DOI®: melhores práticas com base na experiência do Portal de Periódicos da UFSC
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DOI®: melhores práticas com base na experiência do Portal de Periódicos da UFSC
Marina Plentz Biblioteca Central
UFSC
Digital Object Identifier Identificador digital, único, de um objeto. Sua função é prover um link persistente para a informação mais atualizada sobre o objeto, pode incluir onde encontrar o item no caso de recurso eletrônico disponível em rede. (INTERNATIONAL DOI FUNDATION, 2013)
DOI: caracterização e função
∗ International DOI Fundation Fundação criada por iniciativa de três grandes associações da área editorial para gerenciar o sistema DOI, garantindo que todos os pedidos sigam regras comuns. (WEBER, 2010)
∗ ISO 26234 Digital Object Identifier System Norma internacional aprovada em 2010 e publicada em 2012 que estabelece as especificações de sintaxe, descrição e funcionalidades do Sistema DOI.
Organização do Sistema
∗ Agências de registro São as instituições responsáveis por determinar os prefixos DOI, oferecer os serviços de registro dos nomes DOI e a infraestrutura para declaração e guarda dos metadados. Existem em função do tipo de conteúdo e região que atendem, exemplos CrossRef e EIDR. ∗ Registrantes Qualquer produtor de conteúdo, dos mais variados tipos, que tenha interesse em aplicar o identificador para sua produção. Exemplos: uma Universidade, um editor científico, uma agência de publicidade.
Organização do Sistema (cont.)
∗ O primeiro passo é associar-se a uma agência de registro, para publicações científicas a principal agência no ocidente é a CrossRef.
∗ Até o momento para obter um prefixo, o editor deveria associar-se através do membership agreement, realizando a solicitação através de formulário (http://www.crossref.org/02publishers/22request_mem.html)
∗ CrossRef, IBICT e ABEC estão negociando a criação de um arranjo de afiliação coletiva para as instituições brasileiras sem fins lucrativos - o IBICT irá pagar uma única taxa de afiliação anual. As instituições ainda terão a necessidade de pagar trimestralmente a taxa de depósitos correspondentes aos números de DOIs criados e poderão pagar estas taxas à ABEC em Real.
∗ Política de preços da taxa de depósito (http://www.crossref.org/02publishers/20pub_fees.html#annual).
Como solicitar
∗ Após estar associado a uma agência de registro e ter recebido o prefixo DOI para suas publicações é preciso definir o sufixo DOI, ou seja, os componentes alfanuméricos que deverão compor um código único para identificação inequívoca do item.
∗ Após a determinação da sintaxe (prefixo + sufixo) o passo seguinte é enviar as informações a agência, no caso da CrossRef esse processo pode ser feito através do Web Deposit Form ou por envio de documento XML (para descrição em detalhes do processo utilizando o SEER verifique o seguinte material).
Atribuição e Depósito
∗ O sufixo pode ser qualquer cadeia de caracteres alfanuméricos composto por um ou mais nós (cada seção separada por um delimitador "-._;()/“).
∗ Ainda assim, existem recomendações para a construção de um sufixo: concisão, unicidade, consistência lógica, evitar o uso de elementos que não estejam presentes desde o início da disponibilização do conteúdo, uso de um ou mais nós e utilizar um padrão que permita extensões.
Determinação do sufixo: boas práticas
Ao longo do processo de depósito podem surgir erros, conflitos e alertas de qualidade dos metadados, para evitá-los algumas medidas podem ser adotadas.
Problemas no Registro
Erro - um problema que impede o registro do(s) DOI(s), pode estar relacionado ao esquema XML gerado ou aos metadados informados. Conflito - quando existem dois ou mais DOIs que parecem indicar o mesmo objeto. Alertas de qualidade - são identificados após o registro e indicam que o preenchimento dos metadados, embora não impeça a atribuição do DOI, compromete a informação existente sobre o objeto. (CROSSREF, 2013)
Problemas no Registro
∗ Testar o XML gerado nas ferramentas XML Tools disponível no site da CrossRef.
∗ Procurar usar uma versão atualizada do SEER, isso permite que o XML esteja de acordo com o padrão aceito pela CrossRef e evita a edição manual do registro.
XML: boas práticas
O SEER utiliza os metadados preenchidos durante o processo de edição para gerar o XML a ser enviado para CrossRef, por esse motivo: ∗ Os metadados não devem conter informações que
gerem alertas de qualidade, como: sobrenome dos autores em caixa alta, o uso de abreviaturas Sr. , Jr., Dr. e Prof. em nomes, expressões como et. al., designações de função como (tradutor).
Metadados: boas práticas
∗ Não devem exceder o limite de caracteres permitidos, exemplo 35 caracteres para o nome do autor, nesse caso deve-se usar iniciais (atenção para conformidade com o Lattes).
∗ Se não for possível determinar a função da pessoa na produção do conteúdo, usando os campos do sistema, caso do tradutor, deve-se optar pelo uso do Web Deposit Form.
Metadados: boas práticas (cont.)
∗ Deve-se ter especial atenção com elementos que precisam ser equivalentes, exemplo: data de publicação do fascículo e data de publicação do artigo.
∗ Uma vez que um DOI é atribuído não é possível excluí-lo
somente modificar as informações a ele associadas, assim se o erro ocorrer na determinação da sintaxe muitas vezes a solução incluirá designar outro DOI para o mesmo conjunto de metadados e posteriormente solucionar o conflito gerado. Daí a importância de uma revisão cuidadosa das informações associadas ao item antes do envio dos arquivos XML para registro.
Metadados: boas práticas (cont.)
∗ CROSSREF ([Inglaterra]). Help Documentation. Disponível em: <http://help.crossref.org/#home>. Acesso em: 01 maio 2013.
∗ WEBER, Claudiane. Atribuição do doi em artigos na UFSC. 2010. Disponível em: <http://www.slideshare.net/claudiane/atribuicao-doi-2010buufsc>. Acesso em: 29 abr. 2013.
∗ OLIVEIRA, Alexandre Pedro. DOI: Pratica operacional Portal Periódicos UFSC. 2010. Disponível em: <http://www.slideshare.net/xandypedro/digital-object-identifier-prtica-operacional-portal-peridicos-ufsc>. Acesso em: 01 maio 2013.
∗ INTERNATIONAL DOI FUNDATION ([Inglaterra]). DOI® Handbook. Versão 5, atualizada em janeiro de 2013. Disponível em: <http://dx.doi.org/10.1000/182>. Acesso em: 30 abr. 2013.
Referências