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Ano XXI N. 4.754 R$ 0,90 Tiragem: 2.100 3/3/2015 Diário Oficial do Município - DOM BELO HORIZONTE Rotina escolar é levada para o ambiente hospitalar e possibilita a continuidade dos estudos Planejamento e atendimento dos alunos são individualizados a partir da análise do currículo escolar Fotos: Cláudio Lacerda PBH amplia atendimento educacional hospitalar com nova sala na Santa Casa Programa assegura acesso à educação para alunos em tratamento médico e que se encontram impossibilitados de frequentar a escola A Prefeitura de Belo Hori- zonte amplia o programa Aten- dimento Educacional Hospitalar (AEH), lançado em novembro do ano passado, com a adesão da Santa Casa de Misericórdia. O programa, que já contempla crianças internadas no Hospital Odilon Beherens (HOB), a partir desta semana passa a funcio- nar também nas dependências da Santa Casa. A Classe San- ta Casa BH, espaço de convivência onde serão ministradas as aulas, será inaugurada amanhã, às 15h, na Unidade Pediátrica (Avenida Francisco Sales, 1.111, 3º andar, bairro Santa Efigênia). processo de treinamento sobre se- gurança hospitalar, fizeram exames médicos e atualizaram a vacinação. Eles trabalham em regime de extensão de jornada, ou seja, em um turno estão em salas de aula na escola de origem e no outro, em atendimento hospitalar. De acordo com a professora Cláudia Márcia Magalhães, estar em contato com a escola é muito importante para o atendimento hospitalar, pois dá condições de obter informações, materiais e atividades escolares que fazem parte da rotina de trabalho no hospital. Acolhimento As professoras que atuam no programa são unânimes em afirmar que as crianças se sentem acolhidas nos momentos das au- las, que acontecem em pequenos grupos, com crianças da mesma faixa etária ou individualmente, nas situações em que as crian- ças não podem deixar o leito. A pequena Maria Luiza Batista, aluna da Escola Municipal Pro- fessor Daniel Alvarenga, realiza as atividades no leito hospitalar do HOB, colocou um palhaço para enfeitar o quarto e disse que tem saudades dos colegas e da professora. Além das ati- vidades escolares, as crianças desenvolvem atividades lúdicas e de socialização. A professora Alessandra Raydan (foto ao lado) afirma que se surpreende com o interesse das crianças. “Os olhos delas brilham quando chegamos no quarto ou na enfermaria. Essa é uma oportunidade de devolver às crianças um pouco da rotina cotidiana que se perdeu com a doença”, comentou. Trabalho articulado O trabalho desenvolvido pela equipe do Atendimento Edu- cacional Hospitalar é articulado com a equipe do hospital, com a família e com a escola de origem do educando, de modo a promo- ver o seu ingresso ou retorno à escola, principalmente nos casos de longos períodos de internação e tratamento. Com esse trabalho, retomam-se as tarefas escolares, as avaliações e, principalmente, o processo de construção de conhecimento e aprendizado. Mãe do aluno Carlos Henrique, da Escola Municipal Zilda Arns, Edna Brito afirma que este pro- jeto é muito importante para as crianças. “Dessa forma, eles não perdem a escola. Vejo meu filho fazendo atividades que ajudam a relembrar as matérias da escola. Quando ele voltar fica mais fácil”, disse. O planejamento e atendi- mento dos alunos são individuali- zados, a partir da análise do cur- rículo escolar, e podem acontecer no espaço de convivência ou no leito, inclusive dentro da UTI quan- do o estado de saúde da criança permitir. A professora Patrícia Guirado explica que as atividades desenvolvidas são elaboradas a partir do contexto de cada criança. “Nosso objetivo ao elaborá-las é fazer uma flexibilização curricular de modo a permitir o desenvolvi- mento da criança, especialmente nas áreas de matemática, leitura e escrita. As atividades são pensadas e planejadas de modo bastante fle- xível, respeitando o estado físico e emocional das crianças e também o seu processo de desenvolvimento cognitivo”, afirma. Para a secretária municipal de Educação, Sueli Baliza, acolher as crianças em um momento de fragilidade e descompasso com a sua vida social e escolar é a pro- posta do programa. “Ele visa as- segurar o acesso à educação para os alunos em tratamento médico e atende crianças do ensino funda- mental, de 6 a 12 anos, que se en- contram temporariamente impos- sibilitadas de frequentar a escola”, explica. Coordenadora do AEH, Maria Geralda da Costa reforça que a intenção do atendimento educacional hospitalar é vincular o aluno à realidade escolar. “Tra- zemos para o ambiente hospitalar toda a dimensão do conteúdo, da socialização, do aprendizado e da rotina escolar que, de certa forma, ficam comprometidas com a internação, possibilitando a continuidade dos estudos e um alívio emocional na rotina de exa- mes, medicamentos e tratamentos médicos”, comentou. “É nesse momento que o trabalho exerce sua função de retomada do pro- cesso de escolarização e também da minimização dos impactos da infrequência no aprendizado, prevenindo o fracasso escolar e a reprovação”, enfatiza. Todos os professores que atuam no AEH são concursados da Rede Municipal de Educação e passaram por processo de seleção. Os selecionados passaram por um dom 4754.indd 1 02/03/2015 18:25:53

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Ano XXI • N. 4.754 • R$ 0,90 Tiragem: 2.100 • 3/3/2015Diário Oficial do Município - DOM

BELO HORIZONTE

Rotina escolar é levada para o ambiente hospitalar e possibilita a continuidade dos estudos

Planejamento e atendimento dos alunos são individualizados a partir da análise do currículo escolar

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PBH amplia atendimento educacional hospitalar com nova sala na Santa Casa

Programa assegura acesso à educação para alunos em tratamento médico e que se encontram

impossibilitados de frequentar a escolaA Prefeitura de Belo Hori-

zonte amplia o programa Aten-dimento Educacional Hospitalar (AEH), lançado em novembro do ano passado, com a adesão da Santa Casa de Misericórdia. O programa, que já contempla crianças internadas no Hospital Odilon Beherens (HOB), a partir desta semana passa a funcio-nar também nas dependências da Santa Casa. A Classe San-ta Casa BH, espaço de convivência onde serão ministradas as aulas, será inaugurada amanhã, às 15h, na Unidade Pediátrica (Avenida Francisco Sales, 1.111, 3º andar, bairro Santa Efigênia).

processo de treinamento sobre se-gurança hospitalar, fizeram exames médicos e atualizaram a vacinação. Eles trabalham em regime de extensão de jornada, ou seja, em um turno estão em salas de aula na escola de origem e no outro, em atendimento hospitalar. De acordo com a professora Cláudia Márcia Magalhães, estar em contato com a escola é muito importante para o atendimento hospitalar, pois dá condições de obter informações, materiais e atividades escolares que fazem parte da rotina de trabalho no hospital.

AcolhimentoAs professoras que atuam

no programa são unânimes em afirmar que as crianças se sentem acolhidas nos momentos das au-las, que acontecem em pequenos grupos, com crianças da mesma faixa etária ou individualmente, nas situações em que as crian-ças não podem deixar o leito. A pequena Maria Luiza Batista, aluna da Escola Municipal Pro-fessor Daniel Alvarenga, realiza as atividades no leito hospitalar do HOB, colocou um palhaço para enfeitar o quarto e disse que tem saudades dos colegas e da professora. Além das ati-vidades escolares, as crianças desenvolvem atividades lúdicas e de socialização. A professora Alessandra Raydan (foto ao lado) afirma que se surpreende com o interesse das crianças. “Os olhos delas brilham quando chegamos no quarto ou na enfermaria. Essa é uma oportunidade de devolver às crianças um pouco da rotina cotidiana que se perdeu com a doença”, comentou.

Trabalho articuladoO trabalho desenvolvido

pela equipe do Atendimento Edu-cacional Hospitalar é articulado com a equipe do hospital, com a

família e com a escola de origem do educando, de modo a promo-ver o seu ingresso ou retorno à escola, principalmente nos casos de longos períodos de internação e tratamento. Com esse trabalho, retomam-se as tarefas escolares, as avaliações e, principalmente, o processo de construção de conhecimento e aprendizado. Mãe do aluno Carlos Henrique, da Escola Municipal Zilda Arns, Edna Brito afirma que este pro-jeto é muito importante para as crianças. “Dessa forma, eles não perdem a escola. Vejo meu filho fazendo atividades que ajudam a relembrar as matérias da escola. Quando ele voltar fica mais fácil”, disse.

O planejamento e atendi-

mento dos alunos são individuali-zados, a partir da análise do cur-rículo escolar, e podem acontecer no espaço de convivência ou no leito, inclusive dentro da UTI quan-do o estado de saúde da criança permitir. A professora Patrícia Guirado explica que as atividades desenvolvidas são elaboradas a partir do contexto de cada criança. “Nosso objetivo ao elaborá-las é fazer uma flexibilização curricular de modo a permitir o desenvolvi-mento da criança, especialmente nas áreas de matemática, leitura e escrita. As atividades são pensadas e planejadas de modo bastante fle-xível, respeitando o estado físico e emocional das crianças e também o seu processo de desenvolvimento cognitivo”, afirma.

Para a secretária municipal de Educação, Sueli Baliza, acolher as crianças em um momento de fragilidade e descompasso com a sua vida social e escolar é a pro-posta do programa. “Ele visa as-segurar o acesso à educação para os alunos em tratamento médico e atende crianças do ensino funda-mental, de 6 a 12 anos, que se en-contram temporariamente impos-sibilitadas de frequentar a escola”, explica. Coordenadora do AEH, Maria Geralda da Costa reforça que a intenção do atendimento educacional hospitalar é vincular o aluno à realidade escolar. “Tra-zemos para o ambiente hospitalar toda a dimensão do conteúdo, da socialização, do aprendizado e da rotina escolar que, de certa forma, ficam comprometidas com a internação, possibilitando a continuidade dos estudos e um alívio emocional na rotina de exa-mes, medicamentos e tratamentos médicos”, comentou. “É nesse momento que o trabalho exerce sua função de retomada do pro-cesso de escolarização e também da minimização dos impactos da infrequência no aprendizado, prevenindo o fracasso escolar e a reprovação”, enfatiza.

Todos os professores que atuam no AEH são concursados da Rede Municipal de Educação e passaram por processo de seleção. Os selecionados passaram por um

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BELO HORIZONTETerça-feira, 3 de março de 2015Diário Oficial do Município2

Poder Executivo

Belo Horizonte terá bosque de cerejeiras e ipês para celebrar amizade com o Japão

Arte de Paulo Werneck segue em exposição em BH até abril

Com curadoria de Claudia Saldanha, a mostra fica em cartaz até o dia 26 de abril e reúne diversas obras do autor dos painéis da Igreja São Francisco de Assis

O Museu de Arte da Pam-pulha (Avenida Otacílio Negrão de Lima, 16.585, Pampulha) anunciou a extensão do período em cartaz da

exposição “Paulo Werneck - mura-lista brasileiro”, formada por obras do ilustrador e artista carioca Paulo Werneck (1907-1987). A mostra traz desenhos originais, imagens de painéis, filmes, documentos e mo-biliário do artista, que colaborou com grandes nomes da arquitetura brasileira, como Oscar Niemeyer

e os irmãos Roberto. A exposição pode ser visitada até o dia 26 de abril, de terça a domingo, das 9h às 18h30. A entrada é gratuita. A mostra foi contemplada pelo Programa Petrobras Cultural 2013.

Depois de passar por Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília e Recife, a exposição desembarcou em Belo Horizonte no início de dezembro. A mostra tem um sig-nificado especial para a cidade, já que entre as obras de maior de destaque da carreira de Werneck estão os painéis da Igreja São Francisco de Assis e o painel da casa de Juscelino Kubitschek, hoje Casa Kubitschek, na Pampulha, realizadas em 1943.

A edição mineira da expo-sição é a mostra mais completa já realizada sobre o trabalho de Paulo Werneck no Brasil, criando um pa-norama da evolução da arquitetura moderna no país por meio dos murais criados pelo artista. Além dos famosos painéis da Pampulha, são obras de Werneck os painéis do estádio Maracanã, do Ministério da Fazenda (Rio de Janeiro), do Senado e do Palácio do Itamaraty (Brasília) e da agência do Banco do Brasil em Recife, entre outros 300 murais para residências, prédios públicos e comerciais. Seus traba-lhos estão expostos a céu aberto, permeando o espaço público de várias cidades brasileiras.

Na mostra, os visitantes po-dem conferir 150 projetos para painéis em guache sobre papel, documentos, reproduções foto-gráficas e ilustrações do artista para livros infantojuvenis como “A Len-da da Carnaubeira” e “Negrinho do Pastoreio”. O documentário “Paulo Werneck – arte e raiz”, diri-gido por Paula Saldanha, e o vídeo “P.W. Pincéis e painéis”, de Vivian Ostrovsky, completam a imersão no universo do artista.

O artistaNascido no bairro Laranjeiras, no Rio, Paulo Werneck frequentou

o Colégio Santo Antônio Maria Zacarias, no Catete, onde conheceu os amigos Marcelo Roberto e Oscar Niemeyer. Exímio desenhista, em 1927 iniciou a carreira com a publicação de ilustrações na revista A Época e tornou-se ilustrador de diversas revistas e jornais do período.

Em 1942, a convite dos arquitetos Marcelo e Milton Roberto, Wer-neck criou o primeiro projeto em mosaico cerâmico: sete painéis para o terraço do Instituto Resseguros do Brasil. Dois anos mais tarde, a convite de Oscar Niemeyer, realizou os painéis laterais da Igreja São Francisco de Assis e o painel da Casa Kubitschek, na Pampulha.

Werneck treinava e contratava assistentes em cada cidade onde er-guia suas obras e desenvolveu a aplicação de novos materiais, como resina e fórmica. A madeira, o vidro e o cimento também eram alternativas ao mosaico cerâmico e vitrificado. Seu ateliê (um abrigo antiaéreo no subsolo de um prédio em Laranjeiras, construído em 1945, durante o curto espaço de tempo em que foram obrigatórios tais abrigos em edifícios familiares) era ponto de encontro de artistas filiados ao Partido Comunista Brasileiro. Ali, Cândido Portinari, Carlos Scliar, Glauco Rodrigues, Israel Pedrosa e Oscar Niemeyer, entre outros, participavam de reuniões em que se discutiam a arte, a arquitetura e a política nacional e internacional.

A doação simbólica de 120 mudas da espécie Prunus serrulata, mais conhecida como cerejeira, marcou a abertura do 4º Festival do Japão, na sexta, dia 27, no Expomi-nas, na Gameleria. O evento, que foi encerrado no domingo, dia 1º, comemorou os 120 anos de assi-natura do Tratado de Amizade, Co-mércio e Navegação, que iniciou em 1895 as relações diplomáticas entre Brasil e Japão. “Esse gesto, além de demonstrar o apreço dos mineiros e belo-horizontinos pela cultura japonesa, em breve vai proporcionar à cidade um dos mais belos espetáculos da nature-za”, disse o secretário municipal de Desenvolvimento, Marcelo de Souza e Silva.

As 120 cerejeiras serão plan-tadas pela Fundação Zoo-Botânica de Belo Horizonte ao lado de 120 mudas de ipês, árvore-símbolo do Brasil, no Memorial da Imigração

Japonesa, no Parque Ecológico da Pampulha (Avenida Otacílio Negrão de Lima, 6.061). O mo-numento foi inaugurado em maio de 2009 em homenagem aos 100 anos de imigração japonesa no país e simboliza a amizade entre japoneses e mineiros. A flor da cerejeira, sakura em japonês, é um dos símbolos mais cultuados no Japão. Anualmente, são realizados festivais em todo o país para cele-brar a chegada dessas flores, que são vistas como uma metáfora da própria vida, brilhantes e bonitas, mas efêmeras e transitórias.

Tsuioshi Yamamoto, cônsul geral do Japão no Rio de Janeiro, destacou os projetos bilaterais e a integração entre os dois países em diversos setores. O cônsul honorá-rio do Japão em Belo Horizonte, Wilson Brumer, declarou que o temperamento de mineiros e japo-neses tem muitas diferenças, mas que se complementam. “A relação entre Brasil e Japão é muito antiga e profunda, em particular com Minas Gerais”, disse. Durante o evento, também foi apresentado um painel sobre a estrutura de Minas Gerais e programas para atração de ne-gócios com empresas japonesas. Doação simbólica de 120 mudas de cerejeira foi realizada no Festival do Japão, na Gameleira

Mostra traz desenhos, filmes e documentos do artista, que colaborou com grandes nomes da arquitetura brasileira

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BELO HORIZONTETerça-feira, 3 de março de 2015 Diário Oficial do Município 3

Poder Executivo

Encontro interescolar promove debate sobre o processo do Orçamento Participativo da Criança e do Adolescente

Pampulha se prepara para a Pré-conferência dos Direitos da Criança e do Adolescente

A Regional Pampulha, por meio da Gerência de Políticas Sociais, realizou na última sema-na, no auditório da Universidade Estadual de Minas Gerais (UEMG), na Avenida Antônio Carlos, 7.545, no bairro São Luís, o Fórum da Criança e do Adolescente. Com-pareceram jovens, adolescentes e representantes do poder público e da sociedade civil que compõem a rede de proteção às crianças e ado-

lescentes na região da Pampulha.Analista de Políticas Públicas

na Secretaria Municipal de Políticas Sociais e conselheira municipal dos Direitos da Criança e do Ado-lescente, Maria Thereza Fonseca apresentou o Plano Decenal dos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes, documento que contém eixos, diretrizes e objetivos estratégicos da Política Nacional de Promoção dos Direitos da Criança

e do Adolescente no Brasil para o período 2011/2010. “É preciso conhecer o Plano Decenal para qualificar a Conferência Munici-pal. Somente podemos apresentar boas propostas se conhecemos a estrutura”, disse Maria Thereza. A 8ª Conferência Municipal, que será promovida pelo Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente e pela Prefeitura de Belo Horizonte, será realizada

nos dias 28 e 29 de abril. As pré--conferências serão realizadas no final deste mês, nas nove regiões da cidade. A pré-conferência na Pampulha será realizada no dia 28 de março, das 9h às 13h, na Escola Municipal Dom Orione (Avenida Expedicionário Benvindo Belém de Lima, 500, bairro São Luís).

Presidente do Grêmio Es-tudantil da Escola Municipal Pro-fessor Amilcar Martins, Arthur Lucas Francisco, de 14 anos, ficou animado. “Minha ideia é levar to-dos os integrantes do Grêmio para participarem da pré-conferência.” A estudante Bruna Sophia Oliveira, de 15 anos, vice-presidente do Grêmio, destacou a importância de incentivar a participação dos jovens. “A gente aprende mais neste tipo de palestra. Os jovens ficam curiosos e querem aprender sobre seus direitos”, comentou. Educadora social no Grupo de Desenvolvimento Comunitário (Gedecom), Helen Cordeiro achou interessante a reação dos jovens que estavam com ela. “Foi muito bom estar aqui e ver como os me-

ninos se sentiram empolgados com a possibilidade de serem delegados na conferência. Foi uma oportuni-dade de incentivar a cidadania e a participação”, disse.

Psicóloga da Gerência de Políticas Sociais da Regional Pam-pulha, Maria Anália de Sousa des-tacou a presença de adolescentes e jovens no fórum, que foi um diferencial em relação aos demais. “A Comissão Organizadora do Foca Pampulha, em parceria com a Gerência de Educação, não mediu esforços para mobilizar crianças e adolescentes para o treinamento para a Pré-Conferência da Criança e do Adolescente da Regional Pam-pulha”, disse. A psicóloga destacou a participação dos estudantes das escolas municipais Dom Orione, Carmelita Carvalho Garcia, Amil-car Martins, Ignácio de Andrade, Francisca Alves, Anne Frank e Lídia Angélica, do Colégio Pampulha, da Associação Municipal de Assistên-cia Social (Amas) e dos projetos Arte na Saúde e Verena e do Grupo de Desenvolvimento Comunitário (Gedecom).

Alunos e professores das 16 escolas que participaram da primeira edição do Orçamento Participativo da Criança e do Adolescente (OPCA) se reuniram na última semana para fazer um balanço do projeto e debater os pontos positivos e as melhorias necessárias para o processo. O encontro, que foi realizado na Escola Municipal Maria das Neves, no bairro São Lucas, contou com a presença de representantes da Secretaria Municipal de Educação e da Secretaria Municipal Adjunta de Gestão Compartilhada, órgãos responsáveis pela execução do projeto.

A interação entre os alunos, a participação dos estudantes na decisão sobre o que deve ser executado na escola e a votação das demandas pela internet, de maneira rápida e segura, são exem-plos de pontos positivos do projeto

destacados pelos participantes de todas as escolas. Professora do 1° e 2° ciclos da Escola Municipal União Comunitária, na região do Barreiro, Letícia dos Santos ressal-tou que o OPCA permitiu que os alunos entendessem o processo de cidadania escolhendo melhorias para a própria escola, o que para ela foi um dos grandes benefícios da iniciativa.

Vanessa tem 14 anos e é alu-na do 9° ano da Escola Municipal Fernando Dias Costa, que fica no bairro Taquaril, na região Leste de BH. A estudante destacou que, para ela, o ponto mais positivo do Orçamento Participativo da Criança e do Adolescente foi a oportunidade de interação entre alunos de todos os turnos e ciclos. A mesma opinião foi apresentada por Verônica e Gustavo, alunos das escolas municipais Jardim Felicida-de, na região Norte, e Monsenhor

João Rodrigues de Oliveira, na região Leste.

Os dados da primeira edição do OPCA foram apresentados, durante o evento, pelas gerentes de Planejamento do Orçamento Participativo, Verônica Campos, e de Projetos e Informações do Orçamento Participativo, Maria Diana de Oliveira. O encontro também contou com a presença das gerentes regionais de Orça-mento Participativo Alexandra da Cruz (Centro-Sul) e Miriam Félix (Pampulha).

A gerente de Coordena-ção do Orçamento Participativo, Helcymara Kutova, destacou sua satisfação ao ver a aprovação da iniciativa por parte dos alunos e professores participantes. “Fico até emocionada em ver a participação efetiva dos estudantes neste proje-to, que foi pensado para fortalecer a questão da cidadania e dar a

eles a oportunidade de definir as melhorias que a escola precisa. Isso nos incentiva a trabalhar intensa-mente para ampliar cada vez mais o OPCA”, ressaltou.

O programaNesta primeira edição, o

Orçamento Participativo da Crian-ça e do Adolescente envolveu mais de 10 mil crianças e adoles-centes, de 6 a 14 anos, com in-vestimento público de R$ 320 mil, sendo R$ 20 mil para cada escola participante. O processo do OPCA é semelhante ao do Orçamento Participativo Regional, projeto já

consolidado na capital mineira. Na primeira etapa, os estudantes selecionaram as demandas que consideravam prioritárias para as escolas e a dupla de delegados – formada por um menino e uma menina, que foi responsável por defender a conquista das solicita-ções. A votação final das deman-das e a eleição dos membros da Comissão de Acompanhamento e Fiscalização da Execução do Or-çamento Participativo (Comforça) Escolar, realizadas pela intranet, foram abertas à participação de todos os alunos das escolas en-volvidas.

Fórum da Criança e do Adolescente reuniu alunos e representantes da rede de proteção a este segmento

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Pontos positivos e melhorias necessárias foram debatidos em evento no bairro São Lucas

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Diário Oficial do Município de Belo HorizonteInstituído pela Lei nº 6.470 de 06/12/1993 e alterado pela Lei nº 9.492 de 18/01/2008 • Endereço eletrônico: www.pbh.gov.br/dom

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BELO HORIZONTETerça-feira, 3 de março de 2015Diário Oficial do Município22

Poder Executivo

IndIcadores econômIcos de Belo HorIzonte

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesset/14 433,07 0,46 5,05 7,05 429,03 0,27 4,47 6,17

out/14 434,84 0,41 5,48 7,09 429,93 0,21 4,69 6,09

nov/14 438,19 0,77 6,29 7,22 432,55 0,61 5,33 6,06

dez/14 440,78 0,59 6,92 6,92 434,63 0,48 5,83 5,83

jan/15 450,60 2,23 2,23 7,53 441,28 1,53 1,53 6,69

fev/15 458,23 (3) 1,01 9,78 7,77 448,22 (3) 1,01 8,10 7,02

IPCA(1)

Período

(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte(2) IPCR= Índice de Preços ao Consumidor Restrito: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 5 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Evolução dos Preços ao Consumidor

Variação (%)Índice de Base Fixa(4ª Jul/94=100)

Índice de Base Fixa(4ª Jul/94=100)

Variação (%)IPCR(2)

Produtos / serviços(1) Forma deCobrança Menor (R$) Maior (R$) Diferença (%) Média(2) (R$)

CADASTRO

Confecção de cadastro para início de relacionamento - CADASTRO por evento 0,00 30,00 .. 15,32

CONTAS DE DEPÓSITOS

CARTÃO - Fornecimento de 2º via de cartão com função débito por cliente 5,30 15,00 183,02 7,48

CARTÃO - Fornec. de 2ª via de cartão com função mov. conta de poupança por cliente 5,30 15,00 183,02 7,48

CHEQUE - Exclusão do Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundo (CCF) por Operação 28,50 52,00 82,46 42,94

CHEQUE - Contra-ordem e oposição ao pagamento de cheque por cheque 10,35 15,00 44,93 11,71

CHEQUE - Fornecimento de folhas de cheque por cheque 1,00 1,60 60,00 1,28

CHEQUE - Cheque Administrativo por Cheque 20,00 30,00 50,00 24,14

CHEQUE - Cheque Visado por cheque 0,00 21,00 .. 10,50

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE pessoal por operação 2,00 3,00 50,00 2,19

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE Terminal por operação 1,15 3,00 160,87 1,82

Saque de conta de dep. à vista e de poupança - SAQUE correspondente por operação 1,15 2,15 86,96 1,51

DEPÓSITO - Depósito Identificado por operação 0,00 4,65 .. 2,10

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (P) por operação 1,45 6,00 313,79 3,10

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (E) por operação 1,35 3,00 122,22 2,01

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (C) por operação 1,20 1,40 16,67 1,30

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período -EXTRATO(P) por operação 2,00 6,00 200,00 3,20

Ext. mensal de conta de dep. à vista e Poup. p/um período - EXTRATO(E) por operação 1,35 4,00 196,30 2,32

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período - EXTRATO(C) por operação 1,20 4,00 233,33 1,82

Fornecimento de cópia de microfilme, microficha ou assemelhado por operação 0,00 6,00 .. 4,75

TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(P) por operação 0,00 19,90 .. 13,21

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(E) por operação 0,00 9,50 .. 7,08

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(I) por operação 6,50 9,00 38,46 7,62

Transferência entre contas na própria instituição- TRANSF. RECURSOS(P) por operação 1,00 2,00 100,00 1,17

Transferência entre contas na própria instituição-TRANSF.RECURSOS(E/I) por operação 0,85 1,20 41,18 0,98

Ordem de Pagamento - ORDEM PAGAMENTO por operação 23,80 27,00 13,45 25,03

Transferência por meio de DOC - DOC Pessoal (3) por evento 12,85 20,00 55,64 15,06

Transferência por meio de DOC - DOC eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,14

Transferência por meio de DOC - DOC internet (3) por evento 6,50 9,00 38,46 7,63

Transferência por meio de TED - TED pessoal (3) por evento 12,85 20,00 55,64 15,06

Transferência por meio de TED - TED eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,14

Transferência por meio de TED - TED internet (3) por evento 0,00 9,00 .. 7,70

OPERAÇÕES DE CRÉDITO

Concessão de adiantamento a depositante - ADIANT. DEPOSITANTE por operação 30,00 54,70 82,33 44,62

PACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICAPACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICA por evento 9,45 14,50 53,44 10,98

CARTÃO DE CRÉDITO (3)

Anuidade - cartão básico nacional a cada 365 dias 39,00 55,00 41,03 46,43

Fornecimento de 2ª via de cartão com função crédito por evento 5,00 15,00 200,00 7,94

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no país por evento 4,00 15,00 275,00 7,94

Pagamento de contas utilizando a função crédito em espécie por evento 1,99 19,90 900,00 10,40

Avaliação emergencial de crédito por evento 10,00 18,00 80,00 15,00

Anuidade - cartão básico internacional a cada 365 dias 0,00 90,00 .. 55,00

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no exterior por evento 8,00 30,00 275,00 15,13

(1) Não são consideradas vantagens progressivas

Fonte: Banco Central do Brasil / Bancos - Dados trabalhados pela Fundação IPEAD/UFMG

Tarifas Bancárias – Janeiro de 2015

(2) Considera-se a média das tarifas praticadas pelos bancos pesquisados

.. Não se aplica dados numéricos ND: não disponível

IPCA(1) Salário Mínimo

Cesta Básica(2) IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica

ago/14 431,08 1117,46 533,37 0,18 0,00 -1,09 4,57 6,78 -1,53 6,81 6,78 2,04

set/14 433,07 1117,46 539,86 0,46 0,00 1,22 5,05 6,78 -0,33 7,05 6,78 5,11

out/14 434,84 1117,46 556,35 0,41 0,00 3,05 5,48 6,78 2,71 7,09 6,78 3,00

nov/14 438,19 1117,46 553,74 0,77 0,00 -0,47 6,29 6,78 2,23 7,22 6,78 1,50

dez/14 440,78 1117,46 563,03 0,59 0,00 1,68 6,92 6,78 3,95 6,92 6,78 3,95

jan/15 450,60 1216,24 579,93 2,23 8,84 3,00 2,23 8,84 3,00 7,53 8,84 8,97

Período

Índice de Base Fixa(Jul/94=100)

Evolução da inflação, salário mínimo e cesta básica

Variação (%)

Últimos 12 Meses

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG(2) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

No mês No ano

Produto Quantidade Valores(em R$)

Contribuição na variação (p.p.)

Açúcar cristal 3,00 kg 4,18 0,02

Arroz 3,00 kg 7,60 0,02

Banana caturra 12,00 kg 25,76 0,09

Batata inglesa 6,00 kg 21,52 1,07

Café moído 0,60 kg 8,36 -0,04

Chã de dentro 6,00 kg 119,93 -1,15

Farinha de trigo 1,50 kg 4,42 0,00

Feijão carioquinha 4,50 kg 18,54 0,81

Leite pasteurizado 7,50 l 17,15 -0,05

Manteiga 750,00 g 17,00 0,09

Óleo de soja 1,00 un 2,79 0,03

Pão francês 6,00 kg 56,05 -0,05

Tomate Santa Cruz 9,00 kg 32,66 2,17

Custo da Cesta Básica(*) – Janeiro de 2015

(*) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesago/14 480,90 0,01 2,69 4,28 685,94 0,48 4,47 6,60

set/14 480,13 -0,16 2,53 3,67 691,22 0,77 5,28 6,90

out/14 481,38 0,26 2,79 3,61 694,20 0,43 5,73 6,84

nov/14 483,40 0,42 3,22 3,55 696,49 0,33 6,08 6,67

dez/14 485,14 0,36 3,60 3,60 700,04 0,51 6,62 6,62

jan/15 488,92 0,78 0,78 4,16 704,66 0,66 0,66 6,52FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Período

Evolução do Mercado Imobiliário: Aluguéis

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Comerciais

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Residenciais

Popular Médio Alto Luxo

1 Quarto e 1 banheiro ou mais 539,38(16)

1067,39(23)

870,64(78)

1505,85(123)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 767,51(193)

1065,78(310)

1216,23(481)

2078,04(369)

3 Quartos e 1 banheiro 929,05(75)

1146,54(148)

1386,19(175)

1761,42(78)

3 Quartos e 2 banheiros ou mais 1315,09(104)

1410,19(280)

1661,10(570)

2453,30(584)

4 Quartos e até 2 banheiros 2000,00(8)

1427,27(11)

2441,09(57)

3287,29(59)

4 Quartos e acima de 2 banheiros / 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais

-(Z)

2283,33(15)

2657,09(66)

4570,72(319)

1 Quarto e 1 banheiro ou mais 520,50(40)

632,76(29)

830,00(6)

-(1)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 632,11(19)

785,00(10)

-(3)

-(Z)

1 Quartos e 1 banheiro ou mais 730,00(6)

705,56(9)

-(Z)

-(2)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 839,01(71)

1025,38(52)

1367,86(14)

4071,43(7)

3 Quartos e 1 banheiro 1114,29(42)

1605,91(22)

1477,78(9)

-(1)

3 Quartos e 2 banheiros ou mais 1462,11(19)

2198,18(33)

3225,56(41)

6333,33(27)

4 Quartos e até 2 banheiros 1931,25(8)

1935,71(7)

-(3)

6450,00(10)

4 Quartos e acima de 2 banheiros / 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais

3669,23(13)

4656,25(8)

4607,14(28)

9261,03(77)

Valores médios (em R$) dos aluguéis residenciais por classe de bairro(*) - janeiro de 2014Imóveis

Barracões

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(*) O valor entre parênteses representa o número de imóveis utilizados no cálculo da respectiva média. Na maioria das vezes, somente são publicados valores médios obtidos a partir de quatro imóveis pesquisados. Os casos em que não foi pesquisado nenhum imóvel são indicados por hífen (-). Os valores médios referentes a apartamentos de 1 e 2 quartos da classe luxo são influenciados pela oferta de Flats.

Apartamentos

Casas

ICCBH(1) IEE(2) IEF(3) ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEFago/14 112,59 144,07 113,41 -2,22 -4,33 -0,61 -6,56 -9,43 -4,31 -6,31 -13,29 -0,47

set/14 120,80 162,13 117,34 7,29 12,54 3,47 0,26 1,93 -0,99 -4,73 -10,13 0,05

out/14 119,83 165,20 113,86 -0,80 1,89 -2,97 -0,54 3,86 -3,93 1,28 3,07 -0,22

nov/14 119,36 160,01 116,04 -0,39 -3,14 1,92 -0,93 0,60 -2,08 -0,87 -0,99 -0,79

dez/14 118,35 156,21 116,48 -0,85 -2,38 0,37 -1,77 -1,79 -1,72 -4,02 -8,18 -0,55

jan/15 108,83 136,89 111,00 -5,90 -6,93 -5,14 -5,90 -6,93 -5,14 -10,62 -15,54 -6,75

Período

Índice de Confiança do Consumidor

(2) IEE: Índice de Expectativa Econômica: retrata a expectativa do consumidor em relação aos indicadores macroeconômicos (3) IEF: Índice de Expectativa Financeira: retrata a confiança do consumidor a respeito de alguns indicadores microeconômicosFONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Últimos 12 MesesÍndice de Base Fixa

(Maio/04=100)Variação (%)

No mês No ano

(1) ICCBH: Índice de Confiança do Consumidor de Belo Horizonte: trata-se de um indicador que tem por finalidade sintetizar a opinião dos consumidores em Belo Horizonte quanto aos aspectos capazes de afetar as suas decisões de consumo atual e futuro

Período de referência

Menor Maior Média

Aquisição de outros bens (1) 05 a 11 2,71 5,99 3,86

Aquisição de veículos (1) 05 a 11 1,63 2,23 1,81

Automóveis Novos montadoras 01 a 31 0,99 2,15 1,48

Automóveis Usados multimarcas 01 a 31 1,40 3,45 2,30

Cheque especial (1) 05 a 11 7,30 12,83 10,62

Comércio Eletrônico 15 0,99 1,79 1,39

Construção Civil Imóveis Construídos 01 a 31 0,62 1,99 1,46

Construção Civil Imóveis na Planta 01 a 31 0,80 1,10 0,83

Cooperativas de Crédito (empréstimo) 01 a 31 1,25 3,00 2,26

Crédito pessoal consignado privado (1) 05 a 11 2,11 2,81 2,45

Crédito pessoal consignado público (1) 05 a 11 1,66 2,03 1,79

Crédito pessoal não consignado (1) 05 a 11 3,27 6,02 4,47

Financiamento imobiliário com taxas reguladas (1) 05 a 11 0,91 0,98 0,95

Empréstimos pessoa jurídicaAntecipação de faturas de cartão de crédito (1) 05 a 11 2,30 3,71 2,80

Capital de Giro (1) 05 a 11 1,47 3,29 2,17

Conta Garantida (1) 05 a 11 2,26 8,52 4,30

Desconto de Duplicatas (1) 05 a 11 1,17 2,92 2,29

CaptaçãoCDB 30 dias (4) 01 a 31 0,88

Cooperativas de Crédito (aplicação) 01 a 31 0,71

Fundos de Curto Prazo 01 a 31 0,47 0,82 0,71

Fundos de Longo Prazo 01 a 31 0,67 0,89 0,79

Poupança (5) (1) 01 a 31 0,58

Taxa SELIC (6) (1) 01 a 31 0,94(1) Considera-se a média das taxas praticadas pelos informantes(2) Não são consideradas vantagens progressivas(3) Inclui a variação dos indexadores CUB, TR, INCC e IGP-M (7) Novo cálculo considerando o período dos índices que compõem a (4) Taxa ANBID do primeiro dia útil do mês e projetada para 30 dias

.. Não se aplica dados numéricos ND - não disponívelFONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(8) Dados coletados a partir de informações consolidadas no Banco

Taxas de Juros – Janeiro de 2015

(6) Média ponderada pela vigência

Setores

(5) Taxa referente ao primeiro dia do mês subsequente

Empréstimos pessoa física

Taxas médias praticadas(1)

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BELO HORIZONTETerça-feira, 3 de março de 2015 Diário Oficial do Município 23

Poder Executivo

Motivação no trabalho é tema de palestra na Fundação de Parques Municipais

Controlador de Uberaba conhece trabalho desenvolvido pela PBH

A secretária especial de Pre-venção da Corrupção e Informa-ções Estratégicas, Maria Fernanda de Morais, recebeu na última semana a visita do controlador do Município de Uberaba, Carlos Magno Bracarense. O controlador veio conhecer o trabalho da secre-taria da capital, que tem por finali-dade desenvolver mecanismos de prevenção à corrupção junto aos órgãos das administrações direta e indireta do Município. A secretária apresentou os eixos institucionais do órgão, segmentados em pre-venção e inteligência, bem como as medidas adotadas que visam fortalecer o combate sistemático à corrupção.

Funcionários da Fundação de Parques Municipais (FPM) e outros servidores da Prefeitura de Belo Horizonte participaram neste mês de uma atividade motivacional

na sede da FPM, no Centro. Com o tema “Automotivação e prazer no trabalho”, o professor Júlio Macha-do conversou sobre as distorções que são criadas em relação ao

conceito de trabalho e a impor-tância da valorização e satisfação nas ações cotidianas. “Buscamos oferecer aos servidores atividades que os estimulem e tragam uma

nova visão do seu ambiente de trabalho. As pessoas precisam estar motivadas sempre”, disse Hugo Vilaça, presidente da FPM.

Júlio falou sobre as dife-renças entre trabalho e emprego, a preocupação excessiva com recompensas e salários, algumas causas de insatisfações profissionais e a importância de se investir no ambiente de trabalho. “Recom-pensas salariais e premiações não são mais suficientes para manter acesa a chama da motivação para o trabalho. Hoje, percebe-se que a realização profissional está inti-mamente ligada ao sentido mais amplo daquilo que fazemos, ou seja, à relação que estabelecemos com o trabalho: meio ou fim. Essa definição pessoal determinará o nível de prazer e o sucesso profis-sional”, conta.

Os presentes assistiram aten-tos aos casos apresentados e as sugestões repassadas por Júlio. Temáticas como “sentir-se bem em seu local de trabalho” e “gostar das atividades que desempenha” foram de grande interesse, repercutindo em reflexões profissionais e pessoais dos servidores. “Gostei muito da palestra, que abordou diferentes temáticas, inclusive a valorização do funcionário. Não serviu apenas

para refletir sobre o nosso cotidiano profissional, mas uma experiência para a vida. Precisamos fazer algo que gostamos, que nos faça sentir bem e não se preocupar apenas com o lado financeiro”, diz Samuel Gomes, assessor da FPM.

O palestrante explicou, ain-da, que o tema motivação é um dos maiores desafios em qualquer área profissional. As instituições e empresas enfrentam dificuldades nesta questão, muitas vezes pelo estressante apego ao fruto ou busca do resultado, reconhecido por salá-rio, acima de qualquer outro valor. “Acredito que o trabalho não pode valer simplesmente pelo lucro fi-nanceiro e pelo salário que ele nos proporciona. O mais importante é avaliarmos se estamos satisfeitos e felizes com o que fazemos. As pa-lestras motivacionais servem como dispositivos para que o funcionário possa refletir sobre a sua maneira de lidar com o trabalho e o que ele pode fazer para ter prazer em sua realização”, conclui Lucinéa Rodri-gues, assistente social da Assessoria de Comunicação Social da FPM.

A palestra foi avaliada de forma bem positiva pelos parti-cipantes, conforme conta Maria Eugênia Almeida Sá, analista de políticas públicas da Secretaria Municipal Adjunta de Assistência Social. “Gostei muito da atividade. Foi uma oportunidade para refle-tirmos sobre nossa postura diante do trabalho e pensarmos que podemos fazer do nosso trabalho algo prazeroso e não apenas uma obrigação”, disse.

O palestranteJúlio Cesar Faria Machado é educador, contador de histórias

e facilitador de aprendizagem e de mudanças. Biólogo, estudioso de Filosofia e pesquisador do comportamento humano, trabalhou como professor assistente da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) por 14 anos.

Eixos do trabalho da Secretaria Especial de Prevenção da Corrupção e Informações Estratégicas foram apresentados

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Satisfação nas ações cotidianas foi um dos assuntos debatidos

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BELO HORIZONTETerça-feira, 3 de março de 2015Diário Oficial do Município24

Poder Executivo

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Objetivo foi sensibilizar sobre cuidados necessários com gestantes atendidas nas unidades básicas de Saúde

Orientações práticas sobre a amamentação foram repassadas às profissionais

Profissionais da região da Pampulha participam de capacitação sobre aleitamento materno

Capacitar e atualizar o co-nhecimento sobre o aleitamento materno foi o objetivo do curso de qualificação para a Atenção Básica promovido pelo Distrito Sanitário Pampulha. Aproximadamente 40 profissionais, entre enfermeiros, auxiliares e técnicos de enferma-gem, profissionais dos Núcleos de Atenção à Saúde da Família (Nasf), assistentes sociais, odontólogos, psicólogos e médicos participaram da capacitação realizada em par-ceria com o Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). O objetivo foi sensibilizar os profissionais sobre os cuidados necessários com as gestantes e puérperas atendidas nas unidades básicas de saúde.

Referência técnica de Saú-de da Mulher e organizadora do curso, Patrícia Ferreira Torres falou sobre a iniciativa. “A proposta faz parte de uma meta estabelecida para 2015, de abordarmos temas relacionados à saúde da mulher em diversos aspectos, contribuindo

para a melhora dos indicadores de saúde”, disse. Ela também ressaltou a importância da participação de todos os profissionais. “Todos pre-cisam seguir o mesmo protocolo, receber as mesmas orientações e ter acesso às mesmas informações. Por isso, pretendemos oferecer estes cursos para os agentes co-munitários de saúde, estagiários do programa Posso Ajudar, porteiros e todos profissionais que trabalham diretamente com os usuários”, completou.

Durante uma roda de con-versa, os participantes debateram relatos reais de usuários e rece-beram orientações práticas sobre como amamentar. Foram repas-sados dados sobre posição, pega correta, manejo para os possíveis problemas patológicos e fisiológi-cos que acometem mães e bebês durante esse período, alimentação, amamentação exclusiva e uso de intermediários, dentre outras abordagens.

Outro ponto discutido foi

a importância do profissional “da ponta”, visto como o principal elo entre as puérperas que procuram ajuda quando enfrentam alguma dificuldade para amamentar. Lin-dalva Aparecida de Melo, técnica de enfermagem do Centro de Saú-de Itamarati, comprovou a realida-de. “É a primeira vez que faço uma qualificação sobre amamentação e estou aprendendo muito. São muitas informações e precisamos estar atualizados. Quando somos bem orientados, nos sentimos mais seguros para também orientar as mães que chegam à unidade”, reforçou.

Érica Ferreira, enfermeira do setor de Neonatologia do Hospital das Clínicas, ressaltou a impor-tância dessa interlocução com os profissionais da Atenção Primária da Rede SUS-BH. “A capacitação destes profissionais é essencial, pois o trabalho que iniciamos na ma-ternidade precisa ter continuidade nas unidades de saúde. Quando seguimos e aplicamos os mesmos

métodos, as chances de sermos mais assertivos aumentam muito”, disse. O Hospital das Clínicas é a maternidade de referência de seis centros de saúde da região Pampu-lha e de dez da região Noroeste.

Amamentação na Rede SUS-BH

A Rede SUS-BH mantém diversas iniciativas que reforçam a prática do aleitamento materno em decorrência dos inúmeros benefícios que ele traz à saúde do bebê. Entre elas, estão grupos de orientação, palestras, semi-nários, distribuição de material informativo, ações da Comissão Perinatal e das coordenações de Atenção à Saúde da Mulher e Atenção à Saúde da Criança. A Secretaria Municipal de Saúde conta ainda com o Núcleo de Apoio à Saúde da Família (Nasf), que incentiva o aleitamento ma-terno e introduz a alimentação balanceada às mães.

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