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Ano XX N. 4.682 R$ 0,90 Tiragem: 2.100 13/11/2014 Diário Oficial do Município - DOM BELO HORIZONTE Fotos: Isabel Baldoni Representantes de entidades nacionais e internacionais se juntam aos secretários de Meio Ambiente das capitais brasileiras na busca de caminhos para mitigar os efeitos das mudanças climáticas Jornada Nacional Sobre Cidades e Mudanças Climáticas é aberta em BH Encontro reúne especialistas nacionais e estrangeiros para compartilhar experiências e elaborar ações a serem aplicadas em prol do desenvolvimento sustentável das cidades A Jornada Nacional sobre Cidades e Mudanças Climáticas, que reúne governos locais para discutir adaptação dos municípios frente às mudanças do clima e suas consequências, foi aberta ontem, na sede da Prefeitura, no Centro. O evento, que engloba o 5º Encontro Nacional do Fórum dos Secretários de Meio Ambiente das Capitais Brasileiras (CB27) e o Encontro de Cidades do Projeto Urban LEDS, conta com a partici- pação de importantes represen- tantes nacionais e internacionais do setor. Mesas de debates, ex- posições, oficinas de capacitação e palestras serão realizadas até amanhã. A programação completa no está disponível no site www. pbh.gov.br/meioambiente. O objetivo do encontro é fomentar o debate e a troca de experiências sobre o papel das cidades frente às transformações da natureza. A elaboração de in- ventário de gases de efeito estufa e a implementação de planos de adaptação à vulnerabilidade pelas capitais são alguns dos destaques do evento. Além disso, no âmbito do CB27, os secretários municipais de Meio Ambiente das capitais bra- sileiras irão elaborar um conjunto de projetos a ser encaminhado ao secretário de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental do Minis- tério do Meio Ambiente (MMA), Carlos Klink. A ideia é que essas iniciativas sejam financiadas, por meio do Fundo Clima, do Governo Federal. De acordo com o prefeito Marcio Lacerda, Belo Horizonte possui uma história positiva de mobilização em relação à questão ambiental e, certamente, tem uma consistente contribuição a dar. “Uma das principais ações da Prefeitura, além de aumentar a área verde na cidade, é trabalhar para que a emissão dos gases gera- dos pela queima de combustíveis fósseis, como consequência do trânsito da capital, seja reduzida, e essa ideia pode ser estendida a outras capitais”, disse. O vice-prefeito de Belo Ho- rizonte e secretário municipal de Meio Ambiente, Délio Malheiros, que é também o coordenador do o CB27, considera que esta é uma oportunidade para que os gestores possam aprender e ensinar sobre problemas ambientais enfrentados localmente. “Cada capital tem seus desafios e estratégias para solucio- nar e combater situações adversas. A solução em um município pode ser uma iniciativa já aplicada em outro. Esse compartilhamento de ideias é muito interessante e temos orgulho de sediar esse encontro em BH”, concluiu. A Jornada também oferece aos participantes a oportunidade de conhecer e aderir ao Urban LEDS, projeto global coordenado pelo Iclei (Governos Locais pela Sustentabilidade), que visa à re- dução da emissão de carbono em países emergentes. No Brasil, a iniciativa já é desenvolvida em oito cidades, entre elas Belo Horizonte. Neste primeiro dia de evento, o Pacto da Cidade do México e a Carta de Adaptação de Durban foram apresentados aos gestores pela secretária executiva do Iclei para América do Sul, Jussara de Carvalho. Esses documentos estão abertos à adesão por prefeitos municipais que, ao assinarem, assumem o compromisso de es- tabelecer práticas sustentáveis em suas cidades. O prefeito Marcio Lacerda ratificou a adesão de Belo Horizonte ao Pacto da Cidade do México, feita inicialmente em 2010, e assinou a Carta de Adap- tação de Durban. A abertura da Jornada Na- cional sobre Cidades e Mudanças Climáticas contou, também, com a participação da Coordenadora de Projetos de Sustentabilidade da Fundação Konrad Adenauer, Kathrin Zeller, do Oficial Sênior de Assentamentos Humanos da ONU Habitat, Alain Grimard, da Chefe da Delegação da União Europeia, Ana Paula Zacarias, do Chefe da Divisão de Clima, Ozô- nio e Segurança do MMA, Everton Lucero, da Diretora da Secretaria de Mudanças Climáticas e Quali- dade Ambiental do MMA, Karen Cope, e da Conselheira Econômica da Embaixada Britânica no Brasil, Catherine Barber. O evento é uma promoção da Prefeitura, por meio da Secre- taria Municipal de Meio Ambiente e do Comitê Sobre Mudanças Cli- máticas e Ecoeficiência (CMMCE), em parceria com o CB27, o ICLEI e a Fundação Konrad Adenauer. Protagonismo Local Em Belo Horizonte, a busca pelo desenvolvimento sus- tentável é política de governo e está inserida no Planejamento Estratégico 2030. O município é considerado a Capital Solar do Brasil, com 923 mil metros quadrados em placas de energia solar. No que se refere à gestão de resíduos sólidos, BH mantém uma central de tratamento no aterro sanitário, que processa e queima o gás metano produzido a partir da decomposição do lixo aterrado e gera energia elétrica que é fornecida à Cemig. A Prefeitura criou, em 2011, o Selo BH Sustentável, para certificar empreendimentos públicos e privados que contribuam para a redução do consumo de água, energia e de emissões diretas de gases de efeito estufa. Um dos projetos em execução na capital, o Plano de Mo- bilidade de Belo Horizonte (PlanMob-BH), prevê uma redução de 15 a 20% na emissão de gases de efeito estufa por meio da intensificação do uso do transporte público e meios de locomoção menos poluentes, como as bicicletas. O prefeito Marcio Lacerda acrescenta que medidas como o BH Mais Verde, que plantou mais de 50 mil árvores de 2011 até agora, e o BRT/Move, que já transporta cerca de 500 mil passageiros por dia, tornaram possível fazer com que a curva de tendência do aumento de emissão de carbono em BH se estabilizasse. “Isso já é um avanço. A redução se dará ao longo do tempo com o fomento do transporte coletivo de qualidade, o que, inclusive, já vem acontecendo”, completou o prefeito. dom 4682.indd 1 12/11/2014 18:51:44

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Diário Oficial do Município

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Ano XX • N. 4.682 • R$ 0,90 Tiragem: 2.100 • 13/11/2014Diário Oficial do Município - DOM

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Representantes de entidades nacionais e internacionais se juntam aos secretários de Meio Ambiente das capitais brasileiras na busca de caminhos para mitigar os efeitos das mudanças climáticas

Jornada Nacional Sobre Cidades e Mudanças Climáticas é aberta em BH

Encontro reúne especialistas nacionais e estrangeiros para compartilhar experiências e elaborar ações a serem aplicadas em prol do desenvolvimento sustentável das cidades

A Jornada Nacional sobre Cidades e Mudanças Climáticas, que reúne governos locais para discutir adaptação dos municípios frente às mudanças do clima e suas consequências, foi aberta ontem, na sede da Prefeitura, no Centro. O evento, que engloba o 5º Encontro Nacional do Fórum dos Secretários de Meio Ambiente das Capitais Brasileiras (CB27) e o Encontro de Cidades do Projeto Urban LEDS, conta com a partici-pação de importantes represen-tantes nacionais e internacionais do setor. Mesas de debates, ex-posições, oficinas de capacitação e palestras serão realizadas até amanhã. A programação completa no está disponível no site www.pbh.gov.br/meioambiente.

O objetivo do encontro é fomentar o debate e a troca de experiências sobre o papel das cidades frente às transformações da natureza. A elaboração de in-ventário de gases de efeito estufa e a implementação de planos de adaptação à vulnerabilidade pelas

capitais são alguns dos destaques do evento. Além disso, no âmbito do CB27, os secretários municipais de Meio Ambiente das capitais bra-sileiras irão elaborar um conjunto de projetos a ser encaminhado ao secretário de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental do Minis-tério do Meio Ambiente (MMA), Carlos Klink. A ideia é que essas iniciativas sejam financiadas, por meio do Fundo Clima, do Governo Federal.

De acordo com o prefeito Marcio Lacerda, Belo Horizonte possui uma história positiva de mobilização em relação à questão ambiental e, certamente, tem uma consistente contribuição a dar. “Uma das principais ações da Prefeitura, além de aumentar a área verde na cidade, é trabalhar para que a emissão dos gases gera-dos pela queima de combustíveis fósseis, como consequência do trânsito da capital, seja reduzida, e essa ideia pode ser estendida a outras capitais”, disse.

O vice-prefeito de Belo Ho-

rizonte e secretário municipal de Meio Ambiente, Délio Malheiros, que é também o coordenador do o CB27, considera que esta é uma oportunidade para que os gestores possam aprender e ensinar sobre problemas ambientais enfrentados localmente. “Cada capital tem seus desafios e estratégias para solucio-nar e combater situações adversas. A solução em um município pode ser uma iniciativa já aplicada em outro. Esse compartilhamento de ideias é muito interessante e temos orgulho de sediar esse encontro em BH”, concluiu.

A Jornada também oferece aos participantes a oportunidade de conhecer e aderir ao Urban LEDS, projeto global coordenado pelo Iclei (Governos Locais pela Sustentabilidade), que visa à re-dução da emissão de carbono em países emergentes. No Brasil, a iniciativa já é desenvolvida em oito cidades, entre elas Belo Horizonte. Neste primeiro dia de evento, o Pacto da Cidade do México e a Carta de Adaptação de Durban foram apresentados aos gestores pela secretária executiva do Iclei para América do Sul, Jussara de Carvalho. Esses documentos estão abertos à adesão por prefeitos municipais que, ao assinarem, assumem o compromisso de es-tabelecer práticas sustentáveis em suas cidades. O prefeito Marcio Lacerda ratificou a adesão de Belo Horizonte ao Pacto da Cidade do México, feita inicialmente em 2010, e assinou a Carta de Adap-tação de Durban.

A abertura da Jornada Na-cional sobre Cidades e Mudanças Climáticas contou, também, com a participação da Coordenadora de Projetos de Sustentabilidade da Fundação Konrad Adenauer, Kathrin Zeller, do Oficial Sênior de Assentamentos Humanos da ONU Habitat, Alain Grimard, da Chefe da Delegação da União Europeia, Ana Paula Zacarias, do Chefe da Divisão de Clima, Ozô-nio e Segurança do MMA, Everton

Lucero, da Diretora da Secretaria de Mudanças Climáticas e Quali-dade Ambiental do MMA, Karen Cope, e da Conselheira Econômica da Embaixada Britânica no Brasil, Catherine Barber.

O evento é uma promoção da Prefeitura, por meio da Secre-taria Municipal de Meio Ambiente e do Comitê Sobre Mudanças Cli-máticas e Ecoeficiência (CMMCE), em parceria com o CB27, o ICLEI e a Fundação Konrad Adenauer.

Protagonismo LocalEm Belo Horizonte, a busca pelo desenvolvimento sus-

tentável é política de governo e está inserida no Planejamento Estratégico 2030. O município é considerado a Capital Solar do Brasil, com 923 mil metros quadrados em placas de energia solar. No que se refere à gestão de resíduos sólidos, BH mantém uma central de tratamento no aterro sanitário, que processa e queima o gás metano produzido a partir da decomposição do lixo aterrado e gera energia elétrica que é fornecida à Cemig. A Prefeitura criou, em 2011, o Selo BH Sustentável, para certificar empreendimentos públicos e privados que contribuam para a redução do consumo de água, energia e de emissões diretas de gases de efeito estufa.

Um dos projetos em execução na capital, o Plano de Mo-bilidade de Belo Horizonte (PlanMob-BH), prevê uma redução de 15 a 20% na emissão de gases de efeito estufa por meio da intensificação do uso do transporte público e meios de locomoção menos poluentes, como as bicicletas. O prefeito Marcio Lacerda acrescenta que medidas como o BH Mais Verde, que plantou mais de 50 mil árvores de 2011 até agora, e o BRT/Move, que já transporta cerca de 500 mil passageiros por dia, tornaram possível fazer com que a curva de tendência do aumento de emissão de carbono em BH se estabilizasse. “Isso já é um avanço. A redução se dará ao longo do tempo com o fomento do transporte coletivo de qualidade, o que, inclusive, já vem acontecendo”, completou o prefeito.

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BELO HORIZONTEQuinta-feira, 13 de novembro de 2014Diário Oficial do Município2

Poder Executivo

“Senhora dos Afogados” e “O Pavão Misterioso” entram em cartaz no Teatro Marília

Vila Fátima presta homenagem aos 50 anos da morte de Cecília Meireles Varanda Cine Brasil

é pop nesta quintaO projeto Varanda Cine Brasil apresenta hoje, das 18h às 19h,

show gratuito do grupo Dama-Triz, na varanda voltada para a Rua dos carijós, na altura do número 258, no Centro. O Dama-Triz é formado por Ailla Rennó e Vagner de Jesus e trabalha com um mix de voz, violão, percussão e gaita, apresentando-se como uma nova opção para os apreciadores da música pop nacional e internacional.

Lançado em agosto deste ano, o Varanda Cine Brasil é um projeto próprio do Cine Theatro Brasil Vallourec, que propõe a interação com a vizinhança da casa, proporcionando música de qualidade gratuitamente, e abrindo espaço para o surgimento de novos talentos. As apresentações são sempre às quintas-feiras. A cada semana uma atração musical diferente alegra o final de tarde da Praça Sete.

O Teatro Marília apresenta, até o dia 30, uma montagem da peça “Senhora dos Afogados”, de Nelson Rodrigues, que traz perso-nagens marcantes e tem inspiração nos ancestrais mitos gregos; e o es-petáculo infanto-juvenil “O Pavão Misterioso”, texto de Benjamim Santos que conta a história de um nordestino que sonha com uma condessa que vive trancafiada e só pode sair à janela uma vez por ano, durante apenas uma hora. Os dois espetáculos contam com o apoio da Prefeitura, por meio da Fundação Municipal de Cultura.

Senhora dos AfogadosNa peça “Senhora dos Afo-

gados”, Nelson Rodrigues dá um sentido brasileiro e moderno à história de Electra, além de buscar inspiração nas teorias freudianas, levando o incesto ao extremo da dor e da loucura e, por incrível que possa parecer, com toques de humor. Considerado, ao lado de “Álbum de Família”, um dos textos mais polêmicos do teatro brasileiro, “Senhora dos Afogados” dá voz ao mais primitivo e renegado instinto humano, o incesto.

A Cia. da Farsa enfrenta um novo desafio de experimentação teatral ao montar um dos textos mais polêmicos de Nelson Rodri-gues. A peça marca os 13 anos da Companhia que nasceu da união de vários atores em torno de um projeto comum: trazer para os palcos mineiros um teatro de qualidade, baseado na escolha de textos significativos e no trabalho de ator. Essa trajetória inclui duas

montagens infantis de textos de Maria Clara Machado: “Tribobó City” (2002) e “Aprendiz de Feiti-ceiro” (2009); duas montagens de obras de Ariano Suassuna: “Farsa da Boa Preguiça” (2003) e “Auto da Compadecida” (2008); “O Contra-baixo” (2005), espetáculo baseado na obra de Patrick Süskind; “Retra-to Falado” (2005), texto de Teresa Frota; “Cuidado: Frágil!” (2010), resultado de criação coletiva, e “Adultérios e outras pequenas trai-ções” (2012), com texto e direção de Sérgio Abritta.

Senhora dos Afogados está em cartaz de quinta a sábado, às 20h30, e aos domingos, às 19h30. Os ingres-sos estão à venda na bilheteria do te-atro por R$30,00 (inteira) e R$15,00 (meia), ou antecipadamente, no posto da Sinparc, por R$12,00.

O Pavão MisteriosoNa peça de Benjamim San-

tos, dirigida por Rubens Xavier, Evangelista é um nordestino que sonha com uma condessa que vive trancafiada no quarto pelo pai, e só pode sair à janela uma vez por ano, por uma hora. Na busca por seu destino, Evangelista encontra um vaqueiro de gibão e sua noiva, montados em um jumento, indo ver a condessa Cleusa na janela. Depois de saber que a mulher da janela é a mesma do sonho, Evangelista descobre o verdadeiro motivo da sua viagem: encontrar Cleusa e casar-se com ela. Para isto, conta com a ajuda do engenheiro Edmundo para construir uma má-quina voadora em formato de pa-vão, e com ela chegar ao quarto da condessa e conquistar seu coração.

A peça está em cartaz aos sábados às 16h, e domingos, às 11h e 16h. Os ingressos podem ser comprados na bilheteria do Teatro Marília por R$20,00 (inteira) e R$10,00 (meia).

A Prefeitura, por meio da Fundação Municipal da Cultura, apresenta o “Varal de Texto e Po-emas: 50 Sem Cecília”, no Centro Cultural Vila Fátima (Rua São Mi-guel Arcanjo, 215, Vila Nª Srª de Fátima). A atividade de promoção da leitura conta com a exposição

de trechos da obra de Cecília Mei-reles (1901-1964), uma das mais destacadas poetisas brasileiras. O varal fica exposto até o dia 29, de terça a sexta, das 9h às 18h, e aos sábados, das 9h às 13h. A visitação é gratuita.

Este ano de 2014 marca o

cinquentenário da morte de Cecília Meireles, que ocorreu no dia 9 de novembro de 1964. Suas obras continuam tocando os corações, destacando-se pela atemporalida-de. A autora é considerada uma das vozes líricas mais importantes da literatura de língua portuguesa.

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BELO HORIZONTEQuinta-feira, 13 de novembro de 2014 Diário Oficial do Município 3

Poder Executivo

Mais de 450 participantes animam o 5º Baile dos Idosos da Pampulha

Regional Noroeste promove palestra para alertar estudantes sobre os riscos do uso do cerol

Palestra ministrada por uma equipe da Polícia Militar e do Cor-

po de Bombeiros de Minas Gerais no auditório da Escola Municipal

Edeimar Massote (Rua Eneida, 1.485, Bairro Coqueiros), na região Noroeste, alertou sobre os riscos do uso do cerol (mistura de cola com caco de vidro moído) em linhas de papagaios. A mistura, usada para cortar a linha de outro papagaio, possui alto poder de corte e é fator de sérios riscos para pedestres, ciclistas e motociclistas. Segundo a Lei Estadual 14349/2002, a pessoa que for pega usando cerol tem que pagar uma multa que varia entre R$100 e R$1500 reais. Participa-ram da palestra cerca de 100 alunos do 3° ciclo dos turnos da manhã e tarde.

A palestra fez parte do “Pro-jeto Pipas”, que, de acordo com o professor Francisco de Assis Alves, responsável pela proposta, “é uma ação interdisciplinar, que propõe levar ao conhecimento dos alunos as possibilidades e os perigos existentes nessas atividades, quando praticadas de maneira irresponsável”. A palestra despertou o interesse dos alunos para a questão do respeito coletivo. O projeto contempla, também, as disciplinas de artes, matemática, geografia, história e língua portugue-sa. As metodologias utilizadas foram pesquisas, experiências, oficinas, palestras, debates e exposições.

Os bombeiros militares sar-gento Marcelino e soldado Geraldo relataram às crianças acidentes e resgates de vítimas de cortes cau-sados por linhas de papagaio com cerol. Só em de junho deste ano, 12 pessoas foram socorridas no

Em clima de muita alegria, a Regional Pampulha, por meio da gerência de Políticas Sociais, reali-zou, na semana passada, o 5º Baile dos Idosos da Pampulha, no Clube Esporte Sírio de Belo Horizonte (Avenida Antônio Abraão Caran, nº 350, São José). Participaram da festa 452 pessoas, entre integrantes

Convivência Alegria é Viver do Cras Confisco, com a música Beijinho Doce, acompanhado pela oficinei-ra de música Camila Nascimento. Após as apresentações, o público participou de um sorteio de brin-des. Para encerrar a festa, a cantora Daniela Guerreiro animou a tarde com um repertório variado de forró, rock e outros ritmos.

Integrante do grupo Encontro da Felicidade do Cras São José, Maria Augusta Rocha da Silva participou do baile pela primeira vez: “Isto aqui foi muito bom. A gente se divertiu. Nosso grupo é bem grande, tem mais de 50 pessoas. Gosto dos passeios e da convivência com os colegas”, disse. Para Elza dos Santos, de 72 anos, integrante do grupo Alegria é Viver, é fundamental participar das atividades: “A gente aprende muita coisa, tem orientação sobre nossos direitos e muitos passeios também. É muita conquista boa”, sintetizou.

O secretário de Administra-ção Regional Municipal Pampulha, Humberto Pereira de Abreu Júnior, ressaltou a importância desses mo-mentos de integração, incentivando os grupos a participar dos eventos promovidos pela Regional: “Para-benizamos à equipe de organização e, principalmente, a todos os par-ticipantes, pela alegria e união que vimos aqui”, concluiu o secretário.

Dicas do Corpo de Bombeiros para brincar com segurança

• Não use cerol na linha do papagaio. Ela pode causar acidentes gravíssimos em pedestres, ciclistas ou motociclistas;• Não solte papagaio em dias de chuva, principalmente se houver relâmpagos;• Evite brincar perto de antenas, fios telefônicos ou cabos elétricos. Procure locais abertos como praças e parques;• Tente soltar papagaio sem rabiola, como as arraias. Na maioria dos casos, o brinquedo se prende no fio por causa da rabiola;• Não empine papagaio em cima de lajes e telhados;

• Jamais utilize linha metálica, como fio de cobre. Também não faça papa-gaios com papel laminado. O risco de choque elétrico é grande;• Cuidado com ruas e lugares mo-vimentados, principalmente quando andar para trás. Pode ter algum buraco ou carro na pista;• Tenha atenção especial com mo-tociclistas e ciclistas — a linha pode ser perigosa para eles (mesmo sem cerol). Fique atento para que a linha não entre na frente deles.• Se o papagaio enroscar em fios, não tente tirá-lo. É melhor fazer outro.

Fonte http://www.bombeiros.mg.gov.br/dicas-de-seguranca/8-perigos-do-cerol.html

Hospital João XXIII, vítimas de corte por linha com cerol. Um levanta-mento da Associação Brasileira de Motociclistas (Abram), divulgado em outubro, chama atenção para dados alarmantes: linhas com cerol causaram mais de 100 acidentes no

país nos últimos 12 meses e, destes, 25% foram fatais. De acordo com o presidente da associação, Lucas Pimentel, o último levantamento mostrou que 50% dos acidentes desse tipo deixaram as vítimas em estado grave ou gravíssimo.

dos grupos de convivência da ter-ceira idade e seus coordenadores, familiares e outros convidados.

Elegantemente vestidas com saias coloridas, integrantes do grupo Realce a Vida, do Bairro Universi-tário, recebiam os convidados com carinho e atenção. Arranjos de flores ornamentavam o ambiente com bom gosto e uma farta mesa de frutas estava à disposição do público. Como aquecimento, os educadores físicos Ricardo Donize-te, do Programa Vida Ativa, e Paula Nadiely, da Academia da Cidade do Bairro Universitário, coordenaram uma sessão de alongamento ao som de músicas animadas.

Enquanto os idosos degus-tavam algumas frutas, a dupla Liliana Prado e Jefferson fizeram uma apresentação de músicas da velha guarda, ao som de teclado e bandolim. A seguir, cada grupo de convivência apresentou um número artístico: dança cigana do Grupo de Convivência Cantinho da Amizade, coreografada pela professora Neusa Santos; Dança Specknerin do grupo de Convivência Reviver do CAC São Francisco, coreografada pela professora Márcia Andrade; Mixer das Estrelas e Roda Viva dos gru-pos SINDIFES e AFAMED, com as professoras Maria Regina e Márcia Andrade; e o coral do grupo de

O baile promoveu a integração entre vários grupos da terceira idade da Pampulha

Fazer e empinar papagaio é uma boa brincadeira! Mas, sem cerol

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Diário Oficial do Município de Belo HorizonteInstituído pela Lei nº 6.470 de 06/12/1993 e alterado pela Lei nº 9.492 de 18/01/2008 • Endereço eletrônico: www.pbh.gov.br/dom

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BELO HORIZONTEQuinta-feira, 13 de novembro de 2014Diário Oficial do Município26

Poder Executivo

IndIcadores econômIcos de Belo HorIzonte

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesmai/14 429,41 0,64 4,16 6,84 426,47 1,03 3,85 5,45

jun/14 430,27 0,20 4,37 6,78 427,23 0,18 4,03 5,46

jul/14 430,31 0,01 4,38 6,73 427,28 0,01 4,04 5,90

ago/14 431,08 0,18 4,57 6,81 427,87 0,14 4,19 6,17

set/14 433,07 0,46 5,05 7,05 429,03 0,27 4,47 6,17

out/14 434,84 0,41 5,48 7,09 429,93 0,21 4,69 6,09

IPCA(1)

(2) IPCR= Índice de Preços ao Consumidor Restrito: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 5 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Período

(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Evolução dos Preços ao Consumidor

Variação (%)Índice de Base Fixa(4ª Jul/94=100)

Índice de Base Fixa(4ª Jul/94=100)

Variação (%)IPCR(2)

Produtos / serviços(1) Forma deCobrança Menor (R$) Maior (R$) Diferença (%) Média(2) (R$)

CADASTRO

Confecção de cadastro para início de relacionamento - CADASTRO por evento 0,00 30,00 .. 15,32

CONTAS DE DEPÓSITOS

CARTÃO - Fornecimento de 2º via de cartão com função débito por cliente 5,30 15,00 183,02 7,48

CARTÃO - Fornec. de 2ª via de cartão com função mov. conta de poupança por cliente 5,30 15,00 183,02 7,48

CHEQUE - Exclusão do Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundo (CCF) por Operação 28,50 52,00 82,46 42,94

CHEQUE - Contra-ordem e oposição ao pagamento de cheque por cheque 10,35 15,00 44,93 11,71

CHEQUE - Fornecimento de folhas de cheque por cheque 1,00 1,60 60,00 1,28

CHEQUE - Cheque Administrativo por Cheque 20,00 30,00 50,00 24,14

CHEQUE - Cheque Visado por cheque 0,00 21,00 .. 10,50

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE pessoal por operação 2,00 3,00 50,00 2,19

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE Terminal por operação 1,15 3,00 160,87 1,82

Saque de conta de dep. à vista e de poupança - SAQUE correspondente por operação 1,15 2,15 86,96 1,51

DEPÓSITO - Depósito Identificado por operação 0,00 4,65 .. 2,10

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (P) por operação 1,45 6,00 313,79 3,09

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (E) por operação 1,35 3,00 122,22 2,01

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (C) por operação 1,20 1,40 16,67 1,30

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período -EXTRATO(P) por operação 2,00 6,00 200,00 3,20

Ext. mensal de conta de dep. à vista e Poup. p/um período - EXTRATO(E) por operação 1,35 4,00 196,30 2,32

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período - EXTRATO(C) por operação 1,20 4,00 233,33 1,82

Fornecimento de cópia de microfilme, microficha ou assemelhado por operação 0,00 6,00 .. 4,75

TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(P) por operação 0,00 19,90 .. 13,21

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(E) por operação 0,00 9,50 .. 7,08

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(I) por operação 6,50 9,00 38,46 7,62

Transferência entre contas na própria instituição- TRANSF. RECURSOS(P) por operação 1,00 2,00 100,00 1,17

Transferência entre contas na própria instituição-TRANSF.RECURSOS(E/I) por operação 0,00 1,20 .. 0,87

Ordem de Pagamento - ORDEM PAGAMENTO por operação 23,80 27,00 13,45 25,03

Transferência por meio de DOC - DOC Pessoal (3) por evento 12,85 20,00 55,64 15,06

Transferência por meio de DOC - DOC eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,14

Transferência por meio de DOC - DOC internet (3) por evento 6,50 9,00 38,46 7,63

Transferência por meio de TED - TED pessoal (3) por evento 12,85 20,00 55,64 15,06

Transferência por meio de TED - TED eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,14

Transferência por meio de TED - TED internet (3) por evento 0,00 9,00 .. 7,70

OPERAÇÕES DE CRÉDITO

Concessão de adiantamento a depositante - ADIANT. DEPOSITANTE por operação 30,00 54,70 82,33 44,62

PACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICAPACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICA por evento 9,45 14,50 53,44 10,98

CARTÃO DE CRÉDITO (3)

Anuidade - cartão básico nacional a cada 365 dias 39,00 55,00 41,03 46,43

Fornecimento de 2ª via de cartão com função crédito por evento 5,00 15,00 200,00 7,94

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no país por evento 4,00 15,00 275,00 7,94

Pagamento de contas utilizando a função crédito em espécie por evento 1,99 19,90 900,00 10,40

Avaliação emergencial de crédito por evento 10,00 18,00 80,00 15,00

Anuidade - cartão básico internacional a cada 365 dias 0,00 90,00 .. 55,00

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no exterior por evento 8,00 30,00 275,00 15,13

(1) Não são consideradas vantagens progressivas

Fonte: Banco Central do Brasil / Bancos - Dados trabalhados pela Fundação IPEAD/UFMG

Tarifas Bancárias – Outubro de 2014

(2) Considera-se a média das tarifas praticadas pelos bancos pesquisados

.. Não se aplica dados numéricos ND: não disponível

IPCA(1) Salário Mínimo

Cesta Básica(2) IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica

mai/14 429,41 1117,46 598,45 0,64 0,00 0,85 4,16 6,78 10,49 6,84 6,78 3,45

jun/14 430,27 1117,46 554,54 0,20 0,00 -7,34 4,37 6,78 2,38 6,78 6,78 -2,95

jul/14 430,31 1117,46 539,24 0,01 0,00 -2,76 4,38 6,78 -0,45 6,73 6,78 0,36

ago/14 431,08 1117,46 533,37 0,18 0,00 -1,09 4,57 6,78 -1,53 6,81 6,78 2,04

set/14 433,07 1117,46 539,86 0,46 0,00 1,22 5,05 6,78 -0,33 7,05 6,78 5,11

out/14 434,84 1117,46 556,35 0,41 0,00 3,05 5,48 6,78 2,71 7,09 6,78 3,00

Período

Índice de Base Fixa(Jul/94=100)

Evolução da inflação, salário mínimo e cesta básica

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG(2) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

Variação (%)

Últimos 12 Meses

(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

No mês No ano

Produto Quantidade Valores(em R$)

Contribuição na variação (p.p.)

Açúcar cristal 3,00 kg 3,76 -0,04

Arroz 3,00 kg 7,59 0,03

Banana caturra 12,00 kg 29,00 -0,05

Batata inglesa 6,00 kg 7,57 -0,23

Café moído 0,60 kg 8,32 0,00

Chã de dentro 6,00 kg 121,21 0,95

Farinha de trigo 1,50 kg 4,44 -0,03

Feijão carioquinha 4,50 kg 13,96 0,17

Leite pasteurizado 7,50 lt 18,38 -0,07

Manteiga 750,00 gr 17,30 0,05

Óleo de soja 1,00 un 2,71 -0,01

Pão francês 6,00 kg 56,05 0,02

Tomate Santa Cruz 9,00 kg 31,98 2,27

Custo da Cesta Básica(*) – Outubro de 2014

(*) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesabr/14 476,02 0,25 1,65 5,31 673,13 0,51 2,52 7,26

mai/14 477,79 0,37 2,03 5,07 675,76 0,39 2,92 7,03

jun/14 479,46 0,35 2,38 4,81 679,88 0,61 3,55 7,02

jul/14 480,85 0,29 2,68 4,58 682,67 0,41 3,98 6,68

ago/14 480,90 0,01 2,69 4,28 685,94 0,48 4,47 6,60

set/14 480,13 -0,16 2,53 3,67 691,22 0,77 5,28 6,90FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Período

Evolução do Mercado Imobiliário: Aluguéis

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Comerciais

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Residenciais

Popular Médio Alto Luxo

1 Quarto e 1 banheiro ou mais 520,00(13)

1000,00(7)

850,43(69)

1488,17(71)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 751,85(135)

1042,32(154)

1194,33(300)

2025,15(171)

3 Quartos e 1 banheiro 909,58(50)

1104,84(37)

1357,06(52)

1754,35(23)

3 Quartos e 2 banheiros ou mais 1293,64(101)

1389,08(174)

1628,89(388)

2441,05(410)

4 Quartos e até 2 banheiros -(1)

1340,00(5)

2400,00(20)

3200,00(10)

4 Quartos e acima de 2 banheiros / 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais

-(1)

2130,77(13)

2552,15(41)

4609,49(156)

1 Quarto e 1 banheiro ou mais 510,23(44)

623,18(22)

-(2)

-(1)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 624,82(28)

741,67(18)

925,00(4)

-(2)

1 Quartos e 1 banheiro ou mais -(2)

-(1)

-(2)

-(1)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 827,00(50)

970,00(25)

1260,59(17)

-(2)

3 Quartos e 1 banheiro 1076,15(26)

1525,00(4)

1366,67(6)

-(Z)

3 Quartos e 2 banheiros ou mais 1430,00(38)

1930,50(18)

3024,29(35)

6361,54(13)

4 Quartos e até 2 banheiros 1780,00(5)

1890,00(5)

5000,00(4)

-(2)

4 Quartos e acima de 2 banheiros / 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais

-(3)

-(1)

4640,00(10)

9161,76(34)

Valores médios (em R$) dos aluguéis residenciais por classe de bairro(*) - Setembro de 2014Imóveis

Barracões

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(*) O valor entre parênteses representa o número de imóveis utilizados no cálculo da respectiva média. Na maioria das vezes, somente são publicados valores médios obtidos a partir de quatro imóveis pesquisados. Os casos em que não foi pesquisado nenhum imóvel são indicados por hífen (-). Os valores médios referentes a apartamentos de 1 e 2 quartos da classe luxo são influenciados pela oferta de Flats.

Apartamentos

Casas

ICCBH(1) IEE(2) IEF(3) ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEFmai/14 108,49 141,26 107,91 -3,37 0,15 -5,86 -9,95 -11,19 -8,95 -14,34 -20,73 -8,77

jun/14 115,14 150,59 114,11 6,13 6,61 5,74 -4,44 -5,32 -3,72 -3,92 -11,97 3,28

jul/14 112,59 144,07 113,41 -2,22 -4,33 -0,61 -6,56 -9,43 -4,31 -6,31 -13,29 -0,47

ago/14 120,80 162,13 117,34 7,29 12,54 3,47 0,26 1,93 -0,99 -4,73 -10,13 0,05

set/14 119,83 165,20 113,86 -0,80 1,89 -2,97 -0,54 3,86 -3,93 1,28 3,07 -0,22

set/14 119,36 160,01 116,04 -0,39 -3,14 1,92 -0,93 0,60 -2,08 -0,87 -0,99 -0,79

No ano

(1) ICCBH: Índice de Confiança do Consumidor de Belo Horizonte: trata-se de um indicador que tem por finalidade sintetizar a opinião dos consumidores em Belo Horizonte quanto aos aspectos capazes de afetar as suas decisões de consumo atual e futuro

Período

Índice de Confiança do Consumidor

(2) IEE: Índice de Expectativa Econômica: retrata a expectativa do consumidor em relação aos indicadores macroeconômicos (3) IEF: Índice de Expectativa Financeira: retrata a confiança do consumidor a respeito de alguns indicadores microeconômicosFONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Últimos 12 MesesÍndice de Base Fixa

(Maio/04=100)Variação (%)

No mês

Menor Maior Diferença (%) Média

Alimentício 3,00 5,90 96,67 5,08

Automóveis Novos

Prefixada (montadoras) 0,99 1,94 95,96 1,48

Prefixada (multimarcas) 1,30 2,67 105,38 2,01

Automóveis Usados

Prefixada (montadoras) 1,08 1,92 77,78 1,67

Prefixada (multimarcas) 1,55 2,72 75,48 2,12

Cartão de Crédito 4,14 17,89 332,13 10,96

Cheque Especial (2) (8) 5,98 12,32 106,02 9,57

Combustíveis 5,69 14,85 160,98 9,19

Construção Civil (3) (7)

Imóveis Construídos -0,27 1,49 -651,85 0,39

Imóveis na Planta -0,27 0,15 -155,56 0,14

Cooperativas de Crédito (empréstimo) 1,70 2,75 61,76 2,19

Crédito Direto ao Consumidor (CDC)

CDC - Financeiro (8) 3,53 5,54 56,94 4,25

CDC - Bens Alienáveis (8) 1,36 2,18 60,29 1,66

Eletroeletrônicos 2,60 4,74 82,31 3,89

Mobiliário 1,54 7,52 388,31 3,17

Financeiras Independentes 10,42 17,52 68,14 13,18

Turismo

Nacional 1,05 1,41 34,29 1,18

Internacional 1,05 1,41 34,29 1,18

Vestuário e Calçados 1,48 10,40 602,70 4,18

Empréstimos pessoa jurídica

Desconto de Duplicatas (8) 1,11 2,83 154,95 2,22

Capital de Giro (8) 1,44 3,16 119,44 2,13

Conta Garantida (8) 1,63 3,93 141,10 2,59

Captação

CDB 30 dias (4) 0,79

Cooperativas de Crédito (aplicação) 0,70

Fundo de Investimento Curto Prazo 0,44 0,82 86,36 0,68

Fundo de Investimento Longo Prazo 0,77 0,91 18,18 0,81

Poupança (5) 0,60

Taxa SELIC (6) 0,87(1) Considera-se a média das taxas praticadas pelos informantes(2) Não são consideradas vantagens progressivas(3) Inclui a variação dos indexadores CUB, TR, INCC e IGP-M (7) Novo cálculo considerando o período dos índices que compõem a estimativa(4) Taxa ANBID do primeiro dia útil do mês e projetada para 30 dias

.. Não se aplica dados numéricos ND - não disponívelFONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(8) Dados coletados a partir de informações consolidadas no Banco Central do Brasil

Taxas de Juros – Outubro de 2014

(6) Média ponderada pela vigência

SetoresTaxas médias praticadas(1)

(5) Taxa referente ao primeiro dia do mês subsequente

Empréstimos pessoa física

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BELO HORIZONTEQuinta-feira, 13 de novembro de 2014 Diário Oficial do Município 27

Poder Executivo

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Projeto “Costurando Vidas” contribui para a melhoria das condições socioeconômicas das participantes

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Cras Felicidade recebe Projeto “Costurando Vidas”

Projeto da Regional Nordeste é apresentado em Simpósio Brasileiro de Saúde e Ambiente

O projeto Sentinelas da Vi da, experiência consolidada na temá-tica de saúde ambiental na região Nordeste, marcou presença no 2º Simpósio Brasileiro de Saúde e Am-biente, promovido pela Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abras-co), em outubro, no Minascentro, em Belo Horizonte. O fórum teve a participação de pesquisadores e de diversos movimentos sociais, o que resultou em um amplo debate de questões ambientais baseadas em experiências de diversos setores e populações.

O projeto Sentinelas da Vida, criado no final de 2009 na Regional Nordeste, nasceu a par-tir da necessidade de se integrar os esforços para o controle de endemias na região. Na ocasião,

os gestores propuseram uma nova estratégia de gestão para as ações de controle ambiental. “Tornou-se imprescindível uma iniciativa mais ampla, qualificada e centrada na intersetorialidade, com o intuito de aprimorar e aprofundar o co-nhecimento do território onde se localiza a região Nordeste”, disse a coordenadora do projeto, Maria de Lourdes Pereira Orsini.

A iniciativa engloba um

conjunto de procedimentos me-todológicos voltados para o estu-do, planejamento, proposição e execução de ações nas áreas de vigilância ambiental, limpeza urba-na, fiscalização urbanística, ações educacionais e sociais nos territó-rios de abrangência dos centros de saúde. O Sentinelas da Vida tem como principal objetivo promover a saúde do ambiente de forma sustentável, a fim de assegurar o

bem-estar social.Desde 2010, diversas ações

foram desenvolvidas pelo projeto na área de abrangência do Centro de Saúde São Gabriel (Rua Ilha de Malta, 353, São Gabriel), área piloto do Sentinelas da Vida. Entre as ações executadas, está a capaci-tação dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e dos Agentes de Con-trole de Endemias (ACE). A ideia foi fortalecer o papel de sentinelas

desses profissionais, que lidam diretamente com a população no cotidiano do serviço de saúde na atenção primária.

Como última etapa do traba-lho piloto na área de abrangência do Centro de Saúde São Gabriel, foi implantado um fórum local para promover a interação das equipes de Saúde da Família em assuntos ambientais de relevância para a saúde humana, o Núcleo de Saúde Ambiental (Nusa). Trata--se de uma instância colegiada para análise e definição de ações articuladas nos casos de risco socioambiental de maior com-plexidade. As situações que não forem sanadas nas intervenções do Nusa serão encaminhadas ao Comitê Intersetorial de Saúde Ambiental da Regional Nordeste, instância composta pelo gabinete e gerências de primeiro nível para discussão, aprofundamento e busca de soluções ampliadas para questões de saúde ambiental. A participação da Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Regional Nordeste, no 2º Simpósio Brasileiro de Saúde e Ambiente, demonstra o compromisso da administração municipal com o fortalecimento da saúde ambiental.

Manuseando tesouras, algo-dão, linhas, pincéis, agulhas, pe-daços de tecido e fios, cerca de 30 moradoras do Bairro Jardim Felici-dade produzem bonecas de pano, na oficina do projeto “Costurando Vidas”, aberta na semana passada, no Espaço BH Cidadania Cras/Jar-dim Felicidade (rua Cecília Trindade da Silva, 10, Jardim Felicidade).

O projeto é resultado de uma parceria entre a Prefeitura e o Serviço Social do Comércio (Sesc) e tem como objetivo trabalhar com grupos de diferentes gerações em situação de vulnerabilidade social, proporcionando a melhoria

das condições socioeconômicas e o aprimoramento do exercício da cidadania.

Para a coordenadora do Espaço BH Cidadania Cras/ Jardim Felicidade, Aparecida Paiva, a prin-cipal proposta do Cras é “fortalecer a função de proteção das famílias, prevenindo a ruptura de laços, promovendo o acesso e usufruto de direitos e contribuir para a melhoria da qualidade de vida”, disse.

A coordenadora do espaço também falou sobre a importância das parcerias para a realização das ações. “Valorizo as ações interse-toriais, porque acredito ser este o

caminho para alcançarmos êxito em nossos serviços. A Parceria com o Sesc e a Regional Norte é o que torna possível a efetivação deste projeto maravilhoso no Espaço BH Cidadania/Cras Jardim Felicidade”, concluiu.

Para a gerente de Transferên-cia de Renda Ana Paula Nascimen-to, o projeto “Costurando Vidas” proporciona a transformação da realidade dessas mulheres através do aprendizado e aprimoramento do oficio. “Precisamos pensar em propostas complementares ao CadÚnico, com a perspectiva de inserção dessas mulheres no

mundo do trabalho. Acredito que essas cidadãs terão oportunidade de aprender e fortalecer os vínculos comunitários, o que é extrema-

mente importante”, acrescentou. Ao final do projeto será realizada a exposição de todas as bonecas confeccionadas.

O projetoAs oficinas do projeto “Costurando Vidas” começaram a ser rea-

lizadas em outubro deste ano e se estenderão até dezembro, no Cras Felicidade. As oficinas são oferecidas gratuitamente às segundas e sextas--feiras, das 13h ás 16h.

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BELO HORIZONTEQuinta-feira, 13 de novembro de 2014Diário Oficial do Município28

Poder Executivo

Avenida Carlos Luz tem agora faixas exclusivas para ônibus em toda a sua extensão

Entrou em operação ontem o novo trecho de faixas exclusivas para ônibus no Corredor Carlos Luz, entre as avenidas Pedro II e a Américo Vespúcio. As novas faixas foram implantadas à direita na pista de rolamento, nos sentidos centro--bairro e bairro-centro e, agora, a via passa a contar com faixas dedicadas ao transporte coletivo em toda a sua extensão, de 6,6 quilômetros, até o Mineirão.

Com a implantação das fai-xas exclusivas do Corredor Carlos Luz, está proibido o estacionamen-to em toda extensão da avenida, de segunda a sexta-feira, das 6h às 20h, e nos sábados, das 6h às 14h. Nos domingos, o estacionamento será liberado. Os veículos de pas-seio e de carga poderão estacionar nas ruas transversais à Avenida Car-los Luz, onde foram implantadas vagas de estacionamento rotativo e de carga e descarga. O portal da BHTrans, www.bhtrans.pbh.gov.br, disponibiliza o mapa com a locali-zação das vagas de estacionamento rotativo e para carga e descarga. Também nas vias transversais à Avenida Carlos Luz foram criadas vagas para o estacionamento de motocicletas.

PrioridadeBelo Horizonte possui faixas

preferenciais para o transporte coletivo desde a década de 80, na Avenida Amazonas. Depois do ano 2000, outras vias receberam faixas ou pistas exclusivas, priorizando os usuários de ônibus, seguindo as diretrizes do Plano de Mobilidade de Belo Horizonte.

As faixas exclusivas privile-giam a circulação do transporte coletivo, criando condições de estímulo ao uso desse meio de transporte. De acordo com le-vantamento feito pela Prefeitura, a BHTrans e o Departamento de Estradas de Rodagem (DER--MG), os ônibus transportam, em média, 60 pessoas, enquan-to nos carros essa média não passa de 1,5 pessoa em cada veículo. Com a priorização do transporte coletivo em relação ao individual, Belo Horizonte segue uma tendência mundial para a melhoria da mobilidade nos grandes centros urbanos, traduzida em redução do tempo

de deslocamento dos passageiros e aumento da fluidez do trânsito. As faixas exclusivas proporcio-

nam, também, mais facilidade para o embarque e desembarque dos passageiros.

Atenção, motoristasVeículos de passeio, caminhões e motos só podem

trafegar na faixa exclusiva para ônibus para realizar con-versões e acessar garagens, percorrendo, no máximo, um quarteirão. Nas faixas exclusivas, esses veículos poderão virar à direita nos locais determinados pela sinalização, mas o acesso deve ser feito somente nos trechos pintados com linha tracejada.

É proibida a entrada na faixa exclusiva para ônibus nos trechos pintados com linha contínua. Os táxis devem seguir as mesmas regras dos veículos de passeio, motos e caminhões. Veja na ilustração acima.

Fiscalização Para garantir a mobilidade do transporte coletivo, se-

rão implantados em breve detectores de invasão de faixa na avenida. De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, os ônibus não são obrigados a circular apenas nas faixas exclu-sivas, por isso, eles podem trafegar nas demais faixas, desde que a via em questão não tenha sinalização de proibição.

As faixas exclusivas do Cor-redor Carlos Luz complementam o sistema de transporte da região

Noroeste da capital, que, em junho deste ano, recebeu as faixas exclu-sivas do Corredor Pedro II.

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As faixas exclusivas para ônibus vão proporcionar mais rapidez ao transporte coletivo no Corredor Carlos Luz

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