DOM - 09/01/2014

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BELO HORIZONTE Beatriz Maciel Breno Pataro Ricardo Antunes Trabalho realizado com 750 famílias é ofertado em 25 núcleos do BH Cidadania espalhados pela cidade Ano XX N. 4.473 R$ 0,85 Tiragem: 2.500 9/1/2014 Diário Oficial do Município - DOM Projeto da PBH é destaque no maior jornal do mundo Divino Advincula Experiência realizada nos espaços BH Cidadania, Família Cidadã é referenciada em artigo divulgado pelo The New York Times Instituído em abril de 2012, o projeto Família Cidadã – BH sem Miséria foi destaque em artigo es- crito por David Bornstein no jornal norte-americano The New York Ti- mes. O texto, veiculado em dezem- bro, trouxe a experiência da orga- nização não governamental carioca Associação Saúde Criança e da Pre- feitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Políticas Sociais, que adequou a metodolo- gia da ONG à realidade do poder executivo e das necessi- dades dos ci- dadãos be- lo-horizonti- nos. O pro- jeto, que tem como obje- tivos promo- ver o acom- panhamento e o monitora- mento siste- matizado de famílias em alta situação de vulnerabi- lidade com a proposta de reorganizar, reestruturar e possibilitar o autossusten- to dessas famílias, é desenvolvido na capital por meio da articulação entre as políticas sociais, de saúde e de educação, possibilitando que as famílias sejam inseridas em servi- ços, projetos e ações dessas três po- líticas públicas. Atualmente, 750 fa- mílias estão cadastradas no Família Cidadã, ofertado em 25 núcleos de BH Cidadania. Gerente do BH Cidadania, Miriam Oliveira explica que, por meio de uma equipe multidiscipli- nar, é possível reestruturar e pro- mover o autossustento das famílias com maior necessidade a partir de uma proposta que implica em res- ponsabilidade mútua. “Com uma concepção de corresponsabilida- de entre o município e a família atendida pelo programa, conse- guimos fazer com que essa família se desenvolva e passe a ser susten- tável”, disse. Segundo a gerente, o Família Cidadã possibilita um re- corte, como uma lupa nos territó- rios, das famílias de maior vulnera- bilidade. A proposta é que a equi- pe de atendimento planeje con- juntamente as ações necessárias para aquela família nos âmbitos da assistência social, saúde e edu- cação. “É feito então um Plano de Ação Familiar e o monitoramento e o acompanhamento das ações propostas, sendo verificadas como as partes têm respondido a cada uma delas. Dessa forma, é preci- so ter o desejo e a ação da família daquilo que cabe a família realizar e os encaminhamentos necessários e intrínsecos ao poder público pa- ra viabilizá-los, fazendo desse pro- jeto uma iniciativa que tem efeti- vidade quando concretizada con- juntamente”, explica Miriam. Para Rosângela Maria Fonse- ca Alves, a participação no progra- ma possibilitou diversas conquis- tas, entre elas a superação da des- nutrição da sua filha mais nova e o retorno ao mundo do trabalho. “Desde abril eu trabalho como fa- xineira na Unidade Municipal de Educação Infantil (Umei) São João e me orgulho muito. Toda vez que eu precisava de alguma coi- sa eu ia ao BH Cidadania Vila Fá- tima e recebia ajuda das técnicas. Daqui para frente os meus objeti- vos são trabalhar bastante e cuidar dos meus fi- lhos, seguin- do a vida e superando as dificuldades com sabedo- ria”, comen- ta Rosângela. Já Serli da Silva Gon- çalves, ainda em proces- so de acom- panhamento pelo Família Cidadã, afir- ma ter rea- lizado algu- mas conquis- tas, porém os objetivos não param por aí. “Hoje traba- lho como balconista de lanchone- te e arrumar emprego era uma das metas que precisava alcançar. Ago- ra pretendo fazer cursos profissio- nalizantes para melhorar meu sa- lário. Quero virar salgadeira”, afir- mou. Monitoramento Além do monitoramento sis- tematizado realizado por meio do Grupo de Trabalho Intersetorial, a Companhia Urbanizadora e de Habitação de Belo Horizonte (Ur- bel) também é diretamente envol- vida nesse projeto, viabilizando melhorias e reformas nas residên- cias de algumas famílias, com vis- tas a possibilitar uma melhor qua- lidade de vida às mesmas. Para o próximo quadriênio, 2014 – 2017, a expectativa é atingir o número de 3 mil famílias acompanhadas pelo programa e realizar a melho- ria de 25 casas por ano, totalizan- do 100 melhorias durante todo o período. Para o secretário Munici- pal Adjunto de Assistência Social, Marcelo Mourão, fonte oficial da Prefeitura de Belo Horizonte para a matéria veiculada no The New York Times, a proposta, desde o início, trouxe o desafio de implan- tar uma iniciativa que é originária de uma ONG ao poder executivo. “Para isso, foi fundamental que fi- zéssemos a articulação com as de- mais políticas, indo além das ofer- tas da assistência social. Foi preci- so buscar um olhar ampliado ao usuário e articular uma forma mais unificada de atendê-lo. A ideia não era criar nada em paralelo ao que já se oferta, mas ferramentas para um uso conjunto de todas as políticas”, ressaltou Mourão. dom 4473.indd 1 08/01/2014 18:21:21

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Diário Oficial do Município

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Trabalho realizado com 750 famílias é ofertado em 25 núcleos do BH Cidadania espalhados pela cidade

Ano XX • N. 4.473 • R$ 0,85 Tiragem: 2.500 • 9/1/2014Diário Oficial do Município - DOM

Projeto da PBH é destaque no maior jornal do mundo

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Experiência realizada nos espaços BH Cidadania, Família Cidadã é referenciada em

artigo divulgado pelo The New York TimesInstituído em abril de 2012,

o projeto Família Cidadã – BH sem Miséria foi destaque em artigo es-crito por David Bornstein no jornal norte-americano The New York Ti-mes. O texto, veiculado em dezem-bro, trouxe a experiência da orga-nização não governamental carioca Associação Saúde Criança e da Pre-feitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Políticas Sociais, que adequou a metodolo-gia da ONG à realidade do poder executivo e das necessi-dades dos ci-dadãos be-lo-horizonti-nos. O pro-jeto, que tem como obje-tivos promo-ver o acom-panhamento e o monitora-mento siste-matizado de famílias em alta situação de vulnerabi-lidade com a proposta de reorganizar, reestruturar e possibilitar o autossusten-to dessas famílias, é desenvolvido na capital por meio da articulação entre as políticas sociais, de saúde e de educação, possibilitando que as famílias sejam inseridas em servi-ços, projetos e ações dessas três po-líticas públicas. Atualmente, 750 fa-mílias estão cadastradas no Família Cidadã, ofertado em 25 núcleos de BH Cidadania.

Gerente do BH Cidadania, Miriam Oliveira explica que, por meio de uma equipe multidiscipli-nar, é possível reestruturar e pro-mover o autossustento das famílias com maior necessidade a partir de uma proposta que implica em res-ponsabilidade mútua. “Com uma concepção de corresponsabilida-de entre o município e a família atendida pelo programa, conse-guimos fazer com que essa família se desenvolva e passe a ser susten-tável”, disse. Segundo a gerente, o Família Cidadã possibilita um re-corte, como uma lupa nos territó-rios, das famílias de maior vulnera-bilidade. A proposta é que a equi-pe de atendimento planeje con-juntamente as ações necessárias para aquela família nos âmbitos da assistência social, saúde e edu-cação. “É feito então um Plano de Ação Familiar e o monitoramento e o acompanhamento das ações propostas, sendo verificadas como as partes têm respondido a cada uma delas. Dessa forma, é preci-so ter o desejo e a ação da família daquilo que cabe a família realizar e os encaminhamentos necessários e intrínsecos ao poder público pa-ra viabilizá-los, fazendo desse pro-jeto uma iniciativa que tem efeti-vidade quando concretizada con-juntamente”, explica Miriam.

Para Rosângela Maria Fonse-ca Alves, a participação no progra-

ma possibilitou diversas conquis-tas, entre elas a superação da des-nutrição da sua filha mais nova e o retorno ao mundo do trabalho. “Desde abril eu trabalho como fa-xineira na Unidade Municipal de Educação Infantil (Umei) São João e me orgulho muito. Toda vez que eu precisava de alguma coi-sa eu ia ao BH Cidadania Vila Fá-tima e recebia ajuda das técnicas. Daqui para frente os meus objeti-vos são trabalhar bastante e cuidar

dos meus fi-lhos, seguin-do a vida e superando as dificuldades com sabedo-ria”, comen-ta Rosângela.

Já Serli da Silva Gon-çalves, ainda em proces-so de acom-panhamento pelo Família Cidadã, afir-ma ter rea-lizado algu-mas conquis-tas, porém os objetivos não param por aí. “Hoje traba-

lho como balconista de lanchone-te e arrumar emprego era uma das metas que precisava alcançar. Ago-ra pretendo fazer cursos profissio-nalizantes para melhorar meu sa-lário. Quero virar salgadeira”, afir-mou.

MonitoramentoAlém do monitoramento sis-

tematizado realizado por meio do Grupo de Trabalho Intersetorial, a Companhia Urbanizadora e de Habitação de Belo Horizonte (Ur-bel) também é diretamente envol-vida nesse projeto, viabilizando melhorias e reformas nas residên-cias de algumas famílias, com vis-tas a possibilitar uma melhor qua-lidade de vida às mesmas. Para o próximo quadriênio, 2014 – 2017, a expectativa é atingir o número de 3 mil famílias acompanhadas pelo programa e realizar a melho-ria de 25 casas por ano, totalizan-do 100 melhorias durante todo o período.

Para o secretário Munici-pal Adjunto de Assistência Social, Marcelo Mourão, fonte oficial da Prefeitura de Belo Horizonte para a matéria veiculada no The New York Times, a proposta, desde o início, trouxe o desafio de implan-tar uma iniciativa que é originária de uma ONG ao poder executivo. “Para isso, foi fundamental que fi-zéssemos a articulação com as de-mais políticas, indo além das ofer-tas da assistência social. Foi preci-so buscar um olhar ampliado ao usuário e articular uma forma mais unificada de atendê-lo. A ideia não era criar nada em paralelo ao que já se oferta, mas ferramentas para um uso conjunto de todas as políticas”, ressaltou Mourão.

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BELO HORIZONTEQuinta-feira, 9 de janeiro de 2014Diário Oficial do Município2

Poder Executivo

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Amizade e juventude são temas de drama em cartaz no Teatro Sesi Holcim

Peça faz parte da programação da 40ª Campanha de Popularização do Teatro e da Dança, que oferece diversas atrações a preços populares para pessoas de todas as idades

Lembranças, pensamentos e um livro da sorte. É por meio des-sas memórias que a peça “Aonde está você agora?” conta a história de Pedro e Gabriel, dois meninos que constroem uma sólida amiza-de na infância e se separam na ju-ventude. O espetáculo é uma das estreias da 40ª Campanha de Po-pularização de Popularização do Teatro e da Dança e um convite ao público para refletir sobre o va-lor da verdadeira amizade. Com ingressos a R$ 12, a peça está em cartaz no Teatro Sesi Holcim (rua Padre Marinho, 60, bairro Santa Efigênia) e pode ser vista de terça a quinta, sempre às 21h, até o dia

30 de janeiro. Escrita por Regiana Antoni-

ni e dirigida por Fernando Couto e Ari Nóbrega, a montagem foi livre-mente inspirada na música “Vento no Litoral”, da banda Legião Urba-na. O enredo retrata os sete anos da vida de Pedro, que fica em Vila Velha, no Espírito Santo, e Gabriel, que se muda para Nova York. A história se passa nos final dos anos 1980, época em que a internet e as ligações internacionais não eram tão acessíveis. Mesmo com a distância, os jovens não esquecem as aventuras da adolescência, mos-tradas em flashback durante o es-petáculo.

“Os Saltimbancos” é atração para a criançadaCom figurinos coloridos, Marcus Vinicius, Lindsay Paulino, Daniela Cassimiro e Raíssa Alves dão vi-

da ao quarteto animal que decide ir à cidade para que todos se tornem músicos. Jumento, cachorro, ga-linha e gata tomam a cena no Teatro Sesiminas (rua Padre Marinho, 60, Santa Efigênia) com muita canto-ria e sapateado. Com adaptação musical de Chico Buarque, “Os Saltimbancos” foi vencedor dos prêmios de melhor espetáculo e melhor atuação no 1º Festival Nacional de Teatro de Juiz de Fora. A peça pode ser vista de quinta a domingo, às 16h, e os ingressos custam R$ 12.

Teatro infantil• “A Bruxinha que Era Boa”

– Teatro da Biblioteca Pública (Pra-ça da Liberdade, 21, Funcioná-rios), às 16h. R$ 12.

• “A Dama e o Vagabundo” – Pátio Savassi - Anfiteatro Piso L2 (avenida do Contorno, 6.061, São Pedro), às 16h. R$ 12.

• “A Floresta Encantada” – Teatro A.M.I. (rua da Bahia, 1450, Lourdes), às 17h30. R$ 12.

• “A Zeropeia” – Teatro Se-si Holcim (rua Padre Marinho, 60, Santa Efigênia), às 16h. R$ 12.

• “Alguém Viu Um Gato Amarelo de Patas Brancas Cha-mado Jerônimo?” – Teatro do NET (rua dos Timbiras, 1605, Lourdes), às 16h30. R$ 12.

• “Branca de Neve e os Se-te Anões” – Teatro do Colégio Sa-grado Coração de Maria (rua Vi-tório Marçola, 360, Anchieta), às 17h15. R$ 12.

• “Jojô e Palito em Dona Ba-ratinha quer se Casar” – Teatro da Assembleia (rua Rodrigues Caldas, 30, Santo Agostinho), às 16h30. R$ 12.

• “Os Saltimbancos” – Tea-tro Sesiminas (rua Padre Marinho, 60, Santa Efigênia), às 16h. R$ 12.

• “Os Três Porquinhos” – Teatro do Colégio Sagrado Cora-ção de Maria (rua Vitório Março-la, 360, Anchieta), às 16h. R$ 12.

Teatro adulto• “7 Lições Para se Conquis-

tar um Homem Quase Perfeito” – Teatro da Maçonaria (avenida Bra-sil, 478, Santa Efigênia), às 21h. R$ 12.

• “10 Maneiras Incríveis De

Destruir Seu Casamento” - Tea tro Monte Calvário – Unidade Anchie-ta (avenida do Contorno, 9.384, Barro Preto), às 20h30. R$ 12.

• “15 Minutos de Fama Com Dólar na Calcinha” – Espa-ço Pitágoras (rua Santa Madalena Sofia, 30, Cidade Jardim), às 20h. R$ 12.

• “A Catarina é uma Comé-dia” – Sala Juvenal Dias do Palá-cio das Artes (avenida Afonso Pe-na, 1.537, Centro), às 21h. R$ 12.

• “A Loja - Como Encantar seu Cliente” - Tea tro Shopping Es-tação BH (avenida Cristiano Ma-chado, 11.833, Venda Nova), às 19h. R$ 12.

• “Acredite, Um Espírito Bai-xou em Mim” – Teatro Sesiminas (rua Padre Marinho, 60, Santa Efi-gênia), às 21h. R$ 12.

• “Adultérios e Outras Pe-quenas Traições” – Teatro João Ceschiatti (avenida Afonso Pena, 1.537, Centro), às 21h. R$ 12.

• “Alfredo virou a mão” –

Espaço Cultural Imaculada (rua Ai-morés, 1.600, Lourdes), às 21h. R$ 12.

• “Aonde Está Você Ago-ra?” - Tea tro Sesi Holcim (rua Pa-dre Marinho, 60, Santa Efigênia), às 21h. R$ 12.

• “Cada Um Tem a Sogra que Merece” – Teatro da Assem-bleia (rua Padre Marinho, 60, San-ta Efigênia), às 21h. R$ 12.

• “Casar Ou Comprar uma Bicicleta?” – Teatro do Crea (aveni-da Nossa Senhora do Carmo, 230, São Pedro), às 21h. R$ 12.

• “Comédia di Buteco” – Tea tro Alterosa (avenida Assis Chateaubriand, 499, Floresta), às 21h15. R$ 12.

• “Como fazer uma mu-lher feliz com apenas cinco reais!” - Tea tro Santo Agostinho (rua Ai-morés, 2.679, Santo Agostinho), às 21h. R$ 12.

• “Como Se Livrar de Um Defunto” - Tea tro do Colégio Ar-naldo – Unidade Anchieta (rua Professor Estevão Pinto, 400, Ser-ra), às 19h. R$ 12.

• “Como sobreviver em festas e recepções com buffet

escasso” – Teatro Bradesco (rua Bahia, 2.244, Lourdes), às 21h. R$ 12.

• “Divas no Divã” – Espaço Cultural Imaculada (rua Aimorés, 1.600, Lourdes), às 21h. R$ 12.

• “Homem é Tudo Igual, Não Vale 1 Real” – Teatro da Ma-çonaria (avenida Brasil, 478, Santa Efigênia), às 19h. R$ 12.

• “Meu Tio é... Tia” – Shop-ping Estação BH (avenida Cristia-no Machado, 11.833, Venda No-

va), às 20h30. R$ 12.• “Meu Sogro é Pior que

Sogra” – Teatro do Colégio Sagra-do Coração de Maria (rua Vitório Marçola, 360, Anchieta), às 21h. R$ 12.

• “Papo de Caipira” – Tea-tro do Colégio Arnaldo – Unida-de Anchieta (rua Professor Este-vão Pinto, 400, Serra), às 21h. R$ 12.

• “Segredos Íntimos” – Pátio Savassi - Anfiteatro Piso L2 (aveni-da do Contorno, 6.061, São Pe-dro), às 20h30. R$ 12.

• “Se pode rir, pra quê cho-rar” – Teatro da Biblioteca Públi-ca (Praça da Liberdade, 21, Fun-cionários), às 20h30. R$ 12.

• “Samba, Amor e Ma-landragem” – Teatro da Cidade (rua da Bahia, 1341, Centro), às 20h30. R$ 12.

• “Uma vez por semana” - Tea tro do Crea (avenida Nossa Se-nhora do Carmo, 230, São Pedro), às 19h. R$ 12.

• “Velório à Brasileira” - Tea-tro Nossa Senhora das Dores (ave-nida Francisco Sales, 77, Floresta), às 19h. R$ 12.

Confira a programação de hoje da campanha de popularização

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BELO HORIZONTEQuinta-feira, 9 de janeiro de 2014 Diário Oficial do Município 3

Poder Executivo

Participantes curtiram show musical e sorteio de brindes

Resultados de pesquisas, avaliações e estatísticas foram apresentados

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Diário Oficial do Município de Belo HorizonteInstituído pela Lei nº 6.470 de 06/12/1993 e alterado pela Lei nº 9.492 de 18/01/2008 • Endereço eletrônico: www.pbh.gov.br/dom

Composição, Produção e EdiçãoAssessoria de Comunicação Social - Prefeitura de Belo HorizonteAv. Afonso Pena, 1.212 - 4º andar - Tel.: (31) 3277-4246

Distribuição e AssinaturasRicci Diários & Publicações Ltda - Rua Curitiba, 1.592 - Loja 01Lourdes - Belo Horizonte - MG - Tel.: (31) 3274-4136

ImpressãoGráfica 101 - Rua Francisco Soucasseaux, 220Bairro Lagoinha - CEP 31110-310 - Belo Horizonte - MG - Tel.: (31) 3421-5000

Sofrimento mental é tema de Ciclo de Debate na Pampulha

CAC São Francisco reúne mais de cem pessoas em confraternização de fim de ano

O Centro de Apoio Comuni-tário (CAC) São Francisco realizou, no final de dezembro, em seu au-ditório (rua Aveiro, 191), um culto de ação de graças para comemorar o encerramento das atividades do ano. Compareceram cerca de 120 pessoas, entre integrantes dos gru-pos de convivência, alunos da Edu-cação de Jovens e Adultos (EJA), par-ticipantes dos cursos de cabeleireiro e de estética corporal, do programa Vida Ativa, alunos de lian gong e re-presentantes da Regional Pampulha.

O público interagiu durante a apresentação do cantor Roberto Carlos de Souza, que foi acompa-nhado ao teclado por Carlos Oli-veira. A dupla cantou canções na-talinas e logo após a apresentação, foi servido um delicioso almoço

preparado pelas mãos habilidosas de Elisamar Lisboa e Wagner, que foram auxiliados por trabalhadores do CAC. Para finalizar, houve o tra-dicional sorteio de brindes, o que animou bastante os participantes.

Gerente do CAC São Fran-cisco, Maria Célia Nogueira falou

sobre a importância de proporcio-nar estes momentos de confrater-nização. “Além de contribuir pa-ra a socialização dos participantes, fortalece os laços entre gestores e comunidade, fazendo com que o trabalho seja sempre realizado com maior efetividade”, disse.

Com o tema “Sofrimento Mental e Políticas Públicas: Interfa-ces, Manejos e Articulação em Re-de”, foi realizado no final de de-zembro pela equipe técnica do Centro de Referência Especializado em Assistência Social da Pampulha (Creas-P), o último Ciclo de Deba-tes de 2013. O evento foi realizado no auditório da Regional Pampu-lha (avenida Antônio Carlos, 7.569, bairro São Luís) e contou com a participação de 22 pessoas.

Psiquiatra, psicanalista, pro-fessora de Psicopatologia na PUC Minas e diretora clínica do Hospital Galba Veloso, Eliane Mussel da Sil-

va falou sobre o tema apresentando resultados de pesquisas, avaliações e estatísticas, além de dados sobre as internações dos portadores de sofrimento mental. “É importante ressaltar a importância das institui-ções que acolhem este público, o

que reduziu de forma considerável o número de internações. É um im-portante avanço nesta área”, disse.

Para a técnica do Creas-P, Débora Araújo Gonçalves, a dis-cussão é importante, pois no âm-bito da execução das políticas pú-blicas os técnicos se deparam em diversos momentos com a questão do sofrimento mental. “Os avan-ços e desafios das políticas públi-cas precisam ser sempre pensados e repensados para que os indivídu-os sejam tratados sem exclusões e que os trabalhos possam ser mais bem executados e construídos pe-la equipe técnica”, afirmou.

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BELO HORIZONTEQuinta-feira, 9 de janeiro de 2014Diário Oficial do Município14

Poder Executivo

IndIcadores econômIcos de Belo HorIzonte

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesjul/13 403,18 0,06 3,82 5,75 403,49 -0,40 2,81 4,38

ago/13 403,59 0,10 3,92 5,85 403,00 -0,12 2,69 4,23

set/13 404,56 0,24 4,17 5,76 404,09 0,27 2,97 4,24

out/13 406,05 0,37 4,56 5,53 405,26 0,29 3,27 4,07

nov/13 408,69 0,65 5,24 5,76 407,86 0,64 3,93 4,51

3ª dez/13 417,42 (3) 0,95 6,00 6,00 414,64 (3) 0,84 4,54 4,54

IPCR(2)IPCA(1)

(2) IPCR= Índice de Preços ao Consumidor Restrito: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 5 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Período

(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Evolução dos Preços ao Consumidor

Variação (%)Índice de Base Fixa(4ª Jul/94=100)

Índice de Base Fixa(4ª Jul/94=100)

Variação (%)

Produtos / serviços(1) Forma deCobrança Menor (R$) Maior (R$) Diferença (%) Média(2) (R$)

CADASTRO

Confecção de cadastro para início de relacionamento - CADASTRO por evento 0,00 59,00 .. 20,68

CONTAS DE DEPÓSITOS

CARTÃO - Fornecimento de 2º via de cartão com função débito por cliente 5,30 10,00 88,68 6,37

CARTÃO - Fornec. de 2ª via de cartão com função mov. conta de poupança por cliente 5,30 10,00 88,68 6,37

CHEQUE - Exclusão do Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundo (CCF) por Operação 28,50 52,00 82,46 42,58

CHEQUE - Contra-ordem e oposição ao pagamento de cheque por cheque 10,35 15,00 44,93 11,68

CHEQUE - Fornecimento de folhas de cheque por cheque 1,00 1,50 50,00 1,27

CHEQUE - Cheque Administrativo por Cheque 20,00 30,00 50,00 23,89

CHEQUE - Cheque Visado por cheque 0,00 21,00 .. 10,50

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE pessoal por operação 2,00 3,00 50,00 2,18

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE Terminal por operação 1,15 3,00 160,87 1,77

Saque de conta de dep. à vista e de poupança - SAQUE correspondente por operação 1,15 2,15 86,96 1,50

DEPÓSITO - Depósito Identificado por operação 0,00 3,00 .. 1,90

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (P) por operação 1,45 6,00 313,79 3,04

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (E) por operação 1,35 3,00 122,22 2,01

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (C) por operação 1,20 1,40 16,67 1,29

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período -EXTRATO(P) por operação 2,00 6,00 200,00 3,18

Ext. mensal de conta de dep. à vista e Poup. p/um período - EXTRATO(E) por operação 1,35 4,00 196,30 2,17

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período - EXTRATO(C) por operação 1,20 4,00 233,33 1,81

Fornecimento de cópia de microfilme, microficha ou assemelhado por operação 0,00 6,00 .. 4,75

TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(P) por operação 0,00 19,00 .. 13,03

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(E) por operação 0,00 9,50 .. 7,04

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(I) por operação 6,50 8,60 32,31 7,54

Transferência entre contas na própria instituição- TRANSF. RECURSOS(P) por operação 1,00 2,00 100,00 1,17

Transferência entre contas na própria instituição-TRANSF.RECURSOS(E/I) por operação 0,00 1,20 .. 0,86

Ordem de Pagamento - ORDEM PAGAMENTO por operação 23,80 27,00 13,45 24,98

Transferência por meio de DOC - DOC Pessoal (3) por evento 12,85 20,00 55,64 14,85

Transferência por meio de DOC - DOC eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,07

Transferência por meio de DOC - DOC internet (3) por evento 6,50 8,60 32,31 7,52

Transferência por meio de TED - TED pessoal (3) por evento 12,85 20,00 55,64 14,85

Transferência por meio de TED - TED eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,07

Transferência por meio de TED - TED internet (3) por evento 0,00 8,60 .. 7,59

OPERAÇÕES DE CRÉDITO

Concessão de adiantamento a depositante - ADIANT. DEPOSITANTE por operação 30,00 51,80 72,67 43,56

PACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICAPACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICA por evento 9,50 32,00 236,84 12,62

CARTÃO DE CRÉDITO (3)

Anuidade - cartão básico nacional a cada 365 dias 24,00 54,00 125,00 44,00

Fornecimento de 2ª via de cartão com função crédito por evento 0,00 15,00 .. 6,52

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no país por evento 4,00 15,00 275,00 8,16

Pagamento de contas utilizando a função crédito em espécie por evento 1,99 16,00 704,02 9,75

Avaliação emergencial de crédito por evento 15,00 18,00 20,00 15,63

Anuidade - cartão básico internacional a cada 365 dias 0,00 90,00 .. 73,33

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no exterior por evento 10,00 30,00 200,00 15,86

(1) Não são consideradas vantagens progressivas

Fonte: Banco Central do Brasil / Bancos - Dados trabalhados pela Fundação IPEAD/UFMG

Tarifas Bancárias – Novembro de 2013

(2) Considera-se a média das tarifas praticadas pelos bancos pesquisados

.. Não se aplica dados numéricos ND: não disponível

IPCA(1) Salário Mínimo

Cesta Básica(2) IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica

jun/13 402,94 1046,46 571,42 0,26 0,00 -1,23 3,76 9,00 15,08 5,87 9,00 23,38

jul/13 403,18 1046,46 537,31 0,06 0,00 -5,97 3,82 9,00 8,21 5,75 9,00 8,88

ago/13 403,59 1046,46 522,71 0,10 0,00 -2,72 3,92 9,00 5,27 5,85 9,00 4,42

set/13 404,56 1046,46 513,64 0,24 0,00 -1,73 4,17 9,00 3,45 5,76 9,00 0,63

out/13 406,05 1046,46 540,14 0,37 0,00 5,16 4,56 9,00 8,78 5,53 9,00 5,87

nov/13 408,69 1046,46 545,56 0,65 0,00 1,00 5,24 9,00 9,87 5,76 9,00 11,20

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG(2) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

Período

Índice de Base Fixa(Jul/94=100) No mês No ano

Evolução da inflação, salário mínimo e cesta básica

Variação (%)

Últimos 12 Meses

(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Produto Quantidade Valores(em R$)

Contribuição na variação (p.p.)

Açúcar cristal 3,00 kg 4,33 0,08

Arroz 3,00 kg 7,07 -0,03

Banana caturra 12,00 kg 27,86 -0,53

Batata inglesa 6,00 kg 16,87 0,66

Café moído 0,60 kg 7,51 -0,01

Chã de dentro 6,00 kg 110,02 0,29

Farinha de trigo 1,50 kg 4,23 0,02

Feijão carioquinha 4,50 kg 17,39 -0,44

Leite pasteurizado 7,50 lt 17,93 -0,07

Manteiga 750,00 gr 16,64 0,03

Óleo de soja 1,00 un 2,80 0,00

Pão francês 6,00 kg 51,20 -0,03

Tomate Santa Cruz 9,00 kg 32,20 1,02

Custo da Cesta Básica(*) – Novembro de 2013

(*) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesjun/13 457,44 0,60 3,27 7,07 635,31 0,62 4,34 10,09

jul/13 459,78 0,51 3,80 7,24 639,95 0,73 5,10 9,88

ago/13 461,16 0,30 4,11 6,25 643,47 0,55 5,68 9,60

set/13 463,14 0,43 4,56 6,40 646,62 0,49 6,19 9,32

out/13 464,62 0,32 4,89 6,35 649,72 0,48 6,70 8,76

nov/13 466,81 0,47 5,39 6,23 652,91 0,49 7,23 8,38FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Período

Evolução do Mercado Imobiliário: Aluguéis

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Comerciais

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Residenciais

Popular Médio Alto Luxo

Apartamento 1 Quarto 506,43(14)

982,86(7)

774,97(32)

1.316,69(145)

Apartamento 2 Quartos 712,26(141)

986,54(144)

1.150,23(232)

2.056,98(207)

Apartamento 3 Quartos 1 Banho

862,29(49)

1.010,27(37)

1.238,53(51)

1.644,23(26)

Apartamento 3 Quartos 2 ou mais Banhos

1.231,19(74)

1.368,73(128)

1.627,22(345)

2.435,48(454)

Apartamento 4 Quartos e até 2 Banhos

-(1)

-(3)

2.221,43(7)

3.081,82(22)

Apartamento acima de 4 Quartos e 2 Banhos

-(1)

2100,00(6)

2666,51(51)

4585,53(228)

Barracão 1 Quarto 449,50(20)

601,54(13)

720,00(4)

-

Barracão 2 Quartos 588,82(17)

695,00(10)

- -

Casa 1 Quarto 606,00(5)

- - -

Casa 2 Quartos 801,81(48)

945,31(32)

1243,57(14)

-(3)

Casa 3 Quartos e 1 Banho 1015,24(21)

1300,00(4)

-(1)

-

Casa 3 Quartos e 2 ou mais Banhos

1367,74(31)

1785,43(7)

2933,27(15)

5962,73(11)

Casa 4 Quartos e até 2 Banhos -(3)

-(3)

4875,00(4)

-(2)

Casa 4 Quartos e 2 Banhos 3000,00(11)

4487,38(8)

5599,95(20)

8512,74(47)

Valores médios (em R$) dos aluguéis residenciais por classe de bairro(*) - Novembro de 2013Imóveis

Barracões

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(*) O valor entre parênteses representa o número de imóveis utilizados no cálculo da respectiva média. Na maioria das vezes, somente são publicados valores médios obtidos a partir de quatro imóveis pesquisados. Os casos em que não foi pesquisado nenhum imóvel são indicados por hífen (-). Os valores médios referentes a apartamentos de 1 e 2 quartos da classe luxo são influenciados pela oferta de Flats.

Apartamentos

Casas

ICCBH(1) IEE(2) IEF(3) ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEFjun/13 119,83 171,07 110,48 -5,39 -4,00 -6,60 -13,67 -15,86 -6,55 -11,90 -15,26 -3,90

jul/13 120,17 166,15 113,94 0,28 -2,88 3,13 -13,43 -18,28 -3,62 -11,12 -16,86 -0,52

ago/13 126,79 180,41 117,28 5,51 8,58 2,93 -8,66 -11,26 -0,80 -4,98 -8,02 3,43

set/13 118,32 160,27 114,11 -6,68 -11,16 -2,70 -14,76 -21,17 -3,48 -10,58 -16,48 0,73

out/13 120,41 161,61 116,97 1,76 0,84 2,51 -13,26 -20,51 -1,06 -11,39 -19,19 1,36

nov/13 123,30 170,12 117,11 2,40 5,27 0,12 -11,17 -16,32 -0,94 -8,51 -15,95 3,51

No ano

(1) ICCBH: Índice de Confiança do Consumidor de Belo Horizonte: trata-se de um indicador que tem por finalidade sintetizar a opinião dos consumidores em Belo Horizonte quanto aos aspectos capazes de afetar as suas decisões de consumo atual e futuro

Período

Índice de Confiança do Consumidor

(2) IEE: Índice de Expectativa Econômica: retrata a expectativa do consumidor em relação aos indicadores macroeconômicos (3) IEF: Índice de Expectativa Financeira: retrata a confiança do consumidor a respeito de alguns indicadores microeconômicosFONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Últimos 12 MesesÍndice de Base Fixa

(Maio/04=100)Variação (%)

No mês

Menor Maior Diferença (%) Média

Alimentício 3,00 5,90 96,67 5,20

Automóveis Novos

Prefixada (montadoras) 0,99 1,96 97,98 1,47

Prefixada (multimarcas) 1,15 2,83 146,09 1,98

Automóveis Usados

Prefixada (montadoras) 1,36 2,21 62,50 1,73

Prefixada (multimarcas) 1,10 4,48 307,27 2,23

Cartão de Crédito 4,14 17,89 332,13 10,96

Cheque Especial (2) (8) 4,16 10,46 151,44 8,09

Combustíveis 3,86 17,86 362,69 8,58

Construção Civil (3) (7)

Imóveis Construídos 0,02 2,52 12.500,00 1,56

Imóveis na Planta 0,24 1,62 575,00 0,46

Cooperativas de Crédito (empréstimo) 0,75 2,65 253,33 1,96

Crédito Direto ao Consumidor (CDC)

CDC - Financeiro (8) 3,07 5,45 77,52 4,16

CDC - Bens Alienáveis (8) 1,41 1,94 37,59 1,57

Eletroeletrônicos 1,99 5,00 151,26 3,54

Mobiliário 0,68 5,38 691,18 2,70

Financeiras Independentes 12,40 15,52 25,16 13,72

Turismo

Nacional 0,94 2,33 147,87 1,53

Internacional 0,94 2,34 148,94 1,53

Vestuário e Calçados 1,18 6,90 484,75 3,19

Empréstimos pessoa jurídica

Desconto de Duplicatas (8) 1,03 2,73 165,05 2,02

Capital de Giro (8) 1,26 3,31 162,70 1,96

Conta Garantida (8) 1,84 4,25 130,98 2,76

Captação

CDB 30 dias (4) 0,68

Cooperativas de Crédito (aplicação) 0,64

Fundo de Investimento Curto Prazo 0,28 0,64 128,57 0,53

Fundo de Investimento Longo Prazo 0,53 0,67 26,42 0,59

Poupança (5) 0,51

Taxa SELIC (6) 0,76(1) Considera-se a média das taxas praticadas pelos informantes(2) Não são consideradas vantagens progressivas(3) Inclui a variação dos indexadores CUB, TR, INCC e IGP-M (7) Novo cálculo considerando o período dos índices que compõem a estimativa(4) Taxa ANBID do primeiro dia útil do mês e projetada para 30 dias

.. Não se aplica dados numéricos ND - não disponívelFONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(8) Dados coletados a partir de informações consolidadas no Banco Central do Brasil

Taxas de Juros – Novembro de 2013

(6) Média ponderada pela vigência

SetoresTaxas médias praticadas(1)

(5) Taxa referente ao primeiro dia do mês subsequente

Empréstimos pessoa física

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BELO HORIZONTEQuinta-feira, 9 de janeiro de 2014 Diário Oficial do Município 15

Poder Executivo

Avenida Silviano Brandão tem mudança de circulação a partir de hoje

Trecho entre a rua Capuraque e a avenida

Cristiano Machado terá mão inglesa e alteração pretende

melhorar a mobilidade e a circulação do BRT

A partir das 10h de hoje se-rá implantada a inversão de mão na avenida Silviano Brandão, no tre-cho entre a rua Capuraque e a ave-nida Cristiano Machado, com a cir-culação de veículos pela esquerda e o tráfego oposto pela direita (defi-nição de “mão inglesa”). A mudan-ça vai promover melhoria de mobi-lidade e circulação do BRT.

Os locais serão sinalizados com faixas de tecido para orienta-ção dos motoristas. Já os usuários do transporte coletivo serão infor-mados sobre as alterações e os pon-tos de embarque e desembarque que serão remanejados por equi-pes de monitores da BHTrans e fo-lhetos informativos serão distribuí-dos na região. Além disso, cartazes serão fixados dentro das linhas de ônibus, que deixam de passar por essas vias com circulação alterada.

Na mão invertida, os pedes-tres precisarão ter atenção redo-brada ao atravessar a avenida de mão dupla, devendo olhar primei-ro para direita e depois para a es-querda. Uma travessia semafori-zada para pedestres será implan-tada na avenida Silviano Brandão, próximo ao cruzamento com a rua Capuraque.

Agentes da Unidade Integra-da de Trânsito e da Guarda Muni-cipal irão operar o tráfego na re-gião. Para a segurança de todos, a BHTrans orienta os motoristas para que redobrem a atenção e respei-tem a sinalização implantada e as orientações dos agentes de trânsi-to durante a operação.

AcessosSentido avenida dos Andradas/Cristiano Machado

• Sentido bairro/Centro: Os veículos que transitam na avenida Sil-viano Brandão, sentido avenida dos Andradas/Cristiano Machado, irão trocar de pista na aproximação com a rua Capuraque, na abertura do canteiro central, utilizando a pista contrária até a avenida Cristiano Ma-chado (contrafluxo da circulação atual), em direção ao Centro (Túnel da Lagoinha) ou acesso à rua Augito.

• Sentido avenida Silviano Brandão/Venda Nova - Passa a ser feito pela avenida Silviano Brandão, à direita na rua Teodomira Diniz Lara, à esquerda na rua Stela de Souza, à direita na rua Silveira e à direita na ave-nida Cristiano Machado.

• Saída do bairro Sagrada Família: Os veículos que utilizam a rua Stela de Sousa para sair do bairro Sagrada Família devem virar à esquerda na rua Itajubá e acessar a avenida Silviano Brandão.

Sentido Cristiano Machado/avenida dos Andradas• Sentido bairro/Centro: Os veículos que estão na avenida Cristia-

no Machado e que desejam fazer a conversão à esquerda para a avenida Silviano Brandão deverão fazê-la utilizando a pista da esquerda da ave-nida Silviano Brandão (contrafluxo da circulação atual). Esse fluxo troca-rá de pista à altura da aproximação da avenida Silviano Brandão com a rua Capuraque.

• Sentido Centro/bairro: Os veículos podem acessar a avenida Sil-viano Brandão em ambos os sentidos utilizando a rua Pitangui, assim que saírem do Túnel da Lagoinha.

Alteração de circulação• A rua Capuraque passa a operar em mão única entre a avenida

Silviano Brandão e a rua Pitangui, nesse sentido.

Transporte coletivoCom a mudança, os itinerários e os pontos duas linhas de ônibus

(62 - Estação Venda Nova/Savassi via Hospitais e 66 - Cidade Administra-tiva/Savassi via Hospitais) serão alteradas, a partir das 10h de hoje. Veja ao lado as linhas que serão alteradas:

Ampliação do tempo semafóricoNo cruzamento das avenidas Cristiano Machado com Silviano Brandão será reduzido de três para dois es-

tágios semafóricos, ampliando o tempo em verde para os veículos e melhorando as condições de travessia para os pedestres. Com essa mudança o BRT na avenida Cristiano Machado terá maior agilidade.

É importante frisar que esses ajustes semafóricos, para veículos e pedestres, serão realizados gradativamen-te e necessitam que as obras estejam concluídas para que os benefícios sejam percebidos pela população. Veja quanto tempo de verde cada uma das vias irá ganhar com essas intervenções, no horário de pico na parte da tarde:

• Cristiano Machado, sentido Centro/ bairro: Atualmente os veículos possuem 48 segundos de verde e passarão a ter 65 segundos, aumento de 35%. Esses 17 segundos a mais possibilitarão a passagem de mais 510 veículos por hora na via, neste sentido.

• Cristiano Machado, sentido bairro/Centro: Atualmente os veículos possuem 29 segundos de verde e pas-sarão a ter 53 segundos, aumento de 82%. Esses 24 segundos a mais possibilitarão a passagem de mais 720 ve-ículos por hora na via, neste sentido.

• Cristiano Machado, sentido bairro / Silviano Brandão: Atualmente os veículos possuem 29 segundos de verde e terão 49 segundos, aumento de 68%. Esses 20 segundos a mais possibilitarão a passagem de mais 300 veículos por hora na via, neste sentido.

• Silviano Brandão, para ambos os sentidos da Cristiano Machado: Atualmente os veículos possuem 31 segundos de verde e terão 39 segundos, aumento de 25%. Esses 8 segundos a mais possibilitarão a passagem de mais 360 veículos por hora na via, neste sentido.

Pedestres

Com a mudança de circulação a ser implantada hoje, serão iniciadas obras para construção de ilhas no cruzamento das avenidas Cristiano Machado e Silviano Brandão que vão ampliar as condições de segurança pa-ra os pedestres e melhorar o tempo de travessia no local. Atualmente, o pedestre possui 12 segundos para atra-vessar uma pista da avenida Cristiano Machado (sentido bairro/Centro) e precisa aguardar na calçada para con-tinuar a travessia da pista exclusiva de ônibus e a pista no outro sentido de circulação. Com a nova configura-ção, após a conclusão das obras das ilhas, os usuários vão realizar a travessia de uma só vez e terão 59 segun-dos para fazê-la.

Linha Novo itinerário Pontos desativados Novos pontos

62 e 66

Centro / bairro:...rua Itajubá,rua Salinas, rua Jacuí,avenida Cristiano Machado.Bairro / Centro:inalterado.

Avenida Silviano Brandão,289, 427 e 753

Rua Salinas, 67, e rua Jacuí, 692 e 974

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BELO HORIZONTEQuinta-feira, 9 de janeiro de 2014Diário Oficial do Município16

Poder Executivo

Dos 20 centros de saúde do Barreiro, mais da metade já conta com um profissional do Mais Médicos

Barreiro avalia atuação dos profissionais do programa Mais MédicosBrasileiros, estrangeiros e intercambistas

compartilharam impressões e experiências em encontro no bairro Flávio Marques Lisboa

Os médicos do programa Mais Médicos que atuam nas uni-dades de saúde do Barreiro se reu-niram no final de dezembro no Point Barreiro (avenida Meneli-ck de Carvalho, s/nº, bairro Flá-vio Marques Lisboa). Os 18 profis-sionais brasileiros, intercambistas (brasileiros formados no exterior) e estrangeiros puderam se conhecer e compartilhar impressões e expe-riências.

O encontro foi iniciado com uma aula de lian gong, prática chi-nesa oferecida pela Prefeitura de Belo Horizonte que tem o intui-to de promover a saúde, comple-mentar o tratamento de doenças crônicas como hipertensão e dia-betes e aliviar o estresse e as dores articulares. A seguir, em uma roda de conversa, que também contou com a presença de gerentes dos centros de saúde nos quais os no-vos profissionais estão atendendo, eles se apresentaram, ressaltando suas experiências e o motivo de terem aceitado prestar atendimen-to no Brasil.

“Quero colaborar para a melhora da qualidade do serviço de saúde”, disse a médica cubana Agustina Lourdes Vargas, que aten-de no centro de saúde do Bairro das Indústrias. Agustina é médica há 27 anos e já trabalhou no Haiti e na Venezuela, experiência consi-derada excelente por ela. “Fui pa-ra ajudar as pessoas que necessi-tavam, pois esses países, principal-mente o Haiti, têm alta demanda de médicos e a saúde das pessoas é muito vulnerável”, disse.

O brasileiro Fausto Carvalho se formou na Bolívia e exerceu a profissão por oito anos na Argen-tina. O médico, que aos 15 anos foi para o exterior, quis participar do Mais Médicos por ver no pro-grama um incentivo para retornar ao seu país. “Pude associar o gosto por ajudar as pessoas com a von-tade de voltar”, conta. Carvalho presta serviços no Centro de Saú-de Vila Cemig. “Estou muito feliz em trabalhar em uma região com tanta necessidade de atendimen-to. Está sendo muito melhor do que pensava”, disse. “Os pacien-tes sempre me pedem para eu não ir embora, pois os médicos geral-mente chegam e permanecem por pouco tempo”, comentou.

Plano de trabalhoDurante o encontro também

foram apontadas as dificuldades e as necessidades e traçado o pla-no de trabalho para 2014. “Vamos identificar o que precisa ser feito para avançarmos cada vez mais na qualidade da saúde. O objetivo é aprimorar o atendimento”, frisou a gerente regional de saúde, Renata Mascarenhas, sem esconder a sa-

sobre o sistema de saúde do pa-ís, processos e formas de atendi-mento. A programação inclui a apresentação da cultura do país, aulas de português e abordagem da saúde da gestante, da criança e do idoso. Para conhecerem de perto o processo de atendimento e os fluxos de encaminhamentos, são realizadas visitas técnicas nas Unidades de Pronto Atendimen-to (UPAs) e centros de especialida-des médicas. Na farmácia distrital, eles conhecem o processo de indi-cação e dosagem dos medicamen-tos distribuídos pelo Sistema Úni-co de Saúde e recebem informa-ções sobre doenças de notificação compulsória.

A expectativa das equipes dos centros de saúde em rela-ção aos médicos do programa,

em geral, é grande. “Precisamos muito de mais profissionais para prestar um melhor atendimento aos usuários”, disse o gerente ad-junto do centro de saúde do bair-ro Miramar, Wenderson Gonçal-ves Fernandes. A unidade aguar-da seu primeiro profissional do programa, atualmente na fase de treinamento. No Centro de Saú-de Bairro das Indústrias, o novo médico está alternando o trei-namento com os atendimentos, mas a gerente, Selmaria Santos Mourão, já comemora a chega-da do profissional. “Poder con-tar com mais um reforço na equi-pe é muito bom. Apesar de te-rem um pouco de dificuldade na compreensão da fala do médico, os pacientes têm gostado muito do atendimento”, avalia.

Adaptação e melhoria

Os profissionais das u-nidades nas quais os médi-cos são lotados acompanham e auxiliam os novos colegas. Com a experiência de quem já recebeu quatro médicos do programa, a gerente do Cen-tro de Saúde do Vale do Ja-tobá garante que a adapta-ção dos novatos é tranquila. “A maioria já pegou o ritmo de atendimento e os que não pegaram estão recebendo au-xílio de enfermeiros e de ou-tros profissionais da unidade”, garante Juliana Laguardia Ro-cha. A chegada dos dois cuba-nos, um argentino e um brasi-leiro na equipe, segundo a ge-rente, beneficia a todos. “An-tes tínhamos apenas um mé-dico. O impacto de ter cinco profissionais à disposição pa-ra atendimento é muito gran-de para nós e para os usuários. Os pacientes elogiam o aten-dimento, mesmo encontran-do um pouco de dificuldade na fala de alguns dos profissio-nais, o que se resolve com o tempo”, avalia.

Na opinião do presiden-te do Conselho Distrital de Saú-de Barreiro, Antônio Agostinho Ferreira, a melhoria já é visível. “Só a chegada dos médicos já é um grande avanço. Os pro-fissionais ainda estão em fase de adaptação e aprendizagem, mas já estamos colhendo mui-tos benefícios. A expectativa é que contribuam muito a par-tir do momento que se adapta-rem”, relata. O conselho man-tém contanto permanente com os usuários e, segundo Antônio, as reclamações referentes à di-ficuldade para receber atendi-mento já diminuíram. “Ainda há reclamações, mas não como antes. Esperamos que diminu-am ainda mais”, completou. A gerente regional de Atenção à Saúde, Clarissa Leão Cardoso, explica os motivos pelos quais a falta de médicos em diversos centros de saúde do Barreiro era recorrente. “Havia divulga-ção das vagas, mas o preenchi-mento era difícil, pois não en-contrávamos profissionais inte-ressados em assumir”, justifica.

EncaminhamentoO encaminhamento dos

novos médicos às unidades foi iniciado em outubro. Dos 20 centros de saúde do Barreiro, mais da metade já conta com um profissional do Mais Médi-cos. Os centros de saúde que já receberam reforço na equi-pe médica são os seguintes: Ti-rol, Bairro das Indústrias, Dia-mante, Vila Pinho, Lindéia, Milionários, Urucuia, Santa Cecília, Túnel Ibirité e Mira-mar, Independência, Vila Ce-mig e Vale do Jatobá. Os cri-térios para lotação dos médi-cos foram estabelecidos pelo Ministério da Saúde. São prio-rizadas as unidades cuja po-pulação tenha maior vulnera-bilidade e pobreza, bem co-mo aquelas há mais de 60 dias sem médicos suficientes para o atendimento da demanda.

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tisfação de poder contar com mais médicos na equipe.

Todos os profissionais do programa recebem treinamento

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