Doenças Pulmonares Alveolite

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Doenças Pulmonares Alveolite Alérgica Extrínseca

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Doenças Pulmonares

Alveolite Alérgica Extrínseca

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Conceito

• A alveolite alérgica extrínseca, é uma inflamação que atinge os diminutos sacos aéreos (alvéolos) pulmonares e também em volta dos mesmos. Ela é causada por uma reação alérgica a poeiras orgânicas inaladas ou, menos comumente, a substâncias químicas.

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Causas

Quando a pessoa é sensível e inala repetidamente determinados tipos de poeira, ocorre uma inflamação dos brônquios mais finos (bronquíolos) e alvéolos em volta.

Com o tempo e a exposição repetida, partes dos pulmões podem desenvolver fibrose e passam a não funcionar normalmente.

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• No Brasil as duas causas mais freqüentes são o mofo domiciliar ou no trabalho e a exposição a pássaros (pombos, periquitos, outros pássaros mantidos em gaiolas).

• Pessoas expostas a tintas podem desenvolver também a doença . Em outros países é comum o chamado “pulmão do fazendeiro” onde pessoas se expõem a bactérias e fungos em silos.

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Sintomas

• Normalmente ele apresenta febre, tosse, calafrios e dificuldade respiratória, sintomas esses que, tipicamente, ocorrem de quatro a oito horas após a reexposição à substância. Outros sintomas podem incluir a perda de apetite, náusea e vômito. A ocorrência de sibilos é incomum. Se o indivíduo não mais tiver contato com o antígeno, os sintomas normalmente diminuem em questão de horas, mas a recuperação completa poderá levar semanas.

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Medidas de Prevenção

• A melhor prevenção é evitar a exposição ao antígeno. Contudo, esse procedimento é impraticável se o indivíduo não puder mudar de ocupação. A eliminação ou a redução da poeira e o uso de máscaras protetoras ajuda a evitar as recorrências. O tratamento químico do feno ou dos restos da cana de açúcar e o uso de bons sistemas de ventilação ajudam a evitar que os trabalhadores sejam expostos e sensibilizados a esses materiais..

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• Os indivíduos que apresentam um episódio agudo geralmente se recuperam evitando novos contatos com a substância. Se o episódio for grave, os corticosteróides (p.ex., prednisona) reduzem os sintomas e auxiliam a diminuir a inflamação severa Os episódios prolongados ou recorrentes podem levar a uma doença irreversível; a função pulmonar pode tornar-se tão comprometida que o indivíduo irá necessitar de suplementação de oxigênio

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Tratamento • O primeiro passo é o afastamento do agente, o que

resulta em regressão da doença, especialmente na fase aguda. O uso de corticóides sistêmicos ocasiona a resolução da fase aguda e reverte a severidade e a progressão da doença. É comumente utilizada a prednisona, na dose de 1 mg/kg/dia, durante um mês. Depois disso, o paciente é reavaliado. Se não houver resposta terapêutica, a dose será elevada. O uso do medicamento pode ser interrompido quando não houver mais alterações funcionais ou caso o paciente não apresente melhora.

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• Alguns pacientes necessitam de fisioterapia respiratória, oxigenoterapia e broncodilatadores

• Depois disso, o paciente é reavaliado. Se não houver resposta terapêutica, a dose será elevada. O uso do medicamento pode ser interrompido quando não houver mais alterações funcionais ou caso o paciente não apresente melhora..

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Prognóstico

A evolução do doente costuma ser boa nas fases aguda e subaguda da PH. Os pacientes crônicos podem evoluir com cor pulmonale e insuficiência respiratória. Esta última pode levar à morte em qualquer fase da doença e pode ocorrer mesmo depois do agente afastado(3). A bronquiolite obliterativa pode resultar em doença pulmonar obstrutiva crônica