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BELO HORIZONTE Fotos: SMSA PBH reforça importância do cuidado com as doenças típicas do inverno Secretaria Municipal de Saúde oferece diversos serviços de prevenção às doenças que surgem nesta estação e profissionais repassam informações sobre o que deve ser feito nesta época do ano Com a chegada do inverno, as pessoas ficam mais expostas a algumas doenças típicas da estação e as mais comuns são aquelas que atacam o aparelho respiratório, que fica frágil por causa de algumas características do tempo nesta estação do ano. A Pre- feitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMSA), oferece diversos serviços de prevenção às possíveis doenças que aparecem neste período do ano. De acordo com a pediatra e alergologista Corina Toscano Sad, que é referência técnica da Coordenação de Atenção à Saúde da Criança e do Adolescente da SMSA, no inverno ficam as pessoas mais propensos às doenças respiratórias. “As mucosas que revestem o aparelho respiratório ficam mais frágeis. O ar fica mais seco e agride o revestimento do sistema respiratório. Além do mais, as pessoas tendem a ventilar menos os ambien- tes, o que propicia a transmissão de infecções”, disse. Dados da Gerência de Vigilân- cia em Saúde e Informação da SMSA revelam que crianças e idosos são os que mais sofrem com as doenças de inverno. Neste ano, até o momento, já foram notificados 1.014 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em Belo Horizonte. Deste total, 28,4% dos casos são crianças menores de um ano de idade, 21,7% dos casos são pessoas de 60 anos ou mais, 19% são de crianças de 1 a 4 anos e 11,9% dos casos são pessoas de 40 a 59 anos. As demais faixas estão divididas desta forma: entre 20 e 39 anos (9,7%) e entre 5 e 9 anos (5,8%). As faixas etárias de 10 a 14 anos e de 15 a 19 anos representam 2,3% e 1,2% dos casos, respectivamente. Quando um paciente com SRAG interna, o hospital notifica a SMSA e uma mostra de secreção respiratória é coletada pelo Serviço de Atenção Domiciliar (SAD), que envia para a Fundação Ezequiel Dias (Funed) identificar qual vírus está im- plicado na infecção. Segundo Maria Tereza Oliveira, gerente de Vigilância em Saúde da SMSA, os principais vírus identificados na cidade são os vírus sincicial respiratório, no final do verão e no outono, e, a seguir, predominam os vírus da influenza durante o final do outono e o inver- no. Entretanto, os vírus da influenza costumam variar de um ano para outro. Neste ano o vírus da influenza A(H1N1), que causou a pandemia de 2009, é o que está predominando. Ano passado foi o A(H3N2). “Daí a importância de vacinar todos os anos pois a vacina é atualizada de acordo aos principais vírus circulantes”, res- saltou a gerente. Vacinação Maria Tereza Oliveira reforça que, apesar do término da campanha anual de vacinação, a SMSA continua vacinando todas as gestantes e puérperas (mães que tenham dado à luz em até 45 dias) contra a influenza, diante do alto risco que elas apresentam de complicar uma infecção respiratória. Maria Tereza ressalta também que, ao contrário do que muitos pensam, gripe tem tratamento. Ela faz um alerta: “O medicamento oseltamivir está disponível nos centros de saúde, nas unidades de pronto atendimento (UPAs) e nos serviços de urgência de hospitais para aqueles que o necessitem. Para receber o medicamento é preciso apresentar a receita médica”, ressaltou. Criança que chia Para as crianças, a SMSA oferece o programa Criança que Chia. O seu principal objetivo é a redução da morbimortalidade por doenças respiratórias na infância, particularmente por pneumonia e asma. O programa também tem como premissa melhorar a qualidade de vida da criança asmática, controlando a doença através do vínculo do paciente às unidades básicas de saúde para acompanhamento regular e preventivo. O programa identifica a população de asmáticos da área de abrangência de cada unidade de saúde e estimula os usuários a serem acompanhados pela equipe de saúde. Caso a pessoa que sofre de asma tiver a forma persistente da doença, são fornecidos medicamentos, inalatórios e espaçador para conseguir controlar. Dessa forma, evita-se a procura por atendimentos emergenciais em ambulatórios de urgência e até hospitalizações. De acordo com a pediatra Corina Toscano Sad, até o momento, mais de 33 mil crianças e adolescentes já foram beneficiados pelo pro- grama em Belo Horizonte. Deste total, 70% são asmáticos persistentes leves, 25% sofrem de asma moderada e 5% de asma grave. “Em 2010, o programa estendeu sua faixa de atendimento para os adolescentes. É sabido que aproximadamente 75% dos asmáticos têm rinite alérgica associada e o controle da asma só é alcançado com o controle da rinite. A Rede SUS-BH disponibiliza os medicamentos para o tratamento da rinite alérgica em todas as faixas etárias”, conclui. Segundo Corina, os vírus e bactérias se multiplicam, ficam aglo- merados e têm tendência de se alojar em diversos pontos do sistema respiratório, causando doenças como conjuntivite, rinite, sinusite, faringo-amigdalite, traqueíte, bronquite, crises de asma e enfisema, principalmente em fumantes, além de resfriado e gripe. E para evitar estas doenças, a prevenção mais eficaz é a imuni- zação. Corina Toscano Sad lembra que as vacinas são priorizadas para determinados públicos. “O público alvo para a vacina contra influenza engloba as gestantes e puérperas, as pessoas de 60 anos ou mais, crianças de até 2 anos de idade e portadores de doenças crônicas. No caso das crianças, elas têm o sistema imunológico imaturo. As crianças menores de 2 anos recebem também, rotineiramente, a vacina contra os pneumocos, uma das bactérias causadoras da pneumonia. Quanto aos idosos, o problema é o sistema imunológico deles que começa a entrar em declínio”, disse. “As vacinas ensinam o organismo a criar um pelotão capaz de desmobilizar o ataque do vírus ou bactéria”, completou. Dicas de prevenção contra doenças respiratórias • Alimentação de qualidade • Beber muito líquido, mesmo durante o inverno • Evitar ambientes com cigar - ros e poluição • Lavar sempre as mãos • Praticar atividades físicas adequadas e regulares Hábitos para evitar a propa- gação de micro-organismos para quem apresenta sintomas de infecção respiratória, como tosse ou espirros • Uso de lenço descartável para fazer a higiene, descar- tando-o após o uso • Proteger o rosto com o ante- braço quando tossir ou espirrar • Lavar as mãos após tossir ou espirrar • Evitar permanecer em am- bientes coletivos. Verdade ou mito? Para prevenir as doenças típi- cas do inverno, muitas pessoas recor- rem aos ditos populares, incorporan- do às suas vidas comportamentos que nem sempre são eficazes. De acordo coma Corina Toscano Sad, não há comprovação científica de que dormir com os cabelos molhados, permanecer com os pés descalços no chão frio ou beber gelado durante o inverno sejam fatores que aumentem a incidência das doenças típicas do inverno. “É importante a pessoa se agasalhar de maneira adequada, pois o aquecimento do corpo contribui para melhorar o funcionamento do sistema imunológico. O bom senso nos leva a retirar os agasalhos das crianças quando eles não forem mais necessários, para que elas não fiquem superaquecidas e sofram des- conforto. A amamentação com leite materno exclusivo até os 6 meses de idade também é uma medida eficaz e natural de prevenção, já que o leite materno possui anticorpos que protegem o corpo quanto à entrada de microorganismos”, frisou. Ano XIX N. 4.357 R$ 0,85 Tiragem: 2.500 23/7/2013 Diário Oficial do Município - DOM dom 4357.indd 1 22/07/2013 17:44:54

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BELO HORIZONTE

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PBH reforça importância do cuidado com as doenças típicas do inverno

Secretaria Municipal de Saúde oferece diversos serviços de prevenção às doenças

que surgem nesta estação e profissionais repassam informações sobre o que deve ser

feito nesta época do anoCom a chegada do inverno, as

pessoas ficam mais expostas a algumas doenças típicas da estação e as mais comuns são aquelas que atacam o aparelho respiratório, que fica frágil por causa de algumas características do tempo nesta estação do ano. A Pre-feitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMSA), oferece diversos serviços de prevenção às possíveis doenças que aparecem neste período do ano.

De acordo com a pediatra e alergologista Corina Toscano Sad, que é referência técnica da Coordenação de Atenção à Saúde da Criança e do Adolescente da SMSA, no inverno ficam as pessoas mais propensos às doenças respiratórias. “As mucosas que revestem o aparelho respiratório ficam mais frágeis. O ar fica mais seco e agride o revestimento do sistema respiratório. Além do mais, as pessoas tendem a ventilar menos os ambien-tes, o que propicia a transmissão de infecções”, disse.

Dados da Gerência de Vigilân-cia em Saúde e Informação da SMSA revelam que crianças e idosos são os que mais sofrem com as doenças de inverno. Neste ano, até o momento, já foram notificados 1.014 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em Belo Horizonte. Deste total, 28,4% dos casos são crianças

menores de um ano de idade, 21,7% dos casos são pessoas de 60 anos ou mais, 19% são de crianças de 1 a 4 anos e 11,9% dos casos são pessoas de 40 a 59 anos. As demais faixas estão divididas desta forma: entre 20 e 39 anos (9,7%) e entre 5 e 9 anos (5,8%). As faixas etárias de 10 a 14 anos e de 15 a 19 anos representam 2,3% e 1,2% dos casos, respectivamente.

Quando um paciente com SRAG interna, o hospital notifica a SMSA e uma mostra de secreção respiratória é coletada pelo Serviço de Atenção Domiciliar (SAD), que envia para a Fundação Ezequiel Dias (Funed) identificar qual vírus está im-plicado na infecção. Segundo Maria Tereza Oliveira, gerente de Vigilância em Saúde da SMSA, os principais vírus identificados na cidade são os vírus sincicial respiratório, no final do verão e no outono, e, a seguir, predominam os vírus da influenza durante o final do outono e o inver-no. Entretanto, os vírus da influenza costumam variar de um ano para outro. Neste ano o vírus da influenza A(H1N1), que causou a pandemia de 2009, é o que está predominando. Ano passado foi o A(H3N2). “Daí a importância de vacinar todos os anos pois a vacina é atualizada de acordo aos principais vírus circulantes”, res-saltou a gerente.

VacinaçãoMaria Tereza Oliveira reforça que, apesar do término da

campanha anual de vacinação, a SMSA continua vacinando todas as gestantes e puérperas (mães que tenham dado à luz em até 45 dias) contra a influenza, diante do alto risco que elas apresentam de complicar uma infecção respiratória. Maria Tereza ressalta também que, ao contrário do que muitos pensam, gripe tem tratamento. Ela faz um alerta: “O medicamento oseltamivir está disponível nos centros de saúde, nas unidades de pronto atendimento (UPAs) e nos serviços de urgência de hospitais para aqueles que o necessitem. Para receber o medicamento é preciso apresentar a receita médica”, ressaltou.

Criança que chiaPara as crianças, a SMSA oferece o programa Criança que Chia.

O seu principal objetivo é a redução da morbimortalidade por doenças respiratórias na infância, particularmente por pneumonia e asma. O programa também tem como premissa melhorar a qualidade de vida da criança asmática, controlando a doença através do vínculo do paciente às unidades básicas de saúde para acompanhamento regular e preventivo.

O programa identifica a população de asmáticos da área de abrangência de cada unidade de saúde e estimula os usuários a serem acompanhados pela equipe de saúde. Caso a pessoa que sofre de asma tiver a forma persistente da doença, são fornecidos medicamentos, inalatórios e espaçador para conseguir controlar. Dessa forma, evita-se a procura por atendimentos emergenciais em ambulatórios de urgência e até hospitalizações.

De acordo com a pediatra Corina Toscano Sad, até o momento, mais de 33 mil crianças e adolescentes já foram beneficiados pelo pro-grama em Belo Horizonte. Deste total, 70% são asmáticos persistentes leves, 25% sofrem de asma moderada e 5% de asma grave. “Em 2010, o programa estendeu sua faixa de atendimento para os adolescentes. É sabido que aproximadamente 75% dos asmáticos têm rinite alérgica associada e o controle da asma só é alcançado com o controle da rinite. A Rede SUS-BH disponibiliza os medicamentos para o tratamento da rinite alérgica em todas as faixas etárias”, conclui.

Segundo Corina, os vírus e bactérias se multiplicam, ficam aglo-merados e têm tendência de se alojar em diversos pontos do sistema respiratório, causando doenças como conjuntivite, rinite, sinusite, faringo-amigdalite, traqueíte, bronquite, crises de asma e enfisema, principalmente em fumantes, além de resfriado e gripe.

E para evitar estas doenças, a prevenção mais eficaz é a imuni-zação. Corina Toscano Sad lembra que as vacinas são priorizadas para determinados públicos. “O público alvo para a vacina contra influenza engloba as gestantes e puérperas, as pessoas de 60 anos ou mais, crianças de até 2 anos de idade e portadores de doenças crônicas. No caso das crianças, elas têm o sistema imunológico imaturo. As crianças menores de 2 anos recebem também, rotineiramente, a vacina contra os pneumocos, uma das bactérias causadoras da pneumonia. Quanto aos idosos, o problema é o sistema imunológico deles que começa a entrar em declínio”, disse. “As vacinas ensinam o organismo a criar um pelotão capaz de desmobilizar o ataque do vírus ou bactéria”, completou.

Dicas de prevenção contra doenças respiratórias

• Alimentação de qualidade• Beber muito líquido, mesmo durante o inverno• Evitar ambientes com cigar-ros e poluição• Lavar sempre as mãos• Praticar atividades físicas adequadas e regulares

Hábitos para evitar a propa-gação de micro-organismos

para quem apresenta sintomas de

infecção respiratória, como tosse ou espirros

• Uso de lenço descartável para fazer a higiene, descar-tando-o após o uso• Proteger o rosto com o ante-braço quando tossir ou espirrar• Lavar as mãos após tossir ou espirrar• Evitar permanecer em am-bientes coletivos.

Verdade ou mito?Para prevenir as doenças típi-

cas do inverno, muitas pessoas recor-rem aos ditos populares, incorporan-do às suas vidas comportamentos que nem sempre são eficazes. De acordo coma Corina Toscano Sad, não há comprovação científica de que dormir com os cabelos molhados, permanecer com os pés descalços no chão frio ou beber gelado durante o inverno sejam fatores que aumentem a incidência das doenças típicas do inverno. “É importante a pessoa se agasalhar de maneira adequada, pois o aquecimento do corpo contribui para melhorar o funcionamento do sistema imunológico. O bom senso nos leva a retirar os agasalhos das crianças quando eles não forem mais necessários, para que elas não fiquem superaquecidas e sofram des-conforto. A amamentação com leite materno exclusivo até os 6 meses de idade também é uma medida eficaz e natural de prevenção, já que o leite materno possui anticorpos que protegem o corpo quanto à entrada de microorganismos”, frisou.

Ano XIX • N. 4.357 • R$ 0,85 Tiragem: 2.500 • 23/7/2013Diário Oficial do Município - DOM

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BELO HORIZONTETerça-feira, 23 de julho de 2013Diário Oficial do Município2

Poder Executivo

Artistas que se apresentam nos centros culturais da região marcaram presença

Diversidade das obras foi ressaltada pelos visitantes

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Tarde sertaneja aquece Arraial de Belô no Barreiro

Uma animada tarde sertaneja serviu de aquecimento para a noite de inverno do Arraial de Belô no Barreiro,

com apresentações dos artistas da região, que tiveram a oportunidade de mostrar seu talento para a comu-

nidade. A festa foi montada no início do mês na avenida Deputado Álvaro Antônio, entre as avenidas Waldir Soeiro Enrich e Olinto Meireles.

A Tarde Sertaneja contou com a presença de artistas que se apre-sentam nos centros culturais do Barreiro, como o sanfoneiro Dedo Liso, cantores de música sertaneja e de raiz como Jacarandá, o trio Flor da Mata e a dupla Miranito e Miraense, além de artistas da região que foram convidados para desfilar talento no palco, como os cantores Rick e Cris-tiano, Liana Bardô, Elson Vellan, Lucy Rodrigues e a dupla Tallys e Gabriel, de 12 e 13 anos. Ainda se apresentaram no palco a dançarina Daniella Ferolla e o humorista Jair Lima.

Além dos artistas locais, a qua-drilha da terceira idade se apresentou e convidou quem estava assistindo a

formar novos pares e, assim, muita gente tirou o pé do chão para entrar na roda. Para o Arraial de Belô no Bar-reiro, os convidados foram o cantor Gabriel e a banda Álibi.

Não faltou música boa e as comidas e bebidas que foram servidas nas 20 barracas ao longo da avenida agradaram a todos. As pessoas pude-ram saborear caldos, canjica, quentão, cachorro quente, pizza, feijão tropeiro churrasco e bebidas. Janete e Reginal-do Alvarenga, moradores do Barreiro,

Regional Barreiro recebe exposição de alunos do projeto Arena da Cultura

Com a proposta de que uma arte deve dialogar com outra e que uma exposição é um sequência que obras que se convergem em

um todo, os alunos residentes no Barreiro do Núcleo de Formação e Criação Artística e Cultural, do projeto Arena da Cultura, levaram para o hall da Regional Barreiro (rua Flávio Marques Lisboa, 345, Barreira) a exposição “Dialogar-se”.

A mostra com painéis, pin-turas e esculturas produzidas por alunos do projeto aconteceu no início do mês e cada expositor apre-sentou um pouco de sua arte, entre quadros e objetos curiosos. “Passar por aqui, ver todo este trabalho e, principalmente, os detalhes me fez

viajar no tempo me fez ter várias lembranças boas. O vestido branco feito de papel, produzido por Ge-orgton Dias, me trouxe sensação de paz, de positividade”, conta a dona de casa Maria Lúcia, que visitou a exposição e se encantou com a diversidade das obras.

Silvania Cecília da Silva, hoje gerente regional de Programas So-ciais, ficou muito satisfeita em ver a exposição. “Vi esta turma ainda no princípio do projeto, em meados de 2005”, disse. Para ela, saber que as pessoas continuam produzindo é muito gratificante.

Trabalhando com esculturas aproveitando o que a natureza oferece, como troncos, pedras e barro, Nirce Incalado conta sobre o que achou da exposição. “Não imaginávamos que seria tão bom. Como é incrível receber tantos elogios de tantas pessoas que vieram ver a nossa exposição”, comentou.

Arena da CulturaO Núcleo de Formação e Criação Artística e Cultural faz parte

do projeto Arena da Cultura, que oferece cursos e oficinas em quatro linguagens artísticas diferentes: artes plásticas, dança, música e teatro, uma oportunidade única para a população ter acesso à formação cul-tural de forma totalmente gratuita. As ações têm grande respaldo da comunidade, por meio da oferta de workshops, cursos de formação de agentes culturais, ciclos de debates, seminários, circuitos culturais e mostras de arte. O Núcleo de Formação e Criação Artística e Cultural da Arena da Cultura funciona na avenida dos Andradas, 367, 2º andar, salas 301 a 350, no Centro.

Inscrição e recadastramento para o Minha Casa, Minha Vida começam no dia 29Começam na próxima

segunda-feira, dia 29, as ins-crições e o recadastramento de famílias para o programa Minha Casa, Minha Vida no município de Belo Horizonte. Elas serão feitas apenas pela internet, através do site da Prefeitura de Belo Horizon-te, www.pbh.gov.br. Para se inscrever, o interessado deve ter renda familiar bruta de até R$ 1.600, não possuir imóvel, residir em Belo Horizonte há dois anos no mínimo, não ter

sido beneficiado por programa de habitação de interesse social e ser o responsável pelo núcleo familiar. O encerramento das inscrições e do recadastramento será no dia 29 de agosto deste ano.

Um detalhe importante é que todas as famílias que se ins-creveram no programa Minha Casa, Minha Vida em 2009, terão que se recadastrar novamente para participar dos futuros sorteios de unidades habitacionais. O recadastramento também é uma maneira de as famílias inscritas

anteriormente poderem atualizar possíveis alterações de dados como mudança de endereço, de telefone ou da renda familiar.

A Prefeitura trabalha na seleção de beneficiários do pro-grama Minha Casa, Minha Vida, na modalidade em que as unidades habitacionais são destinadas para famílias com renda até R$ 1.600. Para participar da seleção elas de-vem estar inscritas e se enquadrar nos critérios de atendimento do programa e da Política Municipal de Habitação.

As famílias contempladas pelo programa assinam contrato de financiamento da unidade habitacional com a Caixa Econô-mica Federal, com prazo de 120 meses. As prestações não podem ultrapassar 5% da renda familiar e o valor mínimo pago pela família é de R$ 25.

Até o momento, em Belo Horizonte, já foram entregues 1.470 unidades habitacionais do Minha Casa, Minha Vida para famílias com renda até R$ 1.600 no bairro Jardim Vitória, na região

Nordeste. Outras 2.895 unida-des se encontram em diversas fases de edificação nos bairros Jaqueline, Conjunto Paulo VI, Vera Cruz, Jatobá, Tirol e Dia-mante. A meta do município até o final de 2016 é construir em torno de 22 mil moradias por meio do programa. De acordo com levantamento do Plano Local de Habitação de Interesse Social (PLHIS) de 2010, o déficit habitacional da capital é estimado em cerca de 62 mil moradias.

participaram da festa pela primeira vez. “Nos anos anteriores, não está-vamos aqui para prestigiar, mas gostei da festa e voltarei nos anos seguintes”, conta Janete.

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BELO HORIZONTETerça-feira, 23 de julho de 2013 Diário Oficial do Município 3

Poder Executivo

Projeto Chá Amigo promove estímulo à comunicação entre usuários e servidores por meio de diversas atividades que fomentam o desenvolvimento de hábitos saudáveis

Festa julina teve comidas e bebidas típicas, além da apresentação de uma quadrilha

Capacitação teve quatro horas de duração e contou com a presença de funcionários do setor de segurança

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Conselho Distrital de Saúde de Venda Nova elege nova mesa diretora e

promove festa julina em comemoração

Servidores do Centro de Saúde São Cristóvão promovem nova edição do Chá Amigo

A Regional Noroeste, por meio do Centro de Saúde São Cristóvão (rua Itapecerica, 555, Lagoinha), desenvolveu mais uma versão do projeto Chá Amigo, atividade de promoção à saúde e estímulo à convivência entre seus usuários e servidores. Nesta edição, a proposta apresentada teve como tema a saúde bucal e o objetivo foi orientar os usuá-

O Conselho Distrital de Saúde de Venda Nova realizou na última semana, na sede da regional, na rua Érico Veríssimo, no bairro Rio Branco, a eleição da mesa diretora para o próximo mandato, elegendo Ana Maria de Souza Matos (presidente), Iara de Aguiar Queiroz (secretária geral), Valdirene da Conceição (primeira secretária) e Décimo Lúcio de Lucas (segundo secre-tário). Participaram do evento o secretário regional, Cláudio Sampaio, o secretário regional adjunto, Nildo Taroni, a atual presidente do conselho, Maria Tereza de Oliveira, conselheiros, usuários e funcionários. Maria Tereza apresentou a prestação de contas do seu último mandato.

“Pretendo fazer um bom trabalho e ajudar na melhoria da saúde do usuário, do trabalhador

Funcionários da rodoviária são treinados para manusear o desfibrilador

Funcionários do terminal rodoviário participaram na última semana do curso de reciclagem Desfibrilador Externo Automático (DEA) e Reanimação Cardiopul-monar (RCP). A capacitação, que teve quatro horas de duração, teve o objetivo de ensinar o manuseio correto do desfibrilador, aparelho obrigatório em locais de grande circulação de pessoas, de acordo com a Lei Municipal 9.317.

“A assistência de quem está ao lado da vítima no momento

da parada cardíaca é essencial para aumentar as chances de sobrevivência”, explicou o con-sultor e instrutor técnico em emergências, Anderson Luiz de Morais, ministrante do curso. O técnico promoveu um treinamen-to para que os funcionários do setor de segurança da rodoviária praticassem o uso do DEA, além de técnicas de reanimação car-diopulmonar.

De acordo com o instrutor Anderson, é importante seguir uma

ordem na assistência às vítimas, que é ligar para o serviço de emergên-cia; prestar assistência (massagem cardíaca); usar o desfibrilador; cha-mar a ambulância e acompanhar a vítima até o hospital.

A vigilante Fernanda Teixeira Messias ficou mais confiante após a participação no curso. “Antes eu tinha insegurança em usar o aparelho, por isso sempre chamava outra pessoa para ajudar, mas ago-ra me sinto mais preparada para eu mesma prestar o socorro”, disse.

e do gestor. Devemos fazer um trabalho com o foco voltado para a ação conjunta, para que o usuário sobressaia mais em relação aos seus direitos e no uso dos serviços oferecidos pela Prefeitura de Belo Horizonte”, ressaltou Ana Maria Matos.

Após a eleição da mesa diretora aconteceu uma festa julina na quadra da regional, com muita comida típica, qua-drilha e forró. A festa contou com as presenças do violeiro Wanderson de Araújo Costa, membro do Conselho Municipal de Saúde, e de Vanessa Maia, profissional de Educação Física da Academia da Cidade Santa Mônica, que cantaram forró e músicas temáticas. O grupo de quadrilha da Academia da Cidade Santa Mônica deu um colorido especial para a festa.

rios sobre a utilização dos serviços de saúde, promoção e prevenção de do-enças bucais. O evento proporcionou momentos de interação e alegria para crianças, familiares e funcionários.

De acordo com o gerente da unidade, Júlio Cesar Hamdan, o evento é uma estratégia que os ser-vidores têm utilizado para transmitir informações aos usuários e fomentar

o desenvolvimento de hábitos saudá-veis. Segundo ele, isso tem refletido positivamente na prevenção das doenças, além de ser uma forma cria-tiva de comunicação e interação com o usuário. “O uso da linguagem do teatro e da conversa com profissionais

capacitados, além da preparação cui-dadosa e carinhosa dos informativos e do lanche, tem contribuído na me-lhoria das relações entre os usuários e os servidores”, afirmou.

Os servidores da unidade se dedicaram na realização do even-to, preparando um musical com a distribuição de kits odontológicos. A equipe de odontologia ainda

apresentou um teatro de fantoches e a dentista Adelaide Benzaquen ministrou uma palestra sobre os cuidados para a prevenção das do-enças bucais. Em seguida, aconteceu o Arraial do Centro de Saúde, que contou com “Casamento na Roça”, comidas típicas, danças e brincadeiras realizadas pelos servidores, com ajuda da comunidade.

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Poder Executivo

IndIcadores econômIcos de Belo HorIzonte

Menor Maior Diferença (%) Média

Alimentício 2,04 5,90 189,22 4,32

Automóveis Novos

Prefixada (montadoras) 0,89 1,69 89,89 1,30

Prefixada (multimarcas) 1,20 2,40 100,00 1,63

Automóveis Usados

Prefixada (montadoras) 1,16 1,90 63,79 1,50

Prefixada (multimarcas) 1,34 2,15 60,45 1,78

Cartão de Crédito 4,14 20,48 394,69 12,69

Cheque Especial (2) (8) 3,98 10,21 156,53 7,87

Combustíveis 5,70 15,38 169,82 9,21

Construção Civil (3) (7)

Imóveis Construídos 0,18 3,27 1.716,67 1,30

Imóveis na Planta 0,18 2,92 1.522,22 1,70

Cooperativas de Crédito (empréstimo) 0,75 2,90 286,67 1,97

Crédito Direto ao Consumidor (CDC)

CDC - Financeiro (8) 3,00 4,57 52,33 3,75

CDC - Bens Alienáveis (8) 1,13 1,89 67,26 1,37

Eletroeletrônicos 2,06 4,93 139,32 3,66

Mobiliário 0,54 5,86 985,19 2,93

Financeiras Independentes 12,27 14,43 17,60 13,56

Turismo

Nacional 0,89 2,37 166,29 1,49

Internacional 1,32 2,39 81,06 1,86

Vestuário e Calçados 1,41 6,90 389,36 2,77

Empréstimos pessoa jurídica

Desconto de Duplicatas (8) 0,86 2,53 194,19 1,91

Capital de Giro (8) 0,98 3,19 225,51 1,83

Conta Garantida (8) 1,86 3,90 109,68 2,71

Captação

CDB 30 dias (4) 0,58

Cooperativas de Crédito (aplicação) 0,54

Fundo de Investimento Curto Prazo 0,17 0,49 188,24 0,34

Fundo de Investimento Longo Prazo 0,48 0,57 18,75 0,54

Poupança (5) 0,46

Taxa SELIC (6) 0,64(1) Considera-se a média das taxas praticadas pelos informantes(2) Não são consideradas vantagens progressivas(3) Inclui a variação dos indexadores CUB, TR, INCC e IGP-M (7) Novo cálculo considerando o período dos índices que compõem a estimativa(4) Taxa ANBID do primeiro dia útil do mês e projetada para 30 dias

.. Não se aplica dados numéricos ND - não disponívelFONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(8) Dados coletados a partir de informações consolidadas no Banco Central do Brasil

Taxas de Juros – Junho de 2013

(6) Média ponderada pela vigência

SetoresTaxas médias praticadas(1)

(5) Taxa referente ao primeiro dia do mês subsequente

Empréstimos pessoa física

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesfev/13 396,80 -0,20 2,18 5,39 398,73 -0,40 1,60 5,24

mar/13 398,78 0,50 2,69 5,60 401,12 0,60 2,21 5,36

abr/13 400,74 0,49 3,19 5,75 403,29 0,54 2,76 5,35

mai/13 401,90 0,29 3,49 5,71 404,42 0,28 3,05 5,09

jun/13 402,94 0,26 3,76 5,87 405,11 0,17 3,23 4,99

2ª jul/13 409,63 (3) 0,27 4,08 6,03 407,96 (3) -0,02 3,31 4,88

IPCR(2)IPCA(1)

(2) IPCR= Índice de Preços ao Consumidor Restrito: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 5 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Período

(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Evolução dos Preços ao Consumidor

Variação (%)Índice de Base Fixa(4ª Jul/94=100)

Índice de Base Fixa(4ª Jul/94=100)

Variação (%)

Produtos / serviços(1) Forma deCobrança Menor (R$) Maior (R$) Diferença (%) Média(2) (R$)

CADASTRO

Confecção de cadastro para início de relacionamento - CADASTRO por evento 0,00 59,00 .. 20,68

CONTAS DE DEPÓSITOS

CARTÃO - Fornecimento de 2º via de cartão com função débito por cliente 5,30 10,00 88,68 6,60

CARTÃO - Fornec. de 2ª via de cartão com função mov. conta de poupança por cliente 5,30 10,00 88,68 6,60

CHEQUE - Exclusão do Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundo (CCF) por Operação 28,50 52,00 82,46 42,64

CHEQUE - Contra-ordem e oposição ao pagamento de cheque por cheque 10,35 15,00 44,93 11,68

CHEQUE - Fornecimento de folhas de cheque por cheque 1,00 1,50 50,00 1,27

CHEQUE - Cheque Administrativo por Cheque 20,00 30,00 50,00 23,89

CHEQUE - Cheque Visado por cheque 0,00 21,00 .. 10,50

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE pessoal por operação 2,00 3,00 50,00 2,18

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE Terminal por operação 1,15 3,00 160,87 1,74

Saque de conta de dep. à vista e de poupança - SAQUE correspondente por operação 1,15 2,15 86,96 1,50

DEPÓSITO - Depósito Identificado por operação 0,00 3,00 .. 1,90

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (P) por operação 2,00 6,00 200,00 3,09

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (E) por operação 1,35 3,00 122,22 2,02

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (C) por operação 1,20 1,45 20,83 1,32

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período -EXTRATO(P) por operação 1,45 6,00 313,79 3,16

Ext. mensal de conta de dep. à vista e Poup. p/um período - EXTRATO(E) por operação 1,35 4,00 196,30 2,17

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período - EXTRATO(C) por operação 1,20 4,00 233,33 1,83

Fornecimento de cópia de microfilme, microficha ou assemelhado por operação 4,40 6,00 36,36 5,15

TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(P) por operação 0,00 19,00 .. 13,03

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(E) por operação 0,00 9,50 .. 7,04

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(I) por operação 6,50 8,60 32,31 7,54

Transferência entre contas na própria instituição- TRANSF. RECURSOS(P) por operação 1,00 2,00 100,00 1,21

Transferência entre contas na própria instituição-TRANSF.RECURSOS(E/I) por operação 0,00 1,20 .. 0,88

Ordem de Pagamento - ORDEM PAGAMENTO por operação 23,80 27,00 13,45 24,98

Transferência por meio de DOC - DOC Pessoal (3) por evento 12,85 20,00 55,64 14,85

Transferência por meio de DOC - DOC eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,07

Transferência por meio de DOC - DOC internet (3) por evento 6,50 8,60 32,31 7,52

Transferência por meio de TED - TED pessoal (3) por evento 12,85 20,00 55,64 14,85

Transferência por meio de TED - TED eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,07

Transferência por meio de TED - TED internet (3) por evento 0,00 8,60 .. 7,59

OPERAÇÕES DE CRÉDITO

Concessão de adiantamento a depositante - ADIANT. DEPOSITANTE por operação 30,00 51,80 72,67 43,26

PACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICAPACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICA por evento 9,50 18,00 89,47 11,98

CARTÃO DE CRÉDITO (3)

Anuidade - cartão básico nacional a cada 365 dias 24,00 54,00 125,00 44,00

Fornecimento de 2ª via de cartão com função crédito por evento 0,00 15,00 .. 6,52

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no país por evento 4,00 15,00 275,00 8,16

Pagamento de contas utilizando a função crédito em espécie por evento 1,99 16,00 704,02 9,75

Avaliação emergencial de crédito por evento 15,00 18,00 20,00 15,63

Anuidade - cartão básico internacional a cada 365 dias 0,00 90,00 .. 86,67

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no exterior por evento 7,90 30,00 279,75 15,27

(1) Não são consideradas vantagens progressivas

Fonte: Banco Central do Brasil / Bancos - Dados trabalhados pela Fundação IPEAD/UFMG

Tarifas Bancárias – Junho de 2013

(2) Considera-se a média das tarifas praticadas pelos bancos pesquisados

.. Não se aplica dados numéricos ND: não disponível

IPCA(1) Salário Mínimo

Cesta Básica(2) IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica

jan/13 397,59 1046,46 544,68 2,38 9,00 9,70 2,38 9,00 9,70 5,51 9,00 13,66

fev/13 396,80 1046,46 550,38 -0,20 0,00 1,05 2,18 9,00 10,84 5,39 9,00 20,64

mar/13 398,78 1046,46 563,60 0,50 0,00 2,40 2,69 9,00 13,51 5,60 9,00 25,42

abr/13 400,74 1046,46 578,77 0,49 0,00 2,69 3,19 9,00 16,56 5,75 9,00 29,20

mai/13 401,90 1046,46 578,52 0,29 0,00 -0,04 3,49 9,00 16,51 5,71 9,00 25,78

jun/13 402,94 1046,46 571,42 0,26 0,00 -1,23 3,76 9,00 15,08 5,87 9,00 23,38

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG(2) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

Período

Índice de Base Fixa(Jul/94=100) No mês No ano

Evolução da inflação, salário mínimo e cesta básica

Variação (%)

Últimos 12 Meses

(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Produto Quantidade Valores(em R$)

Contribuição na variação (p.p.)

Açúcar cristal 3,00 kg 4,05 -0,07

Arroz 3,00 kg 7,22 0,06

Banana caturra 12,00 kg 24,16 -0,23

Batata inglesa 6,00 kg 25,62 -0,09

Café moído 0,60 kg 7,84 0,02

Chã de dentro 6,00 kg 106,14 0,40

Farinha de trigo 1,50 kg 3,89 0,01

Feijão carioquinha 4,50 kg 30,32 -0,37

Leite pasteurizado 7,50 lt 16,97 0,06

Manteiga 750,00 gr 16,04 0,05

Óleo de soja 1,00 un 2,89 -0,04

Pão francês 6,00 kg 47,82 0,04

Tomate Santa Cruz 9,00 kg 38,06 -1,07

Custo da Cesta Básica(*) – Junho de 2013

(*) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesjan/13 446,22 0,74 0,74 8,08 612,87 0,65 0,65 11,08

fev/13 447,56 0,30 1,04 7,79 617,77 0,80 1,46 10,71

mar/13 450,11 0,57 1,62 7,37 623,70 0,96 2,43 10,87

abr/13 452,00 0,42 2,04 7,42 627,57 0,62 3,08 11,08

mai/13 454,72 0,60 2,66 6,78 631,39 0,61 3,69 10,31

jun/13 457,44 0,60 3,27 7,07 635,31 0,62 4,34 10,09FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Período

Evolução do Mercado Imobiliário: Aluguéis

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Comerciais

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Residenciais

Popular Médio Alto Luxo

Apartamento 1 Quarto 480,71(14)

988,89(9)

744,74(19)

1286,00(30)

Apartamento 2 Quartos 686,23(77)

966,88(128)

1122,19(128)

2058,84(172)

Apartamento 3 Quartos 1 Banho

830,36(28)

976,32(19)

1203,85(26)

1578,13(16)

Apartamento 3 Quartos 2 ou mais Banhos

1175,85(53)

1324,65(86)

1574,73(224)

2458,54(376)

Apartamento 4 Quartos e até 2 Banhos

-(3)

-(1)

2100,00(9)

2943,75(8)

Apartamento acima de 4 Quartos e 2 Banhos

2270,00(5)

2068,00(5)

2585,38(39)

4590,72(194)

Barracão 1 Quarto 429,29(14)

588,13(16)

690,00(5)

-

Barracão 2 Quartos 567,78(18)

676,67(6)

-(3)

-

Casa 1 Quarto 571,67(6)

637,50(4)

-(3)

-

Casa 2 Quartos 774,32(37)

896,15(26)

1204,29(7)

-

Casa 3 Quartos e 1 Banho 971,15(26)

1220,00(5)

1587,50(4)

-

Casa 3 Quartos e 2 ou mais Banhos

1306,25(24)

1757,69(13)

2864,29(7)

6300,00(12)

Casa 4 Quartos e até 2 Banhos -(3)

-(1)

4216,67(6)

4960,00(5)

Casa 4 Quartos e 2 Banhos 3275,00(4)

6237,50(8)

4655,88(17)

8256,25(48)

Valores médios (em R$) dos aluguéis residenciais por classe de bairro(*) - Junho de 2013Imóveis

Barracões

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(*) O valor entre parênteses representa o número de imóveis utilizados no cálculo da respectiva média. Na maioria das vezes, somente são publicados valores médios obtidos a partir de quatro imóveis pesquisados. Os casos em que não foi pesquisado nenhum imóvel são indicados por hífen (-). Os valores médios referentes a apartamentos de 1 e 2 quartos da classe luxo são influenciados pela oferta de Flats.

Apartamentos

Casas

ICCBH(1) IEE(2) IEF(3) ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEFjan/13 131,64 192,46 112,19 -5,16 -5,33 -5,10 -5,16 -5,33 -5,10 -3,39 -0,78 -4,75

fev/13 127,73 188,57 108,28 -2,97 -2,02 -3,49 -7,98 -7,25 -8,41 -6,24 -4,44 -7,22

mar/13 127,44 182,14 117,42 -0,22 -3,41 8,44 -8,19 -10,41 -0,68 -7,00 -8,45 0,14

abr/13 127,26 186,24 114,73 -0,14 2,25 -2,30 -8,32 -8,40 -2,96 -4,50 -3,15 0,29

mai/13 126,66 178,20 118,29 -0,47 -4,32 3,10 -8,75 -12,35 0,05 -4,52 -6,82 3,81

jun/13 119,83 171,07 110,48 -5,39 -4,00 -6,60 -13,67 -15,86 -6,55 -11,90 -15,26 -3,90

Período

Índice de Confiança do Consumidor

(2) IEE: Índice de Expectativa Econômica: retrata a expectativa do consumidor em relação aos indicadores macroeconômicos (3) IEF: Índice de Expectativa Financeira: retrata a confiança do consumidor a respeito de alguns indicadores microeconômicosFONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Últimos 12 MesesÍndice de Base Fixa

(Maio/04=100)Variação (%)

No mês No ano

(1) ICCBH: Índice de Confiança do Consumidor de Belo Horizonte: trata-se de um indicador que tem por finalidade sintetizar a opinião dos consumidores em Belo Horizonte quanto aos aspectos capazes de afetar as suas decisões de consumo atual e futuro

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BELO HORIZONTETerça-feira, 23 de julho de 2013 Diário Oficial do Município 19

Poder Executivo

Coordenadores das Escolas Integradas da região Norte promovem socialização entre alunos

Parque Municipal passa por tratamento contra a mosca branca

Voluntários da Cidadania realizam simulações de salvamento

As escolas municipais De-sembargador Loreto Ribeiro de Abreu, Secretário Humberto de

Almeida, Herbert de Souza e Cônsul Antônio Cadar realiza-ram na última semana uma Festa

Junina para cerca de 800 alunos do programa Escola Integrada. O encontro foi no Parque Nossa Senhora da Piedade (rua Rubens de Souza Pimentel, 750, bairro Aarão Reis), na região Norte, e possibilitou às crianças e aos adolescentes a inclusão e a socia-lização das diferentes realidades comunitárias onde vivem.

Além da programação tradi-cional de uma festa junina, o que incluiu comidas típicas e dança de quadrilha, os estudantes parti-ciparam de um concurso de forró e se divertiram com a rua de lazer e com um touro mecânico.

Gilson Lopes Gonçalves, professor e coordenador do pro-grama Escola Integrada da Escola Municipal Cônsul Antônio Cadar,

destacou a importância da manu-tenção da tradição desta festa. Segundo ele, o evento começou a ser organizado há três meses e leva em consideração a ideia de

que a Festa Junina é um patrimô-nio cultural. “Nosso objetivo é perpetuar a cultura e sensibilizar as crianças para não deixar a tradição junina morrer”, disse.

Criado em novembro de 2011, o programa Voluntários da Cidadania foi responsável pela for-mação de aproximadamente 400 jovens em bombeiros profissionais civis. O projeto da Prefeitura de Belo Horizonte, em parceria com o Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais, a Fundação Guima-rães Rosa e a Vara Infracional da In-fância e da Juventude, proporciona a jovens que moram em áreas de vulnerabilidade social a oportunida-de de aprender a profissão e serem inseridos no mercado de trabalho.

Durante o curso, ministrado pelos Bombeiros, os alunos têm aulas teóricas e práticas, cumprindo um currículo de dez disciplinas, como Educação Física, Táticas e Técnicas de Combate a Incêndio, Primeiros Socorros e Ordem Unida. Além do lanche, os alunos recebem vale transporte, bolsa auxílio finan-ceiro, acompanhamento psicológi-co e apoio de uma equipe extrema-mente qualificada na promoção da cidadania, preparando-os como fu-turos bombeiros profissionais civis.

Na última semana, os alunos participaram de aulas práticas do ofício no 2º Batalhão do Corpo de Bombeiros, em Contagem, como orientação sobre como fazer rapel para salvamentos em altura, além de manejo e cuidado com o equipa-mento de segurança utilizado nessas situações. Outras aulas práticas aconteceram na sexta, dia 19, tam-

bém em Contagem (rua do Registro, 2001, bairro Beneves), quando os alunos participaram de uma simu-lação de atendimento pré-hospitalar em mata e escombros. Nos dias 10 e 17 de agosto os jovens terão aula no Parque Estadual Serra do Rola Moça. Na ocasião, serão repassadas táticas de combate a incêndio e o plantio de mudas de árvores.

As árvores da espécie ficus do Parque Municipal Américo Renné Giannetti, localizado no centro de Belo Horizonte, estão recebendo tratamento preventivo contra a mosca branca desde o início de julho. Além da instalação de armadilhas para a captura da mosca, podas de galhos compro-metidos e aplicação de controle biológico feito a base de NIM e fungicida são ações realizadas nas cerca de 50 árvores que poderiam ser afetadas pela praga.

De acordo com a chefe do Departamento de Parques Centro da Fundação de Parques Municipais, Tatiani Cordeiro, a pul-verização do controle biológico nas folhas das árvores impede a ação nociva da mosca branca contra os ficus. “O reforço na adubação des-

ses exemplares também é importante para que fiquem mais resistentes e ainda mais bonitos”, afirma.

Para a realização do tratamento proposto, medidas

preventivas foram adotadas, como orientação aos visitantes do parque e isolamento das áreas onde estão ocorrendo as intervenções.

Curso ministrado pelos bombeiros já formou 400 jovens

Cerca de 800 alunos participaram da Festa Julina

Armadilhas foram instaladas para capturar o inseto

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BELO HORIZONTETerça-feira, 23 de julho de 2013Diário Oficial do Município20

Poder Executivo

SLU

Encerramento aconteceu no Sítio Mairiporanga, na região rural de Itabirito

Questões ambientais da capital foram discutidas durante o curso

Detalhes da operação de limpeza urbana em BH foram apresentados

Ecologia, cultura e festa marcam encerramento do 26º BH Itinerante

Representantes da Prefeitura de Maceió conhecem experiência da SLU na gestão de resíduos sólidos

Como já esta se tornan-do uma tradição, a festa de encerramento e a formatura da 26ª edição do curso BH Itinerante, que ocorreu para-lelamente à realização do 11ª Intercâmbio Socioambiental, ambos promovidos pela Se-cretaria Municipal de Meio Ambiente (SMMA), ocorreu na última semana no Sítio Mairiporanga, na zona rural de Itabirito. Trinta e seis alunos foram aprovados no BH Itine-rante. A nova edição do curso começa em agosto.

O curso tem como ob-jetivo conhecer as variadas facetas da questão ambiental na capital. Através de oficinas e do Expresso Ambiental, um ônibus adaptado que percorre todas as regiões da cidade, o curso utiliza Belo Horizonte como um espaço de ensino, ajudando na ampliação da consciência em torno de sua preservação, dando a todos a oportunidade de repensar a sua condição como sujeitos multiplicadores e emancipa-

dores da história e da integração da família humana com o meio ambiente.

As atividades começaram com a caminhada do primeiro módulo, “Novos Rumos”, uma travessia urbano-rural entre a Serra

do Curral e a Serra das Serrinhas, quando o geógrafo Vagner de Andrade destacou a importância dos cuidados com a preservação dos recursos hídricos, a flora e a exploração de minério na região. De volta ao sítio, a instrutora de ioga Elza Russo conduziu uma série de exercícios de alongamentos, antes de iniciar uma nova trilha por uma mata de transição, onde podem ser encontradas espécies características da Mata Atlântica e do Cerrado. Todas as diversidades ecológicas da caminhada foram comentadas pelo biólogo am-bientalista Francisco Nascimento, morador do local.

Após uma parada para o Café com Quitandas, a bióloga Fernanda Márcio ministrou uma palestra sobre o trabalho do Co-mitê da Bacia do Rio das Velhas. De volta ao sítio foi a vez da escri-tora Ana Mansoldo, tendo como referência o módulo “Trabalho em Rede”, realizar uma palestra sobre o método de Alfabetização Ecológica Fritjof Capra.

A Superintendência de Limpeza Urbana (SLU) recebeu na última semana, a visita de repre-sentantes da Prefeitura de Maceió, que vieram conhecer a gestão de limpeza urbana de Belo Horizon-te, em especial a coleta seletiva e a reciclagem de entulho. Maria

Amália Abreu, superintendente adjunta de Limpeza Urbana de

Maceió, Nadja Barros, diretora de Planejamento do mesmo órgão, e Michele Larissa Nascimento, diretora da Secretaria de Trabalho e Economia Solidária da capital alagoana, foram recebidas pelo superintendente da SLU, Sidnei Bispo, que apresentou a elas detalhes da operação de limpe-za urbana e o planejamento da autarquia para os próximos anos.

Elas conheceram o galpão de reciclagem do bairro Granja de Freitas, projetado pela SLU especifi-camente para processar os materiais recicláveis provenientes da coleta seletiva realizada em Belo Horizon-te. Atualmente, todo material reci-clável coletado pela SLU é doado para as associações e cooperativas de catadores integrantes do Fórum Municipal Lixo & Cidadania.

A Unidade de Recebimento de Pequenos Volumes (URPV) do

bairro Santa Lúcia foi outro ponto visitado pela delegação alagoana. Nas URPVs, o cidadão pode desti-nar gratuitamente materiais como entulho, resíduos de poda, pneus, colchões, eletrodomésticos e mó-veis velhos, até o limite diário de um metro cúbico por obra. Hoje, são 32 URPVs distribuídas em todas as regiões de Belo Horizonte.

A visita foi finalizada na Esta-ção de Reciclagem de Entulho da Central de Tratamentos de Resíduos Sólidos da BR-040. Em 2012, a es-tação processou 37.600 toneladas de resíduos da construção civil. O entulho, depois de triado e britado mecanicamente, transforma-se em agregados reciclados para uso em obras públicas, substituindo a brita e a areia em diversas aplicações na construção civil, principalmente como base e sub-base de pavimen-tação asfáltica.

Além de suprir as matérias primas convencionais, o programa de reciclagem de entulho da SLU corrige os problemas ambientais gerados pela deposição clandesti-na, melhora a qualidade do meio ambiente, amplia a vida útil do aterro sanitário e preserva as jazidas minerais.

De acordo com a superin-tendente adjunta, Maria Amália Abreu, Belo Horizonte é referência na gestão de resíduos sólidos. Ela considerou a visita à SLU bastante proveitosa. “É muito importante esta troca de experiência. A SLU tem políticas avançadas em relação aos resíduos da construção civil. Conhecemos ainda a Unidade de Educação Ambiental da CTRS, um espaço muito interessante. Gosta-mos também da organização da cooperativa de catadores. Valeu a pena”, avaliou.

Intercâmbio

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As atividades continu-aram com o 11º Intercâmbio Socioambiental, com uma bela apresentação do coral São Judas Tadeu, coman-dado pela assistente social Cida Lana e formado somen-te por moradores locais. Na sequência, a fisioterapeuta e bióloga Adriana Leite e o gerente de Educação Am-biental da SMMA, Vinícius Moura, conduziram outra trilha até a área de várzea durante a qual a educadora ambiental Cacá Gonçalves detalhou o processo de montagem de composteira e plantio de mudas. Ou-tras atividades ficaram por conta da arquiteta Vanessa Duarte, que desenvolveu a atividade lúdica “Tico-

-tim Queimado”, tendo como elementos objetos confeccionados a partir do reaproveitamento de materiais diversos, e de Elza Russo, que coman-dou a oficina “Banana à Parmegiana”, ensinando as técnicas do reapro-veitamento das cascas da fruta.

A programação foi finalizada com o som do acordeom da Cida, o pandeiro do Artur, a zabumba de Weber Nascimento, o violão e a voz de Derley Almeida, quando Wagner de An-drade puxou finalmente a Quadrilha do Arraial da Rede de Ação Am-biental.

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