores se referem, mas seja como for cabe

dizer “menos, Mexia, menos…”.

Enfim, são dados estatísticos que valem o que valem, mas dizem

bem do que ganham os gestores que defendem cortes nos direitos

contratuais dos trabalhadores e dizem publicamente que esses direitos são

coisas do século passado.

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Plenário na EDP

Gás

REN COMPRA EDP GÁS. TRABALHADORES PREOCUPADOS.

A REN consumou a aquisição da totalidade da EDP Gás. Foi um investimento que ultrapassou os 530 milhões de euros.

A EDP Gás detinha a segunda maior rede de distribuição de gás natural em Portugal, na região litoral norte de Portugal, abastecendo 29 concelhos dos distritos de Porto, Braga e Viana do Castelo, com uma rede de 4.460 quilómetros.

O SINDEL, respondendo às preocupações que este facto suscitou aos trabalhadores, realizou um plenário na EDP Gás, no Porto, a 9 de outubro, plenário que seria presidido pelo Secretário-geral do SINDEL.

O tema abordado foi ACT EDP vs ACT REN e a sala foi preenchida por mais de 60% dos trabalhadores da EDP Gás. Os representantes da Comissão de Trabalhadores da EDP Gás facilitaram este contacto, através da presença de Alexandre Pires e Mário Correia.

FUNDO DE PENSÕES DA EDP

SINDEL NA FRENTE

A Lista C, apoiada pelo SINDEL, ganhou com

uma larga vantagem as eleições para a colocação

de representantes dos trabalhadores na Comissão

de Acompanhamento do Fundo de Pensões da EDP.

Rui Miranda (Secretá-rio-geral) constituiu-se, assim, em 1.º efetivo e

Rosa Fernandes (Secretária Executiva) é 2.º suplente.

Duas das outras listas concorrentes elegeram o

2.º efetivo e o 1.º suplente.

Um facto positivo, que garante a presença nesta importante Comissão de pessoas interessadas na

defesa dos verdadeiros inte-resses dos trabalhadores.

Coisa que estes, aliás, mui-to claramente entenderam no momento de depositar

o seu voto nas urnas.

Rede Energética Nacional - um acordo convergente com outros já negociados

no setor energético.

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Com o mote que “os Peritos estão na Câmara do Trabalho e a Força está nos Sindicatos”, foi apresentado o esquema (ver quadro) com as responsabilidades partilhadas entre este organismo com os Sindicatos.

Foi também realizada uma visita a uma das várias escolas de formação para trabalhadores sindicalizados, que incluiu a participação numa aula em que a delegação do SINDEL teve oportunidade de partilhar experiências e conhecimentos com trabalhadores de diversos setores austríacos. Desta conversa ficou a perceção de que, embora os meios de dinamização sindical não sejam muito diferentes dos usados em Portugal, questões culturais fazem com que na Áustria seja mais fácil conseguir o interesse e a adesão dos trabalhadores aos Sindicatos.

INTERNACIONAL

A Comissão da Juventude do SINDEL foi

convidada pela Associação de Educação Sindical Austríaca (VÖGB) para um Seminário de Juventude que decorreu de 30 de maio a 3 de junho em Linz, na Áustria. A representação esteve a cargo da nossa Vice-Secretária Geral Áurea Bastos; do Secretário Nacional Gustavo Gaspar e do Secretário Nacional Suplente e representante do SINDEL na Comissão da Juventude da UGT, Hugo Bahut.

O Seminário surgiu na sequência de uma formação realizada pela

ETUI (European Trade Union Institu-te – Instituto Sindical Europeu) para Jovens Dirigentes Sindicais, realizada em 2014/2015.

No primeiro dia de trabalhos, logo após as habituais apresentações que permitem um estreitar de laços ime-diato, foi feito um Enquadramento Temático na realidade Austríaca, nomeadamente sobre Formação Sindical, Escolas de Sindicalismo e respetivo Desenvolvimento Edu-cacional. Foi, ainda neste dia, feita uma visita à Câmara do Trabalho, ponto crucial e estratégico na orgâ-nica e no funcionamento do sistema de trabalho deste país. Trata-se de um parceiro social do Governo, com um mecanismo que assenta na con-tribuição de todos os trabalhadores no sentido e com a finalidade de ver respeitados e cumpridos pelas entidades patronais e trabalhadores o código de trabalho e convenções celebradas.

JUVENTUDE DO SINDEL NO ENCONTRO DA ETUI

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UMA VISITA ENRIQUECEDORA

No segundo dia de trabalhos foi feita uma abordagem à história austríaca e ao modo como os sindicatos ali foram evoluindo; à preocupação, que alastra a toda a Europa, decorrente da ascensão da

extrema direita (e suas consequências para o mundo sindical) e à Contratação Coletiva na Áustria.

Na oportunidade foram, também, feitas apresen-tações sobre as realidades dos restantes países ali representados: Portugal (obviamente a cargo da

nossa delegação), Eslovénia e Finlândia.

Outros pontos de interesse deste Seminário foram as visitas ao Centro de Arte e Eletrónica - um dos pontos mais importante em Linz no contexto em que se insere: Arte e Tecnologia; e a uma Escola de

Formação da ÖBB, uma empresa de grande respeito em toda a Áustria e uma das maiores, a empresa dos caminhos de ferro. A propósito desta visita, a Áurea, o Gustavo e o Hugo são unânimes ao

afirmar “O impacto desta visita no nosso grupo foi deveras impressionante, pois o sistema de formação

profissional, bem como as oportunidades que dão aos seus trabalhadores, são inspiradoras e de enal-

tecer. É de facto, por este seu comportamento, uma empresa que serve, ou deveria servir, de referência

dentro e fora de portas.”

5.º CONGRESSO NACIONAL FEMCA – CISL: SINDEL PRESENTE!

A FEMCA-CISL (Federação da Energia, Moda, Química e Afins, associada da Confede-ração Italiana dos Sindicatos Laborais), realizou entre 29 de maio e 1 de junho, em Pisa, o seu XIX Congresso Nacional. Convidado, o nosso Sindicato fez-se repre-sentar pelo seu Presidente, Jorge Canena Santos, que – numa intervenção aplaudida

por todos os presentes – teve oportunidade de lembrar aos congressistas a longa colaboração e convivência existente entre o SINDEL e a FEMCA-CISL, sublinhando a apetência que ambos apresentam para extravasar as suas fronteiras nacionais e, desse modo, dar mais consistência ao movimento sindical europeu e mundial.

O SINDEL NO XIX CONGRESSO NACIONAL DA FIM-CISL

A FIM-CISL (Federação Italia-na da Metalomecânica ligada à Confederação Italiana dos Sindicatos Laborais), realizou entre 7 e 9 de junho, em Roma, o seu XIX Congresso Nacional, subordinado ao lema: “O futu-ro nasce aqui. Hoje. Contigo.”

O SINDEL, convidado, fez-se representar pelo seu Secretá-rio-geral, Rui Miranda, e pelo Secretário Executivo Manuel Pronto dos Santos.

A FIM-CISL, velha conhecida do SINDEL, está atualmente em parceria connosco na AES-COOMED – Associação por uma Europa Solidária e para a Cooperação Mediterrânica.

Foi um Congresso “de peso”, em que participaram cerca de

1.000 pessoas, entre as quais estavam incluídas Delegações de vários países. Relevamos a participação da IndustriAll European Trade Union, da CUT – Central Única dos Trabalhadores (Brasil) e da CGT – Confederação Geral do Trabalho (França), já que os três se expressavam na língua de Camões.

De registar que o Congresso da FIM-CISL é um processo muito longo. A título de curio-sidade, refira-se que, antes do Congresso, foram efetuados 2257 Plenários de Fábrica, 47 Congressos Provinciais e 20 Congressos Regionais e Inter-regionais. Tudo isto para alcançar os 450 Delegados que reelegeram Marco Bentivogli para Secretário-geral.

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SINDICALISTA AMERICANO PROCURA SINDEL

Mark Brooks, principal assessor do Presidente do Sindicato Americano dos Trabalhadores de Empresas de Serviço Público (Utility Workers Union of America), Michael Lang-ford, esteve em Portugal e procurou o SINDEL.

O nosso Sindicato foi-lhe mencionado por Kemal Özkan (que foi candidato a Presidente da IndustriAll Global Union) e a boa impressão com que ficou motivou a vontade de nos conhecer melhor, aproveitando para isso esta visita particular que realizou ao nosso país.

O Secretário-geral, Rui Miranda e a Vice-Secretária Geral Áurea Bastos receberam-no no Porto.

Em Lisboa, a visita de cortesia do Mark Brooks foi recebida por Manuel Pronto dos Santos, Secretário Executi-vo para as Relações Internacionais.

O SINDEL a marcar pontos com a sua política de abertura ao exterior e no-meadamente ao movimento sindical internacional…

SINDEL RECEBE VETERANOS DA PRO GE NA SUA SEDE

O PRO GE (Sindicato da Produção) austríaco organizou uma visita turís-tica dos seus sindicalistas veteranos a Portugal e lembrou-se de incluir o SINDEL e a sua Sede – onde foram recebidos com todo o gosto – no itinerário… Uma honra, que é fruto de muito trabalho e de muitos anos de convívio entre as partes.

De facto, Peter Schissler (Secretário do PRO GE para as Relações Inter-nacionais) é um velho conhecido do SINDEL. O nosso falecido Secre-tário-geral Vitor Duarte mantinha, no âmbito do seu trabalho sindical, com ele, há muito tempo, um forte relacionamento de amizade.

O PRO GE é um dos grandes sindica-tos da Áustria, representando mais de duzentos mil trabalhadores distri-buídos por diferentes setores: energia, metalurgia, têxteis, agricultura, quí-mica, indústria do vidro e papel, etc.. Conta com cerca de 220 funcionários dispersos por todo o país, estando a maior parte na Sede, em Viena.

No seu último Congresso no qual participou o nosso Secretário Execu-tivo para as Relações Internacionais, Manuel Pronto dos Santos, estiveram presentes 1.100 delegados, o Presiden-te da República e o Primeiro Ministro.

INDUSTRIALL PELA IGUALDADE DE OPORTUNIDADES

Teve lugar em Londres, a 6 de junho, um encontro organizado pela Indus-triAll European Trade Union em que o tema foi “Uma Rede para a Igualdade de Oportunidades”. O SINDEL fez-se representar pelos seus dois vice-secretários-gerais, Áurea Bastos e Alberto Vale.

A abertura esteve a cargo de Klaudia Frieben, Presidente do Grupo de Trabalho para a Igualdade de Oportunidades da IndustriAll.

O conjunto de intervenções pro-duzidas centrou-se na questão da igualdade enquanto pilar da defesa dos direitos de todos, sendo desig-nadamente abordada a disparidade entre os salários pagos a homens e mulheres.

O encontro, que teve cerca de seis horas úteis de duração, contou com a presença de representantes de nove países.

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1.º DE MAIO - É FESTA, É

SOLIDARIEDADE, É AMIZADE, É… SORTE

O SINDEL participou ativamente no 1.º de Maio (o único mês que no nosso

calendário se continua a escrever com inicial maiús-cula) organizado pela UGT

e que este ano escolheu para palco a belíssima cidade de

Viana do Castelo.

A Festa iniciou-se com uma marcha solidária em que

cada participante contribuiu com a importância que

quis para ajuda à APPCDM (Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental) local

– uma sugestão do Secretaria-do da UGT Viana do Castelo e que contou com uma adesão

muito apreciável.

O nosso Sindicato, como vem sendo habitual, fez uma Festa

dentro da Festa, onde não faltaram os comes e bebes e a boa disposição – a provar que a Unidade e a Amizade coa-bitam e estão de mãos dadas com a Ação e a Consciência da nossa responsabilidade

pela defesa dos direitos e da dignidade dos trabalhadores,

que somos!

O pretexto da visita – a realização de entrevistas

que ficarão para a posteri-dade – acabou por trans-

formar-se num momento extremamente agradável, sendo visível o agrado ma-

nifestado por estes Homens que, há quatro décadas,

deram o rosto e o ânimo a este projeto sindical.

A gratidão por este facto foi-lhes clara e inequivoca-

mente expressa por todo o Secretariado Executivo, que nesse dia tinha a sua

reunião quinzenal.

BRINDES DE NATAL

Foram distribuídos os habi-tuais brindes de Natal, este ano constituídos por agen-

da, caneta e calendário.

Sempre que possível os brindes serão entregues

pessoalmente, num momento aproveitado para estreitar laços com os nos-sos associados e esclarecer

as questões que mais os preocupam.

Qualquer sócio que não tenha, recebido os

brindes de Natal – ou tenha conhecimento de colegas

associados que estejam nessa situação – poderá (e

deverá) entrar em contacto com o SINDEL no sentido

de ver corrigida essa situação.

Como vem também já sendo tradição, sorteámos entre os sócios presentes 6 certificados de utilização dos nossos apartamentos

em Armação de Pêra, Os sortudos foram,

por esta ordem, Carlos Alberto Mendes Rodrigues, Eduardo Quintela, Alcides Duarte Fernandes, Nuno

José Miranda Barbosa, Rosa Maria Quintela e José

Manuel Almeida. Cada um deles ganhou, assim, direito a passar 6 dias/5

noites, nas épocas baixas, nos nossos tão agradáveis e bem localizados aparta-

mentos no Algarve.

O 1.º de Maio é sempre inesquecível. Mas deste

modo fica-o ainda mais…

DOIS DISTINTOS VISITANTES

No dia 15 de setembro a Sede do SINDEL recebeu

dois ilustríssimos visitan-tes, nem mais nem menos

que os homens que, em 1979, “tomaram o leme”

desta enorme embarcação que é o nosso Sindicato.

O nosso 1.º Secretário--geral, Eng.º Orlando

Graça Lobo e o nosso 1.º Presidente, Eng.º Augusto Vaz deslocaram-se à nossa Sede para a conhecerem – já que não puderam estar

presentes na inauguração.

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NOVOS DELEGADOS SINDICAIS

O SINDEL aprofunda e reforça a sua ligação aos

locais de trabalho.

Para que conste – e perdoem-nos as eventuais omissões – temos novos de-legados sindicais em: EDP

Valor – Susana Cláudia Martins A. Silva Esperança;

Bosch, Ovar – Domingos Brandão Pinho e Jorge

Manuel Silva Costa; EDP Inovação – Ester Miriam Jesus Catarino Oliveira;

EDA Renováveis – Bárbara Bettencourt Arruda; EDP

Distribuição - Maria Eugé-nia Quintino / Ana Cristina

Costa.

LOCAIS DE TRABALHO SAUDÁVEIS

- SEMINÁRIO ENCERRA

CAMPANHA

O SINDEL marcou presença no Seminário de Encerramento da Campa-nha Europeia 2016/2017

“Locais de Trabalho Saudáveis para Todas

as Idades”.

O Seminário teve lugar a 31 de outubro, no Audi-tório Coimbra Business

School, em Coimbra, e contou com a partici-

pação de representantes da Autoridade para as

Condições de Trabalho, do Instituto Superior de Con-tabilidade e Administração de Coimbra, da Faculdade de Motricidade Humana

da Universidade de Lisboa, do ISCTE – Instituto

Universitário de Lisboa, da ODLO Portugal Têxteis, do Grupo Salvador Caeta-no e da Câmara Municipal

de Lisboa, entre outros.

Da esquerda para a direita, a representação do SINDEL

no Seminário: Secretário Nacional e trabalhador da ASCENDUM, João Carlos Faria, Secretário Nacional e trabalhador da GEWISS,

Vitorino Almeida, Vice--Secretário-geral e Respon-sável do Setor Industrial, Alberto Vale, Secretária

Nacional e trabalhadora da MAHLE, Isabel Simões (em destaque a usar da palavra

no período de debate) e o Delegado Sindical,

trabalhador da AMKOR, Fernando Costa.

JOVENS UGT DEBATEM O

FUTURO

A Comissão de Juventude do SINDEL esteve presente

no 5º Encontro Nacional de Jovens, organizado pela

Comissão de Juventude da UGT e que se realizou

nos dias 21 e 22 de outubro no Centro de Férias e

Formação do Sindicato dos Sul e Ilhas, em Ferreira do

Zêzere.

O tema do Encontro – que foi aberto pelo Secretário-

-geral-Adjunto da UGT Luís Correia e pelo Presidente

da Comissão de Juventude da UGT, Carlos Moreira –

foi o Combate à Precariedade.

A abrir, um workshop intitulado “Precariedade

Laboral nos Jovens”, dirigido pelo sociólogo e

investigador do ISCTE-IUL, Pedro Estêvão. Da parte

da tarde falou-se dos “Desafios da ação sindical

em contexto de precarieda-de” e em “Novas formas de organização empresarial

e os impactos para os direi-tos dos trabalhadores”.

JOVENS BANCÁRIOS

ENCONTRAM-SE NO VIMEIRO

Realizou-se de 6 a 8 de outubro, no Vimeiro,

o Encontro dos Jovens Bancários 2017, organizado

pela Comissão de Juven-tude do Sindicado dos

Bancários do Sul e Ilhas. A Comissão de Juventude do SINDEL foi convidada

e fez-se representar.

O Encontro foi aberto por Rui Riso, Presidente do

SBSI e por Ângela Filipe, da Comissão de Juventude

do SBSI.

Do vasto programa cumprido constaram

apresentações e debates sobre temas como “A que velocidade caminha o sin-dicalismo jovem?”, “Quais

os desafios do futuro?” e “Assédio e discriminação

no local de trabalho”. Estes temas foram apresentados

e debatidos por e com Delphine Santamaria

(Comissão da Juventude da Confederação Sindical francesa Force Ouvrière),

Carlos Moreira (Presidente da Comissão de Juventude da UGT), António Rosinha (Investigador no Centro de Investigação da Academia

Militar e do Instituto Superior de Comunicação

Empresarial), Sónia Gonçalves (Investigadora do Instituto Universitário de Lisboa) e José Pereira da Costa (Advogado na área

do Trabalho).

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De entre os temas apresentados no seminário, destacam-se a Contratação Coletiva e seus Desafios Futuros, e ainda uma componente da História do Sindicalismo.

O Encontro contou ainda com a realização de um workshop dinâ-mico orientado pela Comissão de Juventude do SINDEL, com algumas atividades de team-building, e ainda com um circuito de pontes suspensas como atividade outdoor.

O local onde se realizou o evento, Diverlanhoso, é um parque aventura integrado num cenário de natureza protegida, alojando os participantes em casas de montanha. O isolamento e afastamento da agitação da cidade proporcionaram um maior convívio e união, reconhecidos por todos.

Um evento que foi um sucesso e, nessa medida, constituiu mais um passo importante para o movimento sindical jovem.

JUVENTUDE

ENCONTRO INTERNACIONAL DA JUVENTUDE PORQUE O FUTURO ESTÁ À PORTA

Este encontro teve como objectivo apoiar os esforços dos sindicatos para melhor atrair e integrar os trabalhadores jovens nas suas estruturas. Reuniu jovens de vários países, maioritariamente de Portugal, mas também com representação da Áustria, da Eslovénia e Escócia, para apresentar e trocar as melhores prá-ticas e abordagens inovadoras para o recrutamento e a integração dos jovens trabalhadores nos sindicatos.

Além das apresentações de alguns jovens convidados sobre a situação na realidade do respetivo país, este evento contou com a participação da Fundação patrocinadora – através do seu Diretor em Portugal, Reinhard Naumann - e dos Secretários-gerais do SINDEL e da UGT Portugal como oradores convidados. Para além das habituais comunicações motivadoras, os três convidados proporcionaram uma conversa/debate bastante inte-ressante e participativa com os participantes.

A Comissão de Juventude do SINDEL

em conjunto com a Fundação Friedrich Ebert organizou um Encontro Internacional de Juventude nos dias 8, 9 e 10 de Setembro na Póvoa do Lanhoso – Portugal, sob o tema “O sindicalismo para os jovens – Dinamização e Desafios”.

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ESPAÇO REFORMADOS

E “SINDELISTAS”

A PALAVRA DOS REFORMADOS

Era já nossa ideia criar um Espaço para os Reformados

“Sindelistas”. E eis que o Henrique Pinto surgiu

espontaneamente com o texto que agora se publica

e que dá o pontapé de saída deste Espaço!

Sócio número 7, Henrique Pinto foi Dirigente do

SINDEL. Nascido em 1939, pré-reformou-se da EDP em 1998. Estava na EDP Produção, na Central do

Carregado, como Técnico de Segurança.

A partir de agora, sejam todos bem-vindos! Escre-vam-nos as vossas histó-

rias, as vossas opiniões, os vossos sentimentos.

Este é o vosso Sindicato; este é o vosso Jornal! Sejam

todos bem-vindos.

[email protected]

TEMPO DOS REFORMADOS Por: Henrique Pinto, Janeiro de 2018

São dezoito horas e três minutos deste dia cinco do primeiro mês do ano ainda tão jovem que

nem sabe caminhar nem, como eu, dizer coisas que valham a pena. Coisas que se oiçam e se respeitem, como no passado a cidade respeitava o campo, os mais novos respeitavam os idosos e os filhos respei-tavam os pais.

Hoje, tudo é fugaz e nem o tempo escapa ao valor transitório dos objectos e dos pensamentos. Só uma coisa fica: O testemunho da passagem do Homem por este terráqueo sítio. Testemunho bom? Teste-munho mau? Eis a grande questão que nos devia pôr todos a reflectir.

Como sempre aconteceu na História da Terra, tam-bém deste período histórico vai ficar a nossa pegada ecológica e cultural, a qual ficará a marcar, para todo o sempre, como testemunho irrefutável, as nossas brincadeiras, as nossas asneiras, as nossas ambições, as nossas realizações, as nossas responsabilidades.

Mas aonde é que eu já vou! Fiquemo-nos só no nosso tempo e nas nossas memórias. Hoje, queria só lem-brar que nesta hora deste dia de há sessenta e um anos, o comboio da Linha do Sabor estava a meter água na Estação de Lagoaça. Lembram-se, os que são do tempo das obras do Douro Internacional? Lembram-se, de como naquele tempo era difícil ganhar o pão-nosso de cada dia? Lembram-se, da chegada dos tordos quando o vento gélido soprava do lado dos Pireneus até gelar e rebentar com os canos da água? Lembram-se, dos gemidos contidos das crianças e da dor silenciada dos marteleiros?

Foi, camaradas e amigos, com a argamassa dessa pujante geração, espalhada por todo o território nacional, com cada um a fazer as suas coisas, com todos a fazerem a sua vida, que o nosso Povo construiu o grande sector nacional da Produção, Transporte e Distribuição de Energia Eléctrica, a EDP – Electricidade de Portugal – Empresa Pública, que o geria e pôs ao serviço dos portugueses e do desenvolvimento económico e social do nosso País, tornando assim possível a modernização do parque produtor, das redes de transporte e de distribuição da energia eléctrica.

Depois, mais tarde, haveriam de chegar as aves de arribação que haveriam de pôr a electricidade à venda nas tabacarias, ao lado das cautelas de sorte

e azar, como se o fruto do nosso trabalho pudesse ser confundido com qualquer jogo ou batota, como se o negócio da electricidade pudesse comparar-se a jogos de casino. Mas ali, nos quiosques e tabacarias, ao lado das lotarias, dos jornais e das revistas, não estão só estes e a electricidade à venda; está também à venda o sangue, o suor e as lágrimas dos silicóticos, dos seus filhos e das suas viúvas; e estão também à venda vidas inteiras dedicadas ao serviço público.

Hoje, sabemo-lo, o tempo é outro. Já o poeta o dizia: “Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades” (…) E outro logo acrescentava: “Para a mentira ser segura // E atingir profundidade // Tem que trazer à mistura // Qualquer coisa de verdade”.

E qual é a verdade? A verdade é aquilo tudo em mão cheia e é aquilo nada que foi feito pela parte obscura do Homem que não sabe sonhar e zomba de si próprio.

Hoje, camaradas e amigos, ainda podemos ser úteis se soubermos ouvir e gritar bem alto, até encontrar ouvidos que se incomodem com a nossa razão. Hoje, caros concidadãos, já não produzimos os bens de antanho, mas somos testemunhas dum tempo e grupo com energia para fazer respeitar a sabedoria acumulada.

Aqui, ali e acolá, há narizes torcidos por causa do desrespeito a que são votados. Aqui, ali e acolá, há desânimo face à impotência na luta contra o individualismo. Aqui, ali e acolá, o materialismo do salve-se quem puder, faz naufragar os espíritos mais generosos. Aqui, ali e acolá, à sombra das mais belas árvores das nossas mais belas praças, estiola-se a vida em jogos de cartas e na discussão dos golos de futebol. Até que, à vez, vai faltando um de cada vez, sem honra nem glória. Empurrados para o esquecimento.

E se, alternativamente, nos encontrássemos nas nossas organizações de classe? Se lá fôssemos dizer como somos esquecidos e tantas vezes maltratados?

O poeta disse: “Tudo vale a pena, // quando a alma não é pequena”.

Era capaz de valer a pena, não vos parece? E nós somos um sindicato vertical e reformista, logo… A cada um a sua palavra.