DOMINGO Diretor: DAMIÃO A ... · dou Aurélio de Oliveira, professor da Universida-de do Porto. Em...

DOMINGO.08.ABR 2018 WWW.DIARIODOMINHO.PT 0,90 € Diretor: DAMIÃO A. GONÇALVES PEREIRA | Ano XCVIII | n.º 31724

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Rio Ave é exemplode recuperação ambiental

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Ruas de Belinho floridaspara a Procissão aos Enfermos

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ALTO MINHO E FINISTÈRE PEDEM REFORÇO DA EUROPA DAS REGIÕES

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Onda vitoriosatravada na FeiraDESPORTO Um golo em cima da hora evitou, ontem, que o Sporting de Braga somasse o oitavo triunfo consecutivo na Liga, empatando em Vila da Feira. P.17-19

REGIÃO A Procissão aos Enfermos percorre hoje as ruas de Belinho, Esposende, mas é muito antes que centenas de pessoas se dedicam à construção de quase cinco quilómetros de tapetes floridos e quadros bíblicos que são encenados ao vivo. P.12

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Património | Valença – Igreja de Santa Maria da Silva

JUNTA DE S. LÁZARO DEFENDEVALORIZAÇÃO DO SÍTIO DOS GALOS

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Braga P.03região P.11

JERÓNIMODE SOUSA CRITICA OBSESSÃO COM A REDUÇÃODO DÉFICE

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02 DIÁRIO DO MINHO / DOMINGO / 08.04.18www.diariodominho.pt

Tinha 61 anos quando partiu! Vi-o, acompanhei-o, na pro-gressão da doença – dificul-dade no andar e mover os braços ao início, limitado a uma cadeira de rodas, imo-

bilizado na cama por fim, até à morte! A minha mãe (incansável na assistência que lhe proporcionou), os meus irmãos e eu demos o apoio que podíamos.

As primeiras manifestações revela-ram-se na dificuldade em escrever com a mão direita, como costumava. Foi-se habituando, com esforço, a usar a es-querda. Depois veio a imobilização das pernas. Sentado na sua cadeira de ro-das, ao olhar pela janela e ver as pessoas da sua idade andar pela rua manifesta-va alguma revolta. “Porquê a mim, Se-nhor?”, perguntava muitas vezes.

Apesar dos tratamentos, a doença foi progredindo. Imobilizado na ca-ma, já mal conseguia levar a mão até à cara. Sentada ao lado da cama dele, aí ficava longos momentos a falar, a es-tudar… Era para ele uma alegria acom-panhar os meus estudos, e a mim aju-dava-me a dar maior rendimento ao meu trabalho de então – estudar e co-laborar com a minha mãe nalguns cui-dados da sua pessoa.

Pouco a pouco foi convivendo com a doença. Todos os dias recitava o ter-ço com a Rádio Renascença. Interior-mente foi maturando nele uma aceita-ção do seu estado que edificava quem ia visitá-lo… Vinham para o consolar e saíam consolados! Pouco a pouco foi--se debilitando cada vez mais. Nossa Se-nhora (a quem pedira todos os dias: …rogai por nós pecadores, agora e na ho-ra da nossa morte) acolheu-o num dia 13 de maio. Acompanhado pelos fami-liares mais próximos, assim terminou a sua passagem na terra e deu entrada na morada eterna.

Assisti-lo nesta doença, até ao seu fim natural, deixou marcas decisivas em to-da a família, para toda a vida!

Qualidade afectiva no Lar e transmissão da fé

Ele morreu com E.L.A. (Esclerose Lateral Amiotrófica)

1. Os caminhos do afecto entrecruzam-se natural-mente com os caminhos da fé, porque ambos passam pelo coração humano. Era certamente disso que falava o sábio Paulo VI na ONU, quan-do apelava: “Homens, sede homens”. Ter fé impli-ca acreditar e só quem ama é capaz de acredi-

tar (aliás, a primeira escola para aprender a amar é sentir-se amado desde o início). E só quem ama e acredita é capaz de confiar. Confiar pressupõe proximidade do coração. Quan-do se diz que entre as gerações mais velhas e as mais novas há algum distanciamento, isso pode não ser necessariamente negativo, pois faz parte do processo e da dialéctica do cres-cimento: ao criar distanciamento de atitudes e de ideias fei-tas, isso vai possibilitar ao adolescente a construção de no-vas antíteses e de novas sínteses e assim facilitar a inovação. Tal não significa necessariamente conflito, pois o afecto que une as duas gerações é sempre capaz de as aproximar mes-mo nas diferenças. Assim, quando há distanciamento entre a geração mais velha e a mais nova, é preciso ver que dis-tanciamento é esse que impede a comunicação de valores, porque pode haver outras razões para além da normal dia-léctica de crescimento.

Uma das razões de frequente distanciamento entre gera-ções continua a ser a mudança de paradigma cultural na transição do modelo da vida do meio rural para o modelo citadino (ou suburbano); outra razão também influente é a co-lonização cultural das tradições do meio rural pelos meios audiovisuais da cidade, ajudando a acentuar a distância en-tre os mais novos, que as aceitam como primeira escolha e dão mais valor ao que vem da cidade e os mais velhos, que muitas vezes as sentem em conflito entre o que antes apren-deram e os novos modelos de viver (como não se pode evi-tar, é preciso ajudar a superá-la positivamente); e outra que ainda se mantém é a que resulta da alteração e exercício do conceito e do modo de autoridade no Lar, que antes modelava e aproximava a família.

2. Na secular cultura rural, que era mais próxima e mais personalizada e que, por isso, ficou mais arraigada na men-talidade das pessoas, o Lar era a escola de referência de valo-res na família. Hoje, já não é tanto assim, porque a cultu-ra do Lar se relativizou e perdeu influência como padrão social e também por causa da diversidade de modelos fa-miliares na sociedade de hoje (que continua, qual adoles-

cente, à procura do sentido humanamente estruturante da Família). Ora, à medida que o campo de influência fami-liar de valores vai perdendo significado para os filhos, a sua educação faz-se menos com recurso ao poder da autorida-de parental e mais com recurso ao poder afectivo da mo-tivação e da convicção. O acento vai passando do poder para o afecto, mesmo que a autoridade não deixe de existir: a inclusão afectiva passa a ser o critério mais forte de pertença à fa-mília e às suas tradições. Esta mudança começa a ser signi-ficativa a partir do início da adolescência. Quer isto dizer que, para poder continuar a ter influência de modelagem sobre os valores dos mais novos, o Lar precisa de funcionar como escola de afecto e de sabedoria de humanidade: ser capaz de transmitir aos filhos uma leitura culturalmente esclarecida dos acontecimentos sociais baseada nos seus valores, embora com res-peito pela liberdade de opinião, porque, a diversidade de opi-niões pode conviver normalmente no mesmo espaço atra-vés do elemento agregador que é o afecto e a tolerância. Porém, esta mudança de atitude de poder parental não é fácil. O re-curso à força é sempre mais tentador e mais fácil, embora não produza os efeitos desejados e, às vezes, produza mes-mo o efeito inverso.

3. Hoje, o trabalho de apoio à família pode ser para a Igreja o novo campo estratégico de futuro em termos de qualidade de humanidade e de base para a génese da fé. Mas, para isso, a tem de mostrar, diante da concorrência, que é sábia em hu-manidade. Porque, neste campo, nada se impõe, mas apenas se escolhe. Neste tempo, em que se valoriza cada vez mais o contributo das Ciências do Homem para a qualidade hu-mana, a questão está em saber como fazer. Porque não basta o saber teórico, é preciso também a atitude que envolve es-se saber, o tal testemunho de humanidade e de fé. Também no ensino não basta que o professor tenha competência técni-ca, embora ela seja de todo indispensável; é preciso que ela esteja associada à qualidade de simpatia, que se traduz na relação pedagógica e motiva a aprendizagem dos alunos.

Há ainda um outro factor relevante neste tempo de mu-dança: saber agir no momento certo. Quando se diz que os jovens exigem que a Igreja seja transparente, capaz de se rever a si própria e se actualizar é porque ainda esperam dela alguma coisa e significa que este é o tempo útil de re-novação (não deve confundir a normal atitude de contes-tação dos jovens com a contestação dos adultos, porque esta já está estratificada); caso contrário, afastam-se. Nor-malmente, a necessidade de mudança das instituições co-meça com o tempo de contestação: aqui, ainda há expectati-va e paixão pela renovação. A seguir, se nada mudou, vem o tempo do deixa andar, que se traduz na desistência e afas-tamento. Aqui, já se torna difícil renovar. As coisas vão cain-do e morrendo por si… até que outros modelos sejam as-sumidos e implantados. Mas, entretanto, pode acontecer um tempo de rutura e de vazio com custos sociais eleva-dos para as comunidades… Porque não se deu atenção ao momento útil de renovação.

(Nota: o autor não escreve de acordo com o chamado Acordo Ortográfico)

M. Ribeiro Fernandes Maria josé rebeloProfessora Universitária

O Lar era a escola de referência de valores na família. Hoje, já não é tanto assim, porque a cultura do Lar se relativizou e perdeu influência como padrão social.

08.04.18 / DOMINGO / DIÁRIO DO MINHO 03 www.diariodominho.pt

Braga Este local é emblemático porque foi aqui que funcionaram uns moinhos de papel que sãodos primeiros do país.

A nona caminhada solidária "Pelo autismo todos os passos contam" começa pelas 10h00, na Avenida Central, promovida pela Associação para Inclusão e Apoio ao Autista (AIA).

Caminhada

Junta de S. Lázaro defende a urgentevalorização do sítio dos Galos

José Carlos Ferreira

O presidente da União das Freguesias de S. José de S. Láza-ro e S. João do Sou-

to defendeu ontem a ur-gente valorização do sítio dos Galos, onde vivem atualmente apenas três famílias.

João Pires aproveitou a comemoração do Dia Na-cional dos Moinhos pa-ra promover uma visita a este local da cidade de Braga, onde outrora fun-cionaram os primeiros engenhos de fabrico de papel em Portugal, con-vertidos depois em moa-gens, sendo que um des-tes moinhos funcionou até há cerca de oito anos.

«É preciso e é urgen-te valorizar este sítio. Te-mos aqui neste sítio cen-tral apenas três famílias em habitações muito de-gradadas, muitas delas es-tão destruídas. Há aqui prédios que, sob o ponto

de vista da segurança das pessoas, têm que ser in-tervencionados e, portan-to, há que olhar para este estado de coisas», disse.

Segundo o autarca, em 1996, a Câmara de Bra-ga considerou o sítio dos Galos como sendo de ris-co, havendo projetos pa-ra a revitalização deste

Autarquia celebrou Dia Nacional dos Moinhos

Vários bracarenses responderam ao convite para conhecer os moinhos do sítio dos Galos

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local, que nunca foram aplicados.

Questionado sobre se o bracarenses conhecem o sítio dos Galos, o pre-sidente da União de Fre-guesias afirma que ago-ra, com a ciclovia, tem havido um maior conhe-cimento. «Agora conhe-cem melhor por causa da

ciclovia, que foi revitali-zada nesta zona dos Ga-los e, a partir daí, este sí-tio ficou mais conhecido. Mas, o sítio dos Galos, co-mo uma zona da cidade com caraterísticas históri-cas, praticamente as pes-soas de Braga ainda não conhecem. Por isso, es-tamos a chamar a aten-

ção dos poderes públi-cos para que olhem para este espaço e, mais cedo ou mais tarde, haja uma recuperação e uma revi-talização deste mesmo sí-tio», salientou.

Para explicar a impor-tância histórica deste lo-cal no centro da cidade de Braga, a União das Fregue-sias de S. José de S. Lázaro e S. João do Souto convi-dou Aurélio de Oliveira, professor da Universida-de do Porto.

Em declarações aos jor-nalistas, Aurélio de Oli-veira sublinhou que o sí-tio dos Galos é um local emblemático na cidade de Braga.

«Este local é emblemá-tico porque foi aqui que funcionaram uns moinhos de papel, que são dos pri-meiros do país. Eu tive a oportunidade de dizer is-to já há alguns tempos e aqui funcionaram os se-gundos ou terceiros moi-nhos de papel que Portu-

gal conheceu. Em termos nacionais, este é um lugar importante», salientou.

Estes moinhos de pa-pel terão funcionado en-tre o século XIV e o século XVIII, sabendo-se que em 1758 já tinham sido subs-tituídos por moagens de cereais.

Mas, para o professor da Faculdade de Letras da Universidade do Por-to, o sítio dos Galos dis-tingue-se ainda por cau-sa de uma outra faceta.

«Numa segunda di-mensão emblemática realce-se que foi aqui que funcionaram os banhos públicos, com águas me-dicinais», salientou.

Para Aurélio de Olivei-ra, a atual realidade do sí-tio dos Galos, com vários moinhos que não funcio-nam, não deixa de ser im-portante. Contudo, é este passado histórico que dá uma importância acresci-da a esta zona da cidade de Braga.

Moinhos que já não estão em funcionamento

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O sítio dos Galos também se distinguiu no passado pelas suas águas medicinais

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04 DIÁRIO DO MINHO / Braga / DOMINGO / 08.04.18www.diariodominho.pt

Mosteiro de Tibães acolheconcerto inspirado em Cristo

O Mosteiro de Tibães acolhe, a partir das 16h30 de hoje, um concerto encena-

do para Coro e Orques-tra de Câmara da Acade-mia Allegro.

“Eis o Homem” é o te-ma da criação artística, que se assume como «uma exaltação do Homem [Je-sus Cristo] que nasceu pa-ra nos salvar», disse fonte da organização. A mesma fonte acrescentou que o espetáculo musical resul-ta da «fusão entre as pa-lavras de Jesus Cristo e a música de diversos auto-res modernos, num en-contro improvável mas absolutamente arrojado e intenso».

A obra é interpretada pelas classes de canto, pia-no e teatro musical, que são acompanhadas pela orquestra de câmara da academia, estando a di-reção musical a cargo de Maria João Barreto.

«Cada obra escolhida foi alvo de arranjos para

se adaptarem a cada uma das dez solistas que inte-gram a academia», con-tinuou a mesma, dando conta que esta é a tercei-ra vez que a Academia Al-legro apresenta um con-certo em parceria com a Junta de Freguesia de Mi-

re de Tibães. Em funcionamen-

to desde 2013, a acade-mia realiza regularmente inúmeras performan-ces e concertos na cida-de em diversos eventos próprios e a convite de outras entidades.

Estreou já, desde a sua inauguração, cinco musi-cais originais, destacando--se “A Maldição de Pedro e Inês”, “Balada de um Ban-co de Jardim” e “Gethse-manne”, este último leva-do à cena no Mosteiro de Tibães, no ano passado.

espetáculo protagonizado pela academia allegro realiza-se na tarde de hojeBREVES

CÁRITAS SENSIBILIZA FAMÍLIASPARA USO RESPONSÁVEL DA ENERGIA

educação A Cáritas Diocesana de Braga rea-liza nos próximos dias 11 de abril, na Junta de Freguesia de Gualtar, e 13 de abril na Paróquia de Lomar, duas sessões da campanha "Conver-sas dinâmicas", que visam a sensibilização dos cidadãos para o uso eficiente da energia.

As duas sessões «sobre capacitação para a uti-lização responsável da energia», são destinadas às famílias que são atendidas e acompanhadas, pelos grupos e entidades da Arquidiocese de Braga que operam na ação social.

A campanha arrancou no passado dia 4 de abril, com uma sessão que teve lugar no Cen-tro Cultural da Junta de Freguesia de Moure, em Vila Verde.

TUB VÃO ALTERAR PERCURSOS DAS CARREIRAS 60 E 85

transportes Os Transportes Urbanos de Braga vão alterar, a partir de amanhã, segun-da-feira, os percursos das carreiras 60 e 85, de-vido a obras em parte dos percursos normais.

Segundo a empresa, a carreira 60, no senti-do Avenida da Liberdade/Figueiredo (Sobrado), deixam de circular pela via em que se localizam as paragens denominadas "Paço I", "Paço II" e "Parque Desportivo das Fontainhas".

Já a carreira 85, que faz o Circuito Urba-no III, no sentido Ferreiros-Fraião-Ferreiros, altera nos dois sentidos o percurso normal a partir da paragem "Tourido II". Em ambos os sentidos os autocarros da carreira 85 passam a circular pela Rua Nossa Senhora das Gra-ças (paragens I e II) e Rua António Alves, em Real. As alterações vão manter-se por tempo indeterminado.

CENTRO CULTURAL DE SANTO ADRIÃOREALIZA ENCONTRO DE COROS música O Centro Cultural e Social de Santo Adrião, realiza, no dia 28 de abril, às 21h30, no auditório do Conservatório Bomfim, a edição de 2018 do Encontro de Coros.

O Orfeão Limiano, o Orfeão Tomaz Alcaide, o coro infantil do Allegrus e o Coro Allegretus são os participantes no encontro, que tem en-trada livre.

Concerto de inspiração religiosa realiza-se hoje, pelas 16h30 e tem entrada livre

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Câmara promove teatro escolar mostra vai decorrer no theatro circo e no auditório vita de 10 a 20 de abril

O Município de Bra-ga promove, de 10 a 20 de abril, a déci-ma edição da Mos-

tra de Teatro Escolar. Ao todo são 12 os espetáculos que subirão aos palcos do Theatro Circo e do Audi-tório Vita. «Esta mostra [de teatro] tem como objeti-vo a dinamização, apoio e valorização das atividades culturais, nomeadamen-te do teatro escolar», dis-se fonte camarária.

O programa abre no dia 10 de abril, às 15h00, com a prestação do Agrupamen-to de Escolas Carlos Ama-rante, que leva ao Thea-

tro Circo a peça "10/06". O mesmo palco acolhe, no dia 11, às 10h00, a perfor-mance "Afinal a coisa é sé-ria", pelo Agrupamento de Escolas Sá de Miranda. Às 21h30, ao palco do teatro municipal sobe o Agrupa-mento de Escolas Alberto Sampaio, para apresentar o "Auto da Barca do Inferno", um clássico de Gil Vicente.

No dia 12 de abril, às 15h00, ainda no Theatro Circo, é exibida a encena-ção "Anos de sofrimento", pela Esprominho – Esco-la Profissional do Minho.

Na sexta-feira, dia 13 abril, o teatro municipal

de Braga acolhe, às 11h00, a exibição da peça "'Afinal as mulheres sempre têm po-der", pelo Agrupamento de Escolas D. Maria II. O mes-mo palco acolhe, às 21h30, a encenação "The Greatest Showman", que é levada à cena pelos alunos do Co-légio Luso-Internacional de Braga.

No dia 18 de abril, a Mostra de Teatro Escolar muda-se para o Auditório Vita, que recebe, às 10h30, a peça "Se fôssemos pode-ríamos ser", que será re-presentada pelo Agrupa-mento de Escolas de Real. ÀS 15h30, sobe ao mesmo

palco o Externato Paulo VI, para protagonizar a ence-nação "Antes de Começar". No dia 19 abril, às 11h00, o Vita acolhe "Uma Viagem dos Diabos" pelo Agrupa-mento de Escolas de Ce-leirós. Às 16h00, é exibi-do "O príncipe Galo", pelo Agrupamento de Escolas de Trigal Santa Maria.

Para o dia 20, às 10h30, fica a exibição da peça "Para ser grande, sê inteiro", pe-lo Agrupamento de Esco-las Dr. Francisco Sanches. ÀS 21h30, é exibida a "Via-gem à Ópera", pelo Con-servatório de Música Ca-louste Gulbenkian.

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08.04.18 / DOMINGO / Braga / DIÁRIO DO MINHO 05 www.diariodominho.pt

O Serviço de Aneste-siologia do Hospital de Braga e o Labo-ratório de Aptidões

Clínicas da Escola de Me-dicina da Universidade do Minho organizaram, nos dias 5 e 6 de abril, o III Curso de Introdução à Anestesiologia para Orto-pedia. Este curso prático, dirigido a médicos inter-nos de formação especí-fica em Anestesiologia, teve como objetivo faci-litar o processo de tran-sição do médico em for-mação para o universo da especialidade.

Duas dezenas de mé-dicos que estão a realizar o Internato de Formação Específica em Anestesio-logia em vários hospitais do país participaram du-

rante dois dias na 3.ª edi-ção do curso, que foi coor-denado por Paulo Fragoso do Hospital de Braga e Jo-sé Miguel Pêgo da Escola de Medicina.

«Este curso, que se rea-lizou no Hospital de Braga e na Escola de Medicina da Universidade do Mi-nho, pretendeu reforçar e uniformizar a formação teórica de base dos médi-cos de formação específica em Anestesiologia no de-curso do seu estágio», dis-se fonte da organização.

De acordo com Paulo Fragoso, anestesiologista do Hospital de Braga, «a anestesia para ortopedia é uma área muito espe-cífica com necessidades e particularidades pró-prias, que a tornam de

grande exigência técnica e científica, sendo, por is-so, este curso fundamen-

Curso mobilizou médicos e internos de todas as unidades hospitalares do país

Curso de formação envolveu 21 médicos que estão a fazer o internato em Anestesiologia

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tal na formação do médi-co interno».

Para além da informa-

Hospital de Braga e Escola de Medicinapromoveram formação para anestesistas

ção teórica, os formado-res partilharam ainda a sua experiência como aneste-

siologistas em ortopedia e promoveram exercícios práticos. Os formandos ti-veram a oportunidade de treinar em cenários de si-mulação de alta fidelidade que permitiram reprodu-zir situações reais, para as quais os médicos internos devem estar preparados.

O curso contou com formadores e participan-tes do Hospital de Bra-ga, do Centro Hospitalar de São João, da Unida-de Local Saúde Matosi-nhos, centro hospitalar Tâmega e Sousa, IPO do Porto, Centro Hospita-lar Baixo Vouga (Aveiro), Centro Hospitalar Vila No-va de Gaia/Espinho, Cen-tro Hospitalar de Trás-os--Montes e Alto Douro e do Hospital de Guimarães.


XXVIII FITU – Bracara Augusta

Ameaça de chuva travou passagem das tunas pelo centro histórico de Braga

José Carlos Ferreira

A previsão de muita chuva levou a Tu-na Universitária do Minho, organiza-

dora do XXVIII Festival Internacional de Tunas Universitárias (FITU) – Bracara Augusta, a cance-lar ontem à tarde o tradi-cional "passacalles".

Este desfile pelo cen-tro histórico de Braga é já uma imagem de marca deste festival que costuma trazer a alegria das tunas participantes no certame até ao meio dos bracaren-ses e dos turistas que vi-sitam a cidade.

Com a previsão de chu-va, as tunas participantes ficaram, inicialmente, a tocar na tenda montada junto ao Theatro Circo, atraindo muitos curiosos.

Ao Diário do Minho, o organizador do XXVIII FI-TU-Bracara Augusta real-çou que esta decisão foi tomada para salvaguar-dar, não só o bom esta-do dos instrumentos co-mo também o bem-estar dos tunos. Mesmo assim, acrescentou, foram de-terminados uns pontos no centro da cidade pa-ra que cada tuna atuas-se por breves momentos, substituindo, desta forma

o "passacalles", cativando as pessoas com as suas serenatas.

D i o g o Leite subli-nhou que o "passacalles" tem sido sempre, ao longo dos anos, uma prenda que a Tuna Uni-versitária do Minho ofe-rece à cidade e que, in-felizmente, este ano não foi capaz de concreti-zar por causa da chuva. «Mas, o espírito académi-co continua aqui presente e as tunas, juntas na ten-da, conseguiram atrair

A chuva atrapalhou

mas não demoveu as pessoas de virem ao festival.

As tunas animaram o espaço ao lado do Theatro Circo

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um número significativo de pessoas à sua volta para as ou-vir cantar.

Por isso, a magia ainda

está aqui. Pena não a conseguir-

mos distribuir pela cida-de toda», disse.

No que diz respeito ao XXVIII FITU-Bracara Au-gusta, Diogo Leite realça o sucesso que o certame alcançou este ano. Segun-do sublinhou, na noite de sexta-feira o Theatro Cir-co esteve praticamente cheio e, ontem ao início

da tarde, faltavam vender apenas cerca de 50 bilhe-tes para lotar a sala de es-petáculos para a última noite do certame. «Nós só podemos agradecer à cidade por todo o apoio que nos tem dado. É ma-ravilhoso poder chegar ao dia de hoje [ontem] e ter uma casa assim. Já ontem [sexta-feira] a nossa taxa de ocupação foi superior a 96 por cento. A chuva atrapalhou, mas não de-moveu as pessoas de vi-rem ao festival, e isso, pa-ra nós, é a maior alegria que podemos ter», disse o organizador do festival ao Diário do Minho.

Questionado sobre co-mo decorreu a primeira noite do festival, Diogo Leite garante que não po-dia ter sido melhor. «Tive-mos um público anima-do, com muita interação. A Tuna de Maastricht, da Holanda, foi muito acari-nhada pelo público e acho que houve uma empatia geral entre o público e as tunas. Isso é o que nós queremos», acrescentou.

Assim, o balanço da primeira parte do XXVIII FITU-Bracara Augus-ta não podia ser melhor, esperando-se que o su-cesso se repita nesta se-gunda noite.

Os estudantes trouxeram a sua alegria até ao centro da cidadeDiogo Leite agradece à cidade o carinho pelo FITU

O almoço foi servido aos participantes

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08.04.18 / DOMINGO / Braga / DIÁRIO DO MINHO 07 www.diariodominho.pt

Nove vítimas mortais e 17 feridos com gravidade. É o resultado direto dos 2763 acidentes rodoviários registados pelas autoridades no primeiro trimestres deste ano no distrito de Braga, que ocupa o quarto lugar na lista negra do país.

JOaquim martins fernandes

A sinistralidade rodo-viária nas estradas dos 14 concelhos do distrito de Braga

registou, no primeiro tri-mestre de 2018, uma su-bida de 80 por cento no número de vítimas mor-tais e uma redução de 45 pontos percentuais das vítimas com ferimentos graves face ao período homólogo de 2017. Des-de o início do ano, a mé-dia mensal da mortalida-de rodoviária está em três mortos por mês.

Os números avançados

pela Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) fazem saber que, até ao dia 31 de março des-te ano, já morreram no-ve pessoas nas estradas do distrito e 17 sofreram ferimentos com gravida-de, na sequência dos 2763 acidentes rodoviários re-gistados pelas autorida-des policiais.

O número de mortos acumulados no primeiro trimestre de 2018 ultra-passa em quatro unidades as cinco vítimas mortais registadas nos três pri-meiros meses de 2017. Já o número de feridos com gravidade desceu de 31 para 17 vítimas, número que também fica abaixo dos 36 feridos graves que resultaram dos 2755 aci-dentes ocorridos duran-te o primeiro trimestre de 2016.

O agravamento da si-nistralidade rodoviá-ria colocou o distrito de Braga entre os 18 distri-tos do território conti-nental que registaram as maiores evoluções nega-tivas. Os acidentes rodo-viários registados pela PSP

e pela GNR nas estradas do distrito de Braga até ao final de março sinali-zam também que o nú-mero de acidentes rodo-viários registados pelas autoridades não tem uma tendência definida: 2755, em 2016, 2706, em 2017 e 2763 em 2018.

Face ao ano de 2016, as consequências diretas dos acidentes rodoviá-rios registados em 2018 nas estradas dos 14 con-celhos do Baixo Minho si-nalizam ainda um maior agravamento do número

Sinistralidade rodoviária registou forte agravamento nas estradas do distrito

Primeiro trimestre de 2018 fica marcado por 9 mortos e 17 feridos graves nas estradas do Baixo MinhoA

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de vítimas mortais. Nos três primeiros meses de 2018 morreram nas es-tradas do Baixo Minho mais seis pessoas que as três que faleceram em aci-dente rodoviário, no pri-meiro trimestre de 2016. Já a evolução do feridos com gravidade foi mais positiva: menos 19 víti-mas que as 36 registadas nos três primeiros meses de 2018.

Na comparação com a realidade nacional, o Baixo Minho registou o quarto maior número de mortos em acidentes rodoviários, ocupando o sexto lugar na lista negra dos feridos graves.

Os distritos do Porto, de Lisboa, e de Setúbal registaram os piores nú-meros ao nível das víti-mas mortais: 13 mortos no Grande Porto, 13 mor-tos na Grande Lisboa e 21 vítimas mortais no distri-to de Setúbal. Lisboa foi o distrito com o maior nú-mero de vítimas com fe-rimentos graves (55), se-guindo-se-lhe os distritos de Santarém (45), de Faro (37) e de Leiria (36).

Acidentes causam em Bragatrês vítimas mortais por mês

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SEQUEIRA E CABREIROS VÃO TER UNIDADE DE SAÚDE EM OUTUBRO

ARS-NORTE A nova unidade de saúde que vai servir as populações das freguesias de Sequei-ra e Cabreiros deverá abrir em outubro deste ano. Essas são as previsões da Administração Regional de Saúde (ARS) do Norte, que prevê que a construção da futura unidade custe 881 mil 349 euros, sendo que o investimento conta com uma comparticipação de 749 mil 147 eu-ros do Norte 2020 – Programa Operacional Re-gional do Norte.

A obra inscreve-se num pacote de 13 inves-timentos que a CCDR do Norte conseguiu fa-zer aprovar ao abrigo do eixo “Inclusão Social e Emprego”, sucede a um outro projeto que a Comissão de Coordenação fez aprovar para o Cávado: o centro de saúde de Martim, no con-celho de Barcelos, que custou cerca de 803 mil euros, 682 mil dos quais foram comparticipa-ção dos fundos europeus.

Também para este ano, mas para o conce-lho de Guimarães, está anunciada a conclusão das obras de requalificação do centro de saú-de da Amorosa. Naquela que é a principal uni-dade de cuidados de saúde primários da “cida-de-berço”, a Administração Regional de Saúde do Norte prevê investir um milhão 189 mil 396. Quase um milhão e 11 mil euros são garanti-dos pelo Norte 2020, estimando-se que a em-preitada iniciada em 2016 fique concluída no final deste ano.

Na publicação que anuncia as obras, a Admi-nistração Regional de Saúde do Norte dá con-ta que as 13 aprovações de investimentos para a região do Norte têm o objetivo específico de «qualificar e adequar a atual rede de serviços e equipamento sociais e de saúde à satisfação das necessidades da população».

Ainda segundo a ARS, os projetos consistem na construção de raiz e remodelação de edifícios para a instalação de unidades de saúde e respe-tivo apetrechamento, de modo a proporcionar a utentes e profissionais as condições físicas e funcionais necessárias à prestação de cuidados de qualidade e ajustadas à atual arquitetura de organização de cuidados, garantindo a melho-ria das condições de gestão para uma respos-ta às necessidades mais racional e eficiente».

As intervenções abrangem uma população de aproximadamente 150 mil utentes, prevendo--se que, aquando da entrada em funcionamento dos equipamentos, a população abrangida seja coberta em 65 por cento por unidades funcio-nais a funcionar no modelo de USF.

Cabreiros/Sequeira vai ter nova unidade de saúde

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Na evolução anual, o distrito de Braga registou 34 vítimas mortais e 128 feridos graves entre 1 de abril de 2017 e 31 de março de 2018. Foram mais 4 mortos e menos 24 feridos que no ano anterior.


Braga e Monção pré-finalistas das "7 Maravilhas à Mesa"

ana marques pinheiro

foram ontem divul-gadas as 49 mesas pré-finalistas do pro-grama da RTP das "7

Maravilhas à Mesa", que o público passa a poder votar ao longo das galas semanais.

As mesas de Braga e de Monção estão entre as pré-finalistas com espe-cialidades da região.

Na mesa de Braga o protagonista é o "Bacalhau à moda de Braga". Estão

também presentes doces de romaria e os biscoitos, como os "fidalguinhos" e nas bebidas a Aguarden-te Vínica de Vinho Verde Bracara Augusta.

O roteiro turístico su-gerido apresenta a rede de percursos pedestres de Braga e o Museu de Arqueologia D. Diogo de Sousa.

«A ideia desta edição era bastante ambiciosa, pois obrigava a fundir numa experiência de território, a gastronomia, os vinhos e

azei-t e s e ro-teiros t u r í s -ticos. O que também dificultou a tare-fa de eleger as pré-finalis-tas. Mas a verdade é que se conseguiram reunir pro-postas muito inovadoras e que projetam o interesse pela descoberta do país, o que, na verdade, cons-titui o objetivo principal desta iniciativa: a promo-

ção dos g r a n -des va-

lores da identida-

de nacional», explica o presi-

dente das 7 Maravi-lhas, Luís Segadães.

Nesta sétima eleição, as galas serão apresen-tadas Catarina Furtado e José Carlos Malato. Co-meçam no dia 22 de ju-lho e terminam a 16 de setembro, com a gran-de final.

foram submetidas 182 candidaturas e selecionadas 49 mesas

Mesa de Braga com especialidades da região

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49PRÉ-FINALISTAS

NAS GALAS SEMANAIS

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Cordeiro é o protagonista da mesa pré-finalista de Monção

A mesa de Monção é uma das pré-finalistas do pro-grama. A região apresenta o "Cordeiro à Moda de Monção", a Aguardente Velha Palácio da Brejoeira e o Alvarinho Palácio da Brejoeira, colheita 2016.

A nível histórico Monção priveligia o Palácio da Brejoeira, o Museu Alvarinho, a Adega do Palácio da Brejoeira e, nos eventos de afirmação territo-rial, a Feira do Alvarinho de Monção.

Todos os pré-finalistas foram avaliados na gas-tronomia, vinhos, azeite e roteiros turísticos pro-movidos por cada região de Portugal. Foram esco-lhidas 49 mesas, de 182 candidaturas submetidas. Mesa com "Cordeiro à moda de Monção"

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BREVEs

"ARMÁRIO 65" LEVA JOGOS DE TABULEIRO À SECUNDÁRIA ALBERTO SAMPAIO

lúdico A Associação "Cidade Curiosa" vai ins-talar, amanhã, segunda-feira, às 9h30, o pri-meiro "Armário 65" na Escola Secundária Al-berto Sampaio.

O "Armário 65" é um armário onde são colo-cados jogos de mesa e de tabuleiro de forma a promover alternativas lúdicas, afastando os jo-vens de caminhos desviantes e diminuir os com-portamentos de bullying.

Este é um projeto inserido no orçamento "Tu Decides" do Município de Braga, do ano 2017.

"THINK TANK RECURSOS HUMANOS" TRAZ DEBATES SOBRE ATRAÇÃO DO CAPITAL HUMANO ÀS EMPRESAS

debate Decorre, na sexta-feira, às 18h30, no edi-fício Primavera, a 3.ª edição do "Think Tank Re-cursos Humanos".

O evento pretende debater o tema "Employer Branding: Desafios e Potencialidades", onde vão discutir os desafios das empresas de ganhar re-putação como empregadoras e como um lugar para trabalhar.

O evento contará com a presença de Pedro Ra-mos (Head of Human Resources no Grupo TAP), Inês Veloso (Marketing & Communications Director na Randstad), Fernando Costa (General Director na BC Segurança) e vai ser moderado por Ângelo Va-lente (Head of Marketing na Porto Business School).

A inscrição é gratuita através do email [email protected], estando condiciona-da à capacidade da sala.


Bom Jesus, uma cidade jardim(?) (12.ª Parte)

Continuando na senda das Cidades-Jardim veremos quais as caraterísticas prin-cipais deste tipo de sonho pa-ra uma nova cidade, pensada como um jardim na promoção da vida e mais-valias ofere-cidas pelo campo, sem des-considerar as oportunidades da cidade existente à época.

As mais-valiasda Cidade-Jardim

Listando as vantagens da cidade, Ebenezer Howard recorre às menos-valias dos es-

paços urbanos, sublinhan-do as vantagens do cam-po, em ordem a fundir os dois ambientes (ou habi-tats) de morada humana. São ideias conclusivas de um observador sensível e conclusivo, acerca das la-cunas encontradas com a evolução exponencial das cidades, onde o “afastamen-to da natureza, isolamento das multidões, distância do trabalho, alugueres e pre-ços altos, nevoeiros e se-ca, drenagem custosa, céu sombrio” como resultado da poluição, são inerentes às cidades do tempo, na matriz do desenvolvimen-to industrial.

Em contrapartida, no campo é sublinhada a “falta de vida social, falta de en-tretenimento e falta de es-pírito público” como lacu-nas a ultrapassar, enquanto se releva a “beleza da na-tureza”, com “matas, bos-ques, campinas, florestas, ar fresco”, puro, com gran-de “abundância de água e sol brilhante”, sem a polui-ção das grandes cidades.

Com a promoção do con-ceito da Cidade-Jardim que cruza as mais-valias ante-riores, enfatiza-se a beleza natural da paisagem, com grandes “oportunidades so-ciais, campos e parques de fácil acesso”, com “muito o que fazer” e as vantagens do “ar e água puros” sem poluições sombrias, per-turbadoras da saúde, com a possibilidade de “resi-

BOM JESUS: REQUALIFICAR COMISSÃO ARQUIDIOCESANA PARA OS BENS PATRIMONIAIS

dências e jardins esplêndi-dos”, maior “liberdade, coo-peração” e sociabilização, além das apostas na rela-ção de vizinhança e no con-tacto com a natureza, pa-ra uma vida mais salubre, mais confiante e melhores condições de crescimento humano físico, psíquico e maior coesão social.

O sonho de Ebenezer HowardHoje, cada vez mais, as so-ciedades são exigentes na procura do bem-estar pes-soal, profissional, social e comunitário, sendo a har-monia e o equilíbrio das funções e respostas, como oportunidades às necessi-

dades humanas, o coman-do da vida do homem em crescente formação e va-lorização no ato de habitar em sociedade. No século XIX, o que estava em causa – assim como na atualida-de, ainda em muitas cida-des – é a falta do planea-mento do território, para uma urbanização equili-brada entre construção e natureza, ambas criadoras de paisagem humanizada.

Ebenezer Howard so-nhava com o equilíbrio proporcionado a cada ci-dade, limitando o seu cres-cimento para manter a harmonia do seu melhor funcionamento. E, quan-do necessário, proponha a

fundação de novas cidades, com distâncias estabeleci-das para melhor se articu-larem entre si, num desen-volvimento policêntrico.

«As cidades são o habitat do cidadão e ser cidadão significa participar num quadro de regras forma-lizadas que configuram a relação entre os indivíduos e as instituições, ou seja, o alcance das acções indivi-duais não se limitam mais ao espaço finito da terra e da família (…).

Todavia, Ebenezer Ho-ward vê a cidade indus-trial como um excesso de cidade que aliena os indi-víduos». Naturalmente que Howard recebe a influência

da cultura de então, tanto através de críticos das ci-dades, como de utopistas do espaço urbano.

«Para ele, as cidades não são reformáveis, impondo--se a necessidade de criar uma nova forma de orga-nização do espaço. É claro que as cidades-jardim não se reduzem a uma questão de reorganização do es-paço, mas são antes uma tentativa de modificar a sociedade manipulando o espaço».

E, na verdade, os con-ceitos e preocupações de Howard passaram para a opinião pública em ge-ral, sendo que a sua obra literária foi republicada,

GERARDO MONTEIRO ESTEVESARQUITETO E COORDENADOR DO PROJETO EDITORIAL

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Cidade-Jardim de Ebenezer Howard. Diagrama n.º 2. Desenho de Renato Saboya 2008

tendo fundado a Associa-ção das Cidades-Jardim cujo movimento alastrou den-tro de Inglaterra, passan-do à Europa e mais tarde ao mundo, com a criação de uma Associação Interna-cional com dezoito países envolvidos.

As primeiras Cidades-JardimBem entendidos os con-ceitos da Cidade-Jardim de Howard, por arquitetos que prestaram a sua cola-boração (Raymond Unwin e Barry Parker) a cidade de Letchworth, torna-se a primeira cidade-jardim. Foi uma a cidade experi-mental, em 1900, centra-lizada e circundada por uma cintura verde.

A segunda experiência acontece com o Plano de Welwyn Garden (1919) mais formal que “representa o sucesso do ideal de Ho-ward”. E, a terceira cidade é Forest Hills (1923) projeta-da por Clarence Perry (co-mo “extensão das ideias da cidade-jardim nos E.U.A”) reforçando a ideia de “uni-dade de vizinhança” e a se-paração do “carro de pe-destres através do sistema de jardins interiores”

Assim, sendo contra-corrente a Cidade-Jardim de Ebenezer vai encon-trar materialização ainda no seu tempo que “rene-ga em absoluto o ritmo na cidade emergente, sendo também expressão de uma ideologia anti-urbana”, co-mo forma de valorização do homem, garantindo-se nesta cidade a “delimita-ção da área urbanizada (no caso de Welwyn estabele-ce uma cintura verde que circunscreve o povoado); c) zona central constituída por um jardim e omnipre-sença de espaços verdes; d) hierarquização do espaço urbano através de um sis-tema de avenidas e ruas.

(continua no próximo

domingo)


pensou irrecuperável, é um exemplo do trabalho de despoluição», mas «há ainda muito por fazer».

«Cresci a olhar para es-te rio», disse à Lusa Luís Pereira, 73 anos, habitan-te da freguesia de Ponte, em Guimarães, no distri-to de Braga.

«Aprendi aqui a nadar quando era miúdo, mas quando casei já não se aguentava com o cheiro da água, era um dos mais poluídos do país. Até ha-via apostas sobre a cor do rio», lamentou.

Por alguns dos conce-lhos por onde o Ave passa (Vieira do Minho, Póvoa de Lanhoso, Guimarães, Vila Nova de Famalicão, Santo Tirso, Trofa e Vila do Conde), uma das ati-vidades dominantes foi, até finais da década de 80 do século passado, a in-

RegiãoA Barragem do Ermal – construída na década de 1930 e alimentada pelo rio Ave– é um dos atrativos turísticosde Vieira do Minho.

Ponte da Barca inaugura, hoje, às 10h30, no Largo Heróisda Grande Guerra, o monumento evocativo dos barquensesque faleceram na I Guerra Mundial.

Inauguração

Rio Ave é exemplo de recuperação ambientalConsiderado«irrecuperável» há cerca de 20 anos, o rio Ave tem hoje água para desportos aquáticos e peixe para pescar, sendo «um exemplo» de recuperação ambiental, embora persistam «pontos negros».

o vereador do Am-biente da Câmara de Vieira do Minho, concelho onde nasce

o Rio Ave, mais concreta-mente na serra da Cabrei-ra, apontou a Barragem do Ermal – construída na década de 1930 e ali-mentada por aquele rio – como «um dos atrativos» turísticos do concelho.

«Poluído é algo que o rio Ave aqui não está. Pe-lo contrário. Temos ativi-dades lúdicas organizadas pela própria autarquia, te-mos o único telesqui da região Norte, canoagem e infraestruturas de apoio à albufeira. Pela Cabrei-ra temos uma série de sí-tios quase não tocados, com pouca pressão ha-bitacional ou industrial. Aqui o rio Ave não tem problemas», referiu Pau-lo Miranda.

No entanto, ao longo dos cerca de 80 quilóme-tros do Ave nem tudo é «cor-de-rosa»: «Há altu-ras em que é roxo, outras azul, outras esbranquiça-do», admitiu à Lusa fon-te da Agência Portuguesa do Ambiente (APA).

Segundo a mesma fon-te, «hoje o rio Ave, que se

Rio Ave passou de «irrecuperável» a exemplo de mudança que mantém «pontos negros»

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dústria têxtil.«Eram diárias as des-

cargas das fábricas dire-tamente para o rio. Ma-tou peixes, acabou com as praias, as brincadeiras, acabou com o rio», refe-riu o ex-operário, preci-samente de uma fábrica têxtil, que faliu em 1988.

A APA confirmou a rea-lidade descrita: «O ano

de viragem foi o de 1987, ano em que se começou a planear de forma séria e estruturada a despolui-ção do rio Ave e a verdade é que hoje vê-se a conso-lidação destes anos todos de trabalho, é um exem-plo de políticas de despo-luição», explicou a fonte da agência.

O investimento, refe-

riu, «é impossível conta-bilizar», já que o trabalho «foi feito por autarquias, empresas, com recur-so a fundos nacionais e comunitários».

Mais do que planos ins-titucionais «ou até mesmo mais do que leis», o rio Ave tem nos habitantes das suas margens os seus maiores defensores e vigias.

«Hoje as populações estão mais vigilantes, sa-bem a quem e onde se po-dem e devem queixar, fa-zer denúncias. E sempre que há descargas as au-toridades são alertadas, muitas vezes pelos habi-tantes ribeirinhos», reco-nheceu o técnico da APA.

A mudança de mentali-dades ocorreu igualmen-te ao nível empresarial: «Nenhuma empresa quer hoje em dia ser associada a uma descarga ou à po-luição do rio. Fizeram-se investimentos, há cuida-dos e há a lei que se quer respeitar», salientou.

Ainda assim, reco-nhece-se que o rio Ave ainda tem «realidades diferentes».

Segundo as fontes que falaram à Lusa, a zona de ligação entre a Póvoa de Lanhoso e Guimarães é uma das áreas referencia-das como muito proble-máticas pelos habitantes das imediações.

De vez em quando, in-dicaram, as descargas de pedreiras deixam o rio esbranquiçado, haven-do ainda tonalidades co-loridas noutras situações.

Redação/Lusa

Rio Minho registafocos pontuais de poluição

Descargas de efluentes nos rios e falhas no trata-mento de esgotos preocupam ambientalistas e au-toridades locais de todo o país, mas há também casos sem problemas significativos de poluição, com a qualidade da água ‘atestada’ até por lontras.

Em Viana do Castelo, a Capitania de Caminha aponta «focos pontuais de poluição» no rio Minho (340 quilómetros) e defende «intervenções que mi-tiguem as consequências no ecossistema».

O capitão do porto, Pedro Costa, lamenta tam-bém o lixo acumulado nas margens do rio inter-nacional, que nasce na Galiza e desagua a norte de Caminha, devido aos incêndios.

O rio, diz, é «fortemente afetado» pela barragem espanhola da Frieira e foram criadas medidas pa-ra minimizar o impacto negativo: «Está obrigada a manter um caudal ecológico de modo a minimi-zar o impacte no ecossistema. No entanto, todas as espécies piscícolas migradoras e que supostamen-te deveriam subir o rio ficam impedidas de o fa-zer devido a esse obstáculo».

08.04.18 / DOMINGO / Região / DIÁRIO DO MINHO 11 www.diariodominho.pt

Governo é «mais papista que o papa»em relação ao cumprimento do défice

Alexandre Gonzaga

O secretário-geral do PCP acusou ontem o Governo de «ser mais papista que

o papa» em relação ao cumprimento do défice e desafiou-o a aproveitar a oportunidade para «re-solver problemas urgen-tes do povo e do país».

Jerónimo de Sousa, que falava aos delegados e convidados presentes na X Assembleia da Organi-zação Regional de Braga do PCP, que decorreu na Biblioteca Municipal de Famalicão, disse que se trata de «uma opção cada vez mais incompreensível esta do Governo decidir levar ainda mais longe a obsessão com a redução do défice, perante os pro-blemas graves que aí es-tão e urge resolver neste distrito e no país».

Para o líder comunista, «insinuam-se dificulda-des, que não há dinheiro para tudo», mas «pare-ce que só há dificulda-des quando se trata de resolver problemas dos trabalhadores e das po-pulações, porque para a banca e para encher os bolsos do grande capi-

Jerónimo de Sousa critica privilégios a bancos e congelamentos de salários

Jerónimo de Sousa participou na X Assembleia da Organização Regional de Braga do PCP

tal nunca se levantam problemas».

Bancos privilegiadosJerónimo de Sousa foi endurecendo o tom do discurso e, a propósito do défice, questionou o apoio dado aos bancos pelos sucessivos gover-nos. «Há dias tornava--se público o balanço dos apoios públicos à ban-ca, desde o início da úl-tima crise 2007/2008:

17 mil milhões de eu-ros», referiu, lamentan-do que «agora se apre-sente uma nova fatura para os portugueses pa-garem as aventuras dos banqueiros e dos bura-cos que criaram para en-grossar as suas fortunas e distribuir lucros».

Criticando a injeção de 800 milhões de euros no Novo Banco, o secre-tário-geral do PCP ques-tionou o facto de «apa-

recerem sempre milhões para a banca, mas não ha-ja dinheiro para avançar mais na reposição de di-reitos e rendimentos ou na resposta aos proble-mas da falta de pessoal e de investimento nos ser-viços públicos».

Congelamentos inadmissíveisSempre ao ataque e mui-to crítico em relação à obsessão pelo défice, o

líder comunista não en-tende o anúncio do con-gelamento dos salários anunciado sexta-feira pe-lo Governo.

Para Jerónimo de Sou-sa, estamos perante «uma opção incompreensível, porque é feita à custa dos trabalhadores da admi-nistração pública que têm os seus salários conge-lados há uma década e souberam que é vonta-de do Governo prolon-

gar no próximo ano es-ta situação inaceitável».

«Mas se a situação de degradação dos salários na administração públi-ca é inaceitável, o mes-mo acontece no setor privado, onde os salá-rios andam praticamente estagnados há anos, con-tribuindo para aprofun-dar ainda mais as desi-gualdades sociais de um país que está no pódio dos campeões das de-sigualdades», lembrou.

Problema na cultura«Esta semana também surgiu a contestação do mundo da cultura e das artes. Tem sido sempre a cortar há anos. A insa-tisfação tem fundamen-to e a sua luta é justa. Há quem insinue que todos os partidos têm respon-sabilidade pela situação criada ou que só agora se descobriu que havia um problema de financia-mento e no modelo de apoio às artes», susten-tou Jerónimo de Sousa, tendo sublinhado que o PCP propôs a inscrição de 25 milhões de euros no Orçamento de Esta-do mas que a proposta foi recusada.

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Iniciativa assinalou Dia Mundial da Saúde

Fafe promoveu primeira Feira da Saúde

O centro de Fafe aco-lheu, ontem, a 1.ª Feira da Saúde, uma iniciativa promovi-

da pela Santa Casa da Mi-sericórdia de Fafe e pelo Hospital de São José, sob o mote "Saúde para todos".

O presidente da Câma-ra Municipal, Raul Cunha, participou na sessão de abertura. «Celebrar o Dia Mundial da Saúde com

esta Feira, esta mostra de serviços, é uma excelen-te ideia e uma forma de aproximar e informar a comunidade», afirmou.

«A saúde, com todas as suas dificuldades, é, em Fafe, uma das áreas de que nós, fafenses, nos podemos orgulhar. Esta-mos na linha da frente em vários indicadores, o que nos deixa muito satisfei-

tos», acrescentou.Durante todo o dia,

realizaram-se várias ati-vidades, desde rastreios gratuitos, formações e de-monstrações dos serviços prestados no Hospital de São José.

O mote para as come-morações da efeméride foi dado com uma cami-nhada, onde participaram dezenas de pessoas

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Caminhada contou com a participação de dezenas de pessoas

12 DIÁRIO DO MINHO / Região / DOMINGO / 08.04.18www.diariodominho.pt

Procissão com quase cinco quilómetros de tapetes floridos percorre hoje ruas de Belinho, Esposende

Um “crivo”, umas empanadas e as flores de uma procissão preparada aos Enfermos

A Procissão aos En-fermos sai hoje às ruas da freguesia de Belinho, conce-

lho de Esposende, mas é muito antes que centenas de pessoas se dedicam à construção de quase cin-co quilómetros de tape-tes floridos e quadros bí-blicos que são encenados ao vivo.

Uns dizem que é “ar-te” outros “devoção”, mas são vários os lugares que se juntam em torno de expressões como “o cri-vo”, as “empanadas” ou que contam histórias de “amores proibidos” du-rante a preparação da procissão.

Tudo em segredo pa-ra levar o “simples” Cris-to ressuscitado aos enfer-mos desde há 98 anos.

A procissão do Senhor aos Enfermos de Belinho é um dos momentos úni-cos do turismo religioso do Norte do país e junta milhares de fiéis nas ruas.

«Isto é a visita pascal aos doentes. Antigamen-te era na segunda-feira de Pascoela, mas com o crescer da freguesia pas-sou para o primeiro do-mingo a seguir à Páscoa»,

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conta Victor Matos, que faz parte de um dos luga-res, no caso “Avenida”, que organiza a procissão que se estende ao longo de quase cinco quilómetros.

Em diferentes casas, eiras ou “barracos” são às dezenas que se juntam a construir os tapetes e ade-reços da procissão pela calada da noite.

«São 4,8 quilómetros de tapetes floridos. Um

processo que vai ao de-talhe e que começa mui-tos dias antes. Pequenos, novos e mais velhos, to-dos se juntam a organi-zar», refere Susana Bar-ros, que vai coordenando um grupo em torno das “empanadas”, uma espécie de formas gigantes onde tudo é testado e que de-pois, na noite de sába-do para domingo, é le-vado para as ruas para

colocar os tapetes que a “cruz” de Cristo ressus-citado vai calcar.

O serrim é outro dos elementos chave e que dá cor aos tapetes floridos. «Tudo passa pelo crivo», explica Rui Torres, que vai enchendo a pá de ser-rim e que coloca no cri-vo que peneira o serrim. «No fundo é um limpa-dor de serrim. Isto é, fun-ciona como um motor de

máquina de lavar. É uma pequena engenhoca», diz entre sorrisos.

Já no lugar de Belinho, Jacinta Cunha conta his-tórias da rivalidade en-tre lugares. «Uma rivali-dade saudável», esclarece, mas que afastava «amo-res» de forma a esconder os trabalhos.

«É que isto é segredo, só no dia é que as pessoas veem o trabalho», justifi-

ca, enquanto de tesoura na mão vai dando o jei-to a um quadro, onde não faltam brilhantes colori-dos, de forma a imitar um vitral da igreja.

O processo passa de geração em geração, de uma procissão que vai fa-zer 100 anos em 2020.

«Isto é um orgulho para a freguesia e que a Câma-ra de Esposende se podia esforçar mais por divul-gar. Mas mesmo assim são aos milhares que mesmo depois da procissão ficam para admirar os trabalhos. Isto já é uma arte», conta Manuel Gomes, do Lugar de Outeiro, que dentro de um barracão organiza as “empanadas”.

«Antigamente utilizá-vamos as empanadas do milho para fazer os ar-ranjos. O nome ficou e assim lhe chamamos. As pessoas vêm para aqui tra-balhar os moldes e depois levam para casa para co-locar no dia os tapetes», refere o também conhe-cido “Nel dos Gatos”, en-quanto guarda os traba-lhos que no domingo são dedicados aos Enfermos.

Nuno Cerqueira

Lugar da Avenida Lugar de Belinho

Lugar de Outeiro

08.04.18 / DOMINGO / Região / DIÁRIO DO MINHO 13 www.diariodominho.pt

Alto Minho e Finistère pedemreforço da Europa das regiões

O presidente da Câ-mara Municipal de Viana do Castelo, na qualidade de líder

da Comunidade Inter-municipal (CIM) do Al-to Minho, e a congéne-re da região francesa de Finistère assinaram uma declaração comum sobre política de coesão pós-2020, informou a autar-quia portuguesa.

Em comunicado à imprensa, o município

adiantou que a iniciativa, que decorreu em Finistè-re, surge na sequência de um protocolo de coope-ração assinado em 2016 para um melhor entendi-mento em áreas comuns como a posição periférica dos territórios e à sua ru-ralidade, a identidade cul-tural muito forte e o peso importante do turismo.

As duas regiões, «enten-dem ser necessário refor-çar a Europa das regiões,

tendo em consideração, nomeadamente, as di-mensões da memória e solidariedade europeia, coesão e cooperação ter-ritorial europeia, desen-volvimento dos territórios e valorização da fachada atlântica e gestão de pro-ximidade e maior autono-mia dos atores territoriais para a aplicação das polí-ticas de coesão».

Paralelamente, o au-tarca de Viana do Caste-

lo participou na sessão de lançamento do proje-to europeu ERASMUS +Sport SANA, que tem co-mo chefe de fila Finistè-rre e como parceiros a CIM Alto Minho e a Ga-liza para desenvolver a prática do desporto náu-tico adaptado. Tem como objetivo a inclusão social e o desenvolvimento de boas práticas comuns aos parceiros.

Redação/Lusa

Assinada declaração conjunta sobre política de coesão

Candidaturas até 30 de abril

Ponte de Lima desafia cidadãos a florirem a vila

Estão abertas as candi-daturas ao Concurso “Ponte de Lima, Vi-la Florida 2018” ini-

ciativa do Município de Ponte de Lima, com pe-riodicidade bienal.

As inscrições são gra-tuitas e deverão ser en-dereçada ao presidente da Câmara Municipal de Ponte de Lima, Praça da República, 4990-062 Pon-

te de Lima, ou por e-mail para [email protected], até ao dia 30 de abril de ca-da ano.

São quatro as catego-rias para as quais cada concorrente pode apre-sentar-se a concurso: Ja-nela mais florida; Varan-da mais florida; Canteiro mais florido e Estabeleci-mento (comercial e/ou de

alojamento e/ou de res-tauração) mais florido.

De acordo com o re-gulamento os espaços a concurso terão de estar floridos durante o perío-do compreendido entre a última sexta-feira do mês de maio e o dia 30 de se-tembro, de cada ano.

Segundo a autarquia, «fomentar o apego ao lu-gar, fortalecer a autoesti-

ma e o reconhecimento dos valores locais, criando laços e comportamentos que perdurem no tempo, é o objetivo deste con-curso, cujo objetivo vi-sa embelezar e inovar as janelas, varandas, espa-ços comerciais, de aloja-mento e de restauração, e canteiros na via públi-ca, em todo o perímetro do concelho».

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BARCA DISPÕE DE NOVO VEÍCULO DE RECOLHA DE RESÍDUOS SELETIVOS

Ambiente Ponte da Barca dispõe de um no-vo veículo de recolha de resíduos seletivos de-dicado e vocacionado para o comércio e ser-viços locais.

A medida, que vai abranger todo o concelho, resulta de uma parceria entre a empresa Resu-lima e a Câmara Municipal de Ponte da Barca com a qual se pretende disponibilizar um cir-cuito de recolha porta a porta de papel/cartão e plástico de modo a garantir o seu correto enca-minhamento para reciclagem, bem como pro-mover uma maior limpeza urbana do concelho.

O novo circuito vai funcionar às terças e quin-tas-feiras, durante o período da tarde.

MONÇÃO MOSTRA A BELEZA DAS CAMÉLIAS

Vila florida “Monção, Vila Florida” está a dedicar este fim de semana às camélias, que inclui uma exposição que pode ser vista hoje, entre as 10h00 e as 19h00, no Salão Paroquial de Monção.

No âmbito desta iniciativa, até 15 de abril, as varandas e balcões dos edifícios municipais se-rão decorados com objetos artísticos evocati-vos da camélia criados pelo ateliê Flor Agreste.

CIM Alto Minho e Département de Finistère assinaram declaração sobre política de coesão

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Braga associa-se ao Diada Criança por Nascer

Comemoração assinala-se desde 2008

Celebração ocorre na igreja da Senhora-a-Branca

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DESPERTAR ESPERANÇA

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«A paz esteja convosco!»: é a saudação que Jesus Cristo leva aos seus

discípulos; é a mesma paz que esperam os homens do nosso tempo. […]

A paz que brota do coração do Ressuscitado, a paz que venceu o pecado,

a morte e o medo. […] É a paz que sobrevive no sofrimento e faz florescer

a esperança. PAPA FRANCISCO

O Instituto Internacio-nal Familiaris con-sortio, departamen-to da Militia Sanctae

Mariae (MSM) - Com-panhia Regular e Mili-tante dos Cavaleiros de Santa Maria, comemo-ra amanhã, 9 de abril, o Dia Europeu da Crian-ça por Nascer com uma missa, às 9h00, na igre-ja da Senhora-a-Branca, em Braga.

A comemoração, que se assinala desde 2008 no nosso país, coincide com o dia em que a Igreja ce-lebra a Anunciação a Nos-sa Senhora.

A MSM pretende com esta celebração «sensibi-lizar pela oração a comu-nidade cristã e não cristã para a defesa do primei-ro e mais importante di-reito humano, que é o di-reito à vida».

O IIFC, presente em vários países, «quer re-zar pelos mais frágeis en-tre os frágeis que são as

crianças para nascer e re-cordar que o direito à vi-da está seriamente amea-çado e a ninguém é lícito ficar de braços cruzados».

Na origem da come-moração deste Dia está a

permissividade legal pe-rante o aborto, existente em muitos dos países eu-ropeus e o veemente ape-lo do Papa S. João Pau-lo II para se rezar pelos nascituros.

Breve

TEMÁTICA ABORDADA PELO PAPAMOTIVA CONFERÊNCIA EM FAMALICÃO

Lusíada "Cuidar a Ca-sa Comum – Para uma Ecologia Integral" é o tema de uma confe-rência que se realiza no dia 18 de abril no Sa-lão Nobre da Universi-dade Lusíada – Norte, Campus de Vila Nova de Famalicão.

O professor e sacer-dote Bruno Nobre e o locutor Eduardo Rêgo são os oradores convidados para esta conferên-cia de entrada livre e que tem início às 21h15.

Sacerdote jesuíta, Bruno Nobre é atualmen-te professor de filosofia na Faculdade de Filo-sofia e Ciências Sociais (FFCS) da Universidade Católica Portuguesa e colaborador do Centro Académico de Braga (CAB).

É licenciado em Engenharia Física Tecnoló-gica pelo Instituto Superior Técnico, em Lisboa, onde também concluiu o seu doutoramento em Física, com uma tese da área da física de partí-culas. Fez os seus estudos de filosofia em Bra-ga, na FFCS, e obteve o mestrado em teologia no Boston College, EUA, com especialização em teologia sistemática.

Eduardo Rêgo, com formação de base huma-nista, tem dedicado os últimos 30 anos da sua vida à sensibilização ambiental, aprofundando conhecimentos e assinando a versão portugue-sa e locução de centenas de documentários da natureza, emitidos em televisão e exibidos em certames nacionais e internacionais da especia-lidade, como o MIPTV de Cannes ou de Miami.

DR

Foi o Papa S. João Pau-lo II quem deu o impulso para esta celebração, no-meadamente após a pu-blicação da Carta Encí-clica "Evangelium Vitae", na qual se aponta o valor e carácter «inviolável» da vida humana.

Este é o 11.º ano conse-cutivo em que esta cele-bração acontece em Bra-ga, assinalando-se este ano no dia em que a liturgia da Igreja recorda o mo-mento da concepção de Jesus a partir da Anun-ciação do Anjo a Nossa Senhora.

A igreja da Senhora-a--Branca, historicamente associada à devoção das mulheres grávidas, é o local escolhido para es-ta celebração pois no seu interior venera-se a única imagem de Nossa Senhora do Ó das igrejas de Braga. Recentemente foi sugeri-do que este templo fosse escolhido como "Santuá-rio da Vida".

Curso sobre Ordens Religiosas no Portugal Medieval

O Museu de Alberto Sampaio, em Gui-marães, promove, em maio, mais um

curso livre, desta vez de-dicado ao tema das Or-dens Religiosas na época

medieval, em Portugal, entre os séculos XI e XIV.

A formação está a car-go de Luís Carlos Amaral, professor da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, e vai realizar-

Guimarães

-se uma vez por semana ao longo de cinco sessões, nos dias 2, 9, 16, 23 e 30 de maio (quartas-feiras), entre as 18h00 e as 19h30. A participação tem o cus-to de 75 euros. As inscri-

ções podem ser feitas pre-sencialmente na receção do Museu, ou através dos contactos 253 423 910 e [email protected].

Luís Carlos Amaral tem

DR

privilegiado estudos so-bre povoamento e orga-nização social do territó-rio (séculos X-XIII), bem como sobre instituições eclesiásticas medievais portuguesas.

DR

08.04.18 / DOMINGO / Religião / DIÁRIO DO MINHO 15 www.diariodominho.pt

No próximo domingo, dia 15 de abril, último dia da romaria, será celebrada a missa solene em honra de Nossa Senhora dos Remé-dios, às 11h00, solenizada

Realiza-se hoje a pro-cissão em honra de Nossa Senhora dos Remédios entre Cal-

das das Taipas e São Cláu-dio do Barco, no arcipres-tado de Guimarães.

O cortejo religioso sai às 15h00, da igreja matriz de Caldas das Taipas, com passagem pelo quartel dos Bombeiros das Taipas que transportam a imagem de Nossa Senhora dos Remé-dios, sua padroeira, numa viatura.

Esta procissão, que se distingue pelos tapetes floridos, é acompanhada por centenas de pessoas destas localidades vima-renses e de localidades de concelhos vizinhos.

A romaria de Nossa Se-nhora dos Remédios da paróquia de São Cláudio do Barco começou no dia 2, com o hastear da ban-deira. Na passada sexta-

Imagem da Senhora é transportada pelos Bombeiros das Taipas

DR

Taipas e Barco honramSenhora dos Remédios

Arciprestado de Guimarães

-feira à noite houve uma procissão de velas com a imagem da Senhora, entre a paróquia de Bar-co e a vila de Caldas das Taipas.

Breves

TERCEIRA EXORTAÇÃO APOSTÓLICAAPRESENTADA AMANHÃ

Vaticano A nova Exortação Apostólica do Pa-pa Francisco, "Gaudete et Exsultate" (Alegrai-vos e exultai), sobre o chamamento à santidade no mundo atual, é apresentada amanhã, 9 de abril, na Sala de Imprensa da Santa Sé, no Vaticano.

A apresentação está a cargo do vigário-ge-ral da Diocese de Roma, D. Angelo de Donatis, acompanhado pelo jornalista Gianni Valente e por Paola Bignardi, da Ação Católica.

"Gaudete et Exsultate" é a terceira Exortação Apostólica do Papa Francisco, depois da "Evan-gelii Gaudium" (2013) e "Amoris laeticia" (2016).

A PAULUS Editora edita este documento, que estará disponível no dia da apresentação, a par-tir das 12h00.

RETIRO PARA LEIGOS NO SANTUÁRIO DE FÁTIMA

Maio As Servas da Santa Igre-ja realizam, no dia 14 de maio, o retiro anual para leigos, na casa de Nossa Senhora do Carmo, em Fátima.

Orienta o retiro o padre Ricardo Carolino Lameira, pároco de Al-cácer do Sal, Arquidiocese de Évora.

O evento começa às 18h30 do dia 14 de maio e termina no dia 18, após o pe-queno-almoço.

As inscrições estão abertas até 3 de maio, po-dendo ser feitas através de e-mail ([email protected]), telefone ( 266 758 220 // 969 001 524 // 964 579 909) ou por carta (Servas da Santa Igreja - Rua das Fontes, 68 – 7000 - 062 Évora)

O olojamento e inscrição custam 165 euros.

BISPOS DA EUROPA E ÁFRICADEBATEM EFEITOS DA GLOBALIZAÇÃO

Fátima O Conselho das Conferências Episco-pais da Europa (CCEE) e Simpósio das Confe-rências Episcopais de África e Madagáscar (SE-CAM) vão reunir-se em Portugal, de 12 a 15 de abril, para discutir os efeitos da globalização.

Segundo um comunicado da CCEE, os bispos pretendem neste encontro «olhar para o impac-to da globalização nos jovens, na migração e na chamada ecologia humana, ou seja, a compreen-são do que é ser humano e a relação com a na-tureza criada».

"O significado da globalização para a Igreja e para as culturas na Europa e na África" é o tema deste encontro de quatro dias, em Fátima, onde os responsáveis católicos vão procurar reforçar a colaboração pastoral entre os episcopados cató-licos dos dois continentes e partilhar da reflexão sobre alguns dos grandes desafios para a Igreja.

Redação/Ecclesia

pelo Grupo Coral de Barco.De tarde, às 16h00, sai

a majestosa procissão com acompanhamento da Fan-farra e do Agrupamento de Escuteiros de Barco.

Papa defende acesso universala cuidados de saúde

Vaticano

O Papa assinalou on-tem o Dia Mundial da Saúde incenti-vando ao cuidado e

apoio a todas as pessoas mais debilitadas.

«Como o bom samari-tano, vamos cuidar daque-les que sofrem e que estão doentes», escreve Francis-co na sua conta pessoalda rede social ‘twitter’, em @pontifex.

O Dia Mundial da Saú-de, promovido pela Orga-nização Mundial de Saúde desde 1950, tem este ano como tema o acesso uni-versal a cuidados de saúde.

Uma matéria que o Pa-pa argentino já abordou no 26.º Dia Mundial do

Doente, em fevereiro des-te ano.

Na sua mensagem, Francisco chamava a aten-ção das comunidades ca-

tólicas, da sociedade e de quem tem responsabilida-des na área da Saúde, pa-ra a urgência de colocar a dignidade de todas as pes-

soas no centro das priori-dades e projetos.

De acordo com dados destacados pela Santa Sé, «quase metade da popula-ção mundial não consegue ainda aceder totalmente a serviços essenciais de saúde».

O Vaticano recorda ain-da que «100 milhões de pessoas vivem com me-nos de um dólar por dia».

«É essencial unir esfor-ços a fim de que se pos-sam adotar políticas que garantam, a preços acessí-veis, tratamentos de saúde essenciais à sobrevivência das pessoas mais carencia-das», aponta o Papa.

Redação/Ecclesia

DR

Francisco assinalou Dia Mundial da Saúde


O trabalho das “toupeiras” neste e noutros países

Passaporte

Espaço Aberto

O passaporte eletrónico é

um documento de via-

gem individual, que per-

mite a entrada e saída de

Portugal e de outros Estados

que o reconheçam.

A emissão do passaporte

pode ser requerida a qualquer

momento, dentro do horário

Está na “Ordem do Dia”

a centena e meia de “di-

plomatas” russos expul-

sos do Reino Unido, da

Alemanha, da França, da Ho-

landa, da Bélgica, da Espanha

e dos EUA, (mas não de Portu-

gal!) por causa de Putin ter man-

dado envenenar, no Reino Uni-

do, um ex-espião duplo, que aí

se refugiou, depois de ser tro-

cado por um espião americano.

Também, quase todas as sema-

nas se fala nas pseudo-mensa-

gens (e-mails e não só) russas,

que chovem nos países acima

indicados em épocas de eleições,

para que os resultados sejam fa-

voráveis a candidatos pró-Rús-

sia. São as “toupeiras” cibernéti-

cas ao serviço de Putin.

de funcionamento dos serviços

responsáveis pela sua emissão:

nas delegações do Serviço de

Estrangeiros e Fronteiras em

Bragança, Vila Real, Guarda,

Leiria e Santarém; nas lojas

do passaporte nos aeroportos

de Lisboa e Porto e no posto

de fronteira de Vilar Formoso;

nos serviços do Instituto dos

Registos e Notariado presen-

tes nas Conservatórias e Lojas

do Cidadão; em todas as sedes

de concelho e nos Consulados

Portugueses.

Precisa apenas do seu car-

tão de cidadão ou bilhete de

identidade quando se dirigir

a um destes serviços para soli-

citar a emissão do passaporte,

Em termos militares tudo

isso se chama “Informação” e

“Contra Informação”. Eu, por

1955, tive de estudar bem es-

sas “artes”, como cadete mili-

ciano, em Tancos. Nesse tem-

po não havia cibernética, nem

e-mails. As mensagens tinham

de ser “cifradas” para que, cain-

do nas mãos do “inimigo”, este

não as pudesse “decifrar”. Mes-

mo assim, aos 12 anos fui em-

pregado de uma loja onde cada

peça tinha o preço de compra

cifrado. Aí aprendi a forma de

cifrar e decifrar. Aos 13 anos fui

para outra loja onde os preços

de compra também eram ci-

frados. Com as “técnicas” que

tinha aprendido, fui capaz de

obter a base da cifra dos pre-

ços nessa mercearia, sem nin-

guém ma ter revelado.

Hoje, os humanos vivem

inundados por guerras de to-

dos os tipos e muitas delas não

têm cheiro a pólvora. As guer-

ras de “marketing” são altamen-

te rentáveis. Essas “técnicas” ser-

vem para nos bombardearem

com sons estridentes e figuras

abismáticas que dão cabo dos

onde serão recolhidas as im-

pressões digitais, a sua assina-

tura e fotografias. Se o passa-

porte for para cidadão menor

de 18 anos, para além do cartão

de cidadão do menor será ne-

cessário o cartão de cidadão do

representante que deve acom-

panhar o menor, assim como

documento comprovativo do

exercício das responsabilida-

des parentais, quando aplicá-

vel. O prazo para a entrega do

Passaporte é de 5 dias úteis nos

postos de atendimento. Em ca-

sos de urgência – a pedido do

titular – pode ser estabelecido

prazo mais curto, sendo cobra-

das, adicionalmente, as respe-

tivas taxas de urgência. O Pas-

saporte pode ser entregue no

local onde foi pedido ou reme-

tido por correio para a mora-

da do seu titular, e mediante

Nos artigos enviados para o Diário do Minho destinados a esta secção deve constar a identifi cação completa dos seus autores (nome, morada, n.º de B.I. e contacto).

ESPAÇO DECO

do partido escolhidos pelo no-

vo S.G.. E o Facebook é um óp-

timo instrumento para todos os

tipos de “toupeiragem”. Veja-se

o recente escândalo, que per-

mitiu que dados de uma enti-

dade privada fossem revelados

a uns 50 milhões de pessoas. E

não há dúvida que os partidos

da “geringonça” também têm

as suas toupeiras em acção, pa-

ra extrairem ao máximo o que

puderem de dentro dos seus 2

opositores.

Todas essas acções só no es-

tilo diferem das que Nursultan

Nazarbayev, ditador do Caza-

quistão, usa. Consegue, com as

suas “fake news” nas TVs do país,

extrair dos bolsos das pobres

gentes que lá vivem, dinheiros

suficientes para as suas megalo-

manias: ter uma capital (Astana)

com edifícios públicos e priva-

dos, jardins e um campo de fu-

tebol, que metem inveja aos de

Moscovo e de Pequim. Usando

a mesma receita, esse ditador

consegue vender os recursos do

País (petróleo, minérios de vá-

rios tipos, cobre, titânio, etc.) e

pôr, em seu nome, no estrangei-

ro, uma fortuna de mais de 750

mil milhões de euros ( Jornal El

País dixit, há tempos).

Finalmente, o tal ditador

consegue ser reeleito, numa

eleição “livre e democrática”,

com 95,5% dos votos.

Ainda em matéria de “fake

news” a megalomania de Nur-

sultan Nazarbayev supera a de

Trump. Mas, às vezes, há males

que vêm por bem: Nazarbayev

trocou o alfabeto cirílico pelo

alfabeto latino.

Já agora, que temos um mi-

nistro das Finanças tão habilido-

so em “extracções” de euros ao

Zé, ele, e o seu patrão, perito em

marketing eleiçoeiro, poderiam

ter dado bons conselhos aos em-

presários portugueses que foram

a Astana na comitiva do Spor-

ting CP, no sentido desses em-

presários terem conseguido con-

vencer o Nazarbayev a trocar o

Whisky da Escócia pelo Vinho

do Porto Português (porque eu

já provei “Port Wine” fabricado

no Canadá, o qual não era mais

que uma “água pé”, de mau sa-

bor, desprestigiante do Vinho

do Porto original).

nossos ouvidos e da nossa vis-

ta. Tudo para obter gravações

no cérebro do espectador. Tais

“técnicas” também servem pa-

ra os “pulhíticos” ganharem as

próximas eleições. Também ser-

vem para os fabricantes ven-

derem a marca de um dado ti-

po de carros. Também servem

para os “ilusionistas” venderem

xaropes e outras “trapalhices”

que são “banha de cobra” que

cura todas as maleitas. Hoje, os

trapaceiros das TVs vendem as

suas “banhas de cobra” a preços

dez ou cem mil vezes mais ele-

vados. Para lavar o cérebro dos

cidadãos também se usam em

Portugal, como nos EUA ou na

Rússia, as “fake news” (notícias

falsas). A mais recente em Por-

tugal é a de que o défice de 2017

ficou abaixo de 1,1% do PIB di-

zendo-se que, mesmo com os 4

ou 5 mil milhões de euros que

as Finanças tiveram de dar para

a “Recapitalização” da Caixa Ge-

ral de Depósitos (CGD), tal défi-

ce ficaria abaixo do exigido pe-

la UE. Tudo “fake news”, porque

não se diz que, para se atingir va-

lor tão baixo, o Governo deixou

por pagar às farmácias, por ex.,

muitas dezenas de milhões de

euros, além de outras “manigân-

cias” que fez. Nem se diz que a

CGD esteve à beira da falência

porque o anterior administra-

dor executivo, para satisfazer os

onze (ou mais) administradores

não executivos, que pertenciam

(e pertencem) a todos os parti-

dos do país, teve de emprestar

dinheiros a esses partidos, sem

quaisquer garantias hipotecá-

rias, para os ditos partidos gas-

tarem em propaganda eleitoral:

Comedorias aos “trabalhadores”

que pintam panos com slogans,

etc., para as centenas de manifs

que realizam para pagar os lar-

gos tempos de antena que têm

em todas as TVs. Agora, um dos

partidos que tem um novo Se-

cretário-Geral (S.G.) tem por

dentro algumas “toupeiras”, cer-

tamente pagas pelo antigo S.G.

que, embora o negue, queria

eternizar-se na má direcção do

Partido. Essas “toupeiras” vas-

culham os arquivos de papel e

os do Facebook, para encontra-

rem “fragilidades” na vida pri-

vada e pública dos membros

J. BARREIROS MARTINSProf. cat. Emérito Jubilado

da Universidade do Minho

LÚCIA MIRANDAJurista DECO

o pagamento de taxa adicio-

nal, acrescendo mais um dia

útil para entrega.

O valor a pagar pelo servi-

ço normal de emissão do Pas-

saporte solicitado em territó-

rio nacional é de 65 euros. O

passaporte urgente tem um

curso de 95€. A estes valores

acrescem 10 euros caso opte

pela remessa para a sua mo-

rada. O passaporte tem uma

validade de 5 anos. Este pra-

zo reduz para 2 anos, relati-

vamente a crianças menores

de 4 anos.

Assim, se o passaporte per-

der a validade, poderá ter de

solicitar a sua substituição, as-

sim como em situações de de-

satualização de dados, mau

estado de conservação ou inu-

tilização; destruição, furto ou

extravio. Em caso de extravio/

destruição/furto do Passapor-

te, deverá proceder do mesmo

modo como para os demais

documentos oficiais: partici-

pação às autoridades compe-

tentes, nomeadamente, a au-

toridade policial ou entidade

emissora. No caso de o titular

se encontrar no estrangeiro,

deverá proceder de igual for-

ma, efetuando a participação

às autoridades locais e dando

conhecimento do furto/extra-

vio à representação consular

portuguesa no respetivo País.

Aquando do pedido de

concessão de Passaporte que

substitua Passaporte destruí-

do, extraviado ou furtado é

preenchido e assinado impres-

so próprio onde o requeren-

te declara, sob compromisso

de honra, a ocorrência des-

ses factos.

Por razões de segurança o

documento declarado como

extraviado, furtado ou rouba-

do consta em bases de dados

nacionais e internacionais para

efeitos de apreensão, pelo que

não deverá ser utilizado e, ca-

so isso aconteça, será apreen-

dido e remetido pelas autori-

dades à entidade concedente.

Caso o Passaporte já tenha

sido substituído, a utilizaçã o

do passaporte anterior pode-

rá, ainda, dar lugar a contraor-

denação, punível com a coima

de 250 a 750€.

Se pretender esclarecer es-

ta ou outras questões poderá

contactar-nos na Avenida Ba-

talhão Caçadores 9, em Via-

na do Castelo, através do 258

821 083 ou para o endereço

de correio eletrónico deco.

[email protected].


BASQUETEBOLSeleção sub-16 masculina da Associação de Braga cumpriu os seus objetivos na Festa do basquetebol que hoje termina no Algarve.

DESPORTOBRAGAJUVENIS E INICIADOS

JOGAM HOJEÀ MESMA HORA

CAÇADORES DE BRAGAO campo de tiro do Clube dos Caçadores de Braga foi o palco escolhido para o estágio da seleção nacional de fosso olímpico.

SP. BRAGA CEDE EMPATE NA FEIRA AO CAIR DO PANO

AMBIÇÃO ESBARROU NOS POSTES

Um golo ao cair do pano, apontado por Brisenõ, impediu, ontem, que o Spor-

ting de Braga somasse o oitavo triunfo consecuti-vo na I Liga, cedendo uma igualdade a dois golos no terreno do Feirense, em encontro da 29.ª jornada.

Paulinho adiantou o Sporting de Braga no mar-cador com um cabecea-mento eficaz (30 minu-

tos), mas, já na segunda parte, o Feirense chega-ria à igualdade, com um grande ‘tiro’ de Luís Ma-chado (61).

Na parte final, Dyego Sousa saltou do banco pa-ra dar a volta ao marcador, aos 82 minutos, mas, num último fôlego, o Feiren-se foi capaz de restabele-cer a igualdade, aos 90+2 minutos, num cabecea-mento eficaz de Briseño.

do Horta.O golo da equipa de

Abel Ferreira acabou por surgir após uma distra-ção da defesa do Feiren-se, que colocou em jogo Paulinho, que, à entrada da pequena área, cabe-ceou para dar vantagem ao Sporting de Braga (30 minutos).

Ainda antes do inter-valo, Esgaio aproveitou nova desatenção da defe-sa "fogaceira", aos 38 mi-nutos, acabando por ca-becear ao lado da baliza.

Na segunda parte, o Sporting de Braga teve nova entrada forte no jogo e quase ampliava a van-tagem por Wilson Eduar-do, que surgiu isolado na área perante Caio Secco, rematando ao lado (49 minutos).

A equipa de Abel Fer-reira revelou-se perdulá-ria, quando, uma dezena de minutos depois, Pauli-

Outra bola no posteO Sporting de Braga foi acutilante nos minutos iniciais e Ricardo Hor-ta teve a oportunidade de inaugurar o marcador bem cedo, quando surgiu ao segundo poste para ca-becear à barra da baliza de Caio Secco, aos três minutos.

A resposta do Feiren-se não tardou e, em dois lances de contra-ataque, Luís Machado foi mais rápido do que a defesa bracarense, mas rematou muito por cima da bali-za de Matheus, aos nove e 16 minutos.

A partir desse momen-to o Sporting de Braga to-mou conta do jogo, com o Feirense a sentir difi-culdades para sair do seu meio campo. Aos 21 mi-nutos, o poste, e depois Caio Secco, evitaram o golo do Sporting de Bra-ga após remate de Ricar-

la a Jefferson e à entrada da área desferiu um re-mate potente sem hipó-teses de defesa para Ma-theus, igualando a partida aos 61 minutos.

Dyego Sousaentrou e marcouO Feirense galvanizou--se com o empate e es-teve perto de dar a volta ao resultado, aos 68 mi-nutos, numa jogada de contra-ataque, quando Hugo Seco rematou ao poste e depois, na recar-ga, Matheus evitou o go-lo de Luís Machado.

Perto do fim, aos 82 minutos, o Sporting de Braga, depois de vários lances de insistência, aca-bou por bater a defesa do Feirense e Dyego Sou-sa, que entrou para o lu-gar de Wilson Eduardo, voltou a dar vantagem à equipa de Abel Ferreira com um cabeceamento eficaz, ao segundo poste.

Contudo, o Feirense chegaria ao empate, nu-ma altura em que esta-va balanceado no ataque. Na sequência de um can-to, Briseño restabeleceu a igualdade já em período de compensação.

Redação/Lusa

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ESTÁDIO MARCOLINO CASTRO, EM SANTA MARIA DA FEIRA

Feirense 2 2 SC BragaÁrbitro: João Capela (AF Lisboa)

CaioJean Sony

Flávio RamosLuís Rocha

Kakuba(Briseño, 78')

Babanco(Karmanos, 87')

Tiago SilvaLuís Machado

Edson Farias(Hugo Seco, 66')

Crivellaro João Silva

ao intervalo:0 - 1

MatheusRicardo EsgaioBruno VianaLukicJeffersonVukcevicRicardo Horta(Fábio Martins, 80')André Horta(Danilo, 87')Marcelo GoianoWilson Eduardo(Dyego Sousa, 75')Paulinho

Nuno Manta Santos Treinador Abel Ferreira

Golos: 0-1, Paulinho, 30 minutos; 1-1, Luís Machado, 61; 1-2, Dyego Sousa, 82; 2-2, Bri-seño, 90+2.

Disciplina: Cartão amarelo para Lukic (05), Flávio Ramos (09), Marcelo Goiano (23), Bruno Viana (53), Vukcevic (59), Tiago Silva (88) e Fábio Martins (90+4).Assistência: cerca de 4.000 espectadores.

nho, também isolado, re-matou ao poste.

Quem aproveitou foi o Feirense e também na sequência de uma desa-tenção defensiva. Luís Machado roubou a bo-

Abel promoveu duas alterações

Estreia de LukicComo tinha sido anunciado pelo próprio trei-nador, o defesa central Lukic estreou-se ontem na primeira equipa arsenalista, naquela que foi uma das mudanças operadas no "onze" relati-vamente ao jogo com o Sporting, substituindo o lesionado Raul Silva. A outra foi a saída de Se-queira e o regresso de Jefferson,

AAAAAAAAAAA

18 DIÁRIO DO MINHO / Desporto / DOMINGO / 08.04.18www.diariodominho.pt

josé eduardo

O treinador do Spor-ting de Braga não es-tava, de todo, satis-feito com o desfecho

deste encontro, até por-que, referiu, a sua equipa teve várias ocasiões pa-ra "matar o jogo" e evitar que o Feirense chegasse ao empate.

«Fizemos um jogo den-tro do que tem sido a nos-sa imagem de marca. A equipa criou muitas oca-siões de golo, mas três ou quatro bolas bateram nos postes, outras tantas per-didas na cara do guarda--rede e acabamos por ser demasiado penalizados pela inefícácia que tive-mos neste jogo», disse Abel Ferreira.

Mas, salientou, «os meusjogadores foram bravos, só que no último lance (que deu o 2-2) devería-mos ter feito melhor. De qualquer das maneiras não é um resultado jus-to, mas o futebol é eficá-cia. Temos que seguir em frente e continuar o nos-so caminho».

Abel Ferreira lembrou ainda a abordagem que ti-nha feito a este jogo, sa-lientando que «nós tam-bém queremos pontos, o Feirense também quer, e sabíamos que o nosso adversário não iria estar tão clarividente. Conse-guimos abrir espaços, ti-vemos inúmeras ocasiões para marcar. Mesmo an-tes do 1-1 tivemos inúme-

ras ocasiões para fazer go-los e, inclusive, fizemos um, que não sei se está fora de jogo, mas parece--me que o resultado pre-meia a equipa do Feiren-se e nós perdemos aqui dois pontos».

De resto, e quanto ao que falta disputar e à pos-sibilidade do Sporting de

Abel Ferreira, treinador do sporting de Braga

Dyego Sousa entrou e marcou

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Braga chegar mais alto, Abel Ferreira afirmou:

«Aconteça o que acon-tecer os nossos objetivos estão bem definidos, vi-mos de uma série de oito jogos que não perdemos, num caminho de consis-tência e é isso que nos in-teressa, não o que se passa em casa dos outros».

Disse, ainda, duvidar que «alguma equipa te-nha vindo aqui criar tan-tas oportunidades de go-lo como nós. Não tivemos a pontinha de felicidade que tivemos noutros jo-gos. Saimos daqui penali-zados pela não concretiza-ção das inúmeras jogadas de perigo que criamos».

«Fomos penalizadospela falta de eficácia»

Braga contou com um forte apoio dos seus adeptos no Marcolino de Castro

Wilson Eduardo não conseguiu concretizar

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viram cartão amarelo

Diogo Viana e Vukcevicfalham Paços de FerreiraO central Diogo Viana e o centro-campista Vuk-cevic, que partiram “à bica” para este encontro, viram o cartão amarelo e estão fora das opções de Abel Ferreira para o jogo da próxima sexta--feira, em Paços de Ferreira.

No caso de Diogo Viana, é uma baixa de peso, uma vez que ele e Lukic foram as únicas opções centrais que Abel Ferreira teve para o encontro de ontem. Falta então saber se Raul Silva recu-pera e pode jogar em Paços de Ferreira.

Venceu em Setúbal

Benfica continua líderUm penálti de Raúl Jiménez nos descontos, aos 90+2 minutos, valeu ontem ao líder Benfica um triunfo por 2-1 no reduto do Setúbal, em encon-tro da 29.ª jornada da I Liga. Jiménez, que en-trou no ‘onze’ no lugar de Jonas, que se lesionou no aquecimento, também marcou o primei-ro golo dos ‘encarnados’, aos 28 minutos, resta-belecendo, então, a igualdade, após o tento de Costinha, aos três. O Benfica passou a somar74 pontos, mais quatro do que o FC Porto, que hoje recebe o Aves. Os resultados dos encontros disputados ontem:

Tondela-Portimonense .......................................2-2Estoril-Marítimo ....................................................1-1Feirense-Sp. Braga ...............................................2-2Setúbal-Benfica ..................................................... 1-2

Jogos para hojeChaves-Belenenses .........................................16h00FC Porto-Aves .................................................. 18h00Sporting-Paços de Ferreira ......................... 20h15

08.04.18 / DOMINGO / Desporto / DIÁRIO DO MINHO 19 www.diariodominho.pt

josé eduardo

Paulinho voltou a marcar quando, aos 30 minutos, colocou o Sporting de Braga

a vencer por 1-0, e não es-perava "ver" a equipa sair com um empate da Feira.

De resto, no final, dis-se mesmo que «o empa-te sabe a muito pouco, ti-vemos três bolas no poste, faltou-nos alguma estreli-nha, mas é futebol, temos muito caminho ainda pe-la frente», afirmou.

«O nosso intuito –pros-seguiu – era entrar na se-gunda parte para fazer o segundo golo e dar-nos tranquilidade. A bola ba-teu no poste e não entrou e depois o Feirense aca-bou por marcar». Paulinho agradeceu, ainda, o apoio dos adeptos – ontem fo-ram cerca de dois mil que viajaram até à Feira – di-zendo que «estes adeptos têm sido fantásticos. Des-de o começo do campeo-

nato, para onde vamos vão connosco. Uma palavra de agradecimento para eles que são a nossa força».

Agora, concluiu, «te-mos seis jogos e temos que os ganhar e se o con-seguirmos podemos al-cançar uma melhor classificação».

Paulinho abriu o marcador para o Braga

Paulinho inaugurou o marcador

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Manta Santos: «era importante pontuar»O treinador do Feirense,Nuno Manta Santos, sa-lientou o facto da sua equipa ter recuperado duas vezes no marcador e afirmou:

«Conseguimos um

ponto. Era importante pontuar mas queríamos os três pontos. Foi um resul-tado positivo porque pou-ca gente venceu o Braga.

Foi um jogo emotivo e este empate assenta mui-to bem ao Feirense pelo que fez ao longo do 90 minutos».

As equipas de juve-nis e iniciados do Sporting de Braga, que lutam pelo tí-

tulo nacional das respeti-vas categorias, jogam hoje “paredes meias” e à mes-ma hora.

Na Academia dos Guer-reiros do Minho, a par-

Sporting de Braga com dois jogos em casa

Juvenis e iniciados jogam lado a lado e à mesma hora

tir das 11h00, a equipa de juvenis recebe o Vi-tória de Guimarães para a primeira jornada da fa-se final – apuramento de campeão – e no campo ao lado, igualmente às 11h00, são os iniciados que rece-bem o Benfica, em parti-da da segunda jornada da

fase final.Recorde-se que Spor-

ting de Braga e Benfica venceram na primeira jor-nada, pelo que lideram a tabela classificativa.

Para além do Spor-ting de Braga-Benfi-ca, fazem ainda parte da jornada os encontros:

FC Porto-Académica e Santarém-Sporting.

Em juvenis, há dérbi com o Sporting de Bra-ga-Vitória de Guimarães e há ainda um Sporting--FC Porto.

Já ontem, o Benfica ce-deu uma igualdade (0-0) frente ao Belenenses.

«Empate sabe a pouco»

6.ª JORNADA

Leixões 2 - 1 FC Porto

Guimarães 4 - 1 Setúbal

Sporting 5 - 2 Leiria

Benfica 1 - 1 Sp. Braga

Classificação J V E D Golos Dif. Pts

1 Benfica 6 4 2 0 11 : 6 5 14

2 Sporting 6 3 2 1 13 : 9 4 11

3 FC Porto 6 3 1 2 7 : 5 2 10

4 Sp. Braga 6 2 3 1 12 : 5 7 9

5 Leixões 6 2 2 2 5 : 6 -1 8

6 U. Leiria 6 2 1 3 7 : 10 -3 7

7 Guimarães 6 2 0 4 8 : 8 0 6

8 Setúbal 6 0 1 5 5 : 19 -14 1

I Divisão NacionalJuniores - Campeão

FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE FUTEBOL

PRÓXIMA JORNADA

FC Porto - Guimarães

Setúbal - Sporting

Leiria - Benfica

Sp. Braga - Leixões

Nacional de juniores: fase final

Braga travou BenficaO Sporting de Braga impôs, ontem, uma igualdade (1-1) no terreno do líder Benfica, em encontro da sexta jornada da fase final do campeonato nacional de juniores da primei-ra divisão.

Apesar disso, o Benfica continua na frente, com 14 pontos, mais três que o Sporting, que ocupa a segunda posição.

DR


Nacional reforçacomando

O Nacional da Madei-ra recebeu e bateu a Académica por 1-0 e reforçou a sua po-

sição de líder da II Li-ga, uma vez que o Santa Clara perdeu por 1-0, em Matosinhos, frente ao Leixões.

Quem não aproveitou a derrota dos açorianos foi o Penafiel que, a jogar em casa, cedeu uma igual-dade (1-1) frente ao Benfi-ca B, bem como o Arou-ca que, no seu reduto, foi surpreeendido pelo Vitó-ria B. Ambos seguem as-sim com menos um pon-to que o Santa Clara.

ESTÁDIO MUNICIPAL DE FAMALICÃO

Famalicão 2 0 Gil VicenteÁrbitro: Carlos Espadinha (AF Portalegre)

GabrielJoel

Nuno DiogoJoão Faria

MendesHocko

Fabinho(Vítor Lima, 46')

Diogo Cunha(Anderson, 82')

FelizWillian

Jaime Poulson(Vasco Costa, 68')

ao intervalo:0 - 0

João CostaTinocoTormenaSandroRicardinhoJamesAlphonseReko(André Fontes, 60')Frederic Maciel(Camara, 60')João VascoDimba(Gabriel, 76')

Vasco Seabra Treinador Pedro Ribeiro

Golos: 1-0, Vítor Lima, 47 minutos; 2-0, Hocko, 86 minutos.

Disciplina: Cartão amarelo para Tormena (28), Sandro (50), Frederic Maciel (55) e Nuno Diogo (88).Assistência: 1.463 espectadores.

O Famalicão venceu ontem o Gil Vicen-te por 2-0, em jogo da 32.ª jornada da II

Liga, resultado num dérbi minhoto que dita a queda dos gilistas para os lugares de despromoção.

Vítor Lima inaugurou o marcador aos 47 minu-tos e Hocko sentenciou a partida com o segundo golo aos 86 minutos, es-tando frente a frente duas equipas que equilibraram a contenda e foram muito trabalhadoras.

A primeira oportunida-de de perigo até perten-ceu à equipa de Barcelos quando Fabinho, aos 22 minutos, perdeu a bola, oferecendo-a a Dimba que correu e entregou a JoãoVasco, que atirou por cima.

Os famalicenses res-ponderam com um livre perigoso que Diogo Cunha desperdiçou (30 minutos), enquanto para o Gil Vicen-te, também de livre, ten-tou Luís Tinoco (aos 36), mas Gabriel esteve sem-pre muito atento entre as redes.

Ao intervalo saltou do banco quem acabou por ser determinante para o

II LIga

Famalicão venceu Gil Vicente

PRÓXIMA JORNADA

Santa Clara - AroucaGil Vicente - Braga B

Real - CovilhãSporting B - Famalicão

Un. Madeira - NacionalCova Piedade - Oliveirense

Académica - FC Porto BBenfica B - LeixõesVitória B - Penafiel

Varzim - Ac. Viseu

Classificação J V E D Golos Dif. Pts1 Nacional 32 16 11 5 63 : 40 23 592 Santa Clara 32 16 7 9 44 : 34 10 553 Penafiel 32 15 9 8 48 : 38 10 544 Arouca 32 15 9 8 37 : 27 10 545 FC Porto B 32 16 4 12 46 : 43 3 526 Académico Viseu 32 13 12 7 42 : 34 8 517 Académica 32 15 6 11 53 : 36 17 518 Leixões 32 12 12 8 43 : 36 7 48

9 FC Famalicão 32 13 7 12 40 : 38 2 46

10 Vitória B 32 13 6 13 41 : 43 -2 4511 Covilhã 32 11 9 12 30 : 35 -5 4212 UD Oliveirense 32 11 9 12 37 : 39 -2 4213 Benfica B 32 12 6 14 47 : 54 -7 4214 Varzim 32 10 10 12 34 : 36 -2 4015 Cova Piedade 32 10 7 15 30 : 37 -7 3716 Gil Vicente 32 8 9 15 26 : 39 -13 3317 Sp. Braga B 32 7 12 13 32 : 42 -10 3318 U. Madeira 32 8 8 16 33 : 44 -11 3219 Sporting B 32 8 8 16 40 : 60 -20 3220 Real SC 32 7 7 18 40 : 51 -11 28

32.ª JORNADA

Nacional 1 - 0 AcadémicaPenafiel 1 - 1 Benfica B

Ac. Viseu 2 - 2 Real SCArouca 0 - 1 Vitória B

Sp. Braga B 1 - 0 Cova PiedadeCovilhã 2 - 0 Varzim

FC Famalicão 2 - 0 Gil VicenteLeixões 1 - 0 Santa Clara

Oliveirense 4 - 2 Sporting BFC Porto B 2 - 1 U. Madeira

II L�� 2017/2018

desenrolar do jogo: Vítor Lima. O médio do Fama-licão entrou para render o apagado Fabinho, pegou na bola, após cruzamen-to atrasado de Hocko, e fez o 1-0 aos 47 minutos.

A equipa da casa ga-nhou confiança e impri-miu um ritmo maior à partida, mas do outro la-do continuava um con-junto trabalhador e em-penhado que, no entanto, pecava no último terço do terreno.

Aos 73 minutos, João Vasco cabeceou ao lado e, aos 78, Vítor Lima e Ca-mara estiveram envolvi-dos num lance polémico na área famalicense com o avançado guineense a cair e o banco dos gilistas a reclamar grande penali-dade, mas o juiz da parti-da deixou seguir.

James ainda tentou, com um remate rasteiro que saiu ao lado, fazer o empate aos 81, mas a vitó-ria estava destinada ao Fa-malicão que ainda marcou o 2-0 aos 86 com Hocko, após passe de Vasco Cos-ta, a pôr um ponto final na partida.

Lusa

Campeonato de Portugal

Vizela venceuna MadeiraO FC Vizela venceu, ontem, na Madeira, o Câ-mara de Lobos por 3-0, em encontro antecipa-do da 28.ª jornada do Campeonato de Portugal, e segue na frente da Zona Norte.

Vilaverdense nos Arcose Merelinense em BragançaA jornada prossegue hoje, com o Vilaverdense (2.º) a visitar o Atlético dos Arcos e o Merelinen-se a fazer o mesmo ao Bragança. Os jogos para as 16h00 de hoje: Bragança-Merelinense, Oliveiren-se-Pedras Salgadas, Atlético dos Arcos-Vilaverden-se, Minas Argozelo-S. Martinho, Torcatense-Mi-randela, Montalegre-Arões e Fafe-Mondinense.

Alemanha

B. Munique campeãoO Bayern Munique sagrou-se ontem campeão alemão de futebol pela sexta vez consecutiva e 28.ª da sua história, ao vencer por 4-1 no redu-to do Augsburgo, em encontro da 29.ª jornada.Tolisso (32 minutos), James Rodríguez (38), Rob-ben (62) e Sandro Wagner (87) marcaram os go-los dos comandados de Jupp Heynckes.

Jogadores do Famalicão festejam um dos golos

FC

F


AF Braga: resultados

Águias da Graçabateu EsposendeO Águias da Graça recebeu e bateu o Esposende por 2-0 em encontro da 28.ª jornada da Pró-Na-cional da AF Braga. Os resultados dos encontros disputados ontem:Pevidém-Serzedelo ..............................................2-1Águias da Graça-Esposende .............................2-0

Divisão de HonraSoarense-Caldelas ................................................1-2Este-Dumiense ...................................................... 1-1Berço-Emilianos ...................................................3-1Santa Eufémia-Regadas .....................................0-2

I DivisãoCarreira-Maximinense ......................................0-2Realense-Gondifelos ...........................................1-6Amares-Peões ........................................................4-1Alegrienses-Aboim Nóbrega ............................. 7-1Arsenal-Adaúfe ..................................................... 0-1Selho-Fradelos .....................................................2-0Mascotelos-Telhado .......................................... 14-0Valinha-Tabuadelo ...............................................1-2Campelos-Polvoreira ........................................... 1-1Fórum Airão-S. Cosme .......................................1-2Silvares-Fareja ......................................................3-0Pica-S. Tiago Pinheiro ........................................3-0

DR

josé costa lima

A sete jornadas de ter-minar o campeona-to da série B da Divi-são de Honra da AF

Braga, o Prazins e Corvite é, das quatro equipas que estão em zona de despro-moção, aquela que tem

possibilidades mais razoá-veis de garantir a perma-nência. Emilianos, Lou-sado e Regadas não estão condenados, é verdade, mas o emblema de Gui-marães é de longe a equi-pa em que a continuidade na prova na próxima tem-porada está bem viva. E o

abalado e isso sentiu-se nos resultados desportivos», acrescentou.

O Prazins e Corvite é 13.º classificado, com 22 pontos, menos quatro que o Santa Eufémia. Uma vitó-ria na próxima jornada, an-te o Lousado, é «uma opor-tunidade» para anular o fosso para um concorrente.

«É claro que não pode-mos subestimar ninguém, mas temos a consciência que o Lousado é um ad-versário que praticamen-te já não tem hipóteses de se manter na Divisão de Honra. Mas, temos de estar alerta e sabemos que temos de fazer o nosso trabalho da melhor forma», analisou o treinador, que «já espe-rava muitas dificuldades» da sua equipa na Divisão de Honra, após uma época em que foi promovida da I distrital. «Claro que já es-perava isto, sobretudo pela dificuldade em acrescentar qualidade ao plantel, uma vez que aqui não se paga absolutamente nada aos nossos jogadores. Assim fi-ca difícil... O ano passado ganhámos muitas vezes, mas este ano já sabíamos que íamos perder muito mais. Porém, ainda pode-mos atingir os nossos ob-jetivos», contrapôs.

af braga: prazins e corvite na corrida pela permanência na honra

«Não é nada transcendente»

técnico Rui Nogueira ali-nha pelo discurso otimis-ta, apesar dos quatro pon-tos de desvantagem para o vizinho Santa Eufémia, o primeiro adversário aci-ma da linha de água.

«Faltam sete jogos. Sabe-mos que nos últimos qua-tro não perdemos e que agora jogamos com um adversário direto [Lousa-do]. Vamos acreditar até à última e não é nada [asse-gurar a permanência] que seja transcendente. Houve uma fase em que estivemos muito em baixo animada-mente, em dezembro/ja-neiro, mas era natural que isso acontecesse, uma vez que recebemos a notícia que iríamos jogar e trei-nar fora do nosso campo. Agora, e depois do que já fizemos, nada é impossí-vel», realçou o técnico, la-mentando que a equipa tenha «andado com a ca-sa às costas» durante toda a temporada, uma vez que o Campo da Morreira (Bra-ga) passou a ser o quartel general da equipa sénior.

«O nosso campo era pa-ra estar pronto em dezem-bro do ano passado, mas depois tivemos a notícia sobre um atraso na obra, e que só voltaríamos na pró-xima época. O grupo ficou

af braga: jogos para hoje

Vieira em Santa Euláliae Taipas nas MarinhasA jornada prossegue hoje, com o líder Vieira a visitar o Santa Eulália e o Maria da Fonte (2.º) a receber o "lanterna vermelha" Urgeses. Já o Tai-pas (3.º) viaja até às Marinhas. Os jogos para as 16h00: Maria da Fonte-Urgeses, Brito-Ninense, Santa Eulália-Vieira, Marinhas-Taipas, Forjães-S. Paio d’Arcos, Prado-Porto d’Ave e Cabreiros-Joane.

Divisão de Honra: Terras de Bouro em AmaresNa Divisão de Honra, o FC Amares, líder desta-cado da Série A, recebe o vizinho Terras de Bou-ro, terceiro classificado, com menos dez pontos, enquanto o Martim (2.º) visita o vizinho e “lan-terna vermelha” Sequeirense.

Na Série B, o líder Ribeirão recebe o Antime, que ocupa a nona posição. Os jogos para as 16h00 de hoje: Vila Chã-Alvelos, Celeirós-Bairro Miseri-córdia, Sequeirense-Martim, Pedralva-Santa Ma-ria, Roriz-Gerês, , FC Amares-Terras de Bouro, Celoricense-Airão, Prazins-Lousado (Morreira), Bairro-S. Paio) Ribeirão-Antime e Ronfe-Pica.

I Divisão16h00: Ucha-GD Figueiredo, Cabanelas-Louro, Granja-MARCA, Guisande-Viatodos, Juv. Mou-quim-Pousa, Lanhas-Serzedelo, Merelim SP--S. Mamede d’Este, Sobreposta-Rendufe, Pal-meiras-MJ Póvoa, Ribeira do Neiva-Esporões, Delães-Sandinenses, Gonça-Operário, Arco de Baúlhe-Vasco Gama, Guilhofrei-Mosteiro, Ganda-rela-S. Nicolau, Cavez-Fermilense e Mota-Rossas.

Prazins e Corvite é o primeiro na zona de descida (Divisão de Honra, série B)

técnico volta a lembrar dificuldades

Elogios à defesae apelo à uniãoCom 22 pontos em 23 jornadas do campeonato (seis vitórias, quatro empates e 13 derrotas), o Pra-zins e Corvite está em lugar de descida (13.º), po-sição que, lembra Rui Nogueira, «foi quase sem-pre a ocupada durante a temporada».

«O fosso pontual para as outras equipas andou dentro desta margem atual, três ou quatro pon-tos. É óbvio que, dadas todas as condicionantes, nomeadamente trabalhar fora de portas, isso au-menta as nossas dificuldades», reforçou o trei-nador da equipa vimaranense, apelando à união nas sete rondas que restam disputar.

«É preciso que continuemos coesos. Nos últi-mos seis jogos sofremos dois golos e é importan-te continuar a demonstrar esta solidez defensiva e ter também aquela pontinha de sorte», indi-cou, terminando com um balanço desta série B.

«Há efetivamente sete equipas muito fortes e isso reflete-se na classificação. Depois há cinco ou seis equipas que não têm os mesmos argu-mentos, sobretudo monetários. E isso faz mui-ta diferença», fechou.


luís Filipe silva

(em albufeira, algarve)

Missão cumprida. A seleção de sub-16 masculina da As-sociação de Bas-

quetebol de Braga (AB

Braga) venceu ontem Vi-la Real, por 46-34 e ga-rantiu a permanência na I Divisão da Festa do Bas-quetebol Juvenil, que ter-mina hoje em Albufeira.

A seleção do distri-to de Braga, comandada

Venceram Vila Real e garantiram permanência na I Divisão de basquetebol

Sub-16 masculinos cumpriram a missão

por Orlando Simão, não desperdiçou a derradei-ra oportunidade que ti-nha para se manter en-tre os melhores do maior evento do basquetebol jo-vem nacional e não deu hipóteses ao conjunto de

Vila Real.O técnico Orlando Si-

mão deu os parabéns aos jogadores pelo feito al-cançado. «Este grupo co-meçou com dificuldades e sabia que haveria difi-culdades na primeira fase,

mas encontrou o seu ca-minho e lutou bravamen-te até ao último jogo. Pa-rabéns a todos», referiu.

Orlando Simão: «É a minha primeira e última participaçãonas Festa do Basquetebol»O treinador disse ainda que esta «foi a primeira e última participação» nes-te evento. «A história da formação dos escalões é constante. É isto que man-tém as associações vivas e a vontade de os clu-

bes trabalharem. Esta é a minha primeira e últi-ma participação nas Fes-tas do Basquetebol. Isto é um trabalho associati-vo que acontece uma vez por ano. Estou aqui a con-vite da associação. Aceitei vir em condições muito complicadas. Sabia disso, porque as condições nun-ca tinham sido tão difíceis como agora, mas abracei o projeto. Penso que há mui-ta gente que tem de apare-cer. Há muitos treinadores jovens a precisar de uma oportunidade», disse.

Édem Gnamatsi (FAC), Pedro Marques (Vitória) e Nuno Alves (ATC)

Jogadores da AB Braga cresceram em Albufeira

Os jogadores da As-sociação de Bas-quetebol de Braga sentiram que a sua

participação na 12.ª edição da Festa do Basquetebol Juvenil foi uma mais-va-lia. Edém Gnamatsi (FAC), Pedro Marques (Vitória SC) e Nuno Alves (ATC), atletas da seleção de sub-16, destacaram a aprendi-zagem conseguida ao de-frontar atletas de outras associações num evento bem mais mediático do que os campeonatos onde habitualmente evoluem.

Édem Gnamatsi, bas-quetebolista do Famali-cense Atlético Clube, sa-lientou que «os primeiros jogos não correram bem»,

mas a equipa «começou a melhorar com o decorrer da competição». «A inten-sidade dos jogos é com-pletamente diferente dos jogos a que estamos ha-bituados e esta experiên-cia está a fazer-me cres-cer mais como jogador», disse o atleta famalicense.

Pedro Marques, do Vi-tória SC, também é es-treante em Albufeira e diz que os jogos «são bem mais complicado» do que nos campeonatos distritais onde atuam. «Defronta-mos seleções muito com-petitivas e por vezes sen-timos mais pressão por estar a jogar perante tanta gente, mas coletivamente correu bem», disse.

A experiência garan-te ser inesquecível. «Faz--nos bem jogar contra ad-versários diferentes, em ambientes com muito pú-blico, conhecer outros jo-gadores, a maneira como trabalham e jogam e tam-bém o convívio que aqui é muito bom».

Nuno Alves, basque-tebolista do ATC, é um dos mais experientes na Festa do Basquetebol Ju-venil. Esta é a sua tercei-ra participação e garante que todas elas acrescen-taram algo à sua apren-dizagem na modalidade. «Acrescentou a capacida-de de decidir no final dos jogos. Estes jogos acabam todos no quarto período.

Raramente há um jogo em que a diferença até ao in-tervalo seja muito gran-de. São muito intensos e aprendemos a lidar com

a pressão final de ter de tomar decisões».

O jovem atleta salien-tou ainda que «cada vez mais as pessoas aderem a

este evento. «Cada ano há mais gente nos pavilhões e as condições de organiza-ção e instalação também melhoram», disse.

Édem Gnamatsi, Pedro Marques e Nuno Alves

Um pormenor do encontro de sub-16 Braga-Vila Real

Atletas da seleção de Braga felicitados pelos familiares

DM

DM

DM


luís FIlipe silva

(em albufeira, algarve)

Os sub-14 da Associa-ção de Basquetebol de Braga não conse-guiram manter-se na

I Divisão da Festa do Bas-quetebol Juvenil. Ontem, perderam contra Viseu, por 68-50, o que obrigou a esperar pelo desfecho do jogo AB Vila Real-Coim-bra. E o resultado que in-teressava a Braga era um triunfo dos transmonta-nos por menos de 10 pon-tos de diferença. Só que Coimbra venceu, por 46-38, o que desde logo rele-gou o conjunto da AB Bra-ga para a II Divisão.

Sub-16 femininas acabam em 11.º lugarA equipa feminina de sub--16 da AB Braga perdeu na sua despedida a Albufei-ra frente a Coimbra, por 53-34, o que relegou para o 11.º lugar da geral.

All-Star femininos:Sul venceu norteNo jogo All-Star Feminino a seleção do Sul venceu o Norte, por 73-69.

As equipas alinharam:Norte: Khadijah e Inês

Faustino (Vagos), Bárbara Falcão (Vitória SC), Vânia

Derrota com Viseu e desaire de Vila Real frente a Coimbra ditaram desfecho

Sub-14 da AB Braga despromovidos à II Divisão

Sengo (Olivais Coimbra), Felicité Mendes (Sporti-va), Joana Canastra (Va-gos), Gabriela Raimundo (Ovarense), Joana Roche-te (Olivais), Isabel Costa (Académico), Sara, Letí-cia Rodrigues e Raphae-lla Monteiro (Sportiva).

Treinador da seleção sub-14 dá instruções à equipa

Derrota frente aos Açores

Sub-14 de Vianafalham subidaAs sub-14 da Associação de Basquetebol de Via-na estiveram a um pequeno passo de garantir a subida de divisão. A equipa vianense seguiu até ao fim e ontem vacilou ante os Açores, por 55-48 e falhou a subida por muito pouco. As res-tantes equipas da AB Viana do Castelo também não conseguiram subir e ficaram na II Divisão.

FPB foi a primeira a recebera Bandeira da Ética DesportivaA Federação Portuguesa de Basquetebol foi a primeira a receber a Bandeira da Ética Despor-tiva, ontem, antes do jogo All-Star. Esta iniciati-va é promovida pelo PNED. A Bandeira da Éti-ca Desportiva é um processo de certificação de Valores Éticos no Desporto dirigido a clubes, es-colas ou projetos ou qualquer outro tipo de ini-ciativas ou entidades que queiram ver reconhe-cido e certificado o seu trabalho no âmbito da promoção de valores éticos através do despor-to. O presidente da FPB, Manuel Fernandes, fa-lou em «orgulho» por ser a primeira federação a receber tal distinção.

Resultados

Sub-16 masculinosAB Braga-AB Vila Real .................................. 46-34Sub-14 masculinosAB Braga-AB Viseu ........................................50-68Sub-16 femininosAB Coimbra-AB Braga .................................. 53-34Sub-14 femininoAB Açores-AB Viana Castelo ........................55-48

Jogam-se hoje

AB Lisboa e AB Porto dominam finaisHoje é dia de finais e as mesmas estão domina-das pelas duas associações mais fortes: Lisboa e Porto. Os jogos que decidem os campeões, são:Sub-16 masculinos11h00: AB Porto-AB LisboaSub-14 masculinos09h30: AB Lisboa-AB AlgarveSub-16 femininos09h00: AB Lisboa-AB PortoSub-14 femininos09h30: AB Porto-AB Lisboa

Pavilhão de Albufeira

Dia de espetáculo com All-Star

O Pavilhão de Albu-feira encheu ontem para ver o jogo All--Star. E quem este-

ve presente deliciou-se com os afundanços, tri-plos e jogadas quase im-possíveis executadas pe-los melhores jogadores da Liga e Liga feminina de basquetebol.

A seleção Sul venceu o Norte, por 106-103.

Pela seleção Norte ali-nharam: Miguel Cardo-so (Vitória SC), Erik Co-leman e José Barbosa (Oliveirense), Isaiah Jo-hnsson (Terceira), Jeff Early (Illiabum), Carlos Cardoso (Illiabum), João Grosso (Ovarense), Wi-

ll Hanley (FC Porto), Ar-nette Hallman e João Bal-seiro (Oliveirense), Jermell Kennedy (Ovarense) e Sa-sa Borovnjak (FC Porto).

Sul: José Silva (Benfica),

Henrique Piedade (Gali-tos), Carlos Morais (Ben-fica), Khalen Cumberlan-der e Mário Fernandes (Madeira), Nuno Olivei-ra (Benfica), Dominique

Lee (Galitos), Kevin Coro-nel (Elétrico), Dominique Coleman (Lusitânia), Car-los Andrade e Raven Bar-ber (Benfica) e Demetric Austin (Barreirense).

Sul: Kankou (Qt.ª Lom-bos), Dezja e Filipa (Benfi-ca), Inês Viana (Madeira), Luana (GDESSA), Josephi-ne (Qt.ª Lombos), Márcio Carvalho (Algés), Beatriz Jordão (Qt.ª Lombos), Sa-ra Dickey (Boa Viagem), Mainca e Ashli (GDESSA).

A seleção masculina do norte

DM

DM

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A quinta edição da Meia Maratona de Barcelos disputa--se hoje, a partir das

10h00, com partida e che-gada no centro da cidade.

A competição é orga-

nizada pelos Amigos da Montanha e apadrinha-da pela ex-atleta Alber-tina Dias. Terá uma dis-tância de 21 km, e ainda as duas variantes mais pe-quenas: uma mini mara-

A partir das 10h00

Meia Maratona de Barcelosdisputa-se hoje

tona de 11,5 km e uma ca-minhada de 10 km.

Uma das principais candidatas à vitória, no feminino, é Doroteia Pei-xoto (Amigos da Monta-nha), que corre em casa, e

que quer repetir o triunfo conseguido nas duas úl-timas edições. No mas-culino Ricardo Dias, do Sporting é sinónimo de competitividade, e parte também como favorito.

Meia Maratona de Barcelos tem hoje a sua quinta edição

Hóquei em patins

FC Porto goleou Benfica e está na "final four"da Liga EuropeiaO FC Porto qualificou-se ontem para a "final four" da Liga Europeia de hóquei em patins, ao golear o Benfica por 9-2, em encontro da segunda mão dos quartos de final, disputado no Dragão Caixa, no Porto.

A formação ‘azul e branca’, que tinha perdi-do por 3-2 na Luz, deu a volta à eliminatória com tentos de Gonçalo Alves (cinco), Reinal-do Garcia (dois), Hélder Nunes e Jorge Silva, alcançando desta forma um resultado robus-to, mantendo-se na corrida a repetir os cetros conquistados em 1985/86 e 1989/90.

... e Sporting tambémTambém o Sporting se qualificou, ontem, para a ‘final four’ da Liga Europeia ao derrotar pelo mesmo resultado da primeira mão a Oliveiren-se por 3-2, em encontro da segunda mão dos quartos de final, disputado no Pavilhão João Rocha, em Lisboa.

A formação ‘verde e branca’, que conquistou uma única vez o cetro europeu, há mais de 40 anos, em 1976/77, repetiu os números de Oli-veira de Azeméis, agora graças a um golo de João Pinto e dois de Vítor Hugo, contra um ‘bis’ de Pedro Moreira.

A ‘final four’ vai realizar-se nos próximos dias 12 e 13 de maio, com o Sporting a medir forças nas meias-finais com o FC Porto.

OSporting de Bra-ga recebeu e ven-ceu, ontem, o Mo-dicus por 3-2, em

encontro da 23.ª jornada do campeonato nacional de futsal da primeira di-visão e não só segurou o terceiro lugar, como au-mentou para quatro pon-tos a vantagem sobre este adversário, que é quarto. classificado.

André Machado e Cás-sio (este com dois golos) marcaram pelos arsena-listas, enquanto Joel Quei-rós bisou para o Modicus.

A jornada encerra ho-je com o Sporting a rece-ber o Pinheirense.

PRÓXIMA JORNADA

Modicus - Benfica

Aves - Sp. Braga

Qt.ª Lombos - Azeméis

Burinhosa - Fundão

Pinheirense - Porto Salvo

Fabril - Sporting

Belenenses - Rio Ave

23.ª JORNADA

Rio Ave 3 - 5 Benfica

Sp. Braga 3 - 2 Modicus

Azeméis 4 - 2 Aves

Fundão 3 - 2 Qt.ª Lombos

Porto Salvo 1 - 3 Burinhosa

Sporting - Pinheirense

Belenenses 6 - 4 Fabril

Classificação J V E D Golos Dif. Pts

1 Sporting 22 21 1 0 116 : 28 88 642 Benfica 23 20 1 2 123 : 36 87 613 Sp. Braga 23 13 5 5 80 : 55 25 444 Modicus 23 12 4 7 106 : 88 18 405 Azeméis 23 11 3 9 77 : 88 -11 366 Fundão 23 9 4 10 58 : 61 -3 317 Pinheirense 22 9 2 11 49 : 77 -28 298 Quinta dos Lombos 23 8 4 11 64 : 86 -22 289 Burinhosa 23 8 4 11 63 : 81 -18 28

10 Belenenses 23 8 4 11 64 : 72 -8 2811 Rio Ave 23 7 3 13 70 : 88 -18 2412 Fabril 23 5 4 14 90 : 125 -35 1913 Leões Porto Salvo 23 5 3 15 67 : 91 -24 1814 Aves 23 2 2 19 42 : 93 -51 8

I DivisãoNacional

FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE FUTEBOLL

DR

Futsal: I divisão

Sp. Braga venceu Modicuse segurou terceiro lugar

Cássio bisou para o Sporting de Braga

Ave

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Lim

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antónio valdemar

A seleção nacional de Fosso Olímpi-co está em Braga a realizar uma prova

para apurar os melhores atiradores que irão com-petir na Taça do Mundo, em Malta, no mês de ju-nho. Aos melhores ati-radores pontuados nes-ta prova juntam-se ainda as melhores classificações nas duas provas anteriores do campeonato nacional e

daqui sairão os atiradores para a prova internacional que entra nas contas dos próximos Jogos Olímpi-cos na Coreia do Sul.

«Escolhemos o cam-po de tiro do Clube Ca-çadores de Braga, porque tecnicamente tem boas condições e também fo-mos sempre recebidos de forma calorosa em Braga. Depois, queremos fazer a promoção deste desporto na região», explicou Cus-tódio Ezequiel.

A elite do Fosso Olímpico nacional atirou em Braga

Campo de Tiro de Braga sem condiçõespara receber provas regionais e nacionais

No entanto, o selecio-nador nacional lamen-tou que «estas magnífi-cas instalações» ainda não estejam preparadas para acolher provas com ou-tra dimensão. «Infeliz-mente o campo de tiro de Braga não tem logísti-ca para receber uma pro-va de contagem nacional com mais de 100 atirado-res. Ainda não tem equi-pamento suficiente, no-meadamente ao nível da restauração. Não faz sen-

tido os atiradores atira-rem e depois terem de ir comer ou mesmo tomar um café fora. Cada vez temos mais estrangeiros a atirar em Portugal e se queremos atrair turismo temos de ter condições», vincou.

Desporto para todosQuanto à competição, que decorre até ao dia de ho-je, no Campo de Tiro de Braga, estão presentes 12

Selecionador nacional, Custódio Ezequiel, com os atletas juniores da seleção nacional

Rita e iNês Sonham com Jogos Olímpicos

Duas promessasdo Fosso OlímpicoRita Dias, de Lisboa, e Inês Barros, de Penafiel, são as únicas mulheres presentes na seleção de Fosso Olímpico. As atletas, ainda juniores, so-nham um dia chegar aos Jogos Olímpicos. «Era caçadora e o meu pai queria que aperfeiçoasse a técnica do tiro, por isso fui fazer o exame e co-mecei a gostar», contou a lisboeta, que na época passada se sagrou campeã nacional.

Já a atiradora de Penafiel tem no currículo uma Taça da Federação e outra de Portugal. «Pa-ra quem não sabe pode ser perigoso, mas tam-bém ninguém atira sem fazer exames. Claro que sonho em chegar aos Jogos Olímpicos, como qualquer atirador que está a este nível», vincou.

manuel fernandes (CC Braga)

«Temos condições técnicas, falta o resto»

Manuel Fernandes da Direção do Clube de Caçadores de Braga estava satisfeito pelo facto da Federação Por-tuguesa de Tiro com Armas de Caça ter escolhido Braga para esta prova de seleção. «Entenderam que tínhamos condições técnicas em termos de campo para realizar estas provas. É bom porque pretendemos divulgar a modalidade e este equipamento é para servir a cida-de e o país. É um desporto que não é perigoso e que qualquer cidadão de classe média pode praticar», disse.

Manuel Fernandes espera agora que o município de Braga resolva aos problemas logísticos para que o campo de tiro de Braga possa receber provas com outra dimensão. «Tem estações de tiro magníficas, das me-lhores do país, mas não tem condições logísticas para realizar uma prova seja de nível regional, nacional ou internacional, porque não temos condições técnicas

dos melhores atiradores nacionais nesta disciplina, entre os quais quatro ju-niores. «Já temos um ati-rador integrado no pro-jeto olímpico ( João Paulo Azevedo) e temos possibi-lidades de integrar mais alguns nas próximas pro-vas internacionais», fri-sou Custódio Ezequiel, que desmistifica a ideia de que este é um despor-to perigoso e destinado a elites. «A Federação de Tiro com Armas de Ca-ça é uma federação com

várias disciplinas e pode-rão eventualmente algu-mas ser de elite. No caso do Fosso Olímpico não é verdade. É uma disciplina olímpica onde todos po-dem atirar. Aliás, os junio-res atiram gratuitamente. Não tenho conhecimento de nenhum acidente em nenhuma prova ou trei-no. Isto porque as pessoas que lidam com as armas estão habilitadas para is-so e cumprindo as regras de segurança não há pe-rigo», referiu.

Como funcionam as pontuações

A prova é disputada a 125 pratos, a dois tiros, em sé-ries de 25. Depois, ficam apurados seis atiradores pa-ra disputar uma final de 50 pratos, a apenas um tiro.

No final dos primeiros 25 pratos o pior classifica-do sai, aos 35 pratos sai outro e aos 40 pratos sai mais um. Os dois primeiros vão disputar a final dos 40 aos 50 pratos. Quem partir mais pratos nessa série de 50 é o vencedor da prova.

legais para instalar aqui qualquer tipo de restauração. Uma prova mesmo a nível regional requer um acom-panhamento a nível de restauração. A Câmara sabe o que falta há anos, mas infelizmente ainda não está re-solvido. Acreditamos que brevemente será resolvido, mas para já têm sido apenas promessas», lamentou.

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A segunda fase do Pa-vilhão das Goladas – casa do Hóquei Clube de Braga –

vai avançar, anunciou o clube bracarense que dis-puta o campeonato nacio-nal de hóquei em patins da primeira divisão.

Inaugurado em 2002, aquele espaço vai agora ser renovado, como dá conta uma nota emitida pelo HC Braga, onde se regozija com o facto de «os responsáveis políticos do Município reconhece-rem este facto, ao assu-mirem o compromisso do apoio necessário a es-ta grande transformação do Pavilhão das Goladas, que merece ter as condi-ções e a dignidade que es-teja conforme com o que o Hóquei Clube de Bra-ga e a cidade que é Eu-ropeia do Desporto 2018 representam».

Ao projeto geral ago-ra aprovado, serão deta-

lhadas as intervenções específicas a fazer con-centradas nas seguintes vertentes:

Renovação da toda a área de balneários e ves-tiários; Criação de área específica de crioterapia, com sala de massagens,

Hóquei Clube de Braga

Pavilhão das Goladasavança para a 2.ª fase

hidromassagem e sau-na; Aumento de área de apoio técnico e lavanda-ria; Sala de treinadores; Sala de reuniões; Gabine-te da Administração; Gi-násio equipado; Renova-ção de lavabos públicos; Aumento da área do bar e

criação de lobby de apoio ao mesmo; Criação de Bi-lheteira com área própria e permanente; Renova-ção da bancada existente (topo Oeste); Criação de uma nova bancada (topo Norte), com acessos pró-prios.

Renovação do Pavilhão das Goladas conta com apoio do município

Andebol: 2.ª divisão

CAVA campeão nacionalO Núcleo de Desporto Adaptado do CAVA ven-ceu o Campeonato Regional Norte de Andebol (2.ª Divisão), naquele que é considerado um feito inédito para a equipa vieirense. O campeonato terminou ontem, em Vieira do Minho, e os jogos decorreram no Pavilhão Prof. Aníbal Nascimento.O CAVA somou 16 pontos, seguindo-se o MAPADI(Póvoa de Varzim), com 10 e o Centro D. João Novais e Sousa (Braga), também com 10.

AF Viana: I divisão

Limianos recebe CerveiraA AD Limianos, líder da primeira divisão da As-sociação de Futebol de Viana do Castelo, recebe hoje o CD Cerveira (quarto classificado), enquan-to o Vianense, segundo com menos um ponto, faz o mesmo ao Távora (15.º).

Os jogos para as 16h00 de hoje:Vitorino de Piães-Lanheses, Vila Franca-Cha-

fé, Vianense-Távora, Campos-Correlhã, Moreira Lima-Ponte da Barca, Limianos-Cerveira, Mon-ção-Valenciano e Neves-Courense.

II DivisãoLanhelas-Longos Vales, Moreira-Aboim, Per-re-Ancorense, Bertiandos-Raianos, Fachense--rcozelo, Castelense-Anais, Âncora Praia-Vila Fria, Melgacense-Cardielense e Deucriste--Darquense.

Voleibol

Castêlo da Maia e Benficajogam hoje final da Taça de Portugal

O Castêlo da Maia qualificou-se ontem para a final da Taça de Portugal de voleibol, ao bater o Leixões por 3-0, no primeiro encontro da ‘final four’, a decorrer em Sines.

A formação maiata, que soma seis vitórias na com-petição, a última na temporada 2013/14, triunfou pe-los parciais de 25-20, 30-28 e 25-21.

Na final, marcada para as 18h30 de hoje, o Castêlo da Maia vai defrontar o Benfica que ontem venceu a Académica de Espinho por 3-0.

A formação ‘encarnada’, recordista de vitórias na prova, com 16 troféus, dois deles nos últimos três anos, triunfou pelos desequilibrados parciais de 25-15, 25-11e 25-16.

Campeonato nacional universitário

Karting da AAUMinhoacelerou até ao bronze

Paulo Pereira, aluno do Mestrado em En-genharia Mecânica, esteve em destaque

no Campeonato Nacio-nal Universitário (CNU) de Karting ao acelerar até à medalha de bronze. O pi-loto da Associação Acadé-mica fez também a volta mais rápida do dia.

O Kartódromo da Ba-talha foi o local escolhido pela Federação Académica de Desporto Universitário para a realização do CNU de Karting, que este ano contou com a presença de 41 pilotos (35 no mas-

culino e 6 no feminino), oriundos de 12 academias.

Com S. Pedro a ajudar, o sol que se fez sentir pro-porcionou boas condições de condução e consequen-temente muitas ultrapassa-gens e trocas de liderança.

Paulo Pereira, que foi o mais rápido dos três mi-nhotos em prova, chegou mesmo a liderar a corrida, mas infelizmente não foi capaz de segurar essa po-sição. O minhoto haveria de terminar a corrida no terceiro lugar, conquis-tando para a AAUMinho a medalha de bronze.

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CANAIS POR CABO

10h30 Magazine Liga Campeões; 11h00 3 às 11; 11h15 GPS; 12h00 Jornal das 12; 12h50 Ciclismo: Paris-Roubaix 2018 (direto); 17h00 3 às 17; 17h30 Janela indiscreta; 18h00 3 às 18; 18h15 GPS; 19h00 3 às 19; 20h00 Eurodeputados; 20h30 Volta ao mundo; 20h45 A essência; 20h50 TecNet; 21h00 360º; 22h00 Trio d'ataque; 00h00 24 Horas

10h45 Imagens de marca; 10h55 Tenho cancro. E depois?; 11h00 Jornal síntese; 11h45 100% Moda Portugal; 12h00 Jornal do meio-dia; 13h00 Primeiro jornal; 14h00 Jornal 2; 14h45 Exame informá� ca; 15h00 Eixo do mal; 16h00 Jornal síntese; 16h45 The next big idea; 16h55 Tenho cancro. E depois?; 17h00 Jornal síntese; 18h45 Boa cama boa mesa; 19h00 Jornal das 7; 21h00 Jornal de domingo; 22h00 Play--off ; 00h00 Jornal da meia-noite

10h45 Fashion Film Factory (FFF); 11h00 No� cias; 12h00 No� cias; 13h00 Jornal da uma; 14h00 No� cias; 14h45 Ephe-mera; 15h00 NXT: o próximo passo; 15h15 Cinebox; 15h30 No� cias; 16h00 No� cias; 16h00 No� cias; 17h00 Futsal/Camp. Nacional: Spor� ng x FCU Pinheirense (direto); 18h30 No� cias; 19h00 No� cias; 20h00 Futebol mais (pós-match FC Porto x Desp. Aves); 21h00 No� cias; 21h30 Tempos modernos; 22h00 Prolongamento; 00h00 No� cias

08h00 Primeira Liga: Tondela x Por� monense, Feirense x SC Braga e Vitória FC x Benfi ca; 14h00 Liga Italiana: Nápoles x Chieno (direto); 16h00 Primeira Liga: Desp. Chaves x Bele-nenses (direto); 18h00 Primeira Liga: FC Porto x Desp. Aves (direto); 20h15 Primeira Liga: Spor� ng x P. Ferreira (direto); 22h30 Primeira Liga: Fc Porto x Desp. Aves; 23h00 NBA: L.A. Lakers x Utah (direto); 01h30 Camp. Mundo/G.P. Argen� na: Moto2 e Moto GP

07h00 Liga Espanhola: Celta Vigo x Sevilha; 09h00 Bundesliga: Augsburgo x B. Munique; 11h00 Liga Espanhola: Levante x Las Plamas (direto); 13h00 Liga Espanhola: Barcelona x Leganés; 15h15 Liga Espanhola: Real Madrid x At. Madrid (direto); 17h30 Liga Espanhola: Real Sociedad x Girona (direto); 19h45 Liga Espanhola: Valencia x Espanhol (direto); 21h40 Camp. Mundo/G.P. Tren� no: MX2 e MXGP; 01h40 Premier League e Liga Espanhola (resumos)

06h50 Scooby Doo 2: monstros à solta; 08h20 Antes que a morte os separe; 10h00 O Livro da Selva 2; 11h15 O ídolo dos meus sonhos; 12h50 Como treinares o teu dragão; 14h30 O agente disfarçado: tal pai, tal fi lho; 16h25 Amanhecer violento; 18h05 Empire State: o assalto; 19h45 Assassinos; 00h00 Rapto mortal; 01h30 Os estranhos

06h10 Sete pecados mortais; 08h10 Mentes criminosas; 12h00 The brave; 12h40 S.W.A.T.: força de intervenção; 13h30 As crónicas de Spiderwick; 15h15 A maldição da fl or dourada; 17h15 Hellboy; 19h15 2012; 22h00 Nome de código: Cloverfi eld; 23h15 Chicago fi re; 00h15 Relatório minoritário; 02h40 Quan� co

CANAIS GENERALISTAS

06h30 Zig zag 08h00 Bom dia Portugal 10h30 Eucaristia dominical 11h30 Paraíso verde 12h00 Expedição ao Antártico 13h00 Jornal da tarde 14h15 Sociedade recreativa 15h15 Flash 16h00 Filme: O verão da minha vida 18h00 Filme: O jogo da imitação 20h00 Telejornal 21h00 Got Talent Portugal 23h00 Filme: Damsels in distress 00h45 Expedição ao Antártico 01h45 Ciclismo: 116ª edição Paris-Roubaix

07h00 Euronews 08h00 Zig zag 12h45 Voz do cidadão 13h00 Caminhos 13h30 70x7 14h00 Nikolaj e Julie 15h00 Desporto 2 17h00 Desalinhado/Vamos à descoberta 17h30 A minha grande aventura 18h20 Bob's burgers 18h45 Filme: Michel Strogoff 20h05 E2 – Escola Superior de Comunicação Social 20h35 Madeira prima 21h00 Joias, para que vos quero? 21h30 Jornal 2 22h15 O gerente da noite 23h00 Curso de cultura geral 00h00 Sopro de vida – Rão Kyao no mosteiro da Batalha

06h45 As novas aventuras de Peter Pan, Sonic Boom 09h20 Lua vermelha 10h30 Filme: Monstros e a universidade 11h40 Vida selvagem 13h00 Primeiro jornal 14h15 Fama show 15h00 Filme: Indiana Jones e o reino da caveira de cristal 17h30 Filme: Pan, viagem à terra do nunca 20h00 Jornal da noite 21h30 Divertidamente 22h45 O outro lado do paraíso 00h30 Filme: Hunger games, em chamas 01h45 Os europeus

06h30 Campeões e detetives 08h00 Detetive maravilhas 09h15 O bando dos quatro 10h15 Querido, mudei a casa! 11h00 Missa 12h30 Somos Portugal 13h00 Jornal da uma 14h00 Somos Portugal 20h00 Jornal das 8 21h30 Secret story 01h00 Querido, comprei uma casa 01h30 Querido, mudei a casa!

DOCUMENTÁRIOEXPEDIÇÃO AO ANTÁRTICO

AS REGIÕES POLARES PARECEM TER SIDO POUPADAS ÀS CONSEQUÊNCIAS DA ATIVIDADE HUMANA. TESTEMUNHAR ESTE MUNDO É O OBJETIVO DESTA EXPEDIÇÃO AO ANTÁRTICORTP1, 12h00

TELEVISÃO CINEMA

A programação incluída nesta página é fornecida pelas estações de televisão. O Diário do Minho não se responsabiliza por eventuais alterações efetuadas pelos canais.

VER OUVIR&&

CINEMAX - BRAGASHOPPINGSala 1 – SHERLOCK GNOMES – 2D – VP (M/6)Sessões: 15h00* – 15h00** – 17h30**

Sala 1 – TOMB RAIDER: O COMEÇO – 2D (M/12)Sessões: 21h45* – 21h45**

Sala 3 – MARIA MADALENA – 2D (M/12)Sessões: 15h00* – 15h00** – 17h30**

Sala 3 – CATEGORIA 5 – 2D (M/12)Sessões: 21h55* – 21h55**

Sala 4 – BATALHA DO PACÍFICO: A REVOLTA – 2D (M/12)Sessões: 15h00* – 21h50* – 15h00** – 17h30** – 21h50**

Sala 5 – READY PLAYER ONE – JOGADOR 1 – 2D (M/12)Sessões: 15h00* – 21h40* – 15h00** – 17h35** – 21h40**

*Diária **Sábado, domingo e feriado

CINEMAX - BARCELOS

Sala 1 – BATALHA DO PACÍFICO: A REVOLTA – 2D (M/12)Sessões: 15h30* – 21h40* – 17h30** – 21h40**

Sala 1 – SHERLOCK GNOMES – 2D – VP (M/6)Sessão: 15h00**

*Diária **Sábado, domingo e feriado

FÓRUM - VIZELASala 1 – SHERLOCK GNOMES – dob. (M/6)Sessão: 13h20

Sala 1 – BATALHA DO PACÍFICO: A REVOLTA (M/12)Sessões: 15h20 – 17h40 – 21h30 – 23h50*

Sala 2 – PETER RABBIT – dob. (M/6)Sessões: 13h10 – 15h10 – 17h10 – 19h10

Sala 2 – READY PLAYER ONE – JOGADOR 1 (M/12)Sessões: 21h20 – 23h55*

*Sexta-feira e sábado

NOS - BRAGA PARQUESala 1 – O PRINCIPEZINHO – dob. (M/6)Sessão: 10h40*

Sala 1 – BULLET HEAD: O ÚLTIMO GOLPE (M/16)Sessões: 14h00 – 16h20 – 21h50 – 00h25

Sala 1 – OPERAÇÃO ENTEBBE (M/14)Sessão: 19h00

Sala 2 – PETER RABBIT – dob. (M/6)Sessão: 11h50**

Sala 2 – READY PLAYER ONE – JOGADOR 1 (M/12)Sessões: 14h20 – 17h30 – 21h00 – 00h15

Sala 3 – BATALHA DO PACÍFICO: A REVOLTA (M/12)Sessões: 13h00 (3D) – 15h50 – 18h40 – 21h30 – 00h20

Sala 4 – A AGENTE VERMELHA (M/16)Sessões: 13h50 – 17h00 – 20h50 – 00h10

Sala 5 – TOMB RAIDER: O COMEÇO (M/12)Sessões: 13h10 – 16h00 – 18h45 – 21h40 – 00h30

Sala 6 – PETER RABBIT – dob. (M/6)Sessões: 11h00** – 13h30 – 16h10 – 18h35

Sala 6 – BRAVEN (M/16)Sessões: 21h20 – 23h50

Sala 7 – PANTERA NEGRA (M/12)Sessões: 13h20 – 16h25 – 20h40 – 00h00

Sala 8 – SHERLOCK GNOMES – dob. (M/6)Sessões: 11h10** – 13h40 – 16h15 – 18h30

Sala 8 – GRINGO (M/14)Sessões: 21h15 – 00h05

Sala 9 – O PRINCIPEZINHO – dob. (M/6)Sessão: 11h30*

Sala 9 – MADAME (M/12)Sessões: 14h10 – 16h30 – 18h50 – 21h10 – 23h40

*Sábado e domingo **Quinta-feira a domingo

CINEPLACE - NOVA ARCADASala 1 – MADAME – 2D (M/12)Sessões: 15h30 – 17h30 – 19h30 – 21h30 – 23h30*

Sala 2 – PETER RABBIT – 2D – VP (M/6)Sessões: 13h20 – 15h30 – 17h40 – 19h50 (VO)

Sala 2 – LADY BIRD – 2D (M/14)Sessões: 22h00 – 00h15*

Sala 3 – BULLET HEAD: O ÚLTIMO GOLPE – 2D (M/16)Sessões: 15h50 – 17h50 – 19h50 – 21h50 – 23h50*

Sala 3 – PATRULHA DE GNOMOS – 2D – VP (M/6)Sessão: 13h50

Sala 4 – TOMB RAIDER: O COMEÇO – 2D Atmos (M/12)Sessões: 14h00 – 16h30 – 19h00 – 21h30 – 00h05*

Sala 5 – SHERLOCK GNOMES – VP –2D (M/6)Sessões: 13h30 – 15h30 – 17h30

Sala 5 – BRAVEN – 2D (M/16)Sessões: 19h30 – 21h00 – 00h10*

Sala 6 – BATALHA DO PACÍFICO: A REVOLTA – 2D (M/12)Sessões: 14h40 – 17h00 – 19h20 (3D) – 21h40 – 00h00*

Sala 7 – A IDADE DA PEDRA – 2D – VP (M/6)Sessões: 14h20 – 16h20

Sala 7 – PANTERA NEGRA – 2D (M/12)Sessões: 18h20 – 21h10 – 23h55*

Sala 8 – RÉPLICA VIOLENTA – 2D (M/16)Sessões: 13h40 – 15h40 – 17h40 – 19h40 – 21h50 – 00h00*

Sala 9 – FERDINANDO – 2D – VP (M/6)Sessões: 14h10 – 16h30

Sala 9 – MARIA MADALENA – 2D (M/12)Sessões: 18h50

Sala 9 – A AGENTE VERMELHA – 2D (M/16)Sessão: 21h20

Sala 9 – CINQUENTA SOMBRAS LIVRE – 2D (M/16)Sessão: 00h10*

Sala 10 – READY PLAYER ONE – JOGADOR 1 – 2D Atmos (M/12)Sessões: 13h00 – 15h50 – 18h40 – 21h30 – 00h15*

Sala 11 – COCO – 2D – VP (M/6)Sessão: 16h40

Sala 11 – OPERAÇÃO ENTEBBE – 2D (M/6)Sessões: 14h20 – 19h00

Sala 11 – GRINGO –2D (M/14)Sessões: 21h20 – 23h40*

Sala 12 – ENCONTRO SILENCIOSO – 2D (M/12)Sessões: 16h00 – 17h50 – 19h40 – 21h40 – 23h30*

Sala 12 – SNOW: UMA VIAGEM HERÓICA – 2D – VP (M/6)Sessão: 14h10

*Sessões da meia noite até dia 7/04 (sábado)

00h00 Suave é a Noite, Aurélio Carlos Moreira; 03h00 As Músicas da Sim; 05h00 As Músicas da Sim; 07h00 Páteo das Can� gas, Carlos Lopes; 10h00 A Barca de Pedro, Helena Al-meida; 11h00 Missa; 12h00 Pés na Terra; 14h00 Lusofonias, José Manuel Monteiro; 15h00 Rádio Universidade; 16h00 A Sim ao Sábado, Helena Almeida; 18h30 Rosário; 19h00 Li-vre Trânsito Fim-de-Semana, Maria Marques Vidal; 22h00 Casa de Fados, Carlos Lopes

RÁDIO SIM EM BRAGA 101.1FM E 576AM

00h00 Breaks Lda.; 02h00 Music Hal; 10h00 A Nossa Terra, Direnor; 12h00 Contraponto, António Magalhães; 13h00 Top RUM (rep.); 15h00 Musicodependência, Elisabete Apresen-tação; 16h00 Monitor, Isabel Leirós; 17h00 Retrovisor, José Miguel Lopes; 18h00 Mil, Miluxa Costa; 19h00 Livros com RUM (rep.); 20h00 Pérola Negra, Ludovic, Mojo Hannah e Nuno di Rosso; 22h00 O Baile dos Bombeiros, Ivo Mar� ns

RÁDIO

RÁDIO UNIVERSITÁRIA DO MINHO 97.5FM


CARMO – Das 8h30 às 9h00, das 9h30 às 11h00 e das 15h30 às 18h30 (de terça-feira a sábado). CONGREGA�DOS – Todos os dias, exceto aos domingos e dias san-tos, conforme o horário afi xado nas pautas de avisos da igreja. MENSAGEIRO – Das 10h00 às 12h00, exceto quartas-feiras, domingos e feriados. PÓPULO – Todosos dias, exceto terças-feiras e domingos, das 8h30 às 10h00.

CONFISSÕES

REGRAS SUDOKU: O Sudoku é um jogo de lógica muito simples e ca� vante. O objec� vo é preencher uma grelha (9x9) com números de 1 a 9, sem repe� r números em cada linha e em cada coluna. Também não se pode repe� r números em cada quadrado de 3x3. Bom Jogo!

DIFICULDADE: FÁCIL

5 6 7 8 34 3 1 6

8 2 43 2 4 87 6 5 4 24 3 19 3 76 7 5 81 7 8 2 5

DIFICULDADE: DIFÍCIL

4 7 6 28 7

3 8 15 9 8

3 2 19 6

6 3 29 55 4 3 8

SUDOKU

HUMORA mãe pergunta ao filho, regressado de um dia de escola:– Como correu a escola hoje?– Estou convicto de que fiz uma redação que comoveu o meu professor.– A sério?– Sim. O senhor professor disse-me: "Dá-me pena!"

* Solução do número anterior2 8 4 3 9 5 6 1 75 1 9 6 8 7 2 3 43 6 7 4 1 2 8 5 97 9 5 1 3 6 4 2 86 4 2 9 5 8 1 7 38 3 1 7 2 4 8 6 54 2 3 8 7 1 5 9 69 5 6 2 4 3 7 8 11 7 8 5 6 9 3 4 2

* Solução do número anterior

QUEM FALA ASSIM…«Os santos não são pequenos modelos perfeitos, mas pessoas atravessadas por Deus». Papa Francisco

VEJA SE SABE…A exortação apostólica do Papa Francisco Gaudete et ________, dedicada à “san� dade no mundo contemporâneo”, chega ao público, esta segunda-feira, 9 de abril.

CALENDÁRIO

TELEFONES ÚTEIS

FARMÁCIAS

BRAGA:São João - Avenida da Liberdade, n.º 143

AMARES: Mercado

BARCELOS: Lamela

CABECEIRAS DE BASTO: Barros

CALDAS DE VIZELA: Ferreira

CELORICO DE BASTO: Alves Dias

ESPOSENDE: Gomes

FAFE: Sousa Alves

GUIMARÃES: Barbosa

PÓVOA DE LANHOSO: Milénio

VIEIRA DO MINHO: Freitas

VILA NOVA DE FAMALICÃO: Cameira

VILA VERDE:Santa Casa da Mise-ricórdia

VIANA DO CASTELO: Simões

ARCOS DE VALDEVEZ: Arcuense

CAMINHA: Torres

MONÇÃO: S. Pedro

PAREDES DE COURA: Calçada

PONTE DA BARCA: Popular

PONTE DE LIMA: S. Gonçalo

VALENÇA: Central

VILA PRAIA DE ÂNCORA: Moderna

PAUSA R: Exsultate.

5 1 4 3 6 7 8 2 98 6 9 1 5 2 3 4 73 2 7 4 9 8 1 5 67 9 3 5 4 6 2 1 82 8 5 7 1 3 9 6 46 4 1 8 2 9 5 7 31 5 6 9 8 4 7 3 29 3 2 6 7 1 4 8 54 7 8 2 3 5 6 9 1

DOMINGO II DA PÁSCOA OU DA DIVINA MISERICÓRDIABranco – O� cio próprio (Semana II do Saltério). Te Deum. Missa própria, Glória, sequência faculta� va, Credo, pf. pascal. LeiturasAct 4, 32-35; Sal 117 (118), 2-4. 16ab-18. 22-24 1 Jo 5, 1-6 Jo 20, 19-31[Do Evangelho:] «A paz esteja convosco. Assim como o Pai Me enviou, também Eu vos envio a vós».

Horizontais: 1- Estado nervoso de quem pestaneja con� -nuamente. 2- Ap� dão inata; Qualidade ou estado do que é rude. 3- Pedir humildemente. 4- Apaziguador. 5- Pau curto terminado em pera; Nome da região em que viveram Adão e Eva. 6- Rio que nasce no Monte de Santa Luzia, no concelho de Santo Tirso, e que tem sido considerado um dos mais poluídos da Europa; Índia (abrev.). 7- Aos quadrados alternados na cor. 8- Barco comprido e estreito para a travessia de rios e pesca à linha; Quatro em num. romana. 9- Pron. pess.; Coisa nenhuma. 10- Arder com grande chama.

Ver� cais: 1- Fratura natural num bloco rochoso, sem que tenha havido deslocamento ao longo dela. 2- Complicada. 3- Que não perdoa. 4- Lavagem ligeira. 5- Parte recurvada da artéria aorta; Forma do verbo rir. 6- Toca; Observar. 7- Época da vida; Doença infeciosa causada pelo vírus da varicela. 8- Tardia; Argen� na (abrev.). 9- Suf. de estado; Subs� tuída. 10- Interjeição que exprime admiração; Ovacionar.

SOLUÇÕES DO NÚMERO ANTERIOR | Horizontais: 1- Manjerico. 2- Carioca; Os. 3- In; Crocito. 4- Achar; Irar. 5- Noé; Ator. 6- Utrículo. 7- Raro; Ripe. 8- Inerrância. 9- Moa; aa. 10- Massaroca. Ver� cais: 1- Cianúria. 2- Manco; An. 3- Ar; Heurema. 4- Nica; Toros. 5- Jorrar; Rãs. 6- Eco; Tira. 7- Raciocinar. 8- Irrupção. 9- Cota; Lei. 10- Osório; Afã.

PALAVRAS CRUZADAS

Com o apoio da Porto EditoraCom o apoio da Porto Editora

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

EMERGÊNCIA ................................................ 112

AMARESGNR .................................................. 253 900 070Centro de Saúde ...................253 909 230Bombeiros Voluntários ...253 993 162

BARCELOSPSP .....................................................253 802 570Hospital .........................................253 809 200Bombeiros Voluntários ...253 802 050

BRAGAHospital de Braga ................253 027 000GNR ...................................................253 203 030PSP .....................................................253 200 420Polícia Municipal ..................253 609 740Cruz Vermelha ........................253 208 872Bombeiros Sapadores ......253 264 077Bombeiros Voluntários ...253 200 430Braga Táxis ........................ 253 253 253916 233 602 - 966 233 602 - 936 233 602Ambubraga Ambulâncias ...253 257 257Loja do Cidadão (Informações) .......................... 707 241 107

ESPOSENDEGNR ...................................................253 989 110Hospital .........................................253 965 115Bombeiros Voluntários ...253 969 110

FAFEGNR ...................................................253 490 890Hospital .........................................253 700 300Bombeiros Voluntários ...253 598 111

FAMALICÃOPSP .....................................................252 373 375Hospital .........................................252 300 800Bombeiros Voluntários ...252 301 110

GUIMARÃESPSP .....................................................253 540 660Hospital .........................................253 540 330Bombeiros Voluntários ...253 515 444

PÓVOA DE LANHOSOBombeiros Voluntários ...253 639 240Hospital António Lopes ..253 639 030

TERRAS DE BOUROCentro de Saúde ...................253 350 030GNR ...................................................253 391 137Bombeiros Voluntários ...253 350 110

VIANA DO CASTELOPSP .....................................................258 809 880Hospital .........................................258 802 100Bombeiros Voluntários ...258 730 643

VILA VERDEGNR .................................................. 253 320 100Hospital ........................................253 310 120Bombeiros Voluntários ...253 310 390

VIZELAGNR .................................................. 253 481 261Centro de Saúde .................. 253 589 040Bombeiros Voluntários ...253 489 100

08.04.18 / DOMINGO / Necrologia / DIÁRIO DO MINHO 29 www.diariodominho.pt

MISSA DE ANIVERSÁRIO NATALÍCIO

DEManuel Lisboa

Duarte(Neca Lisboa)

Sua esposa, fi lhos, netos e restante família parti-cipam a todas as pessoas de suas relações e amizade que será celebrada missa de 68.º aniversário natalício em sufrágio do saudoso falecido hoje, domingo, dia 8, às 18h00, na Sé Catedral – Braga.

Desde já agradecem a todos quantos participem neste ato religioso.

A FAMÍLIA

PARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTO E MISSA DE 7.º DIADE

António Fernandes Nunes(1946 – 2018)

Sua esposa, fi lhos, noras, netos e demais família cumprem o doloroso dever de comunicar o falecimento do seu ente querido.

O corpo encontra-se em câmara-ardente na igreja paroquial de Gualtar, em Braga. A missa de corpo presente realiza-se hoje, pelas 17h30, na igreja paroquial de Gualtar, Braga. Pelas 9h30 de amanhã, segunda-feira, dia 9, será transladado para Paio Mendes, em Ferreira do Zêzere (Santarém), onde pelas 17h30 será celebrada missa de corpo presente. Finda esta irá a sepultar no cemitério local.

A missa de 7.º dia será celebrada no sábado, dia 14, às 18h30, na igreja paroquial de Gualtar – Braga.

Antecipadamente agradecem a todos quantos se dignem honrar com a sua presença nestas cerimónias religiosas.

A FAMÍLIAFunerária Sto. Adrião – Tel.: 969 412 981 / 253 248 625 – Braga – [email protected]


Custódia Carvalho DuarteSeu marido, fi lhos e demais família participam a todas as pessoas de

suas relações e amizade o falecimento da Sr.ª CUSTÓDIA CARVALHO DUARTE, de 56 anos.

O corpo da saudosa falecida encontra-se em câmara-ardente na capela mortuária de Lomar. O seu funeral realiza-se hoje, domingo, dia 8 de abril, com missa de corpo presente, às 15h30, na igreja paroquial de Lomar, fi nda a qual irá a sepultar no cemitério de Arcos S. Paio em jazigo de família.

Aproveitam o ensejo para comunicar que a missa de 7.º dia será celebrada na próxima sexta-feira, dia 13 de abril, às 19h15, na igreja paroquial de Lomar.

Antecipadamente a família agradece a todos aqueles que honrem com a sua presença nas cerimónias fúnebres em memória da saudosa falecida.

Grupo Funerário Bracarense / Bracara Augusta – Tel.: 253 200 240 / 968 225 005 / 253 672 027 / 964 148 996A FAMÍLIA


João Alves GandarelaSeus fi lhos, nora, netas e demais família cumprem o dever de

participar a todas as pessoas de suas relações e amizade o falecimento do Sr. JOÃO ALVES GANDARELA, natural de Maximinos, residente na rua Padre Freitas, n.º 41, 1.º andar C, freguesia de Real – Braga.

O seu corpo encontra-se em câmara-ardente na igreja paroquial de Maximinos. As cerimónias religiosas realizam-se amanhã, segunda-feira, com início às 15h00, fi ndas as quais irá a sepultar em jazigo de família no cemitério de Monte d'Arcos.

Aproveitam para comunicar que a missa de 7.º dia será celebrada no dia 12 de abril, quinta-feira, às 19h15, na igreja paroquial de Maximinos.

Antecipadamente se confessam agradecidos a todos quantos se dignem honrar com a sua presença nas cerimónias religiosas.

Braga, 8 de abril de 2018AFM – Agência Maximinos – Tel.: 253 261 356 / 917 210 155 / 917 736 299 – Email: [email protected]

A FAMÍLIA

MISSA DE 3.º ANIVERSÁRIO DE FALECIMENTODE

Lúcio Ribeiro de BarrosA família participa a todas as pessoas de suas relações e amizade

que será celebrada missa de 3.º aniversário de falecimento em sufrágio do saudoso falecido hoje, domingo, às 11h00, na igreja paroquial de Adaúfe – Braga.

Desde já agradece a todos quantos participem neste ato religioso.Saudade foi o que deixasteSó Deus consegue preencherO vazio que fi cou em nossos corações

Dume – BragaPARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTO

DE

Teresa da Silva PintoSeus fi lhos, genros, noras, netos, bisnetos e demais família cumprem

o doloroso dever de participar, a todas as pessoas de suas relações e amizade, o falecimento do seu ente querido, Sr.ª TERESA DA SILVA PINTO, de 99 anos de idade, residente que foi em Dume, Braga.

O corpo da saudosa falecida encontra-se exposto em câmara-ardente na capela da Senhora do Rosário, Dume.

O seu funeral realiza-se hoje, domingo, pelas 18h00, com missa de corpo presente, fi nda a qual irá a sepultar no cemitério da mesma freguesia.

Antecipadamente se confessam agradecidos a todos quantos se dignem honrar com a sua presença as cerimónias fúnebres da saudosa falecida.

Braga, 8 de abril de 2018Euro Funerária de Gualtar – Tel.: 253 677 670 / 934 440 008 – E-mail: [email protected] – www.eurofuneraria.com

A FAMÍLIA

PARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTODE

Teresa da Silva PintoA fi rma cumpre o doloroso dever de participar aos seus clientes, fornecedores e às pessoas de suas relações

e amizade, o falecimento da Sr.ª TERESA DA SILVA PINTO, de 99 anos de idade, mãe e avó dos sócios-gerentes.O corpo da saudosa falecida encontra-se exposto em câmara-ardente na capela da Senhora do Rosário, Dume.O seu funeral realiza-se hoje, domingo, pelas 18h00, com missa de corpo presente, fi nda a qual irá a

sepultar no cemitério da mesma freguesia.Antecipadamente se confessa agradecida a todos quantos se dignem honrar com a sua presença as ce-

rimónias fúnebres da saudosa falecida.Braga, 8 de abril de 2018

Euro Funerária de Gualtar – Tel.: 253 677 670 / 934 440 008 – E-mail: [email protected] – www.eurofuneraria.comA GERÊNCIA

PARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTODE

Teresa da Silva PintoA fi rma cumpre o doloroso dever de participar aos seus clientes, fornecedores e às pessoas de suas relações

e amizade, o falecimento da Sr.ª TERESA DA SILVA PINTO, de 99 anos de idade, avó dos sócios-gerentes.O corpo da saudosa falecida encontra-se exposto em câmara-ardente na capela da Senhora do Rosário, Dume.O seu funeral realiza-se hoje, domingo, pelas 18h00, com missa de corpo presente, fi nda a qual irá a

sepultar no cemitério da mesma freguesia.Antecipadamente se confessa agradecida a todos quantos se dignem honrar com a sua presença as ce-

rimónias fúnebres da saudosa falecida.Braga, 8 de abril de 2018

Euro Funerária de Gualtar – Tel.: 253 677 670 / 934 440 008 – E-mail: [email protected] – www.eurofuneraria.comA GERÊNCIA

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ESTÁDIOINVADIDO

POR CARRO QUE ESTACIONOU

NA BANCADA

Um carro desgovernado entrou, anteontem à noi-te, no interior do Estádio do Montinho, onde joga o Clube Caçadores das Tai-pas, e ficou estacionado junto ao relvado.

O insólito caso, segun-do foi possível apurar, aconteceu, alegadamente, devido a falha mecânica.

Sem ocupantes, a via-tura destravou-se, des-ceu uma rua, embateu no portão principal do re-cinto desportivo e esta-cionou na bancada.

O caso não provocou feridos, mas a GNR to-mou conta da ocorrência.

14 147 8

BRAGA VIANA DO CASTELO

AGUACEIROSAGUACEIROSAGUACEIROS, PASSANDO DE PERÍODOS DE CHUVA.

VENTO MODERADO DE SUDOESTE,TORNANDO-SE MODERADO DE OESTE.

DOMINGO 08.ABRIL.2018

Assinaturas DMO Diário do Minho publica, diariamente, a edição impressa e digital do jornal.Qualquer uma delas requer uma assinatura independente.Faça a(s) sua(s) assinatura(s) através do nosso endereço eletrónico ou pelo telefone.Fique informado do que é, realmente, importante.

Inquérito DM online

AGUACEIROS, PASSANDO DE PERÍODOS DE CHUVA. VENTO FRACO DE SUDOESTE,

TORNANDO-SE MODERADO DE OESTE.

Todas as semanas uma pergunta diferente.

www.diariodominho.pt/assinatura 253 609 460Estas informações não dispensam a consulta da lista oficial.

TOTOLOTO +8 13 18 40 45 4

Descubra as sete diferenças

DR

Homem detido em Barcelospor violência doméstica

Um homem de 41 anos foi detido, na noite de sexta-feira, no conce-lho de Barcelos, no âm-bito de um processo de violência doméstica.

Segundo fonte do comando territorial da GNR de Braga, atra-vés no Núcleo de In-vestigação e de Apoio a Vítima Específicas, o processo foi inicia-do «há duas semanas» numa investigação em Areias de Vilar. «O sus-

peito agredia violenta-mente a vítima de 40 anos, através de agres-sões físicas, os militares deram cumprimento a um mandado, resultan-do na detenção do sus-peito», referiu a GNR.

O detido, após ter sido presente a tribu-nal, ficou proibido de contactar com a vítima, «não se podendo apro-ximar da mesma, bem como, da sua residên-cia e local de trabalho».

1 - Face da Comédia; 2 - Janela; 3 - Coluna (pormenores); 4 - Bolsa da senhora; 5 - Caixa Multibanco; 6 - Crucifixo da Irmã; 7 - Letra i (do Theatro Circo)Soluções:

Dois feridos é o resul-tado de um conjunto de agressões físicas que envolveu dois irmãos, ontem, na rua João Paulo II, na freguesia de Calendário, Vila No-va de Famalicão.

Os Bombeiros Vo-luntários de Famali-

cão e os Bombeiros Vo-luntários Famalicenses socorreram as vítimas. A VMER de Famalicão foi chamada para dar apoio diferenciado.

A PSP de Famalicão registou a ocorrência e avançou para um pro-cesso e averiguações.

Agressões entre irmãos termina com dois feridos

Um homem, com cerca de 40 anos, ficou ferido com gravidade depois de despiste de mota em Escariz São Martinho, concelho de Vila Verde.

A situação ocorreu ontem à tarde, numa via municipal, quando o motociclista se des-pistou com uma mo-

ta de “cross”.Com alerta às 18h49,

os Bombeiros Voluntá-rios de Vila Verde, com o apoio da VMER de Braga, socorreram a vítima que foi trans-portada para o Hospi-tal de Braga com feri-mentos “graves”.

Nuno Cerqueira

Motociclista em estado “crítico” após despiste

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As companhias de teatrodevem ser subsidiadas pelo Estado?

Kosovar desaparecida na Póvoa de Lanhosoencontrada em Braga

Uma mulher de na-cionalidade koso-var foi, ontem, dada como desaparecida

no concelho da Póvoa de Lanhoso.

Bombeiros Voluntários da Póvoa de Lanhoso e Guarda Nacional Repu-blicana (GNR) procura-ram a mulher depois de o marido, também kosovar, ter dado o alerta às auto-ridades ao final da manhã

de ontem.Segundo a Autoridade

Nacional da Proteção Ci-vil, através do Comando Distrital de Operações de Socorro de Braga, no tea-tro de operações estive-ram 16 operacionais em buscas apeadas.

Os militares da GNR e os bombeiros bateram vários locais das fregue-sias de Fonte Arcada e Taí-de, tendo as buscas sido

mesmo reforçadas com equipas cinotécnicas, no-meadamente um binó-mio da GNR de busca e salvamento.

A mulher acabou por ser encontra ontem à noi-te, em Braga, com vida, tendo sido levada para o Hospital de Braga para observações. Desconhe-cem-se as circunstâncias em que foi encontrada.

Nuno Cerqueira

DOMINGO • 8 DE ABRIL DE 2018

Diário do MinhoEste suplemento faz parte da edição n.º 31724

de 8 de abril de 2018, do jornal Diário do Minho, não podendo ser vendido separadamentePATRIMÓNIO

IGREJA DE SANTA MARIA DA SILVAValença

TEXTOS:

JOSÉCARLOSFERREIRA

FOTOS:

DIÁRIODOMINHO

II Diário do MinhoDOMINGO, 08 de abril de 2018 PATRIMÓNIO

> IMAGEM DA PADROEIRA NO NICHO DA FACHADA DA IGREJA

> CRUZ DE MALTA NUMA DAS PAREDES EXTERIORES DA IGREJA> SEPULTURAS ANTROPOMÓRFICAS NO ADRO DA IGREJA

CISTERCIENSES GALEGOS CONTROLARAM ORGANIZAÇÃO ECONÓMICA DA FREGUESIA

Padroado de Santa Maria da Silvapertenceu ao Mosteiro de Oia

O padroado da paróquia de Santa Maria da Silva, no concelho de Valença, foi entregue

durante muitos séculos ao Mos-teiro de Oia, na Galiza.Com direito de apresentar os pá-rocos, os monges cistercienses te-rão mesmo controlado em termos económicos toda esta freguesia desde, pelo menos, o século XIII.Para os historiadores, a docu-mentação conhecida e estudada mostra-nos que a história desta paróquia pode ser contada a par-tir das Inquirições Afonsinas de 1258, o documento onde se refe-re, precisamente, a pertença do padroado àquele mosteiro galego. Contudo, salientam ainda, tendo por base outro tipo de fontes históricas, pode acreditar-se que a ocupação deste território pode recuar muito mais no tempo.

ali estabeleceram, abrangendo uma grande área da freguesia e controlando praticamente toda a organização económica da loca-lidade». «Era de tal monta esta importância social e económica da Granja que o mosteiro conse-guiu, ou directamente de D. Tere-sa, mãe de D. Afonso Henriques, como opinam alguns autores, ou, o que é mais provável, através de D. Paio Guterres da Silva, senhor da Torre de S. Julião, o padroado da freguesia», acrescenta.Ora, a avaliar pelas fontes históri-cas conhecidas, esta doação terá acontecido antes de 1258.Nesse ano, as Inquirições de

D. Afonso III dão-nos a informa-ção que «el rey nono é padron» da paróquia de Santa Maria da Silva, ou seja, o rei não tinha o direito de apresentar o pároco. Por outro lado, no rol das igrejas do Bispado de Tui situadas no território de Entre Lima e Minho, «verifi ca--se que este direito de padroado também não competia ao bispo de Tui», afi rma Lourenço Alves.Assim, conclui o autor de “Ar-quitectura Religiosa do Alto Minho – Século XVIII ao Século XX”, «que quem apresentava o pároco, já em meados do século XIII, era o mosteiro de Oya». No entanto, sublinha o historiador,

nem sempre foi fácil conservar este privilégio. Nas lutas entre Portugal e Castela, nos fi nais do século XIV, tendo por base a crise da sucessão, os bens do mosteiro foram confi scados para serem entregues a quem apoiou D. João I. «O abade do mosteiro recorreu ao rei portugês, colocando-se sob a sua protecção e prometendo mesmo viver em Portugal, se tal fosse necessário, confessando-se, ao mesmo tempo, fi el ao Papa de Roma», conta Lourenço Alves. Perante isto, os bens foram res-tituídos e o mosteiro só viria a perder o padroado séculos depois com o Marquês de Pombal.

Segundo defende Alberto Pereira de Castro, no seu livro “Valença do Minho – Terra, Gente e Patri-mónio”, «as origens de Santa Ma-ria da Silva remontam aos tempos mais antigos como se prova pela própria toponímia que dá nome a alguns dos seus lugares: Madorra, Fervença, Quinta, Vilar, etc.».Para Lourenço Alves, mais im-portante são mesmo as fontes históricas escritas. «Ainda que na freguesia da Silva haja o topónimo de Madorra, sinal evidente de lá ter existido, nos tempos pré-histó-ricos, um monumento funerário e, muito perto, no lugar da Cruzeira, ainda se verifi quem ruínas de um possível castro romanizado, a sua história, propriamente dita, co-meça em meados do século XIII», em que «já existem documentos apodícticos que a colocam na Ter-ra de Fraião», afi rma o historiador no seu livro “Arquitectura Religio-sa do Alto Minho – Século XVIII ao Século XX”.

DOAÇÃODO PADROADONuma análise à demografi a ao longo dos séculos da freguesia, Lourenço Alves defende que a Silva nunca terá sido muito po-pulosa. E, «um dos factores que talvez mais contribuiu para esta magra evolução demográfi ca deve ter sido uma “granja” que os mon-ges cistercienses do mosteiro de Oya, perto de Bayona, na Galiza,

IntroduçãoNa edição desta semana do suplemento do Património vi-sitamos a igreja de Santa Maria da Silva.

Esta é uma paróquia que, segundo os documentos his-tóricos conhecidos, já seria fundada no século XIII.

Contudo, defendem os historia-dores, a toponímia dá-nos pis-tas que nos permitem pensar e acreditar que a ocupação deste território pelo Homem poderá ser muito anterior.

Olhando para a história desta paróquia, sabe-se que o seu padroado foi entregue ao mos-teiro cisterciense de Oia, na Galiza.

Conta a história que os monges terão controlado praticamente toda a organização económica da localidade. Com o Marquês de Pombal, o padroado passou para o Ordinário.

No que diz respeito à igreja, o edifício apresenta caraterísticas do século XVIII.

Na opinião de alguns historia-dores, as estruturas que se en-contram ao lado da igreja terão pertencido ao templo anterior, assim como as sepulturas antropomórfi cas escavadas na rocha existentes no adro.

No interior da igreja há porme-nores dignos de registo, como o altar-mor barroco de grande qualidade e o altar lateral, com a Árvore de Jessé.

IIIDiário do Minho DOMINGO, 08 de abril de 2018PATRIMÓNIO

> ALTAR-MOR DA IGREJA DE SANTA MARIA DA SILVA

Árvore de Jessé e altar-mor barrocosão joias da igreja paroquial da Silva

> ALTAR DE SANTA QUITÉRIA COM A ÁRVORE DE JESSÉ > ALTARES LATERAIS DA IGREJA

A igreja paroquial de Silva possui, pelo menos, dois grandes motivos de interesse artístico, que

são o altar-mor barroco e uma Ár-vore de Jessé num altar lateral.Para os investigadores, esta igreja de Santa Maria da Silva possui linhas arquitetónicas típicas do século XVIII, o que condiz com a arte que possui no seu interior.Sabendo-se que a paróquia já estava constituída, pelo menos, desde o século XIII, isto leva-nos a pensar que terá existido uma igreja anterior à atual.Antes de olharmos para as Me-mórias Paroquiais de 1758, aten-temos às estruturas existentes no adro da igreja de Santa Maria da Silva, na lateral do edifício.Segundo alguns autores, será uma fachada com nichos da igreja primitiva. No capítulo “História e Morfologia Urbana”, do Plano Diretor Municipal de Valença a mesma hipótese é apontada pelo autor do texto. «Referência, ainda, para as sepulturas antropo-mórfi cas escavadas na rocha, no adro da igreja. No mesmo local dos denominados três “Fojos”, segundo consta, elementos da antiga igreja, são estruturas graní-ticas ricamente trabalhadas com motivos antropomórfi cos e vege-tais», lê-se no documento.Não deixa de ser curioso o facto de Lourenço Alves não referir esta estrutura em pedra. Não nos parece que a decoração ali exis-tente seja românica, pelo que não deverá pertencer àquela que será a igreja mais antiga da paróquia.Nas Memórias Paroquiais de 1758 parece-nos que o interior da igre-ja ali descrito se assemelha muito ao atual. Arriscamos mesmo em dizer que, quando o “abbade” Francisco da Gama de Andrade respondeu ao inquérito promo-vido pelo Marquês de Pombal, a atual igreja já estava construída e é a ela que o sacerdote se refere, com uma particularidade muito interessante.Afi rma o pároco em 1758 em relação a esta paróquia que «hé seu orago a Natividade de Nossa Senhora». A igreja, acrescenta, tinha naquele ano «seis altares,

altar mor, Nossa Senhora da Luz, Almas, Santa Quitéria, Santo Antó-nio e Nossa Senhora do Rozário». Na sua explicação, o abade chama a atenção para este último altar cuja imagem «hé a padroeira e está no altar colleteral da parte do Evangelho e milagroza de cujos prodígios lhe servem de signal os muitos milagres e cera que estão dependurados junto ao seu altar». A igreja, acrescenta ainda, «não tem naves, nem irmandades, mais que a das Almas».Mais à frente, o pároco dá-nos a entender que a igreja teria sido feita, ou sujeita a grandes obras,

no seu tempo, quando realça a antiguidade da paróquia. «A igreja parochial hé a mais antigua deste termo juntamente com a de Santa Maria dos Anjos da ditta villa de Vallença. E tem mais que estão humas cruzes de pedra nas costas da cappella mor, huma e outra na fronteira da torre que quando se fez se tornou a pôr no mesmo citio. E são so feitio dos que mos-tram ser sagradas, porem se não acha outro fundamento mais», conta o padre Francisco da Gama de Andrade.Para o historiador Lourenço Al-ves, «no seu conjunto, a igreja de

Santa Maria da Silva revela uma construção do século XVIII». «Para quem visita esta igreja não lhe é estranha a infl uência galega, desde a entrada do adro, com seus efeitos decorativos, bem distribuí-dos pelos três painéis a compõem, ao cruzeiro paroquial».

ALTAR-MORBARROCOSegundo este historiador de arte, até o altar-mor, em talha dourada barroca, possui um ático onde se manifesta claramente a inspiração do barroco galego.Aliás, para Lourenço Alves este

altar-mor é um dos elementos mais interessantes da igreja, «com duas séries e colunas salomóni-cas, decoradas com folhas de par-ra, cachos, aves e anjinhos, que se prolongam em graciosos toros no remate». Outro elemento também de gran-de interesse e mesmo raro no Alto Minho é a Árvore de Jessé.Neste altar, na parte inferior, temos no centro Santa Quitéria, ladeada de Santo Ovídio e da mes-ma santa decapitada. No segundo andar está a Árvore de Jessé com Santa Marinha e as suas irmãs, com o pai a dormir na raiz.

IV Diário do MinhoDOMINGO, 08 de abril de 2018 PATRIMÓNIO

> SACRÁRIO DA IGREJA

PADROEIRA É CELEBRADA NO PRIMEIRO DOMINGO DE AGOSTO

Paróquia tem sabido preservar tesouros da igreja da Silva

A paróquia de Santa Maria da Silva, liderada pelo padre António Fernan-des, tem sabido nestes

anos cuidar do seu património e dos seus tesouros artísticos.Segundo o sacerdote, uma das preocupações foram as paredes exteriores da igreja. O revesti-mento das paredes, disse, foi todo ele retirado por forma a eliminar as humidades, colocando-se um novo, culminando este trabalho com a pintura em branco.Depois, acrescenta o padre An-tónio Fernandes, foi também necessário substituir o telhado da igreja por um novo, sempre com a preocupação de eliminar as in-fi ltrações.No interior, as obras realizadas apenas introduziram uma peque-na alteração, mas para dar maior conforto e mais espaço para os fi éis.As escadas que davam acesso ao púlpito foram eliminadas por forma a que se conseguisse colo-car os bancos mais alinhados e uniformes.Por outro lado, a Fábrica da Igreja também empenhou-se no restauro das várias imagens que possui.O pároco de Santa Maria da Silva sublinha que este trabalho foi todo ele suportado, em termos fi nanceiros, pela paróquia. «Nin-guém deu esmolas. Temos um peditório que se faz de ocasio-nalmente. Com isso restaurámos

tudo o que está aqui», disse.Nos trabalhos realizados neste templo há também a incluir os altares da igreja de Santa Maria da Silva.

RESTAURODOS ALTARESO pároco sublinha a preocupação que houve em respeitar o estilo artístico de cada um dos altares, dando-lhes os tratamentos de que necessitavam.«Muitas vezes vinham-me chamar para ver se estavam a trabalhar bem e a tratar bem a talha. As peças da tribuna, por exemplo, foram retiradas e levadas para Braga», lembra. Aliás, a tribuna do altar-mor esta-va mesmo a necessitar de uma in-tervenção, uma vez que já estava com sinais claros de deterioração, sendo notória uma inclinação.Neste momento, quem visita a igreja de Santa Maria da Silva não tem difi culdade em perceber que o património está bem preservado e conservado fruto destas inter-venções realizadas há cerca de de cinco anos.E, para evitar que os processos de degradação se acelerem, a paróquia tem mesmo um desumi-difi cador que ajuda a controlar os níveis de humidade dentro do edifício.Aqui, a festa em honra da padroei-ra acontece sempre no primeiro domingo de agosto e reúne mui-tos fi éis.

> PUTIS NA TALHA DO ALTAR-MOR > TÁBUA COLOCADA POR CIMA DO PÚLPITO DA IGREJA

DOMINGO Diretor: DAMIÃO A ... · dou Aurélio de Oliveira, professor da Universida-de do Porto. Em...

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