Dor Crõnica & Fibromialgia - Neuro Modulação

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  • 30/03/2015 Dor Crnica & Fibromialgia - Neuro Modulao

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    Formao Mdica

    Currculo

    Doutorado: Da Machado - Joseph

    Mestrado: Sd Guillain - Barr

    Estimulao Magntica

    Depresso

    Dor Crnica & Fibromialgia

    Zumbido

    Estimulao Por Correntes

    Corrente Contnua

    Eletroacupuntura

    Eletroneuroestimulao Percutnea

    Dor

    Dor Crnica

    Dor Neuroptica

    Fibromialgia

    Neuropatia Diabtica Dolorosa

    Ponto Gatilho / Trigger Point

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    Enxaqueca

    Enxaqueca Crnica

    Neuropatia Perifrica

    Mono / Multineuropatias

    Neuropatia Aguda: Guillain - Barr

    Polineuropatias

    Toxina Botulnica

    Cefalia / Espasticidade

    Videos De Apoio

    Ansiedade

    Depresso

    Estresse

    Insnia Crnica

    Zumbido Auditivo

    EMTr no Tratamento da Dor Crnica e daFibromialgia

    Contedo

    - Depresso, dor crnica e fibromialgia- EMTr lobo frontal e crtex motor

    RESUMO

    Pacientes com dor crnica efibromialgia encontram-sefrequentementepolimedicados nosomente em relao dor(analgsicos e opiides),mas tambm paracomorbidades frequentestais como depresso einsnia. A EMTr tem umforte impacto no tratamento

    da dor crnica e das comorbidades a ela associadas; aplicada no lobo frontal direito, a EMTrproduz melhora da depresso; aplicada no lobo frontal esquerdo, produz melhora da depresso eda dor (figura 1) e quando aplicada no crtex motor produz melhora da dor. Benefciosadicionais da EMTr na dor crnica so: 1) efeitos no sintomticos mas sustentados porsemanas, meses e at mesmo anos, uma vez que a EMTr modifica positivamente a plasticidadedos sistemas endgenos de controle da dor e da depresso (figura 2); 2) uma melhora no sono ena qualidade de vida; e 3) uma reduo importante no consumo de medicamentosantidepressivos, analgsicos, opiides e hipnticos, reduzindo consequentemente os efeitosadversos destes tais como nuseas, adio, sedao, lcera pptica, constipao intestinal,aumento de peso, impotncia sexual etc DOR CRNICA E DEPRESSO O tratamento da dor crnica (DC) e fibromialgia pela EMTr leva em considerao as condiesassociadas, notadamente os quadros de depresso. Estudos populacionais indicam que dorcrnica e depresso ocorrem simultaneamente em 30 a 50 % dos pacientes (MCCraken LM.,2010); em geral, a dor crnica precede a depresso e esta representa um quadro reativo; maisraramente, a depresso precede a dor crnica (ver menu dor crnica e depresso). Existe umareciprocidade negativa entre dor crnica e depresso e uma pode levar refratariedadeimportante no tratamento da outra, caso subestimadas; estudos populacionais evidenciam queos pacientes que apresentam depresso associada a DC, tambm apresentam uma menorresposta ao tratamento da depresso (com antidepressivos), se comparado queles pacientesque apresentam depresso sem DC; no geral, quanto mais intensa a DC, menor ser a respostaao antidepressivo (Bair MJ et al., 2004). Por outro lado, a melhora do quadro doloroso tambmotimiza a resposta ao tratamento da depresso (Kroenke K et al., 2008). ESTIMULAO DO LOBO FRONTAL A estimulao do crtex frontal dorsolateral esquerdo alm de melhorar o quadro depressivo,tambm produz efeito analgsico importante, j demonstrado em pacientes com fibromialgia(Short EB et al., 2011), em dor ps-operatria (Bockardt JJ et al., 2008) e dor neuroptica crnica(Bockardt JJ et al., 2009). No caso da dor ps-operatria, a estimulao permitiu uma reduoem 35% na utilizao de morfina, fato este bastante ilustrativo da intensidade do efeitoanalgsico da EMTr. A estimulao do crtex frontal dorsolateral j foi descrita a propsito dadepresso (ver menu depresso). ESTIMULAO DO CRTEX MOTOR O crtex motor (CM), ou rea motora primria, localiza-se na parte anterior do sulco central docrebro (figura 1), podendo ser estimulado utilizando uma bobina em forma de 8, posicionada

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    sobre a regio C3 (sistema 10/20 da eletroencefalografia), onde aplicada estimulaorepetitiva ( 5 htz). A EMTr-CM j aprovada na Frana (nvel A de evidncia) para o tratamentoda dor neuroptica crnica (Lefaucher JP et al., 2012). A explicao bsica para os efeitos analgsicos da EMTr-CM assim como da estimulao dolobo frontal que estas reas apresentam mltiplas conexes com reas locais e distantesrelacionadas ao controle da dor. O crtex motor, por exemplo, tem importante conexes com otlamo, regio que funciona com uma estao sensorial e que encontra-se hiperativa emquadros dolorosos. Experimentalmente a EMTr-CM capaz de inibir a hiperatividade talmicaque resulta da desaferentao do trato espintalmico em ratos (Koyama S et al., 1993). Estudosrecentes indicam que quando o CM estimulado por EMTr, ocorrem mudanas funcionais (figura2) na regio orbitofrontal, nsula, giro do cngulo, tlamo ventrolateral, tlamo medial, troncocerebral (Garcia-Larrea L et al., 2007) podendo inclusive atingir a medula espinhal (Nyzard J etal., 2011). Desta forma a EMTr-CM pode ser utilizada em quadros de dor difusa conformedemonstrado em duas sries de pacientes com fibromialgia (Passard A et al., 2009; Lee SJ et al.,2012), bem como em quadros de dor localizada, como a neuralgia do trigmio; tambm podemser melhorados quadros de dor neuroptica central (dor ps-AVC) e dor neuroptica perifrica(neuropatia perifrica); o efeito da EMTr-CM, todavia, tende a ser mais pronunciado nostranstornos localizados no sistema nervoso central do que naqueles perifricos (Leung A et al.,2009). Diferentemente dos medicamentos analgsicos cujo efeito transitrio, o efeito da EMTr tantona depresso (Mantovani A et al., 2012) quanto na dor duradouro, estendendo-se por mesesou semanas. Estudos em fibromialgia, por exemplo, mostram uma reduo pronunciada eduradoura da dor, com melhoria na qualidade de vida, menor consumo de medicamentos,melhora no cansao matinal, do sono e das atividades gerais (Passard A et al., 2008). Uma dasjustificativas para este efeito prolongado que a EMTr produz mudanas positivas naplasticidade cerebral, isto , os pacientes com fibromialgia mostram, aps melhora clnica, umareduo na inibio intracortical (Mahalla et al., 2011), um mecanismo anormal que sedesenvolve no crtex motor em quadros de dor crnica (Lefaucher JP et al., 2006). A EMTr do crtex frontal dorsolateral j aprovada no tratamento da depresso entretanto, aEMTr-CM ainda depende de estudos para ser utilizada em larga escala REFERNCIAS Bair MJ et al (2003)Arch Int Med 163(20): 2433-2445Bockardt JJ et al (2008) Brain Stimul, Apr 1 (2): 122-127Bockardt JJ et al (2009) Pain Med Jul-Aug; 10: 840-9 Garcia-Larrea L et al (2007) Neuroimage 37 suppl 1:S71S79.Kroenke K et al (2008) Pain. Jan;134(1-2):209-15Lefaucheur JP et al (2001) Neuroreport12:29635.Lefaucheur JP et al (2006) Neurology 67:15681574.Lefaucheur JP et al (2011) Neurophysiol Clin Dec;41(5-6):221-95.Lee SJ et al (2012) Am J Phys Med Rehabil Dec ; 01: 1077-85Leung A et al (2009). J Pain. 2009 Dec;10(12):1205-16.Mantovani A et al (2012. Depress Anxiety Oct;29(10):883-90MCCraken L (2010). In: Bonicas Management of Pain 1230-37Mhalla A et al (2011). Pain Mar 10.Nizard J et al (2012). Discov Med. 2012 Jul;14(74):21-31Passard A et al (2007). Brain130:2661-70Short EB et al (2011) Pain Nov152 (11): 2477-84

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