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    PERODO DE 1597 A 1802, PERODO DE 1597 A 1802, DESDE MANUEL DEMASCARENHAS HOMEM A ANTONIO DE BARROS PASSOS. A Capitania do RioGrande do Norte foi dada pelo Rei D. Joo III, aos donatrios JOO DE BARROS e AIRESDA CUNHA. Joo de Barros nunca veio ao Brasil. Enquanto, a AIRES DA CUNHA, aembarcao em que viajava com destino a Capitania do Rio Grande do Norte afundou eele morreu. ASSIM SENDO, DURANTE UM PERODO DE QUASE 100 ANOS O RioGrande do Norte ficou abandonado. Somente no ano de 1597, chegou o primeiro donatrioda capitania norte-rio-grandense, na pessoa de MANUEL MASCARENHAS HOMEM,comandante da expedio martimo-terreste. Juntamente com Mascarenhas, vieramtambm na mesma expedio as pessoas de ALEXANDRE DE MOURA e JERNIMO DEALBUQUERQUE. Por terra avanou o Capito-Mor da Paraba, FELICIANO COELHO,cujas tropas sofreram, todavia, terrvel epidemia de bexigas. Atingindo tambm aos franco-potiguares. Apesar dito, o grosso da expedio alcanou o Rio Grande do Norte nosltimos dias de dezembro de 1597 ou nos primeiros dias do ano seguinte, motivo dasescoltas dos nomes da futura cidade real de Natal, e do forte que a defendia, o Forte doosReis Magos. Afastados os remanescentes franceses, pacificadores a regio e deixando oForte dos Reis Magos sob o comando de Jernimo de Albuquerque, o Capito-Mor Manoel

    de Mascarenhas Homem e o Capito-Mor da Paraba Feliciano Coelho, regressaram aPernambuco e Paraba. Portanto, a pacificao do Rio Grande do Norte foi obra daqueleshomens, os quais receberam tambm a contribuio eficaz do Jesuta Padre FranciscoPinto. Em 1859, na cidade de Filipia, foi celebrada a paz e, assim, como a Paraba,passou o Rio Grande do Norte categoria de nova Capitania Real. Veja a seguir os nomesdos donatrios da Capitania do Rio Grande do Norte. Relacionaremos nas pginasseguintes os nomes de todos os homens que governaram o Estado do Rio Grande doNorte, desde 1597, atravs do donatrio da Capitania Hereditria, Manuel de MascarenhasHomem, este comandante da expedio colonizadora do Rio Grande do Norte, passandopelos governadores da Capitania, presidentes da Provncia e governadores, atravs doprimeiro, na pessoa de Lopo Joaquim de Almeida Henrique, nomeado por carta patente de

    2 de junho de 180, tomando posse a 20 de agosto de 1802 e governando at 19 defevereiro de 1806, cujo perodo perdurou at 5 de maio de 1824, quando D. Joo VItransformou as capitanias em provncias, estas foram inicialmente governadas por umajunta governativa provisria. Cinco eram os membros da junta da provncia do Rio Grandedo Norte, que teve como primeiro presidente o coronel Joaquim Jos do Rego Barros, quetomou posse em 3 de dezembro de 1821, e por ltimo, o padre Manuel Pinto de Castro,que assumiu em 18 de maro de 1822 e governou at 24 de janeiro de 1824, quandopassou o primeiro presidente da provcia,Toms de Arajo Pereir, passando por 92 , comdestaque para Antnio Baslio que assumiu a presidncia em cinco perodos, a primeiravez, de 21 de julho de 1883 a 22 de agosto de 1883, inclusive fora o ltimo presidente denossa provncia, que tomou posse a 23 deoutubro de 1889 e foi deposto a 17 de novembrode 1889, pelo advento da proclamao da republica, ocorrida em 15 de novembro daquele

    ano, que incialmente ficou a cargo deum presidente, que teve como e nico residente osenhor Pedro Velho de Albuquerque Maranho, que governou at 6 de dezembro de 1889,passando para Adolfo Afonso da Silva Gordo, primeiro governador do Estado do RioGrande, cujo regime perdura at hoje, apesar de ter pasado por vrias modificaes,atravs da nossa atual governadora Vilma Faria, eleito em 3 de outubro de 2002, comseus respectivos perodos de governo, comeando pelo donatrios da Capitaniahereditria do Rio Grande do Norte, e incluindo o perodo em que os holandesesdominaram o Rio Grande do Norte, de 12 de fevereiro de 1633 a 17 de fevereiro de 1654.OS DONATRIOS DA CAPITANIA HEREDITRIA DO RIO GRANDE DO NORTEVejamos em seguida os nomes dos donatrios da Capitania do Rio Grande do Norte, noperodo de 1597 a 1802, desde Manuel de Mascarenhas Homes a Antonio de Barros

    Passos: 1MANUEL MASCARENHAS HOMEMComandante da expediocolonizadora do Rio Grande do Norte. Dezembro de 1597. Nasceu em Portugal, a 26 de

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    julho de 1559. Ao contrrio do que se tem escrito Mascarenhas Homem no foi o primeiroCapito-Mor da Capitania do Rio Grande do Norte, isto sim, a primeira autoridadecronolgica Capito-Mor de Pernambuco, chefiou a expedio conquistadora do RioGrande, cumprindo ordens dEl Rey Felipe II, de Espanha, I de Portugal. As naus daconquista, sob o seu comando geral, fundaram na foz do rio Potengi, ento denominadode Rio Grande, a 25 de dezembro de 1597. Mascarenhas Homem tudo fez para integrar oRio Grande, no domnio dEl Rey, seu senhor, e conseguiu plenamente, o seu intento.Ordenou a construo da fortaleza dos Reis Magos e concedeu a primeira sesmaria. Teriasido ele o fundador da Cidade do Natal, no entender de Hlio Galvo, Olavo de MedeirosFilho e outros historiadores. Em 1599 esteve com o Governador Geral do Brasil, D.Francisco de Souza, tratando de assuntos do Rio Grande do Norte, e a 11 de junho domesmo ano, participou na Paraba da celebrao daspazes entre portugueses epotiguares, ato que marcou o incio de fato da colonizao. Mascarenhas Homem voltariapor mais de uma vez no Rio Grande do Norte, empenhado em consolidar a conquista. Aseu respeito disse Hlio Galvo: O capito a que, se dera a incumbncia de conquistar o

    Rio Grande do Norte e edificar a Fortaleza, no eraum homem qualque,. Algumas notaspara a sua ainda no feita biografia autorizam o conceito. Aps referir-se a sua ilustre

    ascendncia, prossegue o historiador. Participou de lutas em Africa e foi governador deArzila.Na armada do General Ferno Teles de Menezes, Que saiu do Porto de Lisboa pararepelir corsrios ingleses, Mascarenhas homem comandava um galeo. Veio para o Brasilcom o encargo especifico de receber a carga da nau So Pedro, que certamente avariadano pde seguir viagem, e aqui ficou. Nomeado capito-mor de Pernambuco, governou de1596 a 1603 e desempenhou vrias misses, inclusive a conquista do Rio Grande doNorte. Voltando ao reino, recebeu outras comisses importantes e o ttulo de ConselhoReal (...) Foi ainda general do Ceilo e comendador da Ordem de Cristo. 2JERNIMODE ALBUQUERQUE MARANHO, nomeado Capito da Fortaleza dos Reis Magos, tomouposse no dia 24 de junho de 1598. Em janeiro de 1600 j no governava. Natural deOlinda-PE, nascido a 22 de abril de 1548 e faleceu no Engenho de Cunha-RN, a 11 de

    fevereiro de 1618 Filho de Jernimo de Albuquerque (cunhado do primeiro donatrio esenhor de Pernambuco) e da ndia Maria do Esprito Santo, filha do cacique Arco-Verde.Elemento chave na conquista do Rio Grande do Norte, juntamente com o padre FranciscoPinto, foi artifcio da paz com os ndios, possibilitando o lanamento dos alicerces dacolonizao. Filho de portugus, com o mesmo nome, desfrutava de grande prestigio entreos indgenas, com os quais se comunicava diretamente, por conhecer bem a lngua geral.Dele disse o seu contemporneo Dom Gaspar de Souza: Sem ndios no se pode fazer

    guerra e sem Jernimo de Albuquerque no temos ndios. As pazes, solenemente

    ratificadas na cidade de Filipina, capital da Paraba, no dia 11 de junho de 1599. Abriramcaminho para dominao portuguesa. Por muito tempo pensou que Jernimo deAlbuquerque tivesse sido o primeiro Capito-Mr do Rio Grande do Norte e fundador dacidade do Natal. Esse o entendimento do historiador Vicente Lemos, que afirmou: 25 de

    dezembro (de 1599), Jernimo de Albuquerque saindo da fortaleza (dos Reis Magos), nadistncia de meia lgua, num terreno elevado e firme, que j se denominava povoao

    dos Reis demarcou os stio da cidade que recebeu o nome de Natal (...).Modernamente,porm, outros historiadores como Lus da Cmara Cascudo, Hlio Galvo, Olavo deMedeiros Filho, entendem que Jernimo de Albuquerque sucedeu ao Capito-Mor JooRodrigues Colao e que a fundao de Natal deve-se a Manuel Mascarenhas homem,Capito-Mor de Pernambuco e chefe da expedio conquistadora. Quando frente daCapitania, Jernimo de Albuquerque doou aos seus filhos Antonio e Matias deAlbuquerque uma grande sesmaria na Ribeira do Cunha, da qual se originou o primeironcleo de povoamento no interior do Rio Grande do Norteengenho Cunha. Guerreirovaloroso acompanhou Diogo de Campos na jornada milagrosa que expulsou os franceses

    do Maranho (1614). Foi ali que ganhou as maiores amizades e as glrias mais altas. Eos dios mais fundos. (Hlio Galvo). Vencedor em Guaxenduba adotou em regozijo o

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    sobrenome Maranho. Foi o primeiro Capito-mor do Maranho (MOJ) 3JOORODRIGUES COLAO, Capito-Mor, Donatrio da Capitania potiguar no perodo de 9 dejaneiro de 1600 a 8 de janeiro de 1603. Nascido a 17 de novembro de 1566 e faleceu no\no de 1647, primeiro sesmeiro na Capitania do Rio Grande do Norte; H controvrsiaquanto ao fato de ter sido Joo Rodrigues Colao o primeiro Capito-mor da Capitania doRio Grande do Norte, certo que ele foi o primeiro sesmeiro. Assumiu o governo em 9 dejaneiro de 1600 e em 23 do mesmo ms e ano teve a sua sesmaria dada por Manuel

    Mascarenhas Homem, capito-mor de Pernambuco (...), Era de 2600 braas (Cascudo).Governou a Capitania potiguar at 8 de janeiro de 1603. Em sua administrao, concedeuterras ao longo do rio Curimata, para o sul, e pouco mais de duas lguas para o norte deNatal. Ele prprio diz ser a primeira pessoa que comeou a rosar e a fazer benfeitoria no

    Rio Grande. Acrescenta que comprara escravo de Guin e queria fazer umas coisas no

    stio que estava escolhido para a cidade (de Natal). Tinha ento 37 anos, como

    depreende da sua qualificao em um termo de assentada de 1903, citado pelo historiadorHlio Galvo. A leitura deste documentosalienta Galvocria em redor de Colao umambiente de simpatia. A nobre sobriedade de suas respostas sobre alguns temas revelaum homem de carter marcado, de personalidade alheia a condicionamentos eventuais,

    contratando com a prolixa e ser vil confirmao de outros depoentes dos trs itens dajustificao. Frei Vicente do Salvador, em sua Histria do Brasil, narra o seguinte episdio,ocorrido no tempo de Colao frente da Capitania: Logo em princpio veto ali um homem

    de4gradado pelo bispo de Leiria, o qual, ou zombando ou pelo entender assim, pr nasentena: V degredado por trs anos para o Brasil, donde tornar rico e honrado. E

    assim foi que o homem se casou com uma que tambm veio do reino ali ter, no por delealgum que lhe dessem com ela, seno por haver ali outra e de tal maneira souberamgranjear a vida que ns mil cruzados com que foi para sua terra em companhia do capito-mor do Rio Grande Joo Rodrigues Colao, e de sua muler 4 JERNIMO DEALBUQUERQUE MARANHO, nomeado Capito-Mor por patente real de 9 de janeiro de1603 e governo, pela segunda vez, a Capitania do Rio Grande, at fins de 1909 ou

    princpios de 1960 5LOURENO PEIXOTO CIRNE, Capito Mor em 31 de agosto de1609. Deve ter assumido em 1960 e governou at outubro de 1613. 6 - FRANCISCOCALDEIRA CASTRO BRANCO,Capito-Mor, j governava em 3 de outubro de 1913. Noultrapassou junho de 1615. 7ESTEVAM SOARES DE ALMEIDA, Capito-Mor nomeadoa 14 de outubro de 1913. Governou at 1617 (IV-77) ou 1618 (XVII-12). 8AMBRSIOMACHADO, nomeado Capito-Mor a 20 de agosto de 1616. Parece ter governado at1621. 9ANDR GOMES DE MELO, nomeado Capito-Mor a 13 de julho de 1624. Jno governava em junho de 1625. 10FRANCISCO GOMES DE MELO, nomeadoCapito-Mor a 13 de julho de 1924. H provas de seu governo no Rio Grande do Norte. 11BERNARDO DA MOTA, NOMEADO Capito-Mor em 22 de maro de 1619. No se sabequando assumiu e que tempo durou sua administrao. 12DOMINGOS DA VEIGACABRAL, julgo-o nomeado pelo Governador-Geral do Brasil em 1630, governando at fins

    de 1631. OBS.: O Governador-Geral do Brasil que possivelmente tenha nomeadoDomingos da Veiga, conforme julgou do livro GOVERNO DO RIO GRANDE DO NORTE

    Luiz da Cmara Cascudo foi Diogo Lus de Oliveira, que governou o Brasil no perodo de28 de dezembro de 1626 a 11 de dezembro de 1935. 13CIPRIANO PORTOCARNEIRO, nomeado Capito-Mor em 22 de julho de 1627. Deve ter governado at finsde 1632 ou janeiro de 1633. 14PEDRO MENDES DE GOUVEIA. Era Capito-Mor emdezembro de 1933 quando os holandeses se apossaram do Forte dos Reis Magos.DOMINIO DOS HOLANDESES A regio Nordeste produzia cana-de-acar, assim sendo,passou a interessar aos holandesesum povo que morava do outro lado do OceanoAtlntico. As salinas e a grande quantidade de gado existente no Rio Grande do Nortedespertaram a cbica dos holandeses. Por isso, eles entraram em luta com o povo do Rio

    Grande do Norte, para domin-lo. Em 1633, os holandeses venceram a luta e tomaram oPorto do Reis Magos, construdo no ano de 1599 e ficaram durante um perodo de 20

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    anos. Eles mudaram o nome da cidade do Natal para Nova Amsterd. Espalharam-sepelo interior e tomaram conta de Barra de Cunha, Uruau e Extremoz. Em 1654, depoisde muita luta, portugueses e ndios rio-grandenses tendo frente Antonio Felipe Camaro(ndio Poti) conseguiram expulsar os holandeses da Capitania do Rio Grande do Norte. Osholandeses dominaram o Rio Grande do Norte no perodo de 12 de fevereiro de 1633 a 17de fevereiro de 1654. DOM ANTNIO FELIPE CAMARO - O ndio Poti, nasceu em 5 deoutubro de 1.580, na aldeia de Igap, s margens do Rio Potengi. Foi batizado com onome de Antnio, no dia 4 de maro de 1612, nessa mesma data casou-se com a ndiaCLARA JOAQUINA DE ALMEIDA E CASTRO Clara Camaro, nascida em Natal, no anode 1589 e faleceu em Fortaleza, ignora-se a data de falecimento. Herona potiguar, a qualacompanhou o marido nas lutas pela expulso dos holandeses ao qual acresceu "Felipe",em homenagem ao rei de Espanha e "Camaro", traduo do vocbulo "Poti". Deslocousua tribo de potiguares para Pernambuco, apresentando-a ao governador Matias deAlbuquerque para lutar contra os holandeses. Felipe Camaro tomou parte em inmerasaes contra os batavos, particularmente na 1 batalha dos Guararapes, em 19 de abril de1648, quando a sua tribo constituiu um dos quatro teros do "Exrcito Patriota".Notabilizou-se como guerreiro, o que lhe valeu o ttulo de "Dom", o recebimento do braso

    d'armas e o hbito de Cristo, alm da patente de Capito-Mor e de "Governador de todosos ndios do Brasil". Em conseqncia dos ferimentos sofridos na 1 batalha dosGuararapes, Felipe Camaro veio a falecer, no participando da 2 batalha, ocasio naqual o tero dos potiguares foi comandado pelo seu sobrinho, o ndio Diogo Camaro.Antnio Felipe Camaro considerado um dos "Patriarcas da Fora Terrestre". FalecenoArraial da Vrzea, Pernambuco, a 24 de agosto de 1648. 15ANTONIO VAZ GONDIM,nomeado Capito-Mor em fevereiro de 1654, governando at 5 de dezembro de 1663. 16VALENTIM TAVARES CARAL, nomeado por patente real de 12 de fevereiro de 1963,assumiu em 5 de dezembro de 1663, governando at 21 de janeiro de 1970. 17 ANTONIO DE BARROS REGO, nomeado Capito-Mor a 13 de fevereiro de 1668, assumiuem 21 de janeiro de 1970, governando at 21 de junho de 1973 18 - ANTONIO VAZ

    GONDIM, nomeado, pela segunda vez, a 5 de outubro de 1672.assumiu em 21 de junhode 1673, governou at 21 de maro de 1677 19FRANCISCO PEREIRA GUIMARES,nomado Capito-Mr em 28 de maio de 1676, posse em 21 de maio de 1677, governouat 2 de setembro de 1678, quando faleceu 20- GOVERNO DO SENADO DA CMARADO NATAL, de 2 de novembro de 1678 a 3 de abril de 1676 21GERALDO DE SUNI,nomeado interinamente a 7 de janeiro de 1679, tomou pose em 3 de abril de 1679,governando at 3 de setembro de 1681 22GOVERNO DO SENADO DA CMARA DONATAL, de 3 de setembro e dias de novembro de 1681, pelos seus oficiais ANTONIOGONALVES PEREIRA e FRANCISCO PEREIRA COELHO 23ANTONIO DA SILVABARBOSA, nomeado a 5 de junho de 1681, assumiu a 3 de outubro de 1681, governandoat 25 de maio de 1682. 24MANUEL MUNIZ, nomeado a 4 de junho de 1681, assumiu a3 de outubro de 1861 e governou 30 at agosto de 1685 25PASCOAL GONALVES DE

    CARVALHO, nomeado a 11 de outubro de 1684, tomou posse em 30 de agosto de 1685 egovernou at julho de 1688 26AGOSTINHO CESAR DE ANDRADE, nomeado peloGovernador-Geral e depois por patente real de 7 de maio de 1688, tomou posse em junhode 1688 e governou at 20 de agosto de 1692 27SEBASTIO PIMENTEL, nomeado a17 de maro de 1692, tomou posse em 22 de agosto de 1692, governou at 3 de outubro 3de outubro de 1693, quando faleceu 28 - AGOSTINHO CESAR DE ANDRADE, nomeadopeLA SEGUNDA vez, a 6 de julho de julho de 1694, tomou posse a 6 de outubro de 1694,governando at princpios de 1695. 29BERNARDO VIEIRA DE MELO, nomeado porpatente real de8 de janeiro de1695, ignora-se a posse. O Senado da Cmara solicitou, em2 de fevereiro de 1697, sua reconduo no governo e foi atendido pela carta regia de 18de novembro de 1697. Esta sua segunda administrao estendeu-se at 14 de agosto de

    1701 30ANTONIO DE CARVALHOO E ALMEIDA, nomeado a 14 de maro de 1701,assumiu em 15 de agosto de 1701, governou at dezembro de 1705 31 - SEBASTIO

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    NUNES COLARES, ignora-se as datas de nomeao e posse. Governou de dezembro de1705 a novembro de 1708 32ANDRE NOGUEIRA DA COSTA, nomeado a 31 de marode 1708, tomou posse em 30 de novembro de 1708, governando at 20 de junho de 171132SALVADOR ALVARES DA SILVA, nomeado a 17 de julho de 1711, tomou posse a 30de novembro de 1711, governou at 20 de junhoi de 1715 33domingos amado,NOMEADO A 12 DEMARO DE 1715, ASSUMIU EM 30 DE JUNHOde 1715, governouat 3 de julho de 1718 34LUIZ PEREIRA FREIRE, nomeado a 23 de janeiro de 1718,assumiu em 3 de julho de 1718, governou at 3 de junho de 1718. 35GOVERNO DOSENADO DA CMARA DO NATAL, de 28 de fevereiro de 1722 a 8 de maro de 1722. 35LUIZ PEREIRA DA NOBREGA, nomeado a 17 de maro de 1721, assumiu em 8demaro de 1822, governando at 18 de janeiro de 1728 36DOMINGOS DE MORAISNAVARRO, nomeado a 30 de junho de 1727, assumiu em 18 de janeiro de 1728,governando at 19 de maro de 1731. Em 1728, o Capito Domingos de Morais, nomeouANTONIO BEZERRA MONTEIRO para o posto de capito de reformados da ribeira doApodi, vago por se ter acabado o tempo em que foi provido Jos Soares da Costa, queno procurara confirmao. A nomeao de Monteiro foi confirmada por Ptente Real de 20de setembro de 1735 JOO DE BARROS BRAGA - FOTO: BLOG FO IHGRN 37JOO

    DE BARROS BRAGA, nomeado a 16 de julho de 1727, assumiu em 19 demaro de 1731,governando at 19 de maro de 1734 38 - JOO DE TRIVE BARRETO DE MENEZES,nomeado a 24 de maro de 1734, tomou posse a 22 de outubro de 1734, governando at30 de maio de 1739 (TAVARES DE LIRA). Nomeado a 3 de julho de 1734, poisse a 21 deoutubro de 1734, deixando a 18 de dezembro de 1739(VICENTES DE LEMOS). 39FRANCISCO XAVIER DE MIRANDA HENRIQUES, nomeado a 10 de julho de 1739, possea 18 de dezembro de 1739, governou at 4 de dezembro de 1751 40PEDROALBUQUERQUE MELO, nomeado a 14 de novembro de 1750, tomou posse a 30 de maiode 1751, governando at 4 de dezembro de 1760. 41JOO COUTINHO DEBRAGANA, nomeado em data que se se ignora, tomou posse a 4 de dezembro de 1757,governando at 14 de junho de 1760. 42JOAQUIM FELIX DE LIMA, nomeado a 29 de

    maro de 1760, tomou posse a 14 de junho de 1760, governou at 28 de setembro de1774, quando faleceu. Em 22 de fevereiro de 1762 foi instalada a Vila de So Jos deMipibu, que se tornou segunda cidade do Rio Grande do Norte, criada em 16 de outubrode 1848. Nessa mesma data foi criada a primeira urbe potiguar, a de Assu. 43GOVERNO DO SENADO DA CMARA DO NATAL, de 28 de setembro de 1774 a 12 deagosto de 1781. A Ordem Regia de12 de dezembro de 1770 mandava que, na ausnciados Capites-Mores, o governo fosse entregue a um triunivirato composto do Ouvidor, oComandante das Tropas e o Vereador mais velho do Senado da Cmara. Como o Ouvidorresidia na Paraba, rara a fortutamente aparece nos papeis oficiais. O Vereador maisvelho era renovado anualmente. 44JOS BATISTA FREIRE1774, Coamndante dasTropas, e Joaquim Luiz Pereira, Juiz Ordinrio. Cabendo o lugar ao Vereador mais velho oGovernador dePernambuco advertiu o erro. 45FREIRE1775, e o Vereador alferes

    Domingos Joo Campos. 46FREIRE1776 e o vereador Salvador Rebouas deOliveira. 47FREIRE1777, e oo vereador Manoel de Souza Nunes. 48FREIRE1778, e o vereador Jos Duarte da Silva 49FREIRE1779, e o vereador Jos Pedro deVasconcelos. 50FREIRE1880, e o vereador Prudente S Bezerra 51FREIRE1881, e o vereador Jos Pedro de Vasconcelos, pela segunda vez 52FREIRE (atmaio), da em diante Joo Barbosa de Gouveia, Comandante das Tropas, e o VereadorManoel Gonalves Branco. 53GOUVEIA1783, e o vereador Manoel de ArajoCorreira 54GOUVEIA1784, e o vereador Antonio de Barros Passos 55 - GOUVEIA -1785, e o vereador Antonio da Rocha Bezerra 56 - GOUVEIA - 1786 , e o vereador Mestre57 - GOUVEIA - 1787 - o vereador capito-mor Antonio Lus Ferreira 58 - GOUVEIA- 1788- e o vereador Jos Pedro de Vasconcelos (at maro). De 11 de abril de 1788 em diante,

    Maneol Gonalves Branco. 59 - GOUVEIA - 1789 - e o vereador Joaquim de MoraisNavaro 60 - GOUVEIA - 1790 - E O VEREADOR Albino Duarte de Oliveira 61 -- GOUVEIA

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    - 1791 - 12/08/1791 ae o vereador Manoel Antonio de Oliveira 62 - CAETANO DA SILVASANCHES, 12/08/1791 a 14/03/1800 - Capito-Mor interino, por proviso do Governadorde Pernambuco,, D. Tomaz Jos de Melo, a 10 de novembro de 1790. Nomeado efetivopor patente real de 27 de maro de 1797, ratificou a posse em 7 de fevereiro de 1798. 63 -GOVERNO DO SENADO DA CMARA DO NATAL, 14/03/1802 - Comandante das ArmasANTONIO DE BARROS PASSOS e o vereador Lus Antonio Ferreira. 64 - - Comandantedas Armas ANTONIO DE BARROS PASSOS18011802 - e o vereador GonaloSoares Raposo da Cmara 65 - Comandantes das Armas ANTONIO DE BARROSPASSOS180230/08/1802 - e o vereador Jos Lucas lvares. OS GOVERNADORESDA CAPITANIA DO RN 20/08/180203/02/1821 1 - LOPO JOAQUIM DE ALMEIDAHENRIQUES, primeiro governador da Capitania potiguar, nomeado por patente de2.6.1802, empossou-se em Recife a 20.8.1802, chegando a Natal a 30 de agosto de 1802,quando assumiu. Governou at 19 de fevereiro de 1806 2 - GOVERNO DO SENADO DACMARA DO NATALComandante das Armas Joaquim Jos do Rego Barros e overeador Luiz Antonio Ferreira 3JOS FRANCISCO. 4Jos Francisco de Paula deAlbuquerque 5SENADO DA CMARA 6SEBASTIO FRANCISCO DE MELOSPROVAS, nstural de Lisboa, Portugal, nomeado a 22 de junho de 1811, tomou posse em

    22 de janeiro de 1812, governando at 16 de novembro de 1816. Governou a Capitania doRio Grande do Norte, tendo sido grande incentivador das atividades culturais, eraentuusiasta os autos e folguedos populares. Segundo tradio oral, ensaiou se durante oseu governo o Fandango, em Natal, datando da a popularidade, dessde auto. [Comoadministrador, preocupou-se em senear as finanas pblicas e realizou algumas obras,dentre estas, a construo do Quartel da Companhia de Linha, em Natal. Era primosegundoi de Sebastio Jos de Carvalho e Melo, Marqus de Pombal, o todo poderosoMinistro de Dom Jos I. Sua esposa, Dona Maria Leonor de Carvalho Melo, filha de deHenrique Jos de Carvalho. 2 Maequs de Pombal, deu-lhe, em Natal, o primeiro filho,falecendo poucos dias aps o parto, na cidade de Natal. 7 - JOS IGNCIO BORGES,16.11.1816 / 23.11.1817 - nomeado em 4.3.1816. Foi aprisionado na madrugada do dia 23

    de novembro de 1817 no engenho Belm, pelos insurreiros chefiado pelo capito-morAndr de Albuquerque, e enviado para Recife. 8 - GOVERNO REPUBLICANO DE 1817Governou o Rio Grande do Norte, no perodo de 23 de maro de 1817 a 25 de abril de1817 - Coronel Andr de Albuquerque Maranho, capito Antonio Germano Cavalcante deAlbuquerque, Jos Joaquim do Rego Barros, capito Antonio da Rocha Bezerra e o vigrioFeliciano Jos Dornelas. CORONEL ANDR DE ALBUQUERQUE MARANHO, naturalde Canguaretama-RN, nascido em 4 de maio de 1775 e faleceu a 26 de abril de 1817.Grande proprietrio do engenho Cunha, apostou todo o seu prestigio de homem rico einfluente na implantao do regime republicano. Quando eclodiui no recife a Revoluo de1817, movimento que tinha a Repblica como um dos principais objetivos do seu iderio,Andre de Albuquerque recebeu orientao de Jos Inncio Borges, jos da Capitania doRio Grande do Norte, para deter a on da revolucionria que vinha do sul. A princpio,

    cedeu; mas no tardou a mudar de posio, haja vista suas afinidades com aquelemovimento. em vo que o governador tenta demov-lo do ideal republicano, ao cabo deuma longa conferncia realizada no Engenho Belm, prximo cidade de Nsia Floresta.No dia 25 de maro de 1817 j de volta Natal, o governador cercado e preso por Andre seu primo e cunhado do mesmo nome, frente de 400 homens. A Revoluo triunfatrs dias mais tarde, quando entram em Natal sem encontrarem qualquer resistncia. Nodia seguinte, organiza-se uma junta provisria de governo pelo coronel Andr deAlbuquerque e pelo padrer Feliciano Jos Dorneles, coronel Joaquim Jos do Rego Barrose outras autoridades militares. Os holandeses so unnimes em afirmar que Andr deAlbuquerque caiu por sua prpria culpa, a no implementar nenhuma das idiasrevolucionrias que preconinara, e assim, isolando-se cada vez no poder. Logo comeou

    as defeces nas suas fileiras.O Capito Antonio Germano,membro da junta, passa apregar a contra-revoluo nos quarteis. No dia 25 de abril de 1817, um ms depois do

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    triunfo revolucionrios, tomam de assalto o palcio, prendendo Andr de Albuquerque. Eletenta se atirar de uma janela do palcio, mas demovido por um militar, enquanto umoficial crava-lhe a espada no baixo ventre por baixo da mesa, Cado, vsceras mostra,ele falece no dia seguinte, sem assistncia mdica. Atado a um pau, seu corpo conduzido para a cidade e exposto execre PBLICA. Nas ruas, o povo gritas vivas D.Joo VI. O capito Antonio Jos Leite reivindica a autoria da morte do coronel, ganha umacondecorao e, mais tarde, a vingana da famlia Maranho. No dicionrio Biogrfico dePernambuco Clesbres, de Francisco Augusto Pereira da Costa, 1882, h um verbetesobre um outro Andr de Albuquerque,Nascido em 1630, considerado pernambucano. Citaainda, uma verso em que teria nascido em Erceira, Portugal, em 1621. General deCavalaria, considerado heri, militou no Brasil e depois na Europa. Ao morrer baleado nabatalha de Elvas, era casado com D. Anna de Portugal. Seu av materno tambm sechamava Andr de Albuquerque, fidalgo da casa real, alcaide mor da vila deIGARASSU,Pernambuco e governador da Paraba. Faleceu em Natal, a 26 de abril de 1817PORTALEGRE CAPITAL POR 9 DIAS 10/05/1817 A 19/05/1817 Parece mentira, maisno , a pequena comunidade encravada no topo de uma, no serto potiguar, a belssimaPortalegre j foi a capital do Rio Grande do Norte, por nove dias, de 10 a 19 de maio de

    1817. Com o desaparecimento do GOVERNO REPUBLICANO, mas precisamente em 26de abril de 1817, com o assassinato de ANDR DE ALBUQUERQUE e a priso dosrevolucionrios, Portalegre, por 9 dias, serviu de capital do Rio Grande do Norteindependente. Decidida a abolir a Coroa portuguesa, da pequena Vila de Portalegre aresistncia se fazia contra as vilas rebeldes ao acalentado desejo de emancipao dospotiguares. OS REVOLUCIONRIOS: 1 - PADRE JOO BARBOSA CORDEIRO, naturalde Ociana-OE, nascido a 6 de junho de 1792, filho de Manoel Barbosa Cordeiro e de MariaJos de Mnezes Cordeiro. Em 1817 ele era o vigrio da freguesia de Portalegre, no RioGrande do Norte, quando instalou a revoluo republicana, preparada em Recife e comramificao nas provncias da Paraba, Pernambuco e Cear. O Padre Cordeiro tomouparte muito ativa nesse movimento, sendo membro do governo provisrio instalado em 10

    de maio de 1817, na vila de Portalegre. A 19, vitoriosa a contra revoluo, o vigrioCordeiro fugiu, com outros IMPLICADOS, PARA O INTERIOR DA Paraba, onde foi presoe conduzido para Recife e da para Bahia, em cujas prises permaneceu at o indultogeral de 1821. Participou igualmente, da revoluo de 1824, sendo por isso, novamentepreso; mas, achando-se doente no hospital militar, pode da evadir-se, internando-se pelossertes, onde se dedicou ao magistrio da instruo secundria. Anistiado mais tarde, foinomeado vigrio da Granja, no Ceart, parquia que regeu at 1848, quando, permutou-acom a de Nossa Senhora dos Prazeres, de Macei-AL, era cnego honorrio da capelaImperial e cavaleiro da Ordem de Cristo. Publicou diversas obras em prosa e em verso. ODicionrio Biogrfico de Pernambucanos Ilustres, do dr. Pereirada Costa, inseriu umsoneto do Padre Cordeiro. FALECEU NA CIDADE DE Maceo-AL, 1864. 2 - AGOSTINHOFERNANDES DE QUEIROZ, natural de Martins-RN, nascido a 21 de abril de 1780 e

    faleceu em 6 de maro de 1866. Terceiro filho de Domingos Jorge de Queiroz e S e deMaria Jos do Sacramento. Casado com sua prima Maria Gomes de Queiroz, filha doCoronel Agoatinho Fernandes de Queiroz e de Francisca do Sacramento. Os pais e asmes eram irmos, sendo eles, portanto, primos carnais, Agostinho sempre residiu naento povoao de Serrinha dos Pintos (ATUAL CIDADE, CRIADA PELA LEI N 6.492, DE30 DE OUTUBRO DE 1993, INSTALADA EM 1) DE JANEIRO DE 1997, QUE TEVECOMO PRIMEIRO PREFEITO O SENHRO Luoiz Gonzaga de Queiroz, eleito em 3 deoutubro de 1996). Tomou Prte ativa no movimento revolucinrio de 1817 e dada a vitriada legalidade, foi preso com outros participantes da revoluo. Transportado preso paraSalvador Bahia, ali prmaneceu quatro anos. Anistiado, voltou a sua terra natal, trazendodali, sementes de jaca, to produtivas ainda hoje. Quem conhece Martins, comprova esta

    realidade. Todos os historiadores potiguares, sobretudo o sadoso Lus da CmaraCascudo (3012/189230/7/1986), tm salientado a personalidade deste filho ilustre de

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    nossa querida e amada terra de Martins, o qual tomou parte em novos movimentospartriticos, Omo a organizao de um batalho cvico, de elementos de Martins,Portalegre e Pau dos Ferros, invaso iminente da fronteira pelos grupos de PintoMadeira, caudilho cearense, defendendo assim a Provncia em territrio diantante. Em1838, o regente do Imrio nomeou-o um dos Vice-Presidentes da Provncia do Rio Grandedo Norte. Em 27 de fevereiro de 1842, era empossado como primeiro presidente daCMARA Municipal de Maioridade, posteriormente, Imperatriz e atual cidade de Martins,governando at 7 de janeiro de 1845, quando passopu o cargo para o senhor DomingosVelhos Barreto Jnior, este irmo de Alexandrinha Barreto, primeira esposa do governadorJoaquim Ferreira Chaves Filho. Agostinho Fernandes (que rejeitou o sobrenome PINTOdepois de combater as hostes daquele caudilho invasor, conforme ofio ao Presidente daprovncia do Rio Grande do Norte, Dr. Manuel do Nascimento Castro e Silva. 3PADREGONALO BORGES DE ANDRADE 4JOO SARAIVA DE MOURA 5ANTONIOFERREIRA CAVALCANTE 6MANOEL JOAQUIM PALCIO, 7LEANDROFRANCISCO DE BESSA 8JOS VIEIRA DE BARROS 9PEDRO LEITE DA SILVA 10FRANCISCO MARCAL DA COSTA NEVES 11JOS DA SILVA CAVALCANTE 12PADRE MANOEL GONALVES DAFONTE 13FELIPE BANDEIRA DE MELO. O

    Governo revolucionrio teve vida efmera, mas deixando todavia para a posteriodade oesemplo de coragem, abnegao e patriotismo daqueles bravos sertanejos wuesacrificaram seus interesses particulares e suas liberdades em defesa dos sagradosprincpios de liberdade e soberania nacional, cujo resgistro que os portalegrenses at osdias t, a grande honra e orgulho de expressar entre eles mesmos e visitantesPortalegre j foi capital. Em Natal a revoluo se mantevera de 29 de maro a 25 de abrilde 1817, encerrando-se com o assassinato do comandante Andr de Albuquerque. Foi-meimpossivel de conseguir dados pessoas de todos os revolucionrios. 9 - GOVERNOINTERINOna conformidade com a Ordem Regia de 12.12.1770. Comandante dasArmas ANTONIO GERMANO CAVALCANTE DE ALBUQUERQUE, vereador AntonioFreire de Amorim, Provador da Real Fazenda Manoel Igncio Pereira do Lago. 10 - JOS

    IGNCIO BORGES, nomeado em 4 de maro de 1816. Tomou posse a 17 de junho de1817. Foi aprisionado na madrugada do dia 23 de novembro de 1817 no engenhoBelm, pelos insurreiros chefiado pelo capito-mor Andr de Albuquerque, e enviadopara Recife. Posteriormente, ignora-se a data, reassumiu o governo do Rio Grande doNorte, governando at 3 de dezembro de 1821, passando para a Junta ConstitucionalProvisria, presidida por Joaquim Jos do Rego Barros. 11 - JUNTA CONSTITUCIONALPROVISRIAEleita na conformidade com o decreto das Crtes de Lisboa de 1.9.1821enviado ao Governo de Pernambuco. Presidente JOAQUIM JOS DO REGO BARROS,Manoel de Melo Montenegro Pessoa, Padre Francisco Antonio Lumachi de Melo, coronelLuiz de Albuquerque Maranho, capito Antonio da Rocha Bezerra, sargento-mor ManoelAntonio Moreira e capito-mor Manoel de Medeiros Rocha. Os ltimos foram excludos em25.1.1822. Governou a capitania do Rio Grande do Norte, no perodo de 3 de dezembro de

    1821 at 7 de fevereiro de 1822. Rego Barros era revolucionrio de 1817, companheiro deAndr de Albuquerque, de cujo governo fora membro. 12 - JUNTA DE GOVERNOPROVISRIO. Presidente, Padre Manoel Pinto de Castro, Manoel Antonio Moreira,secretrio, sargento-mor Joo Marques de Carvalho, Agostinho Leito de Almeida eTomaz de Arajo Pereira (este s assumiu em 16 de setembro de 1822). Joo Marques deCarvalho e Agostinho Leito de Almeida foram excludos e empossados seus substitutos,Jos Correia de Arajo Furtado e Padre Francisco Fernandes Pimenta. Eleita eempossada em 18 de maro de 1822 e governou at 24 de janeiro de 1824. 12 -GOVERNO TEMPORRIOPresidenteProfessor Francisco Xavier Garcia, secretrioMatias Barbosa de S, Francisco Xavier de Souza Jnior, Igncio Nunes Correia e PedroPaulo Vieira. Tomou posse em 7 de fevereiro de 1822 e governou at 18 de maro de

    1822 FRANCISCO XAVIER GARCIA, natural de Lisboa, Portugal, nascido a 9 dedezembro de 1753. Veio para Natal, ainda criana. Casou-se com Dona Bonifcia Nolasco

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    de Almeida, filha do professor Manuel Pinto de Castro e de Francisca Antonia Teixeira, a30 de janeiro de 1787. Sua mulher era irmo do Padre Miguel Joaquim de Almeida eCastro, o clebre MIGUEL JOAQUIM DE ALMEIDA CASTRO, conhecido por FreiMiguelinho (17/09/176812/06/1817), heri da revoluo de 1817, e do Padre ManoelPinto de Castro, que foi virtuoso vigrio da Parquia de Nossa Senhora da Apresentao,durante muitos anos. Professor Rgio de Gramtica Latina, e ensinou mais de 40 anosSimples, benquisto, cerimonioso com a compostura sisuda, convida a um professor daintimidade ilustre dos clssicos de Roma, acabou, sem querer ou querendo, embrulhadonos acontecimentos polticos. Fazia parte do grupo que combatia contra o movimento pr-independncia. Foi eleito presidente do Governo Temporrio e empossou no referidocargo a 7 de fevereiro de 1822. O Governo, anterior, do Presidente Rego Barros, haviasido deposto pelo Capito Antnio Germano de Albuquerque, Comandante da tropa delinha. Francisco Xavier no foi feliz na sua curta administrao. A poca era de grandeefervescncia. Engrossavam as fileiras dos partidrios. Havia em Natal muitosrevolucionrios de 1817, vrios deles egressos das prises baianas. Os acontecimentosdo Rio de Janeiro encontravam grandes ressonncias na Capitania. Comunicando a suaposse s Cmaras do Interior, Xavier recebeu respostas desconcertantes. A Cmara na

    Princesa (Assu) enviou um enrgico protesto, no qual dizia no reconhecer esse GovernoTemporrio porque ilegtimo, criminoso e rebelde. Esse seu gesto altivo e patriticoencontrou a solidariedade das suas colegas de Portalegre e do Prncipe (Caic). OGoverno Provisrio convocou novas eleies, sendo eleita Junta de Governo Provisrio nodia 18 de maro de 1822. Assumiu no mesmo dia. O Presidente era o Padre Manoel Pintode Castro, cunhado de Francisco Xavier, Este voltou para a regncia de sua cadeira, enunca mais quis saber de poltica. Faleceu a 31 de agosto de 1828, com 60 anos de idade.A Viva, Dona Bonifcia, faleceu a 19 de novembro de 1833. Extrado do Livro A

    TRAGDIA DO MESTRE-ESCOLA, de Mrio Cavalcante, Coleo Mossoroense, 2002,pginas 55 e 56. 14 - JUNTA DE GOVERNO PROVISRIO. Presidente, Padre ManoelPinto de Castro, Manoel Antonio Moreira, secretrio, sargento-mor Joo Marques de

    Carvalho, Agostinho Leito de Almeida e Tomaz de Arajo Pereira (este s assumiu em 16de setembro de 1822). Joo Marques de Carvalho e Agostinho Leito de Almeida foramexcludos e empossados seus substitutos, Jos Correia de Arajo Furtado e PadreFrancisco Fernandes Pimenta. 15MANOEL TEIXEIRA BARBOSA24 DE JANEIRO DE1825 a 05/05/1824 Presidente da Cmara Municipal de Natal. Assumiu o governo doESTADO em virtude da carta de lei de 20 de outubro de 1823, das Crtes de Lisba, quemandava dissolver as Juntas de Governo e entregar a administrao aos presidentes dasCmaras Municipais JUNTA GOVERNISTA03/12/182124/01/1824 Quando D. Joo VItransformou as capitanias em provncias, estas foram inicialmente governadas por umajunta governativa provisria. Cinco eram os membros da junta da provncia do Rio Grandedo Norte: A JUNTA GOVERNATIVA POTIGUAR ADMINISTROU A PROVNCIA de 3 dedezembro de 1821 a 24 de janeiro de 1824, assim constituida: 1 - JOAQUIM JOS DO

    REGO BARROS, governou no perodo de 3 dedezembro de 1821 a 7 de fevereiro de 1822Natural de Natal, nascido a 19 de maio de 1801 e faleceu em 13 de novembro de 1903.Exerceu a presidncia da JUNTA CONSTITUCIONAL PROVISORIA, eleita naconformidade com o Decreto das Crtes de Lisboa de 1 de setembro de 1821, enviado aoGoverno de Pernambuco, ASSIM CONSTITUDA: presidenteJoaquim Jos do RegoBarros, Manoel de Melo Montenegro Pessoa, Padre Francisco Antonio Lumachi de Melo,coronel Luiz de Albuquerque Maranho, capito Antonio da Rocha Bezerra, sargento-morManoel Antonio Moreira e capito-mor Manoel de Medeiros Rocha. Os ltimos foramexcludos em 25 de janeiro de 1922. Essa junta governou o Rio Grande do Norte noperodo de 3 de dezembro de 1921 a 7 de fevereiro de 1822. Participou da das lutas daGuerra do Paraguai, como voluntrios da Ptria. Foi comandante da Polcia Militar do Rio

    Grande do Norte, no perodo de 1889 a 29 de novembro de 1889 2 - FRANCISCO XAVIERGARCIA, governou de 7 de fevereiro de1822 a 18 de maro de 1822 3 - PADRE MANUEL

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    PINTO DE CASTRO (17741850), governou no perodo de 18 demaro de 1822 a 24 dejaneiro de 1824. Natural de Natal, nascido a 3 de agosto de 1774. Sacerdote, presidentedo Conselho Geral da Provncia, presidente da Junta do Governo provisrio, substituiu opresidente da provncia. Faleceu em Natal, a 2 de agosto de 1850.

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